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Conferência Municipal Assistência Social do Município de Aracaju/SE
Rose Ferreira, julho 2011E-mail: roseferreirasp@gmail.com
Conferência Municipal Assistência Social do Município de Aracaju/SE
CONFERÊNCIAS: SIGNIFICADO HISTÓRICO
instância máxima de deliberação que deve apontar prioridades e linhas de ação para as políticas de forma pública e transparente;
espaços mais amplos que os conselhos que envolve outros sujeitos e por isso têm caráter de mobilização social.
espaços de negociação, construção de consensos e dissensos, compartilhamento de poder e a co-responsabilidade entre o Estado e a sociedade civil. (Moroni)
O que é?
Assegurar pluralidade na participação (outros sujeitos para além dos executores/financiados das ações);
Assegurar igualdade de condições na participação, especialmente para os usuários (linguagem, informação, acesso material);
Assegurar, pré e pós-conferência, processos de reflexão sobre o movimento ocorrido de modo a garantir maior participação e publicização das ações desenvolvidas, deliberações, realizações e dificuldades;
Assegurar articulação nas deliberações setoriais e intersetoriais
Articulação com legislativo (orçamento); Instituir procedimentos no executivo de acolhida e
encaminhamento de deliberações.
Desafios das conferências
POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL: DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO
Efetivação da Política de Assistência Social
Efetivação da Política de Assistência Social
CF1988
LOAS1993
PNAS2004
SUAS2005
NOB 1997
PNAS e NOB 1998
NOB-RH2006
PLANO DECENAL2007
TIP. E INSC. 2009
NOB2010
SUAS LEI 12435
Fonte: SNAS/MDS
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Efetivação da Política de Assistência Social
Fonte: SNAS/MDS
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Efetivação da Política de Assistência Social
Fonte: SNAS/MDS
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Efetivação da Política de Assistência Social
VIII Conferência Nacional:
CONSOLIDAR O SUAS E VALORIZAR SEUS TRABALHADORES
Avaliar e propor diretrizes para o aprimoramento da gestão do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) na perspectiva da valorização dos trabalhadores e da qualificação dos serviços, programas, projetos e benefícios.
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Objetivo Geral
Objetivos EspecíficosAvaliar os avanços e estabelecer estratégicas para implementação da NOB/RH; Avaliar a qualidade da oferta dos serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social sob a lógica do trabalho articulado em rede, do protagonismo e participação dos usuários e da valorização dos trabalhadores; Fortalecer as atenções ofertadas pelo SUAS no processo de erradicação da pobreza extrema e definir articulações intersetoriais prioritárias; Estabelecer estratégias para a consolidação e fortalecimento da participação e do controle social com o protagonismo dos usuários e dos trabalhadores.
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Subtemas
Fortalecimento da participação e controle Social
Estratégia para estruturação da gestão do trabalho no SUAS
Reordenamento e qualificação do Serviços Socioassistenciais
A centralidade do SUAS na erradicação da extrema pobreza
Consolidar o SUAS e valorizar seus Trabalhadores
FORTALECIMENTO DA PARTICIPAÇÃO ECONTROLE SOCIAL
Controle Social
Capacidade que a sociedade organizada tem de intervir nas políticas públicas, interagindo com o Estado na definição de prioridades e na elaboração dos planos de ação do município, estado ou do governo federal.
A sociedade também controla avaliando os objetivos, processos e resultados das políticas públicas. (Polis:2006)
Controle Social no SUAS
Sistema democrático e participativo de gestão com controle social por meio de:
conselhos de construção e operação democrática e transparente;
conferências de assistência social realizadas a cada biênio com participação de todos os segmentos;
publicização de dados e informes referentes às demandas e necessidades, localização e padrão de cobertura dos serviços de assistência social;
Dimensões do Controle Social
Política: sociedade mobilizada influenciando a agendagovernamental e indicando prioridades;
Técnica: fiscalização da gestão de recursos e a apreciação dos trabalhos governamentais, inclusive sobre o grau de efetividade desse trabalho na vida dos destinatários;
Ética: trata da construção de novos valores e de novas referências, fundadas nos ideais de solidariedade, da soberania e da justiça social. (CAMPOS:2009)
Conselhos Gestores de unidade- especificidades
Conselho Municipal A paridade se dá entre sociedade
civil e governo Delibera sobre a política municipal
de Assistência Social, definindo suas prioridades e acompanhando sua execução;
Delibera sobre o plano municipal de AS para toda a cidade;
Delibera sobre os parâmetros de atenção em conformidade com as diretrizes nacionais.
Conselhos Gestores A paridade refere-se a usuários e a
direção da unidade e seus trabalhadores;
Delibera sobre as questões afetas àquela unidade prestadora de serviço e acompanha o atendimento realizado ;
Participa do processo de planejamento, observando sua conformidade com o plano municipal;
Delibera sobre parâmetros de qualidade em conformidade com as normatizações municipais.
Fonte: NOBSUAS 2010
Conselhos gestores de unidade – competências
Participar do processo de planejamento das ações e atividade desenvolvidas pela unidade prestadora de serviço socioassistencial, observando sua conformidade com o estabelecido pelo Plano Municipal de Assistência Social e as normativas do SUAS;
Propor medidas para o aperfeiçoamento da gestão e organização da prestação de serviços aos usuários;
Deliberar sobre parâmetros de qualidade para a prestação de serviços aos usuários observando padronizações estabelecidas no âmbito municipal, estadual e federal;
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Conselhos gestores de unidade – competências
Acompanhar, avaliar e fiscalizar os serviços prestados à população no âmbito da unidade;
Examinar propostas, denúncias e queixas, dos usuários, trabalhadores e direção da unidade e a elas responder;
Contribuir na definição de estratégias que favoreçam o desenvolvimento de parcerias e ações intersetoriais que favoreçam o acesso dos usuários as demais políticas, bem como potencializem a atuação da unidade na proteção social às famílias e indivíduos;
Elaborar e aprovar regimento interno e relatório anual de atividades – divulgando-os no território de abrangência do serviço;
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Desafios no controle social
Ressignificar os conselhos como espaço de controle social , por sua composição, pela publicização de seus atos, deliberação e resultados;
Ampliar os espaços e estratégias de controle; Implantar de cultura pública democrática na política
de assistência social em todos os serviços; Criar estratégias continuadas para assegurar a
participação de usuários na política;
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Consolidar o SUAS e valorizar seus Trabalhadores
ESTRATÉGIAS PARA ESTRUTURAÇÃO DAGESTÃO DO TRABALHO NO SUAS
Quem são?
Profissionais que atuam na gestão e na atenção direta ao usuário;
Trabalhadores de nível médio (45%) e fundamental(24%) e de nível universitário (31%);
Trabalhadores de organizações sociais (519 mil) e servidores estatais (220 mil);
Isonomia salarial, garantia de capacitação, contratação legítima e legal e, essencialmente constituir o entendimento de que todos são agentes públicos implementando uma política pública;
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O SUAS reconhece e valoriza o trabalhador em todas suasdimensões, na perspectiva de qualificar e darmaterialidade as funções da política de assistência social
proteção social vigilância social
defesa de direitos de proteção social de assistência social
Aos usuários da Política
Gestão do trabalho no SUAS
O trabalhador no âmbito do SUAS deve ter capacidade para efetivar os princípios da Política Nacional de Assistência Social:
descentralização
participação
territorialização
matricialidade sociofamiliar
Gestão do trabalho no SUAS
O trabalho profissional é a principal atenção da política, portanto o trabalhador deve desenvolver capacidade para:
aproximar os serviços, programas, projetos e benefícios das pessoas.
conhecer o território e realizar um trabalho social que corresponda às práticas sociais presentes no cotidiano das populações.
divulgar e informar sobre serviços, programas, projetos e benefícios utilizado e criado no território.
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Gestão do trabalho no SUAS
Capacidade para efetivar as seguranças sociais de: Acolhida; Convivência; Autonomia; Renda e Sobrevivência.Operar serviços, programas, projetos e benefícios para que se: concretize direitos sociais; fortalece o exercício de cidadania reafirma a dignidade humana
Gestão do trabalho no SUAS
O trabalhador do SUAS deve ter capacidade de garantir o Direito, do usuário e usuária, da rede socioassistencial, à escuta, ao acolhimento e de ser protagonista na construção de respostas dignas, claras e elucidativas, ofertadas por serviços de ação continuada, localizados próximos à sua moradia, operados por profissionais qualificados, capacitados e permanentes, em espaços com infraestrutura adequada e acessibilidade, que garantam atendimento privativo, inclusive, para os usuários com deficiência e idosos.
Gestão do trabalho no SUAS
Decálogo dos Direitos Socioassistenciais, 5º
Conhecimentos e habilidades Que superem a cultura do pragmatismo e das ações
improvisadas e desprofissionalizadas; Que não reforcem análises que naturalizam, moralizam e
criminalizam a pobreza; Que subsidiem a crítica ao produtivismo quantitativo (nº de
reuniões, visitas domiciliares, atendimentos, cadastramentos, etc.);
Que reforcem a capacidade fortalecer a direção social ético-política do trabalho coletivo.
Raquel Raichelis
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Responsabilidades compartilhadas: União, Estados, DF e Municípios
Destinar recursos financeiros para a área de Gestão do Trabalho; Realizar concurso público para contratar e manter o quadro de
pessoal necessário à gestão e execução dos serviços socioassistenciais, observadas as normas legais vigentes;
Oferecer condições adequadas de trabalho quanto ao espaço físico, material de consumo e permanente;
Instituir em seu âmbito Mesa de Negociações; Desenvolver processo de discussão acerca de Plano de Carreira,
Cargos e Salários (PCCS) no seu âmbito de governo; Elaborar e implementar Política de Capacitação; Acompanhar e participar das atividades de formação e
capacitação.
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Desafios para a gestão do trabalho
O debate sobre a habilitação deve considerar não somente quem hoje atua na política, mas quais são as demandas que o SUAS apresenta e quais são as profissões que respondem a essas demandas.
Há um elevado desconhecimento entre e sobre as profissões, o que tem gerado uma disputa corporativa e preconceituosa, segmentando os trabalhadores.
Necessário superar a leitura reducionista que associa exclusivamente a política à prática de Assistentes Sociais;
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Desafios para a gestão do trabalho
“desprecarização” dos vínculos dos trabalhadores e fim da terceirização;
educação permanente dos trabalhadores (ação compartilhada entre as três esferas de governo);
gestão participativa com controle social; implantação da Escola Nacional de Formação em Assistência
Social ou similar, de forma descentralizada; 100% dos municípios estruturados com equipe de referência,
em consonância com a NOB/RH; financiamento para linhas de pesquisa nessa área.
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Consolidar o SUAS e valorizar seus Trabalhadores
REORDENAMENTO E QUALIFICAÇÃO DO SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS
Política Pública de Assistência Social34
Tem campo próprio de intervenção e responde a demandas e necessidades sociais;
Tem estruturas técnicas, administrativas e físicas para seu funcionamento;
É controlada a partir dos resultados que deve assegurar; Efetiva direitos socioassistenciais por meio das funções de
defesa institucional, proteção social e vigilância socioassistencial;
Garante aquisições materiais e relacionais que se expressam por meio das seguranças sociais.
Assistência Social: política de proteção social
A proteção social da assistência social opera sob três situações:
proteção às vulnerabilidades próprias ao ciclo de vida;
proteção às fragilidades da convivência familiar;
proteção à dignidade humana e combate às suas violações. (SPOSATI: 2007)
Serviços
Os serviços socioassistenciais se definem pelo seu caráter continuado, o que supõe atenções sistemáticas e e contínuas, por tempo indeterminado, com grau de organicidade, , consistência e qualidade, tendo por direção a universalidade das atenções.
Os serviços socioassistenciais ofertam apoios, atenções e cuidados que garantem aquisições ao cidadão, não apenas materiais e institucionais como também sociais e socioeducativas.
Neire Bruno
Tipificação dos Serviços Socioassistenciais
certa unidade de conteúdos para a organização e o desenvolvimento dos serviços; o que são, para quem são e o que devem fazer;
relações de parceria entre o Estado e as organizações de assistência social, pautadas no caráter público dos serviços socioassistenciais, quer aqueles prestados diretamente pelo Estado ou por organizações, sob referenciais semelhantes de objetivos e finalidades;
Instalação de serviços onde não existem e são necessários;
Tipificação dos Serviços Socioassistenciais
Denominações comuns que os tornem conhecidos, reconhecidos e que estabeleçam uma comunicação com os cidadãos;
Construção de compromissos a serem assumidos pelos gestores, para que os serviços produzam seguranças sociais aos seus usuários, conforme suas necessidades e a situação em que se encontram.
Articulação serviços e benefícios, programas e projetos em rede de assistência social e com outras políticas.
Neire Bruno
Desafios na implantação da tipificação
A tipificação pode ser assumida como um modelo burocrático para o preenchimento de planos de ação – ou somente para a mudança de nomes. Não para melhoria de conteúdos, metodologias e para a capacitação de sujeitos (trabalhadores e usuários).
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Neiri Bruno
Desafios para a qualificação dos serviços
Rosangela Paz
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compromisso de cada ente da federação para com a consolidação da rede socioassistencial;articulação e integração da rede socioassistencial;ampliação da rede socioassistencial;definição dos padrões de qualidade dos serviçoscaracterização dos serviços de assessoramento e defesa de direitos;participação e controle social dos usuários nos territórios e na rede de serviços.
Desafios na implantação da gestão do trabalho/tipificação41
Aldaiza Sposati
especificidade e intersetorialidade de conhecimentos, técnicas,domínios e habilidades exigidos pela política de assistência
social como direito social como gestão de políticas públicas como campo de exercício democrático de cidadania
relação entre o processo educacional formal e o ambiente de uma política pública social
Consolidar o SUAS e valorizar seus Trabalhadores
A CENTRALIDADE DO SUAS NA ERRADICAÇÃO DA EXTREMA POBREZA
A percepção da extrema pobreza São múltiplas as dimensões da pobreza; (material,
direitos, oportunidades, poder, cultura, co-nhecimento)
A desigualdade social (renda, gênero, raça, etnia, território, gerações);
Direitos humanos e direitos socioassistenciais; Fortalecer a liberdade e a cidadania e gerar
oportunidades; Universalizar direitos sociais na perspectiva da
construção de um sistema de proteção social; A intersetorialidade como estratégia de Estado.
A percepção da extrema pobreza A transferência de renda não assegura
enfrentamento às situações de vulnerabilidade que estão sob responsabilidade da Assistência Social;
Se a pobreza tem múltiplas dimensões é necessário esforço articulado e intersetorial para enfrentá-la;
É necessário discutir a precária inserção no trabalho e não só o desemprego, um elevado percentual de famílias trabalham e recebem benefícios, ou seja, os valores não alcançam os patamares mínimos estabelecidos;
O enfrentamento da extrema pobreza e a Política de Assistência Social
Efetivação dos direitos socioassistenciais por meio das funções de defesa institucional, proteção social e vigilância socioassistencial;
Universalidade de proteção social de Assistência Social
O enfrentamento da extrema pobreza Sistema de Vigilância Social
As unidades de proteção básica ou especial ao registrarem ealimentarem o Sistema de vigilância social do municípioestão construindo o mapa das situações de risco evulnerabilidade, de violações de direitos do território em queestá instalada.As informações processadas ou produzidas pela VigilânciaSocial permitem as unidades avaliar seu trabalho, conhecermelhor a população usuária do serviço e organizar as ofertasde modo a atender a real demanda daquele território
O enfrentamento da extrema pobreza Matricialidade Sociofamiliar
A Família se constitui em sujeito da ação do trabalho social. Équalidade do serviço que garante acolhida; convívio ouvivência familiar, comunitária e social; desenvolvimento daautonomia; renda, de sobrevivência a riscos circunstanciais;
O apoio a família, realizado por meio do trabalho social, devepropiciar as condições necessárias para que ela desempenheseu papel - cuidado, sustento, guarda e educação do núcleofamiliar;
O enfrentamento da extrema pobreza Território
A dinâmica e o movimento próprios dos territórios permiteconhecer as situações de vulnerabilidade e risco sociaisestabelecer estratégias para o seu enfrentamento.
A proteção social de Assistência Social deve buscar: auniversalidade de cobertura; a prevenção e proteção próativa, nas ações e nos territórios de maior incidência devulnerabilidade e riscos.
O enfrentamento da extrema pobreza Pró atividade /busca ativa
A pro-atividade ocorre especialmente no campo da proteção socialbásica, que pela sua capilaridade pode engendrar um conjunto deações capazes de reduzir a incidência e o agravo de vulnerabilidadese riscos sociais ao assegurar a oferta de serviços e benefícios àsfamílias e indivíduos mais vulneráveis. A política de assistência social ao se organizar em proteção básica eespecial garante ao cidadão a oferta de serviços básicos eespecializados. É no cotidiano da ação, na construção conjunta e concretização deum novo projeto de vida para o usuário que podem e devem seracionados os serviços básicos e especializados.
O enfrentamento da extrema pobreza Ação integrada da rede socioassistencial
A demanda dos usuários implica numa ação integrada da rede deserviços de proteção social especial com os serviços da proteção social básica, seja para proporcionar o acesso das pessoas em situação risco a benefícios previdenciários e assistenciais e aos programas de transferência de renda; seja para inclusão emserviços que contribuam para emancipação e autonomia doindivíduo e/ou família. Nesse sentido, a articulação dos serviçosde proteção social especial, considerando também o território deorigem do usuário, pode contribuir para a criação de uma redeprotetiva garantidora de direitos.
O enfrentamento da extrema pobreza Intersetorialidade
Reconhecida a incompletude institucional e a interdependênciados serviços e instituições para atendimento integral do cidadãoem situação de vulnerabilidade, risco social ou violação dedireitos.Alcançar a integralidade da proteção implica, além de articular arede socioassistencial, articular as demais políticas sociais e setoriais, em busca de uma atuação integrada na perspectiva da proteção integral por meio de ofertas que respondam à complexidade das situações de vulnerabilidade e risco apresentadas pelos seus usuários e territórios.
O enfrentamento da extrema pobreza Intersetorialidade
A intersetorialidade acontece no território para atender àsnecessidades do cidadão sendo necessário conhecer earticular os serviços existentes no território, dasproximidades, da cidade e da região, quando doatendimento exigir níveis de especialização.
O maior desafio para a prática da intersetorialidade é oestabelecimento de uma gestão coorperativa e integradacoresponsável pela proteção social do indivíduo e/ou família.