Post on 18-Apr-2015
Companhia de Engenharia de Tráfego
Luiz de Carvalho Montansmontans@cetsp.com.br
Seminário:Acidentes de Transporte na região metropolitana de São Paulo
Principais problemas
Pedestres → 48% das mortes
Motociclistas → 31% das mortes80%
Companhia de Engenharia de Tráfego
Acidentes de trânsito fatais em São Paulo investigados - 2008
Localização detalhada dos atropelamentos
nas vias
44% cruzando a via em local sem faixa de pedestres
29% cruzando a via fora da faixa de pedestres
10% cruzando a via na faixa de pedestres
10% andando/parado na via
7% andando/parado na calçada
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24% transitar entre duas faixas de tráfego
17% excesso de velocidade
14% imperícia
Acidentes de trânsito fatais em São Paulo investigados - 2008
Principais causas dos acidentes com motocicletas
Acidentes fatais 2007/2008
Atropelamentos
Atropelamentos envolvendo motocicleta
Acid. com vítimas não pedestre envolvendo motocicleta
Acid. com vítimas não pedestre
Atropelamentos fatais 2007/2008
Acidentes fatais envolvendo motocicletas 2007/2008
Acid. com vítimas não pedestre
Atropelamentos envolvendo motocicleta
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
0
900
1800
2700
3600
2495
2330
23652267
2262
2490 2559
2885
2981
2790
2652
2715 2686
2291
2436 24012278
2245
2042
1558
16831505
1487
1566 1463
1382
1638
1580
1677
1486
1394
14891515
18121751
1677
1579
1621 1593
1328
1494 14691432 1339
1109
862 862
736 670 671
857750
688
781
868
10011044
1073
1230 1113
1073
10941033
963942
932
846
906 933
696821
757830 793
711632
455528
319283 281 246 222221 212 245
345380
466 478 428
30 29 4893 84 83 69 61
Total de mortes Pedestres Ocupantes de veículos Motor./passag. Motociclistas Ciclistas
Núm
ero
de m
orte
s
Plano CruzadoNov/94 Cinto de Segurança
Impl. fiscalz. velocidade
Jan/98 CTB
“Lei Seca”
Acidentes de trânsito fatais em São Paulo
Evolução anual do número de mortes no trânsito por tipo de usuário
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Acidentes de trânsito fatais em São PauloEvolução mensal dos valores anuais móveis do total de mortes no trânsito (mortes nos 12 últimos meses)
set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar1300
1400
1500
1600
1556 1556
1555
1566
1556
15371532
1555
1554
1560
1550
1535
1503
1487
1496
1463 14631457
14381424
1412
1408
14171410
1395
1383 1382
13891379
1374
Total de mortes
Núm
ero
de m
ort
es
2007 2008 2009 2010
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MOTOCICLETAS
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Resumo dos acidentes com motocicletas
1. A motocicleta é o principal vetor da violência do trânsito paulistano.
• envolveram-se em 60% dos acidentes com feridos
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Resumo dos acidentes com motocicletas
2. Acidentes diurnos, mortes noturnas.
• 7 às 20 horas → 73% do total• 18 às 7 horas → 64% das mortes
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Resumo dos acidentes com motocicletas
3. A periferia é o endereço do acidente com motocicleta.
• 60% das vias mais perigosas → periferia
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Resumo dos acidentes com motocicletas
4. A conduta de risco do motociclista determina a morte e o acidente.
• Em 74% dos acidentes fatais observaram-se as
“condutas”:
• prática do “corredor”
• avanço do sinal vermelho
• conversão proibida
• contramão
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Resumo dos acidentes com motocicletas
5. Motociclistas e motofretistas são um único personagem.
• os motofretistas são apenas 25% dos usuários
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PEDESTRES
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Acidentes de trânsito fatais em São Paulo investigados – 2006 a 2009Fatores humanos contribuintes para acidentes com pedestres(266 acidentes investigados)
Fatores contribuintes Nº %
Cruzar a via fora da faixa(localizada a menos de 50 m) 73 30
Cruzar via de trânsito rápido 56 24
Cruzar a via fora da faixa(localizada a mais de 50 m) 48 20
Desrespeitou o semáforo 26 11
Outros 37 15
Total 240 100
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VELOCIDADE
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A questão da velocidade
Velocidade é a variável comportamental de maior correlação com o risco de acidente, bem como suas consequências.
Relação entre velocidade e risco não é linear.
• 50 km/h → 100 km/h → energia do movimento não é multiplicada por dois, mas sim por quatro.
Risco de ocorrência de acidentes em função da velocidade praticada na via
40 45 50 55 60 65 70 75 80 850
5
10
15
20
25
30
35
Velocidade (km/h)
Risc
o Re
lativ
o
Fonte: Federal Office of Road Safety, Canberra, Austrália, 1997.
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A questão da velocidade
Estamos imbuídos de um respeito natural pela altura, mas não temos o respeito correspondente pela velocidade, embora ambos possam ser traduzidos em energia de movimento.
Esquecemos que a possibilidade de corrigir erros depende da nossa velocidade. Depois do acidente não vemos o excesso de velocidade, mas sim o erro que normalmente ocasionou o acidente.
O corpo humano suporta impactos de até aproximadamente 30 km/h.
Probabilidade de lesão fatal em colisão automóvel/pedestre
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1000
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
Velocidade de Colisão (km/h)
Porc
enta
gem
Ashton (1992)
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VISÃO DE SEGURANÇA
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Visão de Segurança
Mobilidade deve se subordinar à Segurança.
Se não podemos construir estradas e veículos seguros, teremos que reduzir a velocidade.
Segurança deve ser o aspecto preponderante em relação aos outros no sistema de circulação.
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INFRAÇÕES MAIS AUTUADAS DE ACORDO COM A NATUREZA DAS INFRAÇÕES
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Natureza da infração Porcentagem
Rodízio 27,6
Velocidade 24,6
Estacionamento proibido 15,8
Telefone celular 7,3
Avançar semáforo 5,3
Fora da faixa destinada 3,9
Transitar na faixa exclusiva 3,0
Veículo de carga 3,0
Cinto de segurança 2,3
Outras infrações 7,2
Infrações mais autuadas de acordo com a natureza das infrações
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Registradores Fotográficos de Velocidade – 2009(597 equipamentos)
Radar fixo (121)
Radar estático (124)
Barreira eletrônica (153)
REFIS (127)
REIFEX (47)
Fixo ZMRC (25)
Metas 2010 - Segurança
Resultados a serem alcançados
2008 2009 2010 2011 2012 2013 20142.0
5.5
9.0
2.00
3.00
4.00
5.00
6.00
7.00
6.3506.670
6.9007.100 7.300
7.5007.700
2,3
2,1
1,9
1,71,6
1,51,4
1.4631.382
1.3001.220
1.140 1.1001.064
Frota de veículos x 1.000 Mortes/10.000 veículos Mortes
• METAS 2010 - SEGURANÇA
1. Índice de mortes por 10.000 veículos:
•2009 Im = 2,1•2010 Im = 1,9 (redução de 9%)
2. Número de mortes em acidentes de trânsito:
•2009 N = 1382•2010 N = 1300 (redução de 5,9%)
Acidentes de trânsito fatais em São Paulo
Evolução mensal dos valores anuais móveis de mortes em acidentes por GET’s
nov/08 dez jan/09 fev mar abr mai jun jul ago set out0
125
250
375
500
90 88 87 95 94 96 100
101 96 103 106 106
257 255 258 263 259 256 254242 239 233 229 229
364346 346 341 342 343
333348 355 361 352 352
222 218 219 218 218 216 207189 189 188
176 176
339326 319 319 320 314 311 312 310 307 312 312
106 111 108 103 98 96 99
91 88 90 95 95
GET-1 GET-2 GET-3 GET-4 GET-5 GET-6
Nú
me
ro d
e m
ort
es
• Meta por área
dez/10 out/09
• GET-1 N = 96 (106)
• GET-2 N = 209 (229)
• GET-3 N = 328 (352)
• GET-4 N = 165 (176)
• GET-5 N = 282 (312)
• GET-6 N = 85 (95)
• Rod. + SI N = 135 (140)
• Total N = 1300 (1410)
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AÇÕES COMPORTAMENTAIS VOLTADAS À REDUÇÃO DO ENVOLVIMENTO EM ACIDENTES DE TRÂNSITO
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Ações comportamentais voltadas à redução do envolvimento em acidentes de trânsito
Dar prioridade ao pedestre nas faixas
Usar o cinto dianteiro e traseiro
Não beber ao dirigir
Respeitar o semáforo vermelho
Não acelere no amarelo, reduza e pare
Respeitar a velocidade regulamentada na via
Dar sinal ao mudar de faixa
Na chuva reduza a velocidade
Não falar ao celular
Redobre a atenção com motocicletas
Manter distância segura do veículo
MOTORISTA
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Ações comportamentais voltadas à redução do envolvimento em acidentes de trânsito
Atravesse na faixa, aguarde a travessia na calçada e olhe o foco de pedestre
Não ande na via ao lado de um gradil. O gradil foi colocado para direcionar a um local seguro de travessia
Não use fone de ouvido ao atravessar a rua
O pedestre não é preparado para conhecer as regras de trânsito e não avalia os riscos que corre quando desrespeita a sinalização
PEDESTRE
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Ações comportamentais voltadas à redução do envolvimento em acidentes de trânsito
- Não atravesse fora da faixa, veja os perigos -
. Nos corredores de ônibus, autos parados e ônibus e motos andando
. Não atravesse na frente do ônibus parado
. Não atravesse entre carros estacionados, o motorista não vê o pedestre
. À noite a visibilidade do motorista é reduzida, nem sempre vê o pedestre
. O motorista está atento aos veículos em circulação e não com a possibilidade de pedestres atravessarem fora das travessias sinalizadas
. O pedestre não é preparado para conhecer as regras e não avalia os riscos que corre quando desrespeita a sinalização
PEDESTRE
Companhia de Engenharia de Tráfego
Ações comportamentais voltadas à redução do envolvimento em acidentes de trânsito
Não circule entre veículos
Tenha certeza que é visto pelo motorista (retrovisor)
Redobre a atenção em cruzamentos
Respeite a velocidade da via
MOTOCICLISTA
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