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A Ilha da Páscoa, ou Rapa Nui, é uma ilha localizada no Oceano Pacífico, e pertence ao Chile. É considerada «o

umbigo do mundo», por ser o lugar habitado mais isolado do planeta. Também é o maior museu ao ar livre do mundo, pelos seus famosos e impressionantes moáis, estátuas de pedra que

chegam a medir até10 metros de altura.

Os Moáis são únicos no mundo e foram construídos pelos rapanui. Mais de 900 Moáis e 270 Ahu (ou altares) decoram toda a costa e o interior da Ilha.

Como foram construídos e transportados para onde estão hoje, ainda é um mistério.

Os Moáis são os únicos vestígios da misteriosa e

ancestral cultura dos antigos habitantes da Ilha: a cultura

Rapa Nui. Toda a Ilha é considerada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO

desde 1995, e tanto seu governo como sua

administração são regidos por estatutos e leis especiais.

A antiga denominação dessas terras era «Te Pito» ou «Te Henua» (“O Umbigo do Mundo“). Seu significado refere-se à idéia dela ser o

centro espiritual de seu mundo, o mundo da Polinésia. O nome tradicional é Rapa Nui (Ilha Grande) no antigo idioma do Tahití.

Geograficamente, surgiu de três vulcões. O Poike, de 3 milhões de anos, o Rano Kau de 2,5 milhões e o Maunga Terevaka de

10.000 a 12.000 anos. Eles estão nos vértices do triângulo que é o formato da Ilha. Mais de 70 crateras surgiram depois, e a erosão

marinha deu-lhe sua forma definitiva.

Vista do interior da cratera do Vulcão Rano Kau.

Moái é uma palavra da linguagem nativa rapanui, que significa “escultura”. Perto do vulcão Rano Raraku, se encontra a

pedreira de onde foram retiradas as pedras para a construção das esculturas. Nessa pedreira existem mais 397 esculturas,

em diferentes estágios de construção. Aparentemente, em pleno processo de construção, os criadores dos moáis abandonaram

repentinamente as obras.

Cada moái pesa mais de 10 toneladas, e por isso representa um enigma como conseguiram cortar a pedra vulcânica, de particular dureza, talhá-las, e

transportá-las a seus lugares definitivos.

Quem criou os moáis? Ninguém o sabe ao certo, mas se crê que os antigos habitantes polinésios que haviam se estabelecido

nas ilhas, dedicaram generações inteiras à sua construção, entre os séculos XII e XVII.

Em 1978, uma descoberta lançou uma luz sobre a razão de ser dos moáis: foi possível estabelecer que nos globos oculares

existiam pequenas rochas vermelhas de obsidiana ou coral. Supõe-se que, posteriormente, por causa de lutas tribais, os olhos

foram arrancados e atirados ao mar, onde foram localizados.

Por que foram criados os moáis? Não se sabe ao certo. Alguns crêem que as estátuas representavam seus

antepassados.

Os moáis eram montados sobre plataformas ceremoniais, todos «olhando» para o interior da ilha, para que os espíritos dos mortos canalizassem seu “maná” (poder

sobrenatural) para seus descendentes.

Montanhas inteiras foram derrubadas para sua construção. As ferramentas que foram empregadas para talhar as

pedras vulcânicas foram feitas de obsidiana e basalto.

Membros do Museu Kon Tiki realizaram um experimento, mediante o qual provaram que eram necessários, pelo menos, 20 homens, munidos de cordas e armações de

madeira, para poder mover um moái de 9 toneladas.

O que chama realmente a atenção, é o formato dos caminhos pelos quais se especula foram levados os moáis para sua

localização atual. Todos os caminhos têm sua base em forma de V, quer dizer, com um profundo sulco central.

Eles foram talhados no próprio leito de pedra da ilha, uma obra de engenharia não menos misteriosa quanto a construção dos

moáis. Nos flancos dessas estradas, fileiras de pedras encravadas em solo rochoso.

Especula-se que eram parte de algum engenhoso mecanismo que permitia levar as estátuas caminho acima, o que a mãos vazias

seria impossível.

Para o ocidente, Rapa Nui foi descoberta pelo holandês Jakob Roggeveen no ano de 1722. Foi-lhe dado o nome de Ilha da Páscoa porque era o período da Páscoa

no ocidente. Sua primeira impressão, vista de seu navio, era de que se tratava de uma terra de gigantes, pensando que os Moáis eram pessoas. Após conhecer o povo da ilha, descreveu-o como um povo amistoso com bonitas mulheres e homens amáveis.

Jacob Roggeveen (1659-1729)

A. MOAI ESCORIA ROJA B. MOAI TUTURI-RANO RARAKU

C. MOAI AHU VAI URI-TAHAI D. MOAI KO TE RIKU-TAHAI

E. MOAI AHU TONGARIKI-HOTU ITI F. MOAI PARO-AHU TE PITO KURA G. MOAI RANO RARAKU (TERMINAL)

Aeroporto

Uma informação curiosa: existe um grupo de 7 moáis, que são os únicos que estão voltados («olhando») para o

exterior da ilha. Esses moáis parecem representar os sete exploradores que precederam os primeiros colonizadores

europeus.