Caminhos para inclusão

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Reunião Circulo da Ponte - 22/02/2014

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Caminhos para a inclusão: relato de experiência: um guia para o

aprimoramento da equipe docente (escolar)

Cristiane Regina Xavier FONSECA-JANES

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Caminhos para a inclusão:Um guia para o aprimoramento da

equipe docente Obra:

Autores: JOSÉ PACHECO Rósa Eggertsdóttir Gretar L. Marinósson

Objetivo: “Distribuir aos professores, aos pais e aos serviços de apoio elementos de

práticas bem-sucedidas de educação escolar inclusiva.”(p.07)

Período 1998-2001.

Projeto Leonardo da Vinci ETAI - Enhancing Teachers’ Ability in inclusion (Melhoramento da

habilidade dos professores quanto à inclusão) http://www.uoc.edu/in3/projectes/etai/index.htm

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Caminhos para a inclusão:Um guia para o aprimoramento da

equipe docente

Equipe Colaborativa Áustria Islândia Portugal Espanha

Três partes: 1ª) Conceito de ETAI e metodologia da pesquisa 2ª) Resultado (10 capítulos) 3ª) Um guia para o aprimoramento da equi)pe docente (nove capítulos)

Editora ARTMED EDITORA, Porto Alegre, RS (Penso) 2006 234 páginas

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Primeira parte: um preâmbulo

Conceituação de Educação Inclusiva Processo dinâmico Multifacetado Princípio de igualdade de direitos

“’Todas as crianças conseguem aprender; todas as crianças freqüentam aulas regulares adequadas à sua idade em suas escolas locais, [...] recebem programas

educativos adequados, [...] recebem um currículo relevante às suas necessidades, [...] participam de atividades co-curriculares e extracurriculares, [e]

beneficiam-se da cooperação e da colaboração entre seus lares, sua escola e sua comunidade. (Brunswick, 1994; ver também Porter e Richler, 1991)’”(PACHECO,

2006, p. 12)

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Primeira parte: um preâmbulo

Educação Escolar Inclusiva bem-sucedida Coordenação de serviços colaboração do pessoal sistemas financeiros que redirecionam recursos

financeiros de uma perspectiva segregacionista para uma inclusiva,

ação positiva na promoção de relações sociais e comprometimento com a freqüência escolar no bairro de todas as crianças.

Trabalho colaborativo em equipe envolvendo famílias, especialistas e professores Clareza na atuação de cada profissional

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Primeira parte: um preâmbulo

Serviços de apoio Planos educacionais individualizados significativos Avaliação da eficiência Liderança visionária Adaptações curriculares Práticas instrucionais efetivas

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“noção de inclusão deve-se ao fato de que ela ressoa com idéias de inclusão em um contexto

mais amplo, na sociedade e em um mundo onde todos têm um interesse e ninguém é excluído (Thomas, 1997, p.103). Relaciona-se com a

igualdade e a luta contra a exclusão social de grupos marginalizados em larga escala, seja por motivos culturais ou por outro tipo de contexto

social. Aplica-se, por exemplo, a grupos étnicos, grupos de crenças diferentes, grupos de gênero e grupos de desempregados.” (PACHECO, 2006,

p.14).

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Método de Pesquisa Seleção das escolas participantes

Islândia Prêmio de Ouro Helios II por seu trabalho exemplar na educação inclusiva

em 1996 (1974) Pública, vários alunos com deficiência, Karl (12 anos, PC)

Áustria Instituto para Educação de Docentes/Faculdade Federal de Educação e para o

desenvolvimento de práticas inclusivas baseadas na teoria de Peter Petersen (Jenaplan)

Turma (16 alunos ouvintes e 4 DA) Portugal

Pioneira em práticas inclusivas há 25 anos Menino com 11 anos, DI e Menina com 15 anos, DI

Espanha 3 escolas (Sistema Educacional Catalão, 1984) Envolvidas no projeto da Universidade Aberta da Catalunha, “Em direção a

uma escola efetiva para todos os alunos”, que foi promovido pela Autoridade Educacional da Catalunha e realizado sob o patrocínio da Unesco e a supervisão do Dr. Mel Ainscow

CEIP Fórtiá Solà (16% dificuldade de aprendizagem, 2 alunos) CEIP Josep Maria Xandri (4% NEEs, aluno DI) CEIP Francisc Aldea (ciganos, aluna 8 anos)

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Primeira parte: um preâmbulo

Coleta de dados Observação em sala de aula

Protocolo de Observação semiestruturado com elementos em comum (ler p. 15)

Análise documental Oficiais, planos de ensino, horários, registros individuais dos

alunos, registros de aulas, anotações sobre ensino, planilhas, material curricular, programas de adequação curricular, relatórios de avaliação, relatórios sobre serviços de apoio, etc.

Entrevistas Roteiros de entrevista semiestruturado, com perguntas abertas. 45 minutos (transcrição =>codificação, classificação e identificação

de padrões significativos)

Estudo de Caso (Escolas)

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Primeira parte: um preâmbulo

Escolas

Islândia Escola Lundarskóli, em Akureyri http://lundarskoli.is/

Áustria Faculdade Federal de Educação, em Viena http://www.phwien.ac.at/

Portugal Escola da Ponte http://www.escoladaponte.pt/site/index.php?

option=com_content&view=article&id=24&Itemid=278 http://www.youtube.com/watch?v=A8y4VBwYEws (9:28) http://www.youtube.com/watch?v=H_M37tcE-5I (7:58) http://www.youtube.com/watch?v=-lcz3vZN9fM (6:03)

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Primeira parte: um preâmbulo

Escolas

Espanha CEIP (Centro Educacional) Fortià, em Torelló

http://www.xtec.cat/ceipfortiasola/inici.htm http://www.youtube.com/watch?v=zgvtrM7TG-g (4:20)

CEIP Josep Maria Xandri, em Sant Pere de Torelló http://www.escolaxandri.cat/claustre http://www.youtube.com/watch?v=fgXBrMAznTg (5:35) http://www.youtube.com/watch?v=G_-s5jh5YPs (13:53)

CEIP Francesc Aldea,em Terrassa http://www.xtec.cat/ceipcescaldea/ http://www.youtube.com/watch?v=XBE18k0HroE (4:53)

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A segunda parte: resultados

1. Preparação para a educação escolar 2. Planejamento de curricular 3. Prática em sala de aula 4. Colaboração e coordenação 5. Interação social dos alunos 6. Colaboração lar-escola 7. Avaliação e apreciação 8. Serviços de apoio 9. Desenvolvimento de pessoal 10. Algumas implicações do estudo

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Preparação para a educação escolar

1.

• matrícula dos alunos na escola;• preparação de alunos;• preparação do pessoal;• instalações da escola;• colaboração com diferentes agentes.

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Planejamento de curricular

criação e implementação de adaptações curriculares para alunos individuais;

participação dos pais e dos profissionais do serviço de apoio na redaçãode currículos individuais.

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Prática em sala de aula

o significado de uma sala de aula inclusiva;

• o ensino em equipe;

• o ambiente e a organização da sala de aula;

• a adaptação curricular;

• a interação dos alunos planejada pelos professores.

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Colaboração e Coordenação

• agentes de colaboração;

• a natureza da colaboração dentro da escola;

• coordenação, processos e avaliação.

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Interação social dos alunos

políticas e organização;

• o planejamento curricular;

• métodos de ensino e ambiente em sala de aula;

• relações sociais

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Colaboração lar-escola

iniciativa e participantes;

• duração e forma de colaboração;

• a natureza da colaboração;

• coordenação, responsabilidade, iniciativa e atitude.

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Avaliação e preparação

propósitos da avaliação e da preparação;

• avaliação interna e externa;

• abordagens formais e informais.

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Serviços de apoio

o desenvolvimento de áreas de especialização dentro das escolas;

• a transferência de serviços externos para as escolas;

• a natureza do apoio;

• ocasiões para intervenção.

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Desenvolvimento de pessoal

o histórico educacional dos professores; • a natureza e a forma de atividades para o

desenvolvimento do pessoal; • os participantes no desenvolvimento do

pessoal;

• o conteúdo no desenvolvimento do pessoal;

• o apoio financeiro e a transferência de conhecimento.

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Algumas implicações do estudo

OBRIGADA!

Cristiane Regina Xavier FONSECA-JANEScrisrefonseca@fundec.edu.br

crisrefonseca@itelefonica.com.br