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Capita es da Areia: Resumo por Cap tulo Parfrase da obra Capites da Areia de Jorge Amado, por Bruno Cardoso
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NDICE PARA ENTENDER A OBRA 3
CARTAS REDAO 3
Crianas ladronas 3
Carta do Secretrio do Chefe de Polcia 4
Carta do Doutor Juiz de Menores 4
Carta de uma me, costureira 4
Carta do Padre Jos Pedro 5
Carta do Diretor do Reformatrio 5
Um estabelecimento modelar... 5
SOB A LUA NUM VELHO TRAPICHE ABANDONADO 5
O trapiche 6
Noite dos Capites da Areia 6
Ponto das Pitangueiras 8
As luzes do carrossel 9
Docas 11
Aventura de ogum 12
Deus sorri como um negrinho 14
Famlia 15
Manh como um quadro 17
Alastrim 18
Destino 20
NOITE DA GRANDE PAZ, DA GRANDE PAZ DOS TEUS OLHOS 20
Filha de Bexiguento 20
Dora, Me 21
Dora, Irm e Noiva 23
Reformatrio 24
Orfanato 25
Noite da Grande Paz 26
Dora, Esposa 26
Como uma estrela de loira cabeleira 26
CANO DA BAHIA, CANO DA LIBERDADE 27
Vocaes 27
Cano de amor da vitalina 28
Na rabada de um trem 29
Como um trapezista de circo 30
Notcias de jornal 31
Companheiros 32
Os atabaques ressoam como clarins de guerra 32
Uma Ptria e uma famlia 33
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PARA ENTENDER A OBRA Capites da Areia foi publicado em 1937, numa poca em que a questo da luta de classes,
a possibilidade (ou ameaa) de uma revoluo socialista tornava-se tema cotidiano. O autor
Jorge Amado, defensor do comunismo, mesclou fatos e personagens reais a uma trama que
relata o dia-a-dia de menores abandonados pelas ruas da Bahia. Assim construiu uma obra
de literatura engajada, que expe os contornos da sociedade, com representao de diversos
de seus segmentos (pobres, ricos, clero, policia, trabalhadores...) e que sugere uma sada
revolucionria, socialista, para a soluo dos diversos conflitos.
No entanto o livro no se limita propaganda comunista, e esse seu grande mrito: a
profundeza psicolgica dos personagens, a ironia bem-humorada na crtica sociedade e at
mesmo um enlace amoroso so ganchos que captam o interesse dos leitores em
compreender e mergulhar no mundo dos Capites da Areia.
Este resumo destina-se a contar o livro em uma linguagem mais acessvel e concisa, sem
deixar de lado os episdios que sustentam a obra como um todo e explicando alguns pontos
que podem no ficar claros apenas com a leitura do texto original. Em alguns casos, para
explanaes mais completas sobre fatos histricos e expresses da poca, h links que
podem ser acessados diretamente no texto.
Caso restem dvidas quanto obra ou ao prprio resumo, entre em contato pelo site
ResumoPorCaptulo.com.br ou envie um e-mail para contato@resumoporcapitulo.com.br.
Teremos prazer em ajudar! Boa leitura!
CARTAS REDAO Cartas Redao no exatamente um captulo, mas sim o ttulo dado primeira parte do
livro, que rene diversas cartas e publicaes de um jornal. Nesta parte feita a introduo
dos personagens que mais adiante protagonizaro a histria. No pode ser confundida, no
entanto, com uma mera introduo formal que poderia ser pulada sem maiores
problemas , ler as Cartas Redao essencial para entrar na atmosfera da obra como um
todo: entender a estrutura da sociedade, seus personagens e suas opinies.
Crianas ladronas O livro se inicia com a reproduo de uma reportagem do Jornal da Tarde, na pgina
policial, relatando uma onda de assaltos causada por um bando de menores, talvez mais de
cem, entre 8 e 16 anos, que se abrigam na regio das praias sendo intitulados, portanto,
de Capites da Areia. Haveria entre eles um lder, de apenas 14 anos, responsvel por
crimes graves.
O ltimo caso foi um roubo residncia do Comendador Jos Ferreira: aps cercarem a
casa, os jovens a invadiram, assustando a mulher do comendador e sua empregada; o
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jardineiro ouviu gritos e armou-se com uma foice, mas os criminosos j saam da casa
carregando diversos objetos; o neto do Comendador, Raul, 11 anos, estava no jardim,
quando encarou o lder do bando de ladres, que acabou fugindo ao ver o jardineiro
aproximar-se.
O Jornal exige providncias do Chefe de Polcia e do Juiz de Menores, para castigar os
malandros e defender as distintas famlias.
Intitulada A opinio da inocncia, surge a fala do garoto Raul: o chefe dos Capites da
Areia conversou com ele, dizendo que ele no sabia brincar; Raul retrucou, dizendo que
tinha muitos brinquedos; o assaltante riu, afirmou que ele tinha a rua e o cais; Raul acaba
dizendo que gostou do rapaz, que parecia viver uma aventura, como nos filmes.
O Jornal alerta, por fim, sobre a m influncia do cinema na mente das crianas, que se
encantam por aventuras.
Carta do Secretrio do Chefe de Polcia O Secretrio do Chefe de Polcia envia uma carta ao Jornal, que publicada na primeira
pgina, com um clich (foto) do Chefe de Polcia, seguida de um comentrio elogioso.
Na carta o Doutor Chefe de Polcia comenta os assaltos dos Capites da Areia, afirmando
que necessria alguma ao por parte do Juiz de Menores, enquanto a Polcia no merece
crticas, pois ela apenas cumpre ordens.
Carta do Doutor Juiz de Menores O Juiz de Menores envia uma carta ao Jornal, em resposta do Chefe de Polcia, negando
que tenha fugido s suas obrigaes: a ele cabe definir como os menores cumpriro pena, o
que s acontece depois de feitas as prises, uma atividade exclusiva da Polcia.
Relata ainda que muitos menores so encaminhados ao Reformatrio, mas de l fogem sem
um motivo claro, considerando que l so tratados com carinho e paz.
A carta tambm tem destaque, com um clich (uma fotografia) do Juiz, e recebe elogios do
Jornal.
Carta de uma me, costureira Agora a me de um dos garotos, Alonso, que fora internado no reformatrio, quem
escreve ao Jornal. A publicao, no entanto, aparece na quinta pgina, entre anncios, sem
qualquer comentrio, sem clich (fotografia).
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A carta denuncia os guardas do reformatrio pelo tratamento dado aos jovens, que
apanham, trabalham como escravos e so maltratados o tempo todo. Considera melhor seu
filho estar com os Capites da Areia do que internado.
Sugere ainda que visitem o reformatrio de surpresa, para flagrar a realidade do local. Cita o
Padre Jos Pedro, que foi capelo de l e tambm sabe de tudo o que acontece.
Carta do Padre Jos Pedro Atendendo ao chamado da me de Alonso, Maria Ricardina, o Padre envia uma
correspondncia ao jornal reafirmando as crticas ao reformatrio: espancamentos e castigos
fsicos geram dio nas crianas, impedindo-as de sarem da obscuridade em que vivem.
A carta aparece na terceira pgina, sob o ttulo Ser verdade?.
Carta do Diretor do Reformatrio O jornal recebe uma carta do Diretor do Reformatrio desmentindo as acusaes recebidas.
Ele afirma que no havia dado ateno carta da costureira, uma mulherzinha do povo,
mas indignou-se com as palavras do Padre que, por sua vez, era um inimigo do seu
estabelecimento, tendo feito visitas fora dos horrios estabelecidos, alm de incentivar os
jovens a se rebelarem.
Convida um reprter a visitar o local, porm, em uma data preestabelecida, segunda-feira,
para cumprir o regulamento (ah, t).
A carta aparece na terceira pgina, com uma nota indicando que a visita ser realizada na
semana seguinte.
Um estabelecimento modelar Na primeira pgina do jornal surge uma matria relatando que o Reformatrio um local
perfeito: onde as crianas se regeneram; o diretor um amigo; e ali os Capites da Areia
deveriam ser internados. Havia diversos clichs (fotografias) do reformatrio e do seu
diretor. As acusaes seriam mentirosas.
SOB A LUA NUM VELHO TRAPICHE ABANDONADO Nesta segunda parte do livro seremos levados a mergulhar no mundo dos Capites da Areia,
em episdios que ilustram o dia-a-dia do bando, apresentando alguns de seus membros,
suas histrias, suas personalidades, seus sonhos e frustraes.
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