Post on 30-Jun-2015
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho propõe que estratégias de conhecimento sejam avaliadas a
partir de barreiras óticas e diodos existentes nas organizações. Considera-se que a
identificação dessas barreiras e diodos sejam perspectivas e decisivas para a
tomada de decisão gerencial quanto a criação e transferência de conhecimento no
desempenho da atividade.
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2. BARREIRA ÓTICA
Uma barreira ótica é formada por um emissor e um receptor de luz
infravermelha. O emissor e o receptor encontram-se montados em invólucros
separados, sendo necessário o alinhamento dos mesmos para colocar o sensor em
condições de operar. A luz originária do emissor atinge o receptor formando uma
barreira de luz entre os componentes. A barreira ao ser interrompida aciona o
sensor. Esses sensores são apropriados para grandes distâncias de suas próprias
características. Essa barreira é muito utilizada por motivos de segurança,
normalmente colocada ao redor de uma máquina, se alguém se aproximar demais
dessa máquina, irá interromper o feixe de luz. A partir disso, a barreira ótica envia
um sinal para a máquina, que irá parar imediatamente o que estava fazendo,
evitando assim, algum possível acidente de trabalho.
2.1. RADIAÇÃO INFRAVERMELHA
A radiação infravermelha (IV) é uma radiação não ionizante na porção
invisível do espectro eletromagnético que está adjacente aos comprimentos de onda
longos, ou final vermelho do espectro da luz visível. Ainda que em vertebrados não
seja percebida na forma de luz, a radiação IV pode ser percebida como calor, por
terminações nervosas especializadas da pele, conhecidas como termorreceptores.
A radiação infravermelha foi descoberta em 1800 por William Herschel, um
astrônomo inglês de origem alemã. Hershell colocou um termômetro de mercúrio no
espectro obtido por um prisma de cristal com o a finalidade de medir o calor emitido
por cada cor. Descobriu que o calor era mais forte ao lado do vermelho do espectro,
observando que ali não havia luz. Esta foi a primeira experiência que demonstrou
que o calor pode ser captado em forma de imagem, como acontece com a luz
visível.
3. EXEMPLO DE APLICAÇÃO
3.1. SLB 200-E31-21 TRANSMISSOR
Campo aplicativo: os dispositivos optoelectrônicos de segurança utilizam-se
para a supervisão de entradas, pontos perigosos ou guarnições de zonas perigosas.
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As barreiras ópticas de segurança da série SLB são utilizadas como
proteções de entrada a zonas perigosas. Estes dispositivos de proteção atuam sem
contacto físico e podem chegar a cumprir a categoria de controlo 2 ou 4, de acordo
com a norma EN 954-1, em combinação com os módulos de controlo de segurança
SLB 200C ou SLB 400C.
Estrutura e modo de operação: nas séries de dispositivos optoelectrônicos de
segurança SLB, SLC e SLG, o emissor e o receptor encontram-se em dois
invólucros separados. O emissor emite um sinal infravermelho invisível, o qual é
captado pelo sistema de lentes do receptor e avaliado tanto por um módulo de
controlo de segurança interno como por um externo. Se o feixe luminoso se
interromper, as saídas de segurança são comutadas.
A totalidade dos dispositivos de segurança optoelectrônicos descritos aqui
estão isentos de manutenção e caracterizam-se por serem fáceis de colocar e de
regular.
Propriedades globais
Nome do produto SLB 200
Instruções IEC/EN 61496
Conformidade com as Directrizes (S/N) Sim
Classe de protecção de recurso operacional Nenhum
Tipo de segurança de acordo com IEC 61496-1
Materiais
- Material dos involucros Plástico
Peso 70 g
Faixa do campo de protecção 4000 mm
Tamanho mínimo do objecto Ø 9 mm
Tempo de reacção 30 ms (Somente quando combinado com módulo de segurança)
Comprimento de onda dos sensores 880
Ângulo de reflexão ± 4°
Bloco de reinício (S/N) Somente quando combinado com módulo de segurança
Transmissor (S/N) Sim
Receptor (S/N) Não
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Função de monitorização de dispositivos "downstream" (S/N)
Somente quando combinado com módulo de segurança
Unidade de avaliação de pré-requisito
Somente quando combinado com módulo de segurança
Módulo de segurança recomendado SLB 200-C04-1R
Dados mecânicos
Design da conexão elétrica Cabo com conector M8
- Ligação do transmissor Conector M8, 3 pólos, com 10 cm Cabo
Comprimento do condutor max. 50 m
Ambiente
Temperatura ambiente
- Temperatura ambiente mínima - 10°C
- Temperatura ambiente máxima + 55°C
Temperatura para armazenar e transportar
- Temperatura para armazenar e transportar mín. - 20°C
- Temperatura para armazenar e transportar máx. + 80°C
Tipo de protecção IP67 segundo a IEC/EN 60529
Interface
Design de interface para comunicações orientadas à segurança. Nenhum
Dados eléctricos
Tipo de tensão Somente quando combinado com módulo de segurança SLB 200-C
Tensão de comutação do OSSD no estado alto
Somente quando combinado com módulo de segurança SLB 200-C
Medição da tensão de operação Ue
Somente quando combinado com módulo de segurança SLB 200-C
Saídas
Design da saída de controle Somente quando combinado com módulo de segurança SLB 200-C
Corrente de saída máxima na saída segura
Somente quando combinado com módulo de segurança SLB 200-C
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Dados eléctricos - saídas de segurança
Número de saídas de semi-condutor seguras
Somente quando combinado com módulo de segurança SLB 200-C
Número de saídas seguras com contacto
Somente quando combinado com módulo de segurança SLB 200-C
Dados eléctricos - saída diagnóstico
Número de saídas semi-condutoras com função de sinalização
Somente quando combinado com módulo de segurança SLB 200-C
Número de saídas com função de sinalização que já possuem contacto
Somente quando combinado com módulo de segurança SLB 200-C
LED indicador do estado
LED indicador do estado (S/N) Sim
LED indicador do estado
- Os LED's integrados indicam os seguintes estados de funcionamento
- Tensão de alimentação UB
- contaminação por sujidade
- estágio de comutação
ATEX
Categorias de protecção contra explosão para gases Nenhum
Categoria de protecção contra explosão para poeiras Nenhum
Dimensões
Dimensões do sensor
- Largura de sensor 30,8 mm
- Altura do sensor 50,3 mm
- Comprimento de sensor 18,8 mm
4. COMO FUNCIONA UM DIODO E O SIGNIFICADO DOS PARÂMETROS
O Díodo, que é composto por uma Junção p-n, pode ser considerado um dos
mais simples e dos mais importantes elementos eletrônicos. É um dispositivo de dois
terminais, Figura 1 a. A Figura 1b representa o seu esquema simbólico, onde o
terminal “+” se designa por Ânodo e está ligado à Região p, e o terminal “-” se 7
designa por Cátodo e está ligado à Região n. O Díodo opera em três estados
distintos: Polarização Direta, Polarização Inversa e Disrupção, Figura 2.
Figura 1a: Díodo
Figura 1b : Esquema Simbólico de um Díodo
Figura 2: Relação entre a Tensão e a Corrente de um Díodo
Por forma a Polarizar Inversamente um Díodo, o Díodo é colocado em Série
com a Fonte de Alimentação Contínua CC (DC) e com uma Resistência Limitadora
de Corrente, ligando-se o Cátodo à Resistência Limitadora de Corrente e o Ânodo
ao terminal Negativo da Fonte de Alimentação Contínua, Figura 3. Neste caso,
existe uma Diferença de Tensão Negativa (Vd) através do Díodo e somente uma
corrente negligenciável (da ordem dos nA, 1 nA = 10–9 A) pode passar através do
Díodo, designando-se por Corrente de Fuga.
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Figura 3: Um Díodo Polarizado Inversamente
Um DEL (LED) é um tipo de Díodo. É geralmente feito de Arseneto de Gálio
(GaAs). Quando Polarizado Diretamente emite Luz Visível. Quando Polarizado
Inversamente, o DEL (LED) comporta-se como um Circuito aberto e não emite Luz.
TENSÃO REVERSA MÁXIMA (VR OU VRRM): a máxima tensão contínua de
operação. Seria infinita para um diodo ideal.
CORRENTE DIRETA MÁXIMA (IF(AV)): é limitada basicamente pelas
características de dissipação térmica do componente (tamanho, etc).
TENSÃO DIRETA (VF): a queda de tensão, em geral especificada para a
corrente nominal. Seria zero em um diodo ideal.
5. QUESTIONÁRIO
1) Analise os seguintes manuais e escolha o diodo que melhor atende as
seguintes especificações de Tensão Reversa Máxima (VRRM) de 60V e Corrente
Direta Máxima (IF(AV)) de 0,3 A. Justifique sua escolha .
2) Utilize o manual do diodo escolhido no exercício 1 para que, com o auxílio
do gráfico, você encontre o valor da tensão direta (VF) para uma corrente direta (IF)
de 0,3 A.
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DIODO 1
Figura 1: especificações do diodo 1N4148 (fonte: www.vishay.com)
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DIODO 2
Figura 2: especificações do diodo 1N4001 à 1N4007 (fonte: www.vishay.com)
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5.1. RESULTADOS E DISCUSÕES
1) O segundo diodo atende melhor as especificações requeridas acima,
porque apesar da Tensão Reversa Máxima (VRRM) ser igual nos dois diodos, a
Corrente Direta Máxima (IF(AV)) do primeiro diodo é metade do necessário
enquanto no segundo diodo (1N4002) ela é bem superior ao pedido.
2) Segundo o gráfico VF = 0,8 V.
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REFERÊNCIAS
Sites:
http://www.schmersal.net/cat?
lang=pt&produkt=zli733230245gzo2wkk45502dv22ob
http://pt.wikipedia.org/wiki/Infravermelho
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