Cap. 1 - Tensão

Post on 23-Jan-2016

19 views 0 download

description

resmat eng. civil furg

Transcript of Cap. 1 - Tensão

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 1/49

TENSÃO 1

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 2/49

Faremos uma revisão dos princípios importantes da estática e mostraremos como eles são usados para determinar

os esforços internos em um corpo.

Além disso, apresentaremos os conceitos de tensão normal, tensão de

cisalhamento e tensão admissível

Objetivos:

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 3/49

1.1 Introdução 1.2 Equilíbrio de um Corpo Deformável 1.3 Tensão 1.4 Tensão Normal Média 1.5 Tensão de Cisalhamento Média 1.6 Tensão Admissível

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 4/49

1.1 Introdução

A Resistência dos Materiais é um ramo da Mecânica que estuda as relações entre cargas externas aplicadas a um corpo deformável e a intensidade das forças internas que

atuam dentro do corpo (Hibbeler, 2004).

A Mecânica dos Materiais é um ramo da Mecânica que lida com o comportamento dos corpos sólidos sujeitos a diversos tipos de carregamentos. Tem como finalidade determinar tensões, deformações e deslocamentos nas

estruturas e em seus componentes (Gere, 2003).

A Mecânica dos Sólidos tem como objetivo principal fornecer ao engenheiro os meios que possibilitam analisar e projetar máquinas e estruturas (Beer e Johnston, 1982).

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 5/49

No projeto de qualquer estrutura ou máquina, em

primeiro lugar, é necessário usar os princípios da estática para determinar as forças que

agem sobre os vários elementos e em seu interior.

O tamanho dos elementos, sua deflexão e estabilidade dependem não só das forças internas, mas

também do tipo de material de que são feitos. Assim, conhecer o comportamento do material é fundamental na disciplina de

Resistência dos Materiais.

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 6/49

1.2 Equilíbrio de um Corpo Deformável

( )∑ ∑∑

=×=

=

0

0

FrM

F

o

Equações de Equilíbrio:

Para um corpo em equilíbrio estático, as forças e momentos

externos são anulados e não produzem nenhum movimento de translação ou rotação no corpo.

A condição necessária e suficiente para o

equilíbrio estático de um corpo é que a força

resultante e o momento resultante de todas forças externas formam um sistema equivalente a zero.

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 7/49

=

=

=

=

=

=

∑∑∑

∑∑∑

0

0

0

0

0

0

z

y

x

z

y

x

M

M

M

F

F

F

Para estruturas tridimensionais, o equilíbrio estático é verificado se decompormos as duas equações de equilíbrio segundo 3 eixos cartesianos ortogonais,

resultando em 6 equações de equilíbrio.

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 8/49

Oz

yx

z

MM

MMF

=

===

00

∑∑∑

=

=

=

0

0

0

A

y

x

M

F

FSendo A um

ponto qualquer no plano da estrutura.

E, em estruturas bidimensionais, se todas as forças e momentos atuam

no plano da estrutura, então:

Assim as equações de equilíbrio ficam reduzidas a:

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 9/49

Tipos de apoios em uma estrutura plana

Apoio equivalente a

uma força (reação) com linha de ação

definida.

Apoio do 1º gênero

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 10/49

Balancim de ponte: apoio do 1º gênero

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 11/49

Apoio equivalente a uma força (reação)

com direção desconhecida.

Apoio do 2º gênero

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 12/49

Vinculação de uma pá de retroescavadeira:

apoio do 2º gênero ou rótula

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 13/49

Apoio equivalente a uma força (reação) de direção desconhecida

e um momento.

Apoio do 3º gênero

ou engaste

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 14/49

Fixação de uma estrutura: apoio do 3º gênero ou engaste

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 15/49

Cabe destacar que a aplicação correta das equações de equilíbrio exige a especificação completa de todas as forças conhecidas ou

desconhecidas que agem sobre o corpo.

A melhor maneira de levar em conta essas forças é desenhar o diagrama de

corpo livre do elemento estrutural.

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 16/49

Esforços Internos

Os esforços internos são as forças e

momentos necessários para

manter a integridade de um corpo que está submetido a um conjunto de forças externas.

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 17/49

Método das Seções

Para obtermos as solicitações internas que agem sobre uma

determinada região no interior de um corpo, é necessário aplicarmos o Método das Seções.

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 18/49

1) Desenhar um diagrama de corpo livre da estrutura.

2) Incluir todas as forças externas.

3) Incluir todas as reações de apoio.

4) Dividir a estrutura em duas partes através de

um plano (seção).

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 19/49

5) Tomar isoladamente uma das partes da estrutura.

6) No plano da seção deverão

surgir forças que mantenham a parte isolada da estrutura

em equilíbrio.

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 20/49

( )∑ ∑∑

=×=

=

0

0

FrM

F

o

7) Calcular a força resultante e o momento resultante em relação ao centróide da seção, das forças necessárias para

manter a parte isolada do corpo em equilíbrio.

8) Aplicar as equações de equilíbrio à parte do corpo que foi isolada.

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 21/49

9) Decompor a força resultante e o

momento resultante segundo as direções normal

e tangencial ao plano da seção

transversal.

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 22/49

Esforços Internos Simples

Momento fletor M: é um momento cujo eixo de atuação encontra-se contido no plano da seção. Surge

quando as cargas externas tendem a fletir o corpo em relação a esse eixo.

Esforço normal N: é uma força que atua perperdicularmente ao plano da seção e

segundo o eixo da estrutura. Surge quando as forças externas tendem a empurrar ou

puxar as duas partes do corpo.

Esforço cortante V: é uma força de corte que atua no próprio plano da

seção. Surge quando as cargas externas tendem a provocar o

deslizamento das duas partes do corpo.

Momento torçor T: é um momento cujo eixo de atuação é perpendicular ao plano da seção. Surge quando as cargas externas tendem a torcer uma

parte do corpo em relação à outra.

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 23/49

Estrutura contida em um Plano xoy: Cargas Coplanares

=

=

=

∑∑∑

0

0

0

O

y

x

M

F

F

Se a estrutura e o carregamento estiverem contidos em um único plano, podemos aplicar

também o Método das Seções.

Basta secionar a estrutura e aplicar as equações de equilíbrio bidimensionais.

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 24/49

Esforços simples no Plano xoy

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 25/49

1.3 Tensão O efeito que um lado da seção exerce sobre

o outro pode ser reduzido a uma força resultante e a um momento resultante

aplicados no centróide da seção.

Porém a interação entre os dois lados da seção transversal não

ocorre apenas no ponto do centróide.

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 26/49

Para isso consideramos um elemento de área ∆A muito pequeno.

Sobre este elemento de área atua

apenas uma força elementar ∆F.

É necessário, então, determinarmos como acontece essa interação entre os

dois lados da seção, ponto a ponto.

A força ∆F pode ser

decomposta em ∆Fx, ∆Fy,

e ∆Fz.

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 27/49

Tensão normal: é a força por unidade de área que

atua no sentido perpendicular à ΔA.

0lim Z

z A

FA

σ∆ →

∆=

Se a força normal “puxa” o elemento ΔA, temos

uma tensão de tração. Se a força normal

“empurra” o elemento ΔA, temos uma tensão

de compressão.

Tensão de cisalhamento: é a força por unidade de área que atua tangente à ΔA.

0lim x

zx A

FA

τ∆ →

∆=

0lim y

zy A

FA

τ∆ →

∆=

O eixo z especifica a orientação da área,

enquanto x e y referem-se às retas de direção

das tensões de cisalhamento.

Surge então o conceito de Tensão:

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 28/49

Estado Geral de Tensão Se o corpo for também

secionado por planos paralelos ao plano x-z e ao plano y-z,

podemos cortar um elemento cúbico do volume do material.

Esse elemento cúbico representa o estado de tensão no

ponto analisado.

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 29/49

Esse estado de tensão é então caracterizado pelos

três componentes que atuam em cada face do elemento.

Estado Geral de Tensão

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 30/49

Nas faces opostas do cubo existem tensões normais de mesmo módulo e sentido oposto, por equilíbrio de forças.

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 31/49

E, nas faces adjacentes do cubo

existem tensões tangenciais de mesmo

módulo e sentido oposto, por equilíbrio

de momentos.

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 32/49

Portanto, são necessárias apenas 6 componentes de tensão para definir o estado geral de tensão em um ponto.

Tensor de tensões simétrico:

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 33/49

Felizmente, na prática, muitos problemas podem ser reduzidos a

um estado plano de tensões.

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 34/49

=

yxy

xyxσττσ

T

Com isso, é necessário determinar apenas 3

componentes de tensão:

No estado plano de tensões as componentes fora do plano são todas nulas.

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 35/49

Unidades A unidade de tensão no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o Newton por metro quadrado (N/m²), ou Pascal (Pa).

= 21 1Pa N m

O Pascal é uma unidade pequena para medir tensões em Engenharia.

Na prática usam-se múltiplos do Pascal:

kPa = 103 Pa (quilopascal)

MPa = 106 Pa (megapascal)

GPa = 109 Pa (gigapascal)

Observação:

62 6 2 2

1 1 10 110

N N N MPamm m m−

= = =

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 36/49

1 psi = 0,006895 MPa

1 ksi =6,895 MPa

Conversão de unidades!

Já no Sistema Inglês de Unidades, a tensão é especificada por:

libra por polegada quadrada: psi (pound per square inch)

quilolibra por polegada quadrada: ksi (kilopound per square inch)

2lbpsiin

=

1000ksi psi=

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 37/49

1.4 Tensão Normal Média Frequentemente,

elementos estruturais ou mecânicos são

compridos e delgados.

Aqui, discutiremos a distribuição de tensão média que atua na seção transversal de

elementos submetidos a solicitações axiais.

Além disso, estão sujeitos a cargas axiais que em

geral estão aplicadas nas extremidades do elemento.

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 38/49

Para isso, é necessário considerarmos duas Hipóteses Simplificadoras:

“A barra deve permanecer reta antes e depois da aplicação da carga e, além

disso, sua seção transversal deve permanecer plana durante a deformação

(mudança de volume e forma).”

Será analisada a região central da barra, evitando as regiões próximas

às cargas aplicadas.

Então, linhas horizontais e verticais deformam-se uniformemente quando a

barra está submetida ao carregamento P.

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 39/49

“Para que a barra sofra uma deformação uniforme, considera-se que a carga P seja aplicada ao longo

do eixo centróide da seção transversal e que o material seja

homogêneo e isotrópico.”

Material homogêneo → possui as mesmas propriedades físicas e mecânicas em todo o seu volume.

Material isotrópico → possui as mesmas propriedades físicas e mecânicas em todas as direções.

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 40/49

A barra está submetida a uma

deformação uniforme constante

Resultado de uma tensão

normal constante

PA

σ =

σ → tensão normal média em qualquer ponto da área

da seção transversal; P → resultante da força

normal interna, aplicada no centróide da área da seção

transversal; A → área da seção

transversal da barra.

Portanto:

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 41/49

1.5 Tensão de Cisalhamento Média Já para discutirmos a tensão de

cisalhamento média, vamos considerar que os apoios são

rígidos e que a carga F é suficientemente grande para

provocar deformação e falha da barra ao longo dos planos AB e CD.

O diagrama de corpo livre do segmento central não apoiado da

barra indica que a força de cisalhamento V = F/2 deve ser aplicada em cada seção para

manter o segmento em equilíbrio.

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 42/49

Assim, a tensão de cisalhamento média

distribuída sobre cada área secionada é definida por:

medVA

τ =

τmed → tensão de cisalhamento média na seção, que se supõe ser a mesma em cada ponto da seção;

V → resultante interna da força de cisalhamento na seção, determinada pelas equações de equilíbrio;

A → área da seção transversal.

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 43/49

Tipos de Cisalhamento

Cisalhamento Simples – considerando as juntas sobrepostas de aço (a) e madeira (c) e os

diagramas de corpo livre (b) e (d), a área de seção transversal do parafuso e a superfície de fixação entre os elementos estão submetidas apenas a

uma força de cisalhamento simples V = F.

Na prática, existem dois tipos de cisalhamento que merecem destaque:

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 44/49

Conexão parafusada na qual o parafuso é

submetido a cisalhamento simples.

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 45/49

Cisalhamento Duplo – considerando as juntas de dupla sobreposição de aço (a) e madeira (c) e os

diagramas de corpo livre (b) e (d), temos uma condição de cisalhamento duplo. Por consequência,

V = F/2 atua em cada área secionada.

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 46/49

Conexão parafusada na qual o parafuso é submetido a cisalhamento duplo.

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 47/49

1.6 Tensão Admissível O engenheiro responsável pelo projeto de elementos estruturais ou mecânicos

deve restringir a tensão do material a um nível seguro.

Para garantir a segurança, é necessário escolher uma tensão

admissível que limite a carga aplicada a um valor menor do que a carga que possa levar o

elemento à ruptura.

Tensão Admissível

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 48/49

Um dos métodos para especificar a carga de projeto de um elemento é usar um número denominado Fator

de Segurança (F.S.). . . rup

adm

FF S

F=

Frup → carga de ruptura do material, obtida através de testes experimentais

Fadm → carga admissível

Resistência dos Materiais Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 49/49

Se a carga aplicada ao elemento for relacionada linearmente à tensão desenvolvida no interior do elemento, como no caso da

tensão normal média e da tensão de cisalhamento média.

PA

σ = medVA

τ =

É possível expressar o F.S. como a relação entre a tensão de ruptura e a tensão admissível:

. . rup

admF S

σσ

= . . rup

admF S

ττ

=