Post on 01-Mar-2016
description
1. POTENCIAO
DefinioSendo a um nmero real e n um
nmero natural, chama-se potn ciade expoente inteiro o nmero an ou a n assim definido:
PropriedadesSendo a e b nmeros reais, m e
n nmeros inteiros e supondo que ode nominador de cada frao seja di -fe rente de zero, valem para as po tn -cias as seguintes propri e dades:
Observe que, se n 2 e m 2,
ento:
an . am = a . a . ... . a . a . a ... a =
n fatores m fatores
= a . a . a . ... . a =
(n + m) fatores
= an + m, a , n, m
Verifique, substituindo, a vali da de
da propriedade para (n = 0 e m = 0),
(n = 0 e m = 1) e (n = 1 e m = 1).
2. RADICIAO
DefinioSeja a um nmero real e n um
nmero natural no nulo. O nmerox chamado raiz ensima de ase, e somente se, elevado ao ex -poente n, reproduz a.
Simbolicamente:
2. EXISTNCIA (EM )
Se a = 0 e n , ento existeuma nica raiz ensima que o pr -prio zero.
Assim:
Se a estritamente posi -tivo e n par, ento existem duas esomente duas razes ensi mas de a.Estas duas razes so simtricas. A
raiz ensima es trita mente positiva
represen tada pelo smbolo na . A raiz
ensima estri tamente negativa, por
ser simtrica da primeira, re pre sen -
tada pelo smbolo na .
Se a estritamente ne ga -tivo e n par, ento no existe raizensima de a.
Se a e n mpar, entoexiste uma nica raiz ensima de a.Esta raiz ensima tem o mesmo sinalde a e representada pelo smbolo na . Observaes
No smbolona :
o radical;a o radicando;n o ndice da raiz.
Por conveno, na raiz qua -dra da omite-se o ndice.
Escreve-se, por exemplo, 4 em
lugar de24 .
Se a um nmero real po si tivoe n par, ento a raiz ensima po - sitiva de a chamada raiz arit mticade a, sempre existe, nica e re -pre sen tada pelo smbolo
na .
q PropriedadesSendo a e b nmeros reais posi -
tivos e n um nmero natural no nulo,valem as seguintes propriedades:
Observe que:
x = na xn = a y = nb yn = b
xn . yn = a . b (x . y)n = a . b
x . y = nab
na .
nb =
nab,
a *+, n *
3. POTNCIA DEEXPOENTE RACIONAL
q Definio
Sendo a um nmero real positivo,
n um nmero natural no nulo e
um nmero racional na forma ir re du -tvel, define-se:
n0 = 0
x a raiz ensima de a xn = a
Se n 2, entoan = a . a . a . ... a (n fatores)
Se n = 1, ento a1 = a
Se n = 0, ento a0 = 1
Se a 0, ento
1 1an = n
= a an
an . am = an + m
an = an mam
an . bn = (a . b)n
an a = n
bn b
(an)m = an . m
mn
amn =
nam
na .
nb =
nab
na a
= n
, com b 0 nb b
(na )m
= nam, com m
n
ma = nma, com m *
nam =
np
amp, com m e p *
1
FRENTE 1 lgebra
MDULO 1 Potenciao e Radiciao
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 06/11/10 10:27 Pgina 1
q PropriedadesDemonstra-se que todas as pro prie dades vlidas
para as potncias de expoentes inteiros valem tambm
para as potncias de expoentes racio nais.
4. RACIONALIZAO DE DENOMINADORES
Racionalizar o denominador de uma frao significaeliminar todos os radicais (ou potncias de expoen tesfracionrios) que existem no deno mi nador desta, semporm al te rar o seu valor.
2
1. DEFINIO
Fatorar transformar uma soma de duas ou maisparcelas num pro duto de dois ou mais fatores.
2. CASOS TPICOS
1.o Caso: FATOR COMUM
2 .o Caso: AGRUPAMENTO
3.o Caso: DIFERENA DE QUADRADOS
4.o Caso: QUADRADO PERFEITO
5.o Caso: SOMA E DIFERENA DE CUBOS
6.o Caso: CUBO PERFEITO
a3 3a2b + 3ab2 b3 = (a b) . (a b) . (a b) = (a b)3
a3 + 3a2b + 3ab2 + b3 = (a + b) . (a + b) . (a + b) = (a + b)3
a3 + b3 = (a + b) . (a2 ab + b2)
a3 b3 = (a b) . (a2 + ab + b2)
a2 2ab + b2 = (a b) . (a b) = (a b)2
a2 + 2ab + b2 = (a + b) . (a + b) = (a + b)2
a2 b2 = (a + b) . (a b)
ax + bx + ay + by = x(a + b) +
+ y(a + b) = (a + b) . (x + y)
ax + bx = x . (a + b)
MDULO 2 Fatorao
1. INTRODUO
Analisando as sentenas(I) 2 . 6 1 = 13
(II) 2 . 7 1 = 13(III) 2x 1 = 13podemos fazer as seguintes con -
sideraes:
a) A sentena (I) falsa, pois2 . 6 1 = 12 1 = 11 13.
b) A sentena (II) verdadeira,pois 2 . 7 1 = 14 1 = 13.
c) A sentena 2x 1 = 13 no verdadeira nem falsa, pois x, chama -do varivel, pode assumir qualquervalor. Este tipo de sentena umexemplo de sentena aberta.
Toda sentena aberta na for -ma de igualdade chamadaequa o.
d) Substituindo x por 7, a sen -tena aberta 2x 1 = 13 trans for ma-se em 2 . 7 1 = 13, que uma sen - tena verdadeira. Dize mos, en to,que 7 uma raiz (ou uma so luo)da equao 2x 1 = 13.
2. RAIZ, CONJUNTO VERDADE,RESOLUO
Raiz (ou soluo) de umaequao um nmero que trans for -ma a sentena aberta em sen tenaver da deira.
Conjunto verdade (ou con -jun to soluo) de uma equao ocon junto de todas, e somente, as ra -zes.
Resolver uma equao deter - minar o seu conjunto verdade.
Existem processos gerais dere soluo de alguns tipos de equa -
es, particularmente as do 1o. e do2o. grau, que, a seguir, passamos acomen tar.
3. EQUAO DO 1o. GRAU
q Definio
toda sentena aberta, redutvel
e equivalente a , com
a * e b .ExemplosSo equaes do 1o. grau as
senten as abertas 5x 3 = 12 e
= 1.
Resoluo
Notando que ax + b = 0
ax = b x = para a 0,
conclumos que o conjunto verdade
ba
3x2
x + 3
2
ax + b = 0
MDULO 3 Equaes do 1o. e do 2o. Grau
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 10/11/10 14:20 Pgina 2
3
da equao V = .
q Discusso
Analisando a equao ax + b = 0,
com a, b , temos as seguintes
hipteses:
a) Para a 0, ax + b = 0
V= (a equao admite uma
nica soluo).
b) Para a = 0 e b 0, ax + b = 0
no tem soluo, pois a sentena
sempre falsa. Neste caso, V = .c) Para a = 0 e b = 0, a equa -
o ax + b = 0 admite todos os n -meros reais como soluo, pois asen tena 0x + 0 = 0 sempre ver -dadeira. Neste caso, V = .
ObservaoSentenas abertas redutveis ao
tipo 0x = 0 so chamadas identida -des. (x + 1)2 = x2 + 2x + 1 umexem plo de identidade em .
4. EQUAES DO TIPO PRODUTO OU QUOCIENTE
q DefinioSo equaes dos tipos a . b = 0
(produto) ou = 0 (quociente), com
{a; b} .
ResoluoAo resolver equaes destes ti -
pos, lembrar das duas seguintes equi -valncias:
5. EQUAO DO 2o. GRAU
q Definio toda sentena aberta, em x,
redutvel e equivalente a ax2 + bx + c = 0,
com a *, b e c .
Resoluo para o caso
e
ax2 + bx + c = 0 ax2 + bx = 0
x .(ax + b) = 0 x = 0 ou x =
V = 0;
q Resoluo para o caso
e
ax2 + bx + c = 0 ax2 + c = 0
ax2 = c x2 =
V = , se a e c
forem de sinais contrrios, ou V = ,
se a e c forem de mesmo sinal, para
x .
Resoluo para o caso
e
ax2 + bx + c = 0 ax2 = 0
x2 = 0 V = { 0 }
q Resoluo do caso geralUtilizando alguns artifcios,
Bs ka ra verificou que a equao
ax2 + bx + c = 0 equivalente equa o (2ax + b)2 = b2 4ac.
De fato:ax2 + bx + c = 0 ax2 + bx = c
Multiplicando-se ambos os mem -bros desta ltima igualdade por 4a,obtm-se:
ax2 + bx = c
4a2x2 + 4abx = 4acSomando-se b2 aos dois mem -
bros da igualdade assim obtida,resul ta:
4a2x2 + 4abx + b2 = b2 4ac
(2ax + b)2 = b2 4ac
Assim, representando por odis cri minante b2 4ac, temos:
a) < 0 a equao no temsoluo em .
b) 0 2ax + b =
2ax = b x =
Portanto, sendo V o conjunto ver -dade em , conclui-se que:
q Propriedades
Se 0 e {x1; x2} conjuntoverdade da equao ax2 + bx + c = 0,
com a 0, ento:
cP = x1 . x2 = a
bS = x1 + x2 = a
b + b > 0 V ={; }2a 2a b
= 0 V = {}2a < 0 V =
b
2a
b = 0 c = 0
ca
ca
b = 0 c 0
ba
ba
c = 0 b 0
a = 0 a = 0 e b 0b
a . b = 0 a = 0 ou b = 0
ab
ba
ba
MDULO 4 Equaes Redutveis a 1o. ou 2o. Graus eProblemas
1. OBTENO DE UMAEQUAO A PARTIR DAS SUAS RAZES
Sendo S = x1 + x2 e P = x1 . x2,
ento uma equao do 2o. grau, cujo
conjunto verdade {x1; x2}, ser:
De fato, supondo a 0, temos:
ax2 + bx + c = 0
+ + =
x2 ( ) x + = 0 x2 Sx + P = 0
q Equaes redutveis a 1o. ou 2o. graua) Se a equao estiver na forma
caba
0aca
bxaax2a
x2 Sx + P = 0
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 10/11/10 14:20 Pgina 3
4
de produto ou na forma de quo -ciente, ser til uma das seguintesequiva lncias:
b) Se a equao proposta no for
do tipo ax + b = 0 nem ax2 + bx + c = 0,
com a 0, deve-se, se possvel,
1o.) Fatorar e utilizar a equiva -
lncia ab = 0 a = 0 ou b = 0.
2o.) Fazer uma troca de va ri -
veis e procurar recair em 1o. ou 2o. grau.
2. SISTEMAS DE DUASEQUAES E DUASINCGNITAS
Note que , ,
, so algumas
das solues da equao .
Alm disso, , ,
, so algumas das
solues da equao .
O sistema formado pelas equa -
es x + y = 9 e x y = 7, isto ,
, apresenta como
soluo, pois esses dois valo res tor -
nam ver da deiras as duas equa es
simultaneamente.
A soluo de um sistema de duas
equaes e duas incgnitas, x e y,
qual quer par ordenado de va lores
(x; y) que satisfaz ambas as equa -
es.
x = 8y = 1
x + y = 9x y = 7
x y = 7
x = 7y = 0
x = 8y = 1
x = 9y = 2
x = 10y = 3
x + y = 9
x = 1y = 10
x = 10y = 1
x = 8y = 1
x = 1y = 8
a = 0 a = 0 e b 0b
a . b = 0 a = 0 ou b = 0
MDULO 5 Inequaes do 1o. e do 2o. Grau
1. INEQUAO DO 1o. GRAU
DefinioChama-se inequao (desigual -
dade) do 1. grau, na varivel real x,toda sentena que pode ser reduzidaa uma das formas: ax + b > 0 ou ax + b 0 ou ax + b < 0 ou ax + b 0,em que a, b e a 0.
ResoluoResolver, em , uma inequao
do 1. grau determinar o conjuntode todos os valores da varivel x quetornam a sentena verdadeira.
Por ser mais prtico, costumeisolar o x da sentena. Para issoso utilizadas as seguintes proprie -dades da desigualdade em , sendox, y e a nmeros reais:
Exemplos
1) 2x + 10 < 0
2x < 10 x < 5
V = {x x < 5}2) 2x + 10 < 0
2x < 10 x > 5
V = {x x > 5}
3) < 1
<
3x 9 4x + 2 < 12
3x 4x < 12 + 9 2
x < 19 x > 19
V = {x x > 19}
2. INEQUAES DO 2o. GRAU
DefinioChama-se inequao (desigual -
dade) do 2.o grau, na varivel real x,toda sentena que pode ser reduzidaa uma das formas: ax2 + bx + c > 0 ouax2 + bx + c 0 ou ax2 + bx + c < 0 ouax2 + bx + c 0, com a, b, c e a 0.
ResoluoResolver, em , uma inequao
do 2.o grau determinar todos os va -lores da varivel x que tornam asentena verdadeira.
Sendo y = f(x) = ax2 + bx + c (a 0),podemos analisar a variao desinais da funo e chegar soluoda seguinte maneira:
1.o) Determinar as razes reais def, marcando esses valores no eixo x,
das abscissas.
2.o) Esboar o grfico que repre -senta f (parbola) passando por es -ses pontos.
3.o) Assinalar no eixo x os valoresque satisfazem sentena. Se afuno no admitir razes reais, ento f(x) > 0 x para a > 0 ou f(x) < 0 x para a < 0.
ExemploO conjunto soluo da inequao
x2 + 2x 8 0, em , V = {x 4 x 2}, pois, sendof(x) = x2 + 2x 8, temos:
1.o) As razes de f so x1 = 4 e x2 = 2. Como a > 0 (a = 1), ento aparbola tem a concavidade vol ta -da para cima.
2.o) O esboo do grfico de f :
3.o) Para 4 x 2, temos f(x) 0.
1212
3(x 3) 2(2x 1)
12
2x 1
6
x 3
4
x < y x + a < y + a, a
x < y ax < ay, se a > 0
x < y ax > ay, se a < 0
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 01/11/10 20:15 Pgina 4
5
MDULO 6 Inequaes Tipo Produto e Quociente
1. INEQUAES PRODUTO E QUOCIENTE
Inequaes-produto so senten -as na varivel real x, que podem serreduzidas a uma das formas:
f(x) . g(x) > 0 ou f(x) . g(x) 0 ou
f(x) . g(x) < 0 ou f(x) . g(x) 0
No caso das inequaes-quo -ciente, ao invs de f(x) . g(x), temos
, com g(x) 0.
ResoluoPara resolver esses tipos de sen -
tenas, pode-se analisar isolada -men te a variao de sinais de f e g.Isso feito interpretando-se oesboo do gr fico de cada uma. Emseguida, cons tri-se um quadro desinais atravs do qual se obtm aresposta.
Como o produto e o quociente dedois nmeros reais no nulos tm omesmo sinal, convm salientar queas inequaes-quociente podem serresolvidas usando-se uma das se -guin tes equivalncias:
Exemplos
1.o) 0
(x + 1) . (x 3) 0 e x 3
x 1 ou x > 3, pois o gr fico
de f(x) = (x + 1) . (x 3) do tipo:
2 .o) 0
(x2 4x + 3) .(x 2) 0 e x 2.
Esboando-se o grfico de f(x) = x2 4x + 3, resulta:
Esboando-se o grfico de g(x) = x 2, resulta:
Construindo o quadro de sinais,temos:
O conjunto verdade, em , daine quao , portanto,
V = {x x 1 ou 2 < x 3}
x2 4x + 3
x 2
x + 1x 3
f(x) > 0 f(x) . g(x) > 0g(x)
f(x) 0 f(x) . g(x) 0 e g(x) 0g(x)
f(x) < 0 f(x) . g(x) < 0g(x)
f(x) 0 f(x) . g(x) 0 e g(x) 0g(x)
f(x)g(x)
MDULO 7 Vrtice da Parbola
b Vrtice o ponto V ; .2a 4a
Eixo de simetria da parbola
bEixo de simetria a reta de equao x = .
2a
Conjunto imagem de f(x) = ax2 + bx + c (a 0)
Im(f) = y y , se a > 0.4a
ou
Im(f) = y y , se a < 0.4a
SINAL DAS RAZES DA EQUAO ax2 + bx + c = 0 (a 0)
Lembrando que se x1 e x2 so razes da equao
do segundo grau ax2 + bx + c = 0, ento:
e ,
temos, para = b2 4ac: 0
x1 > 0 e x2 > 0 P > 0S > 0
0 x1 < 0 e x2 < 0 P > 0
S < 0
x1 e x2 com sinais contrrios P < 0.
cx1 . x2 = P = a
bx1+ x2 = S = a
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 01/11/10 20:15 Pgina 5
6
MDULO 8 Funo Exponencial
Definio a funo f : +*, tal que
f(x) = ax, com 0 < a 1.
Domnio =
Conjunto imagem =
= Contradomnio = *+
ExemplosEsboar o grfico da fun o de -
finida em por f(x) = 2x.Resoluo
A funo exponencial de basea > 1 estritamente crescente e con -t nua em . Assim, para f(x) = 2x,temos o esboo:
Esboar o grfico da funo
definida em por f(x) = x
.
Resoluo
A funo exponencial de base
a, com 0 < a < 1, estritamente de -cres cente e contnua em .
Assim, para f(x) = x
, temos
o esboo:
Resumo
A funo exponencial assim defi -
nida :
Concluses
Grficos
Injetora e Sobrejetora
(Bijetora)
Estritamente Crescente,
se a > 1
Estritamente Decrescente,
se 0 < a < 1
12
x1 xf(x) = ()2
6 64
5 32
4 16
3 8
2 4
1 2
0 1
1 1/2
2 1/4
3 1/8
4 1/16
5 1/32
6 1/64
12
x f(x) = 2x
6 1/64
5 1/32
4 1/16
3 1/8
2 1/4
1 1/2
0 1
1 2
2 4
3 8
4 16
5 32
6 64
ax1 = ax2
x1 = x2, se 0 < a 1
ax1 < ax2
x1 < x2, se a >1
ax1 < ax2
x1 > x2, se 0 < a < 1
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 01/11/10 20:15 Pgina 6
7
MDULO 9 Logaritmos: Definio e Propriedades
1. DEFINIO EPROPRIEDADES
Dados os nmeros reais estrita -men te positivos a e N, com a 1,chama-se logaritmo de N na base ao expoente a que se deve elevar apara que a potncia obtida seja iguala N.
Simbolicamente
NomenclaturaN o logaritmando ou antilogaritmoa a base. o logaritmo.
Condies de existncialogaN existe se, e somente se:
Consequncias da definioSendo a > 0, a 1, N > 0 e n real,
decorre da definio que:
Cologaritmo
Chama-se cologaritmo do nmero
N na base a o logaritmo de na
base a.
Em smbolos:
Observao
AntilogaritmoDa nomenclatura apresentada
, decorre que N (logarit-
mando) o antilogaritmo de na
base a.
Em smbolos:
2. PROPRIEDADES DOS LOGARITMOS
Sendo M > 0, N > 0, a > 0 e a 1, valem, para os logaritmos, asseguin tes propriedades:
Observe que:
az = M . N = ax . ay
az = ax + y z = x + y
Portanto,
loga(M . N) = logaM + logaN
MUDANA DE BASE
Sendo N > 0, a > 0, b > 0, a 1e b 1, temos:
Observe que:
(bz)x = N = by
bzx = by z . x = y x = .
Portanto, logaN =
Consequncias
e
satisfeitas as condies de existn -
cia.
xlogby
ax = . logbay
1logba =
logab
logbNlogba
yz
ax = N
by = N
bz = alogaN = x
logbN = y
logba = z
logbNlogaN =
logba
ax = M
ay = N
az = M . N
logaM = x
logaN = y
loga(M . N) = z
loga(M . N) = logaM + logaN
M loga = logaM logaNN
loga(Nm) = m . logaN,m
m log
nNm = . logaN,n
m ,n *
antiloga = N a = N
logaN =
1cologaN = loga = logaNN
1cologaN = loga N
1N
logaa = 1
alogaN = N
loga1 = 0
logaan = n
a 1a > 0N > 0
logaN = a = N
MDULO 10 Funo Logartmica, Equaes e Inequaes
Definio a funo f : *+ , tal que f(x) = logax, com
0 < a 1.
Domnio = *+
Contradomnio = Imagem =
Exemplos
Esboar o grfico da funo definida em *+por f(x) = log2x.
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 10/11/10 14:20 Pgina 7
Resoluo
A funo logartmica de base a > 1 estritamente crescente e con -tnua em *+. Assim, para f(x) = log2x,temos o esboo:
Esboar o grfico da funode finida em *+ por f(x) = log1/2x.
Resoluo
A funo logartmica de base a, 0 < a < 1, es tritamente de crescentee contnua em *+. Assim, para f(x) = log1/2x, temos o esboo:
ResumoA funo logartmica, assim defi -
nida, :
Concluses
Grficos
Sinal do Logaritmo
Observao
De fato:
Seja f: *+ a funo bijetora,
tal que f(x) = logax, com a > 0 e a 1.Utilizando a regra prtica para a
determinao de sua inversa, temos1) y = logax;2) x = logay (trocando x por y e y
por x);3) y = ax (isolando y).
Logo, a inversa da funo
f: *+ , tal que f(x) = logax,
f1: *+ definida por f 1(x) = g(x) = ax.
Os grficos de f e f 1 so, por -tanto, simtricos em relao reta deequao y = x(bissetriz dos qua dran - tes mpares).
Sendo 0 < a 1, a funo f: *+ ,tal que f(x) = logax, a inversada funo g : *+, definidapor g(x) = ax.
logax > 0 0 < x < 1
logax < 0 x > 1
Para 0 < a < 1
logax > 0 x > 1
logax < 0 0 < x < 1
Para a > 1
logax1 = logax2
x1 = x2 > 0, se 0 < a 1
logax1 < logax2
0 < x1 < x2, se a > 1
logax1 < logax2
x1 > x2 > 0, se 0 < a < 1
x log1/2x
1/8 3
1/4 2
1/2 1
1 0
2 1
4 2
8 3
x log2x
1/8 3
1/4 2
1/2 1
1 0
2 1
4 2
8 3
Injetora e Sobrejetora(Bijetora)
Estritamente crescente se a >1
Estritamente decrescente se 0 < a < 1
8
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 01/11/10 20:16 Pgina 8
Considerando f(x) = log2x e
f 1(x) = 2x, temos para alguns valores
de x:
f(1) = log21 = 0 e f1(0) = 20 = 1
f(2) = log22 = 1 e f1(1) = 21 = 2
f(4) = log24 = 2 e f1(2) = 22 = 4
f(8) = log28 = 3 e f1(3) = 23 = 8
f( ) = log2 = 1 ef 1(1) = 21 =
f( ) = log2 = 2 ef 1(2) = 22 =
f( ) = log2 = 3 ef1(3) = 23 =
LOGARITMOS DECIMAIS
Os logaritmos dos nmeros reaispositivos na base 10 denominam-selogaritmos decimais ou vul ga -res ou de Briggs.
NotaoO logaritmo decimal do nmero
N > 0 ser indicado por log10N ou
log N.
PropriedadesAlm das propriedades dos loga -
ritmos, j estuda das, bom lembrar
que:
N > 1 log N > 0
0 < N < 1 log N < 0
log10k = k, k e, assim,
podemos construir as tabelas a
seguir.
Observaes Os logaritmos das potncias
de 10, com expoen tes inteiros, so
iguais aos respectivos expoentes.
Se o nmero real N > 0 estiver
compreendido entre duas dessas
potncias consecutivas, o log N esta -
r entre dois inteiros consecutivos.
Assim, para c , temos:
10c N < 10c+1
log 10c log N < log 10c+1
c log N < c + 1
CARACTERSTICA E MANTISSA
Desta forma, podemos afirmar
que: , com c e
0 m < 1
O logaritmo decimal de N , pois,
a soma de um inteiro (c) com um
nmero decimal (m) no negativo e
menor que 1.
O nmero c , por definio, acaracterstica do log N.
O nmero decimal m , por defi -ni o, a mantissa do log N.
Determinao da caracterstica Regra 1A caracterstica do logaritmo de -
cimal de um nmero N > 1 igual ao
nmero de algarismos da sua parte
inteira menos 1.
Exemplos
Sendo c a caracterstica de
log N, temos:
log 5,213 c = 0
log 52,13 c = 1
log 3592,39 c = 3
Regra 2
A caracterstica do logaritmo de -
cimal de um nmero 0 < N < 1 igual
ao oposto do nmero de zeros que
precedem o primeiro algarismo
diferente de zero.
Exemplos
Sendo c a caracterstica do
log N, temos:
log 0,753 c = 1
log 0,0947 c = 2
log 0,00502 c = 3
Mantissa
A mantissa do log N pode ser
encontrada em tabelas chamadas
TBUAS DE LOGARITMOS.
Vale a seguinte propriedade:
Os logaritmos decimais de dois
nmeros, cujas representaes deci -
mais diferem apenas pela posio da
vrgula, tm mantissas iguais.
log N = c + m
N 1 log N
1 0
10 1
100 2
1000 3
10000 4
0 < N < 1 log N
0,0001 4
0,001 3
0,01 2
0,1 1
18
18
18
14
14
14
12
12
12
9
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 01/11/10 20:16 Pgina 9
De fato, em log N = c + m, temos caracterstica c
e mantissa m.
Sendo p , decorre:
log(10p . N) = log 10p + log N = p + (c + m) = (p + c) + m, em
que a ca rac terstica (p + c) e a mantissa m.
Exemplos
log 2 = 0 + 0,3010 = 0,3010
log 20 = 1 + 0,3010 = 1,3010
log 2000 = 3 + 0,3010 = 3,3010
log 0,2 = 1 + 0,3010 = 1,3010 = 0,6990
log 0,02 = 2 + 0,3010 = 2,3010 = 1,6990
ObservaoPara passar um logaritmo negativo para a forma
mista (caracterstica negativa e mantissa positiva),basta somar 1 sua parte decimal e subtrair 1 da suaparte inteira.
Exemplo
log 0,02 = 1,6690 = 1 0,6990
1 + 1
2 + 0,3010 = 2,3010
(forma mista)
10
MDULO 11 Mdulo de um Nmero Real
DEFINIO
O mdulo de um nmero real x
indicado por |x| e assim definido:
Observaes
a) x 0, x
b) Na reta real, o mdulo de umn mero real a distncia daabs cissa desse nmero ori -gem.
AplicaesPara avaliar qual o conjunto de
valores assumidos por uma expres -so, que apresenta mdulo em pelomenos um de seus termos, fre -quen te estud-la suprimindo os si -nais de mdulo, usando a defini o.Assim, a anlise feita em intervalos.
Como exemplo, vamos esboar o
grfico da funo f: , tal que
f(x) = | x + 3| | x 2| .Marquemos na reta numrica os
valores x = 3 e x = 2, que so as
razes de x + 3 = 0 e x 2 = 0, res -pec tivamente.
Desse modo, a reta foi subdivi -
dida nos intervalos ] ; 3], [ 3; 2]
e [2; + [.
a) Para x 3, temos |x + 3| = = x 3 e |x 2| = x + 2.Logo, f(x) = ( x 3) ( x + 2) =
= x 3 + x 2 = 5, cujo
grfico :
b) Para 3 x 2, temos
x + 3 = x + 3 e
x 2 = x + 2.Logo, f(x) = (x + 3) ( x + 2) =
= x + 3 + x 2 = 2x + 1, cujo
grfico :
c) Para x 2, temos x + 3 = x + 3 e x 2 = x 2.
Logo, f(x) = (x + 3) (x 2) =
= x + 3 x + 2 = 5, cujo grfico
:
Portanto, o grfico de f :
x = x se x 0x = x se x 0
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 01/11/10 20:16 Pgina 10
11
N101112131415161718192021222324252627282930313233343536373839404142434445464748495051525354N
0000004140792113914611761204123042553278830103222342436173802397941504314447246244771491450515185531554415563568257985911602161286232633564356532662867216812690269907076716072437324
0
2008604920864120615231818209523552601283330543263346436553838401441834346450246544800494250795211534054655587570558215933604261496253635564546551664667396830692070077093717772597340
2
3012805310899123915531847212223802625285630753284348336743856403142004362451846694814495550925224535354785599571758325944605361606263636564646561665667496839692870167101718572677348
3
4017005690934127115841875214824052648287830963304350236923874404842164378453346834829496951055237536654905611572958435955606461706274637564746571666567586848693770247110719372757356
4
5021206070969130316141903217524302672290031183324352237113892406542324393454846984843498351195250537855025623574058555966607561806284638564846580667567676857694670337118720272847364
5
6025306451004133516441931220124552695292331393345354137293909408242494409456447134857499751325263539155145635575258665977608561916294639564936590668467766866695570427126721072927372
6
7029406821038136716731959222724802718294531603365356037473927409942654425457947284871501151455276540355275647576358775988609662016304640565036599669367856875696470507135721873007380
7
8033407191072139917031987225325042742296731813385357937663945411642814440459447424886502451595289541655395658577558885999610762126314641565136609670267946884697270597143722673087388
8
9037407551106143017322014227925292765298932013404359837843962413342984456460947574900503851725302542855515670578658996010611762226325642565226618671268036893698170677152723573167396
9
1004304530828117314921790206823302577281030323243344436363820399741664330448746394786492850655198532854535575569458095922603161386243634564446542663767306821691169987084716872517332
1
TBUA DE LOGARITMOS
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 01/11/10 20:16 Pgina 11
12
N555657585960616263646566676869707172737475767778798081828384858687888990919293949596979899N
0740474827559763477097782785379247993806281298195826183258388845185138573863386928751880888658921897690319085913891919243929493459395944594949542959096389685973197779823986899129956
0
2741974977574764977237796786879388007807581428209827483388401846385258585864587048762882088768932898790429096914992019253930493559405945595049552960096479694974197869832987799219965
2
3742775057582765777317803787579458014808281498215828083448407847085318591865187108768882588828938899390479101915492069258930993609410946095099557960596529699974597919836988199269969
3
4743575137589766477387810788279528021808981568222828783518414847685378597865787168774883188878943899890539106915992129263931593659415946595139562960996579703975097959841988699309974
4
5744375207597767277457818788979598028809681628228829383578420848285438603866387228779883788938949900490589112916592179269932093709420946995189566961496619708975498009845989099349978
5
6745175287604767977527825789679668035810281698235829983638426848885498609866987278785884288998954900990639117917092229274932593759425947495239571961996669713975998059850989499399983
6
7745975367612768677607832790379738041810981768241830683708432849485558615867587338791884889048960901590699122917592279279933093809430947995289576962496719717976398099854989999439987
7
8746675437619769477677839791079808048811681828248831283768439850085618621868187398797885489108965902090749128918092329284933593859435948495339581962896759722976898149859990399489991
8
9747475517627770177747846791779878055812281898254831983828445850685678627868687458802885989158971902590799133918692389289934093909440948995389586963396809727977398189863990899529996
9
1741274907566764277167789786079318000806981368202826783318395845785198579863986988756881488718927898290369090914391969248929993509400945094999547959596439689973697829827987299179961
1
TBUA DE LOGARITMOS
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 01/11/10 20:16 Pgina 12
13
MDULO 12 Conjuntos Numricos (Aritmtica)
NMEROS NATURAIS
O Conjunto Os nmeros naturais so 0, 1, 2,
3, ... , n, ... e o conjunto formado poresses nmeros chamado conjun -to dos nmeros naturais. indi -ca do por .
Diviso euclidiana em TeoremaSe a e b *, ento existe
um nico par (q, r) de nmeros natu -rais, tais que:
Dispositivo prtico
Se , diz-se que a diviso
exata.
Se , ento: q = 0 e r = a
NMEROS INTEIROS
O Conjunto Os nmeros inteiros so:..., 3, 2, 1, 0, 1, 2, 3, ...
O conjunto formado por esses n -
me ros chamado conjunto dos n - me ros inteiros. indicado por : = {..., 3, 2, 1, 0, 1, 2, 3, ...}
* = {..., 3, 2, 1, 1, 2, 3, ...} =
= {0}
+ = {0, 1, 2, 3, ... } =
+* = {1, 2, 3, ...} = *
* = { 1, 2, 3, ... }
Mltiplo e divisor em DefinioSejam a e b dois nmeros intei ros.
Diz-se que b divisor (ou fator) de a eque a mltiplo de b se, e somente se,existe c inteiro, tal que
Assim, sendo a, b, c nmerosinteiros, temos:
Nmero par e nmero mparUm nmero inteiro a par se, e
somente se, a for mltiplo de 2.Um nmero inteiro a mpar se,
e somente se, a no for mltiplo de 2.
Em smbolos
Os nmeros pares so, portanto0, 2, 4, 6, ... .
Os nmeros mpares so, por -tanto 1, 3, 5, 7, ... .
NMERO PRIMO
Um nmero inteiro p, com p 0,p 1 e p 1, primo se ele pos -sui exatamente 4 divisores inteiros,que so 1, 1, p e p.
Em smbolos:
NMERO COMPOSTO
Um nmero inteiro a, com a 0, a 1 e a 1, composto se eletem mais de 4 divisores inteiros.
Em smbolos:
DECOMPOSIO EM FATORES PRIMOS, TEOREMA FUNDAMENTAL DA ARITMTICA
TODO nmero composto podeser decomposto (ou fatorado) numproduto de fatores primos. A menos
da ordem dos fatores e do sinal, taldecomposio nica.
NMERO DE ELEMENTOS DE D(a)
Indicando por D(a) o conjuntodos divisores inteiros e por D+ (a)o conjunto dos divisores naturaisdo nmero inteiro a, temos:1. D(a) = D( a), a 2. D(0) = e D(1) = D( 1) = { 1; 1}
3. Se a *, o nmero de elemen -
tos de D(a) finito. Alm disso, se
a * e se a = p .p . p ... p ,
em que os inteiros p1, p2, p3, ..., pnso os divisores primos naturais de a
e os na turais k1, k2, k3, ..., kn os
respec tivos expoentes, ento:
MXIMO DIVISOR COMUM
DefinioSejam a e b dois inteiros no
simultaneamente nulos. O mxi modivisor comum de a e b o mximoelemento do conjunto [D(a) D(b)].
Representa-se mdc(a, b).
Assim sendo,
MNIMO MLTIPLO COMUM
DefinioSejam a e b dois inteiros no
nulos. O mnimo mltiplo comum dea e b o menor elemento do conjun -to [M*+(a) M*+(b)].
Representa-se mmc(a, b).
Assim sendo,
a mltiplo de b e c.a = b . c b e c so ambos divi -sores (ou fatores) de a.
mmc (a, b) = mn [M*+(a) M*+(b)]
mdc (a, b) = mx [D(a) D(b)]
n [D+ (a)] = = (k1 + 1) (k2 + 1) (k3 + 1) ... (kn +1)
n [D (a)] = = 2 . (k1 + 1) (k2 + 1) (k3 + 1) ... (kn +1)
knn
k33
k22
k11
a 0, a 1, a 1a composton[D(a) ] > 4
p 0, p 1, p 1p primo D (p) = { 1, 1, p, p}
a PAR a M(2) k a = 2k
a MPAR a M(2) k a = 2k + 1
a = b . c
a < b
r = 0
a = b . q + rr < b
b 0q
ar
a = b . q + r e r < b
= {0, 1, 2, 3, ... , n, ... }* = {1, 2, 3, 4, ... , n, ... } = {0}
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 01/11/10 20:16 Pgina 13
ObservaesSe a e b so dois inteiros no
nulos, ento:a) Os divisores comuns de a e b
so os divisores do mximo divisorcomum de a e b.
Em smbolos:
b) Os mltiplos comuns, estrita -mente positivos, de a e b so osmltiplos, estritamente positivos, domnimo mltiplo comum de a e b.
Em smbolos:
c)
NMEROS PRIMOS ENTRE SI
DefinioDois nmeros inteiros a e b,
no nulos, so chamados primosentre si se, e somente se, os nicosdivi sores comuns de a e b so 1 e 1 e, consequentemente, se, e so -men te se, mdc(a, b) = 1.
Em smbolos:
Propriedades Dois nmeros consecutivos
quaisquer so primos entre si. Se p e q so primos e p q e
p q, ento p e q so primos entre si. a e b so primos entre si
mmc(a, b) = a . b, a, b *.
Teoremas importantesSe x divide a e x divide b, ento
x divide a b.Simbolicamente
Se x divide a e x divide a b,ento x divide b.
Simbolicamente
Os pares de nmeros inteiros (a, b);(a; a b) e (b; a b) tm o mesmomximo divisor comum.
Simbolicamente
Se p primo e p divide a . b,ento p divide a ou p divide b.
Simbolicamente
Se a divide x, b divide x e, almdisso, a e b so primos entre si, entoa . b divide x.
Simbolicamente
CRITRIOS DEDIVISIBILIDADE
Divisibilidade por 2Um nmero inteiro a divisvel por
2 se, e somente se, o algarismo dasunidades for 0 ou 2 ou 4 ou 6 ou 8.
Divisibilidade por 3Um nmero inteiro a divisvel
por 3 se, e somente se, a soma deseus algarismos for divisvel por 3.
Divisibilidade por 5Um nmero inteiro a divisvel
por 5 se, e somente se, o algarismodas unidades for 0 ou 5.
Divisibilidade por 7Um nmero inteiro a divisvel
por 7 se, e somente se, a diferenaentre o nmero que se obtm de asuprimindo-se o algarismo das unida -des e o dobro deste ltimo (algaris modas unidades) for divisvel por 7.
Divisibilidade por 11Um nmero inteiro a divisvel
por 11 se, e somente se, sendo x asoma dos algarismos de ordem m-par e y a soma dos algarismos de or-dem par, ento x y divisvel por11.
Divisibilidade por 4Um nmero inteiro a divisvel
por 4 se, e somente se, o nmero for-mado pelos algarismos das dezenase das unidades de a (na ordem) fordivisvel por 4.
Divisibilidade por 6Um nmero inteiro a divisvel
por 6 se, e somente se, a for divisvelpor 2 e tambm por 3.
Divisibilidade por 10Um nmero inteiro a divisvel
por 10 se, e somente se, for divisvelpor 2 e tambm por 5.
Assim sendo, a divisvel por 10se, e somente se, o algarismo dasunidades de a for zero.
Divisibilidade por 15Um nmero inteiro a divisvel
por 15 se, e somente se, a fordivisvel por 3 e tambm por 5.
NMEROS DECIMAIS EXATOS
So os que apresentam um n-mero finito de casas decimais nonulas.
Exemplos2357
2,357 = 100075
0,75 = 100
NMEROS DECIMAIS NO EXATOS
So os que apresentam um n-mero infinito de casas decimaisno nulas.
Podem ser
Peridicas (dzimas)Exemplos2,333 ...0,424242 ...3, 52626262 ...0, 73444 ...
No peridicas
Exemplos2,252552555255552
= 3,1415926535
e = 2,71822818284590453
2 = 1,4142
3 = 1,7320
Exemplos Obter as fraes geratrizes
das dzimas peridicas
a) 0,424242 b) 3,5262626
Resoluo
a) 0,424242 ... = =
a D(x) } ab D(x)b D(x)mdc (a, b) = 1
p primo } p D(a) ou p D(b)p D(a .b)
mdc(a; b) = mdc(a; a b) == mdc(b; a b)
x D(a) } x D(b)x D(a b)
x D(a) } x D(a b)x D(b)
a *e b *so primos entre si D(a) D(b) = {1, 1} mdc(a, b) = 1
mdc(a; b) . mmc(a; b) = = a . b, a, b *
M*+(a) M*+(b) = M*+[mmc(a; b)]
D(a) D(b) = D[mdc (a; b)]
1433
4299
14
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 01/11/10 20:16 Pgina 14
b) 3,5262626= =
26 35 +
99= =
10
NMEROS REAIS
O Conjunto Um nmero chamado real
quan do inteiro ou decimal. Ocon junto formado por todos os nme -ros reais chamado conjunto dos n -meros reais e representado por .
NOTAES
* = {0}
+ = {x x 0}
*+ = {x x > 0}
= {x x 0}
* = {x x < 0}
NMEROS RACIONAIS ENMEROS IRRACIONAIS
O Conjunto Diz-se que um nmero real x
racional se, e somente se, existemn meros inteiros a e b, com b 0, tais
que x = .
O conjunto formado por todos osnmeros racionais chamado con-junto dos nmeros reais racionais e representado por .
= {x | x = , a , b *}Notar que
TeoremaSejam a e b *. O quo-
ciente (nmero racional) da divisode a por b, ou inteiro, ou deci -mal exato ou decimal noexato pe ri dico.
Consequncia do Teorema
Os nicos nmeros reais que no soracionais so os nmeros deci maisno exatos e no peridi cos. O Conjunto
Diz-se que um nmero real irracional se, e somente se, no
for racional. O conjunto formado portodos os nmeros irracionais cha ma -do conjunto dos nmeros ir -racio nais e representado por .
= {x | x }
Notar que
( ) =
( ) =
Propriedades do fechamento fechado em relao adi -
o (r + s), subtrao (r s), multi pli -
ca o (r . s) e diviso , s 0.
Assim, a soma, a diferena, o
produto e o quo ciente , s 0 dedois n me ros racionais so sempre
racio nais.
no fechado em re la -o adio, subtrao, multiplica -
o e diviso. Assim, a soma, a dife -
ren a, o produto e o quociente de
dois nmeros irracionais nem sempre
so irracionais.
ConclusoDo exposto, sendo r e s nmeros
racionais e e nmeros irracionais,temos
Radical duploSe os nmeros naturais a e b so
tais que
a b + e c = a2 b , ento
a b =
SISTEMAS DE NUMERAO
Ao escrevermos 2495, estamosrepresentando cinco unidades maisnove dezenas mais quatro centenase mais dois milhares. Dessa forma,2495 uma abreviao para
5 . 100 + 9 . 101 + 4 . 102 + 2 . 103.
Em cada nmero, alm do seuprprio valor (valor absoluto),cada algarismo possui um peso(valor relativo) que depende da suaposi o no nmero.
No nmero 2495, tem-se:
Esse tipo de sistema chamadoposicional. O peso de cada alga-rismo depender do lugar, da posi-o que ele ocupa no nmero.
O sistema de numerao posi-cional preponderante o decimal,cujos algarismos so 0, 1, 2, 3, 4, 5,6, 7, 8 e 9.
OUTROS SISTEMAS
No sistema de base sete, os al-garismos so 0, 1, 2, 3, 4, 5 e 6. Numsistema de base b maior que 1, osalgarismos vo de 0 a b1, inclusive(0, 1, ..., b1).
Ao escrevermos (1425)7 =1425(7),estamos, abreviadamente, represen-tando 5 . 70 + 2 . 71 + 4 . 72 + 1 . 73.
costume indicar a base quan -do o sistema no decimal.
algarismo valor absolutovalor
relativo
5 5 5 . 100 = 5
9 9 9 . 101 = 90
4 4 4 . 102 = 400
2 2 2 . 103 = 2000
a c
2a + c
2
r + s r + +
r s r
r . s r . (r 0) .
r (s 0)s
r (r 0)
rs
rs
ab
ab
3491990
35,262626...
10
15
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 01/11/10 20:16 Pgina 15
No nmero 1425(7), tem-se:
Assim sendo,1425(7) = 5 + 14 + 196 + 343 = 558
Se a base maior que dez,torna-se necessrio representar osnaturais maiores que nove e menoresque a base por novos smbolos. Umacon ven o utilizar as letras doalfabeto latino a, b, c, ... para indicar o10, 11, 12, respectivamente. Outranota o exis ten te (10), (11), (12),..., que subs ti tuem 10, 11, 12, ...,respec tiva mente.
No sistema duodecimal, basedoze, os algarismos so 0, 1, 2, 3, 4,5, 6, 7, 8, 9, a e b, estes dois ltimospodendo ser substitudos, na ordem,por (10) e (11).
Representando
15a3b(12) = 15(10)3(11)(12),
estamos abreviando a soma
b . 120 + 3 . 121 + a . 122 + 5 . 123 + 1 . 124.
No nmero 15a3b(12), tem-se
Assim sendo,15a3b(12) = 11 + 36 + 1440 + 8640 + 20736 =
= 30863
MUDANA DE BASE
Como exemplo, vamos examinara representao do nmeroN = 558 = 1425(7) == 5 . 70 + 2 . 71 + 4 . 72 + 1 . 73
Todas as parcelas da soma in -dicada, com exceo da primeira,so divisveis por 7 e, portanto, o pri -meiro coeficiente (o algarismo 5) oresto da diviso de 558 por 7.
De modo anlogo, pode-se con -cluir que, dividindo, sucessivamente,por 7 cada quociente da diviso an te -rior, os restos so (na ordem inver sa)os algarismos do nmero na base 7.
No caso, tem-se
Exemplos1. Escrever o nmero 2134(5) no sis -
tema decimal.Resoluo
2134(5) =
= 4 . 50 + 3 . 51 + 1 . 52 + 2 . 53 =
= 4 + 15 + 25 + 250 = 294
2. Representar o nmero 44687 no
sistema de base 12.Resoluo
Resposta44687 = 21(10)3(11)(12) =
= 21a3b(12)
3. Representar o nmero 425(7) nabase 3.Resoluo
a) 425(7) = 5 . 70 + 2 . 71 + 4 . 72 =
= 5 + 14 + 196 = 215
Resposta 425(7) = 215 = 21122(3)
algarismo valor absolutovalor
relativo
b b (onze) 11 .120 = 11
3 3 3 .121 = 36
a a (dez) 10 .122 = 1440
5 5 5 .123 = 8640
1 1 1 . 124 = 20736
algarismo valor absoluto
valorrelativo
5 5 5 . 70 = 5
2 2 2 . 71 = 14
4 4 4 . 72 = 196
1 1 1 . 73 = 343
44687 1211 3723 12
2 1 a 3 b 3 310 1210 25 12
1 2
558 75 79 7
1 4 2 5 2 11 74 1 7
1 0
b) 215 32 71 3
2 23 3 1 7 3
1 2
16
MDULO 13 Nmeros Complexos: Forma Algbrica
Nmero complexo um par
orde nado (x, y) de nmeros reais.
Representando por o conjunto
dos nmeros complexos, temos
Sendo (a, b) e (c, d) ,definimos em :
Adio(a, b) + (c, d) = (a + c, b + d)
Multiplicao(a, b) . (c, d) = (ac bd, ad + bc)
(C, +, ) o corpo dos nmeros
complexos.
FORMA ALGBRICA
Decorre da definio que(x, 0) = x, isto , (x, 0) e x so
isomorfos.
Se i = (0, 1), ento i2 = 1
(0, y) = (y, 0) (0, 1) = yi
(x, y) = (x, 0) + (0, y)
(x, y) = x + yi
Nomenclaturaz a notao usual de um ele-
mento de C.x a parte real de z : x = Re(z).yi a parte imaginria de z.y o coeficiente da parte ima-
ginria: y = Im(z).i = (0, 1) a unidade imaginria.y = 0 z = x + yi = x z real.x = 0 z = x + yi = yi z
imaginrio puro.z = a bi chamado conjuga-
do de z.
= {(x, y) x e y }
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 01/11/10 20:16 Pgina 16
OPERAES NA FORMA ALGBRICA
Adio: (a + bi) + (c + di) == (a + c) + (b + d) . i
Subtrao: (a + bi) (c + di) == (a c) + (b d) . i
Multiplicao: (a + bi)(c + di) =
= ac + adi + bci + bdi2 =
= (ac bd) + (ad + bc) i
a+bi a+bi cdiDiviso: = =
c+di c+di cdi
(...) + (...)i= =
c2 + d2
(...) (...)= + i
c2 + d2 c2 + d2
com c + di 0
POTNCIAS DE i
sendo n e r {0, 1, 2, 3} o resto
da diviso de n por 4.
Observe que
in + in + 1 + in + 2 + in + 3 = 0, n .
in = iri3= ii2=1i1= ii0 =1
17
MDULO 14 Nmeros Complexos: Forma Trigonomtrica
Sendo z = x + yi, com x, y ,um nmero complexo, temos
Mdulo de zIndica-se z ou
Define-se
Argumento de z 0Indica-se arg z ou Define-se
1. FORMA TRIGONOMTRICA
Se z = x + yi um nmero com -plexo diferente de zero, ento a for -
ma trigonomtrica de z
Observe que
z = cos + isen z = (cos + i sen )
2. REPRESENTAO GEOMTRICAConsideremos num plano, cha -
ma do Plano de Argand-Gauss ouPlano Complexo, um sistema
de coordenadas cartesianas ortogo - nais xOy e nele, um ponto P decoorde na das x e y. Lembrando que z = (x;y) = x + yi, conclumos queexiste uma correspondncia biunvo -ca entre os pontos do plano e os n me - ros complexos. Em outras palavras,o conjunto dos nmeros com plexospode ser representado geometrica -mente pelos pontos do plano. Oponto P a imagem geomtrica de z ou o afixo de z.
forma
trigonomtrica
forma
algbrica
forma de par
ordenado
z=(x,y)=x+ yi = (cos + i.sen)
z = x + yix = cos y = sen
z = (cos + i sen )
0 < 2
xarg z = cos = ysen =
z = = x2 + y2
MDULO 15 Operaes na Forma Trigonomtrica
Sejam z, z1 e z2 trs nmeros complexos diferentesde zero, tais que:
Multiplicao
Diviso
Potenciao com expoente inteiro
Observe que:
z1 . z2 = [1(cos 1 + i sen 1)] . [2(cos 2 + i sen 2)] =
= (1 . 2) . (cos 1 . cos 2 + i . cos 1 . sen 2 +
+ i sen 1 . cos 2 + i2 sen 1 . sen 2) == (1 . 2) [(cos 1 . cos 2 sen 1 . sen 2) ++ i . (cos 1 . sen 2 + sen 1 . cos 2)] =
= (1 . 2) [cos(1 + 2) + i sen(1 + 2)]
z = (cos + i sen )z1 = 1(cos 1 + i sen 1)z2 = 2(cos 2 + i sen 2)
z1 . z2 = (1 . 2) . [cos (1 + 2) ++ i . sen (1 + 2)] (z1,z2 *)
z1 1 = [cos (1 2) + i . sen (1 2)]z2 2(z1,z2 *)
zn = n . [cos (n) + i . sen (n)](Frmula de Moivre) (n )
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 01/11/10 20:16 Pgina 17
18
1. PRIMEIROS CONCEITOS
Conceitos primitivosSe A um conjunto e x um
elemento,
ExemploSeja A o conjunto dos nmeros
naturais maiores que 3 e menoresque 11 e seja B o conjunto formadopelos elementos de A que so pares.Represente os conjuntos A e B, sim -bolicamente:
I enumerando, um a um, osseus elementos;
II caracterizando seus ele -men tos por uma propriedade;
III construindo diagramas deVenn-Euler.
Respectivamente, tm-se:I A = { 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 }
B = { 4, 6, 8, 10 }II A = { x | 3 < x < 11 }
B = { x A | x par }III
Conjunto VazioSe, para TODO x, tem-se x A,
diz-se que A o CONJUNTO VAZIO.Usa-se o smbolo para indicar oconjunto vazio.
Exemplo = { x : x um nmero inteiro e
3x + 1 = 2 }
2. SUBCONJUNTO OU PARTE
DefinioSejam A e B dois conjuntos. Se
todo elemento de A tambm ele -mento de B, dizemos que A umSUBCONJUNTO ou PARTE de B eindicamos por A B.
Em smbolos:
Exemplo{ 1; 3 } { 1; 2; 3 }
ConsequnciasI) A, A AII) A, AExemplo{ 5; 6 } { 5; 6 } { 5; 6 }
3. IGUALDADE DE CONJUNTOS
DefinioSejam A e B dois conjuntos.
Dize mos que A igual a B e in -dicamos por A = B se, e somente se,A subconjunto de B e B tambmsubconjunto de A.
Em smbolos:
Exemplo{ 2, 2, 2, 4 } = { 4, 2 }, pois
{ 2, 2, 2, 4 } { 4, 2 } e
{ 4, 2 } { 2, 2, 2, 4 }
Propriedades da inclusoI) Reflexiva
A, A AII) Antissimtrica
A, B, A B e B A A = B
III)Transitiva
A,B, C, A B e B C A C
Propriedades da igualdadeI) Reflexiva
A, A = AII) Simtrica
A, B; A = B B = AIII)Transitiva
A, B, C; A = B e B = C A = C
4. CARACTERSTICAS GERAIS DOS CONJUNTOS
Se A um conjunto e x um ele -mento, ento:
5. CONJUNTO DAS PARTES DE UM CONJUNTO
DefinioDado um conjunto A, podemos
cons truir um novo conjunto formadopor todos os subconjuntos (partes)de A. Esse novo conjunto chama-seCONJUNTO DOS SUBCONJUNTOS(ou das partes) de A e indicadopor (A).
Em smbolos:
ExemploA = { 1, 2, 3 }
(A) = { , { 1 }, { 2 }, { 3 }, { 1, 2 },
{ 1, 3 }, { 2, 3 }, A }
TeoremaSe A tem k elementos, ento (A)
tem 2k elementos.
(A) = { x x A }
x (A) x A
x, x {x} A, A {A} {}
A, A A A, A A A, A x, x
A = B A B e B A
A B A B ou B A
A B (x),(x A x B)A B (x), (x A e x B)
A = x, x A
x A significa x elemento de A
x A significa x no elemento de A
FRENTE 2 lgebra
MDULO 1 Definio e Propriedades de Conjuntos
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 01/11/10 20:16 Pgina 18
19
6. REUNIO OU UNIO
Dados dois conjuntos A e B, cha -ma-se REUNIO (ou UNIO) de A eB, e se indica por A B, ao conjuntoformado pelos elementos de A ou deB.
Em smbolos
Exemplo
{ 2, 3 } { 4, 5, 6 } = { 2, 3, 4, 5, 6 }
7. INTERSECO
Dados dois conjuntos A e B,
chama-se INTERSECO de A e B, e
se indica por A B, ao conjunto
formado pelos elementos comuns de
A e de B.
Em smbolos
Exemplo
{ 2, 3, 4 } { 3, 5 } = { 3 }
Observao
Se A B = , dizemos que A e
B so CONJUNTOS DISJUNTOS.
8. SUBTRAO
Dados dois conjuntos A e B,cha ma-se DIFERENA entre A e B, ese indica por A B, ao conjuntoformado pelos elementos que sode A e no so de B.
Em smbolos
O conjunto A B tambm co -
nhe cido por CONJUNTO COM -
PLEMENTAR de B em relao a A e,
para tal, usa-se a notao AB.
Portanto:
AB = A B = { x | x A e x B}
Exemplo
A = { 0, 1, 2, 3 } e B = { 0, 2 }
AB = A B = { 1, 3 } e
BA = B A =
Se X S, indicaremos por X o
CONJUNTO COMPLEMENTAR de X
em relao a S.
Portanto:
Exemplo
Seja S = { 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 }
Ento:
A = { 2, 3, 4 } A = { 0, 1, 5, 6 }
Propriedades
Sejam A e B subconjuntos de S
e A
= SA e B
= SB
I) AA =
II) A = A
III) A B
= A
B
IV) A B
= A
B
V) A A
= S
VI) A A
=
VII) A==
= A
VIII) A B B
A
9. NMERO DE ELEMENTOSDE UM CONJUNTO FINITO
Seja A um conjunto com um n -mero finito de elementos. Indicare -mos por n(A) o nmero de elementosde A. Sejam A e B dois conjuntosquais quer. Valem as seguintes pro -prie da des:
n(A B) = n(A) n(A B)
B A n(A B) = n(A) n(B)
n(A B) = n(A) + n(B) n(A B)
A B = n(A B) = n(A) + n(B)
n(A) = k n [ (A) ] = 2kX S X
= S X = SX
A B = { x | x A e x B }
A B = { x x A e x B }
A B = { x | x A ou x B }
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 01/11/10 20:16 Pgina 19
20
1. PRODUTO CARTESIANO
Par ordenadoO conceito de PAR ORDENADO
PRIMITIVO. A cada elemento a e acada elemento b est associado umnico elemento indicado por (a; b) echamado PAR ORDENADO, de talforma que se tenha:
(a; b) = (c; d) a = c e b = d
Dado o PAR ORDENADO (a; b),diz-se que a o PRIMEIRO ELEMEN -TO e b o SEGUNDO ELEMENTOdo par ordenado (a; b).
Produto cartesianoDados dois conjuntos A e B, cha -
ma-se PRODUTO CARTESIANO de Apor B, e indica-se por A x B, ao con -junto formado por todos os PARESOR DENA DOS (x; y), com x A e y B.
Em smbolos
Se A = ou B = , por definio,A x B = e reciprocamente.
Em smbolos
Nota: Se A = B, em vez de A x A,escre veremos A2.
Representao grfica doproduto cartesianoO PRODUTO CARTESIANO de
dois conjuntos no vazios pode serre pre sentado graficamente por DIA -GRAMAS DE FLECHAS ou por DIA -GRAMAS CARTESIANOS.
Por exemplo, se A = {1, 2, 3} e B = {2, 3}, ento A x B = {(1, 2), (1, 3),(2, 2), (2, 3), (3, 2), (3,3)}, cujas repre -sentaes podem ser dadas por:
I) Diagrama de flechasConsideramos de um lado o
conjunto A e de outro de B e repre -sen tamos cada PAR OR DENADO poruma FLECHA, ado tan do a seguinteconveno: a flecha parte do pri mei -
ro elemento do par ordenado e che -ga ao segundo. Assim:
II)Diagrama cartesianoTomamos dois eixos ortogonais e
representamos sobre o eixo horizon -tal os elementos de A e sobre o eixovertical os elementos de B.
Traamos, por estes elementos,paralelas aos eixos considerados.
As interseces dessas para le -las representam, assim, os pares or -de nados de A x B.
Nmero de elementos deum produto cartesianoTeorema: Se A tem m ele -
mentos e B tem k elementos, ento A x B tem m.k elementos.
2. RELAO BINRIA
DefinioDados dois conjuntos A e B,
chama-se relao binria de Aem B a qualquer subconjunto fde A x B.
Ento:
Representao grfica de uma relaoSendo a RELAO BINRIA um
conjunto de pares ordenados, pode -mos represent-lo graficamente comoj o fizemos com o produto cartesiano.
ExemploSe A = , B = e
f = {(x ; y) 2 |y = x + 2}, ento f = {...(0, 2),( 2, 0), (1, 3), ( 1,1), ... } 2e o grfico de
f no plano euclidiano (cartesiano)
uma reta que passa por dois desses
pontos.
3. FUNES
DefiniesSeja f uma RELAO BINRIA
DE A EM B. Diz-se que f uma APLI -CAO DE A EM B ou que f umaFUNO DEFINIDA EM A COM VA -LO RES EM B se, e somente se:
I) TODO x A se relaciona comALGUM y B.
II) CADA x A que se relaciona,relaciona-se com um NICO y B.
Se (x, y) f, ento y se chamaIMAGEM DE x PELA APLICAO fou, ainda, VALOR DE f EM x e, emambos os casos, indicaremos estefato por y = f(x) [l-se: y imagemde x por f ou y valor de f em x].
f uma RELAO BINRIA DE A EM B f A x B
A = ou B = A x B =
A x B = { (x; y) | x A e y B }
MDULO 2 Produto Cartesiano, Relao Binria e Funo
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 01/11/10 20:16 Pgina 20
21
Seja f a funo definida em *
com valores em *, tal que y = , ou
seja, f(x) = .
Portanto:
f = {(x; y) * x * | y = }
a imagem de 2 por f f(2) =
a imagem de 1 por f f( 1) =
= = 1
a imagem de x + 3 por f f(x + 3) =
=
f(x + h) =
4. DOMNIO, CONTRADO M -NIO E IMAGEM DE UMAFUN O
Se f uma APLICAO ou FUN -O de A em B, ento:
I) O conjunto de partida A passaa ser chamado DOMNIO DA APLI -CAO f e indicado por D(f).
Assim: D(f) = A
II) O conjunto de chegada B serchamado CONTRADOMNIO DAAPLI CAO f e denotado por CD(f).Logo, CD(f) = B.
III)O conjunto de todos os ele -
mentos y de B para os quais existe,
pelo menos, um elemento x de A, tal
que f(x) = y, denominado IMAGEM
DA APLICAO f e in dicado por
lm(f).
Assim:
Pela prpria definio de Im(f)de cor re que:
Sejam A = {1, 2, 3} e B = {0, 2, 4,
6, 8} e seja f a funo de A em B, tal
que y = 2x, ou seja, f(x) = 2x. Ento:
f = {(x; y) AxB | y = 2x} == {(x, f(x)) AxB | f(x) = 2x}f = {(1, 2), (2, 4), (3, 6)}
D(f) = A = {1, 2, 3}
CD(f) = B = {0, 2, 4, 6, 8}
Im(f) = {2, 4, 6} CD(f)
Notaes
Indicaremos uma APLICAO f
DE DOMNIO A e CONTRADOMNIO
B por uma das notaes:
ff : A B ou A B
Quando no houver dvidas sobre
o DOMNIO, o CONTRADO MNIO e a
definio de f(x), num elemento qual -
quer x do DOMNIO de f, usaremos a
notao: f : x f(x): [l-se "f associa a
cada x D(f) o elemento f(x) CD(f)" ].
5. REPRESENTAOGRFICA DE UMA FUNO
I) Diagramas de flechasUma RELAO f DE A EM B
uma FUNO se, e somente se, cadaelemento x de A se relaciona com umnico elemento y de B, o que equivaledizer que: "de cada ele mento x de Aparte uma nica flecha".
II) Diagrama cartesiano (Grfico)
Seja f uma RELAO BINRIADE A EM e consideremos oseu GRFICO CARTESIANO.
Ento, f uma FUNO DEFI -NIDA em A COM VALORES EM se,e somente se, toda reta paralela aoeixo Oy, que passa por um ponto de abscissa x A, "corta" o grfico fnum nico ponto.
Portanto, a RELAO f de A EM NO FUNO se, e somentese, existe, pelo menos, uma retaparalela ao eixo Oy que passa por umponto de abscissa x A e tal que ouintercepta o grfico em mais de umponto, ou no o intercepta.
Por exemplo, no grfico III, a retaparalela ao eixo Oy passando peloponto de abscissa 2 A no interceptao grfico f, logo f no FUNO de -finida em A com valores em . Noentanto, se restringirmos A ao conjuntoA' = {x 3 x < 2 ou 2 < x 6},ento a RELAO DE A' EM umaFUNO.
1x1x
1x
12
1 1
Im(f) = {y B x A tal que y = f(x)}
1x + h
1x + 3
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 01/11/10 20:16 Pgina 21
22
9. EXEMPLOS
Sejam as funes f; , tal que f(x) = x2 e g: +, talque g(x) = x2.
D(g) =
CD(g) = +Im(g) = {y = x2, com x } = +
D(f) = CD(f) =
Im(f) = {0, 1, 4, 9, } = {y = n2, com n }
III) Domnio e imagem atravs do grfico
Um outro problema comum oda determinao do DOMNIO e daIMAGEM DE UMA FUNO f pelogrfico. De acordo com as de fi niese comentrios feitos at aqui, dado ogrfico de uma FUN O f, temos:
D(f) conjunto de todas asabs cissas dos pontos do eixotais que as retas verticais por elestra a das interceptam o grfico de f.
Im(f) o conjunto de todasas ordenadas dos pontos do eixoOy tais que as retas horizontais
por eles traadas interceptam o gr -fico de f.
Em outras palavras: D(f) o conjunto de todos
os pontos do eixo Ox que soob tidos pelas projees dospon tos do grfico de f sobre oreferido eixo.
Im(f) conjunto de todos ospontos do eixo Oy que so ob -tidos pelas projees dos pon -tos do grfico de f sobre o re -fe rido eixo.
6. CONVENES
A funo f de A em B fica deter -minada se especifi carmos o domnioA, o contradomnio B e o subconjuntof de A x B que satisfaz as proprie -dades que definem a funo. Emgeral, o subconjunto f de A x B subs titudo pela sentena aberta deduas variveis que o define (y = f(x)).
Quando dissermos "considere -mos a funo definida por y = f(x)" ou"seja a funo tal que x f(x)", ficaconvencionado, salvo meno emcontrrio, que o contradomnio eo domnio de f o "mais amplo" sub -con junto de , para o qual temsentido a sentena aberta y = f(x).
7. EXEMPLO
Seja a funo f definida por
f(x) = . Como no foi men -
ciona do o contradomnio, subenten -
de-se que B = CD (f) = .
Se , ento x 3 0 e
x 2 0, pois em no se define adiviso por zero e a raiz quadradaaritmtica s tem sen tido se o radi -cando for maior ou igual a zero.Assim, A = D(f) = {x | x 2 e x 3} e a imagem Im(f) = {y B | x A, talque y = f(x)}.
8. DOMNIO E IMAGEM PELO GRFICO
O domnio D(f) o conjunto detodos os pontos do eixo Ox que soobtidos pelas projees dos pontosdo grfico de f sobre o referido eixo.
A imagem Im(f) o conjunto detodos os pontos do eixo Oy que soobtidos pelas projees dos pontosdo grfico de f sobre o referido eixo.
x 2
x 3
x 2
x 3
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 01/11/10 20:16 Pgina 22
23
1. FUNO SOBREJETORA
Uma funo f : A B sobreje -tora se, e somente se, para todoelemento y de B existe pelo menosum elemento x de A, tal que y = f(x).
Assim, f : A B SOBRE JETORA Im(f) = CD (f).Quanto representao grfica: f : A B sobrejetora se, e
somente se, todo elemento y B atingido por pelo menos uma flecha.
f : A B sobrejetora se, esomente se, a reta paralela ao eixoOx, passando por todo ponto deordenada y B, intercepta o grficode f pelo menos uma vez.
ExemploSe A = {1, 1, 2, 3}, B = {1, 4, 9, 10}
e C = {1, 4, 9}, ento a funo f : A B,definida por y = f(x) = x2, no so -bre jetora e a funo g : A C,definida por y = g(x) = x2, sobre -jetora.
D(f) = ACD(f) = BIm(f) = {1, 4, 9} CD(f)
D(g) = ACD(g) = C = Im(g)
2. FUNO INJETORA
Uma funo f : A B injetorase, e somente se, elementos dis -tintos de A tm imagens dis tintasem B.
f :A B INJETORA (x, x' A), (x x' f(x) f(x')), ou, ainda,f : A B INJETORA
(x, x' A), (f(x) = f(x') x = x').
Nos diagramas de flechas e nosgrficos cartesianos:
f : A B injetora se, e so -mente se, cada elemento y B atin gido no mximo por uma fle cha.
f : A B injetora se, e so -mente se, a reta paralela ao eixo Ox,passando por cada ponto de orde -nada y B, intercepta o grfico de f,no mximo, uma vez.
ExemploSe A = {1, 1, 2, 3}, B = {1, 2, 3}
e C = {1, 4, 9, 10}, ento a funo f : A C, definida por y = f(x) = x2,no injetora e a funo g : B C,definida por y = g(x) = x2, injetora.
f(1) = f(1) e 1 1
g(1) g(2)g(2) g(3)g(1) g(3)
3. FUNO BIJETORA
Uma funo f : A B bijetorase, e somente se, f sobrejetora einjetora, ou, em outras palavras, separa cada elemento y B existe umnico elemento x A, tal que y = f(x).
Assim: f : A B BIJETORA f : A B SOBREJETORA EINJETORA.Quanto representao: f : A B bijetora se, e so -
mente se, cada elemento y B atin gido por uma nica flecha.
f : A B bijetora se, e so -mente se, a reta paralela ao eixo Ox,passando por cada ponto de or de -
nada y B, intercepta o grfico de fuma nica vez.
ExemploSe A = {1, 2, 3} e B = {1, 4, 9},
ento a funo f : A B, definidapor y = f(x) = x2, bijetora.
Sejam A , f : A uma fun -o e x1 e x2 dois elementos quais -quer do intervalo [a, b] A.
4. FUNO ESTRITAMENTE CRESCENTE
Uma funo f : A uma fun -o estritamente crescente em[a, b] se, e somente se, x1 < x2 f(x1) < f(x2).
5. FUNO ESTRITAMENTEDECRESCENTE
Uma funo f : A uma fun -o estritamente decrescen teem [a, b] se, e somente se, x1 < x2 f(x1) > f(x2).
ExemploA funo f : , tal que
f(x) = x2, no monotnica, pois estritamente decrescente em e estritamente crescente em +.
A funo f : + , tal quef(x) = x2, estritamente crescente.
MDULO 3 Propriedades de uma Funo
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 01/11/10 20:16 Pgina 23
A funo f : {x x > 1} ,tal que f(x) = x2, estritamente cres -cente.
A funo f : , tal que f(x) = x2, estritamente decrescente.
6. FUNO CRESCENTE
Uma funo f : A B cres -cente em [a, b] se, e somente se,
x1 < x2 f(x1) f(x2).
7. FUNO DECRESCENTE
Uma funo f : A B decres -cente em [a, b] se, e somente se,
x1 < x2 f(x1) f(x2).
8. FUNO CONSTANTE
Uma funo f : A B cons -tante em [a, b] se, e somente se,
f(x1) = f(x2), x1, x2 [a, b].
ExemploSeja f : a funo defi ni da
por: 2x + 2, se x 1
f(x) = 4, se 1 < x < 32x 2, se x 3
f no monotnica.
f CRESCENTE em
[1; + [, por exemplo.
f DECRESCENTE em
] ; 2], por exemplo.
f CONSTANTE em
[ 1; 3], por exemplo.
A funo f:{x / x > 1} ,
tal que f(x) = ,
cres cente.
A funo f : {x / x 3} ,tal que f(x) = 2x 2, estritamentecres cente.
A funo f : {x / x 1} ,tal que f(x) = 2x + 2, estrita men tedecrescente.
A funo f : {x / x < 3} ,
tal que f(x) = ,
decrescente.
A funo f : , definida
por f(x) = 4, constante.
9. FUNO PAR
Seja A um subconjunto de .Uma funo f : A par se,
e somente se, f ( x) = f(x), para todox A.
Assim,f : A PAR f(x) = f(x), x A
O grfico de uma funo par simtrico em relao ao eixo Oy.
ExemploSeja f : a funo, tal que
f(x) = cos x (Funo cosseno).
Temos:f(x) = cos x = OMf(-x) = cos( x) = OMAssim, f( x) = f(x), x .Logo, f uma FUNO PAR.
10.FUNO MPAR
Seja A um subconjunto de .Uma funo f : A m par se,
e somente se, f(x) = f(x), para to -do x A.
Assim,
f : A MPAR f(x) = f(x), x A
O grfico de uma funo mpar simtrico em relao origem dosistema de coordenadas.
ExemploSeja f : a funo, tal que
f(x) = sen x (Funo seno).
Temos:
f(x) = sen x = OM
f( x) = sen( x) = OM'
Como|OM|= |OM'| e OM = OM',ento f( x) = f(x), x .
Logo, f uma FUNO MPAR.
2x + 2, se x 14, se 1 < x < 3
4, se 1 < x < 32x 2, se x 3
24
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 01/11/10 20:16 Pgina 24
1. FUNO COMPOSTA
Sejam f : A B e g : B C duasfunes.
Chama-se composta de g com f funo h : A C, tal que h(x) = g[f(x)].
Sejam f : M N e g : L M.Chama-se composta de f com g
funo h : L N, tal que h(x) = f[g(x)].
Seja f : A A.Chama-se composta de f com f
funo h : A A, tal que h(x) = f(f(x)).
Seja g : B B.Chama-se composta de g com g
funo h : B B, tal que h(x) = g(g(x)).
ExemploSejam f : e g : duas
funes definidas por f(x) = x + 1 e
g(x) = x2 + 3. claro que neste caso
esto definidas as funes compos -
tas gof, fog, gog e fof e, alm disso:gof : , fog : , gog : , fof : .Assim sendo, (gof) (x) = g[f(x)] =
= (f(x))2 + 3 == (x + 1)2 + 3 == (x2 + 2x + 1) + 3 == x2 + 2x + 4, x
(fog)(x) = f[g(x)] == g (x) + 1 == x2 + 4, x
(fof) (x) = f[f(x)] == f(x) + 1 = x + 2, x
(gog) (x) = g[g(x)] == (g(x))2 + 3 = (x2 + 3)2 + 3 = = (x4 + 6x2 + 9) + 3 == x4 + 6x2 + 12, x
gof:
(gof) (x) = x2 + 2x + 4; x
fof:
(fof)(x) = x + 2, x
fog:
(fog)(x) = x2 + 4, x
gog:
(gog)(x) = x4+6x2 +12, x
25
11.FUNO PERIDICA
Seja A um subconjunto de . Definio
Uma funo f : A PERI-
DICA se, e somente se, EXISTE
p *, tal que f(x + p) = f(x), para
todo x em A.
PropriedadeSe f(x + p) = f(x), para todo x em
A, ento f(x + k . p) = f(x), para todox em A, em que k Z*.
PerodoSe f uma FUNO PERI DI -
CA, ento o MENOR valor ES TRI -TAMEN TE POSITIVO de p chama-sePERO DO DE f e indicado por P(f).
12.FUNO LIMITADA
Seja A um subconjunto de .
Se f : A uma FUNO LI -
MI TADA, ento EXISTE M *+, tal
que |f(x)| M, para todo x em A ereci procamente.
MDULOS 4 e 5 Funo Composta e Funo Inversa
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 01/11/10 20:16 Pgina 25
2. FUNO INVERSA
Seja f : A B uma funo.Se existir uma funo g : B A,
tal que: gof = idA fog = idB
dizemos que g : B A a fun oinversa da funo f : A B e se in -dica por f 1.
y = f(x) x = f 1 (y)
3. TEOREMA
f : A B inversvel f bijetora.
4. PROPRIEDADES
f 1of = idA fof1 = idB fog = idB e gof = idA g = f
1
(fog)1 = g1of1
Os grficos de f e f 1 so sim -tri cos em relao bissetriz dosquadrantes mpares (1. e 3.).
5. REGRA PRTICA
Dada uma funo bijetora f :A B,a sua funo inversa ser a funof1: B A, cuja sentena assim ob -tida:
1.) substitui-se, na sentena def, f(x) por y;
2.) isola-se x num dos membros;3.) substitui-se na nova sentena
x por f 1(y).
ExemploConsideremos a funo f :
, definida por f(x) = 3x 3. Como f bijetora, ela inversvel. Determi ne -mos a sua funo inversa.
Pela REGRA PRTICA, temos:
f1 : e, alm disso:
f(x) = 3x 3 y = 3x 3
y + 3 = 3x x =
f1(y) =
Portanto,
f 1 :
f 1(y) =
ou, ainda:
f 1 :
f 1(x) =
Notemos que os grficos def e f 1 so simtricos em relao bissetriz do 1. e 3. quadrantes(grfico da funo identidade id).
Faamos, agora, a construodos grficos de f e de f 1 num s sis -tema de coordenadas cartesianas:
Consideremos a funo
g : +, definida por g(x) = x2.
Como g bijetora, ela inversvel.
Determinemos a sua funo inversa.
Pela REGRA PRTICA, temos:
g1 : +
e alm disso:
g(x) = x2 y = x2
x = y g1(y) = y
Portanto,g1 : + g1(y) = y
ou, ainda:
g1 : + g1(x) = y
Notemos que os grficos de g e
g1 so simtricos em relao
bissetriz do 1. e 3. quadrantes
(grfico da funo identidade id).
Faamos, agora, a construo
dos grficos de g e g1 num s siste -
ma de coordenadas cartesianas.
Observemos que
(1, 1) g (1, 1) g1
D(g) = Im(g1) e D(g1) = Im(g)
x + 3
3
y + 3
3
y + 3
3
y + 3
3
f : f 1 :
f(x) = 3x 3x + 3
f 1(x) = 3
g : g1 : +
g(x) = x2 g1(x) = x
26
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 01/11/10 20:16 Pgina 26
1. DEFINIO DE SEQUNCIAS
Chama-se SEQUNCIA DE N -ME ROS REAIS, ou, simplesmente,se quncia real, a qualquer funof de * em .
f : *
n f(n) = an
Notaesf = (an) = (a1, a2, a3, , an, )
Os nmeros reais a1, a2, a3, ,an, so chamados TERMOS dasequncia.
2. LEIS DE FORMAO
Termo em funo da posioExpressa an em funo de n.Exemplo
Determine o domnio, o contra do -
mnio e a imagem da sequncia
f : * , tal que f(n) = an = (1)n+1.
Se (an) = (a1, a2, a3,, an, ) =
= (1; 1; 1;(1)n+1,), ento:
D(f) = *, CD(f) = , lm(f) = {1, 1}.
Lei de recorrnciaFornece o 1.o termo a1 e expressa
um termo qualquer an+1 em funo
do seu antecedente an.
Exemplo
Determine o domnio, o contra do -
m nio e a imagem da sequncia
f : * , tal que a1 = 2 e an+1 = an+ 2n.
Se (an) = (a1, a2, a3, , an,) == (2, 4, 8, 14, 22, ), ento:
D(f) = *, CD(f) = ,
lm(f) = {2, 4, 8, 14, 22,}.
3. CLASSIFICAO DAS SEQUNCIAS
Sequncias monotnicas1. (an) ESTRITAMENTE CRES -
CENTE se, e somente se,
an < an+1, n *.
2. (an) CRESCENTE se, e so -
mente se, an an+1, n *.
3. (an) ESTRITAMENTE DE CRES -
CENTE se, e somente se,
an > an+1, n *.
4. (an) DECRESCENTE se, e
so mente se, an an+1, n *.
5. (an) CONSTANTE se, e so -
men te se, an = an+1, n *.
Sequncias alternantesUma sequncia (an) ALTER-
NANTE se, e somente se, (an) NO
MONOTNICA.
4. DEFINIO DE P.A.
Sejam a e r dois nmeros reais.
Chama-se PROGRESSO ARITM -
TICA (P.A.) a SEQUNCIA f = (an), tal
que
ou seja,
(an) = (a, a + r, a + 2r, a + 3r, ...).
O nmero real r chama-se RAZO
da P.A.
Segue da definio que:
Assim,
r = a2 a1 = a3 a2 = a4 a3 = ...
Exemplos
(an) = ( 10, 8, 6, 4, ...)
uma P.A. de razo 2.
(an) = (10, 8, 6, 4,...) uma P.A.
de razo 2.
(an) = (10, 10, 10, 10, ...) uma
P.A. de razo 0.
5. CLASSIFICAO
Se (an) uma P.A., ento:
(an) estritamente crescente
r > 0
(an) estritamente decrescen -
te r < 0
(an) constante r = 0
6. TERMO GERAL DE UMA P.A.
Pela definio de P.A., podemosconcluir que:
Se an e am so dois termos quais -
quer de uma P.A., ento:
ExemploNa progresso aritmtica
(an) = (5, 8, 11, ...), o dcimo termo
pode ser obtido por:
a10 = 5 + 9 . 3 = 32
ou
a10 = 11 + 7 . 3 = 32
a10 = a3 + (10 3) . ra3 = 11 e r = 3
a10 = a1 + (10 1) . ra1 = 5 e r = 3
an = am + (n m) . r
an = a1 + (n 1) . r
r = an + 1 an, n *
a1 = aan + 1 = an + r, n *,
27
MDULO 6 Sequncias, Classificao e Termo Geral da P.A.
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 01/11/10 20:16 Pgina 27
1. TERMOS EQUIDISTANTESDOS EXTREMOS
DefinioDois termos so chamados equi -
distantes dos ex tremos se o nmero
de termos que precede um deles
igual ao nmero que sucede o outro.
a1,............, ap,..........., ak,............, an
(p 1) termos (n k) termos
Se ap e ak so termos equidis -
tantes, ento:
p 1 = n k
TeoremaA soma de dois termos equi -
dis tantes dos extre mos igual soma dos extremos, isto ,
2. PROPRIEDADE DAPROGRESSO ARITMTICA
Cada termo de uma P.A. a
MDIA ARITMTICA entre o termo
anterior e o posterior.
Seja a P.A.:
(a1, a2, a3, ..., ap1, ap, ap+1, ...),
ento:
3. SOMA DOS PRIMEIROS nTERMOS DE UMA P.A.
TeoremaSe (an) uma P.A. e Sn a SOMA
DOS PRIMEIROS n termos de (an),
ento:
(a1 + an) . nSn = 2
ap 1 + ap + 1ap =
2
ap + ak = a1 + an
p + k = 1 + n
28
1. DEFINIO
Sejam a e q dois nmeros reais.Chama-se PRO GRESSO GEO -M TRICA (P.G.) a SEQUNCIA f = (an), tal que:
a1 = aan + 1 = an . q, n *Portanto:
(an) = (a, aq, aq2, aq3,...)
O nmero real q chama-se RA -ZO DA P.G.
Segue da definio que, se
a1 0 e q 0, ento:
an + 1q = , n *
ana2 a3 a4Assim, q = = = = ...a1 a2 a3
2. CLASSIFICAO
Se (an) uma P.G., ento:
(an) ESTRITAMENTE CRES -
CENTE
a1 > 0 e q > 1
oua1 < 0 e 0 < q < 1
(an) ESTRITAMENTE DE -
CRES CENTE
a1 > 0 e 0 < q < 1
oua1 < 0 e q > 1 (an) CONSTANTE q = 1 e
a1 0
(an) SINGULAR a1 = 0 ou
q = 0
(an) ALTERNANTE a1 0
e q < 0
3. TERMO GERAL DE UMA P.G.
Pela definio de P.G., podemos
concluir que:
Se an e am so dois termos quais -
quer de uma P.G. NO SINGULAR,
ento:
Exemplo
Na P.G. (an) = (1, 2, 4, 8, ...), o
dcimo termo pode ser obtido por:
a10 = a1.q10 1
a10 = 1 . 29 = 512a1 = 1 e q = 2ou
a10 = a4.q10 4
a10 = 8 . 26 = 512a4 = 8 e q = 2
an = am . qn m
an = a1 . qn 1
MDULO 7 Propriedades e Soma dos Termos da P.A.
MDULO 8 Definio, Classificao e Termo Geral da P.G.
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 01/11/10 20:16 Pgina 28
1. TERMOS EQUIDISTANTES
O produto de dois termosequidis tantes dos extre mos igualao produto dos extremos.
com p + k = 1 + n
2. MDIA GEOMTRICA
Cada termo de uma P.G., a partir
do segundo, a MDIA GEOM TRI -
CA entre o termo anterior e o pos -
terior.Seja a P.G.:
(a1, a2, ..., ap 1, ap, ap + 1...)
Ento:
Exemplo
Se (an) = (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64,
128, 256, ...) uma P.G., ento
a1 . a9 = a2 . a8 = a3 . a7 = a4 . a6 = a52 ,
pois 1 . 256 = 2 . 128 = 4 . 64 =
= 8 . 32 = 162
3. PRODUTO DOS nPRIMEIROS TERMOS DE UMA P.G.
TeoremaSe (an) uma P.G. e Pn
PRODUTO DOS n PRI MEI ROS TER -
MOS, ento:
ObservaoA frmula acima nos permite cal -
cular o mdulo do produto; paraobter o sinal de Pn, basta analisar osinal dos termos.
Exemplo
Na P.G. (an)=(1,3,9, 27, 81,),
o produto dos 8 primeiros ter mos
328, pois:
q = = = 3
a8 = a1 . q7 a8 = 1.(3)
7 = (1) . 37
|P8| = (a1 . a8)8 =
= (1. (1).37)8 = 356 |P8| = 328
Dos 8 termos, 4 so estritamente
positivos e 4 so estritamente nega -
tivos. Assim, como a quantidade dos
negativos par (4), o produto ser
po sitivo.
Logo, P8 = 328
4. SOMA DOS n PRIMEIROSTERMOS DE UMA P.G.
TeoremaSe (an) uma P.G. de razo q e
Sn a soma dos n primeiros termos
de (an), ento:
ExemploA soma dos 10 primeiros termos
da P.G. (an) = (1, 3, 9, 27, 81, )
29524, pois:
q = = = 3
S10 =
S10= =
= S10 = 29524
5. PROGRESSOHARMNICA (P.H.)
Seja (an) uma sequncia de ter -
mos no nulos. A sequncia (an)
uma PROGRESSO HARMNICA
(P.H.) se, e somente se, a sequncia
( ) for uma PRO GRESSO ARIT -MTI CA (P.A). Isto , a sequncia (a1,a2, ..., an ...) uma P.H. se, e somentese, a sequncia:
( ; ; ; ; ) for uma P.A.ExemploO nono termo da P.H.
(an) =( , , , ) , pois:
Se ( , , , ) P.H.,ento (9, 7, 5 ) P.A.
Na P.A. (9, 7, 5, ...), o nono ter -mo : a9 = a1 + 8r
a9 = 9 + 8 . ( 2) a9 = 7 O nono termo da P.H.
=
6. SRIE GEOMTRICA
DefinioUma srie (Sn) GEOMTRICA
se, e somente se, a SEQUNCIA (an)
que a gerou for uma PROGRESSO
GEOMTRICA.Exemplo
Da P.G. (an) = (1, 3, 9, 27, ...)
obtm-se a srie geomtrica
(Sn) = (1, 4, 13, 40, ...).
Srie geomtricaconvergente
TeoremaUma srie GEOMTRICA CON -
VERGENTE se, e somente se, a
razo q da PROGRESSO GEO M -TRICA que a gerou for tal que:
1 < q < 1.
1
7
1
7
15
17
19
17
15
17
19
1an
1a3
1a2
1a1
1an
310 1
2
1 . (310 1)
3 1
a1 . (q10 1)
q 1
31
a2a1
Sn = n . a1, se q = 1
a1 . (1 qn )
Sn = =1 q
a1 . (qn 1)
= , se q 1q 1
3
1
a2a1
|Pn| = (a1 . an)n
ap2 = ap 1 . ap + 1
ap . ak = a1 . an
29
MDULO 9 Propriedades e Soma dos Termos da P.G.
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 01/11/10 20:16 Pgina 29
Soma da srie geomtrica convergente
(1 < q < 1)
ExemploA srie geomtrica
1 1 1(Sn) = (1, 1 + , 1 + + , ...) =2 2 4
3 7 = (1, , , ...) gerada por 2 4
1 1 1 (an) = (1, , , , ...) 2 4 8
convergente, pois1
a razo da P.G. (an) q = .2
A soma da srie geomtrica (Sn):
a1 1S = lim Sn = = = 2
n 1 q 11 2
S = a1 + a2 + a3 + + an + ... =
a1=
1 q
30
1. DEFINIES
Definio de matriz m x n
a11 a12 ... a1na21 a22 ... a2n
M = ......am1 am2 ... amn
ou M = (aij)mxn
m = nmero de linhas
n = nmero de colunas
m n matriz retangular
m = n matriz quadrada
m = 1 matriz linha
n = 1 matriz coluna
Exemplo
M = [aij]2x3, tal que aij = i + j, a
matriz retangular de ordem 2x3 com
a11 = 1 + 1 = 2;
a12= 1 + 2 = 3;
a13= 1 + 3 = 4;
a21 = 2 + 1 = 3;
a22= 2 + 2 = 4;
a23= 2 + 3 = 5.
Logo:
2 3 4 M =
3 4 5
Matriz nula de ordem m x n
0 = (xij)mxn, tal que xij = 0.
0 ... 0 ...... 0 0 ... 0 ...... 0
0mxn = ....
0 ... 0 ...... 0 m x n
Matriz unidade (ou identidade de ordem n)
In = (xij)nxn, tal que:
xij = 1, se i = j
xij = 0, se i j
1 0 0 .......... 0 0 1 0 .......... 0
In = ................... 0 ................... 1 00 0 .............. 1 n x n
Exemplo
1 0 0 I3 = 0 1 0
0 0 1
a matriz identidade de ordem 3.
Matriz oposta
Sendo A = (aij)mxn e B = (bij)mxn,
define-se
B = ( A) bij = aij.
a11 a12 ........... a1n....................................
A =....................................
am1 am2 ........... amn
a11 a12 ....... a1n......................................
A =...................................... am1 am2 ....... amn
Matriz transpostaSendo A = (aij)mxn, define-se a
matriz transposta de A como a matriz
At = (a'ji)nxm, tal que a'ji = aij.
a11 a12 ......... a1na21 a22 ......... a2nA =..............................
am1 am2 ........ amn m x n
a11 a21 ......... am1a12 a22 ......... am2. . .
At = . . .. . .
a1n a2n ......... amn n x m
ExemploA matriz linha Mt = (1 2 3) a
matriz transposta da matriz coluna
1 M = 2( 3 )
2. IGUALDADE
Sendo A = (aij)mxn e B = (bij)mxn,define-se
A = B aij = bij
a11 a12 ... a1n ... =am1 am2 ... amn
b11 b12 ... b1n = ..
bm1 bm2 ... bmn
a11 = b11a12 = b12....................a1n = b1n....................amn = bmn
MDULO 10 Matrizes: Definies e Operaes
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 01/11/10 20:16 Pgina 30
3. OPERAES
Adio
Sendo A = (aij)mxn, B = (bij)mxn e
C = (cij)mxn, defi ne-se
C = A + B cij = aij + bij
a11 a12 ... a1n............................ +am1 am2 ... amn
b11 b12 ... b1n+ ............................... =
bm1 bm2 ... bmn
(a11 + b11) (a12 + b12) ... (a1n + b1n)
= .........................................................(am1 + bm1) (am2 + bm2) ... (amn + bmn)
Exemplo
1 2 c d + =
a b 3 4
1 + c 2 + d =
a + 3 b + 4
Subtrao
A B = A + ( B)
Multiplicao escalar (de nmero real pormatriz)
Sendo A = (aij)mxn, B = (bij)mxn e
um nmero real qualquer, define-se
B = . A bij = . aij
a11 a12 ... a1n . .......................... =
am1 am2 ... amn
( . a11) ( . a12)( . a1n)
= ............................................
( . am1) ( . am2)( . amn)
31
Exemplo
a b c 5a 5b 5c5 . =
1 2 3 5 10 15
Multiplicao (de matriz por matriz)
Sendo A = (aik)mxp, B = (bkj)pxn e C = (cij)mxn, define-se
Assim sendo:
4. PROPRIEDADES
De um modo geral, valem para as operaes vistas at aqui com as
matrizes AS MESMAS PROPRIE DADES das operaes correspon dentes com
NME ROS REAIS.
Na MULTIPLICAO DE MA TRIZES, NO VALEM as proprie dades
comutativa, anula mento do produto nem cancelamento, ou seja,
a multiplicao de matrizes no comutativa, isto , EXISTEM MA TRI ZES A
e B CONFORMES PARA A MUL TI PLICAO, TAIS QUE A . B B . A.
Na multiplicao de matrizes, NO VALE A LEI DO ANULAMENTO DO
PRODUTO, isto , SENDO A e B DUAS MATRIZES CONFORMES PA RA A
MULTIPLI CAO, PODEMOS TER A . B = 0, MESMO COM A 0 e B 0.
Na multiplicao de matrizes, NO VALE A LEI DO CANCELA MENTO,
isto , SENDO A e B CON FORMES PARA A MULTIPLICAO E O MESMO
ACON TECENDO COM A e C, PODEMOS TER A . B = A . C, MESMO COM
B C e A 0.
P
C = AB cij = (aik bkj)k = 1
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 01/11/10 20:16 Pgina 31
32
1. DEFINIES
Seja um tringulo ABC, retngulo
em A. Os outros n gu los B^
e C^
so agu -
dos e comple men tares (B^
+ C^
= 90).
Para ngulos agudos, temos asseguintes defini es das funestrigonomtricas:
Com base nessas definies, notrin gulo retngulo da figura, temos:
Observando que:
conclumos que as cofunes dengulos com plementares soiguais.
2. VALORES NOTVEIS
A partir de tringulos retngulosconvenientes, as definies de seno,cosseno e tangente permitem a ob -ten o do seguinte quadro de valo -res notveis (decore-os).
A seguir, temos a obteno de al -guns valores dessa tabela.
No trin gulo equiltero de lado ,
a altura vale h = , assim:
sen 30 = cos 60 = =
cos 30 = sen 60 = =
tg 30 = = =
tg 60 = = 3
3. RELAESFUNDAMENTAIS E AUXILIARES
Seja x um ngulo agudo numtrin gulo retngulo. De acordo comas definies das funes trigono m -tricas, podemos verificar que:
F. 1) sen2x + cos2x = 1
sen2x = 1 cos2x{cos2x = 1 sen2x
sen xF. 2) tg x = cos x
1F. 3) cotg x =
tg x
1F. 4) sec x = cos x
1F. 5) cossec x =
sen x
A. 1) sec2x = 1 + tg2x
A. 2) cossec2x = 1 + c otg2x
x sen x cos x tg x
30 1 2
3
23
3
45 2 2
2
21
60 32
1 2
3
bsen
^B =
ac
sen ^C =
a
ccos
^B =
ab
cos ^C =
a
btg
^B =
cc
tg ^C =
b
c cotg
^B =
b b
cotg ^C =
c
asec
^B =
ca
sec ^C =
b
acossec
^B =
ba
cossec ^C =
c
cateto opostoseno =
hipotenusa
cateto adjacentecosseno =
hipotenusa
cateto opostotangente =
cateto adjacente
cateto adjacentecotangente =
cateto oposto
hipotenusasecante =
cateto adjacente
hipotenusacossecante =
cateto oposto
. 3 / 2
/ 2
33
13
/ 2 . 3 / 2
32
.3 / 2
12
/ 2
. 3
2
sec ^B = cossec
^C
cossec ^B = sec
^C
tg ^B = cotg
^C
cotg ^B = tg
^C
sen ^B = cos
^C
cos ^B = sen
^C
FRENTE 3 Trigonometria
MDULOS 1 e 2 Funes Trigonomtricas no Tringulo Retngulo
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 01/11/10 20:16 Pgina 32
33
1. ARCOS DECIRCUNFERNCIA
Seja uma circunferncia em queso tomados dois pontos, A e B. Acircunferncia ficar dividida emduas partes chamadas arcos. Ospontos A e B so as extremidadesdesses arcos.
Representao: AB
Se A e B coincidem, esses arcosso chamados:
arco nulo (de me di da 0);
arco de uma volta (de me di -
da 360).
Dessa forma,
1 grau (1) = do arco de
uma vol ta. Como subml tiplos do grau, te -
mos:
1 minuto (1) = do grau ou
60 minutos = 1 grau (60 = 1);
1 segundo (1) = do mi nuto
ou 60 segundos = 1 mi nuto (60 = 1).
2. MEDIDA DE ARCOS EM RA DI ANOS
q DefinioA medida de um arco, em radi -
anos, a razo entre o com -primento do arco e o raio da cir - cun ferncia sobre a qual este arcoest determi nado.
q Observaes O arco de uma volta, cuja
medida em graus 360, tem com -pri mento igual a 2 r, portanto suamedida em radianos :
O arco AB
mede 1 radiano, se o
seu comprimento igual ao raio da
circunferncia. A medida de um arco, em
radia nos, um nmero real, portanto costume omitir-se o smbolo rad.Se, por exemplo, escrevermos queum arco mede 3, fica subentendidoque sua medida de 3 radianos.
Seja AOB^
o ngulo central,
determinado pelo arco AB
. Adota-se
como medida (em graus ou radia -
nos) do ngulo central a prpria
me dida do arco AB
.
3. CONVERSES
As converses entre as medidasde arcos (ou ngulos) em graus e ra -dia nos so feitas por uma regra de trssimples (direta), a partir da re la o:360 so equivalentes a 2 radia nos,ou 180 so equivalentes a radianos.
ExemploConverso de 210 em radianos.
180 rad 180 =
210 x rad 210 x
6 7. = x =
7 x 6
Portanto, 210 equivalem ara dia nos.
4. CICLO TRIGONOMTRICO
O ciclo trigonomtrico uma circunferncia de raio unitrio,sobre a qual fixamos um ponto (A)como ori gem dos arcos e adotamosum sen tido (o anti-horrio) como oposi tivo. O ciclo trigonomtrico divi dido em 4 partes, deno minadasqua dran tes.
2. ARCO (NGULO) TRIGONO MTRICO
Chama-se arco trigonom -trico AP
ao conjunto dos infinitos
arcos que so obtidos partindo-seda origem A at a extremidade P,giran do no sentido positivo (ou ne -gativo), seja na primeira passagemou aps vrias voltas completas nociclo trigonomtrico.
O ngulo trigonomtrico
AOP^
o conjunto dos infinitos n -
gu los centrais associados ao arco
trigonomtrico AP
.
76
comp(AB)
2r = = =2 6,28
r r
comprimento AB
= raio
160
160
1360
MDULO 3 Medidas de Arcos e ngulos Ciclo Trigonomtrico
C1_3oATeo_MAT_Rose_2011 01/11/10 20:16 Pgina 33
Se, por exemplo, escrevemosque um arco trigo no m trico mede1120, significa que, partindo daorigem, no sen tido , foram dadas3 voltas com pletas (3.360 = 1080)e ainda percorremos mais 40(1120 = 3.360 + 40) no ciclo trigo -no mtrico. Dessa for ma, todas asfunes tri go nomtricas do arco de1120 so iguais s corres pon den -tes funes do arco de 40.
3. CONJUNTO DAS DETERMI -NAES DE UM ARCO (OUNGULO) TRIGONOMTRI CO
A determinao de um arcoAP
a medida desse arco precedidade um sinal ou , conforme osentido de percurso de A para P sejao anti-horrio