Brasileiros no Hall da fama do tênis

Post on 16-Aug-2015

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Oi, o meu nome é Vittorio Tedeschi e além de empresário do ramo de mineração, sou um amante de tênis. Vamos falar sobre o esporte?

Somente dois brasileiros figuram o International Tennis Hall of Fame, o museu da modalidade, a lista mais importante do tênis: Maria Esther Bueno e Gustavo Kuerten. Os brasileiros fazem parte do seleto Hall da fama do esporte que, desde 1955, homenageou 225 personalidades de 22 países diferentes.

Se história dos principais atletas do tênis é mensurada pela conquista de Grand Slams, a entrada no salão fundado por James van Alen, em 1954, em Newport, Rhode Island, nos Estados Unidos, considera outros fatores para eternizar as mais ilustres personalidades do tênis mundial.

Maria Esther Bueno entrou para o Hall da Fama em 1978, por sua brilhante carreira entre as décadas de 50 e 70. A paulista venceu nada menos do que 19 torneios do Grand Slam ao longo da carreira: sete na categoria simples e 12 troféus em duplas (11 femininas e 1 em mistas).

De acordo com o anuário do Daily Telegraph, 1959 e 1960, e segundo o International Tennis Hall of Fame, em 1964 e em 1966, a tenista ocupou o primeiro lugar do ranking mundial. Maria Esther Bueno ganhou fama por sua elegância em quadra e pela potência do serviço. A tenista foi a primeira mulher a ganhar os 4 Grand Slams jogando em duplas em um mesmo ano, escrevendo o seu nome no Livro dos Recordes.

Já o catarinense, em 2012, entrou para a seleta galeria após receber 75% dos votos da imprensa internacional. O reconhecimento da mídia, veio pelo fato de Gustavo Kuerten, aposentado em 2008 após sérios problemas físicos, ter sido tricampeão em Roland Garros e por ter liderado o ranking da ATP entre 2000 e 2001. Além disso, Guga conquistou 20 títulos de simples e oito de duplas pela ATP (Associação Internacional de Tênis), em especial o tri no torneio francês e a Masters Cup de 2000.

Gustavo Kuerten também foi o único tenista da história a derrotar os então melhores do mundo, Pete Sampras e Andre Agassi, em um mesmo torneio. Fora das quadras, o catarinense recebeu o troféu Philippe Chatrier, a maior honraria do tênis mundial, em 2010, pelo reconhecimento às ações desenvolvidas pelo Instituto Guga Kuerten.