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Caridade Caminho, Caridade Realização... Divina Caridade! Roberto Sabatella Adam
O Evangelho Segundo o Espiritismo como Roteiro -
Capítulos VII a XVIII
“A explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o
espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida.”
_O Evangelho Segundo o Espiritismo (Folha de rosto)
Esta edição foi objeto de um remanejamento completo da obra. Além
de algumas adições, as principais alterações consistem numa classificação
mais metódica, mais clara e mais cômoda das matérias, o que torna sua leitura e as
buscas mais fáceis.
_Revista Espírita 1865 (novembro)
3. Toda a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e
ao orgulho.
Em todos os seus ensinos, ele aponta essas duas virtudes como sendo as que conduzem à eterna
felicidade: Bem-aventurados, disse, os pobres de espírito, isto é, os humildes, porque deles é o reino dos céus; bem-
aventurados os que têm puro o coração; bem-aventurados os que são brandos e pacíficos; bem-aventurados os que são
misericordiosos; amai o vosso próximo como a vós mesmos; fazei aos outros o que quereríeis vos fizessem; amai os vossos
inimigos; perdoai as ofensas, se quiserdes ser perdoados; praticai o bem sem ostentação; julgai-vos a vós mesmos,
antes de julgardes os outros. _O Evangelho Segundo o Espiritismo (Cap. XV)
C1 : Esparso, descomprometido
C2 : Contínuo, consciente
TEMPO / CONSCIÊNCIA / CARIDADE _ o roteiro na prática
VII – BEM-AVENTURADOS OS POBRES DE ESPÍRITO VIII – BEM-AVENTURADOS OS QUE TÊM PURO O CORAÇÃO IX – BEM-AVENTURADOS OS QUE SÃO BRANDOS E PACÍFICOS X – BEM-AVENTURADOS OS QUE SÃO MISERICORDIOSOS XI – AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO XII – AMAI OS VOSSOS INIMIGOS XIII – NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA XIV – HONRAI A VOSSO PAI E A VOSSA MÃE XV – FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO XVI – NÃO SE PODE SERVIR A DEUS E A MAMON XVII – SEDE PERFEITOS XVIII – MUITOS OS CHAMADOS, POUCOS OS ESCOLHIDOS
Caminho, Virtudes,
Construção da
CARIDADE
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CAPÍTULO VII – BEM-AVENTURADOS OS POBRES DE ESPÍRITO
O que se deve entender por pobres de espírito: 1 e 2. – Aquele que se eleva será rebaixado: 3 a 6. – Misté- rios ocultos aos doutos e aos prudentes: 7 a 10. – Instruções dos Espíritos: O orgulho e a humildade: 11 e 12. – Missão do homem inteligente na Terra: 13.
CAPÍTULO VIII – BEM-AVENTURADOS OS QUE TÊM PURO O CORAÇÃO Simplicidade e pureza de coração: 1 a 4. – Pecado por pensamentos. Adultério: 5 a 7. – Verdadeira pureza. Mãos não lavadas: 8 a 10. – Escândalos. Se a vossa mão é motivo de escândalo, cortai-a: 11 a 17. – Instruções dos Espíritos: Deixai que venham a mim as criancinhas: 18 e 19. – Bem-aventurados os que têm fechados os olhos: 20 e 21.
CAPÍTULO IX – BEM-AVENTURADOS OS QUE SÃO BRANDOS E PACÍFICOS Injúrias e violências: 1 a 5. – Instruções dos Espíritos: A afabilidade e a doçura: 6. – A paciência: 7. – Obediência e resignação: 8. – A cólera: 9 e 10.
CAPÍTULO X – BEM-AVENTURADOS OS QUE SÃO MISERICORDIOSOS Perdoai, para que Deus vos perdoe: 1 a 4. – Reconciliação com os adversários: 5 e 6. – O sacrifício mais agradável a Deus: 7 e 8. – O argueiro e a trave no olho: 9 e 10. – Não julgueis, para não serdes julgados. Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado: 11 a 13. – Instruções dos Espíritos: Perdão das ofensas: 14 e 15. – A indulgência: 16 a 18. – É permitido repreender os outros, notar as imperfeições de outrem, divulgar o mal de outrem?: 19 a 21.
CAPÍTULO XI – AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO
O mandamento maior. Fazermos aos outros o que queiramos que os outros nos façam. Parábola dos credores e dos devedores: 1 a 4. – Dai a César o que é de César: 5 a 7. – Instruções dos Espíritos: A lei de amor: 8 a 10. – O egoísmo: 11 e 12. – A fé e a caridade: 13. – Caridade para com os criminosos: 14. – Deve-se expor a vida por um malfeitor?: 15.
CAPÍTULO XII – AMAI OS VOSSOS INIMIGOS
Retribuir o mal com o bem: 1 a 4. – Os inimigos desencarnados: 5 e 6. – Se alguém vos bater na face direita, apresentai-lhe também a outra: 7 e 8. – Instruções dos Espíritos: A vingança: 9. – O ódio: 10. – O duelo: 11 a 16.
CAPÍTULO XIII – NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA
Fazer o bem sem ostentação: 1 a 3. – Os infortúnios ocultos: 4. – O óbolo da viúva: 5 e 6. – Convidar os pobres e os estropiados. Dar sem esperar retribuição: 7 e 8. – Instruções dos Espíritos: A caridade material e a caridade moral: 9 e 10. – A beneficência: 11 a 16. – A piedade: 17. Os órfãos: 18. – Benefícios pagos com a ingratidão: 19. – Beneficência exclusiva: 20.
CAPÍTULO XIV – HONRAI A VOSSO PAI E A VOSSA MÃE
Piedade filial: 1 a 4. – Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?: 5 a 7. – A parentela corporal e a parentela espiritual: 8. – Instruções dos Espíritos: A ingratidão dos filhos e os laços de família: 9.
CAPÍTULO XV – FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO
O de que precisa o Espírito para ser salvo. Parábola do bom samaritano: 1 a 3. – O mandamento maior: 4 e 5. – Necessidade da caridade, segundo S. Paulo: 6 e 7. – Fora da Igreja não há salvação. Fora da verdade não há salvação: 8 e 9. – Instruções dos Espíritos: Fora da caridade não há salvação: 10.
CAPÍTULO XVI – NÃO SE PODE SERVIR A DEUS E A MAMON
Salvação dos ricos: 1 e 2. – Preservar-se da avareza: 3. – Jesus em casa de Zaqueu: 4. – Parábola do mau rico: 5. – Parábola dos talentos: 6. – Utilidade providencial da riqueza. Provas da riqueza e da miséria: 7. – Desigualdade das riquezas: 8. – Instruções dos Espíritos: A verdadeira propriedade: 9 e 10. – Emprego da riqueza: 11 a 13. Desprendimento dos bens terrenos: 14. – Transmissão da riqueza: 15.
CAPÍTULO XVII – SEDE PERFEITOS
Caracteres da perfeição: 1 e 2. – O homem de bem: 3. – Os bons espíritas: 4. – Parábola do semeador: 5 e 6. – Instruções dos Espíritos: O dever: 7. – A virtude: 8. – Os superiores e os inferiores: 9. – O homem no mundo: 10. – Cuidar do corpo e do espírito: 11.
CAPÍTULO XVIII – MUITOS OS CHAMADOS, POUCOS OS ESCOLHIDOS
Parábola do festim de bodas: 1 e 2. – A porta estreita: 3 a 5. – Nem todos os que dizem: Senhor! Senhor! entrarão no reino dos céus: 6 a 9. – Muito se pedirá àquele que muito recebeu: 10 a 12. – Instruções dos Espíritos: Dar-se-á àquele que tem: 13 a 15. – Pelas suas obras é que se reconhece o cristão: 16.
1.Bem-aventurados os que são brandos, porque possuirão a Terra. (S. MATEUS, 5:5.) 2. Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus. (S. MATEUS, 5:9.)
Por estas máximas, Jesus faz da brandura, da moderação, da mansuetude, da afabilidade e da paciência, uma lei.
Condena, por conseguinte, a violência, a cólera e até toda expressão descortês de
que alguém possa usar para com seus semelhantes.
_O Evangelho Segundo o Espiritismo
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15. “Dá-se ao que já tem e tira-se ao que não tem.” Meditai esses grandes ensinamentos que se vos hão muitas vezes afigurado paradoxais.
Aquele que recebeu é o que possui o sentido da palavra divina; recebeu unicamente porque
tentou tornar-se digno dela e porque o Senhor, em seu amor misericordioso, anima os esforços
que tendem para o bem. Constantes, perseverantes, esses esforços atraem as graças do Senhor; são um ímã que chama a si o que é
progressivamente melhor, as graças copiosas que vos fazem fortes para galgar a montanha santa,
em cujo cume está o repouso após o labor.
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“Tira-se ao que não tem, ou tem pouco.” Tomai isso como uma antítese figurada. Deus não retira das suas criaturas o bem que se haja
dignado de fazer-lhes. Homens cegos e surdos, abri as vossas inteligências e os vossos corações; vede pelo vosso espírito; ouvi pela vossa alma e
não interpreteis de modo tão grosseiramente injusto as palavras daquele que fez
resplandecesse aos vossos olhos a justiça do Senhor. Não é Deus quem retira daquele que pouco recebera: é o próprio Espírito que, por
pródigo e descuidado, não sabe conservar o que tem e aumentar, fecundando-o, o óbolo que lhe
caiu no coração.
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lavre-o fundo com auxílio do arrependimento e da esperança; lance nele, confiante, a semente
que haja separado, por boa, dentre as más; regue-o com o seu amor e a sua caridade, e Deus, o Deus de amor e de caridade, dará àquele que já recebera. Verá ele, então,
coroados de êxito os seus esforços e um grão produzir cem e outro mil. Ânimo, trabalhadores! Tomai dos vossos arados e das vossas charruas;
lavrai os vossos corações; arrancai deles a cizânia; semeai a boa semente que o Senhor vos
confia e o orvalho do amor lhe fará produzir frutos de caridade. – Um Espírito
amigo. (Bordeaux, 1862.)
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB. Capítulo XVIII.
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3. ... [Jesus] Não considera, portanto, a caridade apenas como uma das condições para a salvação, mas como a
condição única. Se outras houvesse a serem preenchidas, ele as teria declinado.
Desde que coloca a caridade em primeiro lugar, é que ela implicitamente abrange todas as outras: a
humildade, a brandura, a benevolência, a indulgência, a justiça, etc., e porque é a negação absoluta do orgulho e
do egoísmo.
_O Evangelho Segundo o Espiritismo
. REFERÊNCIAS KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Brasília: FEB, 2013. ______. O Livro dos Espíritos. Brasília: FEB, 2013. ______. Revista Espírita - 1865. Brasília: FEB, 2009.
Paz e Gratidão!