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SECRETARIA DE ESTADO DE INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA
DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE PROJETOS E OBRAS
CONSULTA PÚBLICA SEIL Nº 001/2018
CADERNO DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA CONTRATAÇÃO DE PROJETOS DE EDIFICAÇÕES
EM BIM
A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística – SEIL, com o intuito de dar conhecimento
e receber contribuições de todos os interessados e afetados no assunto, comunica a abertura
da Consulta Pública da Minuta do Caderno de Especificação Técnica para Contratação de
Projetos de Edificações em BIM.
A Minuta do Caderno, respectivos anexos e demais orientações estarão disponíveis
gratuitamente por meio da Internet, no sítio eletrônico www.bim.pr.gov.br no dia 14/05/2018,
permanecendo até o dia 27/06/2018, data limite para o recebimento das sugestões que deverão
ser enviadas por meio de formulário padrão disponível no endereço supracitado.
Etapas de validação e revisão deste documento:
1ª Etapa - Consulta Pública
Este documento ficará à disposição por 45 dias para que todos os interessados tomem
conhecimento e contribuam com sugestões por escrito.
Após o recebimento das contribuições a Secretaria de Infraestrutura e Logística – SEIL emitirá
relatório técnico referente às sugestões e questionamentos advindos da Consulta pública.
2ª Etapa – Revisão e Publicação
Após análise das sugestões, o documento será sistematizado e, posteriormente, publicado.
Curitiba, 10 de maio de 2018
Governadora do Estado do Paraná
MARIA APARECIDA BORGHETTI
Secretário de Estado de Infraestrutura e Logística
ABELARDO LUIZ LUPION MELLO
Chefe de Gabinete
ROBERTO FERREIRA DIAS
Diretor Geral da Secretaria de Infraestrutura e Logística
LUIZ CLÁUDIO DA LUZ
Chefe do Departamento de Gestão de Projetos e Obras
LIDIO AKIO SASAKI
Coordenadora do Plano de Fomento ao BIM
MELISSA MIDORI YAMADA
Coordenadora do Laboratório BIM do Paraná
LUCIMARA FERREIRA DE LIMA
1
INTRODUÇÃO 1
A utilização do BIM, ou Modelagem da Informação da Construção, é crescente no Brasil e vem 2
provocando uma revolução silenciosa no ramo da construção civil, visto que tal metodologia 3
atinge toda a cadeia produtiva envolvida, sobretudo no que tange às áreas da arquitetura, 4
engenharia e construção (AEC). Ademais, dentro das universidades também é grande o interesse 5
pelo aprendizado da metodologia BIM, seja por iniciativa isolada de alguns professores ou pela 6
demanda dos próprios alunos ao perceberem as inúmeras vantagens que tal tecnologia pode 7
trazer. Acredita-se que em um curto espaço de tempo, a exemplo do que já ocorre em países 8
como Dinamarca e Inglaterra, as empresas e profissionais de projetos que não adotarem o BIM 9
em seus processos de trabalho perderão competitividade e, gradativamente, serão excluídos do 10
mercado. 11
Na esfera pública brasileira, a adoção do BIM é incipiente, excetuando-se a Engenharia do 12
Exército, que aderiu à metodologia em 2006. No entanto, somente nos três últimos anos os 13
trabalhos desenvolvidos pelo Exército Brasileiro tornaram-se públicos. Possivelmente, a 14
primeira ação pública de fomento ao BIM tomada foi a contratação de uma empresa, em 2010, 15
pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC, para desenvolver 16
uma Biblioteca BIM voltada para a tipologia de edificação do Programa do Governo Federal 17
“Minha Casa Minha Vida”. Neste mesmo ano, ocorreu a primeira licitação que fez referência à 18
utilização de algumas soluções em BIM para o projeto do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. 19
Por fim, em 2014 foram realizadas outras licitações, como as dos aeroportos regionais, sob a 20
coordenação do Banco do Brasil. 21
Na esfera pública estadual, a Companhia Paranaense de Energia (COPEL) foi precursora na 22
exigência de soluções em BIM, realizando, em 2012, a primeira licitação para contratação dos 23
projetos dos Centros de Operação. Na sequência, em 2015, a Secretaria de Estado de 24
Planejamento (SPG) de Santa Catarina realizou licitação para contratação dos projetos do 25
Instituto de Cardiologia e publicou o Caderno de Apresentação de Projetos em BIM de Santa 26
Catarina. 27
O Governo do Estado do Paraná, que já discutia internamente a temática BIM, e motivado pelo 28
exemplo do estado vizinho, incluiu a adoção da metodologia BIM em seu Plano de Metas 2015-29
2018, com o intuito de promover a melhoria da qualidade de projetos e obras públicas. 30
O marco zero da implantação da metodologia BIM na SEIL foi estabelecido no 1º Seminário 31
Regional Construindo BIM: Desafios e perspectivas para implantação no Brasil, realizado em 32
Curitiba, em outubro de 2014, e apoiado por instituições públicas e privadas. Nesta ocasião, 33
ocorreu o estreitamento das relações com o Governo de Santa Catarina por meio de assinatura 34
de um Termo de Cooperação Técnica. Neste mesmo evento, foi efetivado o primeiro contato 35
com representantes do Governo do Rio Grande do Sul. 36
O contato estabelecido entre os três estados da região Sul permitiu o lançamento da proposta 37
de estruturação da REDE BIM GOV SUL, concretizada em janeiro de 2015, com a missão de 38
promover ações integradas de fomento para implantação do BIM na esfera pública estadual da 39
região Sul. 40
2
Ainda em 2015, a SEIL, por meio do Departamento de Gestão de Projetos e Obras (DGPO), 41
elaborou um Plano de Fomento BIM, que definiu um conjunto de ações a serem desenvolvidas 42
a partir de 6 linhas estratégicas. 43
Dentre as ações elencadas, estão o fomento às soluções BIM para a área pública, englobando a 44
cadeia produtiva AEC; a estruturação dos grupos de trabalho GTs BIM PRED e DER; e a criação 45
do Laboratório BIM do Paraná (LaBIM PR) que, desde fevereiro de 2015, dedica-se a estudos e 46
pesquisas em BIM a fim de apoiar tecnicamente o estabelecimento de diretrizes para 47
contratação e fiscalização de projetos e obras públicas em BIM no âmbito da SEIL. 48
Por fim, todo trabalho em desenvolvimento na SEIL/DGPO é realizado em busca de respostas 49
para o questionamento levantado em 2012 por Barros e Cardoso: Como fazer para “[...] 50
produzir mais, com a qualidade requerida, em menos tempo, com menores custos, ao longo 51
do ciclo de vida de um objeto construído, e de forma sustentável [...]” na indústria da 52
construção civil? 53
Um caminho adequado visando a resposta para tal questionamento é a melhoria da gestão de 54
projetos e obras. 55
Para isso, é preciso que se busque as causas dos problemas do sistema atual, por mais 56
sistêmicos, estruturais e profundos que sejam, para que estes possam ser identificados, sanados 57
e, quando necessário, removidos, com coragem e determinação. Da mesma forma, é 58
fundamental que se promova ações consistentes visando a melhoria da governança de projetos 59
e obras públicas. 60
Para a SEIL/DGPO, a adoção da metodologia BIM é uma das principais ações para encontrar a 61
resposta de tal questionamento. Temos clareza de que esta busca requer planejamento a 62
médio e longo prazo, além de muito trabalho e diálogo, uma vez que a metodologia BIM é 63
uma inovação, e toda inovação requer mudanças. Portanto, para conquistar o sucesso da 64
implementação do BIM, é necessário ter ousadia, paciência, persistência e, sobretudo, 65
trabalho colaborativo por parte de todos os envolvidos. 66
67
3
Sumário 68
1 BIM NA SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA - HISTÓRICO ................................. 6 69
1.1 PLANO DE FOMENTO AO BIM ....................................................................................... 8 70
2 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 11 71
2.1 ACRÔNIMOS ................................................................................................................ 12 72
3 CONCEITOS .......................................................................................................................... 13 73
3.1 Building Information Modeling (BIM) ou Modelagem da Informação da Construção 13 74
3.2 Dimensões do BIM ...................................................................................................... 13 75
3.3 BIM Collaboration Format (BCF) ................................................................................. 14 76
3.4 Clash Detection ............................................................................................................ 14 77
3.5 Formato Nativo ou Formato Proprietário ................................................................... 15 78
3.6 Industry Foundation Classes (IFC) ............................................................................... 15 79
3.7 Interoperabilidade....................................................................................................... 15 80
3.8 Modelo Federado ........................................................................................................ 15 81
3.9 Sistema de Classificação da Informação da Construção (NBR 15965) ........................ 16 82
3.10 Open BIM ..................................................................................................................... 17 83
3.11 LOD – Level of Development (Nível de Desenvolvimento) .......................................... 18 84
4 REQUISITOS PARA PROJETOS EM BIM ................................................................................ 19 85
4.1 Plano de Execução BIM ............................................................................................... 19 86
4.2 Desenvolvimento projetual utilizando BIM ................................................................ 20 87
4.3 Entregáveis .................................................................................................................. 21 88
4.4 Critérios de Medição ................................................................................................... 21 89
4.5 Comunicação ............................................................................................................... 22 90
4.6 Checagem de modelos ................................................................................................ 23 91
4.7 Sistema da Classificação da Informação da Construção – NBR 15965........................ 23 92
4.8 Codificação dos elementos e componentes BIM ........................................................ 24 93
4.9 Fluxo de trabalho CONTRATANTE e CONTRATADA..................................................... 24 94
5 DIRETRIZES GERAIS DE MODELAGEM ................................................................................. 26 95
5.1 Ponto de referência ..................................................................................................... 26 96
5.2 Elementos e Componentes BIM .................................................................................. 27 97
5.3 Extração de quantitativos ........................................................................................... 28 98
5.4 Validação qualitativa dos modelos.............................................................................. 28 99
5.5 Projeto arquitetônico .................................................................................................. 29 100
5.6 Modelo Digital do Terreno .......................................................................................... 30 101
4
5.7 Projeto de Canteiro de Obras ...................................................................................... 30 102
5.8 Projeto das Fundações e Estrutura ............................................................................. 30 103
5.9 Projeto de Instalações Hidráulicas, Sanitárias e Pluviais ............................................ 30 104
5.10 Projeto de Instalações de Prevenção e Combate a Incêndios e Pânico ...................... 31 105
5.11 Projeto de Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado - AVAC................................ 32 106
5.12 Projeto de Instalações Elétricas .................................................................................. 32 107
5.13 Planejamento de Obra ................................................................................................ 33 108
5.14 Extração Automatizada de Quantitativos e Integração com Tabelas Referenciais de 109
Custos 33 110
5.15 Estrutura da Organização da Informação - EOI ........................................................... 34 111
5.15.1 A estrutura da organização da informação no modelo....................................... 35 112
5.16 Codificação de serviços ............................................................................................... 41 113
5.17 Níveis de Desenvolvimento - LOD ............................................................................... 41 114
5.18 Quadros com LOD’S mínimos por disciplina e etapa de projeto ................................ 43 115
6 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 110 116
7 APÊNDICE 1 – DIAGRAMA E CRONOGRAMA DO PLANO DE EXECUÇÃO BIM ................... 111 117
8 APÊNDICE 2 – Tabelas de Organização da Informação ..................................................... 114 118
119
120
5
LISTA DE FIGURAS 121
Figura 1. Metodologia BIM, segundo o LaBIM PR. ........................................................................ 7 122
Figura 2. Plano Estratégico para Implantação do BIM na SEIL ...................................................... 8 123
Figura 3. Linhas estratégicas do Plano de Fomento ao BIM ......................................................... 9 124
Figura 4. Etapas da Contratação de Projetos em BIM ................................................................ 19 125
Figura 5. Esquema exemplificativo de formato de comunicação (CPTM, 2017) ........................ 23 126
Figura 6. Esquema exemplificativo de formato de revisão dos modelos (CPTM, 2017). ............ 23 127
Figura 7. Fluxo de entregas, análises, revisões e aprovações dos projeto ................................. 25 128
Figura 8. Representação do quadrante onde o projeto deverá ser elaborado .......................... 26 129
Figura 9. Representação da superfície superior da laje sendo considerada o nível 0 no eixo Z . 26 130
Figura 10. Conceitos de Classificação – membros de uma subclasse são também membros de 131
sua superclasse (Fonte: NBR ISO 12006 - 2:2018) ...................................................................... 34 132 133
LISTA DE QUADROS 134
Quadro 1. Padrão da NBR 6493/1994 ......................................................................................... 27 135
Quadro 2. Especificação da representação da sub-disciplinas de hidráulica.............................. 31 136
Quadro 3. 1º NÍVEL DA ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO - MACROGRUPOS............................ 35 137
Quadro 4. 2º NÍVEL DA ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO - GRUPOS ........................................ 36 138
Quadro 5. 3º NÍVEL DA ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO - SUBGRUPOS .................................. 38 139
Quadro 6. Serviços Preliminares ................................................................................................. 44 140
Quadro 7. Arquitetura ................................................................................................................. 46 141
Quadro 8. Representação do Nível de Detalhamento do Arquitetônico .................................... 59 142
Quadro 9. Projeto Estrutural ....................................................................................................... 64 143
Quadro 10. Instalações Hidrossanitárias ..................................................................................... 79 144
Quadro 11. Instalações Elétricas e Eletrônicas ........................................................................... 93 145
Quadro 12. Prevenção e Combate a Incêndio .......................................................................... 101 146
Quadro 13. Instalações Mecânicas ........................................................................................... 105 147 148
149
6
1 BIM NA SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E 150
LOGÍSTICA - HISTÓRICO 151
O BIM, ou Modelagem da Informação da Construção, vem sendo definido, acadêmica e 152
tecnicamente, de diversas formas, sendo comumente compreendido como um processo, uma 153
plataforma tecnológica ou o conjunto de informações de um empreendimento. Para o 154
Laboratório BIM do Paraná (LaBIM PR), a Modelagem da Informação da Construção é uma 155
metodologia de trabalho baseada em processos colaborativos, multi e interdisciplinares, 156
envolvendo profissionais de diversas disciplinas, como arquitetura, engenharias, tecnologia da 157
informação, entre outros –, através do uso de diferentes plataformas tecnológicas. Além da 158
definição de BIM, ressalta-se a importância da determinação do nível de detalhamento e 159
informação, definido em cada etapa do processo de modelagem de um empreendimento. Para 160
tal, é necessária a definição precisa das informações, bem como suas respectivas localizações, 161
para que, ao serem extraídas, independentemente de formato, estas sejam consistentes e 162
possam ser utilizadas para seus respectivos usos predeterminados. Vale ressaltar que o “i” 163
(informação) é o conceito mais significativo na metodologia BIM. 164
Para garantir o sucesso da implementação, no âmbito da SEIL, a metodologia BIM foi estruturada 165
em 6 pilares, considerados pré-requisitos para o desenvolvimento e incorporação do BIM aos 166
processos institucionais dos órgãos vinculados à secretaria. Sendo estes: 167
Meta de Governo – o BIM requer alinhamento com as políticas do Governo do Estado. A 168
proposta de tal implantação deve ser uma meta idealizada e definida pelo governo vigente. 169
Mudança de paradigma – a metodologia BIM promove uma mudança de paradigmas que 170
demanda um aculturamento interno, devendo haver, portanto, a capacitação dos técnicos que 171
utilizarão esta nova metodologia de trabalho, bem como a reorganização dos procedimentos 172
adotados. 173
Colaboração – o uso da metodologia BIM demanda um trabalho desenvolvido em equipe, 174
devendo ocorrer em um ambiente colaborativo. 175
Etapas bem definidas – os processos internos devem ser bem definidos para que a metodologia 176
possa ser aplicada em consonância com os objetivos previamente estabelecidos. 177
Normatização dos procedimentos – o uso da metodologia BIM requer a elaboração de guias, 178
com diretrizes de modelagem, para orientação das empresas prestadoras de serviços. 179
Processo vivo – a metodologia BIM envolve procedimentos dinâmicos, que não devem ser 180
engessados, a fim de permanecer em constante processo de evolução. 181
7
182
Figura 1. Metodologia BIM, segundo o LaBIM PR. 183
184
Vale ressaltar que a implantação do BIM constitui um processo complexo e que, portanto, exige 185
um etapeamento que deverá estar atrelado aos objetivos almejados com tal metodologia. 186
Sendo assim, a primeira fase de implantação do BIM, no âmbito da SEIL, foi dividida em duas 187
grandes frentes, com os seguintes objetivos: 188
� Melhorar tecnicamente a qualidade de projetos e obras, pautados em três pontos: 189
Compatibilização de projetos; 190
Planejamento da obra – 4D; 191
Acurácia nos orçamentos – 5D. 192
� Melhorar a gestão de projetos e obras a fim de: 193
Reduzir aditivos contratuais de prazo e valor; 194
Facilitar acesso à informação; 195
Subsidiar tecnicamente a tomada de decisão; 196
Inibir desvios de conduta; 197
Ampliar a transparência. 198
199
8
1.1 PLANO DE FOMENTO AO BIM 200
O Plano de Fomento BIM, coordenado pela Arquiteta Melissa Midori Yamada, tem como 201
objetivo estabelecer as linhas estratégicas e atividades a serem desenvolvidas para a 202
implantação do BIM no âmbito da SEIL. Assim como o previsto no Plano de Metas para a Gestão 203
2015-2018 do Governo do Paraná, a metodologia BIM é uma importante ferramenta para a 204
Melhoria da Gestão de Projetos e Obras de Engenharia: 205
"a) Adotar tecnologia BIM (Building Information Modeling) na SEIL e vinculadas. A tecnologia 206
BIM cumprirá papel relevante na melhoria da qualidade dos projetos e obras, minimizando erros 207
de projetos e melhorando o controle e a transparência." 208
As estratégias definidas pelo Plano de Fomento BIM, abrangem infraestrutura rodoviária e 209
edificações e abarcam 6 linhas estratégicas de atuação: 210
� Fomentar e promover o aprendizado coletivo na SEIL e vinculadas; 211
� Ampliar e promover parcerias e convênios institucionais; 212
� Promover e apoiar o aculturamento interno; 213
� Fomentar e promover a ampliação da Rede BIM na esfera pública estadual; 214
� Fomentar e promover o diálogo técnico com a Cadeia Produtiva, Entidades Classe e 215
Academia da AEC; 216
� Apoiar, acompanhar e monitorar ações das vinculadas à SEIL para implantação do BIM. 217
As principais ações referentes às linhas estratégicas que compõem o Plano de Fomento ao BIM 218
estão disponíveis na aba histórico/cronologia do Portal BIM Paraná (www.bim.pr.gov.br). 219
220
221
Figura 2. Plano Estratégico para Implantação do BIM na SEIL 222
9
A partir das 6 linhas estratégicas, foi definido um conjunto de atividades a serem executadas 223
para viabilização de cada uma destas: 224
225
226
Figura 3. Linhas estratégicas do Plano de Fomento ao BIM 227
228
O Laboratório BIM do Paraná 229
Dentro da primeira linha estratégica, destaca-se o LaBIM PR, criado em 2015, para desenvolver 230
trabalhos voltados ao entendimento da metodologia BIM aplicada à realidade de projetos e 231
obras no âmbito da esfera pública. 232
Vale ressaltar que, a fim de desempenhar a função de laboratório, foi fundamental a realização 233
de parcerias entre o LaBIM e empresas desenvolvedoras de softwares. Por meio de tal 234
cooperação, o laboratório recebeu, sem nenhum tipo de custo, licenças e treinamentos de 235
diversas ferramentas aos técnicos da SEIL e GTs BIM. 236
Dentro da REDE BIM GOV SUL, destaca-se a colaboração existente entre os laboratórios dos três 237
estados envolvidos, visando a aceleração da curva de aprendizado por meio de troca de 238
experiências e informações. O ganho entre os envolvidos é reciproco, já que os governos 239
possuem maneiras semelhantes de contratação de projetos e obras. 240
Uma vez vencidas as duas primeiras etapas necessárias para implementação da metodologia 241
BIM: i) O que é BIM, ii) Para que BIM?, o LaBIM PR dedica-se em criar diretrizes de ‘Como Fazer’, 242
ou seja, como aplicar BIM nos projetos e obras públicas, visto que tal metodologia deve ser 243
entendida como um meio, e não como o produto final a ser entregue. 244
Desta forma, o laboratório buscou, inicialmente, compreender como ocorre o processo de 245
modelagem em escritórios cujo foco é o desenvolvimento de projetos, originando um diálogo 246
com os prestadores de serviços e convidando-os a discutir os temas mais polêmicos neste 247
âmbito. Em 2017, por meio da chamada pública, foram estabelecidos grupos de trabalho para 248
discussão de temas como a classificação da informação da construção, o plano de execução BIM, 249
entre outros. 250
10
Considerando os resultados atingidos pelo LaBIM PR nos últimos três anos, determinou-se que 251
apenas será exigido aquilo que foi previamente produzido e trabalhado em laboratório. Sendo 252
assim, não será uma diretriz de projeto aquilo que não foi objeto de experimento por parte da 253
equipe LaBIM PR, ou aquilo que, após desenvolvido, levou à conclusão de que o esforço e tempo 254
demandados não correspondem proporcionalmente ao resultado atingido. 255
Por fim, considerando que a metodologia BIM é um conceito dinâmico que permanece em 256
constante desenvolvimento, entende-se que o trabalho realizado dentro do laboratório deve 257
ser contínuo e se manter, ininterruptamente, atualizado. Desta forma, será possível garantir a 258
qualidade e confiabilidade dos requisitos exigidos, por parte do Estado, às empresas 259
contratadas. 260
261
Equipe LaBIM PR: 262
Coordenadora do Laboratório BIM do Paraná 263
ARQ.ª LUCIMARA FERREIRA DE LIMA 264
265
Estagiários 266
HILBERT TAKASHI OKU PROCHNOW 267
JULIANA HELEN KREBS MOREIRA BRAGA 268
LEONARDO ACACIO LEVANDOWSKI 269
MARIANA DA SILVA AZEVEDO 270
MARINA QUIRINO LUXI DE PAULA 271
PAULO COUTO CARVALHO BELO 272
VANESSA DE FÁTIMA FAGUNDES E SILVA 273
274
Agradecimento especial para todos os estagiários que fizeram parte da equipe do LaBIM Paraná. 275
276
11
2 INTRODUÇÃO 277
O presente caderno técnico traz diretrizes para elaboração de projetos de edificações públicas 278
que utilizarão a metodologia BIM. As prestadoras de serviços deverão seguir atentamente às 279
orientações apresentadas neste documento, a fim de que o projeto elaborado atenda, de forma 280
satisfatória, às necessidades do Governo do Paraná em relação aos projetos de edificações 281
desenvolvidos em BIM. 282
Vale salientar que o conteúdo descrito neste caderno é baseado no conceito OPEN BIM, uma 283
vez que, como órgão público, é nosso dever propiciar a competitividade entre os participantes 284
nos processos licitatórios. 285
O objetivo deste caderno não é abranger todos os assuntos relativos à metodologia BIM, uma 286
vez que isto se torna inviável diante do número de variáveis e do dinamismo da construção civil 287
e das plataformas tecnológicas. Posto isso, a finalidade deste documento é orientar e definir 288
critérios mínimos para elaboração de projetos que utilizam as ferramentas BIM em seu 289
desenvolvimento. 290
Nesta primeira fase de exigência do uso da metodologia BIM nos projetos de obras públicas de 291
edificações, busca-se a melhoria da qualidade dos projetos dentro de três principais aspectos: 292
compatibilização de projetos, planejamento de obra e acurácia nos orçamentos. 293
Consequentemente, e de forma indireta, surgirão ganhos relacionados à redução de aditivos de 294
prazo e valor, além da maior transparência e controle nas tomadas de decisão. 295
As orientações quanto à modelagem, apresentadas a seguir, buscam a integridade dos modelos 296
e, sobretudo, a confiabilidade das informações. 297
12
2.1 ACRÔNIMOS 298
299
ABDI Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
CBIC Câmara Brasileira da Indústria da Construção
EAP Estrutura Analítica de Projeto
NBR Norma Brasileira
BCF BIM Collaboration Format
BIM Building Information Modeling ou Modelagem da Informação da Construção
IFC Indutry Foundation Classes
ISO International Organization for Standardization
PDF Portable Document Format
PEB Plano de Execução BIM
PRED Paraná Edificações
LOD Level of Developement – Nível de Desenvolvimento
300
13
3 CONCEITOS 301
Para fins de entendimento dos conceitos utilizados neste caderno, serão adotadas as definições 302
a seguir1. 303
304
3.1 Building Information Modeling (BIM) ou Modelagem da Informação da 305
Construção 306
O conceito de BIM surgiu na década de 70, como resultado de pesquisas científicas 307
desenvolvidas em países com tecnologias mais avançadas voltadas à construção civil. No 308
entanto, a terminologia utilizada é recente, sendo datada apenas no início dos anos 90. 309
Inicialmente, tal metodologia teve poucos adeptos, por conta do alto custo de aquisição e baixo 310
desempenho dos computadores da época. Somente com a melhoria do processamento de 311
dados das máquinas e com preços mais acessíveis, deu-se início à disseminação de tal conceito. 312
Com a ampliação do número de interessados na metodologia BIM, surgiram também as 313
primeiras normativas, sendo publicada em 2005 uma das mais importantes, a ISO-PAS 16739- 314
2005, Industry Foundation Classes, Release 2x, Platform Specification -IFC2x Platform. 315
A metodologia BIM é, sem dúvida, um conceito que permanece em constante evolução. Sendo 316
assim, a melhor forma de defini-la é compreendendo-a como um processo que tem, por 317
premissa básica, a colaboração de todos os envolvidos. 318
Para Charles Eastman: “O conceito BIM envolve tecnologias e processos cujo objetivo é 319
desenvolver uma prática de projeto integrada, na qual todos os participantes convirjam seus 320
esforços para a construção de um modelo único da edificação. ” 321
322
3.2 Dimensões do BIM 323
324 BIM 3D - Modelo 325
326
O BIM 3D consiste na modelagem tridimensional de todos os elementos que compõem o projeto 327 dentro de um mesmo ambiente virtual. Desta forma, é possível determinar suas respectivas 328 dimensões e posicionamentos espaciais, além de checar possíveis inconsistências entre as 329 disciplinas através do clash detection (detecção de conflitos). Por exemplo, é possível identificar 330 uma tubulação de água fria conflitando com o posicionamento de um pilar e, assim, tomar uma 331 decisão perante tal inconsistência ainda em fase de projeto. 332
333
BIM 4D – Planejamento de obra 334
335
O BIM 4D consiste na correlação entre os elementos modelados virtualmente e o planejamento 336 de obra; ou seja, tudo aquilo que foi elaborado na dimensão 3D somado à variável tempo. Desta 337 forma, é possível comparar, em tempo real, a evolução da execução da obra com aquilo que foi 338 proposto pelo cronograma, identificando se ambos estão em conformidade. Sendo assim, torna-339
1 Para definições de conceitos não constantes neste caderno, consultar o dicionário BIM integrado ao BuildingSMART
Data Dictionary, disponível em https://bimdictionary.com/. Vale ressaltar que a língua deve ser alterada para português.
14
se possível a geração de uma simulação virtual da execução de obra bastante precisa e 340 transparente. 341
342
BIM 5D - Custos 343
344
O BIM 5D consiste na correlação entre os elementos modelados virtualmente e o orçamento da 345 obra; ou seja, tudo aquilo que foi elaborado na dimensão 4D somado à variável custo. Para cada 346 elemento modelado, é possível inserir dados relacionados ao custo que este gerará, refinando, 347 gradativamente, sua estimativa ao longo da elaboração de projeto. O uso da metodologia BIM 348 permite que cada alteração realizada no projeto gere, automaticamente, uma atualização no 349 orçamento, a fim de que decisões possam ser tomadas de acordo com o impacto financeiro de 350 cada elemento sobre a obra. 351
O BIM 5D ainda não é uma realidade no Brasil, apesar de existirem ferramentas que permitam 352 a modelagem atrelada aos insumos (material, equipamento e mão de obra). Logo, a exigência 353 requerida neste momento se resumirá à extração automatizada de quantitativos e à integração 354 externa com uma tabela referencial de custos. 355
356
BIM 6D – Operação da edificação 357
358
O BIM 6D consiste na gestão e operação da edificação, acompanhando e otimizando seu tempo 359 de vida útil. Para cada elemento modelado, é possível inserir dados referentes à garantia, 360 manutenção, fabricante, fornecedor, entre outros. Para que seja possível o acompanhamento 361 preciso da edificação, todos os dados inseridos em cada um dos elementos devem se manter 362 atualizados, a fim de que o modelo forneça informações reais e precisas referentes às condições 363 da edificação. 364
365
Portanto, após a conclusão da etapa de execução da obra, a atualização contínua do modelo, no 366 que diz respeito a sua geometria e informações, é fundamental para melhoria na gestão da 367 operação do edifício. 368
369
3.3 BIM Collaboration Format (BCF) 370
O formato BCF foi desenvolvido em 2010 para solucionar problemas relacionados à má 371
comunicação dos colaboradores de um projeto em relação a interferências encontradas entre 372
as diferentes disciplinas. Possuindo como base a linguagem XML, a extensão BCF permite o envio 373
de relatórios com imagens vinculadas ao modelo de forma dinâmica, além de agregar funções 374
de comunicação de responsabilidades e prazos (Processo de Projeto BIM – ABDI, 2017). 375
376
3.4 Clash Detection 377
É a identificação automática de interferências, geométricas e funcionais, entre os objetos que 378
compõem um modelo. Os relatórios das interferências localizadas em um modelo BIM em 379
desenvolvimento podem ser extraídos automaticamente e compartilhados com as equipes 380
responsáveis por cada uma das diferentes disciplinas. Além de apresentarem a localização da 381
interferência, alguns softwares, como o Solibri Model Checker, também as classificam como 382
leves, moderadas ou críticas. 383
15
3.5 Formato Nativo ou Formato Proprietário 384
É o formato (ou extensão) no qual será salvo o arquivo original do projeto. Sendo assim, o 385
formato nativo/proprietário é criado para ser aberto especificadamente no software que o 386
gerou. 387
Se, por exemplo, o projeto arquitetônico for modelado no software Archicad, desenvolvido pela 388
empresa Graphisoft, a extensão nativa do modelo será .pln. 389
Para projetos arquitetônicos e/ou MEP (mecânicos, elétricos e hidráulicos) modelados no 390
software Revit, desenvolvido pela empresa Autodesk, a extensão nativa do documento salvo 391
será .rvt. 392
393
3.6 Industry Foundation Classes (IFC) 394
É a expressão máxima do conceito OPEN BIM, aqui adotado. O IFC é um esquema de dados que 395
permite o intercâmbio entre projetos elaborados em diferentes softwares sem perda ou 396
distorção de dados e informação. É um formato de arquivo aberto e neutro, que visa facilitar a 397
interoperabilidade entre os diferentes operadores. 398
De acordo com o Guia 04 da ABDI - Contratação e Elaboração de Projetos BIM na Arquitetura e 399
Engenharia, o arquivo IFC permite que todos os projetistas envolvidos possam utilizar diferentes 400
plataformas de projeto sem que isso impeça o trabalho conjunto e integrado destes. Todos os 401
aplicativos certificados pela empresa BuildingSMART podem exportar seus dados no formato 402
IFC e, assim, compor o arquivo federado para análise e coordenação do projeto. Entretanto, 403
nenhum aplicativo de projeto adota o formato IFC como padrão nativo, pois ele não incorpora 404
recursos de desenvolvimento de projeto, além de outros pontos. Ou seja, os projetistas sempre 405
utilizarão algum software proprietário, mas podem e devem exportar o arquivo para o formato 406
IFC (ABDI, 2017). 407
408
3.7 Interoperabilidade 409
Visa diagnosticar a eficiência dos aplicativos BIM no que tange, sobretudo, a troca de dados 410
entre os diferentes softwares. Havendo uma boa interoperabilidade, se elimina a necessidade 411
de réplica de dados de entrada, facilitando, de forma automatizada e sem obstáculos, o fluxo de 412
trabalho entre diferentes ferramentas durante o processo de modelagem. 413
Para que se tenha uma boa interoperabilidade, é indispensável a implementação de um padrão 414
de protocolo internacional de trocas de dados nos aplicativos e nos processos do projeto. O 415
principal protocolo usado hoje é o Industry Foudation Classes (IFC) que, conforme supracitado, 416
é um modelo de dados do edifício baseado em objetos não proprietário. 417
418
3.8 Modelo Federado 419
O modelo federado, devido a sua lógica de funcionamento, atua como um banco de dados único 420
que é distribuído e sincronizado em várias partes. Ou seja, é um arquivo composto por vários 421
modelos de diferentes disciplinas que estão interligados de forma lógica. Sendo assim, uma vez 422
16
que é realizada alguma alteração em um dos modelos envolvidos, os outros modelos associados 423
não sofrem modificações de forma automática. 424
O modelo federado caracteriza-se por ser um sistema que permite aos usuários trabalharem 425
com os dados e formatos da forma que considerarem mais produtiva, permitindo também um 426
controle central para o gerenciamento da conectividade e das grandes transações do projeto. 427
Segundo Bentley (2003), este método propicia ajustes finos e ganhos graduais no modelo BIM, 428
criando um modelo globalmente escalável. O desafio para a gestão deste método é manter a 429
compatibilidade e a consistência entre os níveis dos modelos individuais com o modelo 430
federado. 431
Por exemplo, o modelo federado gerado pelo software de checagem Solibri Model Checker 432
possui extensão .smc. A cada alteração realizada em uma das disciplinas envolvidas no modelo 433
federado, pode-se exportar novamente o arquivo IFC através do software de modelagem e 434
realizar a atualização do arquivo dentro do software Solibri Model Checker, a fim de receber as 435
alterações realizadas no modelo em formato nativo. 436
Já o modelo federado gerado pelo software Navisworks possui extensão .nwd, que é o formato 437
mais completo criado pelo programa. Diferente do software Solibri Model Checker, o Navisworks 438
requer que a disciplina que sofreu alterações seja deletada do modelo federado e adicionada 439
novamente com suas respectivas modificações, para que, assim, o modelo federado seja 440
atualizado. 441
442
3.9 Sistema de Classificação da Informação da Const rução (NBR 15965) 443
Ao ser realizada uma modelagem dentro dos softwares BIM, faz-se necessária a classificação das 444
informações contidas no modelo. Para isso, é importante que os campos referentes aos 445
elementos do projeto sejam preenchidos de forma correta dentro do software de modelagem, 446
para que seja possível fazer a gestão de toda a informação. 447
Neste contexto, os sistemas de informação Uniformat e OmniClass surgem a fim de suprir a 448
necessidade de classificação da informação em BIM, adaptando-se, principalmente, à realidade 449
de países da América do Norte e Europa. A fim de adequar-se ao contexto brasileiro, foi 450
desenvolvida a primeira norma técnica BIM Brasileira, a NBR 15965. Esta norma se baseia em 451
uma tradução não literal das 15 tabelas da classificação OmniClass, acrescentando ou 452
removendo, sempre que necessário, itens não condizentes com a realidade da construção civil 453
brasileira. 454
Para melhor entendimento, é necessário compreender a estrutura seguida pela NBR 15965, que 455
trata do Sistema de Classificação da Informação da Construção. Encontram-se disponíveis, em 456
formato digital, até o presente momento, as seguintes tabelas: 457
ISO 12006-2 (2010) – Parte 2: Estrutura para classificação de informação 458
ISO 12006-2 (2018) – Parte 2: Estrutura para classificação de informação (revisão) 459
15965:1 (2011) – Parte 1: Terminologia e Estrutura 460
15965:2 (2012) – Parte 2: Características dos objetos da construção 461
17
15965:3 (2015) – Parte 3: Processo da construção 462
15965:7 (2016) – Parte 7: Informação da construção 463
E previstas para serem lançadas: 464
15965:4 – Parte 4: Recursos da Construção 465
15965:5 – Parte 5: Resultado da Construção 466
15965:6 – Parte 6: Unidades da Construção 467
Cada parte da norma possui tabelas associadas, como por exemplo, a 4A – Espaços, 4U – 468
Unidades, 2C – Componentes, referente aos recursos utilizados ao longo do processo 469
construtivo, 3E – Elementos e 3R – Construção, ambas referente aos resultados da construção. 470
Para facilitar o entendimento, a tabela 2C apresenta produtos industrializados isolados que virão 471
a fazer parte da unidade construtiva. Já a tabela 3E apresenta elementos que, isoladamente ou 472
em conjunto com outros elementos, desempenham uma função predominante na unidade, 473
como, por exemplo, função estrutural, de vedação, entre outras. A tabela 3R, por sua vez, 474
apresenta os resultados da construção, ou seja, os itens contidos na tabela 2C aplicados no 475
empreendimento, exercendo assim, uma função específica dentro da edificação. Por fim, a 476
tabela 4U diz respeito às unidades de construção que podem ser construídas, estando estas 477
diretamente relacionadas a suas respectivas formas e usos. 478
Por exemplo, um painel de vidro temperado, com 5 mm de espessura e com dimensões de 1,20 479
metros X 0,60 metros, isoladamente, pode ser considerado um componente pertencente ao 480
empreendimento, portanto, este estará contido dentro da tabela 2C – Componentes. No 481
entanto, um conjunto de 5 painéis deste mesmo vidro temperado pode ser considerado um 482
elemento da construção, por exercer uma função mais abrangente dentro do empreendimento, 483
como, por exemplo, vedação ou ventilação. Neste caso, tais itens estarão contidos dentro da 484
tabela 3E – Elementos. Já um guarda corpo de 1,20 metros de altura, composto pelos 5 painéis 485
de vidro, uma estrutura metálica de suporte e silicone entre os painéis, pode ser considerado 486
um resultado da construção, por conta de sua aplicação dentro do empreendimento. Portanto, 487
este estará contido dentro da tabela 3R – Resultados da Construção. Por fim, o edifício no qual 488
estará contido tal guarda corpo é considerado a entidade, que varia de acordo com suas 489
respectivas formas e usos2. 490
491
3.10 Open BIM 492
O Open BIM, iniciativa tomada pela buildingSMART3, é uma abordagem universal para projetos 493
realizados por meio da colaboração de todos os envolvidos, sendo elaborados e gerenciados por 494
2 Para maiores informações, acessar o GUIA 2 da coletânea Guias BIM ABDI-MDIC, que trata da Classificação da
informação, disponível em: http://www.abdi.com.br/Paginas/bim_construcao_download.aspx
3 Em 1994, foi criada a INDUSTRY ALLIANCE FOR INTEROPERABILITY com o propósito de desenvolver um conjunto de classes C++. Em 1997, esta teve seu nome alterado para INTERNATIONAL FOR INTEROPERABILITY (IAI), organização sem fins lucrativos com o propósito de desenvolver o IFC como um produto para dar apoio ao ciclo de vida do edifício. Em 2005, a IAI foi novamente renomeada, sendo, agora, conhecida como buildingSMART, especialista em BIM e IFC, que pesquisa e mantem padrões de trabalho BIM, denominados OPEN BIM, conceito aberto que visa a interoperabilidade.
18
padrões e fluxos de trabalhos abertos. Atualmente, existe o Programa Open BIM, que é uma 495
campanha de marketing protagonizada por várias empresas de softwares, a fim de promover o 496
conceito por toda indústria da AEC. Ademais, também foi criada a Certificação Open BIM, que é 497
um sistema de certificação técnica que se encontra em desenvolvimento e que visa ajudar os 498
fornecedores de softwares AEC a melhorar, testar e certificar suas conexões de dados, a fim de 499
que trabalhem de forma integrada com outras soluções Open BIM. Dentro do Open BIM existem 500
três conceitos: IFD, IDM e IFC, sendo abordado apenas o último ao longo deste documento. 501
502
3.11 LOD – Level of Development (Nível de Desenvolvimento) 503
Ao longo do processo de modelagem, é necessário definir níveis progressivos de precisão 504
geométrica e informação, levando em consideração que a evolução geométrica não 505
necessariamente acompanha a progressão da informação. Ou seja, é possível que o modelo 506
contenha pouco desenvolvimento geométrico, apenas volumetria genérica, por exemplo, e 507
informações específicas referentes a modelo e fabricante. 508
Outro entendimento importante é referente aos níveis de desenvolvimento, que estão 509
totalmente desassociados das etapas de projeto, utilizadas como marco para realização de 510
pagamentos das empresas prestadoras de serviços. 511
LOD (Nível de desenvolvimento) = ND (nível de detalhe) + NI (nível de informação) 512
19
4 REQUISITOS PARA PROJETOS EM BIM 513
514
4.1 Plano de Execução BIM 515
Quanto às etapas de projetos, comumente previstas nas contrações, o diferencial é o Plano de 516
Execução BIM (PEB)4, que não é entendido, neste documento, como uma etapa de projeto, mas 517
como mais um produto a ser entregue pela CONTRATADA juntamente com a documentação da 518
etapa de Estudo Preliminar. 519
520
521
Figura 4. Etapas da Contratação de Projetos em BIM 522
Para fins de entendimento, o Sistema de Gestão de Projetos e Obras – SGPO, demonstrado na 523
imagem acima, está em desenvolvimento pela Companhia de Tecnologia da Informação e 524
Comunicação do Paraná - CELEPAR -, e tem, por premissa básica, atender às novas formas de 525
trabalho que a metodologia BIM exige, como, por exemplo, a submissão eletrônica de projetos. 526
O Plano de Execução BIM deverá ser o primeiro produto elaborado pela CONTRATADA, no qual 527
serão definidas as equipes que trabalharão no projeto, bem como a distribuição e definição de 528
suas respectivas responsabilidades. Além disso, deverá ser determinado como se dará o 529
processo de modelagem e comunicação entre os participantes. Vale ressaltar que o Plano de 530
Execução BIM tem como objetivo primordial garantir o bom desenvolvimento do projeto, 531
utilizando ferramentas BIM de forma colaborativa, a fim de que todos os envolvidos entendam, 532
desde o início, o processo de modelagem a ser seguido e, em conjunto, cheguem a um consenso 533
em relação à interoperabilidade entre os diferentes softwares que serão utilizados. A 534
modelagem somente deverá ser iniciada pela CONTRATADA após aceite do Plano de Execução 535
BIM por parte da CONTRATANTE. 536
O Plano de Execução BIM deve: 537
� Definir os usos BIM pretendidos; 538
� Definir todos os softwares que serão utilizados; 539
� Identificar as extensões de entrada e saída dos softwares que serão utilizadas para cada 540
disciplina, de forma a garantir a interoperabilidade; 541
4 Maiores informações de como elaborar um Plano de Execução BIM, acessar o GUIA 1 da Coletânea Guias BIM ABDI-
MDIC, páginas 16 a 32. (disponível em : http://www.abdi.com.br/Paginas/bim_construcao_download.aspx)
20
� Mostrar graficamente, em forma de diagrama de fluxos (ver APÊNDICE 1 – DIAGRAMA 542
E CRONOGRAMA DO PLANO DE EXECUÇÃO BIM), o processo de modelagem 543
estabelecendo os principais marcos; 544
� Identificar os técnicos envolvidos com respectiva matriz de responsabilidade (ver 545
APÊNDICE 1 – DIAGRAMA E CRONOGRAMA DO PLANO DE EXECUÇÃO BIM); 546
� Estabelecer os procedimentos de gestão da informação, colaboração e comunicação; 547
� Estabelecer os procedimentos de controle da qualidade dos modelos a fim de verificar 548
falhas periódicas ao longo do processo; 549
� Estabelecer o cronograma com as datas de reuniões de compatibilização, revisões, 550
entregas finais e parciais, entre outros; 551
� Garantir a sincronização entre o desenvolvimento da arquitetura e demais disciplinas; 552
� Apresentar os entregáveis conforme etapas de projeto e seus respectivos formatos; 553
� Apresentar quaisquer outros requisitos que a CONTRATANTE julgar pertinente, de 554
acordo com as características do objeto contratado. 555
556
O PEB poderá ser revisado, sempre que necessário, em conjunto entre a CONTRATANTE e a 557
CONTRATADA, com a devida aprovação desta. 558
Este plano deve definir, com clareza, os papéis de todos os envolvidos no processo, além de 559
garantir que todas as equipes de projeto trabalhem com plataformas compatíveis e que todos 560
os dados disponibilizados estejam em conformidade com as necessidades das equipes (GUIA 561
AsBEA – Boas Práticas em BIM, 2015). 562
Papel do Coordenador BIM ou BIM manager 563
• Assegurar o cumprimento do Plano de Execução BIM e revisá-lo sempre que necessário; 564
• Garantir a integração das diferentes disciplinas; 565
• Criar rotinas de validação qualitativa dos modelos e aplicá-las periodicamente; 566
• Gerar rotina de checagem de conflitos de disciplinas e entre disciplinas; 567
• Coordenar as reuniões de revisão e compatibilização e proceder com os 568
encaminhamentos necessários para correção de inconformidades; 569
• Realizar a gestão da comunicação, troca de informação e documentação entre os 570
envolvidos; 571
• Gerir o ambiente de trabalho e garantir que este seja colaborativo. 572
573
4.2 Desenvolvimento projetual utilizando BIM 574
Para definição de quais disciplinas serão modeladas e a exigência quanto aos níveis de 575
detalhamento e informação referentes aos seus respectivos elementos e componentes, foram 576
considerados os seguintes fatores: (i) o nível de desenvolvimento de softwares BIM para as 577
diferentes disciplinas; (ii) escassez de ferramentas populares que atendam às normativas 578
brasileiras; (iii) a atual dificuldade de acesso aos cursos de aperfeiçoamento aplicados às 579
disciplinas de instalações prediais. 580
Pelos itens elencados acima, entende-se que o nível de exigências para projetos em BIM deve, 581
inicialmente, ser colocado como um Processo Híbrido. Logo, nesta primeira fase, as exigências 582
referentes à utilização da metodologia BIM existirão apenas para algumas disciplinas, 583
21
consideradas as de maior relevância para os usos BIM pretendidos, e toda complementação 584
necessária continuará sendo exigida em formato 2D. 585
586 Usos BIM pretendidos: 587 588
� Detecção de conflitos; 589
� Validação qualitativa do modelo; 590
� Informações para planejamento da obra e simulação da execução; 591
� Extração de quantitativos e link externo para orçamentação; 592
� Automatização na geração de documentação técnica; 593
� Planejamento da operação e manutenção; 594
� Atendimento do programa de necessidades; 595
� Atendimento às normas de prevenção contra incêndio; 596
� Atendimento às normas de acessibilidade; 597
� Rastreabilidade das informações; 598
� Controle na etapa de execução de obra; 599
� Análise da construtibilidade e desconstrutibilidade; 600
� Desenvolvimento do modelo As Built. 601
Disciplinas a serem modeladas: 602 603
� Concepção Arquitetônica; 604
� Concepção de Sistemas Prediais Hidráulicos; 605
� Concepção de Sistemas Prediais Elétricos; 606
� Concepção de Prevenção Contra Incêndio e Pânico; 607
� Concepção de Sistemas AVAC; 608
� Concepção de Estruturas Metálicas; 609
� Concepção de Estruturas de Concreto; 610
� Concepção de Luminotécnico. 611
612
4.3 Entregáveis 613
Para as disciplinas modeladas, deverão ser entregues formatos neutros (IFC) e nativos, conforme 614
requisitos definidos neste caderno. No entanto, tudo que se referir à documentação e projetos 615
elaborados em formato 2D deverá seguir o Manual de Apresentação de Projetos da Paraná 616
Edificações (PRED) e possuir quaisquer detalhes que se façam necessários para o entendimento 617
e construção do projeto em questão. 618
O produto final deverá ser entregue em pranchas impressas e em meio digital, conforme 619
definido em edital. 620
Todos os documentos e arquivos gerados (incluindo os modelos) que serão entregues ao longo 621
do processo de execução do objeto contratado serão de propriedade da CONTRATANTE. 622
623
4.4 Critérios de Medição 624
Segue recomendação quanto à forma de medição das etapas de projeto: 625
22
Entregas de documentação por disciplina, contendo o arranjo geral com as respectivas pranchas 626
de detalhamentos necessárias para execução da obra, acompanhada dos memoriais descritivos 627
e tabela de quantidades e, nos casos em que se aplicar, também deverá ser entregue a memória 628
de cálculo. 629
Por exemplo: 630
Documento 1 - Projeto Arquitetônico 631
Compõem o documento da disciplina de projeto arquitetônico: 632
a) Modelos nativos, federados e respectivos IFC’s; 633
b) Arranjo geral: Plantas, cortes e elevações; 634
c) Detalhamentos: 635
1) Prancha de esquadrias; 636
2) Prancha de paginação de piso e forro; 637
3) Prancha de detalhamento de divisórias; 638
4) Todos os detalhamentos que se façam necessários para a execução, conforme 639
proposto pelo projetista. 640
Toda a documentação deverá ser acompanhada de memoriais descritivos, tabela de 641
quantidades e, quando necessário, memória de cálculo. 642
A mesma lógica se aplica para as demais disciplinas do projeto, facilitando, assim, a gestão do 643
contrato. 644
Como o processo de modelagem segue uma lógica totalmente diversa quando comparada ao 645
método 2D, a forma de medir também necessita de ajustes. O percentual de desembolso nas 646
etapas iniciais deve ter maior peso, pois a etapa de projeto legal e detalhamento executivo são 647
facilmente extraídos dos modelos, demandando menor tempo de trabalho técnico. 648
649
4.5 Comunicação 650
A fim de facilitar a comunicação entre CONTRATANTE e CONTRATADA, poderá ser adotado o 651
procedimento de elaboração de relatórios em formato BCF. Este tipo de relatório de 652
inconformidades é claro e garante celeridade na correção dos problemas identificados. No 653
entanto, ficará a critério da CONTRATANTE e CONTRATADA definir qual método será utilizado, 654
sendo este apresentado no Plano de Execução BIM. 655
656
23
657
658
Figura 5. Esquema exemplificativo de formato de comunicação (CPTM, 2017) 659
660
661
Figura 6. Esquema exemplificativo de formato de revisão dos modelos (CPTM, 2017). 662
663
4.6 Checagem de modelos 664
Para facilitar a análise qualitativa do modelo, a CONTRATANTE poderá utilizar o software Solibri 665
Model Checker para validação dos produtos entregáveis. A forma de validação a ser utilizada 666
pela CONTRATADA deverá constar no Plano de Execução BIM. 667
668
4.7 Sistema da Classificação da Informação da Const rução – NBR 15965 669
A classificação da informação da construção, conforme as tabelas da NBR 15965, não será 670
obrigatória neste momento, uma vez que parte desta norma ainda não tenha sido publicada. No 671
entanto, a classificação da informação (ver item 3.9) exigida foi estruturada de forma que, assim 672
que a norma esteja integralmente disponibilizada, a migração para atendê-la ocorra de forma 673
simples. 674
Para fins de estudo, fica a critério da prestadora de serviço aplicar as tabelas já publicadas nos 675
modelos desenvolvidos. 676
677
24
4.8 Codificação dos elementos e componentes BIM 678
Para fins de orçamentação e planejamento de obra, será exigida a inserção de códigos de serviço 679
e códigos de Estrutura Analítica de Projetos (EAP), a fim de utilizá-los em posterior link externo, 680
facilitando a orçamentação no padrão SEIL/PRED, bem como a simulação do planejamento de 681
obra. 682
683
4.9 Fluxo de trabalho CONTRATANTE e CONTRATADA 684
� Aprovação do Plano de Execução BIM; 685
� Aprovação do Estudo Preliminar; 686
� Aprovação do Anteprojeto; 687
� Aprovação do Projeto Legal pelos órgãos competentes; 688
� Aprovação do Projeto Executivo, memorial descritivo, orçamento e cronograma físico-689
financeiro; 690
� Entrega final dos projetos aprovados.691
25
692
693
Figura 7. Fluxo de entregas, análises, revisões e aprovações dos projeto694
26
5 DIRETRIZES GERAIS DE MODELAGEM 695
Este capítulo tem como objetivo a orientação para a elaboração do objeto a ser executado pela 696
empresa vencedora do certame, a CONTRATADA. 697
698
5.1 Ponto de referência 699
Todas as disciplinas do projeto que serão modeladas deverão seguir o mesmo ponto de 700
referência dentro de seus respectivos softwares nativos, a fim de que, ao serem sobrepostas em 701
um único arquivo, estas encontrem-se com a mesma localização. Para tal, utilizar-se-ão as 702
coordenadas 0,0,0 para os eixos X, Y e Z como referência padrão para todas as disciplinas, 703
estando o projeto contido dentro do Primeiro Quadrante (como representado na Figura 8) e o 704
plano superior da laje (piso não acabado) sendo considerado o nível 0 no eixo Z (como 705
representado na Figura 9). 706
Além das coordenadas globais utilizadas no projeto (0,0,0 nos eixos X, Y e Z), também serão 707
utilizadas coordenadas geográficas referentes à localização espacial do terreno, baseando-se no 708
levantamento topográfico previamente realizado. Para tal, o terreno deverá ser 709
georeferenciado dentro do software nativo, com sua respectiva latitude, longitude e altitude em 710
relação ao nível do mar, além da definição de seu Norte geográfico, a fim possibilitar a 711
exportação de tal informação para outros softwares e gerar estudos reais de insolação para o 712
projeto. Para melhor entendimento, ver vídeo 06 - Localização de terreno e definição de Norte 713
em ArchiCAD. 714
715
Figura 8. Representação do quadrante onde o projeto deverá ser elaborado 716
717
Figura 9. Representação da superfície superior da laje sendo considerada o nível 0 no eixo Z 718
27
5.2 Elementos e Componentes BIM 719
Os elementos e componentes indisponíveis nas bibliotecas dos softwares podem ser importados 720
de bibliotecas vinculadas, desenvolvidos dentro do próprio software através das ferramentas 721
básicas de modelagem, ou, mediante prévio consentimento da CONTRATANTE, substituídos por 722
elementos genéricos ou equivalentes adquiridos em outras ferramentas. Neste último caso, a 723
CONTRATANTE definirá a relevância de se obter um componente ou elemento parametrizado 724
ou não. 725
Como exemplo, o software Archicad não disponibiliza a ferramenta “forro” dentro de sua paleta 726
de modelagem; portanto, neste caso, o elemento poderá ser modelado a partir da ferramenta 727
“laje”, utilizando os materiais e dimensões desejados, e ter sua classificação alterada 728
posteriormente. Vale lembrar que é imprescindível a alteração de sua classificação para que os 729
quantitativos extraídos não sejam interpretados erroneamente. Para melhor entendimento, ver 730
vídeo 07 - Modelagem de forro a partir de laje em ArchiCAD. 731
Outro ponto a ser considerado em relação aos elementos e componentes do modelo são suas 732
respectivas propriedades, que deverão ser fidedignas àquilo que será utilizado na execução da 733
obra. Todos os objetos inseridos no modelo devem ser analisados e suas características 734
adequadas, se necessário, à realidade da construção civil brasileira. Um exemplo disto é a 735
unidade de medida; alguns objetos, quando importados, trazem as características do seu país 736
de origem e podem vir em unidades distintas daquelas que são utilizadas no Brasil, como pés, 737
por exemplo. Neste caso, a unidade deverá ser convertida para o padrão brasileiro a fim de que 738
o modelo seja uma cópia fiel daquilo que será construído. 739
Para facilitar a identificação das disciplinas que envolvem a determinação de tubulações, 740
recomenda-se a utilização de diferentes cores para caracterizar usos distintos, a fim de facilitar 741
a compatibilização visual realizada por parte da CONTRATADA. Para tal, se utilizará como padrão 742
a NBR 6493/1994, que determina: 743
1 PRODUTO DESCRIÇÃO NOTAÇÃO
MUNSELL
2 Água (Para incêndio) Vermelho-segurança 5R 4/14
3 Ar Comprimido Azul-segurança 2,5 PB 4/10
4 Eletroduto Cinza-escuro N3.5
5 Gases Liquefeitos Cor-de-alumínio -
6 Gases Não Liquefeitos Amarelo-segurança 5Y 8/12
7 Inflamáveis Preto N1
8 Materiais Fragmentados Marrom-canalização 2.5 YR 6/14
9 Produtos Químicos Não Gasosos Alaranjado-segurança 2.5 YR 6/14
10 Vácuo Cinza-claro N6.5
11 Vapor Branco N9.5
Quadro 1. Padrão da NBR 6493/1994 744
28
Existem bibliotecas específicas para projetos de instalações que podem ser adquiridas via 745
Departamento Nacional de Empresas Projetistas e Consultores – DNPC da Associação Brasileira 746
de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação e Aquecimento – ABRAVA, a qual também 747
coordena um grupo de trabalho com ênfase em BIM (http://www.getbim.com.br/). 748
O nível de detalhamento geométrico do componente BIM não deve 749 comprometer o desempenho do modelo BIM para o s fins pretendidos, 750 considerando-se a quantidade típica de instâncias inseridas no modelo 751 naqueles usos; (GUIA 1, ABDI – MDIC, pág. 68, 2017) 752
753
5.3 Extração de quantitativos 754
É desejável que a maior parcela possível dos dados quantitativos seja extraída diretamente do 755
modelo nativo, a fim de garantir a confiabilidade da utilização dos dados. Para tal, é fundamental 756
que seus elementos estejam devidamente estratificados, conforme a necessidade do usuário. 757
Pode ser necessário discretizar os elementos de acordo com o seu local de instalação para fins 758
planejamento e orçamentação, como parede, piso, forro, aparente e enterrado. 759
Neste sentido, é importante que o Plano de Execução BIM preveja quais serviços poderão ter 760
seus respectivos quantitativos extraídos de forma direta, indireta e aqueles cuja extração se 761
torna inviável dentro dos softwares de modelagem. 762
Nas tabelas de níveis de detalhamento geométrico e níveis de informação por componente e 763
elemento, estará descrito quais quantitativos deverão ser extraídos de forma direta e 764
automática dos modelos e quais poderão ser extraídos de forma indireta. 765
Fica a critério da CONTRATADA a modelagem de componentes e elementos não exigidos neste 766
caderno. No entanto, o que não for possível extrair dos modelos, deverá ser entregue em outro 767
formato, seja por meio de informação 2D, planilhas, memoriais, entre outros. 768
Os aplicativos de projeto, tais como REVIT, ARCHICAD, BENTLEY, 769 VECTORWORKS, entre outros, têm ferramentas que permitem efetuar 770 diretamente os levantamentos de quantitativos. Porém cada um tem 771 peculiaridades e limitações. 772
Além dos softwares de projeto, é possível buscar soluções de 773 quantitativos em plugin ou aplicativos externos. Plugins, como QTO, 774 ROOMBOOK, BIM to Excel, entre outros, podem possibilitar mais 775 produtividade, gerando associações entre as tabelas do software de 776 projetos e planilhas externas, por exemplo. (GUIA 3 ABDI-MDIC, 777 pág.16 ,2017). 778
779
5.4 Validação qualitativa dos modelos 780
Para garantir a qualidade da modelagem e confiabilidade das informações que serão extraídas, 781
é imprescindível que a CONTRATADA realize rotinas de validação dos modelos. O que se busca 782
com tal validação é, sobretudo, checar os conflitos existentes entre elementos de uma mesma 783
disciplina e/ou entre os diversos projetos realizados. Para tal, dever-se-á verificar se existem 784
elementos ou componentes sobrepostos, duplicados, inseridos erroneamente, entre outros. 785
29
A validação poderá ser realizada utilizando ferramentas gratuitas como o TeklaBIMSight ou o 786
próprio software de modelagem, uma vez que alguns fabricantes possuem a ferramenta de clash 787
detection dentro do próprio software BIM. 788
789
5.5 Projeto arquitetônico 790
O projeto de arquitetura deverá ser modelado como uma disciplina isolada e será integrado às 791
demais disciplinas do projeto por meio do modelo federado. 792
A CONTRATADA terá acesso ao template (configuração de padrão de representação de desenho 793
técnico para documentação) para a disciplina de arquitetura, não havendo obrigatoriedade de 794
uso. No entanto, o produto a ser entregue deverá seguir as regras de apresentação de projeto 795
definidas pela CONTRATADA (Acessar arquivo Template Projeto Arquitetônico em ArchiCAD.tpl). 796
O modelo deve, no que se refere às boas práticas de modelagem, observar os seguintes 797
aspectos: 798
� Todas as paredes deverão ser modeladas em camadas – externas, núcleo e internas –, 799
e serem identificadas separadamente a fim de possibilitar a extração de quantitativos 800
por camada. No entanto, a documentação, ou seja, as pranchas impressas, deverá 801
apresentar as paredes apenas com suas respectivas linhas externas, a fim de facilitar a 802
leitura e compreensão do projeto em sua visualização 2D; 803
� As paredes que possuírem revestimentos, como porcelanato, por exemplo, deverão ser 804
modeladas de forma que apresentem corretamente a altura e espessura de cada um 805
dos materiais, possibilitando a extração correta da metragem quadrada da respectiva 806
camada; 807
� Deve-se verificar que, em ambientes que possuem forro, a camada da parede que 808
representa pintura, deverá ser modelada de forma que não atinja o elemento cobertura. 809
Uma vez que a pintura será executada até o final do forro, a modelagem gerada de 810
forma incorreta pode, além de não representar a realidade construtiva, gerar impactos 811
na extração de quantitativos; 812
� Paredes localizadas em diferentes pavimentos deverão ser modeladas de forma 813
separada, uma vez que o modelo deverá seguir a lógica do processo construtivo; 814
� Todas as portas deverão ser classificadas como internas ou externas; 815
� Todas as portas de saídas de emergência deverão ser classificadas como tal para que 816
sejam consideradas ao longo do cálculo de rotas de fuga; 817
� As nomenclaturas e áreas de todos os espaços deverão seguir as determinações do 818
Programa de Necessidades, sobretudo quanto à nomenclatura dos espaços, para que, 819
posteriormente, sejam validados de forma automatizada pelo software de checagem; 820
� Elementos que não possuem ferramentas específicas para suas modelagens podem ser 821
gerados a partir de quaisquer outras ferramentas e ter sua classificação alterada 822
posteriormente; 823
� Os componentes padrão, como bacias sanitárias, por exemplo, podem ser importados 824
diretamente das bibliotecas vinculadas aos softwares de modelagem e ter suas 825
configurações alteradas de acordo com as necessidades do usuário. 826
827
30
5.6 Modelo Digital do Terreno 828
A CONTRATADA deverá elaborar o modelo digital do terreno que coordenará e orientará os 829
projetos de arquitetura, urbanismo, infraestrutura e demais disciplinas que dependam das 830
informações de topografia. 831
O projeto topográfico deverá ser modelado como uma disciplina isolada e estará integrado às 832
demais disciplinas do projeto, devendo ser elaborado de forma a garantir sua perfeita 833
implantação e estar de acordo com suas coordenadas geográficas previamente determinadas 834
pelo levantamento planialtimétrico. Ademais, os volumes de corte e aterro deverão ser 835
extraídos do modelo digital. 836
837
5.7 Projeto de Canteiro de Obras 838
Para fins de quantificação e planejamento de obra, o projeto de canteiro de obras deverá conter 839
a volumetria dos itens construídos temporariamente, como alojamento, banheiros, escritório, 840
almoxarifado, entre outros. Esta poderá ser representada por volumes genéricos ou mesmo por 841
espaços, contanto que estes apresentem suas respectivas denominações. 842
843
5.8 Projeto das Fundações e Estrutura 844
O projeto das fundações e estrutura deverá ser modelado como uma disciplina isolada e estará 845
integrado às demais disciplinas do projeto. 846
O projeto deve seguir as seguintes diretrizes de modelagem: 847
� Os elementos estruturais devem ser modelados separadamente por pavimentos, de 848
forma que respeitem a lógica de construção a ser seguida ao longo da etapa de execução 849
da obra; 850
� Em estruturas de concreto armado, deverá ser modelada a armadura, com a 851
representação de suas respectivas esperas e sobreposições, caso existam; 852
� As fôrmas utilizadas deverão ser modeladas para fins de quantificação e planejamento 853
de obra. 854
855
5.9 Projeto de Instalações Hidráulicas, Sanitárias e Pluviais 856
Os projetos de instalações hidráulicas, sanitárias e pluviais deverão ser modelados como 857
disciplinas isoladas. 858
A CONTRATADA terá acesso ao template (configuração de padrão de representação de desenho 859
técnico para documentação) para a disciplina de instalações hidráulicas, sanitárias e pluviais, 860
não havendo obrigatoriedade de uso. No entanto, o produto a ser entregue deverá seguir as 861
regras de apresentação de projeto definidas pela CONTRATADA (Acessar arquivo Template 862
Projeto Hidrossanitário em Revit.rte). 863
Para fins de padronização da representação gráfica dos produtos entregáveis, estão definidas a 864
seguir as sub-disciplinas do projeto de instalações hidráulicas, sanitárias e pluviais, bem como 865
suas especificações no que diz respeito à cor e espessura das linhas. 866
31
1 SUB-DISCIPLINA CÓDIGO RGB ESPESSURA
2 Água Fria 009-132-255 Sem sobreposição
3 Esgoto 185-092-000 Sem sobreposição
4 Água Quente 255-088-099 Sem sobreposição
5 Ventilação 255-055-255 Sem sobreposição
6 Reuso / Pluvial 000-189-095 Sem sobreposição
7 Fornecimento Hidrônico 000-000-255 Sem sobreposição
Quadro 2. Especificação da representação da sub-disciplinas de hidráulica 867
O projeto deve seguir as seguintes diretrizes de modelagem: 868
� Deve ser iniciado seguindo as referências de cotas de trabalhos dos demais projetos de 869
instalações e arquitetura; 870
� O modelo deverá apresentar as tubulações com suas devidas conexões. A tubulação, 871
sempre que possível, deverá estar efetivamente conectada com os equipamentos 872
hidrossanitários. Em alguns softwares, a conexão com os equipamentos não acontece 873
ou é inviável. Portanto, nestes casos, a CONTRATANTE avaliará se a falta de conexão dos 874
elementos comprometerá os usos pré-definidos como, por exemplo, a simulação de 875
fluidos; 876
� As inclinações das tubulações modeladas deverão seguir, necessariamente, as 877
identificadas no projeto, a fim de permitir a compatibilização e a correta execução a 878
partir do modelo. 879
880
5.10 Projeto de Instalações de Prevenção e Combate a Incêndios e Pânico 881
O projeto de prevenção e combate a incêndios e pânico deverá ser modelado como uma 882
disciplina isolada e estará integrado às demais disciplinas do projeto. 883
O projeto deve seguir as seguintes diretrizes de modelagem: 884
� Deve ser iniciado seguindo as referências de cotas de trabalhos dos demais projetos de 885
instalações e arquitetura; 886
� O modelo deverá apresentar as tubulações com devidas conexões. A tubulação, sempre 887
que possível, deverá estar efetivamente conectada com os equipamentos hidráulicos. 888
Em alguns softwares, a conexão com os equipamentos não acontece ou é inviável. 889
Portanto, nestes casos, a CONTRATANTE avaliará se a falta de conexão dos elementos 890
comprometerá os usos pré-definidos como, por exemplo, a validação da pressão da rede 891
de água; 892
� A sinalização e iluminação de emergência deverão ser modeladas. 893
Para validação no software de checagem Solibri Model Checker, referente à rota de fuga definida 894
no projeto, é indispensável que as portas estejam classificadas como portas de saídas de 895
emergência e porta corta-fogo. 896
32
� Para validação de alguns parâmetros do Código de Prevenção contra Incêndio e Pânico, 897
o modelo deverá: 898
� Conter espaço conforme área mínima exigida ao redor dos extintores; 899
� Conter espaço conforme área mínima exigida ao redor dos hidrantes; 900
� Apresentar classificação da edificação conforme tipo de ocupação e grau de 901
risco. Para melhor entendimento, ver vídeo 13 - Propriedades para análise de 902
incêndio em ArchiCAD; 903
� Apresentar propriedade de carga de incêndio. Para melhor entendimento, ver 904
vídeo 13 - Propriedades para análise de incêndio em ArchiCAD; 905
� Conter espaço de escada e rampas; 906
� Apresentar denominação dos espaços, como Abrigo de GLP ou Central de GLP, 907
caso não estejam denominados no projeto de instalação de gás; 908
� Informar a população que ocupa a edificação; 909
� Nas escadas e rampas, apresentar acessórios antiderrapantes, quando 910
necessário. 911
912
5.11 Projeto de Aquecimento, Ventilação e Ar Condic ionado - AVAC 913
O projeto de aquecimento, ventilação e ar condicionado deverá ser modelado como uma 914
disciplina isolada e estará integrado às demais disciplinas do projeto. 915
O projeto deve seguir as seguintes diretrizes de modelagem: 916
� Deve ser iniciado seguindo as referências de cotas de trabalhos dos demais projetos de 917
instalações e arquitetura; 918
� O modelo deverá apresentar os dutos com respectivas conexões e camada de 919
isolamento; 920
� Os dutos deverão estar efetivamente conectados com os equipamentos; 921
� Os equipamentos deverão contemplar os espaços para devida manutenção e instalação; 922
� Apresentar nomenclatura das redes e definição de cores por sistema; 923
� Apresentar informação da carga térmica; 924
� Realizar a validação de fluxo nas salas limpas; 925
� Realizar a simulação térmica do ambiente, utilizando, por exemplo, o software 926
Computational Fluid Dynamics - CFD, da Autodesk; 927
� Realizar a validação quanto à pressão dos ambientes. 928
929
5.12 Projeto de Instalações Elétricas 930
O Projeto de Instalações Elétricas deverá ser modelado como uma disciplina isolada e estará 931
interligado às demais disciplinas do projeto. 932
A CONTRATADA terá acesso ao template de instalações elétricas com algumas famílias para 933
auxílio na modelagem, não havendo obrigatoriedade de uso. No entanto, o produto a ser 934
entregue deverá seguir as regras de apresentação de projeto definidas pela CONTRATADA 935
(Acessar arquivo Template Projeto Elétrico em Revit.rte). 936
O projeto deve seguir as seguintes diretrizes de modelagem: 937
33
� Deve ser iniciado seguindo as referências de cotas de trabalhos dos demais projetos de 938
instalações e arquitetura; 939
� O modelo deverá apresentar as tubulações com suas devidas conexões. A tubulação, 940
sempre que possível, deverá estar efetivamente conectada com os equipamentos. Em 941
alguns softwares, a conexão com os equipamentos não acontece ou é inviável. Portanto, 942
nestes casos, a CONTRATANTE avaliará se a falta de conexão dos elementos 943
comprometerá os usos pré-definidos; 944
� Apresentar interruptores, tomadas, luminárias, entre outros componentes que deverão 945
constar nos modelos de forma que sejam fidedignos àquilo que será construído; 946
� O cabeamento é um elemento opcional a ser modelado, uma vez que poucos softwares 947
o realizam de acordo com as normas brasileiras. Contudo, este deve ser apresentado 948
nas pranchas técnicas seguindo o padrão tradicionalmente utilizado; 949
� Disciplinas similares, como o Projeto de Automação e Monitoramento, deverão seguir 950
as mesmas diretrizes estabelecidas para o Projeto de Instalações Elétricas. 951
952
5.13 Planejamento de Obra 953
A estrutura da organização da informação exigida seguirá a lógica de planejamento e 954
orçamentação da obra. 955
O modelo previsto para simulação de construção deverá apresentar as seguintes características: 956
� Todos os modelos referentes às disciplinas modeladas devem estar compatibilizados; 957
� Todos os modelos deverão ser apresentados em formato IFC; 958
� O modelo deverá seguir a sequência lógica de construção utilizada em obra, estando em 959
concordância com a Estrutura Analítica de Projeto (EAP) pré-estabelecida neste 960
caderno; 961
� Os arquivos IFC’s de exportação dos softwares modeladores deverão ser adequados à 962
leitura do programa de simulação. Por exemplo: Paredes deverão ser exportadas com 963
divisão de camadas, pois, caso contrário, o programa assumirá que esta é um bloco 964
único, não podendo ser vinculado à informação de revestimentos. Desta forma, o nível 965
de detalhamento e precisão do sistema torna-se reduzido; 966
� A simulação de execução da obra deverá ser realizada em softwares que comportem o 967
cronograma físico atrelado ao modelo federado; 968
� A organização da informação, conforme estabelecida abaixo, é imprescindível para 969
posterior vinculação dos dados de cronograma aos elementos do modelo 3D. 970
971
5.14 Extração Automatizada de Quantitativos e Integ ração com Tabelas 972
Referenciais de Custos 973
O orçamento estimado da obra deverá ser desenvolvido ao longo do processo de modelagem, 974
por ser considerado subsidio indispensável para a tomada de decisões. Este deverá estar ligado 975
ao desenvolvimento do cronograma físico da obra. 976
A extração automática de quantidades dos modelos BIM garante consistência, precisão, 977
rastreabilidade e agilidade de acesso às informações, podendo ser divididas e organizadas (ou 978
agrupadas) de acordo com as fases definidas na programação de execução dos serviços. 979
34
Para tanto, a modelagem deve seguir as seguintes recomendações: 980
� Antes de ser realizada a extração dos quantitativos, os modelos devem ser previamente 981
validados, para eliminar, por exemplo, possível duplicação de elementos; 982
� Para fins de compatibilização, as unidades utilizadas no orçamento devem ser as 983
mesmas extraídas do modelo. Caso não seja possível, deve-se identificar as unidades 984
que necessitarão ser convertidas antes do lançamento na planilha orçamentária; 985
� Sempre que possível, os quantitativos deverão vir diretamente do modelo; 986
� A integração com a planilha orçamentária ocorrerá por meio do Código BIM. 987
O Código BIM é um código representativo da Tabela SEIL/PRED e foi criado para facilitar a 988
organização da informação dentro dos modelos, além de possibilitar um ‘DE- PARA’ para 989
qualquer outra Tabela Referencial de Serviços. 990
A partir desta codificação, é possível realizar a integração com a Tabela SEIL/PRED, facilitada por 991
meio de programação em Visual Basic ou fórmulas no Excel. 992
993
5.15 Estrutura da Organização da Informação - EOI 994
A estrutura da organização da informação apresentada neste documento está baseada na NBR 995
ISO 12006-2, que foi recentemente revisada, tendo sua nova versão publicada em fevereiro de 996
2018. 997
998
Figura 10. Conceitos de Classificação – membros de uma subclasse são também membros de sua superclasse (Fonte: NBR ISO 999 12006 - 2:2018) 1000
A estrutura da organização da informação apresentada no primeiro e segundo níveis foi baseada 1001
no sistema hierárquico, ou enumerativo, e segue a lógica construtiva norteada pela Estrutura 1002
Analítica de Projetos – EAP e Orçamentação. 1003
O 1° e 2° níveis de organização do modelo deverão seguir os Quadro 3 e Quadro 4 , conforme 1004
descrito abaixo. O 3° nível apresentado é meramente exemplificativo ( 1005
35
Quadro 5), e deverá dar seguimento a lógica de EAP e orçamentação, que por sua vez, deverá 1006
atender as especificidades do objeto a ser desenvolvido pela CONTRATADA. 1007
A Codificação BIM é a inserção do código de composição de serviço nos elementos ou 1008
componentes modelados, e, portanto, pode ser entendida como mais um nível da estrutura da 1009
organização da informação do modelo. 1010
1011
5.15.1 A estrutura da organização da informação no modelo 1012
A informação conforme quadros abaixo deverá ser incluída no modelo como uma nova 1013
propriedade (property sets). Para melhor entendimento, ver vídeo 12 – Organização da 1014
Informação em ArchiCAD. 1015
A estrutura da organização da informação deverá utilizar a seguinte divisão: 1016
� 1º nível da organização da informação – MACROGRUPOS 1017
� 2º nível da organização da informação – GRUPOS 1018
3º nível da organização da informação – SUBGRUPOS 1019
Estão disponíveis no APÊNDICE 2 – Tabelas de Organização da Informação: 1020
� Para ArchiCAD: Organização da Informação.xml; 1021
� Para Revit: Organização da Informação.xlsx. 1022
Quadro 3. 1º NÍVEL DA ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO - MACROGRUPOS 1023
1 1º NÍVEL DA ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO
2 MACROGRUPOS DA CONSTRUÇÃO
3 A ADMINISTRAÇÃO LOCAL
4 B SERVIÇOS INICIAIS
5 C INFRAESTRUTURA
6 D SUPERESTRUTURA
7 E FECHAMENTOS
8 F REVESTIMENTO
9 G ESQUADRIAS
10 H COBERTURA
11 I IMPERMEABILIZAÇÃO
12 J TRANSPORTE
13 K AVAC
14 L TUBULAÇÃO HIDROSSANITÁRIA
15 M TUBULAÇÃO DE GASES
16 N PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO
17 O ELÉTRICA E TELECOMUNICAÇÕES
18 P EQUIPAMENTOS E MOBILIÁRIOS
19 Q URBANIZAÇÃO E SERVIÇOS EXTERNOS
1024
36
Quadro 4. 2º NÍVEL DA ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO - GRUPOS 1025
1 2º NÍVEL DA ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO
2 GRUPOS DA CONSTRUÇÃO
3 A ADMINISTRAÇÃO LOCAL
4 B SERVIÇOS INICIAIS
5 B 10 CANTEIRO DE OBRAS
6 B 20 DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES
7 B 30 MOVIMENTO DE TERRA
8 B 40 OUTROS
9 C INFRAESTRUTURA
10 C 10 CONTENÇÕES
11 C 20 FUNDAÇÕES
12 D SUPERESTRUTURA
13 D 10 PILARES
14 D 20 LAJES
15 D 30 VIGAS
16 D 40 OUTROS
17 E FECHAMENTOS
18 E 10 ALVENARIA
19 E 20 DIVISÓRIAS
20 E 30 OUTROS
21 F REVESTIMENTO
22 F 10 PAREDE
23 F 20 PISO
24 F 30 TETO
25 F 40 OUTROS
26 G ESQUADRIAS
27 G 10 JANELAS
28 G 20 PORTAS
29 G 30 OUTROS
30 H COBERTURA
31* H 10 ESTRUTURA DA COBERTURA
32 H 20 TELHAMENTO
33 H 30 OUTROS
34 I IMPERMEABILIZAÇÃO
35 I 10 BALDRAME
36 I 20 COBERTURA
37 I 30 PAREDE
38 I 40 PISO
39 I 50 OUTROS
40 J TRANSPORTE
41 J 10 VERTICAL
42 J 20 HORIZONTAL
43 K AVAC
37
44 K 10 VENTILAÇÃO
45 K 20 REFRIGERAÇÃO
46 K 30 AQUECIMENTO
47 L TUBULAÇÃO HIDROSSANITÁRIA
48 L 10 EQUIPAMENTOS HIDROSSANITÁRIOS
49 L 20 DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
50 L 30 ESGOTO SANITÁRIO
51 L 40 ÁGUAS PLUVIAIS
52 L 50 DRENAGEM
53 L 60 OUTROS
54 M TUBULAÇÃO DE GASES
55 M 10 GLP
56 M 20 AR COMPRIMIDO
57 M 30 OUTROS
58 N PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
59 N 10 CHUVEIROS AUTOMÁTICOS
60 N 20 EXTINTORES
61 N 30 HIDRANTES, MANGUEIRAS E MANGOTINHOS
62 N 40 TUBULAÇÃO DE INCÊNDIO
63 N 50 DETECTORES
64 N 60 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
65 N 70 SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
66 N 80 OUTROS
67 O ELÉTRICA E TELECOMUNICAÇÕES
68 O 10 ELÉTRICA
69 O 20 REDE LÓGICA E TELEFONE
70 O 30 SEGURANÇA CFTV
71 O 40 SPDA
72 O 50 OUTROS
73 P EQUIPAMENTOS E MOBILIÁRIOS
74 P 10 EQUIPAMENTOS
75 P 20 MOBILIÁRIO
76 Q URBANIZAÇÃO E SERVIÇOS EXTERNOS
77 Q 10 REDES EXTERNAS
78 Q 20 DRENAGEM
79 Q 30 PAVIMENTAÇÃO
80 Q 40 IMPLANTAÇÃO
81 Q 50 PAISAGISMO
82 Q 60 RECREAÇÃO, ESPORTE E LAZER
83 Q 70 OUTROS 1026
38
Quadro 5. 3º NÍVEL DA ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO - SUBGRUPOS 1027
1 3º NÍVEL DA ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO
2 SUBGRUPOS DA CONSTRUÇÃO
3 A ADMNISTRAÇÃO LOCAL
4 B SERVIÇOS INICIAIS
5 B 10 CANTEIRO DE OBRAS
6 B 10 01 TAPUME EM MADEIRA COMPENSADA
7 B 20 DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES
8 B 30 MOVIMENTO DE TERRA
9 B 30 01 CORTE
10 B 30 02 ATERRO
11 B 40 OUTROS
12 B 40 01 MURO DE DIVISA
13 C INFRAESTRUTURA
14 C 10 CONTENÇÕES
15 C 10 01 GABIÃO
16 C 20 FUNDAÇÕES
17 C 20 01 SAPATA
18 D SUPERESTRUTURA
19 D 10 PILARES
20 D 10 01 CONCRETAGEM
21 D 10 02 FÔRMA
22 D 10 03 ARMADURA
23 D 20 LAJES
24 D 20 01 CONCRETAGEM
25 D 20 02 FÔRMA
26 D 20 03 ARMADURA
27 D 20 04 ESCORA
28 D 30 VIGAS
29 D 30 01 CONCRETAGEM
30 D 30 02 FÔRMA
31 D 30 03 ARMADURA
32 D 30 04 ESCORA
33 D 40 OUTROS
34 D 40 01 ESTRUTURA DE ESCADA
35 E FECHAMENTOS
36 E 10 ALVENARIA
37 E 10 01 BLOCO CERÂMICO
38 E 20 DIVISÓRIAS
39 E 20 02 PLACA EM MDF
40 E 30 OUTROS
41 E 30 01 COBOGÓ
42 F REVESTIMENTO
43 F 10 PAREDE
39
44 F 10 01 CHAPISCO
45 F 10 02 REBOCO
46 F 10 03 EMBOÇO
47 F 10 04 PINTURA
48 F 10 05 ACABAMENTO
49 F 20 PISO
50 F 20 01 CONTRAPISO
51 F 20 02 ACABAMENTO
52 F 20 03 RODAPÉ
53 F 20 04 PINTURA
54 F 30 TETO
55 F 30 01 FORRO
56 F 30 02 PINTURA
57 F 30 03 RODATETO
58 F 40 OUTROS
59 G ESQUADRIAS
60 G 10 JANELAS
61 G 10 01 PINTURA
62 G 10 02 VIDROS
63 G 10 03 ACESSÓRIOS
64 G 20 PORTAS
65 G 20 01 PINTURA
66 G 20 03 ACESSÓRIOS
67 G 30 OUTROS
68 G 30 01 CLARABÓIA
69 H COBERTURA
70 H 10 ESTRUTURA DA COBERTURA
71 H 10 01 TESOURA EM MADEIRA
72 H 20 TELHAMENTO
73 H 20 01 TELHA METÁLICA
74 H 30 OUTROS
75 H 30 01 CALHAS
76 I IMPERMEABILIZAÇÃO
77 I 10 BALDRAME
78 I 10 01 TINTA ASFÁLTICA
79 I 20 COBERTURA
80 I 30 PAREDE
81 I 30 01 PINTURA IMPERMEABILIZANTE
82 I 40 PISO
83 I 50 OUTROS
84 J TRANSPORTE
85 J 10 VERTICAL
86 J 10 01 ELEVADOR
87 J 20 HORIZONTAL
88 J 20 01 ESTEIRA
40
89 K AVAC
90 K 10 VENTILAÇÃO
91 K 10 01 DUTOS
92 K 10 02 EQUIPAMENTOS
93 K 20 REFRIGERAÇÃO
94 K 30 AQUECIMENTO
95 L TUBULAÇÃO HIDROSSANITÁRIA
96 L 10 EQUIPAMENTOS HIDROSSANITÁRIOS
97 L 10 01 BACIA SANITÁRIA
98 L 10 02 LAVATÓRIO
99 L 20 DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
100 L 20 01 TUBOS
101 L 20 02 EQUIPAMENTOS
102 L 30 ESGOTO SANITÁRIO
103 L 40 ÁGUAS PLUVIAIS
104 L 50 DRENAGEM
105 L 60 OUTROS
106 L 60 01 CAIXA DE PASSAGEM
107 M TUBULAÇÃO DE GASES
108 M 10 GLP
109 M 10 01 TUBOS
110 M 10 02 EQUIPAMENTOS
111 M 20 AR COMPRIMIDO
112 M 30 OUTROS
113 N PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
114 N 10 CHUVEIROS AUTOMÁTICOS
115 N 10 01 SPRINKLER
116 N 20 EXTINTORES
117 N 30 HIDRANTES, MANGUEIRAS E MANGOTINHOS
118 N 30 01 HIDRANTE DE PAREDE
119 N 40 TUBULAÇÃO DE INCÊNDIO
120 N 50 DETECTORES
121 N 50 01 DETECTOR DE FUMAÇA
122 N 60 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
123 N 70 SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
124 N 70 01 PLACA DE SINALIZAÇÃO PARA SAÍDA DE EMERGÊNCIA
125 N 80 OUTROS
126 O ELÉTRICA E TELECOMUNICAÇÕES
127 O 10 ELÉTRICA
128 O 10 01 LUMINÁRIA
129 O 20 REDE LÓGICA E TELEFONE
130 O 20 01 QUADRO DE DISTRIBUICAO
131 O 30 SEGURANÇA CFTV
132 O 40 SPDA
41
133 O 50 OUTROS
134 P EQUIPAMENTOS E MOBILIÁRIOS
135 P 10 EQUIPAMENTOS
136 P 20 MOBILIÁRIO
137 P 20 01 MOBILIÁRIO FIXO
138 P 20 02 MOBILIÁRIO MÓVEL
139 Q URBANIZAÇÃO E SERVIÇOS EXTERNOS
140 Q 10 REDES EXTERNAS
141 Q 20 DRENAGEM
142 Q 20 01 TUBO DE CONCRETO
143 Q 30 PAVIMENTAÇÃO
144 Q 30 01 PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA
145 Q 40 IMPLANTAÇÃO
146 Q 50 PAISAGISMO
147 Q 50 01 ARBORIZAÇÃO
148 Q 50 02 GRAMADO
149 Q 60 RECREAÇÃO, ESPORTE E LAZER
150 Q 60 01 QUADRA POLIESPORTIVA
151 Q 60 02 PLAY GROUND
152 Q 70 OUTROS
1028
5.16 Codificação de serviços 1029
O link com a Tabela de Serviços da SEIL/PRED ocorrerá por meio da codificação. Para isso, todos 1030
os elementos deverão ser codificados conforme tabela “Codificação BIM”, disponível em anexo. 1031
(Ver arquivos Planilha Código BIM.xlsx; Para ArchiCAD: Código BIM.xml; Para Revit: Código 1032
BIM.xlsx) 1033
Para melhor entendimento, em ArchiCAD, ver vídeo 01 - Importando Código BIM em ArchiCAD, 1034
02 - Inserindo Código BIM em ArchiCAD, 03 - Inserindo Código BIM e extraindo quantitativos em 1035
materiais de elementos compostos em ArchiCAD. Em Revit, ver vídeo 01 - Instalando 1036
Classification Manager em Revit, 02 - Configurando Classification Manager em Revit, 03 - 1037
Inserindo Código BIM nos elementos em Revit, 04 - Inserindo Código BIM e extraindo 1038
quantitativos em materiais de elementos compostos em Revit. 1039
1040
5.17 Níveis de Desenvolvimento - LOD 1041
LOD (Nível de desenvolvimento) = ND (nível de detalhamento) + NI (nível de informação) 1042
As tabelas a seguir definem o nível de detalhamento geométrico para os diferentes elementos 1043
e componentes da construção, além de quais informações devem estar contidas no modelo, 1044
independentemente da etapa projetual. No entanto, para parâmetros de medição, faz-se 1045
necessário definir o nível mínimo de evolução de geometria e informação para cada etapa de 1046
projeto. No entanto, nada impede que a CONTRATADA desenvolva elementos com nível de 1047
detalhamento geométrico (ND) 300 na etapa de Anteprojeto, quando o mínimo exigido para a 1048
referida etapa estabelece nível de detalhamento geométrico (ND) 100, por exemplo. 1049
42
Nível de detalhamento: Evolução geométrica – 100, 200, 300, 400 e 500 1050
ND 100 1051
Geometria genérica e dimensões flexíveis. 1052
ND 200 1053
Definição das dimensões gerais. 1054
ND 300 1055
Definição de todas as dimensões (gerais e específicas). 1056
ND 400 1057
Detalhamento de elementos que possuem ligação com os de outras disciplinas e/ou, nos casos 1058
em que aplica, detalhamento necessário para fabricação e/ou montagem de componentes ou 1059
elementos da construção, sempre que possível, gerar detalhamento em 3D. 1060
ND 500 – Projeto de As Built 1061
Este nível de detalhamento não se aplica a nenhuma etapa de projeto, e será exigido somente 1062
na etapa de execução de obra. 1063
Nível de informação: Quantidade de informação inserida – 1, 2, 3, 4 e 5 1064
As informações deverão ser inseridas no modelo em campos específicos. Para isso, deverá ser 1065
criado um campo de nova propriedade (property sets). 1066
NI 1 1067
a) Organização da informação conforme Nível 1 – Estruturada por macrogrupos da construção; 1068
b) Denominação e/ou descrição. 1069
NI 2 1070
a) Organização da informação conforme Nível 2 – Estruturada por grupos da construção; 1071
b) Definição de materiais e tipologias. 1072
NI 3 1073
a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da construção; 1074
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’. 1075
NI 4 1076
a) Informação de modelo e fabricante. 1077
NI 5 - Projeto de As Built 1078
Este nível de informação não se aplica a nenhuma etapa de projeto, e será exigido somente na 1079
etapa de execução de obra. 1080
a) Validação da informação do NI 4; 1081
43
b) Informação de tempo de garantia; 1082
c) Data de aquisição e instalação; 1083
d) demais informações pertinentes para manutenção preventiva e corretiva da 1084
edificação. 1085
As demais propriedades (informações) necessárias estarão descritas nas tabelas de elementos 1086
por disciplina, por tratarem de questões mais específicas. 1087
1088
5.18 Quadros com LOD’S mínimos por disciplina e eta pa de projeto 1089
A seguir, será apresentado o LOD mínimo para alguns elementos da construção por disciplina e 1090 por etapa de projeto. Importante ressaltar que este caderno é apenas orientativo; logo, ficará a 1091 critério da CONTRATANTE exigir elementos não previstos neste documento ou LOD´s distintos, 1092 conforme o objeto licitado. 1093
Para os elementos e/ou componentes não contemplados nas tabelas, não havendo outra 1094
orientação nos editais de licitação, aplica-se a regra geral em que o nível de desenvolvimento é 1095
contínuo, ou seja, o nível de informação deve acompanhar a evolução geométrica. 1096
Para nível de detalhamento 100, deverá ser seguido o nível de informação 1; 1097
Para nível de detalhamento 200, deverá ser seguido nível de informação 2; 1098
Para nível de detalhamento 300; deverá ser seguido o nível de informação 3; 1099
Para nível de detalhamento 400; deverá ser seguido o nível de informação 4; 1100
Os níveis de detalhamento 500 e nível de informação 5 são obrigatórios nos projetos de As Built 1101
44
Quadro 6. Serviços Preliminares 1102
1 SERVIÇOS PRELIMINARES ETAPAS DE PROJETO
2
SUBDISCIPLINA Elemento/Componente
LOD EP AP PB PE
3 Nível de
Detalhamento Nível de Informação ND NI ND NI ND NI ND NI
4 SERVIÇOS PRELIMINARES
Terreno ND 300 NI 1 100 1 200 1 300 1
5 Espaço ND 200 NI 1 100 1 200 1
1103
45
SERVIÇOS PRELIMINARES
Níveis de Detalhamento e Informação
1104
1 Terreno
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como largura, comprimento e
declividade.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como largura, comprimento e declividade.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas), bem como a determinação das curvas de nível, platôs, taludes, cortes e aterros.
8 NI 1
9 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
1105
1 Espaço
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como largura, comprimento e altura.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como largura, comprimento e altura.
6 NI 1
7 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção; b) Denominação e/ou descrição.
1106
46
Quadro 7. Arquitetura 1107
1 PROJETO ARQUITETÔNICO ETAPAS DE PROJETO
2
SUBDISCIPLINA Elemento / Componente
LOD EP AP PB PE
3 Nível de Detalhamento
Nível de Informação
ND NI ND NI ND NI ND NI
4
ARQUITETURA
Espaço
Definição espacial dos ambientes ND 200 NI 1 * 100 1 200 1
5 Espaços técnicos ND 200 NI 1 * 100 1 200 1
6 Parede
Alvenarias Convencionais ND 300 NI 3 100 1 200 2 300 3
7 Outros Fechamentos Verticais ( Parede Cortina, OSB) ND 400 NI 3 100 1 200 2 300 3 400 3
8 Lajes e Forros
Lajes pré-fabricadas e moldadas in loco ND 300 NI 3 NA 100 1 200 2 300 3
9 Forros ND 300 NI 4 NA 100 1 200 2 300 3 e 4
10 Janelas, Portas e
outros
Modelos padronizados de fábrica ND 300 NI 4 100 1 200 2 300 3 e 4
11 Modelos sob medida ND 400 NI 3 100 1 200 2 300 3 400 3
12 Clara bóia, Shed, Cobogó, entre outros ND 300 NI 3 100 1 200 2 300 3
13 Cobertura ND 400 NI 3 100 1 200 2 300 3 400 3
14 Escada ND 400 NI 3 100 1 200 2 300 3 400 3
15 Rampa ND 400 NI 3 100 1 200 2 300 3 400 3
16 Transporte
vertical
Elevadores e plataformas elevatórias ND 100 NI 1 NA 100 1
17 Escada rolante ND 100 NI 1 NA 100 1
18 Monta carga ND 100 NI 1 NA 100 1
19 Pilares e Vigas ND 100 NI 1 NA 100 1
20
INTERIORES
Equipamentos (acompanham a obra)
ND 200 NI 3* NA 100 1 200 2 e 3
21 Equipamentos, metais e acessórios hidrossanitários
ND 200 NI 4* NA 100 1 200 2,3 e 4
22
Objetos
Mobiliário móvel ND 100 NI 1* NA 100 1
23 Mobiliário fixo (acompanha a obra) ND 300 NI 4 NA 100 1 200 2 300 3 e 4
24 Piso podotátil, espelho, lixeira, entre outros ND 200 NI 3 NA 100 1 200 2 e 3
47
25 COMUNICAÇÃO VISUAL Totem e elementos de identificação da edificação ND 400 NI 3 100 1 200 2 300 3 400 3
26
IMPLANTAÇÃO E PAISAGISMO
Mobiliário móvel
ND 200 NI 1* NA 100 1 200 1
27 Objetos
Mobiliário fixo (acompanha a obra) ND 300 NI 3 NA 100 1 200 2 300 3
28 Portões, bicicletário, lixeiras ND 300 NI 3 NA 100 1 200 2 300 3
29 Calçadas ND 300 NI 3 NA 100 1 200 2 300 3
30 Pavimentação ND 200 NI 1* NA 100 1
31 Arborização / Gramado ND 200 NI 3 NA 100 1 200 2 e 3
32 Muros ND 300 NI 3 NA 100 1 200 2 300 3
33 Grades ND 200 NI 3 NA 100 1 200 2 e 3
34 Delimitação espacial (estacionamento, play ground, entre outros) ND 100 NI 1* NA 100 1
35 LUMINOTÉCNICO Luminárias internas e externas ND 100 NI 4 NA 100 4
* Algum item da organização da informação não se aplica
1108
48
PROJETO ARQUITETÔNICO
Níveis de Detalhamento e Informação
1109 Arquitetura 1110 1111
1 Espaço
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como largura, comprimento e altura.
Exemplo de espaços técnicos que deverão ser criados: espaços para os reservatórios,
espaços para casa de máquinas, espaços para prumadas hidráulicas e elétricas, espaço
para elevador, espaço para equipamentos de ar condicionado, entre outros.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como largura, comprimento e altura, além das dimensões que tenham impacto direto no projeto arquitetônico. Por exemplo: altura e largura da porta do elevador, pé direito da casa de máquinas, entre outros.
6 NI 1
7 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
Nos espaços técnicos que possuem a finalidade de reserva técnica, a identificação dos ambientes poderá ficar oculta. b) NÃO SE APLICA.
8 Observações
9 Para melhor entendimento, ver vídeo 14 - Criando espaços técnicos e ocultando seus respectivos nomes em ArchiCAD.
1112
1 Parede
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como espessura e altura.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como espessura e altura total da parede. Neste momento, a parede pode ser representada por uma única camada genérica.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas), como altura e espessura de cada uma das camadas (núcleo, revestimentos internos e revestimentos externos). As camadas que compõem a parede podem ser representadas por meio de elemento composto ou modeladas, de forma separada, em várias camadas isoladas e independentes, contanto que sua classificação esteja de acordo com a função do elemento na edificação.
Deverão ser definidos os respectivos acessórios da parede, como, por exemplo, rodapé,
rodateto, entre outros.
As camadas com espessuras insignificantes, como pintura, deverão ser somente representativas, com espessura próxima de 0.
8 ND 400
9 Detalhamento de elementos que possuem ligação com elementos de outras disciplinas,
e/ou nos casos em que aplica, o detalhamento necessário para fabricação e/ou
montagem de componentes ou elementos da construção.
49
Por exemplo, detalhamento do encaixe de divisória pré-fabricada com pilar de concreto;
detalhamento de parede cortina que será fabricada especificadamente para a edificação
em questão.
10 NI 1
11 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
12 NI 2
13 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) Definição de materiais e tipologias.
14 NI 3
15 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
16 Observações
17 Para melhor entendimento, ver vídeo 03 - Inserindo Código BIM e extraindo quantitativos em materiais de elementos compostos em ArchiCAD.
1113
1 Lajes e forros
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como espessura da laje ou forro.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como espessura total da laje e forro. Neste momento, a laje ou forro pode ser representado por uma única camada genérica.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas), como espessura de cada uma das camadas que compõem a laje ou o forro. Tais camadas podem ser representadas por meio de elemento composto ou modeladas, de forma separada, em várias camadas isoladas e independentes. Por exemplo, uma laje que possua as camadas de concreto, regularização de piso e revestimento pode ser modelada por meio de elemento composto, ou cada uma destas camadas pode ser modelada de forma isolada e independente por meio da ferramenta laje, contanto que sua classificação esteja de acordo com a função do elemento na edificação. Para a modelagem de um forro mineral, no entanto, deverão ser apresentadas as dimensões de largura, comprimento e espessura de cada uma das placas que o compõem, bem como suas respectivas paginações. As camadas com espessuras insignificantes, como pintura, deverão ser somente representativas, com espessura próxima de 0.
8 NI 1
9 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
10 NI 2
11 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
50
b) Definição de materiais e tipologias.
12 NI 3
13 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
14 NI 4
15 a) Informação de modelo e fabricante.
16 Observações
17 Para melhor entendimento, ver vídeo 03 - Inserindo Código BIM e extraindo quantitativos em materiais de elementos compostos em ArchiCAD e vídeo 07 - Modelagem de forro a partir de laje em ArchiCAD.
1114
1 Janelas, portas e outros
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, largura e peitoril.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como altura, largura e peitoril.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas), como altura, largura, peitoril, batente, caixilho, entre outros.
Deverão ser definidas as superfícies dos elementos, bem como seus respectivos
acessórios. Por exemplo: soleira, pingadeira, chapa metálica para proteção de portas,
fechaduras, entre outros.
8 ND 400
9 Detalhamento de elementos que possuem ligação com elementos de outras disciplinas, e/ou nos casos em que aplica, o detalhamento necessário para fabricação e/ou montagem de componentes ou elementos da construção. Por exemplo, detalhamento do encaixe de uma janela em uma parede composta por placas OSB e placas cimentícias de revestimento; detalhamento de uma janela que será fabricada exclusivamente para a edificação em questão.
10 NI 1
11 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
12 NI 2
13 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) Definição de materiais e tipologias, por exemplo: porta de correr, porta pivotante,
janela máximo ar, entre outros.
- Classificação de portas como interna ou externa e portas de saídas de emergência.
14 NI 3
15 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
51
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
16 NI 4
17 a) Informação de modelo e fabricante.
1115
1 Cobertura
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como inclinação, entre outros.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como inclinação, altura, entre outros. - Os elementos de sustentação da cobertura devem ser modelados de forma genérica. - Os elementos como platibanda, calha e rufo também devem ser lançados de forma genérica.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas). Altura, inclinação, beiral, entre outros. Deverão ser definidas as superfícies, camadas de materiais e respectivos acessórios da cobertura. Por exemplo: mantas termo acústicas, entre outros. - Maior detalhamento da sustentação da cobertura. - Maior detalhamento dos elementos como platibanda e rufo, quando houver.
8 ND 400
9 Detalhamento de elementos que possuem ligação com elementos de outras disciplinas, e/ou nos casos em que aplica, o detalhamento necessário para fabricação e/ou montagem de componentes ou elementos da construção. Por exemplo, detalhamento da fixação das treliças metálicas nos elementos estruturais.
10 NI 1
11 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
12 NI 2
13 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) Definição de materiais e tipologias.
14 NI 3
15 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
16 Observações
17 O detalhamento da sustentação da cobertura, previsto no ND 300, poderá ser definida
no projeto estrutural, mas representada em LOD 100 no arquitetônico.
1116
1 Escadas e rampas
2 ND 100
52
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, largura, comprimento e inclinação.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais do conjunto, como altura, largura, comprimento e inclinação, além do lançamento de estrutura de sustentação.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas), como altura, largura, comprimento, inclinação, dimensionamento da estrutura de sustentação, entre outros. Deverão ser todas as camadas que compõem as escadas e rampas, bem como suas superfícies e respectivos acessórios, como guarda-corpo e corrimão. As camadas com espessuras insignificantes, como pintura, deverão ser somente representativas, com espessura próxima de 0.
8 ND 400
9 Detalhamento de elementos que possuem ligação com elementos de outras disciplinas, e/ou nos casos em que aplica, o detalhamento necessário para fabricação e/ou montagem de componentes ou elementos da construção. Por exemplo, detalhamento do encaixe entre a estrutura de sustentação das escadas e rampas com elementos estruturais da edificação, como pilares e vigas, por exemplo.
10 NI 1
11 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
12 NI 2
13 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) Definição de materiais e tipologias. Por exemplo: escada metálica pré-fabricada.
14 NI 3
15 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
16 Observações
17 Para melhor entendimento, ver vídeo 11 - Código BIM em escadas em ArchiCAD.
1117
1 Transporte vertical
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como largura, comprimento e altura. Por exemplo, elevadores, monta carga, plataforma elevatória, entre outros. - Poderá ser representado por volume utilizando espaços.
4 NI 1
5 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
1118
1 Pilares e vigas
53
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, comprimento e seção.
4 NI 1
5 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
1119 Interiores 1120 1121
1 Equipamentos (acompanham a obra)
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como largura, comprimento e altura. Por exemplo, lava olhos, capela de exaustão, entre outros.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como largura, comprimento e altura. - Pode ser um volume genérico ou componente geométrico.
6 NI 1
7 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
8 NI 2
9 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) NÃO SE APLICA.
10 NI 3
11 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
12 NI 4
13 a) Informação de modelo e fabricante.
1122
1 Equipamentos Hidrossanitários
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como largura, comprimento e altura. Por exemplo, bacia sanitária, cuba, entre outros.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como largura, comprimento e altura.
6 NI 1
7 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
54
8 NI 2
9 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
a) NÃO SE APLICA.
10 NI 3
11 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
12 NI 4
13 a) Informação de modelo e fabricante.
1123
1 Objetos
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como largura, comprimento e altura. Por exemplo, mesas, cadeiras, bancos externos, lixeiras, entre outros.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como largura, comprimento e altura.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas).
8 NI 1
9 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
10 NI 2
11 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) NÃO SE APLICA.
12 NI 3
13 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
14 NI 4
15 a) Informação de modelo e fabricante.
1124 Comunicação Visual 1125 1126
1 Totem e elementos de identificação da edificação
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como largura, comprimento e altura.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como largura, comprimento e altura .
6 ND 300
7 Dimensão de todas as dimensões (gerais e específicas).
55
Deverão ser definidas as superfícies do elemento (material de acabamento) e seus respectivos acessórios, como estrutura de suporte e apoio.
8 ND 400
9 Detalhamento de elementos que possuem ligação com elementos de outras disciplinas, e/ou nos casos em que aplica, o detalhamento necessário para fabricação e/ou montagem de componentes ou elementos da construção. Por exemplo, detalhamento do encaixe entre placa de identificação e parede na qual esta será fixada; detalhamento de totens e placas de identificação que serão fabricadas especialmente para a edificação em questão.
10 NI 1
11 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
12 NI 2
13 a) Organização da informação conforme Nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) Definição de materiais e tipologias.
14 NI 3
15 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1127 Implantação e Paisagismo 1128 1129
1 Mobiliário móvel
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como largura, comprimento e altura.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como largura, comprimento e altura. - As dimensões dos mobiliários deverão seguir as medidas mínimas padronizadas pelo mercado.
6 NI 1
7 a) NÃO SE APLICA;
b) Denominação e/ou descrição.
1130
1 Objetos
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como largura, comprimento e altura.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como largura, comprimento e altura.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas), como largura, comprimento e altura. Nos casos em que se aplica, deverão ser definidas as superfícies, camadas de materiais e respectivos acessórios.
8 NI 1
56
9 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
10 NI 2
11 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) Definição de materiais e tipologias.
12 NI 3
13 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1131
1 Calçadas
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como espessura total da calçada. Neste momento, a calçada pode ser representada por uma única camada genérica.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas), como espessura de cada uma das camadas que compõem a calçada. Tais camadas podem ser representadas por meio de elemento composto ou modeladas, de forma separada, em várias camadas isoladas e independentes. Por exemplo, uma calçada que possua as camadas de concreto, regularização de piso e revestimento pode ser modelada por meio de elemento composto, ou cada uma destas camadas pode ser modelada de forma isolada e independente por meio da ferramenta laje, contanto que sua classificação esteja de acordo com a função do elemento na edificação. As camadas com espessuras insignificantes, como pintura, deverão ser somente representativas, com espessura próxima de 0.
8 NI 1
9 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
10 NI 2
11 a) Organização da informação conforme Nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) Definição de materiais e tipologias.
12 NI 3
13 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’..
1132 1133
57
1134
1 Pavimentação
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como espessura total da pavimentação.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais. Neste momento, a pavimentação pode ser representada por uma única camada genérica.
6 NI 1
7 a) NÃO SE APLICA;
b) Denominação e/ou descrição.
1135
1 Arborização / Gramado
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura e diâmetro.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como altura e diâmetro, conforme espécie e porte.
6 NI 1
7 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
8 NI 2
9 a) Organização da informação conforme Nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) Definição de materiais e tipologias.
10 NI 3
11 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1136
1 Muros
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura e espessura total do muro.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como altura e espessura total do muro. Neste momento, o muro pode ser representado por uma única camada genérica.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas), como altura e espessura de cada uma das camadas que compõem o muro. Tais camadas podem ser representadas por meio de elemento composto ou modeladas, de forma separada, em várias camadas isoladas e independentes. Por exemplo, um muro que possua as camadas de núcleo, chapisco, reboco, emboço e pintura pode ser modelado por meio de elemento composto, ou cada uma destas camadas pode ser modelada de forma isolada e independente por meio da ferramenta
58
parede, contanto que sua classificação esteja de acordo com a função do elemento na edificação. As camadas com espessuras insignificantes, como pintura, deverão ser somente representativas, com espessura próxima de 0.
8 NI 1
9 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
10 NI 2
11 a) Organização da informação conforme Nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) Definição de materiais e tipologias.
12 NI 3
13 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
14 Observações
15 Para melhor entendimento, ver vídeo 03 - Inserindo Código BIM e extraindo quantitativos em materiais de elementos compostos em ArchiCAD.
1137
1 Grades
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura e comprimento.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como altura e comprimento.
6 NI 1
7 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
8 NI 2
9 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) Definição de materiais e tipologias.
10 NI 3
11 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1138
1 Delimitação espacial (estacionamento, play ground, entre outros)
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis. Criar volume utilizando a ferramenta espaço.
4 NI 1
59
5 a) NÃO SE APLICA;
b) Denominação e/ou descrição.
1139 Luminotécnico 1140 1141
1 Iluminação interna e externa
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como largura, comprimento e altura.
4 NI 4
5 a) Informação de modelo e fabricante.
1142
Quadro 8. Representação do Nível de Detalhamento do Arquitetônico 1143
ARQUITETURA
ELEMENTO/COMPONENTE NÍVEL DE DETALHAMENTO
ND 100 ND 200 ND 300 ND 400
Esp
aço
Definição espacial
dos ambientes
Ex.: Espaço sala de estar
Espaços técnicos
Ex.: Espaço vão de elevador
Par
ede
Alvenarias convencionais
Outros
fechamentos verticais
Ex.: Parede cortina
Laje
s e
For
ros Lajes pré-
fabricadas e moldadas in loco
60
Forros
Ex.: Forro mineral suspenso
Jane
las,
por
tas
e ou
tros
Modelos padronizados de
fábrica
Modelos sob medida
Clarabóia, shed, cobogó e outros
Ex.: Clarabóia
Cobertura
Obs.: A estrutura do telhado, bem como as calhas e condutores de águas pluviais, poderão ser determinados pelos profissionais específicos de cada disciplina.
Escada
Rampa
Tra
nspo
rte
vert
ical
Elevadores e plataformas elevatórias
61
Escada rolante
Monta carga
Pila
res
e vi
gas
Pilar
Viga
1144
1145
INTERIORES
ELEMENTO/COMPONENTE NÍVEL DE DETALHAMENTO
ND 100 ND 200 ND 300 ND 400
Equipamentos (Acompanham a obra)
Ex.: Lava olhos
Equipamentos, metais e acessórios
hidrossanitários
62
Obj
etos
Mobiliário móvel
Mobiliário fixo (Acompanha a obra)
Ex.: Bancada de banheiro
Piso podotátil, espelho, lixeira,
entre outros
Ex.: Piso podotátil
1146
1147
COMUNICAÇÃO VISUAL
ELEMENTO/COMPONENTE NÍVEL DE DETALHAMENTO
ND 100 ND 200 ND 300 ND 400
Totem e elementos de identificação da edificação
1148
1149
63
1150
IMPLANTAÇÃO E PAISAGISMO
ELEMENTO/COMPONENTE NÍVEL DE DETALHAMENTO
ND 100 ND 200 ND 300 ND 400
Mobiliário móvel
Obj
etos
Mobiliário fixo (Acompanha a
obra)
Portões, bicicletários,
lixeiras
Calçadas
Pavimentação
Arborização / Gramado
Muros
Grades
Delimitação espacial (estacionamento, play ground, entre outros)
1151
1152
64
Quadro 9. Projeto Estrutural 1153
1 PROJETO ESTRUTURAL ETAPAS DE PROJETO
2
SUBDISCIPLINA Elemento/Componente
LOD EP AP PB PE
3 Nível de
Detalhamento
Nível de
Informação ND NI ND NI ND NI ND NI
4
INFRAESTRUTURA
Fundações Rasas ND 400 NI 3 100 1 200 2 300 3 400 3
5 Elementos de Contenção* ND 400 NI 3 100 1 200 2 300 3 400 3
6 Fundações Profundas ND 400 NI 3 100 1 200 2 300 3 400 3
7 Viga ND 400 NI 3 100 1 200 2 300 3 400 3
8 Laje ND 400 NI 3 100 1 200 2 300 3 400 3
9 Reservatório (cisterna) ND 400 NI 3 100 1 200 2 300 3 400 3
10 Fôrmas ND 300 NI 3 NA 200 2 300 3
11
SUPERESTRUTURA
Viga ND 400 NI 3 100 1 200 2 300 3 400 3
12 Pilar ND 400 NI 3 100 1 200 2 300 3 400 3
13 Laje ND 400 NI 3 100 1 200 2 300 3 400 3
14 Reservatório ND 400 NI 3 100 1 200 2 300 3 400 3
15 Fôrmas e Escoras ND 300 NI 3 NA 200 2 300 3
65
16 Estrutura da Escada ND 400 NI 3 100 1 200 2 300 3 400 3
17 Estrutura da Cobertura ND 400 NI 3 100 1 200 2 300 3 400 3
18 Estrutura da Rampa ND 400 NI 3 100 1 200 2 300 3 400 3
19 Parede Estrutural ND 300 NI 3 100 1 200 2 300 3
20 * Obs.: Para elementos de contenção excluem-se os retaludamentos.
1154
66
PROJETO ESTRUTURAL
Níveis de Detalhamento e Informação
1155 Infraestrutura 1156 1157
1 Fundações Rasas
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, largura e comprimento. Exemplos de fundações rasas: bloco, sapata, radier, entre outros.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como largura, altura e comprimento.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas), como largura, altura,
comprimento, espessura (nos casos em que se aplica), entre outros.
8 ND 400
9 Detalhamento de elementos que possuem ligação com elementos de outras disciplinas,
e/ou, nos casos em que aplica, o detalhamento necessário para fabricação e/ou
montagem de componentes ou elementos da construção.
Por exemplo, para uma estrutura de concreto armado, deve-se modelar a armadura e suas respectivas ligações com a estrutura.
10 NI 1
11 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
12 NI 2
13 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) Definição de materiais e tipologias
Exemplos de tipologia: sapata corrida, isolada, associada, alavancada.
14 NI 3
15 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1158
1 Elementos de Contenção
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como largura, altura e comprimento. Exemplos de contenção: gabião, parede-diafragma, parede atirantada, entre outros.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como largura, altura e comprimento.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas), como largura, altura,
comprimento e espessura (nos casos em que se aplica).
8 ND 400
67
9 Detalhamento de elementos que possuem ligação com elementos de outras disciplinas,
e/ou nos casos em que aplica, o detalhamento necessário para fabricação e/ou
montagem de componentes ou elementos da construção.
Por exemplo, deve-se apresentar a modelagem e detalhamento de elementos como
armaduras, tirantes, drenos, revestimentos, e demais elementos específicos de cada tipo
de contensão.
10 NI 1
11 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
12 NI 2
13 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) Definição de materiais e tipologias Exemplos de materiais: concreto, aço, areia, geomanta, entre outros. Exemplos de tipologia: muro de arrimo, terra armada, solo grampeado, crib-walls, gabião, cortina atirantada, cortina cravas, entre outros.
14 NI 3
15 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
c) Informações complementares específicas a cada tipo de contenção.
16 Observações
17 Podendo se tratar de elementos compostos, entende-se que a forma mais prática de extração da informação contida nas respectivas camadas dos elementos por meio da inclusão da informação da codificação no material. Para melhor entendimento de como inserir a codificação no material, ver vídeo 04 - Inserindo Código BIM e extraindo quantitativos em materiais de elementos compostos em Revit.
1159
1 Fundações Profundas
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como largura, altura e comprimento. Exemplos de fundações profundas: Estacas escavadas, estacas Franki, estacas Strauss, entre outros.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como largura, altura e comprimento.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas), como largura, altura,
comprimento, espessura e seção (nos casos em que se aplica), entre outros.
8 ND 400
68
9 Detalhamento de elementos que possuem ligação com elementos de outras disciplinas,
e/ou, nos casos em que aplica, o detalhamento necessário para fabricação e/ou
montagem de componentes ou elementos da construção.
Por exemplo, para uma estrutura de concreto armado, deve-se modelar a armadura e suas respectivas ligações com a estrutura.
10 NI 1
11 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
12 NI 2
13 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) Definição de materiais e tipologias Exemplos de tipologia: Franki, Strauss, Hélice Contínua, entre outros.
14 NI 3
15 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
16 Observações
17 Em alguns softwares, como no Revit, a extração de quantitativo de arrasamento de estacas pode ser realizada por meio de parametrização das famílias, assim, a escavação pode ser estimada a partir de fórmulas.
1160
1 Viga - infraestrutura
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como largura, altura e comprimento.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais com sua forma correta de seção transversal (retangular, T, I, entre outros).
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas).
Previsão de furos para passagem de tubulação, quando houver.
Impermeabilização, quando houver. Acabamentos anticorrosivos em vigas metálicas, quando houver. Obs.: Os acabamentos deverão ser definidos pelo projeto de arquitetura.
8 ND 400
9 Detalhamento de elementos que possuem ligação com elementos de outras disciplinas,
e/ou, nos casos em que aplica, o detalhamento necessário para fabricação e/ou
montagem de componentes ou elementos da construção.
Por exemplo, para uma estrutura de concreto armado, deve-se modelar a armadura e
suas respectivas ligações com a estrutura.
69
Para uma estrutura pré-moldada, deve-se modelar suas respectivas ligações com a
estrutura.
Para concreto protendido, deve-se modelar a protensão, ancoragem e suas respectivas
ligações com a estrutura.
Para aço, deve-se modelar suas respectivas ligações com a estrutura, como
chumbamento, parafuso, chapas metálicas, entre outros.
Para madeira, deve-se modelar suas respectivas ligações com a estrutura, como
entalhes, pinos metálicos, cavilhas, conectores, entre outros.
10 NI 1
11 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
12 NI 2
13 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) Definição de materiais e tipologias Exemplo de tipologia: Viga baldrame de concreto armado.
14 NI 3
15 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
16 Observações
17 Para adição de superfícies de impermeabilização e extração de quantitativos, ver vídeo 05 - Extração de acabamento de superfícies da estrutura.
1161
1 Laje - infraestrutura
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como largura, comprimento e espessura.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como espessura total da laje. Neste momento, a laje pode ser representada por uma única camada genérica.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas), como espessura de cada uma das camadas que compõem a laje.
Furos para passagem de tubulação, quando houver.
Acabamentos e camada de impermeabilização, quando houver.
8 ND 400
9 Detalhamento de elementos que possuem ligação com elementos de outras disciplinas,
e/ou, nos casos em que aplica, o detalhamento necessário para fabricação e/ou
montagem de componentes ou elementos da construção.
70
Por exemplo, para uma estrutura de concreto armado, deve-se modelar a armadura e
suas respectivas ligações com a estrutura.
Para concreto protendido, deve-se modelar a protensão, ancoragem e suas respectivas
ligações com a estrutura.
10 NI 1
11 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
12 NI 2
13 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) Definição de materiais e tipologias Exemplo de tipologias: Laje radier de concreto armado.
14 NI 3
15 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1162
1 Reservatório (cisterna) - Infraestrutura
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, largura e comprimento.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como altura, largura e comprimento.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas).
8 ND 400
9 Detalhamento de elementos que possuem ligação com elementos de outras disciplinas,
e/ou, nos casos em que aplica, o detalhamento necessário para fabricação e/ou
montagem de componentes ou elementos da construção.
Por exemplo, para uma estrutura de concreto armado, deve-se modelar a armadura e
suas respectivas ligações com a estrutura.
10 NI 1
11 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição. Exemplos de materiais: concreto, alvenaria, PEAD, entre outros.
12 NI 2
13 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) Definição de materiais e tipologias.
71
Exemplos de tipologias: Pré-moldadas e moldadas in loco.
14 NI 3
15 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1163
1 Fôrmas - Infraestrutura
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como largura, comprimento e espessura.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como largura, comprimento e espessura.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas), como largura, comprimento e
espessura de chapas, tábuas, sarrafos e vigas utilizadas na composição das fôrmas.
8 NI 1
9 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
10 NI 2
11 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) Definição de materiais e tipologias Exemplos de materiais: Fôrmas metálicas e de madeira.
12 NI 3
13 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1164
Superestrutura 1165
1 Viga - Superestrutura
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como largura, comprimento e altura.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais com sua forma correta de seção transversal (retangular, T, I, entre outros).
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas).
Previsão de furos para passagem de tubulação, quando houver.
Impermeabilização, quando houver.
72
Acabamentos anticorrosivos em vigas metálicas, quando houver. Obs.: Os acabamentos deverão ser definidos pelo projeto de arquitetura.
8 ND 400
9 Detalhamento de elementos que possuem ligação com elementos de outras disciplinas, e/ou, nos casos em que aplica, o detalhamento necessário para fabricação e/ou montagem de componentes ou elementos da construção.
Por exemplo, para uma estrutura de concreto armado, deve-se modelar a armadura e
suas respectivas ligações com a estrutura.
Para uma estrutura pré-moldada, deve-se modelar suas respectivas ligações com a
estrutura.
Para concreto protendido, deve-se modelar a protensão, ancoragem e suas respectivas
ligações com a estrutura.
Para aço, deve-se modelar suas respectivas ligações com a estrutura, como
chumbamento, parafuso, chapas metálicas, entre outros.
Para madeira, deve-se modelar suas respectivas ligações com a estrutura, como entalhes, pinos metálicos, cavilhas, conectores, entre outros.
10 NI 1
11 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
12 NI 2
13 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) Definição de materiais e tipologias Exemplo de tipologia: Viga aérea.
14 NI 3
15 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
16 Observações
17 Para adição de superfícies de impermeabilização e extração de quantitativos, ver vídeo 05 - Extração de acabamento de superfícies da estrutura.
1166
1 Pilar
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura e seção.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais com sua forma correta de seção transversal (retangular, T, I, entre outros).
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas).
Acabamentos anticorrosivos em pilares metálicos, quando houver.
73
Obs.: Os acabamentos deverão ser definidos pelo projeto de arquitetura.
8 ND 400
9 Detalhamento de elementos que possuem ligação com elementos de outras disciplinas,
e/ou, nos casos em que aplica, o detalhamento necessário para fabricação e/ou
montagem de componentes ou elementos da construção.
Por exemplo, para uma estrutura de concreto armado, deve-se modelar a armadura e suas respectivas ligações com a estrutura.
Para aço, deve-se modelar suas respectivas ligações com a estrutura, como
chumbamento, parafuso, chapas metálicas, entre outros.
Para madeira, deve-se modelar suas respectivas ligações com a estrutura, como entalhes, pinos metálicos, cavilhas, conectores, entre outros.
10 NI 1
11 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
12 NI 2
13 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) Definição de materiais e tipologias
14 NI 3
15 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1167
1 Laje - Superestrutura
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como largura, comprimento e espessura.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como espessura total da laje. Neste momento, a laje pode ser representada por uma única camada genérica.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas), como espessura de cada uma das camadas que compõem a laje.
Furos para passagem de tubulação, quando houver.
Acabamentos e camada de impermeabilização, quando houver.
8 ND 400
9 Detalhamento de elementos que possuem ligação com elementos de outras disciplinas,
e/ou, nos casos em que aplica, o detalhamento necessário para fabricação e/ou
montagem de componentes ou elementos da construção.
Por exemplo, para uma estrutura de concreto armado, deve-se modelar a armadura e
suas respectivas ligações com a estrutura.
74
Para concreto protendido, deve-se modelar a protensão, ancoragem e suas respectivas ligações com a estrutura.
10 NI 1
11 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
12 NI 2
13 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) Definição de materiais e tipologias Exemplos de materiais: concreto, aço, tijolo cerâmico, isopor, entre outros. Exemplos de tipologias: alveolar, nervurada, mista, maciça, entre outros.
14 NI 3
15 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1168
1 Reservatório (caixa d’água) - Superestrutura
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, largura e comprimento.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como altura, largura e comprimento.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas).
8 ND 400
9 Detalhamento de elementos que possuem ligação com elementos de outras disciplinas,
e/ou, nos casos em que aplica, o detalhamento necessário para fabricação e/ou
montagem de componentes ou elementos da construção.
Por exemplo, para uma estrutura de concreto armado, deve-se modelar a armadura e suas respectivas ligações com a estrutura.
10 NI 1
11 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição. Exemplos de materiais: concreto, polietileno, fibra de vidro, entre outros. Exemplos de tipologias: Pré-moldados e moldados in loco.
12 NI 2
13 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) Definição de materiais e tipologias
14 NI 3
75
15 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1169
1 Fôrmas e escoras - Superestrutura
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como largura, comprimento e espessura.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como largura, comprimento e espessura.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas), como largura, comprimento e
espessura de chapas, tábuas, sarrafos e vigas utilizadas na composição das fôrmas, e
também, a modelagem de todas as escoras necessárias.
8 NI 1
9 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
10 NI 2
11 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) Definição de materiais e tipologias
12 NI 3
13 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1170
1 Estrutura da Escada
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, largura, comprimento, inclinação, número de degraus, entre outros.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como altura, largura, comprimento, inclinação, número de degraus, entre outros.
6 ND300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas), como altura, largura,
comprimento, inclinação, número de degraus, altura do espelho, largura do piso, largura
e comprimento do patamar, entre outros.
8 ND 400
9 Detalhamento de elementos que possuem ligação com elementos de outras disciplinas,
e/ou, nos casos em que aplica, o detalhamento necessário para fabricação e/ou
montagem de componentes ou elementos da construção.
76
Por exemplo, para uma estrutura de concreto armado, deve-se modelar a armadura e suas respectivas ligações com a estrutura.
Para madeira, deve-se modelar suas respectivas ligações com a estrutura, como
entalhes, pinos metálicos, cavilhas, conectores, entre outros.
10 NI 1
11 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
12 NI 2
13 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) Definição de materiais e tipologias Exemplos de materiais: concreto, madeira, aço, entre outros. Exemplos de tipologias: Helicoidal, curva, reta, marinheiro, entre outros. Obs.: Os acabamentos deverão ser definidos pelo projeto de arquitetura.
14 NI 3
15 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1171
1 Estrutura da Cobertura
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, inclinação, entre outros.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como altura, inclinação, entre outros.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas).
Exemplo de superfície para madeira: tratamento químico de madeira. Exemplo de superfície para aço: detalhamento de pintura anticorrosiva.
8 ND 400
9 Detalhamento de elementos que possuem ligação com elementos de outras disciplinas,
e/ou, nos casos em que aplica, o detalhamento necessário para fabricação e/ou
montagem de componentes ou elementos da construção.
10 NI 1
11 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
12 NI 2
13 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) Definição de materiais e tipologias
77
14 NI 3
15 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1172
1 Estrutura da Rampa
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, comprimento, largura e inclinação.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como altura, comprimento, largura e inclinação.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas).
8 ND 400
9 Detalhamento de elementos que possuem ligação com elementos de outras disciplinas,
e/ou nos casos em que aplica, o detalhamento necessário para fabricação e/ou
montagem de componentes ou elementos da construção.
Por exemplo, para uma estrutura de concreto armado, deve-se modelar a armadura e suas respectivas ligações com a estrutura.
10 NI 1
11 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
12 NI 2
13 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) Definição de materiais e tipologias
14 NI 3
15 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1173
1 Parede Estrutural
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, comprimento e espessura.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como altura, comprimento e espessura.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas).
8 NI 1
78
9 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
10 NI 2
11 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) Definição de materiais e tipologias
12 NI 3
13 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
14 Observações
15 Os acabamentos deverão ser definidos pelo projeto de arquitetura. Podendo se tratar de elementos compostos, entende-se que a forma mais prática de extração da informação contida nas respectivas camadas dos elementos por meio da inclusão da informação da codificação no material. Para melhor entendimento de como inserir a codificação no material, ver vídeo 04 - Inserindo Código BIM e extraindo quantitativos em materiais de elementos compostos em Revit.
1174
79
Quadro 10. Instalações Hidrossanitárias 1175
1 PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS ETAPAS DE PROJETO
2
SUBDISCIPLINA Elemento / Componente
LOD EP AP PB PE
3 Nível de Detalhamento
Nível de Informação
ND NI ND NI ND NI ND NI
4
ÁGUA FRIA
Tubos e Conexões ND 300 NI 3 100 1 200 2 300 3
5 Válvulas e Registros ND 200 NI 3 100 1 200 2 200 3
6 Equipamentos hidrossanitários, metais e acessórios ND 100 NI 4 100 1 100 2 100 3 e 4
7 Entrada de água ND 100 NI 3* 100 1 100 2 100 3
8 Reservatórios / Poços
Pré-fabricado ND 300 NI 3 100 1 200 2 300 3
9 Moldado in loco ND 400 NI 3 100 1 200 2 300 3 400 3
10 Equipamentos
ND 100 NI 4* 100 1 100 2 100 3 e 4
11
ÁGUA QUENTE
Tubos e Conexões ND 300 NI 3 100 1 200 2 300 3
12 Válvulas e Registros ND 200 NI 3 100 1 200 2 200 3
13 Equipamentos hidrossanitários, metais e acessórios ND 100 NI 4 100 1 100 2 100 3 e 4
14 Equipamentos ND 100 NI 4* 100 1 100 2 100 3 e 4
15
ESGOTO
Tubos e Conexões ND 300 NI 3 100 1 200 2 300 3
16 Tubulações de Concreto ND 200 NI 3 100 1 100 2 200 3
17 Caixas de gordura, inspeção e outros ND 200 NI 3 100 1 100 2 200 3
18 Sumidouro / Fossa ND 300 NI 3 100 1 200 2 300 3
19
ÁGUA PLUVIAL E DRENAGEM
Tubos e Conexões ND 300 NI 3 100 1 200 2 300 3
20 Drenos / Canaletas ND 300 NI 3 100 1 200 2 300 3
21 Calhas / Condutores / Rufos ND 300 NI 3 100 1 200 2 300 3
22 Caixa de Passagem e Outros ND 200 NI 3 100 1 200 2 200 3
23 Cisternas / Poços/ Aduelas Pré-fabricada ND 300 NI 3 100 1 200 2 300 3
80
24 Moldada in loco ND 400 NI 3 100 1 200 2 300 3 400 3
25 Equipamentos ND 100 NI 4* 100 1 100 2 100 3 e 4
26 Bueiros/ Boca de lobo ND 200 NI 3 NA 100 1 200 2 e 3
27 * Algum item da organização da informação não se aplica
1176
81
PROJETO DE INTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS
Níveis de Detalhamento e Informações
1177 Água Fria 1178 1179
1 Tubos e Conexões
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como comprimento e diâmetro. Deve ser determinado o posicionamento da tubulação.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais. Neste momento, os tubos devem ter seus diâmetros e comprimentos definidos.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas). Deve-se apresentar todos os acessórios e conexões.
8 NI 1
9 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
10 NI 2
11 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) Definição de materiais e tipologias Exemplo de material: PVC. Exemplos de tipologias: Soldável, roscável e flexível.
12 NI 3
13 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1180
1 Válvulas e Registros
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis. Deve-se definir o posicionamento das válvulas e registros.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais. Deve-se definir as polegadas.
6 NI 1
7 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
8 NI 2
9 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
82
b) Definição de materiais e tipologias.
Exemplo de tipologia: Registro de gaveta de latão.
10 NI 3
11 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1181
1 Equipamentos Hidrossanitários, Metais e Acessórios
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis. Exemplo de equipamentos, metais e acessórios: Vaso sanitário, torneiras, pias, mictórios, entre outros.
4 NI 1
5 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
6 NI 2
7 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) Definição de materiais e tipologias.
Exemplo de material e tipologia: Torneira em aço escovado de mesa.
8 NI 3
9 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
10 NI 4
11 a) Informação de modelo e fabricante.
1182
1 Entrada de Água
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis. Deve-se definir o posicionamento do hidrômetro ou caixa do hidrômetro.
4 NI 1
5 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
6 NI 2
7 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção;
b) NÃO SE APLICA.
8 NI 3
83
9 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1183
1 Reservatórios / Poços
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, largura e comprimento. Deve-se definir o posicionamento de poços e/ou reservatórios.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como altura, largura e comprimento. Deve-se realizar o pré-dimensionamento do volume total necessário do poço e/ou reservatório.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas). Nos casos em que se aplica, deve-se definir as camadas de impermeabilização, pintura, entre outros.
8 ND 400
9 Detalhamento de elementos que possuem ligação com elementos de outras disciplinas, e/ou, nos casos em que aplica, o detalhamento necessário para fabricação e/ou montagem de componentes ou elementos da construção.
10 NI 1
11 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
12 NI 2
13 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) Definição de materiais e tipologias.
Exemplo de material: Reservatório de concreto armado. Exemplos de topologias: Reservatório pré-fabricado e reservatório moldado in loco.
14 NI 3
15 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’..
1184
1 Equipamentos
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, largura e comprimento. Exemplo de equipamento: bomba de água.
4 NI 1
5 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
84
6 NI 2
7 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
a) NÃO SE APLICA.
8 NI 3
9 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
10 NI 4
11 a) Informação de modelo e fabricante.
1185 Água Quente 1186 1187
1 Tubos e Conexões
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como comprimento e diâmetro. Deve-se determinar o posicionamento da tubulação.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais. Neste momento, os tubos devem ter seus diâmetros e comprimentos definidos.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas). Deve-se apresentar todos os acessórios e conexões.
8 NI 1
9 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição - Classificar o sistema como Água Quente.
10 NI 2
11 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção;
b) Definição de materiais e tipologias. Exemplo de material: PEX (polietileno reticulado). Exemplos de tipologias: Soldável, roscável e flexível.
12 NI 3
13 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1188
1 Válvulas e Registros
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis. Deve-se definir o posicionamento das válvulas e registros.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais.
85
Deve-se definir as polegadas.
6 NI 1
7 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
8 NI 2
9 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção;
b) Definição de materiais e tipologias.
Exemplo de material: CPVC (policloreto de vinila) Exemplo de tipologia: Registro de pressão
10 NI 3
11 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1189
1 Equipamentos Hidrossanitários, Metais e Acessórios
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, largura e comprimento.
4 NI 1
5 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
6 NI 2
7 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção;
b) Definição de materiais e tipologias.
Exemplo de material: Aço inox. Exemplo de tipologia: Misturador monocomando .
8 NI 3
9 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
10 NI 4
11 a) Informação de modelo e fabricante.
1190
1 Equipamentos
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, largura e comprimento. Exemplos de equipamentos: Aquecedor de passagem, caldeira, entre outros.
4 NI 1
86
5 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
6 NI 2
7 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção;
b) NÃO SE APLICA.
8 NI 3
9 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’..
10 NI 4
11 a) Informação de modelo e fabricante.
1191 Esgoto 1192
1 Tubos e Conexões
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como comprimento e diâmetro. Deve-se determinar o posicionamento da tubulação.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais. Neste momento, os tubos devem ter seus diâmetros e comprimentos definidos.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas).
8 NI 1
9 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição - Classificar o Sistema como Esgoto.
10 NI 2
11 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção;
b) Definição de materiais e tipologias.
Exemplo de material: PVC Exemplo de tipologias: Soldável, roscável e flexível.
12 NI 3
13 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1193
1 Tubulações de Concreto
2 ND 100
87
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como comprimento e diâmetro. Deve-se determinar o posicionamento da tubulação.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais. Neste momento, os tubos devem ter seus diâmetros e comprimentos definidos.
6 NI 1
7 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
8 NI 2
9 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção;
b) Definição de materiais e tipologias.
Exemplo de material: Concreto armado.
10 NI 3
11 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1194
1 Caixas de gordura, Inspeção e Outros
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, largura e comprimento.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como altura, largura e comprimento.
6 NI 1
7 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
8 NI 2
9 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção;
b) Definição de materiais e tipologias.
Exemplo de material: Caixa de gordura em alvenaria de blocos cerâmicos.
10 NI 3
11 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1195
1 Sumidouro / Fossa
2 ND 100
88
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, largura e comprimento. Deve-se definir o posicionamento do sumidouro ou fossa.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como altura, largura e comprimento. Deve-se realizar o pré-dimensionamento do volume total necessário.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas). Nos casos em que se aplica, deve-se definir as camadas de impermeabilização.
8 NI 1
9 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
10 NI 2
11 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção;
b) Definição de materiais e tipologias. Exemplo:
Exemplo de material: Fossa em concreto armado Exemplo de tipologia: Fossa pré-fabricada e fossa moldada in loco.
12 NI 3
13 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’..
1196 Água pluvial 1197 1198
1 Tubos e Conexões
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como comprimento e diâmetro. Deve-se definir o posicionamento das tubulações.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais. Neste momento, os tubos devem ter seus diâmetros e comprimentos definidos.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas). Deve-se apresentar todos os acessórios e conexões.
8 NI 1
9 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição – Classificar o sistema como Água Pluvial.
10 NI 2
11 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção;
b) Definição de materiais e tipologias.
89
Exemplo de material: PVC Exemplos de tipologias: Soldável, roscável e flexível.
12 NI 3
13 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1199
1 Drenos / Canaletas
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis. Deve-se determinar o posicionamento dos elementos.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais. Deve-se inserir conexões e acessórios como, por exemplo, as grelhas.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas). Definição das camadas de materiais como, por exemplo, camada de pedra brita, camada de areia, manta drenante, entre outros.
8 NI 1
9 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
10 NI 2
11 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção;
b) Definição de materiais e tipologias.
Exemplo de material: Canaleta de concreto Exemplo de tipologia: Meia cana.
12 NI 3
13 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1200
1 Calhas / Condutores / Rufos
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, largura e comprimento. Deve-se determinar o posicionamento dos elementos.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como altura, largura e comprimento.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas). Deve-se inserir todas as conexões e acessórios.
8 NI 1
90
9 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
10 NI 2
11 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção;
b) Definição de materiais e tipologias.
Exemplo de material: Aço galvanizado. Exemplo de tipologia: Calha ‘U’ quadrada .
12 NI 3
13 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1201
1 Caixa de Passagem e Outros
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, largura e comprimento.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como altura, largura e comprimento.
6 NI 1
7 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
8 NI 2
9 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção;
b) Definição de materiais e tipologias.
Exemplo de material: Caixa de passagem em concreto. Exemplo de tipologia: Pré-fabricada e moldada in loco.
10 NI 3
11 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1202
1 Cisternas / Poços
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, largura e comprimento.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como altura, largura e comprimento. Deve-se realizar o pré-dimensionamento do volume total necessário.
6 ND 300
91
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas). Nos casos em que aplica, deverão ser definidas as superfícies, camadas de materiais e respectivos acessórios/ conexões.
8 ND 400
9 Detalhamento de elementos que possuem ligação com elementos de outras disciplinas, e/ou nos casos em que aplica, o detalhamento necessário para fabricação e/ou montagem de componentes ou elementos da construção.
10 NI 1
11 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
12 NI 2
13 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção;
b) Definição de materiais e tipologias.
Exemplo de material: Polietileno. Exemplo de tipologia: Cisterna de parede .
14 NI 3
15 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1203
1 Equipamentos
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, largura e comprimento. Exemplos de equipamentos: Bomba, clorador, entre outros.
4 NI 1
5 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
6 NI 2
7 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção;
b) NÃO SE APLICA.
8 NI 3
9 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
10 NI 4
11 a) Informação de modelo e fabricante.
1204
1 Bueiros / Boca de Lobo
92
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais.
6 NI 1
7 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
8 NI 2
9 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção;
b) Definição de materiais e tipologias.
Exemplo de material: Bueiro em concreto simples. Exemplo de tipologia: Bueiro tubular.
10 NI 3
11 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1205
93
Quadro 11. Instalações Elétricas e Eletrônicas 1206
1 PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS ETAPAS DE PROJETO
2
SUBDISCIPLINA Elemento/Componente
LOD EP AP PB PE
3 Nível de Detalhamento
Nível de Informação
ND NI ND NI ND NI ND NI
4
INSTALACÕES ELÉTRICAS
Eletrodutos, eletrocalha, entre outros ND 300 NI 3 100 1 200 2 300 3
5 Tomadas, interruptores entre outros ND 300 NI 3 100 1 200 2 200 3
6 Caixas de ligação e de passagem ND 300 NI 3 100 1 200 2 200 3
7 Quadros de distribuição ND 300 NI 3 100 1 200 2 200 3
8 Luminárias ND 300 NI 3 100 1 200 2 200 3
9 Equipamentos elétricos ND 200 NI 3* 100 1 200 2 200 3
10 Entrada de energia ND 200 NI 3 100 1 200 2 200 3
11 Painéis de controle ND 200 NI 3 100 1 200 2 200 3
12 Geração, Transmissão e Distribuição de Energia
ND 200 NI 3 100 1 200 2 200 3
13
TELEFONIA E LÓGICA
Quadros de distribuição ND 200 NI 3 100 1 200 2 200 3
14 Caixas de ligação e de passagem ND 200 NI 3 100 1 200 2 200 3
15 Eletrodutos, eletrocalha, entre outros ND 200 NI 3 100 1 200 2 300 3
16 Tomadas ND 200 NI 3 100 1 200 2 200 3
17 Rack ND 200 NI 3 100 1 200 2 200 3
18 CFTV
Quadros de distribuição ND 200 NI 3 100 1 200 2 200 3
19 Caixas de ligação e de passagem ND 200 NI 3 100 1 200 2 200 3
94
20 Eletrodutos, eletrocalha, entre outros ND 200 NI 3 100 1 200 2 300 3
21 Tomadas ND 200 NI 3 100 1 200 2 200 3
22 Antenas ND 200 NI 3 100 1 200 2 200 3
23 * Algum item da organização da informação não se aplica
1207
95
PROJETO DE INSTALAÇÃO ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS
Níveis de detalhamento e Informação
1208 Instalações Elétricas 1209 1210
1 Eletrodutos, eletrocalha, entre outros (Instalações Elétricas/Telefonia e Lógica/CFTV)
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, largura e comprimento.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como altura, largura e comprimento
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas). Deve ser realizada a modelagem das conexões.
8 NI 1
9 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção; b) Denominação e/ou descrição.
10 NI 2
11 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção; b) Definição de materiais e tipologias. Exemplos de tipologias: Eletroduto rígido, eletroduto flexível, eletrocalha simples, entre outros.
12 NI 3
13 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’. 14 Observações
15 A extração de quantitativos de cabos que passam pelos eletrodutos, eletrocalhas, entre outros, poderá ser realizada por meio de fórmula. Para melhor entendimento, acessar o vídeo 06 - Estimando fiação em Revit.
1211
1 Tomadas, interruptores entre outros (Instalações Elétricas/Telefonia e Lógica/CFTV)
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, largura e comprimento.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como altura, largura e comprimento.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas).
8 NI 1
9 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção; b) Denominação e/ou descrição.
10 NI 2
11 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção; b) Definição de materiais e tipologias.
96
Exemplos de tipologias: Interruptor simples, duplo, paralelo / Sensores de presença, entre outros.
12 NI 3
13 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção; b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1212
1 Caixas de ligação e de passagem (Instalações Elétricas/Telefonia e Lógica/CFTV)
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, largura e comprimento.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como altura, largura e comprimento.
6 ND300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas).
8 NI 1
9 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção; b) Denominação e/ou descrição.
10 NI 2
11 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção; b) Definição de materiais e tipologias.
12 NI 3
13 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção; b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1213
1 Quadros de distribuição (Instalações Elétricas/Telefonia e Lógica/CFTV)
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, largura e comprimento.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como altura, largura e comprimento.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas).
8 NI 1
9 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção; b) Denominação e/ou descrição.
10 NI 2
11 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção; b) Definição de materiais e tipologias. Exemplos de tipologias: Monofásico, bifásico, trifásico
12 NI 3
13 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção; b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
97
1214
1 Luminárias
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, largura e comprimento.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como altura, largura e comprimento.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas).
8 NI 1
9 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção; b) Denominação e/ou descrição.
10 NI 2
11 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção; b) Definição de materiais e tipologias. Exemplos de tipologias: Sobrepor, pendente, embutir, entre outros
12 NI 3
13 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção; b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1215
1 Equipamentos elétricos
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais.
6 NI 1
7 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção; b) Denominação e/ou descrição.
8 NI 2
9 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção; b) NÃO SE APLICA.
10 NI 3
11 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção; b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1216
1 Entrada de energia
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais.
6 NI 1
98
7 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção; b) Denominação e/ou descrição.
8 NI 2
9 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção; b) Definição de materiais e tipologias.
10 NI 3
11 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção; b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1217
1 Painéis de controle
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais.
6 NI 1
7 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção; b) Denominação e/ou descrição.
8 NI 2
9 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção; b) Definição de materiais e tipologias. Exemplos de tipologias: Painéis de Controle de alta ou baixa tensão, entre outros.
10 NI 3
11 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção; b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1218
1 Geração, transmissão e distribuição de energia
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais.
6 NI 1
7 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção; b) Denominação e/ou descrição.
8 NI 2
9 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção; b) Definição de materiais e tipologias. Exemplos de tipologias: Transformadores, geradores, secionadores, subestações, painéis fotovoltaicos, inversores, entre outros.
10 NI 3
99
11 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção; b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1219
Telefonia e Lógica 1220
Quadros de distribuição – vide tabela da subdisciplina instalações elétricas 1221 Caixas de ligação e de passagem – vide tabela da subdisciplina instalações elétricas 1222 Eletrodutos, eletrocalha, entre outros – vide tabela da subdisciplina instalações elétricas 1223 Tomadas – vide tabela da subdisciplina instalações elétricas 1224
1225
1 Rack
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais.
6 NI 1
7 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção; b) Denominação e/ou descrição.
8 NI 2
9 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção; b) Definição de materiais e tipologias.
10 NI 3
11 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção; b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1226
CFTV 1227
Quadros de distribuição – vide tabela da subdisciplina instalações elétricas 1228 Caixas de ligação e de passagem – vide tabela da subdisciplina instalações elétricas 1229 Eletrodutos, eletrocalha, entre outros – vide tabela da subdisciplina instalações elétricas 1230 Tomadas – vide tabela da subdisciplina instalações elétricas 1231
1232
1 Antenas
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais.
6 NI 1
7 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção; b) Denominação e/ou descrição.
8 NI 2
9 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção;
100
b) Definição de materiais e tipologias.
10 NI 3
11 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção; b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1233
101
Quadro 12. Prevenção e Combate a Incêndio 1234
1 PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO ETAPAS DE PROJETO
2
SUBDISCIPLINA Elemento/Componente
LOD EP AP PB PE
3 Nível de Detalhamento
Nível de Informação
ND NI ND NI ND NI ND NI
4
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
Espaços ND 200 NI 1* 100 1 200 1
5 Hidrantes, mangueiras e mangotinhos ND 200 NI 3 100 1 200 2 200 3
6 Tubulação de incêndio ND 300 NI 3 100 1 200 2 300 3
7 Alarmes de incêndio, chuveiro automático e dectores de fumaça
ND 200 NI 3 100 1 200 2 200 3
8 Extintores ND 200 NI 3 100 1 200 2 200 3
9 Iluminação de emergência ND 200 NI 3 100 1 200 2 200 3
10 Sinalização de emergência ND 200 NI 3 100 1 200 2 200 3
11 * Algum item da organização da informação não se aplica. 1235
102
PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
Níveis de Detalhamento e Informação
1236
1 Espaços
2 ND 100
3 Elemento representado pela volumetria básica, com dimensões flexíveis (altura, largura e comprimento) e identificação genérica.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais (altura, largura e comprimento) contendo identificação
dos ambientes. Para os espaços cuja finalidade é análise, a identificação do ambiente
deverá ficar oculta. Exemplos de espaços para validação do atendimento das normas:
Central GLP, escadas, extintores, alta tensão, entre outros.
6 NI 1
7 a) Denominação e/ou descrição.
1237
1 Hidrantes, mangueiras e mangotinhos
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, largura, comprimento e
diâmetro. 4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como altura, largura, comprimento e diâmetro. 6 NI 1
7 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição. 8 NI 2
9 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção;
b) Definição de materiais e tipologias. 10 NI 3 11 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1238
1 Tubulação de incêndio
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como comprimento e diâmetro. 4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como comprimento e diâmetro. 6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas).
Modelagem de conexões, registros e válvulas.
8 NI 1
9 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
103
10 NI 2
11 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção;
b) Definição de materiais e tipologias. 12 NI 3 13 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1239
1 Alarme de incêndio, chuveiro automático e detectores de fumaça
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, largura e comprimento. 4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como altura, largura e comprimento. 6 NI 1
7 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição. 8 NI 2 9 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção;
b) Definição de materiais e tipologias.
10 NI 3 11 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1240
1 Extintor 2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, largura e comprimento. 4 Nível 200
5 Definição das dimensões gerais, como altura, largura e comprimento. 6 NI 1
7 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
8 NI 2 9 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção;
b) Definição de materiais e tipologias.
Exemplo de tipologia: Extintor tipo A, tipo BC, tipo ABC. 10 NI 3 11 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
104
1241
1 Iluminação de emergência 2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, largura e comprimento. 4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como altura, largura e comprimento. 6 NI 1
7 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição.
8 NI 2 9 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção;
b) Definição de materiais e tipologias. 10 NI 3 11 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1242
1 Sinalização de emergência 2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, largura e comprimento. 4 Nível 200
5 Definição das dimensões gerais, como altura, largura e comprimento.
6 NI 1
7 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção;
b) Denominação e/ou descrição. 8 NI 2
9 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da
construção;
b) Definição de materiais e tipologias.
Exemplos de tipologias: Placa S8, S4, M4, S11, S12, entre outros. 10 NI 3
11 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da
construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1243
105
Quadro 13. Instalações Mecânicas 1244
1245
1 PROJETO DE INSTALAÇÕES MECÂNICAS ETAPAS DE PROJETOS
2
SUBDISCIPLINA Elemento/Componente
LOD EP AP PB PE
3 Nível de Detalhamento
Nível de Informação
ND NI ND NI ND NI ND NI
4 GLP
Equipamentos ND 200 NI 3 100 1 200 2 200 3
5 Tubos, Conexões e Acessórios ND 300 NI 3 100 1 200 2 300 3
6 AR COMPRIMIDO
Equipamentos ND 200 NI 3 100 1 200 2 200 3
7 Tubos, Conexões e Acessórios ND 300 NI 1 100 1 200 1 300 3
8 AR CONDICIONADO
Equipamentos ND 200 NI 3 100 1 200 2 200 3
1 Dutos, Conexões e Acessórios ND 300 NI 3 100 1 200 2 300 3
2 TRANSPORTE
Vertical ND 300 NI 4 100 1 200 2 300 3 300 4
3 Horizontal ND 300 NI 4 100 1 200 2 300 3 300 4
1246
106
PROJETO DE INSTALAÇÕES MECÂNICAS
Níveis de Detalhamento e Informação
1247 GLP 1248 1249
1 Equipamentos
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, largura e comprimento. Exemplo de equipamento: Tanque de gás.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como altura, largura e comprimento.
6 NI 1
7 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção; b) Denominação e/ou descrição.
8 NI 2
9 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção; b) Definição de materiais e tipologias.
10 NI 3
11 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da construção; b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1250
1 Tubos, conexões e acessórios
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como comprimento e diâmetro. Exemplo de tubo: tubulação de alimentação.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como comprimento e diâmetro.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas). Modelagem de conexões, registros e válvulas.
8 NI 1
9 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção; b) Denominação e/ou descrição.
10 NI 2
11 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção; b) Definição de materiais e tipologias.
12 NI 3
13 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da construção; b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1251
107
Ar Comprimido 1252 1253
1 Equipamentos
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, largura e comprimento. Exemplos de equipamento: Compressor, secadores e filtro.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como altura, largura e comprimento.
6 NI 1
7 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção; b) Denominação e/ou descrição.
8 NI 2
9 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção; b) Definição de materiais e tipologias.
10 NI 3
11 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da construção; b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1254
1 Tubos, conexões e acessórios
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como comprimento e diâmetro. Exemplo de tubo: tubulação de abastecimento.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como comprimento e diâmetro.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas). Modelagem de conexões, registros e válvulas.
8 NI 1
9 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção; b) Denominação e/ou descrição.
10 NI 2
11 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção; b) Definição de materiais e tipologias.
12 NI 3
13 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da construção; b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1255 Ar condicionado 1256 1257
1 Equipamentos
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, largura e comprimento. Deve-se representar: Fan coil, chillers, splits, entre outros.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como altura, largura e comprimento.
6 NI 1
108
7 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção; b) Denominação e/ou descrição.
8 NI 2
9 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção; b) Definição de materiais e tipologias.
10 NI 3
11 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da construção; b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
1258
1 Dutos, conexões e acessórios
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis. Deve-se representar: Registros, dampers, venezianas, filtros, difusores, grelhas (exaustão, retorno, ventilação, insulflamento) e demais elementos e componentes que compõem o sistema de ar condicionado.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas). Modelagem de conexões e isolamento de dutos.
8 NI 1
9 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção; b) Denominação e/ou descrição.
10 NI 2
11 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção; b) Definição de materiais e tipologias.
12 NI 3
13 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’. 1259 Transporte 1260 1261
1 Vertical
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como altura, largura e comprimento.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como altura, largura e comprimento.
6 ND 300
7 Definições de todas as dimensões (gerais e específicas), como altura, largura, comprimento, largura e altura da porta do elevador, entre outros.
8 NI1
9 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção; b) Denominação e/ou descrição.
10 NI 2
11 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção; b) Definição de materiais e tipologias.
109
12 NI 3
13 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da construção; b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
14 NI 4
15 a) Informações de modelo e fabricante.
1262
1 Horizontal
2 ND 100
3 Geometria genérica com dimensões flexíveis, como largura, altura e comprimento.
4 ND 200
5 Definição das dimensões gerais, como largura, altura, comprimento e inclinação.
6 ND 300
7 Definição de todas as dimensões (gerais e específicas).
8 NI 1
9 a) Organização da informação conforme nível 1 – Estruturada por macrogrupos da
construção; b) Denominação e/ou descrição.
10 NI 2
11 a) Organização da informação conforme nível 2 – Estruturada por grupos da construção; b) Definição de materiais e tipologias.
12 NI 3
13 a) Organização da informação conforme nível 3 – Estruturada por subgrupos da construção;
b) Codificação de elementos conforme tabela de ‘Código BIM’.
14 NI 4
15 a) Informações de modelo e fabricante.
1263
110
6 REFERÊNCIAS 1264
1265
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Construção de edificação: 1266
organização de informação da construção. Parte 2 – Estrutura para classificação. ABNT NBR 1267
ISO 12006-2, 2018. 1268
BARROS, M. S. B. e CARDOSO, F. F. Inovação: espiral ou carrossel do conhecimento?. 1269
Conjuntura da Construção, São Paulo, p. 10 - 11, jun. 2011 1270
BIMDICTIONARY, Verbete Building Information Modelling. Disponível em: < 1271
http://bimdictionary.com/en/building-information-modelling , acessado em 26/03/2018. 1272
BUILDINGSMART. International home of OpenBIM. Disponível em http://buildingsmart.org/. 1273
Coletânea Guias BIM ABDI-MDIC, disponível em: 1274
http://www.abdi.com.br/Paginas/bim_construcao_download.aspx, acesso em 26/03/2018. 1275
Companhia Paulista de Trens Metropolitanos - CPTM, BIM Mandate – versão preliminar, São 1276
Paulo, 2017 1277
PENNSYLVANIA, STATE UNIVERSITY. BIM - Project Execution Planning Guide version 2.0: The 1278
Computer Integrated Construction Research Program. Pennsylvania: 2010. 1279
SUCCAR, B, and KASSEM, M. Building Information Modeling: Point of Adoption, CIB World 1280
Congress, Proceedings… Tampere Finland, May 30 – June 3, 2016. 1281
1282
111
7 APÊNDICE 1 – DIAGRAMA E CRONOGRAMA DO PLANO DE 1283
EXECUÇÃO BIM 1284
1285
ARQUITETÔNICO
TROCA
ESTRUTURAL
TROCA
MEP
TROCA
ESTUDO PRELIMINAR
1ANTEPROJETO
2
Desenvolvimento doModelo Conceitual
Software
Desenvolvimento doModelo Conceitual
Software
Desenvolvimento doModelo Conceitual
Software
PROJETO BÁSICO
4PROJETO EXECUTIVO
5
Compatibilização
CONTRATADA
COORDENADOR BIM +EQUIPES
TROCA
AprovaçãoCONTRATANTE
EntregaProduto 1
não sim
Desenvolvimento doAnteprojeto
Software
Desenvolvimento doAnteprojeto
Software
Desenvolvimento doAnteprojeto
Software
Compatibilização
Aprovação
EntregaProduto 2
não sim
Desenvolvimento doProjeto Completo
Software
Desenvolvimento doProjeto Completo
Desenvolvimento doProjeto Completo
Software
Compatibilização
Aprovação
EntregaProduto 4
não sim
Desenvolvimento doProjeto Executivo
Software
Desenvolvimento doProjeto Executivo
Desenvolvimento doProjeto Executivo
Software
Compatibilização
Aprovação
EntregaProduto 5
não sim
PROJETO LEGAL
3
Aprovação
EntregaProduto 3
CO
NT
RA
TA
ÇÃ
O
DA
OB
RA
Software Software
Estudo deViabilidade
Aprovação
INSTALAÇÕES PREDIAIS
PLANEJAMENTOEstruturação
EAP
DefiniçãoEAP
PlanejamentoPreliminar
EAP
PlanejamentoEAP
ORÇAMENTO Orçamento Orçamento Orçamento
Entregáveis:Modelo NativoModelos no formato .ifcPranchas impressas
Entregáveis:Modelo NativoModelos no formato .ifcPranchas impressas
Entregáveis:Modelo NativoModelos no formato .ifcPranchas impressasCronograma
Entregáveis:Modelo NativoModelos no formato .ifcPranchas impressasCronograma físico-financeiro
DIAGRAMA DE PROCESSO DE MODELAGEM
Software
Responsável
Responsável
Responsável
Entrada
Entrada
Entrada
Software
Software Software Software Software
Software Software
Responsável
Responsável
Responsável
Entrada
Entrada
Responsável
Responsável
Responsável
Entrada
Entrada
Responsável
Responsável
Responsável
Entrada
Entrada
Responsável Responsável Responsável Responsável
Saída
Saída
Software
Software
Responsável
SoftwareSoftware
Responsável
SoftwareSoftware
Responsável
Software
Saída
Saída
Saída
Software
Saída
Saída
Saída
Software
Saída
Saída
BCFBCFBCFBCF
Software Software
ETAPA DE PROJETO PRAZOS RESPONSÁVEIS e-mail telefone
COORDENADAÇÃO BIM 67 dias
PEB - ADEQUAÇÃO 5-mai
DATAS 08/05-12/05 15/05-18/05 19/mai 22/05-25/05 26/05-02/06 05/jun 05/06-09/06 12/jun 13/jun 14/jun 28/06-04/07 05/jul06/07-
12/07
PERÍODO EM DIAS ÚTEIS 47 dias 5 DIAS 4 DIAS 1 DIA 4 DIAS 6 DIAS 1 DIAS 5 DIA 1 DIA 1 DIA 1 DIA 5 DIAS 1 DIA 5 DIAS
ESTUDO PRELIMINAR 28 dias
Arquitetura conceitual
Estrutural conceitual 16/mai
Instalações elétricas - espaço técnico 16/mai
Instalações hidráulicas - espaço técnico 16/mai
Estruturação da EAP
Compatibilização 1 19/mai 01/jun
Revisão 1 20/mai
Entrega Produto EP - Aprovação 17/mai 25/mai 05/jun
ANTEPROJETO 10 dias
Arquitetônico
Comunicação Visual
Estrutural
Cobertura / Telhado
3 tipos de fundações
Inst. elétricas / SPDA / CFTV/ Lógica e Telefônica
Instalações hidraúlicas
Prevenção de incêndio
Definição EAP
Orçamentação
Compatibilização 2 12/jun
Revisão 2 13/jun
Entrega Produto AP - Aprovação 14/jun
PROJETO EXECUTIVO 16 dias
Arquitetônico
Comunicação Visual
Estrutural
Cobertura / Telhado
3 tipos de fundações
Inst. elétricas / SPDA / CFTV/ Lógica e Telefônica
Instalações hidraúlicas
Prevenção de incêndio
Planejamento Obra
Orçamento
Compatibilização 3 05/jul
Revisão 3 07/jul
Entrega Produto PE - Aprovação 12/jul
Prazo de execução 67 dias Ordem de serviço
Reunião Técnica
Reunião de Compatibilização
Aprovação
Entrega de Produto
CRONOGRAMA - MODELAGEM PROJETO PADRÃO
114
8 APÊNDICE 2 – Tabelas de Organização da Informação 1288
1289