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8/16/2019 Caderno Do Professor Museu Ligth Da Energia3
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MUSEU LIGHT DA ENERGIA
CADERNO DO PROFESSOR
Esta apostila tem a proposta de desenvolver conceitos e abordagenssobre o tema energia, energia elétrica e meio ambiente, auxiliandoo professor para que a visita com seus alunos ao Museu Light daEnergia tenha um rendimento ainda melhor.
Serve ainda de convite aos professores para a reflexão sobrequestões como: a importância da energia na nossa vida, a nossaresponsabilidade em utilizá-la de modo sustentável, e também sobreo papel do educador no despertar dessa consciência nas futurasgerações.
Muitas pessoas usam a eletricidade como se ela aparecesse nastomadas e interruptores num passe de mágica, sem ligar para odesperdício ou imaginando que não há problema em dela usufruir
sem pagar pelo seu uso. Isso é um engano que prejudica a todos.A produção, a transmissão e a distribuição de eletricidadedemandam investimentos altos, tecnologia avançada e pessoalcapacitado.
Nesta oportunidade, além de conhecer um pouco mais sobre energiae eletricidade, vamos ter a chance de rever nossos hábitos econhecer dicas de como usar a eletricidade com segurança e semdesperdício.
A energia elétrica éessencial para o
desenvolvimento econômicoe social.
Ela move a produção, os serviços públicos e os
eletrodomésticos da nossacasa, trazendo conforto e
bem-estar para o nossocotidiano.
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Sumário
O Museu Light da Energia.................................................................................................................... 3
Energia, a força que nos move. .............................................................................................................. 4
Fontes de energia. .................................................................................................................................... 5
Formas de energia. ................................................................................................................................... 6
Átomo e eletricidade. ............................................................................................................................ 15
O fenômeno eletromagnético. .............................................................................................................. 21
A energia elétrica e o conforto que ela nos traz................................................................................. 24
Como se produz energia elétrica. ........................................................................................................ 25
A conta de energia elétrica. .................................................................................................................. 30
Fontes de energia elétrica. .................................................................................................................... 32
Usando a energia elétrica com segurança... ....................................................................................... 33
Usando a energia elétrica com responsabilidade... ............................................................................ 34
Sites para pesquisa... .............................................................................................................................. 36
Oficina pedagógica...................................................................................................................... 37
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Revista para os alunos
Site para ser visitado
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A ENERGIA QUE NOS MOVE
O conceito de energia foi estabelecido por Isaac Newton, no séculoXVII: “Energia é a capacidade de um sistema físico realizartrabalho” . De lá para cá, tal como qualquer conceito científico, eleevoluiu ao longo do tempo.
Mas para nossos objetivos, a ideia detrabalho entendida como
processos, mudanças de estado ou configuração de sistema já dáconta do recado.
Há diversos exemplos que se podem oferecer sobre a presença deenergia ao nosso redor.
Também são diversos os sinais de quanto dela dependemos, poisafinal é graças à energia que podemos nos mover.
Uma folha que cai, uma flor que se abre, um rio que corre, onascimento de um ser vivo, uma simples caminhada, tudo dependede energia para acontecer.
Desde uma lâmpada que se acende até o mais sofisticado dossistemas, tudo precisa de energia para funcionar.
Esses exemplos nos lembram que, seja no ambiente natural ou noconstruído pelos homens, a necessidade de energia para que tudofuncione é semelhante.
E como é que conseguimos gerar grandes quantidades de energia
para sustentar nosso modelo de vida? Usando os chamados recursosnaturais.
.
Quando esfregamos umdedo sobre uma mesa, porexemplo, o dedo esquenta;
é a energia mecânica sendo
transformada em calor.Quando andamos oucorremos, estamos
transformando energiaquímica (adquirida dosalimentos) em energia
cinética.
.
Existem diversas formasde energia: cinética, potencial, elétrica,
térmica, química etc.
Um aspecto muito
importante da energiaé que toda forma deenergia pode sertransformada em
qualquer outra.
Sustentabilidade écuidar bem do planeta
de forma a garantirmosos recursos naturais
para uso das geraçõesatuais e futuras .
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FONTES DE ENERGIA
‘Eu sou o sol, sou eu que brilho pra você meu amor...”
Jorge Ben Jor
O sol é a grande fonte de energia para o nosso planeta.
De fato, sem a energia do sol as plantas não fariam fotossíntese, osventos não se formariam, o ciclo da água não se efetivaria e a vidanão existiria.
Além do calor e da luz solar, a tração animal, a água, os ventos, ocarvão mineral, os gêiseres e as fontes termais, o petróleo, o gásnatural, a chamada biomassa dos vegetais e as marés são exemplos
de recursos naturais que tem sido usados como fontes de energia. Síntese das fontes e usos da energia
Fonte: http://patricia educadora.blogspot.com
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FORMAS DE ENERGIA
A energia mecânica pode ser cinética ou potencial. A energia
cinética está sempre associada ao movimento: se um objeto estiver parado, sua energia cinética é zero. Repare que a energia cinéticadepende do estado de movimento de quem observa. Por exemplo, omotorista de um ônibus em movimento possui energia cinética iguala zero para um passageiro do ônibus, mas diferente de zero paraquem está parado do lado de fora na calçada.
A energia mecânica pode ser armazenada sob a forma de energia potencial. Ao esticarmos uma mola, por exemplo, ela armazenaráuma certa energia potencial (nesse caso, chamada de elástica). Se
soltarmos a mola, a energia potencial elástica armazenada setransforma em energia cinética. Se segurarmos um objeto a umacerta altura, ele terá armazenada uma certa quantidade de energia potencial (nesse caso, chamada de gravitacional). Ao soltarmos oobjeto, ele cai, transformando a energia potencial em energiacinética.
Energia química: é a energia potencial das ligações químicas entreos átomos. Ela está associada, por exemplo, à queima ou combustão presentes na gasolina, nos derivados de petróleo e até mesmo nosalimentos que se transformam em nosso organismo.
Energia térmica: como o nome sugere, apresenta-se na forma decalor. A resistência do chuveiro de nossas casas é uma fonte deenergia térmica. O conjunto das reações químicas do nosso corpo(metabolismo) produz a energia térmica, e é por isso que temos umatemperatura corporal. O calor do sol é outro exemplo de energiatérmica.
Energia luminosa: é a energia das ondas eletromagnéticas situadasna região visível do espectro eletromagnético. Quando um raio deluz atinge o nosso olho, essa energia é convertida em energiaelétrica, que viaja pelos nervos da visão até o cérebro, gerando umaimagem.
É importante notar, contudo, que ondas eletromagnéticas fora doespectro visível também possuem energia: ninguém consegueenxergar ondas de rádio, por exemplo, mas elas transportam aenergia que fazem funcionar os aparelhos de rádio e TV.
Em uma usina hidrelétrica,a água do reservatório
possui energia potencial.
Quando forçada a entrarnos dutos, a água adquireenergia cinética. Ao chegar
nas pás das turbinas, essamesma água vence a
inércia da turbina e a faz girar, adquirindo também
energia cinética. Asturbinas giram os imãs do gerador, que produzem a
energia elétrica.
A energia luminosa étambém indispensável
para um fenômenoessencial à vida: a
fotossíntese.
A fotossíntese gera
energia para as plantasclorofiladas, resultando naliberação, na atmosfera,
do oxigênio fundamental para nossas vidas.
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Sabendo que a energia se
conserva, que apotencial se transforma emcinétic a e
esta por sua vez em potencial, podeíamos pensar que o balanço
deveria permanecer emmovimento indefinidamente
após um único empurrão.
Mas não é o que acontece:em dado momento o
balanço para. Isso se dá por causa do
atrito com o ar, e tambémdo atrito da corrente com o
suporte. O atrito dissipaenergia, fazendo obrinquedo parar.
A Praça das Energias do Museu Light da Energia é um espaçoonde se pode brincar e ao mesmotempo aprender alguns conceitos importantes sobre formas deenergia, por exemplo o conceito físico deconservação de energia.Segundo esse conceito a energia não se perde, mas simplesmente
muda de forma, ainda que esta forma seja uma dissipação, oucomumente conhecida como perda.
Nos balanços com correntes de comprimentos desiguais pode-seobservar que os movimentos de subir e descer acontecem emtempos diferentes, dependendo do tamanho da corrente.Assim quanto menor o comprimento da corrente, menor será otempo para completarum ciclo, ou seja, haverá maior frequência
de movimento.Por que isso acontece? Quando um balanço chega ao ponto mais alto, a energia seapresenta como energia potencial gravitacional.Quando o movimento de volta é iniciado, essa energia potencial étransformada em energia de movimento (energia cinética), que serámáxima no ponto mais baixo. Nesse ponto, toda a energia potencial foi transformada em energiacinética, e a velocidade será máxima.
O balanço com a corrente mais longa pode ir mais alto, e terámaior energia potencial. Consequentemente atingirá maiorvelocidade no ponto mais baixo. Por outro lado, quanto maior acorrente, maior o período de oscilação.Por causa disso, os balanços com corrente menor oscilam maisrápido, apesar de terem velocidade máxima menor, e os de correntemaior oscilam mais lentamente, apesar de terem velocidademáxima maior.
A frequência domovimento no balanço
só depende docomprimento da
corrente e da gravidadelocal.
Ou seja, pessoas com pesos diferentes nãoalteram o período do
movimento.
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Outro exemplo prático de transformação da energia de uma forma
em outra pode ser experimentado na bicicleta, também encontradana Praça das Energias: uma coluna de luzes que se acendem indicaa energia produzida pelas pedaladas. [Repare que a bicicleta tem umdínamo, componente que transforma a energia do movimento — conhecida como cinética — em energia elétrica.]
O princípio é semelhante ao usado na maioria dos geradores deeletricidade (alternador de carro, usinas hidrelétrica, nuclear,termelétrica etc.): um ímã gira entre várias bobinas (fios enrolados),e o seu movimento entre os “anéis” de fios produz a correnteelétrica, que, no caso da bicicleta, faz acender a coluna de luzes.
energiaquimica
energiapotencial
energiacinética
energiaelétrica
energialuminosa
São muitos os exemplos detransformação de energia.
Para fazer a bicicleta funcionar, é preciso aplicar
a energia potencial docorpo (já resultante da
energia química dosalimentos) que se
transforma em energiacinética, esta por sua vez,
se transforma emeletricidade, que também se
transforma em energialuminosa.
Na fotossíntese, a energialuminosa do sol se converte,
nas plantas, em energiaquímica.
Em nossas casas, a energiaelétrica é transformada emiluminação, refrigeração,
calor, imagem, som etc.
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O Fenômeno da Ressonância
Os balanços acoplados são uma oportunidade para aprender sobretransferência de energia e ressonância.
Repare que os dois balanços estão pendurados em uma mesmaestrutura.
Ao impulsionar apenas um deles, a energia é transmitida, aos
poucos, de um balanço para o outro, através do movimento da barraem que ambos estão pendurados.
Isso acontece até os dois terem praticamente o mesmo movimento.Essa transferência tão eficiente só ocorre porque os dois balançostêm o mesmo comprimento das correntes e podem balançar nomesmo período. Esse fenômeno é chamado de RESSONÂNCIA.
É importante ressaltar que a ressonância não é uma forma deenergia, mas uma forma de transferência de energia de um sistema
físico para outro, e é característica de sistemas que oscilam.
Um exemplo de aplicaçãodo fenômeno da
ressonância no dia a dia é orádio de pilha. Todas asestações transmissoras
emitem suas ondas de rádioao mesmo tempo, mas o
rádio só detecta aquela queescolhemos ouvir.
Como isso acontece?
Circuitos eletrônicos possuem frequências de
ressonância. Quando sintonizamos o rádio em
uma dada estação, estamoscolocando o circuito
eletrônico em ressonânciacom a onda de rádio
emitida por aquela estação.
Para mudar de estação,temos que mudar a
frequência de ressonânciano rádio.
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Entre um escorregador com rampa em curva e outro com rampareta, qual o mais rápido? E por quê?
No primeiro, o tempo para chegar embaixo é menor.
No ponto de partida, a energia potencial é a mesma nas duas rampas(para a mesma massa).
Na rampa reta, porém a força que atua sobre o corpo é constantedurante todo o trajeto, uma vez que a inclinação é constante.
Já na rampa curva essa força vai aumentando à medida que o corpoescorrega, fazendo com que a velocidade aumente maisrapidamente do que na rampa reta.
Cabe notar que, como os dois escorregadores chegam no mesmo ponto, desprezando-se o atrito, a energia cinética total final será amesma nos dois casos.
No experimento dasrampas, a direção da forçaque atua no corpo que
desce é sempre tangente àrampa.
No caso da rampa reta, atangente é sempre paralela
à rampa e, portanto adireção da força é
constante durante todo omovimento.
No caso da rampa curva, atangente muda em cada
ponto da rampa, fazendo a força mudar de direção ao
longo do movimento.
O primeiro caso é o domovimento uni formemente
acelerado , em que avelocidade aumenta
linearmente com o tempo dedescida.
Se no entanto a rampa tiveruma forma parabólica, por
exemplo, a velocidadeaumenta exponencialmente
com o tempo de descida!
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Neste experimento lúdico temos um pêndulo com ímã, dentro deuma estrutura piramidal.
Os visitantes são estimulados a usar varas metálicas e tentar atrair o pêndulo para si, encostando a extremidade da vara num dos pontosdo ímã. Assim podem observar quepolaridades opostas se atraeme polaridades iguais se repelem.
Evidencia-se assim a propriedade de atração e repulsão presente nocampo invisível em torno dos imãs, o chamado CAMPOMAGNÉTICO.
.
A compreensão do fenômeno magnético foimuito importante para a
concepção dos geradoresde energia elétrica. Em seu
interior, o campomagnético é utilizado para
transformar energiacinética em corrente
elétrica.
Os átomos possuemuma propriedade
chamada momentomagnético , que se
assemelha a umaagulha de bússola.
Em geral, nosmateriais, essas
“agulhas” apontam
aleatoriamente noespaço. Mas em outros
materiais elas se
“ordenam’ e apontam para a mesma direção.
O campo magnético gerado por um ímã
varia espacialmente,decaindo com o
aumento da distânciado ímã. A variaçãoespacial do campo
magnético é aresponsável pela força
magnética, que atrai ourepele outros ímãs. É
por essa mesma razãoque aqueles enfeites de geladeira, calendários
ou telefones de pizzarias feitos com
materiais magnéticos grudam na geladeira.
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O senso comum nos induz a pensar que a luz solar tem apenas umacor, mas a árvore de prismas oferece a oportunidade de observaçãode alguns de seus diferentes espectros.
Quando a luz solar incide nos prismas, podemos observar pequenosarco-íris projetados.
Isso ocorre porque quando a luz atinge um prisma, passando do ar para o vidro, ela tem o seu caminho desviado. É o fenômeno deREFRAÇÃO.
Quanto mais perto do vermelho for a cor, maior o desvio; quantomais próximo estiver do azul, menor ele será.
Assim, o prisma consegue separar as cores, desviando cada uma para um lado e criando o “arco -íris”.
Na natureza, quando a luz do sol incide sobre as gotículas de chuvaque vagam suspensas, passando do ar para a água, ocorre o mesmofenômeno, nesse caso o arco-íris de verdade, com suas sete lindascores.
Nossa retina é um exemplode sistema que converteenergia luminosa em
energia elétrica!
Aristóteles achava queas cores eram
propriedades dosobjetos, e não da luz.
Leonardo da Vinci foi o primeiro a afirmar que
a cor é uma propriedade da luz, enão dos objetos.
Foi Isaac Newton quemmostrou que a luz
poderia ser decompostaem cores com um
prisma. Ele provou quea cor era uma
propriedade da luz enão dos objetos, e
demonstrou ainda quea cor branca é uma
mistura de cores (e nãouma cor individual).
Que tal construir comos alunos um disco de
Newton?
O olho humano enxergado vermelho (450 THz)
ao violeta (750 THz).
Outros animais
enxergam outras faixas:as cobras enxergam noinfravermelho (350
THz), e as abelhas, noultravioleta (1000 THz).
O espectroeletromagnético, no
entanto, é muito maisamplo do que isso,
contendo, por exemplo,ondas de rádio, raios
gama, raios X etc.
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Entre os tipos de luzes emitidas pelo sol existem algumas quenossos olhos não conseguem ver. Entre elas estão os raios ultra
violeta (UV).A maior parte da radiação UV emitida pelo sol é absorvida naatmosfera.
Neste experimento, as bolinhas brancas, quando expostas aos raiossolares, mudam de cor.
Por que isso acontece?
Devido à presença dos raios UV, que são muito energéticos.
Observe, pelos buracos da tampa de metal, como eles são capazesde mudar até a cor das bolinhas. Em seguida, gire a tampa e vejacomo as bolinhas que não estavam expostas ao sol ficam bem maisclaras.
As bolinhas são feitas de um material que absorve radiação UV eemite luz azul. Esse fenômeno é chamado de FLUORESCÊNCIA, eé o mesmo observado em danceterias com luz negra.
Os raios UV podem afetar aestrutura da nossa pele,
causando o envelhecimento precoce e outros problemas
mais graves. Por isso, proteja-se do sol intenso e
use sempre filtro solar!
Flashes de câmeras fotográficas e
fotocopiadoras produzem grande quantidade de
radiação UV. Por isso o usode câmeras comflashes é
proibido nos museus.
A luz negra pode sergerada a partir de
lâmpadas fluorescentes.Algumas substâncias
absorvem essescomponente da radiaçãoUV, excitando átomos e
moléculas, que, ao perderem o excesso de
energia, emitem umaluz azulada. Esse efeitoé muito explorado em
danceterias.
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Um cabo de guerra muito especial também está presente na Praçadas Energias.
Devido à presença das roldanas, este cabo de guerra podesurpreender seus participantes.
Um único operador pode vencer de vários outros reunidos. Por queisso acontece?
Um sistema de roldanas permite que a força aplicada a uma cordaseja dividida em tantas partes quantas forem as polias existentes nosistema.
O sistema de roldanas émuito utilizado em guindastes, para
levantar grandes pesos.
Também servem paraajudar as pessoas a
levantar peso, com ummínimo de esforço.
http://www.google.com.br/imgres?q=roldanas&start=96&um=1&hl=pt-BR&qscrl=1&nord=1&rlz=1T4SKPT_pt-BRBR420BR421&biw=1360&bih=490&addh=140&tbm=isch&tbnid=7Qm3QuxdCKG_tM:&imgrefurl=http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/mylinks/viewcat.php?cid=48&min=590&orderby=titleA&show=10&docid=JaU18yRqOvYPyM&imgurl=http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/6fisica/2poco.jpg&w=720&h=480&ei=OExbT_OZIM7zgge24f2hCw&zoom=1
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Curiosidade histórica
Há muito os humanos buscam compreender como a matéria éconstituída.
Que tal um passeio no tempo para examinar algumas das propostasdos cientistas sobre o assunto?
Demócrito, pensador grego que viveu no século V a.C. , foi o primeiro pensador a formular o conceito de átomo como a menor parte da matéria. Ele concebeu um modelo em que os átomos sereuniam e se encaixavam, tal como as peças de um o Lego, paraformar a matéria. Desde então surgiram vários outros modelos.
Dalton afirmava que o átomo era uma partícula elementar,minúscula e indivisível. Segundo seu modelo, a matéria seassemelha a um conjunto de bolinhas de gude.
Thompson descobriu que o átomo era carregado de partículasnegativas. Entretanto, ele pensava que essas partículas ficavamcomo que entremeandouma espécie de “massa” de carga positiva.Por esse motivo, seu modelo atômico ficou conhecido como“pudim de passas”.
Rutherford descobriu que o átomo é constituído por um núcleo(positivo) e por elétrons que ficam a sua volta, e deduziu que essas
partículas se comportavam tal como os planetas que giram ao redordo sol.
Bohr concluiu que os elétrons só podem se movimentar ao redor donúcleo se estiverem organizados em órbitas ou camadas específicas.
No modelo quântico, o elétron é considerado uma partícula-onda“ que se move num orbital ”.
DIFERENTES MODELOS
ATÔMICOS
Modelo atômico de Demócrito
Modelo atômico de Dalton
Modelo atômico deThompson
Modelo atômico de Rutherford
Modelo atômico de Bohr
Modelo atômico quântico (o
mais atual)
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Condutores elétricos
Já mencionamos que em alguns materiais, como a maioria dosmetais, os elétrons têm grande mobilidadee conseguem “pular”entre os átomos. Esses materiais, portanto, facilitam a condução deeletricidade. Por isso são chamados decondutores elétricos.
Exemplos de bons condutores elétricos são o cobre e o ouro, entreoutros.
Por outro lado, há materiais com pouca mobilidade entre seuselétrons, como é o caso da madeira, do vidro, do plástico, da borracha e do algodão, o que dificulta a condução elétrica sãoconhecidos comoisolantes elétricos. Um dos melhores isolanteselétricos que existe é o diamante.
Em alguns materiais, a condutividade elétrica é intermediária entrecondutores e isolantes: eles são chamados de semicondutores, eformam a matéria-prima doschips de computadores.
O silício e o germânio são exemplos de materiais semicondutores.
Os fios que conduzemeletricidade até nossas
casas são em geral feitos de cobre.
Plásticos são em geralbons isolantes elétricos,
por isso recobrem os fios e as ferramentasdos funcionários que
trabalham mexendo narede elétrica.
Ao percorrer um fiocondutor, a corrente
elétrica produz calor. É o chamado efeito Joule, e ocorre por
causa das colisões entreos elétrons queconduzem a corrente eos átomos que formam
o material do fio.
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Curiosidade histórica
O filósofo grego Tales de Mileto, que viveu entre 624-558 a.C.,observou um fenômeno que envolvia um pedaço de âmbar (resina petrificada), um pedaço de pele de animal e o atrito entre os dois.
Ele percebeu que um pedaço de âmbar, esfregado com a pele dealgum animal, adquiria a capacidade de atrair penas, folhas e outras pequenas coisas (objetos de pequena massa). Isso despertou suacuriosidade e a dos homens que prosseguiram investigando ofenômeno através dos séculos.
Esse processo foi chamado deeletrização.
Hoje se sabe que o atrito transfere elétrons de um corpo para ooutro.Diz-se que o corpo que ganha elétrons fica negativamentecarregado, e o que perde fica positivamente carregado.
Outra observação importante, efetivada ao longo da experiência, éque corpos com cargas diferentes se atraem, e corpos com cargasiguais se repelem.
Tales de Mileto
Âmbar eletrizado
Que tal replicar aexperiência?
Um pente plástico passadono cabelo fica eletrizado econsegue atrair pequenos
pedaços de linha ou de papel.
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Estados da matéria
Podemos dizer que, dependendo do movimento dos átomos nas
moléculas, a matéria se apresenta em diferentes estados:Estado sólido- quando os átomos se encontram em baixo estado deagitação, mais átomos podem se concentrar em um mesmo espaçofísico. Neste estado, a forma e o volume do material são fixos. Porexemplo: um caderno, um lápis, os cristais etc.
Estado líquido - nele encontramos algum grau de dispersão nasmoléculas constituintes. A matéria mantém fixo o volume, mas aforma é variável e assume o formato do seu recipiente. Por
exemplo: a água, o álcool etc.Estado gasoso- nesse estado o grau de dispersão das partículas quecompõem a matéria é bastante significativo, e por isso tanto a formacomo o volume são variáveis. Por exemplo, o ar, as nuvens etc.
Plasma – é considerado o quarto estado da matéria, pois não ésólido, nem líquido, nem gasoso. É formado por elétrons e núcleoslivres após a ‘desmontagem’ dos átomos de gases em altastemperaturas. Nesse estado as partículas se encontram dispersascomo no estado gasoso, porém com a presença de elétrons livres,íons e átomos neutros em proporções variadas.
Para que a matéria se encontre nesse estado são necessárias umagrande quantidade de energia e temperaturas extremamenteelevadas.
O plasma é ótimo condutor de eletricidade, forma corrente elétricaem seu interior. Com isso, gera um campo magnético e ainda emiteondas eletromagnéticas.
A aurora boreal é causada pelo choque entre jatos de
partículas carregadasemitidas pelo sol (elétrons e
prótons) com átomos da
atmosfera terrestre.
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Visitante do Museu Light da Energia explora o experimento da esfera de plasma
Esfera de Plasma
O sistema consiste em um eletrodo central, dentro de uma esfera devidro, que contém um gás inerte a baixas pressões. No eletrodo,aplica-se uma tensão altíssima, na faixa de 5 mil volts. A esfera devidro, ao contrário, está a um potencial muito baixo.
A alta tensão próxima ao centro ioniza o gás, e as descargaselétricas começam a acontecer; a diferença de potencial entre ocentro da esfera e o vidro faz com que se formem os raios dentro doglobo, de forma semelhante ao que ocorre nas tempestades.
Como o potencial é o mesmo em toda a superfície da esfera, osraios ficam “sem direção”. No entanto, quando encostamos osdedos na superfície, modificamos o potencial naquele ponto, e osraios então são atraídos para lá.
Os raios atraídos para um ponto tornam-se mais brilhantes porcausa do aumento da corrente elétrica, que pode chegar a algumasdezenas demiliamperes.
Interagir com aEsfera de
Plasma presente no Museu
da Energia é, com certeza,
uma interessante
experiência sensorial paraos alunos
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O FENÔMENO ELETROMAGNÉTICO
Lembra quando falamos de eletrização? Dissemos que um corpofica “eletrizado” porque captou ou cedeu elétrons. Se captou, ficoucarregado negativamente, já que a carga do elétron é negativa. Secedeu, ficou carregado positivamente. Dizemos então que cada umdesses corpos ficou com um determinado “potencial elétrico”.
A “diferença de potencial” (d.d.p.) entre corpos com cargas desinais opostos produz um movimento de elétrons entre eles.
Quando ligamos esses dois corpos por um fio condutor,naturalmente elétrons vão fluir do corpo carregado negativamente para o carregado positivamente, formando a corrente elétrica.
Uma pilha, dessas que utilizamos em rádios, é um exemplo deobjeto que mantém uma diferença de potencial entre dois terminais,um positivo e outro negativo. Quando conectadas em um rádio, elasalimentam o circuito eletrônico que faz o aparelho funcionar.
As tomadas de nossas casas, onde conectamos nossoseletrodomésticos, também mantêm uma d.d.p., sustentada pelaenergia elétrica fornecida pela Light. Nas usinas, essa energia é produzida em geradores.
O gerador é um conjunto formado por um eixo com fios de cobreenrolados (bobina) que pode girar (rotor) entre dois ímãs fixos(estator) ou ao contrário, como acontece nos geradores das usinasde energia elétrica, onde o que gira são os ímãs.
Os visitantes do Museu Light da Energia tem a oportunidade deexperimentar o funcionamento de um gerador a manivela.
A Terra possui um campomagnético, é por esse
motivo que as bússolasapontam sempre para o Norte, o que ajuda os
viajantes a se situar .
Os ímãs possuem um campomagnético e, quando sãomovidos próximos a uma
bobina, provocam omovimento dos elétrons do
fio de cobre, induzindo umacorrente elétrica.
A indução eletromagnéticaé, portanto, o princípio
básico de funcionamentodos geradores, que assim
transformam energiamecânica em energia
elétrica.
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O fenômeno eletromagnético pode ser observado no Museu Lightda Energia através doFerrofluido.
Trata-se de um líquido contendo partículas muito pequenas de ummaterial ferromagnético, na escala nanoscópica (1 bilionésimo dometro). As partículas se comportam como agulhas de bússolas e sãoatraídas por campos magnéticos, além de se atraírem mutuamente.
Um pó contendo as partículas ferromagnéticas é misturado em umlíquido (que pode ser até mesmo água). As moléculas do líquidoaderem à superfície das pequenas partículas, evitando que elasgrudem umas nas outras, formando aglomerados.
Ao aproximarmos um ímã de um ferrofluido, observamos que as partículas es se acumulam ao longo das linhas de campo magnético.
Visitante do Museu Light da Energia explora o experimento com ferrofluido.
As experiências de Kim Pimmel
com material magnético
Os ferrofluidos possueminúmeras aplicações em
eletrônica, engenhariamecânica, engenhariaaeroespacial, na
medicina e até nasartes plásticas.
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Unidade de Medidas Elétricas
As grandezas físicas importantes para fins de descrição da produção, distribuição, e comercialização da energia elétrica são atensão elétrica (medida em volts), aenergia (medida em joules), apotência (medida em watts, ou quilowatts) e o quilowatt-hora(kWh), usado para medir o consumo.
Volt – Medida de tensão elétrica ou, equivalentemente, de d.d.p. Nas residências, as tomadas são em geral de 127 V ou 220 V.
Joule – Unidade de energia ou trabalho. Uma pedra de 10 kg,sustentada a 1 m de altura do chão, possui 10 joules de energia potencial gravitacional. Um carro de 500 kg se movendo a 100km/h tem cerca de 190 mil joules de energia cinética. Para
fervermos 1 litro de água, precisamos fornecer aproximadamente300.000 Joules de energia térmica.
Watt – Unidade de potência. Potência é a medida da produção deenergia por unidade de tempo. Uma lâmpada de 100 watts produz100 Joules de energia por segundo. Um chuveiro elétrico de 5.000watts, ou 5 kW, dissipa 5.000 joules de energia por segundo na águaque passa por ele.
A potência da usina hidrelétrica de Itaipu é de 14.000.000.000 watts
(14.000 MW), e da usina nuclear de Angra dos Reis é de657.000.000 watts (657 MW).
Quilowatt-hora (kWh) – Unidade de consumo de energia. 1 kWhequivale a 36.000.000 joules. Uma lâmpada de 100 watts (ou seja,0,1 kW), acesa por 1 h, consome 0,1 kWh de energia. Se o preço de1 kWh for de 30 centavos, essa lâmpada gastará 3 centavos por cadahora que ficar acesa. Parece pouco, mas ficando acesa apenas 1 hora por dia, uma única lâmpada consome R$ 11 por ano!
Potência reativa , ou kvarh – Trata-se da potência
elétrica armazenada porexemplo em certos tipos de
eletrodomésticos, quecontem motores elétricos.
Ela retorna à rede dedistribuição, causando
sobrecarga no sistema dedistribuição.
Usina nuclear de Angra dos
Reis
Usina hidrelétrica de Itaipu
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ENERGIA E O CONFORTO QUE ELA NOS TRAZ
A energia elétrica pode ser transformada em luz, calor, frio emovimento.
Mas será que ela é mesmo importante no nosso dia a dia? Pararesponder essa pergunta basta lembrar quantos equipamentos sãoalimentados por ela.
Ela acende lâmpadas, iluminando os ambientes, liga a televisão e oaparelho de som (que nos distraem), aparelhos de ar condicionado,que nos refrescam quando está muito quente, e mantém a geladeiraligada, permitindo conservar os alimentos.
Elevadores e escadas rolantes precisam dela para funcionar e nos
permitem alcançar andares altos sem esforço. Os computadores precisam de eletricidade, bem como o transporte urbano de trens emetrô.
Nos hospitais, além da iluminação, a energia elétrica é fundamental para o funcionamento de equipamentos dos quais dependem muitasvidas.
Para promover o aquecimento, a energia elétrica também é muitoeficiente, em chuveiros elétricos, ferros de passar roupa, secadores echapinhas de cabelo, secadoras de roupa.
Funciona ainda como força motriz em ventiladores, batedeiras,liquidificadores, máquinas de lavar roupas, além de motores degrandes indústrias, bombeamento de água, sistema de irrigação emuitos outros.
Também no lazer, como cinemas, teatros, shoppings, casas deespetáculos, a eletricidade é essencial, assim como em todo tipo deserviço, como lojas, escritórios, supermercados, bancos etc.
Depois de lembrar os seus variados usos, compreendemos porque afalta dessa energia, ainda que por pouco tempo, traz tantostranstornos, principalmente nos grandes centros urbanos. Ficaassim mais fácil reconhecer a importância do trabalho dadistribuidora de energia elétrica.
É fácil também perceber que o desenvolvimento econômico e socialdepende de uma boa oferta desta energia. Por este motivo o setorelétrico é um setor que precisa continuamente de investimentosfinanceiros e de pesquisa científica.
A partir da apresentação dealguns exemplos de usos da
energia elétrica, estimuleos alunos a pesquisa e
indicar outros exemplos,construindo painéis comdesenhos e fotos dessesusos. E aproveite para
discutir como seria o
cotidiano sem essa energia,os problemas e as
alternativas para tal situação.
Os alunos incentivados podem ser aqueles que
um dia farão novasdescobertas e trarão
novas soluções para obem- estar dahumanidade.
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COMO SE PRODUZ ELETRICIDADE
Embora possamos encontrá-la nos raios e mesmo em nosso corpo(os neurônios, por exemplo, são células que se comunicam por pulsos elétricos), a eletricidade não se encontra disponível nanatureza em quantidade para atender nosso consumo.
Parodiando os antigos, podemos dizer que a energia elétrica não dáem árvores, mas ela pode ser produzida em usinas, a partir de váriasfontes, inclusive o carvão vegetal. Uma vez produzida, ela não podeser armazenada devendo ser distribuída e consumida. Por isso asusinas são dimensionadas para um determinado consumo previsto.
O desenvolvimento da tecnologia para geração e distribuição daenergia elétrica tornou-a acessível e de fácil utilização sendo
fundamental, hoje, no desenvolvimento econômico de qualquer país.
O princípio básico do funcionamento de uma usina geradora deenergia elétrica é sempre o mesmo. O que muda nas diversasformas de geração de eletricidade é o que faz girar a turbina queaciona o gerador. Ou seja a fonte .
O princípio da geração deeletricidade é a aplicação
nas pás de uma forçamecânica que gira um
conjunto de ímãs(aproximando-os e
afastando-os da bobina)induzindo a formação de
corrente elétrica.
Visitante do M useu L ight da
Energia explora o
experi mento gerador de
eletricidade.
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No Brasil, a maior parte da eletricidade que consumimos é deorigem hidráulica, isto é, vem de usinas que usam a água paramover as pás das turbinas que acionam os geradores.
Basicamente, uma usina hidrelétrica compõe-se das seguintes partes: reservatório, barragem , sistemas de captação e aduçãode água (que levam a água até as pás das turbinas),casa de força (onde se encontram o gerador e a turbina) e osistema de devoluçãode água ao leito do rio.
Nastermoelétricastemos as caldeiras que produzem o vapor quefaz girar as pás das turbinas, que por sua vez acionam o gerador.
São vários os elementos que podem ser usados para aquecer acaldeira, entre eles, carvão mineral, carvão vegetal, combustíveisderivados do petróleo, biomassa ou mesmo biodiesel.
Nos reatores nucleares, por exemplo, a fissão nuclear produzenergia que aquece a água de um reservatório, gerando vapor quefaz girar as pás do gerador de eletricidade. São conhecidas por istocomousinas termonucleares.
Bagaço de cana é um dos
vários exemplos de biomassa
utilizada nas termoelétricas
ALight inaugurou sua primeira hidrelétrica em1908, na cidade de Piraí
(RJ).
A usina de Fontes era amaior do Brasil, capaz de
atender toda a demanda do Rio de Janeiro, que tinhaentão 800 mil habitantes. Nessa usina a barragem
ficava no topo do morro, e aágua descia pelos tubos até
o edifício onde ficavam asturbinas e os geradores.
Hoje a empresa tem cincousinas hidrelétricas e é
capaz de produzir 18% daenergia que fornece aos
consumidores.
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Termossolar é o nome da geração de energia elétrica na qual seutilizam espelhos que captam raios solares dirigindo-os para umboiler que aquece a água até torná-la vapor. O vapor geradomovimenta a turbina que aciona o gerador.
Solar fotovoltaica é uma forma de geração de energia elétrica, quenão usa gerador. As placas fotovoltaicas, feitas de silício, sãocapazes de transformar os raios solares em eletricidade.
A energia eólica usa a força dos ventos para acionar o gerador esua participação vem crescendo na matriz elétrica brasileira.
Na busca para atender oconsumo cada vez maior de
energia elétrica e ao
mesmo tempo atentos ao
cuidado ambiental, os
cientistas vêm
desenvolvendo muitas
pesquisas com as
chamadas fontes
renováveis.
A energia das maréstambém pode ser
utilizada para acionar geradores de
eletricidade, tal como noexperimento da COPPE
em Pacem, no Ceará.
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CAMINHOS DA ELETRICIDADE
Uma vez produzida, a eletricidade precisa chegar aos centrosconsumidores. Do gerador até a tomada há um longo caminho,muito trabalho e muita gente e tecnologia envolvidas.
A usina geradora, como diz o nome, é o local onde se produzenergia elétrica, e que, conforme já mencionado, pode ser
hidráulica, térmica ou eólica, conforme a fonte cuja energiaimpulsiona a turbina.
Nassubestações elevadorasa tensão gerada a 6.600 V ou 13.800 Vé transformada em 138.000 V ou 230.000V (ou outra que se façanecessária). O equipamento que faz isso é um transformador. Essatransformação possibilita o transporte da energia elétrica por longasdistâncias. Quanto maior a tensão nas linhas, menor o calor geradona condução de eletricidade. Dessa maneira, reduzem-se as perdasdo sistema durante a transmissão.
Sistemas de transmissão. As linhas de transmissão transportamenergia elétrica por cabos aéreos, subterrâneos e até mesmosubmarinos. O Brasil tem mais de 900 linhas de transmissãooperadas por diversas empresas. O conjunto de linhas detransmissão, as subestações de transmissão e as usinas geradorasformam o Sistema Interligado Nacional de Energia. O setor elétrico brasileiro define como transmissão as linhas com voltagem maiorou igual a 230.000 V.
Resumidamente sãocincoetapas a serem destacadasnos caminhos que a energia
elétrica percorre:usinasgeradoras, subestaçõeselevadoras, sistema de
transmi ssão, subestaçõesabaixadoras e sistema de
di str ibuição .
Geração nas u sinashidrelétr icas: Quanto
maiores o volume, avelocidade da água e aaltura da queda, maior
o potencial deaproveitamento do rio
na geração deeletricidade.
ALight possui apenasuma linha de transmissão
e uma extensa rede de subtransmissão com
voltagem de 138.000 V.São mais de 2.600 torres,
com 1.870 km de linhasaéreas e 165 km de linhas
subterrâneas.
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Subestações abaixadoras.A energia elétrica não pode chegar ao
seu destino na mesma tensão em que é transmitida, pois essa tensãoou voltagem alta queimaria os aparelhos elétricos. As subestaçõesabaixadoras têm transformadores que convertem a tensão de230.000V ou 138.000 V (ou outra, que se faça necessária) em25.000 V ou 13.800 V para entrar na cidade. Nas redes aéreas ousubterrâneas a tensão é novamente reduzida para entrar nas nossascasas em 127 V ou 220 V.
Sistemas de Distribuição. Das subestações abaixadoras, aeletricidade segue para as ruas por linhas aéreas ou subterrâneas. Nesse trajeto a tensão ainda é de 25.000 V ou 13.800 V. Antes dechegar ao seu destino a eletricidade passa por transformadores quereduzem a tensão para 127 V ou 220 V, que são as voltagens usadasem residências, comércio e outros.
A distribuição de energia elétrica no Brasil é efetuada porconcessionárias regionais, como a Light , que recebem a energia dasgeradoras e das transmissoras e a levam aos usuários. São elas que
fazem o contato com os consumidores e recebem o pagamentodireto pelo fornecimento de energia elétrica.
.
São 87 subestaçõesabaixadoras que a
Light possui, e você já
deve ter visto algumadelas. É comum vermosessas subestações nos
nossos bairros.
Dos transformadores deruas saem fios oucabos, aéreos ou
subterrâneos, queentram nas residências
e são ligados a umacaixa de entrada. Ali
estão a chave geral e omedidor de energia
(antigamente chamadode “relógio de luz”). A
chave geral permite queo circuito elétrico da
casa seja desligado, senecessário, e o medidor
mede a energiaconsumida, que serácobrada na conta de
luz.
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A CONTA DE ENERGIA ELÉTRICA
O consumo dos equipamentos tem um custo que é cobrado na contade energia elétrica.
Em nossas casas a cobrança é feita mensalmente e baseia-se numatarifa de energia. É cobrado um valor em reais (R$) por
quilowatt-hora (kWh).
Esse valor é o resultado da multiplicação da energia consumida nomês pela tarifa aplicada.
As empresas distribuidoras normalmente divulgam em seus sites odetalhamento das tarifas
Mais de 40% do valor da conta é composto de encargos e tributos.Entenda melhor a conta.
Valor da energia é o custo com compra de energia elétricaadquirida das empresas geradoras.
Valor da transmissão é o custo do serviço de transmissão deenergia elétrica.
Valor da distribuição é o custo com distribuição de energiaelétrica.
Encargos setoriais são contribuições definidas em leis aprovadas pelo Congresso Nacional. Conta de Consumo de Combustíveis,Reserva Global de Reversão, Taxa de Fiscalização de Serviços deEnergia Elétrica, Conta de Desenvolvimento Energético, Encargosde Serviços do Sistema, Pesquisa e Desenvolvimento e EficiênciaEnergética, Operador Nacional do Sistema e PROINFA.
Tributos PIS, COFINS e ICMS.
4,76%30,88%
23,13%
41,23%transmissãogeraçãodistribuiçãoencargos+tributos
O registro do consumo éfeito pelo medidor deenergia elétrica,
popularmente conhecidocomo “relógio”.
Nosite da Light , porexemplo, é possível
conhecer melhor as tarifasresidenciais, não
residenciais, tarifa socialetc.
www.light.com.br
Clicar em clientes /informações ao cliente /
tarifas e tributos
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A seguir apresentamos dados fundamentais da conta de consumodoméstico.
Vencimentoé a data limite para pagamento da conta. Existem seisdatas disponíveis, que variam conforme a Unidade de Leitura.
Classe é a classificação do tipo de cliente (se é residencial,comercial etc.) e o tipo de fase (monofásico, bifásico, trifásico).
Referência bancária é o número utilizado para colocar a conta emdébito automático.
Número da fatura é o número utilizado em fiscalizações.
Número do medidor identifica o equipamento que mede oconsumo de eletricidade.
Medição atualtem a data e o valor da leitura atual.
Medição anterior tem a data e o valor da leitura anterior.
Constante do medidor é usado para cálculo do consumo mensal.Esse número é estabelecido pelo fabricante de acordo com o tipo deequipamento. O tipo de medidor (constante 1, 10 etc.) é definidoconforme a carga instalada.
Consumo kWh é o resultado da seguinte conta: (leitura atual – leitura anterior) x constante do medidor.
Nº dias é o intervalo entre a data de medição atual e a data demedição anterior.
Média diária é o resultado da seguinte conta: consumo kWh / nºdias.
Código do cliente e código da instalaçãoidentificam o cliente e olocal de consumo e são solicitados nos contatos feitos com a Light.
CFOP (Códigos Fiscais de Operações e Prestações) identificam anatureza das operações de circulação de mercadorias e de serviços.
A data prevista da próxima leituraavisa quando o leiturista fará anova leitura do medidor.
O gráfico de consumo médiomostra o consumo médio (em kWh)de energia elétrica dos últimos 12 meses.
É o campo dedescrição deconsumo que mais noschama a atenção. Nesse
campo são detalhados oconsumo de eletricidade e,
conforme o caso, outrositens, como multas, juros,
parcelamentos e taxascomo contribuição de
iluminação pública.
O valor total da conta em R$ é o resultado da
seguinte conta: preçounitário R$ x quantidade
kWh.
O preço unitário é a tarifaque inclui ICMS, PIS e
COFINS.
.
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FONTES DE ENERGIA ELÉTRICA
Já vimos que a eletricidade é um elemento fundamental do mundomoderno, que nos traz conforto, qualidade de vida e segurança.Sabemos que é uma das formas de energia mais usadas, graças àfacilidade de transporte e ao baixo índice de perda energéticadurante a conversão em luz, movimento ou frio/calor.
Vimos também que o que diferencia um tipo de geração de outro éa fonte primária que lhe dará origem.
Energia Renovável
As fontes podem serrenováveis ou nãorenováveis
Ao falarmos de energia renovável, três fatores precisam seravaliados: o tempo necessário para a renovação, a disponibilidadee o custo da tecnologia para explorá-la.
Quando os estoques naturais levam muito tempo para seremrepostos, como por exemplo, o caso dopetróleo, em que sãonecessárias condições geológicas tão especiais que a reposição sóocorre em milhões de anos ou no caso dourânio, cujos recursosterrestres são finitos, dizemos que são fontes não renováveis.
Outras fontes de energia como a madeira, necessária para aobtenção de lenha e carvão vegetal, levam anos para seremrepostos. Mas há também fontes abundantes na natureza, como ovento, os raios solares ou a água dos rios e oceanos, estes sãoexemplos defontes renováveis.
Resíduos
Um subproduto indesejável da transformação de energia são osresíduos, responsáveis pela poluição. Resíduo é tudo o que sobra dequalquer processo de transformação como, por exemplo, asemissões de CO2 resultantes da queima de combustível de veículosou o lixo radiativo de uma usina nuclear.
A geração hidráulica, maior fonte de energia elétrica no Brasil, nãogera resíduos durante a sua produção. Quando o processo detransformação de energia produz pouco ou nenhum resíduo,dizemos que se trata deenergia limpa.
A energia elétr ica pode serproduzida em grandes
quanti dades a parti r dediversas fontes de energia
que nos são fornecidas pelanatureza, entre elas:
petróleo e seus deri vados,gás natural , car vão
mineral , energia solar ,energia geotérmi ca,energia hi drául ica,
biomassa e biodi esel,energia eólica, energia das
marés.
A fonte de energia éconsiderada renovável
se o seu estoque éreposto rapidamente e a
tecnologia paraexplorá-la está
disponível a um custorazoável.
O impacto ambiental pode virdos resíduos, como a
poluição do ar causada pelaqueima de gás nas usinas
termoelétricas, do lixoatômico, ou de vazamentos
de material radiativo em caso
de acidentes em usinasnucleares.
Além desses, as alteraçõesclimáticas, o prejuízo ao
habitat ou rotas migratóriasde animais ou mesmo o
esgotamento de recursosnaturais, constituem outrosimpactos. Esses estão entre
os cuidados que se deve terna produção de energia
elétrica.
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USANDO A ENERGIA ELÉTRICA COM SEGURANÇA
Ao refletir sobre qualidade de vida, não podemos deixar de lado aquestão da segurança no consumo da eletricidade.
Seu uso requer atenção especial para evitar acidentes provocados por choques, curtos-circuitos e sobrecargas.
O choque elétrico, por exemplo, pode até causar a morte emalgumas situações. No meio em que vivemos choques elétricoscom maior ou menor gravidade, são comuns, pois nossas casasestão cheias de tomadas, fios, chuveiros elétricos e outrosequipamentos.
Para evitar os riscos é importante haver um bom isolamento dosistema elétrico. Além disso, deve-se procurar um especialistasempre que for necessário mexer nas instalações. Afinal, ele sabelidar com elas.
Nas ruas são comuns os acidentes com crianças que soltam pipa perto da rede elétrica. Alerte seus alunos sobre esse risco!
Durante as tempestades, o risco é ainda maior por causa da água,que pode conduzir eletricidade. Proteja-se em lugar seguro!
Cabe notar que a água pura é péssima condutora de eletricidade,mas as sujeiras que se misturam a ela, no caso da água da chuva,sobretudo em enchentes, permitem a condução elétrica.
A água do mar, por sua vez, é ótima condutora de eletricidade, por causa do sal que ela contém.
Todos podemos e devemos fazer a nossa parte, evitandosituações de risco.
Dicas e cuidados: Evite ligar mais
equipamentos do que asinstalações suportam
Não utilize aparelhodoméstico estando com as
mãos ou pés molhados.
Nunca desligue umaparelho elétrico da
tomada puxando pelo fio.Só limpe seus
eletrodomésticos apósdesligá-los e retirá-los da
tomada.
Jamais enfie garfos, facasou outros objetos dentro
dos aparelhos, principalmente quando
estiverem ligados.
Chame um eletricistaquando precisar trocar ou
consertar as instalaçõeselétricas.
Fios soltos na rua? Avise aconcessionária de energia
elétrica e passe longe
Oriente os alunos a não soltar pipa perto da rede
elétrica. E nem balões, poisesses também podem cairnas redes elétricas e
provocar graves acidentes.
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USANDO A ENERGIA ELÉTRICA COMRESPONSABILIDADE
Vimos a importância da eletricidade para o conforto das pessoas e para o desenvolvimento econômico. Vimos também que para gerareletricidade consumimos recursos naturais, e sabemos que isso afetao planeta.
Estima-se que no Brasil mais de 10% do consumo de energia anualé desperdiçado. Isso significa cerca de 44 bilhões de kWh jogadosfora todos os anos e equivale a metade do consumo anual do estadomais industrializado do país. Algo precisa ser feito para mudar essecenário. O uso da eletricidade deve ser feito de forma responsável.
A eficiência energética aparece então como um valioso instrumento
para atender as demandas sem aumentar a pressão sobre os recursosnaturais. Pois, ao mesmo tempo que ela se volta para os aspectostecnológicos, buscando melhorar o desempenho de consumo dosequipamentos, facilita a tomada de decisão dos usuários no ato decompra.
É também necessário investir na formação de hábitos de consumosem desperdício. Essa ideia é relativamente nova, é umdesdobramento das discussões mundiais sobre as condições de vidano planeta.
A decisão da compra pode ser orientada pela presença do Selo doPROCEL que indica o nível de eficiência nos equipamentosexpostos nas lojas. Os equipamentos mais eficientes sãoenquadrados na classe A do Inmetro.
O setor industrial pode colaborar aumentando e adequando aeficiência energética de máquinas, processos, procedimentos e produtos, através do aperfeiçoamento das rotinas de manutenção everificação do funcionamento de equipamentos e instalações. Nocomércio, a contribuição se dá pela escolha de materiais adequados para a construção e reforma das instalações, com especial atençãoaos sistemas de refrigeração e iluminação.
O poder público pode ajudar obtendo maior eficiência nasinstalações, como na iluminação, trocando lâmpadas ineficientes por outras de melhor rendimento. Enquanto que o setor agrícola, pode fazer parte da corrente de responsabilidade, por exemplo,melhorando os sistemas de irrigação.
Na hora de adquirir umeletrodoméstico novo para
sua residência, observe o selo doPROCEL. Graças a
ele, você pode escolher umequipamento que oferece o
mesmo confortoconsumindo menos energia.
Não é legal?!
Deixar lâmpadas eequipamentos ligados sem
estar sendo usados édesperdício de energia. Mudando esse hábito você
só tem a ganhar!
http://www.google.com.br/imgres?q=selo+procel&um=1&hl=pt-BR&rlz=1W1SKPT_pt-BR&biw=1360&bih=490&tbm=isch&tbnid=CpdAHTtUjm3-sM:&imgrefurl=http://www.blogiveco.com.br/tag/eficiente/&docid=cWwMQhug9pSRGM&imgurl=http://www.blogiveco.com.br/wp-content/uploads/2010/09/energia-300.jpg&w=300&h=272&ei=y8tbT6nbI4mtgQfziv2hCw&zoom=1
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Nas escolas, o estímulo à observação dos hábitos de alunos, professores, funcionários e seus familiares pode ser uma saída, poisé uma boa forma de combater desperdícios.
Ao final deste material você vai encontrar uma série de sugestõesde como se evitar o desperdício.
Ainda, com relação ao uso com responsabilidade vamos enfocar aquestão das ligações clandestinas.
Um sério problema enfrentado pelas empresas de distribuição sãoas ligações clandestinas. Os famosos “gatos”.
Estas ligações causam perdas comerciais enormes, uma vez que aempresa distribuidora paga pela eletricidade comprada das
geradoras, impostos e taxas, e custo da manutenção da rede dedistribuição.
Além disso, as ligações clandestinas colocam em risco os usuários ea própria rede elétrica, aumentando ainda mais o custo damanutenção.
O emaranhado de fios e as conexões malfeitas podem gerar curtos-circuitos, causando danos aos equipamentos do próprio usuário,além de sobrecarga no sistema levando à interrupção dofornecimento de eletricidade. Isso sem falar em acidentes com riscode vida.
Assim uma ação impensada, que aparentemente resolve o problemade um indivíduo, pode provocar grandes prejuízos para acoletividade.
A Light faz vistorias em locais com suspeita de fraude e conta como Disque Light para receber denúncias a fim de coibir essa práticaque prejudica a todos.
O pagamento da conta em dia também é igualmente importante para o bom fluxo de fornecimento de energia.
São muitas as iniciativas daLight para coibir a prática
do desvio de energiaelétrica, mas a educação é
sem dúvida um componenteimportante para a solução
desse problema.
O indivíduo educado para práticas de cidadaniacompreende melhor o
alcance de suas ações paraa sociedade e percebe o quedeve e o que não deve fazer,
e que suas ações temconsequências, que podem
inclusive prejudicar os
outros.
“Gatos” colocam em risco
a segurança da redeelétrica.
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SITES PARA PESQUISA
http://www.light.com.br
http://www.cienciamao.if.usp.br - Site de busca sobre ciências.
http://www.cbpf.br - Site do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas.
http://www.portalsaofran cisco.com.br - Site educativo.
http://www.if.ufrj.br - Site do Instituto de Física da UFRJ.
http://www.coppe.ufrj.br - Site do Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa deEngenharia da UFRJ.
http://www.sofisica.com.br - Site educativo de física.
http://www.mundociencia.com.br/fisica/eletricidade/eletromagnetismo.htm - Sitesobre a história da eletricidade e história das usinas (com fotos).
http://www.feiradeciencias.com.br - Site educativo.
http://www.algosobre.com.br/fisica/atomo.html Site sobre história do átomo.
http://www.fis.uerj.br/paginas.php?p=links – Site com link de váriosdepartamentos da UERJ.
http://www.itaipu.gov.br/energia/sites-do-setor-eletrico - Site da usina de Itaipucom acesso a várias empresas do setor energético.
http://www.comciencia.br/comciencia/ - Site de jornalismo científico.
http://www.eletrobras.com - Site oficial da Eletrobrás.
http://cepadev.if.usp.br/livro/particulas - Site sobre partículas elementares.
http://efisica.if.usp.br - Site Educativo.
Sites sobre Energias Renováveis
http://www.energiasrenovaveis.com
http://www.energiarenovavel.org
http://www.portal-energia.com
Sites com vídeos da Light
http://www.youtube.com/user/conexaolight/videos
Uma importante ferramenta para pesquisa tanto de professores quanto de
alunos é a INTERNET. Porisso, indicamos alguns
endereços que podem servisitados para aprofundar
temas abordados nestaapostila.
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OFICINAS PEDAGÓGICAS
Como parte de uma estratégia de atendimento diferenciado a Light criou oDia doProfessor.
Nesse dia, é oferecida a um grupo de professores uma oficina pedagógica no período de 2horas, para melhor aproveitamento do conteúdo apresentado na exposição, em horárioagendado. Esperamos assim que os professores se sintam mais seguros sobre o assunto e preparem seus alunos para que usufruam melhor de sua visita.
Na primeira meia hora haverá uma dinâmica de respiração para sentir melhor a energia quecircula em nossos corpos e mantém nossa vitalidade. Esta parada nos prepara para prosseguir.
A seguir selecionamos algumas atividades:
1. Identificando as atividades mais apropriadas para os alunos
Para essa atividade utilizaremos a memória da própria visita ao Museu estimulando os professores a identificar os conteúdos dos experimentos e o que é mais indicado para seusalunos.
Identificando osExperimentos
Identificando o Conteúdo Indicação para osAlunos
Alto Baixo
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Identificando osExperimentos
Identificando o Conteúdo Indicação para osAlunos
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2. Eletricidade em casa sem desperdício: Já faço / Posso fazer
Esta atividade tem como objetivo estimular o olhar sobre nossos hábitos cotidianos em relação
ao consumo doméstico. É uma atividade muito simples e fácil de fazer em sala de aula comseus alunos, promovendo um debate sobre os resultados.
Identifique, e assinale com um X, entre as dicas abaixo, aquelas que voce já faz. E aproveite
ara saber um ouco mais sobre hábitos de consumo res onsável.
No verão mantenha a chave seletora na posição “média” ou “verão”.
Não demore muito no banho. O chuveiro elétrico consomemuita energia.
Desligue o chuveiro quando estiver se ensaboando: isso economiza água eenergia.
Depois de desligar o ferro, aproveite enquanto ele está quente parapassar as roupas mais leves.
Passe primeiro as roupas que precisam de temperaturas mais baixas (tecidosleves). Quando a temperatura estiver mais alta, passe as roupas de texturas
mais grossas.
A utilização de energia solar, através de coletores solares, é muito eficiente
para o pré-aquecimento da água.
Acumule a maior quantidade de roupas possível e passe todas de umavez só.
Evite acender lâmpadas durante o dia. Faça melhor uso da iluminaçãonatural. Abra bem as janelas, cortinas e persianas.
Nos locais ocupados por mais de três horas diárias, utilize lâmpadasfluorescentes compactas.
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Pinte o teto e paredes internas com cores claras. Isso evita o uso delâmpadas de maior potência.
Mantenha lâmpadas e luminárias limpas para permitir a reflexão máximada luz.
Desligue as luzes nos locais onde não há ninguém.
Proteja a parte externa do aparelho condicionador de ar dos raios do sol. E nãobloqueie as grades de ventilação externas.
Libere a saída de ar do aparelho evitando cortinas, persianas, armários ouestantes na frente.
Deixe janelas e portas fechadas quando o aparelho estiver ligado.
Procure utilizar toda a capacidade da máquina de lavar em uma mesmalavagem. Evite usá-la muitas vezes por semana.
Limpe o filtro da maquina de lavar roupa com frequência e utilize a dosagemcorreta de sabão para não precisar repetir a operação de enxágue.
Escolha a geladeira com capacidade adequada às necessidades da família.Lembre-se: quanto maior o aparelho, maior o consumo de energia.
Escolha a geladeira com capacidade adequada às necessidades da família.Lembre-se: quanto maior o aparelho, maior o consumo de energia.
Escolha a geladeira com capacidade adequada às necessidades da família.Lembre-se: quanto maior o aparelho, maior o consumo de energia.
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Analise o tipo, o modelo, a capacidade e o preço e compare os dados dasetiquetas do Procel que indicam o consumo de energia elétrica de cada
aparelho.
Evite abrir a porta sem necessidade ou deixá-la aberta. Quando abrimos a portada geladeira, o ar frio sai e o ar quente do ambiente entra. Isso faz com que o
motor seja acionado, aumentando o consumo de energia.
Instale a geladeira em local bem ventilado e evite proximidade com fogões,aquecedores ou áreas expostas ao sol.
Alimentos ainda quentes guardados na geladeira também aumentam oconsumo de energia.
Degele a geladeira periodicamente e deixe que se formem camadas espessas degelo. O gelo é um ótimo isolante térmico. Uma camada de gelo de 1 centímetro
pode provocar um aumento de consumo de energia de até 20%!
Evite forrar as prateleiras da geladeira com vidros ou plásticos. Isso dificulta acirculação do ar frio.
Secar roupas atrás da geladeira não é aconselhável. A grade quente que ali estáé o trocador de calor da geladeira. É por ali que sai o ar quente que é retirado
de dentro da geladeira.
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