Post on 25-Jul-2015
description
Biblia dita de Ferrara a modos como que vertida (traduzida e ritmada)
por um só em lingua portuguesa a partir do texto em língua espanhola
(ou ladino) traduzida
palavra por palavra da verdade Hebrayca
por muy excelentes letrados cujo nome se ignora
Prólogo à mui mgnífica Senhora Dona Gracia Naci
Não parecia razão (mui magnifica Senhora) que havendo-se de imprimir a Biblia em nossa lingua Espanhola (traduzida do Hebreu palavra por palavra, obra tão rara, e até os nossos tempos nunca vista) fosse parar a pessoas de cujo favor não se pudesse valer senão a alguem tão nobre e magnânime, e que a sua nobreza acrescente ornamento. É por causa disto que a quizemos dirigir a vossa mercê, como pessoa cujos méritos, entre todos os nossos, sempre teve o mais sublime lugar, quer por suas grandezas o merecerem, quer pelo facto da própria natureza e o amor da pátria nos colocarem esta obrigação tão devida. Aceite-a vossa mercê com a vontade com que lha oferecemos, e a favoreça e a defenda com o ânimo que sempre favoreceu o que toda a vossa vasta ajuda perpetrou. E porque vossa nobreza está naturalmente acostumada a estes oficios, estamos certos de que há algum receio devido à diversidade dos juízos que possamos ter, pedindo que vossa memória não se esqueça do nosso desejo que tão inclinado é a vosso serviço. E que guarde Nosso Senhor, por muitos largos anos, a vossa pessoa e prospere vosso magnífico estado. Servidores de vossa mercê Yom Tob Arias e Abraham Usque
Ao ilustríssimo e excelentíssimo Senhor o Senhor Dom Hercole da Este o segundo quarto Duque de Ferrara
Ainda que muitas vezes se tenha visto (sereníssimo príncipe) que toda a obra traduzida perde a gravidade e graça que no seu original tinha, e que o mesmo pode ser nesta nossa tradução, queremos porém tomar este trabalho, tão alheio a nossas forças, vendo que a Biblia se acha em todas as linguas, e que sómente falta na Espanhola, sendo tão copiosa e usada na maior parte da Europa e em algumas províncias fora dela. E ainda que a obra em si seja soberana e divina nem por isso carece deste receio, cuja causa foi sempre nosso motivo sacá-la à luz coberta do favor de Vossa Excelência, pois a si, como soberano Principe, é devido amparar e favorecer todos aqueles que devosso subsídio e favor tiveram necessidade. Verdade seja que a Biblia é em quantidade tamanha que ultrqapassa todas as obras que até hoje se viram, mas tão pequena em quantidade que se estivesse só mereceria nosso atrevimento grave repreensão. Mas como aos Principes magnânimos contudo se pode servir regulando os serviços por vontade de quem os faz, cremos que vossa excelência aceitará este pequeno serviço com benigno ânimo e olhará, não tanto a nossa lovável impressão, quanto a intenção e vontade que a seu serviço sempre fica oferecida e obrigada, debaixo de cujo sublime favor navegaremos seguros pelo tempestuoso mart que as detractoras linguas podem levantar, além de que ela se imprimiu por mandado e consentimento de Vossa excelência, sendo juntamente vista e examinada por vossos letrados e inquisidor tão compridamente que, no vindouro, por todas estas razões adquirirá mui lovável glória. Nosso senhor vossa ilustríssima pessoa guarde e conserve mui largos anos, e prospere e aumente vosso felicíssimo estado como deseja. Criados de Vossa Excelência Jerónimo Vargas e Duarte Pinel
Escreve Tullio (prudentíssimo leitor) em seus Ofícios, que nenhuma coisa tanta força tem para nos mover como a de lhe ver alguma maneira ou espécie de proveito, o qual tanto mais se deve estimar quanto menos é particular, porque o próprio útil o buscam todos, e o procurar o que é comum o fazem pouquíssimos. É por isso que querendo comprazer em meu desejo que sempre foi amigo do proveito universal (ainda que alguns digam que o é do meu, e de cujas más-linguas não pretendo defender-me, pois tenho posto que me não ofendem), fiz traduzir a Biblia para o nosso Espanhol, uma vez que as outras nações não podem neste benefício queixar-se dos seus naturais. Porque a Italia, a França, a Flandres, a Alemanha e a Inglaterra não carecem dela, e mesmo na Catalunha, na nossa Espanha, se traduziu e imprimiu na própria lingua Catalã. E como em todas as províncias da Europa, entre elas é a lingua Espanhola a mais copiosa e contundente, é de maior preço que assim se procurou que esta nossa Bíblia, por ser em lingua Castelhana, fosse o mais possível chegada à verdade Hebraica (como fonte e verdadeira origem daquilo que se lhe retira), fazendo-a seguir dentro de tudo o que é possível, a tradução de Pagnino e do seu Tesauro da lingua Santa, por ser tão conforme a letra de verbo a verbo e tão conforme à letra Hebraica e tão aceite e estimada na cúria romana, ainda que para este caso não tenham faltado todas as traduções antigas e modernas, assim como as versões Hebraicas mais antigas a que pudemos deitar mão. E também para isto procurei sempre mui sábios e letrados experimentados na mesma lingua, tanto hebraica quanto latina. E ainda que a alguns lhes pareça a linguagem bárbara e estranha e muito diferente do polido que em nossos tempos se tem usado, não se pode fazer de outro modo, pois que querendo seguir verbo a verbo, e não declarar um vocabulo por dois (o que é mui dificultoso) nem antepondo, ou pondo um outro depois, foi forçoso seguir a linguagem que os antigos Hebreus Espanhois usaram, ainda que isso seja estranho, e considerando que se acharam as propriedades do vocábulo Hebraico. E aí se encontra a solenidade que a antiguidade soube ter. E ainda mais quanto ao dizer a realidade da verdade, no como todas as linguas que têm seu estilo e frases. Não se pode negar que a lingua Hebraica tenha a sua maneira que é a que aqui nesta tradução se verá, a qual não se diz nas outras traduções. Não vá tirar cada um à Biblia o que é seu. E não pense ninguém que a sua leitura é como
a de outros livros que numa ou duas vezes se entendem. Porque, segundo dizem os sábios, toda a lição se deve ler dez vezes antes que se diga o que se leu, e se leu, que diga ou não se entendeu. E ainda mais no caso da sagrada escritura onde tem aquele que fora sabio necessidade de desvelar-se nela para penetrar algo das mui altas sentenças e ocultos mistérios que em si se encerram, o que de mui poucos ou quase nenhum é o caso. Pois a sagrada escritura tem poucas palavras que dão muitas sentenças e mui doces e proveitosas doutrinas. E isso tanto conforme ao que diz o Senhor pela boca de Yehosuah, cap I: "não se tire livro da lei da tua boca e lerás nele de dia e noite para que olhes e vás como tudo o que nele está escrito, para que prospere a tua carreira, e então entenderás." Leia-a cada um para o efeito que quiser, pois as palavras do Senhor nunca lhe trarão mal. E no demais eu estou seguro (se com verdade o posso dizer) da confusão dos juízos diversos que possam surgir, pois a obra não pode ter defeito em si. E os da tradução não são tais que os discretos em nada os repreendam pois, como já disse, a frase é da mesma lingua, e os ladinos são dos mais antigos e sentenciosos entre os Hebreus, já convertidos como na natureza. De tal nasceu, da parte de alguns que se presumem polidos, um querer desenquerer e fazer voltar atrás este proveitoso trabalho, dizendo que soaria mal a orelhas de cortesão, quais subtis engenhos. Mas estimando seus pareceres como de pessoas malévolas e detractoras a fiz sacar à luz submentendo sempre os erros e faltas à correcção dos que mais sabem. E é de notar que nos lugares onde se vir esta estrela * é sinal de que há dúvidas na declaração do vocábulo e uma vez ou outra diversos pareceres, os quais, ainda que se atirem a um certo fim sempre quiseram seguir o parecer do que melhor assentava à letra mais conforme era à nosssa lingua. Os quais espero que saiam junto com os Apócrifos que não são do Canone Hebraico, sentindo este meu trabalho ser agradável. E onde acharem estes meios circulos ( ) notarão que o que vai dentro deles está fora
da letra Hebraica, mas em tal caso é trazido pelos sábios para declaração do sentido. E acharão também a um .A. com dois
pontos, o qual é sinal do Santo nome do Senhor,
o Tetragramaton.
Genesis, em Hebraico Beresit, Em Principio em príncipio criou Elohim aos céus e à terra e a terra era vã e vazia
e havia escuridade sobre as faces do abismo e o espirito de Elohim movia-se sobre as faces das àguas
e disse Elohim
seja luz e foi luz e viu Elohim a luz
que boa e apartou Elohim entre a luz e entre a escuridade e chamou Elohim à luz dia e à escuridade chamou noite e foi tarde e foi manhã
dia um e disse Elohim
seja expandidura no meio das àguas e seja apartante entre àguas e àguas
e fez Elohim a expandidura e apartou entre as àguas que eram debaixo da expandidura
de entre as àguas que eram por cima da expandidura
e foi assim
e chamou o Elohim à expandidura céus
e foi tarde e foi manhã dia segundo
e disse Elohim apanhem-se as àguas que estão debaixo dos céus para lugar um
e apareça a seca e foi assim
e chamou o Elohim à seca terra e ao apanhamento das àguas chamou mares
e viu Elohim que bom
e disse Elohim esverdeie a terra verdejante erva e assemente semente de àrvore de fruto fazendo fruto à sua maneira e que se semente nela sobre a terra
e foi assim e sacou a terra esverdeante erva assementando semente à sua maneira
e a àrvore fazia o fruto que se assementava nela à sua maneira
e viu o Elohim que bom
e foi tarde e foi manhã
dia terceiro e disse Elohim
sejam luminárias na expandidura dos céus para apartar entre o dia e entre a noite e que sejam por sinais e por prazos e por dias e anos e que sejam luminárias na expandiduras dos céus para alumiar sobre a terra
e foi assim e fez Elohim duas luminárias grandes
a luminária grande para senhorear o dia e a luminária pequena para senhorio da noite
e às estrelas e viu-as Elohim na expandidura dos céus para alumiar sobre a terra e para senhorear no dia e na noite e para apartar entre a luz e entre a escuridade
e viu o Elohim que bom
e foi tarde e foi manhã dia quarto
e disse Elohim
serpenteiem as àguas serpentes de alma viva e ave que voe sobre a terra sobre as faces da expandidura dos céus
e criou o Elohim as cobras as grandes
e toda a alma viva remexedora que serpentiaram as àguas
em suas maneiras e toda a ave de asa
em sua maneira e viu Elohim
que bom e bendisse-as Elohim dizendo
frutificai e multiplicai e enchei as àguas nos mares e a ave se multiplique na terra
e foi tarde e foi manhã dia quinto
e disse Elohim
saque a terra alma viva à sua maneira e os quatro patas e todo o removente e o bicho da terra
à sua maneira e foi assim
e o fez Elohim o bicho de terra
à sua maneira e os de quatro patas
à sua maneira e toda o remexedor de terra
à sua maneira e viu Elohim
que bom
e disse Elohim façamos homem em nossa figura como nossa semelhança
e senhoreie o pescado do mar e a ave dos céus e os de quatro patas em toda a terra e todo o remexedor que se remove sobre a terra
e criou Elohim o homem em sua figura
em figura de Elohim ele a criou macho e femea os criou e os abençoou Elohim
e lhes disse Elohim frutificai e multiplicai e enchei a terra e subjugai-a e senhoreie o pescado do mar e a ave dos céus e todo o animal removente sobre a terra
e disse Elohim
a vós foi dada toda a erva assementai sementes
sobre faces de toda a terra e toda a arvore cujo fruto de àrvore
assemente sementes vos será para comer
e todo o animal da terra e toda a ave dos céus e todo o removente sobre a terra cuja alma seja viva e toda a verdura de erva
será para comer
e foi assim
e viu Elohim tudo o que fez e é muito bom
e foi tarde e foi manhã dia sexto
II e acabaram-se os céus e a terra e todo o seu cortejo
e acabou Elohim no dia sétimo
a obra que fez e folgou no dia sete de toda a obra que fez e bendisse Elohim
ao dia sétimo e o santificou que em si folgou de toda sua obra que criou Elohim
no fazer estas são as gerações dos céus e da terra em seu ser criados em dia de Adonai fazer terra e céus e toda a àrvore do campo
antes que fosse a terra e toda a erva do campo antes que esverdessesse pois Adonai não fez chover
Adonai estava sobre a terra
e homem não havia a lavrar a terra
e o vapor subia da terra
e regava todas as faces da terra
e criou Adonai deus ao homem
pó da terra e soprou no seu nariz alento de vidas e ficou o homem com alma viva
e plantou Adonai deus horto em Heden no oriente
e pôs lá o homem que criou e Adonai fez da terra esverdecer toda a àrvore
cobiçosa à vista e boa de comer
e a àrvore das vidas estava entre o horto e a àrvore do saber bem e mal e o rio saínte do Héden para regar ao horto
e daí se repartia
por quatro cabeças nome de um rio
Pison o arrodeante
a toda a terra de Havilah a que tem o ouro
e ouro dessa terra bom
e há o bdélio e a pedra Soham
e nome de rio
o segundo Guihon o arrodeante a toda a terra de Ethiopia
e nome de rio
o terceiro Hidekel o andante a oriente da Assíria
e o rio
o quarto o Euphrates
e tomou Adonai Elohim ao homem
e pô-lo na horta do Heden para lavrá-la e para guardá-la
e encomendou Adonai Elohim sobre o homem
dizendo de toda a àrvore do horto
comer comerás e de àrvore do saber bem e mal
não comerás e se num dia a comeres
do morrer morrerás e disse Adonai Elohim
não é bom ao homem
o seu a sós
fare-lhe-hei ajuda como confronto com ele
e criou Adonai Elohim
da terra todo o animal do campo e toda a ave dos céus
e trouxe o homem para ver o que chamaria ele e a tudo o que chamava ele
o homem alma viva o seu nome
e chamou o homem
nomes a toda o quatro patas e à ave dos céus e a todo animal do campo
mas o homem não achou ajuda contra ele feita
Adonai Elohim adormidou sobre o homem
que se adormeceu e tomou uma de suas costelas e cerrou carne em seu lugar
e fraguou Adonai Elohim a costela que tomou do homem
como mulher e trouxe-a ao homem
e disse o homem vês esta
é osso de meus ossos e carne de minha carne
e ela será chamada mulher pois de varão foi tomada portanto deixará
o varão seu pai e sua mãe e apegar-se-á com sua mulher
e serão carne uma
e estavam ambos nus
o homem e sua mulher e não se envergonhavam
III e o cobra era arteiro mais que todo o animal do campo que fez Adonai Elohim
e disse à mulher sem demora o que lhe disse o deus
não comais de toda àrvore do horto e disse a mulher ao cobra do fruto da àrvore do horto comeremos e do fruto da àrvore que é entre o horto
disse Elohim não comais dele e não toqueis nele
por quanto morrereis e disse o cobra à mulher
um não morrer morrereis pois sabe Elohim que em dia de vosso comer dela
a abrir serão vossos olhos e sereis como Elohim
sabentes do bem e do mal e viu a mulher
que bom a àrvore para comer
e que desejo ela para os olhos
e cobiçada a àrvore
para entender e tomou de seu fruto
e comeu e a deu também a seu marido
e comeu e abriram-se os olhos de ambos eles
e souberam que nus eles
e coseram folha de figueira e fizeram para si cinturas
e ouviram a voz de Adonai Elohim andando no horto
ao ar do dia e escondeu-se o homem e sua mulher diante de Adonai Elohim entre a àrvore do horto e chamou Adonai Elohim ao homem
e disse-lhe aonde tu?
e disse
a tua voz ouvi no horto e temi
que nu eu e escondi-me
e disse quem te denunciou
que nu tu? se da àrvore que te encomendei para não comeres
dela comeste? e disse o homem
a mulher que deste comigo ela me deu da àrvore
e comi e disse Adonai Elohim à mulher
isto fizeste? e disse a mulher
o cobra me seduziu e comi
e disse Adonai Elohim ao cobra já que fizeste isto
maldito tu mais que todos os quatro patas e mais que todo o animal do campo
sobre teu peito andarás e pó comerás todos os dias da tua vida e malquerença porei
entre ti e entre a mulher entre teu sémen e seu sémen ela te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar
à mulher disse
multiplicar multiplicarei tua dor
e tua prenhez
com dor parirás filhos e do teu marido é o teu desejo
e ele senhoreará em ti e ao homem disse
porque ouviste a voz de tua mulher e comeste da arvore
a qual te encomendei dizendo não comas dela
maldita a terra por ti
com dor a comerás todos os dias das tuas vidas e espinho e cardo te brotará e comerás a erva do campo
com suor de teus narizes
comerás pão até tu tornares à terra que dela foste tomado
que pó tu e a pó tornarás
e chamou o homem
ao nome de sua mulher Hava
que ela foi mãe de todo o vivo e fez Adonai Elohim ao homem e a sua mulher
tangas de couro e fê-los vestir
e disse Adonai Elohim
vê o homem foi como um de nós com o saber bem e mal e agora estenderá sua mão talvez e tomará da àrvore das vidas e comerá e viverá para sempre
e enviou-o Adonai Elohim do horto do Heden para lavrar a terra que foi tomado dali
e desterrou o homem e fez morar no oriente no horto do Héden
os querubins com a chama da espada transtornando-se para guardar o caminho da àrvore das vidas
IV e o homem conheceu Hava
sua mulher que se emprenhou e pariu
Caim e disse adquiri varão com Adonai
e ajuntou por parir a seu irmão
a Hevel
e foi Hevel pastor de ovelhas e Caim foi lavrador de terra
e foi num fim de dias e trouxe Caim do fruto da terra presente a Adonai
e Hevel trouxe também dos primogénitos de suas ovelhas e das suas gorduras
e atentou Adonai a Hevel
e a seu presente e a Cain a seu presente não atentou
e irou-se Cain muito e caíram suas faces
e disse Adonai a Cain
porque irasceste e porque caíram tuas faces
decerto abonarás perdão e se não abonares à porta do pecado jazerás e é de ti o seu desejo e tu senhorá-lo-hás
e disse Cain a Hevel
seu irmão e foi no seu estar no campo e levantou-se Cain para Hevel
seu irmão e matou-o
e disse Adonai a Cain
onde está Hevel teu irmão?
e disse
não sei guardião de meu irmão serei?
e disse
que fizeste a voz de sangue de teu irmão exclama para mim desde a terra
e agora maldito tu desde a terra que abriu a sua boca para tomar os sangues do teu irmão da tua mão
quando lavrares a terra não se juntará a dar sua força a ti
removido e movido serás sobre a terra
e disse Cain a Adonai
maior meu delito
é de perdoar
eh desterraste-me hoje de sobre as faces da terra e diante de ti serei encoberto e serei removido e movido na terra e ancontecerá que todo o que me achar
me matará e disse-lhe a ele Adonai
portanto por todo o que te mate Cain
sete vezes serás vingado e pôs Adonai a Cain sinal para não o ferir a ele
todo o que o ache a ele e saiu Cain de diante de Adonai e esteve em terra de Nod a Oriente do Heden e conheceu Cain a sua mulher
e emprenhou-se e pariu a Hanoch e foi nascido a Hanoch
Nirad e Nirad engendrou Mehuyael e Mehuyael engendrou Metusael Metusael engendrou Lemech
e tomou-se Lemech de duas mulheres o nome de uma Nadah e o nome da segunda Zilah
e pariu Nadah Yaval ele foi pai de todo o tangedor de viola e orgão e Zilah também ela pariu Tubalcain forjando com toda a maestria o cobre e o ferro
e a irmã de Tubalcain Nahamah
e disse Lemech a suas mulheres Nadah e Zilah
ouvide minha voz
mulheres escutai meu dito
que varão mate por minha ferida e menino por meu vergão
e sete vezes será vingado Cain e Lemech setenta e sete
e conheceu Adam mais sua mulher
e pariu filho e chamou seu nome
Seth
que me pôs Elohim sémen
noutro lugar de Hevel pois o matou Cain
e a Seth também foi nascido filho
e chamou a seu nome Enos
então foi começado a chamar em nome de Adonai
V este o livro das gerações de Adam
em dia de criar Elohim homem em semelhança de Elohim o fez macho e fêmea os criou e os abençoou e chamou seu nome
Adam no dia de ser criado
e viveu Adam cento e trinta anos e engendrou na sua semelhança como à sua figura e chamou a seu nome
Seth e foram dias de Adam depois de engendrar-se Seth oitocentos anos e foram todos os dias de Adam novecetos e trinta anos
e morreu e viveu Seth cento e cinco anos
e engendrou Enos e viveu Seth depois de engendrar-se Enos oitocentos e sete anos e engendrou filhos e filhas
e foram todos os dias de Seth novecentos e doze anos
e morreu e viveu Enos noventa anos
e engendrou Kenan e viveu Enos depois de engendrar-se Kenan oitocentos e quinze anos e engendrou filhos e filhas e foram todos os dias de Enos novecentos e cinco anos
e morreu e viveu Kenan setenta anos
e engendrou Mahalalel e viveu Kenan depois de engendrar-se Mahalalel oitocentos e quarenta anos e engendrou filhos e filhas e foram todos os dias de Kenan novecentos e dez anos
e morreu e viveu Mahalalel setenta e cinco anos
e engendrou Yered e viveu Mahalalel depois de engendrar-se Yared oitocentos e trinta anos
e engendrou filhos e filhas e foram todos os dias de Mahalalel oitocentos e noventa e cinco anos
e morreu e viveu Yared cento e setenta e dois anos
e engendrou Anoch e viveu Yared depois de engendrar-se Anoch oitocentos anos e engendrou filhos e filhas e foram todos os dias de Yared novecentos e setenta e dois anos
e morreu e viveu Anoch setenta e cinco anos
e engendrou Metuselah e andou Anoch com Elohim depois de engendrar-se Metuselah trezentos anos e engendrou filhos e filhas e foram todos os dias de Anoch trezentos e setenta e cinco anos
e andou Anoch com Elohim e mais não voltou a Elohim
e viveu Metuselah cento e oitenta e sete anos
e engendrou Lemech e viveu Metuselah depois de engendrar-se Lemech
setecentos e oitenta anos e foram todos os dias de Metuselah novecentos e setenta e nove anos
e morreu e viveu Lemech cento e oitenta e dois anos
e engendrou filho e chamou seu nome Noah para dizer este nos reconfortará de nossos feitos e do lazerio de nossas mãos da terra que amaldiçoou Adonai
e viveu Lemech depois de engendrar-se Noah quinhentos e noventa e cinco anos e engendrou filhos e filhas e foram todos os dias de Lemech setecentos e setenta e sete anos
e morreu
VI e foi Noah da idade de quinhentos anos
e engendrou Noah Sem Cham e Yapheth
e foi quando começou o homem a multiplicar sobre faces da terra
e filhas lhes foram nascidas
e vieram filhos dos grandes às filhas de homem
que boas elas
e tomaram para eles mulheres entre tudo o que escolheram
e disse Adonai
não julgará meu espirito no homem para sempre porque também ele é carne e serão seus dias
cento e vinte anos e os gigantes foram na terra nesses dias
e também depois
e era assim que vinham
os filhos dos grandes a filhas de homem e eles pariraram
eles os valorosos para sempre varões de fama
e viu Adonai
que grande malicia a do homem na terra e todo o apetite de pensamentos de seu coração deserto
é mau todo o dia e arrependeu-se Adonai
que fez o homem na terra e atristou-se no seu coração
e disse Adonai
arrematarei ao homem que criei de sobre faces da terra
desde o homem até aos quatro patas até aos remexentes até às aves dos céus que me arrependi que os fiz
e Noah encontrou graça nos olhos de Adonai Parasa .2.
estas as gerações de Noah Noah varão justo pleníssimo foi em suas gerações
com Elohim andou Noah
e engendrou Noah três filhos
Sem e Cham e Yaphteh
e foi danada a terra diante de Elohim
e foi cheia a terra de violência
e viu o Elohim a terra
e eh foi danada
que danou toda a criatura em seu curso sobre a terra
e disse Elohim a Noah
fim de toda a criatura surgiu diante a mim
que se encheu a terra de violência diante deles
faz para ti arca de madeiros de cedro
moradas farás na arca e colá-la-ás de dentro e de fora com betume
e é isto o que lhe farás trezentos covados
a lonjura da arca cinquenta covados
sua largura e trinta covados
a altura janela farás à arca
e com um covado a acabarás de cima e porta da arca a seu lado
e sobrados baixos segundos e terceiros
farás porque eu,
eh eu vou trazendo o dilúvio
àguas sobre a terra para danificar toda a criatura que há no folego das vidas debaixo dos céus
tudo o que há em terra se espirará
e firmarei de mim firmamento contigo
e virás à arca tu
e teus filhos e tua mulher e as mulheres de teus filhos contigo
e todo o vivo de toda a criatura dois a dois trarás à arca
para vivificar contigo macho e fêmea serão
ave
de sua espécie e quatro patas
de sua espécie e todo o removente da terra
de sua espécie
dois e dois virão a ti para vivificar
e tu
toma para ti todo o comer que será de comer
e fez Noah tudo como lhe encomendou Elohim e assim fez
VII e disse Adonai a Noah
vem tu e toda a tua casa
à arca que te vi justo diante de mim nesta geração
de todos os quatro patas o limpo tomarás para ti
sete sete varão e sua mulher e dos quatro patas que não limpos
deles dois varão e mulher também da ave dos céus
sete sete macho e fêmea
para vivificar sémen sobre faces de toda a terra
e mais sete dias eu farei chover sobre a terra
quarenta dias e quarenta noites
e arrematarei todo o estante que fiz de sobre faces da terra
e fez Noah tudo como lhe encomendou Adonai e Noah era de idade de seiscentos anos e o dilúvio foi
àguas sobre a terra
e veio Noah e seus filhos e sua mulher e mulheres de seus filhos
com ele na arca
diante das àguas do dilúvio e dos quatro patas o limpo e dos quatro patas o que não é limpo e da ave e de tudo o que remexe sobre a terra
dois a dois vieram a Noah à arca macho e fêmea como encomendou o deuses a Noah
e foram sete os dias
e as àguas do dilúvio foram sobre a terra
em ano de seiscentos anos em vidas de Noah
no mês segundo aos dezassete dias do mês
neste dia romperam todas as fontes do abismo grande e janelas dos céus foram abertas
e foi a chuva sobre a terra quarenta dias e quarenta noites
e nesse mesmo dia veio Noah e Sem e Ham e Yepheth filhos de Noah e a mulher de Noah e três mulheres de seus filhos
com eles à arca
eles e todo o animal de sua espécie e todo o quatro patas de sua espécie e todo o remexedor remexente sobre a terra
de sua espécie e toda a ave de sua espécie todo o pássaro toda a asa
e os que vinham macho e fêmea de toda a criatura
vieram como lhe encomendou Elohim
e fechou Adonai por ele e sobrelevaram-se as àguas e multiplicaram-se muito sobre a terra e andou a arca sobre faces das àguas e foram cobertos os montes
e as àguas sobrelevaram-se muito muito
sobre a terra e foram cobertos todos os montes
dos altos que há debaixo dos céus
quinze cóvados acima se multiplicaram as àguas e foram cobertos os montes e expirou toda a criatura que se remove sobre a terra e a ave e os quatropatas e o animal e toda a serpente que serpenteia e todo o homem e todo o alento de sopro de espirito das vidas
em seus narizes em tudo o que é seco
morreu
e se arrematou a tudo sobre as faces da terra do homem
até o quatro patas até o remexente até as aves dos céus
e foram arrematados da terra e remanesceu decerto
Noah
e o que foi com ele na arca e sobrelevaram-se as àguas sobre a terra
cento e cinquenta dias
VIII e lembrou-se o deuses de Noah
e de todo o animal e de todo o quatro patas consigo na arca
e fez passar Elohim
vento sobre a terra e aquietaram-se as àguas e cerraram-se fontes de abismo e janelas de céu e vedou-se a chuva dos céus
e tornaram as àguas de sobre a terra a andar e a voltar e minguaram as àguas ao fim de cento e cinquenta dias
e pousou a arca no mês décimo aos dezassete dias do mês sobre montes de Arafat
e as àguas foram a andar e a minguar até ao mês décimo
e no décimo a um do mês apareceram-se cabeças dos montes
e foi ao cabo de quarenta dias e abriu Noah a janela da arca que fez
e enviou o corvo
e saíu a sair e a voltar até secarem-se as àguas de sobre as faces da terra
e enviou a pomba com ele para ver se se aliviaram as àguas de sobre as faces da terra
e não achou a pomba repouso para a planta de seu pé
e voltou-se à arca que eram as àguas sobre a face de toda a terra
e estendeu sua mão e tomou-a e trouxe-a à arca e esperou mais outros sete dias
e juntou a enviar a pomba da arca e veio-lhe a pomba a hora da tarde e de folha de oliveira arrebatada em sua boca
e soube Noah que se aliviaram as àguas de sobre a terra e esperou mais outros sete dias e enviou a pomba
e não juntou a voltar mais a ele
e foi em seiscentos e um anos em mês primeiro em um do mês
que se enxugaram as àguas de sobre a terra
e tirou Noah a cobertura da arca e viu
e eh se enrugaram as faces da terra
e no mês segundo em vinte sete dias do mês
secou-se a terra e falou Elohim a Noah para dizer sai da arca tu e tua mulher e teus filhos e as mulheres de teus filhos contigo
todo o animal que está contigo toda a criatura
a ave o quatro patas e tudo o remexedor que remexe sobre a terra
saca contigo e saiu Noah e seus filhos e sua mulher e as mulheres de seus filhos consigo
todo o animal todo o remexente e toda a ave
e tudo o que se move sobre a terra e suas linhagens saíram da arca
e fabricou Noah ara a Adonai e tomou de todo o quatro patas limpo e de toda a ave limpa e alçou alçações na ara e cheirou Adonai o odor
o recebível e disse Adonai em seu coração
não ajuntarei a maldizer mais a terra pelo homem
que o apetite do coração do homem é mau
de suas mocidades e não ajuntarei mais para ferir todo o vivo como fiz
porém em todos os dias da terra sementeiras e segas
e frio e calor e estio e inverno e dia e noite
não se irão
IX e abençoou Elohim a Noah e a seus filhos
e disse-lhes frutificai e multiplicai e enchei a terra
e vosso terror e vosso medo será sobre todo o animal da terra e sobre toda a ave dos céus
tudo o que se remove na terra e todos os peixes do mar
a vossa mão são dados toda a removida que é viva a vós será para comer
tal como verdura de erva dei-vos tudo
decerto carne com sua alma seu sangue
não comereis e decerto vosso sangue e vossas almas
requererei da mão de todo o animal
requererei da mão do homem e da mão do varão a seu irmão
requererei a alma do homem
aos que vertem sangue do homem no homem
seu sangue será vertido
pois com a sua figura Elohim fez ao homem
e vós
frutificai multiplicai e serpenteai na terra e multiplicai nela
e disse Elohim a Noah e a seus filhos com ele deste modo e eu eh eu\
firmo meu firmamento convosco e com vosso sémen depois de vós e com toda a alma que viva convosco
a ave o quatro patas e todo o animal da terra convosco desde os saíntes da arca a todo o animal da terra
e firmarei meu firmamento convosco
e não será talhada nenhuma criatura pelas àguas do dilúvio e não será mais dilúvio para danar a terra
e disse Elohim
este o sinal do firmamento que eu dou entre mim e entre vós e entre toda a alma que viva convosco
em gerações sempre de mim o arco dei à nuvem e estará por sinal de firmamento entre mim e entre a terra e será meu o anuviar nuvens
sobre a terra e apareça o arco na nuvem
e lembrarei meu firmamento que há entre mim e entre vós e entre toda a alma viva em toda a criatura
e não serão mais as àguas do dilúvio para danar toda a criatura
e será o arco na nuvem
e vê-lo-hei para lembrar a firmamento de sempre entre Elohim e entre toda a alma viva em toda a criatura que é sobre a terra
e disse deuses a Noah
este o sinal do firmamento que firmei entre mim e entre toda a criatura que é sobre a terra
e foram os filhos de Noah os saíntes da arca
Sem e Ham e Yephet e Ham foi pai de Kenaam
três estes os filhos de Noah e destes se espargiu por toda a terra
e começou Noah varão de terra
e plantou vinha e bebeu vinho e emborrachou-se e descobriu-se entre sua tenda
e viu Ham pai de Kenaan
a descobertura de seu pai e denunciou-a a seus irmãos na rua
e tomaram Sem e Yephet o lençol
e puseram-no sobre o ombro de ambos e andaram para trás
e cobriram a descobertura de seu pai e suas faces paras trás
e a descobertura de seu pai não viram
e despertou Noah do seu vinho
e disse maldito Kenaan servo de servos seja para seus irmãos
e disse
bendito Adonai Deus de Sem e seja Kenaan servo deles
ensanche o Deus a Yaphet e more em tendas de Sem
e seja Kenaan servo deles
e viveu Noah depois do dilúvio trezentos e cinquenta anos e foram todos os dias de Noah novecentos e cinquenta anos
e morreu
X estas as gerações de filhos de Noah
Sem Ham e Yaphet e foram-lhes nascidos filhos depois do dilúvio
e filhos de Yaphet
Gomer e Magog e Maday e Yavam e Thubal e Meseh e Tiras
e filhos de Gomer
Askenaz e Riphat e Togarmah e filhos de Yavam
Elisah e Tarsis Kittim e Dodanim
de estes foram repartidas ilhas das gentes em suas terras
a cada um sua linguagem para suas linhagens em suas gentes
e filhos de Ham
Cus e Mifraim e Put e Kenaam
e filhos de Cus
Sevah e Havilah e Sabtah e Rahmah e Sadtecha
e filhos de Rahmah
Senah e Dedan e Cus
engendrou Nimrod este começou por ser valente
na terra ele foi valente de caça
diante de Adonai
pelo que se diz como Nimrod
valente de caça diante de Adonai
e foi principio de seu reino
Babel e Ereh e Acad e Calne
em terra de Sinhar dessa terra
saíu Assur e fraguou Ninive
e Rechobot a cidade e Calah e Refen entre Ninive e entre Calah
ela a cidade a grande
e Mifraim engendrou Ludim e Hanamim e a Leahuim e Naphtuhim e Patrusim e Cassuhim que saíram dali Felistim e Castorim e Kenaam engendrou Sidon
seu primeiro e Het e a Yebusi e a Hemori e a Guirgasi e a Hervi e a Harki e a Sini e a Arvadi e a Semari e a Hamathi
e depois se espargiram
linhagens dos Kenaani e foi o confim dos Kenaani
de Sidon
vinhedo a Gerar até Hazza
vinhedo a Sedom e Hamora e Hadma e Seboim
até Lasah estes os filhos de Ham
suas linhagens suas linguagens em suas terras em suas gentes
e a Sem também lhe foi nascido o que é pai de todos os filhos de Heber
irmão de Yephet o grande
filhos de Sem Helam e Assur e Arpacsad e Lud e Aram
e filhos de Aram
Hus e Hul e Gheter e Mas
e Arpacsad engendrou Selah e Selah engendrou Heber e a Heber foram nascidos dois filhos
nome de um Peleg
quem em seus dias foi repartida a terra
e nome de seu irmão
Yoctan e Yoctan engendrou
Almodad e Salef e Hasarmauet e Yarah e Hadoram e Azval e Dicla e a Hoval e a Havimael e a Seva e a Ofir e a Havila e a Yobab
todos estes filhos de Yoctan
e foi sua estância de Mesaa
vindo de Sefara monte de Oriente
estes os filhos de Sem
em suas linhagens em suas terras em seus gentios
estas as linhagens de filhos de Noah
em seus nascimentos em suas gentes e de estes foram repartidas as gentes na terra
depois do dilúvio
XI e foi toda a terra
lábio um e palavras
umas e foi em seu mover-se
de Oriente e acharam uma veiga em terra de Sinhar e estiveram ali e disseram
o varão a seu companheiro uau
adobemos adobes e ardamos por ardedura
e foi-lhes o adobe por pedra e a cal foi-lhes por lodo
e disseram
uau fraguemos a nós cidade e torre sua cabeça nos céus
e faremos fama
quiçá nos espargiremos sobre faces de toda a terra
e desceu Adonai para vêr a cidade e a torre que fraguavam filhos de homem
e disse Adonai há povo um e lábio um em todos eles
e este é o seu começar por fazer e agora não lhes será vedado tudo o que pensarem fazer
uau
desçamos e revolvamos aí seus lábios que não escute o varão
o lábio de seu companheiro e espargiu-os Adonai de aí sobre faces de toda a terra e vedou-se de fraguar a cidade por isso chamou seu nome
Babel pois ali revolveu Adonai lábio de toda a terra
e de aí os espargiu Adonai sobre faces de toda a terra estas as gerações de Sem Sem
de idade de cem anos e engendrou Arpacsad dois anos
depois do dilúvio e viveu Sem quinhentos anos e engendrou filhos e filhas
e Arpacsad
viveu trinta e cinco anos
e engendrou Selah e viveu Arpacsad depois de engendrar Selah quatrocentos e três anos e engendrou filhos e filhas
e Selah
viveu trinta anos e engendrou Heber e viveu Selah depois de engendrar Heber quatrocentos e três anos e engendrou filhos e filhas
e viveu Heber
trinta e quatro anos e engendrou Peleg e viveu Heber depois de engendrar Peleg quatrocentos e trinta nos e engendrou filhos e filhas
e viveu Peleg
trinta anos e engendrou Rehu
e viveu Peleg depois de engendrar Rehu duzentos e nove anos e engendrou filhos e filhas
e viveu Rehu trinta e dois anos
e engendrou Serug e viveu Rehu depois de engendrar Serug duzentos e sete anos e engendrou filhos e filhas
e viveu Serug trinta anos
e engendrou Nahor e viveu Serug depois de engendrar Nahor duzentos anos e engendrou filhos e filhas
e viveu Nahor vinte e nove anos
e engendrou Terh e viveu Nahor depois de engendrar Terah cento e dezanove anos e engendrou filhos e filhas
e viveu Terah
setenta anos e engendrou Abram Nahor e Haran
e Haran gerou Loth e morreu Haran sobre faces de Terah seu pai em terra de seu nascimento em Ur dos Kaldeos
e tomou Abram e Nahor para eles mulheres nome de mulher de Abram
Saray e nome de mulher de Nahor
Milca filha de Haran pai de Milca e pai de Ysca
e foi Sara estéril pois não lhe nasceu e tomou Terah Abram seu filho e Loth filho de Haran filho de seu filho e Sarai sua nora mulher de Abram seu filho
e saíram com eles de Ur dos Kaldeos para andar a terra de Kenaan e vieram até Haran e estiveram ali
e foram dias de Terah
duzentos e cinco anos e morreu Terah em Haran
XII e disse Adonai a Abram
anda-te de tua terra e de teu nascimento e de casa de teu pai à terra que te mostrarei
e far-te-hei como gente grande e abençoar-te-hei e engrandecerei teu nome
sê benção
e abençoarei teus abençoantes e teu maldicentes amaldiçoarei e serão benditas em ti todas as linhagens da terra
e andou-se Abram como o que lhe falou Adonai e foi com ele
Loth e Abram era da idade de setenta e cinco anos em seu saír de Haran
e tomou Abram Sarai sua mulher
XXVII e foi como se envelheceu Ishak e escureceram-se seus olhos de vêr e chamou Hesau seu filho o grande e disse-lhe meu filho e ele disse eis-me e disse agora envelheci não sei o dia da minha morte e agora toma as tuas armas tua aljava e teu arco e sai ao campo e caça para mim caça e faz-me manjares como amei e traz-me e comerei para que te abençoe minha alma antes que morra e Ribkah foi ouvinte do falante de Ishak a Hesau seu filho e Hesau andou pelo campo a caçar caça para trazer e Ribkah disse a Iahacob seu filho dizendo he! ouvi o teu pai falante com Hesau teu irmão dizendo traz a mim caça e faz a mim manjares e comerei e abençoar-te-hei
diante de Adonai antes da minha morte e agora meu filho ouve em minha voz ao que eu te encomendo anda agora às ovelhas e toma para mim daí dois cabritos de cabras bons e farei deles manjares para teu pai como ama e trarás a teu pai e comerá para que te bendiga antes de sua morte
e disse Iahacob a Ribkah sua mãe olha Hesau meu irmão é varão peludo e eu varão liso me apalpará talvez meu pai e serei a seus olhos um burlão e trarei sobre mim maldição e não benção e disse-lhe sua mãe seja sobre mim tua maldição meu filho decerto ouve na minha voz e vai toma para mim e andou e tomou e trouxe a sua mãe e fez sua mãe manjares como amava seu pai e tomou Ribka as roupas de Hesau seu filho o grande as cobiçáveis que ela tinha em casa e vestiu Iahacob seu filho o pequeno e couros de cabritos de cabras fez vestir sobre suas mãos e sobre a lisura de seu pescoço e deu os manjares e o pão que fez em mãos de Iahacob a seu pai
e veio a seu pai e disse meu pai e ele disse eis-me quem és tu meu filho? e disse Iahacob a seu pai sou Hesau teu primogénito fiz como me falaste levanta-te agora senta-te e come da minha caça para que me bendiga tua alma e disse Ishak a seu filho que isto apressaste por encontrar meu filho? e disse que fez encontrar Adonai teu Elohim diante de mim e disse Ishak a Iahacob achega-te agora e apalpar-te-ei meu filho se tu és este meu filho Hesau ou se não e chegou-se Iahacob a Ishak seu pai e apalpou-o e disse a voz é a voz de Iahacob e as mãos as mãos de Hesau
e não o conheceu que eram suas mãos como mãos de Hesau seu irmão peludas e abençoou-o e disse tu este és o meu filho Hesau? e disse eu e disse faz-me alegrar e comerei da caça de meu filho para que minha alma te bendiga e fez chegar a ele e comeu e trouxe vinho e bebeu e disse-lhe Ishak seu pai chega agora e beija-me meu filho e chegou-se e beijou-o e cheirou o cheiro de suas roupas e abençoou-o e disse vê o cheiro do meu filho é como o cheiro dos campos que o abençoou Adonai e te dê o Elohim do orvalho dos céus e das gorduras da terra e multidão de cevada e mosto sirvam-te povos e encurvem-se a ti povos sê senhor de teus irmãos e encurvem-se a ti filhos de tua mãe
teus maldicentes malditos e teu bendizente benditos
XXIX e alçou Iahacob seus pés e andou a terra de filhos de Oriente e viu e havia um poço no campo e havia aí três rebanhos de ovelhas jazendo cerca dele
pois nesse poço se abrevavam os rebanhos
e havia uma pedra grande sobre a boca do poço
e apanhavam-se aí todos os rebanhos e removiam a pedra
que havia sobre a boca do poço e abrevavam as ovelhas e voltavam a pôr a pedra de sobre a boca do poço no seu lugar
e disse-lhes Iahacob: meus irmãos de adonde sois vós?
e disseram: de Haran somos nós
e disse-lhes: conheceis Labão filho de Nahor?
e disseram: conhecemos
e disse-lhes: está em paz?
e disseram º em paz
e eis Rahel sua filha vindo com as ovelhas e disse:
o dia ainda é grande e ainda não está na hora de ser apanhado o gado abrevai as ovelhas e ide apascentai
e disseram
não podemos até que sejam apanhados todos os rebanhos e revolvam a pedra de sobre a boca do poço e que abrevaremos as ovelhas
ainda falava com eles e vinha Rahel com as ovelhas de seu pai pois ela era pastora e foi assim que viu Iahacob Rahel filha de Labão irmão de sua mãe e as ovelhas de Labão irmão de sua mãe
e abeirou-se Iahacob e revolveu a pedra de sobre a boca do poço
e abrevou as ovelhas de Labão irmão de sua mãe
e Iahacob beijou Rahel e levantou a sua voz e chorou e contou Iahacob a Rahel que ele era irmão de seu pai e que ele era filho de Ribkah e correu e confessou a seu pai e foi quando ouviu Labão a escuta de Iahacob filho de sua irmã
e correu ao seu encontro e abraçou-o e beijou-o e trouxe-o a sua casa e recontou a Labão todas estas palavras
e disse-lhe Labão decerto tu és de meu osso e de minha carne e esteve com ele um mês em dias e disse Labão a Iahacob sendo assim és meu irmão
e servir-me-hás de graça? diz-me qual o teu preço? e tinha Labão duas filhas
o nome da grande Leah
e o nome da pequena Rahel e os olhos de Leah ternos e Rahel
era formosa de figura e formosa de vista e amou Iahacob Rahel
e disse servir-te-hei sete anos por Rahel
a tua filha a pequena
e disse Labão é melhor para mim dá-la a ti mais do que a dar a outro varão fica comigo e serviu Iahacob por Rahel
sete anos e foram para seus olhos como uns dias pelo seu amá-la
e disse Iahacob a Labão
dá-me a minha mulher que se cumpriram meus dias e virei a ela
e congregou Labão todos os varões do lugar
e fez festa e foi pela tarde e tomou Leah sua filha e trouxe-lha a ele e foi-lhe a ela e deu Labão a ela Zilpha sua escrava a Leah sua filha escrava
e foi pela manhã e ali estava ela Leah e disse a Labão
que é isto? o que é que me fizeste? decerto por Rahel servi contigo
mas porque me enganaste? e disse Labão
não se faz assim na nossa terra o dar a menor antes da maior cumpre esta semana e te será dada também
esta pelo serviço que servirás comigo
mais outros sete anos e assim fez Iahacob e cumpriu essa semana
e deu-lhe Rahel sua filha a ele como mulher e deu Labão a Rahel sua filha Bilhah sua escrava a ela por escrava e foi também a Rahel e também amou mais Rahel do que Leah e serviu com ele mais outros sete anos
e viu Adonai que desprezada era Leah e abriu a sua vulva
e Rahel? estéril
e engravidou-se Leah e pariu filho e chamou seu nome
Reuben que disse pos vi Adonai em minha aflição que agora me amará meu marido e engravidou-se mais e pariu filho e disse que escutou Adonai quão desprezada sou
e também me deu este e chamou de seu nome
Simhão e engravidou-se mais e pariu filho e disse agora desta vez se ajuntará a mim meu marido pois lhe pari três filhos por isso lhe chamou de seu nome
Levi e engrvidou-se mais e pariu filho e disse desta vez louvarei Adonai por isso chamou de seu nome
Yehudah e deteve-se de parir
XXX e viu Rahel que não pariu por Iahacob e invejou Rahel a sua irmã e disse a Iahacob dá-me a mim filhos senão fico morta e irou-se de furor Iahacob por Rahel e disse estarei eu no lugar de Elohim que te vede fruto do ventre e disse heis a minha escrava Bilhah vai-te a ela e parirá sobre meus joelhos e eu também serei filiada dela e deu-lhe a ele Bilhah sua serva por mulher e pôs-se nela Iahacob e engravidou-se Bilhah e pariu para Iahacob filho e disse Rahel julgou-me Elohim e também ouviu em mim voz e deu-me filho por isso lhe chamo de seu nome Dan e engravidou-se mais e pariu Bilhah escrava de Rahel
filho segundo a Iahacob e disse Rahel em porfias de Elohim me porfiei com minha irmã e também consegui e lhe chamou de seu nome Naphtali e viu Leah que se deteve de parir e tomou Zilpah sua escrava e deu-a a Iahacob por mulher e pariu Zilpah escrava de Leah um filho a Iahacob e disse Leah veio ventura e lhe chamou de seu nome Gad e pariu Zilpah serva de Leah filho segundo a Iahacob e disse Leah por me bem aventurar que me bem aventuraram as donas e chamou de seu nome Ascer e andou Reuben em dia de ceifas e encontrou mandragoras no campo e trouxa-as a Leah sua mãe e disse Rahel a Leah dá-me agora das mandrágoras de teu filho e disse-lhe ela já não é pouco tomares-me o marido e também queres tomar as mandrágoras do meu filho
e disse Rahel por tal se deitará contigo à noite pelas mandrágoras de teu filho e veio Iahacob do campo pela tarde e saíu Leah ao seu encontro e disse a mim virás que alugar te aluguei pelas mandrágoras de meu filho e deitou-se com ela nessa noite e ouviu o Elohim a Leah e engravidou-se e pariu para Iahacob filho quinto e disse Leah deu-me Elohim a paga pois dei minha serva a meu marido e chamou de seu nome Yssahar e engravidou-se mais Leah e pariu um sexto filho a Iahacob e disse Leah partiu para mim Elohim parte boa desta vez morará comigo meu marido pois lhe pari seis filhos e chamou de seu nome Zabulun e depois pariu filha e chamou de seu nome Dinah e lembrou-se Elohim de Rahel e escutou-a Elohim e abriu sua vulva
e engravidou-se e pariu filho e disse apanhou Elohim o meu repúdio e chamou de seu nome Ioseph como quem diz ajunte-me Adonai outro filho e foi assim que Rahel pariu Ioseph e disse Iahacob a Labão envia-me e irei a meu lugar e a minha terra dá-me as mulheres e os meus filhos que te servi por eles e ir-me-hei pois tu soubeste o meu serviço que te servi e disse-lhe a ele Labão se agora encontrei graça a teus olhos que advenha pois me abençoou Adonai por ti e disse declara o teu preço sobre mim e te o darei e disse-lhe a ele tu soubeste ao que te servi e ao que foi teu gado comigo que o pouco que veio de ti
diante de mim fructificou em multidão e abençoou-te Adonai por minha causa mas agora quando farei eu para a minha casa e disse o que é que te darei e disse Iahacob não me darás coisa nenhuma mas se me fizeres esta coisa voltarei apascentarei e tuas ovelhas guardarei hoje passarei por todas as tuas ovelhas e tira dali todo o carneiro pintalgado e manchado e todo o carneiro encarnado e o manchado e o pintalgado entre os cabras e será o meu preço e testemunhar-me-há da minha justiça no dia de amanhã e quando vier sobre mim o preço diante de ti todo o que não é pintalgado e manchado entre as cabras e encarnado entre os carneiros
será comigo dado como furtado e disse Labão oxalá seja como a tua palavra e tirou nesse dia os cabrões os escuros e os manchados e todas as cabras pintalgadas e as manchadas e todo o branco que havia e todo o encarnado entre os carneiros e os deu ao poder de seus filhos e pôs caminho de três dias entre ele e entre Iahacob e Iahacob apascentou as ovelhas de Labão as remanescentes e tomou para si Iahacob pau de àlamo verde e de avelaneira e de castanheiro e descortiçou-as em cortiças brancas descobrindo o branco das varas e fincou as varas que descortiçou em pilhas nos abrevadeiros das àguas em que as ovelhas vinham beber de encontro às ovelhas e esquentavam-se no seu vir a beber e esquentavam-se as ovelhas com as varas e pariam as ovelhas listrados pintalgados e manchados
e Iahacob separou os carneiros e pôs de faces as ovelhas para os escuros e todo o encarnado das ovelhas de Labão ele os pôs em rebanhos para si só e não os pôs com as ovelhas de Labão e era tudo um esquentar-se de ovelhas das recentes e punha Iahacob as varas em pilhas aos olhos das ovelhas para esquentá-las com as varas e às ovelhas que tardavam não punha e eram as tardias para Labão e as recentes para Iahacob e frutificou o varão muito muito e teve muitas ovelhas e escravas e escravas e camelos e asnos
XXXI e ouviu as palavras de filhos de Labão dizendo tomou Iahacob tudo de nosso pai e o que nosso pai fez até esta hora e viu Iahacob as faces de Labão e ele não estava com ele como ontem terceiro dia e disse Adonai a Iahacob volta à terra de teus pais e ao teu nascimento e serei contigo e enviou Iahacob e chamou Rahel e Leah ao campo às suas ovelhas e disse a elas vi as faces de vosso pai e elas não estavam comigo como ontem o terceiro dia e Elohim meu pai esteve comigo e vós soubesteis que com toda a minha força servi a vosso pai e vosso pai burlou-me e mudou-me o preço dez vezes e não o deixou Elohim porque envileceu comigo se dizia assim os com pintas serão teu preço e pariam todas as ovelhas pintalgados
e se assim dizia os riscados serão teu preço e pariam todas as ovelhas riscados e apartou Elohim o gado de vosso pai e deu-o a mim e foi na hora de esquentarem-se as ovelhas e alcei meus olhos e vi no sonho e eis os bodes os subintes sobre as ovelhas riscados pintalgados e malhados e disse a mim o mensageiro de Elohim no sonho Iahacob! e disse eis-me! e disse alça agora teus olhos e vê todos os bodes os subintes sobre as ovelhas riscados pintalgados e malhados pois vi a tudo o que de Labão fazem a ti eu o Él de Bet Él pois untaste ali estela e me prometeste ali promessa agora levanta -te sai desta terra e regressa à terra de teu nascimento e respondeu Rahel e Leah e disseram-lhe a ele ainda temos parte e herança em casa de nosso pai? somos decerto estranhas e como tal nos tem em conta ele que nos vendeu tal como também esteve comendo da nossa prata que toda a riqueza que apartou Elohim de nosso pai seja para nós e para nossos filhos e agora tudo o que te disse Elohim faz
e levantou-se Iahacob e alçou seus filhos e suas mulheres sobre os camelos e guiou a todo o seu gado e toda a sua ganhança que ganhou gado de sua compra que ganhou em Padan Harã para vor a Ishak seu pai à terra de Kenaan e Labão andava a tosquiar suas ovelhas e furtou Rahel aos idolos que eram de seu pai e furtou Iahacob ao coração de Labão o Arami pois não lhe revelou que dele fugia e fugiu ele e tudo o que é dele e levantou-se e passou o rio e pôs suas faces para o monte Gilhad e foi revelado a Labão ao terceiro dia que fugiu Iahacob e levou os seus irmãos consigo e perseguiu atrás dele estrada de sete dias e alcançou-o no monte Gilhad e veio Elohim a Labão o Arami em sonho de noite e disse a ele guarda-te em ti para que não fales com Iahacob de bem para mal e alcançou Labão a Iahacob e Iahacob fincou sua tenda no monte e Labão fincou com seus irmãos no monte de Gilhad e disse Labão a Iahacob que fizeste? e furtaste meu coração e guiaste minhas filhas
como cativas de espada porque te escondeste para fugir e me furtaste e não mo revelaste? pois enviar-te-ia com alegria e com cantares com adufes e com guitarras e não me deixaste beijar minhas filhas enlouqueceste agora fazendo isto? tenho poder na mão para vos fazer mal e o Elohim de vosso pai disse-me à noite dizendo guarda-te em ti de falar a Iahacob de bem para mal e agora andando andaste que cobiçar cobiçaste a casa de teu pai porque furtaste o meu Elohim? e respondeu Iahacob e disse a Labão que temi pois disse que quiçá roubarias tuas filhas de mim e que aquele no qual achares teu Elohim não viva diante de nossos irmãos revista o que tenho comigo e toma-o para ti e não soube Iahacob que Rahel os furtou e veio Labão à tenda de Iahacob à tenda de Leah e à tenda das servas e não achou e saíu da tenda de Leah e foi à tenda de Rahel
e Rahel tomou os ídolos e pô-los na albarda do camelo e sentou-se sobre eles e Labão apalpou toda a tenda e não encontrou e disse a seu pai não se irem os olhos de meu senhor que não me posso levantar diante de ti pois estou com costumes de mulher e esquadrinhou e não encontrou os ídolos e encolerizou-se Iahacob e barafustou com Labão e respondeu Iahacob e disse a Labão em que é que me rebelei em que é que pequei que me perseguiste atrás de mim? pois me apalpaste todos os meus pertences e que achaste de todos os teus pertences de tua casa? põe aqui diante de meus irmãos e teus irmãos e reflitam entre vocês estive estes vinte anos contigo e tuas ovelhas e tuas cabras não desfilharam e carneiros de tuas ovelhas não comi nem nada te arrebatei se algo faltava da minha mão me o buscavas furtada de dia furtada de noite se era de dia consumia-me secura e na noite gelada demovia-se meu sono de meus olhos estes foram os meus vinte anos em tua casa servi-te catorze anos pelas tuas filhas seis anos por tuas ovelhas e mudaste meu preço dez vezes
se não fosse por mim o Elohim de meu pai Elohim de Abraão e pavor de Ishak pois agora vazio me enviavas à minha aflição e ao lazerio de minhas palmas viu-o Elohim e castigou a noite e respondeu Labão e disse a Iahacob as filhas minhas filhas e os filhos meus filhos e as ovelhas minhas ovelhas e tudo o que tu vês de mim é meu e a minhas filhas que farei hoje a estas e aos filhos que pariram? e agora anda talhemos firmamento eu e tu e seja por testemunho entre mim e entre ti e tomou Iahacob pedra e alçou-a estela e disse Iahacob a seus irmãos apanhai pedras e tomaram pedras e fizeram um amontoado e comeram aí sobre o amontoado e chamou-lhe Labão Yegar Sahadutha e chamou-lhe Iahacob Galhed
e disse Labão este amontoado é hoje testemunho entre mim e entre ti por isso chamou a seu nome Galhed e à vigia para que se diga vigie Adonai entre mim e entre ti quando estivermos encobertos varão de seu companheiro se afligires minhas filhas e se tomares mulheres sobre as minhas filhas nenhum varão estará connosco Elohim vê o testemunho entre mim e entre ti e disse Labão a Iahacob está o amontoado este e está a estela que ficou entre mim e entre ti testemunho o amontoado este e testemunho a estela que não passarei a ti ao amontoado este que não passes ao meu amontoado este e que tu não passes ao meu amontoado este nem à estela esta por mal Elohim de Abraham e Elohim de Nahor julguem entre nós Elohim de seus pais e jurou Iahacob no pavor de seu pai Ishak
e sacrificou Iahacob sacrifico no monte e chamou os seus irmãos para comer pão e comeram pão e dormiram no monte e madrugou Labão pela manhã e beijou seus filhos e suas filhas e abençoou-as e andou e voltou Labão ao seu lugar
XXXII e Iahacob andou ao seu caminho e encontraram-se com ele mensageiros de Elohim e disse Iahacob mal os viu iste é o que acompanha Elohim e chamou ao nome desse lugar Mahanaim Parasa VIII e enviou Iahacob mensageiros diante dele a Hesau seu irmão a terra de Sehir campos de Edom e encomendou-os dizendo assim direis a meu senhor a Hesau que assim disse teu servo Iahacob
com Labão morei e aí me detardei até agora e foram-me bois e asnos e ovelhas e servos e servas e enviei para revelar a meu senhor e para achar graça em teus olhos
e voltaram os mensageiros a Iahacob dizendo viemos a teu irmão Hesau e também ele anda a teu encontro e quatrocentos varões estão com ele e temeu Iahacob muito e angustiou-se e repartiu o povo que ia com ele e as ovelhas e as vacas e os camelos em duas companhias e disse
se vier Hesau à primeira companhia eu o ferirei e a companhia que remanescer irá escapar-se e disse Iahacob
o Elohim de meu pai Abraham o Elohim de meu pai Ishak Adonai eles disseram-me regressa à tua terra ao teu nascimento e abonar-te-hei a ti eu sou pequeno mais que todas as mercês e mais que toda a verdade pois fizeste ao teu servo que com esta minha vara passasse o Iardem este e agora estou com duas companhias escapa-me agora da mão de meu irmão da mão de Hesau que o temo a ele e talvez venha e me fira mãe sobre os filhos e tu disseste abonarei contigo e porei a tua semente como areia do mar que não é contável tal a multidão
e dormiu ali nessa noite e tomou do que vinha em sua mão presentes para Hesau seu irmão cabras duzentas e cabrões vinte ovelhas duzentas e cabrões vinte
ovelhas duzentas e bodes vinte camelas aleitadeiras e seus filhos trinta vacas quarenta e touros dez asnas vinte e burricos dez e deu em mãos de seus servos rebanho a rebanho a seus servos
passai diante de mim e espaço poreis entre rebanho e entre rebanho
e encomendou ao primeiro dizendo quando te encontrar Hesau meu irmão te pedirei que digas quem és tu? e adonde andas? e para quem são estes diante de ti? e dirás de teu servo Iahacob é o presente enviado a meu senhor a Hesau e ei-lo a ele atrás de nós e encomendou também ao segundo também ao terceiro também aos andantes atrás dos rebanhos dizendo tal como esta palavra falareis a Hesau em vosso falar-lhe e direis também eis teu servo Iahacob atrás de nós que disse esquivarei suas iras com o presente o andante diante de mim
e depois assim verei suas faces quiçá receberá minhas faces e passou o presente diante dele e ele dormiu na noite nessa na companhia e levantou-se na noite nessa e tomou duas das suas mulheres e duas das suas servas e aos seus onze filhos e passou a ºpassagem de Iabbok e tomou-os e passaram o riacho e passou o que é dele e foi remanescido Iahacob em sua solidão e apertou-se em luta varão com ele até alçar-se a manhã e viu que não aguentava com ele e tocou em palma de sua anca e desconjuntou a palma da anca de Iahacob em seu apertar-se com ele e disse envia-me que se alçou a manhã e disse não te enviarei salvo se me abençoares e disse a ele qual é o teu nome? e disse
Iahacob e disse não Iahacob não será dito mas teu nome que salvou Ysrael que engrandeceste com Elohim e com varões e pudeste e pediu Iahacob e disse revela agora teu nome e disse porquê isso perguntares por meu nome? e abençoou-o ali e chamou Iahacob ao nome do lugar Penuel que vi Elohim faces com faces e foi escapada minha alma e esclareceu-se a ele o sol quando passou Penuel e ele coxeia sobre a sua anca por isso não comem os filhos de Ysrael o nervo o encolhido de sobre a palma da anca até estes dias pois tocou na palma da anca de Iahacob no nervo o encolhido
XXXIII e alçou Iahacob seus olhos e viu e está Hesau vindo e com ele quatrocentos varões e repartiu as crianças
sobre Leah e sobre Rahel e sobre suas servas
e pôs as servas e as suas crianças no principio e Leah e seus filhos derradeiros e Rahel e Ioseph derradeiros e ele passou diante deles e encurvou-se à terra sete vezes até o seu chegar até o seu irmão e correu Hesau ao seu encontro e abraçou-o e deitou-se sobre o seu cachaço e beijou-o e choraram e alçou seus olhos e viu as mulheres e as crianças e disse o que são estes a ti? e disse as crianças que apiedou Elohim a teu servo e chegaram-se as servas elas e seus filhos e encurvaram-se
e depois chegou-se Ioseph e Rahel e encurvaram-se e disse a quem pertence todo esta companhia que encontrei? e disse para achar graça nos olhos de meu senhor e disse Hesau há para mim quanto baste seja para ti o que é teu e disse Iahacob agora não só se agora encontrar graça em teus olhos e tomares meu presente de minha mão que entretanto vi tuas faces tal como vi as faces de Elohim e encoragei-me toma agora o meu presente que te foi trazido a ti que me apiedou Elohim pois meu há de tudo e perfiou com ele e tomou e disse mexe-te e andemos e andarei ao teu encontro e disse a ele ò meu senhor sabes que são tenros os meninos e as vacas e as ovelhas paridas sobre mim
e se as fatigarem por um dia morrerão todas as ovelhas passe agora meu senhor diante seu servo e eu me guiarei a meu vagar a passo da obra que tenho diante de mim a passo dos meninos até que venha ao meu senhor a Sehir e Iahacob moveu-se para Succoth e fraguou para ele casa e para seu gado fez cabanas por isso chamou ao nome do lugar Succoth e veio Iahacob são à cidade de Sechem que era m terra de Kenaham em seu vir de Padan Haram e poisou diante da cidade e comprou uma parte do campo pois entendeu aí sua tenda da mão dos filhos de Hamor pai de Sechem por cem moedas e levantou ali ara e chamou-o a ele forte Elohim de Ysrael
XXXIV e saiu Dinah filha de Leah que pariu para Iahacob para ver as filhas da terra e viu-a a ela Sechem filho de Hamor o Hivi dignatário da terra e tomou a ela e deitou-se com ela e afligiu-a e apegou-se sua alma a Dinah filha de Iahacob e amou a moça e falou sobre o coração da moça e disse Sechem a Hamor seu pai dizendo toma para a mim a rapariga esta para mulher e Iahacob ouviu que contaminou Dinah sua filha e seus filhos estavam com o seu gado no campo e calou-se Iahacob até que viessem e saiu Hamor pai de Sechem a Iahacob para falar com ele e os filhos de Iahacob vieram do campo com o seu ouvir e entristeceram-se os varões e eles enfureceram-se muito que vileza fez Ysrael para que se deitasse com a filha de Iahacob assim não se houvera de fazer? e falou Hamor com eles dizendo Sechem meu filho animou sua alma
com vossa filha dai agora ela a ele por mulher e sereis sogros connosco vossas filhas nos dareis e nossas filhas tomareis para vós e connosco estareis e a terra será diante de vós establecei-vos e negociai nela e apoderai-vos dela e disse Sechem a seu pai e a seus irmãos ache graça em vossos olhos e o que direis a mim darei multiplicai sobre mim o dote e a dádiva e darei quanto me direis e dai a mim a moça por mulher e responderam os filhos de Iahacob a Sechem e Hamor seu pai com artes e falaram o que contaminou Dinah sua irmã e disseram eles não podemos fazer essa coisa dar nossa irmã a um varão que tenha fechadura que vitupério ela para nós decerto com isto vos consentiremos se foreis como nós e circuncidarem entre vós todo o macho e daremos nossas filhas a vós e vossas filhas tomaremos para nós e estaremos convosco e seremos como um só povo
e se não nos ouvirdes quanto a ser circuncidados tomaremos nossa filha e nos iremos e aprazeram suas palavras em olhos de Hamor e não tardou o moço a fazer a coisa o que o animou quanto à filha de Iahacob que ele era o mais honrado em casa de seu pai e veio Hamor e Sechem seu filho à porta da cidade dizendo estes varões são pacificos e estão connosco e estarão na terra e negociarão nela e a terra é de amplos lugares diante deles às suas filhas tomaremos para nossas mulheres e nossas filhas lhes daremos decerto consentirão por isto os varões ficar connosco e ser um só povo ao circundarmos todo o macho tal como eles são circuncisos seus gados e suas compras e todos os seus quatro patas decerto estão conosco
decerto confiemos neles e ficarão connosco
e ouviram Hamor e Sechem e todos os que saíam pela porta da sua cidade e foram circuncisos todos os machos todos os que saíam pela porta da sua cidade
e foi o dia terceiro em seu estar dolorosos e tomaram os filhos de Iahacob Simhon e Levi irmãos de Dinah cada um sua espada e vieram sobre a cidade em fidúcia e mataram todo o macho e Hamor e Sechem mataram-nos à boca de espada e tomaram Dinah de casa de Sechem e saíram os filhos de Iahacob vieram sobre os mortos e pilharam a cidade que contaminara sua irmã suas ovelhas e suas vacas e seus asnos e o que havia na cidade e no campo tomaram e todos os seus haveres e toda a sua familia e às suas mulheres cativaram e pilharam e tudo o que havia nas casa e disse Iahacob a Simhon e a Levi perturbasteis-me fazendo-me feder com o morador da terra com o Kenanni e com o Perezi e eu conto com poucos varões e apanhar-se-ão sobre mim
e feriri-me-ão e eu e a minha casa seremos destruídos
e disseram será que como puta haviam de o fazer a nossa irmã?
XXXV e disse Elohim a Iahacob levanta-te e sobe a Beth Èl e fica aí e faz aí ara ao Èl que se apareceu a ti em teu fugir diante de Hesau teu irmão e disse Iahacob à sua casa e a todos os que estavam com ele tirai os deuses de estranheza de entre vós e limpai-vos e mudai vossas roupas e levantar-nos-emos e iremos a Beth Èl a farei aí ara ao Èl o que me respondeu em dia de minha ângustia e que esteve comigo em caminho que andei e deram a Iahacob todos os deuses de estranheza em suas mãos e as argolas das suas orelhas e escondeu-os Iahacob debaixo da azinheira que está em Sechem e moveram-se e foi o pavor de Elohim sobre as cidades dos arredores e não seguiram no encalce dos filhos de Iahacob e veio Iahacob para Luz que é em terra de Kenahan
ela é Beth Èl ele e todo o povo com ele e fraguou ali ara e chamou ao lugar Beth Èl que aí se descubriram a ele os Elohim em seu fugir diante de seu irmão e morreu Dehorah aleitadeira de Ribkah e foi enterrada debaixo em Beth Èl debaixo da azinheira e chamou seu nome azinheira do pranto e apareceu-se Elohim a Iahacob em sua vinda de Padam Aram e abençoou-o e disse-lhe o Elohim Iahacob não será mais chamado o teu nome Iahacob que salvou Ysrael será teu nome e chamou seu nome Ysrael e disse-lhe o Elohim
eu sou Èl Shadai abastado frutificante e multiplicante e gentes e congregações de gentes virão de ti e reis de teus lombos sairão e a terra que dei a Abraham e a Ishak te darei e à tua semente depois de ti darei a terra
e alçou-se por sobre ele Elohim no lugar em que falou com ele estela de pedra
e verteu sobre ela libação e esvaziou sobre ela azeite e chamou Iahacob ao nome do lugar em que ele falou ali com Elohim Beth Èl e moveram-se de Beth Èl e faltava ainda um troço de terra para chegar ao Euphrath e pariu Rahel e endureceu-se no seu parir e foi no endurecer-se no seu parir e disse-lhe a ela a parteira não temas que este é também teu filho e foi ao saír sua alma que morreu e chamou seu nome Ben Oni e o seu pai chamou-lhe Binyamin e morreu Rahel e foi enterrada em estrada do Euphrath que é Betlehem e ergueu Iahacob estela sobre a sua cova e essa é a estela da cova de Rahel até hoje e moveu-se Ysrael e estendeu a sua tenda além da torre de Heder e foi morar Ysrael nessa terra e andava Reuben e deitou-se com Bilhah manceba de seu pai e escutou Ysrael e foram os filhos de Iahacob doze filhos de Leah primogénito de Iahacob
Reuben e Simhon e Levi e Iehudah e Zaphar e Zebulon
filhos de Rahel Ioseph e Binyamin e filhos de Bilhah serva de Leah Dan e Naphtali e filhos de Zilpha serva de Leah Gad e Asser estes os filhos de Iahacob que lhe foram nascidos em Padan Aram e veio Iahacob a Ishak seu pai a Manre cidade de Arbah que é Hebron que ali moraram Abraham e Ishak e foram os dias de Ishak cento e oitenta anos e passou-se Ishak e morreu e foi apanhado aos seus povos velho e farto de dias e enterraram-no Hesau e Iahacob e seu filhos
XXXVIII e foi nessa hora e andou-se Yehudah da estado com seus irmãos e deitou-se perto do varão Hadulami de seu nome Hirah e viu aí Yehudah a filha de um varão Kenahani de seu nome Suah e tomou-a e veio a ela e emprenhou-a e pariu um filho e chamou a seu nome Her e emprenhou-a mais e pariu fiho e chamou a seu nome Onan e juntou mais e pariu filho e chamou a seu nome Selah e era em Chizib em seu pari-lo e tomou Yehudah mulher para Her seu primogénito
de seu nome Tamar e foi Her primogénito de Yehudah mau aos olhos de Adonai e matou-o Adonai e disse Yehudah a Onan vem a mulher de teu irmão tua cunhada e firma o sémen para o teu irmão e soube Onan que para ele não seria o sémen e quando vinha à mulher de seu irmão danificava para a terra para não dar sémen a seu irmão e pesou aos olhos de Adonai o que fez e também o matou e disse Yehudah a Tamar sua nora ficas viúva em casa de teu pai até que se engrandeça Selah meu filho e disse para que ele não morra como seus irmãos e foi-se Tamar e esteve em casa de seu pai e multiplicaram-se os dias
e morreu a filha de Suah mulher de Yehudah e confortou-se Yehudah e foi até aos tosquiadores das suas ovelhas ele e Hirad seu companheiro o Hadulami em Timnath denunciaram-no a Tamar dizendo olha o teu sogro subiu a Timnath para tosquiar ovelhas e tirou de si as roupas de sua viuvez e cobriu-se com um véu e envolveu-se e sentou-se à porta de Henaim que é sobre o caminho de Timnath que viu que se engrandecera Selah e que não lhe tinha sido dada para mulher e viu-a Yehudah e estimou-a por errada e cobriu suas faces e deitou-se com ela na estrada e disse dá agora virei a ti pois não sabia que ela era sua nora e ela disse dar-me-ás quando me vires
e ele disse eu enviarei cabrito de cabras das ovelhas e disse ela mas darás prenda até que mo envies e disse ela teu selo e teu manto e a vara que está na tua mão e deu-lhe e foi a ela e emprenha-a e ela levantou-se e foi-se e tirou o véu de si e vestiu as roupas da viuvez e enviou Yehudah o cabrito das cabras por mão de seu companheiro o Hadulami para tomar a prenda do poder da mulher e não a achou e perguntou a varões sobre o seu lugar para que dissessem onde parava a que era em Henaim sobre a estrada e disseram
aqui não teve paro e voltou para Yehudah e disse não a encontrei e os varões do lugar disseram não a vimos nestas paragens e disse Yehudah que o tome para si para que não sejamos menosprezados eis que enviei este cabrito e não a achaste e passaram cerca de três meses e ela foi denunciada a Yehudah assim adulterou Tamar tua nora e também está prenhe de adultérios e disse Yehudah seja sacada e queimada ela foi sacada e ela enviou a seu sogro para dizer de que varão ela estava prenhe e disse reconhece agora de quem são o selo e o manto e a vara ela justifica-se melhor que eu pois não a dei a Selah meu filho e não o ajuntei mais
para conhecê-la e foi na hora de seu parir e tinha gémeos no seu ventre e foi a parir e saiu a mão e tomou-a a parteira e atou sobre a sua mão um fio de grã dizendo este saíu em primeiro mas quando tornou a pôr sua mão saiu o irmão e disse como quebraste sobre ti a quebra chamar-te-hás Perez (quebra) e depois saiu seu irmão que tinha na mão o fio de grão e chamou-lhe Zarah
L e deitou-se Ioseph sobre as faces de seu pai e chorou sobre ele e beijou-o e encomendou Ioseph aos seus servos aos médicos que embalsamassem seu pai e embalsamaram os médicos Ysrael e cumpriram-se quarenta dias que assim se cumpriam os dias de embalsamados e choraram-no no Egypto setenta dias e passaram os dias de seu choro e falou Ioseph à casa de Parho dizendo se agora achar graça em vossos olhos
falai agora às orelhas do Parho dizendo meu pai me conjurou dizendo oh eu morro em minha fossa que cavei para mim em terra de Kenahan aí me enterrarás e agora eu subirei rogo e enterrarei meu pai e voltarei
e disse Parho sobe enterra a teu pai como te conjurou
e subiu Ioseph a enterrar seu pai e subiram com ele todos os servos de Parho velhos de sua casa e todos os velhos da terra do Egypto e toda a casa de Ioseph e seus irmãos
e casa de seu pai salvo sua familia e suas ovelhas e suas vacas que deixaram em terra de Gossen e subiram com ele
tambem quadrigas tambem cavaleiros e era o cortejo solenidade muita
e vieram até Atad além do Yarden e queixaram aí queixume grande e solenidade muita e fez a seu pai um luto sete dias e viu o morador da terra o kenahaneu o luto em Goren Atad e disseram luto solene este no Egypto por isso se chamou seu nome Abel Misraim que está além do Yarden e fizeram-lhe seus filhos assim como lhes encomendou e levaram-no seus filhos à terra de Kenahan e enterraram-no na gruta do campo da dobradura que comprou Abraham o campo para posse de enterramento a Hephron o Hiteu sobre faces de Manre e regressou Ioseph ao Egypto ele e seus irmãos e todos os que subiram com ele
para enterrar seu pai depois de seu enterrar seu pai
e viram os irmãos de Ioseph que morrera seu pai
e disseram quiçá nos odiará Ioseph e voltar voltará a nós todo o mal que lhe oferecemos e encomendaram a Ioseph dizendo
teu pai encomendou antes de seu morrer dizendo
assim direis a Ioseph rogo perdoa agora a revolta de teus irmãos e seu pecado que o mal te ofereceram e agora perdoa rogo a revolta dos servos do Elohim de teu pai
e chorou Ioseph no falar deles a ele e andaram também os seus irmãos e deitaram-se de diante dele e disseram eis-nos a ti por servos e disse-lhes Ioseph não temeis será que estou no lugar de Elohim eu?
e vós pensaste sobre mim mal o Elohim pensou por bem fazer certo um dia este mesmo para vivificar muito povo e agora não temeis eu governar-vos-ei e à vossa familia
e confortou-os e falou sobre seu coração e esteve Ioseph no Egypto com a casa de seu pai e viveu Ioseph cento e dez anos e viu Ioseph em Ephraim filhos terceiros
também os filhos de Mahir também os filhos de Menaseh foram criados sobre joelhos de Ioseph e disse Ioseph a seus irmãos eu morro e o Elohim visitar visitar-vos-á e fará subir-vos da terra desta para a terra que jurou a Abraham a Ishak e a Iahacob e conjurou Ioseph os filhos de Ysrael dizendo visitar visitar-vos-á Elohim a vós e fareis subir meus ossos daqui e morreu Ioseph com a idade de cento e dez anos e embalsaram-no e foi posto numa arca no Egypto
Exodus 3 e Moseh
estava apascentando ovelhas de Ythro seu sogro sacerdote de Midiam
e guiou as ovelhas para lá do deserto
e veio ao monte de Elohim a Horeb
e apareceu-se o anjo de Adonai
em chama de fogo e viu
e estava a sarça ardendo em fogo
e a sarça não se queimava e disse Moseh
arredear-me-hei agora e verei
a visão a grande
porque não se arde a sarça
e viu Adonai que se arredava para ver e chamou-o o Elohim da sarça
e disse Moseh
Moseh e disse
eis-me e disse
não chegues aqui descalça os sapatos que tens em teus pés que o lugar em que estás sobre ele
é terra de santidade e disse
eu Elohim de teu pai Elohim de Abraham Elohim de Yshak e Elohim de Jahacob
e encobriu Moseh suas faces pois temeu fitar o Elohim e disse Adonai vêr vi
a aflição de meu povo que está no Egypto e a sua exclamação ouvi diante seus apertantes pois sei suas dores e decidi por escapá-los da mão dos egípcios e por fazê-los subir a esta terra
a terra boa e larga a terra manante leite e mel ao lugar de Kenahaneu e do Hiteu e do Emoreu e do Perizeu e do Hineu e do Yebuseu
e agora há a exclamação dos filhos de Ysrael
vêm a mim e também vi o aperto
que os egípcios apertantes lhes fazem
e agora
anda e enviar-te-hei a Parhoh e saca o meu povo os filhos de Ysrael do Egypto
e disse Moseh ao Elohim
quem? eu?
que ande a Parhoh e que saque os filhos de Ysrael do Egypto?
e disse
que serei contigo
e este o sinal que te enviei a sacar o povo do Egypto servireis ao Elohim sobre o monte de este
e disse Moseh ao Elohim
ah eu vêm os filhos de Ysrael
e direi a eles o Elohim de vossos pais me enviou
e dir-me-hão qual o seu nome que direi a eles
e disse o Elohim a Moseh
Serei o que Serei
e disse
assim dirás aos filhos de Ysrael
Serei me enviou a vós
e disse mais o Elohim a Moseh
Adonai Elohim de vossos pais Elohim de Abraham Elohim de Yshak
e Elohim de Jahacob me enviou a vós
este o meu nome para sempre e esta a minha lembrança
para gerações e gerações
anda
e apanharás os velhos de Ysrael e dir-lhes-hás:
Adonai Elohim de vossos pais apareceu-me
Elohim de Abraham Yshak e Jahacob
para dizer irei visitar visitar-vos e ao que vos é feito no Egypto
e disse
farei subir-vos da aflição do Egypto para a terra do Kanahaneu
e do Hiteu do Perizeu e do Hiveu e do Yebuseu a terra manante leite e mel
e ouvirão tua voz e verás tu os velhos de Ysrael o Rei do Egypto
e direis a ele Adonai Elohims dos Hebreus foi encontrado sobre nós
e agora iremos agora estrada de três dias no deserto e sacrificaremos a Adonai nosso Elohim e eu sei que não vos deixará o Rei do Egypto partir
e é um não com mão forte
e estenderei a minha mão e ferirei o Egypto com todas as minhas maravilhas
que farei dentro dele
e assim depois enviar-vos-á e darei a graça do povo
a este aos olhos do Egypto
e será quando andareis e não andareis
ao vazio e pedirá a mulher à sua vizinha e à hóspeda de sua casa ornamentos de prata e ornamentos de ouro
e vestidos e pô-los-heis sobre vossos filhos e sobre vossas filhas
e esvaziareis o Egypto
15 então cantou Moseh aos filhos de Ysrael esta cantiga para Adonai e disseram dizendo: cantarei Adonai que a enaltecer se enalteceu:
cavalo e cavalgante desfeitos no mar
minha força
e louvor Adonai veio a mim por salvação
este meu deus e fá-lo-hei morar o deus de meu pai e enaltecê-lo-hei.
Adonai um varão de peleja Adonai seu nome as quadrigas do Parho e o seu exército estão desfeitos no mar
e a fina flor dos capitães foram fundidos no mar de Suph
abismos os cubriram
desceram às profundezas como pedra
a tua direita Adonai é forte como a força a tua direita Adonai quebranta o inimigo e com a profusão de tua louçania
derrubas teus revoltosos envias tua ira queima-los como carqueja e com o sopro de teu nariz
foram amontoadas as àguas foram paradas como montão estanque: coalharam-se abismos no meio do mar
disse o inimigo: perseguirei alcançarei repartirei despojos
inchar-se-há deles minha alma arrancarei minha espada e desterrá-los-há minha mão
assopraste com teu sopro cubriu-os o mar fundiram-se como chumbo em àguas fortes
Adonai
quem é como tu entre os fortes? quem é como tu forte na santidade
temeroso de louvores e fazedor de maravilha?
estendeste a tua direita e engoliu-os a terra guiaste com a tua mercê este povo que redimiste guiaste com a tua força à morada da santidade
escutaram povos estremeceram-se
a dor tomou os moradores de Pelaseth
então ficaram perturbados os condes de Edom
e aos fortes de Moad os tomou o tremor
foram deslaçados todos os moradores de Kenahan caia sobre eles medo e pavor com a grandeza de teu braço calem-se como pedras até que passe o teu povo Adonai até que passe este povo que compraste levá-los-hás e plantá-los-hás
no monte de tua herdade compostura para teu assento
que obraste Adonai
santuário a Adonai que compuseram tuas mãos
Adonai reinará para sempre e sempre que veio cavalo de Parho com sua quadriga e com seus cavaleiros ao mar
e fê-los voltar Adonai e os filhos de Ysrael andaram pelo seco
mar dentro e pegou Miryam a profetisa irmã de Aharão o adufe em sua mão
e saíram todas as mulheres atrás dela com adufes e em danças e cantou-lhes Miryam:
cantai a Adonai que a enaltecer se enalteceu: cavalo e cavalgante desfeitos no mar
e fez Moseh que Ysrael se movêsse do mar de Suph e saíram para o deserto de Scur e chegaram a Marah e não puderam ficar a beber as àguas de Marah pois eram amargas daí que lhe chamem Marah e quebrantou-se o povo sobre Moseh dizendo: que beberemos?
e exclamou Adonai e mostrou-se Adonai numa àrvore e verteu as àguas
e adoçaram-se as àguas e aqui pôs o foro e o juízo e ali o experimentado e disse: se ouvires a voz de Adonai, teu deus,
e o justo a seus olhos fizeres e escutares suas encomendanças e guardares todos os seus foros, toda a doença que pus no Egypto
em ti não porei que eu sou Adonai teu curandeiro
e vieram a Elim e aí havia doze fontes de àgua e setenta tamareiras
e repousaram ali junto das àguas
20 e falou Elohim todas estas palavras dizendo eu Adonai teu Elohim que te saquei da terra do Egypto de casa de servos que não sejam em ti outros deuses diante mim não faças em ti idolo nem nenhuma semelhança com o que está nos céus em cima e na terra abaixo não te encomendes a eles e não os sirvas que eu sou Adonai teu Elohim Elohim ciumento visitante dos delitos dos pais sobre filhos sobre terceiros e sobre quartos para mim aborrecentes e faço mercês a mil
a meus amantes e aguardantes de minhas encomendanças
não jures ao nome de Adonai teu Elohim em vaidade pois não perdoará Adonai ao que jure a seu nome
em falsidade recorda o dia do Sabbath para santificá-lo
seis dias trabalharás e farás toda a tua obra
e no dia sétimo Sabbath para Adonai teu Elohim
não faças qualquer obra tu teu filho e tua filha teu servo e tua serva teu quatro patas e o que peregrina em tuas vilas
que em seis dias fez Adonai os céus e a terra o mar e tudo o que neles há e folgou no dia sétimo
por isso abençoou Adonai o dia do Sabbath e santificou-o
honra teu pai e tua mãe para que se alarguem teus dias sobre a terra que Adonai teu Elohim te deu não mates não forniques não furtes não tesmunhes do teu companheiro testemunho de falsidade não cobices mulher de teu companheiro
nem seu servo e sua serva
e seu boi e seu asno e tudo o que teu companheiro tem
e todos do povo viam as vozes e os relampagos
e a voz do sophar e o monte fumegante
e viu o povo e demoveram-se e ficaram longe e disseram a Moseh
fala tu connosco e ouviremos e não fale connosco o Elohim para que não morramos
e disse Moseh ao povo não temeis que para vos provar veio o Elohim e para seja seu temor sobre vossas faces para que não pequeis e o povo ficou de longe e Moseh achegou-se à espessura que aí estava o Elohim e disse Adonai a Moseh
assim dirás aos filhos de Ysrael vós visteis que dos céus falei convosco não façais Elohim de prata e Elohim de ouro
não o façais para vós ara de terra farás para mim e sacrificarás sobre ela tuas alçações e as tuas pazes e tuas ovelhas e tuas vacas em todo o lugar farei memorizar o meu nome
virei a ti e abençoar-te-hei
e quando fizeres para mim aras de pedra não construas com elas cortadas porque se teu picão alçaste sobre ela aviltaste-a e não subas por degrtaus sobre minha ara para que não seja descoberta tua descobertura sobre ela
Numerus XXI então cantou Ysrael esta canção sobe poço cantai-o a ele poço cavaram senhores talharam-no principes do povo com o escrivão com os seus bordões e de deserto a Matanáh e de Matanáh a Nahaliél e de Nahaliél a Bamóth e de Bamóth ao vale que fica em campos de Moáb no cabeço do cercado de Pisga e que vislumbrava as faces do Yesimon
Deuteronomium XXXII Parasa.53. escutem os céus e falarei e escute a terra os ditos de minha boca gotejerá como a chuva minha doutrina destilará como o orvalho meu dito como goticulas sobre prados verdejantes e como gotas sobre ervas o nome de Adonai chamarei dai grandeza a nosso Elohim o forte que aperfeiçoa a sua obra pois em todos os seus caminhos há juízo o Él da verdade não tortura o justo e é endireitador
nada o dana seus filhos são sua mácula geração retorcida e perversa separai para Adonai fixando isto povo vil e nada sábio decerto teu pai te criou e ele te fez e te compôs relembrai os dias de sempre entendei os anos de geração em geração pergunta a teu pai e responder-te-hão teus velhos e dir-te-hão: em fazer herdar o alto às gentes em seu fazer repartiu os filhos de homem e estabeleceu os confins dos povos por conta dos filhos de Ysrael que a parte de Adonai é para o seu povo Jacob no cordel da sua herdade que o achou em terra de desterro e em vacuídade uívando de desolamento
e rodeou-o fê-lo entender
e guardou-o como menina de seus olhos
tal como a àguia desperta o seu ninho e sobre suas crias voando expande as suas asas a uma toma e a leva sobre suas penas assim Adonai a sós o guia e não está com ele nenhum Él da alienação e o faz cavalgar sobre alturas da terra
e deu-lhe a comer os rebentos do campo e fê-lo aleitar a mel de rocha e azeite de pedregal forte e a manteiga de vacas e a leite de ovelhas
com gordura de carneiros e cordeiros dos filhos de Bassan e cabrões com gordura de rins de trigo
e no sangue de uvas
beberás vinho e engordara-se Yeshouroun
e deu coices engordaste-te engrossaste-te encobriste
e deixou Éloha que o fez e aviltou o forte de sua salvação fizeram-no encíumar
com estranhos com abominações
o fizeram enraivecer sacrificaram aos diabos
não ao Éloha mas aos Elohim
a que não conheceram novos
que vieram de perto e não os temeram vossos pais o forte que te criou
esqueceste e esqueceste Él teu criador
isto viu Adonai
e enraiveceu-se da raiva de seus filhos e suas filhas
e disse encobrirei minhas faces deles verei qual a sua posteridade que geração de perversidades a sua filhos sem fé em si eles fizeram-me enciumar com o não-Él
fizeram-me irritar com seus nadas e eu os farei enciumar
com o não-povo com gente vil os farei enraivecer
que um fogo se acendeu em meu nariz e alastrou-se às profundezas do Shéol e queimou a terra e o verdejante e enchameou cimentos de montes congregarei sobre eles males minha flechas os atemorizarão
ardendo de fome e comidos pelo carbunco e com corte de tosquia e aos dentes das bestas e enviar-lhes-hei a peçonha dos que se arrastam no pó por fora desfilhará a espada e nas alcovas será o medo
e quer o mancebo quer a virgem mamarão no varão de cãs
e direi encurralá-los-hei farei baldar ao homem a sua lembrança
senão a sanha do inimigo não temeria e para que não o desconheçam seus angustiadores para que não digam nossa mão é que enalteceu e não Adonai obrou tudo isto pois gente perdida de conselhos são e não há neles entendimento oxalá se ensabichassem e entendendo isto entendam sua posteridade como perseguria um a mil ou dois fariam fugir dezena de milhar? só se sua força os vendeu e Adonai os entregou? que não é como a nossa força a sua força e nossos inimigos disso são juízes que é de vide e de Sedom sua vide e de sarmentos de Hamorah suas uvas
uvas venenosas e seus os rácimos de amargura e é peçonha de cobras seu vinho e poção de víbora cruel decerto está guardado comigo e selado em meus tesouros a mim a vingança e o pagamento à hora
em que vacila seu pé que perto está o dia de seu quebranto e apressar-se-á o que lhes está aprazado
que julgará Adonai seu povo e sobre seus servos se arrependerá pois verá que se perdeu a mão e nada foi retido e deixado e dirá onde está seu Elohim forte pois nele se abrigaram? que gordura de sacrifício comem? que vinho de libação bebem?
alevante-se e vos ajude e vos encubra vede agora que eu eu sou ele e nenhum não-Elohim está comigo eu mato e vivifico chago e curo e de minha mão não escapam pois alçarei aos céus com minhas mãos e direi viva eu para sempre sim aguçarei o lustre de minha espada e travarei em juízo minha mão levarei vingança a meus angustiadores e a meus aborrecentes darei paga embebedarei minhas flechas de sangue e minha espada
comerá carne devido ao sangue de matanças e ao cativeiro logo à cabeça das vinganças do inimigo cantai gentes o seu povo que o sangue de seus servos vingará e a vingança será levada aos seu angustiadores e ele perdoará sua terra e seu povo e veio Moseh e falou todas as palavras do cântico e este ficou nas orelhas do povo e com ele está Hoseah filho de Nun e pôs Moseh termo no falar de todas estas palavras a todo o Ysrael e disse-lhes colocai no vosso coração todas as minhas palavras de que vos dei testemunho encomendai a vossos filhos de as guardar e que façam
a todas as palavras esta lei
que ela não é coisa vã que ela é a vossa vida
e por esta coisa fareis alongar os dias sobre a terra
pois sereis passantes do Yarden ali para herdá-la e falou Adonai a Moseh nesse mesmo dia dizendo
sobe ao monte dos Habirim a este monte de Nebo que está em terra de Moab que é sobre as faces de Yereho e vê a terra de Kenahan que eu dou aos filhos de Ysrael por possessão
e morre no monte a que tu subas ali
e sê ajuntado a teus povos
tal como morreu Aaron teu irmão em Hor o monte
e foi ajuntado
a seus povos porque a mim faltastes entre os filhos de Ysrael em àguas de Meribah de Kades no deserto de Zin porque não me santificastes entre filhos de Ysrael pois de fronte verás a terra mas ali não entrarás na terra que eu dou aos filhos de Ysrael
Juízes 5 e cantou Deborah e Barak filho de Abinohan nesse dia dizendo em vingado de vinganças em Ysrael em sequioso povo abençoai Adonai atentai Reis escutai senhores de mim para Adonai cantarei salmodearei Adonai Elohim de Ysrael Adonai em teu saír de Sehir em teu passear em campos de Edom a terra tempestuou tal como gotejaram os céus tal como gotejaram as àguas os montes destilaram diante de Adonai este Sinai diante de Adonai Elohim de Ysrael em dias de Samgar filho de Hanáth em dias de Yahel vedaram-lhe os caminhos e os andantes das estradas
andavam em retorcidas sendas vedaram-se aldeias em Ysrael até que me levantei Deborah até que me levantei mãe de Ysrael quando escolhiam novos deuses e pelejavam às portas nenhum escudo era visto nem lança entre quarenta mil de Ysrael meu coração vai aos escrivões de Ysrael aos sequiosos de entre o povo abençoai Adonai: vós que cavalgais brancas jumentas e estais cerca de Middin e que andais pelos caminhos falai na voz dos sitiantes junto aos poços alli se leram as justezas de Adonai as justezas da sua aldeia de Ysrael e então descia às portas o povo de Adonai desperta desperta Deborah desperta desperta
diz um cântico alevanta-te Barak e cativa em teu cativeiro o filho de Abinohan então senhoriou os que remanesciam entre os fortes do povo Adonai senhoreou-me aos meus valorosos os reis de Efraim estão em Hamalek segue-te Binyamin com teus povos de Mahir chegam os escrivãos e de Zebulun os dirigentes com bastão de escrivão e os senhores de Yssahar estão com Deborah e assim Yssahar Barak ao vale foi enviado com seus pés nas repartições de Reuben grandes especulações no coração porque estiveste na retaguarda para ouvir os filhos dos Rebanhos? e nas repartições de Reuben grandes especulações no coração
Gilhad aguardou no aquém do Yarden mas há-de aguardar Dan em navios? Assser ficou de guarda no mar e sobre seus portinhos aguardou e Naphtali sobre alturas de campo vieram reis e pelejaram e assim pelejaram os reis de Kenahan em Tahanách sobre àguas de Meggidó e cobiças de prata não tomaram dos céus pelejaram as estrelas de suas alturas pelejaram com Sisra arrebatou-os regato de Kison regato de Kedumin regato de Kison pisará minha alma fortaleza então malharam patadas os calcanhares dos cavalos patadas dos mais fortes maldizei Meroz
disse o anjo de Adonai maldizei maldicendo seus moradores que não vieram em ajuda a Adonai em ajuda de Adonai com valorosos e bendita seja de entre as mulheres Yahel mulher de Heber o Keneu bendita seja de entre as mulheres das tendas ele àguas pediu ela leite deu em taça de sortes achegou-lhe manteiga uma mão à taça estendeu e com a outra a direita tomou a maça dos trabalhadores e malhou em Sisra feriu sua cabeça e chagou-o e fendeu-lhe a fonte entre seus pés se ajoelhou caíu jazeu entre seus pés se ajoelhou caíu e mal se ajoelhou ali caíu fulminado
pela janela olhava e uivava a mãe de Sisra pela janela: porque tardam a vir suas quadrigas? porque tardam os passos de suas quadrigas? as suas sábias damas lhe respondiam e ela ruminava seus ditos: decerto acharão e partilharão despojos uma moça ou duas moças por cabeça de varão? para Sisra despojos de cores despojos de bordados de cores despojos de bordados de cores nos pescoços assim pereceram todos os teus inimigos Adonai e seus amigos como o raiar do sol da sua valentia e sossegou a terra quarenta anos
X e disse a olhos de Ysrael sol em Gibhón espera e está a lua em vale de Ayalon e esperou o sol e parou-se a lua até que se vingasse a gente de seus inimigos
cântico dos cânticos que fez Selomoh I beija-me com beijos de tua boca
melhores teus quereres mais que o vinho
pelo cheiro de teus óleos bons
óleo vazado é o teu nome
por isso as moças te amam
leva-me junto a ti
corramos trouxe-me o rei aos seus quartos agradar-nos-emos e alegrar-nos-emos
em ti lembraremos tuas querências mais que o vinho de cevada
os justos te amam
sou negra e desejável
filhas de Yerusalaim como as tendas de Kedar como as cortinas de Selomoh
não me fiteis porque enegrecida
que me enegreceu o sol os filhos da minha mãe
enraiveceram-se e puseram-me de guarda às vinhas
à minha vinha que a mim não guardei
diz-me
ó quem ama a minha alma onde apascentas onde te vais a deitar nas sestas
porque porque farei
uma envolvente procura aos rebanhos dos teus companheiros
se tu não o sabes ó formosa entre as mulheres
acha os rastos das ovelhas e apascenta tuas cabritas
junto às casas dos pastores a égua nas quadrigas de Parhoh
assemelha-se a ti minha companheira
afermosaram-se tuas faces
com jóias e teu pescoço
com colares
joias de ouro te faremos com pinturas de prata
enquanto o rei se recosta meu nardo deu seu odor
uma atadura de mirra é meu querido para mim
e entre minhas tetas mergulha
um rácimo de cânfora é meu querido para mim
em vinhas de Hengedi como é a tua fermusura minha companheira?
tu és formosa
e são pombas teus olhos o quanto és formoso meu querido?
e também suave e também é nosso
o leito florido
as vigas de nossas casas: cedros
os nossos corredores: abetos
II eu
o lírio da planície a rosa dos vales
como rosa entre espinhos
assim é minha companheira entre as filhas
como macieira entre àrvores do monte
assim é meu querido entre os filhos
em sua sombra cobicei e estive e seu fruto é doce ao meu paladar
trouxe-me à casa do vinho e é o seu pendão sobre o meu amor
aguentai-me com redomas esforçai-me com maçãs porque estou doente de amor
eu sua mão esquerda debaixo
da minha cabeça sua mão direita
me abraçará vos conjuro
filhas de Yerusalaim pelas corças pelas cervas do campo
se despertardes ou se fizerdes despertar
o amor faça-o ele como queira
voz de meu querido:
heis que lá vem saltando sobre os montes saltando sobre os outeiros
deseja
meu querido um gamo ou Enodio dos cervos
hei-lo está detrás de uma parede espreitando pelas janelas mostrando-se pelas frinchas
respondeu o meu querido e disse-me
levanta-te minha companheira minha formosa
vem-te
porque foi passado o inverno a chuva passou
foi-se o verdejante apareceu na terra
a hora do cântico chegou e a voz da rola foi ouvida na nossa terra
a figueira despontou seus figos e as vides em agraço deram cheiro
levanta-te minha companheira minha formosa
vem-te minha pomba em resquicios da penha em encoberta de falcão
faz-me ver tua vista faz-me ouvir tua voz
porque tua voz é saborosa e tua vista é desejável
tomai-nos raposas raposas pequenas razando as vinhas essas vinhas em flor
meu querido amigo é meu e eu dele e ele apascenta entre lírios
até que assopre o dia e fujam as sombras
volta a ti se assemelha meu querido
o gamo ou o Enodio dos cervos sobre montes de divisão
III sobre a minha cama durante noites busquei ao que amou minha alma
busquei-o e não o achei
levantar-me-hei agora e rodearei pela cidade
pelas ruas e pelas praças buscarei
ao que amou minha alma
busquei e não o achei
acharam-me os guardadores os da ronda da cidade o que amou minha alma
viram? foi pouco o que deles passei
até que o achei ao que amou minha alma
agarrei-o
não o deslarguei até que o trouxe
a casa de minha mãe e ao quarto em que me pariu
vos conjuro filhas de Yerusalaim
pelas corças pelas cervas do campo
se despertardes ou se fizerdes despertar o amor
faça-o como queira quem está subindo do deserto com colunas de fumo
perfumada de incenso e Mirra e de todo o pó de especiaria?
em seu leito está Salomão
com sessenta valorosos e ao redor dele os valorosos de Ysrael todos trazendo espada avisados em pelejar cada um com sua espada atravessada
pelo pavor das noites tálamo fez el-rei Selomoh de madeiras do Líbano seus pilares os fez
de prata seus isolamentos
de ouro sua cadeira
de púrpura
seu meio abrasado de amor
pelas filhas de Yerusalaim
saíde e vêde filhas de Sião o rei Selomoh com a coroa que o coroou sua mãe
no dia dos esponsais no dia de alegria de seu coração
IV tu és formosa
minha companheira bem formosa teus olhos
pombas dentro de teu véu
teu cabelo qual rebanho de cabras que pulam no monte de Gilhad
teus dentes qual rebanho das iguais que subiram do banho
todas dando gémeos e nenhuma infecunda
qual fio escarlate
teus lábios e tua fala é desejável
como pedaço de romã por detrás de teu véu
qual torre de David
é teu pescoço edificado sobre armas
mil escudos estão pendurados sobre ela
tudo escudos dos valorosos
tuas duas tetas são como dois Enodios
gémeos de corça pastando entre rosas
enquanto assopra o dia
e fogem as sombras andarei a meu monte de Mirra
e à colina do incenso tu és toda formosa
minha companheira e não há mácula em ti
vem comigo do Libano noiva
vem comigo do Libano baixarás do cabeço de Amanah do cabeço de Senir e Hermon das moradas dos leões dos montes dos tigres desencoraçaste-me
minha irmã noiva
desencoraçaste-me com um dos teus olhos com um colar do teu colo
tanto te afermosaram tuas querenças
minha irmã noiva
tanto te melhoraram tuas querenças mais que o vinho
e o odor dos teus oleos melhores que toda a especiaria
favos de mel gotejam de teus lábios
noiva mel e leite debaixo da tua lingua
e o odor das tuas túnicas é como o odor do Libano
és horto fechado
minha irmã noiva
és tanque fechado fonte selada
e teus ramos de vergel de romãs com frutos do melhor cipros com nardos
nardo e açafrão calamo e canela
com todas as àrvores de incenso mirra e aloés e com as principais especiarias
e fonte de hortos poço de àguas manantes
destilando do Libano desperta Aquilão vem Austro
assoprem em meu horto destilem as especiarias
venha meu querido a seu horto e coma fruta do melhor
V vem a minha horta
minha irmã noiva
eu colhi minha Mirra com especiarias comi meus favos
com mel bebi meu vinho comei companheiros
bebei e emborrachai-vos
queridos eu estava adormecida mas meu coração
desperto e a voz do meu querido
batendo abre-me
irmã minha companheira minha pomba minha perfeita
que a minha cabeça está cheia de orvalho
e a minha gedelha de gotas de noite
despojei-me da túnica como é que a vestirei? lavei meus pés como é que os sujarei? meu querido estendeu sua mão
pelo buraco e minhas entranhas rugiram dentro de mim
levantei-me para abrir a meu querido e minhas mãos gotejaram Mirra e eram meus dedos Mirra que passava sobre as aldravas do cadeado abri
a meu querido e meu querido se escapou
e foi-se minha alma desfalecia com suas falas busquei-o
e não o achei chamei-o
e não me respondeu acharam-me os guardadores
os que rondavam pela cidade feriram-me chagaram-me tiraram meu manto de sobre mim os vigilantes dos muros
vos conjuro filhas de Yerusalaim
se acharem meu querido dizei-lhe
que estou doente de amor em que é teu querido mais que querido
ó formosa entre as mulheres? em que é teu querido mais que querido?
porque é que assim nos conjuraste? meu querido
é branco e vermelho o melhor entre milhares
sua cabeça é de ouro fino seus crespos cabelos são negros como corvo
seus olhos como pombos junto a regatos de àgua que se lavam com leite e se estendem como rios suas faces são sulcos de especiarias
são flores de confeções seus lábios rosas gotejantes Mirra reacendem
suas mãos circulos de ouro cheios de Társis
seu ventre\ é branco marfim embutido de safiras suas coxas são pilares de mármore
acimentados sobre bases de ouro
sua aparência é como a do Líbano
e ele o escolhido entre os cedros
seu paladar é doçura
e todo ele é cobiçável
este meu querido este meu companheiro
filhas de Yerusalaim
VI onde andou teu querido?
ó formosa entre as mulheres a donde volveu teu querido?
buscá-lo-emos contigo meu querido desceu a seu horto
aos sulcos de especiarias para apascentar nos hortos e para colher das regas eu sou de meu querido e meu querido é meu ele apascenta entre as rosas tu és formosa
minha companheira és como Thirsa és desejável
como Yerusalaim e imponente
como régios pendões vira teus olhos de encontro a mim que eles me forçarão teu cabelo
é como um rebanho de cabras que pulam desde Gilhad
teus dentes
são como o rebanho das iguais que subiram do banho todas dando gémeos e nenhuma infecunda
como pedaço de romã
é teu seio dentro de teu véu
elas são setenta raínhas e oitenta mancebas e moças sem conto uma delas é a minha pomba é a minha perfeita ela é para sua mãe
clara para ela que a pariu
vieram-lhe filhas e bem-aventuram-na raínhas e mancebas e louvaram-na
quem é esta que se levanta como a manhã
formosa como a lua clara como o sol imponente como régios pendões
à horta de nogueiras desci
para ver os frutos do vale para ver se floresceu a vide se despontaram as romãs
não sei minha alma pôs-me nas quadrigas do povo
um povo desejoso vira vira
ó Sulamith vira vira
e que te vejamos pois em Sulamith vereis a dança da realeza
VII quanto se afermosuram teus pés nos sapatos
filha de príncipe as curvas das tuas ancas
são como colares obras de mestre
teu umbigo
é taça redonda não lhe faltará bebida
teu ventre
montão de trigo enlaçado de rosas
tuas duas tetas
como dois Enodios gémeos de corça
teu pescoço
torre de marfim teus olhos
quais tanques de Hebron sobre a porta onde acampam muitos
tua face como torre do Libano diante das faces de Damasco
tua cabeça sobre ti
como a cor escarlate e a cabeleira dura da tua cabeça
como a cor púrpura rei atado em corredores
quanto te afermosaste
e quanto te assaboreaste amor em deleites
esta tua altivez se assemelha
à tamareira e tuas tetas
a bagas
digo subirei à tamareira
e trarei seus ramos e será agora
tuas tetas
são como bagos da videira e o odor de teu nariz
como as maçãs
e teu paladar é como vinho do bom
anda meu amigo
querido sempre em frente
faz falar lábios adormecidos
eu sou de meu querido e sobre mim é o seu desejo
anda meu querido
saíamos ao campo pernoitemos nas aldeias
madrugaremos nas vinhas
veremos se floresceu a vide se abriu o agraço se despontaram as romãs
ali te darei minhas querenças
as mandrágoras deram cheiro e sobre nossas portas
fruta da melhor quer nova quer velha
guardei para ti
VIII quem me dera ter-te por irmão aleitado nas tetas de minha mãe
falar-te-ia na rua beijar-te-ia também e não me desprezariam
cuida-te
pois te traria a casa de minha mãe
beijavas-me
e emborcavas vinho de confeição do mosto da minha româ
sua mão esquerda
debaixo de minha cabeça e sua mão direita
me abraça conjuro-vos
filhas de Yerusalaim porque desespertarieis porque farieis despertar o amor até que ele se farte
quem está subindo do deserto ajuntando-se a seu querido? debaixo da macieira te despertei
aí tua mãe sentiu dores ali sentiu dores de ti
a que te pariu põe-me como selo sobre teu coração como selo sobre teu braço
porque forte como a morte é o amor e duro como túmulo o cíume
suas brazas brazas de fogo chama forte
muita àgua não poderá matar o amor nem rios no-lo afogar
se derem toda a fortuna de sua casa pelo amor menosprezando o menosprezam
a irmã é para nós pequena
e não tem tetas ainda
que faremos da nossa irmã
no dia em que for pedida se ela for muro sobre ela ergueremos
palácio de prata se for porta
faremos castelo com madeiras de cedro
eu sou muro e minhas tetas quais torres
então fui a seus olhos encontrar paz
a vinha era de Selomah em Babal-Hamon
ele deu a vinha a guardadores cada um trazia por seu fruto mil moedas de prata
minha vinha a que é minha diante de mim
as mil moedas de Selomah e duzentas mais aguardam seu fruto
lá nos hortos estão os companheiros escutam
a tua voz faz-me ouvir
foge meu querido pois se assemelha a ti o gamo
ou o Enodio sobre os montes das especiarias
Koheleth congregador de Selomoh 1 palavras de Koheleth filho de David rei de Yerusalaim nada de nadas
disse Koheleth nada de nadas
tudo nada
que vantagem ao homem em todo o seu lazerio que lazera debaixo do sol geração vai e geração vem e a terra para sempre está e clareia o sol e põe-se o sol e seu lugar desejado clareia-o ali anda a Meridião e arrodeia a Setentorião
arrodeante arrodeante anda o vento
e por seus rodeios volta o vento
todos os regatos vão ao mar e o mar não se enche onde vão os andantes regatos tornam eles a andar todas as coisas trabalhosas não as pode varão fabular não se farta olho de ver e não se enche orelha de ouvir e o que foi é o que será
e não há nada novo debaixo do sol
há coisas de que se dirá e verá
isto novo é e foi nos tempos que foi
antes de nós não há lembrança dos primeiros nem dos posteriores que serão
deles não será lembrança com os que serão na posteridade
eu Koheleth fui rei sobre Ysrael
em Yerusalaim e dei meu coração para requerer e para especular
na ciência sobre tudo o que foi feito
debaixo dos céus esta ocupação má deu Elohim aos filhos dos homens para se ocuparem nela vi todas as obras que foram feitas debaixo do sol
e é tudo nada e quebrantamento de espírito
torto não se endireita o faltoso não pode ser contado falei eu com meu coração
dizendo eu engrandeci e juntei ciência sobre tudo o que foi antes de mim sobre Yerusalaim e dei meu coração para saber ciência e sabedoria
loucura e desvario
soube que também isto é e quebrantamento de espírito
porque na multidão da ciência
há muita sanha e o que junta sabedoria
junta dor
2 eu direi em meu coração anda agora provar-te na alegria
e vê em bem e aí é também
o nada ao que ri
direi louco
à alegria
o que fazes? e especulei em meu coração
vou descontraír no vinho minha carne e meu coração acostumar à ciência e reter a loucura até que veja o que há de bom para que os filhos de homens o façam debaixo dos céus na conta dos dias de suas vidas
engrandeci meus feitos
fraguei minhas casas plantei minhas vinhas
fiz-me hortos e vergeis e neles plantei àrvore de todo o fruto fiz alvercas de àguas
para regar delas os bosques de esverdeantes àrvores comprei servos e servas
e filhos de casa meus foram e também gado de vacas e ovelhas muitas meus foram mais que todos os que foram antes de mim
em Yerusalaim apanhei também prata e ouro e tesouros dos reis e das províncias
fiz para mim e cantores e cantoras e deleites dos filhos dos homens
musica e instrumentos
e fui engrandecido e fui acrescentando
mais que todo aquele que foi antes de mim
em Yerusalaim também minha ciência esteve comigo
e a todos os que demandaram meus olhos não os apartei deles
não vedei meu coração
a toda a alegria porque o meu coração foi alegre de todo o meu lazerar
e esta foi minha parte de todo o meu lazerar
e cantei eu todos os feitos que fizeram minhas mãos e todo o lazerar que lazera para fazer e é o tudo
nada e quebrantamento de espirito
e nenhuma vantagem debaixo do Sol e cantei eu para ver ciência e loucura e desvario haverá homem que venha junto do rei para saber o que já foi feito e vi eu que há vantagem
da ciência sobre a loucura como vantagem
da luz sobre a escuridade o sábio
tem seus olhos e sua cabeça e o louco
na escuridade anda e soube também eu
que um só acontecimento acontecerá a todos direi a meu coração
acontecimento de louco também me acontecerá
para quê ensabichar-me demasiado? e falei a meu coração
que também isto é nada
que não há lembrança quer do sábio quer do louco para sempre
porque já nos dias vindouros tudo é olvidado e tal como morrerá o sábio com ele o louco
e desprezei a vida porque é má
sobre mim a obra que foi feita
debaixo do sol porque tudo
é nada e quebrantamento de espírito
e desprezei eu todo o meu lazerio que eu lazerei debaixo do sol
que o deixarei a homem que será depois de mim
e quem sabe se sabio será ou louco e se senhoreará em todo o lazerio que lazerei?
e para que me ensabichei debaixo do sol?
porque há homem que lazera em ciência e em sabedoria e rectidão e a homem que não lazerou em si lhe dá sua parte
também isto
é nada e grande mal
porque
o que é para o homem todo o seu lazerio e quebrantamento de seu coração
que ela lazera debaixo do sol?
porque em todos os seus dias
há dores e sanha em sua ocupação
também na noite não dorme seu coração
também isto
é nada não é bom ao homem senão que coma e beba e amostre sua alma bem em seu lazerar
tambem isto eu vi que é da mão de Elohim
porque
quem comerá e quem apressurará fora de mim?
porque
ao homem bom diante ao deus é ciência e sabedoria e alegria
e ao pecador deu ocupação para apanhar e para congregar para dar ao bom diante do deuses
também isto
é nada e quebrantamento de espírito
3 para tudo tempo
e a tudo hora e vontade debaixo dos céus
hora para nascer
e hora para morrer hora para plantar
e hora para arrancar plantado hora para matar
hora para convalescer hora de demolir
hora de fraguar hora para chorar
hora para rir hora de enlutar
hora de dançar hora para atirar pedras
e hora de apanhar pedras hora para abraçar
e hora para deixar de abraçar hora para buscar
e hora para perder hora para guardar
e hora para desfazer hora para romper
e hora para coser hora para calar
e hora de falar hora para amar
e hora para odiar hora de guerrear
e hora de paz
que vantagem tem o que lazera? vi a ocupação que deu Elohim
aos filhos dos homens para nela se ocuparem
fez tudo formoso
em sua hora também ao mundo deu seu coração verdades que não alcança o homem:
a data que fez Elohim do príncipio até ao fim
soube que nada há de bom nelas senão alegrar-se e fazer o bem em suas vidas
e também que todo o homem que come e bebe e vê bem em todo o seu lazerio é por dádiva de Elohim soube que tudo o que fará Elohim
é para sempre e não para ajuntar e não para diminuir
e Elohim fez
para que diante dele temessem o que foi já é o que fora
e Elohim requerirá o perseguido e mais vi debaixo do Sol
que em lugar da justiça está a maldade
disse eu em meu coração ao justo e ao mau julgará Elohim porque há hora para toda a vontade
e hora para todo o fim está aí
e eu direi em meu coração é por causa dos filhos dos homens que os escolheu Elohim
e é para ver que são bestas entre eles e eles
porque acontecimentos de filhos de homens e acontecimentos de bestas
são só um
tal como morre este assim morre aquele e o espirito de um é o de todos e a vantagem do homem sobre as bestas não existe
porque tudo é nada
tudo vai a um só lugar tudo vem do pó e tudo volta ao pó
quem sabe se o espirito dos filhos dos homens
sobe para cima e se o espirito das bestas
desce abaixo para a terra?
e vi que não é bom
mais do que alegrar-se o homem com seus feitos porque esta é a sua parte
quem o trará para ver o que será depois?
4 e virei-me e vi
todos os sobresforços que são feitos debaixo do Sol aí estão as lágrimas
dos sobresforçados mas nenhum reconforto e das mãos dos seus sobreforçantes
força mas nenhum reconforto
e eu louvei os mortos os que já morreram mais que os vivos que vivem aqui e melhor que ambos é o que ainda não foi pois não viu a obra má que foi feita
debaixo do Sol e vi que todo o lazerio e rectidão da obra é inveja mútua entre companheiros e também isto
é nada e quebrantamento do espírito
o louco abraça suas mãos e come sua carne
é melhor enchente de palma de repouso que enchente de dois punhos de canseira
e quebrantamento de espírito e voltei-me
e vi o nada debaixo do Sol
há só um e não há segundo também filho e irmão não tem:
e não há termo para a labuta e o seu olho não se farta da riqueza e para quem eu labuto e faço desfalecerá minha alma de bem
e também isto
é nada e a ocupação
é má dois é melhor que um e há para eles bom preço
por seu lazerar porque se caírem
um alevanta seu companheiro
mas ai de um que caia sem segundo para o alevantar
quando dois se deitam
aquecem-se ambos mas caso seja um só
como se aquecerá? e se atacarem a um
os dois estarão contra e se for de fio aterceado
nenhuma corda será arrancada
vale mais menino pobre e sábio
que rei velho e louco que não sabe acautelar-se mais
porque de casa de cárcere saíu para reinar porque também seu reino nasceu pobre vi todos os vivos
os andantes debaixo do Sol com o menino o segundo o que estará em seu lugar
não há fim para todo o povo em tudo o que foi dele antes
e também isto
é nada e quebrantamento de espírito
acautela teu pé
quando andares a casa de Elohim e aproxima-te para escutar em vez de dares a loucos sacríficio porque não sabem
senão fazer mal
5 não te apresses com tua boca e o teu coração não se apresse a sacar palavra diante de Elohim
pois Elohim está nos céus e tu sobre a terra
assim sejam tuas palavras poucas
tal como vem o sono com multidão de preocupações assim é a voz do louco com multidão de palavras quando prometeres promessa a Elohim não deixarás de pagá-la
para que não haja vontade de loucos
o que prometeres
paga
é melhor que não prometas do que prometeres sem pagar não dês tua boca
para fazer pecar tua carne e não digas diante do anjo
são erros porque se ensanhará Elohim pela tua voz ou se danará pelo que fizeste com as mãos
porque com multidão de sonhos
há nadas e palavras muitas
mas Elohim teme
se sobresforço de necessitado e roubo de juízo e justiça
vires na província não te maravilhes sobre a vontade porque o alto sobre o alto guarda
e há altos sobre eles e vantagem na terra sobre tudo é o rei ao campo está sujeito o que ama prata não se fartará de prata e o que ama o multiplicar não renova também isto
é nada em multiplicar os bens se multiplicam seus comedores e como é bom aos donos senão ver com seus olhos doce sono o do lavrador
seja pouco seja muito comerá
e a fartura do rico não o deixa dormir há mal doloroso o qual vi
debaixo do Sol
riqueza guardada a seus donos para seu mal
e desperde-se essa riqueza em ocupação má
e engendrou filho e nada será em sua mão
tal qual saíu do ventre de sua mãe nú voltará
para andar como veio e nada levará por seu lazerio que leve em sua mão
também todos os dias na obscuridade comerá e será sanha muita e dolência e ira
eis o que vi de bom e que bom!
o que é para comer e para beber e para ver bem em todo o lazerio que se lazerou debaixo do Sol
a conta de dias de sua vida que Elohim lhe deu o Elohim que lhe dá sua parte é também para todo o homem
aos quais Elohim deu riqueza e faculdades e o fez senhorear
para dele comer e para levar sua parte e para alegrar-se com o lazerio
isto
é dádiva de Elohim
porque nem sempre se lembrará dos dias de sua vida porque Elohim ocupará
em alegria seu coração
6 há mal que vi
debaixo do Sol e é grande sobre o homem
varão ao qual Elohim deu riqueza
e faculdades e honra e não faltou a sua alma tudo o que deseja e não o senhoreou Elohim para dele comer mas um varão estranho lho comerá
isto é nada
que é doença má se engendrar varões
um cento e muitos anos viver e por muitos que sejam os dias
de seus anos e sua alma
não se fartar do bem e que enterramento não lhe façam
digo que é melhor que ele
o aborto porque em nada veio e em escuridão se irá
e com escuridão seu nome será coberto e também não viu o Sol nem conheceu repouso e este é mais que aquele
e se viver mil anos duas vezes e o bem não vir
decerto a algum lugar tudo anda
todo o lazerio do homem é para a sua boca
e também a alma não se encherá
qual é a vantagem do sábio sobre louco? e que é que do pobre sabem para este andar contra os vivos?
melhor é vista de olhos que andar atrás da alma também isto
é nada e quebrantamento de espírito
o que foi já foi
e chamado o seu nome e foi conhecido que é homem e não pode julgar nele que é mais forte que ele porque há palavras muitas
multiplicantes nada
qual a vantagem para o homem? porque quem sabe quão bom é ao homem nas vidas
o conto dos dias das vidas de seu nada
e o fazê-los como sombra quem revelará ao homem o que será depois
debaixo do Sol?
7 é melhor a nomeada que bom azeite e dia de morte que ser-se nascido vale mais andar a casa de luto que andar a casa de festejo
porque há fim para todos os homens
e o vivo põe-se sobre o coração
melhor a sanha que o riso porque porque em tristeza de faces vai o coração
coração de sábios em casa de luto
e coração de loucos em casa de alegria
é preferível ouvir
repreensão de sábio que a de varão que ouça
cântico de loucos
porque qual voz dos espinhos debaixo da bilha
assim é riso de louco
porque o sobrespaço
enlouquece o sábio e desperdiça o coração
a dádiva é melhor a posteridade das coisas
que o seu princípio é melhor sofrido de espírito
que alto de espírito não te apresses em teu espírito para te assanhares
porque a sanha no meio de loucos
pousa não digas que foram os dias primeiros melhores que estes porque não foi em ciência que demandaste isto
boa ciência com verdade e mais ais
vendo o Sol porque
à sombra da ciência à sombra de prata
há vantagem da sabedoria pois a ciência vivifica seus donos
vê os feitos de Elohim
quem poderá endireitar ao que ele torceu?
em dia de bem
sê em bem e em dia de mal
vê também isto e de encontro a isto o fez Elohim
porque para o homem depois não há algo
e tudo vi
em dias de meu nada há justo desperdiçando
sua justiça e há mau prolongando
sua maldade
não sejas muito justo e não te ensabiches demasiado porque te desolarias não te aviltes muito e não sejas louco
porque é que hás de morrer fora de tua hora?
é bom que atentes nisto e também disto não larges a mão porque quem teme Elohim sai com as horas todas
a ciência fortalece o sábio mais que os dez governantes que estiveram na cidade porque é que um homem
não é justo em terra que lhe faça bem?
e porque peca? assim a todas as palavras que falarem não dês teu coração
e também não ouças o teu servo maldizente
quantas vezes
o soube teu coração e tu a outros maldisseste
tudo isto provei na ciência
e disse ensabichar-me-hei
mas ela ficou longe de de mim
longe o que já foi
mas o fundo fundo quem o alcançará
rodei meu coração para saber
e para adquirir e buscar ciência e conto e para saber malícia de loucura e desvario de loucura
e achei amarga mais que a morte
a mulher que é laços e redes
no seu coração são ataduras suas mãos é bom diante de Elohim
escapar-se dela mas o pecador por ela será preso
vê o que achei
disse Koholeth uma a uma
para achar o conto
o que mais buscou minha alma e não achei
um homem em mil achei mas mulher em todas não achei
vê só o que achei que fez Elohim ao homem
direito mas ele busca
muitos contos
8 quem é como o sábio e quem conhece o declarar-se das coisas? ciência de homem alumia suas faces
e o desenvergonhamento das faces transmuda-se
e disse ao rei
guarda-te que sobre a palavra há juramento de Elohim não te apresses diante do andar não estejas em coisas más
porque em tudo o que alguém deseja fazer
para quê palavra do rei a mandar?
e quem lhe dirá o que é que fazes?
guarda encomendança não saibas coisa ruím e na hora e no juízo saiba coração de sábio
porque para cada vontade
há uma hora e um juízo porque a malícia do homen
é grande sobre ele porque não sabe o que será porque quando acontecer
quem lho revelará? nenhum homem senhoreia o espírito
para o vedar nem se senhoreia o dia da morte pois não há arma nesta peleja e não escapa a malícia a seus donos tudo isto vi e pus meu coração
em toda a obra que foi feita debaixo do Sol
hora que senhoreou o homem no homem para seu mal e então vi os maus enterrados e vinham
os que ao lugar santo andaram e foram esquecidos na cidade em que a verdade fizeram
também isto é nada
porque não foi dada sentença sobre obra má
motivo pelo qual está cheio o coração dos filhos dos homens para fazer mal
porque pecador faz males
às centenas e os prolonga assim que também eu sei que o bem será aos tementes a Elohim que diante dele temem e bem não será ao mau e não prolongará os dias
como sombra porque não teme diante de Elohim
há nada
que foi feito sobre a terra há justos
a que se lhes alega o feito pelos maus
e há maus a que se lhes alega o feito pelos justos
e disse
que também isto
é nada e louvei eu a alegria que não há nada de melhor para o homem debaixo do Sol
senão comer beber e alegrar-se
e isto o acompanha no lazerio em dias de suas vidas que lhes deu Elohim
debaixo do Sol tal como pus meu coração para saber ciência e para ver a ocupação que é feita sobre a terra assim seja dia ou noite com sonho em seu olhos não o vêem e vi todo o feito de Elohim
do qual não pode o homem alcançar a obra
que é feita debaixo do Sol porque lazerou o homem para buscar e não o alcançará e também se disser o sábio
para saber não o poderá alcançar
9 porque a tudo isto dei a meu coração e foi para escolher tudo isto que os justos e os sábios e suas obras estão no poder de Elohim
também amor também ódio não o sabe o homem
está tudo diante deles
o tudo é para todos acontecimento um
ao justo e ao mau ao bom e ao limpo ao imundo e ao sacrificante e ao que não lhe sacrifica
tal qual bom tal qual pecador e o que jura é como o que juramento teme este mal em tudo o que foi feito
debaixo do Sol é acontecimento um
para todos e também o coração
dos filhos dos homens está cheio de mal e enlouquecimento
em seu coração em suas vidas e depois dele aos mortos
porque com aquele que será escolhido para todos os vivos haverá esperança porque cão vivo é melhor que leão morto porque os vivos sabem que hão-de morrer e os mortos não são sabentes
de algo e não há para eles
preço porque é esquecido seu recordar também seu amor também seu ódio também sua inveja
já se perdeu e não lhes há parte para sempre em tudo
o que foi feito debaixo do Sol anda
come em alegria
teu pão e bebe com bom coração
teu vinho porque já se comprazeu o deuses
de tuas obras a toda a hora sejam teus trajes
brancos e azeite sobre tua cabeça
não falte vê as vidas com a mulher que amaste todos os dias das vidas de teu nada
que te foi dado debaixo do Sol todos os dias de teu nada
porque esta é a tua parte nas vidas e em teu lazerio que lazera debaixo do Sol
tudo o que alcançar tua mão para fazer com tua força faz porque nenhuma obra conta nem sabedoria nem ciência na sepultura quando andes ali
voltei-me e vi
debaixo do Sol que não é para ligeiros
a corrida nem para valerosos
a peleja nem para os sábios
o pão nem para entendidos
a riqueza nem para sabentes
a graça porque hora e ocasião acontecerá a todos eles porque não sabe o homem
sua hora tal como os peixes que são apanhados em má rede tal como os pássaros com as ataduras em laço e tal como eles são enlaçados os filhos do homem
à hora má quando caí sobre eles
subitamente também isto vi
ciência debaixo do Sol e grande para mim
havia uma cidade pequena e nela poucos varões e a ela veio
rei grande e arrodeou-a e fraguou sobre ela encastelamentos grandes e foi encontrado nela varão pobre e sábio e escapa-se à cidade com sua ciência e o homem não se lembrou do varão esse mesquinho
e disse eu é melhor a ciência que a coragem mas a ciência do mesquinho
é desprezada e suas palavras não são ouvidas
palavras de sábios
em repouso são ouvidas mais que exclamação de poderio
em loucos é melhor a ciência que instrumentos de guerra e um pecador desperdiça bem muito
10 tal como as moscas de morte fazem feder fazem evaporar óleo de perfumista assim o prezado em ciência e honra perde loucura pouca
coração de sábio à sua direita
coração de louco à sua esquerda
e também pelo caminho quando anda o louco seu coração desfalece e diz a todos
louco é se o espirito do dominador se ergue contra ti
não largues teu lugar porque o afrouxamento fará repousar pecados grandes
há um mal
que vi debaixo do Sol como um erro que fala diante do poderoso
é dada a loucura em alturas grandes
e ricos em baixura se assentam
vi servos sobre cavalos e senhores andantes como servos sobre a terra o que cava cova nela cairá o que aportilha valado o morderá a cobra
o que move pedras é afanado nelas
o que parte os lanhos é escaldado neles
se for embotado o ferro e se a lâmina não corta
será acerada e temperada para melhoria
e vantagem é a bondade da ciência
se morde a cobra sem cantilena não há vantagem para o que tem lingua
palavras de boca de sábio
são graça e lábios de louco
as danam príncipio de palavras de sua boca
loucura e posteridade de sua boca
loucura má e o louco multiplica palavras
não sabe o homem o que será e o que será depois de quem o denuncie lazerio dos loucos
os faz lazerar pois não sabem senão andar pela cidade
uau eis a tua terra de que és rei moço e os teus dignitários logo pela manhã comem bem-aventurada a tua terra em que és rei
filhos de nobres os teus dignitários comem a horas
com valentia e sem se embriagarem
pela perguiça se abaixa o avigamento
e por baixeza de mãos goteja a casa
pelo riso fazem festejo
e o vinho alegra os vivos e a prata
alcança tudo também em teu pensamento ó rei
não maldigas e nas alcovas de teu descanço
não maldigas o rico porque a ave dos céus leva a voz e o dono das asas revela palavras
11 envia teu pão sobre as faces das águas para na multidão dos dias
o achares
dá uma parte a sete e também a oito porque não sabes o que será de mal sobre a terra
se se enchem as nuvens de chuva sobre a terra vazam e se caír àrvore seja em Meridião seja em Setentorião em lugar que caía
ali ficará o que aguarda o ar
não semeia e o que olha as nuvens
não colhe tal como não sabes que o caminho do espirito
é como os ossos no ventre da prenhe assim não saberás a feitura que Elohim
fará a tudo
pela manhã semeia
tua semente mas à tarde não faças
ceifar tua mão porque tu não sabes se este será bom
ou aquele ou se ambos num só
são bons e é doce a luz
e boa para os olhos para ver o Sol
ainda que muitos anos
viva o homem em todos eles se alegrará
e lembrará os dias de escuridade que muitos serão
e tudo o que virá é nada
alegra-te mancebo na tua mocidade e regorjizar-se-há teu coração em dias de tuas mancebias
e anda em caminhos de teu coração e em vistas de teus olhos e sabe que sobre todas isto te trará Elohim
no dia do juízo e tira a sanha de teu coração e faz passar a malícia
de tua carne porque mocidade e mancebia
vão-se
12 lembra-te do teu criador em dias de tuas mocidades
antes que venham os dias do mal e que cheguem anos em que digas
já não tenho vontade antes que não volte a escurecer
o Sol e a luz e a Lua e as estrelas e voltem a nuvens cheias de chuva
no dia em que se agitem os guardadores da casa e se torçam os varões corajosos e se baldem as mós porque se apoucaram e se escureçam os que vêem pelas janelas
serão fechadas as portas na praça ao abaixamento de voz na mó e alevantar-se-á a voz do pássaro
e abaixar-se-hão todas as filhas do cântico
também do alto temerão
e quebrantamentos pelo caminho e desabroxar da amendoeira e levar cargas da lagosta
e baldar-se o desejo
porque anda o homem a casa de seu mundo e arrodearão pela praça
os carpidores antes que não se rompa
a corda de prata e se quebre
a redonda taça de ouro e se quebre
o cântaro na nascente e seja quebrada
a roda no poço
e voltará o pó à terra
como era e o espírito voltará a Elohim
que o deu nada de nadas
disse Koheleth e tudo
é nada que além de Koheleth
foi sábio pois tanto avisou a sabedoria ao povo
e fez escutar e perscrutou
e endereçou exemplos muitos
buscou Koheleth para econtrar palavras de vontade e escrita de rectidão em palavras de verdade
palavras de sábios são como aguilhões e como cravos plantados pelos donos dos apanhamentos que a um só pastor foram dados
e mais que isto meu filho
sê acautelado a fazer livros muitos sem fim
que doutrina muita dá trabalho de carne
fim da razão:
tudo foi ouvido
a Elohim teme e a suas encomendanças
guarda-te porque a tudo o que é feito Elohim levará em juízo
sobre todo o encoberto seja bom ou seja mau
fim de razão: tudo foi ouvido
a Elohim teme e a suas encomendanças guarda-te
que isto é tudo para o homem
fim de Koheleth Pasukim 222 sua metade entre cap. 6 o que já foi foi chamado
Salmos Tehelim 1 bem-aventurado o varão que em conselhos de malvados não vai que na estrada dos pecadores não esteve e que em assento de escarnecedores não se assentou e que só na lei de Adonai se deleita e sob a lei falará noite e dia e será como a àrvore plantada sobre regatos de àguas
com seu fruto em sua hora
e sua folha não cai e tudo o que faz fará prosperar mas nunca os malvados
que são como palhas que o vento espalha
assim não se levantarão os malvados no julgamento nem haverá pecadores em companhia de justos
porque sabe Adonai o caminho dos justos
e o caminho de malvados é perdição
2 porque se juntam as gentes e falam os povos de vaidades? estarão reis da terra e senhores se aconselharão
unidos contra Adonai e contra o o seu ungido
arranquemos seus atamentos e livremos-nos de suas cordas o que está nos céus se rirá Adonai deles se escanecerá então falar-lhes-há com o seu furor
e com a sua ira os conturbará
eu senhoriei meu rei sobre Sião o monte de minha santidade e cantarei devidamente
Adonai que me disse tu és meu filho
eu engendrei-te hoje solicita-me
e darei gentes como herança e possuirás os confins da terra
quebrantá-los-hás
com verdugo de ferro e com vaso de oleiro
os despedaçarás e agora reis atenção corrigi-vos oh juízes da terra servi Adonai com temor e agradai-vos no tremer beijai o filho
para que não se enfureça e desperdiceis caminhos
porque basta um pouco eseu furor se incendiará bem-aventurados os que nele se fiam
3 salmo de David em seu fugir diante de Absalão seu inimigo Adonai quanto se avolumaram meus angustiadores muitos os alevantantes sobre mim muitos os dizentes para a minha alma: não há salvação para ele em Elohim Selah e tu Adonai um amparo por mim honra-me e enaltece minha cabeça minha voz a Adonai clamava e respondeu-me do monte de sua santidade Selah eu deitei-me e dormi e despertei porque Adonai me sustentará não temerei os milhares de pessoas que rodeando sobre mim lidaram alevanta-te Adonai salva-me meu Elohai porque feriste todos os meus inimigos no queixo e os dentes dos maus quebrantaste a Adonai a salvação sobre teu povo tua benção Selah
4 ao vencedor nos Neginoth salmo de David em meu chamar respondeu-me Adonai da minha justiça em angustia fizeste-me alargar apieda-me e ouve minha oração filhos de varão até quando a minha honra como infâmia? amais a vaidade buscais a mentira Selah e sabei que fez apartar Adonai o que é bom para ele Adonai ouvirá em meu chamá-lo estremecei-vos e não pequeis dizei em vosso coração sobre vosso deitar e calai Selah sacrificai sacrificios de justiça e confiai em Adonai muitos os dizentes: quem nos mostrará o bem? alça sobre nós a luz de tuas faces Adonai deste alegria em meu coração
na hora em que sua cevada e o seu mosto se multiplicaram na paz junto me deitarei e dormirei porque tu Adonai sózinho em fiducia me farás estar
5 ao vencedor sobre os Nechilot salmo de David meus ditos escuta Adonai entende minha fala escuta a voz de meu clamor meu rei e meu Elohim porque a ti orarei Adonai pela manhã ouvirás minha voz pela manhã ordenar-te-ei e esperarei porque não és um Él que anime malícia tu não habitará contigo malvado não estarão loucos diante de teus olhos tu odiarás os obreiros de tortura serás perdição dos faladores de mentira ao varão de sangues e engano odiará Adonai e eu com a multidão de tua mercê virei a tua casa: encurvar-me-ei ao palácio de tua santidade com teu temor Adonai guia-me em justiça pelos meus inimigos endireite-se diante mim teu caminho
porque não é nas suas bocas rectidão e suas entranhas só torturas fossa aberta suas gargantas sua lingua alizarão! desola-os Elohim que caiam de seus conselhos com a multidão de suas revoltas empurra-os porque revoltaram em ti e alegrem-se todos os esperantes em ti para sempre cantarão e ampararás sobre eles e desfrutar-se-ão em ti os amantes de teus nomes porque tu abençoarás o justo Adonai como escudo de tua vontade o coroarás
6 ao vencedor em Neghinot sobre a oitava salmo de David Adonai não com teu furor me repreendas e não com tua sanha me castigues apieda-te Adonai que estou enfraquecido sara-me Adonai que foram perturbados meus ossos e minha alma foi perturbada muito e tu Adonai até quando? regressa Adonai escapa a minha alma salva-me por tua mercê porque não há na morte memória de ti na fossa quem te louvará? lazerei em meu suspiro faço nadar toda a noite meu leito com minha lagrima é meu leito desfeito carcomeu-se de sanha meu olho envelheceu-se por todos os meus angustiadores apartai-vos de mim obreiros de manhas porque ouviu Adonai voz de meu choro ouviu Adonai minha rogativa
Adonai minha oração tomou arrepender-se-ão e perturbar-se-ão muito todos os meus inimigos voltarão arrepender-se-ão de súbito
7 Sigaion de David que cantou a Adonai sobre palavras de Chus filho de Binyamin Adonai meu Elohai em ti confiei salva-me de todos meus perseguidores escapa-me para que não arrebate como leão minha alma se desacarregam não há escape Adonai meu Elohai
se fiz isto se há manha em minhas palmas se fiz paga a pacifico com mal e debalde fugi a angustiador
que o inimigo persiga minha alma e alcançando-a espezinhe na terra minhas vidas e minha honra resida no pó
selah levanta-te Adonai com teu furor exacerba-te pelas sanhas dos meus angustiadores e desperta para mim o juizo que encomendaste e o ajuntamento das nações te arrodeará e sobre ele às alturas voltarei Adonai julgará povos
julgue-me Adonai como minha justiça e como minha perfeição sobre mim ponha termo ao mal dos maus
e prepararás o justo e porás à prova coração e rins Elohim justo
meu escudo sobre Elohim salvador de rectos corações Elohim julga justo e o Él se ensanha todo o dia se não voltar sua espada se afiará seu arco armou e aparelhou e para ele aparelhou armas de morte suas setas para perseguidores obrou
e se adolorou das manhas e concebeu lazerio e pariu falsidade
poço talhou e cavou-o e caiu na fossa que obrou voltar-se-á seu lazerio à sua cabeça e sobre sua mioleira sua falsidade descerá louvarei Adonai como sua justiça e salmodearei o nome de Adonai alto
8 ao vencedor sobre Gittih salmo de David Adonai nosso senhor quão forte é o teu nome em toda a terra pois deste teu louvor sobre os céus da boca dos pequeninos e dos aleitantes cimentaste força devido aos angustiadores para que cesse o inimigo que se vinga quando vejo teus céus feitos com teus dedos e a lua e as estrelas que compuseste que homens são eminentes e o que é filho de homem que visitarás? e minguas-te-o pouco de Elohim e de honra e formosura o coroaste
fizeste-o senhorear em obra de tuas mãos e tudo puseste debaixo de seus pés: ovelhas e bois todos eles e também as feras do campo aves dos céus e peixes do mar passando caminhos de mares Adonai nosso senhor quão forte é o teu nome em toda a terra
11 ao vencedor de David em Adonai confiei como dizieis por minha alma demove-te de vosso monte pássaro porque eis os maus armaram arco adereçaram suas setas sobre a corda
para acertar nas ténebras aos rectos no coração
porque os fundamentos serão derrocados e o justo o que obrou? Adonai em palácio de sua santidade nos céus seu trono seus olhos verão suas palpebras provarão os filhos de homem Adonai justo provará
e o mau e ama o roubo e ódio sua alma
choverão sobre maus brasas
fogo e enxofre e o vento de tempestades parte de sua taça
porque justo Adonai justiças amou direito verão suas faces
22 ao vencedor sobre luzeiro da manhã salmo de David Éli Éli ao que me deixaste
longe de minha salvação em palavras de meus gemidos
Elohai
chamo de dia e não respondes e de noite
e não há silêncio em mim
e tu santo estás para os louvores de Ysrael
em ti confiaram nossos pais
confiaram e escapaste-os
a ti exclamaram e foram escapados em ti confiaram e não se envergonharam
sou verme e não varão
vitupério de homem e desprezo do povo
todos os que me vêem escarnecem de mim invejam pelo lábio meneiam a cabeça e a revolvem para Adonai libertá-lo-há e escapá-lo-há porque nele voluntou porque tu me sacaste do ventre
fazendo-me confiar sobre as tetas de minha mãe
sobre ti fui largado da vulva do ventre da minha mãe Éli
tu não abales de mim porque a ângustia se achega
porque não ajudam?
arrodearam-me touros muitos fortes
os de Bassan me cercaram abriram sobre mim sua boca
leão arrebatão e urrante como àguas fui derramado e apartaram-se todos meus ossos foi meu coração como cêra descendo-se entre minhas entranhas secou-se como testo minha força e minha lingua apegada a meus paladares
e a pós de morte me pões porque me arrodearam cães e uma campanhia de malfeitores me cercou como um leão
ai minhas mãos ai meus pés
contarei todos os meus ossos
eles me olham eles me vêem
rasgam meu manto para si
e sobre meu vestido arreiam forte
e tu Adonai
não te vás és minha fortaleza
dá-me ajuda depressa
furta da espada minha alma do poder do cão minha inteireza salva-me da boca do leão e de cornos de unicórnios
responde-me contarei teu nome a meus irmãos
entre a congregação te louvarei
tementes a Adonai
louvai toda a semente de Yahcob honrai-o
e temei toda a semente de Ysrael porque não desprezou nem repugnou aflição de pobre e não encobriu suas faces dele e a seu clamar-lhe ouviu
será contigo meu louvor na congregação grande
minhas promessas pagarei diante de teus tementes comerão humildes
e fartar-se-hão louvarão Adonai seus requerentes
viverá vosso coração para sempre recordar-se-hão e voltar-se-hão para Adonai
todos os extremos da terra e humilhar-se-hão diante de ti todas as linhagens de gentes
porque de Adonai é o reino e o senhorio das gentes comeram e humilharam-se todos os viciosos da terra
diante dele se ajoelharam todos os descendentes a pó
e sua alma não vivificou semente o servirá e será contado a Adonai por gerações
virão e denunciarão sua justeza ao povo nascido que fez
23 salmo de David Adonai é o meu pastor não desfalecerei
em moradas de verduras me deitará
e sobre àguas de folganças me guiará
minha alma fará voltar
guiar-me-á por caminhos de justeza por seu nome
ainda que assim ande
em vale de morte não temerei o mal
porque estás comigo
teu verdugo e teu cajado me confortarão
ordenarás diante de minha mesa defronte de meus angustiadores
ungiste com azeite minha cabeça meu copo esta repleto
decerto bem e mercê
me seguirão todos os dias de muitas vidas
e repousarei em casa de Adonai na longuidão dos dias
40 esperando esperei Adonai e a mim se recostou e escutou meu clamor
e fez-me subir um poço de som do lodaçal de lodo e alevantou sobre a penha meus pés compondo meus passos
e deu em minha boca
cântico novo de louvor a nosso Elohim
que o verão muitos e o temerão e confiarão em Adonai
bem aventurado o varão que pôs em Adonai sua fiducia
e não olhou a soberbos nem a torcedores de mentiras
Adonai Elohai muitas maravilhas e pensamentos fizeste tu para nós
não se te ordena
revelarei e falarei enforteceram-se de contar
de sacrifício e presentes não houvera vontades
orelhas me talhaste culto e limpeza não demandaste
então disse
eh vim em envólucro de livro escrito sobre mim
para cumprir tua vontade
Elohai estou desejoso
e tua lei está nas minhas entranhas
alviçaras à justeza em congregação grande
eh meus lábios não vedarei Adonai tu soubeste
a tua equidade não obscureci dentro do meu coração tua verdade e tua salvação
disse
não neguei tua mercê e tua verdade à congregação grande
tu Adonai
não vês tuas piedades de mim tua mercê e tua verdade continuamente me guardaram porque rodearam sobre mim males até dizer basta alcançaram-me meus delitos e não os pude ver multiplicaram-se mais que os cabelos da cabeça
e meu coração me deixou
voluntariza Adonai para escapar-me Adonai a mim a ajuda
apressa acanhem-se e repudiem-se num só os buscantes de minha alma
para a desfazer tornar-se-hão atrás e emvergonhar-se-hão os que querem meu mal
serão desolados pelo preço de seu registo os maldicentes de mim
eh eh desfrutar-se-hão e alegrar-se-hão em ti todos os teus buscantes e dirão constantemente
seja engrandecido Adonai aos amantes de tua salvação
e eu pobre e desejoso
Adonai pensará em mim minha ajuda e escapador és tu
Elohai não tardeis
42 ao vencedor Maskilde aos filhos de Korash como cervo brama ao manante de àguas
assim minha alma a ti brama
Elohim assedentou-se minha alma
de Elohim do Él vivo
quando virei e aparecerei
diante de Elohim? foi-me a lágrima pão de dia e de noite ao dizer-me todo o dia
onde está teu Elohim? estes lembrarei
e derramarei sobre mim minha alma
quando passar em número mover-me-hei até casa de Elohim com voz de cântico
manifestando e a multidão festejando
porque te humilhas minha alma e ruges sobre mim? espera o Elohim que ainda louvarei pela salvação de suas faces
Elohai sobre mim minha alma se humilhou por isso te lembrarei na terra Yarden dos Hermonitas ao monte mizhar
abismo abismo chama à voz de teus canais
todas tuas ondulações e ondas por mim passarão
de dia encomendará Adonai sua mercê e na noite o seu cântico está comigo oração a Él pelas minhas vidas
direi a Él: minha rocha porque me esqueceste porque denegrido andarei em aperto de inimigo
qual matança em meus ossos repudiaram-me os meus angustiadores no seu dizer-me cada dia onde está teu Elohim?
porque te humilhas
minha alma e porque ruges sobre mim espera Elohi, que ainda louvarei
pela salvação de minhas faces Elohai
57 ao vencedor não danes de David
Michtan ao fugir diante de Saul numa lapa
tem piedade de mim porque em ti se abrigou minha alma e na sombra de tuas asas me abriguei até que o quebrantamento passse chamarei Elohim o alto o Él vigilante enviará dos céus e me salavrá do rúido dos que me encaram Selah minha alma está entre leões jazentes entre flamejantes filhos de homem:
seus dentes são lanças e setas sua lingua espada aguda
exalta-se sobre os céus Elohim e sobre toda a terra tua glória uma armadilha aparelharam para as minhas passsadas e comprimiu-se minha alma talharam diante de mim uma fossa e nela caíram meu coração está pronto Elohim meu coração está pronto cantarei e salmearei
desperta a minha glória desperta a gaita e a harpa desperta o despertar do dia
louvar-te-hei entre os povos Adonai salmodiar-te-hei entre as nações porque a tua mercê é grande
até o céu e até ao céu é a tua verdade
enalteça-se sobre os céus
Elohim e sobre toda a terra
a tua glória
69 ao vencedor sobre Susanim de David salva-me Elohim porque entraram as àguas até à alma afundei-me na lama das profundidades onde não há estanque entrei na profundeza das àguas com furia redemoinhante lazerei em meu chamar enrouqueceu-me a garganta atemorizaram-se-me os olhos
de te esperar meu Elohim
os que debalde me odeiam multiplicaram-se mais que cabelos da cabeça reforçaram-se os meus destruídores meus inimigos sem causa o que não roubei deveria devolver? Elohim
soubeste da minha loucura e de ti as minhas culpas não escondeste não se arrependeram por mim os que te esperam Adonai Elohim Zebaoth não se avergonharam por mim os que te buscam Elohim de Ysrael pois por ti suportei o repúdio que cobriu de vergonha minhas faces estrangeiro fui para meus irmãos e estranho a filhos do meu pai porque o zelo de tua casa me devorou e repúdios de teus repudiantes caíram sobre mim e chorei em jejum de minha alma devido a me repudiarem e visto-me com um saco e sou dado como um caso cuscuvilhado às portas das casas ou nas tabernas dos bebedores de cidra e é para ti a minha prece Adonai hora de vontade
Elohim na multidão da tua graça responde-me na verdade de tua salvação livra-me do lodaçal
e não me afundarei e serei salvo dos que me odeiam e das profundidades das àguas
não me arraste a furia das águas e não me engula a profundeza e não me encerre o poço de sua boca responde-me Adonai
que é boa tua mercê e as tuas piedades me atendem
e não encubras tuas faces de teu servo e porque a angustia me apressa
responde-me achega-te à minha alma redime-a devido a meus inimigos livra-me tu soubeste de meu repúdio
da minha difamação e da minha vergonha e estão diante de ti todos os meus angustiadores o repúdio quebrantou meu coração e sofri e esperei por consolação e nada e não encontrei consoladores e deram-me a comer fel e na minha sede obrigavam-me a beber vinagre seja sua mesa diante deles uma armadilha e os pagamentos uma trapaça sejam escurecidos os seus olhos de ver e seus lombos continuamente vacilem derrama sobre eles tua ira e a ira do teu furor os alcance seja seu palácio desolado e não haja morador em suas tendas porque aquele que feriste o perseguem
e sobre a dor de tuas vítimas narram dá delito aos seus delitos e não nos venham com justiças sejam arrematados do livro dos vivos e junto aos justos não estejam escritos e eu pobre e doloroso tua salvação Elohim me amparará louvarei o nome de Elohim com cânticos e engrandece-lo-hei com manifestação e isso agradará a Adonai mais que boi ou touro cornudo e unhudo vê-lo-hão os humildes e alegrar-se-hão os requerentes de Elohim e viverá vosso coração porque Adonai ouve
os sequiosos e os seus encarcerados não desprezou louva-lo-hão os céus e a terra e os mares e tudo o que neles remexe porque Elohim salvará Sião e fraguará cidades de Yehudah e ali estarão e herdá-la-hão e a semente de seus servos herdarão e os amantes do seu nome nela hão de morar
70 ao vencedor de David para lembrar Elohim faz-me escapar vem a mim Adonai a ajuda apressa aterrar-se-hão e repudiar-se-hão os caçadores de minha alma serão atirados para trás e envergonhar-se-hão os que me desejam mal voltar-se-hão para pagar a maldicência os que diziam heah heah desfrutaram e alegrar-se-hão em ti todos os teus buscantes e dirão de continuo os amantes da salvação: seja engrandecido Elohim e eu pobre e desejoso Elohim apressa-me minha ajuda
que és meu libertador Adonai não te tardes
79 Elohim vieram gentes à tua herdade e chagaram o palácio da tua santidade e puseram Yerusalaim num amontoado
deram os cadáveres de teus servos a comer às aves dos céus e a carne dos teus criados a alimárias da terra
verteram seu sangue como àguas nos arredores de Yerusalaim
e nada de enterrar fomos repúdio para os nossos vizinhos
e escárnio e desonra em nossos arredores
até quando Adonai
te ensanharás para sempre?
acender-se-há como fogo
teu ciúme?
verte tua sanha sobre as gentes que não te conheceram e sobre reinos que em teu nome não chamaram
porque devoraram Yahacob e sua morada desolaram não nos lembres os delitos dos primeiros e que nos antecipem tuas piedades
porque nos empobrecemos muito ajuda-nos Elohim
à nossa salvação por causa da honra de teu nome e faz-nos escapar e perdoa os nossos pecados
pelo teu nome porque dirão as gentes
onde está o seu Elohim? seja sabido entre as gentes
a vossos olhos que será vingança do sangue de teus servos
o que foi derramado venha diante de ti
gemido de encarcerado na grandeza de teu braço solta os condenados à morte
e toma os nossos vizinhos aos sete
em teu seio repúdia-os
que repudiaram Adonai e nós
teu povo de ovelhas de teu pasto
louvar-te-emos para sempre por gerações e gerações e recontaremos o teu louvor
82 salmo de Assaph Elohim está em companhia de Él
entre juízes julgará até quando julgareis torto e as faces dos maus recebereis?
Selah julgai mendigo e orfão o pobre e o miserável justificai livrai o mendigo e o sequeoso das mãos dos maus escapai não souberam
e não entenderam em escuridade andarão estremecem todos os cimentos da terra e eu direi
vós sois Elohim filhos do alto todos vós
certamente como homens morrereis
e como um dos dirigentes caíreis levanta-te Elohim
julga a terra pois herdarás em todas as gentes
88 cantico salmo
dos filhos de Korah ao vencedor de Mahalath
para cantar de Maskil a Heman o Ezrahita
Adonai Elohim de minha salvação de dia exclamei de noite fui a teu encontro venha diante de mim tua prece inclina tua orelha ao meu clamor porque se fartou com males minha alma e minhas vidas à fossa chegaram sou contando entre os descendentes à sepultura sou como varão sem força entre mortos fico livre
como cadáveres jazentes fossa que jamais recordarás pois com tua mão são desfeitos puseste-me em poço de depressão na profundeza das ténebras em mim sofro tua sanha e todas as tuas quebrantes ondas selah afastaste de mim os meus conhecidos e puseste abominações neles estou encarcerado e não sairei meu olho sofreu de aflição e todo o dia te chamei Adonai e a ti estendi minhas palmas aos mortos farás maravilhas? os cadáveres levantar-se-hão para te louvar? será contada na fossa tua mercê e a tua verdade na perdição? será conhecida na obscuridade a tua maravilha e tua justiça
em terras de esquecimento? e eu a ti clamei Adonai afastarás a minha alma? esconderás tuas faces de mim? e eu pobre e desfalecido desde a mocidade suportei teus medos espavoreci-me sobre mim passarão tuas iras teus espantos me retalharão arrodearam-me as àguas todo o dia me cercaram juntas afastaste de mim amigos e companheiros nem me conhece a obscuridade
101 salmo de David mercê e juízo cantarei por ti Adonai salmodiarei e entenderei em caminho de perfeição quando virás a mim? em perfeição de meu coração andarei dentro de casa não porei de encontro a meus olhos coisa ruím a rebuscar me enfureci: deslargue-se de mim! coração perverso aparte-se de mim o mal não provarei a quem acuse às ocultas seu companheiro eu o desfaço!
é alto de olhos e de coração farto: não o aturo! estão meu olhos com os fieis da terra os que ficam comigo andam em caminho perfeito: esses me servem! não ficarão em minha casa os fazedores de enganos e os que falam falsidades não se aguentam a meus olhos cedo cedo darei cabo dos trambolhos da terra e varrerei da cidade de Adonai os obreiros da tortura
102 oração para o pobre quando desfaleça pois diante de Adonai derramarei seu queixume Adonai escuta minha oração e venha a ti o meu clamor não encubras tuas faces de mim em dias de minha angústia encosta-me a tua orelha e nos dias que te chame não tardes a responder porque se acabaram como fumo meus dias e meus ossos como em lareira são queimados fui ferido como erva e secou-se meu coração porque me esqueci\ de comer meu pão da voz de meus suspiros se agarrou meu osso à minha carne
asemelho-me ao gavião do deserto sou como falcão de desolação continuei e fui como pássaro solitário sobre telhado todo o dia me repudiaram meus inimigos meus enlouquecedores contra mim juravam porque o pão em cinza comi e minhas bebidas ao choro misturei estou diante da tua ira e da sanha porque me ergueste e me largaste? meus dias quais sombras declinadas e eu como a erva mirrei-me e tu Adonai para sempre estarás e é tua a memória por gerações e gerações
tu te alevantarás e te apiedarás de Sião porque o prazo da clemência chegou a horas porque se enamoraram teus servos de suas pedras e do pó se apiedaram? e as gentes temerão o nome de Adonai e todos os reis da terra te celebrarão porque Adonai fraguou Sião e em seu explendor surgiu reparou na oração do solitário e não menosprezou sua oração que isto fique escrito para a posteridade: e o povo criado louvará YAH porque Adonai vislumbrou da altura da sua santidade: nos céus atentou à terra para ouvir os gemidos dos encarcerados e para soltar os condenados à morte
para que recontem em Sião o nome de Adonai e o seu louvor em Yerusalaim e que sejam congregados os povos num só e os reinos sirvam Adonai afligiu no caminho minha força e encortou meu dias e disse Eli não me despedaces a meio de meus dias na geração de geração de teus anos antigamente a terra acimentaste e são obra de tuas mãos os céus eles desaparecerão e tu ficarás e todos eles como um tecido envelhecerão como vestidos os mudarás e serão mudados
e tu ele e não têm termo teus anos os filhos de teus servos permanecerão e a sua semente diante a ti se mantem
12o cantico dos degraus a Adonai em angustia me lancei e respondeu-me Adonai
escapa minha alma do labio de falsidade da lingua enganosa
quem te dará quem te junte lingua enganosa?
setas de valoroso agudas com brasas de Enebros
ai de mim
que peregrine Mesech e more em tendas de Kedar muito morou minha alma com os que aborrecem a paz
eu: paz
mas mal falava eles: a guerra
129 cantico de degraus muito me angustiaram por minhas mocidades
que o diga agora Ysrael muito me angustiaram por minhas mocidades
mas de mim nada obtiveram nas minhas costas lavraram lavradores
alongaram seus sulcos Adonai é justo: talhou as cordas dos malvados arrepender-se-hão e voltarão todos os que a Zion execram serão como erva dos telhados que antes de saír se seca pois não se encheu mão ceifeira nem seu braço enfeixante nem vos disseram os passantes
benção de Adonai nós vos abençoamos
em nome de Adonai
130 cantico de degraus das profundezas te chamei
Adonai escuta em mim a voz
Adonai estejam tuas orelhas atentas aos rogos de minha voz se os delitos guardares
YAH Adonai
quem ficará? contigo está o perdão para que sejas temido esperei Adonai esperou minha alma
a sua palavra esperei para Adonai está minha alma mais que a vigilia da manhã para vigilantes da manhã espera Ysrael por Adonai porque com Adonai está a mercê
e com ele muita redenção e ele redimirá Ysrael de todos os seus delitos
133 cantico dos degraus de David oh quanto é bom e quanto é suave estar em irmãos tambem junta como azeite do bom sobre a cabeça descem pela barba barba de Aharão que desce de sobre o cabeço de seus vestidos qual orvalho de Hermon que desce sobre montes de Sião porque ali encomendou Adonai
a benção: vidas para sempre
134 canto de degraus oh abençoai Adonai todos os servos de Adonai os que ficam em casa de Adonai pelas noites alçai vossas mãos à santidade e abençoai Adonai abençoa-te Adonai desde Sião o fazedor dos céus e da terra
137 sobre os rios de Babilonia ali estivemos
também choramos de tanto lembrar Sião e nos salgueiros penduramos nossas harpas
porque é que ali nos pedem nossos cativantes
palavras de cântico e aos instrumentos pendurados
alegria? cantai-nos cânticos de Sião! como cantaremos canticos de Adonai em terra estranha?
se te esqueço Yerusalaim
se esqueça minha direita
apegue-se minha lingua a meu paladar se não te lembrar se não o fizer chegar
a Yerusalaim sobre a cabeça da minha alegria
lembra Adonai aos filhos de Edom o dia de Yerusalaim
os dizentes descubri desencobri
falta nela o cimento
companheira de Babilonia a desprezada
bem-aventurado o que te pagará o pago que nos pagaste bem-aventurado o que agarrar e despedaçar
tuas crianças contra a rocha
139 ao vencedor de David salmo Adonai especulaste-me
e soubeste: tu conheceste meu estar e meu levantar o pensamento de longe me estendeste meu caminho e minha dormida arrodeaste e todas as estradas usaste atrás e à frente me formaste e sobre mim tua mão puseste
maravilhosa sabedoria que me ultrapassa: exaltei-a mas não a alcancei
onde chegarei pelo teu espirito? e onde escaparei às tuas faces?
se aos céus subir
lá estás tu e ao estrear fossa
também estás tomara tomar asas matutinas e morar para além do Ocidente assim tua mão me guiará e a tua direita me deterá e disse decerto a ténebra me obscurecerá e a noite será minha luz também a ténebra de ti não se escurecerá e a noite como o dia alumiará tal obscuridade tal luz porque tu possuíste meus rins e me escondeste no ventre de minha mãe louvar-te-hei porque atemorizas e estou maravilhado de tuas maravilhosas obras que para a minha alma têm imenso sabor não te foi negado meu corpo e quando no oculto me fizeram
fui tecido nas profundezas da terra viram meu corpo teus olhos e sobre teu livro todas as coisas serão escritas: desde que os dias foram formados e ninguém neles estava quão preciosos são para mim Elohim
teus pensamentos quando se fortalecem em seus contos
contá-los-hei? mais que areia se multiplicarão despertei e continuo contigo Elohá e se ao malvado matasses? afastai de mim os varões de sangue
os que contra ti falam abominações exaltaram vaidades de teus inimigos certamente a teus odiantes odiarei Adonai e contra os insurrectos me insurgirei pois com ódio extremo odeio
os que em inimigos me procuraram especula-me Él e conhece meu coração prova-me e conhece meus pensamentos e vê se me habita caminho de perversidade e guia-me na estrada do mundo
149 Halelu-Yah cantai para Adonai
cântico novo e seja louvado
na companhia dos bons alegre-se Ysrael pelo seu fazedor pelo seu rei se alegrem os filhos de Sião louvem seu nome
com baile salmodiem-no com adufe e harpa
e porque Adonai tem vontade de seu povo embeleza os humildes
na salvação desfrutaram os bons com magnificência e cantarão onde se deitam enaltecimentos de Él estão em suas gargantas e espada de dois gumes em suas mãos
para fazer vingança de gentes e castigos às nações para encarcerar seus reis em grilhões e seus nobres com correntes de ferro para neles fazer julgamento escrito
a sua fermosura é de todos os seus bons
Halelu-Yah
150 Halelu-Yah louvai de Él sua santidade louvado na expandidura da sua força louvado em suas valentias louvado como multidão de sua grandeza louvado com som do sopphar louvado com gaita e harpa louvado com adufe e baile louvado com instrumentos e orgão louvado com retinintes sonantes louvado com trompetas de jubilo toda a alma louve Yah Halelu-Yah
Yiob 3 e clamou Yiob e disse
desapareça o dia em que fui nascido e a noite que disse foi concebido o varão
fora esse dia escuridão
não o requeresse o Deus de cima e não resplandecera sobre a claridade
sujá-lo-á a escuridão e a ténebra morará sobre a nuvem perturbá-lo-á com escaldões o dia
a noite essa tomá-la-á a ténebra não se ajuntará aos dias do ano
na contagem dos meses não virá
ah se essa noite fosse só não traria cântico nela
amaldiçoaram-na os maldicentes nesse dia os aprontados a despertar o pranto
foram escurecidas as estrelas na sua noite esperara pela luz e nada e nem viera em àlvoradas de manhã
porque não fechou as portas do meu ventre e encobriu as canseiras de meus olhos
porque não morri na vulva ou saíndo do ventre expirei
porque me anteciparam os joelhos e para que tetas mamei
porque agora jazeria e sossegaria
dormiria e então me repousaria
com reis e conselheiros da terra e os arquitectos de desertos com os senhores e seus ouros enchendo suas casa de prata
Lamentações de Yermiahu 1 como? esteve a sós a cidade grande do povo foi víuva grande entre as gentes senhora entre as províncias foi por tributo chorando chora pela noite e suas lágrimas são sobre seus queixos e não tem quem a console entre os amigos todos os seus companheiros a aldrabaram e foram para ela inimigos cativou-se Yehudah por aflição e por multiplicação de servidão ela esteve entre as gentes
e não achou folgança todos os seus perseguidores a alcançaram entre as estreitezas as estradas de Sião estão enlutadas dos que não chegaram a tempo todas as suas portas estão desoladas e seus sacerdotes suspirantes e suas virgens ansiosas e nela só há amargura os seus angustiadores estão à cabeceira e os seus inimigos apaziguaram-se porque Adonai a fez ansiar por multidões revoltosas seus meninos andaram em cativeiro diante dos angustiadores e saíu da companhia de Sião toda a sua formusura e foram os seus senhores
quais cervos que não acham pasto e andaram sem força diante do perseguidor lembra-se Yerusalaim dos dias de pobreza e das rebeliões e de todas as cobardias dos dias de antiguidade e da queda do povo nas mãos dos angustiadores pois não a ajudaram viram-na os angustiadores e escarneceram do seu Sabahoth: pecados pecou Yerusalaim e andou assim menstruada e todos os seus honrantes a desprezaram porque viram seu sexo e ela suspirava e ao voltar-se para trás a sua conspurcação estava nas suas vestes não se lembrou de sua posteridade e desceu maravilhosamente e não a consolaram vê Adonai a minha aflição porque se engrandeceu o inimigo
o angustiador estendeu sua mão sobre as partes cobiçáveis porque viste que as gentes vinham a teu santuário tendo tu encomendado que não fossem à tua companhia todo o seu povo era de suspirantes e buscantes de pão e deram as coisas cobiçáveis por comida para retemperar a alma vê isto Adonai encara porque sou vil não é nada convosco ó passantes na estrada cantai e vêde se há dor como a minha dor pelo que me foi obrado pois me fez andar Adonai em dia de ira de seu furor do alto enviou fogo a meu ossos e comandou-o e estendeu uma rede
a meus pés e fez-me voltar atrás e pôs-me desolada todo o dia e dolorosa foram atados os jugos dos meus rebeldes com suas mãos e eles entreteciam-se subindo até ao pescoço enfraquecendo minha força arreou-me Adonai nas mãos quando já não podia levantar-me esmagou Adonai a todos os que havia fortes entre os meus e chamou contra mim uma congregação para quebrantar meus mancebos e num lagar pisou Adonai a virgem de companhia de Yehudah sobre isto choraram meus olhos de meus olhos desceram àguas porque se afastou de mim o consolador o que fazia repousar minha alma e ficaram meus filhos desolados porque pervaleceu
o inimigo despedaçou Sião com suas mãos e não a consolou e encomendou Adonai contra Yahacob que o rondassem angustiadores e foi Yerusalaim para eles abominação justo é Adonai pois ao que me disse fui rebelde escutai agora todos os povos e vede minha dor pois minhas virgens e mancebos andaram em cativeiro chamei a meus amigos e eles me enganaram e meus sacerdadotes e meus velhos na cidade fenecem só porque buscaram para si comida para retemperar a sua alma vê Adonai o que me angustia
as minhas entranhas escaldam meu coração anda às voltas porque revoltando revoltei e na rua desfilhou-me a espada e em casa anda a morte ouviram que eu suspirava e ninguém me consolou todos os meus inimigos escutaram meus males e regozijaram-se pelo que fizeste traz o dia que apregoaste e que eles estejam como eu venha toda a sua malícia diante de ti e obra neles como em mim obraste devido aos meus rebeldes que são muitos os meus suspiros e meu coração doloroso
2 como? Adonai fez escurecer no seu furor a noiva de Sião e fez deitar dos céus à terra a fermosura de Ysrael e não se lembrou do estrado de seus pés em dia de seu furor desfez Adonai: não se apiedou de todas as moradas de Iahacob derrocou com sua sanha as fortalezas que fez à companheira de Yehudah e as deitou por terra aviltou o reino e seus senhores talhou com ira de furor todo o reino de Ysrael fez que a sua direita recuasse diante do inimigo e incendiou-se contra Iahacob
como chama de fogo queimando em redor armou seu arco como um inimigo esteve à sua direita como angustiador e matou tudo o que ao olho é cobiçável em tenda da noiva de Sião verteu como fogo sua sanha Adonai foi como um inimigo desfez Ysrael desfez todos os palácios de Ysrael danificou suas fortalezas e multiplicou para a noiva de Yehudah tristeza e lamentação e violentou-a na sua cabana como a um horto e danificou sua congregação Adonai fez esquecer em Sião as festividades e o Sabath e odiou com a ira de seu furor o rei e o sacerdote afastou Adonai seu altar
abandonou seu santuário entregou em poder do inimigo os muros dos seus palácios e gritaram em casa de Adonai como em dia de festividade Adonai pensou em danificar o muro da noiva de Sião: estendeu uma linha não retirou sua mão do acto e desolou a barbacã e o muro que num só golpe foram talhados afundaram-se na terra seus portões destruíram e quebraram suas fechaduras seu rei e seus senhores ficaram entre gentes sem lei e seus profetas também não acharam profecias de Adonai sentaram-se na terra e calaram-se os velhos da noiva de Sião e fizeram subir pó e sobre a sua cabeça cingiram-se sacos e baixaram sua cabeça para a terra as virgens de Yerusalaim
cegaram-se com lágrimas meus olhos ferveram minhas entranhas foi derramado por terra meu fígado por quebrantamento da noiva de meu povo desfalecem crianças e aleita-se nas praças da cidade às suas mães diziam: onde há cereais e vinho? quando desfaleciam como mortas nas praças da cidade e era derramada sua alma no seio de suas mães que farei para te testemunhar? a quem te assemelharei ò noiva de Yerusalaim? a quem te igualarei para que te console ó virgem noiva de de Sião? e sendo grande como o mar teu quebranto quem te tratará? teus profetas viram em ti vaidade e depressão
mas nada revelaram sobre o teu delito nem como te fazer regressar do cativeiro só te viram profecias de vaidade e depressão bateram palmas sobre ti todos os passantes na estrada assobiaram e moveram a sua cabeça sobre a noiva de Yerusalaim era esta a cidade que diziam dilatada de formosura deleite de toda a terra? abriram sobre ti sua boca todos os teus inimigos assobiaram cerraram os dentes e disseram destroçamos-te este é decerto o dia que esperavamos e o encontramos e o vimos Adonai fez o que pensou cumpriu o dito que encomendou desde os dias de antiguidade derrocou e não se apiedou
e fez que teu inimigo se alegrasse sobre ti e fez enaltecer o reino dos teus angustiadores exclamou o seu coração a Adonai: ó muro da noiva de Sião faz verter rios de lágrimas de dia e de noite não dês tréguas não se cale a menina de teus olhos levanta-te clama na noite no ínicio da vigilia derrama como àguas teu coração diante das faces de Adonai alça-lhe tuas palmas pela alma dos teus meninos mortos de fome nos cabeças das ruas vê Adonai e encara a quem assim obraste: será que as mulheres comerão o seu fruto os filhos das suas criações? ou seram vítimas o sacerdote e o profeta no santuário de Adonai?
deitam-se na terra pelas ruas moços e velhos minhas virgens e mancebos tombam pela espada mataste em dia de furor degolaste sem piedade
3 eu o varão vi a aflição na sanha do verdugo ele guiou-me levando-me às trevas não à luz a mim voltou deveras e arreou-me com a mão o dia inteiro fez envelhecer minha carne e o meu cabedal quebrou meus ossos ardilou sobre mim e experimentou com fel e canseiras fez-me ficar na escuridão como morto para sempre emprisionou-me em valados fez mais pesados os grilhões e sempre que protestei e gritei calou minha oração
cercou os caminhos com pedras talhadas e entortou minhas veredas
Provérbios de Selomoh exemplos de Selomoh filho de David rei de Ysrael para saber ciência e comportamento para entender ditos de entendimento para fazer correcção de entendimentos justiça e juízo e rectidão para dar aos simples astúcia ao moço sabedoria e cuidado escutara-o o sábio e ajuntaria doutrina e o entendido engenho adquiriria para entender exemplo e interpretação palavras de sábios e suas adivinhações temor de Adonai como principio de sabedoria ciência e correção as desprezam os loucos escuta meu filho as correções de teu pai e não desleixes a lei de tua mãe porque eles são ajuntamento da graça na tua cabeça e colares em tua garganta meu filho se te deslumbrarem pecadores nada queiras se disserem anda connosco
Ruth I e foi em dias de julgar os juízes e foi fome na terra e foi-se um varão de Bethlehaim de Yehudah para peregrinar nos campos de Moab ele e a sua mulher e seus dois filhos e o nomo do varão Elimelech e o nome de sua mulher Nahomi e os nomes de seus filhos Malahon e Ghilon Efrateios de Bethelaim de Yehudah e vieram a campos de Moab e estiveram ali e morreu Elimelech marido de Nahomi e remanesceu ela e seu dois filhos e tomaram para eles mulheres Moabitas nome de uma Orpah e nome da segunda Ruth e estiveram ali cerca de dez anos e morreram eles ambos Mahalon e Ghilon e remanesceram as mulheres dos dois filhos e do marido
e levantou-se ela e suas noras
Yonah 1 foi profecia de Adonai
a Yonah filho de Hamitay
ao dizer: levanta-te e vai a Ninive a grande cidade e apregoa nela porque sua maldade chegou diante de mim
e levantou-se Yonah para fugir para Tarsis diante de Adonai
e desceu a Yapho e achou uma nau que ia a Tarsis e deu seu frete e desceu nela para ir com eles a Tarsis diante de Adonai
e Adonai elevou um vento grande no mar e foi tempestade grande e pensou-se que a nau quebrara e temeram os marinheiros e exclamou cada um a seus Elohim e deitaram fora os pertences para aliviarem de sobre si
e Yonah desceu aos recantos da nau e deitou-se
e adormeceu e achegou-se o grande piloto e disse-lhe:
que se passa dorminhoco levanta-te e chama teu Elohim talvez esse Elohim tenha dó de nós e não nos desperderemos
e disseram cada um a seu companheiro:
andai e lancemos sortes e saberemos por causa de quem nos é este mal e deitaram sortes
e caíu a sorte sobre Yonah e disseram-lhe:
confessa-nos a quem deves este mal que nos é qual é a tua obra de onde vens qual a tua terra e de que povo és?
e disse-lhes:
eu sou Hebreu e de Adonai deus dos céus tenho temores pois fez o mar e a seca
e temeram os varões grande temor
e disseram-lhe: o que é que fizeste?
e souberam os varões que diante de Adonai fugia porque lhes confessou e disseram-lhe:
o que te faremos? calar-se-á o mar de sobre nós? porque o mar anda e tempesteia e disse-lhes:
alçai-me e deitai-me ao mar e calar-se-á o mar de sobre vós porque eu sei que é por mim esta grande tempestade que é sobre vós
\ e trabalharam os varões para voltar ao seco e não puderam que o mar anda e sobre eles tempesteia e chamaram Adonai e disseram:
rogo a Adonai para que agora não nos perdamos por alma deste varão recaíndo sobre nós sangue inocente
porque tu Adonai quando desejaste fizeste
e alçaram Yonah e deitaram-no ao mar e parou-se o mar de sua ira e temeram os varões grande temor de Adonai e sacrificaram sacrifício a Adonai e prometeram promessas
2 e aparelhou Adonai peixe grande para tragar Yonah
e esteve Yonah nas entranhas do peixe três dias e tês noites
e orou Yonah a Adonai seu Elohim desde as entranhas do peixe e disse:
chamei a mim a ângustia e Adonai respondeu-me
do ventre do Shéol exclamei e ouviste minha voz e fizeste-me achar nas profundezas no meio de mares e um rio me arrodeava e todas suas ondas e golfos sobre mim passaram e eu disse: fui desterrado de encontro a teus olhos decerto voltarei a fixar o palácio de tua santidade cercaram-me àguas até à alma
abismo me arrodeou junco apertado à minha cabeça aos fundos dos montes desci à terra com suas fechaduras sobre mim para sempre
e alçaste da fossa minhas vidas Adonai meu Elohim
em desfalecendo-se sobre mim minha alma tive em mente Adonai
e veio a ti a minha oração ao palácio da tua santidade guardantes nadas de vaidade a sua mercê deixaram eu com voz de manifestação sacrificar-te-hei o que prometi pagarei: a salvação em Adonai e Adonai disse ao peixe e vomitou Yonah para o seco
III e foi profecia de Adonai a Yonah
isto pela segunda vez: levanta-te e vai a Ninive a cidade grande e apregoa a ela o pregão que eu te falei a ti
e levantou-se Yonah
e foi a Ninive com o palavra de Adonai e Ninive era cidade grande e muita andadura de tres dias
e começou Yonah por entrar na cidade em andadura de dia um
e apregoou e disse:
daqui a quarenta dias Ninive será transformada
e acreditaram nele varões de Ninive e em seu Elohim
e apregoaram jejum e vestiram-se sacos desde o mais velho até ao mais novo
e chegou a coisa ao rei de Ninive e levantou-se de seu trono
e fez passar a sua mão sobre ele e cubriu-se com o saco e sentou-se sobre a cinza e fez apregoar e disse isto:
que em Ninive a mando do rei e dos seus dignatários o homem os quatro patas as vacas e as ovelhas não provem coisa nenhuma não pastem
e àguas não bebam e cubram-se de sacos o homem e o quatro patas e chamem a Elohim com força e volte cada um de seu caminho da maldade e do roubo
que está em suas palmas quem sabe se mudará? e se arrependerá Elohim e se afastará a ira de seu furor e não nos desperderemos?
e viu Elohim seus feitos e porque se afastaram de sua estrada má e arrependeu-se Elohim sobre o mal que falou que lhes havia de fazer e não o fez
IV e pesou a Yonah pesar grande
e irou-se e orou a Adonai e disse rogo a Adonai decerto esta é a minha palavra enquanto estiver sobre a minha terra por isso me adiantei ao fugir para Tarsis
porque soube que tu Él gracioso e piedoso
és longo de iras e grande de mercê
e arrependes-te do mal e agora Adonai
toma o meu rogo de minha alma porque é melhor minha morte que minhas vidas
e disse Adonai:
porque te iras tanto? e saíu Yonah da cidade e assentou-se a oriente da cidade e fez ali cabana e assentou-se debaixo dela
na sombra até que viesse o que seria na cidade
e aparelhou Adonai uma hera que subia por decima de Yonah
para ficar a sombra sobre sua cabeça para ele escapar de seu mal e alegrou-se Y0nah pela hera de alegria grande
e aparelhou Elohim um verme ao subir a manhã do dia seguinte e feriu a hera e secou-se e foi como esclarecer o sol
e aparelhou Elohim vento levante forte e feriu o sol sobre a cabeça de Yonah
e desmaiou-se e demandou à sua alma para morrer
e disse: melhor minha morte que minhas vidas
e disse o Elohim a Yonah: porque te iras tanto pela hera? e disse:
muito me irou até à morte
e disse Adonai: tu te apiedaste sobre a hera mas não lazeraste nela nem a fizeste crescer que da idade da noite foi
e com a idade da noite se perdeu e não me apiadarei eu de Ninive a cidade grande que nela há muito mais que doze dezenas de milhar de homens que não distinguem a direita da esquerda e onde há tantos quatro patas?
Esther I e foi em dias de Ahasveros o Ahasveros reinava desde a India até à Ethiopia cento e vinte sete províncias nesses dias como se assentasse o rei Ahasveros sobre trono de seu reino que era em Susan a Metropolitana no ano três de seu reinar fez festa a todos os dignatários e seus servos com o exército dos Medos e dos Persas
os duques e os dignatários das provincias diante dele
no seu mostrar riquesa e honra de seu reino e a gloria da fermusura de sua grandeza foram dias muitos cento e oitenta dias e ao cumprirem-se estes dias fez el-rei a todo o povo aos que se achavam em Susan a Metropolitana do grande até ao pequeno festa de sete dias no pátio do horto do palácio del-rei
branco verde côr de lírio pendurados com cordas de linho e púrpura sobre circulos de prata e pilares de márnore leitos de ouro e prata sobre um pavimento de porfírio e marmore e nacre e àgata e davam a beber em taças de ouro e taças atrás de taças distintas e vinbo do reino muito quanto o poderio do rei e a bebida como lei nada de forçar
porque assim havia mandado el-rei sobre todos os dignatários de sua casa de fazer segundo a vontade de varão e varão
também Vasti a rainha fez convívio de mulheres na casa do reino do rei Ahasveros no dia sétimo quando se satisfazia o coração do rei no vinho mandou Mehuman Biztha Harbona Bigthá e Abagtha Zethar e Arcas sete os eunucos os serventes diante do rei Ahasveros para trazer Vasti a rainha diante do rei com coroa de reino para amostrar aos povos e aos dignatários
sua formosura porque ela era boa de se ver e não quiz a raínha Vasti vir por mandado delrei nas mãos dos eunucos e ensanhou-se o rei muito e sua sanha se acendeu nele e disse o rei aos sábios sabentes dos tempos porque assim era usança delrei diante todos os sabentes de leis e juízos
e os perto dele eram Karsena Sethar Admátha Tharsis Meres Marsena Memuham sete dignatários de Persia e Media vendo as faces delrei os assentados em primeiro no reino
como lei que fazer à raínha Vasti? porque não fez o mandado do rei Ahasveros por mão dos eunucos? e disse Memuham diante do rei e dos dignatários
não foi só contra o rei que Vasti foi retorcida mas contra todos os dignatários e contra todos os povos que há em todas as províncias do rei Ahasveros porque sairá palavra da raínha sobre todas as mulheres para desprezar sus maridos em seus olhos quando disserem
o rei Ahasveros mandou trazer Vasti a rainha diante dele e não veio e neste dia dirão senhoras de Media e Persia que ouviram palavra da raínha a todos os dignatários do rei e será assaz menosprezo e sanha mas se ao rei for bom saia mandato do reino diante dele e seja escrito entre leis de Persia e Media e não passe que não venha Vasti diante do rei Ahasveros e seu reino dê elrei a sua companheira a melhor que ela e seja ouvido mandado de rei que fará em todo o seu reino porque grande é e todas as mulheres darão honra a seus maridos do grande até ao pequeno
e agradou a coisa aos olhos do rei e dos dignatários e fez o rei tal como a palavra de Memuham e enviou cartas a todas as províncias do rei provincia a provincia cada qual sua escrita e povo a povo cada qual sua lingua para ser todo o varão senhoreante em sua casa e falando na linguagem de seu povo
2 depois destas palavras como que se baixou a sanha de Ahasveros lembrou-se de Vasti e do que fez e do que foi sentenciado sobre ela e disseram moços delrei seus ministros busquem para o rei moças virgens boas de se ver e encomendoum o rei presidentes em todas as provincias de seu reino
Isaias 9 o povo dos andantes na escuridade viu luz grande aos residentes em terra de sombra de morte a luz resplandeceu sobre eles multiplicaste a gente não engrandeceste a alegria alegraram-se diante de ti como a alegria na ceifa ou como a que se desfruta no repartirem-se despojos porque ao jugo de sua carga e à vara de seu ombro a verga do apertão nele se quebrantou como em dia de Midian que todo o lutador lute com estrépito com a roupa envolta em sangues e lhe será por ardedura queimadura de fogo pois nasceu-nos o menino um filho nos foi dado e foi o senhorear sobre seu ombro e chamou-se a seu nome
o maravilhoso o conselheiro o Él valoroso o pai eterno o príncipe da paz
a multiplicidade do senhorear e a paz não terá fim sobre a cadeira de David e sobre seu reino para compô-la e para sustentá-la em juízo e em justiça de agora e até sempre o zelo de Adonai Zebaoth fará isso
XL consolai consolai meu povo diz o vosso deus
falai sobre o coração de yerusalaim e chamai-a que se cumpriu seu tempo que se desfez de seu delito que tomou das mãos de Adonai dobrada por todos os pecados
voz clamante no deserto
desempoeirai a estrada de Adonai adereçai nas planicies calçada para o nosso deus todo o vale será exaltado e todo o monte e colina se abaixará e estará o torto pelo direito e as alturas por veigas
e descubrir-se-á a glória de Adonai e ver-se-á toda a criatura numa só que a boca de Adonai falou voz dizem clama e disse que clamarei? toda a criatura é como erva
e toda a sua mercê como o que floresce no campo seca-se a erva cai a flor porque o vento de Adonai sopra nele decerto a erva é o povo seca-se a erva cai a flor e a palavra do nosso deus se afirmará para sempre sobre alto monte a ti sobe dá alvissaras a Sião alça com força tua voz dá àlvissaras a Yerusalaim não temas alçar diz às cidades de Yehudah
eis vosso deus eis Adonai com mão forte virá e seu braço assenhorará para ti e eis a sua paga com ele e sua obra diante dele
tal como o pastor seu rebanho apascentará com seu braço congregará cordeiros e em seu seio levará aleitantes guiará quem mediu com seu punho àguas e ceus com palmo compôs e mediu com medida tripartida o pó da terra
e pesou em romana montes e colinas em balanças? quem compôs ao espiríto de Adonai? que varão o seu conselho lhe quiz saber? com quem se aconselhou e o fez entender e o instruí na estrada do juízo e lhe ensinou sabedoria e caminho de inteligência e o fez saber
Isaías 18
uau terra
assombrosa de asas
para além dos rios da Etiópia
eles enviam por mar mensageiros
em barcas de junco
sobre a face das àguas
andai mensageiros ligeiros
à gente subtraída e pelada
ao povo temeroso
desde que ficou daí em diante
gente de linha linha
e espezinhamento
que aprisionou os rios sua terra
todos habitadores de mundo
e moradores de terra
como alçar estandartes
nos montes vereis
e como tocar sofar
escutareis
que assim me disse Adonai
sossegarei e aquietarei
em meu assento
como calor claro
depois da chuva
como nuvem de orvalho
em calor da ceifa
pois antes da ceifa
quando se fina a flor
e o agraço amadurece
será sua flor
e talhará ramitos com podadeiras
e os ramos apartará e contará
serão deixados juntos
à ave dos montes
e aos quadrúpedes da terra
e veraneará sobre a passarada
e todo o quadrúpede sobre ela
invernará
e nessa hora será levado
em presente a Adonai Zebaoth
o povo prolongado e pelado
o povo temido dali em diante
a gente de linha linha
e espezinhamento
que aprisionou os rios
sua terra
para o lugar de nome de Adonai Zebaoth
o monte de Sião
Palavras dos dias
II - 29.28
e toda a companhia se encurvava
e o cantico se cantava
e as trompetas trompeteavam
o tudo
até que terminara a alçação
e assim que terminara o alçar
ajoelharam o rei
e todos os achados com ele
se encurvaram