Post on 27-Jul-2020
Crédito de carbono: Oportunidade para fecularia de mandioca.
Ana Paula Beber Veiga
V Workshop sobre tecnologias em agroindústrias
de tuberosas tropicais
Botucatu – Maio/2007
Apresentação
1. Ecoinvest
2. Efeito estufa
3. Convenção Quadro da ONU sobre Mudança Climática (UNFCCC)
4. Protocolo de Quioto
5. Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)
6. Oportunidades para fecularias
Ecoinvest Carbon
Ecoinvest Carbon
� Ecoinvest Assessoria firmou “joint venture” com a Bunge criando a empresa Ecoinvest Carbon em Setembro de 2004
� Acompanha clientes desde a identificação de um projeto MDL até a emissão dos créditos de carbono (CERs – Certified Emission Reductions);
Ecoinvest Carbon
Países de atuação
Índia
Indonésia
El Salvador
EquadorHonduras
ColômbiaMéxico
República DominicanaArgentina
GuatemalaBrasil
Ecoinvest Carbon
Equipe com mais de 20 colaboradores
EscritóriosBrasil – São Paulo
Brasil – Rio de Janeiro
Argentina - Buenos Aires
E.U.A. – White Plains
Cingapura
Suíça – Genebra
Índia – Mumbai
Portfólio
� Um dos maiores e mais diversos portfólios de projetos MDL;
� Submissão e aprovação de novas metodologias;
� Realização de inventários de emissões de gases efeito estufa;
� Assessoria na assinatura de diversos ERPAs(Emission Reduction Purchase Agreement, contrato de compra e venda de reduções de emissões).
Ecoinvest Carbon
Ecoinvest Carbon
Alguns números
� Dos 100 primeiros projetos MDL aprovados no Brasil, 32 foram assessorados pela Ecoinvest Carbon.
� 2,6 milhões de CERs emitidos. Cerca de 20% CERs mundiais, excluídos projetos HFC.
� 20 projetos com CERs emitidos.
� 22 projetos registrados na UNFCCC.
� Mais de 45 projetos em validação e aprovação governamental.
Efeito Estufa
Efeito Estufa
Atividades antrópicas responsáveis peloagravamento do aquecimento global
Fonte: Veja 21/09/2005 e Pew Center para Mudança Climá tica Global
Efeito Estufa
Eventos climáticos se intensificam
� A projeção da temperatura média da superfície da Terra para o século XXI indica um aumento de 1,4 a 5,8°C
� A década de 1991 a 2000 foi a mais quente dos últim os 1.000 anos (2005 foi o ano mais quente do milênio)
� Derretimento de geleiras (40% do gelo do ártico dimin uiu nos últimos 50 anos) e picos montanhosos
� A projeção para o nível do mar para o século XXI indica uma elevação de 9 a 88 cm
� Ciclones, furacões e tornados mais potentes (aquecim ento da água dos oceanos)
� Prejuízos econômicos (colheitas, atrações turísticas , …).
Efeito Estufa
Convenção Quadro da ONU sobre Mudança Climática
O que é:É o primeiro tratado internacional sobre mudanças cl imáticas. Aberto para assinatura em 1992. É genérico, com apenas algu mas exigências específicas.
Em vigor:A Convenção está em vigor desde 21 de março de 1994.
Membros:Comunidade Européia e mais 154 países, incluindo o Brasil.
O objetivo:“Estabilizar as concentrações de gases de efeito es tufa na atmosfera em níveis que não interfiram perigosamente no sistema climático. Estes níveis deverão ser alcançados em tempo suficiente p ara permitir que os ecossistemas se adaptem naturalmente às mudanças do clima, que a produção de alimentos não seja prejudicada e garant ir que haja desenvolvimento econômico sustentável”.
Princípio
A mudança do clima da Terra e seus efeitos negativos são uma preocupação comum da humanidade.
Responsabilidades comuns porém diferenciadas.
A maior parcela das emissões globais, históricas e atu ais, de gases de efeito estufa é originária dos países desenvo lvidos.
As emissões per capita dos países em desenvolvimento ainda são relativamente baixas e a parcela de emissões glob ais originárias dos países em desenvolvimento crescerá para que eles possam satisfazer suas necessidades sociais e de desenvolvimento.
Convenção Quadro da ONU sobre Mudança Climática
O que éÉ um tratado com compromissos mais rígidos para a red ução da emissão dos gases que provocam o efeito estufa, complementar à Convenção Quadro. É o resultado da reunião da Conferência das Partes no Japão, em 1997 .
O compromissoO Protocolo estabelece que os países desenvolvidos te rão a obrigação de reduzir as emissões de gases efeito estufa entre 2008 e 2012, em relação aos níveis verificados em 1 990.
Membros com compromissos de reduçãoUnião Européia e Canadá
Japão
Protocolo de Quioto
Como
O Protocolo estimula os países a cooperarem entre si através de algumas atividades básicas:
Protocolo de Quioto
� reformar os setores de energia e transportes;
� promover o uso de fontes energéticas renováveis;
� limitar as emissões de metano no gerenciamento de
resíduos e dos sistemas energéticos;
� proteger florestas e outros sumidouros de carbono.
Protocolo de Quioto
Compromissos assumidos
� Nações industrializadas e economias em transição (Anexo I) devem reduzir emissões em média 5% abaixo dos níveis de 1990, entre 2008 e 2012.
� Nações em desenvolvimento como China, Brasil, Índia e México, entre outras (países não Anexo I), não têm obrigações de redução de emissões.
� Medidas domésticas ou ferramentas de flexibilização para atendimento de metas
� Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)
� Implementação Conjunta
� Comércio de Emissões
20081990 2012 2016Ano
Emissões de GEEs
5%
?? %
Projeção de Emissões
Protocolo de Quioto
Critérios de Elegibilidade
� Contribuição para o desenvolvimento sustentável do país, de acordo com o que for estabelecido pela Autoridade Nacional Designada Brasileira (CIMGC – 11 Ministérios).
� Redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE).
� Adicionalidade.
Protocolo de Quioto
Protocolo de Quioto
Trâmites projetos MDL:
� Prazo médio para obter os CER’s 1,5 – 2 anos
Projetos Potenciais
Tipos de Projeto
1. Substituição de combustíveis e fontes renováveis de energia
� Combustíveis fósseis por biomassa renovável: bagaço de cana, carvão vegetal,
etanol e biodiesel, resíduos florestais, resíduos agrícolas...
� Combustíveis fósseis mais intensivos por outros, menos intensivos.
� Geração de eletricidade a partir de fontes renováveis: pequenas hidrelétricas,
biomassa e eólica.
2. Eficiência energética
� Redução do consumo de vapor
� Redução no consumo de eletricidade
� Eficiência no bombeamento de água.
3. Substituição de matérias-primas
� Substituição de clínquer na fabricação do cimento
Projetos Potenciais
Tipos de Projeto
4. Redução de emissões de CH4
� Aterros Sanitários
� Resíduos de Suinocultura
� Tratamento de efluentes
5. Redução de emissões de N2O � Fabricação de ácido adípico e ácido nítrico
6. Redução de emissões de SF6 e HFC� Incineração de gases residuais do processo
7. Florestas e uso do solo� (Re) Florestamento a partir de 2000 em áreas degradadas antes de 1990
Exemplo Prático – Cogeração com Bagaço de Cana
Protocolo de Quioto
Exemplo Prático – Suinocultura
Protocolo de Quioto
Oportunidades para Fecularias
Metodologia AMS III – H(Methane Recovery in Wastewater Treatment)
� Elegibilidade: reduções de emissões inferiores a 60 kt CO2
� Aplicabilidade: tratamento de efluentes através de processo anaeróbico com recuperação de metano e queima
� Tecnologia: reator anaeróbico (tecnologia específica ainda por ser definida)
� Investimento: em dimensionamento
Estimativa de Geração de Créditos
18.000500
15.000400
9.000200
Créditos de Carbono(CERs)
Volume Processado (t/dia)
Ana Paula Beber Veiga
anapaula@ecoinvestcarbon.com
(11) 3063-9068
www.ecoinvestcarbon.com
Obrigada