Post on 16-Apr-2015
CEARE24/11/2004
adilson@ie.ufrj.br
Novo Modelo Elétrico
Professor Adilson de OliveiraInstituto de Economia
UFRJ
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AGENDA
• Singularidade Brasileira
• O que mudou
• Avaliação
• Alternativa
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Icap: 6145
Dem: 2860
NORTE
Icap: 14036
Dem: 6130
NORDESTE
Icap: 46260
Dem: 26210
SUDESTE
Icap: 17712
Dem: 7440
SUL
Subsistemas
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SINGULARIDADE
• Incertezas– Demanda:
• Crescimento Econômico
– Oferta: • Hidrologia
• Gestão de riscos é crucial
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DEMANDA
40000
45000
50000
55000
60000
65000
70000
75000
80000
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
MW
med
ios
Otimista
Pessimista
16 GWmédios
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OFERTA
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
70000
80000
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
MW
me
dio
s
Hidr media
Hidr baixa
21 GWmédios
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GESTÃO DE RISCO
• Curto Prazo: – Gestão dos reservatórios
• Médio Prazo: – Expansão– Escolha tecnológica
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O QUE MUDOU
• MME → poder concedente
• ONS → hegemonia estatal na
governança
• CCPE → EPE
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O QUE MUDOU
• Geradoras
– Contratos de longo prazo (regulado)
– Energia Velha X Energia Nova
– Obrigação de demonstrar lastro (mensalmente)
– Condições de acesso ao potencial hidrelétrico para
comercializar no mercado livre fixadas pelo governo
no momento da licitação
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O QUE MUDOU
• Distribuidoras
– Proibida a auto-geração
– Proibida comercialização no mercado livre
– Contratação em pool (leilões)
• Repasse para tarifas: até 103% da demanda
– Concessionárias de serviço de transporte (!)
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O QUE MUDOU
• CCEE (MAE)
– Livre (20%?)→ contratos bilaterais
– Regulado → contratos com pool de
distribuidoras
– Mercado de curto prazo (spot)
• Teto: custo variável das térmicas
• Piso: custo operacional das hidro
• Preço: Semanal
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O QUE MUDOU
• Leilões (VN)– Energia nova
• A+5 → hidrelétricas• A+3 → térmicas
– Energia velha • A+1• não pode ter preço superior à média dos
preços obtidos nos leilões de energia nova
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CONTRATOS
• Energia–Nova: 15 a 30 anos–Velha: 5 a 15 anos
• Indexador: IPCA• Riscos financeiros dos sub-
mercados repassados para consumidores
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CONTRATOS
• Reduções possíveis
–Energia velha
• Consumidores potencialmente livres
• Variações de mercado (4% anuais)
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AVALIAÇÃO
• O risco de racionamento está afastado?
• O novo mercado será capaz de atrair investimentos privados?
• Haverá indução à eficiência econômica?
• Qual será o futuro do mercado regulado?
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RACIONAMENTO
• Contratos de hidrelétricas oferecem energia “assegurada”: 5% de risco de déficit
• Forte incentivo para consumidores livres operarem no mercado diário
• Gestão dos reservatórios realizada com critérios não transparentes
• Haverá térmicas flexíveis?– Desvalorização dos ativos– Condições de suprimento de GN: indefinidas
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INVESTIMENTO PRIVADO
• Distribuidoras– Rentabilidade determinada pelo regulador
(tarifa fio)– Riscos de mercado
• Inadimplência• Consumidores de baixa renda• Sobre-contratação (acima de 103%)
– Tarifas crescentes para os consumidores cativos
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INVESTIMENTO PRIVADO
• Geradoras (mercado regulado)
– Indexador insatisfatório
– Devolução de contratos (energia
velha)
– Risco de inadimplência
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INVESTIMENTO PRIVADO
• Hidrelétricas– Risco ambiental (atrasos na construção)– Revisão da energia “assegurada”
• Térmicas– Ativos subvalorizados– Custo do combustível (squeeze!)– Credibilidade do preço spot
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EFICIÊNCIA ECONÔMICA
• Transmissão– Repasse automático de custos– Custos crescentes
• Geração– Projetos hidrelétricos propostos pela EPE– Projetos estruturantes– Proinfra– Térmicas: desvalorizadas
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REGULADO LIVRE
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ItaipuProinfra
Baixa Renda
Inadim-plência
REGULADO
LIVRE
Adicionalcontrato
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ALTERNATIVA
• Racionamento tornou-se evento inaceitável
–Importância econômica crescente da eletricidade
–Risco tornou-se sistêmico
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GESTÃO DE RISCO
1. Gestão dos reservatórios (curto prazo)
– Energia acumulada nos reservatórios é
um bem público (seguro)
– Deve ser preservada para afastar
possibilidade de racionamento
– Preço da energia ofertada pelas
hidrelétricas deve refletir o custo do
esgotamento do reservatório
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GESTÃO DE RISCO
2. Estratégia de Expansão (médio prazo)– Respeitar política de desenvolvimento do
potencial hidrelétrico
– Térmicas GN com algum grau de inflexibilidade
orientadas para a expansão do mercado
– Térmicas Flexíveis orientadas para o
suprimento em períodos críticos
– Reprogramação continuada da expansão
térmica
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AJUSTES
• Energia velha
• Preservar para a necessidade de subsídios
(Baixa renda, Itaipu, Proinfra, etc)
• ONS
• Tarifa incentivada
• CCEE
• Agenda para a liberação dos consumidores
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QUESTÃO A RESOLVER
• Regulamentação do
mercado do gás natural