Post on 16-Feb-2016
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b Fisiografia Fluvial (Morfologia dos Curso d’Água)
• 1 Hidrologia e Geometria da Calha• 2 O trabalho dos Rios• 3 Tipos de Leito Fluvial• 4 Terraços Fluviais• 5 Tipos de Canais• 6 Perfil Longitudinal dos Rios• 7 Equilíbrio Fluvial• 8 Hierarquia da rede Potamográfica• 9 Tipos de Drenagem
b.3 Tipos de Leito Fluvial
• Definições• Tipos de Leito Fluvial• Croquis Esquemático do Leito Fluvial
- Definições
• Leito Fluvial: corresponde aos espaços ocupados pelo escoamento das águas;
• Calha Fluvial: caracteriza as grandezas hidráulicas: área molhada, perímetro molhado,raio hidráulico na seção do escoamento;
• Margem (D/E): interseção entre a calha fluvial e o terreno marginal;
• Batente: pontos de contato da superfície da água com o perímetro molhado. Variam com a oscilação do N.A.
• Largura Superficial: distância horizontal entre os batentes;
• Talvegue: ponto mais baixo do perímetro da ST;• Profundidade: distância vertical entre a superfície da
água e o fundo da calha em um ponto qualquer;• Profundidade Máxima: corresponde ao talvegue;• Profundidade Média: relação entre a área molhada e
a largura superficial;
- Tipos de Leito Fluvial: a) Analisando a ST das Planícies de Inundação tem-se:
• Leito de Vazante– Esta incluído no leito menor– Escoa nas águas baixas– Variação: entre margens do leito menor e
acompanha o talvegue– Escoamento de Q75% - Q98% (T= 1,33 a 1 ano)
• Leito Menor– Bem limitado e encaixado, tendo as margens bem
definidas– O escoamento freqüente nesse leito impede o
crescimento de vegetação– Existência de irregularidades: depressões (trechos
mais profundos) e umbrais (trechos mais retilíneos)
– Escoamento de Q5% - Q75% (1,33 < TR < 20 anos)
• Leito Maior Sazonal– Regularmente ocupado pelas cheias, pelo menos
uma vez por ano (Q5 – Q1)– Escoamento (para 20<TR<100)– Planície de inundação
• Leito Maior Excepcional– Onde se escoam as cheias mais excepcionais e
menos freqüentes– Submerso a intervalos regulares, nem todos os
anos– TR > 100 anos (Q<1%)
b) Analisando Segundo a Litologia e Geologia por Onde se dá o Escoamento
• Leito Fluvial rochoso e/ou materiais coesivos (argila)– O escoamento se dá sobre material coesivo ou
rochoso;– A largura e profundidade variam à pequenas
distâncias;– A declividade do fundo é irregular;– Margens encaixada e mal definidas;– Se adequam a implantação de UHE's;
• Leito Fluvial Móvel– Escoamento sobre sedimentos móveis (argila não
compacta, areia);– Corresponde aos trechos médios e inferior da R.P;
Croqui Esquemáticos dos Tipos de Leitos Fluviais
FIGURA 52: Croquis esquemáticos dos Tipos de Leitos Fluviais
b.4 Terraços Fluviais
• Caracterização• Tipos de Terraços • Como aparecem os Terraços Fluviais
- Caracterização• Correspondem as antigas planícies de inundação que foram
abandonadas
FIGURA 53: Planície de Inundação (t=0)
• Morfologicamente (forma dos terraços):– patamares aplainados– largura variável– limitadas por escarpas na direção do rio
FIGURA 54: Planície de Inundação (t=n)
- Tipos de Terraços
• Terraços Aluviais: – são aqueles formados com materiais da antiga
planície de inundação – situam-se acima do N.A. atual, sem que o
escoamento alcance o seu nível (da planície do terraço) estando a nova planície de inundação localizada em cota mais baixa.
FIGURA 55: Terraço Aluvial
• Terraços Estruturais: são esculpidos sobre rocha que compõe as encostas do vale.
FIGURA 56: Terraço Estrutural
• Terraços Embutidos: – são originados devido a uma oscilação climática
(redução do regime pluvial), que provoca a diminuição da vazão e sedimentos, formando uma nova planície de inundação mais baixa compatível para esse novo regime fluvial em nível mais baixo embutida na anterior.
FIGURA 57: Terraço Embutido (Redução da Vazão)
ou– Pode também ocorrer quando a oscilação
(aumento de Q), quando a B.H. fica mais propensa à erosão, resultando numa sobrecarga de sedimentos no curso d'água, favorecendo ao recobrimento aluvial da planície antiga.
FIGURA 59: Terraço Embutido (Aumento da Vazão)