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Conclusões do relatório “Energy and Climate Change: World Energy Council 2007”
Conclusões do Relatório Final
Agosto 2007
Francisco Parada
Participação no Study Group “ENERGY AND CLIMATE CHANGE”
Conclusões do relatório “Energy and Climate Change: World Energy Council 2007”
O Grupo de Estudos
Conteúdo do relatório
Mensagens e
recomendações
Proposta final do estudo
ÍNDICE
Conclusões do relatório “Energy and Climate Change: World Energy Council 2007”
O Grupo de Estudos
Conteúdo do relatório
Mensagens e
recomendações
Proposta final do estudo
ÍNDICE
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Constituição
O GRUPO DE ESTUDOS
• 1 Presidente: Kurt Yeager (Presidente Honorífico do EPRI)
• 1 Director Estudos: Malcolm Keay (Oxford Institute for Energy
Studies)
• 27 Membros
• 16 Europa (13 da União Europeia)
• 8 Ásia
• 2 África
• 1 América
• 6 Membros Correspondentes
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Reuniões
O GRUPO DE ESTUDOS
O representante Português só participou nas 3 primeiras
reuniões
• 1ª reunião – Washington, Novembro 2005
• 2ª reunião – Tóquio, Maio 2006
• 3ª reunião – Tallin, Setembro 2006
• 4ª reunião – Joanesburgo, Fevereiro 2007
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O Grupo de Estudos
Conteúdo do relatório
Mensagens e
recomendações
Proposta final do estudo
ÍNDICE
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RELATÓRIO
Foram publicados:
• Sumário Executivo – 8 páginas
• Relatório Completo – 139 páginas
O relatório foi apresentado à
comunicação social num evento
realizado em Londres no dia 21 de
Junho através de um painel
constituído por representantes WEC,
REUTERS, BP e Nações Unidas
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RELATÓRIO
Estrutura relatório completo:• Parte 1:
Analisa a evolução de GEE no Mundo, atendendo aos principais “drivers”
• Parte 2:
Fornece uma perspectiva das principais políticas de combate às Alterações
Climáticas no Mundo, comparando diferentes abordagens
• Parte 3:
Avalia as várias políticas e medidas de acordo com os 3A’s da sustentabilidade
energética definidos pelo WEC
• Parte 4:
Apresenta as conclusões e estabelece recomendações sobre o “caminho” para
futuras estratégias de combate às Alterações Climáticas
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RELATÓRIO – PARTE 1
Evolução das emissões de GEE
Apesar do crescimento
de 75% nas emissões
de CO2 entre 1971 e
2004, a repartição
deste crescimento por
países e sectores não
foi equitativo
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RELATÓRIO – PARTE 1
Emissões e PIB per capita
Apesar de existir uma boa correlação entre o aumento da riqueza e o
consumo de energia, parece não existir nenhuma relação entre
desenvolvimento económico e emissões de GEE.
BOA NOTÍCIA: é possível garantir o crescimento de uma forma
mais sustentável
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RELATÓRIO – PARTE 2
Informação analisada
Para se poder identificar as diferentes políticas e medidas
de redução das emissões de GEE, foram analisadas:
respostas aos questionários enviados aos Comités
Nacionais do WEC, num total de 30 (incluindo o
Português)
referências internacionais sobre vários países
publicadas pela UNFCCC, Agência Internacional de
Energia e União EuropeiaA amostra de países analisados corresponde a cerca de
90% das emissões globais de GEE
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RELATÓRIO – PARTE 2
Conclusões
• Existem diferenças significativas entre as medidas de combate
às Alterações Climáticas implementadas nos diversos países
• Existem diferenças significativas entre os vários países na
utilização dos mecanismo de Quioto
• Os instrumentos económicos de apoio à concretização de
objectivos de redução (ex: comércio emissões) são mais comuns
nos países desenvolvidos
• Medidas do tipo “acção-controlo” (ex: mudança obrigatória de
combustível) são mais comuns nos países em desenvolvimento
• A utilização de energias renováveis apresenta um elevado
potencial
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RELATÓRIO – PARTE 3
Accessibility
Acceptability
Availability
3 A’s da Sustentabilidade Energética
Serviços de energia modernos, fiáveis e economicamente acessíveis
Protecção do ambiente e aceitação da sociedade
Fiabilidade e qualidade da energia fornecida
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RELATÓRIO – PARTE 3
Metodologia utilizada para avaliação das
medidasA avaliação do conjunto das medidas e políticas de redução de GEE de
acordo com os 3A’s do WEC foi realizada através de um sistema de
pontuação por asteriscos (*) numa escala de 1 asterisco a 5
asteriscos. Para cada um dos A’s da sustentabilidade energética foram
analisadas tendo em consideração as seguintes questões:
Accessibility
Que evidências existem que a medida reduz eficazmente as emissões de GEE? Pode a medida ser implementada em todo o Mundo?
Availability
Quais as implicações desta medida em termos de segurança de abastecimento? Poderá levar a um aumento da dependência em fontes de energia menos fiáveis?
Accessibility
A medida tem impacto no acesso às fontes modernas de energia nos países em desenvolvimento? A medida é considerada nos países desenvolvidos como tendo impacto ambiental negativo?
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RELATÓRIO – PARTE 3
Avaliação das medidas de combate às
Alterações Climáticas
Instrumentos Políticos
Económicos (taxas, subsídios e comércios emissões)Regulamentação e normas
Acordos voluntários
Informação e consciencialização
Fontes de energia
Renováveis
eólico
solar
hídrica
biomassa
outrasEficiência energética
Nuclear
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RELATÓRIO – PARTE 3
Avaliação das medidas de combate às AC (cont.)
Tecnologia
Difusão de tecnologia
Utilização eficiente de novas tecnologias
Transferência tecnologia países em desenvolvimento
Desenvolvimento de tecnologia
Carbon Capture and Storage
Tecnologias “inteligentes” (ex: microcogeração)
Aplicações eficientes (Ex. bombas de calor, LED’s)
Nova geração do nuclear
Medidas para o sector dos transportes
Opções de longo prazo
Armazenamento energia
Hidrogénio e células de combustível
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RELATÓRIO – PARTE 3
Exemplos dos resultados da avaliação das
medidasInstrumentos Políticos
Remoção subsídios aos combustíveis fósseis
Comércio de Emissões
*****
Um passo importante no combate às AC, mas que pode criar dificuldades aos países em desenvolvimento.
****
Reconhecidamente muito útil, mas com complicações práticas.
****
Remoção de distorções de mercado.
***
Os esquemas de comércio têm de ficar mais credíveis para promover o investimento em tecnologias limpas.
**
Os efeitos sociais negativos da remoção do subsídio devem ser considerados.
***
Pode ser uma ferramenta poderosa para a acessibilidade, mas neste momento não é.
Acceptability
Availability
Accessibility
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RELATÓRIO – PARTE 3
Exemplos dos resultados da avaliação das
medidasFontes de Energia
Eólico Solar
*** a
****
A aceitação ambiental depende muito das circunstâncias locais de cada país (NIMBY)
****
Uma fonte de energia muito bem aceite. Uma boa opção para áreas remotas.
****
A evolução da eólica é decisiva, mas com o acréscimo de penetração desta tecnologia os problemas práticos serão maiores.
***
Uma fonte de energia com potencial significativo, no entanto a sua disponibilidade não é igual em todas as regiões do Mundo.
***
Mais caro que outras tecnologias convencionais, mas o custo tem vindo a descer.
***
Opção cara, mas os custos terão tendência a diminuir.
Acceptability
Availability
Accessibility
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RELATÓRIO – PARTE 3
Exemplos dos resultados da avaliação das
medidasTecnologia
Carbon Capture Storage
Armazenamento Electricidade
****
Proporcionará significativas reduções de emissões de CO2
****
Existe potencial para reduzir significativamente as emissões de CO2
****
Melhoria na aceitação da utilização de combustíveis fósseis
****
Pode melhorar significativamente a segurança de abastecimento e melhorar a flexibilidade
**
Envolve custos extra, mas podem ser favoráveis quando comparados com outras alternativas
*
Se os custos puderem ser reduzidos, será um contributo significativo para o acesso à electricidade.
Acceptability
Availability
Accessibility
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RELATÓRIO - ANEXOS
Relatórios específicos do países
Alguns dos membros, por solicitação do Presidente do grupo,
elaboraram relatórios de análise das políticas e
medidas de combate às alterações climáticas
Estabelecidas em cada País.
Foram elaborados 7 relatórios disponíveis online na
Página do WEC (http://www.worldenergy.org/publications/124.asp)
Capa do relatório Português
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O Grupo de Estudos
Conteúdo do relatório
Mensagens e
recomendações
Proposta final do estudo
ÍNDICE
Conclusões do relatório “Energy and Climate Change: World Energy Council 2007”
MENSAGENS E RECOMENDAÇÕES
Limitação das políticas de redução de GEE existentes
Grande parte das políticas existentes são pouco ambiciosas.
Mesmo na Europa o objectivo das políticas é reduzir o aumento das
emissões de GEE.
São limitadas no seu âmbito, não estão vocacionadas para o acesso à
energia, e não estão por essa razão vocacionadas para os países em
desenvolvimento onde se verificam os maiores aumentos de emissões de
GEE.
Algumas das políticas podem inibir investimentos que promovam a
utilização de tecnologias mais limpas.
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MENSAGENS E RECOMENDAÇÕES
Limitação das políticas de redução de GEE existentes
Taxas aos combustíveis fósseis: importante mas não a única
solução, e são particularmente difíceis de implementar em países em
desenvolvimento.
Eficiência energética: políticas nesta área privilegiam os 3A’s, no
entanto não é expectável que estas políticas permitam conseguir reduções
rápidas e significativas de emissões de GEE.
Renováveis: poderão ter um papel decisivo na redução de emissões, mas
apresentam algumas restrições ao nível do custo e disponibilidade, que
podem ser decisivas para os países em desenvolvimento.
Comércio emissões: é necessário existir um esquema de comércio de
emissões de longo prazo, compreensível e de provada eficiência
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MENSAGENS E RECOMENDAÇÕES
Recomendações sobre a abordagem necessáriaDa análise realizada ficou claro que as políticas e medidas de combate às
AC necessitam de uma abordagem mais focada e consistente, que integra
as medidas existentes numa estratégia global.
Estas medidas têm que ter em consideração:
A necessária electrificação do Mundo, garantindo a disponibilização de uma fonte de energia moderna a 1,5 mil millhões de pessoas
A necessária descarbonização da electricidade
A redução significativa das emissões no sector dos transportes
Um forte incremento no desenvolvimento de novas tecnologias e da utilização eficiente das tecnologias existentes
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MENSAGENS E RECOMENDAÇÕES
Recomendações - Electricidade
Existem várias opções para “descarbonizar” a
electricidade: renováveis, CCS, etc.
A electricidade é também um importante
dinamizador da melhoria da eficiência
energética ao longo da cadeia de valor
As medidas de redução de emissões em mercados liberalizados
poderão incluir obrigações de utilização de tecnologias
renováveis, taxas de carbono e esquemas de apoio a
tecnologias limpas
Conclusões do relatório “Energy and Climate Change: World Energy Council 2007”
MENSAGENS E RECOMENDAÇÕES
Recomendações - Transportes
Redução do crescimento das emissões, através da
combinação de medidas técnicas (eficiência veículos,
híbridos e biocombustíveis) e não técnicas (alteração de
comportamentos, taxas e impostos)
Desenvolvimento de solução “carbono zero”, através de um
maior desenvolvimento em termos de I&D. A electricidade
poderá ainda ter um papel determinante na descarbonização
do sector dos transportes.
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MENSAGENS E RECOMENDAÇÕES
Recomendações - Tecnologia
Necessário um esforço global para a utilização
eficiente das tecnologias actuais, através p.e.,
de novas linhas de financiamento internacional
de apoio aos países em desenvolvimento.
Aumento do financiamento para linhas de Investigação e
Desenvolvimento (I&D) associadas a tecnologias de produção
de electricidade de forma sustentável.
Conclusões do relatório “Energy and Climate Change: World Energy Council 2007”
O Grupo de Estudos
Conteúdo do relatório
Mensagens e
recomendações
Proposta final do estudo
ÍNDICE
Conclusões do relatório “Energy and Climate Change: World Energy Council 2007”
PLANO PARA REDUZIR EMISSÕES GEE EM 3 ETAPASO WEC acredita que com a implementação de políticas e
tecnologias adequadas é possível controlar o crescimento de
GEE a curto prazo, estabilizá-las a médio prazo e reduzi-las a
longo prazo, através do estabelecimento de um plano em 3
etapas:
> 2015 > 2030 2050
Fase 1Compromissos credíveis e crescimento sustentado GEE
Fase 2Estabilização emissões GEE Fase 3
Redução emissões GEE
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PLANO PARA REDUZIR EMISSÕES GEE EM 3 ETAPAS
> 2015 > 2030 2050
Fase 1 (até 2015) - Compromissos credíveis crescimento sustentado GEE
Sector Eléctrico:
Utilização de tecnologias de baixo teor CO2 e aumento da eficiência na produção.
Desenvolvimento de novas tecnologias renováveis.
Sector Transportes:
Medidas técnicas (eficiência veículos, híbridos e utilização de biocombustíveis).
Introdução de impostos e taxas para diminuir a utilização do transporte rodoviário.
Transferência tecnologia:
Garantir a transferência de tecnologia mais limpa para os países em desenvolvimento.
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PLANO PARA REDUZIR EMISSÕES GEE EM 3 ETAPAS
> 2015 > 2030 2050> 2030
2050
Fase 2 (até 2030) - Estabilização emissões GEE
Sector Eléctrico:
Utilização de nova “geração” nuclear e carvão limpo através da tecnologia CCS
(Carbon Capture and Storage)
Novas tecnologias produção: solar térmico avançado, microgeração e microcogeração.
Novas tecnologias de armazenamento de energia aplicadas às energias renováveis
Desenvolvimentos significativos na produção de electricidade nos sectores residencial
e de serviços
Sector Transportes:
Tecnologias avançadas de combustão e utilização de novos combustíveis
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PLANO PARA REDUZIR EMISSÕES GEE EM 3 ETAPAS
> 2015 > 2030 2050> 2030 2050> 2030
Fase 3 - Redução emissões GEE
“DESCARBONIZAÇÃO” DA ECONOMIA
Utilização de tecnologia limpas de produção de electricidade, associadas a
tecnologias de armazenamento de energia
Desenvolvimento significativo de novas tecnologias renováveis (solar
fotovoltaico, ondas e marés)
4ª geração reactores nucleares e fusão nuclear
Aplicação da tecnologia CCS em larga escala
Início da economia de hidrogénio
Conclusões do relatório “Energy and Climate Change: World Energy Council 2007”
PLANO PARA REDUZIR EMISSÕES GEE EM 3 ETAPAS
Cenário das emissões globais de CO2 após a implementação do plano
Conclusões do relatório “Energy and Climate Change: World Energy Council 2007”francisco.parada@ren.pt
Participação da REN a convite
Um relatório do
http://www.worldenergy.org/publications/124.aspFonte Web da publicação