Colónia Balnear Infanlil

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Preço 1$00 Quinta-feira, 21 de Julho de 1955 Ano I - 20

A S U I N I C U L T U R A

N O S f S T A D O S U N I D O S(Eipecial para 4 Prevíncia* - Do (ollege Station - Texas - 0, S. J Q

VINa classificação comercial

de suínos consideram-se as c o nd i ç õ e s respeitantes a sexo, finalidade, peso e tipo.

Quanto ao sexo observam- -se as seguintes categorias:

Barrow — Macho castrado muito novo que não apre­senta sinais de desenvolvi­mento sexual.

G ilt — Fêmea jovem que não tenha nunca procriado ou que não apresente sinais evidentes de gestação.

Estas duas classes são vendidas em conjunto em­bora os barro ws sejam mais apreciados por produzirem em geral melhores carcaças.

p e l o D r . R a m i r o F e r r ã o

Sow — Fêmea que já tenha procriado ou que apresente sinais evidentes de gestação.

Stag — Macho adulto, cas­trado em i dade relativa­mente avançada.

Boar — Macho adulto in­teiro.

No que respeita à finali­dade consideram-se:

Slaughter — S u í n o para abate.

Feeder — Suíno para en­gorda.

O peso não é por si só factor decisivo de classifi­cação. Tomado em conjunto com os factores que atrás apontámos e ainda com o

grau de ceva ele é um ele­mento determinante do tipo ou seja da expressão do rendimento em peças de maior valor comercial que nos E. U. são a perna, a pá, o lombo e o bacon.

Quanto maior for a per­centagem estimada destes cortes em relação ao peso total da carcaça, assim os animais são agrupados nas categorias Choice N.° i, Choice N.° 2, Choice N.° 3, Medim e Cull.

Da inter-relação entre os factores de apreciação re­sulta que apenas os «bar- rows» e «gilts» até 95 Kilos de peso vivo dão a primeira categoria (Choice N.° 1) e que as «sows» ou porcas parideiras nunca são consi­deradas nas três primeiras qualidades.

Os «stags» e os «boars» são vendidos com esta desig­nação, isto é, não cabem em nenhum dos grupos ante­riormente referidos.

(C o n t in u a nas p á g in a s canirais)

Uma dataPassa amanhã dia 22,

o 4.0 aniversário da elei­ção do senhor General Craveiro Lopes para a Presidencia da R e p ú ­blica.

Esta data, reputamo-la como um passo decisivo na consolidação do re­gime vigente, pois que a continuidade de acção e a identidade de pensa­mento subsistiram, e só assim tem sido possível exercer-se por parte do Governo da Chefia de Salazar o programa prè- viamente traçado para a renovação de Portugal.

Saudemos neste dia, com respeito e veneração Sua Ex.a o Senhor Gene­ral F r a n c i s c o Higino Craveiro Lopes — Piesi- dente da República de Portugal.

Proprietário, Administrador e Editor

V. S. M O T T A P I N T OR

R U Y D E M E N D O N Ç A

Obcecada pela política da ane­xação a que chama eufemistica- mente «integração pacífica» dos territórios portugueses, a União Indiana vem percorrendo fria e persistentemente o caminho que vai das simples ameaças e das manifestações de má visinhança ao8 actos agressivos à soberania portuguesa...

SALAZAR

Q u a n d o em 10 de Agosto de 1954, Sua Ex.a 0 Sr. Presidente do Conselho dirigia estas palavras ao povo portu­guês, muitos dos seus ou­vintes não pressentiriam por certo que decorridos mais de 12 meses, elas continuavam a ter a mesma solene oportuni­dade e mais ainda, seriam a inequívoca demonstra­ção de quanta firmeza a honrada posição de P or­tugal daria mostras ao Mundo. Mas nem assim 0 Primeiro Ministro, Sr. Nehru desarmou, e ser­vindo-se de mil artifícios, de encapotadas artima­nhas, de pobres farrapos humanos disfarçados de «Satyagrahis», de engana­doras respostas a negocia­ções sérias ou de vãs pro­messas em discursos de duplas finalidades, tem continuado mês após mês... dia sobre dia. .. hora a hora... a consolidar a sua ideia a manter a sua doutrina (?)

Sempre que se fala na índia, eu lembro com saudosa e grata emoção 0 nome de minha mãe.

Regresso um quarto de século atrás e vejo-me sentado num banco da Escola. E, oiço sempre a sua voz compassada que lè a história maravilhosa do cronista Francisco Andrade: «A velha de Diu>, verdadeira figura de tragédia que se ergue, como sobrehumana visão, entre as brumas do nossomais glorioso passado_a velha que rondava de noite, apoiada ao seu bordão e desfiando con­tas— a velha que com­batia pela vida e pela honra da Pátria contra a morte que também ron ■ dava os muros da forta­leza, e, um dia, por vin­gança, lhe levou um filho nas derradeiras horas do cerco, sem contudo lhe roubar um átomo das suas inquebrantáveis vir. tudes cívicas. . .

Grandes exemplos a mocidade de hoje tem, nas páginas inconjundi- Ve‘s da his t óri a desta terra.

Ruy de Mendonça

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO - RUA JOSÉ JOAQUIM MARQUES, 48 - A

---------------------------M O N T I J O --------------------- -------COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO - TIPOGRAFIA «GRAFEX» - MONTIJO

Cerca de 250 crianças estarão este ano na

Colónia Balnear InfanlilJ O S É D A S I L V A L E I T E

Á C Á S Á B R A N C A está de novo povoada pelo 1.° turno de crianças que na 2 .a feira dia 18 iniciaram a época balnear.

Quando o ano passado em2 de Agosto José da Silva Leite, pôs em prática a obra carinhosa da sua Colónia Balnear Infantil, muitos ju l­garam ser impulso de mo­mento que finda a época desaparecer i a , como esporádica acção de benemerência.

C o m o c o n h e c e m pouco e s t e homem, aqueles qite assim pen­saram ! . . .

Esta será a sua me­lhor e mais grandiosa obra, a q u e l a que é abençoada e querida por milhares de mon­tijenses.

A obra da criança e pela criança.

Os contos de réis gastos o ano passado para manter 104 crian­ças na Colónia fo­ram como que um in­centivo para José da Silva Leite.

A prova é que este ano serão cerca de 250 as crianças beneficiadas.

Foi o i.° turno na 2.“-feira, e a cêna que desveladamente assistimos o ano passado repetiu-se este ano.

Em seus bibinhos geito- samente arranj ados , com

farta e adequada merenda podendo brincar e saltar ao ar puro, sobre as vistas ze­losas de competentes vigi­lantes terão estas felizes crianças umas férias que tão proveitosas são para

a sua saúde. Antes porém cuidadosamente observadas por c l í n i c o especializado elas foram selecionadas e aquelas que o seu estado físico não aconselhava a ida para a praia, foi-lhes indi­cado previdentemente que

deveriam consultar médico para a tempo serem devi­damente tratadas.

Atente-se neste pormenor. Ele é revelador de quanto cuidado e carinho merecem as crianças da «Colónia».

Para que os leitores pos­sam fazer uma pequena idéia da despesa, que esta magnífica obra de solida­riedade humana, terá este ano com a manutenção de 4 turnos pelo menos de 60 crianças cada, poderemos

divulgar que o ano passado se gastaram com 104 colonos: Alimentação . . 4 .714$90 Vestuário . . . 2 .404§50Transportese diversos . . . 8 .003$70 Peq. despesas. . 545$20

1 5 . 668$50 Mas ao contrário do

que muita gente julga a obra não é só feita com o dinheiro do sr. José da Silva Leite. Há por detráz das ne­cessidades monetárias para manter a Colónia, o trabalho insano, a d e d i c a ç ã o incompa­rável, o carinho e o amor que a esposa do sr. Presidente da Câ­mara a Sr.a D. Ivone Correia Leite, dedica e desenvolve em prol da feliz iniciativa de seu marido.

Enquanto que, todos escolhem estes meses de canícula para des-

cançar, em casa do sr. José da Silva Leite, trabalha-se afanosamente a bem das crianças de Montijo.

Desde sua dedicada es­posa até à mais pequena de suas filhinhas todos aju­dam, todos colaboram, todos

(Continua na página 2)

2 A PROVINCIA 21-7-955

Agenda profissional

Médicos D r. À n tó n io Fe rre ira

d a TrindadeRua Bulhão Pato, 42

Telef. 026131 — MONTIJO

D r. Alcides Raim undo

da CunhaM O N T I J O SARILHOS GRANDES

D r. À velino Rocha BarbosaDas 15 às 20 h.

R. Almirante Reis, 68, 1.° Telef. 026245 — MONTIJO

D r. Ed u a rd o GomesTelef. 026038 — MONTIJO

D r. fausto Eugênio Lopes

de Nesva

Largo da Igreja, 11

Das io às 13 e das 15 às 18 h. Telef. 026256 - MONTIJO

D r . Jo ã o A ze ve d o Coutinho

Telef. 026075 - MONTIJO

D r. Jo ã o filip e B arataTelef. 026026 — MONTIJO

D r. Gonçalves G u e rraCLINICA GERAL

Rua Bulhão Pato, 58 Telef. 026 153 — MONTIJO

D r. Francisco Sepulveda da Fonseca

IN T E R N O D E P E D I A T R I A (D o e n ç a s d a s c r ia n ç a s ) d o s H o s p i t a i s C iv is d e L is b o a

C o n s u lta s à s 2 .as, 5 .as e 6.as às 1 6 h .

Rua Almirante Reis, 68 1.® M O N T I J O

Augusto Angelo de Sousa

P ra d oSolicitador Judicial Provisionário

Praça Sousa Prado Telef. 57 (P. P. C.)

O D E M I R A

F a r m á c ia s de Serviço

De 21 a 27 de Julho5 . " - f e i r a , 2 1 — G e r a l d e s6. a - f e i r a , 2 2 — M o n t e p i o S á b a d o , 2 3 — M o d e r n a

D o m in g o , 2 4 — D i o g o2 .a - f e i r a , 2 5 — G e r a l d e s3 .“ - f e i r a , 2 6 — M o n t e p t,o4 .a - f e i r a , 2 7 — M o d e r n a

AGUA CAMPILHO

Depoimento do MaestroHomero Ribeiro Apolinário

Regente da B. D. 2 de Janeiro

«A P r o v ín c ia » — N .° 20 — 21/7/955

CUEIRO MOHIIJÍMSÍ, LIMITADA

( C o n t i n u a ç ã o do

O Futuro art í st i co da Banda será o que os execu­tantes, dirigentes e o auxilio moral e material da popu­lação dela quizerent jazer.

Pela sua assiduidade aos ensaios principalmente — , pela boa vontade de todos em vencer as dificuldades não só artísticas como morais e materiais, e, pela sua união de, um por todos e todos por um, poderemos encarar um futuro melhor pois comigo contarão sempre, dentro das mi n h a s possibilidades, no que, estou certo, serei devida­mente acompanhado.

— Convencidos como es­tamos do agrado geral em que é tida a actuação do mae st r o , nesta p o p u l a r Banda, o que permite por- tanteurna longa permanência, gostaríamos de ouvir, para informar os nossos leitores, o que pensa de projectos, aspirações, etc., enfim, para uma melhoria de qualidade, se é que esta não basta, de execução musical. . .

— P r o j e c t o s , . ., aspi­rações . . . , todos as têm.

A sua realização é que se torna difícil prever. Há os imponderáveis. No entanto, sendo possível, gostaria de ver melhorar ainda mais o i n s t r u me n t a l da Banda, manter e aumentar o número dos seus executantes, procu­rando treinar os novos, acli­matá-los para que, com o contacto e experiência dos antigos, formem um conjunto homogéneo, como è para de­sejar.

A actividade da Banda nout ras terras tem sido grande, onde lhe têm dis­pensado as melhores refe­rências. Que essa actividade venha a aumentar para com isso elevar o bom nome da Banda, entusiasmar os seus

Principais características da nova carre ira de ferry-boats

Com o fim de assegurar a necessária regularidade e ra­pidez dos serviços, mesmo em ocasião de mau tempo, é indispensável que as opera­ções de acostagem tenham lugar dentro de docas ou locais obrigados, onde se não faça sentir a agitação das águas, nem a acção das fortes correntes do rio.

Isto mesmo é essencial para o sistema de acostagem de topo, previsto para os ferry-boats, cujas manobras têm de ser executadas com grande precisão o que só é possível em águas paradas.

Estação NorteDo lado Norte, na margem

do T ejo frente a Xabregas na extensão ainda despro- vida de cais acostáveis, em fácil e rápida ligação asse-

n ú m e r o a n t e r i o r )

elementos e realçar a pro­jecção que daí advém para a grande e laboriosa Vila de Montijo, que representamos.

— Não nos podendo alon­gar mais em «parada e res­posta» queira o maestro dis­por do nosso jornal para o que mais se lhe oferecer e não dentro do curto âmbito destas perguntas !

— Dispor do vosso Jornal, è gentileza que agradeço, e apraz-me aceitá-la para di­zer mais umas palavras.

A s B a n d a s de Música (Filarmónicas), têm sofrido as vicissitudes do tempo. De há 2 j anos a esta parte, o que não tem sucedido no campo musical ?. ..

Muitas têm sido as causas, mas a meu ver, a fa lta de protecção das entidades o fi­ciais que em toda a parte existe, bem como o desinte­resse do g rande público, agora absorvido por outras diversões, são as maiores.

Pata manter e acarinhar a Banda Democrática 2 de Janeiro que dirijo, apenas contamos com os chamados «carolas» aqueles que, por amor ao progresso das suas terras e por intuição artís­tica, tudo sacrificam com grande prejuízo da sua vida particular. Bem hajam! . . .

A existência de duas Ban­das de Música no Montijo, ■uma glória de que poucas terras do P a ís se podem or­gulhar, é de acarinhar. Será nossa missão amparar e ele­vá-las sempre, o mais alto possivel,para que a sua riva­lidade artística « mas só esta» seja um incentivo, uma força, uma razão para mais e me­lhor a bem da D I V I N A A R T E D O S S O N S .

gurada pela nova Avenida Infante D. Henrique, prevê- -se a construção de uma pe­quena doca ou reintrancia, orientada obliquamente em relação ao alinhamento ge­ral dos cais com a abertura voltada para juzante e em cujo topo se fará a acos­tagem dos ferry-boats.

O m olhe e x t e r i o r que limita a doca form a sa lên c ia em re lação ao alinhamento geral do ca is com o fim de afastar as águas da Vazante para fora da entrada dos Va­pores e su a o rien tação na m anobra de acostagem .

Durante a enchente da maré as condições de ma­nobra são, como é óbvio, igualmente favoráveis, pois a doca, embora virada à en­chente, paralisa a acção das correntes no seu interior.

No topo da d o ca situam -se as in s ta la ç õ es para a c o s ta ­g e m propriam ente d i t a s ,

P o r e s c r i t u r a d e 17 d e M aio de 19 5 5 , la v r a d a a f ls -2 8 v . e s e g u in te s d o re s p e c t iv o l iv r o n .° 2 B . do C a r tó r io N o ta r ia l d e M o n ti jo , fo i c o n s t i tu íd a u m a S o c ie d a d e C o m e r ­c ia l p o r c o ta s d e r e s p o n s a b il id a d e lim ita d a , s e r á r e g id a p e la s c la u ­su la s e c o n d iç õ e s c o n s t a n t e s d o s a r t ig o s s e g u in te s :

1.° — A s o c ie d a d e a d o p ta a d e ­n o m in a ç ã o « C E L E I R O M O N T I­J E N S E , L IM I T A D A » te m a su a sed e n e s ta v i la , e d u r a r á p o r te m p o in d e te r m in a d o , c o n t a n d o -s e , p a ra to d o s , os e f e i t o s le g a is , o seu c o m e ç o d e sd e h o j e :

2 .° — O se u o b je c t o p r in c ip a l é o d o c o m é r c io d e c e r e a is , le g u m e s , a d u b o s , fa r in h a s e n it r a t o s , p o ­d e n d o e x p lo r a r q u a lq u e r o u tr o ra m o d e n e g ó c io , em q u e os s ó c io s a c o rd a r e m , m a s , d e n tr o d o s l im ite s d a l e i :

S .° — O c a p i t a l s o c ia l é d e 20.000$ 00, em d in h e ir o , já , in t e ­g r a lm e n t e , r e a lis a d o , e c o r r e s p o n ­d e à so m a d as c o ta s d o s s ó c io s q u e sã o :

V A S C O A L B E R T O D E O L I ­V E I R A C O U T O R O S A D O ,10.000500.

A L B E R T O J O S É G O N Ç A L V E S ,10.000500.

4 . ° — .Não sã o e x ig í v e is p r e s ­ta ç õ e s s u p le m e n ta r e s d e c a p ita l , m a s q u a lq u e r d o s s ó c io s , p o d e rá fa z e r , à C a ix a S o c ia l , o s s u p r i ­m e n to s d e q u e e s ta c a r e c e r , p a ra o b o m d e s e n v o lv im e n to d o s n e ­g ó c io s s o c ia is , n a s c o n d iç õ e s q u e fo r e m a p ro v a d a s e m A s s e m b le ia G e ra l e c o n s ta r e m da r e s p e c t iv a a c ta .

5 .° — A c e s s ã o d e c o ta , n o to d o ou em p a r te , só p o d e s e r fe ita , m e d ia n te a u to r is a ç ã o , p o r e s c r i to d o r e s ta n te s ó c io , a o q u a l, f ic a , p o r is s o , re s e rv a d o o d ir e i to d e p r e fe ­r ê n c ia , d e v e n d o a c o ta s e r p a g a , p e lo v a lo r d o b a la n ç o e s p e c ia l , a q u e , p a ra is s o , se p r o c e d e r .

6.° — O s ó c io q u e q u is e r a l ie n a r a su a c o ta , d e v e r á d is s o d a r c o n h e ­c im e n t o ao r e s ta n te s ó c io , p o r c a r ta - r e g is ta d a , c o m a v is o de r e ­c e p ç ã o , in d ic a n d o o n o m e d o p r e ­te n d e n te , e , se d e n tr o d o p ra s o de 3 0 d ia s n ã o r e c e b e r q u a lq u e r r e s ­p o s ta , p o d e r á r e a l i s a r l iv r e m e n t e a in d ic a d a a l ie n a ç ã o .

7 .° — A s o c ie d a d e s e r á r e p r e s e n ­ta d a , em ju íz o e fo r a d e le , a c t iv a e p a s s iv a m e n te , p o r a m b o s o s s ó c io s , q u e , d e sd e já , f ic a m n o m e a d o s g e ­r e n te s , co m d is p e n s a d e c a u ç ã o , e co m o u sem r e t r ib u iç ã o , c o n fo r m e f o r re s o lv id o e m A s s e m b le ia G e ­r a l , e c o n s ta r d a r e s p e c t iv a a c t a ;

§ 1 .° - P a r a q u e a s o c ie d a d e s e c o n s id e r e o b r ig a d a , sã o n e c e s s á ­r ia s as a s s in a tu r a s e m c o n ju n to , d o s d o is g e r e n t e s ; b a s ta n d o , c o n ­tu d o , a a s s in a tu r a de u m s ó , em a c to s d e m e r o e x p e d ie n te ;

§ 2. ° — E m c a s o a lg u m a s o c ie ­d ad e p o d e rá s e r o b r ig a d a em le ­tr a s de fa v o r , f ia n ç a s , a v a le s , a b o -

constituídas por um pontão flutuante, situado na frente do cais e ligado a este por um passadiço com cerca de 20 metros de comprimento e a largura de 5 metros, po­dendo dar passagem a 2 filas de Veículos simultâneamente.

O serviço de passageiros será inteiramente separado do de Veículos, e as pontes de embarque bem com o os ferry-boats têm disposições para poderem receber o s passageiros em nível supe­rior ao dos Veículos, evi­tando-se atravessamentos.

Duas filas de balisas fixas formadas por estacas cra­vadas no fundo do rio con ­venientemente d i p o s t a s , guiam os navios ao aproxi­marem-se do cais.

A operação de acostagem propriamente dita é prote­gida por fortes parachoques, instalados de preferência so ­bre os navios, destinados a amortecerem o efeito dos choques.

Sobre o terraplano do cais, prevê-se a construção de um

n a ç õ e s e o u t r o s a c t o s ou d o c u m e n to s e s t r a n h o s a o s negó­c io s s o c ia is .

8.° — O s b a la n ç o s d a r -s e -ã o com r e fe r ê n c ia a 31 d e D e z e m b r o de ca d a a n o , e o s lu c r o s l iq u id o s apu­ra d o s , d e p o is d e d e d u z id o s 5°/„, p a r a fu n d o d e re s e r v a le g a l , serão d iv id id o s p e lo s s ó c io s , n a p ro ­p o rç ã o d a s su a s c o ta s . N a m esm a' p ro p o r ç ã o s e r ã o su p o rta d a s as p e r d a s .

9 .° — N e n h u m s ó c io p o d e rá , em se u n o m e in d iv id u a l , associad o c o m o n tr e m , o u p o r in terp o sta p e s s o a , p o r c o n ta a lh e ia , o u como a s s a la r ia d o d e te r c e i r o s , e x e rc e r c o m é r c io ig u a l o u s e m e lh a n te , ao q u e a so c ie d a d e e x p lo r e .

1 0 .° — N o c a so d e m o r te ou in ­te r d iç ã o d e q u a lq u e r d o s sócios, o s se u s h e r d e ir o s o u re p re se n ­ta n te s , c o n t in u a r ã o n a so cied ad e, c o n s e r v a n d o -s e a r e s p e c t iv a cola in d e v is a , e d e v e n d o n o m e a r , dentro e le s , u m q u e a to d o s re p re se n ta n te n a S o c ie d a d e , se m o q u e n ã o terão n e le q u a lq u e r in g e r ê n c ia .

1 1 .° — E m to d o o o m is s o re g u ­la ç ã o a s d is p o s iç õ e s le g a is a p li­c á v e is .

M o n t i jo , 16 de J u n h o d e 1955.O A ju d a n te d o C a r tó r io

M anuel Cipriano R . Futre

CoSénia Balnear infantil

José da Silvo Leite(Conclusão da 1 .* página)

sentem a necessidade de contribuir na sua cota parte para a felicidade destas de­zenas de crianças que tive- ram a ventura de nascer numa época em que Alguém, vive com elas para elas e por elas.

N O T A — «.1 Provincia» irá n u m a d e s ta s s e m a n a s à Casa Branca v iv e r c o m os p equ en os c o lo n o s u m a d as su a s radiosas ta rd e s de a le g r ia . D o q u e v ir m o s , e o u v ir m o s a s s im d a r e m o s n o ta aos n o s s o s le ito r e s .

Vendas a pronto e com : : :|pagam entos'suaves : : :

Vende-se em M ontijo na

REPAL, L.DAPraça Gomes freire de Undrade, 22

T e le fo n e 0 2 6 3 7 8

gdifício para estação e un1 espaçoso largo para estacio­namento de Veículos que aguardam embarque, e do» que aguardam passageiros transportados em f e r r ) ’ ' boats.

(Continuo) •

J. E.

0 problema da travessia do íejo( C o n t i n u a ç ã o )

21.7*955 A PROVINCIA 3

N O T I C I A S D A S E M A N Acbgencla

A n i v e r s á r i o s— D ia 2 0 , a s r .a D . F e r n a n d a

Silva V e n tu ra P in t o , e sp o s a d o nosso v e lh o a m ig o e c o n c e itu a d o ind u strial de c o r t iç a s s r . E u s é b io M endes P in to .

— T a m b é m c o m e m o r a o se u an iv ersário n e s te d ia , o S r . J u s t i ­niano G o u v e ia , m u ito i lu s t r e P r o ­vedor da S a n ta C a sa da M is e r ic ó r d ia de M o n tijo , g r a n d e a m ig o e d e d i­cado a ss in a n te .

— D ia 21 , o m e n in o M á rio A u ­gusto S a lg a d o R ib e ir o , f i lh o do nosso p re zad o a s s in a n te s r . J o a ­quim S é r g io C a r ia R ib e ir o .

A todos « A P r o v ín c ia » a p r e s e n ta os seus m e lh o r e s p a ra b e n » .

Bailes— D e c o rre u b a s ta n te a n im a d o o

baile n o r e c in to do O r fa n a to « D r . César V e n tu ra » , c o m a a c tu a ç ã o d e duas o rq u e s tr a s a O r q u e s t r a « E s ­trela da M o ita» e « R e is d a A le g r ia » .

— E m b o ra m a is fr a c o , ta m b é m d ecorreu em b o m a m b ie n te o b a ile an u n ciad o p e la B a n d a D e m o c r á t ic a2 de Ja n e ir o co m o c o n ju n to « R e is da P a ró d ia » .

Férias— A co m p a n h a d o d e su a esp o sa

e filh o p a rt iu p a ra a C o ló n ia d e F érias da F . N. A . T . , n a C a p a r ic a o nosso p re z a d o a m ig o e a s s in a n te sr. Jo sé R ib e i r o V in té m .

— T a m b é m p a ra fé r ia s , p a r t iu o nosso d e d icad o c o la b o r a d o r s r . M anuel L in o , a c o m p a n h a d o d e su a esposa e f i lh a .

Jornal do Comercio— F o i n o m e a d o r e p r e s e n ta n te

em M o n tijo d e s te d iá r io d a c a p ita l , o nosso r e d a c to r s r . J o s é E s tê v ã o da S ilv a C a r v a lh o .

Sociedade filarmónica 1 ° de Dezembro

Na passada 6.a-feira pelas 21,30 horas a nova Direcção da S. F. l.° de Dezembro composta pelos senhores: Abílio dos Santos Diniz, Carlos Júlio Gouveia, Emí­dio Augusto Tobias, T eo- dósio Resina J.“r, José Sam­paio de Oliveira (sobrinho) e José Duarte, acompanhados pelo maestro António Gon­çalves e alguns músicos, foi recebida no gabinete do Pre­sidente da Câmara sr. José da Silva Leite, afim de o cumprimentar.

O Director do nosso jornal sr. Ruy de Mendonça fez uma breve apresentação dos novos dirigentes da cente­nária colectividade, tendo o sr. Abílio dos Santos Diniz, Presidente da Direcção lido depois algumas palavras que o sr. José da Silva Leite agradeceu.

Mais tarde, o sr. Presi­dente da Câmara com pa­receu na séde da Sociedade, retribuindo a visita e diri­gindo uma breve exortação aos componentes da Banda.

EspectáculosC a r t a z d a S e m a n a

CINE P O P U L A R

5 .a-fe ira , 2 1 ; (1 3 a n o s ) « T o t ó P olícia e L a d r ã o » ,

Sábad o , 2 3 ; (1 8 a n o s ) «N a p a lm a da tua m ão ».

D o m in g o , 2 4 ; (1 8 a n o s ) «A P r o ­v in cian a».

2 .a-fe ira , 2 5 ; (1 8 a n o s ) «A R e p u ­diada» co m «Á m u lh e r d e c in c o caras».

CINEMA 1.° DE D EZEM BROS áb ad o , 2 3 ; (1 8 a n o s ) « R a p a r ig a s

na ilh a d os e n c a n to s » c o m « T o r ­tura da C a r n e » c ó p ia n o v a .

D o m in g o , 2 4 ; (1 3 a n o s ) -O s R a p ­tores» co m «A le i d o m a is fo r te » .

2 .° - fe ir a , 2 5 ; (1 8 a n o s ) «A R a i ­nha de S a b á » .

4.a- f e i r a ,2 7 ; (1 3 a n o s ) « A s A v e n ­turas d o B a r b e ir o d e S e v i lh a » co m Luís M arian o .

Coisas que acontecemmas não deviam

acontecerS in c e r a m e n te c o n fe s s a m o s q u e

p r e fe r ía m o s n ã o e s c r e v e r e s ta n o ­t íc ia .

M a s p o rq u e d e s e ja m o s p ô r d e s o b re a v is o fu tu r a s v í t i m a s a q u i d e ix a m o s em le t r a d e fo r m a o c a s o .

A lg u n s e n g r a ç a d o s ( fe l iz m e n te o ú n ic o d e s a c e r to q u e a t é h o je c h e g o u a o n o sso c o n h e c im e n to p r a t ic a d o p o r fo r a s te ir o s ) d e p o is d e b e m c o m e r e m e lh c r b e b e r , n a Taberna Lola, n o s P e s c a d o re s , a p r o v e ita n d o u m a d is í r a ç ã o d a d o n a da C a sa le v a ra m u m m ea­lheiro das Festas de S. Pedro.

N ão s a b e m o s s e te r ia m u ito ou p o u co d in h e ir o n e m p a ra o c a so in te r e s s a e s s e p ro m e n o r , in te r e s s a s im , m a r c a r o n o seo d e sa g ra d o p o r ta l p r o c e d im e n to e e m b o ra s a ib a m o s a q u e te r r a p e r te n c ia m o s la rá p io s , p re fe r ía m o s n ã o o d i­v u lg a r . E p o s s iv e l q u e ao le r e m a n o t íc ia , a s su a s c o n s c iê n c ia s q u e n e s s a a l tu r a se e n c o n tr a v a m e m - b u ta d a s p e lo s v a p o re s d o a lc o o l , se r e v o lte m e n a p r ó x im a v is ita q u e n o s fa ç a m , r e p o n h a m m u ito h o n r a d a m e n te num o u t r o m e a ­lh e ir o o s m ís e r o s c o b r e s q u e n o s r o u b a r a m .

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D o e s p e c t á c u l o q u e a g r a d o u p o r c o m p l e t o , p r i n c i p a l m e n t e o s m a i s p e q u e n i t o s , o n d e a s m ã o z i t a s t r a ç a v a m u m s o n h o a b r a n c o e p r e t o n a s t é c l a s d o p i a n o « S t e i n w a z » e m m ú s i c a s t ã o g a i a t a s c o m o o s s e u s o l h i t o s v i v o s . N ã o q u e ­r e m o s d e i x a r p a s s a r < s t a l o c a l s e m a s s i n a l a r J o r g e M a n u e l M a r q u e s P e i x i n h o , q u e t a n t o , n o « C a n t o d e C a ç a » d e S h u - m a n n , c o m o n a S o n a t a n .° 1 s o u b e i m p r i m i r u m c u n h o d e a r t e f i r m e e e l e g a n t e q u e l h e t r a r á p o r c e r t o u m a c a r r e i r a b r i l h a n t e .

P a r a f i n d a r a a u d i ç ã o o s a l u n o s f i z e r a m c h a m a d a a o p a l c o d a s u a c o m p e t e n t e p r o ­f e s s o r a I ) . J u d i t e R o s a d o a q u e m e n t r e g a r a m l i n d a s l e m ­b r a n ç a s e r a m o s d e f l o r e s , b e m c o m o o s r . J o s é P i r e s P a r r e i r a , d i g n o P r e s i d e n t e d o M u s i c a l , q u e i g u a l m e n t e f e z o f e r t a d e u m l i n d o r a m o d e c r a v o s .

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c ia s , fo r a m v ít im a s d e u m d e s a s tr e d e a u to m ó v e l, p e r to d as C a ld a s da R a in h a d e r e g r e s s o a L is b o a , o s im p á tic o c a s a l d a R á d io s r . A n ­tó n io V ila s B o a s e su a E x . ma E s ­p o sa .

O v e íc u lo q u e e r a c o n d u z id o p e lo se u p r o p r ie tá r io o n o s s o v e lh o a m ig o s r . F e r n a n d o C a r d e lh o de M e d e iro s , D ir e c to r e P r o p r ie t á r io d o P o s to E m is s o r « Rádio R estau­ração» f ic o u b a s ta n te d a n ific a d o , s o fr e n d o n o e n ta n to os se u s o c u - p a n te s a p e n a s le v e s e s c o r ia ç õ e s .

P N E U S

M A B O RAgência oficial:

Viuva & filhos de Román Sanchez

— T e r m in o u a su a l ic e n c ia tu r a em Fisico-Q uim icas d e p o is de um b r i lh a n t e c u r s o a S r . a D . R e ­g in a O liv e ir a d e M e d e ir o s F e r r e i r a (M a d re T e r e s in h a d o C o ra ç ã o de M a r ia ) , m u ito d ig n a f i lh a d o e x .mo s r . F e r n a n d o F e r r e ir a , c o n s id e ra d o c o m e r c ia n te em M o n ti jo e d a e x .ma s r . a D . D ia m a n tin a O l iv e ir a d e M e d e iro s F e r r e ir a .

A i lu s t r e f i lh a d e M o n ti jo , q u e p a r t iu p a ra F r a n ç a a fim d e s e p r e ­p a ra r p a ra fa z e r v o to s p e r p é tu o s , i r á d e p o is m in is t r a r o e n s in o da su a e s p e c ia l id a d e n o s v á r io s c o lé ­g io s do I n s t i tu to d o S a g r a d o C o ra ­ç ã o d e M a ria .

«A P r o v ín c ia » a p r e s e n ta os se u s r e s p e ito s o s c u m p r im e n to s d e fe l i ­c i ta ç õ e s n ã o só a M a d re T e r e s in h a c o m o a s e u s d e d ic a d o s p a is .

— T a m b é m n a s e m a n a f in d a t e r ­m in o u c o m a lta c la s s if ic a ç ã o a su a l i c e n c ia tu r a e m D ir e ito o s r . J o r g e M a n u e l M o ra d o V a lle , in t e l ig e n te f i lh o d o s r . D r . A lb e r to C a r d o s o d o V a lle , m u ito d ig n o C o n s e r v a d o r d o R e g is t o C iv il e d a e x .ma s r .a I ) . M a n u e la V e n tu r a M o ra d o V a lle .

F e l ic i ta n d o v i v a m e n t e s e u s e x t r e m o s o s p a is , d a q u i e n v ia m o s u m s in c e r o a b ra ç o de p a r a b é n s ao jo v e m m o n t i je n s e a g o r a l ic e n c ia d o .

Câmara Municipal de MonHjo

Aquisição de fo rra g e n sAté ao dia 30 do corrente

recebem -se propostas para fornecimento de forragens conforme condições patentes na Secretaria.

O Presidente da Câmara a) José da S ilva Leite

EmpregadasApresentáveis, com 18

anos.P R E C I S A

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^peqiLtnas (BieíjtafiasGOUNOD, ou a história do menino

que não quiz ser «bacharel»A vocação é tudo na vida. Será tal­

vez que se diz, que há pessoas predes­tinadas para aquilo que hão-de ser na curta passagem por este mundo.

Concordando com isso, diremos afoi- tadamente que Carlos Gounod, o imortal compositor francês (quem não ouviu ainda essa obra prima que é a sua A vé Maria), trouxe já «escrito» que haveria de ser um grande, um genial músico. Senão veja-se a história que se conta da sua entrada para o colégio, onde ele poderia ser tudo menos músico.

— «Porque — dizia ela ao director— não quero que ele siga a carreira que desgraçou seu pai».

— «Podeis ir descansada. Vosso filho não será músico. Ele há-de seguir a car­reira de bacharel — prometeu o mestre».

Ainda nesse dia, o Carlitos entrou para aquele estabelecimento de ensino. Pouco depois, foi chamado ao gabinete do director que querendo tirar-lhe ime­diatamente do sentido a sua natural tendência para a música, lhe disse:

— «Se quizeres ser um bom músico, terás de musicar esta p oesia...»

O nóvel aluno, saiu e porque o tra­balho a fazer era extremamente difícil, o director ficou absolutamente conven­cido que o rapaz em vista do fracasso que havia de obter, depressa deitaria por terra todos os «castelos de sonhos», que o seu espírito de jovem sonhador tinha, por certo, construido no ar.

Daí a algumas horas, ei-lo de novo à porta do gabinete a solicitar timida­mente licença para entrar.

A um insinuante «que d e s e j a s » , Carlos Gounod, disse-lhe ao que vinha e perante, verdadeiro pasmo do pro­fessor, iniciou harmoniosa e suavemente a sua composição.

No final desta, tinham-se dissipado, com efeito, todas as dúvidas, Gounod seria sòmente um g e n ia l.. . compositor. Tão entusiasmado ficou o seu auditor que olvidou a promessa feita a sua mãe, durante mais algum tempo, haveria de «remar contra a maré» — maré era o que ela chamava a infelicidade de seu filho.

A partir da aí, adeus bacharelato! A música começara a ser a razão prin­cipal da sua vida. A vocação vencera a obediência paterna. E tão forte era ela

que com vinte anos apenas, conquistou o Prémio de Roma.

O universalmente conhecido autor dessa bela e popular ópera que se chama «Fausto», nasceu na cidade da Luz em 17 de Junho de 1818. O seu pri­meiro grande triunfo foi o Prémio de Roma já falado e precedeu um segundo lugar no mesmo certame, um ano antes.

Depois duma estadia na capital ita­liana, volta a Paris e entra para orga­nista da Igreja das Missões Estrangeiras, onde exerce também as funções de mestre de Capela.

Quando aí trabalhava, operou-se na sua mentalidade, determinada transfor­mação, que por motivo de certas ideias místicas que p o s s u í a , 0 levaram a pensar muito a sério em ordenar-se. Mas tudo passou e Gounod, essen­cialmente um compositor de música religiosa, voive os olhos para a música de Schuman, de quem era grande admi­rador, e 0 seu talento musical, mostra- -nos a seguir uma nova faceta. Começa a dedicar-se à ópera.

Surge assim «Fausto» em 1851 que é o início da sua brilhantíssima carreira. Segue-se a «Mireille», o «Romeu e Ju- lieta» e várias outras.

Grandes oratórias como «Redenção» e «Mors e Vita» e algumas composições religiosas como «Te Deum», «As sete palavras de Cristo» e «Missa solene de Santa Cecilia» fizeram parte da sua vastíssima produção.

Também Gounod escreveu várias melodias vocais («O Vale e a Noite» e «A Serenata», etc . . . ) e três belas sin­fonias além de muitos números de piano.

Muitas vezes quando falava do des­gosto que dera à sua mãe, ele dizia:

— «Minha pobre mãe, ficou desilu­dida. É natural. Provàvelmente temeu em mim uma segunda edição da pouca sorte de meu pai».

Mas ele, felizmente, enganara-se pois foi a música que lhe veio a dar toda a sua celebridade, todas as suas r i­quezas e viagens, enfim toda a sua gló­ria, que passou a ser imortal, quando em 17 de Outubro de 1873, tocava sua- mente um «Requiem* da sua autoria.

José António Moedas

A Suinicultura nos ESTADOS U N I D O S( C o n t i n u a ç ã o d a p r i m e i r a p á g i n a )

Os E. U. não são um país exportador de porcos.

Por esta razãe a preocupação de criar um tipo de suíno que satisfaça os impor­tadores (que em geral exigem carne limpa) não se observou tam cedo como por exemplo na Dinamarca ou no Canadá.

Todavia também a tendência do mercado interno está desde há algum tempo forçando ao abandono das «raças» produtoras de gordura.

Até há pouquíssimos anos os cria­dores aplicaram-se em produzir animais precoces, de boa capacidade de reposição, rode dizer-se que sobre este aspecto o trabalho realizado foi excelente pois como já vimos se consegue actualmente produzir animais para abate no curto espaço de 5-6 meses como média geral.

Ao pormos entre aspas a palavra «raças» queríamos chamar a atenção para a reduzida propriedade deste termo. Se em vez dele usarmos a designação tipo ficaremos dentro da verdade. Isto porque ao passar para a produção de animais mais adaptáveis às condições presentes da procura, o lavrador ame­ricano não usou de outro material que

não fosse o constituído pelas raças (agora sem aspas) de que dispunha.

A melhoria realizou-se a partir das populações suínas autoctones como a Duroc-Jersey, a Hgniphire, o Poland China e outros, à custa de selecção, tratamento e alimentação adequada.

A facilidade de obtenção de forra­gens e os conhecimentos sobre nutrição animal foram porém os maiores factores de êxito.

A par disto mas em escala mais reduzida os genetistas e os criadores mais esclarecidos desenvolveram novas raças, a partir das já existentes no país e com a intervenção de animais impor­tados da Europa, nomeadamente da Dinamarca (Landrace) e da Grã-Bre- tanha (Yoskshire).

No entanto os tipos nacionais melho­rados ou os seus cruzamentos constituem a maioria esmagadora dos porcos apre­sentados para venda.

A evolução que conduziu até ao actual «intermediate type» é, nas suas linhas gerais, semelhante à dos outros países.

Dr. Ramiro Ferrão( Continua)

QuezezEu quero tanta coisa que nem sei qual 0 ponto f inal do meu querer; não me satisfaria sendo rei, ou fonte inesgotável de saber.. .

Talvez seja loucura, mas é lei, vontade imensa a oprimir-me 0 ser, desejar, desejar, nunca pensei desejar muito, tanto, e menos te r .. ,

A vida ê isto, ê feita de incertezas, não se aprecia aquilo que se tem, sonhando-se quimeras e grandezas;

E se calha 0 sonhar a sair certo, de novo a incerteza atè nós vem, pois sempre se prefere o longe ao

perto.. .

José M. Pereira

Estranhos costumesA escolha de um nom e, no Japão

Em Portugal e, regra geral, em todos os países católicos, antes de uma criança nascer, já 0 pai e a mãe pensaram maduramente e dis­cutiram até, qual 0 nome que o filh o há-de receber.

Procuraram-se os nomes mais lindos para 0 caso de ser uma ra­pariga e nomes que mais agra­dem, no caso de ser um rapaz. Daqui resulta que a criança, antes de nascer, já tem escolhido 0 nome com que será baptisada.

Mas nem em todo 0 mundo assim se costuma fazer.

No Japão, por exemplo, a mãe e o pai não pensam sequer que nome darão ao ' filho, antes deste ter cinco semanas já feitas. E nesta data que levam a criança ao templo mais próximo, onde, de acordo com a fam ília , o «bonzo», escreve tres nomes diferentes, em tres papeis de seda, que são deitados do alto pór­tico da entrada, enquanto os pa­rentes e convidados dos pais do pe­queno dirigem fervorosas preces ao Deus predilecto da família. O pri­meiro dos tres papeis que tocar no chão indica 0 nome que a criança usará atè aos tres anos.

Nessa altura, a criança aban­dona os seus vestidos de «bêbé» para envergar os de «pessoa crescida». Nova cerimónia, novo nome.

A os quinze anos, 0 japonês é declarado «.maior»; e o melhor que ele entende fazer para solenizar o acontecimento ê tomar outro nome, nome que tornará a mudar na oca­sião do sm casamento.

A mudança dos nomes só acaba. . . com a morte.Quando morre, 0 japonês recebe novo nome ainda, sob 0 qual será designado sempre nas orações da fam ília.

Estanhos costumes estes. ..

E deioiU m a h i s t ó r i a L r e

je Joã

Á G U A C A M P I L U O

A história que vou contarmim. - Africa,

- C

sou-se algures num recanto tador do Norte do nosso Portugal.

No Norte, como decerto saÉferoz Tf é costume reunirem-se nas 1 dois ne mácias as pessoas de mais elei em sob posição, para, como é uso i | 0 meu «dar dois dedos de conversa>,

Pois bem, na vila de . .. taml assim sucedia. Juntava-se todas tardes no Clube, perdão na mácia, o Médico, o Secretário Câmara, o Secretário das Finaq [tento di o Regente da Banda, um Ali Sim nista rico, e o Dr. Delegado, n [minha jovem, espirituoso, alegre, folga enfim rapaz recém-saído da li cidade do Mondego.

Depois desta apresentai A n entremos na,Farmácia, e ouçamab receio que eles dizem. Quem fala é ityão — c sujeito baixo, gqrdo, moreno,s® fera c;n H 1 T T 1 M U n Á . -v L_ f.

lembra

interne :rava p Mas, dt nente, < era um

em baix ia árvor tava ari

sem for Vou de,

M Bi

Jeío coi

adivinharam, é o africanista,— Pois, meus senhores,

dia levantei-me de madrugai | quase que nem dormira,—nãosíl queçam de que ia para umacafi aos leões — não era por medo,E sim pelo entusiasmo, de queeslff possuído. Depois de tudo prepara I embrenhei-me pelo mato, apfil acompanhado pela minha fiel El bina e por 3 negros.

Dentro em breve enconifljl -me em plena selva africana, «I toda a sua magia, com todos I seus ruídos característicos, õ í todos os seus perigos. De agoraf Py j j j diante todo o cuidado era p®1!Era preciso estar atento ao 1 1 Boletii pequeno ruído, ao mais pequt e 52 — mexer de folhagem, ao mais pequs gráfico, pormenor. taçâo (

Enfim era preciso saber o® jjos os e saber ver. De repente — Patl Netlm que ainda estou a ouvir — oaí pl do cortado pelo rugido do leão. pio Sr,

Mais uns passos e ei-lo, gra» ProSes. enorme, uma juba real, moldai 10 e0 seu pescoço, duas presas enoflj saiam-lhe da boca. E s t a q u e i . a O F dois adversários observáfflO;1?, 8'°ç A ’ nossa roda tudo era silêncl» , s F Mundo como que parara. ^s‘!l (lUf

uma pflfera baixa-se, avança uu>» r -1- depois a outra, começa a a» l at&-Continuando a fitar a fera a arma à cara, faço pontaria. xo-a aproximar mais um Pa, depois outro, vou disparar.1 era tarde, a besta já vinha no assim o tiro perdeu-se. Só salvação, a minha faca de ma

. Pcter sé D pbista

peadeJuntos Nos e

.vaçao, a minna taca uc j i 0s a E meus amigos não enc°"' top]^

palavras para descrever aq j|0 luta. Duas vezes estive c0 , cabeça dentro da boca do

Impéri

Public« é

duas vezes a consegui tirar, e lortuga| fim saí vencedor daquela l jta!^távi0 grenta. ,

Nisto ouve se uma gargal'13 oleMn Era o Delegado que ria. .. pU9uê

— Sr. não acredita na 111111 a ^tit história ?

— Acredito. Mas ela Suè

d e j o i s • • •

^ n a L r e

je João Relógio da Silva1 contar; lembrar uma que me sucedeu a canto ent mim. Sim também já estive na nosso Africa, e fui caçador.

—Certo dia resolvi ir matar um certo salâjeroz leão que já havia devorado se nas ( fdois negros, e trazia toda a aldeia liais elei fem sobressalto. Munido tal como é uso di |o meu amigo de uma carabina, nversa>,5 . . . taml i - s e todas d ã o na iecretárif

internei-me no mato. Jà desespe­rava por não encontrar o leão. Mas, de repente vejo-c, era impo­nente, era colossal, era majestoso, era um leão. Ponho a arma à cara,

as Finatltento disparar, mas esta encrava-se. umAIrij Sim aquela árvore ali era a

egado, n (minha única salvação. Subo-a. Cá >re, folga: embaixo o leão rugia e tentavasubir ído da a árvore sem ser capaz, e eu ten-

, tava arranjar a arma sem conseguir, resenta® A noite aproxima-se. A pouco , e ouçam » o receio, o pavor, o medo, — porque1 fala é — começaram a invadir-me. E noreno, iil fera cá em baixo. Já é dia. Estou anista, sem forças, não posso resistir mais. res, naqiw ou descer.madruga I —Mas, mas, descer, e depois? —nãose I —Bom, e depois, e depois o uma caça po comeu-me.r medo,: 1 ______________________e que esií]io prepara] ato, apts ha fiele

CÂ 3 em ana liiitáiiea

Coordenação de

fre> Agostinho de Penamacor

J U L H O

Dia 14 — 1856 — Foi abolido 0 castigo das varadas no Exército Português.

Dia 15 — 1815 — Napoleão entre­gou-se aos Ingleses de»pois da Ba­talha de Waterloo.

Dia 16 — 1184 — D. Afonso Hen­riques desbaratou os Mouros que, cercavam em Santarém o Infante D. Sancho, seu filho.

Dia 16 — 1212— Deu-se a ba­talha de Navas de Tolosa.

Dia 18 — 1697 — Morreu o Padre António Vieira.

Dia 19 — 1524 — Os portugueses vencem o exército de Rumecão, quando do segundo cercc de Dio.

Dia 20 — 1500 — A armada de Pedro Alvares Cabral fundeia em Moçambique.

Dia 21 1597 — Desmorona-segrande parte do Monte de Santa Catarina, em Lisboa.

encontra; tricana,

todosm

G a b i n e t e de l e i t u r a

O Poeta Gonçalo Hermiguezterror dos Moiros, em Almada

Por volta de 1173 um poeta se dis­tinguia na Côrte de Afonso, 0 Pri­meiro.

Pelo polido, pela eloquencia e ainda mais, pelas suas Poesias, Gonçalo Her­miguez era especialmente estimado pelas Damas, que muito folgavam de conversar com ele indo até muitas vezes procurá-lo para ouvir declamar os seus versos replectos de poesia pura, ingénua e campestre

Tinha, de facto, valor e talento, ta­lento que 0 colocou num lugar de verdadeiro destaque. Era um grande poeta e pelejava com tanto ardor, quando era preciso, que até mereceu o apelido de terror dos Moiros. Seu pai Hermiguez Gonçalves morrera na batalha de Campo de Ourique. Ao tempo que Ajonso estava em Coimbra o nosso poeta concebeu o projecto de fazer uma entrada nas terras dos ini­migos. Se melhor o pensou, melhor o fez. Passou a Além-Tejo defronte de Almada e preparou a cidade. Era dia de S. João, festa que os Mouros cele­bravam solenemente. Saíam da Praça com suas mulheres, filhas e meninos. Ao redor caíam flores, das mesmas que engrinaldavam os arcos e depois, ao som de vários instrumentos gas­taram o dia inteiro em dancas e outros divertimentos dessa época distante.

Mal começou a raiar o dia, viu Her­miguez sair os Moiros pelas portas de Almada, absolutamente despreo­cupados, sem pensarem em qualquer perigo.

Separam-se, uns com suas mulheres, outros com suas filhas e ainda outros com as raparigas, porque, nestas ga­lhofas tinha grande parte o amor. Já estavam embebidos ein jogos e diver­timentos, quando Hermiguez saindo do seu esconderijo, de repente, foi ao encontro dos Moiros.

A companhia das mulheres, o medo de perderem as namoradas fez com que os sarracenos, cheios de ânimo se defendessem para mostrarem 0 seu heroismo. Hermiguez, que a princípio os ia poupando, entrou a cortar por

eles e tomou cativos o resto: homens e mulheres. Já se preparava a passaro Tejo com o despojo, quando reparou num cavaleiro que tomava nos braços uma moira, moça linda e ricamente vestida. Deslumbrado o poeta corre ao encontro do pobre moiro. Fá-lo deter, briga com ele e toma-lhe a preza, conduzindo a, com os outros, a Santarém. Aqui deixou todos, menos a bela moira que tão singular aventura lhe trouxera. Sentia vivo amor por ela, e ela ficou seduzida pelo poeta conquistador. Casou então Hermiguez com a formosa Oriana — este foi o nome, porque no baptismo trocou o de Fátima que antes tinha.

Oriana foi a mulher mais venturosa de Portugal e Hermiguez dedicou-lhe tantas poesias que até as Damas da Côrte as cantavam. Que invejas. . . que a rre lia s... para quê? Oriana morreu na mocidade mais bela. Her­miguez perdeu o «seu mundo», a sua muito querida esposa, arrancada de Almada, e cheio de saúdade recolheu ao Mosteiro de Alcobaça para se dar todo a Deus.

Tomou o hábito de Monge e com os seus bens fundou nas visinhanças de Ourém 0 Mosteiro de Santa Maria de Tomar.

E dizem-nos as crónicas que no resto da sua vida viveu melancólico e doente-doente de amor.

A tristeza levou o à morte para junto da escultural e bonita O rian a...

* * *Ao traçar estas linhas estou a lem­

brar-me de uma sugestão, humana, que pode muito bem ser compreendida pelo Ilustre Presidente da C. M. de Almada e pela população: Dar o no­me de Oriana à artéria mais bonita de Almada e Hermiguez a outra rua para assim perpectuar esse amor «até0 fim do Mundo.*

<A Província» patrocina, desde já, a sugestão e pede ao senhor Presidente daC. M. de Almada 0 incondicional apoio.

Luís Bonifácio

publicações recebidassticos, G De agorai

era p*1

aVf L d° Porto de Lisboa — N.° 51r 52 — Com um explêndido aspecto

laispeq Iráfico, óptima leitura e uma infor- FÇâo complecta e variada, recebe-

saber o»1 flos os dois últimos números deste ite — PJIi rjletim editado pela administração-ge- ir _oarfai do Porto Ljst,oa _ e dirigida1 leã0' | ‘° > . Dr. Raúl Humberto de Lima i-lo, SraDE lJ1.oes* Gratos nos confessamos pelo moldurl vio e gostosamente Vamos permutar,

s&s enorífiqud .frj /^OR _ Reyjsfa portuguesa de ci- irvámo5e"Wografia - N .° 21 e 24 Rece-1 silêncl0j £ t °s pela 1.» vez a v isita desta re-

Nistó i# que se publica em Rio M aior, sobira" a y -~ Y «

‘a a aCÍ; érta "s? uma publicação de ca- fera p°* , , r serio, orgão do movimento cine-

ntaria. com bom asppcto gráfico e

jj yuuuca em m o m aior , suma T're,c ° do Sr. Fernando Duarte, íi , 1 rati

1»! Mer:

um P?íirtio j 1 uum asppcro granco e L f í ^ artl'£os de valor sobre

:a do tirar

• y. S5|ini 0.1 uc vdior boi/rcparar.! ; da especialidade. Agrade-nha no;!T "'us e Vamos permutar.*• SÓ lm •de mato. mpeno - n .°s 4 7 e 48 - Continua Lo ene0" tpipnrpj Ce er com regularidade esta ver ) sr f.a fevista que sob a Direcção ive c0? « n„ki: J°sé Mendes da Fonseca,Publica

la l^ U á v io

Boleii

ue i ■'i? em Lourenço Marques e de 0rtuaai ' correspondente em

0 escritor e jornalista Sr

gargaRodrigues de Campos.

Oring'1?1 ^con. e Financeiro do Banco o 'ContinS do Atlântico — N .e 5 e 6

113 útii i11103 a receber regularmente, faz-®1 Qrtim„aPuk'icaÇão editada pelo Banco

ela do Atlântico, cuja sede so­

cial é na cidade do Porto e que tem espalhado pelo País inúmeras Agências, entre as quais é de salientar a de Montijo, instalada há poucas semanas em edifício adaptado especialmente para 0 efeito.

Aqui Lisboa — Boletim informativo do Serviço U lram arino da Emissora N acional — Por intermédio do grande artista, inesquecível glória da arte lí­rica portuguesa — Tomaz Alcaide — chefe dos serviços de intercâmbio da Emissora Nacional, recebemos a colec­ção completa do seu explêndido Bo­letim. Gratos pela oferta.

LivrosAlm eirim — «Sintra de Inverno», Pa­

norâm ica dum famoso Bocado Ribate­jano — por Jo sé A . Verm elho - E mcuidada edição da Secção cultural da Casa do Povo de Almeirim, recebemos estas publicações, muito interessante, estudo e obra de apreciável amor bair­rista que 0 sr. José A. Vermelho es­creveu em defesa e propaganda da histórica e sempre formosa vila ribate­jana.

O autor, desde há muito dedicado ao estudo desta Vila, tem numerosas obras publicadas, tais como a «Mono­grafia da vila de Almeirim», «Esta Al­meirim fam osa...», «Pinceladas rústi­cas», «Al-Meirim» etc., etc., pelo que fica demonstrado ser este investigador probo e competente um grande pro­pagandista da Terra do Almirante Er­

nesto de Vasconcelos. Gratos pela oferta.

O Abade de Ja ze n te — por Fernando Soares — A figura curiosíssima do Pa­dre Paulino António Cabral — 0 abade de Jazente — é retratada neste pequeno opúsculo com mestria e bom sentido de observação, pelo autor.

Fernando Soares, que não é um novo, pois além de livros de poesia tem publicado outras obras, é ainda um jornalista de mérito que os nossos lei­tores em breve terão ensejo de apre­ciar nas nossas colunas.

Ás parteiras na literatura e na Arte— por Gerarda G o m e s — Em separata da «Revista de Enfermagem» publicou a Sr.a D. Gerarda Gomes, Enfermeira- -Parteira, um interessantíssimo trabalho leve e gracioso, que se lê com um sorriso nos lábios e nos fica nos sen­tidos à espera do livro que se anuncia e do qual esta separata é um exerto.

Optimo aspecto gráfico e curiosas gravuras. Enfim, usando 0 termo pró­prio neste caso — um bom parto.

JornaisA Voz de A lcochete— Este nosso

prezado colega que se publica mensal­mente na vizinha vila de Alcochete, festejou com 0 seu n 0 84, sete anos de existência. Sabemos bem avaliar os sacrifícios, extenuante trabalho e a ingrata missão de que se reveste a modesta vida de um jornal de província.

por isso nos congratulamos sincera­mente por estes sete anos de existên­cia do órgão regionalista que muito honrada e dignamente é dirigido pelo Sr. Eng.° Ferreira de Amaral e cujo chefe de redacção é 0 Sr. Francisco Leite da Cunha.

Ao seu Director e chefe de redacção assim como a todos que trabalham na «Voz de Alcochete» apresenta «A Pro­víncia» os seus cumprimentos e dese­jos de muitas prosperidades para 0 futuro.

C o rre io da Beira — Entrou no seu X ano de publicação, 0 nosso colega de imprensa, «Correio da Beira», sema- nio defensor dos interesses do distrito da Guarda. Ao simpático semanário, fazemos Votos de longa vida cumpri­mentando todos os seus dirigentes.

A Plan íc ie — Quinzenário cultural e regionalista que se publica na linda vila de Moura, sob a direcção do sr. Professor José Maria Varregoso, entrou no dia 1 do corrente no seu 4.° ano de publicação, comemorando 0 facto com um explendido número especial de muitas páginas e variada e interessante colaboração.

Ao prezado colega Alentejano, sau­damos com amizade desejando-lhe pros­peridades e êxitos pela vida fora.

Os nossos cumprimentos são exten­sivos do seu ilustre Director sr. Pro­fessor José Maria Varregoso assim como a todos que trabalham no sim­pático quinzenário da vila de Salúquia.

6 A PROVINCIA 21-7-955

fundãoF E S T A S P O P U L A R E S — F o i

c o n s t i tu íd a n o v a m e n te e s te a n o u m a C o m is s ã o d e F e s ta s p a ra a o r ­g a n iz a ç ã o d e a r r a ia is p o p u la r e s , ju n t o d a P is c in a M u n ic ip a l. D ad o q u e o v e rã o tem d e c o r r id o de fe iç ã o e q u e as fe s ta s p o p u la r e s t iv e ra m b o a a c e ita ç ã o da p a r te do p ú b lic o n o a n o t r a n s a c t o , e s p e r a -s e p o r is s o q u e e s te a n o s e ja m a in d a m a is a n im a d a s e c o m p e n s a d o r a s p a ra o f im e m v is ta . S e r ã o p o r is s o m a is u m c a r ta z d e a tr a c ç ã o a ju n t a r a ta n to s q u e o F u n d ã o já p o s s u i. A n ó v e l A s s o c ia ç ã o D e s p o r t iv a faz ta m b é m p a r t e da o r g a n iz a ç ã o q u e n o s p r o m e te v á r ia s p ro v a s d e n a ­ta ç ã o a lé m d o s c o s tu m a d o s d iv e r ­t im e n to s .

P O N T E D O B A R C O — F o i f i ­n a lm e n te in a u g u r a d a e m p r i n c í ­p io s d e J u n h o , a m a g n íf ic a P o n te d o B a r c o , s o b r e o Z é z e r e , a q u a l l ig a d ir e c ta m e n te o c o n c e lh o do F u n d ã o c o m p o v o a çõ e s d iv e rsa s d o c o n c e lh o da C o v ilh ã , a lé m de m a is d ir e c ta l ig a ç ã o co m C o im b r a . O b r a h â m u ito e sp e ra d a v e io d e fa c to p r e e n c h e r u m a la c u n a d e f in in d o - s e a su a n e c e s s id a d e p e la s d i f ic ie n c ia s d e c o m u n ic a ç ã o d o s p o v o s d e a lé m Z é z e re c o m o C o m é r c io t r a d i c i o n a l i s t a do F u n d ã o .

E P O C A B A L N E A R - T e m sid o u m p o u c o b a ix a p o r e n q u a n to a c o n c o r r ê n c ia n a P is c in a . H á a té q u e m a fir m e , ta lv e z co m ra z ã o q u e d e a n o p a ra a n o se te m s e n tid o d e c r e s c e r a f r e q u ê n c ia d e b a n h is ­ta s . N ão c o n te s ta m o s , a n te s c o r r o ­b o r a m o s , e a c h a m o s q u e a ló g ic a im p õ e p a ra to d o s os m a le s se u s r e m é d io s . E a lg u n s h á q u e b e m r e m e d iá v e is sã o , c o m o e s te , a n ã o s e r q u e a s s im s e ja p r o p íc io a i n ­te r e s s e s q u e d e s c o n h e c e m o s .

D E S A S T R E S E N T I D O — T o d o s o s fu n d a d e n s e s s e g u e m , c o m p r o ­fu n d a e m o ç ã o , a lu ta q u e ç s tá t r a v a n d o p e la e x is t ê n c ia , u m jó v e m d e 2 2 a n o s d e id a d e , J o s é C a r lo s T r a v a s s o s , f u n c i o n á r i o p ú b lic o n e s ta v i la , q u e n o p a ssa d o d ia 20 p e la s 22 h o r a s , q u a n d o se d ir ig ia p a ra C a s t e l o B r a n c o n u m a V e s p a c o n d u z id a p e lo se u p r o p r ie ­tá r io , J o s é C a s t iç o F a lc ã o , n a e s ­tra d a n a c io n a l — r e ta da S o a ­lh e i r a — fo i de e n c o n t r o a u m r e ­b a n h o d e o v e lh a s , q u e t r a n s it a v a p e lo lo c a l .

D o fo r m id á v e l e m b a te , r e s u lto u f i c a r em e s ta d o d e s e s p e ra d o o J o s é C a r lo s T r a v a s s o s , q u e fo i p r o ­je c t a d o a u m a d is ta n c ia d e 5 m e ­tr o s , e q u e a lé m d e c o n tu s õ e s i n ­te r n a s , e s tá em e sta d o c o m a to so h á j á d o is d ia s ; s u p õ e -s e q u e te n h a f r a c t u r a c r a n e a n a .

O J o s é F a lc á o , da m e s m a id a d e n a tu r a l d o B a r c o , so fre u p ro fu n d a s c o n tu s õ e s e x t e r n a s , p r in c ip a lm e n te n o r o s to .

D e p o is d e a m b o s a s s is t id o s n o H o s p ita l d e A lp e d r in lia , o J o s é F a lc ã o r e c o lh e u a c a s a , v is to o se u e s ta d o n ã o s e r c o n s id e ra d o g r a v e , f ic a n d o o J o s é C a r lo s in te r n a d o n o H o s p ita l d o F u n d ã o .

E m to d a s as p e s so a s d e s ta v ila s e n o ta p r o fu n d a m e n te , a in c o n - t id a e m o ç ã o q u e ta l d e s a s tr e p r o ­v o c o u , p r in c ip a lm e n te e n tr e os jo v e n s d a n o s s a te r r a . P a r t i lh a m o s n o d e s g o s to o c a s io n a d o à su a fa ­m íl ia , e d a q u i lh e e n d e re s s a m o s o s n o s s o s s in c e r o s d e s e jo s de r á ­p id a s m e lh o r a s .

Q u e D e u s n o s o u ç a n a s n o ssa s p e t iç õ e s . — C .

PoceirãoC a u s o u g r a n d e a n im a ç ã o n e s te

lu g a r o c o m e ç o d as o b r a s p a ra a c o n s t r u ç ã o d o s j á c é le b r e s P o n tõ e s s o b r e a R ib e ir a «M ãe d ’A g u a » n a e s t r a d a d e P o c e ir ã o a C a n h a , m e ­

lh o r a m e n to q n e h á c e r c a d e 20 a n o s v in h a a s e r p e d id o p e lo p ov o d e to d a a re g iã o p o r s e r o ú n ic o

a c e s s o q u e os l ig a c o m a E s ta ç ã o d o P o c e ir ã o e c o m a sé d e d o C o n ­

c e lh o .

E s ta g r a n d e o b r a d e v e -s e à e n é r ­g ic a v o n ta d e d o P r e s id e n t e d a C â m a ra M u n ic ip a l d o C o n c e lh o d e P a lm e ia , E x . mo S r . H u m b e r to

d a S i lv a C a rd o so , a q u e m as f r e ­g u e s ia s d e v e m a m a io r ia d o s se u s

m e lh o r a m e n to s . — C .

Pegões-CruzamentoF E S T E J O S P O P U L A R E S - L e ­

v a d o s a e fe ito p e la D ig .ma D ir e c ç ã o d a S . R . d o C r u z a m e n to d e P e g õ e s , e co m g r a n d e b r i lh a n t is m o e la rg a c o n c o r r ê n c ia , t iv e r a m lu g a r n o s d ia s 2 3 e 24 d e J u n h o p . p ., n u m a m p lo r e c in to , o s tr a d ic io n a is fe s ­t e jo s a S . J o ã o B a t is ta e c u jo p r o ­g r a m a c o n s to u d e a lg u m a s p ro v a s d e s p o r t iv a s , fo g o s d e a r t i f íc io e b a ile s .

O s b a i le s fo r a m a b r i lh a n ta d o s p e lo j á m u ito c o n h e c id o e c a te g o ­r iz a d o a c o r d e o n is ta a le n te ja n o s r . P o s s id ó n io R a p o s o e se u f i lh o s r . J o a q u im R a p o s o , u m n o v o e e x c e ­p c io n a l a c o r d e o n is ta .

T a m b é m n o s m e r e c e as n o s s a s m e lh o r e s r e fe r ê n c ia s , o e x . mo s r . A n tó n io P e d r o D ia s , q u e n ã o se p o u p a n d o a s a c r i f íc io s , c o n t r ib u iu g r a tu i t a m e n t e c o m u m a lig a ç ã o e lé c t r ic a , p a ra a n e c e s s á r ia i lu m i­n a ç ã o d o s r e s p e c t iv o s b a i le s , m o ­t iv o p o r q u e lh e f ic a m o s m u ito g r a to s .

N O V A J U N T A D E F R E G U E S IA— S e g u n d o n o s c o n s ta , e s tá d e v i­d a m e n te c o n s t i tu id a u m a c o m is s ã o , q u e v a i e m p r e g a r os se u s m a io r e s f e s f o r ç o s , ju n t o d as e n tid a d e s q u e s u p e r e n te n d e m n e s te s a s s u n to s , s o l ic i ta n d o p a ra q u e s e ja a q u i c r ia d a u m a n o v a J u n t a d e F r e g u e ­s ia , d e n o m in a d a Santo Izid.ro.

F a z e m o s a r d e n te s v o to s p a ra que a r e fe r id a c o m is s ã o v e ja to r n a d a n u m a r e a lid a d e n a s s u a s a n c io s a s a s p ir a ç õ e s , p o r se r e m de in t e ir a ju s t i ç a .

P E L A A G R I C U L T U R A — T e r ­m in a n d o n e s ta r e g iã o as c e ifa s , t iv e r a m in íc io as d e b u lh a s , m a s q u e in fe l iz m e n te e s tã o fu n c io n a n d o m u ito m a l, r e g u la n d o e n t r e 3 a 8 s e m e n te s , n ã o s a lv a n d o o s p esa d o s e n c a r g o s .

N O T I C I 4 S P E S S O A IS - P a s s o u o se u 2.° a n iv e r s á r io n a ta l íc io , em 27 d e J u n h o ú lt im o a m e n in a Is a b e l M a ria G o d in h o A le ix o , n e t in h a q u e r id a do s r . S im ã o N u n e s A le ix o . O s n o s s o s p a ra b é n s .

— V in d o v is i t a r a su a fa m íl ia , e a c o m p a n h a d o d e su a e x . ma e sp o s a , t iv e m o s o p r a z e r d e c u m p r im e n ta r n e s ta lo c a l id a d e , o n o s s o v e lh o e b o m a m ig o s r . B e la r m in o P e g o , d ig .mo C a b o d e C a n to n e ir o s a p o ­s e n ta d o .

— O n o s s o i lu s t r e e p a r t ic u la r a m ig o s r . S im ã o N u n e s A le ix o , im p o r ta n te s e a r e ir o n e s ta re g iã o , e n c o n t r a -s e m u ito in c o m o d a d o da g r a v e d o e n ç a q u e d e sd e a lg u n s a n o s a e s ta p a rte vem s o fr e n d o . O s n o s s o s s in c e r o s d e s e jo s do seu c o m p le to r e s ta b e le c im e n to . — C.

CanhaA p e d id o d o s p r o p r ie tá r io s d a

C r a v e ir a N o rte , r e u n ir a m -s e o s fa z e n d e iro s d a q u e la h e r d a d e , p a ra lh e s c o m u n ic a r q u e a p ro p rie d a d e p o d e r ia s e r v e n d id a a o s fa z e n d e iro s q u e q u iz e s s e m c o m p r a r p e la im ­p o r t â n c ia d e e s c . 3 .0 0 0 $ 0 0 ca d a h e c ta r e . Q u e to d o s p e n sa sse m e lh e s d e sse m u m a r e s p o s ta b re v e . P o r p a r te d o s fa z e n d e ir o s m o s tr a - r a m -s e a lg u m a s d if ic u ld a d e s e p o r f im o r e p r e s e n ta n te d o s p r o p r ie ­tá r io s ce d e u a té ao p o n to d e d a r 0 p ra z o d e 3 a 5 a n o s , d e sd e q u e a p ro p r ie d a d e n ã o s e ja v e n d id a .

O s fa z e n d e ir o s v o lta r a m a su a s c a s a s , c o n s t a n d o -n o s q u e o a m ­b ie n te é d e o p t im is m o p o r p a r te d o s in te r e s s a d o s , q u e a ss im se lh e s v ê a b r i r u m a p o r ta p a ra a c o n c i l ia ç ã o n e c e s s á r ia à a r r u m a ç ã o d e s te a s s u n to .

* * *T e r m in a r a m ao o b r a s d e c o n s ­

tr u ç ã o d o In f a n tá r io da S a g ra d a F a m íl ia , in s t i tu iç ã o d e a s s is tê n c ia à s c r ia n ç a s f i lh o s d o s s ó c io s e f e c ­t iv o s d a C a sa d o P o v o . S e g u e - s e a a q u is iç ã o d e m o b il iá r io , lo u ç a s , ro u p a s e tr e m d e c o s in h a , d e v en d o s e r in a u g u r a d o m u ito b r e v e m e n te .

* *■ ¥N o c a m p o d e p a t in a g e m da M o ­

c id a d e P o r tu g u e s a , v ã o s e r in s ta ­la d a s s e c ç õ e s d e G in á s io p a ra e x e r ­c íc io s d o s f i l ia d o s d o C e n tr o E x t r a - E s c o la r N .° 2 da A la 5 , p a ra id a d e s d e 1 4 a 2 0 a n o s , in ic ia t iv a d e e d u ­c a ç ã o f ís ic a a q u e a C a sa do P o v o d a r á o n e c e s s á r io a p o io . — C .

AlbufeiraÊ P O C A B A L N E A R ; - A

p r a i a s i t u a d a n o c e n t r o d o A l ­g a r v e , è u m a d a s m a i s f o r ­m o s a s d o p a í s , m u i t o c o n c o r ­r i d a p e l o s t u r i s t a s e p o r p e s s o a l a l e n t e j a n o , é s e m d ú ­v i d a a q u e m e l n o r p r o p o r c i o n a o c o n f o r t o a g r a d á v e l p e l a s d e l i c i o s a s s o m b r a s d a s r o c h a s , e m g r u t a s c o m r e c o r t e s f a n ­t á s t i c o s e e x ó t i c o s , b e m c o m o o s o s s e g o d o m a r s e m p r e t r a n ­q u i l o .

D is p õ e d e u m a e s p l a n a d a - - b a r r o m e d e l a d a p e l a C o m i s ­s ã o M u n i c i p a l d e T u r i s m o , o f e r e c e n d o a s s i m a o b a n h i s t a u m a p r a z i v e l m o m e n t o d e f o l ­g u e d o e , e s t e a n o , v a i s e r e x ­p l o r a d o m a i s u m r e t i r o : a « G r u t a A l e n t e ja n a » , p r o p o r c i o n a n d o a o b a n h i s t a a n i ­m a d o s b a i l e s c o m b o a m ú s i c a e u m e s m e r a d o s e r v i ç o d e b u ­f e t e .

E s t e a n o e b o m c e d o t e m h a v i d o p r o c u r a d e c a s a s . A s p e n s õ e s j à d i s p õ e m d e p o u c o s q u a r t o s , m a s c o n t u d o , t o d a a v i l a é u m v e r d a d e i r o h o t e l .

L I M P E Z A E E D U C A Ç Ã O : — A C â m a r a M u n i c i p a l , r e p r e ­s e n t a d a p e l o s e u i n c a n s á v e l P r e s i d e n t e s r . H e n r i q u e G o m e s V i e i r a , m u i t o a m i g o d o m u n i ­c í p i o , g o z a n d o d a m a i o r s i m ­p a t i a d o s s e u s c o n t e r r â n e o s , n ã o s e t e m p o u p a d o a e s f o r ç o s p a r a d a r à v i l a u m a s p e c t o d e o r d e m e a c e i o . A s s i m m a n d o u c a i a r t o d o s o s p r é d i o s , p i n t u r a d e p o r t a s e j a n e l a s , l i m p e z a d e e r v a s d a n i n h a s , r e m o ç ã o d e e s t r u m e i r a s e , e s t á e m p e ­n h a d a e m c o n c l u i r a c o n s t r u ­ç ã o d a c a n a l i z a ç ã o d e e s g ô t o s , p o i s n ã o f a 2 s e n t i d o q u e a i n d a e m p l e n o d i a , s e e n c o n t r e o c a r r o c o m a p i p a d e r e s i d u o s , p u x a d o p e i o b o i p a c h o r r e n t o , d e i x a n d o n a s r u a s o p e r f u m e p u t r e f a c t o d e f a z e r f u g i r o s t r a n s e u n t e s c o m o s d e d o s a p e r t a n d o o n a r i z . T a m b é m é p a r a a c a b a r d e v e z , c o m a m á e d u c a ç ã o , p r i n c i p a l m e n t e d o r a p a z i o q u e t r a n s i t a p e l a s r u a s p r i n c i p a i s , j c g a n d o à b o l a c o m o p e r i g o d e s e r e m a t r o p e l a d o s p e l a s v i a t u r a s , a p e d r e j a n d o a s a r v o r e s c o m o p e r i g o p a r a o s t r a n s e u n t e s , i n u t i l i z a n d o o j a r d i m , e s c a l a n d o p a r e d e s e r o c h a s , a p a n h a n d o p o n t a s d e c i g a r r o s à s p o r t a s d o s c a f é s e t c . , o u c o m o s e t e m v i s t o , a s c r i a n ç a s q u a n d o v ã o p a r a a e s c o l a , r e m o v e n d o o s c a i x o t e s d o l i x o .

C A S A S À B E I R A M A R : — J à é t e m p o d e a c a b a r t a m b é m d e v e z c o m o e s t a d o d e p l o r á v e l e p e r i g o s o q u e o f e r e c e m a s c a s a s s o b r e a r o c h a , c o n f i ­n a n t e s c o m a p r a i a , p o i s e s t ã o m u i t a s p o r c a i a r h à b a s t a n t e s a n o s , o u t r a s p o r r e b o c a r e m u i t a s o u t r a s e m r u i n a s c o m o p e r i g o e m i n e n t e p a r a a p r a i a d e b a n h o s .

J u n t o a o e d i f í c i o d a C â m a r a e n c o n t r a - s e a a n t i g a c a s a « V i la L o b o s » , j á s e m t e l h a d o e s e m p o r t a s e j a n e l a s , q u e d á u m a s p e c t o h o r r i v e l .

T a m b é m e s t á e m p e r i g o a v e l h a m u r a l h a d e n o m i n a d a a « B a t e r i a » q u e u r g e s e r d e m o ­l i d a .

N O V O H O T E L : — E s t á e m p r o j e c t o a c o n s t r u ç ã o d e u m n o v o h o t e l c o m t o d o s o s r e ­q u i s i t o s m o d e r n o s , n u m p o n t o p r i n c i p a l d a v i l a , o f e r e c i d o p e l o a b a s t a d o c a p i t a l i s t a s r . J o a q u i m V i n h a s C a b r i t a q u e a n i m a d o d e b o a v o n t a d e s e e m p e n h a p e l o p r o g r e s s o d a s u a t e r r a , f i c a n d o a s s i m u m m e l h o r a m e n t o i m p o r t a n t e q u e v a i d a r m u i t a v i d a à p r a i a e a A l b u f e i r a c o m a p r e s e n ç a d e t u r i s t a s e s t r a n g e i r o s . G r a ­ç a s . . . D e s t a v e z v a i . — C .

BejaE m c o n t r a s t e c o m a s o u tra s

te r r a s d o P a í s (M o n t i jo é u m e x e m p lo ,), a s fe s ta s d o s S a n to s P o p u la r e s q u e e m B e ja , t iv e ra m s e m p r e g r a n d e fu lg o r , d e h á a n o s p a ra c á têm p a ssa d o q u a s e d e s p e r ­c e b id a s .

E p o r q u ê ? S e m d ú v id a , q u e u m a d as g r a n d e s c a u s a s d e s te la ­m e n tá v e l e s ta d o d e c o is a s , é a n ão o r g a n iz a ç ã o d o s tr a d ic io n a is c o n ­c u r s o s d e r a n c h o s d e c a n ta d o r e s r e g io n a is .

t í n ã o fo ra m só as « F e s ta s » q u e s o fr e ra m c o m ta l m e d id a . O F o l ­c lo r e A le n te ja n o ta m b é m le v o u u m g r a n d e a b a lo .

P o r e s s e m o tiv o e a b e m do n o sso f o l c l o r e a p r o v e ita m o s a q u a d ra fe s t iv a q u e p a s s a p a ra c h a m a r d a q u i a a te n ç ã o d o s se u s m a is a c é r r im o s d e fe n s o re s p o rq u e m e sm o q u e o « e d if íc io » s e ja b a s ­ta n te fo r te p ara r e s i s t i r a o s p r i ­m e ir o s a b a lo s s e n ã o fo r re p a ra d o a h o ra s a c a b a r á o te m p o p o r d e s ­tr u í- lo .

N O T IC IÁ R IO : — D e p o is d e u m « co m p a sso de e s p e r a » q u e d u ro u d e v in te a n o s e f e c tu o u -s e n o ú l ­tim o d ia 3 , u m fe s t iv a l n o c tu r n o d e v a r ie d a d e s ta u r in a s . P e la fo r m a c o m o e le d e c o r re u n ã o s e r á d i f íc il c o n c lu ir m o s q u e o u t r o s s e g u ir ã o , em p ro l da « fe s ta » .

— V is ito u o f ic ia lm e n te o R e g i ­m e n to d e In fa n ta r ia n .° 3 , n o d ia4 , o s r . G e n e r a l F r a n c is c o M a ria da C o s ta A n d r a d e , d ig n o C o m a n ­d a n te da IV R e g iã o M il ita r .

— O r g a n iz a d o n o v a m e n te pelo C lu b e D e s p o r t iv o d e B e ja , r e a li - z a r - s e -ã o b r e v e m e n te n o J a r d im P ú b l ic o , o I I C o n c u r s o d o s V e s ­tid o s d e C h ita .

— T e r m in a r a m em B e ja n o p a s ­sa d o d ia 12 as fe s ta s d o S a n t ís s im o S a c r a m e n to q u e e s te a n o tiv e ra m g r a n d e b r i lh o .

— C o n tin u a m a r e a l iz a r - s e co m o m a io r c a r in h o , n o D is tr i t o de B e ja in ú m e r a s s e s s õ e s d e p ro p a ­g a n d a da C a m p a n h a N a c io n a l d e E d u c a ç ã o d e A d u lto s .

D E S P O R T O S — O D e s p o r t iv o de B e ja , p o r m o tiv o s d e in t e r e s s e p a ra a q u e le c lu b e ,r e u n iu h á p o u c o s d ia s c o m a lg u n s s ó c io s q u e p a ra is s o fo ra m e x p r e s s a m e n te c o n v i­d ad o s.

M a r t in s , h á b il e x t r e m o e sq u e rd o d o D e s p o r t iv o , s e g u n d o se d iz , p a re ce in t e r e s s a r ao S p o r t in g C . d e P o r tu g a l .

— M a n u e l A z e v e d o d o G ru p o D e s p o r t iv o da C a sa d o P o v o do P e n e d o G o rd o , v e n c e u n o p assad o d ia 12 em L e ir ia o C a m p e o n a to N a c io n a l d e C ic l is m o C o r p o r a tiv o , q u e a F . N . A . T . o r g a n iz o u . P o r e q u ip a s ta m b é m o 1 .° lu g a r p e r ­te n c e u ao a g r u p a m e n to q u e e s te c i c l i s t a re p re s e n ta v a .,

— O L u s i ta n o d e E v o r a v e n c e u em B e ja o D e s p o r t iv o lo c a l p o r4 -1 , c o n q u is ta n d o a s s im a ta ç a « D r . B e n t o C a ld a s * q u e n e s s e jo g o se d is p u ta v a .

— A o c o n tr á r io d o q u e se t in h a a n u n c ia d o p a r e c e q u e M a r c ia l C a- m iru a g a c o n t in u a r á a p re p a ra r p a ra a p r ó x im a é p o c a as e q u ip a s do D e s p o r t iv o d e B e ja ,

TramagalU M F E N Ó M E N O G A L IN Á C E O

— O s r . A b e l V ie ir a L o p e s d is t in to p ia n is ta e m a e s tr o d a O r q u e s t r a do T . T . L . d e sta lo c a lid a d e , p o s ­su ía 1 g o r d u c h a s g a l in h a s , se is d as q u a is j á h á m u ito v in h a m fa ­z e n d o a su a p o s tu r a n o r m a l d e o v o s , m a s su a e sp o sa d e v e r a s i n ­tr ig a d a c o m u m a d a s g a l in h a s p o r n ão a c o m p a n h a r as su a s c o le g a s n o c ó - c ó - r ó - c ó - c ó . . . fe z c o n v e r s a a u m a su a v iz in h a a q u a l se p ô s p r o n ta a o lh a r a g a l in h a a v e r se ela te r ia o v o , e , q u a l n ã o fo i a su a s u r p r e s a ao v e r i f i c a r q u e a a v e - s in h a p o ssu ía d o is o r i f í c io s , f ic a n d o s e m s a b e r p o r q u a l d e le s d e v e r ia fa z e r a su a p e s q u is a .

O s r . A b e l V ie ir a L o p e s n u m g e s to b e m c o m p r e e n s iv o o fe r e c e u a su a g a l in h a - fe n ó m e n o ao L a b o ­r a t ó r io C e n tr a l de P a to lo g ia V e t e ­r in á r ia , s ito em B e n f ic a , 201 - L i s ­b o a , te n d o s id o fe ita a n á lis e c o n ­fo r m e se u b o le t im n .° 2 2 9 q u e c o n f ir m a a a n o m a lia d u p la -a b e r - tu r a c lo a c a l d a a v e . — C .

Pinhal NovoA C o m issã o de M e lh o ra m e n to s

d a F r e g u e s ia d e P in h a l N o v o , foi re c e b id a p o r S . E x . a S r . G o v e r n a ­d o r C iv il em 11 d o c o r r e n t e , a q u e m fo i lid a a m e n s a g e m d e qu e a s e g u ir se tr a n s c r e v e m as m ais im p o r ta n te s p a s s a g e n s :

O povo d a f r e g u e s i a de P in hal Novo, cujo sentir nós procuram os interpretar fie l­mente, apresenta a V. E x .a as suas cordiais saudações e os protestos da m ais elevada es­tim a , consideração e respeito.

A nossa Com issão de Melho­ram entos já teve ensejo de o felicitar, Senhor Governador,

uando da ascensão de V. Ex.e suprem a m agistratura do

nosso Distrito. Fizem o-lo es­pontânea e sinceram ente, obe­decendo a um imperativo de consciência. E pode crer, Sr. Governador, fo i com verda­deiro júbilo que fo i acolhida por todos os p inlia lnovenses a vossa nom eação p a ra tão ele­vado cargo, o que constituiu e constituirá para t o d o s nòs, uma esperança inabalável.

E m a is a d i a n t e :

O facto de virmos acompa­nhados pela Junta da nossa freguesia e p ela Câmara Mu­nicip al do nosso Concelho , são a garantia da razão que nos assiste ao virm os hoje implo­rar a atenção de V. E x .a para os problem as da nossa terra, dada a circunstância da si­tuação em que nos encontra­m os, requerer uma solução quase im ediata e esta sò poder ser dada presentem ente, pelo Governo da Nação, nos respec­tivos M inistérios e do qual V. Ex." é m ui digno represen­tante.

E a t e r m i n a r :

Foi-nos reconhecida toda a razão e do sr. Presidente da Câm ara, obtivem os a pro­m essa d e que até ao tim do seu mandato, tentaria dar rea­lização a algum as das aspi­rações e necessidades mais instantes, como por exem plo a construção da passagem sub­terrânea, em substituição da passagem de nivel existente.

Como de então atè à presente data, algum as das situações apresentadas se t o r n a r a m absolutamente desesperadas, especialm ente no que d iz res­peito a esgotos, e porque a Câmara, como nos tem sido declarado, não pode comportar os encargos para uma solução conveniente e breve, ousamos, Senhor Governador, solicitar o interesse do Governo para tão m agno problem a, por in­termédio de V. Ex.\

Os jorna is da Capital e desta região, têm focado amiuda- damente a nossa situação e por isso V. E x .a deve estar a p a r do que se p a ssa , não só por esse facto, como ainda especialm ente pelo interesse e zelo que m erecem a V. Ex.* as terras do nosso distrito.

É baseados nesse interesse e zelo que ousam os solicitar a V. E x .‘ , Senhor Governador, o que constituiria para nòs, a p a r dum a grande honra, uma satisfação incalculável e unia esperança acalentadora, qae se digne V. Ex.a visitar a nossa terra, para que directa­mente possa tomar conheci­mento da situação e melhor interprete o nosso anseio.

Senhor Governador, a aten­ção de todos os pinhalnovenses neste momento, converge pata Setúbal. Na atenção de V. Ex- para os problem as que apre­sentamos, reside a sua espe­rança. Em V. E x ,a confiamos pois. — C.

CorliçasVende-se caldeira de

cozer com o respectivo

alvará.

Trata-se na Rua Cen­tral. em Montijo.

21-7*955 A PROVINCIA

D E S P O R T O SF I I E I O I 0 Basquetebol carece do auxílio Municipal

0 «MONTIJO» e o novo regulamentoA caba de v ir em le t r a d e fo rm a

0 p ro je c to d o novo r e g u la m e n to do Campeonato N a c io n a l d a II D i­visão e q u e s e rá b r e v e m e n te p o s to à d iscussão e a p ro v a ç ã o no C o n ­gresso a r e a liz a r e m A g o sto .

Da sua le itu r a , e m b o r a q u e r à p i- dam ente, sa lta à v is ta o r e t r o c e d i- mento no p r o g r e s s o d e s p o r t iv o , porque,e n q u a n to n a é p o c a p a ssa d a se debatia a m a io r ig u a ld a d e e n tr e a form a de c o m p e tiç ã o da 1 .“ e 2, a D ivisão, e s te a n o , m e r c ê de q u e s ­tões f in a n c e ir a s , a p r o v a s o fr e u m rude g o lp e , v o lta n d o a m o ld e s antigos e q u e e s tã o lo n g e d e s e r v ir d e sp o rtiv am en te o p a ís .

Sab em o s q u e e s ta s n o ssa s p a la ­vras serão m a l in te r p r e ta d a s p o r quem e s te ja in te r e s s a d o , e q u e n o s possa le r , a ss im c o m o p o d e rá e s t r a ­nhar a qu em c o n h e ç a a n o ssa q u a ­lidade de d ir e c to r da A. F . de Setú bal, e n tid a d e a f in a l in te r e s s a d a no novo reg u la m e n to p ela in c lu s ã o de m ais d o is d o s se u s c lu b e s e m prova tão im p o rta n te .

Mas u m a c o is a é s e r -s e d ir e c to r dum o rg a n ism o q u e p u g n a p e lo s in teresses g e r a is d o s se u s f i l ia d o s , outra co isa é s e r - s e d e s p o r t is ta e p artid ário d u m c lu b e , e d u m s i s ­tem a; e se n o ú l t im o C o n g re s s o da F. P . F . a lg u e m m a is se b a te u «pela su a d am a» a lg u e m m a is defendeu o s is te m a d as 2 z o n a s , por o ju lg a r m o s m a is p r ó p r io , mais c o n s e n tâ n e o c o m o v a lo r d o s clubes q u e ta l p ro v a ir ia m d is p u ­tar, fom os n ò s , ao p o n to a té de n o s in co m p a tib iliz a rm o s c o m v e lh o s am igos, p o r d iv e r g ê n c ia s d e o p i­nião.

E is p o rq u e in d iv id u a lm e n te a q u i estam os a d is c o r d a r d o p r o je c to do re g u la m e n to , a liá s c o n f e c c io ­nado p or p e sso a s a m ig a s e v e lh o s cam aradas no D e s p o r to , n ão p o r ­qu e no an o tr a n s a c to t iv é s s e m o s uma o p in iã o q u e q u e ir a m o s m a n ­ter m as sim p o rq u e c o n t in u a m o s m antendo o m e sm o p o n to de v is ta quanto à m a n u te n ç ã o d o s c lu b e s nesta p rov a q u e d e v e s e r , em n o sso entend er, a m a is d u r a d o ir a p o s s í­vel, p ara d a r a o s c lu b e s u m a m a io r garantia d as d e sp e sa s e fe c tu a d a s quanto à eua p r e p a r a ç ã o .

P orq u e é d ife r e n te o a p e tr e c li ; - mento p ara 2 6 jo r n a d a s , a in d a q u e sem ir à I I F a s e , d o q u e p a ra 14 , com o r is c o n ã o s ó n u m a m e n o r defesa"na c o m p e tiç ã o , c o m o a in d a

p e la in a c t iv id a d e a té f in a l d e é p o c a ;!P r e v ê o r e g u la m e n to , p a ra o s

q u e f ic a r e m p a ra t r á s , u m a d isp u ta d e c la s s if ic a ç ã o p a ra a T a ç a d e P o r tu g a l e , a in d a p a ra o u tr o s , a d isp u ta da T a c a M in is té r io d a E d u c a ç ã o N a c io n a l ; é lo u v á v e l d e fa c to o t r a b a lh o d a C o m issã o e m p r o c u r a r a a c tiv id a d e p a ra os c l u ­b e s , m a s o c e r to é q u e a p ó s a p r o v a p r in c ip a l, em q u e se d e b a te m e g e m o n ia s e d ir e ito s em fu tu r a s é p o c a s , o d e s in te r e s s e e n tr a n a s m a s s a s a s s o c ia t iv a s e o c lu b e s e n ­te -s e p r e ju d ic a d o n o s se u s e s fo rç o s q u e r f in a n c e ir o s q u e r m e sm o n o s d o t r a b a lh o d isp e n d id o , p o r q u e se n ã o v ê c o m p e n s a d o c o m a a s s i s ­tê n c ia a o s s e u s jo g o s , n e s s a a ltu r a j á d is p e rs a p e la p ro v a s u p e r io r !

E s ta a ra z ã o p o r q u e d is c o rd a m o s d o n o v o r e g u la m e n to q u e r e p u t a ­m o s de p r e ju d ic ia l p a ra o p r o g r e s s o d o fu te b o l , q u e n ã o s a b e m o s se s e r d e m a io r im p o r tâ n c ia , q u e p o r p a r te f in a n c e ir a , q u e s e r v iu , a fin a l, d e b a s e a e ssa r e fo r m a !

E ’ e s te o n o s s o d e p o im e n to , q u e f ic a r ía m o s d e m al c o m a n o s s a c o n s c iê n c ia se o n ã o f iz é s s e m o s , c o m o a d e p to d o a p e r fe iç o a m e n to e p r o g r e s o d a m o d a lid a d e d e s p o r t iv a q u e m a is in t e r e s s a à « g r e i» e q u e m a io r v o lu m e d e c a p ita is m o v i ­m e n ta e m to d o o M u n d o !

A n o s s a p o s iç ã o d e d ir ig e n te d is t r i ta l f i c a r á i le s a , p a ra p o d e r d is c u t i r o s in te r e s s e s q u e m a is c o n v e n h a m à A sso c ia ç ã o de F u t e ­b o l d e S e tú b a l .

José Estevão

PNEUSM a b o r

AGENTES

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M O N TIJO

O b a s q u e t e b o l e m M o n t i jo n a s c e u u m a n o i t e a n o r m a l ­m e n t e c h u v o s a d o m ê s d e S e - t e m b r o d e l 9 4 9 . C o m e m o r a v a - s e o 1 .° a n i v e r s á r i o d o C lu b e D e s ­p o r t i v o q u a n d o s e r e a l i z o u o f e s t i v a l i n a u g u r a l d a c o l e c t i ­v i d a d e d a r e s p e c t i v a s e c ç ã o . A p r e s e n t a r a m - s e a s e q u i p a s d o B a r r e i r e n s e , d a C U F e d o L u s o , t e n d o e s t a a p a d r i n h a d o a e s t r e i a d o « c i n c o » l o c a l . A i n d a t e m o s b e m v i v a n a m e ­m ó r i a e s s a n o i t e i n o l v i d á v e l . C h o v i a a c â n t a r o s - J o g a d o r e s , á r b i t r o s e p ú b l i c o e n c h a r c a d o s a t é a o s o s s o s , m a s n i n g u é m d e b a n d a v a . T o d o s p a r e c i a m a p o s t a d o s e m j u r a r f i d e l i d a d e a u m a d a s m a i s e x c e l s a s m o ­d a l i d a d e s d e s p o r t i v a s d o s n o s s o s d i a s .

D e h à q u a s e s e i s a n o s a e s t a p a r t e q u a n t a s c a n s e i r a s e e s ­f o r ç o s a s u b s i s t ê n c i a d o b a s ­q u e t e b o l m o n t i j e n s e n ã o t e m c u s t a d o a m e i a d ú z i a d e d e v o ­t a d o s a m a n t e s d a m o d a l i ­d a d e ? P r à t i c a m e n t e a b a n d o ­n a d o s a s i p r ó p r i o s , q u e r s o b o a s p e c t o t é c n i c o q u e r s o b o a s p e c t o e c o n ó m i c o , o s b a s q u e - t e b o l i s t a s l o c a i s t ê m n a v e r ­d a d e r e v e l a d o u m a f o r m a ç ã o d e s p o r t i v a d e e x c e p ç ã o . E c e r t o q u e n ã o a l c a n ç a r a m n o t o r i e ­d a d e — a q u e l a n o t o r i e d a d e m u i t a s v e z e s f á c i l d o s b a f e ­j a d o s p e l a s o r t e . M a s p o d e m - - s e s e n t i r s a t i s f e i t o s p e l o t r a b a l h o j á l e v a d o a c a b o , n ã o o b s t a n t e t e r e m a i n d a d i a n t e d e s i u m v a s t o c a m p o d e p o s ­s í v e i s r e a l i z a ç õ e s e a p e r f e i ­ç o a m e n t o s .

D e s d e q u e s e f o r m o u a s e c ­ç ã o d e b a s q u e t e b o l n o C l u b e D e s p o r t i v o d e M o n t i jo e s t e t e m - s e f e i t o r e p r e s e n t a r n ã o s ò e m t o d a s a s p r o v a s d e s e ­n i o r e s d a r e s p e c t i v a A s s o ­c i a ç ã o d i s t r i t a l , c o m o i g u a l ­m e n t e n o s c a m p e o n a t o s n a c i o n a i s . A l é m d i s s o , t a m b é m o c l u b e t e m c o m p a r t i c i p a d o e m i n ú m e r o s j o g o s p a r t i c u ­l a r e s .

N a é p o c a q u e e s t á p r e s t e s a f i n d a r d e r a m - s e d o i s f a c t o s d i g n o s d e n o t a , q u e c o n j u ­g a d o s p o d e r i a m t e r o m a i o r r e f l e x o n a v a l o r i z a ç ã o d a m o ­d a l i d a d e — o c o n t r a t o d u m t r e i n a d o r a b a l i z a d o e a p a r t i ­c i p a ç ã o d u m a e q u i p a d e j u ­n i o r e s n o c a m p e o n a t o r e g i o n a l . O p r i m e i r o g a r a n t i a o a p e t r e ­c h a m e n t o t é c n i c o d o s p r a t i ­c a n t e s e o s e g u n d o a s s e g u r a ­

r i a a c o n t i n u i d a d e d a m o d a l i ­d a d e p o r u m a n o v a c a m a d a d e j o g a d o r e s . A f i n a l , a i n d a q u e i n i c i a d a s o b t ã o b o n s a u s p í ­c i o s b r e v e a a c t i v i d a d e d o t r e i n a d o r s e t o r n o u i m p r a ­t i c á v e l d e v i d o a t e r s i d o r e ­p r o v a d a a i n s t a l a ç ã o e l é c t r i c a a o c a m p o d e j o g o s p e l o s S e r ­v i ç o s T é c n i c o s d a C â m a r a M u ­n i c i p a l , q u e a c o n s i d e r a m p r e c á r i a n o t o c a n t e a s e g u ­r a n ç a . E s t e g o l p e a b a l o u p r o ­f u n d a m e n t e o e n t u s i a s m o q u e m u i t o s j o v e n s e s t a v a m a s e n ­t i r p e l a m o d a l i d a d e e p e r ­t u r b o u g r a v e m e n t e a p r e p a ­r a ç ã o d o s c o m p o n e n t e s d a s e q u i p a s q u e e s t a v a m n e s s a a l t u r a a d i s p u t a r o c a m p e o ­n a t o r e g i o n a l .

S e m t r e i n o s n o c t u r n o s o b a s q u e t e b o l m o n t i j e n s e c o r r e p e r i g o e p o r i s s o s e t o r n a i n ­d i s p e n s á v e l e n c a r a r d e f r e n t e a s i t u a ç ã o , s e n ã o q u e r e m o s q u e s e p e r c a i n g l o r i a m e n t e t u d o o q u e j á s e f e z .

I n t e r e s s a n d o a m o d a l i d a d e a u m b o m p u n h a d o d e j o v e n s m o n t i j e n s e s , q u e t ê m n e s s e d e s p o r t o u m s a l u t a r m e i o d e e d u c a ç ã o f í s i c a , s e n d o a i n d a

José Teodósio da Silva( H e rd e ira )

Fábrica fundada em 1900 (em edi­fício próprio)

Fábrica de Gasosas, Refrigeran­tes, Soda Water, Licores. Xa­ropes, Junipero, Cremes de todas as qualidades, etc.

Fabricos pelos sistemas mais modernos

6—Rua Formosa. 8=Telef, 026 294 _______ M o n tijo _______

P ré d io sEm Montijo compram-se em qualquer estado de conservação — Resposta a este jornal ao n.o 9

Trabalhos T n â para amado-

fes- fotogra- Aparelhos fotográficas

R e p o rtag e m F o to g rá fic a

R. Bulhão Paio, 11 fDODTIJO

s u s c e p t í v e l d e m a i o r , e x p a n ­s ã o , n ã o s e r á c a s o p a r a a p r e ­s e n t a r o a s s u n t o d a i l u m i n a ç ã o d o c a m p o d e j o g o s á E x . ma C â m a r a M u n i c i p a l ? C r e m o s q u e s i m e q u e o E x . mo S r . P r e ­s i d e n t e d o M u n i c í p i o , a m i g o d o d e s p o r t o e d a s u a t e r r a c o m o é , p o d e r á f a v o r e c e r o e m p r é s t i m o d o m a t é r i a l e l é c ­t r i c o i n d i s p e n s á v e l , u m a v e z q u e a s e c ç ã o d o c l u b e n ã o d i s p õ e d o s f u n d o s n e c e s s á r i o s p a r a o a d q u i r i r . S ó m e d i a n t e e s s e v a l i o s o a u x í l i o d o s p o ­d e r e s m u n i c i p a i s s e r i a p o s s i ­v e l i n c r e m e n t a r a d i v u l g a ç ã o d o b a s q u e t e e n t r e a s c a m a d a s j o v e n s e p r o s s e g u i r n a s e n d a j á e n c e t a d a d u m a v a l o r i z a ç ã o s é r i a d o s a c t u a i s p r a t i c a n t e s .

A t r a v é s d a s c o l u n a s d e «A P r o v í n c i a » a p r e s e n t a m o s o a l v i t r e , d e i x a n d o o a s s u n t o a o s u p e r i o r c r i t é r i o d a E x . ma C â ­m a r a M u n i c i p a l . O b a s q u e t e b o l e m M o n t i jo n ã o p o d e n e m d e v e m o r r e r .

A. Soeiro Dores

«A P r o v í n c ia » — N .° 2 0 — 21/2/955

C O M A R C A DE M O N T I J O

Anúncio( l . a p u b l ic a ç ã o )

P e lo J u iz o d e D ir e i to d a c o m a r c a de M o n t i jo , se faz s a b e r q u e se a c h a d e s ig n a d o o d ia 2 9 d o c o r ­r e n t e , p e la s 10 h o r a s , p a r a a a r r e ­m a ta ç ã o , e m h a s ta p ú b l ic a , e m , p r im e ir a p ra ç a d o im ó v e l a d ia n te m e n c io n a d o , p e n h o r a d o n a E x e c . h ip o te c á r ia q u e E d u a r d o M a rq u e s de L im a m o v e c o n t r a A lb e r to J ú l io d o s S a n to s e m u lh e r , p ara p a g a m e n to da q u a n tia d e 2 7 .4 3 3 $ 3 0 .

I M Ó V E L A A R R E M A T A R U m a c a s a d e r é s - d o - c h ã o co m 4

d iv is õ e s e q u in ta l , s itu a d a , n a V in h a d as P e d r a s o u C a r v a lh e ir a , f r e g u e s ia d e A lh o s V e d ro s d e sta c o m a r c a , d e s c r i ta n a C o n s e r v a tó r ia do R e g . P r e d ia l , d e s ta c o m a r c a , s o b o n .° 1 1 .8 6 0 a f ls . 122 v do L iv r o B - 3 2 e in s c r i t a n a M a tr iz r e s p e c t iv a s o b r e o a r t ig o 8 0 1 e q u e v a i à p ra ç a p e lo v a lo r d e 38 .880$C 0 .

M o n t i jo , 2 d e J u l h o d e 1 9 5 5 .O C h e fe d a l . a S e c ç ã o ,

a) António Paracana V e r if iq u e i a e x a c t i d ã o ;

O J u iz d e D ir e ito a) José M aria Pereira

de Oliveira

F o l h e f i m d e «A P r o v í n c i a » N .° 1 6

õ segredo do espelhop o r

ç/thiguífuj J K id i

Ela hesitou.— Não vos disse o meu

infeliz amigo, que tinha rece­bido uma carta de «Mister» Swinburn ?

— Sim, mas permita-me que duvide. Eu gostaria repi­to-lhe, de saber o verdadeiro motivo qu£ -as. éoiíduztu a an;bos até «'Falcon 'Castle» Y. — «Mister» Irvine, tendes

sido para mim, de uma bon­dade a toda a prova e não Aquecerei nunca. Mas peço- "vos ainda mais este favor: Não me pergunteis nada.

— Porquê? Francamente «Miss» Paradene, não a com­preendo ! . . .

— Soltei com um gesto impaciência e continuei:

— Tenho que o sa b e r... E tudo farei para o conse­g u ir ...

— Eu sei, disse com doçura a jovem, tocando-me o braço— E o que mais me custa é . . . recu sar... mas não posso d i z e r , « Mi s t e r » Irv in e ... e sei. que perco com esta minha atitude a sua confiança!... Tanto mais que vos queria pedir um favor 1. . .

Eu fiquei imóvel. A sua voz tinha uns tons de pie­dade a que não pude fugir, e perguntava a mim próprio, que favor esperava aquela rapariga de mim.

— Como posso eu dizer «Miss» Lucille Paradene, se

tenho ou não confiança em v ó s ! . . . Perdoe-me de falar sem rodeios. Mas eu nada sei a vosso respeito senão o nome. E depois do que se passou aqui esta noite tem -se recusado sistemàticamente a dizer-me uma só palavra.

Isto me leva a concluir que sabeis alguma coisa sobre o assassinato de «Mis­ter» P a ul ! . . .

E voltando-lhe as costas fui até à janela.

— Dizeis que pretendeis um favor de mim — ajuntei friamente — Que de s e j a i s que f aç a? . ..

— Evitar que a polícia tome conhecimento deste caso — respondeu-me com voz sumida e trémula — Se a polícia vier aqui . . . não podeis fazer ideia do que isso resultará para mim. •. e para os o utros...

Voltei-me bruscamente e olhei-a de frente.

— Sabeis bem o alcance do vosso pedido?.. . Escon­der este caso! . . . Mas isso é im possível!... Neste mo­

mento, nada posso comuni­car à polícia, pois os tele­fones não f u n c i o n a m e estamos bloqueados. . . Mas o meu dever é avisar a autoridade logo que possa.

Ela baixou a cabeça e os braços caíram pesadamente sobre as guardas do maple.

— Sim — murmurou — eu compreendo...

— Mas agora — continuei— a vossa conduta obriga- -vos a uma explicação com­pleta.

— Nada direi — respondeu Lucille Paradene com voz firme.

— Como quiser— respondi imediatamente — na certeza porém que é a última vez que abordaremos o assunto.

Espero que vos sujeiteis a ficar aqui até que as estra­das estejam desimpedidas. Lastimo que tenhais que ser minha hóspede forçada e que a minha presença vos incomode.

— Nada me incomoda — disse ela muito depressa. Tenho a maior simpatia por

si, e de qualquer modo, julgo que também tendes alguma por mim.

Não pude deixar de sorrir, e dei alguns passos em sua direcção.

— Como o adivinhou Lu­cille ?

E ’ verdade! E terei muita pena de a ver partir.

Um sorriso malicioso ilu­minou-lhe as faces.

— L n t ã o — disse ela — estou contente por saber que não posso fugir, e que seremos obrigados a viver sob o mesmo teto.

O almoço passou-se ale gremente e em certos mo­mentos, pensei que a jóvem tinha completamente esque­cido a tragédia da noite an­terior.

O encanto que se des­prendia da sua pessoa era fascinador e por vezes me senti subjugado pela sua presença.

(Continua)

8 A PROVINCIA 21-7-955

P A S S A . . .

m m - m

Responda se souber GRÁCA ALHflÁTeste n.° 3

1 — Q u e s ã o o s « l o e s s » e o n d e s e e n c o n t r a m ?

2 — A c o m p o s i ç ã o p o é t i c a c h a m a d a « o d e » , p e r t e n c e a o g é n e r o é p i c o , l í r i c o o u d r a ­m á t i c o ?

3 — Q u e m d i s s e : « N i n g u é m d e v e o b e d e c e r à q u e l e s q u e n ã o t ê m d i r e i t o d e m a n d a r . » ?

4 — A q u e o r d e m z o o l ó g i c a p e r t e n c e m o s C a n g u r u s ?

5 — E m q u e d i a e a n o f o i i n a u g u r a d o o E s t á d i o N a c i o ­n a l ?

6 — C o m o s e c h a m a a m e m ­b r a n a q u e é a p a r t e f u n d a ­m e n t a l d o s ó r g ã o s v i s u a i s ?

7 — E m q u e a n o d e s c o b r i u o D r . F l e m i n g a p e n i c i l i n a ?

8 — Q u e e o A c o n c à g u a e o n d e f i c a s i t u a d o ?

9 — Q u e c r o n i s t a c é l e b r e e s ­c r e v e u «A C r ó n i c a d e D . J o ã o 1» ?

1 0 — « N â o s ã o a s m á s e r v a s q u e s u f o c a m o b o m g r ã o ; é a n e g l i g ê n c i a d o c u l t i v a d o r » . Q u e m e s c r e v e u e s t a f r a s e ?

Solução do Teste M. 21 — <rA S e l v a » .2 — R o r t i e l .3 — D r . E g a s M o n iz .4 — L e u c o t o m i a .5 — A l f r e d M u s s e t .6 — Q u a t r o .2 — M o n t e v e r d e .8 — D . D i n i z .9 — « O P r í n c i p e » .10 — E s t r e m o z .

Tendo V. fx.a que efectuar Seguros em qualquer ramo não deixe de consultar

Luís Moreira da Silva

Rua Almirante Reis, 27

T e l e f o n e 0 2 6 114 M O H T I J O

H á c e r c a d e u n s c in q u e n t a a n o s , — d iz - s e — u m ta l s e n h o r M a n u e l F e r r e i r a , h o m e m d o s 7 o f íc io s , da p i to r e s c a v i la da S e r t ã , m a n d o u i m p r im ir e d i s t r ib u i r o s s e g u in te s p r o s p e c t o s :

« M a n u e l F e r r e ir a , s r u g iã o , r ig e - d o r , c o m e r c ia n t e e a g e n te de i n t e r r o s . R e s p e ito s a m e n te in fo rm a a s s e n h o r a s e o s c a v a lh e ir o s q u e t i r a d e n te s sem e s p e r a r u m m i­n u to , a p lic a c a ta p e la s m a s e sa la - p is m o s a b a ix o p re ço e b ix a s a 2 0 r é is c a d a g a r a n t id a s . V e n d e p e lu m a s , c o r d a s , c o r ta c a lo s , ju a - n e te s o ç o s p a r t id o s tu s q u ia b u r r o s u m a v e z p o r m ez e t r a ta d as u n h a s a o a n o .

« A m o lla fa c a s e t iz o ir a s , a p ito s a 10 r é is c a s t iç a is , f r e g id e ir a s e o u t r o s in s t r u m e n t o s m u s ic a is a p r e ç o s m u ito re d u z id o s . E n s in a g r a m m á t ic a e d is c u r s o s d e m a ­n e ir a s f in a s a c im c o m c a th e c y s m o e o r e to g r a p h ia , c a n to e d ;in ç a s , jo g o s d e s u c ie d a d e e b o rd a d o s . P e r fu m e s d e to d as a s q u a lid a d e s .

« C o m o os te m p o s v ã o m au s, p e s s o l ic e n ç a p a r a d iz e r .q u e c o m e s s e i ta m b é m a v e n d e r g a l i ­n h a s , la n s , p o r c o s e o u tr a c r ia s s ã o . C a m is o la s , le n ç o s , r a t u e ir a s , e n - c h a d a s , p á s , p re g o s , t e jo lo s , c a r ­n e s , c h o u r is s o s e o u t r a s f e r r a ­m e n ta s d e ja r d im e Ia v o ir a , c ig a r ­r o s p i t r o l , a u g a r d e n te e o u tra s m a té r ia s in f la m a v e is .

« H o r ta l iç a s , fr u ta s m u s ic a s , la - v a t o r io s , p e d ra s d a m o la r , s e m e n ­te s e lo iç a s e m a n te ig a de v a c a e d e p o r c o .

« T e n h o u m g r a n d e ç o r t im e n to d e ta p e te s , c e r v e ja v e la s p h o s- p h o r o s e o u tr a s c o n ç e r v a s c o m o t in ta s , sa b ã o v in a g r e , co m p o e v e n d o t r a p o s e f e r r o s v e lh o s , c h u m b o e la tã o .

« O v o s fr e s c o s m e u s , p a ç a ro s d e c a n to c o m o m o x o s , ju m e n t o s , p ir u n s , g r i lo s e d e p ó s ito s v in h o s d a m in h a la v r a . T u a lh a s , c o b e r ­to r e s e to d a s a s q u a lid a d e s de r o u p a s .

« E n s in o jio g r a p h ia , a r i t m é t ic a , j in a s t i c a , e o u tra s c h in e z is s e s » .

RESOLVA, QUEM SOUBER . . .

C o n t a s e r r a d a sU m ra p a z ao e f e c tu a r o p ro d u to

d e 3 8 .5 7 2 p o r u m c e r t o n ú m e r o , a c h o u c o m o p r o d u t o t o t a l 1 7 .4 7 3 .1 1 6 .

O c o le g a q u e o b s e r v a v a a o p e ­ra ç ã o d is s e - lh e q u e t in h a e r r a d o , p o is o a lg a r is m o d a s d e z e n a s d o m u lt ip l ic a d o r e r a u m d o is e n ã o u m c in c o c o m o e le h a v ia c o n s i ­d e ra d o .

Q u a l é o v e r d a d e ir o r e s u lta d o ?

Q u a d r a d o m á g i c o

13 6

8 15

7 16

5 14

P r e t e n d e -s e , à c u s ta d o s n ú m e ro s n a tu r a is a té 16 , p r e e n c h e r as c a s a s e m b r a n c o d e m o d o a o b te r u m a so m a m á g ic a ig u a l a 3 4 .

Telefone 026 576

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D i o g o da S i l v a S a l ã o Rua loaquim de A lm e id a, 132

M

P A L A V R A S C R U Z A D A SH O R IZ O N T A IS : 1 — Á s p e r o . 2 — A r t ig o ; p e r ­

fu m e a g r a d á v e l ; m e d id a de e x te n s ã o e q u iv a le n te a 3 3 c m . 3 — A q u e le s ; a l t a r ; s a u d á v e l. 4 — d u a s v o ­g a is i g u a is ; a lé m . 5 — P r e f ix o d e n e g a ç ã o ; r e c o ­n h e c id o ; a q u i . 6 — S ím b o lo q u ím ic o d o o u r o ; l i ­g a ç ã o ; p r e p o s iç ã o . 7 — N o ta m u s ic a l ; p e d ra de m o in h o . 8 — S u f ix o q u e d e s ig n a a g e n te ; c o m fa lta d e te c id o a d ip o s o : p re p o s iç ã o . 9 — B a t r á q u io s ; m e ­d id a a g r á r ia ; fo r m a do v e r b o ir . 10 — T ê m c iu m e s (fo rm a a n t iq u a d a ) ; d e s c e n d e n te d e M a fo m a . 11 — L u g a r a p r a z í v e l ; a fa s ta .

V E R T I C A I S : 1 — P o e ir a ; le t r a g r e g a ; b á c o r o . 2 — U n ic o ; r u i m ; f r o n t e ir a . 3 — V a r e ja ( i n s e c t o ) ; v o g a l n o p l u r a l ; ile s a s . 4 — S e g u i a ; s ím b o lo q u í ­m ic o da p r a t a ; p r e f ix o de n e g a ç ã o ; n o ta m u s ic a l .5 — S e n h o r a ( a b r e v . ) ; a cu sa d a ; ig u a l ( fa r m á c ia ) .6 — Im p o r ta n te c id a d e a le n te ja n a . 7 — I m ã ; p o r c o ; n o ta m u s ic a l . 8 — O f e r e c e ; a r t ig o a n tig o ; p e d r a de a m o l a r ; fo r m a do v e r b o s e r . 9 — P r im e i r o a p e lid o d u m e m in e n te p o eta d o s é c u lo X V a q u e m c h a m a ­v a m o P la tã o p o r tu g u ê s ; N o ta m u s ic a l ; q u e e s tá n o lu g a r m a is fu n d o . 10 — I n s tr u m e n to d e p a d e ir o ; n o m e d e l e t r a ; v e re a d o r m u n ic ip a l . 11 — A p r e n d e o q u e e s tá e s c r i to ; c a m in h a ; f r u to da á r v o r e c u ja s fo lh a s s u s te n ta m o b ic h o da se d a .

Solução do problema n.° 15H O R IZ O N T A IS : 1 — P a c u ; sa p o . 2 — I r ; o u s a .

3 — C a s in h a ; p au . 4 — O i ; v a i s ; I r m 5 . — L a v o ; n a u . 6 — R e ; a r . 7 — A r a ; e m a s . 8 — G iz ; e r a s ; n u . 9 — U m a ; c a m p in a . 1 0 — R io s ; a r . 11 — R a l a ; v ia s .

V E R T I C A I S : 1 — A c o n c a g u a . 2 - A i ; r im . 3 — A is ; a z a ra . 4 — C r iv a r ; i l . 5 — N a v e ; e c o a . 6 — O h io ; e r a s . 7 — S u a s ; a m a m . 8 — A s ; r a s p a i. 9. — P a p in ; i r a . 1 0 = A r a ; N N . 1 1 — T u m u lt u a r .

P r o b e m u IV.° 16

3 4 8 9 1 0 11

10

11

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i i l

*■

E d u a r d o S u l

V utíi (JuittiA p o n t a m e n t o s d e J . J . C A R I A

Os homens chamam «pertencer à posteridade» ao facto de ficarem expostos à critica dos vindouros !

Infelizmente, a maior parte das vezes, ideal não é aquilo que sonhamos alcançar, mas sim aquilo que procuramos alcançar sonhando.

«EJ contra os meus princípios /» — E is uma frase que por si só define um homem sem princípios!

L i algures que nos Estados Unidos da América do Norte, antes da Revolução, as muUieres estavam proibidas de fa la r em público. Hoje, ainda existem alguns homens que fa la m . . .

O Ridículo é a fonte onde o humorista vai matar a sede.

Para muitas pessoas de ideias curtas, a gravata distin­gue o homem como a coleira dintingue o cão. Sem elas serão vadios !

Sempre que vejo uma mulher vaidosa sinto ganas de lhe mostrar a sua radiografia !

Uma partida de bilhar perdida. .. no nevoeiro, é tão absurdo como um vapor chegar à tabela. . . seca.

O q u e é a lu z m a rg in a l ?Nesta época de prodígios,

ante o s qaais ’ o homem fica s i m u l t â n e a m e n te s urpreen - dído e atemorizado, acaba de recair sobre o M éxico a honra de d a r ao m undo uma nova descoberta cientifica que será baptisada com o nom e de «luz marginal».

Estas duas palavras são en i­gm áticas para o leigo. Por isso, algum as p a la v ra s de e x ­plicação não t-erão supérfluas. Trata-se de o desaparecim ento de um sector determ inado do feixe lum inoso. O autor desta descoberta é um homem m o­desto e desconhecido, que entra de súbito na celebridade e, sem dúvida, ao m esm o tempo, n a fortuna: Ernesto Cardona de la Parra. O seu descobrim ento é o resultado d e doze anos de oonstantes esforços e e x p e­riências. A prova definitiva realizou-se há pouco perante uma com issão técnica. O ope­rador conseguiu ilum inar os espaços d esejados sem tocar com o m ais pequeno resplendor o s lugares vizinhos.

E sta in v e n ç ã o perm itirá grandes progressos em im en­sos campos.

Tom em os como exem plo uma sala de projecção cinem ato­gráfica, onde _ o s corredores devem estar ilum inados sem prejuízo da obscuridade da sa la . A «luz m a rg in a l» conse­guirá ilum inar os corredores atè uma altura de 2 0 cm. sem

a fectar em nada a obscuridade do local. Da m esm a maneira os cam inhos de ferro e as es­tradas poderão ser iluminadas por este novo processo e, nos aeródrom os, so a s p ista s serão ilum inadas.

M as se há um problem a para o qual a «luz marginal» è de inestim ável valor é o problema dos faróis dos veiculos auto­m óveis, ciicu lan do de noite na estrada. Os desastres provo­cados pelo deslumbramento dos condutores são muito nu­merosos. De agora em diante, porém o fenóm eno poderá dei­xa r de existir.

Os a u t o m o b i l i s t a s ilumi­narão apenas os poucos metros necessários pa ra uma visibili­d ade continua da estrada.

Esta invenção sensacional fo i inscrita n a s entidades ofi­c ia is encarregadas das pa­t e n t e s , n o M é x i c o e em W ashington. F ila d élfia terá o pervilégio de construir os pri­m eiros dispositivos que serão lançados no m ercado p ela E n - g i n e e r i n g P r o d u c t s C .° .

Na sua essência, o aparelho de Ernesto P arra é muito sia.- p le s e de fá cil construção. Consiste num pequeno dispo­sitivo colocado no interior auni fa rol de ilum inação indirecta.

Que s u r p r e s a s nos trará m a is o incansável génio do hom em , posto ao serviço da p a z e do bem -estar do mundo?

M a t e r i a l E l é c t r i c oCabos e fios condutores Baquelites — Porcelanas Iluminação fluorescente Material Estanque - Tubo Bergmann - Tubo de flço

C A N D E E I R O S T E L E F O N I A S I R R A D I A D O R E S V E N T O I N H A S F R I G O R I F I C O S Etc. ----- Etc. :----- Etc.

Tudo aos m ellio res p r e ç o sA B E L J U S T I N I A N O V E N T U R A

P ra ç a da R ep ú b lica — M O N T I J O