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CLIPPING
ANO I NÚMERO 13 DATA 21 a 27/02
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Deixar para prestar con-
tas “na última hora”, durante os
últimos dias do prazo, não é uma
prática incomum, mas pode ser
arriscada. Para o bancário Al-
exandre Augusto Vieira, de 46
anos, fazer a declaração do Im-
posto de Renda é “uma dor de
cabeça”. Vieira costuma enviar
já no fim do prazo, e no ano pas-
sado, mesmo com a ajuda de um
contador, foi pego na malha fina.
“Priorizo a vida financeira de to-
dos os clientes e acabo deixando
a minha para a última hora. Este
ano, pretendo fazer sozinho e
não deixar para o final. Espero
que consiga”, desabafa.
“Preencher com tempo
hábil permite que o contribuinte
perceba quais documentos fal-
tam, identifique erros de digita-
ção e analise qual modelo terá
menor valor a pagar ou maior a
ser restituído, se vai declarar em
conjunto com o cônjuge ou não,
que tome todas as decisões com
tranquilidade”, afirma Luiz Fer-
nando Nóbrega, vice-presidente
de Fiscalização, Ética e Discipli-
na do Conselho Federal de Cont-
abilidade.
O designer Pedro Macha-
do, de 27 anos, segue à risca essa
recomendação. Antes mesmo
de ser obrigado, ele já enviava a
declaração como isento, por in-
strução do pai. “Desde o começo,
em 2006, fiz com ajuda dos meus
parentes, e a partir de 2010 pas-
sei a declarar rendimentos. Ao
longo do ano, guardo todos os
documentos, carnê do plano de
saúde e notas fiscais”, conta.
Machado, que é mi-
croempreendedor desde 2012,
já teve problemas com o fisco
mesmo sendo cauteloso: duas
mensalidades do carnê de sua
empresa não foram computadas
pela Receita. Esse é um dos moti-
vos pelos quais nunca deixa para
a última hora. “Se não tivesse no-
tado o problema, meu nome teria
ido para a malha fina. Fazendo
mais cedo, tenho como consertar
algum erro.”
É preciso tomar cuidado
com a omissão de rendimentos,
motivo principal para retenção
em malha fina no ano passado,
segundo balanço da Receita Fed-
eral. Esse erro acontece quando
o valor do rendimento declarado
é menor que o informado pela
fonte pagadora. Além disso, é
importante prestar atenção no
lançamento de despesas médi-
cas, responsáveis por 20% das
retenções em 2014. É preciso se
assegurar que os valores declara-
dos são exatamente os mesmos
recebidos pelo médico. Além dos
dados do paciente, as despesas
médicas lançadas devem ter reci-
bos carimbados e assinados pelo
profissional de saúde, com nome
completo e CPF.
Retificação Caso o con-
tribuinte tenha dificuldades em
encontrar um documento ou
identifique algum equívoco, a
dica dos especialistas é fazer a
retificação, e não atrasar a en-
trega da declaração. A retificação
pode ser feita até cinco anos após
o envio, mas a possibilidade de
mudança do modelo de tributa-
ção só pode ser feita até o último
dia do prazo, 30 de abril. “Muita
gente resolve esperar até o fim no
aguardo de uma retificação de
informe ou recebimento de novo
comprovante, mas é melhor ape-
nas retificar se uma informação
nova surgir”, recomenda o ad-
vogado tributarista Samir Cho-
aib. Os que atrasarem a entrega
pagam multa que pode ir de R$
165,74 até o valor máximo de
20% do imposto devido.
Estado de Minas 22.02
Declarar o IR antes do fim do prazo possibilita corrigir pendências
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1. Focar nas finanças
Uma das principais dificuldades dos pequenos empresários é acompanhar as finanças do
negócio. Para Saade, os controles diários auxiliam o empreendedor a enxergar de fato como a empresa
está financeiramente.
Entretanto, para manter as contas no azul é preciso dedicação e disciplina. “Tem que desen-
volver o acompanhamento e fazer diariamente. Ficar em cima do ciclo financeiro, analisar o fluxo de
caixa e anotar as saídas de caixa todos os dias”, ensina Bonomo.
2. Estabelecer métricas para acompanhar as vendas
Saber o quanto a sua empresa realmente vende é uma das maneiras de estabelecer as metas do
mês ou do ano com propriedade. Para Bonomo, as métricas podem ajudar na tomada de decisões, na
avaliação da equipe e no planejamento estratégico do negócio.
Exame.com 24.02
São Paulo – Atualizar o fluxo de
caixa, gerenciar as vendas e motivar a equi-
pe são algumas das inúmeras atividades que
fazem parte do dia a dia de um empreend-
edor. Entretanto, muitos empresários ainda
não conseguem adotar as práticas que todo
negócio precisa para obter sucesso.
Alessandro Saade, professor do
Master em Empreendedorismo e Novos Negó-
cios da Business School São Paulo (BSP), afirma
que ter disciplina é indispensável para que o em-
preendedor possa ter os controles financeiros ou
de vendas em ordem.
Para Guilherme Junqueira, gestor de pro-
jetos da ABStartups, independente do tamanho
da empresa, todo empresário deveria dedicar um
tempo para fazer uma boa gestão de pessoas.
“Conhecer o mercado e acompanhar o
plano de negócio, não pode se acomodar”, é a re-
comendação de João Bonomo, professor de em-
preendedorismo do Ibmec/MG. Veja outras dicas
dos especialistas para quem deseja ter a empresa
“perfeita”:
As 7 práticas que toda pequena empresa deveria ter
3. Usar a tecnologia a seu favor
Hoje, muitos softwares têm plataformas simples e com armazenamento em nuvem para facili-
tar a vida do dono de uma pequena empresa ou de startup. “Pode criar um fluxo que pode ajudar o
empresário a tomar decisões com mais agilidade”, afirma Junqueira.
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4. Atualizar o plano de negócios
O plano de negócios é um documento que deveria ser ajustado pelo empreendedor
com frequência. “O plano de negócios é para ele entender o negócio, o que ele faz agora e quem
são os seus clientes. Isso facilita um planejamento para o futuro caso aconteça alguma coisa”,
aconselha Bonomo. “Tem que ter uma visão de longo prazo, olhar para o ambiente e avaliar a
evolução dele”, completa Saade.
5. Comunicar sempre com a equipe
Alinhar as expectativas e comunicar com transparência com os funcionários deveria
fazer parte da rotina de todo empreendedor. “As empresas não fazem isso, para muitas pessoas
as coisas não estão muito claras. Elas acumulam funções e as áreas precisam estar bem definidas
com funções bem definidas”, afirma Junqueira.
“Quando você monta um negócio, você monta só pensando em você. Mas isso fica lim-
itado na sua capacidade e as pessoas não sabem o que precisa ser feito”, explica Saade. Por isso,
documentar as tarefas em processos pode ajudar nessa tarefa e evitar desentendimentos.
6. Investir no marketing
Distribuir panfletos, criar um site e investir em promoções são algumas ações de mar-
keting que pequenos empresários adotam. Entretanto, não basta apenas investir. O acompan-
hamento das ações é essencial para mostrar se o investimento valeu a pena. “Tem muito em-
preendedor que não tem noção do que gastou e não tem noção se a ação deu certo”, afirma
Junqueira.
7. Buscar atualização constante
Não existe zona de conforto para quem é dono de um negócio. “Não se acomode, es-
tude tendências, observe seu concorrente, veja o que tem de novo e converse com seus clientes”,
aconselha Bonomo.
“O empreendedor e a equipe dele tem que estar sempre em evolução, pois o mercado
muda. O que trouxe sua empresa até aqui não vai levar sua empresa para frente”, afirma Saade.
Cursos online e gratuitos, palestras, workshops e livros podem ajudar nessa tarefa.
CONTINUAÇÃO Exame.com 24.02
p CLIPPINGContábeis 23.01
A Receita Federal começará, em
uma semana, a receber as declarações
do Imposto de Renda de 2015.
A novidade deste ano é que
será possível salvar online os dados de
preenchimento, de forma que o contri-
buinte poderá acessar o documento de
qualquer plataforma - computador, tab-
let ou celular - para concluir a declara-
ção e enviar ao Fisco.
Também será a primeira vez que
será possível usar o chamado “rascun-
ho” da declaração, que foi lançado no
fim do ano passado, para que as pessoas
pudessem preencher antecipadamente
informações a serem declaradas neste
ano.
O programa de preenchimento
da declaração será disponibilizado pelo
Fisco na próxima segunda-feira, 2 de
março, a partir das 8 horas, para com-
putadores e dispositivos móveis.
A Receita Federal espera receber
27,5 milhões de declarações neste ano.
O período de entrega do documento,
que começa em 2 de março, vai até 30
de abril de 2015.
O subsecretário de Arrecadação
e Atendimento, Carlos Roberto Occaso,
reforçou que a Receita não tem acesso
aos dados que o contribuinte salva on-
line.
“Isso não é declaração, é uma
facilidade disponibilizada pela Receita.
Juridicamente, aquela informação é um
rascunho e pode nem vir a ser declara-
da. A Receita não tem acesso àquele
dado, é uma área de trabalho do contri-
buinte”, disse.
Para o contribuinte que preferir
salvar o preenchimento na máquina -
e não online -, como ocorria até o ano
passado, essa opção continuará válida.
“A Receita tem investido muito
na mobilidade. Estamos fazendo esfor-
ço para unificar o universo do desktop
com dispositivos móveis”, afirmou a
coordenadora-geral de Tecnologia da
Informação, Cláudia Maria Andrade.
“Você pode continuar salvando
no seu computador ou salvar online e
abrir de outro computador”, explicou.
Datas
Neste ano, a Receita disponibi-
lizará o programa na mesma data em
que tem início a entrega da declaração.
Em outros anos, o programa ficou dis-
ponível para preenchimento alguns dias
antes.
O subsecretário de Arrecadação
e Atendimento, Carlos Roberto Occaso,
negou que isso prejudicará o contri-
buinte.
“A declaração sempre foi entre o
primeiro dia de março e último de abril,
então não estamos reduzindo o prazo
de entrega. Nos anos anteriores, dis-
ponibilizamos aplicações antes, mas ele
só podia apresentar a partir do primeiro
Programa do IR é liberado no início do envio da declaração
p CLIPPINGCONTINUAÇÃO Contábeis 23.02
dia de março”, disse.
Estão obrigados a declarar os
contribuintes que tiveram, no ano pas-
sado, rendimentos tributáveis superi-
ores a R$ 26.816,55 ou rendimentos
isentos, não tributáveis ou tributados
exclusivamente na fonte, que ultrapas-
saram R$ 40 mil.
Aqueles que tinham a posse
ou a propriedade de bens ou direitos
em valor superior a R$ 300 mil, no dia
31 de dezembro de 2014, também pre-
cisarão prestar contas ao Fisco.
Quem escolher a declara-
ção simplificada terá um abatimento
limitado a R$ 15.880,89. Já quem
optar pela opção completa terá di-
reito a deduções por dependente (até
R$ 2.156,52), com educação (até R$
3.375,83) e com empregada doméstica
(até R$ 1.152,88).
A Receita passou a exigir, na
declaração deste ano, o número do
CPF das pessoas a partir de 16 anos
declaradas como dependentes. Até o
ano passado, a obrigatoriedade era
válida apenas para maiores de 18 anos.
Certificação Digital
Os contribuintes que têm cer-
tificação digital - que a Receita estima
em 2 milhões de pessoas - encontrarão
mais uma novidade na declaração
deste ano.
Além de a Receita disponibi-
lizar os dados apresentados pelo em-
pregador, o órgão também informará
previamente dados sobre valores rece-
bidos em aluguéis, além de gastos
médicos.
“Aumentou o universo de in-
formações que a Receita disponibi-
lizará ao usuário da declaração pré-
preenchida”, disse Occaso.
No ano passado, apenas 32 mil
pessoas fizeram a declaração usando o
certificado digital. Não há definição,
segundo a Receita, de quando a decla-
ração pré-preenchida se tornará uni-
versal, e não apenas para quem tem
certificação digital.
“O escopo da pré-preenchida é
definido pela legislação. Estamos ven-
do a evolução no campo jurídico para
adaptar a tecnologia a essa questão ju-
rídica”, disse Occaso.
Pacientes
Em 2016, a Receita exigirá que
os médicos informem o CPF de seus
clientes no Carnê Leão. Antes, esses
profissionais tinham que declarar o
valor total recebido e, a partir do ano
que vem, terão que discriminar qual
foi o valor recebido de cada paciente.
“Queremos detalhadamente
quais são as pessoas que compõem o
rendimento total. Isso possibilitará, no
cruzamento, que muitos contribuintes
não tenham que ir até a Receita com-
provar despesas”, disse Occaso.
Fonte: Estadão
p CLIPPINGContábeis 23.02
Os segurados da Previdência Social já
podem consultar o Demonstrativo de Impostos
de Renda de Pessoa Física (DIRPF), ano base
2014. O extrato já está disponível na página da
Previdência Social (www.previdencia.gov.br) e
poderá ser acessado pelos 32 milhões de segura-
dos, inclusive os isentos. O documento pode ser
acessado também nos terminais de autoatendi-
mento dos bancos.
Para consultar o extrato, o segurado deve
acessar a Agência Eletrônica, informar o ano
base no caso, 2014, o número do benefício, a
data de nascimento, o nome do beneficiário e o
CPF. Não é necessário o uso de senha. O docu-
mento também poderá ser retirado nas Agências
de Previdência Social (APS). Para mais conforto
ao cidadão, o INSS recomenda que a impressão
seja feita no Portal da Previdência Social.
As instituições pagadoras de benefí-
cios vão enviar 6,2 milhões de extratos para a
residência dos segurados que serão obrigados a
fazer a declaração de Imposto de Renda junto a
Receita Federal. Está obrigado a apresentar de-
claração quem recebeu, em 2014, rendimentos
tributáveis superiores a R$ 26.816,55 ou rendi-
mentos isentos – não tributáveis ou tributados
somente na fonte – cuja soma seja superior a R$
40 mil.
O prazo para a entrega das declarações
começa no dia 2 de março e termina no dia 30
de abril. Fonte: MPS - Ministério da Previdência
Social
Extrato para declaração de Imposto de Renda já está disponível para consulta
G1 - Economia 21.01
Quem vai declarar o Imposto de
Renda e quer garantir que a restituição seja a
maior possível deve ficar atento a tudo o que
pode ser declarado.
Para facilitar, é importante que, an-
tes de tudo, o contribuinte organize todos os
documentos que comprovem – se for o caso –
gastos com educação, previdência, dependen-
tes, saúde, empregada domestica e despesas de
livro caixa, no caso de profissionais autôno-
mos.
Com a ajuda de especialistas, o G1
listou dez dicas para o contribuinte prestar
atenção antes de preencher e enviar sua de-
claração. O prazo de entrega do Imposto de
Renda começará em 2 de março e se estenderá
até o dia 30 de abril. As dicas são de Vanildo
Veras, diretor de Inteligência Fiscal da consul-
toria contábil Datanil, Marcia Ruiz Alcazar,
diretora-administrativa da Seteco Consulto-
ria Contábil, e de Richard Domingos, diretor-
executivo da Confirp Consultoria Contábil.
Veja como garantir a maior restituição possível do Imposto de Renda 2015
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O primeiro passo é a escolha do modelo de declaração:
simples ou completo. Para isso, o contribuinte deve informar
todos os seus gastos e deduções e os de seus dependentes.
O próprio programa de preenchimento da Receita Federal
mostra qual modelo é o mais vantajoso.
Não há limite de dedução para gastos com saúde, como
consultas médicas, tratamentos ou cirurgias. No entanto, o
contribuinte deve ficar atento porque nem todo gasto médi-
co é aceito. Ao declarar, é preciso ter certeza de que é possível
comprovar todas essas despesas com recibos ou notas fiscais.
“Vale uma atenção especial, pois muitos planos de assistência médica reembolsam parte ou totalidade
das despesas com médicos e a maior parte dos declarantes acaba esquecendo de lançar a totalidade das
despesas, pois enviam os recibos ou notas fiscais para a operadora e acabam não tendo todos os detalhes
para declarar”, alerta Veras.
Se o contribuinte tiver um plano de previdência
privada PGBL, a Receita permite a dedução de até 12%
dos rendimentos tributáveis.
O contribuinte que é autônomo não deve esquecer
de informar, além dos seus rendimentos, as despesas ineren-
tes as suas atividades, como aluguel, telefone, água, luz, ma-
nutenção, salários de empregados e encargos sociais, por ex-
emplo. O total das despesas lançadas deduzirão a base para
calculo do imposto a pagar. A doação pode ser uma forma para aumentar a restituição,
mas só para o contribuinte que fez no ano passado e vai en-
tregar, neste ano, o modelo completo de declaração. O limite
é de 6% do Imposto de Renda devido e a dedução vale para
doações feitas a fundos de direitos da criança e do adoles-
cente e os patrocínios a projetos enquadrados como incentivo a atividades culturais, artísticas e in-
centivos a atividades audiovisuais.
Se o contribuinte tiver empregada doméstica, é pos-
sível lançar os valores pagos ao INSS. O limite neste ano é
de R$ 1.152,88. O valor pode ser abatido diretamente do
valor do imposto a pagar. Outra dica para quem tem duas
empregadas é fazer o registro em nome de cada cônjuge, as-
sim poderá ser abatido o valor em cada declaração.
CONTINUAÇÃO G1 - Economia 21.01
p CLIPPING
Declarar pai, mãe ou ambos como dependentes permite
abater as despesas com assistência médica. No entanto, o con-
tribuinte deve ficar atento ao fato de que os rendimentos deles
serão somados em sua declaração e poderá aumentar a sua
faixa de tributação. Dessa forma, a dica dos especialistas é que
o contribuinte avalie se a soma dos abatimentos é superior ao imposto gerado por conta do acréscimos
aos seus rendimentos.
Se o contribuinte ou seus dependentes realizaram
tratamento que incluiu a colocação de dentaduras, coroas ou
pontes (que são consideradas próteses dentárias), os gastos
poderão ser deduzidos em sua declaração, desde que tenha
nota fiscal ou recibo, emitidos por dentista ou clínica dentária.
Se o contribuinte teve gastos relativos a educação no ano
passado - sua ou de seus dependentes – deve informar para
conseguir um abatimento em sua declaração. Nas despesas
com educação (ensino infantil, fundamental, médio, técnico
e superior, o que engloba graduação e pós-graduação), o
limite individual de dedução é de até R$ 3.375,83 na declaração de IR deste ano.
CONTINUAÇÃO G1 - Economia 21.01
São Paulo - Mal
começou 2015, e “crise” já
parece ser a palavra do ano.
Política, água, energia, econo-
mia: não faltam temas para pre-
visões catastróficas.
Diante desse cenário,
não é pessimista dizer que mui-
tas empresas e até setores in-
teiros passarão por dificuldades
financeiras nos próximos tem-
pos.
O que fazer se o seu
empregador for o próximo a
atravessar um momento difícil?
Segundo a professora
espanhola Mireia Las Heras, da
IESE Business School, pular do
barco aos primeiros sinais de
tormenta não é a única saída
inteligente.
Isso porque a crise tem
o potencial de gerar um ambi-
ente instável, propício à experi-
mentação: um prato cheio para
profissionais criativos e ambi-
ciosos, segundo ela.
“Para resolver o prob-
lema, você não vai agir da forma
convencional”, explica a profes-
sora. “Você terá a oportunidade
de fazer diferente e criar, como
num laboratório”.
Zona de conforto
Não que a inovação e a
ousadia sejam as respostas tipi-
camente humanas a uma crise -
muito pelo contrário.
Como trabalhar (e vencer) numa empresa em criseExame.com 26.02
p CLIPPINGCONINUAÇÃO Exame.com 26.02
“Diante da dificuldade,
as pessoas tendem a ser es-
tritamente reativas”, afirma Las
Heras. “Fazem apenas o espe-
rado delas, por medo de que um
eventual erro antecipe sua de-
missão”.
Esse é justamente o
comportamento que põe tudo
a perder. “Para se recuperar, a
empresa precisa de pessoas que,
em vez de só reagir automatica-
mente às demandas, saiam da
sua zona de conforto e ofereçam
soluções criativas”, diz ela.
Não que isso seja fácil,
inclusive pelo clima de insegu-
rança geral. Mas, garante a pro-
fessora, compensa ter um pouco
de paciência.
“Pedir demissão só é
o caminho se você não puder
propor e inovar”, diz ela. “E de
preferência se tiver outra vaga
em vista, claro”.
Depois da tormenta
Segundo o coach Home-
ro Reis, são muitos os profis-
sionais que não abandonaram
empregadores em crise e, uma
vez passada a “tempestade”,
acabaram se dando bem.
São pessoas que conse-
guiram salvar a empresa de um
fim trágico, ou que simples-
mente provaram sua fidelidade
ao permanecer. “Empresas
sérias acabam recompensando
essa atitude mais tarde”, afirma o
coach.
Mesmo se esse reconhe-
cimento posterior não vier, há
ganhos. “Você sairá da ‘tragédia’
com ótimas histórias para con-
tar, além de muito mais maduro
profissionalmente”, diz Reis.
A professora Las Heras
também acredita na possi-
bilidade de avançar na carreira
a partir de uma crise. “Você
aprende como nunca, princi-
palmente pela chance de ex-
perimentar projetos e soluções
inovadoras”, diz ela.
Então permanecer na
empresa é sempre a melhor
ideia? Não é bem assim. “Há
riscos e oportunidades em cada
decisão”, explica Reis. “Para não
se equivocar, é importante ser
realista e bem informado sobre
o seu mercado e a sua profissão”.
Las Heras também re-
comenda atenção constante
aos sinais do empregador. “Em
muitos casos, a empresa começa
a desistir da batalha, já não in-
veste em ideias novas e só corta
custos”, explica. “Nessa hora, é
melhor sair em busca de outras
oportunidades”.
p CLIPPING
O Dia - Economia 24.02
Rio - Os brasileiros vão ter que trabalhar
mais tempo para se aposentar. Por outro lado,
vão receber o benefício integral e não mais redu-
zido pelo Fator Previdenciário — que provoca
até 40% de perdas — caso a proposta defendida
pelo ministro da Previdência, Carlos Gabas, seja
aprovada. O titular da pasta retomará a inicia-
tiva, que conta com apoio de centrais sindicais
e parlamentares no Congresso, para acabar com
o fator no cálculo das aposentadorias do INSS.
Ele defende a troca do atual sistema, que tem
como base a expectativa de vida do trabalhador
pela chamada Fórmula 85/95.
O novo critério considera a soma da
idade do segurado com o tempo de contri-
buição, no caso de 85 pontos para mulheres e de
95, para homens. Cada ano de contribuição e de
idade corresponderiam a um ponto nessa conta.
“No momento certo em que a discussão
vier (o fim do fator), eu defendo somar idade e
tempo de contribuição”, afirmou Gabas, ressal-
tando que o fator não cumpriu papel de retardar
aposentadorias por tempo de serviço, apesar de
reduzir valores na concessão.
Para o ministro Carlos Gabas, fator que
reduz benefícios para quem se aposenta cedo
não cumpriu o papel de retardar os pedidos por
tempo de serviço.
A declaração do ministro animou sin-
dicalistas e parlamentares. Ela foi bem recebida
pelo presidente da Força Sindical, Miguel Tor-
res, que tem participado das discussões com o
governo que resultaram na edição das Medidas
Provisórias 664 e 665. Essas MPs modificam as
regras da concessão de seguros-desemprego,
pensão por morte, auxílio-doença e abono sala-
rial.
“Temos reunião na quarta-feira (aman-
hã) para tratar da rotatividade de mão de obra.
Eu topo inverter a pauta e tratar do fim do fa-
tor antes. A discussão é antiga. Foi travada no
Fórum da Previdência em 2007. Mas não houve
acordo na época”, lembrou Torres.
O deputado federal Arnaldo Faria de Sá
(PTB-SP) defendeu a votação do PL 3.299/08 no
plenário da Câmara que prevê a substituição do
fator pela Fórmula 85/95. De autoria do senador
Paulo Paim (PT/RS), o projeto foi aprovado em
2008 no Senado e seguiu para a Câmara. Pas-
sou pelas comissões e desde novembro de 2009
aguarda para ser analisado em plenário.
“O governo não deixou o projeto an-
dar mais desde que veio para a Câmara. Mas
agora, com a posição do ministro da Previdên-
cia, temos que retomar a pressão para votá-lo”,
afirmou o deputado. Levantamento feito pelo
DIA mostra que mais de 90 requerimentos para
votação em plenário foram feitos por diversos
deputados de partidos diferentes desde novem-
bro de 2009 e fevereiro deste ano. Mas nenhum
foi aprovado.
Segundo o ministro, o foco do gover-
no Dilma atualmente é aprovar as MPs 664 e
665, que enfrentam resistência de partidos de
oposição, das centrais e da base no Congresso.
E por isso haverá esforço para convencer toda
a sociedade sobre a necessidade de aprová-las.
Ele defende não ser possível arcar com benefí-
cios com o aumento da expectativa de vida dos
brasileiros.
Aposentadoria vai mudar
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Demonstrativos de IR estão disponíveis na inter-
net
Aposentados e pensionistas do INSS já
podem começar a juntar documentos para fazer
a declaração do Imposto de Renda. O Ministério
da Previdência liberou o acesso ao demonstra-
tivo do IR ano-base 2014 no site da pasta (previ-
dencia.gov.br).
Os bancos vão enviar 6,2 milhões de
documentos para a casa de aposentados que pre-
cisam acertar as contas com o Fisco em 2015. O
documento também pode ser retirado em termi-
nais de autoatendimento das instituições finan-
ceiras e nas agências da Previdência.
Mesmo quem é isento de declarar os ren-
dimentos também pode acessar o comprovante
anual de pagamentos. Ao entrar na página na in-
ternet, o segurado deve ir em Agência Eletrônica
e depois clicar no símbolo do Leão do Imposto de
Renda, informar o ano-base, número do benefí-
cio, data de nascimento, nome do beneficiário e
CPF. Não é necessário o uso de senha.
Estão obrigados a declarar contribuintes
que receberam mais do que R$ 26.816,55 em
2014. O prazo de entrega vai de 2 de março a 30
de abril.
COMO FICA
NOVO MODELO
A Fórmula 85/95 consiste em somar a idade do trabalhador com o tempo de contribuição para o INSS.
MULHERES
No caso das mulheres, o resultado final teria que ficar em 85. Ou seja: a cada ano de contribuição e ano
de idade acumularia um ponto cada até chegar aos 85 pontos. A aposentadoria do INSS seria integral.
EXEMPLO PARA ELAS
Uma trabalhadora com 30 anos de recolhimento mensal para o INSS e 55 anos de idade teria os 85
pontos necessários para requerer a aposentadoria por tempo de contribuição à Previdência Social.
HOJE PARA MULHER
Atualmente, as mulheres precisam completar 30 anos de contribuição para o INSS e poder se aposentar,
independentemente da idade. Mas sofrem a incidência do Fator Previdenciário, que reduz o valor da
aposentadoria em até 40% se ela for mais nova.
PARA OS HOMENS
O raciocínio funciona da mesma forma para os homens. Só que no caso deles é preciso completar 95
pontos no total. Ou seja: a cada ano trabalhado e ano de contribuição é feita a soma até atingir 95. O
benefício passaria a ser integral para os trabalhadores.
EXEMPLO PARA ELES
Um trabalhador com 58 anos de idade e 37 de contribuição atingiria os 95 pontos para se aposentar.
COMO É HOJE
No caso dos trabalhadores, atualmente, eles precisam descontar durante 35 anos para o INSS, levando
em conta o fator no cálculo do benefício.
CONTINUAÇÃO O Dia - Economia 24.02
p CLIPPING
Receita Federal 24.02
Receita divulga as novidades do IR/2015O Subsecretário de Ar-
recadação e Atendimento,
Carlos Roberto Occaso,
iniciou a entrevista cole-
tiva desta segunda-feira,
23, informando que “todos
os anos a Receita Federal
faz um esforço para fa-
cilitar o preenchimento da
declaração de imposto de
renda”. Para a DIRPF 2015,
as novidades começaram
a ser lançadas em outubro
do ano passado, quando
foi disponibilizado o Ras-
cunho, um aplicativo para
que o contribuinte possa
informar dados de paga-
mento e recebimentos no
decorrer do ano. Durante o
período de entrega o PGD
importa as informações,
se o contribuinte fizer essa
opção.
p CLIPPING
Pré-Preenchida
Foram acrescentados na declara-
ção pré-preenchida os dados da DMED e
DIMOB. Até o ano passado o programa
utilizava dados apenas da DIRF.
O supervisor nacional do IR, Joa-
quim Adir, anunciou ainda algumas novi-
dades que vão ser lançadas ainda este ano,
como o aplicativo para cálculo do RRA
(Rendimentos Recebidos Acumulada-
mente), “esse aplicativo vem para resolv-
er as dificuldades que sempre existiram
em relação a isso”, afirmou Adir. A fonte
pagadora só precisará preencher os dados
no aplicativo e o imposto será calculado.
Não será necessário login, nem armaze-
namento de informações, apenas geração
de relatório, para impressão com os valores
calculados.
Ainda este ano será possível tam-
bém o contribuinte optar por receber aler-
ta, no celular e tablet, sobre a evolução do
processamento da declaração entregue.
Mobilidade
Esse ano, uma das facilidades anunciadas é a possibilidade do contribuinte salvar o arquivo da decla-
ração e recuperá-la noutro dispositivo. São três as formas de preenchimento:
1. No microcomputador - utilizando o PGD IRPF;
2. Em dispositivos móveis - utilizando o aplicativo m-IRPF;
3. Ou através da declaração online, disponível no e-CAC.
Será possível começar o preenchimento utilizando uma forma e continuar em outra, sempre sal-
vando as informações online.
CONTINUAÇÃO Receita Federal 24.02
p CLIPPING
Programa Carnê Leão
Médicos, dentistas, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogo,
psicanalista e advogado terão de informar através do Carnê Leão, os valores pagos por pes-
soas físicas e seus respectivos números de CPFs. Esses dados serão utilizados na DIRPF do
ano que vem. O objetivo é diminuir o número de contribuintes com declarações retidas na
malha por divergências nas informações com despesas médicas.
O prazo para a entrega da DIRPF 2015 começa dia dois de março e termina no dia
30 de abril. O PGD IRPF estará disponível para download, às 8h do dia 2 de março.
CONTINUAÇÃO Receita Federal 24.02
p CLIPPING
Contábeis 27.02
Brasília. O governo federal lançou ontem
(26), o Programa Bem Mais Simples Brasil e o
Sistema Nacional de Baixa Integrada de Empre-
sas, com medidas para desburocratizar os pro-
cessos para abertura e fechamento de pequenas
e médias empresas.
O Bem Mais Simples prevê medidas
como redução da papelada necessária para abrir
um negócio, unificação de cadastros, agrupa-
mento de serviços públicos para os empreend-
edores em um só lugar e o fim de exigências que
se tornaram dispensáveis com o uso de novas
tecnologias, como a internet.
Com as mudanças anunciadas, a expec-
tativa é reduzir de 83 para até cinco dias o tempo
médio para abertura de uma empresa, de acordo
com a Secretaria da Micro e Pequena Empresa.
Fechamento de empresas
O Sistema Nacional de Baixa Integrada
de Empresas permite aos donos de negócios
fechar as empresas mais rapidamente, sem ex-
igência de certidões negativas para concluir a
baixa no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
(CNPJ) . Pelas novas regras, em vigor desde o
ano passado, qualquer débito ligado ao CNPJ
é transferido para o Cadastro de Pessoa Física
(CPF) do responsável pela empresa. Alguns es-
tados oferecem o serviço, que terá abrangência
nacional.
Com o novo sistema, o fechamento de
empresas poderá ser feito pelo Portal Empresa
Simples e na Junta Comercial dos estados. De
acordo com dados da Secretaria da Micro e
Pequena Empresa, o governo espera regularizar
a situação de cerca de 1,2 milhão de empresas
inativas no Brasil.
A redução da burocracia para pequenas e
médias empresas foi uma das promessas de cam-
panha à reeleição da presidenta Dilma Rousseff.
‘Reforma tributária é difícil’, diz Dilma
A presidente Dilma Rousseff considerou,
ontem, como “difícil” a execução de uma re-
forma tributária no País. Ela assinou, na manhã
desta quinta-feira, o decreto de lançamento do
programa Bem Mais Simples para desburocrati-
zar a abertura de empresas. “Nós sabemos que a
reforma tributária é difícil no Brasil, mas fizemos
uma com o Simples Nacional”, disse.
A presidente destacou a lei aprovada pelo
Congresso no ano passado, ampliando o número
de setores que podem aderir ao modelo tribu-
tário que reúne oito impostos numa só guia de
pagamento. O Bem Mais Simples vai reduzir o
tempo médio de fechamento de uma empresa e
tornar o processo de abertura realizável em até 5
dias.
‘Abismo tributário’
Dilma classificou a facilitação como
parte do momento de ajuste fiscal executado
pelo governo federal. “Considero que esse pro-
cesso de simplificação não é contraditório com
o processo de aumento da arrecadação que é ne-
cessário ao governo brasileiro”, afirmou. Ela res-
saltou que o programa de simplificação ocorre
“sem prejuízo à arrecadação” e indicou que ele
Ficará mais fácil abrir e fechar empresa no País
p CLIPPING
seria parte da tentativa do governo de corrigir o
“abismo tributário” entre grandes e pequenas em-
presas. “Estamos dispostos a resolver a questão
do abismo tributário”, disse.
Opinião do especialista
Estímulo para os empresários
Atualmente, as pequenas e médias em-
presas têm muita dificuldade em iniciar suas
atividades por causa dos resquícios da burocracia
arcaica instalada no País. Com o Programa Bem
Mais Simples Brasil, haverá mais estímulos para
empreendedorismo, pois não se terá mais a espe-
ra de até 90 dias, para que um empresário possa
exercer suas atividades. Isso era um prejuízo para
o Estado.
A presidente Dilma entendeu que tanto à
abertura, como o encerramento de empresas não
se atribui a cobrança de tributos. As dívidas que
por ventura um empresário tiver não impedem
que ele abra ou feche um estabelecimento, e isso é
desburocratizar.
Milhares de brasileiros que não tiveram
sucesso em seu negócio, agora terão uma segunda
chance, pois poderão fechar sua empresa e ini-
ciar um novo negócio. Hoje, há muitas empresas
que só estão no papel, porque não conseguiram
fechar. Agora, os dados oficiais irão representar
dados reais. O programa é muito bem vindo e
trará um impacto positivo à economia.
Por: Alci Porto - Sebrae Fortaleza
Fonte: Diário do Nordeste
CONTINUAÇÃO Contábeis 27.02
p CLIPPINGContábeis 25.02
São Paulo - As peque-
nas e médias empresas brasilei-
ras vão precisar ter um controle
maior da sua contabilidade
com a nova legislação tributária
voltada a pessoas jurídicas.
Em vigor desde janeiro
deste ano, a Lei 12.973/2014 al-
tera regras para a apuração de
tributos relativos ao Imposto
sobre a Renda das Pessoas Ju-
rídicas (IRPJ) , à Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido
(CSLL) , à Contribuição para o
PIS/Pasep e à Contribuição para
o Financiamento da Seguridade
Social (Cofins) .
O advogado da Souza,
Schneider, Pugliese e Sztokfisz
Advogados, Igor Souza, diz que
essa nova legislação irá mudar o
dia a dia dos pequenos e médios
negócios.
“Com a Lei 12.973/2014,
as médias e as pequenas empre-
sas precisarão ter um nível maior
de controle em comparação
ao que tinham anteriormente.
Controle do ponto de vista da
formalização, da contabilidade e
das obrigações acessórias. Nesse
sentido, a apuração de impostos
irá ficar mais formal aos negó-
cios”, afirmou Souza, ontem, em
evento promovido pela Trevisan
Gestão & Consultoria (TG&C).
“Algumas das obrigações
acessórias, como o envio à Re-
ceita Federal da contabilidade,
por meio do Sistema Público de
Escrituração Digital (Sped) , vão
forçar as empresas a apurarem os
tributos da forma mais correta
possível. Não vai dar mais para
ter aquelas contas transitórias
que se tinha antes, ou trabalhar
na base do ‘resolvo depois’. Tudo
terá de ser bem feito e a Receita
estará apurando isso em tempo
quase integral. O sistema da
Receita já faz a verificação dos
erros e dos acertos automatica-
mente”, acrescentou o advogado.
Pequenas vão precisar controlar melhor contas com nova legislação
Fiscalização
Para Souza, o novo sistema eletrônico de
contabilidade também pode intensificar a fiscal-
ização das pequena se médias. “É bom que os
empresários procurem profissionais bem quali-
ficados para fazer a sua contabilidade, se não
amanhã podem vários problemas com a Receita”,
aconselha o advogado.
Ao apresentar dados de uma pesquisa
da TG&C, a sócia da consultoria, Geuma Nas-
cimento, disse que cerca de 60% das empresas
entrevistadas ainda consideram complexa a Lei
12.973/2014. “Existe uma certa contradição em o
contribuinte afirmar que a lei é complexa, ao pas-
so que a legislação vem sendo discutida há dois
anos. O contribuinte brasileiro se acostumou a
fazer esse tipo de grita sempre que há um novo
movimento”, ressalta a consultora da TG&C.
“Temos orientado os nossos clientes de
que, não importa o tamanho da empresa, eles
precisam ter uma contabilidade societária, de
custos e tributária. Não tem como viver em um
país com 92 tributos e com diversas obrigações
acessórias sem isso. O empresário precisa parar
de achar que a contabilidade é apenas um mal
necessário. Não é. É uma ferramenta de gestão.
E se for encarada dessa forma, os movimentos
de mudanças advindos do governo não serão
tão impactantes no dia a dia desses empresário”,
afirma Geuma.
p CLIPPING
CONTINUAÇÃO Contábeis 25.02
Orientação
Para as empresas que estão com dúvidas
em relação a nova legislação tributária, o coorde-
nador-geral de Tributação da Secretaria da Recei-
ta Federal (RF), Fernando Mombelli, orienta que
essas tirem dúvidas junto ao órgão.
“As empresas podem fazer isso através da
formulação do processo de consulta, que podem
ser encaminhados nas unidades locais da Receita.
Esses processos serão apresentados e examinados
pelo órgão central em Brasília e a resposta, uma
vez fornecida, será divulgada no sítio da internet e
tem efeito vinculante para toda a Receita”, informa
o coordenador da RF.
Uma das mudanças estabelecidas pela nova
legislação tributária é o conceito de receita bruta.
Na lei 12.973/2014, as receitas da atividade ou ob-
jeto principal da pessoa jurídica também passam
a ser tributadas, como a locação de imóveis, por
exemplo. As receitas obtidas pela prestação de ser-
viços, pela compra e venda de bens e mercadorias
e por meio resultado das operações da conta al-
heia continuam sujeitas a tributação.
Fonte: DCI - SP
O dólar opera
em alta nesta sexta-feira
(27) após superar o valor
de R$ 2,90 no início dos
negócios do dia. Na vé-
spera, a moeda norte-
americana superou a
máxima em mais de
10 anos. Na sessão de-
sta sexta, o dólar deve
mostrar volatilidade
devido à briga pela da
formação da Ptax de fe-
vereiro. Ptax é uma taxa
de câmbio calculada du-
rante o dia pelo Banco
Central e é baseada na
média das taxas infor-
madas pelas operado-
ras de câmbio durante
quatro períodos do dia.
Às 10h24, a
moeda norte-americana
avançava 0,37%, a R$
2,896 na venda, após
subir 0,6% na sessão
passada. Veja cotação.
O Banco Cen-
tral dará continuidade
às intervenções diárias
no mercado de câmbio
nesta manhã, ofertando
até 2 mil swaps cam-
biais, que equivalem a
venda futura de dólar,
com vencimentos em 1º
de dezembro de 2015 e
1º de fevereiro de 2016.
Na quinta, a
moeda norte-ameri-
cana fechou cotada a
R$ 2,8852 para venda,
em alta de 0,59%. Foi
a maior cotação desde
setembro de 2004. Des-
de o início de janeiro, o
dólar acumula alta de
8,51%.
G1 - Economia 27.02
Dólar opera em alta após começar o dia no patamar de R$ 2,90