Post on 21-Jul-2020
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BOLET IM MENSALSETEMBRO
011201402120140312014041201405120140612014071201408120140912014101201411120141212014
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014
Bolet im mensalsetemBro 2014
Em 2014, todas aspublicações do BCE
apresentam ummotivo retirado da
nota de €20.
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Este Boletim foi preparado sob a responsabilidade da Comissão Executiva do BCE. As traduções são elaboradas e publicadas pelos bancos centrais nacionais.
Todos os direitos reservados. A reprodução para fins pedagógicos e não comerciais é permitida, desde que a fonte esteja identificada.
A data de fecho das estatísticas incluídas nesta publicação foi 3 de Setembro de 2014.
ISSN 1725 -3012 (online)
Execução Gráfica
Casa d'Imagem
BCEBoletim MensalSetembro 2014 3
ED ITOR IAL 5
EVOLUÇÃO ECONÓMICA E MONETÁR IA 9
1 Conjuntura externa da área do euro 9
Caixa 1 Evolução económica recente no Japão 15
2 Evolução monetária e financeira 25
Caixa 2 Evolução recente da balança financeira da balança de pagamentos
da área do euro 31
Caixa 3 Estimativa das condições de liquidez esperadas na área do euro 39
Caixa 4 Condições de liquidez e operações de política monetária no período
de 14 de maio a 12 de agosto de 2014 45
3 Preços e custos 67
Caixa 5 A reação das rubricas do IHPC a variações na margem
disponível na economia 69
4 Produto, procura e mercado de trabalho 77
5 Evolução orçamental 89
Caixa 6 O saldo estrutural como indicador da posição orçamental subjacente 90
Caixa 7 Recomendações específicas de cada país relativas às políticas orçamentais, no
âmbito do Semestre Europeu de 2014 96
ART IGO
Projeções macroeconómicas de setembro de 2014 para a área do euro
elaboradas por especialistas do BCE 103
ESTAT Í ST ICAS DA ÁREA DO EURO E1
ANEXOS
Cronologia das medidas de política monetária do Eurosistema I
O sistema TARGET (“Transferências Automáticas Transeuropeias de Liquidações
pelos Valores Brutos em Tempo Real”) V
Publicações produzidas pelo Banco Central Europeu V I I
Glossário IX
ÍND ICE
4BCE Boletim MensalSetembro 2014
PA Í SES
BE Bélgica
BG Bulgária
CZ República Checa
DK Dinamarca
DE Alemanha
EE Estónia
IE Irlanda
GR Grécia
ES Espanha
FR França
HR Croácia
IT Itália
CY Chipre
LV Letónia
LT Lituânia
LU Luxemburgo
HU Hungria
MT Malta
NL Países Baixos
AT Áustria
PL Polónia
PT Portugal
RO Roménia
SI Eslovénia
SK Eslováquia
FI Finlândia
SE Suécia
UK Reino Unido
JP Japão
EUA Estados Unidos
OUTRAS
BCE Banco Central Europeu
BdP balança de pagamentos
BCN banco central nacional
BIS Bank for International Settlements (Banco de Pagamentos Internacionais)
CD certificado de depósito
c.i.f. cost, insurance and freight at the importer’s border (custo, seguro e frete)
CTCI 4.ª Rev. Classificação Tipo do Comércio Internacional (4.ª revisão)
CUTCE custos unitários do trabalho no conjunto da economia
CUTIT custos unitários do trabalho na indústria transformadora
EUR euro
FMI Fundo Monetário Internacional
f.o.b. free on board at the exporter’s border (franco a bordo)
HWWI Instituto de Economia Internacional de Hamburgo
IFM instituição financeira monetária
IHPC Índice Harmonizado de Preços no Consumidor
IME Instituto Monetário Europeu
IPC Índice de Preços no Consumidor
IPP Índice de Preços no Produtor
MBP5 Manual da Balança de Pagamentos do FMI (5.ª edição)
NACE nomenclatura estatística das atividades económicas na União Europeia
OCDE Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económicos
OIT Organização Internacional do Trabalho
PIB produto interno bruto
SEBC Sistema Europeu de Bancos Centrais
SEC 95 Sistema Europeu de Contas 1995
TCE taxa de câmbio efetiva
UE União Europeia
UEM União Económica e Monetária
De acordo com a prática corrente na União Europeia, a listagem dos países da UE constantes no presente Boletim é feita segundo a ordem alfabética dos nomes dos países nas línguas nacionais.
ABREV IATURAS
BCEBoletim MensalSetembro 2014 5
Com base nas suas análises económica e monetária regulares, o Conselho do BCE decidiu, na reunião
de 4 de setembro de 2014, reduzir a taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento
do Eurosistema e a taxa de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez em 10 pontos base,
passando estas para 0.05% e 0.30%, respetivamente. A taxa de juro da facilidade permanente de depósito
foi também reduzida em 10 pontos base, passando para -0.20%. O Conselho do BCE decidiu ainda
iniciar a aquisição de ativos do setor privado não financeiro. O Eurosistema adquirirá uma carteira
ampla de instrumentos de dívida titularizados simples e transparentes, cujos ativos subjacentes consistam
em créditos sobre o setor privado não financeiro da área do euro, nos termos do programa de aquisição
de instrumentos de dívida titularizados. Tal reflete o papel do mercado de instrumentos de dívida
titularizados na facilitação de novos fluxos de crédito à economia e surge na sequência da intensificação
dos trabalhos preparatórios neste domínio, conforme decidido pelo Conselho do BCE em junho. Em
paralelo, o Eurosistema irá também adquirir uma carteira abrangente de covered bonds (obrigações
hipotecárias e obrigações sobre o setor público) denominadas em euros e emitidas por instituições
financeiras monetárias (IFM) estabelecidas na área do euro, no âmbito de um terceiro programa de
aquisição de covered bonds (covered bond purchase programme – CBPP3). As intervenções ao abrigo
destes programas terão início em outubro de 2014. Os pormenores sobre as modalidades dos programas
serão anunciados após a reunião do Conselho do BCE de 2 de outubro de 2014. Em conjunto com as
operações de refinanciamento de prazo alargado direcionadas a realizar em breve, as medidas recentemente
decididas terão um impacto considerável no balanço do Eurosistema.
Estas decisões acrescem às várias medidas de política monetária adotadas nos recentes meses. Apoiarão,
em particular, as indicações do Conselho do BCE sobre a trajetória futura das taxas de juro diretoras
e refletem o facto de, entre as principais economias avançadas, existirem diferenças significativas e
crescentes no ciclo de política monetária. Melhorarão ainda mais o funcionamento do mecanismo de
transmissão da política monetária e apoiarão a disponibilização de crédito à economia. Na sua análise,
o Conselho do BCE tomou em consideração as perspetivas globalmente fracas no que respeita à inflação,
o enfraquecimento do dinamismo de crescimento da área do euro nos últimos meses e a continuação
de uma dinâmica monetária e do crédito comedida. As decisões de 4 de setembro de 2014, a par de
outras medidas em vigor, foram tomadas com vista a assegurar um ancorar firme das expetativas de
inflação a médio e longo prazo, em consonância com o objetivo do Conselho do BCE de manter as
taxas de inflação num nível abaixo, mas próximo, de 2%. À medida que se forem repercutindo na
economia, estas medidas contribuirão para que as taxas de inflação regressem a valores mais próximos
de 2%. Caso seja necessário dar nova resposta aos riscos de um período demasiado prolongado de
inflação baixa, o Conselho do BCE é unânime no compromisso de, no âmbito do seu mandato, utilizar
instrumentos não convencionais adicionais.
No que se refere à análise económica, após quatro trimestres de expansão moderada, o PIB real da área
do euro permaneceu inalterado no segundo trimestre do ano, em comparação com o trimestre anterior.
Embora reflita em parte fatores pontuais, este resultado foi mais fraco do que o esperado. Relativamente
ao terceiro trimestre, dados de inquéritos disponíveis até agosto indicam uma perda de dinamismo em
termos de crescimento cíclico, continuando, porém, a ser compatíveis com uma expansão modesta.
A procura interna deverá ser apoiada pelo conjunto de medidas de política monetária adotadas, pela
melhoria em curso das condições financeiras, pelos progressos alcançados em termos de consolidação
orçamental e de reformas estruturais, assim como pelos preços mais baixos dos produtos energéticos,
que apoiam o rendimento disponível real. Acresce que a procura de exportações deverá beneficiar da
retoma mundial. Simultaneamente, é provável que a recuperação continue a ser travada pelo desemprego
elevado, pela considerável capacidade produtiva não utilizada, pela continuação do crescimento negativo
dos empréstimos das IFM ao setor privado e pelos ajustamentos do balanço necessários nos setores
ED ITOR IAL
6BCE Boletim MensalSetembro 2014
público e privado. Numa análise prospetiva, os principais fatores e pressupostos que determinam as
perspetivas para o crescimento têm de ser acompanhados de perto.
Estes elementos encontram -se refletidos nas projeções macroeconómicas de setembro de 2014 para a
área do euro elaboradas por especialistas do BCE, de acordo com as quais o PIB real anual deverá
aumentar 0.9% em 2014, 1.6% em 2015 e 1.9% em 2016. Em comparação com as projeções
macroeconómicas de junho de 2014 elaboradas por especialistas do Eurosistema, as projeções relativas
ao crescimento do PIB real em 2014 e 2015 foram revistas em baixa, tendo a projeção para 2016 sido
objeto de uma revisão em alta.
O Conselho do BCE considera que os riscos em torno das perspetivas económicas para a área do euro
permanecem do lado descendente. Nomeadamente, a perda de dinamismo económico pode atenuar o
investimento privado e os riscos geopolíticos acrescidos podem ter novo impacto negativo na confiança
das empresas e dos consumidores. Outro risco descendente está relacionado com reformas estruturais
insuficientes em países da área do euro.
De acordo com a estimativa provisória do Eurostat, na área do euro, a inflação homóloga medida pelo
Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) situou -se em 0.3% em agosto de 2014, face a
0.4% em julho. Esta descida reflete sobretudo uma inflação mais reduzida dos preços dos produtos
energéticos, tendo as restantes componentes principais permanecido globalmente inalteradas em termos
agregados. As taxas de inflação mantêm -se em níveis baixos há já um período considerável de tempo.
As decisões de 4 de setembro, a par de outras medidas em vigor, foram tomadas com vista a assegurar
um ancorar firme das expetativas de inflação a médio e longo prazo, em consonância com o objetivo
do Conselho do BCE de manter as taxas de inflação num nível abaixo, mas próximo, de 2%. Com base
na informação atual, a inflação homóloga medida pelo IHPC deverá manter -se em níveis baixos nos
próximos meses, aumentando depois gradualmente no decurso de 2015 e 2016.
As projeções macroeconómicas de setembro de 2014 para a área do euro elaboradas por especialistas
do BCE indicam que a inflação homóloga medida pelo IHPC deverá situar -se em 0.6% em 2014, 1.1%
em 2015 e 1.4% em 2016. Em comparação com as projeções macroeconómicas de junho de 2014
elaboradas por especialistas do Eurosistema, a projeção para a inflação em 2014 foi revista em baixa,
permanecendo inalterados os valores projetados para 2015 e 2016.
O Conselho do BCE continuará a acompanhar atentamente os riscos para as perspetivas relativas à
evolução dos preços no médio prazo, tendo em conta as medidas tomadas em 4 de setembro. Para o
efeito, centrar -se -á em particular nas possíveis repercussões da menor dinâmica de crescimento, dos
desenvolvimentos geopolíticos, da evolução da taxa de câmbio e da transmissão das medidas de política
monetária adotadas.
No que respeita à análise monetária, os dados referentes a julho de 2014 continuam a apontar para um
crescimento subjacente comedido do agregado monetário largo (M3), com uma taxa homóloga de 1.8%
em julho, face a 1.6% em junho. O crescimento do agregado monetário estreito M1 subiu de 5.4% em
junho para 5.6% em julho. Refletindo, em parte, a continuação do interesse dos investidores internacionais
por ativos da área do euro, o aumento da posição das disponibilidades líquidas sobre o exterior das
IFM permanece um fator importante subjacente ao crescimento homólogo do M3.
A taxa de variação homóloga dos empréstimos às sociedades não financeiras (corrigida de vendas e
titularização de empréstimos) permaneceu negativa em julho, em -2.2%, inalterada face ao mês anterior.
No entanto, os reembolsos líquidos foram novamente consideráveis em julho. Os empréstimos às
BCEBoletim MensalSetembro 2014 7
EDITORIAL
sociedades não financeiras continuam a refletir a relação desfasada com o ciclo económico, o risco de
crédito, fatores associados à oferta de crédito e o ajustamento em curso dos balanços dos setores
financeiro e não financeiro. A taxa de crescimento homóloga dos empréstimos às famílias (corrigida
de vendas e titularização de empréstimos) situou -se em 0.5% em julho, permanecendo globalmente
inalterada desde o início de 2013.
Num contexto de crescimento fraco do crédito, o BCE está a finalizar a avaliação completa dos balanços
dos bancos, a qual é de uma importância decisiva para superar as restrições na oferta de crédito.
Resumindo, o cruzamento dos resultados da análise económica com os sinais fornecidos pela análise
monetária levou o Conselho do BCE a decidir tomar medidas destinadas a conferir uma orientação
acomodatícia adicional à política monetária e a apoiar a disponibilização de crédito à economia real.
Em termos de reformas estruturais, foram tomadas medidas importantes em vários Estados -Membros,
enquanto, em outros, é ainda necessário que tais medidas sejam legisladas e implementadas. Estes
esforços precisam agora claramente de ganhar dinamismo no sentido de atingir níveis mais elevados
de crescimento sustentável e de emprego na área do euro. Justifica -se proceder a reformas estruturais
decisivas nos mercados do produto e de trabalho, bem como agir a fim de melhorar o enquadramento
empresarial. No que se refere a políticas orçamentais, a abrangente consolidação orçamental nos últimos
anos contribuiu para uma redução dos desequilíbrios orçamentais. Os países da área do euro não devem
anular os progressos realizados na consolidação orçamental e devem continuar a atuar em consonância
com o Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC). O PEC funciona como âncora da confiança e a atual
flexibilidade das suas regras permite dar resposta aos custos orçamentais de reformas estruturais
importantes e apoiar a procura. Existe também margem para a consecução de políticas orçamentais
com uma composição mais favorável ao crescimento. Uma implementação plena e coerente do quadro
de supervisão macroeconómica e orçamental em vigor na área do euro é fundamental para reduzir os
elevados rácios da dívida pública, assim como para aumentar o crescimento potencial e a capacidade
de resistência da área do euro a choques.
A edição de setembro de 2014 do Boletim Mensal inclui um artigo, intitulado “Projeções macroeconómicas
de setembro de 2014 para a área do euro elaboradas por especialistas do BCE”.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Conjuntura externa da
área do euro
BCEBoletim MensalSetembro 2014 9
A economia mundial está a melhorar a um ritmo constante, embora permaneça frágil num contexto de divergências contínuas no que respeita à dinâmica de crescimento regional. Após um início de ano fraco, a atividade mundial fortaleceu-se no segundo trimestre, na sequência do reforço do dinamismo na maior parte das economias avançadas, particularmente os Estados Unidos, e de uma retoma das economias de mercados emergentes, que se ficou a dever principalmente a uma recuperação na China. Os indicadores recentes sobre o sentimento sugerem que o dinamismo positivo permaneceu sustentado no terceiro trimestre. No médio prazo, o crescimento mundial deverá aumentar gradualmente, embora permanecendo bastante moderado, sujeito a restrições à capacidade produtiva, desequilíbrios macroeconómicos ou financeiros, incerteza quanto às políticas económicas e riscos geopolíticos. O comércio mundial enfraqueceu recentemente, mas existem sinais de que começará a recuperar no segundo semestre. A inflação mundial, após um aumento no segundo trimestre, diminuiu em julho. Em termos prospetivos, espera-se que as pressões inflacionistas sejam limitadas num contexto de lenta redução do desvio do produto mundial, preços do petróleo relativamente estáveis e expetativas de inflação bem ancoradas.
1 .1 AT IV IDADE ECONÓMICA E COMÉRC IO A N ÍVEL MUNDIAL
Apesar da volatilidade de curto prazo, a economia mundial mantém-se numa trajetória de recuperação
gradual e desigual. O crescimento mundial adquiriu força no segundo trimestre, após um abrandamento
temporário no início do ano, sustentado pelo novo vigor em algumas das principais economias avançadas
e de mercados emergentes. Políticas monetárias altamente acomodatícias nas economias avançadas e
a melhoria do sentimento mundial quanto ao risco suportaram os mercados financeiros e, no geral, a
recuperação da economia a nível mundial. As estimativas provisórias mostram que a atividade económica
nos países do G20 (excluindo a área do euro) cresceu 0.8% em termos trimestrais em cadeia no segundo
trimestre de 2014, num contexto de divergências contínuas entre países (ver Quadro 1). Analisando em
maior pormenor, a atividade nos Estados Unidos recuperou fortemente no segundo trimestre, à medida
que o impacto negativo das condições meteorológicas muito desfavoráveis e do peso negativo das
I CON JUNTURA EXTERNA DA ÁREA DO EURO
EVOLUÇÃO ECONÓMICA E MONETÁR IA
Quadro 1 C re s c imento do P IB rea l em economia s s e l e c i onadas
Taxas de crescimento homólogas Taxas de crescimento trimestrais
2012 2013 2013 2014 2014 2013 2014 2014 T4 T1 T2 T4 T1 T2
Fontes: Dados nacionais, BIS, Eurostat, OCDE e cálculos do BCE.1) O segundo trimestre de 2014 é uma estimativa baseada nos dados disponíveis mais recentes.2) O valor referente ao segundo trimestre de 2014 para a Rússia, corrigido de sazonalidade, não se encontra disponível.
2.8 2.9 3.5 3.4 3.2 0.8 0.5 0.7
3.5 3.6 4.1 3.9 3.7 1.0 0.6 0.8
2.3 2.2 3.1 1.9 2.5 0.9 -0.5 1.0
1.5 1.5 2.4 2.7 0.0 0.0 1.5 -1.7
0.3 1.7 2.7 3.0 3.1 0.7 0.8 0.8
-0.4 0.4 0.7 1.3 0.0 -0.3 0.6 -0.3
1.3 1.6 3.0 1.8 1.9 1.6 -0.1 0.2
1.0 1.9 1.8 1.7 1.1 0.1 0.5 0.0
1.0 2.5 2.2 1.9 -0.9 0.5 -0.1 -0.6
7.7 7.7 7.7 7.4 7.5 1.7 1.5 2.0
4.9 4.7 4.4 6.1 5.8 1.2 2.0 0.8
3.4 1.3 2.0 0.9 0.8 0.3 -0.3 -
2.1 4.0 4.4 4.3 - 0.9 1.7 -
2.1 1.6 2.5 3.5 3.3 0.7 1.1 0.6
-0.9 -0.9 1.1 2.9 2.7 1.5 0.8 0.0
-1.7 1.2 2.9 3.3 3.7 0.7 1.1 0.8
G201)
G20 excluindo a área do euro1)
Estados Unidos
Japão
Reino Unido
Dinamarca
Suécia
Suíça
Brasil
China
Índia
Rússia 2)
Turquia
Polónia
República Checa
Hungria
10BCE Boletim Mensal Setembro 2014
existências diminuía. Entretanto, a melhoria da confiança das famílias e os efeitos de riqueza positivos
do aumento dos preços da habitação contribuíram para o dinamismo sustentado da economia britânica.
Em contraste, a atividade registou uma contração no Japão devido ao reequilíbrio da procura privada
no segundo trimestre na sequência da antecipação do consumo no primeiro trimestre antes do aumento
do IVA em abril. A evolução económica foi igualmente variada entre as economias de mercados
emergentes. O crescimento do PIB real no segundo trimestre registou uma forte retoma na China,
sustentado por estímulos orçamentais e um relaxamento das condições creditícias, moderou-se na Índia,
devido à inflação persistentemente elevada e lacunas em termos de infraestruturas, e reduziu-se no
Brasil e na Rússia. Até ao momento, os efeitos mundiais da crise na Ucrânia têm sido bastante limitados.
Porém, os riscos geopolíticos associados aumentaram acentuadamente, com uma possível intensificação
das sanções entre a Rússia e outros países a ter, potencialmente, implicações significativas para o
crescimento mundial através de canais comerciais, financeiros e relacionados com a confiança.
Os indicadores recentes sobre o sentimento assinalam uma continuação do dinamismo positivo no
terceiro trimestre do ano. Os fundamentos subjacentes permanecem robustos nas economias avançadas,
enquanto a confluência de fatores económicos e políticos, incluindo estrangulamentos estruturais e
tensões geopolíticas, estão a travar uma maior recuperação nas economias de mercados emergentes.
O mais recente Índice de Gestores de Compras (IGC) da indústria transformadora a nível mundial
excluindo a área do euro aumentou ligeiramente em agosto, impulsionado sobretudo por uma forte
subida dos índices nos Estados Unidos e no Japão, a qual compensou um ligeiro abrandamento do
crescimento do setor da indústria transformadora no Reino Unido (ver Gráfico 1). Ao mesmo tempo,
em junho os indicadores avançados compósitos da OCDE, destinados a prever pontos de viragem para
a atividade económica em relação à tendência, continuaram a apontar para um dinamismo estável
acima da tendência na maior parte das economias avançadas, mas para um crescimento em redor ou
Grá f i co 1 IGC mund ia l ( exc lu indo a á rea do euro )
(dados mensais corrigidos de sazonalidade)
25
30
35
40
45
50
55
60
65
25
30
35
40
45
50
55
60
65
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
IGC do produto: globalIGC do produto: indústria transformadoraIGC do produto: serviços
Fonte: Markit.
Grá f i co 2 Ind i cador avançado compós i to e p rodução indus t r i a l
(escala da esquerda: média do índice normalizada=100; escala da direita: taxas de variação (%) trimestrais em cadeia)
Fontes: OCDE e cálculos do BCE.Notas: O indicador avançado compósito refere-se aos países da OCDE e ao Brasil, China, Índia, Indonésia, Rússia e África do Sul. A linha horizontal em 100 representa a tendência da atividade económica. A produção industrial refere-se ao mesmo exemplo, excluindo a Indonésia.
indicador avançado compósito (escala da esquerda)produção industrial (escala da direita)
-7
-6
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
93
94
95
96
97
98
99
100
101
102
103
104
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Conjuntura externa da
área do euro
BCEBoletim MensalSetembro 2014 11
abaixo da tendência nas economias de mercados emergentes (ver Gráfico 2), enquanto a ligeira melhoria
do indicador do clima económico mundial do Ifo (Ifo World Economic Climate) para o terceiro trimestre
de 2014 reflete sobretudo melhores perspetivas nos Estados Unidos e nos países emergentes da Ásia.
O crescimento do comércio mundial continuou a enfraquecer, prosseguindo a mesma trajetória que tem
vindo a seguir desde o final do ano passado, tendo-se tornado marginalmente negativo no segundo
trimestre de 2014. De acordo com o CPB Netherlands Bureau for Economic Policy Analysis, o volume
das importações mundiais de bens desceu 0.1% no segundo trimestre, refletindo fragilidades a nível do
comércio nos países emergentes da Ásia, na Europa Central e de Leste e na América Latina, bem como
no Japão, refletindo em parte os efeitos subsequentes do aumento do IVA em abril. Embora os dados
da balança de pagamentos sobre o comércio de bens e de serviços também confirmem uma ligeira
fragilidade no comércio no segundo trimestre, o IGC mundial relativo às novas encomendas de exportações
do setor da indústria transformadora recuperou em agosto, depois de permanecer estável em redor do
mesmo nível desde o início do ano, apontando para uma retoma do dinamismo do comércio a nível
mundial no curto prazo.
Numa análise prospetiva, de acordo com as projeções macroeconómicas de setembro de 2014 elaboradas
por especialistas do BCE (ver o artigo na presente edição do Boletim Mensal), a atividade económica
mundial deverá registar um fortalecimento gradual, embora a recuperação deva permanecer moderada. As
economias avançadas devem beneficiar cada vez mais das políticas monetárias acomodatícias, da diminuição
da desalavancagem do setor privado e da consolidação orçamental, da maior confiança e da queda do
desemprego. Em contraste, em várias economias de mercados emergentes, os desafios estruturais, como,
por exemplo, défices a nível de infraestruturas, rigidez dos mercados do produto e do trabalho, e desequilíbrios
internos e externos, deverão limitar o potencial de crescimento, enquanto outras economias se têm vindo
a ajustar a condições financeiras mais restritivas desde maio de 2013 e à perspetiva de uma normalização
da política monetária nos Estados Unidos. Em comparação com as projeções macroeconómicas de junho
de 2014 elaboradas por especialistas do Eurosistema, as perspetivas de crescimento a nível mundial
mantiveram-se globalmente inalteradas, à exceção de algumas revisões mecânicas em alta que se ficaram
a dever na íntegra a uma atualização dos ponderadores utilizados para construir agregados mundiais.
O balanço dos riscos para as perspetivas mundiais continua enviesado no sentido descendente. O aumento
dos riscos geopolíticos, bem como a evolução dos mercados financeiros a nível mundial e das economias
de mercados emergentes, poderão potencialmente afetar de forma negativa as condições económicas.
1 .2 EVOLUÇÃO DOS PREÇOS A N ÍVEL MUNDIAL
Após um período de taxas relativamente modestas em 2013 e no primeiro trimestre de 2014, a inflação
mundial aumentou no segundo trimestre de 2014. A inflação global dos preços no consumidor na área
da OCDE aumentou para 2.1%, em termos homólogos, no segundo trimestre de 2014, face a 1.6%, em
termos homólogos, no primeiro trimestre, mas diminuiu ligeiramente para 1.9% em julho, devido a um
contributo ligeiramente menor da componente energética. Excluindo produtos alimentares e produtos
energéticos, a inflação homóloga medida pelo IPC nos países da OCDE aumentou no segundo trimestre
e permaneceu estável em 1.9% em julho. A evolução da inflação mais recente nas maiores economias
de mercados emergentes foi variada, com a inflação medida pelo IPC desde o início do ano a apresentar
uma tendência ascendente no Brasil e na Rússia, mas estabilizando em taxas mais baixas na China e
na Índia em comparação com o segundo semestre de 2013 (ver Quadro 2). Em termos prospetivos, as
pressões inflacionistas deverão permanecer contidas, no contexto de uma taxa de utilização da capacidade
produtiva ainda baixa e de expetativas de inflação relativamente bem ancoradas.
12BCE Boletim Mensal Setembro 2014
Os preços dos produtos energéticos, um fator importante na determinação da inflação a nível mundial, têm
vindo a descer desde o início do ano. Não obstante tensões geopolíticas nos principais produtores de
petróleo, não se registaram perturbações na oferta que desencadeassem um aumento acentuado dos preços
do petróleo a nível internacional, enquanto o crescimento da produção de petróleo a partir de petróleo de
xisto, principalmente nos Estados Unidos, se manteve estável. Após um breve aumento em meados de
junho, os preços do petróleo diminuíram desde o
início de julho (ver Gráfico 3). Os preços do petróleo
bruto Brent situaram-se em USD 101 por barril em
3 de setembro de 2014, ou seja, cerca de 11% abaixo
do seu nível um ano antes. A recente diminuição dos
preços do petróleo reflete um mercado petrolífero
relativamente bem fornecido. No lado da oferta, os
conflitos geopolíticos no Iraque, Ucrânia e Líbia não
afetaram a oferta de petróleo a nível mundial, e as
expetativas de uma recuperação das exportações
petrolíferas líbias estão a aumentar. No lado da
procura, de acordo com a Agência Internacional de
Energia, o crescimento da procura de petróleo a nível
mundial permaneceu modesto em linha com o
crescimento moderado do PIB a nível mundial. Em
termos prospetivos, os participantes no mercado
petrolífero esperam preços ligeiramente mais
elevados no médio prazo, sendo os futuros de petróleo
Brent que se vencem em dezembro de 2015
transacionados a USD 103 por barril. Porém, na
medida em que a evolução política no Iraque, Líbia
e Rússia afetará a expansão da capacidade de oferta
Quadro 2 Evo lução dos p reços em economia s s e l e c i onadas
(taxas de variação homólogas (%))
2012 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul.
OCDE
Estados Unidos
Japão
Reino Unido
Dinamarca
Suécia
Suíça
Brasil
China
Índia
Rússia
Turquia
Polónia
República Checa
Hungria
Por memória:
OCDE excluindo produtos alimentares
e energéticos
2.3 1.6 1.4 1.6 2.0 2.1 2.1 -
2.1 1.5 1.1 1.5 2.0 2.1 2.1 2.0
0.0 0.4 1.5 1.6 3.4 3.7 3.6 3.4
2.8 2.6 1.7 1.6 1.8 1.5 1.9 1.6
2.4 0.5 0.3 0.2 0.5 0.3 0.4 0.5
0.9 0.4 0.1 -0.4 0.3 0.1 0.5 0.4
-0.7 -0.2 -0.1 -0.1 0.2 0.3 0.1 0.0
5.4 6.2 5.7 6.2 6.3 6.4 6.5 6.5
2.6 2.6 2.0 2.4 1.8 2.5 2.3 2.3
9.7 10.1 8.0 8.3 8.6 8.3 7.5 8.0
5.1 6.8 6.2 6.9 7.3 7.6 7.8 7.4
8.9 7.5 7.9 8.4 9.4 9.7 9.2 9.3
3.7 0.8 0.7 0.6 0.3 0.3 0.3 0.0
3.5 1.4 0.3 0.3 0.2 0.5 0.0 0.6
5.7 1.7 0.3 0.2 -0.2 0.0 -0.1 0.5
1.8 1.6 1.6 1.7 2.0 1.9 1.9 -
Fontes: OCDE, dados nacionais, BIS, Eurostat e cálculos do BCE.
60
70
80
90
100
110
120
130
140
20
40
60
80
100
120
140
160
180
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
petróleo bruto Brent (USD/barril; escala da esquerda)matérias-primas não energéticas(USD; índice: 2010 = 100; escala da direita)
Grá f i co 3 P r in c ipa i s de senvo l v imentos nos p reços das maté r i a s -p r imas
Fontes: Bloomberg e HWWI.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Conjuntura externa da
área do euro
BCEBoletim MensalSetembro 2014 13
de petróleo, podem surgir pressões mais fortes no sentido ascendente sobre os preços do petróleo no mais
longo prazo.
Os preços das matérias-primas não petrolíferas, em termos agregados, permaneceram amplamente
estáveis nos últimos meses. Em comparação com o início de julho, os preços das matérias-primas não
petrolíferas estão atualmente cerca de 1% abaixo desse nível, refletindo preços dos produtos alimentares
mais baixos e preços dos metais mais elevados. Os preços dos produtos alimentares diminuíram (cerca
de 5% desde o início de julho) devido a uma descida dos preços dos cereais, visto que as condições
meteorológicas favoráveis beneficiaram a produção alimentar. Os preços dos metais foram ligeiramente
mais elevados (aproximadamente 6% desde o início de julho), tendo sido impulsionados sobretudo por
ganhos nos preços do alumínio. Em termos agregados, o índice de preços das matérias-primas não
petrolíferas (em dólares dos Estados Unidos) situa-se atualmente cerca de 3% abaixo do nível registado
um ano antes.
1.3 EVOLUÇÃO EM ECONOMIAS SELECIONADAS
ESTADOS UN IDOS
Nos Estados Unidos, a retoma da atividade económica recuperou força, confirmando a presença de uma
tendência de crescimento subjacente robusto sob a superfície de recente volatilidade dos dados devido
a fatores temporários. No seguimento de uma contração devido a condições meteorológicas no primeiro
trimestre de 2014, a atividade económica registou uma forte retoma no segundo trimestre, regressando
às taxas de crescimento acima da tendência observadas no segundo semestre de 2013. De acordo com
a segunda estimativa do departamento de análise económica dos Estados Unidos (o Bureau of Economic
Analysis), o PIB real aumentou a uma taxa anualizada de 4.2% (1.0% em termos trimestrais em cadeia),
ou seja, ligeiramente acima do anteriormente previsto e após uma queda de 2.1% (-0.5% em termos
trimestrais em cadeia) no primeiro trimestre de 2014. A expansão no segundo trimestre foi suportada
principalmente pela inversão dos fatores temporários que tinham limitado o crescimento no trimestre
anterior, como, por exemplo, a constituição de existências e as exportações. Além disso, a despesa de
consumo pessoal e o investimento fixo privado também deram um contributo positivo para o crescimento,
o que constitui mais um sinal de que a recuperação da procura interna prossegue. Por sua vez, as
exportações líquidas deram um contributo negativo para o crescimento do PIB, mas menos do que no
primeiro trimestre.
Os indicadores de alta frequência disponíveis sugerem que a economia norte-americana deverá manter
o seu dinamismo de crescimento positivo no terceiro trimestre de 2014. Embora as vendas a retalho se
tenham imobilizado e a despesa pessoal tenha caído em julho, espera-se que o consumo privado continue
a aumentar num contexto de efeitos de riqueza positivos e de continuação da melhoria das condições
do mercado de trabalho benéficas para o rendimento disponível. As perspetivas de curto prazo para a
atividade das empresas também permanecem favoráveis, devido ao dinamismo positivo dos indicadores
de sentimento empresarial, produção industrial e encomendas às fábricas. Além do mais, ganhos robustos
em termos de início da construção de nova habitação e licenças de construção, em conjunto com uma
recuperação no sentimento dos construtores imobiliários durante o terceiro trimestre, dão novos sinais
de uma retoma do crescimento do setor da habitação, o qual tinha sido temporariamente afetado por
condições meteorológicas desfavoráveis no início do ano. Em termos prospetivos, espera-se que a
recuperação da economia norte-americana se torne mais sustentada com o apoio da continuação da
melhoria dos mercados do trabalho e da habitação, condições financeiras acomodatícias, e do
desvanecimento de obstáculos resultantes do ajustamento dos balanços das famílias e da política
orçamental.
14BCE Boletim Mensal Setembro 2014
A inflação voltou a estabilizar em julho. A inflação homóloga global medida pelo IPC diminuiu 0.1
pontos percentuais para 2.0%, enquanto a inflação excluindo produtos alimentares e produtos energéticos
permaneceu estável em 1.9%. Tal reflete o desvanecimento de alguns fatores temporários que tinham
causado o aumento da inflação medida pelo IPC no início do ano, mais especificamente entre fevereiro
e maio. Em particular, os custos energéticos diminuíram em julho, e a inflação de serviços como os
cuidados médicos, após um aumento em meses anteriores, estabilizou mais recentemente. No entanto,
a inflação dos preços dos produtos alimentares manteve uma tendência ascendente. Em termos prospetivos,
a inflação deverá aumentar apenas gradualmente, visto que se espera que a folga no mercado do trabalho
e o crescimento moderado dos salários ajudem a conter as pressões sobre os preços.
Num contexto de perspetivas económicas globalmente melhores, na reunião de 30 de julho de 2014, o
Comité de Operações de Mercado Aberto do Sistema de Reserva Federal (Federal Open Market
Committee – FOMC) anunciou uma nova redução calibrada no ritmo de compra mensal de ativos, de
USD 10 mil milhões, para USD 25 mil milhões, com início em agosto. A redução é repartida de forma
equitativa entre aquisições de instrumentos de dívida titularizados garantidos por empréstimos hipotecários
(de USD 15 mil milhões para USD 10 mil milhões) e de títulos do Tesouro de mais longo prazo (de
USD 20 mil milhões para USD 15 mil milhões). O FOMC reafirmou que, na determinação da duração
da manutenção num intervalo entre 0% e ¼% do objetivo da taxa dos fundos federais, “tomará em
consideração um conjunto alargado de informação, incluindo medidas das condições do mercado de
trabalho, indicadores de pressões inflacionistas e de expetativas de inflação, e dados sobre a evolução
financeira”.
J APÃO
No seguimento de um desempenho relativamente fraco no segundo semestre de 2013, a evolução da
atividade no primeiro semestre de 2014 ficou a dever-se, em grande medida, à antecipação e,
posteriormente, à implementação do aumento do IVA em abril. A primeira estimativa preliminar dos
dados das contas nacionais mostrou que a atividade económica se contraiu consideravelmente no segundo
trimestre de 2014, à medida que a procura se reequilibrava após a introdução do aumento do IVA em
abril e da antecipação da despesa no primeiro trimestre do ano. O PIB real caiu 1.7% em termos
trimestrais em cadeia no segundo trimestre de 2014, na sequência de um crescimento revisto em baixa
de 1.5% no primeiro trimestre. O impacto foi particularmente acentuado sobre o consumo privado, em
especial dos bens duradouros, o qual caiu respetivamente 5% e 18.9%, em termos trimestrais em cadeia.
O investimento total também foi afetado de modo negativo, em particular o investimento residencial
privado, o qual caiu cerca de 10% em termos trimestrais. As exportações reais de bens e serviços foram
relativamente fracas, mas diminuíram a um menor ritmo do que as importações, o que resultou num
contributo positivo das exportações líquidas para o crescimento global. O contributo negativo
relativamente forte da procura interna foi também parcialmente compensado por um contributo positivo
considerável das existências privadas. A evolução económica recente no Japão é discutida em maior
pormenor na Caixa 1.
Numa análise prospetiva, é previsível que o crescimento recupere no terceiro trimestre do ano. Tal é
amplamente consistente com a maior parte dos indicadores mensais, que têm vindo a apontar, no geral,
para uma retoma da atividade face ao abrandamento que se seguiu ao aumento do IVA em abril, embora
talvez a um ritmo mais moderado do que o anteriormente previsto. Em particular, o consumo privado
parece ter vindo a recuperar moderadamente nos últimos meses. As exportações de mercadorias para
julho também mostraram sinais provisórios de melhoria, embora o crescimento da produção industrial
para julho se tenha apresentado tépido. O IGC para a indústria transformadora aumentou para 52.2 em
agosto (face a 50.5 no mês anterior), apontando para perspetivas mais robustas para a atividade da
indústria transformadora em agosto.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Conjuntura externa da
área do euro
BCEBoletim MensalSetembro 2014 15
EVOLUÇÃO ECONÓMICA RECENTE NO JAPÃO
Passaram quase dois anos desde que o governo japonês anunciou uma estratégia ambiciosa de retirar
a economia de uma situação de crescimento reduzido e inflação moderada. Comummente referido
como “Abenomics”, uma designação derivada do nome do Primeiro-Ministro Shinzo ̄ Abe, o programa
envolve esforços em três frentes (as três “setas”): política monetária, política orçamental (estímulo de
curto prazo seguido de uma consolidação de médio prazo) e reformas estruturais favoráveis ao
crescimento, destinadas a assegurar a retoma do crescimento tendencial (tanto em termos nominais
como reais). A presente caixa analisa a evolução recente no Japão à luz desta nova estratégia, começando
por examinar as principais medidas tomadas e o seu impacto na economia geral até à data.
Estado atual da implementação
Na aplicação da “Abenomics”, a ênfase inicial centrou-se, em grande medida, nos dois primeiros
pilares, ou seja, em proporcionar estímulo orçamental (de curto prazo) e monetário. Até à data, a
política monetária (a primeira seta) tem sido um elemento crucial do programa. Após a adoção, no
início de 2013, de um objetivo para a inflação de 2%, o Banco do Japão introduziu, em abril do
mesmo ano, uma política de abrandamento monetário quantitativo e qualitativo, com vista a atingir
o objetivo para a inflação o mais cedo possível, num horizonte de cerca de dois anos. O Banco do
Japão alterou o seu principal objetivo operacional, que deixou de ser a taxa call overnight não
garantida para passar a ser a base monetária, e aumentou o saldo por liquidar e o prazo de vencimento
residual médio das obrigações de dívida pública japonesas elegíveis para compra. Face à aquisição
de ativos ao ritmo previsto ao abrigo da política de abrandamento monetário quantitativo e qualitativo,
o balanço do Banco do Japão registou uma expansão de quase 50% até ao final de julho de 2014.
No que respeita à política orçamental (segunda seta), o governo japonês proporcionou um estímulo
orçamental de curto prazo à economia, sobretudo através da adoção, no início de 2013 e em 2014,
de dois pacotes de estímulo. Tomou igualmente medidas encorajadoras no sentido da consolidação
das finanças públicas, incluindo a implementação de um aumento do imposto sobre o valor acrescentado
(IVA) de 5% para 8% em abril de 2014. Um segundo aumento para 10% está programado para
outubro de 2015, mas ainda não está confirmado. De acordo com as projeções do Fundo Monetário
Internacional (FMI) no âmbito das consultas ao abrigo do Artigo IV, o saldo primário corrigido do
ciclo deverá diminuir de -7.0% em 2013 para -6.0% em 20141. O governo comprometeu-se a, até
1 “Article IV Consultation – Staff Report e comunicado relacionado, FMI, 2014.
Ca i xa 1
No que respeita à evolução dos preços, as taxas de inflação homólogas abrandaram ligeiramente nos
últimos meses, após uma subida acentuada em abril com a introdução do aumento do IVA. A inflação
homóloga medida pelo IPC diminuiu ligeiramente para 3.4% em julho, face a 3.6% em junho, à medida
que o impacto da anterior depreciação do iene sobre os preços continuava a desvanecer. A inflação
homóloga medida pelo IPC excluindo produtos alimentares, bebidas e produtos energéticos situou-se
em julho em 2.3%, mantendo-se inalterada face a junho.
Na reunião sobre política monetária realizada em 8 de agosto de 2014, o Banco do Japão optou por
deixar inalteradas as principais orientações de política.
16BCE Boletim Mensal Setembro 2014
2015, reduzir para metade o défice de 6.6% do saldo orçamental primário do exercício de 2010 e,
até 2020, atingir um excedente primário, como parte dos compromissos assumidos ao nível do G20.
O progresso na implementação das reformas estruturais favoráveis ao crescimento (terceira seta)
tem sido mais gradual. Por um lado, foram anunciadas algumas medidas importantes em domínios
como a agricultura, energia e governação empresarial, assim como a segurança social (designadamente
reformas em termos de investimento no tocante ao sistema nacional de pensões). Por outro lado, o
progresso foi mais lento a nível, por exemplo, da reforma do mercado de trabalho, onde, até à data,
foram introduzidas menos medidas concretas. Em junho, o governo adotou também uma estratégia
de crescimento revista, que inclui, entre outras medidas, planos a fim de reduzir a taxa do imposto
sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC), mas muitos pormenores ainda estão por finalizar.
Evolução recente da atividade económica e dos preços
A expetativa, em finais de 2012, de uma alteração da política económica teve um impacto pronunciado
nos preços das ações japonesas e na taxa de câmbio do iene (ver Gráfico A). A moeda japonesa
depreciou-se significativamente (tendo registado uma depreciação de cerca de 20% em termos
efetivos nominais) e verificou-se uma recuperação nos mercados acionistas (tendo o Índice Nikkei
se situado, no final de agosto, num nível aproximadamente 63% mais elevado do que o registado
no final de novembro de 2012). As taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública a dez
anos no Japão permaneceram em níveis relativamente reduzidos.
Grá f i co B Cont r ibuto para o c re s c imento do P IB rea l
(em termos trimestrais em cadeia; pontos percentuais)
Fonte: Haver Analytics.
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
2012 2013 2014
procura internaexportações líquidasaçõescrescimento do PIB real
Grá f i co A Evo lução dos mercados f i nance i ro s
(escala da esquerda: percentagens; escala da direita: índice: janeiro de 2013 = 100, dados diários)
75
85
95
105
115
125
135
145
155
165
0.0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
1.2
2012 2013 2014
Dissolução dacâmara baixa
Banco do Japão anuncia políticade abrandamentomonetário
taxa de rendibilidade das obrigações de dívida pública japonesas a 10 anos (escala da esquerda)NIKKEI (escala da direita)taxa de câmbio efetiva nominal do iene1) (escala da direita)
Fontes: Haver Analytics e BCE.1) Taxa de câmbio efetiva nominal em relação aos 20 principais parceiros comerciais do Japão.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA Conjuntura externa da
área do euro
BCEBoletim MensalSetembro 2014 17
A atividade económica melhorou de forma considerável nas fases iniciais da “Abenomics”, apoiada,
porém, por uma série de fatores que provavelmente se desvanecerão com o tempo. O produto interno
bruto (PIB) real aumentou no primeiro semestre de 2013, a uma taxa de, em média, 1% em termos
trimestrais em cadeia (ver Gráfico B), impulsionado, em parte, pelo estímulo orçamental, uma subida
moderada das exportações e uma melhoria do sentimento. Contudo, perdeu dinamismo no segundo
semestre do ano, face ao desvanecimento de alguns desses fatores. A atividade registou uma retoma
considerável no primeiro trimestre de 2014, em grande medida devido a um aumento da procura em
antecipação da subida do IVA, programada para abril desse ano, mas o reequilíbrio da procura privada
no segundo trimestre mais do que inverteu os ganhos anteriores. Além disso, não obstante a depreciação
acentuada do iene, a recuperação dos volumes de exportação manteve-se, em geral, fraca, ao passo
que o investimento não residencial privado exibiu sinais de alguma melhoria apenas recentemente.
A inflação e as expetativas de inflação aumentaram significativamente (ver Gráfico C). A inflação
homóloga medida pelo índice de preços no consumidor (IPC) subiu de forma constante de -0.2%
em novembro de 2012 para 1.6% em março de 2014, enquanto a medida mais restrita da inflação
medida pelo IPC (excluindo produtos energéticos e produtos alimentares) subiu de cerca de -0.5%
para 0.7% no mesmo período. Estimativas obtidas a partir de modelos – baseados em regularidades
históricas – sugerem que aproximadamente metade do aumento da inflação homóloga medida pelo
IPC desde novembro de 2012, advém da depreciação da taxa de câmbio. Após o aumento do IVA em
abril de 2014, a inflação homóloga medida pelo IPC subiu de 1.6% em março para 3.7% em maio,
mas abrandou ligeiramente nos últimos meses. A subida da inflação coincidiu também com um
aumento considerável das expetativas de inflação. A título de exemplo, entre outubro de 2012 e
julho de 2014, as expetativas quanto à inflação com uma antecedência de 10 anos, tal como medidas
pelo inquérito QUICK, subiram de 0.8% para 1.6%, indiciando uma melhoria da credibilidade no
objetivo de 2% para a inflação.
Embora a inflação e as expetativas de inflação tenham vindo a aumentar, o crescimento dos salários
tem registado algum desfasamento, não obstante a restritividade crescente do mercado de trabalho.
As negociações salariais da primavera anuais (Shunto), recentemente concluídas, resultaram em
aumentos dos salários na ordem dos 2.2% no exercício de 2014, face a 1.8% no exercício de 2013,
se bem que as medidas mais abrangentes do crescimento salarial permaneçam mais contidas, tendo
a taxa de crescimento homóloga do rendimento em termos de numerário subido para apenas 0.8%
no segundo trimestre (ver Gráfico D). No entanto, uma parte significativa do aumento ficou a
dever-se a pagamentos não programados (por exemplo, horas extraordinárias) e pagamentos de
bónus, tendo o crescimento do salário básico permanecido relativamente fraco, ainda que os dados
relativos a julho revelem sinais de uma melhoria.
A alteração das expetativas relativas à orientação da política monetária esteve, no início, também
associada a fluxos fortes de entrada de investimento de carteira no Japão, em particular nos mercados
de títulos. Em termos gerais, porém, o efeito de reequilíbrio de carteiras entre os intermediários
financeiros nacionais – abandono das obrigações de dívida pública japonesas em favor de ativos
(possivelmente de maior risco) mais rentáveis, um canal fundamental de transmissão da política
de abrandamento monetário quantitativo e qualitativo – foi, até à data, aparentemente limitado. As
detenções em carteira de obrigações de dívida pública japonesas, por parte dos bancos, registaram
uma ligeira diminuição. Contudo, tal não foi seguido de uma melhoria substancial da atitude dos
intermediários financeiros em termos de concessão de crédito, na medida em que a percentagem
dos empréstimos no total dos ativos dos bancos permaneceu praticamente inalterada em cerca de
50%, desde outubro de 2012, enquanto se verificou uma acumulação rápida de depósitos junto do
18BCE Boletim Mensal Setembro 2014
Banco do Japão. A nível das companhias de seguros e dos fundos de pensões de empresas, as
alterações foram menos céleres, pelo facto de a respetiva afetação de carteiras ter permanecido
globalmente inalterada.
Perspetivas para a atividade e os preços
Não obstante a forte contração da atividade no segundo trimestre de 2014, é provável que, no segundo
semestre do ano, se verifique um regresso a uma recuperação moderada. Espera-se uma retoma da
atividade económica na sequência do abrandamento decorrente do aumento do IVA no segundo
trimestre, apoiada principalmente pela melhoria do consumo e investimento privados. Numa análise
prospetiva, a economia japonesa deverá manter uma trajetória de recuperação moderada, atendendo
a que, provavelmente, o aumento das exportações e a política monetária acomodatícia compensarão
a restrição orçamental a partir de 2015.
Em termos de política orçamental, as autoridades japonesas comprometeram-se a reduzir o défice
primário, registado no exercício de 2010, para metade até ao exercício de 2015 e encerrarem-no até
ao exercício de 2020. A partir de 2015, é provável que a política orçamental passe a restringir o
crescimento, com o desvanecimento do estímulo mais recentemente proporcionado. De acordo com
as últimas projeções publicadas pelo Gabinete do Conselho de Ministros japonês, o défice primário
em relação ao PIB nominal situar-se-á em 5.2% em 2014, devendo diminuir para entre 3.2% e 3.4%
em 2015, dependendo dos resultados macroeconómicos. Numa análise prospetiva, o Gabinete do
Conselho de Ministros projeta também um défice primário entre 1.9% e 3.1% até ao exercício de
20202. Consequentemente, é provável que sejam necessárias novas medidas discricionárias com
vista a que as autoridades japonesas encerrem o défice primário até 2020.
2 “Statement on Monetary Policy”, Banco do Japão, 15 de julho de 2014.
Grá f i co C In f l a ção e expeta t i va s de i n f l a ção com uma antecedênc i a de 10 anos
(variação anual, em percentagem)
Fontes: Haver Analytics e inquérito QUICK.
Grá f i co D Desag regação do to ta l do rend imento em te rmos de numerár io
(variação anual, em percentagem)
Fonte: Haver Analytics.
inflação medida pelo IPC (escala da esquerda)expetativas de inflação com uma antecedência de 10 anos (escala da direita)
2012 2013 20140.3
0.6
0.9
1.2
1.5
1.8
2.1
-2
-1
0
1
2
3
4
-6
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
-6
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
rendimento especial (incluindo bónus)rendimento não programadorendimento programadototal do rendimento em numerário
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Conjuntura externa da
área do euro
BCEBoletim MensalSetembro 2014 19
No que respeita a preços, as previsões medianas mais recentes3 da maioria dos membros do Conselho
de Política do Banco do Japão indicam que a inflação medida pelo IPC (excluindo produtos alimentares
frescos) deverá exceder 2% no curto prazo, devido principalmente aos dois aumentos do IVA,
devendo a tendência subjacente (isto é, excluindo os efeitos diretos destes aumentos) atingir 1.9%
até ao exercício de 2015, na sequência da melhoria do desvio do produto e da continuação do aumento
das expetativas de inflação de médio a longo prazo, as quais deverão convergir para 2%. Em geral,
as perspetivas para a economia japonesa não estão, contudo desprovidas de incertezas e riscos, como
recentemente pormenorizado pelo FMI no âmbito das consultas ao abrigo do Artigo IV.
3 “Economic and Fiscal Projections for Medium to Long-Term Analysis”, Gabinete do Conselho de Ministros japonês, 20 de janeiro de 2014.
RE INO UN IDO
No Reino Unido, a atividade económica manteve um forte dinamismo na primeira metade de 2014,
após um crescimento robusto no ano anterior. O PIB real cresceu a uma taxa trimestral de 0.8% quer
no primeiro quer no segundo trimestre do ano, principalmente impulsionado pela procura interna, com
a formação bruta de capital fixo a recuperar de níveis muito baixos e o consumo privado mantendo um
forte dinamismo. Por seu turno, tal refletiu a forte confiança dos consumidores em resultado da dinâmica
do mercado da habitação e da continuação do fortalecimento do mercado de trabalho, uma vez que o
desemprego caiu durante seis meses consecutivos, para um mínimo de 6.4% nos três meses até junho,
valor que não era registado há mais de cinco anos. Numa análise prospetiva, os dados com elevada
frequência sugerem que a economia continuará a expandir-se no futuro próximo, sendo que alguns
dados apontam para um abrandamento do dinamismo do crescimento. Contudo, a médio prazo, a
necessidade de ajustamentos dos balanços nos setores privado e público pode pesar sobre a atividade
económica.
A inflação homóloga medida pelo IPC caiu para 1.6% em julho face a 1.9% no mês anterior, mantendo-se
abaixo do objetivo do Bank of England para a inflação pelo sétimo mês consecutivo. Os preços do
vestuário e do calçado deram o maior contributo para a diminuição da inflação homóloga, os quais
não tinham caído em junho, como é habitual, mas apenas em julho, refletindo provavelmente um
atraso dos saldos de verão. Contudo, as pressões inflacionistas deverão manter-se contidas no futuro,
em particular, no contexto de um período prolongado de crescimento salarial moderado, com o
rendimento semanal (incluindo subsídios) a cair 0.2% nos três meses até junho face ao período
homólogo do ano anterior.
Na reunião de 7 de agosto de 2014, o Comité de Política Monetária do Bank of England manteve
inalterada a taxa diretora em 0.5% e a dimensão do seu programa de aquisições de ativos em GBP 375
mil milhões.
OUTRAS ECONOMIAS EUROPE IAS
Na Suécia, o PIB real aumentou 0.2% em termos trimestrais em cadeia, no segundo trimestre de 2014,
após uma ligeira queda no trimestre anterior. Na Dinamarca, a atividade económica mostrou-se robusta
no início de 2014, tendo crescido 0.8% em termos trimestrais em cadeia, no primeiro trimestre do ano,
após um fraco desempenho no final de 2013. Esta dinâmica ficou principalmente a dever-se à procura
interna em ambos os países. Em termos prospetivos, no conjunto de 2014, o crescimento do PIB real
deverá ganhar dinamismo em ambos os países. Analisando a evolução dos preços, a inflação medida
pelo IHPC manteve-se globalmente moderada ao longo dos últimos meses, situando-se em 0.5% na
Dinamarca e em 0.4% na Suécia em julho.
20BCE Boletim Mensal Setembro 2014
Nos maiores Estados-Membros da UE da Europa Central e de Leste, a atividade económica continuou
a recuperar na primeira metade de 2014, embora o seu ritmo tenha desacelerado. Na Hungria e na
Polónia, o crescimento do PIB real foi forte no primeiro trimestre de 2014, com uma taxa trimestral
de 1.1%, mas abrandou para 0.8% e 0.6%, respetivamente, no segundo trimestre do ano. Na República
Checa, o PIB real aumentou 0.8% no início do ano, tendo estagnado no segundo trimestre. A atividade
económica registou uma contração na Roménia, tendo a taxa de variação trimestral do PIB caído
para -0.2% e -1.0% nos dois primeiros trimestres do ano. Em termos prospetivos, a atividade económica
deverá manter a sua resiliência, sendo cada vez mais apoiada pela procura interna. Não obstante os
riscos associados a potenciais tensões geopolíticas, as exportações deverão ter um bom desempenho,
refletindo o impacto de vários projetos de investimento direto estrangeiro que devem atingir a plena
capacidade ao longo do ano. Durante os últimos meses, a inflação homóloga medida pelo IHPC
voltou a descer nas maiores economias da Europa Central e de Leste, atingindo mínimos históricos
em vários países, principalmente devido à baixa inflação dos preços dos produtos alimentares e
energéticos, a cortes nos impostos indiretos e nos preços administrados e a pressões moderadas dos
custos internos.
Na Turquia, apesar de fatores adversos internos e externos, com os quais a economia se viu confrontada
na segunda metade de 2013, o PIB real teve um forte desempenho no primeiro trimestre de 2014,
crescendo 1.7% em termos trimestrais em cadeia, uma vez que o atual abrandamento da procura interna
foi compensado por um crescimento robusto das exportações. Até ao final de 2014, indicadores avançados
e de elevada frequência apontam para a continuação do reequilíbrio do produto em relação ao setor
externo, uma vez que a maior restritividade da política do banco central e a implementação de medidas
macroprudenciais nos empréstimos a retalho no início de 2014 têm reflexo no consumo das famílias e
na produção da indústria transformadora. Ao mesmo tempo, a menor restritividade da política monetária,
observada desde maio, deverá atenuar o impacto da procura interna mais fraca sobre a atividade no
futuro. A inflação estabilizou em níveis consideravelmente acima do objetivo do banco central, uma
vez que os preços mais elevados dos produtos alimentares e a transmissão da depreciação da lira
suportam taxas de inflação elevadas, embora ambos os efeitos devam diminuir no curto prazo. Não
obstante, as expetativas de inflação são elevadas e mantêm uma trajetória ascendente.
Na Rússia, após um abrandamento já pronunciado do crescimento económico ao longo de 2013, o PIB
real caiu 0.3% em termos trimestrais em cadeia, no primeiro trimestre de 2014, uma vez que as repercussões
do conflito com a Ucrânia começaram a ter reflexo na economia. Apesar de indicadores de elevada
frequência mostrarem alguma recuperação do crescimento no curto prazo, a recente escalada da crise
ensombrou essa perspetiva. Em particular, as restrições ao financiamento impostas pela União Europeia
e pelos Estados Unidos a uma parte significativa do setor bancário da Rússia, assim como o novo aumento
da restritividade da política monetária, contribuem para uma deterioração considerável das condições
de financiamento. Além disso, prevê-se que a inflação elevada e a redução do crescimento dos salários
nominais afetem o ainda resiliente consumo privado. A mais longo prazo, as sanções impostas, em
conjugação com a elevada incerteza que acarretam, deverão restringir adicionalmente uma economia já
afetada por rigidez estrutural e um clima de investimento desfavorável. A inflação continuou a subir
acima do objetivo do banco central, refletindo sobretudo a depreciação do rublo no final de 2013 e no
início de 2014, bem como o aumento dos preços dos produtos alimentares, desencadeando uma série de
subidas da taxa de juro desde o início do ano.
ECONOMIAS EMERGENTES DA ÁS IA
O crescimento económico na China continuou a diminuir de forma muito gradual, como observado
desde 2012, à medida que abrandam os motores de crescimento tradicionais, como o investimento na
indústria transformadora e um dividendo demográfico. Não obstante, o crescimento do PIB real aumentou
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Conjuntura externa da
área do euro
BCEBoletim MensalSetembro 2014 21
para 7.5% em termos homólogos no segundo trimestre de 2014 face a 7.4% no trimestre anterior, em
resultado da procura externa mais forte e das medidas de estímulo moderadas introduzidas para evitar
uma desaceleração demasiado pronunciada do crescimento. Numa base trimestral, o crescimento acelerou
para 2.0% face a 1.5%. O investimento deu o principal contributo para o crescimento, enquanto o
contributo das exportações líquidas foi positivo pela primeira vez desde o início de 2013. A procura
externa continuou robusta no início do terceiro trimestre, com a rápida aceleração do crescimento anual
das exportações em julho, enquanto o crescimento das importações foi ligeiramente negativo, dando
origem ao maior saldo comercial mensal alguma vez registado. Os indicadores da atividade interna
enfraqueceram apenas ligeiramente a partir de junho, sugerindo que o dinamismo global do crescimento
no terceiro trimestre por enquanto permanece firme. Não obstante, a continuação de pressão descendente
sobre os preços da habitação indica que o mercado da habitação permanece instável, o que pode afetar
negativamente as perspetivas.
As pressões sobre os preços até à data permanecem bem contidas, situando-se quer a inflação homóloga
medida pelo IPC quer os preços dos produtos não energéticos e não alimentares no segundo trimestre
muito ligeiramente abaixo dos valores observados no primeiro, uma vez que continuam a oscilar em
torno de 2.3% e 1.7%, respetivamente. A inflação medida pelo IPP, embora ainda negativa, apresenta
uma tendência ascendente à medida que enfraquecem as pressões descendentes dos preços nas indústrias
pesadas. O crescimento do crédito permanece elevado e a alavancagem financeira continua numa
trajetória ascendente. As medidas administrativas tomadas pelas autoridades tiveram algum sucesso
em limitar a dependência do crédito não bancário e de curto prazo, mas não deverão ter um efeito
duradouro no crescimento do crédito, na ausência de reformas mais profundas destinadas a combater
o risco moral no sistema financeiro.
Analisando outras economias emergentes da Ásia, após um período de fraco crescimento económico,
são observados sinais de melhorias nas perspetivas, uma vez que as economias mais orientadas para a
exportação beneficiarão do aumento da procura por parte das economias avançadas. Ao mesmo tempo,
diversas economias emergentes da Ásia reduziram de forma significativa os seus desequilíbrios externos,
o que deverá diminuir a sua exposição à fuga de capital.
Analisando com maior pormenor, na Índia, o PIB real registou um crescimento robusto de 5.8% no
segundo trimestre de 2014 em termos homólogos. Na sequência da eleição de um novo primeiro ministro,
existem mais sinais de uma retoma significativa da confiança económica neste país, incluindo uma
forte recuperação nos mercados bolsistas. Para além disso, o saldo da balança corrente melhorou de
forma significativa de -5.3% do PIB em 2012 para -0.3% do PIB no primeiro trimestre de 2014, na
sequência da depreciação da rupia em 2013 e em resultado da melhoria das perpetivas mundiais. Tal
sugere que a Índia se encontra menos exposta a riscos de contágio e à fuga de capital, indicando
igualmente uma melhoria nas perspetivas de curto prazo para o país. No futuro, se o novo governo for
bem sucedido na implementação da sua agenda de reformas, o crescimento potencial pode ser reforçado.
Mais, a inflação tem vindo a diminuir ao longo dos últimos dois anos, refletindo quedas nos preços
dos produtos alimentares e energéticos, bem como uma política orçamental e monetária restritiva.
Contudo, os riscos ainda não diminuíram e os preços dos produtos alimentares dependem, em particular,
da estação das monções.
Na Indonésia, após um fraco crescimento do PIB real de 0.9% em termos trimestrais em cadeia, no
primeiro trimestre de 2014, a eleição de um novo presidente coincidiu com a recuperação da confiança
e um crescimento mais forte de 1.2% em termos trimestrais em cadeia, no segundo trimestre. As
restrições ao crescimento do crédito ao longo do último ano ajudaram a reduzir as importações e a
conter o défice da balança corrente. A inflação medida pelo IPC caiu de cerca de 8% no final de 2013
22BCE Boletim Mensal Setembro 2014
para um valor inferior a 5% em julho de 2014, devido sobretudo aos preços mais baixos dos produtos
energéticos. Na Coreia, o fraco crescimento económico no segundo trimestre de 2014, situado em 0.6%
em termos trimestrais em cadeia, deveu-se principalmente a uma contração do consumo privado. A fim
de estimular a procura interna após o acidente de um ferry em abril de 2014, foi anunciado um pacote
de estímulo no valor de 40 mil milhões de dólares, o qual incluía medidas como a flexibilização dos
limites aos empréstimos hipotecários e o aumento do limite máximo dos empréstimos às pequenas
empresas. Para além disso, embora a inflação tenha vindo a aumentar, permanece abaixo do objetivo
e o banco central da Coreia reduziu as taxas de juro em agosto de 2014 em 25 pontos base para estimular
a procura.
AMÉR ICA LAT INA
O crescimento económico na América Latina abrandou na primeira metade de 2014, após ter ganho
algum dinamismo no final de 2013, embora a evolução continue a refletir tendências divergentes na
região.
No Brasil, o forte aumento da restritividade das condições financeiras ao longo do último ano e a
elevada inflação tiveram impacto nos salários reais e no crescimento do consumo. Simultaneamente,
a deterioração da confiança das empresas e a moderação do crescimento do crédito contribuíram para
o baixo investimento privado. O crescimento do PIB real diminuiu 0.6% em termos trimestrais em
cadeia, no segundo trimestre de 2014, após uma contração de 0.1% no trimestre anterior. Esta evolução
refletiu uma forte queda da despesa de investimento, a qual foi apenas parcialmente compensada pelo
contributo positivo das exportações líquidas, enquanto a despesa de consumo estagnou. Apesar de taxas
de crescimento muito baixas, a taxa de inflação permaneceu elevada e levou o banco central a manter
inalterada a principal taxa de juro diretora em 11% desde o último aumento em abril de 2014, que pôs
fim a um ciclo de substancial restritividade.
Na Argentina, o crescimento económico melhorou no segundo trimestre de 2014, como sugerido pelo
indicador da atividade económica, o qual aumentou 0.4% em termos trimestrais em cadeia. Contudo,
esta melhoria é considerada temporária, uma vez que o crescimento beneficiava de um impulso das
exportações agrícolas, à medida que a estação das colheitas chegava ao seu pico. Ao mesmo tempo, os
grandes desequilíbrios, como elevadas pressões inflacionistas, posição orçamental mais fraca, restrições
na balança de pagamentos e maior incerteza sobre o rumo no futuro das negociações da dívida, após
a Argentina ter entrado em incumprimento, no final de julho, no que respeita às suas obrigações
estrangeiras, continuarão a restringir o crescimento.
Ao invés, após um período de fragilidade económica na parte final de 2013 e no início de 2014, no
México, a atividade económica ganhou dinamismo apoiada sobretudo pela procura externa mais elevada,
à medida que os efeitos dos fatores temporários que afetaram o crescimento em 2013 continuaram a
desaparecer. O crescimento do PIB real acelerou no segundo trimestre de 2014 para 1.0% em termos
trimestrais em cadeia, face a 0.4% no trimestre anterior. Do lado da oferta, o aumento do crescimento
refletiu uma aceleração do dinamismo do crescimento na indústria e nos serviços, enquanto no setor
agrícola o crescimento desacelerou ligeiramente, embora tenha permanecido robusto.
Numa análise prospetiva, a América Latina deverá passar por um período de crescimento baixo, enquanto
a atividade melhorará gradualmente, beneficiando de maior procura externa e do impacto das reformas
estruturais no México.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Conjuntura externa da
área do euro
BCEBoletim MensalSetembro 2014 23
1 .4 TAXAS DE CÂMBIO
Entre o início de junho e 3 de setembro de 2014, o
euro registou uma depreciação face às moedas da
maior parte dos principais parceiros comerciais da
área do euro. Numa conjuntura de baixa volatilidade
em termos globais, os movimentos cambiais
estiveram amplamente relacionados com a evolução
das expetativas acerca da política monetária no
futuro, bem como com ajustamentos nas expetativas
de mercado acerca das perspetivas económicas para
a área do euro em comparação com outras grandes
economias. Em 3 de setembro de 2014, a taxa de
câmbio efetiva nominal do euro, medida face às
moedas de 20 dos principais parceiros comerciais
da área do euro, situava-se 2.0% abaixo do seu nível
no início de junho e 0.3% acima do seu nível um
ano antes (ver Gráfico 4 e Quadro 3).
O movimento descendente da taxa de câmbio efetiva
do euro ao longo do período em análise reflete o
padrão da taxa de câmbio bilateral do euro face às
moedas não pertencentes à UE. Em termos bilaterais,
desde o início de junho, o euro enfraqueceu face
ao dólar dos Estados Unidos (3.4%), à libra esterlina
(1.8%) e ao iene do Japão (0.6%). Ao longo do
período em análise, o euro também registou uma
Quadro 3 Evo lução da taxa de câmb io do euro
(dados diários; unidades monetárias por euro; variações em percentagem)
TCE-20
Renminbi da China
Dólar dos Estados Unidos
Libra esterlina
Iene do Japão
Franco suíço
Zlóti da Polónia
Coroa checa
Coroa sueca
Won sul -coreano
Forint da Hungria
Coroa dinamarquesa
Novo leu da Roménia
Kuna da Croácia
-2.0 -0.3
18.7 -5.0 0.2
16.8 -3.4 -0.2
14.8 -1.8 -5.8
7.2 -0.6 5.4
6.4 -1.1 -2.0
6.2 1.2 -1.9
5.0 0.6 7.5
4.7 1.0 5.7
3.9 -3.8 -7.4
3.2 3.7 4.2
2.6 -0.2 -0.2
2.0 0.4 -0.6
0.6 0.6 0.5
Fonte: BCE.Nota: A taxa de câmbio efetiva nominal é calculada face às moedas de 20 dos parceiros comerciais mais importantes da área do euro.
Peso na taxa de câmbio efetiva do
euro (TCE -20)
Variação da taxa de câmbio do euroem 3 de setembro de 2014 face a
2 de junho de 2014 3 de setembro de 2013
Grá f i co 4 Taxas de câmb io e f e t i va s nomina i s do euro , do dó l a r dos E s tados Un idos e do i ene do J apão
(dados diários; índice: T1 1999 = 100)
80
90
100
110
120
130
140
80
90
100
110
120
130
140
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
eurodólar dos Estados Unidosiene do Japão
Fonte: BCE.Nota: A taxa de câmbio efetiva nominal do euro é calculada face às moedas de 20 dos mais importantes parceiros comerciais da área do euro. As taxas de câmbio efetivas nominais do dólar dos Estados Unidos e do iene do Japão são calculadas face às moedas de 39 dos mais importantes parceiros comerciais dos Estados Unidos e do Japão.
24BCE Boletim Mensal Setembro 2014
depreciação face às moedas das economias
emergentes da Ásia, nomeadamente, o renminbi da
China (5.0%), e às moedas dos países exportadores
de matérias-primas.
Pelo contrário, a taxa de câmbio do euro registou
um fortalecimento face às moedas de outros
Estados-Membros da UE ao longo dos últimos três
meses. A apreciação variou entre 0.4% face ao leu
da Roménia e 3.7% face ao forint da Hungria.
O litas da Lituânia e a coroa dinamarquesa, que
participam no MTC II, mantiveram-se globalmente
estáveis face ao euro, sendo transacionados às
respetivas taxas centrais ou próximo destas.
No que respeita aos indicadores de competitividade
internacional de preços e custos da área do euro,
em agosto de 2014, a taxa de câmbio efetiva real
do euro, com base nos preços no consumidor,
situava-se 1.5% abaixo do seu nível um ano antes
(ver Gráfico 5). Esta descida reflete uma inflação
dos preços no consumidor ligeiramente mais baixa
na área do euro do que nos seus principais parceiros
comerciais.
Grá f i co 5 Taxas de câmb io e f e t i va s r ea i s do euro
(dados mensais/trimestrais; índice: T1 1999 = 100)
80
85
90
95
100
105
110
115
120
125
80
85
90
95
100
105
110
115
120
125
1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013
deflacionadas pelo IPCdeflacionadas pelos CUTCEdeflacionadas pelos CUTITdeflacionadas pelo PIBdeflacionadas pelo IPP
Fonte: BCE.Notas: As taxas de câmbio efetivas reais do euro são calculadas face às moedas de 20 dos mais importantes parceiros comerciais da área do euro. As séries são deflacionadas pelo Índice de Preços no Consumidor (IPC), pelos custos unitários do trabalho no conjunto da economia (CUTCE), pelos custos unitários do trabalho na indústria transformadora (CUTIT), pelo deflator do Produto Interno Bruto (PIB) e pelo Índice de Preços no Produtor (IPP), respetivamente.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalSetembro 2014 25
2 .1 MOEDA E CRÉD ITO DE I FM
O crescimento homólogo do M3 voltou a recuperar em julho de 2014, refletindo três principais fatores: a preferência mais forte por parte dos detentores de moeda por liquidez monetária, aumentos das disponibilidades líquidas sobre o exterior das IFM e um abrandamento da contração do crédito. Contudo, a informação disponível para o segundo trimestre e julho de 2014 continua a indicar o fraco crescimento subjacente da moeda e do crédito. A dinâmica dos empréstimos ao setor privado permaneceu moderada, registando um fraco crescimento homólogo dos empréstimos às famílias e alguns sinais de estabilização da taxa de crescimento homóloga negativa dos empréstimos às sociedades não financeiras, apesar de reembolsos líquidos significativos em julho. A acumulação pelas IFM de disponibilidades líquidas sobre o exterior continuou a ser a principal fonte de criação de moeda na área do euro no segundo trimestre e em julho. Além disso, a descida das principais disponibilidades das IFM cessou nos três meses até julho, tendo estas principais disponibilidades até registado um aumento nos países que não se encontram sob pressão no segundo trimestre e em julho.
A taxa de crescimento homóloga do M3 voltou a aumentar para 1.8% em julho, o que compara com
1.2% no primeiro trimestre do ano e 1.1% no segundo trimestre (ver Gráfico 6 e Quadro 4). Esta
evolução do crescimento homólogo do M3 continuou a refletir a preferência dos detentores de moeda
por liquidez monetária, na presença de taxas de juro muito baixas. Os detentores de moeda têm particular
preferência por depósitos à ordem de liquidez elevada, o que tem apoiado o crescimento homólogo
robusto do M1. O crescimento de outros depósitos de curto prazo permaneceu moderado, tendo -se
registado taxas de crescimento homólogas negativas de -2.1% e -1.8% no segundo trimestre e em julho,
respetivamente, enquanto os instrumentos negociáveis beneficiaram de entradas, com a respetiva taxa
de variação homóloga a aumentar para -6.8% em julho, face a -12.5% no segundo trimestre. Contudo,
considerações relativas ao risco e rendimento podem ter igualmente levado os investidores, na procura
de rendibilidade, a mudar parte dos seus ativos monetários para instrumentos com melhor remuneração
e menos líquidos fora do M3, tais como fundos de
investimento.
Os empréstimos às administrações públicas
continuaram a diminuir no segundo trimestre e
em julho. Os empréstimos ao setor privado não
financeiro registaram também uma nova contração
no segundo trimestre do ano e em julho, embora
a um ritmo mais lento. A incerteza quanto a uma
possível inflexão na dinâmica dos empréstimos
voltou a diminuir no segundo trimestre.
Esta inflexão seria consistente com o histórico
relacio namento de avanço e atraso entre os
empréstimos setoriais de IFM e o ciclo económico.
Além disso, se não se verificar um novo
abrandamento na atual dinâmica cíclica da área
do euro, espera -se que os empréstimos ao setor
privado beneficiem das medidas destinadas a
diminuir a restritividade das condições de crédito
anunciadas em junho. Além disso, o inquérito aos
bancos sobre o mercado de crédito de julho de
2014 apoia igualmente uma inflexão na dinâmica
dos empréstimos, uma vez que as respostas dos
2 EVOLUÇÃO MONETÁR IA E F INANCE IRA
Fonte: BCE.
Grá f i co 6 C re s c imento do M3
(variações em percentagem; dados corrigidos de efeitos de sazonalidade e de calendário)
-2
0
2
4
6
8
10
12
14
-2
0
2
4
6
8
10
12
14
1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013
M3 (taxa de crescimento homóloga)M3 (média móvel de 3 meses centrada da taxa de crescimento homóloga)M3 (taxa de crescimento a 6 meses anualizada)
26BCE Boletim Mensal Setembro 2014
bancos sugerem a melhoria gradual das condições de crédito para as empresas e famílias da área do
euro. Este inquérito aos bancos sobre o mercado de crédito mostra sinais preliminares de uma diminuição
da restritividade das condições de crédito para alguns setores mutuários, o que sugere que o aumento
gradual da restritividade indicado pelos bancos ao longo da crise pode ter cessado. O inquérito também
indica que a procura de empréstimos também registou uma nova recuperação, após anos de contração.
A evolução do M3 continua a ser impulsionada por aumentos das disponibilidades líquidas sobre o
exterior das IFM, que continuaram a ser a principal fonte de criação de moeda na área do euro no
segundo trimestre e em julho. Nos 12 meses até julho, as disponibilidades líquidas sobre o exterior do
setor das IFM da área do euro registaram um aumento de €416 mil milhões, o que compara com um
aumento de €383 mil milhões nos 12 meses até ao final do primeiro trimestre. Simultaneamente,
enquanto as responsabilidades financeiras a mais longo prazo das IFM continuaram a registar saídas
significativas no segundo trimestre, em julho as referidas saídas foram apenas moderadas, refletindo
fortes aumentos do capital e das reservas dos bancos.
As principais disponibilidades das IFM aumentaram €18 mil milhões no período de três meses até
julho, face a uma diminuição de €53 mil milhões nos três meses anteriores. A recente expansão dos
balanços reflete principalmente aumentos das disponibilidades detidas por bancos em países que não
estão sob pressão, enquanto os bancos em países sob pressão continuaram a reduzir as suas principais
disponibilidades, embora a um ritmo mais moderado. Analisando os diferentes tipos de disponibilidades,
o referido aumento das principais disponibilidades das IFM da área do euro foi impulsionado por
aumentos do crédito interbancário, pelo aumento das disponibilidades sobre o exterior e por uma
diminuição da contração do crédito ao setor privado.
No seu conjunto, a evolução monetária nos primeiros sete meses de 2014 confirma a fragilidade global
da dinâmica monetária e de crédito num contexto caraterizado por inflação baixa.
M1Circulação monetária
Depósitos à ordem
M2 - M1 (= outros depósitos de curto prazo)
Depósitos com prazo acordado até 2 anos
Depósitos reembolsáveis com pré -aviso até 3 meses
M2M3 - M2 (= instrumentos negociáveis)
M3
Crédito a residentes na área do euroCrédito às administrações públicas
Empréstimos às administrações públicas
Crédito ao setor privado
Empréstimos ao setor privado
Empréstimos ao setor privado corrigidos de vendas
e titularização 2)
Responsabilidades financeiras a mais longo prazo (excluindo capital e reservas)
Taxas de crescimento homólogas
2013 2013 2014 2014 2014 2014 T3 T4 T1 T2 Jun. Jul.
Fonte: BCE. 1) No final do último mês disponível. Os valores podem não corresponder à soma das parcelas devido a arredondamentos.2) Corrigidos do desreconhecimento de empréstimos no balanço estatístico das IFM devido à sua venda ou titularização.
Quadro 4 Quadro s í n te se de va r i áve i s monetá r i a s
(os valores trimestrais são médias; dados corrigidos de efeitos de sazonalidade e de calendário)
Saldos em percentagem do
M3 1)
55.9 6.9 6.4 6.0 5.2 5.4 5.6 9.3 2.6 4.1 6.0 5.6 5.5 5.6
46.5 7.8 6.9 6.0 5.2 5.3 5.6
38.0 0.3 -1.2 -2.4 -2.1 -1.8 -1.8
16.7 -5.0 -6.3 -6.8 -5.4 -4.5 -4.2
21.3 5.0 3.3 1.4 0.7 0.5 0.2
93.9 4.0 3.1 2.4 2.1 2.3 2.5 6.1 -17.2 -17.1 -13.1 -12.5 -8.8 -6.8
100.0 2.2 1.5 1.2 1.1 1.6 1.8
-0.5 -1.2 -1.9 -2.2 -2.3 -1.9 2.0 0.1 -0.2 -1.3 -2.6 -1.8
-6.0 -6.7 -4.0 -2.6 -1.5 -1.1
-1.2 -1.6 -2.3 -2.5 -2.2 -2.0
-1.9 -2.2 -2.3 -1.9 -1.8 -1.6
-1.4 -1.8 -2.0 -1.5 -1.1 -1.0
-4.2 -3.6 -3.4 -3.4 -3.6 -3.4
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalSetembro 2014 27
PR INC IPA I S COMPONENTES DO M3
A subida da taxa de crescimento homóloga do M3
no segundo trimestre e em julho refletiu
principalmente um aumento do contributo dos
depósitos à ordem. O agregado monetário estreito
(M1) foi a única componente a dar um contributo
positivo para o crescimento global do M3 (ver
Gráfico 7). Outros depósitos de curto prazo (isto
é, M2 menos M1) registaram uma estabilização,
continuando a dar um contributo negativo.
O contributo dos instrumentos negociáveis (isto é,
M3 menos M2) permaneceu igualmente em
território negativo, embora ligeiramente menos do
que no primeiro trimestre de 2014.
No que respeita às componentes do M3, a taxa de
crescimento homóloga do M1 registou uma nova
moderação numa base trimestral, situando -se em
5.2% no segundo trimestre, face a 6.0% no primeiro
trimestre. Contudo, numa base mensal, a taxa de
crescimento homóloga recuperou durante o período
em análise, situando -se em 5.6% em julho (ver
Quadro 4). Esta aceleração refletiu um aumento
das entradas dos depósitos à ordem (principalmente devido a depósitos de famílias, embora as sociedades
não financeiras também tenham dado um contributo significativo). Após ter atingido 6.0% no primeiro
trimestre de 2014, a taxa de crescimento homóloga da circulação monetária estabilizou no segundo
trimestre e em julho, situando -se em 5.6%.
A taxa de variação homóloga dos depósitos de curto prazo exceto depósitos à ordem subiu de -2.4%
no primeiro trimestre para -2.1% no segundo trimestre, antes de registar um novo aumento para -1.8%
em julho. Após saídas significativas dos depósitos de curto prazo (ou seja, depósitos com prazo acordado
até 2 anos) no primeiro trimestre, foram observadas entradas no segundo trimestre, com a taxa de
crescimento homóloga a situar -se em -5.4% (face a -6.8% no primeiro trimestre). A taxa de crescimento
homóloga dos depósitos de poupança de curto prazo (ou seja, depósitos com pré -aviso até 3 meses)
registou uma nova descida, situando -se em 0.7% no segundo trimestre (face a 1.4% no primeiro
trimestre). A taxa de crescimento homóloga dos depósitos de curto prazo voltou a aumentar, situando-
-se em -4.2% em julho, enquanto a taxa de crescimento homóloga dos depósitos de poupança de curto
prazo diminuiu ligeiramente para 0.2%. Esta evolução foi motivada sobretudo pelos rendimentos
excecionalmente baixos face a outras formas de investimento.
A taxa de variação homóloga dos instrumentos negociáveis permaneceu fortemente negativa, embora
tenha aumentado de -13.1% no primeiro trimestre para -12.5% no segundo trimestre, antes de subir
novamente para -6.8% em julho. Este crescimento negativo continua a refletir reduções das detenções
por parte do setor detentor de moeda de títulos de dívida de curto prazo das IFM (ou seja, títulos de
dívida com prazo original até 2 anos). Embora permanecendo fortemente negativa, a taxa de crescimento
homóloga das referidas detenções aumentou muito ligeiramente para -31.3% no segundo trimestre, face
a -33.4% no primeiro trimestre, antes de voltar a aumentar para -28.1% em julho. A taxa de variação
homóloga das ações/unidades de participação em fundos do mercado monetário desceu para -9.3% no
segundo trimestre, face a -8.0% no primeiro trimestre, antes de aumentar fortemente para -3.9% em
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
25
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
25
2004 2006 2008 2010 20122005 2007 2009 2011 2013
M1outros depósitos de curto prazoinstrumentos negociáveis
Fonte: BCE.
Grá f i co 7 Pr inc ipa i s componentes do M3
(taxas de variação homólogas (%); dados corrigidos de efeitos de sazonalidade e de calendário)
28BCE Boletim Mensal Setembro 2014
julho. A taxa de variação homóloga dos acordos de
recompra situou -se em -5.8% no segundo trimestre,
face a -7.1% no primeiro trimestre, tendo passado
a ser positiva em julho, situando -se em 1.2%.
A procura de rendibilidade por parte dos investidores
provavelmente explica as saídas continuadas
observadas nos fundos do mercado monetário.
Os investidores continuam a afetar os seus fundos
a outros tipos de investimento com melhores
perspetivas de remuneração, uma vez que as taxas
de juro muito baixas estão a reduzir a atratividade
dos instrumentos negociáveis contidos no M3. Em
termos comparativos, desde finais de 2012, as taxas
de rendibilidade dos fundos de investimento têm
sido persistentemente positivas e relativamente
elevadas (para mais pormenores, ver a Secção 2.2).
Paralelamente, tornou -se cada vez mais difícil para
os fundos do mercado monetário gerar rendimentos
positivos significativos para os investidores. Além
disso, os incentivos regulamentares que encorajam
os bancos a optar por financiamento baseado em
depósitos estão também a contribuir para a fraca
emissão de títulos de dívida das IFM (em todos os
prazos) e de ações/unidades de participação em fundos do mercado monetário.
A taxa de crescimento homóloga do total dos depósitos do M3 – que compreendem todos os depósitos
de curto prazo e acordos de reporte – diminuiu ligeiramente para 1.7% no segundo trimestre, face a
1.8% no primeiro trimestre. Contudo, esta taxa tem aumentado nos últimos meses, situando -se em 2.1%
em julho (ver Gráfico 8). As famílias continuam a dar o maior contributo para esta taxa de crescimento,
embora a taxa de crescimento homóloga dos depósitos do M3 detidos pelas famílias permaneça moderada
face aos padrões históricos (situando -se em 1.8% em julho). Em contraste, a taxa de crescimento
homóloga dos depósitos do M3 detidos por sociedades não financeiras permanece forte, situando -se
em 5.9% em julho. O crescimento homólogo robusto dos depósitos do M3 detidos por sociedades não
financeiras foi generalizado a todos os países, o que pode refletir a sua preferência pela manutenção
de uma grande percentagem dos seus lucros em ativos líquidos, na presença de incerteza quanto ao
acesso a financiamento, especialmente à luz de requisitos regulamentares relativos a linhas de crédito.
PR INC IPA I S CONTRAPART IDAS DO M3
Do lado das contrapartidas do M3, a taxa de crescimento homóloga do crédito das IFM a residentes
na área do euro desceu de novo no segundo trimestre e em julho. A acumulação de disponibilidades
líquidas sobre o exterior pelas IFM continuou a ser a principal fonte de criação de moeda na área do
euro no período em análise.
A taxa de variação homóloga do crédito das IFM às administrações públicas continuou a registar uma
descida, situando -se em -1.3% no segundo trimestre, face a -0.2% no primeiro trimestre, antes de voltar
a cair ligeiramente para -1.8% em julho.
Pelo contrário, a taxa de variação homóloga do crédito das IFM ao setor privado registou um aumento,
situando -se em -2.0% em julho, o que compara com -2.3% no primeiro trimestre e -2.5% no segundo.
Grá f i co 8 Depós i to s de cur to prazo e a cordos de repor te
(taxas de variação homólogas (%); dados corrigidos de efeitos de sazonalidade e de calendário)
-10
-5
0
5
10
15
20
25
30
-10
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5
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30
2004 2006 20072005 2008 2009 2010 2011 2012 2013
sociedades não financeirasfamíliasintermediários financeirostotal
Fonte: BCE.Nota: Setor das IFM excluindo o Eurosistema.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalSetembro 2014 29
No que se refere às suas componentes, a taxa de variação homóloga dos títulos exceto ações permaneceu
fortemente negativa, tendo recuperado ligeiramente para -7.3% em julho, face a -8.1% no segundo
trimestre e -4.9% no primeiro trimestre. A taxa de crescimento homóloga de ações e outras participações
recuperou em julho, situando -se em 2.7%, face a 1.2% no primeiro trimestre e 0.1% no segundo
trimestre. A taxa de variação homóloga dos empréstimos ao setor privado registou um aumento para
-1.9% no segundo trimestre, face a -2.3% no primeiro trimestre, antes de voltar a aumentar para -1.6%
em julho.
Quando corrigida de vendas e titularização, a taxa de variação homóloga dos empréstimos ao setor
privado aumentou ligeiramente para -1.5% no segundo trimestre, face a -2.0% no primeiro trimestre
(ver Quadro 4), tendo depois voltado a aumentar em julho, situando -se em -1.0%. De uma perspetiva
setorial, os empréstimos às famílias continuaram a registar um crescimento homólogo modestamente
positivo no segundo trimestre, enquanto o crescimento dos empréstimos a sociedades não financeiras
e dos empréstimos a intermediários financeiros não monetários permaneceu negativo. O crescimento
homólogo dos empréstimos às famílias permaneceu estável em julho, tendo sido observada uma nova
estabilização das taxas de variação homólogas dos empréstimos a sociedades não financeiras e dos
empréstimos a intermediários financeiros não monetários.
A taxa de crescimento homóloga dos empréstimos concedidos por IFM às famílias (corrigida de vendas
e titularização de empréstimos) manteve -se globalmente estável nos últimos trimestres. Situou -se em
0.5% em julho, em linha com as taxas observadas desde o segundo trimestre de 2012 (ver a Secção 2.7
para mais pormenores). O total dos fluxos para o crédito ao consumo e outros empréstimos às famílias
permaneceu globalmente inalterado no segundo trimestre e em julho. Os empréstimos para aquisição
de habitação deram um contributo negativo no segundo trimestre, embora se tenham registado novamente
entradas moderadas em julho. As indicações obtidas a partir do inquérito aos bancos sobre o mercado
de crédito e dos preços da habitação são consistentes com expetativas de um reforço gradual do mercado
dos empréstimos à habitação.
A taxa de variação homóloga dos empréstimos de
IFM às sociedades não financeiras (corrigida de
vendas e titularização de empréstimos) situou -se
em -2.2% em julho, significativamente acima das
taxas observadas no primeiro e segundo trimestres,
embora tenham sido efetuados significativos
reembolsos líquidos neste mês. Tal refletiu,
em particular, um aumento do contributo dos
empréstimos com prazos curtos, enquanto o
contributo dos empréstimos com prazos longos
registou uma nova descida. Numa perspetiva a mais
longo prazo, a taxa de crescimento homóloga dos
empréstimos a sociedades não financeiras
estabilizou desde meados de 2013. Um ponto de
viragem no dinamismo dos empréstimos às
sociedades não financeiras nos próximos meses
estaria em linha com o histórico relacionamento de
avanço e atraso entre os empréstimos às sociedades
não financeiras e o PIB real ao longo do ciclo
económico.
Grá f i co 9 M3 e r e sponsab i l i dades f i nance i r a s a ma i s l ongo prazo das I FM
(taxas de variação homólogas (%); dados corrigidos de efeitos de sazonalidade e de calendário)
Fonte: BCE.
-8
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
10
12
14
-8
-6
-4
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14
2006 20082007 2010 20112009 2012 2013
M3responsabilidades financeiras a mais longo prazo(excluindo capital e reservas)
30BCE Boletim Mensal Setembro 2014
De uma perspetiva mais geral, a fragilidade dos
empréstimos bancários continua a refletir fatores
de oferta e de procura, embora o seu impacto varie
consideravelmente entre países. Além disso, a
fragmentação dos mercados financeiros e os
elevados custos dos empréstimos registados pelos
setores não financeiros de alguns países continuam
a pesar sobre os gastos e as despesas de capital.
O excessivo endividamento no setor privado pode
estar também a prejudicar a procura de crédito
bancário em alguns países. Além disso, as empresas
têm substituído cada vez mais o crédito bancário
por fontes de financiamento alternativas, tais como
fundos gerados internamente e, para as sociedades
não financeiras de maior dimensão, o acesso direto
aos mercados de capitais (ver Secção 2.6).
Quanto às outras contrapartidas do M3, a taxa de
variação homóloga das responsabilidades financeiras
a mais longo prazo das IFM (excluindo capital e
reservas) situou -se em -3.4% em julho, inalterada
face ao primeiro e segundo trimestres (ver Gráfico 9).
A contração observada nas responsabilidades
financeiras a mais longo prazo das IFM está a dar
um apoio adicional ao crescimento do M3,
continuando a refletir as necessidades de financiamento reduzidas dos bancos num contexto de
desalavancagem em países sob pressão e de mudança para um financiamento baseado em depósitos, que
está a ser encorajada à luz do atual regime regulamentar.
As disponibilidades líquidas sobre o exterior das IFM registaram novas entradas de €83 mil milhões no
segundo trimestre e €40 mil milhões em julho (ver Gráfico 10). Esta melhoria na posição das
disponibilidades líquidas sobre o exterior das IFM da área do euro segue uma série de entradas significativas
no saldo conjunto de investimento direto e de carteira desde julho de 2012 (ver Caixa 2). A posição das
disponibilidades líquidas sobre o exterior das IFM da área do euro capta os fluxos de capital do setor
detentor de moeda, quando estes são canalizados através das IFM, bem como transferências de ativos
emitidos pelo setor detentor de moeda. Por conseguinte, estes fluxos estão associados a uma confiança
renovada na área do euro, que está a atrair investidores internacionais.
AVAL IAÇÃO GLOBAL DAS CONDIÇÕES DE L IQU IDEZ MONETÁR IA
A evolução monetária observada no M3 entre o final de dezembro de 2013 e o final de julho de 2014
resultou em novas descidas da liquidez monetária acumulada na área do euro antes da crise financeira
(ver Gráficos 11 e 12). Alguns indicadores de liquidez monetária acompanhados pelo BCE sugerem
que o excesso de liquidez acumulada antes da crise se reduziu de forma significativa. As condições de
liquidez na área do euro parecem estar mais equilibradas do que no passado. No entanto, é de relembrar
que estes indicadores devem ser interpretados com cautela, uma vez que a avaliação das detenções de
moeda de equilíbrio se encontra rodeada de considerável incerteza.
Em termos globais, o crescimento subjacente da moeda e do crédito permaneceu moderado no segundo
trimestre. O crescimento monetário recuperou ligeiramente em julho devido a uma preferência mais
Grá f i co 10 Cont rapar t ida s do M3
(fluxos anuais; EUR mil milhões; dados corrigidos de efeitos de sazonalidade e de calendário)
-800-600-400-20002004006008001 0001 2001 4001 600
-800-600-400-200
0200400600800
1 0001 2001 4001 600
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
crédito ao setor privado (1)crédito às administrações públicas (2)disponibilidades líquidas sobre o exterior (3)responsabilidades financeiras a mais longo prazo(excluindo capital e reservas) (4)outras contrapartidas (incluindo capital e reservas) (5)M3
Fonte: BCE.Notas: O M3 é apresentado apenas como referência (M3 = 1+2+3 -4+5). As responsabilidades financeiras a mais longo prazo (excluindo capital e reservas) são apresentadas com um sinal contrário, uma vez que são responsabilidades do setor das IFM.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalSetembro 2014 31
forte por liquidez monetária, apesar da continuação da fraca dinâmica do crédito na área do euro.
O crescimento moderado do crédito ao setor privado continuou a refletir fatores de procura tanto cíclicos
como estruturais, bem como condições de oferta restritivas em alguns países. De uma perspetiva a
médio prazo, uma condição prévia essencial para uma recuperação sustentada do crédito ao setor privado
é a reposição da capacidade de assunção de riscos por parte dos bancos e o regresso da procura de
crédito bancário por parte do setor privado.
EVOLUÇÃO RECENTE DA BALANÇA F INANCE IRA DA BALANÇA DE PAGAMENTOS
DA ÁREA DO EURO
A presente caixa analisa a evolução da balança financeira da balança de pagamentos da área do
euro até ao segundo trimestre de 2014. Nos 12 meses até junho de 2014, o excedente da balança
corrente da área do euro refletiu -se, em geral, nas saídas financeiras líquidas agregadas, que
permaneceram próximo de €250 mil milhões. Estas foram impulsionadas pela continuação de saídas
líquidas de outro investimento (principalmente depósitos e empréstimos), as quais foram, em parte,
compensadas por entradas líquidas no saldo conjunto do investimento direto e de carteira (ver
quadro).
As entradas líquidas no saldo conjunto do investimento direto e de carteira diminuíram ligeiramente
de €57 mil milhões, no período de 12 meses precedente, para €54 mil milhões, no período de 12
Ca i xa 2
-5
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5
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-5
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5
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2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014
desvio monetário real com base no M3 oficialdesvio monetário real com base no M3 corrigido do impacto estimado dos ajustamentos de carteira 2)
Fonte: BCE.1) O desvio monetário real é definido como a diferença entre o nível observado do M3 deflacionado pelo IHPC e o nível deflacionado do M3 que teria resultado do crescimento constante do M3 nominal de acordo com o valor de referência de 41∕2 % e da inflação medida pelo IHPC em conformidade com a definição de estabilidade de preços do BCE, tomando dezembro de 1998 como o período de base.2) As estimativas da magnitude dos ajustamentos de carteira no M3 são construídas utilizando a abordagem geral discutida na Secção 4 do artigo intitulado “Análise monetária em tempo real”, na edição de outubro de 2004 do Boletim Mensal do BCE.
Grá f i co 12 E s t imat i va s do desv io monetá r i o r ea l 1)
(em percentagem do stock de M3 real; dados corrigidos de efeitos de sazonalidade e de calendário; dezembro de 1998 = 0)
Grá f i co 11 E s t imat i va s do desv io monetá r i o nomina l 1)
(em percentagem do stock de M3; dados corrigidos de efeitos de sazonalidade e de calendário; dezembro de 1998 = 0)
Fonte: BCE.1) O desvio monetário nominal é definido como a diferença entre o nível observado do M3 e o nível do M3 que teria resultado do crescimento constante do M3 de acordo com o seu valor de referência de 41∕2 % desde dezembro de 1998 (considerado o período de base).2) As estimativas da magnitude dos ajustamentos de carteira no M3 são construídas utilizando a abordagem geral discutida na Secção 4 do artigo intitulado “Análise monetária em tempo real”, na edição de outubro de 2004 do Boletim Mensal do BCE.
0
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2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014
desvio monetário nominal com base no M3 oficialdesvio monetário nominal com base no M3 corrigido do impacto estimado dos ajustamentos de carteira 2)
32BCE Boletim Mensal Setembro 2014
meses findo em junho de 2014. As entradas líquidas de investimento de carteira continuaram a ser
substanciais, situando -se em €107 mil milhões, embora tenham diminuído em comparação com o
período de 12 meses anterior. As aquisições líquidas de títulos de participação no capital e títulos
de dívida da área do euro por investidores estrangeiros aumentaram, em virtude de um sentimento
favorável dos investidores, na sequência das medidas de política e reformas executadas na área do
euro. Estas entradas foram parcialmente compensadas por maiores aquisições líquidas de títulos
de participação no capital e instrumentos de dívida estrangeiros pelos investidores da área do euro.
No que se refere aos instrumentos de dívida, os investidores da área do euro passaram de vendedores
líquidos a compradores líquidos de instrumentos do mercado monetário estrangeiros. Ao mesmo
tempo, os investidores estrangeiros tornaram -se vendedores líquidos de instrumentos do mercado
monetário da área do euro, no período de 12 meses até junho de 2014. As resultantes saídas líquidas
do mercado monetário refletem, possivelmente, uma descida das taxas de rendibilidade do mercado
monetário da área do euro. As saídas líquidas de investimento direto diminuíram ligeiramente, em
comparação com o período de 12 meses anterior, tendo tanto os investidores da área do euro como
os investidores estrangeiros reduzido as suas aquisições no estrangeiro.
As saídas líquidas de outro investimento diminuíram de €333 mil milhões para €319 mil milhões nos
12 meses até junho de 2014, em virtude do abrandamento significativo do levantamento, por não
residentes, de depósitos e empréstimos junto das instituições financeiras monetárias (IFM) da área
do euro. As IFM da área do euro interromperam o repatriamento de ativos estrangeiros de outro
investimento, tendo deixado de reduzir para passar a aumentar os seus depósitos e empréstimos
estrangeiros. No cômputo geral, tal aponta para uma normalização gradual das transações transfronteiras
Pr inc ipa i s rubr i ca s da ba l ança f i nance i r a da ba l ança de pagamentos da á rea do euro
(EUR mil milhões; dados não corrigidos de sazonalidade)
Fonte: BCE.Nota: Os valores podem não corresponder à soma das parcelas devido a arredondamentos. 1) Um sinal positivo (negativo) indica uma entrada (saída). Os ativos (passivos) referem -se a aquisições líquidas por residentes na área do euro (não residentes na área do euro) de instrumentos financeiros emitidos por não residentes na área do euro (residentes na área do euro).
Balança financeira 1)
Investimento direto
e de carteira, em conjunto
Investimento direto
Investimento de carteira
Títulos de participação
no capital
Títulos de dívida
Obrigações e outros
títulos de dívida
Instrumentos do
mercado monetário
Outro investimento
Do qual: IFM Investimento direto
Investimento de carteira
Títulos de participação
no capital
Títulos de dívida
Outro investimento
-31.8 -64.4 -249.4 -253.6
-71.8 111.2 39.4 -184.1 163.4 -20.6 -592.5 649.9 57.4 -614.5 668.2 53.7
2.7 -27.1 -24.4 -32.3 32.2 -0.1 -332.3 263.6 -68.8 -268.4 215.0 -53.4
-74.5 138.3 63.8 -151.7 131.2 -20.5 -260.1 386.3 126.2 -346.1 453.2 107.1
-23.5 74.4 50.9 -58.4 108.8 50.4 -143.6 251.1 107.5 -167.4 291.2 123.8
-51.1 63.9 12.8 -93.4 22.4 -71.0 -116.5 135.2 18.7 -178.7 162.0 -16.7
-36.3 72.4 36.1 -64.2 43.2 -21.1 -127.4 107.8 -19.6 -133.9 189.0 55.2
-14.8 -8.5 -23.3 -29.1 -20.8 -49.9 10.9 27.4 38.3 -44.8 -27.0 -71.8
-190.9 121.6 -69.3 -36.0 -13.5 -49.5 142.9 -475.8 -332.9 -121.2 -197.7 -319.0
-4.1 -1.3 -5.4 -1.1 2.7 1.6 -2.4 9.1 6.8 -10.8 5.7 -5.1
1.3 19.5 20.9 -21.9 -4.5 -17.0 24.7 -77.2 -52.4 -33.5 18.9 -5.2
9.8 13.6 23.4 0.7 15.7 13.0 -27.7 -39.3 -67.0 -11.6 33.3 18.4
-8.5 5.9 -2.5 -22.6 -20.2 -30.0 52.4 -37.8 14.6 -21.9 -14.4 -23.5
-133.4 43.5 -89.9 -47.8 -39.9 -87.7 135.3 -430.7 -295.5 -100.6 -251.7 -352.2
Valores acumulados de 3 meses Valores acumulados de 12 meses2014 2014 2013 2014
Março Junho Junho JunhoAtivo Passivo Saldo Ativo Passivo Saldo Ativo Passivo Saldo Ativo Passivo Saldo
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalSetembro 2014 33
das IFM da área do euro. Verificou -se uma alteração significativa na estrutura de prazos dos ativos
de outro investimento de IFM da área do euro detidos no estrangeiro, na medida em as detenções de
ativos de longo prazo continuaram a ser objeto de redução e, ao mesmo tempo, registaram -se aquisições
líquidas consideráveis de ativos de curto prazo. No período de 12 meses até junho de 2014, o aumento
registado na posição das disponibilidades líquidas sobre o exterior das IFM da área do euro teve um
impacto positivo na liquidez da área do euro e refletiu -se, em parte, na evolução do agregado monetário
largo M3. Como se constata na apresentação monetária da balança de pagamentos, o aumento da
posição das disponibilidades líquidas sobre o exterior das IFM durante o período resultou sobretudo
de transações do setor não monetário relacionadas com o excedente da balança corrente da área do
euro, mas também de entradas líquidas de investimento de carteira.
No segundo trimestre de 2014, o saldo conjunto do investimento direto e de carteira registou saídas
líquidas de €21 mil milhões, o que compara com entradas líquidas de €39 mil milhões no primeiro
trimestre de 2014 (ver gráfico). Esta alteração deveu -se a saídas líquidas de investimento de carteira,
tendo as saídas líquidas de investimento direto cessado. No que respeita ao investimento de carteira,
as entradas líquidas de títulos de participação no capital permaneceram estáveis em torno de €50 mil
milhões, em virtude de tanto os investidores da área do euro como os investidores estrangeiros terem
aumentado as suas aquisições líquidas. Em particular, os fluxos líquidos de investidores estrangeiros
para títulos de participação no capital da área do euro totalizaram €109 mil milhões no segundo
trimestre de 2014 (o montante trimestral mais elevado desde a introdução do euro), no contexto de
uma evolução favorável dos mercados acionistas da área do euro. Ao mesmo tempo, registaram -se
saídas líquidas de títulos de dívida num montante de €71 mil milhões, o que representa uma inversão
das entradas líquidas de títulos de dívida, num valor de €13 mil milhões, observadas no trimestre
precedente. Esta alteração deveu -se a um aumento das aquisições líquidas de títulos de dívida
estrangeiros por investidores da área do euro e a aquisições líquidas inferiores de obrigações e outros
títulos de dívida da área do euro, a par de vendas
líquidas superiores de instrumentos do mercado
monetário da área do euro, por parte de investidores
estrangeiros. As saídas líquidas de outro
investimento registaram nova descida, face ao
trimestre anterior, caindo para o nível mais baixo
registado desde o primeiro trimestre de 2013,
impulsionadas por entradas líquidas no setor não
monetário.
No segundo trimestre de 2014, os não residentes
na área do euro continuaram a ser compradores
líquidos de títulos de participação no capital
emitidos por IFM da área do euro, fornecendo
indícios adicionais de uma normalização gradual
no setor das IFM da área do euro. No entanto, os
investidores estrangeiros reduziram as suas
detenções de instrumentos de dívida emitidos por
IFM da área do euro. As IFM da área do euro
reduziram as suas vendas líquidas de títulos de
participação no capital estrangeiros, mas
aumentaram as suas detenções de títulos de dívida
estrangeiros. As IFM da área do euro continuaram
-50
0
50
-200
-150
-100
100
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150
200
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
investimento diretoobrigações e outros títulos de dívidainstrumentos do mercado monetário títulos de participação no capital
total
I nve s t imento d i r e to e de ca r te i r a em con junto
(EUR mil milhões; fluxos líquidos trimestrais)
Fonte: BCE.
34BCE Boletim Mensal Setembro 2014
também a aumentar os depósitos e empréstimos detidos no estrangeiro, ao passo que os investidores
estrangeiros reduziram os ativos de outro investimento no setor das IFM da área do euro. Em
resultado, os ativos líquidos sobre o exterior das IFM da área do euro continuaram a aumentar no
segundo trimestre de 2014, espelhando, em grande medida, transações associadas ao atual excedente
da balança corrente da área do euro e entradas líquidas de outro investimento no setor não monetário
da área do euro.
2 .2 INVEST IMENTO F INANCE IRO DOS SETORES NÃO F INANCE IROS E INVEST IDORES
INST ITUC IONA IS
A taxa de crescimento homóloga do investimento financeiro pelos setores não financeiros diminuiu ligeiramente, tendo atingido um novo mínimo histórico no primeiro trimestre de 2014. Tal representa uma continuação da tendência descendente observada desde o início de 2011, devido a fracas condições económicas e à evolução moderada do rendimento disponível. A taxa de crescimento homóloga do investimento financeiro por sociedades de seguros e fundos de pensões permaneceu estável. Fundos de investimento exceto fundos do mercado monetário voltaram a registar entradas significativas no segundo trimestre de 2014, enquanto os fundos do mercado monetário continuaram a registar saídas modestas.
SETORES NÃO F INANCE IROS
No primeiro trimestre de 2014 (o trimestre mais recente para o qual existem dados disponíveis das
contas integradas da área do euro), a taxa de crescimento homóloga do investimento financeiro total
pelos setores não financeiros diminuiu marginalmente para 1.4%, face a 1.6% no quarto trimestre de
2013, tendo atingido um novo mínimo histórico desde que existem dados disponíveis da área do euro
(ver Quadro 5). Tal representa uma continuação da tendência descendente observada desde o início de
2011, devido a fracas condições económicas e à evolução moderada do rendimento disponível. Uma
desagregação por instrumentos financeiros mostra que as taxas de crescimento homólogas do investimento
em ações e outras participações (excluindo participações em fundos de investimento) e participações
em fundos de investimento registaram uma descida significativa no primeiro trimestre de 2014. Esta
evolução foi apenas parcialmente compensada por uma taxa de crescimento homóloga menos negativa
do investimento em títulos de dívida ( -7.2%, que compara com -9.2% no trimestre anterior) e um
aumento marginal do investimento em provisões técnicas de seguros.
Uma desagregação por setor (ver Gráfico 13) revela que a taxa de crescimento homóloga do investimento
das famílias em ativos financeiros diminuiu ligeiramente no primeiro trimestre de 2014. As taxas de
crescimento homólogas a que as famílias investiram em ações e outras participações (excluindo
participações em fundos de investimento) e participações em fundos de investimento registaram uma
diminuição considerável. Esta evolução oculta o facto de a entrada trimestral de participações em fundos
de investimento ter aumentado face ao trimestre anterior, enquanto a entrada trimestral relativa às ações
cotadas passou a ser positiva. Simultaneamente, a taxa de crescimento homóloga do investimento em
títulos de dívida tornou -se menos negativa, o que indica que o ritmo a que as famílias venderam títulos
de dívida registou uma moderação. Por último, a aquisição pelas famílias de provisões técnicas de
seguros (que se refere a investimento em produtos de seguros de vida e fundos de pensões) aumentou
face ao trimestre anterior.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalSetembro 2014 35
No que respeita às sociedades não financeiras, a taxa de crescimento homóloga do investimento financeiro
por sociedades não financeiras registou uma diminuição no primeiro trimestre de 2014. Tal foi
principalmente impulsionado por diminuições das
taxas de crescimento homólogas de ações e outras
participações, da moeda e depósitos e de outros
ativos, que foram apenas parcialmente compensados
por um contributo menos negativo dos títulos de
dívida. As Secções 2.6 e 2.7 apresentam informações
mais pormenorizadas sobre a evolução dos fluxos
financeiros e dos balanços do setor privado não
financeiro.
A taxa de crescimento homóloga do investimento
financeiro do setor das administrações públicas
aumentou ligeiramente no primeiro trimestre de
2014. Este ligeiro aumento do ritmo de acumulação
de ativos deveu -se sobretudo a um contributo menos
negativo da moeda e depósitos, cuja taxa de
crescimento se situou em -0.4%, face a -6.7% no
trimestre anterior. Pelo contrário, a taxa de
crescimento homóloga de ações e outras participações
(excluindo participações em fundos de investimento)
e de investimento em outros ativos, que inclui
empréstimos e outros débitos, continuou a diminuir
no primeiro trimestre de 2014.
Grá f i co 13 Inve s t imento f i nance i ro dos s e to re s não f i nance i ro s
(taxas de variação homólogas (%); contributos em pontos percentuais)
Fonte: BCE.
-1
0
1
2
3
4
5
6
-1
0
1
2
3
4
5
6
2004 2006 2008 2010 2012 2014
administrações públicassociedades não financeirasfamíliassetores não financeiros
Quadro 5 Inve s t imento f i nance i ro dos s e to re s não f i nance i ro s da á rea do euro
Investimento financeiroNumerário e depósitos
Títulos de dívida, excluindo
derivados financeiros
dos quais: de curto prazo
dos quais: de longo prazo
Ações e outras participações, excluindo
participações em fundos de investimento
das quais: ações cotadas
das quais: ações não cotadas
e outras participações
Participações em fundos de investimento
Provisões técnicas de seguros
Outros2)
M3 3)
Taxas de crescimento homólogas
2011 2011 2012 2012 2012 2012 2013 2013 2013 2013 2014 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1
Fonte: BCE.1) No final do último trimestre disponível. Os valores podem não corresponder à soma das parcelas devido a arredondamentos.2) Outros ativos financeiros incluem empréstimos e outros débitos, os quais por sua vez incluem o crédito comercial concedido por sociedades não financeiras.3) Fim de trimestre. O agregado monetário M3 inclui instrumentos monetários detidos pelo setor não monetário da área do euro (isto é, os setores não financeiros e intermediários financeiros não monetários) em IFM e administrações centrais da área do euro.
100 3.1 2.4 2.4 2.4 2.4 2.4 2.3 1.9 1.7 1.6 1.4 23 3.3 3.1 4.1 3.5 3.6 3.6 2.7 3.0 3.0 2.6 2.6
5 8.3 2.6 1.0 0.8 -0.4 -4.7 -7.1 -8.5 -9.1 -9.2 -7.2
0 0.3 20.3 18.9 22.3 21.4 -3.9 -18.8 -25.8 -30.8 -26.6 -9.7
4 8.9 1.3 -0.4 -0.8 -2.1 -4.8 -6.0 -6.9 -7.1 -7.7 -7.0
31 2.6 2.8 3.1 2.7 2.5 2.1 2.5 1.8 1.9 1.6 0.8
6 2.3 1.9 2.6 3.2 0.9 0.8 0.9 1.8 1.6 0.7 0.3
25 2.7 3.0 3.2 2.6 2.8 2.4 2.8 1.8 2.0 1.8 0.9
5 -4.9 -5.1 -3.9 -3.4 -1.4 0.7 3.3 2.9 2.4 2.6 1.1
15 2.6 2.0 1.8 1.9 2.0 2.3 2.6 2.7 2.8 2.9 3.0
21 4.5 3.1 2.1 2.7 2.7 3.5 3.8 2.6 1.7 2.1 2.0
1.7 1.6 2.8 3.0 2.8 3.5 2.5 2.4 2.0 1.0 1.0
Saldo em percentagem
dos ativos financeiros 1)
36BCE Boletim Mensal Setembro 2014
INVEST IDORES INST ITUC IONA IS
A taxa de crescimento homóloga do investimento financeiro por sociedades de seguros e fundos de
pensões permaneceu inalterada, tendo -se situado em 3.4% no primeiro trimestre de 2014 (ver Gráfico
14). A desagregação por instrumento financeiro revela que esta taxa de crescimento homóloga positiva
foi principalmente impulsionada pelo investimento em títulos de dívida e ações em fundos de investimento.
Os dados relativos aos fundos de investimento, que já se encontram disponíveis para o segundo
trimestre de 2014, revelam uma entrada trimestral de €155 mil milhões em fundos de investimento
da área do euro exceto fundos do mercado monetário. Esta entrada foi €46 mil milhões mais elevada
do que no trimestre anterior. Numa base anualizada, a entrada líquida em fundos de investimento
totalizou €478 mil milhões. A desagregação das transações por tipo de investimento mostra que as
entradas em fundos mistos, que foram cerca de €14 mil milhões superiores às do trimestre anterior,
justificaram a maioria das entradas trimestrais totais em fundos da área do euro exceto fundos do
mercado monetário no segundo trimestre de 2014. Além disso, as entradas em fundos de ações
registaram um aumento de €20 mil milhões face ao trimestre anterior, o investimento em fundos de
obrigações situou -se em €35 mil milhões, face a €44 mil milhões no primeiro trimestre de 2014.
Numa base anualizada, esta evolução levou a uma ligeira diminuição das entradas de fundos de
obrigações e a um aumento das entradas de fundos de ações, que se situaram em €134 mil milhões
no segundo trimestre de 2014, face a €100 mil milhões no primeiro trimestre (ver Gráfico 15).
Os fundos do mercado monetário continuaram a registar saídas modestas no segundo trimestre de
2014. Em termos homólogos, as saídas dos fundos do mercado monetário situaram -se em €35 mil
milhões, face a €60 mil milhões no trimestre anterior.
Grá f i co 14 Inve s t imento f i nance i ro de soc i edades de seguros e fundos de pensões
(taxas de variação homólogas (%); contributos em pontos percentuais)
Fonte: BCE.1) Inclui empréstimos, depósitos, provisões técnicas de seguros e outros débitos.
-2-10123456789
-2-10123456789
2004 2006 2008 2010 2012 2014
títulos de dívida, excluindo derivados financeirosações cotadasações não cotadas e outras participaçõesparticipações em fundos de investimentooutros1)
total de ativos financeiros
Grá f i co 15 F luxos anua i s l í qu idos para fundos do mercado monetá r i o e de i nve s t imento
(EUR mil milhões)
Fontes: BCE e EFAMA.1) Antes do primeiro trimestre de 2009, as estimativas dos fluxos trimestrais são calculadas a partir de estatísticas de fundos de investimento não harmonizadas preparadas pelo BCE, cálculos do BCE com base em dados nacionais fornecidos pela EFAMA, e estimativas do BCE.2) Inclui fundos imobiliários, fundos de cobertura e fundos não classificados noutra parte.
-200
-150
-100
-50
0
50
100
150
200
250
300
-200
-150
-100
-50
0
50
100
150
200
250
300
2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014
fundos do mercado monetáriofundos de ações1)
fundos de obrigações1)
fundos mistos1)
outros fundos1), 2)
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalSetembro 2014 37
2 .3 TAXAS DE JURO DO MERCADO MONETÁR IO
As taxas de juro do mercado monetário desceram em geral moderadamente entre o final de maio e o início de setembro de 2014, após as decisões do Conselho do BCE de junho, tendo essas descidas sido apenas interrompidas temporariamente pela volatilidade registada por volta do final do mês. O aumento do excesso de liquidez, após a suspensão das operações ocasionais de regularização com periodicidade semanal que tinham esterilizado a liquidez injetada ao abrigo do programa dos mercados de títulos de dívida, foi parcialmente compensado através do recurso reduzido a operações de mercado aberto e da continuação dos reembolsos da liquidez obtida nas operações de refinanciamento de prazo alargado (ORPA) com prazo de 3 anos.
As taxas de juro do mercado monetário sem garantia desceram após as decisões tomadas pelo Conselho
do BCE em junho de 2014. Como resultado, a EURIBOR a 1, 3, 6 e 12 meses registou uma diminuição
de 19, 16, 15 e 15 pontos base face aos níveis observado no final de maio, situando -se, em 3 de
setembro, em 0.06%, 0.15%, 0.25% e 0.42%, respetivamente. O diferencial entre a EURIBOR a 12
meses e a 1 mês – um indicador da inclinação da curva de rendimentos do mercado monetário –
aumentou ao longo do verão, alcançando o seu nível mais elevado desde novembro de 2013, terminando
o período em análise em cerca de 36 pontos base. As taxas de juro do mercado monetário sem garantia
exibiram pouca volatilidade durante o período em análise, sendo que as variações diárias nunca
excederam 2 pontos base em qualquer um dos quatro prazos (ver Gráfico 16).
As taxas de juro implícitas nos preços dos contratos de futuros sobre a EURIBOR a 3 meses, com
vencimento em setembro e dezembro de 2014 e março e junho de 2015, diminuíram também face
aos níveis observados no final de maio, caindo cerca de 6 a 7 pontos base para 0.14%, 0.13%, 0.12%
Grá f i co 16 Taxas de j u ro do mercado monetá r i o
(percentagens por ano; diferencial em pontos percentuais; dados diários)
0.00
0.25
0.50
0.75
1.00
1.25
1.50
0.00
0.25
0.50
0.75
1.00
1.25
1.50
1.75
2.00
2.25
2.50
2011 2012 20142013Jul. Nov. Mar. Jul. Nov. Mar. Jul. Nov. Mar. Jul.
EURIBOR a 1 mês (escala da esquerda)EURIBOR a 3 meses (escala da esquerda)EURIBOR a 12 meses (escala da esquerda)diferencial entre a EURIBOR a 12 mesese a 1 mês (escala da direita)
Fontes: BCE e Thomson Reuters.
Grá f i co 17 EUREPO , EUR IBOR e ove rn i ght i ndex swap a 3 mese s
(percentagens por ano; dados diários)
-0.5
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
-0.5
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
Maio Nov. Maio Nov. Maio Nov. Maio2011 2012 2013 2014
EUREPO a 3 mesesovernight index swap a 3 mesesEURIBOR a 3 meses
Fontes: BCE, Bloomberg e Thomson Reuters.
38BCE Boletim Mensal Setembro 2014
e 0.13%, respetivamente, em 3 de setembro (ver
Gráfico 18). A incerteza no mercado, medida pela
volatilidade implícita derivada das opções de curto
prazo nos contratos de futuros sobre a EURIBOR
a 3 meses, manteve -se praticamente inalterada
em torno dos níveis observados no final de maio
(ver Gráfico 19). A taxa de swap da EONIA a 3
meses situou -se abaixo de 0.01% em 3 de
setembro, ou seja, cerca de 11 pontos base abaixo
do seu nível em 4 de junho, antes das decisões
do Conselho do BCE. Deste modo, o diferencial
entre a EURIBOR a 3 meses e a taxa de swap da
EONIA a 3 meses situou -se em 16 pontos base
em 3 de setembro, uma redução de 5 pontos base
face ao nível observado em 4 de junho (ver
Gráfico 17).
A EONIA diminuiu, em geral, cerca de 12 pontos
base entre o início de junho e o início de setembro
(ver Gráfico 20). No decurso de junho, a EONIA
flutuou numa banda estreita em torno da marca
de 0.025%, antes de aumentar acentuadamente,
para se situar em quase 0.34% no último dia do
Grá f i co 18 Taxas de j u ro a 3 mese s e taxa s de fu turos na á rea do euro
(percentagens por ano; dados diários)
0.00
0.25
0.50
0.75
1.00
1.25
1.50
1.75
2.00
0.00
0.25
0.50
0.75
1.00
1.25
1.50
1.75
2.00
Jul. Jan. Jul. Jan. Jul. Jan. Jul. Jan.2011 2012 2013 2014 2015
EURIBOR a 3 mesestaxas de futuros em 30 de maio de 2014taxas de futuros em 3 de setembro de 2014
Fonte: Thomson Reuters.Nota: Contratos de futuros a 3 meses que se vencem no final do presente trimestre e dos três trimestres seguintes, como cotados na Liffe.
Gráfico 19 Volatilidades implícitas com vencimentos constantes derivadas das opções sobre contratos de futuros da EURIBOR a 3 meses
(percentagens por ano; dados diários)
0.00
0.05
0.10
0.15
0.20
0.25
0.30
0.00
0.05
0.10
0.15
0.20
0.25
0.30
Jul. Jan. Jul. Jan. Jul. Jan. Jul. Jan. Jul.2010 2011 2012 2013 2014
vencimento constante de 3 mesesvencimento constante de 6 mesesvencimento constante de 9 mesesvencimento constante de 12 meses
Grá f i co 20 Taxas de j u ro do BCE e taxa de j u ro ove rn i ght
(percentagens por ano; dados diários)
-0.5
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
-0.5
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
Jul. Jan. Jul. Jan. Jul. Jan. Jul.2011 2012 2013 2014
taxa fixa das operações principais de refinanciamentotaxa da facilidade permanente de depósitotaxa de juro overnight (EONIA)taxa da facilidade permanente de cedência de liquidez
Fontes: BCE e Thomson Reuters.
Fontes: Thomson Reuters e cálculos do BCE.Notas: A medida é calculada em duas fases. Em primeiro lugar, as volatilidades implícitas calculadas a partir das opções sobre contratos de futuros da EURIBOR a 3 meses são convertidas expressando -as em termos de preços logaritmizados, em vez de taxas de rendibilidade logaritmizadas. Em segundo lugar, as volatilidades implícitas daí resultantes, que têm uma data constante até ao vencimento, são transformadas em dados com um período constante até ao vencimento.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalSetembro 2014 39
Ca i xa 0
EST IMAT IVA DAS CONDIÇÕES DE L IQU IDEZ ESPERADAS NA ÁREA DO EURO
O BCE divulga diariamente informação sobre as condições de liquidez na área do euro. A presente
caixa explica esta informação, a qual inclui dados sobre as operações de refinanciamento do
Eurosistema, o recurso às facilidades permanentes, os saldos dos programas de aquisição de covered bonds (obrigações hipotecárias e obrigações sobre o setor público), detenções em conta corrente
junto dos bancos centrais nacionais e as reservas mínimas do Eurosistema. Com esta informação,
as contrapartes podem igualmente avaliar o montante de liquidez excedentária na área do euro.
Além disso, o BCE disponibiliza informação numa base semanal sobre a previsão dos fatores
autónomos diários médios e o montante de colocação de referência1 para as operações principais de
refinanciamento (OPR) – cuja colocação resultaria em condições de liquidez neutras durante os
períodos abrangidos. A presente caixa explica igualmente como a previsão dos fatores autónomos
pode ser útil para as contrapartes ao ajudá -las a calibrar melhor o respetivo recurso às operações de
refinanciamento e a estimar o excesso de liquidez na área do euro num contexto de política de
colocação total a taxa fixa.
Valores de liquidez diários publicados pelo BCE
Todas as manhãs, por volta das 8:10 (hora de Portugal Continental), o BCE disponibiliza informação
sobre os números essenciais relacionados com a posição de liquidez da área do euro no dia anterior
através de serviços de notícias selecionados, como a Thomson Reuters e a Bloomberg2. Esta
informação, que é extraída do balanço consolidado do Eurosistema, é disponibilizada nas páginas
Outstanding open market operations (saldos de operações de mercado aberto) (Thomson Reuters
BCE39; Bloomberg BCE/15/6/4) e Information on liquidity conditions in the euro area (Informação
sobre as condições de liquidez na área do euro) (Thomson Reuters BCE40; Bloomberg BCE/15/6/5).
A primeira destas páginas disponibiliza uma desagregação das operações de mercado aberto por
liquidar e dos programas de aquisição de covered bonds (CBPP e CBPP2)3. Entretanto, a segunda
página disponibiliza a seguinte informação:
este valor mantém -se estável durante o período de manutenção4.
na secção seguinte.
1 No contexto de leilões de taxa fixa com colocação total, o montante de colocação de referência é atualmente menos relevante de uma
perspetiva operacional. Porém, serve ainda de indicador de condições de liquidez equilibradas.
2 Outros serviços de notícias também recebem e publicam a mesma informação.
3 Para mais informação sobre as condições de liquidez, consultar outras páginas da Thomson Reuters e da Bloomberg. É possível consultar
a mesma informação, incluindo dados históricos, no sítio do BCE: http://www.ecb.europa.eu/mopo/liq/html/index.en.html
4 Ocasionalmente, podem ocorrer pequenas alterações, por exemplo, quando um banco é liquidado ou fundido.
Ca i xa 3
mês. Flutuou depois entre 0.03% e 0.05% durante quase todo o mês de julho, antes de registar
brevemente um pico, atingindo 0.18% na última semana do mês. A EONIA oscilou num intervalo
estreito entre 0.00% e 0.02% durante a maior parte de agosto, situando -se em 0.01% em 3 de setembro.
40BCE Boletim Mensal Setembro 2014
T ITULO
Ca ixa 0
de títulos de dívida (PMTD). Este valor inclui os saldos de todas as operações reversíveis (operações
de refinanciamento e ocasionais de regularização (de cedência/absorção de liquidez), bem como
os dois programas de aquisição de covered bonds. É de notar que a informação relacionada com
o PMTD é publicada todas as semanas no sítio do BCE5.
depósito (FPD) no dia útil anterior.
no dia anterior. Pode, assim, ser utilizada a seguinte fórmula para calcular o excesso de liquidez
(EL) prevalecente na área do euro no dia anterior:
EL = CC + FPD – FPCL – RM
o excesso de liquidez médio desde o primeiro dia do período de manutenção até ao dia anterior.
autónomos e do PMTD, que envolve o valor
dos fatores autónomos no dia anterior excluindo
o saldo do PMTD. Embora o BCE não publique
diariamente informação sobre as alterações ao
PMTD, é, ainda assim, útil para estimar os
fatores autónomos diários da seguinte forma:
FA = ELL + PMTD
Fatores autónomos
Fatores autónomos são as rubricas do balanço do
banco central que não refletem operações de
política monetária nem detenções de reservas.
São denominados "autónomos" visto não estarem
sob controlo do banco central. Como tal, são um
elemento essencial na avaliação das condições
de liquidez e representam a maior fonte de
incerteza na estimação das necessidades de
liquidez futuras do sistema bancário. Os fatores
autónomos podem ser classificados como: i)
depósitos líquidos das administrações públicas
junto dos BCN do Eurosistema, ii) notas em
circulação6, iii) disponibilidades líquidas sobre
o exterior, iv) ativos líquidos denominados em
euros, e v) outros fatores autónomos7.
5 Ver https://www.ecb.europa.eu/mopo/implement/omo/html/index.en.html
6 Determinado pelo comportamento do público. Para mais informação sobre os fatores autónomos, ver o artigo intitulado “A gestão de liquidez
do BCE”, na edição de maio de 2002 do Boletim Mensal do BCE.
7 Estes incluem outras rubricas do balanço, como, por exemplo, contas de reavaliação, outros créditos e responsabilidades de residentes na
área do euro, e capital e reservas.
Grá f i co A Evo lução dos f a to re s autónomos e depós i to s da s admin i s t ra ções púb l i c a s j unto de BCN
(EUR mil milhões)
Fonte: BCE.
40
60
80
100
120
140
160
440
460
480
500
520
540
560
Jan. Abr. Jul. Out.2013
Jan.2014Abr. Jul.
fatores autónomos (escala da esquerda)depósitos das administrações públicas junto de BCN (escala da direita)
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalSetembro 2014 41
Tab l e 1 Cap i ta l and f i nanc i a l a c count s
(as a percentage to GDP)
Grá f i co 0 ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
(???????????)
Fontes: ?????.Nota: ??????????.
Desde 2013, a soma de todos os fatores autónomos flutuou entre €443 mil milhões e €553 mil
milhões. Porém, como se pode observar no Gráfico A, tem seguido uma trajetória muito volátil,
semelhante à observada no caso dos depósitos das administrações públicas junto dos BCN8. Durante
um período de manutenção, os depósitos das administrações públicas representam a maior parte da
volatilidade face à percentagem de fatores autónomos com uma componente cíclica significativa
durante um mês de calendário. Desde 2012, as variações diárias observadas nos fatores autónomos
atingiram uma média de aproximadamente €4.4 mil milhões, em comparação com o valor
correspondente de €3.7 mil milhões para os depósitos líquidos das administrações públicas.
Estimativa das condições de liquidez semanais esperadas
O BCE publica todas as semanas, juntamente com o anúncio da OPR e também com a colocação da
OPR, a previsão dos fatores autónomos diários médios para o período com início no dia do anúncio até
ao dia que antecede a data de vencimento da OPR9. As contrapartes podem utilizar esta informação
para determinar um cenário de referência (tendo em conta, por exemplo, montantes inalterados das
operações de leilão por liquidar e títulos adquiridos pelo BCE) das condições de liquidez esperadas na
área do euro durante a semana da OPR, e também para calibrar o seu recurso às operações de liquidez
do Eurosistema. Quanto mais elevados forem os fatores autónomos, menor será a liquidez esperada.
No sentido de estimar a liquidez esperada média durante a semana da OPR, na data do anúncio (t),
a liquidez observada no dia t -1 deve ser ajustada pela i) diferença entre os fatores autónomos
observados (FAO) no dia t -1 e a previsão (publicada pelo BCE) dos fatores autónomos médios
válidos para a semana seguinte, e pela ii) variação esperada das operações de mercado aberto
(incluindo uma estimativa dos pagamentos antecipados das operações de refinanciamento de prazo
alargado (ORPA) com prazo de 3 anos). Tal deverá processar -se do seguinte modo:
ELt (estimativa média para a semana da OPR) = ELt -1 + FAOt -1 – previsão FAt – pagamentos ORPA esperados10
É de notar que o ajustamento da estimativa dependerá da diferença entre a previsão publicada pelo
BCE dos fatores autónomos diários médios e o respetivo valor observado. A média desta diferença
situa -se em redor de €5 mil milhões, com 65% das observações abaixo da média, com base numa
amostra de dois anos. Além disso, a volatilidade dos fatores autónomos poderá resultar em flutuações
de liquidez significativas durante a semana da OPR. A diferença média entre o valor máximo e
mínimo dos fatores autónomos durante o período de manutenção é de €44 mil milhões, sendo
principalmente impulsionada pela evolução dos depósitos das administrações públicas (ver Gráfico B).
Estes tendem a aumentar quando os impostos são cobrados e a diminuir aquando do pagamento de
salários e pensões. Enquanto as atividades de cobrança de impostos se concentram em redor dos
últimos dez dias de um mês de calendário, os salários e as pensões são geralmente pagos no início
do mês. Deste modo, quando se avalia diariamente as condições de liquidez, é crucial tomar em
consideração a evolução provável dos depósitos das administrações públicas de modo a prever uma
possível escassez de liquidez.
8 Os departamentos do Tesouro podem manter as suas principais contas de depósito junto de BCN e bancos comerciais. Neste contexto, as
condições de liquidez na área do euro apenas são afetadas quando são registadas entradas ou saídas relativamente às contas junto de BCN.
9 Na primeira semana de cada período de manutenção, a previsão apenas cobre o período entre a data de liquidação da OPR e um dia antes
da data de vencimento da operação.
10 Isto é, partindo do princípio de que os montantes de outras operações de mercado aberto por liquidar se mantiveram inalterados durante a
semana em questão.
42BCE Boletim Mensal Setembro 2014
Exemplo: estimativa das condições de liquidez diárias
As contrapartes podem estimar diariamente o excesso de liquidez tendo por base a informação
disponibilizada nas páginas relacionadas com o BCE referidas acima e a previsão dos fatores
autónomos diários médios. São apresentados em seguida dois métodos simples de estimação (ver
Gráfico C). Obviamente, o rigor das estimativas pode ser aumentado com base em informação mais
avançada11.
O quadro apresentado na presente caixa utiliza duas semanas de OPR do primeiro período de
manutenção de 2014 para demonstrar como o excesso de liquidez pode ser estimado numa base
diária. A área sombreada a verde (colunas I a IV) representa dados disponibilizados ao mercado
pelo BCE, ou seja, com o desfasamento de um dia e através dos serviços de notícias. Os dados
incluem: as operações de refinanciamento e ocasionais de regularização por liquidar esperadas12
11 Podem ser utilizados modelos mais refinados para a obtenção de estimativas mais precisas.
12 O saldo das operações de refinanciamento e ocasionais de regularização é sempre divulgado com um dia de antecedência, exceto se
existirem operações cuja liquidação e colocação se realizam no mesmo dia.
-10
-5
0
5
10
15
20
-10
-5
0
5
10
15
20
notasdepósitos das administrações públicasativos líquidos denominados em euros
disponibilidades líquidas sobre o exterioroutros fatores autónomostotal dos fatores autónomos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
eixo dos x: dias no período de manutenção
Grá f i co B Evo lução dos f a to re s autónomos durante um per íodo de manutenção de 28 d i a s
(dados médios; EUR mil milhões)
Fonte: BCE.Nota: Os dias do período de manutenção não correspondem a dias de calendário.
Menos preciso
Mais preciso
Para cada dia da semana da OPR, ter em conta a previsão dos fatores autónomos diários médios publicada pelo BCE.
Para cada dia da semana da OPR, ter em conta a previsão dos fatores autónomos diários médios publicada pelo BCE, fazendo ajustamentos (quando necessário) relativamente à tendência mensal dos depósitos de administrações públicas.
Grá f i co C Do i s métodos s imp le s pa ra e s t imar cond i çõe s de l i qu idez d i á r i a s
Fonte: BCE.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalSetembro 2014 43
(coluna I), os saldos dos títulos adquiridos pelo BCE (coluna II), reservas mínimas (coluna III) e,
por fim, os fatores autónomos observados como soma do efeito de liquidez líquido e as detenções
do PMTD por liquidar (coluna IV).
A coluna V mostra o cálculo do excesso de liquidez observado, que tem por base dados disponibilizados
ao mercado apresentados na área a verde. Como já foi dito anteriormente, estes dados são sempre
disponibilizados relativamente ao dia anterior. Deste modo, o cálculo realizado para a coluna V
também se refere ao dia anterior.
Nas áreas sombreadas a azul, as condições de liquidez são estimadas utilizando os dois métodos
descritos acima, ou seja, tendo em conta apenas a previsão dos fatores autónomos diários médios
publicados pelo BCE (área a azul claro) e utilizando a mesma previsão, mas ajustando -a de modo
a refletir uma estimativa da evolução mensal dos depósitos das administrações públicas (área a azul
escuro). Os números referentes a terça -feira, 21 de janeiro, são apresentados a negrito e servem de
exemplo. Para estimar o excesso de liquidez para este dia, deve ser avaliada a variação esperada
das condições de liquidez (coluna VII). Tal corresponde à diferença intradiária nas operações
reversíveis13 (OR; coluna I) bem como à diferença entre os fatores autónomos observados no dia
anterior (coluna IV) e a previsão de fatores autónomos.
ELt (estimativa) = ELt -1 + FAt -1 – previsão FAt + (ORt – ORt -1)
Para esta observação, a diferença intradiária nas operações reversíveis é igual a zero na ausência de
operações de cedência ou absorção de liquidez ou de pagamentos antecipados de ORPA a 3 anos.
13 As operações reversíveis incluem operações de refinanciamento e ocasionais de regularização (de cedência/absorção de liquidez). Neste
caso, as variações são conhecidas com um dia de antecedência, exceto se estiverem relacionadas com operações cuja liquidação e colocação
se realizam no mesmo dia.
Es t imat i va s da s cond i çõe s de l i qu idez d i á r i a s num per íodo de amost ragem
(EUR mil milhões)
Fonte: BCE.
493.4 233.8 103.6 484.3 139.4
493.4 233.8 103.6 498.3 125.3 540.9 233.8 103.6 499.9 171.2
540.9 233.8 103.6 509.9 161.2
540.9 233.5 103.6 502.7 168.1
540.9 233.5 103.6 502.7 168.1
540.9 233.5 103.6 502.7 168.1
540.9 233.5 103.6 500.8 170.1
540.9 233.5 103.6 497.1 173.7
537.4 233.0 103.6 502.0 164.9
540.5 233.0 103.6 511.9 157.9
540.5 233.0 103.6 500.3 169.6
540.5 233.0 103.6 500.3 169.6
540.5 233.0 103.6 500.3 169.6
540.5 231.3 103.6 482.3 185.9
540.5 231.3 103.6 480.8 187.4
Data de referência
(2014)
Operações de refinanciamento e
ocasionais de regularização
I
Volumes de títulos por liquidar
II
Reservas mínimas
III
Fatores autónomos observados
IV
Excesso de liquidez observado
V
= I + II - III - IV
2.ª, 20 Jan.
3.ª, 21 Jan. 4.ª, 22 Jan.
5.ª, 23 Jan.
6.ª, 24 Jan.
Sáb., 25 Jan.
Dom., 26 Jan.
2.ª, 27 Jan.
3.ª, 28 Jan.
4.ª, 29 Jan.
5.ª, 30 Jan.
6.ª, 31 Jan.
Sáb., 1 Fev.
Dom., 2 Fev.
2.ª, 3 Fev.
3.ª, 4 Fev.
44BCE Boletim Mensal Setembro 2014
O BCE continuou a ceder liquidez através de operações de refinanciamento com prazos de 1 semana
e 3 meses. Todas estas operações foram realizadas sob a forma de procedimentos de leilão de taxa fixa
com colocação total. Em 5 de junho, o BCE anunciou a interrupção das operações de refinanciamento
de prazo especial com prazo de um período de manutenção, bem como a suspensão das operações
ocasionais de regularização de absorção de liquidez semanais realizadas a fim de esterilizar a liquidez
injetada através do programa dos mercados de títulos de dívida (ver também a Caixa 4).
O período entre o início do sexto período de manutenção (ou seja, 11 de junho) e 3 de setembro
caracterizou -se por um aumento do excesso de liquidez. O aumento das operações de mercado aberto
decorrente da suspensão das operações ocasionais de regularização de absorção de liquidez semanais
não foi totalmente compensado pela redução do recurso a operações de refinanciamento do Eurosistema
Deste modo, a variação esperada das condições de liquidez consiste na diferença entre os fatores
autónomos observados no dia anterior (coluna IV) e a previsão dos fatores autónomos (coluna VI).
Em 21 de janeiro, esta diferença foi de -€17.1 mil milhões (coluna VII). Por último, o excesso de
liquidez (coluna VIII) pode ser estimado somando a variação de liquidez esperada no valor de
-€17.1 mil milhões e o excesso de liquidez anteriormente observado (coluna V).
É realizada a mesma estimativa na área a azul escuro, mas a previsão dos fatores autónomos diários
médios é ajustada para tomar em linha de conta a evolução dos depósitos das administrações públicas
(coluna X) – o que é de particular importância durante o período de cobrança de impostos e no início
do mês, quando tem lugar o pagamento de salários e pensões. É de notar que a média do erro diário
para a estimativa mais precisa incluindo as expetativas quanto aos depósitos das administrações
públicas se situa em €3.6 mil milhões – quase metade da magnitude da estimativa menos precisa de
€6.5 mil milhões.
Es t imat i va s da s cond i çõe s de l i qu idez d i á r i a s num per íodo de amost ragem ( cont . )
(EUR mil milhões)
2.ª, 20 Jan.
3.ª, 21 Jan. 4.ª, 22 Jan.
5.ª, 23 Jan.
6.ª, 24 Jan.
Sáb., 25 Jan.
Dom., 26 Jan.
2.ª, 27 Jan.
3.ª, 28 Jan.
4.ª, 29 Jan.
5.ª, 30 Jan.
6.ª, 31 Jan.
Sáb., 1 Fev.
Dom., 2 Fev.
2.ª, 3 Fev.
3.ª, 4 Fev.
501.4 -17.1 122.3 -3.1 499.7 -15.4 124.0 -1.4 501.4 44.4 169.7 -1.5 500.4 45.4 170.7 -0.5
501.4 -1.5 169.7 8.5 501.4 -1.5 169.7 8.5
501.4 8.5 169.7 1.6 502.0 7.9 169.1 1.0
501.4 1.3 169.5 1.3 502.0 0.7 168.9 0.7
501.4 1.3 169.5 1.3 502.0 0.7 168.9 0.7
501.4 1.3 169.5 -0.6 502.2 0.5 168.7 -1.4
492.2 8.6 178.7 4.9 497.0 3.8 173.9 0.1
492.2 1.5 175.2 10.3 497.2 -3.5 170.2 5.3
492.2 12.8 177.7 19.7 497.3 7.7 172.6 14.6
492.2 19.7 177.7 8.1 497.4 14.5 172.5 2.9
492.2 8.1 177.7 8.1 497.4 2.9 172.5 2.9
492.2 8.1 177.7 8.1 497.4 2.9 172.5 2.9
492.2 8.1 177.7 -8.2 480.0 20.3 189.9 4.0
492.2 -9.9 176.0 -11.4 474.0 8.3 194.2 6.8
Erro médio absoluto 6.5 Erro médio absoluto 3.6
Estimativa sem corrigir da evolução mensaldos depósitos de administrações públicas
Estimativa corrigindo da evolução mensal dos depósitos de administrações públicas
Data
de referência
(2014)
Previsão dos fatores
autónomos
VI
Variação de liquidez esperada
VII
= IVt-1- VIt + It - It-1
Estimativa da liquidez
VIII
= Vt-1 + VIIt
Erro
IX
= VIII - V
Fatores autónomos
X
Variação de liquidez esperada
XI
= IVt-1- VIt + It - It-1
Estimativa de liquidez
XII
= Vt-1 + VIIt
Erro
XIII
= VIII - V
Fonte: BCE.
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financeira
BCEBoletim MensalSetembro 2014 45
(ou seja, OPR e ORPA), o reembolso da liquidez obtida nas ORPA a 3 anos e o vencimento de carteiras
definitivas. Os fatores autónomos médios mantiveram -se praticamente inalterados face aos três períodos
de manutenção anteriores, enquanto a sua volatilidade foi ligeiramente inferior. Os excessos de liquidez
flutuaram entre €101.5 mil milhões e €166.8 mil milhões, situando -se num valor médio de €131.9 mil
milhões no período em análise, face a €117.9 mil milhões nos três períodos de manutenção anteriores.
Em 3 de setembro, a liquidez excedentária situava -se em €118.2 mil milhões. O recurso diário à
facilidade permanente de depósito foi, em média, de €24.4 mil milhões, enquanto as detenções em
conta corrente que ultrapassavam as reservas mínimas se situaram, em média, em €107.7 mil milhões,
com o recurso à facilidade permanente de cedência de liquidez a ascender, em média, a €0.2 mil milhões.
Até à data, as contrapartes reembolsaram voluntariamente €658.2 mil milhões dos €1018.7 mil milhões
obtidos através das duas ORPA com prazo de 3 anos.
CONDIÇÕES DE L IQU IDEZ E OPERAÇÕES DE POL ÍT ICA MONETÁR IA NO PER ÍODO
DE 14 DE MA IO A 12 DE AGOSTO DE 2014
A presente caixa descreve as operações de política monetária do BCE durante os períodos de
manutenção de reservas findos em 10 de junho, 8 de julho e 12 de agosto de 2014 – o quinto, sexto
e sétimo períodos de manutenção do ano.
Em 5 de junho, o BCE reduziu a taxa de juro das operações principais de refinanciamento em 10
pontos base para 0.15%, a partir da operação liquidada em 11 de junho. Simultaneamente, o BCE
reduziu a taxa de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez em 35 pontos base para
0.40% e a taxa de juro da facilidade permanente de depósito em 10 pontos base para -0.10%, com
efeitos a partir do início do sexto período de manutenção (a partir de 11 junho). Além disso, o BCE
decidiu suspender as operações ocasionais de regularização de absorção de liquidez com uma
periodicidade semanal, realizadas de modo a esterilizar a liquidez injetada através do programa dos
mercados de títulos de dívida, tendo a última operação de esterilização relacionada com o programa
sido liquidada em 11 junho.
No período em análise, as operações principais de refinanciamento (OPR) continuaram a ser realizadas
sob a forma de procedimentos de leilão de taxa fixa com colocação total. O mesmo procedimento
foi também utilizado nas operações de refinanciamento de prazo especial, com prazo de um período
de manutenção. A taxa fixa aplicada foi igual à taxa das OPR prevalecente na altura. Em 5 de junho,
o BCE anunciou a descontinuação das referidas operações de refinanciamento de prazo especial
com efeitos a partir do sétimo período de manutenção – ou seja, a operação que foi liquidada em 11 de
junho e venceu em 8 julho foi a última operação de refinanciamento de prazo especial a ser realizada.
Além disso, as operações de refinanciamento de prazo alargado (ORPA) com prazo de 3 meses
foram igualmente conduzidas como procedimentos de leilão de taxa fixa com colocação total. A taxa
de juro aplicada a cada uma destas operações foi fixada à média das taxas das OPR durante o prazo
da ORPA correspondente.
Necessidades de liquidez
No período em análise, as necessidades de liquidez diárias agregadas do sistema bancário – definidas
como a soma de fatores autónomos e reservas mínimas, ascendeu, em média, a €612.9 mil milhões,
Ca i xa 4
46BCE Boletim Mensal Setembro 2014
mais €24.7 mil milhões do que a média diária no período em análise precedente (o período de 12
de fevereiro a 13 de maio de 2014)1. Os fatores autónomos aumentaram significativamente, €23.5 mil
milhões, situando -se, em média, em €508.3 mil milhões, enquanto as reservas excedentárias registaram
um ligeiro aumento, de €1.2 mil milhões, situando -se, em média, em €104.5 mil milhões (ver o
quadro).
A variação na média dos fatores autónomos deveu -se ao efeito combinado de variações em diversas
componentes individuais. Entre os fatores de cedência de liquidez, os ativos líquidos denominados
em euros aumentaram €30.3 mil milhões, situando -se, em média, em €508.2 mil milhões, tendo
aumentado €31 mil milhões no período anterior, o que refletiu, entre outros fatores, uma diminuição
dos depósitos denominados em euros de instituições oficiais estrangeiras junto do Eurosistema.
A introdução de uma taxa de juro negativa aplicável à facilidade permanente de depósito levou
algumas instituições estrangeiras a reduzir novamente as respetivas detenções de numerário junto
de bancos centrais do Eurosistema, a fim de evitar encargos relacionados com taxas de juro negativas.
Entre os fatores de absorção de liquidez, as notas em circulação aumentaram €19.5 mil milhões,
situando -se, em média, em €959.6 mil milhões, refletindo a habitual evolução sazonal da procura
de notas nos meses de verão. Os depósitos das administrações públicas registaram igualmente um
aumento, de €22.1 mil milhões, situando -se, em média, em €103.7 mil milhões. Uma vez que a
introdução de uma taxa de juro negativa aplicável à facilidade permanente de depósito também
afetou os depósitos das administrações públicas junto do Eurosistema, os tesouros nacionais
procuraram cada vez mais investir a respetiva liquidez excedentária a taxas de juro nominais positivas
no mercado, embora nem sempre tenham atingido este objetivo.
A volatilidade dos fatores autónomos voltou a registar um aumento. As estimativas semanais,
publicadas com o anúncio das operações principais de refinanciamento, oscilaram entre €451.7 mil
milhões e €532.1 mil milhões, em comparação com €448.3 mil milhões e €522.3 mil milhões no
período anterior. Esta volatilidade deveu -se principalmente a flutuações em outros fatores autónomos
e depósitos das administrações públicas. A tradicional volatilidade dos depósitos das administrações
públicas devido a ciclos de impostos foi agravada pelas tentativas acima mencionadas por parte dos
tesouros e dos clientes dos serviços de gestão de reservas do Eurosistema de investir mais detenções
no mercado.
As previsões semanais dos fatores autónomos mostraram um erro absoluto médio de €6.7 mil milhões,
entre -€19.3 mil milhões e €5.2 mil milhões – face a uma média de €3.2 mil milhões no período em
análise precedente. Este aumento pode ser principalmente atribuído a depósitos de administrações
públicas, os quais registaram um erro absoluto médio de €5.8 mil milhões devido à dificuldade que
existe em prever as atividades de investimento dos tesouros num ambiente no qual as taxas de curto
prazo do mercado monetário foram frequentemente negativas. Outros fatores autónomos também
contribuíram para o referido aumento, registando um erro absoluto médio de €3.8 mil milhões.
Cedência de liquidez
O montante médio de liquidez cedida através de operações de mercado aberto realizadas sob a forma
de procedimentos de leilão de taxa fixa com colocação total aumentou €30.2 mil milhões, para
€739.7 mil milhões, após vários períodos de queda. Este aumento resultou do efeito combinado do
1 Todas as comparações referem -se ao período anterior, salvo indicação em contrário.
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financeira
BCEBoletim MensalSetembro 2014 47
reembolsos da liquidez obtida nas ORPA com prazo de 3 anos, tendo sido parcialmente compensado
por um aumento de outros leilões de cedência de liquidez e pela suspensão das operações semanais
de esterilização no âmbito do programa dos mercados de títulos de dívida. A liquidez cedida através
de operações de leilão ascendeu, em média, a €531.1 mil milhões, um aumento de €48 mil milhões
face ao período em análise anterior.
A liquidez média cedida através das OPR semanais aumentou €11 mil milhões, para €121 mil
milhões, uma vez que algumas contrapartes se deslocaram, em parte, para as OPR, a fim de substituir
os montantes reembolsados nas ORPA com prazo de 3 anos e as operações de refinanciamento de
prazo especial, com prazo de um período de manutenção, que foram descontinuadas. O montante
semanal colocado permaneceu volátil, flutuando entre um valor mínimo de €94 mil milhões em
9 de julho e um máximo de €149.3 mil milhões em 4 de junho, com os bancos a ajustarem a
respetiva procura em linha com a evolução das condições de liquidez e do mercado monetário.
A descida da taxa de juro aplicável às OPR e a redução da taxa de juro aplicável à facilidade
permanente de depósito, em conjunto com a suspensão das operações de esterilização no âmbito
do programa dos mercados de títulos de dívida, podem ter aumentado a liquidez excedentária e
atenuado a volatilidade das taxas do mercado monetário, contribuindo, por conseguinte, para a
estabilização dos montantes de colocação nas OPR observada desde meados de junho (à exceção
de picos de fim de mês).
Os reembolsos das ORPA com prazo de 3 anos continuaram a ser efetuados a um ritmo médio de
€6.3 mil milhões por semana. No final do período em análise, os reembolsos totais tinham atingido
€626.0 mil milhões, correspondendo a 63% do montante total obtido e 120% da injeção de liquidez
líquida inicial. Os reembolsos semanais continuaram a flutuar, com um valor máximo de liquidação
de €21.5 mil milhões em 23 de julho. Fatores idiossincráticos relacionados com contrapartes explicam
a maior parte das referidas variações semanais, embora o ritmo médio tenha permanecido globalmente
inalterado face ao período anterior.
Antes da decisão de suspensão das operações semanais de esterilização no âmbito do programa dos
mercados de títulos de dívida, as propostas apresentadas nas últimas oito operações foram inferiores
ao montante absorvido pretendido. Estes episódios refletiram maiores tensões nas taxas do mercado
monetário de muito curto prazo, em consequência de uma menor liquidez excedentária, que foi, por
vezes, acompanhada de picos nas taxas acima das taxas máximas de proposta destas operações.
Liquidez excedentária
A liquidez excedentária aumentou €5.5 mil milhões, situando -se, em média, em €126.8 mil milhões
no período em análise, face a €121.3 mil milhões no período de análise anterior, invertendo, por
conseguinte, a tendência constante no sentido descendente observada desde o início de 2013.
As detenções diárias em conta corrente que ultrapassam as reservas mínimas aumentaram €9.2 mil
milhões, situando -se, em média, em €101.4 mil milhões, enquanto a utilização média da facilidade
permanente de depósito registou uma diminuição de €4 mil milhões, para €25.5 mil milhões.
A liquidez excedentária diminuiu para o nível mais baixo desde o início de 2012, situando -se em
€116.6 mil milhões no quinto período de manutenção de 2014. Após a decisão do BCE em junho de
2014, a liquidez excedentária recuperou no sexto e sétimo períodos de manutenção, situando -se em,
aproximadamente, €130 mil milhões. A liquidez excedentária flutuou de forma bastante significativa
no quinto período de manutenção, principalmente impulsionada pela volatilidade dos fatores
autónomos e pelas flutuações dos montantes colocados nas OPR e nas operações de esterilização
48BCE Boletim Mensal Setembro 2014
no âmbito do programa dos mercados de títulos de dívida, o que contribuiu para a maior volatilidade
das taxas do mercado monetário de curto prazo. Contudo, desde o sexto período de manutenção,
como resposta às medidas do BCE, a liquidez excedentária tem estabilizado e flutuado num intervalo
mais estreito entre €166 mil milhões (30 de junho) e €104 mil milhões (23 de julho), permanecendo,
por conseguinte, acima de €100 mil milhões.
S i tuação de l i qu idez no Euros i s t ema
Fonte: BCE.Nota: Uma vez que todos os valores no quadro são arredondados, em alguns casos o valor indicado como a alteração relativa ao período anterior não representa a diferença entre os valores arredondados apresentados para os dois períodos (€0.1 mil milhões).
14 de maio a 12 de ago.
12 de fev. a 13 de maio
Sétimo período de
manutenção
Sexto período de
manutenção
Quinto período de
manutenção
Passivo – Necessidades de liquidez (médias; EUR mil milhões)
Fatores autónomos de liquidezNotas em circulação
Depósitos das administrações públicas
Outros fatores autónomos
Instrumentos de política monetáriaContas correntes
Reservas mínimas
Facilidade permanente de depósito
Operações ocasionais de regularização
de absorção de liquidez
Ativo – Cedência de liquidez (médias; EUR mil milhões)
Fatores autónomos de liquidez Disponibilidades líquidas sobre o exterior
Ativos líquidos denominados em euros
Instrumentos de política monetária
Operações de mercado aberto
OPR
Operações de refinanciamento
de prazo especial
ORPA com prazo de 3 meses
ORPA com prazo de 3 anos
ORPA direcionadas
Operações de leilão cedidas
Carteiras definitivas
Programa de compra
de covered bonds
Segundo programa de compra
de covered bondsPrograma dos mercados de títulos
de dívida
Facilidade permanente de cedência
de liquidez
Outras informações com base em liquidez (médias; EUR mil milhões)
Necessidade de liquidez agregadas
Fatores autónomos
Liquidez excedentária
Reembolso das ORPA com prazo
de 3 anos
Evolução das taxas de juro (percentagens)
OPR
Facilidade permanente de cedência
de liquidez
Facilidade permanente de depósito
Média da EONIA
1 558.2 (+72.8) 1 485.4 1 560.2 (-1.3) 1 561.5 (+9.1) 1 552.4 (+26.9) 959.6 (+19.5) 940.1 967.6 (+9.5) 958.1 (+7.1) 951.0 (+3.1)
103.7 (+22.1) 81.6 92.4 (-17.5) 110.0 (-1.6) 111.5 (+23.8)
494.9 (+31.2) 463.7 500.1 (+7) 493.4 (+3.5) 489.8 (+0)
205.9 (+10.4) 195.5 210.2 (-4) 214.3 (+22) 192.3 (+1)
104.5 (+1.2) 103.3 105.0 (+0.6) 104.4 (+0.5) 103.9 (+0.7)
25.5 (-4) 29.5 24.6 (+0.8) 23.9 (-4.4) 28.3 (-1.4)
47.1 (-119.5) 166.6 0.0 (-27.2) 27.2 (-98.8) 126.0 (-26.5)
1 050.2 (+49.2) 1 001.0 1 071.5 (+25.4) 1 046.2 (+18.7) 1 027.4 (+1.9) 541.9 (+18.9) 523.0 547.6 (+7.6) 540.0 (+3.2) 536.8 (+0.4)
508.2 (+30.3) 478.0 523.9 (+17.8) 506.2 (+15.5) 490.7 (+1.5)
739.7 (+30.2) 709.5 723.6 (-30.2) 753.8 (+7.9) 745.9 (+28)
121.0 (+11) 109.9 106.6 (-5.1) 111.7 (-36.4) 148.1 (+20.1)
13.0 (-2.1) 15.1 0.0 (-10) 10.0 (-22.4) 32.3 (+4.3)
33.4 (+5.1) 28.3 32.1 (-3) 35.2 (+1.9) 33.3 (+7.6)
410.8 (-85.6) 496.5 382.6 (-32.3) 414.9 (-27.3) 442.2 (-23.7)
0.0 (+0) 0.0 0.0 (+0) 0.0 (+0) 0.0 (+0)
531.1 (+48) 483.2 521.3 (-23.3) 544.6 (+14.6) 530.0 (+34.7)
208.6 (-17.6) 226.3 202.3 (-6.9) 209.2 (-6.7) 215.9 (-6.8)
35.0 (-3.2) 38.2 33.4 (-1.7) 35.1 (-1.9) 37.0 (-0.8)
14.1 (-0.5) 14.6 13.9 (-0.2) 14.2 (-0.1) 14.3 (-0.1)
159.5 (-13.9) 173.4 154.9 (-5) 159.9 (-4.7) 164.6 (-5.9)
0.2 (-0.2) 0.4 0.3 (+0.1) 0.1 (+0.1) 0.1 (-0.1)
612.9 (+24.7) 588.1 593.9 (-26.2) 620.1 (-9.2) 629.3 (+28.6)
508.3 (+23.5) 484.8 488.9 (-26.8) 515.7 (-9.7) 525.4 (+28.2)
126.8 (+5.5) 121.3 129.6 (-3.9) 133.5 (+17) 116.6 (-0.7)
85.2 (+2.6) 82.6 35.4 (+3.9) 31.5 (+13.2) 18.3 (-13.7)
0.18 (-0.07) 0.25 0.15 (+0) 0.15 (-0.1) 0.25 (+0)
0.52 (-0.23) 0.75 0.40 (+0) 0.40 (-0.35) 0.75 (+0)
-0.07 (-0.07) 0.00 -0.10 (+0) -0.10 (-0.1) 0.00 (+0)
0.108 (-0.099) 0.207 0.043 (+0.003) 0.040 (-0.2) 0.240 (+0)
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalSetembro 2014 49
2 .4 MERCADOS OBR IGAC ION ISTAS
Entre o final de março e o início de setembro de 2014, as taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública da área do euro e dos Estados Unidos reduziram -se. As descidas generalizadas das taxas de rendibilidade das obrigações nos mercados mundiais pareceram refletir a escalada de incertezas geopolíticas durante o período em análise, apesar de publicações de dados ligeiramente divergentes para as duas áreas económicas. Além disso, no caso da área do euro, taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública mais baixas refletem o impacto das medidas de política monetária anunciadas em junho e dados económicos algo contraditórios, com a descida a ganhar ritmo na parte final do período em análise. Os diferenciais das taxas de rendibilidade das obrigações soberanas da área do euro desceram num contexto caracterizado por baixa incerteza no mercado obrigacionista. Os indicadores financeiros das expetativas de longo prazo para a inflação na área do euro reduziram--se no período em análise, mas permaneceram consistentes com a estabilidade de preços.
Entre o final de maio e 3 de Setembro de 2014, as taxas de rendibilidade das obrigações de dívida
pública a 10 anos da área do euro com notação AAA diminuíram cerca de 45 pontos base, para 1.1%
(ver Gráfico 21). Ao longo do mesmo período, as taxas de rendibilidade das obrigações de dívida
No quinto período de manutenção, as contrapartes continuaram a deter cerca de 24% da respetiva
liquidez excedentária na facilidade permanente de depósito, sendo os restantes 76% detidos como
reservas excendentárias, em linha com o padrão médio registado no segundo, terceiro e quarto períodos
de manutenção. No sexto e sétimo períodos de manutenção, a proporção de liquidez excedentária
detida como reservas excedentárias aumentou para aproximadamente 82%. Uma vez que as reservas
excedentárias (ou seja, as detenções em conta corrente que ultrapassam as reservas mínimas) também
são cobradas, a taxa negativa aplicável à facilidade permanente de depósito após as decisões anunciadas
em 5 de junho, as contrapartes deverão permanecer indiferentes quanto à forma de detenção da
liquidez excedentária. Contudo, neste contexto, é possível que alguns aspetos técnicos e operacionais
tornem a detenção de reservas excedentárias ligeiramente mais conveniente do que a utilização da
facilidade permanente de depósito, o que explica a sua percentagem mais elevada. Simultaneamente,
algumas contrapartes podem continuar a preferir a facilidade permanente de depósito por motivos
operacionais ou regulamentares. O padrão observado no quarto e quinto períodos de manutenção –
caraterizado pelo aumento da utilização da facilidade permanente de depósito na última semana do
período de manutenção, quando mais contrapartes tinham cumprido as respetivas reservas mínimas
– desapareceu, em grande medida, no sexto e sétimo períodos de manutenção.
Evolução das taxas de juro
A EONIA situou -se, em média, em 24 pontos base no quinto período de manutenção, antes da
redução da taxa aplicável às OPR em 5 de junho, face a 20.7 pontos base nos três períodos de
manutenção anteriores. A EONIA flutuou entre um valor mínimo de 5.3 pontos base em 9 de junho
e um valor máximo de 46.9 pontos base em 27 de maio, refletindo flutuações na liquidez excedentária.
Após a redução das taxas de juro aplicáveis às operações principais de refinanciamento, à facilidade
permanente de depósito e à facilidade permanente de cedência de liquidez, a EONIA estabilizou
em aproximadamente 4 pontos de base no sexto e sétimo períodos de manutenção. A volatilidade
foi muito limitada: à exceção de picos de fim de mês em junho e julho, a EONIA permaneceu numa
banda relativamente estreita, flutuando entre 6 pontos base em 11 de junho e 0.9 pontos base
em 12 de agosto.
50BCE Boletim Mensal Setembro 2014
pública a 10 anos nos Estados Unidos desceram
consideravelmente menos, cerca de 10 pontos base,
para 2.4%, enquanto as mesmas taxas no Japão
desceram também ligeiramente, cerca de 5 pontos
base, para 0.5%. Na área do euro, a totalidade da
estrutura de prazos movimentou -se em sentido
descendente, com as taxas de rendibilidade das
obrigações de dívida pública com notação AAA
com prazos de 2 e 5 anos a registar descidas de 10
e 25 pontos base, respetivamente. Consequentemente,
a inclinação da estrutura de prazos, medida pelo
desvio entre a taxa de rendibilidade a 10 anos e a
2 anos, diminuiu cerca de 30 pontos base ao longo
do período em análise.
As taxas de rendibilidade das obrigações de dívida
pública de longo prazo em ambos os lados do
Atlântico mantiveram -se ligeiramente voláteis no
período em análise, refletindo a evolução da
preocupações quanto aos riscos geopolíticos
relacionados com as crises políticas na Ucrânia e
no Iraque. Na primeira parte do período em análise,
as taxas de rendibilidade das obrigações de dívida
pública de longo prazo da área do euro com notação
AAA mantiveram -se praticamente inalteradas, em níveis idênticos às suas médias durante a primavera.
A partir do final de junho, porém, as taxas de rendibilidade da área do euro desceram, devido
principalmente à intensificação da incerteza geopolítica e aos dados económicos algo dececionantes,
em especial a divulgação de dados fracos para a inflação, à deterioração da confiança económica e ao
abrandamento da atividade económica em alguns países da área do euro e no conjunto de toda a área
no segundo trimestre do ano.
Nos Estados Unidos, as taxas de rendibilidade das obrigações a longo prazo desceram também, embora
de forma menos acentuada do que na área do euro. A inflação estável, apesar da divulgação de dados
sólidos sobre o mercado de trabalho e o crescimento, pareceram contribuir para a estabilização das
expetativas do mercado sobre o ritmo da atual redução das aquisições de obrigações pelo Sistema da
Reserva Federal, atenuando assim as pressões ascendentes sobre as taxas de rendibilidade das obrigações
de longo prazo americanas. Com efeito, o anúncio em 30 de julho pelo Comité de Operações de Mercado
Aberto do Sistema de Reserva Federal (Federal Open Market Committee – FOMC) de uma nova redução
das suas compras de instrumentos de dívida titularizados garantidos por empréstimos hipotecários para
USD 25 mil milhões e de títulos do Tesouro para USD 15 mil milhões por mês não deu origem a
alterações significativas nas taxas de rendibilidade norte -americanas.
A incerteza dos investidores quanto à evolução a curto prazo dos mercados obrigacionistas, medida
pela volatilidade implícita extraída das opções sobre obrigações de curto prazo, revelou alguma flutuação
ao longo do período em análise, tendo diminuído durante quase todo o período, para aumentar de novo
em agosto (Gráfico 22). Em termos gerais, porém, a volatilidade implícita nos mercados obrigacionistas
no início de setembro era inferior ao seu nível no final de maio, situando -se em cerca de 4.6% tanto
nos Estados Unidos como na área do euro.
0.00.20.40.60.81.01.21.41.61.82.02.22.4
0.81.01.21.41.61.82.02.22.42.62.83.03.2
Jan. Mar. Maio Jul. Set. Nov. Jan. Mar. Maio Jul. Set.
área do euro (escala da esquerda)Estados Unidos (escala da esquerda)Japão (escala da direita)
2013 2014
Grá f i co 21 Taxas de rend ib i l i dade das obr i gações de d í v ida púb l i c a de l ongo prazo
(percentagens por ano; dados diários)
Fontes: EuroMTS, BCE, Bloomberg e Thomson Reuters.Notas: As taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública de longo prazo referem -se a obrigações a 10 anos ou à maturidade disponível mais próxima. A taxa de rendibilidade das obrigações da área do euro tem por base os dados do BCE relativos a obrigações com notação AAA, as quais incluem obrigações da Áustria, Finlândia, Alemanha e Países Baixos.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalSetembro 2014 51
Em linha com os níveis relativamente baixos da volatilidade implícita das obrigações, as tensões nos
mercados de obrigações soberanas da área do euro mantiveram -se globalmente moderadas. Alguns
episódios temporários de maior volatilidade refletiram a evolução de fatores geopolíticos e, em alguns
casos, desenvolvimentos específicos em cada país. A partir de finais de junho, a descida das taxas de
rendibilidade das obrigações de dívida pública com notação AAA na área do euro foi partilhada por
todos os mercados obrigacionistas soberanos na área do euro e, no início de setembro, as taxas de
rendibilidade das obrigações de longo prazo nos países da área do euro situaram -se entre 35 e 80 pontos
base abaixo do seu nível no final de maio. Ao longo do mesmo período, os diferenciais das taxas de
rendibilidade das obrigações de longo prazo face à taxa dos overnight indexed swaps também se
reduziram na maior parte dos países, entre 5 e 35 pontos base. Esta redução dos diferenciais é consistente
com a continuação do interesse dos investidores internacionais, refletido no êxito da emissão de
obrigações de dívida pública em vários países que tinham sido significativamente afetados pela crise
e em notícias positivas relativamente à notação do crédito.
As taxas de rendibilidade reais das obrigações da área do euro, medidas pelas taxas de rendibilidade
das obrigações de dívida pública indexadas à inflação, desceram durante a maior parte do período em
Grá f i co 22 Vo l a t i l i dade imp l í c i t a no mercado das obr i gações de d í v ida púb l i c a
(percentagens por ano; médias móveis de 5 dias de dados diários)
Fonte: Bloomberg.Notas: A volatilidade implícita no mercado das obrigações de dívida pública é uma medida da incerteza quanto à evolução a curto prazo (até 3 meses) dos preços das obrigações de dívida pública a 10 anos da Alemanha e Estados Unidos. Baseia-se nos valores de mercado dos contratos de opções transacionados relacionados com as referidas obrigações. A Bloomberg utiliza a volatibilidade implícita das opções, quer de compra quer de venda, para as quais os preços correntes dos ativos subjacentes estão próximos dos respectivos preços de exercício “closest to at-the-money”, recorrendo a futuros com maturidades de cerca de um mês.
área do euroEstados UnidosJapão
Grá f i co 23 Taxas de rend ib i l i dade das obr i gações i ndexadas à i n f l a ção de cupão ze ro para a á rea do euro
(percentagens por ano; médias móveis de 5 dias de dados diários; dados corrigidos de sazonalidade)
-1.5
-1.0
-0.5
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
-1.5
-1.0
-0.5
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
Jan. Mar. Maio Jul. Set. Nov. Jan. Mar. Maio Jul. Set.2013 2014
taxa de rendibilidade das obrigações indexadas à inflação a prazo a 5 anos com uma antecedência de 5 anostaxa de rendibilidade das obrigações indexadas à inflação à vista a 5 anostaxa de rendibilidade das obrigações indexadas à inflação à vista a 10 anos
Fontes: Thomson Reuters e cálculos do BCE.Nota: As taxas reais são calculadas como uma média ponderada pelo PIB de taxas reais individuais para a França e a Alemanha.
0
1
2
3
4
5
6
7
8
0
1
2
3
4
5
6
7
8
2013 2014Jan. Mar. Maio Jul. Set. Nov. Jan. Mar. Maio Jul. Set.
52BCE Boletim Mensal Setembro 2014
análise, em linha com a evolução das taxas de rendibilidade nominais1. A partir do início de agosto,
no entanto, a taxas de rendibilidade reais recuperaram temporariamente (ver Gráfico 23), sendo a subida
mais pronunciada nos prazos mais curtos. Em termos gerais, entre o final de maio e o início de setembro,
as taxas de rendibilidade reais das obrigações a 5 anos tiveram uma redução de 10 pontos base para
cerca de -0.7%, enquanto as taxas de rendibilidade reais das obrigações a 10 anos registaram uma
diminuição de cerca de 30 pontos base para aproximadamente -0.3%. Dadas as variações das taxas de
rendibilidade reais das obrigações a 5 e 10 anos, a taxa de juro real de longo prazo implícita nos
contratos a prazo na área do euro diminuiu 50 pontos base, situando -se ligeiramente acima de 0.1% no
final do período em análise.
Os indicadores dos mercados financeiros das expetativas de inflação a longo prazo na área do euro
reduziram -se a partir do final de maio. A taxa de inflação a 10 anos implícita nas obrigações indexadas
à inflação desceu cerca de 15 pontos base, para 1.5%, enquanto a taxa de inflação implícita num
horizonte de 5 anos diminuiu aproximadamente 10 pontos base para cerca de 1.0%. Em conformidade,
a taxa de inflação implícita a prazo a 5 anos com uma antecedência de 5 anos diminuiu também cerca
de 10 pontos base entre o final de maio e 3 de setembro, situando -se em 2.0% (ver Gráfico 24).
As taxas de inflação implícitas a prazo de longo prazo, ligeiramente menos voláteis, calculadas com
base em swaps indexados à inflação, também se reduziram significativamente ao longo do período
1 A taxa de rendibilidade real das obrigações de dívida pública da área do euro indexadas à inflação é calculada como a taxa de rendibilidade
média ponderada pelo PIB das obrigações de dívida pública indexadas à inflação francesas e alemãs. Para mais pormenores, ver a caixa intitulada
“Estimação das taxas de rendibilidade reais e das taxas de inflação implícitas na sequência da recente intensificação da crise da dívida soberana”,
na edição de dezembro de 2011 do Boletim Mensal do BCE.
Grá f i co 24 Taxas de i n f l a ção imp l í c i t a s de cupão ze ro e taxa s de swap indexadas à in f l ação para a área do euro
(percentagens por ano; médias móveis de 5 dias de dados diários; dados corrigidos de sazonalidade)
1.8
2.0
2.2
2.4
2.6
2.8
1.8
2.0
2.2
2.4
2.6
2.8
Jan. Jan.Mar. Maio2013 2014Jul. Mar. Maio Jul.
taxa de inflação implícita a prazo a 5 anos com uma antecedência de 5 anostaxa de swap indexada à inflação a prazo a 5 anos com uma antecedência de 5 anos
Set. Set.Nov.
Gráfico 25 Taxas de j u ro ove rn i ght imp l í c i t a s na s taxa s a p razo para a á rea do euro
(percentagens por ano; dados diários)
-0.50.00.51.01.52.02.53.03.54.04.5
-0.50.00.51.01.52.02.53.03.54.04.5
2014 2016 2018 2020 2022 2024
3 de setembro de 201430 de maio de 2014
Fontes: BCE, EuroMTS (dados subjacentes) e Fitch Ratings (notações de crédito).Notas: A curva de rendimentos implícita nas taxas a prazo, calculada a partir da estrutura dos prazos das taxas de juro observadas no mercado, reflete as expetativas de mercado para os níveis futuros das taxas de juro de curto prazo. O método utilizado para calcular estas curvas está descrito na secção Euro area yield curve do sítio do BCE. Os dados utilizados na estimativa correspondem às taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública da área do euro com notação AAA.
Fontes: Thomson Reuters e cálculos do BCE.Nota: As taxas de inflação implícitas são calculadas como uma média ponderada pelo PIB de taxas implícitas estimadas separadamente para a França e a Alemanha.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalSetembro 2014 53
em análise, cerca de 10 pontos base, situando -se em 2.0% no início de setembro. Em termos gerais,
apesar destas reduções dos indicadores das expetativas de inflação com base em obrigações e em
swaps, em particular na parte final do período em análise, as taxas de inflação mantiveram -se em
torno do nível de 2%2.
Entre o final de maio e 3 de setembro, a estrutura de prazos das taxas de juro overnight implícitas nos
contratos a prazo na área do euro deslocou -se em sentido descendente em todos prazos, entre 7 e 65
pontos base (ver Gráfico 25). As taxas de juro de curto prazo desceram para níveis próximo de zero,
em linha com os níveis historicamente baixos das taxas de juro diretoras, após as decisões do Conselho
do BCE em junho de 2014. As descidas foram, porém, mais fortes nos prazos mais longos, com as
taxas overnight a 10 anos a cair para cerca de 2.6%.
As taxas de rendibilidade das obrigações com grau de investimento emitidas por empresas na área do
euro diminuíram ao longo do período em análise, em linha com a descida registada pelas taxas de
rendibilidade das obrigações de dívida pública de longo prazo. No que toca aos emitentes não financeiros,
as taxas de rendibilidade das obrigações de empresas desceram entre 25 e 45 pontos base nas várias
notações, sendo as maiores descidas registadas nas notações mais elevadas. Os diferenciais das taxas
de rendibilidade das obrigações (face ao índice Merrill Lynch de obrigações de dívida pública com
notação AAA da UEM) para as sociedades não financeiras desceram no geral entre 10 e 20 pontos base
para os emitentes com notação AAA - e AA, mantendo -se praticamente inalteradas para os emitentes
com menor notação. Em contraste, as taxas de rendibilidade para os emitentes financeiros mantiveram-
-se inalteradas ou aumentaram ligeiramente nas várias notações, refletindo principalmente notícias
negativas de empresas específicas no setor financeiro. Em termos globais, porém, os diferenciais das
obrigações de empresas mantiveram -se reduzidos em comparação com os picos relativos registados no
início de 2013 para a maior parte das classes de notação.
2 .5 MERCADOS AC ION ISTAS
Entre o final de maio e o início de setembro de 2014, os preços das ações registaram movimentos voláteis, influenciados pela evolução das tensões geopolíticas e alguns dados económicos variados nas diferentes áreas económicas. Os preços das ações na área do euro desceram no geral ao longo do período em análise, apesar de uma recuperação que teve início no final de julho, num contexto de expetativas de lucros sólidos. Pelo contrário, a recuperação dos preços das ações nos Estados Unidos nas últimas semanas do período em análise permitiu -lhes registar ganhos significativos no conjunto do período, apoiados por expetativas de uma redução gradual das aquisições de ativos pelo Sistema da Reserva Federal e dados positivos do emprego e do crescimento.
Ao longo do período em análise, os preços das ações revelaram flutuações significativas em ambos os
lados do Atlântico. A intensidade das movimentações descendentes e ascendentes em cada área divergiu,
porém, e as alterações registadas ao longo do período diferiram consideravelmente (ver Gráfico 26).
Na área do euro, o índice alargado Dow Jones EURO STOXX diminuiu cerca de 2% entre o final de
maio e 3 de setembro. Pelo contrário, os preços das ações nos Estados Unidos, medidos pelo índice
Standard & Poor’s 500, subiram cerca de 4%. Os preços das ações no Japão, medidos pelo índice Nikkei
225, também aumentaram, cerca de 7%, ao longo do mesmo período.
2 Para uma análise aprofundada do ancorar das expetativas de longo prazo para a inflação, ver “Assessing the anchoring of longer -term inflation
expectations”, na edição de julho de 2012 do Boletim Mensal do BCE.
54BCE Boletim Mensal Setembro 2014
A evolução dos mercados acionistas da área do
euro no período em análise caracterizou -se por
duas fases muito diferentes. Os preços das ações
na área do euro registaram uma tendência
descendente prolongada a partir do início de
junho, num contexto de divulgação de dados
económicos variados e da evolução de tensões
geopolíticas na Ucrânia e no Iraque. A escalada
destas tensões e a divulgação de dados da inflação
mais fracos do que o esperado no início de julho
contribuíram para a aceleração das descidas
dos preços em julho e no início de agosto.
Posteriormente, as tensões geopolíticas atenuaram-
-se ligeiramente e, apesar da divulgação de dados
dececionantes – em particular os valores de
crescimento em alguns países e no conjunto da
área do euro para o segundo trimestre de 2014 –,
os preços das ações na área do euro recuperaram
fortemente. Em termos gerais, porém, até 3 de
setembro, a recuperação dos preços das ações
apenas conseguiu atenuar parcialmente as perdas
na parte inicial do período em análise.
Em linha com a descida do índice global, os preços
das ações registaram descidas na maioria dos setores económicos da área do euro (ver Quadro 6), tendo
os setores industrial e das telecomunicações registado as descidas mais pronunciadas. Em contraste,
os setores da saúde (+7.4%), da tecnologia e dos serviços básicos foram os que evitaram perdas no
conjunto de todo o período. O setor financeiro, e mais especificamente os preços das ações dos bancos,
pareceu resistir bem às notícias negativas sobre a solvência de instituições específicas durante o período
em análise, continuando a beneficiar da avaliação dos balanços dos bancos associada ao lançamento
da união bancária europeia. Situando -se em torno de -1%, o seu desempenho esteve em linha com o
do índice global.
60
80
100
120
140
160
180
200
90
95
100
105
110
115
120
125
130
135
140
Jan. Mar. Maio Jul. Set. Jan. Mar. Maio Jul. Set.Nov2013 2014
área do euroEstados UnidosJapão (escala da direita)
Fonte: Thomson Reuters.Nota: Os índices utilizados são o índice Dow Jones EURO STOXX alargado para a área do euro, o índice Standard & Poor’s 500 para os Estados Unidos e o índice Nikkei 225 para o Japão.
Grá f i co 26 Índ i ce s de co tações de a ções
(índice: 1 de janeiro de 2013 = 100; dados diários)
Quadro 6 Var i a çõe s de preços nos í nd i ce s do se to r e conómico Dow Jones EURO STOXX
(percentagens de preços em fim de período)
Percentagem do setor na capitalização do mercado (dados em fim de período)
Variações de preços (dados em fim de período)T2 2013
T3 2013
T4 2013
T1 2014
T2 2014
Jul. 2014
Ago. 2014
30 maio 2014 – 3 set. 2014
100.0 9.6 6.7 16.3 6.7 24.1 5.6 14.9 5.3 4.5 6.3
-1.1 -2.0 -1.3 -2.2 -4.2 1.9 -0.7 -2.2 1.0 -1.9 -1.4
11.3 6.8 9.6 8.9 12.0 16.7 -3.7 14.5 13.3 19.1 11.1
-10.2 -6.4 -8.8 -8.1 -10.7 -14.3 3.9 -12.7 -11.7 -16.0 -10.0
2.9 -1.2 2.1 1.9 5.1 5.0 -1.4 1.9 -0.8 3.0 13.4
0.9 3.6 -2.0 2.6 9.1 -3.6 2.8 -0.9 -1.5 6.7 4.6
-2.7 -1.0 -5.5 -2.7 0.4 -5.5 3.7 -6.1 0.6 2.3 2.4
-1.6 -1.9 -1.4 -2.8 -2.9 -3.3 7.2 -4.6 6.0 -2.5 4.2
-1.8 -3.2 -2.4 -3.8 -2.0 -1.3 7.4 -4.8 3.6 -4.5 1.5
EUROSTOXX
Matérias - -primas
Serviçosde
consumo
Petróleo e gás
Bens de
consumo
Finan-ceiro
Saúde Industrial Tecno-logia
Telecomu -nicações
Serviçosbásicos
Fontes: Thomson Reuters e cálculos do BCE.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalSetembro 2014 55
Na primeira parte do período em análise, os preços das ações nos Estados Unidos pareceram resistir
melhor à evolução da incerteza geopolítica do que na área do euro e, apesar de alguma volatilidade,
mantiveram -se praticamente inalterados entre o final de maio e o início de julho. A intensificação da
incerteza geopolítica a partir do início de julho, contudo, deu origem a algumas descidas nos preços
das ações até ao início de agosto. Esta recuperação em agosto e no início de setembro, apoiada por
expetativas de uma redução gradual das aquisições de ativos pelo Sistema da Reserva Federal e por
dados robustos referentes ao crescimento e ao mercado de trabalho para a economia americana, foi
suficientemente forte para contrariar anteriores perdas e permitir que os preços das ações registassem
progressos significativos no conjunto do período em análise. Em termos de desempenho setorial relativo,
os preços das ações no mercado norte -americano revelaram padrões idênticos aos registados na área
do euro. Mais especificamente, os setores da saúde e da tecnologia superaram o índice global, enquanto
os preços das ações das telecomunicações tiveram o pior desempenho.
Os preços das ações no Japão registaram os maiores progressos das três áreas económicas, com um
ganho de cerca de 7%. Apesar dos dados de crescimento negativos para o segundo trimestre de 2014,
o abrandamento da atividade económica no Japão pareceu ser considerada muito breve, o que, juntamente
com as expetativas do mercado de que o banco central poderia prolongar a sua orientação de abrandamento
monetário, terá apoiado os preços das ações.
Enquanto a incerteza dos mercados acionistas nos mercados de ações mundiais, medida pela volatilidade
implícita, se manteve praticamente inalterada ao longo do período em análise, no seu conjunto, revelou
-6
0
6
12
18
24
30
36
-6
0
6
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30
36
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
área do euro – curto prazo 1)
área do euro – longo prazo 2)
Estados Unidos – curto prazo 1)
Estados Unidos – longo prazo 2)
Gráfico 28 Crescimento esperado dos lucros das empresas por ação nos Estados Unidos e na área do euro
(percentagens por ano; dados mensais)
Fontes: Thomson Reuters e cálculos do BCE.Notas: O crescimento dos lucros esperados refere -se ao índice Dow Jones EURO STOXX para a área do euro e ao índice Standard & Poor’s 500 para os Estados Unidos.1) “Curto prazo” refere -se às expetativas de lucros por parte dos analistas com 12 meses de antecedência (taxas de crescimento homólogas).2) “Longo prazo” refere -se às expetativas de lucros por parte dos analistas com 3 a 5 anos de antecedência (taxas de crescimento homólogas).
Grá f i co 27 Vo l a t i l i dade imp l í c i t a no mercado bo l s i s t a
(percentagens por ano; médias móveis de 5 dias de dados diários)
Fonte: Bloomberg.Notas: A série sobre a volatilidade implícita reflete o desvio padrão esperado das variações em percentagem dos preços das ações ao longo de um período até três meses, como implícito nos preços de opções de índices de cotações de ações. Os índices de ações a que as volatilidades implícitas se referem são o Dow Jones EURO STOXX 50 para a área do euro, o Standard & Poor’s 500 para os Estados Unidos e o Nikkei 225 para o Japão.
5
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25
30
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15
20
25
30
35
40
45
Jan. Jan.Mar. Maio2013 2014Jul. Mar. Maio Jul.Set. Set.Nov.
área do euroEstados UnidosJapão
56BCE Boletim Mensal Setembro 2014
algumas flutuações importantes entre períodos ao longo do verão de 2014 (ver Gráfico 27). Em
particular, depois de permanecer praticamente estável durante quase todo o mês de junho, a volatilidade
implícita na área do euro e nos Estados Unidos subiu gradualmente em julho, à medida que aumentavam
as tensões geopolíticas, abrandando de novo no final do período em análise. No mercado de ações
japonês, pelo contrário, o aumento da incerteza ocorreu um pouco mais tarde em julho, o que pode
ajudar a explicar o seu melhor desempenho, em comparação com as duas outras áreas económicas.
Em termos gerais, porém, em 3 de setembro, a volatilidade implícita nos mercados acionistas manteve-
-se em níveis relativamente baixos, em cerca de 15% e 10% na área do euro e nos Estados Unidos,
respetivamente.
Os dados disponíveis relativos aos lucros das sociedades financeiras e não financeiras da área do euro,
incluídas no índice Dow Jones EURO STOXX, mostram que a dimensão da descida dos lucros
verificados, calculada ao longo dos 12 meses anteriores, se reduziu a metade entre maio e agosto der
2014, de cerca de -6% para cerca de -3%. Em agosto, os participantes no mercado esperavam um
crescimento de 11% dos lucros por ação das empresas para os doze meses seguintes, prevendo, ao
mesmo tempo, um crescimento a longo prazo (5 anos) dos lucros por ação em torno de 13% por ano
(ver Gráfico 28).
2 .6 FLUXOS F INANCE IROS E POS IÇÃO F INANCE IRAS DAS SOC IEDADES NÃO F INANCE IRAS
Entre abril e julho de 2014, o custo real do financiamento externo das sociedades não financeiras da área do euro diminuiu ligeiramente, refletindo uma descida do custo real da dívida baseada no mercado e dos empréstimos, que mais do compensaram um aumento do custo real dos títulos de participação. Ao mesmo tempo, os critérios de concessão de crédito a sociedades não financeiras foram menos restritivos em termos líquidos no segundo trimestre de 2014 pela primeira vez desde o segundo trimestre de 2007. Estima -se que o fluxo global do financiamento externo das sociedades não financeiras tenha recuperado nos últimos meses, embora tenha permanecido fraco. Esta melhoria reflete quer uma descida dos reembolsos líquidos de empréstimos de IFM a sociedades não financeiras, quer um aumento da emissão líquida de títulos pelas empresas.
CONDIÇÕES DE F INANC IAMENTO
Entre abril e julho de 2014, o custo real do financiamento externo das sociedades não financeiras da
área do euro – calculado ponderando os custos de diferentes tipos de financiamento com base nos
respetivos saldos, corrigidos de efeitos de valorização – diminuiu ligeiramente ( -4 pontos base),
situando -se em 3.5% em julho de 2014 (ver Gráfico 29). A evolução do índice global refletiu um
aumento de 14 pontos base do custo real dos títulos de participação e uma redução de 22 pontos base
do custo real da dívida baseada no mercado. Ao longo do mesmo período, as taxas ativas bancárias
reais dos empréstimos de curto e de longo prazo a sociedades não financeiras diminuíram 14 e 19
pontos base, respetivamente. Os dados disponíveis para agosto de 2014 sugerem que o custo real dos
títulos de participação no capital aumentou novamente, enquanto o custo real da dívida de mercado
diminuiu, atingindo um novo mínimo histórico desde janeiro de 1999.
Analisando mais pormenorizadamente as componentes do financiamento externo, no período de abril
a julho de 2014, as taxas de juro nominais aplicadas pelas IFM a novos empréstimos de pequeno
montante (valores até €1 milhão) a sociedades não financeiras diminuíram visivelmente. A descida foi
ligeiramente mais pronunciada no caso dos empréstimos de longo prazo (ou seja, empréstimos com
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalSetembro 2014 57
fixação inicial de taxa superior a 5 anos), que
diminuíram 22 pontos base entre abril e julho de
2014. Entretanto, as taxas de juro nominais
aplicadas a novos empréstimos de montantes
avultados (valores superiores a €1 milhão) com
períodos de fixação inicial de taxa mais curtos
registaram uma descida de 26 pontos base, ao passo
que as taxas de juro nominais dos empréstimos
avultados com períodos mais longos de fixação
inicial de taxa diminuíram 6 pontos base (ver
Quadro 7). No mesmo período, os diferenciais
entre as taxas ativas dos empréstimos de pequenos
montantes e as dos empréstimos de montantes
avultados aumentaram 6 pontos base para os
empréstimos com períodos mais curtos de fixação
inicial de taxa e diminuíram 16 pontos base no
caso dos empréstimos com um período de fixação
inicial de taxa superior a 5 anos.
Entre abril e julho de 2014, a redução das taxas de
rendibilidade das obrigações soberanas da área do
euro exerceu pressões ascendentes sobre o
diferencial entre as taxas ativas bancárias e as taxas
do mercado. Por exemplo, o diferencial entre
as taxas ativas de longo prazo aplicadas aos
empréstimos de montantes avultados e a taxa de
rendibilidade das obrigações de dívida pública a
7 anos com notação AAA aumentou de 184 pontos
base em abril para 211 pontos base em julho.
O diferencial entre as taxas ativas de longo prazo para os empréstimos de pequenos montantes e as taxas
do mercado também aumentou durante este período (+11 pontos base). Em contraste, devido a uma
menor descida das taxas do mercado monetário, os diferenciais entre as taxas ativas de curto prazo e a
EURIBOR a 3 meses diminuíram entre abril e julho de 2014. Mais especificamente, o diferencial entre
as taxas ativas de curto prazo aplicadas a empréstimos de montantes avultados e a taxa de juro a 3 meses
do mercado monetário diminuiu 13 pontos base, enquanto a redução do diferencial ascendeu a 6 pontos
base no caso dos empréstimos de pequenos montantes.
No que respeita à evidência com base em inquéritos relativamente à oferta e procura no caso de
empréstimos bancários a sociedades não financeiras da área do euro, o inquérito aos bancos sobre o
mercado de crédito de julho de 2014 relativo ao segundo trimestre de 2014 mostrou que os critérios
de concessão de crédito a sociedades não financeiras foram menos restritivos em termos líquidos
pela primeira vez desde o segundo trimestre de 2007 ( -3% dos bancos indicaram uma maior
restritividade dos critérios aplicados à concessão de crédito, em comparação com 1% no trimestre
anterior). Em média, as melhorias tanto no custo de financiamento dos bancos e restrições dos
balanços, como na perceção do risco por parte dos bancos contribuíram para uma ligeiramente menor
restritividade líquida dos critérios aplicados à concessão de empréstimos. A perceção da diminuição
do risco de crédito por parte dos mutuários ficou a dever -se sobretudo a uma melhoria das expetativas
dos bancos relativamente às perspetivas macroeconómicas e específicas das empresas. Relativamente
ao terceiro trimestre de 2014, os bancos preveem a continuação da menor restritividade líquida dos
Fontes: BCE, Thomson Reuters, Merrill Lynch e previsões da Consensus Economics.Notas: O custo real do financiamento externo das sociedades não financeiras é calculado como uma média ponderada do custo dos empréstimos bancários, do custo dos títulos de dívida e do custo das acções, baseado nos respetivos saldos e deflacionado pelas expetativas de inflação (ver a Caixa 4 da edição de março de 2005 do Boletim Mensal do BCE). A introdução de estatísticas harmonizadas de taxas de juro das IFM no início de 2003 levou a uma quebra nas séries estatísticas. Os dados a partir de junho de 2010 poderão não ser totalmente comparáveis com os dados anteriores a essa data devido a alterações metodológicas resultantes da aplicação dos Regulamentos BCE/2008/32 e BCE/2009/7 (que altera o Regulamento BCE/2001/18).
Gráfico 29 Custo real do financiamento externo das sociedades não financeiras da área do euro
(percentagens por ano; dados mensais)
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013
custo global do financiamentotaxas ativas de curto prazo reais das IFMtaxas ativas de longo prazo reais das IFMcusto real da dívida baseada no mercadocusto real das ações cotadas
58BCE Boletim Mensal Setembro 2014
critérios de concessão de crédito a empresas. Para
pormenores, ver a caixa intitulada “The results
of the euro area bank lending survey for the second
quarter of 2014” na edição de agosto de 2014 do
Boletim Mensal.
Relativamente às condições de financiamento no
mercado, entre abril e julho de 2014, a evolução
do custo da dívida de mercado das sociedades não
financeiras variou nas várias categorias de notação
de obrigações de empresas. Os diferenciais entre
as obrigações com notações mais elevadas – como
as obrigações de empresas com notação AA – e as
taxas de rendibilidade das obrigações de dívida
pública com notação AAA registaram uma
diminuição marginal, enquanto os diferenciais das
obrigações com notações mais baixas (“taxas de
rendibilidade elevadas”) aumentaram 33 pontos
base (ver Gráfico 30). Os diferenciais das obrigações
de empresas com notações de crédito intermédias,
como as obrigações de empresas com notação A,
mantiveram -se inalterados durante este período.
Dados mais recentes sobre financiamento com base
no mercado indicam que os diferenciais das
obrigações com notações mais baixas continuaram
a aumentar em agosto de 2014.
T2 T3 T4 T1 Jun. Jul. Abr. Abr. Jun. 2013 2013 2013 2014 2014 2014 2013 2014 2014
Taxas de juro das IFM relativas a empréstimosDescobertos bancários de sociedades não financeirasEmpréstimos até ao valor de €1 milhão a sociedades não financeiras com taxa variável e fixação inicial de taxa até 1 ano com fixação inicial de taxa superior a 5 anosEmpréstimos acima do valor de €1 milhão a sociedades não financeiras com taxa variável e fixação inicial de taxa até 1 ano com fixação inicial de taxa superior a 5 anos
Por memóriaTaxa de juro a 3 meses do mercado monetárioTaxa de rendibilidade das obrigações de dívida pública a 2 anosTaxa de rendibilidade das obrigações de dívida pública a 7 anos
Quadro 7 Taxas de j u ro das I FM re l a t i va s a novos emprés t imos a soc i edades não f i nance i r a s
(percentagens por ano; pontos base)
3.89 3.86 3.79 3.78 3.71 3.60 -31 -21 -11
3.73 3.76 3.79 3.79 3.59 3.60 -25 -19 1 3.29 3.26 3.27 3.29 3.11 3.05 -37 -22 -6
2.17 2.15 2.29 2.26 2.09 1.99 -21 -26 -10 2.93 3.06 2.96 2.98 2.71 2.91 -7 -6 20
0.22 0.23 0.29 0.31 0.21 0.21 0 -13 0 0.30 0.22 0.25 0.17 0.02 0.01 -3 -15 -1 1.51 1.42 1.58 1.21 0.87 0.80 -15 -33 -7
Fonte: BCE.Nota: As taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública referem-se a taxas de rendibilidade de obrigações da área do euro com base nos dados do BCE relativos a obrigações com notação AAA (com base na notação da Fitch), as quais atualmente incluem obrigações da Áustria, Finlândia, França, Alemanha e Países Baixos.1) Os valores podem não corresponder à soma das parcelas devido a arredondamentos.
Variações em pontos base até julho de 2014 1)
Grá f i co 30 D i f e renc i a i s de obr i gações de soc i edades não f i nance i r a s
(pontos base; médias mensais)
0
400
800
1 200
1 600
2 000
2 400
0
100
200
300
400
500
600
1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013
obrigações não financeiras denominadas em euros com notação AA (escala da esquerda)obrigações não financeiras denominadas em euros com notação A (escala da esquerda)obrigações não financeiras denominadas em euros com notação BBB (escala da esquerda)obrigações de elevada rendibilidade denominadas em euros (escala da direita)
Fontes: Thomson Reuters e cálculos do BCE.Nota: Os diferenciais de obrigações são calculados face às taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública com notação AAA.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalSetembro 2014 59
FLUXOS F INANCE IROS
A variação homóloga nos lucros por ação das sociedades não financeiras da área do euro tornou -se
menos negativa entre março e julho de 2014. Especificamente, a taxa de variação homóloga dos lucros
por ação das empresas cotadas da área do euro era de -2.2% em agosto de 2014, face a -9.7% em abril
de 2014 (ver Gráfico 31). Em termos prospetivos, com base em indicadores extraídos de fontes do
mercado, os participantes no mercado preveem que a variação dos lucros por ação regresse a terreno
positivo no quarto trimestre deste ano.
Estima -se que o fluxo global do financiamento externo das sociedades não financeiras tenha recuperado
nos últimos meses, no seguimento de um período de estabilização após o quarto trimestre de 2013,
altura em que o fluxo se situou no seu mínimo histórico. Esta melhoria reflete quer uma descida dos
reembolsos líquidos de empréstimos de IFM a sociedades não financeiras, quer um aumento da emissão
líquida de títulos pelas empresas (ver Gráfico 32). Contudo, o nível de financiamento externo das
sociedades não financeiras permanece fraco, refletindo a fragilidade da economia, a continuação das
necessidades de desalavancagem das empresas em alguns países, detenções de moeda historicamente
elevadas, bem como algumas restrições persistentes na oferta de financiamento, mais especificamente
no caso das pequenas e médias empresas (PME).
Corrigida da venda e titularização de empréstimos, a taxa de crescimento homóloga dos empréstimos
de IFM a sociedades não financeiras situou -se em -2.2% no final do segundo trimestre de 2014, face a
-3.1% no trimestre anterior. Em julho de 2014, a taxa de crescimento homóloga manteve -se inalterada
em -2.2%. A taxa de crescimento homólogo dos títulos de dívida emitidos aumentou para 8.6% no
segundo trimestre de 2014, face a 7.9% no trimestre anterior, enquanto a taxa de crescimento das ações
cotadas se manteve inalteradas em níveis moderados (ver Quadro 8). A continuação de uma robusta
emissão líquida de títulos de dívida por sociedades não financeiras é apoiada pela ampla apetência pelo
risco por parte dos investidores e as consequentes baixas taxas de rendibilidade das obrigações de
Gráfico 32 Financiamento externo desagregado por instrumento das sociedades não financeiras
(taxas de variação homólogas (%))
-5
0
5
10
15
20
25
30
35
-5
0
5
10
15
20
25
30
35
1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013
empréstimos das IFMações cotadastítulos de dívida
Fonte: BCE. Nota: As ações cotadas são denominadas em euros.
Gráfico 31 Ganhos por ação das sociedades não financeiras cotadas da área do euro
(taxas de variação homólogas (%); dados mensais)
Fontes: Thomson Reuters e cálculos do BCE.
efetivosesperados
-50
-40
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
50
-50
-40
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
50
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
60BCE Boletim Mensal Setembro 2014
empresas, e continua amplamente a compensar os reembolsos líquidos observados dos empréstimos
bancários às empresas. Em termos absolutos, a emissão de dívida mantém -se, contudo, concentrada em
alguns países, sendo que, na maioria dos casos, o acesso aos mercados de obrigações é limitado às
empresas de grande dimensão com notações elevadas. As PME são tipicamente demasiado pequenas
para absorver os custos fixos associados à emissão de dívida no mercado financeiro. Em consequência,
são consideravelmente mais dependentes de financiamento bancário do que as empresas de grande dimensão,
sendo por conseguinte desproporcionadamente afetadas pela atual contração do crédito bancário.
No segundo trimestre de 2014, a contração mais forte dos empréstimos de IFM a sociedades não
financeiras verificou -se no caso dos empréstimos de médio prazo, ou seja, com um período de fixação
da taxa de juro superior a 1 ano e até 5 anos. Face ao trimestre anterior, o ritmo de contração registou
uma moderação no caso dos empréstimos de curto prazo (isto é, com um período de fixação inicial de
taxa até 1 ano) e os empréstimos de médio prazo, tendo aumentado ligeiramente no caso dos empréstimos
de longo prazo (isto é, com um período de fixação da taxa de juro superior a 5 anos). A emissão de
títulos de dívida por sociedades não financeiras apresentou -se enviesada no sentido de instrumentos
com prazos mais longos desde 2007. Esta evolução prosseguiu em junho de 2014, com a percentagem
de instrumentos de dívida de longo prazo emitidos por sociedades não financeiras a aumentar para 93%
(face a 84% em 2007).
O inquérito aos bancos sobre o mercado de crédito de julho de 2014 mostrou que a procura líquida de
empréstimos por parte das sociedades não financeiras (ou seja, a diferença entre a soma das percentagens
de bancos que reportaram um aumento e as percentagens de bancos que reportaram uma descida da
procura) voltou a recuperar no segundo trimestre de 2014 (4%, face a 2% no trimestre anterior).
As necessidades de financiamento relacionadas com a restruturação da dívida bem como com existências
e fundos de maneio deram os principais contributos positivos para a procura de empréstimos pelas
Quadro 8 F inanc i amento das soc i edades não f i nance i r a s
(variações em percentagem; fim de trimestre)
Fontes: BCE, Eurostat e cálculos do BCE.Notas: Os dados deste quadro (à exceção das rubricas por memória) são apresentados nas estatísticas monetárias e bancárias e nas estatísticas de emissões de títulos. Podem surgir pequenas diferenças relativamente aos dados reportados nas estatísticas das contas financeiras, devido principalmente a diferenças nos métodos de avaliação. Os dados relativos a empréstimos de IFM não são corrigidos de vendas e titularização.1) A soma dos dados relativos à taxa fixa e à taxa variável pode não corresponder ao total dos títulos de dívida de longo prazo, porque os títulos de dívida de longo prazo de cupão zero, que incluem efeitos de valorização, não são apresentados neste quadro.2) Os dados apresentados são obtidos de contas trimestrais europeias por setor. O financiamento total das sociedades não financeiras inclui empréstimos, títulos de dívida emitidos, ações e outras participações emitidas, provisões técnicas de seguros, outros créditos e derivados financeiros.3) Inclui provisões de fundos de pensões.
2013 2013 2013 2014 2014 T2 T3 T4 T1 T2
Empréstimos das IFMAté 1 ano
Entre 1 e 5 anos
Superiores a 5 anos
Títulos de dívida emitidosA curto prazo
A longo prazo, dos quais1):
Taxa fixa
Taxa variável
Ações cotadas emitidas
Por memória 2)
Financiamento total
Empréstimos a sociedades não financeiras
Provisões técnicas de seguros3)
Taxas de crescimento homólogas
-3.4 -3.6 -3.0 -3.1 -2.3
-2.1 -3.1 -4.0 -4.9 -2.8
-6.2 -5.6 -5.7 -5.1 -3.3
-3.0 -3.2 -1.7 -1.6 -1.8
10.2 10.0 8.1 7.9 8.6
-8.9 0.8 -9.2 -9.0 -11.1
12.4 10.9 9.7 9.6 10.5
13.5 11.0 9.4 9.0 10.3
4.9 11.0 12.2 14.0 12.0
0.2 0.1 0.2 0.6 0.6
1.0 0.7 0.7 0.8 -
0.2 -0.7 -1.5 -1.0 -
1.2 1.1 1.0 1.0 -
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalSetembro 2014 61
empresas no trimestre. Pela primeira vez desde o segundo trimestre de 2011, o investimento fixo deu
um contributo ligeiramente positivo para o aumento líquido da procura registado durante o trimestre
(ver Gráfico 33). Os bancos da área do euro esperam um novo aumento líquido da procura de empréstimos
às empresas no terceiro trimestre de 2014.
O excedente de financiamento das (ou financiamento líquido pelas) sociedades não financeiras – ou
seja, a diferença entre os fundos gerados internamente (poupança bruta) e a formação bruta de capital,
em relação ao valor acrescentado bruto por elas gerado – aumentou marginalmente para 1.1% no
segundo trimestre de 2014, face a 1.0% no trimestre anterior (ver Gráfico 34). Tal resultou de um ligeiro
aumento da poupança bruta e das transferências de capital líquidas, bem como de uma ligeira diminuição
da formação bruta de capital.
Relativamente ao lado do ativo, no primeiro trimestre de 2014, a taxa de crescimento homóloga do
investimento financeiro das sociedades não financeiras desceu para 1.0%, face a 1.4% no trimestre
anterior. Esta evolução foi motivada por uma descida da taxa de crescimento homóloga das ações e
outras participações (excluindo participações em fundos de investimento) e das participações em
fundos de investimento para 0.6% e -6.2%, respetivamente (face a 1.2% e -3.3% no trimestre anterior).
A taxa de crescimento do numerário e depósitos e de outros ativos financeiros, que inclui empréstimos
e outros débitos, diminuiu também. No primeiro trimestre de 2014, o investimento em títulos de dívida
(excluindo derivados financeiros) e as provisões técnicas de seguros deram os dois únicos contributos
-9.0
-6.0
-3.0
0.0
3.0
6.0
9.0
-60
-40
-20
0
20
40
60
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012
poupança bruta e transferências líquidas de capitalemissão de ações cotadasformação bruta de capital aquisição líquida de ações financiamento por dívida emissão de ações não cotadas aquisição líquida de ativos financeiros excluindo açõesoutros desvio de financiamento (escala da direita)
Grá f i co 34 Poupança , f i nanc i amento e i nve s t imento das soc i edades não f i nance i r a s
(totais móveis de quatro trimestres; percentagens do valor acrescentado bruto)
Fonte: Contas da área do euro.Notas: O financiamento por dívida inclui empréstimos, títulos de dívida e provisões de fundos de pensões. Outros inclui derivados financeiros, outros débitos/créditos e ajustamentos. Os empréstimos entre empresas são compensados. O desvio de financiamento corresponde à posição de financiamento /endividamento líquido, que diz respeito, em termos gerais, à diferença entre a poupança bruta e a formação bruta de capital.
Fonte: BCE.Notas: As percentagens líquidas referem -se à diferença entre a percentagem de bancos que reporta que um determinado fator contribuiu para um aumento da procura e a percentagem que reporta que um determinado fator contribuiu para uma diminuição. As variáveis apresentadas à direita são percentagens líquidas.
Grá f i co 33 Crescimento dos empréstimos e fatores que contribuem para a procura de empréstimos por parte das sociedades não financeiras
(taxas de variação homólogas (%); percentagens líquidas)
investimento fixo (escala da direita)existências e fundos de maneio (escala da direita)fusões e aquisições e reestruturação empresarial (escala da direita)reestruturação da dívida (escala da direita)financiamento interno (escala da direita)empréstimos a sociedades não financeiras (escala da esquerda)
-4.0
-3.0
-2.0
-1.0
0.0
1.0
2.0
3.0
-50
-40
-30
-20
-10
0
10
20
30
T2T1T4T3T2T12013 2014
T4T3T2T12012
T4T3T22011
62BCE Boletim Mensal Setembro 2014
positivos para a taxa de crescimento homóloga do investimento financeiro das sociedades não financeiras.
O aumento foi particularmente pronunciado no caso dos títulos de dívida, cuja taxa de crescimento
homóloga aumentou para -3.4%, face a -12.3% no trimestre anterior. Dado que os títulos de dívida e
as provisões técnicas de seguros apenas representam cerca de 3% do saldo total de ativos financeiros
das sociedades não financeiras, estes desenvolvimentos positivos foram mais do que compensados
pelas descidas das taxas de crescimento homólogas de todas as outras rubricas do balanço registadas
no trimestre.
POS IÇÃO F INANCE IRA
De acordo com dados das contas integradas da área do euro, o endividamento do setor das sociedades
não financeiras reduziu -se ligeiramente no primeiro trimestre de 2014. O rácio da dívida em relação
ao PIB desceu novamente, de 79.1% no quarto trimestre de 2013 para 78.8% no primeiro trimestre de
2014. O ritmo de ajustamento dos balanços das sociedades não financeiras face aos picos registados
no auge da crise financeira permaneceu algo lento, em parte devido à fragilidade persistente da
recuperação económica. Ao longo do mesmo período, o rácio da dívida em relação ao total dos ativos
diminuiu ligeiramente, de 25.4% para 25.3% (ver Gráfico 35). A sustentabilidade da dívida das sociedades
não financeiras continuou a melhorar no primeiro trimestre de 2014. Os respetivos encargos brutos
com o pagamento de juros – em relação ao excedente de exploração bruto – desceram para 11.3%, face
a 11.6% no quarto trimestre de 2013. Em termos líquidos, os encargos com o pagamento de juros das
sociedades não financeiras desceram para 4.5% no primeiro trimestre de 2014, ou seja, 0.1 pontos
percentuais abaixo do valor observado no trimestre anterior e aproximadamente metade do pico registado
no último trimestre de 2008 (ver Gráfico 36).
Fonte: BCE.Nota: Os encargos com juros líquidos correspondem à diferença entre os encargos com juros e as receitas de juros de sociedades não financeiras, em relação ao excedente de exploração bruto.
Grá f i co 36 Enca rgos das soc i edades não f i nance i r a s com ju ros
(totais móveis de 4 trimestres; percentagem do excedente de exploração bruto)
encargos com juros brutos (escala da esquerda)encargos com juros líquidos (escala da direita)
Grá f i co 35 Rác io s da d í v ida das soc i edades não f i nance i r a s
(percentagens)
20
22
24
26
28
30
32
55
60
65
70
75
80
85
90
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014
rácio da dívida consolidada em relação ao PIB (escala da esquerda)rácio da dívida consolidada em relação ao totaldo ativo (escala da direita)
Fontes: BCE, Eurostat e cálculos do BCE.Nota: Os dados sobre a dívida foram retirados das contas trimestrais europeias por setor e incluem empréstimos (excluindo empréstimos entre empresas), títulos de dívida emitidos e provisões de fundos de pensões.
4
5
6
7
8
9
10
11
9
11
13
15
17
19
21
23
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalSetembro 2014 63
2 .7 FLUXOS F INANCE IROS E POS IÇÃO F INANCE IRA DO SETOR DAS FAMÍL IAS
No segundo trimestre de 2014, as condições de financiamento das famílias da área do euro caraterizaram--se pela descida das taxas ativas bancárias, num contexto de continuação de uma forte heterogeneidade entre países e instrumentos. A evolução persistentemente comedida do crédito às famílias resulta de uma combinação de fatores, incluindo a dinâmica lenta do rendimento disponível das famílias, níveis elevados de desemprego e tributação, a fragilidade dos mercados da habitação, a necessidade de corrigir excessos passados em termos da acumulação de dívida e a incerteza quanto às perspetivas económicas. As estimativas para o segundo trimestre de 2014 sugerem que a taxa de crescimento homóloga do total dos empréstimos às famílias regressou a terreno positivo nesse trimestre, enquanto se estima que o rácio da dívida das famílias em relação ao rendimento disponível bruto tenha aumentado ligeiramente no segundo trimestre.
CONDIÇÕES DE F INANC IAMENTO
Os custos de financiamento das famílias da área do euro diminuíram no segundo trimestre de 2014 e
continuaram a variar dependendo do tipo e do prazo do empréstimo e do país de origem. Analisando
as componentes individuais, as taxas de juro dos empréstimos para aquisição de habitação diminuíram
relativamente aos níveis registados no primeiro trimestre (ver Gráfico 37). No que respeita à desagregação
dos custos de financiamento hipotecário por prazo, as taxas de juro dos empréstimos de curto e médio
prazo (ou seja, empréstimos com taxa variável ou uma fixação inicial de taxa até 1 ano e empréstimos
com fixação inicial de taxa entre 1 e 5 anos) diminuíram 9 pontos base. As taxas de juro dos empréstimos
de mais longo prazo com fixação inicial de taxa entre 5 e 10 anos e superior a 10 anos desceram 13
pontos base e 11 pontos base, respetivamente, relativamente aos níveis registados no primeiro trimestre
(ver Gráfico 37). Foram observadas novas descidas para todos os prazos em julho de 2014, sendo
registada uma descida particularmente pronunciada
no caso das taxas de juro dos empréstimos de
longo prazo, que diminuíram 10 pontos base
relativamente ao mês anterior.
No que se refere a novos empréstimos ao consumo,
as taxas de juro dos empréstimos de curto prazo
(ou seja, empréstimos com fixação inicial de taxa
até 1 ano), dos empréstimos de médio prazo (ou
seja, empréstimos com fixação inicial de taxa entre
1 e 5 anos), e dos empréstimos de longo prazo (ou
seja, empréstimos com fixação inicial de taxa
superior a 5 anos) desceram no segundo trimestre.
A maior descida (uma queda de 22 pontos base
relativamente ao trimestre anterior) foi observada
no segmento de curto prazo do mercado.
De acordo com o inquérito aos bancos sobre o
mercado de crédito de julho de 2014, no segundo
trimestre os bancos da área do euro reportaram
uma menor restritividade líquida dos critérios de
concessão de empréstimos para aquisição de
habitação aplicados às famílias ( -4%, valor
globalmente semelhante ao trimestre anterior).
2
3
4
5
6
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6
20032004200520062007200820092010201120122013
com taxa variável ou prazo de fixação inicialde taxa até 1 anocom prazo de fixação inicial de taxa superior a 1 e inferior a 5 anoscom prazo de fixação inicial de taxa superior a5 anos e inferior a 10 anoscom prazo de fixação inicial de taxa superior a 10 anos
Gráf i co 37 Taxas de juro das IFM sobre emprést imos a famí l ias para aquis i ção de habitação
(percentagens por ano; excluindo encargos; taxas das novas operações)
Fonte: BCE.
64BCE Boletim Mensal Setembro 2014
Todos os fatores subjacentes contribuíram para essa menor restritividade líquida dos critérios aplicados
à concessão de crédito à habitação. O inquérito sugere que os critérios aplicados à concessão de crédito
ao consumo e a outros empréstimos a famílias também foram menos restritivos em termos líquidos no
segundo trimestre ( -2%, valor globalmente semelhante ao trimestre anterior). A menor restritividade
líquida dos critérios aplicados à concessão de crédito reportada neste setor do mercado de crédito pode
ser atribuída a descidas da perceção dos bancos dos riscos e aos custos de financiamento dos bancos,
bem como a um afrouxar das restrições aos balanços. A concorrência também continuou a contribuir
para a menor restritividade líquida dos critérios aplicados à concessão de crédito neste segmento do
mercado. Para mais pormenores, ver a caixa intitulada “The results of the euro area bank lending survey
for the second quarter of 2014” na edição de agosto de 2014 do Boletim Mensal.
FLUXOS DE F INANC IAMENTO
Tendo atingido um mínimo histórico no trimestre anterior, a taxa de crescimento homóloga do total
dos empréstimos às famílias foi ligeiramente menos negativa no primeiro trimestre de 2014 (o último
trimestre para o qual existem dados disponíveis para as contas da área do euro), situando -se em -0.1%,
face a -0.3% no trimestre anterior. O ligeiro aumento observado na taxa de crescimento homóloga nesse
trimestre ficou a dever -se a um contributo menos negativo dos empréstimos concedidos pelo setor não
monetário, cuja taxa de crescimento homóloga se situou em -0.4%, face a -1.6% no trimestre anterior.
Os empréstimos concedidos pelo setor não monetário captam normalmente vendas e titularização de
empréstimos, que conduzem a transferências dos empréstimos às famílias entre IFM e intermediários
financeiros não monetários, excluindo sociedades
de seguros e fundos de pensões (ou seja, o setor
dos OIF). Em contraste, a taxa de crescimento
homóloga do crédito total das IFM manteve -se
praticamente inalterada em -0.1%. As estimativas
para o segundo trimestre de 2014 sugerem que a
taxa de crescimento homóloga do total dos
empréstimos às famílias regressou a terreno
positivo nesse trimestre (ver Gráfico 38). Este
fortalecimento da dinâmica dos empréstimos reflete
sobretudo a maior originação de empréstimos das
IFM às famílias no primeiro semestre de 2014
relativamente aos níveis observados em 2013.
A taxa de crescimento homóloga dos empréstimos
de IFM às famílias (corrigida da venda e
titularização de empréstimos) aumentou ligeira-
mente, situando -se em 0.5% no segundo trimestre,
face a 0.4% no primeiro trimestre, continuando
assim a tendência ascendente moderada observada
desde o início do ano. Posteriormente, manteve -se
inalterada em 0.5% em julho, apesar de outras
entradas mensais moderadas. Desagregando os
empréstimos de IFM por objetivo, a taxa de
crescimento homóloga dos empréstimos concedidos
por IFM para aquisição de habitação (não corrigida
da venda e titularização de empréstimos) tornou -se
negativa, situando -se em -0.4% no segundo
trimestre, face a 0.6% no trimestre anterior. Tal
Gráf i co 38 Tota l de emprést imos conced idos a famí l ias
(taxas de variação homólogas (%); contributos em pontos percentuais; fim de trimestre)
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2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
empréstimos de IFM ao consumoempréstimos de IFM para aquisição de habitaçãooutros empréstimos de IFMtotal de empréstimos de IFM total de empréstimos
Fonte: BCE. Notas: O total de empréstimos inclui empréstimos a famílias concedidos por todos os setores institucionais, incluindo o resto do mundo. Para o segundo trimestre de 2014, o total de empréstimos a famílias foi estimado com base em transações apresentadas em estatísticas monetárias e bancárias. Para mais informações sobre as diferenças em termos do cálculo de taxas de crescimento entre os empréstimos de IFM e o total de empréstimos, ver as respetivas Notas Técnicas. Os dados relativos a empréstimos de IFM não são corrigidos de vendas e titularização. Os dados relativos ao último trimestre foram parcialmente estimados.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalSetembro 2014 65
refletiu transferências consideráveis de empréstimos do setor das IFM para o setor dos OIF num país
específico no segundo trimestre. Em julho, a taxa de crescimento homóloga do crédito para aquisição
de habitação aumentou para -0.1%. O crédito ao consumo continuou a diminuir no segundo trimestre,
embora a um menor ritmo, com a respetiva taxa de crescimento homóloga a situar -se em -1.5%, o que
compara com -1.9% no primeiro trimestre. Em julho, a taxa de crescimento homóloga do crédito ao
consumo foi de -1.7%. Dados de transações mostram que o fluxo trimestral de crédito ao consumo se
manteve marginalmente negativo no segundo trimestre, com um fluxo em torno de zero registado em
julho. A taxa de crescimento homóloga de outros empréstimos (que inclui empréstimos a empresas não
constituídas em sociedade) tornou -se ligeiramente menos negativa, situando -se em -1.4% no segundo
trimestre, o que compara com -1.9% no trimestre anterior. Em julho, a taxa de crescimento homóloga
dos outros empréstimos situou -se em -1.3%.
A evolução persistentemente comedida do crédito às famílias reflete diversos fatores, incluindo a
dinâmica lenta do rendimento disponível das famílias, níveis elevados de desemprego e tributação, a
fragilidade dos mercados da habitação, a necessidade de corrigir excessos passados em termos da
acumulação de dívida e a incerteza quanto às perspetivas económicas. De acordo com o inquérito aos
bancos sobre o mercado de crédito de julho de 2014, a procura líquida de empréstimos para aquisição
de habitação e crédito ao consumo voltou a aumentar no segundo trimestre. A prazo, os bancos preveem
a continuação do aumento líquido da procura em todas as categorias de empréstimo no terceiro trimestre.
No lado do ativo do balanço do setor das famílias da área do euro, a taxa de crescimento homóloga do
investimento financeiro total das famílias situou -se em 1.5% no primeiro trimestre de 2014 (face a
1.6% no trimestre anterior; ver Gráfico 39). Tal resultou de reduções nos contributos do i) investimento
em ações e outras participações (excluindo participações em fundos de investimento), cuja taxa de
crescimento homóloga caiu para 1.1% no primeiro trimestre de 2014, face a 2.0% no quarto trimestre
de 2013, e do ii) em participações em fundos de
investimento, cuja taxa de crescimento homóloga
desceu para 3.0% no primeiro trimestre, face a
4.4% no trimestre anterior. Contudo, estes
desenvolvimentos ocultam o facto de as entradas
trimestrais de participações em fundos de
investimento terem aumentado relativamente ao
trimestre anterior, enquanto o fluxo trimestral das
ações cotadas se tornou positivo. Ao mesmo tempo,
a taxa de crescimento homóloga do investimento
em numerário e depósitos desceu para 2.3% no
primeiro trimestre de 2014, face a 2.6% no quarto
trimestre de 2013. Em contraste, o contributo do
investimento em provisões técnicas de seguros
aumentou ligeiramente e o contributo dos títulos
de dívida tornou -se ligeiramente menos negativo.
Em termos globais, o atual processo de
desalavancagem, os níveis elevados de desemprego
e tributação e a fragilidade do ciclo económico (que
obstam ao crescimento do rendimento disponível
e forçam as famílias a gastar as suas poupanças)
são os principais fatores que explicam o
abrandamento prolongado da acumulação de ativos
financeiros pelas famílias desde meados de 2010.
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numerário e depósitostítulos de dívida, excluindo derivados financeirosações e outras participaçõesprovisões técnicas de segurosoutros 1)
total de ativos financeiros
Fontes: BCE e Eurostat. 1) Inclui empréstimos e outros débitos.
Gráf i co 39 Invest imento f inance i ro das famí l ias
(taxas de variação homólogas (%); contributos em pontos percentuais)
66BCE Boletim Mensal Setembro 2014
POS IÇÃO F INANCE IRA
O endividamento das famílias permanece num nível
elevado na área do euro, embora tenha continuado
gradualmente a descer. Mais especificamente, o
rácio da dívida das famílias em relação ao
rendimento disponível bruto nominal reduziu -se
para 97.6% no primeiro trimestre de 2014, face a
97.9% no quarto trimestre de 2013. O rácio da
dívida das famílias em relação ao PIB também
desceu, situando -se em 63.7% no primeiro trimestre,
face a 64.1% no trimestre anterior. Da mesma
forma, os encargos com o pagamento de juros do
setor das famílias voltaram a diminuir, situando -se
em 1.78% do rendimento disponível total, ou seja,
um mínimo histórico.
As estimativas para o segundo trimestre de 2014
indicam uma ligeira subida do endividamento das
famílias (ver Gráfico 40). Em contraste, estima -se
que os encargos com o pagamento de juros do setor
das famílias tenham descido novamente, embora
apenas ligeiramente, no segundo trimestre.
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1.5
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2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014
encargos com pagamentos de juros em percentagem do rendimento disponível bruto (escala da direita)rácio da dívida das famílias em relação ao rendimentodisponível bruto (escala da esquerda)
rácio da dívida das famílias em relação ao PIB (escala da esquerda)
Fontes: BCE e Eurostat.Notas: A dívida das famílias inclui o total de empréstimos a famílias concedidos por todos os setores institucionais, incluindo o resto do mundo. Os pagamentos de juros não incluem os custos financeiros totais pagos pelas famílias, dado que excluem as comissões de serviços financeiros. Os dados relativos ao último trimestre foram parcialmente estimados.
Gráf i co 40 Dív ida e pagamentos de juros das famí l ias
(percentagens)
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Preços e custos
BCEBoletim MensalSetembro 2014 67
3 PREÇOS E CUSTOS
De acordo com a estimativa provisória do Eurostat, a inflação homóloga medida pelo IHPC da área do euro situou-se em 0.3% em agosto de 2014, após 0.4% em julho. Esta descida reflete sobretudo a redução da inflação dos preços dos produtos energéticos, enquanto as outras componentes principais se mantiveram globalmente inalteradas, em termos agregados. As taxas de inflação já se situam num nível reduzido há um período de tempo considerável. As decisões de política monetária de 4 de setembro de 2014, em conjunto com as outras medidas em vigor, tiveram por objetivo suportar um ancorar firme das expetativas de inflação de médio a longo prazo, em conformidade com o objetivo do Conselho do BCE de manter as taxas de inflação abaixo, mas próximo, de 2%. Com base na atual informação, a inflação homóloga medida pelo IHPC deverá permanecer em níveis reduzidos nos próximos meses, antes de aumentar gradualmente durante 2015 e 2016.
As projeções macroeconómicas de setembro de 2014 para a área do euro elaboradas por especialistas do BCE preveem que a inflação homóloga medida pelo IHPC se situe em 0.6% em 2014, 1.1% em 2015 e 1.4% em 2016. Em comparação com as projeções macroeconómicas de junho de 2014 elaboradas por especialistas do Eurosistema, a projeção para a inflação em 2014 foi revista em baixa. As projeções para 2015 e 2016 mantiveram-se inalteradas.
Os riscos para as perspetivas de evolução dos preços no médio prazo serão acompanhados de perto, em particular no que respeita às possíveis repercussões da atenuação da dinâmica de crescimento, evolução geopolítica, evolução cambial e transmissão das medidas de política monetária.
3 .1 PREÇOS NO CONSUMIDOR
A tendência descendente da inflação medida pelo IHPC da área do euro, que teve início no final de
2011, foi impulsionada sobretudo por fatores mundiais, como, por exemplo, a evolução dos preços das
matérias-primas e a evolução cambial, afetando em particular a inflação dos preços dos produtos
energéticos, mas também a dos preços dos produtos alimentares. Desde o final de 2013, um menor
contributo dos preços dos produtos alimentares não transformados, mas também dos preços dos bens
industriais não energéticos e dos serviços, reforçou as pressões descendentes sobre a inflação medida
pelo IHPC, conduzindo-a até níveis inferiores a 1%.
Quadro 9 Evo lução de preços
(taxas de variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)
2012 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago.
IHPC e suas componentes 1)
Índice global
Produtos energéticos
Produtos alimentares
Produtos alimentares não transformados
Produtos alimentares transformados
Produtos industriais não energéticos
Serviços
Outros indicadores de preçosPreços da produção industrial
Preços do petróleo (EUR por barril)
Preços das matérias-primas não energéticas
Fontes: Eurostat, BCE e cálculos do BCE com base em dados da Thomson Reuters.1) A inflação medida pelo IHPC e respetivas componentes (excluindo produtos alimentares não transformados e transformados) em agosto de 2014 refere-se a estimativas provisórias do Eurostat.
2.5 1.4 0.5 0.7 0.5 0.5 0.4 0.3
7.6 0.6 -2.1 -1.2 0.0 0.1 -1.0 -2.0 3.1 2.7 1.0 0.7 0.1 -0.2 -0.3 -0.3
3.0 3.5 -0.1 -0.7 -2.1 -2.8 -2.6 . 3.1 2.2 1.7 1.6 1.5 1.4 1.1 . 1.2 0.6 0.2 0.1 0.0 -0.1 0.0 0.3
1.8 1.4 1.1 1.6 1.1 1.3 1.3 1.2
2.8 -0.2 -1.6 -1.2 -1.0 -0.8 -1.1 .
86.6 81.7 77.8 78.2 79.4 82.3 79.9 77.6
-5.2 -8.0 -12.4 -7.6 -6.9 -4.2 -4.8 -3.6
68BCE Boletim Mensal Setembro 2014
Analisando dados recentes, de acordo com a estimativa provisória do Eurostat, a inflação global medida
pelo IHPC situou-se em 0.3% em agosto de 2014, após 0.4% em julho (ver Quadro 9). Ao mesmo
tempo, a inflação medida pelo IHPC excluindo produtos energéticos e produtos alimentares situou-se
em 0.9% em agosto, face a 0.8% em julho. Esta medida, com base em exclusões, tem permanecido
amplamente estável desde o final de 2013, o que indica que as taxas de inflação global mais reduzidas
registadas recentemente estão relacionadas com as componentes de preços dos produtos energéticos e
produtos alimentares. De facto, a inflação dos preços dos produtos energéticos foi negativa em quase
todos os meses de 2014 até ao momento, sendo que a inflação dos preços dos produtos alimentares
permaneceu negativa desde junho.
Analisando em maior pormenor as principais componentes do IHPC, a estimativa provisória do Eurostat
para agosto aponta para uma redução de 1 ponto percentual nas taxas de variação homólogas dos preços
dos produtos energéticos (-2.0% em agosto, em comparação com -1.0% em julho). Grande parte desta
redução reflete a descida dos preços do petróleo denominados em euros.
A taxa de variação homóloga dos preços na componente relativa ao total dos produtos alimentares, que
inclui preços dos produtos alimentares transformados e não transformados, permaneceu estável em
-0.3% em agosto. Embora não se encontre ainda disponível informação oficial no que respeita à
desagregação da componente alimentar para agosto, é provável que os preços dos produtos alimentares
não transformados sejam o principal fator subjacente ao nível reduzido (e negativo) da inflação dos
preços dos produtos alimentares. As taxas de variação homólogas dos preços dos produtos alimentares
não transformados entraram em terreno negativo em março, tendo aí permanecido desde então (-2.6%
em julho). Tal reflete o impacto em sentido descendente sobre a variação homóloga dos preços da fruta
e dos vegetais associado a condições meteorológicas favoráveis no decurso do ano em comparação com
condições meteorológicas mais adversas no ano passado. Até ao momento, existem poucas evidências
para avaliar se, para o conjunto da área do euro, as restrições às importações de produtos alimentares
Gráf ico 41 Desagregação da in f lação medida pe lo IHPC: pr inc ipa is componentes
(taxas de variação homólogas (%); dados mensais)
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2004 2005 2007 2009 2011 20132006 2008 2010 2012
IHPC total (escala da esquerda)produtos alimentares (escala da esquerda)produtos energéticos (escala da direita)
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2004 2005 2007 2009 2011 2013
IHPC total excluindo produtos energéticos e produtos alimentares produtos industriais não energéticosserviços
2006 2008 2010 2012
Fonte: Eurostat.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Preços e custos
BCEBoletim MensalSetembro 2014 69
da Rússia resultaram num novo impacto em sentido descendente sobre a inflação dos preços dos produtos
alimentares. A inflação dos preços dos produtos alimentares transformados também caiu nos últimos
meses, mas a um menor ritmo do que a inflação dos preços dos produtos alimentares não transformados,
situando-se em 1.1% em julho.
No seu conjunto, as duas componentes restantes da inflação medida pelo IHPC, ou seja, a inflação
dos preços dos bens industriais não energéticos e a inflação dos preços dos serviços, mantiveram-se
globalmente estáveis nos níveis reduzidos registados no final de 2013. O nível reduzido da inflação
dos preços dos bens industriais não energéticos (cuja taxa de variação homóloga era de 0.3% em
agosto, face a 0.0% em julho) continua a refletir uma fraca procura por parte dos consumidores, o
reduzido poder das empresas em termos de fixação de preços e, no geral, uma evolução dos salários
moderada. Além disso, as anteriores apreciações das taxas de câmbio do euro reduziram os custos dos
fatores de produção relativamente a várias rubricas dos bens industriais não energéticos. A inflação
homóloga na componente dos serviços, a maior componente do IHPC, também se manteve reduzida
(1.2% em agosto, após 1.3% em julho), principalmente em resultado da fraca procura interna. Além
disso, alguns fatores especiais contribuíram para a recente volatilidade nos preços dos serviços
(relacionada com a calendarização da Páscoa e Pentecostes). Analisando a volatilidade mensal, o
contributo dos preços dos serviços para a inflação medida pelo IHPC em 2014 tem sido, em média,
de 0.5 pontos percentuais, ainda muito abaixo da média de longo prazo desde o início da união
monetária (0.8 pontos percentuais).
A inflação medida pelo IHPC excluindo produtos energéticos e produtos alimentares deverá começar
a aumentar à medida que prossegue a recuperação económica. A Caixa 5 analisa a relação entre as
variações na “folga económica” e as medidas de inflação subjacente excluindo produtos energéticos e
produtos alimentares.
A REAÇÃO DAS RUBR ICAS DO IHPC A VAR IAÇÕES NA MARGEM D I SPONÍVEL NA
ECONOMIA
A inflação subjacente, medida pelas variações no Índice Harmonizado de Preços no Consumidor
(IHPC) excluindo produtos energéticos e alimentares, tem oscilado em níveis baixos desde outubro
do ano passado. Ao mesmo tempo, teve início uma recuperação moderada da economia da área do
euro, e medidas do desvio do produto da área do euro começaram a diminuir de montantes substanciais
de margem disponível na economia. As relações históricas sugerem que os pontos de viragem na
inflação medida pelo IHPC excluindo produtos energéticos e alimentares seguem os do desvio do
produto com algum desfasamento. Contudo, sugerem igualmente que o ponto de viragem na inflação
pode inicialmente permanecer pouco claro, devido à robustez limitada do co-movimento entre as
duas séries.
Neste contexto, a presente caixa analisa a reação da inflação subjacente a variações na margem
disponível na economia a nível das rubricas individuais do IHPC excluindo produtos energéticos e
alimentares. Um “subíndice” constituído por rubricas do IHPC que estiveram estreitamente
correlacionadas com o desvio do produto no passado poderá fornecer sinais mais claros de um ponto
de viragem na inflação em resposta à evolução económica observada.
Ca i xa 5
70BCE Boletim Mensal Setembro 2014
O desvio do produto é um indicador da evolução da inflação subjacente
Os desvios do produto medem a dimensão do desvio entre o produto observado e o produto potencial
da economia. Uma redução do desvio do produto deverá estar associada ou a uma menor pressão
em sentido descendente ou a uma maior pressão em sentido ascendente sobre os preços na economia
interna, esperando-se assim que conduza a uma subida da inflação.
Excluindo a dificuldade bem conhecida de estimar os desvios do produto em tempo real1, todas as
estimativas recentes de organizações internacionais sugerem que o desvio do produto da área do
euro começou a reduzir-se em 2013, altura em que o crescimento do PIB real retomou níveis
superiores à taxa de crescimento potencial. Estas estimativas sugerem igualmente que esta redução
ocorreu de um montante substancial de folga, de cerca de 3% do produto potencial (Gráfico A).
Como medida da intensidade de utilização de recursos da produção interna, o desvio do produto
pode nem sempre ser um indicador fiável da evolução da inflação global medida pelo IHPC, uma
vez que os preços de algumas rubricas, como os produtos energéticos e os produtos alimentares,
tendem a ser mais fortemente influenciados por fatores externos, tais como preços das matérias-
primas e taxas de câmbio. O acompanhamento da relação entre o desvio do produto e a inflação
tende a incidir sobre as medidas de inflação subjacente, como o IHPC excluindo produtos energéticos
e alimentares2. Para a área do euro, esta relação tem uma correlação máxima de 0.6 (quando se
0.5
1.0
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2.0
2.5
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1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014
desvio do produto (Comissão Europeia)IHPC excluindo produtos energéticos e alimentares
Grá f i co B Desv io do produto e IHPC exc lu indo produtos energé t i co s e a l imenta re s na á rea do euro
(percentagens e taxas de variação homólogas (%))
Fontes: Eurostat e previsões económicas da Comissão Europeia (primavera de 2014).Nota: As observações trimestrais do desvio do produto foram obtidas por interpolação dos dados anuais.
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Comissão EuropeiaOCDEFMIPIB real (escala da direita)
1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014
Grá f i co A E s t imat i va s do desv io do produto da á rea do euro
(percentagens do produto potencial e taxas de variação homólogas (%))
Fontes: Eurostat, previsões económicas da Comissão Europeia (primavera de 2014), World Economic Outlook do FMI (abril de 2014) e Economic Outlook da OCDE (maio de 2014).
1 Ver o artigo intitulado “Crescimento do produto potencial e desvios do produto: conceito, utilizações e estimativas”, na edição de outubro
de 2000 do Boletim Mensal do BCE e a Caixa 5, intitulada “Slack in the euro area economy” na edição de abril de 2014 do Boletim Mensal
do BCE.
2 Ver o artigo intitulado “The Phillips curve relationship in the euro area”, na edição de julho de 2014 do Boletim Mensal do BCE.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Preços e custos
BCEBoletim MensalSetembro 2014 71
Tab l e 1 Cap i ta l and f i nanc i a l a c count s
(as a percentage to GDP)
Grá f i co 0 ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
(???????????)
Fontes: ?????.Nota: ??????????.
considera um desfasamento de três trimestres
entre as variações no IHPC excluindo produtos
energéticos e alimentares e o desvio do produto).
Analisando especificamente o padrão de avanços
e desfasamentos durante pontos de viragem, no
período desde 1998, as inflexões sustentáveis na
inflação medida pelo IHPC excluindo produtos
energéticos e alimentares ocorreram, em média,
cerca de quatro trimestres após os máximos e
mínimos no desvio do produto, mas com diferenças
substanciais entre ciclos (Gráfico B).
Nem todas as rubricas das medidas de inflação subjacente reagem ao desvio do produto
A inflação medida pelo IHPC excluindo produtos
energéticos e alimentares inclui 33 rubricas de
produtos industriais não energéticos e 39 rubricas
de serviços. Não é expectável que algumas destas
reajam a desenvolvimentos de curto prazo na
atividade económica, e por isso devem ser
relativamente resilientes às variações no desvio
do produto. Estas prendem-se sobretudo com a
componente de serviços do IHPC e incluem
serviços básicos, seguros e saúde. Contudo, existem também rubricas, em particular da componente
de produtos industriais não energéticos do IHPC, que normalmente reagiriam a oscilações na atividade
interna e no rendimento, mas para os quais, devido ao elevado conteúdo importado, esta relação é
esbatida pela influência de fatores mundiais. Exemplos notórios são produtos como computadores
e alguns outros bens eletrónicos.
Uma análise de regressão rubrica a rubrica confirma que apenas algumas rubricas do IHPC têm uma
ligação positiva e estatisticamente significativa com o desvio do produto3. Mais precisamente,
apenas cerca de um terço das rubricas (com um peso de 45%) do IHPC excluindo produtos energéticos
e alimentares apresentaram esta ligação. Alguns exemplos notórios para os produtos industriais não
energéticos incluem mobiliário, tapetes e utensílios domésticos e, para as rubricas de serviços, férias
organizadas, serviços de restaurantes e cafés e serviços de reparação de alojamentos. Para algumas
rubricas, como por exemplo certos serviços de transporte, a falta de significância estatística pode
refletir uma elasticidade relativamente baixa da procura ou fatores relacionados com estruturas do
mercado. As rubricas que se verificou terem, ou não, uma ligação significativa podem variar
dependendo da especificação da curva de Phillips, da estimativa do desvio do produto e do período
de amostragem.
O subíndice constituído pelas rubricas do IHPC que reagem ao desvio do produto tem uma
correlação de 0.9 (com um desfasamento de quatro trimestres) com o desvio do produto (Gráfico C).
Grá f i co C Desv io do produto e IHPC com reação ao desv io do produto na á rea do euro
(taxas de variação homólogas (%), dados trimestrais)
Fontes: BCE e previsões económicas da Comissão Europeia (primavera de 2014).Nota: As observações trimestrais do desvio do produto foram obtidas por interpolação dos dados anuais.
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
3.5
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014
desvio do produto (Comissão Europeia)rubricas de serviços e de produtos industriais não energéticos do IHPC com ligação ao desvio do produto (escala da direita)
3 As relações da curva de Phillips para cada uma das 72 rubricas incluídas nas componentes dos produtos industriais não energéticos e dos
serviços (taxas de inflação trimestrais em cadeia) foram estimadas para o período desde 1998, incluindo em cada caso um termo desfasado
para a inflação e a estimativa da Comissão Europeia do desvio do produto da área do euro (com um desfasamento de um trimestre). Este
tipo de equação foi utilizado em análises anteriores da curva de Phillips (ver nota 2).
72BCE Boletim Mensal Setembro 2014
3 .2 PREÇOS DA PRODUÇÃO INDUSTR IAL
As tendências em termos de preços ao nível do produtor apontam para uma continuação de pressões
moderadas na cadeia de preços. As pressões sobre os preços reduzidas refletem uma procura fraca e
uma reação ligeiramente desfasada dos preços aos aumentos na taxa de utilização da capacidade
produtiva, pelo menos em comparação com os padrões históricos. Refletem igualmente a evolução
contida dos preços das matérias-primas energéticas e não energéticas. No que se refere aos dados mais
recentes, a inflação dos preços da produção industrial (excluindo construção) continuou a oscilar em
terreno negativo (-1.1% em termos homólogos em julho, após -0.8% em junho). Se se excluir igualmente
os produtos energéticos, a inflação dos preços da produção industrial manteve-se inalterada em -0.1%
em julho (ver Quadro 9 e Gráfico 42).
Quer os dados concretos quer os dados de inquéritos divulgados nos últimos meses indicam a continuação
de pressões fracas sobre os preços no caso dos bens industriais não energéticos do IHPC. A taxa de
variação homóloga do IPP dos bens de consumo não alimentares recuperou ligeiramente desde o mínimo
de 0.1% registado em novembro de 2013 (0.3% em julho de 2014). Os indicadores com base em
inquéritos das margens de lucro no setor de retalho oscilaram, no geral, ao longo dos últimos meses,
confirmando pressões moderadas sobre os preços nas fases mais avançadas da cadeia de preços. Nas
fases de preços iniciais, a taxa de variação homóloga dos IPP relativos aos bens intermédios aumentou,
no global, em 2014, embora permanecendo em terreno negativo (de -1.9% em março para -0.7% em
julho). Tal deverá refletir a dissipação de pressões descendentes dos preços do petróleo em euros e dos
preços das matérias-primas industriais, mas dada a descida nestes preços em agosto, esta tendência
poderá ser interrompida.
As pressões sobre a inflação dos produtos alimentares medida pelo IHPC reduziram-se globalmente
quer nas fases iniciais quer nas fases avançadas da cadeia de preços ao longo dos últimos meses. A taxa
de variação homóloga do IPP relativo aos bens de consumo alimentares desceu durante três meses
consecutivos e situou-se em -0.1% em julho. Nas fases iniciais da cadeia de preços, a taxa de variação
homóloga quer dos preços dos produtos agrícolas no produtor da área do euro quer dos preços
internacionais das matérias-primas alimentares em euros aumentou recentemente, embora permanecendo
em terreno negativo.
É também mais regular do que o IHPC excluindo produtos energéticos e alimentares, o que
facilita a avaliação de pontos de viragem. No período desde 1998, os pontos de viragem na série
da inflação com base nos subíndices apresentaram um desfasamento em relação aos do desvio
do produto de cerca de cinco trimestres. Naturalmente, existe alguma divergência entre ciclos,
com, por exemplo, o maior desfasamento após o pico do desvio do produto em 2011 a refletir,
em parte, o impacto em sentido ascendente dos impostos indiretos na altura, que mantiveram a
inflação num nível mais elevado durante mais tempo do que seria proporcional à evolução
económica real.
No geral, partindo do princípio que ocorreu um ponto de viragem no desvio do produto na parte
final de 2013, regularidades históricas sugeririam uma inflexão na inflação subjacente no final deste
ano, o que se poderia discernir mais cedo no subíndice das rubricas do IHPC que reagem ao desvio
do produto. Uma tal inflexão seria consistente com o perfil de inflação das projeções mais recentes
elaboradas por especialistas do BCE, as quais preveem um aumento gradual durante a parte final
do ano.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Preços e custos
BCEBoletim MensalSetembro 2014 73
Numa perspetiva setorial, a evidência mais recente com base em resultados de inquéritos confirma
pressões moderadas sobre os preços nos setores da indústria transformadora e dos serviços e não
sugere alterações nas perspetivas de uma evolução
de inflação baixa nos próximos meses. No que
se refere aos dados mais recentes, os dados do
Índice de Gestores de Compras mostraram que
os índices para os preços dos fatores de produção
nos setores da indústria transformadora e dos
serviços diminuíram em agosto (ver Gráfico 43).
Ao longo do mesmo período, os índices dos
preços cobrados aumentaram marginalmente para
o setor da indústria transformadora e diminuíram
ligeiramente para o setor dos serviços. Todos os
subíndices continuam a oscilar próximo da
referência de 50 para taxas positivas de variações
de preços. Além do mais, de acordo com o
inquérito da Comissão Europeia, em agosto as
expetativas dos preços de venda para o total da
indústria (excluindo construção) caíram, enquanto
as referentes ao setor dos serviços aumentaram
ligeiramente. Ambos os índices continuam a
oscilar abaixo das suas médias de longo prazo,
apontando assim para a continuação de pressões
moderadas sobre os preços.
-10
-8
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
10
-5
0
5
-25
-20
-15
-10
10
15
20
25
total da indústria excluindo construção (escala da esquerda)bens intermédios (escala da esquerda)bens de investimento (escala da esquerda)bens de consumo (escala da esquerda)produtos energéticos (escala da direita)
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Grá f i co 42 Desag regação dos p reços da produção indus t r i a l
(taxas de variação homólogas (%); dados mensais)
Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.
Grá f i co 43 Inquér i to s sobre o s p reços no produtor dos f a to re s de p rodução e do produto
(índices de difusão; dados mensais)
Fonte: Markit.Nota: Um valor do índice superior a 50 indica um aumento dos preços, enquanto um valor inferior a 50 indica uma descida.
indústria transformadora; preços dos fatores de produçãoindústria transformadora; preços cobradosserviços; preços dos fatores de produçãoserviços; preços cobrados
20
30
40
50
60
70
80
90
20
30
40
50
60
70
80
90
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Grá f i co 44 Ind i cadore s s e l e c i onados dos cu s to s do t raba lho
(taxas de variação homólogas (%); dados trimestrais)
Fontes: Eurostat, dados nacionais e cálculos do BCE.
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
3.5
4.0
4.5
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
3.5
4.0
4.5
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
remuneração por empregadoremuneração por horasalários negociados
74BCE Boletim Mensal Setembro 2014
3 .3 IND ICADORES DOS CUSTOS DO TRABALHO
Os dados sobre os custos do trabalho relativos aos últimos trimestres continuam a apontar para pressões
internas sobre os preços moderadas, mas globalmente estáveis (ver Quadro 10 e Gráfico 44). Ao mesmo
tempo, o padrão de crescimento salarial a nível da área do euro continua a ocultar divergências
substanciais na evolução salarial entre países.
Desde o último trimestre de 2012, a taxa de variação homóloga da remuneração por empregado oscilou
sobretudo num intervalo estreito (entre 1.6% e 1.7%). No primeiro trimestre de 2014, o crescimento salarial
abrandou para 1.3% face a 1.6%, quando medido em termos de remuneração por empregado (e para 0.8%
face a 1.4%, quando medido em termos de remuneração por hora). Porém, este abrandamento ficou a dever-se
sobretudo a um menor contributo dos serviços não mercantis (ver Gráfico 45), cujo perfil de crescimento
reflete efeitos de base associados a um aumento das remunerações no setor público em vários países da área
Quadro 10 Ind i cadore s dos cu s to s do t raba lho
(taxas de variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)
2.2 1.8 1.7 1.7 1.7 1.9 1.9
1.9 1.6 1.6 1.7 1.6 1.3 .
2.6 1.9 1.6 1.8 1.4 0.8 .
0.0 0.4 0.4 0.5 0.9 0.8 .
1.9 1.2 1.2 1.3 0.7 0.5 .
2012 2013 2013 2013 2013 2014 2014 T2 T3 T4 T1 T2
Salários negociados
Remuneração por empregado
Remuneração por hora
Por memória:Produtividade do trabalho
Custos unitários do trabalho
Fontes: Eurostat, dados nacionais e cálculos do BCE.
Grá f i co 45 Evo lução dos cu s to s do t raba lho , por s e to r
(taxas de variação homólogas (%); dados trimestrais)
-2
-1
0
1
2
3
4
5
6
7
-2
-1
0
1
2
3
4
5
6
7
2012
indústria excluindo construção (RPE)construção (RPE)serviços mercantis (RPE)serviços não mercantis (RPE)
2004 2005 2007 2009 2011 20132006 2008 2010-2
-1
0
1
2
3
4
5
6
7
-2
-1
0
1
2
3
4
5
6
7
indústria excluindo construção (RPH)construção (RPH)serviços mercantis (RPH)serviços não mercantis (RPH)
20122004 2005 2007 2009 2011 20132006 2008 2010
Fontes: Eurostat, dados nacionais e cálculos do BCE.Notas: RPE corresponde a “remuneração por empregado” e RPH a “remuneração por hora”. “Serviços não mercantis” abrange instituições públicas e privadas sem fins lucrativos em áreas como administração pública, educação ou saúde (aproximados pela soma das secções O a Q da desagregação da NACE Rev. 2). “Serviços mercantis” são definidos como a diferença restante em relação ao total dos serviços (secções G a U da desagregação da NACE Rev. 2).
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Preços e custos
BCEBoletim MensalSetembro 2014 75
do euro em 2013. Os salários negociados na área do euro cresceram a uma taxa homóloga de 1.9% no primeiro
trimestre de 2014 e os dados disponíveis sugerem que tal também se verificará no segundo trimestre do ano.
Numa análise para além de alguns efeitos distorcionários no primeiro trimestre, o alinhamento global do
crescimento da remuneração por empregado com o dos salários negociados nos últimos trimestres sugere que
o crescimento da remuneração por empregado deverá recuperar ligeiramente no segundo trimestre.
A taxa de crescimento homóloga dos custos unitários do trabalho diminuiu nos últimos trimestres
principalmente em resultado de um crescimento mais robusto da produtividade do trabalho. Os dados
mais recentes indicam uma queda de 0.5% no primeiro trimestre de 2014, devido à redução da taxa de
crescimento da remuneração por empregado.
3 .4 EVOLUÇÃO DOS LUCROS DAS EMPRESAS
Os lucros (medidos em termos do excedente de exploração bruto) prosseguiram a sua recuperação
gradual nos últimos trimestres (ver Gráfico 46). Mais especificamente, desde o mínimo registado no
quarto trimestre de 2012, o crescimento homólogo dos lucros aumentou de -1.6% para 2.5% no primeiro
trimestre de 2014. A retoma do crescimento dos lucros beneficiou quer da recuperação do próprio
produto quer do aumento dos lucros unitários (ou seja, os lucros por unidade de produto).
A recuperação do crescimento dos lucros no início de 2014 foi generalizada a todos os setores. A evolução
dos lucros no setor da indústria esteve sujeita a uma maior volatilidade do que no setor dos serviços
mercantis e, no geral, também se mostrou ligeiramente mais moderada, provavelmente refletindo a
maior sensibilidade às condições do ciclo económico e, em particular, às alterações na conjuntura
externa. No que se refere aos dados recentes, o crescimento homólogo dos lucros no setor da indústria
caiu para 1.2% no primeiro trimestre do ano, após um aumento acentuado para 4.4% no trimestre
anterior. No setor dos serviços mercantis, o crescimento dos lucros situou-se em 2.1%, ou seja, apenas
ligeiramente abaixo do trimestre anterior.
Grá f i co 47 Evo lução dos l u c ro s na á rea do euro por ramo pr inc ipa l de a t i v idade
(taxas de variação homólogas (%); dados trimestrais)
-30-25-20-15-10-5051015202530
-30-25-20-15-10-505
1015202530
2002 2004 2006 2008 2010 2012
conjunto da economiaindústriaserviços mercantis
Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.Nota: Os dados referem-se ao Euro 18.
Grá f i co 46 Desag regação do c re s c imento dos l u c ro s em produto e l u c ro por un idade produz ida na á rea do euro
(taxas de variação homólogas (%); dados trimestrais)
-12-10-8-6-4-20246810
-12-10-8-6-4-202468
10
2002 2004 2006 2008 2010 2012
produto (crescimento do PIB)lucro por unidade produzidalucros (excedente operacional bruto)
Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.Nota: Os dados referem-se ao Euro 18.
76BCE Boletim Mensal Setembro 2014
3 .5 PERSPET IVAS PARA A INFLAÇÃO
As taxas de inflação permanecem num nível reduzido há um período de tempo considerável. As decisões
de política monetária de 4 de setembro, em conjunto com as outras medidas em vigor, tiveram por
objetivo suportar o ancorar firme das expetativas de inflação de médio a longo prazo, em linha com o
objetivo do Conselho do BCE de manter as taxas de inflação abaixo, mas próximo, de 2%. Com base
na atual informação, a inflação homóloga medida pelo IHPC deverá permanecer em níveis baixos nos
próximos meses, antes de aumentar gradualmente durante 2015 e 2016.
No que respeita às perspetivas de curto prazo para as principais componentes do IHPC, projeta-se que
a taxa de variação homóloga dos preços dos produtos energéticos permaneça em terreno negativo ou
num nível próximo de zero até ao início de 2015, para depois aumentar apenas moderadamente até ao
outono. A subida dos preços dos produtos energéticos no próximo ano será amplamente impulsionada
por um aumento esperado dos preços da eletricidade e do gás, parcialmente compensado por uma
tendência descendente nos combustíveis para transportes caso se concretize a descida esperada dos
preços do petróleo em euros, como atualmente implícito nos preços nos mercados de futuros.
A inflação dos preços dos produtos alimentares não transformados foi fortemente influenciada pelas
condições meteorológicas recentes. Em termos prospetivos, à medida que se desvanece o seu impacto,
projeta-se que a taxa de variação homóloga aumente novamente e se torne positiva no início de 2015,
antes de aumentar para perto de 2% no espaço de um ano. Projeta-se que a inflação dos preços dos
produtos alimentares transformados se mantenha globalmente inalterada até ao primeiro trimestre de
2015, antes de recuperar ligeiramente no segundo e no terceiro trimestres. O aumento moderado global
reflete sobretudo o pressuposto de uma inclinação ascendente dos preços das matérias-primas
alimentares.
A inflação dos preços dos bens industriais não energéticos deverá permanecer em taxas ligeiramente
acima de zero até ao final de 2014, antes de aumentar ligeiramente em 2015. A aceleração moderada
esperada reflete a melhoria esperada do consumo privado e do crescimento salarial, bem como a
dissipação dos impactos atenuantes dos preços das importações.
Projeta-se que a inflação dos preços dos serviços se mantenha amplamente estável nos próximos meses,
antes de aumentar para aproximadamente 1.5% no final de 2014. Em 2015, espera-se que a inflação
dos preços dos serviços volte a aumentar de forma marginal. O posterior aumento da inflação dos
preços dos serviços reflete sobretudo a melhoria modesta esperada da procura por parte dos consumidores
e maiores aumentos salariais em alguns países.
As projeções macroeconómicas de setembro de 2014 para a área do euro elaboradas por especialistas
do BCE preveem que a inflação homóloga medida pelo IHPC se situe em 0.6% em 2014, 1.1% em
2015 e 1.4% em 2016. Em comparação com as projeções macroeconómicas de junho de 2014 elaboradas
por especialistas do Eurosistema, a projeção para a inflação em 2014 foi revista em baixa. As projeções
para 2015 e 2016 permaneceram inalteradas.
Os riscos para as perspetivas de evolução dos preços no médio prazo serão acompanhados de perto,
em particular no que refere às possíveis repercussões da atenuação da dinâmica de crescimento, evolução
geopolítica, evolução cambial e transmissão das medidas de política monetária.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Produto,procura e
mercado de trabalho
BCEBoletim MensalSetembro 2014 77
Após quatro trimestres de expansão moderada, o PIB real da área do euro manteve-se inalterado no segundo trimestre do ano, em comparação com o trimestre anterior. Embora refletindo em parte fatores pontuais, este resultado foi mais fraco do que o esperado. Quanto ao terceiro trimestre, os dados dos inquéritos disponíveis até agosto indicam uma perda de dinamismo do crescimento cíclico, mas mantendo-se consistente com uma expansão modesta. A procura interna deverá ser apoiada por uma gama de medidas de política monetária, pelas melhorias em curso nas condições financeiras, pelos progressos alcançados na consolidação orçamental e nas reformas estruturais e pelos menores preços dos produtos energéticos que apoiam o rendimento disponível real. Além disso, a procura de exportações deverá beneficiar da recuperação mundial. Ao mesmo tempo, a recuperação deverá continuar a ser refreada pelo elevado desemprego, pela considerável capacidade produtiva não utilizada, pela continuação de um crescimento negativo dos empréstimos de IFM ao setor privado e pelos necessários ajustamentos dos balanços dos sectores público e privado.
Estes elementos encontram-se refletidos nas projeções macroeconómicas de setembro de 2014 para a área do euro elaboradas por especialistas do BCE, segundo as quais o PIB real anual deverá aumentar 0.9% em 2014, 1.6% em 2015 e 1.9% em 2016. Comparando com as projeções macroeconómicas elaboradas por especialistas do Eurosistema em junho de 2014, as projeções para o crescimento do PIB real para 2014 e 2015 foram revistas em baixa e a projeção para 2016 em alta. Os riscos que rodeiam as perspetivas económicas para a área do euro parecem encontrar-se do lado descendente.
4 .1 P IB REAL E COMPONENTES DA PROCURA
De acordo com a estimativa provisória do Eurostat,
o PIB real apresentou um crescimento zero, em
termos trimestrais em cadeia, no segundo trimestre
de 2014 (ver Gráfico 48), após quatro trimestres
consecutivos de crescimento positivo do produto.
Embora não se encontrasse disponível uma
desagregação da despesa à data de fecho da
informação deste Boletim Mensal, os dados
disponíveis dos países e os indicadores de curto prazo
sugerem que os contributos positivos da procura
interna e das exportações líquidas para o crescimento
foram contrabalançados por um contributo negativo
das variações de existências. Embora os resultados
para o segundo trimestre tenham sido dececionantes,
parece que parte da fragilidade refletiu fatores
temporários e técnicos relacionados com as condições
climatéricas amenas no inverno e o número de dias
de ponte, o que poderá em parte explicar a razão
pela qual os inquéritos não captaram totalmente a
descida. Contudo, parece também que terá ocorrido
um abrandamento cíclico em alguns países da área
do euro. Entre os países de maior dimensão da área
do euro, o PIB real diminuiu no segundo trimestre
na Alemanha e em Itália, mantendo-se inalterado em
França, e aumentando em Espanha e nos Países
Baixos.
4 PRODUTO, PROCURA E MERCADO DE TRABALHO
-0.8
-0.6
-0.4
-0.2
0.0
0.2
0.4
0.6
0.8
42
44
46
48
50
52
54
56
58
T220142013
procura interna – excluindo existências (escala da esquerda)variação de existências (escala da esquerda)exportações líquidas (escala da esquerda)crescimento do PIB total (escala da esquerda)IGC compósito do produto (escala da direita)ESI – Indicador de Sentimento Económico1) (escala da direita)
T3 T4 T1 T2 T3
Grá f i co 48 Crescimento do PIB real e contributos, IGC compósito do produto e sentimento económico da Comissão Europeia
(taxa de crescimento trimestral em cadeia, contributos trimestrais em pontos percentuais, índices; dados corrigidos de sazonalidade)
Fontes: Eurostat, Markit, Inquéritos da Comissão Europeia às Empresas e Consumidores e cálculos do BCE.Nota: A última observação para o crescimento do PIB total refere-se a uma estimativa provisória do Eurostat.1) O ESI é normalizado com a média e o desvio padrão do IGC ao longo do período ilustrado no gráfico.
78BCE Boletim Mensal Setembro 2014
Embora os resultados de alguns inquéritos tenham tendido a estabilizar e a diminuir ligeiramente ao
longo dos últimos meses, são ainda consistentes com um crescimento moderado no terceiro trimestre
de 2014. Enquanto o Indicador de Sentimento Económico da Comissão Europeia e o Índice de Gestores
de Compras (IGC) compósito do produto se situaram em julho e agosto, em média, em níveis ligeiramente
abaixo dos respetivos resultados no segundo trimestre do corrente ano, ambos se situaram ainda acima
das respetivas médias de longo prazo.
Numa perspetiva ligeiramente mais alargada, a confiança das empresas e dos consumidores tem vindo
a subir, a incerteza macroeconómica tem diminuído, as condições de financiamento têm melhorado e
o crescimento do rendimento real tem aumentado. A atual recuperação económica também beneficiou
da orientação acomodatícia da política monetária e dos progressos realizados até à data na consolidação
orçamental e nas reformas estruturais. Apesar de um crescimento ligeiramente inferior ao esperado no
segundo trimestre, os indicadores económicos recentes apontam para uma continuação da atual
recuperação moderada. Esta recuperação deverá registar um fortalecimento gradual ao longo dos
próximos anos (ver o artigo intitulado “Projeções macroeconómicas para a área do euro, elaboradas
por especialistas do BCE”).
CONSUMO PR IVADO
O consumo privado subiu 0.2% no primeiro trimestre de 2014, tendo assim aumentado durante quatro
trimestres consecutivos. Este aumento refletiu uma subida do consumo de bens de retalho, parcialmente
compensada por uma contração das aquisições de automóveis. Ao mesmo tempo, o consumo de serviços
foi praticamente neutro. No conjunto, a evolução recente dos indicadores de curto prazo e inquéritos
aponta para a continuação de um crescimento positivo das despesas das famílias no segundo e terceiro
trimestres do presente ano.
Numa perspetiva a mais longo prazo, a melhoria da dinâmica subjacente do consumo privado, que teve
início no segundo trimestre de 2013, refletiu, em grande medida, a evolução do rendimento disponível
real. O rendimento agregado, que, durante um período prolongado, foi adversamente afetado por uma
diminuição do emprego, beneficia cada vez mais da estabilização e ligeira melhoria das condições nos
mercados de trabalho, bem como de uma moderação do impacto da restrição orçamental. Além disso,
os rendimentos reais têm sido apoiados por uma inflação baixa, que, por sua vez, reflete, em grande
medida, a diminuição dos preços dos produtos energéticos. Mais recentemente, o crescimento do
rendimento nominal das famílias desacelerou no primeiro trimestre de 2014, apesar de um contributo
positivo estável da remuneração dos trabalhadores, de um ligeiro aumento do contributo do rendimento
do emprego por conta própria e de um contributo menos negativo da tributação direta. A desaceleração
foi impulsionada pelos contributos negativos dos rendimentos líquidos de propriedade e – pela primeira
vez desde o final de 2011 – dos benefícios sociais líquidos recebidos. Num contexto de fraca dinâmica
dos preços, o crescimento do rendimento real manteve-se positivo no primeiro trimestre de 2014, mas
também desceu em conformidade. Visto que o consumo nominal está a recuperar e a ultrapassar o
rendimento, o rácio de poupança das famílias diminuiu de novo no primeiro trimestre para valores perto
dos mínimos históricos.
No que respeita à dinâmica de curto prazo nos segundo e terceiro trimestres de 2014, tanto dados
concretos como indicativos sugerem, no conjunto, a continuação do crescimento moderado das despesas
de consumo. As vendas a retalho registaram um novo aumento de 0.3%, em termos trimestrais em
cadeia, no segundo trimestre, antes de uma descida de 0.4%, em termos mensais em cadeia, em julho,
para se situar 0.2% abaixo do seu resultado no segundo trimestre. Além disso, ao mesmo tempo, o IGC
para as vendas a retalho aumentou, atingindo níveis consistentes com o crescimento, antes de cair de
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Produto,procura e
mercado de trabalho
BCEBoletim MensalSetembro 2014 79
novo em julho. Esta evolução representa, no seu
conjunto, uma melhoria em comparação com o
primeiro trimestre, quando o índice apontava para
uma lenta contração das vendas. No segundo
trimestre e em julho e agosto, o indicador da
Comissão Europeia relativo à confiança no setor
retalhista situou-se em níveis bastante idênticos
aos registados no primeiro trimestre, acima da sua
média de longo prazo. Além disso, os novos registos
de automóveis de passageiros aumentaram quase
2% em termos trimestrais em cadeia no segundo
trimestre. Os registos de automóveis subiram
também em termos mensais em cadeia em junho,
produzindo assim um efeito de repercussão positivo
no terceiro trimestre. Contudo, os inquéritos
indicam que as aquisições de automóveis e de
outros bens duradouros deverão manter-se fracas
no futuro próximo. Por exemplo, o indicador da
Comissão Europeia relativo a grandes compras
esperadas, embora tenha melhorado ligeiramente,
continuou a situar-se em níveis bastante abaixo da
sua média de longo prazo. Contudo, é necessária
alguma precaução na interpretação da evolução
deste indicador, uma vez que a sua capacidade para
explicar o atual consumo real de bens duradouros parece ter diminuído desde o início da crise. Por
último, a confiança dos consumidores da área do euro, que apresenta uma orientação razoavelmente
boa da evolução tendencial da despesa das famílias, diminuiu de novo ao longo de julho e agosto.
O índice situou-se em média abaixo do seu resultado no segundo trimestre, mas acima do seu nível
médio no primeiro trimestre. A evolução mais recente aponta assim para uma estabilização do recente
fortalecimento da dinâmica subjacente do consumo privado (ver Gráfico 49). A diminuição da confiança
dos consumidores verificada ao longo dos últimos três meses reflete a avaliação das famílias da situação
económica geral e às perspetivas de desemprego. A avaliação relativa à posição financeira e às poupanças
futuras manteve-se praticamente estável. A evolução nos diferentes países tem sido bastante diversificada
ao longo dos últimos meses. Contudo, todos os países de maior dimensão da área do euro registaram
uma descida no sentimento dos consumidores, à exceção da Espanha, onde a confiança se manteve
praticamente inalterada.
INVEST IMENTO
A recuperação global da formação bruta de capital fixo parece ter perdido algum dinamismo.
O investimento total aumentou apenas 0.2%, em termos trimestrais em cadeia, no primeiro trimestre
de 2014. No segundo trimestre, o enfraquecimento do investimento total refletiu-se numa queda dos
bens de investimento e da produção no sector da construção. Como resultado, na primeira metade de
2014, o rácio do investimento em relação ao PIB manteve-se praticamente inalterado, num nível
acentuadamente mais baixo do que o anterior à crise.
A desagregação do investimento no primeiro trimestre do presente ano mostra que o investimento
noutros setores exceto construção, responsável por metade do investimento total, caiu 0.2% numa base
trimestral em cadeia. Esta descida oculta uma evolução divergente entre os maiores países da área do
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
-40
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
vendas a retalho totais 1) (escala da esquerda)confiança dos consumidores 2) (escala da direita)confiança no comércio a retalho 2) (escala da direita)IGC 3) para as vendas efetivas face ao mês anterior (escala da direita)
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Grá f i co 49 Vendas a r e ta lho , IGC no se to r r e ta lh i s t a e med idas de con f i ança
(dados mensais)
Fontes: Eurostat, Inquéritos da Comissão Europeia às Empresas e Consumidores, Markit e cálculos do BCE.1) Taxas de variação homólogas (%); médias móveis de 3 meses; dados corrigidos de dias úteis; inclui combustíveis.2) Saldos de respostas extremas; dados corrigidos de sazonalidade e da média. 3) Índice de Gestores de Compras; desvios de um valor de índice de 50.
80BCE Boletim Mensal Setembro 2014
euro, tendo o investimento noutros setores exceto construção aumentado na Alemanha e nos Países
Baixos, mas diminuído em França, Itália e Espanha. No segundo trimestre, o investimento noutros
setores exceto construção terá sido moderado, em linha com uma queda trimestral em cadeia da produção
de bens de investimento conjuntamente com uma menor utilização da capacidade produtiva no setor
da indústria transformadora. Por outro lado, o investimento em construção aumentou 0.5%, em termos
trimestrais em cadeia, no primeiro trimestre de 2014, apoiado por desenvolvimentos meteorológicos
favoráveis em alguns países da área do euro. Este aumento deveu-se inteiramente a uma subida de 1.0%
em termos trimestrais em cadeia do investimento em habitação. No que se refere ao segundo trimestre,
todos os indicadores apontam para uma desaceleração – ou mesmo uma nova descida – do investimento
em construção, devido em parte a i) uma correção após a atividade inesperadamente forte no primeiro
trimestre, ii) uma redução da atividade de engenharia civil e iii) o efeito de fatores de mais longo prazo,
tais como o ajustamento prolongado em alguns mercados da habitação na área do euro e a continuação
de baixa procura no setor da construção.
Quanto ao segundo semestre de 2014, os indicadores disponíveis apontam para uma modesta recuperação
do investimento noutros setores exceto construção. Como indica o inquérito aos bancos sobre o mercado
de crédito da área do euro, esta perspetiva é apoiada por uma situação de financiamento ligeiramente
mais favorável, num contexto de aumento dos lucros empresariais, taxas de juro baixas e novo
abrandamento das condições de financiamento para efeitos de investimento. O IGC para a indústria
transformadora e o indicador de confiança da Comissão Europeia para o setor dos bens de investimento,
ambos disponíveis até agosto, desceram face à primeira metade do ano, mas registam ainda níveis
consistentes com crescimento. A recuperação do investimento deverá ser fraca, devido à continuação
do processo de desalavancagem das empresas e à capacidade produtiva disponível remanescente. Esta
última reflete-se, por exemplo, nos inquéritos trimestrais da Comissão Europeia sobre a taxa de utilização
da capacidade produtiva no sector da indústria transformadora, que no terceiro trimestre de 2014 se
manteve abaixo da sua média de longo prazo. A falta de equipamento parece ter menor relevo agora
do que teve, em média, no passado, o que aponta para uma necessidade algo menor de investimento
em expansão. O indicador de confiança na construção, que aumentou em julho devido a novas encomendas
e ao emprego na construção, desceu de novo em agosto, situando-se ainda significativamente abaixo
da sua média histórica. O índice do IGC para as novas encomendas na construção desceu de novo em
julho para 38.0, enquanto o índice do IGC para a atividade no mercado da habitação e o índice do
produto para a construção total aumentaram ambos ligeiramente, mantendo-se no entanto abaixo do
limiar de referência de não crescimento de 50. Espera-se uma ligeira melhoria do investimento em
construção em termos trimestrais em cadeia na segunda metade de 2014, devido aos ganhos do rendimento
disponível real das famílias e à menor restritividade das condições de financiamento.
As perspetivas para o investimento total apontam para uma recuperação estável, no contexto de uma
progressiva melhoria da procura, dos lucros e do rendimento das famílias, bem como melhores condições
de financiamento e uma redução da contenção orçamental. O investimento deverá ser mais moderado
em 2014, uma vez que terá sido adversamente afetado por uma primeira metade do ano mais fraca,
uma previsão de procura mais moderada e maior incerteza. A intensificação das tensões geopolíticas
constitui um risco em sentido descendente para as perspetivas de investimento, enquanto um recurso
generalizado às ORPA poderá estimular o investimento através de um aumento do crédito.
CONSUMO PÚBL ICO
O crescimento do consumo público real deverá ter diminuído no segundo trimestre de 2014, após um
aumento trimestral de 0.7% no primeiro trimestre. No que se refere às tendências subjacentes nas suas
principais componentes individuais, a remuneração dos funcionários públicos, que representa quase
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Produto,procura e
mercado de trabalho
BCEBoletim MensalSetembro 2014 81
Grá f i co 50 Ex i s t ênc i a s da á rea do euro
a) Perceção dos níveis de existências (saldos de respostas extremas; corrigidos de sazonalidade, não corrigidos de dias úteis)
-5
0
5
10
15
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25
-5
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2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
indústria transformadora - produtos acabados (escala da esquerda)setor retalhista (escala da direita)
-5
-4
-3
-2
-1
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2
3
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2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
contas nacionais (escala da esquerda)variação do IGC (escala da direita)
b) Variação de existências: perceção e contributos para o crescimento do PIB (variação dos índices de difusão; pontos percentuais)
Fontes: Inquéritos da Comissão Europeia às Empresas e Consumidores. Fontes: Markit e Eurostat.Notas: Contas nacionais: contributo da variação de existências para o crescimento trimestral do PIB real. IGC: média da variação absoluta das existências de fatores de produção e produtos acabados no setor da indústria transformadora.
metade do consumo público total, terá continuado a expandir-se apenas marginalmente. Além disso, a
taxa de crescimento das transferências sociais em espécie, que incluem rubricas como as despesas de
saúde, parecem ter-se mantido estáveis nos últimos trimestres. Contudo, a despesa de consumo intermédio,
que representa um pouco menos de um quarto do total da despesa de consumo público, continua a ser
bastante volátil, indicando uma descida no segundo trimestre. Em termos prospetivos, projeta-se que
o contributo do consumo público para a procura interna melhore apenas ligeiramente nos próximos
trimestres, refletindo o facto de existir ainda necessidade de consolidação orçamental adicional em
vários países (ver Secção 5).
EX ISTÊNC IAS
No primeiro trimestre de 2014, a variação de existências deu um contributo de 0.2 pontos percentuais
para o crescimento trimestral do PIB. Os dados mais recentes confirmam a falta de uma direção clara
do contributo da variação de existências para o crescimento do PIB em torno do último ano. Recentes
inquéritos da Comissão Europeia (disponíveis até agosto) indicam que as existências nos setores da
indústria transformadora (produtos acabados) e retalhista são avaliadas pelas empresas como bastante
reduzidas nos segundo e terceiro trimestres, apesar dos aumentos registados ao longo de 2014 (ver
Gráfico 50, painel a). Assim, é provável uma reconstituição neutra ou modesta no final de 2014, à
medida que a economia recupera. Além disso, os dados do IGC recentes (disponíveis até agosto), em
particular relativamente a variações de fatores de produção e produtos acabados no setor da indústria
transformadora, sugerem que as existências podem dar um contributo globalmente neutro para o
82BCE Boletim Mensal Setembro 2014
crescimento do PIB real nos segundo e terceiro
trimestres (ver Gráfico 50, painel b).
COMÉRC IO EXTERNO
As exportações de bens e serviços da área do euro
aumentaram moderadamente no primeiro trimestre
de 2014, subindo 0.2% em termos trimestrais em
cadeia (ver Gráfico 51), no contexto de fortes
exportações para os Estados Unidos, Japão e
China, enquanto as exportações para países
europeus fora da área do euro e América Latina
diminuíram.
As importações da área do euro apresentaram um
aumento trimestral relativamente forte, de 0.8%
no primeiro trimestre, devido principalmente às
importações da China. Dado que o crescimento
das importações foi mais forte do que o das
exportações, o contributo do comércio líquido para
o crescimento do PIB tornou-se negativo no
primeiro trimestre (-0.3 pontos percentuais).
Os indicadores de inquéritos disponíveis apontam para uma melhoria das exportações da área do euro
nos segundo e terceiro trimestres do corrente ano. O IGC para as novas encomendas de exportação
registou uma deterioração, em média, no segundo trimestre, mas manteve-se acima do limiar de expansão
de 50 e do seu nível médio de longo prazo. A descida global continuou no terceiro trimestre: depois de
um pequeno aumento de 52.4 em junho para 52.6 em julho, o índice caiu em agosto para 51.7. Entretanto,
o indicador da Comissão Europeia relativo a carteiras de encomendas de exportação desceu no segundo
trimestre para um nível ainda acima da sua média de longo prazo, seguido de uma nova melhoria em
julho e agosto. Ambos os indicadores se situam em níveis consistentes com um crescimento moderado
das exportações no curto prazo, o que também é apoiado por um dinamismo positivo sustentado da
atividade mundial. As importações da área do euro também deverão crescer no curto prazo, embora a
um ritmo moderado, globalmente em linha com a recuperação gradual da procura interna. Em termos
globais, esta evolução aponta para contributos praticamente neutros do comércio líquido para o crescimento
trimestral do PIB no futuro próximo.
4 .2 PRODUTO SETOR IAL
Analisando o lado da produção das contas nacionais, o valor acrescentado total continuou a expandir-se
no primeiro trimestre de 2014, 0.1% em termos trimestrais em cadeia. Todos os principais setores
económicos, à exceção da indústria excluindo a construção, contribuíram para este aumento mais recente.
Em termos do nível de atividade, permanecem as diferenças entre setores. O valor acrescentado real
no setor dos serviços situou-se num máximo histórico no primeiro trimestre de 2014, enquanto o valor
acrescentado real no setor da construção foi apenas aproximadamente três quartos do pico registado
no início de 2008. Ao mesmo tempo, o valor acrescentado no setor da indústria excluindo a construção
situou-se 6% abaixo do valor máximo registado antes da crise. Indicadores disponíveis sugerem que o
Grá f i co 51 Cont r ibuto das impor tações r ea i s , da s expor tações e do comérc io l í qu ido para o c re s c imento do P IB
(variações trimestrais em cadeia (%); pontos percentuais)
-1.0
-0.8
-0.6
-0.4
-0.2
0.0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
-10
-8
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
10
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
comércio líquido (escala da direita)exportações (escala da esquerda)importações (escala da esquerda)
Fontes: Eurostat e BCE.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Produto,procura e
mercado de trabalho
BCEBoletim MensalSetembro 2014 83
valor acrescentado total mudou pouco no segundo trimestre de 2014, podendo ser seguido por uma
retoma do crescimento no terceiro trimestre.
INDÚSTR IA EXCLU INDO A CONSTRUÇÃO
O valor acrescentado no setor da indústria excluindo a construção contraiu-se 0.2% em termos trimestrais
em cadeia, no primeiro trimestre de 2014. Em contraste, a produção aumentou moderadamente no
primeiro trimestre, mas manteve-se estável em termos trimestrais em cadeia, no segundo trimestre (ver
Gráfico 52). No segundo trimestre, a produção de bens de consumo não duradouros aumentou em
termos trimestrais em cadeia, enquanto a de bens de investimento, bens intermédios e bens de consumo
duradouro caiu. A produção de produtos energéticos subiu acentuadamente, após uma anterior queda,
devido ao inverno ameno em algumas partes da Europa. Os resultados dos inquéritos quer da Comissão
Europeia quer do IGC apontavam para níveis mais elevados de atividade no segundo trimestre. Estes
sinais incluíram condições da procura ligeiramente melhores do que no primeiro trimestre, como
indicado pelos inquéritos da Comissão Europeia às empresas.
Em termos prospetivos, os indicadores de curto prazo registaram uma deterioração, sinalizando, no seu
conjunto, uma expansão apenas modesta da atividade no setor industrial durante o terceiro trimestre de
2014. O indicador do BCE relativo às novas encomendas no setor da indústria excluindo equipamento
de transporte pesado, que é menos influenciado por encomendas em grande escala do que o indicador
do total de novas encomendas, passou a negativo, situando-se em -0.2% em termos trimestrais em cadeia,
no segundo trimestre de 2014. Os dados dos inquéritos da Comissão Europeia indicam que o nível das
Grá f i co 52 C re s c imento da produção indus t r i a l e cont r ibutos
(taxa de crescimento e contributos em pontos percentuais; dados mensais; corrigidos de sazonalidade)
-11-10-9-8-7-6-5-4-3-2-101234
-11-10-9-8-7-6-5-4-3-2-101234
bens de investimentobens de consumobens intermédiosprodutos energéticostotal (excluindo construção)
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 20132014
Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.Nota: Os dados apresentados são calculados como médias móveis de 3 meses face à média correspondente 3 meses antes.
Grá f i co 53 Produção indus t r i a l , con f i ança na i ndús t r i a e IGC para a p rodução na i ndús t r i a t rans fo rmadora
(dados mensais; corrigidos de sazonalidade)
Fontes: Eurostat, Inquéritos da Comissão Europeia às Empresas e Consumidores, Markit e cálculos do BCE.Nota: Os dados dos inquéritos referem -se à indústria transformadora.1) Taxas de variação (%) trimestrais em cadeia.2) Saldos de respostas extremas.3) Índice de Gestores de Compras; desvios de um valor de índice de 50.
produção industrial 1) (escala da esquerda)confiança na indústria 2) (escala da direita)IGC 3) para a produção na indústria transformadora (escala da direita)
-12
-10
-8
-6
-4
-2
0
2
4
-48
-40
-32
-24
-16
-8
0
8
16
201420042005 2007 2009 2011 20132006 2008 2010 2012
84BCE Boletim Mensal Setembro 2014
carteiras de encomendas, a subir desde o início de 2013, registou uma ligeira deterioração em julho e
agosto de 2014 em comparação com o segundo trimestre. Além disso, ao longo do mesmo período, os
índices do IGC para o produto e as novas encomendas na indústria transformadora caíram para um valor
inferior aos níveis registados no segundo trimestre, embora ainda excedendo o limiar de referência de
não crescimento de 50 (ver Gráfico 53). Além disso, o indicador da Comissão Europeia relativo à
confiança na indústria também registou um valor ligeiramente abaixo da sua média no segundo trimestre.
CONSTRUÇÃO
Continuando a tendência positiva iniciada em meados de 2013, o valor acrescentado no setor da
construção aumentou 0.4% em termos trimestrais em cadeia, no primeiro trimestre de 2014. Este
resultado estava em conformidade com o robusto aumento trimestral da produção na construção de
1.6% no mesmo trimestre, incentivado pelas condições climatéricas muito amenas em vários países da
área do euro. No segundo trimestre do corrente ano, o índice da produção na construção diminuiu 0.6%
em termos trimestrais em cadeia e todos os outros indicadores de curto prazo também registaram uma
deterioração significativa em comparação com os respetivos resultados para o primeiro trimestre,
apontando para uma evolução globalmente mais fraca durante o segundo trimestre. Por exemplo, os
indicadores do IGC para a produção e as novas encomendas no setor da construção continuaram a
apresentar níveis inferiores a 50, sinalizando assim uma contração na atividade. Na segunda metade
do ano, as expetativas apontam para uma ligeira melhoria na atividade de construção, num contexto de
melhoria do rendimento das famílias e das condições de financiamento. Não obstante, estas melhorias
permanecerão moderadas, uma vez que os indicadores do IGC se mantiveram em níveis bastante abaixo
de 50 em julho. Além disso, embora os indicadores da Comissão Europeia relativos à confiança e às
novas encomendas no setor da construção tenham melhorado ligeiramente em julho em comparação
com os respetivos valores no segundo trimestre, voltaram a cair em agosto e permanecem significativamente
abaixo das suas médias históricas.
SERV IÇOS
O valor acrescentado no setor dos serviços expandiu-se 0.2% no primeiro trimestre, ou seja, o quarto
trimestre consecutivo de crescimento. Esta expansão no primeiro trimestre foi generalizada a nível
sub-setorial, à exceção das atividades imobiliárias, que diminuíram. Os mais fortes contributos positivos
foram provenientes dos serviços mercantis, em particular, comércio, transportes, alojamento e restauração,
bem como serviços financeiros e de seguros. O nível de atividade, medido pelo valor acrescentado real,
situou-se 5% acima do seu nível antes da crise no que respeita aos serviços não mercantis (que incluem
administração pública, educação, saúde e ação social) e próximo do anterior pico para os serviços
mercantis. Os inquéritos apontam para uma nova expansão do valor acrescentado no setor dos serviços
no segundo trimestre deste ano. O índice de atividade económica no setor dos serviços do IGC voltou
a subir para o seu nível mais elevado desde o segundo trimestre de 2011. De igual modo, o indicador
da Comissão Europeia relativo à confiança nos serviços também melhorou, atingindo níveis que não
eram observados desde o verão de 2011.
Numa perspetiva a mais longo prazo, a recuperação no setor dos serviços deverá continuar no terceiro
trimestre. No período de três meses terminado em julho não se verificaram condicionantes específicas
do lado da procura; pelo menos a proporção de empresas de serviços que reportaram que a procura
insuficiente constituiu um limite à sua atividade empresarial manteve-se próximo da sua média de longo
prazo, apesar de uma ligeira deterioração. As restrições financeiras, embora continuem a constituir uma
importante limitação aos serviços empresariais, continuaram a reduzir-se. Além disso, com base em
dados de inquéritos disponíveis para os dois primeiros meses do terceiro trimestre, o valor acrescentado
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Produto,procura e
mercado de trabalho
BCEBoletim MensalSetembro 2014 85
no setor dos serviços deverá continuar a sua tendência de expansão. O índice de atividade económica
no setor dos serviços do IGC voltou a melhorar nos dois primeiros meses do terceiro trimestre e o seu
nível de 53.9 indica sólido crescimento da atividade económica no setor dos serviços. Ao mesmo tempo,
o indicador da Comissão Europeia relativo à confiança no setor dos serviços situou-se ligeiramente
abaixo do seu nível no segundo trimestre. Assim, embora tenha permanecido positivo, situou-se abaixo
quer da sua média de longo prazo quer dos níveis registados no início de 2011. A confiança mostrou-se
elevada em termos comparativos e voltou a melhorar no que respeita às agências de viagens, aos
operadores turísticos e a outros serviços relacionados com reservas. A procura esperada nos meses
seguintes diminuiu ligeiramente nos dois primeiros meses do terceiro trimestre, em comparação com
o trimestre anterior, de acordo com o inquérito da Comissão Europeia ao setor dos serviços, permanecendo
assim abaixo da sua média de longo prazo. O índice do IGC para a atividade económica no futuro (num
período de 12 meses) voltou a descer nos dois primeiros meses do terceiro trimestre, mantendo-se
ligeiramente abaixo da sua média de longo prazo. Estes desenvolvimentos estão em linha com uma
recuperação económica contínua, mas moderada, no futuro.
4 .3 MERCADO DE TRABALHO
O mercado de trabalho da área do euro tem mostrado sinais preliminares de melhoria desde a primavera
de 2013, em linha com a recuperação modesta na atividade económica. O desemprego tem registado
descidas trimestrais em cadeia sucessivas desde meados de 2013 e o crescimento trimestral do emprego
voltou a terreno positivo no final do ano. Apesar da ligeira melhoria global na área do euro, os resultados
no mercado de trabalho continuam a diferir substancialmente entre países e grupos etários.
O número de indivíduos empregados na área do euro aumentou 0.1% em termos trimestrais em cadeia,
no primeiro trimestre de 2014, após um crescimento moderado semelhante no trimestre anterior (ver
Quadro 11). Por trás do modesto crescimento a nível agregado da área do euro, permanecem acentuadas
diferenças entre países, embora em menor grau do que em 2013. A nível setorial, o emprego na área
Quadro 11 C re s c imento do emprego
(variações em percentagem face ao período anterior; dados corrigidos de sazonalidade)
Conjunto da economiado qual:Agricultura e pescasIndústria
Excluindo construçãoConstrução
ServiçosComércio e transportesInformação e comunicaçãoAtividades financeiras e de segurosAtividades imobiliáriasServiços profissionaisAdministração públicaOutros serviços1)
-0.6 -0.8 0.0 0.1 0.1 -1.4 -1.1 -0.1 0.1 -0.1 -1.9 -1.4 -0.4 -0.5 0.0 -2.9 -1.0 -0.1 -0.1 0.7 -2.1 -2.3 -0.4 0.0 -0.2 -3.3 -2.4 -0.2 -0.3 -0.2 -0.9 -1.4 -0.4 0.2 0.1 -2.0 -1.2 -0.1 -0.1 0.1 -4.7 -4.6 -0.4 -0.5 -1.0 -6.1 -5.0 -0.6 -0.9 -0.7 -0.1 -0.3 0.1 0.2 0.2 -0.7 -0.7 0.0 0.2 -0.2 -0.8 -0.8 -0.1 0.2 -0.1 -1.6 -1.2 -0.1 0.1 -0.2 1.2 0.0 -0.3 0.6 0.1 0.6 -0.1 -0.5 0.7 -0.2 -0.4 -0.7 0.1 -0.1 0.0 -0.9 -0.8 0.1 -0.1 -0.4 -0.4 -1.9 0.3 -1.2 1.5 -1.1 -2.4 -1.0 -1.5 1.3 0.7 0.4 0.5 0.1 0.4 0.5 -0.1 0.1 -0.3 0.4 -0.3 -0.2 0.2 0.3 0.2 -0.5 -0.5 0.1 0.6 -1.0 0.6 0.0 0.3 0.1 0.4 -0.1 -0.5 0.3 0.1 1.5
Pessoas Horas
Taxas homólogas Taxas trimestrais Taxas homólogas Taxas trimestrais
2012 2013 2013 2013 2014 2012 2013 2013 2013 2014
T3 T4 T1 T3 T4 T1
Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.1) Inclui também serviços prestados às famílias, atividades artísticas e atividades dos organismos extraterritoriais.
86BCE Boletim Mensal Setembro 2014
do euro cresceu modestamente no primeiro trimestre de 2014 quer nos serviços quer na indústria
(excluindo a construção), situando-se em 0.2% e 0.1% em termos trimestrais em cadeia, respetivamente,
enquanto o emprego na construção continuou a diminuir (-1.0% em termos trimestrais em cadeia).
Apesar do crescimento modesto do emprego no primeiro trimestre, o total de horas trabalhadas diminuiu
ligeiramente, 0.1% em termos trimestrais em cadeia, invertendo assim a melhoria registada no último
trimestre de 2013, sugerindo uma estabilização no número agregado de horas trabalhadas na ausência,
de uma forte recuperação.
Os resultados do inquérito sobre a evolução do emprego ao longo do segundo trimestre de 2014 e no
início do terceiro trimestre sugerem uma ligeira melhoria adicional no emprego no segundo trimestre
do ano e sinais de estabilização no início do terceiro trimestre (ver Gráfico 54). Os indicadores prospetivos
também apontam para uma ligeira estabilização das condições no mercado de trabalho nos próximos
trimestres.
A produtividade do trabalho por indivíduo empregado aumentou 0.8%, em termos homólogos, no
primeiro trimestre de 2014, após um crescimento semelhante no último trimestre de 2013 (ver Gráfico
55). A produtividade por hora trabalhada registou uma ligeira moderação, para 0.4% em termos
homólogos, após um forte crescimento (de 0.7% em termos homólogos) nos dois trimestres anteriores.
A evolução recente do crescimento da produtividade na área do euro reflete amplamente a recuperação
cíclica no crescimento homólogo do produto, iniciada na segunda metade de 2013. O crescimento da
produtividade deverá continuar a estabilizar no futuro próximo, uma vez que o crescimento esperado
do emprego deverá acompanhar a recuperação em curso na atividade económica.
Em linha com a evolução recente no mercado de trabalho em geral, a taxa de desemprego na área do
euro, após ter atingido um pico de 12.0% no segundo trimestre de 2013, continuou a cair, cerca de 0.1
Grá f i co 54 C re s c imento do emprego e expeta t i va s de emprego
(taxas de variação homólogas (%); saldos de respostas extremas; dados corrigidos de sazonalidade)
Fontes: Eurostat e Inquéritos da Comissão Europeia às Empresas e Consumidores.Nota: Os saldos de respostas extremas são corrigidos da média.
-7
-6
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
-35
-30
-25
-20
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-5
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20
25
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
crescimento do emprego na indústria (excluindo aconstrução; escala da esquerda)expetativas de emprego na indústria transformadora(escala da direita)
-25
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
25
-25
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10
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25
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
expetativas de emprego na construçãoexpetativas de emprego no comércio a retalhoexpetativas de emprego no setor dos serviços
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Produto,procura e
mercado de trabalho
BCEBoletim MensalSetembro 2014 87
ponto percentual por trimestre, para uma média de 11.6% no segundo trimestre de 2014 (ver Gráfico
56). Os últimos dados mensais sugerem que a queda no desemprego parece continuar, tendo sido registada
uma nova redução de 0.1 ponto percentual em termos mensais em cadeia em junho de 2014, seguida de
uma evolução estável em julho, com uma taxa de desemprego de 11.5%. Embora as reduções recentes
pareçam ter sido globalmente partilhadas por grupo etário e sexo, as taxas de desemprego continuam a
divergir de forma acentuada entre as economias da área do euro. No futuro, apesar de alguma volatilidade
mensal, a taxa de desemprego deverá voltar a cair nos próximos trimestres, embora a um ritmo lento.
4 .4 PERSPET IVAS PARA A AT IV IDADE ECONÓMICA
No que respeita ao terceiro trimestre, os dados dos inquéritos disponíveis até agosto indicam a perda
de dinamismo do crescimento cíclico, embora permaneça consistente com uma expansão modesta.
A procura interna deve ser apoiada pelo conjunto de medidas de política monetária, pela melhoria em
curso das condições financeiras, pelos progressos alcançados na consolidação orçamental e nas reformas
estruturais, e pelos preços mais baixos dos produtos energéticos que apoiam o rendimento disponível
real. Acresce que a procura de exportações deverá beneficiar da recuperação mundial. Simultaneamente,
a recuperação deverá continuar a ser atenuada pelo elevado desemprego, pela considerável capacidade
produtiva não utilizada, pela continuação de um crescimento negativo dos empréstimos concedidos
pelas IFM ao setor privado e pelos necessários ajustamentos de balanço nos setores público e privado.
Estes elementos encontram-se refletidos nas projeções macroeconómicas de setembro de 2014 para a
área do euro elaboradas por especialistas do BCE, segundo as quais o PIB real anual aumentará 0.9%
em 2014, 1.6% em 2015 e 1.9% em 2016. Comparativamente às projeções macroeconómicas de junho
de 2014 elaboradas por especialistas do Eurosistema, as projeções para o crescimento do PIB real para
2014 e 2015 foram revistas em baixa e a projeção para 2016 foi revista em alta (ver o artigo intitulado
“Projeções macroeconómicas para a área do euro elaboradas por especialistas do BCE”).
-7-6-5-4-3-2-1012345678
-14-12-10-8-6-4-20246810121416
2004 2006 2008 2010 20122005 2007 2009 2011 2013
conjunto da economia (escala da esquerda)indústria (excluindo a construção; escala da direita)serviços (escala da esquerda)
Grá f i co 55 Produt i v idade do t raba lhopor i nd i v íduo empregado
(taxas de variação homólogas (%))
Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.
Grá f i co 56 Desemprego
(dados mensais; corrigidos de sazonalidade)
-300
-200
-100
0
100
200
300
400
500
600
700
800
7.0
7.5
8.0
8.5
9.0
9.5
10.0
10.5
11.0
11.5
12.0
12.5
20132014
variação mensal em milhares (escala da esquerda)% da população ativa (escala da direita)
200420052006200720082009201020112012
Fonte: Eurostat.
88BCE Boletim Mensal Setembro 2014
Os riscos que rodeiam as perspetivas económicas para a área do euro parecem encontrar-se do lado
descendente. Em particular, a perda de dinamismo económico pode enfraquecer o investimento privado
e os maiores riscos geopolíticos podem ter um novo impacto negativo sobre a confiança das empresas
e dos consumidores. Outro risco descendente respeita a reformas estruturais insuficientes em países da
área do euro.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evoluçãoorçamental
BCEBoletim MensalSetembro 2014 89
De acordo com as estatísticas mais recentes sobre as finanças públicas da área do euro, o défice público da área do euro continuou a diminuir no primeiro trimestre de 2014, enquanto o rácio da dívida pública em relação ao PIB voltou a aumentar. De acordo com as projeções macroeconómicas de setembro de 2014 elaboradas por especialistas do BCE, o défice da área do euro irá diminuir de forma gradual de 3% do PIB em 2013 para 1.9% do PIB em 2016, e o rácio da dívida atingirá um pico em 2014.
EVOLUÇÃO ORÇAMENTAL EM 2014 E PER ÍODO SEGU INTE
De acordo com as estatísticas mais recentes sobre as finanças públicas da área do euro, o défice público
da área do euro continuou a diminuir no primeiro trimestre de 2014. Como ilustrado no Gráfico 57, a
soma móvel de quatro trimestres do défice orçamental da área do euro, ou seja, o défice acumulado ao
longo dos últimos quatro trimestres, ascendeu a 2.8% do PIB no primeiro trimestre de 2014, face a 3%
do PIB no trimestre anterior. Esta melhoria resultou sobretudo de um crescimento mais forte da receita
pública, que excedeu o aumento da despesa pública no primeiro trimestre (ver Gráfico 58). De acordo
com as projeções macroeconómicas de setembro de 2014 elaboradas por especialistas do BCE, o défice
irá continuar a descer, atingindo 2.6% do PIB em 2014, face a 3.0% em 20131. Em termos prospetivos,
a consolidação orçamental deverá praticamente estagnar em 2015 e 2016, como também indicado pela
orientação orçamental globalmente neutra (ver Caixa 6). O défice orçamental da área do euro deverá
continuar a diminuir de forma gradual, sobretudo devido à melhoria antecipada da conjuntura
macroeconómica, atingindo 1.9% do PIB em 2016.
1 Ver o artigo intitulado “Projeções macroeconómicas de setembro de 2014 para a área do euro elaboradas por especialistas do BCE”, nesta edição
do Boletim Mensal do BCE.
5 EVOLUÇÃO ORÇAMENTAL
Grá f i co 57 Rác io s do dé f i c e e da d í v ida púb l i co s da á rea do euro
(somas móveis de quatro trimestres em percentagem do PIB)
60
65
70
75
80
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90
95
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5
6
7
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
rácio do déficerácio do défice anual (projeções dos especialistas do BCE)rácio da dívidarácio da dívida anual (projeções dos especialistas do BCE)
Fontes: Cálculos do BCE com base em dados do Eurostat e dados nacionais e previsões macroeconómicas de setembro de 2014 dos especialistas do BCE.
Grá f i co 58 Rece i t a s e de spesa s to ta i s
(somas móveis de quatro trimestres da taxa de crescimento homóloga em percentagem)
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
6
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
6
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
receitas totais (trimestrais)despesas totais (trimestrais)
Fontes: Cálculos do BCE com base em dados do Eurostat e dados nacionais.Notas: Os dados referem-se às administrações públicas. Somas móveis de quatro trimestres para o período entre o primeiro trimestre de 2008 e o primeito trimestre de 2014.
90BCE Boletim Mensal Setembro 2014
O SALDO ESTRUTURAL COMO IND ICADOR DA POS IÇÃO ORÇAMENTAL SUB JACENTE
O saldo orçamental público tem flutuado fortemente nos últimos anos. A evolução económica cíclica
tem certamente sido um fator importante subjacente a esta evolução orçamental e a atuação
governamental discricionária – através de estímulos orçamentais e medidas de consolidação – também
tem tido um impacto muito significativo. Além disso, tiveram influência fatores especiais como os
relacionados com as operações de resgate do setor financeiro. O défice público do conjunto da área
do euro permaneceu em 3% do PIB em 2013, enquanto os défices públicos de vários países da área
do euro foram consideravelmente mais elevados.
Para a supervisão orçamental, é importante compreender a natureza da evolução orçamental e avaliar
a posição orçamental subjacente. Esta última corrige o saldo público total do impacto do ciclo
económico (componente cíclica), bem como de medidas temporárias tomadas pelos governos, como
receitas pontuais (por exemplo, vendas de licenças de telecomunicações) ou transferências de capital
extraordinárias (por exemplo, assistência financeira ao setor bancário).
Tal reflete-se tipicamente na estimativa do saldo estrutural, que pode ser interpretada como a parte
da posição orçamental que prevaleceria se a economia funcionasse ao seu nível potencial1. Contudo,
as estimativas do saldo estrutural estão rodeadas de considerável incerteza no que se refere à avaliação
do ciclo, bem como à dimensão e natureza das medidas temporárias. Além disso, existem diferenças
na metodologia utilizada para estimar o saldo estrutural. A estimativa do SEBC e a projeção do
saldo público estrutural para a área do euro têm sido publicadas no Boletim Mensal desde dezembro
de 2013 (para as estimativas mais recentes, ver Quadro 2 na presente edição do Boletim Mensal).
Esta caixa ajuda a perceber as metodologias utilizadas pelo SEBC e pela Comissão Europeia para
estimar o saldo público estrutural.
Metodologias utilizadas no ajustamento cíclico do saldo público
O SEBC e a Comissão Europeia aplicam diferentes métodos no ajustamento cíclico dos saldos
públicos, utilizando igualmente diferentes definições de medidas temporárias e pontuais, embora
este facto não seja tão relevante. A principal diferença metodológica reside no facto de a Comissão
Europeia 2 obter a componente orçamental cíclica diretamente do desvio do produto agregado (a
Ca i xa 6
No que respeita aos dados mais recentes sobre a dívida bruta das administrações públicas na área do euro,
a soma móvel de quatro trimestres do rácio da dívida em relação ao PIB continuou a aumentar, situando-se
em 93.2% no primeiro trimestre de 2014 (ver Gráfico 57). De acordo com as projeções macroeconómicas
de setembro de 2014 elaboradas por especialistas do BCE, o rácio da dívida deverá subir para 93.9% do
PIB em 2014 devido a um diferencial adverso entre taxas de juro e taxas de crescimento e o ajustamento
défice-dívida (estando este último em larga medida relacionado com o apoio ao setor financeiro não
registado no défice), que se espera excedam o excedente primário em 2014. Uma vez que se prevê uma
inversão destes fatores em 2015 e período seguinte, projeta-se que o rácio da dívida desça a partir de 2015.
1 Para mais pormenores, ver a caixa intitulada “Ajustamento cíclico do saldo orçamental público”, na edição de março de 2012 do Boletim
Mensal do BCE.
2 O método de ajustamento cíclico da Comissão Europeia tem por base o trabalho anterior da OCDE. Para uma descrição pormenorizada,
ver Mourre, G., Isbasoiu, G.-M., Paternoster, D. e Salto, M., The cyclically-adjusted budget balance used in the EU fiscal framework: an update, European Economy – Economic Papers, n.º 478, Comissão Europeia, março de 2013.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evoluçãoorçamental
BCEBoletim MensalSetembro 2014 91
diferença entre o PIB observado e o produto potencial), enquanto o SEBC aplica uma metodologia
orçamental específica que não tem por base o desvio do produto agregado.
A metodologia da Comissão Europeia tem por base a reação da despesa e receita públicas ao desvio
do produto agregado face ao seu potencial. A componente cíclica do saldo orçamental é posteriormente
calculada como o produto do desvio do produto e um parâmetro que reflete a reação automática do
saldo público à dimensão do desvio do produto. Este parâmetro, intitulado semielasticidade, é
específico dos países, refletindo as elasticidades estimadas das componentes orçamentais individuais
no que se refere ao desvio do produto, bem como a dimensão e estrutura do setor público.
Consequentemente, na abordagem da Comissão, a componente orçamental cíclica tende a acompanhar
de perto o movimento do desvio do produto agregado. Assim, na ausência de medidas temporárias,
o saldo público estrutural encontra-se em sintonia com o saldo público não corrigido quando a
economia funciona ao seu nível potencial.
A metodologia orçamental específica do SEBC aplica a abordagem intitulada “abordagem
desagregada”3. No essencial, nesta abordagem, as posições cíclicas são estimadas separadamente para
as principais bases fiscais e de despesa macroeconómicas que determinam a evolução das rubricas
orçamentais individuais, nomeadamente receitas fiscais e subsídios de desemprego. No que se refere
aos impostos, são utilizados principalmente agregados das contas nacionais e as respetivas previsões
a fim de aproximar a dimensão das bases fiscais. Por exemplo, as despesas em consumo privado são
utilizadas como a base subjacente para os impostos sobre o consumo e as remunerações dos empregados
é aplicada como a base no caso dos impostos sobre o rendimento de pessoas singulares. Assim sendo,
a abordagem do SEBC toma em consideração diferenças entre bases macroeconómicas individuais
no que se refere à respetiva evolução cíclica. A componente cíclica de cada rubrica orçamental é
posteriormente calculada com base no desvio do agregado macroeconómico relevante face a esta
tendência, utilizando uma técnica de filtragem estatística conhecida como o filtro Hodrick-Prescott
(HP), bem como a elasticidade (estimada ou calibrada) da rubrica orçamental face a este agregado.
A soma das componentes cíclicas de todas as rubricas orçamentais resulta posteriormente na componente
cíclica global do saldo orçamental. O resultado deste cálculo é comparado com uma estimativa
“agregada” alternativa da componente cíclica com base no desvio do PIB face à sua tendência
(utilizando igualmente o filtro HP) e na sensibilidade orçamental agregada. Tipicamente, a diferença
entre os dois é designada o “efeito de composição”. Expresso em termos de uma taxa de variação
homóloga, este último é uma medida do efeito sobre o rácio do saldo orçamental em relação ao PIB
causado por variações na composição do PIB real face à tendência.
A principal vantagem da abordagem do SEBC reside no facto de permitir explicitamente a identificação
dos referidos efeitos de composição. No curto prazo, os efeitos de composição surgem caso o
movimento cíclico de uma base macroeconómica difira do movimento do PIB, o que reflete, entre
outros, o facto de as bases fiscais frequentemente reagirem com um desfasamento temporal a uma
alteração do contexto macroeconómico. Além disso, a abordagem do SEBC toma em consideração
um possível afastamento tendencial das bases fiscais e de despesa do PIB global, por exemplo devido
a uma mudança permanente na composição do crescimento do PIB, o que é relevante uma vez que
a posição cíclica das bases fiscais e de despesa subjacentes pode ser consideravelmente diferente
3 Para uma descrição pormenorizada da abordagem desagregada e respetivas aplicações, ver Bouthevillain, C., Cour-Thimann, P., Van den
Dool, G., Hernández de Cos, P., Langenus, G., Mohr, M., Momigliano, S. e Tujula, M., Cyclically adjusted budget balances: an alternative approach, Working Paper Series, n.º 77, BCE, setembro de 2001, e Kremer, J., Rodrigues Braz, C., Brosens, T., Langenus, G., Momigliano,
S. e Spolander, M., A disaggregated framework for the analysis of structural developments in public finances, Working Paper Series,
n.º 579, BCE, janeiro de 2006.
92BCE Boletim Mensal Setembro 2014
da posição cíclica agregada. Uma análise que se centre apenas na posição cíclica agregada pode
fornecer sinais inadequados quanto à parte de autocorreção do saldo orçamental público.
Existem igualmente diferenças metodológicas relacionadas com a avaliação da posição cíclica.
A Comissão Europeia estima o desvio do produto agregado com base na abordagem da função de
produção4. A principal vantagem desta abordagem reside no facto de permitir uma interpretação
estrutural em termos dos contributos do capital, do trabalho e da produtividade total dos fatores para
o PIB. No entanto, tipicamente esta abordagem apenas é exequível numa estimativa agregada do
desvio do produto e não na abordagem desagregada do SEBC. A abordagem do SEBC utiliza o filtro
HP para calcular as posições cíclicas das bases macroeconómicas subjacentes5. A vantagem desta
abordagem estatística, para além das considerações de exequibilidade, reside no facto de poder ser
aplicada mecanicamente, sendo, por conseguinte, transparente, uma vez que os resultados podem
ser facilmente reproduzidos. Além disso, é simétrica ao longo do ciclo económico, dado que os
desvios positivos e negativos face à tendência se compensam entre si ao longo do tempo. Contudo,
convém ter presente que as estimativas da posição cíclica não observável – utilizando qualquer dos
diferentes métodos – estão sempre envoltas em considerável incerteza, o que se reflete igualmente
em revisões consideráveis das estimativas, mesmo após um período de tempo alargado.
Estimativas do saldo estrutural
No gráfico, são apresentadas as estimativas do
saldo estrutural publicadas pelo SEBC e pela
Comissão Europeia em conjunto com os valores
correspondentes para o saldo das administrações
públicas (não corrigido). Embora as medidas
utilizadas pelo SEBC e pela Comissão apresentem
amplitudes qualitativamente semelhantes, os
respetivos níveis diferem acentuadamente em
muitos anos, em particular em 2009 e 2010, que
se seguiram ao início da crise financeira. A queda
acentuada do desvio do produto agregado em
2009 deveu-se sobretudo à queda das componentes
com um efeito fraco sobre as receitas fiscais, em
particular o investimento privado, enquanto as bases
fiscais das principais rubricas da receita, como as
remunerações dos empregados e o consumo
privado, reagiram de forma muito menos acentuada,
e com um desfasamento temporal, à queda abrupta
do PIB. Por conseguinte, na abordagem desagregada,
o agravamento da posição orçamental é interpretado
apenas em menor medida como cíclico e em maior
medida como resultado de alterações estruturais
nos Estados Membros.
-7
-6
-5
-4
-3
-2
-1
0
-7
-6
-5
-4
-3
-2
-1
0
saldo estrutural - SEBCsaldo estrutural - Comissão Europeiasaldo orçamental das administrações públicas
2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015
Comparação do sa ldo o r çamenta l da s admin i s t ra ções púb l i c a s com as e s t imat i va s do sa ldo e s t ru tura l da á rea do euro
(percentagem do PIB)
Fontes: BCE, Comissão Europeia e Eurostat.Nota: Os valores referentes ao saldo orçamental das administrações públicas em 2014 e 2015 são projeções de especialistas do BCE apresentadas no Quadro 2.
4 Para uma explicação mais pormenorizada desta abordagem, ver D’Auria, F., Denis, C., Havik, K., Mc Morrow, K., Planas, C., Raciborski,
R., Röger, W. e Rossi, A., The production function methodology for calculating potential growth rates and output gaps, European Economy – Economic Papers, n.º 420, Comissão Europeia, julho de 2010.
5 A aplicação do filtro HP implica a seleção de um parâmetro de alisamento qual impõe um compromisso entre o alisamento da tendência
e a sua consistência com os dados observados. As estimativas do SEBC têm por base uma escolha de =30.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evoluçãoorçamental
BCEBoletim MensalSetembro 2014 93
Este facto levanta a questão dos fatores que estão subjacentes à forte deterioração orçamental
estrutural no quadro desagregado do SEBC em 2009. Grande parte da resposta a esta questão reside
nas medidas de estímulo orçamental adotadas na maioria dos países da área do euro em resposta à
crise financeira global. Além disso, o rebentamento da bolha do mercado imobiliário conduziu a
significativas quebras nas receitas, as quais são interpretadas como estruturais, visto que não se
espera que estas últimas sejam recuperadas mesmo após a eliminação total do desvio do produto.
Por conseguinte, nestes anos, a abordagem do SEBC indica uma componente cíclica menor, e uma
componente estrutural maior, do saldo orçamental em comparação com a abordagem da Comissão6.
A dimensão da subsequente melhoria estrutural é semelhante nas duas abordagens, refletindo
principalmente consideráveis esforços de consolidação orçamental.
Conclusões
São necessárias estimativas do saldo estrutural a fim de avaliar a posição orçamental subjacente.
No entanto, à exceção da incerteza geral subjacente a qualquer estimativa da posição cíclica da
economia, existem igualmente deferentes formas de estimar a componente cíclica do saldo orçamental.
Para efeitos de uma análise macroeconómica, como a avaliação do grau de folga na economia e
possíveis pressões inflacionistas, as organizações internacionais utilizam diversos métodos para
estimar o desvio do produto7. A Comissão Europeia utiliza uma metodologia para o ajustamento
cíclico do saldo orçamental que também está diretamente relacionada com o desvio do produto
agregado. Pelo contrário, o SEBC aplica uma metodologia orçamental específica conhecida como
o “quadro desagregado”, o que, por sua vez, significa que a estimativa do SEBC da componente
cíclica do saldo orçamental não pode ser utilizada para inferir o desvio do produto agregado, pelo
que não fornece indicações sobre a avaliação e previsão do SEBC quanto à posição cíclica da área
do euro. A principal vantagem do quadro desagregado utilizado pelo SEBC reside no facto de tomar
em consideração as diferenças entre as bases macroeconómicas individuais no que se refere à sua
evolução cíclica, permitindo, por conseguinte, uma estimativa mais precisa da posição orçamental
subjacente.
6 Além disso, em 2010, as diferenças no cálculo dos efeitos pontuais e temporários contribuíram cerca de 0.4 pontos percentuais do PIB para
o desvio entre as duas medidas.
7 Ver a caixa intitulada “Slack in the euro area economy”, na edição de abril de 2014, do Boletim Mensal do BCE.
Encontra-se abaixo descrita a evolução orçamental recente dos países de maior dimensão da área do
euro e dos países atualmente sujeitos a, ou que terminaram recentemente, um programa de ajustamento
da UE/FMI.
Na Alemanha, os dados das contas nacionais para o primeiro semestre de 2014 apresentam um excedente
de cerca de 0.6% do PIB anual2, uma subida de 0.2 pontos percentuais face ao mesmo período em
2013, apontando para uma ultrapassagem dos objetivos orçamentais em 2014. De acordo com a
atualização de 2014 do programa de estabilidade e com o projeto de plano orçamental revisto de 8 de
abril de 2014, os objetivos do Governo encontram-se globalmente inalterados e preveem um orçamento
equilibrado em termos nominais no período de 2014 a 2016, bem como excedentes de 0.5% do PIB
em 2017 e 2018. Em termos estruturais, espera-se um excedente constante de 0.5% do PIB, que
excederia o objetivo orçamental de médio prazo (OMP), isto é, um défice estrutural de 0.5% do PIB.
O governo alemão prevê uma redução substancial do rácio da dívida ao longo dos próximos anos, indo
2 “PIB anual” refere-se ao PIB do ano de calendário, para o qual se utiliza a previsão oficial do Governo.
94BCE Boletim Mensal Setembro 2014
além dos requisitos do “travão ao endividamento” nacional (“debt brake”), o OMP do país e o referencial
de redução da dívida constante do Pacto de Estabilidade e Crescimento.
Em França, os dados do orçamento de Estado em termos de caixa para os seis meses até junho de 2014
mostram um défice de aproximadamente 3.0% do PIB anual, ou seja, não se verifica uma melhoria na
execução orçamental face ao período homólogo. No seguimento de uma revisão em baixa das suas
projeções de crescimento económico, o governo francês indicou recentemente que o objetivo para o
défice em 2014 (3.8% do PIB) não será atingido por uma margem significativa. Além disso, com base
nos seus planos atuais, a melhoria acumulada no saldo estrutural deverá ficar consideravelmente aquém
do requisito estabelecido na recomendação do PDE de junho de 2013 (para uma melhoria estrutural de
2.9 pontos percentuais). Face ao maior risco de o prazo de 2015 para a correção do défice excessivo
não ser atingido e a fim de assegurar que os requisitos do Pacto de Estabilidade e Crescimento são
respeitados na íntegra, são necessárias medidas de consolidação adicionais no contexto do próximo
projeto de plano orçamental para 2015.
Em Itália, as administrações públicas registaram um défice de cerca de 1.6% do PIB anual no primeiro
trimestre de 2014 (numa base ESA95), o que assinala uma melhoria de 0.2 pontos percentuais face ao
período homólogo, que pode ser atribuída sobretudo a uma menor despesa pública, especialmente
despesa de capital, enquanto as receitas se mantiveram globalmente constantes em percentagem do PIB
anual. Os mais recentes dados do orçamento de Estado sobre a cobrança de receitas fiscais para os seis
meses até junho de 2014 apontam para uma descida de cerca de 0.1% do PIB anual em comparação
com o período homólogo. Contudo, esta descida pode ser explicada pela diferente calendarização dos
pagamentos fiscais, especialmente os que respeitam aos impostos sobre trabalhadores por conta própria
e imóveis. Os riscos em torno da concretização do objetivo do Governo para o défice em 2014 (2.6%
do PIB) mantêm-se, especialmente tendo em conta uma evolução económica pior do que o previsto.
A prazo, é importante reforçar adicionalmente a posição de política orçamental do país, a fim de
assegurar o cumprimento dos requisitos do Pacto de Estabilidade e Crescimento, especialmente no que
diz respeito à redução do rácio da dívida pública em relação ao PIB.
Em Espanha, o financiamento das administrações públicas (excluindo a administração local) numa base
de contas nacionais (PDE) entre janeiro e maio foi de 2.3% do PIB anual, face a 2.7% durante o mesmo
período em 2013 (ou 2.5%, excluindo o impacto do apoio às instituições financeiras). No final de junho,
a dívida das administrações públicas situava-se em 96.8% do PIB anual, face a 93.9% no final de 2013.
Na segunda metade de junho, o Governo definiu os principais aspetos da reforma fiscal, a qual,
nomeadamente, simplifica e reduz as taxas do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares e
coletivas. Esta reforma pretende estimular o crescimento e o emprego, mas deverá implicar uma perda
líquida de receitas. No contexto de uma recuperação económica mais forte do que o antecipado, o
objetivo deste ano para o défice do PDE (5.8% do PIB) e mesmo o objetivo mais ambicioso do Governo
para o défice (5.5% do PIB) parecem estar ao alcance do país. Contudo, a reforma fiscal e o nível
mínimo atingido pela despesa estão a dificultar o cumprimento dos objetivos para o défice do PDE
para 2015 (4.2% do PIB) e 2016 (2.8% do PIB).
Na Grécia, os dados mais recentes indicam que o objetivo do programa para 2014 de um excedente
primário de 1.5% do PIB está ao alcance do país. Os riscos para as perspetivas orçamentais de curto
prazo resultam da incerteza em torno do impacto das reformas abrangentes dos impostos sobre o
rendimento que entraram em vigor neste ano, bem como de acórdãos adversos dos tribunais sobre
anteriores cortes nos salários e pensões em profissões específicas e da situação financeira tensa no setor
da saúde. Para os anos após 2014, existem desvios orçamentais significativos em comparação com os
objetivos mais ambiciosos para o excedente primário de 3.0% do PIB em 2015 e 4.5% do PIB em 2016.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evoluçãoorçamental
BCEBoletim MensalSetembro 2014 95
Terão de ser discutidas soluções sobre como lidar com estes desvios no contexto dos preparativos para
o orçamento de 2015 e a próxima avaliação do programa no outono de 2014.
Em Chipre, os dados para as administrações públicas em termos de caixa apontam para um excedente
primário de 1.1% do PIB anual no primeiro semestre de 2014. A quinta missão de avaliação do programa
de ajustamento da UE/FMI teve lugar em julho e concluiu que os objetivos orçamentais para o primeiro
semestre de 2014 foram atingidos por uma margem significativa, em resultado de uma execução
orçamental prudente que, a ser mantida durante o resto do ano, resultaria na concretização confortável
do objetivo orçamental de 1.6% do PIB para 2014. O programa tem como objetivo um excedente
primário das administrações públicas de 1.2% do PIB em 2016, de acordo com o prazo do PDE de
2016 para reduzir o défice orçamental global para um valor inferior a 2.8% do PIB e o respetivo requisito
de um excedente primário de 4% do PIB até 2018, a fim de colocar a dívida pública numa trajetória
descendente sustentável.
Na Irlanda, os dados, em termos de caixa, para os sete meses até julho indicam um défice de
aproximadamente 3% do PIB anual, o que representa uma melhoria de cerca de 0.5 pontos percentuais
face ao perfil orçamental e 1.4 pontos percentuais face ao período homólogo. Tal foi motivado por uma
receita mais elevada do que o previsto – especialmente no caso do IVA – e uma menor despesa, em
particular com os custos com o serviço da dívida, enquanto o nível de despesas com a saúde ultrapassou
o objetivo do Governo, o que continua, por conseguinte, a constituir uma fonte de risco orçamental. À
luz dos dados recentes, tanto o objetivo para o défice das administrações públicas associado ao PDE
de 2014 de 5.1% do PIB quer o objetivo orçamental mais ambicioso de 4.8% do PIB parecem estar
confortavelmente ao alcance deste país.
Em Portugal, os dados para o setor das administrações públicas em termos de caixa para o período de
janeiro a julho apontam para um défice de aproximadamente 3.5% do PIB anual, o que representa uma
deterioração de 0.2 pontos percentuais face ao mesmo período no ano anterior. Prevê-se que uma série
de acórdãos do Tribunal Constitucional entre o final de maio e meados de agosto de 2014 resulte numa
deterioração do orçamento de 2014 de cerca de 0.3% do PIB no total. Após ter declarado a
inconstitucionalidade de algumas medidas de consolidação – sobretudo relacionadas com os salários
na função pública – a 30 de maio, o Tribunal Constitucional português decidiu mais recentemente a
favor das restantes medidas incluídas no orçamento de 2014. O Tribunal declarou igualmente a
constitucionalidade de um corte salarial para 2014-2015, o que compensa, em parte, o impacto da sua
decisão de maio. No entanto, uma medida aplicável às pensões que se pretendia fosse incluída no
orçamento de 2015 foi declarada inconstitucional. As autoridades portuguesas reiteraram o compromisso
de encontrarem medidas de substituição para compensar o impacto orçamental dos acórdãos do tribunal
em 2014 e 2015.
DESAF IOS DE POL ÍT ICA ORÇAMENTAL
Apesar dos progressos efetuados numa maior redução dos desequilíbrios orçamentais, os níveis da
dívida das administrações públicas continuam a ser elevados e a aumentar em muitos países da área
do euro. Assim, embora o ritmo de consolidação possa ser significativamente menor do que no auge
da crise, é necessário um maior ajustamento em linha com os planos de médio prazo para assegurar
finanças públicas sustentáveis no conjunto da área do euro. No início de julho de 2014, os ministros
das finanças da UE concluíram o Semestre Europeu com a emissão de recomendações de política
específicas a cada país para a área do euro e 26 países da UE que não se encontram ao abrigo de um
programa de assistência financeira (ver Caixa 7). Para a maioria dos países da área do euro, as
recomendações específicas a cada país apelaram aos países que reforçassem as suas estratégias
96BCE Boletim Mensal Setembro 2014
orçamentais em 2014. Para uma maior erradicação dos desequilíbrios orçamentais existentes nos países
da área do euro, é importante que os projetos de planos orçamentais para 2015, que deverão ser
apresentados à Comissão Europeia até meados de outubro, reflitam na íntegra as recomendações
específicas a cada país e, em particular, especifiquem as medidas necessárias para assegurar o cumprimento
dos compromissos assumidos no âmbito do Pacto de Estabilidade e Crescimento. Em conformidade
com a orientação quanto ao Semestre Europeu, os projetos de planos orçamentais deverão focar-se em
tornar numa composição do orçamento favorável ao crescimento. Para tal, reduzir a despesa não
produtiva poderá libertar fundos para preservar a despesa produtiva e reduzir a elevada carga fiscal
sobre o trabalho.
O quadro de governação orçamental reforçado, que entrou em vigor no final de 2011, mostrou o
compromisso dos Governos da UE para superar a crise da dívida soberana e restaurar a sustentabilidade
orçamental a médio prazo. Na reunião do Conselho Europeu de 26 e 27 de junho de 2014, os Chefes
de Estado ou de Governo dos Estados-Membros da UE acordaram que a consolidação orçamental
terá de continuar de forma diferenciada e favorável ao crescimento e que as regras existentes do
Pacto de Estabilidade e Crescimento permitem flexibilidade suficiente para acomodar desenvolvimentos
económicos adversos e custos orçamentais de curto prazo de reformas estruturais de monta, tais
como as reformas sistémicas das pensões3. Neste contexto, a Comissão Europeia terá de analisar
até ao final de 2014 as alterações ao quadro de governação introduzidas em 2011 e 2013 pelo pacote
de seis atos legislativos (o designado “six-pack”) e de dois atos legislativos (o “two-pack”),
respetivamente. No geral, o Pacto de Estabilidade e Crescimento atua como uma âncora de confiança
e o quadro de governação orçamental reforçado é sólido, com enfoque na preservação da
sustentabilidade orçamental. Há aparentemente pouca necessidade de alterar os regulamentos. Uma
lição principal da crise é que as regras – que têm de ser eficazes na salvaguarda da sustentabilidade
orçamental – terão de ser aplicadas de uma forma mais consistente. Tal é essencial para estabelecer
a credibilidade do novo quadro de governação e prevenir, de forma eficaz, o ressurgimento de
desequilíbrios orçamentais.
3 Ver as conclusões do Conselho Europeu de 26 e 27 de junho de 2014, disponíveis em http://www.consilium.europa.eu/uedocs/cms_Data/docs/
pressdata/en/ec/143478.pdf
RECOMENDAÇÕES ESPEC Í F ICAS DE CADA PA Í S RELAT IVAS ÀS POL ÍT ICAS
ORÇAMENTA I S , NO ÂMBITO DO SEMESTRE EUROPEU DE 2014
Em 8 de julho de 2014, o Conselho dos Assuntos Económicos e Financeiros adotou recomendações
específicas de cada país relativas às políticas económicas e orçamentais para 26 países da União
Europeia que não se encontram ao abrigo de um programa de assistência financeira, ou seja, todos
os Estados-Membros exceto Chipre e Grécia, concluindo assim formalmente o Semestre Europeu
de 20141. As recomendações formulam pareceres sobre os planos orçamentais a médio prazo descritos
nos programas de estabilidade e convergência que os países tiveram de apresentar à Comissão
Europeia até meados de abril. Com este objetivo, a orientação para as políticas orçamentais destina-se
1 Estas recomendações tiveram por base propostas adotadas pela Comissão Europeia em 2 de junho de 2014, aprovadas pelo Conselho
Europeu em 26 e 27 de junho, concluindo desta forma o Semestre Europeu de 2014. Para uma visão geral do Semestre Europeu de 2014,
ver a caixa intitulada “Principais desafios da supervisão das políticas económicas e orçamentais no âmbito do Semestre Europeu de 2014”,
na edição de março de 2014 do Boletim Mensal.
Ca i xa 7
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evoluçãoorçamental
BCEBoletim MensalSetembro 2014 97
a assegurar que os países cumpram o Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) reforçado2. Isso
tem implicações diretas para a preparação e análise dos projetos de planos orçamentais para 2015
em novembro do corrente ano3, uma vez que, nos termos do Artigo 2.º-a do Regulamento (CE) n.º
1466/1997 os Estados-Membros devem ter em conta as orientações que lhes forem dadas no
desenvolvimento das respetivas políticas orçamentais, antes de tomarem decisões fundamentais
sobre os seus orçamentos nacionais para os anos subsequentes.
Neste contexto, a presente caixa analisa as recomendações de política orçamental específicas de
cada país para os 16 países da área do euro no âmbito do Semestre Europeu de 2014 e salienta as
implicações para a análise dos projetos de planos orçamentais para 2015, que os países terão de
apresentar até meados de outubro.
Análise das recomendações de política orçamental específicas de cada país
De acordo com as previsões da primavera de 2014 da Comissão Europeia, os esforços estruturais
desenvolvidos na maioria dos países da área do euro em 2014 não serão suficientes para cumprir os
respetivos compromissos acordados no contexto do PEC, aumentando em 2015 o risco de perdas,
com base num pressuposto de não alteração de políticas (ver Quadro A). De facto, prevê-se que o
esforço estrutural da área do euro em 2014 apenas atinja cerca de 0.15% do PIB e se torne negativo
em 2015 (-0.11% do PIB). Este nível é significativamente inferior ao ajustamento estrutural necessário
decorrente dos compromissos dos países em termos do PEC (0.5% do PIB, em média, em 2014).
Indica também uma resposta insuficiente aos pareceres emitidos pela Comissão Europeia relativamente
aos projetos de planos orçamentais para 2014 em novembro de 2013, segundo os quais apenas dois
países (Alemanha e Estónia) tinham elaborado planos que cumpriam plenamente o PEC.
Nomeadamente, a Comissão solicitou também a oito países da área do euro que preparassem medidas
adicionais a fim de cumprir os compromissos assumidos ao abrigo do PEC4.
Neste enquadramento, as recomendações específicas de cada país relativas às políticas orçamentais,
no âmbito do Semestre Europeu de 2014, solicitam a 9 dos 16 países da área do euro que reforcem
as suas estratégias orçamentais em 2014. Mais especificamente, foi solicitado a estes países que
tomassem medidas adicionais a fim de fazer face aos riscos de não cumprimento do PEC (ver
Quadro A)5. Na mesma linha, para 2015, as recomendações solicitam aos países da área do euro
que devem incluir nos seus projetos de planos orçamentais as medidas necessárias para assegurar o
cumprimento do PEC. Quanto à Alemanha, sendo o único país da área do euro que se prevê venha
a exceder o nível exigido no contexto do PEC em 2014 e 2015, as recomendações de política
orçamental específicas de cada país incluem a preservação de uma posição orçamental sólida,
assegurando que o objetivo orçamental de médio prazo é atingido, utilizando simultaneamente a
margem disponível para maior e mais eficiente investimento público em infraestruturas, educação
e investigação. Incluem também a melhoria de condições para maior apoio à procura interna,
2 Para mais informações sobre as reformas do PEC, ver a caixa intitulada “Entrada em vigor do quadro de governação económica da UE
reforçado”, na edição de dezembro de 2011 do Boletim Mensal do BCE, e a caixa intitulada 'The ‘two-pack’ regulations to strengthen
economic governance in the euro area”, na edição de abril de 2013 do Boletim Mensal do BCE.
3 A revisão dos projetos de planos orçamentais foi introduzida como um novo elemento da supervisão orçamental na área do euro pelo pacote
de dois atos legislativos (o “two pack”), que entrou em vigor em 30 de maio de 2013.
4 Para mais informações sobre o resultado da primeira revisão ao abrigo deste exercício relativo aos projetos de planos orçamentais para 2014,
ver a caixa intitulada “Consolidação orçamental na área do euro: progressos passados e planos para 2014”, na edição de dezembro de 2013
do Boletim Mensal.
5 Estes incluem os dois países relativamente aos quais a Comissão Europeia tinha emitido uma recomendação autónoma em março do corrente
ano, considerando-se que a França reagiu amplamente a estas recomendações e a Eslovénia em parte.
98BCE Boletim Mensal Setembro 2014
Quadro A Recomendações e spec í f i c a s de cada pa í s r e l a t i va s à s po l í t i c a s o r çamenta i s em 2014 e 2015
Compromisso do PEC (variação do saldo
estrutural em percentagem do PIB
– se não atingir o OMP)
Previsões da primavera de 2014 da Comissão Europeia(variação do saldo
estrutural em percentagem do PIB )
Desvio de consolidação anual(diferença entre a
previsão e o compromisso – se não
atingir o OMP)
Recomendação específica de cada país em termos de
estratégia orçamental
País 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015Vertente preventiva
Bélgica 0.5 0.6 0 -0.2 -0.5 -0.8 reforçar melhorar substan-
cialmente
Alemanha no OMP no OMP -0.2 -0.4 no OMP no OMP assegurar adesão ao OMP Estónia 0 0.5 -0.1 -0.2 -0.1 -0.7 reforçar melhorar
substan-cialmente
Itália 0.7 0.7 0.1 0.1 -0.6 -0.6 reforçar melhorar substan-
cialmente
Letónia 0 0.4 -0.5 -0.4 0.1** -0.1** preservar a posição sólida
melhorar
Luxemburgo no OMP 0 -0.8 -1.9 no OMP -1.8 preservar a posição sólida
melhorar substan-
cialmente
Países Baixos 0.5 0.5 0 0.5 -0.5 0 reforçar melhorar substan-
cialmente
Áustria 0.6 0.6 -0.1 0.1 -0.7 -0.5 reforçar melhorar substan-
cialmente
Eslováquia 0.1 0.1 -0.2 0.4 -0.3 0.3 reforçar assegurar o ajustamento necessário
Filândia 0 0.1 -0.3 0.6 -0.3 0.5 limitar o desvio ao
OMP
implementar o plano
Vertente corretiva (procedimento relativo aos défices excessivos)
Praz
o do
pro
cedi
men
to r
elat
ivo
aos
défi
ces
exce
ssiv
os
2014
Malta 0.7 0.6 0.1 -0.1 -0.6 -0.7 corrigir o procedi-mento
relativo aos défices excessivos
melhorar substan-
cialmente
2015
Irlanda* 1.9 1.9 1.7 0.4 n.a. n.a. implementar plenamente
corrigir o procedi-mento
relativo aos défices excessivos
França 0.8 0.8 0.6 0.4 -0.2 -0.4 reforçar a estratégia orçamental
Portugal 1.4 0.5 n.d. n.d. n.d. n.d. implementar as medidas necessárias
implementar a estratégia
revista
Eslovénia 0.5 0.5 0.2 0.2 -0.3 -0.3 reforçar […] para 2014 e anos seguintes
2016 Espanha 0.8 0.8 0.4 -1.1 -0.4 -1.9 reforçar a estratégia
orçamental a partir de 2014
Fontes: Recomendações específicas de cada país para 2014 (http://www.consilium.europa.eu/special-reports/european-semester/
documents-in-2014) e previsões para a primavera de 2014 da Comissão Europeia.
Notas: Os países mencionados no quadro incluem os países da área do euro que não se encontram sujeitos a um programa de assistência
financeira (todos os Estados-Membros exceto o Chipre e a Grécia). O compromisso de esforço estrutural ao abrigo da vertente preventiva do
PEC tem por base um referencial de 0.5% do PIB por ano, mas leva em linha de conta o rácio da dívida e a situação económica. Os esforços
estruturais em Itália terão de cumprir a regra da dívida no período de transição. Ao abrigo da vertente corretiva do PEC, o compromisso de
esforço estrutural está relacionado com o descrito nas recomendações do Conselho relativas à correção do défice excessivo.
* A Irlanda esteve sujeita a um procedimento relativo aos défices excessivos antes da reforma do six pack (pacote de seis atos legislativos),
requerendo assim o cumprimento de um esforço estrutural anual médio, na ausência de objetivos anuais.
** Inclui custos com a reforma dos sistemas de pensões.
evolução económica
e monetária
Evoluçãoorçamental
BCEBoletim MensalSetembro 2014 99
nomeadamente através de uma redução dos elevados impostos e contribuições para a segurança social, especialmente para trabalhadores com salários baixos.
Quanto aos países ao abrigo da vertente preventiva do PEC, as recomendações referem em particular os riscos de que os esforços estruturais não venham a atingir os objetivos estruturais anuais e/ou acumulados, ao abrigo dos procedimentos relativos aos défices excessivos. Nos países ao abrigo da vertente preventiva do PEC, as recomendações referem nomeadamente o risco de um desvio significativo da trajetória de ajustamento no sentido do objetivo orçamental de médio prazo (OMP) de um saldo estrutural próximo do equilíbrio ou excedentário (por exemplo, Áustria, Bélgica, Estónia, Países Baixos e Eslováquia), da não adesão ao valor de referência para a despesa (por exemplo, Áustria, Bélgica, Estónia, Itália, Luxemburgo e Malta) e do não cumprimento da norma da dívida, segundo a qual a dívida que ultrapasse 60% do PIB deve – após um período do transição – ser reduzida a uma taxa média de um vigésimo por ano (por exemplo, Bélgica e Itália). Para o conjunto da área do euro, o desvio de consolidação relativamente aos requisitos do PEC deverá ser igual a 0.6% em 2015.
As recomendações específicas de cada país relativas às políticas orçamentais de 2014 refletem o facto de um número crescente de países da área do euro ter ficado sujeito a supervisão orçamental ao abrigo da vertente preventiva do PEC6, ou ter sido aconselhado a sair da sua vertente corretiva, o procedimento relativo aos défices excessivos, no decorrer dos próximos anos. O aspeto mais importante da vertente preventiva é o OMP de um saldo estrutural próximo do equilíbrio ou excedentário7. A fim de cumprir os requisitos da vertente preventiva, um país que não tenha atingido o OMP deverá melhorar o seu saldo estrutural em 0.5% por ano, como valor de referência – sendo necessário um maior esforço em épocas mais favoráveis e um menor esforço em épocas menos favoráveis8. O chamado six pack (pacote de seis atos legislativos) que entrou em vigor em novembro de 2011 reforçou a supervisão orçamental ao abrigo da vertente preventiva. Em particular, incluía a possibilidade de sanções financeiras no caso de um desvio significativo da trajetória de ajustamento no sentido do OMP. Além disso, nos termos do pacto orçamental, a Comissão Europeia deveria apresentar “calendários de convergência” a fim de assegurar que os Estados-Membros que se desviassem do OMP convergissem rapidamente nesse sentido9. Os prazos do OMP associados a esses calendários de convergência foram incluídos nas recomendações específicas de cada país para 2013. Como se indica no Quadro B, vários países, incluindo a Áustria, Bélgica, França e Itália, planeiam alcançar os seus OMP mais tarde do que o recomendado pelo Conselho em 2013, enquanto a Espanha e Malta planeiam alcançar esses objetivos um ano antes. As recomendações do Conselho de 2014 específicas para cada país não aprovam o adiamento planeado para a Áustria, mas mantêm inalterado o prazo para o alcance do seu OMP em 2015. Ao mesmo tempo, as recomendações deste ano específicas de cada país não incluem as orientações atualizadas para os países que se prevê alcançarem os seus OMP após 201510.
6 Entre os 16 países da área do euro que não se encontram ao abrigo de um programa e que participam no Semestre Europeu, 10 encontram-se atualmente sujeitos a supervisão no âmbito da vertente preventiva. Malta foi aconselhada a corrigir o seu procedimento relativo ao défice excessivo no corrente ano, a Irlanda, França, Portugal e Eslovénia até 2015 e a Espanha até 2016.
7 O OMP é definido para cada país com base no estado das finanças públicas, das perspetivas macroeconómicas e dos custos esperados associados ao envelhecimento da população.
8 Especificamente, o requisito de ajustamento encontra-se fixado em 0.6% do PIB em países com dívida acima de 60% do PIB e em épocas que, economicamente, não são boas nem más, o que é indicado por um desvio do produto entre -1.5% e 1.5% do PIB. Em épocas consideradas economicamente más, os países com um desvio do produto entre -1.5% e -4% do PIB e dívida abaixo de 60% deverão melhorar os seus saldos orçamentais em 0.1% do PIB ou mais. Os países que tenham atingido o seu OMP não têm que melhorar mais o seu saldo estrutural.
9 Ver o artigo intitulado “A fiscal compact for a stronger economic and monetary union”, na edição de maio de 2012 do Boletim Mensal.10 Estas orientações deverão tomar em consideração as revisões ao método acordado para calcular os desvios do produto, o que levou a uma
revisão em alta do saldo orçamental estrutural em alguns países, nomeadamente a Espanha, e a uma revisão em baixa na Estónia (ver “The revised methodology for calculating output gaps”, nas previsões económicas da Primavera de 2014 da Comissão Europeia).
100BCE Boletim Mensal Setembro 2014
T ITULO
Ca ixa 0
Em termos gerais, as recomendações específicas de cada país relativas às políticas orçamentais
abordam os riscos de não cumprimento dos compromissos do PEC de modo abrangente, apoiando
assim o restabelecimento de posições orçamentais sólidas na área do euro. Ao mesmo tempo, a
supervisão orçamental ao abrigo do quadro de governação reforçado será mais eficaz se as
recomendações específicas de cada país relativas à política orçamental forem plenamente consistentes
– ao longo do tempo e entre os países – e suficientemente específicas. Isso prende-se com a plena
especificação de desvios de consolidação relativamente aos compromissos do PEC e com a emissão
de orientações mais claras sobre os prazos dos OMP, o que evitaria que continuassem a ser “objetivos
móveis”11.
Implicações para a revisão dos projetos de planos orçamentais para 2015
Foram alcançados progressos significativos no sentido do restabelecimento de posições orçamentais
sólidas nos países da área do euro, o que é indicado pela acentuada descida dos défices orçamentais
públicos nominais e estruturais nos vários países, bem como pelo facto de um número crescente de
países ter corrigido os seus défices excessivos nos últimos anos. Do lado do mercado, tal refletiu-se
na descida das taxas de rendibilidade das obrigações soberanas observadas ao longo dos últimos
dois anos. Porém, as previsões da primavera de 2014 da Comissão Europeia salientam o risco de
complacência, ao mesmo tempo que é necessária maior consolidação no médio prazo a fim de reduzir
os elevados rácios da dívida, em linha com os compromissos do PEC. É por conseguinte importante
que o quadro de governação orçamental reforçado seja aplicado na totalidade. A nova revisão dos
11 Estas orientações deverão também esclarecer de que forma os calendários de convergência deverão ser atualizados, tomando especialmente
em conta as revisões das posições iniciais que estão em parte relacionadas com as alterações metodológicas.
Quadro B Ob j e t i vo s o r çamenta i s de méd io p razo : p l anos governamenta i s e r e comendações do Conse lho
País
Recomendações específicas de cada país para alcançar o OMP (emitidas em 2013)
Plano governamental para alcançar o OMP,
como descrito no programa de
estabilidade de 2014
Recomendações específicas de cada país
para alcançar o OMP (emitidas em 2014) OMP
Alemanha - (avaliado como estando no OMP) OMP mantido manter o OMP -0.5
Letónia - (avaliado como estando no OMP) OMP mantido manter o OMP -1
Estónia - (avaliado como estando no OMP) OMP mantido 2015* >0
Filândia - (avaliado como estando no OMP) 2015 2015* -0.5
Luxemburgo 2013 2016 permanecer no OMP 0.5
Itália 2014 2016 2015 0
Países Baixos 2015 2015 2015 -0.5
Áustria 2015 2016 2015 -0.45
Bélgica 2016 2017 - 0.75
França 2016 2017 - 0
Portugal 2017 2017 - -0.5
Eslovénia 2017 2017 - 0
Eslováquia 2017 2017 - -0.5
Espanha 2018 2017 - 0
Irlanda 2018 2018 - 0
Malta 2019 2018 - 0
Fontes: Recomendações específicas de cada país para 2013, disponíveis em http://www.consilium.europa.eu/special-reports/european-
semester/documents-in-2013, e para 2014, disponíveis em http://www.consilium.europa.eu/special-reports/european-semester/
documents-in-2014, bem como os programas de estabilidade para 2014, disponíveis em http://www.ec.europa.eu/europe2020/making-it-
happen/country-specific-recommendations/index_en_htm.
Notas: Os objetivos orçamentais de médio prazo (OMP) refletem os indicados nos programas de estabilidade dos países para 2014. Os valores
a vermelho indicam um adiamento planeado do OMP e os valores a verde indicam a sua realização antecipada. * Com base nos novos cálculos
da Comissão do saldo estrutural contido no programa de estabilidade, a Finlândia e a Estónia desviam-se dos seus OMP em 2014.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evoluçãoorçamental
BCEBoletim MensalSetembro 2014 101
projetos de planos orçamentais, introduzida no pacote “two-pack” e aplicada pela primeira vez para
2014, pode desempenhar um papel crucial a este respeito, uma vez que pode contribuir para identificar
e abordar desvios de consolidação numa fase inicial. Os projetos de planos orçamentais para 2015,
que se prevê serem apresentados à Comissão Europeia até meados de Outubro, deverão portanto
especificar na totalidade as medidas necessárias para o cumprimento das recomendações específicas
de cada país no âmbito do Semestre Europeu de 2014.
Indicadores recentes apontam para perspetivas mais fracas no curto prazo, no contexto de uma evolução comedida do comércio, tensões geopolíticas e incerteza acerca do processo de reforma em alguns países da área do euro. No entanto, na projeção de referência, os fatores subjacentes a uma continuação da recuperação mantêm -se. A procura interna beneficiará da orientação acomodatícia da política monetária – reforçada pelas medidas convencionais e não convencionais adotadas em junho de 2014 – e das condições mais favoráveis em termos de oferta de crédito. As projeções de referência pressupõem uma orientação orçamental globalmente neutra, após anos de intensificação substancial da restritividade orçamental. Além disso, o consumo privado será apoiado pelo impacto dos preços baixos das matérias-primas e o aumento dos rendimentos, face à melhoria gradual do mercado de trabalho; o investimento beneficiará de uma menor necessidade de ajustamento de balanços e dos efeitos de recuperação na sequência de anos de atividade fraca, sendo, porém, inicialmente refreado pela ampla capacidade disponível. As exportações beneficiarão da recuperação gradual a nível mundial, apoiadas pelos efeitos de uma taxa de câmbio efetiva do euro mais fraca. Projeta -se que o produto interno bruto (PIB) real aumente 0.9% em 2014, 1.6% em 2015 e 1.9% em 2016. Como estas taxas são superiores ao crescimento potencial estimado, contribuem para uma redução gradual do desvio do produto.1
Estima -se que a inflação medida pelo índice harmonizado dos preços no consumidor (IHPC) na área do euro permanecerá baixa no curto prazo, situando -se, em média, em 0.6% em 2014. Subsequentemente, projeta -se um aumento lento para 1.1% em 2015 e 1.4% em 2016. A projetada subida da inflação global reflete a esperada melhoria da atividade económica, conducente a um aumento do crescimento dos salários e dos lucros. Além disso, a pressuposta subida dos preços das matérias -primas não energéticas e, de um modo mais geral, dos preços das importações da área do euro, também relacionada com a taxa de câmbio mais fraca do euro, deverá contribuir para as pressões em sentido ascendente sobre os preços. Contudo, a capacidade disponível remanescente e o pressuposto decréscimo dos preços do petróleo, refletindo a trajetória descendente dos futuros, atenuam as perspetivas de inflação.
Em comparação com as projeções macroeconómicas publicadas na edição de junho de 2014 do Boletim Mensal, a projeção para o crescimento real do PIB em 2014 foi revista em baixa, em 0.2 pontos percentuais, espelhando resultados para o segundo trimestre mais fracos do que o esperado e menores exportações no segundo semestre do ano. A projeção para 2015 foi igualmente revista em baixa, sobretudo em virtude de um efeito de repercussão menos favorável. Em contraste, a projeção para 2016 foi revista em alta, em 0.1 pontos percentuais, principalmente devido ao impacto favorável da melhoria das condições de financiamento do investimento privado. A inflação medida pelo IHPC foi objeto de uma revisão em baixa de 0.2 pontos percentuais em 2014, como reflexo dos resultados mais baixos do que o esperado nos últimos meses. No que respeita a 2015 e 2016, a projeção permanece inalterada, dado a dinâmica subjacente antes projetada para a inflação medida pelo IHPC, excluindo preços dos produtos energéticos, ser globalmente compensada por aumentos um pouco mais fortes da inflação da componente energética do IHPC, em virtude dos pressupostos mais elevados para os preços do petróleo e mais baixos para a taxa de câmbio.
As medidas de política recentemente adotadas pelo BCE estão incluídas na projeção de referência apenas através do seu impacto nos pressupostos financeiros técnicos (taxas de juro do mercado e preços das ações, incluindo a taxa de câmbio). Por conseguinte, é provável que a projeção de referência subestime o impacto do pacote de medidas de política, dado que não são incluídos canais adicionais (ver Caixa 2).
1 As projeções macroeconómicas dos especialistas do BCE fazem parte do material preparado para o Conselho do BCE, no sentido de este avaliar
a evolução económica e os riscos para a estabilidade de preços. É fornecida informação sobre os procedimentos e as técnicas utilizados no
documento do BCE intitulado “A guide to Eurosystem staff macroeconomic projection exercises” (Guia das projeções macroeconómicas
elaboradas por especialistas do Eurosistema), de junho de 2001, disponível no sítio do BCE. A data de fecho da informação mais recente incluída
neste exercício foi 21 de agosto de 2014.
ART IGO
PROJEÇÕES MACROECONÓMICAS DE SETEMBRO DE 2014 PARA A ÁREA DO EURO ELABORADAS POR ESPECIAL ISTAS DO BCE 1
BCEBoletim MensalSetembro 2014 103
104BCE Boletim Mensal Setembro 2014
O presente artigo sintetiza as projeções macroeconómicas para a área do euro relativas ao período de 2014 a 2016. Projeções para um período com um horizonte tão alargado estão sujeitas a uma incerteza muito elevada2, facto que é necessário ter em conta na sua interpretação.
As projeções para a área do euro incluem, pela primeira vez, a Lituânia.
ENQUADRAMENTO INTERNAC IONAL
De acordo com as projeções, o crescimento real do PIB mundial (excluindo a área do euro) deverá
aumentar ao longo do horizonte de projeção, passando de 3.7%, em 2014, para 4.2%, em 2015, e 4.3%,
em 2016. Não obstante a volatilidade de curto prazo, o dinamismo em economias avançadas que não
fazem parte da área do euro está a consolidar -se. A atividade nos mercados emergentes também registou
uma recuperação, impulsionada pela forte aceleração na China. Os indicadores mundiais confirmam
que o crescimento está a ganhar força no curto prazo. Para além do curto prazo, espera -se um
fortalecimento da atividade a nível mundial. A orientação extremamente acomodatícia das políticas
monetárias nas economias avançadas continua a apoiar os mercados financeiros e a retoma mundial.
As economias avançadas deverão beneficiar, cada vez mais, da diminuição dos fatores adversos,
refletindo o desvanecimento da desalavancagem do setor privado, a menor necessidade de consolidação
orçamental e a melhoria dos mercados de trabalho. Em contraste, é provável que estrangulamentos a
nível de infraestruturas em várias economias emergentes, restrições em termos de capacidade produtiva
e desequilíbrios macroeconómicos entravem o potencial de crescimento, enquanto outras economias
emergentes se ajustam a condições de financiamento mais restritivas e à normalização futura da política
monetária nos Estados Unidos.
O dinamismo do comércio mundial abrandou desde finais do ano passado. Numa análise prospetiva,
o aumento do investimento em economias avançadas não pertencentes à área do euro deverá instigar
uma recuperação gradual do comércio mundial. Todavia, considera -se que fatores estruturais também
estão a desempenhar um papel, incluindo o abrandamento do ritmo de integração através das cadeias
de oferta mundiais. Consequentemente e em consonância com rondas de previsões anteriores, a
projeção pressupõe que a elasticidade do comércio mundial em relação à atividade será menor do
que a observada antes da crise financeira mundial. Projeta -se que o comércio mundial (excluindo a
área do euro) registe um fortalecimento de 3.9% em 2014, 5.5% em 2015 e 5.9% em 2016. Como
se espera que o ritmo de expansão da procura de importações pelos principais parceiros comerciais
da área do euro seja mais lento do que o da procura por parte do resto do mundo, a projeção é de
que o crescimento da procura externa da área do euro seja um pouco mais fraco do que o do comércio
mundial (ver Quadro 1).
2 Consultar o artigo intitulado “An assessment of Eurosystem staff macroeconomic projections”, na edição de maio de 2013 do Boletim Mensal.
Quadro 1 Enquadramento in te rnac iona l
(variação anual, em percentagem)
PIB real mundial (excluindo a área do euro)Comércio mundial (excluindo a área do euro)1)
Procura externa da área do euro2)
3.7 3.7 4.2 4.3 3.6 4.0 4.1 0.1 0.2 0.2
3.4 3.9 5.5 5.9 4.3 5.7 5.9 -0.3 -0.2 0.0 2.9 3.5 5.0 5.6 3.7 5.2 5.6 -0.3 -0.3 -0.1
Setembro de 2014 Junho de 2014 Revisões desde junho de 2014
2013 2014 2015 2016 2014 2015 2016 2014 2015 2016
Nota: As revisões são calculadas a partir de valores não arredondados.1) Calculado como uma média ponderada das importações.2) Calculada como uma média ponderada das importações dos parceiros comerciais da área do euro.
ARTIGO
Projeções macroeconómicas de setembro de 2014 para a área do euro
elaboradas por especialistas do BCE
BCEBoletim MensalSetembro 2014 105
Em comparação com as projeções macroeconómicas publicadas na edição de junho de 2014 do Boletim
Mensal, as perspetivas para o crescimento mundial em 2014 foram objeto de uma revisão em alta de
0.1 pontos percentuais e, no que respeita a 2015 e 2016, de 0.2 pontos percentuais. Contudo, estas
revisões são de caráter técnico e refletem na totalidade uma atualização das ponderações do PIB – com
base na paridade do poder de compra utilizada para produzir os agregados da atividade mundial –,
que atribuem uma importância maior às economias dos mercados emergentes com crescimento mais
rápido, não espelhando assim uma perspetiva diferente em relação aos países3. Excluindo os efeitos
da alteração das ponderações, a projeção para o crescimento do PIB mundial permanece fundamentalmente
inalterada. A procura externa da área do euro foi revista em baixa em 0.3 pontos percentuais no que
se refere a 2014 e 2015 e em 0.1 pontos percentuais no tocante a 2016. Estas revisões em sentido
descendente refletem a avaliação de que o comércio mundial provavelmente será mais fraco do que
antes esperado, bem como perspetivas mais pessimistas quanto ao comércio com a Rússia e a Ucrânia
(ver Caixa 4).
3 Na sequência da publicação do inquérito de 2011 relativo aos novos referenciais para a paridade do poder de compra, conduzido no âmbito do
International Comparison Program (Programa de Comparação Internacional), o FMI atualizou as estimativas do PIB medido em termos de
paridade do poder de compra, disponibilizadas no World Economic Outlook (ver a caixa constante da atualização de julho de 2014 do World Economic Outlook do FMI).
PRESSUPOSTOS TÉCN ICOS SOBRE TAXAS DE JURO , TAXAS DE CÂMBIO , PREÇOS
DAS MATÉR IAS -PR IMAS E POL ÍT ICAS ORÇAMENTA I S
Os pressupostos técnicos relativos às taxas de juro e aos preços das matérias -primas têm por base
as expetativas do mercado, com uma data de fecho da informação de 13 de agosto de 2014. As taxas
de curto prazo referem -se à taxa EURIBOR a três meses, sendo as expetativas do mercado
determinadas a partir das taxas dos contratos de futuros. Seguindo esta metodologia, obtém -se para
estas taxas de juro de curto prazo um nível médio de 0.2%, em 2014 e 2015, e de 0.3%, em 2016.
As expetativas do mercado quanto às taxas de rendibilidade nominais das obrigações de dívida
pública a 10 anos na área do euro implicam um nível médio de 2.3% em 2014, 2.2% em 2015 e
Ca i xa 1
Pre s supos tos t é cn i co s
EURIBOR a 3 meses (em percentagem, por ano)
Taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública a 10 anos (em percentagem, por ano)
Preço do petróleo (USD/barril)
Preços das matérias -primas não energéticas, em USD (variação anual, em percentagem)
Taxa de câmbio USD/EUR
Taxa de câmbio efetiva nominal do euro (EER20) (variação anual, em percentagem)
0.2 0.2 0.2 0.3 0.3 0.3 0.4 0.0 -0.1 -0.2
2.9 2.3 2.2 2.5 2.4 2.6 3.0 -0.1 -0.4 -0.5
108.8 107.4 105.3 102.7 107.2 102.2 98.2 0.2 3.0 4.5
-5.0 -4.8 0.1 4.4 0.3 1.7 4.6 -5.1 -1.6 -0.2
1.33 1.36 1.34 1.34 1.38 1.38 1.38 -1.8 -3.3 -3.3
3.8 1.4 -0.8 0.0 2.6 0.1 0.0 -1.2 -0.9 0.0
Nota: As revisões são calculadas a partir de valores não arredondados.1) As revisões são expressas como “percentagens” para os níveis, “diferenças” para as taxas de crescimento e “pontos percentuais” para as taxas de juro e taxas de rendibilidade das obrigações.
Setembro de 2014 Setembro de 2014 Revisões desde junho de 2014 1)
2013 2014 2015 2016 2014 2015 2016 2014 2015 2016
106BCE Boletim Mensal Setembro 2014
2.5% em 20161. Refletindo a trajetória das taxas de juro do mercado a prazo e a transmissão gradual
das variações das taxas de mercado às taxas ativas, espera -se que as taxas ativas bancárias compósitas
aplicadas aos empréstimos ao setor privado não financeiro da área do euro permaneçam globalmente
estáveis em 2014 e 2015, registando posteriormente uma subida modesta no decurso de 2016.
Em relação aos preços das matérias -primas, com base na trajetória implícita nos mercados de futuros
na quinzena finda na data de fecho da informação, pressupõe -se que o preço do barril de petróleo
bruto Brent desça de USD 109.8, no segundo trimestre de 2014, para USD 102.7, em 2016. Em
termos dos preços em dólares dos Estados Unidos das matérias -primas não energéticas, presume -se
que diminuam substancialmente em 2014 e que subam em 2015, aumentando depois a um ritmo um
pouco mais rápido em 20162.
Relativamente às taxas de câmbio bilaterais, parte -se do pressuposto de que, ao longo do horizonte
de projeção, permanecerão inalteradas nos níveis médios prevalecentes no período de duas semanas
findo em 13 de agosto de 2014, a data de fecho da informação. Tal implica uma taxa de câmbio
USD/EUR de 1.36 em 2014 e de 1.34 em 2015 e 2016.
Os pressupostos orçamentais refletem as leis orçamentais e orçamentos suplementares aprovados
dos países da área do euro, os planos orçamentais de médio prazo dos mesmos, assim como medidas
orçamentais bem especificadas, enunciadas nas atualizações dos programas de estabilidade
disponíveis em 21 de agosto de 2014. Incluem todas as medidas de política já aprovadas pelos
parlamentos nacionais ou definidas em suficiente pormenor pelos governos e que provavelmente
serão aprovadas no âmbito do processo legislativo. De um modo geral, estes pressupostos implicam,
em média, só um pequeno grau de consolidação orçamental durante o horizonte de projeção, com
base nos planos orçamentais para 2014 e apenas em informação limitada para 2015 e 2016.
A pressuposta consolidação orçamental no horizonte de projeção é significativamente inferior à
observada nos últimos anos.
Em comparação com as projeções macroeconómicas publicadas na edição de junho de 2014 do
Boletim Mensal, as principais alterações a nível dos pressupostos técnicos incluem taxas de juro de
curto e de longo prazo mais baixas na área do euro, bem como uma taxa de câmbio efetiva do euro
mais fraca. Embora os preços do petróleo denominados em dólares dos Estados Unidos sejam um
pouco mais elevados do que nas projeções de junho, os preços das matérias -primas não energéticas
são inferiores.
1 O pressuposto relativo às taxas de rendibilidade nominais das obrigações de dívida pública a 10 anos da área do euro tem por base a
média ponderada das taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública a 10 anos de referência dos países, ponderada em função
dos valores anuais do PIB e alargada pela trajetória a prazo obtida a partir da taxa de cupão do BCE que torna o preço da obrigação
igual ao valor nominal (par yield) a 10 anos de todas as obrigações da área do euro, sendo a discrepância inicial entre as duas séries
mantida constante ao longo do horizonte de projeção. Quanto aos diferenciais entre as taxas de rendibilidade das obrigações de dívida
pública específicas dos países e a média da área do euro correspondente, pressupõe -se que permaneçam constantes ao longo do
horizonte de projeção.
2 Os pressupostos referentes aos preços do petróleo e das matérias -primas alimentares têm por base os preços dos futuros até ao final do
horizonte de projeção. No que respeita aos preços de outras matérias -primas não energéticas e não alimentares, pressupõe -se que os preços
sigam os futuros até ao terceiro trimestre de 2015, evoluindo subsequentemente em consonância com a atividade económica mundial.
Os preços (em euros) dos produtos agrícolas no produtor na União Europeia, utilizados para a previsão dos preços no consumidor dos
produtos alimentares, são projetados partindo de um modelo econométrico, que tem em conta a evolução dos preços internacionais das
matérias -primas alimentares.
ARTIGO
Projeções macroeconómicas de setembro de 2014 para a área do euro
elaboradas por especialistas do BCE
BCEBoletim MensalSetembro 2014 107
PROJEÇÕES PARA O CRESC IMENTO REAL DO P IB
A recuperação económica na área do euro estagnou no segundo trimestre de 2014, após quatro trimestres
de crescimento modesto. A fraqueza da atividade no segundo trimestre parece refletir, em parte, o papel
adverso desempenhado por vários fatores pontuais. Em primeiro lugar, a atividade no trimestre inicial
de 2014 esteve sujeita a um efeito em sentido ascendente pouco habitual, decorrente do reduzido número
de feriados (uma vez que todo o período de férias da Páscoa decorreu no segundo trimestre) e do tempo
ameno de inverno que impulsionou a atividade de construção. Nenhum destes efeitos em sentido
ascendente no primeiro trimestre foi suficientemente captado na correção de sazonalidade ou de dias
úteis. O seu desvanecimento no segundo trimestre atenuou o crescimento. Em segundo lugar, efeitos
de calendário negativos relacionados com um número superior ao normal de “dias de ponte” em torno
dos feriados em muitos países da área do euro podem ter reduzido o número efetivo de dias úteis em
maio, fator que não foi captado na correção de dias úteis.
No que respeita ao segundo semestre de 2014, embora os indicadores da confiança ainda se situem
próximo dos níveis médios de longo prazo, o seu enfraquecimento recente indica um aumento bastante
modesto da atividade no curto prazo. Os valores mais fracos dos dados de inquéritos verificam -se no
contexto da recente nova intensificação das tensões geopolíticas (ver Caixa 4), a par da incerteza sobre
o processo de reforma económica em alguns países da área do euro. No geral, a projeção implica uma
retoma bastante modesta da atividade no segundo semestre de 2014, mais fraca do que antes esperado.
Numa análise para além do curto prazo e pressupondo que não se verificará um novo agravamento das
tensões a nível mundial, prevê -se uma aceleração gradual do crescimento real do PIB ao longo do
horizonte de projeção. O crescimento real do PIB deverá aumentar em 2015 e 2016, projetando -se que
os diferenciais de crescimento entre países diminuam, graças aos progressos na superação da fragmentação
dos mercados financeiros, a menores diferenças na trajetória das respetivas políticas orçamentais e ao
impacto positivo, sobre a atividade, de anteriores reformas estruturais em vários países. A projetada
recuperação da atividade será principalmente apoiada por um fortalecimento da procura interna, devido
à orientação acomodatícia da política monetária – reforçada pelas recentes medidas convencionais e
não convencionais –, assim como por uma orientação orçamental globalmente neutra, após anos de
substancial restritividade orçamental, e por um regresso a condições de concessão de crédito neutras.
Além disso, o consumo privado deverá beneficiar de um aumento do rendimento disponível real,
resultante do impacto favorável de uma inflação baixa dos preços das matérias -primas e do aumento
do crescimento dos salários. O investimento privado residencial e não residencial deverá igualmente
ser apoiado pelo desvanecimento do impacto adverso das necessidades de ajustamento de balanços e
por um efeito de recuperação, após anos de investimento fraco. Acresce que a atividade será cada vez
mais apoiada por um fortalecimento gradual da procura externa, reforçado pela recente depreciação da
taxa de câmbio efetiva do euro e por anteriores ganhos de competitividade. No entanto, uma série de
fatores continua a travar os progressos no sentido de um crescimento mais rápido. Espera -se que o
impacto adverso, nas perspetivas de consumo privado, das elevadas taxas de desemprego em alguns
países diminua apenas gradualmente ao longo do horizonte de projeção, devendo a ampla capacidade
produtiva disponível em alguns países e, possivelmente, restrições a nível da oferta de trabalho, noutros,
continuar a refrear as despesas de investimento. Além disso, as perspetivas de curto prazo relativas ao
investimento e às exportações são atenuadas pelas atuais tensões geopolíticas. Em termos médios anuais,
o PIB real deverá aumentar 0.9% em 2014, 1.6% em 2015 e 1.9% em 2016. Este padrão de crescimento
reflete um aumento constante da contribuição da procura interna, a par de um pequeno contributo
positivo das exportações líquidas.
Analisando mais pormenorizadamente as componentes da procura, projeta -se que as exportações
extra-área do euro ganhem dinamismo no final de 2014 e no decurso de 2015, espelhando o fortalecimento
108BCE Boletim Mensal Setembro 2014
gradual da procura externa da área do euro e o impacto favorável da recente depreciação do euro.
As tensões recentes entre a União Europeia e a Rússia têm, em geral, implicações limitadas para a
procura externa e as exportações da área do euro, apesar de alguns países com relações comerciais
relativamente fortes com a Rússia puderem ser muito mais afetados. De acordo com as projeções, as
quotas de mercado das exportações da área do euro registarão uma pequena diminuição ao longo do
horizonte de projeção, não obstante uma evolução bastante heterogénea entre os vários países da área
do euro, refletindo diferenças na evolução da competitividade e padrões de comércio distintos. Projeta-
-se que o crescimento das exportações intra -área do euro seja um pouco mais lento do que o das
exportações extra -área do euro, devido a uma procura interna ainda relativamente fraca na área do euro.
Quanto ao investimento empresarial, projeta -se que aumente gradualmente durante o horizonte de
projeção, apoiado pelo fortalecimento da procura interna e externa (num contexto de necessidades
acumuladas de investimento de substituição), pelo nível muito baixo das taxas de juro e pela esperada
melhoria da sua transmissão às taxas de juro ativas em alguns países, bem como por lucros mais fortes
e alguma melhoria nos efeitos em termos de oferta de crédito. Todavia, o impacto adverso de um
crescimento tendencial mais reduzido e da continuação da reestruturação dos balanços das empresas
em alguns países da área do euro impedem uma recuperação mais forte do investimento empresarial.
No final do horizonte de projeção, a expetativa é de que o nível de investimento seja ainda 6% inferior
ao valor máximo pré -crise, com diferenças substanciais entre os países da área do euro.
De acordo com as projeções, o investimento residencial registará um aumento gradual no segundo
semestre de 2014, ganhando depois maior dinamismo em 2015, face à retoma da atividade, num
enquadramento de taxas hipotecárias baixas e condições de concessão de crédito melhoradas, e ao
desvanecimento das necessidades de ajustamento. No entanto, em alguns países, o ajustamento nos
mercados da habitação e/ou o crescimento ainda fraco do rendimento disponível real continuarão a
refrear a atividade de construção para fins de habitação. Em relação ao investimento público, espera -se
que permaneça fraco ao longo do horizonte de projeção, em virtude da continuação da contenção da
despesa em vários países da área do euro, a qual compensa o perfil mais expansionista do investimento
público em outros países.
O emprego em termos de número de indivíduos empregados aumentou modestamente no primeiro
semestre de 2014. Contudo, projeta -se que o crescimento do emprego permaneça fraco no segundo
semestre do ano, registando subsequentemente uma recuperação modesta em 2015 e 2016. A esperada
recuperação do emprego reflete a melhoria da atividade, o impacto em sentido ascendente da anterior
moderação dos salários e os efeitos positivos das reformas do mercado de trabalho, que aumentaram
a flexibilidade e apoiaram a criação de emprego no setor privado, especialmente em alguns países sob
pressão. Não obstante, novos cortes do número de empregados no setor público em alguns países
atenuarão o crescimento geral do emprego. Espera -se um aumento modesto da população ativa durante
o horizonte de projeção, devido à imigração e em virtude de a melhoria gradual da situação no mercado
de trabalho estimular a participação de determinados segmentos da população. A taxa de desemprego
desceu nos últimos meses, refletindo sobretudo a viragem no emprego. A expectativa é de que registe
nova descida ao longo do horizonte de projeção, devendo, porém, manter -se significativamente mais
elevada do que antes da crise. Projeta -se que a produtividade do trabalho (medida como produto por
indivíduo empregado) apresente uma melhoria, refletindo o esperado aumento do crescimento real do
PIB e a resposta desfasada do emprego à evolução da atividade.
A expetativa é de que o crescimento do consumo privado aumente ao longo do horizonte de projeção,
acompanhando de perto o crescimento do rendimento disponível real, o qual se projeta que seja apoiado
por rendimentos do trabalho mais fortes, espelhando o aumento do emprego e o crescimento mais
ARTIGO
Projeções macroeconómicas de setembro de 2014 para a área do euro
elaboradas por especialistas do BCE
BCEBoletim MensalSetembro 2014 109
elevado dos salários, bem como por um impacto menos adverso da consolidação orçamental, um
contributo crescente de outros rendimentos pessoais (sobretudo relacionados com lucros) e preços das
matérias-primas baixos. Quanto ao rácio de poupança, espera -se que permaneça estável. Tal reflete
efeitos opostos de, por um lado, o impacto em sentido descendente da redução das taxas de juro e a
diminuição gradual do desemprego, implicando uma necessidade menor de poupança por motivos de
precaução, e, por outro lado, os efeitos em sentido ascendente de uma “despoupança” menos forçada
Quadro 2 Pro j e çõe s macroeconómica s pa ra a á rea do euro 1)
(variação anual, em percentagem)
PIB real 3)
Consumo privadoConsumo públicoFormação bruta de capital fixoExportações 5)
Importações 5)
EmpregoTaxa de desemprego (em percentagem da população activa)
IHPC IHPC excluindo preços dos produtos energéticosIHPC excluindo preços dos produtos energéticos e dos produtos alimentaresIHPC excluindo preços dos produtos energéticos, preços dos produtos alimentares e alterações dos impostos indiretos 6)
Custos unitários do trabalhoRemuneração por trabalhadorProdutividade do trabalho
Saldo orçamental das administrações públicas (em percentagem do PIB)Saldo orçamental estrutural (em percentagem do PIB) 7)
Dívida bruta das administrações públicas (em percentagem do PIB)
Saldo da balança corrente (em percentagem do PIB)
-0.4 0.9 1.6 1.9 1.0 1.7 1.8 -0.2 -0.1 0.1 [0.7-1.1]4) [0.6-2.6]4) [0.6-3.2]4) [0.6-1.4]4) [0.6-2.8]4) [0.5-3.1]4) -0.6 0.7 1.4 1.6 0.7 1.5 1.6 0.0 -0.1 0.0 0.2 0.7 0.4 0.4 0.4 0.4 0.4 0.3 0.0 0.0 -2.6 1.1 3.1 3.9 1.7 3.1 3.5 -0.6 0.0 0.4 1.7 3.1 4.5 5.3 3.6 4.8 5.3 -0.5 -0.3 0.0 0.7 3.5 4.5 5.3 3.6 4.8 5.5 -0.1 -0.4 -0.2 -0.8 0.3 0.6 0.7 0.3 0.5 0.7 0.0 0.1 0.0 11.9 11.6 11.2 10.8 11.8 11.5 11.0 -0.2 -0.2 -0.3
1.4 0.6 1.1 1.4 0.7 1.1 1.4 -0.2 0.0 0.0 [0.5-0.7]4) [0.5-1.7]4) [0.7-2.1]4) [0.6-0.8]4) [0.5-1.7]4) [0.6-2.2]4) 1.4 0.8 1.3 1.6 1.0 1.3 1.6 -0.2 -0.1 0.0 1.1 0.9 1.2 1.5 1.0 1.2 1.5 -0.1 0.0 -0.1 1.0 0.8 1.2 1.5 0.9 1.2 1.5 -0.1 0.0 -0.1 1.2 1.0 0.8 1.1 0.9 0.7 1.1 0.1 0.0 0.0 1.6 1.6 1.8 2.2 1.6 1.9 2.2 0.0 -0.1 0.1 0.4 0.6 1.0 1.1 0.7 1.1 1.0 -0.1 -0.1 0.1
-3.0 -2.6 -2.4 -1.9 -2.5 -2.3 -1.9 -0.1 0.0 0.0 -2.2 -2.0 -2.0 -1.9 -2.0 -2.0 -1.9 0.0 0.0 0.0 92.7 93.9 93.1 91.5 93.4 92.6 91.1 0.5 0.5 0.4
2.4 2.3 2.3 2.4 2.6 2.6 2.8 -0.3 -0.3 -0.4
1) As projeções para 2015 incluem a Lituânia. A variação média anual em percentagem para 2015 tem por base uma composição da área do euro em 2014 que já inclui a Lituânia. A projeção relativa às variáveis das contas nacionais baseia -se na norma do Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais (SEC 95).2) As revisões são calculadas a partir de valores não arredondados.3) Dados corrigidos de dias úteis.4) Os intervalos em torno das projeções baseiam -se nas diferenças entre resultados observados e projeções anteriores elaboradas ao longo de diversos anos. A amplitude dos intervalos é igual ao dobro do valor absoluto médio dessas diferenças. O método utilizado no cálculo dos intervalos, que envolve a correção de acontecimentos excecionais, encontra -se documentado na publicação do BCE intitulada “New procedure for constructing Eurosystem and ECB staff projection ranges” (Novo procedimento para a construção de intervalos nas projeções elaboradas pelos especialistas do Eurosistema e do BCE), de dezembro de 2009, disponibilizada no sítio do BCE.5) Incluindo comércio intra -área do euro. 6) O subíndice tem por base estimativas do impacto efetivo dos impostos indiretos. Tal poderá diferir dos dados do Eurostat, que assentam no pressuposto de uma transmissão integral e imediata dos efeitos fiscais ao IHPC.7) Calculado como o saldo orçamental das administrações públicas líquido de efeitos transitórios do ciclo económico e de medidas temporárias tomadas pelos governos. O cálculo segue a abordagem aplicada pelo Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC) aos saldos orçamentais corrigidos do ciclo (ver Bouthevillain, C. et al., Cyclically adjusted budget balances: an alternative approach, Série de Documentos de Trabalho do BCE, n.° 77, setembro de 2001) e a definição do SEBC de “medidas temporárias” (ver Kremer, J. et al., A disaggregated framework for the analysis of structural developments in public finances, Série de Documentos de Trabalho do BCE, n.° 579, janeiro de 2007). A projeção do saldo estrutural não é obtida a partir de uma medida agregada do desvio do produto. De acordo com a metodologia do SEBC, as componentes cíclicas são calculadas separadamente para as diferentes rubricas da receita e da despesa. Para uma análise deste tema, também no que se refere à metodologia da Comissão Europeia, ver a caixa intitulada “Ajustamento cíclico do saldo orçamental público”, na edição de março de 2012 do Boletim Mensal, e a caixa intitulada “O saldo estrutural como indicador da posição orçamental subjacente”, na edição de setembro de 2014 do Boletim Mensal.
Setembro de 2014 Junho de 2014 Revisões desde junho de 2014 2)
2013 2014 2015 2016 2014 2015 2016 2014 2015 2016
110BCE Boletim Mensal Setembro 2014
em alguns países, dado o aumento do rendimento disponível facilitar o consumo. Pressupõe -se que o
consumo público aumente moderadamente durante o horizonte de projeção.
Em relação às importações extra -área do euro, projeta -se que registem um crescimento moderado ao
longo do horizonte de projeção. As importações continuam a ser restringidas pelo crescimento fraco
da procura total da área do euro e por algum impacto em sentido descendente da recente depreciação
do euro. Quanto ao comércio líquido, espera -se que contribua moderadamente para o crescimento real
do PIB no horizonte de projeção. O excedente da balança corrente deverá permanecer, em geral, estável
em 2.4% do PIB em 2016.
Em comparação com as projeções macroeconómicas publicadas na edição de junho de 2014 do Boletim
Mensal, a projeção para o crescimento real do PIB em 2014 foi revista em baixa em 0.2 pontos
percentuais, refletindo sobretudo resultados para o segundo trimestre mais fracos do que o esperado.
Além disso, atendendo às tensões geopolíticas acrescidas, o impacto nas exportações de uma procura
mundial mais reduzida e, em menor grau, de um investimento mais fraco implicam uma revisão em
baixa da atividade no segundo semestre de 2014. Para 2015, a projeção foi revista em baixa em 0.1
pontos percentuais, espelhando principalmente um efeito de repercussão menor. A projeção para 2016
foi objeto de uma revisão em alta de 0.1 pontos percentuais, refletindo sobretudo o impacto positivo
no investimento privado de condições de financiamento mais favoráveis, apoiadas pelas operações de
refinanciamento de prazo alargado direcionadas.
PROJEÇÕES RELAT IVAS A PREÇOS E CUSTOS
De acordo com a estimativa preliminar do Eurostat, a inflação medida pelo IHPC global situou -se em
0.3% em agosto de 2014. A atual taxa de inflação fraca reflete uma descida dos preços dos produtos
energéticos e dos produtos alimentares, bem como as tendências moderadas dos preços dos produtos
industriais não energéticos e dos serviços.
Após uma taxa de 0.6% no segundo trimestre de 2014, projeta -se que a inflação medida pelo IHPC
global registe nova descida ligeira, situando -se em 0.4% no terceiro trimestre, recuperando no último
trimestre de 2014 para 0.7%. Estima -se que a inflação medida pelo IHPC continuará a ganhar força
gradualmente ao longo do horizonte de projeção, devendo registar uma taxa de 1.5% no quarto trimestre
de 2016. A diminuição do desvio do produto negativo, no contexto de uma consolidação da recuperação,
conducente a um aumento do crescimento dos salários e dos lucros, deverá ter algum impacto em
sentido ascendente sobre a inflação. Além disso, espera -se que a subida dos preços das matérias -primas
não energéticas e dos preços das importações da área do euro, reforçados pela taxa de câmbio mais
baixa do euro, apoie aumentos dos preços no consumidor na área do euro. No entanto, considera -se
que, até 2016, a inflação será contida pela margem disponível remanescente na economia – dado
projetar -se que o desvio do produto negativo registe apenas uma diminuição parcial até 2016, implicando
uma dinâmica de preços e de margens de lucro muito modesta – e pelo pressuposto decréscimo dos
preços do petróleo, como refletido nos mercados de futuros.
Mais especificamente, espera -se que a inflação dos preços dos produtos energéticos permaneça em
território claramente negativo no terceiro trimestre de 2014, oscilando depois em torno de zero ao
longo do resto do horizonte de projeção. O impacto da trajetória ligeiramente descendente da curva
dos futuros do petróleo bruto sobre os preços no consumidor dos produtos energéticos será parcialmente
compensado, ao longo do horizonte de projeção, pelos efeitos em sentido ascendente de fatores como
a depreciação do euro e a evolução dos preços de outras categorias de produtos energéticos. De um
modo geral, projeta -se que o contributo dos preços dos produtos energéticos para a inflação medida
pelo IHPC seja nulo durante o horizonte de projeção, ou seja, significativamente mais baixo do que
ARTIGO
Projeções macroeconómicas de setembro de 2014 para a área do euro
elaboradas por especialistas do BCE
BCEBoletim MensalSetembro 2014 111
o valor de 0.5 pontos percentuais adicionado, em média, no período de 1999 a 2013. A evolução desta
componente do IHPC explica assim, em grande medida, as perspetivas de inflação mais moderadas
ao longo do horizonte de projeção, em comparação com o verificado nos primeiros 15 anos da união
monetária.
No tocante à inflação dos preços dos produtos alimentares, projeta -se que se mantenha perto de zero
no terceiro trimestre do corrente ano, mas que registe um aumento forte nos trimestres seguintes e até
meados de 2015, altura em que o impacto considerável em sentido descendente das condições
meteorológicas sobre os preços dos produtos alimentares não transformados e os efeitos de base, também
em sentido descendente, deverão desvanecer -se. Subsequentemente, estima -se que a inflação dos preços
dos produtos alimentares continuará a aumentar, se bem que de forma mais gradual, atingindo taxas
de 2% no final do horizonte de projeção. O novo aumento da inflação dos preços dos produtos alimentares
reflete a pressuposta subida dos preços agrícolas no produtor na União Europeia, em consonância com
o fortalecimento gradual da retoma económica. Em termos gerais, projeta -se que os preços dos produtos
alimentares deem um contributo de 0.2 pontos percentuais para inflação medida pelo IHPC durante o
horizonte de projeção, valor que é inferior aos 0.5 pontos percentuais adicionados, em média, no período
de 1999 a 2013, constituindo assim outra razão para as perspetivas de inflação comparativamente
modestas.
A expetativa é de que a inflação medida pelo IHPC, excluindo preços dos produtos alimentares e dos
produtos energéticos, tenha atingido o seu nível mínimo, situando -se em 0.8% entre o último trimestre
de 2013 e o terceiro trimestre de 2014. Esta deverá subir gradualmente no horizonte de projeção, à
medida que a recuperação for ganhando dinamismo, verificando -se uma diminuição do desvio do
produto, e face ao fortalecimento do crescimento salarial e dos lucros. Espera -se que esta medida da
inflação subjacente atinja uma taxa de 1.5% no último trimestre de 2016. A contribuição desta componente
do IHPC para a inflação medida pelo IHPC global é também inferior à média, sendo de 0.8 pontos
percentuais no horizonte de projeção, o que compara com uma média de longo prazo de 1.1 pontos
percentuais.
Os aumentos dos impostos indiretos incluídos nos planos de consolidação orçamental deverão dar um
pequeno contributo em sentido ascendente, de cerca de 0.1 pontos percentuais, para a inflação medida
pelo IHPC em 2014. Dada a inexistência de informação sobre medidas orçamentais aprovadas para o
horizonte remanescente, espera -se presentemente que os contributos dos impostos indiretos sejam
negligenciáveis em 2015 e 2016 (em comparação com uma média histórica de 0.2%).
Fatores externos relacionados com preços tiveram um impacto em sentido descendente substancial na
evolução recente da inflação medida pelo IHPC. O crescimento homólogo do deflator das importações
registou uma descida acentuada, passando de uma taxa de 2.4% em 2012 para -2.0% no primeiro
trimestre de 2014. Esta queda refletiu os preços internacionais fracos decorrentes do ritmo lento do
crescimento mundial, a anterior apreciação do euro e descidas dos preços das matérias -primas petrolíferas
e não petrolíferas. A expetativa é de que as significativas pressões externas em sentido descendente
sobre os preços cessem no segundo semestre de 2014, estimando -se que ocorrerá uma viragem no
crescimento homólogo do deflator das importações. Ao longo do horizonte de projeção, espera -se um
aumento da taxa de variação homóloga do deflator das importações até ao início de 2015, o qual, no
horizonte de projeção remanescente, se projeta que seja seguido por um crescimento globalmente estável
de cerca de 1.4%, taxa que está próxima da média de longo prazo. O aumento da taxa de crescimento
do deflator das importações reflete a pressuposta subida dos preços internacionais, face ao fortalecimento
da economia mundial, à esperada recuperação dos preços das matérias -primas não energéticas e à taxa
de câmbio do euro mais baixa.
112BCE Boletim Mensal Setembro 2014
No que se refere às pressões internas sobre os preços, estima -se que a melhoria gradual das condições
no mercado de trabalho da área do euro provocará alguma aceleração da remuneração por trabalhador.
Em relação ao crescimento dos custos unitários do trabalho, estima -se que registará uma descida ao
longo dos dois primeiros anos do horizonte de projeção, situando -se em 1.0% em 2014 e 0.8% em
2015, aumentando depois ligeiramente para 1.1% em 2016. A queda do crescimento dos custos unitários
do trabalho nos primeiros dois anos do horizonte de projeção advém da dinâmica modesta do crescimento
da remuneração por trabalhador, a par de um fortalecimento do crescimento da produtividade do trabalho.
Em 2016, espera -se que o crescimento dos custos unitários de trabalho registe uma ligeira recuperação,
devido a um aumento do crescimento da remuneração por trabalhador, acompanhado por uma estagnação,
em geral, do crescimento da produtividade do trabalho. Este padrão reflete a resposta desfasada do
crescimento dos salários e do emprego à retoma económica, dada a dimensão considerável e diminuição
apenas lenta da margem disponível nos mercados de trabalho da área do euro.
Relativamente às margens de lucro (calculadas como a diferença entre o deflator do PIB a custo de
fatores e o crescimento dos custos unitários do trabalho), espera -se que diminuam um pouco em 2014.
Subsequentemente, deverão registar um fortalecimento gradual, apoiadas pela recuperação cíclica da
economia.
Em comparação com as projeções macroeconómicas publicadas na edição de junho de 2014 do Boletim
Mensal, a projeção para a inflação medida pelo IHPC global em 2014 foi objeto de uma revisão em
baixa de 0.2 pontos percentuais, sobretudo devido aos resultados mais baixos do que o estimado para
a inflação medida pelo IHPC nos últimos meses. As projeções para a inflação medida pelo IHPC em
2015 e 2016 permanecem inalteradas. Tal reflete revisões em baixa do IHPC excluindo preços dos
produtos energéticos e revisões em alta da componente de preços dos produtos energéticos do IHPC
globalmente compensatórias. No caso da inflação medida pelo IHPC excluindo preços dos produtos
IHPC da área do euro (variação homóloga, em percentagem)
PIB real da área do euro2) (variação em termos trimestrais em cadeia, em percentagem)
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Grá f i co 1 P ro j e çõe s macroeconómica s 1)
(dados trimestrais)
1) Os intervalos em torno das principais projeções têm por base as diferenças entre resultados observados e projeções anteriores elaboradas ao longo de diversos anos. A amplitude dos intervalos é igual ao dobro do valor absoluto médio dessas diferenças. O método utilizado no cálculo dos intervalos, que envolve a correção de acontecimentos excecionais, encontra -se documentado na publicação do BCE intitulada “New procedure for constructing Eurosystem and ECB staff projection ranges” (Novo procedimento para a construção de intervalos nas projeções elaboradas pelos especialistas do Eurosistema e do BCE), de dezembro de 2009, disponibilizada no sítio do BCE.2) Dados corrigidos de dias úteis.
ARTIGO
Projeções macroeconómicas de setembro de 2014 para a área do euro
elaboradas por especialistas do BCE
BCEBoletim MensalSetembro 2014 113
TRATAMENTO , NAS PRO JEÇÕES , DO PACOTE DE MED IDAS DE POL ÍT ICA MONETÁR IA
ADOTADO PELO BCE EM JUNHO DE 2014
O pacote de medidas de política monetária, anunciado em 5 de junho de 2014, inclui um conjunto
abrangente de medidas, algumas imediatamente implementadas (redução das taxas de juro diretoras
do BCE e prolongamento dos procedimentos de leilão de taxa fixa com colocação total), outras
com efeitos a partir de setembro de 2014 (operações de refinanciamento de prazo alargado
direcionadas – ORPA direcionadas) e outras ainda não especificadas nem decididas à data de fecho
da informação para as presentes projeções (aquisições definitivas de instrumentos de dívida
titularizados).
Face a este enquadramento, a abordagem selecionada foi de permitir que o pacote de medidas de
política monetária influencie a projeção de referência, na medida em que afeta os pressupostos
financeiros técnicos baseados no mercado (nomeadamente, taxas de juro do mercado e preços das
ações, incluindo taxa de câmbio). Espera -se que a transmissão das alterações a estes pressupostos
esteja em consonância com as regularidades históricas. Por outras palavras, não se procedeu a
qualquer ajustamento qualitativo do quadro de modelização, normalmente utilizado para determinar
os pressupostos relativos às taxas de juro ativas e aos efeitos em termos de oferta de crédito, nem
de qualquer outro aspeto do cálculo da projeção de referência.
A projeção de referência não capta muitos canais potenciais adicionais, como, por exemplo, a
transmissão da mitigação dos custos de financiamento dos bancos às respetivas taxas ativas, as
condições de concessão de crédito favoráveis e o recurso dos bancos aos fundos proporcionados
pelas ORPA direcionadas para a aquisição de ativos. Por conseguinte, em geral, é provável que a
projeção de referência subestime o impacto do pacote de medidas de política monetária, o que
representa um claro risco em sentido ascendente para as projeções de referência relativas ao
crescimento e à inflação.
Ca i xa 2
energéticos, espera -se que os recentes resultados mais fracos do que o esperado para a inflação impliquem
uma dinâmica subjacente inferior mais persistente do que anteriormente estimado. Em paralelo, os
pressupostos relativos aos preços do petróleo mais elevados e à taxa de câmbio mais baixa implicam
uma revisão em alta da componente de preços dos produtos energéticos do IHPC.
PERSPET IVAS ORÇAMENTA I S
Com base nos pressupostos enunciados na Caixa 1, projeta -se que o défice das administrações públicas
na área do euro diminua gradualmente de 3.0% do PIB em 2013 para 1.9% em 2016. Esta diminuição
reflete principalmente uma melhoria da posição cíclica. O saldo estrutural deverá melhorar um pouco
ao longo do período de projeção, devido aos esforços de consolidação orçamental em alguns países
da área do euro e ao esperado desvanecimento das ajudas governamentais ao setor financeiro.
A continuação de um crescimento moderado da despesa pública deverá mais do que compensar os
cortes dos impostos indiretos em diversos países. Tendo em conta os atuais pressupostos acerca das
políticas orçamentais, a melhoria estrutural continuaria, porém, a decorrer a um ritmo bastante mais
lento do que nos últimos anos. De acordo com as projeções, na área do euro, o rácio da dívida pública
bruta em relação ao PIB atingirá um máximo de 93.9% em 2014, diminuindo subsequentemente para
91.5% em 2016.
114BCE Boletim Mensal Setembro 2014
ANÁL I SE DE SENS IB I L IDADE
As projeções assentam fortemente em pressupostos técnicos acerca da evolução de determinadas
variáveis fundamentais. Dado que algumas destas variáveis podem ter um impacto considerável nas
projeções para a área do euro, a sensibilidade das mesmas no que respeita a trajetórias alternativas
dos pressupostos implícitos pode ajudar na análise dos riscos em torno das projeções. Na presente
caixa, discute -se a incerteza quanto a três pressupostos subjacentes importantes e a sensibilidade
das projeções aos mesmos1.
1) Trajetória alternativa dos preços do petróleo
Os pressupostos relativos aos preços do petróleo nas atuais projeções dos especialistas do BCE têm
por base as expetativas do mercado medidas pelos futuros dos preços do petróleo, que anteveem
uma descida dos preços do petróleo ao longo do horizonte de projeção (ver Caixa 1). Persiste,
contudo, a incerteza no que toca a este perfil.
A esperada queda dos preços do petróleo poderá refletir a perspetiva do mercado de que a recente
redução da produção de petróleo em diversos países da OPEP, devido a instabilidade política ou
tensões geopolíticas, será, em parte, revertida e/ou compensada por um aumento da produção mundial
de petróleo de xisto. No entanto, os preços do petróleo poderão aumentar, caso ocorram, no curto
e médio prazo, eventos geopolíticos inesperados nos principais países produtores de petróleo (por
exemplo, a Rússia) ou se verifique uma recuperação mundial mais forte no médio prazo.
Em termos gerais, no contexto de uma recuperação mundial, preços do petróleo mais elevados do
que o pressuposto na projeção de referência apresentam -se como plausíveis. Por conseguinte, nesta
análise de sensibilidade, toma -se em consideração um crescente ajustamento em sentido ascendente
da trajetória dos futuros dos preços do petróleo2. A trajetória alternativa pressupõe que os preços do
petróleo se situem 3%, 6% e 10% acima dos preços dos futuros, respetivamente em 2014, 2015 e
2016. Com base em modelos macroeconómicos elaborados por especialistas do BCE, os preços mais
elevados do petróleo levariam a que a inflação medida pelo IHPC fosse superior, em 0.1 -0.2 pontos
percentuais, à projeção de referência para 2015 e 2016. Ao mesmo tempo, preços do petróleo mais
elevados atenuariam o crescimento real do PIB, que seria 0.1 pontos percentuais mais baixo em
2015 e 2016.
2) Trajetória alternativa da taxa de câmbio
A projeção de referência parte do pressuposto de que a taxa de câmbio efetiva do euro permanecerá
inalterada até ao final do horizonte. Contudo, pode verificar -se um enfraquecimento do euro em
resultado da deterioração das expetativas de crescimento e inflação na área do euro, em comparação
com a economia dos Estados Unidos, e da expetativa de orientações de política monetária divergentes
nas duas economias, implicando a expetativa por parte do mercado de um período prolongado de
taxas de juro baixas na área do euro e de uma normalização mais rápida nos Estados Unidos. Foi
1 Todas as simulações foram efetuadas com base no pressuposto de que não se verificarão alterações de política ou de quaisquer outras
variáveis relativas aos pressupostos técnicos e ao enquadramento internacional da área do euro.
2 Para uma descrição detalhada do modelo utilizado no cálculo deste ajustamento em sentido ascendente, ver Pagano, P. e, Pisani, M., “Risk-
-adjusted forecasts of oil prices”, The B.E. Journal of Macroeconomics, Vol. 9, n.° 1, art. 24º, 2009.
Ca i xa 3
ARTIGO
Projeções macroeconómicas de setembro de 2014 para a área do euro
elaboradas por especialistas do BCE
BCEBoletim MensalSetembro 2014 115
determinada uma trajetória alternativa da taxa de câmbio do euro, envolvendo uma depreciação mais
forte, com base no percentil 25 da distribuição assente nas densidades implícitas, extraídas das
opções e neutras em termos de risco, para a taxa de câmbio EUR/USD em 13 de agosto de 2014.
Esta trajetória implica uma depreciação gradual do euro face ao dólar dos Estados Unidos para uma
taxa de câmbio de 1.24 em 2016, a qual é 7.4% mais baixa do que o pressuposto de referência.
Os pressupostos correspondentes relativos à taxa de câmbio efetiva nominal do euro refletem
regularidades históricas, segundo as quais variações na taxa de câmbio EUR/USD espelham variações
na taxa de câmbio efetiva com uma elasticidade de cerca de 52%. Tal resulta numa divergência
gradual da taxa de câmbio efetiva do euro relativamente à projeção de referência, situando -se 3.9%
abaixo da projeção de referência para 2016.
Os resultados dos modelos macroeconómicos dos especialistas do BCE apontam para um maior
crescimento real do PIB (0.1 -0.3 pontos percentuais em 2015 e 2016) e para uma inflação medida
pelo IHPC mais elevada em 2015 e 2016 (0.2 -0.3 pontos percentuais) nessa eventualidade.
3) Consolidação orçamental adicional
Como referido na Caixa 1, os pressupostos em termos de políticas orçamentais incluem todas as
medidas de política já aprovadas pelos parlamentos nacionais ou especificadas em suficiente pormenor
pelos governos e que provavelmente serão aprovadas no âmbito do processo legislativo. Para a
maioria dos países, as medidas incluídas na projeção de referência ficam aquém dos requisitos de
consolidação orçamental, ao abrigo das vertentes corretiva e preventiva do Pacto de Estabilidade e
Crescimento. O compromisso de cumprir estes requisitos encontra -se globalmente refletido nos
programas de estabilidade para 2014 e nos documentos dos programas da União Europeia e do FMI.
Todavia, muitas vezes, as medidas subjacentes destinadas a alcançar esses objetivos não são referidas
ou não são suficientemente bem definidas. Por conseguinte, não são consideradas na projeção de
referência, em especial no que respeita ao período de 2015 e 2016, o qual não é contemplado nos
atuais orçamentos da maior parte dos países. Assim, é não só necessário, como também provável,
que, até 2016, vários governos adotem medidas no sentido de uma consolidação orçamental adicional,
em comparação com as incorporadas na projeção de referência.
Pressupostos subjacentes à análise de sensibilidade orçamental
A análise de sensibilidade orçamental toma como ponto de partida o “desvio orçamental” entre
os objetivos orçamentais dos países e as projeções orçamentais de referência. Para aferir a provável
consolidação orçamental adicional, consideram -se as condições e a informação, tanto em termos
de dimensão como de composição, específicas aos países. Mais precisamente, a informação
específica aos países visa captar as incertezas em torno dos objetivos orçamentais, a probabilidade
de medidas no sentido de uma consolidação orçamental adicional, com um impacto na procura
agregada por oposição a outros fatores de redução do défice, e os efeitos de retorno macroeconómicos
associados.
Com base nesta abordagem, avalia -se que a consolidação adicional na área do euro em 2014 será
muito limitada (menos de 0.1% do PIB), sendo prováveis novas medidas suplementares em 2015
(correspondentes a aproximadamente 0.3% do PIB) e, em menor grau, em 2016 (cerca de 0.1% do
PIB), elevando o valor acumulado da consolidação orçamental adicional para cerca de 0.4% do PIB
no final de 2016. No que respeita à composição das medidas orçamentais, a análise de sensibilidade
procura incorporar os perfis nacionais e temporais específicos dos esforços de consolidação adicional
116BCE Boletim Mensal Setembro 2014
mais prováveis. Neste exercício de análise de sensibilidade, considera -se que, ao nível agregado da
área do euro, a consolidação orçamental apresenta um enviesamento para o lado da despesa do
orçamento, mas inclui igualmente aumentos dos impostos indiretos, sendo, ao mesmo tempo, avaliadas
como prováveis em 2016 medidas de estímulo através de cortes dos impostos indiretos e das
contribuições para a segurança social.
Impacto macroeconómico da consolidação orçamental adicional
O quadro a seguir resume os resultados da simulação do impacto do exercício de análise de
sensibilidade orçamental no crescimento real do PIB e na inflação medida pelo IHPC na área do
euro, com base no novo modelo do BCE para o conjunto da área do euro (New Area -Wide Model �
NAWM)3.
O impacto da consolidação orçamental adicional no crescimento real do PIB é limitado em 2014,
estimando -se que se situe em cerca de -0.2 pontos percentuais em 2015 e 2016. A estimativa é de
que o efeito sobre a inflação medida pelo IHPC seja de cerca de 0.1 pontos percentuais em 2015.
A análise atual aponta, portanto, para alguns riscos em sentido descendente quanto à projeção de
referência para o crescimento real do PIB, especialmente em 2015 e 2016, em virtude de essa projeção
não incluir todas as medidas de consolidação orçamental pretendidas. Ao mesmo tempo, existem
também pequenos riscos em sentido ascendente para a inflação, dado se considerar que parte da
consolidação adicional advém de aumentos dos impostos indiretos.
Importa destacar que esta análise de sensibilidade orçamental se centra apenas nos potenciais efeitos
de curto prazo de uma provável consolidação orçamental adicional. Embora mesmo medidas de
consolidação orçamental bem concebidas tenham frequentemente efeitos de curto prazo negativos
sobre o crescimento real do PIB, verificam -se efeitos positivos a mais longo prazo na atividade, os
quais não são evidentes no horizonte desta análise4. Consequentemente, os resultados da análise não
devem ser interpretados como colocando em causa a necessidade de, no horizonte de projeção, serem
3 Para uma descrição deste modelo, ver Christoffel, K., Coenen, G. e Warne, A., The New Area -Wide Model of the euro area: a micro -founded open -economy model for forecasting and policy analysis, Série de Documentos de Trabalho do BCE, n.º 944, outubro de 2008.
4 Para uma análise mais pormenorizada dos efeitos macroeconómicos da consolidação orçamental, ver o artigo intitulado “Fiscal multipliers
and the timing of consolidation”, na edição de abril de 2014 do Boletim Mensal.
Impac to macroeconómico e s t imado da conso l i dação o r çamenta l ad i c i ona l no c re s c imento do P IB e na i n f l a ção med ida pe lo IHPC , na á rea do euro
(em percentagem do PIB)
2014 2015 2016
Objetivos orçamentais dos países1)
Projeções orçamentais de referência
Consolidação orçamental adicional (em termos acumulados)2)
Efeitos da consolidação orçamental adicional (em pontos percentuais)3)
Crescimento real do PIB
Inflação medida pelo IHPC
1) Objetivos nominais, tal como especificados nos documentos mais recentes dos programas da União Europeia e do FMI para os países relevantes e nas atualizações de 2014 dos programas de estabilidade para os restantes países.2) Análise de sensibilidade assente em avaliações efetuadas por especialistas do BCE.3) Desvios face à projeção de referência, apresentados em pontos percentuais para o crescimento real do PIB e a inflação medida pelo IHPC (em ambos os casos, em termos anuais). O impacto macroeconómico é simulado utilizando o NAWM.
-2.4 -1.8 -1.1
-2.6 -2.4 -1.9
0.0 0.3 0.4
0.0 -0.2 -0.2
0.0 0.1 0.0
ARTIGO
Projeções macroeconómicas de setembro de 2014 para a área do euro
elaboradas por especialistas do BCE
BCEBoletim MensalSetembro 2014 117
envidados esforços no sentido de uma consolidação orçamental adicional. Com efeito, é preciso
aumentar os esforços de consolidação, a fim de restabelecer a solidez das finanças públicas na área
do euro. Sem uma consolidação adicional, existe o risco de a fixação do preço da dívida soberana
poder vir a ser adversamente afetada. Além disso, os efeitos sobre a confiança poderão ser negativos,
dificultando a recuperação económica.
IMPL ICAÇÕES DAS TENSÕES ENTRE A UN IÃO EUROPE IA E A RÚSS IA PARA AS
PERSPET IVAS RELAT IVAS AO COMÉRC IO DA ÁREA DO EURO
A intensificação das tensões geopolíticas e a associada diminuição da confiança poderá ter afetado
negativamente a atividade na área do euro nos últimos tempos. Contudo, na projeção de referência,
pressupõe -se que as recentes tensões entre a União Europeia e a Rússia têm apenas implicações
adversas muito modestas para o comércio da área do euro. Espera -se que a procura externa e as
exportações da área do euro sejam principalmente afetadas através de dois canais.
Em primeiro lugar, as perspetivas para a economia russa deterioraram -se, reduzindo a procura
interna e as importações russas ao longo do horizonte de projeção, em comparação com as projeções
publicadas na edição de junho de 2014 do Boletim Mensal, o que tem implicações negativas para
a procura externa e as exportações da área do euro. O agravamento das tensões na Ucrânia levou
a União Europeia e os Estados Unidos a imporem sanções adicionais, sobretudo financeiras, à
Rússia. Na sequência de uma contração de 0.3%, em termos trimestrais em cadeia, do PIB russo
no primeiro trimestre de 2014, estima -se que a atividade nos próximos trimestres permanecerá
anémica, refletindo o investimento letárgico parcialmente resultante dos aumentos das taxas de
juro pelo banco central da Rússia, condições de financiamento a nível interno e externo mais
restritivas, saídas de capital e uma incerteza elevada. Além disso, espera -se que o consumo privado
seja refreado pelas perspetivas económicas incertas e por um rendimento disponível real mais
baixo como consequência da inflação, também devida à depreciação do rublo. Esta deterioração
da procura interna russa restringirá o crescimento do PIB e das importações do país durante o
horizonte de projeção, implicando uma revisão em baixa das importações russas, comparativamente
à projeção anterior. Dado que a Rússia representa cerca de 4.5% da procura externa da área do
euro, esta trajetória inferior das importações russas reduz ligeiramente a procura externa da área
do euro em 0.1 pontos percentuais até ao final de 2016, em comparação com o exercício de projeção
precedente.
Em segundo lugar, a Rússia declarou um embargo às importações de determinados produtos alimentares
de países que impuseram sanções a pessoas e entidades russas, incluindo importações de produtos
alimentares da área do euro. Esse embargo afeta cerca de 2% do total das importações russas de
bens e serviços, representando outra restrição ao crescimento das mesmas durante o horizonte de
projeção. Para ter em conta os efeitos das restrições das importações, pressupõe -se que cerca de um
terço das importações colocadas sob embargo poderão ser imediatamente substituídas por outros
fornecedores estrangeiros, e que os dois terços restantes resultarão numa pequena contração do
crescimento das importações russas no final de 2014 e início de 2015. Tal traduz -se numa diminuição
inferior a 0.1 pontos percentuais da procura externa da área do euro no início de 2015, comparativamente
ao exercício de projeção anterior.
Ca i xa 4
118BCE Boletim Mensal Setembro 2014
Embora seja provável que estas repercussões adversas para a procura externa da área do euro sejam
diminutas, para alguns países da área do euro, o impacto poderá ser maior, dependendo dos respetivos
laços comerciais com a Rússia. Além disso, as recentes tensões parecem ter provocado uma diminuição
da confiança das empresas da área do euro.
É necessário ter em consideração determinadas qualificações, no que respeita a estas estimativas.
O efeito adverso do embargo russo sobre as exportações da área do euro poderá ser superior ao
indicado pela revisão em baixa da procura externa, visto que as medidas do embargo se centram
especificamente na área do euro e em alguns outros países da OCDE, não sendo tal captado nas
quotas de comércio, que são fixas. Assim, muito plausivelmente, as exportações da área do euro
poderão registar uma diminuição maior do que a estimada. Por seu lado, os países da área do euro
poderão conseguir encontrar mercados de exportação alternativos, mitigando, desse modo, o impacto
do embargo.
Por último, como debatido na edição de junho de 2014 do Boletim Mensal (ver a caixa intitulada
“Exposição da área do euro à crise na Ucrânia”), uma nova intensificação das tensões na região pode
desencadear sanções adicionais contra a Rússia e medidas de retaliação desta contra a União Europeia.
Nessa eventualidade, é provável que se verifique um impacto significativamente maior a nível da
atividade e da inflação na área do euro.
PREV I SÕES DE OUTRAS INST ITU IÇÕES
Estão disponíveis várias previsões para a área do euro elaboradas por organizações internacionais
e instituições do setor privado. No entanto, essas previsões não são rigorosamente comparáveis entre
si ou com as projeções macroeconómicas elaboradas por especialistas do BCE, dado que foram
concluídas em momentos distintos. Além disso, utilizam métodos diferentes (parcialmente não
Ca i xa 5
Projeções dos especialistas
do BCE
Comissão Europeia
OCDE
Barómetro da Zona Euro
Previsões da Consensus
Economics
Inquérito a Analistas
Profissionais
FMI
Fontes: Previsões Económicas Europeias da primavera de 2014, elaboradas pela Comissão Europeia; World Economic Outlook do FMI, versão atualizada de julho de 2014 (PIB); World Economic Outlook, de abril de 2014, do FMI; Economic Outlook, de maio de 2014, da OCDE; Previsões da Consensus Economics; MJEconomics (Barómetro da Zona Euro) e Inquérito a Analistas Profissionais, realizado pelo BCE.Notas: As projeções macroeconómicas dos especialistas do BCE e as previsões da OCDE apresentam taxas de crescimento anuais corrigidas de dias úteis, ao passo que a Comissão Europeia e o FMI apresentam taxas de crescimento anuais não corrigidas de dias úteis por ano. As outras previsões não especificam se foram ou não utilizados dados corrigidos de dias úteis.
Setembro de 2014 0.9 1.6 1.9 0.6 1.1 1.4
[0.7-1.1] [0.6-2.6] [0.6-3.2] [0.5-0.7] [0.5-1.7] [0.7-2.1]
Maio de 2014 1.2 1.7 - 0.8 1.2 -
Maio de 2014 1.2 1.7 - 0.7 1.1 -
Agosto de 2014 1.0 1.5 1.7 0.6 1.1 1.5
Agosto de 2014 1.0 1.5 1.6 0.6 1.1 1.5
Agosto de 2014 1.0 1.5 1.7 0.7 1.2 1.5
Julho de 2014 1.1 1.5 1.5 0.9 1.2 1.3
Data de Crescimento do PIB Inflação medida pelo IHPC publicação
Comparação de prev i sõe s pa ra o c re s c imento rea l do P IB e para a i n f l a ção med ida pe lo IHPC , na á rea do euro
(variação anual, em percentagem)
2014 2015 2016 2014 2015 2016
ARTIGO
Projeções macroeconómicas de setembro de 2014 para a área do euro
elaboradas por especialistas do BCE
BCEBoletim MensalSetembro 2014 119
especificados) de cálculo dos pressupostos relativos às variáveis orçamentais, financeiras e externas,
incluindo preços do petróleo e de outras matérias -primas. Por último, existem diferenças nos métodos
de correção de dias úteis utilizados nas diversas previsões (ver quadro).
As previsões atualmente disponíveis de outras instituições situam o crescimento real do PIB da área
do euro, em 2014, num valor ligeiramente superior ao implícito nas projeções dos especialistas do
BCE. As projeções para o crescimento real do PIB em 2015 e 2016 são semelhantes ou um pouco
inferiores às avançadas pelos especialistas do BCE. No que respeita à inflação, as previsões da
maioria das outras instituições apontam para uma inflação média anual medida pelo IHPC, em 2014
e 2015, próxima ou algo mais elevada do que a projetada pelos especialistas do BCE. Em 2016, a
inflação medida pelo IHPC deverá situar -se, em média, entre 1.3% e 1.5%, de acordo com outras
projeções disponíveis, o que compara com 1.4%, segundo as projeções dos especialistas do BCE.
Presentemente, todas as previsões disponíveis para 2015 e 2016 estão dentro dos intervalos avançados
nas projeções do BCE, indicados no quadro.
3EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
PANORÂMICA GLOBAL DA ÁREA DO EURO
Síntese de indicadores económicos da área do euro E5
1 ESTAT Í ST ICAS DE POL ÍT ICA MONETÁR IA
1.1 Situação financeira consolidada do Eurosistema E6
1.2 Taxas de juro diretoras do BCE E7
1.3 Operações de política monetária do Eurosistema efetuadas através de procedimentos de leilão E8
1.4 Estatísticas de reservas mínimas e de liquidez E9
2 MOEDA , BANCOS E OUTRAS SOC IEDADES F INANCE IRAS
2.1 Balanço agregado das IFM da área do euro E10
2.2 Balanço consolidado das IFM da área do euro E11
2.3 Estatísticas monetárias E12
2.4 Empréstimos de IFM: desagregação E15
2.5 Depósitos em IFM: desagregação E17
2.6 Títulos detidos por IFM: desagregação E20
2.7 Desagregação por moedas de rubricas selecionadas do balanço das IFM E21
2.8 Balanço agregado dos fundos de investimento da área do euro E22
2.9 Títulos detidos por fundos de investimento desagregados por emitente de títulos E23
2.10 Balanço agregado das sociedades de titularização da área do euro E24
2.11 Balanço agregado das sociedades de seguros e fundos de pensões da área do euro E25
3 CONTAS DA ÁREA DO EURO
3.1 Contas económicas e financeiras integradas por setor institucional E26
3.2 Contas não financeiras da área do euro E30
3.3 Famílias E32
3.4 Sociedades não financeiras E33
3.5 Sociedades de seguros e fundos de pensões E34
4 MERCADOS F INANCE IROS
4.1 Títulos exceto ações, por prazo original, residência do emitente e moeda E35
4.2 Títulos exceto ações emitidos por residentes na área do euro, por setor do emitente e tipo de instrumento E36
4.3 Taxas de crescimento dos títulos exceto ações emitidos por residentes na área do euro E38
4.4 Ações cotadas emitidas por residentes na área do euro E40
4.5 Taxas de juro das IFM dos depósitos e empréstimos denominados em euros de residentes na área do euro E42
4.6 Taxas de juro do mercado monetário E44
4.7 Curvas de rendimentos da área do euro E45
4.8 Índices bolsistas E46
5 PREÇOS , PRODUTO, PROCURA E MERCADOS DE TRABALHO
5.1 IHPC, outros preços e custos E47
5.2 Produto e procura E50
5.3 Mercados de trabalho E54
6 F INANÇAS PÚBL ICAS
6.1 Receita, despesa e défice/excedente E56
6.2 Dívida E57
ÍND ICE 1
1 Para mais informações, contacte-nos em: statistics@ecb.europa.eu. Para séries mais longas e dados mais pormenorizados, ver o serviço de divulgação de estatísticas online do BCE,
o Statistical Data Warehouse, na secção Statistics do sítio do BCE (http://sdw.ecb.europa.eu).
EBCE Boletim Mensal Setembro 20144
6.3 Variação da dívida E58
6.4 Receita, despesa e défice/excedente trimestrais E59
6.5 Dívida trimestral e variação da dívida E60
7 TRANSAÇÕES E POS IÇÕES EXTERNAS
7.1 Síntese da balança de pagamentos E61
7.2 Balança corrente e balança de capital E62
7.3 Balança financeira E64
7.4 Apresentação monetária da balança de pagamentos E70
7.5 Comércio de bens E71
8 TAXAS DE CÂMBIO
8.1 Taxas de câmbio efectivas E73
8.2 Taxas de câmbio bilaterais E74
9 EVOLUÇÃO FORA DA ÁREA DO EURO
9.1 Evolução económica e financeira noutros Estados-Membros da UE E75
9.2 Evolução económica e financeira nos Estados Unidos e Japão E76
L I STA DE GRÁF ICOS E77
NOTAS TÉCN ICAS E79
NOTAS GERA I S E87
Sinais convencionais usados nos quadros
“-” dados inexistentes/dados não aplicáveis“.” dados ainda não disponíveis“…” nulo ou irrelevantec.s. corrigido de sazonalidade“mil milhões” 10 9
n.c.s. não corrigido de sazonalidade(p) provisório
S ín te se de i nd i cadore s e conómicos da á rea do euro(taxas de variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)
1. Evolução monetária e taxas de juro 1)
M1 2)
1
M2 2)
2
M3 2), 3)
3
M3 2), 3)
Média móvel de 3 meses(centrada)
4
Empréstimos de IFM a residentes na área do euro, excluindo IFM e
administrações públicas 2)
5
Títulos exceto ações emitidos
em euros por sociedades
do setor não monetário 2)
6
Taxa de juro a 3 meses
(EURIBOR; % por ano; médias
do período)
7
Taxa à vista a 10 anos
(% por ano; fim de período)4)
8
20122013
2013 T3 T4 2014 T1 T2
2014 Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago.
4.0 3.1 2.9 - -0.2 0.7 0.57 1.72 7.0 4.0 2.4 - -1.5 0.9 0.22 2.24
6.9 4.0 2.2 - -1.9 1.5 0.22 2.05 6.4 3.1 1.5 - -2.2 1.4 0.24 2.24 6.0 2.4 1.2 - -2.3 -1.1 0.30 1.82 5.2 2.1 1.1 - -1.9 -1.6 0.30 1.44
5.6 2.2 1.0 1.1 -2.2 -1.2 0.31 1.82 5.2 2.0 0.8 1.0 -1.8 -2.7 0.33 1.72 5.0 2.1 1.1 1.2 -2.0 -1.0 0.32 1.56 5.4 2.3 1.6 1.5 -1.8 -1.1 0.24 1.44 5.6 2.5 1.8 . -1.6 . 0.21 1.34 . . . . . . 0.19 1.03
2. Preços, produto, procura e mercados de trabalhoIHPC 1)
1
Preços da produção
industrial
2
Custos horários do trabalho
3
PIB real(c.s.)
4
Produção industrial excluindo
construção
5
Utilização da capacidade
produtiva na indústria
transformadora (%)
6
Emprego(c.s.)
7
Desemprego (% da população
ativa; c.s.)
8
20122013
2013 T4 2014 T1 T2
2014 Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago.
2.5 2.8 1.9 -0.7 -2.5 78.6 -0.6 11.3 1.4 -0.2 1.5 -0.4 -0.7 78.3 -0.8 11.9
0.8 -1.1 1.6 0.5 1.6 79.3 -0.4 11.9 0.7 -1.5 0.9 0.9 1.3 79.8 0.1 11.7 0.6 -1.0 . 0.7 0.8 79.7 . 11.6
0.5 -1.6 - - 0.3 - - 11.7 0.7 -1.2 - - 1.8 79.5 - 11.6 0.5 -1.0 - - 0.6 - - 11.6 0.5 -0.8 - - 0.0 - - 11.5 0.4 -1.1 - - . 79.8 - 11.5 0.3 . - - . - - .
PANORÂMICA GLOBAL DA ÁREA DO EURO
Fontes: BCE, Comissão Europeia (Eurostat e Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros) e Thomson Reuters.Nota: Para mais informações sobre os dados, ver os quadros respetivos mais à frente nesta secção.1) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.2) As taxas de variação homólogas (%) dos dados mensais referem-se ao fim do mês, enquanto as dos dados trimestrais e anuais se referem à variação homóloga na média do
período. Para mais pormenores, ver as Notas Técnicas.3) O M3 e respetivas componentes excluem as detenções por não residentes na área do euro de ações/unidades de participação em fundos do mercado monetário e títulos de dívida
com prazo até 2 anos.4) Com base em curvas de rendimento das obrigações da administração central da área do euro com notação AAA. Para mais informações, ver Secção 4.7.5) Para uma definição dos grupos de parceiros comerciais e outras informações, ver as Notas Gerais.
3. Estatísticas externas(EUR mil milhões, salvo indicação em contrário)
Balança de pagamentos (transações líquidas) Taxa de câmbio efetiva do euro: TCE-20 5)
(índice: 1999 T1 = 100)Balança corrente e balança de capital
1
Bens
2
Investimento direto e
de carteiraem conjunto
3
Ativosde reserva
(posições emfim de período)
4
Dívida externa bruta
(em % do PIB)
6
Nominal
7
Real (IPC)
8
Taxa de câmbio USD/EUR
9
20122013
2013 T3 T4 2014 T1 T2
2014 Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago.
139.6 89.0 23.9 689.4 -13.2 128.8 97.9 95.6 1.2848 249.3 165.3 78.1 542.1 -12.0 120.8 101.7 98.9 1.3281
56.0 38.1 -7.7 586.8 -13.3 125.2 101.9 99.2 1.3242 97.0 48.1 42.7 542.1 -12.0 120.8 103.1 100.0 1.3610 37.1 36.9 39.4 570.6 -12.2 122.5 103.9 100.7 1.3696 51.6 43.2 -20.6 583.0 . . 103.8 100.1 1.3711
21.5 19.2 -31.0 570.6 - - 104.6 101.3 1.3823 20.0 15.7 -105.2 568.0 - - 104.5 101.0 1.3813 9.5 13.1 70.6 568.8 - - 103.8 100.1 1.3732 22.2 14.4 13.9 583.0 - - 103.0 99.2 1.3592 . . . 585.1 - - 102.6 98.7 1.3539 . . . . - - 101.9 98.0 1.3316
Posição de investimento
internacional líquida
(em % do PIB)
5
5EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
Fonte: BCE.
Notas em circulaçãoResponsabilidades para com instituições de crédito da área do euro em euros
Depósitos à ordem (incluindo reservas obrigatórias)
Facilidade permanente de depósito
Depósitos a prazo
Operações ocasionais de regularização sob a forma de operações reversíveis
Depósitos relacionados com valores da cobertura adicionais
Outras responsabilidades para com instituições de crédito da área do euro em eurosCertificados de dívida emitidosResponsabilidades para com outros residentes na área do euro em eurosResponsabilidades para com não residentes na área do euro em eurosResponsabilidades para com residentes na área do euro em moeda estrangeiraResponsabilidades para com não residentes na área do euro em moeda estrangeiraAtribuição de contrapartidas de direitos de saque especiais pelo FMIOutras responsabilidadesContas de reavaliaçãoCapital e reservas
Passivo total
971 423 973 405 975 642 970 274 971 290
263 858 235 871 241 501 230 875 253 654
219 715 214 475 221 620 205 216 222 757
44 118 21 146 19 849 25 626 30 864
0 0 0 0 0
0 0 0 0 0
25 251 33 33 33
4 818 5 012 4 804 4 801 4 854
0 0 0 0 0
105 767 96 732 86 283 95 070 93 069
44 234 43 771 43 768 41 998 41 585
1 269 1 015 1 012 1 082 1 050
5 399 6 280 6 121 5 850 6 052
53 368 53 368 53 368 53 368 53 368
212 818 213 077 213 948 212 973 217 064
301 418 301 418 301 418 301 418 301 418
95 311 95 311 95 311 95 312 95 312
2 059 683 2 025 258 2 023 176 2 013 019 2 038 716
2. Passivo
ESTAT Í ST ICAS DE POL ÍT ICA MONETÁR IA
1.1 S i tuação f i nance i r a conso l i dada do Euros i s t ema (EUR milhões)
EBCE Boletim Mensal Setembro 20146
Ouro e ouro a receberAtivos sobre não residentes na área do euro em moeda estrangeiraAtivos sobre residentes na área do euro em moeda estrangeiraAtivos sobre não residentes na área do euro em eurosCrédito a instituições de crédito da área do euro em euros
Operações principais de refinanciamento
Operações de refinanciamento de prazo alargado
Operações ocasionais de regularização sob a forma de operações reversíveis
Operações estruturais sob a forma de operações reversíveis
Facilidade permanente de cedência de liquidez
Créditos relacionados com valores de cobertura adicionais
Outros ativos sobre instituições de crédito da área do euro em eurosTítulos de residentes na área do euro em euros
Títulos detidos para efeitos de política monetária
Outros títulos
Dívida das administrações públicas em eurosOutros ativos
Ativo total
334 432 334 432 334 432 334 433 334 433
248 462 249 403 249 072 249 284 249 547
24 897 24 521 24 540 24 308 24 229
18 526 18 905 19 250 19 904 20 881
533 535 504 912 501 031 497 636 517 578
133 304 107 922 108 203 107 612 131 762
400 184 396 974 392 824 389 963 384 899
0 0 0 0 0
0 0 0 0 0
45 17 4 4 917
3 0 0 57 0
74 200 66 126 66 759 61 941 62 628
556 809 559 131 560 880 557 715 559 853
199 011 199 011 199 011 195 445 195 445
357 799 360 120 361 869 362 270 364 409
26 705 26 709 26 709 26 709 26 709
242 118 241 119 240 501 241 089 242 857
2 059 683 2 025 258 2 023 176 2 013 019 2 038 716
1. Ativo
8 agosto 2014 15 agosto 2014 22 agosto 2014 29 agosto 20141 agosto 2014
8 agosto 2014 15 agosto 2014 22 agosto 2014 29 agosto 20141 agosto 2014
1
7EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
VariaçãoNível Nível Nível VariaçãoNível
Facilidade permanente de depósitoCom efeito a partir de 1):
Variação
Operações principais de refinanciamento Facilidade permanente de cedência de liquidez
Leilões de taxa fixa Leilões de taxa variável
Taxa fixa Taxa mínima de proposta
1999 4 Jan. 2) 22 9 Abr. 5 Nov.
2000 4 Fev. 17 Mar. 28 Abr. 9 Jun. 28 3) 1 Set. 6 Out.
2001 11 Maio 31 Ago. 18 Set. 9 Nov.
2002 6 Dez.
2003 7 Mar. 6 Jun.
2005 6 Dez.
2006 8 Mar. 15 Jun. 9 Ago. 11 Out. 13 Dez.
2007 14 Mar. 13 Jun.
2008 9 Jul. 8 Out. 9 4)
15 5)
12 Nov. 10 Dez.
2009 21 Jan. 11 Mar. 8 Abr. 13 Maio
2011 13 Abr. 13 Jul. 9 Nov. 14 Dez.
2012 11 Jul.
2013 8 Maio 13 Nov.
2014 11 Jun. 10 Set.
2.75 0.75 3.00 - ... 3.25 -1.25 2.00 -0.75 3.00 - ... 4.50 1.25 1.50 -0.50 2.50 - -0.50 3.50 -1.00 2.00 0.50 3.00 - 0.50 4.00 0.50
2.25 0.25 3.25 - 0.25 4.25 0.25 2.50 0.25 3.50 - 0.25 4.50 0.25 2.75 0.25 3.75 - 0.25 4.75 0.25 3.25 0.50 4.25 - 0.50 5.25 0.50 3.25 ... - 4.25 ... 5.25 ... 3.50 0.25 - 4.50 0.25 5.50 0.25 3.75 0.25 - 4.75 0.25 5.75 0.25
3.50 -0.25 - 4.50 -0.25 5.50 -0.25 3.25 -0.25 - 4.25 -0.25 5.25 -0.25 2.75 -0.50 - 3.75 -0.50 4.75 -0.50 2.25 -0.50 - 3.25 -0.50 4.25 -0.50
1.75 -0.50 - 2.75 -0.50 3.75 -0.50
1.50 -0.25 - 2.50 -0.25 3.50 -0.25 1.00 -0.50 - 2.00 -0.50 3.00 -0.50
1.25 0.25 - 2.25 0.25 3.25 0.25
1.50 0.25 - 2.50 0.25 3.50 0.25 1.75 0.25 - 2.75 0.25 3.75 0.25 2.00 0.25 - 3.00 0.25 4.00 0.25 2.25 0.25 - 3.25 0.25 4.25 0.25 2.50 0.25 - 3.50 0.25 4.50 0.25
2.75 0.25 - 3.75 0.25 4.75 0.25 3.00 0.25 - 4.00 0.25 5.00 0.25
3.25 0.25 - 4.25 0.25 5.25 0.25 2.75 -0.50 - - - 4.75 -0.50 3.25 0.50 - - - 4.25 -0.50 3.25 ... 3.75 - -0.50 4.25 ... 2.75 -0.50 3.25 - -0.50 3.75 -0.50 2.00 -0.75 2.50 - -0.75 3.00 -0.75
1.00 -1.00 2.00 - -0.50 3.00 ... 0.50 -0.50 1.50 - -0.50 2.50 -0.50 0.25 -0.25 1.25 - -0.25 2.25 -0.25 0.25 ... 1.00 - -0.25 1.75 -0.50
0.50 0.25 1.25 - 0.25 2.00 0.25 0.75 0.25 1.50 - 0.25 2.25 0.25 0.50 -0.25 1.25 - -0.25 2.00 -0.25 0.25 -0.25 1.00 - -0.25 1.75 -0.25
0.00 -0.25 0.75 - -0.25 1.50 -0.25
0.00 ... 0.50 - -0.25 1.00 -0.50 0.00 ... 0.25 - -0.25 0.75 -0.25
-0.10 -0.10 0.15 - -0.10 0.40 -0.35 -0.20 -0.10 0.05 - -0.10 0.30 -0.10
Fonte: BCE.1) De 1 de janeiro de 1999 a 9 de março de 2004, a data refere-se às facilidades permanentes de depósito e de cedência de liquidez. Nas operações principais de refinanciamento,
as alterações na taxa têm efeito a partir da primeira operação após a data indicada. A alteração de 18 de setembro de 2001 teve efeito no próprio dia. A partir de 10 de março de 2004, a data refere-se às facilidades permanentes de depósito e de cedência de liquidez e às operações principais de refinanciamento (alterações com efeito a partir da primeira operação principal de financiamento subsequente à decisão do Conselho do BCE), salvo indicação em contrário.
2) Em 22 de dezembro de 1998, o BCE anunciou que, como medida excecional entre 4 e 21 de janeiro de 1999, seria aplicado um corredor estreito de 50 pontos base entre a taxa de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e a taxa de juro da facilidade permanente de depósito, com o objetivo de facilitar a transição dos participantes no mercado para o novo sistema monetário.
3) Em 8 de junho de 2000, o BCE anunciou que, a partir da operação a ser liquidada em 28 de junho de 2000, as operações principais de refinanciamento do Eurosistema seriam realizadas sob a forma de leilões de taxa variável. A taxa mínima de proposta refere-se à taxa de juro mínima à qual as contrapartes poderão apresentar as suas propostas.
4) A partir de 9 de outubro de 2008, o BCE reduziu o corredor para as facilidades permanentes de 200 para 100 pontos base em torno da taxa de juro das operações principais de refinanciamento. O corredor para as facilidades permanentes foi de novo fixado em 200 pontos base em 21 de janeiro de 2009.
5) Em 8 de outubro de 2008, o BCE anunciou que, com início na operação a liquidar em 15 de outubro, as operações principais de refinanciamento semanais seriam realizadas através de um procedimento de leilão de taxa fixa com colocação total à taxa de juro das operações principais de refinanciamento. Esta alteração sobrepôs-se à anterior decisão (tomada no mesmo dia) de reduzir em 50 pontos base a taxa mínima de proposta aplicável às operações principais de refinanciamento realizadas sob a forma de leilões de taxa variável.
1 2 3 4 5 6 7
0 .0 Summary ba l ance o f payment s1 )2 ) (EUR mil milhões)
1 .2 Taxas de j u ro d i r e to ra s do BCE (níveis em percentagens por ano; variações em pontos percentuais)
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Estatísticas de política monetária
EBCE Boletim Mensal Setembro 20148
1 .3 Operações de po l í t i c a monetá r i a do Euros i s t ema e f e tuadas a t ravé s de p roced imentos de l e i l ão 1) , 2 )
(EUR milhões; taxas de juro em percentagens por ano)
Data da liquidação
Operações principais de refinanciamento
Procedimentos de leilão de taxa variávelColocação(montante)
1. Operações principais de refinanciamento e de prazo alargado 3)
174 002 267 174 002 0.25 - - - 7 149 351 229 149 351 0.25 - - - 7 136 766 193 136 766 0.15 - - - 7 97 887 150 97 887 0.15 - - - 7 115 041 151 115 041 0.15 - - - 7 97 103 124 97 103 0.15 - - - 7 94 150 138 94 150 0.15 - - - 7 99 908 142 99 908 0.15 - - - 7 97 887 139 97 887 0.15 - - - 7 133 304 162 133 304 0.15 - - - 7 107 922 131 107 922 0.15 - - - 7 108 203 132 108 203 0.15 - - - 7 107 612 131 107 612 0.15 - - - 7 131 762 135 131 762 0.15 - - - 7 111 199 124 111 199 0.15 - - - 7
2014 12 Fev. 27 12 Mar. 27 9 Abr. 2 Maio 14 29 11 Jun. 26 6)
31 Jul. 6)
28 Ago. 6)
6 480 30 6 480 0.25 - - - 28 6 297 63 6 297 0.25 - - - 91 7 522 30 7 522 0.25 - - - 28 11 617 83 11 617 0.23 - - - 91 28 023 35 28 023 0.25 - - - 35 13 193 97 13 193 0.19 - - - 90 32 335 54 32 335 0.25 - - - 28 10 949 89 10 949 0.16 - - - 91 9 970 44 9 970 0.15 - - - 28 10 386 84 10 386 . - - - 91 6 786 91 6 786 . - - - 91 7 244 72 7 244 . - - - 91
Operações de refinanciamento de prazo alargado 5)
Propostas(montante)
Número departicipantes
Taxa marginal 4) Taxa média ponderada
Pelo prazo de(...) dias
Taxa mínima de proposta
1 2 3 5 6 7 8
Procedimentos de leilão de taxa fixa
4
Taxa fixa
Fonte: BCE.1) Os montantes apresentados podem diferir ligeiramente dos apresentados na Secção 1.1, devido a operações colocadas mas não liquidadas.2) Com efeitos a partir de abril de 2002, as operações designadas por split tender (ou seja, operações com um prazo de 1 semana, realizadas sob a forma de procedimentos de leilão
normais em paralelo com uma operação principal de refinanciamento) são classificadas como operações principais de refinanciamento.3) Em 8 de junho de 2000, o BCE anunciou que, a partir da operação a ser liquidada em 28 de junho de 2000, as operações principais de refinanciamento do Eurosistema seriam
realizadas sob a forma de procedimentos de leilão de taxa variável. A taxa mínima de proposta refere-se à taxa de juro mínima à qual as contrapartes poderão apresentar as suas propostas. Em 8 de outubro de 2008, o BCE anunciou que, com início na operação a liquidar em 15 de outubro de 2008, as operações principais de refinanciamento semanais seriam realizadas através de um procedimento de leilão de taxa fixa com colocação total à taxa de juro das operações principais de refinanciamento. Em 4 de março de 2010, o BCE decidiu retomar os procedimentos de leilão de taxa variável nas operações de refinanciamento regulares de prazo alargado com prazo de 3 meses, com início na operação a ser colocada em 28 de abril de 2010 e liquidada em 29 de abril de 2010.
4) Nas operações de cedência (absorção) de liquidez, a taxa marginal refere-se à taxa mais baixa (mais alta) à qual as propostas foram aceites.5) Em relação às operações liquidadas em 22 de dezembro de 2011 e em 1 de março de 2012, ao fim de um ano, as contrapartes têm a opção de reembolsar qualquer parte da liquidez
que lhes tenha sido atribuída nestas operações, em qualquer dia que coincida com a data de liquidação de uma operação principal de refinanciamento.6) Nesta operação de refinanciamento de prazo alargado, a taxa à qual são satisfeitas todas as propostas é indexada à taxa mínima média de proposta aplicável às operações principais de
refinanciamento durante o período de vida da operação. As taxas de juro apresentadas para estas operações de refinanciamento de prazo alargado indexadas foram arredondadas para duas casas decimais. Para pormenores relativamente ao método de cálculo, ver as Notas Técnicas.
Data da liquidação
2014 5 Mar. 12 19 26 2 Abr. 9 16 23 30 7 Maio 14 21 28 4 Jun. 11
Constituição de depósitos a prazoConstituição de depósitos a prazoConstituição de depósitos a prazoConstituição de depósitos a prazo Constituição de depósitos a prazoConstituição de depósitos a prazoConstituição de depósitos a prazoConstituição de depósitos a prazoConstituição de depósitos a prazoConstituição de depósitos a prazoConstituição de depósitos a prazoConstituição de depósitos a prazoConstituição de depósitos a prazoConstituição de depósitos a prazoConstituição de depósitos a prazo
219 131 165 175 500 - - 0.25 0.23 0.22 7 219 077 159 175 500 - - 0.25 0.23 0.21 7 223 227 160 175 500 - - 0.25 0.22 0.21 7 180 901 138 175 500 - - 0.25 0.25 0.22 7 199 721 152 175 500 - - 0.25 0.23 0.21 7 192 515 156 172 500 - - 0.25 0.24 0.22 7 153 364 139 153 364 - - 0.25 0.25 0.23 7 166 780 139 166 780 - - 0.25 0.25 0.23 7 103 946 121 103 946 - - 0.25 0.25 0.24 7 165 533 158 165 533 - - 0.25 0.25 0.23 7 144 281 141 144 281 - - 0.25 0.25 0.24 7 137 465 148 137 465 - - 0.25 0.25 0.24 7 102 878 119 102 878 - - 0.25 0.25 0.25 7 119 200 140 119 200 - - 0.25 0.25 0.24 7 108 650 122 108 650 - - 0.15 0.15 0.13 7
Procedimentos de leilão de
taxa fixa
Procedimentos de leilão de taxa variávelTipo de operação Propostas(montante)
Colocação(montante)
Número departicipantes
Taxa mínima de proposta
Taxa fixa Taxa
marginal 4)
Taxa média ponderada
Pelo prazo de (...) dias
2. Outras operações de leilão
1 2 3 4 5 6 8 9 10
Taxa máxima de proposta
7
2014 28 Maio 4 Jun. 11 18 25 2 Jul. 9 16 23 30 6 Ago. 13 20 27 3 Set.
9EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
Responsabilidades sujeitas a um rácio de reserva positivo1) Responsabilidades sujeitas a um rácio de reserva de 0%TotalBase de incidênciaem (fim de
período):Titulos de dívida
com prazo acordado até 2 anosDepósitos
à ordem, com prazo acordado ou reembolsáveis
com pré-aviso até 2 anos
Depósitos com prazo acordado ou
reembolsáveis com pré-aviso superior a
2 anos
Acordos de reporte
Títulos de dívida com prazo acordado
superior a 2 anos
1. Base de incidência das instituições de crédito sujeitas a reservas mínimas
2010201120122013
2014 Fev. Mar. Abr. Maio Jun.
18 948.1 9 962.6 644.3 2 683.3 1 335.4 4 322.5 18 970.0 9 790.9 687.7 2 781.2 1 303.5 4 406.8 18 564.7 9 971.7 637.5 2 583.9 1 163.1 4 208.4 17 847.1 9 811.6 518.8 2 447.1 1 152.6 3 917.1
17 994.9 9 825.2 572.2 2 409.7 1 281.0 3 906.9 17 978.0 9 885.5 553.4 2 395.7 1 232.6 3 910.7 18 035.7 9 948.1 541.3 2 364.4 1 257.2 3 924.7 18 077.2 10 002.9 543.9 2 356.2 1 270.3 3 903.9 17 990.3 10 022.5 546.3 2 342.3 1 208.3 3 870.9
1 2 3 4 5 6
Ativos líquidos do
Eurosistema em ouro e moeda
estrangeira
Operações principais
de refinan-ciamento
Operações de refinan-
ciamento de prazo alargado
Facilidade permanente de cedência de liquidez
Outras operações
de cedência de liquidez2)
Facilidade permanente de depósito
Outras operações
de absorção de liquidez3)
Notas em
circulação
Depósitos da adminis-
tração central no
Eurosistema
Outros fatores
(líquido)
Depósitos à ordem das
instituições de crédito
Base monetária
Operações de política monetária do Eurosistema
Período de manutenção a terminar em :
Fatores de cedência de liquidez Fatores de absorção de liquidez
3. Liquidez
2010201120122013
2014 11 Mar. 8 Abr. 13 Maio 10 Jun. 8 Jul. 12 Ago.
511.1 179.5 336.3 1.9 130.4 44.7 70.8 815.9 94.4 -79.1 212.5 1 073.1 622.1 238.0 389.0 4.4 260.3 253.7 200.5 869.4 63.8 -85.9 212.2 1 335.3 708.0 74.0 1 044.1 1.6 277.3 231.8 208.5 889.3 121.1 144.5 509.9 1 631.0 550.8 91.6 625.3 0.1 241.5 48.3 177.4 925.9 80.2 57.2 220.2 1 194.4
510.4 91.8 570.4 0.3 229.5 29.5 175.5 932.1 81.8 -17.6 201.1 1 162.8 518.9 105.4 534.6 0.7 227.5 29.2 175.5 938.4 73.8 -25.0 195.2 1 162.8 536.4 128.1 519.6 0.2 222.6 29.7 152.4 947.9 87.7 -2.1 191.2 1 168.8 536.8 148.1 507.8 0.1 215.9 28.3 126.0 951.0 111.5 -0.4 192.3 1 171.6 540.0 111.7 460.1 0.1 209.0 23.9 27.2 958.1 110.0 -12.5 214.3 1 196.3 547.6 106.6 414.7 0.3 202.2 24.6 0.0 967.6 92.4 -23.6 210.2 1 202.5
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Fonte: BCE.1) É aplicado um rácio de 1% a partir do período de manutenção que teve início em 18 de janeiro de 2012. É aplicado um rácio de 2% a todos os períodos de manutenção anteriores.2) Inclui liquidez cedida ao abrigo dos programas de compra de covered bonds (obrigações hipotecárias e obrigações sobre o setor público) e do programa dos mercados de títulos
de dívida do Eurosistema.3) Inclui liquidez absorvida em resultado de swaps cambiais do Eurosistema. Para mais informações, consultar: http://www.ecb.europa.eu/mopo/liq/html/index.en.html
Taxa de remuneração das reservas mínimas
5
Reservas mínimas
1
Depósitos à ordem das instituições de crédito
2
Reservas excedentárias
3
Incumprimento de reservas mínimas
4
Período de manutenção a terminar em :
2. Manutenção de reservas mínimas
211.8 212.5 0.7 0.5 1.00 207.7 212.2 4.5 0.0 1.25 106.4 509.9 403.5 0.0 0.75 103.3 220.2 116.9 0.0 0.25
103.6 195.2 91.6 0.0 0.25 103.5 191.2 87.7 0.0 0.25 103.9 192.3 88.3 0.0 0.25 104.4 214.3 109.8 0.0 0.15 105.0 210.2 105.2 0.0 0.15 105.2 . . . .
2010201120122013
2014 8 Abr. 13 Maio 10 Jun. 8 Jul. 12 Ago. 9 Set.
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Estatísticas de política monetária
1 .4 E s ta t í s t i c a s de r e se rva s m ín imas e de l i qu idez (EUR mil milhões; médias do período de posições diárias, salvo indicação em contrário; taxas de juro em percentagens por ano)
2 .1 Ba l anço ag regado das I FM da á rea do euro 1)
(EUR mil milhões; saldos em fim de período)
1. AtivoTotal
Total Adminis-trações
públicas
Outros residentes
na área do euro
IFM Total Adminis-trações
públicas
Outros residentes
na área do euro
IFM
Ações/ unidades de parti-
ci pação em
fundos do mercado monetá-
rio 2)
Detenções de ações/
outras partici-pações
emitidas por
residentes na área do euro
Disponi-bilidades
sobre o exterior
Ativos fixos
Outros ativos
5 288.1 3 351.2 16.9 1.0 3 333.3 723.1 568.4 10.5 144.2 - 23.4 799.9 8.3 382.3 4 073.0 2 283.2 15.0 1.2 2 267.1 715.3 567.6 24.9 122.8 - 25.0 632.4 8.3 408.7
3 916.3 2 087.4 15.0 1.2 2 071.2 721.9 578.0 22.9 121.0 - 26.6 658.0 7.9 414.5 3 735.9 1 897.2 13.6 1.2 1 882.4 706.4 569.4 15.6 121.3 - 27.0 675.0 8.1 422.3
3 926.6 2 101.1 14.1 1.2 2 085.9 712.3 567.6 22.7 122.0 - 26.7 662.3 8.0 416.3 3 888.0 2 064.3 14.1 1.3 2 049.0 706.3 567.1 17.4 121.8 - 26.9 664.3 8.0 418.2 3 735.9 1 897.2 13.6 1.2 1 882.4 706.4 569.4 15.6 121.3 - 27.0 675.0 8.1 422.3 3 654.1 1 815.5 13.6 1.2 1 800.7 699.3 564.3 14.2 120.7 - 26.5 680.3 8.1 424.5
Empréstimos a residentes na área do euro Detenções de títulos exceto ações emitidos por residentes na área do euro
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
20122013
2014 T1 T2
2014 Abr. Maio Jun. Jul.(p)
32 694.8 17 987.2 1 153.4 11 043.4 5 790.4 4 901.8 1 627.0 1 423.3 1 851.6 66.8 1 227.8 4 045.7 214.7 4 250.9 30 444.4 16 981.3 1 082.4 10 649.1 5 249.7 4 673.4 1 694.4 1 335.7 1 643.3 58.1 1 232.5 3 855.8 210.6 3 432.7
30 586.6 16 942.5 1 092.9 10 638.3 5 211.2 4 699.7 1 774.6 1 307.1 1 617.9 54.0 1 248.9 3 981.5 202.3 3 457.8 30 730.9 16 887.2 1 087.7 10 606.6 5 193.0 4 693.0 1 808.5 1 302.7 1 581.8 45.4 1 236.7 4 077.3 203.2 3 588.1
30 742.1 16 962.4 1 093.7 10 650.9 5 217.8 4 680.4 1 790.6 1 272.1 1 617.7 54.0 1 267.8 4 035.9 202.8 3 538.8 30 869.6 16 927.1 1 095.4 10 587.6 5 244.2 4 716.8 1 806.9 1 315.7 1 594.3 51.7 1 255.8 4 107.0 203.1 3 608.1 30 730.9 16 887.2 1 087.7 10 606.6 5 193.0 4 693.0 1 808.5 1 302.7 1 581.8 45.4 1 236.7 4 077.3 203.2 3 588.1 30 892.4 16 871.9 1 097.0 10 577.0 5 197.9 4 672.3 1 799.7 1 306.9 1 565.6 43.3 1 238.4 4 172.9 203.5 3 690.2
20122013
2014 T1 T2
2014 Abr. Maio Jun. Jul.(p)
IFM excluindo o Eurosistema
Eurosistema
MOEDA , BANCOS E OUTRAS SOC IEDADES F INANCE IRAS
Fonte: BCE.1) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.2) Montantes emitidos por residentes na área do euro. Montantes emitidos por não residentes na área do euro incluídos nas disponibilidades sobre o exterior.3) Montantes detidos por residentes na área do euro.4) Os montantes emitidos com prazo até 2 anos e detidos por não residentes na área do euro estão incluídos nas responsabilidades para com o exterior.
2. PassivoTotal Circu lação
monetáriaTotal Admi nis-
tração central
Outras adminis-
trações públicas/
outros residentes na área do euro
IFM
Ações/ unidades de parti ci pação
em fundos do mercado monetário 3)
Títulos de dívida
emitidos 4)
Capital e reservas
Responsa-bilidades
para com o exterior
Outros passivos
5 288.1 938.2 3 062.2 81.4 64.5 2 916.4 - 0.0 536.6 298.7 452.5 4 073.0 982.4 2 004.3 62.3 40.1 1 901.9 - 0.0 406.3 202.2 477.8
3 916.3 965.6 1 860.2 86.1 38.4 1 735.7 - 0.0 440.5 166.5 483.5 3 735.9 986.1 1 652.4 101.1 49.9 1 501.4 - 0.0 459.4 148.7 489.2
3 926.6 975.4 1 859.4 112.4 50.2 1 696.8 - 0.0 440.0 167.5 484.2 3 888.0 980.3 1 811.4 116.7 50.8 1 643.8 - 0.0 442.2 167.8 486.3 3 735.9 986.1 1 652.4 101.1 49.9 1 501.4 - 0.0 459.4 148.7 489.2 3 654.1 996.3 1 564.8 98.2 45.9 1 420.8 - 0.0 464.4 136.4 492.1
Depósitos de residentes na área do euro
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
20122013
2014 T1 T2
2014 Abr. Maio Jun. Jul.(p)
Eurosistema
32 694.8 - 17 195.3 169.6 10 870.4 6 155.3 534.7 4 848.9 2 344.0 3 494.8 4 277.2 30 444.4 - 16 646.2 152.5 10 941.1 5 552.6 462.9 4 352.6 2 399.6 3 106.7 3 476.5
30 586.6 - 16 654.3 181.1 10 955.7 5 517.5 458.1 4 297.7 2 452.9 3 225.3 3 498.3 30 730.9 - 16 725.3 214.8 10 984.7 5 525.8 437.4 4 236.4 2 456.0 3 226.1 3 649.7
30 742.1 - 16 660.3 144.1 10 927.2 5 588.9 463.1 4 284.1 2 462.6 3 295.6 3 576.4 30 869.6 - 16 742.2 172.9 10 952.3 5 617.0 456.6 4 279.2 2 452.4 3 309.0 3 630.2 30 730.9 - 16 725.3 214.8 10 984.7 5 525.8 437.4 4 236.4 2 456.0 3 226.1 3 649.7 30 892.4 - 16 716.6 194.6 10 986.4 5 535.6 452.7 4 210.6 2 465.5 3 300.1 3 747.0
20122013
2014 T1 T2
2014 Abr. Maio Jun. Jul.(p)
IFM excluindo o Eurosistema
EBCE Boletim Mensal Setembro 201410
2
11EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
2 .2 Ba l anço conso l i dado das I FM da á rea do euro 1)
(EUR mil milhões; saldos em fim de período; transações durante o período)
1. AtivoTotal
Total Admi nis-trações
públicas
Outros residentes
na área do euro
Total Admi nis-trações
públicas
Outros residentes
na área do euro
Ativos fixos
Outros ativos2)
Empréstimos a residentes na área do euro
Detenções de títulos exceto ações emitidos por residentes na área do euro
1 2 3 4 5 6 7 8 10 11
Detenções de ações/
outras partici pações emitidas por
outros residentes na área do
euro
Saldos
Disponibi-lidades sobre o
exterior
9
26 251.1 12 214.6 1 170.3 11 044.3 3 629.2 2 195.4 1 433.8 767.0 4 845.6 222.9 4 571.8 24 649.7 11 747.7 1 097.4 10 650.3 3 622.6 2 262.0 1 360.6 792.1 4 488.2 218.9 3 780.2
24 907.2 11 747.5 1 108.0 10 639.5 3 682.7 2 352.6 1 330.0 804.2 4 639.5 210.2 3 823.2 25 134.0 11 709.1 1 101.3 10 607.8 3 696.2 2 377.9 1 318.3 805.5 4 752.3 211.3 3 959.7
25 048.9 11 759.9 1 107.7 10 652.1 3 652.9 2 358.2 1 294.8 825.6 4 698.2 210.8 3 901.5 25 177.6 11 698.3 1 109.4 10 588.9 3 707.0 2 373.9 1 333.1 815.0 4 771.3 211.1 3 974.9 25 134.0 11 709.1 1 101.3 10 607.8 3 696.2 2 377.9 1 318.3 805.5 4 752.3 211.3 3 959.7 25 307.3 11 688.8 1 110.6 10 578.2 3 685.2 2 364.0 1 321.1 805.6 4 853.2 211.6 4 063.1
20122013
2014 T1 T2
2014 Abr. Maio Jun. Jul.(p)
90.3 -35.5 -4.7 -30.8 112.1 183.0 -70.9 38.6 -150.0 -14.0 139.1 -1 616.7 -278.4 -73.7 -204.7 -26.6 46.2 -72.8 14.1 -79.3 -2.1 -1 244.5
185.0 -2.7 9.1 -11.8 35.4 58.8 -23.4 13.4 117.6 -8.8 30.2 165.5 -18.3 -6.0 -12.4 -8.9 2.6 -11.5 5.3 68.3 1.4 117.7
141.4 15.3 0.1 15.1 -36.8 -0.1 -36.7 19.6 65.0 0.5 77.8 82.2 -60.3 1.6 -61.9 45.7 9.1 36.6 -12.8 36.6 0.4 72.8 -58.1 26.7 -7.7 34.4 -17.8 -6.4 -11.4 -1.5 -33.2 0.5 -32.9 137.2 -11.5 7.6 -19.1 -17.4 -19.3 1.9 4.0 60.5 0.3 101.3
20122013
2014 T1 T2
2014 Abr. Maio Jun. Jul.(p)
Transações
Fonte: BCE.1) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.2) Em dezembro de 2010, foi alterada a prática de registo dos derivados num Estado-Membro, dando origem a um aumento nesta posição.3) Montantes detidos por residentes na área do euro.4) Os montantes emitidos com prazo até 2 anos e detidos por não residentes na área do euro estão incluídos nas responsabilidades para com o exterior.
2. Passivo
Saldos
Total Circulação monetária
Depósitos de outras
administrações públicas/outros
residentes na área do euro
Depósitos da administração
central
Títulos de dívida
emitidos 4)
Ações/ unidades de participação
em fundos do mercado monetário 3)
Responsabi-lidades para
com o exterior
Capital e reservas
Outros passivos2)
Excedente de responsabi-
lidades inter-IFM
sobre os ativos inter-IFM
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
26 251.1 876.8 251.0 10 934.9 467.9 2 853.2 2 396.4 3 793.4 4 729.6 -52.1 24 649.7 921.2 214.8 10 981.2 404.8 2 586.4 2 340.4 3 308.9 3 954.3 -62.3
24 907.2 916.5 267.2 10 994.1 404.1 2 558.8 2 422.1 3 391.9 3 981.7 -29.2 25 134.0 935.3 315.9 11 034.6 392.1 2 533.2 2 457.3 3 374.9 4 138.9 -48.1
25 048.9 921.8 256.5 10 977.4 409.1 2 544.4 2 433.7 3 463.2 4 060.6 -17.9 25 177.6 928.9 289.6 11 003.1 405.0 2 563.1 2 426.9 3 476.8 4 116.5 -32.3 25 134.0 935.3 315.9 11 034.6 392.1 2 533.2 2 457.3 3 374.9 4 138.9 -48.1 25 307.3 944.7 292.8 11 032.3 409.5 2 524.2 2 470.5 3 436.5 4 239.2 -42.3
20122013
2014 T1 T2
2014 Abr. Maio Jun. Jul.(p)
Transações
20122013
2014 T1 T2
2014 Abr. Maio Jun. Jul.(p)
90.3 19.5 -5.1 180.5 -18.2 -125.3 156.0 -251.4 151.2 -16.9 -1 616.7 44.4 -37.0 162.8 -46.6 -199.2 79.1 -441.6 -1 187.2 8.6
185.0 -5.3 52.0 8.5 6.9 -26.6 38.5 63.3 13.7 34.1 165.5 18.8 48.7 35.9 -11.8 -20.7 17.6 -43.5 134.8 -14.2
141.4 5.3 -10.7 -16.0 5.1 -12.8 7.4 74.5 77.0 11.5 82.2 7.1 33.1 20.5 -4.1 11.9 -9.1 -14.9 51.9 -14.3 -58.1 6.4 26.3 31.3 -12.8 -19.9 19.2 -103.1 5.9 -11.4 137.2 9.4 -23.1 -5.0 17.5 -17.0 14.6 32.6 102.7 5.5
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Moeda, bancos e
outras sociedades financeiras
EBCE Boletim Mensal Setembro 201412
2 .3 E s ta t í s t i c a s monetá r i a s 1)
(EUR mil milhões e taxas de crescimento homólogas; dados corrigidos de sazonalidade; saldos e taxas de crescimento em fim de período; transações durante o período)
1. Agregados monetários 2) e contrapartidas
20122013
2014 T1 T2
2014 Abr. Maio Jun. Jul.(p)
M1
M3
M2
M2-M1
M3-M2
M3Média móvel
de 3 meses (centrada)
Responsabi-li dades
financeiras a mais longo
prazo
Crédito às adminis-
trações públicas
Crédito a outros residentes na área do euro 3)
Empréstimos
Disponibi-lidades
líquidas sobre o
exterior 4)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11Saldos
5 107.1 3 882.3 8 989.4 789.8 9 779.3 - 7 569.0 3 406.0 13 055.3 10 854.0 - 1 035.4 5 391.1 3 812.4 9 203.5 624.7 9 828.1 - 7 303.2 3 402.3 12 693.8 10 539.9 - 1 161.9
5 488.3 3 791.7 9 280.0 602.1 9 882.1 - 7 348.6 3 453.1 12 658.1 10 530.8 - 1 262.8 5 547.2 3 808.4 9 355.6 602.2 9 957.8 - 7 288.8 3 439.6 12 595.0 10 467.5 - 1 364.1
5 497.4 3 788.2 9 285.6 589.3 9 874.9 - 7 329.2 3 458.6 12 632.0 10 551.5 - 1 271.5 5 532.7 3 799.9 9 332.6 594.3 9 926.9 - 7 323.7 3 466.1 12 610.9 10 492.4 - 1 307.5 5 547.2 3 808.4 9 355.6 602.2 9 957.8 - 7 288.8 3 439.6 12 595.0 10 467.5 - 1 364.1 5 597.9 3 806.9 9 404.8 611.4 10 016.2 - 7 295.2 3 465.3 12 576.0 10 437.4 - 1 415.0
20122013
2014 T1 T2
2014 Abr. Maio Jun. Jul.(p)
Transações
307.4 78.6 386.0 -55.8 330.2 - -116.7 184.3 -103.2 -71.0 -15.4 100.1 291.2 -66.7 224.5 -124.1 100.3 - -89.8 -25.1 -305.9 -247.9 -221.6 361.5
89.3 -23.9 65.4 -14.5 50.9 - 9.0 17.2 -28.2 -10.0 -7.3 87.1 56.6 15.6 72.2 3.3 75.5 - -76.8 -35.1 -39.4 -44.0 11.8 83.3
9.5 -3.3 6.2 -10.6 -4.3 - -24.1 0.3 -26.7 23.2 24.4 11.7 32.5 10.5 43.0 5.0 48.1 - -15.8 0.8 -23.7 -57.7 -8.7 28.0 14.5 8.3 22.9 8.8 31.7 - -36.9 -36.2 11.0 -9.5 -4.0 43.7 50.9 -2.6 48.3 9.4 57.7 - -2.0 18.7 -5.6 -19.7 -20.9 39.6
20122013
2014 T1 T2
2014 Abr. Maio Jun. Jul.(p)
Taxas de crescimento
6.4 2.1 4.5 -6.6 3.5 3.5 -1.5 5.8 -0.8 -0.6 -0.1 100.1 5.7 -1.7 2.5 -16.2 1.0 1.2 -1.2 -0.7 -2.3 -2.3 -2.1 361.5
5.6 -2.3 2.2 -13.6 1.0 1.1 -1.0 -0.9 -2.5 -2.2 -2.0 382.6 5.4 -1.8 2.3 -8.8 1.6 1.5 -1.6 -2.6 -2.2 -1.8 -1.1 387.8
5.2 -2.4 2.0 -14.2 0.8 1.0 -1.0 -0.9 -2.5 -1.8 -1.6 379.8 5.0 -1.9 2.1 -12.1 1.1 1.2 -1.2 -1.4 -2.6 -2.0 -1.4 353.3 5.4 -1.8 2.3 -8.8 1.6 1.5 -1.6 -2.6 -2.2 -1.8 -1.1 387.8 5.6 -1.8 2.5 -6.8 1.8 . -1.3 -1.8 -2.0 -1.6 -1.0 416.5
12
Empréstimos corrigidos de vendas
e titularizações 5)
G1 Agregados monetá r i o s 1)
(taxas de crescimento homólogas; dados corrigidos de sazonalidade)
G2 Cont rapar t ida s 1)
(taxas de crescimento homólogas; dados corrigidos de sazonalidade)
M1
M3
responsabilidades financeiras a mais longo prazo
crédito às administrações públicas
empréstimos a outros residentes na área do euro
-10
-5
0
5
10
15
20
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014-10
-5
0
5
10
15
20
Fonte: BCE.1) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais. 2) Responsabilidades monetárias das IFM e da administração central (Correios, Tesouro, etc.) para com o setor não monetário residente na área do euro, excluindo a administração
central. Para a definição de M1, M2 e M3, ver Glossário.3) Exclui operações de compra com acordo de revenda a contrapartes centrais a partir de junho de 2010; as transações e as taxas de crescimento são corrigidas deste efeito.4) Os valores na secção “taxas de crescimento” são somas das transações durante os 12 meses que terminam no período indicado.5) Correção do desreconhecimento de empréstimos no balanço das IFM devido à sua venda ou titularização.
-5
0
5
10
15
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014-5
0
5
10
15
13EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
2 .3 E s ta t í s t i c a s monetá r i a s 1)
(EUR mil milhões e taxas de crescimento homólogas; dados corrigidos de sazonalidade; saldos e taxas de crescimento em fim de período; transações durante o período)
2. Componentes dos agregados monetários e responsabilidades financeiras a mais longo prazo
20122013
2014 T1 T2
2014 Abr. Maio Jun. Jul.(p)
Circulação monetária
Depósitos overnight
Depósitos com prazoacordado
até 2 anos
Depósitos reembolsáveis
com pré-aviso
até 3 meses
Acordos de reporte 2)
Ações/ unida des de par ti ci pa ção
em fun dos do mer ca do
mo ne tá rio
Títulos de dívida com
prazo até 2 anos
Títulos de dívida
com prazo superior a 2 anos
Depósitos reembolsáveis
com pré-aviso superior
a 3 meses
Depósitos com prazoacordado superior a 2 anos
Capital e reservas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Saldos 863.9 4 243.1 1 801.8 2 080.6 123.7 483.3 182.9 2 685.0 106.1 2 395.2 2 382.7 909.6 4 481.5 1 690.8 2 121.6 118.8 417.9 87.9 2 510.7 91.7 2 372.4 2 328.4
926.3 4 562.0 1 667.4 2 124.3 116.8 402.0 83.2 2 472.6 91.2 2 358.7 2 426.2 930.2 4 617.0 1 675.8 2 132.6 131.4 394.4 76.4 2 454.1 89.9 2 299.2 2 445.6
925.7 4 571.7 1 664.3 2 123.9 119.3 401.8 68.3 2 468.5 91.1 2 323.1 2 446.5 928.5 4 604.2 1 672.9 2 127.0 120.8 396.3 77.3 2 480.9 91.1 2 311.9 2 439.8 930.2 4 617.0 1 675.8 2 132.6 131.4 394.4 76.4 2 454.1 89.9 2 299.2 2 445.6 935.5 4 662.5 1 674.3 2 132.6 129.8 410.7 70.9 2 451.0 90.4 2 289.3 2 464.5
20122013
2014 T1 T2
2014 Abr. Maio Jun. Jul.(p)
Transações
20.2 287.2 -36.0 114.7 -17.0 -20.0 -18.8 -105.9 -10.2 -156.3 155.7 45.6 245.5 -109.9 43.2 -11.9 -48.6 -63.6 -137.3 -14.3 -18.7 80.5
16.1 73.2 -26.2 2.2 -2.1 -8.1 -4.3 -37.5 -0.5 -7.7 54.7 3.9 52.7 7.3 8.3 14.4 -7.4 -3.6 -16.8 -1.3 -60.4 1.8
-0.7 10.2 -3.0 -0.3 2.5 -0.2 -12.9 -4.7 -0.1 -35.4 16.1 2.8 29.6 7.6 3.0 1.2 -5.4 9.2 5.5 0.0 -12.2 -9.1 1.7 12.8 2.8 5.6 10.6 -1.8 0.0 -17.7 -1.2 -12.8 -5.2 5.3 45.6 -2.5 -0.1 -1.8 16.3 -5.1 -11.4 0.5 -11.4 20.3
20122013
2014 T1 T2
2014 Abr. Maio Jun. Jul.(p)
Taxas de crescimento
2.4 7.2 -1.9 5.8 -11.8 -3.9 -9.8 -3.8 -8.8 -6.1 6.9 5.3 5.8 -6.1 2.1 -9.5 -10.4 -37.6 -5.1 -13.5 -0.8 3.4
6.5 5.4 -6.4 1.1 -9.9 -10.4 -28.4 -4.6 -9.6 -1.7 4.0 5.5 5.3 -4.5 0.5 5.3 -8.3 -25.6 -3.2 -6.9 -3.9 2.6
5.3 5.2 -6.0 0.7 -7.8 -9.2 -39.0 -4.1 -8.3 -2.7 4.3 5.5 4.9 -4.7 0.5 -7.0 -9.4 -27.7 -3.2 -6.7 -3.5 3.4 5.5 5.3 -4.5 0.5 5.3 -8.3 -25.6 -3.2 -6.9 -3.9 2.6 5.6 5.6 -4.2 0.2 1.2 -3.9 -28.1 -2.6 -5.1 -4.3 3.4
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Moeda, bancos e
outras sociedades financeiras
Fonte: BCE.1) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.2) Exclui operações de reporte com contrapartes centrais a partir de junho de 2010; as transações e as taxas de crescimento são corrigidas deste efeito.
G3 Componente s dos ag regados monetá r i o s 1)
(taxas de crescimento homólogas; dados corrigidos de sazonalidade)
G4 Componente s da s r e sponsab i l i dades f i nance i r a s a ma i s l ongo prazo 1)
(taxas de crescimento homólogas; dados corrigidos de sazonalidade)
títulos de dívida com prazo superior a 2 anos
depósitos com prazo acordado superior a 2 anos
capital e reservas
circulação monetária
depósitos overnight
depósitos reembolsáveis com pré-aviso até 3 meses
depósitos com prazo acordado até 2 anos
-10
-5
0
5
10
15
20
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014-10
-5
0
5
10
15
20
-40
-20
0
20
40
60
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014-40
-20
0
20
40
60
EBCE Boletim Mensal Setembro 201414
2 .3 E s ta t í s t i c a s monetá r i a s 1)
(EUR mil milhões e taxas de crescimento homólogas; dados corrigidos de sazonalidade; saldos e taxas de crescimento em fim de período; transações durante o período)
3. Empréstimos como contrapartida do M3
Sociedades de seguros
e fundos de pensões
Outros intermediários
financeiros 2)
Sociedades não financeiras
TotalAté 1 ano Superior
a 1 e até5 anos
Superior a 5 anos
1 2
Total Total
4 5 6 8 9 10
Famílias 3)
TotalCrédito ao
consumoCrédito à habitação
Outrocrédito
20122013
2014 T1 T2
2014 Abr. Maio Jun. Jul.(p)
Saldos 89.0 977.0 4 546.5 - 1 129.8 795.7 2 621.1 5 241.4 - 601.8 3 823.5 816.1 98.3 865.5 4 355.7 - 1 067.5 740.5 2 547.8 5 220.4 - 573.3 3 851.3 795.7
101.1 860.2 4 337.1 - 1 058.7 732.0 2 546.4 5 232.3 - 572.6 3 867.2 792.5 98.3 872.2 4 307.8 - 1 056.4 734.6 2 516.8 5 189.1 - 569.9 3 831.2 787.9
100.0 885.7 4 329.3 - 1 047.4 738.5 2 543.4 5 236.5 - 571.2 3 871.9 793.4 95.9 887.7 4 317.3 - 1 038.6 734.2 2 544.4 5 191.5 - 568.2 3 833.3 790.1 98.3 872.2 4 307.8 - 1 056.4 734.6 2 516.8 5 189.1 - 569.9 3 831.2 787.9 102.5 850.7 4 294.1 - 1 051.6 731.3 2 511.2 5 190.1 - 570.2 3 833.2 786.8
20122013
2014 T1 T2
2014 Abr. Maio Jun. Jul.(p)
Transações
-2.0 12.7 -107.3 -60.1 6.5 -51.4 -62.4 25.6 34.3 -17.7 48.5 -5.1 9.6 -120.6 -133.1 -127.9 -44.6 -44.9 -43.7 -3.7 14.1 -18.0 27.4 -13.1
2.8 6.9 -28.0 -26.9 -6.6 -6.8 -14.6 8.3 9.7 0.5 10.7 -2.8 -2.8 12.4 -16.7 -6.2 -0.2 7.2 -23.7 -36.9 7.8 -2.1 -34.5 -0.3
-1.2 25.7 -6.4 -3.5 -10.7 6.8 -2.5 5.0 2.9 -1.1 4.9 1.3 -4.1 0.8 -10.8 -7.6 -8.5 -3.6 1.4 -43.6 2.1 -2.4 -38.9 -2.3 2.5 -14.1 0.4 4.9 19.1 4.0 -22.7 1.7 2.8 1.3 -0.4 0.7 4.1 -11.9 -14.1 -15.8 -5.3 -2.8 -6.0 2.2 2.9 0.0 2.5 -0.3
Taxas de crescimento
-2.2 1.3 -2.3 -1.3 0.6 -6.0 -2.3 0.5 0.7 -2.9 1.3 -0.6 10.8 -12.3 -2.9 -2.8 -4.0 -5.7 -1.7 -0.1 0.3 -3.0 0.7 -1.6
9.0 -10.8 -3.1 -3.1 -4.9 -5.1 -1.7 -0.1 0.4 -1.9 0.6 -1.8 4.7 -5.9 -2.3 -2.2 -2.8 -3.3 -1.8 -0.6 0.5 -1.5 -0.4 -1.4
5.4 -7.4 -2.8 -2.8 -5.1 -3.7 -1.5 0.0 0.4 -2.1 0.7 -1.7 2.9 -6.7 -2.6 -2.6 -4.9 -4.2 -1.2 -0.7 0.4 -2.2 -0.3 -1.8 4.7 -5.9 -2.3 -2.2 -2.8 -3.3 -1.8 -0.6 0.5 -1.5 -0.4 -1.4 7.1 -4.9 -2.3 -2.2 -2.4 -3.7 -1.9 -0.5 0.5 -1.7 -0.1 -1.3
Empréstimos corrigidos
de vendas e titularização 4)
3
Empréstimos corrigidos
de vendas e titularização 4)
7 11 12
outros intermediários financeiros2)
sociedades não financeiras
G5 Emprést imos a outros intermediár ios f inance i ros e a soc iedades não f inance i ras 1) (taxas de crescimento homólogas; dados corrigidos de sazonalidade)
-20
-10
0
10
20
30
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014-20
-10
0
10
20
30
Fonte: BCE.1) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.2) Exclui operações de compra com acordo de revenda a contrapartes centrais a partir de junho de 2010; as transações e as taxas de crescimento são corrigidas deste efeito.3) Incluindo instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias.4) Correção do desreconhecimento de empréstimos no balanço das IFM devido à sua venda ou titularização.
crédito ao consumo
crédito à habitação
outro crédito
G6 Emprés t imos à s f amí l i a s 1)
(taxas de crescimento homólogas; dados corrigidos de sazonalidade)
-5
0
5
10
15
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014-5
0
5
10
15
20122013
2014 T1 T2
2014 Abr. Maio Jun. Jul.(p)
15EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
2 .4 Emprés t imos de I FM : de sag regação 1) , 2 )
(EUR mil milhões e taxas de crescimento homólogas; dados não corrigidos de sazonalidade; saldos e taxas de crescimento em fim de período; transações durante o período)
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Moeda, bancos e
outras sociedades financeiras
1. Empréstimos a intermediários financeiros e a sociedades não financeiras
Sociedades de seguros e fundos de pensões Outros intermediários financeiros Sociedades não financeiras
2013
2014 T1 T2
2014 Maio Jun. Jul.(p)
2013
2014 T1 T2
2014 Maio Jun. Jul.(p)
2. Empréstimos às famílias 3)
1 2 4 5 6 7 8 9 10 11 12 14
Total
Total Superior a 1 e até 5 anos
Superior a 5 anos
Total Até 1 ano Superior a 1 e até 5 anos
Superior a 5 anos
Total Até 1 ano Superior a 1 e até 5 anos
Superior a 5 anos
Crédito ao consumo Crédito à habitação Outro crédito
5 229.7 575.8 128.6 169.5 277.7 3 857.5 12.7 55.4 3 789.4 796.5 408.6 136.5 76.4 583.6
5 223.6 570.1 126.9 166.3 277.0 3 863.1 13.1 54.7 3 795.3 790.4 400.9 135.1 75.9 579.3 5 194.5 572.1 125.7 168.9 277.5 3 829.6 13.2 54.5 3 761.9 792.8 399.8 141.1 75.5 576.3
5 183.0 567.5 124.8 164.8 277.9 3 826.6 13.1 54.4 3 759.2 788.9 398.8 133.3 76.1 579.5 5 194.5 572.1 125.7 168.9 277.5 3 829.6 13.2 54.5 3 761.9 792.8 399.8 141.1 75.5 576.3 5 192.7 571.4 123.5 169.9 278.0 3 836.0 13.3 54.6 3 768.1 785.4 399.3 133.7 75.0 576.6
2013
2014 T1 T2
2014 Maio Jun. Jul.(p)
Saldos
-0.1 -3.0 -2.9 -3.9 -2.5 0.7 -9.9 -2.6 0.8 -1.6 -2.6 -2.5 -4.6 -1.0
-0.1 -1.9 -0.4 -2.8 -2.1 0.6 -4.6 -2.8 0.6 -1.8 -2.1 -2.8 -2.8 -1.5 -0.7 -1.5 -2.2 0.1 -2.1 -0.4 -5.0 -2.8 -0.3 -1.4 -1.6 -0.5 -2.7 -1.5
-0.7 -2.2 -1.7 -3.1 -1.9 -0.3 -5.6 -3.5 -0.2 -1.7 -2.0 -1.9 -2.5 -1.6 -0.7 -1.5 -2.2 0.1 -2.1 -0.4 -5.0 -2.8 -0.3 -1.4 -1.6 -0.5 -2.7 -1.5 -0.5 -1.8 -3.6 0.4 -2.2 -0.1 2.4 -3.4 -0.1 -1.3 -1.2 -0.7 -3.1 -1.3
2013
2014 T1 T2
2014 Maio Jun. Jul.(p)
Taxas de crescimento
2013
2014 T1 T2
2014 Maio Jun. Jul.(p)
Transações
-4.2 -18.1 -4.0 -6.8 -7.3 27.2 -1.4 -1.5 30.1 -13.3 -10.7 -3.5 -3.7 -6.1
-9.8 -4.4 -1.5 -1.6 -1.3 0.3 0.2 -1.0 1.1 -5.7 -2.1 -1.2 -0.4 -4.0 -22.8 2.5 -1.0 4.1 -0.7 -32.0 0.1 -0.3 -31.8 6.7 0.0 6.9 0.1 -0.3
-42.5 -1.9 -1.6 -0.6 0.3 -39.9 -0.1 -0.5 -39.3 -0.8 -0.1 -1.2 0.1 0.3 15.6 4.2 1.0 4.2 -1.0 4.6 0.2 0.2 4.2 6.8 0.9 8.4 -0.1 -1.5 -0.6 -0.9 -2.4 0.9 0.6 6.9 0.0 0.1 6.8 -6.6 -0.7 -7.1 -0.1 0.7
Fonte: BCE.1) Setor das IFM excluindo o Eurosistema; a classificação setorial tem por base o SEC 95.2) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.3) Incluindo instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias.
3
Até 1 ano
Empresasindividuais
13
1 2 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Total Superior a 1e até 5 anos
Superior a 5 anos
Total Até 1 ano Superior a 1 e até 5 anos
Superior a 5 anos
Total Até 1 ano Superior a 1 e até 5 anos
Superior a 5 anos
90.0 72.6 4.1 13.3 984.8 122.9 439.4 223.7 321.7 4 344.6 1 059.2 739.4 2 545.9
99.4 82.0 4.0 13.4 979.0 117.8 440.3 221.2 317.4 4 336.4 1 061.1 731.3 2 544.1 99.1 82.9 3.9 12.2 997.0 121.3 449.8 234.6 312.6 4 316.0 1 066.1 735.3 2 514.6
97.2 80.3 4.0 12.9 988.4 96.2 432.1 231.6 324.7 4 319.0 1 042.0 736.0 2 541.0 99.1 82.9 3.9 12.2 997.0 121.3 449.8 234.6 312.6 4 316.0 1 066.1 735.3 2 514.6 104.3 87.6 4.5 12.2 975.9 125.5 429.0 234.7 312.1 4 304.1 1 057.1 733.0 2 514.1
Saldos
2013
2014 T1 T2
2014 Maio Jun. Jul.(p)
10.7 13.7 -7.0 2.2 -6.7 24.4 -10.3 1.9 -7.1 -3.0 -4.0 -5.7 -1.7
8.9 9.1 2.6 9.7 -8.8 0.0 -13.8 2.3 -7.6 -3.1 -4.9 -5.1 -1.6 4.6 5.2 5.5 0.3 -5.5 -2.6 -11.2 10.1 -5.8 -2.3 -2.8 -3.3 -1.8
2.7 2.1 4.6 6.0 -7.6 -19.9 -15.7 6.9 -3.8 -2.7 -4.9 -4.2 -1.3 4.6 5.2 5.5 0.3 -5.5 -2.6 -11.2 10.1 -5.8 -2.3 -2.8 -3.3 -1.8 7.0 7.4 25.4 -0.7 -2.2 13.2 -6.2 9.6 -4.1 -2.3 -2.4 -3.7 -1.9
Taxas de crescimento
Transações
8.8 8.8 -0.3 0.3 -75.7 44.8 -54.8 3.9 -24.9 -133.6 -44.4 -44.9 -44.3
9.3 9.4 -0.2 0.1 6.2 -5.2 4.6 -3.7 5.3 -17.6 4.0 -6.5 -15.1 -0.2 0.9 0.0 -1.1 18.4 3.6 9.6 13.6 -4.8 -7.8 7.1 8.7 -23.6
-2.1 -2.2 -0.1 0.1 -8.7 -8.6 -5.4 3.9 -7.2 -8.6 -9.4 -0.5 1.2 1.9 2.6 0.0 -0.6 10.0 25.1 18.2 3.6 -11.8 6.9 25.4 2.9 -21.4 5.1 4.6 0.5 0.0 -11.4 4.2 -10.6 0.0 -0.8 -12.3 -9.6 -1.8 -0.9
3
Até 1 ano
Acordos de revenda a
contrapartes centrais
EBCE Boletim Mensal Setembro 201416
2 .4 Emprés t imos de I FM : de sag regação 1) , 2 )
(EUR mil milhões e taxas de crescimento homólogas; dados não corrigidos de sazonalidade; saldos e taxas de crescimento em fim de período; transações durante o período)
3. Empréstimos às administrações públicas e a não residentes na área do euro
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Total Administração central
Administração estadual
Administração local
Fundos de segurança
social
Total Bancos 3)
Total Administraçõespúblicas
Outros
Administrações públicas
Outras administrações públicas Não-bancos
Não residentes na área do euro
1 153.4 341.8 221.6 565.9 24.1 2 868.2 1 906.7 961.5 60.7 900.7 1 082.4 279.6 213.8 560.7 28.3 2 726.0 1 788.1 937.9 56.5 881.4
1 090.4 285.1 213.8 560.0 31.6 2 767.3 1 807.6 959.7 59.3 900.5 1 082.4 279.6 213.8 560.7 28.3 2 726.0 1 788.1 937.9 56.5 881.4 1 092.9 289.2 213.5 562.0 28.2 2 864.4 1 904.3 960.1 58.4 901.7 1 087.7 295.6 207.4 556.1 28.5 2 933.4 1 957.2 974.9 57.8 917.2
20122013
2013 T3 T42014 T1 T2 (p)
Saldos
20122013
2013 T3 T42014 T1 T2 (p)
Transações
-3.6 -4.1 -4.9 2.9 2.4 -128.3 -100.8 -27.5 -1.0 -26.5 -72.1 -61.7 -7.9 -6.7 4.2 -72.7 -75.9 3.2 -2.1 5.3
-12.4 -5.1 -4.5 -6.4 3.5 -91.4 -77.3 -14.0 2.4 -16.4 -8.0 -5.4 0.0 0.7 -3.3 -10.9 3.0 -13.9 -2.2 -11.8 9.1 8.5 -0.3 1.0 -0.1 135.1 113.4 21.6 2.1 19.5 -4.5 6.4 -6.1 -5.1 0.6 47.4 36.8 9.3 -1.0 10.3
20122013
2013 T3 T42014 T1 T2 (p)
Taxas de crescimento -0.3 -1.2 -2.2 0.5 11.2 -4.2 -4.9 -2.8 -1.8 -2.8 -6.2 -18.1 -3.5 -1.2 17.2 -2.6 -4.0 0.3 -3.6 0.5
-6.3 -16.3 -7.7 -1.0 20.1 -5.5 -6.9 -2.8 3.3 -3.2 -6.2 -18.1 -3.5 -1.2 17.2 -2.6 -4.0 0.3 -3.6 0.5 -3.0 -7.6 -1.7 -1.4 8.5 1.8 3.5 -1.3 1.8 -1.5 -1.4 1.5 -5.0 -1.7 2.7 2.9 4.1 0.4 2.3 0.2
outras administrações públicasadministração central
G7 Emprés t imos à s admin i s t ra ções púb l i c a s 2)
(taxas de crescimento homólogas; dados não corrigidos de sazonalidade)
-20
-10
0
10
20
30
40
50
60
70
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012-20
-10
0
10
20
30
40
50
60
70
Fonte: BCE.1) Setor das IFM excluindo o Eurosistema; a classificação setorial tem por base o SEC 95.2) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.3) “Bancos” é utilizado neste quadro para indicar instituições semelhantes às IFM residentes fora da área do euro.
G8 Emprés t imos a não re s idente s na á rea do euro 2)
(taxas de crescimento homólogas; dados não corrigidos de sazonalidade)
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012-30
-20
-10
0
10
20
30
40
bancos não residentes
não-bancos não residentes
17EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
2 .5 Depós i to s em I FM : de sag regação 1) , 2 )
(EUR mil milhões e taxas de crescimento homólogas; saldos e taxas de crescimento em fim de período; transações durante o período)
Total Overnight Com prazoacordado
Reembolsáveis com pré-aviso
Acordos de reporte
Total Overnight Com prazoacordado
Reembolsáveis com pré-aviso
Acordos de reporte
Sociedades de seguros e fundos de pensões Outros intermediários financeiros
Até 2 anos
Superior a 2 anos
Até 3 meses
Superior a 3 meses
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 15
Até 2 anos
Superior a 2 anos
Até 3 meses
Superior a 3 meses
691.4 106.5 81.4 484.4 6.4 0.2 12.5 2 020.0 410.1 236.6 1 021.0 13.6 0.3 338.6 260.8 653.6 96.1 76.5 462.8 7.0 0.1 11.0 1 861.8 424.7 221.4 942.7 16.4 0.5 256.1 184.2
665.6 111.4 78.0 456.0 8.0 0.1 12.0 1 843.2 439.6 215.3 915.3 18.5 0.5 254.0 177.1 654.5 109.3 75.4 449.5 8.1 0.1 12.1 1 796.9 442.0 212.9 871.3 16.5 0.2 254.0 171.2
664.9 113.4 77.9 452.8 8.0 0.1 12.7 1 804.0 434.8 220.0 889.6 17.7 0.5 241.4 162.8 658.8 110.4 77.3 451.1 8.1 0.1 11.8 1 783.2 437.5 220.3 879.2 16.7 0.3 229.0 147.2 654.5 109.3 75.4 449.5 8.1 0.1 12.1 1 796.9 442.0 212.9 871.3 16.5 0.2 254.0 171.2 661.8 114.6 75.5 447.2 8.1 0.1 16.2 1 790.2 435.1 214.2 864.9 16.6 0.2 259.1 169.6
Saldos
20122013
2014 T1 T2
2014 Abr. Maio Jun. Jul.(p)
-12.3 15.2 2.9 -27.6 2.0 0.0 -4.7 -181.2 23.4 -49.5 -166.0 -2.0 -0.3 13.2 9.4 -36.0 -9.2 -5.3 -21.9 1.3 -0.1 -0.8 -54.7 14.8 -14.8 -76.6 3.0 0.3 18.6 32.6
11.3 15.0 1.2 -6.8 0.9 0.0 1.0 -13.1 14.3 -6.4 -20.8 2.0 -0.1 -2.1 -7.1 -11.1 -2.1 -2.6 -6.5 0.0 0.0 0.0 -47.9 1.1 -2.4 -44.7 -1.5 -0.2 -0.2 -5.9
-0.2 2.1 -0.1 -2.9 0.0 0.0 0.6 -38.6 -4.7 5.0 -25.6 -0.7 0.1 -12.7 -14.3 -6.3 -3.1 -0.6 -1.7 0.1 0.0 -0.9 -23.0 1.3 0.0 -11.3 -0.5 -0.2 -12.4 -15.6 -4.6 -1.0 -2.0 -1.9 0.0 0.0 0.3 13.7 4.5 -7.5 -7.8 -0.2 -0.1 24.9 24.0 7.1 5.1 0.1 -2.4 0.0 0.0 4.2 -6.0 -4.8 1.0 -7.4 0.1 0.0 5.0 -1.6
Transações
-1.7 16.5 3.8 -5.4 50.8 - -32.1 -8.2 6.0 -17.3 -14.0 -14.0 - 2.9 2.5 -5.2 -8.8 -6.5 -4.5 18.7 - -7.3 -2.9 3.6 -6.3 -7.5 21.8 - 2.7 10.5
-4.5 -2.0 -7.1 -5.1 9.3 - 4.8 -7.7 0.0 -9.3 -9.1 23.5 - -14.3 -12.8 -3.6 4.8 -4.0 -6.3 9.3 - 34.7 -10.9 -3.0 -7.7 -11.7 1.4 - -20.5 -23.8
-5.3 -4.2 -7.1 -5.3 5.2 - -6.6 -8.7 -2.4 -4.7 -10.7 13.0 - -16.3 -16.8 -5.3 -1.4 -7.3 -6.2 4.4 - 1.6 -10.0 -1.4 -4.8 -11.1 12.6 - -23.4 -27.8 -3.6 4.8 -4.0 -6.3 9.3 - 34.7 -10.9 -3.0 -7.7 -11.7 1.4 - -20.5 -23.8 -3.3 4.8 -6.8 -5.9 4.7 - 53.8 -8.1 0.2 -8.1 -11.9 -1.5 - -8.3 -9.8
20122013
2014 T1 T2
2014 Abr. Maio Jun. Jul.(p)
20122013
2014 T1 T2
2014 Abr. Maio Jun. Jul.(p)
Taxas de crescimento
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Moeda, bancos e
outras sociedades financeiras
-20
-10
0
10
20
30
40
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014-20
-10
0
10
20
30
40
total dos depósitos
depósitos incluídos no M3 4)
Fonte: BCE.1) Setor das IFM excluindo o Eurosistema; a classificação setorial tem por base o SEC 95.2) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.3) Abrange depósitos nas colunas 2, 3, 5 e 7.4) Abrange depósitos nas colunas 9, 10, 12 e 14.
G9 Depósitos de sociedades de seguros e fundos de pensões 2) (taxas de crescimento homólogas)
G10 Depósitos de outros intermediários financeiros 2)
(taxas de crescimento homólogas)
total dos depósitos
depósitos incluídos no M3 3)
1. Depósitos de intermediários financeiros
14
Com contrapartes
centrais
-20
-10
0
10
20
30
40
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014-20
-10
0
10
20
30
40
EBCE Boletim Mensal Setembro 201418
2 .5 Depós i to s em I FM : de sag regação 1) , 2 )
(EUR mil milhões e taxas de crescimento homólogas; saldos e taxas de crescimento em fim de período; transações durante o período)
2. Depósitos de sociedades não financeiras e famílias
1 761.8 1 148.8 408.3 106.5 85.4 2.0 10.9 6 118.9 2 346.2 979.1 747.8 1 937.3 98.0 10.4 1 873.9 1 236.7 404.4 122.8 91.7 1.8 16.5 6 263.3 2 521.5 877.4 806.7 1 969.3 83.9 4.5
1 852.6 1 214.7 400.3 126.4 95.8 1.8 13.6 6 287.4 2 538.5 869.7 813.7 1 976.0 83.7 5.7 1 874.7 1 248.5 384.1 127.3 97.9 2.0 14.9 6 339.5 2 615.2 855.7 807.8 1 974.5 82.1 4.2
1 854.2 1 213.4 399.3 126.5 96.4 1.8 16.8 6 300.3 2 562.6 863.2 811.3 1 974.3 83.5 5.5 1 875.5 1 238.5 393.5 126.5 98.3 1.9 16.8 6 322.8 2 589.5 860.4 809.5 1 975.1 83.3 5.0 1 874.7 1 248.5 384.1 127.3 97.9 2.0 14.9 6 339.5 2 615.2 855.7 807.8 1 974.5 82.1 4.2 1 876.3 1 243.0 392.0 127.7 98.6 2.0 13.1 6 341.0 2 624.0 852.8 804.8 1 971.7 82.7 5.0
Saldos
20122013
2014 T1 T2
2014 Abr. Maio Jun. Jul.(p)
4.9 9.5 -8.0 13.4 13.0 -1.4 -26.5 3.8 4.0 3.6 3.0 5.5 -8.9 -54.2 6.8 8.1 -0.9 16.8 8.7 -3.7 52.4 2.4 7.5 -10.2 8.0 1.7 -14.4 -57.0
6.2 8.4 -2.5 15.4 5.6 16.7 23.4 2.0 6.8 -9.9 7.5 0.6 -10.1 -30.8 6.4 8.5 -1.8 10.6 5.0 26.4 40.3 2.1 6.9 -8.0 5.0 0.3 -7.0 -30.5
6.1 7.7 -1.7 14.1 5.5 27.1 51.4 2.0 6.9 -9.4 6.6 0.3 -8.8 -21.9 6.5 8.1 -0.3 11.5 5.3 22.1 27.9 2.2 7.5 -8.8 5.5 0.3 -6.9 -26.1 6.4 8.5 -1.8 10.6 5.0 26.4 40.3 2.1 6.9 -8.0 5.0 0.3 -7.0 -30.5 6.2 8.2 -0.6 9.4 4.1 24.1 26.9 2.1 7.1 -7.6 4.0 0.1 -5.1 -26.9
Taxas de crescimento
20122013
2014 T1 T2
2014 Abr. Maio Jun. Jul.(p)
Total Overnight Com prazo acordado Reembolsáveis com pré-aviso
Acordos de reporte
Total Overnight Com prazo acordado Reembolsáveis com pré-aviso
Acordos de reporte
Sociedades não financeiras Famílias 3)
Até 2 anos
Superior a 2 anos
Até 3 meses
Superior a 3 meses
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Até 2 anos
Superior a 2 anos
Até 3 meses
Superior a 3 meses
82.2 99.6 -35.5 12.9 9.5 0.0 -4.3 224.6 90.2 33.9 21.6 100.8 -9.5 -12.3 119.6 92.4 -3.7 17.8 7.5 -0.1 5.7 148.4 176.8 -100.1 59.5 32.2 -14.1 -5.9
-25.9 -25.6 -4.8 3.3 4.1 0.1 -2.9 20.9 15.0 -8.4 6.8 6.4 -0.2 1.3 17.1 31.7 -17.0 0.9 0.3 0.1 1.1 54.6 77.7 -14.1 -6.0 0.3 -1.7 -1.5
1.6 -1.1 -1.2 0.1 0.6 0.0 3.2 12.8 24.0 -6.4 -2.6 -1.7 -0.3 -0.3 16.5 22.6 -6.3 0.0 0.2 0.1 -0.1 25.1 28.2 -3.1 -1.8 2.5 -0.2 -0.5 -1.1 10.2 -9.6 0.7 -0.5 0.1 -2.0 16.6 25.5 -4.6 -1.7 -0.6 -1.2 -0.8 -0.8 -6.9 7.4 -0.1 0.6 0.0 -1.8 0.8 8.4 -3.2 -3.0 -2.9 0.6 0.8
20122013
2014 T1 T2
2014 Abr. Maio Jun. Jul.(p)
Transações
G11 Depós i to s de soc i edades não f i nance i r a s 2)
(taxas de crescimento homólogas)
-5
0
5
10
15
20
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014-5
0
5
10
15
20
Fonte: BCE.1) Setor das IFM excluindo o Eurosistema; a classificação setorial tem por base o SEC 95.2) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.3) Incluindo instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias.4) Abrange depósitos nas colunas 2, 3, 5 e 7.5) Abrange depósitos nas colunas 9, 10, 12 e 14.
G12 Depósitos de famílias 2)
(taxas de crescimento homólogas)
total dos depósitos
depósitos incluídos no M3 5)
total dos depósitosdepósitos incluídos no M3 4)
-5
0
5
10
15
20
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014-5
0
5
10
15
20
19EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
2 .5 Depós i to s em I FM : de sag regação 1) , 2 )
(EUR mil milhões e taxas de crescimento homólogas; saldos e taxas de crescimento em fim de período; transações durante o período)
3. Depósitos de administrações públicas e de não residentes na área do euro
Total Administração central
Administração estadual
Administração local
Fundos de segurança
social
Total Bancos 3)
Total Adminis-trações
públicas
Outros
447.9 169.6 62.8 111.7 103.8 2 895.4 2 016.8 878.6 39.8 838.7 441.0 152.5 64.1 109.2 115.3 2 519.8 1 626.0 893.8 29.8 864.0
495.5 190.9 70.7 113.6 120.2 2 666.1 1 737.5 928.6 43.0 885.6 441.0 152.5 64.1 109.2 115.3 2 519.8 1 626.0 893.8 29.8 864.0 488.0 181.1 73.1 110.7 123.3 2 594.9 1 667.7 927.2 33.8 893.4 534.0 214.8 72.5 113.2 133.5 2 581.9 1 658.4 922.0 31.2 890.8
Administrações públicas Não residentes na área do euro
Outras administrações públicas Não-bancos
1
Saldos
2 3 4 5 6 7 8 9 10
20122013
2013 T3 T4 2014 T1 T2 (p)
-7.9 -22.6 -0.3 -0.4 15.5 -240.1 -135.6 -104.5 -5.1 -99.4 -8.0 -17.9 1.1 -2.6 11.3 -324.7 -355.1 30.4 -8.8 39.3
-49.8 -44.7 -0.1 -1.7 -3.3 -128.8 -127.6 -1.2 7.9 -9.1 -55.2 -39.1 -6.6 -4.5 -5.0 -124.7 -95.8 -28.9 -13.0 -15.9 45.5 28.5 9.0 1.3 6.7 63.2 38.1 25.1 3.9 21.2 45.4 33.8 -0.6 2.6 9.7 -29.7 -19.7 -11.5 -2.7 -8.8
20122013
2013 T3 T4 2014 T1 T2 (p)
Transações
-1.4 -11.7 10.3 -0.4 18.2 -7.5 -6.2 -10.7 -11.9 -10.6 -1.8 -10.5 1.8 -2.3 10.8 -11.3 -17.7 3.4 -22.7 4.6
-2.8 -5.4 -24.1 2.1 16.3 -13.1 -18.4 -0.9 2.0 -1.0 -1.8 -10.5 1.8 -2.3 10.8 -11.3 -17.7 3.4 -22.7 4.6 -2.6 -13.5 9.0 -1.2 9.0 -9.0 -14.4 2.8 -7.8 3.2 -2.7 -9.4 2.3 -2.0 6.5 -7.8 -10.9 -1.8 -11.0 -1.4
20122013
2013 T3 T4 2014 T1 T2 (p)
Taxas de crescimento
G13 Depós i to s de admin i s t ra ções púb l i c a s e de não re s idente s na á rea do euro 2)
(taxas de crescimento homólogas)
Fonte: BCE.1) Setor das IFM excluindo o Eurosistema; a classificação setorial tem por base o SEC 95.2) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.3) “Bancos” é utilizado neste quadro para indicar instituições semelhantes às IFM residentes fora da área do euro.
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
25
30
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
25
30
administrações públicas
bancos não residentes
não-bancos não residentes
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Moeda, bancos e
outras sociedades financeiras
EBCE Boletim Mensal Setembro 201420
2 .6 T í tu lo s de t idos por I FM : de sag regação 1) , 2 )
(EUR mil milhões e taxas de crescimento homólogas; saldos e taxas de crescimento em fim de período; transações durante o período)
Euro Outras moedas
Euro Outras moedas
Euro Outras moedas
Não residentes
na área do euro
Total IFM Setor não
monetário
Não residentes
na área do euro
5 774.7 1 748.7 102.9 1 594.2 32.8 1 399.6 23.6 872.8 1 528.5 475.7 752.1 300.7 5 472.0 1 540.6 102.7 1 674.1 20.3 1 307.0 28.7 798.6 1 561.4 457.0 775.5 328.9
5 503.2 1 504.2 113.7 1 755.4 19.2 1 277.8 29.4 803.6 1 560.3 462.4 786.6 311.3 5 523.8 1 469.0 112.8 1 788.8 19.7 1 270.2 32.5 830.8 1 547.8 449.2 787.4 311.1
5 490.6 1 506.1 111.5 1 772.0 18.6 1 243.4 28.7 810.2 1 577.5 460.0 807.8 309.7 5 533.7 1 481.1 113.2 1 788.0 18.9 1 284.3 31.4 816.9 1 570.7 458.8 797.0 315.0 5 523.8 1 469.0 112.8 1 788.8 19.7 1 270.2 32.5 830.8 1 547.8 449.2 787.4 311.1 5 512.2 1 453.5 112.1 1 778.9 20.8 1 275.7 31.2 840.0 1 546.7 450.3 788.1 308.2
IFM Administrações públicas Outros residentes na área do euro
Ações e outras participações
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Saldos
20122013
2014 T1 T2
2014 Abr Maio Jun. Jul.(p)
Total
Títulos exceto ações
1
Transações
83.1 -17.5 16.0 191.1 10.5 -67.8 -4.0 -45.2 49.8 6.6 37.9 5.3 -288.3 -220.3 -0.3 65.5 -11.3 -93.0 5.9 -34.8 29.7 -12.4 13.4 28.7
10.0 -38.8 10.5 58.4 -1.4 -20.7 0.5 1.5 -4.3 -0.5 12.6 -16.4 -8.5 -36.4 -3.4 16.6 0.0 -6.6 2.4 18.8 2.7 -1.0 5.3 -1.6
-18.6 1.7 -2.3 12.4 -0.6 -35.8 -0.7 6.8 15.5 -2.2 19.6 -1.8 25.8 -26.2 -0.1 11.1 -0.1 39.9 2.1 -0.9 -9.9 -1.1 -12.9 4.1 -15.7 -11.9 -0.9 -6.9 0.7 -10.7 1.0 13.0 -3.0 2.3 -1.4 -3.9 -25.9 -15.9 -2.2 -14.0 0.8 5.0 -1.8 2.2 2.6 1.1 4.4 -2.9
20122013
2014 T1 T2
2014 Abr Maio Jun. Jul.(p)
1.5 -1.0 18.3 14.0 47.7 -4.6 -14.6 -4.8 3.3 1.3 5.2 1.8 -5.0 -12.5 -0.4 4.1 -35.2 -6.6 25.2 -4.0 1.9 -2.6 1.8 9.7
-5.0 -11.7 -6.4 2.7 -36.9 -7.0 11.0 -2.4 0.2 -0.7 1.0 -0.4 -5.3 -11.4 -5.1 -1.3 -33.2 -7.4 19.9 2.2 -0.9 -2.9 0.5 -1.1
-5.1 -11.3 -6.2 3.4 -38.1 -9.9 1.8 -0.8 -0.3 -0.5 0.0 -1.1 -5.4 -11.9 -5.5 0.9 -37.9 -7.4 10.8 -1.3 -1.8 -3.9 -0.9 -1.1 -5.3 -11.4 -5.1 -1.3 -33.2 -7.4 19.9 2.2 -0.9 -2.9 0.5 -1.1 -4.9 -11.7 -8.7 0.0 -29.9 -6.9 8.7 2.9 -0.6 -4.6 2.6 -2.6
20122013
2014 T1 T2
2014 Abr Maio Jun. Jul.(p)
Taxas de crescimento
G14 T í tu lo s de t idos por I FM 2)
(taxas de crescimento homólogas)
-10
-5
0
5
10
15
20
25
30
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014-10
-5
0
5
10
15
20
25
30
Fonte: BCE.1) Setor das IFM excluindo o Eurosistema; a classificação setorial tem por base o SEC 95.2) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.
títulos exceto ações
ações e outras participações
21EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Moeda, bancos e
outras sociedades financeiras
2 .7 Desag regação por moedas de rubr i ca s s e l e c i onadas do ba l anço das I FM 1) , 2 )
(percentagens do total; saldos em EUR mil milhões; fim de período)
Fonte: BCE.1) Setor das IFM excluindo o Eurosistema; a classificação setorial tem por base o SEC 95.2) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.3) Para os não residentes na área do euro, o termo “IFM” refere-se a instituições semelhantes às IFM da área do euro.4) Incluindo rubricas expressas nas denominações nacionais do euro.
1. Empréstimos, detenções de títulos exceto ações, e depósitos
Todas as moedas
(saldo)
Euro4)
Total
USD JPY CHF GBP
Todas as moedas
(saldo)
Euro4)Outras moedas
Total
USD JPY CHF GBP
Outras moedas
IFM 3) Setor não monetário
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
GBP
7
Euro 4)
Total
USD JPY CHF
Outras moedas
2 3 4 5 6
2. Títulos de dívida emitidos por IFM da área do euroTodas
as moedas(saldo)
1
5 068.0 81.8 18.2 9.6 1.6 1.9 2.5 4 582.7 81.0 19.0 10.7 1.3 1.8 2.7
4 550.7 80.5 19.5 11.0 1.3 1.8 2.8 4 493.7 79.6 20.4 11.6 1.2 1.8 3.0
2012 2013
2014 T1 T2 (p)
5 790.4 - - - - - - 12 196.7 96.4 3.6 1.7 0.2 0.9 0.5 5 249.7 - - - - - - 11 731.5 96.8 3.2 1.7 0.1 0.9 0.4
5 211.2 - - - - - - 11 731.3 96.8 3.2 1.7 0.1 0.9 0.3 5 193.0 - - - - - - 11 694.3 96.7 3.3 1.8 0.1 0.9 0.4
2012 2013
2014 T1 T2 (p)
A residentes na área do euro
A não residentes na área do euro 1 906.7 47.3 52.7 31.9 1.9 3.5 10.1 961.5 40.1 59.9 38.2 2.0 2.9 9.9 1 788.1 41.0 59.0 38.7 1.8 3.4 9.5 937.9 40.2 59.8 38.1 3.0 2.7 9.3
1 904.3 39.1 60.9 39.1 2.6 3.6 10.1 960.1 40.5 59.5 37.9 2.7 2.6 9.4 1 957.2 38.5 61.5 40.1 2.8 3.9 9.3 974.9 39.9 60.1 37.3 3.6 2.5 9.7
2012 2013
2014 T1 T2 (p)
1 851.6 94.4 5.6 2.7 0.1 0.4 2.0 3 050.3 98.1 1.9 1.2 0.1 0.1 0.4 1 643.3 93.7 6.3 2.6 0.1 0.3 2.8 3 030.1 98.4 1.6 0.8 0.2 0.1 0.5
1 617.9 93.0 7.0 2.9 0.1 0.2 3.3 3 081.8 98.4 1.6 0.8 0.1 0.1 0.5 1 581.8 92.9 7.1 2.8 0.1 0.3 3.4 3 111.2 98.3 1.7 0.9 0.1 0.1 0.5
2012 2013
2014 T1 T2 (p)
Emitidos por residentes na área do euro
Emitidos por não residentes na área do euro 434.0 54.9 45.1 19.8 0.3 0.3 19.1 438.8 34.1 65.9 39.1 5.4 0.9 11.8 421.7 52.4 47.6 20.2 0.2 0.6 20.0 376.9 38.2 61.8 37.5 4.1 1.0 10.7
423.4 52.9 47.1 20.0 0.2 0.4 19.8 380.2 37.4 62.6 37.6 5.0 0.7 10.3 432.3 52.6 47.4 21.2 0.3 0.5 20.0 398.6 37.7 62.3 38.3 4.8 0.8 10.0
2012 2013
2014 T1 T2 (p)
Empréstimos
Detenções de títulos exceto ações
Depósitos
6 155.3 93.8 6.2 3.9 0.2 1.1 0.6 11 040.0 97.0 3.0 2.0 0.1 0.1 0.4 5 552.6 93.4 6.6 4.2 0.2 1.0 0.7 11 093.5 96.8 3.2 2.2 0.1 0.1 0.4
5 517.5 93.0 7.0 4.4 0.2 1.1 0.7 11 136.8 96.8 3.2 2.2 0.1 0.1 0.4 5 525.8 92.8 7.2 4.6 0.2 1.0 0.8 11 199.5 96.7 3.3 2.2 0.1 0.1 0.4
2012 2013
2014 T1 T2 (p)
De residentes na área do euro
De não residentes na área do euro 2 016.8 58.3 41.7 27.7 1.6 1.0 7.3 878.6 52.4 47.6 31.3 1.9 1.1 6.3 1 626.0 51.3 48.7 33.1 1.7 1.5 7.8 893.8 53.9 46.1 29.7 2.1 1.2 6.4
1 667.7 51.5 48.5 33.8 1.6 1.5 7.2 927.2 53.8 46.2 30.0 2.2 1.0 6.6 1 658.4 49.5 50.5 35.4 2.0 1.6 7.4 922.0 52.0 48.0 30.3 2.6 1.1 7.3
2012 2013
2014 T1 T2 (p)
EBCE Boletim Mensal Setembro 201422
Fonte: BCE.1) Exceto fundos do mercado monetário (que são apresentados sob a rubrica “Por memória”, na coluna 10 do Quadro 3 da presente secção). Para mais pormenores, ver as Notas Gerais.
2.8 Ba l anço ag regado dos fundos de i nve s t imento da á rea do euro 1)
(EUR mil milhões; saldos em fim de período: transações durante o período)
1. Ativo
Total Depósitos e direitos de crédito
de empréstimos
Ativos não financeiros
Outros ativos (incl. derivados
financeiros)
Títulos exceto ações
1 2 3 4 5 6 7
Ações e outras participações
(excl. un. de part. em fundos de
investimento/do mercado monetário)
Unidades de participação
em fundos de investimento/do
mercado monetário
7 941.7 517.2 3 112.0 2 369.9 1 117.6 254.3 570.6
8 036.2 534.2 3 172.8 2 340.6 1 119.8 256.1 612.7 8 204.0 543.4 3 215.6 2 421.4 1 144.1 256.3 623.1 8 368.4 557.4 3 279.2 2 417.7 1 179.3 255.2 679.5 8 459.4 558.0 3 329.6 2 430.7 1 185.6 259.7 695.9 8 683.5 561.6 3 404.9 2 521.8 1 218.7 264.8 711.7 8 759.6 560.7 3 446.0 2 612.3 1 190.1 262.2 688.3
2013 Dez.
2014 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. (p)
Saldos
Transações
60.6 3.1 6.2 43.5 51.5 3.5 -47.2 221.3 44.7 103.2 44.0 21.8 -1.4 9.0 156.4 20.6 105.9 52.7 28.2 7.2 -58.2
2013 T4 2014 T1 T2 (p)
2. PassivoTotal
1
Empréstimose depósitos
recebidos
2
Unidades de participação em fundos de investimento emitidas
3
Outros passivos (incl. derivados
financeiros)
74 5 6
Detidas por não residentes
na área do euro
Detidas por residentes na área do euro
Fundos deinvestimento
Total
7 941.7 169.7 7 263.2 5 329.0 885.9 1 934.2 508.8
8 036.2 180.4 7 295.5 5 351.9 886.9 1 943.6 560.4 8 204.0 184.1 7 448.8 5 468.5 907.1 1 980.3 571.1 8 368.4 189.9 7 531.4 5 549.8 927.9 1 981.5 647.2 8 459.4 192.7 7 585.8 5 598.7 932.0 1 987.1 680.8 8 683.5 188.9 7 798.5 5 735.9 961.5 2 062.6 696.1 8 759.6 184.3 7 915.3 5 796.4 954.5 2 118.8 661.1
2013 Dez.
2014 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. (p)
Saldos
Transações
60.6 0.7 111.2 93.4 43.8 26.4 -56.0 221.3 24.6 109.6 134.7 20.5 -37.8 87.1 156.4 -1.5 155.4 119.9 27.1 52.7 3.6
2013 T4 2014 T1 T2 (p)
Fundos de obrigações
Fundos de ações
Fundos mistos
Fundos imobiliários
Fundos de cobertura
Outros fundos Abertos
Fundos por política de investimento
1 2 3 4 5 6 7 8
7 244.3 2 450.5 2 006.3 1 804.4 339.0 158.6 485.5 7 150.8 93.5 836.9 7 263.2 2 471.4 2 043.2 1 806.4 343.5 155.2 443.6 7 166.9 96.3 819.6
7 295.5 2 501.4 2 015.1 1 822.8 345.9 158.2 452.1 7 194.8 100.7 855.3 7 448.8 2 531.3 2 084.9 1 865.8 347.1 159.0 460.7 7 347.1 101.6 855.3 7 531.4 2 560.6 2 092.5 1 894.2 349.6 163.3 471.0 7 429.6 101.7 835.5 7 585.8 2 576.9 2 111.7 1 912.8 351.5 159.7 473.2 7 483.3 102.5 836.5 7 798.5 2 634.4 2 193.2 1 963.5 360.3 163.6 483.6 7 694.2 104.2 839.2 7 915.3 2 659.2 2 229.6 1 999.6 357.1 171.3 498.5 7 810.6 104.7 824.4
2013 Nov. Dez.
2014 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. (p)
Total
9 10
Fechados
Por memória:Fundos do
mercado monetário
Fundos por tipo
Saldos
Transações
38.3 -8.8 19.5 14.3 3.5 7.3 2.6 34.6 3.8 -14.7
46.6 8.2 13.3 19.3 2.2 0.7 2.9 46.1 0.4 29.7 58.5 22.7 13.0 20.6 0.0 1.5 0.8 57.7 0.8 4.9 4.6 13.3 -12.5 10.0 1.4 -4.7 -3.0 15.1 -10.5 -19.6 39.5 7.2 21.1 13.2 1.9 -3.3 -0.6 39.3 0.1 0.8 69.4 21.6 13.2 22.2 7.4 0.8 4.2 69.1 0.3 -2.5 46.6 6.0 -0.5 28.8 -4.0 4.9 11.4 46.5 0.1 -16.5
2013 Dez.
2014 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. (p)
3. Unidades de participação em fundos de investimento emitidas desagregadas por política de investimento e tipo de fundo
23EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Moeda, bancos e
outras sociedades financeiras
2.9 Títulos detidos por fundos de investimento 1) desagregados por emitente de títulos (EUR mil milhões; saldos em fim de período: transações durante o período)
1. Títulos exceto ações1. Títulos exceto ações
2. Ações e outras participações (exceto unidades de participação em fundos de investimento/do mercado monetário)
2013 T3 T42014 T1 T2 (p)
2013 T4 2014 T1 T2 (p)
Total
Total
Área do euro
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Saldos
2 228.6 817.2 72.6 - 56.2 30.4 658.1 1 411.3 197.8 502.7 112.8 2 369.9 886.3 85.4 - 64.7 35.5 700.7 1 483.6 215.4 536.0 123.2 2 417.7 919.0 92.1 - 63.3 33.3 730.3 1 498.7 215.9 553.6 116.5 2 612.3 874.1 88.6 - 61.5 27.0 696.8 1 738.2 182.9 462.4 91.4 Transações
IFM Outros intermediários
financeiros
Administrações públicas
Sociedades de seguros e fundos
de pensões
Sociedades não financeiras
Estados-Membros da UE fora da
área do euro
Estados Unidos
Japão
10 11
43.5 18.3 3.6 - 2.4 1.6 10.7 23.4 8.7 0.5 10.0 44.0 131.6 21.0 - 48.9 1.1 60.6 -97.9 51.8 149.3 34.8 52.7 14.7 7.8 - 4.7 -1.4 3.6 38.2 7.8 12.1 4.8
Resto do mundo
Saldos
2013 T3 T42014 T1 T2 (p)
2013 T4 2014 T1 T2 (p)
Total
Total
Área do euro
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Saldos
3 096.9 1 686.8 394.4 798.5 257.4 9.0 227.4 1 410.1 343.5 548.7 14.9 3 112.0 1 708.0 390.3 807.3 264.5 10.4 235.5 1 404.0 346.4 547.9 13.7 3 279.2 1 845.2 414.7 856.8 299.6 11.8 262.2 1 438.1 396.2 553.4 14.5 3 446.0 1 780.6 393.1 833.5 285.8 10.7 257.3 1 668.7 301.0 461.2 12.2 Transações
IFM Outros intermediários
financeiros
Administrações públicas
Sociedades de seguros e fundos
de pensões
Sociedades não financeiras
Estados-Membros da UE fora da
área do euro
Estados Unidos
Japão
10 11
6.2 9.2 -6.0 2.0 5.9 1.1 6.3 -3.1 6.1 -5.7 -0.6 103.2 166.4 11.5 81.3 43.6 1.0 29.0 -68.6 136.3 143.1 3.4 105.9 29.4 1.6 11.8 9.5 0.8 5.7 76.3 11.9 19.0 0.1
Resto do mundo
Saldos
3. Unidades de participação em fundos de investimento/do mercado monetário
2013 T3 T42014 T1 T2 (p)
2013 T4 2014 T1 T2 (p)
Total
Total
Área do euro
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Saldos
1 064.3 924.0 86.2 - 837.7 - - 140.3 33.8 47.6 0.5 1 117.6 971.0 85.1 - 885.9 - - 146.6 36.6 49.4 0.5 1 179.3 1 016.1 88.2 - 927.9 - - 163.3 40.5 59.9 0.4 1 190.1 1 031.2 76.8 - 954.5 - - 158.8 37.9 57.0 0.5 Transações
IFM2) Outros intermediários
financeiros 2)
Administrações públicas
Sociedades de seguros e fundos
de pensões
Sociedades não financeiras
Estados-Membros da UE fora da
área do euro
Estados Unidos
Japão
10 11
51.5 43.5 -0.3 - 43.8 - - 8.0 3.9 2.0 0.0 21.8 22.3 1.7 - 20.5 - - -0.4 7.5 5.9 0.0 28.2 26.1 -1.0 - 27.1 - - 2.1 2.2 0.7 0.0
Resto do mundo
Saldos
Fonte: BCE.1) Exceto fundos do mercado monetário. Para mais pormenores, ver as Notas Gerais.2) As unidades de participação em fundos de investimento (exceto unidades de participação em fundos do mercado monetário) são emitidas por outros intermediários financeiros.
As unidades de participação em fundos do mercado monetário são emitidas por IFM.
EBCE Boletim Mensal Setembro 201424
2.10 Balanço agregado das sociedades de titularização da área do euro (EUR mil milhões; saldos em fim de período; transações durante o período)
2. PassivoTotal Empréstimos e
depósitos recebidosTítulos de dívida emitidos Capital e reservas Outros passivos
1 2 3 4 5 6 7
Total Até 2 anos Superior a 2 anos
1 998.7 129.4 1 615.2 56.2 1 559.0 29.4 224.8 1 959.8 124.2 1 580.6 56.1 1 524.5 28.8 226.2 1 916.0 117.3 1 541.1 61.0 1 480.1 29.0 228.6 1 884.6 143.5 1 474.0 81.0 1 393.0 28.0 239.0 1 860.6 130.6 1 467.0 79.6 1 387.3 26.9 236.1
2013 T2 T3 T42014 T1 T2
2013 T2 T3 T42014 T1 T2
-32.5 -12.1 -15.0 0.0 -15.1 -1.6 -3.8 -39.8 -3.9 -35.5 -0.1 -35.3 -0.7 0.2 -45.5 -6.2 -39.5 4.8 -44.3 0.7 -0.5 -41.7 -1.5 -43.5 -4.7 -38.8 0.4 2.8 -20.1 -13.5 -4.8 -3.4 -1.4 -1.3 -0.4
Saldos
Transações
1. Ativo
2013 T2 T3 T42014 T1 T2
Total Depósitos e direitos de crédito de
empréstimos
Empréstimos titularizados Títulos exceto ações
Outros ativos titularizados
Ações e outras participações
Outros ativos
Total Com origem fora da área do
euro
Administrações públicas
Sociedades não
financeiras
Outros intermediários
financeiros, sociedades de
seguros e fundos de pensões
Mantêm-se no balanço
da IFM 1)
IFM
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
1 998.7 271.3 1 349.3 1 041.5 456.5 162.1 24.6 3.6 117.5 192.7 88.3 36.4 60.7 1 959.8 264.2 1 326.8 1 031.8 449.6 156.2 20.1 3.5 115.2 180.2 87.4 36.8 64.3 1 916.0 252.8 1 292.3 1 010.2 442.6 145.4 19.7 3.1 113.9 178.8 89.7 38.3 64.1 1 884.6 253.4 1 256.7 976.7 430.4 158.1 21.1 3.1 97.8 163.2 101.6 44.7 64.9 1 860.6 236.9 1 250.2 975.5 421.9 163.5 19.6 0.1 91.4 164.8 100.7 43.4 64.5 Transações
Saldos
2013 T2 T3 T42014 T1 T2
-32.5 -15.3 -16.6 -8.0 - -1.5 -1.4 -0.4 -5.3 1.5 2.7 -1.7 -3.1 -39.8 -6.9 -21.5 -9.3 - -5.5 -4.3 0.0 -2.3 -12.7 -0.7 0.5 1.4 -45.5 -11.3 -34.3 -21.6 - -10.6 -0.6 -0.4 -1.2 -0.5 2.4 1.2 -3.0 -41.7 -11.1 -27.9 -27.6 - 0.3 -0.4 0.0 -0.2 -2.4 -1.3 -0.1 1.2 -20.1 -16.4 1.0 4.5 - 5.1 -1.3 -0.4 -6.8 0.7 -0.3 -1.5 -3.5
Com origem na área do euro
3. Detenções de empréstimos titularizados originados por IFM da área do euro e títulos exceto ações
2013 T2 T3 T42014 T1 T2
Total
Famílias
Empréstimos titularizados originados por IFM da área do euro
IFM Setor não monetário
Sociedades de titularização
Não residentes na área do
euroSociedades
não financeiras
Total
TotalSetor mutuante
fora da área do euro
Administrações públicas
Sociedades de seguros
e fundos de pensões
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
1 041.5 759.7 226.0 20.9 0.2 5.5 29.3 192.7 114.3 32.9 81.4 32.4 78.4 1 031.8 757.9 216.2 21.5 0.2 5.5 30.5 180.2 109.7 29.0 80.6 31.0 70.6 1 010.2 740.8 204.7 26.8 0.2 5.4 32.2 178.8 107.6 28.7 78.8 33.6 71.2 976.7 725.6 193.2 24.7 0.2 5.3 27.7 163.2 98.9 26.0 72.8 34.1 64.4 975.5 728.6 190.4 25.1 0.2 5.4 25.9 164.8 101.5 24.2 77.3 37.9 63.3
Saldos
Transações
2013 T2 T3 T42014 T1 T2
-8.0 7.7 -5.6 0.2 0.0 -0.2 0.0 1.5 3.2 0.7 2.5 0.1 -1.8 -9.3 -2.1 -8.9 0.7 0.0 0.0 0.9 -12.7 -4.8 -4.0 -0.8 -1.4 -7.9 -21.6 -17.3 -11.2 5.3 0.0 -0.1 1.7 -0.5 -1.8 -0.1 -1.7 1.9 1.2 -27.6 -15.4 -8.7 -0.8 0.0 -0.1 -2.5 -2.4 -2.5 -0.4 -2.1 -1.4 0.1 4.5 2.9 -1.3 0.1 0.0 0.1 2.6 0.7 2.1 -1.8 3.9 3.6 -1.4
Títulos exceto ações
Residentes na área do euro
Outros intermediários
financeiros
Setor mutuante da área do euro 2)
Fonte: BCE.1) Empréstimos (ao setor não monetário) titularizados utilizando sociedades de titularização que se mantêm no balanço da respetiva IFM, ou seja, que não foram desreconhecidos.
O facto de os empréstimos serem ou não desreconhecidos do balanço da IFM depende das normas contabilísticas relevantes. Para mais informações, ver as Notas Gerais.2) Exclui titularizações de empréstimos inter-IFM.
25EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
2.11 Balanço agregado das sociedades de seguros e fundos de pensões da área do euro (EUR mil milhões; saldos em fim de período)
Fonte: BCE.
1. Ativo
2011 T2 T3 T4
2012 T1 T2 T3 T4
2013 T1 T2 T3 T4
2014 T1 (p)
Total Numerário e depósitos
Empréstimos Provisões para prémios não adquiridos e
provisões para sinistros
Outros débitos/
créditos e derivados
financeiros
Ativos não financeiros
1 2 3 4 5 6 7 8 10
7 146.0 775.6 465.1 2 741.2 843.3 1 621.9 79.7 254.2 216.1 148.9 7 148.0 792.4 463.9 2 764.6 788.2 1 582.7 87.4 255.5 264.8 148.4 7 158.9 785.2 473.6 2 725.1 793.2 1 615.9 91.2 253.5 271.1 150.1
7 444.9 797.5 472.9 2 868.9 806.4 1 712.6 103.2 258.1 276.9 148.4 7 470.3 786.3 471.9 2 882.4 801.6 1 717.1 107.0 261.4 293.7 149.1 7 684.8 785.8 481.4 2 996.3 819.1 1 796.2 109.1 263.0 284.6 149.3 7 771.8 788.5 480.4 3 042.9 817.2 1 837.7 110.4 261.7 281.6 151.3
7 942.1 797.5 477.1 3 107.6 834.1 1 913.9 115.5 266.5 279.1 150.9 7 882.4 776.7 476.1 3 098.4 830.5 1 907.9 100.0 265.4 275.2 152.2 7 974.7 769.8 480.2 3 114.3 850.6 1 983.5 95.4 265.2 262.6 153.0 8 075.2 755.6 482.9 3 186.4 871.2 2 027.3 83.0 263.9 250.5 154.4
8 336.1 763.9 500.6 3 282.0 884.9 2 098.4 101.8 272.1 277.0 155.5
9
Títulos exceto ações
Ações e outras participações
Unidades de participação
em fundos de investimento
Unidades de participação
em fundos do mercado
monetário
2. Detenções de títulos exceto ações
TotalEmitidos por residentes na área do euro
Emitidos por não residentes na área do euro
1 2 3 4 5 7 8
IFM Administrações públicas
Outros intermediários
financeiros
2 741.2 2 325.1 628.4 1 288.1 234.6 16.7 157.2 416.1 2 764.6 2 346.7 635.0 1 309.5 226.8 16.7 158.6 418.0 2 725.1 2 303.0 634.7 1 264.8 223.3 16.3 163.9 422.1
2 868.9 2 418.6 667.3 1 321.6 235.0 16.9 177.7 450.3 2 882.4 2 413.9 674.1 1 303.3 238.1 16.7 181.7 468.5 2 996.3 2 502.9 704.8 1 342.5 245.2 17.1 193.4 493.4 3 042.9 2 536.9 688.6 1 382.5 250.3 17.7 197.7 506.0
3 107.6 2 614.9 718.0 1 414.9 255.3 17.4 209.3 492.7 3 098.4 2 596.3 685.2 1 431.0 254.9 17.4 207.8 502.2 3 114.3 2 603.1 684.9 1 432.7 257.8 17.8 209.9 511.1 3 186.4 2 657.2 659.0 1 509.1 256.9 18.0 214.3 529.2
3 282.0 2 738.5 663.3 1 583.4 255.8 18.3 217.6 543.5
2011 T2 T3 T4
2012 T1 T2 T3 T4
2013 T1 T2 T3 T4
2014 T1 (p)
Total
6
Sociedades de seguros e fundos de pensões
Sociedades não financeiras
3. Passivo e património líquido
2011 T2 T3 T4
2012 T1 T2 T3 T4
2013 T1 T2 T3 T4
2014 T1 (p)
Total Empréstimos recebidos
Passivo
Outros débitos/
créditos e derivados
financeiros
Participação líquida das famílias nos
fundos de pensões
Participação líquida das famílias nas
provisões de seguros de vida
Total
Ações e outras participações
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 6 944.0 263.0 42.4 454.1 6 007.4 3 352.4 1 842.1 813.0 177.0 202.1 7 052.5 270.7 41.6 409.3 6 140.1 3 332.9 1 995.7 811.5 190.7 95.6 7 067.8 263.7 41.3 408.1 6 167.7 3 345.2 2 018.4 804.0 187.1 91.1
7 226.6 271.3 43.4 439.6 6 282.6 3 380.5 2 078.4 823.6 189.8 218.3 7 292.4 280.8 42.2 421.1 6 350.6 3 375.7 2 147.9 827.0 197.8 177.9 7 365.7 292.0 44.1 452.2 6 389.6 3 422.1 2 142.2 825.3 187.9 319.0 7 467.5 266.5 49.0 480.6 6 460.8 3 458.5 2 183.5 818.7 210.6 304.3
7 580.2 278.6 48.6 496.8 6 542.3 3 503.0 2 196.2 843.0 213.9 361.9 7 628.2 277.8 45.4 505.2 6 577.3 3 517.7 2 220.2 839.4 222.5 254.3 7 652.4 276.1 46.0 522.3 6 594.0 3 558.6 2 197.5 837.9 214.0 322.3 7 749.2 266.4 47.2 540.8 6 674.5 3 601.4 2 238.3 834.8 220.4 325.9
7 941.7 279.0 48.4 540.8 6 832.3 3 667.3 2 297.4 867.6 241.1 394.5
Património líquido
Provisões técnicas de segurosTítulos exceto ações
Provisões para prémios não adquiridos e
provisões para sinistros
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Moeda, bancos e
outras sociedades financeiras
EBCE Boletim Mensal Setembro 201426
CONTAS DA ÁREA DO EURO
3.1 Conta s e conómica s e f i nance i r a s i n teg radas por s e to r i n s t i tuc iona l (EUR mil milhões)
Resto do mundo
Sociedadesfinanceiras
Administraçõespúblicas
Sociedadesnão
financeiras
Famílias Áreado euro
2014 T1
Empregos
Conta externa
Exportações de bens e serviços
Balança comercial 1)
Conta de exploração
Valor acrescentado bruto (a preços de base)
Impostos líquidos de subsídios aos produtos
Produto interno bruto (a preços de mercado)
Remunerações dos empregados
Outros impostos líquidos de subsídios à produção
Consumo de capital fixo
Excedente de exploração líquido e rendimento misto 1)
Conta de afetação dos rendimentos primários
Excedente de exploração líquido e rendimento misto
Remunerações dos empregados
Impostos líquidos de subsídios à produção
Rendimentos de propriedade
Juros
Outros rendimentos de propriedade
Rendimento nacional líquido 1)
Conta de distribuição secundária do rendimento
Rendimento nacional líquido
Impostos correntes sobre o rendimento, património, etc.
Contribuições sociais
Prestações sociais, exceto transferências sociais em espécie
Outras transferências correntes
Prémios líquidos de seguros não vida
Indemnizações de seguros não vida
Outras
Rendimento disponível líquido 1)
Conta de utilização do rendimento
Rendimento disponível líquido
Despesa de consumo final
Despesa de consumo individual
Despesa de consumo coletivo
Ajustamento pela variação da participação líquida das famílias nos fundos de pensões
Poupança líquida/conta externa corrente 1)
Conta de capital
Poupança líquida/conta externa corrente
Formação bruta de capital
Formação bruta de capital fixo
Variação de existências e aquisições líquidas de cessões de objetos de valor
Consumo de capital fixo
Aquisições líquidas de cessões de ativos não financeiros não produzidos
Transferências de capital
Impostos de capital
Outras transferências de capital
Capacidade (+) / necessidade (-) de financiamento (da conta de capital) 1)
Discrepância estatística
Fontes: BCE e Eurostat.1) Para pormenores relativamente ao cálculo dos saldos contabilísticos, ver as Notas Técnicas.
632
-57
3
1 130 113 721 55 242
20 8 4 5 4
385 103 219 12 52
571 281 254 36 0
7
590 30 229 267 64 105
305 28 52 161 64 43
286 2 177 106 0 63
1 993 1 609 118 32 233
272 225 39 8 0 2
444 444 1
473 1 17 34 420 1
213 72 26 49 66 10
47 35 11 1 1 1
47 47 1
119 37 16 1 65 8
1 952 1 432 68 42 410
1 875 1 374 502
1 690 1 374 316
185 185
16 0 1 15 0 0
77 74 67 27 -91 -33
430 129 244 10 46
410 126 228 10 46
19 3 16 0 0
0 -1 1 -1 0 0
27 8 0 1 17 4
7 6 0 0 0
20 2 0 1 17 4
35 48 55 29 -97 -35
0 24 -24 0 0 0
27EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
3 .1 Conta s e conómica s e f i nance i r a s i n teg radas por s e to r i n s t i tuc iona l ( cont . ) (EUR mil milhões)
Resto do mundo
Sociedadesfinanceiras
Administraçõespúblicas
Sociedadesnão
financeiras
Famílias Áreado euro
2014 T1
Recursos
Conta externa
Importações de bens e serviços
Balança comercial
Conta de exploração
Valor acrescentado bruto (a preços de base)
Impostos líquidos de subsídios aos produtos
Produto interno bruto (a preços de mercado)2)
Remunerações dos empregados
Outros impostos líquidos de subsídios à produção
Consumo de capital fixo
Excedente de exploração líquido e rendimento misto
Conta de afetação dos rendimentos primários
Excedente de exploração líquido e rendimento misto
Remunerações dos empregados
Impostos líquidos de subsídios à produção
Rendimentos de propriedade
Juros
Outros rendimentos de propriedade
Rendimento nacional líquido
Conta de distribuição secundária do rendimento
Rendimento nacional líquido
Impostos correntes sobre o rendimento, património, etc.
Contribuições sociais
Prestações sociais, exceto transferências sociais em espécie
Outras transferências correntes
Prémios líquidos de seguros não vida
Indemnizações de seguros não vida
Outras
Rendimento disponível líquido
Conta de utilização do rendimento
Rendimento disponível líquido
Despesa de consumo final
Despesa de consumo individual
Despesa de consumo coletivo
Ajustamento pela variação da participação líquida das famílias nos fundos de pensões
Poupança líquida/conta externa corrente
Conta de capital
Poupança líquida/conta externa corrente
Formação bruta de capital
Formação bruta de capital fixo
Variação de existências e aquisições líquidas de cessões de objetos de valor
Consumo de capital fixo
Aquisições líquidas de cessões de ativos não financeiros não produzidos
Transferências de capital
Impostos de capital
Outras transferências de capital
Capacidade (+) / necessidade (-) de financiamento (da conta de capital)Discrepância estatística
Fontes: BCE e Eurostat.2) O produto interno bruto é igual ao valor acrescentado bruto de todos os setores domésticos mais impostos líquidos (ou seja, impostos líquidos de subsídios) sobre os produtos.
2 107 504 1 197 108 298
255
2 362
571 281 254 36 0
1 135 1 135 3
273 273 2
604 223 94 263 24 92
294 49 29 209 8 53
309 174 64 55 16 39
1 993 1 609 118 32 233
273 273 1
443 1 18 53 371 2
471 471 2
173 92 14 48 20 49
47 47 1
46 36 8 1 0 2
81 56 6 0 19 46
1 952 1 432 68 42 410
16 16 0
77 74 67 27 -91 -33
385 103 219 12 52
29 8 15 1 5 2
7 7 0
22 8 15 1 -1 2
575
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Contas da área do euro
EBCE Boletim Mensal Setembro 201428
3 .1 Conta s e conómica s e f i nance i r a s i n teg radas por s e to r i n s t i tuc iona l ( cont . ) (EUR mil milhões)
Resto do mundo
Sociedadesde seguros
e fundos de pensões
Administraçõespúblicas
Outros intermediários
financeiros
IFMSociedades não
financeiras2014 T1
Ativos
Conta de património inicial, ativos financeiros
Total de ativos financeirosOuro monetário e direitos de saque especiais (DSE)Numerário e depósitosTítulos de crédito de curto prazoTítulos de crédito de longo prazoEmpréstimos
dos quais: a longo prazoAções e outras participações
Ações cotadasAções não cotadas e outras participaçõesParticipações em fundos de investimento
Provisões técnicas de segurosOutros débitos e derivados financeiros
Património financeiro líquido
Conta financeira, operações em ativos financeiros
Total das operações em ativos financeirosOuro monetário e direitos de saque especiais (DSE)Numerário e depósitosTítulos de crédito de curto prazoTítulos de crédito de longo prazo Empréstimos
dos quais: a longo prazoAções e outras participações
Ações cotadasAções não cotadas e outras participaçõesParticipações em fundos de investimento
Provisões técnicas de segurosOutros débitos e derivados financeiros
Variações do património financeiro líquido devidas a operações
Conta de outras variações, ativos financeiros
Total de outras variações de ativos financeirosOuro monetário e direitos de saque especiais (DSE) Numerário e depósitos Títulos de crédito de curto prazoTítulos de crédito de longo prazoEmpréstimos
dos quais: a longo prazo Ações e outras participações
Ações cotadasAções não cotadas e outras participaçõesParticipações em fundos de investimento
Provisões técnicas de segurosOutros débitos e derivados financeiros
Outras variações do património financeiro líquido
Conta de património final, ativos financeiros
Total de ativos financeirosOuro monetário e direitos de saque especiais (DSE)Numerário e depósitosTítulos de crédito de curto prazoTítulos de crédito de longo prazoEmpréstimos
dos quais: a longo prazoAções e outras participações
Ações cotadasAções não cotadas e outras participaçõesParticipações em fundos de investimento
Provisões técnicas de segurosOutros débitos e derivados financeiros
Património financeiro líquido
Fonte: BCE.
FamíliasÁrea do euro
20 691 18 505 31 822 18 404 7 776 4 551 18 775 352 7 228 2 171 9 487 2 115 781 707 2 885 34 55 413 386 60 34 607 1 208 259 6 169 3 190 3 141 422 4 235 87 3 138 12 727 4 588 493 946 2 690 66 2 004 10 098 3 426 374 848 . 5 103 8 931 1 985 7 725 2 912 1 616 7 613 898 1 330 464 2 503 439 284 . 2 712 7 235 1 223 3 956 444 1 131 . 1 494 366 298 1 265 2 029 201 . 6 510 172 3 0 243 8 273 521 3 780 686 400 147 817 474
93 -15 -181 292 125 81 231 0 0 13 -52 -181 59 11 74 31 -1 10 63 36 -2 2 1 -29 2 -52 102 25 -14 65 2 -10 17 0 12 5 33 1 -1 -2 -10 3 16 . 20 33 5 16 55 1 46 8 -3 -7 57 3 2 . -12 42 9 -61 -1 -3 . 24 -7 3 20 53 1 . 74 6 0 0 14 0 -1 13 -2 -33 79 11 14 55
21 045 18 661 31 798 18 830 8 017 4 672 19 123 375 7 254 2 117 9 347 2 136 794 781 2 927 33 64 477 415 58 36 615 1 222 266 6 171 3 303 3 236 414 4 311 88 3 125 12 749 4 553 504 958 2 686 67 2 008 10 097 3 410 378 868 . 5 273 9 152 2 022 7 946 3 015 1 643 7 755 957 1 382 475 2 613 445 297 . 2 775 7 398 1 247 4 017 445 1 139 . 1 541 372 300 1 317 2 125 206 . 6 648 178 3 0 252 8 280 526 3 759 655 477 157 831 548
262 170 157 134 116 40 118 23 13 -2 41 -38 2 1 11 0 0 1 -7 0 0 8 43 5 54 11 70 6 12 0 -3 5 -35 0 6 -37 0 6 1 -6 0 4 . 150 189 31 206 49 26 97 51 55 18 53 3 12 . 76 120 15 121 3 11 . 23 13 -2 32 43 4 . 64 0 0 0 -5 0 9 -8 -19 2 -3 0 0 19
29EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
3 .1 Conta s e conómica s e f i nance i r a s i n teg radas por s e to r i n s t i tuc iona l ( cont . ) (EUR mil milhões)
Resto do mundo
Sociedadesde seguros
e fundos de pensões
Administraçõespúblicas
Outros intermediários
financeiros
IFMSociedades não
financeiras2014 T1
Passivos
Conta de património inicial, passivos
Total de passivosOuro monetário e direitos de saque especiais (DSE)Numerário e depósitosTítulos de crédito de curto prazoTítulos de crédito de longo prazoEmpréstimos
dos quais: a longo prazoAções e outras participações
Ações cotadasAções não cotadas e outras participaçõesParticipações em fundos de investimento
Provisões técnicas de segurosOutros créditos e derivados financeiros
Património financeiro líquido 1)
Conta financeira, operações em passivos
Total das operações em passivosOuro monetário e direitos de saque especiais (DSE)Numerário e depósitosTítulos de crédito de curto prazoTítulos de crédito de longo prazoEmpréstimos
dos quais: a longo prazoAções e outras participações
Ações cotadasAções não cotadas e outras participaçõesParticipações em fundos de investimento
Provisões técnicas de segurosOutros créditos e derivados financeiros
Variações do património financeiro líquido devidas a operações 1)
Conta de outras variações, passivos
Total de outras variações de passivosOuro monetário e direitos de saque especiais (DSE)Numerário e depósitosTítulos de crédito de curto prazoTítulos de crédito de longo prazo Empréstimos
dos quais: a longo prazoAções e outras participações
Ações cotadasAções não cotadas e outras participaçõesParticipações em fundos de investimento
Provisões técnicas de segurosOutros créditos e derivados financeiros
Outras variações do património financeiro líquido 1)
Conta de património final, passivos
Total de passivosOuro monetário e direitos de saque especiais (DSE)Numerário e depósitosTítulos de crédito de curto prazoTítulos de crédito de longo prazoEmpréstimos
dos quais: a longo prazoAções e outras participações
Ações cotadasAções não cotadas e outras participaçõesParticipações em fundos de investimento
Provisões técnicas de segurosOutros créditos e derivados financeiros
Património financeiro líquido 1)
Fonte: BCE.
FamíliasÁrea do euro
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Contas da área do euro
6 901 28 691 31 027 17 688 7 801 10 975 17 087
33 22 504 36 0 280 2 521 77 503 98 2 628 280 1 020 4 255 3 137 52 7 031 3 129 6 154 8 585 3 898 283 2 392 3 354 5 816 6 339 2 261 108 2 112 . 8 15 153 2 682 10 312 541 5 7 182 4 515 570 292 161 0 . 8 10 638 1 293 2 911 379 5 . 819 7 108 . 37 353 70 1 6 748 1 702 3 471 1 012 207 174 638 622 -1 336 13 790 -10 186 795 715 -25 -6 425
21 -46 -194 282 120 178 265
-1 -201 3 0 -7 161 4 61 25 0 12 7 18 -96 -22 1 152 45 -13 -16 63 15 5 6 -12 -2 31 1 19 . 0 25 12 119 1 0 18 13 11 7 0 0 . 0 11 -14 -54 1 0 . 15 165 . 0 1 -1 0 93 0 33 -77 31 94 10 16 29 35 72 31 14 10 5 -97 -35
4 328 164 205 48 183 43
0 53 0 0 0 -24 0 0 -1 0 0 2 2 22 33 0 172 -28 6 -3 -76 0 0 10 6 1 -28 0 0 . 0 318 110 239 -7 0 87 144 63 16 -2 0 . 0 173 46 123 -6 0 . 1 100 . 0 0 0 0 67 0 -2 12 -20 8 -13 11 -4 -52 258 -157 -7 -71 68 -143 76
6 926 28 973 30 997 18 175 7 969 11 336 17 395
32 22 356 39 0 273 2 657 81 564 121 2 641 289 1 039 4 181 3 149 53 7 354 3 146 6 148 8 565 3 886 298 2 397 3 369 5 810 6 338 2 265 109 2 131 . 8 15 496 2 805 10 670 536 5 7 288 4 673 644 315 159 0 . 8 10 823 1 326 2 981 375 5 . 835 7 374 . 37 354 69 1 6 909 1 734 3 406 1 022 309 171 665 646 -1 354 14 119 -10 312 801 655 48 -6 664
EBCE Boletim Mensal Setembro 201430
3 .2 Conta s não f i nance i r a s da á rea do euro (EUR mil milhões; fluxos acumulados de quatro trimestres)
Empregos
Conta de exploração
Valor acrescentado bruto (a preços de base)Impostos líquidos de subsídios aos produtosProduto interno bruto (a preços de mercado)Remunerações dos empregadosOutros impostos líquidos de subsídios à produçãoConsumo de capital fixoExcedente de exploração líquido e rendimento misto 1)
Conta de afetação dos rendimentos primários
Excedente de exploração líquido e rendimento mistoRemunerações dos empregadosImpostos líquidos de subsídios à produçãoRendimentos de propriedade
JurosOutros rendimentos de propriedade
Rendimento nacional líquido 1)
Conta de distribuição secundária do rendimento
Rendimento nacional líquidoImpostos correntes sobre o rendimento, património, etc.Contribuições sociaisPrestações sociais, exceto transferências sociais em espécieOutras transferências correntes
Prémios líquidos de seguros não vidaIndemnizações de seguros não vidaOutros
Rendimento disponível líquido 1)
Conta de utilização do rendimento
Rendimento disponível líquidoDespesa de consumo final
Despesa de consumo individualDespesa de consumo coletivo
Variação da participação líquida das famílias nos fundos de pensõesPoupança líquida 1)
Conta de capital
Poupança líquidaFormação bruta de capital
Formação bruta de capital fixoVariação de existências e aquisições líquidas de cessões de objetos de valor
Consumo de capital fixoAquisições líquidas de cessões de ativos não financeiros não produzidosTransferências de capital
Impostos de capitalOutras transferências de capital
Capacidade (+) / necessidade (-) de financiamento (-) (da conta de capital) 1)
Fontes: BCE e Eurostat.1) Para pormenores relativamente ao cálculo dos saldos contabilísticos, ver as Notas Técnicas.
2013 T2-2014 T1
2013 T1-2013 T4
2012 T4-2013 T3
2012 T3-2013 T2
2012 T2-2013 T1201220112010
2 807 3 018 2 880 2 819 2 766 2 724 2 691 2 670 1 383 1 547 1 464 1 407 1 357 1 313 1 275 1 252 1 424 1 471 1 416 1 411 1 409 1 411 1 416 1 418 7 764 7 996 8 026 8 034 8 051 8 082 8 114 8 146 1 059 1 116 1 173 1 182 1 198 1 205 1 213 1 222 1 704 1 754 1 788 1 795 1 802 1 810 1 817 1 824 1 818 1 845 1 887 1 899 1 911 1 922 1 932 1 935 777 782 791 796 803 812 818 822 181 182 184 184 185 186 186 187 182 184 187 187 187 188 188 188 414 416 420 425 431 438 444 447 7 655 7 889 7 917 7 921 7 934 7 960 7 989 8 021
7 317 7 483 7 526 7 529 7 543 7 566 7 588 7 613 6 546 6 709 6 753 6 754 6 765 6 787 6 808 6 830 771 774 772 775 777 779 781 783
56 58 58 57 57 58 58 59 337 406 391 392 391 394 400 408
4 516 4 629 4 679 4 684 4 690 4 700 4 717 4 734 85 99 129 127 129 128 129 127 1 421 1 464 1 499 1 506 1 512 1 518 1 525 1 532 2 190 2 250 2 180 2 171 2 178 2 195 2 208 2 224
1 783 1 877 1 781 1 750 1 735 1 734 1 733 1 740 1 763 1 820 1 771 1 743 1 730 1 724 1 723 1 732 19 57 10 7 4 10 10 8
1 1 9 2 0 0 0 -1 221 173 193 198 205 200 164 158 25 31 25 26 29 30 32 32 196 142 167 172 176 170 132 126 -16 -1 112 158 182 193 212 222
31EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Contas da área do euro
3 .2 Conta s não f i nance i r a s da á rea do euro ( cont . ) (EUR mil milhões; fluxos acumulados de quatro trimestres)
Recursos
Conta de exploração
Valor acrescentado bruto (a preços de base) Impostos líquidos de subsídios aos produtosProduto interno bruto (a preços de mercado) 2)
Remunerações dos empregadosOutros impostos líquidos de subsídios à produçãoConsumo de capital fixoExcedente de exploração líquido e rendimento misto
Conta de afetação dos rendimentos primários
Excedente de exploração líquido e rendimento mistoRemunerações dos empregadosImpostos líquidos de subsídios à produçãoRendimentos de propriedade
JurosOutros rendimentos de propriedade
Rendimento nacional líquido
Conta de distribuição secundária do rendimento
Rendimento nacional líquidoImpostos correntes sobre o rendimento, património, etc.Contribuições sociaisPrestações sociais, exceto transferências sociais em espécieOutras transferências correntes
Prémios líquidos de seguros não vidaIndemnizações de seguros não vidaOutros
Rendimento disponível líquido
Conta de utilização do rendimento
Rendimento disponível líquidoDespesa de consumo final
Despesa de consumo individualDespesa de consumo coletivo
Variação da participação líquida das famíliasnos fundos de pensões Poupança líquida
Conta de capital
Poupança líquidaFormação bruta de capital
Formação bruta de capital fixoVariação de existências e aquisições líquidas de cessões de objetos de valor
Consumo de capital fixoAquisições líquidas de cessões de ativos não financeiros não produzidosTransferências de capital
Impostos de capitalOutras transferências de capital
Capacidade (+) / necessidade (-) de financiamento (-) (da conta de capital)
Fontes: BCE e Eurostat.2) O produto interno bruto é igual ao valor acrescentado bruto do total dos setores domésticos mais impostos líquidos (ou seja, impostos líquidos de subsídios) sobre os produtos.
8 213 8 442 8 487 8 489 8 508 8 540 8 581 8 617 943 976 980 978 983 989 991 999 9 156 9 418 9 467 9 466 9 492 9 530 9 572 9 616
2 190 2 250 2 180 2 171 2 178 2 195 2 208 2 224 4 527 4 641 4 693 4 699 4 705 4 715 4 732 4 749 1 042 1 086 1 120 1 117 1 123 1 128 1 132 1 137 2 811 3 038 2 914 2 865 2 812 2 768 2 732 2 705 1 335 1 493 1 426 1 375 1 326 1 281 1 245 1 220 1 476 1 545 1 487 1 490 1 486 1 487 1 487 1 486
7 764 7 996 8 026 8 034 8 051 8 082 8 114 8 146 1 063 1 121 1 179 1 187 1 202 1 210 1 219 1 228 1 704 1 754 1 785 1 792 1 799 1 807 1 814 1 821 1 811 1 839 1 881 1 893 1 905 1 916 1 926 1 928 670 674 685 687 690 694 697 701 182 184 187 187 187 188 188 188 176 177 179 179 180 181 182 183 312 314 319 321 323 325 327 330
7 655 7 889 7 917 7 921 7 934 7 960 7 989 8 021
56 58 58 57 57 58 58 59
337 406 391 392 391 394 400 408
1 421 1 464 1 499 1 506 1 512 1 518 1 525 1 532
231 180 205 211 220 215 183 178 25 31 25 26 29 30 32 32 205 149 180 184 191 185 151 145
2013 T2-2014 T1
2013 T1-2013 T4
2012 T4-2013 T3
2012 T3-2013 T2
2012 T2-2013 T1201220112010
EBCE Boletim Mensal Setembro 201432
3 .3 Famí l i a s (EUR mil milhões; fluxos acumulados de quatro trimestres; saldos em fim de período)
Rendimento, poupança e variações do património líquido
Remunerações dos empregados (+)Excedente bruto de exploração e rendimento misto (+)Juros sobre débitos (+)Juros sobre créditos (-)Outros rendimentos de propriedade a receber (+)Outros rendimentos de propriedade a pagar (-)Impostos correntes sobre o rendimento e o património (-)Contribuições sociais líquidas (-)Prestações sociais líquidas (+)Transferências correntes líquidas a receber (+)= Rendimento disponível bruto
Despesa de consumo final (-)Variações do património líquido de fundos de pensões (+)
= Poupança brutaConsumo de capital fixo (-)Transferências de capital líquidas a receber (+)Outras variações do património líquido (+)
= Variações do património líquido
Investimento, financiamento e variações do património líquido
Aquisição líquida de ativos não financeiros (+)Consumo de capital fixo (-)Principais rubricas do investimento financeiro (+) Ativos de curto prazo Numerário e depósitos Ações de fundos do mercado monetário Títulos de crédito 1)
Ativos de longo prazo Depósitos Títulos de crédito Ações e outras participações Ações cotadas e não cotadas e outras participações Participações em fundos de investimento Seguros de vida e fundos de pensõesPrincipais rubricas do financiamento (-) Empréstimos dos quais: de IFM da área do euro Outras variações de ativos (+) Ativos não financeiros Ativos financeiros Ações e outras participações Seguros de vida e fundos de pensõesOutros fluxos líquidos (+)= Variações do património líquido
Conta de património
Ativos não financeiros (+)Ativos financeiros (+) Ativos de curto prazo Numerário e depósitos Ações de fundos do mercado monetário Títulos de crédito 1)
Ativos de longo prazo Depósitos Títulos de crédito Ações e outras participações Ações cotadas e não cotadas e outras participações Participações em fundos de investimento Seguros de vida e fundos de pensõesOutros ativos líquidos (+)Passivos (-) Empréstimos dos quais: de IFM da área do euro = Património líquido
Fontes: BCE e Eurostat.1) Títulos emitidos por IFM com prazo inferior a 2 anos e títulos emitidos por outros setores com prazo inferior a 1 ano.
4 527 4 641 4 693 4 699 4 705 4 715 4 732 4 749 1 450 1 493 1 496 1 500 1 506 1 513 1 518 1 525 202 228 222 217 213 208 203 199 124 147 131 125 120 116 114 112 722 749 745 737 729 732 741 740 10 10 10 10 10 10 10 10 852 885 934 943 951 958 965 970 1 699 1 749 1 783 1 790 1 797 1 805 1 812 1 819 1 806 1 834 1 876 1 887 1 899 1 911 1 920 1 923 71 69 72 74 74 74 75 76 6 093 6 222 6 246 6 247 6 248 6 262 6 289 6 301 5 298 5 449 5 484 5 481 5 488 5 503 5 518 5 534 56 58 57 57 56 57 57 58 850 831 819 823 816 817 828 825 386 396 402 403 404 405 407 409 13 2 2 0 0 -2 -4 -5 599 -264 -95 -528 -431 -163 -179 402 1 076 174 324 -107 -20 246 239 813
558 573 555 549 543 542 541 541 386 396 402 403 404 405 407 409
42 126 192 173 167 134 95 68 118 118 225 228 218 189 130 104 -59 -23 -31 -39 -30 -27 -14 -21 -17 30 -2 -16 -21 -28 -20 -15 388 234 154 192 194 224 238 231 58 54 11 7 8 25 53 56 -23 67 -89 -115 -119 -135 -126 -110 103 -3 100 151 148 167 136 100 94 45 60 67 58 76 62 36 9 -48 40 84 91 92 74 64 250 116 132 150 156 166 175 185
114 87 13 -1 -12 -2 -19 -8 147 81 25 21 1 8 -4 -5
476 191 -778 -1 016 -941 -649 -739 -332 201 -386 613 408 423 406 500 692 55 -342 376 250 270 319 448 555 122 15 181 164 131 84 71 93 -89 -80 4 -12 -13 -8 -8 14 1 076 174 324 -107 -20 246 239 813
29 932 30 299 29 674 29 227 29 249 29 375 29 069 29 027
5 819 5 957 6 128 6 140 6 182 6 158 6 207 6 208 5 597 5 728 5 950 5 980 6 032 6 019 6 076 6 084 184 166 120 112 109 101 97 91 38 62 58 49 42 39 34 33 12 221 12 026 12 813 12 975 12 911 13 193 13 565 13 901 1 032 1 086 1 100 1 106 1 117 1 130 1 152 1 170 1 409 1 379 1 348 1 294 1 261 1 233 1 208 1 222 4 273 3 923 4 413 4 528 4 480 4 719 5 006 5 183 3 066 2 835 3 166 3 213 3 163 3 362 3 610 3 733 1 207 1 088 1 247 1 315 1 317 1 356 1 397 1 450 5 507 5 638 5 952 6 047 6 052 6 111 6 198 6 326 271 224 203 162 191 202 172 158
6 120 6 210 6 198 6 171 6 171 6 167 6 154 6 148 5 221 5 288 5 296 5 285 5 288 5 282 5 274 5 267 42 121 42 295 42 619 42 333 42 361 42 761 42 858 43 146
2013 T2-2014 T1
2013 T1-2013 T4
2012 T4-2013 T3
2012 T3-2013 T2
2012 T2-2013 T1201220112010
33EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
Rendimento e poupança
Valor acrescentado bruto (a preços de base) (+)Remunerações dos empregados (-)Outros impostos líquidos de subsídios à produção (-)= Excedente bruto de exploração (+)
Consumo de capital fixo (-)= Excedente de exploração líquido (+)
Rendimentos de propriedade a receber (+)Juros sobre débitosOutros rendimentos de propriedade a receber
Juros e rendas a pagar (-)= Rendimento empresarial líquido (+)
Rendimentos distribuídos (-)Impostos sobre juros e património a pagar (-)Contribuições sociais a receber (+)Prestações sociais a pagar (-)Outras transferências correntes líquidas a pagar (-)= Poupança líquida
Investimento, financiamento e poupança
Aquisição líquida de ativos não financeiros (+)Formação bruta de capital fixo (+)Consumo de capital fixo (-)Aquisição líquida de outros ativos não financeiros (+)
Principais rubricas do investimento financeiro (+) Ativos de curto prazo Numerário e depósitos Ações de fundos do mercado monetário Títulos de crédito 1)
Ativos de longo prazo Depósitos Títulos de crédito Ações e outras participações Outros (principalmente entre empresas)Outros ativos líquidos (+)Principais rubricas do financiamento (-) Dívida da qual: empréstimos de IFM da área do euro da qual: títulos de crédito Ações e outras participações Ações cotadas Ações não cotadas e outras participaçõesTransferências de capital líquido a receber (-)= Poupança líquida
Conta de património financeiro
Ativos financeiros Ativos de curto prazo Numerário e depósitos Ações de fundos do mercado monetário Títulos de crédito 1)
Ativos de longo prazo Depósitos Títulos de crédito Ações e outras participações Outros (principalmente entre empresas)Outros ativos líquidos Passivos Dívida da qual: empréstimos de IFM da área do euro da qual: títulos de crédito Ações e outras participações Ações cotadas Ações não cotadas e outras participações
Fontes: BCE e Eurostat.1) Títulos emitidos por IFM com prazo inferior a 2 anos e títulos emitidos por outros setores com prazo inferior a 1 ano.
3 .4 Soc i edades não f i nance i r a s (EUR mil milhões; fluxos acumulados de quatro trimestres; saldos em fim de período)
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Contas da área do euro
4 671 4 832 4 855 4 852 4 862 4 880 4 904 4 922 2 837 2 936 2 982 2 983 2 988 2 994 3 004 3 019 37 46 54 54 56 56 57 54 1 797 1 850 1 819 1 815 1 819 1 830 1 842 1 849 802 828 851 855 859 863 867 871 995 1 022 969 960 960 967 975 979 550 571 550 550 544 537 526 517 159 164 150 143 137 132 129 125 392 406 400 406 406 405 397 392 257 287 270 259 249 239 231 225 1 288 1 307 1 248 1 251 1 255 1 266 1 269 1 270 924 975 954 946 940 941 940 933 169 192 201 201 206 204 206 209 69 74 74 74 73 73 74 74 69 70 70 70 70 70 70 70 45 48 49 49 51 53 52 53 151 95 48 60 62 71 75 79
146 212 134 103 91 88 89 86 928 984 966 947 942 938 942 950 802 828 851 855 859 863 867 871 19 56 19 10 7 13 14 6
33 -29 62 47 40 55 75 78 67 6 75 80 81 91 110 100 -32 -46 -7 -6 -15 -13 -10 -20 -1 11 -5 -28 -26 -24 -25 -1 444 491 238 203 66 59 91 42 22 70 -2 -34 -31 6 14 2 25 -26 -2 -1 -9 -10 -17 -10 262 303 135 172 96 83 93 45 136 145 108 66 10 -21 2 4 6 -49 26 66 132 87 101 126
174 248 157 120 36 -43 -1 -5 -21 116 -135 -126 -157 -145 -124 -116 70 48 115 102 90 86 83 83 237 216 186 165 160 193 216 197 31 27 27 11 21 23 31 57 206 189 159 155 140 171 185 140 65 67 65 67 66 62 62 63 151 95 48 60 62 71 75 79
1 958 1 929 1 988 1 951 1 939 1 969 2 053 2 026 1 695 1 705 1 777 1 757 1 765 1 798 1 881 1 855 182 134 130 127 113 111 117 106 81 90 81 67 62 60 55 64 10 863 10 902 11 658 11 942 11 783 12 209 12 501 12 699 178 238 293 270 264 280 290 262 258 247 266 262 261 263 259 266 7 569 7 388 7 988 8 288 8 134 8 539 8 814 9 046 2 859 3 029 3 112 3 121 3 124 3 127 3 138 3 125 416 521 426 490 508 501 514 563
9 805 9 961 10 038 10 077 10 033 10 013 10 034 10 040 4 652 4 688 4 471 4 443 4 400 4 357 4 286 4 298 881 875 1 033 1 056 1 051 1 083 1 097 1 120 13 158 12 465 13 458 13 816 13 680 14 480 15 153 15 496 3 815 3 297 3 759 3 902 3 864 4 213 4 515 4 673 9 343 9 168 9 699 9 914 9 816 10 266 10 638 10 823
2013 T2-2014 T1
2013 T1-2013 T4
2012 T4-2013 T3
2012 T3-2013 T2
2012 T2-2013 T1201220112010
EBCE Boletim Mensal Setembro 201434
3 .5 Soc i edades de seguros e fundos de pensões (EUR mil milhões; fluxos acumulados de quatro trimestres; saldos em fim de período)
Conta financeira, operações financeiras
Principais rubricas do investimento financeiro (+) Ativos de curto prazo Numerário e depósitos Ações de fundos do mercado monetário Títulos de crédito 1)
Ativos de longo prazo Depósitos Títulos de crédito Empréstimos Ações cotadas Ações não cotadas e outras participações Participações em fundos de investimentoOutros ativos líquidos (+)Principais rubricas do financiamento (-) Títulos de crédito Empréstimos Ações e outras participações Provisões técnicas de seguros
Participação líquida das famílias nas provisões de seguros de vida e fundos de pensõesProvisões para prémios não adquiridos e provisões para sinistros
= Outras variações do património financeiro líquido devido a operações
Conta de outras variações
Outras variações de ativos financeiros (+)Ações e outras participaçõesRestantes ativos líquidos
Outras variações de passivos (-)Ações e outras participaçõesProvisões técnicas de seguros
Participação líquida das famílias nas provisões de seguros de vidae fundos de pensõesProvisões para prémios não adquiridos e provisões para sinistros
= Outras variações do património financeiro líquido
Conta de património financeiro
Ativos financeiros (+) Ativos de curto prazo Numerário e depósitos Ações de fundos do mercado monetário Títulos de crédito 1)
Ativos de longo prazo Depósitos Títulos de crédito Empréstimos Ações cotadas Ações não cotadas e outras participações Participações em fundos de investimentoRestantes ativos líquidos (+)Passivos (-)
Títulos de créditoEmpréstimosAções e outras participaçõesProvisões técnicas de seguros
Participação líquida das famílias nas provisões de seguros de vidae fundos de pensõesProvisões para prémios não adquiridos e provisões para sinistros
= Património financeiro líquido
Fonte: BCE.1) Títulos emitidos por IFM com prazo inferior a 2 anos e títulos emitidos por outros setores com prazo inferior a 1 ano.
-6 53 45 21 -17 -38 -62 -43 -9 14 15 11 8 3 -14 -7 -8 16 33 10 -11 -19 -35 -26 11 24 -3 0 -13 -22 -14 -11 293 131 207 194 229 264 299 284 -5 9 -18 -19 -15 -18 -10 -16 190 41 149 106 119 123 157 141 32 12 9 11 10 1 4 14 -1 -11 -8 0 -1 9 1 4 12 13 5 6 5 8 11 8 66 68 69 90 110 140 137 133 7 -30 -46 -28 -31 -35 -4 6
1 3 7 5 3 3 0 0 7 11 -16 0 -7 -23 -5 -5 7 4 1 2 2 1 5 5 281 115 156 171 176 184 195 216 262 111 139 156 165 171 180 192
19 4 16 15 12 13 16 23 -1 21 59 9 6 25 38 31
119 -105 196 144 128 93 105 103 -6 13 240 140 100 5 -62 29
-1 -48 67 55 84 72 65 39 138 16 189 167 131 82 69 95 127 19 187 165 130 81 69 93
11 -3 2 2 1 1 1 2 -24 -59 180 61 14 -56 -91 -2
330 371 408 413 367 357 339 370 190 193 209 218 201 201 193 212 88 102 126 126 107 99 86 100 52 76 74 69 59 56 60 58 6 043 6 047 6 665 6 804 6 800 6 927 7 047 7 238 606 611 594 595 596 591 588 583 2 638 2 660 3 013 3 053 3 055 3 077 3 141 3 236 469 481 490 489 487 489 493 504 422 377 404 413 410 426 439 445 418 422 435 437 436 441 444 445 1 490 1 497 1 728 1 818 1 816 1 904 1 943 2 025 245 260 250 247 238 227 216 238
43 46 55 55 52 52 54 55 292 301 285 300 299 293 283 298 447 403 472 492 500 516 541 536 6 008 6 139 6 484 6 598 6 601 6 661 6 748 6 909 5 203 5 332 5 659 5 756 5 760 5 819 5 908 6 042
805 807 825 842 842 842 841 867 -172 -210 28 19 -47 -12 -25 48
2013 T2-2014 T1
2013 T1-2013 T4
2012 T4-2013 T3
2012 T3-2013 T2
2012 T2-2013 T1201220112010
35EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
4 .1 T í tu lo s exce to ações , por p razo o r i g ina l , r e s idênc i a do emi tente e moeda (EUR mil milhões e taxas de crescimento no período; dados corrigidos de sazonalidade; transações durante o mês e saldos em fim de período; valores nominais)
total das emissões brutas (escala da direita)
total dos saldos (escala da esquerda)
saldos em euros (escala da esquerda)
G15 Tota l dos sa ldos e da s emi s sõe s b ruta s de t í tu lo s exce to ações emi t idos por r e s idente s na á rea do euro(EUR mil milhões)
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
18000
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 20130
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
Fontes: BCE e BIS (para emissões por não residentes na área do euro).1) Total dos títulos exceto ações denominados em euros emitidos por residentes na área do euro e por não residentes na área do euro.2) Para pormenores relativamente ao cálculo das taxas de crescimento, ver as Notas Técnicas. As taxas de crescimento a 6 meses foram anualizadas.
16 895.2 600.7 -62.3 14 671.5 558.1 -51.2 16 644.2 675.2 -62.5 -0.3 -12.4 -0.8 16 828.9 640.0 -66.0 14 598.6 591.2 -72.3 16 551.7 725.9 -79.9 -0.9 -48.1 -1.2 16 805.7 516.1 -23.4 14 573.8 482.5 -25.1 16 537.7 594.7 -17.1 -0.8 16.6 -0.7 16 815.5 606.8 10.3 14 566.6 556.2 -6.7 16 524.8 667.1 -5.1 -0.7 29.2 -0.3 16 819.6 643.1 5.1 14 558.3 572.8 -7.2 16 493.9 705.9 -19.7 -1.0 -29.3 -0.4 16 928.8 598.2 109.4 14 639.8 539.3 81.7 16 580.7 670.5 85.4 -0.7 8.9 -0.4 16 752.7 516.9 -186.0 14 466.6 478.7 -183.0 16 362.2 576.6 -219.5 -1.2 -109.3 -1.6
16 774.5 795.0 21.8 14 497.9 739.0 31.4 16 470.2 890.0 90.2 -0.7 63.7 -0.2 16 845.9 629.6 67.2 14 556.5 576.5 54.5 16 529.7 697.1 68.5 -0.6 5.1 -0.4 16 824.8 650.1 -22.0 14 523.0 581.0 -34.5 16 476.6 677.0 -53.9 -0.8 -44.4 -1.3 16 795.6 680.9 -27.6 14 480.1 617.7 -41.5 16 435.8 713.1 -37.5 -1.0 -42.4 -1.4 16 905.9 730.0 110.2 14 589.9 657.0 109.5 16 587.6 782.7 135.9 -0.7 47.7 -1.0 16 872.6 581.9 -34.1 14 537.1 507.8 -53.4 16 540.7 608.3 -47.4 -0.6 -1.1 0.3
15 610.7 208.2 -19.8 13 468.6 181.6 -5.6 15 188.0 201.4 -17.4 0.7 -2.6 -0.2 15 539.1 204.7 -71.6 13 383.3 173.1 -85.0 15 083.5 195.3 -94.3 0.1 -40.8 -0.8 15 533.6 117.3 -5.6 13 374.4 97.7 -9.1 15 082.1 113.0 -5.5 0.2 32.0 0.1 15 550.1 223.7 16.9 13 380.0 190.6 6.0 15 088.2 216.7 15.6 0.2 43.2 0.4 15 579.7 249.5 29.7 13 391.0 199.4 11.2 15 084.6 228.6 5.5 0.0 -4.2 0.6 15 695.4 251.9 114.5 13 482.5 210.0 90.4 15 192.0 240.1 105.7 0.2 30.1 0.8 15 596.3 155.0 -99.6 13 392.2 134.1 -90.8 15 081.1 149.5 -102.2 0.1 -27.4 0.4
15 560.6 273.6 -34.7 13 359.1 237.3 -32.0 15 090.7 290.2 -4.1 0.1 1.2 1.0 15 624.6 233.0 63.8 13 413.3 198.9 54.1 15 142.1 231.5 63.7 0.4 1.9 0.6 15 576.0 256.6 -49.9 13 360.4 208.6 -54.3 15 085.2 238.0 -58.0 0.0 -38.4 -0.5 15 578.8 272.1 3.0 13 343.0 225.9 -17.3 15 074.3 252.3 -9.0 -0.1 -18.6 -0.7 15 683.1 326.9 105.1 13 455.5 277.8 113.3 15 224.3 321.2 137.0 0.2 57.9 -0.3 15 688.3 244.7 3.4 13 449.3 193.0 -7.8 15 212.1 225.2 -12.6 0.3 1.9 0.1
Saldos Emissões brutas
Emissões líquidas
Saldos Emissões brutas
Emissões líquidas
Saldos Emissões brutas
Emissões líquidas
Taxas de crescimento
homólogas Emissões líquidas
Taxas de cresci- mento a 6 meses
Em euros Em todas as moedas
Total em euros 1) Por residentes na área do euro
2013 Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
2014 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun.
Total
2013 Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
2014 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun.
Longo prazo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Corrigidas de sazonalidade 2)
MERCADOS F INANCE IROS 4
EBCE Boletim Mensal Setembro 201436
4.2 Títulos exceto ações emit idos por res identes na área do euro, por setor do emitente e t ipo de instrumento (EUR mil milhões; transações durante o mês e saldos em fim de período; valores nominais)
1. Saldos e emissões brutas
Total
20122013
2013 T3 T4 2014 T1 T2
2014 Mar. Abr. Maio Jun.
16 598 5 399 3 262 979 6 274 684 958 589 82 68 187 32 16 362 4 887 3 194 1 050 6 558 674 729 385 65 64 187 29
16 525 5 003 3 250 1 044 6 556 671 663 350 52 63 172 25 16 362 4 887 3 194 1 050 6 558 674 651 341 58 65 162 25 16 477 4 828 3 193 1 076 6 698 681 755 372 71 69 201 41 16 541 4 739 3 197 1 096 6 827 682 701 324 74 74 194 35
16 477 4 828 3 193 1 076 6 698 681 677 314 85 65 176 39 16 436 4 800 3 172 1 077 6 713 675 713 330 67 77 205 34 16 588 4 796 3 240 1 094 6 783 675 783 362 111 84 195 31 16 541 4 739 3 197 1 096 6 827 682 608 281 46 60 183 39
20122013
2013 T3 T4 2014 T1 T2
2014 Mar. Abr. Maio Jun.
1 488 601 136 81 606 64 703 490 37 52 104 21 1 281 474 111 74 571 52 512 315 27 47 102 21
1 437 539 133 90 628 47 488 294 26 46 105 18 1 281 474 111 74 571 52 445 269 23 45 91 18 1 391 530 143 83 579 56 501 289 35 50 100 27 1 329 515 112 79 572 51 435 245 19 54 92 25
1 391 530 143 83 579 56 439 236 45 45 84 29 1 361 522 140 82 567 50 461 259 22 64 91 24 1 363 522 132 83 577 48 461 260 22 59 98 22 1 329 515 112 79 572 51 383 217 13 39 85 29
Curto prazo
20122013
2013 T3 T4 2014 T1 T2
2014 Mar. Abr. Maio Jun.
15 110 4 798 3 125 897 5 668 621 255 99 45 16 84 12 15 081 4 413 3 084 976 5 987 622 217 69 38 17 85 8
15 088 4 464 3 117 954 5 929 623 175 56 27 18 67 8 15 081 4 413 3 084 976 5 987 622 206 72 35 20 72 7 15 085 4 298 3 050 994 6 119 624 253 83 36 19 102 14 15 212 4 224 3 085 1 017 6 255 631 266 79 56 20 103 9
15 085 4 298 3 050 994 6 119 624 238 78 39 19 92 9 15 074 4 277 3 032 995 6 146 625 252 71 45 13 113 10 15 224 4 273 3 108 1 011 6 205 627 321 101 89 25 97 8 15 212 4 224 3 085 1 017 6 255 631 225 64 33 21 97 10
Longo prazo2)
20122013
2013 T3 T4 2014 T1 T2
2014 Mar. Abr. Maio Jun.
10 434 2 811 1 215 806 5 157 444 165 54 18 15 71 7 10 680 2 648 1 321 873 5 386 452 144 36 19 14 69 6
10 655 2 671 1 321 853 5 356 454 121 32 12 14 59 5 10 680 2 648 1 321 873 5 386 452 137 37 18 18 59 5 10 753 2 569 1 316 887 5 520 461 183 46 20 16 90 11 10 942 2 546 1 395 908 5 625 467 181 38 36 18 82 7
10 753 2 569 1 316 887 5 520 461 168 39 27 15 79 7 10 762 2 560 1 333 887 5 519 462 158 36 23 12 78 8 10 915 2 565 1 398 903 5 587 463 222 39 70 23 83 7 10 942 2 546 1 395 908 5 625 467 164 40 15 17 86 7
dos quais: a taxa fixa de longo prazo
20122013
2013 T3 T4 2014 T1 T2
2014 Mar. Abr. Maio Jun.
4 247 1 733 1 813 88 439 175 78 38 25 1 8 5 3 988 1 562 1 657 99 501 169 61 28 17 2 11 2
4 017 1 580 1 693 97 477 169 43 20 13 3 4 2 3 988 1 562 1 657 99 501 169 61 31 16 2 10 2 3 916 1 533 1 617 102 501 163 58 31 13 2 8 3 3 857 1 487 1 565 103 538 163 72 36 16 2 17 2
3 916 1 533 1 617 102 501 163 58 35 10 3 8 2 3 894 1 524 1 579 102 526 162 80 30 15 1 32 1 3 899 1 515 1 586 103 531 163 88 58 16 2 11 2 3 857 1 487 1 565 103 538 163 48 19 16 2 8 4
dos quais: a taxa variável de longo prazo
Total IFM (incluindo o Eurosistema)
Sociedades financeiras exceto IFM
Sociedades não
financeiras
Adminis-tração
central
Outras adminis-
trações públicas
Total IFM (incluindo o Eurosistema)
Sociedades financeiras exceto IFM
Sociedades não
financeiras
Adminis-tração
central
Outras adminis-
trações públicas
Sociedades do setor não monetário
Administrações públicas
Sociedades do setor não monetário
Administrações públicas
Saldos Emissões brutas 1)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Fonte: BCE.1) Os dados mensais relativos a emissões brutas referem-se a transações durante o mês. Para efeitos de comparação, os dados trimestrais e anuais referem-se às respetivas médias
mensais.2) A diferença residual entre o total dos títulos de dívida de longo prazo e os títulos de dívida de longo prazo a taxa fixa e a taxa variável consiste em obrigações de cupão zero e
efeitos de reavaliação.
37EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Mercados financeiros
-250
-200
-150
-100
-50
0
50
100
150
200
250
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013-250
-200
-150
-100
-50
0
50
100
150
200
250
G16 Emi s sõe s l í qu ida s de t í tu lo s exce to ações : co r r i g ida s e não co r r i g ida s de sazona l i dade(EUR mil milhões; transações durante o mês; valores nominais)
emissões líquidas
emissões líquidas, corrigidas de sazonalidade
Fonte: BCE.1) Os dados mensais relativos a emissões líquidas referem-se a transações durante o mês. Para efeitos de comparação, os dados trimestrais e anuais referem-se às respetivas médias
mensais.
4.2 Títulos exceto ações emit idos por res identes na área do euro, por setor do emitente e t ipo de instrumento (EUR mil milhões, salvo indicação em contrário; transações durante o período; valores nominais)
Total
20122013
2013 T3 T4 2014 T1 T2
2014 Mar. Abr. Maio Jun.
20122013
2013 T3 T4 2014 T1 T2
2014 Mar. Abr. Maio Jun.
30.4 0.5 0.0 10.2 15.6 4.2 - - - - - - 1.3 -29.4 -3.7 7.2 26.8 0.3 - - - - - -
-28.1 -30.7 -3.9 10.7 -4.2 0.1 11.5 -26.1 4.2 10.5 20.8 2.1 3.0 -14.5 -10.7 8.6 19.8 -0.2 -0.5 -9.7 -22.5 8.8 22.4 0.5 0.5 -38.8 -11.4 5.9 44.0 0.7 -11.8 -42.0 -5.3 6.2 30.1 -0.7 38.5 -25.3 10.5 7.1 44.1 2.0 13.7 -30.9 8.0 6.9 29.0 0.7
-58.0 -49.7 -46.1 4.8 37.8 -4.8 -38.4 -39.4 -31.8 3.0 36.6 -6.9 -9.0 -19.5 -18.1 1.1 26.8 0.8 -18.6 -24.5 -34.1 -0.2 40.6 -0.4 137.0 -9.5 72.6 14.3 58.5 1.1 57.9 -21.0 54.0 14.7 9.5 0.8 -12.6 -46.9 -23.1 6.0 47.1 4.2 1.9 -47.1 4.0 6.2 37.0 1.7
Longo prazo
Total IFM (incluindo o Eurosistema)
Sociedades financeiras exceto IFM
Sociedades não
financeiras
Adminis-tração
central
Outras adminis-
trações públicas
Total IFM (incluindo o Eurosistema)
Sociedades financeiras exceto IFM
Sociedades não
financeiras
Adminis-tração
central
Outras adminis-
trações públicas
Sociedades do setor não monetário
Administrações públicas
Sociedades do setor não monetário
Administrações públicas
Não corrigidas de sazonalidade 1) Corrigidas de sazonalidade 1)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
20.4 -8.1 1.9 10.4 13.1 3.1 - - - - - - -16.8 -39.7 -7.1 6.6 24.0 -0.6 - - - - - -
-34.0 -36.7 -4.9 11.2 -1.6 -2.1 -0.8 -33.5 5.6 10.6 17.2 -0.7 -51.2 -35.4 -21.5 3.2 1.0 1.4 -43.2 -29.9 -36.1 5.7 16.2 0.8 35.0 -20.9 -2.1 8.8 46.9 2.2 8.1 -29.8 2.7 6.9 27.6 0.7 17.0 -30.9 0.1 5.9 41.7 0.2 1.4 -30.3 -0.5 5.9 25.5 0.8
-53.9 -63.3 -27.7 2.8 35.2 -0.8 -44.4 -52.7 -20.4 1.0 33.3 -5.5 -37.5 -26.1 -20.9 0.5 14.6 -5.5 -42.4 -29.7 -39.6 -3.2 34.1 -4.0 135.9 -11.8 64.8 15.4 68.6 -1.1 47.7 -23.5 48.7 12.5 10.7 -0.9 -47.4 -54.8 -43.5 1.8 41.9 7.3 -1.1 -37.6 -10.5 8.2 31.6 7.2
2. Emissões líquidas
EBCE Boletim Mensal Setembro 201438
4 .3 Taxas de c re s c imento dos t í tu lo s exce to ações emi t idos por r e s idente s na á rea do euro 1)
(variações em percentagem)
Fonte: BCE.1) Para pormenores relativamente ao cálculo das taxas de crescimento, ver as Notas Técnicas. As taxas de crescimento a 6 meses foram anualizadas.
G17 Taxas de c re s c imento homó logas de t í tu lo s de d í v ida de l ongo prazo , por s e to r do emi tente , no con junto de todas a s moedas(taxas de variação homólogas (%))
Total
2013 Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
2014 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun.
-0.3 -7.3 0.3 10.2 4.4 -2.6 -0.8 -10.5 0.6 6.0 6.1 -2.0 -0.9 -8.7 0.5 10.0 4.1 -4.7 -1.2 -11.2 1.1 6.3 5.7 -5.3 -0.8 -9.2 1.4 10.6 4.2 -3.6 -0.7 -9.6 0.4 7.5 5.1 -0.9 -0.7 -8.9 1.7 10.0 4.1 -3.8 -0.3 -8.3 1.7 8.2 4.4 -2.8 -1.0 -9.0 0.8 10.0 3.8 -4.1 -0.4 -7.4 -0.3 7.8 4.5 -4.6 -0.7 -8.8 0.8 10.0 4.0 -2.6 -0.4 -6.2 -1.1 10.8 3.0 -2.0 -1.2 -8.9 -2.6 8.1 4.6 -1.1 -1.6 -7.3 -5.5 9.9 3.1 0.1
-0.7 -8.1 -1.6 9.6 4.4 -2.0 -0.2 -4.9 -4.2 12.9 3.3 1.8 -0.6 -7.8 -1.8 8.7 4.5 0.7 -0.4 -5.9 -4.0 9.9 3.9 2.3 -0.8 -7.7 -2.2 7.9 4.2 -0.8 -1.3 -7.0 -6.0 7.4 4.0 1.4 -1.0 -7.5 -3.6 6.4 4.7 -1.9 -1.4 -7.6 -6.9 5.0 4.9 0.9 -0.7 -7.1 -2.1 8.0 3.8 -1.2 -1.0 -7.9 -3.2 5.6 4.5 -0.5 -0.6 -7.3 -2.6 8.6 4.0 0.8 0.3 -7.2 0.4 7.4 4.9 1.3
2013 Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
2014 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun.
0.7 -5.9 0.1 12.4 4.9 1.6 -0.2 -10.0 0.8 6.4 6.9 -1.3 0.1 -7.2 0.3 11.8 4.5 0.3 -0.8 -11.3 1.1 6.3 6.4 -3.0 0.2 -7.5 1.1 12.2 4.5 0.7 0.1 -9.6 2.1 8.4 6.0 0.8 0.2 -7.5 1.3 10.9 4.4 0.3 0.4 -8.2 1.5 9.3 5.4 2.1 0.0 -7.5 0.6 10.8 4.2 0.8 0.6 -6.8 0.0 9.2 5.5 1.4 0.2 -7.4 0.6 10.8 4.8 0.4 0.8 -5.1 -0.8 13.2 4.3 1.6 0.1 -7.4 -1.4 9.7 5.7 0.6 0.4 -4.7 -3.5 13.0 4.4 2.6
0.1 -7.6 -0.7 10.2 5.5 -1.1 1.0 -3.9 -2.4 14.1 4.6 1.2 0.4 -7.7 -0.3 10.1 5.6 1.8 0.6 -5.8 -2.6 11.8 5.3 2.7 0.0 -7.5 -2.0 9.6 5.4 0.9 -0.5 -6.8 -5.2 9.7 5.4 -0.2 -0.1 -7.3 -3.2 8.4 5.9 0.4 -0.7 -7.7 -6.2 7.4 6.4 -0.5 0.2 -6.8 -1.3 10.6 4.9 0.7 -0.3 -8.5 -2.0 8.1 5.6 -0.3 0.3 -7.2 -1.5 10.5 5.2 1.3 0.1 -9.6 0.5 8.2 6.0 0.0
Longo prazo
Total IFM (incluindo o Eurosistema)
Sociedades financeiras exceto IFM
Sociedades não
financeiras
Adminis-tração
central
Outras adminis-
trações públicas
Total IFM (incluindo o Eurosistema)
Sociedades financeiras exceto IFM
Sociedades não
financeiras
Adminis-tração
central
Outras adminis-
trações públicas
Sociedades do setor não monetário
Administrações públicas
Sociedades do setor não monetário
Administrações públicas
Taxas de crescimento homólogas (não corrigidas de sazonalidade) Taxas de crescimento a 6 meses corrigidas de sazonalidade
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
administrações públicas
IFM (incluindo o Eurosistema)
sociedades do setor não monetário
-10
-5
0
5
10
15
20
25
30
35
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013-10
-5
0
5
10
15
20
25
30
35
39EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Mercados financeiros
G18 Taxas de c re s c imento homó logas de t í tu lo s de d í v ida de cur to prazo , por s e to r do emi tente , no con junto de todas a s moedas(taxas de variação homólogas (%))
administrações públicas
IFM (incluindo o Eurosistema)
sociedades do setor não monetário
-60
-40
-20
0
20
40
60
80
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013-60
-40
-20
0
20
40
60
80
Fonte: BCE.1) As taxas de variação homólogas (%) dos dados mensais referem-se ao final do mês, enquanto as dos dados trimestrais e anuais se referem à variação homóloga da média do
período. Para mais pormenores, ver as Notas Técnicas.
4.3 Taxas de cresc imento dos t í tu los exceto ações emit idos por res identes na área do euro 1) ( cont . ) (variações em percentagem)
No conjunto de todas as moedas
20122013
2013 T3 T4 2014 T1 T2
2013 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun.
20122013
2013 T3 T4 2014 T1 T2
2013 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun.
5.5 4.6 0.7 10.6 6.0 7.2 -0.6 2.0 -6.5 -1.4 6.3 22.9 3.1 -4.0 4.2 14.6 4.6 4.1 -7.5 -7.2 -10.7 6.3 -1.8 -1.2
2.7 -5.9 5.1 13.7 4.9 3.8 -8.4 -9.7 -9.9 8.4 -2.3 -5.8 2.0 -6.0 3.0 11.3 4.3 2.8 -7.0 -10.3 -8.7 13.0 6.4 -4.5 1.6 -7.1 -1.1 9.5 4.9 1.7 -5.7 -9.3 -8.4 13.0 12.9 -2.8 1.7 -7.8 1.5 8.5 4.9 2.2 -6.0 -7.9 -10.7 12.6 11.6 -3.1
1.4 -6.9 -1.2 9.6 4.6 0.0 -5.9 -9.6 -9.3 13.4 16.0 -3.1 1.6 -7.4 -2.7 9.5 5.2 2.7 -4.8 -9.2 -6.1 12.6 10.7 -1.5 1.5 -7.8 -1.4 8.4 5.0 2.6 -5.7 -8.1 -9.1 13.4 10.3 -4.1 1.5 -8.1 -0.6 7.6 5.1 2.3 -5.9 -7.5 -11.4 12.3 14.2 -4.3 2.1 -7.5 4.3 9.3 4.7 1.8 -6.1 -7.8 -10.8 13.3 9.8 -2.2 1.9 -7.9 2.7 8.8 4.8 2.6 -6.0 -8.4 -10.4 11.0 11.2 -1.6
Em euros
5.3 4.1 1.9 10.4 5.9 7.3 -0.9 -0.3 -4.9 -0.4 6.6 23.3 3.3 -3.2 6.8 13.5 4.6 4.1 -7.2 -7.5 -9.4 5.0 -1.3 -0.8
3.0 -4.8 7.9 12.7 4.8 3.4 -8.0 -9.6 -8.9 6.9 -1.9 -5.4 2.3 -5.0 5.3 10.5 4.3 2.6 -6.6 -9.8 -7.9 11.9 6.5 -4.1 1.8 -5.9 1.4 9.7 4.9 1.8 -5.0 -8.5 -7.2 13.7 12.8 -2.5 1.9 -6.1 2.1 9.4 4.9 2.5 -5.3 -6.9 -9.4 13.5 11.3 -3.9
1.7 -5.8 2.1 9.9 4.6 0.0 -5.0 -8.8 -7.6 14.5 15.8 -3.0 1.8 -6.2 0.0 10.1 5.2 2.9 -4.2 -8.4 -5.2 13.5 10.5 -0.9 1.7 -6.5 0.5 9.0 5.0 3.0 -5.0 -7.2 -8.0 14.0 10.2 -4.3 1.7 -6.4 0.8 8.1 5.0 2.6 -5.3 -6.7 -10.0 13.4 13.8 -5.0 2.2 -5.7 3.7 10.4 4.6 2.1 -5.4 -6.8 -9.5 14.2 9.5 -3.0 2.2 -6.0 2.8 10.3 4.9 3.0 -5.5 -7.3 -9.7 12.0 10.9 -3.2
Total IFM (incluindo o Eurosistema)
Sociedades financeiras exceto IFM
Sociedades não
financeiras
Adminis-tração
central
Outras adminis-
trações públicas
Total IFM (incluindo o Eurosistema)
Sociedades financeiras exceto IFM
Sociedades não
financeiras
Adminis-tração
central
Outras admi-
nistrações públicas
Sociedades do setor não monetário
Administrações públicas
Sociedades do setor não monetário
Administrações públicas
Taxa fixa de longo prazo Taxa variável de longo prazo
13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
EBCE Boletim Mensal Setembro 201440
IFM
sociedades financeiras exceto IFM
sociedades não financeiras
-4
-2
0
2
4
6
8
10
12
14
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013-4
-2
0
2
4
6
8
10
12
14
G19 Taxas de c re s c imento homó logas das a ções co tadas emi t ida s por r e s idente s na á rea do euro(taxas de variação homólogas (%))
Fonte: BCE.1) Para pormenores relativamente ao cálculo do índice e das taxas de crescimento, ver as Notas Técnicas.
3 928.0 106.7 1.1 317.6 7.7 293.7 2.7 3 316.7 0.3 4 054.1 106.8 1.0 309.9 5.8 301.5 2.7 3 442.7 0.3 4 178.8 106.8 0.9 349.6 4.6 319.2 3.1 3 510.0 0.3 4 235.1 106.9 0.9 364.9 4.9 333.6 2.7 3 536.6 0.4 4 311.8 107.0 1.0 383.5 5.0 343.6 2.9 3 584.6 0.4 4 399.7 106.9 0.9 395.7 5.5 352.6 2.4 3 651.4 0.3 4 503.7 107.1 0.9 402.4 4.9 368.4 2.5 3 732.8 0.4
4 658.5 107.2 0.8 441.5 2.7 382.4 2.5 3 834.6 0.5 4 643.2 107.0 0.7 416.1 2.7 376.8 2.7 3 850.3 0.3 4 645.2 106.8 0.4 380.3 2.2 380.7 2.6 3 884.1 0.0 4 747.4 106.7 0.2 410.4 0.9 406.5 2.7 3 930.5 -0.1 4 864.1 107.0 0.4 440.2 1.9 419.0 2.5 4 005.0 0.1 4 663.9 107.8 1.1 413.5 7.6 404.3 2.6 3 846.2 0.2 4 903.7 107.9 1.0 446.6 7.9 428.6 1.8 4 028.6 0.2 4 892.0 107.8 0.9 461.5 7.8 426.4 1.2 4 004.2 0.2 5 136.7 107.8 0.9 491.7 7.8 437.7 0.8 4 207.2 0.1 5 411.0 107.7 0.7 557.2 7.7 455.6 0.9 4 398.1 -0.1 5 502.3 107.9 0.9 562.8 7.1 465.0 0.9 4 474.5 0.2 5 567.9 108.0 0.9 569.0 7.3 476.0 0.6 4 522.9 0.2
5 485.2 108.2 1.0 597.7 8.9 464.7 0.6 4 422.8 0.1 5 757.5 108.4 1.3 637.8 9.0 483.6 1.9 4 636.1 0.3 5 809.2 108.4 1.5 642.6 9.0 485.5 2.0 4 681.1 0.6 5 842.0 108.6 1.7 639.1 10.9 490.5 1.8 4 712.4 0.7 5 933.6 108.8 1.7 642.6 10.5 481.9 1.8 4 809.1 0.6 5 951.7 109.1 1.2 630.0 5.2 478.1 2.9 4 843.6 0.6
Total Índice:Dez. 2008 =
100
Taxas de crescimento homólogas (%)
Total Taxas de crescimento
homólogas (%)
Total Taxas de crescimento
homólogas (%)
Total Taxas de crescimento
homólogas (%)
Total
2012 Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
2013 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
2014 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun.
IFM Sociedades financeiras exceto IFM Sociedades não financeiras
1. Saldos e taxas de crescimento homólogas(saldos em fim de período)
1 2 3 4 5 6 7 8 9
4 .4 Ações co tadas emi t ida s por r e s idente s na á rea do euro 1)
(EUR mil milhões, salvo indicação em contrário; valores de mercado)
41EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Mercados financeiros
IFM
sociedades financeiras exceto IFM
sociedades não financeiras
G20 Emi s sõe s b ruta s de a ções co tadas , por s e to r do emi tente(EUR mil milhões; transações durante o mês; valores de mercado)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 20130
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Fonte: BCE.
4 .4 Ações co tadas emi t ida s por r e s idente s na á rea do euro (EUR mil milhões; valores de mercado)
2. Transações durante o mês
4.8 1.2 3.6 2.6 0.0 2.6 0.0 0.1 -0.1 2.2 1.1 1.1 4.8 0.3 4.5 0.2 0.0 0.2 1.1 0.0 1.1 3.6 0.3 3.2 3.7 1.8 1.8 0.4 0.0 0.4 1.6 0.1 1.5 1.6 1.7 -0.1 2.9 0.5 2.3 0.1 0.0 0.1 1.2 0.1 1.0 1.7 0.4 1.3 6.3 1.8 4.5 0.5 0.0 0.5 0.9 0.1 0.8 4.9 1.7 3.2 3.9 5.9 -2.0 2.5 0.0 2.5 0.1 0.1 0.0 1.3 5.8 -4.5 21.6 16.2 5.4 0.0 0.5 -0.5 1.8 0.0 1.8 19.7 15.7 4.1
4.6 0.3 4.3 0.0 0.0 0.0 0.2 0.1 0.1 4.3 0.2 4.1 4.1 11.4 -7.3 0.3 0.0 0.3 0.3 0.0 0.3 3.5 11.4 -7.8 0.7 10.6 -9.9 0.0 0.1 -0.1 0.1 0.3 -0.3 0.6 10.1 -9.4 3.6 5.9 -2.3 0.4 5.2 -4.8 1.7 0.0 1.6 1.6 0.7 0.9 13.1 1.8 11.3 5.5 0.0 5.5 0.6 0.0 0.5 7.0 1.8 5.2 39.1 1.9 37.1 29.2 0.0 29.1 0.3 0.3 0.1 9.6 1.7 7.9 5.4 3.0 2.4 1.4 0.0 1.4 0.6 1.9 -1.4 3.5 1.1 2.4 1.1 2.3 -1.2 0.0 0.0 0.0 0.1 0.5 -0.4 1.0 1.8 -0.9 1.0 1.7 -0.7 0.1 0.0 0.1 0.1 0.6 -0.4 0.7 1.1 -0.4 2.6 7.5 -4.9 0.1 0.0 0.1 1.3 0.1 1.2 1.2 7.4 -6.2 10.9 2.1 8.8 0.8 0.0 0.8 0.2 0.1 0.1 9.9 2.0 7.9 16.6 9.4 7.2 0.0 0.0 0.0 1.1 0.0 1.1 15.6 9.4 6.2
18.9 7.8 11.1 9.1 0.3 8.9 0.5 0.1 0.3 9.4 7.4 1.9 8.7 2.3 6.4 0.7 0.0 0.7 6.4 0.3 6.1 1.6 2.0 -0.4 2.9 2.4 0.5 0.0 0.0 0.0 0.6 0.6 0.0 2.3 1.8 0.5 12.4 3.1 9.4 3.0 0.0 3.0 1.4 0.2 1.3 8.0 2.9 5.1 13.8 2.8 11.0 6.0 0.0 6.0 1.3 0.4 0.8 6.5 2.3 4.1 22.5 1.9 20.6 9.6 0.0 9.6 5.4 0.3 5.0 7.6 1.6 6.0
2012 Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
2013 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
2014 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun.
Emissõesbrutas
Reembolsos Emissões líquidas
Emissõesbrutas
Reembolsos Emissões líquidas
Emissõesbrutas
Reembolsos Emissões líquidas
Emissõesbrutas
Reembolsos Emissões líquidas
Total IFM Sociedades financeiras exceto IFM Sociedades não financeiras
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
EBCE Boletim Mensal Setembro 201442
Overnight
Entre 1 e 2 anos
Até 1 ano Superior a 2 anos
Até 3 meses Superior a 3 meses
Overnight
Entre 1 e 2 anos
Até 1 ano Superior a 2 anos
Com prazo acordado Com prazo acordadoReembolsáveis com pré-aviso2)
Depósitos de famílias Depósitos de sociedades não financeiras Acordos de reporte
2013 Ago. Set. Out. Nov. Dez.
2014 Jan. Fev. Mar. Abr.
Maio Jun. Jul.
0.30 1.81 1.87 2.05 1.15 1.21 0.37 0.70 1.57 1.85 0.51 0.30 1.71 1.86 2.06 1.15 1.17 0.35 0.81 1.68 1.87 0.56 0.29 1.72 1.83 2.07 1.13 1.15 0.34 0.78 1.65 2.28 0.29 0.29 1.60 1.76 2.02 1.12 1.11 0.34 0.75 1.57 1.73 0.47 0.29 1.58 1.66 1.91 1.11 1.07 0.34 0.79 1.52 1.63 0.71
0.28 1.66 1.64 1.95 1.09 1.05 0.33 0.71 1.42 1.81 0.58 0.28 1.60 1.63 1.93 1.11 1.03 0.33 0.63 1.42 1.75 0.83 0.28 1.57 1.50 1.86 1.07 1.01 0.35 0.65 1.37 1.58 0.87 0.27 1.57 1.44 1.83 1.06 0.99 0.34 0.70 1.24 1.60 0.28 0.27 1.42 1.31 1.72 1.05 0.96 0.34 0.61 1.26 1.38 0.29 0.27 1.35 1.24 1.74 1.04 0.92 0.31 0.57 1.13 1.52 0.20 0.24 1.32 1.21 1.76 1.01 0.90 0.28 0.57 1.14 1.48 0.52
1. Taxas de juro dos depósitos (novas operações)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Fonte: BCE.1) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.2) Relativamente a esta categoria de instrumentos, as famílias e as sociedades não financeiras são fundidas e atribuídas ao setor das famílias, uma vez que os saldos das sociedades
não financeiras são negligenciáveis, em comparação com os do setor das famílias quando todos os Estados-Membros participantes estão agrupados.3) Esta categoria de instrumentos exclui a dívida de cartão de crédito de conveniência, ou seja, crédito concedido a uma taxa de juro de 0% durante o ciclo de faturação.4) A taxa anual de encargos efetiva global (TAEG) cobre o custo total dos empréstimos. Estes custos totais englobam uma componente de taxa de juro e uma componente que
incorpora outros encargos (relacionados), tais como o custo de averiguações, administração, preparação da documentação e garantias.
Outros empréstimos até ao valor de 0.25 milhões de eurospor fixação inicial de taxa
Outros empréstimos acima do valor de 1 milhão de eurospor fixação inicial de taxa
Superiora 10 anos
Entre 5 e 10 anos
Superiora 10 anos
Empréstimos renováveis e descobertos
2013 Ago. Set. Out. Nov. Dez.
2014 Jan. Fev. Mar. Abr.
Maio Jun. Jul.
4.10 4.50 4.81 4.41 4.06 3.41 3.39 2.03 2.56 2.82 3.00 2.88 3.10 4.13 4.53 4.67 4.39 4.16 3.41 3.42 2.08 2.54 2.86 2.75 2.89 3.28 4.14 4.60 4.83 4.39 4.14 3.51 3.50 2.19 2.64 3.14 2.86 3.28 3.38 4.08 4.56 4.71 4.34 4.29 3.56 3.50 2.23 2.62 2.96 2.90 2.98 3.10 4.12 4.53 4.49 4.20 4.19 3.43 3.41 2.17 2.73 2.67 2.81 2.82 3.13
4.16 4.61 4.68 4.25 3.99 3.40 3.48 2.15 2.74 2.76 2.94 3.03 3.12 4.11 4.54 4.59 4.26 4.08 3.48 3.46 2.08 2.78 2.91 2.77 2.79 3.13 4.08 4.60 4.49 4.22 4.10 3.51 3.47 2.18 2.74 2.83 2.99 2.77 3.23 4.12 4.59 4.48 4.10 3.95 3.45 3.45 2.20 2.57 2.88 2.57 2.82 3.20 4.05 4.50 4.51 4.22 4.06 3.41 3.41 2.07 2.42 2.67 2.80 2.62 3.04 4.02 4.29 4.37 4.12 4.04 3.36 3.21 1.95 2.75 2.61 3.35 2.52 2.91 3.90 4.32 4.31 3.86 3.89 3.20 3.21 1.91 2.43 2.74 2.38 2.86 3.00
3. Taxas de juro dos empréstimos a sociedades não financeiras (novas operações)
2 3
4 .5 Taxas de juro das I FM dos depós i tos e emprést imos denominados em euros de res identes na área do euro 1)
(percentagens por ano; saldos em fim de período, novas operações como média do período, salvo indicação em contrário)
2. Taxas de juro dos empréstimos a famílias (novas operações)
Entre 1 e 5 anos
Taxa variável e até 1 ano
Superior a 5 anos
Taxa variável e até 1 ano
Entre 1 e 5 anos
Taxa variável e até 1 ano
Superior a 10 anos
Entre 5 e 10 anos
Entre 1 e 5 anos
Superior a 5 anos
Crédito ao consumoEmpréstimos renováveis e descobertos
Crédito à habitação
Por fixação inicial de taxa
2013 Ago. Set. Out. Nov. Dez.
2014 Jan. Fev. Mar. Abr.
Maio Jun. Jul.
7.74 17.01 5.62 6.15 7.64 7.17 2.80 3.01 2.97 3.18 3.31 3.00 4.06 3.15 7.77 17.02 5.80 6.07 7.62 7.22 2.83 3.05 3.05 3.25 3.35 3.04 3.99 3.16 7.67 17.02 5.71 6.04 7.63 7.15 2.77 3.04 3.12 3.27 3.35 3.10 3.95 3.26 7.64 16.96 5.81 6.05 7.75 7.21 2.79 3.06 3.15 3.31 3.37 3.30 4.08 3.19 7.63 16.94 5.63 6.20 7.44 7.05 2.78 3.00 3.15 3.32 3.37 3.07 3.86 3.05
7.69 17.08 5.73 6.08 7.73 7.34 2.76 3.01 3.12 3.31 3.36 3.18 3.80 3.01 7.65 17.08 5.87 6.01 7.68 7.38 2.79 2.95 3.09 3.27 3.35 3.23 3.97 3.07 7.65 17.08 5.83 5.94 7.54 7.28 2.78 2.90 3.03 3.23 3.29 3.23 4.03 3.12 7.61 17.24 5.67 5.82 7.51 7.18 2.72 2.91 3.00 3.24 3.29 3.10 3.87 3.07 7.55 17.25 5.64 5.96 7.58 7.27 2.71 2.87 2.96 3.14 3.23 3.29 3.96 2.98 7.58 17.21 5.47 5.89 7.46 7.11 2.66 2.84 2.89 3.09 3.20 3.15 3.85 2.94 7.43 17.03 5.56 5.80 7.38 6.96 2.63 2.75 2.80 2.99 3.10 3.00 3.79 2.88
1 3 4 5 6 7 8 9 10 12 13 14
TAEG 4) TAEG 4)Por fixação inicial de taxa Por fixação inicial de taxa
11
Renovaçãoda dívida de cartão
de crédito 3)
2
Empréstimos a empresas individuais e sociedades
de pessoas
1
Entre 3 e 5 anos
Entre 1 e 3 anos
Entre 3 meses e 1 ano
Taxa variável e
até 3 meses
Entre 5 e 10 anos
Entre 3 e 5 anos
Entre 1 e 3 anos
Entre 3 meses e 1 ano
Taxa variável e
até 3 meses
4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
43EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
5. Taxas de juro dos empréstimos (saldos)
Empréstimos a famílias Empréstimos a sociedades não financeiras
Entre 1 e 5 anosAté 1 ano Superior a 5 anos
Até 1 ano Entre 1 e 5 anos Até 1 anoSuperior a 5 anos
Entre 1 e 5 anos Superior a 5 anos
Crédito à habitação, com prazo
Crédito ao consumo e outros empréstimos, com prazo
Com prazo
2013 Ago. Set. Out. Nov. Dez.
2014 Jan. Fev. Mar. Abr.
Maio Jun. Jul.
3.52 3.22 3.37 7.58 6.16 4.82 3.63 3.26 3.12 3.55 3.22 3.37 7.64 6.16 4.83 3.65 3.24 3.13 3.50 3.20 3.35 7.61 6.10 4.80 3.62 3.27 3.12 3.51 3.22 3.34 7.52 6.11 4.79 3.59 3.28 3.12 3.59 3.24 3.33 7.49 6.08 4.77 3.61 3.29 3.14
3.61 3.17 3.31 7.59 6.08 4.77 3.67 3.29 3.13 3.59 3.21 3.37 7.64 6.20 4.84 3.63 3.33 3.17 3.57 3.18 3.33 7.62 6.10 4.77 3.62 3.30 3.13 3.63 3.16 3.31 7.51 6.11 4.79 3.63 3.30 3.14 3.60 3.15 3.29 7.50 6.10 4.76 3.57 3.28 3.13 3.29 3.15 3.29 7.49 6.11 4.79 3.51 3.28 3.13 3.24 3.10 3.26 7.41 6.04 4.76 3.44 3.22 3.08
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Overnight Overnight2)
Superior a 2 anos
Até 2 anos Até 2 anosSuperior a 3 meses
Até 3 meses Superior a 2 anos
Com prazo acordado Com prazo acordadoReembolsáveis com pré-aviso 2)
Depósitos de famílias Depósitos de sociedades não financeiras Acordos de reporte
2013 Ago. Set. Out. Nov. Dez.
2014 Jan. Fev. Mar. Abr.
Maio Jun. Jul.
0.30 2.22 2.63 1.15 1.21 0.37 1.44 2.82 1.50 0.30 2.16 2.63 1.15 1.17 0.35 1.41 2.84 1.66 0.29 2.09 2.60 1.13 1.15 0.34 1.34 2.83 1.35 0.29 2.02 2.60 1.12 1.11 0.34 1.32 2.84 1.34 0.29 1.94 2.57 1.11 1.07 0.34 1.29 2.79 1.05
0.28 1.87 2.55 1.09 1.05 0.33 1.24 2.77 1.01 0.28 1.84 2.59 1.11 1.03 0.33 1.23 2.78 1.08 0.28 1.79 2.53 1.07 1.01 0.35 1.20 2.76 1.11 0.27 1.75 2.52 1.06 0.99 0.34 1.18 2.73 1.02 0.27 1.70 2.48 1.05 0.96 0.34 1.18 2.71 0.87 0.27 1.65 2.48 1.04 0.92 0.31 1.15 2.67 0.78 0.24 1.59 2.44 1.01 0.90 0.28 1.11 2.61 0.90
4. Taxas de juro dos depósitos (saldos)
1 2 3 4 5 6 7 8 9
4 .5 Taxas de juro das IFM dos depósitos e empréstimos denominados em euros de residentes na área do euro 1), * (percentagens por ano; saldos em fim de período, novas operações como média do período, salvo indicação em contrário)
Fonte: BCE.* Para consultar a fonte dos dados apresentados no quadro e as notas correspondentes, ver a página E42.
0.00
1.00
2.00
3.00
4.00
5.00
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 20140.00
1.00
2.00
3.00
4.00
5.00
por famílias, até 1 ano
por sociedades não financeiras, até 1 ano
por famílias, superior a 2 anos
por sociedades não financeiras, superior a 2 anos
a famílias, para consumo
a famílias, para aquisição de habitação
a sociedades não financeiras, até ao valor de 1 milhão de euros
a sociedades não financeiras, acima do valor de 1 milhão de euros
G21 Novos depós i tos com prazo acordado(percentagens por ano excluindo encargos; médias do período)
G22 Novos emprést imos a taxa var iáve l e f ixação in ic ia l de taxa até 1 ano(percentagens por ano excluindo encargos; médias do período)
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Mercados financeiros
1.00
2.00
3.00
4.00
5.00
6.00
7.00
8.00
9.00
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 20141.00
2.00
3.00
4.00
5.00
6.00
7.00
8.00
9.00
EBCE Boletim Mensal Setembro 201444
4 .6 Taxas de j u ro do mercado monetá r i o (percentagens por ano; médias do período)
2011 2012 2013
2013 T2 T3 T4 2014 T1 T2
2013 Ago. Set. Out. Nov. Dez.
2013 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago.
0.87 1.18 1.39 1.64 2.01 0.34 0.19 0.23 0.33 0.57 0.83 1.11 0.43 0.19 0.09 0.13 0.22 0.34 0.54 0.27 0.15
0.08 0.12 0.21 0.31 0.51 0.28 0.16 0.09 0.13 0.22 0.34 0.54 0.26 0.15 0.12 0.16 0.24 0.35 0.53 0.24 0.14 0.18 0.23 0.30 0.40 0.56 0.24 0.14 0.19 0.22 0.30 0.39 0.57 0.23 0.13
0.08 0.13 0.23 0.34 0.54 0.26 0.15 0.08 0.13 0.22 0.34 0.54 0.25 0.15 0.09 0.13 0.23 0.34 0.54 0.24 0.15 0.10 0.13 0.22 0.33 0.51 0.24 0.14 0.17 0.21 0.27 0.37 0.54 0.24 0.15
0.20 0.22 0.29 0.40 0.56 0.24 0.14 0.16 0.22 0.29 0.39 0.55 0.24 0.14 0.19 0.23 0.31 0.41 0.58 0.23 0.14 0.25 0.25 0.33 0.43 0.60 0.23 0.14 0.25 0.26 0.32 0.42 0.59 0.23 0.14 0.08 0.15 0.24 0.33 0.51 0.23 0.13 0.04 0.10 0.21 0.30 0.49 0.23 0.13 0.02 0.09 0.19 0.29 0.47 0.23 0.13
Área do euro 1), 2) Estados Unidos
Depósitos overnight(EONIA)
Depósitos a 1 mês
(EURIBOR)
Depósitos a 3 meses
(EURIBOR)
Depósitos a 6 meses
(EURIBOR)
Depósitos a 12 meses
(EURIBOR)
Depósitos a 3 meses (LIBOR)
Depósitos a 3 meses (LIBOR)
Japão
1 2 3 4 5 6 7
Fonte: BCE.1) Antes de janeiro de 1999, as taxas sintéticas relativas à área do euro foram calculadas com base nas taxas nacionais ponderadas pelo PIB. Para mais informações, ver as Notas Gerais.2) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.
0.00
1.00
2.00
3.00
4.00
5.00
6.00
7.00
8.00
9.00
1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 20140.00
1.00
2.00
3.00
4.00
5.00
6.00
7.00
8.00
9.00
taxa a 1 mês
taxa a 3 meses
taxa a 12 meses
área do euro1), 2)
Japão
Estados Unidos
G23 Taxas do mercado monetá r i o da á rea do euro 1) , 2 )
(médias mensais; percentagens por ano)
G24 Taxas a 3 mese s do mercado monetá r i o(médias mensais; percentagens por ano)
0.00
1.00
2.00
3.00
4.00
5.00
6.00
7.00
8.00
9.00
1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 20140.00
1.00
2.00
3.00
4.00
5.00
6.00
7.00
8.00
9.00
45EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
4 .7 Curva s de rend imentos da á rea do euro 1)
(obrigações das administrações centrais da área do euro com notação AAA; fim de período; taxas em percentagens por ano; diferenciais em pontos percentuais)
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Mercados financeiros
0.00 0.09 0.41 1.56 2.13 2.65 2.65 2.24 0.32 1.15 3.24 3.84 0.06 -0.04 -0.01 0.58 1.09 1.72 1.66 1.74 -0.09 0.17 1.84 3.50 0.08 0.09 0.25 1.07 1.62 2.24 2.16 1.99 0.18 0.67 2.53 3.88
0.03 0.11 0.30 1.05 1.54 2.14 2.11 1.84 0.27 0.73 2.35 3.78 0.02 0.07 0.22 0.94 1.45 2.05 2.03 1.84 0.17 0.60 2.25 3.74 0.08 0.09 0.25 1.07 1.62 2.24 2.16 1.99 0.18 0.67 2.53 3.88 0.16 0.11 0.17 0.76 1.23 1.82 1.66 1.65 0.11 0.40 1.94 3.50 0.05 -0.01 0.02 0.47 0.88 1.44 1.39 1.42 -0.04 0.16 1.46 3.09
0.02 0.09 0.27 1.06 1.58 2.17 2.16 1.90 0.23 0.71 2.43 3.78 0.02 0.07 0.22 0.94 1.45 2.05 2.03 1.84 0.17 0.60 2.25 3.74 0.05 0.05 0.15 0.82 1.32 1.95 1.90 1.80 0.09 0.45 2.10 3.74 0.08 0.05 0.14 0.82 1.34 1.99 1.91 1.84 0.08 0.43 2.14 3.79 0.08 0.09 0.25 1.07 1.62 2.24 2.16 1.99 0.18 0.67 2.53 3.88
0.09 0.04 0.11 0.77 1.27 1.89 1.80 1.79 0.04 0.37 2.06 3.61 0.14 0.09 0.16 0.79 1.27 1.88 1.74 1.72 0.09 0.41 2.03 3.56 0.16 0.11 0.17 0.76 1.23 1.82 1.66 1.65 0.11 0.40 1.94 3.50 0.13 0.09 0.16 0.71 1.15 1.72 1.60 1.56 0.10 0.38 1.81 3.36 0.09 0.03 0.06 0.56 0.98 1.56 1.47 1.49 0.01 0.23 1.60 3.23 0.05 -0.01 0.02 0.47 0.88 1.44 1.39 1.42 -0.04 0.16 1.46 3.09 0.04 -0.02 0.01 0.43 0.81 1.34 1.30 1.33 -0.04 0.14 1.35 2.91 0.00 -0.06 -0.05 0.28 0.59 1.03 1.03 1.08 -0.09 0.04 1.01 2.38
2
1 ano
Taxas à vista Taxas instantâneas dos contratos a prazo
1
3 meses
3
2 anos
4
5 anos
5
7 anos
6
10 anos
7
10 anos- 3 meses
(diferencial)
8
10 anos- 2 anos
(diferencial)
9
1 ano
10
2 anos
11
5 anos
12
10 anos
2011 2012 2013
2013 T2 T3 T4 2014 T1 T2
2013 Ago. Set. Out. Nov. Dez.
2013 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago.
Fontes: Cálculos do BCE com base em dados subjacentes fornecidos pelo EuroMTS e notações fornecidas pela Fitch Ratings.1) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.2 ) Os dados abrangem obrigações das administrações centrais da área do euro com notação AAA.
-0.5
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3410231022102
-0.5
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
G25 Curvas de rend imentos à v i s t a da á rea do euro 2)
(percentagens por ano; fim de período)
G26 Taxas à v i s t a e d i f e r enc i a i s da á rea do euro 2)
(dados diários; taxas em percentagens por ano; diferenciais em pontos percentuais)
taxa a 1 ano
taxa a 10 anos
diferencial entre as taxas a 10 anos e a 3 meses
diferencial entre as taxas a 10 anos e a 2 anos
agosto 2014
julho 2014
junho 2014
-0.5
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
0 5A 10A 15A 20A 25A 30A-0.5
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
EBCE Boletim Mensal Setembro 201446
4 .8 Índ i ce s bo l s i s t a s (níveis dos índices em pontos; médias do período)
G27 Índ i ce Dow Jones EURO STOXX a l a rgado , S tandard & Poor ’ s 500 e N ikke i 225(janeiro de 1994 = 100; médias mensais)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 20140
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Fonte: BCE.1) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.
Índice Dow Jones EURO STOXX alargado1)
Standard & Poor’s 500
Nikkei 225
2011 2012 2013
2013 T2 T3 T4 2014 T1 T2
2013 Ago. Set. Out. Nov. Dez.
2014 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago.
256.0 2 611.0 493.4 158.1 351.2 311.6 152.6 349.4 222.5 301.7 358.4 432.7 1 267.6 9 425.4 239.7 2 411.9 503.7 151.9 385.7 307.2 122.1 330.2 219.2 235.9 268.5 523.3 1 379.4 9 102.6 281.9 2 794.0 586.3 195.0 468.2 312.8 151.5 402.7 274.1 230.6 253.4 629.4 1 643.8 13 577.9
271.8 2 696.1 574.6 188.6 458.8 303.7 141.5 383.0 259.3 226.1 239.3 653.6 1 609.5 13 629.3 282.1 2 782.3 581.1 197.7 477.6 312.1 150.4 406.2 277.3 224.0 245.3 631.3 1 674.9 14 127.7 304.9 3 017.6 620.6 211.9 492.2 325.7 169.9 442.8 301.9 249.5 287.4 631.8 1 768.7 14 951.3 315.9 3 090.8 639.0 218.7 500.1 323.4 182.2 461.0 306.3 262.3 293.9 640.7 1 834.9 14 958.9 326.5 3 214.0 657.3 219.5 524.2 360.3 184.5 471.9 305.3 284.9 311.9 656.5 1 900.4 14 655.0
284.2 2 803.8 581.8 198.2 482.8 314.9 153.2 407.0 276.1 223.8 245.6 636.8 1 670.1 13 726.7 290.6 2 864.6 592.8 202.3 485.0 323.9 156.8 423.6 288.6 234.1 260.0 613.1 1 687.2 14 372.1 301.4 2 988.9 602.2 210.0 487.3 329.2 168.4 436.3 293.4 249.6 290.6 616.5 1 720.0 14 329.0 308.7 3 056.0 630.5 214.1 498.7 330.9 171.1 448.8 306.1 253.7 289.1 646.6 1 783.5 14 931.7 304.7 3 010.2 631.3 211.7 490.9 316.3 170.3 443.9 307.2 245.0 282.0 633.9 1 807.8 15 655.2
314.7 3 092.4 640.7 217.4 497.9 318.8 181.3 462.3 308.2 251.3 297.4 647.6 1 822.4 15 578.3 315.9 3 085.9 643.7 219.2 502.0 318.9 183.0 460.0 304.3 261.1 291.9 638.3 1 817.0 14 617.6 317.0 3 094.0 632.7 219.5 500.7 332.4 182.5 460.6 306.2 275.0 292.2 635.8 1 863.5 14 694.8 323.2 3 171.5 637.8 219.9 518.8 348.9 185.8 470.5 304.1 278.7 298.6 642.4 1 864.3 14 475.3 324.7 3 197.4 660.9 217.7 521.7 362.3 181.9 470.2 300.4 280.6 315.0 657.2 1 889.8 14 343.1 331.5 3 271.7 672.1 220.9 531.9 369.2 185.9 475.0 311.6 295.2 321.4 669.1 1 947.1 15 131.8 322.3 3 192.3 659.8 215.3 522.6 361.0 178.3 453.8 311.5 292.0 308.7 660.0 1 973.1 15 379.3 311.3 3 089.1 625.9 210.7 497.0 341.5 173.6 435.3 309.8 281.2 296.7 674.1 1 961.5 15 358.7
Índicealargado
50 Matérias- -primas
Serviços de
consumo
Bens de consumo
Petróleo e gás
Finan-ceiros
Indus triais Tecno-logias
Serviços básicos
Tele- comunica-
ções
Cuidados de saúde
Standard & Poor’s
500
Nikkei 225
De referência
Índices Dow Jones EURO STOXX 1) JapãoEstados Unidos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Índices dos principais setores
47EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
PREÇOS , PRODUTO , PROCURA E MERCADOS DE TRABALHO
14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
Total Transfor-mados
Nãotransfor-
mados
Total Produtos industriais
não energéticos
Energéticos
Habitação
Rendas
Comuni-cações
Transportes Recreativos e pessoais
Diversos
% do totalem 2014
Produtos alimentares(incl. bebidas alcoólicas e tabaco)
Produtos industriais
Bens Serviços
2010 2011 2012 2013
2013 T2 T3 T4 2014 T1 T2
2014 Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago.3)
1.1 0.9 1.3 2.2 0.5 7.4 1.8 1.5 2.3 -0.8 1.0 1.5 2.7 3.3 1.8 3.7 0.8 11.9 1.8 1.4 2.9 -1.3 2.0 2.1 3.1 3.1 3.0 3.0 1.2 7.6 1.8 1.5 2.9 -3.2 2.2 2.0 2.7 2.2 3.5 0.6 0.6 0.6 1.7 1.5 2.4 -4.2 2.2 0.7
3.1 2.1 4.8 0.6 0.8 0.3 1.6 1.3 2.5 -4.5 2.0 0.9 3.1 2.5 4.2 0.3 0.4 0.1 1.8 1.7 2.3 -4.0 2.2 0.8 1.8 2.1 1.3 -0.1 0.3 -0.9 1.7 1.4 1.8 -3.5 2.0 0.4 1.4 1.8 0.7 -0.3 0.3 -1.9 1.8 1.4 1.6 -2.7 1.3 1.2 0.2 1.5 -1.8 -0.1 0.0 -0.4 1.9 1.4 1.8 -2.8 1.6 1.3
1.0 1.7 -0.1 -0.5 0.2 -2.1 1.8 1.4 1.3 -2.4 1.1 1.2 0.7 1.6 -0.7 -0.3 0.1 -1.2 1.8 1.4 2.5 -2.6 2.0 1.3 0.1 1.5 -2.1 0.0 0.0 0.0 1.9 1.4 1.4 -2.9 1.2 1.3 -0.2 1.4 -2.8 0.0 -0.1 0.1 1.8 1.4 1.6 -2.9 1.6 1.4 -0.3 1.1 -2.6 -0.3 0.0 -1.0 1.7 1.3 1.8 -2.9 1.5 1.4 -0.3 . . . 0.3 -2.0 . . . . . .
Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.1) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.2) Estas estatísticas experimentais fornecem apenas uma medida aproximada dos preços administrados, uma vez que as variações nos preços administrados não podem ser totalmente
isoladas das outras influências. Ver no sítio do Eurostat (http://www.epp.eurostat.ec.europa.eu/portal/page/portal/hicp/introduction) uma nota explicativa da metodologia utilizada na compilação deste indicador.
3) Estimativa baseada em dados nacionais provisórios que geralmente abrangem cerca de 95% da área do euro, assim como em dados iniciais sobre os preços dos produtos energéticos.
19.8 12.3 7.5 37.5 26.7 10.8 10.5 6.2 7.3 3.1 14.7 7.2
Índice: 2005 = 100
Total
Total excl. produtos alimentares não transformados e
produtos energéticos
Bens Serviços Total Produtos alimentares
transformados
Produtos industriais
não energéticos
Produtos energéticos
(n.c.s.)
Serviços
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
% do totalem 2014
Total (c.s.; variação em percentagem face ao período anterior)Total
1. Índice Harmonizado de Preços no Consumidor 1)
2010 2011 2012 2013
2013 T2 T3 T4 2014 T1 T2
2014 Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago.3)
109.8 1.6 1.0 1.8 1.4 - - - - - - 1.6 1.7 112.8 2.7 1.7 3.3 1.8 - - - - - - 2.6 3.5 115.6 2.5 1.8 3.0 1.8 - - - - - - 2.3 3.8 117.2 1.4 1.3 1.3 1.4 - - - - - - 1.2 2.1
117.5 1.4 1.3 1.5 1.3 0.1 0.5 1.6 0.1 -1.8 0.2 1.3 2.3 117.3 1.3 1.3 1.3 1.4 0.4 0.7 0.4 0.0 1.0 0.5 1.3 1.8 117.6 0.8 1.0 0.5 1.2 -0.1 0.3 -1.2 0.1 -1.1 0.1 0.7 1.4 117.2 0.7 1.0 0.3 1.2 0.2 0.3 0.0 0.1 0.0 0.3 0.5 2.0 118.2 0.6 0.9 0.0 1.3 0.0 0.2 -1.0 -0.2 -0.3 0.3 0.3 2.2
118.0 0.5 0.9 0.0 1.1 -0.1 0.1 -0.5 -0.1 -0.3 0.1 0.2 2.0 118.2 0.7 1.1 0.1 1.6 0.0 0.0 -0.2 -0.1 -0.1 0.1 0.5 2.3 118.1 0.5 0.8 0.0 1.1 0.0 0.1 -0.5 -0.1 -0.1 0.1 0.2 2.2 118.2 0.5 0.8 -0.1 1.3 0.1 0.0 -0.1 0.0 0.2 0.2 0.3 2.1 117.4 0.4 0.8 -0.3 1.3 0.1 0.1 0.0 0.0 -0.2 0.1 0.2 1.8 117.5 0.3 . . 1.2 . . . . -0.6 . . .
Produtos alimentares
não transformados
100.0 100.0 81.7 57.2 42.8 100.0 12.3 7.5 26.7 10.8 42.8 87.3 12.7
5 .1 IHPC , out ro s p reços e cu s to s (taxas de variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)
IHPC totalexcluindo
preçosadministrados
Preços admi-
nistrados
Por memória:Preços administrados 2)
12 13
5
EBCE Boletim Mensal Setembro 201448
1312
5 .1 IHPC , out ro s p reços e cu s to s (taxas de variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)
2. Preços da produção industrial, construção e edifícios
Preços da produção industrial excluindo construção
Total (índice:
2010 = 100)
100.0 100.0 78.1 72.1 29.4 20.1 22.6 2.3 20.3 27.9 % do total
em 2010
100.0 2.7 3.3 1.7 3.6 0.2 0.4 0.7 0.4 6.2 1.9 0.9 -0.3 105.7 5.7 5.3 3.8 5.8 1.5 3.3 1.9 3.5 10.9 3.3 1.1 2.9 108.6 2.8 2.0 1.4 0.7 1.0 2.5 1.6 2.6 6.6 1.6 -1.8 -0.2 108.5 -0.2 -0.1 0.4 -0.6 0.6 1.7 0.7 1.8 -1.6 0.6 -2.1 -1.0
108.3 -0.1 -0.1 0.5 -0.5 0.6 1.9 0.8 2.1 -2.0 0.4 -2.4 -1.1 108.3 -0.6 -0.3 0.3 -1.1 0.6 1.8 0.6 2.0 -2.7 0.4 -1.5 -1.0 108.0 -1.1 -0.9 -0.3 -1.7 0.5 0.9 0.6 1.0 -2.8 0.8 -1.6 -0.9 107.6 -1.5 -1.1 -0.5 -1.8 0.4 0.6 0.9 0.5 -4.1 0.4 -0.6 . 107.2 -1.0 -0.4 -0.2 -1.2 0.3 0.5 0.9 0.5 -2.8 . . .
107.6 -1.7 -1.3 -0.5 -1.8 0.3 0.6 0.8 0.5 -4.4 - - - 107.3 -1.6 -1.2 -0.5 -1.9 0.3 0.5 0.8 0.4 -4.4 - - - 107.2 -1.2 -0.5 -0.3 -1.5 0.3 0.7 0.8 0.7 -3.4 - - - 107.1 -1.0 -0.4 -0.2 -1.2 0.3 0.5 0.8 0.5 -2.7 - - - 107.3 -0.8 -0.1 -0.1 -0.9 0.4 0.3 1.0 0.3 -2.2 - - - 107.1 -1.1 -0.4 -0.1 -0.7 0.4 0.2 1.0 0.1 -3.5 - - -
2010 2011 2012 2013
2013 T2 T3 T4 2014 T1 T2
2014 Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul.
Total
Total Bensinter-
médios
Bens de investi -
mento Total Dura -douros
Não dura-
douros
Produtos energé-
ticos
Indústria excluindo construção e produtos energéticos
Bens de consumo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Indústria transfor-
madora
3. Preços das matérias-primas e deflatores do produto interno bruto
100.0 35.0 65.0 100.0 45.0 55.0 % do total
Preços das matérias-primas não energéticasPreços do petróleo4)
(EUR por barril)
60.7 44.0 19.3 57.9 40.4 22.6 54.5 108.1 0.8 1.5 1.6 0.8 0.8 3.0 5.0 79.7 15.9 21.3 13.6 15.0 20.0 11.8 109.4 1.2 2.0 2.4 0.8 1.5 3.6 5.8 86.6 -5.2 0.2 -7.6 -1.7 5.8 -6.9 110.9 1.3 1.6 2.1 1.0 1.1 1.6 2.4 81.7 -8.0 -13.4 -5.3 -7.7 -10.1 -5.8 112.5 1.5 1.1 1.2 1.2 0.3 -0.3 -1.3
79.0 -8.3 -6.4 -9.2 -6.5 -3.6 -8.6 112.5 1.6 1.2 1.3 1.0 0.2 0.0 -1.2 82.5 -10.6 -22.2 -4.3 -11.4 -18.2 -5.7 112.6 1.4 1.0 1.4 1.1 0.2 -0.6 -1.6 80.3 -10.1 -18.4 -5.9 -10.9 -15.4 -7.2 112.7 1.1 0.7 0.9 1.1 0.2 -0.9 -1.9 78.6 -12.9 -8.8 -14.7 -11.0 -6.7 -14.1 113.2 0.9 0.6 0.8 0.5 0.1 -1.0 -2.0 79.9 -6.3 -1.3 -8.6 -3.7 1.1 -7.4 . . . . . . . .
77.8 -12.4 -3.9 -16.2 -9.5 -1.2 -15.5 - - - - - - - - 78.2 -7.6 0.6 -11.2 -5.4 1.3 -10.4 - - - - - - - - 79.4 -6.9 -2.1 -9.2 -3.9 1.4 -8.0 - - - - - - - - 82.3 -4.2 -2.3 -5.1 -1.7 0.4 -3.3 - - - - - - - - 79.9 -4.8 -5.2 -4.6 -1.6 -1.6 -1.6 - - - - - - - - 77.6 -3.6 1.0 -5.6 -0.7 1.4 -2.1 - - - - - - - -
2010 2011 2012 2013
2013 T2 T3 T4 2014 T1 T2
2014 Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago.
Total Produtos não
alimentares
Total Procura interna
Deflatores do PIB
Ponderados pelas importações5)
Total (c.s.; índice: 2005 = 100)
151 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Produtos alimentares
Ponderados pela utilização6)
Expor-tações 7)
Impor-tações 7)
Total Consumo privado
Consumo público
Formação bruta de
capital fixo
Total Produtos alimentares
Produtos não
alimentares
Indicador experi- mental
dos preços dos
edificios comer-
ciais 2), 3)
Cons-trução 1)
Preços dos edifícios residen-
ciais 2)
Fontes: Eurostat, cálculos do BCE com base em dados do Eurostat (colunas 8-15 do Quadro 3 da Secção 5.1), cálculos do BCE com base em dados da Thomson Reuters (coluna 1 do Quadro 3 da Secção 5.1) e cálculos do BCE com base em dados do Investment Property Databank (IPD) e fontes nacionais (coluna 13 do Quadro 2 da secção 5.1) e cálculos do BCE (coluna 12 do Quadro 2 da Secção 5.1 e colunas 2-7 do Quadro 3 da Secção 5.1).1) Preços dos fatores de produção de edifícios residenciais.2) Dados experimentais com base em fontes não harmonizadas (para mais pormenores, consultar http://www.ecb.europa.eu/stats/intro/html/experiment.en.html).3) Os dados referem-se ao Euro 18.4) Brent Blend (entrega a um mês).5) Refere-se a preços expressos em euros. Ponderados de acordo com a estrutura das importações da área do euro no período 2004-2006.6) Refere-se a preços expressos em euros. Ponderados de acordo com a procura interna da área do euro (produção interna mais importações menos exportações) no período
2004-2006. Dados experimentais (para mais pormenores, consultar http://www.ecb.europa.eu/stats/intro/html/experiment.en.html). 7) Os deflatores para as exportações e importações referem-se a bens e serviços e incluem o comércio transfronteiras intra-área do euro.
49EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Preços, produto,
procura emercados
de trabalho
5 .1 IHPC , out ro s p reços e cu s to s (taxas de variação homólogas (%))
4. Custos unitários do trabalho, remuneração por fator trabalho e produtividade do trabalho (dados trimestrais corrigidos de sazonalidade; dados anuais não corrigidos)
Total (índice:
2008 = 100)
Total
Ordenados e salários
Contribuições sociais
dos empregadores
Indústrias extrativas,
transformadoras e energia
Construção Serviços
108.7 1.9 1.9 1.8 2.4 2.4 2.1 2.2 110.3 1.5 1.8 0.9 2.1 0.9 1.2 1.8
107.4 1.2 1.4 0.7 1.6 0.0 1.1 1.7 116.8 1.6 2.0 0.4 1.6 1.2 1.0 1.7 103.7 0.9 1.5 -0.8 0.7 1.9 1.3 1.9 . . . . . . . 1.9
Por componente Para atividades económicas selecionadas
1 2 3 4 5 6 7 8
2012 2013
2013 T3 T4 2014 T1 T2
100.0 100.0 75.2 24.8 32.4 9.0 58.6
% do totalem 2008
Total (índice:
2005 = 100)
Por atividade económica
1
Total
2
Agricultura, silvicultura
e pesca
3
Indústrias transfor-madoras, energia e serviços básicos
4
Construção
5
Comércio, transportes, serviços de alojamento
e restau-ração
6
Informação e comuni-
cação
7
Atividades financeiras
e de seguros
8
112.7 1.9 4.3 2.7 2.6 1.9 3.1 1.0 0.6 2.5 0.6 2.3 114.1 1.2 1.0 1.7 1.2 0.7 2.0 1.3 -1.4 1.0 1.3 1.3
113.9 1.2 1.5 2.0 1.1 1.2 1.5 0.8 -1.4 1.3 0.8 1.4 114.3 1.3 1.1 2.6 2.1 0.2 3.3 0.8 -1.0 0.4 1.2 0.8 114.2 0.7 -1.4 -0.4 0.9 -0.7 1.6 3.1 -1.5 0.0 2.1 0.8 114.5 0.5 -1.4 0.5 0.9 -0.3 2.3 0.7 -0.3 1.4 0.3 0.9
2012 2013
2013 T2 T3 T4 2014 T1
116.6 1.9 1.1 2.5 3.1 1.9 2.5 1.1 1.7 2.5 1.1 1.6 118.5 1.6 2.1 2.5 1.9 0.9 1.3 1.4 1.2 1.7 1.7 0.8
118.4 1.6 2.0 2.5 1.9 1.3 1.3 1.1 2.2 2.1 1.3 1.1 118.9 1.7 2.6 3.2 2.7 1.0 1.6 1.1 0.8 1.5 1.5 0.9 119.1 1.6 1.1 2.1 2.2 0.6 1.1 1.9 0.8 1.3 2.3 0.9 119.6 1.3 1.0 2.0 3.7 1.3 1.6 1.3 -0.3 1.6 0.5 1.0
2012 2013
2013 T2 T3 T4 2014 T1
Remuneração por empregado
103.5 0.0 -3.1 -0.2 0.5 -0.1 -0.6 0.1 1.1 -0.1 0.5 -0.6 103.9 0.4 1.1 0.8 0.6 0.3 -0.7 0.1 2.7 0.7 0.4 -0.5
104.0 0.4 0.5 0.5 0.8 0.0 -0.2 0.4 3.7 0.8 0.5 -0.3 104.1 0.5 1.4 0.6 0.6 0.7 -1.6 0.3 1.9 1.0 0.3 0.1 104.3 0.9 2.5 2.5 1.3 1.3 -0.5 -1.2 2.3 1.3 0.2 0.1 104.4 0.8 2.5 1.5 2.8 1.6 -0.6 0.6 0.0 0.2 0.2 0.1
2012 2013
2013 T2 T3 T4 2014 T1
119.3 2.6 2.9 3.6 4.9 2.6 3.1 1.6 2.0 2.6 1.2 2.6 121.6 1.9 2.1 2.2 2.6 1.4 1.4 1.4 1.6 2.1 1.9 1.3
121.4 1.6 1.9 1.5 1.8 1.5 1.0 0.6 2.1 2.3 1.4 1.4 121.9 1.8 1.9 2.1 2.4 1.3 1.9 0.6 1.9 2.0 1.7 1.2 122.0 1.4 -0.1 1.0 2.1 0.7 0.8 1.0 1.0 1.5 2.3 0.4 122.8 0.8 -0.4 0.3 2.4 0.9 1.7 1.1 -0.4 1.5 0.9 -0.7
2012 2013
2013 T2 T3 T4 2014 T1
Remuneração por hora trabalhada
106.5 0.8 -2.1 0.9 2.0 0.7 0.1 0.5 1.9 0.2 0.7 0.1 107.2 0.7 0.6 0.5 1.1 0.7 -0.6 0.2 3.3 1.1 0.6 0.0
107.1 0.3 -0.3 -0.3 0.2 0.3 -0.4 -0.3 3.7 0.4 0.5 0.0 107.3 0.7 0.7 -0.4 0.3 1.4 -1.2 0.0 2.5 1.7 0.6 0.3 107.5 0.7 1.7 1.5 1.2 1.2 -1.1 -1.9 3.1 2.0 0.2 -0.2 107.9 0.4 1.9 -0.2 1.6 1.2 -0.7 0.2 1.6 0.5 0.6 -1.3
2012 2013
2013 T2 T3 T4 2014 T1
9 10 11 12
Atividades imobiliárias
Serviços profissio-
nais, empre-sariais e de
apoio
Adminis-tração
pública, educação,
saúde e ação social
Atividades artísticas, de
espetáculos e outros serviços
Custos unitários do trabalho 1)
Produtividade do trabalho por indivíduo empregado2)
Produtividade horária do trabalho 2)
Por memória:Indicador
dos acordos
salariais 4)
5. Índices de custos do trabalho 3)
Fontes: Eurostat, cálculos do BCE com base em dados do Eurostat (Quadro 4 da Secção 5.1) e cálculos do BCE (coluna 8 do Quadro 5 da Secção 5.1).1) Remuneração (a preços correntes) por empregado dividida por produtividade do trabalho por indivíduo empregado.2) PIB total e valor acrescentado por atividade económica (volumes) por fator trabalho (indivíduos empregados e horas trabalhadas).3) Índices de custos horários do trabalho para o conjunto da economia, excluindo agricultura, silvicultura e pesca. Devido a diferenças na cobertura, as estimativas para as componentes
podem não ser consistentes com o total.4) Dados experimentais (para mais pormenores, consultar http://www.ecb.europa.eu/stats/intro/html/experiment.en.html).
EBCE Boletim Mensal Setembro 201450
5 .2 P roduto e p rocura (dados trimestrais corrigidos de sazonalidade; dados anuais não corrigidos)
1. PIB e componentes da despesa
Total
Total Consumo privado
Consumo público
Formação bruta
de capital fixo
Variação de
existências 2)
Total Exportações 1) Importações 1)
9 185.8 9 065.0 5 282.7 2 019.9 1 741.2 21.1 120.8 3 793.9 3 673.1 9 444.0 9 315.2 5 427.3 2 032.6 1 796.6 58.7 128.8 4 186.7 4 057.9 9 505.4 9 259.5 5 464.4 2 041.9 1 744.9 8.4 245.9 4 362.6 4 116.7 9 602.5 9 271.4 5 496.2 2 069.8 1 698.5 6.9 331.2 4 410.3 4 079.2
2 385.7 2 311.4 1 367.7 516.3 422.8 4.6 74.3 1 085.5 1 011.2 2 400.9 2 311.8 1 371.7 517.1 422.8 0.2 89.1 1 107.0 1 017.9 2 405.8 2 326.3 1 377.7 519.5 425.8 3.3 79.6 1 105.5 1 026.0 2 415.5 2 325.5 1 380.4 517.0 430.8 -2.7 90.0 1 118.6 1 028.6 2 429.6 2 345.0 1 385.4 522.4 430.6 6.5 84.6 1 116.7 1 032.1
PIB
Procura interna Saldo externo 1)
1 2 3 4 5 6 7 8 9
2010 2011 2012 2013
2013 T1 T2 T3 T4 2014 T1
Preços correntes (EUR mil milhões)
100.0 96.6 57.2 21.6 17.7 0.1 3.4 - - 2013
0.3 -0.1 0.2 0.0 0.1 - - 2.3 1.5 0.1 0.5 0.1 0.3 0.5 - - 0.1 1.1 0.3 -0.1 0.1 -0.3 0.9 - - 1.4 0.6 0.2 0.5 0.2 0.7 0.2 - - 0.2 0.8 0.0 . . . . - - . .
2013 T2 T3 T4 2014 T1 T2
Volumes encadeados (preços do ano anterior)
taxas de variação trimestrais em cadeia (%)
1.9 1.2 1.0 0.6 -0.4 - - 11.6 10.0 1.6 0.7 0.3 -0.1 1.6 - - 6.5 4.5 -0.7 -2.2 -1.3 -0.6 -4.0 - - 2.5 -0.9 -0.4 -0.9 -0.7 0.1 -2.9 - - 1.4 0.4
-0.6 -1.3 -0.7 0.1 -3.4 - - 1.6 0.0 -0.3 -0.4 -0.4 0.6 -2.4 - - 1.0 0.8 0.5 0.2 0.2 0.2 -0.1 - - 3.0 2.5 0.9 0.9 0.5 0.7 1.7 - - 4.0 4.1 0.7 . . . . - - . .
2010 2011 2012 2013
2013 T2 T3 T4 2014 T1 T2
taxas de variação homólogas (%)
1.9 1.2 0.6 0.1 -0.1 0.6 0.7 - - 1.6 0.7 0.2 0.0 0.3 0.3 0.9 - - -0.7 -2.2 -0.8 -0.1 -0.8 -0.5 1.5 - - -0.4 -0.9 -0.4 0.0 -0.5 0.0 0.5 - -
-0.6 -1.3 -0.4 0.0 -0.6 -0.3 0.7 - - -0.3 -0.4 -0.3 0.1 -0.4 0.2 0.1 - - 0.5 0.2 0.1 0.0 0.0 0.1 0.3 - - 0.9 0.9 0.3 0.1 0.3 0.1 0.1 - - 0.7 . . . . . . - -
2010 2011 2012 2013
2013 T2 T3 T4 2014 T1 T2
percentagem do PIB
contributos para as taxas de variação homólogas (%) do PIB; pontos percentuais
contributos para as taxas de variação trimestrais em cadeia (%) do PIB; pontos percentuais
2013 T2 T3 T4 2014 T1 T2
0.3 -0.1 0.1 0.0 0.0 -0.2 0.4 - - 0.1 0.5 0.1 0.1 0.1 0.3 -0.4 - - 0.3 -0.1 0.0 -0.1 0.2 -0.2 0.4 - - 0.2 0.5 0.1 0.1 0.0 0.2 -0.3 - - 0.0 . . . . . . - -
Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.1) As exportações e as importações cobrem os bens e serviços e incluem o comércio transfronteiras intra-área do euro, não sendo totalmente consistentes com a Secção 3.1, o
Quadro 1 da Secção 7.1, o Quadro 3 da Secção 7.2, ou os Quadros 1 ou 3 da Secção 7.5.2) Incluindo aquisições líquidas de cessões de objetos de valor.
51EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Preços, produto,
procura emercados
de trabalho
5 .2 P roduto e p rocura (dados trimestrais corrigidos de sazonalidade; dados anuais não corrigidos)
2. Valor acrescentado por atividade económica
8 242.3 137.1 1 581.8 499.2 1 552.3 370.8 438.7 919.2 827.5 1 615.1 300.6 943.4 8 468.0 142.0 1 643.3 502.0 1 593.2 374.5 440.1 965.5 859.6 1 639.7 308.1 975.9 8 525.3 144.6 1 643.8 492.1 1 606.2 370.0 433.8 982.2 877.3 1 661.6 313.6 980.2 8 610.9 144.0 1 660.7 478.1 1 622.3 358.1 440.0 1 004.8 895.7 1 686.9 320.3 991.7
2 140.1 36.1 412.3 120.2 402.3 90.4 109.0 249.1 220.8 420.6 79.3 245.6 2 150.3 36.3 415.3 119.0 404.8 90.1 110.7 250.2 223.4 420.9 79.7 250.5 2 157.4 35.7 415.6 119.4 407.4 88.9 110.4 251.7 225.3 422.2 80.7 248.4 2 168.5 36.0 419.8 120.1 409.0 88.8 110.1 253.8 226.4 423.4 81.0 247.0 2 177.3 36.7 418.1 120.6 410.1 88.7 112.6 254.2 226.8 427.7 81.8 252.3
Valor acrescentado bruto (preços de base)
Total Agricultura, silvicultura
e pesca
Indústriatransfor-madora,
energia e serviços básicos
321
Construção
4
Comércio, transportes, serviços de alojamento
e restauração
5
Informação e comuni-
cação
6
Atividades financeiras e
de seguros
7
Impostos líquidos
de subsídios
sobre produtos
12
2010 2011 2012 2013
2013 T1 T2 T3 T4 2014 T1
Preços correntes (EUR mil milhões)
100.0 1.7 19.3 5.6 18.8 4.2 5.1 11.7 10.4 19.6 3.7 - 2013
percentagem do valor acrescentado
Volumes encadeados (preços do ano anterior)
-0.2 0.3 0.3 -1.3 -0.2 -0.2 -1.3 -0.1 0.4 -0.4 -0.3 -0.4 0.3 0.2 0.5 -0.9 0.6 0.2 -0.4 0.1 0.9 0.1 0.0 0.5 0.2 0.1 0.1 0.2 0.2 -0.7 0.6 0.3 0.3 0.1 0.0 -0.3 0.4 1.3 0.6 0.2 0.4 0.3 -0.5 0.4 0.3 0.4 0.1 -0.4 0.1 1.7 -0.2 0.4 0.4 0.1 0.6 -0.2 0.2 0.1 0.2 0.8
2013 T1 T2 T3 T4 2014 T1
taxas de variação trimestrais em cadeia (%)
2.0 -2.9 9.5 -5.6 0.7 1.5 0.1 -0.1 2.6 1.1 0.4 1.4 1.8 0.3 3.0 -1.6 1.7 3.6 1.6 2.1 2.7 0.9 0.4 0.1 -0.5 -4.9 -1.1 -4.2 -0.9 0.6 -0.3 0.7 0.7 0.2 0.0 -1.9 -0.3 -0.4 -0.6 -4.0 -0.5 -0.7 -0.6 0.8 1.0 0.1 -0.5 -1.4
-0.9 -2.7 -1.6 -5.2 -1.9 -0.5 0.3 0.8 -0.1 0.2 -0.9 -2.8 -0.5 -0.9 -0.9 -4.9 -0.9 -0.3 -0.8 0.8 1.2 0.0 -0.4 -1.2 -0.2 0.5 -1.0 -3.6 -0.1 -1.3 0.0 0.8 1.3 0.2 -0.1 -0.9 0.6 1.9 1.5 -1.8 1.1 -0.5 -1.6 0.7 1.9 0.3 -0.2 -0.5 1.0 3.3 1.0 -0.2 1.6 -0.2 0.3 0.6 1.7 0.8 0.3 0.6
2010 2011 2012 2013
2013 T1 T2 T3 T4 2014 T1
taxas de variação homólogas (%)
Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.
2.0 0.0 1.7 -0.4 0.1 0.1 0.0 0.0 0.3 0.2 0.0 - 1.8 0.0 0.6 -0.1 0.3 0.2 0.1 0.2 0.3 0.2 0.0 - -0.5 -0.1 -0.2 -0.2 -0.2 0.0 0.0 0.1 0.1 0.0 0.0 - -0.3 0.0 -0.1 -0.2 -0.1 0.0 0.0 0.1 0.1 0.0 0.0 -
-0.9 0.0 -0.3 -0.3 -0.4 0.0 0.0 0.1 0.0 0.0 0.0 - -0.5 0.0 -0.2 -0.3 -0.2 0.0 0.0 0.1 0.1 0.0 0.0 - -0.2 0.0 -0.2 -0.2 0.0 -0.1 0.0 0.1 0.1 0.0 0.0 - 0.6 0.0 0.3 -0.1 0.2 0.0 -0.1 0.1 0.2 0.1 0.0 - 1.0 0.1 0.2 0.0 0.3 0.0 0.0 0.1 0.2 0.1 0.0 -
2010 2011 2012 2013
2013 T1 T2 T3 T4 2014 T1
contributos para as taxas de variação homólogas (%) do valor acrescentado; pontos percentuais
contributos para as taxas de variação trimestrais em cadeia (%) do valor acrescentado; pontos percentuais2013 T1 T2 T3 T4 2014 T1
-0.2 0.0 0.1 -0.1 0.0 0.0 -0.1 0.0 0.0 -0.1 0.0 - 0.3 0.0 0.1 0.0 0.1 0.0 0.0 0.0 0.1 0.0 0.0 - 0.2 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 - 0.4 0.0 0.1 0.0 0.1 0.0 0.0 0.0 0.0 0.1 0.0 - 0.1 0.0 0.0 0.0 0.1 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 -
Atividadesimobiliárias
8
Serviços profissio-
nais, empre-sariais e de
apoio
9
Adminis- tração
pública, educação,
saúde e ação social
10
Atividades artísticas,
de espetáculos
e outros serviços
11
EBCE Boletim Mensal Setembro 201452
5 .2 P roduto e p rocura (taxas de variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)
3. Produção industrial Total
Total (c.s.; índice: 2010 = 100)
Total
Total Bens intermédios
Bens de investi-
mento Total Duradouros Não duradouros
Produtos energéticos
Construção
Indústria transfor-
madora
2.1 103.5 3.5 4.7 4.8 4.2 8.5 1.0 0.6 1.0 -4.3 -3.4 -3.0 101.0 -2.5 -2.7 -2.8 -4.5 -1.1 -2.5 -4.9 -2.2 -0.4 -5.0 -1.1 100.3 -0.7 -0.7 -0.7 -1.0 -0.6 -0.4 -3.7 0.1 -0.8 -2.8
-1.1 100.3 -1.0 -1.0 -0.9 -0.7 -1.3 -0.7 -3.8 -0.2 -2.1 -1.2 1.0 100.9 1.6 2.0 2.1 2.5 2.7 0.5 -2.4 1.1 -1.3 -1.3 2.2 101.1 1.3 3.1 3.2 3.2 4.1 2.1 -0.2 2.3 -9.1 6.6 1.0 101.1 0.8 1.5 1.6 1.3 0.7 3.1 -0.9 3.8 -4.9 2.8
2.5 101.3 1.9 3.9 4.0 3.8 4.3 3.8 0.4 4.3 -9.7 6.9 1.1 100.8 0.3 2.3 2.5 2.7 2.7 2.1 -0.9 2.4 -12.2 6.3 2.3 102.0 1.8 3.2 3.2 3.4 1.0 5.9 0.3 6.9 -7.7 7.3 0.8 100.8 0.6 1.1 1.2 0.2 1.2 2.5 -1.1 3.0 -3.3 4.4 -0.4 100.5 0.0 0.4 0.4 0.2 -0.1 1.1 -1.8 1.7 -3.4 -2.3
Indústria excluindo construção
Indústria excluindo construção e produtos energéticos
Bens de consumo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
201120122013
2013 T3 T4 2014 T1 T2
2014 Fev. Mar. Abr. Maio Jun.
100.0 79.4 79.4 68.3 67.7 26.7 23.2 17.8 2.3 15.5 11.7 20.6
% do totalem 2010
variações (%) mensais em cadeia (c.s.)2014 Fev. Mar. Abr. Maio Jun.
-0.1 - 0.1 0.5 0.5 0.2 -0.1 1.6 1.3 1.5 -2.5 0.0 -0.5 - -0.4 -0.7 -0.7 -0.7 -0.7 -0.7 0.0 -0.7 0.6 -0.5 0.8 - 1.1 1.2 1.2 0.5 0.5 2.9 -0.3 3.6 1.3 0.3 -1.2 - -1.1 -1.6 -1.9 -2.0 -1.0 -1.8 -2.5 -1.8 2.9 -1.4 -0.2 - -0.3 -0.3 -0.1 0.4 0.0 -1.6 2.3 -1.9 -0.7 -0.7
Fontes: Eurostat, exceto colunas 1 e 2 do Quadro 4 (que incluem estatísticas experimentais do BCE com base em dados nacionais) e colunas 13 e 14 do Quadro 4 (que incluem cálculos do BCE com base em dados da Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis).1) Para mais pormenores, ver de Bondt, G. J., Dieden, H. C., Muzikarova, S. e Vincze, I., Introducing the ECB indicator on euro area industrial new orders, Documento
Ocasional n.º 149, BCE, Frankfurt, junho de 2013.2) Os valores anuais e trimestrais são médias dos totais mensais no período em questão.
4. Novas encomendas e volume de negócios no setor da indústria, vendas no comércio a retalho e registos de automóveis novos de passageiros
Total (c.s.; índice: 2010 = 100)
Total Total (c.s.; índice: 2010 = 100)
Total Total Produtosalimentares,
bebidase tabaco
Total Total (c.s.; índice: 2010 = 100)
Produtos não alimentares
108.6 8.6 109.3 9.2 1.7 99.3 -0.8 -1.1 -0.3 -1.4 -0.3 -3.3 840 -0.9 104.4 -3.8 108.8 -0.4 0.5 97.6 -1.7 -1.3 -1.6 -2.5 -2.8 -5.0 745 -11.1 104.4 0.0 107.3 -1.4 -0.4 96.8 -0.8 -1.0 -0.5 -1.4 -2.6 -0.9 713 -4.4
105.3 1.1 107.6 -1.4 -0.1 97.0 -0.5 -0.6 -0.3 -0.4 -2.6 -0.1 709 -2.2 106.2 2.8 107.9 0.3 0.2 96.9 0.3 -0.3 1.0 0.5 -0.7 0.3 744 5.3 107.1 4.4 108.8 1.7 0.6 97.5 1.0 -0.4 2.2 3.5 0.6 0.8 725 5.0 107.4 3.9 108.3 1.5 0.8 97.9 1.4 1.2 1.7 1.8 0.1 -0.5 737 3.9
107.0 3.5 108.4 0.7 0.6 97.6 1.0 -0.9 3.0 6.2 0.6 1.2 730 4.0 108.6 5.8 108.8 2.3 1.2 97.6 1.7 2.0 1.5 0.1 0.6 -0.6 743 5.1 107.5 4.4 107.6 0.6 0.1 97.8 0.6 0.0 1.4 3.1 -0.1 -0.5 731 3.3 106.1 1.7 108.4 1.5 1.2 98.1 1.9 1.7 2.3 2.3 -0.1 -0.3 738 3.3 . . . . 0.1 97.7 0.8 -0.2 1.5 . . -2.9 . .
Vendas no comércio a retalho (incluindo combustível para veículos a motor)Indicador das novas encomendas na indústria1)
Volumes de negóciosna indústria
Indústriatransformadora
Indústria transformadora
(preços correntes)
Preçoscorrentes
Preços constantes
Registos deautomóveis
novos de passageiros
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1413
201120122013
2013 T3 T4 2014 T1 T2
2014 Mar. Abr. Maio Jun. Jul.
100.0 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0 39.3 51.5 9.2 12.0 9.1% do totalem 2010
Têxteis, vestuário e calçado
Equipamento doméstico
Total (c.s.; milhares)2)
Total
2014 Mar. Abr. Maio Jun. Jul.
variações (%) mensais em cadeia (c.s.)
Combus-tíveis
12
- -0.2 - -0.5 0.0 - 0.0 0.2 0.0 -0.4 -0.8 1.2 - -0.9 - 1.5 - 0.4 0.0 - 0.1 0.4 -0.4 -1.9 0.2 -0.6 - 1.9 - -1.0 - -1.1 0.1 - 0.2 0.0 0.5 2.2 0.0 0.3 - -1.6 - -1.3 - 0.7 0.3 - 0.3 0.5 0.2 0.0 -0.7 0.2 - 0.9 - . - . -0.3 - -0.4 -0.6 -0.2 . . 0.5 - .
53EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Preços, produto,
procura emercados
de trabalho
5 .2 P roduto e p rocura (saldos de respostas extremas 1), salvo indicação em contrário; dados corrigidos de sazonalidade)
5. Inquéritos às Empresas e ConsumidoresIndicador de
sentimento económico 2)
(média a longo prazo
= 100)Total 4) Carteiras de
encomendasExistências de produtos
acabados
Expetativas de produção
Utilização da capa-
cidade produtiva 3)
(%)
Total 4) Situação financeira
nos próximos 12 meses
Situação económica
nos próximos 12 meses
Situação do desemprego
nos próximos 12 meses
Poupança nos próximos
12 meses
101.4 -4.5 -24.2 1.0 11.6 77.0 -14.1 -5.2 -12.3 31.1 -8.0 102.2 0.2 -6.4 2.3 9.4 80.6 -14.3 -7.3 -18.0 23.0 -9.0 90.8 -11.7 -24.4 6.8 -3.9 78.6 -22.1 -11.1 -27.4 38.1 -11.7 93.8 -9.3 -26.0 4.7 2.8 78.3 -18.6 -8.9 -20.1 34.4 -11.2
90.2 -12.7 -30.9 6.2 -0.9 77.9 -20.8 -10.1 -24.8 35.7 -12.6 95.3 -8.3 -24.9 4.6 4.4 78.4 -15.9 -7.9 -16.7 29.6 -9.2 99.1 -4.1 -18.6 2.8 9.1 79.3 -14.4 -6.3 -11.6 29.8 -9.8 101.6 -3.5 -16.5 2.8 8.8 79.8 -11.2 -4.6 -7.0 23.8 -9.6 102.2 -3.6 -15.3 3.6 8.0 79.7 -7.7 -3.5 -2.9 16.6 -8.0
102.5 -3.3 -16.6 3.0 9.8 - -9.3 -4.0 -4.6 20.4 -8.2 102.0 -3.5 -15.3 3.2 8.2 79.5 -8.6 -4.1 -3.5 18.4 -8.6 102.6 -3.1 -14.6 3.5 8.9 - -7.1 -3.4 -2.5 15.1 -7.4 102.1 -4.3 -15.9 4.0 6.9 - -7.5 -2.9 -2.8 16.2 -8.1 102.1 -3.8 -15.5 4.1 8.2 79.8 -8.4 -3.1 -4.1 19.2 -7.1 100.6 -5.3 -15.6 4.4 3.9 - -10.0 -4.0 -7.3 21.4 -7.5
Indústria transformadora Indicador de confiança dos consumidores
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
2010 2011 2012 2013
2013 T2 T3 T4 2014 T1 T2
2014 Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago.
Indicador de confiança na indústria
Fonte: Comissão Europeia (Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros).1) Diferença entre a percentagem de inquiridos com respostas positivas e negativas.2) O indicador de sentimento económico é composto pelos indicadores de confiança na indústria, nos serviços, dos consumidores, na construção e no comércio a retalho; o indicador
de confiança na indústria tem um peso de 40%, o indicador de confiança nos serviços tem um peso de 30%, o indicador de confiança dos consumidores tem um peso de 20% e os outros dois indicadores têm um peso de 5% cada. Os valores do indicador de sentimento económico acima (abaixo) de 100 indicam um sentimento económico acima (abaixo) da média, calculado para o período desde 1990.
3) Os dados são recolhidos em janeiro, abril, julho e outubro de cada ano. Os dados trimestrais apresentados são médias de dois inquéritos sucessivos. Os dados anuais são calculados a partir de médias trimestrais.
4) Os indicadores de confiança são calculados como médias simples das componentes apresentadas; as avaliações de existências (colunas 4 e 17) e do desemprego (coluna 10) utilizam sinais contrários para o cálculo dos indicadores de confiança.
-28.5 -39.3 -17.6 -3.9 -6.1 7.4 1.8 3.9 1.4 3.0 7.3 . -25.2 -33.1 -17.2 -5.4 -5.3 11.6 0.6 5.3 2.2 5.4 8.3 . -27.6 -34.3 -21.0 -15.1 -18.5 14.4 -12.5 -6.8 -11.8 -7.6 -1.0 86.6 -30.0 -38.2 -21.7 -12.5 -18.8 9.3 -9.2 -6.1 -9.9 -8.6 0.2 86.9
-31.5 -38.5 -24.3 -16.4 -24.5 11.2 -13.7 -9.9 -14.5 -13.3 -1.9 86.8 -31.0 -39.7 -22.3 -10.3 -16.2 8.6 -6.1 -5.3 -8.2 -8.6 0.8 87.1 -28.6 -37.7 -19.5 -6.8 -10.5 6.6 -3.3 -1.3 -4.2 -3.4 3.6 87.1 -29.0 -39.6 -18.5 -3.1 -5.7 5.6 2.1 3.4 1.0 1.9 7.2 87.2 -30.7 -40.2 -21.2 -2.3 -3.5 6.7 3.3 3.9 2.7 1.9 7.1 87.3
-28.7 -39.9 -17.6 -2.6 -4.5 5.0 1.6 4.5 3.2 3.5 6.7 - -30.4 -40.0 -20.7 -2.6 -5.9 6.2 4.2 3.5 2.3 1.5 6.7 87.3 -30.1 -40.4 -19.7 -2.5 -3.0 8.0 3.6 3.8 3.2 2.2 5.9 - -31.7 -40.1 -23.3 -1.9 -1.7 6.0 2.1 4.4 2.6 1.9 8.6 - -28.2 -39.0 -17.3 -2.3 -1.6 6.8 1.5 3.6 1.7 3.1 6.1 87.3 -28.4 -39.7 -17.0 -4.6 -5.9 7.3 -0.4 3.1 1.0 2.4 6.0 -
Indicador de confiança na construção Indicador de confiança no comércio a retalho Setor dos serviços
Total 4) Carteiras de encomendas
Expetativas de emprego
Total 4) Situação económica
atual
Volume de existências
Situação económica
esperadaTotal 4) Clima
económicoProcura nos
últimos mesesProcura nos
próximos meses
Utilização da capacidade produtiva 3)
(%)
Indicador de confiança nos serviços
12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
2010 2011 2012 2013
2013 T2 T3 T4 2014 T1 T2
2014 Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago.
EBCE Boletim Mensal Setembro 201454
5 .3 Mercados de t raba lho 1)
(dados trimestrais corrigidos de sazonalidade; dados anuais não corrigidos)
1. EmpregoPor situação na profissão Por atividade económica
Total
1
Trabalha-dores por conta de
outrem
Trabalha- dores por
conta própria
Agricultura, silvicultura
e pesca
Indústria transfor- madora,
energia e serviços básicos
Construção Comércio, transportes,
serviços de aloja-mento e
restauração e similares
Informação e comuni-
cação
Atividades financeiras
e de seguros
Atividades imobi- liárias
Serviços profissio- nais, em-
presariais e de apoio
Adminis-tração
pública, educação,
saúde e ação
social
Ativi- dades
artísticas, de espe-
táculos e outros serviços
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
taxas de variação homólogas (%)
total de indivíduos empregados (%) 145 877 124 718 21 159 4 971 22 791 9 109 35 881 4 066 4 046 1 278 18 396 34 488 10 851
0.3 0.4 -0.2 -2.0 0.1 -3.7 0.7 1.3 -0.4 0.6 2.5 0.3 0.1 -0.6 -0.7 -0.1 -1.9 -0.9 -4.7 -0.8 1.2 -0.4 -0.4 0.7 -0.3 0.6 -0.8 -0.8 -0.9 -1.4 -1.4 -4.6 -0.8 0.0 -0.7 -1.9 0.4 -0.2 0.0
-1.0 -1.0 -0.9 -1.4 -1.4 -5.6 -0.9 -0.1 -1.1 -2.8 0.4 -0.4 -0.1 -0.8 -0.8 -0.7 -0.9 -1.6 -4.2 -0.8 0.3 -0.3 -1.0 0.2 -0.2 -0.2 -0.4 -0.3 -0.7 -0.5 -0.9 -3.1 -0.3 0.1 -0.4 -1.6 0.7 0.0 -0.3 0.1 0.2 -0.3 0.7 -0.5 -2.9 0.0 0.5 -0.3 0.6 1.5 0.6 0.3
2013
2011 2012 2013
2013 T2 T3 T4 2014 T1
Indivíduos empregados
níveis (milhares)
2013 100.0 85.5 14.5 3.4 15.6 6.2 24.6 2.8 2.8 0.9 12.6 23.6 7.4
taxas de variação trimestrais em cadeia (%)
-0.1 -0.1 0.1 1.6 -0.4 -1.0 0.0 0.1 -0.2 0.0 0.5 -0.1 -0.4 0.0 0.0 -0.1 -0.4 -0.4 -0.4 -0.1 -0.3 0.1 0.3 0.5 0.2 0.3 0.1 0.1 -0.1 -0.5 0.2 -0.5 0.2 0.6 -0.1 -1.2 0.1 0.3 0.1 0.1 0.1 -0.2 0.0 0.1 -1.0 -0.1 0.1 0.0 1.5 0.4 0.2 0.4
2013 T2 T3 T4 2014 T1
taxas de variação homólogas (%)
total de horas trabalhadas (%) 228 826 184 226 44 600 9 973 35 904 15 797 59 447 6 518 6 375 1 961 28 561 49 108 15 183
0.3 0.5 -0.7 -3.0 0.8 -3.8 0.4 1.4 -0.2 1.3 2.7 0.5 0.1 -1.4 -1.4 -1.3 -2.9 -2.0 -6.1 -1.6 0.6 -0.9 -1.1 0.5 -0.5 -0.1 -1.1 -1.1 -1.1 -1.0 -1.2 -5.0 -1.2 -0.1 -0.8 -2.4 -0.1 -0.5 -0.5
-0.9 -1.0 -0.5 -0.7 -0.6 -5.1 -1.2 0.1 -0.5 -2.9 0.8 -0.4 -0.4 -0.9 -0.8 -1.4 -0.2 -0.7 -3.9 -1.4 -0.2 0.0 -1.7 -0.4 -0.4 -0.4 -0.2 -0.1 -0.7 0.2 0.0 -3.0 -0.1 0.6 0.4 -2.3 0.0 0.1 0.0 0.5 0.7 -0.3 1.3 1.1 -1.8 0.4 0.5 0.1 -1.0 1.2 0.2 1.7
2013
2011 2012 2013
2013 T2 T3 T4 2014 T1
Horas trabalhadas
níveis (milhões)
2013 100.0 80.5 19.5 4.4 15.7 6.9 26.0 2.8 2.8 0.9 12.5 21.5 6.6
taxas de variação trimestrais em cadeia (%)
0.6 0.6 0.7 0.8 1.2 0.5 0.6 0.5 0.5 0.3 1.0 0.4 -0.2 -0.1 0.0 -0.2 -0.1 -0.1 -0.6 -0.1 -0.5 0.1 -1.0 0.1 0.1 0.3 0.1 0.2 -0.4 -0.1 -0.1 -0.9 0.1 0.7 -0.1 -1.5 -0.3 0.6 0.1 -0.1 -0.1 -0.3 0.7 0.1 -0.7 -0.2 -0.2 -0.4 1.3 0.4 -1.0 1.5
2013 T2 T3 T4 2014 T1
taxas de variação homólogas (%) 1 569 1 477 2 108 2 006 1 575 1 734 1 657 1 603 1 576 1 535 1 553 1 424 1 399
0.0 0.2 -0.5 -1.0 0.6 -0.1 -0.3 0.2 0.2 0.8 0.2 0.2 0.0 -0.8 -0.7 -1.2 -1.0 -1.1 -1.5 -0.8 -0.7 -0.4 -0.8 -0.3 -0.2 -0.8 -0.3 -0.3 -0.3 0.5 0.2 -0.5 -0.4 -0.1 0.0 -0.6 -0.4 -0.2 -0.5
0.1 0.1 0.4 0.8 0.8 0.5 -0.3 0.2 0.7 -0.1 0.4 0.0 -0.3 -0.2 0.0 -0.8 0.7 0.9 0.3 -0.6 -0.4 0.3 -0.7 -0.7 -0.3 -0.2 0.2 0.2 0.0 0.7 1.0 0.1 0.1 0.5 0.7 -0.8 -0.7 0.1 0.3 0.4 0.5 0.1 0.6 1.6 1.2 0.4 0.0 0.3 -1.6 -0.3 -0.4 1.4
2013
2011 2012 2013
2013 T2 T3 T4 2014 T1
Horas trabalhadas por indivíduo empregado
níveis (milhares)
taxas de variação trimestrais em cadeia (%)
0.7 0.7 0.6 -0.8 1.6 1.4 0.6 0.4 0.7 0.3 0.5 0.5 0.2 -0.1 0.0 -0.1 0.3 0.3 -0.2 0.0 -0.2 0.0 -1.3 -0.4 -0.1 0.0 0.0 0.0 -0.4 0.4 -0.2 -0.3 -0.1 0.1 0.0 -0.3 -0.4 0.4 0.0 -0.2 -0.2 -0.1 0.7 -0.1 0.3 -0.1 -0.3 -0.4 -0.3 0.0 -1.2 1.1
2013 T2 T3 T4 2014 T1
Fonte: Cálculos do BCE com base em dados do Eurostat.1) Os dados do emprego baseiam-se no SEC 95.
55EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
5 .3 Mercados de t raba lho (dados corrigidos de sazonalidade, salvo indicação em contrário)
2. Desemprego e postos de trabalho por preencher 1)
Milhões % da população
ativa % da população
ativa
Milhões % da população
ativa
Milhões % da população
ativa
Milhões Milhões % da população
ativa
15.995 10.1 12.684 8.9 3.311 21.0 8.667 10.0 7.328 10.2 1.5 16.067 10.1 12.828 8.9 3.239 20.9 8.595 9.9 7.472 10.4 1.7 18.079 11.3 14.560 10.1 3.519 23.2 9.732 11.2 8.347 11.4 1.6 19.116 11.9 15.557 10.7 3.559 23.9 10.280 11.9 8.836 12.0 1.5
19.198 12.0 15.626 10.8 3.572 23.9 10.320 11.9 8.878 12.1 1.5 19.162 12.0 15.613 10.7 3.549 24.0 10.338 11.9 8.824 12.0 1.4 18.995 11.9 15.504 10.7 3.491 23.8 10.175 11.8 8.819 12.0 1.6 18.767 11.7 15.313 10.5 3.453 23.7 10.093 11.7 8.674 11.8 1.7 18.522 11.6 15.158 10.4 3.365 23.3 9.915 11.5 8.607 11.7 .
18.767 11.7 15.327 10.6 3.440 23.7 10.115 11.7 8.653 11.8 - 18.681 11.7 15.255 10.5 3.426 23.6 10.041 11.6 8.640 11.8 - 18.590 11.6 15.203 10.5 3.387 23.5 10.005 11.6 8.585 11.7 - 18.572 11.6 15.202 10.5 3.371 23.3 9.933 11.5 8.639 11.8 - 18.405 11.5 15.068 10.4 3.337 23.2 9.808 11.4 8.596 11.7 - 18.409 11.5 15.082 10.4 3.327 23.2 9.813 11.4 8.595 11.7 -
Total
Adultos Jovens Homens Mulheres
2010 2011 2012 2013
2012 T2 T3 T4 2014 T1 T2
2014 Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul.
100.0 79.3 20.7 54.2 45.8% do total em 2010
% do total de postos
Desemprego
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
emprego em termos de indivíduos empregados
emprego em termos de horas trabalhadas
taxa de desemprego (escala da esquerda)
taxa de postos de trabalho por preencher (escala da direita)
8.5
9.0
9.5
10.0
10.5
11.0
11.5
12.0
12.5
2009 2010 2011 2012 20130.6
0.8
1.0
1.2
1.4
1.6
1.8
2.0
2.2
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Preços, produto,
procura emercados
de trabalho
-5.0
-4.0
-3.0
-2.0
-1.0
0.0
1.0
2.0
2002 2004 2006 2008 2010 2012-5.0
-4.0
-3.0
-2.0
-1.0
0.0
1.0
2.0
Por idade 3) Por sexo 4)
Taxa de postos de
trabalho por preencher 2)
G28 Emprego – i nd i v íduos empregados e hora s t raba lhadas (taxas de variação homólogas (%))
G29 Desemprego e taxa s de pos tos de t raba lho por p reencher 2)
Fonte: Eurostat.1) Os dados do desemprego referem-se a indivíduos e seguem as recomendações da OIT.2) Indústria, construção e serviços (excluindo famílias como empregadoras e organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais); dados não corrigidos de sazonalidade.3) Adultos: idade igual ou superior a 25 anos; jovens: idade inferior a 25 anos; taxas expressas em percentagem da população ativa para o respetivo escalão etário.4) Taxas expressas em percentagem da população ativa por sexo.
EBCE Boletim Mensal Setembro 201456
6 .1 Rece i t a , de spesa e dé f i c e / excedente 1)
(em percentagem do PIB)
F INANÇAS PÚBL ICAS
4. Países da área do euro – défice (-)/excedente (+) 5)
Fontes: BCE para os dados agregados da área do euro; Comissão Europeia para os dados relativos ao défice/excedente dos países.1) Os conceitos “receita”,“despesa” e “défice/excedente” têm por base o SEC 95. As transações que envolvem o orçamento da UE estão incluídas e consolidadas. As transações
entre as diferentes administrações dos Estados-Membros não foram objeto de consolidação.2) A carga orçamental inclui impostos e contribuições sociais.3) Inclui despesas totais menos despesas com juros.4) Corresponde às despesas de consumo final (P.3) das administrações públicas no SEC 95.5) Inclui liquidações efetuadas ao abrigo de acordos de swap e de contratos de fixação de taxa de juro num período futuro.
1. Área do euro – receita
20052006200720082009201020112012 2013
44.8 44.3 11.7 8.6 3.0 13.3 0.3 15.4 8.1 4.4 2.3 0.5 0.2 40.6 45.3 45.0 12.3 8.7 3.4 13.4 0.3 15.3 8.0 4.4 2.3 0.3 0.2 41.2 45.3 45.0 12.7 8.9 3.6 13.3 0.3 15.0 8.0 4.3 2.3 0.3 0.2 41.2 45.1 44.8 12.5 9.1 3.2 12.9 0.3 15.3 8.1 4.4 2.3 0.2 0.2 40.8 44.9 44.6 11.6 9.2 2.3 12.8 0.3 15.8 8.3 4.5 2.5 0.3 0.4 40.5 44.8 44.6 11.5 8.9 2.5 13.0 0.3 15.7 8.2 4.5 2.6 0.2 0.3 40.5 45.3 45.0 11.9 9.1 2.7 13.1 0.3 15.7 8.2 4.5 2.6 0.3 0.3 40.9 46.2 46.0 12.4 9.5 2.7 13.3 0.3 15.9 8.3 4.6 2.6 0.2 0.3 41.8 46.7 46.5 12.7 9.8 2.8 13.3 0.3 16.0 8.3 4.7 2.6 0.3 0.3 42.3
Total Por memória:
Carga orça-
mental2)
Receita de capitalReceita corrente
Impostos diretos
Impostos indiretosFamílias Empresas Recebidos
por institui-ções da UE
Trabalhado-res por conta
de outrem
Impostos sobre o capital
Contri-buições sociais
VendasEmprega-
dores
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
3. Área do euro – défice/excedente, défice/excedente primário e consumo público
20052006200720082009201020112012 2013
-2.5 -2.3 -0.3 -0.2 0.2 0.5 20.5 10.5 5.0 5.2 1.9 2.3 8.0 12.5 -1.4 -1.5 -0.1 -0.2 0.4 1.5 20.3 10.3 5.0 5.2 1.9 2.3 7.9 12.4 -0.7 -1.2 0.0 0.0 0.6 2.3 20.1 10.1 5.0 5.2 1.9 2.3 7.7 12.3 -2.1 -2.3 -0.2 -0.2 0.5 0.9 20.6 10.3 5.2 5.4 2.0 2.3 8.0 12.7 -6.4 -5.2 -0.5 -0.3 -0.4 -3.5 22.4 11.1 5.7 5.9 2.1 2.5 8.6 13.7 -6.2 -5.1 -0.7 -0.3 -0.1 -3.4 22.0 10.9 5.7 5.8 2.1 2.6 8.4 13.6 -4.1 -3.3 -0.7 -0.2 0.1 -1.1 21.5 10.6 5.5 5.8 2.1 2.6 8.2 13.3 -3.7 -3.4 -0.3 0.0 0.0 -0.6 21.5 10.5 5.5 5.8 2.1 2.6 8.2 13.3 -3.0 -2.6 -0.2 0.0 -0.2 -0.1 21.6 10.5 5.5 5.9 2.1 2.6 8.2 13.4
Défice (-)/excedente (+) Défice (-)/ exce-dente (+) primário
Consumo público 4)
Total Adminis-tração
central
Adminis-tração
estadual
Adminis-tração
local
Fundos de segurança
social
TotalRemunerações
dos empregados
Consumo intermédio
Transferências em espécie
via produtores do mercado
Consumo de capital
fixo
Vendas (menos)
Consumo coletivo
Consumo individual
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
2. Área do euro – despesa
20052006200720082009201020112012 2013
47.3 43.4 10.5 5.0 3.0 24.9 22.1 1.7 0.5 3.9 2.5 1.4 0.0 44.3 46.7 42.8 10.3 5.0 2.9 24.6 21.8 1.7 0.5 3.9 2.5 1.4 0.0 43.8 46.0 42.2 10.1 5.0 3.0 24.1 21.4 1.6 0.4 3.8 2.6 1.2 0.0 43.0 47.2 43.3 10.3 5.2 3.0 24.8 21.9 1.6 0.4 3.9 2.6 1.3 0.0 44.2 51.2 47.0 11.1 5.7 2.9 27.3 24.3 1.8 0.5 4.3 2.8 1.4 0.0 48.4 51.0 46.6 10.9 5.7 2.8 27.2 24.2 1.8 0.4 4.4 2.6 1.9 0.0 48.2 49.5 45.9 10.6 5.5 3.0 26.8 23.8 1.7 0.4 3.5 2.4 1.2 0.0 46.4 49.9 46.2 10.5 5.5 3.1 27.0 24.2 1.7 0.4 3.7 2.1 1.6 0.1 46.8 49.7 46.4 10.5 5.5 2.9 27.6 24.6 1.7 0.4 3.3 2.1 1.2 0.1 46.8
Total Por memória:
Despesa primária 3)
Despesa de capitalDespesa corrente
Remunerações dos
empregados
Total Consumo intermédio
Juros Transfe- rências
correntesPagamentos
com fins sociais
SubsídiosPagos por
instituições da UE
Investi-mento
Transfe-rências
de capitalPagos por instituições
da UE1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
6
201020112012 2013
-3.8 -4.2 0.2 -30.6 -10.9 -9.6 -7.0 -4.5 -5.3 -8.2 -0.8 -3.5 -5.1 -4.5 -9.8 -5.9 -7.5 -2.5 -3.8 -0.8 1.1 -13.1 -9.6 -9.6 -5.2 -3.7 -6.3 -3.5 0.2 -2.7 -4.3 -2.5 -4.3 -6.4 -4.8 -0.7 -4.1 0.1 -0.2 -8.2 -8.9 -10.6 -4.9 -3.0 -6.4 -1.3 0.0 -3.3 -4.1 -2.6 -6.4 -4.0 -4.5 -1.8 -2.6 0.0 -0.2 -7.2 -12.7 -7.1 -4.3 -3.0 -5.4 -1.0 0.1 -2.8 -2.5 -1.5 -4.9 -14.7 -2.8 -2.1
BE1
PT15
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CY9
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57EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
6 .2 D í v ida 1)
(em percentagem do PIB)
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Finanças públicas
1. Área do euro – por instrumento financeiro e setor do detentor
8
2. Área do euro – por emitente, prazo e moeda de denominação
200420052006200720082009201020112012 2013
69.6 56.6 6.6 5.1 1.3 7.6 62.0 4.7 14.7 26.3 28.6 68.6 1.0 70.5 57.1 6.7 5.2 1.4 7.7 62.8 4.5 14.8 25.8 29.9 69.4 1.1 68.6 55.4 6.5 5.4 1.4 7.2 61.5 4.3 14.3 24.2 30.1 67.9 0.7 66.3 53.4 6.3 5.3 1.4 7.2 59.1 4.2 14.5 23.6 28.2 65.7 0.5 70.1 56.8 6.7 5.3 1.3 10.1 60.1 4.9 17.7 23.4 29.0 69.2 1.0 80.0 64.8 7.7 5.8 1.7 12.1 67.9 5.0 19.5 27.3 33.2 78.8 1.2 85.5 69.3 8.4 5.9 1.9 13.1 72.4 5.2 21.3 29.3 34.9 84.3 1.2 87.4 70.7 8.6 5.9 2.2 12.6 74.8 6.2 20.8 30.4 36.1 85.7 1.7 90.7 73.6 8.9 6.0 2.3 11.8 78.9 7.3 20.1 32.2 38.4 88.7 2.0 92.6 75.9 8.5 6.0 2.2 10.8 81.8 7.4 20.3 32.7 39.6 90.7 1.9
Total Prazo residual MoedasEmitida por 4): Prazo original
Adminis-tração
estadual
Adminis -tração
central
Adminis-tração
local
Fundos de segurança
social
1 2 3 4 5
Até 1 ano
6 7
Superior a 1 ano Taxa
de juro variável
9 10 11 13
Superior a 5 anos
Superior a 1 e até 5
anos
12
Até 1 ano
Euro ou moedas
participantes
Outras moedas
Empréstimos
200420052006200720082009201020112012 2013
69.6 2.2 12.2 4.7 50.5 38.7 19.4 11.2 8.1 30.9 70.5 2.4 12.3 4.4 51.4 37.0 18.8 11.3 7.0 33.5 68.6 2.5 11.9 3.8 50.5 34.9 18.9 9.3 6.7 33.7 66.3 2.2 11.3 3.9 48.8 32.7 17.6 8.6 6.5 33.6 70.1 2.3 11.6 6.5 49.7 33.4 18.4 7.9 7.1 36.7 80.0 2.5 12.8 8.3 56.5 37.4 21.6 9.2 6.6 42.6 85.5 2.5 15.5 7.3 60.2 41.4 24.3 10.6 6.5 44.1 87.4 2.5 15.5 7.4 62.0 43.3 24.5 11.4 7.4 44.0 90.7 2.6 17.4 6.8 63.9 46.2 26.4 12.6 7.2 44.5 92.6 2.6 16.9 6.3 66.8 47.1 26.5 13.5 7.1 45.5
Total Instrumentos financeiros Detentores
Credores internos 2)Numerário e depósitos
Total IFM Outras sociedades financeiras
Outrossetores
Títulos de curto prazo
Títulos de longo prazo
Outroscredores 3)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Fontes: BCE para os dados agregados da área do euro; Comissão Europeia para os dados relativos à dívida dos países.1) Dívida bruta das administrações públicas em valores nominais e consolidada entre os subsetores das administrações. As detenções por administrações não residentes não foram
objeto de consolidação. Os empréstimos intergovernamentais no contexto da crise financeira foram objeto de consolidação. Os dados são parcialmente estimados. 2) Detentores residentes no país cujo governo emitiu a dívida.3) Inclui residentes em países da área do euro, à exceção do país cujo governo emitiu a dívida.4) Exclui a dívida das administrações públicas no país cujo governo a emitiu.
3. Países da área do euro
201020112012 2013
96.6 82.5 6.7 91.2 148.3 61.7 82.7 119.3 61.3 44.5 19.5 66.0 63.4 72.5 94.0 38.7 41.0 48.8 99.2 80.0 6.1 104.1 170.3 70.5 86.2 120.7 71.5 42.0 18.7 68.8 65.7 73.1 108.2 47.1 43.6 49.3 101.1 81.0 9.8 117.4 157.2 86.0 90.6 127.0 86.6 40.8 21.7 70.8 71.3 74.4 124.1 54.4 52.7 53.6 101.5 78.4 10.0 123.7 175.1 93.9 93.5 132.6 111.7 38.1 23.1 73.0 73.5 74.5 129.0 71.7 55.4 57.0
BE1
PT15
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EE3
EBCE Boletim Mensal Setembro 201458
6 .3 Var i a ção da d í v ida 1)
(em percentagem do PIB)
Fonte: BCE.1) Os dados são parcialmente estimados. Variação homóloga da dívida bruta consolidada nominal expressa em percentagem do PIB, ou seja, [dívida(t) - dívida(t-l)] ÷ PIB(t). Os
empréstimos intergovernamentais no contexto da crise financeira foram objeto de consolidação.2) A necessidade de financiamento é, por definição, igual às transações da dívida.3) Inclui, para além do impacto de movimentos cambiais, efeitos resultantes da medida ao valor nominal (por exemplo, prémios ou descontos em títulos emitidos).4) Inclui, em particular, o impacto da reclassificação de unidades e certos tipos de assunção da dívida.5) Detentores residentes no país cujo governo emitiu a dívida.6) Inclui residentes em países da área do euro, à exceção do país cujo governo emitiu a dívida.7) Diferença entre a variação homóloga da dívida bruta consolidada nominal e o défice em percentagem do PIB.8) Composto principalmente por transações em outros ativos e passivos (créditos comerciais, outros valores a receber/a pagar e derivados financeiros).9) Excluindo derivados financeiros.
20052006200720082009201020112012 2013
3.3 3.1 0.2 0.0 0.3 0.5 -0.1 2.6 -0.4 0.0 0.5 3.7 1.6 1.5 0.1 0.0 0.2 0.3 -0.4 1.6 -0.3 1.1 -1.4 1.9 1.2 1.2 0.0 0.0 -0.1 0.0 0.3 1.0 -0.4 -0.4 -0.3 1.6 5.4 5.2 0.1 0.0 0.1 0.6 2.7 2.0 1.5 1.2 -0.5 3.9 7.3 7.5 -0.2 0.0 0.1 0.7 1.6 4.9 2.7 2.5 1.0 4.6 7.6 7.8 -0.1 0.0 0.1 3.1 -0.7 5.2 5.0 3.3 1.6 2.6 4.2 4.0 0.1 0.0 0.0 0.4 0.2 3.5 3.0 0.9 1.1 1.2 3.9 5.3 -1.4 0.0 0.1 2.0 -0.5 2.2 3.1 2.1 1.2 0.7 2.8 2.8 -0.1 0.1 0.0 -0.3 -0.5 3.6 1.3 0.3 1.1 1.5
Instrumentos financeiros DetentoresOrigem da variação
Outros credores 6)
12
Efeitos de valori-
zação 3)
3
Outras alterações
no volume 4)
4
Emprésti-mos
6
Títulos de longo prazo
8
IFM
10
Total
1
Necessidade de financia-
mento 2)
2
Numerário e depósitos
5
Títulos de curto prazo
7
Credores internos 5)
9
Outras sociedades financeiras
11
1. Área do euro – por origem, instrumento financeiro e setor do detentor
2. Área do euro – ajustamento défice-dívida
20052006200720082009201020112012 2013
3.3 -2.5 0.8 0.6 0.3 0.0 0.1 0.1 -0.3 0.2 0.2 0.0 0.0 0.0 1.6 -1.4 0.2 0.2 0.3 -0.1 0.2 -0.2 -0.4 0.1 0.1 0.0 0.0 -0.1 1.2 -0.7 0.5 0.6 0.2 0.0 0.2 0.1 -0.3 0.2 0.0 0.0 0.0 -0.1 5.4 -2.1 3.2 3.1 0.8 0.7 0.7 0.9 -0.1 0.7 0.1 0.0 0.0 0.0 7.3 -6.4 1.0 1.0 0.3 0.0 0.3 0.5 -0.3 0.5 -0.2 0.0 0.0 0.1 7.6 -6.2 1.4 1.8 0.0 0.5 1.0 0.2 0.0 0.2 -0.1 0.0 0.0 -0.2 4.2 -4.1 0.1 -0.3 0.2 -0.2 -0.2 -0.1 -0.1 0.2 0.1 0.0 0.0 0.2 3.9 -3.7 0.2 1.2 0.3 0.4 -0.1 0.6 -0.2 0.3 -1.4 0.0 0.0 0.4 2.8 -3.0 -0.2 -0.5 -0.5 -0.3 -0.2 0.4 -0.1 0.4 -0.1 0.0 0.1 0.3
Variação da dívida
Défice (-)/ excedente
(+)
Ajustamento défice-dívida 7)
Total Transações dos principais ativos financeiros detidos pelas administrações públicas
Efeitos de
valoriza-ção
Outras alterações
no volume
Outros 8)
Total Numerário e
depósitos
Títulos 9)Emprésti-mos
Ações e outras
participa-ções
Privati-zações
Injeções de capital
Efeitos cambiais
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
59EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Finanças públicas
Fontes: Cálculos do BCE com base em dados do Eurostat e dados nacionais.1) Os conceitos de “receita”, “despesa” e “défice/excedente” têm por base o SEC 95. As transações entre o orçamento da UE e entidades fora do setor público não estão incluídas.
Caso contrário, e exceto prazos de transmissão de dados diferentes, os dados trimestrais são consistentes com os dados anuais. 2) A carga orçamental inclui impostos e contribuições sociais.
Défice (-)/excedente (+)
primário
8
2. Área do euro – despesa e défice/excedente trimestrais
2008 T1 T2 T3 T4
2009 T1 T2 T3 T4
2010 T1 T2 T3 T4
2011 T1 T2 T3 T4
2012 T1 T2 T3 T4
2013 T1 T2 T3 T4
2014 T1
45.4 41.8 9.8 4.5 3.0 24.4 20.7 1.2 3.6 2.3 1.2 -2.9 0.1 45.9 42.3 10.3 4.9 3.3 23.8 20.7 1.1 3.6 2.6 1.0 -0.6 2.7 45.7 42.0 9.8 5.0 2.9 24.3 21.1 1.2 3.7 2.7 1.0 -2.3 0.6 51.4 46.8 11.3 6.3 2.9 26.3 22.2 1.4 4.6 3.0 1.6 -2.7 0.2
49.3 45.4 10.7 5.1 2.8 26.9 22.9 1.3 3.9 2.6 1.2 -6.8 -4.0 50.6 46.4 11.2 5.5 3.0 26.8 23.3 1.3 4.2 2.8 1.3 -5.1 -2.1 50.0 46.0 10.6 5.5 2.8 27.1 23.4 1.3 4.1 2.9 1.1 -7.3 -4.5 54.7 49.8 11.8 6.8 2.8 28.4 24.0 1.5 4.9 3.0 1.8 -6.2 -3.4
50.4 46.5 10.7 5.1 2.7 28.0 23.6 1.4 3.9 2.4 1.5 -8.0 -5.3 49.6 46.1 11.0 5.5 3.0 26.7 23.2 1.3 3.5 2.5 1.1 -4.3 -1.3 50.5 45.2 10.3 5.4 2.7 26.8 23.1 1.3 5.3 2.6 2.6 -7.4 -4.7 53.5 48.8 11.5 6.7 2.9 27.7 23.6 1.5 4.7 2.8 2.0 -5.3 -2.4
48.4 45.3 10.3 4.9 2.9 27.2 23.1 1.3 3.1 2.2 1.0 -5.3 -2.4 48.5 45.2 10.7 5.3 3.2 26.1 22.8 1.2 3.3 2.3 0.9 -3.0 0.2 48.0 44.5 10.1 5.3 2.9 26.3 22.8 1.2 3.5 2.3 1.1 -4.4 -1.5 52.7 48.7 11.3 6.6 3.2 27.6 23.6 1.5 4.0 2.6 1.8 -3.8 -0.7
48.1 45.4 10.2 4.9 3.0 27.3 23.2 1.2 2.7 2.0 0.8 -4.4 -1.4 49.1 45.8 10.6 5.3 3.3 26.6 23.2 1.1 3.3 2.1 1.2 -2.7 0.6 48.5 44.9 10.0 5.3 2.9 26.7 23.3 1.2 3.5 2.2 1.3 -3.9 -1.0 53.9 48.7 11.1 6.6 3.1 27.9 24.0 1.4 5.2 2.4 2.8 -3.8 -0.6
48.8 46.2 10.3 5.0 2.8 28.1 23.8 1.2 2.6 1.8 1.0 -4.6 -1.8 49.4 46.0 10.5 5.4 3.0 27.1 23.5 1.1 3.4 2.0 1.4 -1.9 1.1 48.5 45.3 10.0 5.3 2.8 27.2 23.5 1.2 3.2 2.2 1.0 -3.5 -0.7 52.1 48.6 11.1 6.3 2.9 28.3 24.2 1.5 3.6 2.3 1.3 -2.0 0.9
48.7 46.0 10.2 4.9 2.7 28.2 23.8 1.4 2.7 1.9 0.7 -4.1 -1.4
Total Despesa de capital Défice (-)/excedente (+)
Despesa corrente
Remuneraçõesdos
empregados
Total Consumointermédio
Juros
1 2 3 4 5
Transferênciascorrentes
6 7
Benefíciossociais
Subsídios
9 10 11 13
Transfe-rências de
capital
Investimento
12
6 .4 Rece i t a , de spesa e dé f i c e / excedente t r imes t ra i s 1)
(em percentagem do PIB)
1. Área do euro – receita trimestral
2008 T1 T2 T3 T4
2009 T1 T2 T3 T4
2010 T1 T2 T3 T4
2011 T1 T2 T3 T4
2012 T1 T2 T3 T4
2013 T1 T2 T3 T4
2014 T1
42.5 42.2 10.9 12.4 14.8 2.2 1.1 0.3 0.2 38.3 45.3 44.9 13.0 12.3 15.0 2.3 1.5 0.4 0.3 40.6 43.4 43.1 12.2 12.1 15.0 2.3 0.8 0.4 0.3 39.5 48.7 48.1 13.8 13.3 16.3 2.6 1.1 0.5 0.3 43.8
42.5 42.4 10.5 12.0 15.6 2.3 1.1 0.1 0.2 38.3 45.5 45.0 12.0 12.5 15.7 2.5 1.5 0.6 0.5 40.7 42.8 42.4 10.9 12.1 15.5 2.4 0.7 0.3 0.3 38.7 48.4 47.6 12.8 13.6 16.4 2.7 1.0 0.8 0.5 43.3
42.4 42.2 10.1 12.4 15.5 2.4 0.9 0.2 0.3 38.2 45.3 44.9 12.0 12.7 15.4 2.6 1.4 0.4 0.3 40.4 43.1 42.8 10.9 12.6 15.3 2.5 0.7 0.3 0.3 39.0 48.3 47.5 13.1 13.2 16.4 2.8 1.0 0.7 0.3 43.0
43.1 42.8 10.6 12.6 15.3 2.4 1.0 0.3 0.3 38.9 45.6 45.2 12.3 12.7 15.3 2.5 1.5 0.3 0.3 40.6 43.6 43.3 11.3 12.6 15.3 2.5 0.8 0.3 0.3 39.5 48.9 47.8 13.2 13.2 16.6 2.8 1.0 1.1 0.4 43.5
43.7 43.4 10.9 12.9 15.4 2.4 1.0 0.3 0.2 39.4 46.4 46.1 12.8 12.9 15.6 2.6 1.4 0.3 0.3 41.5 44.6 44.1 11.8 12.7 15.5 2.6 0.7 0.4 0.3 40.3 50.1 49.4 14.0 13.6 16.9 2.9 1.0 0.7 0.3 44.8
44.3 44.0 11.3 12.8 15.6 2.4 1.0 0.2 0.3 40.0 47.5 47.1 13.3 13.0 15.7 2.6 1.5 0.4 0.4 42.4 45.0 44.5 11.9 12.8 15.5 2.6 0.7 0.5 0.4 40.6 50.2 49.4 14.1 13.6 16.9 2.9 0.9 0.7 0.3 45.0
44.6 44.4 11.5 12.9 15.6 2.4 1.0 0.2 0.3 40.4
Total Receita corrente Receita de capital
Impostosdiretos
Vendas Rendimentosde propriedade
Impostos sobre o capital
Impostosindiretos
Contribuiçõessociais
Por memória:Carga
orçamental 2)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
EBCE Boletim Mensal Setembro 201460
6 .5 D í v ida t r imes t ra l e va r i a ção da d í v ida 1)
(em percentagem do PIB)
2. Área do euro – ajustamento défice-dívida
2011 T2 T3 T4
2012 T1 T2 T3 T4
2013 T1 T2 T3 T4
2014 T1
5.9 -3.0 2.9 2.5 2.8 0.6 -0.3 -0.5 0.2 0.2 5.7 0.9 -4.4 -3.5 -3.8 -3.7 -0.5 0.1 0.2 0.5 -0.2 0.3 2.8 -3.8 -1.1 -0.6 -0.2 -0.3 -0.1 0.1 -0.7 0.2 3.5
5.5 -4.4 1.1 3.4 4.1 -0.2 -0.5 0.0 -3.2 0.9 8.7 7.1 -2.7 4.4 4.0 1.8 0.9 0.5 0.7 -0.5 0.9 7.6 0.7 -3.9 -3.2 -2.1 -2.1 0.5 -0.6 0.1 0.0 -1.1 0.7 2.2 -3.8 -1.5 -0.4 -2.4 0.3 0.2 1.5 -1.9 0.7 4.1
7.4 -4.6 2.8 1.5 1.4 -0.6 -0.2 0.9 0.7 0.6 6.8 5.2 -1.9 3.3 3.7 3.2 0.2 0.0 0.3 -0.3 -0.1 5.5 -1.4 -3.5 -4.9 -4.3 -3.4 -0.9 0.0 0.0 0.3 -0.8 -1.7 0.2 -2.0 -1.8 -2.7 -3.1 0.2 -0.3 0.5 -0.7 1.7 0.9
7.0 -4.1 2.9 2.7 3.4 -0.4 -0.3 0.0 0.2 -0.1 6.7
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Variaçãoda dívida
Défice (-)/excedente (+)
Total Transações em principais ativos financeiros detidos por administrações públicas
Total Numerárioe depósitos
Empréstimos
Ajustamento défice-dívida
Títulos Ações e outras participações
Efeitos de valorização
e outras variações
de volume
Outros
Por memória:Necessidades
de financiamento
1. Área do euro – dívida de Maastricht por instrumento financeiro Instrumentos financeiros
2011 T2 T3 T4
2012 T1 T2 T3 T4
2013 T1 T2 T3 T4
2014 T1
87.4 2.5 15.2 7.5 62.2 87.0 2.5 15.4 7.8 61.4 87.4 2.5 15.5 7.4 62.0
88.4 2.6 16.0 7.6 62.3 90.1 2.5 16.9 7.3 63.3 90.2 2.6 16.8 7.2 63.6 90.7 2.6 17.4 6.8 63.9
92.5 2.6 17.2 7.0 65.7 93.6 2.5 17.2 6.9 67.0 92.9 2.6 16.9 6.9 66.5 92.6 2.6 16.9 6.3 66.8
93.9 2.6 16.8 6.4 68.1
TotalNumerário e depósitos Empréstimos Títulos de curto prazo Títulos de longo prazo
2 3 4 51
G31 D ív ida de Maastr i cht(variação homóloga do rácio da dívida em relação ao PIB e fatores subjacentes)
G30 Défice, necessidades de financiamento e variação da dívida(soma móvel de quatro trimestres em percentagem do PIB)
-4.0
-2.0
0.0
2.0
4.0
6.0
8.0
10.0
12.0
2002 2004 2006 2008 2010 2012-4.0
-2.0
0.0
2.0
4.0
6.0
8.0
10.0
12.0
Fontes: Cálculos do BCE com base em dados do Eurostat e dados nacionais.1) Os empréstimos intergovernamentais no contexto da crise financeira foram objeto de consolidação.
défice
variação da dívida
necessidades de financiamento
ajustamento défice-dívida
défice/excedente primário
diferencial entre o crescimento e a taxa de juro
variação do rácio da dívida em relação ao PIB
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
6.0
7.0
8.0
9.0
10.0
2002 2004 2006 2008 2010 20120.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
6.0
7.0
8.0
9.0
10.0
61EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
7 .1 S ín te se da ba l ança de pagamentos 1)
(EUR mil milhões; transações líquidas)
TRANSAÇÕES E POS IÇÕES EXTERNAS
G32 BdP da área do euro: balança corrente(dados corrigidos de sazonalidade; transações acumuladas de 12 meses em % do PIB)
G33 BdP da área do euro: investimento direto e de carteira(transações acumuladas de 12 meses em percentagem do PIB)
-4.0
-3.0
-2.0
-1.0
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014-4.0
-3.0
-2.0
-1.0
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
Fonte: BCE.1) A convenção de sinais é explicada nas Notas Gerais.
saldo da balança corrente investimento direto líquido
investimento de carteira líquido
Balança corrente Balança financeira
20112012 2013
2013 T2 T3 T4 2014 T1 T2
2013 Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
2014 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun.
2014 Jun.
2014 Jun.
1 2 3 4 5 6 7
Total Bens Serviços Rendi-mentos
Transfe-rências
correntes
Balança de
capital
Financia-mento/en -
divida mento lí qui do
face ao resto
do mundo (colunas
1+6)
Total Investi-mento direto
Investi-mento de
carteira
Derivados financei-
ros
Outro investi-
mento
Ativos de reserva
Erros e omissões
8 9 10 11 12 13 14
Transações acumuladas de 12 meses
Transações acumuladas de 12 meses em percentagem do PIB
12.1 0.9 77.9 39.6 -106.3 10.7 22.7 -50.9 -101.7 238.6 -5.6 -172.0 -10.3 28.2 133.1 89.0 95.0 56.3 -107.3 6.5 139.6 -165.0 -71.6 95.4 5.3 -179.3 -15.0 25.5 227.8 165.3 113.2 69.8 -120.5 21.5 249.3 -252.9 -32.2 110.3 17.3 -343.9 -4.4 3.5
60.1 49.9 30.3 10.0 -30.0 5.6 65.6 -72.2 22.0 44.0 -1.9 -135.1 -1.2 6.6 51.4 38.1 33.5 14.0 -34.1 4.6 56.0 -55.9 -12.7 4.9 7.6 -52.9 -2.9 -0.1 87.7 48.1 30.5 23.6 -14.4 9.3 97.0 -101.6 -16.3 59.0 3.4 -147.3 -0.3 4.6 31.6 36.9 19.6 17.6 -42.6 5.5 37.1 -31.8 -24.4 63.8 0.7 -69.3 -2.6 -5.3 48.9 43.2 34.7 0.1 -29.2 2.7 51.6 -64.4 -0.1 -20.5 6.0 -49.5 -0.3 12.8
31.1 17.4 12.5 11.2 -10.0 1.1 32.2 -30.8 -14.3 25.7 12.4 -54.0 -0.6 -1.4 25.7 18.7 13.1 5.1 -11.2 2.5 28.3 -28.6 6.9 -31.3 -2.0 -2.6 0.2 0.4 10.2 6.7 8.1 6.9 -11.6 1.5 11.7 -6.8 -0.3 18.8 6.7 -30.0 -2.0 -5.0 15.5 12.7 12.2 1.9 -11.3 0.5 16.0 -20.4 -19.3 17.4 2.9 -20.3 -1.1 4.5 26.4 17.4 10.0 6.8 -7.9 3.0 29.4 -19.8 17.9 -4.5 3.5 -37.6 0.9 -9.6 28.8 17.7 8.9 6.7 -4.5 3.7 32.5 -32.9 -23.2 57.5 -1.4 -66.0 0.2 0.4 32.5 12.9 11.5 10.0 -2.0 2.6 35.1 -48.9 -11.0 6.0 1.3 -43.7 -1.3 13.7
2.8 1.8 7.3 4.4 -10.9 0.9 3.7 7.1 -9.2 45.1 0.2 -26.3 -2.7 -10.7 9.3 15.9 6.1 5.6 -18.4 2.6 11.9 -12.0 -0.5 35.0 2.5 -49.5 0.5 0.1 19.5 19.2 6.2 7.5 -13.3 2.0 21.5 -26.8 -14.6 -16.4 -2.0 6.5 -0.3 5.3 18.8 15.7 9.4 4.5 -10.8 1.2 20.0 -19.1 -18.7 -86.5 2.9 83.5 -0.3 -0.9 9.3 13.1 13.8 -10.8 -6.8 0.2 9.5 -9.3 10.6 60.0 -0.5 -79.0 -0.5 -0.1 20.8 14.4 11.5 6.4 -11.6 1.4 22.2 -35.9 8.0 6.0 3.6 -53.9 0.5 13.7
219.6 166.3 118.3 55.3 -120.3 22.1 241.7 -253.6 -53.4 107.1 17.7 -319.0 -6.0 11.9
2.3 1.7 1.2 0.6 -1.2 0.2 2.5 -2.6 -0.6 1.1 0.2 -3.3 -0.1 0.1
7
-2.0
-1.0
0.0
1.0
2.0
3.0
2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014-2.0
-1.0
0.0
1.0
2.0
3.0
EBCE Boletim Mensal Setembro 201462
7 .2 Ba l ança co r rente e ba l ança de cap i t a l (EUR mil milhões; transações)
Fonte: BCE.
exportações (créditos)
importações (débitos)
exportações (créditos)
importações (débitos)
1. Síntese da balança corrente e da balança de capital
819.2 752.5 66.7 492.2 445.8 170.0 138.8 132.0 115.3 25.1 - 52.5 - - - 828.7 773.1 55.6 495.8 448.9 173.6 147.7 133.8 120.3 25.6 - 56.2 - - - 820.8 766.3 54.5 489.3 448.9 170.5 138.9 136.9 124.4 24.1 - 54.0 - - -
272.6 251.0 21.6 162.6 145.6 56.5 46.5 45.9 40.5 7.6 - 18.3 - - - 273.6 253.7 19.8 162.7 150.9 57.9 45.1 44.9 42.6 8.1 - 15.1 - - - 274.7 261.7 13.1 164.0 152.4 56.1 47.3 46.2 41.3 8.4 - 20.6 - - -
2013 T4 2014 T1 T2
2014 Abr. Maio Jun.
2014 Jun.
2014 Jun.
201120122013
2013 T2 T3 T4 2014 T1 T2
2014 Abr. Maio Jun.
3 028.7 3 016.6 12.1 1 792.9 1 792.1 590.8 512.9 549.1 509.5 95.8 6.5 202.1 27.1 25.8 15.1 3 222.8 3 089.7 133.1 1 921.5 1 832.5 633.6 538.5 569.1 512.8 98.6 6.8 205.9 26.0 30.6 24.1 3 247.0 3 019.2 227.8 1 936.2 1 770.9 663.1 549.9 547.9 478.1 99.8 6.7 220.3 24.4 33.9 12.4
824.8 764.8 60.1 489.6 439.8 166.5 136.2 148.9 139.0 19.8 1.8 49.8 6.1 7.9 2.3 807.2 755.7 51.4 479.6 441.5 176.8 143.3 133.2 119.2 17.6 1.7 51.7 6.3 6.7 2.2 837.6 749.9 87.7 496.4 448.3 173.3 142.9 133.2 109.7 34.7 1.7 49.1 6.1 13.1 3.8 797.4 765.9 31.6 482.5 445.6 158.3 138.7 128.2 110.6 28.4 1.6 71.0 6.0 7.6 2.1 824.2 775.3 48.9 488.8 445.6 170.8 136.1 144.8 144.7 19.7 . 48.9 . 6.2 3.4
267.8 249.0 18.8 162.1 146.4 54.0 44.6 45.9 41.4 5.9 - 16.7 - 2.0 0.8 274.2 264.9 9.3 163.1 149.9 57.4 43.6 47.0 57.8 6.7 - 13.5 - 1.7 1.6 282.2 261.4 20.8 163.7 149.3 59.4 47.9 52.0 45.5 7.1 - 18.7 - 2.4 1.0
Dados corrigidos de sazonalidade
1 2 3 4 5 6 7 10 11 12 13
Total
Balança corrente Balança de capital
Crédito DébitoDébito Líquido Crédito Débito Crédito Débito Crédito
Bens Serviços Rendimentos Transferências correntes
Crédito
8 9
Débito Crédito
15
Débito
14
Remessas de traba- lhadores
Remessas de traba- lhadores
Transações acumuladas de 12 meses
3 277.2 3 050.6 226.7 1 957.4 1 786.2 680.8 562.7 539.4 483.4 99.7 - 218.3 - - -
Transações acumuladas de 12 meses em percentagem do PIB
34.0 31.6 2.3 20.3 18.5 7.1 5.8 5.6 5.0 1.0 - 2.3 - - -
G35 BdP da á rea do euro : s e rv i ço s(dados corrigidos de sazonalidade, transações acumuladas de 12 meses em % do PIB)
G34 BdP da á rea do euro : bens(dados corrigidos de sazonalidade, transações acumuladas de 12 meses em % do PIB)
6.0
8.0
10.0
12.0
14.0
16.0
18.0
20.0
22.0
2000 2002 2004 2006 2008 2010 20126.0
8.0
10.0
12.0
14.0
16.0
18.0
20.0
22.0
2.5
3.0
3.5
4.0
4.5
5.0
5.5
6.0
6.5
7.0
7.5
2000 2002 2004 2006 2008 2010 20122.5
3.0
3.5
4.0
4.5
5.0
5.5
6.0
6.5
7.0
7.5
63EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Transaçõese
posições externas
7 .2 Ba l ança co r rente e ba l ança de cap i t a l (EUR mil milhões)
2. Balança de rendimentos(transações)
27.4 12.8 521.7 496.7 269.2 58.8 171.1 57.3 40.4 35.2 36.2 99.5 98.2 121.9 77.7 69.0 30.1 13.5 539.0 499.3 281.2 44.2 158.5 19.3 50.2 64.0 42.4 104.6 99.7 115.1 65.6 57.1 30.0 14.0 518.0 464.1 267.5 40.0 143.1 34.6 45.8 58.9 44.8 104.4 99.2 108.1 60.7 49.6
7.3 2.6 125.3 107.6 66.1 25.6 35.8 15.8 11.4 14.4 7.8 17.7 24.6 27.3 15.4 12.5 7.5 3.6 141.4 135.3 72.5 1.9 35.6 2.8 11.6 14.4 15.0 44.1 25.1 27.3 17.2 14.0 7.4 4.1 125.8 115.2 63.8 17.0 37.6 16.1 11.1 14.6 12.3 24.6 24.8 27.0 13.9 11.5 7.8 3.6 125.5 106.1 65.1 -4.5 34.2 -0.1 11.8 15.6 9.7 18.1 24.7 26.5 14.2 11.7 7.5 2.7 120.7 107.9 59.4 15.7 35.1 4.9 12.8 13.4 11.2 19.6 23.7 28.2 13.4 11.7
10987654321 11 14 15 16
Remunerações dos empregados
Rendimentos de investimento
Investimento direto Investimento de carteiraTotal Outro investimentoCrédito Débito
Crédito DébitoCrédito Débito
Lucros reinves-
tidos
Crédito CréditoDébito
12 13
DívidaParticipações no capital Participações no capital
DívidaCrédito Débito DébitoCrédito
Lucros reinves-
tidos
Débito
3. Desagregação geográfica(transações acumuladas)
Balança correnteBens Serviços Rendimentos Rend. de investimento Transferências correntes
Balança de capital
Balança correnteBens ServiçosRendimentos Rend. de investimento Transferências correntes
Balança de capital
Balança corrente Bens ServiçosRendimentos Rend. de investimento Transferências correntes
Balança de capital
10987654321 11 14 15 16
Total
Total
Índia SuíçaCanadá RússiaJapão
12 13
Estados-Membros da UE não pertencentes à área do euro
Dina- marca
Suécia
OutrosEstados Unidos
China
Reino Unido
Outros países da UE
Insti- tuições da UE
Brasil
T2 2013 a T1 2014
Fonte: BCE.
Créditos
3 267.1 1 042.8 56.3 101.3 504.5 315.4 65.3 63.2 45.1 163.2 38.2 68.7 121.8 278.0 445.7 1 000.6 1 948.1 622.0 36.9 59.8 276.0 249.2 0.2 33.8 24.2 123.9 27.2 43.8 83.9 126.0 227.4 635.9 674.9 208.7 12.7 21.3 130.8 36.9 7.0 10.8 11.1 25.1 8.6 15.3 21.6 67.1 104.7 201.9 543.6 146.9 5.7 18.1 86.3 25.5 11.3 18.2 9.1 13.5 2.2 8.5 15.3 75.8 107.0 147.1 513.4 139.0 4.8 18.0 84.5 24.9 6.8 18.2 9.0 13.4 2.2 8.5 15.3 59.9 105.5 142.4 100.5 65.2 1.0 2.2 11.4 3.8 46.8 0.5 0.7 0.7 0.2 1.0 0.9 9.1 6.5 15.8 35.3 29.3 0.0 0.0 1.9 0.2 27.2 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.1 2.6 0.4 2.7
Débitos
3 036.3 956.5 48.6 96.2 404.4 288.9 118.4 39.6 30.2 - 34.8 91.3 152.3 235.4 408.4 - 1 775.2 510.3 31.3 52.2 198.2 228.5 0.0 25.7 14.7 198.8 25.9 43.0 137.0 108.7 152.3 559.0 561.0 163.4 8.1 16.8 94.4 43.8 0.3 5.2 7.3 16.1 7.2 9.2 10.7 54.8 116.6 170.5 478.4 148.6 8.0 25.3 100.5 10.5 4.3 7.5 6.3 - 0.8 38.4 3.5 62.1 132.7 - 464.4 141.0 7.9 25.2 98.9 4.8 4.3 7.4 6.1 - 0.6 38.2 3.3 61.7 131.6 - 221.6 134.3 1.2 1.9 11.3 6.1 113.8 1.3 1.8 2.4 0.9 0.7 1.1 9.7 6.8 62.5 10.4 3.6 0.0 0.0 2.8 0.4 0.4 0.2 0.4 0.1 0.1 0.1 0.0 0.7 0.5 4.8
Líquido
230.8 86.2 7.6 5.1 100.1 26.5 -53.1 23.6 14.9 - 3.3 -22.6 -30.5 42.6 37.3 - 172.9 111.8 5.5 7.6 77.8 20.7 0.2 8.1 9.5 -74.9 1.3 0.9 -53.1 17.3 75.1 76.9 113.9 45.3 4.6 4.5 36.4 -6.9 6.7 5.6 3.8 9.0 1.4 6.1 11.0 12.2 -11.9 31.4 65.1 -1.7 -2.3 -7.2 -14.2 15.0 7.0 10.7 2.8 - 1.4 -29.8 11.8 13.6 -25.7 - 48.9 -2.1 -3.1 -7.2 -14.4 20.1 2.5 10.8 2.9 - 1.5 -29.7 11.9 -1.8 -26.0 - -121.1 -69.0 -0.2 0.3 0.2 -2.3 -67.0 -0.8 -1.2 -1.7 -0.7 0.2 -0.2 -0.6 -0.3 -46.8 24.9 25.7 0.0 0.0 -0.9 -0.2 26.9 -0.2 -0.4 -0.1 -0.1 0.0 0.0 1.9 0.0 -2.0
2011 2012 2013
2013 T1 T2 T3 T4 2014 T1
EBCE Boletim Mensal Setembro 201464
Fonte: BCE.1) Os derivados financeiros líquidos são incluídos no ativo.
7 .3 Ba l ança f i nance i r a (EUR mil milhões e taxas de crescimento homólogas; saldos e taxas de crescimento em fim de período; transações e outras alterações durante o período)
Total 1) Investimento de carteira
2010 2011 2012
2013 T3 T4 2014 T1
2010 20112012 2013
2013 T4 2014 T1
20102011 2012 2013
2013 T4 2014 T1 T2
2014 Fev. Mar. Abr. Maio Jun.
20092010 2011 2012
20092010 2011 2012
20092010 2011 2012
200920102011 2012
20092010 2011 2012
2013 T4 2014 T1 T2
Saldos (posição de investimento internacional)
15 183.6 16 453.3 -1 269.7 165.3 179.1 -13.8 4 928.8 3 895.5 4 901.4 7 429.6 -45.0 4 807.2 5 128.2 591.2 15 986.5 17 440.9 -1 454.4 169.3 184.7 -15.4 5 708.5 4 414.6 4 738.4 7 741.7 -54.8 4 927.3 5 284.5 667.1 16 920.5 18 174.3 -1 253.8 178.0 191.2 -13.2 6 125.7 4 634.2 5 254.8 8 423.6 -46.9 4 897.5 5 116.5 689.4
16 961.7 18 238.3 -1 276.7 177.3 190.7 -13.3 6 181.1 4 719.8 5 453.6 8 680.2 -41.5 4 781.8 4 838.3 586.8 17 128.0 18 280.8 -1 152.7 178.4 190.4 -12.0 6 396.8 4 943.7 5 556.0 8 830.8 -39.4 4 672.5 4 506.3 542.1 17 438.1 18 615.0 -1 176.9 180.8 193.0 -12.2 6 458.4 4 857.3 5 647.3 9 109.7 -85.9 4 847.7 4 648.1 570.6
Alterações dos saldos
1 447.9 1 226.4 221.6 15.8 13.4 2.4 518.3 359.3 557.8 585.9 -26.7 269.7 281.2 128.8 802.9 987.6 -184.7 8.5 10.5 -2.0 779.7 519.1 -163.0 312.2 -9.7 120.0 156.4 75.9 934.0 733.4 200.6 9.8 7.7 2.1 417.2 219.5 516.3 681.9 7.9 -29.7 -168.0 22.3 207.6 106.5 101.1 2.2 1.1 1.1 271.2 309.5 301.3 407.1 7.4 -225.0 -610.2 -147.3
166.4 42.4 123.9 6.7 1.7 5.0 215.8 223.9 102.5 150.5 2.1 -109.3 -332.0 -44.7 310.1 334.3 -24.2 13.1 14.1 -1.0 61.5 -86.4 91.3 278.9 -46.5 175.2 141.7 28.6
Transações
639.5 626.1 13.4 7.0 6.8 0.1 352.0 274.6 131.4 211.6 -10.2 155.8 139.9 10.5 660.8 609.9 50.9 7.0 6.5 0.5 500.9 399.1 -53.7 184.9 5.6 197.8 25.8 10.3 579.1 414.1 165.0 6.1 4.4 1.7 410.1 338.6 194.3 289.7 -5.3 -34.9 -214.2 15.0 533.3 280.4 252.9 5.6 2.9 2.6 360.7 328.6 250.5 360.8 -17.3 -65.0 -408.9 4.4
212.8 111.2 101.6 8.6 4.5 4.1 188.4 172.1 50.7 109.7 -3.4 -23.2 -170.6 0.3 264.6 232.8 31.8 11.2 9.8 1.3 -2.7 -27.1 74.5 138.3 -0.7 190.9 121.6 2.6 214.3 149.9 64.4 . . . 32.3 32.2 151.7 131.2 -6.0 36.0 -13.5 0.3
49.3 37.3 12.0 - - - -19.0 -19.5 13.0 48.0 -2.5 58.3 8.8 -0.5 9.8 -17.0 26.8 - - - -22.0 -36.6 44.5 28.2 2.0 -15.0 -8.5 0.3 133.9 114.8 19.1 - - - 15.4 -3.3 75.6 -10.8 -2.9 45.5 128.9 0.3 101.6 92.3 9.3 - - - 15.1 25.8 37.6 97.6 0.5 47.9 -31.1 0.5 -21.2 -57.1 35.9 - - - 1.8 9.8 38.5 44.4 -3.6 -57.4 -111.3 -0.5
Outras alterações
571.4 503.0 68.4 6.4 5.6 0.8 146.5 29.8 417.6 552.1 1.1 -86.8 -78.9 93.0 808.4 600.3 208.1 8.8 6.5 2.3 166.3 84.6 426.4 374.3 -16.5 113.9 141.4 118.3 142.1 377.7 -235.7 1.5 4.0 -2.5 278.8 120.0 -109.3 127.2 -15.3 -77.8 130.5 65.6 354.9 319.3 35.6 3.7 3.4 0.4 7.1 -119.1 322.1 392.2 13.2 5.2 46.2 7.3
Outras alterações devido a variações cambiais -49.2 -56.2 6.9 -0.6 -0.6 0.1 -5.3 5.3 -29.8 -34.3 . -11.5 -27.2 -2.7 477.9 325.2 152.7 5.2 3.5 1.7 143.4 35.0 160.0 128.7 . 161.3 161.5 13.3 214.1 176.0 38.1 2.3 1.9 0.4 70.5 18.1 72.9 66.6 . 63.2 91.3 7.5 -87.8 -91.6 3.8 -0.9 -1.0 0.0 -23.0 -6.0 -41.1 -37.1 . -17.0 -48.5 -6.6
Outras alterações devido a variações de preços 618.1 491.5 126.6 6.9 5.5 1.4 147.5 29.4 423.6 462.1 1.2 . . 45.8 304.1 150.1 154.0 3.3 1.6 1.7 33.2 -0.8 185.5 150.9 -16.2 . . 101.7 -127.9 -253.3 125.4 -1.4 -2.7 1.3 -38.1 7.1 -133.7 -260.4 -15.3 . . 59.3 265.3 590.2 -324.9 2.8 6.2 -3.4 39.6 -6.5 195.6 596.7 13.2 . . 16.9 Outras alterações devido a outros ajustamentos 1.4 68.3 -66.9 0.0 0.8 -0.7 3.4 -4.6 24.0 124.5 . -75.6 -51.6 49.7 26.3 125.3 -99.1 0.3 1.4 -1.1 -10.6 50.7 80.9 95.0 . -47.4 -20.3 3.4 59.0 433.2 -374.2 0.6 4.6 -4.0 247.0 94.9 -45.7 299.3 . -141.0 39.0 -1.2 177.4 -157.3 334.7 1.9 -1.7 3.5 -9.5 -106.5 167.6 -145.7 . 22.3 94.9 -2.9
Taxas de crescimento dos saldos
-0.7 -0.5 - . . . 8.8 8.8 2.4 5.7 . -9.9 -12.5 -1.3 4.5 4.0 - . . . 7.7 7.5 2.9 3.0 . 3.4 2.8 2.0 4.4 3.7 - . . . 10.2 10.2 -1.2 2.5 . 4.2 0.6 1.6 3.6 2.4 - . . . 7.2 7.7 4.0 3.7 . -0.7 -4.0 2.2
3.2 1.5 - . . . 5.9 7.1 4.8 4.3 . -1.3 -8.0 0.7 3.6 1.9 - . . . 5.0 5.9 4.1 4.6 . 1.8 -6.1 1.2 4.3 2.6 . . . . 4.4 4.6 6.4 5.2 . 2.6 -3.9 1.1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
1. Síntese da balança financeira
Ativo Passivo Líquido Ativo Passivo Ativo Passivo Ativo Passivo
Derivados finan- ceiros
líquidos Ativo
Ativos de
reservaLíquido Passivo
Totalem % do PIB
Investimento direto
Outro investimento
65EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
7 .3 Ba l ança f i nance i r a (EUR mil milhões e taxas de crescimento homólogas; saldos e taxas de crescimento em fim de período; transações durante o período)
2. Investimento direto
2011 2012
2013 T4 2014 T1
201120122013
2013 T4 2014 T1 T2
2014 Fev. Mar. Abr. Maio Jun.
2011 2012
2013 T4 2014 T1 T2
No exterior por unidades residentes Na área do euro por unidades não residentes
Participações no capital de empresas e lucros reinvestidos
Outro capital (principalmente empréstimos entre empresas)
Participações no capital de empresas e lucros reinvestidos
Outro capital (principalmente empréstimos entre empresas)
Total
1
Total
8
IFM
3
Setornão
monetário
4
Total
5
IFM
6
Setornão
monetário
7
Total
9
Em IFM
10
No setor não
monetário
11
Total
12
Para IFM
13
Total
2
Para o setor não
monetário
14
Saldos (posição de investimento internacional)
Transações
Taxas de crescimento
5 708.5 4 281.3 283.1 3 998.2 1 427.2 13.3 1 413.9 4 414.6 3 135.2 101.6 3 033.6 1 279.5 11.3 1 268.2 6 125.7 4 562.5 288.8 4 273.8 1 563.1 12.0 1 551.1 4 634.2 3 231.7 109.2 3 122.5 1 402.5 11.3 1 391.2
6 396.8 4 781.7 271.6 4 510.1 1 615.1 13.1 1 602.0 4 943.7 3 527.6 108.9 3 418.7 1 416.1 12.3 1 403.8 6 458.4 4 818.8 276.4 4 542.5 1 639.5 10.7 1 628.9 4 857.3 3 468.5 112.2 3 356.4 1 388.8 6.1 1 382.7
500.9 430.1 25.1 405.0 70.7 -3.2 73.9 399.1 361.9 10.5 351.4 37.3 0.6 36.6 410.1 275.7 -3.1 278.8 134.4 -0.3 134.7 338.6 253.1 8.0 245.2 85.4 0.1 85.4 360.7 325.0 6.7 318.3 35.7 0.9 34.8 328.6 314.8 7.5 307.4 13.7 1.3 12.4
188.4 214.6 4.0 210.6 -26.1 0.5 -26.7 172.1 189.9 2.1 187.8 -17.8 0.5 -18.3 -2.7 -9.7 3.1 -12.7 7.0 1.0 6.0 -27.1 -24.7 2.3 -27.0 -2.3 -3.6 1.2 32.3 31.3 1.6 29.6 1.1 -0.5 1.6 32.2 18.4 2.4 16.0 13.8 0.3 13.5
-19.0 -21.4 4.1 -25.4 2.4 0.5 1.9 -19.5 -24.3 0.6 -24.9 4.9 -0.2 5.1 -22.0 -11.3 -0.7 -10.7 -10.7 0.1 -10.8 -36.6 -24.8 0.5 -25.3 -11.9 -0.2 -11.7 15.4 7.3 1.6 5.7 8.0 -0.1 8.2 -3.3 1.7 0.6 1.0 -5.0 0.0 -5.0 15.1 16.3 0.7 15.5 -1.1 -0.2 -0.9 25.8 8.9 1.0 8.0 16.8 0.0 16.9 1.8 7.7 -0.7 8.4 -5.9 -0.3 -5.6 9.8 7.8 0.8 7.0 2.0 0.3 1.7
10.2 11.2 9.4 11.4 6.5 -20.1 6.9 10.2 12.3 10.9 12.3 3.8 0.9 3.8 7.2 6.4 -1.1 7.0 9.5 -2.5 9.6 7.7 8.2 7.9 8.2 6.7 0.4 6.7
5.9 7.2 2.4 7.5 2.2 7.5 2.2 7.1 9.9 7.0 10.0 0.9 11.5 0.9 5.0 5.9 4.0 6.0 2.3 6.6 2.3 5.9 8.1 6.6 8.2 1.0 -25.4 1.2 4.4 6.4 3.6 6.6 -1.4 7.4 -1.4 4.6 6.8 8.0 6.7 -0.3 -23.5 -0.1
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Transaçõese
posições externas
Fonte: BCE.
G37 Posição de investimento direto e de carteira da área do euro(saldos em fim de período; em percentagem do PIB)
G36 Posição de investimento internacional da área do euro(saldos em fim de período; em percentagem do PIB)
-20.0
-18.0
-16.0
-14.0
-12.0
-10.0
-8.0
-6.0
-4.0
2002 2004 2006 2008 2010 2012-20.0
-18.0
-16.0
-14.0
-12.0
-10.0
-8.0
-6.0
-4.0
-40.0
-30.0
-20.0
-10.0
0.0
10.0
20.0
2002 2004 2006 2008 2010 2012-40.0
-30.0
-20.0
-10.0
0.0
10.0
20.0
investimento direto líquido
investimento de carteira líquido
posição de investimento internacional líquida
EBCE Boletim Mensal Setembro 201466
7 .3 Ba l ança f i nance i r a (EUR mil milhões e taxas de crescimento homólogas; saldos e taxas de crescimento em fim de período; transações durante o período)
3. Ativos de investimento de carteiraTotal
Setor não monetário
2011 2012
2013 T4 2014 T1
Transações
-53.7 -66.3 -10.7 -0.2 -55.6 -7.3 -21.8 -60.6 0.1 38.8 -2.8 34.4 26.2 10.4 8.2 0.2 194.3 58.0 3.0 0.1 55.0 0.2 133.9 -38.5 -1.0 172.4 -8.4 2.4 -18.0 2.3 20.4 0.1 250.5 163.7 39.8 0.5 123.8 3.6 78.6 -47.7 1.7 126.3 -7.0 8.3 13.3 14.8 -5.0 -0.7
50.7 39.6 5.7 0.3 33.9 -0.8 12.4 -10.3 0.6 22.7 -4.5 -1.3 5.7 2.0 -7.0 -0.1 74.5 23.5 -9.8 -0.1 33.3 -0.5 36.3 11.3 0.7 24.9 -7.3 14.8 -2.8 1.3 17.6 0.5 151.7 58.4 -0.7 -0.1 59.0 . 64.2 8.6 0.8 55.7 . 29.1 14.0 3.1 15.1 .
13.0 -3.8 -15.8 -0.1 12.0 - 7.0 -0.8 0.1 7.9 - 9.7 -0.9 -1.9 10.6 - 44.5 21.6 10.4 -0.2 11.1 - 24.8 9.0 2.2 15.8 - -1.9 -1.6 2.4 -0.2 - 75.6 33.2 0.8 0.0 32.4 - 30.2 5.6 0.7 24.6 - 12.2 1.1 -0.6 11.2 - 37.6 20.5 1.9 0.0 18.6 - 3.0 -6.4 0.2 9.4 - 14.1 9.5 4.3 4.6 - 38.5 4.7 -3.4 -0.1 8.0 - 31.0 9.3 -0.1 21.7 - 2.8 3.4 -0.5 -0.7 -
Saldos (posição de investimento internacional)
4 738.4 1 703.8 59.3 2.6 1 644.5 39.4 2 569.1 721.4 16.1 1 847.7 96.0 465.5 302.5 58.8 163.1 0.5 5 254.8 1 952.0 70.1 2.8 1 881.8 42.5 2 840.7 674.2 15.6 2 166.5 97.8 462.1 288.0 53.8 174.1 1.4
5 556.0 2 293.7 123.1 3.4 2 170.7 48.3 2 809.6 601.5 17.0 2 208.2 88.9 452.7 288.5 55.0 164.2 0.0 5 647.3 2 362.3 111.2 3.2 2 251.1 48.4 2 814.9 634.2 19.2 2 180.7 277.9 470.1 264.2 59.8 205.9 12.8
IFM Total
Euro- sistema
Adminis- trações
públicas
Obrigações e outros títulos de dívida
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Total
Títulos de dívidaTítulos de participação no capital
Instrumentos do mercado monetário
Euro- sistema
Adminis- trações
públicas
IFM Setor não monetário
Total
Euro- sistema
Adminis- trações
públicas
IFM Setor não monetário
Taxas de crescimento
-1.2 -3.9 -15.2 -7.2 -3.4 -15.9 -0.9 -7.7 -0.2 2.2 -2.9 8.4 8.6 25.5 8.0 120.3 4.0 3.2 5.0 3.0 3.1 0.1 5.1 -5.4 -6.3 9.0 -8.1 0.5 -5.5 3.7 12.6 29.8
4.8 8.2 54.2 16.1 6.4 8.4 2.8 -7.2 11.3 5.9 -7.2 1.8 4.7 29.3 -3.0 -90.8 4.1 5.8 18.5 7.3 5.3 -0.7 2.9 -2.9 8.5 4.6 -15.4 3.4 2.0 30.8 5.8 204.5 6.4 7.7 12.9 2.8 7.5 . 4.8 -0.6 17.1 6.4 . 9.9 9.5 7.0 10.2 .
4. Responsabilidades de investimento de carteiraTotal
Total IFM Setor não monetário
Total IFM Setor não monetário Total IFM Setor não monetário
Instrumentos do mercado monetárioObrigações e outros títulos de dívida
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Transações
Títulos de dívidaTítulos de participação no capital
Adminis-trações
públicas
Adminis-trações
públicas
7 741.7 3 074.9 562.0 2 512.9 4 222.4 1 254.8 2 967.6 1 722.8 444.4 92.4 352.0 306.8 8 423.6 3 524.4 543.2 2 981.1 4 446.3 1 202.4 3 243.9 1 930.5 452.9 91.7 361.2 286.2
8 830.8 3 970.0 536.0 3 433.9 4 391.5 1 103.6 3 287.9 1 952.1 469.3 115.5 353.8 289.1 9 109.7 4 161.0 574.9 3 586.1 4 479.4 1 104.0 3 375.4 2 056.2 469.3 120.9 348.3 277.5
2011 2012
2013 T4 2014 T1
184.9 64.4 18.9 45.5 165.3 -15.9 181.2 101.1 -44.8 -4.5 -40.3 -42.1 289.7 164.9 -16.3 181.3 128.8 -78.9 207.6 163.6 -4.0 5.9 -10.0 -27.4 360.8 241.8 -21.5 263.3 77.8 -48.5 126.3 96.0 41.1 30.4 10.7 20.7
109.7 63.6 -7.2 70.7 87.6 9.8 77.8 59.0 -41.5 -11.5 -30.0 -24.1 138.3 74.4 13.6 60.8 72.4 -1.9 74.2 70.2 -8.5 7.8 -16.3 -16.1 131.2 108.8 18.5 90.4 43.2 -20.4 63.6 . -20.8 -2.0 -18.8 .
48.0 15.7 10.9 4.8 50.8 -0.1 50.9 - -18.5 -8.4 -10.1 - 28.2 56.9 -7.2 64.1 -9.8 -3.4 -6.4 - -18.9 -7.2 -11.7 - -10.8 24.7 5.1 19.6 -1.0 -10.9 9.9 - -34.5 -15.7 -18.9 - 97.6 28.9 10.1 18.7 64.2 8.1 56.1 - 4.6 9.3 -4.7 - 44.4 55.3 3.3 52.0 -20.0 -17.6 -2.4 - 9.2 4.4 4.8 -
Taxas de crescimento 2.5 2.0 3.0 1.6 4.5 -1.2 7.2 6.5 -8.7 1.0 -10.2 -12.4 3.7 5.2 -3.0 6.8 3.0 -6.3 7.0 9.5 -0.8 6.2 -2.7 -8.7
4.3 6.8 -3.9 8.7 1.8 -4.0 3.9 5.0 8.9 31.7 2.9 7.1 4.6 6.7 0.1 7.9 3.4 -3.1 5.8 7.7 -1.9 16.8 -7.6 -7.1 5.2 7.6 6.7 7.7 4.4 -3.0 6.9 . -5.9 15.2 -12.1 .
Saldos (posição de investimento internacional)
Fonte: BCE.
201120122013
2013 T4 2014 T1 T2
2014 Fev. Mar. Abr. Maio Jun.
2011 2012
2013 T4 2014 T1 T2
201120122013
2013 T4 2014 T1 T2
2014 Fev. Mar. Abr. Maio Jun.
2011 2012
2013 T4 2014 T1 T2
67EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Transaçõese
posições externas
7 .3 Ba l ança f i nance i r a (EUR mil milhões e taxas de crescimento homólogas; saldos e taxas de crescimento em fim de período; transações durante o período)
5. Outros ativos de investimento
4 927.3 36.2 35.5 0.7 3 069.9 3 008.1 61.8 162.5 6.8 116.1 30.2 1 658.7 248.5 1 217.4 520.9 4 897.5 40.9 40.2 0.7 2 926.0 2 855.7 70.3 168.0 5.3 121.4 29.2 1 762.7 254.0 1 306.6 567.8
4 672.5 17.1 15.5 1.6 2 753.7 2 722.7 31.1 157.2 4.1 109.6 27.2 1 744.5 246.3 1 267.1 564.3 4 847.7 9.9 8.7 1.3 2 903.5 2 862.4 41.2 154.2 3.7 107.8 32.7 1 780.1 247.1 1 262.4 586.4
Eurosistema IFM (excluindo o Eurosistema)
Total
Total Outros
ativosEmprés-
timos/numerá-
rio e depósitos
Emprés- timos/
numerá- rio e
depósitos
Outros ativos
Créditos comer-
ciais
Empréstimos/ numerário e
depósitos
Empréstimos/ numerário e
depósitos
Créditos comer-
ciais
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
2011 2012
2013 T4 2014 T1
201120122013
2013 T4 2014 T1 T2
2014 Fev. Mar. Abr. Maio Jun.
2011 2012
2013 T4 2014 T1 T2
Transações
Taxas de crescimento
Saldos (posição de investimento internacional)
Administrações públicas Outros setores
Total
Numerário e depó-
sitos
Numerário e depó-
sitos
197.8 -3.1 -3.1 0.1 51.7 21.7 29.9 4.3 -0.3 4.0 10.3 145.0 8.6 112.2 41.4 -34.9 5.2 5.2 0.0 -121.0 -128.1 7.1 6.2 -1.5 6.3 -1.0 74.5 8.3 38.2 5.0 -65.0 -19.8 -19.8 0.0 -53.3 -70.2 16.9 -11.0 -1.3 -11.8 -2.3 19.1 2.7 -22.0 4.9
-23.2 -8.3 -8.3 0.0 -13.0 -8.3 -4.8 5.6 -0.9 5.8 4.2 -7.5 0.8 -11.0 -11.8 190.9 -6.7 -6.7 0.0 140.1 131.7 8.4 0.3 -0.3 5.1 5.5 57.2 0.8 28.8 49.7 36.0 -1.5 . . 49.3 . . 0.0 . . 1.2 -11.8 . . 11.6
58.3 0.1 - - 31.5 - - 1.5 - - 4.3 25.3 - - 18.7 -15.0 -3.5 - - -21.7 - - 0.9 - - 1.3 9.3 - - 10.5 45.5 5.6 - - 48.8 - - -2.1 - - -1.6 -6.9 - - -4.8 47.9 -5.1 - - 36.9 - - 1.5 - - 1.8 14.7 - - 21.1 -57.4 -2.1 - - -36.3 - - 0.5 - - 1.0 -19.5 - - -4.7
4.2 -6.3 -6.4 8.8 1.9 0.9 76.8 2.9 -3.3 4.1 51.5 9.1 4.0 9.0 9.8 -0.7 13.0 13.2 1.0 -3.9 -4.2 12.2 4.0 -22.2 5.7 -3.3 4.5 3.4 3.2 1.1
-1.3 -49.5 -50.4 3.2 -1.8 -2.5 24.0 -6.5 -24.0 -9.7 -7.9 1.1 1.1 -1.7 0.6 1.8 -63.0 -66.0 3.3 2.6 1.8 52.9 -0.3 -26.0 4.3 34.4 1.8 0.2 -0.6 5.3 2.6 -53.8 . . 4.0 . . 2.8 . . 40.5 0.9 . . 6.2
6. Outras responsabilidades de investimento
5 284.5 410.3 407.5 2.8 3 221.8 3 154.9 66.9 229.3 0.1 222.3 6.9 1 423.2 227.2 1 014.5 181.5 5 116.5 423.9 423.0 0.9 2 976.1 2 893.4 82.8 231.6 0.1 224.0 7.5 1 484.8 229.7 1 023.8 231.3
4 506.3 340.7 340.1 0.6 2 531.3 2 512.9 18.4 223.5 0.2 215.7 7.7 1 410.8 230.7 939.7 240.4 4 648.1 311.6 309.6 2.0 2 615.1 2 589.5 25.6 223.1 0.2 216.0 6.9 1 498.2 229.8 960.3 308.2
Eurosistema IFM (excluindo o Eurosistema)
Total
Total Outros
passivosEmprés-
timos/numerá-
rio e depósitos
Emprés- timos/
numerá- rio e
depósitos
Outros passivos
Créditos comer-
ciais
Emprés- timos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
2011 2012
2013 T4 2014 T1
Saldos (posição de investimento internacional)
Administrações públicas Outros setores
Total Outros passivos
Total Créditos comer-
ciais
Emprés- timos
Outros passivos
Total
201120122013
2013 T4 2014 T1 T2
2014 Fev. Mar. Abr. Maio Jun.
2011 2012
2013 T4 2014 T1 T2
Transações
Taxas de crescimento
25.8 134.8 135.0 -0.2 -289.9 -328.6 38.6 74.2 0.0 74.2 0.0 106.8 10.6 75.9 20.3 -214.2 18.4 20.2 -1.8 -232.8 -250.0 17.2 2.5 0.0 1.5 1.0 -2.3 7.3 -10.0 0.4 -408.9 -78.8 -78.4 -0.4 -320.6 -322.6 2.0 -3.8 0.0 -3.4 -0.5 -5.7 5.0 -6.4 -4.3
-170.6 -17.6 -16.6 -1.0 -125.5 -123.5 -2.0 -8.4 0.0 -8.2 -0.2 -19.1 2.1 -9.1 -12.1 121.6 -30.2 -30.3 0.1 73.7 66.0 7.7 2.1 0.0 2.2 -0.1 76.0 -1.6 29.4 48.2 -13.5 -18.2 . . -21.7 . . 1.1 . . . 25.4 . . .
8.8 -12.2 - - -18.2 - - 1.2 - - - 38.0 - - - -8.5 -11.4 - - -16.8 - - 0.0 - - - 19.6 - - - 128.9 1.8 - - 93.7 - - -0.3 - - - 33.8 - - - -31.1 -0.5 - - -28.0 - - -2.0 - - - -0.6 - - - -111.3 -19.5 - - -87.3 - - 3.4 - - - -7.8 - - -
0.6 50.4 51.0 . -8.3 -9.6 90.6 48.8 . 50.9 -0.6 9.0 5.2 8.9 14.0 -4.0 4.6 5.1 . -7.2 -7.9 25.8 1.1 . 0.7 15.6 0.0 3.2 -0.9 1.4
-8.0 -18.5 -18.5 . -10.8 -11.2 3.0 -1.7 . -1.6 -6.1 -0.3 2.2 -0.6 -0.8 -6.1 -20.2 -20.2 . -8.2 -8.9 47.2 -0.5 . -0.8 10.4 0.7 0.2 -0.9 6.9 -3.9 -20.6 . . -6.1 . . 0.0 . . . 3.9 . . .
Fonte: BCE.
EBCE Boletim Mensal Setembro 201468
7 .3 Ba l ança f i nance i r a (EUR mil milhões e taxas de crescimento homólogas; saldos e taxas de crescimento em fim de período; transações durante o período)
Ativos de reserva7. Ativos de reserva 1)
Total Posição de reser-
va no FMI
Deten- ções de
DSE
2010 2011 2012
2013 T3 T4 2014 T1
2014 Jun. Jul.
Saldos (posição de investimento internacional)
591.2 366.2 346.962 54.2 15.8 155.0 7.7 16.0 131.3 0.5 111.2 19.5 0.0 0.0 26.3 -24.4 54.5 667.1 422.1 346.846 54.0 30.2 160.9 5.3 7.8 148.1 0.8 134.1 13.3 -0.4 0.0 97.4 -86.0 55.9 689.4 437.2 346.693 52.8 31.9 166.8 6.1 8.8 151.3 0.2 130.9 20.2 0.6 0.6 32.8 -35.0 55.0
586.8 340.5 346.674 50.5 30.5 164.3 5.1 9.3 149.7 0.2 134.0 15.5 0.2 0.9 21.5 -29.4 53.6 542.0 301.9 346.566 50.1 28.9 160.0 6.6 5.7 147.4 0.2 135.8 11.4 0.3 1.0 22.5 -30.1 52.7 569.9 324.9 346.790 49.7 28.0 166.3 6.5 7.7 152.0 0.3 139.6 12.1 0.1 1.0 22.9 -31.4 52.8
583.0 333.8 346.721 50.8 28.1 168.0 4.9 8.5 154.7 0.3 139.6 14.8 -0.1 2.3 23.0 -28.7 53.4 585.1 333.1 346.722 51.4 28.4 169.8 4.6 13.0 152.4 0.3 136.5 15.6 -0.2 2.4 25.4 -32.4 53.9
Onça troy de
ouro fino
(milhões)
Total Numerário e depósitos
Em autori- dades
monetá-rias e no
BIS
Em bancos
Total Títulos de
partici-pação
no capital
Obriga-ções e outros títulos
de dívida
Instru-mentos
do mercado monetá-
rio
Deriva-dos
financei-ros
Títulos
Ouro monetário
Por memória
Moeda estrangeira Outros créditos
21 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Outrosativos
em moeda estran-
geira
15
Afe- tações
de DSE
17
EmEUR
milmilhões
2011 2012 2013
2013 T4 2014 T1 T2
Transações
10.3 0.0 - -1.6 13.0 -1.2 -2.3 -8.3 9.3 0.1 15.9 -6.8 0.1 0.0 - - - 15.0 0.0 - -0.3 2.1 12.5 1.8 1.2 9.1 -0.4 0.4 9.1 0.4 0.7 - - - 4.4 0.0 - -0.6 -1.7 6.3 0.2 -2.6 9.6 0.0 15.8 -6.2 -1.0 0.4 - - -
0.3 0.0 - 0.4 -1.2 1.0 1.5 -3.3 2.9 0.0 6.1 -3.3 -0.1 0.1 - - - 2.6 0.0 - -0.2 -0.7 3.5 -0.4 2.0 2.1 0.1 1.5 0.5 -0.3 0.0 - - - 0.3 . - . . . . . . . . . . . - - -
2010 2011 2012
2013 T4 2014 T1 T2
Taxas de crescimento
2.0 0.0 - -0.1 46.7 3.7 -43.3 75.9 3.5 -5.2 10.2 -24.6 - - - - - 1.6 0.0 - -3.0 83.3 -1.3 -30.0 -52.7 6.8 27.4 14.2 -45.3 - - - - - 2.2 0.0 - -0.5 7.1 8.0 41.6 15.2 6.3 -53.5 0.2 82.5 - - - - -
0.7 0.0 - -1.1 -5.5 3.8 2.2 -29.6 6.5 0.1 12.3 -33.1 - - - - - 1.2 0.0 - -0.5 -8.8 5.9 18.4 -13.6 7.3 40.2 14.1 -35.5 - - - - - 1.1 . - . . . . . . . . . - - - - -
16
Saídas líquidas de curto
prazo pré-deter-minadas
em moeda estran-
geira
Fonte: BCE.1) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro, em linha com a abordagem adotada para os ativos de reserva do Eurosistema. Para mais informações, ver as
Notas Gerais.
8. Dívida externa bruta
Por instrumentoTotal
2010 2011 2012
2013 T3 T4 2014 T1
2010 2011 2012
2013 T3 T4 2014 T1
Saldos em percentagem do PIB
118.2 51.5 4.8 40.9 2.2 2.2 16.6 22.5 2.9 51.8 24.4 126.8 50.8 4.7 44.7 2.4 2.7 21.4 23.9 4.3 48.4 28.7 128.8 48.0 4.8 46.8 2.4 3.4 23.5 25.8 4.5 44.9 30.2
125.2 44.4 5.4 45.5 2.4 3.8 23.8 25.8 3.8 41.7 30.2 120.8 41.7 4.9 45.7 2.4 2.8 23.3 25.7 3.5 39.0 29.3 122.5 42.2 4.9 46.4 2.4 3.5 23.1 26.5 3.2 39.8 29.9
Saldos (posição de investimento internacional)
10 848.6 4 724.7 441.4 3 756.0 203.3 200.2 1 523.0 2 067.8 270.3 4 751.7 2 235.8 11 972.5 4 799.2 444.4 4 222.4 227.3 258.0 2 021.1 2 258.8 410.3 4 569.0 2 713.2 12 245.7 4 564.1 452.9 4 446.3 229.8 322.5 2 230.0 2 448.4 423.9 4 270.2 2 873.3
11 982.3 4 248.5 518.9 4 352.4 229.4 360.4 2 272.7 2 468.8 360.7 3 991.0 2 889.0 11 608.3 4 008.4 469.3 4 391.5 230.9 267.1 2 241.1 2 464.7 340.7 3 750.4 2 811.3 11 826.0 4 075.5 469.3 4 479.4 229.9 342.6 2 229.3 2 556.8 311.6 3 840.0 2 888.3
Por setor (excluindo investimento direto)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Empréstimos, numerário e
depósitos
Instrumentos do mercado
monetário
Obrigações e outros títulos
de dívida
Créditos comerciais
Outros instrumentos
Investimento direto:
empréstimos entre
empresas
Administrações públicas
Eurosistema IFM (excluindo o Eurosistema)
Outros setores
69EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Transaçõese
posições externas
Fonte: BCE.
7 .3 Ba l ança f i nance i r a (EUR mil milhões, saldos em fim de período; transações durante o período)
9. Desagregação geográfica
2012Investimento diretoNo exterior Tít. part. no capital/lucros reinv. Outro capital Na área do euro Tít. part. no capital/lucros reinv. Outro capital
Ativos de investimento de cart.Títulos de participação no capitalTítulos de dívida Obrig. e outros títulos de dívida
Instr. do mercado monetário Outro investimentoAtivo Administrações públicas IFM Outros setoresPassivo Administrações públicas IFM Outros setores
T2 2013 a T1 2014Investimento diretoNo exterior Tít. part. no capital/lucros reinv. Outro capital Na área do euro Tít. part. no capital/lucros reinv. Outro capital
Ativos de investimento de cart.Títulos de participação no capitalTítulos de dívida Obrig. e outros títulos de dívida
Instr. do mercado monetário Outro investimentoAtivo Administrações públicas IFM Outros setoresPassivo Administrações públicas IFM Outros setores
Saldos (posição de investimento internacional)
1 491.5 395.5 -12.0 14.7 106.8 287.3 -1.2 107.0 80.2 -23.3 165.7 178.3 -243.2 -0.2 831.6 6 125.7 1 724.5 33.4 173.5 1 181.7 335.9 0.1 217.3 101.6 78.8 629.1 1 434.9 627.7 0.1 1 311.5 4 562.5 1 281.2 26.8 104.2 889.3 260.9 0.0 169.9 83.3 56.5 476.9 1 016.9 512.3 0.1 965.5 1 563.1 443.4 6.6 69.2 292.5 75.0 0.1 47.4 18.4 22.2 152.3 418.0 115.5 0.0 346.0 4 634.2 1 329.1 45.5 158.8 1 074.9 48.6 1.3 110.3 21.4 102.0 463.4 1 256.7 871.0 0.3 479.9 3 231.7 1 034.9 36.6 142.8 821.9 32.3 1.3 88.1 7.8 88.7 280.9 951.7 443.1 0.1 336.3 1 402.5 294.2 8.9 16.0 253.0 16.2 0.0 22.2 13.6 13.3 182.5 304.9 427.9 0.2 143.7 5 254.8 1 679.6 99.5 227.4 1 046.3 118.6 187.7 102.0 61.2 215.5 131.4 1 638.6 433.5 33.2 959.8 1 952.0 394.6 17.2 48.8 314.2 14.2 0.1 39.6 57.2 106.1 117.1 621.7 237.0 0.9 377.6 3 302.8 1 284.9 82.3 178.6 732.1 104.4 187.5 62.4 4.0 109.4 14.3 1 016.8 196.6 32.3 582.2 2 840.7 1 133.8 75.6 148.2 620.1 103.5 186.4 58.1 2.6 36.7 11.3 855.4 184.8 31.7 526.4 462.1 151.1 6.6 30.4 112.0 0.9 1.2 4.3 1.3 72.7 3.0 161.4 11.8 0.6 55.8 -218.9 -247.6 11.3 -26.9 -48.9 44.9 -228.0 1.9 -15.2 5.1 -33.9 58.1 49.0 -77.5 41.2 4 897.5 2 194.5 78.1 87.2 1 847.7 162.2 19.4 28.2 49.4 81.8 268.2 684.6 541.3 37.3 1 012.3 168.0 65.5 1.0 4.6 43.4 1.6 14.9 1.8 3.1 0.9 1.5 11.0 3.3 30.7 50.3 2 966.9 1 530.1 58.4 50.8 1 293.2 125.3 2.2 16.4 24.3 65.9 147.1 396.0 393.1 5.2 388.7 1 762.7 599.0 18.7 31.8 511.0 35.3 2.2 10.0 21.9 15.0 119.6 277.6 144.9 1.4 573.3 5 116.5 2 442.1 66.8 114.1 1 896.5 117.3 247.3 26.3 64.6 76.8 302.0 626.5 492.3 114.8 971.1 231.6 110.5 0.3 0.9 26.3 0.2 82.8 0.1 0.0 0.1 1.1 29.6 1.2 83.7 5.2 3 400.1 1 647.7 56.3 88.7 1 309.1 89.6 104.0 17.1 38.3 50.7 239.4 338.7 392.7 28.3 647.2 1 484.8 683.9 10.2 24.6 561.1 27.5 60.5 9.1 26.3 25.9 61.6 258.2 98.3 2.8 318.7
Transações acumuladas
31.4 132.3 1.9 -8.3 139.3 -0.5 0.0 11.7 2.6 -23.4 25.6 -201.3 48.7 -0.3 35.5 305.8 83.9 2.4 -3.0 79.0 5.5 0.0 18.6 7.4 -17.2 35.2 65.0 31.2 -0.3 82.0 268.9 87.4 1.8 -0.1 78.6 7.2 0.0 18.0 6.4 -17.0 8.5 90.3 25.6 0.0 49.5 36.8 -3.6 0.6 -2.9 0.4 -1.7 0.0 0.6 0.9 -0.2 26.7 -25.3 5.5 -0.3 32.5 274.4 -48.5 0.6 5.3 -60.3 6.0 0.0 7.0 4.8 6.2 9.6 266.3 -17.5 0.0 46.5 260.0 -39.3 0.4 -0.1 -42.3 2.6 0.0 5.0 3.9 6.6 4.7 229.9 22.7 0.0 26.5 14.4 -9.2 0.1 5.3 -18.0 3.4 0.0 2.0 0.9 -0.4 4.9 36.4 -40.2 0.1 20.0 218.7 67.5 -4.3 7.6 42.7 3.8 17.6 12.9 4.3 33.3 10.7 38.2 -7.8 2.3 57.2 123.2 34.3 2.3 5.0 26.3 0.5 0.2 6.3 2.1 18.2 5.6 51.8 -4.6 0.0 9.5 95.5 33.2 -6.7 2.6 16.5 3.4 17.4 6.6 2.2 15.2 5.1 -13.6 -3.2 2.3 47.7 80.0 34.6 -5.5 6.6 13.4 1.9 18.2 10.4 1.4 0.7 4.6 -4.1 -12.5 3.0 41.9 15.5 -1.4 -1.2 -4.0 3.1 1.5 -0.8 -3.8 0.8 14.5 0.5 -9.5 9.3 -0.7 5.8 404.6 114.6 13.3 3.2 94.5 -7.2 10.8 0.9 -0.6 47.8 54.8 103.8 40.5 4.0 38.7 83.7 -104.9 -1.8 8.5 -105.3 -6.9 0.6 -0.8 6.3 43.7 21.1 97.0 23.8 5.9 -8.5 -0.6 4.6 -0.4 -1.5 7.4 -0.4 -0.4 0.0 -0.1 0.3 -0.1 -0.4 -0.6 0.2 -4.3 52.7 -116.0 -4.8 8.7 -113.5 -7.4 0.9 3.8 4.9 37.8 15.0 62.6 65.6 5.2 -26.2 31.5 6.5 3.4 1.3 0.8 0.9 0.1 -4.5 1.5 5.6 6.2 34.8 -41.1 0.5 22.0 -320.9 -219.5 -15.1 5.3 -199.8 0.4 -10.2 -1.7 6.9 -4.1 -33.7 -6.8 -16.7 1.9 -47.2 -1.1 0.9 0.1 0.3 -0.6 0.0 1.0 -0.2 0.0 0.0 0.4 -5.5 -0.2 1.1 2.5 -326.1 -192.8 -14.2 5.8 -171.0 0.4 -13.7 -2.3 3.5 -4.8 -35.8 -8.8 -20.2 0.0 -64.9 6.2 -27.5 -1.0 -0.8 -28.3 0.0 2.5 0.9 3.4 0.6 1.7 7.5 3.7 0.7 15.2
Total Estados-Membros da UE não pertencentes à área do euro
Total
Suíça Organi- zações
interna- cionais
Centros finan- ceiros
offshore
Outrospaíses
Dinamarca Suécia Outros países da UE
Reino Unido
Institui- ções da
UE
Canadá EstadosUnidos
1 2 3 4 5 6 7 8
Japão
10 11 12 1413 15
China
9
EBCE Boletim Mensal Setembro 201470
7 .4 Apre sentação monetá r i a da ba l ança de pagamentos 1)
(EUR mil milhões; transações)
Fonte: BCE.1) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.
G38 Pr inc ipa i s rubr i cas da BdP que re f l e tem a evo lução das t ransações externas l íqu idas das I FM1)
(EUR mil milhões; transações acumuladas de 12 meses)
-600
-400
-200
0
200
400
600
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013-600
-400
-200
0
200
400
600
total das rubricas que refletem transações externas líquidas das IFM
saldo da balança corrente e da balança de capital
investimento direto e de carteira em participações no capital no estrangeiro pelo setor não monetário
responsabilidades de investimento de carteira do setor não monetário sob a forma de títulos de dívida
Saldo da balança
corrente e balança de
capital
Rubricas da BdP que refletem transações líquidas das IFM
No exteriorpor unidades
residentes
Na área do euro por unidades
não residentes
Títulos de participação
no capital
Títulos de dívida
Ativo Passivo
Derivados financeiros
Errose
omissõesOutro investimentoInvestimento de carteira
Passivo
Investimento direto
82.6 22.6 -479.1 387.4 55.7 -47.0 44.7 44.6 -149.3 180.7 -5.6 27.8 136.4 139.9 -413.5 330.2 -55.0 -193.4 181.4 196.0 -81.2 1.4 5.2 25.5 364.6 250.0 -353.1 319.4 -123.8 -121.4 264.2 128.5 -8.3 -9.4 17.2 1.2
148.9 65.9 -67.6 90.5 -10.3 -22.8 84.7 27.3 1.6 -22.5 -1.9 3.8 53.8 56.3 -49.2 35.9 -29.5 -27.7 32.8 28.1 22.9 -23.0 7.6 -0.4 134.3 96.9 -183.9 169.4 -33.9 -15.7 70.8 48.4 2.0 -27.5 3.2 4.7 76.9 37.1 6.8 -25.8 -33.3 -42.6 60.8 57.9 -57.5 78.1 0.7 -5.3 112.3 51.6 -31.2 29.6 -59.0 -70.8 90.4 44.8 11.8 26.4 6.0 12.8
55.2 32.3 -32.8 19.6 14.5 14.5 38.1 -34.0 31.2 -37.7 12.4 -2.9 12.5 28.5 -7.5 12.7 -13.2 -12.7 -0.6 9.5 10.3 -12.3 -2.0 -0.4 28.3 11.8 -28.0 28.0 2.2 -1.1 9.2 0.9 8.2 -4.6 6.7 -5.0 13.0 16.1 -13.8 -4.8 -18.6 -13.9 24.1 17.7 4.4 -6.1 2.9 5.0 21.3 29.4 -157.3 174.9 -13.7 -5.7 8.3 -1.0 -0.4 -6.3 3.4 -10.3 33.7 32.6 -28.2 4.6 -3.9 -11.5 19.6 52.1 -27.7 -3.0 -1.4 0.5 79.3 35.0 1.6 -10.1 -16.3 1.5 42.8 -2.8 30.1 -18.2 1.2 14.4
-7.1 3.7 -38.2 31.0 -10.2 -8.6 -8.0 35.2 -20.6 19.2 0.2 -10.7 45.9 11.9 23.5 -19.8 -12.0 -18.4 4.8 40.8 -26.7 39.3 2.5 0.1 38.2 21.5 21.5 -37.0 -11.1 -15.6 64.1 -18.1 -10.1 19.6 -2.0 5.3 -10.8 20.0 -13.9 -4.0 -32.4 -35.7 19.6 -9.0 9.0 33.5 2.9 -0.9 37.9 9.5 -14.6 24.9 -18.6 -14.0 18.7 51.4 -16.1 -2.6 -0.5 -0.1 85.3 22.2 -2.7 8.7 -8.0 -21.0 52.0 2.3 19.0 -4.4 3.6 13.7
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
377.3 242.0 -257.6 209.1 -155.7 -156.7 254.7 179.1 -20.7 54.0 17.5 11.7
Transações acumuladas de 12 meses
2011 2012 2013
2013 T2 T3 T4 2014 T1 T2
2013 Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
2014 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. 2014 Jun.
Títulos de participação
no capital
Títulos de dívida
Ativo
Total Transações pelo setor não monetário
71EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Transaçõese
posições externas
7 .5 Comérc io de bens
1. Valores e volumes por grupo de produtos 1)
(dados corrigidos de sazonalidade, salvo indicação em contrário)
Total (n.c.s.) Exportações (f.o.b.)
Total
Importações (c.i.f.)
Por memória:Indústria transfor-
madora
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Exporta-ções
Importa-ções
Bens de
investimento
Bens inter-
médios
Bens de
consumo
Total Por memória:
Bens inter-
médios
Bens de
investimento
Bens de
consumo
Indústria transfor-
madora
Petróleo
3.5 -3.2 111.9 110.2 117.1 111.7 112.0 99.6 100.8 98.0 96.8 98.9 99.6 1.7 -0.5 113.5 111.6 115.7 114.9 113.1 99.1 100.1 95.3 97.2 98.6 98.3
2.0 -1.1 113.4 111.0 116.3 114.1 112.9 98.9 100.9 93.8 95.5 97.5 100.9 2.2 1.8 113.4 111.7 114.3 115.6 113.2 99.4 100.3 97.4 98.0 99.2 97.9 2.1 1.4 113.6 111.7 115.7 114.6 113.4 99.6 99.8 95.3 99.3 99.9 96.2 1.5 2.0 114.8 113.3 114.6 117.0 114.2 100.1 100.3 97.6 99.0 101.7 95.6
5.2 4.9 112.7 110.0 113.4 113.2 112.8 98.7 99.1 92.8 98.8 98.9 94.5
1.1 -0.9 113.8 113.9 113.7 117.1 112.5 100.3 101.3 98.3 97.8 101.1 98.3 3.6 2.0 115.6 114.3 115.5 118.6 115.9 100.2 99.8 97.9 99.7 102.6 92.0 -0.2 5.0 115.1 111.6 114.6 115.4 114.2 99.8 99.8 96.5 99.5 101.3 96.6 -0.8 1.1 115.0 114.8 113.9 118.3 115.5 101.5 101.8 96.9 101.6 103.8 97.3 0.4 1.6 115.4 112.6 116.3 118.4 116.8 101.8 103.0 95.2 101.4 102.0 99.7
Índices de volumes (2000 =100; taxas de variação homólogas (%) para as colunas 1 e 2)
20122013
2013 T2 T3 T4 2014 T1
2013 Dez.
2014 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio
7.6 1.8 1 880.6 934.3 386.5 516.7 1 524.0 1 794.0 1 152.0 243.4 372.9 1 090.1 360.8 1.0 -3.1 1 896.9 932.7 385.1 532.5 1 537.9 1 738.8 1 098.2 236.3 373.9 1 077.5 336.9
0.2 -1.8 472.3 231.7 95.2 133.7 383.6 436.4 275.3 60.2 94.3 270.7 84.2 1.1 -2.2 474.3 231.8 96.4 133.9 386.8 430.9 268.5 58.0 95.7 271.3 81.3 1.2 0.2 479.3 235.0 95.3 136.6 389.6 436.2 272.0 60.4 95.4 276.8 79.8 0.6 0.0 479.9 . . . 394.3 436.1 . . . 278.4 .
1.2 -2.6 158.7 78.8 31.5 45.7 128.3 145.3 91.7 19.9 31.4 91.6 27.3 3.3 0.2 160.7 79.1 31.9 45.9 131.6 145.8 90.3 20.3 32.0 93.1 25.8 -0.7 3.0 160.0 77.0 31.8 44.9 129.8 145.0 90.0 20.2 31.9 92.2 26.6 -1.5 -2.3 159.5 78.8 31.7 45.7 130.7 144.6 89.6 19.8 32.5 93.5 26.4 0.4 -0.1 160.6 77.7 32.6 45.9 132.8 145.4 90.7 19.5 32.6 92.0 27.4 2.9 2.5 159.9 . . . 130.7 146.1 . . . 92.9 .
20122013
2013 T3 T4 2014 T1 T2
2014 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun.
Valores (EUR mil milhões; taxas de variação homólogas (%) para as colunas 1 e 2)
Fonte: Eurostat.1) Grupos de produtos de acordo com a classificação nas Grandes Categorias Económicas. Ao contrário dos grupos de produtos apresentados no Quadro 2, os grupos de bens intermédios e de
consumo incluem produtos agrícolas e energéticos.2) Grupos de produtos de acordo com a classificação nos Grandes Agrupamentos Industriais. Ao contrário dos grupos de produtos apresentados no Quadro 1, os bens intermédios e de consumo
não incluem produtos energéticos, e os produtos agrícolas não se encontram abrangidos. A indústria transformadora tem uma composição diferente em comparação com os dados apresentados nas colunas 7 e 12 do Quadro 1. Os dados apresentados são índices de preços que seguem as variações puras de preços para um cabaz de produtos, não sendo simples rácios dos dados em valor e volume apresentados no Quadro 1, os quais são afetados por alterações na composição e qualidade dos bens transacionados. Estes índices diferem dos deflatores do PIB para as importações e exportações (apresentados no Quadro 3 da Secção 5.1), sobretudo porque estes deflatores incluem todos os bens e serviços e abrangem o comércio transfronteiras intra-área do euro.
3) Os preços das exportações da produção industrial referem-se a transações diretas entre produtores nacionais e clientes não nacionais. Ao contrário dos dados apresentados para os valores e volumes no Quadro 1, as exportações de grossistas e as reexportações não se encontram abrangidas.
106.1 2.2 0.9 1.8 2.3 9.4 2.2 111.2 3.4 0.2 1.6 3.2 8.0 2.1 105.0 -1.0 -1.5 -0.2 0.8 -7.9 -0.9 108.2 -2.7 -2.4 -1.9 0.0 -5.5 -1.7
104.3 -1.4 -2.1 -0.4 0.4 -8.2 -1.3 106.8 -3.2 -3.1 -2.1 -0.8 -5.6 -2.3 104.1 -1.6 -1.8 -0.3 -0.1 -9.3 -1.3 106.0 -3.6 -3.0 -2.3 -0.4 -7.3 -2.2 104.2 -0.8 -1.3 -0.3 0.0 -1.7 -0.7 105.4 -2.3 -2.8 -2.7 -0.6 -2.3 -2.0
104.1 -1.4 -1.6 -0.2 -0.1 -8.0 -1.1 106.4 -3.0 -2.7 -1.9 -0.3 -6.0 -1.9 104.2 -1.5 -1.6 0.0 0.1 -11.1 -1.2 106.3 -3.4 -2.6 -1.8 -0.1 -7.8 -1.9 103.9 -1.8 -2.2 -0.6 -0.3 -8.9 -1.5 105.3 -4.2 -3.6 -3.0 -0.9 -8.2 -2.8 104.0 -1.3 -1.8 -0.6 -0.2 -3.6 -1.1 105.0 -3.3 -3.4 -3.7 -0.8 -4.1 -2.7 104.2 -0.9 -1.2 -0.3 -0.1 -2.2 -0.8 105.4 -2.3 -2.9 -2.4 -0.6 -2.0 -1.9 104.6 -0.1 -0.8 0.1 0.3 0.6 -0.1 105.9 -1.4 -2.0 -1.9 -0.3 -0.7 -1.3
20122013
2013 T4 2014 T1 T2
2014 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun.
2. Preços 2)
(taxas de variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)
Preços das exportações da produção industrial (f.o.b.) 3) Preço das importações na indústria (c.i.f.)
% do total 100.0 100.0 30.1 42.0 18.5 9.4 96.4 100.0 100.0 29.0 25.4 23.3 22.4 80.4
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Total(índice:
2010 = 100) Bens inter-
médios
Bens de investi -
mento
Bens de consumo
Energéticos
Indústria transfor-
madora
Total Total(índice:
2010 = 100) Bens inter-
médios
Bens de investi -
mento
Bens de consumo
Energéticos
Indústria transfor-
madora
Total
EBCE Boletim Mensal Setembro 201472
7 .5 Comérc io de bens (EUR mil milhões, salvo indicação em contrário; dados corrigidos de sazonalidade)
20122013
2013 T1 T2 T3 T4
2014 T1 T2
2014 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun.
3. Desagregação geográfica
Exportações (f.o.b.)
1 880.6 34.2 59.5 230.0 249.3 92.2 116.4 59.5 223.7 440.6 120.7 44.6 126.5 97.4 151.3 1 896.9 35.3 59.5 239.2 255.3 88.7 110.7 60.4 221.5 443.9 122.1 43.9 130.4 97.8 154.2
475.2 8.8 14.6 58.2 62.8 23.5 28.1 15.5 55.5 110.8 29.6 11.0 34.5 24.7 38.2 475.1 8.8 14.7 59.2 63.0 22.8 27.4 15.6 55.1 110.4 30.0 10.8 33.1 24.9 40.1 472.3 8.9 15.0 59.8 64.3 21.7 27.8 14.7 55.4 110.2 31.2 11.1 31.7 24.7 38.1 474.3 8.8 15.2 62.0 65.2 20.7 27.5 14.6 55.5 112.5 31.4 11.0 31.0 23.5 37.8
479.3 8.9 15.0 63.3 67.6 20.2 26.9 14.6 58.0 112.2 32.0 11.0 33.1 23.5 36.0 479.9 . . . . 19.5 27.4 14.0 59.3 113.6 32.3 10.6 32.6 22.7 .
158.7 3.1 5.1 20.8 22.8 6.9 9.4 5.0 18.7 37.2 10.8 3.9 10.6 7.8 11.3 160.7 3.0 5.0 21.7 22.7 6.7 8.9 4.9 19.5 37.8 10.8 3.7 11.6 8.1 10.8 160.0 2.9 4.9 20.8 22.2 6.6 8.6 4.8 19.7 37.2 10.5 3.5 10.8 7.6 14.0 159.5 3.0 4.9 20.9 22.7 6.8 9.1 4.7 19.5 38.0 10.6 3.6 10.7 7.5 11.6 160.6 3.0 5.0 21.3 22.2 6.5 9.0 4.7 20.3 38.1 10.8 3.4 11.1 7.6 11.7 159.9 . . . . 6.2 9.3 4.6 19.5 37.4 10.8 3.5 10.8 7.6 .
Fonte: Eurostat.
Saldo
Quota (%) do total das importações
86.6 5.2 6.4 62.6 16.7 -52.6 34.1 25.0 72.5 -100.0 -93.6 -4.6 -31.1 7.6 40.2 158.1 5.2 5.8 75.0 15.5 -56.2 29.0 24.5 72.3 -66.1 -82.2 0.3 -10.9 17.5 46.5
37.8 1.2 1.4 16.4 4.0 -13.9 8.0 6.5 20.0 -16.3 -22.6 0.0 -3.5 4.3 9.6 41.1 1.4 1.2 18.1 4.0 -12.8 6.9 6.8 17.8 -17.6 -20.5 -0.2 -3.1 4.9 13.5 35.9 1.1 1.3 19.0 3.6 -14.9 7.0 5.8 17.3 -17.6 -19.5 0.5 -2.9 4.6 11.4 43.4 1.5 1.9 21.5 3.9 -14.7 7.0 5.4 17.2 -14.7 -19.7 0.1 -1.5 3.8 12.0
43.2 1.4 1.6 22.8 5.1 -14.7 5.8 5.4 21.0 -18.0 -21.6 0.4 0.4 4.1 8.3 43.8 . . . . -15.0 5.9 4.6 21.8 -15.1 -20.8 0.4 0.0 2.9 .
13.4 0.5 0.5 7.5 2.0 -4.9 2.6 1.9 6.4 -6.0 -6.6 0.3 -0.5 1.3 2.1 14.9 0.4 0.6 8.2 1.7 -4.8 1.8 1.9 7.0 -5.1 -7.1 0.2 0.9 1.8 0.5 14.9 0.5 0.5 7.1 1.4 -5.0 1.4 1.7 7.6 -6.9 -7.8 -0.1 0.1 1.0 5.6 14.8 0.4 0.5 7.2 1.4 -4.9 2.0 1.6 7.1 -3.9 -6.8 0.2 0.1 0.9 2.5 15.2 0.5 0.7 7.8 1.2 -5.0 1.8 1.6 8.0 -5.9 -6.7 0.0 -0.2 1.2 3.6 13.8 . . . . -5.1 2.2 1.5 6.7 -5.3 -7.3 0.1 0.1 0.8 .
20122013
2013 T1 T2 T3 T4
2014 T1 T2
2014 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun.
100.0 1.7 3.1 9.4 13.8 8.3 4.7 2.1 8.6 29.3 11.8 2.5 8.1 4.6 6.2 2013
Total Estados-Membros da UE não pertencentes à área do euro
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15
Dina- marca
Suécia Reino Unido
Outros países da UE
Rússia Suíça Turquia Estados Unidos
Ásia
China Japão
África América Latina
Outrospaíses
11
Importações (c.i.f.)
2013 100.0 1.9 3.1 12.6 13.5 4.7 5.8 3.2 11.7 23.4 6.4 2.3 6.9 5.2 8.1
20122013
2013 T1 T2 T3 T4
2014 T1 T2
2014 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun.
1 794.0 29.0 53.1 167.4 232.7 144.8 82.3 34.5 151.2 540.6 214.3 49.2 157.5 89.8 111.1 1 738.8 30.1 53.7 164.2 239.8 144.9 81.8 35.8 149.2 510.0 204.3 43.6 141.3 80.3 107.8
437.5 7.6 13.3 41.8 58.8 37.4 20.0 8.9 35.5 127.1 52.1 11.1 37.9 20.5 28.7 434.0 7.4 13.5 41.1 59.0 35.6 20.6 8.8 37.3 128.0 50.5 11.0 36.2 20.0 26.6 436.4 7.8 13.7 40.8 60.7 36.5 20.7 8.9 38.1 127.8 50.6 10.7 34.6 20.1 26.6 430.9 7.4 13.3 40.5 61.3 35.3 20.4 9.2 38.3 127.1 51.0 10.9 32.6 19.7 25.8
436.2 7.6 13.4 40.4 62.5 34.9 21.1 9.2 37.0 130.1 53.6 10.6 32.7 19.4 27.7 436.1 . . . . 34.5 21.5 9.4 37.4 128.7 53.0 10.2 32.6 19.8 .
145.3 2.6 4.6 13.3 20.8 11.8 6.7 3.1 12.4 43.1 17.4 3.6 11.2 6.5 9.1 145.8 2.6 4.4 13.4 21.0 11.6 7.1 3.0 12.5 42.8 17.9 3.5 10.8 6.3 10.2 145.0 2.4 4.4 13.7 20.7 11.5 7.2 3.1 12.1 44.2 18.3 3.5 10.7 6.6 8.4 144.6 2.6 4.4 13.7 21.4 11.7 7.1 3.1 12.4 42.0 17.4 3.4 10.6 6.6 9.1 145.4 2.5 4.3 13.5 21.0 11.6 7.3 3.1 12.3 44.0 17.5 3.4 11.3 6.4 8.1 146.1 . . . . 11.3 7.1 3.2 12.7 42.8 18.1 3.4 10.8 6.8 .
Quota (%) do total das exportações
73EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
8 .1 Taxas de câmb io e f e t i va s 1)
(médias do período; índice: 1999 T1 = 100)
TCE-20 nominal
TCE-20 real deflacionada pelo IPC
USD/EUR
JPY/EUR
GBP/EUR
G39 Taxas de câmb io e f e t i va s(médias mensais; índice: 1999 T1 = 100)
Fonte: BCE.1) Para uma definição do grupo de parceiros comerciais e outras informações, ver as Notas Gerais.2) As séries deflacionadas pelos CUTIT apenas se encontram disponíveis para o grupo de parceiros comerciais TCE-19.
G40 Taxas de câmb io b i l a t e ra i s(médias mensais; índice: 1999 T1 = 100)
Nominal IPCreal
Deflator do PIB real
CUTITreal2)
CUTCEreal
Nominal IPCreal
IPPreal
201120122013
2013 T2 T3 T4 2014 T1 T2
2013 Ago. Set. Out. Nov. Dez.
2014 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago.
TCE-20 TCE-39
1 2 3 4 5 6 7 8
Variação (%) face ao mês anterior
Variação (%) face ao ano anterior
2014 Ago. -0.3 -1.5 -0.7 - - - 0.5 -1.8
2014 Ago. -0.7 -0.7 -0.7 - - - -0.5 -0.7
103.4 100.7 97.2 95.0 106.2 96.8 112.2 97.7 97.9 95.6 92.9 89.8 101.1 91.6 107.1 92.9 101.7 98.9 96.4 93.4 103.6 93.8 112.0 96.2
100.8 98.3 95.7 93.1 104.3 94.5 110.6 95.0 101.9 99.2 96.6 93.5 104.9 95.2 112.9 96.8 103.1 100.0 97.5 94.3 100.1 91.0 114.7 97.8 103.9 100.7 97.9 95.5 102.4 93.3 116.6 99.1 103.8 100.1 97.8 . . . 116.0 97.9
102.2 99.5 96.8 - - - 113.4 97.3 102.0 99.1 96.6 - - - 113.3 97.0 102.8 99.8 97.3 - - - 114.2 97.4 102.6 99.5 97.1 - - - 114.2 97.3 103.9 100.7 98.2 - - - 115.8 98.6
103.4 100.3 97.5 - - - 115.9 98.6 103.6 100.4 97.6 - - - 116.3 98.9 104.6 101.3 98.5 - - - 117.5 99.6 104.5 101.0 98.5 - - - 117.0 98.9 103.8 100.1 97.9 - - - 116.1 97.8 103.0 99.2 97.1 - - - 115.1 96.9 102.6 98.7 96.8 - - - 114.6 96.2 101.9 98.0 96.1 - - - 114.0 95.6
TAXAS DE CÂMBIO 8
70
80
90
100
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2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 201470
80
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2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 201470
80
90
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110
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140
150
EBCE Boletim Mensal Setembro 201474
1.9558 24.590 7.4506 7.4390 3.4528 279.37 4.1206 4.2391 9.0298 0.86788 2.3378 1.9558 25.149 7.4437 7.5217 3.4528 289.25 4.1847 4.4593 8.7041 0.81087 2.3135 1.9558 25.980 7.4579 7.5786 3.4528 296.87 4.1975 4.4190 8.6515 0.84926 2.5335
1.9558 26.658 7.4593 7.6290 3.4528 297.43 4.1853 4.4506 8.8575 0.84074 2.7537 1.9558 27.442 7.4625 7.6498 3.4528 307.93 4.1843 4.5023 8.8569 0.82787 3.0372 1.9558 27.446 7.4628 7.5992 3.4528 305.91 4.1665 4.4256 9.0517 0.81471 2.8972
1.9558 27.444 7.4622 7.6574 3.4528 310.20 4.1741 4.4918 8.8721 0.82510 3.0184 1.9558 27.395 7.4638 7.6576 3.4528 311.49 4.1987 4.4933 8.8666 0.83170 3.0629 1.9558 27.450 7.4656 7.6267 3.4528 307.37 4.1853 4.4620 9.0329 0.82520 2.9393 1.9558 27.437 7.4641 7.5952 3.4528 304.58 4.1800 4.4237 9.0298 0.81535 2.8736 1.9558 27.450 7.4588 7.5770 3.4528 305.87 4.1352 4.3930 9.0914 0.80409 2.8808 1.9558 27.458 7.4564 7.6146 3.4528 309.81 4.1444 4.4098 9.2327 0.79310 2.8699 1.9558 27.816 7.4551 7.6326 3.4528 313.91 4.1919 4.4252 9.1878 0.79730 2.8784
201120122013
2013 T4 2014 T1 T2
2014 Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago.
Iene do Japão
Dólar de Hong Kong
Dólar cana diano
Dólar australiano
Variação (%) face ao mês anterior
Variação (%) face ao ano anterior
2014 Ago. 0.0 7.7 0.0 1.3 0.0 4.8 -0.9 -0.3 5.6 -7.2 10.2
2014 Ago. 0.0 1.3 0.0 0.2 0.0 1.3 1.1 0.4 -0.5 0.5 0.3
1.3484 2.3265 1.3761 8.9960 10.8362 64.8859 12 206.51 4.9775 110.96 4.2558 1.2407 2.5084 1.2842 8.1052 9.9663 68.5973 12 045.73 4.9536 102.49 3.9672 1.3777 2.8687 1.3684 8.1646 10.3016 77.9300 13 857.50 4.7948 129.66 4.1855
1.4662 3.0931 1.4275 8.2903 10.5522 84.4048 15 682.97 4.7994 136.48 4.3633 1.5275 3.2400 1.5107 8.3576 10.6287 84.5794 16 179.21 4.7892 140.80 4.5184 1.4699 3.0583 1.4950 8.5438 10.6297 81.9776 15 935.34 4.7517 140.00 4.4352
1.5222 3.2581 1.5094 8.3062 10.6012 84.9503 16 270.18 4.8043 139.35 4.5194 1.5217 3.2187 1.5352 8.5332 10.7283 84.2990 15 785.89 4.8087 141.48 4.5361 1.4831 3.0864 1.5181 8.5984 10.7107 83.3624 15 801.66 4.8010 141.62 4.4989 1.4755 3.0512 1.4951 8.5658 10.6456 81.4318 15 830.12 4.7600 139.74 4.4337 1.4517 3.0388 1.4728 8.4698 10.5365 81.2046 16 167.87 4.6966 138.72 4.3760 1.4420 3.0109 1.4524 8.3940 10.4935 81.3058 15 789.65 4.6325 137.72 4.3100 1.4306 3.0219 1.4548 8.1965 10.3207 81.0709 15 603.10 4.6569 137.11 4.2310
201120122013
2013 T4 2014 T1 T2
2014 Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago.
2012 13 14 15 16 17 18 19
Variação (%) face ao mês anterior
Variação (%) face ao ano anterior
2014 Ago.
2014 Ago. -0.8 0.4 0.2 -2.4 -1.6 -0.3 -1.2 0.5 -0.4 -1.8
Realdo Brasil
Yuan renminbi da China
Rupia indonésia
Ringgit da Malásia
8 .2 Taxas de câmb io b i l a t e ra i s (médias do período; unidades de moeda nacional por euro)
Rupia indiana
-3.0 -3.1 5.0 0.6 0.0 -3.4 10.1 -2.2 5.2 -3.0
Fonte: BCE.
17.2877 1.7600 7.7934 60.260 40.8846 1.7489 10.0970 1 541.23 1.2326 42.429 1.3920 16.9029 1.5867 7.4751 54.246 39.9262 1.6055 10.5511 1 447.69 1.2053 39.928 1.2848 16.9641 1.6206 7.8067 56.428 42.3370 1.6619 12.8330 1 453.91 1.2311 40.830 1.3281
17.7331 1.6439 8.2375 59.354 44.2920 1.7006 13.8224 1 445.53 1.2294 43.151 1.3610 18.1299 1.6371 8.3471 61.468 48.0425 1.7379 14.8866 1 465.34 1.2237 44.722 1.3696 17.8171 1.5923 8.2049 60.464 47.9415 1.7178 14.4616 1 410.80 1.2192 44.510 1.3711
18.1561 1.6466 8.3562 61.238 48.2554 1.7295 14.9820 1 462.51 1.2212 44.568 1.3659 18.2447 1.6199 8.2906 61.901 49.9477 1.7513 14.8613 1 479.99 1.2177 44.765 1.3823 18.0485 1.6049 8.2506 61.646 49.2978 1.7345 14.5815 1 441.28 1.2189 44.657 1.3813 17.7620 1.5957 8.1513 60.258 47.8403 1.7189 14.2995 1 407.13 1.2204 44.686 1.3732 17.6516 1.5769 8.2149 59.543 46.7509 1.7008 14.5094 1 385.45 1.2181 44.195 1.3592 17.5834 1.5578 8.3880 58.844 46.9984 1.6825 14.4366 1 382.29 1.2150 43.470 1.3539 17.5051 1.5783 8.2522 58.320 48.1781 1.6622 14.2052 1 364.17 1.2118 42.644 1.3316
201120122013
2013 T4 2014 T1 T2
2014 Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago.
Variação (%) face ao mês anterior
2014 Ago. -0.4 1.3 -1.6 -0.9 2.5 -1.2 -1.6 -1.3 -0.3 -1.9 -1.6
2014 Ago.
Dólar dos Estados
Unidos
Franco suíço
Won sul -coreano
Dólar de Singa pura
Coroa norueguesa
22 23 24 25
Pesomexicano
26
Dólar neozelandês
27
Peso filipino
28
Rublo da Rússia
29
Rand da África
do Sul
30 31
Baht da Tailândia
32
1.8 -6.2 4.0 -0.3 9.6 -1.9 5.9 -8.2 -1.8 1.4 0.0
Variação (%) face ao ano anterior
Shequel de Israel
21
Nova lira turca
Coroa sueca
Novo leu da Roménia
Forintda Hungria
Coroa dinamar-
quesa
1 2 3 4
Levda Bulgária
5
Coroa checa
6
Kunada Croácia
7
Litas da Lituânia
8
Zlóti da Polónia
9 10
Libra esterlina
11
75EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
EVOLUÇÃO FORA DA ÁREA DO EURO
9.1 Evo lução económica e f i nance i r a nout ros E s tados -Membros da UE (taxas de variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)
9
Fontes: BCE, Comissão Europeia (Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros e Eurostat), dados nacionais, Thomson Reuters e cálculos do BCE.
IHPC
Taxa de rendibilidade das obrigações de dívida pública de longo prazo em percentagem anual; média do período
Taxa de juro a 3 meses em percentagem anual; média do período
Taxa de desemprego harmonizada em percentagem da população ativa (c.s.)
Défice (-)/excedente (+) das administrações públicas em percentagem do PIB
Dívida pública bruta em percentagem do PIB
Custos unitários do trabalho
20122013
2013 T4 2014 T1 T2
0.6 -1.0 -0.4 -2.2 3.7 -1.7 2.0 0.5 0.9 0.3 0.9 -0.9 0.4 -0.9 3.3 1.1 1.6 3.5 1.6 1.7
1.2 1.1 0.7 -0.6 3.4 2.9 2.5 5.0 3.0 2.7 1.2 2.9 1.3 -0.6 3.1 3.2 3.5 3.7 1.8 3.0 1.6 2.7 0.0 . 3.1 . 3.3 1.5 1.9 3.1
Saldo da balança corrente e da balança de capital em percentagem do PIB
20122013
2013 T4 2014 T1 T2
0.5 0.0 6.0 0.2 2.0 3.5 -1.5 -3.0 5.8 -3.6 3.1 0.5 7.1 1.3 3.7 6.8 1.0 1.2 6.2 -4.2
-2.7 1.1 8.6 -6.7 3.8 8.5 1.1 0.5 5.2 -5.3 1.6 9.9 3.9 -16.0 2.6 7.0 0.8 5.2 6.8 -3.4 4.6 -0.3 5.1 . 8.1 . 4.6 -0.4 4.7 .
PIB real
20122013
2013 T4 2014 T1 T2
4.4 3.3 1.5 -0.2 1.9 2.5 1.5 4.5 2.9 2.6 5.2 -0.1 1.1 1.4 3.8 3.9 0.1 2.5 0.8 1.3
1.9 -2.7 0.9 1.8 2.7 3.3 -3.7 0.9 -0.8 0.9 1.4 1.0 0.5 -5.5 5.5 3.0 -3.2 1.3 1.1 2.1 0.8 . 1.7 . . . . . 2.8 .
201120122013
-2.0 -3.2 -1.9 -7.8 -5.5 4.3 -5.1 -5.5 0.2 -7.6 -0.8 -4.2 -3.8 -5.0 -3.2 -2.1 -3.9 -3.0 -0.6 -6.1 -1.5 -1.5 -0.8 -4.9 -2.2 -2.2 -4.3 -2.3 -1.1 -5.8
20122013
2014 T1 T2
2014 Maio Jun. Jul.
12.3 7.0 7.5 16.1 13.4 10.9 10.1 7.1 8.0 7.9 12.9 7.0 7.0 17.3 11.8 10.2 10.3 7.3 8.0 7.5
12.2 6.6 6.8 17.4 11.6 8.0 9.8 7.2 8.1 6.7 11.8 6.2 6.4 16.6 11.4 8.1 9.2 7.2 8.0 .
11.8 6.2 6.4 16.6 11.4 8.1 9.2 7.3 7.8 6.4 11.6 6.0 6.5 16.3 11.4 8.1 9.1 7.1 8.0 . 11.5 6.0 6.6 16.2 11.5 . 9.0 7.0 7.7 .
2014 Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul.
0.89 0.37 0.27 0.88 0.41 2.99 2.71 3.29 0.94 0.52 0.83 0.37 0.29 0.86 0.41 3.24 2.71 2.83 0.93 0.52 0.83 0.37 0.31 0.83 0.41 2.94 2.72 2.74 0.91 0.53 0.83 0.37 0.35 0.87 0.41 2.55 2.72 2.62 0.92 0.53 0.81 0.35 0.36 0.89 0.38 2.50 2.69 2.24 0.85 0.54 0.76 0.35 0.38 0.87 0.35 2.29 2.68 1.97 0.52 0.56
2014 Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul.
3.58 2.28 1.67 4.78 3.33 6.03 4.47 5.35 2.23 2.37 3.54 2.20 1.61 4.51 3.33 5.83 4.25 5.31 2.16 2.34 3.44 2.00 1.57 4.41 3.26 5.56 4.10 5.15 2.06 2.30 3.18 1.73 1.47 4.31 2.98 5.01 3.80 4.72 1.88 2.27 3.11 1.55 1.38 3.94 2.92 4.50 3.54 4.48 1.80 2.35 3.38 1.49 1.24 3.72 2.90 4.33 3.34 4.16 1.60 2.31
20122013
2014 T1 T2
2014 Maio Jun. Jul.
2.4 3.5 2.4 3.4 3.2 5.7 3.7 3.4 0.9 2.8 0.4 1.4 0.5 2.3 1.2 1.7 0.8 3.2 0.4 2.6
-1.8 0.3 0.4 0.1 0.3 0.4 0.6 1.3 0.0 1.8 -1.6 0.2 0.4 0.3 0.2 -0.1 0.3 1.3 0.3 1.7
-1.8 0.5 0.3 0.4 0.1 0.0 0.3 1.3 0.1 1.5 -1.8 0.0 0.4 0.5 0.3 -0.1 0.3 0.9 0.5 1.9 -1.1 0.6 0.5 0.5 0.5 0.5 0.0 1.5 0.4 1.6
Dívida externa bruta em percentagem do PIB
2012 2013
2013 T3 T4 2014 T1
94.6 62.0 181.8 102.7 75.4 129.6 71.0 75.3 191.2 390.6 93.5 71.0 176.8 105.3 67.1 120.3 70.2 68.6 196.9 357.1
93.9 64.6 174.4 103.0 69.5 122.9 72.8 71.9 197.4 365.3 93.5 71.0 176.8 105.3 67.1 120.3 70.2 68.6 196.9 357.1 95.2 70.1 172.2 107.5 70.5 123.1 69.4 65.4 202.8 353.2
201120122013
16.3 41.4 46.4 52.0 38.3 82.1 56.2 34.7 38.6 84.3 18.4 46.2 45.4 55.9 40.5 79.8 55.6 38.0 38.3 89.1 18.9 46.0 44.5 67.1 39.4 79.2 57.0 38.4 40.6 90.6
Bulgária
1
RepúblicaCheca
2
Dinamarca
3
Lituânia
5
Hungria
6
Polónia
7
Roménia
8
Suécia
9
Reino Unido
10
Croácia
4
EBCE Boletim Mensal Setembro 201476
9 .2 Evo lução económica e f i nance i r a nos E s tados Un idos e J apão (taxas de variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)
Índice de preços
no consumidor
Custos unitários do
trabalho 1)
PIB real Índice de produção
da indústria transfor-
madora
Taxa de desemprego
em % da população
ativa 2)
(c.s.)
Agregado monetário
largo 3)
Taxa de juro dos depósitos
interban-cários
a 3 meses 4)
Taxa de rendibilidade
das obriga-ções de dívida
públi ca de cupão zero a
10 anos4); fim de período
Taxa de câmbio 5)
moeda nacional/
euro
Défice (-)/ excedente
(+) público
em % do PIB
Dívida pública 6)
em % do PIB
20102011 20122013
2013 T2 T3 T4 2014 T1 T2
2014 Abr. Maio Jun. Jul. Ago.
1.6 -1.3 2.5 6.6 9.6 2.5 0.34 3.57 1.3257 -12.2 79.2 3.2 2.1 1.6 3.6 8.9 7.3 0.34 2.10 1.3920 -10.7 83.1 2.1 1.7 2.3 4.4 8.1 8.6 0.43 1.88 1.2848 -9.0 86.5 1.5 0.3 2.2 2.9 7.4 6.7 0.27 3.27 1.3281 -5.7 87.8
1.4 1.6 1.8 2.7 7.5 7.1 0.28 2.82 1.3062 -5.2 87.0 1.6 1.2 2.3 2.7 7.2 6.6 0.26 2.91 1.3242 -6.3 86.6 1.2 -2.0 3.1 3.2 7.0 6.1 0.24 3.27 1.3610 -4.9 87.8 1.4 2.6 1.9 2.3 6.7 6.0 0.24 2.97 1.3696 -5.0 88.6 2.1 1.8 2.5 3.7 6.2 6.6 0.23 2.74 1.3711 -5.1 .
2.0 - - 3.6 6.3 6.3 0.23 2.87 1.3813 - - 2.1 - - 3.8 6.3 6.7 0.23 2.69 1.3732 - - 2.1 - - 3.7 6.1 6.7 0.23 2.74 1.3592 - - 2.0 - - 5.3 6.2 6.7 0.23 2.80 1.3539 - - . - - . . . 0.23 2.58 1.3316 - -
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Estados Unidos
Japão
20102011 20122013
2013 T2 T3 T4 2014 T1 T2
2014 Abr. Maio Jun. Jul. Ago.
-0.7 -4.8 4.7 15.6 5.1 2.8 0.23 1.18 116.24 -8.3 186.7 -0.3 0.8 -0.4 -2.8 4.6 2.7 0.19 1.00 110.96 -8.8 202.9 0.0 -1.4 1.5 0.6 4.3 2.5 0.19 0.84 102.49 -8.7 211.0 0.4 -0.8 1.5 -0.8 4.0 3.6 0.15 0.95 129.66 . .
-0.3 -0.5 1.3 -3.1 4.0 3.5 0.16 1.02 129.07 . . 0.9 -1.9 2.4 2.2 4.0 3.8 0.15 0.88 131.02 . . 1.4 -1.0 2.4 5.9 3.9 4.3 0.14 0.95 136.48 . . 1.5 -2.3 2.7 8.3 3.6 3.9 0.14 0.84 140.80 . . 3.6 . 0.0 2.6 3.6 3.2 0.13 0.72 140.00 . .
3.4 - - 3.8 3.6 3.5 0.14 0.81 141.62 - - 3.7 - - 1.0 3.5 3.3 0.14 0.75 139.74 - - 3.6 - - 3.1 3.7 3.0 0.13 0.72 138.72 - - 3.4 - - -0.9 . 3.0 0.13 0.67 137.72 - - . - - . . . 0.13 0.62 137.11 - -
G41 Produto in te rno bruto rea l(taxas de variação homólogas (%); dados trimestrais)
G42 Índ i ce s de p reços no consumidor(taxas de variação homólogas (%); dados mensais)
Fontes: Dados nacionais (colunas 1, 2 (Estados Unidos), 3, 4, 5 (Estados Unidos), 6, 9 e 10); OCDE (coluna 2 (Japão)); Eurostat (coluna 5 (Japão), dados para a área do euro no gráfico); Thomson Reuters (colunas 7 e 8); cálculos do BCE (coluna 11).1) Dados corrigidos de sazonalidade. Os dados referentes aos Estados Unidos dizem respeito ao setor empresarial não agrícola privado.2) Os dados relativos ao Japão de março a agosto de 2011 incluem estimativas para as três prefeituras mais afetadas pelo sismo naquele país. A recolha de dados foi retomada em setembro
de 2011.3) Médias do período; M2 para os Estados Unidos, M2 e certificados de depósito para o Japão.4) Percentagens por ano. Para mais informações sobre a taxa de juro dos depósitos interbancários a 3 meses, ver Secção 4.6.5) Para mais informações, ver Secção 8.2.6) A dívida das administrações públicas é constituída por depósitos, títulos exceto ações e o saldo dos empréstimos ao valor nominal, sendo consolidada no setor das administrações
públicas (fim de período).7) Os dados do IHPC referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.
-4
-2
0
2
4
6
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014-4
-2
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2
4
6
área do euro
Estados Unidos
Japão
área do euro 7)
Estados Unidos
Japão
-10
-5
0
5
10
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012-10
-5
0
5
10
77EBCE
Boletim MensalSetembro 2014
L I STA DE GRÁF ICOS
G1 Agregados monetários E12
G2 Contrapartidas E12
G3 Componentes dos agregados monetários E13
G4 Componentes das responsabilidades financeiras a mais longo prazo E13
G5 Empréstimos a outros intermediários financeiros e a sociedades não financeiras E14
G6 Empréstimos às famílias E14
G7 Empréstimos às administrações públicas E16
G8 Empréstimos a não residentes na área do euro E16
G9 Depósitos de sociedades de seguros e fundos de pensões E17
G10 Depósitos de outros intermediários financeiros E17
G11 Depósitos de sociedades não financeiras E18
G12 Depósitos de famílias E18
G13 Depósitos de administrações públicas e de não residentes na área do euro E19
G14 Títulos detidos por IFM E20
G15 Total dos saldos e das emissões brutas de títulos exceto ações emitidos
por residentes na área do euro E35
G16 Emissões líquidas de títulos exceto ações: corrigidas e não corrigidas de sazonalidade E37
G17 Taxas de crescimento homólogas de títulos de dívida de longo prazo, por setor do emitente,
no conjunto de todas as moedas E38
G18 Taxas de crescimento homólogas de títulos de dívida de curto prazo, por setor do emitente,
no conjunto de todas as moedas E39
G19 Taxas de crescimento homólogas das ações cotadas emitidas por residentes na área do euro E40
G20 Emissões brutas de ações cotadas, por setor do emitente E41
G21 Novos depósitos com prazo acordado E43
G22 Novos empréstimos a taxa variável e fixação inicial de taxa até 1 ano E43
G23 Taxas do mercado monetário da área do euro E44
G24 Taxas a 3 meses do mercado monetário E44
G25 Curvas de rendimentos à vista da área do euro E45
G26 Taxas à vista e diferenciais da área do euro E45
G27 Índice Dow Jones EURO STOXX alargado, Standard & Poor’s 500 e Nikkei 225 E46
G28 Emprego – indivíduos empregados e horas trabalhadas E55
G29 Desemprego e taxas de postos de trabalho por preencher E55
G30 Défice, necessidades de financiamento e variação da dívida E60
G31 Dívida de Maastricht E60
G32 BdP da área do euro: balança corrente E61
G33 BdP da área do euro: investimento direto e de carteira E61
G34 BdP da área do euro: bens E62
G35 BdP da área do euro: serviços E62
G36 Posição de investimento internacional da área do euro E65
G37 Posição de investimento direto e de carteira da área do euro E65
G38 Principais rubricas da BdP que refletem a evolução das transações externas líquidas das IFM E70
G39 Taxas de câmbio efetivas E73
G40 Taxas de câmbio bilaterais E73
G41 Produto interno bruto real E76
G42 Índices de preços no consumidor E76
BCEBoletim MensalSetembro 2014 79E
notas técn icaspanorâmica global da área do euro
cálculo das taxas de cresc imento para a evolução monetár ia
A taxa de crescimento média para o trimestre que termina no mês t é calculada como:
a)
onde It é o índice dos saldos corrigidos no mês t (ver também abaixo). Do mesmo modo, para o ano que termina no mês t, a taxa de crescimento média é calculada como:
b)
secção 1 .3
cálculo das taxas de juro das operações de ref inanc iamento de prazo alargado indexadas
A taxa de juro de uma operação de refinanciamento de prazo alargado (ORPA) indexada corresponde à média das taxas mínimas de proposta das operações principais de refinanciamento (OPR) durante o período de vida da ORPA. De acordo com esta definição, se uma ORPA tem o prazo de D dias e as taxas mínimas de proposta prevalecentes para as OPR são representadas por R1, OPR (durante D1 dias), R2, OPR (durante D2 dias), etc., até Ri, OPR (durante Di dias), onde D1+D2+…+Di=D, a taxa anualizada aplicável (RORPA) é calculada como:
c)
secções 2 .1 a 2 .6
cálculo das transações
As transações mensais são calculadas a partir das diferenças mensais em saldos corrigidos de reclassificações, outras reavaliações, variações cambiais e quaisquer outras variações que não sejam devidas a transações.
Pressupondo que Lt representa o saldo no final do mês t, CMt o ajustamento de reclassificação no
mês t, EMt a correção da taxa de câmbio e VM
t as outras correções de reavaliação, as transações FM
t no mês t são definidas como:
BCE Boletim Mensal Setembro 2014E 80
d)
De igual modo, as transações trimestrais FQt para o trimestre que termina no mês t são definidas como:
e)
onde Lt-3 é o saldo no final do mês t-3 (o final do trimestre anterior) e, por exemplo, CQt é o ajustamento
de reclassificação no trimestre que termina no mês t.
Para as séries trimestrais, para as quais estão já disponíveis observações mensais (ver abaixo), as transações trimestrais podem ser calculadas como a soma das três transações mensais do trimestre.
cálculo das taxas de cresc imento para sér ies mensa i s
As taxas de crescimento podem ser calculadas a partir de transações ou do índice dos saldos corrigidos. Sendo FM
t e Lt definidos como acima referido, o índice It dos saldos corrigidos no mês t é definido como:
f)
A base do índice (para as séries não corrigidas de sazonalidade) é atualmente fixada como dezembro de 2010 = 100. As séries temporais para o índice dos saldos corrigidos estão disponíveis no sítio do BCE (www.ecb.europa.eu), na subsecção Monetary and financial statistics da secção Statistics.
A taxa de crescimento homóloga at para o mês t – ou seja, a variação nos 12 meses que terminam no mês t – pode ser calculada utilizando qualquer uma das duas fórmulas seguintes:
g)
h)
Salvo indicação em contrário, as taxas de crescimento homólogas referem -se ao final do período indicado. Por exemplo, a variação homóloga em percentagem para o ano 2002 é calculada em h), dividindo o índice de dezembro de 2002 pelo índice de dezembro de 2001.
As taxas de crescimento para os períodos intra -anuais podem ser calculadas através da adaptação da fórmula h). Por exemplo, a taxa de crescimento mensal em cadeia aM
t pode ser calculada da seguinte forma:
i)
estatísticas da
área do euro
Notas Técnicas
BCEBoletim MensalSetembro 2014 81E
1 Para mais pormenores, ver Seasonal adjustment of monetary aggregates and HICP for the euro area, BCE (agosto de 2000) e secção Statistics no sítio do BCE (www.ecb.europa.eu), na subsecção Monetary and financial statistics.
2 Para mais pormenores, ver Findley, D., Monsell, B., Bell, W., Otto, M. e Chen, B. C. (1998), New Capabilities and Methods of the X-12-ARIMA Seasonal Adjustment Program, Journal of Business and Economic Statistics, 16, 2, pp. 127-152, ou X-12-ARIMA Reference Manual, Time Series Staff, Departamento de Recenseamento dos Estados Unidos, Washington, D.C.
Para fins internos, é também utilizada a abordagem baseada em modelos de TRAMO-SEATS. Para mais pormenores sobre o TRAMO-SEATS, ver Gomez, V. e Maravall, A. (1996), Programs TRAMO and SEATS: Instructions for the User, Banco de España, Documento de Trabalho n.º 9628, Madrid.
3 Tal significa que, nas séries corrigidas de sazonalidade, o nível do índice para o período base (ou seja, dezembro de 2010) geralmente difere de 100, refletindo a sazonalidade desse mês.
Finalmente, a média móvel de três meses (centrada) da taxa de crescimento homóloga do M3 é obtida como (at+1 + at + at-1)/3, onde at é definido como em g) ou h) acima.
cálculo das taxas de cresc imento para sér ies tr imestra i s
Sendo FQt e Lt-3 definidos como acima referido, o índice It dos saldos corrigidos para o trimestre
que termina no mês t é definido como:
j)
A taxa de crescimento homóloga nos quatro trimestres que terminam no mês t, ou seja, at, pode ser calculada utilizando a fórmula h).
correção de sazonal idade das estat í st icas monetár ias da área do euro 1
A abordagem utilizada tem por base uma decom posição multiplicativa através do X-12-ARIMA2. A correção de sazonalidade pode incluir uma correção do dia da semana, sendo que para algumas séries é efetuada indiretamente através de uma combinação linear de componentes. É o caso do M3, calculado através da agregação das séries corrigidas de sazonalidade dos agregados M1, M2 menos M1, e M3 menos M2.
Os procedimentos de correção de sazonalidade são primeiramente aplicados ao índice dos saldos corrigidos3. As estimativas resultantes para os fatores sazonais são seguidamente apli cadas aos níveis e às correções decorrentes de reclassificações e reavaliações, originando, por sua vez, transações corrigidas de sazonalidade. Os fatores sazonais (e de dia de transação) são revistos anualmente ou quando necessário.
secções 3 .1 a 3 .5
igualdade entre empregos e recursos
Os dados apresentados na Secção 3.1 estão em conformidade com uma identidade contabilística de base. No que se refere às operações não financeiras, o total de empregos é igual ao total de recursos em cada categoria de operações. Esta identidade contabilística reflete-se também na conta
BCE Boletim Mensal Setembro 2014E 82
financeira, ou seja, para cada categoria de instrumento financeiro, o total das operações em ativos
financeiros é igual ao total das operações em passivos. Quanto a outras variações no valor de ativos
e nas contas de património financeiro, o total dos ativos financeiros é igual ao total dos passivos
em cada categoria de instrumento financeiro, com exceção de ouro monetário e direitos de saque
especiais, que, por definição, não são passivo de nenhum setor.
CÁLCULO DOS SALDOS CONTAB IL Í ST ICOS
Os saldos contabilísticos no final de cada conta nas Secções 3.1, 3.2 e 3.3 são calculados da seguinte
forma:
A balança comercial é igual a importações menos exportações de bens e serviços da área do euro
face ao resto do mundo.
O excedente de exploração líquido e rendimento misto apenas é definido para os setores residentes
e é calculado como o valor acrescentado bruto (produto interno bruto a preços de mercado para a
área do euro) menos remunerações dos empregados (empregos) menos outros impostos líquidos de
subsídios à produção (empregos) menos consumo de capital fixo (empregos).
O rendimento nacional líquido apenas é definido para os setores residentes e é calculado como o
excedente de exploração líquido e rendimento misto mais remunerações dos empregados (recursos)
mais impostos líquidos de subsídios à produção (recursos) mais rendimentos de propriedade líquidos
(recursos menos empregos).
O rendimento disponível líquido é também apenas definido para os setores residentes e é igual ao
rendimento nacional líquido mais impostos correntes líquidos sobre o rendimento e o património
(recursos menos empregos) mais contribuições sociais líquidas (recursos menos empregos) mais
prestações sociais líquidas, exceto transferências sociais em espécie (recursos menos empregos)
mais outras transferências correntes líquidas (recursos menos empregos).
A poupança líquida é definida para os setores residentes e é calculada como rendimento disponível
líquido mais ajustamento líquido pela variação da participação líquida das famílias nas reservas de
fundos de pensões (recursos menos empregos) menos despesa de consumo final (empregos). Quanto
ao resto do mundo, a conta externa corrente é calculada como balança comercial mais o total dos
rendimentos líquidos (recursos menos empregos).
A capacidade/necessidade líquida de financiamento é calculada na conta de capital como poupança
líquida mais transferências de capital líquidas (recursos menos empregos) menos formação bruta de
capital (empregos) menos aquisições líquidas de cessões de ativos não financeiros não produzidos
(empregos) mais consumo de capital fixo (recursos). Também pode ser calculada na conta financeira
como o total das operações em ativos financeiros menos o total das operações em passivos (também
conhecidas como variações do património líquido (riqueza) resultantes de operações). Quanto aos
setores das famílias e das sociedades não financeiras, verifica-se uma discrepância estatística entre
os saldos contabilísticos calculados a partir da conta de capital e da conta financeira.
As variações de património financeiro líquido (riqueza) resultantes de operações são calculadas
como o total das operações em ativos financeiros menos o total das operações em passivos, enquanto
estatísticas da
área do euro
Notas Técnicas
BCEBoletim MensalSetembro 2014 83E
outras variações do património financeiro líquido (riqueza) são calculadas como (o total de) outras variações de ativos financeiros menos (o total de) outras variações de passivos.
O património financeiro líquido (riqueza) é calculado como o total dos ativos financeiros menos o total dos passivos, pelo que as variações do património financeiro líquido (riqueza) são iguais à soma das variações do património financeiro líquido (riqueza) resultantes de operações (capacidade/necessidade líquida de financiamento da conta financeira) e outras variações de património financeiro líquido (riqueza).
As variações do património líquido (riqueza) são calculadas como variações do património líquido (riqueza) resultantes de poupança e transferências de capital mais outras variações no património financeiro líquido (riqueza) e outras variações de ativos não financeiros.
O património líquido (riqueza) das famílias é calculado como a soma dos ativos não financeiros e do património financeiro líquido (riqueza) das famílias.
secções 4 .3 e 4 .4
cálculo das taxas de crescimento para t ítulos de d ív ida e ações cotadas
As taxas de crescimento são calculadas com base em transações financeiras e, portanto, excluem reclassificações, reavaliações, variações cambiais e quaisquer outras variações que não sejam devidas a transações. Podem ser calculadas a partir de fluxos ou do índice dos saldos nocionais. Pressupondo que NM
t representa o fluxo (emissões líquidas) no mês t e que Lt representa o nível em circulação no final do mês t, o índice It dos saldos nocionais no mês t é definido como:
k)
Como base, o índice é fixado em 100 em dezembro de 2008. A taxa de crescimento at para o mês t – ou seja, a variação nos 12 meses que terminam no mês t – pode ser calculada utilizando qualquer uma das duas fórmulas seguintes:
l)
m)
O método utilizado no cálculo das taxas de crescimento de títulos exceto ações é o mesmo que o utilizado para os agregados monetários, com a única diferença de aqui ser utilizado um “N” em vez de um “F”. Tal mostra que o método utilizado para a obtenção de “emissões líquidas” para estatísticas de emissões de títulos difere do utilizado para o cálculo das correspondentes “transações” para os agregados monetários.
BCE Boletim Mensal Setembro 2014E 84
A taxa de crescimento média relativa ao trimestre que termina no mês t é calculada como:
n)
sendo It o índice dos saldos nocionais no mês t. Do mesmo modo, para o ano que termina no mês t, a taxa de crescimento média é calculada como:
o)
A fórmula de cálculo utilizada para a Secção 4.3 é igualmente utilizada para a Secção 4.4 e tem também por base a utilizada para os agregados monetários. A Secção 4.4 tem por base valores de mercado, utilizando como base para o cálculo transações financeiras, que excluem reclassi ficações, reavaliações e quaisquer outras variações que não sejam devidas a transações. As variações cambiais não são incluídas, uma vez que todas as ações cotadas abrangidas são denominadas em euros. correção sazonal de estat í st icas de emissão de t ítulos 4
A abordagem utilizada tem por base uma decomposição multiplicativa através do X-12-ARIMA. A correção de sazonalidade do total das emissões de títulos é efetuada indiretamente através de uma combinação linear de desagregações das componentes de setores e prazos.
Os procedimentos de correção de sazonalidade são aplicados ao índice dos saldos nocionais. As estimativas resultantes dos fatores sazonais são então aplicadas aos saldos, a partir dos quais são calculadas as emissões líquidas corrigidas de sazonalidade. Os fatores sazonais são revistos anualmente ou quando necessário.
À semelhança das fórmulas l) e m), a taxa de crescimento at para o mês t, ou seja, a variação nos seis meses que terminam no mês t, pode ser calculada utilizando qualquer uma das duas fórmulas seguintes:
p)
q)
4 Para mais pormenores, ver Seasonal adjustment of monetary aggregates and HICP for the euro area, BCE (agosto de 2000) e a subsecção Monetary and financial statistics da secção Statistics no sítio do BCE (www.ecb.europa.eu).
estatísticas da
área do euro
Notas Técnicas
BCEBoletim MensalSetembro 2014 85E
Quadro 1 na secção 5 .1
correção de sazonal idade do iHpc 4
A abordagem uti l izada tem por base uma decom posição mult ipl icat iva através do X-12-ARIMA (ver nota 2 na página E81). A correção de sazonalidade do IHPC total para a área do euro é efetuada indiretamente através da agregação das séries para a área do euro corrigidas de sazonalidade dos produtos alimentares transformados, produtos alimentares não transformados, produtos industriais excluindo produtos ener géticos e serviços. Os produtos energéticos são adicionados sem correção, visto não existir prova estatística de sazonalidade. Os fatores sazonais são revistos anualmente ou quando necessário.
Quadro 2 na secção 7 .1
correção de sazonalidade da balança corrente da balança de pagamentos
A abordagem utilizada tem por base uma decomposição multiplicativa através do X-12-ARIMA ou TRAMO -SEATS, dependendo da rubrica. Os dados brutos referentes a bens, serviços, rendimento e transferências correntes são pré -corrigidos, por forma a terem em conta os efeitos significativos de dia útil. Em relação a bens e serviços, a correção de dias úteis inclui os feriados públicos nacionais. A correção de sazonalidade destas rubricas é efetuada utilizando estas séries pré-corrigidas. A correção de sazonalidade da balança corrente total é efetuada através da agregação das séries corrigidas de sazonalidade de bens, serviços, rendimentos e transferências correntes para a área do euro. Os fatores sazonais (e de dias úteis) são revistos semestralmente ou quando necessário.
secção 7 .3
cálculo das taxas de cresc imento para as sér ies tr imestra i s e anua is
A taxa de crescimento homóloga para o trimestre t é calculada com base em transações (Ft) e posições (Lt) trimestrais, da seguinte forma:
r)
A taxa de crescimento para as séries anuais é igual à taxa de crescimento registada no último trimestre do ano.
BCEBoletim MensalSetembro 2014 87E
NOTAS GERA I S
A secção “Estatísticas da área do euro” do Boletim Mensal incide sobre as estatísticas da área do euro no
seu conjunto. Dados mais pormenorizados e séries mais longas, com notas explicativas adicionais, estão
disponíveis na secção Statistics do sítio do BCE (www.ecb.europa.eu). Desta forma, é possível aceder
facilmente a dados através do serviço de divulgação de estatísticas online do BCE, o Statistical Data Warehouse (http://sdw.ecb.europa.eu), que permite efetuar buscas e descarregar ficheiros. Outros
serviços disponíveis na subsecção Data services permitem subscrever diferentes conjuntos de
dados e ter acesso a ficheiros comprimidos em formato CSV (Comma Separated Value).Para mais
informações, contacte -nos em: statistics@ecb.europa.eu.
No geral, a data de fecho da informação das estatísticas incluídas no Boletim Mensal é o dia
anterior à primeira reunião do mês do Conselho do BCE. Para a presente edição, a data de fecho
de informação foi 3 de setembro de 2014.
Salvo indicação em contrário, todas as séries de dados referem-se ao grupo de 18 países que são
membros da área do euro (o Euro 18) para toda a série temporal. No que respeita às taxas de juro, às
estatísticas monetárias, ao IHPC e aos ativos de reserva (e, por razões de consistência, às componentes
e contrapartidas do M3 e às componentes do IHPC), as séries estatísticas da área do euro têm em
conta a alteração da composição da área do euro.
A composição da área do euro foi alterada diversas vezes ao longo dos anos. Quando o euro foi
introduzido em 1999, a área do euro compreendia os seguintes 11 países (o Euro 11): Bélgica,
Alemanha, Irlanda, Espanha, França, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Áustria, Portugal e Finlândia.
A Grécia aderiu depois em 2001, formando o Euro 12. A Eslovénia aderiu em 2007, formando o Euro
13; em 2008, aderiram Chipre e Malta, formando o Euro 15; a Eslováquia aderiu em 2009, formando
o Euro 16; a Estónia aderiu em 2011, formando o Euro 17. A Letónia aderiu em 2014, aumentando
para 18 o número de países da área do euro. A partir de outubro de 2012, as “Estatísticas da área do
euro” incluem igualmente o Mecanismo Europeu de Estabilidade, isto é, uma organização internacional
residente na área do euro para fins estatísticos.
SÉR IES DA ÁREA DO EURO COM COMPOS IÇÃO F IXA
As séries estatísticas agregadas para composições fixas da área do euro respeitam a uma determinada
composição fixa para toda a série temporal, independentemente da composição à data a que as mesmas
respeitam. Por exemplo, são calculadas séries agregadas para o Euro 18 para todos os anos, embora a
área do euro tenha esta composição apenas desde 1 de janeiro de 2014. Salvo indicação em contrário,
o Boletim Mensal do BCE apresenta séries estatísticas para a composição atual.
SÉR IES DA ÁREA DO EURO COM COMPOS IÇÃO VAR IÁVEL
As séries estatísticas agregadas com composição variável têm em conta a composição da área do
euro à data a que as mesmas respeitam. Por exemplo, as séries estatísticas da área do euro com
composição variável incluem os dados do Euro 11 para o período até ao final de 2000, do Euro 12
para o período entre 2001 e o final de 2006, e assim sucessivamente. Com esta abordagem, cada
série estatística individual abrange todas as diferentes composições da área do euro.
No que respeita ao IHPC, bem como às estatísticas com base no balanço do setor das IFM (estatísticas
monetárias), as taxas de variação são compiladas a partir de índices encadeados, sendo a nova
BCE Boletim Mensal Setembro 2014E 88
composição introduzida pelo fator de conciliação no momento do alargamento. Assim, quando um
país adere à área do euro em janeiro de um determinado ano, os fatores que contribuem para os índices
encadeados referem -se à anterior composição da área do euro até dezembro do ano anterior, inclusive,
e à composição alargada da área do euro após essa data. Para mais pormenores sobre as estatísticas
monetárias, ver Manual on MFI balance sheet statistics, disponível na secção Statistics do sítio do BCE.
Dado que a composição da unidade monetária europeia (ECU) não coincide com as antigas moedas
dos países que adotaram a moeda única, os montantes anteriores a 1999, originalmente expressos nas
moedas participantes e convertidos para ECU às taxas de câmbio em vigor do ECU, são afetados pelas
oscilações das moedas dos Estados -Membros da UE que não adotaram o euro. A fim de evitar este
efeito nas estatísticas monetárias, os dados anteriores a 19991 são expressos em unidades das moedas
nacionais convertidas às taxas de câmbio irrevogáveis do euro, estabelecidas no dia 31 de dezembro
de 1998. Salvo indicação em contrário, as estatísticas de preços e custos anteriores a 1999 têm por
base dados expressos em termos das moedas nacionais.
Sempre que necessário, foram utilizados métodos de agregação e/ou consolidação (incluindo
consolidação entre países).
Os dados mais recentes são frequentemente provisórios, podendo ser revistos. Podem surgir
discrepâncias entre os totais e as suas componentes devido a arredondamentos.
O grupo “Outros Estados-Membros da UE” compreende a Bulgária, República Checa, Dinamarca,
Croácia, Lituânia, Hungria, Polónia, Roménia, Suécia e Reino Unido.
Na maioria dos casos, a terminologia utilizada nos quadros está de acordo com os padrões
internacionais, tais como os incluídos no Sistema Europeu de Contas de 1995 e no
Manual da Balança de Pagamentos do FMI. As transações referem-se a trocas voluntárias (medidas
diretamente ou calculadas), enquanto os fluxos abrangem igualmente alterações dos saldos devido
a variações de preços e cambiais, amortizações totais e outras alterações.
Nos quadros, a expressão “até (x) anos” significa “até e incluindo (x) anos”.
PANORÂMICA GLOBAL
Os desenvolvimentos dos principais indicadores para a área do euro encontram-se sintetizados num
quadro de panorâmica global.
ESTAT Í ST ICAS DE POL ÍT ICA MONETÁR IA
A Secção 1.4 apresenta estatísticas de reservas mínimas e de liquidez. Os períodos de manutenção
de reservas mínimas têm início, todos os meses, no dia da liquidação da operação principal de
refinanciamento (OPR) que se segue à reunião do Conselho do BCE para a qual está agendada a
avaliação mensal da orientação da política monetária e terminam no dia anterior ao dia de liquidação
1 Os dados sobre as estatísticas monetárias nas Secções 2.1 a 2.8 para períodos anteriores a janeiro de 1999 encontram-se disponíveis
no sítio do BCE (http://www.ecb.europa.eu/stas/services/downloads/html/index.en.html) e no SDW (http://sdw.ecb.europa.eu/browse.
do?node=2018811).
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Notas Gerais
BCEBoletim MensalSetembro 2014 89E
correspondente no mês seguinte. As observações anuais/trimestrais referem-se a médias do último
período de manutenção de reservas do ano/trimestre.
O Quadro 1 da Secção 1.4 apresenta as componentes da base de incidência das instituições de
crédito sujeitas a reservas mínimas. As responsabilidades para com outras instituições de crédito
sujeitas ao regime de reservas mínimas do SEBC, para com o BCE e para com os bancos centrais
nacionais participantes são excluídas da base de incidência. Se uma instituição de crédito não puder
comprovar o montante das suas emissões de títulos de dívida com prazo até 2 anos detidos pelas
instituições acima mencionadas, poderá deduzir uma certa percentagem destas responsabilidades
da sua base de incidência. A percentagem utilizada para o cálculo da base de incidência era de 10%
até novembro de 1999 e 30% a partir dessa data.
O Quadro 2 da Secção 1.4 contém dados médios para períodos de manutenção terminados.
Em primeiro lugar, as reservas mínimas de cada uma das instituições de crédito são calculadas aplicando
os rácios de reserva para as correspondentes categorias de responsabilidades às responsabilidades
elegíveis, utilizando os dados do balanço respeitantes ao fim de cada mês de calendário. Ulteriormente,
cada instituição de crédito deduz a este valor o montante de €100 000 (dedução fixa). As reservas
mínimas daí resultantes são então agregadas ao nível da área do euro (coluna 1). Os depósitos à ordem
das instituições de crédito (coluna 2) correspondem ao agregado da média dos saldos diários das
contas de depósito à ordem das instituições de crédito, incluindo os destinados ao cumprimento das
reservas mínimas. As reservas excedentárias (coluna 3) são a média das reservas efetivas em excesso
relativamente às reservas mínimas durante o período de manutenção. O incumprimento de reservas
mínimas (coluna 4) é definido como o incumprimento médio das reservas efetivas relativamente às
reservas mínimas durante o período de manutenção, calculado com base nas instituições de crédito
que não tenham cumprido os requisitos de reservas mínimas. A taxa de remuneração das reservas
mínimas (coluna 5) corresponde à média da taxa do BCE aplicável às OPR do Eurosistema durante o
período de manutenção (ponderada de acordo com o número de dias de calendário) (ver Secção 1.3).
O Quadro 3 da Secção 1.4 apresenta a posição de liquidez do sistema bancário, que é definida
como os depósitos à ordem em euros das instituições de crédito da área do euro no Eurosistema.
Todos os valores são calculados a partir da situação financeira consolidada do Eurosistema. As
outras operações de absorção de liquidez (coluna 7) excluem a emissão de certificados de dívida
iniciada pelos BCN na Segunda Fase da UEM. Os outros fatores líquidos (coluna 10) correspondem
às restantes rubricas compensadas na situação financeira consolidada do Eurosistema. Os depósitos
à ordem das instituições de crédito (coluna 11) são iguais à diferença entre a soma dos fatores de
cedência de liquidez (colunas 1 a 5) e a soma dos fatores de absorção de liquidez (colunas 6 a 10).
A base monetária (coluna 12) é calculada como a soma da facilidade permanente de depósito (coluna
6), notas em circulação (coluna 8) e depósitos à ordem das instituições de crédito (coluna 11).
MOEDA , BANCOS E OUTRAS SOC IEDADES F INANCE IRAS
O Capítulo 2 apresenta as estatísticas dos balanços referentes às IFM e outras sociedades financeiras.
As outras sociedades financeiras incluem fundos de investimento (exceto fundos do mercado
monetário, que fazem parte do setor das IFM), sociedades de titularização, sociedades de seguros
e fundos de pensões.
A Secção 2.1 apresenta o balanço agregado do setor das IFM, ou seja, a soma dos balanços
harmonizados de todas as IFM residentes na área do euro. As IFM incluem bancos centrais, instituições
BCE Boletim Mensal Setembro 2014E 90
de crédito, tal como definidas pelo direito da UE, fundos do mercado monetário e outras instituições
cuja atividade consista em receber depósitos e/ou substitutos próximos de depósitos de entidades que
não sejam IFM, bem como em conceder créditos e/ou realizar investimentos em valores mobiliários
por conta própria (pelo menos em termos económicos). Uma lista completa de IFM é publicada
no sítio do BCE.
A Secção 2.2 apresenta o balanço consolidado do setor das IFM, que é obtido por compensação
das posições do balanço agregado entre IFM na área do euro. Devido a heterogeneidade
limitada nas práticas de registo, a soma das posições inter -IFM não é necessariamente zero; o
balanço é mostrado na coluna 10 do lado do passivo da Secção 2.2. A Secção 2.3 apresenta os
agregados monetários e contrapartidas da área do euro. Estes são calculados a partir do balanço
consolidado das IFM e incluem posições de instituições financeiras não monetárias residentes
na área do euro detidas por IFM residentes na área do euro; tomam também em consideração
alguns ativos/passivos monetários da administração central. Os dados das estatísticas de
agregados monetários e contrapartidas são corrigidos de efeitos de sazonalidade e de dias úteis.
A rubrica “Responsabilidades para com o exterior” nas Secções 2.1 e 2.2 apresenta as detenções por
não residentes na área do euro de i) ações/unidades de participação emitidas por fundos do mercado
monetário localizados na área do euro e de ii) títulos de dívida com prazo até 2 anos emitidos por
IFM localizadas na área do euro. Porém, na Secção 2.3, estas detenções são excluídas dos agregados
monetários e contribuem para a rubrica “Disponibilidades líquidas sobre o exterior”.
A Secção 2.4 apresenta uma análise por setor, tipo e prazo original dos empréstimos concedidos por
IFM excluindo o Eurosistema (o sistema bancário) residentes na área do euro. A Secção 2.5 mostra
uma análise por setor e por instrumento dos depósitos detidos no sistema bancário da área do euro.
A Secção 2.6 mostra os títulos detidos pelo sistema bancário da área do euro, por tipo de emitente. A
Secção 2.7 apresenta uma análise trimestral por moeda de rubricas selecionadas do balanço das IFM.
As Secções 2.2 a 2.6 apresentam também taxas de crescimento em termos de variações homólogas
em percentagem, com base em transações.
A partir de 1 de janeiro de 1999, a informação estatística é recolhida e compilada com base em
vários regulamentos do BCE relativos ao balanço do setor das instituições financeiras monetárias.
Desde julho de 2010, tal é feito com base no Regulamento BCE/2008/32 2. Os pormenores sobre as
definições dos setores são apresentados na terceira edição do Monetary financial institutions and markets statistics sector manual – Guidance for the statistical classification of customers (BCE, março de 2007).
A Secção 2.8 apresenta os saldos e transações do balanço dos fundos de investimento da área do euro
(exceto fundos do mercado monetário, incluídos nas estatísticas do balanço das IFM). Um fundo
de investimento é uma empresa de investimento coletivo que investe capital captado do público
em ativos financeiros e/ou não financeiros. O sítio do BCE disponibiliza uma lista completa dos
fundos de investimento da área do euro. O balanço é agregado e, deste modo, os ativos de fundos de
investimento incluem as respetivas detenções de ações/unidades de participação emitidas por outros
fundos de investimento. As ações/unidades de participação emitidas por fundos de investimento
são também desagregadas por política de investimento (ou seja, fundos de obrigações, fundos de
ações, fundos mistos, fundos imobiliários, fundos de cobertura (hedge funds) e outros fundos) e
por tipo de investimento (fundos de investimento abertos ou fechados). A Secção 2.9 apresenta em
maior pormenor os principais tipos de ativos detidos por fundos de investimento da área do euro.
2 JO L 15 de 20.01.2009, p. 14.
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Notas Gerais
BCEBoletim MensalSetembro 2014 91E
Esta secção contém uma desagregação geográfica dos emitentes de títulos detidos por fundos de
investimento e desagrega os emitentes por setor económico de residência na área do euro.
Desde dezembro de 2008, é recolhida e compilada informação estatística harmonizada com base no
Regulamento BCE/2007/83 relativo às estatísticas de ativos e passivos de fundos de investimento.
Para mais informações sobre estas estatísticas de fundos de investimento, consultar o Manual on investment fund statistics (BCE, maio de 2009).
A Secção 2.10 apresenta o balanço agregado de sociedades de titularização residentes na área do
euro. As sociedades de titularização são entidades criadas com o objetivo de efetuar operações de
titularização. Uma titularização geralmente envolve a transferência de um ativo ou sistema global
de ativos para uma sociedade de titularização, sendo que os ativos são reconhecidos no balanço
das sociedades de titularização como empréstimos titularizados, títulos exceto ações, ou outros
ativos titularizados. Em alternativa, o risco de crédito relacionado com um ativo ou sistema global
de ativos pode ser transferido para uma sociedade de titularização através de swaps de risco de
incumprimento de crédito, garantias ou outros mecanismos semelhantes. Os ativos de garantia
detidos pela sociedade de titularização para fazer face a estas exposições assumem, tipicamente, a
forma de um depósito detido junto de uma IFM ou investido em títulos exceto ações. No geral, as
sociedades de titularização titularizam empréstimos originados pelo setor das IFM. As sociedades de
titularização devem registar esses empréstimos no respetivo balanço estatístico, independentemente
do facto de as normas contabilísticas relevantes permitirem ou não que a IFM desreconheça os
empréstimos. Os dados sobre empréstimos que foram titularizados por sociedades de titularização
mas se mantêm no balanço da respetiva IFM (permanecendo assim nas estatísticas das IFM) são
apresentados em separado. Desde dezembro de 2009, estes dados trimestrais são compilados com
base no Regulamento BCE/2008/304.
A Secção 2.11 apresenta o balanço agregado das sociedades de seguros e fundos de pensões residentes
na área do euro. As sociedades de seguros abrangem os setores dos seguros e resseguros, enquanto
os fundos de pensões incluem entidades autónomas dotadas de autonomia de decisão e que dispõem
de contabilidade completa (isto é, fundos de pensões autónomos). Esta secção contém igualmente
uma desagregação geográfica e por setor das contrapartes emitentes de títulos exceto ações detidos
por sociedades de seguros e fundos de pensões.
CONTAS DA ÁREA DO EURO
A Secção 3.1 mostra os dados das contas trimestrais integradas da área do euro, que apresentam
informação abrangente sobre as atividades económicas das famílias (incluindo instituições sem fim
lucrativo ao serviço das famílias), sociedades não financeiras, sociedades financeiras e administrações
públicas, bem como interações entre estes setores e a área do euro e o resto do mundo. Os dados não
corrigidos de sazonalidade a preços correntes são apresentados para o último trimestre disponível,
segundo uma sequência simplificada de contas, de acordo com o quadro metodológico do Sistema
Europeu de Contas 1995.
Em suma, a sequência de contas (operações) compreende: (1) a conta de exploração, que mostra a
forma como a atividade de produção se reflete nas várias categorias de rendimento; (2) a conta de
afetação dos rendimentos primários, que regista as receitas e despesas relacionadas com várias formas
3 JO L 211, 11.08.2007, p. 8.
4 JO L 15, 20.01.2009, p. 1.
BCE Boletim Mensal Setembro 2014E 92
de rendimentos de propriedade (para o conjunto da economia, o saldo contabilístico da conta de
rendimentos primários é o rendimento nacional); (3) a conta de distribuição secundária do rendimento,
que mostra a forma como o rendimento nacional de um setor institucional varia devido às transferências
correntes; (4) a conta de utilização do rendimento, que mostra a forma como o rendimento disponível
é gasto em consumo ou poupado; (5) a conta de capital, que mostra a forma como a poupança e as
transferências líquidas de capital são gastas na aquisição de ativos não financeiros (o saldo contabilístico
da conta de capital corresponde à capacidade/necessidade líquida de financiamento); e (6) a conta
financeira, que regista as aquisições líquidas de ativos financeiros e o aumento líquido de passivos.
Dado que cada operação não financeira se reflete numa operação financeira, o saldo contabilístico da
conta financeira é também conceptualmente igual à capacidade/necessidade líquida de financiamento,
calculada a partir da conta de capital.
Além disso, são apresentadas as contas de património no início e no final do exercício, que apresentam
uma visão da riqueza financeira de cada setor individual num determinado momento. Por último, são
também apresentadas outras alterações nos ativos e passivos financeiros (por exemplo, resultantes
do impacto das variações dos preços dos ativos).
A cobertura setorial da conta financeira e das contas de património financeiro é mais detalhada para
o setor das sociedades financeiras, apresentando uma desagregação em IFM, outros intermediários
financeiros (incluindo auxiliares financeiros) e sociedades de seguros e fundos de pensões.
A Secção 3.2 mostra fluxos acumulados de quatro trimestres (operações) para as contas não
financeiras da área do euro (isto é, contas (1) a (5) apresentadas acima), também de acordo com a
sequência simplificada de contas.
A Secção 3.3 mostra os fluxos acumulados de quatro trimestres (operações e outras variações) para o
rendimento, despesa e contas de acumulação das famílias, bem como saldos das contas de património
financeiro e não financeiro, apresentando os dados de forma mais analítica. As operações específicas
dos setores e os saldos contabilísticos são dispostos de modo a representar mais claramente as decisões
de financiamento e de investimento das famílias, respeitando as identidades das contas apresentadas
nas Secções 3.1 e 3.2.
A Secção 3.4 apresenta fluxos acumulados de quatro trimestres (operações) para as contas de
rendimento e de acumulação das sociedades não financeiras, bem como saldos das contas de
património financeiro, apresentando os dados de forma mais analítica.
A Secção 3.5 mostra os fluxos financeiros acumulados de quatro trimestres (operações e outras variações)
e saldos das contas de património financeiro das sociedades de seguros e fundos de pensões.
MERCADOS F INANCE IROS
As séries sobre estatísticas dos mercados financeiros para a área do euro abrangem os Estados-
-Membros da UE que tinham adotado o euro na data a que se referem as estatísticas (ou seja,
composição variável), à exceção das estatísticas de emissões de títulos (Secções 4.1 a 4.4), que se
referem ao Euro 17 para toda a série temporal (ou seja, composição fixa).
As estatísticas de títulos exceto ações e as estatísticas de ações cotadas (Secções 4.1 a 4.4)
são produzidas pelo BCE a partir de dados do SEBC e do BIS. A Secção 4.5 apresenta estatísticas
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Notas Gerais
BCEBoletim MensalSetembro 2014 93E
das taxas de juro de IFM aplicáveis a depósitos e empréstimos denominados em euros de residentes
na área do euro. As estatísticas das taxas de juro do mercado monetário, taxas de rendibilidade das
obrigações de dívida pública de longo prazo e índices bolsistas (Secções 4.6 a 4.8) são produzidas
pelo BCE a partir das informações das agências de notícias.
As estatísticas de emissões de títulos abrangem: i) títulos exceto ações, excluindo derivados financeiros,
apresentados nas Secções 4.1, 4.2 e 4.3; e ii) ações cotadas, apresentadas na Secção 4.4. Os títulos de
dívida são desagregados em títulos de curto prazo e de longo prazo. “Curto prazo” significa títulos com
prazo original igual ou inferior a um 1 ano (em casos excecionais, com prazo igual ou inferior a 2 anos).
Os títulos i) com prazo mais longo, ii) com datas de vencimento opcionais, a última das quais a
mais de 1 ano de distância, ou iii) com datas de vencimento indefinidas, são classificados como
títulos de “longo prazo”. Os títulos de dívida de longo prazo emitidos por residentes na área do euro
são ainda desagregados em maior pormenor em emissões de taxa fixa e taxa variável. As emissões
de taxa fixa consistem em emissões nas quais a taxa de cupão não se altera durante o período de
vida das emissões. As emissões de taxa variável incluem todas as emissões nas quais o cupão é
periodicamente revisto tendo por referência uma taxa de juro ou índice independentes. Os títulos
denominados em euros indicados nas Secções 4.1, 4.2 e 4.3 incluem também rubricas expressas
em denominações nacionais do euro.
A Secção 4.1 apresenta títulos exceto ações, por prazo original, residência do emitente e moeda.
A secção apresenta saldos, emissões brutas e emissões líquidas de títulos exceto ações desagregadas
em: i) emissões denominadas em euros e emissões em todas as moedas; ii) emissões por residentes na
área do euro e emissões totais; e iii) emissões totais e de longo prazo. As emissões líquidas diferem
das variações de saldos devido a variações na valorização, reclassificações e outras correções. Esta
secção apresenta também estatísticas corrigidas de sazonalidade incluindo taxas de crescimento a
6 meses anualizadas corrigidas de sazonalidade para o total e os títulos de dívida de longo prazo.
Estes dados corrigidos de sazonalidade são calculados a partir do índice de saldos nocionais ao qual
se retiraram os efeitos sazonais. Para mais pormenores, ver as Notas Técnicas.
A Secção 4.2 contém uma desagregação setorial dos saldos, emissões brutas e emissões líquidas
por emitentes resi dentes na área do euro, de acordo com o SEC 95. O BCE encontra-se incluído
no Eurosistema.
Os saldos totais do total dos títulos de dívida e dos títulos de dívida de longo prazo na coluna 1
do Quadro 1 da Secção 4.2 correspondem aos dados dos saldos do total e dos títulos de dívida de
longo prazo emitidos por residentes na área do euro na coluna 7 da Secção 4.1. Os saldos do total
e dos títulos de dívida de longo prazo emitidos por IFM na coluna 2 do Quadro 1 da Secção 4.2
são globalmente comparáveis com os dados dos títulos de dívida emitidos, como apresentado no
lado do passivo do balanço agregado das IFM na coluna 8 do Quadro 2 da Secção 2.1. O total de
emissões líquidas do total dos títulos de dívida na coluna 1 do Quadro 2 da Secção 4.2 corresponde
aos dados do total de emissões líquidas por residentes na área do euro na coluna 9 da Secção 4.1. A
diferença residual entre os títulos de dívida de longo prazo e o total dos títulos de dívida de longo
prazo de taxa fixa e variável no Quadro 1 da Secção 4.2 consiste em obrigações de cupão zero e
efeitos de reavaliação.
A Secção 4.3 apresenta as taxas de crescimento corrigidas e não corrigidas de sazonalidade dos títulos
de dívida emitidos por residentes na área do euro (desagregados por prazo, tipo de instrumento,
setor do emitente e moeda), com base nas transações financeiras que ocorrem quando uma unidade
institucional incorre em responsabilidades ou as amortiza. As taxas de crescimento excluem portanto
BCE Boletim Mensal Setembro 2014E 94
reclassificações, reavaliações, variações cambiais e quaisquer outras variações que não sejam devidas
a transações. As taxas de crescimento corrigidas de sazonalidade foram anualizadas para efeitos de
apresentação. Para mais pormenores, ver as Notas Técnicas.
As colunas 1, 4, 6 e 8 do Quadro 1 da Secção 4.4 apresentam os saldos de ações cotadas emitidas
por residentes na área do euro desagregados por setor emitente. Os dados mensais para as ações
cotadas emitidas por sociedades não financeiras correspondem às séries trimestrais apresentadas na
Secção 3.4 (contas de património financeiro, ações cotadas).
As colunas 3, 5, 7 e 9 do Quadro 1 da Secção 4.4 apresentam taxas de crescimento homólogas
para as ações cotadas emitidas por residentes na área do euro (desagregadas por setor do emitente)
com base nas transações financeiras que ocorrem quando um emitente emite ou resgata ações,
em numerário, excluindo investimentos em ações do próprio emitente. O cálculo das taxas de
crescimento homólogas exclui reclassificações, reavaliações e quaisquer outras variações que não
sejam devidas a transações.
A Secção 4.5 apresenta estatísticas de todas as taxas de juro que as IFM residentes na área do
euro aplicam aos depósitos e empréstimos denominados em euros das famílias e sociedades não
financeiras residentes na área do euro. As taxas de juro das IFM da área do euro são calculadas
como média ponderada (pelos volumes de operações correspondentes) das taxas de juro dos países
da área do euro para cada categoria.
As estatísticas das taxas de juro das IFM são desagregadas por tipo de cobertura de operações,
setor, categoria de instrumento e prazo, período de pré-aviso ou período inicial de fixação da taxa
de juro. Estas estatísticas de taxas de juro das IFM substituem as dez séries estatísticas transitórias
de taxas de juro a retalho da área do euro, que foram publicadas no Boletim Mensal desde janeiro
de 1999.
A Secção 4.6 apresenta as taxas de juro do mercado monetário para a área do euro, os Estados Unidos
e o Japão. Para a área do euro, as estatísticas abrangem uma grande variedade de taxas de juro do
mercado monetário, desde taxas de juro dos depósitos overnight até às de depósitos a 12 meses.
Anteriormente a janeiro de 1999, as taxas de juro sintéticas relativas à área do euro eram calculadas
com base nas taxas nacionais ponderadas pelo PIB. À exceção da taxa overnight até janeiro de 1999,
os valores mensais, trimestrais e anuais são médias do período. Até dezembro de 1998, inclusive, os
depósitos overnight são representados por taxas de juro de oferta de depósitos interbancárias em fim
de período e médias do período para o índice overnight médio do euro (EONIA) após aquela data.
A partir de janeiro de 1999, as taxas de juro da área do euro dos depósitos a 1, 3, 6 e 12 meses são
taxas interbancárias de oferta do euro (EURIBOR); antes daquela data, e sempre que disponível,
taxas interbancárias de oferta em Londres (LIBOR). Para os Estados Unidos e o Japão, as taxas de
juro dos depósitos a 3 meses são representadas pela LIBOR.
A Secção 4.7. apresenta taxas em fim de período calculadas a partir das curvas de rendimentos
nominais à vista com base em obrigações denominadas em euros com a notação AAA emitidas por
administrações centrais da área do euro. As curvas de rendimentos são calculadas a partir do modelo
Svensson5. São também apresentados diferenciais entre as taxas a 10 anos e as taxas a 3 meses e
a 2 anos. Curvas de rendimentos adicionais (publicações diárias, incluindo gráficos e quadros) e a
5 Svensson, L.E., 1994, “Estimating and Interpreting Forward Interest Rates: Sweden 1992-1994”. Centre for Economic Policy Research
(Centro de Estudos de Política Económica) Discussion Paper n.º 1051, Londres, 1994.
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Notas Gerais
BCEBoletim MensalSetembro 2014 95E
correspondente informação metodológica encontram-se disponíveis em http://www.ecb.europa.eu/
stats/money/yc/html/index.en.html. Podem também ser descarregados dados diários.
A Secção 4.8 mostra os índices bolsistas para a área do euro, os Estados Unidos e o Japão.
PREÇOS , PRODUTO , PROCURA E MERCADOS DE TRABALHO
A maior parte dos dados descritos nesta secção são produzidos pela Comissão Europeia (principalmente
pelo Eurostat) e pelas autoridades estatísticas nacionais. Os resultados da área do euro são obtidos
por agregação dos dados dos países a nível individual. Os dados são, tanto quanto possível,
harmonizados e comparáveis. As estatísticas de índices de custos do trabalho, PIB e componentes
da despesa, valor acrescentado por atividade económica, produção industrial, vendas no comércio
a retalho, registos de automóveis de passageiros e emprego em termos de horas trabalhadas foram
corrigidas de dias úteis.
O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) para a área do euro (Quadro 1 na Secção 5.1)
encontra -se disponível a partir de 1995 e tem por base os IHPC nacionais, que seguem a mesma
metodologia em todos os países da área do euro. A desagregação por componentes de bens e serviços
resulta da classificação do consumo individual por objetivo (Coicop/IHPC). O IHPC engloba a despesa
monetária de consumo final das famílias no território económico da área do euro. O quadro inclui
dados do IHPC corrigidos de sazonalidade, compilados pelo BCE, e índices experimentais de preços
administrados com base no IHPC.
Os preços da produção industrial (Quadro 2 da Secção 5.1), a produção industrial, o volume de negócios
na indústria e as vendas no comércio a retalho (Secção 5.2) são abrangidos pelo Regulamento (CE)
n.º 1165/98 do Conselho de 19 de maio de 1998 relativo a estatísticas conjunturais 6. Desde janeiro
de 2009, às estatísticas a curto prazo é aplicada a nomenclatura revista das atividades económicas
(NACE Revisão 2), abrangida pelo Regulamento (CE) n.º 1893/2006 do Parlamento Europeu e
do Conselho de 20 de dezembro de 2006 que estabelece a nomenclatura estatística das atividades
económicas NACE Revisão 2 e que altera o Regulamento (CEE) n.º 3037/90 do Conselho, assim
como certos regulamentos CE relativos a domínios estatísticos específicos7. A desagregação por
finalidade da utilização dos produtos para os preços da produção industrial e produção industrial é a
sub divisão harmonizada da indústria excluindo a construção (Secções B a E da NACE Revisão 2)
em Grandes Agrupamentos Industriais (GAI), tal como definida pelo Regulamento (CE)
n.º 656/2007 da Comissão de 14 de junho de 20078. Os preços da produção industrial refletem
preços dos produtores à saída da fábrica e incluem impostos indiretos exceto IVA e outros impostos
dedutíveis. A produção industrial reflete o valor acrescentado dos setores em causa.
Os dois índices de preços das matérias-primas não energéticas apresentados no Quadro 3 da
Secção 5.1 são compilados com a mesma cobertura das matérias-primas, mas recorrendo a dois
sistemas de ponderação diferentes: um baseado nas respetivas importações de matérias -primas
da área do euro (colunas 2-4), e o outro (colunas 5-7) com base na procura interna estimada
da área do euro, ou “utilização”, tendo em conta informação sobre importações, exportações
e a produção interna de cada matéria-prima (ignorando, para efeitos de simplificação, as
6 JO L 162 de 5.6.1998, p. 1.
7 JO L 393, 30.12.2006, p. 1.
8 JO L 155, 15.6.2007, p. 3.
BCE Boletim Mensal Setembro 2014E 96
existências, que se presume sejam relativamente estáveis ao longo do período observado).
O índice de preços das matérias -primas ponderado pelas importações é adequado para analisar
os desenvolvimentos externos, enquanto o índice ponderado pela utilização é adequado para o
propósito específico de análise das pressões dos preços internacionais das matérias-primas sobre
a inflação da área do euro. Os índices de preços das matérias -primas ponderados pela utilização
são dados experimentais. Para mais pormenores sobre a compilação dos índices de preços das
matérias -primas do BCE, ver a Caixa 1, na edição de dezembro de 2008 do Boletim Mensal.
Os índices de custos do trabalho (Quadro 5 da Secção 5.1) medem as alterações dos custos de
trabalho por hora trabalhada na indústria (incluindo a construção) e nos serviços mercantis. A
respetiva metodologia é estabelecida no Regulamento (CE) n.º 450/2003 do Parlamento Europeu
e do Conselho de 27 de fevereiro de 2003 relativo ao índice de custos da mão de obra 9 e no
Regulamento (CE) n.º 1216/2003 da Comissão de 7 de julho de 2003 que o aplica 10. Encontra-se
disponível uma desagregação dos índices de custos do trabalho para a área do euro por componentes
dos custos do trabalho (ordenados e salários e contribuições sociais dos empregadores mais
impostos relacionados com o emprego pagos pelo empregador, menos subsídios recebidos pelo
empregador) e por atividade económica. O indicador dos acordos salariais (rubrica “Por memória”
no Quadro 5 da Secção 5.1) é calculado pelo BCE com base em dados não harmonizados das
definições nacionais.
As componentes dos custos unitários do trabalho (Quadro 4 da Secção 5.1), PIB e suas componentes
(Quadros 1 e 2 da Secção 5.2), deflatores do PIB (Quadro 3 da Secção 5.1) e estatísticas sobre o
emprego (Quadro 1 da Secção 5.3) são calculados a partir das contas nacionais trimestrais de acordo
com o SEC 9511. O SEC 95 foi alterado pelo Regulamento (UE) n.º 715/2010 da Comissão de 10
de agosto de 201212, que introduz a NACE Revisão 2, a nomenclatura estatística atualizada das
atividades económicas. A publicação dos dados das contas nacionais da área do euro que aplicam
esta nova nomenclatura teve início em dezembro de 2011.
Os índices do volume de negócios na indústria e no comércio a retalho (Quadro 4 da Secção 5.2)
medem o volume de negócios, incluindo todos os direitos e impostos exceto o IVA, faturados durante o
período de referência. O volume de negócios no comércio a retalho abrange todo o comércio a retalho
(excluindo as vendas de veículos automóveis e motociclos), incluindo combustível para veículos a motor.
Os registos de automóveis novos de passageiros abrangem os registos de automóveis de passageiros
particulares e comerciais.
Os dados dos inquéritos qualitativos às empresas e consumidores (Quadro 5 da Secção 5.2) têm por
base os Inquéritos da Comissão Europeia às Empresas e Consumidores.
As taxas de desemprego (Quadro 4 da Secção 5.3) seguem as orientações da Organização Internacional
do Trabalho. Referem-se a pessoas que procuram emprego ativamente em percentagem da população
ativa, utilizando critérios e definições harmonizados. As estimativas relativas à população ativa
subjacentes à taxa de desemprego diferem da soma dos níveis de emprego e de desemprego publicados
na Secção 5.3.
9 JO L 69, 13.3.2003, p. 1.
10 JO L 169, 8.7.2003, p. 37.
11 JO L 310, 30.11.1996, p. 1.
12 JO L 210, 11.8.2010, p. 1.
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Notas Gerais
BCEBoletim MensalSetembro 2014 97E
13 JO L 228 de 1.9.2009, p. 25.
14 JO L 172 de 12.7.2000, p. 3.
15 JO L 179 de 9.7.2002, p. 1.
16 JO L 354 de 30.11.2004, p. 34.
17 JO L 159 de 20.6.2007, p. 48.16
F INANÇAS PÚBL ICAS
As Secções 6.1 a 6.5 apresentam a situação orçamental das administrações públicas da área do
euro. A maioria dos dados foram objeto de consolidação, tendo por base a metodologia do SEC 95.
Os agregados anuais da área do euro nas Secções 6.1 a 6.3 são compilados pelo BCE com base nas
exigências de informação estatística estabelecidas na orientação do BCE de 31 de julho de 2009
relativa às estatísticas das finanças públicas (BCE/2009/20)13. Os dados harmonizados disponibilizados
pelos BCN são atualizados regularmente. Os dados sobre o défice e a dívida dos agregados da área
do euro poderão, assim, diferir dos publicados pela Comissão Europeia. Os agregados trimestrais da
área do euro nas Secções 6.4 e 6.5 são compilados pelo BCE a partir de dados disponibilizados pelo
Eurostat e de dados nacionais.
A Secção 6.1 apresenta valores anuais relativos às receitas e despesas das administrações públicas com
base em definições estabelecidas no Regulamento (CE) n.º 1500/2000 da Comissão de 10 de julho
de 2000 14 que introduz alterações ao SEC 95. A Secção 6.2 apresenta pormenores da dívida bruta
consolidada nominal das administrações públicas, em conformidade com as disposições do Tratado
respeitantes ao procedimento relativo aos défices excessivos. As Secções 6.1 e 6.2 incluem dados sobre
a dívida e o défice/excedente público por país da área do euro, como reportado à Comissão nos termos
do Regulamento (UE) n.º 679/2010, devido à sua importância no contexto do Pacto de Estabilidade e
Crescimento. Os défices/excedentes apresentados por país da área do euro correspondem ao procedimento
relativo aos défices excessivos B.9, definido no Regulamento (CE) n.º 479/2009 do Conselho no que
respeita às referências ao SEC 95. A Secção 6.3 apresenta as variações da dívida pública. A diferença
entre a variação da dívida pública e do défice público – o ajustamento défice-dívida – é principalmente
explicada por transações públicas em ativos financeiros e por efeitos de valorização cambial. A Secção
6.4 apresenta valores trimestrais não corrigidos de sazonalidade relativos às receitas e despesas das
administrações públicas com base nas definições estabelecidas no Regulamento (CE) n.º 1221/2002 do
Parlamento Europeu e do Conselho de 10 de Junho de 2002 relativo às contas não financeiras trimestrais
das administrações públicas15. A Secção 6.5 apresenta valores trimestrais relativos à dívida pública
bruta consolidada, ao ajustamento défice -dívida e às necessidades de financiamento das administrações
públicas. Estes valores são compilados utilizando dados fornecidos pelos Estados-Membros nos termos
do Regulamento (CE) n.º 501/2004 e do Regulamento (CE) n.º 222/2004 e dados fornecidos pelos BCN.
TRANSAÇÕES E POS IÇÕES EXTERNAS
Os conceitos e definições utilizados nas estatísticas da balança de pagamentos e da posição de
investimento internacional (p.i.i.) (Secções 7.1 a 7.4) estão, em geral, em conformidade com o
Manual da Balança de Pagamentos do FMI (5.ª edição, outubro de 1993), com a Orientação do
BCE de 16 de julho de 2004 relativa aos requisitos de reporte estatístico do BCE (BCE/2004/15)16
e com a Orientação do BCE de 31 de maio de 2007 que a altera (BCE/2007/3)17. Informações
adicionais sobre as metodologias e fontes utilizadas nas estatísticas da BdP e da p.i.i. da área
do euro podem ser consultadas na publicação do BCE intitulada European Union balance of payments/international investment position statistical methods (maio de 2007) e nos relatórios do
Grupo de Trabalho sobre Portfolio Investment Collection Systems (junho de 2002), do Grupo de
BCE Boletim Mensal Setembro 2014E 98
Trabalho sobre Portfolio Investment Income (agosto de 2003) e do Grupo de Trabalho sobre Foreign Direct Investment (março de 2004), que podem ser descarregados do sítio do BCE. Além disso, o
relatório do Grupo de Trabalho sobre a qualidade das estatísticas da balança de pagamentos e da
posição de investimento internacional do BCE/Comissão Europeia (Eurostat) (junho de 2004) está
disponível no sítio do Comité de Estatísticas Monetárias, Financeiras e de Balança de Pagamentos
(www.cmfb.org). O relatório anual sobre a qualidade das estatísticas da BdP/p.i.i. da área do euro,
que se baseia nas recomendações do Grupo de Trabalho e segue os princípios básicos do Statistics Quality Framework (Quadro de Qualidade Estatística) do BCE publicado em abril de 2008,
encontra -se disponível no sítio do BCE.
Em 9 de dezembro de 2011, o Conselho do BCE adotou a Orientação do BCE relativa às exigências de
informação estatística do Banco Central Europeu em matéria de estatísticas externas (BCE/2011/23)18.
Esta legislação estabelece novos requisitos de reporte em matéria de estatísticas externas, que
refletem sobretudo as alterações metodológicas introduzidas na 6.ª edição do Manual da Balança de
Pagamentos e da Posição de Investimento Internacional do FMI (MBP6). O BCE começará a publicar
as estatísticas da Bdp, p.i.i. e reservas internacionais de acordo com a Orientação BCE/2011/23
e o MBP6 em 2014, com dados retrospetivos. A apresentação dos quadros das Secções 7.1 e 7.4
está de acordo com a convenção de sinais do Manual da Balança de Pagamentos do FMI, ou seja,
os excedentes da balança corrente e da balança de capital têm um sinal mais, enquanto na balança
financeira um sinal mais indica um aumento do passivo ou uma redução do ativo. Nos quadros da
Secção 7.2, as transações quer a crédito quer a débito são apresentadas com um sinal mais. Além
disso, a partir da edição de fevereiro de 2008 do Boletim Mensal, os quadros da Secção 7.3 foram
reestruturados de modo a permitir que os dados da balança de pagamentos, da posição de investimento
internacional e das respetivas taxas de crescimento sejam apresentadas conjuntamente; nos novos
quadros, as transações em ativos e responsabilidades que correspondem aos aumentos das posições
são mostradas com um sinal positivo.
Os dados da BdP da área do euro são compilados pelo BCE. Os valores mensais recentes devem ser
considerados provisórios. Os dados são revistos com a publicação dos valores para o mês seguinte
e/ou de dados pormenorizados da BdP trimestral. Os dados anteriores são revistos periodicamente,
ou em resultado de alterações metodológicas na compilação dos dados das fontes.
O Quadro 1 da Secção 7.2 contém também dados corrigidos de sazonalidade para a balança
corrente, tomando em consideração, sempre que necessário, os efeitos de dia útil, ano bissexto e/
ou Páscoa. O Quadro 3 da Secção 7.2 e o Quadro 9 da Secção 7.3 apresentam uma desagregação
da BdP e da p.i.i. da área do euro face aos principais parceiros em termos individuais ou em
conjunto, distinguindo entre Estados-Membros da UE fora da área do euro e países ou áreas fora da
União Europeia. A desagregação também mostra transações e posições face a instituições da UE e
organizações internacionais (as quais, à exceção do BCE e do Mecanismo Europeu de Estabilidade,
são considerados como não pertencendo à área do euro para efeitos estatísticos, independentemente
da sua localização física) bem como centros offshore. A desagregação não abrange transações
ou posições no lado das responsabilidades do investimento de carteira, derivados financeiros ou
reservas internacionais. Além disso, não são apresentados dados em separado para o rendimento
do investimento a pagar ao Brasil, China continental, Índia ou Rússia. A desagregação geográfica é
descrita no artigo intitulado “Euro area balance of payments and international investment position
vis-à-vis main counterparts”, na edição de fevereiro de 2005 do Boletim Mensal.
18 JO L 65, 3.3.2012, p. 1.
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Notas Gerais
BCEBoletim MensalSetembro 2014 99E
Os dados sobre a balança financeira da BdP e a p.i.i. da área do euro na Secção 7.3 têm por base
transações e posições face a não residentes na área do euro, considerando a área do euro uma entidade
económica única (ver também a Caixa 9, na edição de dezembro de 2002 do Boletim Mensal, a
Caixa 5, na edição de janeiro de 2007 do Boletim Mensal e a Caixa 6, na edição de janeiro de 2008
do Boletim Mensal). A p.i.i. é avaliada a preços correntes de mercado à exceção do investimento
direto, em que são utilizados valores contabilísticos para as ações não cotadas e outro investimento
(por exemplo, empréstimos e depósitos). A p.i.i. trimestral é compilada com base na metodologia da
p.i.i. anual. Como algumas fontes de dados não se encontram disponíveis numa base trimestral (ou
são disponibilizadas com atraso), a p.i.i. trimestral é estimada parcialmente com base em transações
financeiras e na evolução cambial e dos preços dos ativos.
O Quadro 1 na Secção 7.3 sintetiza a p.i.i. e as transações financeiras da BdP da área do euro.
A desagregação da variação da p.i.i anual é obtida a partir da aplicação de um modelo estatístico
a variações da p.i.i., exceto transações com informações da desagregação geográfica e composição
por moeda do ativo e passivo, bem como índices de preços para diferentes ativos financeiros. Neste
quadro, as colunas 5 e 6 referem-se a investimento direto por residentes no exterior e investimento
direto por não residentes na área do euro.
No Quadro 5 da Secção 7.3, a desagregação em “empréstimos” e “numerário e depósitos” tem por
base o setor das contrapartes não residentes, ou seja, os ativos para com bancos não residentes
são classificados como depósitos, enquanto os ativos para com outros setores não residentes são
classificados como empréstimos. Esta desagregação está de acordo com a distinção efetuada em
outras estatísticas como o balanço consolidado das IFM e está em conformidade com o Manual da
Balança de Pagamentos do FMI.
Os saldos das reservas internacionais do Eurosistema e outros ativos e passivos relacionados são
apresentados no Quadro 7 da Secção 7.3. Estes dados não são totalmente comparáveis com os da
situação financeira semanal do Eurosistema, devido a diferenças de cobertura e de valorização.
Os dados do Quadro 7 estão em conformidade com as recomendações do modelo sobre reservas
internacionais e liquidez em moeda estrangeira. Por definição, os ativos incluídos nas reservas
internacionais do Eurosistema têm em conta as alterações na composição da área do euro. Antes da
adesão dos países à área do euro, os ativos dos respetivos bancos centrais nacionais são incluídos em
investimento de carteira (no caso dos títulos) ou outro investimento (no caso de outros ativos). As
variações das detenções de ouro do Eurosistema (coluna 3) são devidas a transações em ouro, nos
termos do Acordo dos Bancos Centrais sobre o Ouro, de 26 de setembro de 1999, atualizado em 27
de setembro de 2009. Mais informações sobre o tratamento estatístico das reservas internacionais
do Eurosistema poderão ser obtidas na publicação intitulada Statistical treatment of the Eurosystem’s international reserves (outubro de 2000), a qual pode ser descarregada do sítio do BCE. Neste sítio
podem ser também consultados dados mais abrangentes, de acordo com o modelo sobre reservas
internacionais e liquidez em moeda estrangeira.
As estatísticas da dívida externa bruta da área do euro no Quadro 8 da Secção 7.3 representam
responsabilidades efetivas (e não contingentes) face a não residentes na área do euro que solicitam
o pagamento do capital e/ou juros pelo devedor numa ou mais datas no futuro. O Quadro 8 mostra
uma desagregação da dívida externa bruta por instrumentos e setor institucional.
A Secção 7.4 contém uma apresentação monetária da BdP da área do euro, na qual as transações pelo
setor não monetário refletem as transações externas líquidas das IFM. As transações pelo setor não
monetário incluem transações da BdP para as quais não se encontra disponível uma desagregação
BCE Boletim Mensal Setembro 2014E100
setorial. Estas referem -se às balanças corrente e de capital (coluna 2) e derivados financeiros
(coluna 11). Uma nota metodológica atualizada sobre a apresentação monetária da BdP da área do
euro encontra -se disponível na secção Statistics do sítio do BCE. Ver também a Caixa 1, na edição
de junho de 2003 do Boletim Mensal.
A Secção 7.5 apresenta dados sobre o comércio externo de bens da área do euro. A fonte para os
dados é o Eurostat. Os dados de valores e os índices de volume são corrigidos de sazonalidade e de
dias úteis. A desagregação por grupo de produto nas colunas 4 a 6 e 9 a 11 do Quadro 1 da Secção 7.5
está em conformidade com a classificação contida nas Grandes Categorias Económicas e corresponde
às classes básicas de bens do sistema de Contas Nacionais. Os bens transformados (colunas 7 e 12) e
o petróleo (coluna 13) estão de acordo com a definição do CTCI 4.ª Rev. A desagregação geográfica
(Quadro 3 da Secção 7.5) apresenta os principais parceiros comerciais, individualmente e por grupos
regionais. A China exclui Hong Kong. Devido a diferenças nas definições, classificação, cobertura
e data de registo, os dados do comércio externo, em particular das importações, não são totalmente
comparáveis com a rubrica “Bens” nas estatísticas da balança de pagamentos (Secções 7.1 e 7.2).
Parte das diferenças resulta da inclusão de serviços de seguros e de transporte de mercadorias no
registo de bens importados nos dados do comércio externo.
Os preços das importações na indústria e os preços das exportações da produção industrial (ou
preços na produção industrial do mercado externo) apresentados no Quadro 2 da Secção 7.5 foram
introduzidos pelo Regulamento (CE) n.º 1158/2005 do Parlamento Europeu e do Conselho de 6 de
julho de 2005 que altera o Regulamento (CE) n.º 1165/98 do Conselho, que constitui a principal
base jurídica para as estatísticas conjunturais. O índice de preços das importações na indústria
abrange produtos industriais importados de fora da área do euro, nos termos das secções B a E da
Classificação Estatística dos Produtos por Atividade na Comunidade Económica Europeia (CPA) e
todos os setores institucionais de importação, exceto famílias, administrações públicas e instituições
sem fim lucrativo. Reflete o preço c.i.f. (custo, seguro e frete) excluindo direitos e impostos de
importação, referindo-se às transações realizadas em euros e registadas no momento de transferência
de propriedade dos bens. Os preços das exportações da produção industrial abrangem todos os
produtos industriais exportados diretamente por produtores da área do euro para o mercado extra-
área do euro nos termos das secções B a E da NACE Revisão 2. As exportações de grossistas e as
reexportações não se encontram abrangidas. Os índices refletem o preço f.o.b. (franco a bordo)
expresso em euros e calculado nas fronteiras da área do euro, incluindo quaisquer impostos indiretos
exceto IVA e outros impostos dedutíveis. Os preços das importações industriais e das exportações
da produção industrial estão disponíveis por Grandes Agrupamentos Industriais, como definido no
Regulamento (CE) n.º 656/2007 da Comissão de 14 de junho de 2007. Para mais pormenores, ver
a Caixa 11, na edição de dezembro de 2008 do Boletim Mensal.
TAXAS DE CÂMBIO
A Secção 8.1 apresenta os índices das taxas de câmbio efetivas nominais e reais para o euro, calculadas
pelo BCE com base nas médias ponderadas das taxas de câmbio bilaterais face às moedas de parceiros
comerciais específicos da área do euro. Uma variação positiva indica uma apreciação do euro. Os pesos
são baseados no comércio de bens transformados com os parceiros comerciais nos períodos de 1995-1997,
1998-2000, 2001-2003, 2004-2006 e 2007-2009 e calculados tendo em conta efeitos em terceiros
mercados. Os índices da TCE são obtidos através do encadeamento dos indicadores com base
em cada um destes quatro conjuntos de pesos do comércio no final de cada período de três anos.
O período de base resultante do índice da TCE é o primeiro trimestre de 1999. O grupo de parceiros
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Notas Gerais
BCEBoletim MensalSetembro 2014 101E
comerciais TCE-20 é composto pelos 10 Estados -Membros da UE não pertencentes à área do euro, mais
a Austrália, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Hong Kong, Japão, Noruega, Singapura e
Suíça. O grupo TCE-19 exclui a Croácia. Além disso, o grupo TCE-39 inclui o TCE -20 e os seguintes
países: África do Sul, Argélia, Argentina, Brasil, Chile, Filipinas, Índia, Indonésia, Islândia, Israel,
Malásia, Marrocos, México, Nova Zelândia, Rússia, Tailândia, Taiwan, Turquia e Venezuela. As TCE
reais são calculadas com base nos índices de preços no consumidor (IPC), nos índices de preços no
produtor (IPP), nos deflatores do produto interno bruto, nos custos unitários do trabalho na indústria
transformadora (CUTIT) e nos custos unitários do trabalho no conjunto da economia (CUTCE). As
TCE deflacionadas pelos CUTIT apenas se encontram disponíveis para TCE-19.
Para informações mais pormenorizadas sobre o cálculo das TCE, ver a respetiva nota metodológica
e o Documento de Trabalho Ocasional do BCE n.° 134 (Revisiting the effective exchange rates of the euro, por Martin Schmitz, Maarten De Clercq, Michael Fidora, Bernadette Lauro e Cristina
Pinheiro, junho de 2002), que pode ser obtido a partir do sítio do BCE.
As taxas bilaterais apresentadas na Secção 8.2 são médias mensais das publicadas como taxas de
referência diárias para estas moedas. A taxa mais recente da coroa islandesa situa-se em 290.0 por
euro e refere-se a 3 de dezembro de 2008.
EVOLUÇÃO FORA DA ÁREA DO EURO
As estatísticas relativas a outros Estados -Membros da UE (Secção 9.1) seguem os mesmos princípios
das que incluem dados relativos à área do euro. Porém, os dados apresentados neste quadro relativos
às balanças corrente e de capital e à dívida externa bruta seguem o respetivo conceito nacional e
não incluem veículos de finalidade especial. Os dados para os Estados Unidos e o Japão incluídos
na Secção 9.2 são obtidos a partir de fontes nacionais.
BCEBoletim MensalSetembro 2014 I
12 DE JANE IRO DE 2012
O Conselho do BCE decide que a taxa de juro das operações principais de refinanciamento e as taxas
de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de depósito
se mantêm inalteradas em 1.00%, 1.75% e 0.25%, respetivamente.
9 DE FEVERE IRO DE 2012
O Conselho do BCE decide que a taxa de juro das operações principais de refinanciamento e as taxas de
juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de depósito se mantêm
inalteradas em 1.00%, 1.75% e 0.25%, respetivamente. Aprova igualmente critérios de eligibilidade
nacionais e medidas de controlo de risco específicas para a acertação temporária, num conjunto de
países, de direitos de crédito adicionais como garantia em operações de crédito do Eurosistema.
8 DE MARÇO , 4 DE ABR IL E 3 DE MA IO DE 2012
O Conselho do BCE decide que a taxa de juro das operações principais de refinanciamento e as
taxas de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de
depósito se mantêm inalteradas em 1.00%, 1.75% e 0.25%, respetivamente.
6 DE JUNHO DE 2012
O Conselho do BCE decide que a taxa de juro das operações principais de refinanciamento e as taxas de
juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de depósito se mantêm
inalteradas em 1.00%, 1.75% e 0.25%, respetivamente. Decide também sobre os pormenores respeitantes
aos procedimentos e modalidades de leilão a aplicar nas operações de refinanciamento até 15 de janeiro
de 2013, nomeadamente a manutenção do procedimento de leilão de taxa fixa com colocação total.
5 DE JULHO DE 2012
O Conselho do BCE decide reduzir a taxa de juro das operações principais de refinanciamento em 25
pontos base para 0.75%, a partir da operação a ser liquidada em 11 de julho de 2012. Decide ainda
reduzir as taxas de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente
de depósito em 25 pontos base para 1.50% e 0.00%, respetivamente, com efeitos a partir de 11 de
julho de 2012.
2 DE AGOSTO DE 2012
O Conselho do BCE decide que a taxa de juro das operações principais de refinanciamento e as taxas
de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de depósito
se mantêm inalteradas em 0.75%, 1.50% e 0.00%, respetivamente.
1 A cronologia das medidas de política monetária tomadas pelo Eurosistema entre 1999 e 2011 pode ser consultada nos Relatórios Anuais
do BCE relativos aos respectivos anos.
CRONOLOGIA DAS MED IDAS DE POL ÍT ICA MONETÁR IA DO EUROS I STEMA1
ANEXOS
IIBCE Boletim Mensal Setembro 2014
6 DE SETEMBRO DE 2012
O Conselho do BCE decide que as taxas de juro das operações principais de refinanciamento e
as taxas de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de
depósito se mantêm inalteradas em 0.75%, 1.50% e 0.00%, respetivamente. Decide igualmente as
modalidades para a realização de transações monetárias definitivas (Outright Monetary Transactions)
nos mercados secundários de obrigações soberanas da área do euro.
4 DE OUTUBRO E 8 DE NOVEMBRO DE 2012
O Conselho do BCE decide que a taxa de juro das operações principais de refinanciamento e as taxas
de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de depósito
se mantêm inalteradas em 0.75%, 1.50% e 0.00%, respetivamente.
6 DE DEZEMBRO DE 2012
O Conselho do BCE decide que a taxa de juro das operações principais de refinanciamento e as
taxas de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de
depósito se mantêm inalteradas em 0.75%, 1.50% e 0.00%, respetivamente. Decide também sobre
os pormenores respeitantes aos procedimentos e modalidades de leilão a aplicar nas operações de
refinanciamento até 9 de julho de 2013, nomeadamente a manutenção do procedimento de leilão
de taxa fixa com colocação total.
10 DE JANE IRO , 7 DE FEVERE IRO , 7 DE MARÇO E 4 DE ABR IL DE 2013
O Conselho do BCE decide que a taxa de juro das operações principais de refinanciamento e as taxas
de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de depósito
se mantêm inalteradas em 0.75%, 1.50% e 0.00%, respetivamente.
2 DE MA IO DE 2013
O Conselho do BCE decide reduzir a taxa de juro das operações principais de refinanciamento em
25 pontos base para 0.50%, a partir da operação a ser liquidada em 8 de maio de 2013. Decide
ainda reduzir a taxa de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez em 50 pontos base
para 1.00%, com efeitos a partir de 8 de maio de 2013, e manter inalterada a taxa de juro da
facilidade permanente de depósito em 0.00%. Decide também sobre os pormenores respeitantes aos
procedimentos e modalidades de leilão a aplicar nas operações de refinanciamento até 8 de julho
de 2014, nomeadamente a manutenção do procedimento de leilão de taxa fixa com colocação total.
6 DE JUNHO, 4 DE JULHO , 1 DE AGOSTO , 5 DE SETEMBRO E 2 DE OUTUBRO DE 2013
O Conselho do BCE decide que a taxa de juro das operações principais de refinanciamento e as taxas
de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de depósito
se mantêm inalteradas em 0.50%, 1.00% e 0.00%, respetivamente.
BCEBoletim MensalSetembro 2014 III
7 DE NOVEMBRO DE 2013
O Conselho do BCE decide reduzir a taxa de juro das operações principais de refinanciamento em
25 pontos base para 0.25%, a partir da operação a ser liquidada em 13 de novembro de 2013. Decide
ainda reduzir a taxa de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez em 25 pontos base
para 0.75%, com efeitos a partir de 13 de novembro de 2013, e manter inalterada a taxa de juro da
facilidade permanente de depósito em 0.00%. Decide também sobre os pormenores respeitantes aos
procedimentos e modalidades de leilão a aplicar nas operações de refinanciamento até 7 de julho
de 2015, nomeadamente a manutenção do procedimento de leilão de taxa fixa com colocação total.
5 DE DEZEMBRO DE 2013 , 9 DE JANE IRO , 6 DE FEVERE IRO , 6 DE MARÇO , 3 DE ABR IL
E 8 DE MA IO DE 2014
O Conselho do BCE decide que a taxa de juro das operações principais de refinanciamento e as taxas
de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de depósito
se mantêm inalteradas em 0.25%, 0.75% e 0.00%, respetivamente.
5 DE JUNHO DE 2014
O Conselho do BCE decidiu reduzir a taxa aplicável às operações principais de refinanciamento
(OPR) em 10 pontos base para 0.15%, com efeitos a partir da operação a liquidar em 11 de junho de
2014. Além disso, decidiu reduzir a taxa aplicável à facilidade permanente de cedência de liquidez
em 35 pontos base para 0.40% e a taxa aplicável à facilidade permanente de depósito em 10 pontos
base para -0.10%, ambas com efeitos a partir de 11 de junho de 2014. Decidiu ainda adotar novas
medidas não convencionais, nomeadamente: (i) realizar uma série de operações de refinanciamento
de prazo alargado direcionadas (ORPA direcionadas) com prazo de vencimento em setembro de
2018, a fim de apoiar a disponibilização de crédito bancário ao setor privado não financeiro, com
taxa de juro fixada ao longo do período de duração de cada operação, à taxa de juro das operações
principais de refinanciamento (OPR) do Eurosistema prevalecente à data de contração do empréstimo,
acrescida de um spread fixo de 10 pontos base; (ii) continuar a realizar as operações principais
de refinanciamento (OPR) através de leilões de taxa fixa com colocação total, pelo menos até ao
final do período de manutenção de reservas do Eurosistema que termina em dezembro de 2016;
(iii) realizar as operações de refinanciamento de prazo alargado (ORPA) com prazo de 3 meses, a
colocar antes do final do período de manutenção de reservas que termina em dezembro de 2016, como
procedimentos de leilão de taxa fixa com colocação total; (iv) suspender as operações ocasionais de
regularização com uma periodicidade semanal, que esterilizam a liquidez disponibilizada ao abrigo
do programa dos mercados de títulos de dívida; (v) intensificar o trabalho preparatório relacionado
com aquisições definitivas de instrumentos de dívida titularizados (asset-backed securities – ABS).
3 DE JULHO E 7 DE AGOSTO DE 2014
O Conselho do BCE decide que a taxa de juro das operações principais de refinanciamento e as taxas
de juro da facilidade permanente de cedência da liquidez e da facilidade permanente de depósito
se mantêm inalteradas em 0.15%, 0.40% e -0.10%, respetivamente.
III
CRONOLOGIA
IVBCE Boletim Mensal Setembro 2014
4 DE SETEMBRO DE 2014
O Conselho do BCE decide reduzir a taxa de juro das operações principais de refinanciamento em
10 pontos base para 0.05%, a partir da operação a liquidar em 10 de setembro de 2014. Decide
ainda reduzir as taxas de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade
permanente de depósito em 10 pontos base para 0.30% e -0.20%, respetivamente, com efeitos a
partir de 10 de setembro de 2014. Decide igualmente i) adquirir uma ampla carteira de instrumentos
de dívida titularizados simples e transparentes, cujos ativos subjacentes consistam em créditos
sobre o setor privado não financeiro da área do euro, ao abrigo de um programa de aquisição de
instrumentos de dívida titularizados (ABSPP) e ii) adquirir uma ampla carteira de covered bonds
(obrigações hipotecárias e obrigações sobre o setor público) denominadas em euros emitidas por
IFM domiciliadas na área do euro ao abrigo de um novo programa de aquisição de covered bonds
(CBPP3). As intervenções ao abrigo destes dois programas terão início em outubro de 2014.
BCEBoletim MensalSetembro 2014 V
O TARGET21 desempenha um papel fundamental na promoção de um mercado monetário integrado
da área do euro, o qual constitui uma condição prévia para a condução eficiente da política monetária
única, contribuindo, além disso, para a integração dos mercados financeiros da área do euro. O TARGET2
é acessível a um grande número de participantes. Mais de 1000 instituições de crédito na Europa
utilizam o TARGET2 para efetuar pagamentos em seu nome, em nome de outros participantes (indiretos)
ou em nome dos seus clientes. Tomando em consideração sucursais e filiais, quase 57 000 bancos a
nível mundial (e, consequentemente, todos os seus clientes) estão disponíveis através do TARGET2.
O TARGET2 é utilizado para efetuar pagamentos de grandes montantes e com caráter de urgência,
incluindo pagamentos para facilitar a liquidação noutros sistemas interbancários de transferência de
fundos (por exemplo, o Sistema de Liquidação em Contínuo (Continuous Linked Settlement (CLS)) ou
o EURO1), e para liquidar transações do mercado monetário, cambiais e de títulos. Além disso, é
utilizado para pagamentos de mais baixo valor de clientes. O TARGET2 proporciona uma finalidade
intradiária às transações, permitindo a disponibilização imediata para outros pagamentos dos fundos
creditados na conta do participante.
FLUXOS DE PAGAMENTOS NO TARGET2
No segundo trimestre de 2014, o TARGET2 liquidou 22 676 262 transações com um valor total de
€127 675 mil milhões, o que corresponde a uma média diária de 365 746 transações com um valor
médio diário de €2059 mil milhões. O tráfego mais elevado no TARGET2 neste trimestre foi registado
em 30 de junho, quando foram processados 568 060 pagamentos. Com uma quota de mercado de 61%
em termos de volume e 92% em termos de valor, o TARGET2 conservou a sua posição dominante no
mercado de pagamentos de grandes montantes em euros. A dimensão da quota de mercado do TARGET2
confirma o forte interesse pela liquidação em moeda do banco central por parte dos bancos. Os
pagamentos interbancários representaram 40% do total dos pagamentos em termos de volume e 91%
em termos de valor. O valor médio dos pagamentos interbancários processados no sistema foi de €12.8
milhões e o dos pagamentos de clientes situou-se em €0.9 milhões. Enquanto 14% atingiram um valor
superior a €1 milhão, 67% dos pagamentos tiveram um valor inferior a €50 000. Em média, foram
efetuados 225 pagamentos por dia com um valor superior a €1000 milhões. Todos estes valores são
semelhantes aos registados no trimestre anterior.
PADRÃO INTRAD IÁR IO DE VOLUMES E VALORES
O gráfico apresenta a distribuição intradiária do tráfego no TARGET2 (ou seja, a percentagem média
dos volumes e valores diários processados em diferentes alturas do dia) no segundo trimestre de 2014.
Em termos de volume, a curva encontra-se bastante acima da distribuição linear. Às 13H00, CET, já
tinha sido transacionado 70% do volume e 99.6% uma hora antes do encerramento do sistema. Em
termos de valor, a curva está ligeiramente acima da distribuição linear até meio do dia, tendo sido
transacionado cerca de 60% do valor às 13H00, CET. A curva aproxima-se posteriormente da distribuição
linear, o que indica que os pagamentos de valor mais elevado são liquidados no final do dia útil do
TARGET2.
1 O TARGET2 é a segunda geração do TARGET, tendo sido lançado em 2007.
O S I STEMA TARGET (“TRANSFERÊNC IAS AUTOMÁT ICAS TRANSEUROPE IAS DE L IQU IDAÇÕES PELOS VALORES BRUTOS EM TEMPO REAL” )
VIBCE Boletim Mensal Setembro 2014
DISPONIB IL IDADE E DESEMPENHO
DA AT IV IDADE DO TARGET2
No segundo trimestre de 2014, o TARGET2 atingiu
uma disponibilidade de 100%. Os únicos incidentes
considerados para o cálculo da disponibilidade do
TARGET2 são os que impedem completamente o
processamento de pagamentos durante 10 minutos
ou mais em dias úteis do TARGET2 entre as 07H00
e as 18H45, CET. Todos os pagamentos que devem
ser liquidados normalmente para que sejam
cumpridos os níveis de serviço acordados2 foram
processados em menos de 5 minutos, correspondendo
integralmente às expetativas em relação ao sistema.
2 Entre outros, os pagamentos que resultam de procedimentos de liquidação em interfaces de sistemas periféricos estão excluídos da medição
do desempenho. Encontram-se disponíveis mais pormenores sobre os indicadores com base no desempenho em http://www.ecb.europa.eu/paym/
t2/professional/indicators/html/index.en.html
TARGET2
Volume total
Média diária
EURO1 (EBA Clearing)
Volume total
Média diária
2013 2013 2013 2014 2014 T2 T3 T4 T1 T2
Quadro 1 In s t ruções de pagamento proce s sadas pe lo TARGET2 e pe lo EURO1 : vo lume das t ransações
(número de pagamentos)
23 600 140 22 827 447 23 840 793 22 839 642 22 676 262
374 605 345 870 372 512 368 381 365 746
16 614 190 15 919 832 15 802 209 14 491 603 14 632 429
263 717 241 210 246 910 233 736 236 007
Nota: Em janeiro de 2013, foi implementada uma nova metodologia para a recolha e reporte de dados, a fim de melhorar a qualidade dos dados do TARGET2. Esta alteração resultou numa diminuição dos indicadores com base em valores, o que deve ser tomado em consideração na comparação entre dados anteriores e posteriores à data de implementação.
Quadro 2 In s t ruções de pagamento proce s sadas pe lo TARGET2 e pe lo EURO1 : va lo r da s t ransações
(EUR mil milhões)
TARGET2
Valor total
Média diária
EURO1 (EBA Clearing)
Valor total
Média diária
2013 2013 2013 2014 2014 T2 T3 T4 T1 T2
125 266 121 184 124 076 123 842 127 675
1 988 1 836 1 939 1 966 2 059
12 514 11 676 11 695 11 757 11 545
199 177 183 187 186
Nota: Ver a nota do Quadro 1.
Padrão in t rad i á r i o
(percentagens)
2 Entre outros, os pagamentos que resultam de procedimentos de liquidação em interfaces de sistemas periféricos estão excluídos da medição do
desempenho. Encontram-se disponíveis mais pormenores sobre os indicadores com base no desempenho em http://www.ecb.europa.eu/paym/
t2/professional/indicators/html/index.en.html
0
20
40
60
80
100
0
20
40
60
80
100
7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6manhã tarde
T2 2014 volumeT2 2014 valordistribuição linear
Fonte: BCE.
O BCE produz diversas publicações que divulgam informações sobre as suas atividades fundamentais:
política monetária, estatísticas, sistemas de pagamentos e de liquidação de títulos, estabilidade
financeira e supervisão, cooperação internacional e europeia e questões jurídicas. As publicações
incluem:
PUBL ICAÇÕES ESTATUTÁR IAS
– Relatório Anual
– Relatório de Convergência
– Boletim Mensal
DOCUMENTOS DE ESTUDO
– Série “Documentos de Trabalho Jurídicos”
– Série “Documentos de Trabalho Ocasionais”
– Research Bulletin– Série “Documentos de Trabalho”
PUBL ICAÇÕES RELAC IONADAS COM AS ATR IBU IÇÕES / OUTRAS
– Melhoria da análise monetária
– Integração financeira na Europa
– Relatório de Estabilidade Financeira
– Statistics Pocket Book– Banco Central Europeu: história, papel e funções
– O papel internacional do euro
– A implementação da política monetária na área do euro (“Documentação Geral”)
– A política monetária do BCE
– O sistema de pagamentos
O BCE publica também brochuras e material informativo sobre diversos tópicos, tais como notas e
moedas de euro, bem como documentos resultantes de seminários e conferências.
Para a obtenção de uma lista completa dos documentos (em formato PDF) publicados pelo BCE e pelo
Instituto Monetário Europeu, o precursor do BCE entre 1994 e 1998, consultar o sítio do BCE em
http://www.ecb.europa.eu/pub/. Os códigos de língua indicam as línguas em que cada publicação se
encontra disponível.
PUBL ICAÇÕES PRODUZ IDAS PELO BANCOCENTRAL EUROPEU
BCEBoletim MensalSetembro 2014 VII
BCEBoletim MensalSetembro 2014 IX
Este glossário contém rubricas selecionadas frequentemente utilizadas no Boletim Mensal.
No sítio do BCE encontra-se disponível um glossário mais abrangente e pormenorizado
(www.ecb.europa.eu/home/glossary/html/index.en.html).
Ativos de garantia (collateral ): ativos usados ou transferidos de alguma forma para garantia do
reembolso de empréstimos, bem como ativos vendidos ao abrigo de acordos de reporte. Os ativos
de garantia usados em operações reversíveis do Eurosistema devem cumprir determinados critérios
de elegibilidade.
Administrações públicas (general government): setor definido no SEC 95 como sendo composto por
entidades residentes cuja função principal é a produção de bens e serviços não mercantis destinados ao
consumo individual e coletivo e/ou a redistribuição do rendimento e da riqueza nacionais. Estão incluídas
as autoridades da administração central, regional e local, bem como fundos de segurança social. Não se
incluem as entidades públicas que realizem operações comerciais, como é o caso das empresas públicas.
Ajustamento défice-dívida (administrações públicas) (deficit-debt adjustment (general government)): diferença entre o défice das administrações públicas e a variação na dívida das
administrações públicas.
Amortização parcial (write-down): ajustamento descendente ao valor de créditos no balanço de
IFM, quando estes se tornam parcialmente irrecuperáveis.
Amortização total (write-off): anulação de créditos no balanço de IFM, quando estes são
considerados totalmente irrecuperáveis.
Área do euro (euro area): área constituída pelos Estados-Membros da UE que adotaram o euro
como moeda única, nos termos do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia.
Balança corrente (current account): trata-se de uma balança da BdP que abrange todas as
transações de bens e serviços, rendimentos e transferências correntes entre residentes e não residentes.
Balança de capital (capital account): trata-se de uma balança da BdP que abrange todas as
transferências de capital e a aquisição/cedência de ativos não produzidos não financeiros entre
residentes e não residentes.
Balança de pagamentos (BdP) (balance of payments (b.o.p.)): demonstração estatística que
resume, para um período específico, as transações económicas realizadas por uma economia com
o resto do mundo.
Balança de rendimentos (income account): trata-se de uma balança da BdP que abrange dois
tipos de transações com não residentes, nomeadamente: i) transações envolvendo remunerações de
empregados pagas a trabalhadores não residentes (por exemplo, trabalhadores transfronteiriços,
sazonais e outros trabalhadores de curto prazo); e ii) transações envolvendo receitas e pagamentos
de rendimentos do investimento sobre ativos e passivos financeiros externos, incluindo estes últimos
receitas e pagamentos sobre investimento direto, de carteira e outro investimento, bem como receitas
sobre ativos de reserva.
Balança de transferências correntes (current transfers account): trata-se de uma balança
técnica da BdP na qual o valor dos recursos reais ou das rubricas financeiras é registado aquando
GLOSSÁR IO
XBCE Boletim Mensal Setembro 2014
da sua transferência sem que se receba qualquer contrapartida. As transferências correntes abrangem
todas as transferências à exceção das transferências de capital.
Balança financeira (financial account): trata-se de uma balança da BdP que abrange transações
de investimento direto, investimento de carteira, outro investimento, derivados financeiros e ativos
de reserva entre residentes e não residentes.
Balanço consolidado do setor das IFM (consolidated balance sheet of the MFI sector): balanço obtido através da compensação das posições inter-IFM (por exemplo, empréstimos e
depósitos entre IFM) no balanço agregado das IFM. Fornece informação estatística sobre os ativos e
passivos do setor das IFM face a residentes na área do euro que não pertencem a este setor (ou seja,
administrações públicas e outros residentes na área do euro) e face a não residentes na área do euro.
Este balanço consolidado é a principal fonte estatística para o cálculo dos agregados monetários,
fornecendo a base para a análise regular das contrapartidas do M3.
Comércio externo de bens (external trade in goods): exportações e importações de bens com
países fora da área do euro, medidas em termos de valor, e como índices de volume e de valor
unitário. As estatísticas do comércio externo não são comparáveis com as exportações e importações
registadas nas contas nacionais, dado que estas últimas incluem as transações intra e extra-área do
euro, combinando também bens e serviços. Do mesmo modo, também não são totalmente comparáveis
com a rubrica “Bens” nas estatísticas da BdP. Para além de ajustamentos metodológicos, a principal
diferença reside no facto de que no contexto das estatísticas do comércio externo as importações
são registadas com a inclusão de serviços de seguros e fretes, enquanto no contexto das estatísticas
da BdP são registadas f.o.b. na rubrica “Bens”.
Contas de capital (capital accounts): parte do sistema de contas nacionais (ou da área do euro)
que consiste em variações do património líquido resultantes da poupança líquida, de transferências
de capital líquidas e de aquisições líquidas de ativos não financeiros.
Contas financeiras (financial accounts): parte do sistema de contas nacionais (ou da área do
euro) que mostra as posições financeiras (stocks ou contas de património), transações financeiras e
outras variações dos diferentes setores institucionais de uma economia, por tipo de ativo financeiro.
Crédito de IFM a residentes na área do euro (MFI credit to euro area residents): empréstimos
de IFM concedidos ao setor não monetário residente na área do euro (incluindo as administrações
públicas e o setor privado) e detenções por IFM de títulos (ações, outros títulos de participação no
capital e títulos de dívida) emitidos pelo setor não monetário residente na área do euro.
Curva de rendimentos (yield curve): representação gráfica da relação entre a taxa de juro ou
taxa de rendibilidade e o prazo residual num dado momento no tempo no que se refere a títulos de
dívida suficientemente homogéneos com diferentes datas de vencimento. A inclinação da curva de
rendimentos pode ser medida como a diferença entre as taxas de juro ou a taxa de rendibilidade
em dois prazos diferentes.
Custos unitários do trabalho (unit labour costs): medida dos custos totais do trabalho por
unidade de produto, calculada para a área do euro como o rácio entre o total da remuneração
por empregado e a produtividade do trabalho (definida como o PIB (em volume) por indivíduo
empregado).
BCEBoletim MensalSetembro 2014 XI
Défice (administrações públicas) (deficit (general government)): empréstimos líquidos
contraídos pelas administrações públicas, isto é, a diferença entre a receita pública total e a despesa
pública total.
Deflação (deflation): descida significativa e persistente dos preços de um conjunto muito alargado
de bens de consumo e serviços, que se enraíza nas expetativas.
Desinflação (disinflation): processo de desaceleração da inflação que pode resultar em taxas de
inflação negativas de caráter temporário.
Disponibilidades líquidas sobre o exterior das IFM (MFI net external assets): disponibilidades
sobre o exterior do setor das IFM da área do euro (como ouro, notas e moedas estrangeiras, títulos
emitidos por não residentes na área do euro e empréstimos concedidos a não residentes na área do
euro), menos responsabilidades para com o exterior do setor das IFM da área do euro (tais como
depósitos e acordos de reporte de não residentes na área do euro, bem como as respetivas detenções
de ações/unidades de participação em fundos do mercado monetário e títulos de dívida emitidos por
IFM com prazo até 2 anos, inclusive).
Dívida (administrações públicas) (debt (general government)): dívida bruta (numerário
e depósitos, empréstimos e títulos de dívida) ao valor nominal existente no final do exercício e
consolidada pelos diferentes setores das administrações públicas.
Dívida (contas financeiras) (debt (financial accounts)): empréstimos contraídos por famílias, bem
como os empréstimos, títulos de dívida e provisões de fundos de pensões (resultantes de compromissos
diretos relativos a pensões por parte das entidades patronais em nome dos seus empregados) de
sociedades não financeiras, avaliados a preços de mercado no final do período.
Dívida externa bruta (gross external debt ): saldo dos passivos correntes verificados (ou seja,
não eventuais) de uma economia, que requerem o pagamento do capital e/ou juros a não residentes
num determinado momento no futuro.
EONIA (índice overnight médio do euro) (EONIA (euro overnight index average)): medida
da taxa de juro efetiva prevalecente no mercado interbancário overnight do euro. É calculada como
uma média ponderada das taxas de juro das transações de crédito overnight sem garantia denominadas
em euros, comunicadas por um painel de bancos contribuintes.
Estabilidade de preços (price stability): definida pelo Conselho do BCE como um aumento
homólogo inferior a 2% do IHPC para a área do euro. O Conselho do BCE clarificou que, na
prossecução da estabilidade de preços, visa manter as taxas de inflação abaixo, mas próximo, de
2% a médio prazo.
EURIBOR (taxa interbancária de oferta do euro) (EURIBOR (euro interbank offered rate)): taxa à qual um banco considerado banco principal está disposto a conceder empréstimos
(denominados em euros) a outro banco principal. A EURIBOR é calculada diariamente, com base
nas taxas de uma amostra de bancos selecionados, para vários prazos até 12 meses.
Eurosistema (Eurosystem): sistema de banca central composto pelo BCE e pelos BCN dos
Estados-Membros da UE cuja moeda é o euro.
GLOSSÁRIO
Facilidade permanente de cedência de liquidez (marginal lending facility): facilidade
permanente do Eurosistema que permite às contrapartes elegíveis, por sua própria iniciativa,
receber crédito overnight do BCN da sua jurisdição a uma taxa de juro fixada antecipadamente sob
a forma de uma operação reversível. A taxa dos empréstimos concedidos no âmbito da facilidade
permanente de cedência de liquidez, regra geral, estabelece um limite máximo para as taxas de
juro do mercado overnight.
Facilidade permanente de depósito (deposit facility): facilidade permanente do Eurosistema que
permite às contrapartes elegíveis, por sua própria iniciativa, efetuar depósitos pelo prazo overnight junto
do BCN da sua jurisdição. Os depósitos são remunerados a uma taxa de juro fixada antecipadamente
que, regra geral, estabelece um limite mínimo para as taxas de juro do mercado overnight.
Fatores autónomos de liquidez (autonomous liquidity factors): fatores de liquidez que
normalmente não resultam da utilização de instrumentos de política monetária. Esses fatores consistem,
por exemplo, em notas em circulação, depósitos das administrações públicas no banco central e nas
disponibilidades líquidas sobre o exterior do banco central.
Fundos de investimento (exceto fundos do mercado monetário (investment funds (except money market funds)): instituições financeiras que agregam o capital captado do público e o
investem em ativos financeiros e não financeiros. Ver também IFM.
IFM (instituições financeiras monetárias) (MFIs (monetary financial institutions)): instituições
financeiras que, no seu conjunto, formam o setor de emissão de moeda da área do euro. Incluem: i) o
Eurosistema; ii) instituições de crédito residentes (tal como definidas na legislação da UE); iii) outras
instituições financeiras cuja atividade consiste em receber depósitos e/ou substitutos próximos de
depósitos de entidades, exceto IFM, e que, por sua própria conta (pelo menos em termos económicos),
concedem crédito e/ou efetuam investimentos em valores mobiliários, bem como instituições de
moeda eletrónica cuja principal atividade consiste em fornecer serviços de intermediação financeira
através da emissão de moeda electrónica; e iv) fundos do mercado monetário, ou seja, organismos de
investimento coletivo que investem em instrumentos de curto prazo e de baixo risco.
Índice de acordos salariais (index of negotiated wages): medida do resultado direto das
negociações coletivas em termos de remuneração de base (isto é, excluindo prémios) a nível da área
do euro. Refere-se à variação média implícita dos ordenados e salários mensais.
Índice de custos horários do trabalho (hourly labour cost index): medida dos custos do trabalho
incluindo ordenados e salários brutos (em numerário ou em espécie, incluindo prémios) e outros
custos do trabalho (contribuições dos empregadores para a segurança social e impostos relacionados
com o emprego pagos pelo empregador líquidos de subsídios recebidos pelo empregador), por hora
efetivamente trabalhada (incluindo horas extraordinárias).
Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) (Harmonised Index of Consumer Prices (HICP)): medida da evolução dos preços no consumidor compilada pelo Eurostat e harmonizada
para todos os Estados-Membros da UE.
Inflação (inflation): aumento do nível geral de preços, ou seja, do índice de preços no consumidor.
Inquérito a Analistas Profissionais (IAP) (Survey of Professional Forecasters (SPF)): inquérito trimestral realizado pelo BCE desde 1999 para a recolha de previsões macroeconómicas
XIIBCE Boletim Mensal Junho 2014
quanto à inflação da área do euro, ao crescimento do PIB real e ao desemprego de um painel de
especialistas associados a organizações financeiras e não financeiras localizadas na UE.
Inquérito aos bancos sobre o mercado de crédito (bank lending survey (BLS)): inquérito
trimestral sobre as políticas de crédito realizado pelo Eurosistema desde janeiro de 2003. Coloca
questões qualitativas a uma amostra pré-definida de bancos na área do euro sobre a evolução
dos padrões aplicados à concessão de crédito, termos e condições de empréstimos e procura de
empréstimos por parte quer das empresas quer das famílias.
Inquéritos aos Gestores de Compras da Área do Euro (Eurozone Purchasing Managers’ Surveys): inquéritos às condições nos setores da indústria transformadora e dos serviços realizados
para diversos países da área do euro utilizados para compilar índices. O Índice de Gestores de
Compras (IGC) da Indústria Transformadora da Área do Euro é um indicador ponderado calculado
a partir de índices de produção, novas encomendas, emprego, prazos de entrega de fornecedores e
stocks de compras. O inquérito ao setor dos serviços coloca questões sobre a atividade comercial,
expetativas da atividade futura, montante de operações em curso, entradas de novas operações,
emprego, preços dos fatores de produção e preços cobrados. O Índice Compósito da Área do Euro é
calculado combinando os resultados dos inquéritos ao setor da indústria transformadora e aos serviços.
Inquéritos da Comissão Europeia (European Commission surveys): inquéritos harmonizados
sobre o sentimento empresarial/dos consumidores realizados em nome da Comissão Europeia em cada
um dos Estados-Membros da UE. Estes inquéritos com base em questionários dirigem-se a gestores
da indústria transformadora, construção, comércio a retalho e serviços, bem como aos consumidores.
A partir de cada inquérito mensal, são calculados indicadores compósitos que resumem as respostas
a várias questões diferentes num único indicador (indicadores de confiança).
Investimento de carteira (portfolio investment): transações e/ou posições líquidas de residentes
na área do euro em títulos emitidos por não residentes na área do euro (“ativo”) e transações e/ou
posições líquidas de não residentes em títulos emitidos por residentes na área do euro (“passivo”).
Inclui títulos de participação no capital e títulos de dívida (obrigações e outros títulos de dívida, e
instrumentos do mercado monetário). As transações são registadas ao preço efetivo pago ou recebido,
menos comissões e despesas. Para ser considerada ativo de carteira, a participação numa empresa
deverá ser equivalente a menos de 10% das ações ordinárias ou do poder de voto.
Investimento direto (direct investment): investimento transfronteiras para efeitos de obtenção
de uma participação duradoura numa empresa residente numa outra economia (assumida, na
prática, para uma detenção de, pelo menos, 10% das ações ordinárias ou do poder de voto). Inclui
participações no capital de empresas, lucros reinvestidos e outro capital associado a operações
entre empresas. A balança de investimento direto regista transações/posições líquidas de ativos
no exterior por residentes na área do euro (como “investimento direto no exterior”) e transações/
posições líquidas de ativos da área do euro por não residentes (como “investimento direto na área
do euro”).
Leilão de taxa fixa (fixed rate tender): leilão em que a taxa de juro é fixada antecipadamente pelo
banco central e no qual as contrapartes participantes licitam o montante que pretendem transacionar
à taxa de juro fixada.
Leilão de taxa variável (variable rate tender): leilão em que as contrapartes licitam o montante
que pretendem transacionar com o banco central e a taxa de juro à qual pretendem efetuar a transação.
GLOSSÁRIO
BCEBoletim Mensal
Junho 2014 XIII
Liquidez excedentária (excess liquidity): montante de reservas dos bancos centrais detidas pelos
bancos para além das necessidades agregadas do sistema bancário, que são determinadas pelas
reservas mínimas e fatores autónomos.
M1 (M1): agregado monetário estreito que abrange circulação monetária mais depósitos overnight detidos em IFM e na administração central (por exemplo, Correios ou Tesouro).
M2 (M2): agregado monetário intermédio que abrange o M1 mais depósitos reembolsáveis com
pré -aviso até 3 meses, inclusive (ou seja, depósitos de poupança de curto prazo), e depósitos
com prazo acordado até 2 anos, inclusive (ou seja, depósitos a curto prazo), detidos em IFM e na
administração central.
M3 (M3): agregado monetário largo que abrange o M2 mais instrumentos negociáveis, em particular
acordos de reporte, ações/unidades de participação em fundos do mercado monetário e títulos de
dívida com prazo até 2 anos, inclusive, emitidos por IFM.
Medidas de maior apoio ao crédito (enhanced credit support): medidas não convencionais
tomadas pelo BCE/Eurosistema durante a crise financeira no sentido de proporcionar um suporte às
condições de financiamento e aos fluxos de crédito superior e mais alargado do que seria possível
exclusivamente através de reduções das taxas de juro diretoras do BCE.
MTC II (mecanismo de taxas de câmbio II) (ERM II (exchange rate mechanism II)): acordo
de taxas de câmbio que proporciona o quadro para a cooperação em termos de política cambial entre
os países da área do euro e os Estados-Membros da UE não participantes na Terceira Fase da UEM.
Necessidades de financiamento (administrações públicas) (borrowing requirement (general government)): dívida líquida incorrida pelas administrações públicas.
Obrigações de dívida pública indexadas à inflação (inflation-indexed government bonds): títulos de dívida emitidos pelas administrações públicas cujos pagamentos de cupão e de capital
estão ligados a um índice específico de preços no consumidor.
Operação de absorção de liquidez (liquidity-absorbing operation): operação através da qual
o Eurosistema absorve liquidez a fim de reduzir liquidez excedentária ou criar escassez de liquidez.
Estas operações podem ser realizadas por meio da emissão de certificados de dívida ou depósitos
a prazo fixo.
Operação de mercado aberto (open market operation): operação executada no mercado
financeiro por iniciativa do banco central. Estas operações incluem operações reversíveis, transações
definitivas, bem como a constituição de depósitos a prazo fixo, a emissão de certificados de
depósito ou swaps cambiais. As operações de mercado aberto podem ser operações de cedência ou
de absorção de liquidez.
Operação de refinanciamento de prazo alargado (ORPA) (longer-term refinancing operation (LTRO)): operação de mercado aberto com um prazo superior a 1 semana conduzida pelo Eurosistema
sob a forma de uma operação reversível. As operações mensais regulares têm um prazo de 3 meses.
Durante o período de turbulência nos mercados financeiros que teve início em agosto de 2007, foram
realizadas operações suplementares com prazos que variaram entre um período de manutenção e
36 meses e com frequência variável.
XIVBCE Boletim Mensal Junho 2014
Operação principal de refinanciamento (OPR) (main refinancing operation (MRO)): operação de mercado aberto de caráter regular executada pelo Eurosistema sob a forma de operações
reversíveis. Estas operações são realizadas através de um leilão normal com uma frequência semanal
e têm, normalmente, o prazo de 1 semana.
Operação reversível (reverse transaction): operação através da qual o BCN compra ou vende
ativos ao abrigo de um acordo de reporte, ou conduz operações de crédito mediante a apresentação
de ativos de garantia.
Outro investimento (other investment): rubrica da BdP e da p.i.i. que inclui operações/posições
financeiras com não residentes, abrangendo créditos comerciais, depósitos e empréstimos e outros
ativos/outras responsabilidades.
Paridade central (ou taxa central) (central parity (or central rate)): taxa de câmbio da moeda
de cada país membro do MTC II face ao euro em torno da qual as margens de flutuação do MTC II
são definidas.
Paridade de poder de compra (PPC) (purchasing power parity (PPP)): taxa a que é
convertida uma moeda em outra moeda, de modo a igualar o poder de compra nas duas moedas
eliminando as diferenças nos níveis de preços prevalecentes nos respetivos países. Na sua forma
mais simples, as PPC mostram o rácio dos preços em moeda nacional do mesmo bem ou serviço
em diferentes países.
População ativa (labour force): soma total das pessoas empregadas com o número de desempregadas.
Posição de investimento internacional (p.i.i.) (international investment position (i.i.p.)): valor
e composição dos créditos financeiros (ou responsabilidades financeiras) líquidos de uma economia
em relação ao resto do mundo.
Postos de trabalho por preencher (job vacancies): termo que abrange postos de trabalho
criados de novo, postos de trabalho não ocupados ou que no futuro próximo ficarão vagos, para
os quais o empregador tomou recentemente medidas ativas no sentido de encontrar um candidato
adequado.
Preços da produção industrial (industrial producer prices): preços de fábrica (custos de transporte
não incluídos) de todos os produtos vendidos pela indústria excluindo a construção nos mercados
internos dos países da área do euro, excluindo importações.
Procedimento de leilão de taxa fixa com colocação total (fixed rate full-allotment tender procedure): leilão em que a taxa de juro é fixada antecipadamente pelo banco central (taxa fixa)
e no qual as contrapartes licitam o montante que pretendem transacionar a essa taxa, sabendo à
partida que todas as suas propostas serão satisfeitas (colocação total).
Produção industrial (industrial production): valor acrescentado bruto criado pela indústria a
preços constantes.
Produtividade do trabalho (labour productivity): produto que pode ser gerado com um determinado
contributo do trabalho. Pode ser medida de várias formas, mas é normalmente medida como o PIB
(em volume) dividido pelo total do emprego ou pelo total de horas trabalhadas.
GLOSSÁRIO
BCEBoletim Mensal
Junho 2014 XV
Produto interno bruto (PIB) (gross domestic product (GDP)): valor da produção total de
bens e serviços de uma economia, menos o consumo intermédio, mais impostos líquidos
sobre produtos e importações. O PIB pode ser desagregado em componentes do produto, da
despesa ou do rendimento. Os principais agregados da despesa que compõem o PIB são o consumo
final das famílias, o consumo público final, a formação bruta de capital fixo, a variação de existências,
as importações e as exportações de bens e serviços (incluindo o comércio intra-área do euro).
Rácio da dívida em relação ao PIB (administrações públicas) (debt-to-GDP ratio (general government)): relação entre a dívida pública e o PIB a preços correntes de mercado, sendo
objeto de um dos critérios orçamentais estabelecidos no n.º 2 do artigo 126.º do Tratado sobre o
Funcionamento da União Europeia utilizados para definir a existência de um défice excessivo.
Rácio do défice (administrações públicas) (deficit ratio (general government)): razão entre
o défice público e o PIB a preços correntes de mercado, sendo objeto de um dos critérios
orçamentais estabelecidos no n.º 2 do artigo 126.º do Tratado sobre o Funcionamento da União
Europeia utilizados para definir a existência de um défice excessivo. É também referido como
rácio do défice orçamental.
Remuneração por empregado ou por hora trabalhada (compensation per employee or per hour worked): total das remunerações, em dinheiro ou em espécie, a pagar pelos empregadores
aos empregados, isto é, ordenados e salários brutos, bem como prémios, pagamentos de horas
extraordinárias e contribuições dos empregadores para a segurança social, divididas pelo total dos
empregados ou pelo total de horas trabalhadas pelos empregados.
Reservas internacionais (international reserves): ativos externos prontamente disponíveis
e controlados por autoridades monetárias para financiar diretamente ou regular a magnitude
de desequilíbrios de pagamentos, através da intervenção em mercados cambiais. As reservas
internacionais da área do euro incluem ativos denominados em moedas à exceção do euro sobre
não residentes na área do euro, ouro, direitos de saque especiais e posições de reserva no FMI
detidos pelo Eurosistema.
Reservas mínimas (reserve requirement): requisito de reservas mínimas que as instituições
de crédito devem constituir junto do banco central ao longo de um período de manutenção.
O cumprimento destas reservas é determinado com base na média dos saldos diários ao longo do
período de manutenção.
Responsabilidades financeiras a mais longo prazo das IFM (MFI longer-term financial liabilities): depósitos com prazo acordado superior a 2 anos, depósitos reembolsáveis com pré-
-aviso superior a 3 meses, títulos de dívida emitidos por IFM da área do euro com prazo original
superior a 2 anos e o capital e reservas do setor das IFM da área do euro.
Saldo orçamental estrutural (administrações públicas) (structural fiscal balance (general government)): saldo orçamental efetivo corrigido de fatores cíclicos (por exemplo, o saldo corrigido
do ciclo) e medidas orçamentais pontuais.
Sociedade de titularização (financial vehicle corporation (FVC)): entidade cuja principal
atividade consiste em atividades de titularização. Habitualmente, uma sociedade de titularização emite
títulos negociáveis que são colocados à venda ao público, ou vendidos sob a forma de colocações
privadas. Estes títulos são garantidos por uma carteira de ativos (normalmente empréstimos) detidos
XVIBCE Boletim Mensal Junho 2014
pela sociedade de titularização. Em alguns casos, uma atividade de titularização pode envolver
várias sociedades de titularização, sendo que uma detém os ativos titularizados e outra emite os
títulos garantidos pelos ativos.
Sociedades de seguros e fundos de pensões (insurance corporations and pension funds): sociedades e quase-sociedades financeiras cuja função principal consiste em fornecer serviços de
intermediação financeira que resultam da repartição de riscos.
Taxa de inflação implícita (break-even inflation rate): diferencial entre a taxa de rendibilidade
de uma obrigação nominal e a taxa de rendibilidade de uma obrigação indexada à inflação com o
mesmo prazo (ou o mais semelhante possível).
Taxa máxima de proposta (maximum bid rate): limite máximo das taxas de juro às quais as
contrapartes podem apresentar propostas nos leilões de absorção de liquidez de taxa variável.
Taxa mínima de proposta (minimum bid rate): limite mínimo das taxas de juro às quais as
contrapartes podem apresentar propostas nos leilões de taxa variável.
Taxas de câmbio efetivas (TCE) do euro (nominais/reais) (effective exchange rates (EERs) of the euro (nominal/real)): médias ponderadas de taxas de câmbio bilaterais face às moedas dos
principais parceiros comerciais da área do euro. Os índices da TCE do euro são calculados face a
diferentes grupos de parceiros comerciais: o TCE-20 abrange os 10 Estados-Membros da UE não
pertencentes à área do euro e os 10 parceiros comerciais fora da UE; e o TCE-40 é composto pelo
TCE-20 e mais 20 países. Os pesos utilizados refletem a quota de cada país parceiro no comércio
de bens transformados da área do euro e têm em conta a concorrência em mercados de países
terceiros. As TCE reais são TCE nominais deflacionadas por uma média ponderada de preços ou
custos externos em relação aos internos. São, por conseguinte, medidas de competitividade dos
preços e dos custos.
Taxas de juro das IFM (MFI interest rates): taxas de juro aplicadas por instituições de
crédito e por outras IFM residentes, excluindo bancos centrais e fundos do mercado monetário,
aos depósitos e empréstimos denominados em euros face a famílias e sociedades não financeiras
residentes na área do euro.
Taxas de juro diretoras do BCE (key ECB interest rates): taxas de juro fixadas pelo Conselho
do BCE que refletem a orientação da política monetária do BCE. São as taxas aplicadas nas
operações principais de refinanciamento, na facilidade permanente de cedência de liquidez e na
facilidade permanente de depósito.
Titularização (securitisation): transação ou mecanismo segundo o qual um ativo ou conjunto de
ativos que geram fluxos de rendimento, frequentemente empréstimos (empréstimos hipotecários,
crédito ao consumo, etc.) é transferido de um promotor (regra geral uma instituição de crédito)
para uma sociedade de titularização. Esta sociedade converte efetivamente estes ativos em títulos
negociáveis através da emissão de instrumentos de dívida, sendo o serviço do capital e juros satisfeito
por meio dos fluxos de rendimento produzidos pelo conjunto de ativos financeiros.
Título de dívida (debt security): promessa por parte do emitente (isto é, o mutuário) de efetuar
um ou mais pagamentos ao detentor (o mutuante) numa data ou datas futura(s) específica(s). Estes
títulos implicam normalmente uma taxa de juro específica (o cupão) e/ou são vendidos a desconto
GLOSSÁRIO
BCEBoletim Mensal
Junho 2014 XVII
ao montante que será reembolsado na data de vencimento. Os títulos de dívida emitidos com prazo
original superior a 1 ano são classificados como de longo prazo.
Títulos de participação no capital (equities): títulos que representam a detenção de uma
participação numa empresa, ou seja, ações transacionadas nas bolsas de valores (ações cotadas),
ações não cotadas e outras formas de participação. Estes títulos geram habitualmente rendimentos
sob a forma de dividendos.
Valor de referência para o crescimento do M3 (reference value for M3 growth): a taxa de
crescimento homóloga do M3 julgada compatível com a estabilidade de preços a médio prazo.
Volatilidade (volatility): grau de flutuação de uma variável.
Volatilidade implícita (implied volatility): volatilidade esperada (ou seja, desvio padrão) nas
taxas de variação do preço de um ativo (por exemplo, de uma ação ou de uma obrigação). Pode ser
calculada a partir do preço de um ativo, da data de vencimento e do preço de exercício das suas
opções, bem como a partir de uma taxa de remuneração sem risco, utilizando um modelo de fixação
do preço de opções, como o modelo Black-Scholes.
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