Post on 12-Jun-2020
2017
Colégio Estadual Mahatma Gandhi - Ensino Fundamental e Médio. Rua Carambeí, 98 – Núc. Rocha Loures – Fone: 3623-7923 Acesse: http://www.grpmahatma.seed.pr.gov.br
PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
COLÉGIO ESTADUAL
MAHATMA GANDHI
I. IDENTIFICAÇÃO
Localização
O Colégio Estadual Mahatma Gandhi – Ensino Fundamental e Médio, situa-se à
Rua Carambeí, 98, no Bairro Santana, na cidade de Guarapuava, Estado do Paraná, CEP
85070-320, o telefone para contato é 42-3623-7923, endereço eletrônico ou
grpmahatma@seed.pr.gov.br ou colmahatma@gmail.com e a página na internet é
www.grpmahatma.seed.pr.gov.br.
Aspecto Histórico
Fundado em 1966, inicialmente funcionou à rua XV de Novembro, Alto da XV, em
prédio construído em convênio estado/município, tendo professores estaduais e
municipais e, em 1979, foi transferido ao endereço acima citado.
Com a Resolução n.º 161 de 27 de janeiro de 1982, entrou em funcionamento de
5ª a 8ª série, período diurno. Foi reconhecido o curso de 1º Grau regular, pela resolução
n.º 821 de 14 de novembro de 1984.
A Escola Estadual Mahatma Gandhi tem como fundadores Eduardo Tavares
Pereira, Inspetor Regional de Ensino; Nivaldo Passos Kruger, Prefeito Municipal e Carlos
Alberto Moro, Secretário de Educação do Estado. Sua primeira Diretora foi a professora
Lia Maura dos Santos Martins que atuou de fevereiro de 1967 a agosto de 1981.
Posteriormente marcaram presença na direção do Estabelecimento:
● Prof.ª. Maria Aparecida da Silva Virmond Bútenes: Ago/81 a Dez/85;
● Prof.ª. Nair Dias de Lima: Jan/86 a Dez/89;
● Prof.ª. Sirlei Pepes da Cruz: Jan/90 a Ago/93;
● Prof.ª. Marilene Salete Conte Prasel: Ago/93 a Dez/2001
● Prof.ª. Marilza da Conceição Weiber Moreira: Jan/2002 a Dez/2003
● Prof. Edison Buss: Jan/2004 a Dez/2005
● Profª. Edil Aparecida Espínola Amaral: Jan/2006 a Fev/2013
● Profº Clarice Maria Alberti Schöne: Mar/2013 a Dez/2015
● Profº Edil Aparecida Espínola Amaral: Jan/2015
Em 1997 foi criado e autorizado o funcionamento do 2º Grau – Educação Geral,
com 2 (duas) turmas no horário noturno, quando passou a denominar-se Colégio Estadual
Mahatma Gandhi - Ensino de 1º e 2º Graus, conforme resolução secretarial Nº 178/98
DOE de 26/02/98 e em 11/09/1998 passou a denominar-se Colégio Estadual Mahatma
Gandhi – Ensino Fundamental e Médio, conforme resolução secretarial nº 3120/98, DOE
de 11/09/1998. Neste mesmo ano foi aprovada sua extensão para o diurno, com mais
uma turma para 1999.
No início do ano de 2002, foi autorizado o funcionamento de turmas de Educação
de Jovens e Adultos – EJA, Ensino Fundamental, 2º segmento, sendo gradativas,
iniciando-se pela 1ª etapa no 1º semestre e 2º etapa no 2º semestre, ficando a 3ª e 4ª
etapas para o ano de 2003. As turmas de EJA encerraram-se em 2007. Em 1997 foi
municipalizado o ensino fundamental de 1ª a 4ª série que possui, a partir do ano de 2002,
seu espaço físico próprio.
Deste o ano de 2012, em atendimento à Deliberação 03/2006 – CEE/CEB e
Instrução 008/2011 – SUED/SEED, ocorreu a implantação simultânea do Ensino
Fundamental de nove anos, passando a denominar-se Anos - 6º ao 9º ano e tornando
extintas as séries.
Patrono
“Minha mensagem é a minha vida!” (Gandhi).
MAHATMA GANDHI nasceu em 02 de
outubro de 1869. Morreu assassinado em 30 de janeiro de 1948, com 79 anos de idade.
Filho de pais hindus, do Estado de GUJERAT na Índia. Entrou num casamento arranjado
quando tinha treze anos. Posteriormente, foi para Londres cursar Direito, tornando-se
advogado em 1891. Trabalhou incansavelmente na África do Sul para melhorar os direitos
dos imigrantes indianos e lutou contra a injustiça social, trabalhando assim neste país por
20 anos. Foi com isso que desenvolveu o seu credo da resistência passiva contra a
injustiça; Usava a palavra SATHYAGRAHA, que significa a força da verdade.
Foi preso em diversas ocasiões por causa dos protestos que liderou e antes de
voltar à Índia, com a esposa e filhos em 1915, Gandhi mudou radicalmente a vida dos
indianos na África do Sul. Quando voltou à Índia, imediatamente assumiu a liderança da
longa luta pela independência de seu país.
Gandhi jamais vacilou em sua convicção inabitável do protesto não violento e de
tolerância religiosa. Quando seus compatriotas muçulmanos e hindus cometiam atos de
violência contra os britânicos ou entre si, ele jejuava até que a luta cessasse.
Então, a independência, que veio em 1947, não foi uma vitória militar, mas um
triunfo da vontade humana e para desespero de Gandhi o país foi dividido entre a Índia
hindu e o Paquistão muçulmano.
Em 1896 Gandhi anunciou seu voto de castidade, afirmando que não mais
desperdiçaria suas energias com as ilusões dos sentidos e com os prazeres egoístas,
mas dedicaria à luta pela harmonia entre os homens.
Os ensinamentos de Gandhi eram vivenciados por ele mesmo e atingem hoje
uma universalidade dificilmente sonhada por seus seguidores. Sua ideologia de pagar o
mal com o bem e não destruir o opositor, mas convertê-lo para um novo pensar e um
novo fazer coerente com as leis da justiça cósmica que floresce e se consolida em todas
as culturas abertas e de livre pensar. Assim, a não violência, como estratégia de
libertação, definiu a opção de Gandhi e que corre inseparavelmente ao encontro de uma
ética fundamental da vida, afirmando que a não violência é um processo de
conscientização que propõe ao homem captar a realidade de sua força interior e usá-la
para abrir canais de solidariedade ativa.
Uma de suas maiores paixões era o charka, ou seja, a roca de fiar, com o qual
produzia panos de vestir, xales e lençóis.
Disse Gandhi: “A satisfação está no esforço e não apenas na realização final.
Esforço total é vitória total”. A significação literal do nome que foi dado a Gandhi pelo
povo da Índia: Grande Alma.
Bandeira
No ano de 2005, na gestão administrativa do professor Edson Carlos Buss –
diretor e professora Marileusa Terezinha Pulga – diretora auxiliar desenvolveu-se um
projeto para criação da bandeira dessa instituição de ensino. Sendo assim, após
orientação do NRE, a professora de Arte – Angélica Lanzini Xavier - optou em
desenvolver as atividades referentes a este projeto com as 7as e 8 as séries.
O desenvolvimento dos trabalhos iniciou-se no segundo bimestre, finalizando-se
na metade do terceiro bimestre. As bandeiras criadas pelos alunos foram pré-
selecionadas pela professora regente e após essa classificação, organizou-se uma pasta
onde professores e funcionários fizeram a escolha através de votação, sendo que a mais
votada foi a bandeira desenhada pelo aluno Ezequiel Machado Dias, o qual estava
matriculado na 8ª “A”, do Ensino Fundamental. Esse referido aluno foi homenageado no
dia 16 de dezembro de 2005, recebendo uma lembrança simbólica.
As cores da bandeira são verde e branca, simbolizando a natureza e a paz, bem
como a pomba branca, também como símbolo da paz, representando a filosofia do
Patrono do Colégio “Mahatma Gandhi”, o qual é conhecido por sua luta contra a violência.
Enfrentou barreiras e desafios para que a paz reinasse entre os povos.
O ramo de oliveira significa “Vida”, conforme a Bíblia Sagrada, em Gênesis 8, 10-
12, Noé, para saber se as águas haviam baixado, após o dilúvio, soltou uma pomba duas
vezes e na primeira vez ela trouxe um ramo de oliveira significando que já existia a vida.
Portanto, na bandeira tem esse significado porque ao educar uma pessoa o educador
está transformando uma vida, dando-lhe meios e caminhos para sua prosperidade por
meio da educação.
Dependência Administrativa (Mantenedora)
É mantido pelo Governo do Estado do Paraná e segue as normas administrativas
e pedagógicas emanadas pela Secretaria de Estado da Educação.
Caracterização do Atendimento
O Colégio Estadual Mahatma Gandhi – Ensino Fundamental e Médio, oferta na
modalidade Regular o Ensino Fundamental - 6º ao 9º ano e Ensino Médio.
São 20 turmas, distribuídas em três períodos:
Manhã
7h30min às 11h55min
Tarde
13h às 17h 25min
Noite
18h40min às 23h
8ºC 6ºA, 6ºB, 6ºC, 6ºD 1ºC
9ºA, 9ºB
1ºA, 1ºB
2ºA
3ºA
7ºA, 7ºB, 7ºC, 7ºD
8ºA e 8ºB
2ºB
3ºB
Funcionando no período da manhã temos uma Sala de Apoio de Português, uma
Sala de Apoio de Matemática e uma Sala de Recursos Multifuncional para alunos com
laudos médicos. Todas as atividades são desenvolvidas em contra turno.
Estrutura Física, Materiais e Espaços Pedagógicos
O colégio conta com um espaço físico adequado à maioria das atividades
desenvolvidas, conforme abaixo:
- 10 salas de aula equipadas com ventilador e uma TV multimídia em cada
sala;
- banheiros feminino e masculino que atende ao número de alunos por turno;
- copa, cozinha e cantina, razoavelmente equipadas;
- laboratório de informática equipado com 18 microcomputadores em uma
sala ampla e bem ventilada. Sendo usado por alunos, professores, funcionários e
comunidade;
- laboratório de Biologia, Física, Química e Ciências, em fase de
reorganização, não disponível para uso;
- biblioteca, possuindo um acervo bibliográfico amplo e adequado a essa
clientela, atendendo também a comunidade em geral e junto a essa repartição está a
dvdteca com arquivos de apoio ao professor e aluno;
- ginásio de esportes coberto, fechado, com banheiros masculino e feminino e
uma sala para guardar materiais, atendendo não só professores e alunos, como também
a comunidade;
- quadra externa onde são realizadas atividades físicas ao ar livre;
- sala multifuncional, espaço de uso comum a diversas disciplinas como arte,
educação física (karatê), musicalização, sala de vídeo;
- sala tecnológica equipada com Smart Tv 49’, acesso à internet.
- almoxarifado externo, com duas salas, onde contém o arquivo inativo;
- secretaria, salas dos professores, sala de apoio adaptada, sala de recursos,
sala da equipe pedagógica, sala da direção e sala da documentação escolar;
- saguão, onde são servidas as refeições e também é usado para
apresentações, reuniões e comemorações do colégio;
- casa do permissionário no pátio do colégio.
O Colégio conta ainda com um pátio e um estacionamento. Quanto aos recursos
pedagógicos, o colégio está suprido de televisores, vídeos, notebook, data show, DVDs,
micro system, microscópios, microscópio com câmera de vídeo e outros. Para maior
segurança dos alunos e profissionais, o colégio conta com câmeras internas e externas.
Recursos Humanos
Direção:
Edil Aparecida Espínola Amaral
Graduação: Letras
Especialização: Supervisão Escolar: Planejamento, Ensino e Avaliação
Direção Auxiliar:
Lucas Santos Macedo
Graduação: Letras
Mestrado em Letras: Estudos Literários
Equipe Pedagógica
Nome Graduação Especialização
Francisca Andrade da Silva
Manfio
Pedagogia Gestão de Qualidade na
Educação
Juliani Sueke de Oliveira Pedagogia
Biologia
Supervisão Escolar,
Planejamento, Ensino e
Avaliação.
Psicopedagogia.
Kamile dos Santos Oliveira Pedagogia Gestão Escolar
Nelza Irene Iatskiv Pedagogia com
complementação em
Orientação Educacional
Psicopedagogia
Agentes Educacionais I
Nome Formação
Daluz de Fátima Horst Fiuza Ensino Médio Completo
Michele Pacheco Schoemberger Ensino Médio Completo
Sidney Horst Fiuza Superior completo – Letras Literatura
Virgilina Camargo de Lima Ensino Fundamental incompleto
Agentes Educacionais II
Nome Formação
Ademir Carlos Piano Superior Completo - Secretariado
Anaraçu Maria Labre Superior Completo – Secretariado
Gilmara do Rosário Covaleki Superior completo – Administração
Especialização: - Administração de
Recursos Humanos
Maria Rosângela Americano Superior completo – Pedagogia
Suelen Domingues da Luz
Superior completo – Letras Português-
Inglês
Especialização: Ensino da Língua Inglesa
Zélia Ferreira Berino Superior completo - Secretariado
Professores
Nome Disciplina
AGNALDO LIMA Geografia
ALANA MARIA TERNA História
ANDERSON DOS ANJOS C. PASSOS Arte
ANDERSON SZEUCZUK Sociologia
CARLOS EDUARDO L. BRANCHER Ed. Física
CECILIA APARECIDA KARPINSKI Matemática
CEDELI DE ANDRADE TERRES Geografia
CHERLLY ADRIANA NICKEL Português
CLAUDIA MARCIA BATISTA Arte - readaptada
CLAUDIO DOS SANTOS Ens.Religioso
CRISTINA SILVA DA MATA Ed. Física
DAILZA GABRIELE OLIVEIRA Sociologia
DANIELA LEONHARDT Português
DEBORA CRISTINA GROSKO Matemática
DEBORA CRISTINA LUSTOSA LIMA Arte
DEBORA DE ROCCO Inglês
DIMAS PEREIRA Física
DIRLEI PAGANINI Matemática
DULCE COSTA COUTO História
EDISON ANTONIO ABEDALA Readaptado
ELAINE LINO FIGUEIREDO Inglês
ELIANE STAVINSKI Português
ELISABETE ODILA SIMAO PORTELA Biologia
ELOI MYSZKA Matemática
GILBERTO LUIZ DE ARAUJO
MALHEIROS
Filosofia
GILSON KONIG Ed. Física
HENRIQUE ORTIZ DA SILVA Geografia
JACQUELINE NEITZKE DANGUI Português
JOSIANE MARIA GUERRA Ciências
JUCELI XAVIER SIMOES Arte
KELLEN KRIEGER Educação Especial
LEDA MARIA FALABRETTI Ciências
LETICIA BARBOSA VARELA MARQUES Geografia
LUCAS SANTOS MACEDO Português
LUCIANE DO PRADO Arte
LUCYMAR CRISTIANNE P. DE SOUZA Matemática
MARIA LEONIDIA BRITO História
MARIA MARTA ORTOLANI MATERA Matemática
MARILDA LOPES SIMAO Readaptada
MARINS DANCZUK Química
MARISA DALZOTO DOS SANTOS Inglês
NELZI TEREZINHA CORREA Ciências
NILCEIA DE PAULA DA SILVA Português
NUBIANE KAILER DOS SANTOS
COELHO
Português
ODA APARECIDA GOES Inglês
PEDRO LEALDINO Ed. Física
RAQUEL CORDEIRO PAZ Inglês
REINALDO NARLOCH Matemática
ROZE MARI CORDEIRO Português/Inglês
SILMARA BELISARIO Matemática
TACIANA MARIA BAHLS Espanhol
VALTER JOSE DE QUADROS Geografia
VERA REGINA MIRANDA História
WILLIAN BENTO BARBOSA Filosofia
Instâncias Colegiadas
Conselho Escolar
O Conselho Escolar, que reúne todos os segmentos da escola e representantes
da comunidade local, é o órgão privilegiado para garantir a valorização e a interação do
saber do estudante e do patrimônio cultural da comunidade na prática educativa escolar.
A vigilância crítica, o acompanhamento e o apoio para que isso ocorra é uma das
atribuições mais importantes do Conselho Escolar.
O Conselho Escolar se destaca, desde que sua participação esteja ligada à
essência do trabalho escolar, o desenvolvimento da prática educativa em que o processo
ensino-aprendizagem é sua focalização principal, sua função é, fundamentalmente,
político-pedagógica.
Nesse sentido o Conselho Escolar, no desenvolvimento de suas ações,
sempre de forma corresponsável e parceiro da escola, também é responsável pelos
dados e informações sobre o processo educativo escolar. Essa análise certamente
indicará ações que necessitam ser desenvolvidas e, com isso, estará contribuindo
decisivamente para a construção de uma educação emancipadora para toda a sociedade.
Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola nas mãos, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente.” (Paulo Freire) FREIRE– Programa Nacional do Fortalecimento dos Conselhos Escolares – 2004.
APMF
A APMF é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do
Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político partidário, religioso, racial e sem
fins lucrativos, não sendo remunerado os seus dirigentes e Conselheiros.
Os objetivos da APMF são:
- Discutir as ações de assistência ao educando e integração família-escola-
comunidade, em consonância com o Conselho Escolar e Equipe-Pedagógica-
Administrativa;
- Proporcionar condições de entrosamento entre pais, alunos, professores e
funcionários e toda a comunidade, através de atividades sócio-educativas, culturais e
desportivas, ouvindo o Conselho Escolar, promovendo a participação de todos no
processo escolar.
- Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem
repassados através de convênio, de acordo com as prioridades estabelecidas em reunião
conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata.
- Colaborar para a manutenção e conservação do prédio escolar e suas
instalações, conscientizando sempre a comunidade para a importância desta ação.
- Definir, juntamente com o Conselho Escolar, o destino dos recursos advindos de
convênios públicos mediante a elaboração de planos de aplicação, bem como, reunir-se
para prestação de contas desses recursos, com registro em ata.
- Apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar, através
de editais e em Assembleia Geral.
Conselho de Classe
O conselho é um órgão colegiado, com professores das diversas disciplinas,
que, juntamente com os coordenadores pedagógicos, reúnem-se para refletir e avaliar o
desempenho pedagógico dos alunos das diversas turmas e propor alternativas para as
problemáticas levantadas.
Os professores irão avaliar e discutir o processo de trabalho em sala de aula, o
rendimento do aluno em relação ao trabalho desenvolvido em sala de aula, assim essa
prática docente será objeto de reflexão e de posterior ação a partir dos dados levantados.
O Conselho de Classe constitui-se como espaço interdisciplinar de estudo e
tomadas de decisão sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no ambiente escolar.
Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil se caracteriza como a união de alunos de diversas séries e
modalidades de uma mesma escola, de forma independente, procura desenvolver
atividades culturais e esportivas, produzir jornais, promover debates de interesse,
reivindicar direitos e necessidades dos alunos de modo geral e muitas outras coisas,
conforme a necessidade dos alunos. A Lei nº 7. 398, de 1985, afirma que “aos estudantes
dos estabelecimentos de ensino de 1º e 2º graus, fica assegurada a organização de
estudantes como entidades autônomas, representativas dos interesses dos estudantes
secundaristas com finalidades educacionais, culturais, cívicos, esportivos e sociais”.
Quantidade de Estudantes
Atualmente, o Colégio possui aproximadamente 636 educandos distribuídos em
20 turmas, de Ensino Fundamental Regular e Ensino Médio, funcionando nos três
períodos; 1 Sala de Recursos Multifuncional funcionando no período da manhã, 02 turmas
de Sala de Apoio nas Disciplinas de Português e Matemática, no turno da manhã.
O Colégio conta com diretora, diretor auxiliar, 04 pedagogos, 60 Professores, 1
professoras de Sala de Recursos, 06 Agentes Educacionais II e 09 Agentes Educacionais
I.
Perfil da Comunidade Escolar
Na comunidade escolar do Colégio Estadual Mahatma Gandhi – Ensino
Fundamental e Médio, 70% dos alunos são brancos; 25% são pardos e menos de 5% são
negros e índios.
Do total de alunos, 96% moram nas proximidades da escola, e por isso, não
necessitam de transporte.
As profissões que mais se destacam na comunidade escolar são: motorista,
pedreiro, mecânico, serviços gerais, vendedor autônomo, empregada doméstica e auxiliar
de produção.
Do total de alunos 81% moram com os pais, 11% moram com os avós e 7%
moram com outros responsáveis ou sozinhos. A maioria dos alunos possui apenas um
irmão (36%), os números se equiparam entre os que não tem irmãos e os que possuem
mais de quatro, cerca de 7%.
Em relação ao trabalho infanto-juvenil constatou-se que 94% dos alunos não
trabalham fora e não contribuem com a renda familiar.
A televisão, o rádio e o celular são os principais meios de comunicação utilizados
pela comunidade.
Um total de 78% dos alunos frequentam a escola porque gostam, porém 12%
disseram que frequentam as aulas porque seus pais os obrigam.
A religião católica é predominante entre 76% dos entrevistados e em segundo
lugar temos a religião evangélica, com 16% de praticantes. Sendo que 8% não
responderam.
Na área educacional, o bairro Morro Alto, onde se situa o Colégio, conta com
centros de educação infantil, escolas municipais e estaduais, possibilitando à população o
acesso ao ensino fundamental e médio.
A instituição escolar tem um importante papel na sociedade, desde o seu
surgimento como instituição responsável pela construção do saber. Ela é a responsável
por possibilitar aos alunos o acesso a esse conhecimento. Sabemos que muitos alunos
ainda não perceberam a sua importância e não dão a ela o devido valor, pensam em
desistir dos estudos ou até mesmo não aproveitam adequadamente a oportunidade que
lhes é ofertada. Infelizmente ainda não compreenderam a força de mudança que o estudo
pode realizar em suas vidas.
O Colégio atende alunos do Bairro Morro Alto, Santana e imediações.
II. DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Perfil Socioeconômico
Para conhecer como vivem os alunos da escola foi realizado um levantamento
socioeconômico, analisando a sua realidade. Percebeu-se que os mesmos são oriundos
da classe trabalhadora.
Cerca de 70% dos pais estão trabalhando, sendo que estes se subdividem em
autônomos, prestadores de serviços e empregados em diversas empresas, predominando
as seguintes profissões: pedreiros, pintores, motoristas, mecânicos e operários em geral.
Sendo que parte da renda familiar é complementada com o trabalho da mãe nos mais
diversos setores dentro de seu nível sociocultural.
A renda familiar mensal varia entre um salário (30%), e de um a três salários
(40%). Também constatou-se que 7% dependem apenas de benefícios do Governo. E em
média 32% dos alunos recebem Bolsa Família.
Em relação à moradia constatou-se que 72% possuem moradia própria. Sobre o
saneamento básico, 77% possuem rede de esgoto e 98% possuem água encanada.
Gestão Escolar Percebemos que os alunos não zelam pelo Patrimônio, tendo atitudes de riscar
carteiras e paredes, quebram portas, grudam chicletes nas mobílias. As reformas e
manutenção periódicas do prédio dependem de verbas enviadas pelo Governo do Estado.
Ensino-Aprendizagem
A escola ainda apresenta alto índice de evasão, reprovação e aprovação por
Conselho de Classe, déficit de aprendizagem, alunos desmotivados, indisciplinados,
pouco comprometimento dos pais em executar ações que nos auxiliem a superar os
desafios juntamente com falta de estrutura familiar, os alunos não participam
efetivamente dos apoios ofertados, alguns professores utilizam metodologias ineficientes,
falta das TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) e ausência do laboratório de
informática, bem como equipamentos obsoletos.
Atendimento educacional especializado ao público-alvo da educação
especial
O Colégio atende parcialmente os alunos com laudos médicos na Sala de
Recursos Multifuncional. Esse serviço é ofertado aos alunos da tarde e funciona no
período da manhã. Alguns são faltosos e outros a família recusou o atendimento.
Não há oferta para os alunos da manhã pois estes apresentavam baixa
frequência e necessitava a demanda de pelo menos um deficiente intelectual na turma.
Articulação entre as etapas de ensino
Percebe-se que os alunos têm concluído as etapas da educação básica sem os
conhecimentos necessários para sua modalidade e acompanhamento da etapa seguinte.
No entanto, essa defasagem não é sanada nas séries que seguem ocasionando
um déficit gradual.
Articulação da instituição de ensino com os pais e/ou responsáveis
O Colégio consegue trazer os pais até a instituição por meio de convocações e
reuniões, porém a ação da família como suporte tanto no sentido de determinar hábitos
de estudo, executar tarefas e trabalhos quanto no sentido de disciplinar o filho, não
acontece de forma efetiva e o problema continua refletindo na escola e no rendimento do
aluno.
Os alunos também não trazem os materiais básicos de uso pessoal, como lápis,
borracha, caneta, caderno e livros didáticos.
A formação continuada dos profissionais da educação Os estudos ofertados não possuem um aprofundamento teórico, são
fragmentados e ficam no senso comum, falta uma sequência, não é gradual e
progressiva.
Acompanhamento e realização da hora-atividade A quantidade de hora-atividade ofertada aos professores não é suficiente para o
planejamento de aulas, correção de atividades avaliativas, atendimento aos pais,
atendimento individualizado ou em grupos por parte da Equipe Pedagógica e
preenchimento do Registro de Classe online.
Não conseguimos organizar a Hora-Atividade Concentrada, pois muitos dos
professores possui mais de uma escola, dificultando a organização do horário.
A organização do tempo e do espaço pedagógico
Ainda não conseguimos ajustar o tempo previsto em Calendário Escolar com os
conteúdos básicos a serem trabalhados, pois cada aluno e cada professor tem seu tempo
de ensino e tempo de aprendizagem.
A escola está sobrecarregada de atividades que surgem e acabam por atrapalhar
a abordagem do que é básico para a série.
Índices de aproveitamento escolar SAEB Essa avaliação Nacional do rendimento escolar tem como objetivo a produção de
informações sobre os níveis de aprendizagem em Língua Portuguesa - ênfase em leitura,
e em Matemática - ênfase em resolução de problemas. Apresenta, ainda, indicadores
contextuais sobre as condições em que ocorre o trabalho da escola, os quais devem ser
considerados na análise dos dados.
Acontece a cada dois anos e é aplicado nos 9º Anos .
Língua Portuguesa Matemática
2011 240,10 249,07
2013 249,96 252,20
2015 256,70 251,64
IDEB O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado em 2007 para
medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O indicador é calculado com
base no desempenho do estudante em avaliações do INEP e em taxas de aprovação.
Assim, para que o IDEB de uma escola ou rede cresça, é preciso que o aluno: aprenda,
não repita o ano e frequente a sala de aula.
Para que pais e responsáveis acompanhem o desempenho da escola de seus
filhos, basta verificar o IDEB da instituição, que é apresentado numa escala de zero a
dez. Da mesma forma, gestores acompanham o trabalho das secretarias municipais e
estaduais pela melhoria da educação.
O índice é medido a cada dois anos e o objetivo é que o país, a partir do alcance
das metas municipais e estaduais, tenha nota 6.0 em 2022 – correspondente à qualidade
do ensino em países desenvolvidos.
2009 2011 2013 2015
4,2 4,0 4,1 3,8
Índices de abandono/evasão e relação idade-ano/série
2016
Ano/Série Aprovados Aprovados por Conselho
de Classe
Reprovados Abandono Distorção idade/série
Fundamental 73,40% 9,40% 18% 8,40% 22,80%
6º 87,30% 3,90% 9,10% 3,40% 22,90%
7º 69% 7,80% 21,80% 9% 24,50%
8º 68,9% 22,50% 24,10% 6,80% 10,30%
9º 67,50% 9,60% 18,10% 14,20% 29,80%
Médio 66,80% 15,20% 12,30% 20,80% 37,80%
1º 53,60% 25% 20,60% 25,70% 47,40%
2º 69,70% 20,70% 10,50% 19,70% 36,80%
3º 83,80% 0% 1,60% 14,50% 24,10%
Relação entre os profissionais da educação e discentes
Alguns professores não tem autoridade em sala de aula, assim como muitos
alunos não possuem um referencial de autoridade.
Os conflitos existentes são desencadeados por ausência de profissionalismo e
ética.
Os critérios de organização das turmas
As turmas são distribuídas da seguinte maneira: 6º, 7º e 8º anos ficam
concentradas no período da tarde. No período da manhã temos 8º, 9º e o Ensino Médio.
À noite somente alunos do Ensino Médio, com distorção idade-série e/ou trabalhadores.
As turmas são organizadas pelos professores que procuram agrupá-los de
maneira heterogênea, balanceando meninos e meninas, alunos com laudos, alunos que
apresentam distorção idade-série, reprovados, indisciplinados.
III. FUNDAMENTOS
Educação E Escola
Segundo Klein (2008), a educação deve ter um caráter transformador intencional,
em que o indivíduo é objeto de um cuidado especial – o trabalho educativo que visa
produzir, nele, os elementos e recurso necessários a uma existência profícua em uma
dada sociedade humana, historicamente situada.
A produção desses recursos supõe um certo tipo de trabalho humano: a ação
educativa intencional e sistemática que objetiva dotar o sujeito de um conjunto de
recursos teóricos e práticos requeridos pela sua condição humana, conforme dada
sociedade concreta.
Sendo a educação uma prática das mais relevantes para a sociedade, é
importante que ela seja algo de uma reflexão metódica, científica e crítica que busque
tornar claro o seu objeto, os seus fundamentos, o método, estratégias, procedimentos e
meios mais adequados e possíveis em determinado contexto histórico, coerentemente
com o fim proposto, a fim de que nossa ação não seja desprovida de reflexão e pouco
adequada dos nossos objetivos.
Entende-se que a educação é um processo amplo, contínuo, permanente e acontece em
todas as fases da vida humana. A escola como espaço privilegiado, deve primar pela ação educativa
equilibrada entre a formação do homem cidadão e a aquisição do conhecimento, garantindo a
apropriação de conteúdos escolares que tenham relevância para a vida dos alunos. A educação é
uma prática humana, deste modo, determinada pela sociedade, e deve nela intervir contribuindo
para sua transformação.
Neste contexto o principal papel da escola é mediar o conhecimento entre o aluno e a
realidade objetivando a formação de alunos críticos e formadores de opinião, sustentados em
valores e princípios éticos.
A escola deve ser democrática, para isso ela deve ser pensada na sua qualidade formal,
caracterizada essencialmente na formação do sujeito capaz de fazer sua própria história. A
Educação, para Paulo Freire, é acima de tudo problematizadora, ou seja, está intimamente ligada à
realidade, ao contexto social em que vivem o professor, o aluno e onde o ato de conhecer não está
separado daquilo que se conhece. O conhecimento está sempre dirigido para alguma coisa.
Sendo assim, o homem, um ser inacabado busca, através da Educação, realizar mais
plenamente sua pessoalidade e a escola, segundo Paro (2000, p. 58), objetiva formar cidadãos
críticos e autônomos. Para alcançar esse propósito é necessário valorizar a comunidade escolar com
suas diferentes culturas, a sabedoria de seus alunos e seus valores, afinal eles não são seres vazios,
têm suas experiências de vida e seu conhecimento de mundo. E somente levando tudo isso em
consideração, a escola 54 conseguirá envolver seu aluno a ponto de fazê-lo interessar-se pelos
estudos, afinal ninguém se interessa em aprender aquilo que não lhe faz sentido.
Homem
O trabalho pedagógico tem sua base no materialismo histórico dialético, de modo que a
concepção de homem é a de ser histórico, produtor de sua existência, transcendência da natureza.
Portanto, livre no sentido de agir intencionalmente de modo a construir possibilidades não
previstas, não naturais optar por uma coisa ou outra, decidir entre o que é bom e o que não é
(PARO, s/d). Desse modo, educa e educa-se, avalia e avalia-se também e assim transforma e se
transforma, faz-se humano.
O homem, que modifica a si mesmo pela apropriação dos conhecimentos, modifica
também a sociedade por meio do movimento dialético “do social para o individual para o social”.
No contexto da evolução, o homem é o ser que interage socialmente em seu meio. Para atender e
acompanhar as transformações evidentes é necessário que tenha uma formação básica eclética que
lhe possibilite ser um cidadão crítico, atuante, capaz de enfrentar as diferentes situações que
possam surgir na vida em sociedade.
Paralelamente, essa formação deve ser equânime, para que todos tenham as mesmas
oportunidades como cidadãos, evitando-se, assim as exclusões sociais.
Infância e Adolescência
Hoje, a criança é vista como um sujeito de direitos, situado historicamente e que
precisa ter as suas necessidades físicas, cognitivas, psicológicas, emocionais e sociais
supridas, caracterizando um atendimento integral e integrado da criança. Ela deve ter
todas as suas dimensões respeitadas. Segundo Zabalza (1998, p. 68) ao citar Fraboni:
“a etapa histórica que estamos vivendo, fortemente marcada pela "transformação" tecnológico-científica e pela mudança ético-social, cumpre todos os requisitos para tornar efetiva a conquista do salto na educação da criança, legitimando-a finalmente como figura social, como sujeito de direitos enquanto sujeito social”
(1998:68).
A palavra “adolescência” vem da palavra latina “adolesco”, que significa crescer.
É uma fase cheia de questionamentos e instabilidade, que se caracteriza por uma intensa
busca de “si mesmo” e da própria identidade, os padrões estabelecidos são questionados,
bem como criticadas todas as escolhas de vida feita pelos pais, buscando assim a
liberdade e autoafirmação.
Os teóricos da adolescência há muito têm concordado que a transição da
segunda infância para a idade adulta é acompanhada pelo desenvolvimento de uma nova
qualidade de mente, caracterizada pela forma de pensar sistemática, lógica e hipotética.
Mundo
Segundo Nunes (1996, p.84), as concepções de mundo são as representações
que os homens constroem dele para si e para a sociedade na qual se encontram
inseridos.
Essas concepções são constituídas de conceitos de homem, de sociedade, de
cultura, de produção de conhecimento cientificamente elaborado, de educação, de
História, de intelectuais e seu papel na hegemonia das classes sociais e outros. Esses
itens conceituais, em seu conjunto, acabam por referenciar a prática pedagógica do
professor em sala de aula, seu posicionamento teórico e mesmo ideológico.
Assim, de forma acrítica predomina na matriz social a ideia de um senso comum,
que por si mesmo já é uma visão de mundo, processado de forma lenta e gradual no
sentido de levar a todos uma generalidade que interessa especialmente por manter em
funcionamento uma sociedade onde permanece o predomínio de uma classe social sobre
a outra, de forma extremamente clara, porém que faz calar, consentir e sedimentar, como
se não houvesse outra forma de existência social.
Romper com esta normalidade de pensar ou, pelo menos, apresentar argumentos
de que podem desacomodar a forma de perceber a tessitura social, e despertar então
para uma nova concepção de mundo, torna-se um desafio diário em sala de aula.
“[...] é preferível “pensar” sem ter consciência crítica, de uma maneira desagregada e ocasional, isto é, “participar” de uma concepção do mundo “imposta” mecanicamente pelo ambiente exterior, ou seja, por um dos vários grupos sociais nos quais todos estão automaticamente envolvidos desde sua entrada no mundo consciente [...] ou é preferível elaborar a própria concepção do mundo de uma maneira crítica e consciente e, portanto, em ligação com este trabalho do próprio cérebro, escolher a própria esfera de atividade, participar ativamente na produção da história do mundo, ser o guia de si mesmo e não aceitar do exterior, passiva e servilmente, a marca da própria personalidade”. (Gramsci, 1984, p. 11-12).
Sociedade A sociedade primitiva se baseava no modo de produção em comum, não haviam
classes sociais. Os povos da antiguidade eram divididos em duas classes sociais
distintas: os senhores e os servos. Na Idade Média ainda se manteve nos mesmos
moldes da sociedade antiga. Ainda na sociedade pré-moderna o trabalho não constituía
uma esfera separada, existia inferioridade social e dependência. Por fim, a sociedade
moderna, para ganhar dinheiro, as pessoas passaram a vender sua força de trabalho,
rompendo as relações naturais com base em laços de sangue onde a nobreza e a
servidão eram passadas de pai para filho.
A sociedade em que vivemos é uma sociedade capitalista, em que o fundamento
reside na produção do valor, a valorização do dinheiro. O homem moderno não consegue
imaginar uma vida além do trabalho, não passa de mercadoria, vendendo sua própria
mercadoria.
Na sociedade moderna surge a ideia de educação para formar cidadãos,
escolarização universal gratuita e leiga, e deve ser estendida a todos. A escola passa a
ser a forma predominante de educação.
Diante de tudo isso o papel da escola é fundamental na formação e
transformação de sujeitos de uma sociedade mais humana, participativa, igualitária nas
esferas sociais, política, cultural e econômica, ou seja, capaz de construir uma nova
sociedade que vá além do valor, do dinheiro, da mercadoria, do trabalho, do estado e da
política.
Logo, o desafio que se coloca, então, é o de se buscar uma definição crítica de
tal conceito a fim não só de melhor entender a realidade contemporânea, mas também e,
sobretudo, de se buscar sua transformação (MARX e ENGELS, 2007).
Cidadania
A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de
participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem não tem cidadania está
marginalizado ou excluído da vida e da tomada de decisões, ficando numa posição de
inferioridade dentro do grupo social.
Analisar a maneira como as pessoas internalizam normas, crenças e valores
políticos é fundamental para compreender aspectos da cidadania e da participação
política.
A formação cidadã deveria ser uma das preocupações primordiais da escola.
Gadotti (2001) define cidadania como a consciência de direitos e deveres da democracia
e defende uma escola cidadã como a realização de uma escola pública e popular, cada
vez mais comprometida com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Para
isso, a escola deve propiciar um ensino de qualidade, buscando a formação de cidadãos
livres, conscientes, democráticos e participativos.
Verifica-se que o alcance da cidadania depende da transformação das relações
de poder, que tem produzido concentração de renda, de informação e de saber a custa da
pobreza, da ignorância e da exclusão social de milhares de pessoas. Da mesma forma,
essa transformação deve acontecer nas relações sociais, com o fortalecimento de
organizações sociais e comunitárias e com o surgimento de novos estilos de gestão
pública e de ação coletiva possibilitando a inclusão da população nos processos políticos
decisórios.
Participação é um dos cinco princípios da democracia. Segundo o sociólogo
Herbert de Souza (2005) sem ela, não é possível transformar em realidade, em parte da
história humana, nenhum dos outros princípios: igualdade, liberdade, diversidade e
solidariedade. Nesse sentido, a participação não pode ser uma possibilidade aberta
apenas a alguns privilegiados. Ela deve ser uma oportunidade efetiva, acessível a todas
as pessoas. Além disso, é preciso que ela assuma formas diversas participação na vida
da família, da rua, do bairro, da cidade, na escola e no próprio país. Participação é, ainda,
um direito estendido a todos sem critérios de gênero, idade, cor, credo ou condição social.
Segundo Galvão (2003, p, 01) a educação para a cidadania pretende fazer de
cada pessoa um agente de transformação. A educação escolar além de ensinar o
conhecimento científico, deve assumir a incumbência de preparar as pessoas para a
cidadania. Isso exige uma reflexão que possibilite compreender as raízes históricas da
situação de miséria e exclusão que vive boa parte da população.
Formação humana integral
Na sociedade em que vivemos, marcada por práticas sociais excludentes e por
uma educação escolar tradicionalmente assentada na dominação e no controle sobre os
indivíduos, pensar uma educação voltada para a emancipação passa, necessariamente,
por tomar como objetivo uma formação voltada para a reflexão e para a crítica.
Além disso, pautada na possibilidade de levar em consideração a capacidade de
o indivíduo tornar-se autônomo intelectual e moralmente, isto é, de ser capaz de
interpretar as condições histórico-culturais da sociedade em que vive e impor autonomia
às suas próprias ações e pensamentos.
Essas finalidades, se assim entendemos, devem estar na base das proposições
curriculares, isto é, da definição das áreas e disciplinas, dos conhecimentos, do
tratamento metodológico a eles conferidos, dos processos avaliativos, enfim, do conjunto
de práticas que dão materialidade a determinado projeto educativo (SILVA, 2012).
Formação humana integral também se refere à compreensão dos indivíduos em
sua inteireza, isto é, a tomar os educandos em suas múltiplas dimensões intelectual,
afetiva, social, corpórea, com vistas a propiciar um itinerário formativo que potencialize o
desenvolvimento humano em sua plenitude, que se realiza pelo desenvolvimento da
autonomia intelectual e moral.
Qual o sentido de uma formação voltada para a produção da autonomia dos
indivíduos? Vale lembrar que a educação inclusive a escolar possui sempre um duplo
caráter: o da adaptação e da emancipação, o da produção da identidade e da diferença.
A escola, no entanto, em nossa sociedade tem privilegiado mais a adaptação do
que a emancipação, mais a produção da semelhança, da padronização, do que da
diferenciação. Colocar no horizonte a possibilidade de formação para a autonomia
intelectual e moral significa tomar um posicionamento diante desse duplo caráter da ação
educativa, significa nos comprometermos, ao mesmo tempo, com a produção da
identidade e da diferença, com a adaptação e a emancipação.
Diante do desafio de pensar o currículo cabe, portanto, a indagação: para que,
exatamente, devemos nos voltar quando nos envolvemos com a ação de ajudar a formar
outro ser humano? Uma das respostas a essa pergunta tem a ver com a intenção de
formar no outro aquilo que nós mesmos somos, mas de tal modo que esse outro seja um
pouco de nós e, ao mesmo tempo, diferente de nós. Dito de outro modo, ou a educação
escolar se destina à formação para a autonomia ou ela não é capaz de ultrapassar a
mera adaptação dos indivíduos à sociedade.
Autonomia intelectual e moral institui-se, assim, como a grande finalidade do
projeto educativo voltado para a formação humana integral. É com o fim, dentre outros, de
possibilitar essa formação voltada para a autodeterminação que se justifica a ênfase que
se deve dar no processo de escolarização ao desenvolvimento das múltiplas
possibilidades de comunicação pelo uso das diferentes linguagens.
Cultura Cultura é a presença do humano na natureza, isto é, as transformações que
homens e mulheres produzem em si mesmos ao construírem o mundo humano.
Assim, no primeiro caso, você pensa em cultura no singular, como aquilo que
diferencia o homem de outros seres. Cultura é conjunto de conhecimentos, de valores, de
crenças, de ideias e de práticas de um grupo social, ou de um povo, ou de uma época. E
tem a ver, também, com as transformações na forma de viver, que contribuem com a
transformação das condições biológicas (naturais) de existência. Isso se dá quando, por
exemplo, máquinas para trabalhar e pensar por nós.
Portanto, ao mesmo tempo que homens e mulheres produzem cultura, são
produzidos por ela como humano. Isso acontece pelas práticas de linguagem, de trabalho
e de valorização, com as quais são criadas regras que orientam relações sociais.
Assim homens e mulheres constroem mundo humano e fazem-se presentes na
natureza. Cultura é a forma de viver dos humanos em geral, ao mesmo tempo, o jeito de
viver de grupos sociais específicos. Assim, falamos em cultura no singular, como aquilo
que diferencia os homens de tudo o mais que existe no mundo.
Culturas no plural, é o que diferencia os homens em si.
Os primeiros artesanatos surgiram no período neolítico, quando o homem
aprendeu a polir a pedra, a fabricar a cerâmica e a tecer as fibras.
Os índios são os mais antigos artesãos, desde que foi descoberto o Brasil. O
artesanato faz parte do folclore e revela usos e costumes, tradições e características de
cada região.
O Brasil é rico em diversidade da natureza, onde a cultura é usada até para o
sustento de vários brasileiros em várias regiões.
Cultura é um conceito para significar as práticas que constituem o jeito de viver e
de pensar das pessoas e de grupos sociais. A Cultura muda, portanto quando as práticas
sociais mudam.
Conforme explica Duarte e Martins (2012), cultura é a atividade humana
acumulada, envolve a ação do ser humano e sua relação com a natureza, para produzir
sua existência. Definindo etimologicamente, cultura significa: lavoura, cultivo, ou seja, é
um elemento que deriva da natureza, de sua transformação pela ação humana.
Trabalho O ser humano se difere dos outros seres vivos ao longo de sua história através do
trabalho, é por meio do trabalho que o homem produz e reproduz a vida humana:
Antes, o trabalho é um processo entre o homem e a natureza, um processo em que o homem, por sua própria ação, media, regula e controla seu metabolismo com a Natureza. Ele mesmo se defronta com a matéria natural como uma força natural. Ele põe em movimento as forças naturais pertencentes a sua corporeidade, braços, pernas, cabeça e mãos, a fim de se apropriar da matéria natural de uma forma útil à própria vida. Ao atuar, por meio desse movimento, sobre a natureza externa a ele e ao modificá- la, ele modifica, ao mesmo tempo, sua própria natureza. (Marx, 1983, p.149)
Para Gramsci, ao integrarmos o trabalho, a ciência, a cultura e a tecnologia
passaríamos a ter o trabalho compreendido como princípio educativo. Esta formação
unitária possui uma dinâmica, teórico-prática capaz de efetivar a integração, mencionada
anteriormente, entre o trabalho e o momento educativo. O trabalho neste sentido deve ser
entendido como princípio educativo e formativo, indispensável para o homem:
O conceito do equilíbrio entre ordem social e ordem natural com base no trabalho, na atividade teórico-prática do homem, cria os primeiros elementos de uma intuição do mundo liberta de toda magia ou bruxaria, e fornece o ponto de partida para o posterior desenvolvimento de uma concepção histórica, dialética, do mundo, para a compreensão do movimento e do devir, para a avaliação da soma de esforços e de sacrifícios que o presente custou ao passado e que o futuro custa ao presente, para a concepção da atualidade como síntese do passado, de todas as gerações passadas, que se projeta no futuro. (GRAMSCI, 2000).
Validando o discurso anterior, FRIGOTTO e CIVIATTA (2005, p.12) sintetizam a
ideia de Gramsci da seguinte forma: “A educação básica desinteressada pressupõe o
sentido de trabalho como princípio educativo para não formar, como Gramsci advertia,
mamíferos de luxo e, ao mesmo tempo, não vincular a escola ao trabalho/emprego ou
trabalho alienado”.
Gestão Escolar A legislação brasileira prevê que o ensino público seja ministrado com base em alguns
princípios, e um deles é a gestão democrática.
A Constituição Federal, no artigo 206(VI) estabelece que seja feita a “gestão democrática
do ensino público, na forma da lei”.
A LDB, seguindo as diretrizes da lei maior, no artigo 3º (VIII)também prevê a gestão
democrática do ensino público, na forma da lei e da legislação dos sistemas de ensino. O artigo 14
esclarece que os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática, estabelece a
participação dos profissionais da educação, na elaboração da proposta pedagógica e a participação
das comunidades escolar e local em conselhos escolares e equivalentes.
A Deliberação 16/99 do CEE/PR, nos artigos 4o, 5
o, esclarece sobre a participação da
comunidade escolar nos órgãos de gestão. O artigo 6o
afirma que “a gestão escolar, da escola
pública, como decorrência do princípio constitucional de democracia e colegialidade, terá como
órgão máximo de direção um colegiado”.
Os conceitos de democracia e prática democrática precisam ser compreendidos e
interpretados no interior da escola, para, a partir daí, estabelecer um processo de gestão que,
fundamentalmente, esteja vinculado aos objetivos pedagógicos, políticos e culturais da escola.
Sociedade e escola são dialeticamente constituídas. A escola expressa e contradiz as
relações sociais mais amplas. A construção de um processo de gestão centrada nos valores e
princípios democráticos é tarefa política e educativa da escola. Não existem fórmulas de gestão
democrática, ela se constrói no processo político e cultural do espaço escolar.
A organização e gestão das escolas e da educação públicas exigem uma sólida estrutura
dirigente para o processo de melhoria e desenvolvimento do ensino. As relações pedagógicas que
ocorrem entre professores e alunos são o epicentro das razões de todo o trabalho da educação e é
para sua constante evolução que buscamos melhorar a gestão da escola. Sendo assim, a gestão é um
instrumento, uma ferramenta a serviço da melhoria da qualidade de ensino, mas não apenas isso,
pois ela mesma é, ou pode ser, uma ação político-pedagógica e por se tratar de escola pública, ela
necessita ser balizada pelos princípios da democracia, da igualdade, da universalidade e da
laicidade.
Então, é necessário buscar democratizar a gestão de educação pública porque a educação
pública é a educação de todos, para todos (SOUZA, 2003, p.19).
Escola Conforme o pensamento gramsciano a educação é um processo contínuo e a
escola uma via fundamental para a realização de uma educação humana que considere a
disciplina no agir, onde o indivíduo aprende na medida em que faz escolhas. E essas
escolhas o modificam e modificam outras coisas.
Gramsci explicita que escola criativa vem a ser o coroamento da escola ativa
sendo que na primeira fase tende-se a disciplinar, e também a nivelar, a obter certa
espécie de conformismo que pode ser chamado de dinâmico; na fase criativa, sobre a
base já atingida da coletivização, do tipo social, tende-se a expandir a personalidade,
tornada autônoma e responsável, mas com uma consciência moral e social sólida e
homogênea.
Desta forma escola criativa não significa escola de inventores e descobridores, ela indica uma fase e um método de investigação e de conhecimento, e não um programa predeterminado que obrigue à inovação e à originalidade a todo custo. Indica que a aprendizagem ocorre notadamente graças a um esforço espontâneo e autônomo do discente, onde o professor exerce apenas a função de guia amigável, tal como ocorre ou deveria ocorrer na universidade. (GRAMSCI in HISTORIA & PERSPECTIVAS, 1991 p. 154).
Desta maneira almejamos uma escola aberta à diversidade, preocupada com a
formação integral de nossos educandos, capaz de formar cidadãos responsáveis e
conscientes de seus deveres para com a sociedade, que valorize o crescimento humano
e estudantil de seus alunos priorizando sua autoestima e que mantenha uma parceira
ativa com a comunidade em prol da qualidade do ensino.
Também é necessário conquistar uma melhor estrutura física, melhores recursos
didático-pedagógicos para que as condições de trabalho sejam ainda mais satisfatórias,
que o ensino não vise apenas a quantidade, mas sim a qualidade educacional, para que
sejamos exemplo de educação.
Currículo Currículo é um elemento importante da organização escolar. Implica,
necessariamente, a interação entre sujeitos que têm o mesmo objetivo. É uma construção
social e coletiva do conhecimento escolar, que é dinâmico e sua produção é, ao mesmo
tempo, processo e produto.
Quando compreendemos o Currículo escolar como o planejamento das ações
escolares que possibilitarão ao educando uma real compreensão das necessidades
sociais e das diversas possibilidades de conhecimentos, estamos direcionando estas
atividades para que este educando possa explorar ao máximo os seus poderes de
comunicação; as suas aptidões e capacidades para seguir a vida social e econômica da
nossa sociedade, bem como exercitar o seu papel de cidadão.
Portanto, cabe a este Currículo direcionar o trabalho escolar de maneira que as
atividades desenvolvidas possam caminhar para o desenvolvimento da pesquisa e do
trabalho científico, sem desmerecer o sentido das funções clássicas da escola. Ou seja,
“valorizar a importância do trabalho escolar como elemento necessário ao
desenvolvimento cultural, que ocorre para o desenvolvimento humano em geral”.
(SAVIANI, 1991, p.105)
A seleção e organização dos conhecimentos, as relações propostas entre eles na
estrutura curricular, trazem como conseqüência o modo como as pessoas poderão
compreender o mundo e atuar nele.
Conforme Sacristán, 2000: “Currículo é o resultado pretendido de aprendizagem
como também um programa que proporciona conteúdos e valores para a reconstrução
social”.
A Proposta Pedagógica Curricular demonstra a sua não neutralidade, por meio da
seleção dos conteúdos de cada disciplina, escolha das metodologias e recursos mais
adequados.
O Estado do Paraná propõe para o Ensino Básico os Programas Sócio
Educacionais os quais são: Enfrentamento à Violência, Educação Ambiental, Prevenção
ao Uso Indevido de Drogas, Educação Fiscal, Educando para as Relações Étnico-Raciais
e Gênero e Diversidade Sexual.
Nesta perspectiva de currículo, devem pressupor ser parte da totalidade, eles não
podem se impor à disciplina, devem ser chamados pelo conteúdo no seu contexto,
fazendo parte da intencionalidade do recorte do conhecimento; isto significa compreendê-
los como parte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas determinações que
produzem e explicam os fatos sociais.
Segundo Frigotto (1993), "a produção do conhecimento e sua socialização para
determinados grupos ou classes não é alheio ao conjunto de práticas e relações que
produzem num determinado tempo ou espaço". Isto significa que se abordar o conteúdo
da disciplina - recorte histórico, político e cultural do conhecimento (que por sua vez
trouxe consigo uma intencionalidade), é preciso analisá-lo em suas múltiplas
determinações.
Atendendo a legislação vigente, os seguintes temas também devem fazer parte
do Currículo:
- Lei Federal nº 11.525/07: subsidia as ações de prevenção ao uso indevido de
drogas;
- Lei Federal nº 11.645/2008: trata sobre a obrigatoriedade da temática ”História e
Cultura Afro-brasileira e Indígena;
- Lei Federal nº 11.525/07: Direitos da criança e do Adolescente;
- Lei Estadual nº 13.381/01: História do Paraná;
- Lei nº 11.769/08: Ensino de Música;
- Decreto nº 1143/99 - Portaria nº 413/02: Educação Fiscal e Tributária;
- Lei Federal nº 10.741/2003: Estatuto do Idoso - respeito e valorização do Idoso;
- Lei Federal nº 12.031/2009: obrigatoriedade da execução do Hino Nacional;
- Lei Federal nº 9.503/97: Educação para o Trânsito;
- Lei Federal nº 9795/99 - Decreto nº 4281/02: Educação Ambiental;
- Lei Estadual nº 18.447/2015: Institui a Semana Maria da Penha no Mês de Março;
- Decreto nº 4837/2012 - Instrução nº 024/2012: Programa Brigada Escolar;
- Lei Estadual nº 17.335/2012: Programa de Combate ao Bullying.
Cuidar e educar
Para cuidar é preciso estar comprometido com o outro, tendo a sensibilidade de
perceber suas necessidades e estando sempre disponível para tentar ajudar.
[...] O cuidado está pautado na necessidade do outro. Isso significa que quem cuida não pode estar voltado para si mesmo, mas deve estar receptivo, aberto, atento e sensível para perceber aquilo de que o outro precisa. Para cuidar, é necessário um conhecimento daquele que necessita de cuidados, o que exige proximidade, tempo, entrega. (KRAMER, 2005, p. 82).
Com isso devemos compreender que não é possível trabalhar a concepção de
cuidar e educar de maneira separada, pois, em todos os momentos do cotidiano escolar,
a criança está sempre em constante aprendizado, para isso se faz necessário
planejamento por parte de quem está educando. Kramer (2005) afirma que “não é
possível educar sem cuidar”.
Para Signorette (2002, p.06),
“[...] educar é abranger todos os aspectos da vida do aluno, desde o atendimento de suas necessidades mais básicas, primárias e elementares, até as mais elaboradas e intelectualizadas”. Com base nesses fundamentos, podemos afirmar que cuidar e educar são aspectos a serem tratados de forma articulada quando se refere ao processo formal de educação das crianças.
Alfabetização e letramento
Os processos históricos sobre a alfabetização escolar no Brasil, foram e são ainda
marcados por rupturas teóricas e principalmente metodológicas.
Rego (1988) salienta a importância das práticas sociais de leitura e escrita, as
quais:
teve o suporte dos estudos que no âmbito da linguística, da
sociolinguística e da psicolinguística enfatizaram as diferenças entre
as modalidades língua oral e língua escrita e demonstraram como
muitas crianças se apropriavam da linguagem escrita através do
contato com diferentes gêneros textuais, explorando através de
suas interações com adultos alfabetizados a leitura e a produção de
textos, mesmo antes de estarem alfabetizadas de forma
convencional enquanto que outras, apesar de alfabetizadas,
apresentavam uma ausência de domínio da linguagem utilizada nas
formas escritas de comunicação ( Rego 1986, 1988; Abaurre 1986;
Kato , 1987).
Segundo ainda a Rego, a proposta construtivista influenciada pelas pesquisas de
Ferreiro e Teberosky (1986) e pelos modelos de leitura propostos por Goodmann (1967) e
Smith (1971):
defende uma alfabetização contextualizada e significativa através
da transposição didática das práticas sociais da leitura e da escrita
para a sala de aula e considera a descoberta do princípio
alfabético como uma consequência da exposição aos usos da
leitura e da escrita que devem ocorrer de uma forma reflexiva a
partir da apresentação de situações problema nas quais os alunos
revelem espontaneamente as suas hipóteses e sejam levados a
pensar sobre a escrita, cabendo ao professor o papel de intervir de
forma a tornar mais efetiva esta reflexão.
Compreendemos que alfabetização não é um processo isolado e que deve ser
seguido do letramento, pois segundo Magda Soares (2004)
Letramento é palavra e conceito recente, introduzidos na
linguagem da educação e das ciências linguísticas há pouco mais
de duas décadas; seu surgimento pode ser interpretado como
decorrência da necessidade de configurar e nomear
comportamentos e práticas sociais na área da leitura e da escrita
que ultrapassem o domínio do sistema alfabético e ortográfico,
nível de aprendizagem da língua escrita perseguido,
tradicionalmente, pelo processo de alfabetização (Revista P á t i o,
n. 29, fevereiro de 2004).
Nesse sentido, Soares apud Rego, reforça que:
Alfabetizar letrando ou letrar alfabetizando pela integração e pela
articulação das várias facetas do processo de aprendizagem inicial
da língua escrita é sem dúvida o caminho para superação dos
problemas que vimos enfrentando nesta etapa da escolarização;
descaminhos serão tentativas de voltar a privilegiar esta ou aquela
faceta como se fez no passado, como se faz hoje, sempre
resultando no reiterado fracasso da escola brasileira em dar às
crianças acesso efetivo ao mundo da escrita (SOARES, p.09).
Portanto, reconhecer a alfabetização e letramento como condições necessárias
para o processo de aprendizagem da leitura e da escrita, nosso colégio compreende que
deve ser acionada diversas estratégias metodológicas nas diversas disciplinas, visando
atender a diversidade dos níveis de conhecimento de leitura e escrita, nos quais os
alunos ingressam nas séries finais do ensino fundamental, com objetivo de atender às
exigências do mundo letrado.
Conhecimento
Conhecimento é a relação que se estabelece entre sujeito que conhece ou que
deseja conhecer e o objeto a ser conhecido. No processo educativo o conhecimento se
dá através do ensino e aprendizagem. O ensino é o processo pedagógico por meio do
qual são construídas e mediadas as informações sobre determinado assunto. E esta é a
função da escola: subsidiar, construir e mediar o conhecimento.
Nesse sentido, existem diferentes formas de apropriação do conhecimento pela
ação humana, como a teórica e a artística, por exemplo, as quais possuem uma
intencionalidade própria composta por um sentido subjetivo e um objetivo, que se
articulam a outras formas de apropriações realizadas pelo processo de abstração do
pensamento. (VIGOTSKY, 1984).
O conhecimento realiza-se na relação entre sujeito e objeto num dado contexto
histórico-social. Significa dizer, que é nesta relação mediada pela prática, no processo de
contínua transformação, que a realidade objetiva transforma-se em conhecimento.
Por esse raciocínio e, na tentativa dessa construção, recorre-se à práxis,
enquanto uma das categorias do método dialético consideradas válidas para fundamentar
a proposta de conteúdos estruturantes apresentadas nas DCEs.
Nessa lógica torna-se importante a construção de possibilidades curriculares que
direcionem para a emancipação humana. Considera-se que o método dialético incorpora
essas possibilidades, por ser o método pelo qual o homem só conhece aquilo que é
objeto de sua atividade e em que o conhecimento configura-se a partir da própria
realidade para transformá-la e, portanto, a práxis, enquanto categoria teórico-
metodológica assume função nuclear.
Segundo KÜENZER (1999), o conhecimento novo será produzido através do
permanente e sempre crescente movimento do pensamento que vai do abstrato ao
concreto pela mediação do empírico.
Assim sendo, no ensino das disciplinas a teoria já produzida referencia a busca
da compreensão do empírico, sendo o marco inicial e provisório a ser (re)construído e
transformado na relação com o objeto investigado.
Verifica-se então que, de acordo com a práxis, o ensino das disciplinas deverá ser
desenvolvido não como uma justaposição linear de fatos supondo um ponto de partida,
mas no movimento de idas crescentes em amplitude e profundidade.
“Não há, contudo, atividade humana que não esteja respaldada por algum tipo de atividade cognitiva, e, portanto, de alguma atividade teórica, com suas dimensões ideológicas ou científicas, só existe a partir e em relação com a prática; não há pensamento fora da práxis humana, pois a consciência e as concepções se formulam pelo movimento que se debruça sobre o mundo das ações e das relações que ela gera” (KÜENZER, 2004).
Portanto, a escola tem por função socializar os conceitos já elaborados sobre a
realidade, o que contribui com a própria ciência e para assegurar o direito de acesso aos
conhecimentos já produzidos a todos os cidadãos.
Tecnologia
Em todos os setores da sociedade se observam mudanças em função do uso das
novas tecnologias. A educação também tem experimentado mudanças na sua forma de
organização e produção, fazendo surgir novas formas de ensino-aprendizagem,
subsidiadas pela inserção de novas tecnologias nas escolas.
O uso das tecnologias enriquece o processo de ensino-aprendizagem desde que
utilizados de forma adequada, de modo contextualizado, para que tenha incidência sobre
a aprendizagem dos alunos. A utilização de recursos digitais no espaço escolar é recente
e gera desafios aos professores. De acordo com NEVADO (2006)
“o papel do professor no contexto educacional é proporcionar, mediar e intermediar o crescimento cognitivo e afetivo de seus educandos, explorando através de experiências em sala de aula situações que os façam interagir, trocar informações, indagar, debater e raciocinar sobre os conteúdos que fazem parte do currículo".
Dessa forma o conhecimento é gerado numa relação dialógica entre alunos e
professores.
Contudo, mesmo com tecnologias de ponta, conforme José Moran (1990),
[...] ainda temos grandes dificuldades no gerenciamento emocional, tanto no pessoal como no organizacional, o que dificulta o aprendizado rápido. As mudanças na educação dependem, mais do que das novas tecnologias, de termos educadores, gestores e alunos maduros intelectual, emocional e eticamente; pessoas curiosas, entusiasmadas, abertas, que saibam motivar e dialogar; pessoas com as quais valha a pena entrar em contato, porque dele saímos enriquecidos.
Ensino e aprendizagem
Segundo Paulo Freire “a verdadeira aprendizagem só se realiza quando o
educando se apropria do conhecimento, o redescobre e o relaciona com o mundo vivido”.
O ensino-aprendizagem deve ocorrer através de uma metodologia participativa
que valorize o educando em sua experiência social como indivíduo; que busque a
universalização dos saberes propostos no currículo, pela abordagem multidimensional do
conhecimento, priorizando a pesquisa como o eixo desencadeador do processo de
construção/criação/reelaboração; considera a individualidade e o ritmo de crescimento de
cada um priorizando a construção coletiva do conhecimento oportuniza situações
concretas para o crescimento integral da pessoa humana, desenvolvendo sua capacidade
de pensar, criar, produzir, criticar, ser agente de transformação social.
Segundo Freire (1975), o educador e o educando são sujeitos do processo
educativo, ambos crescem juntos nessa perspectiva.
O professor e o aluno trabalham procurando desmistificar a cultura dominante.
Dessa forma, à medida que os alunos participam do processo de construção do
conhecimento, mais críticas se tornarão suas consciências.
Hoje, levando em consideração que a sociedade exige uma nova consciência
humana, busca-se, com a pedagogia “Histórico-Crítica” discutida e apresentada por
Saviani, uma forma de superar as dificuldades até então encontradas na construção
efetiva do conhecimento.
Saviani sustenta, nessa concepção de ensino-aprendizagem, uma teoria dialética,
na qual a construção se dá num movimento dinâmico entre o conhecimento empírico e o
conhecimento científico.
Com base nos estudos desenvolvidos por Saviani dentro da Pedagogia Histórico-
Crítica, Gasparin (2005) apresenta de forma organizada uma proposta para o
desenvolvimento eficaz de ensino e aprendizagem. Trata-se de um método pedagógico
totalmente voltado para a transformação social.
Na tentativa de romper com algumas práticas que ainda privilegiam o exercício da
repetição e da memorização nas escolas, Gasparin (2005) busca fundamentar uma
proposta, baseada também na teoria Histórico-Cultural de Vygotsky, a qual considera e
privilegia os conhecimentos que os alunos já trazem de casa, bem como estimula a
aquisição daqueles que os discentes precisam saber.
Dentro dessa metodologia, o autor apresenta cinco passos, tendo início com a
Prática Social Inicial, depois Problematização, Instrumentalização, Catarse e Prática
Social Final. Assim sendo, o coletivo adota esta concepção ao buscar alternativas na
concretização do processo ensino-aprendizagem.
“Não existe ensinar sem aprender; Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender; Quem forma se forma e re-forma ao formar e quem é formado forma-se e forma ao ser formado” (Paulo Freire).
Avaliação e Recuperação
Para que a avaliação escolar tenha função relevante e significativa na prática
escolar é imprescindível entendê-la como instrumento de análise permanente do processo
pedagógico que revela ao professor em que medida os alunos estão ou não se
apropriando dos conteúdos trabalhados.
Desse modo a avaliação terá também a função diagnóstica, possibilitando ao
professor novas ações e ajustes no planejamento, respeitando os limites e as
especificidades dos alunos. Para tanto, é necessário ter presente que a finalidade da
avaliação é ajudar os educadores a planejar a continuidade de seu trabalho, ajustando-o
ao processo educacional de seus alunos, buscando oferecer-lhes condições de superar
obstáculos e desenvolver o autoconhecimento e a autonomia.
O caráter diagnóstico da avaliação assume a função de um processo abrangente,
cuja ênfase deve recair, não só na aprendizagem do/a aluno/a, mas também, e
concomitantemente, na organização do ensino e nas relações que se estabelecem em
sala de aula. Configura-se, dessa forma, como um processo contínuo e permanente de
revisão das práticas pedagógicas, cujo objetivo principal é o planejamento e a
intervenção.
A avaliação escolar não acontece em momentos isolados do trabalho pedagógico;
ela o inicia, permeia todo o processo e o conclui. No entanto, em qualquer nível de ensino
em que ocorra, a avaliação não existe e não opera por si mesma; está sempre a serviço
de um projeto ou de um conceito teórico, ou seja, é determinada pelas concepções que
fundamentam a proposta de ensino, como afirma Caldeira (2000):
A avaliação escolar é um meio e não um fim em si mesma; está delimitada por uma determinada teoria e por uma determinada prática pedagógica. Ela não ocorre num vazio conceitual, mas está dimensionada por um modelo teórico de sociedade, de homem, de educação e, conseqüentemente, de ensino e de aprendizagem, expresso na teoria e na prática pedagógica. (p. 122)
Essa ideia de que avaliar o processo de ensino e de aprendizagem não é uma
atividade neutra ou destituída de intencionalidade nos faz compreender que há um
estatuto político e epistemológico que dá suporte a esse processo de ensinar e de
aprender que acontece na prática pedagógica na qual a avaliação se inscreve.
LUCKESI (2003, p.47) afirma que “a sala de aula é o lugar onde, em termos de
avaliação, deveria predominar o diagnóstico como recurso de acompanhamento e
reorientação da aprendizagem, em vez de predominarem os exames como recursos
classificatórios”.
A proposta da “recuperação concomitante” mais que uma estrutura da escola,
deve ela significar uma real postura docente no sentido de garantia de aprendizagem dos
alunos, em especial os que apresentam maiores dificuldades em determinados momentos
e/ou conteúdos. Daí a importância da recuperação dos estudos a qual deve ser no ato,
partindo do erro (como material de análise) da percepção das necessidades dos alunos
para propiciar-lhes diferentes atividades, roteiros de estudos atividades individuais, assim
para melhor diagnosticar tais dificuldades, contudo oferecendo-lhes aulas de apoio e
outros meios que achar conveniente.
Sobre isso o respaldo legal é suficiente de acordo com o parecer nº 12/97 do
CNE-CEB, com a Deliberação 007/99 do CEE – PR, conforme segue:
Art. 1º A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuí-lhes valor. Art. 11- A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos. Art. 13 – A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos.
Também seguimos as determinações que constam na Instrução 01/2017-SUED-
SEED que trata da Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e
Promoção dos(as) estudantes das instituições de ensino da Rede Pública Estadual de
Ensino do Estado do Paraná.
Tempo e Espaço Pedagógico
LIMA (1999, p.8) apresenta uma questão muito relevante sobre a aprendizagem e
a relação com o tempo, quando afirma que
[...] o planejamento não deve ter apenas previsão de situações de aprendizagem, deve ter também o planejamento do tempo em que tais situações levarão para serem executadas e depois refletidas, para que o aluno possa fazer uma elaboração mental e consiga estabelecer relações, processar a informação, reformular a ação feita.
Portanto refletir sobre a questão do tempo e do espaço no planejamento das
atividades escolares, se traduz em um eixo muito importante para o desenvolvimento de
ações que auxiliem tanto professores quanto alunos.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9394, de 20 de
dezembro de 1996, no Capítulo II (da Educação Básica), no artigo 23 dispõe sobre a
forma de organização da educação básica, citando no texto que esta poderá se organizar
em séries, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos
não seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios.
Esse tempo vivido é um tempo que se estabelece nas ações desenvolvidas pelas
pessoas no cotidiano e que podem constituir-se em aprendizagens significativas, mas que
não estão vinculadas ao tempo contado em minutos ou horas, pois a vivência de
determinadas situações, é que possibilitam o desencadeamento de processos cognitivos
e emocionais, particulares em cada pessoa, e estão relacionados ao processo de
desenvolvimento de ordem biológica, psicológica e cultural.
Repensar a organização de tempo e espaço na escola, em seu cotidiano é
repensar diversas estruturas que compõe esta instituição. É possível ilustrar a questão
com a declaração de MIGUEL ARROYO (2004, p.206): “Sempre soube que tinha que
planejar o tempo de minha aula, prever o que ensinar e o que aprender em cada bimestre
e série, porém ignorei os tempos dos alunos”.
Buscar a compreensão sobre o tempo de aprendizagem do aluno é entender
como esse aluno aprende, suas estratégias. É também fazer referência aos espaços que
podem contribuir para a organização de trabalhos diversificados, possibilitando o que a
escola reconheça a sua construção acerca dos conceitos de temporalidade e
espacialidade.
Segundo Tescarolo (2004, p.104):
A escola necessita, em seu contexto tantas vezes fraturado, da elaboração de um plano de ação de caráter sistemático e permanente, desde que igualmente flexível e dinâmico, para definir expectativas, metas, recursos, prever conseqüências e um esquema de acompanhamento e regulação em todos os níveis de organização.
Portanto propor um repensar da organização dos tempos e espaços escolares
prevê o estabelecimento de objetivos, de um planejamento coletivo, da análise constante
dos processos de aprender e ensinar. Precisa estabelecer a cooperação para que as
intervenções pedagógicas sejam particularmente produtivas e que a organização em
ciclos não se constituam apenas em uma mudança de nomenclatura, mas todo um
redimensionamento do cenário escolar.
Formação Continuada
Formar-se é um processo de toda a vida; enquanto seres humanos, temos a
possibilidade de aprender e, portanto, nos humanizamos permanentemente, mediante as
relações e interações que acontecem nos diversos ambientes culturais nos quais temos
relações.
Deste modo, aprender é mais do que receber ou obter informações e conhecê-las
ou compreendê-las é tornar o aprendizado parte do ser, implicando desenvolver-se com
ele. Formar-se é um processo de aprendizagem que se realiza desenvolvendo-se
individual e coletivamente dentro da cultura, incorporando-a, criando e recriando-a. Como
diz Assmann (1998, p. 35-36), “vida é, essencialmente, aprender... e estar vivo é um
sinônimo de estar agindo como aprendente.”
A formação como processo de aprendizagem requer compreender as múltiplas
relações dos diversos conhecimentos nas dimensões ideológicas, políticas, sociais,
epistemológicas, filosóficas e/ou da área específica do conhecimento que se quer
aprender.
Porém, o processo de aprendizagem acontece quando, conscientemente (isto é,
passado pela crítica), se incorporam ou não ao desenvolvimento individual e coletivo
esses conhecimentos e as relações que os constituem.
A incorporação dessas relações depende de fatores históricos de cada pessoa,
de fatores sociais cujas interações acontecem nos diversos contextos da cultura humana,
das teceduras dessas relações de que cada pessoa e os coletivos fazem parte
(ALVARADOPRADA et al., 2008).
A formação, como um caminho de diversas possibilidades, permite às pessoas
que o transitam desenvolver-se, construir as relações que as levam a compreender
continuamente seus próprios conhecimentos e os dos outros e associar tudo isso com
suas trajetórias de experiências pessoais.
Assim, a formação docente é uma contínua caminhada dos profissionais da
educação, em cujo caminhar atuam todas as suas dimensões individuais e coletivas de
caráter histórico, biopsicossocial, político, cultural, próprias de seres integrais e autores de
sua própria formação.
Educação Inclusiva
Para Glat (2007, p.16) a educação inclusiva representa mais que uma proposta
educacional, ela a considera uma concepção de escola que busca por respostas
educativas que respondam às “necessidades apresentadas por seus alunos, em conjunto,
e a cada um deles em particular”, implicando isso em um processo de reestruturação dos
seus aspectos constitutivos.
Oferecer um ensino de qualidade para todos os educandos, inclusive para os que têm alguma deficiência ou problema que afete a aprendizagem” como propõe a Educação Inclusiva não é tarefa simples (GLAT, 2007, p. 30).
A mesma ideia é partilhada por Rodrigues (2005) ao considerar que a educação
inclusiva abrange todos os alunos que frequentam a escola permitindo que ela seja, ao
mesmo tempo, para cada um, à medida que atende às necessidades individuais, e
também para todos, quando não rejeita o acolhimento a qualquer aluno.
Ainda o mesmo autor, acompanhando o que se propõe como objetivo da
educação inclusiva, qual seja, por meio das mudanças de práticas tradicionais, remover o
que se apresenta como barreira à aprendizagem do aluno valorizando as suas diferenças,
expõe que a educação inclusiva:
Organiza e promove um conjunto de valores e práticas que procuram responder a uma situação existente e problemática de insucesso, seleção precoce ou abandono escolar. Promove a heterogeneidade em lugar da homogeneidade, a construção de saberes em lugar da sua mera transmissão, a promoção do sucesso para todos em lugar da seleção dos academicamente mais aptos e cooperação em lugar da competição (RODRIGUES, 2008, p. 11).
Pode-se elencar como documentos normativos do processo de inclusão,
primeiramente, a Constituição Federal que, em seu artigo 208, inciso III, determina que “o
dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de atendimento
educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede
regular de ensino”; também a Lei nº 9.394/96 – LDB, pela qual o Brasil institui a política
educacional como inclusiva quando, em seus princípios, prevê a “igualdade de condições
para o acesso e permanência nas escolas”, e ao dispor sobre o direito à educação
prioriza em seu artigo 4º, III- “atendimento educacional especializado, gratuito, aos
educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino”
(BRASIL, 1996).
Diversidade O profissional da educação deve transformar a sala de aula em um ambiente
colaborativo, com uma gestão de saber que envolve também aspectos humanos, culturais
e sociais bem como a promoção da igualdade, respeito e valorização da diversidade
étnico-racial, identidade de gênero e de orientação sexual, numa perspectiva de
transformar as práticas de ensino de sala de aula, de maneira que venha a desconstruir
preconceitos e romper o ciclo de sua reprodução na escola.
Assim constitui verdade inquestionável o fato de que, a todo momento, as
diferenças entre os homens fazem-se presentes, mostrando e demonstrando que existem
grupos humanos dotados de especificidades naturalmente irredutíveis. FERREIRA e
GUIMARÃES (2003, p. 37) afirma que
As pessoas são diferentes de fato, em relação à cor da pele e dos olhos, quanto ao gênero e à sua orientação sexual, com referência às origens familiares e regionais, nos hábitos e gostos, no tocante ao estilo. Em resumo, os seres humanos são diferentes, pertencem a grupos variados, convivem e desenvolvem-se em culturas distintas. São então diferentes de direito. É o chamado direito à diferença; o direito de ser, sendo diferente
No que se refere à educação, a tradução desse direito compreende a construção
de um espaço dialógico no qual as diferenças se complementem, e não sejam fatores de
exclusão, e os currículos tornem-se abertos e flexíveis, oportunizando a reflexão crítica
sobre a história das minorias, dos estigmatizados, dos colonizados, dos dominados.
O ser humano apresenta diversificadas características comportamentais que
influenciam as suas ações na sociedade. A nossa formação enquanto pessoa ocorre por
meio dos conhecimentos que adquirimos no convívio com outros atores sociais. Quando
nascemos já somos inseridos em um contexto pré-determinado pela identidade cultural ao
grupo que fazemos parte.
Desse modo, estamos aptos à aquisição de informações para trilhar o nosso
caminho durante nossa vida, tendo em vista que, ao longo dessa caminhada, devemos
nos tornar seres humanos mais íntegros, justos e fraternos para que possamos viver em
harmonia com o planeta e com as pessoas que nos rodeiam, respeitando-as e amando-as
como a nós mesmos.
No entanto, podemos observar que não é bem assim que as coisas funcionam,
pois somos integrantes de um modelo econômico capitalista que estimula a
competitividade e o acúmulo de bens materiais. Logo, somos movidos pelo desejo de
sermos sempre melhor do que o outro, o que nos leva a obcecação de que devemos nos
posicionar em um patamar sempre acima do outro indivíduo.
Por isso, passamos a defender a nossa cultura, crenças, costumes e tradições
como o padrão a ser seguido, sem reconhecer a importância das demais culturas,
vivenciando assim a prática do etnocentrismo. Segundo consta no Livro de Conteúdo
Gênero e Diversidade na Escola (2009, p. 24):
O etnocentrismo consiste em julgar, a partir de padrões culturais próprios, como “certo” ou “errado”, “feio” ou “bonito”, “normal” ou “anormal” os comportamentos e as formas de ver o mundo dos outros povos, desqualificando suas práticas e até negando sua humanidade.
Nessa perspectiva, conviver em sociedade com tantas diferenças quer seja de
gênero, de linguagem, de raça e etnia, dentre outras, acaba gerando determinados tipos
de discriminação e preconceitos. De acordo com o Livro de Conteúdo Gênero e
Diversidade na Escola (2009, p. 197) preconceito é “qualquer atitude negativa em relação
a uma pessoa ou a um grupo social que derive de uma ideia preconcebida sobre tal
pessoa ou grupo”.
Podemos dizer que na maioria das vezes, a não aceitação ao diferente ocorre por
meio do nosso complexo de superioridade em definir aquilo que na nossa concepção é a
“verdade”. Aliás, defendemos princípios morais e éticos que estão enraizados na nossa
cultura justamente por não querer aceitar e/ou conviver com as diferenças.
Na verdade, esse nosso pensar muitas vezes vão de encontro com as novas
concepções de vida em sociedade. Por isso, temos que reconhecer que muitos conceitos
precisam ser revistos, tendo em vista as mudanças que estão ocorrendo na sociedade
contemporânea. Nesse sentido, romper obstáculos e aceitar o novo é um desafio enorme
que requer muita disposição.
IV. PLANEJAMENTO
Plano de Ação
METAS AÇÕES/ESTRATÉGIAS RESPONSÁVEIS PRAZOS
Cumprir a
legislação
- Disseminar os documentos oficiais para
conhecimento de todos.
- Envolver o colegiado na efetivação
financeira, através de reuniões periódicas
(conhecer/participar/decidir).
- Administrar com lisura e transparência as
verbas do estabelecimento.
- Solicitar aos órgãos competentes a
construção de um novo espaço para o
Laboratório de Ciência, Física e Química;
Direção
Direção, APMF,
Conselho Escolar,
representante do Grêmio
e/ou representante dos
estudantes.
Direção, Conselho
escolar, APMF.
Curto
Curto
Curto
Longo
Garantir e
melhorar a
qualidade das
instalações
escolares;
- Solicitar das autoridades competentes os
reparos no prédio escolar, como pintura,
reformas, etc., sempre que se fizerem
necessários.
- Administrar com transparência as verbas
(federais, estaduais, as adquiridas via
parceria e as promoções realizadas através
da APMF), priorizando as necessidades do
Direção, APMF e
Conselho Escolar.
Direção, APMF e
conselho Escolar.
Longo
Curto
ambiente escolar.
- Desenvolver o Projeto: “Conservando a
sala de aula”.
- Garantir a segurança e integridade física
dos alunos, professores e funcionários,
através da organização interna e reuniões
com o comando da Patrulha Escolar e/ ou
Polícia Militar a fim de ajustar a parceria.
- Readequar o Laboratório de Ciência,
Física e Química;
- Apoiar na manutenção da casa (predial)
do permissionário e requisitar aos órgãos
competentes as melhorias que se fizerem
necessárias;
Direção, APMF e
conselho Escolar.
Professores, alunos,
agentes I.
Direção, pedagogos,
agentes I,II.
Patrulha Escolar/Policia
Militar
Direção, pedagogos e
professores.
Direção, permissionário,
APMF e Conselho
Escolar.
Curto
Curto
Longo
Curto
Curto
Longo
Fortalecer os
profissionais da
educação (Agente
I, II, professores e
pedagogos).
- Apoiar e disseminar projetos que
proporcionem a interdisciplinaridade, a partir
de acontecimentos e temas em circulação
em âmbito nacional e local;
- Adquirir equipamentos e materiais de
expediente (a exemplo de ventiladores,
máquina de Xérox, cotas) para proporcionar
um melhor conforto para alunos e
professores;
- Incentivar a participação de professores e
funcionários em capacitações e formações,
disponibilizando a infraestrutura da escola;
- Fortalecer a formação continuada dos
professores através de encontros para
estudo por áreas específicas e
interdisciplinares;
- Administrar conflitos de forma justa,
imparcial, com ética e respeito à
individualidade;
- Promover reuniões para planejamento e
preparação de atividades.
Pedagogos, professores,
funcionários e alunos.
Direção, APMF,
Conselho escolar.
Direção, pedagogos
professores e agentes
I,II.
Direção, pedagogos
professores e agentes
I,II.
Direção, pedagogos
professores e agentes
I,II.
Direção, pedagogos
professores e agentes
I,II.
Médio
Curto
Médio
Longo
Curto
Médio
Curto
Médio
Curto
Médio
Médio
Aumentar a
frequência dos
pais/família na
escola.
- Promover ações que possam garantir a
prática da gestão democrática e fazer ponte
com os conceitos apontados no PPP -
Projeto Político Pedagógico do colégio;
- Tornar a atuação da Equipe
Multidisciplinar mais relevante para a
Direção, Pedagogos,
Funcionários e
colegiado.
Professores,
funcionários, pais,
Médio
Médio
comunidade escolar.
- Garantir junto à comunidade escolar a
transparência e a democracia na tomada de
decisões;
- Promover encontros com os pais ou
responsáveis através do Conselho Escolar;
- Efetivar a atuação do Conselho Escolar
nos processos e ações pedagógicas da
escola (CONSELHO DE PAIS).
- Promover ações de socialização entre os
segmentos que compõem a comunidade
escolar como orientações e palestras de
temas pertinentes;
alunos.
Direção, APMF,
Conselho Escolar.
Direção, pedagogos,
funcionários e Conselho
Escolar.
Direção, pedagogos,
funcionários e pais.
Direção, APMF e
colegiado.
Curto
Curto
Médio
Curto
Médio
Disseminar o
protagonismo
juvenil.
- Melhorar o desempenho dos alunos em
avaliações externas, como Prova Brasil,
ENEM, Vestibulares, OBMEP, entre outras;
- Redimensionar a proposta do – Aluno
Destaque;
- Reativar a Rádio Escola;
- Apoiar propostas de passeios e/ ou
viagens que estejam previamente
planejadas no PDT do professor.
- Garantir a democratização e
funcionamento dos órgãos colegiados, a
exemplo do Grêmio estudantil.
- Projeto de conscientização e efetivação na
melhora da disciplina do alunado.
- Revitalizar o projeto de jardinagem
acoplado a restauração da imagem de
Gandhi.
- Planejar o recreio dirigido- momento
cultural;
- Valorizar o estudante nas iniciativas de
projetos, socializando-os a todo o momento
e nas datas comemorativa;
Direção, pedagogos,
professores, alunos e
pais.
Direção, pedagogos,
professores, alunos.
Direção, pedagogos,
funcionários, um
professor por turno e
alunos.
Professor, alunos e pais.
Direção, pedagogos,
professor e alunos.
Direção, pedagogos,
funcionários,
professores, pais e
alunos.
Direção, pedagogos
Professores, alunos e
funcionários.
Direção, pedagogos,
professores, alunos e
funcionários.
Médio
Longo
Curto/
médio
Médio
Curto
Curto
Curto
Curto
Médio
Desenvolver
Parcerias
- Participar dos programas federais,
estaduais e projetos que venham incentivar
no aprendizado do alunado;
Direção, pedagogos,
funcionários e
comunidade escolar.
Médio
- Dialogar com o entorno da escola: igrejas
(de denominações diversas), associações,
projetos e/ou programas municipais, que
agreguem à integração e socialização do
jovem.
- Mediar às redes como: CRAS e Conselho
Tutelar;
- Aproximar as ações do permissionário
conforme reza o estatuto e acolher
sugestões do mesmo, que possam vir
acrescentar ao ambiente escolar;
Direção, APMF,
Colegiado.
Direção, pedagogos.
Direção, Colegiado e
Permissionário.
Curto
Curto
Curto
Aplicar sistema
de avaliação
institucional
- Criar um sistema de avaliação que servirá
como um instrumento de monitoramento de
avaliação deste Plano e de todo o
funcionamento escolar.
Direção, pedagogos,
APMF, colegiado.
Médio
Longo
Avaliação e Recuperação
O processo de avaliação, bem como as estratégias de recuperação de estudos,
devem atender o contido na LDB nº 9394/1996 e Instrução 01/2017 - SUED-SEED e ser
estabelecida previamente na Proposta Pedagógica Curricular e Plano de Trabalho
Docente, em função dos critérios da avaliação definidos a partir dos conteúdos das
disciplinas.
Para a composição da média do período avaliativo trimestral, deverá ser,
obrigatoriamente, proporcionado ao estudante no mínimo 2 (dois) instrumentos de
avaliação diversificados e 2 (dois) instrumentos de recuperação de estudos.
Ao final de cada trimestre letivo, o aluno terá seu rendimento expresso por meio
de notas em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
A recuperação de estudos acontecerá de forma permanente e concomitante ao
processo de ensino-aprendizagem, realizada ao longo do trimestre, assegurando aos
estudantes novas aprendizagens dos conteúdos não-apreendidos, ficando vedada a
aplicação de novo instrumento de reavaliação sem a retomada dos conteúdos.
Caso o estudante tenha obtido, no processo de recuperação, valor acima daquele
anteriormente atribuído, a nota deverá ser substitutiva, uma vez que o maior valor
expressa o melhor momento do estudante em relação à aprendizagem dos conteúdos.
Para aprovação exige-se média igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) e
frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) no cômputo geral de horas
letivas, conforme fórmula:
MF = 1T + 2T + 3T = igual ou superior 6,0
3
No entanto, o Conselho de Classe, presidido pelo diretor, terá autonomia de
aprovar o aluno quando em comum acordo, tendo elencados motivos para que o mesmo
seja aprovado.
Conselhos de Classe
Durante as reuniões de Conselho privilegiar a busca de estratégias para resgate
do aprendizado, perfazendo com todos os professores uma prévia para que neste espaço
não se perca o foco da discussão.
Visando atingir os objetivos propostos para o Conselho de Classe, o Colégio
realiza esta importante etapa do processo ensino e aprendizagem em três momentos:
Pré-Conselho com o professor durante a hora atividade e posterior intervenção
da equipe pedagógica junto aos alunos e comunicando os pais;
Conselho de Classe por turma com seus professores, equipe pedagógica,
direção, secretária e professores(as) da Sala de apoio à Aprendizagem e de Recursos
Multifuncional. Nesse momento são discutidos o aproveitamento de cada aluno e
analisados os Gráficos de rendimento escolar por disciplina e feitos os encaminhamentos
necessários;
Pós-Conselho etapa em que os pais são convocados para se inteirar do
rendimento do aluno, por meio de registros em Ata e do boletim. As turmas são visitadas
pela equipe pedagógica que comenta como foi a avaliação da turma feita pelos
professores e seu desempenho. Alguns alunos, necessitam de acompanhamento
individual e são chamados pela equipe pedagógica. Ao final do processo todas as etapas
são relacionadas com o intuito de redirecionar o processo educativo. O professor também
recebe um feedback dos pontos levantados pelo alunos, tanto positivos quanto negativos.
Todo aluno tem direito de ser avaliado através do Conselho de Classe final,
independente do número de disciplinas em que o aluno não atingiu a média final, porém a
equipe deverá observar alguns critérios para aprovação ou retenção do aluno:
- Analisar e promover reflexão sobre a capacidade do aluno de acompanhar a
série seguinte.
- Participação e empenho do aluno nas atividades propostas.
- Aproveitamento das oportunidades de recuperação de estudos.
- Atendimento às solicitações dos professores durante o ano letivo.
- Justificativa para faltas, quando for o caso (atestado médico, exames, família ou
responsável vem justificar e requerer em caso de doença ou similar).
- Frequência não pode ser inferior a 75%, salvo nos casos em que a legislação
ampara o abono de faltas.
- O aluno incluso será avaliado a partir das suas necessidades.
Fundo rotativo
A Escola recebe do governo através da FUNDEPAR, 10 (dez) parcelas, que são
destinadas para as despesas com material de consumo, o material de expediente,
pedagógicos, limpeza, ferramentas, cozinha, higiene e esportivos.
Antes de efetuar a compra, é feito um plano de aplicação mensal, com a presença
dos órgãos colegiados e após a deliberação, as compras são feitas pela direção da
escola. É feito supervisionamento por esses órgãos e também é enviada uma cópia da
prestação de contas para o Tribunal de Contas do Estado.
Através desse sistema do fundo rotativo, também é repassada uma cota
suplementar para a complementação de Gêneros Alimentícios para a merenda escolar.
Esta parcela é aplicada exclusivamente para a aquisição de temperos, frutas, hortaliças,
carne, ovos, leite in natura e leguminosas. Como comprovante das despesas, são
enviadas na prestação de contas, as notas fiscais de venda ao consumidor e nota fiscal
do produtor.
PDDE
O PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola) é uma verba anual. É uma verba
do MEC/FNDE, repassado diretamente às escolas.
Os recursos liberados pelo MEC/FNDE são destinados para manter e desenvolver
o ensino fundamental e são repassados conforme o número de matrículas do censo
escolar do ano anterior.
Esse recurso destina-se a compra de material de expediente, chamado de recurso
de custeio e de material permanente, chamado de recurso de capital.
Também é feito um plano de aplicação dos recursos, que deverá ser elaborado e
aprovado pelo Conselho Escolar, pela Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal da
APMF, com registro em ata. Após a pesquisa de preços, é efetivada a compra e a
prestação de contas. Quanto à prestação de contas, é enviada uma cópia para o tribunal
de contas da União.
Contribuições da APMF
A APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) é um órgão representativo
e fiscal da comunidade escolar.
Entre as demais ações realizadas, a APMF arrecada contribuições espontâneas
dos pais através de mensalidades e seus recursos são aplicados em despesas rotineiras
que surgem na escola.
Calendário Escolar
O Calendário Escolar do colégio é elaborado anualmente pela Direção, Equipe
Pedagógica, Professores e Conselho Escolar, sendo aprovado pelo Núcleo Regional de
Ensino e atende ao disposto na LDB nº 9394/96, artigos 23 e 24 e legislação vigente,
garantindo um total de 800 horas e 200 dias letivos.
Calendário em Anexo.
Ações didático-pedagógicas
Descrição dos programas, dos projetos, das atividades complementares
Sala de Apoio
A sala de apoio é um recurso da Secretaria de Estado da Educação do Paraná,
que tem por finalidade o apoio aos que possuam dificuldades nas áreas de Língua
Portuguesa e Matemática integrando-os ao percurso regular e garantindo-lhes cuidadoso
acompanhamento em contraturno para que possam superar suas defasagens de
aprendizado.
Nesse intuito, o colégio necessita da Sala de Apoio à Aprendizagem, para atender
os alunos em suas especificidades pedagógicas. Estando situado na periferia, atende
uma clientela de alunos oriundos de famílias de classe média baixa com problemas de
ordem social graves e que necessitam de maior tempo na escola com acompanhamento
pedagógico diferenciado e de qualidade.
Para tal finalidade, a escola possui espaço físico adequado e exclusivo, com
materiais específicos e adequados. Conta com um pedagogo responsável para o
acompanhamento das mesmas, favorecendo a comunicação entre os professores do
ensino regular e da Sala de Apoio e também estando em contato frequente com os pais,
mostrando a importância da frequência.
O professor de sala de apoio deverá utilizar metodologias diferenciadas em
relação à sala de aula, planejando suas práticas pedagógicas a partir de seu Plano de
Trabalho Docente que deve ser específico e promover atividades lúdicas utilizando
materiais de apoio e vários tipos jogos.
Atendimento educacional especializado
Sala de Recursos Multifuncional
Para atender à proposta de inclusão, o Colégio possui a Sala de Recursos
Multifuncional Tipo I, um serviço especializado de natureza pedagógica que visa apoiar e
complementar o atendimento educacional realizado em classes comuns do Ensino
Fundamental, atendendo alunos com dificuldades no processo de ensino aprendizagem
com atraso significativo, distúrbios de aprendizagem ou deficiência mental.
Tem como proposta de trabalho desenvolver as atividades a partir dos
interesses, necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno,
oferecendo subsídios pedagógicos e contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na
classe comum.
Cada aluno da Sala de Recursos será atendido por professor(a) especializado(a),
individualmente ou em grupo de no máximo 10 alunos por aula e num total de 30 alunos
inscritos para 20 horas semanais, conforme as necessidades pedagógicas semelhantes
dos mesmos e por faixa etária, de duas a quatro vezes por semana segundo cronograma
pré-estabelecido pela professora juntamente com a equipe pedagógica.
Quando o aluno não mais necessitar do serviço de apoio especializado (Sala de
Recursos), a dispensa deverá ser feita através de relatório pedagógico elaborado pelo
professor especializado em conjunto com a equipe pedagógica e, sempre que possível ou
se fizer necessário, com o apoio dos professores da classe comum, devendo ser
arquivado em pasta individual do aluno.
A avaliação pedagógica de ingresso será realizada no contexto escolar pelos
professores da classe comum, professor especializado e equipe pedagógica do colégio,
registrada em relatório, com indicação dos procedimentos de intervenção e
encaminhamento, dispensando notas e conceitos e sim registrando o aproveitamento dos
alunos.
A Sala de Recursos funciona no período da manhã e atende os alunos que
estudam à tarde, do 6º ao 8º Ano.
Hora-Atividade
A Hora atividade é uma reivindicação conquistada pela classe de professores. É
um período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho
dos professores, pois faz parte da atuação docente, como assegura a LDB. Entretanto
precisa ser melhorada, pois os professores possam necessitam de mais tempo para
reunir-se em áreas para programar, discutir, analisar sobre ações interdisciplinares. O
Colégio procura organizar o horário por disciplinas afins.
Formação Continuada
Para realizar efetivamente a formação continuada do profissional em educação, o
Governo do Estado tem proporcionado diversos meios como, por exemplo, a Semana
Pedagógica, cujas atividades são na escola, com material enviado pela SEED. São
realizadas antes do início das aulas, em fevereiro e posteriormente em julho, com estes
momentos é possível fazer discussões acerca do processo de ensino e de aprendizagem,
análise da realidade local e plano de ação com metas a serem atingidas. Participa todo o
coletivo da escola. Também existem dois momentos para a Formação em Ação,
organizados pelo NRE e a escola.
Para os Agentes Educacionais I e II há o Curso Técnico de Formação, o
Profuncionário, um curso de educação presencial, em nível médio, nas escolas das redes
públicas estaduais e municipais de educação básica.. O Curso forma os profissionais em
diversas habilitações tais como: Gestão Escolar, Multimeios Didáticos, Biblioteconomia,
Infraestrutura e Alimentação Escolar.
Outra modalidade incentivada são os Cursos do EAD, ofertados pela SEED ou
pelo MEC, com temas variados. Cada vez mais a Educação a Distância(EAD) é utilizada
para a formação de professores. Os programas de EAD, possuem materiais e tecnologias
de comunicação que fornecem apoio ao cursista e à avaliação de aprendizagem nesta
mesma modalidade.
O Colégio tem parceria com as universidades onde seus professores ministram
palestras para professores, funcionários,alunos e pais.
Atividades Escolares em Geral
Projeto Especial: Capitães Planeta: Desenvolvendo Práticas Sustentáveis na escola
É um projeto pedagógico especial que tem como objetivo geral possibilitar que
exista uma temática central para todas as atividades pedagógicas e lúdicas da escola.
Para o ano de 2017, foi escolhido o tema Sustentabilidade por ser atual e
relevante para a Comunidade Escolar. O tema não se esgota em um ano, por isso
prevemos que haverá continuidade do trabalho no ano letivo de 2018.
Para o desenvolvimento desse projeto foi elaborado um calendário especial de
atividades, por exemplo: Festival da Paródia Ecológica, Concurso de Oratória, Intervalo
Cultural e I Feira Sustentável do colégio, que é o momento de socialização das atividades
desenvolvidas em cada disciplina. O evento acontece no mês em que comemoramos o
Dia do Patrono: outubro.
Parcerias com Instituições de Ensino Superior e outras Entidades da Sociedade
Visando ampliar o conhecimento da comunidade escolar e promover a escola
como espaço de vivência e troca de experiências, o Colégio Mahatma Gandhi realiza
parcerias com instituições de ensino superior e outras entidades da sociedade. Palestras,
oficinas, exposições, aulas de reforço são algumas das atividades desenvolvidas.
Acreditamos que, por meio de ações coletivas, iremos possibilitar uma caminhada no
sentido de transformação social.
No ano de 2017 temos a parceria com a UTFPR – Universidade Tecnológica
Federal do Paraná, onde os acadêmicos do curso de Matemática oferecem oficinas e
grupos de estudos para alunos do Ensino Médio. O objetivo principal das oficinas é
despertar no aluno o interesse pela disciplina. Como objetivo secundário, busca-se um
treinamento especial para os alunos obterem um bom desempenho na OBMEP.
Outra parceria visa atender um dos principais problemas na educação: a evasão
escolar. Por isso, a escola conta com o auxílio do Conselho Tutelar da cidade, que além
da evasão cuida da violação dos direitos infantis, falta de monitoramento ao
desenvolvimento infantil e dos casos de abuso sexual e físico.
Devido à alta demanda no município, hoje existem II Pólos, sendo o Colégio
Mahatma atendido pelo Polo II. Os casos de risco são encaminhados ao Centro de
Referência da Assistência Social – CRAS, mantido pelo poder público, é uma entidade
de Atendimento ao público na orientação, divulgação, defesa e garantia dos direitos
sociais e pessoais, com o objetivo de fortalecer os vínculos familiares e comunitários,
promover aquisições psicossociais, prevenir situações de risco e minimizar as situações
de vulnerabilidade social. Também pode-se contar com o apoio do Centro de Referência
Especializado da Assistência Social CREAS em caso de alunos em situação de risco
social.
Outra parceria é com a Universidade Estadual do Centro Oeste, por meio do
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). O Pibid é uma iniciativa
para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a educação
básica. O programa concede bolsas a alunos de licenciatura participantes de projetos de
iniciação à docência desenvolvidos por Instituições de Educação Superior (IES) em
parceria com escolas de educação básica da rede pública de ensino.
Os projetos devem promover a inserção dos estudantes no contexto das escolas
públicas desde o início da sua formação acadêmica para que desenvolvam atividades
didático-pedagógicas sob orientação de um docente da licenciatura e de um professor da
escola.
No Colégio Mahatma Gandhi, em 2017, temos acadêmicos do curso de Letras
Português e Filosofia, atuando junto ao professores de Língua Portuguesa do Ensino
Fundamental e de Filosofia do Ensino Médio.
Patrulha Escolar Comunitária
A Patrulha Escolar Comunitária é a alternativa inteligente que a Polícia Militar do
Paraná encontrou para assessorar as comunidades escolares na busca de soluções para
os problemas de segurança encontrados nas escolas. Problemas esses que se faziam
presentes em quase todos os estabelecimentos de ensino e que em uns, mais que em
outros, determinavam comprometimento na segurança dos alunos, professores,
funcionários e instalações dos estabelecimentos. O Colégio Mahatma Gandhi tem
assessoramento e um bom relacionamento com a equipe da Patrulha Escolar.
Gincana do Dia do Estudante
A Gincana do Dia do Estudante é realizada no dia 11 de agosto, com o objetivo
do resgate e incentivo a atividades lúdicas, bem como oportunizar a demonstração de
habilidades e expressão da criatividade no ambiente escolar. As atividades lúdicas, neste
caso realizadas com todas as turmas simultaneamente, promovem a socialização e
relacionamento entre os alunos, desenvolvendo assim atributos necessários no exercício
da cidadania. A gincana fica sob coordenação dos Professores de Educação Física.
Aluno Destaque
Sabendo-se da importância de que educando receba estímulo e motivação para
os estudos, o Colégio Mahatma Gandhi desenvolve o projeto “Aluno Destaque”. O
objetivo desta ação é estimular, incentivar e valorizar o aluno pelo seu desempenho
durante o trimestre. Acredita-se que este projeto estimule os alunos em todas as áreas,
como: notas, comportamento, assiduidade, educação, respeito, solidariedade e auto-
estima.
Ao final de cada trimestre, os professores indicarão os alunos merecedores de
homenagens, levando-se em conta não somente as notas, mas o desenvolvimento no
decorrer do período.
Caderno de Vivência
A sala de aula é um ambiente de múltiplas experiências tanto positivas como
negativas. Conforme exposto anteriormente, o Colégio possui um regulamento interno,
um documento construído coletivamente e aprovado em assembleia contendo normas e
regulamentos que devem ser seguidos para que a escola seja um ambiente harmonioso,
ou seja, um contrato com o aluno.
Quando esse contrato é quebrado em algum item, a ação é imediatamente
registrada no caderno de vivência.
Situações graves de indisciplina são comumente tratadas com a Equipe
Pedagógica, porém pequenos desentendimentos podem ser resolvidos e registrados no
caderno de vivência pelo próprio professor na sala de aula.
Interação da família e comunidade com a escola
O envolvimento da comunidade na escola acontece por meio de reuniões e
assembleias que tratam de assuntos específicos ao ambiente escolar, busca de soluções
de assuntos importantes para o desenvolvimento do educando, reuniões para entrega e
assinatura de boletins, entrega do livro didático no início do ano letivo, convocação de
pais para diálogo com os pedagogos e direção, festa julina, Dia dos Pais, Dia das Mães.
Na comemoração do Dia das Mães, as mesmas são convidadas a participar de
um jantar oferecido pela escola e assistem as apresentações dos alunos. No Dia dos
Pais, eles participam de uma gincana na companhia de seu filho.
Os ambientes como biblioteca, laboratório de informática e ginásio de esportes
estão disponíveis para uso da comunidade mediante normas específicas.
Laboratório de Ciências
A aula prática é uma sugestão de estratégia de ensino que pode contribuir para
melhoria na aprendizagem, pois, além dos experimentos facilitarem a compreensão do
conteúdo, tornam as aulas mais dinâmicas, contribuindo assim para uma aprendizagem
mais significativa.
O laboratório de Ciências do Colégio Mahatma Gandhi encontra-se em fase de
reestruturação, os equipamentos são levadas para a sala de aula para utilização quando
o professor planeja uma aula prática.
Programa de Combate à Evasão Escolar
Segundo as orientações legais contidas na Constituição e na LDB, e no Estatuto
da Criança e do Adolescente, o aluno tem direito ao acesso e permanência na escola. A
Lei 10287/01 trata dos procedimentos que as escolas devem efetuar quando da falta do
aluno, então, para garantir esse disposto na lei, e o direito do aluno em permanecer na
escola, o colégio efetuará os seguintes procedimentos, quando da falta sem justificativa
do aluno:
O Pedagogo irá acompanhar a frequência dos alunos e quando constatar número
excessivo de faltas, entrará em contato com a família para verificar o que está ocorrendo.
No caso de não haver retorno do aluno, irá encaminhar o caso ao Conselho Tutelar, ao
Centro de Referência da Assistência Social - CRAS ou ainda Centro de Referência
Especializada da Assistência Social-CREAS.
Escolha e uso do livro didático
O livro didático é um dos recursos que o professor pode utilizar na realização de
suas aulas. Na escolha do livro didático os professores devem ficar atentos à qualidade, a
coerência em relação aos objetivos propostos. Será feito um controle para a entrega e
devolução do livro didático, pois como os livros didáticos não são consumíveis, o seu uso
não pode ser destinado a um único ano.
Assim, no início do ano, uma reunião com os pais ou responsáveis é realizada
pela direção e equipe pedagógica a fim de esclarecer todo o processo de entrega do livro
didático, seu uso e cuidados que os alunos deverão ter com o material.
Em seguida, a bibliotecária faz a entrega dos livros diretamente aos pais dos
alunos ou responsáveis, que irão assinar um controle de entrega do livro didático. No final
do ano letivo, os alunos deverão devolvê-los e o mesmo cadastro será retomado. Quando
os alunos são transferidos, é solicitada a devolução dos livros na secretaria do colégio, e
da mesma forma será registrada a sua devolução.
Inclusão Digital
Uma das possibilidades de inclusão digital é o uso de celulares e outros aparelhos
eletrônicos como recurso didático, utilização de mídias diversas, como projetor, TV
pendrive, caixas de som, TV multimídia LCD, uso do laboratório de Informática
considerando as limitações estruturais do espaço.
Em meio a Era da tecnologia, a rapidez da informação é de fundamental
importância, por isso, atualmente as redes sociais como facebook e whatsapp são
ferramentas para comunicação entre escola, comunidade, alunos e professores.
Sistema de Registro de Classe Online - RCO
A partir do ano de 2017, os livros de Registro de Classe foram substituídos por
Sistema de Registro de Classe Online. O RCO é o sistema informatizado que permite os
registros de frequência, conteúdos e avaliações de forma online. Foi desenvolvido a partir
de 2012 por uma Comissão formada pelos departamentos da SEED e Celepar. Este
sistema foi desenvolvido em software livre e é capaz de interagir com o SAE e o SERE.
Uma vez cadastrada a escola, os professores poderão usar o tablet, smartphone,
notebook ou computador com acesso à internet para realizar seus registros. Para isso, o
Diretor, o Secretário Escolar, a Equipe Pedagógica e todos os professores deverão
receber orientações específicas e contínuas sobre o Registro de Classe online que será
também realizado através de vídeos e tutoriais disponíveis no portal Dia a Dia.
Os principais objetivos do sistema são:
- possibilitar os registros em tempo real e de forma integrada ao SERE, da
frequência dos alunos, das avaliações parciais, das recuperações dos
conteúdos, dos cadastros de conteúdos abordados, das anotações e
observações individuais de cada aluno.
- acessar, acompanhar e emitir relatórios em tempo real de maneira a
proporcionar agilidade às escolas, aos Núcleos Regionais de Educação e à
Secretaria de Educação.
- analisar as informações sobre o desempenho da aprendizagem e da evasão
escolar, possibilitando assim o planejamento e a realização de ações
preventivas ao longo do ano letivo.
- facilitar aos professores o registro de frequência, conteúdos e avaliações.
- ampliar o canal de comunicação entre as escolas e os pais.
Inclusão de Estágio não Obrigatório
O Colégio Mahatma Gandhi prevê para os alunos do Ensino Fundamental e
Médio o estágio não obrigatório, conforme Lei nº 11.788/2008, que diz: ”o estágio é parte
integrante na formação do educando, objetivando o desenvolvimento do mesmo para a
vida cidadã e para o trabalho.”
A proposta de estágio prevê o estágio obrigatório como opcional, desvinculada da
carga horária para obtenção de certificado de conclusão de curso. O aluno deverá estar
frequentando regularmente o curso no qual está matriculado, sendo que, as atividades
desenvolvidas deverão ser compatíveis com a formação adquirida, não devendo
comprometer a assiduidade e a participação do aluno nas atividades curriculares.
De acordo com a Lei 11.788/2008 é responsabilidade do Estabelecimento verificar
por meio de de relatórios entregues pelo educando a cada seis meses, se as atividades
previstas no contrato de estágio estão compatíveis com o curso no qual o estudante está
matriculado.
Por meio de ofício, o Colégio comunicará a todas as unidades concedentes sobre
as datas de avaliações e atividades extra classe.
Execução do Hino Nacional e do Paraná
Com o intuito de promover o exercício da cidadania o de fortalecer e civismo, a
Instrução 013/2012 SUED/SEED e a Lei 12.031 de 21/09/2009, asseguram que seja
contemplado na Proposta Curricular o hasteamento de bandeiras e a execução do Hino
do Paraná e Nacional. A direção e a equipe pedagógica devem assegurar e acompanhar
a execução dos hinos. Cabe ao corpo docente fomentar ações metodológicas para que
sejam desenvolvidas atividades que envolvam símbolos, escudos, bandeiras e Hinos,
valorizando a história e os seus elementos formadores.
Desfile Cívico e Fanfarra
O Colégio participa anualmente do Desfile Cívico organizado pela Prefeitura
Municipal de Guarapuava. A escola investe e incentiva a participação dos alunos na
fanfarra proporcionando ensaios periódicos com apoio de um instrutor específico para tal.
Biblioteca e Ampliação do Acervo Escolar
A Biblioteca escolar é um espaço não só de informação como também uma fonte
importante de divulgação social e cultural. Por isso, buscamos constantemente a
ampliação e atualização de acervo bibliográfico e midiático.
Nossa biblioteca atende a toda a comunidade escolar: alunos, professores e
funcionários e a comunidade em geral. Funciona nos três períodos, manhã das 07:30h às
11:30h; tarde das 13:00h às 17:00h e noite das 19:00h às 22:30h.
O acervo geral da Biblioteca conta com mais de 4 mil livros literários, além de
livros para pesquisas, didáticos, enciclopédias, almanaques, revistas, atlas, mapas,
globos, CD's, DVD's etc. No espaço físico da Biblioteca também se encontra o acervo
multimídia e a Biblioteca do Professor com livros técnicos e didáticos.
Para melhor aproveitamento do espaço e dos materiais disponíveis, a Biblioteca
conta com um cronograma de visitas estendidas a todas as turmas, ou seja, em uma aula
na semana, o(a) Professor(a) da disciplina de Português se encarrega de levar os alunos
até a Biblioteca para que possam fazer aulas de leitura e realizar os
empréstimos/devoluções de livros.
A Biblioteca passou a ser informatizada, todos os registros de
empréstimos/devoluções de livros são realizados por meio de um software específico.
Isso garantiu mais agilidade no atendimento.
Conta ainda com o "Cantinho da Leitura", um local específico mobiliado com
tapetes, puffs e mural no qual são colocadas leituras semanais como poemas, frases,
curiosidades, artigos de opinião, notícias de jornais e revistas. Tudo para informar e
entreter nossos alunos.
Sala Multifuncional
A sala multifuncional é um espaço que abrange várias disciplinas, é uma sala que
conta com jogos pedagógicos, também utilizada para aulas de karatê - Educação Física,
aulas de arte e musicalização já que é um espaço diferenciado. A sala também conta com
uma TV Pen drive, o que possibilita ser utilizada como sala de vídeos.
Brigada Escolar O Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola é uma parceria da
Secretaria de Estado da Educação e da Casa Militar da Governadoria – Divisão de
Defesa Civil, que visa promover a capacitação da Comunidade Escolar para ações
preventiva e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou causados pelo homem,
bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas para
garantir a segurança dessa população e possibilitar, em um segundo momento, que tais
temas cheguem a um grande contingente da população civil do Estado do Paraná.
O Programa Brigada Escolar: Defesa Civil na Escola busca verificar a adequação
das unidades escolares às normas legais do Corpo de Bombeiros quanto à prevenção de
incêndios e pânico, consiste na adequação das escolas estaduais, por meio de placas de
sinalização, luz de emergência e extintores de incêndio, bem como a formação de
brigadas escolares em todas as escolas estaduais.
A Brigada Escolar é composta por um grupo de cinco servidores do
estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de desenvolverem ações
com intuito de:
- reparar em riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade
escolar;
- implementar o Plano de Abandono por meio da execução de exercícios
simulados, no mínimo semestralmente;
- revisar periodicamente o Plano de Abandono;
- aprimorar o Plano de Abandono, apontando mudanças necessárias, tanto na
edificação escolar, bem como na conduta da comunidade escolar.
- discutir assuntos referentes à segurança do estabelecimento de ensino em
reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar com registro em livro ata
específica.
- promover verificação constante no ambiente escolar em busca de situações
inseguras, comunicando o Diretor para as providências necessárias.
Cada escola tem como meta elaborar o Plano de Abandono e fixar datas em
calendário escolar para treinamento em simulações de sinistro. Os brigadistas serão
capacitados pelo Corpo de Bombeiro Militar na modalidade de ensino a distância - EAD e
presencial.
Plano de Abandono em Anexo.
Equipe Multidisciplinar
A Equipe Multidisciplinar, instituída por Instrução da SUED/SEED, de acordo com
o disposto no art. 8º da Deliberação nº 04/06 – CEE/PR, tem a finalidade de orientar e
auxiliar o desenvolvimento das ações, ao longo do período letivo, relativas à Educação
das Relações Étnico-Raciais, o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e
Indígena.
Seus integrantes participam de atividades formativas realizadas na escola e em
outros espaços organizados pela SEED, atuando como articuladores e multiplicadores de
conhecimentos, promovendo pesquisas, estudos, debates, reflexões e ações do grupo
junto ao coletivo escolar, por meio da articulação das disciplinas da Base Nacional
Comum, em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica e
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígenas no Brasil.
A escola necessita se organizar para demonstrar a todos a importância da
pluralidade racial na sociedade, os educadores devem contemplar a discussão da
diversidade cultural existente entre os diversos povos; discutir os problemas sociais e as
diferentes proporções em que atingem os grupos.
Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar em Anexo.
Instâncias Colegiadas
Procurar envolver o colegiado por meio de reuniões periódicas a fim de conhecer,
participar e decidir sobre questões que envolvem o financeiro e pedagógico da escola.
Representantes de turma
O representante de turma será um aluno escolhido entre seus colegas, para ser o
porta-voz dos interesses da turma, perante professores, direção e pedagogos. O
representante da turma e seu vice-representante serão escolhidos no início de cada ano
letivo e representarão a turma nesse período. Ele terá também algumas atribuições, como
por exemplo, controlar diariamente a frequência dos colegas, comunicar ao pedagogo a
ausência do professor em sala de aula, assessorar o professor, participar de reuniões do
estabelecimento e poderá também participar do conselho de classe.
Professor(a) Padrinho/Madrinha de turma
O professor(a) padrinho/madrinha da turma será escolhido pelos alunos para
representá-los perante a direção e pedagogos. Ele será o responsável direto por aquela
turma quando precisar resolver alguma situação, repassar à turma as determinações do
conselho de classe, informar os casos de faltas, colaborar com o desenvolvimento dos
projetos da escola e com a realização do Pós-Conselho. Caberá também ao
padrinho/madrinha de turma o incentivo à participação nos eventos promovidos pelo
colégio.
Regulamento Interno
Visando manter um ambiente propício para o ensino e aprendizagem e
preocupado com o bem estar dos seus educandos, o Colégio Mahatma Gandhi elaborou
o regimento interno, um documento que contém algumas normas de boa convivência a
serem seguidas pelo alunado a fim de que o respeito prevaleça em todas as situações
vivenciadas no cotidiano escolar. Todos os itens elencados no regimento interno foram
apresentados e aprovados em assembleia geral. Essas normas são repassadas aos
alunos pela Direção e Equipe Pedagógica no início do ano letivo pela equipe pedagógica.
Tais normas também são encaminhadas aos responsáveis para tomarem ciência dos
direitos e deveres de seus filhos(as).
O Regulamento Interno encontra-se em anexo.
Ações referentes à flexibilização do currículo Adaptações Curriculares Para atender e responder efetivamente às necessidades educacionais dos
educandos, o colégio deve fazer adaptações curriculares de pequeno e grande porte.
Adaptações curriculares são as respostas educativas que devem ser dadas pelo
sistema educacional de forma a favorecer a todos os alunos e dentre estes os que
apresentam necessidades educacionais especiais; as adaptações de grande porte são as
ações de competência político-administrativa, como a formação de professores, estrutura
física, máquinas, intérpretes, já as adaptações de pequeno porte são de competência da
equipe pedagógica, e o professor não depende de nenhuma instância para adaptar o
currículo às necessidades especiais dos alunos. É necessário que o professor esteja
ciente dos objetivos do ensino, conteúdos, métodos, o processo de avaliação, a
temporalidade, etc. O conteúdo deve ser priorizado o que é principal e central, o que é
periférico pode ser deixado, levar em conta os conhecimentos prévios. Inclusão é a
mudança na ação, garantir que aluno aprenda o conteúdo não deve ser outro, mas sim a
forma como o mesmo pode ser aprendido, construído pelo aluno com necessidade
especial.
Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar - SAREH
O SAREH objetiva o atendimento educacional aos estudantes que se encontram
impossibilitados de frequentar a escola, em virtude de situação de internamento hospitalar
ou tratamento de saúde, permitindo-lhes a continuidade do processo de escolarização, a
inserção ou a reinserção em seu ambiente escolar.
Acontece a oferta do Atendimento Educacional Domiciliar quando o aluno
necessita de um afastamento mínimo de 90 dias devidamente comprovado por atestado
ou laudo médico contendo o diagnóstico clínico com a devida necessidade do
atendimento domiciliar. Então os professores são contratados e realizam o devido
atendimento.
Em atendimento à Lei Federal nº 6.202/75 que atribui à estudante em estado de
gestação o regime de exercícios domiciliares, Lei Federal nº 1.044/69 que dispõe sobre
tratamento excepcional para os alunos portadores das afecções, o Colégio oferta
Exercícios Domiciliares que consiste no encaminhamento de atividades a serem
realizadas em casa pelo estudante com o intuito de suprir a falta dos conteúdos
ministrados em sala de aula no período de seu afastamento.
Programa de Aceleração de Estudos (PAE)
Processo de classificação
O aluno com conhecimentos adquiridos formal ou informalmente mas que se
encontra fora do Sistema de Ensino, será classificado na escola, de maneira a posicioná-
lo na série compatível com a idade e o seu desempenho.
A classificação realizar-se-á por promoção; por transferência, quando o aluno é
procedente de outra escola do país ou do exterior, considerando a classificação da escola
de origem.
Para alunos fora do sistema de ensino, a classificação se dá mediante avaliação
feita pelo colégio, que define o seu grau de escolaridade, permitindo assim sua matrícula
na série adequada.
Procedimentos:
- Avaliação diagnóstica documentada, feita pelo professor e equipe pedagógica ;
- Aviso ao aluno e/ou seu responsável legal a respeito do processo, para obter
dele seu consentimento;
- Composição da equipe responsável pela efetivação do processo (docentes,
técnicos e direção).
- Arquivar na pasta individual do aluno, todo os instrumentos de avaliação
utilizados;
- Proceder ao registro do resultado no Histórico Escolar do aluno.
Processo de Reclassificação
É o processo pela qual a Escola avalia o grau de desenvolvimento e a experiência
do aluno matriculado, a fim de encaminhá-lo a série compatível com sua experiência e
desempenho, e não depende da escolarização anterior.
- Avaliação diagnóstica documentada, feita pelo professor e equipe pedagógica;
- Aviso ao aluno e/ou seu responsável legal a respeito do processo, para obter
dele seu consentimento;
- Arquivar na pasta individual do aluno, todos os instrumentos de avaliação
utilizados.
- Proceder ao registro do resultado no Histórico Escolar do aluno.
Matrizes Curriculares 2017
Ensino Fundamental
Disciplina Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
6 7 8 9
Arte BNC 2 2 2 2
Ciências BNC 3 3 3 3
Educação Física BNC 2 2 2 2
Ensino Religioso BNC 1 1 0 0
Geografia BNC 2 3 3 3
História BNC 3 2 3 3
Língua Portuguesa BNC 5 5 5 5
Matemática BNC 5 5 5 5
LEM - Inglês PD 2 2 2 2
Total da Carga Horária Semanal 25 25 25 25
Ensino Médio
Disciplina Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
1 2 3
Arte BNC 2 0 0
Biologia BNC 2 2 2
Educação Física BNC 2 2 2
Filosofia BNC 2 2 2
Física BNC 2 2 2
Geografia BNC 2 2 2
História BNC 2 2 2
Língua Portuguesa BNC 3 4 3
Matemática BNC 2 3 4
Química BNC 2 2 2
Sociologia BNC 2 2 2
LEM - Inglês PD 2 2 2
Total da Carga Horária Semanal 25 25 25
Proposta Pedagógica Curricular - PPCs
Na concepção de currículo proposta nas Diretrizes Curriculares da Educação
Básica do Estado do Paraná, as disciplinas da Educação Básica terão, em seus
conteúdos estruturantes, os campos de estudo que as identificam como conhecimento
histórico. Dos conteúdos estruturantes organizam-se os conteúdos básicos a serem
trabalhados por série, compostos tanto pelos assuntos mais estáveis e permanentes da
disciplina quanto pelos que se apresentam em função do movimento histórico e das
atuais relações sociais. Esses conteúdos, articulados entre si e fundamentados nas
respectivas orientações teórico-metodológicas, farão parte dessa proposta pedagógica
curricular das escolas.
A partir dessa proposta pedagógica curricular, o professor elaborará seu plano de
trabalho docente, documento de autoria, vinculado à realidade e às necessidades de suas
diferentes turmas e em consonância com o Projeto Político Pedagógico.
As Propostas Pedagógicas Curriculares estão em anexo.
V. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A escola se organizará e efetuará a avaliação institucional de seu projeto político
pedagógico, através de reuniões onde acontecerão os momentos de auto-avaliação, com
a aplicação dos instrumentos de coleta de informações. Para tanto, serão definidos os
grupos, incluindo diferentes atores (pais, alunos, funcionários, professores). Em seguida,
serão analisados os dados obtidos nas avaliações, com vistas à proposição de ações na
busca pela qualidade na educação e, consequentemente, melhoria de resultados no
IDEB.
VI. REFERÊNCIAS
ALVARADO-PRADA, L. E. Formação participativa de docentes em serviço. Taubaté: Cabral Editora Universitária, 1997. ARROYO, M. Imagens Quebradas: trajetórias e tempos de alunos e mestres. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
ARROYO, Miguel. G. Ofício do Mestre. Petrópolis: Vozes, 2003. ASSMANN, H. Reencantar a educação: rumo à sociedade aprendente. Petrópolis: Vozes, 1998. BENTO, Berenice Alves de Melo. O que é transexualidade. São Paulo; Brasiliense, 2008. BRASIL/CNE. Res. 01/2004. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico Raciais (ERER) e para o Ensino de História e Cultura Afro brasileira e Africana. ______, Ministério da Educação. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do texto. _______. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 17-04-2014 ______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD). Caderno de Gênero e Diversidade Sexual na Escola: reconhecer diferenças e superar preconceitos. Brasília, 2007. ______. Presidência da República – Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos – Lei n.º 10.639, de 09 de janeiro de 2003. BELLO, Melissa Colbert. LUZZI, Jacqueline. Gênero e diversidade sexual na escola: da exclusão social à afirmação de direitos. A experiência do Núcleo de Gênero Diversidade Sexual da Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Anais do IX Congresso de Educação – EDUCERE, Curitiba, 2009. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em <www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/9394.htm> . Acesso em: 11 jul. 2017 BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: MEC, 2001b. CALDEIRA, Anna M. Salgueiro. Avaliação e processo de ensinoaprendizagem. Presença Pedagógica, Belo Horizonte, v. 3, p. 53-61, set./out. 1997. ________. Ressignificando a avaliação escolar. In: ________. Comissão Permanente de Avaliação Institucional: UFMG-PAIUB. Belo Horizonte: PROGRAD/UFMG, 2000. p. 122-129 (Cadernos de Avaliação, 3). CAPELO, Maria Regina Clivati. Texto – Diversidade Cultural e Desigualdade Social. UNIOESTE. COSTA Hilton e SILVA, Paulo Vinicius Baptista. Notas de história e cultura afro-brasileiras, Ponta Grossa, Editora UEPG/ UFPR, 200 DE ROSSI, V.L.S. Gestão do projeto político pedagógico: entre corações e mentes. São Paulo: Moderna, 2004.
DUTRA, Claudia. org. Ensaios pedagógicos - construindo escolas inclusivas : 1. ed. Brasília: MEC, SEESP, 2005 FARACO, C.A. Mandrik, A. Língua Portuguesa Prática de redação para Estudantes Universitários. Petrópolis: Vozes, 1987. FREIRE, P. A Importância do Ato de Ler. São Paulo, Cortez, 1982. __________Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro, RJ . Paz e Terra,1996 . (p. 77) __________Pedagogia do Conhecimento, Rio de Janeiro, RJ. Paz e Terra, 1975. FRIGOTTO, Gaudêncio. Fundamentos de um projeto político-pedagógico. In: Demerval Saviani e a educação brasileira: o simpósio de Marília. São Paulo, Cortez, 1994, p. 180-191. GLAT, R. (Org.). Educação inclusiva: cultura e cotidiano escolar. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2007. GRAMSCI, A. Caderno 12 – Documento Especial In Historia & Perspectivas nº. 5. Uberlândia – U.F. Uberlândia, 1991. GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Trad. Carlos Nelson Coutinho. 10 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995. GRAMSCI, A. Os Intelectuais e Organização da Cultura. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira,1978. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de janeiro: DP&A, 2006. JACCOUD, Luciana. A construção de uma Política de Promoção da Igualdade racial: uma análise dos últimos 20 anos. Brasília, 2009 LIMA, E. S. Desenvolvimento e aprendizagem na escola: aspectos culturais, neurológicos e psicológicos. São Paulo: GEDH, 1999. LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: Uma perspectiva pós - estruturalista. Rio de Janeiro: Vozes, 1997. LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem na escola: reelaborando conceitos e recriando a prática. Salvador: Malabares Comunicação e Eventos, 2003. KRAMER, Sônia; LEITE, Maria Isabel F. Pereira. Infância e Produção Cultural. Campinas: Papirus, 1998. 216 p. KRAMER, Sonia. Profissionais de Educação Infantil: gestão e formação. São Paulo: Ática, 2005. MELLO, Guiomar N. As atuais condições de formação do professor de 1º grau. Caderno de Pesquisas, São Paulo, 1983.
NAGEL, L.H. Avaliando as Avaliações? Escola Aberta, Curitiba, 1988. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Diversidades. Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual. – Gênero e Diversidade Sexual na escola: da exclusão social à afirmação de direitos. Melissa Colbert Bello e Jacqueline Luzzi:Curitiba : SEED – Pr., 2009. - 216 p ______. Secretaria de Estado da Educação. ESTATUTO APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários. Secretaria de Estado de Educação. 2003. PARO, V.H. Educação para a democracia: o elemento que falta na discussão da qualidade do ensino. Revista Portuguesa de Educação, v. 13, n. 1, p. 23-38, 2000. PIMENTA, S.G. O Pedagogo na Escola Pública. São Paulo, SP. Ed. Loyola. 1979. PLANO NACIONAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL – PLANIR. Decreto nº 6.872/2009, I Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial. 2005. RODRIGUES, D. Desenvolver a educação inclusiva: dimensões do desenvolvimento profissional. Inclusão: Revista da Educação Especial, Brasília, v. 4, n.2, p. 7-16. jul./out. 2008a. RODRIGUES, D. Questões preliminares sobre o desenvolvimento de políticas de Educação Inclusiva. Inclusão: Revista da Educação especial, Brasília, v .4, n. 1, p. 33-40, jan./jun. 2008b. RODRIGUES, D.; KREBS, R.; FREITAS, S. Prefácio. In: RODRIGUES, D.; KREBS, R.; FREITAS. S. Educação inclusiva e necessidades educacionais especiais. Santa Maria: Editora UFSM, 2005. p. 7-9. SÁ, V. A (não) Participação dos pais na escola: a eloquência das ausências. In VEIGA, I.P. A. e FONSECA, M. (orgs). As dimensões do projeto político-pedagógico: novos desafios para a escola. Campinas, SP: Papirus, 2001, p. 69-103. SAMPAIO, Maria das Mercês F. Problemas na elaboração e realização do currículo. In: Currículo, conhecimento e sociedade. Borges, Abel Silva...[et al.] TOZZI, DEVANIL A. (coord.) 3ª ed.. São Paulo:FDE, 1998, p. 143-150. SANTOS, Boaventura Souza. Para uma concepção multicultural de direitos humanos. In: Revista Contexto Internacional. Rio de Janeiro, v. 23, nº1, Janeiro/junho de 2001. p. 7-34. SAVIANI, D. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política. São Paulo: Cortez Autores Associados, 1984. __________ Educação: do Senso Comum à Consciência Filosófica. São Paulo: Cortez, 1987. SEVERINO, Antônio Joaquim: O Projeto Político-Pedagógico: a saída para a escola. Revista AEC. Brasília, v.27 n107, p.81-91, abr/jun/1998. SIGNORETTE, A. E. R. S. et al. Educação e cuidado: dimensões afetiva e biológica constituem o binômio de atendimento. Revista do Professor. Porto Alegre, n. 72, p. 5-
8,out./dez. 2002. SILVA, José Francisco da. A Educação para a Cidadania Fiscal: ações do Programa Nacional de Educação Fiscal-PNEF no Ensino Fundamental e Médio, Câmara dos Deputados, Brasília, -2011. SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. VASCONCELOS, Celso do Santos. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2004a. _______ Celso dos Santos. Planejamento: Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Político Pedagógico. 5ª ed. São Paulo. Libertad, 1999.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. (org) Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 14ª ed. Papirus, 2002. TESCAROLO, R. A escola como sistema complexo: a ação, o poder e o sagrado. São Paulo: Escrituras Editora, 2004.
ANEXOS
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR – 2017
PLANO DE AÇÃO
1. IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Mahatma Gandhi
Município: Guarapuava
NRE: Guarapuava
Coordenadora/or: Sidney Horst Fiuza
2. JUSTIFICATIVA
A identidade étnica racial se constrói e está em constante movimento, portanto faz-se necessário
trabalhar, desconstruir preconceitos e ensinar o respeito, pois, ninguém nasce racista, isto é construído. É
importante trabalhar com ações que encorajem nossos educandos a reconhecer e declarar seu
pertencimento étnico racial.
Para falar da diversidade cultural no Brasil é preciso levar em conta a origem das famílias e
reconhecer as diferenças, além de reconhecer que mesmo na relação das pessoas de uma mesma família
existem diferenças e que isto não influencia na capacidade e no aprendizado de nenhuma delas. Por isso,
o trabalho com as diferenças raciais na escola é importantíssimo, pois é um ambiente que proporciona as
práticas sociais e humanas.
3. OBJETIVO GERAL
Levar os alunos a reconhecer a importância das culturas afro e indígenas na formação do povo
brasileiro, de forma a resgatar o legado africano e valorizar os descendentes de índios e negros partícipes
do ambiente escolar.
4. PLANEJAMENTO DAS AÇÕES
Realização de leituras sobre mitos e lendas indígenas e africanas; apresentação de reportagens sobre
cultura e modos de vida de algumas tribos indígenas, bem como de comunidades quilombolas. Fazer
levantamento de palavras e expressões de origem africana e indígenas (vocabulário). Trabalhar o continente
africano, considerando os países de língua portuguesa como idioma oficial, partindo de autores e da poesia
lusófonas.
Organizar palestras com descendente africano que possui materiais relacionados à cultura africana.
Sugestão: apresentação de fotografias e objetos da cultura africana.
Trabalhar danças africanas e indígenas e a culinária africana.
Combate à discriminação e ao preconceito no ambiente escolar. Exposição de cartazes explicativos sobre a
formação da sociedade brasileira (miscigenação).
Realização de seminário a partir de pesquisas com envolvimento de toda a comunidade escolar.
5. CRONOGRAMA
Ação Objetivo Data/Período Responsáveis
• Ensino de História
e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena;
Organizar palestras
com descendente
africano que possui
materiais relacionados à
cultura africana.
2º e 3º trimestres
Professores e colaboradores.
● Estratégias para Ação Mobilizadora: Reconhecimento e Valorização Étnico-Racial
Trabalhar danças
africanas e
indígenas e a
culinária africana.
2º e 3º trimestres Professores e colaboradores
• Ações de Promoção da Igualdade Étnico-Racial;
Sugestão:
apresentação de
fotografias e objetos
da cultura africana.
2º e 3º trimestres Professores e colaboradores
• Planejamento e realização do seminário na Semana da Consciência Negra.
Organizar palestras
com descendente
africano que possui
materiais
relacionados à
cultura africana.
2º e 3º trimestres Professores e colaboradores
6. AVALIAÇÃO
Avaliação processual e contínua.
7. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Brasília: MEC, [s.d.]. Disponível em: http://portal.mec. gov.br/cne/
- DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA,
Resolução nº08, CNE/CEB, 2012.
- DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Secretaria de Estado da Educação do
Paraná. Artes, 2008.
- DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Secretaria de Estado da Educação do
Paraná. Biologia, 2008.
- DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Secretaria de Estado da Educação do
Paraná. História, 2008.
- DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Secretaria de Estado da Educação do
Paraná. Matemática, 2008.
- DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Secretaria de Estado da Educação do
Paraná. Química, 2008.
- PECHI. Daniele. A história da África em Sala.
Disponível em: http:// revistaescola.abril.com.br/formacao/brasil-pais-todas-cores-
643758.shtml , acesso em 02/06/2016.
_______, ________de _______ de 2017
__________________________________________
Assinatura da/o coordenadora/or
De acordo
----------------------------------------------------------------------------
Assinatura da Direção
-------------------------------------------------------------------------------
Assinatura da/o Presidente do Conselho Escolar
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
BRIGADAS ESCOLARES - DEFESA CIVIL NA ESCOLA
MANUAL DE PROCEDIMENTOS
DO PLANO DE ABANDONO DO COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI
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Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 4
2 PLANO DE ABANDONO ............................................................................................. 4
2.1 LEGISLAÇÃO ........................................................................................................... 4
3 TERMINOLOGIA ......................................................................................................... 5
3.1 PONTO DE ENCONTRO .......................................................................................... 5
3.2 ROTA DE FUGA .................................................................................................................... 5
3.3 PLANTA DE EMERGÊNCIA ..................................................................................... 6
4 FUNÇÕES .................................................................................................................... 7
4.1 MONITOR ................................................................................................................. 7
4.2 RESPONSÁVEL PELO PONTO DE ENCONTRO.................................................... 8
4.3 RESPONSÁVEIS POR BLOCOS DE SALAS DE AULA/ANDARES ...................... 9
4.4 RESPONSÁVEL PELO SETOR ADMINISTRATIVO ............................................... 9
4.5 TELEFONISTA ......................................................................................................... 9
4.6 PORTEIRO .............................................................................................................. 10
4.7 PROFESSOR .......................................................................................................... 10
4.8 EQUIPE DE APOIO ................................................................................................ 11
4.9 DELEGAÇÕES DE COMPETÊNCIAS .................................................................... 11
5 EXECUÇÃO ............................................................................................................... 14
5.1 COMPETÊNCIAS DO DIRETOR DA ESCOLA E/OU RESPONSÁVEL PELO PLANO DE ABANDONO .............................................................................................. 14
5.2 PREPARAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR .......................................................... 15
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Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
5.3 PROCEDIMENTOS DO EXERCÍCIO DE ABANDONO .......................................... 15
5.4 O PLANO DE ABANDONO SERÁ EXECUTADO EM CASOS DE ........................ 15
5.5 SITUAÇÕES QUE NÃO REQUEREM O ACIONAMENTO DO PLANO DE ABANDONO ................................................................................................................. 15
5.6 NORMAS DE PROCEDIMENTOS EM SITUAÇÃO DE RISCO .............................. 16
6 MAPA AÉREO COM A IDENTIFICAÇÃO DAS ENTRADAS E PONTO DE ENCONTRO .................................................................................................................. 17
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 18
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Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
1 INTRODUÇÃO
O presente plano faz parte do Programa Brigadas Escolares - Defesa Civil na Escola e tem como objetivo a proteção humana, mantendo a comunidade escolar segura em situações de risco, realizando treinamentos pautados em normas de segurança nacionais e internacionais, buscando fundamentalmente organizar a saída da população escolar de maneira ordeira dos ambientes escolares, orientando a comunidade escolar para agir pro-ativamente em situações que envolvam ameaça de desastres.
2. PLANO DE ABANDONO
O Plano Geral de Abandono do Colégio Estadual Mahatma Gandhi adota procedimentos fundamentados em normas brasileiras e internacionais de segurança.
É um procedimento realizado pela comunidade escolar que ocupam a edificação do colégio e que caso apresente algum risco a vida ou que esteja em eminência de sofrer um acidente. De uma forma geral é uma ação de desocupação do prédio, que tem por objetivo minimizar e prevenir o máximo possível a ocorrência de acidentes que possam provocar danos pessoais.
2.1 LEGISLAÇÃO
As normas previstas nesse estudo são:
Norma Regulamentadora (NR 23) Proteção Contra Incêndios: Esta NR estabelece os procedimentos que todas as empresas devam possuir, no tocante à proteção contra incêndio, saídas de emergência para os trabalhadores, equipamentos suficientes para combater o fogo e pessoal treinado no uso correto.
Norma Regulamentadora (NR 26) Sinalização de Segurança: Tem por
objetivo fixar as cores que devam ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes,
identificando, delimitando e advertindo contra riscos.
Norma Brasileira (NBR) 13.434-2: Esta Norma padroniza as formas, as dimensões e as cores da sinalização de segurança contra incêndio e pânico utilizada em edificações.
NBR 14276 - Formação de Brigada de Incêndio: Estabelece os requisitos mínimos para a composição, formação, implantação e reciclagem de brigadas de incêndio, preparando-as para atuar na prevenção e no combate ao princípio de incêndio, abandono de área e primeiros-socorros, visando, em caso de sinistro, proteger a vida e o patrimônio, reduzir as conseqüências sociais do sinistro e os danos ao meio ambiente.
NBR 15.219 - Plano de Emergência Contra Incêndio: Esta Norma estabelece os requisitos mínimos para a elaboração, implantação, manutenção e revisão de um plano de emergência contra incêndio, visando proteger a vida e o patrimônio, bem como reduzir as consequências sociais do sinistro e os danos ao meio ambiente.
Código de Prevenção de Incêndios do Corpo de Bombeiros do Paraná de
2012: Institui o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico no âmbito do Corpo de
Bombeiros da Polícia Militar do Estado do Paraná.
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Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
3 TERMINOLOGIA
3.1 PONTO DE ENCONTRO
Local previamente estabelecido, onde serão reunidos todos os alunos, professores, funcionários e outras pessoas que estejam em visita à escola. Neste local as faltas de alunos constatadas pelos professores ou a ausência de funcionários deverão ser comunicadas o mais breve possível ao responsável pelo Ponto de Encontro. Ele por sua vez deve repassar as informações ao chefe de equipe de emergência para que as devidas providências sejam tomadas.
Em nosso colégio estabelecemos dois pontos de encontro (P1 e P2). O P1 ficou determinado a área da Rua Carambeí, portão principal de entrada do colégio. O P2 ficou determinado a área da Rua Edson Nobre de Lacerda, portão secundário da entrada dos alunos.
3.2 ROTA DE FUGA
Trajeto a ser percorrido em passo rápido do local onde esteja a pessoa até o Ponto de Encontro. Na análise desse trajeto devem ser observados os pontos críticos do caminho como por exemplo: cantos vivos de parede, locais escorregadios, escadarias sem corrimão, guarda- corpos irregulares, portas e portões de difícil acesso.
A rota de fuga a ser percorrida por alunos, professores e funcionários contém em seu trajeto portas de vidro que devem ser transpostas com cuidado para evitar acidentes.
Ponto Crítico
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Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
3.3 PLANTA DE EMERGÊNCIA
Representação gráfica em forma de planta que orienta os ocupantes de cada ambiente da escola sobre qual rota deve ser seguida para o abandono da edificação em segurança, de forma a dirigí-los ao Ponto de Encontro.
ROTAS DE FUGA
PONTO DE ENCONTRO 2: Rua Edson Nobre de Lacerda
Portão
Portão Portão
Bib
lio
La
b.
Inf.
Portão Portão Portão
PONTO DE ENCONTRO 1: Rua Carambeí
Bloco 1
Secretaria
Bloco 2
Saguão e
Salas de
aula
Bloco
3 Salas
de aula
Casa do
Permissi
onário
Ginásio de
Esportes
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Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
4. FUNÇÕES
4.1 MONITOR
Aluno designado com antecedência para conduzir a turma do ambiente onde estiver até o Ponto de Encontro seguindo a Rota de Fuga contida na Planta de Emergência ou orientada pelo responsável do bloco. Se houver na turma alunos com necessidades especiais, deverão ser escolhidos dois alunos para acompanhá-los.
A Direção do Colégio Estadual Mahatma Gandhi decidiu pelos líderes de turma para desenvolver a função de monitor.
Fluxograma 1 – Ações do monitor de turma
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Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
4.2 RESPONSÁVEL PELO PONTO DE ENCONTRO
Organiza a chegada e a formação dos alunos, professores e funcionários no ponto de encontro. Recomenda-se que sejam designados pelo menos dois auxiliares para ajudar a organizar as filas dos alunos.
Os dois auxiliares devem estar em condições de assumir a função, caso o responsável não esteja na escola no momento do sinistro.
Em nosso colégio, o responsável pelo ponto de encontro será um Agente Educacional II.
Fluxograma 2 – Ações do responsável no
ponto de encontro
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Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
4.3 RESPONSÁVEIS POR BLOCOS DE SALAS DE AULA/ANDARES
Organiza o fluxo de alunos nos corredores das salas de aula. Deve ficar atento para liberar uma turma de cada vez, de modo a não haver filas duplas. Ao encerrar a saída de seu andar ou bloco, deverá conferir se todas as salas estão vazias e marcadas com um traço na diagonal, só então deve se deslocar até o Ponto de Encontro. Nos pontos de conflito (cruzamentos, escadas e etc.), orienta as filas que devem avançar de acordo com a prioridade da emergência, não permitindo cruzamentos das filas nem correria. Importante não esquecer de verificar os banheiros. Concluída a verificação em todo o bloco ou andar, segue atrás da fila de alunos para o Ponto de Encontro. O bom desempenho desta função é fundamental para a execução e sucesso do abandono das instalações, visto que os corredores são os locais mais prováveis de haver aglomeração de pessoas, o que pode gerar tumulto e pânico.
No Colégio Mahatma Gandhi decidimos por um membro da Equipe Técnico Pedadógica.
4.4 RESPONSÁVEL PELO SETOR ADMINISTRATIVO
Ordenará a saída dos funcionários do setor administrativo em direção ao Ponto de Encontro. Ao encerrar a retirada das pessoas, deve conferir se todos os ambientes do seu setor (ex: banheiros, laboratórios, secretaria, etc.) estão vazios e marcados com um traço na diagonal, só então se desloca até o Ponto de Encontro. Caso algum funcionário necessite retornar ao setor administrativo, deve ser autorizado pelo diretor ou responsável no Ponto de Encontro, após concluído o abandono.
No Colégio Mahatma Gandhi decidimos por um Agente Educacional II.
4.5 TELEFONISTA E RESPONSÁVEL POR ACIONAR O ALARME
Aciona o alarme de toque prolongado cerca de 3 minutos e realiza as ligações telefônicas pertinentes. Ao soar o alarme, deverá se deslocar imediatamente ao Ponto
de Encontro e apresentar-se ao diretor ou responsável, solicitando autorização para
9
a
retornar à edificação e fazer os devidos contatos se necessário ou fazê-lo através de um celular no próprio Ponto de Encontro. Manter lista de telefones de emergência, tais como Corpo de Bombeiros 193, Polícia Militar 190, Copel 196 e Defesa Civil 199.
Em nosso colégio, o responsável em realizar as ligações telefônicas será o Agente Educacional II.
4.6 PORTEIRO
Funcionário responsável pela portaria. Só permitirá a entrada das equipes de emergência e será responsável pela liberação do trânsito e acesso a edificação. Deverá ter acesso ao claviculário, onde estarão todas as chaves de portas, portões e cadeados. Se a escola tiver disponibilidade de funcionários, o ideal é que o porteiro tenha outra pessoa para ajudá-lo. Também será responsável pelo impedimento da saída de alunos e entrada de estranhos sem as devidas autorizações, evitando tumultos.
Em nosso colégio, o responsável pela portaria será o Agente Educacional I.
4.7 PROFESSOR
Deve orientar os alunos em sala de aula no dia do exercício, expondo como ocorrerá o deslocamento até o Ponto de Encontro e como devem se comportar no local.
O professor só iniciará a retirada dos alunos ao sinal do funcionário responsável pelo andar ou bloco ou quando este considerar oportuno, de modo a evitar aglomerações. Caso verifique alguma emergência iniciando em sua sala, deve proceder o abandono imediato do local e avisar
o Diretor, sendo o último a sair, certificando-se que ninguém permaneceu na sala de aula. Somente então fechará a porta e fará um risco de giz em diagonal nela ou na parede ao lado do acesso à sala, isso significa que foi conferido o
ambiente e não há mais ninguém lá dentro. Tal sinal será identificado pelas equipes de emergência direcionando as buscas a possíveis vítimas em locais que não tenham esse sinal. O professor é responsável pela turma que acompanha desde a saída da sala até
o término do evento, o controle do professor da chegada ou não de todos os seus alunos no Ponto de Encontro é crucial para ação de resgate.
Obs.: Ao chegar à sala de aula, deve fazer imediatamente a chamada pois, se necessário o
deslocamento ao Ponto de Encontro, fará uso do livro de chamada para conferência dos alunos. Terminada a conferência, informará as alterações ao Responsável pelo Ponto de Encontro, mantendo o controle da turma.
Decidimos coletivamente em nosso colégio que todos os professores receberão essa orientação e que todos, no momento em que estiverem em sala, deverão desenvolver a ação acima prevista.
a
10
a
4.8 EQUIPE DE APOIO
Além do telefonista e do porteiro, na equipe de apoio deve conter funcionários que devem ser previamente designados para realizar as seguintes funções: Abertura das saídas de emergência, corte de energia, gás e da água (exceto em caso de incêndio), neste caso os funcionários podem utilizar o extintor da sua área (sabendo manusear o equipamento);
Em nosso colégio, o responsável por realizar as funções acima descritas será o Agente Educacional I.
4.9 DELEGAÇÕES DE COMPETÊNCIA
Foram delegadas nos seguintes elementos as competências indicadas para o turno da MANHÃ
ELEMENTOS COMPETÊNCIAS DELEGADAS
a
Cargo: Coordenação do Plano de Abandono
Nome: Clarice Maria Alberti Schöne
Cargo: Monitor
Nome: aluno líder da turma
Cargo: Responsável pelo Ponto de Encontro 1 e 2.
Nome: Suelen Domingues Da Luz
Anaraçu Maria Labre
Cargo: Responsável por blocos/ salas
Nome: Nelza Irene Iatskiv
Cargo: Responsável pelo setor administrativo
Nome: Maria Rosangela Americano
Cargo: Telefonista e Responsável por acionar o alarme
Nome: Ademir Carlos Piano
Cargo: Porteiro
Direção Geral
Conduzir a turma do ambiente onde estiver até o Ponto de Encontro.
Organiza a chegada e a formação dos alunos, professores e funcionários
Organiza o fluxo de alunos nos corredores das salas de aula. Ao encerrar a saída de seu andar ou bloco, deverá conferir se todas as salas estão vazias e marcadas com um traço na diagonal, só então deve se deslocar até o Ponto de Encontro.
Ordenará a saída dos funcionários. Ao encerrar a retirada das pessoas, deve conferir se todos os ambientes estão vazios e marcados com um traço na diagonal.
Aciona o alarme de toque prolongado cerca de 3 minutos e realiza as ligações telefônicas pertinentes.
Será responsável pela liberação do
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a
Nome: Virgilina Camargo de Lima
Cargo: Responsável pela evacuação de cada ambiente escolar (sala de aula, ginásio de esportes, laboratórios, biblioteca etc.)
Nome: Professor do momento
trânsito e acesso a edificação
Orientar os alunos em sala de aula expondo como ocorrerá o deslocamento até o Ponto de Encontro, certificando-se que ninguém permaneceu na sala de aula. Fechará a porta e fará um risco de giz em diagonal.
Cargo: Equipe de Apoio
Nome: José Honório de Lima Perez
Abertura das saídas de emergência, corte de energia, gás e da água (exceto em caso de incêndio), neste caso os funcionários podem utilizar o extintor da sua área (sabendo manusear o equipamento).
Foram delegadas nos seguintes elementos as competências indicadas para o turno da TARDE
ELEMENTOS COMPETÊNCIAS DELEGADAS
a
Cargo: Coordenação do Plano de Abandono
Nome: Calrice Maria Alberti Shöne
Cargo: Monitor
Nome: aluno líder da turma
Cargo: Responsável pelo Ponto de Encontro 1 e 2.
Nome: Suelen Domingues Da Luz
Anaraçu Maria Labre
Cargo: Responsável por blocos/ salas
Nome: Francisca da Silva Manfio
Cargo: Responsável pelo setor administrativo
Nome: Maria Rosangela Americano
Cargo: Telefonista e Responsável por
Direção Geral
Conduzir a turma do ambiente onde estiver até o Ponto de Encontro.
Organiza a chegada e a formação dos alunos, professores e funcionários
Organiza o fluxo de alunos nos corredores das salas de aula. Ao encerrar a saída de seu andar ou bloco, deverá conferir se todas as salas estão vazias e marcadas com um traço na diagonal, só então deve se deslocar até o Ponto de Encontro.
Ordenará a saída dos funcionários. Ao encerrar a retirada das pessoas, deve conferir se todos os ambientes estão vazios e marcados com um traço na diagonal.
Aciona o alarme de toque prolongado
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acionar o alarme
Nome: Ademir Carlos Piano
Cargo: Porteiro
Nome: Virgilina Camargo de Lima
Cargo: Responsável pela evacuação de cada ambiente escolar (sala de aula, ginásio de esportes, laboratórios, biblioteca etc.)
Nome: Professor do momento
cerca de 3 minutos e realiza as ligações telefônicas pertinentes.
Será responsável pela liberação do trânsito e acesso a edificação
Orientar os alunos em sala de aula
expondo como ocorrerá o deslocamento até o Ponto de Encontro, certificando-se que ninguém permaneceu na sala de aula. Fechará a porta e fará um risco de giz em diagonal.
Cargo: Equipe de Apoio
Nome: José Honório de Lima Perez
Abertura das saídas de emergência, corte de energia, gás e da água (exceto em caso de incêndio), neste caso os funcionários podem utilizar o extintor da sua área (sabendo manusear o equipamento).
Foram delegadas nos seguintes elementos as competências indicadas para o turno da NOITE
ELEMENTOS COMPETÊNCIAS DELEGADAS
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Cargo: Coordenação do Plano de Abandono
Nome: Fabio Cesar Kaliberda
Cargo: Monitor
Nome: aluno líder da turma
Cargo: Responsável pelo Ponto de Encontro 1 e 2.
Nome: Zélia Ferreira Berino
Cargo: Responsável por blocos/ salas
Nome: Nelza Irene Iatskiv
Cargo: Responsável pelo setor administrativo
Direção Geral
Conduzir a turma do ambiente onde estiver até o Ponto de Encontro.
Organiza a chegada e a formação dos alunos, professores e funcionários
Organiza o fluxo de alunos nos corredores das salas de aula. Ao encerrar a saída de seu andar ou bloco, deverá conferir se todas as salas estão vazias e marcadas com um traço na diagonal, só então deve se deslocar até o Ponto de Encontro.
Ordenará a saída dos funcionários. Ao encerrar a retirada das pessoas, deve conferir se todos os ambientes estão
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a
Nome: Gilmara do Rosário Covaleki
Cargo: Telefonista e Responsável por acionar o alarme
Nome: Gilmara do Rosário Covaleki
Cargo: Porteiro
Nome: Anderson Luis Pedroso
Cargo: Responsável pela evacuação de cada ambiente escolar (sala de aula, ginásio de esportes, laboratórios, biblioteca etc.)
Nome: Professor do momento
vazios e marcados com um traço na diagonal.
Aciona o alarme de toque prolongado cerca de 3 minutos e realiza as ligações telefônicas pertinentes.
Será responsável pela liberação do trânsito e acesso a edificação
Orientar os alunos em sala de aula
expondo como ocorrerá o deslocamento até o Ponto de Encontro, certificando-se que ninguém permaneceu na sala de aula. Fechará a porta e fará um risco de giz em diagonal.
Cargo: Equipe de Apoio
Nome: Anderson Luis Pedroso
Abertura das saídas de emergência, corte de energia, gás e da água (exceto em caso de incêndio), neste caso os funcionários podem utilizar o extintor da sua área (sabendo manusear o equipamento).
5 EXECUÇÃO
5.1 COMPETÊNCIAS DO DIRETOR DA ESCOLA E/OU RESPONSÁVEL PELO PLANO DE ABANDONO
Nomear os responsáveis e os respectivos suplentes para atuarem em todas as funções específicas. A nomeação deverá ser de caráter permanente e os nomeados serão os responsáveis numa situação real.
Decidir se é viável ou não executar o Plano de Abandono. Supervisionar o abandono.
Receber as equipes de socorro e fornecer informações sobre casos pontuais de maior risco.
Determinar a desativação do Plano de Abandono, fazendo com que os alunos retornem às salas de aula após a simulação. Em caso de uma situação real, depois de conferidas todas as pessoas e autorizado pelo Corpo de Bombeiros, os alunos poderão ser liberados para os pais ou responsáveis.
Convencionar o toque do alarme de emergência, que obrigatoriamente deverá ser diferente do usado para início e término das aulas.
Nomear um responsável para acionar o toque de emergência. Traçar as rotas de fuga nas plantas de emergência. Estabelecer locais para o Ponto de Encontro.
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5.2 PREPARAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR
Manter em locais estratégicos (secretaria, sala da direção, sala da orientação e supervisão) informações e plantas baixas com orientações contendo o quantitativo de salas, alunos, funcionários e professores de cada ambiente escolar. No setor administrativo, deve haver relação nominal de funcionários por ambiente.
Todo ambiente escolar deve ser sinalizado, indicando as saídas, rotas de fuga e Ponto de Encontro.
5.3 PROCEDIMENTOS DO EXERCÍCIO DE ABANDONO
Aciona-se o alarme, definido pela escola, por ordem do responsável (Diretor, Vice-Diretor, Coordenador, entre outros), iniciando o processo de deslocamento da comunidade escolar, que deve seguir as orientações estabelecidas pelos responsáveis pelos blocos/andares, evitando pânico e descontrole.
Na saída das salas de aula, o professor abre a porta e faz contato visual com o responsável pelo andar. Ao receber o aviso de saída, libera os alunos para iniciarem o deslocamento em fila indiana, começando pelos mais próximos da porta. O professor se certifica da saída de todos os alunos, fecha a porta e a sinaliza com um traço em diagonal, mantendo-se como último da fila e evitando o pânico. Os alunos seguem em passos rápidos, sem correr, com as mãos cruzadas no peito pelo lado direito do corredor ou conforme indicado nas plantas afixadas nos corredores até ao Ponto de Encontro. Lá chegando, o professor confere todos os alunos que estão sob a sua responsabilidade com o auxílio do livro de chamada e apresenta as alterações ao responsável pelo Ponto de Encontro, informando as faltas se houver. Aos professores sugere-se a prática da chamada no início das aulas, para que em uma situação de emergência, possa fazer a conferência dos alunos no Ponto de Encontro.
Aos alunos a orientação é de que deixem todo o material na sala de aula e não retornem até que seja autorizado pelo responsável. Para os exercícios simulados, objetos de valor como celulares deverão ser guardados no bolso, para evitar posteriores problemas de extravio, mesmo porque não são objetos pedagógicos.
Os alunos encarregados de auxiliar o professor na retirada do colega portador de necessidades especiais deverão acompanhá-lo durante todo o trajeto.
ATENÇÃO: Se por algum motivo alguém se encontrar isolado, deverá seguir
as setas de saída indicadas na planta de emergência onde se encontra e sair pela porta mais próxima. Caso não o consiga, deverá fazer-se notar para que o socorro possa lhe encontrar.
5.4 O PLANO DE ABANDONO SERÁ EXECUTADO EM CASOS DE
Incêndio.
Explosão ou risco de, por exemplo, vazamento de gás.
Desabamento.
Abalo sísmico de grande intensidade.
Acidentes de grande vulto que ofereçam insegurança às pessoas. Outras
situações que o diretor entender necessárias.
5.5 SITUAÇÕES QUE NÃO REQUEREM O ACIONAMENTO DO PLANO DE ABANDONO
Vendavais ou ciclones, pois o abrigo é o edifício escolar;
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Inundação pelas chuvas que não atinja o espaço escolar bem como em temporais com granizo;
Fuga de gás sem incêndio, pelas áreas isoladas com central de gás independente e restritas, deve ser considerado sinistro facilmente controlável;
Na ocorrência de sismos (terremotos) de fraca intensidade, o espaço escolar é o melhor abrigo.
5.6 NORMAS DE PROCEDIMENTOS EM SITUAÇÃO DE RISCO
A primeira providência é garantir a integridade física das pessoas. Se ocorrer vazamento de gás, desligar a válvula do gás, não acionar qualquer dispositivo que provoque faíscas inclusive o interruptor de luz, abrir portas e janelas arejando o local, retirar-se do local e comunicar o incidente ao responsável pelo Plano de Abandono da escola.
Se ocorrer uma fuga de gás no laboratório, fechar a válvula de segurança, arejar a sala, abrindo portas e janelas lentamente, não acender fósforos ou isqueiros nem acionar interruptores, abandonar o laboratório e comunicar imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de Abandono da escola.
Se ocorrer um derramamento de substâncias tóxicas, recolher ou neutralizar a substância derramada de acordo com as recomendações presentes no rótulo do produto ou conforme orientações técnicas do fabricante. Se for um ácido ou outro produto corrosivo não se deve lavar com água. (procurar sempre orientações de um técnico bioquímico).
Se ocorrer um incêndio, acionar o Corpo de Bombeiros (193) e as demais equipes de emergência. Os ocupantes das instalações deverão sair imediatamente, respeitando integralmente o percurso da rota de fuga ou seguindo orientação do responsável pelo bloco. Se houver obstrução das saídas pela presença de fogo ou acúmulo de fumaça, as pessoas deverão abaixar-se próximas do chão, a fim de buscar melhor qualidade de ar, com maior concentração de oxigênio. Nos pisos superiores dirigir-se-ão para o local mais afastado do foco de incêndio, aguardando socorro. Nesta situação deverão abaixar-se para fugir da concentração de fumaça, fechando sempre as portas a fim de retardar a propagação do fogo.
Se ocorrer um incêndio na cozinha e/ou refeitório, avisar a pessoa mais próxima, fazer uso do extintor se tiver capacidade técnica e cortar o fornecimento de gás e energia elétrica (desligar o disjuntor fora do ambiente).
Caso não consiga dominar a situação, fechar portas e janelas e comunicar imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de Abandono.
Na ocorrência de sismo (terremoto), os ocupantes das instalações deverão imediatamente colocar-se debaixo das mesas e nos vãos das portas, com as mãos à volta da cabeça, como medida de proteção. Nunca deverão abandonar a sala onde se encontram enquanto durar o sismo. Se soar o alarme, deverão se retirar do edifício cumprindo as orientações do Plano de Abandono;
Em outros tipos de ocorrências (como explosões ou desabamentos), mantenha a calma e saia do ambiente que estiver em risco, comunique imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de Abandono.
Importante: Na ocorrência de temporais, os ocupantes do edifício permanecerão nas salas, afastando-se das janelas, até que seja segura a saída do edifício.
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Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
6 MAPA AÉREO COM A IDENTIFICAÇÃO DAS ENTRADAS E PONTO DE
ENCONTRO
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Reunir trimestralmente a Brigada de Emergência para rever e reavaliar o Plano de Abandono.
Designar suplentes para todas as funções.
Manter listagens das pessoas, planilha de dados, plantas de emergência e organogramas atualizados em locais de fácil acesso.
O presente plano deverá ser discutido em conselho antes da sua aprovação, e poderá ser alterado dado às suas particularidades após sua discussão.
Telefones de emergência: Corpo de Bombeiro: 193; Polícia Militar: 190; Defesa Civil: 199; SAMU: 192.
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Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
REFERÊNCIAS
NR 23 Proteção Contra
Incêndios. NR 26 Sinalização
de Segurança.
NBR 13.434-2 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico (Parte 2): símbolos e suas formas, dimensões e cores.
NBR 14276 Formação de Brigada de Incêndio.
NBR 15.219 Plano de Emergência Contra Incêndio Segurança nas Escolas.
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros
do
Paraná / 2012
COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Normas do Estabelecimento de Ensino – 2017
Estamos trabalhando em conjunto com o Conselho Escolar, Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF), corpo Docente e Pais para que nosso aluno possa estudar em um ambiente agradável, tranquilo e seguro. Agradecemos aos Alunos, Pais ou Responsáveis pela colaboração recebida e esperamos contar sempre com a parceria da família quanto ao cumprimento das Normas do Colégio.
UNIFORME ESCOLAR Conforme decisão em Assembléia Geral com Pais, Responsáveis e Direção do Colégio, é OBRIGATÓRIO o uso do uniforme em todas as atividades escolares. O acordo do uniforme será reafirmado a cada ano. Lembrando que o modelo do uniforme é padrão (camiseta verde e calça preta), não sendo permitido o uso de variações do mesmo, como: mini-blusas, camisetas estilo “babylook”, calças estilo skatista, legging, cós baixo ou outros modelos e estilos não condizentes com o critério adotado pelo Colégio.
DIREITOS DOS ALUNOS- Artigo 127 do Regimento Escolar 1. Fazer solicitações em termos adequados a professores e administradores do Estabelecimento, quanto ao bom andamento do Ensino;
2. Solicitar orientações às autoridades escolares, especialmente dos professores e pedagogos; 3. Organizar-se em associações culturais, cívicas e desportivas, com prévia autorização da Direção do Colégio;
4. Utilizar os serviços e dependências escolares dentro das normas fixadas pela administração; 5. Receber, quando necessário, e se possível, assistência social escolar: 6. Tomar conhecimento das notas obtidas e frequência, por meio de boletim; 7. Solicitar revisão de notas dentro do prazo de 72 horas, a partir da divulgação das mesmas; Art 127 do Regimento Escolar.
8. .Agendar os computadores com responsável pelo Laboratório de Informática, mediante a apresentação da carteirinha escolar;
9. Solicitar aos professores a forma de avaliação e conteúdos trabalhados no início de cada trimestre; 10. Requerer transferências ou cancelamento de matrícula por si, quando maior a idade, ou através do pai ou responsável, quando menor.
DEVERES DOS ALUNOS- Artigo 128 do Regimento Escolar 1. Cumprir as determinações da direção, equipe pedagógica, dos professores e funcionários, nos respectivos
ambientes de competência; 2. Comparecer pontualmente às aulas (Manhã:7h30min. - Tarde:13h – Noite:18h40min.) e demais
atividades escolares; 3. Cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações escolares, responsabilizando-se
por danos ao patrimônio que vier causar; 4. O aluno não poderá perder a Carteirinha de Identificação Escolar. Caso isso ocorra, deverá fazer uma
nova solicitação de carteirinha, pagando novamente a taxa para a confecção da mesma. 5. O aluno deverá trazer justificativa dos pais ou responsáveis, caso vier a perder avaliações (quando menor
de idade), solicitar requerimento no máximo com 48 horas junto a Secretaria; 6. Trazer todos os dias a carteirinha escolar, para o devido uso: (biblioteca,laboratório de Informática, JESP,
passeio, etc) 7. Contribuição da APMF-R$ 5,00(Cinco Reais) mensais por família, conforme decisão em assembléia; 8. Trazer o livro didático, conforme horário estabelecido e devolvê-lo no final do ano em perfeito estado e
encapado; 9. Uso diário da agenda escolar.
PROIBIÇÕES AOS ALUNOS
1. Chegada atrasada às aulas sem justificativa (bilhete, telefonema ou comparecimento do responsável). 2. Ausentar-se das aulas e da escola sem autorização. 3. Sair nos corredores na troca de professores. Deve-se permanecer na sala neste pequeno intervalo de
tempo; 4. Namorar, “ficar” ou fumar nas dependências do Colégio; 5. Brigar, agredir fisicamente ou moralmente os colegas ou qualquer pessoa dentro do estabelecimento; 6. Danificar o prédio ou materiais pertencentes a outros colegas, sendo seu dever indenizar qualquer dano
neste sentido conforme art 163 do código penal; 7. Transitar nas dependências do Colégio fora do horário de aula, sempre que não esteja participando de
outra atividade; 8. Faltar com respeito aos professores, pedagogos, funcionários e diretor do estabelecimento, conforme artigo
331 do Código Civil; 9. Usar minissaia, mini blusa, shorts curto ou qualquer traje impróprio nas dependências do colégio; 10. Trazer objetos não pedagógicos às atividades escolares, pois o colégio não se responsabilizará por perdas
ou roubos; 11. Utilizar celulares conforme previsto na lei 18118 de 24 de junho de 2014;'
12. Uso de corretivo líquido (error-ex) no colégio; 13. Empréstimo de qualquer material, de aluno de uma turma com outra turma (livro, calculadora etc). O NÃO CUMPRIMENTO DAS NORMAS ACIMA E DE OUTRAS OBSERVADAS PELOS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS IMPLICARÁ EM: 1.Orientação lavrada na ficha individual do aluno, livro registro de classe e ata da Patrulha Escolar; 2.Advertência com orientação na presença dos pais; 3.Reparação do dano causado, involuntariamente, ao patrimônio público; 4. No que se refere ao uso do celular na escola, este será apreendido e entregue aos pais ou responsáveis, no caso de reincidência ficará preso por sete dias e entregue aos pais ou responsáveis. Persistindo ainda, a situação será levada a conhecimento do Conselho Escolar. 5.Em casos extremos, será convocado o conselho escolar para medidas cabíveis, podendo o educando ser remanejado. 6 .Todo Ato Infracional será atendido pela Patrulha Escolar sendo registrado em boletim de ocorrência e ata; 7.Todo Ato Disciplinar será atendido conforme artigos 132,134,135 do Regimento Escolar.
A DIREÇÃO
Concordo com as Normas do Colégio Estadual Mahatma Gandhi – EFM acima citadas. Nome do aluno _______________________________________________________ Série:________ Ciente o pai ou responsável: __________________________________________ Data: ____ / ____ / 2017.
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