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SETOR INDUSTRIAL

Pedro Rochedo

Brasília, 31 de Maio de 2017.

CENARIOS INTEGRADOS DE MITIGACAO DE EMISSOES DE GASES DE EFEITO ESTUFA PARA O

BRASIL ATE 2050

Esse material é baseado em resultados parciais do projeto “Opções de Mitigação de Emissões de GEE em Setores-Chave do Brasil”. As análises setoriais foram

elaborados para fins de utilização nesse projeto, exclusivamente. Portanto, não representam a visão oficial do Governo sobre esse tema.

Objetivo do projeto

Procedimentos metodológicos e principais premissas gerais

Cenários de emissões de GEE

Cenários do setor industrial

Barreiras e políticas públicas para a adoção dos cenário de baixocarbono

Índice

Objetivo do projeto

Ajudar o governo brasileiro a reforçar a sua capacidade técnica de apoiar aimplementação de ações de mitigação de emissões de gases de efeito estufa emsetores-chave da economia (indústria, energia, transportes, edificações, LULUCF,gestão de resíduos e outras alternativas intersetoriais).

Equipe técnica

Modelagem setorial

Indústria: Maurício Henriques Jr. (Instituto Nacional de Tecnologia)

Energia: Roberto Schaeffer (CENERGIA/COPPE/UFRJ)

Transportes: Bruno Borba (DEE/UFF)

Edificações: André Lucena (CENERGIA/COPPE/UFRJ)

Agricultura, Florestas e Outros Usos do Solo (AFOLU): Britaldo Soares Filho (CSR/UFMG)

Gestão de Resíduos: Marcos Aurélio Vasconcelos Freitas (IVIG/COPPE/UFRJ)

Opções Transversais: Alexandre Szklo (CENERGIA/COPPE/UFRJ)

Modelagem Integrada

Sistema Energético: Roberto Schaeffer, Alexandre Szklo e André Lucena (CENERGIA/COPPE/UFRJ)

Agricultura, Florestas e Outros Usos do Solo: Britaldo Soares Filho (CSR/UFMG)

Econômica: Eduardo Haddad (FEA/USP)

+ 84 pesquisadores

Procedimentos metodológicos e principais premissas gerais

Integração de Modelos

Objetivo: Garantir consistência macroeconômica e setorial;

mensurar o potencial aditivo de mitigação de emissões de GEE

É necessário adicionar informações setoriais ao modelo MESSAGE

Requer recurso iterativo para convergência

Importante manter consistência entre a modelagem setorial e a

representação desta no modelo de otimização do sistema

energético

Modelagem setorial e modelagem integrada

EFESSectoral Models

(Demand)

Sectoral Models

to MESSAGE

MESSAGE

Agricultural Sector

OTIMIZAGRO

$0/tCO2

$25/tCO2

$50/tCO2

$100/tCO2

$0/tCO2

$25/tCO2

$50/tCO2

$100/tCO2

$0/tCO2

$25/tCO2

$50/tCO2

$100/tCO2

$0/tCO2

$25/tCO2

$50/tCO2

$100/tCO2

Added Valuefor every carbon

cost scenario

Energy Service demand for every

carbon cost scenario

Energy and Carbon intensities for every carbon cost scenario

Results

Projeções macroeconômicas

Taxas de crescimento médio do PIB nacional (%)

Taxas de crescimento médio do PIB (%) por setores e anos – Cenário FIPE III

Cenários REF e BC do sistema energético

Premissas

Cenários de emissões de GEE

Cenários de emissões totais

(A)

400

800

1200

1600

2000

2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050

Em

issõ

es d

e G

EE

(M

tCO

2e)

(B)

REF

BC0

BC10

BC25

BC50

BC100

13731465

1302 1356

1048 1097

0

400

800

1200

1600

2000

2025 2030

(A) Cenários de emissão até 2050, referência (REF) e baixo carbono (BC) com faixas de valor de carbono de US$ 0 a US$ 100/tCO2e.

(B) Cenários de emissão de 2025 e 2030, referência (REF) e baixo carbono (BC) com faixas de valor de carbono de US$ 0 e US$ 10/tCO2e.

Principais atividade de baixo carbono do sistemaenergético

1 O potencial e as opções de mitigação referem-se aos cenários BC0 e BC10, para os anos de 2025 e 2030, respectivamente.

Cenários do setor industrial

Modelo Setorial – Indústria

Coordenação: Maurício Henriques (INT)

11 subsetores: desagregação do Balanço Energético Nacional

Objetivo: consistência com cenário macroeconômico da FIPE

Cada setor fornece demanda em termos de:

Produção (quando trivial) ou energia útil (ex: Alimentos e Bebidas)

Todos os setores possuem opções de conversão de energia final, opções de eficiência energética e, alguns, opções de processos

CCS foi considerado para os setores: químico (Amônia), cimento e siderúrgico

Modelo Setorial – Indústria

Grande esforço de compatibilização e consolidação

na modelagem integrada

Emissões de GEEEmissões: Setor Energético**Emissões de combustíveis, processos industriais, fugitivas e de resíduos.

Emissões de GEEEmissões: Setor Energético**Emissões de combustíveis, processos industriais, fugitivas e de resíduos.

Industria(energia)

Emissões de GEEEmissões: Setor Energético**Emissões de combustíveis, processos industriais, fugitivas e de resíduos.

Industria(energia eprocessos)

Consumo de EnergiaHistórico e cenário referencial

Nota: Alimentos e Bedidas - descontando o consumo da produção de açúcar (integrado ao setor energético)

Emissões de GEEEmissões: Setor Industrial (combustíveis)

Eficiência

Combustíveis

Processos

CCS

Consumo de EnergiaVariação de respostas dos setores (2030)

Nota: Alimentos e Bedidas - descontando o consumo da produção de açúcar (integrado ao setor energético)

Emissões de GEEVariação de respostas dos setores (2030)

Nota: Alimentos e Bedidas - descontando o consume da produção de açúcar (integrado ao setor energético)

Detalhamento SetorialSetor siderúrgico (2030)

Maior participação de arco elétrico a altos custos de carbono

CCS aparece a altos custo de carbono (TGR)

Carvão vegetal ganha pouco espaço com custo carbono

Detalhamento SetorialSetor cimento (2030)

Redução da razão clínquer/cimento aparece no BC0

CCS aparece a altos custo de carbono

Eficiência e processo Eficiência e

processo

CCSCCS

Barreiras e políticas públicas para a adoção dos cenários de baixo carbono

POR QUE AS MEDIDAS “NO REGRET” NÃO SÃO IMPLEMENTADAS?

Principais barreiras e instrumentos de política pública

As principais tecnologias e processos de mitigação de emissões para o setor são extremamente capital intensivas ou necessitam alterações mais severas na unidades produtivas.

Barreiras

Acesso e custo do crédito;

Dificuldade na elaboração de estudos de viabilidade técnico-financeira;

Aplicabilidade à configuração das plantas industriais;

Aumento da complexidade do processo produtivo.

Instrumentos econômicos

Disponibilização de linhas de crédito específicas para a eficientização de fornos e caldeiras nosetor industrial;

Atores a serem mobilizados: Ministérios e bancos de fomento.

Principais barreiras e instrumentos de política pública

Instrumentos regulatórios e institucionais

Banco de dados para estabelecimento de benchmarks de consumo energético na indústria;

Obrigatoriedade de auditoria energética para acessar mecanismos de crédito;

Estudos específicos de avaliação da aplicabilidade das MTDs às plantas industriais;

Atores a serem mobilizados: Ministérios, ABDI, Universidades, atores do setor industrial,entre outros.

Instrumentos tecnológicos, comportamentais e de capacitação

Ações de sensibilização, informação e capacitação em ações de eficientização energética;

Disponibilização de parâmetros técnico-econômicos, por meio de ferramentas eletrônicas,relacionados a medidas de eficiência energética;

Atores a serem mobilizados: Ministérios, Governos estaduais, Universidades, instituições dosetor (CNI, ABDI, Associações, entre outras).

Principais barreiras e instrumentos de política pública

Captura e armazenamento de carbono

Barreiras

Altos custos e informação sobre o CCS; inexistência de regulação.

Instrumentos econômicos

Linha de créditos do BNDES específicas para ativos de CCS, em particular plantas piloto;

Isenção de imposto de importação para equipamentos e redução da alíquota do ICMS para

plantas de investirem na tecnologia;

Atores a serem mobilizados: Ministérios, bancos de fomento, ABDI, FINEP, GCF e GEF.

Principais barreiras e instrumentos de política pública

Captura e armazenamento de carbono

Instrumentos regulatórios

Regulamentar a captura, coleta, transporte e armazenamento de CO2;

Atores a serem mobilizados: ANP, EPE e Ministérios responsáveis.

Instrumentos tecnológicos, institucionais e comportamentais

Investimentos em P&D para toda a cadeira de CCS

Parcerias para implantação de unidades piloto

Análise dos efeitos da adição de captura em unidades existentes

Análise do CCS Integrado e ligação com outras fontes/sumidouros

Realização de atividades de capacitação e campanhas de sensibilização acerca da adoção de

tecnologias-chave de baixo carbono;

Obrigado!

ctc_mitigação@mctic.gov.br