Cap. VII - Equipamentos de Construção Civil

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Equipamentos de Construção Civil

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[EQUIPAMENTOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL] Direcção e Gestão de Obras

Á lo Direcção e Gestão de Obras

Direcção e Gestão de

Obras

Equipamentos de Construção

Civil

Prof. Dr. João Carlos Lanzinha Universidade da Beira Interior – Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura

2007

Capitulo VII

[EQUIPAMENTOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL] Direcção e Gestão de Obras

ÍNDICE GERAL

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 1

AFECTAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS PARA A OBRA .......................................................................... 2

A DECISÃO DE AQUISIÇÃO, ALUGUER OU LEASING .................................................................................... 3

Aquisição ........................................................................................................................................ 3

Aluguer ............................................................................................................................................ 4

Leasing ........................................................................................................................................... 4

SELECÇÃO DE EQUIPAMENTOS ............................................................................................................... 4

PARA OS EQUIPAMENTOS DE ALUGUER, TEM QUE SE CONSIDERAR: ....................................... 6

GESTÃO DE EQUIPAMENTOS ................................................................................................................... 6

ATRIBUIÇÃO DE CUSTOS DE EQUIPAMENTOS ................................................................................ 8

ATRIBUIÇÃO DOS CUSTOS DIRECTOS....................................................................................................... 9

ATRIBUIÇÃO DOS CUSTOS DE ESTALEIRO ................................................................................................ 9

ATRIBUIÇÃO DOS CUSTOS FIXOS AOS CUSTOS DE ESTALEIRO E DOS VARIÁVEIS AOS CUSTOS DIRECTOS ...... 9

RENDIMENTOS DE EQUIPAMENTOS ................................................................................................ 10

PODE-SE PENSAR EM RENDIMENTOS DE EQUIPAMENTO SOBRE DIVERSAS ÓPTICAS É PELO

MENOS CORRENTE CONSIDERAR TRÊS TIPOS: ........................................................................... 10

CÁLCULO DE RENDIMENTOS MÉDIOS ..................................................................................................... 10

Situação 1: Máquinas em cadeia .................................................................................................. 11

Situação 2: Uma máquina A (com rendimento rA) a alimentar n máquinas B (com rendimento rB)

...................................................................................................................................................... 11

PRODUTIVIDADE DE EQUIPAMENTOS ............................................................................................. 11

BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................................... 12

ANEXOS .................................................................................................................................................. 1

ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 – Selecção económica de equipamentos ................................................................................. 5

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 – Classificação dos equipamentos de estaleiro ....................................................................... 2

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1

INTRODUÇÃO

O tratamento da informação relativa aos equipamentos depende da forma como são utilizados nas

operações de construção, apresentando duas abordagens distintas, consoante se trate de

equipamentos a incorporar na obra ou equipamentos de apoio.

Os equipamentos a incorporar na obra são, como a sua própria designação o indica aqueles q se

destinam a ser integrados no decurso da realização da obra.

Os equipamentos de estaleiro ou equipamentos de apoio à obra são os meios utilizados para a

execução dos diversos trabalhos da obra e são tratados tendo em conta o grau de intervenção nas

diferentes unidades de produção.

Para a classificação dos equipamentos de apoio são utilizados diversos critérios, entre os quais

refere-se o que considera os equipamentos agrupados nas seguintes duas categorias:

Equipamento corrente

Equipamento especial

A distinção entre estas duas categorias de equipamentos nem sempre é fácil de estabelecer já que

um dado equipamento pode ser considerado corrente para um Empreiteiro e especial para outro.

Depende naturalmente do tipo de obras que cada Empreiteiro usualmente efectua. Por exemplo, uma

escavadora de grande capacidade pode ser considerada equipamento corrente para um Empreiteiro

de estradas e ser especial para outro que usualmente se dedique a obras de construção de edifícios.

Note-se que por vezes, a distinção entre aquelas duas categorias de equipamentos é estabelecida

em função do maior ou menor grau de procura de um dado modelo de equipamento pelos

Empreiteiros. Trata-se, assim, de uma forma de distinção adequada à óptica do fabricante ou

representante de equipamentos.

Uma outra forma de classificação de equipamentos consiste em agrupa-los de acordo com os

seguintes critérios:

Classes de equipamentos (CL1)

Grupos de equipamentos (CL2)

A classificação segundo as classes de equipamentos (CL1) pretende agrupar os equipamentos em

função do tipo de obra em que se aplicam. Nesta classificação seguiu-se a proposta da FNTP

(Federation Nationale des Travaux Publics).

A classificação segundo grupos de equipamentos (CL2) agrupa os equipamentos de acordo com a

função que desempenham permitindo realizar previsões do parque de equipamentos necessários

para a realização das obras.

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Tabela 1 – Classificação dos equipamentos de estaleiro

CLASSES DE EQUIPAMENTOS

(CL1)

GRUPOS DE EQUIPAMENTOS

(CL2)

1 – Águas e esgotos 1 – Aplicação mat. Hidrocarbonatados

2 – Cravação e extracção de estacas 2 – Equip. cortar/dobrar aço varão

3 – Ar comprimido 3 – Compressores

4 – Movimentação de terras 4 – Betoneiras

5 – Transporte terrestre 5 – Equip. apoio à betonagem

6 – Elevação e manuseamento 6 – Gruas

7 – Estradas e aeródromos 7 – Dumpers

8 – Preparação de inertes 8 – Escavadoras

9 – Fab/Transp/Aplic. de betões e argamassas 9 – Geradores e transformadores

10 – Prod/transf/distrib. Energia 10 – Camiões

11 – Ferroviário 11 – Elevadores e montacargas

12 – Serralharia 12 – Equip. projecção de tintas, etc.

13 – Carpintaria 13 – Bombas p/ águas e esgotos

14 – Instalações de estaleiro 14 – Compactadores

15 – Desenho, topog., ensaio e medida 15 - Cilindros

16 – Trabalhos fluviais 16 – Tractores, scrapers, etc.

17 – Trabalhos marítimos 17 – Retroescavadoras

18 – Fundações especiais 18 – Martelos pneumáticos

19 – Assentamento de canalizações 19 – Equip. p/ cofragem madeira

20 – Grupos electrogéneos

AFECTAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS PARA A OBRA

A afectação de equipamentos, deve ser objecto das preocupações de um Director de Obra. Assim

deverá ter-se em atenção os seguintes pontos:

Analisar e comprovar equipamentos disponíveis na empresa, nomeadamente no estaleiro

central, face aos necessários

Sondar o mercado relativamente a preços de aluguer de equipamento, confrontando-os com

valores de aluguer interno da empresa

Listar os equipamentos a afectar à obra

Na realização de uma obra, são numerosos os equipamentos que poderão ser utilizados na execução

dos trabalhos. É aliás, a capacidade de recurso à utilização de equipamentos, que determina o grau

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de mecanização da obra, factor determinante para a sua execução nas melhores condições de prazo

e custo.

A decisão de aquisição, aluguer ou leasing

A utilização de equipamento numa obra, pode ser efectuada por aquisição, aluguer ou por leasing. A

decisão quanto ao método a utilizar em cada caso depende nomeadamente do seguinte:

Da realização de estudo económico comparativo entre as diversas soluções possíveis

Do uso que se prevê para o equipamento a longo prazo

Do valor desse equipamento

Aquisição

A aquisição do equipamento (tendo em vista a utilização de equipamento próprio) é a modalidade a

que as empresas de construção mais recorrem sempre que se prevêem elevadas taxas de utilização.

Como principais vantagens podemos referir:

Os custos de exploração que, em geral, são tanto mais baixos quanto maior a sua taxa de

utilização

A disponibilidade do equipamento sempre que necessário

A possibilidade de dispor do equipamento trabalhando nas melhores condições de

produtividade através de garantia de uma correcta política de manutenção do mesmo

Tal exige, no entanto, disponibilidade financeira ou capacidade de recurso ao crédito que, à data da

decisão, pode ser necessário para outros fins mais urgentes.

Além disso, a aquisição do equipamento poderá exigir que a empresa disponha de pessoal

especializado para a manutenção e conservação deste, podendo em alternativa recorrer aos serviços

de assistência a oficinas especializadas exteriores à organização da empresa, levando sempre a

custos acrescidos.

Por outro lado, se a aquisição de equipamento não for acompanhada de uma correcta política de

imputação de custos às unidades de produção (obras), pode conduzir a que no fim da vida técnica do

equipamento, não se disponham de fundos suficientes para a aquisição de um novo. Há portanto, a

necessidade de haver um aluguer interno devidamente ponderado. Caso contrário, pode induzir a

empresa de construção a prolongar a vida técnica do equipamento com os inconvenientes daí

decorrentes, nomeadamente, o aumento de custos de exploração.

Outra desvantagem do método de aquisição, refere-se à obsolescência do equipamento que poderá

inviabilizar, no imediato, o recurso a novo equipamento apresentando um melhor desempenho para o

mesmo trabalho em consequência da inovação tecnológica.

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Acresce ainda, que a disponibilidade do equipamento, poderá influenciar a empresa a utilizá-lo na

execução de trabalhos para os quais existe outro tipo de equipamento mais apropriado que permite a

obtenção de ganhos de produtividade.

É a ponderação deste conjunto de vantagens e desvantagens, que irá determinar a decisão de

aquisição de um dado equipamento.

Convém referir que o exposto, tem aplicação aos casos de equipamento de valor significativo,

tratando-se de equipamentos de valor pouco significativo, a maioria das empresas de construção,

opta pela aquisição imediata.

Aluguer

A modalidade de aluguer do equipamento deve ser considerada nos casos em que:

As taxas de utilização previstas são baixas;

A necessidade desse equipamento ocorre durante um curto prazo.

Esta modalidade muitas vezes não existe face à ausência de empresas de aluguer de equipamento,

especialmente em zonas menos favorecidas.

Leasing

O leasing é a modalidade de aluguer, mediante contrato com uma entidade financiadora, com opção

de compra pelo valor residual que se prevê para o equipamento no fim do período de utilização. Estes

valores são estipulados no respectivo contrato.

O recurso a esta modalidade de utilização de equipamento tem vindo a ganhar relevância com o

aparecimento no nosso país de empresas especialmente vocacionadas para este tipo de contrato e

com a oferta deste tipo de financiamento por grande parte das entidades bancárias.

Selecção de equipamentos

Seleccionar um equipamento é escolher o equipamento mais adequado à realização de um

determinado trabalho de construção civil.

O leque de opções, como foi anteriormente indicado, inclui:

Equipamentos existentes

Equipamentos a adquirir

Equipamentos a alugar

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O procedimento a adoptar é o seguinte:

1º. Fazer a selecção tecnológica independentemente da solução disponível, ou seja, pensar no

equipamento mais conveniente em termos técnicos para a realização do trabalho

2º. Calcular o rendimento mínimo médio do equipamento de modo a satisfazer os prazos disponíveis

3º. De entre as soluções possíveis estudar o respectivo custo e escolher a solução mais económica

O rendimento médio mínimo será:

d

mint

P r , em que

td – Tempo de trabalho disponível = T reduzido a horas

P – produção – quantidade de trabalho a executar

T – tempo de permanência do equipamento na obra, considerando o mesmo disponível para

realizar o trabalho em causa

A análise dos custos pode ser feita a partir das curvas totais de equipamentos, como é indicado na

Figura 1.

A escolha de equipamentos é feita a partir do gráfico, concluindo-se que para determinados valores

de P deve escolher-se o equipamento A, B ou C de acordo com os seguintes intervalos:

0 ≤ P ≤ P1 → Equipamento A

P1 ≤ P ≤ P2 → Equipamento B

P2 ≤ P ≤ ∞ → Equipamento C

O custo total deve ser calculado a partir da equação Ct = Ct (T, P) e a análise deve incluir os

equipamentos de aluguer.

Figura 1 – Selecção económica de equipamentos

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Para os equipamentos de aluguer, tem que se considerar:

Ct = paluguer x ta em que,

paluguer – preço de aluguer

ta – tempo de aluguer necessário à realização do trabalho

É obvio que o responsável pela selecção de equipamento deverá sempre garantir a utilização dos

seus equipamentos (mesmo que não sejam tecnologicamente os mais adequados) sempre que não

tenha trabalho para eles.

Como principio base a considerar em todas as situações de selecção de equipamentos deve

respeitar-se a ideia de que é sempre preferível ter um equipamento a trabalhar sem lucro, ou até um

ligeiro prejuízo, a tê-lo parado.

Gestão de equipamentos

Há três processos básicos de gerir o equipamento numa empresa:

a) O sistema de gestão pelo Director da obra

b) O sistema de gestão por um serviço especializado de equipamento

c) O sistema misto

Seguidamente ver-se-á as vantagens e inconvenientes de cada um dos sistemas

a) Gestão pelo director de obra

A aquisição, manutenção, uso e aluguer estão exclusivamente a cargo do Director da obra. É

aplicável em grandes empreendimentos e a única solução para Empresas de pequena dimensão.

Vantagens:

o Não há encargos com a exploração de um parque central de máquinas

o A selecção do equipamento é feita em função das características específicas de cada

obra a efectuar

o O equipamento é, em principio, bem cuidado (condições de uso e manutenção) já que no

fim da obra tem que ser avaliado (para recuperar parte do investimento feito) e há todo o

interesse em obter valor alto (logo uma depreciação mínima)

Inconvenientes:

o Há desperdícios de economia de escala uma vez que não se considera a continuidade do

trabalho e, portanto, não se aproveitam as informações de um planeamento a longo

prazo

o Em princípio não há reservas para imprevistos (apenas se compra o indispensável)

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o Dado o número escasso de equipamentos torna-se economicamente inviável a

montagem, em estaleiro, de uma oficina especializada pelo que é difícil a manutenção e

reparação dos equipamentos

b) Gestão por um serviço de equipamento especializado

O equipamento utilizado por todas as obras de uma empresa é gerido por um departamento central

especializado.

Vantagens:

o As que correspondem aos inconvenientes dos sistema de gestão pelo Director da obra

(possibilidade de obter economias de escala decorrentes de uma planificação a prazo,

existência de equipamento de reserva, manutenção e reparações feitas por oficinas

especializadas)

o Permite a realização de estudos técnico-económicos cuidadosos (através de uma

contabilidade de custos e controlo de resultados) sobre a utilização de equipamentos em

alternativa

o Aquisição de equipamento especializado caso se preveja um grau de utilização suficiente

Inconvenientes

o As que correspondem às vantagens da gestão pelo Director da obra (custos de

exploração de sector específico altos, negligências na optimização das necessidades do

conjunto das várias obras, sobrepondo o interesse do sector específico ao da Empresa,

desleixo nas condições de uso e manutenção por parte dos Directores da obra em virtude

de os equipamentos não serem da sua responsabilidade directa)

o Custos de transporte entre o parque central e cada uma das obras elevados

c) Gestão por um sistema misto

Neste sistema os equipamentos são geridos pelo Departamento Central sempre que não estão

afectos a uma obra ou estão em revisão na sede. Os equipamentos são alugados pelo Serviço

Central às obras.

Nas obras, o Director de Obra encarrega-se da sua manutenção e operação, recorrendo a serviços

externos ou ao Departamento Central da Empresa tendo em conta os melhores preços. É este o

modo usual de operação seguido pelas médias e grandes empresas portuguesas.

Vantagens e inconvenientes:

o Dadas as características do sistema ele procura aproveitar as vantagens e minimizar os

inconvenientes dos outros dois

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ATRIBUIÇÃO DE CUSTOS DE EQUIPAMENTOS

A utilização de qualquer equipamento numa obra origina custos. Os encargos a considerar incluem os

custos de propriedade, conservação, reparação, consumo, manobra, transporte, montagem e

desmontagem.

Deste modo, a análise e atribuição de custos de equipamento pode tomar formas diferentes

dependentes dos objectivos a atingir.

Na análise da estrutura de custos considera-se, fundamentalmente, dois tipos de encargos: os fixos

(que englobam custos de gestão, desvalorizações, juros, seguros, armazenagens, transportes,

montagens e desmontagens) e as variáveis, integrando custos de conservação, reparação, consumo

e manobra.

Esta divisão é passível de várias críticas, não só na sua essência como até na forma de atribuição de

alguns encargos. Exemplos disso são:

A inclusão dos custos de transporte, montagem e desmontagem em custos fixos

A forma de calcular os encargos de gestão proporcionalmente ao investimento médio anual

Porém e tendo em atenção que, sob o ponto de vista meramente contabilístico, qualquer tipo de

subdivisão ou agrupamento de custos é correcta desde que obedeça a um critério lógico e exaustivo

(no sentido de contabilizar todas as despesas) o método seguido tem vantagem desde que se

pretenda obter valores respeitantes a:

Contabilização de custos de equipamentos

Estudos técnico-económicos de equipamentos alternativos

Como estes são os objectivos perseguidos pelas empresas de construção em geral, a divisão em

custos fixos e variáveis fica assim justificada.

Fenómeno semelhante ocorre com a atribuição dos custos que, não sendo unívoca, depende de

factores vários tais como os processos de gestão do equipamento bem como as suas características.

Exemplos dessa situação são:

A atribuição dos custos de depreciação pode ser feita aos custos fixos (por unidade de tempo

e permanência em obra) ou aos variáveis (por unidade de trabalho efectivo), conforme o

factor predominante na perda de valor do equipamento for a sua idade ou o seu uso

A atribuição dos custos fixos durante a imobilização do equipamento no parque central, pode

ser feita aos custos de posse (através da consideração do factor K que incidirá sobre o valor

do T) ou aos encargos de gestão (responsabilizando-a, pelo menos em parte, pela

imobilização)

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De seguida indica-se como considerar os custos de equipamento na determinação dos custos dos

diversos trabalhos de construção, relembrando que estes se repartem por custos directos, indirectos

e de estaleiro.

Atribuição dos custos directos

Este processo é possível desde que o equipamento esteja exclusivamente e directamente associado

à execução dos trabalhos para os quais se calculam os custos. O encargo que representa é

introduzido mediante o número de unidades de tempo de utilização efectiva e o custo por unidade de

tempo.

Tem como inconveniente a necessidade de calcular os custos médios por unidade de tempo para

cada trabalho em que o equipamento intervém.

Tem como vantagem a fácil comparação de custos entre processos de realização com equipamentos

alternativos, uma vez que todos os encargos são distribuídos pelas unidades de trabalho produzidas.

Atribuição dos custos de estaleiro

Trata-se de incluir os custos totais de todos os equipamentos nos custos de estaleiro, sendo aqueles

calculados em função da produção prevista e do rendimento médio.

Tem como inconveniente a difícil comparação de custos entre métodos de produção com

equipamentos alternativos, mas a vantagem de permitir calcular com facilidade a influência do custo

dos equipamentos no custo total da obra.

Atribuição dos custos fixos aos custos de estaleiro e dos variáveis aos custos directos

Este método dificulta a realização imediata de estudos técnico-económicos comparativos mas é

prático e mais preciso do que os anteriores.

O processo mais adequado de atribuição de custos dependerá, como é evidente, do objectivo em

vista, dos dados que se disponha e finalmente, da precisão com que se pretende a estimativa ou

custo da obra. Nada impede, contudo, que numa mesma obra se utilizem dois (ou mesmo três)

processos, conforme o tipo de equipamento a aplicar. Porém, existem critérios genéricos de eleição

do método a empregar.

Se os equipamentos realizam trabalhos bem definidos ou se os custos variáveis são os mais

significativos deve fazer-se a atribuição de custos aos custos directos.

Se os custos fixos são dominantes ou os encargos com o equipamento são de valor pequeno em

relação ao custo total do trabalho a realizar, deve atribuir-se o custo do equipamento aos custos de

estaleiro.

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Se os custos fixos e os variáveis são da mesma ordem de grandeza ou o equipamento contribuir para

a execução simultânea de trabalhos de natureza muito diferente, devem atribuir-se os respectivos

custos fixos aos custos de estaleiro e os variáveis aos custos directos.

Em geral em Portugal as empresas atribuem os custos de equipamentos que realizam mais de uma

tarefa do orçamento sempre ao estaleiro (gruas, centrais de betão, oficinas de cofragem e armaduras,

elevadores de obra, andaimes, plataformas elevatórias, …).

Só são normalmente considerados nos custos directos os equipamentos para os quais é fácil

associar o custo a uma única tarefa. Em alguns casos (por exemplo andaimes) os Empreiteiros

consideram o custo nos custos directos dividindo-o pelas tarefas envolvidas (normalmente em

numero relativamente reduzido).

É também possível que o custo seja atribuído aos custos directos apenas à tarefa mais importante,

ficando o custo desta sobreavaliado e as restantes com um valor inferior ao real.

Deve salientar-se que qualquer processo rigoroso de atribuição de custos em equipamentos tem

custos de gestão (e potenciais erros graves na realização de orçamentos associados a equipamentos

e/ou duplicações) muito elevados.

Se não se pretender controlar os custos individuais das tarefas onde os equipamentos podem ter

algum peso, o mais fácil será imputar todos os custos de equipamento ao estaleiro.

RENDIMENTOS DE EQUIPAMENTOS

Pode-se pensar em rendimentos de equipamento sobre diversas ópticas é pelo menos corrente

considerar três tipos:

rc – Rendimento de catálogo, rendimento teórico da máquina ou rendimento de ponta

rm – Rendimento médio, rendimento que é razoável esperar de uma máquina durante um

período mais ou menos curto de utilização

ro – Rendimento para orçamento, definido como o rendimento que é razoável esperar de uma

máquina na realização de um determinado trabalho numa dada obra, indicado por:

T

Pro , em que:

T é o período de tempo que a máquina se encontra afecta à obra em análise (eventualmente

reduzido a horas)

Cálculo de rendimentos médios

A noção fundamental associada ao cálculo de rm é a noção de ciclo. Entende-se por Ciclo, o período

de tempo que uma máquina gasta a realizar um conjunto de operações que repete indefinidamente e

a que associa uma determinada quantidade de trabalho por ciclo.

Se uma máquina trabalha isolada:

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QT

60r

c

m (rm em unidades de Q/h), em que:

Q – Quantidade de trabalho realizada em 1 ciclo (unidade variável)

Tc – Tempo de Ciclo (minutos)

η – Parâmetros de eficiência; 0 ≤ η ≤ 1

Quando as máquinas trabalham em conjunto, o rendimento a adoptar para o conjunto depende dos

rendimentos individuais e da forma como as máquinas se interligam entre si. Apresenta-se em

seguida uma reflexão sobre esta questão:

Situação 1: Máquinas em cadeia

O rendimento em conjunto é igual ao menor dos rendimentos dos diversos elos da cadeia, tendo cada

máquina o seu ciclo individual. Os diversos ciclos adaptam-se ao elo mais fraco da cadeia integrando

um certo tempo de não utilização (ou espera) que permite a afinação do trabalho em cadeia.

Situação 2: Uma máquina A (com rendimento rA) a alimentar n máquinas B (com rendimento rB)

O número n deve ser tal que:

B

A

r

rn e o arredondamento efectuado conforme indicado abaixo:

Arredondamento por excesso: Considerar [n]+1 e r(conjunto) = rA → Máquina A condicionante

Arredondamento por defeito: Considerar [n] e r(conjunto) = rB x n → Máquinas B condicionantes

Em orçamentos deve ser usado o rendimento ro já que não é realista considerar que a máquina tem

uma dada eficiência garantida. É preferível trabalhar pelo seguro e considerar um valor menor que o

rendimento médio, decidido para cada obra em particular.

PRODUTIVIDADE DE EQUIPAMENTOS

O problema da avaliação da produtividade dos equipamentos consiste na elaboração de um esquema

de controlo dos rendimentos reais e a sua posterior comparação com os rendimentos considerados

em fase de orçamento.

Assim, haverá que determinar os r’m (rendimento médio real) e r’o (rendimento orçamento real) e

compará-los com os valores previstos de rm e ro.

Obviamente que um equipamento está a ser usado de forma produtiva quando r’m > rm e/ou r’o > ro.

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BIBLIOGRAFIA

Azevedo, Luís Felipe, “Concreto – Revista da Associação dos Industriais da Construção

Civil e Obras Públicas – AICCOPN”, página 61, Janeiro de 2007;

Dias, L.M. Alves, “Organização e Gestão de Obras”, Instituto Superior Técnico – Departamento

de Engenharia Civil – Secção de Estruturas e Construção, Lisboa, 1995;

Faria, Prof. José Amorim, “Gestão de Obras e Segurança”, Universidade do Porto – FEUP,

Porto, 2006;

SOUSA, Prof. Hipólito, “Gestão de Projectos”, Universidade do Porto – FEUP, Versão 2, Porto

2003;

www.construlink.pt

www.caterpillar.com

www.dynapac.org

ANEXOS

ANEXOS

ÍNDICE

Pág.

ANEXO 1 Características técnicas de equipamentos mais usados na Construção

Civil

ANEXO 1.1 Águas e esgoto 2

FICHA 1.1.1 BOMBAS DE BAIXA PRESSÃO 3

FICHA 1.1.2 BOMBAS SUBMERSÍVEIS 4

FICHA 1.1.3 BOMBAS DE DIAFRAGMA 5

ANEXO 1.2 Cravação / Extracção de estacas 6

FICHA 1.2.1 PILÕES / EXTRACTORES 7

ANEXO 1.3 Ar Comprimido 8

FICHA 1.3.1 MOTO – COMPRESSORES 9

FICHA 1.3.2 COMPRESSORES FIXOS 10

FICHA 1.3.3 PERFURADORES (“Wagon – Drills”) 11

FICHA 1.3.4 AUTO PERFURADORES (“Jumbos”) 12

ANEXO 1.4 Movimento de Terras 13

FICHA 1.4.1 GRUAS ESCAVADORAS DE CABOS (sob rasto contínuo) 14

FICHA 1.4.2 GRUAS ESCAVADORAS DE CABOS (sobre pneus) 15

FICHA 1.4.3 GRUAS ESCAVADORAS HIDRÁULICAS (sobre pneus) 16

FICHA 1.4.4 GRUAS ESCAVADORAS HIDRÁULICAS (sobre rasto contínuo) 17

FICHA 1.4.5 TRACTORES (sobre rasto contínuo) 18

FICHA 1.4.6 TRACTORES (sobre pneus) 20

FICHA 1.4.7 RETRO-ESCAVADORAS (Hidráulicas) 22

FICHA 1.4.8 “SCRAPERS” 24

FICHA 1.4.9 MOTO - TRASNPORTADORAS 25

FICHA 1.4.10 PÁS CARREGADORAS (Sobre rasto contínuo) 26

FICHA 1.4.11 PÁS CARREGADORAS (Sobre pneus) 28

FICHA 1.4.12 PÁS CARREGADORAS (Para trabalhos subterrâneos) 29

FICHA 1.4.13 “DUMPERS” 30

FICHA 1.4.14 CAMIÕES DE ESTALEIRO 31

FICHA 1.4.15 MOTONIVELADORAS 33

ANEXO 1.5 Transporte terrestre 34

FICHA 1.5.1 CAMIONETAS (Todo o terreno, 4x4) 35

FICHA 1.5.2 CAMIÕES (Todo o terreno, 6x4 ou 6x6) 36

FICHA 1.5.3 VEÍCULOS TRACTORES (De semi-reboque, 6x4 ou 6x6) 37

FICHA 1.5.4 SEMI-REBOQUES (para transporte de equipamento) 38

ANEXO 1.6 Elevação e manuseamento 39

FICHA 1.6.1 CAMIÕES-GRUA 40

FICHA 1.6.2 AUTO – GRUAS (sobre pneus) 41

FICHA 1.6.3 AUTO – GRUAS (sobre rasto contínuo) 42

FICHA 1.6.4 ELEVADORES DE ESTALEIRO (sobre rasto contínuo) 43

FICHA 1.6.5 GRUAS TORRE (sobre rasto contínuo) 44

FICHA 1.6.6 EMPILHADORES 45

ANEXO 1.7 Estradas e pistas 46

FICHA 1.7.1 CILINDROS COMPRESSORES (triciclos) 47

FICHA 1.7.2 CILINDROS COMPRESSORES (Tandem) 48

FICHA 1.7.3 ROLOS VIBRADORES (Atrelados) 49

FICHA 1.7.4 CILINDROS VIBRADORES (Eixo motor de pneus) 50

FICHA 1.7.5 CILINDROS VIBRADORES (Tandem) 51

FICHA 1.7.6 VIBRO-COMPACTADORES (Maços mecânicos; sapos) 53

FICHA 1.7.7 AUTO-COMPACTADORES (Sobre pneus) 54

FICHA 1.7.8 AUTO-COMPACTADORES (De pés de carneiro) 55

FICHA 1.7.9 AUTO-CISTERNAS (De pés de carneiro) 56

ANEXO 1.8 Preparação de inertes 57

FICHA 1.8.1 MOÍNHOS GIRATÓRIOS (Primários, secundários) 58

FICHA 1.8.2 MOÍNHOS GIRATÓRIOS (De cone) 59

FICHA 1.8.3 BRITADEIRAS E MAXILAS 60

FICHA 1.8.4 CRIVOS VIBRADORES 61

FICHA 1.8.5 TAPETES TRANSPORTADORES (Móveis) 62

ANEXO 1.9 Betão 63

FICHA 1.9.1 SILOS PARA CIMENTO 64

FICHA 1.9.2 PÁS DE ARRASTO (“Draglines”) 65

FICHA 1.9.3 CENTRAIS DE BETÃO (Móveis) 67

FICHA 1.9.4 BETONEIRAS 69

FICHA 1.9.5 BETONEIRAS (De eixo vertical) 70

FICHA 1.9.6 BOMBAS DE BETÃO 71

FICHA 1.9.7 AUTO BETONEIRAS 72

FICHA 1.9.8 BALDES PARA BETÃO (De abrir pelo fundo) 73

ANEXO 2 Gruas – Generalidades

RISCOS NA UTILIZAÇÃO DAS GRUAS 1

ANEXO 3 Centrais de betão - Generalidades

CENTRAIS MÓVEIS 1

CENTRAIS FLUTUANTES 2

PRINCIPAIS MARCAS E ENVOLVÊNCIA DO SECTOR EM PORTUGAL 3

Fabricantes nacionais 3

ANEXO 1

Características técnicas de equipamentos mais

usados na Construção Civil

A N E X O S

Página 2

ANEXO 1.1

Águas e esgotos

A N E X O S

Página 3

FICHA 1.1.1 - BOMBAS DE BAIXA PRESSÃO

Classe 1

(para águas sujas)

Equipamento para esgotos e Alimentação de água

Generalidades

Comprimento L (m) 0,19 – 2,53

Largura l (m) 0,19 – 1,50

Altura (m) 0,22 – 1,60

Massa H Kg 13 - 1650

Motor

Fonte de energia Gasolina, Diesel, Eléctrico

Potência DIN (ch) 0,8 - 65

Regime (rpm) 1450 - 3600

Bomba

Altura manométrica total (m) 7 - 50

Altura manométrica de aspiração (m) 4,5 - 9,5

Débito (m3/h) 2 - 800

Matérias sólidas (%) 12 - 50

Pressão (bar) 1,3 - 5,9

Diâmetro de aspiração (mm) 25 - 203

Diâmetro de repulsão (mm) 25 - 203

Vida técnica T (horas) 6000 - 8000

Taxa anual de grande conservação m (%) 25

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 12,5

A N E X O S

Página 4

FICHA 1.1.2 - BOMBAS SUBMERSÍVEIS

Classe 1

Equipamento para esgotos e Alimentação de água

Generalidades

Altura (m) 0,24 – 2,50

Φ de passagem (m) 0,18 – 1,10

Massa (Kg) 7 - 1190

Motor

Fonte de energia Eléctrico, Térmico, Pneumático

Potência DIN (ch) 0,3 – 80

Regime (rpm) 940 – 7100

Pressão de alimentação (bar) 3 – 7

Bomba

Débito máximo (m3/h) 9,6 – 1800

Altura de repulsão máxima (m) 6 – 90

Débito correspondente (m3/h) 1 – 250

Matérias sólidas (%) 15 – 65

Consumo do ar (m3/min) 0,8 – 5,8

Diâmetro de repulsão (mm) 25 – 30

Diâmetro de entrada de ar (mm) 15 – 25

Diâmetro de saída de ar (mm) 20 – 66

Vida técnica T (horas) 4000 – 10000

Taxa anual de grande conservação m (%) 20 - 30

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 12,5

A N E X O S

Página 5

FICHA 1.1.3 - BOMBAS DE DIAFRAGMA

Classe 1

Equipamento para esgotos e Alimentação de água

Generalidades

Comprimento (m) 0,39 – 3,38

Largura (m) 0,33 – 1,40

Altura (m) 0,50 – 1,60

Massa (Kg) 25 - 940

Motor

Fonte de energia Diesel,Pneumático

Potência DIN (ch) 0,3 – 80

Regime (rpm) 940 – 7100

Pressão de alimentação (bar) 3 – 7

Bomba

Débito máximo (m3/h) 20 – 80

Altura de repulsão máxima (m) 7 – 57

Débito correspondente (m3/h) 4 – 12

Matérias sólidas (%) - 50%

Consumo do ar (m3/min) 0,6 – 1,7

Diâmetro de aspiração (mm) 50 – 100

Diâmetro de repulsão (mm) 50 – 100

Diâmetro de entrada de ar (mm) 13 -

Diâmetro de saída de ar (mm) 19 -

Vida técnica T (horas) 6000

Taxa anual de grande conservação m (%) 15

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 12,5

A N E X O S

Página 6

ANEXO 1.2

Cravação / Extracção de estacas

A N E X O S

Página 7

FICHA 1.2.1 – PILÕES / EXTRACTORES

Classe 2

Equipamento para cravação e arranque de estacas

Tipo

Generalidades

Comprimento (m) 0,8 – 1,76

Largura (m) 0,12 – 0,68

Altura (m) 0,83 – 4,70

Massa (t) 0,07 – 8.5

Possibilidades

Massa de impacto (Kg) 8 – 2570

Altura de queda máxima (m) 1,5 – 2,5

Pancadas por minuto (n.º) 100 – 460

Energia de impacto (Kgm) 100 – 2100

Fontes de energia

Ar comprimido Diesel Vapor

Pressão de utilização (bar) 5 - 8 7 - 10

Consumo de ar (l/min) 1200 – 56000

Φ de alimentação (mm) 19 – 63

Consumo (l/h) 4

Capacidade de depósito (l) 60 – 1800

Consumo horário (Kg)

Vida técnica T (horas) 10000 – 14000

Taxa anual de grande conservação m (%) 15- 20

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

Cravação, extracção, cravação com possibilidade de adaptação a extracção

A N E X O S

Página 8

ANEXO 1.3

Ar Comprimido

A N E X O S

Página 9

FICHA 1.3.1 – MOTO – COMPRESSORES

Classe 3

Equipamento para trabalhos a ar comprimido

Generalidades

Comprimento (m) 0,8 – 5,56

Largura (m) 0,58 – 2,34

Altura (m) 0,78 – 2,97

Massa (t) 0,10 – 12,70

N.º de eixos 1 - 2

Sistema de travagem Manual, por inércia

Tipo Insonorizado, não

insonorizado

Motor

Fonte de energia Gasolina, Diesel, eléctrico

Potência DIN (ch) 6 – 560

Regime (rpm) 1000 – 3000

Arrefecimento Ar, água

Compressor

Sistema Pistões, parafusos sem fim, aletas

Andares de compressão (n.º) 1 – 2

Arrefecimento Ar, água, óleo

Capacidade de depósito (l) 16 – 1166

Débito (m3/min) 1,2 – 57

Pressão máxima (bar) 6 – 11,8

Vida técnica T (horas) 8000 – 14000

Taxa anual de grande conservação m (%) 15 – 25

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 20

A N E X O S

Página 10

FICHA 1.3.2 – COMPRESSORES FIXOS

Classe 3

Equipamento para trabalhos a ar comprimido

Generalidades

Comprimento (m) 0,70 – 3,22

Largura (m) 0,54 – 2,70

Altura (m) 0,54 – 3,38

Massa (t) 0,18 – 10,5

Transmissão

Comando separado Por correia ou directa

Motor eléctrico incorporado

Motor

Potência DIN (ch) 9 – 475

Regime (rpm) 500 – 2950

Arrefecimento Ar, água

Compressor

Sistema Pistões, parafusos sem fim, aletas

Andares de compressão (n.º) 1 – 2

Potência DIN absorvida (ch) 10 – 432

Regime (rpm) 275 – 2925

Arrefecimento Ar, água, óleo

Débito (m3/min) 1,0 – 66,0

Pressão máxima (bar) 7 – 9

Vida técnica T (horas) 10000 – 20000

Taxa anual de grande conservação m (%) 10 – 15

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 20

A N E X O S

Página 11

FICHA 1.3.3 – PERFURADORES (“Wagon – Drills”)

Classe 3

Equipamento para trabalhos a ar comprimido

Generalidades

Comprimento (m) 1,10 – 6,10

Largura (m) 1,24 – 1,96

Altura (m) 0,30 – 2,10

Massa (t) 87 – 1080

Motor

Fonte de energia Pneumático, eléctrico, diesel

Potência DIN (ch) 4,5 – 10

Regime (rpm) 60 - 1500

Sistema de perfuração

Tipo Pneumático, hidráulico

Velocidade (rpm) 0 – 100

Profundidade máxima (m) 1,80 – 50

Ângulo de ataque (º) 50 – 135

Diâmetro máximo (mm) 34 – 102

Vida técnica T (horas) 6000 – 12000

Taxa anual de grande conservação m (%) 20 – 30

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66 – 20

A N E X O S

Página 12

FICHA 1.3.4 – AUTO PERFURADORES (“Jumbos”)

Classe 3

Equipamento para trabalhos a ar comprimido

Generalidades

Comprimento (m) 4,50 – 12,30

Largura (m) 1,78 – 5,00

Altura (m) 0,53 – 4,74

Massa (t) 0,65 – 28,00

Translação Rodas, rasto, contínuo, carris

Via (m) 1,50 – 3,80

Motor

Fonte de energia Eléctrico, Hidráulico, ar comprimido

Potência DIN (ch) 5 - 124

Regime (rpm) 1360 – 1500

Sistema de perfuração

N.º de Braços 1 – 4

N.º de Movimentos 4 – 7

Amplitude de elevação (º) 46 – 97

Amplitude de rotação (º) 52 – 180

Amplitude de basculamento (º) 90 – 185

Amplitude de orientação (º) 88 – 180

Vida técnica T (horas) 6000

Taxa anual de grande conservação m (%) 15

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66 – 20

A N E X O S

Página 13

ANEXO 1.4

Movimento de Terras

A N E X O S

Página 14

FICHA 1.4.1 – GRUAS ESCAVADORAS DE CABOS (sob rasto contínuo)

Classe 4

Equipamento para movimentação de terras

Generalidades

Comprimento (m) 3,70 – 10,44

Largura (m) 2,40 – 6,40

Altura (m) 2,60 – 8,50

Via (m) 1,70 – 5,80

Rasto

Comprimento de contacto com o solo (m) 2,59 – 6,17

Largura do rasto (standart) (m) 0,51 – 1,60

Superfície total de contacto com o solo (m2) 2,70 – 12,10

Massa da estrutura base (t) 9 – 157

Motor

Potência DIN (ch) 5 - 124

Velocidades

Translação (Km/h) 1,0 – 5,4

Rotação (rpm) 3,2 – 7,3

Equipamentos

Pá frontal Retro Dragline Balde

Capacidade standart (l) 300 - 6100 300 - 3260 250 - 5200 575 - 4000

Alcance (m) 5,60 – 17,00 4,40 – 12,5

Profundidade máxima (m)

Lança (max.) (m) 10,0 – 45,7

Lança (min.) (m) 8,0 – 27,4

Carga máxima (t) 2,0 – 42,0

Vida técnica T (horas) 6000 – 14000

Taxa anual de grande conservação m (%) 15

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 15

FICHA 1.4.2 – GRUAS ESCAVADORAS DE CABOS (sobre pneus)

Classe 4

Equipamento para movimentação de terras

Generalidades

Comprimento (m) 4,55 – 7,51

Largura (m) 2,44 – 2,64

Altura (m) 3,13 – 2,64

Via (m) 2,04 -

Distância entre eixos (m) 2,80 – 4,75

Massa de estrutura base (t) 10,0 – 21,8

Estabilizadores Sim; Não

Pontes

Motoras (n.º) 2

De direcção (n.º) 1

Motor

Potência DIN (ch) 48 – 110

Velocidades

Translação (Km/h) 20,0 – 25,0

Rotação (rpm) 3,0 -

Equipamentos

Pá frontal Retro Balde

Capacidade balde standart (l) 330 - 350 - 350 -

Alcance (m) 5,90 -

Profundidade máxima (m) 4,00

Carga máxima (t) 2,5 – 4,2

Vida técnica T (horas) 6000

Taxa anual de grande conservação m (%) 15

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 16

FICHA 1.4.3 – GRUAS ESCAVADORAS HIDRÁULICAS (sobre pneus)

Classe 4

Equipamento para movimentação de terras

Generalidades

Comprimento (m) 3,12 – 9,70

Largura (m) 2,05 – 3,45

Altura (m) 2,40 – 5,80

Via (m) 1,80 – 2,00

Distância entre eixos (m) 1,42 – 4,05

Massa (t) 7,1 – 46,0

Estabilizadores Sim; Não

Pontes

Motoras (n.º) 1 – 2

De direcção (n.º) 1

Raios de viragem

Interior (m) 1,55 – 5,15

Exterior (m) 4,47 – 8,30

Motor

Potência DIN (ch) 30 – 300

Velocidades

Translação (Km/h) 1,2 – 27,0

Rotação (rpm) 2,15 – 19,5

Equipamentos

Pá Retro Grua

Capacidade balde standart (l) 340 - 1600 50 - 1200 310 – 1100

Alcance máximo (m) 5,65 – 9,72

Profundidade de trabalho (m) 3,10 – 8,00

Carga máxima (t) 1,2 – 8,0

Vida técnica T (horas) 8000 - 10000

Taxa anual de grande conservação m (%) 15 – 20

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 17

FICHA 1.4.4 – GRUAS ESCAVADORAS HIDRÁULICAS (sobre rasto contínuo)

Classe 4

Equipamento para movimentação de terras

Generalidades

Comprimento (m) 3,39 – 11,70

Largura (m) 2,05 – 5,58

Altura (m) 2,30 – 5,68

Via (m) 1,64 – 4,14

Rasto

Comprimento de contacto com o solo (m) 2,21 – 4,75

Largura do rasto (standart) (m) 0,40 – 4,75

Superfície total de contacto com o solo (m2) 1,77 – 8,00

Massa (t) 5,6 – 137,0

Motor

Potência DIN (ch) 31 – 780

Velocidades

Translação (Km/h) 1,1 – 4,6

Rotação (rpm) 4,0 – 10

Equipamentos

Pá Retro Grua

Capacidade standart (l) 340 – 8000 50 - 8000 250 – 1200

Alcance (m) 5,50 – 12,30

Profundidade de trabalho (m) 3,60 – 10,50

Carga máxima (t) 1,3 - 26

Vida técnica T (horas) 8000 - 10000

Taxa anual de grande conservação m (%) 15 – 20

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 18

FICHA 1.4.5 – TRACTORES (sobre rasto contínuo)

Classe 4

Equipamento para movimentação de

terras

Generalidades

Comprimento (m) 3,11 – 7,75

Largura (m) 1,98 – 4,89

Altura (m) 1,59 – 3,40

Via (m) 1,10 – 2,75

Distância do solo (m) 0,25 – 0,60

Rasto

Comprimento de contacto com o solo (m) 1,32 – 3,64

Largura do rasto (standart) (m) 0,26 – 0,81

Superfície total de contacto com o solo (m2) 0,69 – 5,90

Massa (t) 2,6 – 46

Motor

Potência DIN (ch) 38 - 531

Possibilidades

Velocidade

Para a frente

N.º 2 – 8

Gama (km/h) 1,19 – 12,1

Para trás

N.º 1 – 6

Gama (km/h) 0 – 13,5

Esforço de tracção máximo (t) 2,5 - 80

Equipamento dianteiro

Lâmina direita

(bulldozer)

Lâmina orientável

(angledozer)

Largura (m) 2,03 – 6,10 2,30 – 6,09

Altura (m) 0,58 – 2,18 0,61 – 2,18

T (horas) 8000 - 10000

A N E X O S

Página 19

Vida técnica

Taxa anual de grande conservação m (%) 20 – 35

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 20

FICHA 1.4.6 – TRACTORES (sobre pneus)

Classe 4

Equipamento para movimentação de

terras

Generalidades

Comprimento (m) 6,10 – 10,06

Largura (m) 3,12 – 4,98

Altura (m) 2,85 – 4,14

Via (m) 1,90 – 2,69

Distância entre eixos (m) 2,54 – 4,67

Distância do solo (m) 0,27 – 0,54

Raio de viragem (m) 5,85 – 8,58

Articulação central Sim; Não

Massa (t) 15,7 – 65,8

Motor

Potência DIN (ch) 164 - 635

Possibilidades

Velocidade

Para a frente

N.º 2 – 8

Gama (km/h) 5,0 – 50,0

Para trás

N.º 2 – 4

Gama (km/h) 5,0 – 50,0

Equipamento

Lâmina direita

(bulldozer)

Largura (m) 3,12 – 4,98

Altura (m) 0,94 – 1,65

A N E X O S

Página 21

Vida técnica T (horas) 8000 - 10000

Taxa anual de grande conservação m (%) 20 – 30

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 22

FICHA 1.4.7 – RETRO-ESCAVADORAS (Hidráulicas)

Classe 4

Equipamento para

movimentação de

terras

Generalidades

Comprimento (m) 4,47 – 8,48

Largura (m) 1,80 – 2,49

Altura (m) 2,60 – 4,09

Via (m) 1,42 – 2,15

Distância entre eixos (m) 1,61 – 2,30

Direcção

Ralo de viragem (m) 2,75 – 6,70

Rodas motoras (n.º) 2 – 4

Massa (t) 4,1 – 9,2

Motor

Potência DIN (ch) 40 – 93

Possibilidades

Velocidade

Para a frente

N.º 2 – 10

Gama (km/h) 0 – 34,1

Para trás

N.º 2 – 8

Gama (km/h) 0 – 40

Equipamento

Pá carregadora Retro

Capacidade (l) 450 – 1150 42 – 450

Carga máxima (Kg) 910 – 3100

Altura livre sob o pé (m) 2,40 – 3,35 2,61 – 4,00

Rotação (Φ) 155 – 210

Máximo proveito de trabalho (m) 2,87 – 5,48

T (horas) 6000

A N E X O S

Página 23

Vida técnica

Taxa anual de grande conservação m (%) 20

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 24

FICHA 1.4.8 – “SCRAPERS”

Classe 4

Equipamento para movimentação de

terras

Generalidades

Comprimento (m) 9,09 – 17,30

Largura (m) 2,43 – 4,30

Altura (m) 2,55 – 4,55

Raio de viragem exterior (Φ) 4,00 – 7,30

Massa em vazio (t) 12,00 – 61,8

Repartição da carga

À frente (%) 44 – 53

Atrás (%) 47 - 56

Motor

N.º 1 – 2

Potência DIN (ch) 135 – 560

Possibilidades

Para a frente Para trás

Velocidade

N.º 4 – 11 1 – 3

Gama (km/h) 0 – 73,0 0 – 22,8

“Scraper”

Capacidade

Resgate (m3) 5,4 – 30,6

SAE (m3) 6,9 – 41,3

Carga útil (t) 9,5 – 58,1

Largura de corte (m) 2,13 – 3,65

Profundidade de corte (m) 0,17 – 0,53

Vida técnica T (horas) 10000

Taxa anual de grande conservação m (%) 10

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 25

FICHA 1.4.9 – MOTO - TRASNPORTADORAS

Classe 4

Equipamento para movimentação de terras

Generalidades

Comprimento (m) 7,80 – 19,48

Largura (m) 2,38 – 6,22

Altura (m) 1,75 – 4,34

Altura de carga lateral (m) 1,70 – 4,27

Massa em vazio (t) 11,00 – 69,6

Motor

Potência DIN (ch) 120 - 665

Possibilidades

Para a frente Para trás

Velocidade

N.º 1 – 9 1 – 4

Gama (Km/h) 0 – 67,1 0 – 27,0

Caixa

Capacidade

Resgate (m3) 7,2 – 54,7

SAE (m3) 8,3 – 77,2

Carga útil (t) 15 – 109

Tipo de descarga Traseira; pelo fundo

Vida técnica T (horas) 8000

Taxa anual de grande conservação m (%) 25

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 26

FICHA 1.4.10 – PÁS CARREGADORAS (Sobre rasto contínuo)

Classe 4

Equipamento para movimentação de terras

Generalidades

Comprimento (m) 3,45 – 6,45

Largura (m) 1,20 – 3,05

Altura (m) 1,45 – 3,70

Via (m) 1,10 – 2,34

Alcance Máximo (m) 0,62 – 2,16

Rasto

Comprimento de contacto com o solo (m) 1,48 – 3,25

Largura (standart) (m) 0,25 – 0,56

Superfície total de contacto com o solo (m2) 0,74 – 3,64

Massa (t) 3,3 – 31,7

Motor

Potência DIN (ch) 24 – 279

Possibilidades

Para a frente Para trás

Velocidade

N.º 2 – 8 2 – 5

Gama (km/h) 2,0 – 11,0 2,2 – 12,4

Esforço de tracção máximo (t) 2,45 – 25,0 2,45 – 25,0

Equipamento

Capacidade rasante da pá

Largura da pá (l) 300 – 2860

SAE (m) 1,20 – 3,05

Carga máxima (t) 1,0 – 8,8

Altura máxima da descarga h (m) 2,06 – 3,65

A N E X O S

Página 27

Vida técnica T (horas) 6000

Taxa anual de grande conservação m (%) 30

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 28

FICHA 1.4.11 – PÁS CARREGADORAS (Sobre pneus)

Classe 4

Equipamento para movimentação de terras

Generalidades

Comprimento (m) 2,90 – 11,96

Largura (m) 1,20 – 4,12

Altura (m) 1,61 – 4,36

Via (m) 0,80 – 2,90

Distância entre eixos (m) 1,20 – 4,62

Alcance Máximo (m) 0,58 – 1,65

Chassis Rígido, articulado

Massa (t) 2,2 – 71,7

Motor

Potência DIN (ch) 32 - 562

Possibilidades

Para a frente Para trás

Velocidade

N.º 2 – 10 1 – 6

Gama (km/h) 0 – 51,6 0 – 58,0

Esforço máximo na pá (t) 4,6 – 30,0 4,6 – 30,0

Equipamento

Capacidade rasante da pá (l) 360 – 9200

Largura da pá (m) 1,20 – 4,12

Carga máxima (t) 1,00 – 4,12

Altura máxima da descarga (m) 1,52 – 4,34

Vida técnica T (horas) 6000 – 8000

Taxa anual de grande conservação m (%) 25

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 29

FICHA 1.4.12 – PÁS CARREGADORAS (Para trabalhos subterrâneos)

Classe 4

Equipamento para movimentação de terras

Generalidades

Comprimento (m) 1,88 – 9,26

Largura (m) 0,71 – 2,98

Altura (m) 1,30 – 1,65

Via (cm) 48 – 216

Distância entre eixos (m) 0,71 – 3,40

Massa (t) 2,0 – 29,0

Sistema Hidráulico, pneumático, eléctrico

Translação Carris, pneus, rasto contínuo

Motor

Fonte de energia Diesel, eléctrico, ar comprimido

Potência DIN (ch) 7 - 285

Possibilidades

Velocidade para a frente (km/h) 1,5 – 36,0

Velocidade para trás (km/h) 1,5 – 36,0

Raio de viragem (m) 3,3 – 6,3

Equipamento

Capacidade da pá (l) 120 – 3380

Altura máxima da descarga (m) 0,30 – 3,18

Vida técnica T (horas) 6000 – 10000

Taxa anual de grande conservação m (%) 25 – 30

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 30

FICHA 1.4.13 – “DUMPERS”

Classe 4

Equipamento para movimentação de terras

Generalidades

Comprimento (m) 2,95 – 3,70

Largura (m) 1,27 – 1,90

Altura (m) 1,39 – 1,80

Massa (t) 0,6 – 2,2

Chassis Rígido, articulado

Motor

Potência DIN (ch) 6 – 28

Possibilidades

Para a frente Para trás

Velocidade

N.º 2 – 6 1 – 4

Gama (km/h) 2,0 – 27,0 1,0 – 27,0

Raio de viragem (m) 1,30 – 4,25 1,30 – 4,25

Equipamento

Capacidade da caixa

Rasante 360 – 2000

SAE 550 – 2300

Carga útil 0,9 – 4,0

Tipo de basculamento Manual, hidráulico

Tipo de descarga Frontal, lateral

Vida técnica T (horas) 6000 – 8000

Taxa anual de grande conservação m (%) 20

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 20

A N E X O S

Página 31

FICHA 1.4.14 – CAMIÕES DE ESTALEIRO

Classe 4

Equipamento para movimentação de terras

Generalidades

Comprimento (m) 3,83 – 12,72

Largura (m) 2,21 – 6,22

Altura (m) 2,72 – 5,66

Altura máxima da caixa (m) 2,79 – 11,63

Massa em vazio (t) 4,1 – 106,6

Suspensão Molas, óleo-pneumática

Motor

Potência DIN (ch) 80 – 1445

Possibilidades

Para a frente Para trás

Velocidade

N.º 2 - 12 1 – 10

Gama (km/h) 0 – 74,5 0 – 50,0

Raio de viragem (m) 1,30 – 4,25 1,30 – 4,25

Rodas 4,75 – 12,80 4,75 – 12,80

N.º 4 – 10 4 – 10

N.º de pontes motoras 1 – 2 1 – 2

Equipamento

Capacidade da caixa

Rasante (m3) 3,2 – 65,1

SAE (m3) 3,6 – 88,1

Carga útil (t) 5,7 – 136,2

Repartição de cargas

Á frente (%) 23 – 50

A trás (%) 50 – 77

A N E X O S

Página 32

Vida técnica T (horas) 8000

Taxa anual de grande conservação m (%) 20

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 20

A N E X O S

Página 33

FICHA 1.4.15 – MOTONIVELADORAS

Classe 4

Equipamento para movimentação de terras

Generalidades

Comprimento (m) 5,94 – 9,50

Largura (m) 1,87 – 2,95

Altura (m) 2,11 – 2,74

Massa (t) 4,8 – 21,1

Motor

Potência DIN (ch) 58 – 228

Possibilidades

Para a frente Para trás

Velocidade

N.º 4 - 12 2 – 9

Gama (km/h) 0,5 – 49,7 0,5 – 49,7

Raio de viragem exterior (m) 6,0 – 14,0 6,0 – 14,0

Rodas

N.º de pontes motoras 1 – 2

N.º de rodas

Motoras 4 – 6

De direcção 4 – 6

Lâminas

Largura (m) 3,00 – 4,27

Altura (m) 0,39 – 0,81

Altura máxima levantada (m) 0,30 – 0,55

Ângulo de orientação (Φ) 139 – 360

Vida técnica T (horas) 10000

Taxa anual de grande conservação m (%) 20

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 34

ANEXO 1.5

Transporte terrestre

A N E X O S

Página 35

FICHA 1.5.1 – CAMIONETAS (Todo o terreno, 4x4)

Classe 5

Equipamento para transporte terrestre

Generalidades

Comprimento (m) 2,83 – 5,21

Largura (m) 1,35 – 2,16

Altura (m) 2,04 – 2,40

Distância entre eixos (m) 1,50 – 3,98

Comprimento útil da caixa (m) 1,45 – 3,20

Via (m) 1,13 – 1,81

Distância ao solo, em carga (m) 0,24 – 0,45

Altura do chassis, em carga (m) 0,72 – 1,29

Ângulo de viragem (m) 8,36 – 12,90

Massa em vazio (t) 0,63 – 3,00

Carga útil (t) 0,52 – 6,07

Motor

Potência DIN (ch) 27 – 180

Regime (rpm) 1600 – 4800

Velocidades

Para a frente (n.º) 3 – 6

Para trás (n.º) 1 – 2

Vida técnica T (horas) 6000

Taxa anual de grande conservação m (%) 20

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 20

A N E X O S

Página 36

FICHA 1.5.2 – CAMIÕES (Todo o terreno, 6x4 ou 6x6)

Classe 5

Equipamento para transporte terrestre

Generalidades

Comprimento (m) 6,34 – 10,00

Largura (m) 2,30 – 2,50

Altura (m) 2,55 – 2,94

Distância entre eixos

Frente – 1.º Eixo traseiro (m) 3,31 – 5,20

1.º Eixo traseiro – 2.º Eixo traseiro (m) 1,22 – 1,52

Comprimento útil da caixa (m) 3,83 – 7,19

Via (m) 1,92 – 2,06

Distância ao solo, em carga (m) 0,29 – 1,06

Altura do chassis, em carga (m) 0,97 – 1,14

Ângulo de viragem (m) 17,2 – 24,6

Massa em vazio (t) 6,6 – 16,1

Carga útil (t) 16,1 – 24,3

Motor

Potência DIN (ch) 162 – 270

Regime (rpm) 2100 – 2800

Velocidades

Para a frente (n.º) 5 – 20

Para trás (n.º) 1 – 4

Vida técnica T (horas) 8000

Taxa anual de grande conservação m (%) 20

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 20

A N E X O S

Página 37

FICHA 1.5.3 – VEÍCULOS TRACTORES (De semi-reboque, 6x4 ou 6x6)

Classe 5

Equipamento para transporte terrestre

Generalidades

Comprimento (m) 6,25 – 8,02

Largura (m) 2,49 – 2,79

Altura (m) 2,70 – 2,94

Distância entre eixos

Frente – 1.º Eixo traseiro (m) 2,30 – 3,85

1.º Eixo traseiro – 2.º Eixo traseiro (m) 1,30 – 1,52

Comprimento útil da caixa (m) 3,96 – 4,79

Via (m) 1,78 – 2,06

Distância ao solo, em carga (m) 0,19 – 0,35

Altura do chassis, em carga (m) 0,98 – 1,15

Ângulo de viragem (m) 13,2 – 21,6

Massa em vazio (t) 7,0 – 12,9

Carga útil (t) 14,2 – 43,0

Motor

Potência DIN (ch) 162 – 270

Regime (rpm) 2100 – 2800

Velocidades

Para a frente (n.º) 5 – 13

Para trás (n.º) 1 – 2

Vida técnica T (horas) 8000

Taxa anual de grande conservação m (%) 20

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 20

A N E X O S

Página 38

FICHA 1.5.4 – SEMI-REBOQUES (para transporte de equipamento)

Classe 5

Equipamento para transporte terrestre

Generalidades

Número de eixos

Plataforma

Comprimento do chassis (m) 6,00 – 10,84

Comprimento total (m) 8,38 – 11,56

Largura (m) 1,70 – 3,20

Altura (m) 0,45 – 1,20

Massa em vazio (t) 2,5 – 18,0

Carga útil (t) 7,3 – 60,0

Suspensão Molas, hidráulica

Travões

Comando pneumático

Vida técnica T (horas) 12000 – 20000

Taxa anual de grande conservação m (%) 10

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 20

A N E X O S

Página 39

ANEXO 1.6

Elevação e manuseamento

A N E X O S

Página 40

FICHA 1.6.1 – CAMIÕES-GRUA

Classe 6

Equipamento para elevação e manuseamento

Generalidades

Tipo de camião 4x4 – 12x10

Comprimento (m) 7,60 – 18,02

Largura (m) 2,46 – 3,66

Altura (m) 3,45 – 4,35

Distância ao solo, em carga (m) 0,17 – 0,39

Raio de ocupação, atrás (m) 2,13 – 6,70

Raio de viragem exterior (m) 7,85 – 20,42

Massa em ordem de marcha (t) 11,0 – 160,0

Motores

Do camião Potência DIN (ch) 130 – 450

Da grua Potência DIN (ch) 43 – 300

Velocidade máxima (km/h) 32 -98

Possibilidades

Tipo de lança

Telescópica Tubular, triangulada

Por elementos

O comprimento máximo (m) 6,2 – 112,0

Capacidade máxima

(360º com macacos) (t) 2,5 – 206,0

Vida técnica T (horas) 10000 – 14000

Taxa anual de grande conservação m (%) 15

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 12,5

A N E X O S

Página 41

FICHA 1.6.2 – AUTO – GRUAS (sobre pneus)

Classe 6

Equipamento para elevação e manuseamento

Generalidades

Comprimento (m) 2,84 – 16,50

Largura (m) 1,24 – 3,50

Altura (m) 1,78 – 4,24

Distância ao solo, em carga (m) 0,23 – 0,50

Raio de ocupação, atrás (m) 1,27 – 6,00

Raio de viragem exterior (m) 3,05 – 13,30

Massa em ordem de marcha (t) 2,3 – 345,0

Motor

Potência DIN (ch) 17 – 240

Velocidade máxima (km/h) 10 – 55

Possibilidades

Tipo de lança

Telescópica Tubular, triangulada

Por elementos

O comprimento máximo (m) 5,5 – 83,0

Capacidade máxima

(360º com macacos) (t) 2,5 – 400,0

Vida técnica T (horas) 10000

Taxa anual de grande conservação m (%) 15

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 12,5

A N E X O S

Página 42

FICHA 1.6.3 – AUTO – GRUAS (sobre rasto contínuo)

Classe 6

Equipamento para elevação e manuseamento

Generalidades

Comprimento (m) 5,13 – 11,3

Largura (m) 3,48 – 6,40

Altura (m) 3,46 – 5,25

Via (m) 2,72 – 4,88

Distância ao solo (m) 0,25 – 0,71

Raio de ocupação, atrás (m) 3,20 – 7,37

Rasto

Comprimento de contacto com o solo (m) 3,76 – 8,20

Largura (standart) (m) 0,76 – 1,52

Superfície total de contacto com o solo (m2) 5,64 – 21,1

Massa de ordem de marcha (t) 33,0 – 219,0

Motor

Potência DIN (ch) 75 – 570

Possibilidades

Velocidade de tracção (km/h) 1,0 – 2,9

Capacidade máxima (t) 30,9 – 217,0

Comprimento máximo da flecha (m) 27,4 – 79,0

Vida técnica T (horas) 14000

Taxa anual de grande conservação m (%) 15

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 12,5

A N E X O S

Página 43

FICHA 1.6.4 – ELEVADORES DE ESTALEIRO (sobre rasto contínuo)

Classe 6

Equipamento para elevação e manuseamento

Generalidades

Comprimento (m) 5,13 – 11,3

Largura (m) 3,48 – 6,40

Altura (m) - 2

Altura dos elementos intermédios (m) 2,00 – 3,00

Motor

Fonte de energia Gasolina, diesel, eléctrico

Potência DIN (ch) 75 – 570

Cabine

Curso máximo (m) 25,0 – 80,0

Altura (m) 2,4 – 3,0

Dimensões interiores (m) 1,30 – 3,50x1,30 – 2,10

Número máximo de pessoas (n.º) 6 - 36

Possibilidades

Velocidade de tracção (t) 0,30 – 3,00

Capacidade máxima (m/min) 20 – 100

Comprimento máximo da flecha (m/min) 20 – 100

Vida técnica T (horas) 10000

Taxa anual de grande conservação m (%) 15

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 12,5

A N E X O S

Página 44

FICHA 1.6.5 – GRUAS TORRE (sobre rasto contínuo)

Classe 6

Equipamento para elevação e manuseamento

Generalidades

Comprimento (m) 3,0 – 63,5

Altura máxima (sem amarração) (m) 9,5 – 70,0

Via (m) 2,8 – 8,0

Altura dos elementos intermédios (m) 2,3 – 7,5

Massa

Sem lastro (t) 0,8 – 130,0

Do lastro ao chassis (t) 0,8 – 80,0

Do contrapeso (t) 2,9 – 21,4

Processo de montagem Por elementos, auto-erigível

Motor

Potência total (KVA) 2,2 – 240,0

Potência de elevação (KW) 2,2 – 110,0

Possibilidades

Carga à ponta de lança (Kg) 150 – 6250

Velocidades

De translação da grua (m/min) 10 – 30

De translação do gancho (m/min) 0 – 66

De rotação (m/min) 0,20 – 1,30

De elevação do gancho (m/min) 21 – 280

Vida técnica T (horas) 14000

Taxa anual de grande conservação m (%) 15

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 12,5

A N E X O S

Página 45

FICHA 1.6.6 – EMPILHADORES

Classe 6

Equipamento para elevação e manuseamento

Generalidades

Comprimento (m) 2,51 – 10,13

Largura (m) 0,92 – 3,75

Altura de ocupação

Mínima (m) 2,00 – 4,98

Máxima (m) 3,44 – 10,60

Distância ao solo (m) 0,10 – 0,59

Número de rodas motoras (n.º) 2 – 4

Massa (t) 1,8 – 47,6

Motor

Fonte de energia Gasolina, diesel, gás

Potência de elevação (ch) 14 – 268

Possibilidades

Carga máxima (t) 1,0 – 36,3

Altura máxima de elevação (m) 2,77 – 8,05

Inclinação

Para a frente (Φ) 0 – 15

Para trás (Φ) 0 – 15

Velocidade máxima (em carga) (km/h) 8,2 – 40,0

Raio de viragem, exterior (m) 1,59 – 7,62

Vida técnica T (horas) 6000

Taxa anual de grande conservação m (%) 20

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 12,5

A N E X O S

Página 46

ANEXO 1.7

Estradas e pistas

A N E X O S

Página 47

FICHA 1.7.1 – CILINDROS COMPRESSORES (triciclos)

Classe 7

Equipamento para construção e manutenção de estradas e

pistas

Generalidades

Comprimento (m) 2,67 – 5,41

Largura (m) 1,06 – 2,23

Altura (m) 1,42 – 3,00

Massa, em vazio (t) 2,5 – 14,0

Massa, com lastro (t) 7,5 – 18,0

Lastro

Natureza Água, areia

Localização Rodas, chassis

Rasto

Dianteiro

Diâmetro (m) 0,95 – 1,22

Largura (m) 1,03 – 1,26

Traseiro

Diâmetro (m) 1,40 – 1,52

Largura (m) 0,50 – 0,61

Motor

Potência DIN (ch) 15 – 90

Velocidades

Para a frente (gama) (km/h) 0 – 10

Para trás (gama) (km/h) 0 – 10

Possibilidades

Carga no solo/ centímetro de geratriz (com lastro) 23,4 – 91,0

À frente (Kg) 42,7 – 109,0

Atrás (Kg) 16 – 30

Capacidade de subida (%)

Vida técnica T (horas) 20000

Taxa anual de grande conservação m (%) 15

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 48

FICHA 1.7.2 – CILINDROS COMPRESSORES (Tandem)

Classe 7

Equipamento para construção e manutenção de estradas e pistas

Generalidades

Comprimento (m) 2,67 – 5,19

Largura (m) 1,04 – 1,70

Altura (m) 1,42 – 3,25

Massa, em vazio (t) 2,5 – 9,4

Massa, com lastro (t) 3,8 – 13,0

Lastro

Natureza Água, areia

Localização Rodas

Rasto

Dianteiro

Diâmetro (m) 0,90 – 1,35

Largura (m) 0,90 – 1,40

Traseiro

Diâmetro (m) 0,90 – 1,52

Largura (m) 1,00 – 1,37

Motor

Potência DIN (ch) 18 – 110

Velocidades

Para a frente (gama) (km/h) 0 – 14,5

Para trás (gama) (km/h) 0 – 14,5

Possibilidades

Carga no solo/ centímetro de geratriz (com lastro) 19,8 – 54,0

À frente (Kg) 20,2 – 60,0

Atrás (Kg) 16 – 20

Capacidade de subida (%)

Vida técnica T (horas) 16000

Taxa anual de grande conservação m (%) 15

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 49

FICHA 1.7.3 – ROLOS VIBRADORES (Atrelados)

Classe 7

Equipamento para construção e manutenção de estradas e pistas

Generalidades

Comprimento (m) 3,30 – 6,56

Largura (m) 1,70 – 2,82

Altura (m) 0,90 – 2,10

Massa (t) 1,3 – 16,2

Rolo

Diâmetro (m) 0,90 – 1,83

Largura (m 1,40 – 2,20

Potência DIN necessária para o reboque (ch) 30 – 200

Motor

Potência DIN (ch) 29 – 117

Regime (rpm) 1465 – 2800

Possibilidades

Vibração

Frequência (n.º/min) 1100 – 2900

Amplitude (mm) 6,4

Força centrífuga (Kg) 8500 – 32000

Velocidade de trabalho (km/h) 1,0 – 6,0

Vida técnica T (horas) 8000

Taxa anual de grande conservação m (%) 25

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 50

FICHA 1.7.4 – CILINDROS VIBRADORES (Eixo motor de pneus)

Classe 7

Equipamento para construção e manutenção de estradas e

pistas

Generalidades

Comprimento (m) 3,57 – 6,62

Largura (m) 1,38 – 2,90

Altura (m) 2,00 – 3,10

Massa (t) 5,0 – 19,0

Motor

Potência DIN (ch) 27 – 120

Regime (rpm) 1800 – 2800

Possibilidades

Carga no solo/ centímetro de geratriz (Kg) 34,0 – 82,6

Velocidades

Para a frente

N.º 2 – 6

Gama (km/h) 0 – 24

Para trás

N.º 2 – 6

Gama (km/h) 0 – 24

Vibração

Frequência (n.º/min) 1100 – 2500

Amplitude (mm)

Raio de viragem (m) 3,0 – 9,5

Vida técnica T (horas) 8000

Taxa anual de grande conservação m (%) 25

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 51

FICHA 1.7.5 – CILINDROS VIBRADORES (Tandem)

Classe 7

Equipamento para construção e manutenção de estradas e

pistas

Generalidades

Comprimento (m) 1,73 – 4,69

Largura (m) 0,83 – 1,78

Altura (m) 1,08 – 2,95

Massa (t) 0,7 – 10,3

Cilindros

Tipo

Diâmetro

Dianteiro (m) 0,47 – 1,35

Traseiro (m) 0,47 – 1,35

Comprimento

Dianteiro (m) 0,70 – 1,50

Traseiro (m) 0,69 – 1,65

Direcção Mecânica, hidráulica

Motor

Potência DIN (ch) 4 – 65

Regime (rpm) 1800 – 3000

Possibilidades

Carga no solo/ centímetro de geratriz

À frente (Kg) 6,5 – 33,0

Atrás (Kg) 3,0 – 43,0

Velocidades

Para a frente

N.º 2 – 6

Gama (km/h) 0 – 12

Para trás

N.º 2 – 6

Gama (km/h) 0 – 12

A N E X O S

Página 52

Vibração

Frequência (n.º/min) 1800 – 4500

Amplitude (mm) 1,2 – 2

Raio de viragem

(m) 2.45 – 9,50

Vida técnica T (horas) 8000

Taxa anual de grande conservação m (%) 30

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 53

FICHA 1.7.6 – VIBRO-COMPACTADORES (Maços mecânicos; sapos)

Classe 7

Equipamento para construção e manutenção de estradas

e pistas

Generalidades

Comprimento (m) 0,26 – 1,80

Largura (m) 0,33 – 0,70

Altura (m) 0,86 – 1,19

Massa (t) 22 – 104

Motor

Potência DIN (ch) 0,8 – 4,3

Regime (rpm) 33 – 10047

Possibilidades

Superfície de contacto com o solo (cm2) 72 – 3850

Altura de queda (m) 0,04 – 0,51

Pancadas por minuto (n.º) 50 – 1050

Energia / Pancada (Kgm) 15 – 175

Vida técnica T (horas) 6000

Taxa anual de grande conservação m (%) 25

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 54

FICHA 1.7.7 – AUTO-COMPACTADORES (Sobre pneus)

Classe 7

Equipamento para construção e manutenção de estradas

e pistas

Generalidades

Comprimento (m) 3,81 – 7,60

Largura (m) 1,73 – 2,80

Altura (m) 1,98 – 3,60

Massa, em vazio (t) 4,1 – 23,0

Massa com lastro (t) 13,0 – 50,0

Natureza do lastro Ferro fundido, areia, água

N.º de pneus, total (n.º) 7 – 11

N.º de pneus motores (n.º) 3 – 7

Motor

Potência DIN (ch) 54 – 226

Possibilidades

Velocidades Para a frente Para trás

N.º 2 – 4 2 – 4

Gama (km/h) 0 – 27 0 – 27

Vida técnica T (horas) 16000

Taxa anual de grande conservação m (%) 20

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 55

FICHA 1.7.8 – AUTO-COMPACTADORES (De pés de carneiro)

Classe 7

Equipamento para construção e manutenção

de estradas e pistas

Generalidades

Comprimento (m) 5,23 – 7,80

Largura (m) 2,26 – 4,00

Altura (m) 2,00 – 3,75

Massa (t) 10,8 – 30,5

Motor

Potência DIN (ch) 48 – 360

Possibilidades

Velocidades Para a frente Para trás

N.º 2 – 4 2 – 4

Gama (km/h) 0 – 37 0 – 37

N.º de rodas de compactação 1 – 4 1 – 4

N.º de pés 108 – 384 108 – 384

Comprimento dos pés (cm) 8,9 – 20,3

Secção dos pés (cm2) 77 – 205

Largura compactada (m) 1,85 – 3,80

Vida técnica T (horas) 30000

Taxa anual de grande conservação m (%) 5

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 56

FICHA 1.7.9 – AUTO-CISTERNAS (De pés de carneiro)

Classe 7

Equipamento para construção e

manutenção de estradas e pistas

Generalidades

Capacidade (m3) 30 – 100

Comprimento (m) 1,37 – 14,50

Largura (m) 1,42 – 3,15

Altura (m) 2,50 – 5,20

Massa, em vazio (t) 1,6 – 21,0

Transporte Reboque, semi-reboque

Aquecimento

Potência de aquecimento (Koal/h) 150000 – 600000

Potência do motor (ch)

Vida técnica T (horas) 20000

Taxa anual de grande conservação m (%) 15

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 57

ANEXO 1.8

Preparação de inertes

A N E X O S

Página 58

FICHA 1.8.1 – MOÍNHOS GIRATÓRIOS (Primários, secundários)

Classe 8

Equipamento para preparação de inertes

Generalidades

Comprimento (m) 0,56 – 7,20

Largura (m) 0,56 – 7,20

Altura (m) 1,16 – 10,70

Massa total (t) 0,8 – 600,0

Velocidade do excêntrico (rpm) 115 – 650

Motor recomendado

Potência DIN (ch) 15 – 700

Regime (rpm) 960 – 1500

Possibilidades

Máx. abertura radial de entrada (m) 50 – 2150

Φ de entrada da cuba trituradora (m) 300 – 6400

Mín. abertura de saída (m) 8 – 250

Saída Máxima Média Mínima

Regulação (mm) 8 – 250 10 – 115 8 – 250

Produção horária (t/h) 8 – 3600 6 – 350 3 – 4000

Vida técnica T (horas) 14000 – 20000

Taxa anual de grande conservação m (%) 10

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 59

FICHA 1.8.2 – MOÍNHOS GIRATÓRIOS (De cone)

Classe 8

Equipamento para preparação de inertes

Generalidades

Comprimento (m) 1,07 – 5,00

Largura (m) 1,05 – 3,65

Altura (m) 1,80 – 6,85

Massa total (t) 3,0 – 140,0

Velocidade do excêntrico (rpm) 237 – 570

Motor recomendado

Potência (ch) 30 – 450

Regime (rpm) 1000 – 1500

Possibilidades

Φ de entrada do cone triturador (mm)

Saída Mínimo Máximo

Regulação (mm) 0 – 50 0 – 150

Produção horária (t/h) 15 – 1000 35 – 2000

Vida técnica T (horas) 14000 – 20000

Taxa anual de grande conservação m (%) 10

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 60

FICHA 1.8.3 – BRITADEIRAS E MAXILAS

Classe 8

Equipamento para preparação de inertes

Generalidades

Comprimento (m) 0,76 – 6,00

Largura (m) 0,95 – 4,30

Altura (m) 0,72 – 4,69

Massa total (t) 0,6 – 250

Motor recomendado

Potência (ch) 4 – 400

Regime (rpm) 960 – 1500

Possibilidades

Maxilas Fixa Móvel

Comprimento (mm) 550 – 2860 550 – 2860

Largura (mm) 340 – 1570 340 – 1480

Abertura de entrada

Comprimento (mm) 350 – 250 350 – 250

Largura (mm) 225 – 1600 225 – 1600

Saída Mínima Máxima

Regulação (mm) 6 – 250 20 – 300

Produção horária (t/h) 1 – 650 2 – 800

Vida técnica T (horas) 20000

Taxa anual de grande conservação m (%) 10

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 61

FICHA 1.8.4 – CRIVOS VIBRADORES

Classe 8

Equipamento para preparação de inertes

Generalidades

Comprimento (m) 1,42 – 7,18

Largura (m) 0,99 – 3,68

Altura (m) 1,09 – 3,44

Massa total (t) 0,4 – 7,4

Motor recomendado

Potência DIN (ch) 1,5 – 50,5

Regime (rpm) 1450 – 1500

Possibilidades

Crivo

Comprimento (m) 1,28 – 6,50

Largura (m) 0,43 – 2,35

Área do crivo (m2) 0,55 – 15,28

N.º possível de crivos 1 – 4

Produção horária Prod. Secos Prod. Húmidos

0 – 3 (t/h) 5 – 16 9 – 22

3 – 10 (t/h) 10 – 42 16 – 65

10 – 25 (t/h) 17 – 80 21 – 100

25 – 60 (t/h) 25 – 120 25 – 120

Vida técnica T (horas) 14000

Taxa anual de grande conservação m (%) 10 – 12

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 62

FICHA 1.8.5 – TAPETES TRANSPORTADORES (Móveis)

Classe 8

Equipamento para preparação de inertes

Generalidades

Tapete

Largura (mm) 400 – 2000

Comprimento útil (m) 5,5 – 29,9

Via (m) 1,2 – 2,5

Massa total (t) 0,56 – 7,40

Velocidade de reboque (km/h) 10 – 27

Motor

Potência DIN (ch) 2 – 20

Regime (rpm) 1500

Possibilidades

Inclinação (Φ) 10 – 35

Velocidade linear do tapete (m/s) 0,8 – 5,0

Altura máxima (m) 2,80 – 15,00

Alcance máximo (m) 3,35 – 20,00

Débito horário (m3/h) 32 - 6000

Produção horária Prod. Secos Prod. Húmidos

0 – 3 (t/h) 5 – 16 9 – 22

3 – 10 (t/h) 10 – 42 16 – 65

10 – 25 (t/h) 17 – 80 21 – 100

25 – 60 (t/h) 25 – 120 25 – 120

Vida técnica T (horas) 14000

Taxa anual de grande conservação m (%) 15

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 63

ANEXO 1.9

Betão

A N E X O S

Página 64

FICHA 1.9.1 – SILOS PARA CIMENTO

Classe 9

Equipamento para fabricação, transporte e colocação de betões

e argamassas

Generalidades

Comprimento (m) 1,69 – 2,83

Largura (m) 1,69 – 2,83

Altura (m) 6,25 – 14,70

Massa (t) 1,45 – 5,50

Possibilidades

Silo

Diâmetro (m) 2,39 – 3,60

Altura (m) 4,54 – 13,55

Capacidade (m3) 26,0 – 83,0

Capacidade (t de cimento) 20,0 – 100,0

Enchimento

Φ da tubagem (mm) 80 – 90

Altura sob o silo (m) 0,55 – 1,85

Φ da boca de descarga (mm) 220 – 350

Vida técnica T (horas) 12000 - 200000

Taxa anual de grande conservação m (%) 5 – 10

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 65

FICHA 1.9.2 – PÁS DE ARRASTO (“Draglines”)

Classe 9

Equipamento para fabricação, transporte e

colocação de betões e argamassas

Generalidades

Cabine

Comprimento (m) 1,21 – 3,03

Largura (m) 0,99 – 2,12

Altura (m) 0,71 – 1,82

Massa Total (t) 0,69 – 5,60

Comprimento da lança (m) 8,00 – 20,00

Comprimento (m) 0,82 – 1,90

Largura (m) 0,80 – 1,80

Altura (m) 0,51 – 1,01

Capacidade (l) 65 – 2000

Massa em vazio (kg) 105 – 2150

Motor

Potência DIN (ch) 3 – 100

Regime (rpm) 1400

Possibilidades

Tracção

Esforço (kg) 1000 – 4000

Velocidade (m/s) 0,60 – 1,54

Arrasto

Alcance (m) 9,7 – 250

Ângulo (Φ) 100 – 360

Rendimento

Inertes rolados (m3/h) -

Inertes britados (m3/h) - 100

A N E X O S

Página 66

Vida técnica T (horas) 10000

Taxa anual de grande conservação m (%) 15

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 67

FICHA 1.9.3 – CENTRAIS DE BETÃO (Móveis)

Classe 9

Equipamento para fabricação, transporte e

colocação de betões e argamassas

Generalidades

Comprimento (m) 4,00 – 16,53

Largura (m) 2,10 – 2,80

Altura (m) 2,45 – 5,66

Massa total (t) 2,58 – 53,00

Silo de cimento

Capacidade (m3) 23 – 65

Diâmetro (m) 2,4 – 2,5

Altura (m) 9,24 – 12,00

Capacidade das balanças

Do cimento (kg) 100 – 800

Dos inertes (kg) 600 – 4000

N.º de veias para inertes (n.º) 2 – 5

Motores

Potência DIN (ch) Regime (rpm)

Tremonha de mistura 4,5 – 80,0 1000 – 1500

Balde de carga 2,5 – 31,0 1440 – 1500

Parafuso para cimento 2,0 – 7,5 1450 – 1500

Possibilidades

Capacidade de mistura (l) 375 – 2750

Produção horária de betão (vibrado) (m3) 200 – 1830

Tempos

De mistura (s) 30 – 60

De descarga (s) 5 – 45

A N E X O S

Página 68

Vida técnica T (horas) 8000

Taxa anual de grande conservação m (%) 15 – 20

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 69

FICHA 1.9.4 – BETONEIRAS

Classe 9

Equipamento para fabricação, transporte e colocação de

betões e argamassas

Generalidades

Comprimento (m) 1,45 – 6,14

Largura (m) 0,87 – 2,93

Altura (m) 1,35 – 4,80

Massa total (t) 0,11 – 7,60

Balde de carga

Capacidade (l) 240 – 1650

Velocidade de subida (m/s) 0,15 – 0,30

Tempo de descarga (s) 10 – 50

Motor

Fonte de energia Eléctrico, gasolina, diesel

Potência DIN (ch) 0,7 – 36

Regime (rpm) 1250 – 3600

Possibilidades

Capacidade de mistura (l) 100 – 1650

Produção horária de betão (vibrado) (m3) 1,6 – 35

Tempos

De mistura

Em segundos 24 – 120

Em n.º de voltas da cuba 7 – 44

De descarga 10 – 50

Vida técnica T (horas) 8000

Taxa anual de grande conservação m (%) 10 – 15

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

´

A N E X O S

Página 70

FICHA 1.9.5 – BETONEIRAS (De eixo vertical)

Classe 9

Equipamento para fabricação, transporte e colocação

de betões e argamassas

Generalidades

Comprimento (m) 1,40 – 5,75

Largura (m) 1,40 – 5,75

Altura (m) 1,05 – 3,15

Massa total (t) 0,58 – 20,00

Tremonha

Tipo Giratória, fixa

Diâmetro (m) 0,81 – 4,47

Capacidade (l) 200 – 4500

Descarga Pelo fundo, basculante

Motores

Potência DIN (ch) Regime (rpm)

De tremonha 4 – 125 1500

Das palhetas de mistura 4 – 200 730 – 1500

Do elevador 4 – 25

Da descarga 1 – 2

Possibilidades

Capacidade de mistura (l) 125 – 6500

Ciclos/ hora (n.º) 20 – 60

Tempo de mistura (s) 83 – 120

Vida técnica T (horas) 8000

Taxa anual de grande conservação m (%) 25

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 71

FICHA 1.9.6 – BOMBAS DE BETÃO

Classe 9

Equipamento para fabricação, transporte e

colocação de betões e argamassas

Generalidades

Comprimento (m) 3,05 – 10,40

Largura (m) 1,40 – 2,50

Altura (m) 1,38 – 3,80

Massa total (t) 0,7 – 18,0

Lança articulada

Comprimento Max. (m) 11,0 – 25,5

Altura Max. (m) 14,0 – 29,0

Motor

Tipo Diesel, eléctrico

Potência DIN (ch) 30 – 190

Regime (rpm) 1450 – 2600

Possibilidades

Φ da tubagem (mm) 76 – 400

Alcance

Na horizontal (m) 80 – 400

Na vertical (m) 10 – 120

Débito máximo (m3/h) 10 – 125

Granulometria máxima (mm) 25 – 50

Dosagem mínima de cimento (kg) 240 – 300

Vida técnica T (horas) 6000

Taxa anual de grande conservação m (%) 20

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 72

FICHA 1.9.7 – AUTO BETONEIRAS

Classe 9

Equipamento para fabricação, transporte e

colocação de betões e argamassas

Generalidades

Comprimento (m) 4,20 – 7,86

Largura (m) 2,11 – 2,50

Altura (m) 2,07 – 3,79

Massa (t) 2,30 – 9,70

Tremonha

Velocidade (rpm) 0 – 19

Volume geométrico (m3) 5,7 – 16,2

Motor auxiliar

Potência DIN (ch) 40 – 112

Regime (rpm) 2300 – 3300

Possibilidades

Capacidade de mistura (m3) 3,0 – 13,0

Volume de betão vibrado (m3) 3,0 – 10,0

Tempo de descarga (min) 1,5 – 15,0

Vida técnica T (horas) 8000

Taxa anual de grande conservação m (%) 20

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 73

FICHA 1.9.8 – BALDES PARA BETÃO (De abrir pelo fundo)

Classe 9

Equipamento para fabricação, transporte e colocação de betões e

argamassas

Generalidades

Modelo Cilíndrico, tronco-cónico, …

Comprimento (m) 0,59 – 2,53

Largura (m) 0,65 – 2,53

Altura (m) 0,58 – 3,70

Massa (kg) 53 – 2900

Possibilidades

Capacidade (l) 100 – 8400

Abertura

Comprimento (mm) 300 – 1100

Largura (mm) 220 – 1000

Vida técnica T (horas) 6000 – 8000

Taxa anual de grande conservação m (%) 10 – 15

Taxa anual de reintegração e amortização (%) 16,66

A N E X O S

Página 1

ANEXO 2

Gruas – Generalidades

A N E X O S

Página 2

Grua, também chamada de guindaste universal de torre, é um equipamento desenvolvido para

auxiliar no transporte de cargas, tanto na horizontal como na vertical. Existem, contudo, dois tipos de

gruas: as móveis e as fixas. As gruas móveis podem ser montadas sobre barcos, vagões e veículos

com motor. As gruas fixas são do tipo torre ou pórtico (andam sobre carris).

Actualmente as gruas são movidas

mecanicamente, embora existam

algumas, as mais antigas, que funcionem

manualmente. A sua capacidade, em

função do tipo e do tamanho, oscila

desde uns quilogramas até centenas de

toneladas. As gruas são utilizadas em

escavações, demolições, plataformas de

trabalho, etc.

No entanto, antes da utilização de uma grua em obra, deverão ser considerados todos os factores

que possam afectar a sua utilização, tais como:

Peso, tamanho e tipo de carga que irá içar

O raio de alcance máximo que se pretende

Restrições, tais como cabos aéreos de energia eléctrica, condições da obra e tipo de terreno

Necessidade de pessoal especializado (gruistas e sinaleiros)

RISCOS NA UTILIZAÇÃO DAS GRUAS

Os acidentes com gruas são geralmente onerosos, uma vez que resultam frequentemente na lesão

ou morte dos trabalhadores e danos materiais nas máquinas e equipamentos. Existem riscos

associados a todas as fases de funcionamento, isto é, desde a sua manutenção até à sua

desmontagem. Alguns dos riscos mais frequentes relacionados com as gruas são:

Riscos eléctricos: Através do contacto eléctrico indirecto, devido a defeitos de isolamento ou

através de contacto directo, devido ao contacto da estrutura e acessórios da grua, com linhas

eléctricas aéreas

Desequilíbrio ou queda devida a carga excessiva, utilização inadequada, velocidade do

vento e embate com obstáculos

Queda de materiais: A queda de materiais poderá lesionar os trabalhadores que se

encontrem situados na sua proximidade ou causar danos a outros equipamentos ou

máquinas

Figura 2 – Grua torre

A N E X O S

Página 3

Desequilíbrio ou queda devido a deficiente estabilização do equipamento

Riscos devido a trabalhos de montagem, desmontagem e manutenção de gruas

Riscos físicos, químicos e de fadiga do gruista: Se a cabine não estiver isolada, o gruista

poderá estar exposto a um ruído excessivo o que poderá causar surdez. Os assentos

desenhados inadequadamente poderão causar lesões músculo-esqueléticas. Um desenho

impróprio da cabina contribui para uma deficiente visibilidade. Os fumos provocados pelos

escapes dos motores a gasóleo ou gasolina são perigosos em espaços confinados. Existe

também o perigo de vibrações em todo o corpo do operado da grua, transmitida pelo motor,

em especial em gruas mais antigas. A fadiga do gruista é igualmente causa de acidentes

Figura 3 – Acidente com uma grua devido aos cabos de

electricidade

ANEXO 3

Centrais de betão - Generalidades

A N E X O S

Página 1

A Central de betão, à semelhança das outras instalações de produção (oficina de cofragens e de

armaduras, depósitos de pré-fabricados e outros materiais de construção a transportar pela grua),

deverão estar dispostas nas imediações do centro de gravidade da obra, ao lado da fachada

longitudinal do edifício (no caso de um edifício corrente de forma regular), especialmente no caso do

transporte do betão ser realizado por gruas torre ou gruas-bomba. Desta forma, conseguem-se os

menores percursos de transporte possíveis.

A Central deverá sempre que possível ser disposta para que a descarga do betão caia dentro da área

abrangida pela grua. Os compartimentos destinados ao depósito dos inertes (estrela de inertes ou

tegões) podem estar fora do alcance da grua e devem situar-se junto ao caminho de acesso, para

que os materiais possam ser descarregados por basculagem directa dos veículos de carga. Deve-se

evitar qualquer transporte intermédio, tanto para os inertes, como para o betão. Os inertes serão

armazenados para que os percursos até à misturadora sejam os mínimos.

A distância entre a via da grua e a descarga da misturadora deverá ser tal que a grua possa servir a

zona de construção especialmente por rotação, não devendo, o tempo de deslocamento sobre os

carris ser em algum caso superior aos tempos requeridos para a rotação e translação da grua.

Sempre que seja impossível localizar a Central junto à obra, devido a condicionamentos de espaço,

topografia do terreno, obstáculos naturais ou outros, deverá dotar-se esta de um sistema rápido de

transporte do betão para os locais de consumo.

Em fábricas de pré-fabricação, as Centrais deverão situar-se no exterior destas, anexas à unidade de

produção e munidas de um sistema de distribuição rápido e eficiente.

As Centrais de Betão-Pronto que forneçam várias obras, deverão localizar-se em sítios de fácil

acesso, nas proximidades do centro de gravidade do consumo.

CENTRAIS MÓVEIS

Estas tipas de Centrais são cada vez mais procuradas, devido à sua elevada versatilidade sem

abdicar de performances notáveis. Capazes de atingir produções de 100 m3/h, este tipo de Centrais

são ideais para obras de curta duração, ou sempre que o espaço disponível seja reduzido.

A nível de equipamento, este é completo, engenhoso e recorre às últimas tecnologias das grandes

Centrais fixas. Assim, vêm equipadas com misturadora, balança de inertes em tapete

pesador/elevador, balanças de cimento e água, tolvas até 4 inertes com vibrador para areia, silo de

cimento com capacidades até 25 ton., sem-fins incorporados no silo, compressor, cabine de comando

e sistemas de controlo da produção.

Os únicos meios necessários são, para o seu transporte um tractor, e uma grua para a sua

montagem, sendo esta dispensada sempre que as Centrais sejam auto-montantes.

A N E X O S

Página 2

Para além de uma rápida montagem, possibilita a instalação de equipamentos auxiliares para

melhorar a produção.

As suas dimensões são geralmente normalizadas, não sendo ultrapassadas as medidas máximas

legais.

CENTRAIS FLUTUANTES

Este tipo de Centrais, assentes em grandes batelões, são usados em obras hidráulicas e em vias de

comunicação, nomeadamente em pequenas obras de retenção, estruturas off-shore e pontes.

Puxadas por rebocadores, estas Centrais que poderão atingir elevados níveis de produção, são

alimentadas por batelões de inertes desde as margens. O armazenamento dos inertes é feito através

de tolvas ou silos compartimentados.

Figura 4 - Central de betão móvel

Figura 5 – Central de betão flutuante

A N E X O S

Página 3

PRINCIPAIS MARCAS E ENVOLVÊNCIA DO SECTOR EM PORTUGAL

Principais fabricantes

Fabricantes nacionais

Dos quadros acima mostrados, não restam quaisquer dúvidas acerca da supremacia das marcas

alemãs, seguidas à distância pelas italianas, inglesas e americanas.

As marcas mais conhecidas a nível mundial encontram-se a negrito, porém só 4 destas possuem

representantes em Portugal.

São elas :

A Liebherr, alemã, representada pela Salvador Caetano, é sem sombra de dúvida aquela que possui

um maior know-how neste sector, aliada a um design excelente das suas instalações. Porém, em

Portugal, essa exuberância não se faz sentir, uma vez que 98% das vendas são graças à sua Central

radial, a EZA30, capaz de produzir 30 m3/h e cuja proposta de compra e características técnicas se

mostram em anexo.

A Kabag, fabricante alemã de Centrais radiais é representada pela Minastela. Apesar de um aspecto

demasiadamente antíquado, estas Centrais, demonstram um elevado nível de fiabilidade e até há

poucos anos atrás eram as mais vendidas em Portugal.

A N E X O S

Página 4

A Teka, italiana, possuidora de uma fábrica em Espanha, é representada por Renato Cardoso,

baseando a sua estratégia no nosso mercado, na venda de misturadoras de panela.

A Arcen, única marca portuguesa com alguma expressão neste campo, sediada em Sandim - V. N.

Gaia deverá ser neste momento líder no mercado nacional, possuindo uma grande variedade de

Centrais, englobando várias do tipo móvel.