Crise Do Café

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A crise da economia cafeeira

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Haienne nard ií ta lo gomes

Natá l ia dantasRober ta cunha

A CRISE DA ECONOMIA CAFEEIRA

1. BREVE INTRODUÇÃO

O café é originário da Etiópia;

Em 1727 o oficial português Francisco de MelloPalheta, trouxe da Guiana Francesa, as primeiras mudas para o Brasil;

Foram inicialmente plantadas no Pará;

Começou a ser plantado em 1781 por João Alberto de Castello Branco que iniciou o cultivo no vale do rio Paraíba;

O fator decisivo que permitiu o aumento da lavoura cafeeira foi sem dúvida a imigração européia que forneceu os braços necessários para o trabalho.

No final do século XIX, no Oeste Paulista, produzia-se o melhor e a maior quantidade de café para exportação do Brasil, nas plantações de terra roxa (nome derivado de rossa, vermelha em italiano), ideal para o cultivo da planta.

2. CONTEXTO ECONÔMICO DA ÉPOCA

A oferta dos concorrentes estavam atravessando dificuldades.

Início da imigração.

O crédito fácil permitiu a obtenção de recursos para financiar a abertura de novas terras e elevou os preços do produto em moeda nacional com a depreciação cambial.

Expansão do café devido a oferta do café crescente, não só por causa da procura, mas por causa da mão-de-obra disponível e da quantidade de terras sub-ocupadas.

O café, era o produto que possuia maior vantagem relativa para exportação.

O Brasil chegou a possuir 75% do mercado mundial, numa situação de quase monopólio. Por isto podia manipular os preços através da oferta, criando uma situação conveniente para o país, porém, de fragilidade porque qualquer oscilação do mercado afetava profundamente a economia brasileira.

1. INTRODUÇÃOClique para editar os estilos do texto mestre

Segundo nívelTerceiro nível

Quarto nívelQuinto nível

2. INÍCIO DA CRISE

A primeira crise derivada de fatores externos ocorreu com a queda dos preços internacionais em 1893

Numa situação chamada por Celso Furtado de "socialização dos prejuízos", porque toda a sociedade pagava para que os produtores não tivessem perdas.

Os empresários brasileiros controlavam três quartas partes da oferta mundial do produto.

A crise econômica do Brasil em 1896 fez com que os bancos privados fossem proibidos de emitir

Em 1898 foi necessária a renegociação da dívida pública e o acordo feito com os credores externos limitou bastante a autonomia financeira da nação e o controle do comércio do café passou a ficar nas mãos dos agentes internacionais.

3. CONVÊNIO DE TAUBATÉ

O convênio é realizado como uma política de “valorização” do café, devido a sua superprodução.

Em 1905

Argumento liberalista foi vencido

Congresso autorizou o Governo a estabelecer acordos com os Estados produtores de café para

Regular o comércio,

Promover a elevação de preços

Estabelecer agências de propaganda do café no exterior

Em 1906

São Paulo

Minas Gerais Convênio de Taubaté

Rio de Janeiro

3. CONVÊNIO DE TAUBATÉ

Convênio de Taubaté

Governo compraria os excedentes de café

Equilibrar a oferta e a procura

Financiamento para a compra dos excedentes

Empréstimos estrangeiros

Criação de um novo imposto a ser cobrado sobre cada saca de café exportado

A ser pago pelo exportador

Políticas estaduais de desestímulo à produção

Para resolver o problema em longo prazo

3. CONVÊNIO DE TAUBATÉ

A descentralização republicana, surge com a indicação de transformação da estrutura

político-social do país, sendo estas:

Havia reforçado o poder dos plantadores de café a nível regional

Os empréstimos pedidos foram feitos pelos governos dos Estados produtores, sem a

interferência do Governo Federal

Só depois de a primeira valorização ser feita com sucesso o Governo Federal entrou no

esquema, com a oportunidade para aumentar o seu poder político.

4. FIM DA CRISE

O valor do estoques acumulados sobrepassou 10% do produto territorial bruto do ano.

Em 1908 foi solicitado ao Governo Federal levantar um empréstimo no mercado internacional, pretendendo dessa forma evitar o desequilíbrio externo.

O empréstimo tinha como objetivo, levar à frente o plano de intervenção do Estado sobre os produtores de café.

Houve êxito na solicitação de financiamento para o café.

4. FIM DA CRISE

Consolidou a vitória dos cafeicultores, que puderam por mais de um quarto de século impor sua política ao Governo Federal, porque ela permaneceu até 1929 e determinou que as fronteiras do café fossem expandidas pelo interior de São Paulo.

Entre 1925 e 1929 a produção de café aumentou 100%, mas as exportações mantiveram-se estabilizadas e a retenção da oferta mantinha os preços elevados no mercado internacional.

Em 1929 o Brasil estava numa situação em que os estoques poderiam abastecer o mundo por três anos.