Post on 05-Jun-2015
A AVALIAÇÃO FORMATIVA E A A AVALIAÇÃO FORMATIVA E A
PRÁTICA DA PRÁTICA DA
INTERDISCIPLINARIDADEINTERDISCIPLINARIDADE
Professoras:
Caroline Cardoso e Cristhian Spindola
Equipe de Ensino Médio
GREB/CRE Recanto das Emas
março/2013
Contato: em.greb.creremas@gmail.com
Corro perigo como toda pessoa que vive. E a única coisa que me espera é exatamente o inesperado.
Clarice Lispector
Avaliação FormativaAvaliação Formativa Toda avaliação tem como propósito melhorar as
aprendizagens. O feedback é parte integrante do processo de
ensino-aprendizagem e avaliativo, por meio das diferentes interações estabelecidas entre os sujeitos envolvidos.
A autoavaliação pelo estudante torna-se procedimento fundamental na avaliação formativa (clareza dos objetivos a serem atingidos e dos critérios avaliativos adotados pelo professor).
Não se contrapõe à avaliação somativa, são complementares para coleta de informações qualitativas (o que os alunos sabem e são capazes de fazer).
AVALIAÇÃO FORMATIVAAVALIAÇÃO FORMATIVA
PROMOVE AS PROMOVE AS APRENDIZAGENS DE APRENDIZAGENS DE
ESTUDANTES E ESTUDANTES E PROFESSORES E O PROFESSORES E O
DESENVOLVIMENTO DA DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA.ESCOLA.
PROCESSO PLANEJADO PROCESSO PLANEJADO (CONSTRUÍDO)(CONSTRUÍDO)
É a intenção do avaliador que tornará a avaliação formativa.
Podem ser utilizados distintos procedimentos e instrumentos para constatar diferentes evidências de aprendizagem (prova).
Atividades em grupo e seminários são estratégias didáticas que exigem o uso da avaliação do trabalho grupal e do trabalho individual (autoavaliação).
Estabelecem-se contextos dinâmicos de interação social.
Redefinição dos papéis de estudantes e professores.
DEFININDO ALGUNS PONTOS DE CHEGADA:DEFININDO ALGUNS PONTOS DE CHEGADA:Entender a interdisciplinaridade como processo
de integração recíproca entre várias disciplinas e áreas de conhecimento.
Vivenciar a visão unitária que perpassa a prática pedagógica na lógica da interdisciplinaridade.
Internalizar a prática pedagógica baseada na articulação das várias disciplinas e áreas de conhecimento.
Utilizar estratégias interdisciplinares para alcançar a aprendizagem e a formação integral dos/das estudantes.
Elaborar um sequência didática interdisciplinar.
INTERDISCIPLINARIDADEINTERDISCIPLINARIDADE
Processo integrador das várias disciplinas e áreas de conhecimento, que considera a complexidade do mundo em que vivemos.
Rompe com a lógica positivista fragmentária.Busca da unidade, da solidariedade
disciplinar, da articulação, da ecologia dos seres e dos atos (cf. Morin, 2003).
“Repensar a produção e a sistematização do conhecimento fora das posturas científicas dogmáticas, no sentido de inseri-las num contexto de totalidade” (Siqueira & Pereira, 1995).
EM LINHAS GERAIS, O QUE É UMA EM LINHAS GERAIS, O QUE É UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA?SEQUÊNCIA DIDÁTICA?
Procedimento didático, com base em um objeto de conhecimento (OC), formado por etapas e objetivos bem definidos e claros tanto para professores/as como para estudantes.
Etapas para elaboração de uma sequência didática:
◦ Apresentação (de tarefas, conteúdos, estudo)
◦ Avaliação prévia (diagnose)◦ Atividades com base na avaliação prévia
(metodicamente planejadas)◦ Avaliação e autoavaliação
EM LINHAS GERAIS, O QUE É ...? EM LINHAS GERAIS, O QUE É ...?
... OC = CONTEÚDOS... OA = MATERIAISDCNEM (Resolução Nº 2, 30/01/2012) AC (Componentes Curriculares)
◦Linguagens (LP, Arte, LEM, LMPI, Ed. Física)
◦Matemática ◦Ciências da Natureza (Bio., Fís., Quím.)◦Ciências Humanas (Hist., Geo., Filo.,
Socio.)
AVANÇANDO NA AVANÇANDO NA PRÁTICAPRÁTICA
ATIVIDADE #1ATIVIDADE #1
Dividam-se em grupos por área de conhecimento (AC).
A partir do objeto de aprendizagem (OA) apresentado e da AC em que está inserido, cada grupo deverá:◦ Anotar as impressões acerca do OA.◦ Listar, do ponto de vista da AC, que
estratégias poderiam ser desenvolvidas em sala de aula a partir do OA apresentado.
◦ Elaborar uma sequência didática interdisciplinar considerando a AC do grupo.
O tangram é um jogo oriental antigo, constituído de sete peças. O objetivo do jogo é construir um determinado objeto, usando-se todas as sete peças. Com ele é possível representar uma grande variedade de objetos. Na figura I acima, por exemplo, as peças estão organizadas de modo a formar um quadrado.
Em uma atividade desenvolvida em sala de aula, um professor colocou um estudante isolado em uma sala contígua, entregou-lhe as sete peças do tangram, ilustrado acima, e não disse nada a respeito do que deveria ser feito com elas; apenas solicitou que ele aguardasse as instruções que seriam trazidas, por escrito, por um colega.Na qualidade de quem vai orientar o referido estudante com relação ao que fazer com as peças recebidas, e com o auxílio do esquema apresentado na figura III, redija, da forma mais correta e completa possível, as instruções que devem ser dadas por escrito para que o estudante monte o objeto mostrado na figura II, sem que ele tenha acesso a essas figuras.
Utilize o discurso no imperativo e organize as instruções em forma de tópicos. (extensão máxima: 20 linhas)
Cespe/PAS/2000
ATIVIDADE #2ATIVIDADE #2
Dividam-se em grupos por área de conhecimento (AC).
A partir do objeto de aprendizagem (OA) apresentado, cada grupo receberá a incumbência de:◦ Anotar as impressões acerca do OA.◦ Listar, do ponto de vista da AC predefinida
pelo instrutor, que estratégias poderiam ser desenvolvidas em sala de aula a partir do OA apresentado.
◦ Elaborar uma sequência didática interdisciplinar considerando a AC predefinida pelo instrutor.
AVALIANDO/AUTOAVALIANDOAVALIANDO/AUTOAVALIANDO
Impressões gerais...
O que eu não sabia?O que eu aprendi?O que eu não aprendi?Por quê?Como posso aprender mais?
A maior riqueza do homemé a sua incompletude.Nesse ponto sou abastado.Palavras que me aceitam como sou - eu não aceito.
Não aguento ser apenas um sujeito que abre portas, que puxa válvulas, que olha o relógio, que compra pão às 6 horas da tarde,que vai lá fora, que aponta lápis, que vê a uva etc. etc.
PerdoaiMas eu preciso ser Outros.Eu penso renovar o homem usando borboletas.
Manoel de Barros
BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA AUDINO, Daniel Fagundes; NASCIMENTO, Rosemy da Silva. Objetos de
aprendizagem: diálogos entre conceitos de uma nova proposição aplicada à
educação. Revista Contemporânea de Educação, v. 5, n. 10, jul./dez. 2010.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de
Educação Básica. Resolução n° 2/2012. Define as diretrizes curriculares nacionais
para o ensino médio. Diário Oficial da União. Brasília, 30 jan. 2012. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/>.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica.
Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: MEC; SEMTEC, 1999.
364p.
MORIN, Edgar. O Método: a natureza da natureza. v. 1. Porto Alegre: Sulina, 2003.
SIQUEIRA, Holgonsi Soares Gonçalves; PEREIRA, Maria Arleth. A
Interdisciplinaridade como superação da fragmentação. Santa Maria: UFSM, 1995.
Disponível em: <http://www.angelfire.com/sk/holgonsi/interdiscip3.html>.