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- Critas Amor
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- CARIDADE A palavra caridade o aportuguesamento da palavra crita
(latim), que, por sua vez deriva da palavra Caritates, cujo
significado amor. Por isso, encontra-se no texto contido na carta
do apstolo Paulo aos Corntios as duas tradues: caridade e amor...
"Ainda que eu falasse a lngua dos homens e dos anjos, se no tivesse
amor" ou, em outras tradues, "ainda que eu falasse a lngua dos
homens e dos anjos se no tivesse caridade eu nada seria. (E.S.E.
cap. XV - Fora da caridade no h salvao) E, tambm em Pedro em sua
primeira epstola 4:8 Mas sobretudo tende ardente caridade uns para
com os outros porque a caridade cobre a multido de pecados.
encontramos a palavra amor trocada pela palavra caridade. So duas
palavras cujo significado o mesmo. Por isso caridade no o ato
material, mas o ato revestido de sentimento.
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- No dicionrio (Aurlio), o significado que nos interessa para o
entendimento deste assunto o seguinte: "Amor um sentimento que
predispe algum a desejar o bem de outrem, ou de alguma coisa" ou
"Amor um sentimento de dedicao absoluta de um ser ao outro".
Empdocles (450 AC), denominou-o como: "a fora que preside a ordem
do mundo." O Esprito So Vicente de Paulo, diz que o: Amor a lei
pela qual Deus governa os mundos. (L.E. q.888a) E.S.E. cap. XIII
item 12: (...) somente pelo devotamento ao prximo que a alma pode
elevar-se a regies espirituais superiores. Ela apenas encontrar a
felicidade e consolao na prtica da caridade. (...) A caridade a
virtude fundamental que deve sustentar todas as virtudes terrenas,
pois sem ela as outras no existem. (...) A caridade a ancora eterna
da salvao em todos os mundos. a mais pura emanao do prprio Criador.
a virtude mais elevada de ELE nos oferece.
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- Segundo o dicionrio, Caridade : "amor ao prximo, benevolncia,
bondade, compaixo, etc." L.E. q886: Qual o verdadeiro sentido da
palavra caridade, como a entendia Jesus? R- Benevolncia para com
todos, indulgncia para com as imperfeies dos outros, perdo das
ofensas." Allan Kardec, em nota resposta da questo 886 dada pelos
Espritos em o O Livro dos Espritos, diz que: a "Caridade, segundo
Jesus, no se restringe somente esmola, mas abrange todas as relaes
com os nossos semelhantes". Assim, temos que a "Caridade um ato de
relao (doao total) para com os nossos semelhantes" e este
entendimento o mesmo que os dicionrios utilizam para dar o
significado da palavra Amor. A caridade, portanto reflete o
princpio cristo fundamental de amor mtuo entre todos, que deve
reger de forma incondicional todas as nossas relaes.
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- E.S.E (cap. XII) - Amem os seus inimigos (Lucas, 6:32-36) Item
3 Se a caridade tem como princpio amar o prximo, amar os inimigos a
mais sublime aplicao desse princpio. A Virtude de amar os inimigos
uma das maiores vitrias alcanadas sobre o egosmo e o orgulho. (...)
amar os inimigos ter para com eles um sentimento desprovido de
animosidade. Amar os inimigos, no ter para com ele uma afeio
forada, que no seja natural (...) Amar os inimigos, segundo esse
ensinamento de Jesus, no ter contra eles nem dio, nem rancor, nem
desejo de vingana. perdoar o mal que eles nos fazem, sem impor
condies e sem ter segundas intenes. no colocar nenhum obstculo
reconciliao. desejar-lhes o bem em vez do mal. alegrar-se pelo bem
que lhes acontea, em vez de ficarmos tristes. socorr-los em caso de
necessidade. no usar palavras, nem cometer atos que possam
prejudic-los. , enfim, pagar-lhes todo o mal com o bem, sem inteno
de humilh-los.
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- E.S.E. (cap. XIII) Que a sua mo esquerda no saiba o que faz a
sua mo direita. (Mateus, 6:1-4) item 3 (...) Fazer o bem sem
ostentao tem um duplo mrito, pois alm de ser caridade material
tambm caridade moral. Quem age dessa maneira, respeita os
sentimentos de beneficiado. Faz com que ele aceite o benefcio, sem
ferir seu amor-prprio, resguardando assim, sua dignidade humana.
(...) A verdadeira caridade, habilidosa e disfara de forma sutil o
benefcio, evitando assim a menor possibilidade de melindre, uma vez
que toda ofensa moral aumenta ainda mais o sofrimento do
necessitado. Ela tambm sabe encontrar palavras doces e afveis que
deixam o beneficiado vontade diante do benfeitor, enquanto a
caridade orgulhosa humilha. A verdadeira generosidade encontra seu
ponto mais sublime quando o benfeitor, invertendo os papis,
encontra um meio de parecer ser ele prprio o beneficiado perante
aquele a quem est ajudando.
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- Item 6 (...)O homem que pratica a verdadeira caridade pensa
primeiro nos outros para depois pensar em si mesmo. A beleza da
caridade est em procurar no seu trabalho, no emprego de suas foras,
de sua inteligncia, de seus talentos, os recursos necessrios para
realizar o bem ao prximo. A est o sacrifcio mais agradvel ao
Senhor. Item 9 ...a caridade moral, aquela que qualquer um pode
fazer, porque no dispende dinheiro e, ainda assim, a mais difcil de
ser praticada. A caridade moral consiste em se tolerarem uns aos
outros(...) (...) Proceder dessa forma no ser humilde, mas
caridoso, pois no observar o erro dos outros uma forma de praticar
a caridade moral. Entretanto, a caridade moral, no deve impedir a
caridade material.
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- Item 10 A caridade pode ser feita de mil maneiras. Podem
pratic-la por pensamento, por palavras e por aes. Caridade por
pensamentos - orando pelos pobres abandonados, que morreram sem se
acharem sequer em condies de ver a luz. Uma prece feita de corao os
alivia. Caridade por palavras Dirigindo aos companheiros de dia a
dia conselhos benficos.... Caridade por aes Oferecendo aos irmos um
sorriso, tendo para com eles um gesto afetuoso, dispensando-lhes
singelas atenes, prestando-lhes pequenos favores, enfim, procurando
trat-los como gostariam de ser tratados. (...)...Deus, em Sua
misericrdia infinita, colocou no fundo do corao de vocs uma
sentinela vigilante Que se chama conscincia. (...) (...)Amem-se uns
aos outros. Pratiquem e renam-se em torno desse ensinamento e
recebero como retorno a felicidade e a consolao.
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- Item 13- Meu nome Caridade, eu sou o caminho principal que
conduz a DEUS. Sigam-me pois sou o objetivo a que todos devem
visar. (...) (...) Sou a Caridade e estendo as mo pelos irmos
sofredores. (...) Item 14- (...) Os Espritas podem ser caridosos
para com aqueles que no pensam como eles, levando os mesmos
esclarecidos a crer, mas sempre tomando o cuidado para no afrontar
as suas convices, conduzindo-os amigavelmente s reunies, onde eles
podero nos ouvir e onde saberemos encontrar a brecha que nos
permitir entrar em seus coraes.(...)
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- BIOGRAFIA DE CRITA ou CRITAS H no meio esprita uma prece que
todos apreciam muito a Prece de Crita ou Critas, cuja denominao e
origem tm sido muito estudadas e pesquisadas, embora poucos se
arrisquem a dar um parecer sobre sua origem. A prece foi
psicografada pela Madame. W. Krell, na vspera do Natal de dezembro
de 1873, portanto h quase 140 anos. Essa mdium, esquecida no
presente pode ser considerada uma das maiores mdiuns psicgrafas da
histria do Espiritismo, dada a perfeio extraordinria de mensagens
que ela psicografou, assinada alm do Espirito de Verdade, por
diversos espritos ilustres, tais como: Lamartine, Alexandre Dumas,
Edgard Allan Poe, Fnelon, Hahnemmann, entre outros.
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- Crita teria sido Irene, martirizada em Roma. Acredita-se que
Crita foi no passado a jovem Irene, martirizada em Roma no ano 305,
quando das perseguies aos cristos, determinadas pelo imperador
Diocleciano. O prprio Allan Kardec d-nos essa informao, como
podemos ver na Revista Esprita de 1862, pgina 52, na qual a revista
noticia uma ajuda financeira enviada pela Sociedade Esprita de
Paris aos pobres da cidade de Lyon, transcrevendo em seguida, uma
mensagem de Crita, que teria sido, segundo Kardec, Santa Irene. Na
mensagem, Crita agradece o gesto, sobretudo porque a boa ao foi
disfarada sob a capa do anonimato. A Caridade suave e merece que se
a pratique, diz ela, lembrando que pouca coisa necessria para
transformar lgrimas em alegria, sobretudo em casa do trabalhador
que no est habituado a visita da felicidade com frequncia.
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- Fatos que causaram perseguio e morte da jovem Irene: No sculo
IV, poca em que governava o imperador romano Diocleciano,
considerado o mais sanguinrio perseguidor dos cristos, era proibido
que as pessoas portassem ou guardassem escritos que pregassem o
Cristianismo. Todos os livros deveriam ser entregues s autoridades
para serem queimados. Irene, ainda jovem, e suas irms gape e
Quelnia pertenciam a uma famlia pag da Tessalnica na Grcia, mas se
converteram e passaram a pregar os ensinamentos de Jesus. As trs
irms foram denunciadas e em sua casa foi encontrado exemplares da
Bblia, razo pela qual foram elas presas e levadas a interrogatrio
diante do governador da Macednia. Deveriam elas, como os demais
cristos, renegar a f em Jesus e s se salvariam de idolatrassem os
falsos deuses dos romanos, oferecendo publicamente comida e incenso
a eles, alm de queimar os textos evanglicos.
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- Naquela poca, se os cristos se negassem a renunciar a sua f,
geralmente eram queimados vivos. Foi o que se deu com elas. As suas
irms foram encontradas antes, presas e interrogadas, negaram-se a
adorar os falsos deuses e confirmaram sua f. Foram por isso,
executadas. Irene que havia escondido grande parte dos livros
cristos em sua casa e tinha fugido para as montanhas, foi
encontrada e presa no dia do martrio das suas irms. Irene foi ento
submetida a interrogatrio, mantendo-se firme em sua profisso de f.
Condenada pelo governador Dulcrio, foi entregue aos carrascos, que
a violentaram, lhe tiraram a roupa, expuseram-na vergonha pblica e
depois a queimaram viva.
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- O culto a Santa Irene ainda muito intenso no Oriente e no
Ocidente, e se perpetuou at os nossos dias pelo seu exemplo de
mrtir, bem como pela traduo de seu nome, que em grego significa
paz, e muito reverenciado, principalmente entre os povos cristos. A
festa de Santa Irene acontece no dia 5 de abril, dia em que recebeu
a palma do martrio pela f em Jesus, no ano de 304. Posteriormente
martirizada em Roma no ano de 305.
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- PRECE DE CRITAS Deus, nosso Pai, que sois todo Poder e Bondade,
dai a fora quele que passa pela provao, dai a luz quele que procura
a verdade, ponde no corao do homem a compaixo e a caridade. Deus!
Dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolao, ao doente o
repouso. Pai! Dai ao culpado o arrependimento, ao Esprito a
verdade, criana o guia, ao rfo o pai. Senhor! Que vossa bondade se
estenda sobre tudo o que criastes. Piedade, Senhor, para aqueles
que vos no conhecem, esperana para aqueles que sofrem. Senhor! Que
vossa bondade permita aos Espritos consoladores derramarem por toda
parte a paz a esperana e a f. Deus! Um raio, uma fasca do vosso
amor pode abrasar a Terra; deixa-nos beber nas fontes dessa bondade
fecunda e infinita, e todas as lgrimas secaro, todas as dores
acalmar-se-o. Um s corao, um s pensamento subir at Vs, como um
grito de reconhecimento e de amor. Como Moiss sobre a montanha, ns
vos esperamos com os braos abertos, Bondade! Beleza! Perfeio, e
queremos de alguma maneira, alcanar a Vossa misericrdia. Deus!
Dai-nos a fora de ajudar o progresso, a fim de subirmos at Vs;
dai-nos a caridade pura; dai-nos a f e a razo; dai-nos a
simplicidade que far de nossas almas o espelho onde se refletir a
Vossa Imagem.
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