Brasil - Reforma Curricular e a Odontologia na...

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BrasilBrasil -- Reforma Curricular e a Reforma Curricular e a Odontologia na APSOdontologia na APS

A FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO PERMANENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SÁÚDE: UM PROFISSIONAL QUALIFICADO

Odontologia na APSOdontologia na APS

Profa Dra. Maria Celeste Morita

Universidade Estadual de Londrina

Reforma Curricular e a Reforma Curricular e a Odontologia na APSOdontologia na APS

uNecessidade de Reforma Curricular em Odontologia Odontologia

uAções desenvolvidas no Brasil para induzir Mudanças na Graduação

Desafios da Formação em Odontologia:

“currículo reflete mais a prática do passado do que a atual e emergente prática e conhecimento”

American Dental Education Association, 2005

Competências para o Dentista Europeu

u“Melhorar a saúde bucal de famílias, grupos e comunidade”

Association for Dental Education in Europe, 2005

Competências para o Dentista do Século Competências para o Dentista do Século 21 (ADEA)21 (ADEA)

“Espera-se que os dentistas sejam capazes de “Espera-se que os dentistas sejam capazes de promover a saúde total de pacientes através do manejo da saúde bucal”

Competencies for the New Dentist, ADEA 1997

No BrasilNo Brasil

Objeto das Diretrizes Curriculares Nacionais

u Construir perfil acadêmico e profissional com u Construir perfil acadêmico e profissional com competências, habilidades e conteúdos contemporâneos, bem como, para atuarem, com qualidade e resolubilidade no Sistema Único de Saúde

Conselho Nacional de Educação, 2002

Fatores moduladores de currículos para Fatores moduladores de currículos para formação nas Profissões de Saúdeformação nas Profissões de Saúde

u 1. Avanços no conhecimento científico, no risco, diagnóstico e tratamento de doenças

u 2. Mudanças demográficas e epidemiológicasu 2. Mudanças demográficas e epidemiológicas

u 3. Desigualdades no acesso à saúde

u 4.Mercado de Trabalho

Tratamento da Carie dentáriaTratamento da Carie dentária

Século XIX

u Novos métodos de u Novos métodos de corte e materiais restauradores surge a ODONTOLOGIA RESTAURADORA

1.Mudanças no conhecimento científico, diagnóstico e tratamento

Tratamento da cárie dentáriaTratamento da cárie dentária

Século XXIu impedir a aparição e controlar o seu

desenvolvimento.

u INTERVENÇÃO MÍNIMA

u Deslocamento da Técnica para a Ciência

1.Mudanças no conhecimento científico, diagnóstico e tratamento

História de saúdeHistória de saúde

uDiabetes CONTROLE GLICÊMICO

u Pessoas com diabetes tipo I ou II tem maior risco de doença periodontal destrutiva, necessitam de maior freqüência de consultas sobretudo se a higiene bucal é deficiente.

1. Mudanças no conhecimento científico, diagnóstico e tratamento

DiabetesInfecções

Respiratórias

Periodontite

Associações entre infecções bucais Associações entre infecções bucais e condições sitêmicas : e condições sitêmicas :

Associações entre infecções bucais Associações entre infecções bucais e condições sitêmicas : e condições sitêmicas :

Osteopenia &Osteoporosis

Doenças cardíacas

Pré-Termo &Baixo Peso ao nascer

Periodontite

1. Mudanças no conhecimento científico, diagnóstico e tratamento

VARIAÇÃO DO INDICE CPOD AOS 12 ANOS VARIAÇÃO DO INDICE CPOD AOS 12 ANOS BRASIL 1986 A 2003BRASIL 1986 A 2003

4,3

6,65

5

6

7

4,3

2,783,06

0

1

2

3

41986

1993

1996

2003

FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE, 20042. Mudanças no perfil epidemiológico

20,13

27,79

25,00

30,00

CP

O-D

Cárie Dental (SB – Brasil)medida pelo índice CPO (dentes cariados, perdidos ou obturados)

2,78

6,17

20,13

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

12 15 a 19 35 a 44 65 a 74

CP

O-D

Fonte: CNSB/DAB/SAS/MS, 2004CNSB/DAB/SAS/MS, 2004

CARIE DENTÁRIA NO MUNDOCARIE DENTÁRIA NO MUNDO

12 anos 35-44 anos

§ Muito baixo CPOD < 1,2§ Baixo CPOD 1,2-2,6§ Moderado CPOD 2,6- 4,4§ Alto CPOD > 4,4q dados não disponíveis

Fonte: WHO, OHR, 2003

2. Mudanças no perfil epidemiológico

u As desigualdades existentes na saúde bucal representam um grande desafio para a saúde pública

u os grupos sociais que se u os grupos sociais que se encontram em situação de risco são predispostos a altos níveis de doenças bucais

3. Desigualdades Sociais

ü ± 40 milhões com planos de saúde no Brasil§ ± 6 milhões com cobertura odontológica

Mercado de Trabalho Mercado de Trabalho DiagnósticoDiagnóstico

§ ± 6 milhões com cobertura odontológica (3,3% da população)

ü Serviços públicos devem cobrir, potencialmente, 140 milhões de pessoas

Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo (Sinog), 2005

4. Mercado de Trabalho

54,8%

50,0%

60,0%

70,0%

Odontólogos no setor público

26,2%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

2003 2006

4. Mercado de Trabalho

Fonte: CFO, 2006

Situação de Implantação de Equipes de Saúde da Família, Saúde Bucal e Agentes Comunitários de Saúde DEZEMBRO/2002 - JANEIRO/2007

ESF/ACS/SB

ACS

SEM ESF, ACS E ESB

ESF/ACS

ESF

Mercado de Trabalho

Equipes de Saúde Bucal na estratégia Saúde da Família

"Dificuldades para as Adequações "Dificuldades para as Adequações dos Cursos/Faculdades de dos Cursos/Faculdades de Odontologia às Diretrizes Odontologia às Diretrizes Curriculares Nacionais"Curriculares Nacionais"Curriculares Nacionais"Curriculares Nacionais"

O Cirurgião dentista deve ser O Cirurgião dentista deve ser capaz de:capaz de:

u Pensar criticamenteu Tomar decisõesu Ser líder

Competências Geraisu Atenção à Saúdeu Tomada de Decisõesu Comunicação u Ser líder

u Atuar em equipesmultiprofissionais

u Planejar estratégicamente para contínuas mudanças

u Administrar gerenciar serviços de saúde

u Aprenderpermanentemente

u Comunicaçãou Liderança u administração e

gerenciamentou Educação Permanente

A FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO PERMANENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SÁÚDE: UM PROFISSIONAL QUALIFICADO

Competência Técnica Responsabilidade Social

Trabalho em equipe

PUBLICAÇÃOPUBLICAÇÃOA Aderência dos Cursos de Graduação em Enfermagem, A Aderência dos Cursos de Graduação em Enfermagem, Medicina e Odontologia às DCNMedicina e Odontologia às DCN

Disponível em : saude.gov.br e mec.gov.br

Odontologia-Autores:

Ana Estela HaddadDalva Cruz LaganáElaine Quedas de AssisMaria Celeste MoritaOrlando Ayrton de ToledoSigmar de Mello RodeSimone Helena FerreiraSylvia Lavinia M. Ferreira

“A maior parte dos projetos pedagógicos analisados ainda concentra boa parte da formação profissional no diagnóstico e tratamento de doenças que são aspectos tratamento de doenças que são aspectos relevantes, mas não respondem às necessidades atuais de conhecimentos para a produção de saúde”.

A Aderência dos Cursos de Graduação em Enfermagem, Medicina e Odontologia

às DCN, 2006

Reforma Curricular e a Reforma Curricular e a Odontologia na APSOdontologia na APS

Ministério da SaúdeMinistério da Saúde Ações da SGETS Ações da SGETS -- OdontologiaOdontologia

u Projeto de cooperação técnica com a ABENO- DCNu Capacitação de avaliadores da Educação Superioru Programa Nacional de Reorientação da Formação

Profissional em Saúde, PRO-SAÚDE

Articulação InterministerialArticulação InterministerialMEC e MSMEC e MS

Ø Portaria Interministerial nº. 2.118 de 03/11/2005 -estabelece cooperação técnica entre MEC e MS na formação e desenvolvimento dos profissionais da saúde.saúde.

Ø Decreto Presidencial de 20 de junho de 2007 –institui a Comissão Interministerial de Gestão da Educação na Saúde

Projeto de cooperação técnica Projeto de cooperação técnica Organização Pan Americana de SaúdeOrganização Pan Americana de SaúdeMinistério da Saúde Ministério da Saúde --SGETSSGETS--DEGES/ DEGES/

ABENOABENOCoord.: Cesar Perri, Léo Kriger e Maria Celeste MoritaCoord.: Cesar Perri, Léo Kriger e Maria Celeste Morita

UNIFOR

ABENO BA

UFPI

UFAL

ABENO CE

NOVAFAPI

UEFS

UFP

UECE

UFPB

UFRG

EBMSP

FACIDUEPB

FOC

OFICINA NORTEAVALIAÇÃO

OFICINAS DCN

UFPAUFAM

capacitação

UNB

UNIME

ABENO BA

UFMS

UNIDERP

ABENO SP

UNOESC

FESO

ABENO PR

STA CRUZ

CIOSP

UFG

USC

UNESPSJC

URGS

PUC

UES

ABENORGS

UFU

USPRPNUPPS

USS

FOB

UNIVALE

UNIVAG

FURB USPSP

GFILHO

UCB

DAAV

UNICENP

UNIVILE

FAPI

FEB

UERJ

UNIVALI

UNIOESTE

UEL

Programa Nacional de Reorientação da Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em SaúdeFormação Profissional em SaúdePRÓPRÓ--SAÚDESAÚDE

ü PRO-SAÚDE I : Medicina, Enfermagem,

OdontologiaOdontologia

ü PRO-SAÚDE II : as 14 profissões da saúde

Pró-Saúde II - Projetos Selecionados

Projetos SelecionadosGráfico quantitativo e percentual por curso,

Total 90

Odontologia25

28%

Medicina38

42%

Enfermagem27

30%

PRÓ-SAÚDE II

Enfermagem16%

Nutrição13%

Farmacia13%

Fisioterapia10%

Psicologia9%

Odontologia8%

Educação Fisica7%

Medicina7%

Fonoaudiologia6%

Serviço Social5%

Ciencias Biologicas

2%

Terapia Ocupacional

2% Biomedicina1%

Medicina Veterinária1%

Pró-Saúde II - Projetos Selecionados

PRÓ-SAÚDE I

ProPro-- SaúdeSaúde-- resultados preliminares resultados preliminares cursos de Odontologiacursos de Odontologia

uMudanças Curriculares/DCN impulsionadas

Ampliação dos estágios

uComissão gestora: espaço de negociação SUS-

u Ampliação dos estágios na rede de serviços e da relação com outros cursos

u Início de priorização de pesquisa voltada para as necessidades do SUS

negociação SUS-IES

XXIII Reunião da ABENO, Porto Alegre, 22/ 07/2008

Papel estratégicoPapel estratégico

uDentista na equipe de atenção básica

Desafios para a adequação dos Desafios para a adequação dos currículoscurrículos

uMaior percepção da importância da rede de serviços como espaço de aprendizagem e de Elemento

chave de aprendizagem e de pesquisa

u Ação conjunta de Gestores e Trabalhadores do SUS, Comunidade e IES.

chave

Maria Celeste Moritamorita@uel.br