Post on 05-Jul-2020
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CONSELHO SUPERIOR (CONSUPE) Oseias Mendes Pereira
Presidente
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO (CONSEPE) Lázara Divina Coêlho
Presidente
DIRETORIA Oséias Mendes Pereira
Diretor Geral
Lázara Divina Coêlho Diretora Acadêmica
Claudeir Loureiro de Oliveira
Diretor Administrativo-Financeiro
ÓRGÃOS COMPLEMENTARES E DE APOIO TÉCNICO/ACADÊMICO Paula Rudimila de Jesus
Secretária Acadêmica
Letícia Mainã Paula Silva Campos Secretária Adjunta
Lázara Divina Coelho
Coordenadora de Curso
Eurípedes Pereira de Brito Coordenador do Estágio e do Programa de Pós-graduação
Diessyka Fernanda Monteiro
Coordenadora da Extensão e da Comissão Própria de Avaliação (CPA)
Eurípedes Pereira de Brito Coordenador da Comissão Especial do Vestibular (CEV)
Dannilo Ribeiro Garcês Bueno
Bibliotecário
COMISSÃO PARA REVISÃO E REATUALIZAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DE CURSO
(PORTARIAS D.A. Nº 4/2017; 12/2017)
Profa. Ms. Lázara Divina Coêlho Presidente/Relatora do texto final
Gilmar Alonso Valério
Membro
Eurípedes Pereira de Brito Membro/Relator
Jeová Rodrigues dos Santos
Membro
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES .............................................................................. 9
2.1 Instituição Mantenedora ............................................................................................... 9
2.2 Base legal da Instituição Mantenedora ......................................................................... 9
2.3 Perfil e missão da Instituição Mantenedora .................................................................. 9
2.4 Nome da IES .............................................................................................................. 10
2.5 Base legal da IES ....................................................................................................... 10
2.6 Perfil e missão da IES ................................................................................................ 10
2.7 Dados socioeconômicos da região ............................................................................. 11
2.8 Histórico da IES .......................................................................................................... 12
3 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO ..................................................................... 14
3.1 Nome do Curso .......................................................................................................... 14
3.2 Nome da Mantida ....................................................................................................... 14
3.3 Endereço de funcionamento do Curso ....................................................................... 14
3.4 Base legal do curso .................................................................................................... 15
3.5 Atos legais de Autorização e Reconhecimento do Curso ........................................... 15
3.6 Base documental do Curso ........................................................................................ 15
3.7 Número de vagas autorizadas .................................................................................... 16
3.8 Conceito Preliminar de Curso (CPC) e Conceito de Curso (CC) ................................ 16
3.9 Turnos de funcionamento do Curso ............................................................................ 17
3.10 Regime de Matrícula ................................................................................................ 17
3.11 Formas de acesso ao curso ..................................................................................... 17
3.12 Carga horária total do Curso e tempo mínimo e máximo para a integralização ........ 17
3.13 Identificação do(a) coordenador(a) do Curso ........................................................... 18
3.14 Perfil do(a) coordenador(a) do Curso ....................................................................... 18
3.15 Composição, titulação, regime de trabalho e permanência do Núcleo Docente
Estruturante (NDE) ........................................................................................................... 18
3.16 Tempo médio de permanência do Corpo Docente no Curso .................................... 19
3.17 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa .............................. 19
3.18 Estrutura acadêmica do Curso ................................................................................. 19
4 DIMENSÕES DO CURSO: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA............. 24
4.1 Contínuo quadridimensional: valores, missão, visão e objetivos do curso .................. 25
4.2 Contexto educacional ................................................................................................. 26
4.3 Políticas institucionais no âmbito do curso ................................................................. 28
4.3.1 Programa de Incentivo à Ética Cristã ................................................................... 31
4.3.2 Programas de apoio político-pedagógico: recursos humanos .............................. 32
4.3.3 Programas de apoio político-pedagógico: recursos materiais .............................. 32
4.4 Perfil profissional do egresso, do ingresso, do docente e do curso............................. 34
4.5 Estrutura curricular ..................................................................................................... 44
4.6 Matriz Curricular ......................................................................................................... 52
4.8 Estágio curricular supervisionado ............................................................................... 62
4.9 Atividades Acadêmicas Complementares ................................................................... 66
4.10 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ................................................................... 67
4.11 Apoio ao discente ..................................................................................................... 69
4.13 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino e aprendizagem .................. 73
4.14 Atividades práticas de ensino ................................................................................... 78
4.15 Programa de apoio ao egresso do Curso de Teologia .............................................. 79
4.16 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa .............................. 80
4.17 Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) no processo de ensino-
aprendizagem .................................................................................................................. 80
4.18 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) ................................................................ 81
5 DIMENSÕES DO CURSO: CORPO DOCENTE E TUTORIAL ............................. 81
5.1 Atuação do Núcleo Docente Estruturante ................................................................... 81
5.2 Atuação do(a) coordenador(a) .................................................................................... 82
5.3 Experiência do(a) coordenador(a) do curso em cursos a distância ............................ 82
5.4 Experiência profissional, de magistério superior e de gestão acadêmica do(a)
coordenador(a) ................................................................................................................. 82
5.5 Regime de trabalho do(a) coordenador(a) do curso ................................................... 83
5.6 Carga horária do(a) coordenador(a) do curso ............................................................ 83
5.7 Titulação, regime de trabalho, experiência profissional e superior do corpo docente do
curso ................................................................................................................................ 83
5.8 Experiência profissional e superior do corpo docente do curso (excluída a função de
magistério) ....................................................................................................................... 85
5.9 Experiência de magistério superior do corpo docente do curso .................................. 85
5.10 Funcionamento do colegiado de curso ..................................................................... 85
5.11 Produção científica, cultural, artística ou tecnológica................................................ 87
5.12 Titulação e área de formação do corpo de tutores do curso ..................................... 88
5.13 Experiência do corpo de tutores em educação a distância ....................................... 88
5.14 Relação docentes e tutores – presenciais e a distância – por estudante .................. 89
5.15 Programa de apoio ao corpo docente ....................................................................... 89
6 DIMENSÕES DO CURSO: INFRAESTRUTURA .................................................. 90
6.1 Espaço de trabalho para docentes de tempo integral ................................................. 90
6.2 Espaço de trabalho para coordenador ........................................................................ 90
6.3 Sala coletiva de professores....................................................................................... 90
6.4 Salas de aula ............................................................................................................. 90
6.5 Acesso dos alunos a equipamentos de informática .................................................... 91
6.6 Bibliografia ................................................................................................................. 91
6.6.1 Bibliografia básica por unidade curricular (UC) .................................................... 91
6.6.2 Bibliografia complementar por unidade curricular (UC) ........................................ 92
6.7 Laboratórios didáticos: Informática ............................................................................. 92
7 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 93
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 94
APÊNDICE A – EMENTÁRIO DA MATRIZ CURRICULAR 07/2018 ....................... 95
EMENTÁRIO DO PRIMEIRO SEMESTRE ....................................................................... 95
EMENTÁRIO DO SEGUNDO SEMESTRE .................................................................... 100
EMENTÁRIO DO TERCEIRO SEMESTRE .................................................................... 106
EMENTÁRIO DO QUARTO SEMESTRE ....................................................................... 112
EMENTÁRIO DO QUINTO SEMESTRE ........................................................................ 118
EMENTÁRIO DO SEXTO SEMESTRE .......................................................................... 125
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1 INTRODUÇÃO
O Projeto Político-Pedagógico de Curso (PPC) do Curso de Bacharelado em
Teologia da Faculdade Assembleiana do Brasil (FASSEB) é a primeira das peças que
compõem o projeto educacional do Curso sob os princípios da educação continuada.
O ponto de partida desse processo educacional é a adoção de uma teoria da
Educação e, em conformidade com esta, a definição da filosofia, da orientação e do
foco educacional adotados. Esse conceito de educação caracteriza-se pela
continuidade das ações educativas visando o desenvolvimento de habilidades e
competências ao longo da vida e consta de vários níveis de ensino e aprendizagem.1
A Faculdade Assembleiana do Brasil reconhece a importância das teorias da
Educação na definição do referencial teórico que norteia o sistema educacional da
Instituição: a tradicional, cujo ensino é centrado no conteúdo/professor; a skinneriana,
cujo ensino é centrado no processo, no estímulo-resposta; a roggeriana, cujo ensino
é centrado no aluno; a freireana, cujo ensino é centrado na operacionalidade política
do aluno; e a cristã, cujo ensino é centrado em Deus e sua vontade tanto no currículo
e conteúdo, quanto na vida do professor e do aluno.
Opta, em consonância com sua identidade confessional, pela teoria cristã da
educação, assim descrita: “[...] ensino centrado em Deus e sua vontade como
currículo e conteúdo da vida do professor e aluno; ênfase na autenticidade da vida do
aluno e do professor; a vida do professor como modelo para a do aluno; ênfase no
aluno como discípulo e no professor como mestre ou discipulador; ênfase na
integração teoria/prática; ênfase na operacionalidade do aluno como instrumento do
reino de Deus na sua vivência; etc.” (REGA, 2002, p. 28)
A Faculdade Assembleiana do Brasil (FASSEB) adota, como sua filosofia
educacional, um sistema de educação integral (teórica e prática) com vistas à
formação integral e integrada de seu corpo discente. Isso acontece a partir do
reconhecimento da importância dos sistemas de ensino classificados como educação
teórica (reflexivo e teórico) e educação profissional (utilitarista e instrumental) na
1 O Projeto Educacional em questão consta da Graduação, que deve fornecer ao aluno a habilitação essencial para a sua formação com foco em teologia, pastoral, educacional e ortopraxia (missão integral); os cursos sequenciais, que devem oferecer um ensino instrumental na formação pós-graduação, visando a capacitação do aluno em áreas específicas apontadas mediante foco final pela graduação); os cursos no nível lato sensu, que devem fornecer ao aluno um aprofundamento no campo da pesquisa nas áreas apontadas pelo foco dado pela graduação; e pós-graduação, mestrado e doutorado, que devem apontar ao aluno a sua especialização nas áreas já referidas.
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formação de seu corpo discente. O primeiro possibilita o desenvolvimento da reflexão
e da descoberta, e o segundo, o desenvolvimento da prática.
Quanto à orientação educacional, o ensino no Curso de Teologia é orientado
por objetivos educacionais considerando que estes, ao indicar o alvo da educação, o
fim em relação ao educando, terá, como um de seus pilares, os conteúdos.
A orientação do Curso por objetivos educacionais é nominada em objetivos
gerais da Educação Teológica e objetivos contextuais da Educação Teológica. Os
objetivos gerais da Educação Teológica para com o discente, são:
• Promover oportunidades de aprendizagem alinhadas ao perfil desejado de
egresso, a partir dos seguintes itens:
− Propiciar uma compreensão doutrinal das Escrituras;
− Oferecer uma compreensão histórica, literária, gramatical, sociológica e
linguística das Escrituras;
− Possibilitar uma compreensão e vivência ética das Escrituras;
− Propiciar uma compreensão e vivência experiencial cristã à luz das
Escrituras;
− Oferecer treinamento operacional no desempenho do ministério cristão,
eclesiástico, para-eclesiástico ou não eclesiástico, à luz das Escrituras;
− Proporcionar, através de práticas educacionais exitosas e/ou inovadoras,
o desenvolvimento integral de um perfil de egresso alinhado com as
necessidades e perspectivas cidadãs de cada um.
Os objetivos contextuais da Educação Teológica para o discente, são:
• Promover oportunidades de aprendizagem alinhadas ao perfil desejado de
egresso, para atender aos seguintes objetivos:
− Possibilitar a análise dos fenômenos sociais, culturais, econômicos e
religiosos do contexto à luz dos princípios bíblico-teológicos;
− Ensejar a busca de respostas para os dilemas contextuais da comunidade
a partir de uma postura bíblico-teológica;
− Oportunizar a interpretação ética do contexto;
− Levar ao estabelecimento da conduta ética específica para o contexto;
− Oferecer treinamento no desempenho do ministério contextual;
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− Proporcionar ao egresso do curso, o desempenho ministerial e/ou
profissional por meio de modelos de práticas sociais exitosas e/ou
inovadoras para o desenvolvimento sociocultural da sociedade onde se
encontra.
Enfim, a Educação Teológica no Curso de Teologia da Faculdade
Assembleiana do Brasil (FASSEB) tem, como prioridade, uma educação centrada em
valores e, como consequência, metodologias de ensino e aprendizagem que
contemplem a dimensão qualitativa da formação do teólogo: organização do processo
ensino e aprendizagem em função de competências e habilidades e uma Matriz
Curricular centrada na base de 2/3 em disciplinas e de 1/3 em problemas vitais no
âmbito da área do conhecimento teológico, cuja expressão encontra-se nas Atividades
Externas Supervisionadas de cada Disciplina (AESD), que abre espaço para que os
conteúdos básicos sejam “[...] contemplados em diversas atividades didáticas, tais
como disciplinas, oficinas, atividades, discussões temáticas e seminários.” (cf. Res.
04/2016, Art. 7º, § 1º)
Essa valorização, delineada, das dimensões éticas e humanísticas dos atores
envolvidos no processo educacional, deverá desenvolver no aluno atitudes e valores
voltados para o exercício de seu papel na sua comunidade, na sociedade em geral e
também orientados para a cidadania e para a solidariedade.
Portanto, o alvo do Curso de Graduação em Teologia da Faculdade
Assembleiana do Brasil (FASSEB), em proposição, é a formação integral e adequada
do estudante por meio de uma articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão em
práticas exitosas e/ou inovadoras. Para isso, o eixo integrador do curso deve ser a
investigação (pesquisa) como princípio educativo que retroalimentará a formação
acadêmica e prática do curso; as atividades teóricas e práticas estão presentes no
curso desde o primeiro período permeando toda a formação do egresso da
perspectiva das dimensões do aprendizado (atitudes e percepções positivas,
aquisição e integração de novos conhecimentos, ampliação e aprimoramento do
conhecimento, e aplicação prática do conhecimento (BASSET; BAUMANN, 2004, p.
64ss). Isso indica que o Curso contempla a realização de estágios, atividades
complementares e extensionistas em consonância com a dinâmica do currículo pleno
visando a implementação do perfil desejado do egresso.
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Na prática, isso se dá através da ministração de estágios semestrais, o que
equivale a dizer, do terceiro ao sexto semestre do curso, nos quais os alunos,
emergentes da comunidade descrita, são engajados em práticas cidadãs em
diferentes esferas da sociedade, tais como presídios, hospitais, casas de
recuperação, instituições de ensino etc.; e de um eixo ético dedicado à promoção da
cidadania, relacionando ética com Cidadania, Sociedade, Direitos Humanos, entre
outros.
Portanto, este documento é um instrumento fundamentado no Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI), que visa assegurar princípios filosóficos; refletir
os valores da instituição; definir políticas; articular a gestão da instituição com as
políticas nacionais; e otimizar ações, recursos materiais e financeiros.
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES
Segue-se a descrição do contexto da Instituição de Ensino Superior (IES),
objeto deste documento, observando os pontos exigidos no Instrumento de Avaliação
de Cursos de Graduação presencial e a distância para reconhecimento e renovação
de reconhecimento, na versão de 2017:
2.1 Instituição Mantenedora
Organização Cultural Educacional Filantrópica (OCEF).
2.2 Base legal da Instituição Mantenedora
Estatuto Social: aprovado em 15/03/1993
CNPJ: 37.942.521/0001-78; Inscrição Estadual: 10.543.495-7
Endereço: Rua Florianópolis, qd. 11, lt. 6-8, nº 38 – Vila Paraíso
CEP 74.553-520 – Goiânia, Goiás
Fone: (62) 3211-3077.
2.3 Perfil e missão da Instituição Mantenedora
A Instituição Mantenedora, Organização Cultural Educacional Filantrópica
(OCEF), constituída em 15 de maio de 1993, é uma pessoa jurídica de direito privado,
sem fins lucrativos, e tem a missão de promover, dentre outras, a educação (Estatuto
da OCEF, Art. 2º). É representada por seu Presidente.
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2.4 Nome da IES
Faculdade Assembleiana do Brasil (FASSEB).
2.5 Base legal da IES
CNPJ: 37.942.521/0003 – 30; Inscrição Estadual: Isento
Ato de recredenciamento: Portaria MEC/SESu nº 339/2018, de 9/4/2018,
publicada no Diário Oficial da União de 10/04/2018
Endereço: Rua Florianópolis, Qd. 11, Lts. 6-8 – Vila Paraíso
CEP 74.553-520 – Goiânia, Goiás
Fone: (62) 3211-3077; 3211-2600
Site: www.faculdadeassembleiana.com.br;
E-mail: secretaria@fasseb.com.br.
2.6 Perfil e missão da IES
A Faculdade Assembleiana do Brasil (FASSEB) é uma Instituição Particular de
Ensino Superior (IES), pessoa jurídica, instituída e mantida pela Organização Cultural
Educacional Filantrópica (OCEF).
É constituída sob a forma de associação civil, com sede e foro na cidade de
Goiânia, no Estado de Goiás, e regida por estatuto próprio, por legislação vigente e a
ela aplicável; é regida pela legislação do Ensino Superior, por seu Regimento Interno
e, no que couber, pelo Estatuto da Instituição Mantenedora; é representada por um(a)
Diretor(a) Geral e administrada por um(a) Diretor(a) Administrativo-Financeiro(a) e
um(a) Diretor(a) Acadêmico(a) e tem, como órgão recursal, o Conselho Nacional de
Educação (CNE) do Ministério da Educação (MEC).
Na qualidade de pioneira a oferecer um curso de graduação em Teologia na
instância confessional no Centro-Oeste brasileiro, quer continuar seu pioneirismo
ampliando a oferta de vagas e oferecendo outros produtos educacionais para o
público evangélico da região, conforme apontado no Projeto de Desenvolvimento
Institucional (PDI) da Faculdade Assembleiana do Brasil (FASSEB).
Enfim, isso significa que a Faculdade Assembleiana do Brasil (FASSEB) é um
marco na história da igreja evangélica do Centro-Oeste e da sociedade de forma geral,
uma vez que esta é beneficiada com os trabalhos que são desenvolvidos na
Faculdade.
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2.7 Dados socioeconômicos da região
A Faculdade Assembleiana do Brasil (FASSEB) nasceu e está desenvolvendo-
se na cidade de Goiânia, capital do Estado de Goiás. Predomina no Estado o clima
tropical, com a presença de duas estações bem definidas: um verão úmido e um
inverno seco, cujas temperaturas médias variam entre 18º C e 26º C. O índice
pluviométrico acontece entre os meses de setembro a abril, e oscila entre 1.200 a
2.500 mm, ocorrendo chuvas mais concentradas no verão. Essas condições, por si,
tornam a cidade local propício para a oferta de um curso de Ensino Superior.
Goiânia é, inclusive, considerada uma das doze grandes concentrações urbanas
do país, pois é um arranjo populacional que ultrapassa a casa dos dois milhões de
pessoas! O estudo Arranjos populacionais e concentrações urbanas do Brasil (IBGE,
2016), referente ao biênio 2010-2011, constitui-se um quadro de referência da
urbanização no país, e faz uma análise desse arranjo populacional obedecendo a
critérios específicos e situando Goiânia como uma das grandes concentrações
urbanas de caráter metropolitano. Essa análise foi feita sob critérios específicos,
como dimensão e forma urbana das concentrações, em que considerou o número
recorde de 15 municípios formando a concentração urbana denominada Grande
Goiânia, e o tamanho populacional que, no caso, é de 2. 078.399 habitantes; outro
critério utilizado foi a intensidade dos fluxos de deslocamento: Goiânia tem um dos
maiores volumes de pessoas se deslocando entre os municípios para trabalho e
estudo, da ordem de 196.719 pessoas; o terceiro foi o PIB a preços correntes: a
atividade econômica das concentrações urbanas, avaliada pelo PIB, revela três
classes distintas: Goiânia aparece na segunda classe, o que significa uma
concentração urbana com valores que variam entre R$ 34 bilhões e R$ 51 bilhões e
especificidades próprios (a primeira classe atinge valores entre R$ 13 bilhões e R$ 23
bilhões e a terceira chega a R$ 71,378 bilhões); e último critério de análise foi o
quantitativo de sede de empresas (nesse quesito, Goiânia situa-se no topo das
grandes concentrações metropolitanas do país, com mais de 66.250 empresas).
(IBGE, 2016).
Situada no coração do Brasil, a cidade fica próxima à Capital Federal e,
praticamente, equidistante de todos os outros estados brasileiros. O município é
limitado ao norte pelos municípios de Goianira, Nerópolis e Goianápolis; ao sul, pelo
de Aparecida de Goiânia; a leste, pelo de Bela Vista de Goiás; e a oeste, pelo de
Trindade.
12
Em relação às outras capitais brasileiras, Goiânia ocupa uma posição
privilegiada, pois além de haver se tornado uma cidade universitária, é espaço
privilegiado de estabelecimentos educacionais de todos os níveis. São centenas de
escolas de 1º e 2º graus e inúmeras faculdades, com destaque especial para
Instituições de Ensino Superior (IES) de grande e pequeno porte que ocupam a
cidade, mantêm um padrão de qualidade desejável e oferecem uma grande variedade
de cursos.
Embora esteja localizada em Goiânia-GO, o pano de fundo histórico e a
abrangência geográfica da Faculdade Assembleiana do Brasil (FASSEB), vão além
da história e geografia específicos desta cidade ou desta região. Seu horizonte é mais
amplo; é religioso.
2.8 Histórico da IES
A Faculdade Assembleiana do Brasil (FASSEB) tem sua história associada à
formação leiga para o serviço da Igreja, e é resultado da necessidade crescente que
essa formação inicial demandou. Nos primórdios (1993), dois cursos foram criados:
um, para a formação teológica desses leigos, foi denominado Seminário SEIFA; o
outro, para a sua formação ministerial, foi denominado Curso de Obreiros do Ministério
Fama e Igrejas Evangélicas (COMFIE). No decorrer dos anos, os dois cursos foram
sendo ampliados na medida em que ganhavam credibilidade e cresciam em número
e em qualidade. No final de 2002 o Seminário SEIFA, voltado para a formação
teológica, ganhou o status de Faculdade autorizada pelo Ministério da Educação
(MEC) e trouxe, para a sua área de extensão, o COMFIE. Concomitantemente o Curso
de Bacharelado em Teologia foi autorizado pelo órgão regulador do Ensino Superior,
o que levou a Faculdade a organizar-se e a promover o seu primeiro processo
seletivo/vestibular, em dezembro de 2002, iniciando a primeira turma em fevereiro de
2003.
Nesse ínterim, a Instituição Mantenedora, em sua finalidade de promover a
Educação, agrupou todas as atividades educacionais em operação, no âmbito do
Sistema Fama de Educação, criado para atender a essa necessidade.
O status de faculdade foi concedido pelo Ministério da Educação através da
Portaria MEC/SESu nº 3248/2002, de 26/11/2002; e o de curso autorizado ao
Bacharelado em Teologia foi concedido ao mesmo tempo por meio da Portaria
MEC/SESu nº 3249/2002, de 26/11/2002. As duas portarias foram publicadas no
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Diário Oficial da União de 28/11/2002 e, desde então, o Curso de Teologia está em
pleno andamento, realizando processos seletivos com a oferta de 80 (oitenta) vagas
anuais. No ano de 2013, o curso foi reconhecido em caráter excepcional pela Portaria
MEC/SERES nº 150, de 25 de março de 2013; e, em 2016, a Faculdade da Igreja
Ministério Fama (FAIFA), ganhou nova nomenclatura, tornando-se oficialmente
Faculdade Assembleiana do Brasil por meio da Portaria MEC/SERES nº 790, de 12
de dezembro de 2016.
Após ter alcançado o status de faculdade, a instituição empenhou-se em
oferecer ao seu público-alvo cursos nos três níveis do Ensino Superior: na Graduação,
oferece o Curso de Bacharelado em Teologia desde 2003, quando recebeu sua
primeira turma através do primeiro processo seletivo da nova Instituição; na Pós-
Graduação, três cursos lato sensu surgiram desde a aprovação do Regulamento Geral
dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, em 22/12/2006: Aconselhamento
Pastoral, surgido em 2007 que, a partir do ano de 2017, tornou-se Ministério e
Aconselhamento Pastoral; Docência Universitária, que veio logo em seguida; e, desde
2013, Teologia Sistemática; e, desde o início oferece, na Extensão, Cursos (COMFIE,
atualmente Curso de Obreiros; SEIFA; LIBRAS e outros), Eventos (Congresso
Nacional de Ciências Bíblicas, Jornada Teológica, Café com Palavra, Conferência
Nacional Crer e Pensar, Semana Cultural, Conferência Assembleiana e outros) e
Serviços (todos na área da Responsabilidade Social da Instituição, como: serviço
variado na Semana de Mobilização Social e Dia de Responsabilidade Social; oferta
de cursos por meio do Projeto de Integração Social à comunidade da região e do
Projeto Reeducar a reeducandos do sistema prisional da Política Militar do Estado de
Goiás (este projeto, a partir de 2018, está sendo retomado sob a denominação Viver
com Princípios: cursos de conscientização moral e ética cristã na sociedade com os
reeducandos do Presídio Militar de Goiânia), oferta de programas como Inclusão
Digital, Oficinas de Nivelamento em Língua Portuguesa e Redação abertos ao público
interno e externo, semestralmente (esses programas serão organizados em dois, a
partir de 2018: Inclusão Digital e Inclusão Linguística); na Pesquisa, foi aprovado em
2011 o Projeto Institucional e Interdisciplinar (hoje Projeto Institucional) que vem
oferecendo subsídios, gradualmente, para sua inserção completa na gestão
pedagógica e, partir de 2018, atividades de pesquisa serão inseridas nos planos de
ensino dos professores em três áreas do Ensino: no Estágio Supervisionado em cinco
14
áreas, nas Atividades Externas de Práticas Supervisionadas da Disciplina de cada
uma das disciplinas e no Projeto Institucional em caráter interdisciplinar.
O status de IES credenciada pelo Ministério da Educação continua mediante
ato regulatório de recredenciamento (cf. processo nº 200803516) no qual está incluído
o componente avaliação externa por meio de visita in loco do Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) do Ministério da Educação,
já realizada em agosto de 2015, que concedeu à IES, em uma escala de 1 a 5, o
conceito 3, o que significou a comprovação de um salto na qualidade do serviço
educacional oferecido à comunidade universitária da Faculdade Assembleiana do
Brasil (FASSEB).
E, quanto ao Curso de Graduação em Teologia, bacharelado, o status de
autorizado foi mudado para o de curso reconhecido em caráter excepcional pelo
Ministério da Educação por meio da Portaria MEC/SERES nº 150/2013, de 25 de
março de 2013, dentro do ato regulatório de reconhecimento (cf. processo nº
20078561). A IES aguarda, para o ano de 2018, visita in loco com vistas à avaliação
do curso para a renovação de reconhecimento!
3 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO
Segue-se a descrição do contexto do Curso de Graduação, objeto deste
documento, observando os pontos exigidos no Instrumento de Avaliação de Cursos
de Graduação presencial e a distância para reconhecimento e renovação de
reconhecimento, na versão de 2017:
3.1 Nome do Curso
Graduação em Teologia, bacharelado.
3.2 Nome da Mantida
Faculdade Assembleiana do Brasil (FASSEB).
3.3 Endereço de funcionamento do Curso
Rua Florianópolis, qd. 11, lts. 6-8 – Vila Paraíso
CEP: 74.553-520 – Goiânia, Goiás
Fone: (62) 3211-3077; 3211-2600
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Site: www.faculdadeassembleiana.com.br;
E-mail: secretaria@fasseb.com.br.
3.4 Base legal do curso
O Curso de Graduação em Teologia, bacharelado, tem, no Brasil, as seguintes
bases legais: Parecer CNE/CES nº 241, de 15 de março de 1999, homologado em 5
de julho de 1999; Parecer CNE/CES nº 063, de 19 de fevereiro de 2004, homologado
em 01 de abril de 2004; Parecer CNE/CES nº 118, de 6 de maio de 2009, homologado
em 9 de dezembro de 2010; e Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Teologia, Bacharelado (cf. Resolução CNE/CES nº 04/2016 aprovado
pelo Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação em 16 de setembro de
2016).
3.5 Atos legais de Autorização e Reconhecimento do Curso
O Curso de Bacharelado em Teologia da Faculdade Assembleiana do Brasil
(FASSEB) foi autorizado pela Portaria MEC/SESu nº 3.249, de 26 de novembro de
2002, publicada no Diário Oficial da União em 28 de novembro de 2002 e reconhecido
pela Portaria MEC/SERES nº 150, de 25 de março de 2013, publicada no Diário Oficial
da União em 26 de março de 2013.
3.6 Base documental do Curso
Essa base começou a ser desenhada no Estatuto da Instituição Mantenedora,
a Organização Cultural Educacional Filantrópica (OCEF), de 04/04/2007, em seu Art.
2º, Inciso I, onde é afirmado que a OCEF tem a finalidade de promover a Educação;
tem, como seu primeiro documento, (a) o Regimento Interno (RI), que estabelece
princípios para a gestão da Instituição e, de igual modo, orienta a oferta de cursos,
especialmente o Curso de Bacharelado em Teologia (RI, Arts. 27-32); (b) o Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI), que é o documento de planejamento do Curso,
ou o espaço em que são delineados os objetivos para longo prazo e as principais
medidas necessárias à consecução dos objetivos em questão; (c) o Projeto Político-
Pedagógico Institucional (PPPI), agora incorporado ao PDI, que considera o Curso da
perspectiva ideológica e a intencionalidade da Instituição onde amplia o marco
doutrinário-filosófico e os referenciais educacionais da Instituição, valoriza seu marco
situacional e o contexto econômico. Além disso, o PPPI define elementos norteadores
16
da identidade estratégica da Instituição (visão, missão, princípios, valores
institucionais, objetivos geral e específico); o último documento é (d) o Projeto Político-
Pedagógico de Curso (PPC) que, de fato, é o documento que dará ao curso seu nome,
identidade, contornos de Ensino Superior e normas para a sua subsistência. O PPC,
agora fortalecido com a incorporação do PPPI, representa a filosofia organizacional e
educacional da IES, apontando diretrizes de atuação, tanto a curto e médio quanto a
longo prazo.
Além destes, adere à política educacional brasileira baseando-se no
Instrumento de Avaliação de Cursos presenciais e a distância para reconhecimento e
renovação de reconhecimento do MEC/INEP, versão de 2017, elege as Escrituras
Sagradas a base de seus valores éticos, morais e espirituais, e adota o modelo integral
de educação cristã que enfoca, inteiramente, a formação de vidas maduras em suas
dimensões intelectual, social, pragmático (operacional), ontológico (pessoal) e
afetivo.2
Portanto, esse documento é constituído dos princípios, diretrizes educacionais
e políticas da Instituição elencados no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI),
da instrumentalidade política, filosófica e teórico-metodológica norteadora das
práticas acadêmicas da Faculdade presentes no Projeto Político-Pedagógico
Institucional (PPPI), além da Matriz Curricular, seu próprio elemento constitutivo.
3.7 Número de vagas autorizadas
O Curso oferece 80 vagas anuais conforme autorizadas pelo Ministério da
Educação (cf. Port. MEC/SESu nº 3.249/2002; Port. MEC/SERES nº 150/2013).
Esse número corresponde àquele, autorizado no credenciamento da Faculdade
e autorização do curso, no ano de 2002.
3.8 Conceito Preliminar de Curso (CPC) e Conceito de Curso (CC)
CPC: 2; CC: 2.3
2 Esse modelo é definido pelo educador Lourenço Stelio Rega, no artigo Revendo paradigmas para a formação teológica e ministerial (Teológica, 2001). 3 O cálculo utilizado para a obtenção do CC considerou pesos atribuídos às três dimensões do Instrumento a Avaliação (Organização Didático-Pedagógica, Corpo Docente e Tutorial e Infraestrutura). A queda desses conceitos deve-se aos resultados obtidos pelo curso na realização, por seus alunos, do Exame Nacional de Desempenho do Estudante (ENADE), em 2015, na primeira aplicação do mesmo em estudantes de Cursos de Teologia.
17
3.9 Turnos de funcionamento do Curso
Período matutino, das 7:30 às 11:45 horas.
Período noturno, das 18:50 às 22:30 horas.
3.10 Regime de Matrícula
O Regime de Matrícula é misto: pode-se matricular, semestralmente, em bloco
fixo de disciplinas oferecidas para a turma em que se encontra o candidato e/ou em
disciplinas isoladas disponíveis no semestre para outras turmas.
A matrícula por disciplina, por semestre, é feita mediante a observância do
critério de pré-requisitos; e tem, como medida de controle para a integralização
curricular, o sistema de créditos.
3.11 Formas de acesso ao curso
O ingresso do aluno no Curso de Bacharelado em Teologia se dá através de:
a) Processo seletivo mediante concurso vestibular semestral; b) Seleção de
desempenho escolar; c) Porte de diploma de curso superior; d) Reopção; e)
Reingresso; f) Outras formas permitidas pela legislação pertinente e aceitas pela
Instituição (cf. Regimento Interno [RI], Art. 69; Res. D. A. 05/2012).
3.12 Carga horária total do Curso e tempo mínimo e máximo para a
integralização
O curso, a partir de 2018, adequado às Diretrizes Curriculares Nacionais dos
cursos de Teologia (DCNsTeo), instituídas através da Resolução CNE/CES nº
04/2016, passa a ser integralizado em 3 (três) anos, perfazendo uma carga horária de
3.200 horas.
A distribuição das horas obedece ao estabelecido nas DCNsTeo, e é feita por
eixos. Essa distribuição (eixo fundamental, teórico-prático, interdisciplinar e
complementar) permite maior flexibilidade (especialmente no que se refere à
expansão do conteúdo por meio das disciplinas do eixo fundamental) e
interdisciplinaridade (eixo interdisciplinar e bem como estágio e atividades
complementares, do eixo complementar) e evidencia a articulação da teoria com a
prática (especialmente nos eixos teórico-prático e complementar):
18
3.13 Identificação do(a) coordenador(a) do Curso
Lázara Divina Coelho.4
3.14 Perfil do(a) coordenador(a) do Curso
Graduada em Comunicação Social (UFG/GO) e Teologia (EST/Mackenzie),
especialista em Ensino Religioso (Uni-Evangélica) e em Educação a Distância
(Faculdade SENAC); é especializanda em Direito Educacional (Claretiano), mestre
em Ciências da Religião (PUC/GO) e doutoranda em Ciências da Religião (PUC/GO).
Exerce a função de docente, na IES, desde 01/09/2006 e, na gestão acadêmica,
como coordenadora do Curso de Teologia, desde 27/01/2011.5
3.15 Composição, titulação, regime de trabalho e permanência do Núcleo
Docente Estruturante (NDE)
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Teologia da FASSEB é
constituído de 5 (cinco) docentes, com as seguintes especificações (em ordem
alfabética):
COMPOSIÇÃO TITULAÇÃO REGIME DE
TRABALHO
PERMANÊNCIA
ININTERRUPTA NO NDE
Gilmar Alonso Valério Mestrando Tempo Parcial Desde 04/02/2016
Eurípedes Pereira de Brito Doutor Tempo Integral Desde 01/03/2011
Jeová Rodrigues dos
Santos Doutor Tempo Parcial Desde 05/02/2013
Lázara Divina Coelho Doutoranda Tempo Integral Desde 01/03/2011
Rogeh Alves Bueno Mestre Tempo Parcial Desde 15/03/2018
4 O(a) coordenador(a) do Curso de Teologia da Faculdade FAIFA é seu(sua) gestor(a). A gestão acadêmica, a cargo do(a) coordenador(a), refere-se ao curso como um todo, inserido no contexto institucional e da sociedade. 5 O(a) coordenador(a) do Curso de Teologia da FASSEB atende ao perfil desenhado pelo Ministério da Educação por meio dos indicadores e critérios estabelecidos em seu Instrumento de Avaliação de Cursos presenciais e a distância, de 2012, o que inclui: compromisso com a gestão acadêmica, formação/experiência de gestor, formação acadêmica e profissional, dedicação à administração acadêmica, articulação com a gestão institucional e implementação das políticas institucionais no âmbito do Curso. Quanto ao tempo de experiência na gestão acadêmica, deve ter experiência de, no mínimo, 4 (quatro) anos; no caso da FASSEB, tem experiência de 6 anos.
CARGA HORÁRIA TOTAL: 3200 horas
ATIVIDADES DIDÁTICAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
2.520 horas
320 horas 240 horas Eixo
fundamental Eixo
teórico-prático Eixo
interdisciplinar
1.360hs 640hs 640hs
19
3.16 Tempo médio de permanência do Corpo Docente no Curso
6 anos.
3.17 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa
A gestão do curso considera a autoavaliação institucional e o resultado das
avaliações externas como insumo para aprimoramento contínuo do planejamento do
curso, com evidência da apropriação dos resultados pela comunidade acadêmica
e existência de processo de autoavaliação periódica do curso.
3.18 Estrutura acadêmica do Curso
A estrutura acadêmica do Curso de Graduação em Teologia da FASSEB foi
definida no objetivo de atender as políticas institucionais de ensino, pesquisa e
extensão, constantes do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Portanto,
obedece ao princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão
(Constituição Federal, Art. 207).
A educação demanda o ensino, que não prescinde da pesquisa para realizar-se
e objetiva o compromisso ético e cívico de fazer voltar à sociedade o saber dela
originado na forma de seu produto, que se manifesta por meio da extensão. Isso pode
ser feito de modo variado e significa que é possível estabelecer contribuições
recíprocas entre a Instituição e a comunidade onde esta se insere para o
fortalecimento do processo de organização social dos sujeitos dessa relação.
É nessa articulação IES-comunidade que emerge a vocação para uma inter-
relação entre o ensino, a pesquisa e a extensão, como dimensões autônomas e
complementares ao mesmo tempo, pois indissociáveis na ação educativa. Esse
princípio pressupõe a prática do ensino, enfatizando-se a transmissão e apropriação
do saber acumulado e sistematizado no decorrer dos tempos; o desenvolvimento da
pesquisa, processo de construção do saber, objetivação e materialização desse
conhecimento; e a intervenção da extensão na realidade e, dessa intervenção, a
realimentação do ensino e da pesquisa, organicamente unidos.
A IES considera, portanto, que ensino, pesquisa e extensão são indissociáveis
porque aprender é um ato indissociável nessas três dimensões da educação.
Portanto, segue-se a descrição dessas entidades no seio da FASSEB.
1) Ensino
20
A FASSEB disponibiliza ensino de graduação e de pós-graduação presenciais,
considerando a pós-graduação o passo seguinte do graduando em sua formação
continuada. No ensino de graduação, a FASSEB oferece o curso de Teologia que se
dá por meio do método da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão
e de elementos integralizantes inerentes às práticas do ensino superior: atividades
acadêmicas complementares e estágio supervisionado.
O currículo do Curso de Graduação em Teologia pretende promover o efetivo
desenvolvimento do perfil profissional do egresso, considerando a atualização da área
(disciplinas que representam conteúdos contextualizados, contemporâneos), a
adequação das cargas horárias (em horas-relógio), a adequação da bibliografia
(revisada e atualizada periodicamente), a acessibilidade metodológica (conforme
prevê o item metodologia de ensino, abaixo) e a abordagem de conteúdos sociais
(presentes em ementas de uma a três disciplinas semestrais e, de forma explícita,
como disciplinas nos dois últimos períodos do curso).
O ensino é feito por meio da atividade acadêmica denominada aula6, entendida
como espaço e tempo privilegiado de formação humana e de produção cultural, de
vida pedagógica entremeada pela intencionalidade; refere-se, assim, àquela
dimensão organizacional do processo educativo, tempo e espaço de aprendizagem
passível de ser realizada no espaço convencional denominado sala de aula e,
também, em espaços não convencionais, para além de uma sala de aula (VV. AA,
2008).
De outra perspectiva, refere-se à síntese de conteúdo e forma, contexto e
intencionalidade, itens que, articulados em favor de uma situação de ensino e
aprendizagem, promovem a distinção entre a aula e a não-aula bem como a
pressuposição de relacionamento presencial entre aluno e professor. Esse
relacionamento se dá em função de conteúdos cujo objetivo é conferir ao estudante
conhecimento organizado e indispensável à leitura objetiva da realidade material,
natural, social e humana. Pressupõe, portanto, a presença do professor e do aluno.
São consideradas aula as preleções, exposições, atividades práticas
supervisionadas, tais como atividades laboratoriais e em biblioteca, iniciação
científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de conteúdo e outras atividades
inerentes ao processo de ensino e aprendizagem.
6 Aqui o aluno recebe o chamado conhecimento declarativo (fatos e informações, ou seja, conhecimento intelectual).
21
Quanto ao modo de ensinar, propriamente dito, as atividades teóricas e práticas
estão presentes no curso desde o primeiro período permeando toda a formação do
discente da perspectiva das dimensões do aprendizado (atitudes e percepções
positivas, aquisição e integração de novos conhecimentos, ampliação e
aprimoramento do conhecimento, e aplicação prática do conhecimento) (BASSET;
BAUMANN, 2004, p. 64ss). Isso indica que o Curso contempla a realização de
estágios, atividades externas supervisionadas e atividades complementares ligados
aos componentes curriculares de cada semestre letivo em consonância com a
dinâmica do currículo pleno visando a implementação do perfil desejado do egresso.
Esse modo de ensinar tem seus loci: as salas de aula (onde são promovidas
atitudes e percepções positivas), os laboratórios (onde são promovidas a aquisição e
integração de novos conhecimentos por meio de metodologias centradas no aluno), a
biblioteca (espaço onde o aluno dialoga com estudiosos de todos os tempos na busca
do conhecimento já desenvolvido, identificado etc.) e o laboratório de informática
(onde são ampliados e aprimorados os conhecimentos diversos), e os espaços
cedidos pela comunidade em geral para os estágios e as atividades externas
supervisionadas (onde acontece a prática do conhecimento). Complementa essa
diversidade, o ambiente virtual de aprendizagem (AVA), que é a plataforma Moodle.
Por ela os professores estarão interagindo cada vez mais com seus alunos
disponibilizando material como apostilas, e-books, atividades etc., promovendo
encontros virtuais por meio de chats, fóruns e outras atividades e, inclusive,
oferecendo conteúdos gravados etc. (Ver mais sobre o uso de Tecnologias de
Informação e Comunicação [TIC] no item dedicado ao processo de ensino-
aprendizagem).
NOTA: A utilização da plataforma Moodle, em 2018, é experimental e seu uso,
pelos professores, deverá crescer de forma que, em 2019 todas as disciplinas estarão
fazendo uso desse utilíssimo recurso.
2) Pesquisa
A pesquisa7 (investigação) é o segundo componente da estrutura acadêmica
do Curso de Teologia e integra o método da indissociabilidade reconhecido e
praticado na graduação; é o eixo integrador do Curso e funciona como princípio
educativo que retroalimenta a formação acadêmica e prática do curso. Esse princípio
7 Aqui o aluno busca o conhecimento processual, ou seja, as habilidades de realizar o conhecimento intelectual.
22
educativo significa, na FASSEB, que a pesquisa é o foco central de grande parte do
ensino, pois refere-se a um processo de aprendizagem do discente enquanto seu
realizador e da sociedade na qual a realiza; envolve a capacidade a ser desenvolvida
no estudante, e de compreender novos conhecimentos, integrá-los com aquilo que já
sabe e recordá-los para aplicações práticas; parte do pressuposto de que, na fase
anterior, da sala de aula, o aluno obteve o conhecimento declarativo (fatos e
informações, isto é, o conhecimento intelectual) e que, na pesquisa, busca a obtenção
do conhecimento processual (habilidades de realizar o conhecimento intelectual).
É na pesquisa, portanto, que são ampliados e aprimorados os conhecimentos
diversos. É nessa dimensão que o discente tem a oportunidade de examinar e analisar
o conhecimento adquirido de modo que possa identificar como fazer correlações e
novas ligações, descobrir ou redescobrir significados, chegar a novas intuições
(inspirações) além de poder aclarar e retificar conceitos equivocados.
Essa atividade acadêmica é regulada pelo Projeto Institucional e Interdisciplinar
da FASSEB, criado e aprovado em 2011. O Projeto busca articular, nas três
dimensões estruturais (o ensino, a pesquisa e a extensão), o conhecimento por meio
da pesquisa, com o objetivo de integrar as áreas teológica, comunicacional, pastoral,
educacional e missional. Seu principal condutor, a partir de 2019, será o Programa de
Iniciação Científica da Graduação, o qual começará a ser implantado ainda no
primeiro semestre letivo.
Cabe à pesquisa, na medida em que unifica em um só o professor e o
pesquisador (e igualmente em um só o aluno e o pesquisador), a condução desse
processo por meio das chamadas atividades de pesquisa.
São consideradas atividades de pesquisa toda atividade que seja desenvolvida
por meio de ações de pesquisa, em grupos de pesquisa institucionalizados,
organizadas pelo Curso de Graduação em Teologia, seguindo a política educacional
da Faculdade. As atividades de pesquisa, a partir do ano de 2019, integrarão o
Programa de Iniciação Científica da Graduação, e ocorrerão sob as seguintes
legendas: Iniciação Científica nas Atividades Complementares, Iniciação Científica no
Estágio, Iniciação Científica nas Atividades Externas Supervisionadas, Iniciação
Científica no Projeto Institucional, Iniciação Científica na Responsabilidade Social e
Iniciação Científica no Trabalho de Conclusão de Curso.
23
Enfim, a meta do Curso é a realização de atividades de pesquisa que, segundo
a descrição acima, visam instigar o espírito de investigação científica inerente ao
ensino de qualidade.
Os loci da pesquisa são: a sala de aula, a biblioteca, os laboratórios e o conjunto
de estruturas de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) disponíveis, além
dos espaços disponíveis para o Estágio Supervisionado.
3) Extensão
A terceira dimensão da estrutura acadêmica do Curso de Teologia da FASSEB
é a extensão (cf. 9394/96, Art. 43), para onde afluem todos os conhecimentos que vão
sendo adquiridos pelo discente ao longo do Curso. Trata-se de prática acadêmica cujo
objetivo é a difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da
pesquisa científica gerada na IES, capaz de relacionar essa IES nas suas atividades
de ensino e pesquisa com as demandas da população; de processo interdisciplinar
educativo, cultural, científico e político, sob o princípio constitucional da
indissociabilidade entre ensino e pesquisa, capaz de promover a interação
transformadora entre a IES e outros setores da sociedade.
A Constituição de 1988 preconiza essa indissociabilidade e a Lei nº. 9.394/1996
institui que a educação superior tem, entre outras finalidades, a de “[...] promover a
extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e
benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica
geradas pela instituição” (Art. 43, Inc. VII) e que “[...] a educação superior abrangerá
cursos e programas, entre os quais, os de extensão, abertos a candidatos de acordo
com requisitos da instituição” (Art. 44, Inc. IV).
Essa atividade acadêmica é normatizada pelo Regulamento das Atividades de
Extensão (RAE) da Instituição, criado e aprovado em 2012, atualizado,
respectivamente, em 2016 e em 2017. Esse documento traça os objetivos da extensão
na FASSEB, dentre os quais encontram-se: desenvolver ações indispensáveis para a
formação do discente, a qualificação do docente e o intercâmbio com a sociedade;
assegurar uma relação dialógica entre a IES e a sociedade; promover ações voltadas
para o atendimento de necessidades sociais emergentes; estimular as relações multi,
inter e/ou transdisciplinares e interprofissionais entre a FASSEB e a sociedade;
valorizar as ações voltadas para o desenvolvimento, produção e preservação da
cultura e arte local, regional e nacional; promover ações relacionadas à educação
24
ambiental e ao desenvolvimento sustentado; valorizar as ações interinstitucionais e as
atividades voltadas para o intercâmbio e a solidariedade internacional.
As atividades de extensão obedecem às políticas extensionistas da Faculdade,
presentes no próprio Regulamento das Atividades de Extensão, e são classificadas
em: Programa (conjunto articulado de projetos e outras atividades), Projeto (ação
processual e contínua de caráter educativo, social, cultural, científico ou tecnológico),
Curso (ação pedagógica, de caráter teórico e/ou prático, planejada e organizada de
modo sistemática, com carga horária mínima de oito horas), Evento (atividade que
implica na apresentação e/ou exibição pública, livre ou com clientela específica, do
conhecimento ou produto cultural, artístico, esportivo, científico e tecnológico
conservado e/ou reconhecido pela Instituição), Prestação de Serviço (trabalho
oferecido pela FASSEB ou contratado por terceiros, seja a comunidade, a empresa, o
órgão público etc.) e Difusão e Divulgação da Produção Acadêmica (RAE, Arts. 7-12).
Enfim, a extensão confere sentido à pesquisa entendida como princípio
educativo à promoção do ensino, e visa atender às demandas postas pela sociedade.
Sua perspectiva é o viés da sensibilidade social embasada no saber científico,
fortalecendo desse modo a articulação acadêmica e dando sentido ao conhecimento.
É no âmbito da extensão que as políticas institucionais de ensino, pesquisa e
extensão, previstas no PDI, são plenamente materializadas, pois é o espaço poroso
concomitante ou posterior ao ensino e à pesquisa, em que o conhecimento é testado
na oferta de conteúdos à comunidade. Nesse espaço há tanto a oferta do
conhecimento adquirido no Curso quanto a aprendizagem na prática dessa oferta.
São loci da extensão: o próprio campus universitário e a comunidade à qual a
Faculdade serve. Essa comunidade é nomeada como escolas, igrejas, entidades do
terceiro setor; instituições civis, eclesiásticas, militares etc.
4 DIMENSÕES DO CURSO: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Esta dimensão do Projeto Político-Pedagógico de Curso (PPC) do Curso de
Teologia é a mesma dimensão avaliativa do Instrumento de Avaliação de Cursos
presenciais e a distância do MEC/INEP e segue a lógica constituída pela organização
didático-pedagógica do Curso: a quadridimensão valores, missão, visão e objetivos
do Curso; o contexto educacional e as políticas institucionais assim como a estrutura
curricular, a relação de apoio com o corpo discente e itens relacionados.
25
Considerando essa indissociabilidade, vários indicadores da dimensão didático-
pedagógica são distinguidos:
4.1 Contínuo quadridimensional: valores, missão, visão e objetivos do curso
1) Valores
Os valores cridos e vividos pela FASSEB e por ela ensinados, são cristãos e
estão arraigados na Bíblia, que é a Escritura Sagrada do Cristianismo, como
autoridade suprema em matéria de fé e prática. São eles:
4.1 Compromisso integral com a Palavra de Deus;
4.2 Amor a Deus e ao próximo;
4.3 Conhecimento e experiência;
4.4 Compromisso com transformação de vidas;
4.5 Sabedoria espiritual;
4.6 Humildade;
4.7 Compromisso com a igreja local e visão missionária;
4.8 Defesa da fé cristã;
4.9 Mensagem e ação contextualizadas;
4.10 Diálogo com outras áreas do conhecimento.
2) Missão
Preparar o vocacionado para servir a igreja e a sociedade numa perspectiva
cristã pentecostal.
3) Visão
Ser uma faculdade pentecostal de referência para o ensino teológico no Brasil.
4) Objetivos do Curso
Considerando que o objetivo da Educação é o pleno desenvolvimento da
pessoa, a formação para a convivência cidadã e a qualificação adequada para o
trabalho (cf. Art. 205 da Constituição Federal); e que o objetivo da Educação Superior
é a formação de pessoas no campo específico do curso com tais características (cf.
Art. 43 da LDB), o Curso de Teologia da Faculdade Assembleiana do Brasil visa formar
pessoas que, além da formação no campo específico da Teologia, sejam capazes de:
26
• Compreender os conceitos pertinentes ao campo específico do saber teológico
e ser capaz de estabelecer as devidas correlações entre estes e as situações
práticas da vida;
• Integrar várias áreas do conhecimento teológico para elaborar modelos, analisar
questões e interpretar dados em harmonia com o objeto teológico de seu estudo;
• Compreender a construção do fenômeno humano sob a ótica da contribuição
teológica considerando o ser humano como ente holístico e refletir criticamente
sobre a questão do sentido da presença do humano nesta vida;
• Analisar, descrever e explicar os fenômenos religiosos, articulando a religião e
outras manifestações culturais, e apontando a diversidade dos fenômenos
religiosos em relação ao processo histórico-social;
• Ter formação teórica e prática suficiente para o exercício da presença pública
visando interferir construtivamente na sociedade na perspectiva da
transformação da realidade e na valorização e promoção do ser humano;
• Assessorar instituições confessionais ou interconfessionais, educacionais,
assistenciais e promocionais em âmbito teológico, tanto na perspectiva teórica,
quanto na prática;
• Elaborar e desenvolver projetos de pesquisa dentro das exigências do rigor
acadêmico e dos princípios éticos da confessionalidade;
• Ter espírito e capacidade de investigação científica, pensamento reflexivo e
estímulo à criação cultural;
• Dominar conhecimentos culturais, científicos e afins;
• Ser capaz de comunicar conhecimentos culturais, científicos e afins por meio do
ensino, de publicações e de outras formas de divulgação científico-cultural;
• Fazer reflexão teológica e divulgação de sua compreensão teológica;
• Ser capaz de gerir comitês interdisciplinares a partir de uma fé que se relacione
com a vida, e que promova a defesa dos direitos inalienáveis do ser humano,
participando da e incentivando a construção permanente de uma sociedade mais
justa e harmônica.
4.2 Contexto educacional
O Brasil ocupa posição privilegiada entre os países cujos povos acreditam na
religião: 89% (oitenta e nove por cento) de sua população declara convicção absoluta
na importância da religião; 50% (cinquenta por cento) dessa população frequenta
27
ativamente cultos e programas religiosos de algum credo, cujo percentual feminino é
maior (57%) que o masculino (44%) e de pessoas de idade mais avançada (58% com
mais de 50 anos) é maior que aquele de pessoas mais jovens (41% com idade entre
15 e 24 anos). Esses dados, publicados no Novo Mapa das Religiões, coordenado por
Marcelo Côrtes Nery e publicado pela Editora da Fundação Getúlio Vargas (2011),
são importantes pois indicam um percentual elevado de homens e mulheres que não
apenas declaram a importância da religião, como também são ativos participantes das
mesmas.
Nesse Novo Mapa das Religiões, baseado em análises dos dados divulgados
pelo IBGE referentes ao Censo Demográfico 2010, o ranking em favor da religião
evangélica (evangélicos em geral) no Brasil é da ordem de 22,03% (vinte e dois vírgula
zero três por cento) do total de habitantes (CENSO DEMOGRÁFICO DO IBGE, 2010).
Isso significa que 42.275.440 dos brasileiros professam o Cristianismo evangélico; no
Estado de Goiás e em Goiânia, a capital do Estado, os percentuais são mais altos
ainda: 25,03% (vinte e cinco vírgula zero três por cento) da população goiana e
25,41% (vinte e cinco vírgula quarenta e um por cento) da goianiense declararam-se
evangélicos aos pesquisadores do IBGE no Censo Demográfico 2010. Essa
população é, prioritariamente, o público-alvo da FASSEB.
Para esse público, a FASSEB oferece 80 vagas anuais e é o único curso de
Bacharelado em Teologia, na modalidade presencial, voltado para o público acima
delineado, presente no Estado8; no vizinho Estado do Tocantins, com população
evangélica considerável, não há nenhum Curso de Bacharelado em Teologia na
modalidade presencial; no restante da região a média de cursos gira em torno de 2
cursos por Estado, o que não atende a população evangélica da região.
Entende-se, portanto, que a FASSEB não tem seu público alvo circunscrito
apenas à cidade de Goiânia; estende-se diretamente ao arranjo populacional que
engloba 15 municípios no entorno da capital, constituindo a Grande Goiânia em um
tamanho populacional de 2.078.399 habitantes e um dos maiores fluxos de
deslocamento de pessoas com fins profissionais e escolares dentro dessa
8 Os outros três cursos de Bacharelado em Teologia, no Estado de Goiás, cadastrados e divulgados pelo Ministério da Educação (http://emec.mec.gov.br/), pertencem a confissão de fé não evangélica e, evidentemente, o perfil do egresso a ser formado não está voltado para a necessidade do público evangélico. São eles: Bacharelado em Teologia, da Universidade Católica de Goiás em Anápolis; Bacharelado em Teologia, do Instituto de Filosofia e Teologia de Goiás – IFITEG, em Goiânia; e Bacharelado em Teologia, da Pontifícia Universidade Federal de Goiás – PUC/GO. Outras Faculdades de Teologia, já no mercado goiano e goianiense, o são por meio de cursos a distância. Informações acessadas em maio de 2014.
28
concentração urbana. Figura, portanto, como uma alternativa de formação teológica
para um público oriundo não só dessa região metropolitana, como também das
demais cidades do entorno, do Estado de Goiás, do Estado do Tocantins e demais
estados circunvizinhos.
Soma-se a tudo isso a busca crescente por formação teológica no país desde
que o Ministério da Educação autorizou a oferta de cursos de Teologia através do
Parecer CNE/CES nº 241/1999; atualmente, através da Resolução CNE/CES nº
04/2016, os cursos de Teologia em todo o país estão munidos de suas Diretrizes
Curriculares Nacionais de Teologia (DCNsTeo).
Além de tudo isso, a teologia cristã tem espaço nas lideranças comunitárias, é
ensinada e praticada informalmente em comunidades eclesiais e promovida
academicamente por meio de instituições de formação teológica, sejam elas
seminários que oferecem cursos livres e/ou faculdades que os oferecem com titulatura
oficial. Outro fator comprobatório é o grande número de IES que, desde então, vem
sendo credenciadas e de seus cursos de Teologia que vem, igualmente, sendo
autorizados e/ou reconhecidos.
Isso significa que a demanda por formação teológica em nível de bacharelado
tem aumentado significativamente.
Esse contexto educacional, ainda mais carente no início da década passada,
levou a Instituição Mantenedora da FASSEB, a Organização Cultural Educacional
Filantrópica (OCEF), a buscar, junto aos órgãos competentes, credenciamento para
uma Instituição de Ensino Superior (IES) e a autorização para a oferta de um Curso
de Bacharelado em Teologia por meio dessa IES. A história, porém, é bem anterior e
remonta a 1993, quando foi criado o antigo Seminário Seifa.
4.3 Políticas institucionais no âmbito do curso
As políticas institucionais da FASSEB no âmbito do Curso de Teologia estão
descritas no PDI da Instituição e referem-se a um conjunto de programas cujo objetivo
é a intervenção continuada em seu sistema de educação para uma busca permanente
pela melhor qualidade do ensino oferecido à comunidade. Essas políticas constam
das seguintes diretrizes:
1) Diretriz confessional
29
A FASSEB, como IES confessional de tradição protestante, entende que a
qualidade da formação de um educando do ensino superior depende do currículo
universitário assim como de diversos outros fatores, como a filosofia da educação e a
política educacional adotadas, assim como a estrutura organizacional, pedagógica,
profissional etc. oferecidos etc. De igual modo, entende que essa qualidade depende
dos valores que regem a vida social, funcional e pessoal desse educando, os quais
podem ser manifestos espontaneamente nos movimentos que ocorrem no âmbito da
escola refletindo aspectos de sua cultura social mais ampla e, também, podem ser
garantidos pelo próprio processo de ensino e aprendizagem na medida em que são
oferecidos como paradigmas orientadores dos objetivos educacionais da Instituição.
Nesse sentido, opta por uma educação integral cristã voltada para o sujeito
aprendente, que se reflete no currículo de seu curso de Teologia. Trata-se de um
modelo educacional que interliga as ênfases dos modelos atuais (humanista,
situacionista, pragmático, academicista, social-comunitário e afetivo) com vistas à
formação integral do aluno: saber/refletir (perspectiva intelectual), conviver
(perspectiva social), fazer (perspectiva pragmática), ser (perspectiva ontológica) e
sentir (perspectiva afetiva). Esse modelo, com base na visão integral e
multidimensional cristã de Educação, tem como foco a formação de vidas maduras do
ponto de vista intelectual, social, pragmático, ontológico e afetivo9.
Tais valores estabelecem as políticas educacionais da FASSEB e emanam da
ética cristã, conforme identificada na Bíblia, para a intervenção no campo sócio
educacional. Isso acontece de dois modos: a) por sua inserção no conjunto de
programas de ação institucional e b) diretamente por meio de programas de ação
institucional específicos. Esses programas partem do perfil do egresso, do discente,
do docente e do Curso e seus objetivos para então apresentar as habilidades e
competências que nortearão a organização curricular, os componentes curriculares e,
então, os modos de se atingir a tão extensos objetivos.
2) Diretriz epistemológica
9 Em termos metodológicos, reflete com alguma ampliação, o conceito fundamental dos quatro pilares da Educação baseado no relatório para a UNESCO feito pela Comissão Internacional sobre Educação para o séc. XXI, coordenada por Jacques Delors. O relatório em questão, de autoria e coordenação de Jacques Delors, foi publicado sob o título Educação: um tesouro a descobrir (1996).
30
Esse documento é determinado, no sentido filosófico e epistemológico, pela
compreensão de que a Teologia é uma ciência. Desse modo, a diretriz epistemológica
do projeto e do currículo do Curso está firmada na compreensão de que a teologia
cristã é, concomitantemente, fé (experiência religiosa gerada pela Palavra de Deus na
pessoa humana) e ciência (conhecimento que labora através da pesquisa, do esforço
acadêmico e do discurso científico), religião (fenômeno religioso) e discurso científico
sobre a religião (pesquisa, análise e produção científica sobre a religião como objeto
de trabalho).
3) Diretriz metodológica
Em termos metodológicos, a Faculdade trabalha sob o conceito de
acessibilidade, buscando dar a possibilidade e a condição de alcance para a
utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários e equipamentos a
todos os seus alunos e professores etc. no nível de dificuldade em que cada um se
encontra. Nesse sentido, o curso é oferecido no esforço de não impor quaisquer
barreiras atitudinais, comunicacionais, digitais, instrumentais e metodológicas.
No quesito acessibilidade metodológica, procura revisar métodos, teorias e
técnicas de ensino-aprendizagem no objetivo de evitar que os métodos de ensino,
avaliação e recuperação da aprendizagem adotados, sejam barreiras no processo.
Essa revisão acontece de forma ativa, por meio de oficinas de atualização
pedagógica; e reflexiva, quando chega à coordenação de Curso depoimentos de
alunos com dificuldades de assimilação ou resultados de pesquisa feita nas salas pela
própria Coordenação ou mesmo no âmbito da Comissão Própria de Avaliação (CPA).
4) Diretriz educacional
No sentido didático-pedagógico, esse documento é determinado pela
compreensão de que a Teologia é uma ciência que parte de uma compreensão
bíblico-teológica da realidade. Nesse sentido, as atividades de ensino, pesquisa e
extensão desenvolvidas pela e na FASSEB, no Curso de Bacharelado em Teologia,
são determinadas pelos seguintes conceitos:
• Qualidade – a excelência acadêmica será buscada respeitando os cânones
científicos firmados em padrões cristãos;
• Acessibilidade – o direito à educação (teológica e não teológica) começa com
o direito ao acesso à educação oferecida;
31
• Autonomia institucional – o fazer teológico (a produção, a sistematização e a
socialização do conhecimento) acontecerá sob o alicerce da autonomia
institucional;
• Indissociabilidade – o método para a indissociabilidade entre o ensino, a
pesquisa e a extensão é a base do processo educacional no qual se realiza o
Curso de Teologia;
• Eixos disciplinares – fundamental, teórico-prático, interdisciplinar e
complementar;
• Interdisciplinaridade – a articulação entre as subáreas do conhecimento que
dão suporte ao fazer da ciência teológica é ponto de partida para as subáreas
do próprio conhecimento teológico, as quais devem estar presentes nos Planos
de Ensino e serem enfatizadas pelo corpo docente em suas preleções;
• Formação – a área de formação do Curso de Teologia da FASSEB é a Teologia
cristã evangélica; desse modo, a ênfase final do curso encontra-se delineada
em quatro áreas eleitas para serem as áreas de concentração do curso: a
Teologia, a Literatura, a Pastoral, a Educação, a Comunicação e a Missão
Urbana.
A gestão dessas políticas educacionais constitui-se de programas que se
referem a um conjunto articulado de projetos e outras atividades com o objetivo de
gerar ações processuais e contínuas de caráter educativo, ou de subsídio etc. São
esses os programas pré-definidos:
4.3.1 Programa de Incentivo à Ética Cristã
O ensino na FASSEB é permeado pela intencionalidade. A Instituição ensina
sempre para transformar o aprendiz e isso acontece, inclusive, visando ajudar seu
aluno a se tornar indivíduo ético, marcado pela capacidade de construir significado
moral e entendimento da maneira pela qual deve agir nas diversas situações de seu
cotidiano pessoal nos diversos espaços de sua cidadania.
Dois itens constituem o Programa de Incentivo à Ética Cristã no seio do Curso
de Teologia da FASSEB, os quais são desenvolvidos pela Capelania e pelo corpo
discente da Instituição. São eles:
• Programa de Práticas Devocionais, sob a responsabilidade da Capelania
Universitária;
32
• Disciplinas com conteúdo específico, sob a responsabilidade do Corpo
Docente da Faculdade;
• Traçado Ética na Pesquisa, sob a responsabilidade do Programa de
Iniciação Científica, a ser desenvolvido a partir da regulamentação do
programa.
4.3.2 Programas de apoio político-pedagógico: recursos humanos
As políticas, no âmbito do curso são instrumentalizadas pelo recurso humano
que o integra: o docente, o discente, o corpo técnico administrativo e o egresso do
Curso. Elas partem do perfil do egresso, abaixo delineado, estabelecendo o perfil bem
como as habilidades e competências do docente, do ingresso no curso e do próprio
Curso de Teologia.
Incluem:
• Atividades no âmbito do PAD – Programa de Atendimento ao Discente
(Acadêmico e egresso do Curso);
• Atividades no âmbito do PAT – Programa de Atendimento ao Trabalhador
(Corpo docente e corpo técnico-administrativo);
• Atividades no âmbito do PAS – Programa de Atendimento Social
(Comunidade interna e externa).
4.3.3 Programas de apoio político-pedagógico: recursos materiais
As políticas institucionais no âmbito do curso são apoiadas por programas que
incluem Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), Laboratórios e Biblioteca
e, subjazendo a tudo, o contínuo quadridimensional valores, missão, visão e objetivos
do curso.
Esse item é elaborado considerando as características da Faculdade
Assembleiana do Brasil (FASSEB) e o perfil do egresso que a Instituição pretende
oferecer ao mercado e à comunidade à qual busca servir; assim, nele está incluída a
dimensão técnica do ensino de Teologia sob a visão da Instituição a respeito da
Educação, da sociedade e do homem para o fim de assegurar o cumprimento de suas
políticas e ações como Instituição de Ensino Superior (IES).
Essa dimensão implica em que elementos representativos do estudo teológico
como livros, computadores, tribunas etc., sirvam, não só como suporte para conduzir
o discente ao conhecimento, mas também para serem, eles mesmos, o conhecimento
33
a ser replicado em seu fazer teológico porvir. Isso significa que o Curso de Teologia
exige, no mínimo, três itens: uma boa biblioteca, um bom aparato na forma de
equipamentos e bons laboratórios. A FASSEB, para nortear suas práticas, aprovou
por meio do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE), três planos que,
posteriormente, foram encaminhados à Instituição Mantenedora (cf. Portaria
Normativa 40/2007). São eles:
4.3.3.1 Plano de Aquisição, Expansão, Atualização e Manutenção dos Recursos
de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs)
O Plano de Aquisição, Expansão, Atualização e Manutenção dos Recursos de
Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), foi feito com base nas exigências
inerentes ao Instrumento de Avaliação Institucional Externa do MEC/INEP (2014),
devidamente revisado (2017), substitui o documento anterior denominado Plano de
Atualização Tecnológica e de Manutenção de Equipamentos, elaborado e aprovado
pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE), em 2011/1 e
implementado em 2011/2; dele consta uma descrição completa dos compromissos da
Instituição para com essa área do suporte pedagógico: a presença permanente de um
Técnico em Informática (TI) no âmbito da Instituição, a aquisição de produtos
tecnológicos, a atualização desses produtos e a manutenção contínua – preventiva e
corretiva - desse aparato técnico, bem como o controle do mesmo.
Esse documento será revisto e atualizado anualmente; as possíveis alterações
decorrentes serão publicadas nos órgãos de divulgação da própria Instituição.
4.3.3.2 Plano de Construção, Atualização e Manutenção dos Laboratórios
Esse documento, denominado Plano de Construção, Atualização e Manutenção
dos Laboratórios de Teologia da FASSEB foi elaborado com vistas a atender as novas
exigências do Instrumento de Avaliação Institucional do MEC/INEP (2014) e foi
devidamente revisado (2017). É constituído de três partes: no plano de Construção
dos Laboratórios, a) apresentação do Curso de Teologia; b) identificação das
disciplinas, dispostas em seus respectivos eixos, que exigem práticas laboratoriais; c)
descrição dos laboratórios; no Plano de Manutenção, a) os critérios de uso e b) os
critérios manutenção; e, no Plano de Atualização, a) os critérios de aquisição, permuta
etc..
Esse documento deverá revisto e atualizado continuamente e as possíveis
alterações decorrentes deverão ser publicadas nos órgãos de divulgação da própria
Instituição.
34
Quanto ao acesso aos três planos (referentes à Biblioteca, Equipamentos e
Laboratórios), encontram-se disponíveis na Biblioteca, na Sala de Atendimento ao
Aluno e Sala do Centro Acadêmico do Curso de Teologia, no site oficial da Faculdade
e nos demais espaços onde podem ser examinados com facilidade.
4.3.3.3 Plano de Aquisição, Expansão e Atualização do Acervo da Biblioteca
Esse Plano foi elaborado sob o título Política de Aquisição, Expansão e
Atualização do Acervo da Biblioteca Fonte do Saber, e aprovado pelo Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) da FASSEB, em dezembro de 2013; foi
devidamente revisado (2017). O documento traça o perfil da Biblioteca, sua missão,
meta e objetivo, e estabelece critérios para a formação da comissão de seleção, fontes
de consulta, aquisições, formação do acervo; além disso, estabelece os níveis das
coleções para cada assunto, os documentos, tipos e quantidades de aquisição bem
como as formas de aquisição; define regras para o intercâmbio entre Bibliotecas,
permuta, desbastamento, remanejamento e preservação de acervo; trata também,
com equilíbrio, dos investimentos e orçamentos assim como da diversidade teórica
necessária ao Curso de Bacharelado em Teologia.
Esse documento deverá ser revisto e atualizado constantemente e as possíveis
alterações deverão ser publicadas nos órgãos de divulgação da própria Instituição.
4.4 Perfil profissional do egresso, do ingresso, do docente e do curso
1) Perfil profissional do egresso
A definição do perfil profissional do egresso passa pelo disposto no art. 205 da
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, em que se prevê como
objetivo da Educação o pleno desenvolvimento da pessoa, a formação para a
convivência cidadã e a qualificação adequada para o trabalho, e pelo espírito que
subjaz ao art. 43 da LDB, no que diz respeito à Educação Superior, para estabelecer
que o curso de graduação em Teologia da FASSEB visa formar pessoas com
capacitação bem delineada.
Portanto, observando os ditames das Diretrizes Curriculares Nacionais para o
curso de Teologia (Res. 04/2016), o curso visa formar pessoas com capacidade de:
I - Compreender os conceitos pertinentes ao campo específico
do saber teológico, segundo sua Tradição, e estabelecer as
devidas correlações entre estes e as situações práticas da vida;
35
II - Integrar várias áreas do conhecimento teológico, para
elaborar modelos, analisar questões e interpretar dados em
harmonia com o objeto teológico de seu estudo;
III - compreender a construção do fenômeno humano e religioso
sob a ótica da contribuição teológica, considerando o ser
humano em todas as suas dimensões, e refletir criticamente
sobre a questão do sentido da vida;
IV - Analisar, refletir, compreender e descrever criticamente os
fenômenos religiosos, articulando a religião e outras
manifestações culturais, apontando a diversidade dos
fenômenos religiosos em relação ao processo histórico-social;
V - Promover a reflexão, a pesquisa, o ensino e a divulgação do
saber teológico;
VI - Compreender a dimensão da transcendência como
capacidade humana de ir além dos limites que se experimentam
na existência;
VII - exercer presença pública, interferindo construtivamente na
sociedade na perspectiva da transformação da realidade e na
valorização e promoção do ser humano;
VIII - assessorar e participar de instituições confessionais,
interconfessionais, educacionais, assistenciais e promocionais,
tanto na perspectiva teórica, quanto na prática;
IX - Elaborar e desenvolver projetos de pesquisa dentro das
exigências acadêmicas;
X - Prosseguir em sua formação teológica na perspectiva da
educação continuada;
XI - participar de comitês e conselhos interdisciplinares, como os
comitês Ambientais e de Bioética, Ética em Pesquisa, Juntas de
Conciliação, entre outros, promovendo a defesa dos direitos
inalienáveis do ser humano e contribuindo para a construção
permanente de uma sociedade mais justa e harmônica;
XII - perceber as dinâmicas socioculturais, tendo em vista a
interpretação das demandas dos diversos tipos de organizações
sociais e religiosas e dos diferentes públicos;
36
XIII - compreender as problemáticas contemporâneas
decorrentes da globalização, das tecnologias do
desenvolvimento sustentável, necessárias ao planejamento das
ações sociais. (cf. Res. CNE/CES nº 4/2016, Art. 5º, Inc. I-XIII).
Quanto às competências e habilidades, o curso de graduação em Teologia
deverá possibilitar formação profissional que revele, pelo menos, as seguintes:
I - Gerais:
a) articular de forma interdisciplinar as interfaces existentes nas
diferentes áreas das ciências humanas, da Teologia e de outros
campos do saber, promovendo a integração teórico-prática;
b) atuar em consonância com os princípios éticos de ação para
a cidadania, considerando as questões contemporâneas sobre
temas ligados aos direitos humanos, meio ambiente, educação
étnico-racial, educação indígena e sustentabilidade; e
c) produzir conhecimento científico no campo da Teologia e na
área das ciências humanas.
II - Específicas:
a) alcançar relevante conhecimento da respectiva Tradição
religiosa, seja dos textos e narrativas fundantes, seja do
desenvolvimento histórico da respectiva Tradição e das
diferentes interpretações e correntes teológicas que se dão no
interior de seu campo;
b) interpretar narrativas, textos históricos e tradições em seu
contexto, assim como sua hermenêutica, pelo domínio de
instrumentos analíticos;
c) desenvolver espírito científico e pensamento reflexivo;
d) adquirir senso de reflexão crítica e de cooperação que permita
o desenvolvimento do saber teológico e das práticas religiosas
dentro de sua própria Tradição;
e) empregar adequadamente os conceitos teológicos aliados às
situações do cotidiano, revelando-se profissional participativo e
criativo;
f) articular o saber especificamente teológico com os saberes
das outras ciências, de forma interdisciplinar;
37
g) agir proativamente na promoção do diálogo, do respeito e da
colaboração em relação às outras tradições religiosas e aos que
não creem;
h) tomar consciência das implicações éticas do seu exercício
profissional e da sua responsabilidade social;
i) atuar de modo participativo e criativo junto a diferentes grupos
culturais e sociais, promovendo a inclusão social, a reflexão
ética, o respeito à pessoa e aos direitos humanos;
j) integrar grupos de reflexão e ação multidisciplinares e inter-
religiosos; e
k) desenvolver trabalhos em equipe e implementar projetos em
organizações da sociedade. (cf. Res. CNE/CES nº 4/2016, Art.
6º, Inc. I-II).
A construção desse perfil, conforme delineado acima, constitui-se em processo
contínuo, autônomo e permanente (conf. Par. CNE/CES 067/2003), está
intrinsecamente vinculado à filosofia definida pela Instituição neste documento (PPC),
e inclui vocação comunitária nas áreas que seguem:
1) Teologia
− Capaz de fazer reflexão sobre temas da Teologia e divulgar sua
compreensão teológica;
− Apto a elaborar e desenvolver projetos de pesquisa dentro das exigências
do rigor acadêmico e dos princípios éticos da confessionalidade;
− Qualificado para dedicar-se à investigação de temas teológicos com
abordagem de aspectos interdisciplinares no propósito de resolver
problemas relacionados à Teologia e às demais Ciências nas áreas de
concentração do curso (Teologia, Missão, Comunicação, Literatura,
Aconselhamento etc.).
2) Educação (Práticas Pedagógicas)
− Habilitado a orientar programas de educação religiosa e/ou teológica,
litúrgicas e culturais em geral;
38
− Capaz de prestar seus serviços profissionais no ensino infantil, fundamental,
médio e superior em instituições eclesiásticas, para-eclesiásticas e não-
eclesiásticas;
− Apto a fazer planejamento, orientação, supervisão de aulas, e apresentação
de relatórios;
− Competente na ministração de aulas e outras atividades de comunicação.
3) Missão Urbana
− Habilitado a atuar no serviço missionário, assessorando, administrando e/ou
exercendo diretamente a obra missional;
− Capacitado a assessorar e administrar instituições confessionais ou
interconfessionais, assistenciais ou promocionais em âmbito teológico, tanto
na perspectiva teórica quanto na prática;
− Apto a participar de e/ou promover comitês interdisciplinares, como os comitês
de Direitos Humanos, Meio Ambiente, Desafios Éticos etc., a partir de uma fé
existencial promotora da defesa dos direitos inalienáveis do ser humano,
participando e incentivando a construção permanente de uma sociedade mais
justa e harmônica;
− Habilitado a intervir em organizações não-governamentais de integração e
promoção humana;
− Preparado para ministrar serviços de Capelania e cuidados pastorais a grupos
definidos como enfermos, encarcerados, dependentes e afins.
4) Comunicação (Comunicação cristã, Homilética)
− Habilitado nas noções fundamentais de Comunicação e Comunicação Cristã;
− Capacitado a atuar em processos que visem informar, convencer e persuadir
as pessoas;
− Apto a aplicar os conceitos subjacentes ao marketing, à publicidade e à
propaganda em suas comunicações;
− Competente para exercer atividades relacionadas à linguagem de texto, som e
imagem de diferentes mídias;
− Capaz de desenvolver criatividade em projetos concretos e experimentais;
39
− Apto a atuar na igreja e fora dela em áreas de comunicação pessoal e
interpessoal;
− Qualificado a agir de forma responsável e crítica nos processos
comunicacionais;
− Preparado para produzir e executar um projeto experimental para a
comunicação na Igreja local;
− Capaz de aceitar os desafios à comunicação cristã do evangelho;
− Qualificado a desenvolver, preparar e organizar os estudos da palavra de Deus
para ser comunicado através de um discurso religioso, chamado estudo bíblico
e pregação (prédica, sermão);
− Capaz de manter a melhor forma de comunicar a palavra de Deus de maneira
compreensível a quem escuta, cuidando para que a essência da verdade
bíblica não se perca nesse processo.
5) Aconselhamento Pastoral
− Apto a pastorear uma comunidade eclesiástica, inclusive administrá-la;
− Idôneo ao aconselhamento cristão;
− Qualificado ao ensino cristão;
− Habilitado à pregação do Evangelho;
− Competente para lidar com situações extra eclesial na área pastoral e em áreas
diversas como as práticas assistenciais relacionadas a grupos humanos como
encarcerados, enfermos, dependentes químicos e outros, feridos de guerra,
refugiados etc.
Quanto ao modo como o perfil profissional do egresso será alcançado, a
organização pedagógica do curso parte do pressuposto que as competências e
habilidades desejadas/esperadas são a descrição mais coerente do perfil profissional
previsto para o futuro egresso do curso. Elas resultam da materialização pedagógica
de um conjunto de atividades acadêmicas indissociáveis no âmbito do ensino, da
pesquisa e da extensão, como componentes curriculares articulados no objetivo de
atingir o alvo do curso, que é preparar o estudante para o mercado de trabalho.
A ministração do curso tem um alvo, que é o alcance do perfil profissional
desejado no egresso do curso. Para isso, deve acontecer, no âmbito do curso, uma
40
sistemática articulação entre o conjunto das atividades previstas e o desenvolvimento
das competências e habilidades.
Isso ocorre em dois momentos: na construção desse documento, quando se
estabelecem as atividades acadêmicas a serem desempenhadas no desenvolvimento
do curso, que são: aulas teóricas e práticas; e na operacionalização desse documento,
que acontece nas práticas pedagógicas do curso, que começam com a coordenação
de curso orientando o planejamento do ensino e prosseguem com o corpo docente
ministrando suas aulas no cotidiano do curso.
As aulas teóricas fornecem ao estudante os conceitos, as elaborações, os
princípios, os pressupostos e as regras que norteiam o conhecimento, sua apreensão
e desenvolvimento. Essa ministração ocorre, no ensino, em espaços como a sala de
aula física (prédio da Faculdade) e a sala de aula virtual (AVA Moodle); na pesquisa
como princípio educativo (Programa de Iniciação Científica e Projeto Institucional); e
nas atividades complementares de ensino, de pesquisa e de extensão (comunicações
científicas, painéis; semanas acadêmicas como Conferência Nacional Crer e Pensar,
Café com Palavra, Jornada Teológica, Congresso Nacional de Ciências Bíblicas e
Conferência Assembleiana).
E as aulas práticas ocorrem no âmbito da ministração das disciplinas
(Atividades Externas de Práticas Supervisionadas da Disciplina, Projeto de Integração
Social etc.), pesquisa (Projeto de Interdisciplinar e, quando se tratar de pesquisa de
intervenção, opções de TCC) e extensão (programas, projetos, cursos, eventos ou
prestação de serviços que ocorrem articulando o conhecimento adquirido com sua
aplicação à comunidade externa, em dois momentos: Jornada Teológica, no final do
primeiro semestre e Jornada Cultural, no final do segundo semestre). A articulação
entre teoria e prática ocorre, majoritariamente, nos eixos curriculares denominados
eixo teórico-prático (disciplinas teórico-práticas) e eixo complementar (estágio e
atividades complementares).
O conjunto das atividades acadêmicas previstas neste documento garantirá o
desenvolvimento das competências e habilidades esperadas, tendo em vista o perfil
desejado, assegurando-se a coexistência de relações entre teoria e prática, como
forma de fortalecer o conjunto dos elementos fundamentais para a capacidade do
egresso de propor formas criativas de atuação junto à sociedade.
Além de tudo isso, sabe-se que levar o egresso a atingir o perfil
desejado/esperado, exige atenção a outras variantes, que são o próprio discente e o
41
docente. Segue-se, portanto, o perfil esperado desses atores do processo
educacional.
2) Perfil do ingresso (discente)
O ingressante (discente) do Curso de Teologia da FASSEB é egresso do Ensino
Médio ou de outro(s) curso(s) universitário(s) que, seguindo os trâmites legais, foi
vinculado à Instituição por meio de matrícula (LDBEN/1996, Art. 50; Par. CNE/CES nº
101/2007; PDI, 6.1.e).
A IES reconhece que esse ingressante tem origem diversa. Contudo, entende
que o candidato, ao buscar seu ingresso no Curso, deve ser alguém em busca de um
modelo integral de educação teológica cujo foco seja sua formação do ponto de vista
intelectual, social, pragmático, ontológico, afetivo e religioso.
O perfil esperado do discente é, portanto, o de alguém que busque uma
formação:
− Intelectual, isto é, que reconheça o nível máximo de autoridade das
Escrituras Sagradas sobre a compreensão da realidade, a fonte da verdade
e o direcionamento para a vida. Dessa forma, o treinamento intelectual na
compreensão da Palavra de Deus (teológico-exegética) dá-se por meio da
aplicação do Método Histórico-Gramatical de interpretação da Bíblia. Esse é
um treinamento cujo objetivo é o saber/refletir a partir da realidade posta por
Deus em sua Palavra.
− Social, isto é, que reconheça que, em seu treinamento para a vida
comunitária, isto é, para a missão tridimensional da Igreja, estão incluídas a
missão para Deus (adoração, glorificação e lealdade), a missão para consigo
mesma (ensino, admoestação, assistência social e espiritual, comunhão,
disciplina, serviço, administração etc.) e a missão para o mundo
(testemunhar, pregar o Evangelho; socorrer ao necessitado etc.). Desse
modo, o treinamento para a vida comunitária aponta para a dimensão social
(conviver com outrem).
− Pragmático, isto é, que saiba que a missão holística da Igreja (tridimensional)
tem seu caráter prático, funcional, referente às diversas tarefas da igreja à
sua própria missão e que isso significa sua inclusão em um currículo com
um núcleo comum de matérias e, pelo menos, quatro áreas de
42
especialização. Desse modo, o treinamento para a missão pessoal aponta
para a dimensão funcional (foco no fazer).
− Pessoal, isto é, alguém que reconheça o valor de uma teologia para a vida
pessoal, de forma que tem seu foco na sua própria vida. Nessa perspectiva,
o curso volta-se para dar-lhe o conteúdo básico da fé para que conheça e
reflita esse conteúdo. Trata-se da adoção da máxima de Martinho Lutero
para uma vida piedosa: oratio (a oração como resposta ao confronto da
Palavra de Deus) e meditatio (reflexão atenta e espírito humilde de oração
por iluminação do Espírito Santo), complementada pela prática das palavras
de João Calvino para o exercício da teologia como requisitos indispensáveis
ao estudo das Escrituras: orare (súplica pela ação iluminadora do Espírito
Santo) e labutare (estudo diligente do texto e do contexto histórico). Isso
implica em um treinamento para a vida pessoal e aponta para a dimensão
ontológica e existencial do aluno (foco no ser, sentir).
− Religiosa, isto é, alguém que tenha origem no mundo cristão o suficiente para
entender conceitos básicos do Cristianismo e maturidade para compreender
as ideias cristãs defendidas ao longo do curso.
2.1) Competências e Habilidades do Ingresso (Discente)
O ingresso (discente) do Curso de Teologia da FASSEB, descrito acima, para
tornar-se o egresso proposto pela Instituição, cuja proposta encampou ao matricular-
se no Curso, deve ser o de um estudante com competências e habilidades desejadas,
no mínimo, nas perspectivas intelectual, social, pragmática, pessoal e religiosa.
3) Perfil do docente
O docente do Curso de Teologia da FASSEB atende os requisitos legais e
normativos do Ministério da Educação quanto à titulação, formação na área do Curso,
regime de trabalho, contratação e tempo de serviço (Lei N° 9.394/96) e o perfil do
docente do ensino superior de Teologia (Res. CNE/CES nº 4/2016, Art. 13º, Inc. I):
De outra perspectiva, é caracterizado como alguém que:
− Tem vida cristã autêntica;
− É modelo para o discente;
− É mestre e/ou discipulador;
− Acredita no poder da Educação como agente transformadora de vidas;
− Acredita na Educação para valores;
43
− Acredita na Educação por objetivos educacionais;
− Acredita no processo de ensino e aprendizagem propriamente dito;
− Acredita no processo de ensino e aprendizagem contínuo, inclusive para si.
− Reconhecida a capacidade técnica e vasta experiência docente em IES;
− Agrega experiência prático-profissional à experiência docente.
3.1) Competências e habilidades do docente
O docente do Curso de Teologia da FASSEB, além de seu perfil acima
delineado, é marcado por competências, o que o faz capaz de:
− Planejar conteúdo programático segundo os objetivos educacionais da
Instituição;
− Fazer planos de aulas segundo os objetivos educacionais da Instituição;
− Adotar uma didática capaz de atender os objetivos educacionais da Instituição;
− Promover, em cada aula, a integração teoria-prática;
− Pautar sua conduta didática na ética cristã;
− Enfatizar a dimensão integral (espiritual, humana e social) do corpo social da
Faculdade FASSEB, no qual se inclui e inclui seu aluno;
− Dar ênfase à pragmaticidade do aluno como instrumento do Reino de Deus na
sua vivência cidadã.
Segue-se, como resultado, um retrato do Curso de Graduação em Teologia
da Faculdade Assembleiana do Brasil:
4) Perfil do Curso
O Curso de Graduação em Teologia da FASSEB é a oferta de serviços
educacionais à comunidade estabelecendo bases para um conhecer/refletir-conviver-
fazer-ser/sentir nas várias áreas em que a Teologia é chamada a contribuir.
A formação do profissional em Teologia, portanto, está baseada num currículo
acadêmico rico e contextual capaz de formar e informar respeitando a diversidade a
partir de uma matriz curricular inteligente, interativa e criativa para formar um teólogo-
cidadão atual e pronto a contribuir, da perspectiva da ética cristã, com a sociedade
onde se acha inserido.
O Curso é estruturado para atingir a meta de propiciar suprimento:
− Ao ministério pastoral em suas diversas manifestações;
− À pesquisa (CAPES, 2005, p. 1), especialmente à Teológica;
44
− Ao ensino religioso na escola pública e privada (Constituição Federal/1988, Art.
210, § 1º; Lei nº 9.394/1996; Lei nº 9.475/1997, Art. 33);
− Ao ensino teológico nas escolas de teologia e de educação cristã, nas igrejas
e organizações não governamentais etc. (Pareceres CNE/CES nº 241/1999,
CNE/CES nº 296/1999, CNE/CES nº 063/2004, CNE/CES nº 203/2004,
CNE/CES nº 287/2004, CNE/CES nº 429/2005, CNE/CES nº 029/2006,
CNE/CES nº 118/2009, CNE/CES nº 051/2010);Aos serviços de Capelania nos
diversos setores públicos e privados (Constituição Federal, Art. 5º, Inc. VII; Lei
nº 7210/1984; Lei nº 9608/1998; Lei nº 9982/2000).
Seu alvo é, também:
− Abrir diversos e diversificados caminhos para o pesquisador, o educador, o
capelão, o teólogo, o ministro do Evangelho, o autor de obras literárias, o editor
de livros e revistas, o líder comunitário etc.;
− Permitir a atividade de assessoria em diversas áreas: meios de comunicação
(para jornalistas) e entidades de turismo, igrejas e organizações não
governamentais (ONGs); atividades relacionadas à arte (pintura sacra,
arquitetura do sagrado, museus sacros etc.); atividades de consultoria de
organismos culturais, educacionais etc. para o campo religioso etc.
Para atingir esse alvo, articula-se com a extensão no planejamento e
implementação de programas extensionistas como eventos, cursos e serviços que
propiciem a qualificação para essas atividades.
4.1) Habilidades e competências desenvolvidas
O Curso de Graduação em Teologia da FASSEB dá formação a seu aluno no
seu decorrer e habilita-o em vários enfoques por meio de concentração em disciplinas
afins a cada uma por meio do Estágio Supervisionado. As áreas de concentração do
curso são: Teologia, Educação (Práticas Pedagógicas), Comunicação (Homilética),
Literatura (Produção de Textos), Missão (Missão Urbana etc.) e Aconselhamento
Pastoral.
4.5 Estrutura curricular
O currículo do Curso de Teologia da FASSEB é um documento subsidiado por
várias forças impulsoras que orientam sua interrelação e seu funcionamento.
O ponto de partida está na política que orienta a própria existência da
Instituição: trata-se de uma instituição cuja arquitetura sistêmica é flexível e adaptável.
45
Isso permite que o currículo de seu curso de graduação em Teologia seja
caracterizado por ser sinérgico, isto é, flexível e adaptável de forma que se torna um
meio para a conquista dos fins propostos na declaração de objetivos educacionais da
Escola.
O currículo do Curso tem, portanto, as seguintes características: flexibilidade,
interdisciplinaridade, acessibilidade metodológica e compatibilidade da carga horária
total (em horas-relógio), promove a articulação da teoria com a prática e oferece a
disciplina de LIBRAS e mecanismos de familiarização com a modalidade a distância,
ainda que o curso seja cem por cento presencial, além de explicitar a articulação entre
os componentes curriculares no percurso de formação e apresentar elementos
comprovadamente inovadores.
1) Organização curricular
A natureza peculiar do Curso de Teologia, assim como seus princípios
educacionais já delineados, interfere diretamente na adoção de eixos e componentes
curriculares. Antes de tudo, o estudo da Teologia, como campo do saber, está
claramente ligado à tradição confessional da Instituição Mantenedora; no caso da
FASSEB, a tradição confessional é protestante assembleiana. Esse caráter
confessional, como estabelece o documento Minuta das Diretrizes Curriculares
Nacionais para os Cursos de Teologia (2010, p. 7), “[...] não impede o caráter
acadêmico e reflexivo da Educação Teológica, nem impossibilita a necessidade do
conhecimento amplo da Teologia que vá além das fronteiras da própria
confessionalidade, num ambiente de diálogo com o conhecimento humano;” outro
fator é o objetivo da formação graduada que, nesse caso, vai além da formação
acadêmica, pois o egresso “[...] poderá servir como agente operativo para apoiar a
transformação social, bem como servir em situações de apoio e amparo humano, e
especialmente, mas não unicamente, nas comunidades religiosas de sua origem”.
Essa perspectiva dual (teórica e prática) do Curso expressa-se em sua estrutura
extracurricular sob três pontos (perspectivas) e curricular sob três eixos (núcleos).
Seguem-se, na ordem, essa organização:
1.1) Estrutura extracurricular
A estrutura extracurricular do curso de graduação em Teologia é constituída de
3 pontos que contribuem, decisivamente, para a oferta de um Curso de qualidade e a
formação do egresso segundo prescreve esse documento: as Perspectivas
46
Transversais do Curso (ensino), o Programa de Iniciação Científica e o Projeto
Institucional (pesquisa), e as Atividades Acadêmicas Complementares (extensão).
1.1.1) Perspectivas Transversais do Curso: esse currículo parte do compromisso
com a formação de um egresso comprometido com a construção da cidadania, o que
exige uma Educação igualmente comprometida com uma prática educacional voltada
para a compreensão da realidade social e dos direitos e responsabilidades em relação
à vida pessoal, coletiva e ambiental. Trata-se dos chamados temas transversais, que
correspondem a questões importantes, urgentes e presentes sob várias formas, no
cotidiano das pessoas.
Para atender a esses aspectos, sua construção considerou as seguintes
dimensões transversais: a) observância transversal, com maior ou menor ênfase, dos
4 pilares da Educação da UNESCO: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender
a viver com outrem e aprender a ser; b) aplicabilidade dos conteúdos na prática do
trabalho comunitário nos diversos níveis de sua realidade; c) relevância pastoral,
diaconal e missional dos diversos conteúdos; c) observância das dimenses inerentes
à confissão de fé cristã, incluindo as respectivas implicações ecumênicas e relativas
a movimentos trans-confessionais e ao diálogo inter-religioso; d) implicações dos
temas do curso para o ethos do ministro cristão, em níveis de atitudes, idoneidade
pessoal e coerência comportamental com a teologia abordada; e) a observância
transversal por meio de inserções nas ementas das disciplinas, bem como da oferta
de disciplinas específicas, dos seguintes conteúdos relacionados aos Direitos
Humanos Fundamentais: Direitos Humanos, Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS),
Meio Ambiente, Relações Étnico-Raciais e Sustentabilidade.
Desse modo, duas disciplinas com teor transversal integram a Matriz Curricular
do Curso, as quais são oferecidas na matriz fixa: (1) Direitos Fundamentais do Ser
Humano, Educação Ambiental e Sustentabilidade, e (2) Educação para as Relações
Étnico-Raciais e Ensino de História, Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Esse item
atende a área de ensino do Curso de Teologia.
1.1.2) Programa de Iniciação Científica da FASSEB (PIC/FASSEB): esse
programa, discutido desde meados de 2016 e ao longo de 2017 no círculo do NDE
sob a denominação área de pesquisa, deverá ser integrado ao documento oficial do
curso, considerando a necessidade de atender às políticas institucionais de pesquisa,
constantes no PDI, e possibilitando sua implantação no âmbito do curso.
47
Consiste em um instrumento de incentivo à pesquisa, complementar às outras
formas de fomento, tanto internas quanto externas. Permite introduzir os estudantes
do curso à pesquisa científica, configurando-se como grande fator de apoio às
atividades de ensino. Dentre seus objetivos do PIC/FASSEB, destacam-se:
I. Estimular a atividade de pesquisa entre os estudantes de graduação da
Faculdade.
II. Iniciar e apoiar o aluno na prática da pesquisa científica.
III. Desenvolver a mentalidade científica, crítica e investigativa dos alunos.
IV. Estimular o professor orientador a formar equipes de pesquisa.
V. Identificar e estimular os alunos com vocação para a investigação científica.
Sua regulamentação e implantação deverá ocorrer no decorrer do quinquênico
que ora se inicia e sua implantação.
1.1.3) Projeto Institucional da Faculdade Assembleiana do Brasil
(PIF/ASSEB):10 esse Projeto, aprovado em 2011 pelo Conselho de Ensino, Pesquisa
e Extensão (CONSEPE) e posteriormente atualizado (2017), tem o objetivo geral de
desenvolver ações para a prática das atividades de ensino, pesquisa e extensão
visando a promoção de intervenções positivas nos diversos espaços sociais.
Justifica-se por possibilitar o alcance da educação integral, visto que será
promovida a vivência da prática teológica, pastoral, comunicacional, educacional e
missional. Justifica-se, também, por outras várias razões: por promover a vivência
dessas práticas, por parte do aluno, em consonância com os princípios metodológicos
do Curso de Bacharelado em Teologia; por convergir para o perfil do egresso que a
Faculdade pretende formar encaminhando o educando para as competências exigidas
pelo Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno (CNE/CP), que são: a teórico
prática, a dialógica e a ética; por propiciar a atuação prática do teólogo, visto que a
aprendizagem exige contextualização com múltiplas abordagens: sociológica,
filosófica, metodológica, linguística etc.; por buscar a unificação da atuação do
professor-pesquisador, pois será desenvolvido nos limites da sala de aula, no âmbito
de cada disciplina e, em um segundo momento, por meio da prática de estágio que se
configura como atividade de ensino, pesquisa e extensão; por possibilitar ao aluno
tempo para a reflexão das questões teóricas no âmbito das correlacionadas práticas,
10 Anteriormente Projeto Interdisciplinar e Institucional da Faculdade da Igreja Ministério Fama (PIIF/FAIFA), posteriormente Projeto Institucional e Interdisciplinar da Faculdade Assembleiana do Brasil (PIIF/FASSEB).
48
dando-lhe condições de amadurecimento ampliado; e, por fim, por colocar em prática,
em parte, as políticas de acompanhamento aos egressos pois dá-lhe, com
antecipação, possibilidade de criar vínculos duradouros com a IES por meio dos
projetos de intervenção social dos quais deverá participar.
As atividades deste projeto são realizadas, inicialmente, em sala de aula, de
modo a preceder as práticas de Atividades Externas Supervisionadas e de Estágio.
Por ele, o professor alinha sua disciplina por meio de um objetivo específico da mesma
em articulação com o objetivo geral do Projeto articulando o tripé que sustenta as
Instituições de ensino, pesquisa e extensão (IES) atrelados às áreas de formação do
Curso de Teologia da FASSEB: a teologia, a comunicacional, a pastoral, a
educacional e a missional.
Ao final de cada semestre, das disciplinas a serem oferecidas para ministração
no semestre posterior, três são indicadas pelo Colegiado do Curso para a
responsabilidade de atuarem por meio de projetos segundo especificado acima; os
professores são livres para definir o modo de realização desses projetos no quesito
organização dos alunos (individual, dual ou grupal) e conteúdo; contudo, o leque focal
fica restrito às áreas de concentração do Curso.
O Projeto em questão deverá seguir modelo definido e disponibilizado pela
Coordenação do Curso de Teologia sob as diretrizes da Norma 15287/2011, de 17 de
março de 2011, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), aprovado pelo
Colegiado do Curso.
Nas práticas de Estágio e de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), o Projeto
ganha espaço e volume na medida em que serve de parâmetro para a sua realização.
No caso das práticas de Estágio, guia os projetos de estágio fornecendo o norte para
todos os enfoques de formação do Curso de Teologia. O projeto de estágio, atrelado
à pesquisa e ao ensino, faz retornar o conhecimento adquirido à sociedade visando
sua transformação; e, no desenvolvimento do TCC, subsidia teoricamente os projetos
de pesquisa e os projetos de intervenção social fornecendo diretrizes para uma
saudável articulação entre a teoria e a prática nos registros de final de curso.
1.1.4) Atividades Acadêmicas Complementares (AAC): esse componente
curricular é destinado a “[...] estimular práticas de estudo independente, visando uma
progressiva autonomia profissional e intelectual do aluno” (Par. CNE/CES nº
583/2001). Portanto, trata-se da promoção de estudos independentes no âmbito do
Curso de Bacharelado em Teologia da FASSEB.
49
Essas atividades, portanto, referem-se a um conjunto de ações de
complementação e são realizadas fora da Matriz curricular e pertinentes ao
aprofundamento da formação acadêmica na área teológica. Instituídas pelo Parecer
CNE/CES nº 67/2003 e a Resolução CNE/CES nº 02/2007, caracterizam-se pela
flexibilidade de carga horária semanal (cf. Parecer CNE/CES nº 492/2001) e têm a
finalidade de enriquecer esse processo que envolve alunos e professores,
privilegiando a complementação da formação social e profissional.
Dentre elas, destacam-se: a participação em eventos internos e externos à
instituição de educação superior, tais como: semanas acadêmicas, congressos,
seminários, palestras, conferências, atividades culturais; integralização de cursos de
extensão e/ou atualização acadêmica e profissional; atividades de iniciação científica,
assim como de monitoria.
Os critérios para definir o aproveitamento ou não das horas em questão, são,
portanto, os seguintes: que a instituição promotora do evento esteja enquadrada como
instituição de ensino superior ou correlacionada, como o caso das instituições de
ensino e pesquisa; que os comunicadores convidados para o evento sejam pessoas
com titulação acadêmica na área em questão ou afins, ou que seja enquadrado como
profissional, docente ou pesquisador de notório saber;11 e que a natureza dos temas
tratados nesses eventos por esses convidados seja teológica ou de área
correlacionada.
Na FASSEB essas Atividades têm um lugar determinante na relação de ensino
e aprendizagem para professores e alunos, de forma que alguns itens são trabalhados
subsidiariamente: (1) a mudança da visão de professores e alunos, de um ensino e
aprendizagem centrados na sala de aula para um que considera os diversos espaços
onde o processo de ensino e aprendizagem acontece como legítimos e absolutamente
necessários; (2) o envolvimento do corpo docente e discente, igualmente, nas funções
de organização desses eventos; (3) a vinculação das atividades acadêmicas
complementares à sala de aula (do ensino e aprendizagem à avaliação
correspondente).
1.2) Estrutura curricular específica: eixos
11 Notório saber: profissionais, docentes ou pesquisadores que tenham experiência e desempenho que os coloquem entre as lideranças do país em suas respectivas áreas de conhecimento, tenham realizado trabalhos reconhecidamente importantes em escala nacional e internacional, com contribuição significativa para o desenvolvimento da área no país, e cujas atividades continuadas contribuam para a formação de novos teólogos e fortalecimento de instituições de ensino superior de teologia.
50
Esse currículo está organizado em torno de quatro eixos: o fundamental, o
interdisciplinar, o teórico-prático e o complementar, observando as orientações das
Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Teologia (DCNTeo/2016); e seu
desenvolvimento é conduzido por e para quatro outras atividades acadêmicas
voltadas para as mesmas áreas: o Projeto Institucional da FASSEB, o Estágio
Supervisionado, as Atividades Externas de Práticas Supervisionadas da Disciplina e
o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
• Eixo fundamental: este eixo contempla conteúdos de formação básica que que
caracterizam o curso de graduação em Teologia, tais como o estudo da
Teologia; dos textos sagrados ou oficiais como fontes da Teologia; e das
línguas originais desses textos. Constituem também esse eixo as regras de
interpretação dos referidos textos; da história da construção do pensamento e
da tradição institucional da confissão ou tradição religiosa a que está ligada a
Teologia – objeto de estudo no curso. Além disso, incluem-se nesse núcleo
todas as disciplinas que atendem ao estudo da natureza, essência da tradição
religiosa, inclusive códigos legais ou assemelhados. São elas:
− Antigo Testamento I: Pentateuco
− Antigo Testamento II: História e Poesia
− Antigo Testamento III: Profecia
− Exegese do Antigo Testamento
− Exegese do Novo Testamento
− Grego Bíblico
− Hebraico Bíblico
− História da Igreja I: Introdução à História, História da Igreja Antiga e
Medieval
− História da Igreja II: História da Igreja Reformada e Contemporânea
− Hermenêutica Bíblica
− Introdução à Teologia
− Novo Testamento I: Evangelhos e Atos
− Novo Testamento II: Epístolas Paulinas
− Novo Testamento III: Epístolas Gerais e Apocalipse
− Teologia Contemporânea
− Teologia Sistemática I: Teologia das Escrituras e Teontologia
51
− Teologia Sistemática II: Antropologia e Harmatiologia
− Teologia Sistemática III: Cristologia e Soteriologia
− Teologia Sistemática IV: Pneumatologia, Eclesiologia e Escatologia
• Eixo interdisciplinar: esse eixo contempla conteúdos de cultura geral e de
formação ética e humanística; traz disciplinas baseadas essencialmente em
conhecimentos das humanidades, filosofia e ciências sociais, com foco na
ética e nas questões da sociedade contemporânea, especialmente nas
questões ligadas aos temas dos direitos humanos, educação étnico-racial,
educação indígena, educação ambiental e sustentabilidade. Agregam-se,
neste eixo, conteúdos gerais de formação em história, ao eixo de formação
interdisciplinar, conteúdos gerais de formação em história, direito,
antropologia, psicologia e de outras áreas do conhecimento ou campos do
saber, conforme o projeto de formação definido pela Instituição. São elas:
− Comunicação I: Teoria e Teologia da Comunicação
− Ética I: Fundamentos e Sistemas Éticos
− Introdução à Filosofia
− Introdução à Psicologia
− Introdução à Sociologia
− Língua Portuguesa
− Direitos Humanos, Educação Ambiental, Sustentabilidade e Movimentos
Religiosos em Perspectiva Cristã
− Relações Étnico-Raciais, História da Cultura Afro-brasileira e Indígena em
Perspectiva Cristã
• Eixo teórico-prático: este eixo contempla conteúdos de domínios conexos
importantes à construção do perfil e das competências pretendidas em
perspectiva do projeto de formação definido pela Instituição. Contempla
conteúdos formativos que têm a função de ampliar a formação do egresso
concedendo-lhe condições para a aquisição de atitudes pretendidas com o
curso e dentro da natureza própria de sua formação considerada na tradição
protestante, de forma que o egresso seja preparado para desenvolver seu
papel diante da sociedade em busca de uma cidadania participativa e
responsável. São elas:
52
− Igreja em Comunicação
− Introdução ao Aconselhamento Pastoral
− Metodologia da Pesquisa Teológica
− Teoria e Projetos de Estágio
− Trabalho de Conclusão de Curso I: Projeto de Monografia
− Trabalho de Conclusão de Curso II: Orientação de TCC.
• Eixo complementar: o objetivo desse eixo é possibilitar ao aluno reconhecer e
testar habilidades, conhecimentos e competências, inclusive fora do ambiente
acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades independentes,
transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas ações de
extensão junto à comunidade. As atividades a ele referentes, como a
participação em seminários extracurriculares, estágios, palestras,
conferências, grupos de pesquisa e eventos de caráter inter-religioso de
promoção da cidadania e de respeito aos direitos humanos, são
acompanhadas, orientadas e avaliadas por docentes do curso segundo
critérios regulamentados por Regulamentos e Manuais inerentes a cada área
(ex.: os estágios, pelo Regulamento e Manual de Estágio; as atividades
complementares, pelo Regulamento e Manual de Atividades Acadêmicas
Complementares). São elas:
− Atividades Complementares I
− Atividades Complementares II
− Atividades Complementares III
− Atividades Complementares IV
− Atividades Complementares V
− Atividades Complementares VI
− Estágio I: Missões Urbanas
− Estágio II: Práticas Pedagógicas
− Estágio III: Aconselhamento Pastoral
− Estágio IV: Homilética.
4.6 Matriz Curricular
Esse documento está formatado considerando a importância de uma matriz
curricular bem elaborada e sequencial com o fim de fazer conceitos fluírem e serem
53
assimilados de maneira adequada pelos alunos. Esse aprendizado é “uma integração
às estruturas prévias” e depende de um planejamento educacional que considera
como “interdependentes as partes que constituem o conjunto sistêmico” (GIL, 1997)
exigindo assim pré-requisitos bem colocados e planejados na Matriz Curricular para
não prender o progresso do aluno nas disciplinas subsequentes nem ser empecilho
ao seu desenvolvimento na área de conhecimento.
4.6.1) Pré-requisitos
O estabelecimento do sistema de pré-requisitos no Curso advém da
necessidade de sequencialidade de conteúdos estabelecida na sequencialidade de
disciplinas, tanto no ensino regular quanto na oferta de disciplinas isoladas. O conceito
refere-se, portanto, a condições consideradas indispensáveis para a matrícula em
disciplinas da Matriz Curricular 07/2018, e são constituídos por disciplina(s) do
currículo pleno do Curso de Bacharelado em Teologia.
O pré-requisito pleno, então, é a disciplina ou o conjunto de disciplinas em que
o aluno deve obter aprovação para matricular-se em outra disciplina. São elas:
DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITOS
Relações Étnico-Raciais, História da
Cultura Afro-brasileira e Indígena em
Perspectiva Cristã
Direitos Humanos, Educação Ambiental e
Sustentabilidade em Perspectiva Cristã
Estágio II: Missões Urbanas Teoria e Projeto de Estágio
Estágio III: Práticas Pedagógicas Teoria e Projeto de Estágio
Estágio IV: Aconselhamento Pastoral
Teoria e Projeto de Estágio, Introdução à
Psicologia e
Introdução ao Aconselhamento Pastoral
Estágio V: Homilética
Teoria e Projeto de Estágio, Antigo Testamento
I, II e III, NT I e II, Exegese do Antigo
Testamento e Exegese do Novo Testamento
Exegese do Antigo Testamento Antigo Testamento II e III; Hebraico Bíblico
Exegese do Novo Testamento Novo Testamento I, II e III;
Grego Bíblico
Teologia Sistemática II: Antropologia e
Harmatiologia
Teologia Sistemática I: Teologia das Escrituras e
Teontologia
Teologia Sistemática III: Cristologia e
Soteriologia
Teologia Sistemática II: Antropologia e
Harmatiologia
Teologia Sistemática IV:
Pneumatologia, Eclesiologia e
Escatologia
Teologia Sistemática III: Cristologia e
Soteriologia
54
4.6.2) Conteúdos curriculares
MATRIZ CURRICULAR 07/2018
EIXOS DISCIPLINA SEM CH
CR SQ TEO PRA
1º ano – 1º período (440hs)
Fundamental Antigo Testamento I:
Pentateuco 1 80 - 04 01
Fundamental História da Igreja I: História
da Igreja Antiga e Medieval 1 80 - 04 02
Fundamental Introdução à Teologia 1 80 - 04 03
Fundamental Hermenêutica Bíblica 1 80 - 04 04
Interdisciplinar Língua Portuguesa 1 80 - 04 05
Complementar Atividades Acadêmicas
Complementares I 1 - 40 02 -
1º ano – 2º período (520hs)
Fundamental Antigo Testamento II:
História e Poesia 2 80 - 04 06
Fundamental
História da Igreja II: História
da Igreja Reformada e
Contemporânea
2 80 - 04 07
Fundamental
Teologia Sistemática I:
Teologia das Escrituras e
Teontologia
2 80 04 08
Teórico-Prática Metodologia da Pesquisa
Teológica 2 40 40 04 09
Interdisciplinar Introdução à Filosofia 2 80 - 04 10
11
Teórico-Prática Teoria e Projeto de Estágio 2 40 40 02 12
Complementar
(AAC)
Atividades Acadêmicas
Complementares II 2 - 40 02 -
2º ano – 3º período (520hs)
Fundamental Antigo Testamento III:
Profecia 3 80 - 04 13
Fundamental Teologia Sistemática II 3 80 - 04 14
Fundamental Hebraico Bíblico 3 80 04 15
Interdisciplinar Fundamentos e Sistemas
Éticos 3 80 - 04 16
Interdisciplinar Introdução à Sociologia 3 80 - 04 17
Complementar
(Estágio)
Estágio I: Missões
Urbanas 3 30 50 04 18
55
Complementar
(AAC)
Atividades Acadêmicas
Complementares III 3 - 40 02 -
2º ano – 4º período (520hs)
Fundamental Novo Testamento I:
Epístolas Paulinas e Gerais 4 80 - 04 19
Fundamental Teologia Sistemática III 4 80 - 04 20
Teórico-Prática Exegese do Antigo
Testamento 4 40 40 04 21
Interdisciplinar
Direitos Fundamentais do
Ser Humano, Educação
Ambiental e
Sustentabilidade
4 80 - 04 22
Interdisciplinar Introdução à Psicologia 4 80 - 04 23
Complementar
(Estágio)
Estágio II: Práticas
Pedagógicas 4 30 50 04 24
Complementar
(AAC)
Atividades Acadêmicas
Complementares IV 4 - 40 02 -
3º ano – 5º período (600hs)
Fundamental Novo Testamento II:
Epístolas Paulinas e Gerais 5 80 - 04 25
Fundamental Teologia Sistemática IV 5 80 - 04 26
Fundamental Grego Bíblico 5 80 - 04 27
Interdisciplinar
Educação para as Relações
Étnico-Raciais e Ensino de
História, Cultura Afro-
Brasileira e Indígena
5 80 04 28
Teórico-Prática Introdução ao
Aconselhamento Pastoral 5 40 40 04 29
Teórico-Prática TCC I: Projeto de Pesquisa 6 40 40 04 30
Complementar
(Estágio)
Estágio III:
Aconselhamento Pastoral 5 30 50 04 31
Complementar
(AAC)
Atividades Acadêmicas
Complementares V 5 40 02 -
3º ano – 6º período (600hs)
Fundamental Novo Testamento III:
Apocalipse 6 80 - 04 32
Fundamental Teologia Contemporânea 6 80 - 04 33
Teórico-Prática Exegese do Novo
Testamento 6 40 40 04 34
Teórico-Prática Igreja em Comunicação 6 40 40 04 35
Interdisciplinar Introdução à Homilética 6 80 - 04 36
Teórico-Prática TCC II: Produção da
Monografia 6 - 80 04 37
56
4.6.2.1) Matriz Curricular 07/2018
NOTA: A disciplina de LIBRAS é disponibilizada semestralmente aos interessados
através da área de Extensão. Cada módulo tem carga horária de 60 horas-relógio.
4.6.2.2) Ementário da Matriz Curricular 06/2018
Ver APÊNDICE A – EMENTÁRIO DA MATRIZ CURRICULAR 07/2018
4.6.2.3) Atividades Acadêmicas Complementares
Complementar
(Estágio) Estágio IV: Homilética 6 30 50 04 38
Complementar
(AAC)
Atividades Acadêmicas
Complementares VI 6 - 40 04 -
TOTAIS 6
semestr
es
3.200 horas
160 créditos
38 disciplinas
DISCIPLINAS ELETIVAS
Interdisciplinar Introdução à Antropologia - 80 - - -
Interdisciplinar
Cosmovisão Cristã I:
Cosmovisões
Contemporâneas
- 80 - - -
Interdisciplinar Cosmovisão Cristã II:
Cosmovisão e Cultura - 80 - - -
Interdisciplinar Comunicação I: Teoria e
Teologia da Comunicação - 80 - - -
Teórico-Prática Ética Aplicada I - 40 40 - -
Teórico-Prática Ética Aplicada II - 40 40 - -
TOTAIS - 720hs/r 90cr -
RESUMO
CARGA HORÁRIA TOTAL: 3200 horas
ATIVIDADES DIDÁTICAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
2.640 horas 560 horas
Eixo
fundamental
Eixo
teórico-
prático
Eixo
interdisciplinar
Eixo
complementar:
Atividades de
estágio
Eixo complementar:
atividades
complementares
1.360hs 640hs 640hs 320hs 240hs
57
As Atividades Acadêmicas Complementares (AAC) inserem-se na estrutura
essencial do Curso de Teologia – ensino, pesquisa e extensão – e acontecem sob
terminologia quíntupla: programas, projetos, eventos, cursos e serviços.
As AAC são inseridas em todas as atividades – programas, projetos, cursos,
eventos ou prestação de serviços – em qualquer uma ou em todas as áreas que
constituem a estrutura acadêmica; podem, portanto, serem esquematizadas como
segue:
PROGRAMAS PROJETOS CURSOS EVENTOS PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS
Ensino Ensino Ensino Ensino Ensino
Pesquisa Pesquisa Pesquisa Pesquisa Pesquisa
Extensão Extensão Extensão Extensão Extensão
A execução dessas atividades acontece por meio do expediente chamado
proposta (proposta de programa, proposta de projeto, proposta de evento, proposta
de curso, proposta de serviço).
4.7 Metodologia do processo de ensino e aprendizagem
A dimensão metodológica do Curso de Teologia parte do objetivo geral de
atingir a meta proposta para o perfil do egresso, o que aponta para o objetivo
específico de promover a formação teológica de seu corpo discente através da
concentração final do curso em suas áreas de foco: teológica, comunicacional,
pastoral, educacional, literária e missional.
Refere-se a um conjunto de métodos planejados para esse fim. Tais métodos
são, então, um caminho para a consecução do processo de ensino e aprendizagem.
Desse modo, vários itens contribuem para esse processo: o método teológico, em si;
o conceito de sequencialidade e de pré-requisitos; as metodologias de ensino e
aprendizagem; e a avaliação essencialmente como formativa.
1) O método teológico
A Teologia é um conhecimento que parte da revelação divina. Seu objetivo é
que o estudante e futuro egresso tenha o conhecimento acadêmico e, ao mesmo
tempo, as virtudes bíblicas (teologais) de modo que sua vida cotidiana de pensador e
seu pensamento propriamente dito sejam coincidentes entre si.
58
No Curso de Teologia da FASSEB, cada disciplina e cada área de estudo traz,
em si, seu próprio método adequado aos respectivos objetos de estudo no saber
teológico. A própria Bíblia, por exemplo, sofre abordagens metodológicas distintas:
histórica, levando à Teologia Bíblica; hermenêutica, à Teologia Exegética; filosófica, à
Teologia Sistemática; linguística, às línguas bíblicas Grego e Hebraico; áreas
introdutórias e práticas (Teologia Pastoral) são estudadas e implementadas sob
conjunto de princípios e regras advindas de outras áreas do conhecimento: da
Arqueologia, História, Geografia e Literatura, Antigo e Novo Testamento; da Retórica
e Oratória, a Homilética Bíblica; da Psicologia, o Aconselhamento Cristão; etc..
2) O conceito de sequencialidade
As disciplinas são oferecidas obedecendo a sequencialidade das áreas
desenvolvidas. Desse modo, a Matriz Curricular é construída de modo que as
disciplinas que compõem o currículo básico são oferecidas no primeiro semestre e, a
partir de então, são oferecidas segundo o critério do pré-requisito, básico, primordial.
É desse conceito que deriva a instituição pré-requisito, descrita acima sob o
título Pré-requisitos.
3) O processo de ensino e aprendizagem
As metodologias desenvolvidas para o processo de ensino e aprendizagem na
FASSEB partem de duas premissas: (a) a Instituição, como um todo, é responsável
pelo processo de ensino e aprendizagem de forma que as atribuições são
compartilhadas e interdependentes da atuação de uma equipe interdisciplinar
composta de diferentes funções e competências, ressaltando a emergência do
professor mediador; e (b) há dois grandes recursos a serem oferecidos pela IES: (i)
recursos administrativos, que se referem ao conjunto de ações, recursos e serviços
disponibilizados ou exigidos pelo relacionamento entre o aluno e a Instituição; (ii)
recursos acadêmicos, que se referem ao conjunto de ações, recursos e serviços
disponibilizados ou exigidos na interação do aluno com os conteúdos pedagógicos, os
mediadores – professores e monitores –, os colegas etc., isto é, no processo ensino
e aprendizagem.
O processo de ensino e aprendizagem do Curso encontra alguns métodos e
recursos que integram sua metodologia com o fim de levar o aluno à aprendizagem
de maneira eficaz. Isso significa a adoção de metodologia variada considerando que
cada método estimula no educando, de uma perspectiva diferente, a apropriação do
conhecimento necessário a cada momento histórico, ou seja, promover o aprendizado
59
eficiente dos conteúdos culturais sistematizados pela humanidade, bem como a
aquisição de valores, comportamentos e ações necessários à sociedade no momento
histórico atual.
Outrossim, o projeto pedagógico do Curso, inerente a esse documento, espera
formar teólogos com potencial intelectual, crítico e reflexivo. Seus componentes
curriculares procuram contemplar os eixos de formação investigativa, profissional,
cultural e prático-profissional. Sendo assim, o curso de Teologia não deverá formar
apenas teólogos acadêmicos, mas agentes comunitários, capazes de atuar nas mais
diversas situações da sociedade, tais como hospitais, escolas, penitenciárias etc.,
bem como nas situações de catástrofes e crises sociais e pessoais. Dessa forma, a
metodologia de ensino deverá contribuir para que o discente crie autonomia e saiba
desenvolver competências e habilidades por meio do conhecimento adquirido nas
disciplinas do curso.
Visto que a prática é elemento fundamental na formação do teólogo, será
preciso que ele desenvolva competências, habilidades e atitudes no desenvolvimento
da capacidade de trabalho em equipe multidisciplinar; nesse sentido, deverá ser capaz
de elaborar, implementar e consolidar projetos em organizações.
Nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Teologia (DCNsTeo 2016),
as disciplinas são distribuídas em eixos, e é com base nessa diretriz que este curso
tem por objetivo adotar uma perspectiva interdisciplinar, considerando o contexto
histórico, literário, geográfico e arqueológico da Bíblia. Além disso, o curso de Teologia
é desenvolvido por meio de uma relação estreita com o Projeto Institucional: Teologia
para a vida: subsídios para uma prática teológica, educacional, pastoral e missionária
(PIF).
Pelo exposto, fica demonstrada a necessidade da definição de metodologias
que façam a articulação entre a teoria e a prática. É preciso que o aluno saiba, reflita
e conviva com o outro, seu semelhante. É preciso que o aluno construa um
conhecimento teórico, mas que saiba articular esse conhecimento a situações
concretas da existência humana. A fé que se estuda deve ser vivida e resultar na
construção de uma sociedade melhor.
Nesse sentido, haverá sempre o estímulo às dinâmicas de trabalho em grupos,
pois elas favorecem as discussões e reflexões coletivas, bem como as relações
interpessoais. De modo mais explícito, os conteúdos, portanto, serão ministrados
pelos seguintes meios:
60
− Leituras e debates em torno dos conteúdos apresentados;
− Aulas expositivas para posterior sistematização de algumas discussões:
trabalhadas com bibliografia clássica, com bibliografia atualizada e com
revistas especializadas para que os alunos acompanhem o
desenvolvimento da crítica;
− Seminários: serão utilizados vários recursos que desenvolvam a
criatividade, inclusive multimídia: tentativa de criar o ambiente histórico
sugerido pela obra analisada.
− Estudos dirigidos;
− Leituras individuais e discussão em pequenos grupos;
− Apresentação das discussões em pequenos grupos para todo o grupo, com
debates e reflexões;
− Elaboração de projetos que possam subsidiar a prática teologal, pastoral,
educacional, comunicacional e missional;
− Iniciação científica: leitura e fichamento de textos que ampliem o
conhecimento do contexto histórico de formação do cânon bíblico;
− Apresentação de trabalhos científicos nos eventos de Atividades
Complementares da Instituição;
− Elaboração de artigos para serem publicados na revista de Teologia da
Faculdade, a Vox Faifae;
− Participação em eventos de extensão;
− Fóruns e simpósios repercussores de eventos das semanas acadêmicas;
− Desenvolvimento de estágio em diferentes instituições.
4) Avaliação formativa
A avaliação formativa, entendida como uma prática de avaliação contínua que
objetiva as aprendizagens, é recebida como essencial no processo de ensino e
aprendizagem. Ela se situa no centro da ação de formação proporcionando um novo
momento à relação ensino e aprendizagem e levantando informações úteis à
regulação desse processo; desse modo, a avaliação contribui para a efetivação da
atividade de ensino.
Nesse sentido, a avaliação é informativa, à medida que informa os atores do
processo educativo: o professor toma conhecimento dos efeitos reais de sua
intervenção pedagógica, possibilitando que regule sua ação a partir disso e o aluno
percebe onde está, toma consciência das dificuldades que encontra e torna-se capaz
61
de corrigir seus próprios erros; é contínua, pois se encontra inscrita no centro do
processo educativo, formativo, proporcionando desse modo uma retroalimentação
contínua, isto é, uma articulação eficaz e constante entre coleta de informações e ação
remediadora a partir do professor.
Desse modo, a avaliação formativa encontra-se a serviço da qualidade
educacional (processo de ensino e aprendizagem) cumprindo seu papel de promover
o ensino guiando os passos do educador e de contribuir para a formação do aluno.
5) Relação ensino e aprendizagem
Isto posto, segue a descrição da teoria pedagógica adotada. A teoria da prática
educativa na FASSEB é definida a partir da busca de uma equiparação na relação
educador-educando; especificamente, no dia-a-dia da sala de aula, na relação
professor-aluno orientando o processo de ensino e aprendizagem. Isso deve ser feito
adotando, como método de ensino e aprendizagem, um meio termo centrado em uma
concepção pedagógica que priorize tanto as teorias do ensino (teoria sobre a prática)
quanto as da aprendizagem (prática sobre a teoria), ou seja, como ensinar e,
igualmente, como aprender.
Dessa forma, a mediação pedagógica, abordagem do processo de ensino e
aprendizagem, feita pelo docente entre a informação a oferecer e a aprendizagem por
parte do estudante, faz o tratamento dos conteúdos e das formas de expressão das
diferentes disciplinas, para viabilizar o ato educativo dentro da esfera de uma
educação engendrada como participação, criatividade, expressividade e
relacionalidade.
Assim, o processo de ensino e aprendizagem deve ser organizado em função
de competências e habilidades que o discente carece desenvolver em continuidade
com as competências e habilidades que vinha desenvolvendo em fase anterior, tais
como: habilidades relacionadas à competência na absorção da informação, na
transmissão da informação e na comunicação, no acesso à informação, na análise da
informação, na compreensão, no relacionamento interpessoal, no plano pessoal, no
gerenciamento de longo prazo da vida; habilidades relacionadas à competência
epistemológica, ética e estética etc.. Por outro lado, cabe ao estudante aprender
(processo de absorção de conhecimento e socialização) e aprender a aprender
(atitude de pesquisa, ou seja, princípio científico e educativo).
A educação da FASSEB deve ser, portanto, orientada para competências e
habilidades e sua Matriz Curricular, centrada na base de 2/3 em disciplinas e de 1/3
62
em problemas vitais no âmbito da área do conhecimento teológico: a teologia, a
comunicação, a pastoral, a educação e a missão.
6) Espaços para atividades práticas
A FASSEB mantém pedagógicos espaços catalisadores e organizadores das
atividades práticas do curso, os quais servem como elemento de integração entre as
atividades de ensino, pesquisa e extensão e com as práticas da ação social do
profissional em formação. Esses espaços estão expostos, acima, na estrutura
extracurricular (cf. DCNsTeo, 2016), e são:
− Atividades Externas de Práticas Supervisionadas das Disciplinas, por meio das
quais o aluno articula a teoria e a prática em todas as disciplinas do currículo;
− Estágio, pelo qual o aluno articula a teoria e a prática em seis áreas de
conhecimento vinculadas ao curso, do terceiro ao oitavo período;
− Projeto Institucional, pelo qual o aluno articula o ensino e a pesquisa em espaço
de prática em uma disciplina por semestre;
− Projeto de Integração Social, pelo qual o aluno articula o estágio e a extensão
em espaço de prática que se dá no ambiente interno do Curso em um
componente de estágio por semestre;
− Projeto de Responsabilidade Social, pelo qual o aluno articula o ensino, a
pesquisa e a extensão em espaço de prática no ambiente interno ou externo
da Faculdade, uma vez por semestre.
Além desses espaços, gerado pela organização didático-pedagógica do Curso,
a Instituição oferece o Laboratório de Informática com acessibilidade digital necessário
à execução de diversas atividades voltadas à realização de pesquisas bibliográficas,
pesquisas quantitativas e qualitativas. Ocorre, periodicamente, a atualização desses
recursos tecnológicos.
4.8 Estágio curricular supervisionado
As atividades de Estágio integram o eixo complementar da Matriz Curricular do
Curso. Contribuem para a articulação indissociável da pesquisa, ensino e extensão
funcionando como um intermédio prático entre elas. Assim, a necessidade da
qualidade de ensino implica ensino com pesquisa e ensino com extensão.
O Estágio Supervisionado é oferecido nos quatro últimos semestres do Curso,
nos quais o aluno envolve em nível profissional com sua área de formação; refere-se
ao “[...] ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho,
63
que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos [...]” do Ensino Superior
(Lei 11.788/2008, Art. 1º, caput), proporcionando aprendizagem social, profissional e
cultural, através da sua participação em atividades de trabalho, vinculadas à sua área
de formação acadêmico-profissional, a Teologia. Tem, antes de tudo, a função
formativa de sedimentar o ensino provido ao aluno no decorrer do Curso de Teologia.
Esse ato educativo escolar é considerado, no âmbito do Curso de Teologia da
FASSEB, uma atividade consistente e simultaneamente teórica e prática. Isso significa
que toda a ação ou prática no/do Estágio tem por base a teoria norteada pelo
pensamento cristão de conhecimento e amor ao próximo, que alumia e instrumentaliza
a investigação e a análise permitindo o questionamento das práticas
institucionalizadas e as ações dos sujeitos; essa teoria aponta para a noção de ação
com seus objetivos, finalidades e meios e a implicação decorrente, que é a prática
propriamente dita do estágio com vistas à promoção do homem e de seu habitat.
Nesse espectro (promoção do homem e de seu habitat) a FASSEB elegeu
algumas subáreas de atuação para o Estágio Supervisionado que são as áreas de
concentração do Curso: teologia, pastoral (aconselhamento), comunicação social
(comunicação cristã, homilética), educação (práticas pedagógicas) e missão (missões
urbanas). Essas áreas correspondem à formação expectada para o egresso do Curso
de Teologia.
Isso significa que o Estágio Supervisionado tem uma função, de fato,
formadora, pois é o último espaço de concentração de conhecimentos (teóricos e
práticos) oferecido ao discente do Curso e a última oferta desse conhecimento, na
forma de atividades vinculadas à área de formação do Curso de Teologia, à
sociedade.
Em termos de método para a obtenção desse resultado, alguns pontos são
postos elementarmente subjacentes no/ao programa: (1) a prática do estágio é
contínua, isto é, há a permanência do estagiário no ambiente da Instituição cedente
durante o semestre letivo, em seis semestres (Práticas Pedagógicas, Missões
Urbanas, Homilética I e II, e Aconselhamento Pastoral), para que haja condições para
a articulação da prática acompanhada pelo supervisor da parte cedente do estágio
com o ato educativo escolar igualmente supervisionado pelo professor orientador da
disciplina com vistas ao completamento de sua formação; (2) a Instituição cedente
deve ser caracterizada por oferecer condições de estágio em uma ou mais das quatro
frentes definidas neste Projeto Pedagógico do Curso de Teologia: Educação (Práticas
64
Pedagógicas), Missão (Missões Urbanas), Comunicação (Comunicação Cristã e
Homilética) e Pastoral (Aconselhamento Pastoral); (3) o acompanhamento das
atividades de estágio pela Coordenação de Estágio acontece por meio de verificação
periódica do desempenho do aluno mediante análise dos relatórios de atividades da
discência e da supervisão, bem como de interpretação, avaliação e reorientação
desse desempenho com vistas à profissionalização do estudante; (4) e, subjacente às
práticas formativas de Estágio, está a vital concentração no papel do supervisor da
Instituição cedente como orientador ministerial. Para promover essa relação, a
FASSEB conta com a vocação discipular desses supervisores-orientadores.
Isso tem, como base, (1) a existência de convênios entre a Instituição de Ensino
e Instituições cedentes, e (2) a permanente atualização das práticas de estágio. Neste
caso, a presença do(a) estagiário(a) e do(a) coordenador(a) de estágio nos espaços
cedidos e a consequente interlocução institucionalizada da IES com esses ambientes
gera insumos para a atualização permanente das práticas de estágio, materializados
nos relatórios semestrais de pesquisa dos estagiários e nos relatórios analíticos
semestrais de estágio da Coordenação de Estágio que apresentam, não só dados,
mas análise do estágio realizado e apontamentos para atualizações no semestre
posterior.
As atividades de Estágio, portanto, são norteadas pelo Regulamento e o Manual
de Estágio com vistas à formação do discente (cf. Lei nº 11.788/2008, §§ 1º e 2º) e
são geridas no âmbito da Coordenação de Estágio como uma grande e dinâmica
etapa do itinerário formativo do educando de Teologia promovendo a concentração
prática nas áreas específicas de concentração do Curso.
Os loci o Estágio Supervisionado do Curso de Teologia da FASSEB são:
instituições teológicas, eclesiásticas, educacionais, missiológicas e multidisciplinares
em níveis nacional e internacional. No caso das práticas missionais e outros tipos de
ONGS, inclui, especialmente, atuação em situações de catástrofes, crises sociais e
pessoais tais como desastres naturais, crises sociais, crises pessoais etc. (cf. Lei
11.788/2008, art. 2º, parágrafo 3º; DCNsTeo 2016); além disso, ocorre no âmbito da
Instituição, através das atividades da Capelania Universitária.
Definidos por área de concentração no Curso de Teologia, são loci do Estágio
Supervisionado: na concentração em Teologia, Instituições fomentadoras da
Teologia, como o setor editorial, as instituições de ensino teológico e outros; na
concentração em Pastoral (Homilética e Aconselhamento Pastoral), instituições
65
eclesiásticas e outras que oferecem espaço para os serviços de Capelania etc.; na
concentração na Educação (Práticas Pedagógicas), instituições educacionais com
foco na Educação Cristã, na Educação Religiosa e na Educação Teológica, além de
Igrejas; na concentração de Comunicação (Comunicação, Homilética), igrejas, ONGs,
veículos de comunicação etc.; e, na concentração em Missões Urbanas, instituições
missionárias, assistenciais e multidisciplinares que envolvam desastres naturais,
crises sociais e pessoais etc.; além disso, ocorre no âmbito da própria IES através
das atividades da Capelania Universitária e outros.
As atividades de Capelania, de monitoria, de iniciação científica e de extensão
realizadas no âmbito do Curso de Teologia da FASSEB poderão ser,
excepcionalmente, equiparadas ao estágio (cf. Lei 11.788/2008, Art. 2º., § 3º). Isso se
dará quando não houver, na comunidade onde a IES encontra-se sediada, a parte
concedente de estágio em qualquer das áreas de concentração do Curso de Teologia:
teologia, pastoral, comunicação social, educação e missão; em havendo essa
necessidade, só poderão conceder estágio interno as áreas de atividades (de
Extensão, de Monitoria, de Capelania e de Iniciação Científica) que puderem oferecer,
de acordo com seus Programas, atividades semestrais e contínuas (não episódicas).
Nesse caso, a Coordenação de Estágio apresenta para aprovação ao Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) da Faculdade, projeto de estágio específico
para a área, no qual devem ser explicitados o processo educativo compreendido nas
atividades programadas para os educandos e as condições de adequação do estágio
à proposta pedagógica do curso de Teologia, em conformidade com a Lei 11.788/2008
e as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Teologia (DCNTeo 2016).
Nesse caso, o(a) responsável pela área cedente do estágio atua como supervisor(a)
da parte concedente.
As atividades na Capelania Universitária, como práticas eclesiásticas – na
pregação ou na música –, como práticas missionais – na organização ou no exercício
prático da missão – e/ou como práticas assistenciais – em situações de catástrofes,
crises sociais e pessoais – são considerados práticas de Estágio desde que
comprovados por meio de registro (Projeto, realização, relatórios etc.) e assinatura
do(a) capelão(ã) universitário(a).
São criados três espaços permanentes para dar suporte comunicacional ao
Estágio, isto é, para torná-lo visível e acessível: um blog (Blog do Estágio) dedicado
ao acompanhamento das práticas de estágio em todas as áreas de concentração do
66
Curso de Teologia, um memorial semestral (Memorial do Estágio) dedicado ao
Estágio, dia que consta do Calendário Acadêmico em que são apresentadas as
atividades práticas desenvolvidas para toda a comunidade acadêmica, e uma
integração social (Integração Social do Estágio) dedicada à oferta do serviço
desenvolvido nos espaços de estágio, na própria Faculdade.
O principal veículo dessa comunicação é o Blog do Estágio, dedicado ao
acompanhamento do Estágio nas áreas de concentração do Curso, incluindo-se nele
memoriais, exposições fotográficas, produção de textos, filmes etc.; além dessa forma
de comunicação, há também o Memorial do Estágio que ocorrerá, uma vez no
semestre, dedicado à apresentação das atividades práticas desenvolvidas, para toda
a comunidade acadêmica, incluindo-se exposições, testemunhais, banners etc., e a
oferta de cursos e outras formas de prestação de serviço à comunidade no âmbito da
Integração Social do Estágio, que também ocorre uma vez por semestre.
O Blog é acessível, permanentemente, a partir do site oficial da Faculdade; o
Memorial e a Intervenção Social ocorrem uma vez por semestre (Jornada Teológica,
no primeiro e Jornada Cultural, no segundo semestre).
4.9 Atividades Acadêmicas Complementares
As Atividades Acadêmicas Complementares (AAC), na FASSEB, são um
conjunto de ações de complementação e são realizadas fora da Matriz Curricular e
pertinentes ao aprofundamento da formação acadêmica na área teológica. Instituídas
pelo Parecer CNE/CES nº 67/2003 e a Resolução CNE/CES nº 02/2007,
caracterizam-se pela flexibilidade de carga horária semanal (cf. Parecer CNE/CES nº
492/2001), contemplam a diversidade de atividades nas três áreas do tripé
universitário (ensino, pesquisa e extensão) e de formas de aproveitamento, a
aderência à formação geral e específica do discente e têm a finalidade de enriquecer
esse processo que envolve alunos e professores, privilegiando a complementação da
formação social e profissional.
Dentre elas, destacam-se: a participação em eventos internos e externos à
instituição de educação superior, tais como: semanas acadêmicas, congressos,
seminários, palestras, conferências, atividades culturais; integralização de cursos de
extensão e/ou atualização acadêmica e profissional; atividades de iniciação científica,
assim como de monitoria.
67
Na FASSEB essas Atividades têm um lugar determinante na relação de ensino
e aprendizagem para professores e alunos, de forma que alguns itens são trabalhados
subsidiariamente: (1) a mudança da visão de professores e alunos, de um ensino e
aprendizagem centrados na sala de aula para um que considera os diversos espaços
onde o processo de ensino e aprendizagem acontece como legítimos e absolutamente
necessários; (2) o envolvimento do corpo docente e discente, igualmente, nas funções
de organização de cada evento; (3) a vinculação das atividades acadêmicas
complementares à sala de aula (do ensino e aprendizagem à avaliação
correspondente).
4.10 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é elaborado a partir do penúltimo
semestre de integralização do curso, porém, é pensado durante todo o processo de
formação com base no desdobramento dos componentes curriculares.
1) Natureza do TCC
O TCC é um ato educativo desenvolvido a partir do PDI. Trata-se de
componente curricular obrigatório centrado em determinada área teórico-prática ou de
formação profissional, como atividade de síntese e integração de conhecimento e
consolidação das técnicas de pesquisa, observados os seguintes preceitos:
I - Tem carga horária de 160 (cem e sessenta horas) horas divididas em TCC I,
dedicado à confecção do Projeto de Pesquisa e TCC II, dedicado à redação do
trabalho acadêmico. O TCC pode ser apresentado em duas modalidades:
a) trabalho monográfico, individual, podendo versar sobre tema específico de
Teologia ou estudos do campo teológico, de modo mais amplo; ou
b) trabalho específico de Teologia aplicado a organizações religiosas,
organizações do terceiro setor e afins, elaborado individualmente ou em grupo,
acompanhado de fundamentação, reflexão teórica e intervenção documentada.
Nesse caso, será denominado trabalho experimental;
II - O TCC é orientado por docente do curso, em atividade, e avaliado em Banca
de Defesa pública por docentes de disciplinas componentes do currículo pleno do
mesmo. Metodologicamente, o TCC é orientado dois documentos:
a) Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do Curso de
graduação em Teologia da FASSEB;
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b) Manual de Textos Acadêmicos da FASSEB, subsidiado pelas normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
III – o objeto de pesquisa de todo e qualquer TCC deve integrar linhas de
pesquisa e experimento dentro de áreas de concentração determinadas pelas áreas
de foco do curso:
a) Comunicação
b) Cosmovisão
c) Educação
d) Missão
e) Pastoral
f) Teologia.
2) Áreas de Concentração, Linhas e Projetos de Pesquisa
O TCC, na FASSEB, seja ele de natureza teórica ou experimental, acontece
dentro da seguinte hierarquia, a qual é observada pela Coordenação de Curso: a área
de concentração, a linha de pesquisa e o correspondente projeto de pesquisa; a área
de concentração e a linha de pesquisa são figuras institucionais e aparecem descritos,
abaixo; e o projeto de pesquisa é individual e deve obedecer à hierarquia em questão.
As áreas de concentração no exercício do TCC são seis: comunicação,
cosmovisão, educação, missão, pastoral e teologia. A cada uma dessas áreas
correspondem várias linhas de pesquisa cujo objetivo é instruir a delimitação do rumo
do que será investigado no contexto ou realidade, limitar as fronteiras do campo
específico do conhecimento, oferecer orientação teórica e estabelecer os
procedimentos adequados no processo; dentro dessas linhas devem situar os projetos
de pesquisa para a monografia e/ou para o trabalho experimental. Essas linhas são
estabelecidas da perspectiva dimensional das relações eclesiásticas e comunitária:
Deus, igreja e comunidade. São elas:
ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO LINHAS DE PESQUISA
Cosmovisão
1. Cultura
2. Direitos Humanos
3. Meio Ambiente
4. Movimentos Religiosos
5. Relações étnico-raciais
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6. Sustentabilidade
Educação
1. Educação
2. Educação cristã
3. Educação teológica
4. Filosofia da educação
5. Práticas pedagógicas
Missão
1. Missiologia
2. Missões urbanas
3. Missões transculturas
Pastoral
1. Aconselhamento
2. Capelania
3. Homilética
Teologia
7. Teologia bíblica
8. Teologia exegética
9. Teologia histórica
10. Teologia pastoral
11. Teologia sistemática
Quanto aos Projetos de Pesquisa para a execução do Trabalho de Conclusão
de Curso (TCC), seja ele um trabalho monográfico ou um trabalho experimental, bem
como sua concretização, devem ser produzidos dentro das áreas de concentração e
linhas de pesquisa, obedecendo aos seguintes critérios: a) padrão acadêmico-
científico na pesquisa e em sua apresentação escrita e oral, e b) respeito aos valores
bíblico-teológicos defendidos pela Instituição no âmbito do Curso.
Enfim, o TCC, no âmbito da FASSEB deverá ser disponibilizado em repositório
institucional próprio, acessível pela internet.
4.11 Apoio ao discente
Os ingressos no Curso de Teologia vêm das mais diversas classes sociais,
procedência religiosa, com forte presença de estudantes de origem evangélico-
pentecostal, e formação escolar, com índice elevado de egressos do Ensino Médio
oriundos do ensino público.
A dificuldade de permanência é grande. Para conter o alto índice de evasão, a
Coordenação do Curso de Teologia tem atuado com programas originados no Plano
de Desenvolvimento Institucional (PDI, 2014-2018), tais como: Programa de Apoio ao
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Discente, cognominado Programa de Estímulo à Permanência do Discente e, no
âmbito deste, o Programa de Apoio Pedagógico. Esse Programa de Estímulo à
Permanência do Discente (PEPD) (PDI, 2009-2013, p. 55-57), com Projeto aprovado
pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE), consta de apoio ao
discente em 5 (cinco) áreas: psicopedagógica e psicopastoral, didática, acadêmica,
finanças e monitoria e diagnóstica.
No âmbito psicopedagógico e psicopastoral, o apoio fica a cargo do Núcleo de
Apoio Psicopedagógico (NAPSI) do Curso de Teologia da FASSEB, a ser aprovado e
regulamentado no primeiro semestre de 2018, na esfera dos colegiados competentes,
e da Capelania Universitária; no âmbito da didática, por meio de cursos de
aperfeiçoamento para os professores e de monitoria especializada para atendimento
personalizado ao aluno. Deverá ser criada, no segundo semestre do ano de 2018,
uma Comissão de Docentes para Análise da Didática no Ensino de Teologia na
Educação Superior e Apresentação de Sugestões para a Didática no Curso de
Graduação em Teologia da Faculdade Assembleiana do Brasil; no acadêmico, o apoio
começa com mecanismos de nivelamento (inclusão digital e linguística) no primeiro
ano do curso, acompanhamento individual em Estágio Curricular Supervisionado, a
partir do segundo ano do curso e possibilidade de prorrogação de tempo para a
integralização curricular do curso de graduação; no âmbito da monitoria, são criadas
estratégias de incentivo à monitoria para o ensino presencial; no âmbito das finanças,
são criadas alternativas para o fortalecimento do programa de bolsas de estudos; no
âmbito dedicado aos diagnósticos, há uma pesquisa permanente para identificar as
principais causas da evasão escolar e de desinteresse pelas atividades
complementares; no âmbito da Comissão Própria de Avaliação (CPA) a possibilidade
de inserção de um recurso para identificar possíveis dificuldades do discente em
relação à organização didático-pedagógica, ao corpo docente e tutorial e à
infraestrutura do curso e da instituição; e, finalmente, há estudos em andamento,
baseados nas pesquisas apontadas, que visam estabelecer estratégias de ação que
levem ao aumento das taxas de diplomação e à diminuição dos índices de evasão do
curso. Este Programa é subsidiado pelo Programa Especial de Recuperação (PER).
Quanto ao Programa Especial de Recuperação (PER), previsto no Regimento
Interno (RI, Art. 110, § 4º), regulamentado e aprovado pelo Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão (CONSEPE), refere-se ao conjunto de ações a serem
desenvolvidas em favor do discente da Instituição. Dentre essas ações encontram-se
71
duas modalidades de estudos: nivelamento em Língua Portuguesa, por meio de
oficinas pedagógicas sediadas no Programa de Inclusão Linguística; a essas oficinas
é acrescentada uma específica na área de novas tecnologias de informação e
comunicação, que é o Programa de Inclusão Digital que também acontece por meio
de oficinas pedagógicas.
Além desses programas, deve ser preparado, para implementação a partir do
primeiro semestre do ano de 2019, o Programa Ações de Acolhimento ao Ingressante
e de Permanência do Discente na Instituição.
Esse conjunto de práticas pedagógicas traz, para o espaço da sala de aula, dos
laboratórios, dos espaços de pesquisa e de extensão, um estudante mais capacitado
a assimilar o ensino oferecido e, consequentemente, mais interessado nessa
assimilação. Isso faz surgir um egresso mais comprometido com o conhecimento e o
projeto educacional da Faculdade.
A partir da edição da implementação do novo Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI, 2018-2022), todos esses programas serão aninhados no Programa
de Atendimento ao Discente (PAD). No PAD haverá revisões e a construção de novas
estratégicas de conquista do estudante para a sua entrada e permanência no curso.
4.12 Dimensão avaliativa do curso: Ações decorrentes dos processos de
avaliação do curso
A Dimensão Avaliativa, no Curso de Bacharelado em Teologia, atende aos
documentos oficiais internos da FASSEB, o Regimento Interno (RI, 2009-2013) e o
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI, 2009-2013), e é executada regularmente
pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) (cf. o disposto na Lei nº 10.861/2004, Art.
11º) que operacionaliza a avaliação observando os ditames do Instrumento de
Avaliação de Cursos de Graduação presencial e a distância para Reconhecimento e
Renovação de Reconhecimento/2017.
1) Comissão Própria de Avaliação (CPA)
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da FASSEB tem Regulamento próprio
(cf. RI; PDI) que norteia suas atribuições e atividades, aprovado em agosto de 2005,
o qual tem sido atualizado periodicamente. Uma das atividades é a autoavaliação,
um dos itens mais exigidos na avaliação de cursos de graduação proposta no
Instrumento de Avaliação de Cursos Presenciais e a Distância para Reconhecimento
e Renovação de Reconhecimento/2017.
72
São objetivos da CPA, segundo o Regimento Interno da FASSEB (Art. 158,
caput), em relação ao Curso:
I. Diagnosticar o alcance da ação educacional no seu desempenho institucional;
II. Conhecer os índices de evasão e repetência;
III. Conferir a execução do plano de aperfeiçoamento de seus docentes;
IV. Sondar o nível de satisfação de toda a comunidade escolar;
V. Verificar as condições de seus equipamentos e instalações;
VI. Mensurar o seu desempenho em relação às metas definidas;
VII. Realizar os ajustes necessários à consecução dos objetivos da Instituição.
A CPA é constituída de seis integrantes (coordenador e um representante de
cada uma das instâncias: coordenação de curso, corpo docente, corpo discente, corpo
técnico-administrativo e comunidade externa), todos nomeados pelo(a) Diretor(a)
Geral da Instituição, por meio de Portaria.
2) Eixos de avaliação (INEP)
A consecução dos questionários de avaliação da CPA é feita visando uma
avaliação institucional (gestão e infraestrutura) e uma avaliação de curso (organização
didático-pedagógica e corpo docente e tutorial). Na avaliação do Curso de Teologia
são considerados os objetivos, as metas, a metodologia e os instrumentos a serem
utilizados no processo de avaliação. Os questionários atendem aos seguintes eixos
representativos das dez dimensões do SINAES:
I. Eixo 1 (Planejamento e Avaliação Institucional);
II. Eixo 2 (Desenvolvimento institucional);
III. Eixo 3 (Políticas acadêmicas);
IV. Eixo 4 (Políticas de gestão);
V. Eixo 5 (Infraestrutura).
3) Avaliação das condições de oferta do curso
Para a consecução de seus objetivos, a CPA segue a seguinte metodologia:
uma avaliação preliminar, documental e uma posterior, mediante questionário com a
participação de toda a comunidade social da Faculdade. A avaliação preliminar é feita
em cada departamento e leva em consideração os documentos contendo os
resultados da autoavaliação promovida pela Comissão Própria de Avaliação (CPA)
nos anos anteriores e, caso venha a ocorrer, considerará também os resultados do
Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) (PDI, 2009-2013, p. 60-
61).
73
A avaliação posterior, pela comunidade social da FASSEB, segue os critérios
do Instrumento de Avaliação de Cursos presencial e a distância e o Questionário do
Estudante aplicado trienalmente no período de realização do ENADE. Segue-se então
a apresentação de Relatório específico contendo a análise quantitativa e qualitativa
dos resultados observados nos cursos oferecidos pela Faculdade. Posteriormente, e
com base nesses relatórios, é elaborado o relatório final da Avaliação Institucional, o
qual é encaminhado ao Ministério da Educação por meio do sistema eletrônico e-
MEC.
Esses resultados são publicados na forma de Relatórios Parciais da CPA,
semestralmente; a reação institucional decorrente é igualmente publicada em todos
os veículos possíveis: em reunião pública, com todos os alunos, quando a
Coordenação da CPA apresenta o Relatório completo, incluindo a metodologia
aplicada, as questões formuladas, o período de avaliação e seus modos bem como a
tabulação de dados, análise dos resultados e, finalmente, os apontamentos finais.
4) Ações decorrentes das avaliações das condições de oferta do curso
Segue-se a essa apresentação uma reação institucional que é feita por meio da
Coordenação de Curso no que lhe compete, a partir dos apontamentos finais da CPA,
traz a resposta institucional que é feita, explanativamente e por meio do Boletim
Informativo disponibilizado para todo o corpo social da Faculdade. Esse Boletim é
disponibilizado no Mural de Avisos, Secretaria, Coordenação de Curso, Sala de
Atendimento ao Aluno, Sala do Núcleo Docente Estruturante, e da CPA, Biblioteca e,
inclusive, no link da CPA no site oficial da FASSEB.
Os resultados são disponibilizados à Direção da Faculdade e aos setores
competentes em cada área pertinente e, posteriormente, publicados na forma de
Boletim Informativo, visando: a) a análise dos mesmos pela Direção da Faculdade e
os órgãos aos quais cabe a análise e tomada de posição e b) a reação institucional
através de documento que é divulgado juntamente com o próprio Relatório da CPA no
formato Boletim Informativo impresso e eletrônico.
4.13 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino e aprendizagem
4.13.1 O processo de avaliação do processo de ensino e aprendizagem
A FASSEB, antes de apontar o processo de avaliação propriamente dito,
estabelece diretrizes para o processo de avaliação do desempenho escolar de seu
corpo discente. Primeiramente, a avaliação do discente é considerada uma avaliação
74
do ensino implementado pela Instituição. Portanto, as diretrizes que seguem apoiam-
se nessa premissa:
4.13.1.1 Diretrizes
a) A avaliação do discente do curso de graduação em Teologia da FASSEB,
deve ser realizada no contexto da aprendizagem, o que significa que deve
haver interação com as características dos alunos em avaliação;
b) Essa avaliação é um processo e obedecerá aos tipos abaixo delineados
considerando suas funções: avaliação diagnóstica, avaliação formativa,
avaliação somativa e autoavaliação;
c) Tais tipos de avaliação exigem instrumentos para que sejam empreendidos,
e devem ser escolhidos de modo a manter coerência com a proposta do curso
em questão e com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), visando
sempre o perfil do egresso;
d) Todo instrumento de avaliação deve procurar validar o conhecimento
adquirido pelo aluno e sua capacidade de colocar esse conhecimento em
prática na solução de problemas reais, de forma ética, observando-se os
valores defendidos pela Instituição;
e) Esses instrumentos devem, também, propor ou simular situações reais a
serem enfrentadas pelos alunos em seus ambientes de trabalho, pois indicam
possibilidades de interdisciplinaridade;
f) Enfim, é necessário que, tanto no processo de avaliação quanto nos seus
instrumentos, os avaliados tenham clareza quanto às metas, critérios e
padrões de avaliação.
4.13.1.2 Processo
Segue o Processo de Avaliação propriamente dito. Para a FASSEB, o
fundamento de seu curso de graduação é a educação da pessoa para a vida e o
mundo do trabalho. Por isso pensa o desenvolvimento do processo de ensino e
aprendizagem como um todo no qual a avaliação escolar é um componente. Esta tem
o propósito de recolher informações que possibilitem estabelecer uma
correspondência entre os dados obtidos e os objetivos propostos para que o professor
tenha mecanismos para reorientar sua atividade docente.
Desse modo, a avaliação do processo de ensino e aprendizagem, na FASSEB,
parte de duas premissas: (a) a avaliação do discente é também a avaliação do ensino
oferecido pela Instituição; e (b) o fundamento da avaliação encontra-se nos
75
indicadores de qualidade de cursos de graduação do Ministério da Educação
presentes no Instrumento de Avaliação de Cursos presenciais e a distância do
MEC/INEP.
4.1.3.1.3 Metodologias
Seu ponto de partida, então, é a função da avaliação com vistas ao objetivo de
educar a pessoa para a vida e o mundo do trabalho; essa função é quádrupla,
conforme visto na seleção de metodologias de avaliação:
a) Diagnóstica: essa avaliação sonda conhecimentos e experiências já
disponíveis no aluno, assim como a existência de pré-requisitos necessários
à aquisição de um novo saber estimando-se seu desempenho futuro
segundo os objetivos propostos no perfil do aluno;
b) Formativa: essa avaliação possibilita a reorientação ou a continuidade das
práticas de ensino etc., e tem os objetivos de ajudar o aluno a aprender e a
desenvolver-se, de participar da regulação das aprendizagens bem como do
desenvolvimento no sentido de um projeto educativo;
c) Somativa: essa avaliação oferece subsídios para o registro das informações
relativas ao desempenho avaliado. Seu objetivo principal é a comprovação
de resultados e a certificação;
d) Autoavaliação: esse tipo de avaliação permite que, em determinada situação
de aprendizagem, o aluno desenvolva estratégias de análise e interpretação
de suas produções e de sua autonomia, favorecendo a tomada de
consciência do seu percurso de aprendizagem; favorece a construção de
estratégias pessoais no desenvolvimento profissional do aluno bem como o
estabelecimento de metas e o exercício da autonomia em relação à própria
formação; e possibilita fazer uma articulação entre tais conteúdos e a
realidade da vida e do campo de trabalho onde o profissional será inserido.
4.13.1.4 Atividades Avaliativas
Dentre as várias atividades de avaliação, algumas são consideradas
imprescindíveis e devem compor o instrumental avaliativo com registro claro e objetivo
no Plano de Ensino das disciplinas: a produção de textos, em todas as disciplinas
disponibilizadas a partir da Matriz Curricular vigente, e o projeto de pesquisa, naquelas
definidas como responsáveis por desenvolvê-los obedecendo a decisão do Colegiado
do Curso. Dessa forma, cada professor inclui, entre as atividades avaliativas a aplicar
76
listadas em seu Plano de Ensino, de total liberdade e iniciativa sua, ao menos uma
produção de texto ao longo da ministração de cada disciplina.
Segue-se a descrição do sistema de avaliação do rendimento escolar na
FASSEB. Esse sistema refere-se à operacionalização das diretrizes acima por meio
das metodologias listadas (diagnóstica, formativa, somativa e auto-avaliação) e
acontece da seguinte forma: é feita por disciplina, incidindo sobre (a) a frequência
(presença obrigatória em 75% da carga horária total programada para cada disciplina
e/ou para cada período semestral), (b) as atividades acadêmicas complementares (a
participação nessas atividades é obrigatória e cada disciplina deve integrar, à sua
avaliação, no mínimo uma atividade dessas por semestre) e (c) o aproveitamento
(rendimento escolar igual ou superior a média 7,0 [sete]) é o mínimo exigido para
aprovação.
A aferição do aproveitamento, por sua vez, incide sobre o domínio das
competências propostas no Plano de Ensino de cada disciplina em consonância com
o perfil do egresso delineado no Projeto Político- Pedagógico de Curso (PPC),
respeitados os parâmetros regimentais, como segue:
A definição da avaliação é feita pelo aproveitamento do aluno através de dois
processos: por média de rendimento escolar e por extraordinário aproveitamento nos
estudos. O processo de avaliação por rendimento escolar é realizado semestralmente
por meio de 3 (três) avaliações denominadas: N1, N2 e N3. A aprovação por média
de rendimento pode ser:
I - Aprovação sem necessidade da avaliação denominada N3 (exame final). A
aprovação sem a necessidade da avaliação denominada N3 (exame final)
exige média de rendimento escolar igual ou superior a 7,0 (sete) na média de
rendimento (N1+N2);
II - Aprovação com necessidade da avaliação N3 (exame final). A aprovação com
a necessidade da avaliação denominada N3 (exame final) exige, de igual
modo, média final igual ou superior a 7,0 (sete) nessa própria avaliação.
A média de rendimento é calculada mediante a soma da N1 e N2 dividida por
dois ([N1 + N2] : 2); a média final é calculada mediante a soma da média de
aproveitamento com a nota do exame final (N3) dividida por dois ([Média de
aproveitamento + N3] : 2); e somente uma média de rendimento igual ou superior a
4,0 (quatro) dá ao aluno o direito ao benefício da realização da N3 (exame final).
77
Os critérios de avaliação de rendimento escolar são flexíveis e ficam a cargo do
(a) professor (a) desde que este (a) atribua uma nota expressa em grau numérico de
0 (zero) a 10 (dez), com aproximação até a primeira casa decimal. A aplicação das
avaliações acima pode seguir os mesmos critérios e fazer uso dos mesmos
instrumentos avaliadores; na definição dos critérios devem ser priorizados o
desenvolvimento do raciocínio, do senso crítico e da capacidade de relacionar
conceitos e fatos, associar causa e efeito, analisar e tomar decisões; e as atividades
de avaliação de rendimento escolar podem ser exercícios, trabalhos orais e escritos,
testes objetivos, provas discursivas, seminários, feiras culturais, jornadas acadêmicas,
projetos, relatórios, atividades de monitoria, trabalhos práticos, pesquisa, elaboração
e defesa de projetos de intervenção social e/ou monográficos, entre outros.
O processo de avaliação por extraordinário aproveitamento nos estudos
também pode ser utilizado. No caso, o aluno que obtiver extraordinário
aproveitamento nos estudos, e submeter-se a Exame por disciplina, aplicado por
banca examinadora especial, poderá ter abreviado a duração de seu curso.
4.13.2 Resultados do processo de avaliação
Os procedimentos de acompanhamento e de avaliação, utilizados nos
processos de ensino-aprendizagem, resultam em informações sistematizadas e
disponibilizadas aos estudantes por meio de Boletim de Notas, que permite seu
desenvolvimento e autonomia de forma continuada e efetiva; e à Coordenação de
Curso por meio do Boletim Analítico de Notas, que lhe permite empreender, com base
nos dados documentados, uma análise contínua para identificar as fontes de sucesso
e de problemas visando prover subsídios para melhorias durante a execução do curso
e/ou em semestres posteriores.
As melhorias acontecem no nível dos recursos, sejam eles didáticos,
acadêmicos e/ou administrativos. Seguem:
4.13.2.1 Recursos administrativos
Quando as fontes do sucesso ou dos problemas são identificadas no âmbito do
suporte ao aluno denominado recursos administrativos, cabe à Direção Acadêmica da
Instituição a tomada de posição junto aos demais Diretores, ao(a) Coordenador(a)
e/ou demais coordenadores e outras áreas da gestão acadêmica.
4.13.2.2 Recursos acadêmicos
78
Quando as fontes do sucesso ou dos problemas são identificados no âmbito do
suporte ao aluno denominado recursos acadêmicos, cabe à Coordenação a tomada
de posição e isso acontece, especialmente, por meio dos professores diretamente
envolvidos na prática pedagógica, e são ações reativas tais como: no caso da
avaliação formativa e somativa, o docente pode providenciar a adequação de
métodos, materiais, estratégias e linguagens que constituem o desenvolvimento do
trabalho e da aprendizagem, bem como da própria avaliação; no caso da avaliação
diagnóstica, o discente é encaminhado a programas de apoio ao discente, como as
oficinas de nivelamento e aperfeiçoamento, disponibilizadas gratuitamente ao corpo
discente; e, no caso da autoavaliação, pode assessorar seu aluno na reorientação de
sua aquisição de conhecimentos.
4.13.2.1 Recursos didáticos
A aplicação dos recursos didáticos acontece em duas esferas:
a) na esfera das coordenações de curso e docência: de acordo com a
necessidade, a criação de mecanismos que garantam a natureza formativa
do estudante, bem como estratégias e recursos visando mudar sua visão de
seus próprios estudos, tornar sua aprendizagem um desafio possível,
perceber a aplicabilidade dos conteúdos disputados e traçar estratégias de
ensino mais eficientes; e,
b) na esfera da relação professor-aluno: a partir das atitudes tomadas na alínea
a), definir ações concretas para a melhoria da aprendizagem, b) aplicá-las
imediatamente após cada processo avaliativo e c) acompanhar os
resultados fazendo avaliações contínuas.
4.14 Atividades práticas de ensino
O Curso de Teologia da FASSEB oferece ao seu corpo discente, práticas nas
seguintes instâncias: a) práticas externas de disciplina: permite que cada aluno, em
cada disciplina, faça atividades externas supervisionadas articulando a teoria com a
prática; b) práticas laboratoriais: permite ao aluno, na busca da articulação da teoria
com a prática, realizar no espaço da própria Instituição, atividades inerentes às áreas
de conhecimento que seguem: aconselhamento pastoral, exegese bíblica e
homilética; c) estágio supervisionado:
79
Permite ao aluno desenvolver atividades de estágio nas áreas de sua formação:
teologia, pastoral (homilética e aconselhamento), comunicação social (comunicação
cristã), educação (práticas pedagógicas), literatura (produção de textos) e missão
(missões urbanas).
Além dessas possibilidades, ao aluno sem conhecimento digital, é oferecido,
gratuitamente, a Oficina de Inclusão Digital.
4.15 Programa de apoio ao egresso do Curso de Teologia
O egresso é o produto final do Curso de Teologia da FASSEB. A credibilidade
desse Curso expressa-se, de maneira crescente, tanto no número de candidatos que
buscam a escola quanto na permanência do egresso no âmbito da Instituição. Essa
permanência ocorre de diversos modos: o retorno do egresso como professor nos
programas da extensão ou nas diversas áreas da graduação e esse retorno é um dos
itens apontados no Programa de Apoio ao Egresso; a presença constante desse
egresso nos programas desenvolvidos pela Instituição no âmbito da extensão; etc.
Este Programa está previsto no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI,
2009-2013, p. 14) da FASSEB a que tem, como uma das metas institucionais, “Ações
voltadas [...] aos egressos”. Dentre essas ações encontram-se: treinamento do aluno
durante a formação através de atividades de Monitoria e do Estágio Curricular
Supervisionado visando o melhor preparo possível para a sua inserção no mercado
de trabalho; abertura de possibilidade ao egresso da Graduação matriculado em
programa de Pós-Graduação da Faculdade, para exercer a Monitoria e/ou participar
da organização de atividades acadêmicas complementares; criação do encontro de
alunos e egressos do Curso de Teologia, visando a proximidade do egresso com a
Instituição e do mesmo com o aluno atual; e empregabilidade para egressos do Curso
que tenham se destacado em seu período de formação nas áreas do ensino, da
pesquisa e da extensão da Faculdade.
Contudo, dos programas definidos no Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI) para o discente e o egresso, alguns itens carecem de regulamentação e
implementação. No novo PDI estão todos agrupados em dois programas: PAD –
Programa de Atendimento ao Discente (Acadêmico e Egresso) e PAS – Programa de
Atendimento Social (Comunidade interna e externa).
Os programas já regulamentados encontram-se disponíveis na própria
Biblioteca, na Sala de Atendimento ao Aluno e Sala do Centro Acadêmico do Curso
80
de Teologia, no site oficial da Faculdade e nos demais espaços onde podem ser
examinados com facilidade.
4.16 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa
A gestão do curso tem seu ponto de partida no Planejamento, feito a partir de
análise SWOT que tem, como insumo, a autoavaliação institucional e o resultado das
avaliações externas. Essa apropriação acadêmica dos resultados é ingrediente motor
para a adequação dos cursos a um maior índice de qualidade.
A construção do Planejamento segue, enfim, a seguinte lógica: a) parte de
documentos vigentes, como o PDI, o PPC e o planejamento anterior, b) examina as
fraquezas e forças, os perigos e oportunidades indicados pelo insumo produzido pelos
relatórios da autoavaliação institucional e o resultado das avaliações externas, e c)
produz o planejamento com foco em resultados, que exige acompanhamento e
atualizações periódicas. Em casos pontuais, que exigem maior concentração de
esforços em dada área, são produzidos planos de ação específicos (com foco na
descrição dos itens e modos de realização, prazos e responsabilidades), como
aditivos aos planejamentos semestrais.
No início de cada semestre a comunidade acadêmica toma conhecimento dos
resultados da gestão do semestre anterior por meio de relatórios da Coordenação de
Curso disponibilizados na Aula Magna e na página da Coordenação no site oficial da
Faculdade. Esses relatórios são disponibilizados, também, na Sala da Coordenação.
4.17 Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) no processo de ensino-
aprendizagem
As tecnologias de informação e comunicação adotadas no processo de ensino-
aprendizagem, no âmbito do Curso de Teologia da FASSEB, permitem a execução
deste documento (PPC/Teo), garantem a acessibilidade digital e comunicacional (por
meio de um moderno Laboratório de Informática), promovem a interatividade entre
docentes, discentes e monitores, asseguram o acesso a materiais ou recursos
didáticos a qualquer hora e lugar (biblioteca digital, repositório institucional etc.) e
possibilitam experiências diferenciadas de aprendizagem baseadas em seu uso
(plataforma de aprendizagem Moodle).
81
4.18 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
O Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) disponibilizado pela FASSEB é o
Moodle, uma plataforma de aprendizagem a distância baseada em software livre, mais
utilizada como sistema de gerenciamento para criação de cursos online. No Curso de
Graduação em Teologia, esse recurso tecnológico é utilizado no suporte virtual aos
professores/conteúdos de aulas/alunos matriculados nas disciplinas do curso,
apresenta materiais, recursos e tecnologias apropriadas que permitem desenvolver a
cooperação entre monitores, discentes e docentes, a reflexão sobre o conteúdo das
disciplinas e a acessibilidade metodológica, instrumental e comunicacional.
Seu manuseio, pela comunidade universitária vem do ano de 2012, quando os
professores passaram por treinamento especial e a Instituição organizou cursos de
treinamento de alunos para o uso adequado e eficiente dessa plataforma. Hoje, cinco
anos depois, faz parte da cultura escolar da IES!
Não é um item avaliado porque o curso de Graduação é presencial e não
consta, em sua atual Matriz, a oferta de disciplinas a distância. Porém, há ações de
melhoria contínua, como segue: um técnico de informação (TI) dá assessoria contínua
ao corpo docente e discente, em suas dúvidas e necessidades, bem como mantem o
sistema funcionando com melhorias continuadas.
5 DIMENSÕES DO CURSO: CORPO DOCENTE E TUTORIAL
Essa dimensão do Projeto Político-Pedagógico de Curso (PPC) coincide com a
dimensão avaliativa do Instrumento de Avaliação de Cursos presenciais e a distância
do MEC/INEP e segue a lógica constituída pela base docente do Curso: o Núcleo
Docente Estruturante, a Coordenação, o Corpo Docente.
5.1 Atuação do Núcleo Docente Estruturante
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) da FASSEB, criado em 5/4/2011,
funciona sob o norte do documento Regimento do Núcleo Docente Estruturante
(NDE). “É o órgão consultivo responsável pela formulação do Projeto Pedagógico do
Curso de Teologia, sua implementação e contínua atualização” (RNDE, Art. 2º),
constituído por, no mínimo, cinco membros: o(a) presidente, cargo ocupado pelo
coordenador do Curso de Teologia, e um mínimo de outros 4 (quatro) professores
82
pertencentes ao corpo docente do curso indicados pelo Colegiado de Curso para
mandato de, no mínimo, três anos.
Essa constituição obedece à norma regimental de 70% (setenta por cento) de
seus membros, com formação acadêmica na área do Curso de Teologia, 60%
(sessenta por cento) com titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação
stricto sensu e 20% (vinte por cento) em regime de tempo integral.
O Núcleo reúne-se, ordinariamente, por convocação de iniciativa do seu(sua)
Presidente, 2 (duas) vezes por semestre e, extraordinariamente, sempre que
convocado pelo(a) Presidente ou pela maioria de seus membros titulares.
5.2 Atuação do(a) coordenador(a)
O(a) coordenador(a) do Curso de Teologia é seu(sua) gestor(a). Essa gestão
refere-se ao curso como um todo, inserido no contexto institucional e da sociedade. O
cargo está orientado para atender ao perfil desenhado pelo Ministério da Educação
por meio dos indicadores e critérios estabelecidos em seu Instrumento de Avaliação
de Cursos presenciais e a distância, de 2017, o que inclui: compromisso com a gestão
acadêmica, formação/experiência de gestor, formação acadêmica e profissional,
dedicação à administração acadêmica, articulação com a gestão institucional e
implementação das políticas institucionais no âmbito do Curso.
5.3 Experiência do(a) coordenador(a) do curso em cursos a distância
O(a) coordenador(a) do Curso de Teologia, na FASSEB, deve ter experiência em
cursos a distância obedecendo o seguinte critério: ser especialista em ensino a distância,
em cursos oferecidos mediante aprendizagem prática ou experiência na oferta de cursos
nessa modalidade de, no mínimo, 3 (três) anos; o mínimo perseguido é de 4 (quatro) anos.12
5.4 Experiência profissional, de magistério superior e de gestão acadêmica do(a)
coordenador(a)
12 A coordenadora do Curso da FASSEB, prof. Lázara Divina Coelho, tem experiência superior a esse tempo, a qual foi adquirida por meio de especialização na área, pelo exercício do ensino a distância em outras Instituições e pela experiência adquirida no próprio curso desde sua implantação, em 2012, pois são eles mesmos seus implantadores.
83
Na FASSEB, o(a) coordenador(a) deve ter tempo de experiência profissional,
de magistério superior e de gestão acadêmica de, no mínimo, 4 (quatro) anos; o tempo
desejado é de, no mínimo, 10 anos13.
5.5 Regime de trabalho do(a) coordenador(a) do curso
O regime de trabalho do(a) coordenador(a) do Curso de Teologia é integral.
5.6 Carga horária do(a) coordenador(a) do curso
A carga horária implantada para o(a) coordenador(a) do Curso de Teologia é
de 40 horas semanais.
5.7 Titulação, regime de trabalho, experiência profissional e superior do corpo
docente do curso
A Faculdade Assembleiana do Brasil mantém um corpo docente formado, na
atualidade, por 7 (sete) professores ensinando nas disciplinas do currículo pleno:
É composto por 7 (sete) professores, entre eles, 71,43% são mestres e doutores
e 28,57% são especialistas. É importante destacar que o percentual de 71,43% é
representado por três mestres, dos quais uma é doutoranda e por dois doutores, dos
quais um é pós-doutor. Entre os 28,57% de professores especialistas, uma é
mestranda.
Todo o corpo docente é contratado com base na norma legislativa de
regulamentação das leis referentes ao Direito do Trabalho e do Direito Processual do
13 A coordenadora do Curso de Teologia, profa. Lázara Divina Coelho, tem 12 (doze) anos de experiência profissional no Ensino Superior.
TITULAÇÃO TOTAL PERCENTUAL (%)
Pós-doutor 1 -
Doutores 2 doutores, sendo um pós-doutor 28,57
Mestres 3 mestres, dos quais 1 é doutoranda 42,86
Especialistas 2 especialistas, dos quais 1 é mestranda 28,57
TOTAL 7 docentes 100
84
Trabalho no Brasil, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com base nas
seguintes categorias:
REGIME DE
TRABALHO TOTAL
Tempo Integral 02
Tempo Parcial 03
Tempo Especial
(Horistas)
02
A capacitação dos docentes desse quadro é expressa pela titulação que
apresentam. Essa capacitação refletiu na avaliação institucional, realizada in loco
pelos avaliadores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP)
realizada, em 2011/2 e em 2015/2, quando foi alcançado o conceito 3, em uma escala
de 1 a 5. O quadro atual é o que segue:
FORMAÇÃO TOTAL
Teologia 06
Pedagogia 02
Administração 01
Ciências contábeis 01
Comunicação Social 01
História 01
Letras 01
Cerca de100% dos professores associam a formação em Teologia com outras
áreas do conhecimento:
FORMAÇÃO TOTAL
Teologia 01
Teologia, Administração e Ciências Contábeis 01
Teologia e Comunicação Social 01
Teologia e História 01
Teologia e Pedagogia 02
Letras (e especialização em Teologia Sistemática) 01
O corpo docente é contratado com base na norma legislativa de regulamentação
das leis referentes ao Direito do Trabalho e do Direito Processual do Trabalho no
85
Brasil, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com base nas seguintes
categorias:
REGIME DE TRABALHO TOTAL
Tempo Integral 03
Tempo Parcial 03
Tempo Especial (Horistas) 01
As categorias de regime de trabalho podem ser compreendidas como:
I. Regime de Tempo Integral (RTI): 40 horas semanais de trabalho;
II. Regime de Tempo Parcial (RTP): de 12 a 30 horas semanais;
III. Regime de Tempo Especial (RTE): para professor horista (hora/aula).
Assim, o corpo docente é formado, na atualidade, por 7 (sete) professores
dedicados ao ensino das disciplinas do currículo pleno; esse quadro atua de maneira
especifica na área teológica, com formação necessária e complementar consegue
articular diferentes áreas do conhecimento de forma multidisciplinar e interdisciplinar.
É um quadro que vem sendo renovado por meio da substituição média de 1
professor/ano.
5.8 Experiência profissional e superior do corpo docente do curso (excluída a
função de magistério)
100% do corpo docente do Curso de Teologia possui experiência profissional e
superior em áreas acadêmicas.
5.9 Experiência de magistério superior do corpo docente do curso
60% do corpo docente do Curso de Teologia possui experiência de magistério
superior há mais de cinco anos.
5.10 Funcionamento do colegiado de curso
O Colegiado Curso de Bacharelado em Teologia é um órgão da administração
acadêmica e funciona segundo definido no Regimento Interno da FASSEB (Arts. 20,
21), conforme citação abaixo:
86
Art. 20. O Colegiado de Curso é um órgão especializado e
deliberativo em assuntos relativos ao funcionamento de cada
curso de graduação da FASSEB e é constituído:
I. Pelo Coordenador do curso,
II. Por todos os professores de disciplinas componentes do
currículo pleno do respectivo curso;
III. Por um representante discente.
§ 1º- A cada curso de graduação corresponde um Colegiado de
Curso;
§ 2º- O Diretor Acadêmico poderá participar de reuniões de
qualquer Colegiado de Curso, presidindo-as, se assim o
aprouver;
§ 3º- O representante discente é eleito pelos seus pares, tem
mandato de um ano, sendo permitida uma recondução.
§ 4º - No caso de mais de uma habilitação, poderá ser escolhido
um representante discente para cada uma.
Art. 21. Compete ao Colegiado de Curso, no âmbito do curso
respectivo:
I. Aprovar o relatório semestral das atividades desenvolvidas
pela Coordenação no período e encaminhá-la ao Diretor
Acadêmico;
II. Apresentar propostas de currículos e alterações curriculares
para serem submetidas ao Conselho Acadêmico;
III. Propor os programas de ensino, pesquisa e extensão e
encaminhá-los à Diretoria Acadêmica para aprovação;
IV. Deliberar sobre a distribuição de encargos de ensino,
pesquisa e extensão, de atividades de estágios curriculares
e de orientação de TCC, entre seus docentes a ser
encaminhado à Diretoria Acadêmica;
V. Aprovar a proposta de regulamentação de Estágios
Curriculares e Trabalhos de Conclusão de Curso – TCC, a
ser encaminhada à Diretoria Acadêmica;
87
VI. Deliberar sobre a oferta e o aproveitamento de disciplinas
optativas, atividades complementares e/ou independentes;
VII. Deliberar sobre o plano anual de atividades técnicas
extraclasse a serem desenvolvidas no Curso;
VIII. Deliberar sobre propostas para o aperfeiçoamento técnico
do corpo docente;
IX. Deliberar sobre a alteração do ementário do Curso, visando
adequação do currículo às novas tendências técnico-
pedagógicas;
X. Deliberar sobre parecer de aproveitamento de estudo e
adaptações de alunos transferidos e/ou diplomados;
XI. Manifestar-se sobre o plano e o calendário acadêmico de
atividades da Coordenação, a ser submetido à apreciação
do Conselho Acadêmico;
XII. Recomendar a admissão e dispensa de monitores, mediante
proposta do Coordenador, a serem submetidas ao Diretor
Acadêmico;
XIII. Analisar, selecionar e propor planos de cursos de
especialização, aperfeiçoamento e extensão, bem como os
projetos de pesquisa na área do curso, e submetê-los à
apreciação do Conselho Acadêmico;
XIV. Emitir pareceres em assuntos de sua competência;
XV. Apreciar, em primeira instância, tudo que disser respeito às
atividades acadêmicas do curso; e
XVI. Exercer as demais atribuições que lhe sejam designadas
pela Direção Acadêmica ou Direção Geral quando couber
e o previsto em lei e neste Regimento.
5.11 Produção científica, cultural, artística ou tecnológica
O Curso de Teologia da Faculdade Assembleiana do Brasil é implementado sob
o conceito de pesquisa como princípio educativo, o que aponta para a promoção de
uma produção científica, cultural, artística e tecnológica visível e expressiva. Os
professores, assim como os alunos dos cursos de Graduação em Teologia, Pós-
Graduação e Extensão, são chamados a essa articulação que integra as relações
88
ensino e extensão, sendo seu conector o Projeto Institucional: Teologia para a vida:
subsídios para a prática pastoral, teológica, educacional e de missão integral (PIF).
Além disso, as Atividades Externas de Práticas Supervisionadas da Disciplina
(AEPDs), em fase de implantação e o Estágio Supervisionado, passam a contribuir
com a produção científica, cultural, artística e/ou tecnológica.
Essa produção reveste-se da maior importância no conjunto das atividades
universitárias, porque é através dela que o conhecimento produzido no interior da
Faculdade é difundido e socializado – uma das finalidades do fazer universitário –
levando até à comunidade/sociedade informações e/ou alternativas para a solução de
seus problemas e para o desenvolvimento integrado e sustentável. É essa produção,
ainda, um instrumento de que dispõe a Instituição para prestar contas à sociedade,
mostrando os resultados, a pertinência e a relevância de suas ações. É, também, o
espelho do desempenho docente e discente, nas atividades indissociáveis de ensino,
pesquisa e extensão, traduzindo o esforço institucional de produção própria.
Quanto ao veículo de socialização desses conteúdos, deverá ser a produção
anual de um livro vinculado a cada um dos eventos acadêmicos de maior porte:
Conferência Nacional Crer e Pensar, Jornada Teológica, Congresso Nacional de
Ciências Bíblicas, Jornada Cultural e Conferência. Além disso, deverá ser reativada a
revista eletrônica Vox Faifae.
5.12 Titulação e área de formação do corpo de tutores do curso14
TITULAÇÃO FORMAÇÃO TOTAL
Doutores Teologia 01
Mestres Teologia 01
Especialistas Teologia 01
5.13 Experiência do corpo de tutores em educação a distância15
TITULAÇÃO TOTAL
1 Doutor 7 anos
1 Doutorando 7 anos
1 Mestre 1 ano
1 Especialista 7 anos
14 Refere-se àqueles em atividade na vigência das matrizes 04/2012 e 05/2016. A atual matriz não contempla a Educação a Distância, cf. já informado. 15 Idem à nota anterior.
89
5.14 Relação docentes e tutores – presenciais e a distância – por estudante16
Na Faculdade Assembleiana do Brasil o número de docentes mais tutores em
relação ao número de alunos é menor que 30.
5.15 Programa de apoio ao corpo docente
Quanto ao apoio ao docente, o documento Programa Institucional de
Qualificação Docente (PIQ Docente da FASSEB)17 constitui um plano aberto aos
docentes da Faculdade e está previsto no Regimento Interno da Instituição, quando dá
ao Colegiado de Curso, formado pelo corpo docente pleno, a competência para
“Deliberar sobre propostas para o aperfeiçoamento técnico do corpo docente”
(Regimento Interno, Art. 21, Inc. VIII) e à Comissão Própria de Avaliação (CPA) a
incumbência de “Conferir a execução do plano de aperfeiçoamento de seus docentes”
em atuação no ensino, na pesquisa e na extensão (Regimento Interno, Arts. 134; 158,
Inc. IV). Além disso, o Projeto Político-Pedagógico de Curso (PPC) do Curso de
Teologia prevê atitude gestora que envolva o docente: “Inovar, a partir da promoção do
desenvolvimento dos docentes [...], as relações de trabalho, buscando sempre a
satisfação da comunidade acadêmica” (PPC, 2014-2018, p. 23).
O objetivo geral desse Programa é duplo: de um lado, oferecer ao docente apoio
psico-pastoral que possibilite seu bem-estar pessoal, familiar e social, por meio da
Capelania Universitária da Faculdade; e, de outro, dotá-lo de conhecimentos e
habilidades que permitam seu aperfeiçoamento e inovação nas atividades de ensino
de graduação. Isto se dá por meio de palestras e cursos, mesas-redondas e
seminários etc.; assessoramento relativo à análise de estratégias e procedimentos
educacionais adotados bem como orientação para o aperfeiçoamento e para a
inovação do ensino em sala de aula; enfim, o Programa oferece assessoria técnica e
educacional relativa à atuação por meio de treinamento para as novas tecnologias de
informação e comunicação com vistas ao aperfeiçoamento e inovação do processo
educativo em sala de aula virtual.
Contudo, faz-se necessário, ainda a elaboração e a prática de “[...] uma Política
de Recursos Humanos que tenha por objetivo modernizar e melhorar a base
institucional” (PPC, 2014-2018, p. 47), no que se inclui o corpo docente da Instituição.
16 Idem à nota anterior. 17 Esse programa foi denominado, até 2014, Programa de Apoio ao Docente da Faifa.
90
6 DIMENSÕES DO CURSO: INFRAESTRUTURA
Essa dimensão do curso refere-se às condições de infraestrutura física
e tecnológica para o ensino em que o curso é oferecido.
6.1 Espaço de trabalho para docentes de tempo integral
Os espaços de trabalho para docentes em Tempo Integral é constituído de 3
gabinetes com uma média de 6,90m2 cada, que viabilizam ações acadêmicas, como
planejamento didático-pedagógico, atendem às necessidades institucionais, possuem
recursos de tecnologias da informação e comunicação apropriados, garantem
privacidade para uso dos recursos, para o atendimento a discentes e orientandos, e
para a guarda de material e equipamentos pessoais, com segurança. Esses gabinetes
encontram-se devidamente mobiliados (1 mesa e duas cadeiras e 1 armário em cada
um) e equipados (1 computador e 1 ramal de telefone ligado à Secretaria da
Faculdade) com a devida segurança.
6.2 Espaço de trabalho para coordenador
O espaço de trabalho para o coordenador, constituído de uma sala com
10,60m2, viabiliza as ações acadêmico-administrativas, possui móveis (2 mesas e 3
armários, 1 poltrona e 3 cadeiras) e equipamentos adequados (1 computador com
impressora, 1 ramal telefônico; wifi), atende às necessidades institucionais e permite
o atendimento de indivíduos ou grupos com privacidade.
6.3 Sala coletiva de professores
A sala coletiva de professores, com 43,40m2, viabiliza o trabalho docente,
possui recursos de tecnologias da informação (2 computadores) e comunicação
apropriados para o quantitativo de docentes (1 ramal de telefone ligado à Secretaria;
wifi), permite o descanso e atividades de lazer e integração e dispõe de apoio técnico-
administrativo próprio e espaço para a guarda de equipamentos e materiais.
6.4 Salas de aula
As salas de aula, com uma média de 37m2 cada e capacidade para 37 alunos,
atendem às necessidades institucionais e do curso, apresentando manutenção
periódica, conforto, disponibilidade de recursos de tecnologias da informação e
91
comunicação adequados às atividades a serem desenvolvidas, flexibilidade
relacionada às configurações espaciais, oportunizando distintas situações de ensino-
aprendizagem, e possuem outros recursos cuja utilização é comprovadamente exitosa
(wifi para acesso direto à plataforma Moodle, internet etc.).
6.5 Acesso dos alunos a equipamentos de informática
O laboratório de informática, com 12 máquinas (10 para público em geral e 2
para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida) atende às necessidades
institucionais e do curso em relação à disponibilidade de equipamentos, ao conforto,
à estabilidade e velocidade de acesso à internet, à rede sem fio e à adequação do
espaço físico, possui hardware e software atualizados e passa por avaliação periódica
de sua adequação, qualidade e pertinência.
6.6 Bibliografia
6.6.1 Bibliografia básica por unidade curricular (UC)
O acervo físico está tombado e informatizado, o virtual possui contrato que
garante o acesso ininterrupto pelos usuários e ambos estão registrados em nome da
IES. O acervo da bibliografia básica é adequado em relação às unidades curriculares
e aos conteúdos descritos no PPC e está atualizado, considerando a natureza das
UC. Da mesma forma, está referendado por relatório de adequação, assinado pelo
NDE, comprovando a compatibilidade, em cada bibliografia básica da UC, entre o
número de vagas autorizadas (do próprio curso e de outros que utilizem os títulos) e
a quantidade de exemplares por título (ou assinatura de acesso) disponível no acervo.
Nos casos dos títulos virtuais, há garantia de acesso físico na IES, com
instalações e recursos tecnológicos que atendem à demanda e à oferta ininterrupta
via internet, bem como de ferramentas de acessibilidade e de soluções de apoio à
leitura, estudo e aprendizagem.
O acervo possui exemplares, ou assinaturas de acesso virtual, de periódicos
especializados que suplementam o conteúdo administrado nas UC. O acervo é
gerenciado de modo a atualizar a quantidade de exemplares e/ou assinaturas de
acesso mais demandadas, sendo adotado plano de contingência para a garantia do
acesso e do serviço.
92
6.6.2 Bibliografia complementar por unidade curricular (UC)
O acervo físico está tombado e informatizado, o virtual possui contrato que
garante o acesso ininterrupto pelos usuários e ambos estão registrados em nome da
IES. O acervo da bibliografia complementar é adequado em relação às unidades
curriculares e aos conteúdos descritos no PPC e está atualizado, considerando a
natureza das UC.
Da mesma forma, está referendado por relatório de adequação, assinado pelo
NDE, comprovando a compatibilidade, em cada bibliografia complementar da UC,
entre o número de vagas autorizadas (do próprio curso e de outros que utilizem os
títulos) e a quantidade de exemplares por título (ou assinatura de acesso) disponível
no acervo. nos casos dos títulos virtuais, há garantia de acesso físico na IES, com
instalações e recursos tecnológicos que atendem à demanda e à oferta ininterrupta
via internet, bem como de ferramentas de acessibilidade e de soluções de apoio à
leitura, estudo e aprendizagem.
O acervo possui exemplares, ou assinaturas de acesso virtual, de periódicos
especializados que complementam o conteúdo administrado nas UC. O acervo é
gerenciado de modo a atualizar a quantidade de exemplares e/ou assinaturas de
acesso mais demandadas, sendo adotado plano de contingência para a garantia do
acesso e do serviço.
6.7 Laboratórios didáticos: Informática
O Curso de Teologia conta com laboratórios equipados com instrumentos
compatíveis com o tipo de prática laboratorial inerente a cada área/disciplina em salas
multifuncionais; no prédio onde se encontram as instalações da Faculdade, há 2 (dois)
laboratórios funcionando na mesma sala: o Laboratório de Informática, usado para o
programa de Inclusão Digital oferecido ao próprio corpo discente e para livre acesso
dos estudantes, docentes, funcionários e para a comunidade em geral; e o Laboratório
de Línguas Bíblicas, usado para o aprendizado das línguas originais da Bíblia (Grego
e Hebraico) oferecido exclusivamente aos alunos matriculados nessas disciplinas.
Essa infraestrutura física e de serviço atende de maneira suficiente às necessidades
institucionais considerando os aspectos espaço físico (dimensão, limpeza, iluminação,
ventilação, segurança e conservação) bem como os serviços, o plano de atualização
e a acessibilidade.
93
7 CONCLUSÃO
Este Projeto Político-Pedagógico de Curso (PPC) do Curso de Teologia da
FASSEB reflete um pouco do ideal de educação teológica da Coordenação do Curso
e de seus professores, bem como dos diretores da Instituição. Há muito desse ideal
que não foi explicitado no texto; contudo, o Colegiado do Curso de Teologia acredita
que, estabelecidas as bases, as revisões posteriores poderão ir incorporando a cada
elemento instalado nesse documento, ampliações que poderão, no decorrer do
quinquênio, alcançar uma proximidade maior com uma educação teológica capaz de
responder com mais clareza e precisão às necessidades sociais que vão se
interpondo na relação ensino superior-sociedade.
Cabe, portanto, à Coordenação do Curso de Teologia e aos professores que
constituem o Colegiado do Curso, esforços no sentido de mensurar, em sua prática
docente, pontos que deverão ser reavaliados e/ou refletidos e ampliados no contexto
acadêmico em que todos estão inseridos. Cabe, ainda, a toda a comunidade social da
FASSEB, um olhar reflexivo-crítico na direção da relação teoria-prática ensejada por
esse novo documento do Curso de Teologia.
Enfim, a todos cabe a gratidão a Deus pelas possibilidades levantadas e a
confiança de que ele mesmo dará as condições para a sua concretização.
94
REFERÊNCIAS
DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir: Relatório para a comissão internacional sobre educação para o século XXI. 8. ed São Paulo. Cortez; Brasilia, DF: MEC: UNESCO, 2003. FACULDADE DA IGREJA MINISTÉRIO FAMA. Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2009-2013. Goiânia, 2009. _____. Projeto Político-Pedagógico de Curso de Teologia da Faculdade Faifa (PPC) 2009-2013. Goiânia, 2009. _____. Regimento Interno. Goiânia, 2009. FRAUCHES, Celso. Educação Superior Comentada: políticas, diretrizes, legislação e normas do ensino superior. Revista da ABMES, Ano 1, nº 16, 28 jun. – 04 jul. 2011. Disponível no site da Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior, em: http://www.abmes.org.br/abmes/noticias/detalhe/id/255. Acesso em: 3 abr. 2014. GIL, A. C. Metodologia do ensino superior. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1997. NERI, Marcelo Côrtes (Coord.). Novo Mapa das Religiões. Rio de Janeiro: FGV, CPS, 2011. 70 p. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICAS (IBGE). Arranjos populacionais e concentrações urbanas no Brasil / IBGE, Coordenação de Geografia. - 2. ed. - Rio de Janeiro: IBGE, 2016. e-Book (PDF). Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv99700.pdf. Acesso em: 14 dez. 2016. PROPOSTAS DO Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB) para o Fórum Nacional de Educação Superior. Brasília, Universidade Católica de Brasília – UCB/DF, março de 2009. REGA, Lourenço Stelio. Revendo paradigmas para a formação teológica e ministerial. Teológica, ano 3, nº 4, 2º trim. 2001. p. 10-35. VV.AA. Aula: gênese, dimensões, princípios e práticas. Campinas: Papirus, 2008. Coleção Magistério: Formação e Trabalhos Pedagógicos.
95
APÊNDICE A – EMENTÁRIO DA MATRIZ CURRICULAR 07/2018
EMENTÁRIO DO PRIMEIRO SEMESTRE
SQ DISCIPLINAS CH CR
1 Antigo Testamento I: Pentateuco 80 4
2 História da Igreja I: Introdução à História, História da Igreja Antiga e
Medieval 80 4
3 Introdução à Teologia 80 4
4 Hermenêutica bíblica 80 4
5 Língua Portuguesa 80 4
6 Atividades Complementares I 40 2
TOTAIS 440 22
1. ANTIGO TESTAMENTO I: PENTATEUCO (4 CR)
Estudo da geo-história de Israel e dos povos vizinhos com ênfase no
Pentateuco. Instituições religiosas e políticas. Abordagem da inspiração, da
autoridade, da canonicidade e da confiabilidade dos livros do Pentateuco.
Apontamentos sobre questões de autoria do texto, data e destinatário dos livros do
Pentateuco. Abordagem interdisciplinar, a partir de uma perspectiva teológica,
considerando elementos históricos, literários, sociológicos, geográficos e
arqueológicos presentes na obra ou na passagem bíblica do Pentateuco.
Apresentação do panorama teológico da história da redenção no Pentateuco com
ênfase nos pactos bíblicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LASOR, S. William et alli. Introdução ao Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1999. 2003. KAISER, Walter C. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2000. SANTOS, Jeová Rodrigues dos. Ecos de Habacuc para a atualidade: a fidelidade do justo frente à injustiça social. São Leopoldo: Oikos, 2017. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GRONINGEN, Van. A família da aliança. São Paulo: Cultura Cristã, 1997. LAWRENCE, Paul. Atlas histórico e geográfico da Bíblia. São Paulo: SBB, 2011. 188p.
96
RANDALL, Price. Arqueologia bíblica. São Paulo: CPAD, 2002. ROBERTSON, O. Palmer. Terra de Deus. São Paulo: Cultura Cristã, 2010. RONIS, Osvaldo. Geografia bíblica: contribuição para o estudo de Geografia e História das terras bíblicas. Rio de Janeiro: JUERP, 1999. UNGER, Merril Frederick. Manual bíblico Unger. São Paulo: Vida Nova, 2006.
2. HISTÓRIA DA IGREJA I: INTRODUÇÃO À HISTÓRIA, HISTÓRIA DA IGREJA
ANTIGA E MEDIEVAL (4 CR)
Estudo introdutório da história e seus fundamentos historiográficos. Estudo da
história da Igreja nos períodos antigo e medieval (sécs. I-XV). Foco nos líderes mais
significativos, controvérsias religiosas etc. A formação de uma fé cristã e a
consolidação da fé católica: o papado, o monasticismo, o escolasticismo, o misticismo
e os pré-reformadores. O papel da Igreja Antiga e Medieval e sua contribuição para a
formação da igreja atual.
REFERÊNCIA BÁSICA:
CAIRNS, Earle E. O Cristianismo através dos séculos: uma história da Igreja Cristã. São Paulo: Vida, 2008. DREHER, Martins N. História do povo de Jesus: uma leitura lato-americana. São Leopoldo: Sinodal, 2013. GONZÁLEZ, Justo. Uma história do pensamento cristão. 2ª. Ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2015. 3 vols. REFERÊNCIA COMPLEMENTAR:
ANDRADE, Gunar Berg de. Teologia da história. Rio de Janeiro: CPAD, 2011. BETTENSON, Henry. Documentos da Igreja Cristã. São Paulo: ASTE, 1967. FERREIRA, Franklin. A igreja cristã na história. São Paulo: Vida Nova, 2015. GONZÁLEZ, Justo. História ilustrada do Cristianismo. São Paulo: Vida Nova, 2011. 2 vols. MENDONÇA, Antonio Gouveia; VELASQUE FILHO, P. Introdução ao Protestantismo no Brasil. São Paulo; São Bernardo do Campo: Loyola; Ciências da Religião, 2002. PIERRARD, Pierre. História da Igreja. São Paulo: Paulus, 2002.
97
SCHALKWIJK, Frans Leonard. Igreja e estado no Brasil holandês: 1630-1654. 3a. Ed. Rev. São Paulo: Cultura Cristã, 2004.
3. INTRODUÇÃO À TEOLOGIA (4 CR)
Noções elementares da Teologia como campo de conhecimento. Gênese,
epistemologia, fontes, metodologia, divisões e principais sistemas teológicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FERREIRA, Franklin. Teologia cristã: uma introdução à sistematização das doutrinas. São Paulo: Vida Nova, 2011. GRENZ, Stanley J.; OLSON, Roger E. Iniciação à Teologia: um convite ao estudo sobre Deus e sua relação com o ser humano. São Paulo: Vida, 2008. SAWYER, M. James. Uma introdução à teologia: das questões preliminares, da vocação e do labor teológico. São Paulo: Vida, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FERREIRA, Franklin; MYATT, Alan. Teologia sistemática. São Paulo: Vida Nova, 2007. MCGRATH, Alister E. Teologia sistemática, histórica e filosófica. São Paulo: Shedd Publicações, 2005. MIRANDA, Valtair. Fundamentos da teologia bíblica. São Paulo: Mundo Cristão, 2011. MONDIN, Battista. Os grandes teólogos do século vinte. São Paulo: Teológica, 2003. 2 vol. OLSON, Roger. História da teologia cristã: 2000 anos de tradição e reforma. São Paulo: Vida, 2009. PACKER, J. I. Teologia concisa: Síntese dos fundamentos históricos da fé cristã. São Paulo: Cultura Cristã, 2015. ROLDÁN, Alberto Fernando. Para que serve a Teologia? Método, história, pós-modernidade. Curitiba: Descoberta, 2000. SANTOS, Jeová Rodrigues dos. Oração e liderança espiritual. Goiânia: Cruz, 2016.
4. HERMENÊUTICA BÍBLICA (4 CR)
Visão geral sobre a hermenêutica como a arte e a ciência crítica da
interpretação dos textos bíblicos. Análise crítica das várias correntes hermenêuticas
98
apontando para o principal problema da interpretação pós-moderna com sua ênfase
subjetiva. A base da hermenêutica bíblica a partir da intenção autoral.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FEE, Gordon; STUART, Douglas. Entendes o que lês? 3ª. Ed. São Paulo: Vida Nova, 2011. KAISER JR.; Walter; SILVA, Moisés. Introdução a hermenêutica bíblica. São Paulo: Cultura Cristã, 2009. ZUCK, Roy. A interpretação bíblica. São Paulo: Vida Nova, 1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANGLADA, Paulo Roberto. Introdução à hermenêutica reformada: correntes históricas, pressuposições, princípios e métodos lingüísticos. Ananindeua: Knox Publicações, 2006. CARSON, Donald A. Os perigos da interpretação bíblica. São Paulo: Vida Nova, 1992. ECO, Umberto. Interpretação e super-interpretação. São Paulo: Martins Fontes, 2005. _____. Os limites da interpretação. São Paulo: Perspectiva, 2004. LOPES, Augustus Nicodemus. A Bíblia e seus intérpretes. Cultura Cristã, 2004. OSBORNE, Grant R. A espiral hermenêutica: uma nova abordagem à interpretação bíblica. São Paulo: Vida Nova, 2009. PETERSON, Eugene. Ouvindo a Deus: uma abordagem multidisciplinar da leitura bíblica. São Paulo: Shedd Publicações, 2001. VANHOOZER, Kevin J. Autoridade bíblica pós-Reforma: resgatando os Solas segundo a essência do cristianismo protestante puro e simples. São Paulo: Vida Nova, 2017. _____. Há um significado neste texto? Interpretação bíblica: os enfoques contemporâneos. São Paulo: Vida Acadêmica, 2005. _____. O drama da doutrina: uma abordagem canônico-linguística da teologia cristã. São Paulo: Vida Nova, 2016.
5. LÍNGUA PORTUGUESA (4 CR)
Noções do processo comunicativo. Noções de texto. Leitura proveitosa. Análise
e síntese de texto. A frase, a oração e o período. O parágrafo e seus elementos
formativos. O texto dissertativo. Concordância verbal e nominal. Pontuação. Noções
99
de normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) referentes aos
trabalhos acadêmicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 38ª. Ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015. CAMPOS, Edson Nascimento; SOARES, Magda Becker. Técnica de redação: As articulações lingüísticas como técnica de pensamento. Rio de Janeiro: Ao livro técnico, 1993. DIDIO, Lucie. Leitura e produção de textos. São Paulo: Atlas, 2013. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CARVALHO, Sérgio Waldeck de; SOUZA, Luiz Marques de. Compreensão e produção de textos. 14. ed. Petrópolis: Vozes, 2010. CINTRA, Lindley; CUNHA, Celso. Nova gramática do português contemporâneo. 6ª. Ed. São Paulo: Lexicon Editorial, 2013. FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: Leitura e redação. 17ª. Ed. São Paulo: Ática, 2008. GRANATIC, Branca. Técnicas básicas de redação. 4ª. Ed. São Paulo: Scipione, 2005. MARCUSCHI, Luiz Antonio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
6. ATIVIDADES COMPLEMENTARES I: TEORIA E ATIVIDADES (2 CR)
Natureza, objetivo e oferta de atividades complementares. Atividades inseridas
no contexto da Teologia como programas, projetos, eventos, cursos, palestras, entre
outros.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FACULDADE ASSEMBLEIANA DO BRASIL. Regulamento das Atividades Acadêmicas Complementares. Goiânia, 2017. REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES nº 02/2007. Brasília, 2007. _____. Resolução CNE/CES nº 04/2016. Brasília, 2016. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
100
CESAR, A. C. G.; VEIGA, S. A. A tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) a favor da agilidade na conclusão das Atividades Complementares em cursos a distância. In 20 CIAED – Congresso Internacional ABED de Educação à Distância, Anais... 2014, Curitiba. DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. Campinas: Autores Associados, 2003. Coleção Educação contemporânea. FACULDADE ASSEMBLEIANA DO BRASIL. Manual de Atividades Acadêmicas Complementares da Faculdade Assembleiana do Brasil. Goiânia, 2017. _____. Projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão. Goiânia, 2017. _____. Regulamento das Atividades de Extensão. Goiânia, 2017. _____. Regulamento Interno. Goiânia, 2017. PRAHALAD, C. K.; HAMEL, Gary. Programa do livro-texto Pesquisa e atividades complementares. São Paulo: Campus, 2005. VEIGA, I. P. A.; REZENDE, L. M. G. de. Escola: Espaço do Projeto Político-Pedagógico (Org.). Campinas: Papirus, 1998.
EMENTÁRIO DO SEGUNDO SEMESTRE
SQ DISCIPLINA CH CR
7 Antigo Testamento II: História e Poesia 80 4
8 História da Igreja II: História da Igreja Reformada, Contemporânea e do
Movimento Pentecostal 80 4
9 Teologia Sistemática I: Teologia das Escrituras e Teontologia 80 4
10 Metodologia da Pesquisa Teológica 80 4
11 Introdução à Filosofia 80 4
12 Teoria e Projetos de Estágio 80 4
13 Atividades Acadêmicas Complementares II: Atividades 40 2
TOTAIS: 520 26
7. ANTIGO TESTAMENTO II: HISTÓRIA E POESIA (4 CR)
Estudo da geo-história de Israel e dos povos vizinhos com ênfase no nos livros
Históricos e Poéticos. Instituições religiosas e políticas. Abordagem da inspiração, da
autoridade, da canonicidade e da confiabilidade dos livros Históricos e Poéticos.
Apontamentos sobre questões de autoria do texto, data e destinatário dos livros
Históricos e Poéticos. Abordagem interdisciplinar, a partir de uma perspectiva
101
teológica, considerando elementos históricos, literários, sociológicos, geográficos e
arqueológicos presentes na obra ou na passagem bíblica dos livros Históricos e
Poéticos. Apresentação do panorama teológico da história da redenção nos livros
Históricos e Poéticos com ênfase nos pactos bíblicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LASOR, S. William et al. Introdução ao Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2003. KAISER, Walter C. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2000. SANTOS, Jeová Rodrigues dos. Ecos de Habacuc para a atualidade: A fidelidade do justo frente à injustiça social. São Leopoldo: Oikos, 2017. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
EICHRODT, Walter. Teologia do Antigo Testamento. Hagnos, 2004. GRONINGEN, Van. A família da aliança. São Paulo: Cultura Cristã, 1997. LAWRENCE, Paul. Atlas histórico e geográfico da Bíblia. São Paulo: SBB, 2011. RANDALL, Price. Arqueologia Bíblica. São Paulo: CPAD, 2002. ROBERTSON, O. Palmer. Terra de Deus. São Paulo: Cultura Cristã, 2010. UNGER, Merril Frederick. Manual bíblico Unger. São Paulo: Vida Nova, 2006.
8. HISTÓRIA DA IGREJA II: HISTÓRIA DA IGREJA REFORMADA,
CONTEMPORÂNEA E DO MOVIMENTO PENTECOSTAL (4 CR)
Estudo do contexto econômico, social, político e cultural que possibilitou a
Reforma Protestante. Os reformadores e o movimento da reforma, as mudanças
institucionais realmente significativas, as diferentes interpretações teológicas, a
vivência cotidiana, a espiritualidade, as práticas missionárias mais características, e o
papel exercido pelos diversos movimentos teológicos contemporâneos e suas
influências na Igreja atual. Abordagem sobre o Movimento Pentecostal, suas origens,
principais vertentes e suas contribuições para o campo religioso brasileiro a partir de
sua implantação, militância e expansão. Pretende-se compreender a gênese,
militância e crescimento das Assembleias de Deus e sua presença cristã em nossos
dias.
102
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALENCAR, Gedeon. Assembleia de Deus: origem, implantação e militância (1911-1946). São Paulo: Arte Editorial, 2010. CAIRNS, Earle E. O Cristianismo através dos séculos: Uma história da Igreja Cristã. São Paulo: Vida, 2008. GEORGE, Timothy. Teologia dos reformadores. 2ª. Ed. São Paulo: Vida Nova, 2017. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CORREA, Marina. Assembleia de Deus: ministérios, carisma e exercícios de poder. São Paulo: Fonte Editorial, 2013. HYATT, Eddie. 2000 Anos de Cristianismo Carismático: um olhar do século 21 na história da Igreja a partir de uma perspectiva carismático-pentecostal. Natal: Carisma, 2016. MENDONÇA, Antônio Gouveia. O celeste porvir: A inserção do Protestantismo no Brasil. São Paulo: Pendão Real; ASTE, 1995. SYNAN, Vinson. O Século do Espírito Santo: 100 anos do avivamento pentecostal e carismático. São Paulo: Vida, 2009.
9. TEOLOGIA SISTEMÁTICA I: TEOLOGIA DAS ESCRITURAS E TEONTOLOGIA
(4 CR)
Introdução à Teologia Sistemática ou Prolegômena com foco em sua definição,
natureza, história, métodos e fontes. A doutrina sobre as Escrituras ou Teologia das
Escrituras (Bibliologia) com foco em sua revelação, inspiração, autoridade, suficiência,
clareza e preservação. A doutrina sobre Deus ou Teontologia com foco em sua
existência, conhecimento, nomes, ser, atributos, decretos e obras, criação e
providência. As doutrinas das Escrituras e do ser de Deus no conhecimento teológico,
no ministério pastoral e na obra missionária da Igreja.
REFERÊNCIA BÁSICA:
CAMPOS, Heber Carlos de. Eu sou: A doutrina da revelação verbal. São José dos Campos: Fiel, 2017, v. I. _____. Eu sou: Os modos da revelação verbal. São José dos Campos: Fiel, 2017. v. II. RODMAN, Williams J. Teologia sistemática: uma perspectiva pentecostal. São Paulo: Vida, 2011.
103
REFERÊNCIA COMPLEMENTAR:
CAMPOS, Heber Carlos de. O ser de Deus e seus atributos. São Paulo: Cultura Cristã, 1999. _____. O ser de Deus e suas obras. São Paulo: Cultura Cristã, 2001. ERICKSON, Millard J. Introdução à teologia sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1997. GRUDEM, Wayne. Teologia sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1999. HORTON, Stanley M. Teologia pentecostal. São Paulo: CPAD, 2002.
10. METODOLOGIA DA PESQUISA TEOLÓGICA (4 CR)
Introdução à Ciência. A pesquisa científica: métodos e técnicas. Paradigmas
científicos da pesquisa em teologia. A pesquisa (conceitos, objetivos e classificações).
Tipos de pesquisa. Etapas de uma pesquisa, organização da base teórica. Prática e
estratégias de leitura. Fichamentos. Resumo. Resenha. Ensaio. As etapas de
elaboração de um projeto de pesquisa em teologia. Normas da Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT), referentes aos trabalhos acadêmicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COSTA, Hermisten Maia Pereira da. Introdução à metodologia das ciências teológicas. Goiânia: Cruz, 2015. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: A prática de fichamentos, resumos, resenhas. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
APOLINÁRIO, Fábio. Dicionário de metodologia científica: Um guia para a produção do conhecimento científico. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS E TÉCNICAS. Coletânea eletrônica das seguintes normas técnicas da ABNT: Normas 10520:2002, 10719:2015, 12225:2004, 14724:2011, 15287:2011, 15437:2006, 6023:2002, 6024:2012, 6027:2012, 6028:2003, 6034:2004. Rio de Janeiro: Editora da ABNT. BARTOLI, Jean. Teologia e profissionalização: O teólogo como profissional. In: Teologia: profissão. São Paulo: Soccer; Loyola, 1996. CARVALHO, Maria Cecília M. de (Org). Construindo o saber: Metodologia científica, fundamentos e técnica. 22. ed. Campinas, SP: Papirus, 2010.
104
FRAME, John. A doutrina do conhecimento de Deus: A teologia do senhorio. São Paulo: Cultura Cristã, 2010. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002. OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisas, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. REY, Luís. Planejar e redigir trabalhos científicos. 3. ed. rev. São Paulo: Edgard Blücher, 2011. SANTOS, Valdeci. O que é e como fazer “revisão da literatura” na pesquisa teológica. Fides Reformata XVII, nº 1, 2012, p. 89-104. Disponível em: http://mackenzie.br/fileadmin/Mantenedora/CPAJ/Fides_Reformata/17/17_1artigo6.pdf. Acesso em: 16 nov. 2017.
11. INTRODUÇÃO À FILOSOFIA (4 CR)
Estudo propositivo a respeito da Filosofia. Definição e necessidade da Filosofia
para o ser humano. Distinção entre Filosofia e Ciência, e as especificações das áreas
filosóficas. Abordagem com foco cristão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2005. GEISLER, Normam L. Introdução à Filosofia. São Paulo: Vida Nova, 2002. SPROUL, R. C. Filosofia para iniciantes. São Paulo: Vida Nova, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHAUÍ, Marilena. Introdução a história da filosofia: Dos pré-socráticos à Aristóteles. São Paulo: Ática, 1994. Vol. 1. KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 1997. MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia. 8ª. Ed. Rio: Jorge Zahar, 2004. PEARCEY, Nancy R.; THAXTON, Charles B. A alma da ciência: Fé cristã e Filosofia natural. São Paulo: Cultura Cristã, 2005. POPPER, Karl. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix, 1974. REALE, Miguel. Introdução à Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2006.
105
12. TEORIA E PROJETOS DE ESTÁGIO (4 CR)
Estudo da teoria do estágio, conceito e importância e fundamentos do estágio.
A reflexão entre a teoria e a prática no mundo acadêmico. Estudo do significado da
vocação do teólogo e da sua atuação. Análise e discussão da prática teológica no
contexto da sociedade contemporânea e da igreja. A estrutura do estágio nesta
faculdade de Teologia. O projeto do estágio e preparo do relatório.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Anna Cecília de Moraes; BIANCHI, Roberto. 3ª ed. Manual de Orientação: Estágio supervisionado. São Paulo: Thomson, 2004. BRITO, Eurípedes Pereira de. Estágio supervisionado da FASSEB. Goiânia, 2016. Apostila não publicada. SILVA, Geoval Jacinto da. O estágio supervisionado nas Faculdades de Teologia: teoria e prática de um dos componentes curriculares. Revista Caminhando, vol. 15, n. 1. São José dos Campos: EDITEO. Disponível em: file:///C:/Users/user/Downloads/2058-5491-1-PB%20(3).pdf. Acesso em: 07 jun. 2014 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BURIOLLA, Marta A. Feiten. Estágio supervisionado. 7ª. Ed. São Paulo: Cortez, 2011. MASPOLI, Antônio. O credenciamento dos cursos de teologia no Brasil pelo sistema mec/inep e suas consequências para a educação teológica e a identidade do teólogo. Disponível na revista Ciências da Religião: História e Sociedade, em: http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cr/article/viewFile/459/1248. Acesso em: 22 nov. 2017. PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. 7ª. Ed. São Paulo: Cortez, 2012. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA – Casa civil – subchefia para assuntos jurídicos – Promulgação da Lei n. 11.788. de 25 de setembro de 2008. Disponível no site Planalto.gov, em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm. Acesso em: 22 nov. 2017. ROLDÁN, Alberto Fernando. Para que serve a Teologia? Curitiba: Descoberta, 2000.
13. ATIVIDADES COMPLEMENTARES II: ATIVIDDES (2 CR)
Atividades inseridas no contexto da Teologia como programas, projetos,
eventos, cursos, palestras, entre outros.
106
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FACULDADE ASSEMBLEIANA DO BRASIL. Regulamento das Atividades Acadêmicas Complementares. Goiânia, 2017. REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES nº 02/2007. Brasília, 2007. _____. Resolução CNE/CES nº 04/2016. Brasília, 2016. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CESAR, A. C. G.; VEIGA, S. A. A tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) a favor da agilidade na conclusão das Atividades Complementares em cursos a distância. In 20 CIAED – Congresso Internacional ABED de Educação à Distância, Anais... 2014, Curitiba. DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. Campinas: Autores Associados, 2003. Coleção Educação contemporânea. FACULDADE ASSEMBLEIANA DO BRASIL. Manual de Atividades Acadêmicas Complementares da Faculdade Assembleiana do Brasil. Goiânia, 2017. _____. Projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão. Goiânia, 2017. _____. Regulamento das Atividades de Extensão. Goiânia, 2017. _____. Regulamento Interno. Goiânia, 2017. PRAHALAD, C. K.; HAMEL, Gary. Programa do livro-texto Pesquisa e atividades complementares. São Paulo: Campus, 2005. VEIGA, I. P. A.; REZENDE, L. M. G. de. Escola: Espaço do Projeto Político-Pedagógico (Org.). Campinas: Papirus, 1998.
EMENTÁRIO DO TERCEIRO SEMESTRE
SQ DISCIPLINA CH CR
14 Antigo Testamento III: Profecia 80 4
15 Teologia Sistemática II: Antropologia e Harmatiologia 80 4
16 Hebraico Bíblico 80 4
17 Fundamentos e Sistemas Éticos 80 4
18 Introdução à Sociologia 80 4
19 Estágio I: Missões Urbanas 80 4
20 Atividades Acadêmicas Complementares III: Atividades 40 2
TOTAIS: 520 26
107
14. ANTIGO TESTAMENTO III: PROFECIA (4 CR)
Estudo da geo-história de Israel e dos povos vizinhos com ênfase nos livros
Proféticos. Instituições religiosas e políticas. Abordagem da inspiração, da autoridade,
da canonicidade e da confiabilidade dos livros Proféticos. Apontamentos sobre
questões de autoria do texto, data e destinatário dos livros Proféticos. Abordagem
interdisciplinar, a partir de uma perspectiva teológica, considerando elementos
históricos, literários, sociológicos, geográficos e arqueológicos presentes na obra ou
na passagem bíblica dos livros Proféticos. Apresentação do panorama teológico da
história da redenção nos livros Proféticos com ênfase nos pactos bíblicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LASOR, S. William et alli. Introdução ao Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2003. KAISER, Walter C. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2000. SANTOS, Jeová Rodrigues dos. Ecos de Habacuc para a atualidade: a fidelidade do justo frente à injustiça social. São Leopoldo: Oikos, 2017. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
EICHRODT, Walter. Teologia do Antigo Testamento. Hagnos, 2004. GRONINGEN, Van. A família da aliança. São Paulo: Cultura Cristã, 1997. LAWRENCE, Paul. Atlas histórico e geográfico da Bíblia. São Paulo: SBB, 2011. 188p. RANDALL, Price. Arqueologia Bíblica. São Paulo: CPAD, 2002. ROBERTSON, O. Palmer. Terra de Deus. São Paulo: Cultura Cristã, 2010. UNGER, Merril Frederick. Manual bíblico Unger. São Paulo: Vida Nova, 2006.
15. TEOLOGIA SISTEMÁTICA II: ANTROPOLOGIA E HARMATIOLOGIA (4 CR)
A doutrina bíblica sobre o homem ou Antropologia com foco na criação, queda,
estados e vontade do homem e sua relação pactual com Deus. A doutrina do pecado
ou Harmatiologia com foco na natureza e na origem do pecado, e em suas
consequências para a humanidade e os cristãos em particular.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
108
ERICKSON, Millard J. Introdução à Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1997. HOEKEMA, Anthony. Criados à imagem de Deus. São Paulo: Cultura Cristã, 1999. RODMAN, Williams J. Teologia sistemática: Uma perspectiva pentecostal. São Paulo: Vida, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CAMPOS, Heber Carlos de. As duas naturezas de Cristo. São Paulo: Cultura Cristã, 2004. _____. A humilhação do redentor. São Paulo: Cultura Cristã, 2008. _____. A união das duas naturezas de Cristo. São Paulo: Cultura Cristã, 2005. _____. O habitat humano: estudos em Antropologia bíblica. São Paulo: Cultura Cristã, 2011. FERREIRA, Franklin; MYATT, Alan. Teologia sistemática: Uma análise histórica, bíblica e apologética para o contexto atual. São Paulo: Vida Nova, 2007. HORTON, Stanley. Teologia sistemática. São Paulo: CPAD, 1999. STOTT, John. A cruz de Cristo. São Paulo: Cultura Cristã, 2006.
16. HEBRAICO BÍBLICO (4 CR)
Estudo da gramática fundamental do hebraico do Antigo Testamento: alfabeto,
classificação das palavras, morfologia e sintaxe com foco na semântica de palavras-
chave para a teologia bíblica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GUSSO, Antonio Renato. Gramática instrumental do hebraico. São Paulo: Vida Nova, 2005. KELLEY, Page H. Hebraico bíblico: uma gramática introdutória. São Leopoldo: Sinodal, 2004. SCHÖKEL, L. A. Dicionário bíblico Hebraico-Português. São Paulo: Paulinas, 1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AUVRY, Paul. Hebraico bíblico. Vozes: Petrópolis, 2000. ELLINGER, K.; RUDOLPH, W. Biblia Hebraica Stuttgartensia. 5ª. Ed. Stuttgart, Germany: Deutsche Bibelgesellschaft, 1997.
109
FREITAS, Humberto Gomes de. Gramática para o hebraico: Uma abordagem pragmática. Petrópolis: Vozes, 2006. HOLLENBERG, W.; BUDDE, K. Gramática elementar da língua hebraica. 8ª. Ed. São Leopoldo: Sinodal, 1996. LAMBDIN, O. Thomas. Gramática do hebraico bíblico. São Paulo: Paulus, 2005.
17. FUNDAMENTOS E SISTEMAS ÉTICOS (4 CR)
Reflexões sobre os fundamentos da ética, teorização da ação humana em
resposta às exigências da fé com base na cosmovisão cristã. Estudo das questões
fundamentais e dos pressupostos da ética. Aspectos filosóficos e teológicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GEISLER, Norman L. Ética cristã: alternativas e questões contemporâneas. São Paulo: Vida Nova, 2001. PALLISTER, Allan. Ética cristã hoje. São Paulo: Edições Vida Nova, 2010. PEARCY, Nancy. Verdade absoluta: Libertando o Cristianismo de seu cativeiro cultural. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HENRY, Call. (Org.). Dicionário de ética cristã. São Paulo: Cultura Cristã, 2007. FRESTON, Paul. Religião e política, sim; Igreja e estado, não: Os evangélicos e a participação política. Viçosa: Ultimato, 2006. MONDIN, Battista. O homem, quem é ele? São Paulo: Paulus, 2017. REIFLER, Hans Ulrich. A ética dos dez mandamentos. São Paulo: Vida Nova, 2016. VIDAL, Marciano. Ética teológica: Conceitos fundamentais. São Paulo: Vozes, 1999.
18. INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA (4 CR)
Estudo das principais correntes da teoria sociológica e suas conexões com as
demais ciências humanas, entre elas a Teologia. Abordagem sociológica de temas da
sociedade contemporânea brasileira com ênfase em questões da interação social, e
suas implicações para a teologia e missão da igreja.
110
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COSTA, Maria Cristina Castilho. Sociologia: Introdução a ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 2011. MARTINS, Carlos B. O que é Sociologia. São Paulo: Brasiliense, 1994. VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GARCIA, Nelson Jahr. O que é propaganda ideológica. São Paulo: Brasiliense, 1985. GOHN, Maria da Glória. Os sem-terra: ONG e cidadania. São Paulo: Cortez, 2003. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: Um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. ORTIZ, Renato. A moderna tradição brasileira: Cultura brasileira e indústria cultural. São Paulo: Brasiliense, 1988.
19. ESTÁGIO I: MISSÕES URBANAS (4 CR)
Estudo da história da disciplina, do modelo bíblico para as missões urbanas e
das pressuposições, natureza, princípios e métodos de comunicação do evangelho a
partir do livro de Atos dos Apóstolos. Estudo da Teologia da cidade. Análise de ações
missionárias em contextos urbanos, pesquisa de contribuições e prejuízos para a vida
da igreja. Reflexão sobre os grandes desafios urbanos da atualidade. Exercícios
práticos de missões urbanas, com planejamento, orientações, supervisão e
apresentação final do relatório.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GONZALEZ, Justo L. Cultura e evangelho: o lugar da cultura no plano de Deus. São Paulo: Hagnos, 2011. KELLER, Timothy. Igreja centrada: desenvolvendo em sua cidade um ministério equilibrado e centrado no evangelho. São Paulo: Edições Vida Nova, 2014. STOTT, John R.W. Contracultura Cristã. São Paulo: ABU Editora, 1981. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COLLEMAN, Robert E. O plano mestre do evangelismo. 2a. ed. São Paulo: Mundo Cristão, 2006.
111
CLOUSE, Robert G.; PIERARD, Richard V.; YAMAUCHI, Edwin M. Dois reinos: A igreja e a cultura interagindo ao longo dos séculos. São Paulo: Cultura Cristã, 2003. LOPES, Augustus, Nicodemus. O que estão fazendo com a igreja. São Paulo: Mundo Cristão. 2013. REIS, Gildásio. Missiologia: Uma perspectiva urbana. Disponível em http://www.monergismo.com/textos/missoes/missoes-perspectiva-urbana_gildasio.pdf. Acessado em 26/01/2016. TIVE FOME: Um desafio a servir a Deus no mundo/PACTO DE LAUSANNE comentados por John Stott. São Paulo: ABU Editora, 2013. JOHNSTONE, Patrick. O futuro da igreja global. São Paulo: Cultura Cristã, 2017.
20. ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES III: ATIVIDADES (2 CR)
Atividades inseridas no contexto da Teologia como programas, projetos,
eventos, cursos, palestras, entre outros.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FACULDADE ASSEMBLEIANA DO BRASIL. Regulamento das Atividades Acadêmicas Complementares. Goiânia, 2017. REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES nº 02/2007. Brasília, 2007. _____. Resolução CNE/CES nº 04/2016. Brasília, 2016. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CESAR, A. C. G.; VEIGA, S. A. A tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) a favor da agilidade na conclusão das Atividades Complementares em cursos a distância. In 20 CIAED – Congresso Internacional ABED de Educação à Distância, Anais... 2014, Curitiba. DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. Campinas: Autores Associados, 2003. Coleção Educação contemporânea. FACULDADE ASSEMBLEIANA DO BRASIL. Manual de Atividades Acadêmicas Complementares da Faculdade Assembleiana do Brasil. Goiânia, 2017. _____. Projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão. Goiânia, 2017. _____. Regulamento das Atividades de Extensão. Goiânia, 2017. _____. Regulamento Interno. Goiânia, 2017.
112
PRAHALAD, C. K.; HAMEL, Gary. Programa do livro-texto Pesquisa e atividades complementares. São Paulo: Campus, 2005. VEIGA, I. P. A.; REZENDE, L. M. G. de. Escola: Espaço do Projeto Político-Pedagógico (Org.). Campinas: Papirus, 1998.
EMENTÁRIO DO QUARTO SEMESTRE
SQ DISCIPLINA CH CR
21 Novo Testamento I: Evangelhos e Atos 80 4
22 Teologia Sistemática III: Cristologia e Soteriologia 80 4
23 Exegese do Antigo Testamento 80 4
24 Direitos Fundamentais do Ser Humano, Educação Ambiental e
Sustentabilidade 80 4
25 Introdução à Psicologia 80 4
26 Estágio II: Práticas Pedagógicas 80 4
27 Atividades Acadêmicas Complementares IV: Atividades 40 2
TOTAIS: 520 26
21. NOVO TESTAMENTO I: EVANGELHOS E ATOS (4 CR)
Estudo da história do Cristianismo bíblico (neotestamentário) nos Evangelhos
e Atos dos Apóstolos priorizando suas instituições religiosas e político-sociais.
Abordagem da inspiração, da autoridade, da canonicidade e da confiabilidade desses
livros. Apontamentos sobre questões de autoria do texto, data e destinatário dos livros
bíblicos. Abordagem interdisciplinar, a partir de uma perspectiva teológica,
considerando elementos históricos, literários, sociológicos, geográficos e
arqueológicos presentes na obra ou na passagem bíblica do Novo Testamento.
Apresentação do panorama teológico da história da redenção nos Evangelhos e Atos
dos Apóstolos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARSON, Donald A.; MOO, J.; MORRIS, Leon. Introdução ao Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1997. GUNDRY, Robert H. Panorama do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2008. MARSHALL, I. Howard. Teologia do Novo Testamento: Diversos testemunhos, um só Evangelho. São Paulo: Vida Nova, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
113
ELWELL, Walter A. et alli. Descobrindo o Novo Testamento. São Paulo: Cultura Cristã, 2001. LAWRENCE, Paul. Atlas histórico e geográfico da Bíblia. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2011. PACKER, James I.; TENNEY, M. C.; WHITE JR., W. O mundo do Novo Testamento. São Paulo: Vida, 2006. RANDALL, Price. Arqueologia Bíblica. São Paulo: CPAD, 1997. RICHARDS, Lawrence O. Comentário histórico-cultural do Novo Testamento. 3ª ed. Rio: CPAD, 2008. WITHERINGTON III, Ben. História e histórias do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2005.
22. TEOLOGIA SISTEMÁTICA III: CRISTOLOGIA E SOTERIOLOGIA (4 CR)
A doutrina bíblica acerca de Cristo ou Cristologia com foco na pessoa, nomes,
natureza, ofícios, estados e obra de Cristo. A doutrina a respeito da salvação ou
Soteriologia com foco na ordem da salvação. As doutrinas de Cristo e da Salvação no
conhecimento teológico, no ministério pastoral e na obra missionária da igreja.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COSTA, Hermisten Maia Pereira da. Soberania de Deus e responsabilidade humana. Goiânia: Cruz, 2016. HORTON, Stanley. A doutrina do Espírito Santo no Antigo e Novo Testamentos. Rio de Janeiro: CPAD, 1995. LOPES, Edson. Fundamentos da Teologia da Salvação. São Paulo: Mundo Cristão, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COSTA, Hermisten Maia Pereira da. Fé em Jesus Cristo: Verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Goiânia: Cruz, 2016. FEE, Gordon. Paulo, o Espírito e o povo de Deus. São Paulo: Vida Nova, 2015. KUYPER, Abraham. A obra do Espírito Santo. São Paulo: Cultura Cristã, 2007. RODMAN, Williams J. Teologia sistemática: Uma perspectiva pentecostal. São Paulo: Vida, 2011. HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
114
MENZIES, W. Menzies; MENZIES, Robert P. No poder do Espírito: Fundamentos da experiência pentecostal... um chamado ao diálogo. São Paulo: Vida, 2002. SPROUL, R. C. Salvo de que? Compreendendo o significado da salvação. São Paulo: Vida, 2006.
23. EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO (4 CR)
Análise exegética de passagens selecionadas do Antigo Testamento. Exercício
de interpretação mediante o método histórico-gramatical de pesquisa exegética.
Aplicação das pressuposições, princípios e métodos estudados em Hermenêutica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ELLINGER, K.; RUDOLPH, W. Biblia Hebraica Stuttgartensia. 5ª. Ed. Barueri: SBB, 1997. STUART, Douglas; FEE, Gordon D. Manual de exegese bíblica: Antigo e Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2008. VANGEMEREN, Willen A. (Org.). Novo dicionário de Teologia e Exegese do Antigo Testamento. São Paulo: Cultura Cristã, 2011. 5 vols. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRUCE, Frederick F. Comentário bíblico NVI: Antigo e Novo Testamento. São Paulo: Vida Acadêmica, 2009. DILLARD, Raymond; LONGMAN III, Tremper. Introdução ao Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2005. FRANCISCO, Edson de Faria. Manual da Bíblia Hebraica Stuttgartensia. 3ª. Ed. São Paulo: Vida Nova, 2008. HARRIS, Laird R.; ARCHER Jr., Gleason L.; WALTKE, Bruce K. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1998. PACKER, James I.; TENNEY, C.; WHITE Jr., William. O mundo do Antigo Testamento. São Paulo: Vida, 1988. PINTO, Carlos Osvaldo Cardoso. Fundamentos para exegese do Antigo Testamento: manual de sintaxe hebraico. São Paulo: Vida Nova, 1998. TREBOLLE BARRERA, Julio. A Bíblia judaica e a Bíblia cristã. Petrópolis: Vozes, 1996. VINE, W. E.; UNGER, Merril F.; WHITE JR., William. Dicionário Vine: O significado exegético e expositivo das palavras do Antigo e do Novo Testamento. Rio: CPAD, 2016.
115
24. DIREITOS FUNDAMENTAIS DO SER HUMANO, EDUCAÇÃO AMBIENTAL E
SUSTENTABILIDADE EM PERSPECTIVA CRISTÃ (4 CR)
Conceituação de ética. Conceituação de Direitos Fundamentais do Ser
Humano. Conceituação de Cidadania. Análise dos principais problemas relacionados
à Ética, Direitos Fundamentais do Ser Humano e Cidadania na esfera social, política,
econômica e cultural com ênfase em educação ambiental e sustentabilidade em
perspectiva cristã.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOFF, Leonardo. Sustentabilidade: o que é: o que não é. Petrópolis: Vozes, 2017. MURAD, A. Ecoteologia: um mosaico. São Paulo: Paulus, 2016. REIMER, Haroldo. Bíblia e ecologia. São Paulo: Editora Reflexão, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GEISLER, Norman L. Ética Cristã: opções e questões contemporâneas. São Paulo: Vida Nova, 2010. GUIMARÃES, Marcelo Rezende. Um mundo novo é possível: dez boas razões para educar para a paz, praticar a tolerância, promover o diálogo inter-religioso, ser solidário, promover os direitos humanos. São Leopoldo: Sinodal, 2004. HERKENHOFF, João Baptista. OLIVEIRA, Ibraim Vitor de; PAIVA, Márcio Antônio de (orgs.). Violência e discurso sobre Deus: da desconstrução à abertura ética. São Paulo: Paulinas; Belo Horizonte: Ed. PUC Minas, 2010. OLIVEIRA, Ibraim Vitor de; PAIVA, Márcio Antônio de (orgs.). Violência e discurso sobre Deus: da desconstrução à abertura ética. São Paulo: Paulinas; Belo Horizonte: Ed. PUC Minas, 2010. PEREIRA, Adriana Camargo; SILVA, Gibson Zucca da; CARBONARI, Maria Elisa Ehrhardt. Sustentabilidade, responsabilidade social e meio ambiente. São Paulo: Saraiva, 2011. SOUZA FILHO, J. A. Ecologia à luz da Bíblia. São Paulo: Vida, 1992.
25. INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA (4CR)
Estudo introdutório da Psicologia. Pressupostos epistemológicos, principais
escolas com foco nas principais abordagens da Psicologia, Psicopatologia e
Psicoterapia. Ênfase à Psicologia da Personalidade e à Psicologia Existencial em suas
contribuições para a Pastoral. Envolve análise crítica e reflexão teológica.
116
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: Uma introdução ao estudo de psicologia. 13ª. Ed. ampl. E São Paulo: Saraiva, 2002. HURDING, Roger F. A árvore da cura: Modelos de aconselhamento. São Paulo: Vida Nova, 1995. SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. História da Psicologia moderna. 8ª. Ed. São Paulo: Thomson Learning, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AGUIAR, Marcelo. Cura pela palavra. Venda Nova: Betânia, 1998. BRAGHIROLLI, Elaine Maria. Psicologia geral. Porto Alegre: Vozes. FADIMAN, James; FRAGER, Robert. Teorias da personalidade. São Paulo: Harbra, 2002. FIGUEIREDO, L.C. M. Psicologia: Uma nova introdução. 2ª. Ed. São Paulo: EDUC, 2000. SKINNER, Burrhus Frederic. Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
26. ESTÁGIO II: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS (4 CR)
Estudo da educação cristã e suas práticas pedagógicas. Breve reflexão da
história e da teologia da Educação Cristã e da Educação Teológica. Fundamentos
bíblicos e filosóficos da Educação. Temas fundamentais da educação cristã. Prática
pedagógica com planejamento, orientação, supervisão e apresentação de relatório.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
PAZMIÑO, Robert W. Temas fundamentais da Educação Cristã. São Paulo: Cultura Cristã, 2008. 270p. OLIVEIRA GOMES, Marineide de (org.). Estágio supervisionado na formação de professores: possibilidade formativa entre ensino, pesquisa e extensão. São Paulo: Loyola, 2011. LOPES, Edson Pereira. O conceito de teologia e pedagogia na Didática Magna de Comenius. São Paulo: Editora da Universidade Mackenzie, 2003. REFERÊNCIA COMPLEMENTAR:
ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE ESCOLAS CRISTÃS - BRASIL. Fundamentos pedagógicos da educação cristã. São Paulo: ACSI, 2005.
117
CARVALHO, César Moisés. Uma pedagogia para a educação cristã: noções básicas da ciência da Educação a pessoas não especializadas. Rio de Janeiro: CPAD, 2015. COMÊNIO, João Amós. Didáctica Magna: tratado da arte universal de ensinar tudo a todos. 4ª. Ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996. CENTRO PRESBITERIANO DE PÓS-GRADUAÇÃO ANDREW JUMPER. Educação. Fides Reformata, XIII, n. 2 (2008). Disponível em: http://cpaj.mackenzie.br/fidesreformata/sumariogeral#XIII. Acesso em: 07 jun. 2014. GEORGE, Sherron Kay. Igreja ensinadora: fundamentos bíblico-teológicos e pedagógicos da Educação Cristã. São Paulo: Luz para o Caminho, 1993. GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. Didática e teorias educacionais. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. Série O que você precisa saber sobre. HENDRICKS, Howard. Ensinando para transformar vidas. Belo Horizonte: Editora Betânia, 1991. OLIVEIRA GOMES, Marineide de (Org.). Estágio supervisionado na formação de professores: Possibilidade formativa entre ensino, pesquisa e extensão. São Paulo: Loyola, 2011. PIMENTA, Selma Garrido; ALMEIDA, Maria Isabel de. Estágio supervisionado na formação docente. São Paulo: Cortez, 2014. SILVA, Jair Gomes da; COELHO, Lázara Divina. Os fundamentos filosóficos da escola cristã no contexto brasileiro. 42f. Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização em Docência do Ensino Superior – Faculdade Faifa, Goiânia, 2016. VV. AA. Série Fundamentos bíblicos e filosóficos da Educação. São Paulo: ACSI, 2004.
27. ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES IV: ATIVIDADES (2 CR)
Atividades inseridas no contexto da Teologia como programas, projetos,
eventos, cursos, palestras, entre outros.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FACULDADE ASSEMBLEIANA DO BRASIL. Regulamento das Atividades Acadêmicas Complementares. Goiânia, 2017. REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES nº 02/2007. Brasília, 2007. _____. Resolução CNE/CES nº 04/2016. Brasília, 2016.
118
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CESAR, A. C. G.; VEIGA, S. A. A tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) a favor da agilidade na conclusão das Atividades Complementares em cursos a distância. In 20 CIAED – Congresso Internacional ABED de Educação à Distância, Anais... 2014, Curitiba. DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. Campinas: Autores Associados, 2003. Coleção Educação contemporânea. FACULDADE ASSEMBLEIANA DO BRASIL. Manual de Atividades Acadêmicas Complementares da Faculdade Assembleiana do Brasil. Goiânia, 2017. _____. Projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão. Goiânia, 2017. _____. Regulamento das Atividades de Extensão. Goiânia, 2017. _____. Regulamento Interno. Goiânia, 2017. PRAHALAD, C. K.; HAMEL, Gary. Programa do livro-texto Pesquisa e atividades complementares. São Paulo: Campus, 2005. VEIGA, I. P. A.; REZENDE, L. M. G. de. Escola: Espaço do Projeto Político-Pedagógico (Org.). Campinas: Papirus, 1998.
EMENTÁRIO DO QUINTO SEMESTRE
SQ DISCIPLINA CH CR
28 Novo Testamento II: Epístolas Paulinas 80 4
29 Teologia Sistemática IV: Pneumatologia, Eclesiologia e Escatologia 80 4
30 Grego Bíblico 80 4
31 Educação para as Relações Étnico-Raciais e Ensino de História, Cultura
Afro-Brasileira e Indígena 80 4
32 Introdução ao Aconselhamento Pastoral 80 4
33 Trabalho de Conclusão de Curso I: Projeto de Monografia 80
34 Estágio III: Aconselhamento Pastoral 80 4
35 Atividades Acadêmicas Complementares V: Atividades 40 2
TOTAIS: 600 30
28. NOVO TESTAMENTO II: EPISTOLAS PAULINAS (4 CR)
Estudo da história do Cristianismo bíblico (neotestamentário) nas Epístolas
Paulinas priorizando suas instituições religiosas e político-sociais. Abordagem da
inspiração, da autoridade, da canonicidade e da confiabilidade desses livros.
Apontamentos sobre questões de autoria do texto, data e destinatário dos livros
119
bíblicos. Abordagem interdisciplinar, a partir de uma perspectiva teológica,
considerando elementos históricos, literários, sociológicos, geográficos e
arqueológicos presentes na obra ou na passagem bíblica do Novo Testamento.
Apresentação do panorama teológico da história da redenção nas Epístolas Paulinas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARSON, Donald A.; MOO, J.; MORRIS, Leon. Introdução ao Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1997. GUNDRY, Robert H. Panorama do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2008. MARSHALL, I. Howard. Teologia do Novo Testamento: Diversos testemunhos, um só Evangelho. São Paulo: Vida Nova, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ELWELL, Walter A. et alli. Descobrindo o Novo Testamento. São Paulo: Cultura Cristã, 2001. LAWRENCE, Paul. Atlas histórico e geográfico da Bíblia. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2011. PACKER, James I.; TENNEY, M. C.; WHITE JR., W. O mundo do Novo Testamento. São Paulo: Vida, 2006. RANDALL, Price. Arqueologia Bíblica. Rio: CPAD, 1997. TENNEY, Merrill C. Tempos do Novo Testamento: Entendendo o mundo do primeiro século. Rio: CPAD, 2010. WITHERINGTON III, Ben. História e histórias do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2005.
29. TEOLOGIA SISTEMÁTICA IV: PNEUMATOLOGIA, ECLESIOLOGIA E
ESCATOLOGIA (4 CR)
Estudo acerca das doutrinas bíblicas: do Espírito Santo ou Pneumatologia com
foco nos temas: natureza, atuação, ministérios e dons; da Igreja ou Eclesiologia com
foco nos temas: natureza, aspectos, atributos e marcas da igreja, governo
eclesiástico, os meios de graça; e das Últimas Coisas (escatologia individual e geral)
ou Escatologia com foco nos temas: a natureza escatológica da mensagem bíblica; a
morte e a imortalidade; o estado intermediário e a segunda vinda de Cristo; o milênio,
a ressurreição, o juízo final e o estado eterno. Aplicação das doutrinas da salvação,
do Espírito Santo e da escatologia para a vida cristã, o ministério pastoral e a obra
missionária da igreja.
120
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ERICKSON, Millard J. Escatologia: a polêmica em torno do milênio. São Paulo: Vida Nova, 2010. FEE, Gordon. Paulo, o Espírito e o povo de Deus. São Paulo: Vida Nova, 2015. RODMAN, Williams J. Teologia sistemática: uma perspectiva pentecostal. São Paulo: Vida, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GRUDEM, Wayne. Teologia sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1999. MACARTHUR, John. A segunda vinda de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2011. MULHOLLAND, Dewey M. Teologia da Igreja: uma igreja segundo os propósitos de Deus. São Paulo: Shedd Publicações, 2004. ROLDÁN, Alberto Fernando. Do terror à esperança: paradigmas para uma escatologia integral. Londrina: Descoberta, 2001.
30. GREGO BÍBLICO (4 CR)
Estudo da gramática fundamental do grego do Novo Testamento: alfabeto,
classificação das palavras, morfologia e sintaxe com foco na semântica de palavras-
chave para a teologia bíblica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GUSSO, Antonio Renato. Gramática instrumento do grego: Do alfabeto à tradução a partir do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2010. REGA, Lourenço Stelio; BERGMANN, Johannes. Noções do grego bíblico. Vida Nova, 2004. SCHALKWIJK, Francisco Leonardo. Coinê: pequena gramática didática do Grego Neo-testamentário. Patrocínio: CEIBEL, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DOBSON, John H. Aprenda o grego do Novo Testamento. Rio: CPAD, 1994. GINGRICH, F. Wilbur; DANKER, Frederick W. Léxico do Novo Testamento Grego/Português. São Paulo: Vida Nova, 1984. RIENECKER, Fritz e ROGERS, Cleon. Chave Lingüística do Novo Testamento Grego. São Paulo: Vida Nova, 1995. TAYLOR, William Carey. Introdução ao Estudo do Novo Testamento Grego. Rio: JUERP, 1986.
121
WALLACE, Daniel B. Gramática grega: uma sintaxe exegética do Novo Testamento. São Paulo: EBR, 2009.
31. EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, HISTÓRIA DA
CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA EM PERSPECTIVA CRISTÃ (4 CR)
Conceituação de ética. Conceituação de Direitos Fundamentais do Ser
Humano. Conceituação de Cidadania. Análise dos principais problemas relacionados
à Ética, Direitos Fundamentais do Ser Humano e Cidadania na esfera social, política,
econômica e cultural com ênfase em relações étnico-raciais, história da cultura afro-
brasileira e indígena a partir de uma perspectiva cristã.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GOUVÊA, Fernando César Ferreira; OLIVEIRA, Luiz Fernandes de; SALES, Sandra Regina (Orgs.). Educação e relações étnico-raciais: entre diálogos contemporâneos e políticas públicas. Petrópolis: De Petrus et Alii; Brasília: CAPES, 2014. SANTOS, Jeová Rodrigues dos. Ecos de Habacuc para a atualidade: a fidelidade do justo frente à injustiça social. São Leopoldo: Oikos, 2017. SYSS, Ahyas (Org.) Diversidade étnico-racial e educação superior brasileira: experiências de intervenção. Rio de Janeiro: Quartet e Edur Ufrrj, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GUIMARÃES, Marcelo Rezende. Um mundo novo é possível: dez boas razões para educar para a paz, praticar a tolerância, promover o diálogo inter-religioso, ser solidário, promover os direitos humanos. São Leopoldo: Sinodal, 2004. HERKENHOFF, João Baptista. Gênese dos direitos humanos. 2.ed. rev. Aparecida: Editora Santuário, 2002. LOIOLA, José Roberto Alves. Protestantismo, Escravidão e os Negros no Brasil: metodismo de imigração e afro-brasileiros. São Paulo: Fonte Editorial, 2013. OLIVEIRA, Ibraim Vitor de; PAIVA, Márcio Antônio de (orgs.). Violência e discurso sobre Deus: da desconstrução à abertura ética. São Paulo: Paulinas; Belo Horizonte: Ed. PUC Minas, 2010. VIOLA, Solon Eduardo Annes; ALBUQUERQUE, Mariza Z. de. Fundamentos para educação em direitos humanos. São Leopoldo: Sinodal/EST, 2011.
122
32. INTRODUÇÃO AO ACONSELHAMENTO PASTORAL (4 CR)
Estudo dos princípios de aconselhamento cristão. Exame da natureza,
dificuldades e funções do conselheiro cristão. Práticas bíblicas de aconselhamento
com foco nas necessidades e problemas da sociedade hodierna.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COLLINS, Gary. Aconselhamento cristão. São Paulo: Vida Nova, 2004. POWLISON, David. Uma nova visão. São Paulo: Cultura Cristã, 2010. MACARTHUR, John; MACK, Wayne A. Introdução ao aconselhamento bíblico. Niterói: Hagnos, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ADAMS, Jay. Conselheiro capaz. São Paulo: Fiel. 1995. GOMES, Wadislau Martins. Aconselhamento redentivo. São Paulo: Cultura Cristã, 2004. FRIESEN, Albert. Cuidando do ser. Curitiba: Evangélica Esperança, 2000. HOCH, Lothar Carlos; NOÉ, Sidnei Vilmar (Orgs.). Comunidade terapêutica: cuidando do ser através de relações de ajuda. São Leopoldo: Editora da Escola Superior de Teologia; Sinodal, 2003. HURDING, Roger F. A árvore da cura: modelos de aconselhamento e de psicoterapia. São Paulo: Vida Nova, 1995. CLINEBELL, Howard J. Aconselhamento pastoral: modelo centrado em libertação e crescimento. São Paulo: Sinodal; Paullus, 2007. POWLISON, David. Falando a verdade em amor. São Paulo: Cultura Cristã, 2011.
33. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I: PROJETO DE MONOGRAFIA (4
CR)
Conceitos e fundamentos teóricos sobre a pesquisa científica. Orientação,
acompanhamento, planejamento e elaboração de projeto de trabalho monográfico
com aula expositiva e produção do projeto e primeiro capítulo do TCC. Inclui Normas
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) referentes aos trabalhos
acadêmicos.
123
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: A prática de fichamentos, resumos, resenhas.11. ed. São Paulo: Atlas, 2009. TEIXEIRA, Elizabeth. As três metodologias: Acadêmica, da Ciência e da pesquisa. 7ed. Petrópolis: Vozes, 2014. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ADLER, M. J. et al. Como ler livros: O guia clássico para leitura inteligente. São Paulo: É Realizações, 2010. APOLINÁRIO, Fábio. Dicionário de metodologia científica: Um guia para a produção do conhecimento científico. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS E TÉCNICAS. Coletânea eletrônica das seguintes normas técnicas da ABNT: Normas 10520:2002, 10719:2015, 12225:2004, 14724:2011, 15287:2011, 15437:2006, 6023:2002, 6024:2012, 6027:2012, 6028:2003, 6034:2004. Rio de Janeiro: Editora da ABNT. CARVALHO, Maria Cecília M. de (org). Construindo o saber: Metodologia científica, fundamentos e técnica. 22. ed. Campinas: Papirus, 2010. CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: Métodos qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre: Artmed, 2010. GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar. Rio de Janeiro: Record, 1999. MACEDO, Neusa Dias de. Iniciação à pesquisa bibliográfica: Guia do estudante para a fundamentação do trabalho de pesquisa. 2. ed. São Paulo: Loyola, 1994. MARQUES, Mario Osorio. Escrever é preciso: O princípio da pesquisa. Ijuí: UNIJUÍ, 2003. MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). 33ª ed. Pesquisa social: Teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2013. OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia científica: Projetos de pesquisas, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. REY, Luís. Planejar e redigir trabalhos científicos. 3. ed. rev. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 2011. THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2003.
124
34. ESTÁGIO III: ACONSELHAMENTO PASTORAL (4 CR)
Princípios de aconselhamento bíblico cristão. Exame do conceito, fundamentos
e propósitos do aconselhamento bíblico cristão. Práticas bíblicas de aconselhamento
com foco nas necessidades e problemas da sociedade hodierna, com planejamento,
orientações, supervisão e apresentação de relatório.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
POWLISON, David. Uma nova visão. São Paulo: Cultura Cristã, 2010. MACARTHUR, John F. Jr. (Coord.). Introdução ao aconselhamento bíblico. São Paulo: Hagnos, 2004. HINES, Wiliam, EYRICH, Howard. Cura para o coração. São Paulo: Cultura Cristã, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ADAMS, Jay. Conselheiro capaz. São Paulo: Fiel, 1995. COLLINS, Gary. Aconselhamento cristão. São Paulo: Vida Nova, 2004. CLINEBELL, Howard J. Aconselhamento pastoral: Modelo centrado em libertação e crescimento. São Paulo: Sinodal; Paulus, 2007. FRIESEN, Albert. Cuidando do ser. Curitiba: Evangélica Esperança, 2000. HURDING, Roger F. A árvore da cura: Modelos de aconselhamento e de psicoterapia. São Paulo: Vida Nova, 1995. CHESTER, Tim. Você consegue mudar. São Paulo: Cultura Cristã, 2017. TRIPP, Paul. Sexo e dinheiro. São Paulo: Cultura Cristã, 2015.
35. ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES V: ATIVIDADES (2 CR)
Atividades inseridas no contexto da Teologia como programas, projetos,
eventos, cursos, palestras, entre outros.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FACULDADE ASSEMBLEIANA DO BRASIL. Regulamento das Atividades Acadêmicas Complementares. Goiânia, 2017. REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES nº 02/2007. Brasília, 2007.
125
_____. Resolução CNE/CES nº 04/2016. Brasília, 2016. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CESAR, A. C. G.; VEIGA, S. A. A tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) a favor da agilidade na conclusão das Atividades Complementares em cursos a distância. In 20 CIAED – Congresso Internacional ABED de Educação à Distância, Anais... 2014, Curitiba. DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. Campinas: Autores Associados, 2003. Coleção Educação contemporânea. FACULDADE ASSEMBLEIANA DO BRASIL. Manual de Atividades Acadêmicas Complementares da Faculdade Assembleiana do Brasil. Goiânia, 2017. _____. Projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão. Goiânia, 2017. _____. Regulamento das Atividades de Extensão. Goiânia, 2017. _____. Regulamento Interno. Goiânia, 2017. PRAHALAD, C. K.; HAMEL, Gary. Programa do livro-texto Pesquisa e atividades complementares. São Paulo: Campus, 2005. VEIGA, I. P. A.; REZENDE, L. M. G. de. Escola: Espaço do Projeto Político-Pedagógico (Org.). Campinas: Papirus, 1998.
EMENTÁRIO DO SEXTO SEMESTRE
SQ DISCIPLINA CH CR
36 Novo Testamento III: Epístolas Gerais e Apocalipse 80 4
37 Teologia Contemporânea e Pentecostal 80 4
38 Exegese do Novo Testamento 80 4
39 Igreja em Comunicação 80 4
40 Introdução à Homilética 80 4
41 Trabalho de Conclusão de Curso II: Produção de Monografia 80 4
42 Estágio IV: Homilética 80 4
43 Atividades Acadêmicas Complementares VI: Atividades 40 2
TOTAIS: 600 30
36. NOVO TESTAMENTO III: EPÍSTOLAS GERAIS E APOCALIPSE (4 CR)
Estudo do pano de fundo histórico-cultural e da mensagem das Epístolas
Gerais. Exame da história do Cristianismo bíblico (neotestamentário) do livro de
Apocalipse priorizando suas instituições religiosas e político-sociais. Abordagem da
inspiração, da autoridade, da canonicidade e da confiabilidade desse livro.
126
Apontamentos sobre questões de autoria do texto, data e destinatário dos livros
bíblicos. Abordagem interdisciplinar, a partir de uma perspectiva teológica,
considerando elementos históricos, literários, sociológicos, geográficos e
arqueológicos presentes na obra ou na passagem bíblica do Novo Testamento.
Apresentação do panorama teológico da história da redenção nas Epístolas Gerais e
no livro de Apocalipse.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARSON, Donald A.; MOO, J.; MORRIS, Leon. Introdução ao Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1997. GUNDRY, Robert H. Panorama do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2008. MARSHALL, I. Howard. Teologia do Novo Testamento: Diversos autores, um só Evangelho. São Paulo: Vida Nova, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HENDRIKSEN, William. Mais que vencedores. São Paulo: Cultura Cristã, 2001. HORTON, Stanley M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer. Rio: CPAD, 2011. Série Comentário Bíblico. OSBORNE, Grant. Comentário exegético do Apocalipse. São Paulo: Vida Nova, 2014. PACKER, James I.; TENNEY, M. C.; WHITE JR., W. O mundo do Novo Testamento. São Paulo: Vida, 2006. PATE, C. Marvin (Org.). As interpretações do Apocalipse: 4 pontos de vista. São Paulo: Vida, 2007. WITHERINGTON III, Ben. História e histórias do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2005.
37. TEOLOGIA CONTEMPORÂNEA E PENTECOSTAL (4 CR)
Estudo das principais manifestações teológicas surgidas após a Reforma
Protestante e dos aspectos centrais das teologias contemporâneas que obtiveram
maior destaque no século XX sob a ótica bíblico-protestante. Análise da Teologia
Pentecostal, seus fundamentos, exegese e hermenêutica, com foco na sua
Pneumatologia, Soteriologia e Escatologia, na sua tradição sinergista arminiana-
wesleyana, e no processo de inserção do movimento no contexto da cultura popular
brasileira.
127
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996. MENZIES, Robert P. Pentecostes: essa história é a nossa história. Rio de Janeiro: CPAD, 2016. MILLER, Ed. L.; GRENZ, Stanley J. Teologias contemporâneas. São Paulo: Vida Nova, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COLLINS, Kenneth J. Teologia de John Wesley: o amor santo e a forma da graça. Rio de Janeiro: CPAD, 2017. GONZALES, Justo L. Uma história do pensamento cristão: da Reforma Protestante ao século 20. São Paulo: Cultura Cristã, 2015. 3 vols. MONDIN, Battista. Os grandes teólogos do Século XX. São Paulo: Teológica, 2003. 2 vols. NAÑEZ, Rick. Pentecostal de coração e mente. São Paulo. Editora Vida, 2007.
38. EXEGESE DO NOVO TESTAMENTO (4 CR)
Análise exegética de passagens selecionadas do Novo Testamento. Exercício
de interpretação mediante o método de histórico-gramatical de pesquisa exegética.
Aplicação das pressuposições, princípios e métodos estudados em Hermenêutica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALAND, Barbara e Kurt; KARAVIDOPOULOS, Carlo M. Martini; METZGER, Bruce. (Eds.). 4ª. Ed. O Novo Testamento Grego. 4ª. ed. rev. Barueri: SBB, 1993. STUART, Douglas; FEE, Gordon D. Manual de exegese bíblica: Antigo e Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2008. WALLACE, Daniel B. Gramática grega: Uma sintaxe exegética do Novo Testamento. São Paulo: EBR, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRUCE, Frederich F. Comentário bíblico NVI: Antigo e Novo Testamento. São Paulo: Vida Acadêmica, 2009. GUNDRY, Robert H. Panorama do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2004. LOUW, Iohannes; NIDA, Eugene. Léxico Grego-Português do Novo Testamento. Barueri: SBB,
128
MEEKS, Wayne A. Os primeiros cristãos urbanos: O mundo social do apóstolo Paulo. São Paulo: Paulinas, 1994. OMANSON, Roger L. Variantes textuais do Novo Testamento: análise e avaliação do aparato crítico de “O Novo Testamento Grego”. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2010. PINTO, Carlos Osvaldo Cardoso. Fundamentos para exegese do Novo Testamento: manual de sintaxe grego. São Paulo: Vida Nova, 2002. VIELHAUER, Philipp. História da literatura cristã primitiva: introdução ao NT. Santo André: Academia Cristã, 2005. VINE, W. E.; UNGER, Merril F.; WHITE JR., William. Dicionário Vine: O significado exegético e expositivo das palavras do Antigo e do Novo Testamento. Rio: CPAD, 2016.
39. IGREJA EM COMUNICAÇÃO (4 CR)
A comunicação eclesiástica. Fundamento ético-cristão da comunicação
eclesiástica. Comunicação institucional da igreja. Os modos de comunicação para a
sociedade. A interpessoalidade, a evangelização, o discipulado, a liturgia, a pregação,
as celebrações etc. A formação dos comunicadores. O planejamento da comunicação.
Desafios e oportunidades nas mídias tradicionais e sociais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
JACKSON, Don. Pragmática da comunicação humana. 18ª ed. São Paulo: Cultrix, 2011. STANLEY, Andy; JONES, Lane. A comunicação que transforma. São Paulo: Vida, 2010. TRIPP, Paul. Guerra de palavras. São Paulo: Cultura Cristã, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARNA, George. Marketing a serviço da Igreja. São Paulo: Cultura Cristã, 2009. BORGES, Samuel. Pequeno manual de comunicação oral e marketing pessoal. São Paulo: United Press, 2001. ÉTICA na Internet. São Paulo: Paulinas, 2002. ÉTICA nas comunicações sociais. São Paulo: Paulinas, 2000.
129
HAMLIN, Sonya. Fale claro para que todos entendam: a arte da comunicação para cativar pessoas, destacar-se em reuniões e falar sem inibições. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. IGREJA e Internet. São Paulo: Paulinas, 2002. PIAZZA, Adilson. Usando o marketing para fazer sua igreja crescer. São Paulo: Atos, PIPER, John; TAYLOR, Justin. Palavras: o poder da comunicação na pregação do Evangelho. São Paulo: Hagnos, 2012. ROCHA, Robson; PAIXÃO, Rafael. Publicidade para a igreja: um guia prático e ilustrado. Rio: CPAD, 2009. SODRÉ, Muniz. Reinventando a cultura: a comunicação e seus produtos. Petrópolis: Vozes, 1996. SCHARMER, C. Otto. Teoria U: como liderar pela percepção e realização do futuro emergente. Rio: Editora Elsevier, 2010.
40. INTRODUÇÃO À HOMILÉTICA
Estuda o modelo bíblico de pregação com foco na teologia, conteúdo,
propósitos e prática da pregação. Discute acerca do método, estilo e forma do sermão.
Inclui a preparação, pregação e avaliação exegética e homilética de mensagens
expositivas em passagens dos Antigo e Novo Testamentos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ROBINSON, Haddon W. Pregação bíblica: O desenvolvimento e a entrega de sermões expositivos. Shedd Publicações, 2002. PIPER, John. A supremacia de Deus na pregação: Teologia, estratégia e espiritualidade do ministério de púlpito. São Paulo: Vida Nova, 2003. STOTT, John W. Eu creio na pregação. São Paulo: Vida Nova, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CARVALHO, Saulo Pereira de. Aprendendo a pregar: Curso prático de pregação. Goiânia, s/Ed. Vol. 1. Série didática cristã, 2009. CHAPELL, Brian. Pregação cristocêntrica. São Paulo: Cultura Cristã, 2002. GREIDANUS, Sidney. O pregador contemporâneo e o texto antigo. São Paulo: Cultura Cristã, 2006. HELM, David. Pregação expositiva: Proclamando a Palavra de Deus hoje. São Paulo: Vida Nova, 2016.
130
KOESSLER, John (Ed. Geral). Manual de pregação. São Paulo: Vida Nova, 2010. LOPES, Hernandes Dias. Pregação expositiva: Sua importância para o crescimento da Igreja. São Paulo: Candeia, 2004. ROBINSON, Haddon; LARSON, Craig (orgs.). A arte e o ofício da pregação bíblica. São Paulo: Shedd Publicações, 2009. STOTT, John. O perfil do pregador. São Paulo: Vida Nova, 2011.
41. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II: PRODUÇÃO DE MONOGRAFIA
Conceitos e fundamentos teóricos sobre pesquisa e redação acadêmico-
científica. Orientação e elaboração do trabalho monográfico de conclusão de curso.
Inclui Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) referentes aos
trabalhos acadêmicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: A prática de fichamentos, resumos, resenhas.11. ed. São Paulo: Atlas, 2009. REY, Luís. Planejar e redigir trabalhos científicos. 3. ed. rev. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
APOLINÁRIO, Fábio. Dicionário de metodologia científica: Um guia para a produção do conhecimento científico. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS E TÉCNICAS. Coletânea eletrônica das seguintes normas técnicas da ABNT: Normas 10520:2002, 10719:2015, 12225:2004, 14724:2011, 15287:2011, 15437:2006, 6023:2002, 6024:2012, 6027:2012, 6028:2003, 6034:2004. Rio de Janeiro: Editora da ABNT. CARVALHO, Maria Cecília M. de (org). Construindo o saber: Metodologia científica, fundamentos e técnica. 22. ed. Campinas: Papirus, 2010. GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar. Rio de Janeiro: Record, 1999. MACEDO, Neusa Dias de. Iniciação à pesquisa bibliográfica: Guia do estudante para a fundamentação do trabalho de pesquisa. 2. ed. São Paulo: Loyola, 1994. MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). 33ª ed. Pesquisa social: Teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2013.
131
OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia científica: Projetos de pesquisas, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2003.
42. ESTÁGIO IV: HOMILÉTICA
Estuda o modelo bíblico de pregação com foco na teologia, conteúdo,
propósitos e prática da pregação. Discussões acerca do método, estilo e forma do
sermão. Aplica o modelo bíblico de pregação, através de exercícios práticos. Inclui a
preparação, pregação e avaliação exegética e homilética de mensagens expositivas
em passagens do Antigo e Novo Testamentos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ROBINSON, Haddon W. Pregação bíblica: O desenvolvimento e a entrega de sermões expositivos. Shedd Publicações, 2002. MARINHO, Robson Moura. A arte de pregar: A comunicação na homilética. São Paulo: Vida Nova, 1999. PIPER, John. A supremacia de Deus na pregação: Teologia, estratégia e espiritualidade do ministério de púlpito. São Paulo: Vida Nova, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CARVALHO, Saulo Pereira de. Aprendendo a pregar: Curso prático de pregação. Goiânia: Visão, 2009. Vol. 1. Série didática cristã, 2009. CHAPELL, Brian. Pregação cristocêntrica. São Paulo: Cultura Cristã, 2002. GREIDANUS, Sidney. O pregador contemporâneo e o texto antigo. São Paulo: Cultura Cristã, 2006.
HELM, David. Pregação expositiva: Proclamando a Palavra de Deus hoje. São Paulo: Vida Nova, 2016. LOPES, Hernandes Dias. Pregação expositiva: Sua importância para o crescimento da Igreja. São Paulo: Candeia, 2004. KOESSLER, John (Ed. Geral). Manual de pregação. São Paulo: Vida Nova, 2010. RAMOS, Luiz Carlos. A prática homilética de John Wesley: Aproximações latino-americanas. Revista Caminhando, vol. 90, n. 1 [13], p. 134-153, jan./jun. 2004. Disponível em: https://www.metodista.br/revistas/revistas-ims/index.php/Caminhando/article/viewFile/1397/1428. Acesso em: 25 nov. 2017.
132
ROBINSON, Haddon; LARSON, Craig (Orgs.). A arte e o ofício da pregação bíblica. São Paulo: Shedd Publicações, 2009. STOTT, John. O perfil do pregador. São Paulo: Vida Nova, 2011.
43. ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES VII: ATIVIDADES (2 CR)
Atividades inseridas no contexto da Teologia como programas, projetos,
eventos, cursos, palestras, entre outros.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FACULDADE ASSEMBLEIANA DO BRASIL. Regulamento das Atividades Acadêmicas Complementares. Goiânia, 2017. REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES nº 02/2007. Brasília, 2007. _____. Resolução CNE/CES nº 04/2016. Brasília, 2016. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CESAR, A. C. G.; VEIGA, S. A. A tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) a favor da agilidade na conclusão das Atividades Complementares em cursos a distância. In 20 CIAED – Congresso Internacional ABED de Educação à Distância, Anais... 2014, Curitiba. DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. Campinas: Autores Associados, 2003. Coleção Educação contemporânea. FACULDADE ASSEMBLEIANA DO BRASIL. Manual de Atividades Acadêmicas Complementares da Faculdade Assembleiana do Brasil. Goiânia, 2017. _____. Projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão. Goiânia, 2017. _____. Regulamento das Atividades de Extensão. Goiânia, 2017. _____. Regulamento Interno. Goiânia, 2017. PRAHALAD, C. K.; HAMEL, Gary. Programa do livro-texto Pesquisa e atividades complementares. São Paulo: Campus, 2005. VEIGA, I. P. A.; REZENDE, L. M. G. de. Escola: Espaço do Projeto Político-Pedagógico (Org.). Campinas: Papirus, 1998.