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BRASIL SABBADO 19 DE JANEIRO DE 1878 ANNO IV.—N. 121
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CONDIÇÕES
CORTE
Anno. .SemestreTrimestre
16S0009S0005*
PROVÍNCIAS
Anno. . . ...Semestre . .Numero avulso
12$000
ESCRIPTORIO, RUA DOS OURIVES N, 35, SOBRADO.
Tendo esta empreza de satisfa-zer a sérios compromissos, roga-mos a V. 8. oobsequlo de manlarsaldar o importe de sua assigna-tura», podendo remetter por in-termedio de seu correspondentenesta corte, ou pelo correio emcarta registrada e dirigida aonosso escriptorio, rua dos Ourivesn. 325, sobrado, pelo que ficaremossummamente obrigados a V. fà.
A Empreza.
AOS ASSIGNANTES DO INTERIORCom o nosso ultimo numero,
distribuimos aos assignantes dointerior que se acham quites comesta empreza, um exemplar do—/VIma na k illustrado do IUequetre-fe. Os assignantes que se achamem debito comnosco terá© tam-bem direito a um exemplar semandarem satisfazer o importede suas assignaturas, no escriptorio desta redacçao.
A Empreza.
0 MEQUETREFE
UMA EXPLICAÇÃOCorte, 19 de Janeiro de 1878.
Muitos dos nossos leitores gratuitos, esses que lêem asfolhas todos os dias sem dispender um real porque nunca asassignam, têm-nos fulminado ás vezes com os seos ódios
por causa da forma porque desenhamos o chefe do Estado.A razão de não serem elles nossos assignantes bastava
para que não descêssemos a uma explicação a mais ligeira quefosse. Costumamos, porém, ser cortezescom todos e emboradisto não colhamos vantagem nenhuma, vimos justificar hoje o
nosso procedimento.Nem todos nós os residentes na corte conhecemos pessoal-
mente o sr. d. Pedro 2. Temol-o visto passar muitas vezesem carruagem, por estas cangostas estreitas e mal ali-nhadas da nossa grande cidade, mas tão apressado, tão
rápido sempre que nunca lhe pudemos tomar as formas do so-berano e bragantino physico.
0 rosto que desenhamos correctamente, não ha por ahj
nickel nem moeda de vinte rs. moderna que não a tenha sobo azinhavre e a gordura de quantas mãos pouco aceiadasexistem.
Ora, nós os homens que nunca envergámos a casaca fidalgapara ir ás audiências em s. Christovam ; que não vamos aosespectaculos em dias de grande gala, para não supporemque vamos captar um... imperial sorriso•; que somos uns sim-pies jornalistas despretenciosos, que recriminação podemosmerecer acaso d'esses leitores gratuitos quando não podendonos approximar do bem amado monarcha, fazemos o seo retrato desta ou daquella maneira ?
E demais... nós não desenhamos assim ao dar do lápiscomo si desenhássemos qualquer pachyderme. Estudamos osseos actos dos quaes a noticia desce também até ao nosso democratico escriptorio, e physiologicamente resolvemos depois
por elles qual deve ser a constituição do seo corpo.Assim, resolvemos quando sabíamos que s. m. longe deste
paiz fazia as suas excursões sempre rápido um velocípede, quenão podia ter elle um corpo obeso, um grande abdômen ;devia ser fino, magro, esticado, de pernas compridas comtodas as disposições de um d. Quixote andante; e nós odesenhámos dessa fôrma.
Depois, quando elle adormeceo aos debates de uma associação scientifica assim como umburguez enfastiado; quandoem meio daquella sessão onde se haviam reunido os espiritosmais lúcidos da Europa o bom do monarcha deixou-se levarmuito sem cerimoniosamente pela commodidade do somtioabrindo a boca e bocejando como qualquer Sancho Pançacansado, cremos bem que haviamo-nos enganado da primeiravez; quês. m. era volumoso, gorduroso, sangüíneo, tinhaas nádegas largas de um taverneiro, o ventre desenvol-vido como o de qualquer negociante de toucinho, e nós não
desprezamos o que a physiologia nos ensinava. Desenhamol-ocomo devia ser desenhado segundo aquella sciencia.
Os homens impetuosos têm a cabeça rente com a clavicula ;nós vimos o sr. d. Pedro ao chegar da Europa, irado, cole-rico, impetuoso desmentir o que se dizia delle sobre gover-nança pelo telegrapho. Corrigimos por isso ainda uma vez osnossos desenhos.
Os nossos leitores gratuitos não nos comprehenderam nun-ca ; hão visto sempre nas nossas figuras allusões mordazes,
pungentes, cruéis, com o fim único de comprometter e ridi-
cularisar a pessoa de s. m. Muito longe de nós esse intento
niáo ; a pessoa do sr. d. Pedro 2 é para nós sympathica e
sagrada.
Nós temos-lhe dado até hoje nos nossos desenhos simples-
mente a organisação que interpretamos do seo tempera-
mento.Agora, elles mesmo que nos censuram é que devem corri-
gir-se; elles é que se condeoniam e que sao republicanos.
Achando que não são parecidos os retratos que' com a physio-logia,isto é com a sciencia, fazemos de s.m.; indicara que julgams.m. uma excepção nessa sciencia que não mente, e portantoque s.m. é... uma monstruosidade.
Bons monarchistas, os nossos censores!.. Parabéns!
dante e latas velhas, tudo obrigado a canto-chão, exhaland0um perfume de catholicismo, daquelle que tu achaste noAlmanak Commercial, de s. Paulo, que disseste ser coFres-pondente ao seu titulo,
Um catholicismo de commercio!Olha que tu, ó meu velho, és mesmo um trolha, e lem-
bra-te que — louvor em bompropria é vituperío.Gorafudo, obrigado, Pae Apóstolo.
Pan
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:¦ ÁS RAPARIGAS
Vós dizeis que estou velho, e no meu peitoO coração se encolhe no descanso;Porém eu, raparigas, inda amoO seio vosso arredondado e manso.
Inda junto do rio vos esperoPara vos vêr, da moita das ortigas,Vós todas nuas a brincar no banho,E a rir, a rir, formosas raparigas.
Eu desço á noite ao pé da vossa portaE suspirando espero que appareça,De uma de vós que ande enamorado,Pelas venesianas a cabeça.
Si ás vezes ando triste é que estQ hinvernoVeio gelado, áspero, sombrio,E amo pouco a vida dè solteiroQuando vou me deitar... assim com frio.
Vinde passar commigo se quizerdes,Junto ao fogão, alguns instantes logo;Sei muita historia, e me escutando attentasVereis: meu coração inda tem fogo.
Vós dizeis que estou velho e vou rairrandoComo no campo ás vezes as espigas;— Ficae commigo e voltareis sabendoQue tudo é falso... tudo, raparigas.
Mario
Rechonchudo e gordurento Apóstolo.
A paz do Senhor seja em teu toutiço, Araen.Tivemos, como bons e educados rapazes, a lembrança de
saudar-te, e de desejar-te muitas venturas, muitos PadresNossos, muitas Ave-Marias durante o anno em que estamos.
Fizemos-te esta visita, desejando-te tudo isso por interrae-diodo nosso inofiensivo e obscuro Almamak, e tu ó luzido echeiroso Apóstolo, compensaste-nos com uma phylippicaunetuosa e pesada, cheia dc pasmaceira, pWiemda, abun-
COUSASr»
Não se pôde affirmar que o sr. Gusmão Lobo já esteja em
opposição á nova politica, mas o que nio deixa duvida é ques.s., o moço fidalgo, já entra para a secretariada Agricul-
tura ás 9 horas e sai ás 3.E' uma ficção de menos no expediente da secretaria.
0 sr. Ladislào Netto externou a utilissima idéa de cmser-
var alguns officiaes de gabinete, em um dos salões do Museu
Nacional.Teve medo que a espécie dcsapparecesse.E seria mesmo para lastimar. Consta que o Zaluar
propoz-se a fazer um serio estudo sobre essa nova familia
de cupins.
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O sr. dr. Acacio de Aguiar não pede demissão,
E não pede porque diz que ha muito que é liberal, >desde
oi0 de Janeiro de 4878.
Ser sub-delegado de policia durante duas estações poli-ticas, já é alguma consa!! !
AS TRES NOITES DE LÍVIA1 •
Era a primeira noite do Lívia, a' primeira noite
de seu amor. >«¦.'*'. x /
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ANNO IV O MEQUETREFE N. 121
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Ella. estava debruçada á janella da casinha bran-ca, onde o amor mais puro e mais vehemente «detodos —o amor de mãe — emballára sua pequenarede, quando então só as bonecas eram o feitiço deseus olhos.
Agora, aos seus ouvidos, mais doce que as canti-gas do berço, ella escutava uma harmonia dis-tante, um concerto de beijos, — a melopéa divina,-r o bater de azas dos sylphos.
E vinha uma voz mysteriosa dizer-lhe:'— Tudo isso que ouves não é mais do que* um
hosanna, um grande cântico de almas. Ajoelha-te !é o amor que vae passando com o seu cortejo de es-trellas I
E seus olhos se levantavam para as grandesalturas.
A lua resplandecia como flocos de algodão: asnuvens se desfiavam na transparência do céu.
II
Era a segunda noite de Livia, a segunda noite deseu amor.
O crepúsculo vira-a no seu jardim a arrancartodas as rosas, todos os jasmins, de uma roseira, deum jasmineiro do Cabo.
— Oh ! crepúsculo, dissera-lhe Livia, não váscontar ao amor que desce com a noite o que eufaço. Quero surprehendel-o, quando passar, atiran-do-lhe este chuveiro de flores !
E o amor desceu, mas desta vez vinha incarnado na figura de um guerreiro pallido, que montava um ginete negro como o daquelles herdes dascavallarias andantes.
E, ao fital-o, os olhos da virgem encheram-se deum pranto desconhecido, porque aquelle cavalleirovinha offerecer-lhe a garupa para uma viagemlonga, bem longa — a do mundo das illusões para oda realidade.
III
— Nunca! nunca! respondeu-lhe a lua, chorandoe se cobrindo de crepe.
Ai! de Livia, e ai! de todas as virgens como
Livia!Arnaldo.
I EM BUSCA DO IDEAL
Eu sou como um cigano a olhar p'ra uã sacadaOnde vira o brilhar de uns olhos de duqueza ,Trago p'ra o grande azul a fronte levantada,Buscando em cada estrella a minha bem amadaQue ha muito desertou da térrea natureza.
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E em meio d'esse enlevo, absorto e deslumbradoEu sou como um heroe das velhas tradicções;Galgo do pensamento o meu corsel ousado,
Que, a galope a correr, no grande descampado,A's portas vae bater das altas regiões.
E assim vivo a adorar somente a idealidade,E sou como um cigano a olhar p'ra uã sacada,Consumo dia a dia a minha moçidade,Buscando ver passar no azul da immensidade,Em formas de uma estrella, a minha bem-amada.
Alberto de Oliveira.
CONGRESSO BRASILEIROEsta sociedade realisou no sabbado ultimo uma
soirée afim de festejar o seu anniversario.A boa hora cá nos chegou o convite.Gostámos, sim, senhores;' aquillo foi mesmo de
tapar a boca.Bella sociedade, excellente acolhimento, succu-
lento serviço, muita amabilidade e cavalherismoa valer.
A parte concertante nada deixou a desejar e podiarivalisar com a dansante.
Nós, com franqueza, gostámos mais da ultima —
Pudera!Agradecemos o convite e cá estamos promptos e
rijos para a próxima futura.
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ECONOMIASPost tantos tantosque labores... appareceu o Economista
B-azileiro com o seo principal redactor, o sr. Ramos de
Queiroz.E o Vulgarisador também.Um completa o outro.0 Vulgarisador está para o Economista, assim como o
Zaluarparao Queiroz.
LIVROS E JORNAES
O Zigue-Zigue.—Com este titulo começou de ser
publicado nesta corte um interessante periódicoillustrado, redigido por pennas amestradas e dasmais talentosas da geração nova.
Todos os escriptos são recommendaveis pelo es-
pirito e pela delicadeza do estylo, destacando-seentre elles — O Senhorio — romance original porMim, onde encontrámos um nosso sympathico econhecido personagem.
Desejamos ao collega ventos galemos na grandeviagem em que tantos têm- naufragado.
O Contemporâneo n. 10.
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Era a terceira e ultima noitejde Livia, a terceirae ultima noite de seu amor.
Mas que tristeza em todo aquelle mundo que acercava! As aves de suas alegrias de moça cessa-ram de cantar, porque o céu jà não era a auroraque lhes abria o canto.
Tudo se entristecia; a natureza inteira era umalagrima, como nos primeiros tempos quando osanjos de Deus iam, pelo orgulho, abraçar as ban-deiras do inferno.
Livia estremecia a cada momento, e anciosaolhava as solidões estrelladas á espera da sombradas outras noites.
Nisto começou a soar um canto mysterioso eenorme do seio de cada flor, de cada planta, da folhágem de cada arvore, de cada relva, até ás luzesde cada um astro, ás scintillações de cada uma es-trella...
E súbito appareceu-lhe a mesma visão, o mesmoginete negro, o mesmo guerreiro pallido.
Como tardaste! murmura ella.Vamos! a hora vae bem adiantada.Deixa-me dizer adeus ás minhas flores, ao meu
jardim.E' tarde! sobe a garupa do meu ginete; o dia
já vem apparecendo!Ao menos, pela ultima vez, consente que eu
beije a fronte de minha mãe!; *' •.»'• • • • • * * • • • • • • •
E lá vão perdidos, doudos, cegos, pelo meio danoite, pelo meio das brenhas, pelo meio das selvas.
Ao atravessar um pequeno córrego de seu campo,uma florinha azul a quem Lilia beijava todas asmanhãs, interrogou-a:
Minha bôa senhora, quando tomareis que euvos oscule os dedos, no meu agradecimento?
0 Economista e o Queiroz, o Vulgarisador e o Zaluar, são
quatro pessoas distinctas em um só cacete real.Mas que cacete /! IDizem que o sr. do Rio Branco tem parte activa na Revis-
ta Quinzenal de seu secretario officioso.
Revista Dentaria, n. Io, 2o anno.
A' todos os nossos agradecimentos pela visita quenos fizeram.
Agora sim, está o Queiroz nas suas sete quintas. E' o pia-neta de mais brilho no firmamento do jornalismo fluminense.
E'uma mania como qualquer outra. •
Assim como o sr. Gusmão Lobo tem a mania da farda demoço fidalgo e o sr. Furtado a dos papeis trágicos, assimtambém o Queiroz tem a de jornalista.
Que estremecimento, que sensação, quanto alegrão nãosentirá elle no dia em que receber a primeira caria com osobrescripto seguinte :
«Illm. sr.Ramos de Queiroz.Redactor principal do Economista Brazileiro. »
0 luminoso Zaluar pensa já em futuras rivalidades com oeconômico Queiroz.
Havemos de vêr em que param as modas.
Parabéns às letras pátrias! Tinhas, ú literatura volante dos100 e 40 réis, o teu Jornal do Commercio mm seu Leonardo,o teu Figaro com o seu Almeida, o teu Cruzeiro, a 60 réis,
A' CESTA FLORIDAULTIMA PRODUCÇÃO
perfumaria de
ORA SREQtfXED. PINAUD
Sabonete de SxoraEssência de SxoraÁgua de Toilette... .de SxoraPómada de SxoraÓleo para os cabellos de SxoraPós de arroz de SxoráCosmético de SxoraVinagre de Sxora
37 0ottk0ar& í»e Stra* hmrgi
A casa Ed. Pinaud data do começo d'este século,ella dedicou-se de uma maneira exclusiva á fabr-cação das perfuraarias finas, procurando semp'e
com a sua Kai/a Garcia, e mais que tudo o teu Vulgarisador attingir Q fim de uma boa hygiene e proscreverãocom o seu Zaluar; tinhas de tudo, mas não para todos; agora . ,,,.,-, , '
pois dos seus laboratórios toda e qualquer subsun-cia nociva e perniciosa.
sim está» completa : tens o teu Economista com o seu Quei-roz, tens de tudo e para todos.
E! mais uma luminária, porém de azeite.
ASM0DEÜ..... .....
T.G. P.?.
Typ. Cosmopolita, ruu de Gonçalves Dias iii.lt