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Seminário Integrado
de Letras Espanhol
Caderno de programação e resumos
II SILE
Universidade Federal de Santa Catarina- SC Campus Universitário - Florianópolis - SC
23 e 24 de novembro
3
SUMÁRIO
PROGRAMAÇÃO GERAL.......................................................................3
APRESENTAÇÃO................................................................................9
PALESTRA DE ABERTURA..................................................11
MINICURSO..............................................................................13
O processo tradutório na perspectiva funcionalista e algumas
abordagens no ensino/aprendizagem de espanhol como língua
estrangeira (ELE).................................................................................14
O Uso da Ferramenta Wiki no Ensino de Idiomas no AVEA...............15
Atividades de interpretação textual com Histórias em Quadrinhos:
questões e propostas para o ensino de Espanhol/LE..................................16
Aprendizagem da Leitura e da Escrita....................................................17
O uso de ferramentas tecnológicas no ensino-aprendizagem da
variação léxica do espanhol na fronteira de Foz do Iguaçu-PR............18
Não é somente uma questão de saber, mas também de desenvolver:
Explorando algumas questões da escrita acadêmica...................................19
La traducción de sinopsis como recurso didáctico pedagógico en la
clase de ELE...............................................................................................20
MESA-REDONDA...................................................................................21
A aprendizagem a partir do engajamento em atividades sociais
situadas: tematizando a formação de professores......................................22
A pesquisa sobre o cérebro bilíngue: implicações para o ensino-
aprendizagem de línguas.............................................................................23
RELATOS DE EXPERIÊNCIA..............................................................25
4
ENCONTROS......................................................................................26
In loco: Variaciones lingüísticas en español que se habla en Chile..........27
Aulas de espanhol para crianças do ensino fundamental I...................28
POSTER.....................................................................................................29
Actividad femenina: discursos y representación de la profesión docente en
las portadas de la revista nova escola..........................................................30
Porque enseñar lengua española en la triple frontera...........................31
El artículo neutro LO: Algunos de los usos y aplicaciones......................32
Brincando e aprendendo a língua espanhola.........................................33
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PROGRAMAÇÃO GERAL
SEXTA-FEIRA - 23/11/12
19:00 - 20:20 – CCE/Bloco B - Auditório Henrique Fontes
Palestra de Abertura Ensino de espanhol e interculturalidade: tecendo
caminhos possíveis.
Palestrante: Glória Gil
20:30 - 21:30 - CCE/Bloco B - Auditório Henrique Fontes
Apresentação Artística – Flamenco
SÁBADO - 24/11/12
8:30 - 10:30 - Minicursos
Minicurso I - CCE/Bloco B, Sala 307
Atividades de interpretação textual com histórias em quadrinhos: questões e
propostas para o ensino de Espanhol/LE.
Ministrante: Carolina Parrini Ferreira
Minicurso II - CCE/Bloco B, Sala 323
O processo tradutório na perspectiva funcionalista e algumas abordagens no
ensino/aprendizagem de espanhol como língua estrangeira (ELE).
Ministrantes: Ana Paula de Carvalho Demétrio, Grasiele Fernandes Hoffmann,
Verônica Parquet
Minicurso III - CCE/Bloco B, Sala 325
O uso da ferramenta Wiki no ensino de idiomas no AVEA
Ministrantes: André Luiz dos Santos,Jorge Rafael Fuck
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Minicurso IV - CCE/Bloco B, Sala Hassis
La traducción de sinopsis como recurso didáctico pedagógico en la clase de ELE
Ministrantes: Mirella N. Giracca Myrian V. Oyarzabal Letícia Folster
11: 00 - 12: 30 - Mesa Redonda - CCE/Bloco B - Auditório Henrique Fontes
Prof ª Ms Claudia Grijó Vilarouca (UFSC)
Prof ª Drª Mailce Borges Mota (UFSC)
Prof ª Drª Adriana de Carvalho Kuerten Dellagnelo (UFSC)
14:30 - 15:30 - Relatos de Experiências - CCE/Bloco B - Auditório Henrique
Fontes
Aulas de espanhol para crianças do ensino fundamental I
Ministrantes: André Luiz dos Santos, Jorge Rafael Fuck
Encontros
Ministrantes: Chris Royes Schardosim, Silviana Deluchi
In loco: variaciones lingüísticas en español que se habla en chile
Ministrante: Elita de Medeiros
15:30 - 16:00 - Corredor de Poster
CCE/Bloco B, Hall
16:30 - 18:30 - Minicursos
Minicurso V - CCE/Bloco B, Sala 307
Aprendizagem da leitura e da escrita
Ministrante: Lidiomar José Mascarello
Minicurso VI - CCE/Bloco B, Sala 323
O uso de ferramentas tecnológicas no ensino-aprendizagem da variação léxica
do espanhol na fronteira de Foz do Iguaçu (PR).
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Ministrantes: Izabel da Silva, Mirtha Elizabeth Coronel Kogelski
Minicurso VII - CCE/Bloco B Sala: 325
Não é somente uma questão de saber, mas também de desenvolver: explorando
algumas questões da escrita acadêmica.
Ministrante: Rafael Matielo, Raquel Carolina Ferraz D’Ely
18:30 – 19:30 CCE Bloco B Auditório Henrique Fontes
Encerramento e Agendamento do III SILE - CCE/Bloco B - Auditório
Henrique Fontes
Prof. Drª Raquel Carolina Ferraz D’Ely
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APRESENTAÇÃO
O SILE– Seminário Integrado de Língua Espanhola é fruto da iniciativa da tutora
presencial do pólo de Videira, Profa. Ms Gloria Elizabeth Riveros Fuentes Strapasson.
No ano de 2011, preocupada com as poucas oportunidades que os alunos da Educação a
distância tem para cumprir com suas horas de ACCs, procurou a coordenação do curso
de Espanhol EaD, na figura da Profa. Maria José Damiani Costa e Vera de Aquino
Vieira, e com o suporte da secretária do referido curso – Myrian Vasques Oyarzabal,
sugeriu a realização de um seminário, que contaria com a participação dos alunos do
curso do espanhol da modalidade presencial bem como dos tutores presenciais e a
distancia. Nesse momento também foi vislumbrado o caráter itinerante desse seminário,
ou seja, cada edição seria sediada pelos polos que fazem parte da Reedição do Curso de
Espanhol. Desta forma, este evento visa fortalecer os polos como espaço de
congraçamento acadêmico e também dar visibilidade para a modalidade e para a UFSC
nas localidades em que esses polos estão inseridos.
Em novembro de 2011, no polo UAB-UFSC na cidade de Videira surge o I SILE,
uma vez que a coordenação acolheu a ideia por perceber a necessidade e a importância
da socialização dos saberes construídos e advindos da EaD, da integração e troca de
experiência entre os alunos de ambas modalidades, tutores e professores, com vistas ao
crescimento acadêmico de todos os participantes.
Nesse primeiro momento o evento cumpre com sucesso seu objetivo, e promove
discussão frutífera na área da linguística aplicada, com foco especial na questão do
papel da tradução no processo de ensino e aprendizado de língua estrangeira.
A exemplo do que aconteceu na edição anterior, o I SILE, nesta edição sediada na
UFSC, reunirá novamente a comunidade acadêmica com vistas a discutir questões que
norteiam diversos campos e domínios da linguagem, incluindo também a literatura .
Para tanto, contaremos com a palestra de abertura que se intitula Ensino de espanhol e
interculturalidade: tecendo caminhos possíveis, proferida pela professora Drª Gloria
Gil. Em nossa mesa redonda, contaremos com a expertise acadêmica dos professores
doutores, Mailce Borges Mota, Adriana Kuerten Dellagnelo, e Claudia Grijó, cujos
temas versarão sobre neurocognição, formação de professores e literatura,
respectivamente. Na modalidade minicursos, há uma variedade de temáticas que
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contemplam questões de ensino e aprendizagem, com foco especial na interpretação e
produção textual em ambiente presencial e virtual e processos de tradução. Na
modalidade banners, alunos do curso presencial e a distância compartilham suas
experiências acadêmicas. Finalmente, contaremos com a participação de tutores polo,
tutores UFSC e alunos na modalidade denominada relatos de experiência.
Além do congraçamento entre alunos do curso presencial e a distância e os
desdobramentos que as discussões aqui empreendidas e os saberes construídos possam
ter, esperamos que esse segundo encontro sinalize, também, a consolidação desse
evento no contexto acadêmico.
Carpe diem,
Comissão organizadora do II SILE
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Ensino de espanhol e interculturalidade:
tecendo caminhos possíveis
Gloria Gil
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Campus Florianópolis
glorigil@gmail.com
O objetivo desta apresentação é definir, discutir e problematizar várias questões sobre a
interculturalidade no ensino de espanhol como língua adicional. As perguntas que
norteiam minha fala são as seguintes: O que é uma perspectiva intercultural? Essa
perspectiva substitui o ensino comunicativo? De que forma a relação entre língua e
cultura pode ser trabalhada na sala de aula? Como são as tarefas/atividades
interculturais?
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O processo tradutório na perspectiva funcionalista e algumas
abordagens no ensino/aprendizagem de espanhol como língua
estrangeira (ELE)
Ana Paula de Carvalho Demétrio
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Campus Florianópolis
anademetrio@gmail.com
Grasiele Fernandes Hoffmann
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Campus Florianópolis
grasi.ead@gmail.com
Verônica Parquet
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Campus Florianópolis
vezuda@hotmail.com
Esta proposta de minicurso situa-se dentro de uma concepção funcionalista da tradução,
que a entende como sendo um ato comunicativo intercultural (Ferreira, 2012), onde as
situações comunicativas ocorrem inseridas em ambientes culturais que as estabelecem e
as condicionam (Nord, 1991). Além disso, esta proposta ancora-se também nos
conceitos de tradução propostos por Travaglia (1993) que a percebe como sendo uma
retextualização em uma língua diferente da original e por Dell´Isola (2007) que define a
retextualização como sendo a transformação de uma modalidade textual em
outra(2007). Esta reescrita do texto faz emergir a questão da multimodalidade, que para
os teóricos Kress e Van Leeuwen (1996), constituem os elementos de representação do
texto que, combinados, constroem os significados da mensagem ou promovem sua
ordenação. Neste sentido, o objetivo deste minicurso é propor aos alunos/professores de
ELE novas possibilidades de retextualizar os conteúdos didáticos, através da
recombinação das diferentes linguagens multimodais (textuais e visuais) e ainda uma
proposta de tradução/retextualização como estratégia de ensino de produção textual,
ambas a partir da abordagem funcionalista da tradução. Deste modo faremos uma
contextualização teórica sobre a temática e por meio de atividades práticas,
demonstraremos de que forma estas teorias podem contribuir no processo de ensino e
aprendizagem de ELE.
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Palavras-chave: tradução, retextualização, multimodalidade.
O Uso da Ferramenta Wiki no Ensino de Idiomas no AVEA
André Luiz dos Santos
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Campus Florianópolis
adossant@hotmail.com
Jorge Rafael Fuck
Uniasselvi
jorgerafaelfuk@yahoo.com.br
Com o grande crescimento da educação a distância em nosso país, é cada vez maior o
número de cursos de idiomas oferecidos nessa modalidade. O ensino de línguas
estrangeiras é sempre visto como o grande desafio das barreiras não presenciais,
especialmente no tocante ao desenvolvimento das habilidades da língua: escutar, falar,
ler e escrever.
Considerando essas afirmativas, o objetivo deste minicurso é proporcionar o
conhecimento da ferramenta Wiki focada a exercícios tradutórios no Ambiente Virtual
de Ensino-Aprendizagem, como fator contribuinte no processo de aprendizagem
individual e em grupo.
Palavras - chave: ensino de idiomas, Wiki, tradução.
16
Atividades de interpretação textual com Histórias em Quadrinhos:
questões e propostas para o ensino de Espanhol/LE
Carolina Parrini Ferreira
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Campus Florianópolis
carolparrini@ig.com.br)
Com a implantação dos Parâmetros Curriculares Nacionais, as propostas de ensino de
línguas - materna e estrangeira - passaram a enfocar o uso de gêneros textuais diversos,
orais ou escritos, através de práticas escolares críticas e reflexivas. Nesse sentido,
destaca-se a relevância das atividades que promovam a associação entre imagem e
texto, o que fez com que o gênero textual Histórias em Quadrinhos (HQs) ganhasse
espaço nos materiais direcionados ao ensino de línguas.
Em sua dissertação de mestrado, Monnier (2012) analisou uma coleção composta por 5
livros didáticos, indicados pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD – 2012)
para o ensino de Espanhol LE no Ensino Médio das escolas públicas, e observou que as
HQs representam cerca de 30% dos gêneros textuais que compõem os livros. A referida
pesquisadora analisou a natureza das questões de compreensão leitora elaboradas a
partir do gênero HQs e constatou que as atividades propostas não se coadunam com os
princípios apresentados nos documentos oficiais, pois as questões se limitam a extrair
conteúdos puramente gramaticais e a solicitar aos alunos a cópia de informações literais
do texto.
Tendo em vista tal subaproveitamento das HQs nos materiais didáticos de E/LE, a
proposta deste minicurso é: i) analisar algumas questões nos materiais de E/LE; ii)
oferecer propostas para a (re)elaboração de questões e melhor aproveitamento das HQs
em exercícios de compreensão leitora em E/LE; iii) sugerir atividades com HQs e fontes
de materiais.
Palavras-chave: compreensão leitora, histórias em quadrinhos, espanhol/LE.
17
Aprendizagem da Leitura e da Escrita
Lidiomar José Mascarello
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Campus Florianópolis
lidiomarjose@gmail.com
Tenho como objetivo apresentar uma concepção de leitura a partir das contribuições
neurocientíficas, com ênfase para o estudo de Stanislas Dehaene em sua obra intitulada
Os neurônios da leitura. Com esse intuito, abordarei várias evidências empíricas
trazidas pelas neurociências que comprovam a base neuropsicológica de construtos
defendidos pela linguística moderna, apresentarei uma breve síntese das descobertas das
neurociências contidas na obra, seguida de uma abordagem sobre a captação visual dos
caracteres, em particular, o de invariância. A ênfase, porém, será voltada para a
realidade psicológica das invariâncias dos traços que constituem as letras, a partir dos
vários experimentos que têm sido realizados mais recentemente pelas neurociências.
Abordarei a invariância espacial e a invariância de fonte, a descrição dos traços
invariantes que diferenciam as letras no alfabeto latino. Em relação ao processo de
aprendizagem da escrita ressaltarei as principais dificuldades enfrentadas pelo
alfabetizando que são: desmembrar a sílaba para associar um fonema a um grafema
(abordarei, pois, a questão da consciência fonológica, a noção de fonema e, em adendo,
a noção de sílaba e os encontros vocálicos). Verificarei, a seguir, o problema da
segmentação das palavras e a questão da percepção dos vocábulos átonos, também
chamados de clíticos, as dificuldades semânticas e a reanálise silábica. Para finalizar,
acometerei informações acerca da dificuldade, dos sujeitos em processo de
aprendizagem da leitura e escrita, em reconhecer os traços que diferenciam as letras e a
unidade com a questão das variedades sociolinguísticas.
Palavras-chave: leitura, escrita, invariâncias dos traços das letras.
18
O uso de ferramentas tecnológicas no ensino-aprendizagem da
variação léxica do espanhol na fronteira de Foz do Iguaçu-PR.
Izabel da Silva
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Polo Foz do Iguaçu/PR
tp1ufsc_le2@hotmail.com
Mirtha Elizabeth Coronel Kogelski
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Polo Foz do Iguaçu/PR
tp2ufsc_le2@hotmail.com
Que a tecnologia está tomando conta do nosso cotidiano e invadindo a sala de aula já
não é nenhuma novidade, porém, o uso das ferramentas tecnológicas direcionadas ao
processo de ensino-aprendizagem da língua espanhola, ainda precisa contemplar a
oportunidade de uma formação continuada que nos permita refletir a respeito da melhor
contribuição ou do seu uso, propriamente dito, de forma eficiente no que tange à prática
de ensino. O uso de ferramentas tecnológicas usadas cotidianamente como, youtube,
google tradutor, wikipédia, etc, podem proporcionar aos professores desta língua, a
oportunidade de ter maior apropriação de variantes lexicais do espanhol e
aproveitamento de suas aulas pelos alunos. Neste sentido, o professor que ensina
continua aprendendo, e por meio de ferramentas tecnológicas disponibilizadas
abertamente. Temos como objetivo, portanto, propor o uso de ferramentas tecnológicas
no ensino-aprendizagem de língua espanhola no contexto de fronteira, no sentido de
ampliar o conceito de variação léxical.
Palavras chave: língua espanhola, variação léxica, ferramentas tecnológicas.
19
Não é somente uma questão de saber, mas também de desenvolver:
Explorando algumas questões da escrita acadêmica
Raquel Carolina Souza Ferraz D’Ely
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Campus Florianópolis
raquedely@gmail.com
Rafael Matielo
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Campus Florianópolis
rafaelmatielo@yahoo.com.br
A escrita acadêmica é geralmente percebida pelos alunos/as como desafiadora. De fato,
ela se constitui como uma habilidade que, além de conhecimentos linguísticos, exige
conhecimentos de gênero textual (Marcuschi, 2003). Tal fato implica no
desenvolvimento de uma habilidade, que por sua vez clama por treino, prática e
planejamento a fim de que seja aprimorada e executada com excelência. O
desenvolvimento da habilidade de escrita é importante não somente para fins
acadêmicos per se, mas também por significar que à medida que se afina esta
habilidade, também há incremento nos processos de decisão que implicam na
construção de argumentos, conexão de fatos e ideias, para mencionar alguns (Wax,
2008). Partindo dessas premissas, o objetivo deste minicurso é instrumentalizar os
alunos no que tange à escrita acadêmica, com foco nas questões de organização de
alguns gêneros textuais acadêmicos, tais como ensaio, resumo e resenha crítica. Além
disso, no que concerne às questões linguísticas, o foco residirá no paralelismo e
paráfrase. Por fim, serão também abordados dois parâmetros que conferem textualidade
ao texto, a saber: coesão e coerência (Koch, 1997, 2007). O minicurso terá um caráter
teórico-prático.
Palavras chave: Escrita acadêmica, gênero textual, paráfrase, paralelismo, parâmetros de
textualidade.
20
La traducción de sinopsis como recurso didáctico pedagógico en la
clase de ELE
Mirella N. Giracca
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Campus Florianópolis
mirellagiracca@gmail.com
Myrian V. Oyarzabal
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Campus Florianópolis
myrian.ead@gmail.com
Letícia Folster
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Campus Florianópolis
lefolster@gmail.com
Nuestra propuesta se basa en la interfaz enseñanza/aprendizaje del español lengua
extranjera (ELE) y traducción, puesto que ésta, para muchos teóricos, es una de las
habilidades lingüísticas además de la comprensión y producción oral y escrita.
Proponemos en este trabajo un análisis de la actividad traductora en clase, partiendo del
género sinopsis de una película brasileña y una película española y sus traducciones,
identificando las estrategias traductoras del traductor/alumno para alcanzar su audiencia
(lector-meta). Para aplicación de la secuencia pedagógica nos pautaremos en la
metodología utilizada por Vieira y Costa (2012) y también los modelos de Molina
(2010) y Nord (2001 Nuestra fundamentación teórica estará basada principalmente en
Bakhtin (2006), Marcuschi (2002), Cassany (2008), Vermeer y Reiss (1996), Nord
(2001), Molina (2010).
Palabras clave: Enseñanza/Aprendizaje, Lengua Extranjera, Traducción, Culturemas.
22
A aprendizagem a partir do engajamento em atividades sociais
situadas:
tematizando a formação de professores
Adriana Kuerten Dellagnelo
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Campus Florianópolis
adrianak@cce.ufsc.br
Esta fala tematiza a cognição humana e a aprendizagem como fenômenos que se
originam e evoluem na vida social por meio do engajamento em atividades sociais e
situadas, por sua vez moldadas pelos contextos culturais e históricos de que fazem parte
(JOHNSON, 2009). Na área de educação de professores de línguas, isto significa que,
para tais professores aprenderem a ensinar, eles precisam se envolver em atividades de
ensino.
23
A pesquisa sobre o cérebro bilíngue:
implicações para o ensino-aprendizagem de línguas
Mailce Borges Mota
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Campus Florianópolis
mailce@cce.ufsc.br
Há mais de um século, William James (1890) estabeleceu com clareza aquele que tem
sido um dos principais desafios das neurociências contemporâneas: compreender a
relação entre a atividade cerebral e o comportamento cognitivo. De fato, com o
surgimento, a partir da década de 1970, de tecnologias desenvolvidas especificamente
para o imageamento do cérebro, uma quantidade considerável de estudos tem se
dedicado a investigar essa relação em praticamente todos os aspectos de nossa vida
mental (Raichle, 2006; Posner & Raichle, 1994; Illes, Krischen & Gabrielli, 2003).
Nesses estudos, estão incluídos, como não poderia deixar de ser, aqueles que têm como
foco a aquisição e o processamento da linguagem. Estes estudos figuram em muito
maior número quando o tema é língua materna, porém é cada vez maior o interesse pela
pesquisa sobre o cérebro de bilíngues. Aqui abordo propostas recentes sobre as bases
neurocognitivas de línguas não maternas (e.g. Ullman, 2001; Paradis, 2008) e discuto as
implicações destas propostas (principalmente no que diz respeito aos fatores idade,
proficiência e controle da atenção) para o contexto instrucional.
26
Encontros
Chris Royes Schardosim
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Campus Florianópolis
chrisletras@gmail.com
Silviana Deluchi
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Campus Florianópolis
deluchi.silvi@gmail.com
Neste relato de experiência mostraremos alguns dos pontos de encontro entre uma ex-
tutora e uma ex-aluna do curso Licenciatura Letras Espanhol a distância. Nos
encontramos pela primeira vez em 2009, na disciplina Pesquisa em Letras Estrangeiras,
uma atuando como tutora a distância e a outra como aluna do curso no Polo Videira. A
partir desta experiência, vamos descrever o ponto de vista da tutora e da aluna sobre
alguns aspectos do processo de ensino e aprendizagem a distância e sobre o curso
oferecido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Tentaremos relatar, a
partir de nossa prática, em que medida o ensino a distância (EaD) não difere muito em
relação aos cursos presencias. Ademais, analisaremos como a EaD pode preparar o
indivíduo de maneira que seja um estudante mais autônomo, mas que ainda assim
necessita da colaboração dos seus professores e tutores durante o processo de formação.
Além disso, vamos discutir a relação entre aluno/tutor/professor na modalidade a
distância. Ainda, por meio deste relato, buscaremos demonstrar que os cursos a
distância vêm ganhando espaço e credibilidade, preparando seus alunos para seguirem
sua trajetória acadêmica rumo à formação continuada. Também mostraremos os
caminhos percorridos por cada uma até o reencontro, em 2012, na Pós-Graduação na
UFSC.
Palavras-chave: educação a distância, aluno/tutor, formação continuada.
27
In loco:
Variaciones lingüísticas en español que se habla en Chile
Elita de Medeiros
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Polo de Itajaí
elita.med@gmail.com
En la primera edición del SILE, fue presentado el trabajo Breve visión de las
variaciones lingüísticas en Chile. Para desarrollar el trabajo, extensa pesquisa
bibliográfica fue realizada. En las vacaciones de verano, hemos realizado un viaje para
las ciudades de Santiago, Viña del Mar y Valparaíso en Chile, más allá de Buenos Aires
y Mendoza en Argentina, Montevideo y Rivera en Uruguay, donde fue posible
investigar el uso de la Lengua Española in loco para una comparación con el trabajo
desarrollado en 2011. De esta forma, fue posible percibir figuras de lenguaje en la
lengua hablada, variaciones de uso de la escrita e en el hablar. También fue posible
percibir diferencias de verbos utilizados en países visitados para una misma acción,
como también la descubierta de vocablo utilizado solamente en Chile, en un viaje de
enriquecimiento de conocimiento acerca de la Lengua Española en tres países de
América del Sur. Los vocablos fueron pesquisados en cuatro diccionarios impresos
diferentes, como también los traductores electrónicos disponibles en la red mundial de
computadoras para comprobación de informaciones. Además, tuvimos contacto con
integrantes de la tribu mapuche, cuya influencia en la lengua que se habla en Chile es
mucho importante. De esta tribu fue adquirido un diccionario de Mapuche-
Español/Español-Mapuche publicado por la comunidad indígena.
Palabras clave: variaciones lingüísticas, países de América del Sur, Mapuche.
28
Aulas de espanhol para crianças do ensino fundamental I
André Luiz dos Santos
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Campus Florianópolis
adossant@hotmail.com
Jorge Rafael Fuck
Uniasselvi
jorgerafaelfuk@yahoo.com.br
Tendo em vista que há uma grande tendência de que as escolas cada vez mais ofereçam
uma segunda língua no currículo em idade tenra, neste caso, especificamente a língua
espanhola, temos o objetivo de trazer ao público alvo, relatos de boas experiências que
temos vivenciado com crianças a partir dos seis anos de idade no ensino da língua
espanhola como língua estrangeira.
Considerando as afirmações anteriores, o relato de experiência pretende mostrar
algumas práticas e possibilidades que se tem para trabalhar com crianças do ensino
fundamental I a disciplina de espanhol a partir dos 6 anos, com ou sem o uso de livro
didático. Essas possibilidades incluem dinâmicas e materiais didáticos que possibilitam
o desenvolvimento das quatro habilidades da língua: escutar, falar, ler e escrever.
Palavras - chave: língua espanhola, ensino, crianças.
30
Actividad femenina:
discursos y representación de la profesión docente en las portadas de la
revista nova escola.
Eliana Cristina Pereira Santos
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Polo Foz do Iguaçu
eliana.lee@ig.com.br
Es un hecho que las escuelas primarias de casi todo el mundo presentan una cantidad
significativa de docentes del sexo femenino si comparados con el número de docentes
del sexo masculino. Lo mismo se observó en numerosas portadas de la revista “Nova
Escola”. Es el interés de este trabajo analizar los diversos discursos publicados por
medio de la representación del profesor dentro de una selección de portadas de esta
revista. El corpus en análisis engloba imágenes e ilustraciones, junto a consignas que
por medio del lenguaje denotan la representación de la docencia como siendo un
universo particularmente femenino. Discursos y representaciones figurativas de lo
femenino que colaboran para producir y reproducir marcas y estereotipos distintivos del
género femenino. El objetivo es justamente describir que formas de femineidad
refuerzan, polemizan, presumen, en fin, colaboran en la construcción de esta visión.
Esas representaciones refuerzas y contribuyen la permanencia de lo femenino en la
docencia, especialmente en los años inIciales de escolarización. Con esta investigación
no se buscó una única interpretación sino la posibilidad de atribuir una nueva mirada a
las imágenes publicadas por este medio impreso. Para elaboración de la presente
investigación tomamos como base teórica Hall(1987) ); Goffman (2005); Fischer
(2001); entre otros autores.
Palabras claves: discurso, portadas de revista, género femenino.
31
Porque enseñar lengua española en la triple frontera
Mario Givani Dal Zotto,
Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC
Polo de Foz do Iguaçu.
mariozotto@hotmail.com
Ilza Maria Pereira da Cruz Dotto
Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC
Polo de Foz do Iguaçu.
anadotto10@hotmail.com
Leonida da Silva Franco,
Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC
Polo de Foz do Iguaçu.
leonidafrancoufsc@hotmail.com
Verónica Clotilde Delgado de Alves.
Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC
Polo de Foz do Iguaçu.
veroraulbabi@yahoo.com.br
Esta investigación tiene por finalidad apuntar la importancia de la enseñanza de la
lengua española en la triple frontera (Brazil, Argentina y Paraguay) y las dificultades
que suelen encontrar las personas de esta región, principalmente de Brazil, aunque
utilizen el fenómeno linguístico portuñol para comunicarse. Según López (1993), el
portuñol, es lo mismo que portunhol, escrito en lengua portuguesa, una mezcla del
castellano de la frontera y del portugués brasileño, formada a lo largo de los últimos dos
o tres siglos con diferencias principales en el léxico. Basados en Reis (2009) y Brichs
(2010), el estudio comienza con la búsqueda de datos concretos en sitios electrónicos y
aborda los fenómenos producidos en el contacto interlinguístico de los pueblos de la
frontera Brazil-Paraguay-Argentina. La triple frontera es marcada por la integración y el
contacto directo entre los pueblos, y por eso queda patente el conocimiento de la lengua
en uso. Ante lo investigado se puede constatar la necesidad de la enseñanza del español,
para aclarar la forma de comunicación con las personas hispanohablantes. Sin embargo,
este estudio fue realizado con el auxilio de una pesquisa de campo con los habitantes de
Foz do Iguaçu (Br), Ciudad del Este (Py) y Puerto Iguazú (Ar), y queda en abierto la
necesidad de estudios más profundos que expliquen claramente la complejidad del
portuñol hablado en esta región, con la evidencia de la amplitud en la enseñanza de la
lengua española a los habitantes de las ciudades fronterizas.
Palabras claves: portuñol, triple frontera, lengua española.
32
Sujeito a alterações
El artículo neutro LO:
Algunos de los usos y aplicaciones
Shirlayne Duarte Maikot
Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC
Polo de Itajaí
shirlayne@hotmail.com
Silvana Camargo Scriptori Nascimento
Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC
Polo de Itajaí
sil_tate@hotmail.com
Wirle Terezinha de Mello
Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC
Polo de Itajaí
wiloca.03@gmail.com
O trabalho consiste na apresentação de um banner 80 X 120 com os principais usos e
aplicações do artigo neutro “LO”, nosso objetivo é mostrar os usos diferenciados deste
artigo, muito importante na língua espanhola. Na língua portuguesa não se encontra
artigo similar e muitas vezes são confundidos pelos estudantes brasileiros com o artigo
masculino “o”. Tendo em vista a importância da boa compreensão, da utilização dos
artigos e na correta formação das frases no idioma espanhol este banner contara com a
parte teóricada utilização e em seguida exemplos práticos de suas aplicações, ficando
claro ao leitor quando e como se deve utilizar.
Palavras chave: gramática espanhol, artigo, lo
33
Brincando e aprendendo a língua espanhola
Dr.ª Andréa Cesco
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Campus Florianópolis
andrea.cesco@gmail.com
Evelise Groppi Franco
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Campus Florianópolis
evelisegf@hotmail.com
Thaynara Cristina Nunes
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Campus Florianópolis
thaynaracn@hotmail.com
Aprender um segundo ou terceiro idioma é cada vez mais importante no mundo em
plena globalização; é construir um caminho comunicativo para que a criança seja capaz
de transmitir e assimilar o conhecimento da sociedade e do mundo em que vive. A
língua estrangeira assume a condição de fonte indissolúvel do conjunto de
conhecimento que permite à criança das séries inicias aproximar-se de várias culturas e
propiciar sua integração num mundo globalizado. Muitos teóricos defendem que
crianças mais novas possuem maior facilidade de aprender uma língua estrangeira, pois
assimilam a língua com maior naturalidade e, a longo prazo, atingem um nível de
proficiência maior do que adultos e crianças com mais idades. Diante de tais pontos e
outros considerados positivos para a inclusão de uma língua estrangeira na infância,
o Projeto Brincaespanhol no Educandário Lar de Jesus – SERTE visa ensinar a língua
espanhola a crianças de 4 a 6 anos, ainda não-alfabetizadas, através de abordagem
lúdica, pois esta proporciona descontração e entretenimento e, consequentemente, os
alunos se motivam mais para a aprendizagem. As aulas são ministradas através de
atividades como brincadeiras, jogos, músicas, oficinas criativas, contação de histórias,
entre outros. O objetivo do projeto é aproximar as crianças da cultura espanhola e de
toda a riqueza de conhecimentos que ela pode oferecer. Nesta exposição
compartilharemos experiências vividas em sala de aula no projeto Brincaespanhol.
Palavras-chave: ensino/aprendizagem, educação infantil, língua espanhola.