Post on 10-Nov-2018
Curso de Formação Profissional Técnico em
Eletroeletrônica – Módulo I
Senai Arcos-MG
CFP Eliezer Vitorino Costa
Raphael Roberto Ribeiro Silva
Técnico em eletroeletrônica pelo INPA – Arcos-MG
Estudante de Engenharia Elétrica do IFMG – Formiga-MG
Projeto de Sistemas
Elétricos Prediais
CFP Eliezer Vitorino Costa
Trabalho 30 Pontos 13/02
Elaborar um projeto elétrico predial em cima de uma
planta baixa de livre escolha do aluno. Deverá ser entregue
uma documentação final com planta elétrica, esquema
multifilar do quadro de distribuição e proteção, padrão de
entrada de energia, memorial de cálculos, memorial
descritivo, previsão de recursos (lista de materiais com
preço médio de mercado, custo de mão de obra, entre
outros).
CFP Eliezer Vitorino Costa
O que é Sistema Elétrico Predial?
CFP Eliezer Vitorino Costa
O que é Sistema Elétrico Predial?
É um conjunto de condutores elétricos, proteções,
controles e acessórios especialmente instalados com a
finalidade de fazer uso da energia elétrica e que são
regidos por normas técnicas especificas, principalmente
a NR-10 (Segurança em instalações e serviços em
eletricidade) e a NBR-5410 (Instalações elétricas em baixa
tensão), entre outras não menos importantes.
É a este conjunto de componentes elétricos,
dispositivos de segurança, condutores e normas técnicas
especificas que chamamos de “Instalações Elétricas
Prediais”.
CFP Eliezer Vitorino Costa
O que é um Projeto?
CFP Eliezer Vitorino Costa
O que é um Projeto?
Segundo a NBR 5679/77 o termo projeto é apresentado
como definição qualitativa e quantitativa dos atributos
técnicos, econômicos e financeiros de uma obra de
engenharia e arquitetura, com base em dados, elementos,
informações, estudos, discriminações técnicas, cálculos,
desenhos, normas, projeções e disposições especiais.
Em sentido mais abrangente “Projetar”, significa
apresentar soluções possíveis de serem implementadas
para a resolução de determinados problemas visando um
objetivo comum.
CFP Eliezer Vitorino Costa
O que é um Projeto?
Em um projeto de instalações elétricas, são
fundamentais que fiquem caracterizados e identificados
todos os elementos ou as partes que compõem o projeto.
Basicamente qualquer projeto elétrico em uma edificação
se constitui em:
• Quantificar e determinar os tipos e localizações dos
pontos de utilização da energia elétrica;
• Fazer o dimensionamento definindo o tipo e o percurso
de cabos e eletrodutos;
• Fazer o dimensionamento definindo o tipo e a
localização dos pontos de medição de energia elétrica
com malha de aterramento (conforme normas da
concessionária local), dispositivos de manobras e de
proteção, e, demais acessórios inerentes a instalação
CFP Eliezer Vitorino Costa
Definições
Unidade Consumidora: qualquer local individualizado pela
respectiva medição.
Ponto de Entrega de Energia: É o ponto de conexão do
sistema elétrico publico (CEMIG) com as instalações de
utilização de energia elétrica do consumidor.
Entrada de Serviço de Energia Elétrica: Conjunto de
equipamentos, condutores e acessórios instalados desde o
ponto de derivação da rede de energia elétrica pública
(CEMIG) até a medição.
Potência Instalada: É a soma das potências nominais dos
aparelhos, equipamentos e dispositivos a serem utilizados
na instalação consumidora. Inclui tomadas, lâmpadas,
chuveiros, entre outros.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Definições
Aterramento: Ligação a terra, por intermédio do condutor
elétrico, de todas as partes metálicas não energizadas, do
neutro da rede de distribuição da concessionária e do
neutro da instalação elétrica da unidade consumidora.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Desenvolvimento do Projeto
Qual o primeiro passo para o desenvolvimento de um
projeto de sistemas elétricos prediais?
CFP Eliezer Vitorino Costa
Desenvolvimento do Projeto
Qual o primeiro passo para o desenvolvimento de um
projeto de sistemas elétricos prediais?
Identificação dos pontos críticos a serem considerados
no projeto.
O que seria esses pontos críticos?
CFP Eliezer Vitorino Costa
Desenvolvimento do Projeto
Qual o primeiro passo para o desenvolvimento de um
projeto de sistemas elétricos prediais?
Identificação dos pontos críticos a serem considerados
no projeto.
O que seria esses pontos críticos?
Cronograma, orçamento, escopo e qualidade.
CFP Eliezer Vitorino Costa
MS Project
A
CFP Eliezer Vitorino Costa
Criação de um ProjetoPara se criar um projeto é necessário fazer um
levantamento de dados.
Como técnico em eletroeletrônica, não é nossa
responsabilidade a criação e elaboração da planta baixa,
diante disso devemos solicitar a planta baixa da arquitetura
de um prédio ou residência composta por todos os detalhes
da infraestrutura, condições de fornecimento de energia
elétrica e as características de carga.
É necessário ter conhecimento da localização do
quadro de distribuição de circuitos terminais e do quadro de
distribuição geral.
Durante o processo de levantamento de dados também
se faz necessário apresentar uma estimativa de custos
operacionais para a elaboração do projeto.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Criação de um ProjetoTodo projeto deve ser elaborado segundo alguns
critérios e normas técnicas vigentes e outras que se fizerem
necessárias, a saber:
• Acessibilidade: Os componentes e linhas elétricas
devem ser dispostos de forma a facilitar sua operação,
inspeção, manutenção e acesso as suas conexões.
• Flexibilidade: O projeto deve ter previsões para
pequenos ajustes ou alterações que se fizerem
necessárias além da reserva de carga.
• Confiabilidade: Um projeto deve garantir a usuários e
patrimônio segurança e um perfeito funcionamento das
instalações elétricas obedecendo as normas técnicas
vigentes, são elas:
CFP Eliezer Vitorino Costa
Criação de um ProjetoNBR 5444/89 – Símbolos gráficos para instalações
prediais;
NBR 5410/2004 – Instalações elétricas de baixa tensão;
NBR 5419 - Proteção de estruturas contra descargas
atmosféricas (SPDA);
NBR 14039/2003 - Aterramento e Proteção contra choques
elétricos e sobre correntes;
Norma especifica aplicável da concessionária local onde se
situa a edificação ou empreendimento.
CFP Eliezer Vitorino Costa
NBR 5410
A NBR-5410 é a norma que estipula as condições
adequadas para o funcionamento usual e seguro das
instalações elétricas de baixa tensão, ou seja, até 1000V
em tensão alternada e 1500V em tensão contínua. Esta
norma é aplicada principalmente em instalações prediais,
públicas, comerciais, etc.
No geral, esta norma estabelece as condições a que
devem satisfazer as instalações elétricas de baixa tensão a
fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o
funcionamento adequado da instalação e conservação dos
bens. Ou seja, segurança das pessoas e animais que
habitam a instalação, funcionamento e conservação dos
bens.
CFP Eliezer Vitorino Costa
A NBR 5410 se aplica
• Áreas descobertas externas a edificações;
• Locais de acampamento, marinha e instalações análogas;
• Instalações temporárias como canteiros de obras, feiras, etc.;
• Circuitos elétricos alimentados sobtensão nominal igual ou
inferior a 1000 V em corrente alternada (CA), frequência
inferior a 400 Hz, ou a 1500 V e corrente contínua (CC)
(modificação vinda da norma NR-10, que estabelece o que é
baixa tensão);
• Circuitos elétricos que não estão dentro de equipamentos,
funcionando sobre tensão superior a 1000 volts, e alimentados
por uma instalação igual ou inferior a 1000 volts e corrente
alternada. Circuitos de lâmpadas de descarga, por exemplo;
• Fiações e redes elétricas que não estejam cobertas pelas
normas relativas aos equipamentos de utilização;
• Linhas elétricas fixas de sinal com exceção dos circuitos
internos dos equipamentos;
• Instalações novas e já existentes, sobre reforma;
CFP Eliezer Vitorino Costa
A NBR 5410 não se aplica
• Instalações de tração elétrica;
• Instalações elétricas de veículos motores, carros
elétricos, por exemplo;
• Instalações de embarcações e aeronaves;
• Equipamentos para supressão de perturbações
radioelétricas, na medida em que não comprometa a
segurança das instalações;
• Iluminação pública;
• Redes públicas de distribuição elétrica
• Instalações de proteção contra quedas diretas de raios,
porém esta norma considera as consequências dos
fenômenos atmosféricos sobre as instalações, por
exemplo, seleção dos dispositivos de proteção contra
sobre tensão;
• Instalações em minas;
• Instalações em cercas elétricas;
CFP Eliezer Vitorino Costa
Iluminação
De acordo com a NBR 5410, os critérios para a
determinação da potência mínima de iluminação em um
ambiente é de:
• Para locais com área de ate 6m², atribuir um ponto de
iluminação de 100 VA.
• Para locais com área superior a 6m², atribuir um ponto
de iluminação de 100 VA para os primeiros 6m²,
acrescidos de 60 VA para cada aumento de 4m² inteiros.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Iluminação
Ainda de acordo com a NBR 5410, os critérios para
determinar a quantidade mínima de luz são:
• 1 ponto de luz no teto para cada recinto, comandado por
um interruptor de parede;
• Arandelas no banheiro devem ter distancia mínima de
60cm do boxe onde fica o chuveiro.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Iluminação
Outras recomendações da NBR 5410 são:
• O contato lateral dos porta-lâmpadas com rosca deve
ser ligado ao condutor neutro, quando existente;
• Os equipamentos de iluminação devem ser firmemente
fixados. Em particular, a fixação de equipamentos de
iluminação pendentes deve ser tal que rotações
repetidas no mesmo sentido não causem danos aos
meios de sustentação;
• Os porta-lâmpadas devem ser selecionados levando-se
em conta tanto a corrente quanto a potencia absorvida
pelas lâmpadas previstas.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Tomadas
De acordo com a NBR 5410, existem duas
classificações para tomadas, são elas: tomadas de uso
geral TUG e tomadas de uso especifico TUE.
Os critérios para a determinação da quantidade de
TUG’s são:
• Recinto com área inferior a 6 m², no mínimo 1 tomada;
• Recintos com área superior a 6 m², no mínimo uma
tomada para cada 5m ou fração de perímetro,
espaçadas tão uniformemente quanto possível.
• Cozinhas e copas, 1 tomada para cada 3,5m ou fração
de perímetro, independente da área, acima de bancadas
com largura acima de 30 cm, prever no mínimo uma
tomada.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Tomadas
• Banheiros devem ter no mínimo uma tomada junto ao
lavatório, a uma distancia mínima de 60 cm do boxe,
independente da área;
• Subsolos, varandas, garagens, sótãos devem ter no
mínimo 1 tomada, independente da área.
Os critérios quanto a potencia mínima são:
• Banheiros, cozinhas, copas, área de serviço, lavanderias
e assemelhados deve-se atribuir 600 VA por tomada,
para as 3 primeiras tomadas e 100 VA para as demais;
• Subsolos, varandas, garagens, sótãos, atribuir 1000 VA;
• Demais recintos, atribuir 100 VA por tomada.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Tomadas
O critério para a determinação da quantidade mínima
de TUE’s é:
• A quantidade de TUE’s é estabelecida de acordo com o
numero de aparelhos de utilização, devendo ser
instaladas a no máximo 1,5 m do local previsto para o
equipamento a ser alimentado.
O critério para a determinação da potencia de uma TUE
é:
• Atribuir para cada TUE a potencia nominal do
equipamento a ser alimentado.
Obs: Todas as tomadas deverão estar aterradas!
CFP Eliezer Vitorino Costa
TomadasPara a previsão de TUG’s em áreas comerciais e de
escritórios, pode-se adotar o seguinte critério:
• Escritórios comerciais ou análogos com área menor que
40m² – 1 tomada para cada 3m ou fração de perímetro;
ou 1 tomada para cada 4m² ou fração de área (adotar o
que resultar no maior número);
• Escritórios comerciais ou análogos com área maior que
40m² – 10 tomadas para os primeiros 40m² e 1 tomada
para cada 10m², ou fração, da área restante;
• Em lojas – 1 tomada para cada 30m² ou fração de área,
não computadas as tomadas destinadas a vitrines e à
demonstração de aparelhos;
• A potência das TUGs em escritórios deverá ser de
200VA
CFP Eliezer Vitorino Costa
Tabela de Potências
A
CFP Eliezer Vitorino Costa
Exercício
1 – Dada a planta
baixa, calcule
quantas tomadas e
pontos de iluminação
são necessários por
cômodo bem como a
sua potência.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Simbologia
CFP Eliezer Vitorino Costa
Simbologia
CFP Eliezer Vitorino Costa
Simbologia
CFP Eliezer Vitorino Costa
Simbologia
CFP Eliezer Vitorino Costa
Simbologia
CFP Eliezer Vitorino Costa
Divisão da Instalação
A instalação deve ser dividida em tantos circuitos
quantos necessários, devendo cada circuito ser concebido
de forma a poder ser seccionado sem risco de
realimentação inadvertida através de outro circuito.
A divisão da instalação em circuitos deve ser de modo
a atender, entre outras, as seguintes exigências:
• Segurança: por exemplo, evitando que a falha em um
circuito prive de alimentação toda uma área;
• Conservação de energia: por exemplo, possibilitando
que cargas de iluminação e/ou de climatização sejam
acionadas na justa medida das necessidades;
CFP Eliezer Vitorino Costa
Divisão da Instalação
• Funcionais: por exemplo, viabilizando a criação de
diferentes ambientes, como os necessários em
auditórios, salas de reuniões, espaços de demonstração,
recintos de lazer, etc;
• De produção: por exemplo, minimizando as paralisações
resultantes de uma ocorrência;
• De manutenção: por exemplo, facilitando ou
possibilitando ações de inspeção e de reparo.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Divisão da Instalação
Devem ser previstos circuitos distintos para partes da
instalação que requeiram controle especifico, de tal forma
que estes circuitos não sejam afetados pelas falhas de
outros.
Na divisão da instalação devem ser consideradas
também as necessidades futuras.
Os circuitos terminais devem ser individualizados pela
função dos equipamentos de utilização que alimentam. Em
particular, devem ser previstos circuitos terminais distintos
para pontos de iluminação e para pontos de tomada.
As cargas devem ser distribuídas entre as fases, de
modo a obter-se o maior equilíbrio possível.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Divisão da Instalação
Todo ponto de utilização previsto para alimentar, de
modo exclusivo ou virtualmente dedicado, equipamento
com corrente nominal superior a 10 A deve constituir um
circuito independente.
Os pontos de tomadas de cozinhas, copas, copas-
cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos
devem ser atendidos por circuitos exclusivamente
destinados a alimentação de tomadas desses locais.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Divisão da Instalação
Em locais de habitação, admite-se, como exceção a
regra geral que pontos de tomada e pontos de iluminação
possam ser alimentados por circuito comum, desde que as
seguintes condições sejam simultaneamente atendidas:
a) A corrente de projeto do circuito comum (iluminação
mais tomadas) não deve ser superior a 16 A;
b) Os pontos de iluminação não sejam alimentados, em
sua totalidade, por um só circuito, caso esse circuito
seja comum (iluminação mais tomadas);
c) Os pontos de tomadas, não sejam alimentados, em sua
totalidade, por um só circuito, caso esse circuito seja
comum (iluminação mais tomadas).
CFP Eliezer Vitorino Costa
Definições
Carga: É a soma de todas as potencias nominais de todos
os aparelhos elétricos pertencentes a uma instalação ou
sistema.
Demanda: É a potencia elétrica realmente absorvida em
um determinado instante por um aparelho ou por um
sistema.
Demanda Média de um Consumidor ou Sistema: É a
potencia elétrica media absorvida durante um intervalo de
tempo determinado.
Demanda Máxima de um Consumidor ou Sistema: É a
maior de todas as demandas ocorridas em um período de
tempo determinado, representa a maior média de todas as
demandas verificadas em um dado período (1 dia, 1
semana, 1 mês, 1 ano).
CFP Eliezer Vitorino Costa
Definições
Potência de Alimentação, Potência de Demanda ou
Provável Demanda: É a demanda máxima da instalação.
Este é o valor que será utilizado para o dimensionamento
dos condutores alimentadores e dos respectivos
dispositivos de proteção, será utilizado também para
classificar o tipo de consumidor e seu padrão de
atendimento pela concessionária local.
Fator de Demanda: É a razão entre a Demanda Máxima e
a Potência Instalada.
𝑭𝑫 =𝑫𝒎á𝒙
𝑷𝒊𝒏𝒔𝒕
CFP Eliezer Vitorino Costa
CEMIG - Definições
Cabo Multiplexado: Cabo de cobre ou alumínio formado
pela reunião de dois ou três condutores fase em torno do
condutor neutro e sustentação, com isolação constituída
por Polietileno Termoplástico (PE) ou Polietileno Reticulado
(XLPE).
Caixa de Inspeção: é o compartimento enterrado, com
dimensões insuficientes para pessoas trabalharem em seu
interior, intercalado em uma ou mais linhas de dutos
convergentes, destinado a facilitar a passagem dos
condutores e execução de emendas.
CFP Eliezer Vitorino Costa
CEMIG - Definições
Caixas de Medição e Proteção
Caixas para medição direta: São caixas destinadas a
instalação do medidor de energia e do disjunto. (caixas
monofásicas: CM-1 e CM-13 e polifásicas: CM-2 e CM-14).
Caixas para medição indireta: É a caixa destinada a
instalação do medidor de energia, do disjunto e dos
transformadores de corrente (TC). (CM-3 e CM-3LVP).
Caixa para medição CM-4: Caixa para dois medidores
polifásicos e chave de aferição.
Caixa para medição CM-9: Caixa modular para disjuntor
e/ou transformadores de corrente.
CFP Eliezer Vitorino Costa
CEMIG - Definições
Carga Especial: Equipamentos que, pelas suas
características de funcionamento ou potencia, possa
prejudicar a qualidade do fornecimento a outros
consumidores.
Carga Instalada: Soma das potencias nominais dos
equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora,
em condições de entrar em funcionamento, expressa em
KW.
Chave de Aferição: É um dispositivo que possibilita a
retirada do medidor do circuito, abrindo o seu circuito de
potencial, sem interromper o fornecimento, ao mesmo
tempo em que coloca em curto circuito o secundário dos
TC’s.
CFP Eliezer Vitorino Costa
CEMIG - Definições
Condutor de proteção: É o condutor que desviará a
corrente de fuga para a terra que surge quando acontece
falhas de funcionamento nos equipamentos elétricos
energizando a carcaça metálica desses equipamentos,
evitando acidentes.
Consumidor: É a pessoa física ou jurídica, ou comunhão
de fato ou de direito legalmente representada, que solicitar
à Cemig o fornecimento de energia elétrica e assumir
expressamente a responsabilidade pelo pagamento das
contas e pelas demais obrigações regulamentares e
contratuais.
Distribuidora: Agente titular de concessão ou permissão
federal para prestar o serviço público de distribuição de
energia elétrica.
CFP Eliezer Vitorino Costa
CEMIG - Definições
Entrada de Serviço: É o conjunto constituído pelos
condutores, equipamentos e acessórios instalados entre o
ponto de derivação da rede secundária da Cemig e a
medição, inclusive. A entrada de serviço abrange, portanto,
do ramal de ligação até a conexão com o ramal interno.
Formulário para Solicitação de Análise de Rede –
Ligação Nova/Aumento: É o formulário utilizado para o
atendimento às unidades consumidoras com proteção geral
até 600A, disponível no endereço eletrônico
www.cemig.com.br (dentro da página acesse Agência
Virtual depois Normas Técnicas depois Formulário para
Solicitação de Análise de Rede – Ligação Nova/Aumento).
CFP Eliezer Vitorino Costa
CEMIG - DefiniçõesFaixas de Servidão: As faixas de servidão, também
chamadas de faixas de segurança, são áreas do terreno
com restrição imposta à faculdade de uso e gozo do
proprietário, cujo domínio e uso é atribuído a Cemig, para
permitir a implantação, operação e manutenção do seu
sistema elétrico.
• A largura da faixa de segurança para redes de
distribuição rurais até 23,1kV é 15 metros, distribuídos
em 7,5 metros de cada lado em relação ao eixo da rede.
• A largura da faixa de segurança para redes de
distribuição rurais de 34,5kV é 20 metros, distribuídos
em 10 metros de cada lado em relação ao eixo da rede.
• A largura da faixa de segurança de uma linha de
transmissão de energia elétrica (tensão igual ou superior
a 69kV) deve ser determinada levando-se em conta o
balanço dos cabos, efeitos elétricos e posicionamento
das fundações de suportes e estais.
CFP Eliezer Vitorino Costa
CEMIG - DefiniçõesMedição Direta: É a medição de energia efetuada através
de medidores conectados diretamente aos condutores do
ramal de entrada.
Medição Indireta: É a medição de energia efetuada com
auxílio de transformadores de corrente.
Padrão de Entrada: É a instalação compreendendo o
ramal de entrada, poste ou pontalete particular, caixas,
dispositivo de proteção, aterramento e ferragens, de
responsabilidade do consumidor, preparada de forma a
permitir a ligação da unidade consumidora à rede da
Cemig.
CFP Eliezer Vitorino Costa
CEMIG - DefiniçõesPonto de Entrega: É o ponto até o qual a Cemig se obriga
a fornecer energia elétrica, com participação nos
investimentos necessários, bem como, responsabilizando-
se pela execução dos serviços de operação e de
manutenção do sistema, não sendo necessariamente o
ponto de medição. Portanto é o ponto de conexão do
sistema elétrico da Cemig (ramal de ligação) com as
instalações elétricas da unidade consumidora (ramal de
entrada).
Ramal de Entrada: É o conjunto de condutores e
acessórios instalados pelos consumidores entre o ponto de
entrega e a proteção geral ou quadro de distribuição geral
(QDG).
CFP Eliezer Vitorino Costa
Condições de Fornecimento
Aspectos Gerais
• As edificações individuais devem ser atendidas através
de uma única entrada de serviço.
• As unidades consumidoras somente serão ligadas após
vistoria e aprovação do padrão de entrada pela Cemig,
de acordo com as condições estabelecidas pela norma.
• O atendimento ao pedido de ligação não transfere a
responsabilidade técnica à Cemig, quanto a segurança e
integridade das instalações elétricas internas da unidade
consumidora.
• Será necessário a apresentação de autorização do
órgão ambiental competente e gestor da unidade de
atendimento para a(s) ligação(ões) da(s) unidade(s)
consumidora(s) e/ou padrão(ões) de entrada de energia
elétrica situado(s) em Área(s) de Preservação
Permanente – APP.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Condições de Fornecimento
PONTO DE ENTREGA
O ponto de entrega, que corresponde à conexão do
ramal de entrada do consumidor ao sistema elétrico da
Cemig, é identificado de acordo com as seguintes
situações.
• Ramal de ligação aéreo
• Ramal de ligação subterrâneo
CFP Eliezer Vitorino Costa
Condições de Fornecimento
TENSÕES DE FORNECIMENTO
O fornecimento de energia é efetuado em uma das
seguintes tensões secundárias de baixa tensão:
a) 127/220V, sistema trifásico, estrela com neutro multi-
aterrado, frequência 60 Hz;
b) 127/254V, sistema bifásico com neutro multi-aterrado,
frequência 60 Hz.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Condições de Fornecimento
LIMITES DE FORNECIMENTO
• O fornecimento de energia elétrica deve ser sempre
efetuado em tensão secundária de distribuição às
unidades consumidoras que apresentarem carga
instalada igual ou inferior a 75 kW.
• As unidades com carga instalada superior a 75kW terão
o fornecimento em média tensão de distribuição de
acordo com as prescrições contidas na norma Cemig
ND-5.3, exceto se o consumidor fizer a opção por
fornecimento na baixa tensão.
• A ligação de cargas especiais tais como máquinas de
solda a transformador ou tipo motor-gerador, bem como
de motores elétricos monofásicos e trifásicos.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Condições de Fornecimento
TIPOS DE FORNECIMENTO
Os tipos de fornecimento são definidos em função da
carga instalada, da demanda, do tipo de rede e local onde
estiver situada a unidade consumidora.
Classificação das Unidades Consumidoras
Tipo A: Fornecimento de energia a 2 fios (Fase -Neutro)
Abrange as unidades consumidoras urbanas ou rurais
atendidas por redes de distribuição secundárias trifásicas
(127V/220V) ou redes de distribuição secundárias bifásicas
(127/254V), com carga instalada até 10kW e da qual não
constem:
a) motores monofásicos com potência nominal superior a 2
cv;
b) máquina de solda a transformador com potência nominal
superior a 2 kVA.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Condições de Fornecimento
Tipo B: Fornecimento de energia a 3 fios (2 Condutores
Fase -Neutro)
Abrange as unidades consumidoras situadas em áreas
urbanas ou rurais atendidas por redes de distribuição
secundárias trifásicas (127/220V) ou redes de distribuição
secundárias bifásicas (127/254V), que não se enquadram
no fornecimento tipo A, com carga instalada até 15kW e da
qual não constem:
a) os aparelhos vetados ao fornecimento tipo A, se
alimentados em 127V;
b) motores monofásicos com potência nominal superior a 5
cv, alimentados em 220V;
c) máquina de solda a transformador com potência nominal
superior a 9kVA, alimentada em 220V.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Condições de Fornecimento
Tipo C: Fornecimento de energia a 4 fios (3 Condutores
Fase -Neutro)
Abrange as unidades consumidoras urbanas ou rurais a
serem atendidas por redes de distribuição secundárias
trifásicas (127/220V), com carga instalada entre 15,1 kW a
75,0kW, que não se enquadram nos fornecimentos tipo A e
B e da qual não constem:
a) os aparelhos vetados aos fornecimentos tipo A, se
alimentados em 127V;
b) motores monofásicos com potência nominal superior a
5cv, alimentados em 220V;
c) motores de indução trifásicos com potência nominal
superior a 15cv.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Condições de Fornecimento
d) máquina de solda tipo motor-gerador com potência
nominal superior a 30kVA;
e) máquina de solda a transformador com potência nominal
superior a 9kVA, alimentada em 220V – 2 fases ou 220V - 3
fases em ligação V-v invertida;
f) máquina de solda a transformador com potência nominal
superior a 30kVA e com retificação em ponte trifásica,
alimentada em 220V-3 fases.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Condições de Fornecimento
Tipo D: Fornecimento de Energia a 3 fios (2 Condutores
Fase-Neutro)
Abrange as unidades consumidoras situadas em áreas
rurais, obrigatoriamente atendidas por redes de distribuição
secundárias bifásicas, com transformadores exclusivos
(secundário 127/254V), com carga instalada até 37,5kW e
da qual não constem:
a) os aparelhos vetados aos fornecimentos tipo A, se
alimentados em 127V;
b) motores monofásicos com potência nominal superior a
10cv, alimentados em 220V (mesmo que a unidade
consumidora esteja nas faixas D2 a D3.
Neste tipo de atendimento o transformador é instalado
dentro da propriedade rural do consumidor. Esse
transformador não possui o secundário conectado à rede
de baixa tensão da Cemig.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Condições de Fornecimento
Tipo E: Fornecimento de Energia a 4 Fios (3 Fases-
Neutro)
Abrange as unidades consumidoras situadas em áreas
rurais, obrigatoriamente atendidas por redes de distribuição
trifásicas rurais de média tensão e com transformadores
trifásicos exclusivos (127/220V), com carga instalada até
75kW e da qual não constem:
a) motores de indução trifásicos com potência nominal
superior a 50cv.
b) motores monofásicos com potência nominal superior a
10cv, alimentados em 220V.
c) máquinas de solda vetadas ao fornecimento Tipo C.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Condições de Fornecimento
Tipo F: Fornecimento de Energia a 4 Fios (3 condutores
Fase - Neutro)
Abrange as unidades consumidoras individuais com
carga instalada superior a 75kW e demanda até 327kVA
situadas em áreas urbanas ou rurais da qual não constem
as cargas vetadas para o fornecimento tipo C e que optem
por atendimento em baixa tensão. O pedido do consumidor
deve ser por escrito. Estas unidades consumidoras serão
atendidas por redes de distribuição secundárias trifásicas
(127/220V).
CFP Eliezer Vitorino Costa
Consulta Prévia
Antes de construir ou adquirir os materiais para a
execução do seu padrão de entrada, o consumidor deve
procurar uma Agência de Atendimento da Cemig visando
obter, inicialmente, informações orientativas a respeito das
condições de fornecimento de energia à sua unidade
consumidora.
As informações orientativas estão contidas em
publicações especiais da Cemig (distribuição gratuita)
denominadas "Manual do Consumidor", que apresentam as
primeiras providências a serem tomadas pelos
consumidores relativas a:
a) verificação da posição da rede de distribuição em
relação ao imóvel;
b) definição do tipo de fornecimento;
CFP Eliezer Vitorino Costa
Consulta Prévia
c) carga instalada a ser ligada;
d) localização e escolha do tipo de padrão;
e) verificação do desnível da edificação em relação à
posteação da rede;
f) identificação clara da numeração da edificação; a
numeração predial deve ser legível, indelével e seqüencial.
g) perfeita demarcação da propriedade, tanto de unidades
consumidoras localizadas em áreas urbanas quanto de
unidades consumidoras localizadas em áreas rurais;
A Cemig se reserva no direito de não efetuar a ligação
caso a carga declarada não estiver compatível com a carga
instalada no local.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Pedido de Ligação
A Cemig somente efetuará a ligação de obras, definitiva
ou provisória , após a vistoria e aprovação dos respectivos
padrões de entrada que devem atender às prescrições
técnicas contidas nesta norma.
A Cemig se reserva no direito de vistoriar as
instalações elétricas internas da unidade consumidora e
não efetuar a ligação caso as prescrições das NBR 5410 e
5419 não tenham sido seguidas em seus aspectos técnicos
e de segurança.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Exercício1 – Dada a planta baixa, calcule quantas tomadas e pontos de iluminação
são necessários por cômodo bem como a sua potência. Feito isso, faça a
divisão dos circuitos
CFP Eliezer Vitorino Costa
Fios e Cabos Condutores
Condutor elétrico é todo material que possui a propriedade
de conduzir energia elétrica, sendo os fios e os cabos os tipos
mais comuns de condutores.
Um fio é um condutor sólido, maciço, provido de isolação,
usado diretamente como condutor de energia elétrica. Já o cabo
é um condutor constituído por vários fios encordoados.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Fios e Cabos Condutores
1 – Isolação – Materiais empregados na isolação de condutores
Isolantes Sólidos (Extrudados)
Termoplásticos
- Cloreto de Polivinia (PVC)- Polietileno (PE ou PET)- Polipropileno- Polivinil Antiflam
Termofixos(Vulcanizados)
- Polietileno reticulado (XLPE)- Borracha etileno- Propileno (EPR)- Borracha de Silicone
Estratificados
- Papel impregnado com massa- Papel impregnado com óleo fluido sob pressão
Outros Materiais- Fibra de vidro- Verniz
CFP Eliezer Vitorino Costa
Fios e Cabos Condutores
1 – Isolação – Condições de uso de acordo com o composto
isolante.
Tipo de Material
Temperatura de operação em
regime continuo (ºC)
Temperatura de sobrecarga (ºC)
Temperatura de curto-circuito (ºC)
PVC até 300 mm² 70 100 160
PVC maior que 300 mm²
70 100 140
EPR 90 130 250
XLPE 90 130 250
CFP Eliezer Vitorino Costa
Fios e Cabos Condutores
Os condutores são chamados de isolados quando dotados
de uma camada isolante, sem capa de proteção. Por outro lado,
são denominados de unipolares os condutores que além da
camada isolante, são protegidos por uma capa. Quando um
cabo é constituído por vários condutores isolados e o conjunto é
protegido por uma capa externa, é denominado de multipolar.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Fios e Cabos Condutores
2 – Tipos e aplicações dos condutores elétricos.
2.1 – Condutores para baixa tensão.
2.1.1 – Fio e cabo de cobre nu.
Aplicações: Empregados em linhas aéreas para
transmissão e distribuição de energia elétrica e
sistema de aterramento.
Especificações Aplicáveis: NBR 6524.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Fios e Cabos Condutores
2.1.2 – Fio e cabo Pauliplast – BWF 750.
Aplicações: Empregados em instalações internas e
externas de força e iluminação. Possuem a
propriedade de não permitira a propagação de
chamas e oferecendo ótima resistência as
intempéries, a umidade, aos derivados de petróleo
e outros produtos químicos corrosivos.
Dados construtivos:
(1) Condutor: fio sólido de cobre eletrolítico nu,
tempera mole, classe 1.
(2) Condutor: fios de cobre eletrolítico nu, tempera
mole, classe 2.
(3) Isolação: PVC.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Fios e Cabos Condutores
2.1.3 – Fio e cabo Paulichumbo – 750V.
Aplicações: Empregados em instalações de força e
iluminação internas, externas, aparentes, em
ambientes secos e úmidos bem como diretamente
enterrados.
Dados construtivos:
(1) Condutor: fio sólido eletrolítico nu, tempera
mole, classe 1.
(2) Isolação: PVC.
(3) Cobertura: PVC.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Fios e Cabos Condutores
2.1.4 – Cordões flexíveis – torcido e paralelo..
Aplicações: Empregados na ligação de aparelhos
eletrodomésticos e circuitos de alimentação,
extensões, etc.
Dados construtivos:
(1) Condutor: fios de cobre eletrolítico nu, tempera
mole, classe 4.
(2) Isolação: PVC.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Fios e Cabos Condutores
2.2 – Condutores para alta tensão.
2.2.1 – LXHIOV Unipolar
CFP Eliezer Vitorino Costa
Fios e Cabos Condutores
2.2.2 – XHIOV Unipolar
CFP Eliezer Vitorino Costa
Seção mínima dos Condutores
CFP Eliezer Vitorino Costa
Seção mínima dos Condutores
1 – Seção mínima do condutor neutro.
A norma NBR 5410:2004 determina:
• O condutor neutro não pode ser comum a mais de um
circuito;
• O neutro de um monofásico deve ter a mesma seção do
condutor de fase;
• Com a presença das correntes de terceira harmônica se
a mesma for maior que 15% e menor que 33% o neutro
deve ser igual ao dos condutores fase, caso contrario a
seção do neutro deve ser maior que a dos condutores
de fase.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Seção mínima dos Condutores
• Em circuitos 3F+N, caso os condutores de fase sejam
superiores a 25 mm², a seção do condutor neutro pode
ser inferior a dos condutores fase, porem nunca inferior
aos valores indicados na tabela abaixo, quando as três
condições seguintes forem obedecidas:
- O circuito for presumivelmente equilibrado em
serviço normal.
- A corrente das fases não contiver uma taxa de
terceira harmônica e múltiplos superior a 15%.
- O condutor neutro for protegido contra
sobrecorrentes.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Seção mínima dos Condutores
CFP Eliezer Vitorino Costa
Identificação dos Condutores
A correta identificação dos condutores, codificando-os
por cores, facilita e agiliza a execução da instalação.
• Condutor Neutro: em caso de identificação por cor,
deve ser usada a cor azul-claro na isolação do condutor.
• Condutor de Proteção (PE): deve ser identificado com
dupla coloração verde-amarelo ou a cor verde (cores
exclusivas da função de proteção).
• Condutor com a função PEN: deve ser usado a cor
azul-claro, com anilhas verde-amarelo nos pontos
visíveis ou acessíveis.
• Condutor(es) retorno(s) e fase(s): podem ser
identificados por qualquer cor observadas as cores já
citadas acima.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Dimensionamento dos Condutores Elétricos
O dimensionamento do condutor é um procedimento
para verificar a “seção” mais adequada que seja capaz de
permitir a passagem da corrente elétrica, sem aquecimento
excessivo e que a queda de tensão seja mantida dentro
dos valores limites normalizados. Além disso, ao determinar
a seção dos condutores, no mínimo todos os seguintes
critérios deve ser atendidos:
• A capacidade de condução de corrente dos condutores
deve ser igual ou superior à corrente de projeto do
circuito, incluindo as componentes harmônicas afetadas
dos fatores de correção aplicáveis;
• A proteção contra sobrecarga;
CFP Eliezer Vitorino Costa
Dimensionamento dos Condutores Elétricos
• A proteção contra choques elétricos por seccionamento
automático da alimentação em esquemas TN e IT,
quando pertinente;
• Proteção contra curto-circuito e solicitações térmicas;
• Os limites de queda de tensão;
• As seções mínimas.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Dimensionamento de Dutos
Tipos:
1 – Eletrodutos: São dutos mais comumente utilizados.
São tubos de metais (magnéticos ou não) ou PVC, que
podem ser ainda rígidos ou flexíveis. Suas funções são:
• Proteção dos condutores contra ação mecânicas e
contra corrosão;
• Proteção do meio contra perigos de incêndio, resultante
do super aquecimento dos condutores ou de arcos;
CFP Eliezer Vitorino Costa
Dimensionamento de Dutos
Os eletrodutos de PVC são geralmente utilizados
quando embutidos ou enterrados. Já os de metais são mais
utilizados em instalações aparentes. A instalação de
condutores em eletrodutos devem seguir as seguintes
considerações:
• A taxa mínima de ocupação em relação a área de seção
transversal dos eletrodutos não deve ser superior a:
• 53% no caso de um único condutor;
• 31% no caso de dois condutores;
• 40% no caso de três ou mais condutores.
• Nos eletrodutos, só devem ser instalados condutores
isolados, admitindo-se condutor nu em eletroduto
isolante exclusivo, quando tal condutor se destina a
aterramento;
CFP Eliezer Vitorino Costa
Dimensionamento de Dutos
• O diâmetro externo dos eletrodutos deve ser igual ou
superior a 16 mm;
• Não deve haver trechos contínuos retilíneos de
tubulação maiores que 15 m, nos trechos com curvas,
este espaçamento deve ser reduzido de 3 m para cada
curva de 90º.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Dimensionamento de Dutos
2 – Eletrocalhas: As eletrocalhas são bandejas metálicas
fabricadas em chapas de aço SAE 1008/1010. Dobradas
em forma de U, podendo ser com ou sem virola (abas
voltadas para parte interna), proporcionando maior
resistência a flexo-torção. Por serem aparentes,
proporcionam rápida instalação e ampliação, além de
oferecerem fácil manutenção e inspeções periódicas,
permitindo a visualização de toda linha elétrica. Utilizadas
para passagem de fios e cabos, distribuição de energia
elétrica, telefonia e dados, em qualquer tipo de instalação
elétrica.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Dimensionamento de Dutos
A NBR 5410/97 estabelece que:
• os cabos unipolares e multipolares podem ser instalados
em qualquer tipo de calha;
• os condutores isolados só podem ser instalados em
calhas de paredes maciças cujas tampas só possam ser
removidas com auxílio de ferramentas;
• Admite-se a instalação de condutores isolados em
calhas perfuradas e/ou tampas desmontáveis sem
auxílio de ferramentas em locais só acessíveis a
pessoas advertidas ou qualificadas;
• É conveniente ocupar a calha com 35% a 60%
CFP Eliezer Vitorino Costa
Dimensionamento de Dutos
3 – Leitos: Conhecidos também como sistema de bandeja
é em geral, construído em alumínio ou em aço para
diferentes cargas mecânicas (tipo pesado, médio, leve). O
uso de leitos só é permitido em estabelecimentos
industriais onde haja manutenção adequada e em locais
não sujeitos a choques mecânicos. Somente cabos
unipolares e multipolares podem ser utilizados em
bandejas.
Os cabos devem ser fixados na estrutura das bandejas,
principalmente em percursos verticais. Nas bandejas, os
cabos devem ser instalados de preferência em camada
única.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Dimensionamento de Dutos
CFP Eliezer Vitorino Costa
Dimensionamento de Dutos
4 – Canaletas: As canaletas são feitas geralmente de PVC
e servem como proteção mecânica para a passagem dos
fios e cabos elétricos/fios telefônicos e são usadas em
instalações aparentes.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Dimensionamento de Dutos
5 – Perfilados: Perfil estrutural conformado em chapas de
aço carbono SAE/1008/1010. Dimensões padrões que
podem ser de 19x38 mm ou 38x76 mm, com furos oblongos
de 10x33 mm, providos de virolas com 5 mm, voltadas para
dentro, podendo ser totalmente perfurado ou com 2 furos
nas pontas para união entre si. Próprios para sustentação
de iluminárias, alimentação de circuitos e equipamentos de
iluminação, passagem de fios e cabos elétricos, telefônicos
e dados, em construções comerciais, industriais, prediais,
etc.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Dimensionamento dos
Dispositivos de ProteçãoA norma considera dois tipos de sobrecorrentes:
• As correntes de sobrecarga;
• As correntes de curto-circuito.
Definições
Corrente nominal: é o valor eficaz da corrente de regime
contínuo (ou permanente) que o dispositivo é capaz de
conduzir indefinidamente, sem que a elevação da
temperatura de suas diferentes partes exceda os valores
especificados em norma
CFP Eliezer Vitorino Costa
Dimensionamento dos
Dispositivos de ProteçãoSobrecorrente: são correntes elétricas cujos valores
excedem o valor da corrente nominal. As sobrecorrentes
podem ser originadas por solicitação do circuito acima de
suas características de projeto (sobrecargas) ou por falta
elétrica (curto-circuito)
Sobrecarga: produzem a elevação da corrente do circuito
a valores, em geral, de alguma percentual acima do valor
nominal até o máximo de dez vezes a corrente nominal, e
trazem efeitos térmicos prejudiciais ao sistema.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Dimensionamento dos
Dispositivos de ProteçãoDisjuntores são dispositivos capazes de atuar na
proteção de correntes que entram em curto-circuito ou em
casos de sobrecarga de corrente. Sua atuação ocorre
quando existe uma corrente superior a que ele suporta,
com isso ele interrompe o fluxo de energia
instantaneamente, e com isso evita prejuízos aos
equipamentos que estão ligados a ele.
Para se determinar o melhor disjuntor para cada tipo de
circuito elétrico é analisado inúmeros fatores, tais como tipo
de rede elétrica, os cabos elétricos empregados no circuito
os equipamentos que estarão sendo protegidos.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Dimensionamento dos
Dispositivos de ProteçãoEm geral, existem três características de disjuntores:
• Disjuntor Unipolar: É indicado para circuitos com uma
fase única. Ex: Circuitos de iluminação e tomadas em
sistemas fase/neutro.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Dimensionamento dos
Dispositivos de Proteção• Disjuntor Bipolar: É indicado para circuitos com duas
fases. Ex: Circuitos com chuveiros e torneiras elétricas
em sistemas bifásicos fase/fase.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Dimensionamento dos
Dispositivos de Proteção• Disjuntor Tripolar: É indicado para circuitos com três
fases. Ex: Circuitos com motores em sistemas trifásicos.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Dimensionamento dos
Dispositivos de ProteçãoDe acordo com a norma NBR 5410, existem outros dois
modelos que são itens obrigatórios de proteção, que são:
• DR (Dispositivo Diferencial Residual): Protege pessoas e
animais contra choques elétricos;
• DPS (Dispositivo de Proteção contra Surtos): são
capazes de evitar qualquer tipo de dano, descarregando
para a terra os pulsos de alta-tensão causados pelos
raios.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Dimensionamento dos
Dispositivos de ProteçãoOutras características de um disjuntor termomagnético
referente a sua aplicação, são as suas curvas de operação:
• Os disjuntores de curva B são indicados para cargas
resistivas com pequena corrente de partida, por
exemplo, aquecedores elétricos, fornos elétricos,
lâmpadas incandescentes e atuam em correntes de
curto de 3 a 5 vezes a corrente nominal.
• Os disjuntores de curva C são indicados para cargas de
média corrente de partida, por exemplo, motores
elétricos, lâmpadas fluorescentes e maquinas de lavar
roupas e eles atuam em corrente de curto de 5 a 10
vezes a corrente nominal.
• Os disjuntores de curva D são indicados para cargas de
grande corrente de partida, por exemplo,
transformadores e eles atuam com corrente de curto de
10 a 20 vezes a nominal.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Dimensionamento dos
Dispositivos de ProteçãoPara dimensionar o disjuntor ideal para cada circuito o
calculo básico a ser usado é o da lei de Ohm:
𝐼 =𝑃
𝑉
Onde:
I – É a corrente nominal calculada do circuito (A);
P – É a soma das potencias do circuito (W);
V – É a tensão nominal da rede (V).
CFP Eliezer Vitorino Costa
Dimensionamento dos
Dispositivos de ProteçãoPara dimensionar o disjuntor por circuitos, devemos
adotar os seguintes critérios:
• Iluminação residencial básica: Os disjuntores não devem
ser superiores a 10ª e os cabos condutores devem ser
de no máximo 1,5 mm².
• TUG’s: Disjuntores não devem ser superior a 20 A e os
cabos condutores devem ser de 2,5 mm². Em circuitos
com tensão de 127 V a soma da potencia não deve
ultrapassar a 2540 W e em 220 V 4400 W
• TUE’s: Nesse caso no manual dos equipamentos é
descrito o disjuntor correto para proteção do mesmo,
sendo assim, é recomendado um circuito separado para
cada equipamento e um disjuntor para cada circuito.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Dimensionamento dos
Dispositivos de ProteçãoRecomenda-se que para o disjuntor do circuito não ficar
sobrecarregado, dimensionar o mesmo de forma com que a
corrente que circule pelo mesmo fique em uma faixa de
15% a 30% menor que a corrente nominal do mesmo.
OBS: Todo equipamento que possuir uma corrente superior
a 10ª, o mesmo deverá ter um circuito exclusivo para ele.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Fusível
Fusíveis são dispositivos constituídos de um material
condutor, chamado de elo de fusão, envolto por um corpo
de material isolante e ligado a dois contatos que facilitam
sua conexão com os componentes das instalações
elétricas. A função dos fusíveis é proteger essas
instalações contra curto-circuito ou sobrecargas.
Existem fusíveis de ação rápida ou normal, ultra-rápida
e retardada. A necessidade dessas três características de
fusíveis surgiu em consequência da existência de três tipos
de circuitos: circuitos de cargas resistivas, circuitos de
cargas indutivas e circuitos de cargas capacitivas.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Fusível
Fusível de ação rápida ou normal: São utilizados para
proteção de circuitos com cargas resistivas. Nesses tipos
de fusíveis, a fusão do ela ocorre após alguns segundos,
quando estes recebem uma sobrecarga de curta ou longa
duração.
Fusíveis de Efeito Retardado: Os fusíveis de efeito
retardado são apropriados para uso em circuitos cuja
corrente de partida atinja valores muitas vezes superiores
ao valor da corrente nominal e em circuito que estejam
sujeitos a sobrecarga de curta duração. como exemplo
podemos citar, motores elétricos e cargas capacitivas em
geral.
Fusíveis de Efeito Ultra-Rápido: (classe aR) são uma
excelente proteção contra curtos-circuitos, porém não são
adequados contra sobrecargas. Geralmente aplicado em
circuitos eletrônicos.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Tipos de Fusíveis
1 – Fusível de Cartucho
O fusível tipo cartucho tem elo de fusão envolto por um
corpo isolante em forma cilíndrica e os contatos em forma
de virola. Este conjunto dá ideia de um cartucho.
Existem também fusíveis-cartucho com contatos em
forma de faca.
Os fusíveis-cartucho podem ter corpo isolante de
papelão, fibra, cerâmica ou vidro. Todos eles têm a mesma
forma. (A diferença entre eles está no material isolante do
corpo e no elo de fusão).
CFP Eliezer Vitorino Costa
Tipos de Fusíveis
1 – Fusível de Cartucho
CFP Eliezer Vitorino Costa
Tipos de Fusíveis
2 – Fusível Tipo D
Os fusíveis tipo “D” (Diazed) são caracterizados por:
• Corrente nominal (corrente de trabalho normal)
• Tensão máxima de operação
• Capacidade de interrupção (máxima corrente pela qual o
fusível garante a proteção)
O Diazed é formado por:
1- Tampa
2- Fusível
3- Anel de Proteção
4- Parafuso de Ajuste
5- Base
CFP Eliezer Vitorino Costa
Tipos de Fusíveis
2 – Fusível Tipo D
O fusível possui
na extremidade um
indicador que tem a
cor correspondente
à sua corrente
nominal, que é a
mesma cor do
parafuso de ajuste.
O indicador
desprende-se em
caso de queima,
podendo ser visto
pelo visor da tampa.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Tipos de Fusíveis
3 – Fusível NH
O fusível NH é usado nos mesmos casos do Diazed,
porém é fabricado de 6 a 1.250 A.
O conjunto é formado por fusível e base. A colocação
e/ou retirada do fusível é feita com o punho saca-fusível.
Existe nele um sinalizador de estado (bom/queimado),
porém não em cores diferentes, como no Diazed.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Dimensionamento de Fusível
Para dimensionar os fusíveis necessitamos de duas
constantes: K e Ip/ln.
A constante K pode ser obtida através da tabela a
seguir:
O fator Irb é a corrente de rotor bloqueado (Corrente de
partida), determinado segundo a tabela anterior.
A razão Ip / In é a razão entre a corrente de pico e a
nominal. No caso de motores, vamos estabelecê-la em 8,3
(valor mais comum). A capacidade do fusível será dada por:
𝐼𝑛 = 𝐼𝑟𝑏 × 𝐾
CFP Eliezer Vitorino Costa
Exercício
1 - Especificar um fusível NH para proteção contra curto-
circuito nas seguintes condições:
In = 30 A
Ip/In = 8,3
CFP Eliezer Vitorino Costa
Exercício
1 - Especificar um fusível NH para proteção contra curto-
circuito nas seguintes condições:
In = 30 A
Ip/In = 8,3
Solução:
Ip = Irb = 8,3 x 30 = 249 A
Consultando a tabela anterior, temos que 249 está entre 40
e 500 (40 < Irb < 500), portanto K = 0,4.
In (fusível) = 0,4 x 249 = 99,6 A
O valor imediatamente superior (comercial) a 99,6 A é 100
A. Utiliza-se, então, um NH de 100 A.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Sistema de Aterramento
Aterramento é a ligação elétrica intencional com a Terra
que visa proporcionar um meio favorável e seguro (de
baixíssima resistência elétrica e robustez mecânica
conveniente) ao percurso de correntes elétricas perigosas e
indesejáveis. É o caso das descargas elétricas produzidas
por fenômenos atmosféricos ou ainda por ocasião das
faltas elétricas.
Falta elétrica é o contato ou arco acidental entre partes
sob potenciais diferentes, e/ou de uma ou mais dessas
partes para a Terra, num sistema ou equipamento elétrico
energizado (NBR 5473). Nessa ocasião e nesse percurso,
flui a corrente de falta, função da tensão para a terra e da
resistência de falta.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Sistema de Aterramento
Tipos
1 – Aterramento Funcional: O aterramento por razões
funcionais deve ser utilizado para garantir o funcionamento
correto dos equipamentos, ou para permitir o
funcionamento adequado da instalação. Consiste na
ligação à Terra de um dos condutores da instalação, o
condutor neutro, assim denominado porque seu potencial
elétrico é nulo em relação ao potencial da Terra,
considerado zero.
2 – Aterramento de Proteção: Ligação das massas
(carcaças metálicas de quadros de distribuição, de
transformadores, de motores, eletrodutos metálicos, etc) e
de elementos condutores estranhos a instalação a Terra,
com o objetivo de garantir a proteção de contatos indiretos.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Sistema de Aterramento
Componentes de um Sistema de Aterramento
Conforme a NBR 5410, todo e qualquer tipo de
instalação elétrica predial deve possuir um sistema de
aterramento.
1 – Terra (de referencia)
Superfície equipotencial que se considera como o
potencial zero para referencia de tensões elétricas.
2 – Sistema de Aterramento
Conjunto de todos os condutores e peças condutoras
com os quais é constituído um aterramento num
determinado local.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Sistema de Aterramento
3 – Eletroduto de Aterramento
Condutor ou conjunto de condutores enterrados no solo
e eletricamente ligados à Terra. Os tipos de eletrodo mais
usados em instalações são as hastes de aterramento, que
são rígidas, de cantoneiras de aço galvanizado ou
circulares de aço revestidos de cobre, cravadas no solo.
4 – Terminal de Aterramento Principal
Terminal ou barra que tem a função de interligar o
condutor de aterramento aos condutores de proteção,
inclusive aos condutores de equipotencialidade e
condutores de aterramento funcional (se existirem).
CFP Eliezer Vitorino Costa
Sistema de Aterramento
5 – Condutor de Aterramento
Condutor que interliga o terminal de aterramento
principal ao eletrodo de aterramento.
6 – Ligação Equipotencial
Ligação elétrica entre massa e ou elementos condutores
estranhos a instalação para evitar diferenças de potencial
entre eles.
7 – Condutores de Equipotencialidade Principais
Interligam as tubulações metálicas não pertencentes a
instalação elétrica (sistemas de canalização d’agua, gás),
os elementos metálicos e as estruturas da construção ao
terminal de aterramento.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Sistema de Aterramento
8 – Condutores de Equipotencialidade Suplementares
Interligam ao terminal de aterramento principal os
eletrodos de aterramento da antena externa de TV e do
sistema de proteção contra descargas atmosféricas,
quando eles possuírem sistemas de aterramento
separados.
9 – Condutor de Proteção (PE)
Condutor que liga as massas e os elementos
condutores estranhos a instalação, entre si e ou a um
terminal de aterramento.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Sistema de Aterramento
10 – Condutor PEN
Condutor que cumpre simultaneamente as funções de
condutor de proteção (PE) e de condutor neutro (N).
11 – Dispositivo de Verificação do Sistema de
Aterramento
Dispositivo situado em local acessível, combinado com
o terminal de aterramento principal, desmontável com a
utilização de ferramenta mecânica, que tem por finalidade
desligar o condutor de aterramento e permitir a medição da
resistência de aterramento do eletrodo.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Sistema de Aterramento
CFP Eliezer Vitorino Costa
AterramentoExistem diferentes esquemas de aterramento que se
caracterizam pelo método de aterramento do neutro e o
aterramento das partes metálicas expostas da instalação
suprida por ele. A escolha do tipo de aterramento é
orientada pelas medidas necessárias para proteção
contra os riscos de contatos indiretos.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
possui uma norma que rege o campo de instalações
elétricas em baixa tensão e utiliza a seguinte simbologia
para classificar os sistemas de aterramento em relação à
alimentação e das massas em relação à terra:
CFP Eliezer Vitorino Costa
AterramentoPrimeira letra: especifica a situação da fonte de
alimentação em relação à terra:
• T- um ponto diretamente aterrado;
• I- isolação de todas as partes vivas em relação à terra
ou aterramento de um ponto através de uma impedância
elevada.
Segunda letra: especifica a situação das massas
(carcaças) das cargas ou equipamentos em relação à terra:
• T- massas diretamente aterradas, independentemente
do aterramento eventual da fonte de alimentação;
• N- massas ligadas diretamente ao ponto de alimentação
aterrado (em corrente alternada normalmente é o ponto
neutro);
• I- massa isolada, isto é, não aterrado.
CFP Eliezer Vitorino Costa
AterramentoTerceira letra: especifica a forma de ligação do
aterramento da massa do equipamento, usando o sistema
de aterramento da fonte:
• S- separado, isto é, o aterramento da massa é feito com
um fio (PE) separado (distinto) do neutro;
• C- comum, isto é, o aterramento da massa do
equipamento é feito usando o fio neutro (PEN).
CFP Eliezer Vitorino Costa
Aterramento1 – Esquema TT
Nesse sistema, um ponto (geralmente o centro da
estrela em um sistema de baixa tensão ligado em
estrela) da fonte é conectado diretamente à terra. Todas
as partes metálicas expostas e todas as partes metálicas
estranhas à instalação são ligadas a um eletrodo de
terra separado na instalação. Nesse caso, o percurso de
uma corrente fase-massa inclui a terra, o que limita em
muito o valor da corrente devido ao elevado valor da
resistência de terra.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Aterramento1 – Esquema TT
CFP Eliezer Vitorino Costa
Aterramento2 – Esquema TN
Como no esquema TT, o neutro da fonte também é
aterrado diretamente, estando todas as partes metálicas
expostas e todas as partes metálicas não pertencentes à
instalação ligadas a esse ponto por condutores
metálicos. Nesse caso, o percurso de uma corrente fase-
massa possui uma impedância baixíssima e a corrente
pode atingir valores elevados, suficientes para serem
detectados e interrompidos por disjuntores ou fusíveis.
No esquema TN, podemos ter as seguintes
variações:
TN-S; TN-C; TN-C-S
CFP Eliezer Vitorino Costa
Aterramento2 – Esquema TN
2.1 – Esquema TN-S
É comumente conhecido como sistema a cinco
condutores. Neste caso, o condutor de proteção
conectado à malha de terra na origem do sistema
interliga todas as massas da instalação que são
compostas, principalmente, pela carcaça dos
equipamentos. O condutor de proteção é responsável
pela condução das correntes de defeito entre fase e
massa. As massas solidárias ao condutor de proteção
(PE) podem sofrer sobretensões, devido à elevação de
potencial no ponto de ligação com o neutro de sistema.
Em sistemas com cabo enterrado onde exista uma capa
de proteção de chumbo, o condutor de proteção é
geralmente a capa de chumbo.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Aterramento2 – Esquema TN
2.1 – Esquema TN-S
Essa configuração traz um aspecto relevante para a
segurança pessoal, pois como as massas estão ligadas
ao ponto aterrado da fonte diferente do neutro, elas
mantêm o mesmo potencial, que é zero, submetendo o
operador do equipamento a uma tensão de toque nula.
Outro aspecto positivo é que o cabo de proteção (PE)
fica imune aos resíduos elétricos gerados pelos
desequilíbrios das cargas e as harmônicas geradas
pelas cargas lineares que escoam pelo condutor neutro.
A utilização de condutores separados N e PE é
obrigatória para circuitos com seção inferior a 10 mm²
para cobre e 16 mm² para alumínio e em equipamentos
móveis.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Aterramento2 – Esquema TN
2.1 – Esquema TN-S
CFP Eliezer Vitorino Costa
Aterramento2 – Esquema TN
2.2 – Esquema TN-C
O condutor neutro é utilizado também como condutor
de proteção e designado como PEN (condutor de
proteção + neutro). Nesse caso, diferentemente do
esquema TN-S, as massas das cargas elétricas ficam
submetidas a potenciais diferentes causadas pelas
tensões geradas devido ao desequilíbrio das cargas e
das harmônicas geradas pelas cargas não lineares. Esse
tipo de esquema não é permitido para condutores de
seção inferior a 10 mm² e para equipamentos móveis.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Aterramento2 – Esquema TN
2.2 – Esquema TN-C
CFP Eliezer Vitorino Costa
Aterramento2 – Esquema TN
2.3 – Esquema TN-C-S
A fonte de alimentação é aterrada, o equipamento
tem o seu aterramento que usa um fio separado que,
após certa distância, é conectado ao fio neutro
No Brasil, o esquema de ligação TN é o mais
comum, quando se tratam de instalações alimentadas
pela rede pública de baixa tensão da concessionária de
energia elétrica e, quase sempre, a instalação é do tipo
TN-C até a entrada. Do ponto de entrada em diante, o
neutro é aterrado por razões funcionais e segue para o
interior da instalação separado do condutor de proteção
(TN-S).
CFP Eliezer Vitorino Costa
Aterramento2 – Esquema TN
2.3 – Esquema TN-C-S
CFP Eliezer Vitorino Costa
Aterramento3 – Esquema IT
É um esquema TT com neutro da fonte aterrado por
impedância. Normalmente utiliza-se uma impedância na
ordem de 1000 a 2000 Ohms entre o neutro do
enrolamento de baixa tensão do transformador e a terra.
Com isso, limita-se a corrente de falta a um valor
desejado, de forma a não permitir que uma primeira
falha desligue o sistema. Geralmente, essa corrente não
é perigosa para as pessoas, mas como a instalação
estará operando em condição de falta, devem ser
utilizados dispositivos que monitorem a isolação dos
condutores, evitando a excessiva degradação dos
componentes da instalação. Todas as partes condutoras
expostas e estranhas à instalação são ligadas a um
eletrodo de terra
CFP Eliezer Vitorino Costa
Aterramento3 – Esquema IT
CFP Eliezer Vitorino Costa
Aterramento3 – Esquema IT
Este tipo de esquema de aterramento possui
diversas vantagens e desvantagens. As principais
vantagens são:
• Continuidade (mantém o circuito em funcionamento
quando submetido ao primeiro defeito);
• Limitar a corrente de curto-circuito de acordo a
capacidade de suportabilidade dos componentes da
instalação;
• Reduzir as harmônicas de maneira acentuada na
operação do sistema elétrico utilizado;
• Segurança pessoal (protege o operador contra
choques elétricos).
CFP Eliezer Vitorino Costa
Aterramento3 – Esquema IT
Por outro lado, este esquema de aterramento
apresenta dificuldade em sistemas de grande porte,
obrigando o emprego de dispositivos e técnicas
especiais para a sinalização e localização do primeiro
defeito. Na ocorrência de um segundo defeito, a
segurança humana é comprometida.
No geral, o uso dos sistemas IT fica restrito aos
casos onde uma primeira falha não pode desligar
imediatamente a alimentação. Têm-se, como exemplo,
processos importantes como salas de cirurgia e
processos metalúrgicos.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Efeitos da Corrente no Corpo Humano
CFP Eliezer Vitorino Costa
Proteção contra Descargas Atmosféricas
A tendência dos raios é atingir a superfície da terra.
Estando a sua ocorrência, a principio, fora do controle da
ação humana, pois são fenômenos da natureza, trata-se
então de procurar oferecer um ponto de captação, um
percurso seguro e um sistema de escoamento das
descargas elétricas de origem atmosférica de forma a evitar
ou reduzir os seus efeitos perigosos.
Este é então o principio fundamental dos sistemas de
proteção contra descargas atmosféricas, por exemplo o
para-raios de Franklin, ou a gaiola de Faraday, que
apresentam três componentes principais:
• Os captores do raio;
• Os cabos de descida;
• O sistema de aterramento.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Proteção contra Descargas Atmosféricas
Função de um Sistema de Proteção contra Descargas
Atmosféricas
Um sistema de proteção contra descargas atmosféricas
(para-raios) não impede a ocorrência de raios. Um para-
raios não atrai raios;
Um para-raios corretamente instalado reduz
significativamente os perigos e os riscos de danos, pois
pode captar os raios que iriam cair nas proximidades de
sua instalação, proporcionando um caminho seguro e de
baixa resistência ao escoamento das correntes elétricas
das descargas;
É preferível não ter para-raios do que ter um para-raios
mal instalado;
CFP Eliezer Vitorino Costa
Proteção contra Descargas Atmosféricas
Um Sistema de Proteção contra Descargas
Atmosféricas tem basicamente duas funções:
1 - Função Preventiva
Com o permanente escoamento de cargas elétricas do
meio ambiente para a Terra, pelo poder de atração das
pontas, procura-se neutralizar o crescimento do gradiente
de potencia entre o solo e as nuvens.
2 – Função Protetora
Por estar situado nos pontos mais altos das
edificações, oferece a descarga elétrica que for cair em
suas proximidades um caminho preferencial, reduzindo os
riscos de sua incidência sobre as estruturas.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Proteção contra Descargas Atmosféricas
Temos 3 tipos de Sistema de Proteção contra
Descargas Atmosféricas
1 – Para-Raios de Franklin
Consiste em uma haste captora em forma de ponta,
que é fixada em mastros elevados, a qual é ligado um ou
mais cabos de descida que se interligam ao eletrodo de
aterramento, proporcionando o caminho de escoamento da
descarga. É o método universalmente aceito, usual em
proteção de edifícios.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Proteção contra Descargas Atmosféricas
2 – Gaiola de Faraday
Utiliza como captores condutores instalados em malha
de formato quadricular, convenientemente fixados de forma
a envolver toda a estrutura a ser protegida, proporcionando
um campo magnético nulo em seu interior. Oferece uma
proteção total, porem devido ao seu alto custo, tem maior
utilização em instalações de grande responsabilidade e
elevado grau de risco.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Proteção contra Descargas Atmosféricas
3 – Para-Raios Radioativo
O principio de atuação do para-raios radioativo é criar
uma elevada ionização do ar sobre ele por meio do
bombardeio do ar por partículas alfa emitidas pelo material
radioativo do para-raios, cuja vida média varia de 200 a 500
anos.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Planejamento de um Instalação
De acordo com a NBR 5410, no projeto de
instalação elétrica deverá constar:
1) Localização dos pontos de consumo de energia
elétrica, com respectivas cargas, seus comandos e
indicações dos circuitos a que estão ligados;
2) Localização dos quadros e centros de distribuição;
3) O trajeto dos condutores e sua proteção mecânica,
inclusive dimensões dos condutos e caixas;
4) Um diagrama unifilar discriminando os circuitos,
seção dos condutores e dispositivos de manobra e
proteção;
5) Quadro de cargas, indicando os circuitos e
respectivas cargas, fases em que serão ligados os
diversos circuitos, numero de pontos ativos, etc;
6) As características do material a empregar;
7) Detalhes da Instalação, quando for o caso.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Planejamento de um Instalação
Etapas a serem consideradas no desenvolvimento
de um projeto.
1) de posse da planta baixa, localizar os pontos de luz,
interruptores, tomadas e quadros de distribuição;
2) Avaliação da potencia (carga) de cada ponto;
3) Calculo de demanda;
4) Entendimento com a concessionaria, visando projeto
de entrada de energia;
5) Marcação dos pontos para instalação especiais, se
houver ou for o caso, sistemas de sonorização, etc;
6) Divisão da carga em circuitos parciais;
7) Traçado da tubulação (distribuição interna);
8) Fiação, isto é, traçado e dimensionamento dos
condutores elétricos;
9) Dimensionamento dos eletrodutos;
CFP Eliezer Vitorino Costa
Planejamento de um Instalação
10) Dimensionamento dos alimentadores;
11) Dimensionamento da proteção dos circuitos;
12) Diagrama unifilar dos quadros de distribuição;
13) Listagem de material.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Constituição de um Projeto• Memória Justificativa: Esta parte tem o objetivo de
dizer quem determinou a elaboração do projeto, sua
necessidade, seu destino, sua eficiência e algumas
exigências particulares, caso existam.
• Memória Descritiva: Parte do projeto onde se
descreve, sucintamente, a obra projetada.
• Memória de Cálculo: Sob o ponto de vista
puramente técnico, a parte mais importante do
projeto. Descreve os procedimentos adotados para o
dimensionamento dos diversos componentes da
instalação. Deve constar nela todas as considerações
julgadas importantes para a compreensão e eventual
verificação de procedimentos.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Constituição de um Projeto• Especificações de Material: Devem definir, de
forma inequívoca, todos os componentes que o
projetista preconiza para a execução da obra
projetada.
• Especificação do Serviço: Descrevem os pontos
principais a observar, cuidados a ter com o manuseio
do material, alguma norma de execução que se
considere importante de ser ressaltada e outros
tópicos.
• Orçamento: Avaliação de preços, do material e mão
de obra. O orçamento deve ser claro e deve
apresentar cada um dos custos envolvidos
completamente discriminados.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Constituição de um Projeto• Desenhos: Os desenhos devem constituir um
conjunto completo, claro, correto e desprovido de
ambiguidades ou conflitos com as especificações
escritas. Deve haver simbologia adequada e
homogenia.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Automação PredialTrata-se da aplicação de sistemas de controle
baseados na automação para todas as funções
encontradas no ambiente, integrando seus acionamentos e
visando sempre a praticidade, simplicidade e objetividade
dos comandos. Todas estás funções sem se desfazer da
beleza, do conforto e valorizando o ambiente.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Automação PredialDiz-se a respeito das famosas “casas inteligentes”.
São ambientes em que tudo é programado e pode ser
remotamente controlado.
Atualmente temos tecnologias que permitem, por
exemplo, ativar via internet uma banheira, acionar a
cafeteira, ativar o ar condicionado via celular, ter
lâmpadas acesas através de sensor de presença, a
porta abre ao se aproximar da mesma, abrir o portão da
garagem através de um controle, entre outros.
Para isso, a residência precisa ter uma infraestrutura
adequada que permita o funcionamento conjunto de
todos os sistemas reunidos.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Automação PredialPara que tudo funcione é necessário sistema de
cabeamento adequado que atenda as necessidades do
usuário. Os sistemas de controle utilizados em
automação predial são eletrônicos e podem ser
basicamente de três tipos, dependendo do grau de
integração. São eles:
• Controle Local: não prevê nenhuma integração entre
o processo e o restante da residência. Exemplo:
controle de temperatura em quartos de hotéis, nos
quais os hospedes determinam o grau de conforto
interno.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Automação Predial• Controle Regional: um único controlador é
responsável por um conjunto de equipamentos que
não tem relação com os demais subsistemas.
Exemplos: centrais de agua gelada; alimentadores de
energia elétrica que supervisionam e comandam o
fornecimento a vários equipamentos; bombas para
recalque de agua; sistemas de segurança contra
incêndios; entre outros.
• Controle Distribuído: todos os subsistemas são
individualmente controlados e interligados por uma
rede de comunicação, que informa à central do
sistema a situação de cada um dos subsistemas.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Automação PredialPara a integração desses sistemas, o Controlador
Lógico Programável, de aplicação industrial, tem sido
usado com frequência em automação predial.
Um Controlador Lógico Programável, normalmente
chamado de CLP ou PLC, é um equipamento eletrônico
digital especializado, cujo funcionamento é baseado em
um microprocessador, capaz de controlar as funções de
um ou mais equipamentos industriais a partir de
softwares desenvolvidos de acordo com as
necessidades do processo a ser controlado.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Automação Predial
CFP Eliezer Vitorino Costa
DomóticaA palavra "Domótica" surge da junção do latim
"Domus" (casa) com "Robótica" (controlo automatizado).
Ou seja, pode-se desmontar a palavra domótica como
"robótica doméstica". Longe da ideia de ter um robô em
casa que faça as coisas, o objetivo da domótica é que as
funções de todos os equipamentos eléctricos e
electrónicos na casa sejam possíveis de controlar e
automatizar, local ou remotamente, através de um
sistema integrado central.
É a utilização simultânea da eletricidade, da
eletrônica e das tecnologias da informação no ambiente
residencial, permitindo realizar a sua gestão, local ou
remota, e oferecer uma vasta gama de aplicações nas
áreas da segurança, conforto, comunicações e gestão
de energia
CFP Eliezer Vitorino Costa
DomóticaA domótica utiliza vários elementos, e uma forma
sistêmica. Vai aliar as vantagens dos meios eletrônicos
aos informáticos, de forma a obter uma utilização e uma
gestão integrada dos diversos equipamentos de uma
habitação. A Domótica vem tornar a vida mais
confortável, mais segura e até mais divertida! Vem
permitir que as tarefas mais rotineiras e aborrecidas
sejam executadas automaticamente. No manuseamento
do sistema poderá fazê-lo de acordo com as suas
próprias necessidades. Poderá optar por um
manuseamento mais ou menos automático. Nos
sistemas passivos o elemento reage só quando lhe é
transmitida uma ordem, dada diretamente pelo utilizador
(interruptor) ou por um comando (poderá ser uma ordem
ou um conjunto de ordens-macros).
CFP Eliezer Vitorino Costa
Domótica
CFP Eliezer Vitorino Costa
Domótica• Automação:
Programar tarefas diárias (individuais ou em
complexos conjunto - macros) de uma forma automática:
o que lhe permite reduzir o tempo gasto em rotinas.
Irrigação inteligente
Sistema de irrigação acionado de acordo com
temporizadores que podem ser programados para regar
as plantas duas vezes por dia, por exemplo, ou através
de sensores de umidade instalados sob o solo que
podem garantir que o solo estará sempre em um
determinado nível de umidade e evitar que o sistema
seja acionado se tiver chovido.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Domótica• Iluminação:
Utilizando os módulos e aparelhos apropriados
permite-lhe gerir os gastos de eletricidade, através das
funções de regulação de intensidade. Juntamente com
sensores de movimento e de luz solar, as luzes de uma
divisão que se encontre vazia já não ficam acesas, não
precisa de se preocupar em encontrar o interruptor do
quarto às escuras, e as luzes exteriores acendem
automaticamente quando começa a escurecer. Para a
sua casa ter uma aparência de estar habitada (quando
não se encontra em casa), basta programar as luzes
para acender a determinadas horas e em determinadas
divisões. Poderá otimizar o consumo de energia tendo
em conta a presença/ausência, hábitos e horários.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Domótica• Som Ambiente:
O som ambiente multizona pode ser controlado por
domótica. Mediante a instalação de colunas em
determinadas divisões ligadas a uma central de som, é
possível cada utilizador escolher o que pretende ouvir na
divisão em que está presente. Pode ainda partilhar a
música do seu dispositivo portátil, como smartphone ou
leitor de MP3, para a rede doméstica.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Domótica• Climatização:
Programação de horários para ativar/desativar
equipamentos de aquecimento, ventilação ou o ar
condicionado, permitindo manter um nível de conforto
(ou mesmo aumentando-o, por exemplo, quando liga o
ar condicionado momentos antes de chegar a casa),
poupando energia (funcionamento de acordo com os
horários, presença e temperatura exterior) e não
esquecendo a comodidade de poder efetuar uma
chamada para casa para se certificar de que realmente
desligou o aquecimento.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Domótica• Segurança:
Monitoramento de imagens
Câmeras ligadas a alguma rede de comunicação
(Internet, celular) permitem monitorar os ambientes da
casa remotamente. Estando o sistema de monitoramento
integrado ao sistema de alarme, as próprias câmeras
podem funcionar como sensores de presença
identificando qualquer situação de invasão, acionando o
alarme e gravando as imagens.
Controle de acesso
Através de leitura de padrões biométricos
(impressão digital, padrão retinal, padrão de voz), é
possível controlar o acesso às entradas da casa, além
de "personalizar" o ambiente segundo um perfil
cadastrado para o usuário.
CFP Eliezer Vitorino Costa
DomóticaProtocolos de Domótica
Os protocolos de domótica são formas de comunicação
entre equipamentos normalizadas. Ou seja, um
equipamento só poderá comunicar com outro
equipamento que obedeça ao mesmo protocolo.
Normalmente os equipamentos tipo "central" possuem
compatibilidade com vários protocolos ou módulos
adaptadores que possibilitam comunicar com protocolos
adicionais. Alguns dos protocolos mais vulgares, além
dos protocolos proprietários, são os seguintes:
X10 EIB/KNX
DALI PLC/BUS
Konnex Insteon
Zigbee Zwave
CFP Eliezer Vitorino Costa
Referências Bibliográficas
SENAI – Departamento Nacional. Projeto de Sistemas
Elétricos Prediais. São Paulo, 2014.
SENAI – RJ. Elementos de Instalações Elétricas
Prediais, Rio de Janeiro, 2003.
CAVALIN, Geraldo; CERVELIN, Severino. Instalações
Elétricas Prediais. Editora Érica, 14ª ed. São Paulo,
2006.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.
NBR 5410: Instalações Elétricas de Baixa Tensão. 17 de
Março de 2008.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.
NBR 5419: Proteção de Estruturas contra Descargas
Atmosféricas. Fevereiro de 2001.