Ciência, tecnologia e educação para o século xxi

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Uso das tecnologias e os desafios da educação no século XXI.

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Ciência, Tecnologia e Educação no Século XXI

Marla T.B.GellerCoordenadora e Professora do Curso de Sistemas de

Informação – CEULS/ULBRA

Ciência, Tecnologia e Educação no Século XXI

–Polêmico;–Complexo;–Abrangente.

Ciência, Tecnologia e Educação no Sec. XXI

• ECTS x PCT;• Ética e Educação para a C&T no

século XXI;• Tecnologias para a Educação no

sec.XXI;• Educando para produzir Ciência e

Tecnologia no século XXI.• ...

Papel da C&T no sec. XXI

• a melhoria da qualidade de vida da população;• o aumento do nível educacional e cultural da

população;• a promoção de um cuidado verdadeiro para com

o meio ambiente e os recursos naturais;• a criação de mais oportunidades de emprego e

de maior qualificação dos recursos humanos; • o aumento da competitividade econômica e a

redução dos desequilíbrios regionais.

A Ciência para o século XXI. UNESCO 2003. 3a impressão: 2005.

No Brasil...planos?

O PACTI (Plano de Ação para Ciência, Tecnologia e Inovação, 2007-2010) tem quatro prioridades estratégicas, norteadas pela Política Nacional de C,T&I:

I - Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação;

II - Promoção da Inovação Tecnológica nas Empresas;

III - Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Áreas Estratégicas; e

IV - Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Social.

Produção de Conhecimento

• Em termos relativos e absolutos, o país está entre as referências mundiais em várias áreas do conhecimento tecnológico.

– Agricultura;– Saúde (doenças tropicais e Aids);– Aeronáutica;– Mineração.

Moreira, G. et al. Onde está a Inovação no Brasil? http://www.slideshare.net/bmoreira/onde-est-a-inovao-no-brasil

http://www.dw-world.de/dw/article/0,,15226780,00.html

Inovação

 Apesar da acelerada evolução do conhecimento científico no país, toda essa sabedoria produzida em território nacional não foi transformada em riqueza na mesma proporção.

"Somos um povo criativo, mas isso não quer dizer inovador.

Inovar é transformar esse potencial de criatividade em negócios. Associar isso à geração de produtos, processos, definir novas funcionalidades para produtos antigos...."

Ronaldo Mota,  secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério de Ciência e Tecnologia

Ciência x Inovação

Como estamos...

Educação...

• Antes de reformar e consolidar uma política de ciência e tecnologia é

preciso considerar o homem, fornecendo-lhe condições sociais, morais, humanas, destacando a

educação como prioridade.

Desenvolvimento endógeno

• Valorização do potencial interno como:– capital social, – capital humano, – conhecimento,– pesquisa e desenvolvimento,– informação e instituições.Ex: Faculdade de Engenharia de Minas e Meio Ambiente da UFPA (Marabá).

Estratégias

• Esforços para criação de leis estaduais de inovação;

• No Pará – implantação de um sistema de desenvolvimento regional sustentável, que use a ciência, a tecnologia e a inovação para melhorar o aproveitamento dos recursos naturais e a produção.

Algumas Ações

• Parque Tecnológico do Guamá - Belém,

• Parque Tecnológico do Tocantins – Marabá;

• Parque Tecnológico do Tapajós – Santarém;

• NavegaPará;• MetroBel.

EDUCAÇÃO PARA TECNOLOGIA

Informática e os Desafios para uma Formação

Superior de Qualidade

Déficit no mercadoHoje o Brasil precisa de 71 mil profissionais de Tecnologia da

Informação, e que no ano de 2013 serão 200 mil. (www.ebusiness.com.br).

O mercado para profissionais desta área cresce a 15% ao ano.

Apenas 1% dos jovens brasileiros se dedicam a carreira em C& T.

Desafios...• Afinal, por que está mais difícil atrair e

reter interessados em uma área que está tão em evidência e que oferece grande oferta de empregos?

• Qual o motivo da diminuição da procura por cursos de graduação na área da computação?

• Qual o motivo do alto índice de evasão nos cursos de computação?

O que acontece?• "O glamour da profissão acabou", sentencia Carlos Eduardo Ferreira(USP), e faz uma analogia descontraída para mostrar isso:

"A maioria nasceu e o computador já estava em casa. E ninguém tem muito fascínio por um eletrodoméstico. Ninguém aqui pensaria em fazer uma graduação em liquidificador.

Enfim, acho que o fascínio acabou".

Perspectiva Geral• Questões pré universitárias

– Jovens com conhecimento autodidata em informática;– Imagem distorcida do profissional da computação e

da carreira que ele pode desenvolver;– Necessidade de perfil do jovem muito específico -

talento;– Influência das gerações anteriores ao crescimento da

demanda do mercado – modismo;– Prática do trabalho informal na área;– Alunos ingressam nos cursos sem conhecê-los;– Deficiências de conhecimento no ensino

Fundamental.

Evasão• Percepção equivocada do curso;

• Complexidade das disciplinas nas primeiras fases do curso (matemática e lógica);

• Alto índice de reprovação nas disciplinas de lógica e programação;

• Falta de informação sobre as possibilidades no mercado de trabalho.

Desafios...• O que queremos dos alunos no primeiro

ano de um curso de computação?

1) Que aprendam a pensar de forma algorítmica;

2) Que aprendam a programar;

3) Que aprendam alguma linguagem de programação a, b ou C...;

4) Que se sintam motivados para os próximos 4 anos (afinal nem tudo serão flores).

Esteban Walter Gonzalez Clua

Instituto de Computação / Universidade Federal Fluminense

Apresentado em: CSBC 1010

Novos referenciais para os cursos de

computação• CQ 2009 –A SBC apresenta a SESU uma versão para

os referenciais dos cursos de Computação: – Ciência da Computação, – Engenharia da Computação, – Engenharia de Software, – Licenciatura em Computação e – Sistemas de Informação.

• Segundo Mirella Moro (diretora de educação da SBC): “Com uma definição clara de cada curso, primeiro se tentará encaixá-los nas denominações já existentes. Somente se não for possível, será estudada a criação.”

• Necessidade de perfis profissionais multidisciplinares para solução de problemas nas áreas da saúde, educação, meio ambiente, biologia, energia, ciências sociais, engenharias, e comunicação.

• Exemplo da fusão multidisciplinar:– Curso de Sistemas de Informação – formação

multidisciplinar (Computação e Administração) – consolidado pela necessidade do mercado.

Novos referenciais para os cursos de computação:

uma visão multidisciplinar

Flavio Rech Wagner – CSBC2009Instituto de Informática da UFRGS

Alternativas para um modelo multidisciplinar

• 1º momento: Inclusão de disciplinas de outras áreas de aplicação aos currículos;– Adequação das disciplinas;

• 2º momento: Modelo de “majors” e “minors” ;– Considerar a vocação da região;

• 3º momento: Criação de cursos completos de graduação;– Ex: Biotecnologia (UFRGS).

Flavio Rech Wagner –CSBC2009

Restrições

Como alinhar as diretrizes curriculares e o processo de avaliação (ENADE) com a necessidade de formar profissionais de acordo com as demandas no mercado?

Desafio...“A denominação legal de um conjunto restrito de denominações curriculares jamais conseguirá acompanhar, na velocidade necessária, a evolução da ciência, da tecnologia e do mercado. O marco legal de um país não pode se sobrepor à realidade da sociedade”.

Flávio Rech Wagner – diretor do IF da URGS – CSBC 2009.

Desafio regional

Indústria não poluente!

Amazônia

PCT Tapajós - Potencial para implantação de núcleo de

Desenvolvimento Software.

Exemplos de Recife e de Campina Grande.

Desenvolvimento Sustentável

...é necessário que cada homem que pensa tenha a possibilidade de participar com toda a lucidez dos grandes problemas científicos da sua época, mesmo se sua posição social não lhe permita consagrar uma parte de seu tempo e de sua energia à reflexão científica. É somente quando cumpre essa importante missão que a ciência adquire, do ponto de vista social, o direito de existir.

Albert Einstein, 1924