Post on 17-Apr-2015
Como é preciso manter o casamento, a esposa que desconfia da infidelidade do marido precisa
redobrar seu carinho e provas de afeto. Absurdo? Para as centenas de leitoras que acompanhavam as revistas direcionadas ao público feminino nas
décadas de 40, 50 e inicio dos anos 60,esses conceitos faziam parte do cotidiano. Hoje, são
temas de estudos.
As revistas antigas diziam que em caso de traição o melhor era fazer de conta que nada estava acontecendo, pois o marido sempre volta para a casa e a infidelidade masculina é biológica.
Não se deve irritar o homem com ciúmes e dúvidas. (Jornal das moças. 1957)
A mulher deve fazer o marido descansar na horas vagas, nada de incomodá-lo com serviços domésticos. (Jornal das Moças. 1959)
Mesmo que o homem consiga “divertir-se” com sua namorada ou noiva, na verdade ele não irá gostar de ver que ela cedeu. (Querida, 1953)
É fundamental manter sempre aparência impecável na frente dos maridos. (Jornal das Moças, 1957)
A desordem de um banheiro desperta no marido a vontade de ir tomar banho na rua. (Jornal das Moças,1945)
Não acredite que uma fatia de queijo e um sorriso luminoso podem substituir um jantar malogrado. (Cláudia,1955)
Até o inicio da década de 60 as atribuições masculinas e femininas eram bem definidas. O homem mantinha uma posição confortável. Trabalha e desempenha o papel de
mantenedor do lar. A mulher era a rainha da casa, deveria ser boa cozinheira, econômica, carinhosa, recatada e dócil.
Na época áurea do casamento tradicional não existia divórcio e nem a pílula. Temas como homossexualismo,
desquite (na época não existia divórcio), doenças venéreas e aborto eram sumariamente ignorados.
“A virgindade era o selo de garantia da mulher e as lágrimas de sua alma invencível. “
Alunas:
Amanda Aureliano Gabrieli Vanessa Paloma