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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA ELZIRA CORREIA DE SÁENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
Rua Castanheira Nº 1007 – Conjunto Residencial Santa PaulaTel: 0xx42 3228-7107 / Fax: 0xx42 3239-1720
Ponta Grossa - Paraná
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PONTA GROSSA2007
SUMÁRIO
I – CONSIDERAÇÕES INICIAIS.....................................................
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II – APRESENTAÇÃO .....................................................................
07
III – INTRODUÇÃO........................................................................
08
1. Identificação do Estabelecimento........................................
08
2. Histórico da Instituição........................................................
09
3. Organização de Espaços do Estabelecimento de Ensino......
10
4. Oferta de Cursos e Modalidades...........................................
11
5. Quadro de pessoal................................................................
11
IV – OBJETIVOS GERAIS...............................................................
16
V – MARCO SITUACIONAL............................................................
19
1. A Sociedade Brasileira, o Estado e o Município....................
19
2. Caracterização da Comunidade Escolar................................
20
3. Análise Crítica da realidade escolar......................................
23
VI – MARCO ONCEITUAL..............................................................
25
1. Concepções...........................................................................
25
2. Princípios da gestão escolar democrática............................
29
3. Currículo...............................................................................
32
3.1. Princípios do currículo..................................................
32
3.2. Matriz curricular............................................................
34
3.3. Organização dos conteúdos..........................................
40
3.4. Critério de organização das turmas..............................
77
2
4. Avaliação..............................................................................
77
4.1. Princípios.......................................................................
77
4.2. Instrumentos................................................................
77
4.3. Critérios.........................................................................
78
4.4. Segunda chamada..........................................................
78
4.5. Formas de Registro.......................................................
78
4.6. Recuperação..................................................................
79
4.7. Sistema de controle de freqüência................................
79
4.8. Promoção.......................................................................
79
4.9. Transferência.................................................................
80
4.10. Matrícula inicial...........................................................
80
4.11. Renovação de matrícula..............................................
81
VII – MARCO OPERACIONAL.........................................................
82
1. Linhas de ação......................................................................
82
2. Funções específicas..............................................................
86
3. Relação entre os aspectos administrativos e pedagógicos..
90
4. Instâncias colegiadas...........................................................
90
VIII – CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................
94
IX – REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.............................................
95
3
RAP PPP
OLÁ PESSOAL DO ELZIRA
ESSE RAP É PRA VALER
O PROJETO PEDAGÓGICO
VAI MESMO ACONTECER
MAS PRA QUE TANTO TRABALHO
4
TEMOS TANTO O QUE FAZER
MAS TODO SONHO TEM PROJETO
PRA PODER ACONTECER
NO PROJETO PEDAGÓGICO
ESTÁ A NOSSA IDENTIDADE
COM UM MESMO OBJETIVO
PRA TODA A COMUNIDADE
E VAMOS PESQUISAR
BUSCAR FUNDO A VERDADE
DESCOBRIR O ALUNO ELZIRA
E SUA REALIDADE
E NUM MUNDO TÃO DINÂMICO
TENHA A MENTE SEMPRE ABERTA
POIS TAMBÉM NA EDUCAÇÃO
HÁ GRANDES DESCOBERTAS
Rap elaborado e apresentado pela
Equipe Pedagógica para a mobilização
dos participantes nas reuniões para a
construção do Projeto Político Pedagógico.
I – CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Na última reunião que realizamos (sobre o PPP), parece ter
surgido uma certa “angústia” quanto a efetivação do nosso trabalho
educativo, grife-se que angústia é diferente de pessimismo, e pelos
encalorados debates, o que parece é que mesmo angustiados, somos
movidos por uma grande vontade de dar um passo a mais no
processo de construção da história humana.
Acredito também, que essa mesma angústia, toma conta de
toda humanidade. Por que esse sentimento?
5
Ao longo da história vimos incessantemente “teorias”
substituírem teorias, todas visando salvar a humanidade e algumas
vezes apenas uma parte dela. Parece-me que a sociedade humana
partiu de uma viagem ao mar, e a cada dia que se distancia da terra
firme, aumenta a insegurança, principalmente quando ainda não
vislumbra o lugar a chegar.
Deixamos o mundo de verdades absolutas, e fomos
apresentados a um amedrontador relativismo (sem apoio).
Qual concepção temos da realidade que nos cerca? Qual a
concepção que temos da realidade que queremos? Creio ser muito
difícil responder essas duas questões, porém, não impossível. Penso
que elas podem ser respondidas, desde que, os que querem uma
resposta, se coloquem numa atitude de abertura, de debate
inteligente e livre de paixões pessoais. Tal tarefa além de árdua,
promete ser demorada.
Toda vez que queremos resolver um problema, responder uma
pergunta, é necessário que antes o dissequemos (pelo menos em
matemática é assim).
Então vamos lá. Nas duas perguntas, aparece a palavra
“concepção”. O Aurélio dá a seguinte definição: 1. Ato ou efeito de
conceber, gerar, ou de formar idéias. E conceber é: 2. Formar no
espírito, na idéia.
Só se concebe algo novo. Do nada? Não. Se concebe o novo a
partir do que já existe, mas mesmo surgindo do que existe, é novo. E
o novo precisa de muitos cuidados.
E qual novidade queremos conceber? Qual novidade queremos
que faça parte de nossa vida? Como seria essa novidade? Não sei
qual, mas o como (o adjetivo que ela carrega), é possível dizer. Se
não perfeita, essa novidade no mínimo deve ser, muito boa, ou ainda,
melhor que as “velhidades”; já conhecemos bem as concepções
(vidas geradas) na história da educação. Outrora, já vimos a
educação fazer juz à imponência das escadarias do Regente Feijó,
quando a educação tradicional de grande qualidade, atendia às elites;
6
já ouvimos a frase “educação para todos” e pras cucuias a qualidade
(com tanto aluno assim); já vimos escolas entupetadas de
“cacarecos” que ensinavam o aluno a trabalhar, afrouxar e apertar
parafuso, ao menos saíam da escola tendo um ofício.
A educação já prometeu muito à humanidade. Prometeu formar
bons governantes: formou? Prometeu alavancar os pobres: quem é
rico hoje?
Nos ninhos dos “tico-ticos” foram colocados ovos de chupim.
Acredito que nosso PPP é um ninho no qual “conceberemos”,
daremos a vida. Não fiquemos desatentos para que outros chupins
venham botar em nosso ninho.
Colaboração do Professor de Filosofia/2005
Carlos Ricardo Grokorriski
Parece, pois, que a Natureza indicou um gênero misto de vida
como o mais apropriado à raça humana, e que ela secretamente
advertiu aos homens de não permitirem a nenhuma destas
tendências arrastá-los em demasia, de tal modo que os torne
incapazes para outras ocupações e entretenimento. Tolero vossa
paixão pela ciência, diz ela, mas fazei com que vossa ciência seja
humana de tal modo que possa ter uma relação direta com a ação e a
sociedade. Proíbo-vos o pensamento abstruso e as pesquisas
profundas; punir-vos-ei severamente pela melancolia que eles
introduzem, pela incerteza sem fim na qual vos envolvem e pela fria
recepção que vossos supostos descobrimentos encontrarão quando
comunicados. Sede um filósofo, mas, no meio de toda filosofia, sede
sempre um homem.”
David Hume (1748)
Filósofo iluminista, após momento em que
se achava que a ciência salvava o mundo,
mas que ficou dentro de uma biblioteca.
II - APRESENTAÇÃO
7
O presente documento configura a identidade dessa escola,
sendo de fundamental importância para a concretização das
finalidades educativas dessa instituição.
A reflexão em torno das finalidades da educação, a busca dos
referenciais teóricos, a elaboração e a reelaboração dos diversos
textos que compõe o documento, contribuíram como um amplo
movimento de revisão, reflexão e atualização pedagógica de todos os
envolvidos na ação educativa.
III – INTRODUÇÃO
1. Identificação do Estabelecimento
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1.1. Denominação:
Colégio Estadual Professora Elzira Correia de Sá
Ensino Fundamental, Médio e Profissional
1.2. Endereço:
Rua Castanheira nº 1007 - Conjunto Habitacional Santa Paula
1.3. Telefone:
0xx42 3228-7107
0xx42 3239-1720 (fax)
CEP: 84.061-370
1.4. Município:
Ponta Grossa - Paraná
1.5. N.R.E.
Ponta Grossa
1.6. Dependência Administrativa:
Secretaria Estadual de Educação
1.7. Entidade Mantenedora:
Governo do Estado do Paraná
2. Histórico da Instituição
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A Escola Professora Elzira Correia de Sá - Ensino de 1º grau, foi
criada em 1982, conforme Resolução Conjunta nº 29/82 e ficou
classificada como estabelecimento de Médio Porte.
Em 10 de março de 1982, iniciou seu funcionamento com 521
alunos divididos em 14 (quatorze) turmas. Em dezembro de 1983 o
senhor Juvelino ex-Presidente da Associação de Moradores,
acompanhado do professor José Juarez Calixto ribeiro e do presidente
eleito Josué F. Cleto foram até Curitiba para pleitear a implantação do
Ensino de 2º Grau no Colégio Estadual Professora Elzira Correia de Sá,
o qual teve implantação no ano de 1985. Em 1986 teve início o 2º
grau denominado curso propedêutico, conforme Resolução Nº
4.124/86.
A partir desse reconhecimento buscou-se concretizar um outro
desejo dos moradores do Núcleo Habitacional Santa Paula, a
Associação de Moradores, Associação de Pais e Mestres que era a
implantação de um curso profissionalizante em nível de 2º grau.
Em 1989, pela Resolução nº 212/89 o Diretor Geral da
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO ao uso das atribuições
reconhece a habilitação Magistério e, em 1994 o Secretário de Estado
da Educação resolve autorizar, nos termos da legislação vigente, o
funcionamento da curso de 1º Grau Supletivo – Função Suplência de
Educação Geral – Fase II, pelo prazo de 02 (dois) anos, a partir de
25/07/94. Com implantação gradativa, iniciando com o 3º Período em
25/07/94, o 4º Período no 1º semestre de 1995, o 5º Período no 2º
semestre de 1995 e o 6º Período no 1º semestre de 1996, hoje com o
nome de EJA – Educação de Jovens e Adultos.
Atualmente, encontra-se em trâmite, o processo para
implantação do curso profissionalizante na área de Enfermagem.
3. Organização de Espaços do Estabelecimento de Ensino
10
Sala de Leitura:
Foi criada a partir da persistência das Professoras da área de
Língua Portuguesa e Literatura que vislumbraram a necessidade da
existência de um local próprio, atrativo para o desenvolvimento pelo
gosto da leitura.
Toda a organização e desenvolvimento deste Projeto está a
cargo destes professores que, juntamente com seus alunos mantém a
Sala de Leitura em funcionamento.
O acervo é variado, com livros de literatura juvenil, clássicos da
literatura brasileira, revistas, gibis e periódicos, possuindo cerca de
1.200 exemplares.
Laboratório de Informática
A partir do Termo de Adesão ao PROEM – Programa Expansão,
Melhoria e Inovação no Ensino Médio do Paraná – em dezembro de
1986, firmado entre o Colégio Estadual Professora Elzira Correia de Sá
e a Secretaria de Estado da Educação, algumas melhorias começaram
a ser implantadas nesses Estabelecimentos de Ensino. O Laboratório
de Informática foi uma delas. O objetivo era proporcionar ao corpo
docente e discente condições de melhoria na qualidade de ensino,
oportunizando tanto a alunos quanto professores o contato com
tecnologias mais avançadas.
Apesar da boa vontade tanto da Direção (com a ligação dos
computadores à Internet) quanto de alguns professores, há uma
dificuldade muito grande em utilizar este Laboratório pois nem todo o
corpo docente tem condições de encaminhar os alunos visto que as
turmas de Ensino Médio são muito numerosas (em média 46 alunos
por turma) e a quantidade de computadores reduzida (treze).
Verifica-se a necessidade de um professor responsável por este
Laboratório para que o mesmo possa ser utilizado a contento e dessa
forma atinja os objetivos propostos.
11
Laboratório de Enfermagem
Estruturado a partir de meados de 2005 para funcionamento a
partir de 2006 para atender as necessidades do Curso Técnico em
Enfermagem, contendo os principais materiais e equipamentos
pertinentes ao Curso objetivando a garantia de qualidade na
formação discente.
Laboratório de Biologia e Química
A reativação deste Laboratório deveu-se ao trabalho incansável
das professoras da disciplina de Biologia que com muita
dedicação reorganizaram totalmente o local tornando-o
atrativo e em condições de receber alunos para o
desenvolvimento das aulas práticas.
Biblioteca Escolar
Possuindo um acervo de aproximadamente 2.500 livros, entre
Enciclopédias, Dicionários, obras de Literatura Brasileira, periódicos
(revistas e jornais), coleções das várias disciplinas atende
diariamente cerca de cem alunos. Constantemente, devido ao fluxo
muito grande de alunos, o espaço torna-se insuficiente necessitando
com urgência de uma ampliação.
4. Oferta de Cursos E Modalidades
- Ensino Fundamental
- Ensino Médio
- E.J.A.
- Ensino Profissionalizante Técnico em Enfermagem (a partir de
2006)
5. Quadro de Pessoal
Direção, Equipe Pedagógica e Professores
12
DIREÇÃODomingos Elias Maciel
DIREÇÃO-AUXILIARAna Cláudia Móres
Rosângela Aparecida Lievore
EQUIPE PEDAGÓGICABeatriz Schimdt Kaiut
Cassia Regina da Silva
Lúcia Helena Martins dos Santos Clarindo
Natália Isaura Marquardt
Roseli Hessel da Cunha
Rosilene Scheidt
Sandra Regina Kugler
Wanda Célia Evangelista
PROFESSORESAdriana Moraes
Adriane Boldt
Adriane Dal’Acqua de Oliveira
Alci Ribas Rebonato
Ana Cláudia Móres
Andressa M. Andrade Barboza
Angela Maria Carreira
Angela Ribeiro Ferreira
Antônio Carlos Macena
Antônio Henrique Feld
Antônio José Buss souza
Carlos Gilberto S. Mazur
Carlos Ricardo Grokorriski
Carmen Lucia Preuss
Carmen R. R. L. C e Silva
Célia Regina de Moraes
Claudete Gomes Mattos
Danuta Dziombra Collesel
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Deborah Bittencourt
Eliana Pereira Martins
Eliane Hartmann dos Santos
Fabiana Oliveira Rosa
Gilsani Dalzoto Salles
Inez Maria Zuffo
Izaura de Fátima Riquerme
Jeane Terezinha Fritz
Jeanice de L. R. Malvezzi
João Carlos Lisik
Jorge Luiz Pereira da Silva
José Juarez Calixto Ribeiro
Lorene de F. B. Kaminski
Luciane Freitas
Luiz Augusto Foltran
Márcia Vettorazzi
Marcos Renato de Paula
Maria Regina de Castro
Mário José Van Thienen da Silva
Miriam Sueli Matoso
Neide da S. D. Oliveira
Osni de Souza
Paulo Rogério Havryluk
Paulo Sérgio Ribeiro
Regiane de Fátima Slusarz
Rejane V. G. da Silva
Rita de Cássia Capri
Rosana Abreu Rudnik
Rosana Aparecida Treml
Rosângela Aparecida Lievore
Roseli Batista
Rosemeri Marcondes
Rute Jobbins
14
Salete Santiago Laibida
Sandra Mara Capri
Silmara Ruiz
Silvio César Alcantara
Solange F. A Navarro
Sueli Aparecida Nascimento
Suzana de Fátima Schoenk
Vânia de Souza Ferreira
Viesia Pilarski
Walter Luiz Kraushaar
Vilma Muller
Funcionários
SECRETÁRIACélia Maria Sieg
ASSISTENTE ADMINISTRATIVOArlete Aparecida Subtil
Arlete Ferreira de Lima
Estefânia Swierk
Evelyne Pedroso Pavesi
Josiane de Souza da Silva
Jucerlene Mandzirocha
Lilian Patricia Massuqueto
Maria Perpétua Carrer
Meri Aparecida Pereira
Rosilene Terezinha Ramos Medeiros
Sílvia Inglês Pavilaki
Sirilei Bueno dos Santos
AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAISCleuza Otto Fernandes
João Batista Costa
Jussara Borba Dorigon
Lenir Camargo de Arruda
Loide Alves de Oliveira
15
Madalena Wanderley Tavares
Maria Aparecida Ribeiro
Maria Dalva de Macedo
Maria de Lurdes Ferreira Jesuz
Maria Rosa Mendes
Marili Guimarães Lucio
Nely das Graças Munhoz Pereck
Sirlene Camargo Veiga
Soeli Maria de Paula Inglês
Sueli Terezinha Lima de Vaz
Teresinha da Luz Scheifer
IV - OBJETIVOS GERAIS
Para elaboração dos objetivos foram considerados os seguintes
referenciais teóricos:
Constituição Federal / 1988
Art. 205- “A educação, direito de todos e dever do Estado e da
família, será promovida e incentivada com a colaboração da
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sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Art. 206- “O ensino será ministrado com base nos seguintes
princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o
pensamento, a arte e o saber;
III – pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas e coexistência
de instituições públicas e privadas de ensino;
IV – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
V – valorização dos profissionais de ensino, garantido, na forma da lei,
planos de carreira para o magistério público, com piso salarial
profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de
provas e títulos, assegurando regime jurídico único para todas as
instituições mantidas pela União;
VI – gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
VII – garantia de padrão de qualidade.
Lei de Diretrizes e Bases – LDB – nº 9394/96
Art. 2º- “A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos
princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por
finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Art. 3º- “O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber;
III – pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V – coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
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VI – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII – valorização do profissional da educação escolar;
VIII – gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da
legislação dos sistemas de ensino;
IX – garantia de padrão de qualidade;
X – valorização da experiência extra-escolar;
XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas
sociais.
OBJETIVOS DA ESCOLA
Oferecer oportunidade aos educandos de se constituírem como
cidadãos:
- desenvolvendo uma atitude de curiosidade, reflexão e crítica
frente ao conhecimento e a realidade;
- utilizando crítica e criativamente as diversas formas de
linguagem do mundo contemporâneo;
- compreendendo os processos naturais e respeitando o meio
ambiente;
- desenvolvendo uma atitude de valorização, cuidado e
responsabilidade individual e coletiva em relação à saúde e a
sexualidade;
- desenvolvendo a competência para atuar no mundo do trabalho
dentro de princípios de respeito por si mesmos, pelos outros e
pelos recursos da comunidade;
- promovendo a transformação crítica, criativa e ética das
realidades sociais;
- desenvolvendo competências para continuar aprendendo, de
forma autônoma e crítica, em níveis mais complexos de
estudos;
- aprimorando-se como pessoa humana, incluindo o
desenvolvimento da autonomia moral e intelectual, do
pensamento crítico, da solidariedade e da responsabilidade.
18
V - MARCO SITUACIONAL
1. A Sociedade brasileira, o Estado e o Município
19
A Nova República, iniciada em 1985, com o fim do período militar,
estabeleceu um novo marco político, social, econômico e cultural no
país.
A sociedade brasileira, a partir dessa época, passou por uma
transição, adaptando-se à configuração nacional democrática
questionando a realidade presente e interagindo com as diferentes
ideologias, colocadas pelo Governo Federal e suas esferas
administrativas, meios de comunicação de massa e mercado de
trabalho.
O país assumiu a concepção neoliberal, passando os principais
segmentos econômicos à iniciativa privada através da lei da oferta e
da procura. Assim a economia nacional conduziu-se conforme os
moldes da globalização a partir de 1991.
A legislação brasileira foi reformulada com a Constituição de
1988, confirmando a redemocratização do Brasil com reflexos na
educação.
A nova LDB 9495/96 trouxe algumas mudanças como novas
orientações para a educação do país. Desde então, as escolas
ganharam maior autonomia e flexibilidade para conduzir o seu
trabalho. A lei reforça a importância do Projeto Político Pedagógico
das escolas e a importância ainda maior de ser construído por toda
comunidade escolar para que juntos possam decidir os rumos da
instituição.
O levantamento de problemas e as possíveis soluções
discutidas pelo coletivo dos educadores faz com que todos se sintam
co-responsáveis por esse projeto que busca dar conta de questões
emergentes dessa sociedade, que se refletem na escola, tais como a
violência, injustiça, o preconceito, o desemprego, a baixa
qualificação, o fácil acesso às drogas, o consumismo, a falta de
limites, o desrespeito, a prostituição.
É dessa forma, que essa escola vem se empenhando na
construção deste documento que será uma referência para
alcançarmos nossos objetivos, ou seja, oferecer aos nossos alunos
20
condições mínimas de constituírem-se como cidadãos participativos,
éticos, críticos, capazes de atuar no mundo do trabalho e tecnologia
com autonomia intelectual e moral.
Para a efetivação desse projeto, sabemos o quanto é
importante conhecer o nosso aluno de uma forma mais completa, isto
é, conhecer melhor suas necessidades, seus interesses, suas
dificuldades, seu estágio de desenvolvimento, sua cultura e sua
realidade.
2. Caracterização da comunidade escolar
Ponta Grossa é uma das cidades voltada, economicamente,
para a agricultura, a agro-indústria e pecuária comercial. O mercado
de trabalho absorve a população economicamente ativa nos três
setores de produção econômica e com mais ênfase no comércio e
prestação de serviços.
A comunidade Santa Paula, onde o Colégio Estadual Professora
Elzira Correia de Sá está inserido, pertence à periferia de Ponta
Grossa. Sua população, de renda média na grande maioria, conta com
serviços de transportes coletivos, atendimento razoável de saúde e
educação.
Este Colégio conta com aproximadamente 2.000 (dois mil)
alunos, distribuídos em três turnos:
- manhã: 8ª séries do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino
Médio;
- tarde: 5ª, 6ª e 7ª séries do Ensino Fundamental;
- noite: 1ª, 2ª e 3ª séries do Ensino Médio, a EJA, o CELEM e o
Curso Técnico em Enfermagem.
Os alunos que freqüentam a instituição residem no próprio
bairro e proximidades (Vila Dom Bosco, Vila San Marino, Jardim
Maracanã, Vila Shangrilá, Vila Sabará, Núcleo Santa Terezinha, Vila
Raquel e outros da zona rural).
21
Para complementar sua formação, alguns alunos, com melhores
condições financeiras, buscam por cursos na área esportiva, artística
e profissionalizante.
Grande parte dos adolescentes e pré-adolescentes, alunos da
escola, freqüentam a pista de skate, um dos espaços de recreação
próximo ao Colégio. Há também no bairro, um Ginásio de Esportes
mantido pela P.M.P.G.
A partir de 2006 novas modalidades de ensino serão
disponibilizados à comunidade. Serão implementados o CEEBJA e o
Curso Técnico de Enfermagem. Tais modalidades atrairão outra
clientela com perfil diferenciado daquele que possuímos hoje.
Os três períodos apresentam algumas peculariedades.
A clientela escolar, do turno matutino, reflete um grupo de
alunos bastante heterogêneo: alguns com projetos, ambições para a
sua escolaridade e sua inserção social; outros, na sua maioria,
desmotivados sem perspectiva de vida, sem comprometimento com a
escola, com os valores éticos e morais, e com a sua própria
aprendizagem.
A maioria procede de famílias carentes, desestruturadas, com
baixa escolaridade e baixa renda, onde não se discute sobre o futuro
dos filhos. A escola passa ser entendida, por este grupo, como uma
instituição paternalista de acolhida.
Os alunos do turno vespertino, são oriundos de famílias de nível
sócio-econômico heterogêneo, predominando as de baixa renda. O
nível escolar dos pais é o Ensino Fundamental incompleto, sendo que
muitos concluíram apenas até a 4ª série.
As atividades profissionais masculinas, exercidas pelos pais são
em grande parte caracterizadas por baixa qualificação e a maioria
das mães não estão no mercado de trabalho ou atuam na
informalidade. Quando esses alunos necessitam de ajuda nos
estudos, procuram pela mãe e irmãos mais velhos, mas um bom
número deles não recebem auxílio da família no que diz respeito a
22
aprendizagem, pois estas não tem condições de efetivar esse tipo de
auxílio.
O maior problema de aprendizagem do grupo do turno da tarde
tem sido o despreparo, a falta de pré-requisitos das 5ª séries para
trabalhar com os conteúdos propostos até o momento, para essa
série.
Os alunos do noturno formam um grupo discente bastante
heterogêneo. Temos alunos jovens, casados, donas de casa, com
renda familiar baixa e média.
Considerando o perfil diferenciado desses educandos, busca-se
ações pedagógicas que oportunizem a permanência dos mesmos na
escola, evitando-se a evasão.
O educando que procura a modalidade EJA – Educação de
Jovens e Adultos é um sujeito com diferentes experiências de vida e
que em algum momento afastou-se da escola devido a fatores
sociais, econômicos, políticos e/ou culturais. Entre esses fatores,
destacam-se o ingresso prematuro no mundo do trabalho, a evasão
ou a repetência escolar.
Considerando esse quadro, compreender o perfil do educando,
buscando contemplar ações pedagógicas específicas requer conhecer
a sua história, cultura e costumes.
Os jovens e adultos que procuram a EJA têm a necessidade da
escolarização formal; seja pelas necessidades pessoais, seja pelas
exigências do mundo do trabalho. A dinâmica desenvolvida nesta
modalidade de ensino deve possibilitar a flexibilização de horários e a
organização do tempo escolar destes educandos, viabilizando a
conclusão de seus estudos, levando em conta que muitos dos
educandos possuem uma bagagem de conhecimentos adquirido,
visto que, a escola não é o único espaço de produção e socialização
dos saberes. Essas experiências de vida são significativas ao processo
educacional e devem ser consideradas para a elaboração do currículo
escolar, que configura-se numa forma diferenciada de ensino-
23
aprendizagem, já que possui característica próprias, distintas do
Ensino Regular.
O Colégio Estadual Professora Elzira Correia de Sá recebe
educandos adolescentes, jovens e idosos, prevalecendo os números
de adolescentes em relação aos demais. São provenientes, quase na
totalidade, do Bairro Contorno e possuem renda familiar baixa (até 02
salários mínimos).
Considerando o perfil diferenciado dos educandos da EJA e suas
necessidades, assim como, as características próprias desta
modalidade de ensino, deve-se garantir o retorno e permanência
destes educandos à escolarização formal, pela manutenção da oferta
da Educação de Jovens e Adultos no Estado do Paraná, através de
políticas direcionadas especificamente à este atendimento, de forma
permanente e contínua enquanto houver demanda.
3. Análise crítica da realidade escolar
É grande o desafio dos educadores, que além de enfrentar
problemas externos à instituição, não conseguem ser refratários a
eles, tendo que atuar com as precárias condições de trabalho, tais
como:
- salas super lotadas impossibilitando uma prática
individualizada;
- falta de equipamentos, como: fotocopiadora para uso do
professor, som, DVD, vídeo, CD’s, computadores;
- falta de materiais escolares;
- falta de profissionais especializados na área de psicologia, para
uma orientação mais específica para os pais, alunos e
professores; falta de assistente social que pudesse dar
atendimento às famílias;
- falta de requisitos mínimos dos alunos que iniciam a 5ª série do
Ensino Fundamental, como dificuldade de interpretação e
produção de texto, dificuldade de raciocínio lógico, de realizar
as operações básicas e de operar com a tabuada;
24
- falta de limites, decorrentes da permissividade na resolução dos
conflitos familiares;
- tendência à resolução dos problemas de relacionamento por
meio da violência verbal e física;
- pouco interesse pelos conteúdos escolares, pelo conhecimento
sistematizado;
- despreparo e inexperiência de alguns profissionais na condução
metodológica;
- falta de organização do tempo para encontros entre os
pedagogos e professores para ajuda mútua;
- falta de perspectivas sociais que encorajassem as famílias a
procurar a escola para efetivamente atuarem como
educadores;
- falta de perspectivas sociais que encorajassem o aluno na
busca do conhecimento;
- falta de políticas públicas educacionais sérias e comprometidas
com as classes populares.
25
VI – MARCO CONCEITUAL
1. Concepções:
Concepções de Homem, de Mundo, de Sociedade e Cultura
O homem é um ser de relações, pois de uma forma
especificamente humana, constrói sua própria realidade,
relacionando-se com o mundo natural, com os outros homens e
consigo mesmo.
Com a natureza, estabelece relações de produção, realizando
atividades que chamamos de trabalho. No entanto, tais atividades,
diferentemente do que ocorre com os demais seres vivos, não se dão
de forma mecânica. O homem tem a capacidade de antever e
projetar sua intervenção de ação sobre a natureza, o que acarreta
transformações no mundo natural.
Essa relação com a natureza leva os homens a estabelecerem
relações entre si, formando a estrutura social. Com a especificação
das tarefas que se tornam necessárias para a produção dos bens, os
homens vão implementar relações de troca e intercâmbio entre si.
26
Constituem assim, a sociedade, estabelecendo relações com outros
homens por meio da prática política.
Outro plano de relações que o homem desenvolve é o das
relações simbólicas, criando o universo da subjetividade, onde se
constróem como sujeitos.
Assim, essas três dimensões atuam de forma integrada na vida
de todas as pessoas.
A linguagem simbólica e o trabalho constituem os parâmetros
mais importantes para distinguir o homem dos animais.
Podemos dizer que o homem não nasce homem, pois precisa da
educação para se humanizar. Essa humanização se dá na relação
com os outros homens, ou seja, em sociedade.
Toda sociedade possui um modo de vida, que define modos
apropriados ou necessários de pensar, de agir e sentir.
O modo de ver o mundo, as apreciações de ordem moral e
valorativa, os diferentes comportamentos sociais e mesmo as
posturas corporais são produtos de uma herança cultural, ou seja, o
resultado da operação de uma determinada cultura.
O fato de que o homem vê o mundo através de sua cultura tem
como conseqüência a propensão em considerar o seu modo de vida
como o mais correto e o mais natural. Tal tendência, denominada de
etnocentrismo, é responsável em seus casos extremos pela
ocorrência de numerosos conflitos sociais.
O costume de discriminar os que são diferentes, porque
pertencem a outro grupo, pode-se dar mesmo dentro de uma
sociedade, na qual podemos encontrar tanto a diversidade cultural
como a desigualdade social.
Ambas, desigualdade social e discriminação, contribui para a
“exclusão social”, impossibilitando o acesso dos bens culturais e
materiais produzidos pela sociedade e de participação na gestão
coletiva do espaço público.
27
Concepção de educação, de escola, de conhecimento, de
ensino e aprendizagem
A educação é um processo social de trabalho que se constitui
fundamentalmente de atividades ligadas a prática simbólica, mas que
objetivam inserir os indivíduos na prática produtiva, (universo do
trabalho) na prática política (universo da consciência pessoal, das
relações intencionais e do mundo objetivo da cultura).
Por isso, os objetivos da educação contemplam essas
dimensões, procurando sempre preparar as novas gerações para o
trabalho, para a vida social e para a participação cultural.
Os indivíduos só se tornarão plenamente homens se tiverem
condições de garantir com dignidade a sua sobrevivência, que
estejam inseridos numa rede social de reconhecimento recíproco,
partilhando de relações sociais que assegurem sua identidade, sua
liberdade de ação e seus direitos fundamentais e possam criar e
desfrutar dos bens culturais do seu povo.
Para tanto, hoje é preciso formar o homem conhecedor e crítico
de sua realidade e de seu contexto, capaz de ações coletivas,
solidárias e transformadoras.
A educação vai acontecer de forma assistemática na família, na
igreja, nos meios de comunicação de massa, nas empresas e outros
espaços sociais, mas é na escola onde acontecerá de forma
intencional, sistemática, planejada e continuada.
É importante compreender a função social da escola, uma de
nossas instituições sociais mais antigas. Pode-se dizer que mudaram
as formas de convivência, os valores e os conhecimentos necessários
às novas gerações, mas não mudou o fato de que toda sociedade
complexa possui uma instituição própria, voltada para a socialização,
transmissão e produção dos saberes considerados necessários a
determinado tempo e lugar.
A escola, por seus conteúdos, suas formas e sistemas de
organização, introduz nos alunos, progressivamente, as disposições e
os modos de conduta que a sociedade adulta requer.
28
Se a escola for capaz de desenvolver plenamente os quatro
pilares básicos da aprendizagem – aprender a ser, a fazer, a conviver
e a conhecer (UNESCO), independente de classe, raça, gênero,
religião, seguramente estará cumprindo a função social que dela se
espera.
O avanço científico e tecnológico e as transformações sociais,
exigem uma postura docente adequada. A simples transmissão do
conhecimento não justifica o trabalho do professor. O momento
histórico exige outra mentalidade, outro modo de ser e agir.
Assim o conhecimento é visto como produto da ação e reflexão
do aprendiz, é resultado de um complexo e intrincado processo de
construção, modificação e reorganização utilizado pelos alunos para
assimilar e interpretar os conteúdos escolares. Sendo assim,
seguimos a linha pedagógica sócio-construtivista, que afirma o papel
mediador dos padrões culturais, para integrar, num único esquema
explicativo questões relativas ao desenvolvimento individual e a
pertinência cultural, à construção de conhecimentos e à interação
social.
É fundamental que a escola possibilite, não só a divulgação do
conhecimento acumulado pela humanidade, mas também faça com
que o aluno vivencie o caráter dialético do conhecimento, que é
sempre superável, provisório e detonador de um novo conhecimento.
É através do trabalho com o conhecimento que a escola
concretiza sua função social. E esse trabalho se realiza pelo processo
ensino-aprendizagem.
Durante anos, nossa educação concentrou-se no ensinar,
deixando em segundo plano o aprender. Hoje, ensino e aprendizagem
são vistos como processos distintos mas interdependentes. E todo
ensino se apoia em uma concepção de aprendizagem, tenhamos
consciência disso ou não. Portanto é de suma importância que o
educador tenha consciência da teoria que embasa sua prática.
Nessa perspectiva, podemos afirmar que o professor não tem
somente uma função formadora dos alunos, mas tem o papel, com os
29
demais educadores da instituição, de garantir um ensino de
qualidade, ajudando cada um a progredir.
A escola recebe um público heterogêneo, os alunos que estão
em sala de aula devem usufruir do mesmo direito à aprendizagem,
tendo oportunidades para que aprendam que todos são merecedores
de serem tratados com dignidade, sendo trabalhado as diferenças de
gênero, etnia , religião, condições de aprendizagem, códigos
culturais, promovendo o respeito e o acolhimento da diversidade,
aproveitando esta como motivação de aprendizagem.
E para garantir essa qualidade na educação, muitos outros
aspectos devem ser articulados: trabalho em equipe, gestão
colegiada, formação permanente dos educadores, currículo bem
planejado, pais mais participativos, apoio das autoridades educativas,
etc.
Dentro de uma concepção sócio-construtivista da aprendizagem
e do ensino o papel do professor é fundamental.
A simples transmissão do conhecimento já não justifica o seu
trabalho. O professor de hoje terá que desenvolver, entre outras
capacidades, competências relacionadas a criar, a estruturar, a
estimular e a dinamizar situações de aprendizagem em que os alunos
possam expressar o que sabem e pensam sobre o conteúdo que se
quer ensinar; que permitam tomar decisões e resolver problemas;
que garantam circulação de informações sobre o assunto em estudo,
que o conteúdo trabalhado mantenha suas características de objeto
sociocultural real, sem se transformar em objeto escolar vazio de
significado social.
Os educadores precisam estar em permanente (re) construção
da prática docente, não somente interpretando a realidade, mas
agindo sobre ela de forma transformadora. As ações docentes
precisam estar pautadas em um processo contínuo de tomada de
consciência das possibilidades e limitações com as quais se deparam.
30
Para tanto, é necessário ter-se procedimento reflexivo,
trabalhar informações de forma crítica e significativa, dentro de um
ensino interdisciplinar e contextualizado.
2. Princípios de Gestão Escolar Democrática:
2.1. A Democracia tem que ser um exercício de cidadania na
prática da escola cidadã, e deverá ser revista periodicamente por
meio de avaliação do trabalho gestor e do Conselho Escolar, além de
outras atitudes e métodos democráticos.
2.2. A autonomia em uma gestão escolar democrática deve ser
garantida a partir da eleição direta para diretor e vice-diretor,
reconhecendo-se que a escola faz parte de um sistema educacional
formador de cidadãos críticos que implica, necessariamente entre
toda a rede escolar e a sociedade.
2.3. a gestão, para ser democrática, deve priorizar a busca da
igualdade de direitos e deveres, propiciando uma participação ativa
nas decisões tomadas no Conselho Escolar, nas eleições diretas e em
outros espaços estabelecidos para essa finalidade.
2.4. Na Gestão Democrática os gestores da escola devem
demonstrar competência administrativa e pedagógica, bom senso,
coerência política com o P.P.P. da Escola e conquistar criticamente o
respeito da comunidade escolar de acordo com as prioridades da
escola cidadã e desta comunidade, definidas pelo conselho Escolar e
não tendo influência político-partidária.
2.5. A gestão democrática escolar deve considerar todos os
segmentos envolvidos na vida escolar importantes para a efetivação
do processo educativo, visto que, todos são sujeitos históricos, atores
sociais responsáveis pela efetivação do mesmo.
2.6. A gestão escolar democrática deve promover discussões e
ações coletivas, para garantir o desenvolvimento e a transformação
das pessoas e da instituição, uma vez que a escola é um espaço
público de permanente construção e vivência da cidadania.
31
2.7. a gestão escolar democrática deve pautar-se no diálogo e
na busca constante da participação ativa de pais, alunos, corpo
docente e administrativo, pois além de proporcionar a oportunidade
de conviver, de planejar e de resolver problemas juntos, favorece a
construção da solidariedade e compromisso entre a comunidade
escolar de forma crítica e reflexiva.
2.7.1. a escola cidadã precisa criar e programar estratégias
para conscientizar aos pais sobre os problemas reais da escola e
sobre a atuação dos mesmos no Conselho Escolar.
2.8. A gestão democrática da escola deve, além de valorizar,
incentivar e fazer acontecer o trabalho em equipe na escola, garantir
a abertura de espaços de integração da comunidade, que contribuam
para a construção da gestão democrática.
2.9. A gestão deve valorizar os projetos condizentes com a
realidade da escola, buscando consenso em torno das propostas que
sejam comuns e representem, em primeira instância, as necessidades
da maioria.
2.10. A gestão escolar democrática deve ser transparente nas
suas ações administrativa, pedagógica e financeira, socializando as
informações. Neste sentido:
2.10.1. A comunidade deve ser incentivada a conhecer as leis
que regem a administração pública escolar;
2.10.2. Devem ser criadas estratégias no sentido de oferecer
condições e horários adequados à comunidade escolar, dentro da
carga horária do professor, para que possam participar dos processos
de tomadas de decisões, onde o diálogo e a busca de consenso
devem nortear as discussões;
2.10.3. As decisões tomadas devem se tornar públicas e
conhecidas de todos, onde as discussões das prioridades devem levar
em consideração as intenções da comunidade escolar.
2.11. A gestão democrática, com liberdade de expressão, deve
organizar as condições objetivas para desburocratizar os processos
administrativos internos, lutando politicamente junto às instâncias
32
superiores na criação e/ou modificação de critérios, na busca da
autonomia (administrativa, pedagógica e financeira) da escola, sem
eximir o Estado 2 de suas obrigações para com o ensino público.
2.12. a gestão democrática deve lutar pelo envolvimento da
comunidade nas ações da instituição como um todo, de acordo com
os princípios de avaliação estabelecidos no presente documento;
lutando pela inclusão social, pelo acesso e a permanência do aluno na
escola, com sucesso.
2.13. A gestão democrática escolar deve buscar caminhos para
a realização do trabalho pedagógico, comprometidos com uma
convivência prazerosa entre profissionais, alunos e familiares, dentro
dos princípios de justiça, cooperação, igualdade e compreensão.
2.14. A gestão democrática deve garantir a viabilização do PPP
e da proposta pedagógica da escola, incentivando e contando,
efetivamente, com a participação dos profissionais da educação, dos
alunos e de seus familiares, realizando periodicamente diagnósticos
necessários para melhoria de seus projetos.
2.15. Os gestores da escola devem comprometer-se e fazer
acontecer as metas estabelecidas, tanto no Projeto Político-
Pedagógico da escola, bem como na Proposta Pedagógica da mesma.
2.16. O Conselho Escolar deve participar nas decisões
administrativas, pedagógicas e financeiras que envolvem a vida da
escola, contribuindo democraticamente para legitimação das
mesmas.
2.17. Na Gestão democrática a ética, tal como caracterizada
nos princípios de convivência, é fundamental no sentido de
estabelecer a humanização, o respeito, a valorização profissional e o
compromisso com a educação.
2.18. O gestor da escola, juntamente com os órgãos municipais
competentes, devem oferecer condições para que o processo de
inclusão da criança portadora de necessidades especiais na escola
esteja alicerçado com recursos humanos especializados na área em
33
questão, assim como recursos materiais e físicos para um melhor
atendimento.
2.19. A gestão democrática deve buscar a melhoria da
qualidade do ensino onde o conhecimento seja instrumento para a
compreensão e intervenção na realidade. Um espaço efetivo do
crescimento humano, do diálogo, das diferenças e da flexibilidade,
formadora de cidadãos críticos e conscientes de seus direitos e
deveres.
2.20. a gestão democrática escolar deve trabalhar a diversidade
humana, comprometendo-se em combater todas as formas de
preconceito e discriminação.
2.21. Atendendo aos legítimos interesses de nossa categoria, os
princípios aqui contidos poderão ser acrescentados, suprimidos ou
modificados; desde que previamente propostos, votados e aprovados
em assembléia.
3. Currículo
3.1. Princípios do currículo:
Para elaboração do currículo, consideramos as condições reais
da escola que estão presentes e interferem na realização do mesmo,
impondo cortes, simplificações e ritmo de desenvolvimento aos
conteúdos e outras aprendizagens implícitas.
A seleção dos saberes relevantes não é algo simples, pois
implica escolher conteúdos que tragam para a escola o conhecimento
mais avançado e implica também selecionar conteúdos que
contribuam para a compreensão da sociedade e da cultura em que se
vive e da realidade mais ampla.
Apontando, a seguir, alguns princípios importantes para
embasar nossas reflexões na construção curricular.
1. Propicie ferramentas teóricas e práticas, através dos
conteúdos das diversas áreas do conhecimento que
capacitem não apenas os educandos como também os
demais sujeitos escolares (docentes, funcionários,
34
comunidade) a ler a realidade, interpretar, se posicionar e
influenciar sobre ela.
2. Respeite e incentive a liberdade de pensamento, a
discussão, a capacidade argumentativa, o gosto e o
reconhecimento da importância do debate no interior da
escola.
3. Organize os programas através de conteúdos socialmente
significados, permitindo compreender a dinâmica e as
relações existentes entre os diversos aspectos da realidade,
numa interpretação dialética, com base nos estudos
marxistas, atentando para as diferentes vertentes herdeiras
da tradição marxista, que abriram diferentes formas de
compreender o mundo, tendo em vista a construção de uma
socialista.
4. Possibilite praticar a resistência à sociedade capitalista e aos
seus valores desumanizadores de consumo, competição,
desrespeito à vida e à natureza. Que possibilite reconhecer e
praticar a resistência aos valores dos países imperialistas e
hegemônicos.
5. Coloque os sujeitos escolares em movimento, mostrando a
necessidade de participar dos movimentos sociais e políticos,
para além dos muros escolares.
6. Crie o entendimento sobre a necessidade de estudo
permanente e de formação contínua e atualizada – o gosto e
o hábito de pesquisar e de aprender – para desenvolver a
autonomia intelectual e superar a dependência das
informações es e das elaborações da dominação cultural
burguesa.
7. Permita aos sujeitos escolares o domínio do conhecimento, o
acesso e a fruição das conquistas da humanidade, no campo
das artes, das ciências, das letras e da burguesia.
8. Permita aos sujeitos escolares conhecerem, valorizarem e
vivenciarem as manifestações populares, compreendendo as
35
relações de interdependência entre as culturas e sem
qualificar uma delas como superior.
9. Traga para a sala de aula os conhecimentos e as
experiências vividas pelas populações do campo, das
comunidades indígenas, das populações ribeirinhas e outras,
rompendo com a falsa dicotomia entre o popular e o erudito.
10. Possibilite a prática da solidariedade, respeitando e
incentivando a diversidade cultural, para lutar contra a
discriminação de raça, gênero, geração, orientação sexual,
contra os portadores de necessidades especiais, entre
outras.
11. Incentive a auto-organização dos sujeitos escolares,
trabalhando a participação coletiva nos processos de
estudo, trabalho e gestão da escola, incentivando os órgãos
de representação e a participação efetiva de todos.
12. Assegure as alegrias do presente (e não apenas pensar
nas promessas do futuro) pois quando a escola consegue
proporcionar o prazer de se aprender no momento atual, as
crianças e os jovens irão pressentir o prazer de aprender
sempre.
3.2. Matriz Curricular:
36
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
ENSINO FUNDAMENTAL – FASE IIESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Professora Elzira Correia de
Sá – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáMUNICÍPIO: Ponta Grossa N.R.E.: Ponta GrossaANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem./2006 FORMA: SimultâneaCARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440 H/A ou 1200 horas
DISCIPLINAS TOTAL DE HORASTOTAL DE
HORAS/AULALÍNGUA PORTUGUESA 226 272EDUCAÇÃO ARTÍSTICA 54 64LEM – INGLÊS 160 192EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64MATEMÁTICA 226 272CIÊNCIAS NATURAIS 160 192HISTÓRIA 160 192GEOGRAFIA 160 192
TOTAL 1200 1440
Total de Carga Horária do Curso 1200 horas ou
1440 h/a
MATRIZ CURRICULAR
ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR
37
DE 5ª A 8ª SÉRIEESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Professora Elzira Correia de
Sá – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáMUNICÍPIO: Ponta Grossa N.R.E.: Ponta GrossaCURSO: 4000 – Ensino Fundamental 5/8 série TURNO:
Manhã/Tarde
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – Simultânea MÓDULO: 40
semanasCARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440 H/A ou 1200 horas
BA
SE N
AC
ION
AL C
OM
UM
5ª série 6ª série 7ª série 8ª sérieCIÊNCIAS 03 03 04 03
EDUCAÇÃO
ARTÍSTICA
02 02 02 02
EDUCAÇÃO FÍSICA 03 03 03 02ENSINO RELIGIOSO* 01 01 - -
GEOGRAFIA 03 03 03 04HISTÓRIA 03 03 03 04LÍNGUA
PORTUGUESA
04 04 04 04
MATEMÁTICA 04 04 04 04SUBTOTAL 22 22 23 23
PA
RTE D
IVER
SIF
ICA
DA LÍNGUA
ESTRANGEIRA
02 02 02 02
SUBTOTAL 02 02 02 02
TOTAL GERAL 24 24 25 25* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada
nas 800 horas.
MATRIZ CURRICULAR
ENSINO MÉDIO
DE 1ª A 3ª SÉRIE
38
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Professora Elzira Correia de
Sá – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáMUNICÍPIO: Ponta Grossa N.R.E.: Ponta GrossaCURSO: 4000 – Ensino Médio/ de 1ª a 3ª série TURNO:
Manhã/Noite
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – Simultânea MÓDULO: 40
semanasCARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440 H/A ou 1200 horas
BA
SE N
AC
ION
AL C
OM
UM
1ª série 2ª série 3ª sérieLÍNGUA
PORTUGUESA
03 04 04
ARTE 02 02 -EDUCAÇÃO FÍSICA 02 02 02
MATEMÁTICA 03 04 04FÍSICA 03 02 02
QUÍMICA 02 03 02BIOLOGIA 03 02 02HISTÓRIA 02 02 03
GEOGRAFIA 03 02 02SUBTOTAL 23 23 21
PA
RTE D
IVER
SIF
ICA
DA LEM – INGLÊS - 02 02
SOCIOLOGIA - - 02FILOSOFIA 02 - -
SUBTOTAL 25 25 25
TOTAL GERAL
MATRIZ CURRICULAR
TÉCNICO EM ENFERMAGEMESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Professora Elzira Correia de Sá – Ensino
Fundamental, Médio e ProfissionalENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáMUNICÍPIO: Ponta Grossa N.R.E.: Ponta Grossa
39
CURSO: Técnico em Enfermagem TURNO: Noite
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 MÓDULO: 20 FORMA: Subseqüente ORGANIZAÇÃO: SemestralCARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 2180 h/a ou 1816 horas
1º S. 2º S. 3º S. 4º S.H/A
ESTÁGIODISCIPLINAS T P T P T P T P 1s 2s 3s 4s
Anatomia e fisiologia
Aplicada à Enfermagem
4 - - - - - - - 80 - - - -
Saúde e Segurança no
Trabalho
4 - - - - - - - 80 - - - -
Fundamentos de
Enfermagem
4 - - - - - - - 80 - - - -
Introdução a Assistência
em Enfermagem
4 3 - - - - - - 140 6 - - -
Processo de Trabalho em
Saúde
- - 2 - - - 2 - 80 - - - -
Enfermagem Clínica - - 4 1 4 - - - 180 - 3 2 -Enfermagem Cirúrgica - - 4 1 4 - - - 180 - 3 3 -Psicologia Aplicada a
Enfermagem
- - 3 - - - - - 60 - - - -
Saúde Coletiva - - 3 1 - - 3 - 140 - 5 - 2Assistência a Criança e ao
Adolescente
- - - - 3 1 - - 80 - - 3 -
Enfermagem em
Obstétrica e Ginecológica
- - - - 4 1 - - 100 - - 3 -
Enfermagem Psiquiátrica - - - - 2 - - - 40 - - 1 -
Assistência de
Enfermagem a Pacientes
Graves
- - - - - - 3 1 80 - - - 3
Enfermagem em
Urgências e Emergências
- - - - - - 3 1 80 - - - 3
Pesquisa em Enfermagem - - - - - - 2 - 40 - - - -6 11 12 8
TOTAL 19 19 19 15 144
0
720
40
3.3. Organização dos conteúdos
Conteúdos por disciplina e por série - Diurno e Noturno.
BASE NACIONAL COMUM
3.3.1. ENSINO FUNDAMENTAL
3.3.1.1 - LÍNGUA PORTUGUESA
3.3.1.1.1 - 5ª série:
- uso do dicionário: sinônimos e antônimos;
- letras e fonemas;
- silabação;
- tipos de frases;
- paragrafação;
- classes gramaticais:
41
- artigos;
- substantivos;
- interjeições;
- numerais;
- pronomes;
- preposições;
- adjetivos;
- advérbios;
- verbos.
- singular/plural;
- sujeito/predicado.
3.3.1.1.2. - 6ª série:
- revisão das classes gramaticais;
- classificações do sujeito e seus núcleos;
- classificações do predicado e seus núcleos;
- discurso direto;
- discurso indireto;
- variações lingüísticas;
- classificações verbais;
- transitividade verbal;
- intransitividade verbal;
- dificuldades ortográficas:
- meio/meia/menos
- mais/mas
- mal/mau
- onde/aonde
- o uso do por que
3.3.1.1.3. - 7ª série:
- revisão verbal;
- complemento verbal;
- complemento nominal;
42
- regras de acentuação, tonicidade e acento diferencial;
- sujeito, predicado e seus núcleos;
- frase, oração e período;
- períodos simples e compostos;
- orações coordenadas;
- vozes verbais;
- aposto/vocativo;
- concordância nominal;
- concordância verbal.
3.3.1.1.4 - 8ª série:
- revisão das classes gramaticais;
- revisão das orações coordenadas;
- conjunções;
- crase;
- regência verbal;
- regência nominal;
- concordância verbal;
- concordância nominal;
- orações subordinadas adverbiais;
- orações subordinadas adjetivas;
- orações subordinadas substantivas;
- recursos de linguagem.
3.3.1.1.5. - Observações:
Serão trabalhados em todas as séries e bimestres:
- leitura;
- interpretação oral e escrita de diferentes tipos de textos (dos
clássicos aos atuais);
- pontuação;
- paragrafação;
- ortografia;
- acentuação;
43
- coerência e coesão;
- produção e reestruturação textual;
- diferentes etnias e suas culturas, reconhecendo suas
contribuições e influências na formação da identidade nacional.
3.3.1.2. – MATEMÁTICA
3.3.1.2.1. - 5ª série:
- sistema de numeração decimal;
- números naturais;
- as quatro operações;
- resolução de problemas;
- números primos e mínimo múltiplo comum;
- frações;
- números decimais;
- potência e raiz;
- sistema de medidas.
3.3.1.2.2. - 6ª série:
- números negativos;
- equações do 1º grau;
- razão e proporção;
- regra de três simples;
- porcentagem.
3.3.1.2.3. - 7ª série:
- conjuntos numéricos;
- potenciação e notação científica;
- radiciação;
- cálculo algébrico;
- produtos notáveis e fatoração;
- sistema de equações;
- ângulos e polígonos;
- circunferência e círculo;
44
- sistema cartesiano.
3.3.1.2.4. - 8ª série:
- potenciação;
- radiciação;
- racionalização;
- equação do 2º grau incompleta e completa;
- equação biquadrada;
- congruência;
- semelhança de triângulos;
- teorema de tales;
- teorema de pitágoras;
- relações métricas no triângulo retângulo;
- trigonometria no triângulo retângulo;
- área das figuras geométricas planas;
- porcentagem e juros.
3.3.1.3. - GEOGRAFIA
3.3.1.3.1. - 5ª série:
- pontos de orientação;
- as coordenadas geográficas e os fusos horários;
- mapas;
- atmosfera, o tempo e o clima;
- hidrosfera;
- o interior da terra e a crosta terrestre;
- o relevo e seus agentes modificativos;
- as fontes de energia e a atividade industrial;
- o trabalho no campo;
- o comércio, transportes e a comunicação.
3.3.1.3.2. - 6ª série:
- poder político, Estado e organização do espaço;
45
- o Brasil e suas regionalizações, nos seus aspectos físicos e
aspectos sócio-econômicos e culturais, e as influências étnicas
na formação populacional.
3.3.1.3.3. - 7ª série:
- o continente Americano;
- a pré-colonização;
- a influência africana na colonização;
- os aspectos físicos das três América;
- os aspectos sócio-econômico e cultural das duas América;
3.3.1.3.4. - 8ª série:
- os continentes Europeu, Africano, Asiático, Oceania, e Antártida,
nos seus aspectos físicos e sócio-econômico cultural.
3.3.1.4. - CIÊNCIAS
3.3.1.4.1 - 5ª série:
A origem do Universo
O solo:
- Estrutura da Terra;
- Minerais e rochas;
- Agricultura e preservação.
A água:
- Propriedades químicas;
- Tratamento;
- Propriedades físicas;
O ar:
- Ar e vida;
- O vento;
- Previsão do tempo;
- Poluição.
Biosfera:
- Ecologia;
46
- Organização da vida
Ecossistemas.
3.3.1.4.2. - 6ª série:
- biosfera;
- ecossistemas;
- taxinomia: botânica e zoológica;
- vírus;
- botânica;
- adaptações Anato, Morfo, Fisiológicas dos órgãos vegetativos
(raiz, caule, folha);
- adaptações Anato, Morfo, Fisiológicos dos órgãos reprodutivos
(flor, fruto, semente);
- zoologia;
- invertebrados (principais grupos – anatomia, morfologia, e
fisiologia);
- vertebrados (anatomia, morfologia, fisiologia comparada).
3.3.1.4.3. - 7ª série:
- alimento, reação química e energia;
- o corpo humano;
- reprodução e hereditariedade;
- célula;
- anatomia, morfologia, fisiologia do aparelho reprodutor
masculino e feminino;
- DST;
- gravidez;
- Lei de Mendel;
- alterações cromossômicas;
- alimentação;
- substâncias minerais – sais minerais;
- anatomia, morfologia e fisiologia do aparelho digestório;
- respiração (aeróbia e anaeróbia);
47
- anatomia, morfologia, fisiologia do sistema respiratório;
- circulação;
- locomoção;
- estrutura, formas e composição dos ossos;
- as articulações;
- cuidados com o esqueleto;
- tipos de músculos e suas propriedades;
- cuidados com os músculos;
- órgãos dos sentidos;
- laringe: o órgão que fala;
- órgãos auxiliares da fonação;
- sistema nervoso central;
- sistema nervoso periférico;
- sistema nervoso autônomo;
- cuidados com o sistema nervoso;
- sistema nervoso e as drogas;
- tipos de glândulas.
3.3.1.4.4 - 8ª série:
Física:
- introdução;
- peso, massa, força;
- trabalho e energia;
- potência;
- primeiras noções de eletricidade
- o som;
- onda luminosa;
- espectro eletromagnético.
Química:
- introdução;
- elementos, substâncias;
- estados físicos;
- reações químicas;
- soluções, ácidos bases, sais, óxidos;
48
- compostos orgânicos
3.3.1.5. - HISTÓRIA:
3.3.1.5.1. - 5ª série:
- o aparecimento do ser humano na terra;
- a evolução do ser humano;
- a conquista do Planeta Terra;
- o homem americano;
- as manifestações artísticas nos primeiros humanos;
- o homem no período paleolítico e neolítico;
- a Revolução Neolítica e o crescimento da população;
- a idade dos metais e os primórdios das sociedades
hierarquizadas;
- pré-história da África;
- religião e poder: Egípcios, Astecas e Incas;
- o espaço geográfico das primeiras civilizações;
- a sociedade e a economia no antigo Egito;
- a vida cotidiana dos Egípcios;
- a cultura e a ciência;
- os Astecas e Incas.
As civilizações da Antigüidade clássica:
- Grécia antiga, espaço geográfico e o início da civilização;
- As póleis gregas;
- A ciência e a cultura na Grécia Antiga;
- A vida cotidiana em Atenas;
- As origens de Roma, a realeza, a república, o império romano e
a vida cotidiana.
3.3.1.5.2. - 6ª série:
- a sociedade feudal;
- renascimento comercial e urbano;
- cultura medieval;
- fundamentos políticos e econômicos do mundo moderno;
49
- o renascimento;
- reforma religiosa;
- a conquista da América;
- o encontro de culturas;
- a empresa colonial portuguesa;
- cana-de-açúcar, riqueza dos séculos XVI e XVIII;
- o ouro transformou o Brasil;
- alargamento das fronteiras;
- o cotidiano da região de mineração;
- o universo cultural na América Portuguesa;
- o trabalho na América Espanhola e na América Inglesa;
- a escravidão indígena no Brasil;
- a luta pela liberdade.
3.3.1.5.3. - 7ª série:
- revolução inglesa;
- revolução industrial inglesa;
- revolução francesa;
- cotidiano europeu no século XVIII;
- independência dos Estados Unidos;
- o liberalismo e a afirmação do capitalismo;
- a burguesia no poder;
- o socialismo;
- o cotidiano europeu do século XIX;
- a crise do antigo sistema colonial;
- a América Latina e os Estados Unidos no século XIX;
- as revoltas coloniais;
- euforia e resistência: a corte portuguesa no Brasil;
- a independência e a organização do Estado Brasileiro;
- a crise do primeiro reinado;
- o período regencial;
- segundo reinado;
- a produção do café;
- a busca da modernização;
50
- as relações de trabalho no Brasil do século XIX;
- manifestações culturais do século XIX;
- conflitos internos e externos do segundo reinado.
3.3.1.5.4. - 8ª série:
- revoluções socialistas do século XX;
- instalação da República brasileira;
- organização da República Oligárquica;
- movimentos de oposição à República;
- movimentos culturais dos primeiros tempos republicanos;
- crise do capitalismo;
- crise do poder oligárquico;
- regimes totalitários no mundo;
- Vargas no poder;
- Estado Novo;
- Segunda Guerra Mundial;
- Guerra Fria;
- Imperialismo norte-americano no Brasil;
- Redemocratização brasileira;
- Desenvolvimentismo (1945 – 1964);
- a descolonização afro-asiática;
- o Oriente Médio e a Questão Palestina;
- Ditadura Militar no Brasil;
- Movimentos de contestação;
- O Milagre Econômico;
- A abertura política;
- A Nova República;
- História do Paraná.
- a conquista européia e o Tratado de Tordesilhas;
- os indígenas paranaenses;
- os caminhos do Paraná;
- os colonizadores espanhóis: as encomiendas e as reduções
jesuíticas;
51
- o bandeirismo no Paraná;
- a ocupação portuguesa no Paraná;
- o ouro;
- o tropeirismo no Paraná;
- Ponta Grossa: caminho das tropas;
- as primeiras expedições, sesmarias e povoados;
- nascimento do povoado que deu origem a Ponta Grossa;
- a freguesia de Ponta Grossa;
- a ocupação populacional nos Campos Gerais;
- a escravidão;
- os imigrantes;
- a ocupação do estado: Norte, Oeste e Sudoeste do Paraná;
- a emancipação paranaense;
- a Revolução Federalista;
- a Guerra do Contestado;
- questão agrária no Paraná;
- Cultura Paranaense;
- fotos, imagens, a família do educando na construção do estado;
- o Paraná hoje.
3.3.1.6. - EDUCAÇÃO ARTÍSTICA
3.3.1.6.1. - 5ª série:
- ponto – pontilhismo – impressionismo;
- linha – arte abstrata;
- cor – fauvismo;
- simetria e assimetria – folclore;
- primeiro e segundo plano – surrealismo;
- reprodução, ampliação e redução;
- cubismo – figuras geométricas;
- tangram;
- escultura e modelagem.
3.3.1.6.2. - 6ª série:
52
- desenho – movimento surrealista;
- cor – arte abstrata;
- sombra e luz – impressionismo;
- perspectiva;
- história em quadrinhos;
- releitura;
- a semana de 22 e o movimento modernista;
- folclore;
- arte linear;
- mosaico – mosaico bizantino;
- ilustração de um texto.
3.3.1.6.3. - 7ª série:
- desenho: observação, geométrico, projetivo, abstrato, no
computador, de criação;
- op art – arte abstrata concreta e geométrica;
- textura – Van Gogh;
- gravura – Oswaldo Goeldi – Pablo Picasso;
- cores – Juan Miró, Burle – Marx;
- sombra e luz – Rembrandt, Ziraldo;
- Barroco
- Barroco no Brasil – Aleijadinho;
- Perspectiva – Hubert Robert;
- Folclore – literatura de Cordel;
- escultura;
- releitura;
- ilustração de texto.
3.3.1.6.4. - 8ª série:
- perspectiva;
- composição;
- criatividade;
- comunicação visual;
- proporção;
53
- leitura de obras e reprodução das artes contemporâneas;
- a arte e o belo;
- a perfeição artística e o desenvolvimento da sensibilidade, para
a valorização do ser humano;
- contato com as obras de diferentes contextos culturais e
históricos;
- poesia;
- música;
- expressão corporal;
- dança
3.3.1.7. - EDUCAÇÃO FÍSICA
3.3.1.7.1. - 5ª série:
- esporte vivido – práticas esportivas conhecidas pelos alunos;
- atletismo – provas de pista e de campo;
- recreação;
- esporte X jogo;
- basquetebol – fundamentos básicos;
- handebol – fundamentos básicos;
- ginástica;
- voleibol – fundamentos básicos;
- jogos de mesa: dama, tria e dominó;
- futebol de salão – fundamentos básicos.
3.3.1.7.2. - 6ª série:
- esporte vivido – práticas esportivas conhecidas pelos alunos;
- atletismo – provas de pista e de campo;
- recreação;
- esporte x jogo;
- basquetebol: fundamentos básicos;
- ginástica;
- handebol – fundamentos básicos;
- futebol de salão e voleibol – fundamentos básicos.
54
3.3.1.7.3. - 7ª série:
- esporte vivido – práticas esportivas conhecidas pelos alunos;
- basquetebol – fundamentos básicos e jogo propriamente dito;
- recreação;
- futsal;
- jogos pré-desportivos;
- handebol – fundamentos básicos e jogo;
- voleibol – fundamentos e jogo propriamente dito;
- alongamentos;
- ginástica;
3.3.1.7.4. - 8ª série;
- basquetebol – fundamentos básicos, regras e jogo propriamente
dito;
- voleibol – fundamentos, regras e jogo propriamente dito;
- conhecimento da atividade física e sua relação com a
freqüência cardíaca e respiratória;
- esporte vivido – práticas esportivas conhecidas pelos alunos;
- jogos pré desportivo;
- recreação;
- alongamentos;
- handebol – fundamentos básicos e jogo;
- futsal;
- alongamentos.
3.3.1.8. - ENSINO RELIGIOSO
3.3.1.8.1. - 5ª série:
A pessoa:
- origem;
- identidade.
O corpo:
- espiritualidade;
55
- físico.
História:
- criação;
- família.
Processo evolutivo;
- personalidade;
- maturidade.
Sentimentos:
- bons – ruins;
- atitudes.
3.3.1.8.2. - 6ª série:
- esperança e aspirações;
- essência humana – dignidade;
- compromisso – responsabilidade;
- sociedade – construção;
- direitos e deveres – limites;
- valores – poder.
PARTE DIVERSIFICADA
3.3.1.9. -- INGLÊS
3.3.1.9.1. - 5ª série:
- informação cultural: países de língua inglesa: localização no
mapa-múndi;
- palavras “emprestadas da língua que fazem parte de nosso dia-
a-dia;
- cumprimentos e despedidas;
- numerais – 0 a 50;
- textos variados;
- vocabulário;
- aspectos culturais.
- verbo ser, estar (to be) – forma afirmativa, tempo presente;
- verbo ser, estar (to be) – forma interrogativa, tempo presente;
56
- cores;
- pronomes demonstrativos (this, that);
- textos variados;
- vocabulários;
- adjetivos pátrios;
- artigos: definido e indefinido;
- pronomes pessoais;
- verbo ser, estar (to be) – tempo presente, forma negativa;
- formas contraídas do verbo to be;
- pronomes demonstrativos plural (these, those);
- textos negativos;
- vocabulário;
- produção de textos simples a partir do modelo;
- textos variados;
- dias da semana;
- vocabulário;
- there + to be (verbo haver) – formas afirmativa, negativa e
interrogativa; singular e plural;
- aspectos culturais.
3.3.1.9.2. - 6ª série:
- aspectos culturais;
- dias da semana;
- vocabulário;
- textos: carta, informativos, receitas;
- meses;
- números ordinais: 1º a 50º;
- profissões;
- preenchimento de fichas;
- presente simples – forma afirmativa;
- estações do ano;
- presente simples: forma interrogativa;
- aspectos culturais – Grã-Bretanha;
57
- fichas: de identificação, candidatando-se a emprego, etc;
- textos: descritivos, informativos, diálogos;
- produção de texto a partir de modelo: carta;
- perguntar procedência, origem de alguém (prep. From);
- presente simples: forma negativa;
- preposições;
- textos: informativo, painel;
- adjetivos;
- produção de texto a partir de tópicos;
- matérias e horário escolar;
- números cardinais: 50 a 1000;
- aspectos culturais;
- presente contínuo;
- there is/there are (verbo haver);
- termos relativos à comida.
3.3.1.9.3. - 7ª série:
- provérbios;
- like and dislike;
- técnicas de tradução;
- palavras cognatas;
- conectivos;
- interpretação textual;
- cumprimentos, saudações;
- dias da semana;
- pronomes subjetivos (revisão);
- pronomes demonstrativos (revisão);
- imperativo (ordens);
- verbo to do (auxiliar) afirmat, negat, interrogação;
- expressões idiomáticas;
- textos variados de acordo com a gramática;
- informações culturais e literárias;
- simple present tense: afirmt, negat, interrogação;
58
- verbos irregulares: passado;
- números cardinais e ordinais;
- datas;
- verbos irregulares: passado;
- lista de verbos irregulares;
- auxiliar DID;
- passado (inte. E negat.);
- caso possessivo – genitivo;
- preposições;
- why – because (perguntas e respostas);
- pronomes pessoais objetivos (oblíquos);
- pronomes indefinidos;
- futuro imediato (going to);
- palavras interrogativas;
- verbo modal can (poder) presente e passado.
3.3.1.9.4. - 8ª série:
- adjetivos: grua comparativo e superlativo;
- estrangeirismos;
- palavras cognatas;
- conectivos;
- provérbios;
- plural dos substantivos;
- informações culturais;
- question tags (perguntas e respostas);
- preposições;
- verbos irregulares;
- tempo passado (past tense);
- interrogativo e negativo;
- textos;
- expressões idiomáticas;
- relative pronouns (pronomes relativos);
- advérbios: de modo, de tempo, de freqüência, de lugar;
59
- present perfect tense;
- passado.
3.3.2. - ENSINO MÉDIO
PARTE DIVERSIFICADA
3.3.2.1. - LÍNGUA PORTUGUESA:
3.3.2.1.1. - 1ª série:
Os textos e seus diferentes gêneros serão trabalhados
vinculados aos conteúdos bimestrais, para que o aluno tenha uma
visão globalizada dos elementos lingüísticos que compõem esses
textos, tanto no aspecto morfológico, semântico, estilístico e
ideológico:
- evolução da Língua Portuguesa;
- denotação e conotação;
- funções da linguagem;
- tipos de textos e sua estrutura (poéticos, narrativos,
descritivos);
- dificuldades ortográficas.
Quanto ao aspecto dos elementos coesivos, dar-se-á ênfase as
conjunções e sua função modificadora de texto:
- diversidades de textos;
- gêneros literários;
- noções de versificação;
Literatura Brasileira:
- Literatura informativa;
- Barroco;
- Arcadismo.
60
Percepção de que a língua passou por uma evolução histórica, e a
base de sua estrutura é o latim e o grego.
3.3.2.1.2 - 2ª série:
- leitura, interpretação e produção de diferentes estilos e
interdisciplinares.
Literatura:
1. Tema: amor, sociedade/política e cultura afro;
- Luís Vaz de Camões;
- Pe. Antônio Vieira;
- Gregório de Matos;
- Vinícius de Moraes;
- Chico Buarque;
- Paulo Leminski;
- Renato Russo;
- Marina Colasanti.
2. Romantismo
- Poesia – 1ª geração Indianista – Gonçalves Dias;
- 2ª geração – Mal do Século – Alvares de Azevedo;
- 3ª geração – Condoreira e Abolicionista – Castro Alves;
- Prosa – José de Alencar, Joaquim Manuel de Macedo.
3. Naturalismo/Realismo.
4. Parnasianismo e simbolismo
- pré-modernismo;
- dissertação e narração.
3.3.2.1.3. - 3ª série:
- ideologia dos contos de fadas;
- revisão dos Períodos Literários desde o Barroco até o Pré-
modernismo;
- literatura:
- Pré-Modernismo;
- Vanguardas Européias;
61
- Semana da Arte Moderna;
- Modernismo: prosa e poesia, 1ª, 2ª e 3ª geração;
- Tendências pós – 64;
- Poesia Marginal;
- Pós-Modernidade: conto/crônica;
- leitura e interpretação de textos (publicitários, cartuns, faixas,
charges, informativos, literários, técnicos, humorísticos,
políticos, etc);
- dificuldades ortográficas;
- uso funcional da gramática;
- crase;
- o uso do que e se;
- narração e dissertação.
3.3.2.2. - MATEMÁTICA:
3.3.2.2.1. - 1ª série:
- conjuntos numéricos;
- funções;
- função do 1º grau;
- função do 2º grau;
- função exponencial;
- função logarítmica;
- progressão aritmética;
- progressão geométrica.
3.3.2.2.2. - 2ª série:
- trigonometria;
- matrizes;
- determinantes;
- sistema de equações lineares;
- binômio de Newton;
- análise combinatória.
62
3.3.2.2.3. - 3ª série:
- geometria espacial;
- geometria analítica;
- números complexos;
- polinômios.
3.3.2.3. - GEOGRAFIA
3.3.2.3.1. - 1ª série:
- Universo e o surgimento da terra;
- Cartografia, crosta terrestre, atmosfera, hidrosfera e população
e seus movimentos.
3.3.2.3.2. - 2ª série:
- Brasil e os aspectos físicos sócio-econômicos culturais;
- O Paraná e os aspectos físicos e sócios econômicos culturais;
- Ponta Grossa.
3.3.2.3.3. - 3ª série:
- aspectos físicos e humanos gerais;
- aspectos físicos e sócio econômico e culturais do Velho, novo e
novíssimo mundo;
- globalização, blocos econômicos e conflitos mundiais.
3.3.2.4. - HISTÓRIA
3.3.2.4.1. - 1ª série:
- introdução aos estudos históricos: historiologia, conceituação,
objetivos;
- fontes: jornais, revistas, depoimentos, diários, etc;
- noção de tempo histórico, tempo sagrado, tempo profano,
tempo cronológico;
- pré-história: definição;
- a evolução cultural do homem, processo de hominização;
- invenções e descoberta;
63
- revolução agrícola;
- povoamento da América, achados arqueológicos;
- aspectos gerais das civilizações Incas, Maias, Astecas;
- sociedades agrárias: Egito e Mesopotâmia;
- religião, arte, ciência e sociedade;
- Hebreus, Fenícios e Persas;
- Sociedades escravistas: Grécia e Roma;
- Cultura, religião, arte, ciências, filosofia, democracia grega;
- Filosofia na Grécia;
- Cultura, filosofia, arte, ciência, religião, democracia, direito
romano;
- Formação dos reinos Bárbaros e da sociedade feudal;
- Divisão do poder político, economia agropastoril;
- Sociedade Feudal: o poder da Igreja, a cultura, a filosofia, a
arte, a educação.
3.3.2.4.2. - 2ª série:
A construção da sociedade capitalista:
- a sociedade feudal;
- a transição do feudalismo para o capitalismo;
- a mentalidade social teológica;
- o Islã: aspectos gerais;
- o encontro de dois mundos: América / Europa;
- os principais povos pré-colombianos;
- a história das idéias e das revoluções;
- o renascimento;
- o iluminismo;
- a revolução francesa e americana;
- a consolidação da sociedade capitalista;
- a revolução industrial;
- a formação da classe operária e suas lutas;
- o trabalho no Brasil: escravismo e trabalho assalariado;
- propostas alternativas de sociedade: anarquismo e comunismo;
64
- o Brasil Imperial – XVIII e XIX;
- as rebeliões coloniais;
- a ruptura com Portugal;
- o abolicionismo e o fim da escravidão;
- as mudanças sociais do XIX e a decadência do império.
3.3.2.4.3. - 3ª série:
- o breve século XX;
- o imperialismo europeu e americano no XIX;
- as guerras mundiais e os fascismos;
- o Brasil nas guerras;
- a guerra fria e suas implicações;
- as ditadura na América no Brasil;
- os movimentos sociais e de juventude: hippies, movimento
feminista, movimento estudantil, movimento negro, bossa
nova, tropicalismo, rock;
- a descolonização afro-asiática;
- a crise no mundo socialista;
- a história recente do Brasil.
3.3.2.5. - EDUCAÇÃO FÍSICA
3.3.2.5.1. - 1ª série:
- freqüência cardíaca em repouso e em atividade;
- jogos informais;
- alongamentos;
- nutrição;
- postura, desvios de coluna;
- exercícios físicos;
- jogos;
- peso, altura, IMC;
- recreação;
- jogos formais;
- drogas;
65
- esporte x jogos;
3.3.2.5.2. - 2ª série:
- freqüência cardíaca em repouso e em atividade;
- nutrição;
- postura do corpo, desvios da coluna, maneiras corretas de
andar, sentar, dormir e levantar peso;
- índice de massa corporal;
- jogos informais;
- alongamentos;
- jogos formais – regras específicas;
- recreação;
- pesquisa;
- elaboração de aulas;
- jogos de mesa.
3.3.2.5.3. - 3ª série:
- drogas;
- anabolizantes;
- sistema aeróbio e anaeróbio;
- nutrição e índice de massa corporal;
- postura do corpo, orientações;
- jogos formais;
- jogos informais;
- pesquisas;
- jogos de mesa;
- elaboração de chaves para torneios;
- recreação;
- alongamentos
3.3.2.6. - QUÍMICA
3.3.2.6.1. - 1ª série:
1. Estrutura da matéria:
66
- átomo: modelos atômicos;
- estados físicos da matéria;
- substância: simples e composta;
- misturas homogêneas e heterogêneas;
- número atômico e número de massa;
- elemento químico: isotopia, isotonia e isobaria;
- íons: cátions e ânions;
- números quânticos e distribuição eletrônica.
2. Transformação da matéria:
- fenômenos físicos e químicos;
- mudanças de estado físico.
3. Tabela periódica:
- famílias e períodos;
- metais, ametais e semimetais;
- utilização da configuração eletrônica para localizar a família e o
período dos elementos representativos.
4. Ligações químicas:
- iônica, covalente normal, metálica.
5. Funções químicas:
- classificação e nomenclatura para ácidos, bases, sais e óxidos.
3.3.2.6.2. - 2ª série:
1. Soluções:
- classificação das soluções;
- produto de solubilidade;
- unidades de concentração de soluções: concentração comum,
concentração molar e título;
- diluição.
2. Termoquímica:
- primeiro princípio da termodinâmica;
- reações exotérmicas e endotérmicas;
- fatores que influenciam o ∆H;
- calores de reação;
67
- lei de Hess;
- interpretação gráfica;
- entalpia.
3. Cinética Química:
- conceitos gerais de cinética química em sistemas homogêneos;
- velocidade de reação;
- velocidade média;
- complexo ativado de uma reação;
- influência da temperatura na velocidade de uma reação;
- influência da concentração na velocidade de uma reação;
- influência da pressão na velocidade de uma reação;
- influência da superfície do reagente na velocidade de uma
reação;
- influência do catalisador na velocidade de uma reação;
- tipos de catalisadores.
4. Equilíbrio Químico:
- equilíbrio químico em sistemas homogêneos;
- deslocamento de equilíbrio;
- equilíbrio iônico;
- equilíbrio iônico da água: pH e pOH.
3.3.2.6.3. - 3ª série:
1. Introdução a química orgânica;
2. Propriedades do átomo de carbono;
3. Cadeias carbônicas;
4. Introdução à nomenclatura dos compostos orgânicos;
5. Funções orgânicas:
- hidrocarbonetos e derivados halogenados;
- álcoois;
- éteres;
- fenóis;
- ácidos carboxílicos;
- ésteres;
68
- aldeídos;
- cetonas;
- aminas;
- amidas e nitrilas.
3.3.2.7. - FÍSICA
3.3.2.7.1. - 1ª série:
Introdução:
- grandezas físicas;
- sistema internacional de unidades
- potência de dez divisões de mecânica.
Anemática;
- ponto material e corpo extenso;
- repouso, movimento e referencial;
Trajetória:
- velocidade escalar média;
- velocidade escalar instantânea;
- aceleração escalar média;
- aceleração escalar instantânea;
- movimento acelerado e retardado;
- movimento uniforme;
- movimento uniformemente variado;
- equação de Torricelli;
- queda dos corpos.
Dinâmica:
- teoria, seus criadores, sua prática;
- força;
- força resultante;
- equilíbrio;
- princípio da inércia ou 1ª Lei de Newton;
- massa de um corpo;
69
- princípio fundamental da dinâmica ou 2ª Lei de Newton;
- peso de um corpo;
- medida de uma força;
- deformação elástica;
- o quilograma – força;
- o princípio da ação e reação ou 3ª Lei de Newton;
- plano inclinado;
- força de atrito;
- influência da resistência do ar;
- aceleração centrípeta;
- força centrípeta.
Energia:
- introdução;
- trabalhado de uma força;
- trabalho da força peso;
- potência;
- rendimento;
- energia;
- fórmula matemática da energia cinética;
- teorema da energia cinética;
- fórmula matemática da energia cinética;
- teorema da energia cinética;
- fórmula matemática da energia potencial;
- princípio da conservação da energia;
- energia mecânica total;
- princípio da conservação da energia mecânica;
- impulso de uma força;
- quantidade de movimento;
- teorema do impulso;
- sistema isolado de forças externas;
- princípio da conservação da quantidade de movimento.
Estática:
- momento de uma força;
70
- momento resultante;
- equilíbrio estático de um corpo extenso;
- máquinas simples;
- condição de equilíbrio de uma alavanca.
Hidrostática:
- fluído;
- densidade absoluta ou massa específica;
- fórmula matemática de pressão;
- pressão de uma coluna de líquido;
- pressão atmosférica;
- teorema de Stevin;
- teorema de Pascal;
- prensa hidráulica.
Empuxo:
- introdução;
- cálculo do empuxo (teorema de Arquimedes);
- equilíbrio de corpos imersos e flutuantes.
3.3.2.7.2. - 2ª série:
Uma teoria para a temperatura e o calor:
- matéria, temperatura e calor;
- conceito físico de temperatura;
- conceito físico de calor;
- processo de variação de temperatura.
Efeitos da transferência de energia:
- variação da temperatura;
- mudança de estado físico: fusão e solidificação;
- mudança de estado físico: vaporização e condensação (ou
liquefação);
- delatação nos sólidos e líquidos;
- delatação nos gases.
Máquinas térmicas:
- o primeiro princípio da termodinâmica;
71
Luz, visão e fenômenos luminosos;
- luz e visão;
- a apresentação da luz.
Reflexão da luz:
- espelhos;
- a construção da imagem nos espelhos planos: a lei da reflexão;
- a construção de imagem nos espelhos esféricos;
- localização e caracterização de imagens nos espelhos esféricos.
Refração da luz:
- leis de refração da luz;
- reflexão total.
Luz: partícula ou onda?
- a difração da luz;
- a polarização da luz;
- a velocidade na luz da refração.
3.3.2.7.3. - 3ª série:
Aparelhos e circuitos elétricos: eletrodinâmica:
- circuitos elétricos;
- transformações de energia nos aparelhos elétricos;
- caracterização dos aparelhos elétricos e de suas fontes;
- corrente elétrica;
- resistência elétrica;
- efeito joule;
- associação em paralelo e em série de resistores e fontes;
- curto circuito, fontes e receptores.
Campo elétrico, tensão e modelo de corrente elétrica:
- processos de eletrização;
- pilhas e baterias: campo elétrico;
- campo e força elétricos;
- modelo de corrente elétrica nos metais.
Magnetismo e eletricidade:
- bússolas e imãs;
72
- terra, bússolas e imãs: a interação magnética;
- o campo magnético;
- o imã elétrico ou eletroimã;
- a interação entre correntes;
- a lei de Lens e a lei de Faraday;
- as usinas e a distribuição da energia elétrica.
3.3.2.8. - BIOLOGIA:
3.3.2.8.1. - 1ª série:
- características dos seres vivos;
- noções de metabolismo, as substâncias químicas dos seres
vivos;
- metabolismo energético e de construção fermentação;
- respiração e fotossíntese;
- citologia: orgânulos do citoplasma;
- orgânulos citoplasmáticos: membrana plasmática;
- núcleo celeular;
- divisão celular;
- a natureza química e a expressão do gene, DNA estrutura e
duplicação, DNA cromossomos e informação genética;
- embriologia: segmentação do ovo;
- embriologia: anexos embrionários;
- histologia animal: tecidos epitelial, conjuntivo, muscular e
nervoso;
- histologia vegetal: tecidos de revestimento ou proteção,
assimilação ou reserva, sustentação, condutores de seiva e
secretores;
3.3.2.8.2. - 2ª série:
Classificação dos seres vivos:
- breve histórico da classificação dos seres vivos;
- categorias taxonômicas;
- características gerais dos seres vivos;
73
Reino Monera;
- caracterização do Reino;
- doenças mais comuns;
- utilidades das bactérias.
Reino protista;
- caracterização do Reino;
- doenças mais comuns;
- utilidades dos protistas.
Reino fungi;
- caracterização do Reino;
- doenças mais comuns;
- utilidades dos cogumelos, fungos e leveduras.
Reino animal;
- estudo comparativo dos invertebrados;
- cordados e vertebrados.
Reino das plantas;
- estudo comparativo dos invertebrados;
- plantas medicinais.
Ecologia:
- seres vivos, ambiente (caracterização e conceitos);
- ciclos da matéria;
- populações;
- relações ecológicas;
- biosfera;
- desequilíbrios ambientais.
3.3.2.8.3. - 3ª série:
Hereditariedade:
- breve histórico – Mendel;
- termimnologia;
- primeira Lei de Mendel – Monohibrismo/Alelos Múltiplos;
- segunda Lei de Mendel – Interação gênica;
- herança sexual;
74
- mutações – Engenharia genética e bioética.
Evolução:
- estudo comparativo das principais teorias da evolução.
Fisiologia humana:
- sistema digestório;
- sistema respiratório;
- sistema circulatório;
- sistema excretor;
- sistema endócrino;
- sistema reprodutor;
- sistema nervoso;
- órgãos dos sentidos.
3.3.2.9. - ARTE:
3.3.2.9.1. - 1ª série:
Elementos visuais:
- ponto;
- linha;
- cor;
- textura;
- luz;
- volume.
Elementos sonoros:
- altura;
- duração;
- intensidade;
- timbre;
- densidade.
História da Arte:
- arte rupestre;
- arte egípcia;
- arte greco-romana;
- arte cubista;
75
- arte neoclássica;
- arte romântica;
- renascentista.
3.3.2.9.2. - 2ª série:
Qualidades plásticas:
- equilíbrio;
- harmonia;
- proporção;
- unidade;
- ritmo e movimento;
Qualidades sonoras:
- melodia;
- harmonia;
- forma;
- gênero e ritmo;
Ações dramáticas:
- improvisação;
- jogo dramático;
- mímica e dramatização;
Momentos históricos:
- arte barroca;
- rococó;
- impressionista;
- expressionista;
- abstracionista;
- surrealista;
- semana da arte moderna no Brasil.
PARTE DIVERSIFICADA
3.3.2.10. - INGLÊS:
3.3.2.10.1. - 2ª série:
76
- questions words;
- artigos indefinidos;
- presente perfeito;
- presente simples;
- passado simples;
- futuro com will e going to;
- pronomes indefinidos questions tags;
- trabalho com música.
3.3.2.10.2. - 3ª série:
- present perfect;
- past perfect;
- texts;
- prefixes and suflixes;
- review: irregular and regular verbs;
- songs;
- indirect speech-orders and requests;
- indirect speech-questions.
3.3.2.11. – FILOSOFIA:
3.3.2.11.1. - 1ª série:
- do mito ao logos;
- teoria do conhecimento;
- ética;
- filosofia política;
- estética.
3.3.2.12. - SOCIOLOGIA:
3.3.2.12.1. - 3ª série:
- contexto histórico do surgimento de Sociologia;
- teorias sociológicas (sociólogos);
- instituições sociais;
- modos de produção e sociedade;
77
- cultura: conceitos antroplógicos;
- indústria cultural e ideologia;
- movimentos sociais;
- sociedade, poder e política.
3.4. Critério de organização das turmas
As turmas são organizadas segundo alguns critérios:
Por séries e turnos:
5ª, 6ª e 7ª séries (Ensino Fundamental) no período da tarde;
8ª séries do Ensino Fundamental no período da manhã;
1ª, 2ª e 3ª série do Ensino Médio nos períodos da manhã e da
noite;
Ensino de Jovens e Adultos.
Por necessidades especiais:
Alunos com necessidades especiais, que apresentem diferenças,
de causas endógenas ou escógenas e/ou dificuldades de
aprendizagem são distribuídos de forma a equilibrar o trabalho com
os grupos.
4. Avaliação:
4.1. Princípios:
A avaliação do aproveitamento dos alunos deverá ser contínua,
sistemática e cumulativa ao longo do período letivo de acordo com os
objetivos previstos, relacionados aos diversos conteúdos e por meio
de diferentes instrumentos.
A avaliação será feita pela análise de desempenho global dos
alunos, a partir de instrumentos elaborados pelos professores de cada
disciplina, sob a supervisão da Equipe Pedagógica.
4.2. Instrumentos:
78
A avaliação do aproveitamento se fará pela observação
constante do aluno e pela aplicação de testes, provas, trabalhos
individuais ou em equipes, pesquisas, tarefas, atividades em classe e
domiciliar, feiras, exposições, argüições e demais modalidades e
formas, que se mostrarem aconselháveis e de aplicação possível.
Os resultados obtidos pelos alunos serão registrados e
divulgados sob a forma de notas que expressem o aproveitamento
escolar, ao final de cada um dos bimestres.
4.3. Critérios:
Os critérios para atribuição de notas e conceitos avaliativos
serão os previstos para o processo ensino-aprendizagem, com
gradação crescente de zero (0) a dez (10,0), sendo no mínimo duas
avaliações sob a forma de prova ou teste valendo quatro (4,0) pontos
cada uma e um trabalho no valor de dois (2,0) pontos.
4.4. Segunda chamada
Nos casos de ausência as atividades avaliativas, os alunos quando
maiores de 18 anos ou seus responsáveis quando menores de 18
anos deverão requerer por escrito a segunda chamada, dentro do
prazo de 72 horas, com a referida justificativa. Os professores das
disciplinas referentes às avaliações não realizadas farão a análise da
necessidade de reposição de atividades avaliadas, sob o
acompanhamento da Equipe Pedagógica.
4.5. Formas de Registro
O professor deverá registrar as NOTAS DO BIMESTRE e a
respectiva FREQÜÊNCIA e entregará na secretaria da escola,
conforme prazo estabelecido no Calendário Escolar.
Ao término do período letivo, o professor, tendo em vista o
desempenho dos alunos expressos pelas notas obtidas durante o ano
letivo atribuirá uma MÉDIA FINAL que refletirá na sua avaliação sobre
as condições de prosseguimento de estudos dos alunos.
79
Quando as notas obtidas pelo aluno, durante o bimestre,
forem inferiores a seis (6,0) o aluno terá direito a recuperação
paralela.
Quando pelo menos uma das Médias finais, em uma disciplina,
obtidos pelo aluno, durante o ano letivo, for inferior a seis (6,0) o
desempenho global do aluno deverá ser analisado pelo Conselho de
Classe que deliberará sobre sua aprovação ou retenção na série.
4.6. Recuperação
Aos alunos que demonstrarem rendimento escolar insuficiente
no decorrer dos períodos de avaliação, serão oferecidas atividades de
forma a assegurar oportunidades de recuperação.
A recuperação será prioritariamente desenvolvida de forma
simultânea e contínua por meio de atividades diversificadas.
A recuperação paralela ocorrerá de forma suplementar na
forma de prova e/ou trabalhos com valor de dez (10,0) pontos. A
convocação dos alunos para esse processo será feita pelo professor
com aprovação da Coordenação Pedagógica.
O professor fará o registro do desempenho apresentado pelos
alunos e incluirá os dados relativos a este processo na composição da
nota bimestral, sendo computada na média final do bimestre a maior
nota.
O planejamento do processo de recuperação é de
responsabilidade do professor da disciplina com a supervisão da
Coordenação Pedagógica do curso e deverá envolver a identificação
das dificuldades dos alunos para que seja feita a seleção dos
objetivos e atividades a serem trabalhados.
4.7. Sistema de controle de freqüência:
A freqüência do aluno na escola será apurada aula a aula pelo
professor da matéria, não influindo na avaliação do rendimento
escolar, exigindo-se, todavia, para a aprovação a freqüência mínima
de (75%) setenta e cinco por cento.
80
4.8. Promoção:
Sistema de promoção de alunos
- CONSIDERAR-SE-Á APROVADO :
O aluno que obtiver, ao final do 4º bimestre, média igual ou superior
a 6,0 (seis) em cada disciplina, área de estudo ou atividade, desde
que sua freqüência seja igual ou superior a 75% das aulas dadas.
- É CONSIDERADO REPROVADO, O ALUNO:
1. Com freqüência inferior a 75%
2. Com média inferior a 3,0 (três) em qualquer disciplina, após o 4º
bimestre.
- NÃO HAVERÁ PROMOÇÃO COM DEPENDÊNCIA.
4.9. Transferência:
O recebimento de transferência de alunos será permitido
durante o período letivo, a critério da Direção do estabelecimento,
excetuando-se o 4o. Bimestre.
O pedido de transferência para outro estabelecimento de ensino
será solicitado ao Diretor, pelo pai ou responsável e será expedida em
qualquer época do ano.
O pedido e a expedição de transferência serão regidos pela
legislação vigente.
4.10. Matrícula inicial:
São documentos necessários à matrícula inicial:
• Certidão de Nascimento;
• Cédula de Identidade;
• Comprovante de endereço; (luz)
81
• Comprovante de estar em dia com as obrigações eleitorais e
militares, quando for o caso;
• CPF;
• Comprovante de escolaridade anterior, quando for o caso.
• Em caso de transferência, será exigido o Histórico Escolar e
todos os documentos que instruem o prontuário do aluno.
• Requerimento de matrícula devidamente preenchido e
assinado, do qual conste expressamente a concordância do pai ou
responsável com o Regimento do Colégio
• Aos alunos maiores de 18 anos será exigida a apresentação do
Certificado de quitação militar e do Título de Eleitor.
4.11. Renovação de matrícula:
A renovação de matrícula para o ano seguinte será efetivada
com o preenchimento do requerimento pelos pais ou responsáveis ou
pelo próprio aluno, quando maior de idade.
No caso de aluno desistente, a matrícula só será efetivada após
a rematrícula dos alunos ativos e após as transferências dos novos
alunos.
82
VII – MARCO OPERACIONAL
1. Linha de Ação
Sendo a nossa linha mestra a LDB (9394/96) que em consonância
com os princípios da Constituição Federal, trouxe profundas
mudanças para o Sistema Educacional, este Estabelecimento de
Ensino, criará e desenvolverá alternativas institucionais educativas,
voltadas para a busca incessante do domínio do conhecimento
científico, o desenvolvimento do senso crítico e da autonomia, com a
finalidade de tornar o educando elemento participativo como cidadão,
com visão democrática e capaz de atuar na sociedade com um
agente construtor e transformador.
Considerando que o PPP, estabelece as diretrizes para o
funcionamento da escola e direciona a sua ação para um trabalho
eficiente, participativo, prevê a necessidade de a Escola organizar-se
para buscar soluções para os problemas prioritários.
Tendo em vista que a educação deve estar comprometida com
o desenvolvimento total da pessoa, repensamos a nossa prática
escolar e em conjunto criamos linhas de ação para os diversos
segmentos, que com certeza ajudarão a nortear o desenvolvimento
integral de nossa comunidade escolar.
Tais linhas de ação, referem-se ao: Corpo Docente/Equipe
Pedagógica, Corpo Discente, Equipe Administrativa/Equipe de Apoio e
Pais. Para elaboração de cada uma destas propostas de cada
instância da escola, foram selecionadas algumas ações.
Corpo Docente/Equipe Pedagógica:
83
A primeira questão a tratar está relacionada a postura dos
profissionais da educação, no que diz respeito a assiduidade. Como
está previsto na lei maior, cada três chegadas em atraso e/ou saídas
antecipadas, será encaminhada uma falta com posterior reposição.
Assim como em caso de atestado médico, a falta será justificada
porém não abonada sendo também possível posterior reposição.
Para a liberação para cursos e outros eventos, o professor
deverá organizar um planejamento com atividades para suas
respectivas turmas, previamente.
Outra questão levantada foi sobre a necessidade de
cumprimento dos prazos para a entrega de notas, planejamento,
relatórios, livros de chamadas e planos de curso, ficando acordado
que o professor que não entregá-los nas datas previstas será
chamado individualmente para esclarecimentos.
As questões de caráter ético que envolvem os professores
enquanto educadores, responsáveis pela formação e/ou informação
dos jovens, devem pautar-se por:
- Responsabilizar-nos plenamente pelas aulas assumidas.
- Em caso de doença ou qualquer motivo que não possa
comparecer, avisar a direção com antecedência para que esta
possa tomar as devidas providências.
- Manter bom relacionamento com alunos, pais, colegas e
pessoal administrativo.
- Vivenciar a unidade do corpo docente, respeitando e
valorizando o trabalho de cada colega.
- Planejar criteriosamente as atividades: aulas, provas, trabalhos
e atividades extra-classe, de acordo com o sistema da escola.
- Cumprir os conteúdos programáticos previstos, respeitando as
mudanças ocorridas.
- Auxiliar na manutenção dos equipamentos, instalações e salas
de aula.
- Manter uma postura adequada perante os alunos, lembrando
que é Professor (vestuário, fala, etc).
84
“Não podemos mudar a direção do vento, mas podemos mudar a
posição das velas”.
Corpo Discente:
Realizou-se trabalho junto às turmas para coletar sugestões que
pudessem constituir solução e/ou melhoria de alguns aspectos.
Quanto aos cuidados pelas dependências da escola: há
unanimidade entre o corpo discente no sentido de que o aluno que
danificar alguma coisa (mobiliário/instalação) deverá ressarcir a
escola. Por ser esta patrimônio público.
Para estimular melhoria no comportamento do aluno far-se-á
necessário a aquisição de cestos de lixos, a distribuição em
corredores e salas de cartazes de conscientização incitando os
educandos a cidadania responsável.
A Equipe Pedagógica deverá desenvolver ampla divulgação
junto ao Corpo Discente de aspectos previstos no Regimento Escolar
que dizem respeito a este segmento da Comunidade, no que se refere
aos horários de aula, entrada e saída e, principalmente deverá fazer
cumprir o previsto no Regimento.
Quanto aos problemas disciplinares com alunos, seguir-se-á o
que prevê o Estatuto, que diz: O processo educacional prevê um
planejamento conjunto, entre alunos e professores, com regras entre
eles estabelecidas e que devem ser cumpridas a parte. Sendo essa a
base da formação do cidadão. Eles segundo os alunos, as atitudes
previstas no Regimento Escolar, estão corretas: advertência
oral/advertência por escrito na presença do responsável/suspensão
das aulas e não das atividades escolares e no caso do aluno maior de
idade transferência compulsória, em caso de alunos que esgotam as
medidas sócio educativas.
A escola adotará o seguinte critério com alunos que perdem
avaliações (trabalhos/provas/apresentações, etc.), mediante atestado
médico, justificativa pelos pais até 72 horas, conversa individual,
85
ficando sem a nota da avaliação aquele aluno que não justificar-se
devidamente.
A formação de Grêmio Estudantil e a escolha de Alunos
Representantes de turma deve Ter continuidade, desde que seja
cumprida a legislação vigente. De acordo com Assembléia
realizada com os Pais, há unanimidade na solicitação do uso do
uniforme, considerando que para os alunos que não possam adquirí-lo
a escola viabilizará essa aquisição, por acreditar que o mesmo é fator
de segurança e economia.
Com relação as dificuldades de aprendizagem os alunos
sugeriram a formação de: Grupos de Estudos para amenizar
dificuldades e/ou defasagens. Solicitaram um repensar sobre a
Recuperação Paralela para que esta seja em forma de Reforço, no
período contrário.
“A cidadania é condição própria do homem livre e consciente.”
Equipe Administrativa/Apoio:
Com respeito à equipe administrativa e de apoio de nosso
Estabelecimento foram enumeradas algumas questões, dentre elas:
- Horário deve ser cumprido, sendo que três atrasos ou saídas
antecipadas determinariam uma falta;
- As faltas seriam justificadas mediante atestado médico, de
acordo com o que rege a legislação vigente;
- Cumprimento de deveres e quando houver recusa do
funcionário este receberá advertência verbal, na persistência,
advertência escrita;
- Necessidade de manter um bom relacionamento entre os
demais funcionários, professores e alunos.
Pais:
Ao consultarmos a comunidade em que está inserido nosso
Estabelecimento, por meio da opinião dos membros que formam a
86
Associação de Pais e Mestres e o Conselho Escolar verificamos que de
forma unânime os pais solicitaram que se busque constantemente a
qualidade de ensino e uma melhoria na conservação das instalações
físicas garantindo um ambiente propício à aprendizagem de seus
filhos.
A busca permanente desta melhoria recai na necessidade de se
observar as normas do Regimento Escolar tanto no que diz respeito
aos alunos quanto aos professores.
Foram ressaltados alguns aspectos, dentre eles:
- conscientização de alunos quanto a conservação do mobiliário
existente e a reposição ou conserto daquilo que foi danificado;
- normas rígidas quanto aos cumprimento dos horários tanto dos
alunos quanto professores e demais funcionários;
- maior participação dos pais por meio da reativação do Clube de
Mães e a organização da Escola de Pais;
- proporcionar aos alunos que apresentam dificuldades de
aprendizagem o reforço escolar em contra-turno;
- persistir no uso do uniforme (por solicitação dos pais) como
forma de buscar igualdade entre os alunos;
- reestudar o sistema de avaliação, principlamente a média 6,0 e
Recuperação Paralela.
2. Funções específicas:
2.1. Direção:
- Gerenciar os serviços escolares, no sentido de garantir o
alcance dos objetivos educacionais do Estabelecimento de
Ensino, definidos na Proposta Pedagógica;
- Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar;
- Elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva
prestação de contas e submeter à apreciação e aprovação do
Conselho Escolar e dos Membros da APMF;
87
- Oportunizar a implantação de experiências e projetos
inovadores em consonância com os Parâmetros Curriculares
Nacionais;
- Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas
determinadas pela Secretaria de Estado da Educação;
- Identificar interesses, necessidades e recursos da comunidade;
- Dar posse e exercício a todo pessoal docente e administrativo
do Estabelecimento, bem como providenciar a substituição de
professores e funcionários em impedimento ou falta;
- Receber, informar e despachar documentos às autoridades
competentes;
- Zelar pelo bom andamento das atividades e da disciplina
escolar.
2.2. Diretor Auxiliar;
- Assessorar a Direção na determinação de normas gerais de
organização e funcionamento do Estabelecimento;
- Supervisionar as atividades dos órgãos de apoio administrativo
e pedagógico do Estabelecimento;
- Verificar a presença de professores em classe, no horário
previsto, providenciando o atendimento dos alunos quando da
ausência de um dos docentes;
- Verificar a execuação dos serviços de manutenção e higiene do
ambiente escolar;
- Informar a Direção sobre todos os fatos ocorridos no
funcionamento do Estabelecimento;
- Prestar esclarecimento a professores, funcionários, pais e
alunos sobre determinações diversas emanadas pela direção;
- Detectar problemas que, por natureza, exijam deliberação
superior;
- Comunicar à Direção providências adotadas na solução de
problemas surgidos;
88
- Atender às solicitações da direção, relativas a assuntos de sua
competência;
- Substituir o diretor em suas eventuais ausências;
- Cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento
Escolar.
2.3. Da Equipe Técnica Pedagógica:
- A Equipe Técnica Pedagógica é o órgão responsável pela
coordenação, implantação e implementação, no
Estabelecimento de Ensino, das diretrizes pedagógicas
emanadas da Secretaria de Estado da Educação;
- A Equipe Técnico Pedagógica é composta por Supervisor de
Ensino, Orientador Educacional, Corpo docente, Coordenador do
Ensino Supletivo.
2.4. Professor Pedagogo:
- Subsidiar a direção com critérios para a definição do Calendário
Escolar, organização das classes, dos horário semanal e
distribuição de aulas;
- Elaborar com o corpo docente, o currículo pleno do
Estabelecimento de Ensino, em consonância com as diretrizes
pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação;
- Assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino
e dos projetos pedagógicos desenvolvidos no Estabelecimento
de Ensino;
- Orientar o funcionamento da biblioteca Escolar, para garantia
do seu espaço pedagógico;
- Acompanhar o processo de ensino aprendizagem, atuando junto
aos alunos e pais, no sentido de analisar aos resultados da
aprendizagem com vistas a sua melhoria;
- Subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e
informações relativas aos serviços de ensino prestados pelo
Estabelecimento e rendimento do trabalho escolar;
89
- Promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudos e
trabalho para o aperfeiçoamento constante de todo o pessoal
envolvido nos serviços de ensino;
- Elaborar com o Corpo Docente os planos de recuperação a
serem proporcionais aos alunos que obtiverem resultados de
aprendizagem abaixo dos desejados.
- Analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos, em casos
de recebimento de transferências, de acordo com a legislação
vigente;
- Propor à Direção a implantação de projetos de enriquecimento
curricular a serem desenvolvidos pelo Estabelecimento e
coordená-los, se aprovados;
- Coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, se
adotados pelo Estabelecimento, obedecendo ás diretrizes e aos
critérios estabelecidos pela Secretaria de Estado da Educação;
- Instituir uma sistemática permanente de avaliação do Plano
Anual do Estabelecimento de Ensino, a partir do rendimento
escolar, do acompanhamento de egressos, de consultas e
levantamentos junto à comunidade;
- Participar, sempre que convocado, de cursos, seminários,
reuniões, encontros, grupos de estudo e outros eventos.
2.5. Das Coordenações:
Para a Coordenação de Curso deverá ser indicado o professor
com licenciatura plena e que comprove experiência mínima de 02
anos de atuação no ensino Supletivo.
As funções básicas do coordenador Pedagógico de
curso/Habilitação são:
- Orientar o trabalho pedagógico dos professores atuantes no
curso no desenvolvimento do Currículo do planejamento à
avaliação, visando garantir unidade no encaminhamento da
proposta pedagógica;
90
- Acompanhar a implantação e desenvolvimento das propostas
pedagógicas atuando como elemento articulador entre SEED,
NRE, Escola e Professores;
- Realizar trabalho integrado com a Orientação Educacional,
supervisão de Ensino objetivando assegurar o atendimento das
necessidades pedagógicas;
- Dar atendimento a todas as turmas, considerando o turno em
que funciona o Curso.
2.6. Compete ao Inspetor de alunos:
- Zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva,
orientando os alunos sobre as normas disciplinares para manter
a ordem e evitar acidentes, no Estabelecimento de Ensino;
- Percorrer as diversas dependências do Estabelecimento,
observando os alunos para detectar irregularidades,
necessidades de orientação e auxílio;
- Encaminhar ao setor competente do Estabelecimento de Ensino
os alunos que apresentam problemas, para receberem a devida
orientação ou atendimento;
- Auxiliar a Direção do Estabelecimento de Ensino no controle de
horários, acionado o sinal, para determinar o início e o término
das aulas;
- Observar a entrada e a saída dos alunos, permanecendo nas
imediações dos portões, para prevenir acidentes e
irregularidades;
- Efetuar tarefas correlatas à sua função.
3. Relações entre os aspectos administrativos e
pedagógicos
Considerando que é por meio dos conflitos que o crescimento
profissional e o amadurecimento pessoal emergem, há que se
91
aproveitar as situações de confronto de interesses, atritos e embates
para promover inovações que representem mudanças qualitativas.
As reuniões que agregam todos os educadores, com o objetivo
de avaliar as ações da Escola constituem-se em oportunidades férteis
para a reconstrução das relações de trabalho no interior da escola,
pois, efetivamente favorecem o diálogo entre os diversos segmentos
envolvidos no ato educativo e promovem o progresso grupal.
O importante para a concretização do Projeto Político
Pedagógico da escola, é que as relações de trabalho estejam
aprovadas em atitudes de solidariedade, reciprocidade, integração e
participação coletiva.
4. Instâncias Colegiadas
4.1. Conselho de Classe:
O Conselho de Classe tem por finalidade:
– estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação
com o trabalho do professor, na direção do processo ensino-
aprendizagem propostos pelo plano curricular;
– acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos;
– analisar os resultados da aprendizagem dos alunos;
– utilizar procedimentos que assegurem a comparação com
parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino,
evitando a comparação dos alunos entre si.
4.2 – Conselho Escolar:
São atribuições do Conselho Escolar:
– analisar o Plano Anual do Colégio;
– acompanhar e avaliar o desempenho do colégio face às
diretrizes, prioridades e metas estabelecidas na Proposta Pedagógica;
– analisar projetos por todas as categorias que compõem a
comunidade escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de
implantação e aprovar se for o caso;
92
– apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que
forem punidos por infringirem as normas do Colégio;
– apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas
da Comunidade Escolar, sobre questões de seu interesse ou que
digam respeito ao cumprimento do Regimento Escolar;
– apreciar e aprovar o Plano de Aplicação de Prestação de
Contas de Recursos Financeiros;
– apreciar e emitir parecer sobre o desligamento de um ou mais
membros do Conselho Escolar, na ocasião do não cumprimento das
normas estabelecidas neste Regimento, encaminhando-o ao órgão
competente;
– aprovar o calendário da unidade escolar;
– deliberar sobre assuntos encaminhados pela Direção,
pertinentes ao âmbito de ação do Colégio;
– cumprir e fazer cumprir o disposto no presente Regimento
Escolar.
4.3 – Grêmio Estudantil:
O Grêmio tem como finalidade básica desenvolver nos
estudantes uma consciência participativa, crítica e política tendo em
vista a melhoria da educação e uma visão correta da realidade social
que o cerca.
O Grêmio tem por objetivo:
a) promover palestras, debates, seminários sobre temas atuais e de
interesses dos alunos;
b) participar dos eventos cívicos programados pela Escola;
c) realizar promoções visando confraternizar os estudantes bem
como angariar fundos para aquisição de material necessário a
escola;
d) promover campanhas visando auxiliar a comunidade estudantil;
e) organizar competições esportivas;
f) colaborar na melhoria da escola;
93
g) possibilitar aos alunos a oportunidade de conhecer e acompanhar
movimentos populares e sindicais, trazendo para nossa escola a
realidade de nossos companheiros;
h) organizar e editar o jornal do estudante;
i) promover concursos literários, apresentar peças teatrais,
exposição de desenhos, pinturas, artesanatos e outros;
j) incentivar e elaborar a amplitude da biblioteca da escola;
k) lutar pela democracia permanente na escola;
l) primar pela adequação do ensino as reais necessidades da
juventude e do povo;
m)defender os interesses individuais e coletivos dos alunos, da
escola, dos professores, funcionários, no trabalho escolar
buscando o seu aprimoramento;
n) primar pela democracia, pela independência e respeito às
liberdades fundamentais do homem, sem distinção de raça, cor,
sexo, nacionalidade, convicção política, religiosa e sexual;
o) participar ativamente de todas as realizações da União Municipal
dos Estudantes Secundaristas de Ponta Grossa.
4.4 – A.P.M.F.
Os objetivos da APMF são:
– discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao
educando, de aprimoramento do ensino e integração família – escola
– comunidade, enviando sugestões, em consonância com a proposta
pedagógica para apreciação do Conselho Escolar e equipe-
pedagógica-administrativa;
– prestar assistência aos educandos, professores e funcionários,
assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar em
consonância com a proposta pedagógica do estabelecimento de
ensino;
– buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada,
no contexto escolar, discutindo a política educacional, visando
sempre a realidade dessa comunidade;
94
– proporcionar condições ao educando, para participar de todo o
processo escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil
com o apoio da APMF e o conselho Escolar;
– representar os reais interesses da comunidade escolar,
contribuindo dessa forma, para a melhoria da qualidade do ensino,
visando uma escola pública, gratuita e universal;
– promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e
funcionários e toda a comunidade, através de atividades sócio-
educativa-cultural-desportivas, ouvido o Conselho Escolar;
– gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que
lhe forem repassados através de convênios, de acordo com as
prioridades estabelecidas em reunião conjunta com o Conselho
Escolar, com registro em livro ata;
– Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar
e suas instalações, conscientizando sempre a comunidade para a
importância desta ação.
VIII – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os pressupostos e instrumentais teórico-metodológicos de
como construir o projeto político-pedagógico da escola, geram-se no
coletivo escolar pelo processo de discussão, que cada escola for
capaz de implementar no seu ritmo e tempo próprios e na dimensão
das vontades dos coletivos nela atuantes. “Construir um projeto
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pedagógico de escola é mantê-la em constante estado de reflexão e
elaboração, numa esclarecida recorrência às questões relevantes do
interesse comum e historicamente requeridos.
Não existe, na construção de projeto político-pedagógico da
escola, um ponto final, senão pontos de partida sempre renovados,
revitalizados e ampliados em sintonia com o mundo vivido numa
incessante busca de significados novos para viver.”
IX – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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In: Metáforas novas para reencantar a educação. Piracicaba: UNIMEP,
1996.
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