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Contos da turma Acadêmica
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Acadêmico 2º ano
Contos de autoria dos alunos da turma Acadêmica 2ºano
E.E.E.P. Alan Pinho Tabosa
Escola técnica
Contos da turma Acadêmica
2º ano
Trabalho para Magno dos Santos,
Professore de Língua Portuguesa e
Coordenador do curso Acadêmico.
A todos os estudantes da turma
Acadêmica que se esforçou
Arduamente para que o trabalho
Pudesse acontecer.
Pentecoste-CE
Índice
Amizade ............................................................05
As revelações no velório....................................07
As guerras dos tronos.......................................09
Mar, doce mar!.................................................15
Juntos..............................................................16
O espírito da noiva...........................................18
Garota que temia apaixonar-se........................19
Dois mundos diferentes ..................................22
Acontecimentos..............................................25
Amor de verdade.............................................26
Noite no parque..............................................28
Algo parecido..................................................29
Larissa Henrique nº 26...................................31
O chifre não dói mais.....................................35
O objeto desconhecido...................................36
O primeiro beijo..............................................37
O sonho de ser criança....................................40
PARE E PENSE !!!..............................................42
Uma surpresa inesperada................................44
Dandara Maria..................................................46
A procura de um caminho..................................49
A beata..............................................................51
Amor por Mateus...............................................52
Sâmya Dias Acacio.............................................53
Vida Curta..........................................................55
Todo dia se repete.............................................58
Uma vez no futuro.............................................58
Blindado............................................................60
Lembrando-se de você.......................................62
O Diário............................................................62
Amizade
Cássia Teodósio
Na cidade de Ostentopolis vivam três amigos, Pietra, Carla e João. Eles
nunca se separam estavam juntos pro que desse e viesse. Mas uma
notícia iria mudar essa situação completamente. Os pais de Pietra
receberam uma proposta de trabalho e teriam que se mudar da cidade por
um tempo. Ao receber da noticia ficará muito triste e foi direto contas
para seus melhores amigos.
- Carla, João tenho uma noticia para dar a vocês.
- Fala Pietra!
- Vou embora da cidade, meus pais receberam uma proposta de trabalho
e vamos ter que ir embora por 2 anos.
Após saberem do que iria acontecer, resolveram fazer uma aliança.
- Pietra, João, vamos fazer um pacto?
- Que tipo de pacto?
- Vamos escolher os objetos mais importante para nós, e colocarmos em
uma caixa e enterrar no parque? Assim quando Pietra voltar lembraremos
dos momentos que passamos juntos.
Os amigos aceitaram, e quando chegou a noite fizeram o que
combinaram, jurando nunca se esquecerem!
Pela manhã Pietra arrumou sua coisa e foi se despedir de seus amigos e
vizinhos. Ela se emocionou muito, pois viveu a vida em inteira nesse lugar
e trazia consigo muitos momentos bons.
Todos os dias os amigos se falavam, mas com o tempo e a distância as
noticias começaram a ficar precária, e acabaram perdendo o contato aos
poucos. Carla e João também se separam com o tempo, apareceu novas
amizades, novos lugares e consequentemente novos objetivos e vida. Os
amigos inseparáveis se tornaram meros desconhecidos!
Passou os 2 anos, e Pietra voltará a cidade, seu primeiro pensamento era
rever seus amigos e relembrar dos bons momentos. Saiu andando sem
rumo, vendo os novos lugares, as novas pessoas. Em sua caminhada
reencontro Carla, com correu em sua direção e lhe deu um abraço forte,
mas não foi tratada da mesma forma! Carla a tratou com frieza ,
indiferença, a ignorou. João a tratou da mesma forma! Agora seus amigos
de infância se tornarão completos desconhecidos, para sua tristeza!
Mil coisas passavam pela sua mente, não entedia o porquê da
indiferença,a tristeza e a dúvida a consumia.
- Será que fiz algo?
- Será que os feri com minhas palavras?
Dúvidas, dúvidas e mais dúvida!
Se ficasse mais um pouco ali, ficaria maluca com tanta perguntas sem
respostas, decidiu ir na casa de seus avós, pois fazia muito tempo que não
os viam. Ao volta para casa se deparou com uma surpresa, Carla e João
estavam lá a sua espera!
- Pietra viemos aqui lhe pedir desculpa pela forma que a tratamos hoje
pela manhã. Estávamos chateados, pois você não deu mais noticias,
achávamos que tinha nos esquecidos. Mas sua mãe nos explicou os
motivos. Diz Carla
- Estamos aqui para cumprir o que prometemos a dois anos atrás! Diz
João
Os amigos foram até o parque, abriram a caixa e começaram a ver fotos,
bilhetes, objetos que faziam lembrar-se da infância e dos momentos
especiais. Viram que quando a amizade quando é verdadeira, nem o
tempo nem distância, separam. Muitas pessoas irão entrar e sair da sua
vida, mas somente verdadeiros amigos deixarão pegadas no seu coração,
só eles vão está nos momentos mais difícil da sua vida pra lhe ajudar,
sem pedir nada em troca.
As revelações no velório
Francisco Claudemir da Silva N°18
Rubinaldo, homem ainda moço, bonitão, cheio de vida e de
problemas amorosos, havia sofrido um repentino ataque do coração e
caído indubitavelmente morto. Arroxeou no mesmo instante, numa cor
que parecia outra pessoa.
Agora estava sendo velado, pranteado por familiares, parentes e até
desconhecidos. Fato curioso é que morreu solteiro, porém mantendo três
amantes ao mesmo tempo, dando manutenção de casa, comida e tudo
mais.
Mesmo se odiando, querendo se comer uma a outra, as três amantes
estavam ali chorando a dor da perda, o lamento da despedida do macho.
Mas cada uma num canto para evitar confusões, e cada uma tendo ao
lado uma boa amiga para prestar o devido e necessário consolo.
Uma dessas amigas dizia: ―Chore não Bibiana, que Rubinaldo não merece
suas lágrimas. Veja ali no canto aquela sirigaita chorando também por ele.
Só não sabe ela que aquela zinha que está ao seu lado fingindo de amiga
e consoladora também tinha um caso com Rubinho. Melhor dizendo,
Rubinaldo...‖.
Espantada, Bibiana perguntou: ―Que intimidade é essa de chamar
Rubinaldo de Rubinho, e como você sabe que aquela outra também tinha
um caso com ele?‖.
Enquanto a mulher emudecia sem saber o que responder, noutro canto a
mesma mulher acusada de ter um caso às escondidas com o defunto,
dizia à amiga chorona: ―Chore não Zuleica, que Rubinaldo não merece
suas lágrimas. Veja ali no canto aquela sirigaita chorando também por ele.
Só não sabe ela que aquela zinha que está ao seu lado fingindo de amiga
e consoladora também tinha um caso com Rubinho. Melhor dizendo,
Rubinaldo...‖.
Surpreendida com a revelação, Zuleica afastou-se um pouco e perguntou:
―Que intimidade é essa de chamar Rubinaldo de Rubinho, e como você
sabe que aquela outra também tinha um caso com ele?‖.
Do mesmo modo, enquanto a mulher emudecia sem encontrar
palavras pra responder, em outro canto do velatório a amiga que
consolava a terceira amante dizia: ―Chore não Cacilda, que Rubinaldo não
merece suas lágrimas. Veja ali nos cantos aquelas desavergonhadas
chorando também por ele. Só não sabem elas que aquelas duas que estão
ao seu lado fingindo de amigas também tinham um caso com Rubinho.
Melhor dizendo, com Rubinaldo...‖.
Chocada com a revelação, não podendo se segurar diante das acusações
surgidas, Cacilda partiu pro meio do salão, quase derrubando o caixão
com defunto e tudo, e gritou: ―Não bastassem essas duas que se
aproveitavam do meu homem, do meu macho, agora sei que ele tinha
mais três raparigas. Você, você e você‖. E apontou cada uma, inclusive a
que estava ao seu lado.
E os outros presentes arregalaram os olhos, avermelharam, nervosamente
começaram a buscar lugares mais seguros temendo acontecer o pior. Não
duvidavam que uma pequena guerra poderia ser desencadeada dali a
pouco, dado as armas que cada uma das amantes tinha na boca e os
instrumentos que facilmente encontrariam para a inevitável peleja.
E não deu outra. De repente as três conhecidas amantes se uniram para
atacar as três novas amantes surgidas. O povo que estava no velório não
pôde conter a fúria das raparigas e a briga foi tão feia, com ataques ao
próprio defunto, que o velório acabou na delegacia. O morto ficou numa
cela, enquanto as outras seis continuaram se engalfinhando numa bem
maior.
Logo cedinho conseguiram um habeas corpus para o defunto e chegaram
à delegacia com um alvará de soltura. Mas talvez com medo das amantes,
o homem nem quis sair de onde estava.
A guerra dos tronos
Aurya Cardoso nº 07
Tudo parecia sombrio. Austford, cidade das fortalezas, como assim
era chamada, passava por um rigoroso inverno, tão rigoroso que parecia
inacabável. Parecia não haver refúgio no meio de todo aquele frio e da
escuridão gélida.
Em seu trono, pensativo, estava o rei. Parecia triste, com aparência
melancólica, Pensava sobre o que acontecia em seu reino. Aquele jovem
monarca pensava em como ajudar seu povo, passando por enormes crises
financeiras, que o rei anterior deixara para trás. Daewron era o mais
jovem rei que já existiu naquele país. Apesar do porte e status, vestia-se
humildemente. Pediu que todos se retirassem de sua sala, queria ficar só.
Até que um de seus mensageiros, dizendo ter uma mensagem importante,
quebrou aquele protocolo de silêncio e melancolia.
- Sua graça tem uma mensagem para o senhor, majestade.
- Diga a mensagem, por favor.
- Majestade, o líder da patrulha em nossa muralha, o general Karnos
pede permissão para levar mais homens do exército ao pé da muralha
essa noite.
- Aconteceu algo?
- Nossos espiões dizem que há uma grande probabilidade do reino
vizinho nos atacar hoje. Eles esperam quem abaixemos a guarda. Mobilizo
o exército senhor?
- Sim. Mas antes, diga ao general Karnos para vir até mim.
- Sim, sua graça!
Antes mesmo que Karnos chegasse perante o rei, já se via tumulto,
cidadãos aflitos com tal notícia. Austford passava por um momento difícil
e delicado. Todos atônitos, perguntavam uns aos outros o que estava
acontecendo. E lá ia Karnos, a sala do trono, falar com o rei.
- Chamou-me majestade? Estou aqui.
- O que eu ouvi... É verdade?
- Bem, parece-me que sim senhor.
- Por quê? Que mal fizemos ao outro reino? Eles não são nossos
companheiros?
- Senhor, estamos em uma crise financeira terrível devido a grande
batalha seguida da morte do rei David. Forkstate estava em aliança
conosco, e como o senhor bem sabe, estavam nos financiando. Porém,
nossa dívida para com eles ficou muito grande, e por conta disso, querem
tomar nosso território. Mobilizarei o exército agora mesmo senhor!
- Espere! Não há outra forma de barrar isso, sem confrontos
armados? Não temos condições de guerrear...
- Senhor, eles não querem conversar. E devemos proteger nosso
reino, nossas crianças, nossos cidadãos a todo custo. Agora senhor, peço
para sair e mobilizar o exército.
Curvando-se diante de Daewron, Karnos faz reverência ao seu rei e
retira-se da sala do trono. O monarca, desolado, pensa. Após um período,
diz aos seus conselheiros que convocará seu povo a uma reunião. Em
poucos instantes, a população de Austford está diante do imponente
palácio do rei, no mesmo local onde os reis sempre se pronunciavam.
- Caro povo de Austford, meu coração está aflito. Ao ver as perdas
de nosso povo, ao ver tudo o que padecemos no reinado anterior, prometi
a vocês que não mais sofreríamos com guerras. Porém temos que reagir.
Peço que me perdoem de verdade. E que nada sofrerá nossos cidadãos,
pois lutaremos. Peço que para evitarmos algum malefício, sejam
colocadas nos esconderijos subterrâneos do palácio todas as mulheres e
crianças. Por favor, façam isso o mais rápido possível, pois, apesar de não
sabermos se vão nos atacar, estaremos prontos. Repito que nada
acontecerá a vós, juro por minha vida.
Encerradas as palavras de Daewron, o povo retira-se triste,
obedecendo a ordem do rei. O exército de Austford já estava mobilizado,
enquanto no reino vizinho as tropas armadas mobilizavam-se. Os espiões
estavam certos. Forkstate atacaria a qualquer momento.
O rei Damien, de Forkstate, nunca demonstrava quem era. Parecia
ser calmo e bondoso. Porém, por trás de tal máscara era frio, agressivo,
impulsivo, obstinado e interesseiro. Sua sede por poder era imensa. Não
via limites para expandir o mesmo. Os que viviam naquele país sabiam
que Damien era bem calculista, e que se aproveitava do momento de
fraqueza econômica e, portanto de fraqueza militar de Austford.
Aproveitou a crise para fingir alianças, o que resultaria em guerras, como
sempre.
- Senhor, nossas tropas estão prontas – disse Euturiel, general do
exército de Forkstate.
- Perfeito. Mande a tropa acampar-se, atacaremos essa noite.
- Como quiser majestade.
Envolvido em pensamentos, Damien passa a pensar e fala aos seus
conselheiros.
- Esse Daewron é novo, e burro! Hahaha... Como não percebeu que
toda essa história de aliança era uma farsa? Vamos comemorar homens!
Tragam as mulheres mais belas de todo o reino, e tragam as bebidas!
Hahaha... Essa festa será por nossa futura vitória e pelo domínio de
Austford!
Os homens do rei, felizes, comemoram. Enquanto aquela festa
totalmente depravada tomava rumo, o rei Daewron estava preocupado. A
tarde caia e a noite se aproximava o que representava perigo. Queria
resolver isso na paz, e tentaria. Ah, se tentaria.
Os minutos iam passando. A cada segundo, a tensão entre os povos
de Austford aumentavam. O sono estava batendo. Não podiam. Tinham
que ficar atentos a cada movimento brusco. A demora parecia
impertinente, e o rei preocupava em qualquer emboscada armada para
seu povo. Até que, depois de certo tempo, começaram a ouvir
movimentos.
- São eles! Vamos, em posição soldados!!! Dizia Karnos, com
firmeza. A tropa logo estava em pé. Quando se retiravam, o rei Daewron
interviu.
- Esperem!!! Por favor!
- Mas majestade ele estão v...
- Eu ordeno que esperem!
Os soldados, espantados, pararam a ação. Fora do refúgio da
muralha, o rei Damien afrontava:
- O que aconteceu? Estão com medo? Venham, sei que estão aí!
De repente, da muralha, sai apenas o rei Daewron.
- O que aconteceu? No meio da ruína também perdeu o exército?
haha – debochava Damien.
- Não é nada disso. Por favor, peço em nome de meu povo que
resolvamos isso na paz...
- Paz??? Você disse paz??? Ora, não me veja como criança. Paz é
para os fracos. Aquele tratado, aliança, aquilo tudo era farsa. Vejo que
além de novo, você é burro! Hahahahaha!
- Mas... Por quê?
- Ora moleque, aprenda! Paz não traz poder. A guerra sim! E por ser
tão ingênuo, você morrerá agora, e logo após, todo o seu povo!
E o rei Damien avançou em seu cavalo com a espada contra
Daewron. Porém, antes de um golpe fatal, um dos soldados do exército de
Austford, impediu tal tragédia. Era Karnos, valente como sempre.
- Ora, como pôde? Mentiu a nós, ao nosso rei, e ainda tenta matá-
lo? Homens ataquem!
E ali começou a guerra. Um combate de espadas, negro, pesado.
Austford, em sua minoria, estava em desvantagem. Porém, lutavam com
determinação. Sangue, corpos, espalhados por todos os lados. A batalha
mais sangrenta da história desses dois reinos continuava. O rei Damien
guerreava a espada com Karnos. Karnos vê que o rei, inexperiente na
guerra, estava perdendo para um oponente. Perdendo a concentração ao
ver vários homens mortos e vendo o rei correndo perigo, ele acaba por
ser atingido.
- Ora, idiota, levante! Não quero acabar com você assim tão
facilmente – dizia Damien, sedento por vitória.
O rei Daewron levanta-se com determinação, sobe em seu cavalo e
vai com garra ao encontro de Damien. A cavalo, os dois começam a
confrontar-se em seus cavalos com suas espadas. Em um golpe quase que
mortal, Damien acaba ferindo Daewron, derrubando o rei de seu cavalo.
- Maldito!!! Disse Karnos, perdendo a concentração de novo. Damien
aponta a sua espada para Daewron e fala:
- Você morrerá, seu moleque! Viu? A paz não resolve nada! Você
morrerá, e logo após você, toda sua família, seu povo... Todos morrerão
haha!
Damien ainda em seu cavalo, levanta a espada para o golpe mortal.
Porém, em uma reação rápida, Daewron corta a pata do cavalo de
Damien, para desequilibrá-lo. Damien cai e por cima dele, cai seu cavalo,
sem uma das patas.
- Maldito, o que você pensa que está fazendo?
Daewron, já de pé, mesmo ferido, levanta a espada e fala:
- Você me afrontou! Afrontou meu povo! Ofendeu minha família e
minha dignidade... Confiei em você, traidor! Morra!!!
E com um golpe mortal, Daewron mata Damien, decepando-o
Após isso, os soldados de Forkstate, ao verem o rei morto, fogem,
com medo.
Daewron, ferido, após matar Damien, cai ao chão, sem reação.
- Majestade! O senhor não pode morrer! Dizia Karnos, gritando.
Karnos leva o jovem rei ao palácio. A multidão, ao saber desse
espetáculo de horror, corre para fora do esconderijo e vão a buscar
notícias do rei. O jovem rei que tanto lutou apesar de sua juventude
estava ferido. Súditos de todo o reino vieram visitá-lo. O que bastava, nas
atitudes de Daewron é que apesar de jovem, se esforçava para fazer o
melhor de si por seu reino. E, apesar de lutar, com todas as forças,
acabou morrendo. Porém, o povo de Austford jamais esqueceu sua última
promessa: ―nada acontecerá a vós, juro por minha vida‘‘. Todos lembram-
se disso, e partir das gerações de Daewron, aquele reino passou a viver
sossegado e a manter a paz.
Mar, doce mar !
Letícia Nunes nº27
Até que enfim era chegado o grande dia! Já fazia uma semana que meu
pai havia me dito aquilo que não me saia da cabeça: ―Sim filha, próximo
domingo nós vamos à praia!‖ De lá pra cá os dias pareceram se arrastar,
enquanto a minha vontade de conhecer o mar – que até então só havia
visto na televisão – aumentava.
Pra falar a verdade, esta noite nem dormi direito, e até acordei mais
cedo, esperando a viagem. Depois de tomar banho e arrumar as coisas,
eu ( que até já estava de biquíni ) chamei meus pais e então saímos,
rumo à praia.
Enquanto viajávamos, não conseguia pensar em outra coisa senão
no quanto eu iria me divertir, correr e brincar ao chegar lá. E então,
quando chegou o momento, minha decepção foi sem tamanho ao perceber
que ao invés de ter um radiante sol a me esperar, o que me restava era
uma forte chuva, que havia expulsado todo e qualquer ser humano que lá
estava .
Diante daquela cena deprimente, tomei atitude e não me deixei
desanimar pela chuva. Do contrário, corri e me joguei na praia,
experimentando aquela deliciosa sensação. Minutos depois eu estaria
sendo arrastada para fora da praia pela minha mãe, que gritava comigo,
me alertando que aquilo era perigoso, e que um raio poderia me atingir.
Mas não tinha problema! De agora em diante, eu podia falar pra todo
mundo o quanto é gostoso tomar um banho de praia!
Juntos
Larissa de Andrade Lima nº 25
Em uma cidade chamada Mona morava dois amigos Ada e Sefer. Eles
passavam o dia todo brincando e faziam juramentos, pois os dois
sonhavam em se casar um com o outro. Sefer admirava Ada, pois ela era
muito bonita. Tinha os cabelos ruivos intensos e cacheados,pela a pura
brancura, lábios vermelhos como sangue e olhos castanhos penetrantes
cheia de graça . Aos olhos dela Sefer também era muito bonito. Ele tinha
cabelos lisos e pretos com o ébano, pele cor púrpura, lábios carnudos e
corados, olhos pretos sedutores com o olhar penetrante na alma.
Sefer iria ser o embaixador daquele lugar assim que completasse
dezoito anos e precisava se casar com uma baronesa para continuar a
linhagem da família da nobreza. Porém Ada era uma camponesa que
trabalhava com a mãe na plantação de videira da sua casa e eles não
poderiam viver juntos por conta da diferença de linhagem entre os dois,
mas ele a amava.
Eles foram crescendo e o amor de Sefer se tornava mais forte,
poderoso, e Ada o amava profundamente. Os dois completaram os seus
dezoito anos e veio a proposta para Sefer de se casar com uma baronesa
mas ele não queria. Eles se encontravam todas as noites e para eles a
noite poderia nunca acabar pois por ela eles se amavam profundamente. E
com certeza os pais de Sefer não iria aceitar o romance pois para eles se
seu filho se casasse com uma camponesa era uma maldição poderosa que
iria cair sobre a família.
Certo dia eles prometeram fugir para uma floresta bem distante de toda
a civilização para poderem viver seu amor. Eles planejaram tudo mas
Sefer não apareceu na hora marcada e Ada logo se desesperou, ela
esperou por toda a noite até o sol nascer mas ele não apareceu. Então ela
voltou para casa e soube que o futuro embaixador havia ido embora.
Chorou incessantemente e seu amor doeu muito, pensou que fora
enganada mas não acreditava que Sefer seu amor de infância lhe fizera
essa traição e que trocara seu amor.
Ela decidiu ir embora e nunca mais voltar, pois ali sentiu um amor
profundo e o ódio nasceu em seu coração. E pensava em Sefer, e não
conseguia esquecê-lo, chorava e cada vez o amava ainda mais e seu
sentimento de tristeza lhe martirizava, pois estava longe de seu amado e
pior ele havia lhe enganado. Decidiu morar com sua tia e começar a viver
uma vida longe das angustias.
Passados muito tempo, Sefer voltou para a cidade onde vivera um grande
amor, e lhe vinha na memória,Ada. Ele ainda a amava muito e decidiu
procurá-la mas sabia que no passado ele havia lhe deixado sozinha e
agora esta decidido a contar o motivo pelo qual a deixara e começou sua
procura.
Nas suas procuras chegou a um poço onde avistara lindas moças porém
nenhuma delas era Ada. Então uma voz doce lhe suou aos ouvidos e logo
reconheceu a voz do seu amor que estava atras dele. Ele sentiu vontade
de se entregar aos seus braços e beijar seus lábios vermelhos. Ele a vira e
estava muito linda. Ela, porém gelou e ficou pasma agora o que havia em
seu coração era um ódio pavoroso. Sefer tentou contra seus desejos mas
a beijou com um beijo quente e sereno. Ada era como uma droga para ele
e ao mesmo tempo sua força. O amor reviveu entre os dois.
Mas Ada o desprezara e lhe falou que nada mais sentia por ele,pois o
magoara muito e sofrera com a falta de seu calor e da sua presença e que
ele trocara ela para ser um embaixador e honrar a linhagem da família.
Ele, porém tentou explicar o que aconteceu, e porque não apareceu
naquele dia, ela porém a recusou e foi embora deixando Sefer. Sentia ela
que uma lança lhe atravessava o peito e de fato existia uma lança no seu
coração e no peito de Sefer.
Estavam eles feridos prestes a morrer quando Sefer falou:
--Nunca quis te deixar mas eu fui mandado para o combate contra a
minha vontade. Todos já sabiam que eu te amava e te ameaçaram a vida
e eu como te amo demais não iria te deixarem fazer mal.
--Mas porque feristes o meu peito?
-- Não feri o teu peito só não consegui te salvar a tempo pois viraste as
costas pra mim. Onde fores eu também irei e por isso enfiei a lança em
meu coração porque o meu amor é infinto e nem a morte acabará com
ele.
--De onde veio essa lança?
--Simplesmente ela estava ao teu lado mas tu pisaste nela então ela te
feriu o peito. Eu te amo e faço tudo para salvar-te a vida mas dessa vez
eu fracassei e morrerei contigo porque a lança atravessou o meu e o teu
coração.
Ada chorando Falou:
--Eu te amo.—mas já era tarde, pois Sefer já tinha morrido
O espírito da noiva
Joaquim Castro Alves Neto N: 23
Certo dia Edmilson teve que fazer uma viagem a noite tentando evitar
o trânsito congestionado do dia seguinte. Véspera de feriado é sempre
dificil pegar a ―BR‖.
Ele só não contava com o imprevisto que estava por vir.
Sozinho, ao som de músicas que o faziam lembrar de bons
momentos vividos ao lado de sua bela noiva. O casamento estaria
marcado para daqui a três meses.
Perdido em seu pensamento observa que a beira da estrada havia
uma mulher vestida de roxo e que parece pedir carona. Edmilson
admirada com tamanha beleza e também pela preocupação em deixa-la
sozinha na estrada para o carro e oferece ajuda.
Ela com suas roupas sedutivas e olhar atraente desperta no
motorista um estranho desejo. A viagem segue tranquila enquanto
conversam, riem, cantam a músicas que sai do som do som do carro e
trocam longos olhares. A moça aparenta ter cerca de vinte dois anos e se
mostra ser doce e indefesa.
Após rodarem oito quilômetro a mulher aponta uma estrada que,
supostamente, seria o caminho de sua casa. Edmilson não desconfia do
que pode acontecer. Neste momento avistam uma casa abandonada.
É tarde de mais. O carro foi encontrado mas quanto à Edmilson
não se sabe, até hoje, de seu paradeiro.
Pessoas, moradoras dessa região afirmam que existe nesta estrada
o espírito de uma jovem que vivia nesta casa e teria sido abandonada por
seu noivo, ela acabou morrendo de tristeza. A parte de então pede carona
a homens noivos e estes nunca mas aparecem.
Garota que temia apaixonar-se
Milena KELLY DA SILVA ALMEIDA
Maria Eduarda uma garota meiga e muito bonita, nunca se
apaixonara antes, porque desse sentimento temia o sofrimento. Mas
essa percepção mudou , quando decide ir a uma festa em
comemoração ao aniversário de sua cidade, em uma linda praça.
Poucos minutos após sua chegada ao local, avista um garoto
moreno, alto e muito bonito, logo se sente atraída pelo rapaz.
Infelizmente, ele era irresponsável com o coração alheio e difamado,
porém isso ela não sabia. João Alfredo, como se chamava o rapaz,
também despertou interesse por Maria Eduarda, e naquela noite
passaram a se olhar e se observar. Depois de duas horas João
Alfredo vai até a garota e a pergunta:
- Podemos conversar?
- Sim, onde? Responde e pergunta a garota.
- De frente ao Estádio? Pergunta o garoto.
- Vamos! Responde a garota.
Utilizando de muitos gracejos João Alfredo conquista mais o
coração de Maria Eduarda e chegam a flertar. A garota prede-se ao
garoto, passaram meses ficando, até que um dia, após dois meses,
ele a pede em namoro, por sentir atração pela beleza dela, apenas
atração pela beleza. Um mês depois a garota iludida aceita o pedido,
porém havia um problema, a família da garota não aceitava, pois ela
era muito nova. Apesar de tudo ela não desistiu do romance, lutou
para assegurar o amor. Um dia a família teve que aceitar.
No 1º mês estavam vivendo felizes, no entanto passaram-se
os dias e o relacionamento estava esfriando-se. Maria Eduarda não
sentia o mesmo que antes por João Alfredo, mas ainda o amava
fortemente, por isso não tinha coragem de findar tudo. Ao contrário
dela, João Alfredo acabou com tudo que tinha construído com ela,
sem nenhum remorso.
Os dez primeiros dias da vida de Maria, após o término,
foram acompanhados de tristeza, solidão, arrependimento; devido o
ocorrido. Contudo, ela teve muito apoio dos familiares e de amigos.
Certamente, quem deu sua maior contribuição para ajudar, foi seu
primo Marcelo, um garoto lindo, simpático, especial, educado e
muito romântico.
Maria e Marcelo conversavam todas as noites via
mensagens e ligações, o vínculo existente entre eles estava
crescendo e fortificando-se. Eram dois adolescentes que tinham
muitas coisas em comum, ou seja, buscavam um amor verdadeiro e
uma felicidade permanente, isso, com certeza, proporcionaram a
garota viver uma nova paixão, dessa vez verdadeira e bem
estruturada.
Os dias de Maria com a presença de Marcelo, a tirou do
estado de melancolia e sujeitou-a reacender o seu sentimento de
amor. Mas, dessa vez o garoto, Marcelo, era bem diferente do
anterior, ele mostrava-se cordial, gentil e sincero com ela. Essas
variadas característica despertaram o interesse da garota. Ele, por
sua vez, já estava afim dela e pretendia fazê-la feliz.
Duas semanas se passaram. Marcelo e Maria Eduarda
flertaram, em uma festa na mesma praça do flerte relacionamento
anterior. Porém, os dois não pretendiam iniciar nada sério no
momento, porque a garota acabara de sair de um relacionamento e
o garoto da mesma forma. Mas o sentimento cresceu rapidamente
após o fica, eles não conseguiram permanecer longe um do outro,
apaixonaram-se loucamente.
Sem resistir à distância, preferem oficializar o romance.
Tanto para a família de Maria quanto para a de Marcelo foi algo
muito novo, e difícil de aceitar, pois eles eram primos. Porém, isso
não afetou a decisão dos adolescentes, porque eles se amavam e
não havia coerência deixar-se por esse motivo. Lutaram pelo amor,
até que as famílias concordaram. A felicidade transbordou entre o
casal.
Começou o romance com pura fidelidade, amor, carinho,
paixão, companheirismo e respeito; viveram o resto de suas vidas
juntos, compartilhando momentos felizes e tristes, resolvendo tudo
que lhes cabia lado a lado. Assim, Maria Eduarda mudou pra sempre
sua concepção sobre o amor, porque antes temia esse sentimento,
mas observou que fazendo a escolha certa tudo pode tornasse
felicidade. Marcelo dedicou-se inteiramente a sua garota e tudo se
tornou motivo de alegria em suas vidas.
Dois mundos diferentes.
Karine Oliveira nº 24
Há muito tempo atras, em uma terra distante pairou sobre
essa terra o mais temido dos seres que já existiram. Uma figura
tenebrosa, de olhar maligno e coração cruel era Codion Apollyon
,vampiro renegado. Vivia no vale da morte, em um castelo sombrio,
tinha hábitos noturnos e só acordava para fazer suas vitimas. Certa
noite enquanto ia caçar mais uma de suas vitimas, deparou-se com
uma moça, alva como a lua e branca como a neve, tinha lábios
vermelhos e carnudos e cabelos negros e compridos, seu nome era
Elizabeth. Lhe avistou de longe banhando-se em um lago próximo
da pequena vila onde morava. Era uma noite escura e não dava pra
enxergar quase nada, a não ser pelo o reflexo da lua na água do
lago. Ele porém com sua visão aguçada percebeu a moça a longa
distancia e partiu para o ataque, uma revoada de força de mil
pássaros adentou o lado, sacudindo as folhas que haviam caído
durante o dia. Ela assustada com aquilo, percebe se tratava do
tenebroso vampiro Apollyon , correu para a beira do lago na
tentativa de se salvar a tempo. Pegou suas roupas, agarrou- se nas
correias dos cavalos e gritou. -HEAYA! Os cavalos partiram em
disparada e ela saiu com uma velocidade enorme, enquanto o conde
a perseguia pelo os ares com suas asas de morcego. Os cavalos
trotavam e relinchavam e abalavam o silencio daquela noite no vale.
Desesperada ela chicoteava os cavalos em direção ao pico das
montanhas onde o sol aparecia e lá ela estaria salva, pois conhecia
a lenda do vampiro.
Passados alguns minutos de desespero, o conde sumira nos
ares e ela ficara apreensiva procurando-o em meio as florestas
negras, e em um passe de segundos ele surge em sua frente, uma
figura sem face, e de olhos vermelhos como fogo. Ela assustada
tentou desviar dele, em vão, a charrete virara e ela foi arremessada
em um abismo profundo, no momento de sua queda soou um grito
que ecoava ali, e antes que seu ultimo suspiro pudesse desaparecer
ela abre os olhos e vê pela a primeira vez o rosto daquela criatura.
Era um rosto conservado, muito elegante e charmoso, ela se
assustou a principio mas ele apenas a deixou em terra firme e
desapareceu. Ao ver o belo rosto de Elizabeth o conde se apaixonara
perdidamente como nunca havia antes e pela primeira vez o
coração de pedra tornou a bater por alguém.
Elizabeth voltou para o seu castelo e tentou esquecer-se de
tudo que tinha acontecido naquela noite. De tanto pensar, pegou no
sono. A noite estava frio, escuro, um vento muito forte fez com que
a janela batesse. Ao olhar o que havia acontecido, era o moço que
havia lhe salvado, ele estava sentado ao seu lado na cama. Ela ficou
paralisada sem qualquer reação e ele apenas a olhava. Quando criou
coragem, o moço lhe falou que não estava conseguindo esquecer
aquela moça da qual ele salvou a vida, e teria vindo ali para admira-
la. Ela impressionada com tudo aquilo, sentiu a mão gelada do
conde lhe tocar o rosto, continuando paralisada, mas apenas se
deixou levar e naquela noite eles deram o seu primeiro beijo. Após
uma noite juntos ela acordara estranha e não vira Apollyon sair, ele
simplesmente desapareceu como chegara.
Sempre a noite eles se encontravam as escondidas e se
amavam como loucos, porém mal percebiam a distancias dos seus
mundos. Ela uma humana e ele um vampiro temido, assim como
poderiam ter uma vida?. Em uma das noites dos seus encontros as
escondidas, mãe de Elizabeth viu os dois se beijando e quase morre
de um ataque sofrido devido aquele fato, mas apenas desmaiou e
ele se foi, deixando-a sã e salva. No dia seguinte a mãe de Elizabeth
lhe impediu de seguir com aquela loucura e proibiu a filha de se
encontrar com o conde, seu pai ao contrario já planejava a morte
dele a fim de salvar sua filha, porém ela descobrira tudo antes, e se
encontrou com ele pra avisar-lhe sobre o perigo que corria. Ele por
sua vez, vendo o que iria perder a amada, disse : - Viva
eternamente comigo Elizabeth, venha comigo. Ela ficara confusa
com a sua proposta,mudaria a sua vida completamente e agora o
que ela faria? Deixaria sua família e humanidade? Ou seguiria em
frente em busca do seu verdeiro amor? . Na noite do crepúsculo
mais intenso, quando nada se avistava no céu, conde viera buscar
sua amada para a eternidade, porém, antes que ele pudesse levá-la,
seu pai o aprisionou e o deixou preso no porão da antiga casa. Preso
e quase morrendo, ele viu seu legado de seculos perdido por um
amor e antes que seu pai o matasse, Elizabeth apareceu no porão e
o salvou dando seu próprio sangue. Ela disse ao final: - Quero estar
ao teu lado na vida após a vida, estar contigo por toda a eternidade
pois tu salvaste minha vida e agora salvarei a tua. Após isso ela
soltara conde e eles rumaram ao vale sombrio onde só as criaturas
mais obscuras e tenebrosas habitavam. Elizabeth se tornada então a
Condessa, a vampira mais temida de todas. Ela trocava os cabelos
negros por ruivos e as roupas outrora panos leves e bancos estavam
agora, roupas negras e de couro.
Assim dominavam o mundo, vagando por ai, fazendo vitimas,
se alimentando e espalhando a morte e o caos. O amor os levou a
união eterna e mudou a vida desses dois seres.
Acontecimentos.
Gabriela DUTRA
Ela sempre fora meio diferente. Cresceu envolta de amor, de carinho.
Porém, a intensidade desses sentimentos mudou. Quando tinha 10 anos
perdeu a presença contínua de um membro importantíssimo de sua
família. Esse acontecimento marcou muito sua vida. Com isso, ela passou
por momentos tristes e de saudade, que lhe restou um coração quebrado.
Mas, ao mesmo tempo, ela aprendeu muito, amadureceu e de certa
forma, acabou tendo um ponto positivo nesse fato. A garota cresceu. E
sempre percebendo que gostava do incomum, do não tão conhecido. Na
verdade, ela gostava de se descobrir e descobrir coisas novas. Seu gosto
musical não era parecido com o de suas amigas. Seu jeito de ver, pensar
e entender as ‗coisas‘ da vida não era muito habitual. E acabava se
sentindo meio excluída. Uma das coisas que ela sentia muita vontade de
descobrir, era uma paixão. Com um tempo, o destino lhe aprontou de
flechar seu coração ao de um amigo. Não se conteve, e foi logo o
informando. Ele, por sua vez, ficou surpreso. E disse a apaixonada que
queria tentar estar com ela. O fato é que ele nunca sentiu por ela, o que
ela sentia por ele. E aquilo a machucava muito, lhe corroía até. Bom, a
moça mais uma vez partiu seu pobre coração. Mais uma vez, ela perdeu
um pedaço desse órgão que bate. Contudo, continua vivendo, aprendendo
e buscando. À procura, sempre, de alguém que a faça sentir algo maior ou
igual ao que sentiu pelo amigo. À busca de um amor maior, que junte os
seus pedaços e a complete.
Amor de verdade
Francisco Ivanilsom FIRMIANO GOMES
Entre becos e ruas de uma cidade, numa casa simples mora Beatriz com
seus pais Maria João e João Maria. Beatriz era uma menina que encantava
todos com sua beleza e simpatia, ela estava namorando com o Benício,
um rapaz rico que era obcecado por ela, que não via à hora de pedi-la em
casamento e viver com ela o resto de sua vida. Certo dia sua melhor
amiga Daniela conversando com Beatriz lhe faz a seguinte pergunta:
-Você realmente gosta do Benício?
-Sinto uma coisa natural, normal, mas não é como eu senti pelo Heitor,
com o Heitor eu me sentia muito feliz, sentia uma coisa diferente, se os
meus pais gostassem dele poderiam até deixar eu o namorar. Disse
Beatriz.
Heitor era um rapaz inteligente, educado e tímido. Estudando na mesma
sala Heitor e ela só ―ficaram‖ uma vez. Naquela época ele tinha muita
vergonha de dizer o que ele realmente sentia por ela, isso dificultou o
relacionamento dos dois. Além disso, outro obstáculo foi a mudança do
Heitor da cidade onde viviam para a cidade vizinha.
Uma semana após essa conversa com sua amiga, coincidentemente Heitor
volta a morar naquela mesma cidade, o que levou Beatriz a desistir do
relacionamento com Benício, já que não era bom.
Os pais de Beatriz eram pobres e por esse motivo queria que a filha
namorasse alguém rico, como se a felicidade e a paixão se restringisse
apenas ao dinheiro e não ao amor, carinho...
Além disso, os pais de Beatriz não gostaram do término do namoro entre
ela e o Benício, e sabiam que ela iria procurar o Heitor para namorarem,
mas que não iriam aceitar o relacionamento dos dois.
Dois dias depois da chegada do Heitor, ele foi à casa da Beatriz para
conversar com ela, ao chegar, bateram na porta várias vezes, Maria João
é quem abre a porta e ele fala:
- Dona Maria eu queria falar com a sua filha um instante se você permite.
-Não! Minha filha não quer falar com ninguém ela está chorando porque
terminou o namoro com o Benício. Ela está com muita vontade de voltar a
namorar com ele. Disse Maria João
-Mas, eu só quero falar com ela. Disse Heitor.
-Não, já falei que ela não quer falar com ninguém. Disse Maria João.
-Mas pelo menos diga a ela que eu estive aqui. Disse Heitor.
Maria João respondeu mentindo:
- Eu falarei sim.
Heitor foi embora e Beatriz de seu quarto ouviu Heitor falando com sua
mãe, ela ficou muito feliz e perguntou a sua mãe que sua mãe quem
estava falando com ela e sua mãe disse que era uma pessoa qualquer.
Beatriz sabia que sua mãe havia mentido, mas não podia fazer nada.
Heitor falava com Daniela para dar recados para a Beatriz e isso só
aumentava o amor dos dois. Benício ainda não havia desistido de Beatriz
e pagou bandidos para matarem uma pessoa qualquer daquela cidade e
por a culpa no Heitor. Como as provas do crime estavam em sua casa ele
acabou sendo condenado a dois anos de cadeia.
A mãe da Beatriz adorou a notícia e logo ligou para o Benício como se ele
não soubesse de nada. Beatriz ficou muito triste, mas de um jeito ou de
outro ela achava que Benício era inocente.
Daniela era a única prova a favor do Heitor ela tinha visto os bandidos
matando a pessoa e também viu eles colocando a arma na casa do Heitor,
enquanto isso Heitor estava na cadeia só pensando no dia em que eles
―ficaram‖. No dia seguinte Daniela foi à delegacia dar o depoimento e
quando os bandidos foram chamados eles disseram que tinham sido
mandados pelo Benício.
Benício foi preso. Os pais da Beatriz começaram a aceitar o
relacionamento dela com o Heitor e deixaram de preconceito com pobres.
Eles começaram a namorar e estão namorando até hoje.
Noite no parque
Erison Miller
Era uma bela noite, o parque havia chegado à cidade e Jocivaldo,
junto com seus amigos, foi para o mesmo em busca de diversão e de uma
garota para ficar.
Chegando lá deu logo de cara com uma linda morena que estava
olhando para ele, depois de certo tempo de troca de olhares Jocivaldo
resolveu ir falar com a bela morena, chegando perto dela foi logo puxando
conversa e demonstrando suas intenções para com a mesma.
-Oi gatinha, tudo bem? Perguntou Jocivaldo.
-Tudo ótimo. A morena respondeu;
-Eu sou o Jocivaldo, mas pode me chamar de valdinho. E você é?
-Eu me chamo Joana.
-Eu estou achando esse parque meio sem graça, fora daqui nos
podemos nos divertir bem mais. O que você acha?
-Claro! Respondeu Joana.
Então depois de certo tempo conversando os dois saíram do parque
e foram para o ―escurinho‖, lá Jocivaldo já cheio de excitação tirou sua
calça, Joana tirou a sai que estava vestindo, depois a calcinha e Jocivaldo
já ficou mais aliviado, pois viu que Joana não era João, foi ai que Jocivaldo
tirou sua roupa e perguntou a Joana como era que ela mais gostava,
então ela mostrou seu dedo a Jocivaldo e antes que ele fizesse qualquer
movimento, antes mesmo dele ―começar o serviço‖ Joana ―tacou‖ seu
dedo ,sem piedade alguma, em um lugar que não deveria de Jocivaldo,
acabando assim rapidamente com todo seu tesão, após isso Jocivaldo deu
um grito, vestiu-se rapidamente e foi embora quase que mancando.
No dia seguinte se encontrou com seus amigos que perguntaram se
tinha ―rolado‖ alguma coisa, Jocivaldo disse então que tudo havia ocorrido
perfeitamente e que a noite tinha sido ótima, mas o que tinha acontecido
realmente no ―escurinho‖ Jocivaldo jamais iria revelar.
Algo parecido
Maria Katia helena nº33
Kairo e Thiago estavam em uma festa e Kairo fala:
_Vou ate o barzinho compra alguma coisa para beber, volto logo!
_Eu vou ficar por aqui mesmo!
Ao voltar do barzinho Kairo conhece uma menina chamada Raquel elem
e logo começam a conversar. Thiago também conhece uma garota
chamada Elem raquel,que ao vê-la sentiu seu coração bater mais forte,um
sentimento que nem ele conseguia explicar.
Depois da festa,Kairo e Thiago se encontram novamente e um deles fala
pro outro;
_ Tenho varias coisas para te contar,amigo você não vai
acreditar,amanha irei ate a sua casa para lhe dizer!
_Que coincidência também tenho!
No dia seguinte,Thiago chega cedo,pois, estava curioso para saber o
Kairo tinha feito na festa. Thiago começa a falar:
_Ontem conheci uma menina linda,que estava na festa.
_ Como assim ?
Muita calma vou te explicar a situação ,mas,você sabe que eu não sou
e nunca fui de emoção,rolou algo diferente quando senti o perfume que
ela usava fiquei ainda mais apaixonado.
_ Eu quero que você conte todos os detalhes, mas antes de você
contar vou dizer o que aconteceu comigo!Foi algo parecido,ela chegou pra
mim perguntando o meu nome e logo me deu um beijo,ela tem os olhos
azuis e é loira. Eu sorri pra ela e observei o seu sorriso encantador.
_E depois o que você fez?
_Thiago, você me conhece, eu não sou desses que mal conhece a
garota e já pensa nisso!
_Bom! Deixa eu dar continuidade: quando eu já saia da festa ela veio
me pedir mais um beijo e de tanto encantamento por ela não tive a
coragem de atender o pedido!
_Isso no corredor?
_Não,na saída da festa, aquele olho azul,aquele azul piscina me
encantou totalmente,fiquei surpreso quando a vi e o que me encantou
mais nela foi aquela tatuagem no pescoço.
_ Tava escrito perdição?
_Como você adivinhou?
_Dentro de um coração?
_Como assim quem te contou?
_ não me leve a mal,mas acho que estamos falando da mesma mulher!
_Para de falar besteira,você não tem jeito,a garota que estou
falando não é a mesma que a sua!
_Tem certeza? Ela te falou o nome?
_Me falou sim!com certeza era Raquel elem.
_Pra mim Elem raquel.
_não,não vamos brigar!vamos marcar um encontro num
restaurante,pra ver o que ela ou elas vão dizer!
Final da historia
_Eles se encontraram e as garotas eram gêmeas! E todos ficaram
felizes por saberem que a garota que eles falavam não era somente uma
mas,sim gêmeas e formaram dois lindos pares!!!
Larissa Henrique nº 26
Alicia era uma menina estruturada, que vivia dos estudos e da igreja.
Poucas eram as horas que reservava para divertir-se, tomar um sorvete
com os colegas e conversar bobagens. Ela tinha uma vida estável, uma
família ao seu dispor, porém, sentia um vazio em seu coração, e por esse
motivo não alcançava a plenitude de sua felicidade. A garota tinha certeza
do que faltava para ser preenchida, no entanto, o conflito era tão
complicado, que resolvia levar a vida empurrando seus dias com a barriga
e esperar a alegria chegar espontaneamente. Essa complicação que Alicia
fazia se devia ao fato de pela 10° vez ter perdido os últimos cacos de seu
coração, isso por que era perdidamente apaixonada por Danilo, sua paixão
de infância. Os dois tinham 3 anos de história, se envolveram aos 13
anos, mas o amor que sentiam um pelo outro havia começado desde o
colegial. Namoraram, terminavam, reconciliavam-se e brigavam
novamente, e assim era o ciclo amoroso do casal. Seus amigos não
entendiam e até motivo de chacota já tinha tornado seu relacionamento.
No entanto, por mais que existissem tamanhas dificuldades, a última coisa
que perdiam dentro do coração era tudo que os unia. A linda menina tão
feliz, agora era triste e desanimada, pois dias depois de seu último
término com Danilo, descobriu que o mesmo estava de paquera com uma
novata do colégio. Então se revoltou, perdeu as estribeiras e as
esperanças. Prometeu a si mesma que dessa vez não poria vírgula no
conturbado relacionamento, mas, um ponto final. Os dias se passaram e
tudo continuava igual, somente o que permanecia era o amor da menina
por Danilo, mas ele parecia ter esquecido todo o amor que sentia por ela.
Certa vez, uma amiga em comum dos dois, começou a questionar do novo
amor de Danilo, a Samantha, esta que odiava com todas as suas forças
Alicia, por ser uma forte rival que poderia tomar de volta seu namorado.
Decidida a entender tanta confusão, Marina, a amiga citada acima, passou
a ter uma amizade mais íntima com Danilo. Em suas conversas, logo
percebeu que era impossível a paixão ter esfriado, teve a certeza que
ambos ainda se desejavam, então, resolveu fazer o fogo reascender de
vez, mandou uma mensagem para o celular do amigo, dizendo que ele
tinha nas mãos uma coisa muito valiosa, mas, se ele não abrisse os olhos,
acabaria perdendo o que poderia fazê-lo mais feliz. Ao receber o recado,
Danilo, por um momento, ficou sem entender, teve dúvidas do que
poderia se tratar, mas ficou interessado no conteúdo daquelas palavras.
No dia seguinte, chegou cedo ao auditório da escola, e ficou esperando
Marina, para que a mesma explicasse o que quis dizer na mensagem.
Quando ela chegou, ele logo a chamou:
– Marina! Quero falar com você.
– Diga meu amigo.
– Naquele recado que me enviou você se referia a Alicia?
– Sim, eu me referia a ela.
– Acha que ainda tenho chances com ela?
– Pra que você quer saber? Ainda está de namoro com a Samantha.
– Responda Marina, responda!
– Não sei, mas no que isso lhe interessa?
– Sabe Marina, percebi que foi um erro me envolver com a Samantha, ela
é uma menina incrível, mas não consigo enxergar nenhuma menina, como
eu vejo a Alicia. Ela se destaca Deus a escolheu para ser uma flor em
meio aos espinhos, ela é a mais linda de todas para mim, somos perfeitos
um para o outro, ela sempre vai ser a meu bebê.
– Nossa! Não imaginava que ela tivesse tanto significado para você. Mas
quer um conselho? Resolva logo isso. Converse com a Alicia, esclareça a
história, antes que seja tarde.
– Obrigado pelo conselho, mas as coisas não são tão fáceis assim... Não
posso falar agora com ela, me ajuda, por favor? Pode dizer um pouco da
nossa conversa a ela?
Marina, balançou a cabeça dizendo que sim,e logo foi até Alicia contar
todo o desenrolar da conversa. Após ter dito tudo, era praticamente
improvável que a garota não criasse esperanças, Mariana então, a pediu
para ter calma e cautela, que esperasse as coisas acontecerem. Alicia
concordou e agradeceu a amiga com um forte abraço. Vendo tudo de
longe, Danilo alegrou-se, porém, não tinha uma tarefa fácil para resolver,
ele teria agora que se livrar de Samantha, sem deixar que percebessem o
envolvimento de sua antiga paixão na história. O rapaz esperou demais
para agir, passou 1,2,3, até que se foi a 4° semana para ter uma
definitiva conversa com a namorada. Como consequência de sua demora,
Alicia já se encontrava extremamente chateada e aborrecida, mas isso
não era pior, mal esperava ele que um de seus amigos,Jeferson, se
adiantou, e foi relatar a Samantha tudo que estava acontecendo. Jeferson
disse a Samantha, que Danilo nunca havia esquecido Alicia, que ele
apenas estava se divertindo com ela e que na verdade nunca se
interessou pelo relacionamento. Ouvindo isso, furiosa, Samantha foi atrás
de Danilo, ao encontrá-lo, lhe falou gritando:
– O que você pensa que eu sou? Quando ia me falar que ainda se
interessava pela quadrúpede da Alicia?
– Calma Samantha, a Alicia não tem nada haver com os problemas do
nosso relacionamento.
Todos da escola olhavam para o casal, que brigava explicitamente na
frente de todos.
– Calma? Você ta me pedindo calma? Você é um salafrário! Acabou tudo!
Nunca mais apareça na minha frente.
Ouvindo isso, o rapaz virou-se e foi para sua sala, naquele momento ele
se encontrava com uma mistura de sentimentos que não conseguia
explicar. Mas estava feliz, por agora estar livre para reviver seu grande e
sincero amor ao lado de Alicia. O dia se findou e Danilo foi para casa, não
conseguia para de pensar em sua amada e não via a hora de contar-lhe
que nunca a esqueceu, dessa forma, resolveu mandar-lhe uma
mensagem, marcando um encontro no dia seguinte. Chegando a noite, do
outro dia estava preocupado, por Alicia não ter respondido, mas mesmo
assim foi ao lugar combinado. Ao chegar na praça, a primeira pessoa que
avistou foi ela, sua tão esperada bebê, linda e delicada, o olhando
profundamente. Ele foi até ela, a abraçou forte e disse:
– Você não sabe o quanto esperei por esse momento!
– Sabe que não sabia mesmo? Você demorou demais meu amor, não
acreditava mais em nós, no nosso amor.
– Não diga isso, nós nos amamos você é um grande sustentáculo em
minha vida, nós vamos ficar juntos meu amor, tudo dará certo, quero que
a vontade de Deus seja feita em nossas vidas, mas, não imagino o fim
dessa história sem você.
Acabando as palavras, tocou nos fios de seus cabelos, a olhou por alguns
segundos, percebeu em seu olhar um marejado de lágrimas que
ameaçavam descer, emocionado pelo tão esperado momento, a beijou
apaixonadamente. Desde esse dia, permaneceram juntos, então puderam
acreditar que quando duas pessoas estão destinadas a viver juntas, elas
sempre encontram o caminho de volta.
O chifre não dói mais
Andressa NUNES
Em uma cidadezinha de interior,chamada viçosa localizada no Ceará,
morava um casal um tanto quanto malucos, a mulher valdizinha que não
podia ver um moço bonito que logo se interessava e não media esforços e
logo engraçava-se para eles. Já o homem que se chamava Romildo, cabra
da peste que não podia nem sonhar que sua mulher andava se
engraçando pro lados de outros homens, pois se ao menos sonhasse a
mataria.
Em uma tarde de domingo era um dia ensolarado e, Romildo saia para
trabalhar e Valdizinha como sempre iria ficar a perambular. Era dia de
festa na cidade e gente nova iria chegar, sem pensar duas vezes não
perdeu tempo e logo foi se informar, até que a noticia chegou a seus
ouvidos de que homem bonito iria aparecer na cidade para ela ver. Logo
ficou animada, mal podia esperar a hora de vê-los e, para a felicidade dela
eles já haviam chegado e entre eles um belo rapaz formoso chamado
Rômulo, Valdizinha ficou logo interessada e nem esperou ele chegar
direito e já foi se apresentar, eles conversaram e marcaram de se
encontrar. Mas tarde na cidade, a festa já havia começado e Valdizinha
chegou logo olhando para os lados. Mais tarde eles se encontraram e sem
perder tempo já ficaram e se enrolaram, e quando ele soube que a mulher
tinha marido logo se viu aperreado. Ela explicou para ele que o marido era
velho e abestado e que iria entender, ele ficou despreocupado e com ela
voltou a se entender. A festa havia acabado todos foram para suas casas.
No dia seguinte, Romildo volta do trabalho e sem saber de nada a beija
despreocupado, eles batem um papo e ela mente descaradamente, disse
que não havia saído na noite anterior e ele bobo apaixonado pela mulher
acreditou. Chegando cansado da viagem tomou seu banho e saiu de casa
para tomar uma cervejinha com os amigos no bar da cidade, no bar seu
amigo contou que na festa Valdizinha estava e com Rômulo agarrada. Ele
ficou louco e desorientado e não acreditou, saiu descontrolado para casa o
abestado. Chegando a casa, não acreditou no que seus olhos estavam
vendo, viu um homem alto e moreno com sua mulher, e disse que iria
fazer dela um remendo. E na hora que sua mão levantou seu coração
―papocou‖ e duro no chão ficou.
O objeto desconhecido
Autor desconhecido
Uma noite normal na cidade, quando diversos moradores em várias
partes avistaram estranhas luzes no céu, um casal estava em uma praça
avistou o fenômeno e observaram por aproximadamente 40 minutos as
luzes que mudavam de cor no céu e se movimentavam de maneira
estranha. Vários outros moradores da quela cidade, que se chamava São
José dos Campos também viram as luzes.
Dois dias depois … Anne e Lucas, viajavam tranquilamente em uma
estrada quando avistaram novamente um objeto desconhecido, mas o
mesmo se escondeu atrás da montanha, o casal continuaram dirigindo
quando foram tomados abruptamente por uma força estranha, que descia
pelos ombros e chegava na nuca, proporcionado um mal estar repentino,
quando a garota pedia para seu namorado parar o carro, ele ia parar
quando olhou no espelho e viu luzes verdes e vermelhas atrás do carro, e
resolveu esperar um lugar movimentado para se estabelecer,
estranhamente andou por mais meia hora e não avistaram algum lugar
sequer ou qualquer outro veiculo na estada.
Durante todo tempo sentiram estranhas sensações, em alguns
momentos o motorista dizia que o carro não respondia aos comandos.
Finalmente avistaram um posto de gasolina onde pararam e mesmo assim
ainda continuaram sentindo algo estranho por algum tempo, eles não
foram submetidos a hipnose com medo de descobrir o que realmente
aconteceu naquela noite. Depois do acontecimento Anne e seu namorado
Lucas ficaram apavorados por ter presenciado aquilo. Mas após algum
tempo um amigo do casal já tinha lido acontecimentos sobre esses casos
de abduções e chegou a conclusão que se Lucas tivesse parado aquele
carro poderia ter sido abduzido... ou na verdade não ter certeza do que se
passou, pois não descarta a hipótese de ter sofrido alguma perda de
memória comum nos casos de pessoas abduzidas.
Assim, os dois ficaram muito assustado com o que tinha lhes
acontecido, porque era algo paranormal, coisas de outro planeta, no
entanto, eles não saíram mais à com medo de se ''bater'' com o objeto.
O primeiro beijo.
Sarah Talya Moreira Carvalho N°: 41
Os dois mais murmuravam que conversavam: havia pouco que iniciaram o
namoro e os dois andavam tontos, era o amor. Amor com o que vem
junto: ciúme.
- Está bem, acredito que sou a sua primeira namorada, fico feliz com isso.
Mas me diga a verdade, só a verdade: você nunca beijou uma mulher
antes de me beijar? Ele foi simples:
- Sim, já beijei antes uma mulher.
- Quem era ela? - perguntou com dor.
Ele tentou contar toscamente, não sabia como dizer.
O ônibus da excursão subia lentamente a serra. Ele, um dos garotos no
meio da garotada em algazarra, deixava a brisa fresca bater no rosto e
entrar pelos cabelos com dedos longos, finos e sem peso. Ficar às vezes
quieto, sem quase pensar, e apenas sentir era muito bom. A
concentração no sentir era difícil no meio da bagunça dos amigos.
E mesmo com bastante sede, ele queria mesmo era brincar com a turma,
falar bem alto, mais alto que o barulho do motor, rir, gritar, pensar,
sentir, puxa vida! como deixava a garganta seca.
E nem sombra de água, nem se quer uma gota d'gua. O jeito era juntar
saliva, e foi o que fez. Depois de reunida na boca ele engulia lentamente,
outra vez e mais outra. Era morna, porém, a saliva, e não tirava a sede.
Uma sede enorme maior do que ele próprio, que lhe tomava agora o corpo
todo.
A brisa fina, antes tão boa, agora ao sol do meio-dia tornou-se quente e
árida e ao penetrar pelo nariz secava ainda mais a pouca saliva que
pacientemente juntava para amenizar sua sede.
E se fechasse as narinas e respirasse um pouco menos daquele vento de
deserto? Tentou por instantes mas logo sentiu-se sufocado. O jeito era
mesmo esperar, esperar. Talvez minutos apenas, talvez horas, enquanto
sua sede era de anos.
Não sabia como e por que mas agora se sentia mais perto da água,
pressentia mais próxima, e seus olhos pulavam para fora da janela
procurando a estrada, penetrando entre os arbustos e farejando.
O instinto animal dentro dele não estava errado, pois, na curva inesperada
da estrada, entre arbustos estava... Uma pequena fonte de onde surgia a
água sonhada. O ônibus parou, todos estavam com sede mas ele
conseguiu ser o primeiro a chegar a fonte de pedra, antes de todos.
De olhos fechados entreabriu os lábios e colou ferozmente ao orifício de
onde jorrava a água. O primeiro gole fresco desceu, escorrendo pelo peito
até a barriga. Era a vida voltando, e com esta encharcou todo o seu
interior arenoso até ―matar‖ sua sede. Agora podia abrir os olhos.
Abriu e viu bem junto de sua cara dois olhos de estátua fitando e viu que
era a estátua de uma mulher e que era da boca da mulher que saía a
água. Lembrou de que realmente ao primeiro gole sentira nos lábios um
contato gélido, mais frio do que a água.
E soube então que havia colado sua boca na boca da estátua da mulher de
pedra. A vida havia jorrado dessa boca, de uma boca para outra.
Intuitivamente, confuso na sua inocência, sentia intrigado: mas não é de
uma mulher que sai o líquido vivificador, o líquido germinador da vida...
Olhou a estátua nua.
Ele a havia beijado.
Sofreu um tremor que não se via por fora e que se iniciou bem dentro
dele e tomou-lhe o corpo todo estourando pelo rosto em brasa viva. Deu
um passo para trás ou para frente, nem sabia mais o que fazia.
Perturbado, percebeu que uma parte de seu corpo, sempre antes
relaxada, estava agora com uma tensão agressiva, e isso nunca tinha
acontecido.
Estava de pé, sozinho no meio dos outros, de coração batendo fundo,
espaçado, sentindo o mundo se transformar. A vida era inteiramente
nova, era outra, descoberta com sobressalto. Perplexo, num equilíbrio
frágil.
Até que, vinda da profundeza de seu ser, jorrou de uma fonte oculta nele
a verdade. Que logo o encheu de susto e logo também de um orgulho
antes jamais sentido: ele...
Ele se tornou homem.
O sonho de ser criança.
Mônica Ferreira Mota.
Nara era uma criança de apenas 6 anos quando sofrera uma grave
violência, desde então não conseguira superar, vivia sozinha, triste,
confusa sem saber o que havia acontecido. Seus pais eram ausentes em
seu mundo infantil, não percebiam a revolução que estava acontecendo
com sua pequena filha.
O tempo foi passando e a menina ia crescendo insegura, distante da
realidade, sozinha. Mas com o tempo ela conseguiu entender o que
realmente havia ocorrido, seu chão desabou, pobre menina! Uma espada
penetrou seu ser de maneira inexplicável, fazendo com que ela se sentisse
o pior ser humano, se sentia suja, culpada, um ódio exacerbado invadia
sua mente de um jeito incontrolável. Porém, em menos de segundos uma
onda de dor, melancolia dominava-a. O tempo passava, mas com ele a
dor só aumentava, aquelas imagens que passavam por seus olhos como
se fosse um filme de terror não permitia que houvesse um esquecimento
daquele momento trágico.
Uma infância destruída, essa era a realidade. E a pergunta que não
queria calar; por que? Bom, não se sabe, o certo é que aconteceu de
maneira precoce, injusta, covarde e que deixou danos para uma vida
inteira. A criança que já não é mais criança passou de 6 para 15 anos.
Quanto tempo se passou e mesmo assim ela lembra de tudo como se
fosse ontem, cada detalhe, tudo. As vezes finge que nada aconteceu que
foi apenas um pesadelo e que logo vai passar. A culpa é um sentimento
que a maltrata, ela se tornou uma adolescente insegura, que perdeu
muito cedo a sensação de proteção por parte de seus pais, estes que
nunca perceberam o problema de sua filha. Nara várias vezes pensou em
desistir de viver e essa ideia ainda reina em seus pensamentos, quem
sabe desta maneira tudo que lhe acontecera findar-se.
Muitas vezes a jovem fica a imaginar como é ser criança, qual o
sabor da infância, das brincadeiras, do descobrir de um universo único, a
inocência que vive em cada criança e que foi lhe roubado, sem lhe dar
chances de escolha de aceitar, de viver. O mundo simplesmente chegou,
instalou-se e pronto. Tudo passa por um momento, mas quando volta,
vem com tanto impacto que a jovem pensa não suportar. São tantas
perguntas e nenhum resposta.
Do futuro escrito por Nara existe uma psicóloga bem sucedida, uma
técnica em direito eleitoral e civilizações. Mas há também um sonho que é
visto como impossível, mas que Nara o alimenta como possível de ser
realizado, o sonho de ser criança, de lembrar da época que tinha 6 anos e
ao invés de chorar, sentir raiva ou rancor, ela possa sorrir e ter em mente
lembranças positivas, inocentes de uma criança feliz.
Talvez Nara nunca encontre a resposta de sua pergunta, o que
aumenta o seu sofrimento. Mas o pior de tudo é saber que aconteceu e
que nunca será mudado.
PARE E PENSE !!!
Gustavo Alves
O homem por detrás do balcão, olhava a rua de forma distraída, enquanto
uma garotinha se aproximava da loja, ela amassou o narizinho contra o
vidro da vitrina.
Os seus olhos da cor do céu, brilharam quando viu determinado objeto.
Ela entrou na loja e pediu para ver o colar de cristal.
- É para minha irmã. Você pode fazer um pacote bem bonito?
O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou:
- Quanto dinheiro você tem?
Sem hesitar, ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi
desfazendo os nós. Colocou-o sobre o balcão, e feliz disse:
- Isto dá, ou não dá? (Eram apenas algumas moedas que ela exibia
orgulhosa.)
- Sabe, continuou, eu quero dar este presente para minha irmã mais
velha.
Desde que morreu nossa mãe, ela cuida da gente e não tem tempo para
ela.
Hoje é aniversário dela e tenho certeza que ela ficará feliz com o colar que
é da
cor dos olhos dela.
O homem foi para o interior da loja. Colocou o colar em um estojo,
embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com
uma fita verde.
- Tome! Disse para a garota. Leve com cuidado.
Ela saiu feliz saltitando pela rua abaixo. Ainda não acabara o dia, quando
uma linda jovem de cabelos loiros e maravilhosos olhos azuis adentrou a
loja.
Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e indagou:
- Este colar foi comprado aqui?
- Sim senhora.
- E quanto custou?
- Ah! Falou o dono da loja. O preço de qualquer produto da minha loja é
sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o freguês.
- A moça continuou: - Mas minha irmã somente tinha algumas moedas. E
esse
colar é verdadeiro, não é? Ela não teria dinheiro para pagar por ele.
O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou
a
fita e o devolveu à jovem.
- Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar. Ela deu
tudo
que tinha!
O silêncio encheu a pequena loja, e lágrimas rolaram pela face da jovem,
enquanto suas mãos tomavam o embrulho. Ela retornava ao lar
emocionada...
A verdadeira doação é dar-se por inteiro sem restrições. Gratidão de
quem
ama não coloca limites para os gestos de ternura. E a gratidão, é sempre
a manifestação de Deus para com pessoas que tem riqueza de emoções e
altruísmo.
Seja sempre grato, mas não espere pelo reconhecimento de ninguém.
Gratidão, assim como amor é também dever que não apenas aquece
quem
recebe, como reconforta quem oferece.
Uma surpresa inesperada.
Ana Alice Abreu Firmiano 02
Em um dia de sol decidimos viajar por motivos de viagem seria
agradável, pois tínhamos acabado de perder uma pessoa querida da
família e estamos cansados de procurar, então seria um dia agradável e
perfeito é claro! Já com as malas arrumadas Ana está feliz em saber que
essa viagem jamais sereia esquecida em sua vida.
Está um dia lindo, não é mesmo mãe? Comenta Ana.
Sim está; Vamos chame seu pai, a Aninha e a Adriele. Manda mãe de
Ana.
Vamos pessoal hoje é dia de muita diversão! Alegra a mãe de Ana.
Vamos viajar para Londres o melhor lugar do mundo para se relaxar.
Chegando lá Ana se encontra com Londres e seu dia já começa bem, a
família vai ao hotel, Ana se troca e logo vai a procura de aventuras, ao
chegar em uma rua estreita, sente-se solitária e mesmo sabendo que la
teria que se divertir, ela se sentiria mal em não ajudar aquela velhinha e
logo pergunta:
O que estais sentindo minha senhora?
Estou com fome!
Vamos até ao hotel que estou hospedada e lhe ajudarei. A velhinha
agradece e logo elogia Ana.
Obrigado, você é uma menina boa.
De nada; A senhora não tem filhos?
Sim tenho, acontece que estava viajando e ao longo da viagem fiquei
sem nada, me roubaram tudo.
Tadinha. E qual é o seu nome?
Meu nome é Rita.
Nossa, que coincidência! Minha avó também se chama Rita e eu perdi ela
e por isso nós da minha família estamos fazendo uma viagem hoje.
Legal, que coincidência. Mais qual é o seu nome?
Meu nome é Ana.
Oh, o nome da minha neta é Ana, creio eu s não estiver errada que você
é minha neta.
Então vamos contar para os outros, eles devem conhecer você.
Ana e a senhora sai correndo para encontra a família e para que os
pais de Ana faça um reconhecimento da senhora, e principalmente para
ver a reação de todos.
Mãe eu acho que encontrei a Vovó!
Não acredito filha! Mãe eu pensei que eu havia perdido a senhora para
sempre, mãe eu te amo.
Toda a família esta muito feliz, foi uma surpresa inesperada, Ana
tem um coração tão bom que parou sua rota para ajudar aquela velhinha
que nem passava por sua cabeça que era sua avó.
Dandara Maria
Oi, meu nome é Dandara e eu vou contar um pouco sobre o meu dia.
Bem, acordei ás 6:00 da manhã super animada pra ir a escola (mentira,
eu não estava animada), era mais uma dolorosa segunda-feira, então...
-Oh meu Deus, porque esta sexta-feira demora tanto a chegar?!
-Dandara, você vai se atrasar filha, é melhor parar de reclamar e se
apressar!
-Ta bom mãe, já estou indo preparar o meu café!
Peguei o pão, deixei os ovos fritando e fui fazer o suco. Tudo teria dado
certo se não fosse a
minha péssima habilidade para preparar sucos. Incrivelmente, eu
consegui me sujar inteira ao colocar a laranja na maquina que prepara
sucos (cuja eu nunca soube o nome). Minha farda ficou completamente
ensopada de suco de laranja e o relógio já marcava 06:30, entrei em um
pequeno desespero pois o ônibus da escola já estava na porta da minha
casa, mas confiei que minha mãe pudesse me levar ao colégio e mandei o
ônibus ir embora,
infelizmente eu estava enganada...
-Mãaaaae, eu perdi o ônibus! (na hora, tentei ao máximo fazer uma
carinha triste).
-Vish filha, você vai ter que ir atrás de pegar outro ônibus! Seu pai já saiu
e sua irmã está
doente, não vaidar pra ir te deixar!
Então, eu só peguei um casaco e sai correndo feito uma louca até a
parada de ônibus mais
próxima! Eu estava feliz pensando que não tinha como mais nada dar
errado, mas me enganei novamente. Quando estava próxima a parada,
um motorista muito mal
educado passou rapidamente por mim e por uma poça de lama que estava
ao meu lado. Resultado, eu fiquei toda suja de lama. Nessa horaeu fiquei
completamente indignada e
comecei a xingar a mãe dele. Logo após o meu desabafo público, eu ergui
a cabeça e vi que chegar a escola naquele dia, já era uma questão de
honra pra mim. Consegui chegar até a parada, com um pouco de
vergonha na cara á menos, mas cheguei e finalmente peguei um ônibus.
Naquela alturado dia já sabia que iria chegar muito atrasada á escola,
porém isso já não me importava, contanto que eu chegasse. O ônibus que
eu peguei estava lotado e pra completar tinha uma cara peidando ao meu
lado, alguns minutos se passaram e eu finalmente percebi que havia
pegado o ônibus errado, e parado no outro lado da cidade. Eu comecei a
gritar pro motorista parar e sai correndo de dentro do ônibus. Graças a
Deus que um outro ônibus que passaria perto minha escola logo apareceu,
ele estava até menos lotado e parecia que finalmente as coisa iriam dar
certo, mas...
-EU NÃO ACREDITO! Como é que eu esqueço do trabalho mais importante
do ano, em casa?! (nesse instante, escorreu uma lágrima pelo meu rosto
e eu não precisava mais me esforçar pra fazer uma carinha triste).
Mais uma vez, eu sai correndo de um ônibus e fui até a parada pegar
outro ônibus
(estava ficando especialista nisso), dessa vez voltando pra casa.
Chegando em
casa, me deparei com minha mochila joga dano chão e com o meu
trabalho na boca daquele cachorro infeliz. Só em sonho o meu professor
iria acreditar que o cachorro comeu o trabalho. Então achei que se eu
levasse os restos do trabalho e apelasse pro lado bom do meu professor,
ele iria me compreender e aceitar receber o trabalho só depois. Aí sai
correndo novamente (acho que emagreci uns 2kg,de tanto correr nesse
dia), só que d essa vez fui até uma praça que ficava próxima a minha
casa, na esperança de pegar um táxi, assim chegaria mais rápido a
escola.
Porém...
-PAERDEU MINA, PERDEU! PASSA O CELULAR E A GRANA,BORA!-Moço,
por favor, num faz isso comigo não! Eu tô exausta, peidada e fedendo a
laranja azeda
misturada com lama moço, por favor, eu preciso desse dinheiro pra
chegar na escola!
Juro que se fosse em outra circunstância eu ajudava o senhor! (nesse
momento, eu estava me desmanchando em lágrimas).
Então, apareceu o cara mais lindo que eu já tinha visto na vida, que em
um ato heroico
me salvou do bandido, o imobilizando até a polícia chegar! O nome dele
era Matheus, que
logo após, se ofereceu gentilmente para me levar até a escola. Eu quase
não acreditei no que estava acontecendo, o dia havia sido tão diferente
(pra não dizer outra coisa), e no final tudo valeu a pena porque eu
conheci o meu amor! Talvez você esteja se perguntando sobre o que
aconteceu quando cheguei na escola, bem, o professor não acreditou
muito na minha história, mas acabou concordando que eu me entregasse
o trabalho outro dia... E o Matheus, acabou se tornando o meu marido!
Acho que me esqueci de comentar que esse dia maravilhoso, aconteceu
há 6 anos atrás! Ha há Mas é isso aí, desde esse dia eu aprendi que
as vezes quando tudo parece dar errado é porque tem algo grandioso nos
esperando!
A procura de um caminho
Daiany Dântara nº10
Em uma cidadezinha chamada Grynffindor havia duas menininhas
gemias Hermione Jean Granger e Carynyny Molly Granger, seus pais
sempre procuravam dar e garantir o melhor desde que nasceram. Elas
sempre receberam muito amor, carinho e tudo que uns pais apaixonados
por suas filhas pudessem oferecera-las.
Michelle Granger Frairley mãe das meninas estava conversando com
Arthur Wood Granger sobre o fato de fazer uma enorme festa na
comemoração do décimo quinto aniversário das filhas. Eles decidiram tudo
detalhe por detalhe, mais logo depois do décimo terceiro aniversario
quando eles saiam para acampar, eles sofreram um acidente que
ocasionou a morte de Michelle Granger. Com o acontecimento as duas
meninas e o pai ficaram muito tempo abalado, todos os dias choravam
pela sua morte n admitiam isto ter ocorrido e o Sr. Granger sempre que
lembrava do dia do acidente colocava toda a culpa dela ter morrido em
cima dele pois ele estava dirigindo e foi só por segundos que olhares para
traz que fez com que perdesse o controle do veiculo e tudo acontecesse.
Quando se faltava um mês para o décimo quinto aniversario de
Hermione e Carynyny, Arthur se lembrou de sua conversa com sua mulher
e lembrou que o que mais Michelle queria era uma festa grande para suas
adoráveis filhas. Arthur já estava doente pela perda de sua amada n sabia
como fazer. Com a ajuda de muitos amigos conseguiu organizar tudo para
o tão esperado dia. Elas nem imaginavam a surpresa, pois pensavam que
o pai andava muito triste ainda e n se lembraria de que seria o aniversario
de 15 anos.
Alguns dias depois...
O dia mais esperado chegou e o quanto menos esperava a festa já
havia começado a comemoração durou o dia enterro só que a noite
enquanto todos curtiam a festa Hermione encontra seu pai orando e
pedindo obrigado pela força que lhes deram para conseguir montar tudo
da forma como sua mulher pensou, ficou lindo tudo perfeito, dai sua filha
chegou e sentou perto do pai e começou a orar também e a agradecer
alguns minutos depois quando o Arthur abriu os olhos todos os convidados
estavam orando juntos pela sua esposa, ai só ai, Arthur se sentil
novamente a pessoa mais feliz do mundo
A beata
Lucivania Saldanha
Como sempre saindo de casa. Marta mais uma vez se prepara para
frequentar o lugar que lhe dá mais prazer. Saia longa, véu no rosto, face
esbranquiçada, Marta é uma mulher sem vaidades.
Na cidade de Pombal era conhecida por todos de modo respeitoso,
mas nada sabiam sobre seu passado, isso ainda era um mistério desde
que chegara por aqui. Tudo o que sabemos é que se trata de uma mulher
virtuosa e dedicada aos afazeres cristãos. Imaginávamos que sua vida
atrás não seria diferente.
Chegada a hora de ir a missa, Marta se apressa. Não gosta de
atrasar-se. O Padre Sebastião tinha pela senhora grande carinho, afinal de
todas as mulheres da cidade, ela era a mais benevolente para com a
paróquia. Cantava salmos de forma encantadora, e tantas vezes os fiéis a
comparavam com um anjo sem maldade.
Não demora e chega a Pombal uma pessoa misteriosa que afirma
ser tia materna da moça. No entanto, é espantoso os modos com que se
comporta nos lugares aonde chega. A suposta tia usa roupas marcantes e
tem gestos extravagantes que em nada se assemelha a sobrinha que aqui
se encontrava. Era o bastante para que todos passassem a desconfiar da
tal senhora.
Foi inevitável, Marta agora carregava consigo a expressão de
alguém preocupado, não se sabe por que, mas desconfiamos a quem se
deva essa mudança de comportamento.
Aos poucos a historia tomava um enredo diferente. Aquela a quem
respeitavam profundamente virava alvo de comentários e inquietude entre
os moradores dali.
Bastou um só desentendimento para que a recém-chegada pusesse
a prova toda à reputação adquirida durante anos. Em poucos dias toda a
cidade estaria a par do grande segredo: Marta seria uma mãe de uma
prole de nove filhos, frutos de sua vida tumultuada com vários homens, e
que vendera um a um para famílias ricas, em seguida mudou-se para
Pombal por não suportar a represália dos familiares que não aceitavam o
ato da mulher. Marta só não contava que Madame Sofia viesse aqui lhe
encontrar e expor toda a sua historia.
Era o fim de uma imagem de luz. Ninguém jamais desconfiou de
tamanho desamor. Quem acreditaria agora numa versão da historia de
que haveria se arrependido e que vivia todos os dias tentando se perdoar
pelo que fizera?
Marta poderia ter criando-os, mas se via desnorteada e sem
perspectivas, não teria uma vida boa a oferecer. Foi o meio mais
confortável que encontrara.
Amor por Mateus
Antônia Camila Castro da Silva
Certo dia uma menina de nome Isabella com apenas 14 anos de
idade conheceu um lindo garoto e ela nem imaginava que Mateus um menino
alto e com 17 anos de idade, pois bem aquele jovem é seu primo. A garota de
muito esperta logo se aproximou daquele que seria seu amor platônico por
muito tempo. Tudo aconteceu de repente sem nem um dos dois esperar.
Em uma linda noite Mateus abordou Isabella e com delicadeza a
chamou para conversa, então Isabella aceitou o convite do jovem, e dois
passaram horas e horas conversado, Mateus com o seu jeito romântico fez
com que Isabella gostasse dele, entretanto eles ficaram, e logo
desencadearam um relacionamento. O romance estava no ar, ás invejas
também porém os mesma não ligaram, e dai em diante era só amor.
Mateus com seu jeito romântico se declarou para Isabella cantando
uma linda musica gospel, o local onde eles estavam era um lugar que ate hoje
esta marcada na mente de cada um dos dois. O tempo nem a distancia
separam os dois, depois de muito tempo passado eles continuaram juntos e
estão felizes com a união para todo sempre.
Sâmya Dias Acacio.
Dia 15 de maio de 2015, era um dia especial para a pequena Sunny,
naquele dia ele completa seus 12 anos de idade. E como todo aniversario
dela, que sempre espera ansiosamente por aquele dia, lhe guardaria
muitas surpresas.
Sunny acordará cedo para ir à escola, muito animada, se arrumou
pegou suas coisas e desceu as escadas e foi para a cozinha, onde
encontrou seus pais já na mesa a sua espera para tomarem o café da
manha juntos como faziam todas as manhas. Sua mãe lhe deu parabéns,
um abraço e um beijo. Seu pai a pegara no colo lhe deu um beijo
desajeitado, e entortou os óculos que sempre usava. Sua filha rindo
desceu do colo do pai e foi pra cadeira do lado dele. Algum tempo depois
o ônibus escolar buzinou na frente da casa grande e verde. Sunny correu
para a porta do frente mais antes de sair disse entusiasmada:
- Mãe, você vai fazer minha festa, não e?
Sua mãe responde:
-clara filha.
-e vai ter bolo, não e?
-não poderia faltar.
A menina correu pra o ônibus, assim que entrou seus amigos todos
começaram a cantar-lhe os parabéns. Logo Eric seu melhor amigo a
chamou para sentar do lado dele e de Kristal também sua melhor amiga.
Os pais de Sunny tinham pagado uma viajem para o zoológico, com toda
a sala. Pelo jeito todos se divertiram com aquilo, depois do zoo todos
foram para a sorveteria. A família de Sunny era nobre na cidade e bem
conhecida. Seu pai era empresário e sua mãe ex-cantora e atual
advogada. No final do dia, já dentro do ônibus, todos os colegas de Sunny
cantaram novamente parabéns para a garota e se despediram. O ônibus
escola parou a frente da casa dele e esperou a menina descer então foi
embora.
Sunny abriu a porta e entrou na casa, chamou pela sua mãe, mas
ninguém respondeu, chamou também pelo pai, mas também não houve
resposta. Ela foi entrando jogou a mochila em cima do sofá percebeu que
estava tudo escuro, começou a achar que seus pais estavam lhe
preparando uma surpresa. Sun foi entrando e chegou a uma pequena sala
que tinha antes da sala de jantar. Perto da porta da sala de jantar, ela viu
caída no chão uma faixa que dizia SUNNY HAPPY B-DAY, com letras
grandes e coloridas, perto da faixa ela também viu uma cacheira caída e a
porta de passagem estava fechada e estava cada vez mais escuro dentro
da casa.
A menina gritou mais uma vez:
- Mãe, Mamãe. Papai!
Mas ainda não teve resposta. Sunny tentou abrir a porta para a sala
de sala de estar, porém estava sendo bloqueada por algo pesado, ela,
pois mais um pouco de força e conseguiu empurrar a porta. Não
conseguia enxergar nada, estava muito escuro lá dentro. Mesmo assim ela
entrou, chutou alguma coisa quando passou pela a porta, ficou parada por
alguns segundos e sentiu algo quente pegar em seu ombro. Então
aconteceu bem rápido, Sunny foi empurrada fortemente, a porta bateu e
a luz acendeu, ela cairá no chão com estrando ficou um pouco zonza. Mais
então ela ouviu uma risada digamos um pouco sinistra. Mas também era
leve e feminina. Ela se virou e olhou ao redor, perto da porta via o corpo
de seu pai, já sem vida e sengue espalhado por toda a sala e coisas
quebradas. Olhou para cima e viu a garota da risada, a garota era linda e
flutuava acima do corpo de seu pai, e tinha a mãe da Sun no braço, ela
viu que sua mãe respirava. Gaia falou:
- Lhe deixarei viver, porque já me diverti o bastante por hoje.
Porém quando acabou de dizer, fez um movimento rápido e Sunny
viu a cabeça de sua mãe cair de seu lado. A menina que esteve em
choque até agora, percebeu que Gaia havia sumido.
Anos depois daquilo se passar, Sunny tinha virado uma agente
caçadora dos policiais, como eram conhecidas aquelas ―coisas‖
sobrenaturais que haviam matado seus pais. Com mais um pouco de
tempo depois ela teve a decepção de descobrir que sua verdadeira família
era aquela que tinha feito todo aquele mal. Gaia era sua mãe.
Vida Curta.
Tatiane Oliveira Santos.
Tudo começou em um dia normal como todos os outros, porém não era
assim para Gabriela. Ela estava alegre, pois era seu primeiro dia na escola
nova, na qual não conhecia ninguém e não havia nenhuma amiga na
cidade, por motivos de ela ter acabado de se mudar para a cidade
acompanhada de sua família.
Então o despertador toca ela acorda as presas e começa a se
arrumar para ir ao colégio novo, toma café da manhã e dá um beijo na
mãe e chama o pai:
- Vamos pai, senão vou chegar atrasada!
- Calma Gabriela! Ainda faltam 30 minutos.
Então os dois entram no carro, dá um tchau para sua mãe e em
poucos minutos ela chega ao seu destino.
- Tchau pai! O senhor vem me buscar mais tarde?
- Sim, minha filha!
A menina entra no colégio que ao decorrer das aulas conhece Isabeli
e se tornam amigas e no final do dia Gabi sente uma dor na cabeça e
Isabeli leva a amiga para a enfermaria e quando chega lá a enfermeira
pergunta:
- O que você esta sentindo?
- Dor na cabeça.
- Acontece com frequência?
- Sim
- Você já pediu ao seu pai para leva-la para o hospital?
- Não.
A enfermeira liga para o pai de Gabi e diz a ele que a filha esta com
dores na cabeça e que deveria ir busca-la para leva-la ao hospital, o
mesmo logo chega à escola acompanhada da mãe de Gabriele e
preocupados levam a garota ao hospital. A menina fica uma semana
internada, depois de muitos exames foi diagnosticado que Gabriele está
com câncer. O medico indica a mãe de Gabi um especialista nessa doença
para ajudar na recuperação da garota, a vida da família vira de ponta a
cabeça depois do acontecido e da noticia que receberam.
A menina feliz não era mais a mesma, o cabelo em apenas dois
meses começa a cair, os pais da garota acompanha o tratamento da filha,
cada vez que o tempo se passa a doença da filha se agrava. Então o
medico diz a mãe:
- Vamos ter que a submeter à menina a uma cirurgia.
- Não existem alternativas?
- Não, pois pode piorar.
- Está certo.
No dia da cirurgia Isabeli vai visitar a amiga e elas passam horas
conversando, ate que o medico entra e diz que estava na hora da cirurgia.
Dois dias não se ver resultado, a mãe de Gabriele fica preocupada com a
filha. O medico começou a preparar os pais para o pior.
Um ano depois a doença estava no estagio final, mais apesar disso
era aniversario de Gabi, ela teve uma grande festa no hospital. No dia
seguinte, a tristeza era grande, Gabriele morreu silenciosamente, foi um
dia de tristeza para todos, mais aquela adolescente alegre sempre estará
viva nos corações daqueles que a amaram muito nesta vida e outras
passadas.
Todo dia se repete.
Ligia Rodrigues
Uma menina alta de olhos claros, cabelos encaracolados, ela tinha
uma beleza diferente que encantava qualquer garoto. Sempre de bem
com a vida, alegre, extrovertida e muito vaidosa. Por ser muito alegre,
ninguém imaginava que ela fosse tão carente, em relação a tudo, família,
amigos e garotos, ela sempre reclamava que nunca dava certo com algum
garoto.
Certo dia fez uma viagem com os amigos da escola, conheceram
pessoas novas, nunca imaginou que ficasse tão amiga de um amigo de
um menino como ela ficou, passaram meses e meses se conhecendo, um
sabia de tudo da vida do outro, ficaram tão amigos que esse sentimento
foi aumentando e se tornou algo maior, ninguém podia falar o nome dele,
que ela já abriria um sorriso de orelha a orelha, até que um dia ele saiu
de sua cidade e foi até á dela, só para visita-la, chegando lá ela ficou
surpresa, eles conversaram e de tanto se falarem acabaram se beijando e
ficaram pela primeira vez, todas as amigas dela dizia que eles
combinavam, e torciam para que tudo desse certo entre os dois.
Uma vez no futuro
Jaqueline Acácio
Pietro, era um garoto muito simpático, agradava a todos, principalmente
sua namorada, que se chamava Beatriz. Os dois eram complicados,
brigavam por besteiras, mas eram muito mais que apaixonados. Todos
falavam que eram um casal lindo, como se formassem o encaixe perfeito,
se completavam o que faltava em um, o outro preenchia.
Porém, nem tudo na vida é um mar de rosas. Ele, certo dia, já irritado
após uma briga feia com seus pais, encontrou Bia. Logo depois, os dois
conversaram, mas o garoto a tratou muito mal, como se não fosse o
mesmo namorado. Ela, não entendendo a situação, perguntou o porquê
daquilo, já que pelo que lembrava nada tinha feito. No entanto, foi
respondida com indiferença e ignorância. No dia seguinte, a situação se
repetiu, e a namorada, não aguentando mais aquela angustia, resolveu
terminar. Beatriz passou o dia chorando, mas foi o certo a fazer. Pietro,
não aceitou o fim, disse que não tinha culpa, e que tudo o que passaram
juntos, morreu pra ele.
À noite surgi, e ele, inconformado, antes de dormir fez um pedido,
no qual dizia que queria que tudo aquilo mudasse, que não voltasse mais
que ver sua exe., e que tivesse uma nova vida. Ao acordar, percebeu que
algo estava diferente, não viu mensagens de Bia em seu celular, muito
menos ouvira sua mãe perguntar sobre o acontecido. O menino, distraído,
pensava em tudo que já passou. Sentado em frete a janela de seu quarto,
via aquelas novas pessoas passando, as novas casas, lojas. Tudo lhe
parecia estranho, era como se não fosse o mesmo lugar, como se o
mundo tivesse mudado, e o tempo passado. Logo se pôs a pensar sobre
aquilo, a tentar entender o que aconteceu logo após que acordou. Antes,
um dia atrás nada estava assim. Por que tudo mudou? Anos se passaram
assim, tão rápido?
Nada lhe parecia provável, porém o garoto lembrou, que na noite
anterior, antes de dormi fez um pedido. Não acreditando que o desejo se
realizou, tentou ligar para Beatriz, mas o nome dela não se encontrava
mais na lista de contatos do seu celular. Então resolver perguntar á seus
amigos onde ela estava. Eles surpresos com a pergunta, falaram de forma
obvia que ela já não morava na cidade a muito tempo. Ele sem entender,
pediu uma explicação. Então eles o disseram que após do termino, Bia já
não era a mesma garota alegre e sorridente de sempre, sofria muito com
a falta dele, mas ele não ligava, pois pra ele, ela não ―existia‖ mais. E
resolveu voltar pra sua cidade natal com seus pais, para tentar esquecer o
que aconteceu.
Pietro se pôs em desespero, queria o amor da sua vida de volta. Não
acreditava que por um simples momento de raiva, perdeu um dos bens
mais importantes que tinha. Mas o que o deixou mais perplexo, foi que
realmente, o tempo passou, que o futuro chegou. Futuro este, que agora
era presente, e que nada poderia mais fazer para que o passado, tão
desvalorizado quando o pedido foi feito, fosse mudado. Até pensou em ir
atrás de Beatriz, porém nada seria útil, já que ela estava namorando
outro garoto, e que ele estava fazendo – lhe muito feliz, e que
provavelmente ela nem lembrasse mais dele, pois se passaram mais de
um ano.
Não tinha mais o que fazer, passou o dia chorando. As lagrimas
desciam como nunca haviam sido motivadas a isso antes. O
arrependimento surgiu inúmeras vezes durante o dia. Pensou que tudo
poderia ser diferente, se tivesse valorizado o que tinha, se não tivesse
agido da pior forma possível com ela. Foi dormi assim, com a consciência
pesada.
No dia seguinte, ao acordar sentiu uma alivio muito grande, ao
perceber que tudo aquilo foi apenas um sonho, que poderia ter seu amor
de volta, que a vida lhe deu uma nova chance. Pietro, não perdeu tempo,
foi na casa de Beatriz, com um belo buquê de flores, pediu desculpas por
tudo que fez, disse que estava disposto a voltar a ser o mesmo de antes,
e que a partir desse dia, tentaria ser o namorado perfeito. Falou que a
amava muito, e que não saberia viver bem, sem ela, e que com Bia,
poderia enfrentar qualquer coisa. Ela, encantada, aceitou o pedido, e
voltaram a namorar.
O destino, somos nós mesmos que traçamos, basta uma escolha,
um ato, e ele muda. Foi isto que o garoto pensou, e levou consigo do
sonho que teve. Nada mais o deixaria tão mal, como perder alguém
especial e importante na sua vida, pra isso começou a fazer as escolhas
certas, e aproveitar mais que tudo, o agora.
Blindado.
Maria Danyelli Barbosa Farias.
Dhafinny uma menina morena de olhos castanhos com apenas 13
anos de idade estava caminhando pelo um parque que havia acabado de
chegar à sua cidade pacata, quando ela decide parar em frente ao
carrossel e é surpreendida pelo seu vizinho, um rapaz de 19 anos de idade
alto de cor branca e olhos castanhos de nome Alberto, que chama a
garota para uma conversa, e que ela aceita falar sem que nesta conversa
haja segundas intenções, e ele confirma que o papo deles não irá
acontecer isso, eles não chegam a conversar em outra ocasião ele pede o
número do celular da menina e ela educadamente o sede seu número,
mas ele acaba apagando de seu celular por um erro que dá na memoria
do mesmo, antes mesmo de ele conseguir ligar para Dhafinny e assim
eles acabaram ficando sem se falar por muito tempo.
Por ser a filha mais velha Dhafinny é muito querida na família da
mesma. A garota em um dia de sol estava ajudando sua mãe a carregar
umas coisas para dentro de sua casa quando Alberto seu vizinho aparece
na calçada em que ele mora e Dhafinny chama-o para ajudar tanto a ela
com a sua mãe, e ele atende ao pedido da garota que foi feito de forma
bem carinhosa, a mãe da menina por experiência e por ver o clima que
havia entre os dois comentou com sua filha depois que o rapaz se retirou
que ele parecia querer namorar Dhafinny, a menina logo retruca e diz que
é engano da mãe. Na noite do mesmo dia o rapaz consegue o número da
moça e liga para ela, então surpresa com a ligação do moço ficou sem
saber o que fazer e com vergonha de falar com o menino na frente da
mãe e acabou desligando o celular na cara do rapaz, porém ele insistiu e
conseguiu falar com ela e acabou pedindo-a em namoro ela aceita.
Alberto tinha boas intenções então por educação pediu permissão
tanto a mãe como também ao pai da menina para namorá-la, e os
mesmos aceitam. Foram anos de namoro e romance entre eles, tantas
invejas surgiram que em certo momento os dois acabaram sendo
sufocados por todos e por mentiras inventadas para separa-los, porém o
que havia entre eles era algo tão forte que nada e nem ninguém
conseguia separa-los. Tempos depois os mesmo casaram-se e tiveram
uma linda menina chamada Isabeli que para eles é a vida e o grande
símbolo do amor existente entre os dois.
Lembrando-se de você.
Francisca Nadiane Araújo França.
As cores estão se explodindo em nossos corações. A alegria
era tão grande que ninguém poderia acabar. O dia estava lindo e cheios
de mistério, as musicas soava em nossos ouvidos. A lua e o céu se
encontraram e toda essa magia, era manipulada pelos nossos
sentimentos, e se você estava bem tudo estava. Sempre te levarei comigo
no meu coração, sempre me lembrarei de você.
O Diário
Roniele Paiva
Viviam Lívia e Sara duas amigas inseparáveis que possuíam
um diário, onde.
Estava todos os seus segredos e representação de uma linda
amizade. Mas ninguém podia ler ele, e sua chave ficava um dia com uma
e outro dia com a outra.
Certo dia Patrícia e suas amigas se juntam e resolvem roubar o
diário das meninas.
-Gente escute, queria tanto saber o que essas megeras escondem
nesse diário bobo, que tal a gente descobri, disse Patrícia.
-Gostei da ideia, quem está dentro?
–Eu, disseram todas.
–Então é o seguinte, Kelly você fica amiguinha da Sara e descobre onde
está a chave do diário; Jane você distrai Lívia, a mais bestinha e eu pego
o diário. Tá nos encontrou a tarde, concordaram as meninas.
No mesmo dia à tarde. –Oi Sara como vai? Disse Kelly.
–Bem obrigada, você está bem? Pergunta desconfiada Sara.
-Estou sim, andei pensando, acho que vou me juntar a você e a
Lívia, são boas pessoas e andam na moda.
-E suas amigas? Aquelas traíras, não quero nem saber delas.
-Tudo bem então. As duas ficam conversando durante horas.
-Oi meninas, falam Jane e Lívia, chegando à biblioteca também.
-Oi, vocês duas juntas? Espantada fala Sara.
-Sim, percebi que eu e Lívia temos muitas coisas em comum. Diz
Jane.
-Vamos Lívia, temos que fazer aquele trabalho lembra?
- Tá, vamos. Saem às duas.
No dia seguinte... –Vem que eu quero te mostrar meu novo
celular, disse Jane.
-Lembra-se do que conversamos ontem, cochicha Sara com Lívia.
–Está bem.
-Lívia, sabe aquele seu diário bonito que tem cadeado?
-Sei o que tem ele?
-Você não quer me mostrar, só um pouquinho. Prometo que não falo
pra ninguém. –Está louca? A Sara me mataria, ainda, mas que esse é
o meu dia com a chave. A não! Esquece o que eu disse. –Posso ver a
chave?
-Não tenho que guarda-la. Jane percebendo que Lívia havia
guardado o diário no armário pegou sua chave sem que ela percebesse, e
após ela sair, pegou o diário e chamou suas amigas. Começaram a ler...
-Nossa a Sara já foi apaixonada pelo seu namorado Patrícia e a
Lívia é pela aquele nerd, feio disse Kelly. Todas riram bastante. Chega
Lívia e Sara...
-O que vocês estão fazendo como nosso diário? Disse Sara furiosa.
-Quer dizer que a megera já gostou do meu Vitor, hahaha ele nunca
iria te querer.
-Te avisei que as cobras estavam boazinha demais Jane. Arranca o
diário das mãos de Patrícia. Chega à professora. – O que está
acontecendo aqui?
-Elas pegaram nosso diário sem permissão, disse Jane.
-Isso é verdade meninas? E o silencio permanece. Como eu
imaginava as três pedindo desculpas a Sara e a Lívia agora.
-Hão? Mas nunca, reclamou Patrícia.
-Vamos, estou esperando.
-Desculpa meninas, disse Kelly e Jane.
-Foi mal, falou bem baixinho Patrícia.
-O que? Não escutei, disse Sara.
-Desculpa, desculpa, mas você nunca terá o Vitor.
-Já chega! As duas para a sala e vocês três já pra diretoria.
-Mas professora. – Vamos logo Patrícia.
Lívia e Sara saem rindo. Amigas para sempre, disse Sara.