Post on 18-Nov-2015
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www.fortlev.com.br | sac@fortlev.com.br
SOLUES FORTLEV PARAINSTALAES PREDIAIS
C A T L O G O T C N I C O
ESGOTOTUBOS E CONEXES
Para cuidar e manter a qualidade da gua e do meio ambiente, a FORTLEV oferece solues exclusivas em polietileno (rotomoldagem), fibra de vidro (spray-up e SMC) e PVC (extruso e injeo). Sua ampla gama de produtos atende s mais exigentes necessidades do consumidor. Ao aliar tecnologia e versatilidade na produo de suas peas, a FORTLEV vem consolidando sua marca no mercado com solues inovadoras que cuidam da gua, das instalaes prediais, da sade das pessoas e do meio ambiente. Nas prximas pginas, a FORTLEV apresenta suas solues para instalaes prediais com a garantia de oferecer muito mais qualidade e segurana ao seu bem- estar.
A FORTLEV a maior empresa de solues para armazenamento de gua do Brasil. Campe de
vendas no seu segmento, garante a liderana no mercado nacional e mantm forte presena em
outros pases. Cumpre rigorosos padres mundiais de qualidade, est qualificada pelas normas
brasileiras e internacionais e participa de vrios programas de credenciamento do PBQP-H
(Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat) do Ministrio das Cidades. Conta
com mais de mil colaboradores que atuam em quatro unidades fabris Esprito Santo, Bahia, So
Paulo e Santa Catarina responsveis pela produo de milhares de toneladas de peas por ms.
FORTLEV MUITO MAIS
Solues FORTLEV
RESERVATRIOS
A FORTLEV tem muito mais solues para sua obra. Acesse www.fortlev.com.br e conhea a
linha completa de produtos:
Caixas dgua em PolietilenoMuito mais prticas e durveis, comsistema exclusivo de trava na tampa.Disponveis nas verses de 100 a 5.000 litros.
TanquesMuito mais fcil de fechar e abrir. Possui tampa com sistema de travamento de de volta. Disponveis nas opes de 310 a 20.000 litros.
Tanques PremiumMuito mais fcil de instalar, o Tanque Premium agrega tecnologia, praticidade e eficincia em um reservatrio que j vem pronto para instalar. Disponvel nas opes de 500 e 1.000 litros.
Cuidando da gua
H MAIS DE 20 ANOS A
VOCAO DA FORTLEV
CUIDAR DA GUA.
Suas solues em Caixas dguas e Tanques tomaram tamanho grau de especializao que hoje a
marca conta com o maior portflio do mercado brasileiro e a liderana no segmento. So solues
para as mais diferentes necessidades e tipos de obra, desde Caixas que ocupam o menor espao
abaixo dos telhados at aquelas que reservam volumes na ordem de milhes de litros.
A preocupao em fazer sempre mais e melhor motivou o desenvolvimento de produtos para
armazenamento de gua de chuva, como as Cisternas e o Tanque Slim, dando assim mais um
importante passo na conscientizao sobre a necessidade de preservao deste recurso to
importante e ponto central do negcio FORTLEV: a gua.
E uma verdadeira vocao em cuidar deste recurso no poderia deixar de lado o tratamento das
guas servidas. Assim surgiram as Estaes Compactas para Tratamento do Esgoto Domiciliar
FORTLEV. Solues inovadoras, de simples implementao e acessveis ao mercado, que tornam
mais fcil o processo de devolver os efluentes natureza de forma ecologicamente correta.
O caminho natural da marca se d no sentido de cuidar da distribuio da gua at seus pontos de
consumo e a conduo dos efluentes para tratamento, ou seja, os Tubos e Conexes para gua Fria
e Esgoto Predial. A FORTLEV oferece ao mercado produtos de qualidade incontestvel e,
especialmente, que promovam o uso consciente dos recursos e ao mesmo tempo o conforto aos
usurios.
Os Eletrodutos Flexveis complementam a Linha de Tubos & Conexes, formando a Linha de
Eletricidade da Marca, com a mesma qualidade e garantia j conhecidas nas solues para
cuidado com a gua. Assim, o objetivo dos materiais tcnicos FORTLEV instruir os profissionais e
consumidores a respeito das solues FORTLEV para instalaes de gua Fria, Esgoto e
Eletricidade, bem como o correto dimensionamento das instalaes para garantir o fornecimento de
gua de forma contnua e em quantidade adequada para promover a economia e o bom uso dos
recursos.
Consulte o manual e conte sempre com as solues e o atendimento FORTLEV.
www.fortlev.com.br
FORTLEV MUITO MAIS
Tanque SlimMuito mais fcil de instalar. Um jeito fcil dearmazenar gua de chuva. Soluo exclusivaFORTLEV para 2.000 litros de armazenamento.
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Caixas dgua em Fibra de VidroMuito mais volume. Disponvel at 25.000 litros.
Caixa MultiusoMuito mais verstil. Ideal para telhadosbaixos. Disponvel nas opes de 500, 1.000e 2.000 litros.
PiscinaMuito mais lazer. Piscina em polietilenonos modelos 500, 1.000 e 2.000 litros,comercializada sem tampa.
Tanque ModularMuito mais resistncia e opes paraarmazenamento de grandes volumes.
Filtro para Caixa dguaMuito mais higiene e sade. Vazo de1.200 litros / hora e grau de filtrao de 25 micra.
ARMAZENAMENTO DE GUA DE CHUVA
CisternasMuito mais inovao e tecnologia. Disponvelnas verses 5.000 litros vertical e horizontal(soluo exclusiva FORTLEV).
TUBOS E CONEXES
TRATAMENTO DE ESGOTO
Estaes Compactas deTratamento de EsgotoMuito mais eficincia no tratamento do esgoto domiciliar. Opes de conjunto Reator + Filtro Anaerbio com vazo de 500 e 1.000 litros/dia.
Linha gua FriaMuito mais cuidado com a gua. Tubos eConexes Soldveis para gua Fria e um kitcompleto para instalao de Caixa dgua.
Linha EsgotoMuito mais estanqueidade. Juntas Soldveisou Elsticas fceis de executar com garantiade instalaes estanques.
FORTLEV MUITO MAIS
ELETRICIDADE
COBERTURAS
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Telhas Translcidas de Fibra de VidroMuito mais economia com aproveitamentoda luz natural. Seis opes de cores.
Linha EletricidadeMuito mais segurana. Produtos de qualidade e propriedades antichama para proteomecnica das instalaes eltricas prediais.
www.fortlev.com.brPara download dos Manuais Tcnicos das demais
linhas de produtos FORTLEV.
CONSULTECONSULTECONSULTE
A LINHA ESGOTO FORTLEV MUITO MAIS: Estanqueidade: garantia de total impermeabilidade.
Segurana: resistncia e durabilidade.
Praticidade: sistema de fcil instalao, composto por juntas soldveis e elsticas.
Produzidos em PVC, os Tubos, Conexes e Caixas Sifonadas so as peas que compem a Linha
Esgoto FORTLEV para atender com total segurana e praticidade os vrios tipos de demandas nas
instalaes prediais.
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40
45
12Caractersticas Tcnicas e Linha de Produtos
Conceitos Bsicos
Sistema Predial de Esgoto
Escoamento de Efluentes
Ventilao
Tratamento de Esgoto
Dimensionamento de Instalaes Prediais de Esgoto
Dimensionamento de Instalaes Prediais de Esgoto
Dimensionamento da Tubulao de Esgoto
Dimensionamento da Tubulao de Ventilao
Clculo de Consumo de Adesivo, Soluo Limpadora e Pasta Lubrificante
Passo-a-Passo da Execuo de Juntas Soldveis
Passo-a-passo da Execuo de Juntas Elsticas
Passo-a-Passo para Instalao de Caixa Sifonada
Recomendaes
Transporte e Estocagem
Tubulaes Embutidas
Tubulaes Aparentes
Tubulaes Enterradas
Reparos
Garantia
LINHA ESGOTO FORTLEV
LINHA ESGOTO FORTLEV
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Caractersticas Tcnicase Linha de Produtos
Um material leve, e ao mesmo tempo resistente, a matria-prima ideal para a nova linha de
produtos FORTLEV.
O PVC, ou Cloreto de Polivinila, o mais verstil dos plsticos. Produzido a partir do cloro e eteno, o
material recebe aditivos que conferem ao produto as mais diferentes caractersticas, de acordo com
sua aplicao final, que vai desde brinquedos at materiais mdico-hospitalares.
Matria-Prima
NORMAS TCNICASNORMAS TCNICASNORMAS TCNICAS
Produtos fabricados conforme norma ABNT NBR 5688
Sistemas prediais de gua pluvial, esgoto sanitrio e ventilao
Tubos e Conexes de PVC, tipo DN - Requisitos.
Procedimentos de instalao conforme norma ABNT NBR 8160
Sistemas prediais de esgoto sanitrio - Projeto e Execuo.
Justamente por seu excelente desempenho, o PVC tornou-se um produto amplamente utilizado na
construo civil, especialmente na fabricao dos Tubos e Conexes para gua Fria e Esgoto. Seus
benefcios o tornaram um material resistente e com excelente relao custo-benefcio em funo de
suas propriedades naturais, tais como: comportamento antichama, isolamento trmico e acstico,
facilidade de instalao, excelente acabamento, durabilidade, resistncia qumica e ao
intemperismo.
Sistema composto por Tubos, Conexes e Caixas Sifonadas para coletar e conduzir os despejos
provenientes do uso adequado dos aparelhos sanitrios a um destino apropriado, visando atender
s demandas de instalaes prediais de diversos tipos.
Funo
Caractersticas Tcnicas
Os Tubos e Conexes de Esgoto FORTLEV so fabricados em PVC (Cloreto de Polivinila), na cor
brancas, nas opes DN (dimetro nominal) 40*, 50, 75, 100, 150 e 200 com opes em juntas
soldveis e elsticas. Projetados para escoamento em regime no contnuo temperatura mxima
de trabalho de 45 C.
DN 40* DN 50 DN 75 DN 100 DN 150 DN 200
* Somente juntas soldveis.
d
1.146.040.1
1.146.050.1
1.146.075.1
1.146.100.1
1.146.150.1
10
12
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1
LINHA ESGOTO FORTLEV
1.110.040.4
1.110.050.3
1.110.075.1
1.110.100.1
52,9
98,5
110,0
138,0
40
50
75
100
25
20
10
10
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39
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50
34,9
53,0
104,2
79,0
40,0
50,0
75,5
101,6
163
185
295
345
505
40,0
50,7
75,5
101,6
150,0
100
105
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200
350
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Linha de Produtos
Tubo Esgoto 6 mTubo Esgoto 6 mTubo Esgoto 6 m
Dimenses (mm) EmbalagemB D e Cdigo
40
50
75
100
150
200
37
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52
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95
40,0
51,0
75,9
102,0
150,6
200,6
1,2
1,6
1,7
1,8
2,6
3,5
1.100.040.1
1.100.050.1
1.100.075.1
1.100.100.1
1.100.150.1
1.100.200.1
7
7
5
5
3
1
Bucha de Reduo LongaBucha de Reduo LongaBucha de Reduo Longa
Dimenses (mm) Cdigo EmbalagemA B DE d
50 x 40 68,2 22 50,7 40 1.104.504.3 20
Cap EsgotoCap EsgotoCap Esgoto
Dimenses (mm) A D Cdigo Embalagem
40
50
75
100
19,8
40,8
45,8
50,0
40,0
50,7
75,5
101,6
1.108.040.1
1.108.050.1
1.108.075.1
1.108.100.1
10
10
10
10
Curva 45 Longa Esgoto SNCurva 45 Longa Esgoto SNCurva 45 Longa Esgoto SN
Dimenses (mm) A B D R Cdigo Embalagem
40
50
75
100
150
124,5
130,0
180,0
220,0
300,0
34
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48
55
73
40,0
50,7
75,5
101,6
150,0
100
105
170
200
350
1.145.040.1
1.145.050.1
1.145.075.1
1.145.100.1
1.145.150.1
10
5
5
5
1
Curva 90 Longa Esgoto SNCurva 90 Longa Esgoto SNCurva 90 Longa Esgoto SN
Dimenses (mm) A B D R Cdigo Embalagem
40
50
75
100
150
Curva 90 Curta Esgoto SNCurva 90 Curta Esgoto SNCurva 90 Curta Esgoto SN
Dimenses (mm) A B C D Cdigo Embalagem
B
LINHA ESGOTO FORTLEV
A
b
www.fortlev.com.br
Joelho 45Joelho 45Joelho 45
Dimenses (mm) A B C D Cdigo Embalagem
40
50
75
100
28,7
56,0
67,4
79,5
18
39
44
50
19,7
46,0
52,0
59,0
40,0
50,7
75,5
101,6
25
15
10
10
1.112.040.4
1.112.050.2
1.112.075.1
1.112.100.1
Joelho 90 Esgoto SNJoelho 90 Esgoto SNJoelho 90 Esgoto SN
Dimenses (mm) A B C D Cdigo Embalagem
40
50
75
100
150
38,8
71,3
89,4
109,7
142,0
18
39
44
50
61
20,8
30,7
42,0
55,7
89,0
40,0
50,0
75,5
101,6
150,6
1.113.040.4
1.113.050.1
1.113.075.1
1.113.100.1
1.113.150.1
25
10
10
10
5
Juno Simples Esgoto SNJuno Simples Esgoto SNJuno Simples Esgoto SN
Dimenses (mm) A B b C c D d Cdigo Embalagem
40 x 40
50 x 50
75 x 75
100 x 100
95,0
160,0
210,0
265,3
18
39
44
50
18
39
44
50
27,0
62,0
68,0
81,7
50
66
98
133
40,0
50,7
75,5
101,6
40,0
50,7
75,5
101,6
25
10
10
5
1.115.040.4
1.115.050.1
1.115.075.1
1.115.100.1
Juno com Reduo Esgoto SNJuno com Reduo Esgoto SNJuno com Reduo Esgoto SN
Dimenses (mm) A B b C c D d Cdigo Embalagem
75 x 50
100 x 50
100 x 75
182,5
185,7
222,0
44
50
50
39
39
44
50,0
44,8
62,0
85,5
87,4
116,0
75,5
101,6
101,6
50,7
50,7
75,5
10
5
10
1.116.755.1
1.116.105.1
1.116.107.1
Luva Simples Esgoto SNLuva Simples Esgoto SNLuva Simples Esgoto SN
Dimenses (mm) A B D Cdigo Embalagem
40
50
75
100
150
38,5
62,0
72,5
83,5
166,0
18
39
44
50
78
40,0
50,7
75,5
101,6
150,0
20
25
10
10
5
1.117.040.3
1.117.050.4
1.117.075.1
1.117.100.1
1.117.150.1
Reduo Excntrica Esgoto SNReduo Excntrica Esgoto SNReduo Excntrica Esgoto SN
Dimenses (mm) A B C DE d Cdigo Embalagem
75 x 50
100 x 50
100 x 75
110
125
125
39
39
44
52
60
60
75,5
101,6
101,6
50,7
50,7
75,5
10
10
10
1.123.755.1
1.123.105.1
1.123.107.1
LINHA ESGOTO FORTLEV
1.107.151.140,050,7150105155 6150 x 150 x 50
www.fortlev.com.br
A B DDimenses (mm) D2 D3 EmbalagemCdigo
Caixa Sifonada com 7 entradasCaixa Sifonada com 7 entradasCaixa Sifonada com 7 entradas
Caixa Sifonada com 3 entradasCaixa Sifonada com 3 entradasCaixa Sifonada com 3 entradas
A B DDimenses (mm) D2 D3 EmbalagemCdigo
100 x 100 x 50 100 57 102,1 50,7 40,4 121.107.115.1
T de ReduoT de ReduoT de Reduo
Dimenses (mm) A B C D d H Cdigo Embalagem
100 x 50 60,4 97,6 62,6 101,6 50,7 178 51.126.105.1
T EsgotoT EsgotoT Esgoto
Dimenses (mm) A B C D d H Cdigo Embalagem
40
50
75
100
18,8
46,0
52,0
75,5
39,2
77,3
98,6
138,0
39,2
37,2
54,2
80,0
40,0
50,7
75,5
101,6
40,0
50,7
75,5
101,6
78,5
138,0
178,1
241,0
25
10
10
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1.125.040.4
1.125.050.1
1.125.075.1
1.125.100.1
LINHA ESGOTO FORTLEV
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Conceitos Bsicos
Um sistema predial de esgoto composto por tubos, conexes, caixas sifonadas, ralos e dispositivos
para coletar e transportar o esgoto sanitrio, garantindo o encaminhamento dos gases para a
atmosfera e a conduo dos despejos provenientes do uso adequado dos aparelhos sanitrios a um
destino apropriado.
Um dos primeiro conceitos relacionados instalao de esgoto a do fecho hdrico, que uma
cama lquida, de nvel constante, que veda a passagem dos gases. As peas que contm esta
camada lquida so chamadas desconectores.
Sistema Predial de Esgoto
Alguns exemplo de desconectores so os vasos sanitrios, sifes, caixas e ralos sifonados. Todos os
aparelhos sanitrios (tais como: lavatrios, chuveiros, pias, banheiras, etc) devem ser protegidos por
desconectores que podem atender a um aparelho ou a um conjunto de aparelhos.
O fecho hdrico fundamental para que os gases do coletor pblico ou dos sistemas individuais de
tratamento de esgoto (como a fossa sptica, por exemplo) no retornem para os ambientes
provocando mau cheiro ou contaminaes.
NORMA NBR 8160NORMA NBR 8160NORMA NBR 8160
Orienta que a altura do fecho hdrico
deve ser de pelo menos 5 cm e a sada
do desconector deve ter dimetro igual
ou superior ao ramal de descarga a ele
conectado.Tubulao Primria
Gases do coletor pblico
Corte bacia sanitria
Fecho hdrico que bloqueia apassagem dos gases
O conceito de fecho hdrico o que delimita outros dois importantes conceitos: o de instalao
primria e secundria de esgoto.
Corte Caixa Sifonada
Tubulaoprimria
FechoHdrico
Entrada
Grelha
Gases
FechoHdrico
Gases
Entrada
Corte Sifo
A instalao primria aquela que tem acesso aos gases provenientes do coletor pblico de
esgoto ou dos sistemas de tratamento particulares, ou seja, ela est antes do fecho hdrico.
J a instalao secundria o conjunto de tubulaes e dispositivos que no tm acesso aos
gases provenientes do coletor pblico ou dispositivos de tratamento, pois est protegida pelo
fecho hdrico.
Outra diviso normalmente utilizada nas instalaes de esgoto a de ramais de descarga e ramais
de esgoto.
O ramal de esgoto aquele que recebe os efluentes dos ramais de descarga ou de um
desconector, como por exemplo, de uma caixa sifonada. Ele est localizado na instalao
primria.
Os ramais de descarga so aqueles que coletam o esgoto diretamente dos aparelhos
sanitrios, tais como o lavatrio, chuveiro e vaso sanitrio. Este ramal est ento localizado na
instalao secundria, pois est protegida pelos fechos hdricos.
LINHA ESGOTO FORTLEV
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Outras definies importantes sobre os sistemas prediais de esgoto, que sero fundamentais para
entendimento do funcionamento e dimensionamento das instalaes, so:
Aparelhos Sanitrios: so ligados s instalaes prediais de esgoto e destinados ao uso da gua para
fins higinicos ou para receber dejetos. So exemplos de aparelhos sanitrios: lavatrios, pias de
cozinha, banheiras, chuveiros, vasos sanitrios, mquina de lavar roupas ou louas, tanque, etc.
Caixa Sifonada: caixa provida de desconector, destinada a receber efluentes da instalao secundria
de esgoto. Pode ainda recolher guas de lavagem de pisos atravs de sua grelha superior.
Ralo Sifonado: recipiente provido de desconector, com grelha na parte superior, destinado a receber
guas de lavagens de piso ou de chuveiro. Existem tambm os ralos secos, que no tm a proteo do
fecho hdrico.
Ramal de Descarga: Conforme visto anteriormente, so aqueles que coletam o esgoto diretamente dos
aparelhos sanitrios, tais como o lavatrio, chuveiro e vaso sanitrio. Este ramal est ento localizado na
instalao secundria, pois est protegida pelos fechos hdricos.
Coluna de Ventilao: tubo ventilador vertical, que se prolonga atravs de um ou mais andares e cuja
extremidade superior aberta para a atmosfera, permitindo a sada dos gases do esgoto e protegendo o
fecho hdrico dos desconectores no caso de eventual presso negativa na tubulao.
Ramal de Esgoto: Conforme visto anteriormente, aquele que recebe os efluentes dos ramais de
descarga ou de um desconector, como por exemplo, de uma caixa sifonada. Ele est localizado na
instalao primria.
Caixa de Gordura: caixa destinada a reter, na sua parte superior, as gorduras, graxas e leos
provenientes do ramal da cozinha, formando camadas que devem ser removidas periodicamente,
evitando que estas obstruam a rede de esgoto.
Caixa de Inspeo: caixa destinada a permitir a inspeo, limpeza, desobstruo, juno, mudanas
de declividade ou de direes das instalaes de esgoto, instaladas a cada 25 metros de tubulao. Para
prdios com mais de dois pavimentos, as caixas de inspeo no devem ser instaladas a menos de 2
metros de distncia dos tubos de que que contribuem para ela.
Subcoletor: tubulao horizontal que recebe efluentes dos ramais de esgoto ou tubos de queda, no caso
de prdios. normalmente instalado em reas no edificadas do terreno.
Coletor Predial: trecho final da tubulao que conduz o esgoto at a rede pblica de coleta ou sistema
de tratamento individual. normalmente instalado em reas no edificadas do terreno. Segundo norma
NBR 8169, a distncia entre a ligao do coletor predial e pblico at a caixa de inspeo mais prximas
deve ser no mximo de 15 metros.
Coletor Pblico: tubulao pertencente ao sistema pblico de esgotos sanitrios e destinada a receber e
conduzir os efluentes dos coletores prediais.
Tubo de Queda: tubulao vertical de prdios que recebe efluentes dos ramais de esgoto.
preferencialmente retilnea. Quando necessrios desvios, estes podem ser feitos com curvas de raio
longo ou duas curvas de 45.
O sistema predial de esgoto totalmente isolado do sistema predial de guas pluviais, ou seja, no dever existir ligao entre estes dois sistemas independentes.
No caso de edifcios, utilize uma Caixa Sifonada e Tubo de Queda exclusivos para os despejos da mquina de lavar roupas, louas ou tanques, em funo do acmulo de espuma.
Caixa de Inspeo
Caixa de Inspeo
Caixa de Gordura
LINHA ESGOTO FORTLEV
25www.fortlev.com.br
Diferentemente das instalaes de gua fria, no esgoto no existe presso, mas os efluentes so
transportados pela ao da gravidade. Desta forma, para que exista escoamento, preciso haver
declividade das instalaes, estando o coletor pblico em altura inferior aos aparelhos sanitrios.
Escoamento dos Efluentes Ventilao
Nos casos em que os aparelhos sanitrios esto em nvel inferior ao coletor pblico ser necessria
uma instalao de recalque, atravs do uso de bombas e caixa de inspeo.
Corte Transversal Corte longitudinal
ColetorPblico
Aparelho Sanitrio
2% para tubulaes com dimetro nominal igual ou inferior a 75.
1% para tubulaes com dimetro nominal igual ou superior a 100.
A declividade mxima recomendada pela norma de 5%.
Recomenda as seguintes declividades mnimas:
NORMA NBR 8160NORMA NBR 8160NORMA NBR 8160
Coluna deVentilao
Ramal deVentilao
Tubo deQueda
Esquema de Ventilao Secundria
Um dos aspectos mais importantes na instalao predial de esgoto, e pouco praticada em pequenas
instalaes, a ventilao. Ela fundamental para:
Garantir a manuteno dos fechos hdricos dos desconectores; Permitir a sada dos gases para a atmosfera; Garantir que a presso interna dos tubos seja igual presso atmosfrica, mantendo o
escoamento livre.
A ventilao consiste basicamente em uma tubulao vertical, ligada ao ramal de esgoto, e
prolongada para a atmosfera na parte superior. Um subsistema de ventilao formado por ramal,
coluna e, em alguns casos, barrilete de ventilao. A ventilao pode ser primria (dada pelo
prolongamento do tubo de queda at a atmosfera) ou secundria, como ilustra a figura a seguir.
Todo desconector deve ser ventilado. O tubo ventilador primrio e a coluna de ventilao devem ser
verticais e, sempre que possvel, instalados em um nico alinhamento reto. Quando for impossvel
evitar mudanas de direo, estas devem ser feitas mediante curvas de ngulo central no superior a
90 e com aclive mnimo de 1%.
Para evitar entupimentos, as mudanas de direo horizontais devem ser realizadas atravs de caixas de inspeo ou conexes em ngulo central igual ou inferior a 45. Assim tambm, variaes de dimetro nos subcoletores e coletor predial so realizadas atravs de dispositivos de inspeo.
Dica FORTLEVDica FORTLEVDica FORTLEV
Filtro Anaerbio
LINHA ESGOTO FORTLEV
A FORTLEV dispe de produtos para instalao de Estao Compacta para Tratamento do Esgoto Domiciliar, com sistema primrio (Reator) e secundrio (Filtro), feitos em polietileno 100% estanque que impede a contaminao do solo e que atendem s Normas NBR 7229 e NBR 13969. J vm prontos para instalar e contribuem para tratamento de esgoto com vazes de 500 l/dia e 1.000 l/dia, permitindo atender uma residncia de at 5 ou at 10 habitantes, respectivamente. Para saber mais acesse: www.fortlev.com.br e faa o download do Catlogo Tcnico do produto
www.fortlev.com.br
O ramal de ventilao o tubo ventilador que integra o desconector (uma caixa sifonada, por
exemplo) ou ramal de descarga coluna de ventilao.
Para que a ventilao funcione com eficincia, a distncia mxima de qualquer desconector at a
ligao do tubo ventilador que o serve dever seguir as recomendaes da tabela abaixo:
Tratamento de Esgoto
Tabela 1 Distncia Mxima de um Desconector ao Tubo VentiladorTabela 1 Distncia Mxima de um Desconector ao Tubo VentiladorTabela 1 Distncia Mxima de um Desconector ao Tubo Ventilador
Dimetro Nominal (DN) do Ramal de Descarga Dimetro mxima (metros)
40
50
75
100
1,00
1,20
1,80
2,40
Em prdios de um s pavimento, deve existir pelo menos um tubo ventilador, ligado diretamente
caixa de inspeo ou em juno ao coletor predial, subcoletor ou ramal de descarga de um vaso
sanitrio.
Em prdios de dois ou mais pavimento, os tubos de queda devem ser prolongados at acima da
cobertura, sendo todos os desconectores providos de ventiladores individuais ligados coluna de
ventilao.
A extremidade superior da coluna de ventilao dever estar
situada 30 centmetros acima da cobertura ou 2 metros para
os casos de cobertura tipo laje utilizada para outros fins.A abertura superior da coluna de ventilao deve ainda estar a
pelo menos 4 metros de distncia de janelas, portas ou outros
vos de ventilao.
utilizado um T ou pea tipo terminal para impedir a entrada de guas pluviais na tubulao. De
toda forma, a tubulao de ventilao deve ser instalada com aclive mnimo de 1%, de modo que
qualquer lquido que porventura ingressar possa escoar por gravidade para tubulao de esgoto.
O captulo Dimensionamento abordar o procedimento adotado para dimensionamento das
instalaes de ventilao.
Sistemas Coletivos
Sistemas Individuais
Reator Anaerbio
Toda gua utilizada nas atividades domsticas se transforma em resduo lquido conhecido como
esgoto. Atualmente, um dos maiores problemas ambientais no mundo o lanamento
indiscriminado deste esgoto domstico diretamente na natureza, causando srios impactos
ambientais.
Aps a utilizao dos recursos hdricos necessrio ento dar o tratamento adequado ao esgoto.
Isto pode ser feito de duas formas:
So as estaes de tratamento de esgoto das cidades. Nelas o esgoto passa por processos para
remoo de resduos, remoo da matria orgnica e desinfeco com cloro, de forma a devolver
os efluentes natureza sem prejuzos ao meio ambiente.
Nestes, o sistema de coleta, afastamento e tratamento do esgoto ocorre na prpria edificao, ou
seja, particular. Ocorre nos casos em que no existe uma rede pblica de coleta e tratamento de
esgoto. Nestas situaes recomendada a utilizao do conjunto Reator Anaerbio + Filtro
Anaerbio FORTLEV.
LINHA ESGOTO FORTLEV
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Dimensionamento de InstalaesPrediais de Esgoto
Dimensionamento da Tubulao de Esgoto
Dimensionamento de Instalaes Prediais de Esgoto
Embora conte com uma vasta e acessvel bibliografia, o dimensionamento de instalaes prediais
de esgoto uma atividade complexa, que leva em considerao a mecnica dos fludos e diversos
princpios de engenharia, especialmente para dimensionamento de obras de grande porte.
Assim, este manual apresentar os princpios bsicos de dimensionamento, mas importante
lembrar que todo projeto de instalaes prediais deve ser elaborado por projetista com formao
especfica nesta rea e legalmente habilitado e qualificado para esta atividade.
NORMA NBR 8160NORMA NBR 8160NORMA NBR 8160
Evitar a contaminao da gua;
Permitir rpido escoamento da gua utilizada, evitando vazamentos ou entupimentos no interior das tubulaes;
Permitir fcil desobstruo e inspees das tubulaes;
Impedir que gases do interior do sistema predial de esgoto sanitrio atinjam reas de utilizao;
Impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior do sistema;
Atenuar rudos, proporcionando maior conforto aos usurios;
Impedir a poluio ambiental dada pelo destino incorreto do esgoto sanitrio.
Segundo a norma, este projeto levar em conta atributos importantes das instalaes, tais como:
Para dimensionamento das instalaes prediais de esgoto deve-se considerar outro conceito
importante: o de Unidade Hunter de Contribuio (UHC). Esta unidade um fator numrico que
representa a contribuio de um aparelho sanitrio em funo de sua utilizao habitual, ou seja,
sua vazo, a quantidade de gua que este aparelho normalmente despeja pela tubulao.
Para todas as etapas do dimensionamento a norma apresenta tabelas com os valores de UHC de
cada um dos aparelhos, que se somados em funo dos agrupamentos realizados para ramais de
descarga, ramal de esgoto, subcoletor e coletor, fornecero os dimetros adequados para
atendimento das vazes.
O primeiro passo definir os dimetros dos Ramais de Descarga, que atendem diretamente aos
aparelhos sanitrios. Eles devero respeitar os dimetros mnimos estabelecidos pela norma NBR
8160, conforme descreve a tabela abaixo:
Vazo de 28 litrospor minuto.
1 Unidade Hunterde Contribuio
A Ramais de Descarga
6
2
0,5
1
2
4
1
2
6
5
2
2*
3
3
4
3
2
3
Tabela 2 Distncia Nominal Mnimo dos Ramais de DescargaTabela 2 Distncia Nominal Mnimo dos Ramais de DescargaTabela 2 Distncia Nominal Mnimo dos Ramais de Descarga
Aparelho Sanitrio Nmero de UHC DN Mnimo do Ramal de Descarga
100
40
40
40
40
40
40
40
75
50
40
50
50
50
50
40
50**
50**
Bacia Sanitria
Banheiro de Residncia
Bebedouro
Bid
Chuveiro de Residncia
Chuveiro Coletivo
Lavatrio de Residncia
Lavatrio de uso geral
Mictrio - Vlvula de Descarga
Mictrio - Caixa de Descarga
Mictrio - Descarga Automtica
Mictrio - De Calha
Pia de Cozinha Residencial
Pia de Cozinha Industrial - Preparao
Pia de Cozinha Industrial - Lavagem de Panelas
Tanque de Lavar Roupas
Mquina de Lavar Louas
Mquina de Lavar Roupas
* Por metro de calha, considerar como Ramal de Esgoto (vide tabela 4).
** Devem ser consideradas as recomendaes do fabricante.
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D Subcoletores e Coletores
C Tubos de Queda
B Ramais de Esgoto
Dica FORTLEVDica FORTLEVDica FORTLEV
Caso o aparelho a ser consultado no esteja relacionado na Tabela 2, a norma apresenta outra
tabela complementar onde possvel estimar o valor correspondente:
O dimetro nominal mnimo do ramal para vaso sanitrio de 100 mm. Os ramais de descarga ligados a um mesmo desconector, como uma Caixa Sifonada, por exemplo, tero o mesmo dimetro.
O passo seguinte o dimensionamento do Ramal de Esgoto. Para tanto, soma-se as UHC dos
aparelhos sanitrios que contribuem para ele, para ento realizar a consulta na tabela seguinte:
Da mesma forma que realizado anteriormente, o dimensionamento do Tubo de Queda dado pela
somatria das UHC e consulta tabela indicada pela norma NBR 8160:
O dimensionamento dos Coletores e Subcoletores de Esgoto leva em considerao a somatria
das UHC e a declividade da tubulao. A consulta realizada atravs da Tabela 6 abaixo:
No caso de prdios residenciais, na somatria das UHC considera-se apenas o aparelho de maior
contribuio de cada banheiro. Nos demais casos, todos os aparelhos sanitrios fazem parte da
somatria.
O Coletor e Subcoletor Predial devem ter dimetro nominal, mnimo de 100 mm e, como visto no item Escoamento dos Efluentes, a declividade mnima recomendada de 1%.
Tabela 3 UHC para aparelhos no relacionados na Tabela 2Tabela 3 UHC para aparelhos no relacionados na Tabela 2Tabela 3 UHC para aparelhos no relacionados na Tabela 2
Tabela 4 Dimensionamento de Ramais de EsgotoTabela 4 Dimensionamento de Ramais de EsgotoTabela 4 Dimensionamento de Ramais de Esgoto
DN Mnimo do Ramal de Descarga Nmero de UHC
40
50
75
100
2
3
5
6
DN Mnimo do Tubo Nmero mximo de UHC
3
6
20
160
DN do TuboNmero mximo de UHC
Prdio de at 3 pavimentos Prdio com mais de 3 pavimentos
40
50
75
100
40
50
75
100
150
200
250
300
4
10
30
240
960
2.200
3.800
6.000
8
24
70
500
1.900
3.600
5.600
8.400
Tabela 5 Dimensionamento de Tubos de QuedaTabela 5 Dimensionamento de Tubos de QuedaTabela 5 Dimensionamento de Tubos de Queda
Tabela 6 Dimensionamento dos Subcoletores e Coletores PrediaisTabela 6 Dimensionamento dos Subcoletores e Coletores PrediaisTabela 6 Dimensionamento dos Subcoletores e Coletores Prediais
DN do TuboNmero Mximo de UHC em funo das declividades mnimas
0,5% 1% 2% 4%
100
150
200
250
300
400
-
-
1.400
2.500
3.900
7.000
180
700
1.600
2.900
4.600
8.300
216
840
1.920
3.500
5.600
10.000
250
1.000
2.300
4.200
6.700
12.000
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E Caixas de Gordura
As Caixas de Gordura so destinadas a receber os leos de graxas provenientes de pias de cozinha,
postos de lavagem de veculos e aplicaes similares. O objetivo reter a gordura antes de lan-la
na rede de esgoto primrio, dando a ela um destino adequado atravs da limpeza peridica da
caixa.
Para o perfeito funcionamento, a Caixa de Gordura dever ser: Impermeabilizada; Vedada para evitar a entrada de insetos ou guas de lavagem de pisos; Passvel de inspeo e limpeza, atravs de tampa com fecho hermtico; Construda de forma a reter a gordura sem o arraste do material juntamente com os efluentes do
esgoto.
Nos prdios, as pias de cozinha ou mquinas de lavar louas devem descarregar as guas servidas
em tubos de queda exclusivos, que conduzam o esgoto a uma Caixa de Gordura coletiva. Ou seja,
no permitido o uso de Caixas de Gordura individuais, por andar.
As caixas podem ser redondas ou retangulares e produzidas de diferentes materiais, desde que estes
no sejam atacados pelo esgoto e que sejam impermeveis, de forma a no contaminar o solo.
O dimensionamento das Caixas de Gordura se d conforme o nmero de pias ou cozinhas
atendidas pela caixa. As dimenses tambm variam conforme esta informao, como apresenta a
tabela abaixo:
F Caixas de Inspeo
As Caixas de Inspeo so destinadas a permitir a verificao, limpeza e desobstruo das
tubulaes. Assim, toda juno, mudana de dimetro, direo ou declividade dos coletores e
subcoletores enterrados deve ser realizada atravs de uma Caixa de Inspeo.
As Caixas de Inspeo recebero guas servidas (usadas para fins higinicos, como por exemplo de
lavatrios e chuveiros) e guas negras ou imundas (que contm dejetos, proveniente ento dos
vasos sanitrios).
Tabela 7 Dimensionamento das Caixas de GorduraTabela 7 Dimensionamento das Caixas de GorduraTabela 7 Dimensionamento das Caixas de Gordura
Modelo Nmero deCozinhas
D mnimoem cm
h mnimoem cm
H em cm DN da Tubulaode sada
Volume de retenomnimo em litros
Pequena
Simples
Dupla
Especial
1
1 ou 2
2 a 12
mais de 12
30
40
60
-
20
20
35
40
40
40
55
60
75
75
100
100
18
31
120
V=20N + 2 litros
A distncia entre duas Caixas de Inspeo no deve ser superior a 25 m, sendo que no trecho de
ligao com o coletor predial esta distncia deve ser no mximo de 15 m. A distncia entre a Caixa
de Inspeo e os desconectores (caixa sifonada e vaso sanitrio, por exemplo) no deve ser maior
que 10 m.
Para prdios com mais de dois pavimentos, as Caixas de Inspeo no devem ser instaladas a
menos de 2 m de distncia dos tubos de queda que contribuem para ela.
Para o perfeito funcionamento, a Caixa de Inspeo dever ser: Impermeabilizada; Vedada para evitar a entrada de insetos; Passvel de inspeo e limpeza, atravs de tampa com fecho hermtico e de abertura suficiente
para permitir desobstruo atravs de equipamentos mecnicos de limpeza; Construda de forma a assegurar rpido escoamento e evitar formao de depsitos.
Quanto s dimenses da Caixa de Inspeo, a norma recomenda profundidade mximo de 1 m,
forma prismtica (de base quadrada ou retangular) de lado interno mnimo de 0,60 m ou cilndrica
com dimetro mnimo de 0,60 m. Elas podero ser produzidas de diferentes materiais, desde que
estes no sejam atacados pelo esgoto e que sejam impermeveis, de forma a no contaminar o
solo.
Existem ainda as Caixas de Passagem, que podem ser dotadas de grelha para receberem guas de lavagem de pisos.
Onde: N o nmero de pessoas servidas pelas cozinhas que contribuem para a Caixa de Gordura no turno em que existe maior afluxo.
V o volume, em litros.
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Dimensionamento da Tubulao de VentilaoUm subsistema de ventilao formado por ramal, coluna e, em alguns casos, barrilete de
ventilao. Seu dimensionamento se dar, como feito anteriormente para os demais trechos da
instalao, atravs do somatrio das UHC.
Nas residncias teremos apenas o ramal e o tubo de ventilao, apenas nos prdios sero utilizadas
colunas e barriletes. Para impedir que o esgoto penetre no ramal de ventilao e o obstrua, este
deve ser ligado acima do ramal de esgoto, utilizando-se um T de Reduo 90 ou Juno Invertida,
como demonstram as imagens abaixo:
B Coluna de Ventilao
O dimensionamento da Coluna de Ventilao dado na Tabela 9. Inclui-se no comprimento da
Coluna de Ventilao o trecho do tubo ventilador primrio entre o ponto de insero da coluna e a
extremidade aberta do tubo ventilador.
C Barrilete de Ventilao
A Ramais de Ventilao
Para determinao do dimetro do ramal de ventilao deve-se considerar se a instalao a ser
ventilada contm ou no vaso sanitrio e, em seguida, qual a somatria das UHC dos aparelhos
ligados a ela. A consulta poder ser realizada na tabela abaixo:
De forma similar Coluna de Ventilao, o dimetro do Barrilete dado tambm pela Tabela 9,
sendo que o nmero de UHC de cada trecho a soma das unidades de todos os Tubos de Queda
servidos pelo trecho, e o comprimento a considerar o mais extenso, da base da Coluna de
Ventilao mais distante da extremidade aberta do Barrilete, at essa extremidade.
Lembre-se de consultar na Tabela 1 a distncia mximo do desconector ao Tubo de Ventilao.
Tabela 8 Dimensionamento dos Ramais de VentilaoTabela 8 Dimensionamento dos Ramais de VentilaoTabela 8 Dimensionamento dos Ramais de Ventilao
Grupo de Aparelhos sem Bacias Sanitrias
DN do Ramal de Ventilao
Grupo de Aparelhos com Bacias Sanitrias
Nmero de UHC Nmero de UHC DN do Ramal de Ventilao
40
50
75
At 17
18 a 60
-
At 12
13 a 18
19 a 36
50
75
-
T deReduo
Joelho 90
Ramal deEsgoto
Ramal deVentilao
Tubo deQueda
JunoSimples
Ramal deVentilao
Coluna deVentilao
JunoInvertida
Tabela 9 Dimensionamento da Coluna de VentilaoTabela 9 Dimensionamento da Coluna de VentilaoTabela 9 Dimensionamento da Coluna de Ventilao
DN do Tubo deQueda ou Ramal
de Esgoto
Nmerode UHC
DN Mnimo do Tubo de Ventilao
Comprimento Permitido (m)
40 50 75 100 150 200 250 300
40
40
50
50
75
75
75
75
100
100
100
100
150
150
150
150
200
200
200
200
250
250
250
250
300
300
300
300
8
10
12
20
10
21
53
102
43
140
320
530
500
1.100
2.000
2.900
1.800
3.400
5.600
7.600
4.000
7.200
11.000
15.000
7.300
13.000
20.000
26.000
46
30
23
15
13
10
8
8
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
61
46
46
33
29
26
11
8
7
6
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
--
317
247
207
189
76
61
52
46
10
8
7
6
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
299
229
195
177
40
31
26
23
10
7
6
5
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
305
238
201
183
73
57
49
43
24
18
16
14
9
7
6
5
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
286
219
186
171
94
73
60
55
37
29
24
22
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
293
225
192
174
116
90
76
70
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
287
219
186
152
LINHA ESGOTO FORTLEV
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Clculo de Consumo de Adesivo, Soluo Limpadora e Pasta Lubrificante
Nas instalaes de esgoto predial, os Tubos e Conexes podem ser unidos por adesivo plstico ou
por aneis de borracha. A nica exceo o dimetro de 40 mm, que instalado apenas atravs do
mtodo soldvel.
Para o clculo de consumo dos materiais, considera-se que os produtos sero aplicados em todas
as juntas, ou seja, em cada uma das extremidades dos Tubos e Conexes.
O primeiro passo para o clculo ento somar a quantidade de juntas existentes no projeto,
separando as peas por dimetro. Na sequncia realizada a consulta Tabela abaixo, que
informa a quantidade de material necessrio para realizar a soldagem, lembrando que:
Para descobrir o nmero de embalagens necessrias, basta dividir o valor calculado pelo volume da embalagem do produto, concluindo assim quantos frascos de Adesivo Plstico, Soluo Limpadora ou Pasta Lubrificante sero necessrios para a obra.
Passo-a-Passo da Execuo de Juntas Soldveis
A execuo das Juntas Soldveis para as tubulaes em PVC realizada da seguinte forma:
Tabela 10 Consumo de Adesivo, Soluo Limpadora e Pasta LubrificanteTabela 10 Consumo de Adesivo, Soluo Limpadora e Pasta LubrificanteTabela 10 Consumo de Adesivo, Soluo Limpadora e Pasta Lubrificante
DN Adesivo Plstico( grama / junta )
Soluo Preparadora( cm / junta )
Pasta Lubrificante( grama / junta )
40*
50
75
100
150
4,2
6,2
14,2
20,8
26,0
7,5
11,0
26,0
40,0
50,0
-
10
15
23
35
Exemplo 1Exemplo 1Exemplo 1 Exemplo 2Exemplo 2Exemplo 2 Exemplo 3Exemplo 3Exemplo 3
Para os Tubos e Caps considera-se uma junta.
Para Joelhos, Curvas, Buchas, Junes e Luvas consideram-se duas juntas.
Para os Tssero trs juntas.
Para Juntas Soldveis ser utilizado Adesivo Plstico + Soluo Preparadora;
Para Juntas Elsticas (com anel de borracha) ser utilizada a Pasta Lubrificante.
Corte o Tubo no esquadro e lixe as superfcies a seremsoldadas (ponta do tubo e bolsa da conexo) de forma aaumentar a aderncia.
1 Passo
Limpe as superfcies lixadas com a Soluo Limpadora ecom um pincel passe o Adesivo Plstico para PVC nas superfcies a serem soldadas, evitando o excesso de adesivo.
2 Passo
Encaixe as superfcies a serem soldadas, posicionando o Tubo at o fundo da bolsa. Atente-se para o correto posicionamento da pea.
3 Passo
Remova o excesso de adesivo.
4 Passo
Nunca esquente ou curve as extremidades do Tubo para realizao da solda ou
para substituir alguma Conexo. Este procedimento compromete significativamente
a qualidade das instalaes, provocando trincas e vazamentos.
* Possui bolsa lisa, sendo instalado apenas pelo mtodo soldvel.
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Passo-a-Passo para Instalao de Caixa SifonadaPasso-a-Passo da Execuo de Juntas Elsticas
A instalao das Caixas Sifonadas em PVC realizada da seguinte forma:A execuo das Juntas Elsticas para as tubulaes em PVC realizada da seguinte forma:
No substitua a Pasta Lubrificante por outros materiais, como leos e graxas, que podero atacar o Anel de Borracha, comprometendo o seu funcionamento.
Corte o Tubo no esquadro e faa um chanfro na ponta,de forma a facilitar o encaixe. Limpe a ponta do Tubo e aConexo para retirar as impurezas.
1 Passo
Marque na ponta do Tubo a profundidade da bolsa da Conexo. Encaixe o Anel de Borracha na virola (espao para o anel) na bolsa da Conexo.
2 Passo
Aplique a Pasta Lubrificante sobre o Anel de Borracha e na ponta do Tubo.
3 Passo
Encaixe a ponta do Tubo na Conexo, recuando o Tubo 5 mm em relao marcao feita anteriormente, de forma a permitir a dilatao da Junta.
4 Passo
Faa as aberturas para os Tubos de entrada utilizando uma furadeira com serra copo de dimetro compatvel.
1 Passo
Retire os excessos finais com uma lima (rasqueta).
2 Passo
Solde os Tubos de entrada (provenientes dos aparelhos sanitrios), utilizando o Adesivo Plstico e a Soluo Limpadora, conforme descrito no Passo-a-Passo de Execuo das Juntas Soldveis deste manual.
3 Passo
Para finalizar, solde o tubo (ramal de esgoto) na sada daCaixa Sifonada.
4 Passo
Empilhamentomximo 1,50 m
Distncia dos tabladosde madeira 1,50 m
Base de assentamentobem nivelada
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Recomendaes
Transporte e Estocagem
O transporte dos Tubos e Conexes deve ser feito de forma cuidadosa, a fim de conservar a
integridade dos produtos e garantir uma boa instalao.
Transporte os Tubos suspendendo-os, nunca arrastando-os contra o solo ou deixando-os em
balano;
Evite quedas. No jogue os Tubos ou embalagens de Conexes no solo, mas os deposite com
cuidado no local de armazenamento;
No transporte os produtos em contato com peas metlicas ou pontas salientes, que possam
perfur-los ou danific-los.
Abaixo esto algumas recomendaes para um bom transporte:
Para estocagem dos Tubos e Conexes algumas recomendaes so importantes:
Evite a exposio direta ao Sol
Os Tubos e Conexes devem ser armazenados em locais protegidos da exposio solar.
A base de armazenamento para Tubos deve ser plana e bem niveladaDessa forma evitam-se deformaes. Esta base pode ser realizada atravs de um tablado de
madeira ou caibros, distanciados a 1,50 m e colocados transversalmente pilha de Tubos. A
primeira fileira de Tubos dever ficar totalmente apoiada, somente com as bolsas livres.
Pontas e bolsas alternadas e com altura certaOs Tubos devem ser estocados com pontas e bolsas alternadas, com empilhamento mximo de
1,50 m de altura, independente dos dimetros. Para armazenamento das Conexes deve-se
prever espao suficiente para que o empilhamento no danifique as embalagens.
Pontas e bolsasalternadas e livres
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Tubulaes Embutidas Tubulaes Enterradas
Conforme estabelece a norma de instalaes prediais NBR 8160, as tubulaes instaladas no
interior de paredes ou pisos, de forma recoberta ou embutida, devem considerar 2 pontos
fundamentais:
Facilidade de manuteno
Recomenda-se observar no projeto o princpio da mxima acessibilidade a todas as partes da
instalao, de forma a permitir fcil acesso para reparos e manutenes, sem comprometer a
estrutura da edificao.
Movimentao das tubulaes em relao s paredes ou pisos
Nos casos em que seja necessrio atravessar paredes ou pisos atravs de sua espessura, devem ser
estudadas formas de permitir a movimentao da tubulao. Isto pode ser feito atravs do uso de
camisas, dispositivos que protegem a tubulao, deixando uma folga entre a tubulao e a
construo, permitindo a dilatao do Tubo ou o possvel recalque da estrutura da construo sem
danificar a tubulao.
Tubulaes Aparentes
As tubulaes aparentes devem ser posicionadas de forma a minimizar o risco de impactos que
prejudiquem sua integridade. Elas devem ainda ser suportadas por braadeiras, ancoragens ou
apoios de superfcies internas lisas e largas.
Para instalaes na posio horizontal, o espaamento das braadeiras ser de 10 vezes o dimetro
do Tubo. Ao instalar os Tubos na posio vertical, deve-se utilizar braadeiras a cada 2 metros,
sempre perto das mudanas de direo (Conexes).
As tubulaes enterradas devem resistir ao dos esforos resultantes das cargas de trfego, ser
instaladas de forma a evitar deformaes decorrentes de recalques no solo e permitir fcil acesso
para manuteno.
Ao proceder a instalao de tubulaes enterradas deve-se observar as etapas apresentadas
abaixo:
Etapa 1 Escavao da vala
A largura da vala para receber a tubulao dever ser a soma da largura do tubo + 30 cm. Ou
seja, caso a tubulao a ser enterrada seja DN 100, a largura da vala ser 10 + 30 = 40 cm.
Etapa 2 Preparao da Base de Assentamento
A base para assentamento da tubulao deve ser uniforme e livre de materiais pontiagudos. Para
regularizar o fundo, utilize areia ou material granular.
J a profundidade (a partir da parte superior do Tubo) definida de acordo com as cargas a que a
tubulao estar sujeita, conforme apresenta a tabela abaixo.
Dica FORTLEVDica FORTLEVDica FORTLEV
Sempre que possvel, evite a passagem das tubulaes de esgoto embutidas em reas de longa permanncia, como dormitrios.Nos casos em que no h outra alternativa, utilize materiais para atenuar os rudos, proporcionando maior conforto aos usurios.
Tabela 11 Profundidade para Instalao da Tubulao EnterradaTabela 11 Profundidade para Instalao da Tubulao EnterradaTabela 11 Profundidade para Instalao da Tubulao Enterrada
Cargas Profundidade h ( m )
Interior dos lotes
Passeio
Trfego de veculos leves
Trfego pesado e intenso
Ferrovia
0,30
0,60
0,80
1,20
1,50
40 cm (largura da vala)30 cm
Tubo DN 100( 10cm )
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Reparos
No caso de pequenos furos causados por acidentes (pregos ou furadeiras) ou ainda vazamentos por
juntas mal executadas, o reparo pode ser realizado utilizando a Luva de Correr, conforme os passos
abaixo:
Identifique o local danificado.
1 Passo
Retire o pedao de tubo danificado e corte outro com as mesmas dimenses.
2 Passo
Una as extremidades com a Luva de Correr. No necessrio utilizar Adesivo, utilize somente Pasta Lubrificante sobre os anis de vedao.
3 Passo
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Etapa 3 Instalao dos Tubos
Para longos trechos de tubulao enterrada, recomenda-se a instalao no alinhada, mas em
curvas leves que permitam a dilatao trmica do material com a flexibilidade suficiente para evitar
rupturas em funo das variaes de temperatura.
Etapa 4 Preenchimento da Vala
A vala deve ser preenchida lateralmente com areia ou material granular, cobrindo o tubo e
compactando manualmente o material de preenchimento em camadas de 10 a 15 cm.
Carga de Rodas
Dever existir uma proteo sobre a instalao, tal como lajes ou canaletas de concreto, que
impeam a ao dos esforos sobre a tubulao nos casos em que:
no seja possvel executar o recobrimento mnimo; a tubulao estiver sujeita carga de rodas; a tubulao estiver em solo sujeito recalque; a tubulao estiver sob rea edificada.
Terra
Areia
Tubo PVC
DN + 30 cm
Terra
Areia
Tubo PVC
Laje de concreto
Anotaes
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GarantiaOs Tubos e Conexes da Linha de Esgoto FORTLEV tm garantia de 5 anos, a partir da emisso da
nota fiscal do produto. Por isso, guarde a nota fiscal de compra do produto e siga rigorosamente as
indicaes referentes ao transporte, manuseio, assentamento e instalao, que asseguram a
garantia de qualidade pelo tempo indicado.
A FORTLEV est totalmente a disposiopara atend-lo em caso de qualquer dvida.
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