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Cooperativa de Poupança e Crédito
Mútuo dos Empresários e Profissionais
Liberais do Oeste Paulista –
SICOOB PAULISTA
Demonstrações contábeis referentes ao
exercício findo em 31 de dezembro de 2015
e relatórios dos auditores independentes
sobre as demonstrações contábeis
Approach Auditores Independentes
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Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações
contábeis
Aos diretores e conselheiros da
COOPERATIVA DE POUPANÇA E CRÉDITO MÚTUO DOS EMPRESÁRIOS E
PROFISSIONAIS LIBERAIS DO OESTE PAULISTA - SICOOB PAULISTA
Presidente Prudente - SP
Examinamos o balanço patrimonial da COOPERATIVA DE POUPANÇA E CRÉDITO
MÚTUO DOS EMPRESÁRIOS E PROFISSIONAIS LIBERAIS DO OESTE PAULISTA -
SICOOB PAULISTA (“Cooperativa”) em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas
demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e do fluxo de caixa para o
exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais
notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis
A administração da Cooperativa é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas
demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis as
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos
que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis
livres de distorções relevantes, independentemente se causada por fraude e erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com
base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de
auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a
auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as
demonstrações contábeis estão livres de distorções relevantes.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência
a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis.
Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos
riscos de distorções relevantes nas demonstrações contábeis, independentemente se causada
por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos
11 de março de 2016
Cooperativa de Poupança e Crédito Mútuo dos Empresários e Profissionais Liberais do Oeste
Paulista - Sicoob Paulista
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relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da
Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas
circunstâncias, mas não para fins de expressar opinião sobre a eficácia desses controles
internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas
contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem
como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar
nossa opinião.
Opinião sem ressalva
Em nossa opinião as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em
todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da COOPERATIVA DE
POUPANÇA E CRÉDITO MÚTUO DOS EMPRESÁRIOS E PROFISSIONAIS LIBERAIS
DO OESTE PAULISTA - SICOOB PAULISTA em 31 de dezembro de 2015, o desempenho
de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com
as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil.
Presidente Prudente, 11 de março de 2016.
Cooperativa de Poupança e Crédito Mútuo dos Empresários e Profissionais Liberais do Oeste Paulista – Sicoob Paulista Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2015 e 2014 Em reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
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Ativo
Nota
Explicativa 12/2015 12/2014 Passivo e patrimônio líquido
Nota
Explicativa 12/2015 12/2014
Circulante Circulante
Disponibilidades 4 768.246 1.103.037 Depósitos
Operações de crédito Depósitos à vista 13 15.116.618 13.092.838
Centralização financeira 5 33.529.232 20.117.253 Depósitos a prazo 14 37.528.924 19.893.141
Operações de crédito 6 19.453.612 17.722.267 Outras obrigações
(-) Provisão p/ crédito líq. duvidosa 6 (468.279) (1.103.864) Fornecedores 22.579 44.980
Rendas a receber 7 122.518 121.220 Salários e encargos sociais 541.218 449.119
Outros créditos 8 388.899 171.672 Sociais e estatutárias 15 53.424 16.597
Outros Valores e bens 381.228 416.228 Fiscais e previdenciárias 221.560 162.498
Despesas antecipadas 43.376 46.545 Diversas 16 1.334.368 721.932
Empréstimos no país 17 3.306.709 2.651.890
Total do ativo circulante 54.218.832 38.594.358
Total do passivo circulante 58.125.400 37.032.995
Não circulante
Operação de crédito 6 8.799.133 2.447.648 Patrimônio Líquido
(-) Provisão p/ crédito líq. duvidosa 6 (200.692) (257.173) Capital social 18 6.182.393 5.151.982
Permanente Reserva de lucros 19 622.752 658.506
Investimentos 9 403.462 295.912 Sobras acumuladas 20 142.069 (101.324)
Imobilizado 10 1.007.508 899.205
Diferido 11 629.226 483.403
Intangível 12 215.145 278.806
6.947.214 5.709.164
Total do ativo não circulante 10.853.782 4.147.801
Total do ativo 65.072.614 42.742.159 Total do passivo e patrimônio líquido 65.072.614 42.742.159
Cooperativa de Poupança e Crédito Mútuo dos Empresários e Profissionais Liberais do Oeste Paulista – Sicoob Paulista Demonstrações dos resultados em 31 de dezembro de 2015 e 2014 Em reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
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Nota
Explicativa 2° Semestre/2015 2015 2014
Receita da intermediação financeira
Operações de crédito 5.561.656 9.496.532 6.588.381
Receitas de prestação de serviços 2.133.616 3.943.480 3.617.318
Resultados c/ Centralização Financeira na Central 889.440 1.433.399 677.448
8.584.712 14.873.411 10.883.147
Despesa de intermediação financeira
Operações de captação no mercado (2.010.949) (3.378.537) (2.040.000)
Operações de empréstimos/repasse (100.805) (174.949) (757.005)
(2.111.754) (3.553.486) (2.797.005)
Resultado líquida da intermediação financeira 6.472.958 11.319.925 8.086.142
Outras receitas/despesas operacionais
Despesas com diretoria e pessoal (2.582.413) (4.768.873) (3.963.870)
Despesas de administrativas (3.574.731) (6.064.948) (3.944.994)
Despesas Tributárias (55.538) (67.201) (23.057)
Outras receitas/despesas operacionais, líquidas (263.359) (198.937) (237.308)
(6.476.041) (11.099.959) (8.169.229)
Resultado operacional antes Destinação e Participação (3.083) 219.966 (83.087)
Imposto de Renda (699) (2.822)
Contribuição Social (699) (2.822)
Sobras/Perdas do Período 19 (3.083) 218.568 (88.731)
Cooperativa de Poupança e Crédito Mútuo dos Empresários e Profissionais Liberais do Oeste Paulista – Sicoob Paulista Demonstrações das mutações do patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2015 e 2014 Em reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
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Capital Capital Reserva Sobras
social a integralizar legal acumuladas Total
Em 1° de janeiro de 2014 4.750.732 (127.830) 463.475 195.031 5.281.408
Constituição de reserva legal 18b 195.031 (195.031)
Aumento de capital social 17 596.289 (67.209) 529.080
Perdas do exercício de 2014 19 (88.731) (88.731)
FATES 15 (12.593) (12.593)
Em 31 de dezembro de 2014 5.347.021 (195.039) 658.506 (101.324) 5.709.164
Constituição de Reserva legal 18b (101.324) 101.324
Aumento de capital social 17 1.067.090 (36.679) 1.030.411
Sobras do exercício de 2015 19 218.568 218.568
Reserva Legal 18a 65.570 (65.570)
FATES 15 (10.929) (10.929)
Em 31 de dezembro de 2015 6.414.111 (231.718) 622.752 142.069 6.947.214
Capital Capital Reserva Sobras
social a integralizar legal acumuladas Total
Em 1° de julho de 2015 5.777.421 (236.527) 557.182 221.651 6.319.727
Aumento de capital social 17 636.690 4.809 641.499
Perdas do 2° semestre de 2015 19 (3.083) (3.083)
Reserva Legal 18a 65.570 (65.570)
FATES 15 (10.929) (10.929)
Em 31 de dezembro de 2015 6.414.111 (231.718) 557.182 142.069 6.947.214
Nota
Explicativa
Nota
Explicativa
Cooperativa de Poupança e Crédito Mútuo dos Empresários e Profissionais Liberais do Oeste Paulista – Sicoob Paulista Demonstrações dos fluxos de caixa em 31 de dezembro de 2015 e 2014. Em reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
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2° Semestre/2015 2015 2014
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Sobras/Perdas do exercício (3.083) 218.568 (88.731)
Provisão para operações de crédito 296.106 565.100 471.916
Depreciações e amortizações 287.727 498.124 242.985
580.750 1.281.792 626.170
Aumento (Diminuição) em ativos operacionais
Operações de crédito (5.147.754) (9.339.996) 987.884
Rendas a receber 20.211 (1.298) (3.920)
Outros créditos (254.637) (217.227) 99.778
Outros Valores e Bens 66.719 38.169 171.919
Aumento (Diminuição) em passivos operacionais
Depósitos 17.684.455 19.659.563 11.019.331
Obrigações Fiscais e Previdenciárias 130.609 39.141 3.009
Outras obrigações (501.094) 708.032 (71.972)
Caixa líquido das atividades operacionais 12.579.259 12.168.176 12.832.199
Fluxo de caixa das atividades de investimentos
Aquisição de investimentos (38.560) (107.550) (112.297)
Aumento de diferido (261.658) (340.076) (483.403)
Aquisição de ativo imobilizado e intangível (208.022) (348.513) (258.518)
Caixa líquido das atividades de investimento (508.240) (796.139) (854.218)
Fluxo de caixa das atividades de financiamento
Integralização de capital 641.499 1.030.411 529.080
Empréstimos no país 1.278.612 674.740 (126.884)
Caixa líquido das atividades de financiamento 1.920.111 1.705.151 402.196
Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 13.991.130 13.077.188 12.380.177
Caixa e equivalentes de caixa no ínicio do período 20.306.348 21.220.290 8.840.113
Caixa e equivalentes de caixa no fim do período 34.297.478 34.297.478 21.220.290
Variação das contas caixa/bancos e equivalentes de caixa 13.991.130 13.077.188 12.380.177
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1 CONTEXTO OPERACIONAL
A COOPERATIVA DE POUPANÇA E CRÉDITO MÚTUO DOS EMPRESÁRIOS E
PROFISSIONAIS LIBERAIS DO OESTE PAULISTA - SICOOB PAULISTA
(“Cooperativa”), foi constituída em 18 de março de 2008, sendo uma sociedade por cotas com
personalidade jurídica de direito privado, regulada pelo disposto na Lei n. 5.764/71, cujo
capital é constituído exclusivamente por recursos da iniciativa privada e tem por objetivo:
a) Desenvolver programas de poupança, de uso adequado do crédito e de prestação de serviços,
praticando todas as operações ativas, passivas e acessórias próprias de cooperativas de
crédito;
b) Prestar, através da mutualidade, a assistência financeira aos associados em suas atividades
específicas;
c) Atuar na formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo.
A execução das atividades obedece ao disposto na legislação pertinente, assim como aos atos
regulamentares oficiais, ao estatuto social, e às normas internas do SICOOB.
Desde o início de suas atividades a Cooperativa está visando buscar novos mercados
potenciais e desta forma inaugurou 12 PAC (Posto de Atendimento ao Cooperado) em
diversas localidades, sendo elas:
Adamantina
Araçatuba
Garça
Osvaldo Cruz
Panorama
Pirapozinho
Presidente Epitácio
Santa Cruz do Rio Pardo
Prudenshopping
Presidente Prudente
Mirante do Paranapanema
Campinas
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2 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis são de responsabilidade da Administração da Cooperativa e
foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, adaptadas às
peculiaridades da legislação cooperativista e as normas e instruções do BACEN, bem como
apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional
(COSIF). Consideram ainda, os pronunciamentos, orientações e as interpretações emitidas
pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).
Na elaboração das demonstrações contábeis é necessário utilizar estimativas para contabilizar
certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa
incluem, portanto estimativas referentes à provisão para operações de crédito, provisões
necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar
variação às estimativas utilizadas, devido às imprecisões inerentes ao processo de sua
determinação. A Administração da Cooperativa monitora e revisa as estimativas e suas
premissas pelo menos anualmente.
3 RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão apresentadas em conformidade com as
práticas contábeis adotadas no Brasil e com observância às disposições contidas na Lei das
Sociedades por Ações, Resoluções do Conselho Monetário Nacional e Normativos do Banco
Central do Brasil.
Declaração de conformidade
As demonstrações contábeis da Cooperativa compreendem as demonstrações contábeis
preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação
societária brasileira e os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo
Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pelo Conselho Federal de
Contabilidade - CFC.
Base de elaboração
As demonstrações contábeis foram elaboradas com base no custo histórico. O custo histórico
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geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos.
Na elaboração das demonstrações contábeis, a Cooperativa adotou as mudanças nas práticas
contábeis adotadas no Brasil introduzidas pelos pronunciamentos técnicos CPC 15 a 40.
O resumo das principais políticas contábeis adotadas pela Cooperativa é como segue:
a) Aplicações interfinanceiras, Título e valores mobiliários e Relações interfinanceiras
Atualizadas pelos rendimentos auferidos até a data do balanço, não superando o valor de
mercado, e diante da intenção da Cooperativa em mantê-las até o vencimento de seus prazos.
b) Operações de crédito
As operações pré-fixadas estão registradas pelo valor futuro, retificadas pela conta de rendas a
apropriar, e as operações pós-fixadas estão atualizadas até a data do balanço pelos índices
contratados.
c) Provisão para operação de crédito
Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas
na realização de valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em
aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez
do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da
conjuntura econômica. O BACEN, através da Resolução n° 2.682/99, introduziu os critérios
para classificação das operações de créditos, definindo regras para a constituição da provisão
para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a
H (risco máximo).
d) Investimentos
Representados por participações societárias avaliadas ao custo de aquisição.
e) Imobilizado de uso
Os bens estão registrados ao custo de aquisição deduzido da depreciação acumulada. As
depreciações estão calculadas pelo método linear, aplicando-se taxas que contemplem a
estimativa de vida útil-econômica dos bens.
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(f) Redução ao valor recuperável de ativos tangíveis
No fim de cada exercício, a Cooperativa revisa o valor contábil de seus ativos tangíveis para
determinar se há alguma indicação de que tais ativos sofreram alguma perda por redução ao
valor recuperável. Se houver tal indicação, o montante recuperável do ativo é estimado com a
finalidade de mensurar o montante dessa perda, se houver.
O montante recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos na venda ou o
valor em uso. Na avaliação do valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são
descontados ao valor presente pela taxa de desconto, antes dos impostos, que reflita uma
avaliação atual de mercado do valor da moeda no tempo e os riscos específicos do ativo para
o qual a estimativa de fluxos de caixa futuros não foi ajustada.
Se o montante recuperável de um ativo calculado for menor que seu valor contábil, o valor
contábil do ativo é reduzido ao seu valor recuperável. A perda por redução ao valor
recuperável é reconhecida imediatamente no resultado.
Quando a perda por redução ao valor recuperável é revertida subsequentemente, ocorre o
aumento do valor contábil do ativo para a estimativa revisada de seu valor recuperável, desde
que não exceda o valor contábil que teria sido determinado, caso nenhuma perda por redução
ao valor recuperável tivesse sido reconhecida para o ativo em exercícios anteriores. A
reversão da perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente no resultado.
(g) Intangível
Ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados no recebimento inicial ao custo
de aquisição e, posteriormente, deduzidos da amortização acumulada e perdas no valor
recuperável, quando aplicável.
(h) Provisão para recuperação de ativos
A administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos, com o objetivo de
avaliar as mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas que possam
indicar deterioração ou perda do seu valor recuperável. Quando tais evidências são
identificadas, e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão
para deterioração ajustado o valor contábil líquido ao valor recuperável.
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(i) Depósitos à vista, sob aviso e a prazo
Os depósitos pós e pré-fixados estão atualizados até a data do balanço pelos índices
contratados.
(j) Obrigações por empréstimos e repasses
Atualizados pelos encargos contratados até a data do balanço.
(k) Demais ativos e passivos
Registrados pelo regime de competência, inclusive, quando aplicável, atualizados até a data
do balanço.
(l) Segregação do circulante e longo prazo
Os valores realizáveis e exigíveis com os prazos inferiores a 360 dias são classificados no
circulante e aqueles com prazos superiores, no longo prazo.
(m) Apuração do resultado
As receitas e despesas estão reconhecidas pelo regime de competência.
(n) Provisões
As provisões são constituídas como resultado de um evento passado, sendo provável que um
recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação no futuro. As provisões são
registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.
(o) Ajuste a valor presente de ativos e passivos
Quando aplicável, os ativos e passivos circulantes e não circulantes são ajustados pelo valor
presente, levando-se em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita
e, em certos casos, implícita dos respectivos ativos e passivos, e se relevantes, esses juros são
realocados nas linhas de despesas e receitas financeiras no resultado.
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(p) Ativos e passivos contingentes
O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das contingências ativas e passivas e
obrigações legais são os seguintes: os ativos contingentes não são reconhecidos
contabilmente, exceto quando a Administração da Cooperativa possui total controle da
situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não
cabem mais recursos. Os ativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divulgados em
nota explicativa quando aplicável. Já os passivos contingentes são reconhecidos
contabilmente e divulgados levando em conta a opinião dos assessores jurídicos da
Cooperativa, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade
no posicionamento de tribunais, entre outras análises da Administração, sempre que as perdas
forem avaliadas como prováveis, o que ocasionaria uma saída de recursos para a liquidação
das obrigações, e quando os montantes envolvidos possam ser mensurados com suficiente
segurança. Os passivos contingentes avaliados como perdas possíveis são divulgados em
notas explicativas às demonstrações contábeis. Os passivos contingentes avaliados como
perdas remotas não requerem provisão e nem divulgação em nota explicativa. As obrigações
legais são sempre consideradas como exigíveis, independentemente de questionamentos.
4 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
O saldo da conta “Caixa e equivalentes de caixa” inclui caixa em poder da Cooperativa,
líquido de saldos bancários a descoberto. O saldo dessa conta no final do período do relatório,
conforme registrado na demonstração do fluxo de caixa pode ser conciliado com os
respectivos itens no balanço patrimonial, como demonstrado a seguir:
Operação 12/2015 12/2014
Caixa 759.588 888.531
Depósitos Bancários 8.658 214.506
768.246 1.103.037
5 CENTRALIZAÇÃO FINANCEIRA - COOPERATIVAS
Refere-se a depósitos efetuados para a SICOOB CENTRAL CECRESP, que remunera
mensalmente através de depósitos em conta corrente da Cooperativa.
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Instituição Tipo de aplicação 2015 2014
Sicoob Central - Cecresp RDC - ADM 11.159.791 6.639.794
Aplicação Financeira CDB - CEF e BB 9.460.263 1.520.276
Relações Interfinanceiras 911.284 1.461.942
Centralização Financeira 11.997.894 10.495.241
33.529.232 20.117.253
6 OPERAÇÕES DE CRÉDITO
As operações de crédito estão representadas no quadro abaixo pelo valor de concessão de
empréstimos a cooperados, acrescidos de juros e atualização monetárias calculadas “Pro Rata
Die”. Os prazos de vencimentos variam de 01 (um) a 36 (trinta e seis) meses.
Taxas % 12/2015 12/2014
Adiantamento a depositantes 18,75 246.668 814.385
Cheque especial 7,47 406.005 524.090
Conta garantida 6,57 1.369.810 1.340.611
Cheques descontados 2,77 a 4,09 5.153.462 3.202.781
Títulos descontados 2,77 a 4,09 1.297.548 1.002.799
Empréstimos 1,50 a 3,37 20.950.781 14.008.193
Financiamentos Rurais 1,50 a 3,37 2.799.375 2.147.059
32.223.649 23.039.918
Rendas a apropriar (3.970.904) (2.870.003)
Provisão p/ empréstimos e títulos desc. (668.971) (1.361.037)
(4.639.875) (4.231.040)
27.583.774 18.808.878
Curto prazo 18.985.333 16.618.403
Longo prazo 8.598.441 2.190.475
Descrição
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15
I - Cronograma de vencimentos das operações
12/2015
Vencidas em até 30 dias 2.552.513
Vencidas de 31 dias a 180 dias 95.524
Vencidos de 181 a 359 dias 9.736
Vencidos acima de 360 dias
Total vencidas 2.657.773
Vincendas em até 30 dias 4.525.976
Vincendas em até 31 dias a 60 dias 2.449.901
Vincendas em até 61 dias a 180 dias 4.556.064
Vincendas em até 181 dias a 360 dias 5.263.898
Vincendas acima de 361 dias 8.799.133
Total a vencer 25.594.972
Total Vencidas e a vencer 28.252.745
Curto Prazo 19.453.612
Longo Prazo 8.799.133
Vencidos
Vincendas
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16
II – Distribuição das operações por níveis de risco conforme Resolução N. 2.682
RISCO 12/2015 12/2014
Nível AA 5.286.937 1.842.663
Nível A 14.957.490 13.232.619
Nível B 4.517.480 2.303.125
Nível C 2.486.803 1.156.525
Nível D 468.043 401.628
Nível E 100.631 32.371
Nível F 40.630 3.983
Nível G 58.782 39.063
Nível H 335.949 1.157.938
28.252.745 20.169.915
III – Provisão para crédito de liquidação duvidosa
% - Provisão 12/2015 12/2014 12/2015 12/2014
Nível AA 0,00% 5.286.937 1.842.663
Nível A 0,50% 14.957.490 13.232.619 74.787 66.163
Nível B 1,00% 4.517.480 2.303.125 45.175 23.031
Nível C 3,00% 2.486.803 1.156.525 74.604 34.696
Nível D 10,00% 468.043 401.628 46.804 40.163
Nível E 30,00% 100.631 32.371 30.189 9.711
Nível F 50,00% 40.630 3.983 20.315 1.993
Nível G 70,00% 58.782 39.063 41.147 27.344
Nível H 100,00% 335.949 1.157.938 335.949 1.157.938
28.252.745 20.169.915 668.971 1.361.039
Operação de Crédito Provisão Créd. Liqu. Duvid.
Risco
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17
IV - Concentração dos devedores.
Valor % do Total Valor % do Total
Maior devedor 701.559 2% 697.695 4%
10 seguintes maiores devedores 5.030.438 18% 4.375.254 15%
20 seguintes maiores devedores 4.632.198 16% 3.897.434 19%
40 seguintes maiores devedores 3.855.945 14% 3.767.498 20%
Demais 14.032.605 50% 7.432.034 43%
28.252.745 100% 20.169.915 100%
12/2015 12/2014
7 RENDAS A RECEBER
12/2015 12/2014
Circulante Circulante
Rendas convênios a receber 52.336 51.084
Rendas convênios a receber - FGTS 4.134 43.216
Rendas a receber - Seguros 65.252 1.715
Rendas convênios a receber - INSS 796 25.205
122.518 121.220
8 OUTROS CRÉDITOS
2015 2014
Circulante Circulante
Adiantamentos 31.538 15.383
Devedores por depósitos 8.819 7.398
Impostos e contribuições a compensar 5.058 10.616
Valores a receber - tarifas 147.198 85.514
Pendências a regularizar 196.286 52.761
388.899 171.672
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18
9 INVESTIMENTOS
Operação 12/2015 12/2014
SICOOB Central Cecresp 403.462 295.912
403.462 295.912
Descrição
10 IMOBILIZADO
12/2015 12/2014 %
Taxas
Custo de Depreciação anuais de
Itens aquisição acumulada Líquido Líquido depreciação
Instalações 397.508 97.984 299.524 287.614 20
Móveis e utensílios de uso 489.667 188.677 300.990 297.252 10
Sistema de processamento de dados 407.820 192.879 214.941 16.919 20
Sistema de comunicação 27.982 12.408 15.574 124.312 10
Sistema de segurança 126.213 59.756 66.457 62.610 20
Veículos 183.276 73.254 110.022 110.498 20
1.632.466 624.958 1.007.508 899.205
Instalações
Móveis e
utensílios
Sistema de
processamento
de dados
Sistema de
comunicação
Sistema de
segurança Veículos Total
Custo
Saldo em 01 de janeiro de 2015 348.277 426.352 255.010 24.383 99.971 179.538 1.333.531
Adições 49.231 63.315 152.810 3.599 26.242 76.646 371.843
Baixas (72.908) (72.908)
Saldo em 31 de dezembro de 2015 397.508 489.667 407.820 27.982 126.213 183.276 1.632.466
Instalações
Móveis e
utensílios
Sistema de
processamento
de dados
Sistema de
comunicação
Sistema de
segurança Veículos Total
Depreciação acumulada
Saldo em 01 de janeiro de 2015 60.663 129.100 130.697 7.463 37.361 69.040 434.324
Depreciação 37.321 59.577 62.182 4.945 22.395 4.214 190.634
Saldo em 31 de dezembro de 2015 97.984 188.677 192.879 12.408 59.756 73.254 624.958
Imobilizado líquido
Saldo em 01 de janeiro de 2015 287.614 297.252 124.313 16.920 62.610 110.498 899.207
Saldo em 31 de dezembro de 2015 299.524 300.990 214.941 15.574 66.457 110.022 1.007.508
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11 DIFERIDO
Referem-se a benfeitorias em imóveis de terceiros no exercício de 2015 o valor de R$
145.823 e R$ 483.403 referente a períodos anteriores. Constituídos substancialmente de
instalação e reforma de PAs.
12 INTANGÍVEL
12/2015 12/2014 %
Taxas
Amortização anuais de
Custo acumulada Líquido Líquido amortização
Direito de Uso e
Software 435.106 219.961 215.145 278.806 20
435.106 219.961 215.145 278.806
13 DEPÓSITOS À VISTA
Refere-se substancialmente a depósitos à vista efetuados por cooperados, sendo de pessoas
físicas e pessoas jurídicas.
Depósitos a vista
Valor % do total Valor % do total
Maior depositante 2.163.680 14% 2.577.938 20%
10 seguintes maiores depositantes 3.474.740 23% 3.259.997 25%
20 seguintes maiores depositantes 1.890.361 13% 1.555.865 12%
40 seguintes maiores depositantes 2.062.354 14% 1.407.511 11%
Demais 5.525.483 37% 4.291.527 33%
15.116.618 100% 13.092.838 100%
12/2015 12/2014
14 DEPÓSITOS A PRAZO
Refere-se substancialmente a depósitos à prazo efetuados por cooperados, sendo de pessoas
físicas e pessoas jurídicas.
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20
Valor % do total Valor % do total
Maior depositante 5.541.861 15% 3.058.064 15%
10 seguintes maiores depositantes 13.035.065 35% 6.844.094 34%
20 seguintes maiores depositantes 6.929.479 18% 4.254.812 21%
40 seguintes maiores depositantes 5.532.941 15% 3.277.833 16%
Demais 6.489.578 17% 2.458.338 12%
37.528.924 100% 19.893.141 100%
12/2015 12/2014
15 SOCIAIS E ESTATUTÁRIAS
Atendendo à instrução do BACEN, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social –
FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina,
conforme a Lei nº 5.764/71 (Lei do Cooperativismo).
No exercício de 2015 foi constituído FATES no montante de R$ 10.929,00 de atos
cooperados que será destinado à prestação de assistência aos Associados e Funcionários da
Cooperativa.
16 DIVERSAS
12/2015 12/2014
Circulante Circulante
Cheques Administrativos 500.000 295.352
Outras Despesas Administrativas 248.838 140.662
Credores Diversos 288.329 212.439
Outros 297.201 567.578
1.334.368 1.216.031
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17 EMPRÉSTIMOS NO PAÍS
Encargos financeiros incidentes 12/2015 12/2014
Capital de giro
Em moeda nacional:
. Repasse Operações de Credito Rural 4,5% a 6,5% 3.021.709 2.274.955
. Empréstimo Capital de Giro 130% a 140% do CDI a.m. 285.000 376.935
3.306.709 2.651.890
Curto prazo 3.306.709 2.651.890
Longo prazo
Os empréstimos de capital de giro estão garantidos por aval de cooperados e na operação de
redesconto estão garantidos pelos próprios títulos (cheques descontados).
18 CAPITAL SOCIAL
O Capital Social da Cooperativa encontra-se integralizado, atendendo à Lei 5.764/71,
conforme quadro demonstrativo abaixo:
12/2015 12/2014
Número de cooperados 5.091 4.098
Capital subscrito 6.414.111 5.347.021
Capital social a integralizar (231.718) (195.039)
Valor da cota parte (em reais) 1 1
19 RESERVA LEGAL
a) Referente ao exercício de 2015 foi constituída reserva legal de R$ 65.570, ou seja, 30 % das
sobras brutas apresentadas no exercício.
b) Adicionalmente, através de Assembléia Geral Ordinária de 28 de março de 2015 foi
deliberado que as perdas líquidas do exercício de 2014 seriam absorvidas pela Reserva Legal,
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22
no montante de (R$ 101.324).
20 SOBRAS LÍQUIDAS
Segue abaixo o demonstrativo das sobras líquidas:
2015 2014
Sobras líquidas do 1° semestre 221.651 (308.565)
Sobras líquidas do 2° semestre (3.083) 219.834
Sobras do exercício 218.568 (88.731)
Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - FATES -
100% Atos não Cooperados (12.593)
Sobras antes da destinação de atos cooperados 218.568 (101.324)
Reserva Legal - 30% (65.570)
Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - FATES -
5% Atos Cooperados (10.929)
Sobras/Perdas Líquidas para AGO 142.069 (101.324)
21 INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Os ativos e passivos financeiros estão demonstrados no balanço patrimonial por valores iguais
ou que se aproximam dos seus valores de mercado.
22 SEGUROS
A Cooperativa adota a política de contratar seguros de valores e patrimoniais, cujas coberturas
são consideradas suficientes pela administração e agentes segurados para fazer face à
ocorrência de sinistros.
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Bens segurados Riscos cobertos Cobertura
Numerários Roubo no estabelecimento 890.000
Automóveis Colisão, incêndio, roubo, furto, vidros e terceiros 155.605
Vida de funcionários Morte acidental, invalidez permanente total ou parcial acidente 1.368.795
Patrimonial Incêndio, dandos elétricos 4.790.000
Fiança Locatícia 204.000
7.408.400
23 PARTES RELACIONADAS
a) Remuneração dos administradores
Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, os honorários dos
administradores foram de R$ 423.943 e R$ 341.817, respectivamente, os quais foram
apropriados na rubrica “Despesas de pessoal”, na demonstração do resultado (sobras e
perdas).
b) Operações ativas e passivas
As operações com partes relacionadas são realizadas nas mesmas condições das operações
realizadas com os demais cooperados. Em 31 de dezembro de 2015 os seguintes saldos são
mantidos com partes relacionadas:
Operações
de créditos Depósitos
Membros da diretoria e pessoas ligadas 41.310 27.264
Membros do conselho fiscal e pessoas ligadas 139.053 274.853
Membros do conselho de administração e pessoas ligadas 27.044 393.266
207.407 695.383
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24
24 ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL, RISCO DE
MERCADO E DE LIQUIDEZ, RISCO DE CRÉDITO E GERENCIAMENTO DE
CAPITAL
I. Apresentação
1. Aprimorando a harmonização, a integração e a racionalização de processos, e
baseado no princípio de organização sistêmica, o Sicoob utiliza estruturas
centralizadas de gerenciamento de capital e dos riscos operacional, de mercado, de
liquidez e de crédito, por intermédio do Sicoob Confederação e do Bancoob.
2. A alocação racionalizada de recursos, a definição de responsabilidades e de
processos integrados e a aplicação das melhores práticas de gerenciamento de riscos
e de capital conferem mais transparência, eficácia e tempestividade às atividades das
entidades do Sicoob.
3. No Sicoob, as estruturas centralizadas de gerenciamento de riscos e de capital são
compatíveis com a natureza das operações e à complexidade dos produtos e serviços
oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição aos riscos das entidades do
Sicoob.
4. A implantação das estruturas centralizadas não desonera as entidades do Sicoob de
suas responsabilidades pela gestão de riscos e de capital, na forma da regulamentação
aplicável.
5. O Conselho de Administração ou, na sua inexistência, a Diretoria de cada entidade
do Sicoob, é responsável pelas informações divulgadas neste relatório.
II. Gerenciamento do Risco Operacional
1. Política Institucional de Risco Operacional
1.1 A Política Institucional de Risco Operacional, aprovada no âmbito dos respectivos
órgãos de administração (Conselho de Administração ou, na inexistência desse,
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25
Diretoria) das entidades do Sicoob, é revisada, no mínimo, anualmente por proposta
da área responsável pelo gerenciamento do risco operacional do Sicoob
Confederação, em decorrência de fatos relevantes e por sugestões encaminhadas
pelas cooperativas do Sicoob.
1.2 Esta Política estabelece diretrizes e responsabilidades aplicáveis ao gerenciamento
do risco operacional das entidades do Sicoob.
2. Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional
2.1 O gerenciamento de risco operacional do Sicoob é realizado de forma centralizada
pela Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob
Confederação), com amparo no art. 12 da Lei Complementar 130/2009 e no art. 34
da Resolução CMN 4.434/2015.
2.2 A estrutura centralizada de gerenciamento do risco operacional do Sicoob prevê:
a) identificação, avaliação, monitoramento, controle e mitigação do risco operacional;
b) documentação e armazenamento de informações referentes às perdas associadas ao
risco operacional;
c) elaboração, com periodicidade mínima anual, de relatórios que permitam a
identificação e correção tempestiva das deficiências e de gerenciamento do risco
operacional;
d) realização, com periodicidade mínima anual, de testes de avaliação dos sistemas de
controle de riscos operacionais implementados;
e) elaboração de propostas de atualização da política;
f) disseminação da Política de Gerenciamento de Risco Operacional aos empregados
da entidade, em seus diversos níveis, estabelecendo papéis e responsabilidades, bem
como as dos prestadores de serviços terceirizados;
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g) existência de plano de contingência, contendo as estratégias a serem adotadas para
assegurar condições de continuidade das atividades e para limitar graves perdas
decorrentes do risco operacional;
h) implementação, manutenção e divulgação de processo estruturado de comunicação e
informação sobre continuidade de atividades.
2.3 Os sistemas, modelos e procedimentos aplicáveis ao gerenciamento do risco
operacional são avaliados, anualmente, pela Auditoria Interna do Sicoob
Confederação.
2.4 Os resultados apresentados nos Relatórios de Auditoria Interna e Externa são
utilizados para corrigir, adaptar, promover melhorias ou reformulações no
gerenciamento do risco operacional.
3. Metodologia
3.1 O processo de gerenciamento do risco operacional do Sicoob consiste na avaliação
qualitativa dos riscos objetivando a melhoria contínua dos processos.
3.2 O ciclo de identificação, avaliação e tratamento de riscos operacionais, incluindo a
reavaliação dos riscos já identificados, compõe-se das seguintes etapas:
a) identificação do risco operacional:
a.1) atividade realizada em workshop de análise dos processos da entidade de modo a
identificar riscos potenciais, internos e externos, que podem afetar a implementação
da estratégia e o alcance dos objetivos da entidade. Nessa ocasião aplica-se o
Questionário de Diagnóstico de Riscos Operacionais;
a.2) o uso da Lista de Verificação de Conformidade (LVC) objetiva identificar situações
de risco de não conformidade e cadastrá-las no Sistema de Controles Internos e
Riscos Operacionais (SCIR) para monitoramento.
b) avaliação qualitativa do risco operacional identificado: atividade que relaciona as
informações de impacto e probabilidade para a determinação dos riscos que devem
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27
receber tratamento. É realizada em workshop com aplicação da Matriz de Avaliação
de Riscos Operacionais;
c) monitoramento, controle e mitigação do risco operacional: adoção dos
procedimentos de (i) implementação, pelos gestores de cada processo, das ações por
eles informadas para tratamento dos riscos operacionais; (ii) verificação da
efetividade e tempestividade da implementação de cada ação; (iii) crítica do
enquadramento dos riscos nos parâmetros definidos na metodologia; e (iv)
reavaliação dos riscos operacionais, também pelos gestores de cada processo,
considerando os sistemas de controles já implementados;
d) comunicação: geração de informações que permitam, internamente, a identificação
de condições para adoção de correção tempestiva das deficiências de controle e de
gerenciamento do risco operacional e, externamente, a transparência do processo;
e) documentação e armazenamento de informações associadas ao risco operacional:
e.1) as informações cadastradas no Sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais
(SCIR) são mantidas em banco de dados fornecido pelo Sicoob Confederação;
e.2) os documentos que evidenciam a efetividade, tempestividade e conformidade das
ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as informações referentes
às perdas associadas ao risco operacional são registradas e mantidas em cada
entidade do Sicoob, sob a supervisão da respectiva entidade auditora (se
cooperativa singular, da cooperativa central; se cooperativa central, do Sicoob
Confederação).
f) alocação de capital: em cumprimento à Resolução CMN 4.193/2013 e à Circular
BCB 3.640/2013, foi definida a Abordagem do Indicador Básico para o cálculo da
parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA) referente ao risco operacional
(RWAOPAD).
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III. Gerenciamento de Riscos de Mercado e de Liquidez
1. Política Institucional de Gerenciamento de Riscos de Mercado e de Liquidez
1.1 A Política Institucional de Gerenciamento de Riscos de Mercado e de Liquidez,
aprovada pelos respectivos órgãos de administração (Conselho de Administração
ou, na ausência desse, Diretoria) das entidades do Sicoob, visa a estabelecer
responsabilidades e diretrizes aplicadas à gestão de riscos de mercado e de liquidez
e atender às exigências e normas legais.
1.2 Na revisão da Política são considerados os resultados dos testes das auditorias
internas e externas, a experiência da área gestora e as normas aplicáveis vigentes.
1.3 Os resultados apresentados nos Relatórios de Auditoria são utilizados para corrigir,
adaptar, promover melhorias ou reformulações no gerenciamento de riscos de
mercado e de liquidez.
2. Estrutura de Gerenciamento de Riscos de Mercado e de Liquidez
2.1 O gerenciamento de riscos de mercado e de liquidez é realizado de forma
centralizada pelo Banco Cooperativo do Brasil S.A (Bancoob), com amparo no art.
9º da Resolução CMN 3.464/2007 e no art. 8º da Resolução CMN 4.090/2012.
2.2 A estrutura de gerenciamento de riscos de mercado e de liquidez prevê:
a) realização de validação dos sistemas, modelos e procedimentos internos;
b) procedimentos para identificação, avaliação, monitoramento e controle dos riscos de
mercado e de liquidez;
c) elaboração de relatórios que permitam a identificação e correção tempestiva das
deficiências de controle e de gerenciamento de riscos de mercado e de liquidez;
d) acompanhamento, por meio da apreciação de relatórios periódicos para as entidades
do Sicoob, fornecidos pela área responsável pela estrutura centralizada de
gerenciamento de riscos de mercado e de liquidez, que evidenciem, no mínimo:
d.1) valor em Risco (Value at Risk – VaR);
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d.2) limites máximos de risco de mercado;
d.3) cenários de stress para risco de mercado;
d.4) limite mínimo de liquidez;
d.5) cenários de stress para risco de liquidez.
e) realização de testes de avaliação dos sistemas implementados de controle dos riscos
de mercado e de liquidez;
f) elaboração das demonstrações relativas aos riscos de mercado e de liquidez exigidas
pelo Banco Central do Brasil, de acordo com as especificações normativas;
g) existência de plano de contingência, contendo as estratégias a serem adotadas para
assegurar condições de continuidade das atividades e para limitar graves perdas
decorrentes do risco de mercado e de liquidez.
2.3 O processo de gerenciamento de riscos de mercado e de liquidez é claramente
segregado e a estrutura organizacional envolvida garante especialização,
representação e racionalidade dos processos no âmbito do Sicoob.
3. Metodologia
3.1 O gerenciamento de risco de mercado adota procedimentos padronizados de
identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading)
e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de
estabelecimento de limites de risco, de testes de stress e de aderência do modelo de
mensuração de risco (backtesting do VaR).
3.2 A métrica adotada para o cálculo gerencial do risco de mercado é o Value at Risk –
VaR (Valor em Risco), que mede a perda máxima estimada para um determinado
horizonte de tempo, em condições normais de mercado, dado um intervalo de
confiança estabelecido.
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3.3 São realizados testes de stress mensais pela área gestora do Bancoob, com o
objetivo de inferir a possibilidade de perdas resultantes de oscilações bruscas nos
preços dos ativos, possibilitando a adoção de medidas preventivas.
3.4 O gerenciamento do risco de liquidez adota procedimentos de identificação dos
parâmetros de liquidez, da projeção da liquidez (fluxo de caixa), dos limites do
risco de liquidez, cenários de stress de liquidez e planos de contingência de
liquidez.
3.5 Os sistemas, os modelos e os procedimentos são avaliados, anualmente, pelas
Auditorias Interna e Externa. Os resultados apresentados nos Relatórios de
Auditoria são utilizados para corrigir, adaptar, promover melhorias ou até
reformulações completas de processos de trabalho do gerenciamento dos riscos de
mercado e de liquidez.
IV. Gerenciamento do Risco de Crédito
1. Política Institucional de Risco de Crédito
1.1 A Política Institucional de Risco de Crédito em vigor tem característica sistêmica e
foi aprovada pelo Conselho de Administração do Sicoob Confederação.
1.2 Quando necessário, o gestor da estrutura centralizada propõe alterações na política e
as aprovações são efetivadas pelos Conselhos de Administração do Sicoob
Confederação e do Bancoob.
2. Estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito
2.1 O Bancoob é responsável pela estrutura centralizada de gerenciamento do risco de
crédito do Sicoob, conforme prevê o art 9º da Resolução CMN 3.721/2009, atuando
na padronização de processos, metodologias de análise de risco de clientes e
operações, monitoramento das carteiras de crédito e manutenção de política única
de risco de crédito.
2.2 A estrutura de gerenciamento de risco de crédito prevê:
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a) adequada validação dos sistemas, modelos e procedimentos internos;
b) estimação (critérios consistentes e prudentes) de perdas associadas ao risco de
crédito, bem como comparação dos valores estimados com as perdas efetivamente
observadas;
c) procedimentos para o monitoramento das carteiras de crédito;
d) procedimentos para a recuperação de créditos;
e) sistemas, rotinas e procedimentos para identificar, mensurar, controlar e mitigar a
exposição ao risco de crédito;
f) informações gerenciais periódicas para as entidades do Sistema;
g) área responsável pelo cálculo e projeção do capital regulamentar necessário, bem
como do nível adequado de provisão para créditos de liquidação duvidosa;
h) modelos para avaliação do risco de crédito do cliente, de acordo com o público
tomador, que levam em conta características específicas dos tomadores e questões
setoriais e macroeconômicas;
i) limites de crédito para cada cliente e limites globais por carteira ou por linha de
crédito;
j) modelo para avaliar o impacto na provisão para crédito de liquidação duvidosa bem
como no capital regulamentar e índice de Basileia em condição extrema de risco de
crédito.
2.3 As normas internas do gerenciamento de risco de crédito incluem a estrutura
organizacional e normativa, os modelos de classificação de risco de tomadores e de
operações, os limites globais e individuais, a utilização de sistemas computacionais
e o acompanhamento sistematizado, contemplando a validação de modelos e
conformidade dos processos.
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2.4 Os processos de crédito e de gerenciamento de risco de crédito são claramente
segregados e a estrutura organizacional envolvida garante especialização,
representação e racionalidade no âmbito do Sicoob.
2.5 Os sistemas, os modelos e os procedimentos são avaliados, anualmente, por
auditorias interna e externa. Os resultados apresentados nos relatórios de auditoria
são utilizados para corrigir, adaptar e promover melhorias no gerenciamento do
risco de crédito.
2.6 Cabem às cooperativas centrais e singulares a execução e o acompanhamento das
diretrizes aprovadas sistemicamente.
2.7 No Sicoob, a estrutura de gerenciamento de risco de crédito é compatível com a
natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e
proporcionais à dimensão da exposição ao risco de crédito das entidades integrantes
do Sistema.
2.8 A estrutura centralizada não desonera as cooperativas singulares e centrais de suas
responsabilidades pela gestão do risco de crédito.
3. Metodologia
3.1 O Bancoob mantém um conjunto de metodologias para avaliar o risco de crédito do
cliente e da operação:
a) a metodologia é aplicada em duas etapas. Avalia-se primeiramente o cliente para
depois avaliar eventuais fatores mitigadores de risco das operações com base em
garantias;
b) há várias metodologias de avaliação de risco do cliente aplicadas conforme o perfil
do tomador;
c) nas metodologias de avaliação de risco do cliente, consideram-se variáveis
específicas aos clientes e variáveis setoriais;
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d) as metodologias têm poder discriminante (capacidade de separar bons e maus
clientes) periodicamente testado;
e) as classificações de risco subsidiam a alocação do crédito e a gestão da carteira de
maneira sistêmica;
f) a metodologia de risco de operação contempla o contido na Resolução CMN
2.682/1999.
3.2 São considerados como componentes metodológicos para a classificação de risco da
operação:
a) Probabilidade de Descumprimento ou Probability of Default (PD): percentual que
corresponde a probabilidade de descumprimento da classe de risco;
b) Perda Dado o Descumprimento ou Loss Given Default (LGD): percentual da perda
econômica decorrente do descumprimento, considerados todos os fatores relevantes
para recuperação do crédito;
c) Exposição ao Descumprimento ou Exposure at Default (EAD): corresponde ao valor
da exposição da entidade perante o tomador ou contraparte no momento da
concretização do evento de descumprimento.
3.3 Assim, com base nesses componentes, estima-se a Perda Esperada (PE) na
operação, de acordo com a seguinte fórmula:
PE = PD x LGD x EAD
3.4 O percentual de perda (LGD) pode ser influenciado por características das
operações devido à presença de garantias.
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V. Gerenciamento de Capital
1. Política Institucional de Gerenciamento de Capital
1.1 A Política Institucional de Gerenciamento de Capital, aprovada pelos respectivos
órgãos de administração (Conselho de Administração ou, na ausência desse,
Diretoria) das entidades do Sicoob, visa:
a) avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do
Sicoob estão sujeitas;
b) planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das
entidades do Sicoob;
c) monitorar o capital mantido pelas entidades do Sicoob;
d) adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de
possíveis mudanças nas condições de mercado e atender às exigências e normas
legais.
1.2 A aplicação das diretrizes, registradas na Política, e dos procedimentos aplicáveis é
de responsabilidade das entidades do Sicoob.
2. Estrutura de Gerenciamento de Capital
2.1 O gerenciamento de capital é realizado de forma centralizada pela Confederação
Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), com amparo no
art. 9º da Resolução CMN 3.988/2011.
2.2 A estrutura de gerenciamento de capital prevê:
a) monitoramento e controle do capital mantido pelas entidades do Sicoob;
b) avaliação da necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades
estão sujeitas;
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c) planejamento de metas e de necessidade de capital, considerando os objetivos
estratégicos das entidades e horizonte mínimo de 3 (três) anos;
d) postura prospectiva, com antecipação da necessidade de capital decorrente de
possíveis mudanças nas condições de mercado;
e) viabilização, por meio de planejamento adequado de capitalização e de condições
necessárias para o crescimento de negócios, estabelecido nas diretrizes estratégicas.
3. Metodologia
3.1 O Gerenciamento de Capital é um processo cíclico que envolve áreas do Sicoob
Confederação, Bancoob, cooperativas centrais e singulares.
3.2 O Sicoob mantém um conjunto de metodologias que permitem identificar e avaliar
riscos relevantes, de forma a manter um capital compatível com os riscos incorridos
pela entidade.
3.3 São realizadas simulações de eventos severos e condições extremas de mercado. Os
resultados das avaliações de seus impactos no capital são apresentados à Diretoria
Executiva e ao Conselho de Administração do Sicoob Confederação.
O processo de gerenciamento de capital é avaliado, anualmente, pela Auditoria
Interna do Sicoob Confederação.
* * *