Post on 27-Jan-2019
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
UFMS
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
Comissão Própria de Avaliação - CPA (Março/2013)
Relatório disponível em: www.cpa.ufms.br
Foto: Cidade Universitária (Campo Grande)
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FUNDAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL (CPA/UFMS)1
Docentes:
Hana Karina Salles Rubinsztejn(Coordenadora)2
Vanilda Alves da Silva (Coordenadora em exercício)
Representantes das Pró-Reitorias1
Ana Paula Teixeira Minari da Rosa (PREG)
Camila Bolfer Moura (PREAE)
Cláudia Freire da Silva Kishi (PROPLAN)
Jacson Martins Fedorowicz (PRAD)
Marcos Paulo MassaoIseki (PROPP)
Representante da Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância1
Rodrigo Juliano Oliveira
Representante dos Técnicos-administrativos1
Guilherme Souza Castro
Representante das Subcomissões da CPA/UFMS: 3
Representante da sociedade civil: 3
Representante dos Discentes: 4
1 Membros designados pelas Portarias da Reitoria (RTR) nº 787, de 7 de dezembro de 2010; nº 834, de 25 de novembro de 2011; nº 114, de 7 de março de 2012 e nº
190, de 28 de março de 2012. 2 Coordenadora designada pela Portaria RTRnº 100, de 15 de fevereiro de 2011. 3Sem representação. 4Sem representação por falta de indicação pelo Diretório Central de Estudantes (DCE).
Os trabalhos da CPA/UFMS contam com o apoio da Coordenadoria dos Órgãos Colegiados da Reitoria (COC/RTR).
CORPO DIRIGENTE DA FUNDAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL (UFMS)
REITORA
CÉLIA MARIA SILVA CORREAOLIVEIRA
VICE-REITOR
JOÃO RICARDO FILGUEIRAS TOGNINI
PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO (PRAD)
CLAODINARDO FRAGOSO DA SILVA
PRÓ-REITOR DE ENSINO DE GRADUAÇÃO (PREG)
HENRIQUE MONGELLI
PRÓ-REITORA DE EXTENSÃO, CULTURA E ASSUNTOS ESTUDANTIS (PREAE)
VALDIR SOUZA FERREIRA
PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO (PROPP)
DERCIR PEDRO DE OLIVEIRA
PRÓ-REITORA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E FINANÇAS (PROPLAN)
MARIZE TEREZINHA LOPES PEREIRA PERES
PRÓ-REITORIA DE INFRAESTRUTURA (PROINFRA)
JULIO CESAR GONÇALVES
PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAS E DO TRABALHO (PROGEP)
ROBERT SCHIAVETO DE SOUZA
DIRETORES DE CENTRO
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE (CCBS): EDNA SCREMIN DIAS
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA (CCET):AMÂNCIO RODRIGUES DA SILVA JUNIOR
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS (CCHS): ÉLCIA ESNARRIAGA DEARRUDA
DIRETORES DE FACULDADE
FACULDADE DE COMPUTAÇÃO (FACOM):NALVO FRANCO DE ALMEIDA JUNIOR
FACULDADE DE DIREITO (FADIR):LÍDIA MARIA LOPES RODRIGUES RIBAS
FACULDADE DE MEDICINA (FAMED):AURÉLIO FERREIRA
FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA (FAMEZ): RICARDO ANTÔNIO AMARAL A. LEMOS
FACULDADE DE ODONTOLOGIA (FAODO): ROSANA MARIA GIORDANO BARROS
DIRETORES DE CÂMPUS
CÂMPUS DE AQUIDAUANA (CPAQ):ANTONIO FIRMINO DE OLIVEIRA NETO
CÂMPUS DE BONITO (CPBO): NOSLIN DE PAULA ALMEIDA
CÂMPUS DE CHAPADÃO DO SUL (CPCS): GUSTAVO DE FARIA THEODORO
CÂMPUS DE COXIM (CPCX): GEDSON FARIA
CÂMPUS DE NAVIRAÍ (CPNV):JOSIANE PERES RODRIGUES
CÂMPUS DE NOVA ANDRADINA (CPNA):MARCELINO ANDRADE GONÇALVES
CÂMPUS DE PARANAÍBA (CPAR): ELIANA DA MOTA BORDIN DE SALES
CÂMPUS DE PONTA PORÃ (CPPP):AMAURY ANTÔNIO DE CASTRO JUNIOR
CÂMPUS DE TRÊS LAGOAS (CPTL):JOSÉ ANTÔNIO MENONI
CÂMPUS DO PANTANAL (CPAN):WILSON FERREIRA DE MELO
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................. 10
1.1 ETAPAS DO PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO ....... 10
1.2 OBJETIVOS DA AUTOAVALIÇÃO INSTITUCIONAL . 11
2 ORGANIZAÇÃO, GESTÃO E PLANEJAMENTO
INSTITUCIONAL .............................................................. 13
2.1 HISTÓRICO DA UFMS .............................................. 13
2.2 UNIDADES DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL ............ 15
2.3 UNIDADES DA ADMINISTRAÇÃO SETORIAL ........... 17
2.3.1 Administração dos cursos de graduação presenciais
................................................................................... 17
2.3.2 Administração dos cursos de pós-graduação ........ 18
2.4 ORGANOGRAMA ...................................................... 18
2.5 MISSÃO .................................................................... 18
2.6 VISÃO ....................................................................... 19
2.7 FINALIDADES E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS ........ 19
2.8 INSERÇÃO REGIONAL, NACIONAL E
INTERNACIONAL ........................................................... 19
2.9 GESTÃO ESTRATÉGICA ........................................... 23
2.10 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................... 30
3 ENSINO DE GRADUAÇÃO ........................................... 32
3.1 ENSINO DE GRADUAÇÃO PRESENCIAL .................. 32
3.1.1 Evolução da situação acadêmica dos cursos de
graduação presenciais .................................................. 33
3.1.2 Políticas do Ensino de Graduação ....................... 34
3.1.3 Oferta de cursos de graduação presenciais ........... 38
3.1.4 Atos de autorização e reconhecimento e renovação
de reconhecimento dos cursos de graduação ................ 48
3.1.5 Desempenho acadêmico nas avaliações nacionais 52
3.1.6 Monitoria nos cursos de graduação ...................... 55
3.1.7 Programa de Educação Tutorial (PET) ................. 57
3.1.8 Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde
(PET-Saúde) ............................................................... 58
3.1.9 Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência (PIBID) ........................................................ 58
3.1.10 Projeto de Ensino de Graduação (PEG) ............. 60
3.1.11 Programa de Melhoria das Condições de Estudo e
Permanência de Acadêmicos de Graduação (PROMEP) 61
3.1.12 Programa Vale Universidade ............................. 61
3.1.13 Projeto de Nivelamento (ProNível)..................... 62
3.1.14 Coordenadoria de Apoio a Formação de
Professores (CFP/PREG) .............................................. 63
3.2 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA........................................ 63
3.2.1 Formas de acesso ao ensino de graduação a
distância ...................................................................... 65
3.2.2 Oferta de cursos de graduação na modalidade a
distância em 2012 ....................................................... 65
3.2.3 Atos de autorização e reconhecimento dos cursos de
graduação a distância .................................................. 67
3.2.4 Evolução da situação acadêmica dos cursos de
graduação a distância .................................................. 67
3.2.5 Desempenho acadêmico nas avaliações nacionais 69
3.2.6 Processo de avaliações e prática pedagógica ........ 69
3.2.7 Políticas do Estágio Obrigatório ........................... 70
3.2.8 Políticas das Atividades Complementares ............. 71
3.2.9 Acompanhamento dos egressos da EAD .............. 71
3.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................ 71
4 PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA ................................. 74
4.1 ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO ................................ 74
4.1.1 Histórico da pós-graduação stricto sensu na UFMS
................................................................................... 74
4.1.2 Perfil do egresso de pós-graduação ...................... 75
4.1.3 Criação, expansão, manutenção e melhoria da
qualidade da da pós-graduação ................................... 76
4.1.4 Integração entre graduação e pós-graduação ....... 79
4.2 A PESQUISA NA UFMS ............................................. 80
4.2.1 Projetos de pesquisas da UFMS ........................... 80
4.2.2 Articulação da pesquisa com as demais atividades
acadêmicas ................................................................. 83
4.2.3 Critérios para o desenvolvimento da pesquisa,
participação dos pesquisadores em eventos científicos,
publicação e divulgação dos trabalhos .......................... 84
4.2.4 Divulgação da iniciação científica ........................ 84
4.2.5 Registro da produção e do desenvolvimento das
atividades dos pesquisadores ....................................... 85
4.3 CONTRIBUIÇÃO DA PESQUISA PARA O
DESENVOLVIMENTO LOCAL/REGIONAL ...................... 85
4.3.1 Relevância social e científica da pesquisa ............. 87
4.4 POLÍTICAS PARA A FORMAÇÃO DE
PESQUISADORES ........................................................... 87
4.4.1 A iniciação científica ........................................... 90
4.4.2 Pós-graduação, Capacitação e Pesquisa na UFMS 90
4.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................ 91
5 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ....................................... 92
5.1 A POLÍTICA DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA
UFMS .............................................................................. 93
5.2 AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO........ 96
5.3 AÇÕES DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UFMS .. 97
5.3.1 Cursos de extensão na modalidade a distância ... 100
5.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................... 100
6 RESPONSABILIDADE SOCIAL .................................. 102
6.1 TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO E
IMPORTÂNCIA SOCIAL DAS AÇÕES UNIVERSITÁRIAS E
IMPACTOS DAS ATIVIDADES CIENTÍFICAS, TÉCNICAS E
CULTURAIS, PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL E
NACIONAL ................................................................... 102
6.1.1 Comissão Permanente de Gestão de Inovação
(COPERGI) ............................................................... 102
6.1.2 Agência de Propriedade Intelectual e Transferência
de Tecnologia (APITT-UT/CRE/PROPP) ..................... 102
6.1.3 Pantanal Incubadora Mista de Empresas da UFMS
(PIME-UT/CRE/PROPP) ............................................ 104
6.1.4 Museu de Arqueologia da UFMS
(MUARQ/CPQ/PROPP) ............................................. 107
6.1.5 Editora UFMS ................................................... 108
6.1.6 Base de Estudos do Pantanal............................. 109
6.1.7 Extensão .......................................................... 111
6.2 RELAÇÕES COM O SETOR PÚBLICO, COM O SETOR
PRODUTIVO E COM O MERCADO DE TRABALHO E COM
AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS, CULTURAIS E EDUCATIVAS
DE TODOS OS NÍVEIS .................................................. 112
6.3 AÇÕES VOLTADAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA
DEMOCRACIA, PROMOÇÃO DA CIDADANIA, DE
ATENÇÃO A SETORES EXCLUÍDOS, POLÍTICAS DE
AÇÃO AFIRMATIVA ...................................................... 113
6.4 ATIVIDADES INSTITUCIONAIS EM INTERAÇÃO COM
O MEIO SOCIAL ........................................................... 114
6.5 POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DE PESQUISADORES E
DE FORMAÇÃO DE DOCENTES PARA A EDUCAÇÃO
BÁSICA E PARA O ENSINO SUPERIOR ........................ 115
6.6 AÇÕES DESENVOLVIDAS NAS UNIDADES SETORIAIS
..................................................................................... 116
6.6.1 Núcleo de Hospital Universitário (NHU/RTR) ..... 116
6.6.2 Faculdade de Odontologia – FAODO ................ 117
6.6.3 Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
(FAMEZ) ................................................................... 118
6.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................... 119
7 RELAÇÃO UFMS – COMUNIDADE .............................121
7.1 A COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL COM A
SOCIEDADE ................................................................. 121
7.1.1 A TVU (TV Universitária) .................................. 121
7.1.2 Os programas de relacionamento com a
comunidade .............................................................. 122
7.1.3 O programa de relacionamento com a comunidade
científica.................................................................... 122
7.1.4 O Portal da UFMS ............................................ 123
7.1.5 O Jornal UFMS ................................................. 123
7.1.6 A comunicação social da UFMS ........................ 123
7.1.7 A imagem pública da UFMS nos meios de
comunicação social.................................................... 124
7.1.8 Os meios de comunicação utilizados pela UFMS 124
7.1.9 A comunicação comprometida com a missão da
UFMS ....................................................................... 125
7.1.10 A comunicação interna institucional ................. 125
7.1.11 O fluxo comunicacional da UFMS .................... 125
7.1.12 A disponibilização da informação no âmbito da
UFMS ....................................................................... 125
7.1.13 A divulgação da informação para o âmbito externo
................................................................................. 125
7.1.14 O projeto da rádio UFMS ................................ 126
7.1.15 A Avaliação do Cumprimento das Metas e
Objetivos do Setor ..................................................... 126
7.2 OUVIDORIA DA UFMS ............................................ 126
7.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................... 129
8 RECURSOS HUMANOS .............................................. 131
8.1 DIMENSIONAMENTO DA FORÇA DE TRABALHO . 132
8.1.1 Corpo docente .................................................. 132
8.1.2 Corpo técnico-administrativo ............................. 137
8.2 QUALIFICAÇÃO E CAPACITAÇÃO ......................... 139
8.2.1 Qualificação e capacitação do corpo docente ..... 139
8.2.2 Qualificação e capacitação do corpo técnico-
administrativo............................................................ 140
8.3 APOSENTADORIAS, DEMISSÕES, EXONERAÇÕES,
CONTRATAÇÕES E CONCESSÕES DE PROGRESSÃO
FUNCIONAL ................................................................. 143
8.4 PESSOAL TERCEIRIZADO ...................................... 151
8.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................... 155
9 INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA ..........157
9.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA DA
UFMS ............................................................................ 157
9.2 INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA DO
SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA UFMS ......................... 170
9.2.1 Serviços ofertados pelo Sistema de Bibliotecas da
UFMS ....................................................................... 171
9.2.2 A Coordenadoria de Biblioteca Central (CBC/PREG)
................................................................................. 172
9.2.3 Acervo bibliográfico do Sistema de Bibliotecas da
UFMS ....................................................................... 174
9.2.3.1 Acervo bibliográfico do Sistema de Bibliotecas
da UFMS formado pelo quantitativo de títulos ........ 175
9.2.3.2 Acervo bibliográfico do Sistema de Bibliotecas
da UFMS formado pelo quantitativo de exemplares 180
9.2.4 Consultas ......................................................... 185
9.2.5 Empréstimos ..................................................... 187
9.2.6 Política de atualização do acervo do Sistema de
Bibliotecas da UFMS ................................................. 193
9.3 INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA DAS
BIBLIOTECAS DOS POLOS DE EDUCAÇÃO ABERTA E A
DISTÂNCIA DA UFMS ................................................... 202
9.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................... 202
10 A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E O PLANEJAMENTO
....................................................................................... 203
10.1 HISTÓRICO DA AUTOAVALIAÇÃO NA UFMS ...... 204
10.2 CPA/UFMS E AUTOAVALIAÇÃO EM 2012 ............ 206
10.3 AVALIAÇÃO DISCENTE ........................................ 207
10.3.1 Participação discente em cada unidade ............ 208
10.3.2 Curso ............................................................. 209
10.3.3 Coordenação .................................................. 212
10.3.4 Disciplinas ...................................................... 213
10.3.5 Desempenho discente ..................................... 214
10.3.6 Desempenho docente...................................... 215
10.3.7 Pesquisa e Extensão ........................................ 217
10.3.8 Infraestrutura física .......................................... 218
10.3.9 A responsabilidade social da instituição ............ 221
10.3.10 A comunicação com a sociedade ................... 222
10.3.11 Organização e gestão da instituição ................ 223
10.3.12 Planejamento e avaliação, resultados e eficácia da
autoavaliação ............................................................ 223
10.3.13 Políticas de atendimento aos discentes ........... 224
10.3.14 Considerações .............................................. 225
10.4 AVALIAÇÃO DOCENTE ........................................ 225
10.4.1 Direção e Setores Administrativos .................... 225
10.4.2 Condições de execução de seu trabalho ........... 226
10.4.3 Coordenação .................................................. 227
10.4.4 Pesquisa e Extensão ........................................ 227
10.4.5 Discentes ........................................................ 228
10.4.6 Autoavaliação ................................................. 228
10.4.7 Considerações ................................................ 229
10.5 AVALIAÇÃO DIREÇÃO ......................................... 229
10.5.1 Gestão Institucional ......................................... 229
10.5.2 Autoavaliação ................................................. 230
10.5.3 Considerações ................................................ 231
10.6 AVALIAÇÃO COORDENAÇÃO .............................. 231
10.6.1 Direção .......................................................... 232
10.6.2 Condições de gestão e oferta do curso ............. 232
10.6.3 Docentes ........................................................ 233
10.6.4 Pesquisa e Extensão ........................................ 234
10.6.5 Discente ......................................................... 234
10.6.6 Autoavaliação ................................................. 234
10.6.7 Considerações ................................................ 235
10.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................... 235
11 ATENDIMENTO AOS DISCENTES ...........................237
11.1 PROGRAMAS DE INCLUSÃO, ACOMPANHAMENTO
DE ESTUDANTES E APOIO FINANCEIRO .................... 238
11.1.1 Estímulo à permanência .................................. 239
11.1.2 Apoio e orientação para os estudantes que
apresentam dificuldades acadêmicas e pessoais .......... 242
11.2 PARTICIPAÇÃO DISCENTE NOS CONSELHOS .... 243
11.3 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL .............................. 243
11.4 BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EXTENSÃO
..................................................................................... 244
11.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................... 245
12 GESTÃO FINANCEIRA ............................................. 247
12.1 POLÍTICAS DE GESTÃO ....................................... 247
12.2 EXECUÇÃO FINANCEIRA ..................................... 249
12.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................... 250
13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................... 251
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 10
1 INTRODUÇÃO
As finalidades de um processo autoavaliativo são, antes de
tudo, desafiadoras. Conhecer e reconhecer as vulnerabilidades,
valorizar e potencializar as competências não são práticas simples
tampouco detém unanimidade quanto a sua relevância numa
organização, especialmente naquelas cujas perspectivas de futuro
estão fortemente subjugadas ao contexto político e econômico.
Nas organizações públicas essa submissão provoca um estado
coletivo de conformação em que as circunstâncias do passado
são condicionantes para as ações futuras e é como se bastassem
para conceber um contexto multifacetado.
A administração pública vive um novo momento; sua
gestão é marcada pela adoção de práticas gerenciais capazes de
responder em alto nível às demandas de uma sociedade cada vez
mais participativa e consciente de seus direitos. São novas
atribuições e competências que irão refletir a capacidade de uma
organização pública em se articular e conviver num ambiente de
transformações repentinas em que a sua razão de existir deve
estar relacionada às exigências e aspirações de sua ambiência.
Nesse sentido, a autoavaliação institucional gera a visão de
conjunto necessária para a implementação de ações corretivas
cujo objetivo principal é incentivar uma cultura de
autoconhecimento, análise e ação em que os resultados da
prática educativa e administrativa fundamentem as diretrizes com
as quais a Instituição almeja consolidar a sua missão.
O presente relatório resultou de um trabalho participativo
em que todas as dimensões institucionais foram concebidas
dentro de um contexto que refletisse a dinâmica de gerar
autocrítica para promover melhorias. Nesse sentido, a Comissão
Própria de Avaliação (CPA/UFMS) atua como um componente
fundamental para articular as diferentes interfaces de um processo
em constante mudança: a própria Instituição; e, sobretudo, levar
adiante os pressupostos do conhecer para aperfeiçoar em que a
prestação de contas junto ao Governo atenda, primeiramente, à
sociedade.
1.1 ETAPAS DO PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO
O Processo de Avaliação Institucional é um dos
instrumentos centrais do Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES), instituído pela Lei nº 10.861, de
14.04.2004, e foi elaborado com base no Roteiro de
Autoavaliação Institucional – Orientações Gerais – INEP (Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira),
2004. A autoavaliação institucional, processo desenvolvido pela
comunidade acadêmica da UFMS, foi executada com o intuito de
promover a qualidade da oferta educacional em todos os
sentidos, e de acordo com o Projeto de Autoavaliação elaborado
pela Comissão Própria de Avaliação (CPA/UFMS). As orientações
e os instrumentos propostos nesta avaliação institucional
apoiaram-se na Lei de Diretrizes e Bases nº 9.394, de
20.12.1996, nas Diretrizes Curriculares de cada curso oferecido
pela UFMS, no Decreto nº 5.773, de 09.05.2006, e na Lei nº
10.861/2004, que instituiu o SINAES.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 11
Esta avaliação retrata o compromisso institucional com o
autoconhecimento e a sua relação com o todo, em prol da
qualidade de todos os serviços que a UFMS oferece para a
sociedade. Confirma também a sua responsabilidade em relação
à oferta de educação superior.
Considerando a flexibilidade e a liberdade preconizada pela
Lei nº 9.394/1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB), e pela Lei nº 10.861/2004, que instituiu o
SINAES, seria paradoxal estabelecer critérios e normas rígidas
para a avaliação, cujo processo não se encerra em si mesmo.
O processo de autoavaliação da UFMS, ano base 2012, foi
desenvolvido por uma Comissão designada para planejar,
organizar, refletir e motivar a participação e o envolvimento da
comunidade acadêmica no processo; com o apoio da alta gestão
da UFMS e com a disponibilização de informações e dados
confiáveis. Como um processo democrático, que se constrói ao
longo do seu desenvolvimento, e sujeito a tantas variáveis quanto
ao número de agentes envolvidos, várias ações e métodos
adotados foram adaptados e modificados na medida em que
deficiências nos procedimentos foram detectadas. Diversos
instrumentos e métodos combinados foram utilizados, conforme
necessidades e situações específicas, tendo como principal
produto a elaboração de um sistema que possibilite a integração
dos dados necessários para a autoavaliação da UFMS.
Na execução da autoavaliação adotou-se uma metodologia
participativa, buscando envolver todos os atores na atribuição de
avaliar as ações desenvolvidas. Todos os instrumentos criados
foram projetados com o intuito de utilizar o máximo de
informações já disponíveis na instituição e que posteriormente
passem a fazer parte dos procedimentos de planejamento e
avaliação da UFMS.
Durante o processo de autoavaliação, várias sugestões aos
instrumentos foram analisadas e sempre que possível
incorporadas ao sistema de avaliação. Com isso, anualmente a
UFMS pode efetuar a sua autoavaliação, corrigir possíveis
problemas e fazer os ajustes necessários ao Projeto de
Desenvolvimento Institucional da UFMS (PDI/UFMS).
Por meio dos instrumentos de avaliação, reuniões e
discussões formais e informais, a comunidade discente,
coordenadores de curso e dirigentes da administração central e
setorial puderam manifestar suas opiniões concernentes à atuação
institucional. A partir dessas identificações, a CPA/UFMS
disponibiliza neste relatório as informações coletadas com todos
os atores referentes à gestão universitária a fim de subsidiar as
diretrizes para o desenvolvimento institucional.
1.2 OBJETIVOS DA AUTOAVALIÇÃO INSTITUCIONAL
Os objetivos da autoavaliação na UFMS que constam do
Projeto de Autoavaliação Institucional são:
promover o desenvolvimento de uma cultura de
avaliação na UFMS;
implantar um processo contínuo de avaliação
institucional;
planejar e redirecionar as ações da UFMS a partir da
avaliação institucional;
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 12
garantir a qualidade no desenvolvimento do ensino,
pesquisa e extensão;
construir um planejamento institucional norteado pela
gestão democrática e autonomia;
consolidar o compromisso social da UFMS;
consolidar o compromisso científico-cultural da UFMS.
A proposta de autoavaliação da UFMS prevê a articulação
entre a avaliação interna e externa, a avaliação dos cursos e a
avaliação do desempenho dos estudantes, esta realizada pelo
Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE).
As políticas de acompanhamento e avaliação das
atividades-fim, ou seja, ensino, pesquisa e extensão, além das
atividades meio, caracterizadas pelo planejamento e gestão da
UFMS, abrangeram grande parte da comunidade acadêmica
articulando diferentes perspectivas, o que garantiu um melhor
entendimento da realidade institucional.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 13
2 ORGANIZAÇÃO, GESTÃO E
PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL
Um dos principais desafios da gestão pública
contemporânea, no contexto das instituições de ensino superior, é
promover o desenvolvimento do potencial humano em um
ambiente de rápidas mudanças. Este desafio impõe a necessidade
de repensar os modelos de gestão pública e os mecanismos que
fortaleçam o vínculo das instituições com a sociedade. Neste
sentido, a UFMS consolidou uma política de gestão voltada para
o atendimento das demandas dos ambientes interno e externo,
respaldada em um processo decisorial dinâmico e proficiente que
pudesse validar o elenco de estratégias assumido. Atenta às novas
ferramentas de planejamento estratégico, a UFMS aperfeiçoou a
sua gestão com a implementação do Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI/UFMS), para o período de 2010 a 2014, no
qual estão declaradas as ações necessárias para a realização dos
objetivos da instituição e as metas de desempenho para elevar a
qualidade dos serviços prestados à sociedade.
2.1 HISTÓRICO DA UFMS
A Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
(UFMS) teve a sua origem em 1962, com a criação da Faculdade
de Farmácia e Odontologia de Campo Grande, que seria o
embrião do ensino público superior no sul do então Estado de
Mato Grosso.
Em 26 de julho de 1966, pela Lei Estadual nº 2.620, os
cursos foram absorvidos com a criação do Instituto de Ciências
Biológicas de Campo Grande (ICBCG), que reformulou a
estrutura anterior, instituiu departamentos e criou o curso de
Medicina. No ano de 1967, o Governo do Estado criou, em
Corumbá, o Instituto Superior de Pedagogia e, em Três Lagoas, o
Instituto de Ciências Humanas e Letras, ampliando assim a rede
pública estadual de ensino superior.
Integrando os Institutos de Campo Grande, Corumbá e
Três Lagoas, a Lei Estadual nº 2.947, de 16 de setembro de
1969, criou a Universidade Estadual de Mato Grosso (UEMT),
com a sede em Campo Grande, ainda no Estado de Mato Grosso
(MT). Em 1970 foram criados e incorporados à UEMT, os
Centros Pedagógicos de Aquidauana e Dourados.
Com a divisão do Estado de Mato Grosso, foi concretizada
a federalização da instituição, que passou a denominar-se
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul pela Lei
Federal nº 6.674, de 5 de julho de 1979, com a sede em Campo
Grande, Capital do Estado de Mato Grosso do Sul (MS).
O então Centro Pedagógico de Rondonópolis, sediado em
Rondonópolis/MT, passou a integrar a Universidade Federal de
Mato Grosso (UFMT), com sede em Cuiabá/MT.
Em 2001 foram implantados o Câmpus de Coxim (CPCX),
em Coxim/MS, e o Câmpus de Paranaíba (CPAR), em
Paranaíba/MS.
A Resolução COUN nº 55, de 30 de agosto de 2004, que
aprovou o Regimento Geral da UFMS, previa novas unidades
setoriais acadêmicas nas cidades de Chapadão do Sul, Naviraí,
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 14
Nova Andradina e Ponta Porã. Em 2005 foram implantados o
Câmpus de Chapadão do Sul (CPCS), em Chapadão do Sul/MS
e o Câmpus de Nova Andradina (CPNA), em Nova
Andradina/MS. De acordo com a Lei nº 11.153, de 29 de julho
de 2005, o Câmpus de Dourados (CPDO), em Dourados/MS foi
desmembrado da UFMS e transformado na Fundação
Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), sendo a sua
implantação em 1º de janeiro de 2006. Em 19 de setembro de
2005, o Câmpus de Corumbá (CPCO), em Corumbá/MS, passou
a se chamar de Câmpus do Pantanal (CPAN).
Em 2007, por meio do Ofício nº 243/2007-RTR, de 10 de
setembro de 2007, a UFMS encaminhou à Direção do
Departamento de Desenvolvimento das Instituições Federais de
Ensino Superior, da Secretaria de Ensino Superior do Ministério
da Educação, um documento preliminar contendo em linhas
gerais a proposta de participação da UFMS, com as suas
intenções, com vistas à adesão junto ao Programa de Apoio a
Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais
– REUNI, instituído pelo Decreto nº 6.096, de 24 de abril de
2007.
Pela Resolução do Conselho Universitário (COUN) nº 60,
de 24 de outubro de 2007, que aprovou a proposta de
participação da UFMS no REUNI, eram previstos cursos de
graduação no Câmpus de Bonito (CPBO), no Câmpus de Naviraí
(CPNV) e no Câmpus de Ponta Porã (CPPP), ofertados no
Processo Seletivo da UFMS 2009 Verão e com o início de
funcionamento a partir do ano letivo de 2009. Na mesma
resolução foram relacionados vários novos cursos de graduação e
programas de pós-graduação e, também, a alteração do número
de vagas em diversos cursos de graduação, com previsão de
implementação nos processos seletivos a serem realizados até o
ano letivo de 2012.
Em 2009, foram implantadas em Campo Grande a
Faculdade de Computação (FACOM) e a Faculdade de Direito
(FADIR), decorrente de proposta de adesão da UFMS ao REUNI.
Tomando-se como centro de um círculo hipotético a
Cidade Universitária em Campo Grande, a UFMS abrange uma
extensa área geográfico-educacional que resulta num raio de mais
de quinhentos quilômetros e atinge todos os municípios de Mato
Grosso do Sul, os Estados de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais,
São Paulo e Paraná e os Países limítrofes, Paraguai e Bolívia, de
onde se origina grande parte de seus alunos-convênio.
A UFMS possui cursos de graduação e pós-graduação,
presenciais e a distância. O ensino de pós-graduação engloba os
cursos de especialização e os programas de mestrado e
doutorado. Em Campo Grande/MS, sede da UFMS, funcionam
atualmente nove unidades setoriais acadêmicas, sendo três
Centros, cinco Faculdades e uma Coordenadoria. Integram essas
unidades: o Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), o
Centro de Ciências Exatas e Tecnologia (CCET) e o Centro de
Ciências Humanas e Sociais (CCHS), a Faculdade de
Computação (FACOM), a Faculdade de Direito (FADIR), a
Faculdade de Medicina (FAMED), a Faculdade de Medicina
Veterinária e Zootecnia (FAMEZ) e Faculdade de Odontologia
(FAODO), e a Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância
(CED/PREG), responsável exclusivamente pelos cursos a
distância, em nível de graduação e de pós-graduação.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 15
As dez unidades setoriais acadêmicas denominadas
Câmpus estão implantadas nas seguintes cidades do Estado de
Mato Grosso do Sul: em Aquidauana, o Câmpus de Aquidauana
(CPAQ); em Bonito, o Câmpus de Bonito (CPBO); em Chapadão
do Sul, o Câmpus de Chapadão do Sul (CPCS); em Corumbá, o
Câmpus do Pantanal (CPAN); em Coxim, o Câmpus de Coxim
(CPCX); em Naviraí, o Câmpus de Naviraí (CPNV); em Nova
Andradina, o Câmpus de Nova Andradina (CPNA); em
Paranaíba, o Câmpus de Paranaíba (CPAR); em Ponta Porã, o
Câmpus de Ponta Porã (CPPP); e em Três Lagoas, o Câmpus de
Três Lagoas (CPTL). Desta forma, a UFMS promove a
interiorização do ensino superior o ao atender à Capital e mais
dez cidades do interior no Estado.
Visando ultrapassar os objetivos essenciais de
aprimoramento do ensino e estímulo às atividades de pesquisa e
de extensão, a UFMS vem participando ativamente da
preservação dos recursos naturais do meio ambiente,
especialmente da fauna e flora do Pantanal, região onde está
inserida e que motiva estudos e pesquisas ecológicas na
Instituição.
Com a adesão da UFMS ao Programa de Apoio a Planos
de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais –
REUNI, são grandes as perspectivas do seu crescimento quanto
ao número de cursos de graduação, ao número de programas de
pós-graduação, ao número de acadêmicos na graduação e na
pós-graduação, a ampliação do espaço físico, ao número de
servidores docentes e técnico-administrativos, que poderão
contribuir para a melhoria da qualidade do ensino e o
cumprimento de sua missão institucional.
O Estatuto da UFMS em vigência foi aprovado pela
Resolução COUN nº 35(*), de 13 de maio de 2011. O Regimento
Geral da UFMS em vigência foi aprovado pela Resolução COUN
nº 78, de 22 de setembro de 2011. A estrutura da UFMS consta
do seu Estatuto e compreende os Conselhos Superiores, as
Unidades da Administração Central, as Unidades da
Administração Setorial, as Unidades Suplementares e a
Assembléia Universitária. Em 2011, conforme a Resolução nº 10,
de 8 de fevereiro, foi implementada a reestruturação
organizacional cujas principais alterações referem-se à extinção
dos Departamentos, a criação das Coordenadorias (COAD,
COAC) e Secretarias (SAD, SAP, SECAC) para atender as
demandas de assuntos administrativos e acadêmicos nos Centros,
Câmpus e Faculdades e a criação, em Campo Grande, de uma
Coordenadoria Geral (CGGP) com as suas respectivas
Coordenadorias para a gestão de pessoas. Em consideração à
reestruturação foi publicada a Resolução nº 51, de 10 de
novembro de 2011, que trata das competências das unidades
integradas à nova estrutura organizacional.
2.2 UNIDADES DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL
Compõem a Administração Central a Reitoria, as Pró-
Reitorias e as Coordenadorias Gerais. A Reitoria (RTR)
compreende o Gabinete do Reitor (GAB/RTR), a Coordenadoria
de Comunicação Social (CCS/RTR), a Procuradoria Jurídica
(PROJUR/RTR), a Auditoria Interna (AUD/RTR), a
Coordenadoria dos Órgãos Colegiados (COC/RTR), a Ouvidoria
(OUV/RTR) e a Coordenadoria de Relações Internacionais
(CRI/RTR), a Coordenadoria Geral de Gestão de Pessoal
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 16
(CGGP), o Núcleo do Hospital Universitário (NHU/RTR) e o
Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI). A Vice-Reitoria,
dirigida pelo Vice-reitor, é composta por uma Secretaria
(SEC/VRT).
As Pró-Reitorias da UFMS são as seguintes:
Administração (PRAD);
Ensino de Graduação (PREG);
Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis (PREAE);
Gestão de Pessoas e do Trabalho (PROGEP);
Infraestrutura (PROINFRA);
Pesquisa e Pós-Graduação (PROPP);
Planejamento, Orçamento e Finanças (PROPLAN).
A Administração Central da UFMS tem como órgão
consultivo a Assembléia Universitária, como órgãos consultivos e
deliberativos o Conselho Universitário (COUN), o Conselho
Diretor (CD), o Conselho de Ensino de Graduação (COEG), o
Conselho de Pesquisa e o de Pós-Graduação (COPP), o
Conselho de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis (COEX), e
como órgão executivo, a Reitoria (RTR).
A Assembléia Universitária, convocada pelo Reitor, e
reunida em sessão solene, constituirá um fórum de debates de
assuntos relevantes de âmbito estadual, nacional e internacional,
e de entrega de títulos e dignidades universitárias aprovadas pelo
Conselho Universitário (COUN).
O Conselho Universitário (COUN), órgão de jurisdição
superior da UFMS, deliberativo e consultivo em matéria
acadêmica, de definição da política universitária, e instância final
nesses assuntos, e de recursos, nos de natureza didático-científica,
administrativa, econômico-financeira e patrimonial, tendo sua
composição, competências e funcionamento definidos no
Estatuto e Regimento Geral.
O Conselho Diretor (CD), órgão deliberativo e consultivo
em matéria administrativa, disciplinar, econômico-financeira e
patrimonial, tendo sua composição, competências e
funcionamento definidos no Estatuto e no Regimento Geral. O
Conselho de Ensino de Graduação (COEG), órgão deliberativo,
normativo e consultivo em matéria didático-científica relativa ao
ensino de graduação. O COEG é presidido pelo Pró-reitor de
Ensino de Graduação.
O Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação (COPP), órgão
deliberativo, normativo e consultivo em matéria das áreas de
pesquisa, desenvolvimento tecnológico e do ensino de pós-
graduação. O COPP é presidido pelo Pró-reitor de Pesquisa e
Pós-Graduação.
O Conselho de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis
(COEX), órgão deliberativo, normativo e consultivo em matéria
de extensão, prestação de serviços e questões relativas ao corpo
discente e às relações interinstitucionais e internacionais. O COEX
é presidido pelo Pró-reitor de Extensão, Cultura e Assuntos
Estudantis.
As atividades de ensino, pesquisa e extensão na UFMS são
desenvolvidas nas unidades de administração setorial. A
composição de todos os órgãos colegiados da UFMS é realizada
de acordo com a legislação federal, o estatuto e o regimento
geral, contemplando os três segmentos da comunidade interna
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 17
(corpo docente, corpo técnico-administrativo em educação e
corpo discente) e mais os representantes da comunidade externa,
no caso dos órgãos colegiados superiores.
2.3 UNIDADES DA ADMINISTRAÇÃO SETORIAL
Compõem a Administração Setorial os Centros, os
Câmpus, as Faculdades e os Institutos.
A administração de cada unidade é exercida nas distintas
esferas de ação pelos seguintes órgãos:
Conselho de Centro, Conselho de Câmpus e
Congregação, nas Faculdades e Institutos, em caráter
deliberativo e consultivo;
Direção de Centro, de Câmpus, de Faculdade e de
Instituto, em caráter executivo.
O Conselho de Centro ou de Câmpus, órgão deliberativo e
consultivo em todas as matérias pertinentes às suas atribuições e
competências são definidas no Regimento Geral, é constituído de
acordo com a proporcionalidade mínima de participação de
docente estabelecida em legislação específica. Até o final de 2012
não foi criada nenhuma unidade setorial acadêmica denominada
de Instituto.
2.3.1 Administração dos cursos de graduação presenciais
O Colegiado de Curso de Graduação presencial, definido
como unidade didático-científica, é responsável pela supervisão
das atividades didáticas do curso, pela orientação aos
acadêmicos, com vistas a sua efetiva integração no âmbito
comunitário e do desempenho de cada um deles, no
cumprimento de suas obrigações. A coordenação do curso de
graduação presencial é exercida:
em nível deliberativo: pelo Colegiado de Curso de
Graduação nos Centros e nos Câmpus ou pela
Congregação de Faculdade ou Instituto;
em nível executivo: pelo Coordenador de Curso de
Graduação nos Centros e nos Câmpus ou pelo Diretor
de Faculdade ou de Instituto.
O ensino a distância, por sua vez, é supervisionado pela
Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância, vinculada à
Pró-reitoria de Ensino de Graduação (PREG), porém, a sua
estrutura organizacional não corresponde ao modelo das
unidades setoriais acadêmicas.
Acrescenta-se, por fim, que o Núcleo Docente Estruturante
(NDE), criado pela Resolução COEG nº 167, de 24 de novembro
de 2010, atua no processo de concepção, consolidação e
contínua atualização do Projeto Pedagógico de Curso (PPC) dos
cursos de graduação presenciais e a distância, apesar de não se
constituir como unidade didático-científica.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 18
2.3.2 Administração dos cursos de pós-graduação
A coordenação didática de cada curso lato sensu é exercida
em cada Centro, Câmpus, Faculdade, Núcleo ou Instituto por
uma Comissão Especial de Curso, presidida por um de seus
membros, sendo o processo de escolha dos docentes que a
compõem e de seu Presidente definido em Instrução de Serviço
pelo Diretor da Unidade de Administração Setorial. Ao final do
processo, o Diretor de Centro, Câmpus, Faculdade, Núcleo ou
Instituto, designa a Comissão Especial, bem como o seu
Presidente.
A Comissão Especial é constituída por docentes portadores
do título de Mestre ou de Doutor, excepcionalmente de
Especialista, que exerçam atividades no curso e que pertençam à
carreira do Magistério Superior da UFMS, assegurada a
representação discente, observada a legislação em vigor. Já a
Coordenação de Curso stricto sensu cabe, no plano executivo, ao
Coordenador de Curso e, no plano deliberativo, ao Colegiado de
Curso.
Em acordo com o Regimento Geral da UFMS, o processo
de eleição de colegiado é normatizado e acompanhado por uma
comissão constituída pelo Diretor da Unidade de Administração
Setorial, sendo a designação de competência do próprio Diretor.
O Coordenador de Curso, um dos membros do Colegiado de
Curso, é eleito pelos docentes que exerçam atividades
permanentes no curso e designado pelo Reitor. O Coordenador
deve ser professor portador do título de Doutor ou equivalente,
do quadro de pessoal permanente da UFMS, credenciado como
Orientador no curso.
2.4 ORGANOGRAMA
A Figura a seguir mostra o organograma geral da estrutura
organizacional da UFMS, de acordo com o Estatuto e o
Regimento Geral vigentes:
A estrutura organizacional da Pró-Reitoria de Infraestrutura
encontra-se em fase de implantação.
2.5 MISSÃO
Desenvolver, difundir e socializar o conhecimento por meio
do ensino, da pesquisa, da extensão e da prestação de serviços e
promover a formação integral e permanente dos cidadãos,
preparando-os para que possam intervir e atuar com dinamismo
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 19
no processo de desenvolvimento local, regional, nacional e
internacional.
2.6 VISÃO
Ser reconhecida por sua dinamicidade e qualidade na
prestação de serviços educacionais do ensino superior, pelo
desejo de ultrapassar padrões consagrados como excelentes e
pela expansão e aperfeiçoamento do capital intelectual da
sociedade.
2.7 FINALIDADES E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS
A UFMS, atenta à sua finalidade de gerar, difundir e aplicar
conhecimentos que contribuam para a melhoria da qualidade de
vida do homem em geral e, em particular, do homem do Estado
de Mato Grosso do Sul, tem fortalecido as suas funções
acadêmicas, científicas e sociais, propiciando e disponibilizando
ao ser humano, por meio de seus cursos de graduação e de seus
programas de pós-graduação, presenciais e a distância, condições
de atuar como força transformadora da realidade local, regional e
nacional, assumindo o compromisso de construir uma sociedade
justa, ambientalmente responsável, respeitadora da diversidade e
livre de todas as formas de opressão ou discriminação. Neste
processo de inserção, a UFMS reforça o seu compromisso para
fortalecer as suas funções acadêmicas, científicas e sociais por
meio da oferta de cursos presenciais e a distância de graduação e
de pós-graduação, bem como o desenvolvimento de projetos de
extensão, considerando, para tanto, o perfil socioeconômico local
para melhor enfrentar os desnivelamentos reais e potenciais.
Imbuída do papel de articuladora, orientadora, motivadora
e inspiradora de atitudes e atividades, a instituição empreende
sua marca num contexto de democracia, responsabilidade e
consciência social, diante de dois enfoques: “globalização”,
impondo pensamento amplo, universal, e “individualização”,
estimulando o desenvolvimento de competências para liderar,
administrar e transformar o conhecimento em qualidade de vida.
Atenta aos paradigmas emergentes e, em consequência, às novas
metodologias de apropriação e produção do conhecimento, a
UFMS tem buscado inserir um processo de formação integral e
profissional que esteja articulado com as demandas
contemporâneas de mercado e, em especial, com as novas
dimensões de ação e interação do homem com o seu meio.
2.8 INSERÇÃO REGIONAL, NACIONAL E INTERNACIONAL
O papel das universidades no desenvolvimento regional
onde estão situadas vem recebendo atenção crescente nos
últimos anos e está sendo considerado como um elemento chave
no processo construtivo das atividades socioeconômicas e
ambientais. Neste processo de intervenção, a UFMS está
expandindo seus horizontes, com a implantação de novos
Câmpus e ampliação do número de cursos de graduação e de
programas de pós-graduação, combatendo o êxodo de
profissionais qualificados e estudantes para outras regiões do
País, favorecendo a fixação de talentos nos mais diversos
segmentos produtivos e o acesso ao ensino superior.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 20
É certo que a abrangência geográfica da UFMS, presente
em onze municípios, tem atendido a uma demanda existente em
todo o Estado de Mato Grosso do Sul, parte do Oeste do Estado
de São Paulo e uma boa parcela dos Estados de Mato Grosso, de
Goiás, de Minas Gerais e do Paraná, além de países com que
nosso Estado faz fronteira (Paraguai e Bolívia), porém, ao fator
“região” agrega-se uma gama variada de aspectos de ordem
cultural, científica, econômica, educacional e social, concretizados
nos cursos de graduação e de pós-graduação que oferece.
As particularidades que caracterizam o Estado de Mato
Grosso do Sul e a sua localização no Cone Sul têm gerado
pesquisas e cursos de pós-graduação para atender a uma
demanda oriunda de instituições públicas e privadas de ensino do
próprio Estado e de outros Estados e países circunvizinhos.
Vista essa inserção de outra perspectiva, além do critério
geográfico, considera-se o fato da UFMS ser uma Universidade
Pública que oferece, também, ensino, pesquisa e extensão e
assistência na área da saúde, principalmente pelo Núcleo de
Hospital Universitário (NHU), pelas Faculdades de Medicina
(FAMED), de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ) e de
Odontologia (FAODO) e pelos cursos a elas relacionados, ações
que demonstram o seu relevante papel no cenário da região
Centro-Oeste e do Estado de Mato Grosso do Sul, que, por sua
extensão e localização geográfica, é um pólo de desenvolvimento
e um promissor mercado de trabalho.
A inserção regional também é verificada pelo Museu
Arqueológico (MAR) da UFMS que tem como meta institucional
realizar pesquisas sobre o passado arqueológico de Mato Grosso
do Sul, buscando entender e explicar os diversos processos
pretéritos de povoamento humano no território estadual, isto é, as
origens e as relações homem-ambiente na pré-história, bem como
os processos etnoarqueológicos de formação das etnias indígenas
que existiram e existem em Mato Grosso do Sul, pela Base de
Estudos do Pantanal (CEP/PROPP), posto avançado de apoio
aos pesquisadores que desenvolvem atividades científicas no
pantanal e na região, pela Pantanal Incubadora Mista de
Empresas da UFMS (PIME-UT/CRE/PROPP) que atua oferecendo
suporte na implantação e formação de empresas, pela Fazenda
Escola da FAMEZ onde são realizadas pesquisas relacionadas à
pecuária sul-mato-grossense, pela Empresa Júnior que promove o
aperfeiçoamento profissional do aluno membro e o
desenvolvimento do empreendedorismo da região e do País, pela
Agência de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia
(APITT-UT/CRE/PROPP) no sentido de desenvolver atividades de
identificação e incentivo, junto à sociedade, das oportunidades de
realização de projetos relacionados à inovação tecnológica e pelo
programa Escola de Conselhos, cujas ações destinadas ao
aprimoramento de políticas públicas voltadas às áreas da criança
e do adolescente, do trabalho, emprego e renda, do controle
social e das minorias étnicas e raciais consubstanciam os
principais eixos norteadores do programa.
Mato Grosso do Sul constitui-se num espaço que vem
sendo mapeado em sua rica diversidade lingüística, cultural e
étnica, decorrente de um variado processo de povoamento
determinante do desenvolvimento de variedades e variantes
linguísticas e de práticas artístico-culturais heterogêneas, cujo
estudo vem sendo propiciado, por exemplo, pelos cursos de Artes
Visuais, Ciências Sociais, Geografia, História, Letras e Música.
Também se evidencia a preocupação da UFMS com a
diversidade nos conteúdos curriculares com a preservação
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 21
ambiental, especialmente nos cursos de Ciências Biológicas,
Engenharia Ambiental, Geografia, Turismo e Turismo e Meio
Ambiente, promovendo um sólido entendimento das dimensões
socioambientais e contemporâneas, cuja especificidade legitima a
sua busca pela inserção local, regional, nacional e internacional.
A interação com a sociedade pode ser vista nos
atendimentos prestados pelos projetos dos cursos de Educação
Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina,
Odontologia e Psicologia, pela disseminação e transferência de
conhecimentos mediante atividades de pesquisa e de extensão
vinculadas a programas interdisciplinares, práticas de ensino,
estágios curriculares e extracurriculares e de outras atividades
complementares oferecidas à comunidade. Por outro lado, o
Estado de Mato Grosso do Sul possui uma grande vocação
pecuária, o que exige grande número de profissionais envolvidos
nas cadeias de produção. Atualmente, o Estado é um dos maiores
produtores de carne bovina do mundo. Com uma extensão
territorial de 357.145,532 km², correspondendo a 22,23% da
região Centro-Oeste, o Estado possui um efetivo bovino na
ordem de 21.553.851, o que representa 10,13% do efetivo
nacional e 29,66% do efetivo Centro-Oeste (IBGE, 2011) há uma
forte demanda de zootecnistas e médicos veterinários, espaço que
pode ser preenchido pela atuação de profissionais formados em
cursos da UFMS. Acrescentando que, nos últimos anos,
ocorreram inúmeras mudanças no cenário internacional e
nacional, com questionamentos de algumas práticas de produção
que levam a pecuária brasileira a novos caminhos.
A produção de alimentos requer hoje tecnificação e práticas
sustentáveis de manejo, para viabilizar e incentivar a certificação
de origem dos produtos comercializados. A fim de atender às
exigências do mercado interno e dos países importadores, tornou-
se necessária à formação de um número maior de profissionais
qualificados para a adoção de técnicas de manejo que atendam a
essa demanda. A adequação das instalações, o manejo
apropriado a cada sistema de produção, o melhoramento
genético das raças já domesticadas e de animais silvestres, bem
como de produtos agrícolas, a nutrição e a alimentação dos
animais, a produção de forragens e o gerenciamento do
agronegócio são alguns campos que podem ser assumidos pelo
zootecnista, pelo administrador, pelo médico veterinário, pelo
agrônomo, para alavancarem esses setores no Estado.
Não bastassem essas observações, alguns condicionantes
de ordem geográfica, econômica, política e cultural do Estado de
Mato Grosso do Sul demonstram a abertura de um leque de
possibilidades de atuação profissional aos graduados (licenciados
ou bacharéis) nos diversos campos das chamadas ciências
humanas. Cita-se, nesse sentido, o intercâmbio direto do Estado
com países vizinhos componentes do Mercosul, o intercâmbio
com Estados vizinhos, a recente implantação do gasoduto Bolívia
– Brasil e os esforços para inserir o Estado no circuito turístico
nacional e internacional. Na área ambiental, a UFMS estabelece
seu compromisso com a sociedade sul-mato-grossense por meio
dos cursos de Agronomia, Ciências Biológicas, Engenharia
Ambiental, Engenharia Florestal e Geografia e Tecnologia em
Saneamento Ambiental. Os programas de pós-graduação
oferecem ferramentas e tecnologias de preservação e manutenção
das características ecológicas típicas da região, solidificando o
conhecimento dos complexos problemas e potencialidades dos
ecossistemas, apresentando e implementando novos modelos de
desenvolvimento sustentável, orientados por uma racionalidade
ambiental e uma expansão antipredatória das atividades turísticas
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 22
e econômicas. No campo das Ciências Exatas, deve-se considerar
o fato de que a formação adequada de mão-de-obra qualificada
é fundamental e estratégica para o desenvolvimento de qualquer
região do país e do mundo, seja para o domínio de novas
tecnologias, na área das engenharias, da computação e da
informática, ou para o desenvolvimento de pesquisas básicas e
aplicadas, com inserção regional, nacional e internacional nas
áreas de Física, Matemática e Química.
A UFMS, atenta à sua finalidade de gerar, difundir e aplicar
conhecimentos que contribuam para a melhoria da qualidade de
vida do homem em geral e, em particular, do homem do Estado
de Mato Grosso do Sul, aproveitando as potencialidades da
região, tem se empenhado para minimizar diferenças sociais. Os
cursos de Sistemas de Informação, Matemática e Ciência da
Computação, por exemplo, desempenham um importante papel
neste contexto, por meio de iniciativas que promovem a inclusão
digital, com a oferta de cursos de informática básica, realização de
provas e competições, além de projetos de suporte e estruturação
de telecentros, em parceria com outras instituições.
Pode-se destacar, ainda, as ações desenvolvidas na área de
Educação a Distância, cujos indicadores dão visibilidade quanto
ao papel social representado pela UFMS nos vários municípios do
Estado, quais sejam, Água Clara, Bataguassú, Bela Vista,
Camapuã, Costa Rica, Miranda, Porto Murtinho, Rio Brilhante e
São Gabriel do Oeste. Nos municípios limítrofes com o país
vizinho, o Paraguai, com uma população caracterizada pela
diversidade de etnias e de línguas, os cursos oferecidos na
modalidade a distância possuem alunos índios matriculados.
Quanto ao atendimento a essa população, cabe ressaltar que
foram desenvolvidas ações extensionistas, quais sejam, curso de
formação de professores na temática Culturas e Histórias
Indígenas em MS (Centro de Ciências Humanas e Sociais,
Câmpus de Naviraí), implementação do laboratório de História
Indígena (Câmpus de Aquidauana), seminários (Faculdade de
Direito, Câmpus de Aquidauana). Estão em andamento outras
atividades de extensão que visam, dentre outras finalidades,
divulgar e valorizar a cultura indígena. Cabe ressaltar também o
curso de graduação de Licenciatura Intercultural Indígena - Povos
do Pantanal (Câmpus de Aquidauana).
A UFMS, por meio da educação a distância ainda
desenvolve programas de formação continuada ou permanente
na área de Educação e Saúde, oferecendo cursos para atender
demandas específicas dos profissionais de saúde e também
estimulando os alunos a participar de campanhas educativas para
a população em geral. Em suma, a UFMS concentra a expansão
da Universidade Pública na região Centro-Oeste, suprindo a
demanda regional de ensino superior público, na formação de
profissionais qualificados e na promoção da inclusão social. No
campo das relações internacionais, a UFMS considera estratégica
a consolidação dos acordos de cooperação científica e
tecnológica e dos intercâmbios acadêmicos e de interação cultural
que possibilitam criar oportunidades de aprimoramento
profissional e capacitação aos estudantes de graduação,
graduados e pós-graduados. Neste contexto, foram firmados em
2012 os seguintes acordos formais de cooperação internacional e
as suas respectivas Instituições:
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 23
Acordos com trâmite processual concluso:
StaatlicheHochschule fur Gestaltung Karlsruhe –
Alemanha;
Universidad Autônoma Gabriel René Moreno –
Bolívia;
Universidade de Salamanca – Espanha;
Texas A&M – College of Vetinary – Estados Unidos;
Universidade de Washington – Estados Unidos;
Kochi University – Japão;
Instituto Politécnico de Setúbal – Portugal;
Instituto Superior Técnico – Portugal;
Universidade de Algarve – Portugal;
Universidade de Aveiro – Portugal;
Universidade do Porto – Portugal.
Acordos com trâmite processual inconcluso:
Universidade de Hubei – China;
Universitá deglis studi di Torino - Itália;
Universidade Nacional de Rozario – Argentina;
Universidade Nacional de Pilar - Paraguai;
Universidade Politécnica e Artistica – Paraguai;
Universidade de Nova Lisboa – Portugal.
Foram mantidos, em 2012, os acordos com as Instituições
State University of New York (Estados Unidos), Universidade de
Coimbra (Portugal) e Universidade Nacional da Patagônia San
Juan (Argentina). A UFMS também participa do Programa de
Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G) e do Programa
Estudante-Convênio de Pós-Graduação (PEC-PG) em que é
signatária de um Protocolo do Ministério das Relações Exteriores
e Ministério da Educação que concedem vagas em cursos de
graduação e de pós-graduação para alunos oriundos de países
latino-americanos, de língua portuguesa e demais países em
desenvolvimento, especialmente da África.
Neste contexto entendemos que a internacionalização
acadêmica é um eixo fundamental que complementa o ensino,
pesquisa, e extensão, trazendo como resultado a qualificação
institucional e contribuindo eficazmente para se criar a
Universidade sem fronteiras.
2.9 GESTÃO ESTRATÉGICA
A administração pública contemporânea tem apresentado
novos desafios ao planejamento estratégico. As demandas por
maior racionalidade na utilização dos recursos disponíveis, maior
capacidade no alcance de resultados, melhor interação com o
ambiente interno e externo, entre outras exigências que
dispensam registro por serem tão elementares, restou claro ao
administrador público a necessidade de redefinir processos e
estruturas que se respaldavam em critérios meramente formais,
legais ou normativos, em que o processo decisorial orbitava em
torno desses elementos, quando o ideal seria o contrário. Ao
substituir, mesmo a passos cadenciados, a visão e o pensamento
burocrático pelo sistêmico, o gestor público conseguiu tornar a
organização pública um organismo social adequadamente
integrado a sua ambiência, capaz de responder em alto nível as
demandas dos agentes interativos do presente e do futuro.
Destarte, o desafio que se faz premente consiste em manter essa
interação mesmo diante das barreiras que a própria organização
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 24
construiu em seus longos anos de isolamento e de equívocos
gerenciais.
Na consolidação de uma cultura voltada para os resultados,
muito requisitada no atual panorama da administração pública, a
UFMS concebeu um modelo de gestão fortemente apoiado no
planejamento estratégico, na avaliação de desempenho e no
orçamento (Lei Orçamentária Anual - LOA), perpassado num
contexto de mudanças culturais, sobretudo. Entendemos que
aperfeiçoar e fortalecer as práticas de gestão e os procedimentos
avaliativos implica melhorar a nossa capacidade de administrar
demandas tão diversas quanto complexas. Soubemos da
dimensão desse desafio quando nos propusemos a construir
estratégias de ação que alcançassem as necessidades da
sociedade e demonstrassem a nossa capacidade de realização
como bem público indispensável ao exercício da cidadania. Nesse
ensejo, o planejamento estratégico deveria apontar as diretrizes
pelas quais se concretizariam os programas e suas respectivas
metas de desenvolvimento institucional, no prazo e nos padrões
de qualidade entendidos razoáveis.
Toda a construção da matriz estratégica institucional foi
concebida pela comunidade universitária; cada unidade
estratégica, assim definidas, graduação, pesquisa e pós-
graduação, extensão e apoio estudantil, elegeram as suas metas e
assumiram os indicadores de desempenho sugeridos pela equipe
coordenadora do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
Esse plano, cujo período de vigência é de quatro anos (2010-
2014), consolida e institucionaliza o planejamento estratégico no
âmbito de cada unidade acadêmica e administrativa, além de
demonstrar a performance obtida por meio dos indicadores de
desempenho. Mais do que apontar potencialidades e fragilidades,
entendemos que esse é um processo que nos possibilita honrar a
missão e os valores a que nos propomos.
Os programas, metas e indicadores de desempenho
constantes no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI),
referência 2012, são:
Ensino de Graduação:
Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho
Ampliação das Vagas de Ingresso
Criar cursos superiores de graduação e tecnologia presenciais (diurno e noturno) de acordo com a demanda da sociedade.
4
- Índice de ampliação de vagas ofertadas
Aumentar o número de vagas nos cursos superiores de graduação (presencial).
285
Ocupação de Vagas Ociosas
Prover a ocupação das vagas ociosas.
100% - Índice de ocupação das vagas ociosas
Redução das Taxas de Evasão
Ampliar o quantitativo atual de bolsistas no programa Monitoria
10% - Taxa de diplomados
- Índice de variação de matrículas trancadas
Manter o quantitativo atual de bolsas do programa PROMEP.
100%
Reduzir a taxa média de evasão. 5%
Reestruturação dos Projetos Pedagógicos
Implantar e avaliar os projetos pedagógicos dos cursos de graduação, sua matriz curricular e metodologias implantadas.
100% -
Reestruturação dos Projetos Pedagógicos
Viabilizar a implantação e manutenção de um Núcleo Docente Estruturante para acompanhamento
dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação.
100% - Relação Cursos/NDE
Reorganização dos Ampliar o percentual de cursos de graduação com Conceito de Curso –
55% - Índice de variação Conceito de curso
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 25
Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho
Cursos de Graduação CC igual ou maior que 4, no
processo de avaliação/INEP.
(CC)
Estabelecer indicadores mínimos de desempenho dos cursos de graduação para manutenção da oferta de vagas.
1 -
Articulação da Educação Superior com a Educação Básica
Implementar Projetos/Programas Institucionais que incentivem a integração da UFMS com a educação básica.
1 -
Atualização de Metodologias e Tecnologias de
Ensino e Aprendizagem
Manter o quantitativo de grupos PET.
18
- Índice de ampliação dos grupos PET
- Índice de ampliação grupos PIBID
Manter o quantitativo de grupos PET-Saúde.
3
Manter o quantitativo de grupos PIBID.
21
Incentivar a criação de grupos PET. 5
Incentivar a criação de grupos PET Saúde.
2
Incentivar a criação de grupos
PIBID. 5
Modernização e
Dinamização do Sistema de Bibliotecas
Ampliar e atualizar o acervo bibliográfico para o sistema de Bibliotecas da UFMS.
11.565
- Índice de ampliação acervo bibliográfico
- Índice de ampliação empréstimos
- Índice de ampliação freqüência de
usúarios
Estimular a frequência diária de usuários na Biblioteca Central.
1.200
Ampliar o empréstimo de materiais bibliográficos.
2%
Ampliar o acesso a bancos de dados diversificados disponibilizados no Sistema de Bibliotecas da UFMS (portal de periódicos-CAPES, e-books, etc.).
5%
Mobilidade Estudantil Normatizar no âmbito da UFMS os procedimentos para a mobilidade
1
Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho
estudantil em âmbito nacional.
- Índice de ampliação acordos/parcerias firmados
- Índice de ampliação oferta de bolsas
Ampliar a oferta de vagas para mobilidade estudantil nacional.
96
Ampliar a oferta de bolsas para mobilidade estudantil nacional.
14
Estabelecer acordos de cooperação, convênios e/ou parcerias com universidades ou centros de pesquisa em âmbito nacional.
3
Normatizar no âmbito da UFMS os procedimentos para a mobilidade estudantil em âmbito internacional.
1
Estabelecer acordos de cooperação, convênios e/ou parcerias com universidades ou centros de pesquisa em âmbito internacional.
10
Ampliar a oferta de vagas para mobilidade estudantil em âmbito internacional.
60
Ampliar o número de bolsistas na mobilidade estudantil em âmbito internacional.
40
Fonte: PROPLAN/UFMS
Extensão e Apoio Estudantil:
Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho
Ampliação das Vagas de Ingresso
Criar cursos superiores de graduação e tecnologia presenciais (diurno e noturno) de acordo com a
demanda da sociedade.
4 - Índice de ampliação de vagas ofertadas
Aumentar o número de vagas nos cursos superiores de graduação
285
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 26
Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho
(presencial).
Ocupação de Vagas Ociosas
Prover a ocupação das vagas ociosas.
100% - Índice de ocupação das vagas ociosas
Redução das Taxas de Evasão
Ampliar o quantitativo atual de bolsistas no programa Monitoria
10% - Taxa de diplomados
- Índice de variação de matrículas trancadas
Manter o quantitativo atual de bolsas do programa PROMEP.
100%
Reduzir a taxa média de evasão. 5%
Reestruturação dos Projetos Pedagógicos
Implantar e avaliar os projetos pedagógicos dos cursos de graduação, sua matriz curricular e metodologias implantadas.
100% -
Reestruturação dos Projetos Pedagógicos
Viabilizar a implantação e
manutenção de um Núcleo Docente Estruturante para acompanhamento dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação.
100% - Relação Cursos/NDE
Reorganização dos Cursos de Graduação
Ampliar o percentual de cursos de graduação com Conceito de Curso – CC igual ou maior que 4, no processo de avaliação/INEP.
55% - Índice de variação Conceito de curso
(CC)
Estabelecer indicadores mínimos de desempenho dos cursos de graduação para manutenção da oferta de vagas.
1 -
Articulação da Educação Superior com a Educação Básica
Implementar Projetos/Programas Institucionais que incentivem a integração da UFMS com a educação básica.
1 -
Atualização de Metodologias e Tecnologias de
Ensino e Aprendizagem
Manter o quantitativo de grupos PET.
18 - Índice de ampliação dos grupos PET
- Índice de ampliação grupos PIBID
Manter o quantitativo de grupos
PET-Saúde. 3
Manter o quantitativo de grupos 21
Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho
PIBID.
Incentivar a criação de grupos PET. 5
Incentivar a criação de grupos PET Saúde.
2
Incentivar a criação de grupos PIBID.
5
Modernização e Dinamização do Sistema de Bibliotecas
Ampliar e atualizar o acervo bibliográfico para o sistema de Bibliotecas da UFMS.
11.565
- Índice de ampliação acervo bibliográfico
- Índice de ampliação empréstimos
- Índice de ampliação freqüência de usúarios
Estimular a frequência diária de usuários na Biblioteca Central.
1.200
Ampliar o empréstimo de materiais bibliográficos.
2%
Ampliar o acesso a bancos de dados diversificados disponibilizados no Sistema de Bibliotecas da UFMS (portal de periódicos-CAPES, e-books, etc.).
5%
Mobilidade Estudantil
Normatizar no âmbito da UFMS os procedimentos para a mobilidade
estudantil em âmbito nacional.
1
- Índice de ampliação acordos/parcerias firmados
- Índice de ampliação oferta de bolsas
Ampliar a oferta de vagas para mobilidade estudantil nacional.
96
Ampliar a oferta de bolsas para mobilidade estudantil nacional.
14
Estabelecer acordos de cooperação, convênios e/ou parcerias com universidades ou centros de pesquisa em âmbito nacional.
3
Normatizar no âmbito da UFMS os procedimentos para a mobilidade estudantil em âmbito internacional.
1
Estabelecer acordos de cooperação, convênios e/ou parcerias com universidades ou centros de
10
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 27
Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho
pesquisa em âmbito internacional.
Ampliar a oferta de vagas para mobilidade estudantil em âmbito internacional.
60
Ampliar o número de bolsistas na mobilidade estudantil em âmbito
internacional.
40
Fonte: PROPLAN/UFMS
Pesquisa e Pós-graduação:
Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho
Pós-graduação
Implantar programas de pós-graduação stricto sensu - mestrado acadêmico e profissionalizante, previamente submetidos à aprovação da CAPES.
4
- Índice de ampliação
da oferta dos cursos de pós-graduação
- Média de conceito dos cursos de pós-graduação
- Índice de ampliação
da oferta de bolsas
Implantar programas de pós-graduação stricto sensu – doutorados,
previamente submetidos à aprovação da CAPES.
1
Elevar os conceitos dos programas de pós-graduação stricto sensu na
avaliação periódica da CAPES. (cursos com conceito elevado).
1
Ampliar as vagas nos cursos de pós-graduação da UFMS.
56
Ampliar o quantitativo de bolsistas de pós-graduação (mestrado e doutorado).
110
Revitalizar as instalações e a infraestrutura dos laboratórios que são utilizados pelos programas de pós-graduação da UFMS.
7
Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho
Incrementar os cursos de pós-graduação com a aquisição de equipamentos e materiais permanentes.
5
Viabilizar a contratação de professores visitantes para fortalecer os programas
de pós-graduação.
6
Iniciação Científica
Ampliar o quantitativo de bolsistas na Iniciação Científica CNPQ/PIBIC.
231 - Índice de ampliação da oferta de bolsas (PIBIC)
- Índice de ampliação da oferta de bolsas (PIBIT)
- Índice de ampliação da oferta de bolsas (Iniciação Científica)
Ampliar o quantitativo de bolsistas na Iniciação Científica CNPQ/PIBIT.
17
Ampliar o quantitativo de bolsistas na Iniciação Científica com fomento interno.
72
Socializar com a comunidade interna e
externa os resultados das ações em Iniciação Científica (eventos).
2
Residência Médica
Viabilizar a participação de bolsistas no Programa Bolsa de Residência Médica
126
- Índice de ampliação
da oferta de bolsas (Residência Médica)
- Índice de ampliação da oferta de bolsas (Residência Médica)
Viabilizar a participação de bolsistas no
Programa Bolsa de Residência Multiprofissional.
1
Viabilizar a participação de bolsistas no Programa Bolsa de Residência Odontológica.
1
Viabilizar a participação de bolsistas no Programa de Residência em Medicina Veterinária.
5
Produção Científica
Promover a expansão da produção científica (quantitativo ampliado).
1.795 - Índice de ampliação da produção científica
Capacitação Docente
Oportunizar e incentivar a qualificação do corpo docente, ampliando o
quantitativo de professores doutores.
15 - Relação Docentes/Titulação
Inovação Tecnológica
Realizar eventos relacionados à inovação, propriedade intelectual e
6 - Ações de incentivo à inovação tecnológica
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 28
Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho
e Interação
UFMS/Empresas
transferência de tecnologia.
Celebrar contratos de parceria, cooperação, transferência ou licenciamento de tecnologia com empresas.
5
Implantar empresas juniores na UFMS. 2
Fomentar e atender pedidos de registro de patentes.
5
Fomentar e atender pedidos de registro de software.
5
Incentivar e apoiar a participação de docentes em eventos acadêmicos e científico-tecnológicos, enfatizando aqueles cujos resultados poderão ser publicados em revistas científicas e em anais de âmbito nacional e/ou internacional.
120
Pesquisa
Ampliar o quantitativo de projetos de pesquisa com fomento interno (F.I)
voltados para o fortalecimento da pesquisa, em aproximadamente 10% ao ano.
422
- Índice de ampliação projetos de pesquisas (F.I e F.E)
Ampliar o quantitativo de projetos de pesquisa apoiados com fomento externo (F.E) em aproximadamente 10% ao ano.
253
- Índice de ampliação grupos de pesquisa
Incentivar a criação de novos grupos de pesquisa.
219
Incentivar a realização de pesquisas
arqueológicas sobre a formação de etnias indígenas.
6
Socializar a importância da preservação da memória e do patrimônio cultural deste Estado, fomentando a visitação ao Museu de
13.200
Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho
Arqueologia da UFMS (MuArq),
especialmente por alunos de escolas públicas e particulares da rede de ensino de Mato Grosso do Sul (público atendido)
Produção Gráfica
Realizar a publicação de livros, revistas científicas e de material didático oriundos de trabalhos de pesquisa e de extensão cultural realizados no âmbito da UFMS (produção realizada).
317 -
Base de Estudos do Pantanal (BEP)
Garantir e prestar apoio técnico e logístico aos visitantes em suas atividades de pesquisa (visitantes
recepcionados).
1.364
Índice de ampliação projetos (BEP)
Executar projetos relacionados ao bioma Pantanal nas áreas de pesquisa, ensino e extensão (projetos implementados).
35
Fonte: PROPLAN/UFMS
Fortalecimento Institucional:
Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho
Revitalização de Equipamentos e Materiais Permanentes
Revitalizar unidades da Administração Central e Setorial, mediante aquisição de equipamentos, as dependências
destinadas às atividades administrativas.
24
- Unidades atendidas
Revitalizar unidades da Administração Setorial, mediante aquisição de equipamentos para os laboratórios destinados às atividades de ensino, pesquisa e extensão.
18
Construções, Reformas e Revitalizações
Atender a demanda por obras das unidades da administração central e setorial.
4
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 29
Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho
Atender a demanda por reformas das unidades de administração central e setorial.
14
- Unidades
atendidas (Reformas e Construções)
- Projetos implementados
Elaborar Projetos de Adequação da Acessibilidade nas unidades da UFMS.
7
Adequar unidades da UFMS às condições de acessibilidade exigida na legislação vigente.
2
Elaborar o Plano Diretor da UFMS. 1
Implementar ações de gestão ambiental.
2
Realizar serviços de melhorias nos espaços externos.
4
Frota Veicular Ampliar e renovar a frota veicular conforme demanda prioritária
3 - Veículos adquiridos
Infraestrutura Tecnológica (I.T)
Implantar salas de videoconferência na Sede e nos Câmpus.
4 - Índice de destinação orçamentária à I.T
Viabilizar pontos de acesso de rede sem fio (hot-spot) nas unidades acadêmicas da Sede e dos Câmpus.
10
- Índice de destinação orçamentária à I.T
Implantar cabeamento estruturado na Sede e nos Câmpus.
5
Adquirir licenças de software. 50
Aperfeiçoamento da Gestão Acadêmica e
Administrativa
Integrar sistemas institucionais. 4 - Sistemas integrados
- Ampliação a divulgação institucional
- Sistema de catalogação
Implementar o Plano Estratégico de Comunicação Social e consolidar suas
ações (ações empreendidas).
3
Fortalecer o processo de
autoavaliação institucional mediante apoio técnico e financeiro.
1
Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho
Aperfeiçoar a matriz de alocação de recursos OCC.
1
implantado
- Monitoramento implantado
- Matriz
aperfeiçoada
Proceder anualmente à avaliação do PDI 2010-2014.
1
Capacitação
e Qualificação de Pessoal
Promover a capacitação e qualificação profissional aos servidores da instituição (servidores contemplados)
700
- Qualificação do corpo técnico administrativo (TA)
- Capacitação servidores (TA)
- Índice de participação TA (ações sobre
qualidade de vida)
- Índice de ocorrências acidentes e doenças
ocupacionais
- Índice de cobertura dos exames periódicos
Incentivar a participação de técnico-administrativos em cursos de graduação e de pós-graduação (ações implementadas).
3
Buscar a ampliação do quadro de servidores técnico-administrativos, em conformidade com a demanda identificada em estudos específicos.
100
Buscar a ampliação do quadro de servidores docentes, em conformidade com a demanda identificada em estudos específicos.
120
Assistência Ambulatorial e
Hospitalar
Ampliar o quantitativo de cirurgias geral/ginecológica (urgência e eletiva).
6.390
- Demanda atendida
- Sistema
implantado
- índice de ampliação de leitos
Ampliar o número de internações eletivas/urgências.
11.200
Ampliar consultas ambulatoriais. 109.450
Ampliar consultas realizadas no Pronto Atendimento Médico e Maternidade.
24.800
Realizar exames clínico-laboratoriais. 592.680
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 30
Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho
Desenvolver e/ou implementar, gradativamente, rotinas e sistemas de gerenciamento médico-hospitalares e laboratoriais, além de procedimentos de média e alta complexidade, urgência e emergência no NHU.
1
Elaborar e aperfeiçoar o plano operativo anual e a contratualização dos serviços (SUS), em conformidade com o planejamento interno do NHU.
1
Viabilizar plano voltado para a prevenção e o controle de doenças e agravos em conformidade com o perfil
epidemiológico local e regional.
1
Reestruturação do Hospital Universitário
Revitalizar, gradativamente, as unidades de atendimento médico-ambulatorial do NHU
1
- Unidade atendida
- Área revitalizada
Proceder à revitalização, gradativa, das áreas/espaços destinadas às internações coletivas do NHU.
1
Revitalizar as unidades de apoio administrativo do NHU.
1
Elaborar estudo e analisar a viabilidade de introdução de novas tecnologias em saúde.
1
Buscar a ampliação do quadro de recursos humanos para o NHU, conforme proposto no REHUF.
228
Ampliar, gradativamente, a estrutura física do Hospital Dia do NHU.
1
Reformar o espaço físico do Serviço de Nutrição e Dietética do NHU.
1
Adequar, gradativamente, a estrutura física do Hospital Universitário aos
padrões determinados pela Vigilância Sanitária.
1
Renovar e inovar, gradativamente, o parque de equipamentos médicos
1
Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho
hospitalares do NHU.
Promover a inovação tecnológica concernente à estrutura médico-hospitalar e administrativa do NHU.
1
Rever e propor a reestruturação organizacional do Hospital do NHU,
conforme proposta apresentada no REHUF.
1
Humanização Hospitalar
Implantar sistema de avaliação de satisfação dos usuários e qualidade no atendimento.
1
- Servidores capacitados
Melhorar o sistema de comunicação visual do Hospital.
1
Elaborar e implementar treinamentos aos recepcionistas.
1
Fonte: PROPLAN/UFMS
2.10 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O processo de implementação do planejamento estratégico
em qualquer organização é uma tarefa ou, em termos mais
realistas, uma missão que requisita esforços de cada colaborador,
independentemente da sua posição hierárquica. Assumir e
compartilhar a responsabilidade de concretizar os objetivos
pactuados por uma organização requer muito mais do que um
documento, qual seja, o PDI, formalizando as metas que cada
unidade acadêmica e administrativa devem se submeter para
que, ao final do exercício, demonstrem os resultados alcançados.
O planejamento estratégico deve ser entendido e praticado,
sobretudo, de uma maneira mais efetiva e gerencial para que os
seus resultados também o sejam; não é aconselhável pensar que
o PDI tem o condão de transformar uma cultura indesejável em
desejável porque nele constam metas e indicadores de
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 31
desempenho. Não é o bastante. Para garantir maior
resolutividade ao planejamento estratégico é necessário um
envolvimento mais efetivo e duradouro respaldado em condutas
e postura mental mais criativas e dinâmicas de todos os
colaboradores; ausentes esses aspectos, o PDI será apenas mais
um documento para prestar contas aos órgãos governamentais e
um verdadeiro contrassenso ao desperdiçar a oportunidade de
torná-lo um instrumento de gestão para melhorar a eficácia
administrativa e o desempenho institucional.
Atentar para esses aspectos e desencadear ações corretivas
são fundamentais para aproveitar a experiência até então
adquirida em planejamento estratégico. Nesse sentido,
concluímos que não houve retroações relevantes quando da
avaliação dos resultados do exercício corrente. Pelo contrário, ao
longo de 2012, registramos avanços na propositura de metas e
indicadores de desempenho mais desafiadores e um maior
interesse dos colaboradores na avaliação da performance de suas
unidades (programação estratégica). São aspectos muito
significativos para consolidação de uma cultura mais sintonizada
e consciente sobre a relação que existe entre o trabalho que se
realiza e os resultados que se produz. Importante mencionar
também o interesse pelo realinhamento estratégico dos
programas e metas, o qual, por sua vez, não foi implementado
em razão das limitações geradas pela greve e pelo processo
eleitoral (Reitor e Vice-Reitor). De todo modo, é perceptível o
interesse conjunto (organização e colaboradores) em melhorar as
práticas gerenciais e o desempenho funcional utilizando o
planejamento estratégico.
No que respeita às inconformidades estratégicas, podemos
destacar que, apesar de contarmos três anos de experiência em
planejamento e autoavaliação (PDI e Relatório de Avaliação do
PDI5), nem todos os gestores souberam prospectar metas
condizentes com dois dos seus princípios basilares: desafio e
exeqüibilidade. Observamos, mais uma vez, que o nível de
dificuldade de realização da meta e o impacto estratégico dela
para o alcance dos objetivos da unidade é compatível com uma
ação de trabalho comum à rotina do dia a dia. Metas precisam
ser desafiantes para mobilizar as pessoas e exeqüíveis o suficiente
para não frustrá-las. Nem todas as metas pactuadas no PDI
corresponderam a esses dois aspectos. Destacamos, ainda, que o
quantitativo de sistemas gerenciais de informação (SIG) que
consolide e compartilhe dados entre unidades acadêmicas e
administrativas (há dados acadêmicos que se incorporam à
função administrativa e vice-versa) ainda não é suficiente para
dinamicidade do processo estratégico e autoavaliativo.
No mais, consideramos que o planejamento estratégico na
UFMS tem se consolidado a cada ano; a avaliação dos resultados
que conseguimos produzir tem incentivado mudanças em maior
ou em menor grau de relevância, mas com efetividade do ponto
de vista motivacional. Com efeito, o aspecto mais vantajoso que
o planejamento estratégico, materializado no PDI, aportou para a
instituição foi promover uma maior conscientização sobre a
importância do desempenho institucional para o conceito/imagem
e a própria soberania organizacional, a função social da
organização e, muito especialmente, a conduta profissional
requisitada nesses novos tempos porque passam as instituições
públicas.
5 O Relatório de Avaliação do PDI, base 2012, está em fase de conclusão, o mesmo será
disponibilizado no site da UFMS após sua conclusão.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 32
3 ENSINO DE GRADUAÇÃO
No presente item são abordadas as atividades do ensino de
graduação, presencial e semi-presencial, praticadas na UFMS.
3.1 ENSINO DE GRADUAÇÃO PRESENCIAL
O ensino de graduação presencial na UFMS é coordenado
e supervisionado pela Pró-reitoria de Ensino de Graduação
(PREG), que tem como responsabilidade a elaboração das
políticas de ensino de graduação para apreciação do Conselho de
Ensino de Graduação e do Conselho Universitário e coordenar as
atividades dos órgãos executores dessas políticas sob sua
responsabilidade.
A PREG é composta por cinco subunidades, sendo cinco
Coordenadorias e uma Comissão Permanente. As
Coordenadorias são as seguintes: de Administração Acadêmica
(CAA/PREG), de Biblioteca Central (CBC/PREG), de
Desenvolvimento e Avaliação do Ensino (CDA/PREG), de
Educação a Distância (CED) e de Formação de Professores
(CFP/PREG). A Comissão Permanente de Vestibular é
responsável pela realização dos processos seletivos para ingresso
nos cursos de graduação da UFMS.
A organização curricular de cada curso de graduação é
coordenada pelo Colegiado de Curso e pelo Núcleo Docente
Estruturante (NDE), de acordo com as diretrizes curriculares
nacionais e as normas institucionais para a elaboração do seu
Projeto Pedagógico de Curso (PPC).
De acordo com a Resolução COEG nº 93, de 18.07.2003,
cada Projeto Pedagógico de Curso (PPC) deve abranger os
seguintes componentes:
a) o histórico da UFMS, da unidade setorial
acadêmica (centro, câmpus, faculdade ou instituto)
e do curso de graduação, além da sua necessidade
social;
b) administração acadêmica do curso de graduação:
coordenação, organização acadêmico-
administrativa, atenção aos discentes;
c) identificação do curso de graduação: curso,
modalidade, habilitação, opção, regime, tempo de
duração, carga horária, número de vagas, número
de turmas, turno e local de funcionamento;
d) concepção do curso de graduação: fundamentação
teórico metodológica e legal, objetivos, perfil do
egresso, habilidades e competências;
e) currículo: estrutura curricular, quadro de
semestralização, tabela de equivalências, lotação
das disciplinas, ementário e bibliografia de cada
disciplina;
f) sistema de avaliação;
g) atividades acadêmicas articuladas ao ensino de
graduação: estágio obrigatório, trabalho de
conclusão de curso, atividades complementares,
avaliação do curso, participação do corpo discente
nas atividades acadêmicas;
h) desenvolvimento de materiais pedagógicos;
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 33
i) plano de incorporação dos avanços tecnológicos ao
ensino de graduação, considerações finais,
bibliografia e regulamentos anexos.
Os cursos de graduação contemplam, em seus projetos
pedagógicos de curso e em sua organização curricular, conteúdos
que revelem inter-relações com a realidade local, regional,
nacional e internacional, seguindo uma perspectiva histórica e
contextualizada de sua aplicabilidade no âmbito das organizações
e do meio através da utilização de tecnologias inovadoras
atendendo aos campos definidos nas diretrizes curriculares de
cada curso de graduação.
Os princípios metodológicos estão expressos no projeto
pedagógico de cada curso e refletidos nos planos de ensino das
suas disciplinas. Os planos de ensino de cada disciplina, após a
aprovação pelo Colegiado de Curso de Graduação, são
disponibilizados nos portais eletrônicos dos respectivos cursos.
3.1.1 Evolução da situação acadêmica dos cursos de graduação
presenciais
A situação acadêmica dos cursos de graduação presenciais
ao longo dos anos de 2010 a 2012 é a seguinte:
Situação acadêmica 2010 2011 2012
Excluídos 1.193 2.583 3.949
Formados (diplomados)
1.743 1.566 687
Ingressos 4.665 4.713 5.371
Situação acadêmica 2010 2011 2012
Matriculados 13.940 12.210 14.017
Transferidos (movimentação interna)
19 39 65
Vinculados 14.387 12.538 14.612
FONTE: SISCAD (28.02.2013)
Observa-se que o contingente de excluídos apresentou uma
ampliação de 231% no período (2010 a 2012). O contingente de
ingressantes, matriculados, transferidos e vinculados
apresentaram os seguintes percentuais de ampliação no mesmo
período: 15,13%, 0,55%, 242,11% e 1,56% respectivamente.
Ressaltamos que o percentual de ampliação dos formados
(diplomados) não foi mencionado em razão do contingente de
formados em 2012 ainda não estar definido, para tanto, é
necessário aguardar o encerramento do ano letivo de 2012 para
contabilizar as diplomações decorrentes desse período.
Exclusões por modalidade em 2012:
Unidade EDE EJU ESA ETU ESU Total das exclusões
EDI 2011
EPI
CCBS 92 1 50 3 0 146 121 0
CCET 279 1 94 1 0 375 185 0
CCHS 308 4 88 2 0 402 367 0
CPAN 324 2 23 21 0 370 187 0
CPAQ 161 3 46 0 0 210 181 0
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 34
Unidade EDE EJU ESA ETU ESU Total das exclusões
EDI 2011
EPI
CPAR 404 1 73 1 0 479 265 0
CPBO 87 2 17 3 0 109 59 0
CPCS 13 0 0 0 0 13 0 0
CPCX 36 0 2 0 0 38 7 0
CPNA 89 4 11 2 0 106 0 0
CPNV 62 0 0 4 0 66 30 0
CPPP 70 0 13 0 0 83 0 0
CPTL 107 0 13 1 0 121 0 0
FACOM 3 0 2 0 0 5 58 0
FADIR 9 0 4 0 0 13 53 0
FAMED 16 0 7 0 0 23 40 0
FAMEZ 123 0 46 1 0 170 38 0
FAODO 40 1 11 0 0 52 84 0
Total 2223 9 500 39 0 2781 1675 0
LEGENDA: EDE (exclusão por desistência); EDI (exclusão por diplomação), EJU (exclusão por jubilação); EPI (exclusão por permuta interinstitucional); ERP (exclusão por reprovação); ESA (exclusão por solicitação do aluno); ESU (exclusão por solicitação da universidade); ETU (exclusão por transferência para outra IES).
FONTE: PREG/UFMS
O contingente de exclusões em 2012 obteve um
crescimento de 7,67% em relação ao contingente do ano anterior,
que foi de 2.583. Observa-se que as exclusões por desistência
representam 79,93% do quantitativo geral no ano, com exceção
das exclusões por diplomação.
3.1.2 Políticas do Ensino de Graduação
Neste item são apresentadas as principais políticas do
ensino de graduação da UFMS, a saber: formas de acesso ao
ensino de graduação na UFMS, processo de avaliação e práticas
pedagógicas inovadoras, estágio, atividades complementares,
flexibilização curricular, práticas de educação aberta e a distância,
educação inclusiva e revalidação de diplomas expedidos por
instituições de ensino superior de graduação estrangeiras.
Formas de acesso ao ensino de graduação na UFMS:
Na UFMS, as formas de acesso ou ingresso aos cursos de
graduação foram estabelecidas pela Resolução COEG nº
214/2009, são, entre outras, as seguintes:
a) candidatos que obtiveram classificação em processo
seletivo e que concluíram o ensino médio antes da
data da matrícula; a partir do segundo semestre de
2010, essa forma foi substituído pelo Sistema
Unificado de Seleção (SISU) baseado no desempenho
do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), com
exceção de alguns cursos;
b) candidatos oriundos de outros países, por meio do
Programa de Estudante Convênio da Graduação
(PEC-G);
c) candidatos transferidos de outras instituições nacionais
de ensino superior de graduação, mediante existência
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 35
de vagas e processo seletivo para o mesmo curso de
origem;
d) candidatos portadores de diploma de curso superior de
graduação, mediante existência de vagas e processo
seletivo;
e) candidatos que comprovarem sua transferência
compulsória nos termos da legislação vigente, para o
mesmo curso de origem e, em casos especiais, para
cursos afins, desde que oriundos de IES congêneres; e
f) candidatos transferidos de outras unidades setoriais
acadêmicas da UFMS, mediante existência de vagas e
processo seletivo para o mesmo curso de origem.
Processo de avaliação e práticas pedagógicas inovadoras:
A sistemática de avaliação do ensino-aprendizagem da
UFMS foi modificada no ano de 2010, com a publicação da
Resolução COEG nº 214/2009, que alterou o regime seriado
anual para o sistema de matrícula semestral por disciplina.
Desta forma, em cada disciplina o Plano de Ensino deve
prever no mínimo duas avaliações e uma avaliação optativa
substitutiva, sendo que a média final, passou a ser igual ou
superior a 5,0 (cinco), não existindo mais a Graduação.
Com a instituição dos Núcleos Docente Estruturante
(NDEs), a UFMS pretende promover uma maior articulação entre
docentes e fortalecer o processo de concepção, consolidação e
contínua atualização dos projetos pedagógicos dos cursos de
graduação.
Políticas de estágio:
A Resolução COEG nº 107, de 16.06.2010, aprovou o
Regulamento do Estágio para os Cursos de Graduação,
presenciais, da UFMS, e a Resolução COEG nº 152/2010 alterou
os artigos 43 e 44 do referido regulamento.
A Resolução COEG nº 115, de 29.06.2010, incluiu nos
Projetos Pedagógicos de Curso o estágio não obrigatório.
Cada curso deve ter uma Comissão de Estágio (COE), que
é responsável pela elaboração do regulamento específico, além
de coordenar o planejamento, a execução e a avaliação das
atividades pertinentes aos estágios. A principal atribuição da COE
é acompanhar, em um ambiente institucional de trabalho, a
relação pedagógica entre um profissional, com formação e
experiência na área, e o estagiário.
A Pró-reitoria de Ensino de Graduação está
implementando uma nova estrutura administrativa para atender
aos estágios, tendo como meta assegurar a sua legalidade,
agilidade e qualidade.
O objetivo é disponibilizar, via internet, informações sobre
os acordos de cooperação firmados entre a UFMS e as
organizações concedentes de estágio, os cursos de interesse de
cada concedente, os processos seletivos e o banco de vagas para
estágios, além dos Termos de Compromisso e demais formulários
necessários para facilitar a interação entre as partes envolvidas no
estágio.
No projeto de expansão da UFMS está prevista a criação de
um setor específico para os estágios, com o objetivo de:
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 36
articular a formulação da política de estágios zelando
pelo seu cumprimento;
selecionar os campos de estágio visando estimular o
exercício da competência e o compromisso com a
realidade sociopolítico-cultural dos cursos,
estabelecendo uma relação de troca com as
instituições/empresas, no sentido de contribuir com a
sua qualificação organizacional e com sua
produtividade;
estabelecer e controlar vínculos com o mercado de
trabalho para garantir a relação teoria-prática e a
vivência em ambientes de trabalho;
apoiar, administrativa e tecnicamente, os cursos de
graduação na realização de estágios;
centralizar o controle dos estágios, oferecendo suporte
para a realização dos mesmos e à administração
acadêmica;
promover estudos que contribuam para o
aperfeiçoamento dos processos envolvidos na
realização dos estágios;
acompanhar a execução dos planos de estágio de cada
curso, zelando pelo seu fiel cumprimento;
participar do processo de avaliação de cada curso,
tanto interna quanto externamente, oferecendo
contribuições para a qualificação da formação
profissional, tendo como referência os resultados do
estágio.
Políticas de atividades complementares:
As Atividades Complementares são atividades
enriquecedoras e implementadoras do próprio perfil do formando
e deverão possibilitar o desenvolvimento de habilidades,
conhecimentos, competências e atitudes do acadêmico, inclusive
as adquiridas fora do ambiente acadêmico, que serão
reconhecidas mediante processo avaliativo de acordo com o
regulamento específico.
O regulamento das atividades complementares é definido
pelo Colegiado de cada Curso de Graduação e é parte integrante
do Projeto Pedagógico de Curso.
Políticas de flexibilização curricular:
A Resolução COEG nº 214, de 17.12.2009, aprovou o
Regulamento do Sistema Semestral de Matrícula por Disciplina
dos Cursos de Graduação presenciais da UFMS.
A matrícula é feita pela primeira vez para ingresso do
acadêmico na instituição e a rematrícula é realizada por semestre
nos prazos estabelecidos no Calendário Acadêmico, sob a
orientação do Coordenador de Curso e com a inteira
responsabilidade do requerente. Ao assinar o requerimento de
matrícula ou (re)matrícula, o requerente se compromete a
respeitar e cumprir as normas específicas, regimentais e
estatutárias da UFMS.
De acordo com o Art. 77, do Regimento Geral, é vedada a
matrícula, (re)matrícula e frequência, na UFMS, em mais de um
curso de graduação, pós-graduação e sequenciais,
simultaneamente, mesmo em horários distintos.
O acadêmico regular poderá efetuar a rematrícula no
semestre seguinte nas disciplinas oferecidas, respeitando os pré-
requisitos fixados para cada disciplina e a prioridade de
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 37
preenchimento das vagas, devendo, também, cumprir as
atividades complementares previstas e regulamentadas no
currículo pleno do curso. O acadêmico tem possibilidade ainda de
participar de várias atividades acadêmicas para flexibilizar e
incrementar seu currículo, de acordo com o projeto pedagógico.
Compete ao Colegiado de Curso o atendimento de
rematrículas em disciplinas complementares optativas e na
formação de turmas adicionais. Para tanto, o oferecimento efetivo
de disciplina complementar optativa e a formação de turmas
adicionais deve atender à exigência mínima de dez acadêmicos
matriculados.
Compete ao Pró-reitor de Ensino de Graduação autorizar a
colação de grau dos acadêmicos que integralizaram a estrutura
curricular do curso e apresentam a documentação, pessoal e
escolar, exigida pela legislação.
As políticas de flexibilização curricular viabilizam a
adaptação dos Projetos Pedagógicos de Curso às necessidades de
revisão e atualização, em conformidade com os prazos
estabelecidos no calendário acadêmico. O Núcleo Docente
Estruturante, por sua vez, é o responsável por esta revisão
periódica, visando a melhoria da aprendizagem no âmbito das
unidades acadêmicas.
Políticas e práticas de educação aberta e a distância:
A partir de 1999, a UFMS começou a oferecer cursos de
graduação na modalidade aberta e à distância (semi-presencial)
para a formação de professores em serviço. Posteriormente outros
cursos foram ofertados pela UFMS ou em parceria com outras
IFES. O assunto será tratado no item específico.
Nos cursos de graduação presenciais, há possibilidade de
oferta de até 20% da carga horária na modalidade a distância, de
acordo com o projeto pedagógico de curso.
Políticas de educação inclusiva:
A política de inclusão dos acadêmicos com deficiência está
vinculada à sua demanda, assim, de acordo com a necessidade
específica e, caso a caso, a UFMS procura supri-la, como por
exemplo, a disponibilização de intérprete de Libras, materiais em
Braille, recursos midiáticos, adaptações dos espaços físicos e
outras que forem necessárias. Também para a formação
acadêmica estão previstas as disciplinas de Libras e Educação
Especial, obrigatórias nos cursos de Licenciatura e optativas nos
demais cursos. Essas informações estão incluídas nos Projetos
Pedagógicos dos Cursos.
Política de revalidação de diplomas:
A revalidação de diplomas expedidos por instituições
estrangeiras de ensino superior de graduação, no âmbito da
UFMS, desde 2011, é realizada para o curso de Medicina, por
meio do Programa Revalida, em parceria com os Ministérios da
Saúde e da Educação. A participação das instituições de ensino
neste programa restringe-se ao registro do diploma dos
candidatos que obtiveram aprovação em duas avaliações (teórica
e prática) aplicadas pelo INEP. Em 2013 serão registrados cinco
diplomas de candidatos que optaram pela UFMS, aprovados no
Revalida – 2012.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 38
3.1.3 Oferta de cursos de graduação presenciais
Os cursos de graduação presenciais da UFMS, ofertados
pelos órgãos da Administração Setorial, são classificados em uma
das três modalidades: bacharelado, licenciatura ou tecnologia.
Cada modalidade pode oferecer uma ou mais habilitações.
Os processos seletivos ofertados pela UFMS no período de
2010 a 2011 foram os seguintes: Processo Seletivo da UFMS
2010 - Verão (PSU 2010 VERÃO), para os cursos de graduação
presenciais com o início de funcionamento no primeiro semestre
de 2010. Desde o segundo semestre de 2010 a UFMS utiliza o
Sistema Unificado de Seleção (SISU) baseado no desempenho do
Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) para ingresso nos
cursos de graduação.
A relação dos cursos de graduação presenciais ofertados
nos processos seletivos da UFMS relativos ao período 2010 a
2012, complementada com a identificação da unidade setorial
acadêmica, ano e período de ingresso, turno de funcionamento,
número de vagas em cada quadro, é a seguinte:
PSU 2010 VERÃO:
Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Turno Vagas
Administração/CCHS – 2010/1 NSMT 60
Administração/CPAN – 2010/1 NSMT 50
Administração/CPBO – 2010/1 NSMT 60
Administração/CPTL – 2010/1 NSMT 60
Agronomia/CPCS – 2010/1 IN 50
Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Turno Vagas
Análise de Sistemas/FACOM – 2010/1 NSMT 70
Arquitetura e Urbanismo/CCET – 2010/1 IN 40
Artes Visuais - Licenciatura - Habilitação em Artes Plásticas/CCHS – 2010/1 MT 30
Ciência da Computação/CPPP – 2010/1 MTSMT 50
Ciência da Computação/FACOM – 2010/1 IN 60
Ciências Biológicas – Bacharelado/CCBS – 2010/1 IN 40
Ciências Biológicas – Licenciatura/CCBS – 2010/1 MT 30
Ciências Biológicas – Licenciatura/CPAN – 2010/1 TA 35
Ciências Biológicas – Licenciatura/CPAQ – 2010/1 NSMT 40
Ciências Biológicas – Licenciatura/CPTL – 2010/1 MT 40
Ciências Contábeis/CPAN – 2010/1 NSMT 50
Ciências Contábeis/CPTL – 2010/1 NSMT 40
Ciências Econômicas/CCHS – 2010/1 MT 60
Ciências Sociais – Licenciatura/CPNV – 2010/1 NSMT 60
Ciências Sociais/CCHS – 2010/1 MT 50
Direito/CCHS – 2010/1 MT 60
Direito/CPTL – 2010/1 NSMT 50
Educação Física – Licenciatura/CCHS – 2010/1 MT 40
Enfermagem/CCBS – 2010/1 IN 50
Enfermagem/CPCX – 2010/1 MTSMT 50
Enfermagem/CPTL – 2010/1 IN 40
Engenharia Ambiental/CCET – 2010/1 TNSMT 40
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 39
Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Turno Vagas
Engenharia Civil/CCET – 2010/1 MT 50
Engenharia Elétrica/CCET – 2010/1 IN 50
Engenharia Florestal/CPCS – 2010/1 IN 50
Farmácia/CCBS – 2010/1 IN 50
Filosofia – Licenciatura/CCHS– 2010/1 NSMT 60
Física – Licenciatura/CCET – 2010/1 MT 25
Fisioterapia/CCBS – 2010/1 IN 40
Geografia – Licenciatura/CPAQ – 2010/1 NSMT 45
Geografia – Licenciatura/CPTL – 2010/1 NSMT 40
História – Licenciatura/CPAQ– 2010/1 NSMT 40
História - Licenciatura/CPNA – 2010/1 NSMT 50
História – Licenciatura/CPTL – 2010/1 NSMT 45
Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Espanhol/CPAQ – 2010/1 NSMT 20
Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CCHS – 2010/1 MT 30
Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CPAN – 2010/1 NSMT 30
Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CPTL – 2010/1 NSMT 30
Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Literatura/CPAQ – 2010/1 NSMT 20
Matemática – Licenciatura/CCET – 2010/1 MT 50
Matemática – Licenciatura/CPAQ – 2010/1 TA 40
Matemática – Licenciatura/CPPP – 2010/1 NSMT 40
Matemática – Licenciatura/CPTL – 2010/1 NSMT 55
Medicina Veterinária/FAMEZ – 2010/1 IN 40
Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Turno Vagas
Medicina/FAMED – 2010/1 IN 60
Odontologia/FAODO – 2010/1 IN 40
Pedagogia – Licenciatura/CCHS – 2010/1 IN 40
Pedagogia – Licenciatura/CPAN – 2010/1 TN 45
Pedagogia – Licenciatura/CPAQ – 2010/1 TA 45
Pedagogia – Licenciatura/CPNV – 2010/1 NSMT 60
Pedagogia – Licenciatura/CPTL – 2010/1 NSMT 30
Psicologia – Formação de Psicólogo/CPAN – 2010/1 IN 35
Química – Licenciatura/CCET – 2010/1 NSMT 35
Sistemas de Informação/CPAN – 2010/1 MTSMT 50
Sistemas de Informação/CPPP – 2010/1 NSMT 50
Sistemas de Informação/CPTL – 2010/1 NSMT 50
Tecnologia de Redes de Computadores/FACOM – 2010/1 NSMT 70
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas/FACOM – 2010/1 NSMT 70
Tecnologia em Eletrotécnica Industrial/CCET – 2010/1 NSMT 50
Tecnologia em Processos Gerenciais/CCHS – 2010/1 NSMT 60
Turismo e Meio Ambiente/CPBO – 2010/1 NSMT 60
Turismo/CPAQ – 2010/1 MA 30
Zootecnia/FAMEZ – 2010/1 IN 40
LEGENDA: (Cand.) Número de candidatos inscritos; (C/V) Relação de candidatos inscritos por vaga; (Turno) Códigos dos Turnos de funcionamento dos cursos: (IN) Integral, (MA) Manhã, (MT)
Manhã e tarde, (MTSMT) Manhã, tarde e sábado pela manhã e à tarde, (NSMT) Noite e sábado pela manhã e à tarde, (TA) Tarde, (TN) Tarde e noite e (TNSMT) Tarde, noite e sábado pela manhã e à tarde; (VG) Vagas.
Fonte: Edital PREG n° 78/2009, com as alterações apostiladas em 31.08.2009
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 40
PSU 2010 INVERNO – SISU:
Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Turno Vagas
Administração (Bacharelado)/CPAQ – 2010/2 Noturno 40
Administração (Bacharelado)/CPAR – 2010/2 Noturno 50
Agronomia (Bacharelado)/CPCS – 2010/2 Integral 50
Ciência da Computação (Bacharelado)/CPPP – 2010/2 (**) Integral 35
Ciências Sociais (Licenciatura)/CPNV – 2010/2 (**) Noturno 12
Direito (Bacharelado)/CPTL – 2010/2 Integral 50
Direito (Bacharelado)/FADIR – 2010/2 Noturno 60
Educação Física (Licenciatura)/CPAN – 2010/2 Integral 50
Eletrotécnica Industrial (Tecnológico)/CCET – 2010/2 (*) (**) Noturno 24
Engenharia de Produção (Bacharelado)/CPTL – 2010/2 Integral 50
Filosofia (Licenciatura)/CCHS – 2010/2 (**) Noturno 7
Geografia (Bacharelado)/CPAQ – 2010/2 Vespertino 40
Geografia (Bacharelado)/CPTL – 2010/2 Integral 30
Geografia (Licenciatura)/CPTL – 2010/2 (**) Noturno 7
História (Licenciatura)/CCHS – 2010/2 Noturno 60
História (Licenciatura)/CPAQ – 2010/2 (**) Noturno 5
História (Licenciatura)/CPCX – 2010/2 Noturno 50
História (Licenciatura)/CPNA – 2010/2 (**) Noturno 16
Letras – Espanhol (Licenciatura)/CPCX – 2010/2 (*) Noturno 50
Letras – Português e Literaturas (Licenciatura)/CPAQ – 2010/2 (*) (**) Integral 4
Letras – Português e Literaturas (Licenciatura)/CPTL – 2010/2 (*) (**) Noturno 3
Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Turno Vagas
Licenciatura Intercultural Indígena – Povos do Pantanal (PROLIND)/CPAQ – 2010/2
Integral 120
Matemática (Licenciatura)/CPAR – 2010/2 (**) Noturno 22
Matemática (Licenciatura)/CPTL – 2010/2 (**) Noturno 21
Música – Licenciatura – Habilitação em Educação Musical/CCHS – 2010/2 NSMT 30
Psicologia (Bacharelado)/CCHS – 2010/2 (*) Integral 50
Psicologia (Bacharelado)/CPAR – 2010/2 (*) Integral 40
Sistema de Informação (Bacharelado)/CPCX – 2010/2 (*) Noturno 50
Sistema de Informação (Bacharelado)/CPPP – 2010/2 (*) (**) Noturno 3
Turismo e Meio Ambiente (Bacharelado)/CPBO – 2010/2 (**) Noturno 42
LEGENDA: (NSMT) Noite e sábado pela manhã e tarde; (*) Nome do curso em desacordo com a
nomenclatura oficial adotada pela UFMS; (**) Vagas remanescentes do Processo Seletivo anterior.
FONTE: Editais PREG n° 96, de 08.06.2010; 98, de 08.06.2010; e 148, de 28.09.2010.
O PSU 2010 INVERNO utilizou o SISU. Um fato a ser
notado é que houve reoferecimento de vagas para vários cursos
que não preencheram todas as vagas do processo seletivo
anterior.
PSU 2011 – SISU:
Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre de início
Turno Vagas
Administração/CCHS 1º Noturno 60
Administração/CCHS 1º Integral 60
Administração/CPAN 1º Noturno 50
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 41
Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre de início
Turno Vagas
Administração/CPAQ 2º Noturno 50
Administração/CPAR 2º Noturno 50
Administração/CPBO - Noturno -
Administração/CPNA 1º Noturno 60
Administração/CPTL 1º Noturno 60
Agronomia/CPCS 1º Integral 50
Análise de Sistemas/FACOM 1º Noturno 70
Arquitetura e Urbanismo/CCET 1º Integral 50
Artes Visuais – Bacharelado/CCHS 1º Integral 30
Artes Visuais - Licenciatura/CCHS 1º Integral 30
Ciência da Computação/CPPP 1º Integral 50
Ciência da Computação/FACOM 1º Integral 60
Ciências Biológicas – Bacharelado/CCBS 1º Integral 50
Ciências Biológicas – Licenciatura/CCBS 1º Integral 35
Ciências Biológicas – Licenciatura/CPAN 1º Tarde 35
Ciências Biológicas – Licenciatura/CPAQ 1º Noturno 40
Ciências Biológicas – Licenciatura/CPTL 1º Integral 40
Ciências Contábeis/CPAN 1º Noturno 50
Ciências Contábeis/CPTL 1º Noturno 40
Ciências Econômicas/CCHS 1º Integral 60
Ciências Sociais – Licenciatura/CPNV 1º Noturno 60
Ciências Sociais/CCHS 1º Integral 50
Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre de início
Turno Vagas
Comunicação Social – Jornalismo/CCHS 1º Integral 50
Direito/FADIR 1º Integral 60
Direito/FADIR 2º Noturno 60
Direito/CPAN 1º Noturno 50
Direito/CPTL 1º Noturno 55
Direito/CPTL 2º Integral 55
Educação Física – Licenciatura/CCHS 1º Integral 40
Educação Física – Licenciatura/CPAN 2º Integral 50
Enfermagem/CCBS 1º Integral 50
Enfermagem/CPCX 1º Integral 50
Enfermagem/CPTL 1º Integral 40
Engenharia Ambiental/CCET 1º Integral 50
Engenharia Civil/CCET 1º Integral 50
Engenharia Civil/CCET 2º Integral 50
Engenharia de Computação/FACOM 1º Integral 50
Engenharia de Produção/CCET 1º Integral 60
Engenharia de Produção/CPTL 2º Integral 50
Engenharia Elétrica/CCET 1º Integral 60
Engenharia Florestal/CPCS 1º Integral 50
Farmácia/CCBS 1º Integral 50
Filosofia – Licenciatura/CCHS 1º Noturno 60
Física – Bacharelado/CCET 1 Integral 25
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 42
Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre de início
Turno Vagas
Física – Licenciatura/CCET 1º Integral 25
Fisioterapia/CCBS 1º Integral 40
Geografia – Bacharelado/CCET 1º Noturno 40
Geografia – Bacharelado/CPTL 2º Noturno 30
Geografia – Licenciatura/CPAN 1º Noturno 35
Geografia – Licenciatura/CPAQ 1º Noturno 45
Geografia – Licenciatura/CPTL 1º Noturno 40
História – Licenciatura/CCHS 2º Noturno 60
História – Licenciatura/CPAN 1º Noturno 35
História – Licenciatura/CPAQ 1º Noturno 40
História – Licenciatura/CPCX 2º Noturno 50
História – Licenciatura/CPNA 1º Noturno 50
História – Licenciatura/CPTL 1º Noturno 45
Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Espanhol/CCHS 1º Integral 35
Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Espanhol/CPAN 1º Matutino 30
Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Espanhol/CPAQ 1º Noturno 25
Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Espanhol/CPCX 2º Noturno 50
Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Espanhol/CPTL - Noturno -
Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CCHS 1º Integral 35
Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CPAN 1º Noturno 30
Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CPAQ 1º Noturno 25
Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CPTL 1º Noturno 30
Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre de início
Turno Vagas
Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Literatura/CPAQ 1º Noturno 25
Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Literatura/CPTL 1º Noturno 25
Matemática – Licenciatura/CCET 1º Integral 50
Matemática – Licenciatura/CPAN 1º Integral 35
Matemática – Licenciatura/CPAQ 1º Tarde 40
Matemática – Licenciatura/CPAR 1º Noturno 40
Matemática – Licenciatura/CPPP 1º Noturno 40
Matemática – Licenciatura/CPTL 1º Noturno 55
Medicina Veterinária/FAMEZ 1º Integral 50
Medicina/FAMED 1º Integral 60
Música/CCHS 1º Noturno 30
Nutrição/CCBS 1º Integral 40
Odontologia/FAODO 1º Integral 50
Pedagogia – Licenciatura/CCHS 1º Integral 50
Pedagogia – Licenciatura/CPAN 1º Integral 45
Pedagogia – Licenciatura/CPAQ 1º Tarde 45
Pedagogia – Licenciatura/CPNV 1º Noturno 60
Pedagogia – Licenciatura/CPTL 1º Noturno 40
Psicologia – Bacharelado/CPAN 1º Integral 35
Psicologia – Bacharelado/CPAR 2º Integral 40
Psicologia – Bacharelado/CCHS 2º Integral 50
Química – Bacharelado/CCET 1º Integral 25
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 43
Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre de início
Turno Vagas
Química – Licenciatura/CCET 1º Noturno 35
Sistemas de Informação/CPAN 1º Integral 50
Sistemas de Informação/CPCX 2º Noturno 50
Sistemas de Informação/CPPP 1º Noturno 50
Sistemas de Informação/CPTL 1º Noturno 50
Tecnologia de Redes de Computadores/FACOM 1º Noturno 70
Tecnologia em Alimentos/CCBS 1º Noturno 40
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas/FACOM 1º Noturno 70
Tecnologia em Construção de Edifícios/CCET 1º Noturno 40
Tecnologia em Eletrotécnica Industrial/CCET 1º Noturno 50
Tecnologia em Processos Gerenciais/CCHS 1º Noturno 60
Tecnologia em Saneamento Ambiental/CCET 1º Noturno 40
Turismo e Meio Ambiente/CPBO - Noturno -
Turismo/CPAQ 1º Matutino 30
Zootecnia/FAMEZ 1º Integral 40
FONTE: PREG
PSU 2012 – SISU:
Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre
de início Turno Vagas
Administração/CCHS 1 Noturno 60
Administração/CCHS 1 Integral 60
Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre de início
Turno Vagas
Administração/CPAN 1 Noturno 50
Administração/CPAQ 2 Noturno 50
Administração/CPAR 2 Noturno 50
Administração/CPBO - Noturno -
Administração/CPNA 1 Noturno 60
Administração/CPTL 1 Noturno 70
Agronomia/CPCS 1 Integral 50
Análise de Sistemas/FACOM 1 Noturno 70
Arquitetura e Urbanismo/CCET 1 Integral 50
Artes Visuais – Bacharelado/CCHS 1 Integral 30
Artes Visuais - Licenciatura/CCHS 1 Integral 30
Ciência da Computação/CPPP 1 Integral 50
Ciência da Computação/FACOM 1 Integral 60
Ciências Biológicas – Bacharelado/CCBS 1 Integral 50
Ciências Biológicas – Licenciatura/CCBS 1 Integral 50
Ciências Biológicas – Licenciatura/CPAN 1 Tarde 35
Ciências Biológicas – Licenciatura/CPAQ 1 Noturno 40
Ciências Biológicas – Licenciatura/CPTL 1 Integral 40
Ciências Contábeis/CPAN 1 Noturno 50
Ciências Contábeis/CPTL 1 Noturno 50
Ciências Econômicas/CCHS 1 Integral 60
Ciências Sociais – Licenciatura/CPNV 1 Noturno 60
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 44
Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre de início
Turno Vagas
Ciências Sociais/CCHS 1 Integral 50
Comunicação Social – Jornalismo/CCHS 1 Integral 50
Direito/FADIR 1 Integral 60
Direito/FADIR 2 Noturno 60
Direito/CPAN 1 Noturno 50
Direito/CPTL 1 Noturno 55
Direito/CPTL 2 Integral 55
Educação Física – Licenciatura/CCHS 1 Integral 40
Educação Física – Licenciatura/CPAN 1 Integral 50
Enfermagem/CCBS 1 Integral 50
Enfermagem/CPCX 1 Integral 50
Enfermagem/CPTL 1 Integral 40
Engenharia Ambiental/CCET 1 Integral 50
Engenharia Civil/CCET 1 Integral 50
Engenharia Civil/CCET 2 Integral 50
Engenharia de Computação/FACOM 1 Integral 60
Engenharia de Produção/CCET 1 Integral 60
Engenharia de Produção/CPTL 2 Integral 50
Engenharia Elétrica/CCET 1 Integral 60
Engenharia Florestal/CPCS 1 Integral 50
Farmácia/CCBS 1 Integral 50
Filosofia – Licenciatura/CCHS 1 Noturno 60
Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre de início
Turno Vagas
Física – Bacharelado/CCET 1 Integral 25
Física – Licenciatura/CCET 1 Integral 25
Fisioterapia/CCBS 1 Integral 40
Geografia – Bacharelado/CCET 1 Noturno 40
Geografia – Bacharelado/CPAQ - Vespertino 40
Geografia – Bacharelado/CPTL 2 Integral 30
Geografia – Licenciatura/CPAN 1 Noturno 40
Geografia – Licenciatura/CPAQ 1 Noturno 45
Geografia – Licenciatura/CPTL 1 Noturno 40
História – Licenciatura/CCHS 2 Noturno 60
História – Licenciatura/CPAN 1 Noturno 35
História – Licenciatura/CPAQ 1 Noturno 40
História – Licenciatura/CPCX 2 Noturno 50
História – Licenciatura/CPNA 1 Noturno 50
História – Licenciatura/CPTL 1 Noturno 45
Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Espanhol/CCHS
1 Integral 40
Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Espanhol/CPAN
1 Matutino 40
Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Espanhol/CPAQ
1 Noturno 25
Letras – Licenciatura – Habilitação em
Português/Espanhol/CPCX 2 Noturno 50
Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Espanhol/CPTL 1 Noturno 35
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 45
Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre de início
Turno Vagas
Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CCHS 1 Integral 40
Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CPAN 1 Noturno 40
Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CPAQ 1 Noturno 25
Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CPTL 1 Noturno 35
Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Literatura/CPAQ
1 Noturno 25
Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Literatura/CPTL 1 Noturno 35
Matemática – Licenciatura/CCET 1 Integral 50
Matemática – Licenciatura/CPAN 1 Integral 40
Matemática – Licenciatura/CPAQ 1 Tarde 40
Matemática – Licenciatura/CPAR 2 Noturno 50
Matemática – Licenciatura/CPPP 1 Noturno 50
Matemática – Licenciatura/CPTL 1 Noturno 55
Medicina Veterinária/FAMEZ 1 Integral 50
Medicina/FAMED 1 Integral 60
Música/CCHS 1 Noturno 30
Nutrição/CCBS 1 Integral 40
Odontologia/FAODO 1 Integral 50
Pedagogia – Licenciatura/CCHS 1 Integral 50
Pedagogia – Licenciatura/CPAN 1 Integral 45
Pedagogia – Licenciatura/CPAQ 1 Tarde 50
Pedagogia – Licenciatura/CPNV 1 Noturno 60
Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre de início
Turno Vagas
Pedagogia – Licenciatura/CPTL 1 Noturno 40
Psicologia – Bacharelado/CPAN 1 Integral 40
Psicologia – Bacharelado/CPAR 2 Integral 40
Psicologia – Bacharelado/CCHS 2 Integral 50
Química – Bacharelado/CCET 1 Integral 25
Química – Licenciatura/CCET 1 Noturno 45
Sistemas de Informação/CPAN 1 Integral 50
Sistemas de Informação/CPCX 2 Noturno 50
Sistemas de Informação/CPPP 1 Noturno 50
Sistemas de Informação/CPTL 1 Noturno 50
Tecnologia de Redes de Computadores/FACOM 1 Noturno 70
Tecnologia em Alimentos/CCBS 1 Noturno 40
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas/FACOM 1 Noturno 70
Tecnologia em Construção de Edifícios/CCET 1 Noturno 50
Tecnologia em Eletrotécnica Industrial/CCET 1 Noturno 50
Tecnologia em Processos Gerenciais/CCHS 1 Noturno 50
Tecnologia em Saneamento Ambiental/CCET 1 Noturno 50
Turismo e Meio Ambiente/CPBO - Noturno -
Turismo/CPAQ 1 Matutino 30
Zootecnia/FAMEZ 1 Integral 50
FONTE: CAA/PREG
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 46
Demonstrativo da oferta de cursos de graduação presenciais e
vagas de ingresso por ano, no período de 2010 a 2012:
Cidades Situação Cursos Vagas
Unidades - Anos 2010 2011 2012 2010 2011 2012
Campo Grande
CCBS 5 7 7 210 305 320
CCET 10 15 15 390 650 680
CCHS 16 16 16 735 760 760
FACOM 4 5 5 270 320 330
FADIR 2 2 2 120 120 120
FAMED 1 1 1 60 60 60
FAMEZ 2 2 2 80 90 100
FAODO 1 1 1 40 50 50
Aquidauana CPAQ 12 11 11 500 405 410
Bonito CPBO 2 - - 120 - -
Chapadão do Sul CPCS 3 2 2 150 100 100
Corumbá CPAN 13 13 13 530 530 565
Coxim CPCX 4 4 4 200 200 200
Naviraí CPNV 2 2 2 120 120 120
Nova Andradina CPNA 1 2 2 50 110 110
Paranaíba CPAR 3 3 3 130 130 140
Ponta Porã CPPP 3 3 3 140 140 150
Cidades Situação Cursos Vagas
Unidades - Anos 2010 2011 2012 2010 2011 2012
Três Lagoas CPTL 15 16 16 635 655 725
Total 99 105 105 4.480 4.745 4.940
FONTE: PREG
A oferta de vagas dos cursos de graduação apresentou uma
ampliação de 10,3% no período (2010 a 2012). As unidades
acadêmicas que apresentaram uma ampliação mais significativa
no período em menção foram o CPNA (120,0%) e o CCET
(74,4%). As unidades que apresentaram uma involução foram
CPAQ (18%) e CPCS (33,33%). Ressalta-se que o CPBO não
ofertou vagas em 2012.
Demonstrativo da oferta de cursos de graduação presenciais,
quanto ao turno de funcionamento em 2012:
Unidades Cursos Vagas
Turnos Mat Vesp Not Int Total Mat Vesp Not Int Total
Capital
- CCBS - - 1 6 7 - - 40 280 320
- CCET - - 5 10 15 - - 235 445 680
- CCHS - - 5 11 16 - - 260 500 760
- FACOM - - 3 2 5 - - 210 120 330
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 47
Unidades Cursos Vagas
Turnos Mat Vesp Not Int Total Mat Vesp Not Int Total
- FADIR - - 1 1 2 - - 60 60 120
- FAMED - - - 1 1 - - - 60 60
- FAMEZ - - - 2 2 - - - 100 100
- FAODO - - - 1 1 - - - 50 50
Subtotal - - 15 34 49 - - 805 1615 2420
Interior
- CPAN 1 1 6 5 13 40 35 265 225 565
- CPAQ 1 3 7 - 11 30 130 250 - 410
- CPAR - - 2 1 3 - - 100 40 140
- CPBO - - - - - - - - - -
- CPCS - - - 2 2 - - - 100 100
- CPCX - - 3 1 4 - - 150 50 200
- CPNA - - 2 - 2 - - 110 - 110
- CPNV - - 2 - 2 - - 120 - 120
- CPPP - - 2 1 3 - - 100 50 150
- CPTL - - 11 5 16 - - 510 215 725
Unidades Cursos Vagas
Turnos Mat Vesp Not Int Total Mat Vesp Not Int Total
Subtotal 2 4 35 15 56 70 165 1605 680 2520
UFMS Total 2 4 50 49 105 70 165 2410 2295 4940
LEGENDA: (Turno) Códigos dos Turnos de funcionamento dos cursos: (Int) Integral, (Mat) Matutino, (Not) Noturno; (Vesp) Vespertino, Para o turno Integral, foram considerados os cursos com funcionamento em dois ou mais turnos.
A elaboração do horário de aulas de cada curso é da
competência do Colegiado de Curso de Graduação, homologado
pelo órgão colegiado máximo da unidade setorial acadêmica de
lotação do curso e observados os prazos definidos pelo
Calendário Acadêmico, aprovado pelo Conselho de Ensino de
Graduação.
A definição dos horários de funcionamento nos turnos, no
âmbito de cada unidade setorial acadêmica, é da competência do
seu órgão colegiado máximo.
Do total de 105 cursos ofertados no processo seletivo de
2012, 56 cursos são ofertados nas unidades setoriais acadêmicas
localizadas no interior do Estado de Mato Grosso do Sul
(53,33%), sendo 35 desses cursos ofertados no período noturno
(62,5%). Considerando o total de cursos da UFMS, 50 são
ofertados no período noturno (47,6%).
Do total de 4.940 vagas ofertadas nos Processos Seletivos
de 2012, 2.410 são vagas de cursos noturnos (48,8%).
Nos Processos Seletivos de 2012, 49 cursos, com 2.295
(46,4%) vagas, são ofertados em período integral, sendo a
maioria na Capital, com 34 cursos (69,4%).
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 48
3.1.4 Atos de autorização e reconhecimento e renovação de
reconhecimento dos cursos de graduação
A situação legal de cada curso de graduação presencial, em
funcionamento na UFMS em FEV/2013 e por unidade setorial
acadêmica informando o ato de autorização, de reconhecimento
ou de renovação de reconhecimento de cada um, é a seguinte:
Cursos Autorização Reconhecimento ou Renovação de Reconhecimento
Ato Ano Ato Ano
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS
Ciências Biológicas – Bacharelado
Res. COUN nº 37 1994 Port MEC nº 286 2012
Ciências Biológicas – Licenciatura
Port. RTR nº 91-A 1980 Port. MEC nº 123 2012
Enfermagem Res. COUN nº 4 1990 Port. MEC nº 1 2012
Farmácia Res. CEE/MT nº 3 1964 Port. MEC nº 1 2012
Fisioterapia Res. COUN nº 6 2007 Port. MEC nº 488 2011
Nutrição Res. COEG n° 72 2010 - -
Tecnologia em Alimentos Res. COEG n° 54 2010 - -
Centro de Ciências Exatas e Tecnologia – CCET
Arquitetura e Urbanismo Res. COUN nº 29 1999 Port MEC nº 286 2012
Engenharia Ambiental Res. COUN nº 30 1999 Port MEC nº 286 2012
Engenharia Civil Res. CEE/MT nº 28
1970 Port MEC nº 286 2012
Engenharia de Produção Res. COEG n° 75 2010 - -
Cursos Autorização Reconhecimento ou Renovação de Reconhecimento
Ato Ano Ato Ano
Engenharia Elétrica Res. COUN nº 8 1987 Port. MEC nº 414 2011
Física – Bacharelado Res. COUN nº 29 1990 Port MEC nº 286 2012
Física – Licenciatura Port. RTR nº 91-A 1980 Port MEC nº 286 2012
Geografia – Bacharelado Res. COEG n° 71 2010 - -
Matemática – Licenciatura Port. RTR nº 91-A 1980 Port MEC nº 286 2012
Química – Bacharelado Res. COUN nº 27 1990 Port MEC nº 286 2012
Química – Licenciatura Port. RTR nº 91-A 1980 Port MEC nº 286 2012
Tecnologia em Construção de Edifícios
Res. COEG n° 53 2010 - -
Tecnologia em Eletrotécnica Industrial
Res COUN nº 45 2009 Port MEC nº 136 2012
Tecnologia em Saneamento Ambiental
Res. COEG n° 53 2010 Port MEC nº 38 2013
Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCHS
Administração (integral) Res. COUN nº 42 1994 Port. MEC nº 120 1984
Administração (noturno) Port. RTR nº 91-A 1980 Port. MEC nº 120 1984
Artes Visuais – Bacharelado Res. COUN nº 24 1990 Port. MEC nº 451 1984
Artes Visuais – Licenciatura Port. RTR nº 91-A 1980 Port MEC nº 286 2012
Ciências Econômicas Res. COUN nº 7 1990 Port. MEC nº 313 2011
Ciências Sociais Res. COUN nº 27 1999 Port MEC nº 286 2012
Comunicação Social – Jornalismo
Res. COUN nº 4 1988 Port. MEC nº 29 2012
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 49
Cursos Autorização Reconhecimento ou Renovação de Reconhecimento
Ato Ano Ato Ano
Educação Física – Licenciatura Par. CEE/MT nº 28-A
1971 Port MEC nº 286 2012
Filosofia Res COUN nº 48 2009 - -
História – Licenciatura Res. COUN nº 10* 2001 Port MEC nº 286 2012
Letras – Português/Espanhol – Licenciatura
Res. COUN nº 60 1990 Port MEC nº 286 2012
Letras – Português/Inglês – Licenciatura
Res. COUN nº 6 1987 Port MEC nº 286 2012
Música – Licenciatura Res. COUN nº 5 2002 Port. MEC n° 29 2012
Pedagogia – Licenciatura Port. RTR nº 91-A 1980 Port MEC nº 286 2012
Psicologia – Bacharelado Res. COUN nº 10* 2001 Port. MEC nº 303 2011
Tecnologia em Processos Gerenciais
Res. COUN nº 48 2009 - -
Câmpus de Aquidauana –
CPAQ
Administração Res. COUN nº 10* 2001 Port. MEC n° 475 2011
Ciências Biológicas – Licenciatura
Res. COUN nº 56 1995 Port MEC nº 286 2012
Geografia – Bacharelado Res. COUN nº 31 1990 Port MEC nº 286 2012
Geografia – Licenciatura Res. COUN nº 6 1983 Port MEC nº 286 2012
História – Licenciatura Res. COUN nº 6 1983 Port MEC nº 286 2012
Letras – Português/Espanhol – Licenciatura
Res. COUN nº 10* 2001 Port MEC nº 286 2012
Letras – Português/Inglês – Licenciatura
Res. CEE/MT nº 32
1973 Port MEC nº 286 2012
Cursos Autorização Reconhecimento ou Renovação de Reconhecimento
Ato Ano Ato Ano
Letras – Português/Literatura – Licenciatura
Res. CEE/MT nº 32
1973 Port MEC nº 286 2012
Licenciatura Intercultural Indígena
Res. COUN nº 51 2010 - -
Matemática – Licenciatura Res. COUN nº 19 1996 Port MEC nº 286 2012
Pedagogia –Licenciatura Res. COUN nº 57 1995 Port MEC nº 286 2012
Turismo Res. COUN nº 75 1999 Port. MEC nº 306 2011
Câmpus de Bonito – CPBO
Administração Res. COUN nº 64
Port. MEC n° 319
2008
2011 Port MEC nº 300 2012
Turismo e Meio Ambiente Res. COUN nº 64
Port. MEC n° 320
2008
2011 Port MEC nº 304 2012
Câmpus de Chapadão do Sul – CPCS
Agronomia Res. COUN nº 59 2005 Port. MEC n° 406 2011
Engenharia Florestal Res. COUN nº 51 2009 - -
Câmpus de Coxim – CPCX
Enfermagem Res. COUN nº 47 2009 - -
História – Licenciatura Res. COUN nº 10* 2001 Port MEC nº 286 2012
Letras – Português/Espanhol –
Licenciatura Res. COUN nº 10* 2001 Port MEC nº 286 2012
Sistemas de Informação Res. COUN nº 5 2002 Port MEC nº 286 2012
Câmpus de Naviraí – CPNV
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 50
Cursos Autorização Reconhecimento ou Renovação de Reconhecimento
Ato Ano Ato Ano
Ciências Sociais – Licenciatura Res. COUN nº 65
Port. MEC n° 484*
2008
2011 Port MEC nº 190 2012
Pedagogia – Licenciatura Res. COUN nº 65
Port. MEC n° 484*
2008
2011 Port MEC nº 133 2012
Câmpus de Nova Andradina – CPNA
Administração Res. COUN n° 60 2011 Port MEC nº 216 2012
Geografia – Licenciatura Res. COUN nº 5 2006 Em andamento -
História – Licenciatura Res. COUN nº 5 2006 Port MEC nº 286 2012
Câmpus de Paranaíba – CPAR
Administração Res. COUN nº 10* 2001 Port. MEC n° 111 2012
Matemática – Licenciatura Res. COUN nº 10* 2001 Port MEC nº 286 2012
Psicologia – Bacharelado Res. COUN nº 10* 2001 Port. MEC nº 125 2012
Câmpus de Ponta Porã – CPPP
Ciência da Computação Res. COUN nº 49 2009 Port MEC nº 320 2012
Matemática – Licenciatura Res. COUN nº 65
Port. MEC n° 484*
2008
2011 - -
Sistemas de Informação Res. COUN nº 65
Port. MEC n° 318
2008
2011 - -
Câmpus de Três Lagoas – CPTL
Administração Res. COUN nº 10* 2001 Port. MEC nº 303 2011
Ciências Biológicas – Res. COUN nº 19 1986 Port MEC nº 286 2012
Cursos Autorização Reconhecimento ou Renovação de Reconhecimento
Ato Ano Ato Ano
Licenciatura
Ciências Contábeis Res. COUN nº 12 1991 Port. MEC nº 305 2011
Direito (integral) Res. COUN nº 10* 2001 Port. MEC nº 29 2012
Direito (noturno) Res. COUN nº 59 1995 Port. MEC nº 29 2012
Enfermagem Res. COUN nº 31 1999 Port. MEC nº 1 2012
Engenharia da Produção Res. COUN nº 5 2009 - -
Geografia – Bacharelado Res. COUN nº 46 1990 Port MEC nº 286 2012
Geografia – Licenciatura Res. CEE/MT nº 29-A
1970 Port MEC nº 286 2012
História – Licenciatura Res. CEE/MT nº 29-A
1970 Port MEC nº 286 2012
Letras – Português/Espanhol - - Licenciatura
Res. COUN nº 66 2008 Port MEC nº 34 2012
Letras – Português/Inglês – Licenciatura
Res. CEE/MT nº 29-A
1970 Port MEC nº 286 2012
Letras – Português/Literatura – Licenciatura
Res. COUN nº 19 2005 Port MEC nº 286 2012
Matemática – Bacharelado Res. COUN nº 19 2005 Port. MEC nº 191 2010
Matemática – Licenciatura Res. COUN nº 19 1986 Port MEC nº 286 2012
Pedagogia – Licenciatura Res. CEE/MT nº 29-A
1970 Port MEC nº 286 2012
Sistemas de Informação Res. COUN nº 50 2009 - -
Câmpus do Pantanal – CPAN
Administração Res. CEE/MT nº 31-A
1973 Port. MEC nº 314 2011
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 51
Cursos Autorização Reconhecimento ou Renovação de Reconhecimento
Ato Ano Ato Ano
Ciências Biológicas – Licenciatura
Res. COUN nº 18 1986 Port MEC nº 286 2012
Ciências Contábeis Res. CEE/MT nº 31-A
1973 Port. MEC nº 311 2011
Direito Res. COUN nº 10* 2001 Port. MEC n° 29 2012
Educação Física – Licenciatura Res. COUN nº 6 2009 Port MEC nº 187 2012
Geografia – Bacharelado Res. COUN nº 32 1999 Port. MEC nº 1.944
1991
Geografia – Licenciatura Res. COUN nº 18 1985 Port MEC nº 286 2012
História – Licenciatura Res. CEE/MT nº 46
1967 Port MEC nº 286 2012
Letras – Português/Espanhol – Licenciatura
Res. COUN nº 75 2006 Port MEC nº 286 2012
Letras – Português/Inglês – Licenciatura
Res. CEE/MT nº 46
1967 Port MEC nº 286 2012
Matemática – Licenciatura Res. COUN nº 10 1986 Port. MEC nº 1.518
2010
Pedagogia – Licenciatura Res. CEE/MT nº 46
1967 Port MEC nº 286 2012
Psicologia – Bacharelado Res. CEE/MT nº 9 1975 Port. MEC nº 310 2011
Sistemas de Informação Res. COUN nº 46 2009 - -
Faculdade de Computação – FACOM
Análise de Sistemas Res. COUN nº 61 1995 Port MEC nº 286 2012
Ciência da Computação Res. COUN nº 21 1986 Port MEC nº 286 2012
Engenharia da Computação Res. COEG n° 74 2010 - -
Cursos Autorização Reconhecimento ou Renovação de Reconhecimento
Ato Ano Ato Ano
Tecnologia de Redes de Computadores
Res. COUN nº 52 2009 Port MEC nº 134 2012
Tecnologia em Análise de Desenvolvimento de Sistemas
Res. COUN nº 52 2009 Port MEC nº 135 2012
Faculdade de Direito – FADIR
Direito (integral) Res. COUN nº 60 1995 Port. MEC nº 29 2012
Direito (noturno) Res. COUN nº 10* 2001 Port. MEC nº 436 2002
Faculdade de Medicina – FAMED
Medicina Res. CEE/MT nº 45
1967 Port. MEC nº 952 2008
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – FAMEZ
Medicina Veterinária Res. CEE/MT nº 1-A
1972 Port. MEC nº 1 2012
Zootecnia Res. COUN nº 10* 2001 Port. MEC nº 1 2012
Faculdade de Odontologia – FAODO
Odontologia Res. CEE/MT nº 3 1964 Port. MEC nº 952 2008
LEGENDA: (CEE/MT) Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso; (COEG) Conselho de Ensino de Graduação; (COUN) Conselho Universitário; (Dec.) Decreto; (MEC) Ministério de Educação; (Port.) Portaria; (Res.) Resolução; (RTR) Reitoria.
FONTE: DIAP/CDA/PREG
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 52
3.1.5 Desempenho acadêmico nas avaliações nacionais
A seguir são apresentados os dados referentes ao ciclo
avaliativo 2009-2011 de todas as áreas contempladas no Exame
Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE). O ano de
2009 refere-se ao ciclo avaliativo das áreas das ciências sócias
aplicadas, ciências humanas e áreas afins; 2010 área da saúde,
ciências agrárias e áreas afins e em 2011 área das ciências exatas,
licenciaturas, e áreas afins.
Conforme portaria normativa nº 40/2007 no Art. 33-B são
indicadores de qualidade, calculados pelo INEP, com base nos
resultados do ENADE e demais insumos constantes das bases de
dados do MEC, segundo metodologia própria, aprovada pela
CONAES, atendidos os parâmetros da Lei nº 10.861, de 2004:
I - de cursos superiores: o Conceito Preliminar de Curso
(CPC), instituído pela Portaria Normativa no 4, de 05 de
agosto de 2008;
II - de instituições de educação superior: o Índice Geral de
Cursos Avaliados da Instituição (IGC), instituído pela
Portaria Normativa no 12, de 05 de setembro de 2008;
III - de desempenho de estudantes: o conceito obtido a
partir dos resultados do ENADE;
§ 1º O CPC será calculado no ano seguinte ao da
realização do ENADE de cada área, observado o art. 33-E,
com base na avaliação de desempenho de estudantes,
corpo docente, infra-estrutura, recursos didático-
pedagógicos e demais insumos, conforme orientação
técnica aprovada pela CONAES.
§ 2º O IGC será calculado anualmente, considerando:
I - a média dos últimos CPCs disponíveis dos cursos
avaliados da instituição no ano do cálculo e nos dois
anteriores, ponderada pelo número de matrículas em cada
um dos cursos computados;
II - a média dos conceitos de avaliação dos programas de
pós-graduação stricto sensu atribuídos pela CAPES na
última avaliação trienal disponível, convertida para escala
compatível e ponderada pelo número de matrículas em
cada um dos programas de pós-graduação
correspondentes;
III - a distribuição dos estudantes entre os diferentes níveis
de ensino, graduação ou pósgraduação stricto sensu,
excluindo as informações do inciso II para as instituições
que não oferecerem pós-graduação stricto sensu.
O desempenho acadêmico dos estudantes da UFMS nas
edições do ENADE está demonstrado nos quadros seguintes.
Conceitos obtidos no Exame Nacional de Desempenho dos
Estudantes – 2009:
Cursos Unidade ENADE IDD CPCF CPCC
Administração CCHS 5 3,1806 5 4,08
Administração CPAN 4 3,4779 4 3,02
Administração CPAQ 3 1,9458 3 2,18
Administração CPAR 3 1,3935 2 1,87
Administração CPBO S/C - S/C -
Administração CPTL 4 2,8256 4 3,06
Ciências Contábeis CPAN 3 - 3 2,64
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 53
Cursos Unidade ENADE IDD CPCF CPCC
Ciências Contábeis CPTL 4 3,4386 3 2,81
Ciências Econômicas CCHS 4 3,8715 4 3,48
Comunicação Social CCHS 3 - 3 2,52
Direito CPAN 3 1,6071 3 1,98
Direito CPTL 3 1,7287 3 2,31
Direito FADIR 5 2,5918 4 3,16
Música CCHS 4 4,1409 4 3,24
Psicologia CCHS 3 0,0000 3 2,43
Psicologia CPAN 3 1,9479 3 2,51
Psicologia CPAR 3 1,2111 2 1,92
Turismo CPAQ 3 1,3835 3 2,61
Turismo CPBO S/C - S/C
LEGENDA: (CPCC) Conceito Preliminar de Curso Contínuo; (CPCF) Conceito Preliminar de Curso – Faixa; (ENADE) Exame Nacional de Desempenho de Estudantes; (IDD) Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado; (SC) Sem Conceito.
FONTE: DIAP/CDA/PREG
Conceitos obtidos no Exame Nacional de Desempenho dos
Estudantes – 2010:
Cursos Unidade ENADE CPCF CPCC
Agronomia CPCS 5 5 4,21
Enfermagem CPCX SC SC -
Enfermagem CCBS 5 4 3,94
Cursos Unidade ENADE CPCF CPCC
Enfermagem CPTL 3 4 3,18
Fármacia CCBS 4 4 3,62
Fisioterapia CCBS SC SC -
Medicina FAMED 4 3 2,70
Medicina Veterinária FAMEZ 4 4 3,42
Odontologia FAODO 4 4 3,38
Zootecnia FAMEZ 3 3 2,91
LEGENDA: (CPCC) Conceito Preliminar de Curso Contínuo; (CPCF) Conceito Preliminar de Curso – Faixa; (ENADE) Exame Nacional de Desempenho de Estudantes; (SC) Sem Conceito.
FONTE: DIAP/CDA/PREG
Conceitos obtidos no Exame Nacional de Desempenho dos
Estudantes – 2011:
Cursos Unidade ENADE CPCF CPCC
Análise de Sistemas FACOM 4 4 3.2100
Arquitetura e Urbanismo CCET 4 3 2.9000
Artes Visuais - Licenciatura CCHS 3 3 2.7700
Biologia – Consórcio Setentrional EAD 3 SC -
Ciência da Computação FACOM 4 4 3.2100
Ciências Biológicas - Bacharelado CCBS 4 4 3.0000
Ciências Biológicas CPAN 2 3 2.4300
Ciências Biológicas CPAQ 3 3 2.7800
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 54
Cursos Unidade ENADE CPCF CPCC
Ciências Biológicas CPTL 4 4 3.3900
Ciências Sociais CCHS 5 4 3.6000
Educação Física - Licenciatura CCHS 4 4 3.0100
Engenharia Ambiental CCET 4 4 3.0700
Engenharia Civil CCET 4 3 2.8300
Engenharia Elétrica CCET 2 2 1.6700
Física – Licenciatura CCET 4 4 3.4500
Física – Bacharelado CCET 3 4 3.5500
Geografia - Licenciatura CPAN 3 3 2.6400
Geografia - Bacharelado CPAN 4 SC -
Geografia - Licenciatura CPAQ 3 3 2.8800
Geografia - Bacharelado CPAQ 3 3 2.8800
Geografia – Licenciatura CPNA 3 SC -
Geografia – Licenciatura CPTL 4 4 3.2500
Geografia - Bacharelado CPTL 4 5 4.0400
História - Licenciatura CCHS 4 4 2.9600
História - Licenciatura CPAN 4 3 2.6900
História - Licenciatura CPAQ 3 3 2.7800
História - Licenciatura CPCX 3 3 2.7800
História – Licenciatura CPNA 3 4 3.1000
História - Licenciatura CPTL 4 4 3.3500
Letras Português - Espanhol CCHS 3 3 2.8400
Cursos Unidade ENADE CPCF CPCC
Letras Português - Inglês CCHS 3 3 2.8400
Letras Português - Espanhol EAD 3 3 2.8400
Letras Português - Espanhol CPAN 3 3 2.5700
Letras Português - Inglês CPAN 3 3 2.5700
Letras Português - Espanhol CPAQ 3 3 2.5400
Letras Português - Inglês CPAQ 3 3 2.5400
Letras Português - Literatura CPAQ 3 3 2.5400
Letras Português - Espanhol CPCX 3 3 2.6700
Letras Português - Inglês CPTL 5 4 3.8800
Letras Português - Literatura CPTL 5 4 3.8800
Matemática - Licenciatura CCET 3 4 3.0800
Matemática - Licenciatura EAD 3 4 3.0800
Matemática - Licenciatura CPAN 1 2 1.4700
Matemática - Licenciatura CPAQ 3 3 2.7000
Matemática - Licenciatura CPAR 3 3 2.8000
Matemática - Bacharelado CPTL 3 SC -
Matemática - Licenciatura CPTL 4 4 3.5800
Música –Licenciatura CCHS 2 2 1.8200
Pedagogia - Licenciatura CCHS 3 4 2.9800
Pedagogia - Licenciatura EAD 3 4 2.9800
Pedagogia – Formação de Professor EAD 3 4 2.9800
Pedagogia - Licenciatura CPAN 4 4 3.2100
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 55
Cursos Unidade ENADE CPCF CPCC
Pedagogia - Licenciatura Séries Inicias CPAN 4 4 3.2100
Pedagogia - Licenciatura CPAQ 3 3 2.7800
Pedagogia - Licenciatura CPTL 4 4 3.5900
Química - Bacharelado CCET 2 4 2.9500
Química - Licenciatura CCET 5 4 3.7300
Sistemas de Informação CPCX 3 3 2.7200
LEGENDA: (CPCC) Conceito Preliminar de Curso Contínuo; (CPCF) Conceito Preliminar de Curso – Faixa; (ENADE) Exame Nacional de Desempenho de Estudantes; (SC) Sem Conceito.
FONTE: DIAP/CDA/PREG
Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) – 2009 -
2011:
Situação - Anos 2009 2010 2011
IGC Faixa 4 4 4
IGC Contínuo 307 3,14 3.1500
LEGENDA: (IGC) Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição
FONTE: DIAP/CDA/PREG
No total de cursos avaliados durante o ciclo 2009-2011,
observa-se que 3,45% obtiveram conceito 5, 41,38% conceitos
4, 40,25% conceito 3 e 5,75% obtiveram conceito 2.
No que respeita à avaliação Enade 2011 observa-se que do
total de cursos avaliados 87,93% obtiveram conceito satisfatório
(conceito 5, 4 e 3) e apenas 5,17% conceito insatisfatório
(conceito 2).
É importante destacar que até a data de fechamento deste
relatório as informações sobre o ENADE 2012 não estavam
disponíveis.
3.1.6 Monitoria nos cursos de graduação
O Programa de Monitoria de Ensino de Graduação
envolveu até 2008 estudantes voluntários (Resolução COEG nº
33*, de 10.03.2004). No ano de 2009 foi implantada a monitoria
com direito à bolsa (Resolução COEG nº 39, de 14.04.2009). Em
2011 foram atualizadas as normas da monitoria através da
Resolução COEG nº 330, de 07.12.2011, com os seguintes
objetivos de: incentivar a participação do acadêmico nas
atividades de ensino de graduação; despertar no acadêmico o
interesse pela docência; propiciar ao acadêmico a possibilidade
de utilizar o seu potencial, assegurando-lhe uma formação
profissional qualificada; e contribuir com a melhoria da qualidade
do ensino de graduação.
O quadro mostra o número de monitores e de disciplinas
atendidas ao longo dos anos de 2010 a 2012, por Unidade
Setorial Acadêmica:
2010 2011
Unidades Monitores1 Disciplinas
2
Monitores
Bolsistas
Monitores
Voluntários
Disciplinas
Bolsistas
Disciplinas
Voluntários
CCBS 127 75 3 120 3 61
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 56
2010 2011
Unidades Monitores1 Disciplinas
2
Monitores
Bolsistas
Monitores
Voluntários
Disciplinas
Bolsistas
Disciplinas
Voluntários
CCET 83 57 21 43 21 33
CCHS 44 40 7 73 7 64
CPAN 47 36 6 40 6 36
CPAQ 38 35 10 16 10 14
CPAR 26 18 10 4 10 4
CPBO 4 2 - 16 - 12
CPCS 8 7 7 - 7 -
CPCX 1 1 1 3 1 2
CPNA 1 1 - - - -
CPNV - - - - - -
CPPP 4 4 - 14 - 11
CPTL 186 144 12 99 12 84
FACOM 5 3 4 1 4 1
FADIR 7 5 - - - -
FAMED - - - 7 - 2
FAMEZ 7 6 1 - 1 -
FAODO 15 4 2 14 2 3
Total 603 438 84 450 84 327
FONTE: DIAP/CDA/PREG
1Considera monitores bolsitas e voluntários.
2 Considera as disciplinas ministradas por bolsistas e voluntários.
2012
Unidades Monitores
Bolsistas
Monitores
Voluntários
Disciplinas
Bolsistas
Disciplinas
Voluntários
CCBS 6 120 6 56
CCET 57 30 44 21
CCHS 19 70 19 60
CPAN 7 44 7 36
CPAQ 16 17 16 13
CPAR 17 14 16 10
CPBO - - - -
CPCS 16 - 16 -
CPCX 4 4 4 3
CPNA - - - -
CPNV - - - -
CPPP 9 3 8 3
CPTL 27 32 27 27
FACOM 7 - 7 -
FADIR 2 1 2 1
FAMED - 14 - 4
FAMEZ 3 9 3 3
FAODO 1 25 1 7
Total 191 383 176 244
FONTE: DIAP/CDA/PREG
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 57
O quantitativo de bolsistas apresentou um crescimento
bastante significativo no comparativo entre 2011 e 2012, qual
seja, 127,38%. Neste mesmo período, o quantitativo de
monitores voluntários, houve uma involução de 14,89%. Quanto
às disciplinas ministradas por bolsistas, houve uma ampliação de
109,52%, as ministradas por voluntários, por sua vez,
apresentaram uma involução de 25,38%.
3.1.7 Programa de Educação Tutorial (PET)
A coordenação do Programa de Educação Tutorial (PET) é
feita pela Pró-reitoria de Ensino de Graduação com o apoio da
Secretaria de Ensino Superior (SESu/MEC). Os bolsistas petianos
desenvolvem atividades de ensino, pesquisa e extensão, sob a
orientação de um professor tutor em cada Grupo PET.
Em 2009 a UFMS contava com seis Grupos PET (Educação
Física/CCHS, Engenharia Elétrica/CCET, Farmácia/CCBS,
Física/CCET, Geografia/CPTL e Química/CCET) e foi
contemplada com a criação de mais dois novos grupos, o de
Ciência da Computação/CCET e o de Enfermagem/CPTL,
passando, então, a envolver oitos cursos de graduação, sendo
seis de Campo Grande e dois de Três Lagoas.
Em 2010 foram aprovados mais dez grupos, a saber:
Agronomia e Engenharia Florestal/CPCS; Análise de Sistemas,
Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Redes de
Computadores/FACOM; Conexões de Saberes - História/ CPTL;
Conexões de Saberes - Matemática/CPPP; Conexões de Saberes
- Matemática/CPTL; Conexões de Saberes - Pedagogia e
Psicologia/CPAN; Matemática/CPTL; Pedagogia e Ciências
Sociais/CPNV; Sistemas de Informação, Matemática e Ciências da
Computação/CPPP; e Zootecnia/FAMEZ. Todos eles tiveram as
suas atividades iniciadas em 2011.
Atualmente, a UFMS tem em funcionamento dezoito
Grupos PET e estes envolvem 25 cursos de graduação de seis
cidades, a saber: Campo Grande, Chapadão do Sul, Corumbá,
Naviraí, Ponta Porã e Três Lagoas.
Os cursos de graduação envolvidos são de dez unidades
setoriais acadêmicas da UFMS: CCBS, CCET, CCHS, CPAN,
CPCS, CPNV, CPPP, CPTL, FACOM E FAMEZ.
Situação - Anos 2010 2011 2012
Bolsas – quantidade 1.056 1.877 1.972
Bolsas – valor anual recebido (R$) 359.040,00 675.720,00 751.360,00
Bolsistas – quantidade 88 172 218
Cursos de graduação envolvidos 8 25 25
Grupos PET - quantidade 8 18 18
Unidades Setoriais Acadêmicas envolvidas - quantidade
5 10 10
FONTE: DIAP/CDA/PREG
O quantitativo de bolsas apresentou um crescimento no
período (2010 a 2012) de 86,74%. Neste mesmo período
observa-se que o número de bolsistas e de grupos PET
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 58
apresentou uma ampliação de 147,73% e 125%,
respectivamente.
3.1.8 Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-
Saúde)
O edital nº 24, de 15 de dezembro de 2011, da Secretaria
de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, convocou as
instituições de educação superior para a apresentação de
propostas de projetos para participação no PROGRAMA
NACIONAL DE REORIENTAÇÃO DA FORMAÇÃO
PROFISSIONAL EM SAÚDE (PRÓ-SAÚDE) articulado ao
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PELO TRABALHO PARA A
SAÚDE (PET-SAÚDE). A proposta submetida pela UFMS foi
aprovada, com a vinculação de três PETs, que serão
desenvolvidos de agosto de 2012 a julho de 2014:
PET - VIGILÂNCIA EM SAÚDE:
Cursos envolvidos: Enfermagem/CCBS, Nutrição/CCBS,
Farmácia/CCBS, Fisioterapia/CCBS, Odontologia/FAODO,
Medicina/FAMED
Composição do PET: 12 alunos bolsistas, 12 alunos
voluntários, 1 docente tutor (bolsista), 6 preceptores (bolsistas)
PET - SAÚDE DA MULHER E DA CRIANÇA:
Cursos envolvidos: Enfermagem/CCBS, Nutrição/CCBS,
Farmácia/CCBS, Fisioterapia/CCBS, Odontologia/FAODO,
Medicina/FAMED
Composição do PET: 12 alunos bolsistas, 12 alunos
voluntários, 1 docente tutor (bolsista), 6 preceptores (bolsistas)
PET - CONTROLE DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO-
TRANSMISSÍVEIS (DCNTS):
Cursos envolvidos: Enfermagem/CPTL
Composição do PET: 12 alunos bolsistas, 12 alunos
voluntários, 1 docente tutor (bolsista), 6 preceptores (bolsistas)
Além disso, como os PETs estão vinculados ao PRÓ-
SAÚDE, há mais duas bolsas destinadas a docentes: uma para o
coordenador do projeto e outra para o coordenador adjunto.
Situação 2012
Alunos bolsistas 100
Alunos bolsistas (R$ 400,00) 40.000,00
FONTE: PROPET-SAÚDE
3.1.9 Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
(PIBID)
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
(PIBID) é um programa mantido pela Fundação de Capacitação
de Pessoal em Nível Superior (CAPES). O PIBID tem como
objetivo principal incentivar a formação de acadêmicos dos
cursos de licenciatura para atuarem na Educação Básica,
melhorando a sua formação. O PIBID é desenvolvido por grupos
formados por acadêmicos dos cursos de licenciatura, docentes da
UFMS (CA, coordenadores de área dos subprojetos), professores
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 59
das escolas públicas parceiras (os supervisores, profissionais da
rede de ensino da educação básica pública). Institucionalmente o
projeto é coordenado por um Coordenador Institucional (CI),
assessorado por Coordenadores de Gestão de Processos
Educacionais (CG, dois atualmente). Todos os participantes do
projeto recebem bolsas pagas pela CAPES. Além das bolsas, o
projeto recebe ajuda de custo da CAPES. O montante da verba
repassada ao projeto é função do número de acadêmicos
participantes do projeto. Atualmente, o PIBID na UFMS é
desenvolvido por 45 (quarenta e cinco) grupos distribuídos em 10
Unidades Setoriais Acadêmicas (incluindo cursos da Universidade
Aberta do Brasil ofertados pela Coordenadoria de Educação a
Distância e Continuada).
O Quadro 1 mostra a evolução das bolsas ofertadas pelo
PIBID desde sua implantação na UFMS em fevereiro de 2009 e o
Quadro 2 a evolução dos recursos concedidos.
Evolução do número de subprojetos e do número de bolsas
do PIBID na UFMS
Ano do Edital/ Ano de início efetivo
UA envolvidas
Número de grupos (total/novos)
Número de Bolsas de ID concedidas (total/novas)
Número de Bolsas de CI/CG/CA concedidas
Número de Bolsas de supervisão concedidas no Edital
2007/2009
CCET
CPAN
CPAR
CPTL
CPAQ
7/7 47/47 1/0/7 11
2009/2010 CPAQ
CCBS 15/8 165/118 1/0/15 17
Ano do Edital/ Ano de início
efetivo
UA envolvidas
Número de grupos (total/novos)
Número de Bolsas de ID concedidas
(total/novas)
Número de Bolsas de CI/CG/CA
concedidas
Número de Bolsas de supervisão concedidas no Edital
CED
CPPP
CPTL
2011/2011
CCET
CCHS
CPAN
CPAQ
CPAR
CPTL
CED
21*/7 219/101 0/1/13 13
2012/2012
CCET
CCHS
CPAN
CPAQ
CPAR
CPTL
CED
CPNV
45**/24 428/327 0/1/24 45
*Inclui a renovação de seis subprojetos iniciados em 2009;
** Inclui a renovação de projetos iniciados em 2010;
LEGENDA: (UA) Unidade Acadêmica, (ID) Iniciação à Docência; (CA) Coordenador de Área;( CI) Coordenador Institucional; (CG) Coordenador de Gestão de Processos Educacionais
FONTE: CFP/PREG
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 60
Evolução do repasse de recursos*
Ano do Edital Bolsas Custeio Capital
2009 924.360,00 210.000,00 0
2010 1.749.720,00 292.500,00 0
2011 1.857.570,00 151.500,00 8.000,00
2012 2.812.720,00 357.498,40 8.000,00
*valores atualizados
FONTE: PREG
3.1.10 Projeto de Ensino de Graduação (PEG)
O Projeto de Ensino de Graduação (PEG) é um processo
de desenvolvimento educacional e está vinculado ao Projeto
Pedagógico do Curso de graduação (PPC), constituindo em um
mecanismo de sistematização e operacionalização de iniciativas e
experiências, com vistas a efetivação da melhoria estrutural,
organizacional e funcional do ensino. A Resolução COEG nº 308,
de 07.12.2011, aprovou as Normas Regulamentares de Projeto
de Ensino de Graduação da UFMS.
O quadro a seguir apresenta a evolução da quantidade de
PEG na UFMS no período de 2010 a 2012.
Unidades 2010 2011 2012
CCBS 7 4 -
CCET 2 1 2
CCHS 10 6 5
Unidades 2010 2011 2012
CPAN 8 6 3
CPAQ - 3 1
CPAR 3 1 1
CPBO - - -
CPCS - - -
CPCX - - 4
CPNA 1 - 2
CPNV 1 - -
CPPP - 3 6
CPTL 1 4 5
FADIR - - 1
FACOM 1 4 1
FAMED - - -
FAMEZ 6 4 10
FAODO 1 - 2
Total 41 36 43
FONTE: DIAP/CDA/PREG
Os projetos de ensino de graduação (PEG) apresentaram
um crescimento de 4,87% no período (2010 a 2012). Observa-se
que a unidade acadêmica que apresentou um maior número de
projetos, em 2012, foi a FAMEZ.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 61
3.1.11 Programa de Melhoria das Condições de Estudo e
Permanência de Acadêmicos de Graduação (PROMEP)
O Programa de Melhoria das Condições de Estudos e
Permanência de Acadêmicos de Graduação (PROMEP) é
destinado à manutenção e desenvolvimento da UFMS e à
melhoria das condições de estudo e permanência dos acadêmicos
dos cursos de graduação presenciais.
O Programa tem como objetivo incentivar a participação
dos acadêmicos nas atividades técnico-administrativas da UFMS,
propiciar aos acadêmicos aquisição de conhecimentos além
daqueles relacionados à sua área de formação; promover a
interação entre os corpos discente, docente e técnico-
administrativo da UFMS; e auxiliar financeiramente o acadêmico
promovendo a sua manutenção e permanência no curso.
São requisitos para a inscrição no PROMEP: estar
matriculado e frequentando curso de graduação da UFMS; não
estar posicionado no último semestre do curso; ter disponibilidade
de vinte horas semanais para atender às atividades programadas;
e não ter qualquer outra atividade remunerada.
Em 2012, foram ofertadas setenta e cinco vagas totalizando
o montante de R$ 258.852,39 destinado ao pagamento dos
bolsistas, envolvendo as seguintes unidades setoriais acadêmicas
de Campo Grande: CCBS, CCET, CCHS, FACOM, FADIR e
FAODO. Os órgãos atendidos pelo PROMEP são os seguintes:
RTR (ACS/RTR, CAS/CGGP/RTR, NHU/RTR e NTI/RTR), PRAD,
PREAE, PREG, PROPLAN e PROPP.
3.1.12 Programa Vale Universidade
O Programa Vale Universidade tem como objetivo
proporcionar a oportunidade para o acadêmico universitário de
baixa renda aprimorar a sua formação profissional, mediante a
concessão de benefício social, composto pelo custeio financeiro e
formação profissional, por meio de estágio.
O estágio compreende a formação do acadêmico, para
proporcionar-lhe aprendizagem social e profissional, por meio de
convivência com as situações reais de vida e atividades em
órgãos e entidades da administração pública em âmbito estadual,
municipal e federal, universidades parceiras, e ainda,
organizações não governamentais (ONGs), acordado diretamente
com a instituição de ensino superior. O acadêmico beneficiário
tem as obrigações e deveres, entre outros de estar matriculado em
curso presencial, ter freqüência regular (80%) no curso, não
possuir outro curso, não ter nenhum outro benefício, ter bom
desempenho acadêmico, no local de estágio deve ter
comportamento exemplar compatível com o padrão social
exigido, acatando e obedecendo às ordens superiores, zelando
pelo correto manuseio e conservação de material e documentos a
ele confiados.
As Instituições de ensino superior devem apresentar
relatórios da situação acadêmica ao final de todo período letivo
para a observação do desempenho do acadêmico beneficiário e
matrícula efetivada.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 62
As informações referentes ao ano de 2011 são as seguintes:
Programa
Vale Universidade Quantidade
Bolsas 666
Valores desembolsados (R$) 261.995,63
FONTE: CDA/PREG
3.1.13 Projeto de Nivelamento (ProNível)
O programa institucional de nivelamento da UFMS,
parceria entre a PREG e a PREAE, teve início no segundo
semestre de 2011 e tem por objetivo constituir projetos que visem
o atendimento de acadêmicos ingressantes na UFMS,
matriculados nos cursos de graduação, que necessitam aprimorar
os seus conhecimentos em relação à escrita e à oralidade, de
articulação de ideias e de conceitos, bem como noções básicas
requeridas nas diversas áreas do conhecimento. Os resultados
esperados são: minimizar as lacunas apresentadas pelos
acadêmicos em relação aos conceitos e conteúdos da Educação
Básica; proporcionar aumento qualitativo no conhecimento do
acadêmico, em relação aos conceitos fundamentais da Educação
Básica, necessários em disciplinas de seu curso; promover
modificações de atitudes do acadêmico em relação ao processo
de aprendizagem, incentivando a sua autonomia; propiciar ao
acadêmico contato com as novas formas de aprendizagem, entre
elas o ensino a distância; proporcionar a interatividade entre o
docente e o acadêmico no processo de ensino/aprendizagem, e a
interatividade entre os acadêmicos de diferentes áreas da UFMS;
estimular o acadêmico a raciocinar em termos lógicos;
desenvolver a capacidade de análise de problemas e de sua
resolução.
O quadro a seguir apresenta a quantidade de projetos na
UFMS em 2011e 2012.
Unidades setoriais acadêmicas 2011 2012
CCBS 2 5
CCET 4 8
CCHS 2 3
CPAN 1 10
CPAQ 1 4
CPAR 1 -
CPBO 1 -
CPCS 1 -
CPCX - -
CPNA 1 1
CPNV - 1
CPPP 2 2
CPTL 3 1
FACOM 1 2
FADIR - -
FAMED - -
FAMEZ - -
FAODO - -
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 63
Unidades setoriais acadêmicas 2011 2012
Total 20 37
FONTE: DIAP/CDA/PREG
Os projetos de nivelamento desenvolvidos em 2012
apresentaram uma ampliação de 85%. As unidades acadêmicas
que apresentaram um maior número de projetos foram CPAN e
CCET.
3.1.14 Coordenadoria de Apoio a Formação de Professores
(CFP/PREG)
A CFP/PREG tem por competência prestar apoio financeiro
com passagens para os professores participarem da Reunião
semestral do Prodocência; proceder levantamento junto às
coordenações de curso para saber a demanda e as ações
desenvolvidas pela UFMS para os cursos de capacitação de
professores do quadro da UFMS e dos professores da educação
básica; consultar as coordenações de curso de licenciatura da
UFMS para saber a demanda por novos projetos do PIBID e
manter contatos com outras IES para conhecer os programas de
ações voltados para a formação continuada de professores.
3.1.15 Prodocência
O Programa “Cursos de Licenciatura: desafios da formação
inicial”, realizado na UFMS em Campo Grande (Centro de
Ciências Exatas e Tecnologia - CCET e Centro de Ciências
Humanas e Sociais - CCHS), em Corumbá (Câmpus do Pantanal
- CPAN) e em Três Lagoas (Câmpus de Três Lagoas - CPTL)
define e prioriza um conjunto de quatro ações necessárias à
consolidação da formação inicial de professores. O programa
consiste em quatro ações e envolve nove cursos de licenciatura.
3.2 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A UFMS possui dez Câmpus no interior do Estado e mesmo
frente a esses vários locais de atuação, a interiorização do ensino
superior ainda se faz necessária. Para o atendimento dessa
demanda, foram criados os polos de apoio presencial da
Universidade Aberta do Brasil (UAB/UFMS) nas cidades de Água
Clara, Bela Vista, Bataguassu, Camapuã, Costa Rica, Miranda,
Porto Murtinho, Rio Brilhante e São Gabriel do Oeste. A
UAB/UFMS também atende polos nos estados de São Paulo
(Apiaí e Igarapava) e Paraná (Cidade Gaúcha, Cruzeiro do Oeste,
Nova Londrina, Paranavaí e Siqueira Campos) em função de
demandas oriundas do MEC. No entanto, em função de novas
orientações da UAB/CAPES os polos localizados fora do Estado
de Mato Grosso do Sul passarão a ser atendidos pelas
universidades de seus respectivos estados e hoje a UFMS
encontra-se em fase final do oferecimento dos cursos de
graduação em Letras no polo de Apiaí e de Matemática nos polos
de Igarapava e Siqueira Campos. Findados essas ofertas a UFMS
dedicar-se-á de forma exclusiva aos polos do estado.
No ano de 2001, a UFMS, por meio da Portaria MEC nº
2.113, de 10 de setembro de 2001, foi credenciada para o
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 64
oferecimento de cursos de graduação e pós-graduação a
distância, para tanto apresentou os projetos de curso de
Pedagogia - Licenciatura - Habilitação em Formação de
Professores para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental e o
curso de Especialização em Orientação Pedagógica em Educação
a Distância.
Após a implantação do primeiro curso de graduação a
distância, a UFMS concorreu ao Edital Chamada Pública
MEC/SEED – nº 1/2004 – Seleção Pública de propostas para
apoio financeiro à Educação Superior a Distância, fazendo parte
de dois Consórcios de Universidade, o PROFORMAR, cujo
objetivo foi o oferecimento do curso de Pedagogia para Educação
Infantil, sendo parceiras as seguintes instituições: Universidade
Federal de Ouro Preto, Universidade Federal de Mato Grosso,
Universidade do Estado de Mato Grosso, Universidade Federal de
São João Del Rey, Universidade Federal de Lavras e a
Universidade Federal do Espírito Santo. O outro consórcio foi
denominado SETENTRIONAL, que teve como objetivo, o
oferecimento do curso de Licenciatura em Biologia a Distância,
fazendo parte da parceria as seguintes instituições: Universidade
de Brasília, Universidade Federal de Goiás, Universidade Federal
do Pará e Universidade Federal do Amazonas.
Quando do credenciamento, a UFMS possuía somente o
polo de apoio presencial de Bela Vista, posteriormente, houve
solicitação das secretarias de educação dos municípios de
Coronel Sapucaia, Camapuã e São Gabriel do Oeste,
interessadas em firmar convênios com a Universidade, visando à
capacitação de seus professores na modalidade de Educação a
Distância. A UFMS, para atender os referido municípios, aprovou
o aumento de vagas.
Com a política de incentivo às atividades de EAD
implementada pelo MEC, a UFMS, a partir do ano de 2006,
integrou-se ao Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). No
início daquele ano, aceitou o convite do MEC para oferecer o
curso de Administração, e posteriormente apresentou projeto
para concorrer aos recursos do Edital nº 1/2005 da Secretaria de
Educação a Distância do MEC, recebendo aprovação para o
oferecimento dos seguintes cursos: Pedagogia; Pedagogia
(Educação Especial); Pedagogia (para Educação de Jovens e
Adultos), Letras (Português/Espanhol); Matemática e
Administração.
Em cumprimento às orientações do MEC para o
atendimento da demanda de formação de professores e de
gestores públicos, por meio do REUNI, foram disponibilizadas
vagas para o provimento de professores para atuação específica
junto aos cursos de Educação Aberta e a Distância da UFMS.
Assim, no ano 2008 foi publicado o Edital PREG nº 140/2008, de
30.12.2008, que previa dezesseis vagas para docentes lotados, a
partir do ano de 2009, na Coordenadoria de Educação Aberta e
a Distância onde permaneceram até julho de 2011.
Em julho de 2011, a UFMS passou por uma reestruturação
e, de acordo com a Resolução COUN nº 54, de 10.11.2011, a
Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância (CED) voltou a
fazer parte da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG). No
mesmo momento os cursos e docentes lotados nessa
coordenadoria foram remanejados para as unidades onde os
cursos da modalidade presencial já estavam lotados (em centros
ou em faculdades) sendo resguardadas as especificidades da
Educação a Distância e aos professores foi garantido o direito de
atuação preferencial no atendimento dos cursos em EAD
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 65
(Resolução Nº 124, de 17 de junho de 2011), objeto dos editais
de entrada dos mesmos na UFMS (Edital PREG Nº 140/2008, de
30 de dezembro de 2008; Edital PREG Nº 46/2010, de 26 de
março de 2010; Edital PREG nº 92, de 15 de junho de 2011).
Assim, salienta-se que, mesmo frente ao remanejamento dos
professores exigido após a referida reestruturação da UFMS, a
sua atuação principal continua sendo junto à CED e aos cursos
oferecidos no âmbito da UAB/UFMS.
3.2.1 Formas de acesso ao ensino de graduação a distância
Para o preenchimento de vagas nos cursos de graduação a
distância, na forma de ingresso, são emitidos pelo Pró-reitor de
Ensino de Graduação, os seguintes editais (Resolução COEG nº
30, de 04.04.2008):
a) processo seletivo específico para a inscrição de
portadores de certificado de conclusão do ensino
médio ou equivalente, observados os termos do
convênio ou consórcio, se aplicável;
b) convocação para a matrícula dos classificados no
processo seletivo específico (concurso vestibular), com
observância da ordem final de classificação, até o
limite das suas vagas;
c) processo seletivo especial para os cursos relacionando
um número de vagas para transferência ou colocadas à
disposição de portadores de diplomas de curso
superior;
d) transferência de outras Instituições de Ensino Superior;
e) transferência compulsória, de acordo com a legislação
em vigência.
3.2.2 Oferta de cursos de graduação na modalidade a distância
em 2012
Não houve oferta de cursos de graduação, na modalidade
a distância, no ano de 2011. No entanto, no ano de 2012 foram
realizados dois vestibulares: (I) Vestibular EAD – 2012 (Edital
PREG Nº 92, de 27 de julho de 2012), para complementação de
vagas remanescentes do Edital Nº 21 de 29 de setembro de
2009; e (II) Vestibular EAD-PARFOR (Decreto Nº 6.755, de 29
de janeiro de 2009) com a oferta de 980 vagas distribuídas
conforme quadro a seguir:
Polo Curso
Vestibular EAD
2012 PARFOR
Água Clara Licenciatura em Ciências Biológicas 20 20
Bataguassu
Licenciatura em Letras Português/Espanhol
20 20
Licenciatura em Matemática 15 15
Bela Vista
Licenciatura em Ciências Biológicas 11* -
Licenciatura em Letras Português/Espanhol
28* -
Licenciatura em Matemática 7* -
Licenciatura em Pedagogia 30* -
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 66
Polo Curso
Vestibular EAD
2012 PARFOR
Camapuã
Licenciatura em Letras Português/Espanhol
50 -
Licenciatura em Pedagogia 50 -
Costa Rica
Licenciatura em Ciências Biológicas 20 20
Licenciatura em Geografia 20 20
Licenciatura em Matemática 15 15
Licenciatura em Pedagogia 20 20
Miranda Licenciatura em Matemática 15 15
Porto Murtinho
Licenciatura em Ciências Biológicas 19* -
Licenciatura em Geografia 20 20
Rio Brilhante
Bacharelado em Administração Pública
75 -
Licenciatura em Letras Português/Espanhol
20 20
Licenciatura em Pedagogia 25 20
São Gabriel do Oeste
Bacharelado em Administração Pública
100 -
Licenciatura em Ciências Biológicas 20 20
Licenciatura em Geografia 20 20
Licenciatura em Letras Português/Espanhol
20 20
Licenciatura em Matemática 15 15
Licenciatura em Pedagogia 25 20
Vagas/Vestibular em 2012 680 300
Polo Curso
Vestibular EAD
2012 PARFOR
Total de vagas oferecidas nos vestibulares do ano de 2012 980
É necessário ainda salientar que o Vestibular EAD-PARFOR
foi realizado para atendimento de demanda governamental e o
Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica
(PARFOR) fomenta a oferta de turmas especiais em cursos de:
(I) Licenciatura – para docentes ou tradutores intérpretes de
Libras em exercício na rede pública da educação básica que não
tenham formação superior ou que mesmo tendo essa formação se
disponham a realizar curso de licenciatura na etapa/disciplina em
que atua em sala de aula;
(II) Segunda licenciatura – para professores licenciados que
estejam em exercício há pelo menos três anos na rede pública de
educação básica e que atuem em área distinta da sua formação
inicial, ou para profissionais licenciados que atuam como tradutor
intérprete de Libras na rede pública de Educação Básica; e
(III) Formação pedagógica – para docentes ou tradutores
intérpretes de Libras graduados não licenciados que se encontram
no exercício da docência na rede pública da educação básica.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 67
3.2.3 Atos de autorização e reconhecimento dos cursos de
graduação a distância
A situação legal de cada curso de graduação a distância da
UFMS está apresentada a seguir:
Curso Atos de criação de curso Atos de reconhecimento de curso
Administração
- Res. COEG nº 89, de 06.04.2006
- Res. COUN nº 10, de 06.04.2006
Port. MEC nº 74, de 29.10.2010
Administração Pública
- Res. COEG nº 203, de 23.08.2011
-Res. COUN nº 63, de 01.11.2011
-
Ciências Biológicas
- Res. COEG nº 139, de 17.06.2011
- Res. COUN nº 43, de 17.06.2011
-
Geografia
- Res. COEG nº 179, de 06.12.2010
- Res. COUN nº 99, de 21.09.2010
-
Letras
- Res. COEG nº 103, de 11.04.2006
- Res. COUN nº 23, de 11.04.2006
-
Licenciatura em Biologia
- Res. COEG nº 185, de 29.08.2005
- Res. COUN nº 60, de 31.08.2004
- Art. 63, da PN MEC nº 40, de 12.12.2007
- PN MEC nº 23, de 01.12.2010
Matemática
- Res. COEG nº 102, de 11.04.2006
- Res. COUN nº 15, de 11.04.2006
-
Pedagogia - Res. COEG nº 71, de -
Curso Atos de criação de curso Atos de reconhecimento de curso
29.05.2007
- Res. COUN nº 27, de 29.05.2007
Pedagogia - Séries Iniciais - - Port. MEC nº 762, de 18.10.2006
Pedagogia Educação Infantil
- Res. COEG nº 128, de 19.08.2004
- Res. COUN nº 50, de 19.08.2004
- Art. 63, da PN MEC nº 40, de
12.12.2007
- PN MEC nº 23, de 01.12.2010
LEGENDA: (Art.) Artigo; (COEG) Conselho de Ensino de Graduação; (COUN) Conselho Universitário; (MEC) Ministério da Educação; (PN) Portaria Normativa; (Port.) Portaria; e (Res.)
Resolução.
FONTE: CED/PREG
3.2.4 Evolução da situação acadêmica dos cursos de graduação a
distância
A situação acadêmica dos cursos de graduação a distância
ao longo dos anos de 2009 a 2012 está apresentada a seguir:
Cursos de graduação a distância em andamento em 2009:
Cursos / Séries 1ª 2ª 3ª 4ª Total Diplo-
mados
Polos por
curso
Administração - 837 - - 837 - 8
Ciências Biológicas 50 - - - 50 - 1
Letras 161 152 - - 313 - 9
Licenciatura em Biologia a Distância - 186 - - 186 - 9
Matemática 186 223 - - 409 - 11
Pedagogia 170 329 - - 499 - 14
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 68
Cursos / Séries 1ª 2ª 3ª 4ª Total Diplo-mados
Polos por curso
Pedagogia - Educação Infantil - - 436 - 436 - 10
Pedagogia - Séries Iniciais - - 54 59 113 59 2
Total 567 1.727 490 59 2.843 59 64
FONTE: CED/PREG
Cursos de graduação a distância em andamento em 2010:
Cursos / Séries 1ª 2ª 3ª 4ª Total Diplo-mados
Polos por curso
Administração - - 807 - 807 - 8
Administração Pública 200 - - - 200 - 3
Ciências Biológicas 49 21 - - 70 - 2
Letras 63 88 127 - 278 - 11
Licenciatura em Biologia a Distância
- - 163 - 163 - 9
Matemática 45 118 99 - 262 - 12
Pedagogia - 110 291 - 403 - 14
Pedagogia - Educação Infantil
- - - 342 342 342 10
Pedagogia - Séries Iniciais - - - 54 54 29 1
Total 357 337 1.487 396 2.577 371 70
FONTE: CED/PREG
Cursos de graduação a distância em andamento em 2011:
Cursos / Séries 1ª 2ª 3ª 4ª Total Diplo-mados
Polos por curso
Administração - - - 246 246 121 8
Administração Pública - 199 - - 199 - 3
Ciências Biológicas - 20 18 - 38 - 2
Letras - 27 86 99 212 - 11
Licenciatura em Biologia a Distância
- - - 150 150 150 9
Matemática - 33 86 91 210 - 12
Pedagogia - - 108 287 395 - 14
Total - 279 298 873 1.450 271 59
FONTE: CED/PREG
Cursos de graduação a distância em andamento em 2012:
Cursos / Séries 1ª 2ª 3ª 4ª Total Diplom
ados
Polos por
curso
Administração - - - 71 71 30 9
Administração Pública - - 110 - 110 - 3
Ciências Biológicas 79 18 19 - 116 - 4
Letras 23 24 81 103 231 83 12
Licenciatura em Biologia a Distância
- - - 14 14 9 3
Matemática 46 21 78 83 228 74 13
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 69
Cursos / Séries 1ª 2ª 3ª 4ª Total Diplom
ados
Polos por
curso
Pedagogia 21 - 110 295 426 274 15
Total 169 63 358 566 1196 470 59
FONTE: CED/PREG
Os desafios enfrentados pela educação a distância no
contexto nacional são muitos; a questão da evasão nos cursos
ofertados a distância, e também presenciais, é um dos aspectos
que mais tem merecido atenção por parte das instituições de nível
superior, públicas ou privadas. Identificar e analisar os fatores que
podem influenciar negativamente a permanência e a evasão nos
cursos a distância significa assumir uma postura preventiva para
minimizar os altos índices de evasão, além de possibilitar o
desenvolvimento de estratégias orientadas à redução desses
índices. Assim sendo, alguns instrumentos de cunho
quantitativo/qualitativo já estão sendo elaborados para futura
adoção nos cursos de graduação a distância, a fim de responder à
sociedade acadêmica as causas da evasão e as perspectivas de
sua diminuição. No ano de 2012 pode-se observar a implantação
e implementação de um projeto de pesquisa na CED intitulado
por “A Educação a Distância na Universidade Federal de Mato
Grosso do Sul: implantação, bases teóricas, processos e
resultados (Edital FUNDECT No. 14/2009 - Universal / Protocolo
15547.291.3112.25112009)” que permitiu detectar e solucionar
questões importantes relativas à evasão bem como fortaleceu
ações afirmativa que visaram melhor capacitação dos tutores afim
de um acompanhamento mais efetivo dos alunos o que
indiretamente auxiliou na permanência dos alunos no curso.
Ações como a capacitação de professores, a carga horária
da tutoria presencial, a capacitação da tutoria a distância, a
reoferta de disciplinas, a disponibilidade de ferramentas virtuais,
são algumas das medidas que continuam sendo desenvolvidas
nos cursos de graduação da CED/PREG, no intuito de diminuir os
impactos das chamadas causas intrínsecas, já identificadas e
inerentes a qualquer curso a distância, uma vez que estas podem
influenciar diretamente a evasão.
Ressalta-se que alguns dos programas de permanência
instituídos na UFMS, aplicados no âmbito dos cursos presenciais
podem, de forma efetiva, minimizar os índices de evasão nos
cursos a distância, quais sejam o incentivo à participação em
eventos e o nivelamento mediante a atuação de bolsistas
supervisionados. Salientamos que no ínterim das políticas de
incentivos atualmente a CED possui alunos bolsistas em nível de
Iniciação Científica (PIBIC), Iniciação à Docência (PIBID) e
Extensão.
3.2.5 Desempenho acadêmico nas avaliações nacionais
Até a data de fechamento deste relatório as informações
sobre o ENADE 2011, do qual os acadêmicos da modalidade a
distância participaram, ainda não estavam disponíveis.
3.2.6 Processo de avaliações e prática pedagógica
A avaliação do ensino-aprendizagem da UFMS foi
modificada no ano de 2010, com a publicação da Resolução
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 70
COEG nº 214/2009, que alterou o regime seriado anual para o
sistema de matrícula semestral por disciplina.
Os cursos de graduação oferecidos pela CED/PREG em sua
sistemática de avaliação do ensino-aprendizagem, obedece às
especificidades inerentes da Educação a Distância, em especial no
tocante à flexibilização e atendimento aos Projetos Pedagógicos
de Curso (PPC) de cada um e em consonâncias com as suas
respectivas diretrizes curriculares nacionais. Assim sendo, as
disciplinas podem ser ofertadas no regime anual, semestral ou
condensada, de acordo com o previsto no seu respectivo PPC.
No entanto, as matrículas são anuais.
Desta forma, em cada disciplina ou conteúdo(s) o
acadêmico deve participar, no mínimo, em 75% das atividades a
distância, cem por cento das atividades presenciais e ter obtido a
Média de Aproveitamento (MA) igual ou superior a 5,0 (cinco),
de acordo com o disposto na Resolução COEG nº 233, de
16.09.2011, sem direito ao exame final, conforme o que dispõe a
Resolução COEG nº 333, de 07.12.2011. O mesmo se aplica
àqueles cursos estruturados, essencialmente, em módulos e/ou
unidades temáticas.
3.2.7 Políticas do Estágio Obrigatório
O Estágio Obrigatório na EAD/UAB/UFMS é concebido
com base na legislação federal no âmbito mais amplo, por
Regulamento próprio da Coordenadoria de Educação Aberta e a
Distância (CED/PREG), organizado em integração com todos os
cursos e finalmente pelo Regulamento de Estágio de curso em
concordância com as Diretrizes Curriculares Nacionais de cada
um dos cursos de graduação na modalidade a distância. Cumpre
ainda destacar que os Regulamentos dos Estágios Obrigatórios
dos cursos de graduação da CED/PREG são instituídos por suas
respectivas comissões.
Os regulamentos anteriormente referidos foram construídos
com base na Resolução COEG nº 107, de 16.06.2010, e nas
alterações apresentadas pela Resolução COEG nº 152, de
12.09.2010.
Salienta-se ainda que cada curso possui uma Comissão de
Estágio (COE) que é responsável pela elaboração do regulamento
específico, além de coordenar o planejamento, a execução e a
avaliação das atividades pertinentes aos estágios. No entanto, a
principal atividade da COE é acompanhar a relação pedagógica
entre um profissional, com formação e experiência na área, e o
estagiário, dentro de um ambiente institucional de trabalho (no
caso, preferencialmente uma escola pública quando se trata dos
cursos de licenciatura). Faz-se ainda necessário salientar que o
Estágio Curricular Obrigatório necessariamente será orientado por
um docente do quadro permanente da UFMS.
Os documentos relativos às constituições das COE, dos
diferentes cursos de graduação da UAB/UFMS, e a data de
publicação do ato no Boletim de Serviço da UFMS (BS/UFMS)
estão apresentadas na tabela a seguir:
Curso Instrução de Serviço COE nº
Data de publicação do BS/UFMS
Administração (*) (*)
Administração Pública (*) (*)
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 71
Curso Instrução de Serviço COE nº
Data de publicação do BS/UFMS
Ciências Biológicas 38, de 07.06.2010 10.06.2010
Educação Física (*) (*)
Letras CI nº 59/2010 12.08.2010
Licenciatura em Biologia a Distância
6, de 02.02.2012 03.02.2012
Matemática 62, de 29.09.2011 04.10.2010
Pedagogia 3, de 24.02.2011 25.02.2011
Pedagogia – Educação Infantil (*) (*)
Pedagogia - Séries Iniciais (*) (*)
LEGENDA: (*) Dado não disponível
FONTE: CED/PREG
3.2.8 Políticas das Atividades Complementares
As atividades complementares auxiliam no enriquecimento
curricular do acadêmico da EAD bem como na implementação
do próprio perfil do formando. Estas deverão possibilitar o
desenvolvimento de habilidades, conhecimentos, competências e
atitudes do acadêmico, inclusive as adquiridas fora do ambiente
acadêmico, que serão reconhecidas mediante processo avaliativo
de acordo com o regulamento específico presente no Projeto
Pedagógico de Curso de cada um.
Algumas especificidades importantes dos cursos de
graduação da UAB/UFMS, no que tange as Ativida-des
Complementares, e de acordo com o disposto em seu respectivo
PPC, entre outras, são as seguintes: confe-rências, congressos,
cursos técnicos, disciplina complementar optativa, iniciação
científica, minicursos, monito-ria, oficinas, organização de eventos
técnico-científicos, palestras, projeto de ensino, projeto de
extensão, publicação de artigos periódicos, resumos, semanas,
simpósio, trabalho de conclusão de curso, visitas técnicas
orientadas.
3.2.9 Acompanhamento dos egressos da EAD
Atualmente a CED/PREG conta com o Grupo de Pesquisa
em Educação Aberta e a Distância (GEPEAD) que tem avaliado
questões relativas à organização dos cursos em EAD, à
infraestrutura dos polos e da CED/PREG e ao processo de
ensino-aprendizagem. Em especial, nesse último item, o grupo
possui a preocupação de compreender as expectativas e
realidades dos concluintes e egressos. Assim sendo, em futuro
próximo a CED/PREG por meio do Ambiente Virtual de
Aprendizagem Moodle e as atividades do GEPEAD poderão
realizar de forma efetiva, o acompanhamento dos egressos dos
cursos da modalidade a distância
3.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As políticas de ensino estão amparadas na Legislação
Nacional e fundamentam-se na interdisciplinaridade, na formação
da cidadania, nos princípios de cientificidade, criatividade,
criticidade, iniciativa, dinamicidade; inspirando e agilizando ações
que possibilitem a oferta de uma educação que proporcione ao
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 72
homem melhores condições de agir diante dos desafios que se lhe
apresentam a cada circunstância de vida.
Atenta ao paradigma emergente e, em consequência, às
novas metodologias de apropriação e produção do
conhecimento, o processo de formação integral e profissional,
articulado com a pesquisa, com estímulo ao estudo e intervenção
nas questões regionais, busca orientar suas ações por critérios de
qualificação do trinômio ensino, pesquisa e extensão, observando
a flexibilidade orgânico-operativa e tomando como referência
essencial a avaliação permanente.
Em conformidade com o programa REUNI, a UFMS
ampliou a oferta de vagas de ingresso no ano (2012) em 195
novas vagas em relação ao ano anterior. Paralelamente à criação
de vagas, buscou-se o preenchimento de vagas remanescentes
por meio da realização de três processos seletivos,
disponibilizando as vagas para transferência externa e para
portadores de diplomas. A resposta não foi satisfatória, haja vista
que apenas 16% das vagas foram preenchidas.
Foram adotadas medidas para minimizar o processo de
evasão tais como a manutenção dos Programas de Bolsas
Institucionais (Monitoria de Ensino e Programa de Melhoria das
Condições de Estudo e Permanência de Acadêmicos de
Graduação - PROMEP), a implantação do projeto Pró-nivel –
Projeto de Tutoria/Acompanhamento Acadêmico junto aos
cursos, a reoferta de disciplinas em períodos especiais
considerando a necessidade dos cursos e a capacidade de
atendimento das unidades.
Também em 2012, os projetos pedagógicos dos cursos de
graduação foram atualizados para atender às demandas do
contexto acadêmico.
Os Núcleos Docentes Estruturantes (NDE), responsáveis
pela elaboração, avaliação e acompanhamento dos projetos
pedagógicos de cada curso, já que os planos pedagógicos
passarão por um contínuo processo de avaliação, foram
implantados em todos os cursos de graduação da UFMS em
2012. Destaca-se a manutenção do Programa de Educação
Tutorial (PET), o incentivo à criação de grupos Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) e o
fortalecimento do sistema de bibliotecas com a ampliação de
40.386 exemplares, a assinatura de periódicos, incentivo ao uso
do portal de empréstimo e treinamento de usuários e a
automatização das bibliotecas setoriais e central.
A Mobilidade Intra e Interinstitucional ofereceu 34 vagas
para a mobilidade em âmbito nacional e 24 em âmbito
internacional, e ofereceu 11 bolsas para a mobilidade nacional e
100 em âmbito internacional.
Atenta ao desempenho acadêmico nas avaliações
nacionais, a graduação da UFMS vem obtendo os seguintes
resultados: do total de cursos avaliados durante o ciclo 2009-
2011, observa-se que 3,45% obtiveram conceito 5, 41,38%
conceitos 4, 40,25% conceito 3 e 5,75% obtiveram conceito 2.
No que respeita à avaliação Enade 2011 observa-se que do total
de cursos avaliados 87,93% obtiveram conceito satisfatório
(conceito 5, 4 e 3) e apenas 5,17% conceito insatisfatório
(conceito 2). É importante destacar que até a data de
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 73
fechamento deste relatório as informações sobre o ENADE 2012
não estavam disponíveis
Com efeito, as ações empreendidas em 2012 refletiram o
compromisso institucional com a qualificação da oferta do ensino
de graduação, a qual deve servir como base norteadora de um
processo de melhoria contínua para consolidar a UFMS como um
organismo social de alto significado para a sociedade.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 74
4 PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
O ensino de pós-graduação e a pesquisa na UFMS são
supervisionados pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
(PROPP). A PROPP é formada por cinco grandes setores:
Coordenadoria de Pesquisa (CPQ/PROPP);
Coordenadoria de Pós-Graduação (CPG/PROPP);
Coordenadoria de Estudos do Pantanal (CEP/PROPP);
Coordenadoria de Editora e Gráfica (CEG/PROPP); e
Coordenadoria de Relacionamento
Universidade/Empresa (CRE/PROPP).
Ainda, vinculados à PROPP, estão a Editora UFMS, a
Agência de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia
(APITT-UT/CRE/PROPP), a Pantanal Incubadora Mista de
Empresas da UFMS (PIME-UT/CRE/PROPP) e o Museu de
Arqueologia (MUARQ/CPQ/PROPP).
4.1 ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO
4.1.1 Histórico da pós-graduação stricto sensu na UFMS
A tabela abaixo apresenta um histórico da pós-graduação
stricto sensu na UFMS, classificados por ano de implantação, de
1988 a 2012.
Cursos Nível Implan-
tação
Reconhe-cimento
Desativa-ção
Educação M 1988 1991 -
Saúde Coletiva M 1992 1993 2007
Agronomia M 1993 1996 2005
Física M 1993 1994 2011
Ecologia e Conservação M 1995 1995 -
Química M 1995 1996 -
Medicina (Pediatria) M 1997 1997 2002
História M 1997 1999 2005
Letras M 1997 2001 -
Tecnologias Ambientais M 1997 2000 -
Ciência da Computação M 1998 2001 -
Geografia M 1999 2002 2009
Ciência Animal M 2001 2001 -
Entomologia e Conservação da Biodiversidade
M 2001 2001 2005
Ciências da Saúde – UnB, UFG e UFMS M 2002 2002 2009
Ciências da Saúde – UnB, UFG e UFMS D 2002 2002 2009
Agronomia D 2002 2002 2005
Agronegócios M 2002 2002 2009
Engenharia Elétrica M 2002 2002 -
Educação D 2004 2004 -
Ecologia e Conservação D 2004 2004 -
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 75
Cursos Nível Implan-
tação
Reconhe-cimento
Desativa-ção
Biologia Vegetal M 2004 2004 -
Estudos de Linguagens M 2006 2005 -
Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
M 2006 2005 -
Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
D 2006 2005 -
Química – UFG, UFMS e UFU D 2006 2006 -
Educação Matemática M 2007 2006 -
Ensino de Ciências M 2007 2006 -
Doenças Infecciosas e Parasitárias M 2007 2007 -
Doenças Infecciosas e Parasitárias D 2007 2007 -
Administração M 2008 2007 -
Estudos Fronteiriços M 2008 2007 -
Educação – Educação Social M 2009 2008 -
Geografia M 2009 2008 -
Ciência Animal D 2010 2009 -
Ciência da Computação – UFMS e UFG D 2010 2009 -
Tecnologias Ambientais D 2010 2009 -
Matemática em Rede Nacional – SBM/UAB M 2011 2010 -
Biologia Animal M 2011 2010 -
Farmácia M 2011 2010 -
Comunicação M 2011 2011 -
Psicologia M 2011 2011 -
Cursos Nível Implan-
tação
Reconhe-cimento
Desativa-ção
Odontologia M 2011 2011 -
Agronomia M 2012 2011 -
Eficiência Energética e Sustentabilidade M 2012 2011 -
Enfermagem M 2012 2011 -
LEGENDA: (D) Doutorado, (M) Mestrado, (SBM) Sociedade Brasileira de Matemática, (UAB) Universidade Aberta do Brasil, (UFG) Universidade Federal de Goiás, (UFU) Universidade Federal de Uberlândia, (UnB) Universidade de Brasília.
Nota 1: Até o ano 2000 era permitido às universidades implantar curso de pós-graduação stricto sensu sem o reconhecimento da Capes.
Nota 2: Considera-se desativado o curso que passou por descredenciamento, finalização de acordo de cooperação ou desmembramento.
FONTE: CPG/PROPP
4.1.2 Perfil do egresso de pós-graduação
A pós-graduação lato sensu objetiva o aperfeiçoamento
técnico-profissional ou científico em áreas específicas do
conhecimento por meio de atividades práticas e teóricas. A pós-
graduação stricto sensu objetiva promover a competência técnico-
profissional, docente ou de pesquisa, com aprofundamento de
conhecimentos e técnicas de pesquisa científica, acadêmica ou
artística, contribuindo para a formação de técnicos, docentes e
pesquisadores autônomos de alto nível científico.
Espera-se, portanto, do aluno egresso de pós-graduação
um perfil voltado para a formação de alto nível nas diferentes
áreas do conhecimento, com profissionais capazes de elaborar
projetos e executá-los, empregando diferentes modelos
sistêmicos, visando ao ensino e à pesquisa científica, com a
consequente melhoria da vida em sociedade e desenvolvimento
do país.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 76
4.1.3 Criação, expansão, manutenção e melhoria da qualidade
da da pós-graduação
Criação de cursos novos: Entre os anos de 2011 e 2012
foram criados três cursos de mestrado acadêmico, um mestrado
profissional e um doutorado. Os pontos fortes que podem ser
apontados são: aumento da capacitação docente, apoio técnico
da Coordenadoria de Pós-Graduação, que realiza análises críticas
das novas propostas, além de possibilitar a visita de um consultor
para auxiliar no processo pré-avaliativo.
Expansão da pós-graduação: Com a criação de cursos
novos e o aporte de novas bolsas pelo pacto do REUNI, houve
um aumento de 22% no número de vagas para a pós-graduação
em 2012 quando comparado com o ano de 2011.
Manutenção da pós-graduação: Como ponto forte
podemos apontar o fato de nenhum curso ter redução no
conceito CAPES no período. Os cursos já implantados recebem
especial atenção no que se refere à captação de recursos para
melhoria de infraestrutura (instalações e aquisição de
equipamentos) visando atender a todas as modalidades de ensino
de pós-graduação e pesquisa. Neste sentido, a PROPP concorre
anualmente a editais tais como CT-INFRA (FINEP) e Pró-
Equipamentos (CAPES). No ano de 2012 foram
captados/investidos cerca de R$ 2.000.000,00 para construções e
reformas de laboratórios e cerca de R$ 2.690.000,00 na aquisição
de equipamentos multi-usuários que devem atender um número
expressivo de cursos de pós-graduação. Estas ações refletem no
aumento da publicação em veículos científicos (aumento de 10%
em relação a 2011), aumento no número de programas stricto
sensu aprovados e no número de vagas para a pós-graduação
(22,8%).
Uma dificuldade recorrente dentre os cursos já implantados,
novos ou em andamento em um período de tempo maior, é a
melhoria dos índices que são avaliados pela CAPES para
elevação do conceito dos mesmos. Os principais índices avaliados
são: melhoria substancial da produção científica tanto do ponto
de vista quantitativo como qualitativo, porcentagem do corpo
docente permanente com bolsa de produtividade do CNPq,
inserção regional e nacional do curso e grau de
internacionalização do curso. Avaliamos que deve haver um
maior empenho por parte dos programas, através do
estabelecimento de metas específicas, para que os referidos
índices sejam elevados, proporcionando oportunidades reais de
aumento de conceito junto a CAPES. Neste sentido, esta Pró-
Reitoria fará estudos individualizados de cada programa,
juntamente com seus coordenadores, colegiados e corpo docente,
visando encontrar os gargalos e proposição de alternativas para
que seus pares alcancem os objetivos desejados.
A tabela a seguir apresenta a evolução de cursos de pós-
graduação stricto sensu ativos no triênio 2010-2012, por cidade e
por unidade da administração setorial:
Cidades Unidade
2010 2011 2012
M D M D M D
Campo Grande
CCBS 2 1 4 1 5 1
CCET 6 2 6 2 7 2
CCHS 3 1 5 1 5 1
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 77
Cidades Unidade
2010 2011 2012
M D M D M D
FACOM 1 1 1 1 1 1
FAMED 2 2 2 2 2 2
FAMEZ 1 1 1 1 1 1
FAODO - - 1 - 1 -
Aquidauana CPAQ - - - - - -
Chapadão do Sul
CPCS - - - - 1 -
Corumbá CPAN 2 - 2 - 2 -
Três Lagoas CPTL 2 - 2 - 2 -
Total 27 32 35
LEGENDA: (D) Doutorado; (M) Mestrado.
FONTE: CPG/PROPP
A seguir, apresentam-se os números relativos aos
Programas de Pós-Graduação stricto sensu da UFMS:
Unidade
2010 2011 2012
Qtde. % Qtde. % Qtde. %
Cursos 27 100,00 32 118,51 35 129,63
Alunos matriculados
1.104 100,00 1.388 125,72 1.445 130,88
Defesas 264 100,00 348 131,81 288 109,09
LEGENDA: (%) Percentual; (Qtde.) Quantidade.
FONTE: CPG/PROPP
O triênio continua registrando aumento no número de
cursos, alunos matriculados e de defesas. No acumulado, desde
1991, ano em que ocorreram as primeiras defesas, a UFMS já
registrou 2.685 defesas.
Na UFMS, os cursos de pós-graduação lato sensu, quando
existem, são oferecidos de forma esporádica. Atualmente, a
PROPP é responsável pela análise e pelo acompanhamento
acadêmico desses cursos, enquanto a PROPLAN regulamenta a
parte financeira dos projetos. Tais cursos foram ofertados de
acordo com as informações da tabela abaixo.
Áreas /
modalidades
2010-2012 2011-2013 Total
Presencial EAD Presencial EAD Presencial EAD
Educação 5 4 6 5 11 9
Humanas 2 1 1 - 3 1
Saúde 7 1 54 3 61 4
Total 14 6 61 8 75 14
LEGENDA: (EAD) Educação Aberta e a Distância.
Obs.: Dos 54 cursos de saúde no período, 52 são de Residência Médica, que passaram a ser contados a partir deste relatório.
FONTE: CPG/PROPP
Os cursos de pós-graduação lato sensu são gratuitos,
conforme determinação legal, sendo os recursos para custeio
provenientes, por exemplo, de convênio com a Universidade
Aberta do Brasil (UAB) ou mesmo de fundos ministeriais
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 78
destinados à capacitação docente, como os recursos relacionados
ao projeto Plataforma Freire.
A qualidade dos dados sobre cursos de pós-graduação lato
sensu tem melhorado gradualmente. A PROPP tem adotado
estratégias normalizadoras para alinhar os objetivos gerais de tais
cursos com a sua oferta e a manutenção de informações
acadêmicas no Sistema de Gestão de Pós-Graduação (Sigpós),
apesar de os dados de residências médicas não serem disponíveis
no sistema citado. Tal aspecto ainda poderá ser melhorado com a
inserção de metas para cursos de pós-graduação lato sensu no
PDI.
Para efeito de interpretação da tabela a seguir, considera-se
Programa de Pós-Graduação o centralizador de cursos de
Mestrado (acadêmico ou profissional) e/ou Doutorado.
Unidade Programa Nível
Conceito
Trienal 2004 Trienal 2007 Trienal 2010
CCBS
Biologia Animal M 3*
Biologia Vegetal M 3* 3 3
Ecologia e Conservação
M D 4* 5 5
Farmácia M 3*
Saúde Coletiva M 2 - -
CCET
Educação Matemática M 3* 3
Eficiência Energética e Sustentabilidade
M 3*
Engenharia Elétrica M 3* 3 3
Unidade Programa Nível
Conceito
Trienal 2004 Trienal 2007 Trienal 2010
Ensino de Ciências M 3* 3
Física M 3 2 -
Matemática em Rede Nacional
M 3*
Química M 3 3 4
Química (UFG/UFMS/UFU)
D 4* 4
Tecnologias Ambientais
M D 3 4 4*
CCHS
Administração M 3* 3
Agronegócios M 3*
Comunicação M 3*
Estudos de Linguagens
M 3* 3
Psicologia M 3*
Educação M D 4* 4 4
CPAN
Educação M 3*
Estudos Fronteiriços M 3* 3
CPAQ Geografia M 3* 2 -
CPCS Agronomia M 3*
CPTL
Geografia M 3*
Letras M 3* 3 3
FACOM Ciência da Computação
M 3* 4 4
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 79
Unidade Programa Nível
Conceito
Trienal 2004 Trienal 2007 Trienal 2010
Ciência da Computação (UFMS/UFG)
D 4*
FAMED
Doenças Infecciosas e Parasitárias
M D 5* 4
Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
M D 4* 5
FAMEZ Ciência Animal M D 3* 4 4*
FAODO Odontologia M 3*
Total 10 2 - 9 6 2 18 8 2
LEGENDA: (*) Curso novo, não avaliado pela trienal; (D) Doutorado; (M) Mestrado; (Trienal 2004) Período de 2001 a 2003); (Trienal 2007) Período de 2004 a 2006; (Trienal 2010) Período de 2007 a 2009.
Nota: O conceito CAPES varia de 1 a 7, sendo os graus 1 e 2 para os Programas descredenciados e 7 para os Programas de excelência.
FONTE: CPG/PROPP
4.1.4 Integração entre graduação e pós-graduação
A integração entre graduação e pós-graduação se dá,
principalmente, através dos programas de bolsas de iniciação
científica (PIBIC e bolsas UFMS) e bolsas PIBID. O número de
bolsas destinadas à UFMS é maior a cada ano, porém não são
suficientes para a demanda que se apresenta, principalmente em
virtude da criação de novos cursos de PG e da expansão
(aumento do número de vagas) da PG. A Coordenadoria de
Pesquisa tem envidado esforços no sentido de captar um número
maior de bolsas para dar vazão à demanda crescente da
instituição. Os principais pontos positivos estão na eficácia do
processo de interação, uma vez que muitos dos ingressantes nos
cursos de pós-graduação são ex-bolsistas de graduação, o que
mostra que a inserção do aluno de graduação na rotina da
pesquisa e sua participação em projetos são fundamentais para
estimular a continuidade da carreira acadêmica.
Desde 2010, a UFMS conta com bolsistas de mestrado e
doutorado financiados pelo MEC através do Programa REUNI.
Dentre as ações previstas no Regulamento de Bolsas REUNI de
Pós-Graduação, destaca-se o período de estágio obrigatório do
mestrando ou doutorando nos diversos cursos de graduação da
UFMS ligados pelas áreas do conhecimento. Nesse período, o
estagiário bolsista poderá realizar algumas das atividades abaixo,
a critério dele em consonância com seu orientador:
a) atividades de monitoria em cursos de graduação;
b) minicursos/oficinas direcionadas à graduação;
c) cursos condensados de graduação;
d) projetos de ensino e pesquisa de graduação;
e) auxílio em disciplinas obrigatórias ou optativas,
teóricas ou práticas, dos cursos de graduação, sempre
sob supervisão do orientador;
f) colaboração na realização de eventos técnico-
científicos que envolvam cursos de graduação;
g) auxílio no oferecimento de cursos de extensão
ministrados pelo orientador do bolsista.
Outras atividades podem ser realizadas, desde que
observados os seguintes critérios: a atividade deve ser realizada
em curso de graduação da UFMS, mesmo que de outro Centro,
Câmpus ou Faculdade; e a atividade deve ser realizada sob o
acompanhamento ou a supervisão do orientador.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 80
Objetiva-se que tal processo proporcione um
enriquecimento de todos os envolvidos por meio do fluxo de
práticas de pesquisa e de experiências em níveis e âmbitos
distintos.
Segue a seguir tabela com o quantitativo de bolsas de pós-
graduação:
Tipo 2012
Bolsa de Mestrado 412
Bolsa de Doutorado 121
Total 533
4.2 A PESQUISA NA UFMS
A gestão da pesquisa na UFMS está a cargo da
Coordenadoria de Pesquisa (CPQ/PROPP), e se encontra
distribuída em dois setores principais: o setor de Projetos de
Pesquisa e a Divisão de Apoio à Iniciação Científica.
A CPQ/PROPP em trabalho conjunto com a CPG/PROPP
tem tomado a frente de ações de orientação e de disponibilização
de recursos financeiros e humanos, para que pesquisadores da
UFMS, bem como grupos de pesquisa dos quais esses
pesquisadores façam parte, possam candidatar-se a editais
externos à UFMS, como: Chamadas Públicas da FINEP, editais
variados do CNPq, da CAPES e da FUNDECT; colaboração com
agências como a PETROBRÁS. Quando há a necessidade de
interação com grupos de pesquisa e agência de fomento do
exterior, a Coordenadoria tem recorrido à Coordenadoria de
Relações Internacionais (CRI/RTR), órgão diretamente ligado à
Reitoria da UFMS.
4.2.1 Projetos de pesquisas da UFMS
O cadastramento de projetos de pesquisa na CPQ/PROPP
só é obrigatório caso algum membro envolvido requeira auxílio
financeiro da própria Instituição para execução da pesquisa. Em
todos os outros casos, isto é, para pesquisas não financiáveis ou
aquelas financiadas por outros órgãos de fomento, o
cadastramento é facultativo.
Assim, o indicador de projetos cadastrados não apresenta
relação direta com as atividades realizadas na Instituição, tanto
que foi registrada queda entre os anos 2010 e 2011, apesar do
crescimento registrado por outros indicadores no mesmo período.
Itens / Anos 2010 2011 2012
Especificações Qtde. % 2010/2010
Qtde. % 2010/2011
Qtde. % 2010/2012
Número de Projetos 717 100,00 563 78,52 619 86,33
Total acumulado no triênio
717 100,00 1.280 178,52 1.899 264,85
LEGENDA: (%) Percentual; (Qtde.) Quantidade.
FONTE: CPG/PROPP
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 81
Grupos de Pesquisa da UFMS cadastrados no CNPq:
Os grupos de pesquisa seguem a mesma lógica do
indicador de projetos de pesquisa, sendo, neste caso, facultado ao
líder do diretório de pesquisa (geralmente um docente
pesquisador da UFMS) a manutenção do cadastro junto ao
CNPq.
A CPQ/PROPP cadastra o líder do Diretório e certifica a
existência desse Diretório. Após a certificação, o líder passa a
gerenciar o grupo.
Em 2012, a UFMS contava com 213 Diretórios de Pesquisa
cadastrados no CNPq:
Grande área 2010 2011 2011
Ciências Agrárias 21 20 21
Ciências Biológicas 20 20 18
Ciências da Saúde 28 26 25
Ciências Exatas e da Terra 47 24 25
Ciências Humanas 76 59 58
Ciências Sociais e Aplicadas 32 27 34
Engenharias 8 15 13
Linguística, Letras e Artes 14 15 19
Tecnológicas 1 - 0
Total 247 206 213
Percentual sobre 2009 100,00 83,4 86,23
FONTE: CPQ/PROPP
Projetos de pesquisa em andamento (2012):
A CPQ/PROPP contabilizou os projetos de pesquisa em
andamento estratificados por área do conhecimento. Em
relatórios anteriores, tal dado era tratado em duas faixas: projetos
com financiamento e sem financiamento. Neste relatório, eles
foram divididos em projetos com fomento externo e com fomento
interno.
Grande área Nº de projetos de pesquisa vigentes
Fomento Externo
Fomento Interno
Ciências Agrárias 119
20 99
Ciências Biológicas 126 41 85
Ciências da Saúde 134 28 106
Ciências Exatas e da Terra 128 51 77
Ciências Humanas 157 36 121
Ciências Sociais e Aplicadas
60 10 50
Engenharias 97 67 30
Linguística, Letras e Artes 59 8 51
Total 880 261 619
FONTE: CPQ/PROPP
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 82
Apoio para o desenvolvimento de grupos de pesquisa:
A CPQ/PROPP destinou em 2012 recurso de R$
1.390.000,00, sendo R$ 240.000,00 em equipamentos/material
permanente para a realização de pesquisas. O orçamento
destinado à pesquisa em 2013 será de R$ 1.410.000. Em 2012, a
Comissão de Pesquisa estabeleceu algumas prioridades para a
liberação de recursos aos grupos de pesquisa, que ainda serão
aprimorados.
Critérios para a distribuição de recursos da CPQ:
a) Apoio diferenciado a pesquisadores recém-
contratados;
b) Apoio diferenciado a orientadores de programas de
pós-graduação;
c) Apoio diferenciado a pesquisadores que
submeteram projetos a agências externas, mas não
foram aprovados;
d) Participação em congresso;
e) No máximo um ano/pesquisador e para trabalho
com mais de um autor apenas um receberá apoio.
Ainda será tema de discussão a priorização de apoio para
participação em eventos para nomeados em Comissões de
Pesquisa, de Iniciação Científica e de Elaboração de Projetos CT-
INFRA e de Ações Transversais da FINEP, e prioridade na
liberação de recursos para grupos de pesquisa que mantenham
cadastro atualizado no último triênio no Diretório de Grupos do
CNPq e que contenham com pelo menos dois docentes
pesquisadores da UFMS.
Divulgação da produção:
Segue a tabela com os dados do triênio 2010-2012
contendo a divulgação da produção da UFMS. Alguns elementos
tiveram sua contagem descontinuada no novo sistema de gestão
de projetos de pesquisa, enquanto alguns novos foram inseridos.
Especificação da produção científica 2010 2011 2012 Total
PRODUÇÃO BIBLIOGRÁFICA
- Artigo científico em periódico internacional 191 298 269 758
- Artigo científico em periódico nacional 112 122 418 652
- Artigo científico em periódico não identificado 76 83 48 207
- Livro publicado na integra 23 25 8 56
- Livro organizado 19 50 13 82
- Capítulo de livro 120 165 94 379
- Trabalho completo em anais de evento internacional
109 104 22 235
- Trabalho completo em anais de evento nacional
251 206 16 473
- Trabalho completo em anais de evento não identificado
8 13 2 23
- Resumo publicado em evento internacional 141 132 100 373
- Resumo publicado em evento nacional 286 394 77 757
- Resumo publicado em evento não identificado 15 15 13 43
- Tradução - - 2 2
- Prefácio / Posfácio 4 5 - 9
- Dissertações - - 256 256
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 83
Especificação da produção científica 2010 2011 2012 Total
- Teses - - 41 41
- Trabalho de Conclusão de Curso - - 1.903 1.903
- Publicação nos anais do encontro PIBIC/UFMS
- - 271 271
Sub-total 1.355 1.612 3.553 6.520
PRODUÇÃO TÉCNICA
- Cartas, mapas ou similares 1 - 1 2
- Cursos de curta duração ministrados 70 85 18 173
- Desenvolvimento de material didático ou instrucional
48 55 23 126
- Editoração 6 21 6 33
- Organização de eventos 87 149 44 280
- Programa de rádio ou TV 1 8 - 9
- Software, produtos e processos 2 2 - 4
Sub-total 215 320 92 627
PRODUÇÃO CULTURAL
- Composição de música - - - -
- Obras de artes visuais 2 12 8 22
- Sonoplastia - - - -
Sub-total 2 12 8 22
ORIENTAÇÕES
- Doutorado 25 29 - 54
- Especialização 57 23 - 80
- Iniciação científica 85 121 - 206
Especificação da produção científica 2010 2011 2012 Total
- Mestrado 156 259 - 415
- Trabalho de conclusão de curso 218 192 - 410
Sub-total 541 624 - 1.165
BANCAS
- Comissão julgadora 230 429 - 659
- Doutorado 107 159 - 266
- Mestrado 388 678 - 1.066
- Trabalho de conclusão de curso 267 338 - 605
Sub-total 992 1.604 - 2.596
Total 3.105 4.172 3.653 10.930
Fonte: CPQ/PROPP
4.2.2 Articulação da pesquisa com as demais atividades
acadêmicas
A UFMS vem envidando esforços para aprovar projetos
institucionais em agências de fomento, que ampliem a
infraestrutura de pesquisa, e procurado estabelecer parcerias com
outras Instituições de modo a acelerar o andamento dos trabalhos
e melhorar o grau de inovação. O desenvolvimento de pesquisas
tem impacto direto na formação de acadêmicos no nível de
graduação, principalmente, mas não só, através da Iniciação
Científica, e de pós-graduação; as dissertações e teses de
mestrado e doutorado resultam de pesquisas, na viabilidade de
criação de novos programas de pós-graduação e até mesmo nas
possibilidades de conquistar o fomento externo. No caso
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 84
específico da pesquisa e pós-graduação, os projetos institucionais
submetidos à FINEP, que beneficiam amplamente o
desenvolvimento de pesquisas em todas as áreas, tem priorizado
propostas que atendam ao maior número de programas de pós-
graduação.
Ao analisar projetos de pesquisa submetidos à CPQ, a
Comissão de Pesquisa passará aponta quais novos pesquisadores
poderiam ser integrados a Grupos de Pesquisa e Programas de
Pós-Graduação, ainda que de outros câmpus. Desta forma, tanto
o pesquisador terá maior suporte como os grupos e programas se
beneficiarão com o aumento de pessoal produtivo. Ao analisar
relatórios de pesquisa, a Comissão de Pesquisa passará a apontar
a APITT quais pesquisas mereceriam especial atenção no aporte
de recursos, para viabilizar a inovação e eventualmente quais já
teriam maturidade suficiente para buscar patente ou empresa
interessada. Quando empresas procuram a CPQ para contato
com pesquisadores ou conhecer as pesquisas da UFMS, em busca
de parcerias, a APITT tem sido convidada a participar do
processo.
Para melhorar rapidamente as ações e planejamentos
quanto à Pesquisa e à Pós-graduação, é importante observarmos
planejamento e programas de outras IES. Além disto, a
articulação e eficiência podem melhorar através de reuniões de
coordenadorias e pró-reitores para debater temas específicos que
representam emergências ou gargalos ao desenvolvimento
institucional. Somente os setores que contribuíssem para a
solução seriam convocados para uma reunião temática.
4.2.3 Critérios para o desenvolvimento da pesquisa, participação
dos pesquisadores em eventos científicos, publicação e
divulgação dos trabalhos
O apoio da CPQ à participação em congresso tem como
limitante no máximo uma participação/ano/pesquisa, e no caso
de trabalho com mais de um autor, apenas um receberá apoio.
Será ainda tema de discussão na Comissão de Pesquisa a
prioridade no apoio para participação em eventos aos
participantes das Comissões de Pesquisa, de Iniciação Científica e
de Elaboração de Projetos CT-INFRA e Ações Transversais da
FINEP, tendo em vista o volume de trabalho voltado a estas
atividades e o incentivo aos pesquisadores para a participação
nas comissões.
Quanto ao incentivo à publicação a CPG contou com
empresa contratada para tradução de artigos para outras línguas
e efetuou o pagamento das taxas cobradas por algumas editoras
para publicação, ações efetivas para o aumento da produção
científica e da qualidade das publicações.
4.2.4 Divulgação da iniciação científica
A grande contribuição da Iniciação Científica está na
formação acadêmica, no estabelecimento da cultura da
metodologia científica, e na sua divulgação. Entretanto, embora
por vezes resultem até mesmo em publicação em periódicos
internacionais, o tempo de formação do aluno nesta atividade
nem sempre permite resultados publicáveis ou patentes.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 85
A divulgação através da participação em eventos científicos
e do Encontro de Avaliação da Iniciação Científica PIBIC/CNPq-
UFMS é viável de modo geral e tem sido apoiado, tanto por
permitir a divulgação dos trabalhos realizados, quanto pela
interação científica com outros grupos ou participantes de outras
IES. Entretanto, como os recursos são limitados, o evento da
UFMS deverá ser priorizado em relação ao apoio para alunos de
graduação participarem de eventos externos, nesse caso a
prioridade ainda será estabelecida aos alunos que se destacarem
na avaliação feita pelos consultores externos durante o Encontro
de Avaliação PIBIC/UFMS.
Em 2012, algum apoio financeiro foi solicitado aos
diretores de Câmpus/Centro/Faculdade, embora tenhamos
verificado envolvimento expressivo de alguns outros recusaram
qualquer contribuição gerando emergências pouco antes ou
durante o evento. Em 2013, a CPQ planejará e executará o
Encontro integralmente.
O quadro a seguir mostrar a situação da distribuição de
bolsas de Iniciação Científica no período de 2010 a 2012:
Tipo de bolsa 2010/2011 2011/2012 2012/2013 Total % sobre o Total
PIBIC/CNPq 202 210 201 613 56,29
PIBIC/UFMS 72 65 94 231 21,21
PIBITI 15 17 10 42 3,85
Voluntariado 65 93 45 203 18,65
Total 354 385 350 1.089 100,00
Percentual sobre 2010 100,00 108,75 98,87 - -
FONTE: CPQ/PROPP
4.2.5 Registro da produção e do desenvolvimento das atividades
dos pesquisadores
As publicações são feitas em periódicos científicos nacionais
e internacionais, que podem ser acessados a partir do Portal de
Periódicos da CAPES, disponibilizado na página da PROPP.
Livros ou capítulo de livros podem ser publicados pela
editora da UFMS ou editoras externas.
Cópias de monografias de TCC, dissertações de Mestrado e
Teses de doutorado são disponibilizadas na Biblioteca da UFMS.
As informações são levantadas pela CPQ/PROPP a partir
de dados dos Programas de Mestrado e Doutorado e também do
Currículo Lattes dos pesquisadores.
4.3 CONTRIBUIÇÃO DA PESQUISA PARA O
DESENVOLVIMENTO LOCAL/REGIONAL
A UFMS realiza inúmeras pesquisas aplicadas de impacto
local e regional, com apoio da PROPP, da FUNDECT, CNPq,
Ministério da Saúde, PETROBRAS e de outras agências e
empresas. Listaremos alguns exemplos, distribuídos em diversas
áreas do conhecimento.
1. Na área social destacamos o projeto Sustentabilidade a partir
de um Empreendimento Econômico Solidário: COOREPA -
Cooperativa Recicla Paranaíba.
2. Na educação destacamos os projetos: Formação de
professores que ensinam matemática: um olhar para o Mato
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 86
Grosso do Sul e Expansão e empresariamento da educação
profissional em Mato Grosso do Sul.
3. Na área ambiental e economica podemos citar a pesquisa “A
Água e o Turismo na Bacia do Rio Formoso” busca avaliar
como a qualidade dos recursos hídricos exerce influência na
atividade turística na bacia do Rio Formoso, em Bonito. Da
mesma forma, a UFMS integra a rede de pesquisa Geopark
Bodoquena-Pantanal para a integração dos princípios e
metodologias voltadas à geoconservação e ao geoturismo de
Mato Grosso do Sul. Estes projetos visam contribuir com a
preservação ambiental e com o desenvolvimento econômico
local e regional, respectivamente.
4. Na área da saúde a UFMS desenvolve pesquisas quanto à
proliferação de vetores, meios de transmissão e controle de
doenças, metodologia de diagnósticos e de tratamento de
diversas doenças, inclusive da dengue, para a qual
destacamos ainda projeto em parceria com a FUNDECT e
laboratório farmacêutico para o desenvolvimento de vacina
contra quatro tipos de vírus da dengue. Desenvolve as
pesquisas avaliação genética do Mycobacterium tuberculosis
em pacientes de tuberculose em área de fronteira e estudo
químico e avaliação do potencial antioxidante, genotóxico
e/ou antigenotóxico da própolis da região do cerrado de
Mato Grosso do Sul. Contamos com diversas pesquisas de
aplicação de plantas: Avaliação in vitro da atividade anti-
helmíntica de extratos de plantas medicinais de ocorrência
no cerrado Sul-Mato-Grossense e outras com elevado grau
de inovação.
5. Na área de agricultura e pecuária destacamos a participação
da UFMS no Fórum Permanente de Pesquisas do
Agronegócio de MS, coordenado pela FAMASUL e
FUNDECT, com objetivo de intensificar a interação entre as
diversas instituições de pesquisa do Estado, buscar fomento
Estadual e Federal, acelerar o desenvolvimento das pesquisas
e atender à demanda dos produtores de modo mais ágil.
Além disto, assim que nova regulamentação da UFMS
permitir, colaborações com empresas e produtores
anteriormente existentes poderão ser reativadas, e novas
estabelecidas, na área de produção, alimentação e controle
de doenças em animais, e de produção e controle de pragas
na agricultura. Podemos citar algumas pesquisas relevantes:
competitividade do sistema agroindustrial da silvicultura no
Mato Grosso do Sul.
6. Para o controle e vigilância da qualidade de combustíveis
podemos destacar as pesquisas de aplicação dos métodos
eletroanalítico e cromotográfico com detecção eletroquímica
na análise de biodiesel produzido em Mato Grosso do Sul, e
da análise de biocombustíveis por técnicas de espectroscopia
óptica.
A UFMS mantém forte ligação com a UFGD e UCDB nos
processos de seleção e avaliação do programa PIBIC/CNPq-
UFMS, trocando avaliadores, o que deve se estender à UEMS; as
coordenadorias da UFMS e UFGD responsáveis mantêm
interação quanto ao desenvolvimento e operacionalização do
Programa Jovens Talentos para Ciência/CAPES. Existem
convênios e colaboração com a UFGD, EMBRAPA e UEMS para
o desenvolvimento de pesquisas em conjunto, existe o
intercâmbio de orientadores em Programas de Mestrado e de
Doutorado destas instituições, e a realização de eventos com
apoio de mais de uma instituição.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 87
A UFMS participa de redes de pesquisa como a do
Geopark Bodoquena-Pantanal, da Rede Centro-Oeste de
Pesquisa, do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Tecnologia
Fotoquímica - NAP-PhotoTech USP, da Rede de Pesquisa em
Dengue, de diversos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia
do CNPQ (como os de Fotônica, de Materiais em
Nanotecnologia, e outros).
4.3.1 Relevância social e científica da pesquisa
A relevância social tem fatores subjetivos. Como exemplo,
podemos citar o bem estar associado a novas técnicas de
tratamento, melhoria e mudanças de hábitos após interação com
pesquisadores, e outras formas. Por outro lado alguns indicadores
quantitativos podem ser anotados. A relevância científica pode ser
atestada por aprovação de projetos de pesquisa por agências de
fomento, instituições externas e empresas, pelo depósito/aceite de
patentes, pela premiação de pesquisas. A relevância social
também pode, em parte, ser atestada pela aprovação externa de
projetos e pelo número de consultas e atendimentos externos.
Diversas pesquisas podem gerar patentes e teriam interesse
de empresas, como no caso de:
a) nanotecnologia aplicada ao estudo e desenvolvimento
de carreadores para vacinas de DNA;
b) síntese de Sílica Mesoporosa para Liberação
Controlada de Fármacos;
c) busca de Potenciais Agentes Antioxidantes,
Antifúngicos, Antibacterianos, Antileishmania e
Antitumorais em Plantas de Mato Grosso do Sul;
d) projeto de Manutenção Preditiva Otimizada em
Sensores Aplicada à Indústria de Petróleo e Gás
Natural com Ferramentas de Diagnósticos.
E importante impacto é verificado na proposta de
Consolidar e Preparar a PIME - Pantanal Incubadora Mista de
Empresas da UFMS no contexto de Centro de Referência para
Apoio a Novas Empreendimentos - CERNE 1.
4.4 POLÍTICAS PARA A FORMAÇÃO DE PESQUISADORES
O PDI/UFMS apresenta as seguintes diretrizes institucionais
de pesquisa:
a) ampliar o número de projetos voltados para o
fortalecimento da pesquisa;
b) expandir o quantitativo de projetos contemplados
pelos programas de incentivo à pesquisa e à tecnologia
das Agências de fomento;
c) consolidar projetos de pesquisas mediante ampliação
dos grupos de pesquisa – Diretórios de Pesquisa;
d) consolidar a Base de Estudos do Pantanal (BEP) como
um referencial de pesquisa na região Centro-Oeste,
especialmente no que se refere às pesquisas
relacionadas ao bioma Pantanal.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 88
O fato da UFMS ter ultrapassado as metas propostas no
PDI é um primeiro indicador do esforço institucional:
a) no que se refere ao item (a) o Quantitativo previsto
seria de 422 projetos cadastrados na CPQ e
identificamos 619 projetos cadastrados;
b) no item (b) a meta era de termos 253 projetos com
apoio de agências de fomento externas e atingimos
261 projetos com fomento externo, sendo 8
institucionais;
c) no item (c) a meta seria termos 219 grupos de pesquisa
cadastrados no diretório de pesquisas do CNPq e
atingimos o número de 327 grupos cadastrados;
d) a BEP dá suporte a 45 projetos de pesquisa referentes
ao Bioma Pantanal/Cerrado. Projetos Institucionais
foram aprovados na FINEP contemplando melhorias
da infra-estrutura da BEP, tanto na reforma de espaço
físico como para a aquisição de equipamentos e
veículos, de modo a melhorar as condições das
pesquisas lá realizadas.
Podemos destacar como positivas para a evolução da
pesquisa na UFMS, as seguintes ações institucionais:
a) contratação de docentes já qualificados (doutores) para
o quadro permanente;
b) o incentivo à qualificação docente em nível de
doutorado, nos programas da própria UFMS e
externos;
c) o incentivo à criação de programas de pós-graduação,
mestrado e doutorado, decorrentes da consolidação da
pesquisa e, por sua vez, tais programas contribuem
para o avanço ainda maior da pesquisa;
d) melhoria da infra-estrutura de pesquisa, por
submissão/aprovação de projetos institucionais por
agencias de fomento externo, como nos editais
FINEP/CT-INFRA, FINEP-Ações Transversais, tendo 8
projetos da UFMS em andamento em 2012;
e) destinação de recursos próprios para apoiar as
pesquisas cadastradas na CPQ/PROPP;
f) o incentivo à produção científica, com a contratação
de empresa para tradução de artigos para inglês e o
pagamento de taxas de publicação em periódicos
científicos.
Além disto, devemos destacar como fundamental a
iniciativa de muitos pesquisadores que vem buscando o fomento
externo no desenvolvimento de suas pesquisas e se integrando a
redes de pesquisa. Tais fatos denotam que a pesquisa vem se
sedimentando como atividade tradicional na UFMS.
O aumento significativo no número de pesquisas, com o
orçamento próprio mantido nos mesmos patamares, implica na
redução do recurso próprio destinado a cada projeto. Desta
forma, a Comissão de Pesquisa deverá se reunir com os
pesquisadores dos diversos câmpus e dos diversos setores da sede
em Campo Grande para expor a necessidade da busca de
fomento externo, tanto pelos pesquisadores quanto pela
CPQ/PROPP. É notável, por outro lado, que a concorrência,
tanto pelos pesquisadores da UFMS como de outras instituições
brasileiras nos editais externos também teve aumento
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 89
significativo. Portanto, a Comissão de Pesquisa apontou a
necessidade de se dar apoio diferenciado aos grupos de pesquisa
que concorrem a editais externos e não tem projetos aprovados.
Os projetos institucionais deverão ser direcionados para
laboratórios multiusuários, que atendam diversos programas de
pós-graduação, e que na sua concepção explicitem regras claras
para os demais usuários, como no mínimo 20% do tempo
destinado a outros usuários da UFMS e outra percentagem, entre
10 a 15% na realização de medidas externas, de modo a captar
recursos para manter os equipamentos em funcionamento.
O ideal para o gerenciamento eficiente da pesquisa seria
desdobrar a Coordenadoria de Pesquisa da PROPP em duas.
Uma Coordenadoria de Pesquisa seria voltada ao incentivo e
acompanhamento de grupos de pesquisa, ao gerenciamento dos
recursos internos destinados à pesquisa e ao gerenciamento dos
programas de Iniciação Científica, Novos Talentos para a Ciência,
Ciências sem Fronteira, e outras modalidades de bolsas que
eventualmente surgirem. A outra seria uma Coordenadoria de
Infraestrutura de Pesquisa destinada a buscar recursos externos;
elaborar e acompanhar a execução dos projetos institucionais
(como FINEP-CT-INFRA), tendo em vista altos valores envolvidos
e a complexidade dos projetos; gerenciar a infraestrutura
multiusuária, como a BEP, Biotério, Laboratório Multiusuário de
Análises de Materiais, Museu Arqueológico, Casa da Ciência, o já
aprovado Centro Multidisciplinar de Tecnologia e Inovação -
CEMUTI e outros já ou futuramente aprovados. Isto possibilitaria
a implantação e manutenção de equipamentos de grande porte
em espaços multiusuários, com atendimento agendado para
qualquer grupo de pesquisa que se beneficie das técnicas, com
técnicos treinados operando os equipamentos e evitando quebras
frequentes por falta de habilidade dos usuários.
Um fator positivo para aumento da eficiência no
gerenciamento de pesquisas, na transparência e na integração
com outros setores (CPG, APITT) foi alcançado pela definição do
papel da Comissão de Pesquisa da PROPP, estabelecido em
reunião em 2012.
Por fim, citamos o papel da Comissão de Pesquisa:
a) avaliação de projetos e relatórios - com visão formativa
e propositiva;
b) prospecção de recursos humanos - principalmente
doutores recém contratados - para agregar a grupos de
pesquisa sedimentados e/ou programas de pós-
graduação (apontar para a CPQ em área restrita no
formulário do avaliador no SIGPROJ);
c) prospecção de projetos de interesse para editais não
usuais (CT-PETRO, Saúde, Educação, etc), de
potencial inovador para encaminhamento à APITT
(apontar para a CPQ em área restrita no formulário do
avaliador no SIGPROJ);
d) auxílio à CPQ/PROPP no estabelecimento de políticas
para a pesquisa na UFMS;
e) divulgação das políticas internas de pesquisa nos
diversos setores da UFMS, nas reuniões setoriais a
serem feitas a partir de 2013.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 90
4.4.1 A iniciação científica
O aspecto formativo se refere tanto ao acadêmico, quanto
do docente. O aluno tem a oportunidade de aprender a
desenvolver o conhecimento, tem acesso à metodologia científica
e ao uso de equipamentos e técnicas em geral não disponíveis
nos laboratórios didáticos, tem interação com pesquisadores da
UFMS e de outras instituições e tem oportunidade maior de
participar de congressos. Desse modo, não apenas tem uma
melhora de formação durante a graduação, como forma seu
espírito crítico ou empreendedor, amplia sua visão da ciência
como um todo, permite escolher áreas definidas, instituições de
destino e oportunidades para atuação futura, tanto na área
acadêmica, em cursos de pós-graduação, quanto numa atuação
profissional em empresas e instituições de pesquisa. Quanto ao
docente orientador, é uma oportunidade de trabalhar em
conjunto, de aprimorar as técnicas de orientação e de transmissão
de conhecimento e de acelerar o desenvolvimento de pesquisas.
4.4.2 Pós-graduação, Capacitação e Pesquisa na UFMS
A capacitação docente e de técnicos da UFMS tem sofrido
mudanças positivas nos últimos anos. Como as solicitações e
contratos de afastamento são de fluxo contínuo, uma grande
porcentagem dos professores mestres já realizaram seus cursos de
doutorado e com isso a taxa de contratos de afastamento
diminuiu substancialmente. O aumento da exigência desse título
nos concursos de admissão de professores na UFMS também
contribuiu para uma diminuição do número de profissionais
afastados para capacitação. No que se refere ao afastamento para
pós-doutorado, observou-se que a procura manteve-se constante
entre 2011 e 2012, o que reflete um planejamento dos cursos de
graduação e pós-graduação para este tipo de capacitação, de
forma a não haver prejuízos para o bom andamento dos cursos.
Em função do aumento do número de professores
capacitados, houve um aumento no número de propostas para
novos cursos de PG stricto sensu, bem como de novos grupos de
pesquisa na UFMS.
O aumento da produção científica é importante indicador
de desempenho institucional, pois atesta melhoras na qualificação
docente, na consolidação dos grupos de pesquisas e nas
condições de oferta de programas de pós-graduação Stricto
Sensu. O aumento da produção vem sendo incentivado
institucionalmente através do apoio a projetos de pesquisa, da
realização de eventos científicos, da viabilização de participação
de pesquisadores em eventos nacionais e internacionais, do apoio
à tradução de artigos, do pagamento de taxas de publicação em
periódicos especializados, do estabelecimento de parcerias com
outras instituições e da formação de redes de pesquisa. A
contratação de docentes qualificados, o incentivo à qualificação
dos anteriormente contratados, a melhoria da infra-estrutura de
pesquisa, inclusive através de projetos institucionais submetidos a
agências de fomentos externas, vem contribuindo efetivamente
com a qualidade das pesquisas realizadas, e conseqüentemente
contribuindo para o aumento da produção científica.
Além disto, verificamos um número elevado de projetos de
pesquisa aprovados por agências de fomento, relevando a
maturidade de nossos pesquisadores e a melhoria da infra-
estrutura de pesquisa.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 91
A melhoria da qualidade das pesquisas e aumento da
produção científica propiciam a criação de novos programas de
mestrado e doutorado, como vem ocorrendo na UFMS.
4.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Uma leitura rápida, porém, atenta das informações
resumidas neste capítulo relevam um excelente amadurecimento
da Pesquisa e da Pós-Graduação na UFMS. Conseguimos listar
as seguintes potencialidades:
a) fortalecimento do sistema de ensino e pesquisa, com a
criação de novos cursos de pós-graduação stricto sensu
(nove no último triênio);
b) articulação entre ensino de graduação e pós-
graduação;
c) Importantes melhorias nos sistemas de gestão de
dados;
d) constante captação de recursos externos - editais MCT,
MEC, Fundect, Petrobras;
e) Incentivo ao cadastramento de projetos de pesquisa;
f) constância na publicação de resultados de pesquisa;
g) boa articulação interna entre Coordenadorias da
PROPP;
h) normatização e cumprimento de normas de pesquisa;
i) grande impacto da pesquisa no cenário regional.
O crescimento das atividades das Coordenadorias, o
amadurecimento de suas relações internas e uma significativa
melhoria no tratamento de dados sugerem a possibilidade de
desmembramento da PROPP em duas pró-reitorias, num futuro
próximo, assim como ocorre em outras grandes IES. Em linhas
gerais, a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UFMS
Por fim, uma fragilidade que persiste no último triênio e
que deve ser apontada é a falta de metas específicas para a pós-
graduação lato sensu, o que se reflete em dados pouco
representativos.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 92
5 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
A UFMS entende a sua prática de extensão universitária
como uma atividade de intervenção social e de difusão do
conhecimento, configurada por demandas da realidade, bem
como por discussão e apresentação de propostas para o
enfrentamento dos desafios presentes no contexto em que se
insere, enquanto Instituição de Ensino Superior (IES). Promove o
desenvolvimento de iniciativas que compreendem áreas de
comunicação, cultura, direitos humanos e justiça, educação,
saúde, trabalho, meio ambiente, tecnologia e produção.
Nessa acepção, pesquisa e ensino encontram nas atividades
de extensão elementos de fomento, firmando os vínculos
indissociáveis a serem perseguidos pelas principais funções da
Universidade. Dentro dessa relação indissolúvel, a extensão
repercute nas orientações à pesquisa, bem como estabelece
elementos norteadores do Projeto Pedagógico Institucional
(PPI/UFMS). Desse modo, a extensão universitária da UFMS
mostra-se articuladora de processos educativos, culturais e
científicos, promovendo a sustentação ao princípio comunitário
característico de suas práticas, consubstanciando uma referência
conceitual e ética, guardando a essência educacional na sua
relação com a sociedade.
A Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis
(PREAE) é órgão auxiliar da Administração Superior da UFMS
que tem como finalidade propor, superintender e supervisionar a
política de extensão e transferir e difundir o conhecimento
produzido na UFMS por meio do envolvimento da comunidade
acadêmica em ações extensionistas a fim de ampliar e consolidar
a interação e a integração Universidade-Sociedade.
Integram a PREAE quatro unidades, a saber:
Coordenadoria de Assuntos Estudantis (CAE/PREAE):
responsável por orientar, apoiar, e coordenar as
atividades assistenciais e acadêmicas da UFMS;
Coordenadoria de Extensão (CEX/PREAE):
responsável pela orientação, supervisão, avaliação e
priorização das ações de extensão na UFMS a fim de
promover a integração da comunidade universitária ao
conjunto da sociedade;
Coordenadoria de Cultura e Desporto (CCD/PREAE):
responsável pela coordenação, supervisão, orientação,
avaliação e apoio institucional às atividades culturais e
desportivas da Universidade.
Teatro Glauce Rocha (TGR/PREAE): responsável pela
realização e articulação de eventos culturais, sociais e
de apoio às ações de extensão da UFMS.
Integra a PREAE da UFMS, dentre outras unidades, a
Coordenadoria de Extensão (CEX/PREAE), responsável pela
orientação, supervisão, avaliação e priorização das ações de
extensão na UFMS a fim de promover a integração da
comunidade universitária ao conjunto da sociedade. Assim, por
meio dessa unidade, a PREAE norteia suas atividades de
extensão para os intresses e as necessidades da maioria da
população, mantendo em perspectiva os princípios básicos
presentes no Plano Nacional de Extensão Universitária do
MEC/SESu, elaborado pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão,
das Universidades Públicas Brasileiras, que “reflete o
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 93
compromisso da universidade com a transformação da sociedade
brasileira em direção à justiça, à sociedade e à democracia”. Para
a efetivação desses pressupostos, os órgãos colegiados definiram
normas que regulamentam o desenvolvimento de ações,
expressas nas normas exaradas pela IES considerada a sua
institucionalização.
O Plano Nacional de Extensão Universitária define quatro
diretrizes para a Extensão Universitária, sendo o alicerce da
Política de Extensão Universitária da UFMS:
a) impacto e transformação;
b) indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão;
c) interdisciplinaridade; e
d) relação dialógica com a sociedade.
A PREAE dispõe de uma assessoria técnica na área da
Cultura e do Desporto, ligados à Coordenadoria de Cultura e
Desporto (CCD/PREAE) e mantém uma Comissão Central de
Extensão, Cultura e Desporto com representantes de cada
unidade da UFMS, representantes acadêmicos e da comunidade,
no papel consultivo, deliberativo e de avaliação acadêmica e
técnica das ações de Extensão Universitária, oportunizando a
geração de parâmetros para a avaliação da Extensão
Universitária.
Avança na definição de metodologia dos Programas de
Extensão que está sendo consolidada e se encontra em processo
de implantação como uma proposta inovadora gerada no bojo
das proposições oriundas do Plano Nacional de Extensão
Universitária. Com esta metodologia, busca prosseguir no sentido
de garantir e estimular a prática da indissociabilidade entre
ensino, pesquisa e extensão.
A PREAE se fundamenta em um modelo político
pedagógico participativo, em busca da qualidade social, sendo
responsável pela formulação de políticas, gerenciamento e
avaliação da Extensão Universitária na UFMS. É um espaço de
construção de conhecimento, de preservação e recriação da
cultura e de promoção do bem estar da comunidade universitária,
reafirmando o compromisso social da Instituição e interligando-a
com as demandas de sua comunidade e da sociedade.
5.1 A POLÍTICA DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UFMS
A institucionalização da Extensão Universitária na UFMS, a
partir de 2004, por iniciativa da PREAE, pautou-se por linhas
mestras de ação. Primeira, consistindo na elaboração pela PREAE
e a posterior aprovação nas instâncias deliberativas da
Universidade de um conjunto de instrumentos normativos e
reguladores que constituem a base legal para a promoção e a
valorização das atividades de Extensão. O objetivo maior é definir
caminhos mais seguros e eficazes para preservar e fortalecer a
qualidade e a credibilidade institucional da extensão aqui
praticada, incorporando-lhe os valores éticos e morais
acadêmicos que fizeram da UFMS umas das mais respeitadas
instituições universitárias da região Centro-Oeste. A segunda, o
estabelecimento de relações externas mediante a celebração de
convênios e amplas parcerias institucionais, estabelecendo eixos
de articulação com os Ministérios e Secretarias, Governos
Estaduais, Municipais e respectivas Secretarias, Agências de
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 94
Fomento, Empresas Fundações de Pesquisa, para dar à Extensão
o imprescindível vínculo com a sociedade civil.
Todas as gestões ocorridas no decorrer dos anos fizeram da
Extensão Universitária um canal amplo de integração com a
sociedade, demonstrando perfeitamente o papel de uma
universidade pública, competente para agir perante uma
realidade sul-mato-grossense social, econômica e política ímpar.
O conhecimento gerado na academia continuou fluindo e
respondendo às demandas dirigidas à UFMS, pelos setores -
público privado, pela sociedade civil organizada, e dela a
academia se beneficiou dos fluxos via universidade-sociedade.
Operacionalizou a integração interna, envolvendo docentes,
discentes e técnico-administrativos, alcançando níveis
surpreendentes em cada uma de suas unidades. Promoveu um
estímulo às pesquisas em Extensão Universitária com recursos
financeiros próprios através de Editais e iniciou um processo de
sensibilização junto aos coordenadores de cursos de graduação e
de pós-graduação strictu sensu, para a possível criação de
disciplinas de extensão específicas para esta atividade, além da
ampliação da porcentagem participativa do acadêmico constante
em suas atividades complementares.
Atualmente as metas das áreas estratégicas de Extensão e
Assistência Estudantil foram pactuadas no Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI/UFMS) 2010-2014
objetivando:
a) desenvolvimento da Extensão Universitária;
b) fortalecimento e consolidação da Extensão
Universitária;
c) Programa de Apoio à Extensão (PAEXT/PBEXT);
d) Programa de Apoio às Atividades Desportivas e
Culturais;
e) Programa de Apoio ao Estudante: Bolsa Permanência,
Auxílio Alimentação, Inclusão Digital, Brinquedoteca,
Incentivo à Participação de Eventos (IPEV),
Nivelamento, Suporte Instrumental, Inclusão à Língua
Estrangeira, Suporte Médico e Odontológico, Incentivo
à Participação em Fóruns, Encontros e Eventos,
Auxílio Financeiro ao Estudante, Recepção aos
Calouros;
f) Programa Acessibilidade: Educação Inclusiva,
Adaptação dos Espaços Físicos, Necessidades
Especiais;
g) Programa Qualidade de Vida Estudantil; e
h) Programa Orientação Profissional.
No ano de 2012, participaram como bolsitas das ações de
extensão supervisionadas pela PREAE, 486 estudantes. A
participação dos estudantes nas relações de extensão tem como
impacto, além de torná-los indivíduos ativos ao contribuir para a
transformação da sociedade, num processo dinâmico de
incorporação de novos conhecimentos e de uso de tecnologias,
operacionaliza efetivamente a relação entre teoria e prática
acadêmica, com a aplicação dos conheciments adquiridos em
aula e uma conseqüente preparação para o mercado de trabalho.
A extensão possibilita ao estudante desta instituição a
construção do conhecimento de forma viva, a partir do
questionamento, da análise crítica e da descoberta de soluções.
Assim, o acadêmico tem sua formação desenvolvida com maior
abrangência, haja vista que se torna um profissional-cidadão não
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 95
apenas voltado para o mercado de trabalho, mas, principalmente,
para a realidade da sociedade brasileira.
Esteve também presente com os seus cursos de capacitação
e de educação continuada, oferecidos por docentes e acadêmicos
da UFMS, atendeu as expressas demandas de diferentes setores
da sociedade, oferecendo programas de políticas públicas em
linhas priorizadas pela UFMS, capacitando profissionais de órgãos
públicos governamentais, escolas municipais, estaduais, creches
entre outros. A divulgação e o debate sobre diferentes temas de
extensão universitária também receberam uma grande atenção
nestes últimos anos, priorizando a territorialidade sul-mato-
grossense e o seu mapeamento, destacou-se na integração das
Instituições parceiras da Regional Centro-Oeste, evidenciando os
temas regionais de grande interesse para a sociedade sul-mato-
grossense.Gestão PREAC
A título de exemplo, pode-se citar a relação entre ensino,
pesquisa e extensão proporcionada pela atuação das Ligas
Acadêmicas, as quais se destinam a enriquecer o processo
pedagógico, possibilitando uma socialização do saber acadêmico
e uma dinâmica de atividades entre a comunidade e o curso de
graduação. O desenvolvimento prático da área de atuação pode
ter caráter interdisciplinar/multidisciplinar, onde essas ligas atuam
por meio de ações de extensão realizadas no âmbito do Hospital
Universitário (NHU) e também através de convênios com a rede
de saúde pública e hospitais da região, nas diversas áreas de
saúde.
Diversas ações de extensão foram contempladas por editais
externos,como por exemplo por meio dos editais EXT e PAEXT
são repassados recursos advindo da própria instituição, utilizados
para a aquisição de materiais de consumo, passagens, diárias,
pagamento dos bolsistas, entre outras necessidades. Esse
orçamento é liberado e distribuído em função das demandas por
atividades de extensão, de acordo com avaliação de mérito e
relevância social.
A esses recursos é dado um incrimento financeiro, o qual é
reflexo de variáveis externas ao orçamento da Universidade, uma
vez que muitas ações de extensão são realizadas por meio de
arrecadações, contratos, convênios, descentralização de crédito e
outras parcerias que não implicam em repasse direto de recursos
financeiros.
Ademais, com o edital PROEXT é dada a oportunidade
para realização de projetos de extensão com utilização de
recursos financeiros advindos exclusivamente do Ministério da
Educação (MEC).
Em 2012, os recursos do PROEXT foram de R$
1.125.380,12. Desta forma, efetivado o pagamento de 150
bolsistas ao longo do ano.
Quanto à flexibilização curricular, a Extensão Universitária
vem contribuindo para o repensar do processo acadêmico, ao
consolidar práticas que demonstram uma formação do acadêmico
não limitada às atividades de ensino desenvolvidas no interior da
sala de aula . Ao criar metodologias que ampliam o entendimento
e a prática de um currículo, proporcionam aos acadêmicos a
análise das necessidades da população brasileira e o confronto do
saber por ela construído, com os saberes científicos debatidos no
interior da Universidade. A prática em projetos de extensão, tem
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 96
oportunizado a construção de um novo saber, em conjunto com a
comunidade em que as atividades de Extensão se desenvolvem.
O ensinar e o aprender têm como ponto de partida a
análise do saber existente e da situação vivida na realidade em
que se desenvolve a ação de Extensão – instituições públicas ou
privadas, ou, ainda, cotidianos de comunidades. O professor
orientador possibilita aos acadêmicos a análise crítica da situação
observada e o confronto do saber existente com o saber científico,
o que possibilitará uma melhor compreensão da realidade
observada e o estabelecimento de alternativas de atuação que
possam ser discutidas com aqueles que exercem seus papéis na
localidade em que se dá a ação de Extensão, encontrando,
juntos, possíveis soluções para as questões presentes ou meios de
aperfeiçoar a realidade existente.
As possíveis disciplinas curriculares de extensão, assim
compreendidas, proporcionarão um ir e vir da teoria à prática e
da prática à teoria, da ação à reflexão e da reflexão à nova ação,
oportunizando uma formação profissional e cidadã dos
acadêmicos. A extensão possibilitará ao acadêmico a construção
do conhecimento de uma forma viva, a partir do questionamento,
da análise crítica, da descoberta de soluções, dessa maneira o
acadêmico tem sua formação acadêmica desenvolvida com maior
abrangência, uma vez que se torna um profissional-cidadão não
apenas voltado para o mercado de trabalho, mas principalmente
para a realidade da sociedade brasileira.
A PREAE visa articular um processo de sensibilização sobre
a flexibilização curricular e busca nortear futuras experiências
curriculares com a inserção da Extensão Universitária nos
Projetos Pedagógicos de Curso (PPC), como uma de suas metas
de planejamento, para que possam garantir aos acadêmicos o
aproveitamento para a integralização curricular de atividades
acadêmicas, sobretudo daquelas que se relacionem ao
conhecimento da realidade socioeconômica e cultural sul-mato-
grossense e à integração entre os conhecimentos científicos,
tecnológicos, tradicionais e populares, por meio da ação
extensionista vinculada à pesquisa e ao ensino.
Frente à realidade de alguns dados expressivos e
apresentados pelo triênio 2009 a 2011, a PREAE pode afirmar
que, várias outras ações de extensão na Universidade não
poderiam ter sido viabilizadas sem que se avançasse no processo
de institucionalização, mediante a criação de normas e de um
sistema de gerenciamento de projetos para as diferentes interfaces
da Extensão Universitária.
5.2 AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO
Nas ações de Extensão Universitária da UFMS, o processo
de avaliação atende aos parâmetros definidos pelo MEC, Plano
Nacional de Extensão do FORPROEX e a Política de Extensão da
UFMS, em vigência. Para a Extensão Universitária, a avaliação
consiste em um importante papel na identificação dos fatores que
interferem de maneira favorável e de maneira negativa na
qualidade – oferecendo subsídios claros no processo de tomadas
de decisões, isto é, para a formulação de ações pedagógicas e
administrativas nesta área de Extensão Universitária.
As ações de Extensão Universitária são avaliadas
atendendo a Legislação de Extensão Universitária vigente, no
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 97
Sistema de Gerenciamento de Projetos (SIGPROj/MEC) em
forma de Parecer on-line enviado por e-mail ao extensionista,
constando de critérios para a análise e a avaliação das ações de
Extensão Universitária para o enquadramento de aprovação,
reformulação ou não enquadramento, pontuados os quesitos:
a) atendimento aos temas institucionais de Extensão
Universitária;
b) natureza acadêmica: indissociabilidae e
interdisciplinaridade;
c) relação universidade-sociedade: impacto social,
público-alvo e parcerias;
d) justificativa e fundamentação teórica;
e) resumos e objetivos;
f) metodologia, critérios de avaliação, referencial teório-
prático;
g) inclusão social: políticas públicas, população
beneficiada e sustentabilidade;
h) cronograma de atividades e avaliação;
i) equipe executora e vínculo com o cronograma de
atividades; e
j) infraestrutura para o desenvolvimento da ação.
Assim, o registro das Ações de Extensão Universitária no
SIGPROj/MEC, além de oportunizar a sua avaliação, é utilizado
pela PREAE para quantificar e qualificar a Ação Extensionista na
Universidade, disponibilizando o preenchimento dos dados
solicitados pelo INEP, mantém a elaboração anual do balanço
Social da Universidade, bem como o acompanhamento da
execução do Plano de Gestão, e ainda mantém a atualização do
banco de dados do SINAES.
5.3 AÇÕES DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UFMS
A extensão universitária da UFMS desenvolve ações de
extensão que contribuem decididamente para a formação de
jovens cidadãos e de profissionais de excelente qualidade nas
seguintes áreas temáticas comunicação, cultura, direitos humanos
e da justiça, educação, saúde, tecnologia e produção, meio
ambiente e trabalho. Por meio das modalidades, programas,
projetos, cursos e eventos destacam-se a Universidade Aberta á
Pessoa Idosa, o Programa NERDS – Núcleo de Educação,
Recreação e Desenvolvimento Social da Fronteira, a Incubadora,
Laboratório de Educação Especial, Economia Solidária e
Tecnológica, Incubadora de Cooperativas Populares, Orientação
Profissional, Qualidade de Vida, Escola de Conselho, Casa da
Ciência, Arte nas Escolas, Formação de Educadores em Direitos
Humanos no Estado, UFMS vai à Escola, Sorriso Pantaneiro,
Programas de Acessibilidade, Cursinho Pró-ENEM, Córrego
Bandeira, Cursos de Capacitação e de Educação Continuada
oferecendo programas de Políticas Públicas, Programa de Cultura
e de Desporto, Ligas Acadêmicas, e são desenvolvidas por editais
internos e externos, utilizando convênios, termos de cooperação
mútua e contratos. Essas ações envolvem segmentos dos
discentes, dos docentes e dos técnico-administrativos, e
fomentam participação dos Ministérios e Secretarias Municipais,
Estaduais e Federais.
Considerando a dinâmica e a operacionalização da
Extensão Universitária, por meio da Pró Reitoria de Cultura e
Assuntos Estudantis para o capítulo 6 – Responsabilidade Social –
encontra-se a essência de seu significado.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 98
Nas tabelas a seguir são apresentadas as ações de extensão
por modalidades da Extensão Universitária, Áreas Temáticas,
Números de Projetos por unidades setoriais e respectivos recursos
financeiros, números de projetos, vagas cadastradas e público
atendido recomendadas pela PREAE nos anos de 2009 a 2011.
Extensão Universitária por Modalidade:
Modalidade de Extensão 2010 2011 2012 Total
Curso 81 83 68 232
Evento 152 157 120 429
Prestação de Serviço 6 2 7 15
Programa 14 17 11 42
Projeto 321 320 279 920
Total 574 579 485 1.638
Fonte: CEX/PREAE
Podemos verificar que no ano de 2012 houve diminuição
da quantidade de projetos, em geral. Esse resultado deve-se, além
da ocorrência da greve durante o ano, ao fato de os critérios de
seleção e avaliação das propostas de projetos de extensão terem
se tornado mais rigorosos o que, por um lado, diminuiu a
quantidade de projetos, mas primou, por outro, pela qualidade
dos projetos realizados.
Extensão Universitária por área temática:
Área Temática 2010 2011 2012 Total
Comunicação 20 22 25 67
Cultura 94 79 63 236
Direitos Humanos e Justiça 25 39 31 95
Educação 220 238 172 630
Meio Ambiente 27 24 18 69
Saúde 115 101 124 340
Tecnologia e Produção 62 68 41 171
Trabalho 11 8 14 33
Total 574 579 488 1.641
Fonte: CEX/PREAE
Conforme podemos observar da tabela acima, as áreas de
Educação e Saúde continuam sendo as mais visadas para
extensão, inclusive com aumento da quantidade de projetos na
área da Saúde apesar da diminuição da quantidade geral de
projetos. Também houve aumento do número de projetos em
relação as áreas de Comunicação e Trabalho, enquanto que nas
demais áreas, seguindo a queda geral da quantidade de projetos,
houve uma proporcional diminuição.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 99
Número de Bolsistas de Extensão e recursos financeiros:
Número de Bolsistas Recursos liberados pela UFMS (R$)
2010 2011 2012 2010 2011 2012
167 167 486 301.400,00 399.600,00 1.121.051,40
Fonte: CEX/PREAE
A tabela acima apresenta no triênio 2010, 2011 e 2012 o
número de bolsistas de extensão, bem como os recursos
financeiros despendidos pela UFMS para a concessão das
referidas bolsas. Percebe-se um aumento de 128,17% no número
de bolsas concedidas em 2012, resultado esse devido ao
desenvolvimento de diversas ações de extensão contempladas
por editais externos (PROEXT. CAPES, SDH, outros). O
aumento significativo dos recursos financeiros em 2012 com
relação ao início do triênio oportunizou a emissão de Editais para
Bolsas de Extensão e a criação de Cadastro de Reserva.
Extensão Universitária por unidades – Números de Projetos,
Número de Vagas Oferecidas e Número de Público Atendido de
2009 a 2011:
Unidade
Ações de Extensão Vagas Público Atendido
2010 2011 2012 2010 2011 2012 2010 2011 2012
CCBS 53 52 48 2.221 1.489 2.992 1.211 1.924
CCET 61 54 40 2.907 1.530 2.002 1.745 3.101
CCHS 84 89 102 11.903 5.762 6.319 6.446 5.983
Unidade
Ações de Extensão Vagas Público Atendido
2010 2011 2012 2010 2011 2012 2010 2011 2012
CED/RTR 10 1 9 1.130 - 881 320 360
CPAN 62 66 50 4.079 4.273 3.586 6.580 3.181
CPAQ 54 48 31 5.993 2.905 3.057 3.379 2.126
CPAR 22 22 18 1.843 1.945 827 982 1.044
CPBO 7 9 7 350 462 50 335 382
CPCS 9 6 1 175 160 17 88 81
CPCX 15 19 10 560 474 770 1.693 752
CPNA 11 9 3 - 283 1.256 252 136
CPNV 13 13 9 1.268 1.530 2.723 1.580 1.325
CPPP 12 14 11 735 630 140 910 576
CPTL 63 70 46 1.497 2.437 4.780 3.534 2.499
FACOM 7 8 7 233 233 227 207 298
FADIR 5 6 7 100 121 50 420 665
FAMED 16 15 19 691 918 854 550 746
FAMEZ 13 20 14 887 429 1.025 804 1.065
FAODO 7 5 9 278 118 397 148 149
NHU 3 1 6 566 - - 314 -
PRAD 1 1 - 30 - - 7 -
PREG 2 191
PREAE 45 39 33 7.736 5.351 3.968 1.553 372
PROPP 1 2 6 - 80 50 30 100
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 100
Unidade
Ações de Extensão Vagas Público Atendido
2010 2011 2012 2010 2011 2012 2010 2011 2012
EAD - 10 - - 675 - 895 -
Total 574 579 487 45.182 31.805 35.971 33.983 27.056
Fonte: PREAE
Os dados da tabela acima concernentes ao triênio 2010,
2011 e 2012, evidenciam, em relação ao público participante
originado pelo impacto social dessas ações junto à comunidade,
um certo aumento em determinadas unidades e uma queda em
outras, resultado ocasionado principalmente pela greve ocorrida
no segundo semestre do ano de 2012, a qual prejudicou a
realização de algumas atividades ligadas à extensão.
No ano de 2010, no Programa PAEXT/PBEXT, foram
concedidas 163 Bolsas de Extensão, totalizando R$ 253.350,00.
Em 2011, no Programa PAEXT/PBEXT, por concessão meritória,
o número aumentou para 167 Bolsas de Extensão, totalizando R$
399.600,00. Já em 2012, nesse mesmo edital, passou-se para
178 bolsas, havendo um repasse de R$ 418.680,00.
5.3.1 Cursos de extensão na modalidade a distância
No ano de 2012 não houve oferta de curso de extensão na
modalidade a distância.
5.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Extensão Universitária este ano, foi prejudicada em suas
atividades devido a greve ocorrida no segundo semestre de 2012
na UFMS. O que explica a diminuição de bolsas e projetos.
No entanto, A UFMS vem registrando sistematicamente sua
produção com a reestruturação do SIGPROJ, e a PREAE verifica
quais novos tipos de campos para registro devam ser criados para
auxiliar a análise dos impactos das ações extensionistas na
instituição nos espaços sociais, adotando, inclusive, um programa
de georreferenciamento contendo o mapeamento das temáticas e
focos de atuação nos espaços geográficos, objetivando fortalecer
a gestão colegiada da extensão, a noção de conjunto da atuação
da universidade, permitindo o planejamento de novas ações.
A UFMS precisa criar um espaço para a livre discussão
sobre a Extensão Universitária em seu âmbito, com consequente
implementação de Seminários e Fóruns junto à comunidade sul-
mato-grossense, para que haja a participação de representantes
da comunidade nesse tipo de iniciativa para propiciar uma
aproximação de todos os segmentos da Instituição e da sociedade
em matéria de metodologia e de gerenciamento de projetos.
Assim, a PREAE precisa promover Fóruns de Debates em
que a comunidade universitária reflita sobre as funções que a
Instituição necessita assumir para exercer o seu papel frente às
exigências da realidade da sociedade brasileira, por meio da
Extensão Universitária. Tais Fóruns devem ter o propósito de,
coletivamente, construir a missão da Universidade junto à
sociedade atual, a forma de gestão a ser adotada, a proposta
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 101
acadêmica e a concepção curricular que deverão estar presentes
no seu cotidiano.
Adotando uma metodologia participativa, é possível à
Universidade elaborar o seu Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI/UFMS), bem como construir o seu Projeto
Pedagógico Institucional (PPI/UFMS), oportunizando a cada
membro dos diferentes segmentos da comunidade universitária –
docente, discente, técnico-administrativo – explicitar e debater os
seus ideais, com a finalidade de, democraticamente, serem
construídos os referenciais que nortearão a vida universitária.
Essa prática coletiva leva a comunidade e servidores da Extensão
Universitária a se sentirem compromissados com as diretrizes e
metas elaboradas conjuntamente. Essa forma de se perceber e
desenvolver o trabalho pressupõe uma mudança nas atuais
relações que se estabelecem no interior da Instituição em relação
à área Extensão Universitária. Na verdade, é preciso que Ensino,
Pesquisa e Extensão valorizem também o saber não científico,
analisando-o criticamente em uma ação conjunta docente,
acadêmico e sociedade, a fim de confrontá-lo com o saber
científico, construindo um novo saber, em um processo de
ação/reflexão/nova ação, na busca de formas de compreender
melhor os saberes existentes em sociedade e de modos de
transformar a atual realidade vivida pela mesma. Requer, pois,
um trabalho conjunto Universidade/Sociedade, tanto no Ensino,
na Pesquisa, como na Extensão.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 102
6 RESPONSABILIDADE SOCIAL
A UFMS tem como compromisso a construção de uma
sociedade mais justa, cujos pressupostos básicos estabelecem um
novo e diversificado mercado de relações, novas formas de
organização e de critérios e qualidades fortalecidas no ser
humano.
6.1 TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO E IMPORTÂNCIA
SOCIAL DAS AÇÕES UNIVERSITÁRIAS E IMPACTOS DAS
ATIVIDADES CIENTÍFICAS, TÉCNICAS E CULTURAIS, PARA
O DESENVOLVIMENTO REGIONAL E NACIONAL
O desenvolvimento e resultados das ações da UFMS
revelam que o ensino, a extensão e a pesquisa têm se fortalecido
como prática acadêmica e campo para o exercício da cidadania,
por meio das quais os conhecimentos produzidos na relação entre
universidade e comunidade possibilitam transformações sociais e
contribuem para o desenvolvimento regional e nacional.
A Extensão Universitária por meio do Froproex busca
instrumentos eficientes de transferência de tecnologias que
possam ser agentes catalisadores de efeitos dinâmicos
multiplicadores para o desenvolvimento regional do Centro-Oeste
e nível nacional. A interação entre a Universidade, o Poder
Público, a iniciativa privada, as fundações de pesquisa, entre
outros, na busca de alternativas para os projetos locais, tem
levado a experiências inventivas e fundamentais para diferentes
municípios sul-mato-grossenses, onde a UFMS mantém os seus
câmpus em: Aquidauana, Bonito, Chapadão do Sul, Corumbá,
Coxim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três
Lagoas; e as unidades sediadas na Cidade Universitária em
Campo Grande, que também se envolvem em suas ações,
informando ainda outros municípios que são beneficiados pelos
projetos de extensão.
6.1.1 Comissão Permanente de Gestão de Inovação (COPERGI)
Em 14 de dezembro de 2007, por meio da Portaria RTR nº
703, foi criada a Comissão Permanente de Gestão de Inovação
(COPERGI), vinculada à PROPP, como órgão consultivo e
normativo em matéria disciplinada pelo Decreto nº 5.563/2005,
regulamentador da Lei nº 10.973/2004, que dispõe sobre os
incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no
ambiente produtivo.
6.1.2 Agência de Propriedade Intelectual e Transferência de
Tecnologia (APITT-UT/CRE/PROPP)
A Agência de Propriedade Intelectual e Transferência de
Tecnologia – APITT-UT/CRE/PROPP, foi criada em 20 de
dezembro de 2007 (Resolução nº 81 do COUN) como unidade
técnica de apoio vinculada a Coordenadoria de Relacionamento
Universidade-Empresa – CRE/PROPP, com objetivo de
proporcionar apoio técnico e operacional nas atividades de
proteção intelectual e à transferência de tecnologia ao ambiente
produtivo ou social dos conhecimentos em forma de produtos,
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 103
processos e serviços gerados no âmbito da UFMS e sua parcerias
previstas na Lei 10.973/2004.
A missão da APITT é fortalecer o relacionamento da UFMS
com a comunidade, envolvendo órgãos governamentais,
empresas públicas e privadas e demais organizações da sociedade
civil, com a meta de criar oportunidades para que as atividades
de ensino, pesquisa e extensão se beneficiem dessas interações e
promovam a transferência do conhecimento gerado na instituição
em prol do desenvolvimento econômico, tecnológico e social do
país.
Principais competências da APITT:
a) orientar e apoiar docentes, técnicos administrativos e
discentes quanto aos procedimentos de registro de
propriedade intelectual, tais como: patentes, marcas,
programa de computador, desenho industrial, além de
promover a transferência do conhecimento;
b) elaborar procedimentos e atividades de instrução
processual para transferência de conhecimento gerado
no âmbito da UFMS ao ambiente produtivo ou social;
e
c) desenvolver atividades de identificação e incentivo,
junto à sociedade, das oportunidades de realização de
projetos.
Pedidos de proteção por propriedade intelectual (2011/2012):
A UFMS, através da APITT-UT/CRE/PROPP, nos anos de
2011 e 2012, depositou 7 Pedidos de Patentes, 10 Registros de
Marcas, 2 Registros de Programa de Computador e 1 Registro de
Topografia de Circuito Integrado. A APITT faz o gerenciamento
desses ativos de maneira permanente, através do
acompanhamento junto ao Instituto Nacional de Propriedade
Industrial (INPI), através de pagamento de anuidades e
cumprimento de exigências feitas pelo Instituto.
Tipos de procedimento 2011 2012 Percentual (2012)
Depósito de Patente 3 4 44,44
Registro de Marca 7 3 33,33
Registro de Programa de Computador - 2 22,23
Registro de Topografia de Circuito Integrado (chip) 1 - -
Total 11 9 100,00
FONTE: CRE/PROPP
Atividades realizadas (2011/2012):
A Agência realizou o atendimento a aproximadamente 60
pessoas da comunidade acadêmica, oferecendo orientações de
busca em base de patentes, acompanhamento e orientações nos
relatório de redação de patentes, que resultaram nos depósitos de
patentes.
No início dos anos de 2011 e 2012 foram entregues, em
cada ano, cerca de 1.200 calendários da APITT para os docentes
e técnicos da UFMS, com objetivo de divulgar os serviços
oferecidos pela agência e estreitar as relações no ambiente
acadêmico.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 104
A APITT ofereceu cerca de 20 palestras para vários cursos
de graduação e pós-graduação da UFMS, em Campo Grande, e
também nos Câmpus de Corumbá e Três Lagoas, com público
total estimado em cerca de 700 pessoas, entre alunos, técnicos e
docentes. Essas atividades da Agência demonstram seu
compromisso de introduzir no meio acadêmico a importância da
propriedade intelectual como forma de proteger os resultados de
pesquisas e soberania nacional em termos tecnológicos.
Projetos e participação em eventos:
A APITT participa, desde o ano de 2009, do projeto
RedeNit-CO sob coordenação da Universidade de Brasília (UnB),
que consiste na união dos Núcleos de Inovação Tecnológicas
(NIT) da região Centro-Oeste, com a finalidade de fortalecer estes
núcleos já implantados e apoiar a estruturação dos núcleos em
fase de implantação.
A Agência, atendendo a convite, realizou palestras de
propriedade intelectual na Universidade Católica Dom Bosco
(UCDB) e na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MS), com a
participação de cerca de 200 ouvintes.
A APITT representa a UFMS junto ao Fórum Nacional de
Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (FORTEC),
tendo participado anualmente nos encontros promovidos pelo
Fórum.
6.1.3 Pantanal Incubadora Mista de Empresas da UFMS (PIME-
UT/CRE/PROPP)
Como forma de gerar impacto das pesquisas sobre a
sociedade, a Pantanal Incubadora Mista de Empresas da UFMS
(PIME-UT/CRE/PROPP), uma unidade técnica de apoio
vinculada à PROPP, tem como objetivo apoiar a formação e
consolidação de empresas mistas caracterizadas pelo seu
conteúdo inovador e de contribuição para o desenvolvimento do
mercado local e regional, bem como desenvolver na UFMS e na
comunidade externa uma cultura empreendedora.
A evolução da Pantanal Incubadora Mista de Empresas
(PIME-UT/CRE/PROPP) no ano de 2011 aconteceu nas áreas de
infraestrutura, qualificação do pessoal, no auxílio e alcance de
metas das empresas incubadas, aprovação e execução de editais,
além de parcerias institucionais de fundamental importância para
o desenvolvimento dos trabalhos e por fim, o Planejamento
Estratégico para os anos de 2012/2013.
Infraestrutura física e administrativa:
A PIME-UT/CRE/PROPP conta hoje com seis empresas
incubadas: duas na área de eletro-eletrônica (a Wat Consultoria
Ltda. ME e a Híperon Engenharia Ltda.); uma na área de
cosméticos baseado na biodiversidade do Pantanal e do cerrado -
a Morena Flora Cosméticos; uma na área de vídeos 3D - a
Photon 3D cinema e Video Ltda.; uma na área de educação a
distância com foco em saúde – o Instituto Salus – Treinamento
em Desenvolvimento Profissional; e uma de informática - a
MMHCC Tecnologia da Informática Ltda.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 105
Em 2011, na área de infraestrutura a PIME-
UT/CRE/PROPP aumentou a sua capacidade de incubação para
sete empresas residentes, sendo que o número de laboratórios
para a produção aumentou de três para seis, auxiliando assim às
empresas no desenvolvimento de seus produtos. Hoje a PIME-
UT/CRE/PROPP conta com uma sala de reunião ampla, uma
secretaria pronta para atender as demandas das empresas e da
UFMS, além de espaço reservado para a recepção de visitantes.
Conta ainda com um espaço de copa para atender aos
empresários e colaboradores.
No mesmo caminho, a PIME-UT/CRE/PROPP teve
referendado o seu regulamento interno, estabelecendo critérios de
incubação com recursos disponibilizados pela UFMS em prol das
empresas incubadas. Ainda em 2011 a Procuradoria Jurídica
(PROJUR/RTR) aprovou o contrato a ser celebrado entre a PIME-
UT/CRE/PROPP/UFMS e as empresas incubadas em 2012.
Equipe técnica e qualificação profissional:
A equipe técnica da PIME-UT/CRE/PROPP é formada por
um servidor técnico-administrativo da UFMS, um bolsista, uma
funcionária terceirizada, e dois estagiários bolsistas PROMEP.
Focado no desenvolvimento da Incubadora, e como um de
seus principais objetivos é o crescimento saudável das empresas
incubadas, auxiliando no desenvolvimento regional e na geração
de emprego e renda, a UFMS investiu na capacitação da equipe
técnica da PIME-UT/CRE/PROPP. Neste sentido tanto o servidor
quanto o bolsista realizaram o Curso de Extensão Gestão
Estratégica da Inovação em 2011.
Ainda referente à qualificação dos profissionais
mencionados, fora realizada, em outubro de 2011 na cidade de
Porto Alegre, RS, no XXI Seminário Nacional de Parques
Tecnológicos e Incubadoras de Empresas, um curso para
implementação da “Incubação Virtual”, que consiste no
desenvolvimento de ferramentas para que a PIME-
UT/CRE/PROPP tenha capacidade de incubar novos
empreendimentos sem a necessidade de se utilizar o espaço físico
da UFMS, podendo inclusive a Incubadora chegar aos câmpus do
interior do Estado.
Já no mês de dezembro de 2011, em Campo Grande, MS,
na sede do SEBRAE Regional, a equipe técnica da PIME-
UT/CRE/PROPP, com exceção dos estagiários, foram qualificados
para iniciar a implantação do Modelo Cerne na Pantanal
Incubadora. O Modelo Cerne (Centro de Referência para Apoio a
Novos Empreendimentos) é uma espécie de ISO das Incubadoras
brasileiras e visa ampliar a capacidade de geração sistemática de
empreendimentos de sucesso, fazendo com que a incubadora
passe a atuar de forma proativa na promoção do
desenvolvimento sustentável baseado na inovação.
A capacitação Cerne permitiu a PIME-UT/CRE/PROPP a
sua participação no edital SEBRAE/Anprotec nº 1/2011, que
prevê recursos financeiros às incubadoras para auxiliar na
implantação do Modelo Cerne.
Editais e empresas incubadas:
O ano de 2011 foi de fundamental importância para o
desenvolvimento das empresas incubadas na PIME-
UT/CRE/PROPP.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 106
Em 2011 a Pantanal Incubadora logrou êxito na aprovação
de dois editais que destinaram recursos para o desenvolvimento e
alcance de sucesso das atividades da Incubadora.
Através do Projeto “Interprede - Ações em Rede para
Consolidação de Incubadoras no Estado de Mato Grosso do Sul"
aprovado pela Finep, a PIME-UT/CRE/PROPP conseguiu
angariar recursos no montante de aproximadamente R$
130.000,00 (cento e trinta mil reais) para apoiar as incubadoras e
as empresas através de consultorias nas áreas contábil, de
mercado, plano de negócios, planejamento estratégico,
marketing, implantação do modelo CERNE, desenvolvimento de
material gráfico, entre outros.
O Projeto “Interprede - Ações em Rede para Consolidação
de Incubadoras no Estado de Mato Grosso do Sul", congrega a
Interp (Incubadora da Uniderp/Anhanguera) e a Fênix
Incubadora, mantida pela Universidade Estadual de Mato Grosso
do Sul (UEMS), sendo que a execução deste projeto se estenderá
até o ano de 2013.
Referente a este projeto, no ano de 2011 as empresas
incubadas já receberam consultorias nas áreas de Plano de
Negócio, Planejamento Estratégico e Assessoria Contábil e
Jurídica. Enquanto que a própria PIME-UT/CRE/PROPP esta
recebendo consultoria para a criação de seu Plano de Negócio e
Planejamento Estratégico, cujo objetivo é a profissionalização e
qualificação dos serviços prestados pela Incubadora, garantido
excelência nos trabalhos da UFMS.
Já no final do ano de 2011, a PIME-UT/CRE/PROPP, teve
o seu projeto “Criação de Linhas de Produção Multi-Usuários
para Atendimento de Empresas Incubadas na Área Eletro-
Eletrônica e na Área Cosmética Baseada em Biodiversidade
Pantaneira pela PIME - Pantanal Incubadora Mista de Empresas”
aprovado na Chamada MCT/Setec/CNPq nº 9/2011, que prevê
recursos para a PIME-UT/CRE/PROPP no montante total de R$
290.850,00 (duzentos e noventa mil e oitocentos e cinquenta
reais). Tal projeto terá a sua execução iniciada no ano 2012.
Parcerias institucionais:
A Pantanal Incubadora Mista de Empresas,
estrategicamente, firmou parcerias com diversas entidades ligadas
ao setor de Incubação.
Atualmente a PIME-UT/CRE/PROPP é associada à
Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de
Empreendimentos Inovadores), que tem como missão agregar,
representar e defender os interesses das Entidades Promotoras de
Empreendimentos Inovadores - notadamente as gestoras de
Incubadoras, Parques, Polos e Tecnópoles, fortalecendo estes
modelos como instrumentos para o desenvolvimento sustentado
do Brasil, objetivando a criação e fortalecimento de empresas
baseadas em conhecimento.
No mesmo caminho, a PIME-UT/CRE/PROPP faz parte da
Rede de Inovação de MS que congrega Incubadoras de todo o
Estado de Mato Grosso do Sul com o objetivo de
desenvolvimento de suas ações articuladas.
Conta com o apoio do Laboratório de Inteligência artificial
(Batlab) e com o Laboratório de Análises de Combustível
(Labcom), fornecendo estrutura e conhecimento aos
empreendedores incubados.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 107
Estabeleceu parceria com o SEBRAE/MS para a aquisição
de cursos e serviços, além do suporte para a realização de
reuniões da Rede/MS de Incubadoras discutindo a atual realidade
do movimento de Incubadoras, buscando, em grupo, melhores
ações para as boas práticas nas incubadoras.
E no ano de 2011 a PIME-UT/CRE/PROPP iniciou a sua
participação no projeto “Rium - Red de Incubadoras
Universitarias del Mercosur”. Este projeto faz parte do Programa
de Mobilidade do Mercosul, o qual visa contribuir para a
consolidação e expansão da Educação Superior com a
perspectiva de sustentabilidade, promovendo capacidade
empreendedora dos estudantes das universidades do Mercosul e
a formação de uma rede de incubadoras universitárias. A PIME-
UT/CRE/PROPP, por eleição entre as Universidades brasileiras, é
a representante nacional no referido projeto, através do bolsista
Leandro Zanqueti de Oliveira.
Fazem parte do Rium:
1) pelo Uruguai: Univ. Católica del Uruguay;
2) pelo Paraguai: Univ. Nacional de Pilar, Univ.
Autónoma de Asunción, Univ. del Cono Sur de las
Américas, Univ. Nacional de Itapúa e Univ.
Iberoamericana;
3) pela Argentina: Univ. Nacional del Centro de la
Provincia de Buenos Aires, Univ. Nacional de San
Luis, Univ. Nacional de Lanús, Univ. Nacional de
Quilmes e Univ. Autónoma de Entre Rios;
4) pelo Brasil: Fundação Universidade Federal de Mato
Grosso do Sul (UFMS), Universidade Federal de Goiás
(UFG), Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e
Macuri (UFVJM).
Planejamento 2012/2013:
A Pantanal Incubadora estabeleceu como metas a serem
alcançadas no biênio 2012/2013 as seguintes atividades:
a) implantação do Modelo Cerne;
b) continuidade na qualificação e capacitação da
equipe técnica da PIME-UT/CRE/PROPP;
c) sede apropriada para o melhor desenvolvimento
dos trabalhos da PIME-UT/CRE/PROPP;
d) auxílio na captação de novos negócios para as
empresas Incubadas;
e) aumento do número de empreendimentos
incubados;
f) realização de eventos para a prospecção de novos
empreendimentos;
g) inserção no meio acadêmico do espírito
empreendedor e inovador, tornando a UFMS
referência no investimento para o desenvolvimento
regional, geração de emprego e renda, cumprindo
ainda mais o seu papel fundamental na sociedade.
6.1.4 Museu de Arqueologia da UFMS (MUARQ/CPQ/PROPP)
A partir de pesquisas arqueológicas realizadas desde 1987,
a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), por meio
do Laboratório de Pesquisas Arqueológicas (LPA) do Câmpus de
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 108
Aquidauana, reuniu um extenso e representativo acervo, com
mais de 70 mil peças, vestígios arqueológicos.
Este rico acervo cultural é composto por diversos itens tais
como artefatos de pedra lascada, recipientes e fragmentos de
cerâmica, registros de petroglifos e pinturas rupestres, entre
muitos outros, remanescentes da cultura material das populações
indígenas e pré-históricas que aqui viveram em um longo período
entre 12 mil anos atrás, aproximadamente, até o século XIX.
A necessidade de devolver à comunidade sul-mato-
grossense informações sobre suas raízes culturais fez com que o
LPA, visando reproduzir as funções sociais da Ciência,
expandisse suas atribuições técnico-científicas para além da
comunidade científica.
Assim, foi criado em 2004 e inaugurado publicamente em
19 de maio de 2008 o Museu de Arqueologia da UFMS (MuArq),
tornando-se um espaço de educação científica e formação de
consciência patrimonial. A meta institucional do MuArq é realizar
pesquisas sobre o passado arqueológico de Mato Grosso do Sul,
buscando, dessa forma, entender e explicar os diversos processos
pretéritos de povoamento humano no território estadual.
O MuArq/CPQ/PROPP está instalado no prédio do
Memorial da Cultura de MS “Apolônio de Carvalho” da
Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, situado na Av.
Fernando Correia da Costa 559, 1º andar, em Campo Grande -
MS. O MuArq está aberto ao público de segunda a sexta-feira,
nos períodos matutino e vespertino.
Desde sua inauguração, no ano de 2008, o MuArq já
recebeu a visita de 13.884 pessoas, incluindo-se as visitas à sua
exposição de longa duração, às exposições temporárias em outras
unidades da UFMS, bem como em atividades de educação
patrimonial em diversos municípios sul-mato-grossenses.
O MuArq tornou-se uma referência institucional na
pesquisa e no estudo científico do passado das populações pré-
colombianas, sociedades, culturas e línguas indígenas do Brasil
Central, coletando, recolhendo, salvando, catalogando,
preservando, expondo e publicando informações e objetos de
valor arqueológico, constituindo um acervo e um banco de
dados disponível também para outros pesquisadores e futuras
pesquisas.
6.1.5 Editora UFMS
Em 1993, a Editora UFMS foi criada com a missão de
transformar em livro parte do conhecimento gerado dentro da
Universidade. No decorrer desses anos, a Editora tem
aproximado o leitor da produção de conhecimento gerado pela
comunidade técnica e científica de Mato Grosso do Sul.
A Editora da UFMS é o órgão responsável pela
coordenação, orientação e acompanhamento das atividades
editoriais e serviços gráficos da Universidade. Está inserida na
estrutura organizacional da Universidade como Coordenadoria
(CEG, sigla para a Coordenadoria de Editora e Gráfica),
vinculada a PROPP, e internamente organizada com os seguintes
setores: Conselho Editorial, Administração, Produção Editorial
(Arte/Edição), Produção Gráfica, Divulgação e
Distribuição/Comercialização.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 109
O Conselho Editorial é responsável pela política
institucional no âmbito das publicações. Seus membros
representam áreas e categorias diversas, devendo estabelecer o
elo necessário entre órgãos e setores para uma ação eficaz. A
Editora da UFMS publica anualmente vários livros e revistas
científicas de acordo com as deliberações de seu Conselho
Editorial.
Ao aproximar o leitor da produção de conhecimento
gerado pela comunidade técnica e científica de Mato Grosso do
Sul, a Editora da UFMS vem se transformando, no decorrer dos
últimos anos, numa alternativa complementar às editoras
comerciais, ao viabilizar, também, a publicação de obras de
cunho regional e de temas universais de autores de fora do meio
acadêmico.
Outra missão importante é permitir a formação de novos
autores e o intercâmbio entre eles e as diversas instituições,
abrindo-se a parcerias, ao estilo das co-edições, que possibilitam
divulgar novos pensamentos, numa permanente e generosa
universalização do conhecimento com obras submetidas a um
processo de seleção, com pareceres técnicos de consultores ad
hoc, e ao Conselho Editorial.
Atividades da Editora UFMS realizadas no período 2010-2012:
Atividades realizadas 2010 2011 2012 Total Percentual
Atendimento de ordens de serviço
200 374 401 975 79,33
Publicação de revistas científicas
8 10 19 37 3,02
Publicação de títulos / livros 55 58 104 217 17,65
Total 263 442 524 1.229 -
FONTE: CEG/PROPP
Foram publicados livros nas seguintes áreas: Educação,
Ciências Biológicas, História, Lingüística, Ciências Sociais,
Ecologia, Direito, Letras, Turismo, Arquitetura e Urbanismo.
As revistas científicas publicadas no período foram:
Albuquerque (História); Intermeio (Educação); Desafio
(Administração); Papéis (Letras); Perspectiva (Mestrado em
Educação Matemática); Cadernos de Estudos Culturais (Revista
do Mestrado em Estudos de Linguagens); Pantaneira (Geografia –
Câmpus de Aquidauana); Revista Rascunhos Culturais - Letras
(Câmpus de Coxim) Geopantanal (Geografia, Estudos
Fronteiriços/Câmpus do Pantanal).
As ordens de serviço se aplicam à impressão de materiais
didáticos, tais como Apostilas, Livretos, Panfletos, Formulários,
Cartilhas, Folders, Cartões Postais, Informativos, Provas, Jornais,
Certificados, Convites, Caderno de resumos, Livros, Revistas,
Anais, etc.
6.1.6 Base de Estudos do Pantanal
A Coordenadoria de Estudos do Pantanal (CEP/PROPP) é
o órgão responsável pela administração e funcionamento da Base
de Estudos do Pantanal da Universidade Federal de Mato Grosso
do Sul (BEP/UFMS).
Estrutura física e pessoal de apoio da BEP/UFMS:
A estrutura física de BEP/UFMS totaliza uma área
construída de 1.371,63m2. As instalações dispõem de
alojamentos para 48 pessoas, sendo que o suporte funcional no
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 110
local é dado por seis funcionários, sendo três cozinheiras e três
auxiliares operacionais.
A BEP/UFMS dispõe das seguintes setores: água potável
(poço tubular), ambulatório médico/ odontológico, anfiteatro,
biblioteca, campo de pouso para pequenas aeronaves, casa de
máquinas com gerador de energia, cozinha, despensa, energia
elétrica rural, internet, laboratório de biologia geral, laboratório de
geoprocessamento, laboratório de informática, laboratório de
recursos pesqueiros, lavanderia, refeitório, sala de reuniões, sala
de TV, sistema de coleta e tratamento de esgoto, telefonia e torre
de observação de 20 m de altura.
A BEP/UFMS dispõe dos seguintes equipamentos:
embarcações (sete barcos de alumínio), lancha Marajó com motor
de 60 Hp, quatro motores de popa quatro tempos sendo: dois de
25 Hp e dois de 20 Hp, trator e veículo Toyota.
Atividades desenvolvidas na BEP/UFMS:
O objetivo principal da BEP/UFMS é o apoio ao
desenvolvimento de projetos de pesquisa, de extensão e de
ensino realizados na região dos pantanais (Abobral, Miranda e
Nhecolândia) que circundam a região do Passo do Lontra.
No ensino, confere suporte às atividades práticas nas
disciplinas dos cursos de graduação e de pós-graduação de oito
câmpus da UFMS e de Universidades conveniadas, assim como,
apoio para a elaboração de monografias de final de cursos de
graduação e de especialização.
Na pesquisa, apóia os programas de pós-graduação (stricto
sensu e lato sensu) no desenvolvimento das monografias,
dissertações e teses, bem como nos projetos de iniciação científica
e de pesquisa. Vários projetos de pesquisa estão ligados às linhas
e grupos de pesquisa dos cursos da UFMS, financiados por
organismos nacionais e internacionais, além de convênios
firmados com instituições e universidades brasileiras e do exterior.
Assim, são desenvolvidos trabalhos de pesquisas nas mais
diversas áreas da ciência, dentre as quais se destacam as de:
Agronomia, Biologia Vegetal, Biologia, Climatologia, Ecologia,
Educação, Engenharia Ambiental, Farmácia-Bioquímica, Física,
Geografia, Geologia, Hidrografia, História, Jornalismo, Letras,
Medicina, Medicina Veterinária, Meteorologia, Odontologia,
Solos, Tecnologias Ambientais, Tecnologias de Alimentos,
Zoologia, dentre outras.
Na extensão, as principais atividades consistem
principalmente no atendimento mensal da população pantaneira
da região do Passo do Lontra, na área de saúde (médico-
odontológico-laboratorial).
Na BEP/UFMS é mantida também uma Escola Rural
multiseriada (1ª a 4ª séries) para crianças da região e
alfabetização de adultos, em convênio com a Secretária Municipal
de Educação de Corumbá - MS. Também é desenvolvido um
projeto de sustentabilidade da BEP/UFMS enfocando os
problemas sócio-ambientais da região. Atualmente, sedia
importantes atividades de pesquisa e intercâmbio científico de
diversos projetos e convênios, para a execução de alguns
trabalhos desenvolvidos pela UFMS na Base de Estudos do
Pantanal, em que são mantidos convênios com os seguintes
organismos: Embrapa, IBAMA/CEMAVE, INPE, Institute of
Hydrology (Inglaterra), Universidade de Utah (USA) e
Universidade de Siena (Itália).
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 111
Utilização da BEP/UFMS no período de 2010 a 2012:
Origem da utilização 2010 2011 2012 Total Percentual
ACADÊMICOS
- Acadêmicos da UFMS 687 732 772 2.191 75,13
- Acadêmicos externos 238 208 279 725 24,87
Total de acadêmicos 925 940 1.051 2.916 100,00
PESQUISADORES
- Pesquisadores da UFMS 39 62 141 242 61,73
- Pesquisadores externos 18 23 109 150 38,27
Total de pesquisadores 57 85 250 392 100,00
PROFESSORES
- Professores da UFMS 96 76 76 248 70,05
- Professores externos 42 28 36 106 29,95
Total de professores 138 104 112 354 100,00
PROJETOS
- Projetos de Pesquisa 1 2 0 3 10,34
- Projetos de Pesquisa - Dissertação de Mestrado
12 5 4 21 72,41
- Projetos de Pesquisa - Tese de Doutorado
4 - 1 5 17,25
Total de projetos 17 7 5 29 100,00
OUTROS REGISTROS
- Diárias: pesquisadores, professores e acadêmicos
5.238 5.800 5.673 16.711 -
Origem da utilização 2010 2011 2012 Total Percentual
- Instituições externas visitantes 7 7 8 22 -
FONTE: CEP/PROPP
Na BEP/UFMS, e 2012, estiveram em andamento dezesseis
projetos de pesquisa, oito teses de doutorado, onze dissertações
de mestrado e quatro projetos de extensão, conforme tabela
comparativa abaixo.
Projetos em andamento na BEP/UFMS no biênio 2011/2012:
Tipos de projeto 2011 2012 Total Percentual
Dissertação de Mestrado 15 11 26 31,32
Extensão 1 4 5 6,02
Pesquisa 23 16 39 46,98
Tese de Doutorado 5 8 13 15,68
Total 44 39 83 100,00
FONTE: CEP/PROPP
6.1.7 Extensão
Atualmente, a Instituição compreende que para uma
análise da contribuição da Extensão Universitária para com o
desenvolvimento regional e nacional, é de fundamental
importância a avaliação da sociedade sul-mato-grossense sobre o
papel da universidade, bem como a análise do impacto da ação
extensionista na transformação da própria universidade, que
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 112
pode ser percebida pelo estabelecimento de novas linhas de
pesquisa, criação de estágios e novos cursos.
A instituição por meio da PREAE, implantou o processo de
gerenciamento das ações extensionistas, denominado
SIGPROj/MEC, tornando, com isso, mais claros os indicadores de
compromisso institucional. A seguir são apresentados alguns
deles:
a) formalização da extensão na estrutura universitária;
b) conceituação e modalidade das ações de extensão;
c) relevância da utilização do sistema de gerenciamento
dos projetos de ações de extensão universitária;
d) participação da extensão no orçamento da
universidade;
e) ampliação de programas institucionais de fomento às
ações de extensão;
f) envolvimento de docentes, discentes e técnicos
administrativos nas ações;
g) criação de mecanismos de interação das ações de
extensão com o ensino e a pesquisa; e
h) inserção das ações de extensão nos programas, nos
projetos pedagógicos de cursos e nas estruturas
curriculares.
Para citar alguns exemplos, há projetos de extensão, como
o PROCON, coordenado por professores do curso do Direito, que
tratam do tema. Há também o PRODIPH que trata dos direitos
humanos da pessoa idosa. Devendo-se ressaltar um trabalho do
Câmpus de Nova Andradina com um grupo de catadores de lixo,
os projetos desenvolvidos em escolas públicas e os projetos da
música, envolvendo tanto crianças quanto adultos.
Outras atividades como o Projeto Sorriso Pantaneiro
(atendimento da comunidade ribeirinha do Pantanal), o Viva
Ovinocultura (atende pequenos produtores da agricultura
familiar), os Projetos de Dança para a comunidade externa
(dança de salão, sapateado americano, dança contemporânea,
ballet entre outras); o Projeto “UFMS sem fronteiras”, que presta
atendimento médico às populações carentes de cidades vizinhas,
projetos de canto e de música, projetos que estimulam o consumo
de produtos orgânicos através da sua venda nos corredores da
UFMS, projetos que disseminam novas tecnologias e
metodologias de ensino em escolas públicas e estaduais, entre
outros.
A UFMS precisa criar um espaço para a livre discussão
sobre a Extensão Universitária em seu âmbito, com consequente
implementação de Seminários e Fóruns junto à comunidade sul-
mato-grossense, para que haja a participação de representantes
da comunidade nesse tipo de iniciativa para propiciar uma
aproximação de todos os segmentos da Instituição e da sociedade
em matéria de metodologia e de gerenciamento de projetos.
6.2 RELAÇÕES COM O SETOR PÚBLICO, COM O SETOR
PRODUTIVO E COM O MERCADO DE TRABALHO E COM AS
INSTITUIÇÕES SOCIAIS, CULTURAIS E EDUCATIVAS DE
TODOS OS NÍVEIS
Quanto ao setor produtivo, diversos projetos visaram
capacitar mão-de-obra, dentre estes citamos os projetos
“Treinamento de Métodos de Diagnóstico e Controle da
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 113
Brucelose e Tuberculose Animal e Noções em Encefalopatias
Espongiformes”, “SOS Abelhas Africanizadas”.
Projetos como “ABC Digital: uma ajuda para o projeto
Profuncionário de Ponta Porá”, “Formação de professor: um elo
entre teoria e prática” procuraram oferecer aprimoramento a
funcionários das redes pública e privada.
Algumas ações trabalharam com a temática cultural,
podemos citar como exemplo, o projeto “Comunidades
Quilombolas - Reconhecimento de direitos e oficinas de
capacitação em política e cidadania” que atende associações de
comunidades quilombolas envolvidas em processos de
regularização fundiária.
Projetos como “Boas práticas na aplicação do plano
individual de atendimento – PIA em algumas instituições do
sistema socioeducativo de Mato Grosso do Sul: sistematização e
disseminação”, estão ligados a instituições sociais do sistema
socioeducativo.
Elevado número de ações da UFMS estão ligadas a
instituições educativas, trabalhando com diversas temáticas, tais
como inserção de novas tecnologias, novas alternativas para
processo de ensino, entre outros. Citamos, ainda, o projeto
“UFMS vai à escola” que visa levar acadêmicos de diversos
cursos de graduação para promover atendimentos odontológicos,
médicos, fisioterapêuticos, entre outros, a alunos das escolas
públicas de Campo Grande (MS).
O projeto “Saúde e prevenção nas escolas, o teatro como
ferramenta de implementação” teve como objetivos promover a
boa qualidade da saúde e a prevenção de doenças no âmbito das
escolas públicas de Campo Grande (MS).
6.3 AÇÕES VOLTADAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA
DEMOCRACIA, PROMOÇÃO DA CIDADANIA, DE ATENÇÃO A
SETORES EXCLUÍDOS, POLÍTICAS DE AÇÃO AFIRMATIVA
Modalidades de Ações
Título da Proposta
Projeto Projeto Identidade – Grupo de Teatro
Projeto VIVA Ovinocultura
Projeto Comunidades Quilombolas de MS - Reconhecimento de Direitos e Oficinas de Capacitação em Políticas e Cidadania
Programa Laboratório Multidisciplinar de Ensino e Aprendizagem (LEA/UFMS): A Universidade e a Formação Contínua de Professores no Exercício da Docência na Educação Básica
Programa NERDS - Núcleo de Educação, Recreação e Desenvolvimento Social da Fronteira
Projeto Projeto Identidade - Grupo de Teatro
Projeto Sorriso Pantaneiro: Atendimento odontológico a Comunidade Ribeirinha do Passo do Lontra
Fonte: CEX/PREAE
Os projetos acima relacionados foram desenvolvidos no
ano de 2012 como continuidade de anos anteriores. Em sua
maioria os projetos já vinham sendo desenvolvidos desde o ano
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 114
2011, como os projetos Comunidades Quilombolas de MS –
Reconhecimento de Direitos e Oficinas de Capacitação em
Políticas e Cidadania, Laboratório Multidisciplinar de Ensino e
Aprendizagem (LEA/UFMS): A Universidade e a Formação
Contínua de Professores no Exercício da Docência na Educação
Básica e NERDS - Núcleo de Educação, Recreação e
Desenvolvimento Social da Fronteira.
O projeto Sorriso Pantaneiro: Atendimento odontológico a
Comunidade Ribeirinha do Passo do Lontra, por sua vez, já era
realizado desde o ano de 2010 e o Projeto Identidade – Grupo de
Teatro,o mais antigo deles, teve sua realização iniciada em 2006.
O fato de os projetos serem realizados por anos contínuos tem o
aspecto positivo de, como ação de extensão, interagir e beneficiar
a comunidade atendida, de forma contínua e constante, assim,
mais efetiva, atendendo ao público de forma mais intensiva ou
mesmo aumentando o público beneficiado.
6.4 ATIVIDADES INSTITUCIONAIS EM INTERAÇÃO COM O
MEIO SOCIAL
Pensar a universidade a partir de seus objetivos básicos de
formação profissional, geração de novos conhecimentos e
disseminação desses conhecimentos é um processo complexo
face à natureza e diversidade do trabalho acadêmico. Inserida
neste contexto está a Extensão Universitária que apresenta uma
diversidade conceitual e prática que interfere expressivamente no
“pensar” e no “fazer” no interior da Universidade.
O estabelecimento da Política de Extensão da Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul busca consolidar princípios,
critérios e indicadores de demanda para a seleção de projetos
extensionistas, fornecendo uma base clara e publicizada, isto
porque, uma Pró-Reitoria ou Coordenação de Extensão deve
trabalhar com um processo reflexivo. Neste contexto, o papel da
Pró-Reitoria de Extensão ou Coordenação de Extensão dentro da
Universidade constitui-se em ponto nevrálgico da extensão social
realizada pela UFMS, sendo de capital importância, tanto na
estrutura da Universidade quanto para a sociedade que interage.
Pensar e organizar esta ação extensionista, estruturando-a com
uma equipe capacitada, qualitativa e quantitativamente suficiente,
parece ser ponto essencial se realmente se quer desenvolver uma
extensão social qualificada. Aproximar esta ação enquanto
currículo também se faz necessária. Pode-se pensar uma equipe a
partir das oito áreas temáticas definidas pelo Fórum Nacional de
Pró-Reitores de Extensão (FORPROEX), em que cada
extensionista seja o articulador de uma área, perfazendo a
interface permanente entre a Pró-Reitoria/Coordenação de
Extensão, as unidades acadêmicas e a efetiva execução dos
projetos. Note-se bem, entretanto, que o papel deste profissional
não se constitui em simplesmente apoiar administrativamente os
projetos, mas possui essencialmente um caráter técnico-
pedagógico: coordenando, articulando, planejando, efetivando os
contatos pertinentes aos projetos, executando e avaliando as
ações realizadas. Na área da Educação
houve a promoção de projetos que abordam os mais variados
temas educacionais, melhorando a qualidade do processo de
ensino-aprendizagem, promovendo a inclusão social de grupos
em situação de vulnerabilidade, entre outros. Já na Saúde foram
desenvolvidas ações que atuam em diversos segmentos, tais
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 115
como: escolas públicas e comunidades ribeirinhas. Tais ações
promovem a realização de exames laboratoriais, o atendimento
odontológico e médico, entre outros. Quanto a Cultura e Lazer
houve Desenvolvimento de ações que incentivam a prática de
dança, aulas de instrumentos musicais, corais, cursos de línguas,
entre outros; e Promoção de aulas de esporte, tais como:
natação, artes marciais, futebol, caminhadas.
Também se atua em atividades vinculadas a instituições
sociais tais como: o projeto de extensão “Ações
Multidimensionais para a Promoção da Saúde do Idoso” que
atendeu diversos centros de saúde promovendo ações para a
melhora da saúde física e mental de idosos. Professores do curso
de música desenvolveram diversas ações que capacitavam
regentes de corais, além da formação de um coral próprio da
UFMS composto tanto por alunos quanto pela comunidade
externa, inclusive idosos. Diversos projetos tiveram como foco o
ambiente escolar, capacitando professores da educação básica
(desde especialização para professores das séries iniciais até
aperfeiçoamento para professores do Ensino Médio), além disso,
algumas ações de extensão procuraram melhorar a qualidade do
processo de ensino e aprendizagem de alunos portadores de
necessidades especiais.
Também foram executados projetos, tais como: Boas
práticas na aplicação do plano individual de atendimento – PIA
em algumas instituições do sistema socioeducativo de Mato
Grosso do Sul: sistematização e disseminação”; “Universidade e
SocioEducação”, “Formação Continuada de Socioeducadores de
Mato Grosso do Sul” que procuraram aperfeiçoar
socioeducadores e incentivar boas práticas de atendimento.
Algumas ações deram suporte a cooperativas, como
exemplo, citamos o projeto “COOREPA” que teve como objetivo
auxiliar uma Cooperativa de Reciclagem.
6.5 POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DE PESQUISADORES E DE
FORMAÇÃO DE DOCENTES PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA E
PARA O ENSINO SUPERIOR
A formação de pesquisadores e docentes para atuação,
tanto na educação básica quanto no ensino superior, é
consequência de diversas ações não isoladas praticadas na
UFMS. Na conjunção do ensino, da pesquisa e da extensão,
desde o momento em que ingressa na instituição, o aluno é
convidado e estimulado a participar de atividades que ampliam a
sua visão a respeito do processo de formação profissional.
Nesse sentido, as atividades curriculares e extra-curriculares
previstas nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação, a
integração entre a graduação e a pós-graduação, as políticas para
o desenvolvimento da pesquisa, as políticas para formação de
pesquisadores e as políticas de extensão universitária e as suas
ações são alguns dos norteadores da atividade planejada e
exercida pela UFMS na formação acadêmica.
Além disso, a pós-graduação e a capacitação de docentes e
técnicos também estão intimamente ligadas ao conceito de
formação do aluno, pois a melhoria nos recursos humanos exerce
impacto direto na qualidade do ensino a ele oferecido.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 116
6.6 AÇÕES DESENVOLVIDAS NAS UNIDADES SETORIAIS
A partir das ações desenvolvidas nas unidades setoriais,
como constam das tabelas, a seguir, que apresentam o
quantitativo dos diferentes tipos de serviços que a UFMS presta à
comunidade, por meio do Núcleo do Hospital Universitário
(NHU/RTR), da Faculdade de Odontologia (FAODO) e da
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ) no
triênio 2010-2012.
6.6.1 Núcleo de Hospital Universitário (NHU/RTR)
O Núcleo de Hospital Universitário (NHU/RTR) prestou
diversos atendimentos ambulatoriais à comunidade, como
consultas, internações, cirurgias, partos, atendimentos de
fisioterapia e de fonoaudiologia, além de diversos exames,
conforme se pode verificar a descrição e os quantitativos
apresentados a seguir:
Atendimentos do NHU/RTR no período de 2010 a 2012:
Anos 2010 2011 2012
Atendimentos Quan-tidade
Per-centual
Quan-tidade
Per-centual
Quan-tidade
Per-centual
Anatomias Patológicas (realizadas)
3.402 0,29 3.119 0,33 3.417 0,22
Atendimentos de Fonoaudiologia
78 0,01 816 0,09 317 0,02
Atendimentos Sociais (realizados)
15.205 1,32 15.252 1,60 16.546 1,08
Anos 2010 2011 2012
Atendimentos Quan-tidade
Per-centual
Quan-tidade
Per-centual
Quan-tidade
Per-centual
Cirurgias (realizadas e faturadas)
4.470 0,39 5.391 0,56 4.630 0,30
Consultas Ambulatoriais (realizadas)
86.409 7,48 96.487 10,10 87.501 5,71
Consultas (realizadas no PAM)
21.421 1,85 17.785 1,86 19.950 1,30
Diálises (executadas) 3.355 0,29 5.058 0,53 6.072 0,40
Endoscopias (realizadas)
(*) - 313 0,03 367 0,02
Exames de Eletroencefalograma
429 0,04 554 0,06 468 0,03
Exames de Hemodinâmica (realizados)
- - 48 0,01 213 0,01
Exames de Laboratório de Cardiologia
3.097 0,27 3.094 0,32 2.041 0,14
Exames de Pneumologia
2.135 0,18 2.137 0,22 1.985 0,13
Exames de Raios X (realizados)
32.838 2,84 33.534 3,51 19.816 1,29
Exames realizados no LAC
550.400 47,65 374.940 39,25 718.923 46,91
Fisioterapias (realizadas) (*)
390 0,03 (*) - 120 0,01
Internações (efetivadas) 10.679 0,92 12.175 1,27 10.739 0,70
Mamografias 343 0,03 961 0,10 5 0,00
Partos (realizados) 1.274 0,11 1.161 0,12 1.235 0,08
Pulsoterapias 1.396 0,12 1.951 0,20 1.790 0,12
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 117
Anos 2010 2011 2012
Atendimentos Quan-tidade
Per-centual
Quan-tidade
Per-centual
Quan-tidade
Per-centual
Refeições (servidas) 413.001 35,75 375.912 39,35 631.376 41,20
Tomografias (realizadas)
699 0,06 2.030 0,21 2.919 0,19
Ultrassonografias (realizadas)
4.129 0,36 2.683 0,28 2.158 0,14
Total 1.155.150 100,00 955.401 100,00 1.532.588 100,00
LEGENDA: (*) dado não disponível; (LAC) Laboratório de Análises Clínicas; (PAM) Pronto Atendimento Médico.
FONTE: SAI - Sistema de Informação Ambulatorial do NHU/RTR (JAN/2013)
No ano de 2010, os serviços de Quimioterapia e
Radioterapia foram inativados, porém, permaneceram assim ao
longo dos anos de 2011 e 2012. Os serviços de Mamografia e
Pulsoterapia foram habilitados em 2010. A partir de OUT/2011,
os exames de Hemodinâmica voltaram a ser realizados.
As consultas médicas seguem o Sistema de Regulação
(SISREG) da Secretaria de Saúde do Município de Campo
Grande.
A fim de otimizar os custos com a alimentação foi
elaborada uma programação diferenciada das refeições servidas
em relação aos anos anteriores e estão sendo executadas em
consonância com o que dispõe a Instrução de Serviço NHU/RTR
nº 9, de 28.01.2011.
A partir do ano de 2012, as refeições passaram a ser
classificadas em dois conjuntos distintos: grandes refeições e
pequenas refeições. As grandes refeições incluem o almoço e o
jantar, enquanto que as pequenas refeições incluem o desjejum, o
lanche, a ceia e a colação.
Segundo a fonte, os demais serviços estão em
conformidade com as metas estabelecidas com os indicativos de
produtividade previstas no Plano Operativo 2011, do Convênio
nº 403, de 08.05.2005.
De acordo com a Divisão de Faturamento/NHU/RTR os
seus dados se referem aos atendimentos faturados, podendo
diferir com os atendimentos realizados, pois nem tudo que se
atende é faturado, por diversos fatores existentes no NHU/RTR.
Verifica-se que no período de 2010 a 2012 houve uma
significativa queda no total dos atendimentos, da ordem de
29,1%. Entre os números apresentados destaca-se o item
Refeições, que em 2009 representava cerca de 46% do total de
atendimentos, porém, esta representação caiu para 39%.
Ao longo do período considerado, dois itens, o dos Exames
realizados no LAC (44,6%) e o das Refeições servidas (38,8%),
em média, corresponderam a um total de 2.849.826, o que
representa mais de 82% de todas as prestações de serviço
realizadas no NHU/RTR, que atingiram o volume total de
3.643.139 atendimentos.
6.6.2 Faculdade de Odontologia – FAODO
A Faculdade de Odontologia prestou atendimentos à
comunidade nas áreas de fonoaudiologia, psicologia e
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 118
odontologia, como consultas, coleta de material para diagnóstico
(biópsia), consertos de próteses, restaurações, odontologia
cirúrgica e preventiva, além de diversos tipos de exames,
conforme a descrição e os demonstrativos apresentados a seguir:
Serviços prestados pela Faculdade de Odontologia (FAODO) no
período de 2010 a 2012:
Anos 2010 2011 2012
Serviços prestados Quan-tidade
Per-centual
Quan-tidade
Per-centual
Quan-tidade
Per-centual
Atendimento Fonoaudiológico 79 0,55 177 1,27 119 1,16
Atendimento Psicológico 213 1,49 153 1,10 174 1,70
Coleta do material para diagnóstico (biópsia)
201 1,41 139 1,00 113 1,10
Conserto de Próteses 15 0,11 7 0,05 3 0,03
Dentística Restauradora 2.711 18,99 2.411 17,28 1.989 19,41
Emergência 297 2,08 199 1,43 112 1,09
Endodontia (Tratamento de canal)
118 0,83 232 1,66 128 1,25
Exame Clínico 1.624 11,37 1.258 9,01 947 9,24
Odontologia Cirúrgica 329 2,30 355 2,54 233 2,27
Odontologia Preventiva (Tratamento de higiene bucal)
1.323 9,26 1.008 7,22 735 7,17
Odontopediatria 644 4,51 721 5,17 601 5,86
Prótese Parcial (Removível) 73 0,51 40 0,29 23 0,22
Prótese Total (Dentadura) 58 0,41 35 0,25 12 0,12
Prótese Unitária 291 2,04 241 1,73 44 0,43
Radiografia Intra-oral 4.998 35,00 5.125 36,72 3.763 36,71
Tratamento Periodontal 1.305 9,14 1.854 13,28 1.254 12,24
Total 14.279 100,00 13.955 100,00 10.250 100,00
FONTE: FAODO (JAN/2013)
No período de 2009 (14.304) a 2011 (13.955), houve uma
pequena queda, de 2,44%, no número de atendimentos da
FAODO, porém, no período de 2010 (14.279) a 2012 (10.250),
constatou-se que a queda foi muito maior, atingindo 28,22%.
A radiografia intra-oral (média de 36%) , a dentística
restauradora (18,56%) e o tratamento periodontal (11,55%),
continuam sendo os três serviços mais realizados também no
período em questão, representando mais de 66% de todas as
atividades destacadas, conforme se constata no demonstrativo
apresentado.
6.6.3 Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ)
A Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ)
prestou diversos atendimentos ambulatoriais (consultas e
internações) à comunidade, inclusive mediante a realização de
exames pertinentes, além da comercialização da sua produção,
conforme a descrição e os demonstrativos apresentados a seguir:
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 119
Serviços prestados pela Divisão Clínica (DICL/FAMEZ), no
período de 2010 a 2012:
Anos 2010 2011 2012
Serviços Quan-tidade
Per-centual
Quan-tidade
Per-centual
Quan-tidade
Per-centual
Ambulatório 2.730 36,95 4.341 31,97 4.652 35,62
Clínica Cirúrgica 117 1,58 354 2,61 522 4,00
Clínica de Grandes Animais 22 0,30 108 0,80 82 0,63
Laboratório de Anatomia Patológica
648 8,77 769 5,66 779 5,96
Laboratório de Doenças Infecciosas
294 3,98 256 1,89 154 1,18
Laboratório de Doenças Parasitárias
527 7,13 693 5,10 958 7,34
Laboratório de Nutrição 470 6,36 1.137 8,37 813 6,23
Laboratório de Patologia Clínica
1.323 17,90 4.054 29,85 4.167 31,91
Laboratório de Reprodução Animal
502 6,79 1.299 9,56 320 2,45
Obstetrícia 248 3,36 65 0,48 84 0,64
Setor de Diagnóstico por Imagem
508 6,88 504 3,71 528 4,04
Técnica Cirúrgica - - - - 1 0,00
Total 7.389 100,00 13.580 100,00 13.060 100,00
FONTE: FAMEZ (JAN/2013)
Na tabela, referente ao período de 2009 a 2011, houve um
aumento considerável nos atendimentos da FAMEZ à
comunidade, em particular no ano de 2011, em que se constatou
uma grande evolução, de cerca de 115%, porém, no período
seguinte, o de 2010 a 2012, nota-se um crescimento menor,
cerca de 77%, entretanto, se considerados apenas os anos de
2011 e 2012, constata-se um pequeno decréscimo, da ordem de
3,83%.
Os serviços prestados no Ambulatório (34,85%), no
Laboratório de Patologia Clínica (26,55%) e no Laboratório de
Nutrição (6,99%), representaram mais de 68% das atividades
desenvolvidas pela Divisão Clínica (DICL/FAMEZ), no período de
2010 a 2012, conforme se verifica no demonstrativo anterior.
6.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A responsabilidade social não é um conceito eticamente
neutro, mas seu marco ético, em um contexto de pluralidade
social, religiosa e ética, é a exigência pessoal e coletiva a respeito
e promoção dos Direitos Humanos em toda a sua amplitude
(individuais, sociais, culturais e econômicas). Tratar de
responsabilidade social na Universidade necessariamente é buscar
se alinhar com o processo e essência desse marco conceitual, pois
esta responsabilidade convida a universidade a entender-se como
uma organização social, e que está sujeita às regulamentações
legais, às expectativas sociais sobre a sua capacidade de gerar
bens públicos, não como uma extensão de sua função, mas como
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 120
compreensão e articulação integral do que lhe é próprio: formar
profissionais, construir conhecimento crítico e útil para o
desenvolvimento social e, ainda, prestar conta pública disto.
A CPA/UFMS compreende que para avaliar o trabalho de
Responsabilidade Social Universitária deve-se partir de um
processo de diagnosticar, incorporar mudanças e, por último,
responsabilizar-se frente a todos os seus membros e grupos, direta
ou indiretamente, envolvidos neste processo, e junto à sociedade,
pelos resultados comprometidos em prol da consecução de um
padrão satisfatório de organização socialmente responsável.
Outrossim, auxiliar a universidade a operar e alinhar-se
com os seus objetivos declarados e com os próprios de uma
instituição de ensino superior, compreendendo as áreas da
docência, da pesquisa, da extensão e da gestão, buscando através
da percepção das pessoas integrantes e/ou impactadas pela
Instituição, dos indicadores qualitativos e quantitativos de valores,
situação e de resultados, dos impactos que lhe corresponde como
organização nas áreas científicas, tecnológicas, sociais e culturais.
E, como academia propriamente, atuando no cognitivo e no
educacional. Gerando um itinerário de auto-aprimoramento
organizacional em um ciclo permanente de diagnóstico, eficácia,
gerenciamento e prestação de contas. Potencializando a
verdadeira integração acadêmica e organizacional de todas as
suas dimensões, destacando os dados ou a gestão de
sustentabilidade, como parte prestadora de contas desse
processo.
Evidenciar a responsabilidade social é uma meta da gestão
universitária, buscando manter um enfoque holístico sobre a
própria organização universitária e registrando iniciativas
interdisciplinares (sinergia entre centros, câmpus, faculdades e as
demais unidades universitárias) e interinstitucionais (associação
de várias funções da estrutura institucional).
Considerando que o papel de uma universidade não é o de
substituir o Estado ou outros órgãos, mas de assumir cada vez
melhor o seu papel de formação superior integral com fins éticos
e em prol do desenvolvimento sustentável de sua comunidade,
mostra que não se deve conceber as relações entre a universidade
e o entorno social em termos de doação ou ajuda unilateral.
Como consequência, a projeção social é a função que
cumpre a Universidade com o meio externo e neste contexto,
avaliativo de um processo iniciado pela CPA/UFMS, que mostra
uma Instituição em busca de processos de transformação, de
mudanças e de orientação científica, tecnológica, social e cultural,
não só local, regional, mas também de âmbito nacional.
Nota-se, pelas informações prestadas pelas Coordenadorias
e unidades a elas ligadas, um significativo avanço nas políticas de
impacto direto e indireto sobre a sociedade, tais como a proteção
à propriedade intelectual ou a editoração de publicações técnico-
artístico-científicas. Essas atividades tem se fortalecido na UFMS,
garantindo um avanço que justifica os investimentos públicos em
cada área, e potencializado pelo retorno do investimento
proposto à sociedade.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 121
7 RELAÇÃO UFMS – COMUNIDADE
A imagem da UFMS junto à comunidade se deve, em
grande parte, ao perfil do profissional formado e pela qualificação
de seu corpo docente. Os indicadores de qualidade dos cursos
oferecidos que fortalecem essa imagem são referendados pela
procura de estagiários, egressos, demanda existente para os
cursos de pós-graduação.
A UFMS, além das atividades de ensino, pesquisa e
extensão apresenta uma intensa relação com a comunidade,
descrita nas seções seguintes.
7.1 A COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL COM A SOCIEDADE
A Coordenadoria de Comunicação Social (CCS/RTR) da
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
tem realizado ações com o objetivo de difundir atividades e
projetos de interesse de toda a comunidade sul-mato-grossense,
fortalecer a comunicação institucional e criar mecanismos de
integração entre a Instituição, a comunidade e a mídia regional.
Entende-se que o desenvolvimento de ações
comunicacionais em uma instituição de ensino superior pode
contribuir para a formação de uma sociedade civil cada vez mais
atuante. Sendo local de expressiva produção científica, por meio
de canais de comunicação adequados é possível não só
sensibilizar a opinião pública, mas disseminar conhecimento.
Os canais de comunicação utilizados na Universidade visam
atender aos públicos interno e externo. Para tanto, dispõe-se de:
produção jornalística no site institucional
(www.ufms.br);
canal televisivo Universitário (TVU);
setor específico que divulga as principais ações,
projetos e atividades da Instituição;
desenvolvimento de pesquisas interativas;
programas de relacionamento com a comunidade; e
ações de divulgação específicas de temas universitários
de grande interesse da comunidade em geral, como os
processos seletivos e a divulgação de vagas
remanescentes na Instituição.
Discorre-se, a seguir, sobre alguns programas que retratam
as estratégias e os recursos da comunicação interna e externa da
Universidade:
7.1.1 A TVU (TV Universitária)
A programação da TV Universitária da UFMS é exibida
pelo canal 14 NET - canal compartilhado com outras duas
instituições privadas de ensino superior do Estado. Atualmente, a
TVU conta com sete programas (Todas as Artes, Programa de
Entrevista, Jornal da UFMS, TVU Especial, Dica de Livro e Dica
de Saúde). A atualização da programação é quinzenal e durante
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 122
os intervalos são inseridos materiais institucionais, principalmente,
serviços que a Universidade oferece para toda a comunidade.
A TVU tem por objetivo: produção jornalística e
institucional e difusão dos serviços prestados à comunidade pela
Universidade.
O público-alvo da TVU é formado pela comunidade
acadêmica e pela comunidade externa.
7.1.2 Os programas de relacionamento com a comunidade
A UFMS mantém algumas parcerias e ações com o objetivo
de criar e fortalecer mecanismos de interação com a comunidade
acadêmica e com a comunidade em geral.
Ação 1: Eventos
A UFMS realiza anualmente diversos eventos direcionados
às comunidades interna e externa. A Coordenadoria de
Comunicação Social costuma oferecer o suporte necessário na
área de comunicação para incrementar as ações de divulgação
dos mesmos, por meio da produção de textos jornalísticos, que
são inseridos no site da Universidade e distribuídos via mailing
para a imprensa, produção de material gráfico (folder, cartaz) e
eletrônico (vídeos institucionais), além da cobertura que resulta
em matérias para o jornal impresso e TVU.
O seu objetivo é a produção jornalística e intercâmbio de
informações entre a Universidade e a comunidade em geral.
O seu público-alvo é formado pela comunidade acadêmica
e pela comunidade em geral.
Ação 2: Produção do folder e vídeos institucionais
A CCS/RTR produziu material institucional a ser distribuído
para os centros, câmpus e faculdades da UFMS. Os vídeos e os
folders foram utilizados em eventos organizados por diversos
setores, tendo uma temática variada.
O seu objetivo é produzir material institucional gerando
uma matriz.
O seu público-alvo é formado pela comunidade acadêmica
e pela comunidade em geral.
7.1.3 O programa de relacionamento com a comunidade
científica
A Universidade tem como uma das principais diretrizes o
desenvolvimento de pesquisas. Concentrando uma produção de
conhecimento que colabora para o desenvolvimento regional e
contribui para a melhoria da qualidade de vida da sociedade, a
divulgação destes trabalhos, seja para um público-alvo específico
ou para toda a comunidade, é de suma importância. Para tanto,
no Portal da UFMS existe um canal específico para a divulgação
da produção científica. Por meio da Coordenadoria de
Comunicação Social há maior constância na divulgação de
pesquisas para publicações específicas de jornais, sites e
emissoras de televisão.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 123
O seu objetivo é difundir a produção científica da
Universidade, contribuir na popularização da ciência, fortalecer o
desenvolvimento regional.
O seu público-alvo é formado pela comunidade acadêmica
e pela comunidade externa.
7.1.4 O Portal da UFMS
A proposta é produzir conteúdo institucional de interesse
das comunidades interna e externa. O portal conta com
possibilidades midiáticas como inserção de áudio e imagem.
Toda a programação da TVU é veiculada no portal da Instituição,
bem como os conteúdos desenvolvidos no Jornal da UFMS. Isso
garante que mais pessoas consigam acessar informações
importantes sobre a Universidade. Canais de interatividade
também serão mantidos e fomentados, como Facebook, blogs e
Youtube. O portal também contempla a divulgação da produção
científica, das atividades de extensão e dos projetos de graduação
desenvolvidos na Instituição.
O seu objetivo é fomentar por meio de um canal ágil e
dinâmico a divulgação de conteúdos institucionais. Democratizar
a produção exibida pelo canal 14 NET e Redes Sociais, uma vez
que muitos alunos e servidores não têm acesso ao canal fechado.
O seu público-alvo é formado pela comunidade acadêmica
e pela comunidade externa.
7.1.5 O Jornal UFMS
O Jornal UFMS tem a periodicidade mensal e contempla
produção de conteúdo de todas as unidades, acadêmicas e
administrativas, localizadas na Capital e no interior do Estado.
Em formato standard, em cores, o periódico apresenta oito
páginas e tem produção integrada entre os profissionais de
diversas áreas como jornalistas, artes gráficas e diagramadores.
Acadêmicos bolsistas também participam da elaboração do
jornal.
O objetivo do Jornal UFMS é divulgar ações, projetos e
atividades da Universidade para a comunidade.
O seu público-alvo é formado pela comunidade acadêmica
e pela comunidade externa.
O seu período de publicação acontece de fevereiro a
dezembro de cada ano.
7.1.6 A comunicação social da UFMS
A Coordenadoria de Comunicação Social (CCS/RTR) da
UFMS é composta por setores responsáveis pela divulgação
institucional por meio de áudio, vídeo, imagem e texto, e pela
programação visual da Universidade, quais sejam:
a) Divisão de Jornalismo - setor responsável pela
produção de releases, atendimento dos jornalistas e
captação e produção de material institucional. O setor
é responsável pelo atendimento de todas as unidades,
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 124
acadêmicas e administrativas, localizadas na Capital e
no interior do Estado, entre elas, incluindo o Núcleo de
Hospital Universitário (NHU/RTR), com relação à
geração de material jornalístico, apoio a eventos,
atendimento da imprensa e controle e gerenciamento
de crises. Este setor também identifica e realiza o
planejamento midiático, verificando formas
espontâneas de inserção de material institucional nos
veículos de comunicação. Outra ação é o
desencadeamento de divulgação institucional visando
o atendimento exclusivo da comunidade acadêmica. O
seu objetivo é captar, redigir e divulgar o material
institucional. O seu público-alvo é formado por
jornalistas, pela comunidade acadêmica e pela
comunidade externa.
b) Fotografia - foi elaborado um planejamento para o
setor de Fotografia, contemplando ações no Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI 2010/2014). O
intuito é atualizar o acervo fotográfico e digitalizar o
acervo existente. O seu objetivo é preservar o acervo
fotográfico e registrar as ações e os projetos da
Universidade que estão sendo desenvolvidos. O seu
público-alvo é formado pela comunidade interna.
c) Programação Visual - responsável pela produção visual
de todos os materiais de divulgação da Universidade. É
responsável também por manter a unidade de padrão
de logomarcas e símbolos gráficos da Instituição. O
setor é responsável também pela diagramação dos
editais de toda a UFMS. A identidade visual da UFMS
foi desenvolvida pela Pró-reitoria de Planejamento
(PROPLAN) e o setor de Programação Visual é um dos
responsáveis por manter e propagar os padrões. O seu
objetivo é padronizar a identidade visual da
Universidade e criar peças de divulgação institucional.
O seu público-alvo é formado pela comunidade
acadêmica e pela comunidade externa.
7.1.7 A imagem pública da UFMS nos meios de comunicação
social
Como maior universidade pública do Estado a UFMS
atende significativa demanda de atendimento junto à imprensa.
Isso porque vários servidores da Instituição desenvolvem
pesquisas ou são referências em suas áreas de atuação
profissional. Além disso, a Universidade apresenta programas e
projetos com forte engajamento social e voltados para o
atendimento da comunidade. Dessa forma, a geração de matérias
jornalísticas junto aos meios de comunicação contribui para a
disseminação de uma imagem institucional positiva.
Nos casos de atendimento a demandas negativas, a
Coordenadoria de Comunicação Social adota uma política de
transparência com relação aos fatos, disponibilizando informações
pelos canais institucionais como o site, o jornal e na programação
da TVU; e também pelos canais externos – mídia em geral.
7.1.8 Os meios de comunicação utilizados pela UFMS
A UFMS disponibiliza um jornal mensal (Jornal UFMS),
com tiragem de três mil exemplares; programação quinzenal
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 125
veiculada na TV Universitária (TVU), atualização diária do portal
da UFMS; além de comunicações específicas como pesquisas
interativas, disponibilização de e-mails para apurar e monitorar
casos como do Combate ao Trote Violento, para receber
denúncias de abusos no trote, programas de relacionamento com
a comunidade científica e com a comunidade em geral.
7.1.9 A comunicação comprometida com a missão da UFMS
A comunicação institucional é efetiva e se manifesta por
meio da divulgação jornalística e das ações anteriormente
elencadas que propiciam o desenvolvimento de canais de
comunicação adequados para a transmissão de informações para
os públicos interno e externo.
7.1.10 A comunicação interna institucional
Os canais de comunicação tradicionais, como jornal, portal
e TV são pautados com a ajuda de toda a comunidade. Por meio
de e-mail específico (acs.rtr@ufms.br) a comunidade interna pode
encaminhar sugestões e formular críticas sobre as notícias
veiculadas.
Em casos que demandam atenção específica da
Universidade como a Semana de Trote e o edital de vagas
remanescentes, ocorre a disponibilização de canais de
comunicação como os e-mails e os telefones específicos para se
apurar, monitorar e disponibilizar informações sobre os casos.
7.1.11 O fluxo comunicacional da UFMS
Por meio de reuniões de trabalho periódicas e da
divulgação das ações, pelos responsáveis dos setores
institucionais, o fluxo comunicacional se mantém de forma
adequada.
7.1.12 A disponibilização da informação no âmbito da UFMS
A informação disponibilizada para os usuários é feita
seguindo os preceitos técnicos e éticos da comunicação. É
completa e clara, pois para divulgação atende-se o preceito de
isenção e checagem dos dados com todas as fontes envolvidas. É
possível manter a atualização diária das informações em canais
específicos como o portal, circulares internas, produção de
cartazes e peças informativas, livretos institucionais, entre outros.
7.1.13 A divulgação da informação para o âmbito externo
A informação divulgada inclui os aspectos que dizem
respeito às atividades da Instituição (objetivos, recursos, duração
dos cursos, orientação sobre a formação, os regulamentos sobre a
admissão, a titulação oferecida, a lista de currículos diretivos e
docentes, os incentivos e as bolsas para estudantes, o valor da
inscrição, os serviços, os procedimentos burocráticos etc.), pois as
informações divulgadas atendem aos preceitos do jornalismo que
incluem, na sua formulação textual, desde os procedimentos
burocráticos até os dados básicos relativos ao curso e às
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 126
orientações que possibilitam ao usuário ter acesso às informações
completas, claras e atualizadas.
Nos casos em que a divulgação das informações ainda
deve ser feita de forma parcial, disseminam-se os dados com as
orientações sobre os endereços eletrônicos, os telefones ou os
outros meios para que os usuários possam obter mais
informações ou tirar dúvidas.
7.1.14 O projeto da rádio UFMS
A UFMS recebeu do Ministério das Comunicações a
concessão de um canal FM para funcionamento em caráter
educativo. A publicação foi feita no Diário Oficial de 12 de abril
de 2010.
A Instituição terá um prazo para realizar as especificações
técnicas que permitirão o funcionamento da emissora e após será
designado um prazo para a implantação e início das transmissões.
Atualmente, as emissoras educativas do Brasil funcionam
por meio de convênio firmado com a Empresa Brasil de
Comunicação (EBC), antiga Radiobrás. O convênio permite o
compartilhamento de programação, entre as FMs Educativas e a
EBC.
Em janeiro de 2013 a EBC informou que o contrato de
cedência de canal para radiodifusão para a UFMS, está em fase
final. A previsão é que a Universidade esteja apta a iniciar os
processos de licitação para a compra de equipamentos em
fevereiro/março de 2013.
A FM Educativa possibilitará que a Universidade fique mais
próxima da comunidade, por meio da produção de programas
educativos, culturais, jornalísticos e de utilidade pública.
7.1.15 A Avaliação do Cumprimento das Metas e Objetivos do
Setor
As ações e os projetos previstos pelo setor estão
disponibilizados no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI
UFMS). A avaliação é feita com os recursos humanos do setor e
também na apresentação de relatório final das atividades à
direção da Instituição.
7.2 OUVIDORIA DA UFMS
No final de 2005, foi criada a Ouvidoria da UFMS. A
Ouvidoria da UFMS (OUV/RTR) tem por objetivo atuar no pós-
atendimento através da criação de um canal de comunicação
direta entre o cidadão e a Instituição visando o aprimoramento
das ações e serviços prestados pela Fundação Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul.
Na UFMS, o Serviço de Ouvidoria foi criado e implantado
por meio da Resolução COUN nº 61, de 12 de dezembro de
2005, em consonância aos termos do inciso I do Art. 2º do
Regimento Geral da UFMS, em vigência à época.
Os preceitos da legalidade, impessoalidade, moralidade e
publicidade, além de serem regras de direito obrigatória (Art. 37
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 127
da Constituição Federal/1988), constituem-se, de per si, nos
principais desafios de sua missão, indo de encalço ao ethos e
transparência da coisa pública, bem como das ações humanas
dentro da UFMS. Para tanto, deve observar os seguintes termos:
respeitar os preceitos constitucionais, reconhecer e respeitar a
diversidade de opiniões, exercer suas funções com integridade,
respeito, compreensão, imparcialidade, justiça, independência e
autonomia.
As competências do ouvidor são as seguintes:
receber opiniões, solicitações, reclamações, sugestões,
críticas ou denúncias apresentadas pela comunidade
acadêmica (alunos, professores e técnico-
administrativos) e pela comunidade em geral;
examinar e identificar as causas e procedência das
manifestações recebidas;
analisar, interpretar e sistematizar as manifestações
recebidas;
processar e analisar os meios para solucionar todas as
demandas, utilizando-se de todos os recursos possíveis;
encaminhar a demanda aos setores responsáveis e
acompanhar as providências tomadas, através de
prazo estabelecido;
dar ciência e manter informado o interessado das
providências tomadas quando for de interesse
individual e quando for de interesse público, informar
coletivamente;
sugerir ou recomendar a adoção de medidas visando o
aperfeiçoamento e o bom funcionamento da
Instituição;
divulgar os serviços prestados pela Ouvidoria;
prestar, quando solicitado, informações e
esclarecimentos ao Reitor, Pró-reitores, Diretores das
Unidades Setoriais Acadêmicas (Centros, Câmpus e
Faculdades), Coordenadores e Chefias, estabelecendo
e divulgando os meios de acesso para implementação
de suas atividades através do site da UFMS;
proteger os direitos dos manifestantes, bem como,
resguardar a UFMS de acusações ou críticas
infundadas;
manter sigilo sobre a identidade do manifestante,
quando solicitado, ou quando tal providência se fizer
necessário, e
controlar o inventário e a manutenção de materiais e
equipamentos de uso da Ouvidoria.
Por solicitação da Auditoria Interna/RTR/UFMS, todas as
denúncias recebidas pela Ouvidoria são encaminhadas, além do
setor competente estatutário e regimentalmente para
conhecimento e providências, à auditoria para providências e
diligências, em consonância com a Portaria CGU n° 335, de 30
de maio de 2006, que trata do Sistema de Correição do Poder
Executivo Federal.
Este relato apresenta de forma sumária as principais
estatísticas dos atendimentos realizados pela Ouvidoria nos anos
de 2010 a 2012.
Com o objetivo de melhor compreensão das demandas
recebidas pelo sistema eletrônico da Ouvidoria, foram elaborados
quadros demonstrativos, conforme o tipo, o caráter da solicitação
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 128
e o tipo de solicitante. A seguir os quadros estão discriminados e
acompanhados dos comentários pertinentes a cada um.
Demonstrativo das demandas por tipo de solicitação:
Anos 2010 2011 2012
Tipo de solicitação
Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Consulta 1.442 42,46 1.545 41,62 1.609 40,59
Solicitação 1.034 30,44 1.136 30,60 1.213 30,60
Reclamação 480 14,13 552 14,87 624 15,74
Sugestão 155 4,56 171 4,61 183 4,62
Denúncia com
comprovante 108 3,18 120 3,23 140 3,53
Crítica 111 3,26 119 3,21 122 3,08
Elogio 61 1,79 64 1,72 68 1,71
Denúncia sem comprovante
5 0,14 5 0,14 5 0,13
Total 3.396 100,00 3.712 100,00 3.964 100,00
Fonte: OUV/RTR (FEV/2013)
Nota-se um número crescente de consultas que totalizaram,
em 2012, 1.609, o que representou 40,59% do total das
mensagens recebidas pela Ouvidoria, contra 624 reclamações
(15,74%). As solicitações somaram 1.213 participações
representando 30,6% da demanda dos serviços de Ouvidoria da
UFMS. No período 2010 a 2012, o item “Denúncia com
comprovante” foi o que mais teve crescimento, da ordem de
29,63%, enquanto o item “Denúncia sem comprovante” não teve
nenhum crescimento.
Demonstrativo das demandas de acordo com o caráter da
solicitação:
Anos 2010 2011 2012
Caráter da solicitação
Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Não sigiloso 2.527 74,41 2.759 74,33 2.917 73,59
Sigilo por necessidade
573 16,87 625 16,84 675 17,03
Sigilo a pedido
296 8,71 328 8,83 372 9,38
Total 3.396 100,0 3.712 100,00 3.964 100,00
Fonte: OUV/RTR (FEV/2013)
Quanto ao caráter da solicitação, em 2012, das 3.964
solicitações registradas, 2.917 foram, predominantemente,
enquadradas no item “Não sigiloso”. No período em questão, o
item “Sigilo a pedido” foi o que mais cresceu, com um
crescimento da ordem de 25,68%, enquanto o item “Não
sigiloso” teve um crescimento mais modesto, apenas 15,43%.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 129
Demonstrativo das demandas de acordo com o tipo do
solicitante:
Anos 2010 2011 2012
Tipo do solicitante
Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Acadêmico da UFMS
2.128 62,66 2.308 62,18 2.436 61,46
Outro (comunidade externa)
920 27,09 1.020 27,48 1.106 27,90
Técnico-administrativo da UFMS
177 5,21 202 5,44 230 5,80
Professor da UFMS
171 5,03 182 4,90 192 4,84
Total 3.396 100,0 3.712 100,00 3.964 100,00
Fonte: OUV/RTR (FEV/2013)
Em 2012, o item “Acadêmico da UFMS”, com 2.436
solicitações, representou 61,46% dos solicitantes. No período em
questão, o item “Técnico-administrativo da UFMS” teve o maior
crescimento no número de solicitações, com 29,94%, enquanto o
item “Professor da UFMS” teve o menor crescimento, com
apenas 12,28%.
No ano de 2012, a Ouvidoria da UFMS atuou em plena
integração administrativa com a comunidade interna e interação
social com a comunidade externa e vem, desde a sua instalação,
procurando estimular o exercício da cidadania dentro da
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, em
consonância com as formas e os modelos de funcionamento das
Ouvidorias Públicas Brasileiras.
Ao relacionar o conceito de democracia com o controle e
elaboração de políticas públicas, afirmativas do aspecto de
inclusão social, pretende-se estabelecer uma forte ligação entre a
atuação da ouvidoria e a administração da universidade,
sobretudo por entender-se que a participação ativa da
comunidade interna e da sociedade contribui para ampliação do
controle social, bem como a identificação de qual o
direcionamento que deve ser adotado na elaboração de políticas
para o desenvolvimento institucional.
A Ouvidoria da UFMS tem insistentemente procurado
agregar em seu campo de atuação, novos conhecimentos e
experiências no processo de modernização da administração
pública, por meio da difusão sobre inovações organizacionais,
tecnológicas, processuais e procedimentos gerenciais nas relações
entre o poder público e a sociedade, medidas essas que estão
sendo concebidas e implementadas nas mais diversas instâncias
dos órgãos da União, dos Estados e dos Municípios brasileiros.
7.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A busca pelo fortalecimento da instituição consoante os
princípios da cidadania, afinados com as tendências e
aprimoramentos dos serviços prestados pela universidade, tem
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 130
proporcionado a obtenção de resultados favoráveis ao
fortalecimento da imagem e dos valores organizacionais, o que
corrobora com o aumento da satisfação de seus usuários. É um
setor que atua na relação entre as manifestações dos cidadãos e a
administração pública que somente se consolidam quando
autônomos e independentes.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 131
8 RECURSOS HUMANOS
As carreiras do pessoal de magistério superior e do pessoal
técnico-administrativo estão estruturadas em conformidade com o
que determina o Decreto nº 94.664, de 25.07.1987,
regulamentado pela Portaria MEC nº 475/1987, nas Leis nº
8.112/1990 e 11.091/2005, além de outros instrumentos legais
(internos e externos) que estabelecem normas de capacitação,
regimes de trabalho, critérios de pontuação da Gratificação de
Estímulo à Docência (GED), progressão funcional, etc.
A política de recursos humanos da UFMS tem como
objetivos:
modernizar e melhorar a base organizacional do
sistema de recursos humanos;
adotar os princípios da educação continuada nos
programas de capacitação e qualificação dos
servidores docentes e técnico-administrativos;
recompor e manter o quadro de pessoal docente e
técnico-administrativo em adequadas condições de
formação e atualização profissional, melhorar e
modernizar as condições de trabalho, visando garantir
o desenvolvimento e a capacitação do servidor, o
aprimoramento e a inovação dos processos de trabalho
e assimilação de novas linguagens e tecnologias; e
a melhoria dos serviços prestados.
Para a construção da política de gestão de recursos
humanos (www.ufms.br/progep), foram realizados levantamentos
e análises do perfil dos servidores que compõem o quadro de
pessoal efetivo da UFMS identificando-os quanto a titulação,
faixa etária, regime de trabalho e a sua distribuição por lotação.
A evolução do quadro de pessoal de servidores da UFMS
no período de 2010 a 2012 é a seguinte:
Ano 2010 2011 2012
Situação Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Ativo 2.880 72,00 2.857 69,01 2.973 79,03
Aposentado 924 23,10 1.033 24,95 634 16,85
Instituidor de Pensão
195 4,88 249 6,02 154 4,09
Celetista 1 0,02 1 0,02 1 0,03
Total 4.000 100,00 4.140 100,00 3.762 100,00
Fonte: PROGEP (JAN/2013)
O número mais significativo, entre os apresentados. foi o da
redução dos aposentados, mais de 31%, em razão da exclusão
dos falecidos, e, em seguida, o de instituidores de pensão, com
um decréscimo da ordem de 21%. Com estes números fica
evidente a redução geral do número de servidores da UFMS, em
torno de 10%. Entre os ativos, teve-se um acréscimo de 3,23% no
comparativo de 2010 a 2012, ou seja, 116 novos colegas
comparando-se o ano de 2011 com o de 2012. Apenas um
servidor permanece como celetista, em razão de não ter aderido
ao plano de sua carreira.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 132
8.1 DIMENSIONAMENTO DA FORÇA DE TRABALHO
O dimensionamento da força de trabalho e alocação de
recursos humanos que a UFMS está construindo encontra-se
embasado num processo de planejamento contínuo de avaliação
das necessidades de pessoal e competências para atender aos
objetivos institucionais. No planejamento da força de trabalho,
avaliam-se as necessidades em relação ao quantitativo, perfil,
habilidade e competências adequadas para desempenho das
tarefas. Nesse processo, é necessário também repensar as
relações de trabalho, racionalizar espaços e equipamentos, além
de avaliar processos e rotinas de trabalho e identificar
necessidades de capacitação. Este trabalho está sendo refeito,
tendo em vista a defasagem das informações levantadas
anteriormente.
Já na alocação de vagas levam-se em conta o quadro de
pessoal e toda a força de trabalho existente, além de outros
fatores como as necessidades da unidade, os processos de
trabalho, as condições tecnológicas e a necessidade de pessoal,
inclusive com vistas ao remanejamento, à readaptação e a
redistribuição da força de trabalho de cada unidade
organizacional; a força de trabalho e a sua composição,
considerando os seus vínculos empregatícios: servidores do
quadro, terceirizados em suas mais diversas formas de contrato,
estagiários e bolsistas; a abertura de vagas para a realização de
concursos públicos a fim de atender às necessidades
institucionais; a necessidade de criação de vagas para atender à
expansão das unidades.
Com a instituição pelo Ministério de Educação (MEC) do
Professor Equivalente e do Técnico Equivalente, a UFMS passou
a ter a liberdade de realizar concurso e contratar pessoal, assim
que ocorrer vacância em seu quadro de recursos humanos para
cargos que não tenham sido extintos, desde que obedecidos os
limites preestabelecidos. Vale ressaltar que na carreira docente
um professor efetivo equivale a quatro substitutos, portanto,
como não houve grande oferecimento de vagas de concurso para
docente em 2012, naturalmente, o quadro de professores
substitutos aumentou. A UFMS foi obrigada a ampliar a
contratação de serviços de mão de obra terceirizada com a
extinção de vários cargos da carreira de técnico-administrativos
com baixa escolaridade.
A seguir são apresentados os números relativos a cada
categoria e as suas especificidades.
8.1.1 Corpo docente
O corpo docente da UFMS é dividido nas classes de
Auxiliar, Assistente, Adjunto, Associado e Titular. A carreira do
magistério superior na UFMS tem professores distribuídos entre os
regimes de trabalho de 20 horas, 40 horas e Dedicação Exclusiva
(DE).
A seguir a distribuição do pessoal docente em classes,
titulação e regime de carga horária e os respectivos comentários
sobre os números de cada tabela.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 133
Quantitativo de servidores docentes, por titulação, em 2010:
Vínculo / Titulação Graduação Especialização Mestrado Doutorado Total
REGULARES:
- Em exercício 15 54 364 548 981
- Afastados 3 1 9 16 29
Subtotal 18 55 373 564 1.010
TEMPORÁRIOS:
- Substitutos 15 12 18 1 46
- Visitantes 1 - - 5 6
Subtotal 16 12 18 6 52
Total 34 67 391 570 1.062
Fonte: GRH/PRAD (FEV/2011)
Quantitativo de servidores docentes, por titulação, em 2011:
Vínculo / Titulação Graduação Especialização Mestrado Doutorado Total
REGULARES:
- Em exercício 13 37 327 573 950
- Afastados 3 1 42 25 71
Subtotal 16 38 369 598 1.021
TEMPORÁRIOS:
- Substitutos 54 30 18 7 109
- Visitantes - - - 9 9
Vínculo / Titulação Graduação Especialização Mestrado Doutorado Total
Subtotal 54 30 18 16 118
Total 70 68 387 614 1.139
Fonte: CCGP/RTR (FEV/2012)
Quantitativo de servidores docentes, por titulação, em 2012:
Vínculo / Titulação Graduação Especialização Mestrado Doutorado Total
REGULARES:
- Em exercício 10 33 298 601 942
- Afastados 1 - 46 21 68
Subtotal 11 33 344 622 1.010
TEMPORÁRIOS:
- Substitutos 50 73 79 6 208
- Visitantes - - - 8 8
Subtotal 50 73 79 14 216
Total 61 106 423 636 1.226
Fonte: PROGEP (JAN/2013)
O quantitativo de docentes da UFMS em 2010 era de
1.062 professores, em 2011 passou a ter 1.139 e em 2012 eram
1.226, ou seja, teve-se um incremento adicional de 15,44%, em
relação a 2010, dos quais 1.010 docentes (82,38%) são do
quadro efetivo, 636 (51,88%) são doutores e, apenas, 61 (4,98%)
possuem só a graduação. O número de docentes temporários,
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 134
que havia aumentado de 52 (4,90%) em 2010, para 118
(10,36%) em 2011, alcançou 216 (17,62%) em 2012. No período
em questão, houve um crescimento de 315,38% no quantitativo
de professores temporários. Entre eles, os professores visitantes
não tiveram o mesmo nível de crescimento, pois eram seis, em
2010, passaram para nove (aumento de 50%), em 2011, e, em
2012, passaram a ser apenas oito, ou seja, houve uma redução
de 12,5%, em relação ao ano anterior.
Quantitativo de servidores docentes, por regime de trabalho, no
período de 2010 a 2012:
Anos 2010 2011 2012
Vínculo / RT 20h 40h DE T 20h 40h DE T 20h 40h DE T
REGULARES:
- Em exercício 48 66 867 981 49 53 848 950 53 53 836 942
- Afastados 1 1 27 29 2 5 64 71 2 2 64 68
Subtotal 49 67 894 1.010 52 58 912 1.021 55 55 900 1.010
TEMPORÁRIOS:
- Substitutos 18 28 - 46 8 101 - 109 44 164 - 208
- Visitantes - - 6 6 - - 9 9 8 - 8
Subtotal 18 28 6 52 8 101 9 118 44 172 - 216
Total 67 101 900 1.062 60 159 921 1.139 99 227 900 1.226
Legenda: (DE) Dedicação exclusiva; (h) horas; (RT) Regime de Trabalho; (T) Total.
Fonte: PROGEP (JAN/2013)
O quantitativo de docentes da UFMS em 2010 era de
1.062 professores e em 2012 passou a ter 1.226, ou seja, teve-se
um incremento adicional de 15,44%, dos quais 1.010 (82,38%)
são do quadro efetivo, dos quais 900 (73,34%) estavam sob o
regime de dedicação exclusiva (DE), 227 (18,52%) ocupavam o
regime de trabalho de 40 horas e, apenas, 99 (8,08%) estavam
enquadrados no regime de 20 horas semanal.
Quantitativo de servidores docentes, por classe, no período de
2010 a 2012:
Anos 2010 2011 2012
Classes Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Auxiliar 18 1,85 18 1,76 18 1,78
Assistente 297 30,59 295 28,89 264 26,14
Adjunto 469 48,30 490 47,99 492 48,71
Associado 171 17,61 193 18,91 213 21,09
Titular 16 1,65 25 2,45 23 2,28
Total 971 100,00 1.021 100,00 1.010 100,00
Fonte: PROGEP (JAN/2013)
Nesta tabela, nota-se que o aumento mais significativo de
2010 para 2012 ocorreu na Classe Titular, passando de 16 para
23 servidores docentes, ou seja, teve-se um incremento adicional
de 43,75%, enquanto isto, a composição da Classe Associado, no
período em questão, passou de 171 para 213, confirmando um
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 135
incremento adicional de 24,56%. Por outro lado, a Classe
Assistente, no mesmo período, teve uma queda no quantitativo,
de 297 para 264 (-12,50%). O quantitativo de professores da
Classe Auxiliar, ao longo do período em questão, manteve-se
inalterado.
Quantitativo de servidores docentes da Classe Auxiliar, por
titulação e por regime de trabalho, no período de 2010 a 2012:
Anos 2010 2011 2012
Titulação / RT 20h 40h DE T 20h 40h DE T 20h 40h DE T
Graduação 1 - 1 2 1 - 2 3 1 1 2
Especialização 8 - 8 16 7 1 7 15 8 1 7 16
Mestrado - - - - - - - - - - - -
Doutorado - - - - - - - - - - - -
Pós-doutorado - - - - - - - - - - - -
Total 9 - 9 18 8 1 9 18 9 1 8 18
Legenda: (DE) Dedicação exclusiva; (h) horas; (RT) Regime de Trabalho; (T) Total.
Fonte: PROGEP (JAN/2013)
Entre os professores enquadrados na Classe Auxiliar, no
período de 2010 a 2012, houve um equilíbrio no seu quantitativo
total. Em 2012, a grande maioria dos servidores docentes possuía
especialização, cerca de 88,9% e a metade deles estava
enquadrada no regime de trabalho de 20 horas.
Quantitativo de servidores docentes da Classe Assistente, por
titulação e por regime de trabalho, no período de 2010 a 2012:
Anos 2010 2011 2012
Titulação / RT
20h 40h DE T 20h 40h DE T 20h 40h DE T
Graduado 2 2 2 6 2 2 2 7 1 1 2 4
Especialista 5 2 6 13 5 2 1 8 3 1 1 5
Mestre 9 8 261 278 13 6 261 280 18 6 231 255
Doutor - - - - - - - - - - - -
Pós-doutor - - - - - - - - - - - -
Total 16 12 269 297 20 11 264 295 22 8 234 264
Legenda: (DE) Dedicação exclusiva; (h) horas; (RT) Regime de Trabalho; (T) Total.
Fonte: PROGEP (JAN/2013)
Entre os professores enquadrados na Classe Assistente, no
período de 2010 a 2012, houve um equilíbrio no seu quantitativo
total em 2010 e 2011 e uma queda de 10,5% para o ano de
2012. Em 2012, a grande maioria dos servidores docentes
possuía o título de mestre, cerca de 97%, e 88,63% deles estavam
enquadrados no regime de trabalho de Dedicação Exclusiva
(DE). Dos nove docentes sem o mestrado, quatro deles tem
apenas o curso superior de graduação e os outros cinco com
curso de especialização em nível de pós-graduação. Atualmente,
o ingresso na Classe Assistente da Carreira do Magistério Superior
exige que o candidato tenha a titulação mínima de mestre.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 136
Quantitativo de servidores docentes da Classe Adjunto, por
titulação e por regime de trabalho, no período de 2010 a 2012:
Anos 2010 2011 2012
Titulação / RT
20h 40h DE T 20h 40h DE T 20h 40h DE T
Graduado 2 3 1 6 - 3 1 4 - 4 1 5
Especialista 3 11 9 23 1 3 10 14 1 2 7 10
Mestre 4 7 73 84 5 12 70 87 4 12 72 88
Doutor 14 18 324 356 16 15 354 385 17 17 355 389
Pós-doutor - - - - - - - - - - - -
Total 23 39 407 469 22 33 435 490 22 35 435 492
Legenda: (DE) Dedicação exclusiva; (h) horas; (RT) Regime de Trabalho; (T) Total.
Fonte: PROGEP (JAN/2013)
Entre os professores enquadrados na Classe Adjunto, em
2012, 88,41% eram do regime de trabalho de Dedicação
Exclusiva (DE). O seu quantitativo teve um crescimento razoável,
de 6,87% entre os anos de 2010 (407) e 2012 (435). Os docentes
ocupantes da classe com doutorado representam 79,07%,
portanto, um número significativo. Em 2012, cinco professores
tinham apenas o curso superior de graduação e mais dez com
curso de especialização em nível de pós-graduação. Não doutores
enquadrados como Adjunto, significa que são professores com,
pelo menos, dez anos de tempo de serviço, pois a exigência
mínima para ingresso na Classe Adjunto da Carreira do
Magistério Superior exige que o candidato tenha a titulação
mínima de doutor.
Quantitativo de servidores docentes da Classe Associado, por
titulação e por regime de trabalho, no período de 2010 a 2012:
Anos 2010 2011 2012
Titulação / RT
20h 40h DE T 20h 40h DE T 20h 40h DE T
Graduado - - - - - - - - - - - -
Especialista - - - - - - - - - - - -
Mestre - - - - - - - - - - - -
Doutor - 11 158 169 1 9 182 192 2 8 202 212
Pós-doutor - - 2 2 - - 1 1 - - 1 1
Total - 11 160 171 1 9 183 193 2 8 203 213
Legenda: (DE) Dedicação exclusiva; (h) horas; (RT) Regime de Trabalho; (T) Total.
Fonte: PROGEP (JAN/2013)
Entre os professores enquadrados na Classe Associado, em
2012, 95,31% são do regime de trabalho de Dedicação Exclusiva
(DE). Não obstante seja uma classe criada há poucos anos e por
não se tratar de classe de ingresso na Carreira do Magistério
Superior, o seu quantitativo teve um crescimento ainda
significativo, de 12,87%, entre os anos de 2010 (171) e 2011
(193) e de 10,36%, entre os de 2011 e 2012, ao todo (de 2010 a
2012), o crescimento foi de 24,56 %. Os ocupantes da classe com
doutorado representam 99,53%, portanto, um número muito
significativo. Apenas um deles era pós-doutor, em 2012.
Quantitativo de servidores docentes da Classe Titular, por
titulação e por regime de trabalho, no período de 2010 a 2012:
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 137
Anos 2010 2011 2012
Titulação / RT
20h 40h DE T 20h 40h DE T 20h 40h DE T
Graduado - - 1 1 - - 1 1 - - - -
Especialista - - 2 2 - - 2 2 - - 2 2
Mestre - 1 1 2 - 1 1 2 - - 1 1
Doutor - 3 18 21 - 2 18 20 - 3 16 19
Pós-doutor - - - - - - - - - - 1 1
Total - 4 22 26 - 3 22 25 - 3 20 23
Legenda: (DE) Dedicação exclusiva; (h) horas; (RT) Regime de Trabalho; (T) Total.
Fonte: PROGEP (JAN/2013)
Entre os professores enquadrados na Classe Titular, em
2012, cerca de 87% são do regime de trabalho de Dedicação
Exclusiva (DE), porém, este quantitativo sofreu queda de 10%,
entre os anos de 2010 (22) e 2012 (20). O total de integrantes da
Classe Titular teve, também, queda de 13% entre os anos de
2010 (26) e 2012 (23). Os ocupantes da classe com doutorado
representam 82,61%, portanto, um número muito significativo.
Três dos ocupantes da Classe Titular não tinham doutorado,
porém, a tendência de queda continua, pois são candidatos em
potencial para se aposentarem. Em 2012, a Classe Titular passou
a contar com um docente com pós-doutorado e, por outro lado,
deixou de ter docente com apenas o curso superior de
graduação.
8.1.2 Corpo técnico-administrativo
O corpo técnico-administrativo da UFMS é distribuído nas
classes denominadas de “A” a “E”, sendo esta última a dos
ocupantes dos cargos de nível superior. Cada classe é composta
de vários cargos com as suas especificidades.
Os quadros seguintes apresentam informações relativas ao
corpo técnico-administrativo no período de 2010 a 2012.
Quantitativo de servidores técnico-administrativos, em 2010:
Lotação Situação / RT 20 horas 30 horas 40 horas Total
Em exercício 75 2 715 792
NHU/RTR Afastados 1 - 6 7
Subtotal 76 2 721 799
Em exercício 11 3 1.009 1.023
UFMS Afastados 2 - 37 39
Subtotal 13 3 1.046 1.062
Em exercício 86 5 1.724 1.815
UFMS TOTAL Afastados 3 - 43 46
Total 89 5 1.767 1.861
Legenda: (RT) Regime de Trabalho.
Fonte: GRH/PRAD (FEV/2011)
O aumento do número de servidores técnico-
administrativos da UFMS foi de 4,61% no comparativo de 2009
(1.779) para 2010 (1.861), sendo 106 (11,09%) na UFMS e o
decréscimo de 24 (-2,92%) pessoas no NHU/RTR. Cerca de
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 138
42,93% do corpo técnico-administrativo da UFMS, em 2010,
estava lotado no Núcleo de Hospital Universitário (NHU/RTR). O
percentual de servidores técnico-administrativos afastados, em
2010, foi de 2,47% (46) na UFMS como um todo, sendo de
0,88% (7) no NHU/RTR e de 3,67% (39) nas demais unidades
setoriais da UFMS. No ano de 2010, cerca de 94,95% (1.767)
dos servidores técnico-administrativos estavam enquadrados no
regime de trabalho de 40 horas e 4,78% (89) no de 20 horas.
Quantitativo de servidores técnico-administrativos, em 2011:
Lotação Situação / RT 20 horas 30 horas 40 horas Total
NHU/RTR
Em exercício 70 3 700 773
Afastados 2 - 12 14
Subtotal 72 3 712 787
UFMS
Em exercício 11 2 1.011 1.024
Afastados 1 - 24 25
Subtotal 12 2 1.035 1.049
UFMS TOTAL
Em exercício 81 5 1.711 1.797
Afastados 3 - 36 39
Total 84 5 1.747 1.836
Legenda: (RT) Regime de Trabalho.
Fonte: CGGP/RTR (FEV/2012)
A diminuição do número de servidores técnico-
administrativos da UFMS foi de 25 (1,34%) pessoas no
comparativo de 2010 (1.861) para 2011 (1.836), sendo 13 (-
1,22%) na UFMS e 12 (-1,5%) no NHU/RTR. Cerca de 42,86%
do corpo técnico-administrativo da UFMS, em 2011, estavam
lotados no Núcleo de Hospital Universitário (NHU/RTR). O
percentual de servidores técnico-administrativos afastados, em
2011, foi de 2,12% (39) na UFMS como um todo, sendo 1,78%
(14) no NHU/RTR e 2,38% nas demais unidades setoriais da
UFMS. No ano de 2011, cerca de 95,15% (1.747) dos servidores
técnico-administrativos estavam enquadrados no regime de
trabalho de 40 horas e 4,58% (84) no de 20 horas.
Quantitativo de servidores técnico-administrativos, em 2012:
Lotação Situação 20 horas
24 horas
25 horas
30 horas
40 horas
Total
NHU/RTR
Em exercício 50 27 - 2 691 770
Afastados 1 - - - 12 13
Subtotal 51 27 - 2 703 783
UFMS
Em exercício 3 - 6 3 1.144 1.156
Afastados - - 1 - 23 24
Subtotal 3 - 7 3 1.167 1.180
UFMS TOTAL
Em exercício 53 27 6 5 1.835 1.926
Afastados 1 - 1 - 35 37
Total 54 27 7 5 1.870 1.963
Legenda: (RT) Regime de Trabalho.
Fonte: PROGEP (JAN/2013)
Em 2012, foram implantados os regimes de trabalho de 24
horas, com 27 servidores técnico-administrativos lotados no
NHU/RTR, e 25 horas, com sete servidores técnico-
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 139
administrativos lotados na UFMS. Em 2012, o NHU/RTR tinha
783 servidores técnico-administrativos (39,89 % do total da
UFMS), dos quais 1,66% (13) encontravam-se afastados. Do total
da UFMS, excluído o contingente do NHU/RTR, 24 (2,03%) dos
1.180 servidores técnico-administrativos encontravam-se
afastados. Do total da UFMS (1.963), 1,88% (37) dos servidores
técnico-administrativos estavam afastados de suas atividades;
95,26% (1.870) estavam enquadrados no regime de trabalho de
40 horas e 2,75% (54) no regime de trabalho de 20 horas.
De 2010 a 2012, a UFMS teve um crescimento de 5,48%
no total de servidores técnico-administrativos, passando de 1.861
para 1.963, enquanto isto, no NHU/RTR, houve uma pequena
redução de 2,04%, passando de 799 para 783 pessoas.
8.2 QUALIFICAÇÃO E CAPACITAÇÃO
Neste item, são abordadas as informações relativas à
qualificação e capacitação de cada uma das categorias dos
servidores da UFMS. Verifica-se uma diferença entre os dados
tratados como capacitação com ônus e progressão funcional por
titulação, já que não há obrigatoriedade de o servidor solicitar
afastamento para cursar pós-graduação.
8.2.1 Qualificação e capacitação do corpo docente
As Normas Gerais para a Capacitação do Docente
Integrante da Carreira do Magistério Superior são regidas pela
Resolução COPP nº 100, de 25 de outubro de 2011.
O projeto Pró-Doutoral da UFMS, também conhecido
como Plano Institucional de Formação de Quadros Docentes
(PLANFOR), foi aprovado pela CAPES em 2009, permitindo que
docentes que desejem realizar seus cursos de pós-graduação em
instituições distantes, no mínimo, a 500 km da IES de origem,
possam solicitar bolsas de auxílio financeiro. No levantamento
inicial, realizado em 2009, 61 docentes apresentaram condições
necessárias para ingressar no plano. A capacitação está prevista
para ocorrer no período 2009-2017, com investimento total de
R$ 2.625.219,84, distribuídos em bolsas e ajuda de custo para a
mobilidade de orientadores e orientandos.
Os Doutorados Interinstitucionais (DINTER) em Ciência da
Computação (Unicamp/UFMS) e Administração (Uninove/UFMS)
continuam em andamento, com previsão de titulação para 2013
e 2014, respectivamente. Nesses cursos, participam,
prioritariamente, docentes da UFMS com título de mestre,
visando a sua capacitação sem a necessidade de deslocamento
constante ou permanente do local de locação.
A seguir são apresentadas várias tabelas com os respectivos
comentários sobre os seus dados.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 140
Servidores docentes afastados para a pós-graduação, com ônus,
no período de 2010 a 2012:
Anos 2010 2011 2012
Programas Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Mestrado 1 2,86 - - - -
Doutorado 18 51,43 9 47,37 20 68,97
Pós-doutorado 16 45,71 10 52,63 9 31,03
Total 35 100,00 19 100,00 29 100,00
Fonte: CPG/PROPP (FEV/2013)
O Setor de Capacitação da CPG/PROPP revisou os dados
do período em questão, promovendo alteração dos números
anteriores. Nota-se, na nova tabela, uma queda acentuada, da
ordem de 45,71%, do número de servidores docentes afastados
para a pós-graduação, com ônus, no período de 2010 para 2011,
porém, destaca-se que houve um crescimento expressivo
(65,52%) de 2011 para 2012, sendo, que neste último período, o
número de afastados para programas de doutorado, teve um
crescimento muito significativo de 122,22%. No período em
questão, de 2010 a 2012, 83 servidores docentes se afastaram
para programas de pós-graduação, dos quais, 47 para doutorado
e, 35, para pós-doutorado.
Servidores docentes titulados no período de 2010 a 2012:
Anos 2010 2011 2012
Cursos e Programas 2010 Percentual 2011 Percentual 2012 Percentual
Especialistas - - - - - -
Mestres 2 8,33 3 14,29 - -
Doutores 12 50,00 11 52,38 5 41,67
Pós-doutores 10 41,67 7 33,33 7 58,33
Total 24 100,00 21 100,00 12 100,00
Fonte: CPG/PROPP (FEV/2013)
O Setor de Capacitação da CPG/PROPP revisou os dados
do período em questão, promovendo alteração dos números
anteriores. Nota-se, na nova tabela, uma queda acentuada, da
ordem de 50%, do número de servidores docentes titulados no
período de 2010 para 2012. Dos 57 novos titulados, 28 (49,12%)
eram doutores e 24 (42,11%) eram pós-doutores. Para os
próximos anos, em razão do número de servidores docentes
afastados para a pós-graduação, espera-se que haja crescimento
do quantitativo de novos titulados.
8.2.2 Qualificação e capacitação do corpo técnico-administrativo
A PROGEP tem incentivado a capacitação do corpo
técnico-administrativo da UFMS, buscando promover um
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 141
conjunto de ações e programas permanentes voltados para a
interação da tríade trabalho x servidor x instituição.
Neste contexto, estão previstas ações voltadas à reciclagem
dos servidores técnico-administrativos em áreas prioritariamente
ligadas às atividades profissionais; programa de habilitação formal
visando ao desenvolvimento do servidor; Treinamento
Introdutório para os servidores em inicio de atividades;
programas de pós-graduação voltados para o desenvolvimento
das áreas administrativas; cursos em gestão pública destinados a
qualificar os servidores e capacitá-los para exercerem funções de
chefia e direção; critérios para afastamentos para pós-graduação
em que a prioridade seja para as linhas de desenvolvimento
institucional.
Servidores técnico-administrativos afastados para a pós-
graduação, com ônus, no período de 2010 a 2012:
Anos 2010 2011 2012
Programas Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Mestrado 7 77,78 6 75,00 10 66,67
Doutorado 1 11,11 2 25,00 5 33,33
Pós-doutorado 1 11,11 - - - -
Total 9 100,00 8 100,00 15 100,00
Fonte: CPG/PROPP (FEV/2013)
O Setor de Capacitação da CPG/PROPP revisou os dados
do período em questão, promovendo alteração dos números
anteriores. Nota-se, na nova tabela, um aumento expressivo, da
ordem de 66,67%, do número de servidores técnico-
administrativos afastados para a pós-graduação, com ônus, no
período de 2010 para 2012, com destaque para os que se
afastaram para programas de doutorado, de um para cinco, o
que equivale a um crescimento da ordem de 400%, enquanto o
afastamento para programa de mestrado, no mesmo período, foi
da ordem de 42,86%, de sete para dez. No período em questão,
32 servidores técnico-administrativos se afastaram para
programas de pós-graduação, sendo 23 para mestrado.
Servidores técnico-administrativos titulados após afastamento,
com ônus, no período de 2010 a 2012:
Anos 2010 2011 2012
Títulos Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Especialista - - - - -
Mestre 7 87,50 2 50,00 7 77,78
Doutor 1 12,50 2 50,00 1 11,11
Pós-doutor - - - - 1 11,11
Total 8 100,00 4 100,00 9 100,00
Fonte: CPG/PROPP (FEV/2013)
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 142
O Setor de Capacitação da CPG/PROPP revisou os dados
do período em questão, promovendo alteração dos números
anteriores. Nota-se, na nova tabela, uma redução expressiva, da
ordem de 50%, do número de servidores técnico-administrativos
titulado após afastamento para a pós-graduação, com ônus, do
ano de 2010 para 2011, porém, nos anos subsequentes, de 2011
para 2012, houve um acréscimo expressivo de 125%, com
destaque para os que obtiveram o título de mestre, com um
acréscimo da ordem de 250%.
No período em questão não houve afastamento para
servidor técnico-administrativo cursar curso de especialização em
nível de pós-graduação.
Servidores técnico-administrativos titulados no período de 2010 a
2012:
Anos 2010 2011 2012
Títulos Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Especialista - - 68 71,58 103 74,10
Mestre 7 87,50 23 24,21 34 24,46
Doutor 1 12,50 4 4,21 1 0,72
Pós-doutor - - - - 1 0,72
Total 8 100,00 95 100,00 139 100,00
Fonte: PROGEP (MAR/2013)
Nesta tabela, consta o quantitativo de servidores técnico-
administrativos que tiveram direito aos benefícios da titulação de
pós-graduação, independente de ter havido afastamento, com
ônus ou sem ônus, ou sem afastamento, para a realização de
curso ou programa de pós-graduação.
Em 2010, foram 8, em 2011, foram 95 e, em 2012, mais
139, totalizando 242 titulações, portanto, foi extraordinário o
crescimento do quantitativo de técnico-administrativos que
obtiveram título, cerca de 1.537,5%, no período de 2010 a 2012.
Dos 242 servidores técnico-administrativos, 171 (70,66%)
obtiveram o título de especialista, por ter concluído curso de
especialização em nível de pós-graduação.
Atividades de capacitação realizadas no período de 2010 a 2012 -
Eventos:
Anos 2010 2011 2012
Eventos Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Congressos 5 14,71 - - 1 4,35
Cursos de capacitação fora da UFMS
6 17,65 - - 5 21,74
Encontros 4 11,76 5 26,32 5 21,74
Projetos de capacitação
19 55,88 14 73,68 9 39,13
Treinamentos - - - - 3 13,04
Total 34 100,00 19 100,00 23 100,00
Fonte: PROGEP (JAN/2013)
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 143
De 2010 para 2011, houve uma queda acentuada na
realização de eventos, cerca de – 44,12%, entretanto de 2011
para 2012, houve uma discreta recuperação, cerca de 21,05%.
Ao longo do período de 2010 a 2012, os 42 projetos de
capacitação (55,26%), que incorporaram os cursos de
capacitação, tem sido o evento mais realizado entre todos os 76
que constam na tipologia descrita na tabela, formada por cinco
modalidades.
Atividades de capacitação realizadas no período de 2010 a 2012
– Beneficiários por evento:
Anos 2010 2011 2012
Eventos Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Congressos 6 1,21 - - 1 0,44
Cursos de capacitação fora da UFMS
6 1,21 - - 23 10,04
Encontros 168 34,01 117 28,33 10 4,37
Projetos de capacitação
314 63,57 296 71,67 170 74,23
Treinamentos - - - - 25 10,92
Total 494 100,00 413 100,00 229 100,00
Fonte: PROGEP (JAN/2013)
De 2010 para 2011, houve uma pequena queda no
número de beneficiários com a realização de eventos, cerca de –
16,40%, entretanto de 2011 para 2012, a queda foi muito
expressiva, cerca de - 44,55%, não obstante tenha havido uma
boa recuperação do número de eventos realizados, cerca de
21,05%. Ao longo do período de 2010 a 2012, os 42 projetos de
capacitação (55,26%), que incorporaram os cursos de
capacitação, tem sido o evento mais realizado entre todos os 76
que constam na tipologia descrita na tabela, formada por cinco
modalidades, em que beneficiou 780 servidores técnico-
administrativos (68,66%), com uma média anual de 260
servidores.
8.3 APOSENTADORIAS, DEMISSÕES, EXONERAÇÕES,
CONTRATAÇÕES E CONCESSÕES DE PROGRESSÃO
FUNCIONAL
No período de 2010 a 2012 foram concedidas as
aposentadorias e pensões, conforme descritas na tabela a seguir:
Quantitativo de concessão de aposentadorias e pensões para
servidores docentes no período de 2010 a 2012:
Anos 2010 2011 2012
Tipos de benefício
Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Aposentadorias 24 80,00 29 85,29 33 89,19
Pensão (beneficiários)
6 20,00 5 17,71 4 10,81
Total 30 100,00 34 100,00 37 100,00
Fonte: PROGEP (JAN/2013)
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 144
O número de concessão de aposentadorias para os
servidores docentes, no período de 2010 a 2012, foi crescente, de
24 para 33, com 37,50%, por sua vez, a concessão de pensão
para os beneficiários de servidores docentes caiu, no mesmo
período, de seis para quatro, representando (-) 33,33%. As
aposentadorias de servidores docentes representaram, no período
em questão, 85,15% de todas as concessões. Quanto ao total de
concessões sem distinção do tipo de benefício, no período em
questão, houve um acréscimo de trinta para 37, da ordem de
23,33%.
Quantitativo de concessão de aposentadorias e pensões para
servidores técnico-administrativos no período de 2010 a 2012:
Anos 2010 2011 2012
Tipos de benefício
Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Aposentadorias 61 80,26 85 90,43 59 93,65
Pensão
(beneficiários) 15 19,74 9 9,57 4 6,35
Total 76 100,00 94 100,00 63 100,00
Fonte: PROGEP (JAN/2013)
O número de concessão de aposentadorias para os
servidores técnico-administrativos, no período de 2010 a 2012,
ao contrário do que aconteceu com os servidores docentes, não
foi crescente, pois de 61 (2010), passou para 85 (em 2011, com
um acréscimo de 39,34% em relação ao ano anterior) e para 59
(em 2012, com um decréscimo de 30,59%). Quanto à concessão
de pensão, no mesmo período, para os beneficiários de
servidores técnico-administrativos houve uma queda acentuada,
de quinze para quatro, representando (-) 73,33%. As
aposentadorias de servidores técnico-administrativos
representaram, no período em questão, 87,98% de todas as
concessões.
Quantitativo de exclusão de servidores docentes no período de
2010 a 2012:
Anos 2010 2011 2012
Tipo de exclusão / Classe
Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
DEMISSÃO:
- Auxiliar - - - - - -
- Assistente - - - - 1 7,14
- Adjunto 1 7,14 - - - -
- Associado - - - - - -
- Titular 2 14,29 2 28,57 - -
Total 3 21,43 2 28,57 1 7,14
EXONERAÇÃO:
- Auxiliar - - - - - -
- Assistente 5 35,71 3 42,86 4 28,57
- Adjunto 2 14,29 2 28,57 6 42,86
- Associado - - - - - -
- Titular - - - - - -
Total 7 50,00 5 71,43 10 71,43
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 145
Anos 2010 2011 2012
Tipo de exclusão / Classe
Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
POSSE EM CARGO INACUMULÁVEL (PCI):
- Auxiliar - - - - - -
- Assistente 4 28,57 - - - -
- Adjunto - - - - 3 21,43
- Associado - - - - - -
- Titular - - - - - -
Total 4 28,57 - - 3 21,43
Total 14 100,00 7 100,00 14 100,00
Fonte: PROGEP (JAN/2013)
Das 35 exclusões de servidores do corpo docente, ocorridas
ao longo dos últimos três anos (2010 a 2012), 25 delas, cerca de
71,43%, ocorreram por exoneração, ou seja, por solicitação do
próprio servidor, sendo a Classe Assistente a mais afetada
(54,54% das exonerações), porém, apenas 20% de todas
exclusões aconteceram em razão da posse em cargo público
decorrente da aprovação em concurso público da UFMS ou de
outro órgão público. Esta última situação persiste enquanto o
servidor público estiver em estágio probatório no outro cargo,
podendo ou não retornar ao cargo de origem. Como destaque,
em 2011, não ocorreu nenhuma exclusão de servidor docente em
cargo inacumulável (PCI).
Quantitativo de exclusão de servidores técnico-administrativos no
período de 2010 a 2012:
Anos 2010 2011 2012
Tipo de exclusão / Cargo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
DEMISSÃO:
- Assistente em Administração
- - 1 10,00 -
- Auxiliar de Enfermagem - - - - 1 5,88
Total - - 1 10,00 1 5,88
EXONERAÇÃO:
- Analista de Tecnologia da Informação
1 3,45 - - 1 5,88
- Assistente em
Administração 3 10,34 3 30,00 4 23,53
- Auxiliar de Cozinha - - - - 1 5,88
- Enfermeiro – Área 2 6,90 - - - -
- Médico - - 1 10,00 2 11,76
- Técnico de Tecnologia da
Informação - - 1 10,00 1 5,88
- Técnico em Audiovisual - - - - 1 5,88
- Técnico em Contabilidade - - - - 1 5,88
- Técnico em Enfermagem 1 3,45 - - - -
- Técnico em Laboratório –
Área - - 1 10,00 - -
- Técnico em Radiologia 1 3,45 - - - -
Total 8 27,59 6 60,00 11 64,71
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 146
Anos 2010 2011 2012
Tipo de exclusão / Cargo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
POSSE EM CARGO INACUMULÁVEL (PCI):
- Analista de Tecnologia da Informação
1 3,45 1 10,00 - -
- Assistente em Administração
15 51,72 1 10,00 3 17,65
- Auxiliar de Enfermagem 1 3,45 - - - -
- Auxiliar em Administração
1 3,45 - - - -
- Bibliotecário - - - - 1 5,88
- Técnico de Laboratório – Área
1 3,45 - - 1 5,88
- Técnico em Assuntos Educacionais
1 3,45 1 10,00 - -
- Técnico de Tecnologia da Informação
1 3,45 - - - -
Total 21 72,41 3 30,00 5 29,41
Total 29 100,00 10 100,00 17 100,00
Fonte: PROGEP (JAN/2013)
Das 56 exclusões de servidores do corpo técnico-
administrativo, ocorridas ao longo dos últimos três anos (2010 a
2012), cerca de 52% delas ocorreram em razão da posse em
cargo público decorrente da aprovação em concurso público da
própria UFMS ou de outro órgão público. Esta última situação
persiste enquanto o servidor público estiver em estágio probatório
no outro cargo, podendo ou não retornar ao seu cargo de
origem. Cerca de 44,64% dos servidores técnico-administrativos
pediram exoneração do cargo, dos quais o cargo de Assistente
em Administração foi responsável por dez (40%) dos 25 pedidos,
o mesmo ocorrendo entre os PCI, dos quais foram dezenove
(65,52%) do total de 29 ocupantes. A título de destaque, em
2010, não houve nenhuma demissão de servidor técnico-
administrativo.
Com a realização de concursos públicos nos anos de 2010
a 2012 a UFMS contratou professores e técnico-administrativos,
de acordo com as tabelas em sequência:
Quantitativo de servidores docentes nomeados no período de
2010 a 2012:
Anos 2010 2011 2012
Classes Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Professor Auxiliar
- - 4 7,02 3 9,37
Professor Assistente
58 63,74 29 50,88 11 34,38
Professor Adjunto
33 36,26 24 42,10 18 56,25
Professor Titular
- - - - - -
Total 91 100,00 57 100,00 32 100,00
Fonte: PROGEP (JAN/2013)
Das 180 nomeações para o corpo docente, realizadas ao
longo dos últimos três anos (2010 a 2012), 91 delas (50,6%)
ocorreram no ano de 2010, enquanto em 2012, foram apenas 32
(16,1%). Das nomeações do período, 98 delas (54,44%) foram
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 147
para a classe Assistente, ou seja, candidatos aprovados com a
titulação de mestre. Estas nomeações são decorrentes da
participação da UFMS no Programa REUNI.
Quantitativo de servidores técnico-administrativos
nomeados no período de 2010 a 2012, ocupantes de cargos do
nível de classificação “C”, previstos no Plano de Carreira dos
Cargos Técnico-administrativos em Educação (PCCTAE):
Anos 2010 2011 2012
Cargos Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Assistente de Laboratório - - - - 3 13,04
Auxiliar de Enfermagem - - - - 6 26,09
Auxiliar em Administração - - - - 14 60,87
Total - - - - 23 100,00
Fonte: PROGEP (JAN/2013)
Somente em 2012 a UFMS voltou a realizar concurso
público para a nomeação de 23 servidores técnico-administrativos
para a classe “C” do PCCTAE. O cargo de Auxiliar em
Administração, tendo como exigência mínima o nível de
escolaridade de ensino fundamental completo, foi responsável
pelo ingresso de quatorze novos servidores no quadro efetivo,
representando mais de 60% dos membros da classe supracitada.
Estas nomeações são decorrentes da participação da UFMS no
Programa REUNI.
Quantitativo de servidores técnico-administrativos nomeados no
período de 2010 a 2012, ocupantes de cargos do nível de
classificação “D”, previstos no Plano de Carreira dos Cargos
Técnico-administrativos em Educação (PCCTAE):
Anos 2010 2011 2012
Cargos Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Assistente em Administração
40 52,63 26 44,83 60 43,17
Diagramador - - - - 1 0,72
Instrumentador Cirúrgico - - - - 3 2,16
Mestre de Edificações e Infra-estrutura
- - - - 1 0,72
Técnico de Laboratório 20 26,32 12 20,70 34 24,46
Técnico de Tecnologia da Informação
6 7,89 10 17,24 8 5,75
Técnico em Agropecuária - - - - 4 2,87
Técnico em Alimentos e Laticínios
- - - - 1 0,72
Técnico em Anatomia e Necropsia
- - - - 2 1,44
Técnico em Audiovisual 1 1,32 1 1,72 3 2,16
Técnico em Contabilidade 5 6,57 1 1,72 1 0,72
Técnico em Edificações - - - - 1 0,72
Técnico em Eletricidade - - - - 5 3,60
Técnico em Eletrotécnica - - 3 5,17 1 0,72
Técnico em Enfermagem 3 3,95 4 6,90 3 2,16
Técnico em Equipamentos Médico-odontológicos
- - - - 1 0,72
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 148
Anos 2010 2011 2012
Cargos Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Técnico em Farmácia - - - - 4 2.87
Técnico em Prótese Dentária
- - - - 2 1,44
Técnico em Radiologia - - - - 1 0,72
Técnico em Segurança do Trabalho
1 1,32 1 1,72 3 2,16
Total 76 100,00 58 100,00 139 100,00
Fonte: PROGEP (JAN/2013)
Ao longo do período 2010 a 2012, a UFMS nomeou 273
servidores técnico-administrativos para a classe “D” do PCCTAE.
O cargo de Assistente em Administração, com a exigência mínima
do nível de escolaridade de ensino médio completo, foi
responsável pelo ingresso de 126 novos servidores no quadro
efetivo, representando mais de 46% dos membros da classe
supracitada. Estas nomeações são decorrentes da participação da
UFMS no Programa REUNI.
Quantitativo de servidores técnico-administrativos nomeados no
período de 2010 a 2012, ocupantes de cargos do nível de
classificação “E”, previstos no Plano de Carreira dos Cargos
Técnico-administrativos em Educação (PCCTAE):
Anos 2010 2011 2012
Cargos Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Administrador 13 20,31 3 8,82 4 10,81
Analista de Tecnologia da Informação
11 17,19 5 14,72 5 13,51
Arquiteto e Urbanista - - 1 2,94 - -
Arquivista - - - - 2 5,41
Assistente Social - - 2 5,88 4 10,81
Auditor 4 6,25 - - - -
Bibliotecário Documentalista
6 9,38 2 5,88 4 10,81
Biomédico 1 1,56 - - - -
Contador 5 7,81 1 2,94 - -
Enfermeiro 1 1,56 - - 3 8,10
Engenheiro – Área 3 4,69 1 2,94 - -
Engenheiro Agrônomo 1 1,56 - - - -
Farmacêutico Bioquímico - - 1 2,94 1 2,71
Físico - - 1 2,94 - -
Fisioterapeuta 2 3,13 - - - -
Jornalista - - 1 2,94 - -
Matemático - - 2 5,88 - -
Médico – Área - - - - 8 21,62
Médico Veterinário 1 1,56 2 5,88 - -
Programador Visual - - 2 5,88 1 2,71
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 149
Anos 2010 2011 2012
Cargos Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Psicólogo - - 2 5,88 - -
Químico - - 2 5,88 - -
Técnico em Assuntos
Educacionais 16 25,00 6 17,66 5 13,51
Total 64 100,00 34 100,00 37 100,00
Fonte: PROGEP (JAN/2013)
Ao longo do período 2010 a 2012, a UFMS nomeou 135
servidores técnico-administrativos para a classe “E” do PCCTAE,
que compreende os cargos que exigem a formação de nível
superior. O cargo de Técnico em Assuntos Educacionais, foi
responsável pelo ingresso de 27 novos servidores no quadro
efetivo, representando cerca de 20% dos membros da classe
supracitada. Os cargos de Técnico em Assuntos Educacionais
(27), Analista de Tecnologia da Informação (21) e Administrador
(20), juntos totalizaram 68 novos servidores técnico-
administrativos ao longo dos três últimos anos, ou seja, mais da
metade dos novos membros do quadro efetivo. Estas nomeações
são decorrentes da participação da UFMS no Programa REUNI.
Resumo do quantitativo de servidores técnico-administrativos
nomeados no período de 2010 a 2012, ocupantes de cargos
previstos no Plano de Carreira dos Cargos Técnico-
administrativos em Educação (PCCTAE), por classe:
Anos 2010 2011 2012
Classes do PCCTAE
Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
A - - - - - -
B - - - - - -
C - - - - 23 11,56
D 76 54,29 58 63,04 139 69,85
E 64 45,71 34 36,96 37 18,59
Total 140 100,00 92 100,00 199 100,00
Fonte: PROGEP (JAN/2013)
Das 431 nomeações para o corpo técnico-administrativo,
efetivadas ao longo dos últimos três anos, cerca de 46% delas
ocorreram no ano de 2012, enquanto em 2010, foram 32,56%.
Das 431 nomeações do período, 273 (63,34%) foram para os
cargos da Classe “D” e, dentro dela, com destaque para o cargo
de Assistente em Administração. Estas nomeações são
decorrentes da participação da UFMS no Programa REUNI.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 150
Quantitativo de servidores docentes beneficiados com progressão
funcional no período de 2010 a 2012:
Anos 2010 2011 2012
Tipologia da Progressão Funcional
Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
- Avaliação de Desempenho
235 86,08 395 92,51 442 93,45
- Titulação 38 13,92 32 7,49 31 6,55
Total 273 100,00 427 100,00 473 100,00
Fonte: PROGEP (JAN/2013)
A progressão funcional por avaliação de desempenho para
o servidor docente é concedida quando ele obtém o desempenho
mínimo na avaliação exigida para a mudança de nível dentro da
classe da sua carreira. Em cada classe são previstos quatro níveis,
exceto a de Titular que possui apenas um nível. A progressão
funcional por titulação para o servidor docente é concedida
quando ele obtém a titulação correspondente ao requisito mínimo
exigido do candidato à classe, ou seja, o título de mestre para a
Classe Assistente ou o título de doutor para a Classe Adjunto. As
classes Associado e Titular, ambas da Carreira do Magistério
Superior, exigem a titulação mínima de doutor.
Das 1.173 progressões funcionais concedidas para os
membros do corpo docente, ao longo dos últimos três anos, cerca
de 40% delas ocorreram no ano de 2012, sendo que este número
representou um acréscimo de 10,77% a mais em relação ao ano
de 2011 e de 73,26% a mais em relação ao ano de 2010. Do
total de progressões, 91,39% delas foram concedidas mediante
avaliação de desempenho, ou seja, o professor obteve progressão
de nível dentro da classe ou foi promovido para o primeiro nível
da classe subsequente. Até o ano de 2012 não havia concessão
de progressão funcional para a classe Titular, pois o seu ingresso
somente era possível mediante aprovação, classificação e
nomeação decorrente de concurso público. A concessão de
progressões por titulação está sofrendo uma significativa queda,
pois, em 2010 foram concedidas 13,92% (38), em 2011 foram
7,49% (32) e em 2012, apenas 6,55% (31). A justificativa para a
situação seria a nomeação de candidatos à Carreira do Magistério
Superior com mestrado e doutorado concluídos antes do seu
ingresso na UFMS.
Quantitativo de servidores técnico-administrativos beneficiados
com progressão funcional no período de 2010 a 2012:
Anos 2010 2011 2012
Tipologia da Progressão Funcional
Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
- Capacitação 426 57,18 340 21,40 370 25,80
- Incentivo à Qualificação 172 23,09 195 12,27 218 15,20
- Mérito 147 19,73 1.054 66,33 846 59,00
Total 745 100,00 1.589 100,00 1.434 100,00
Fonte: PROGEP (JAN/2013)
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 151
O incentivo à qualificação para o servidor técnico-
administrativo é concedido quando ele obtém uma titulação
superior ao requisito mínimo exigido para a sua classe, que pode
ser A, B, C, D ou E. A progressão por capacitação para o servidor
técnico-administrativo é concedida quando ele atende aos
requisitos exigidos para a alteração do nível de referência da sua
classe, que é formada por I, II, III ou IV. A progressão por mérito
para o servidor técnico-administrativo é concedida quando ele
obtém o desempenho mínimo na avaliação exigida para a
mudança de padrão dentro da classe da sua carreira.
Das 3.768 concessões de incentivo e de progressão
funcional, de acordo com a tipologia apresentada, para os
membros do corpo técnico-administrativo, efetivadas ao longo
dos últimos três anos, cerca de 42% delas ocorreram no ano de
2011, sendo que este número representou um acréscimo
significativo de 113,29% a mais em relação ao ano de 2010. Do
total de concessões de incentivo e progressão funcional, 54,33%
delas foram por mérito decorrente do resultado obtido nos
processos de avaliação de desempenho funcional. Na carreira do
pessoal técnico-administrativo não existe progressão para a classe
subsequente, neste caso somente é possível mediante aprovação,
classificação e nomeação decorrente de concurso público. A
concessão de progressão funcional por capacitação tem
apresentada uma significativa queda ao longo destes três anos de
análise, quando caiu em 20,19% o número de concessões na
passagem do ano de 2010 (426) para o de 2011 (340) e uma
pequena recuperação, de 8,82%, para o ano de 2012 (370).
8.4 PESSOAL TERCEIRIZADO
Com vistas a suprir as necessidades de recursos humanos
com a proibição para se realizar concursos públicos para
determinados cargos, a UFMS tem feito uso da mão de obra
terceirizada, envolvendo, entre outros, os serviços de limpeza, de
vigilância, de apoio técnico-operacional e de apoio
administrativo. Os terceirizados são distribuídos por todas as
áreas, acadêmicas e administrativas, e em todas as cidades que
possuam alguma dependência da Universidade, mediante
contratos, firmados entre as partes e que conta com o
acompanhamento de um gestor, co-gestor, fiscal ou fiscal
substituto para cada contrato.
Quantitativo de terceirizados, mediante contratos com empresas
de terceirização de mão de obra, no final de cada ano no período
de 2010 a 2012:
Anos 2010 2011
Cargos Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Administrador de Rede 1 0,14 1 0,13
Almoxarifado 1 0,14 1 0,13
Aprendiz - - 3 0,40
Assessor de Projetos 5 0,72 9 1,20
Assistente de Estúdio 1 0,14 1 0,13
Assistente de Projetos 58 8,40 74 9,79
Assistente Técnico 1 0,14 1 0,13
Auxiliar de Câmara Escura 2 0,29 2 0,26
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 152
Anos 2010 2011
Cargos Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Auxiliar de Cozinha 9 1,30 8 1,06
Auxiliar de Escritório 2 0,29 85 11,24
Auxiliar de Jardinagem 2 0,29 1 0,13
Auxiliar de Lactário - - 9 1,20
Auxiliar de Lavanderia 21 3,04 21 2,78
Auxiliar de Limpeza 85 12,31 253 33,47
Auxiliar de Serviço Operacional de Campo
36 5,21 - -
Auxiliar de Serviços Gerais 14 2,03 13 1,72
Auxiliar em Acabamento Gráfico 1 0,14 1 0,13
Auxiliar Operacional Rural 7 1,01 4 0,54
Cinegrafista de Estúdio 1 0,14 1 0,13
Coordenador de Produção 2 0,29 2 0,26
Copeiro 38 5,50 40 5,29
Costureiro 3 0,43 3 0,40
Cozinheiro - - 6 0,80
Digitador 2 0,29 2 0,26
Editor de Texto Pós-produção 1 0,14 1 0,13
Editor de Videotape 1 0,14 1 0,13
Eletricista - - 2 0,26
Encanador - - 2 0,26
Encarregado de Pessoal 2 0,29 4 0,54
Anos 2010 2011
Cargos Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Jardineiro 1 0,14 - -
Laboratorista - - 2 0,26
Lavadeira 1 0,14 1 0,13
Maqueiro 18 2,61 22 2,91
Marceneiro - - 1 0,13
Motorista 10 1,45 11 1,46
Operador de Caldeira 3 0,43 3 0,40
Operador de Off-set F2 4 Cores 1 0,14 1 0,13
Pedreiro - - 1 0,13
Pintor - - 1 0,13
Porteiro 19 2,75 21 2,78
Produtor Editorial Gráfico 2 0,29 2 0,26
Produtor Executivo 1 0,14 1 0,13
Programador Visual 1 0,14 1 0,13
Recepcionista 91 13,18 14 1,85
Repórter 1 0,14 1 0,13
Repórter Cinematográfico 3 0,43 3 0,40
Serralheiro - - 1 0,13
Servente de Limpeza 157 22,75 - -
Serviço Operacional de Campo - - 3 0,40
Técnico de Editoração Eletrônica 2 0,29 2 0,26
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 153
Anos 2010 2011
Cargos Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Técnico em Acabamento Gráfico 4 0,58 4 0,54
Técnico em Eletroencefalograma - - 1 0,13
Técnico em Eletrônica - - 1 0,13
Vigilante 80 11,59 107 14,15
Total 690 100,00 756 100,00
Fonte: GAB/PRAD (FEV/2013)
No final do ano de 2010, a UFMS tinha um contingente de
pessoal terceirizado formado por 690 pessoas, distribuídas por 41
cargos diferentes, em que três deles eram ocupados por 322
(46,67%) pessoas, assim distribuídas: Servente de Limpeza (157),
Auxiliar de Limpeza (85) e Vigilante (80). No ano seguinte, o
efetivo foi ampliado para 756 pessoas, distribuídas por 51 cargos
diferentes, em que três deles eram ocupados por 445 (58,87%)
pessoas, assim distribuídas: Auxiliar de Limpeza (253), Auxiliar de
Escritório (253) e Vigilante (107). Em 2011, os serventes de
limpeza passaram a se chamar Auxiliar de Limpeza.
Quantitativo de terceirizados, mediante contratos com empresas
de terceirização de mão de obra, no final do ano de 2012, e a sua
composição:
Cargos NHU/RTR UFMS Total Percentual
Assessor de Projetos 13 - 13 1,74
Assistente de Estúdio 12 - 12 1,60
Cargos NHU/RTR UFMS Total Percentual
Assistente de Projetos - 63 63 8,41
Auxiliar de Câmara Escura 2 - 2 0,27
Auxiliar de Cozinha 3 2 5 0,67
Auxiliar de Escritório 80 2 82 10,95
Auxiliar de Escritório Noturno 2 - 2 0,27
Auxiliar de Jardinagem 1 1 2 0,27
Auxiliar de Lactário 7 - 7 0,94
Auxiliar de Lavanderia Diurno 18 - 18 2,40
Auxiliar de Lavanderia Noturno 4 - 4 0,54
Auxiliar de Limpeza 84 183 267 35,65
Auxiliar de Limpeza Externa - 2 2 0,27
Auxiliar de Serviços Gerais 14 - 14 1,87
Auxiliar Geral - 1 1 0,13
Auxiliar Operacional Rural - 3 3 0,40
Coordenador de Produção - 3 3 0,40
Copeiro 25 4 29 3,87
Costureiro 3 - 3 0,40
Cozinheiro 2 - 2 0,27
Diagramador - 1 1 0,13
Digitador - 1 1 0,13
Editor de Texto/Pós-produção - 1 1 0,13
Editor de Videotape - 1 1 0,13
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 154
Cargos NHU/RTR UFMS Total Percentual
Eletricista 2 - 2 0,27
Encanador 2 - 2 0,27
Encarregado 2 - 2 0,27
Encarregado de Pessoal - 2 2 0,27
Laboratorista 2 - 2 0,27
Lavadeira - 1 1 0,13
Maqueiro 20 - 20 2,67
Marceneiro 1 - 1 0,13
Motorista - 11 11 1,47
Operador de Caldeira 3 - 3 0,40
Operador de Off-set F2 4 Cores - 1 1 0,13
Operador de Off-set F4 Monocolor - 1 1 0,13
Pedreiro 1 - 1 0,13
Pintor 1 - 1 0,13
Porteiro Diurno 17 - 17 2,27
Porteiro Noturno 6 - 6 0,80
Produtor Editorial Gráfico - 3 3 0,40
Recepcionista - 13 13 1,74
Repórter - 3 3 0,40
Repórter Cinematográfico - 3 3 0,40
Serralheiro 1 - 1 0,13
Serviço Operacional de Campo - 3 3 0,40
Cargos NHU/RTR UFMS Total Percentual
Técnico em Acabamento Gráfico - 4 4 0,54
Técnico em Editoração Eletrônica - 2 2 0,27
Técnico em Eletroencefalograma 1 - 1 0,13
Técnico em Eletrônica 1 - 1 0,13
Tratorista - 1 1 0,13
Vigilante - 103 103 13,75
Total 330 419 749 100,00
Fonte: GAB/PRAD (FEV/2013)
Neste quadro, referente ao final do ano de 2012, a
distribuição do pessoal terceirizado está separada por Unidade
Gestora (UG), sendo uma a própria UFMS e a outra o Núcleo de
Hospital Universitário (NHU/RTR). Na relação geral a UFMS
tinha um contingente de pessoal terceirizado formado por 749
pessoas, distribuídas por 52 cargos diferentes, em que três deles
eram ocupados por 452 (60,35%) pessoas, assim distribuídas:
Auxiliar de Limpeza (287), Vigilante (103) e Auxiliar de Escritório
(82).
Verificando o contingente por Unidade Gestora, na UFMS,
excluindo, neste caso, o NHU/RTR, o pessoal terceirizado era
formado por 419 pessoas, distribuídas por 28 cargos diferentes,
em que três deles eram ocupados por 349 (83,29%) pessoas,
assim distribuídas: Auxiliar de Limpeza (183), Vigilante (103) e
Assistente de Projetos (63). Por outro lado, no NHU/RTR, o
contingente era formado por 330 pessoas, distribuídas por 29
cargos diferentes, em que três deles eram ocupados por 189
(57,27%) pessoas, assim distribuídas: Auxiliar de Limpeza (84),
Auxiliar de Escritório (80) e Copeiro (25).
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 155
8.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao longo da abordagem deste capítulo, de acordo com a
PROGEP, foram feitos comentários relativos aos assuntos
enfocados, destacando-se os aspectos com mais relevância dos
números apresentados.
Segundo o Pró-reitor da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas
e do Trabalho (PROGEP/UFMS), a PROGEP tem buscado
promover programas de bem-estar social, capacitação,
qualificação profissional e de melhoria da qualidade de vida,
proporcionando dessa forma o desenvolvimento pessoal,
profissional e as boas condições de trabalho aos servidores da
UFMS.
No que tange à capacitação, no ingresso na Instituição, a
PROGEP oferece aos novos servidores o Treinamento
Introdutório, ministrado por docentes e técnico-administrativos da
própria UFMS, em que são abordados temas como: folha de
pagamento, avaliação de desempenho, progressão, capacitação e
qualificação, aposentadoria, saúde do servidor, patrimônio e
orçamento da instituição; promovendo dessa forma um canal
aberto para atender ao servidor em todas as suas necessidades,
dúvidas e dificuldades, criando um clima institucional agradável,
inclusive tomando conhecimento da estrutura organizacional da
instituição, onde se destaca estrutura de poder.
O ingresso dos servidores, de acordo com a sua respectiva
carreira técnica, ocorre através de Concursos Público, com
critérios de admissão claros e padronizados em praticamente todo
o território nacional. A PROGEP fornece a todos os servidores
que ingressam na instituição um exemplar da Lei nº 8.112/1990,
que instituiu o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da
União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais.
Em relação à qualificação, a PROGEP tem atendido aos
critérios estabelecidos pelos planos de carreira dos servidores
técnico-administrativos, incentivando a participação em
programas de educação formal e de pós-graduação,
recomendando às unidades da UFMS que concedam horário
especial e afastamento aos servidores que buscam qualificação e
implantando na folha de pagamento, após apreciação pela
Comissão Interna de Supervisão, os incentivos de qualificação a
todos os servidores que fizerem jus.
Para promover a qualidade de vida a PROGEP tem
implementado eventos e programas, tais como: “Encontrando a
aposentadoria”; “Prevenção aos servidores da UFMS sobre o uso
de álcool e drogas”; “Seminário de inter-relações no ambiente de
trabalho”, além dos exames periódicos de saúde e o
aprimoramento do “Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais”.
A PROGEP tem buscado, em conformidade com a
demanda identificada em estudos específicos, a ampliação do
quadro de servidores (docentes e técnico-administrativos) e,
apesar de algumas deficiências pontuais, pode-se dizer que no
geral, o número, a experiência profissional e a formação dos
nossos servidores têm sido suficiente para responder aos objetivos
e às funções da Instituição. Deve-se ressaltar que neste quadro
não estão incluídos os cargos em extinção, que tem obrigado a
instituição a buscar cada vez mais a contratação de mão de obra
terceirizada, algumas vezes questionada pela comunidade
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 156
acadêmica e pelos órgãos de controle externo, sendo, porém, esta
a única opção encontrada.
Através da Divisão de Assistência ao Servidor, a PROGEP
tem colocado à disposição dos servidores da instituição,
profissionais da área de saúde (médicos, assistentes sociais e
psicólogos) que buscam auxiliar nos momentos críticos,
detectando insatisfações, problemas nas relações interpessoais
que comprometem consequentemente o clima organizacional.
Tais profissionais têm buscado, com o apoio da Administração
Superior, a solução de qualquer que seja o problema que possa
causar qualquer desconforto ao servidor, seja ele de ordem
pessoal ou profissional.
Quanto à organização e à gestão da instituição, a PROGEP
possui o Sistema de Gestão de Pessoas (SGP), que armazena
informações referentes a: recrutamento, seleção, movimentação,
avaliação, desempenho, capacitação, qualificação, administração
de pessoal, pagamento, pensão, aposentadoria, saúde e
assistência ao servidor. Dessa forma, o SGP permite a realização
de cálculos diversos, além de fornecer relatórios às diversas
unidades da UFMS, proporcionando a gestão estratégica da
informação e antecipando o encaminhamento à solução de
problemas.
Com relação ao enfoque da capacitação do corpo docente,
sob o ponto de vista da PROPP, foi identificada uma dificuldade
no repasse de dados, dado que tanto o ingresso quanto a
exclusão nos planos de capacitação podem ser alterados durante
a sua vigência. Assim, também, para a conclusão do contrato
com titulação depende da apresentação de relatórios finais e de
comprovante de defesa, e, levando-se em consideração os prazos
legais, em muitos casos provoca influência na tabulação dos
dados referentes aos meses/anos anteriores, já informados nos
relatórios.
A utilização de mão de obra fornecida por empresas de
terceirização de serviços era constituída de 690 pessoas em 2010,
passou, em 2011, para 756 pessoas, representando um acréscimo
de 9,56% sobre o ano anterior, teve, em 2012, uma pequena
queda para de sete pessoas, ou seja, menos de 1%, em relação
ao ano anterior. Alguns cargos sofreram, no ano de 2012,
alteração na sua nomenclatura, com vista a caracterização ao
turno ou ao local de trabalho.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 157
9 INFRAESTRUTURA FÍSICA E
TECNOLÓGICA
Neste item serão abordadas as informações relativas à
infraestrutura física e tecnológica da UFMS, com informações
obtidas junto à CGM/PRAD e à CPO/PRAD, destacando-se em
outros dois subitens específicos no que se refere, em um, ao
Sistema de Bibliotecas da UFMS da Coordenadoria de Biblioteca
Central (CBC/PREG) e, em outro, sobre as bibliotecas dos polos
da Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância
(CED/PREG).
9.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA DA UFMS
A Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
possui dependências nas cidades de Campo Grande,
Aquidauana, Bonito, Chapadão do Sul, Corumbá, Coxim,
Miranda, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã,
Terenos e Três Lagoas. A Base de Estudos do Pantanal está
instalada na região do Passo do Lontra, município de
Miranda/MS. Em todas as cidades citadas a UFMS tem as sedes
das unidades setoriais acadêmicas, exceto em Miranda e em
Terenos.
Em relação à acessibilidade aos locais de funcionamento e
às suas dependências, de um modo geral, são bem servidos por
linhas regulares de transporte coletivo.
Quanto à acessibilidade aos portadores de necessidades
especiais, a UFMS vem fazendo um grande esforço para dotar os
seus prédios com equipamentos que permitam facilitar o livre
acesso. A implantação dos equipamentos para a acessibilidade
nos prédios antigos está sendo realizada conforme a
disponibilidade de recursos financeiros, entretanto, as novas
construções são projetadas atendendo estes requisitos. Essa
questão, entretanto, já devidamente diagnosticada, faz parte de
um programa de ações em implementação.
A área total das dependências da UFMS, devidamente
incorporadas em DEZ/2012, era de 6.027.109,17 m2, sendo
243.592,76 m2 (4,04%) de área construída utilizada para o
atendimento das atividades de ensino, pesquisa, extensão,
prestação de serviços e cultura, desportos e de lazer.
Todas as unidades setoriais acadêmicas da UFMS possuem
infraestrutura com sistema de fornecimento de água encanada
própria, sistema de esgotamento sanitário, rede de energia
elétrica, rede de telefonia e de fibra ótica, sendo que essa última
em vias de ampliação e melhoramentos para atender a
comunidade universitária.
Os quadros a seguir demonstram a sua composição, área
do terreno, área construída, o valor do imóvel, todos por
localidade e a sua respectiva descrição.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 158
Resumo Geral dos Bens Imóveis da UFMS, incorporados até
31.12.2010:
Cidade - Descrição Área do terreno (m
2)
Área construída (m
2)
Valor do imóvel (R$)
Percentual
Campo Grande - Setor 1 490.060,00 116.171,32 53.546.022,21 40,04
Campo Grande - Setor 2 319.183,39 55.414,89 34.745.373,51 25,98
Campo Grande - Setor 3 857.288,83 18.969,66 10.111.260,60 7,56
Campo Grande - Policlínica Odontológica
1.000,00 154,02 98.239,91 0,07
Subtotal – Campo Grande 1.667.532,22 190.709,89 98.500.896,23 73,65
Aquidauana - Buraco da Ester 527,40 357,32 43.000,00 0,03
Aquidauana - Câmpus de Aquidauana -
Unidade I 3.865,50 4.151,05 1.475.120,38 1,10
Aquidauana - Câmpus de Aquidauana - Unidade II
72.900,00 4.273,77 3.650.121,28 2,73
Subtotal - Aquidauana 77.292,90 8.782,14 5.168.241,66 3,86
Bonito - Câmpus de Bonito (*) 67.480,00 - - -
Chapadão do Sul – Câmpus de Chapadão do Sul
149.943,00 1.760,83 2.987.109,42 2,23
Corumbá - Câmpus do Pantanal -
Unidade I 21.402,48 9.365,03 3.631.544,50 2,72
Corumbá - Câmpus do Pantanal - Unidade II (Anfiteatro)
8.160,24 2.213,66 3.556.060,10 2,66
Subtotal - Corumbá 29.562.72 11.578,69 7.187.604,60 5,38
Coxim - Câmpus de Coxim 50.000,00 1.978,44 2.291.382,49 1,71
Miranda - Base de Estudos do Pantanal
215.040,00 1.307,43 1.117.787,16 0,85
Cidade - Descrição Área do terreno (m
2)
Área construída (m
2)
Valor do imóvel (R$)
Percentual
Naviraí - Câmpus de Naviraí (*) 100.000,00 - 210.000,00 0,16
Nova Andradina - Câmpus de Nova Andradina
100.700,00 1.740,01 2.566.105,72 1,92
Paranaíba - Câmpus de Paranaíba 50.001,33 2.404,63 2.791.906,84 2,09
Ponta Porã - Câmpus de Ponta Porã 100.000,00 2.912,40 4.056.131,00 3,03
Terenos - Fazenda Escola 3.343.807,00 3.017,13 1.231.720,53 0,92
Três Lagoas - Câmpus de Três Lagoas - Unidade I
10.000,00 4.469,35 1.235.706,37 0,92
Três Lagoas - Câmpus de Três Lagoas - Unidade II
66.750,00 8.290,95 4.387.161,92 3,28
Subtotal – Três Lagoas 76.750,00 12.760,30 5.622.868,29 4,20
UFMS - Total geral 6.027.109,17 238.951,89 133.731.753,94 100,00
Obs.: (*) Áreas a serem incorporadas ao patrimônio da UFMS, aguardando a sua regularização.
Fonte: CPO/PRAD
De acordo com as informações prestadas pela CPO/PRAD,
à época, vários imóveis ainda não foram incorporados ao
patrimônio da UFMS, entretanto, está sendo montada uma
comissão de avaliação que será responsável pelo levantamento
das condições de cada prédio e a sua utilização com vistas a
atualização de suas plantas e facilitando a sua incorporação. Não
se tem ideia do prazo de conclusão de tais trabalhos.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 159
Resumo Geral dos Bens Imóveis da UFMS, incorporados até
31.12.2011:
Cidade – Descrição Área do terreno (m
2)
Área construída (m
2)
Valor do terreno (R$)
Valor das benfeitorias (R$)
Total geral
(R$) Percentual
Campo Grande – Setor 1
490.060,00 118.844,67 490.060,00 58.060.723,08 58.550.783,08 41,98
Campo Grande – Setor 2
319.183,39 55.475,50 1.150.306,95 33.637.206,16 34.787.513,11 24,94
Campo Grande – Setor 3
857.288,83 18.969,66 857.288,93 9.253.971,77 10.111.260,60 7,24
Campo Grande – Policlínica Odontológica
1.000,00 154,02 40.000,00 58.239,91 98.239,91 0,07
Subtotal – Campo Grande
1.667.532,72 193.443,85 2.537.655,88 101.010.140,92 103.547.796,70 74,23
Aquidauana - Buraco da Ester
527,40 357,32 26.500,00 16.500,00 43.000,00 0,03
Aquidauana - CPAQ - Unidade I
3.865,50 4.151,05 46.695,81 1.428.154,57 1.475.120,38 1,06
Aquidauana - CPAQ - Unidade II
72.900,00 4.273,77 322.218,00 3.327.903,28 3.650.121,28 2,61
Subtotal - Aquidauana 77.292,90 8.782,14 395.413,81 4.772.557,85 5.168.241,66 3,70
Bonito – CPBO (*) 67.480,00 - 121.500,00 - 121.500,00 0,08
Chapadão do Sul - CPCS
149.943,00 2.091,98 51.125,00 3.198.553,94 3.249.678,94 2,33
Corumbá - CPAN – Unidade I
21.402,48 9.365,03 23.582,52 3.607.961,98 3.631.544,50 2,60
Corumbá - CPAN - Unidade II (Anfiteatro)
8.160,24 2.213,66 20.000,00 3.536.060,10 3.556.060,10 2,54
Subtotal - Corumbá 29.562,72 11.578,69 43.582,52 7.144.022,08 7.187.604,60 5,14
Coxim – CPCX 50.000,00 2.046,01 55.000,00 2.313.048,53 2.368.048,53 1,69
Miranda – Base de Estudos do Pantanal
215.040,00 1.307,43 26.423,58 1.091.363,58 1.117.787,16 0,80
Cidade – Descrição Área do terreno (m
2)
Área construída (m
2)
Valor do terreno (R$)
Valor das benfeitorias (R$)
Total geral
(R$) Percentual
Naviraí - CPNV (*) 100.000,00 67,57 210.000,00 72.973,88 282.973,88 0,20
Nova Andradina – CPNA
100.700,00 1.740,01 117.726,32 2.448.379,40 2.566.105,72 1,83
Paranaíba – CPAR 50.001,33 2.472,20 60.000,00 2.810.889,43 2.870.889,43 2,05
Ponta Porã – CPPP 100.000,00 2.979,97 45.000,00 4.090.533,65 4.135.533,65 2,96
Terenos – Fazenda Escola
3.343.807,00 3.017,13 601.884,99 629.835,54 1.231.720,53 0,88
Três Lagoas – CPTL – Unidade I
10.000,00 4.469,35 79.300,00 1.156.406,37 1.235.706,37 0,88
Três Lagoas – CPTL – Unidade II
65.750,00 8.290,95 127.815,50 4.259.346,42 4.387.161,92 3,14
Subtotal – Três Lagoas 65.750,00 12.760,30 207.115,50 5.415.752,79 5.622.868,29 4,02
UFMS – Total geral 6.027.109,17 242.287,28 4.472.697,50 134.998.051,59 139.470.749,09 100,00
Obs.: (*) Áreas a serem incorporadas ao patrimônio da UFMS, aguardando a sua regularização.
Fonte: CPO/PRAD
No ano de 2011 foram incorporados 3.335,39 m2 de área
construída no Resumo Geral de Bens Imóveis da UFMS, ao custo
de R$ 5.617.495,15. A área construída da UFMS, em 2011,
representou um acréscimo de 1,4%. O valor geral dos bens
imóveis da UFMS, em 2011, teve um acréscimo de 4,2% sobre o
valor geral apurado em 2010.
Para 2011 mantém-se a observação sobre a comissão de
avaliação, sem notícias dos resultados dos seus trabalhos.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 160
Resumo geral dos Bens Imóveis da UFMS, incorporados até
31.12.2012:
Cidade – Descrição Área do terreno (m
2)
Área construída (m
2)
Valor do terreno (R$)
Valor das benfeitorias (R$)
Total geral (R$)
Percentual
Campo Grande – Setor 1
490.060,00 120.150,15 490.060,00 61.123.364,75 61.613.424,75 43,22
Campo Grande – Setor 2
319.183,39 55.475,50 1.150.306,95 33.637.206,16 34.787.513,11 24,40
Campo Grande – Setor 3
857.288,83 18.969,66 857.288,93 9.253.971,77 10.111.260,60 7,09
Campo Grande – Policlínica Odontológica
1.000,00 154,02 40.000,00 58.239,91 98.239,91 0,0
Subtotal - Campo Grande
1.667.532,22 194.749,33 2.537.655,88 104.072.782,59 106.610.438,37 74,78
Aquidauana – Buraco da Ester
527,40 357,32 26.500,00 16.500,00 43.000,00 0,03
Aquidauana - CPAQ - Unidade I
3.865,50 4.151,05 46.695,81 1.428.154,57 1.475.120,38 1,03
Aquidauana - CPAQ - Unidade II
72.900,00 4.273,77 322.218,00 3.327.903,28 3.650.121,28 2,56
Subtotal - Aquidauana
77.292,90 8.782,14 395.413,81 4.772.557,85 5.168.241,66 3,62
Bonito – CPBO (*) 67.480,00 - 121.500,00 - 121.500,00 0,08
Chapadão do Sul - CPCS
149.943,00 2.091,98 51.125,00 3.198.553,94 3.249.678,94 2,27
Corumbá – CPAN – Unidade I
21.402,48 9.365,03 23.582,52 3.607.961,98 3.631.544,50 2,54
Corumbá – CPAN - Unidade II (Anfiteatro)
8.160,24 2.213,66 20.000,00 3.536.060,10 3.556.060,10 2,49
Subtotal - Corumbá 29.562,72 11.578,69 43.582,52 7.144.022,08 7.187.604,60 5,03
Coxim – CPCX 50.000,00 2.046,01 55.000,00 2.313.048,53 2.368.048,53 1,66
Cidade – Descrição Área do terreno (m
2)
Área construída (m
2)
Valor do terreno (R$)
Valor das benfeitorias (R$)
Total geral (R$)
Percentual
Miranda – Base de Estudos do Pantanal
215.040,00 1.307,43 26.423,58 1.091.363,58 1.117.787,16 0,78
Naviraí - CPNV (*) 100.000,00 67,57 210.000,00 72.973,88 282.973,88 0,19
Nova Andradina – CPNA
100.700,00 1.740,01 117.726,32 2.448.379,40 2.566.105,72 1,80
Paranaíba – CPAR 50.001,33 2.472,20 60.000,00 2.810.889,43 2.870.889,43 2,01
Ponta Porã – CPPP 100.000,00 2.979,97 45.000,00 4.090.533,65 4.135.533,65 2,90
Terenos – Fazenda Escola
3.343.807,00 3.017,13 601.884,99 629.835,54 1.231.720,53 0,86
Três Lagoas – CPTL – Unidade I
10.000,00 4.469,35 79.300,00 1.156.406,37 1.235.706,37 0,86
Três Lagoas – CPTL – Unidade II
65.750,00 8.290,95 127.815,50 4.259.346,42 4.387.161,92 3,07
Subtotal – Três Lagoas
75.750,00 12.760,30 207.115,50 5.415.752,79 5.622.868,29 3,93
UFMS – Total geral 6.027.109,17 243.592,76 4.472.427,60 138.060.693,26 142.533.390,76 100,00
Obs.: (*) Áreas a serem incorporadas ao patrimônio da UFMS, aguardando a sua regularização.
Fonte: CPO/PRAD (FEV/2013)
No ano de 2012 foram incorporados 1.305,48 m2 de área
construída no Resumo Geral de Bens Imóveis da UFMS, ao custo
de R$ 3.062.641,67. A área construída da UFMS, em 2012,
representou um acréscimo de 0,54%. O valor geral dos bens
imóveis da UFMS, em 2012, teve um acréscimo de 2,20%.
Para 2012 mantém-se a observação sobre a comissão de
avaliação, sem notícias dos resultados dos seus trabalhos.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 161
Obras concluídas em 2010:
Localidade Tipo da obra Área (m
2)
Percentual Valor (R$) (*) Percentual
Campo Grande
CCBS – Unidade 12 – Tramo III
865,53 12,66 1.194.416,37 10,37
CED/RTR - Núcleo de Ensino a Distância
634,82 9,28 724.702,69 6,29
Reestruturações das circulações e banheiros
- - 1.033.344,87 8,97
Bonito CPBO - Salas de aula e guarita 1.756,76 25,70 2.793.037,75 24,26
Naviraí CPNV - Salas de aula e guarita 1.756,76 25,70 2.716.921,09 23,60
Nova Andradina
CPNA - Abrigo para carros oficiais e depósito
65,57 0,96 74.744,14 0,65
Ponta Porã CPPP - Salas de aula e guarita 1.756,76 25,70 2.977.230,21 25,86
UFMS Total 6.836,20 100,00 11.514.397,12 100,00
Obs.: (*) Valores contratuais originais, sem os seus aditamentos.
Fonte: CPO/PRAD - SIMEC
Obras concluídas em 2011:
Localidades Tipo da obra Área (m2) Percentual Valor (R$) (*) Percentual
Campo Grande
Abrigo para carros oficiais
60,61 1,81 42.139,60 0,75
FACOM - Prédio 2.526,05 75,73 3.536.187,33 62,95
Reestruturação da rede elétrica
147,30 4,41 1.468.573,54 26,14
Chapadão do Sul
CPCS - Galpão 331,15 9,93 262.569,52 4,67
Localidades Tipo da obra Área (m2) Percentual Valor (R$) (*) Percentual
Coxim CPCX - Abrigo para carros oficiais e depósito
67,57 2,03 76.666,04 1,36
Naviraí CPNV - Abrigo para carros oficiais e depósito
67,57 2,03 72.973,88 1,30
Paranaíba CPAR - Abrigo para carros oficiais e depósito
67,57 2,03 78.982,59 1,41
Ponta Porã CPPP - Abrigo para carros oficiais e depósito
67,57 2,03 79.402,65 1,42
UFMS Total 3.335,39 100,00 5.617.495,15 100,00
Obs.: (*) Valores contratuais originais, sem os seus aditamentos.
Fonte: CPO/PRAD - SIMEC
A previsão de conclusão de obras, de acordo com o
informado no Relatório anterior, era executar, em 2011,
14.104,67 m2, ao montante de R$ 21.073.554,18, entretanto,
foram concluídos, somente, 3.328,43 m2 (23,6%), ao custo de R$
5.617.495,15 (26,66%).
Obras concluídas em 2012:
Localidade Tipo da obra Área (m
2)
Percentual Valor (R$) Percentual
Campo Grande
Construção de alambrado, pórtico e guaritas
57,05 4,37 361.380,22 11,80
Sala de professores e laboratórios - CCET
1.248,43 95,63 2.701.261,45 88,20
UFMS Total 1.305,48 100,00 3.062.641,67 100,00
Fonte: CPO/PRAD (FEV/2013)
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 162
A previsão de conclusão de obras, de acordo com o
informado no Relatório anterior, era executar, em 2012,
15.872,46 m2, ao montante de R$ 24.260.243,83, entretanto,
foram concluídos, somente, 1.305,48 m2 (8,22%), ao custo de R$
3.062.641,87 (12,62%).
Obras a serem concluídas em 2012:
Localidades Tipo da obra Área (m2) Percentual
Valor
(R$) (*) Percentual
Campo Grande
Alambrado, pórtico e guarita 63,76 0,40 361.380,22 1,49
CCBS – Clínica de multiuso 1.334,73 8,41 2.375.516,18 9,79
CCET – Ampliação do Laboratório de Análise e Desenvolvimento de Edificações – LADE/CCET 56,89 0,36 111.192,20 0,45
CCET - Salas de professores e laboratórios 1.248,43 7,87 2.239.037,66 9,23
CCHS – Clínica de Serviço de Atendimento Psicossocial 270,81 1,71 417.207,70 1,72
CCHS – Laboratório de multiuso 640,30 4,03 1.057.361,36 4,35
CCHS – Laboratório de Música 715,02 4,50 1.221.664,62 5,03
Complexo multiuso de salas de aula e auditórios 3.200,00 20,16 3.495.359,80 14,40
Chapadão do Sul
CPCS – Salas de aula e laboratórios 1.042,91 6,57 1.326.687,26 5,46
Corumbá
CPAN – Revitalização do
prédio da Alfândega Nova 2.610,43 16,45 3.449.664,61 14,21
CPAN – Salas de aula e laboratórios 698,70 4,40 1.065.107,15 4,39
Coxim CPCX - Salas de aula e
849,83 5,36 1.299.861,38 5,07
Localidades Tipo da obra Área (m2) Percentual
Valor
(R$) (*) Percentual
laboratórios
Três Lagoas
CPTL – Unidade II – Anfiteatro e subestação 1.359,69 8,57 2.729.553,65 11,25
CPTL – Unidade II – Alambrado, pórtico e guarita 23,76 0,15 263.489,03 1,08
CPTL – Unidade II - Salas de aula, biblioteca e salas de professores 1.707,25 10,76 2.532.334,65 10,43
CPTL – Unidade II –
Subestação de transformadores 49,95 0,31 314.826,36 1,29
UFMS Total 15.872,46 100,00 24.260.243,83 100,00
Obs.: (*) Valores contratuais originais, sem os seus aditamentos.
Fonte: CPO/PRAD
A previsão de conclusão de obras em andamento na
UFMS, para 2012, foi estimada em 15.872,46 m2, ao montante
de R$ 24.260.243,83, representando, à época, um acréscimo de
23,6% na área construída e a valorização dos bens imóveis em
17,39%, sobre os valores de 2011.
Obras a serem concluídas em 2013:
Localidades Tipo da obra Área (m2) Percentual Valor (R$) (*) Percentual
Campo
Grande
CCBS - Clínica de multiuso 1.334,73 10,39 2.375.516,18 12,13
CCET - Ampliação do Laboratório de Análise e Desenvolvimento de
Edificações (LADE/CCET)
56,89 0,44 111.192,20 0,57
CCET - Laboratório de Tratamento de Resíduos
266,14 2,07 638.859,49 3,26
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 163
Localidades Tipo da obra Área (m2) Percentual Valor (R$) (*) Percentual
CCHS - Clínica de Serviço de Atendimento Psicossocial (SAPS)
270,81 2,11 308.435,02 1,58
CCHS - Laboratório de multiuso
640,30 4,98 1.057.361,36 5,40
CCHS - Laboratório de Música
715,02 5,56 1.221.664,62 6,24
FAMEZ - Centro Cirúrgico de Grandes Animais
200,30 1,56 350.917,00 1,79
FAMEZ - Fazenda Escola 344,44 2,68 330.023,00 1,69
Complexo multiuso de salas de aula e auditórios
3.200,00 24,90 3.495.359,80 17,85
Chapadão do Sul
CPCS - Salas de aula e laboratórios
1.042,91 8,12 1.326.687,26 6,78
Corumbá CPAN - Salas de aula e laboratórios
698,70 5,44 1.065.107,15 5,44
Coxim CPCX - Salas de aula e laboratórios
849,83 6,61 1.132.470,94 5,78
Três Lagoas
CPTL - Unidade II – Anfiteatro e subestação
1.359,69 10,58 2.729.553,65 13,94
CPTL - Unidade II – Alambrado, pórtico e guarita
23,76 0,18 263.489,03 1,35
CPTL - Unidade II - Herbário 89,41 0,70 325.160,53 1,66
CPTL - Unidade II - Salas de aula, biblioteca e salas de professores
1.707,25 13,29 2.532.334,65 12,93
CPTL - Unidade II – Subestação de transformadores
49,95 0,39 314.826,36 1,61
UFMS Total 12.850,13 100,00 19.578.958,24 100,00
Obs.: (*) Valores contratuais originais, sem os seus aditamentos.
Fonte: CPO/PRAD (FEV/2013)
A previsão de conclusão de obras em andamento na
UFMS, para 2013, está estimada em 12.850,13 m2, ao montante
de R$ 19.578.958,24, representando um acréscimo de 5,28% na
área construída e a valorização dos bens imóveis em 13,74%,
sobre os valores de 2012.
A previsão de conclusão de obras em andamento na
UFMS, para 2013, está estimada em 12.850,13 m2, ao montante
de R$ 19.578.958,24, representando um acréscimo de 5,28% na
área construída e a valorização dos bens imóveis em 13,74%,
sobre os valores de 2012.
Salas de aulas teóricas existentes em 2008:
Localidades Quantidade Percentual Área (m2) Percentual
Campo Grande 107 48,42 5.974,88 54,29
Aquidauana 22 9,95 952,70 8,65
Bonito - - - -
Chapadão do Sul - - - -
Corumbá 35 15,84 1.418,24 12,89
Coxim - - - -
Naviraí - - - -
Nova Andradina - - - -
Paranaíba 5 2,26 278,49 2,53
Ponta Porã - - - -
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 164
Localidades Quantidade Percentual Área (m2) Percentual
Três Lagoas 52 23,53 2.381,95 21,64
UFMS - Total 221 100,00 11.006,26 100,00
Fonte: CPO/PRAD
Salas de aulas teóricas existentes em 2011:
Segundo a CPO/PRAD, as informações sobre as salas de
aulas teóricas, em 2011, são as mesmas de 2008, porém, como
explicitado, anteriormente, não são fidedignas.
Salas de aulas teóricas existentes em 2012:
Segundo a CPO/PRAD, as informações sobre as salas de
aulas teóricas, em 2012, são as mesmas de 2008 e 2011, porém,
como explicitado, anteriormente, não são fidedignas.
Bibliotecas existentes em 2008:
Localidade Bibliotecas Área (m2) Percentual
Campo Grande Biblioteca Central (CBC/PREG) 3.626,63 66,51
Aquidauana
Câmpus de Aquidauana (CPAQ) - Unidade I 208,28 3,82
Câmpus de Aquidauana (CPAQ) - Unidade II 171,68 3,15
Bonito Câmpus de Bonito (CPBO) - -
Chapadão do Sul Câmpus de Chapadão do Sul (CPCS) 102,81 1,89
Corumbá Câmpus do Pantanal (CPAN) - Unidade I 438,70 8,04
Coxim Câmpus de Coxim (CPCX) 108,10 1,98
Naviraí Câmpus de Naviraí (CPNV) - -
Nova Andradina Câmpus de Nova Andradina (CPNA) - -
Paranaíba Câmpus de Paranaíba (CPAR) 108,10 1,98
Ponta Porã Câmpus de Ponta Porã (CPPP) - -
Três Lagoas
Câmpus de Três Lagoas (CPTL) - Unidade I 369,20 6,77
Câmpus de Três Lagoas (CPTL) - Unidade II 319,59 5,86
UFMS Total 5.453,09 100,00
Fonte: CPO/PRAD.
Bibliotecas existentes em 2011:
Segundo a CPO/PRAD, as informações sobre as
bibliotecas, em 2011, são as mesmas de 2008, porém, como
explicitado, anteriormente, não são fidedignas.
Bibliotecas existentes em 2012:
Segundo a CPO/PRAD, as informações sobre as
bibliotecas, em 2012, são as mesmas de 2008 e 2011, porém,
como explicitado, anteriormente, não são fidedignas.
Laboratórios existentes em 2008:
Localidade Laboratório Área (m2) Percentual
Campo Grande
Análises Clínicas 991,00 6,58
Anatomia 599,88 3,99
Biofisiofarmacologia 142,26 0,95
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 165
Localidade Laboratório Área (m2) Percentual
Biotério 205,80 1,37
CCBS 1.935,00 12,85
CCET 1.201,65 7,98
CCHS 435,00 2,89
Ciências Veterinárias 1.074,00 7,13
Educação Física / Educação Artística 689,85 4,58
Engenharia Elétrica 257,00 1,71
Farmácia NHU/RTR 36,60 0,24
Matemática / Física – Unidade V 256,60 1,71
Núcleo de Hospital Universitário 1.370,51 9,10
Odontologia 1.219,94 8,10
Piscicultura 131,76 0,88
Química 1.123,45 7,46
Tecnologia de Alimentos 358,38 2,38
Tecnologia Farmacêutica 259,07 1,72
Subtotal – Campo Grande 12.287,75 81,62
Aquidauana
Unidade I 124,00 0,82
Unidade II 264,11 1,75
Subtotal – Aquidauana 388,11 2,57
Bonito - -
Chapadão do Sul - -
Corumbá Câmpus do Pantanal 710,00 4,71
Localidade Laboratório Área (m2) Percentual
Coxim - -
Miranda Base de Estudos do Pantanal 145,00 0,96
Naviraí - -
Nova Andradina - -
Paranaíba - -
Ponta Porã - -
Três Lagoas
Enfermagem 243,12 1,61
Unidade I 672,00 4,46
Unidade II 610,68 4,06
Subtotal – Três Lagoas 1.525,80 10,13
UFMS Total 15.056,66 100,00
Fonte: CPO/PRAD.
Laboratórios existentes em 2011:
Localidade Laboratório Área (m2) Percentual
Campo Grande
Análises Clínicas 991,00 6,34
Anatomia 599,88 3,84
Biofisiofarmacologia 142,26 0,91
Biotério 205,80 1,32
CCBS 1.935,00 12,38
CCET 1.201,65 7,69
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 166
Localidade Laboratório Área (m2) Percentual
CCHS 435,00 2,78
Ciências Veterinárias 1.074,00 6,87
Educação Física / Educação Artística 689,85 4,42
Engenharia Elétrica 257,00 1,65
FACOM 526,11 3,37
Farmácia - NHU/RTR 36,60 0,24
Matemática / Física – Unidade V 256,60 1,64
Núcleo de Hospital Universitário 1.370,51 8,77
Odontologia 1.219,94 7,81
Piscicultura 131,76 0.84
Química 1.123,45 7,19
Tecnologia de Alimentos 358,38 2,29
Tecnologia Farmacêutica 259,07 1,66
Subtotal – Campo Grande 12.813,86 82,01
Aquidauana
Unidade I 124,00 0,79
Unidade II 264,11 1,69
Subtotal – Aquidauana 388,11 2,48
Bonito - -
Chapadão do Sul Câmpus de Chapadão do Sul 44,46 0,28
Corumbá Câmpus do Pantanal 710,00 4,54
Coxim - -
Miranda Base de Estudos do Pantanal 145,00 0,93
Localidade Laboratório Área (m2) Percentual
Naviraí - -
Nova Andradina - -
Paranaíba - -
Ponta Porã - -
Três Lagoas
Enfermagem 243,12 1,55
Unidade I 672,00 4,30
Unidade II 610,68 3,91
Subtotal – Três Lagoas 1.525,80 9,76
UFMS Total 15.627,23 100,00
Fonte: CPO/PRAD.
A novidade, em 2011, ficou por conta dos novos
laboratórios da Faculdade de Computação (FACOM) e do
Câmpus de Chapadão do Sul (CPCS), totalizando 570,57 m2,
representando um acréscimo de 3,65% na metragem total dos
laboratórios da UFMS. Mantém-se a ressalva quanto a
precariedade do levantamento das informações e dos números
apresentados.
Laboratórios existentes em 2012:
Localidade Laboratório Área (m2) Percentual
Campo Grande
Análises Clínicas 991,00 6,10
Anatomia 599,88 3,69
Biofisiofarmacologia 142,26 0,87
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 167
Localidade Laboratório Área (m2) Percentual
Biotério 205,80 1,27
CCBS 1.935,00 11,91
CCET 1.823,01 11,22
CCHS 435,00 2,68
Ciências Veterinárias 1.074,00 6,61
Educação Física / Educação Artística 689,85 4,26
Engenharia Elétrica 257,00 1,58
FACOM 526,11 3,24
Farmácia - NHU/RTR 36,60 0,22
Matemática / Física – Unidade V 256,60 1,58
Núcleo de Hospital Universitário 1.370,51 8,43
Odontologia 1.219,94 7,51
Piscicultura 131,76 0,81
Química 1.123,45 6,91
Tecnologia de Alimentos 358,38 2,20
Tecnologia Farmacêutica 259,07 1,59
Subtotal – Campo Grande 13.435,22 82,68
Aquidauana
Unidade I 124,00 0,76
Unidade II 264,11 1,63
Subtotal – Aquidauana 388,11 2,39
Bonito - -
Chapadão do Sul Câmpus de Chapadão do Sul 44,46 0,27
Localidade Laboratório Área (m2) Percentual
Corumbá Câmpus do Pantanal 710,00 4,37
Coxim - -
Miranda Base de Estudos do Pantanal 145,00 0,89
Naviraí - -
Nova Andradina - -
Paranaíba - -
Ponta Porã - -
Três Lagoas
Enfermagem 243,12 1,50
Unidade I 672,00 4,14
Unidade II 610,68 3,76
Subtotal – Três Lagoas 1.525,80 9,40
UFMS Total 16.248,59 100,00
Fonte: CPO/PRAD (FEV/2013).
A novidade, em 2012, ficou por conta dos novos
laboratórios do Prédio de Salas de Professores e Laboratórios -
CCET, em Campo Grande, com 621,36 m2, representando um
acréscimo de 3,98% na metragem total dos laboratórios da
UFMS. Mantém-se a ressalva quanto à precariedade do
levantamento das informações e dos números apresentados.
Anfiteatros existentes em 2008:
Localidades Anfiteatro Área (m2) Percentual
Campo Grande
Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCHS) 139,25 2,53
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia 131,00 2,38
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 168
Localidades Anfiteatro Área (m2) Percentual
(FAMEZ)
Laboratório de Análises Clínicas (LAC/NHU/RTR) 407,00 7,38
Teatro de Bolso 72,00 1,31
Teatro Glauce Rocha 2.381,50 43,20
Unidade X 134,40 2,44
Aquidauana Câmpus de Aquidauana (CPAQ) - Unidade I 345,29 6,26
Bonito Câmpus de Bonito (CPBO) - -
Chapadão do Sul Câmpus de Chapadão do Sul (CPCS) 102,81 1,86
Corumbá Câmpus do Pantanal (CPAN) - Unidade II 1.203,34 21,83
Coxim Câmpus de Coxim (CPCX) 108,10 1,96
Naviraí Câmpus de Naviraí (CPNV) - -
Nova Andradina Câmpus de Nova Andradina (CPNA) - -
Paranaíba Câmpus de Paranaíba (CPAR) 108,10 1,96
Ponta Porã Câmpus de Ponta Porã (CPPP) - -
Três Lagoas Câmpus de Três Lagoas (CPTL) 380,00 6,89
UFMS Total 5.512,79 100,00
Fonte: CPO/PRAD
Anfiteatros existentes em 2011:
Localidades Anfiteatro Área (m2) Percentual
Campo Grande
Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCHS) 139,25 2,42
Faculdade de Computação (FACOM) 240,31 4,18
Localidades Anfiteatro Área (m2) Percentual
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ)
131,00 2,28
Laboratório de Análises Clínicas (LAC/NHU/RTR) 407,00 7.07
Teatro de Bolso 72,00 1,25
Teatro Glauce Rocha 2.381,50 41,39
Unidade X 134,40 2,34
Aquidauana Câmpus de Aquidauana (CPAQ) - Unidade I 345,29 6,00
Bonito Câmpus de Bonito (CPBO) - -
Chapadão do Sul Câmpus de Chapadão do Sul (CPCS) 102,81 1,79
Corumbá Câmpus do Pantanal (CPAN) - Unidade II 1.203,34 20,92
Coxim Câmpus de Coxim (CPCX) 108,10 1,88
Naviraí Câmpus de Naviraí (CPNV) - -
Nova Andradina Câmpus de Nova Andradina (CPNA) - -
Paranaíba Câmpus de Paranaíba (CPAR) 108,10 1,88
Ponta Porã Câmpus de Ponta Porã (CPPP) - -
Três Lagoas Câmpus de Três Lagoas (CPTL) 380,00 6,60
UFMS Total 5.753,10 100,00
Fonte: CPO/PRAD
A novidade, em 2011, ficou por conta do novo anfiteatro
da Faculdade de Computação (FACOM), com 240,31 m2, que
representou um acréscimo de 4,36 % na metragem total dos
anfiteatros da UFMS. Mantém-se a ressalva quanto a
precariedade do levantamento das informações e dos números
apresentados.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 169
Anfiteatros existentes em 2012:
Localidades Anfiteatro Área (m2) Percentual
Campo Grande
Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCHS) 139,25 2,38
Faculdade de Computação (FACOM) 240,31 4,10
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ)
131,00 2,24
Laboratório de Análises Clínicas (LAC/NHU/RTR) 407,00 6,95
Salas de Professores e Laboratórios (CCET) 104,88 1,79
Teatro de Bolso 72,00 1,25
Teatro Glauce Rocha 2.381,50 40,65
Unidade X 134,40 2,29
Aquidauana Câmpus de Aquidauana (CPAQ) - Unidade I 345,29 5,89
Bonito Câmpus de Bonito (CPBO) - -
Chapadão do Sul Câmpus de Chapadão do Sul (CPCS) 102,81 1,75
Corumbá Câmpus do Pantanal (CPAN) - Unidade II 1.203,34 20,54
Coxim Câmpus de Coxim (CPCX) 108,10 1,84
Naviraí Câmpus de Naviraí (CPNV) - -
Nova Andradina Câmpus de Nova Andradina (CPNA) - -
Paranaíba Câmpus de Paranaíba (CPAR) 108,10 1,84
Ponta Porã Câmpus de Ponta Porã (CPPP) - -
Três Lagoas Câmpus de Três Lagoas (CPTL) 380,00 6,49
UFMS Total 5.857,98 100,00
Fonte: CPO/PRAD (FEV/2013)
A novidade, em 2012, ficou por conta do novo anfiteatro
do prédio das Salas de Professores e Laboratórios do CCET, com
104,88 m2, que representou um acréscimo de 4,36 % na
metragem total dos anfiteatros da UFMS, em 2011. Mantém-se a
ressalva quanto à precariedade do levantamento das informações
e dos números apresentados.
Espaços físicos diversos existentes nas Unidades da Administração
Setorial (UAS), em 2011:
A Coordenadoria de Projetos e Obras (CPO/PRAD)
encaminhou, no ano de 2011, para cada unidade setorial
acadêmica (Centros, Câmpus e Faculdade) uma Comunicação
Interna solicitando informações sobre a identificação dos espaços
físicos de cada uma delas, porém, sem a informação de suas
metragens e sem uma metodologia de resposta uniforme,
conforme a tabulação demonstrada na tabela a seguir.
UAS ACA AUD BIB LAB SAN SAU SDO SUD OEF Total Percentual
CCBS (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) -
CCET (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) -
CCHS (*) 5 (*) 37 (*) 27 68 (*) (*) 137 37,03
CPAN (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) -
CPAQ (*) 3 (*) 22 (*) 21 16 (*) (*) 62 16,75
CPAR (*) 1 (*) 5 (*) 12 2 1 (*) 21 5,68
CPBO (*) 1 1 1 (*) 8 1 2 (*) 14 3,78
CPCS (*) 1 (*) 12 (*) 4 4 (*) (*) 21 5,68
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 170
UAS ACA AUD BIB LAB SAN SAU SDO SUD OEF Total Percentual
CPCX (*) 1 1 2 (*) 13 1 2 (*) 20 5,40
CPNA (*) 1 (*) 2 (*) 9 1 (*) (*) 13 3,51
CPNV (*) 1 (*) 1 (*) 8 9 (*) (*) 19 5,14
CPPP (*) 3 1 5 (*) 23 10 (*) (*) 42 11,35
CPTL (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) -
FACOM (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) -
FADIR (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) -
FAMED (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) -
FAMEZ (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) -
FAODO (*) 1 (*) 7 (*) 3 10 (*) (*) 21 5,68
Total (*) 18 3 94 (*) 128 122 5 (*) 370 100,00
Legenda: (ACA) Abrigo para carros; (AUD) Auditório e/ou anfiteatro; (BIB) Biblioteca; (LAB) Laboratório; (OEF) Outros espaços físicos; (SAU) Sala de aula; (SAN) Sanitários; (SDO) Sala para docente; (SUD) Sala para uso diverso; (UAS) Unidade da Administração Setorial; (*) Dado não disponível.
Fonte: CPO/PRAD e as UAS
Das dezoito unidades, apenas dez (55,56%) responderam à
solicitação de informações feita pela CPO/PRAD. A ausência de
uniformidade nas respostas altera o quantitativo, como por
exemplo, uma sala dividida em salas menores para uso dos
docentes, entretanto, sem informar o número delas. O número de
128 salas de aula não corresponde a quantidade real existente em
toda a UFMS.
Espaços físicos diversos existentes nas Unidades da
Administração Setorial (UAS), em 2012:
A Coordenadoria de Projetos e Obras (CPO/PRAD) não
possui dados atualizados para o ano de 2012, portanto,
prevalecem as informações demonstradas na tabela anterior, de
2011.
A situação demonstrada confirma a precariedade das
informações disponíveis sobre a infraestrutura física e tecnológica
da UFMS.
9.2 INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA DO
SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA UFMS
O Sistema de Bibliotecas da UFMS é composto pela
Coordenadoria de Biblioteca Central (CBC/PREG), situada na
Cidade Universitária de Campo Grande e subordinada à Pró-
reitoria de Ensino de Graduação (PREG), e pelas Seções de
Bibliotecas dos Câmpus sediados nas cidades de: Aquidauana
(CPAQ), Bonito (CPBO), Chapadão do Sul (CPCS), Corumbá
(CPAN), Coxim (CPCX), Naviraí (CPNA), Nova Andradina
(CPNV), Paranaíba (CPAR), Ponta Porã (CPPP) e Três Lagoas
(CPTL).
As referidas seções são vinculadas, tecnicamente, à
CBC/PREG e, administrativamente, à Direção da Unidade
Acadêmica Setorial.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 171
9.2.1 Serviços ofertados pelo Sistema de Bibliotecas da UFMS
O Sistema de Bibliotecas da UFMS utiliza o Software
Pergamum, com Base de Dados de material bibliográfico e
usuários.
Dos serviços oferecidos pela CBC/PREG, destacam-se:
catálogo on-line, consulta no local, consulta pela internet,
empréstimo domiciliar (com serviços de renovação e de reserva,
ambos on-line), empréstimo entre as bibliotecas, orientação no
uso de normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas), treinamento de usuários e cursos de orientação
bibliográfica, divulgação de novas aquisições, comutação
bibliográfica (via correio, fax e e-mail), levantamento
bibliográfico, Biblioteca Digital de Teses e de Dissertações da
UFMS (BDTD/UFMS), Portal CAPES/E-books/Biblioteca Digital e
Repositório Institucional.
Os serviços da Biblioteca Central (CBC/PREG) são
estendidos às bibliotecas setoriais, localizadas nas unidades
setoriais acadêmicas.
O Portal de periódicos da CAPES é um acesso rápido e
preciso em que a comunidade universitária pode obter
informação científica atualizada e de qualidade. Estão disponíveis
textos completos de artigos de periódicos de mais de 33.000
revistas científicas publicadas a partir de 1995 (mais de 57% em
relação ao ano anterior) e resumos de documentos em todas as
áreas do conhecimento, com mais de 130 bases referenciais (mais
de 3% sobre o número do ano anterior).
O acesso pode ser realizado por meio do provedor UFMS
ou por acesso remoto de casa, através do seu passaporte: home
page: www.cbc.ufms.br link: periódicos CAPES.
A BDTD/UFMS (Biblioteca Digital Brasileira de Teses e
Dissertações da UFMS) disponibiliza e permite o acesso às
dissertações e teses produzidas no âmbito dos Programas de Pós-
graduação da UFMS. Inicialmente, estão disponíveis as
dissertações defendidas a partir de 2006. Gradativamente, será
inserida a produção retrospectiva. Informações bibliográficas
sobre teses e dissertações anteriores podem ser encontradas em
Catálogo On-line do Sistema de Bibliotecas da UFMS. A
BDTD/UFMS integra o sistema nacional BDTD/IBICT (Biblioteca
Digital Brasileira de Teses e Dissertações, do Instituto Brasileiro de
Informação em Ciência e Tecnologia) e o sistema internacional
NDLTD (Networked Digital Library of Theses and Dissertations,
da Virgínia Tech University) de publicação de teses e dissertações.
O Repositório Institucional da UFMS oferece mais um
serviço de captura, disseminação e preservação da produção
intelectual de sua comunidade científica e acadêmica. No formato
digital (software livre DSpace) gerencia as informações da
produção científica local, com visibilidade e acessibilidade na
web.
A Biblioteca Central (CBC/PREG) participa de várias redes
de informação, a saber:
Centro Cooperante da Rede Brasileira de Informação
em Ciências da Saúde/BIREME (1981);
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 172
Centro Cooperante da Rede Brasileira de Informação
em Ciências da Saúde/Área de Odontologia
BIREME/USP/BBO (1982);
Centro Difusor da REDUC (Rede Latinoamericana de
Informaçion y Documentation em Educación) -
Fundação Carlos Chagas;
Rede de Bibliotecas da área de Psicologia – ReBAp
(2001);
Unidade Cooperante que integra a Rede CCN/IBICT –
Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Seriadas
(CCN).
Além disso, há o acesso pelo site www.cbc.ufms.br, a
livros eletrônicos das seguintes editoras:
Atheneu, que é uma base de dados contendo textos
completos de livros em informação biomédica
científica, produzida por autores nacionais;
Springer, que é uma base de dados de livros das áreas
de: Architecture, Designs and Arts Library; Biomedical
and Life Science Library; Business and Economics
Library; Humanities, Social Sciences and Law Library,
Enginnering, Computer Science Library, referente ao
período de 2005 a 2012.
Os Sistemas de Consultas e Empréstimos, Renovação e
Reserva, utilizam o Software Pergamum que contém 59.167
títulos de livros (mais de 3% em relação ao ano anterior),
140.668 exemplares de livros (cerca de 5% sobre o número do
ano anterior) e 1.092 títulos correntes (cerca de 19% a mais em
relação ao ano anterior) e 56.715 fascículos de periódicos (18,8%
sobre o número do ano anterior) na CBC/PREG, com as suas
respectivas descrições bibliográficas e, constantemente,
atualizado. O Catálogo On-line, através do site www.cbc.ufms.br,
possibilita a pesquisa por Autor, Título e Assunto.
Para o processamento técnico do acervo bibliográfico,
também conhecido como catalogação, são adotados os seguintes
instrumentos de trabalho:
Catálogo da Library of Congress;
Catálogo de Autoridades da Biblioteca Nacional;
Classificação Decimal de Dewey (CDD);
Classificação Decimal de Direito (CDDir), de Doris de
Queiroz Carvalho;
Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR2 – 2ª
edição);
Tabela de CUTTER.
9.2.2 A Coordenadoria de Biblioteca Central (CBC/PREG)
A CBC/PREG possui uma área física de 3.626 m². O prédio
foi inaugurado em 19.05.2008 e é composto de três pavimentos,
sendo o térreo com 1.273,83 m², o 1º andar com 1.087,42 m² e
o 2º andar com 1.081,42 m². A sua concepção proporciona
eficiência, conforto térmico e segurança aos usuários, com
destaque para a acessibilidade.
Quanto à acessibilidade, o prédio oferece acesso seguro a
todas às pessoas, aos portadores com deficiência, aos idosos e às
crianças; os banheiros possuem portas mais largas, o elevador é
dotado de dispositivo para a leitura em braile, bem como, as
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 173
rampas e outras partes da edificação, atendendo às normas de
acessibilidade previstas na NBR 9050 da ABNT.
No requisito segurança, a prevenção contra incêndio conta
com a instalação de lajes protetoras entre os andares no
perímetro externo do prédio, que impede que o fogo suba de um
andar para o outro.
O conforto térmico também está privilegiado com a
instalação de briese-soleil, estrutura metálica vertical para
proteger a parede do sol. As paredes são duplas, principalmente
nas orientações Leste e Oeste, que recebem sol o dia todo. A
ventilação é cruzada, tendo em vista, as amplas aberturas das
suas fachadas (principal e posterior).
Além disso, toda a área é atendida por aparelhos de ar
condicionado. A iluminação natural atende tanto a fachada
principal, quanto a fachada posterior. A iluminação artificial é
composta por luminárias com eficiência energética. No vão
central foi criado um vazio coberto com domos em acrílico
propiciando iluminação e ventilação central. O mobiliário
adquirido para a utilização do usuário é ergonômico e de boa
qualidade, de acordo com as normas previstas na NR 17 da
ABNT.
O horário de funcionamento da Biblioteca Central
(CBC/PREG), estabelecido pela Norma de Funcionamento,
aprovada pela Instrução de Serviço PREG nº 47, de 11.03.2009,
ao longo do período letivo, é de 2ª a 6ª feira, das 7h30 às 22
horas, e aos sábados, das 7h30 às 12 horas. O horário de
empréstimo é de 2ª a 6ª feira, das 7h30 às 21h30, e aos sábados,
das 7h30 às 11h30. No período de férias dos acadêmicos o seu
horário de funcionamento, de 2ª a 6ª feira, é das 7h30 às 17
horas.
Quanto à estrutura física, a CBC/PREG é composta de:
Espaço Especificação Quantidade Assentos Área (m2)
Administrativo
Sala - - 705,47
Total - - 705,47
Acervo Bibliográfico
Estante comum 90 -
Estante dupla face 427 -
Expositor 2 -
Total 519 - 1.066,87
Guarda Volume
Estante 3 -
Guarda volume 160 -
Total 163 - 44,42
Sala de Estudos em Grupo
Mesa 8 32
Total 8 32 48,00
Sala de Internet
Microcomputador 10 10
Total 10 10 36,00
Sala de Leitura
Cabine individual 156 156
Mesa 7 28
Total 163 184 679,92
Sala de Treinamento
Cadeira com braço 40 40
Total 40 40 43,66
Sala Especial MS / MT Cabine individual 5 5
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 174
Espaço Especificação Quantidade Assentos Área (m2)
Mesa 1 4
Total 6 9 66,44
Sala Especial para Deficiente Visual
Mesa 1 4
Microcomputador 1 1
Total 2 5 9,36
OBS.: Parte das cabines individuais está distribuída no espaço lateral das estantes do acervo.
Fonte: CBC/PREG
A quantidade de postos na biblioteca e de salas de leitura é
adequada às necessidades atuais dos usuários.
Em cada um dos três pavimentos, são ofertados dois
terminais de computadores para o usuário consultar o Catálogo
on-line, em que é postado todo o acervo do Sistema de
Bibliotecas da UFMS, totalizando seis postos.
As salas de estudo em grupo são bem utilizadas
obedecendo a um agendamento, com freqüência média de uso
de 66,64% ao dia, em 2012. São quatro salas de estudo em
grupo, funcionando nos três períodos.
A frequência média na Biblioteca Central (CBC/PREG), em
2012, foi de 970 usuários/dia, circulando, estudando em cabines
de estudo e em mesas e, também, participando das atividades de
treinamentos e dos outros serviços por ela oferecidos.
Com a oferta do serviço de renovação de empréstimo on-
line, o usuário pode renovar o seu empréstimo, desde que o livro
não esteja reservado on-line.
Assim, entende-se que houve um melhor aproveitamento
do acervo com mais comodidade. O usuário deixou de circular na
biblioteca e, como consequência, houve a diminuição da
frequência do usuário/dia.
Em 2012, a CBC/PREG, ficou fechada durante o período
de greve dos servidores (docentes e técnico-administrativos), que
teve início em 20.06 e foi encerrada em 22.10.2012, totalizando
122 dias.
9.2.3 Acervo bibliográfico do Sistema de Bibliotecas da UFMS
Fazem parte do acervo bibliográfico do Sistema de
Bibliotecas da UFMS CD/DVD, fitas, folhetos, livros, mapas,
periódicos/fascículos, repositório institucional, slides, teses
impressas e teses digitalizadas, representando uma diversidade de
materiais com livre acesso à comunidade acadêmica e à
comunidade em geral. À medida que deixam de apresentar o
quantitativo de fitas, de folhetos e de mapas, nas tabelas, a linha
correspondente a cada item é eliminada do demonstrativo.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 175
9.2.3.1 Acervo bibliográfico do Sistema de Bibliotecas da UFMS
formado pelo quantitativo de títulos
Os quadros subsequentes deste item demonstram a
evolução do acervo bibliográfico de cada biblioteca do Sistema
de Bibliotecas da UFMS, no período de 2010 a 2012, quanto ao
quantitativo de títulos, por tipo de acervo e acompanhado de
observações pertinentes.
Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico da
CBC/PREG, de 2010 a 2012:
Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012
Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
CD / DVD 56 0,10 419 0,67 419 0,65
Livros 55.463 95,89 57.387 92,31 59.167 91,18
Periódicos / Fascículos
(*) - 918 1,48 1.092 1,68
Repositório institucional
(*) - 852 1,37 1.485 2,29
Teses impressas
1.677 2,90 1.818 2,93 1.818 2,80
Teses digitalizadas
643 1,11 773 1,24 908 1,40
Total 57.839 100,00 62.167 100,00 64.889 100,00
Legenda: (*) Dado não disponível
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
A oscilação dos números do quadro anterior ocorreu em
razão dos ajustes de controle de título/acervo/exemplar no
software Pergamum, e esses acertos são gradativos. Na migração
dos dados do acervo do Sistema MicroIsis para o Sistema
Pergamum aconteceu uma incompatibilidade, gerando
duplicidade nos registros alfanumérico e numérico.
Exemplificando o assunto: em DEZ/2008, o total do acervo da
Biblioteca Central (CBC/PREG) era de 48.076 títulos de livros e
em DEZ/2009, o total passou a ser de 59.654 títulos. As compras
do ano de 2008 ficaram em torno de 2.769 títulos de livros.
Outro fato a ser considerado, são os acertos de baixa, que
compreendem os livros retirados do acervo por motivos de
desgaste de uso, desatualização, inadequação, entre outros, de
acordo com o disposto na Resolução do Conselho Diretor nº 198,
de 12.08.2011, que estabelece a Política de Desenvolvimento de
Coleções do Sistema de Bibliotecas.
Em razão da observação anterior o total de títulos que, em
2009, era de 61.596, caiu, em 2010, para 57.783 (menos 6,2%),
depois, com a correção, aumentou para 57.839 (mais 0,1%), em
2011 aumentou para 62.167 (mais 7,59%) e, em 2012,
aumentou para 64.889 (mais 4,38%). Ao longo dos três anos, de
2010 a 2012, o aumento do número total de títulos do acervo
bibliográfico da CBC/PREG foi de 12,19%.
O item “Livros” obteve o maior percentual entre os itens de
composição de títulos do acervo bibliográfico da CBC/PREG,
entretanto, apresentou uma queda percentual nos três últimos
anos, de 95,89% para 91,18%, não obstante, tenha tido um
crescimento no número físico, da ordem de 6,68%, no período
em questão.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 176
Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico da
Seção de Biblioteca/CPAN, de 2010 a 2012:
Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012
Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Folhetos 287 1,26 287 1,22 (*) -
Livros 21.862 95,92 22.578 96,05 22.946 97,27
Periódicos / Fascículos
372 1,63 372 1,58 372 1,58
Teses impressas
271 1,19 271 1,15 271 1,15
Total 22.792 100,00 23.508 100,00 23.589 100,00
Legenda: (*) Dado não disponível
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPAN, no período
de 2010 a 2012, teve um acréscimo de apenas 3,5% no
quantitativo de títulos. O item “Livros” obteve o maior percentual
entre os itens de composição de títulos do acervo bibliográfico da
Seção de Biblioteca/CPAN, com o maior crescimento percentual,
de 95,92% para 97,27%, e, também, de forma física, passando
de 21.862 para 22.946, o que representou um aumento de
4,96%, no período em questão. Os outros números sofreram
queda.
Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico da
Seção de Biblioteca/CPAQ, de 2010 a 2012:
Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012
Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Folhetos 100 0,48 100 0,47 (*) -
Livros 20.018 96,45 20.471 96,53 21.056 98,36
Periódicos / Fascículos
468 2,26 468 2,21 183 0,86
Teses impressas
168 0,81 168 0,79 168 0,78
Total 20.754 100,00 21.207 100,00 21.407 100,00
Legenda: (*) Dado não disponível
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPAQ, no período
de 2010 a 2012, teve um acréscimo de apenas 3,15% no
quantitativo de títulos. O item “Livros” obteve o maior percentual
entre os itens de composição de títulos do acervo bibliográfico da
Seção de Biblioteca/CPAQ, com o maior crescimento percentual,
de 96,45% para 98,36%, e, também, de forma física, passando
de 20.018 para 21.056, o que representou um aumento de
5,19%, no período em questão. Os outros números, entretanto,
sofreram queda.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 177
Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico da
Seção de Biblioteca/CPAR, de 2010 a 2012:
Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012
Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Livros 493 100,00 657 100,00 954 99,27
Periódicos / Fascículos
(*) - (*) - 7 0,73
Total 493 100,00 657 100,00 961 100,00
Legenda: (*) Dado não disponível
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPAR, no período
de 2010 a 2012, teve um acréscimo expressivo de 94,93% no
quantitativo de títulos. O item “Livros” obteve o maior percentual
entre os itens de composição de títulos do acervo bibliográfico da
Seção de Biblioteca/CPAR, com um crescimento percentual
expressivo da ordem de 93,51%. O item "Periódicos / Fascículos"
passou a figurar com quantidade de títulos somente a partir de
2012.
Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico da
Seção de Biblioteca/CPBO, de 2010 a 2012:
Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012
Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Livros 150 100,00 249 95,04 438 96,20
Periódicos / Fascículos
(*) - 13 4,96 14 3,10
Total 150 100,00 262 100,00 452 100,00
Legenda: (*) Dado não disponível
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPBO, no período
de 2010 a 2012, teve um acréscimo altamente expressivo de
201,33% no quantitativo de títulos. O item “Livros” obteve o
maior percentual entre os itens de composição de títulos do
acervo bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPBO, com um
crescimento percentual expressivo da ordem de 192%. O item
"Periódicos / Fascículos" passou a figurar com quantidade a partir
de 2011.
Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico da
Seção de Biblioteca/CPCS, de 2010 a 2012:
Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012
Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Livros 566 98,95 788 87,46 966 85,64
Periódicos / Fascículos
6 1,05 113 12,54 162 14,36
Total 572 100,00 901 100,00 1.128 100,00
Legenda: (*) Dado não disponível
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPCS, no período
de 2010 a 2012, teve um acréscimo expressivo de 70,67% no
quantitativo de títulos. O item “Livros” obteve o maior percentual
entre os itens de composição de títulos do acervo bibliográfico da
Seção de Biblioteca/CPCS, com o crescimento de forma física,
passando de 566 para 966, o que representou um aumento de
70,67%, no período em questão, porém, em termos percentuais,
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 178
o item "Periódicos / Fascículos", registrou um acréscimo
excepcionalmente expressivo, da ordem de 2.700%.
Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico da
Seção de Biblioteca/CPCX de 2010 a 2012:
Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012
Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Livros 1.866 100,00 3.207 100,00 3.423 100,00
Periódicos / Fascículos
(*) - (*) - (*) -
Total 1.866 100,00 3.207 100,00 3.423 100,00
Legenda: (*) Dado não disponível
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPCX, no período
de 2010 a 2012, teve um acréscimo significativo de 83,44% no
quantitativo de títulos. O item “Livros” é o único com quantidade
definida.
Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico da
Seção de Biblioteca/CPNA, de 2010 a 2012:
Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012
Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Livros 257 100,00 1.287 100,00 1.661 100,00
Periódicos /
Fascículos (*) - (*) - (*)
Total 257 100,00 1.287 100,00 1.661 100,00
Legenda: (*) Dado não disponível
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPNA, no período
de 2010 a 2012, teve um acréscimo muito expressivo de 546,3%
no quantitativo de títulos. O item “Livros” é o único com
quantidade definida.
Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico da
Seção de Biblioteca/CPNV, de 2010 a 2012:
Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012
Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Livros 151 100,00 491 100,00 930 100,00
Periódicos / Fascículos
(*) - (*) - (*) -
Total 151 100,00 491 100,00 930 100,00
Legenda: (*) Dado não disponível
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPNV, no período
de 2010 a 2012, teve um acréscimo muito expressivo de
515,89% no quantitativo de títulos. O item “Livros” é o único
com quantidade definida.
Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico da
Seção de Biblioteca/CPPP, de 2010 a 2012:
Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012
Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Livros 97 100,00 172 100,00 280 100,00
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 179
Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012
Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Periódicos / Fascículos
(*) - (*) - (*) -
Total 97 100,00 172 100,00 280 100,00
Legenda: (*) Dado não disponível
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPPP, no período
de 2010 a 2012, teve um acréscimo muito expressivo de
188,66% no quantitativo de títulos. O item “Livros” é o único
com quantidade definida.
Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico
da Seção de Biblioteca/CPTL, de 2010 a 2012:
Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012
Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Livros 19.007 100,00 20.434 99,76 21.568 99,08
Periódicos / Fascículos
(*) - 5 0,24 200 0,92
Total 19.007 100,00 20.439 100,00 21.768 100,00
Legenda: (*) Dado não disponível
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPTL, no período
de 2010 a 2012, teve um acréscimo de 14,53% no quantitativo
de títulos. O item “Periódicos / Fascículos” passou a constar a
partir de 2011 e teve um crescimento muito expressivo para o
ano seguinte, da ordem de 3.800%.
Evolução do quantitativo geral de títulos do acervo bibliográfico
do Sistema de Bibliotecas da UFMS, de 2010 a 2012, por
biblioteca:
Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012
Bibliotecas Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
CBC/PREG 57.783 46,60 62.167 46,33 64.889 46,19
CPAN 22.792 18,38 23.508 17,52 23.589 16,78
CPAQ 20.816 16,78 21.207 15,80 21.407 15,24
CPAR 493 0,40 657 0,48 961 0,69
CPBO 150 0,12 262 0,19 452 0,32
CPCS 572 0,46 788 0,58 1.128 0,80
CPCX 1.886 1,52 3.207 2,38 3.423 2,44
CPNA 257 0,21 1.287 0,95 1.661 1,18
CPNV 151 0,12 491 0,36 930 0,66
CPPP 97 0,08 172 0,12 287 0,21
CPTL 19.007 15,33 20.439 15,23 21.768 15,49
UFMS Total 124.004 100,00 134.185 100,00 140.495 100,00
Legenda: (*) Dado não disponível
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 180
O acervo geral do Sistema de Bibliotecas da UFMS, no
período de 2010 a 2012, teve um acréscimo de 13,30% no
quantitativo de títulos. Neste quesito, a biblioteca que teve o
maior crescimento percentual, no período em questão, foi a do
CPNA, com mais de 546%, de 257 passou para 1.661 títulos e a
sua participação, no Sistema de Bibliotecas da UFMS, passou
0,21% para 1,18%.
Em 2010, as três bibliotecas do Sistema de Bibliotecas da
UFMS com o maior quantitativo de títulos eram: a CBC/PREG
(46,60%); a do CPAN (18,38%); e a do CPAQ (16,78%). Com
estes números, as três bibliotecas detinham 81,76% do acervo
bibliográfico da UFMS. Em 2011, as três bibliotecas se
mantiveram na mesma ordem: CBC/PREG (46,33%); a do CPAN
(17,52%); e a do CPAQ (15,80%); entretanto, elas tiveram uma
pequena queda de participação, no conjunto, passando a
representar 79,65%. Em 2012, a classificação sofreu alteração:
em primeiro lugar a CBC/PREG (46,19%); em segundo lugar a
do CPAN (16,78%); e, em terceiro lugar, a do CPTL (15,49%) no
lugar da biblioteca do CPAQ (15,24%); entretanto, elas tiveram,
novamente, uma pequena queda de participação, no conjunto,
passando a representar 78,46%.
9.2.3.2 Acervo bibliográfico do Sistema de Bibliotecas da UFMS
formado pelo quantitativo de exemplares
Os quadros subsequentes deste item demonstram a
evolução do acervo bibliográfico de cada biblioteca do Sistema
de Bibliotecas da UFMS, no período de 2010 a 2012, quanto ao
quantitativo de exemplares, por tipo de acervo e acompanhado
de observações pertinentes.
Evolução do quantitativo de exemplares do acervo
bibliográfico da CBC/PREG, de 2010 a 2012:
Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012
Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
CD / DVD 56 0,04 419 0,22 419 0,21
Livros 127.855 77,82 134.036 72,07 140.668 69,51
Periódicos / Fascículos
33.795 20,58 47.743 25,67 56.715 28,03
Repositório institucional
(*) - 852 0,46 1.485 0,73
Teses impressas
1.922 1,17 2.159 1,16 2.159 1,07
Teses digitalizadas
643 0,39 773 0,42 908 0,45
Total 164.271 100,00 185.982 100,00 202.354 100,00
Legenda: (*) Dado não disponível
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
Em razão das observações feitas no item anterior, referente
aos títulos do acervo bibliográfico, e que afetam também aos
exemplares, o quantitativo total dos exemplares em 2010 era de
164.271 (acréscimo de 31,73% em relação ao ano de 2009), em
2011 passou para 185.982 (acréscimo de 13,22%) e, em 2012,
atingiu 202.354 (acréscimo de 8,80%). Ao longo dos três anos,
de 2010 a 2012, o aumento do número de exemplares foi da
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 181
ordem de 23,18%, percentual superior ao obtido para os títulos
do acervo bibliográfico da CBC/PREG.
O item “Livros” obteve o maior percentual entre os itens de
composição de exemplares do acervo bibliográfico da
CBC/PREG, entretanto, apresentou uma queda percentual nos
três últimos anos, de 77,82% para 69,51%, não obstante, tenha
tido um crescimento no número físico, da ordem de 10,02%, no
período em questão. Quanto ao item “Periódicos / Fascículos”,
este se destaca como o segmento com o maior crescimento
percentual, de 20,58% para 28,03%, e, também, do número
físico, passando de 33.795 para 56.715, o que representa um
aumento muito expressivo de 67,82%, no período em questão.
A Biblioteca Central (CBC/PREG) informou que ainda está
cadastrando a quantidade de exemplares dos fascículos do acervo
de periódicos, razão pela qual a informação está incompleta. Os
números apresentados anteriormente não eram confiáveis.
Evolução do quantitativo de exemplares do acervo bibliográfico
da Seção de Biblioteca/CPAN, de 2010 a 2012:
Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012
Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Folhetos 100 0,23 100 0,23 (*) -
Livros 41.469 98,26 42.515 98,30 43.907 99,21
Periódicos / Fascículos
468 1,11 468 1,08 183 0,41
Teses impressas
168 0,40 168 0,39 168 0,38
Total 42.205 100,00 43.251 100,00 44.258 100,00
Legenda: (*) Dado não disponível
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPAN, no período
de 2010 a 2012, teve um acréscimo de apenas 4,86% no
quantitativo de exemplares. O item “Livros” obteve o maior
percentual entre os itens de composição de exemplares do acervo
bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPAN, com o maior
crescimento percentual, de 98,26% para 99,21%, e, também, de
forma física, passando de 41.469 para 43.907, o que representou
um aumento de 5,88%, no período em questão.
Evolução do quantitativo de exemplares do acervo bibliográfico
da Seção de Biblioteca/CPAQ, de 2010 a 2012:
Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012
Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Folhetos 100 0,23 100 0,23 (*) -
Livros 41.469 98,26 42.515 98,30 43.907 99,21
Periódicos / Fascículos 468 1,11 468 1,08 183 0,41
Teses impressas 168 0,40 168 0,39 168 0,38
Total 42.205 100,00 43.251 100,00 44.258 100,00
Legenda: (*) Dado não disponível
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPAQ, no período
de 2010 a 2012, teve um acréscimo de apenas 4,86% no
quantitativo de exemplares. O item “Livros” obteve o maior
percentual entre os itens de composição de exemplares do acervo
bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPAQ, com o maior
crescimento percentual, de 98,26% para 99,21%, e, também, de
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 182
forma física, passando de 41.469 para 43.907, o que representou
um aumento de 5,88%, no período em questão. Os outros
números, entretanto, sofreram queda.
Evolução do quantitativo de exemplares do acervo bibliográfico
da Seção de Biblioteca/CPAR, de 2010 a 2012:
Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012
Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Livros 1.375 100,00 1.903 100,00 2.713 99,74
Periódicos / Fascículos
(*) - (*) - 7 0,26
Total 1.375 100,00 1.903 100,00 2.720 100,00
Legenda: (*) Dado não disponível
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPAR, no período
de 2010 a 2012, teve um acréscimo expressivo de 97,31% no
quantitativo de exemplares. O item "Periódicos/Fascículos" passou
a figurar com quantidade de exemplares somente a partir de
2012.
Evolução do quantitativo de exemplares do acervo
bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPBO, de 2010 a 2012:
Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012
Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Livros 234 100,00 550 97,69 1.061 98,70
Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012
Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Periódicos / Fascículos
(*) - 13 2,31 14 1,30
Total 234 100,00 563 100,00 1.075 100,00
Legenda: (*) Dado não disponível
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPBO, no período
de 2010 a 2012, teve um acréscimo altamente expressivo de
359,4% no quantitativo de exemplares. O item “Livros” obteve o
maior percentual entre os itens de composição de títulos do
acervo bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPBO, com um
crescimento percentual altamente expressivo de 353,42%. O item
"Periódicos/Fascículos" passou a figurar com quantidade a partir
de 2011.
Evolução do quantitativo de exemplares do acervo bibliográfico
da Seção de Biblioteca/CPCS, de 2010 a 2012:
Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012
Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Livros 999 99,40 1.798 94,09 2.275 93,35
Periódicos / Fascículos
6 0,60 113 5,91 162 6,65
Total 1.005 100,00 1.911 100,00 2.437 100,00
Legenda: (*) Dado não disponível
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 183
O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPCS, no período
de 2010 a 2012, teve um acréscimo expressivo de 142,49% no
quantitativo de exemplares. O item “Livros” obteve o maior
percentual entre os itens de composição de títulos do acervo
bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPCS, com o crescimento de
forma física, passando de 999 para 2.275, o que representou um
aumento expressivo de 127,77%, no período em questão, porém,
em termos percentuais, o item "Periódicos / Fascículos", registrou
um acréscimo excepcionalmente expressivo, da ordem de
2.700%.
Evolução do quantitativo de exemplares do acervo bibliográfico
da Seção de Biblioteca/CPCX, de 2010 a 2012:
Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012
Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Livros 3.489 100,00 5.553 100,00 6.182 100,00
Periódicos / Fascículos
(*) - (*) - (*) -
Total 3.489 100,00 5.553 100,00 6.182 100,00
Legenda: (*) Dado não disponível
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPCX, no período
de 2010 a 2012, teve um acréscimo significativo de 77,19% no
quantitativo de exemplares.
Evolução do quantitativo de exemplares do acervo bibliográfico
da Seção de Biblioteca/CPNA, de 2010 a 2012:
Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012
Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Livros 361 100,00 2.217 100,00 3.139 100,00
Periódicos / Fascículos
(*) - (*) - (*) -
Total 361 100,00 2.217 100,00 3.139 100,00
Legenda: (*) Dado não disponível
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPNA, no período
de 2010 a 2012, teve um acréscimo muito expressivo de
769,53% no quantitativo de exemplares.
Evolução do quantitativo de exemplares do acervo bibliográfico
da Seção de Biblioteca/CPNV, de 2010 a 2012:
Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012
Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Livros 425 100,00 1.153 100,00 2.277 100,00
Periódicos / Fascículos
(*) - (*) - (*) -
Total 425 100,00 1.153 100,00 2.277 100,00
Legenda: (*) Dado não disponível
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 184
O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPNV, no período
de 2010 a 2012, teve um acréscimo de 55,98% nos títulos e de
30,7% nos exemplares.
Evolução do quantitativo de exemplares do acervo bibliográfico
da Seção de Biblioteca/CPPP, de 2010 a 2012:
Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012
Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Livros 359 100,00 628 100,00 985 100,00
Periódicos / Fascículos
- - (*) -
Total 359 100,00 628 100,00 985 100,00
Legenda: (*) Dado não disponível
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPPP, no período
de 2010 a 2012, teve um acréscimo expressivo de 174,37% no
quantitativo de exemplares.
Evolução do quantitativo de exemplares do acervo bibliográfico
da Seção de Biblioteca/CPTL, de 2010 a 2012:
Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012
Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Livros 48.137 100,00 52.232 99,74 55.044 99,64
Periódicos / Fascículos
(*) - 137 0,26 200 0,36
Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012
Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Total 48.137 100,00 52.369 100,00 55.244 100,00
Legenda: (*) Dado não disponível
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPTL, no período
de 2010 a 2012, teve um acréscimo de 14,76% no quantitativo
de exemplares. O item “Periódicos / Fascículos” passou a constar
a partir de 2011 e teve um crescimento expressivo para o ano
seguinte, da ordem de 45,99% para o número de exemplares.
Evolução do quantitativo geral de exemplares do acervo
bibliográfico do Sistema de Bibliotecas da UFMS, de 2010 a
2012, por biblioteca:
Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012
Bibliotecas Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
CBC/PREG 164.271 52,82 185.982 53,78 202.354 54,34
CPAN 49.134 15,80 50.300 14,55 51.727 13,89
CPAQ 42.205 13,57 43.251 12,51 44.258 11,88
CPAR 1.375 0,44 1.903 0,55 2.720 0,73
CPBO 234 0,07 563 0,16 1.075 0,29
CPCS 1.005 0,32 1.911 0,55 2.437 0,65
CPCX 3.489 1,12 5.553 1,61 6.182 1,66
CPNA 361 0,12 2.217 0,64 3.139 0,84
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 185
Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012
Bibliotecas Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
CPNV 425 0,14 1.153 0,33 2.277 0,61
CPPP 359 0,12 628 0,18 992 0,27
CPTL 48.137 15,48 52.369 15,14 55.244 14,84
UFMS Total 310.995 100,00 345.830 100,00 372.405 100,00
Legenda: (*) Dado não disponível
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
O acervo geral do Sistema de Bibliotecas da UFMS, no
período de 2010 a 2012, teve um acréscimo de 19,75% no
quantitativo de exemplares. Neste quesito, a biblioteca que teve o
maior crescimento percentual, no período em questão, foi a do
CPNA, com mais de 769%, de 361 passou para 3.139
exemplares e a sua participação, no Sistema de Bibliotecas da
UFMS, passou 0,12% para 0,84%.
Em 2010, as três bibliotecas do Sistema de Bibliotecas da
UFMS com o maior quantitativo de exemplares, por ordem, eram
as seguintes: a CBC/PREG (52,82%); a do CPAN (15,80%); e a
do CPTL (15,48%). Com estes números, as três bibliotecas
detinham 84,10% de exemplares do acervo bibliográfico da
UFMS. Em 2011, a ordem de classificação das três primeiras
bibliotecas sofreu alteração: a CBC/PREG (53,78%); a do CPTL
(15,14%); e a do CPAN (14,55%); porém, elas tiveram, no
conjunto, uma pequena queda de participação, passando a
representar 83,47%. Em 2012, a classificação das três primeiras
bibliotecas não sofreu alteração: em primeiro lugar a CBC/PREG
(54,34%); em segundo lugar a do CPTL (14,84%); e, em terceiro
lugar, a do CPAN (13,89%) porém, elas tiveram, no conjunto,
novamente uma pequena queda de participação, passando a
representar 83,07%.
9.2.4 Consultas
O material bibliográfico está informatizado através do
Sistema de Software Pergamum. O Sistema permite quantificar as
consultas realizadas pelos usuários.
Os quadros subsequentes deste item demonstram o
quantitativo de consultas ao acervo bibliográfico de cada
biblioteca do Sistema de Bibliotecas da UFMS, no período de
2010 a 2012.
Demonstrativo do número de consultas ao acervo bibliográfico,
por tipo e por biblioteca, em 2010:
Biblioteca / Tipo de acervo
Livros Periódicos Outros Total Percentual
CBC/PREG 18.930 403 (*) 19.333 22,49
CPAN 42.800 550 15 43.365 50,45
CPAQ 6.199 119 (*) 6.318 7,35
CPAR 3.366 602 (*) 3.968 4,62
CPBO (*) (*) (*) (*) (*)
CPCS 2.097 404 2 2.503 2,90
CPCX (*) (*) (*) (*) (*)
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 186
Biblioteca / Tipo de acervo
Livros Periódicos Outros Total Percentual
CPNA 842 282 198 1.322 1,54
CPNV 84 (*) (*) 84 0,10
CPPP 487 (*) 59 546 0,63
CPTL 8.524 (*) (*) 8.524 9,92
Total 83.329 2.360 274 85.963 100,00
Legenda: (*) Dado não disponível ou zero
Obs.: A estatística de consultas ao acervo bibliográfico ainda é realizada de forma manual.
Fonte: CBC/PREG
Em 2010, a Biblioteca do Câmpus do Pantanal (CPAN),
em Corumbá/MS, obteve o primeiro lugar no volume de
consultas ao acervo bibliográfico com 50,45% de toda a UFMS.
No CPAN, a consulta aos livros do acervo representou 51,36%,
enquanto que no CPAR a consulta aos periódicos representou
25,51%, obtendo o primeiro lugar neste segmento.
As bibliotecas dos Câmpus de Bonito (CPBO) e de Coxim
(CPCX) não forneceram os dados pertinentes.
Demonstrativo do número de consultas ao acervo bibliográfico,
por tipo e por biblioteca, em 2011:
Biblioteca / Tipo de acervo
Livros Periódicos Outros Total Percentual
CBC/PREG 17.838 65 (*) 17.903 20,39
CPAN 48.092 740 (*) 48.832 55,62
Biblioteca / Tipo de acervo
Livros Periódicos Outros Total Percentual
CPAQ 5.709 235 101 6.045 6,89
CPAR (*) (*) (*) (*) (*)
CPBO 241 10 (*) 251 0,28
CPCS 2.809 262 11 3.082 3,51
CPCX (*) (*) (*) (*) (*)
CPNA 1.773 436 412 2.621 2,99
CPNV 212 88 (*) 300 0,34
CPPP 1.960 (*) 463 2.423 2,76
CPTL 6.037 298 (*) 6.335 7,22
Total 84.671 2.134 987 87.792 100,00
Legenda: (*) Dado não disponível ou zero
Obs.: A estatística de consultas ao acervo bibliográfico ainda é realizada de forma manual.
Fonte: CBC/PREG
Em 2011, a Biblioteca do Câmpus do Pantanal (CPAN),
em Corumbá/MS, manteve o primeiro lugar obtido em 2010 no
volume de consultas ao acervo bibliográfico com 55,62% de toda
a UFMS, tanto no item livros e periódicos. No CPAN, a consulta
aos livros do acervo representou 56,80% e a consulta aos
periódicos 34,68%.
De 2010 para 2011, houve um acréscimo de 2,13% no
volume total de consultas ao acervo bibliográfico da UFMS,
entretanto, o maior crescimento aconteceu no item “outros” com
260,22%, enquanto os livros tiveram um aumento de apenas
1,61% e os periódicos sofreram um decréscimo de 10,59%.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 187
As bibliotecas dos Câmpus de Coxim (CPCX) e de
Paranaíba (CPAR) não forneceram os dados pertinentes.
Demonstrativo do número de consultas ao acervo bibliográfico,
por tipo e por biblioteca, em 2012:
Biblioteca / Tipo de acervo
Livros Periódicos Outros Total Percentual
CBC/PREG 15.481 110 (*) 15.591 57,39
CPAN (*) (*) (*) (*) -
CPAQ 2.632 176 192 3.000 11,04
CPAR (*) (*) (*) (*) -
CPBO 608 15 11 634 2,33
CPCS 1.951 151 31 2.133 7,85
CPCX (*) (*) (*) (*) -
CPNA 1.128 420 307 1.855 6,83
CPNV 535 268 (*) 803 2,95
CPPP 847 5 297 1.149 4,23
CPTL 1.572 290 142 2.004 7,38
Total 24.754 1.435 980 27.169 100,00
Legenda: (*) Dado não disponível ou zero
Obs.: A estatística de consultas ao acervo bibliográfico ainda é realizada de forma manual.
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
Os números de 2012 ficaram prejudicados para uma
análise geral e comparativa com os dados dos anos anteriores,
em razão da falta dos dados pertinentes das bibliotecas dos
Câmpus de Coxim (CPCX), de Paranaíba (CPAR) e a do
Pantanal (CPAN), em relação ao quesito de consultas. Por outro
lado, a situação foi afetada, também, pela greve deflagrada nas
IFES, no ano de 2012, que paralisou as bibliotecas em cerca de
um terço do ano civil.
O acesso aos livros representa mais de 91% das consultas
feitas ao acervo bibliográfico junto ao Sistema de Bibliotecas da
UFMS. Desta vez, a CBC/PREG representou mais de 57% do
total de consultas apresentadas no demonstrativo.
9.2.5 Empréstimos
O material bibliográfico está informatizado através do
Sistema de Software Pergamum. O Sistema permite quantificar os
empréstimos realizados pelos usuários. O usuário pode realizar o
seu empréstimo, a reserva e a renovação on-line.
Os quadros subsequentes deste item demonstram o
quantitativo de empréstimos do acervo bibliográfico de cada
biblioteca do Sistema de Bibliotecas da UFMS, no período de
2010 a 2012.
Demonstrativo do quantitativo de empréstimos de livros, por
biblioteca e por categoria, em 2010:
Público alvo
Bibliotecas
Acadêmicos da graduação
Acadêmicos da pós-graduação
Docentes Técnico-adminis-trativos
Total Percentual
CBC/PREG 106.125 4.417 2.383 3.795 116.720 69,33
CPAN 18.609 (*) 815 284 19.708 11,71
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 188
CPAQ 9.535 (*) 458 125 10.118 6,01
CPAR 6.783 (*) 138 51 6.972 4,14
CPBO (*) (*) (*) (*) (*) -
CPCS 874 (*) 60 11 945 0,56
CPCX 2023 (*) 203 7 2.233 1,33
CPNA 1.041 (*) 182 21 1.244 0,74
CPNV 154 (*) 17 (*) 171 0,10
CPPP 19 (*) 14 (*) 33 0,02
CPTL 9.935 (*) 250 26 10.211 6,06
Total 155.098 4.417 4.520 4.320 168.355 100,00
Legenda: (*) Dado não disponível ou zero
Fonte: CBC/PREG
Em 2010, a CBC/PREG obteve o primeiro lugar no número
de empréstimos de livros, entre as onze bibliotecas da UFMS,
com 69,33%. Do público alvo da CBC/PREG, 90,92% eram os
acadêmicos dos cursos de graduação. Na UFMS, os acadêmicos
dos cursos de graduação também mantiveram a liderança com
92,13%.
A biblioteca do Câmpus de Bonito (CPBO) não forneceu os
dados pertinentes.
Demonstrativo do quantitativo de empréstimos de livros, por
biblioteca e por categoria, em 2011:
Público alvo
Bibliotecas
Acadêmicos da graduação
Acadêmicos da pós-graduação
Docentes Técnico-adminis-trativos
Total Percentual
CBC/PREG 115.341 5.097 2.270 3.510 126.218 68,04
CPAN 16.642 (*) 728 421 17.791 9,59
CPAQ 9.675 (*) 656 204 10.535 5,68
CPAR 8.744 (*) 842 74 9.660 5,21
CPBO 140 (*) 14 9 163 0,09
CPCS 988 (*) 76 45 1.109 0,60
CPCX 1.171 (*) 81 25 1.277 0,69
CPNA 1.145 (*) 134 38 1.317 0,71
CPNV 710 (*) 133 40 883 0,47
CPPP 1.261 (*) 71 (*) 1.332 0,72
CPTL 14.266 (*) 744 202 15.212 8,20
Total 170.083 5.097 5.749 4.568 185.497 100,00
Legenda: (*) Dado não disponível ou zero
Fonte: CBC/PREG
Em 2011, a CBC/PREG manteve o primeiro lugar no
número de empréstimos de livros, entre as onze bibliotecas da
UFMS, com 68,04%. Do público alvo da CBC/PREG,
novamente, 91,38% eram os acadêmicos dos cursos de
graduação. Na UFMS, os acadêmicos dos cursos de graduação
também mantiveram a liderança com 91,69%.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 189
Em relação à 2010, observa-se que houve um crescimento
de 10,18% no quantitativo geral de empréstimo de livros no
Sistema de Bibliotecas da UFMS, com destaque para o
incremento de 27,19% no volume de empréstimos realizados
pelos docentes. A Biblioteca do Câmpus de Ponta Porã (CPPP)
passou de 33 para 1.332 empréstimos, ou seja, aumentou em
mais de quarenta vezes o seu volume do ano anterior. Outro
destaque, também, foi para o aumento dos empréstimos
realizados pela Biblioteca do Câmpus de Naviraí (CPNV), que
registrou 416,57%.
Demonstrativo do quantitativo de empréstimos de livros, por
biblioteca e por categoria, em 2012:
Público alvo
Bibliotecas
Acadêmicos da graduação
Acadêmicos da pós-graduação
Docentes Técnico-adminis-trativos
Total Percentual
CBC/PREG 99.758 5.147 2.052 3.287 110.244 69,72
CPAQ 6.289 - 369 178 6.836 4,32
CPAR 6.449 - 252 172 6.873 4,35
CPAN 11.993 483 791 265 13.532 8,58
CPBO 401 - 45 94 540 0,34
CPCS 1.052 92 113 76 1.333 0,84
CPCX 2.368 - 287 59 2.714 1,71
CPNV 676 - 208 21 905 0,57
CPNA 1.300 - 137 42 1.479 0,93
CPPP 1.209 - 109 5 1.323 0,83
CPTL 10.856 1.053 317 127 12.353 7,81
Público alvo
Bibliotecas
Acadêmicos da graduação
Acadêmicos da pós-graduação
Docentes Técnico-adminis-trativos
Total Percentual
Total 142.351 6.775 4.480 4.326 158.132 100,00
Legenda: (*) Dado não disponível ou zero
Fonte: CBC/PREG
Em 2012, a CBC/PREG manteve o primeiro lugar no
número de empréstimos de livros, entre as onze bibliotecas da
UFMS, com 69,72%. Do público alvo da CBC/PREG,
novamente, 90,48% eram os acadêmicos dos cursos de
graduação. Na UFMS, os acadêmicos dos cursos de graduação
também mantiveram a liderança com 90,02%.
Em relação a 2011, observa-se que houve uma queda de
14,75% no quantitativo geral de empréstimo de livros no Sistema
de Bibliotecas da UFMS, com destaque, para o incremento de
32,92% no volume de empréstimos realizados pelos acadêmicos
da pós-graduação. O crescimento do número de empréstimos
realizados na Biblioteca do CPBO foi muito expressivo, com
231,29%, em relação ao ano de 2011.
Demonstrativo da movimentação da CBC/PREG, por categoria,
em 2010:
Público alvo
Situação
Acadêmicos da graduação
Acadêmicos da pós-graduação
Docentes Técnico-adminis-trativos
Total Percentual
Empréstimos 51.755 3.199 1.962 2.928 59.844 51,27
Renovação de empréstimos
54.367 1.216 311 763 56.657 48,54
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 190
Empréstimos especiais
3 2 110 104 219 0,19
Total da UFMS 106.125 4.417 2.383 3.795 116.720 100,00
Fonte: CBC/PREG
Os acadêmicos dos cursos de graduação representaram
90,92% dos 116.720 empréstimos realizados pelos usuários da
Biblioteca Central (CBC/PREG) no ano de 2010. Os empréstimos
representaram 51,27% das situações especificadas no
demonstrativo anterior.
Demonstrativo da movimentação da CBC/PREG, por categoria,
em 2011:
Público alvo
Situação
Acadêmicos
da graduação
Acadêmicos
da pós-graduação
Docentes
Técnico-
adminis-trativos
Total Percentual
Empréstimos 47.804 3.490 1.842 2.329 55.465 43,94
Renovação de empréstimos
67.526 1.602 385 1.032 70.545 55,89
Empréstimos especiais
11 5 43 149 208 0,17
Total da UFMS 115.341 5.097 2.270 3.510 126.218 100,00
Fonte: CBC/PREG
Em 2011, os acadêmicos dos cursos de graduação
representaram 91,38% dos 126.218 empréstimos realizados pelos
usuários da Biblioteca Central (CBC/PREG). Por outro lado, os
acadêmicos da pós-graduação tiveram um incremento de 15,4%
no volume de empréstimos realizados em 2011, na Biblioteca
Central (CBC/PREG). A renovação de empréstimos, em 2011,
atingiu o índice de 55,89%.
Demonstrativo da movimentação da CBC/PREG, por categoria,
em 2012:
Público alvo
Situação
Acadêmicos da graduação
Acadêmicos da pós-graduação
Docentes Técnico-adminis-trativos
Total Percentual
Empréstimos 36.994 2.987 1.626 1.888 43.495 39,45
Renovação de empréstimos
62.574 2.160 375 1.272 66.561 60,38
Empréstimos especiais
10 - 51 127 188 0,17
Total da UFMS 99.758 5.140 2.059 3.287 110.244 100,00
Fonte: CBC/PREG
Em 2012, os acadêmicos dos cursos de graduação
representaram 90,49% dos 110.244 empréstimos realizados pelos
usuários da Biblioteca Central (CBC/PREG). Por outro lado, o
único público que teve crescimento em relação ao ano de 2011,
foi o dos acadêmicos da pós-graduação, com um incremento de
0,84% no volume de empréstimos realizados em 2012, na
CBC/PREG.
Demonstrativo dos empréstimos mensais de livros da CBC/PREG,
por assunto, em 2010:
Mês
Assunto 000 100 200 300 400 500 600 700 800 900 Q / W Total Percentual
JAN 116 225 42 952 139 890 664 135 202 176 317 3.858 3,31
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 191
Mês
Assunto 000 100 200 300 400 500 600 700 800 900 Q / W Total Percentual
FEV 130 199 13 950 114 575 462 131 132 129 320 3.155 2,70
MAR 331 464 33 2.053 260 2.918 2.729 373 284 218 1.436 11.099 9,51
ABR 522 524 31 2.372 320 3.653 3.384 540 273 153 1.501 13.273 11,37
MAI 596 599 35 2.582 306 4.083 3.849 519 339 220 1.559 14.687 12,58
JUN 449 441 16 2.046 258 3.694 3.535 443 292 196 1.315 12.685 10,87
JUL 274 232 13 1.071 150 1.861 1.303 271 329 85 480 6.069 5,20
AGO 437 461 14 1,772 252 3.320 3.243 431 393 145 1.166 11.634 9,97
SET 493 483 29 2.199 316 4.122 3.929 453 402 176 1.340 13.942 11,94
OUT 386 425 22 1.963 158 3.249 3.562 411 329 176 682 11.363 9,74
NOV 453 450 20 2.205 156 3.283 3.733 313 303 191 623 11.730 10,05
DEZ 134 130 5 661 49 919 949 83 111 67 117 3.225 2,76
Total 4.321 4.633 273 20.826 2.478 32.567 31.342 4.103 3.389 1.932 10.856 116.720 100,00
LEGENDA: 000 - Generalidades; 100 - Filosofia; 200 - Religião; 300 - Ciências sociais; 400 - Línguas; 500 - Ciências exatas; 600 - Ciências aplicadas; 700 - Belas artes; 800 - Literatura; 900 - Geografia e história; Q / W - Classificação National Library of Medicine do National Institutes of
Health (NIH).
Fonte: CBC/PREG
Em 2010, o acervo de Ciências Exatas representou o maior
volume de empréstimos realizados pelos usuários da Biblioteca
Central (CBC/PREG), ou seja, 27,90% dos 116.720 empréstimos.
Por outro lado, o mês de MAIO/2010 registrou o maior volume
de empréstimos realizados, na Biblioteca Central (CBC/PREG),
ou seja, 12,58%.
Demonstrativo dos empréstimos mensais de livros da CBC/PREG,
por assunto, em 2011:
Mês
Assunto 000 100 200 300 400 500 600 700 800 900 Q / W Total Percentual
JAN 253 228 25 1.216 154 1.153 1.227 153 211 117 70 4.807 3,81
FEV 196 198 10 867 101 1.058 1.424 121 100 53 55 4.183 3,31
MAR 622 435 26 2.365 261 4.049 5.797 458 251 202 205 14.671 11,62
ABR 639 407 6 2.822 295 4.321 5.941 392 251 180 184 15.438 12,23
MAI 702 533 19 2.933 294 4.431 5.808 486 325 224 171 15.926 12,62
JUN 541 438 25 2.567 223 3.742 4.898 472 215 174 12 13.307 10,54
JUL 289 222 9 1.024 165 1.421 1.579 203 206 97 9 5.224 4,14
AGO 604 388 9 2.375 242 3.885 6.535 378 320 156 45 14.937 11,84
SET 558 356 10 2.540 203 3.501 5.857 349 262 120 18 13.774 10,91
OUT 452 397 15 2.125 226 3.042 4.611 286 268 131 3 11.556 9,16
NOV 490 409 6 2.190 218 3.156 4.493 283 252 123 7 11.627 9,21
DEZ 35 32 4 162 16 211 241 27 29 11 - 768 0,61
Total 5.381 4.043 164 23.186 2.398 33.970 48.411 3.608 2.690 1.588 779 126.218 100,00
LEGENDA: 000 - Generalidades; 100 - Filosofia; 200 - Religião; 300 - Ciências sociais; 400 - Línguas; 500 - Ciências exatas; 600 - Ciências aplicadas; 700 - Belas artes; 800 - Literatura; 900 - Geografia e história; Q / W - Classificação National Library of Medicine do National Institutes of Health (NIH)
Fonte: CBC/PREG
Todos os livros enquadrados como Q / W, foram
transferidos, em 2011, para a Classificação Dewey, classes 610 a
619. A partir de 2012 não haverá empréstimos fazendo o uso de
letras, apenas número.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 192
Em relação ao ano de 2010, o volume total de
empréstimos, em 2011, teve um aumento de 8,14%.
Em 2011, o acervo de Ciências Aplicadas representou o
maior volume de empréstimos realizados pelos usuários da
Biblioteca Central (CBC/PREG), ou seja, 38,36% dos 126.218
empréstimos. Por outro lado, o mês de MAIO/2011, a exemplo
do acontecido no mês de MAIO/2010, registrou o maior volume
de empréstimos realizados no ano, na Biblioteca Central
(CBC/PREG), ou seja, 12,62%.
Demonstrativo dos empréstimos mensais de livros da CBC/PREG,
por assunto, em 2012:
Mês
Assunto
000 100 200
300 400 500 600 700 800 900 Q / W
Total Percentual
JAN 199 297 13 870 166 961 1.338 101 176 95 - 4.216 3,82
FEV 212 156 4 859 137 873 1.584 64 92 71 - 4.052 3,67
MAR 5 842 500 8 2.683 181 4.191 6.216 359 244 201 15.430 14,00
ABR 811 493 8 2.728 246 4.536 6.139 371 193 205 4 15.734 14,27
MAI 723 567 29 2.673 443 4.458 6.381 597 301 223 15 16.410 14,89
JUN 469 350 8 1.929 240 3.122 4.153 229 262 143 - 10.905 9,89
JUL 222 127 2 834 120 1.255 1.620 47 105 60 - 4.392 3,98
AGO 161 129 5 711 129 1.033 1.453 59 109 46 - 3.835 3,48
SET 220 246 5 1.054 211 1.607 2.743 142 213 70 - 6.511 5,91
OUT 424 396 7 1.621 259 2.629 4.064 257 227 126 2 10.012 9,08
NOV 587 491 21 2.254 212 4.052 5.717 360 240 147 6 14.087 12,78
DEZ 208 150 6 853 71 1.398 1.773 83 60 51 7 4.660 4,23
Total 4.241
4.244
608
16.394
4.917
26.105
41.156
8.526
2.337
1.481
235 110.244
100,00
LEGENDA: 000 - Generalidades; 100 - Filosofia; 200 - Religião; 300 - Ciências sociais; 400 - Línguas; 500 - Ciências exatas; 600 - Ciências aplicadas; 700 - Belas artes; 800 - Literatura; 900 - Geografia e história; Q / W - Classificação National Library of Medicine do National Institutes of Health (NIH)
Fonte: CBC/PREG
Em relação ao ano de 2011, o volume total de
empréstimos, em 2012, teve uma queda de 12,66%, entre outros
motivos, como consequência da greve geral de servidores das
IFES.
Em 2012, o acervo de Ciências Aplicadas, pelo segundo
ano consecutivo, representou o maior volume de empréstimos
realizados pelos usuários da Biblioteca Central (CBC/PREG), ou
seja, 37,33% do total de 110.244 empréstimos. Por outro lado,
com 14,89% e pelo terceiro ano consecutivo, o mês de
MAIO/2012, registrou o maior volume de empréstimos realizados
no ano, na CBC/PREG.
Demonstrativo dos empréstimos de livros da CBC/PREG, por
área de classificação, no período de 2010 e 2012:
Anos 2010 2011 2012 Relação
Por área de classificação NEE Percentual NEE Percentual NEE Percentual 2012/2010
000 - Generalidades 4.321 3,70 5.381 4,26 4.241 3,85 98,15
100 - Filosofia 4.633 3,97 4.043 3,20 4.244 3,85 91,60
200 - Religião 273 0,23 164 0,13 608 0,55 122,71
300 - Ciências Sociais 20.826 17,84 23.186 18,37 16.394 14,87 78,72
400 – Línguas 2.478 2,12 2.398 1,90 4.917 4,46 98,43
500 - Ciências Exatas 32.567 27,90 33.970 26,91 26.105 23,68 80,16
600 - Ciências Aplicadas 31.342 26,85 48.411 38,36 41.156 37,33 131,31
700 - Belas Artes 4.103 3,53 3.608 2,86 8.526 7,74 207,80
800 - Literatura 3.389 2,90 2.690 2,13 2.337 2,12 68,96
900 - Geografia e História 1.932 1,66 1.588 1,26 1.481 1,34 76,66
Q / W 10.856 9,30 779 0,62 235 0,21 2,16
Total 116.720 100,00 126.218 100,00 110.244 100,00 -
LEGENDA: NEE – Número de exemplares emprestados; Q / W - Classificação National Library of Medicine do National Institutes of Health (NIH)
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 193
Este quadro retrata as mesmas informações anuais dos três
quadros anteriores, que têm como foco o quantitativo mensal. A
coluna da “Relação 2012/2010” enfoca o crescimento ou a
queda do volume de empréstimos anuais por área de
classificação, no período de 2010 a 2012. A área “700 - Belas
Artes” teve o maior crescimento entre todas as áreas, com
207,80% (de 4.103 para 8.526 exemplares), enquanto, que a
“Q/W”, pelos motivos explicitados anteriormente, teve a maior
queda, de 10.856 para 235 empréstimos.
Não obstante, em 2011, tenha sido afirmado que não
ocorreriam mais empréstimos por letras, apenas por codificação
numérica, ainda se teve 235 empréstimos, em 2012.
Demonstrativo dos empréstimos de livros da CBC/PREG, por
Unidade Acadêmica Setorial localizada em Campo Grande, em
2012:
Unidade Acadêmica Setorial (UAS)
Número de acadêmicos
Empréstimos Percentual de uso por acadêmico
Percentual de uso por acervo emprestado
CCBS 964 23.180 24,05 23,01
CCET 1.938 25.631 13,23 25,44
CCHS 2.453 19.715 8,04 19,57
FACOM 887 6.034 6,80 5,99
FADIR 610 8.136 13,34 8,08
FAMED 356 7.971 22,39 7,91
FAMEZ 393 6.799 17,30 6,75
FAODO 161 3.67 20,29 3,24
Total 7.762 100.733 100,00 100,00
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
Os dados desta tabela foram extraídos do Relatório Anual
de Empréstimos por Curso e por Aluno, elaborado pela
CBC/PREG, porém, não foi possível o seu aproveitamento
integral em razão do tempo exíguo para adaptá-lo ao padrão
deste relatório e o ajuste do seu conteúdo com o presente
capítulo.
Destaca-se que o maior percentual de uso por acadêmico é
o do CCBS, seguido pela FAMED e pela FAODO. Por outro lado,
o maior número de acadêmicos do CCHS não se reflete em um
maior volume de empréstimos.
Espera-se que no próximo relatório seja possível proceder
outras análises do relatório original, inclusive ao nível por curso
de graduação.
9.2.6 Política de atualização do acervo do Sistema de Bibliotecas
da UFMS
Todo ano há uma dotação orçamentária institucional para
a realização da compra de material bibliográfico através de
pregão eletrônico.
O Sistema de Bibliotecas da UFMS conta com uma
Comissão de Seleção de Material Bibliográfico (COMABI),
constituída por um representante docente de cada unidade
acadêmica setorial. As sugestões são efetuadas pelos professores,
que devem priorizar os cursos em avaliação, seja por
reconhecimento de cursos novos ou renovação de
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 194
reconhecimento. A distribuição de recursos é feita de forma
proporcional ao número de cursos e acadêmicos de cada unidade
acadêmica setorial, levando-se em consideração, também, o
preço médio do livro por área de conhecimento.
A aquisição do acervo bibliográfico para o Sistema de
Bibliotecas da UFMS é centralizada na Coordenadoria de
Biblioteca Central (CBC/PREG) e os recursos são provenientes da
União. Com o Software Pergamun está sendo sistematizado
melhor o processo de seleção e aquisição de material
bibliográfico, permitindo a atualização do acervo, favorecendo o
enriquecimento da coleção referente às bibliografias, básica e
complementar, das disciplinas de cada curso da UFMS, conforme
o contido em seus Projetos Pedagógicos de Curso (PPC), desde
que a lista seja encaminhada para a CBC/PREG e providências
da COMABI.
Aquisição de livros em 2010:
A aquisição de livros em 2010, específicos para os cursos
de graduação, está demonstrada por unidade acadêmica setorial,
com o número de exemplares e o valor total por origem (nacional
e estrangeira), o percentual sobre o seu valor total da aquisição e,
ainda, o valor médio do livro por exemplar para a unidade,
conforme as informações extraídas do Pregão Eletrônico nº
54/2010, cujo processo foi concluído em 2011:
UAS
Origem Nacional Estrangeira Total Percentual
Valor médio
Tipo Exemplares Valor (R$) Exemplares Valor (R$) Exemplares Valor (R$) sobre o valor total
do livro (R$)
CCBS 904 80.804,47 1 330,93 905 81.135,40 12,02 89,65
CCET 117 15.491,60 21 5.197,43 158 20.689,03 3,07 130,94
CCHS 3.637 142.119,68 70 6.776,19 3.702 148.895,87 22,07 40,22
CPAN 576 28.729,55 8 782,02 584 29.511,57 4,37 50,53
CPAQ 948 36.025,37 7 1.067,38 955 37.092,75 5,50 38,84
CPAR 924 37.329,15 1 162,27 925 37.491,42 5,56 40,53
CPBO 159 9.161,47 (*) (*) 159 9.161,47 1,36 57,62
CPCS 109 13.557,99 (*) (*) 109 13.557,99 2,01 124,39
CPCX 560 31.268,88 8 391,88 568 31.660,76 4,69 55,74
CPNA 622 22.105,87 (*) (*) 622 22.105,87 3,28 35,54
CPNV 398 12.698,86 (*) (*) 398 12.698,86 1,88 31,91
CPPP 389 26.118,95 1 73,95 390 26.192,90 3,88 67,16
CPTL 1.629 80.255,10 55 13.484,92 1.684 93.740,02 13,89 55,67
FACOM 172 12.957,58 54 19.795,90 226 32.753,48 4,85 144,93
FADIR 274 20.369,98 2 478,96 276 20.848,94 3,09 75,54
FAMED 34 3.698,33 (*) (*) 34 3.698,33 0,55 108,63
FAMEZ 354 29.385,55 10 3.089,52 364 32.475,07 4,81 89,22
FAODO 156 20.176,28 2 875,70 158 21.051,98 3.12 133,24
Total 11.982 622.254,66 235 52.507,05 12.217 674.761,71 100,00 55,23
Legenda: (*) Dado não disponível ou zero
Fonte: CBC/PREG
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 195
A aquisição de livros em 2010, para a UFMS, teve o valor
médio de R$ 55,23, porém, os livros pertinentes aos cursos da
FACOM tiveram o valor médio de R$ 144,93, em segundo lugar
pela FAODO (R$ 133,24) e, em terceiro lugar pelo CCET (R$
130,94). Em termos de valores financeiros, a aquisição de livros
para o CCHS teve o maior montante financeiro com R$
148.895,87 (22,07%) para um quantitativo de 3.702 exemplares;
em segundo lugar pelo CPTL com R$ 93.740,02 (13,89%) para
1.684 exemplares; e, em terceiro lugar, o CCBS com R$
81.135,40 (12,02%) para um quantitativo de 905 exemplares.
Os livros de origem estrangeira tiveram uma participação
de 7,78% no montante financeiro e de 1,92% no quantitativo
adquirido em 2010.
Aquisição de livros em 2011:
A aquisição de livros em 2011, específicos para os cursos
de graduação e efetivamente recebidos até 09.12.2011, está
demonstrada por unidade acadêmica setorial, com o número de
títulos e de exemplares e o valor total por origem (nacional e
estrangeira), a participação sobre o seu valor total da aquisição e,
ainda, o valor médio do livro por exemplar e por unidade:
UAS
Origem
Nacional Estrangeira Total Percentual Valor médio
Tipo Títulos Exemplares Valor (R$) Títulos Exemplares Valor (R$)
Títulos Exemplares Valor (R$) sobre o valor total
do livro (R$)
CCBS 142 403 32.925,40 4 8 6.893,18 146 411 39.818,58 9,40 96,88
CCET 22 400 30.265,85 27 44 9.261,21 49 444 39.527,06 9,33 89,02
CCHS 402 620 24.193,25 134 135 14.494,52 536 755 38.687,77 9,13 51,24
CPAN 140 731 34.802,39 (*) (*) (*) 140 731 34.802,39 8,22 47,61
UAS
Origem
Nacional Estrangeira Total Percentual Valor médio
Tipo Títulos Exemplares Valor (R$) Títulos Exemplares Valor (R$)
Títulos Exemplares Valor (R$) sobre o valor total
do livro (R$)
CPAQ 136 343 16.253,51 59 68 8.773,08 195 411 25.026,59 5,91 60,89
CPAR 166 384 21.308,52 3 8 2.313,21 169 392 23.621,73 5,58 60,26
CPBO 75 214 11.910,25 (*) (*) (*) 75 214 11.910,25 2,81 55,66
CPCS 58 143 11.551,48 (*) (*) (*) 58 143 11.551,48 2,73 80,78
CPCX 97 236 26.280,02 1 3 256,41 98 239 26.536,43 6,26 111,03
CPNA 175 338 17.934,55 1 2 42,74 176 340 17.977,29 4,24 52,87
CPNV 214 428 13.449,55 (*) (*) (*) 214 428 13.449,55 3,17 31,42
CPPP 69 165 12.682,70 9 16 3.387,13 78 181 16.069,83 3,79 88,78
CPTL 188 752 56.749,58 7 19 3.857,62 195 771 60.607,20 14,31 78,61
FACOM 14 82 8.263,55 29 66 13.046,84 43 148 21.310,39 5,03 143,99
FADIR 40 178 9.771,15 (*) (*) (*) 40 178 9.771,15 2,31 54,89
FAMED 22 105 18.334,85 (*) (*) (*) 22 105 18.334,85 4,33 174,62
FAMEZ 45 134 11.013,66 4 4 1.969,48 49 138 12.983,14 3,06 94,08
FAODO 3 13 1.627,76 (*) (*) (*) 3 13 1.627,76 0,39 125,21
Total 2.008 5.669 359.318,02 278 373 64.295,42 2.286 6.042 423.613,44 100,00 70,11
Legenda: (*) Dado não disponível ou zero
Fonte: CBC/PREG
A aquisição de livros em 2011 teve o valor médio de R$
70,11 (26,94% mais caro que o valor médio do livro adquirido
em 2010), porém, os livros pertinentes ao curso de Medicina, da
FAMED tiveram um valor médio de R$ 174,62; em segundo lugar
os da FACOM (R$ 143,99); e, em terceiro lugar, os da FAODO
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 196
(R$ 125,21). Em termos de valores financeiros a aquisição de
livros para o CPTL, teve o maior montante financeiro com R$
60.607,20 (14,31%) para um quantitativo de 771 exemplares; em
segundo lugar pelo CCBS com R$ 39.818,58 (9,4%) para 411
exemplares; e, em terceiro lugar, o CCET com R$ 39.527,06
(9,33%) para um quantitativo de 444 exemplares.
Os livros de origem estrangeira tiveram uma participação
de 15,18% no montante financeiro e de 6,17% no quantitativo
adquirido em 2011.
Aquisição de livros em 2012:
A aquisição de livros em 2012, específicos para os cursos
de graduação, na condição de empenhados, porém, ainda não
entregues pelos fornecedores, está demonstrada, no primeiro
quadro, por unidade acadêmica setorial, com o número de títulos
e de exemplares e o valor total por origem (nacional e
estrangeira).
UAS
Origem Nacional Estrangeira Total
Tipo Títulos Exemplares
Valor (R$) Títulos
Exemplares
Valor (R$) Títulos Exemplares
Valor (R$)
CCBS 330 1.180 124.300,01 3 3 515,11 333 1.183 124.815,12
CCET 464 3.378 264.267,06 39 124 13.989,65 503 3.502 278.256,71
CCHS 1.113 3.942 108.143,52 81 176 9.858,52 1.194 4.118 118.002,04
CPAN 1.425 5.529 277.005,51 6 16 1.141,53 1.431 5.545 278.147,04
CPAQ 726 3.089 151.102,57 32 61 6.097,44 758 3.150 157.200,01
UAS
Origem Nacional Estrangeira Total
Tipo Títulos Exemplares
Valor (R$) Títulos
Exemplares
Valor (R$) Títulos Exemplares
Valor (R$)
CPAR 874 3.528 140.118,36 24 78 13.510,04 898 3.606 153.628,40
CPBO 406 1.336 64.869,08 1 1 221,54 407 1.337 65.090,62
CPCS 749 3.274 226.369,24 1 5 167,06 750 3.279 226.536,30
CPCX 394 1.608 169.363,32 10 29 2.865,07 404 1.637 172.228,39
CPNA 190 747 35.526,12 1 3 485,01 191 750 36.011,13
CPNV 714 1.785 50.217,99 30 60 1.685,33 744 1.845 51.903,32
CPPP 483 1.603 86.729,92 191 479 85.364,63 674 2.082 172.094,55
CPTL 1.884 6.117 370.910,10 101 257 34.019,56 1.985 6.374 404.929,66
FACOM
79 487 25.486,52 55 201 36.368,20 134 688 61.854,72
FADIR 41 430 26.999,64 - - - 41 430 26.999,64
FAMED
50 181 35.240,48 9 10 7.518,88 59 191 42.759,36
FAMEZ
41 399 31.968,78 7 17 2.780,80 48 416 34.749,58
FAODO
67 249 19.032,36 3 4 888,89 70 253 19.921,25
Total 10.03
0 38.862
2.207.650,58
594 1.524 217.477,2
6 10.62
4 40.386
2.425.127,84
Legenda: (*) Dado não disponível ou zero
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 197
No quadro seguinte, excluídas as colunas de títulos do
quadro anterior, acrescentam-se as colunas do valor médio do
montante por origem (nacional e estrangeira) e do total.
UAS
Origem Nacional Estrangeira Total
Tipo Exemplares Valor (R$) Valor médio (R$)
Exemplares Valor (R$) Valor médio (R$)
Exemplares Valor (R$) Valor médio (R$)
CCBS 1.180 124.300,01 105,34 3 515,11 171,70 1.183 124.815,12 105,51
CCET 3.378 264.267,06 78,23 124 13.989,65 112,82 3.502 278.256,71 79,46
CCHS 3.942 108.143,52 27,43 176 9.858,52 56,01 4.118 118.002,04 28,66
CPAN 5.529 277.005,51 50,10 16 1.141,53 71,35 5.545 278.147,04 50,16
CPAQ 3.089 151.102,57 48,92 61 6.097,44 99,96 3.150 157.200,01 49,90
CPAR 3.528 140.118,36 39,72 78 13.510,04 173,21 3.606 153.628,40 42,60
CPBO 1.336 64.869,08 48,55 1 221,54 221,54 1.337 65.090,62 48,68
CPCS 3.274 226.369,24 69,14 5 167,06 33,41 3.279 226.536,30 69,09
CPCX 1.608 169.363,32 105,33 29 2.865,07 98,80 1.637 172.228,39 105,21
CPNA 747 35.526,12 47,56 3 485,01 161,67 750 36.011,13 48,01
CPNV 1.785 50.217,99 28,13 60 1.685,33 28,09 1.845 51.903,32 28,13
CPPP 1.603 86.729,92 54,10 479 85.364,63 178,21 2.082 172.094,55 82,66
CPTL 6.117 370.910,10 60,64 257 34.019,56 132,37 6.374 404.929,66 63,53
FACOM 487 25.486,52 52,33 201 36.368,20 180,94 688 61.854,72 89,91
FADIR 430 26.999,64 62,79 (*) (*) (*) 430 26.999,64 62,79
FAMED 181 35.240,48 194,70 10 7.518,88 751,89 191 42.759,36 223,87
FAMEZ 399 31.968,78 80,12 17 2.780,80 163,58 416 34.749,58 83,53
FAODO 249 19.032,36 76,44 4 888,89 222,22 253 19.921,25 78,74
Total 38.862 2.207.650,58 56,81 1.524 217.477,26 142,70 40.386 2.425.127,84 60,05
Legenda: (*) Dado não disponível ou zero
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
Destes quadros, referentes ao ano de 2012, podem ser
feitas as seguintes considerações: a maior aquisição de livros
nacionais e no geral, tanto no montante financeiro (R$
404.929,66) e no quantitativo físico (6.374 exemplares), coube
ao CPTL; a maior aquisição de livros estrangeiros, tanto no
montante financeiro (R$ 85.364,63) e no quantitativo físico (479),
coube ao CPPP; o maior valor médio de aquisição de livros,
sejam nacionais (R$ 194,70), estrangeiros (R$ 751,89) e no geral
(R$ 223,87), coube à FAMED.
O valor médio geral dos livros nacionais ficou em R$ 56,81,
dos livros estrangeiros ficou em R$ 142,70, enquanto o valor
médio geral do total ficou em R$ 60,05, ou seja, R$ 10,06
(14,35%) a menos do que o valor médio geral de aquisição em
2011.
Os livros de origem estrangeira tiveram uma participação
de 8,84% no montante financeiro e de 3,77% no quantitativo
adquirido em 2012.
Aquisição de livros em 2011, por área de conhecimento (CNPq):
A aquisição de livros em 2011, específicos para os cursos
de graduação por área de conhecimento, segundo a classificação
do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq) e efetivamente recebidos até 09.12.2011, de
acordo com a tabela anterior, considerando o quantitativo de
títulos e exemplares:
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 198
Tipo Títulos Exemplares
Área de conhecimento (CNPq) Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Ciências Agrárias 70 3,06 149 2,47
Ciências Biológicas 56 2,45 135 2,23
Ciências da Saúde 187 8,18 681 11,27
Ciências Exatas e da Terra 230 10,06 1.070 17,71
Ciências Humanas 838 36,67 1.806 29,89
Ciências Sociais e Aplicadas 532 23,27 1.492 24,70
Engenharia e Tecnologia 41 1,79 118 1,95
Linguística, Letras e Artes 332 14,52 591 9,78
Total 2.286 100,00 6.042 100,00
Fonte: CBC/PREG
A aquisição de livros em 2011, de acordo com as áreas de
conhecimento, segundo o CNPq, demonstra que a maior
quantidade era da área de Ciências Humanas, com 1.806
exemplares (29,89) e de 838 títulos (36,66%), em segundo lugar
a área de Ciências Sociais Aplicadas, com 1.492 exemplares
(24,7%) e 532 títulos (23,27%), e, em terceiro lugar, a de
Ciências Exatas e da Terra com 1.070 exemplares (17,71%) e
230 títulos (10,06%).
Esta foi a primeira vez que a CBC/PREG elaborou a
presente tabela e a fez em separado, pois a classificação adotada
é a Dewey, que é diferente da elaborada pelo CNPQ.
Aquisição de livros em 2012, por área de conhecimento (CNPq):
A aquisição de livros em 2012, específicos para os cursos
de graduação por área de conhecimento, segundo a classificação
do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq) e efetivamente recebidos até 10.12.2012, de
acordo com a tabela anterior, considerando o quantitativo de
títulos e exemplares:
Tipo Títulos Exemplares
Área de conhecimento (CNPq) Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Ciências Agrárias (*) - 62 2,38
Ciências Biológicas (*) - 127 4,87
Ciências da Saúde (*) - 355 13,62
Ciências Exatas e da Terra (*) - 324 12,43
Ciências Humanas (*) - 692 26,54
Ciências Sociais e Aplicadas (*) - 765 29,34
Engenharia e Tecnologia (*) - 116 4,45
Linguística, Letras e Artes (*) - 166 6,37
Total (*) - 2.607 100,00
Legenda: (*) Dado não disponível ou zero
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
A aquisição de livros em 2012, sem a identificação do
quantitativo de títulos, de acordo com as áreas de conhecimento,
segundo o CNPq, demonstra que a maior quantidade era da área
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 199
de Ciências Sociais Aplicadas, com 765 exemplares (29,34%); em
segundo lugar a área de Ciências Humanas, com 692 exemplares
(26,54%); e, em terceiro lugar, a área de Ciências da Saúde, com
355 exemplares (13,62%). As três áreas totalizaram 1.812
exemplares (69,51%).
Aquisição de livros eletrônicos (e-Books) - Coleção
Springer, por área de conhecimento:
A UFMS fez a aquisição de uma coleção de livros
eletrônicos (e-Books) em 2012, ao custo de R$ 251.130,00. A
coleção Springer é composta dos seguintes livros, conforme a sua
distribuição por ano de edição:
Anos 2008 2009 2010 Acumulado
Subject colletions Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Biomedical and life science
333 26,30 403 25,98 355 15,37 1.091 21,28
Business and
economics 230 18,17 258 16,63 231 10,00 719 14,02
Computer
science - - - - 885 38,31 885 17,26
Engineering 461 36,41 565 36,44 538 23,29 1.564 30,51
Humanities,
social Science & law
242 19,12 325 20,95 301 13,03 868 16,93
Total 1.266 100,00 1.551 100,00 2.310 100,00 5.127 100,00
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
Anos Acumulado anterior
2011 2012 Acumulado atual
Subject colletions Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual
Biomedical and life science
1.091 21,28 390 15,63 475 16,90 1.956 18,75
Business and economics
719 14,02 250 10,02 260 9,25 1.229 11.78
Computer science
885 17,26 825 33,07 935 33,28 2.645 25,35
Engineering 1.564 30,51 575 23,05 650 23,13 2.789 26,74
Humanities, social Science & law
868 16,93 455 18,23 490 17,44 1.813 17,38
Total 5.127 100,00 2.495 100,00 2.810 100,00 10.432 100,00
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
Os livros eletrônicos estão disponíveis no portal da
Biblioteca Central e são acessados on-line. A CBC/PREG dispõe
de outros livros eletrônicos da mesma coleção, editados em anos
anteriores, porém, não estão classificados por área de
conhecimento. Para o próximo relatório pretende-se apresentar a
sua quantidade e a sua distribuição por área de conhecimento.
Aquisição de periódicos por unidade de administração setorial:
A aquisição de periódicos, específicos para os cursos de
graduação, foi composta pelos seguintes números, por unidade
acadêmica setorial, a saber, referente aos anos de 2010 a 2012.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 200
Os números referentes às aquisições de periódicos, em 2010, são
os seguintes:
Bibliotecas / Especificações
Nº de assinaturas
Valor total (R$) Percentual sobre o valor total
Valor médio das assinaturas (R$)
CBC/PREG 33 12.139,50 62,26 367,86
CPAN 4 798,00 4,09 199,50
CPAQ 5 863,00 4,43 172,6
CPAR 3 621,00 3,18 207,00
CPBO 1 123,00 0,63 123,00
CPCS 5 757,90 3,89 151,58
CPCX 1 546,00 2,80 546,00
CPNA 1 1.864,90 9,56 1.864,90
CPNV (*) (*) (*) (*)
CPPP 1 25,00 0,13 25,00
CPTL 5 1.761,00 9,03 352,20
Total 59 19.499,30 100,00 330,50
Legenda: (*) Dado não disponível ou zero
Fonte: CBC/PREG
Em 2010 foram adquiridas 59 assinaturas de periódicos. O
valor médio das assinaturas adquiridas em 2010 foi de R$
330,50. O valor de assinatura mais cara, em 2010, era a de um
periódico destinado à Biblioteca do CPNA pelo valor de R$
1.864,90, enquanto que, a de menor valor foi adquirida para a
Biblioteca do CPPP, pelo valor de R$ 25,00.
Os números referentes às aquisições de periódicos, em 2011, são
os seguintes:
Especificações
Bibliotecas
Nº de assinaturas
Valor total (R$) Percentual sobre o valor total
Valor médio das assinaturas (R$)
CBC/PREG 33 20.879,51 62,26 632,71
CPAN 3 293,00 4,09 97,67
CPAQ 4 357,00 4,43 89,25
CPAR 3 330,00 3,18 110,00
CPBO 1 119,00 0,63 119,00
CPCS 4 428,90 3,89 107,23
CPCX 2 442,80 2,80 221,40
CPNA 1 240,00 9,56 240,00
CPNV (*) (*) (*) (*)
CPPP 1 30,00 0,13 30,00
CPTL 5 1.735,00 9,03 347,00
Total 57 24.855,21 100,00 436,06
Legenda: (*) Dado não disponível ou zero
Fonte: CBC/PREG
Em 2011 foram adquiridas 57 assinaturas de periódicos, ou
seja, duas a menos em relação ao quantitativo de 2010. O valor
médio das assinaturas passou de R$ 330,50 (em 2010) para R$
436,06 (em 2011), o que significa um acréscimo de 31,94% nos
valores de um ano para o outro.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 201
Em 2011, o valor médio de assinatura mais cara foi
adquirida para a Biblioteca Central (CBC/PREG), por R$ 632,71,
enquanto que a de menor valor, foi adquirida para a Biblioteca
do CPPP, por R$ 30,00. Dos 57 periódicos adquiridos em 2011,
cinco deles eram de procedência estrangeira, ao custo de R$
10.926,41 (43,96% do valor total de aquisição), com destino para
a CBC/PREG.
Os números referentes às aquisições de periódicos, em 2012,
quanto à origem e por biblioteca, são os seguintes:
UAS
Origem Nacional Estrangeira Total
Tipo Assinaturas
Valor (R$) Valor médio (R$)
Assinaturas
Valor (R$) Valor médio (R$)
Assinaturas
Valor (R$) Valor médio (R$)
CBC/PREG
29 18.742,80 646,30 3 10.250,00 3.416,67 32 28.992,80 906,03
CPAN 3 293,00 97,67 - - - 3 293,00 97,67
CPAQ 3 212,00 70,67 - - - 3 212,00 70,67
CPAR 1 30,00 30,00 - - - 1 30,00 30,00
CPBO 1 119,00 119,00 - - - 1 119,00 119,00
CPCS 5 633,60 126,72 - - - 5 633,60 126,72
CPCX 1 142,20 142,20 - - - 1 142,20 142,20
CPNA 1 2.154,00 2.154,00 - - - 1 2.154,00 2.154,00
CPNV - - - - - - - -
CPPP 1 30,00 30,00 - - - 1 30,00 30,00
CPTL 5 2.281,00 456,20 - - - 5 2.281,00 456,20
UAS
Origem Nacional Estrangeira Total
Tipo Assinaturas
Valor (R$) Valor médio (R$)
Assinaturas
Valor (R$) Valor médio (R$)
Assinaturas
Valor (R$) Valor médio (R$)
Total 50 24.637,60 492,75 3 10.250,00 3.416,67 53 34.887,60 658.26
Legenda: (*) Dado não disponível ou zero
Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)
Em 2012 foram adquiridas 53 assinaturas de periódicos, ou
seja, quatro a menos em relação ao quantitativo de 2011. O valor
médio das assinaturas passou de R$ 330,50 (em 2010) para R$
436,06 (em 2011) e R$ 658,26, o que significa um acréscimo de
31,94% nos valores de 2010 para 2011 e de 50,96% para 2012.
Em 2012, o valor médio de assinatura de periódico
nacional mais caro foi adquirido para a Biblioteca do CPTL, por
R$ 2.281,00, e de periódico estrangeiro foi para a Biblioteca
Central (CBC/PREG), por R$ 3.416,67. A assinatura de menor
valor, em 2012, foi adquirida para a Biblioteca do CPPP pelo
valor de R$ 30,00. Dos 53 periódicos adquiridos em 2012, três
deles eram de procedência estrangeira, ao custo de R$ 10.250,00
(29,38% do valor total de aquisição), e todos foram adquiridos
para a CBC/PREG.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 202
9.3 INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA DAS
BIBLIOTECAS DOS POLOS DE EDUCAÇÃO ABERTA E A
DISTÂNCIA DA UFMS
As bibliotecas dos Polos de Educação Aberta e a Distância
(EAD), da Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância
(CED/PREG), estão situadas nas cidades de Água Clara,
Bataguassu, Camapuã, Costa Rica, Porto Murtinho, Rio Brilhante
e São Gabriel do Oeste.
Cada biblioteca possui um acervo de um a cinco títulos de
livros por disciplina de cada curso e vários exemplares de cada
título.
Outras informações sobre o assunto não foram repassadas
à CPA/UFMS dentro do prazo preestabelecido para serem
inseridas neste relatório.
9.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao longo da abordagem deste capítulo, de acordo com a
CPO/PRAD e a CBC/PREG, foram feitos comentários relativos
aos assuntos enfocados, baseando-se nos dados apresentados e
ressaltando-se os aspectos mais relevantes dos números
apresentados.
Além disso, entende-se que a UFMS precisa urgente
atualizar as informações dos seus espaços físicos, no que diz
respeito ao seu uso, às suas condições, bem como à regularização
das diversas construções ainda não inseridas no rol de bens
imóveis da Instituição, conforme as observações destacadas ao
longo do texto. A padronização das expressões de identificação
dos espaços físicos, seja nos documentos e nos próprios locais,
seria outra condição para se ter mais confiabilidade nas
informações.
Entende-se que é necessário e urgente, que se proceda a
realização do levantamento das ocupações dos espaços físicos,
com as suas respectivas dimensões em metros quadrados, bem
como, a caracterização das instalações prediais e o arruamento de
cada imóvel e, ainda, se eles atendem ou não às exigências legais
de acessibilidade em todos os seus aspectos, não obstante o
esforço neste sentido e motivo de observação neste capítulo.
Ainda não se tem notícia da existência de um Plano Diretor
das construções e do sistema viário para todos os imóveis da
UFMS, para ordenar o seu crescimento sem prejuízo do meio
ambiente em que ela está inserida.
Por outro lado, diante da ausência de informações sobre as
bibliotecas dos polos de educação aberta e a distância, sob a
responsabilidade da CED/PREG, não há como apresentar as
considerações finais pertinentes ao assunto.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 203
10 A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E O
PLANEJAMENTO
Para consolidar os objetivos institucionais, a missão, os
valores e a cultura, a organização precisa definir um projeto de
futuro que torne explícito aonde ela quer chegar, como ela quer
ser reconhecida em sua ambiência e quais são os caminhos a ser
percorridos para transformar intenções em resultados. Prospectar
o futuro é um desafio cada vez mais premente para a gestão e a
eficácia organizacional; consistindo em uma atividade nuclear à
programação estratégica institucional pelo caráter transformador
que reside em todo processo de cenarização.
Os instrumentos autoavaliativos implementados em 2012
pela Comissão Própria de Avaliação da UFMS foram concebidos
para subsidiar uma análise diagnóstica da instituição e melhorar a
efetividade do processo decisorial. Com efeito, a autoavaliação
institucional aporta uma descrição realista sobre vários aspectos
da Instituição, ajudando-a na identificação das potencialidades e
fragilidades que se configuram no presente e, em certa forma, no
futuro, para estabelecer as estratégias de enfrentamento às
vulnerabilidades e de fortalecimento à nossa capacidade de
realização.
Não obstante a autoavaliação contribuir para uma reflexão
profunda e sistêmica sobre a eficácia da gestão universitária, é
necessário que a organização esteja comprometida na
apropriação das informações geradas por sua comunidade,
providenciando a adequada socialização dos resultados
aportados pela autoavaliação, para promover uma
conscientização coletiva sobre o desempenho institucional em
suas diversas áreas de atuação e empreender as ações corretivas
necessárias. Levantar dados e informações não é suficiente para
promover a aprendizagem organizacional e incentivar as
mudanças; para tanto, é necessário que a organização conceba a
autoavaliação como um instrumento de apoio à gestão e ao
planejamento estratégico. Outrossim, conduzir a autoavaliação
apenas para tornar a Instituição adimplente com as suas
obrigações legais é um custo de efeito retardado à sua própria
soberania como bem público.
No âmbito da UFMS, o processo autoavaliativo fortaleceu a
visão de conjunto da Instituição, clareando os aspectos que
impactam, positiva e negativamente, o desempenho da gestão
universitária. Dado que é um processo participativo, a
autoavaliação também serviu de instrumento conciliatório, pelo
que, nela constam as demandas e as opiniões da comunidade
universitária sobre a qualidade dos nossos serviços em educação
superior (aqui abrangendo as atividades de graduação, pesquisa
e pós-graduação, extensão e apoio estudantil, gestão
organizacional).
Concernente ao planejamento estratégico empreendeu-se
esforços para alinhar a autoavaliação à programação estratégica
de curto e médio prazo. O Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) 2010-2014 considera os diversos aspectos
apontados na autoavaliação para implementar as metas e os
indicadores de desempenho. O objetivo é respaldar o
planejamento com o contexto da nossa ambiência e com a nossa
capacidade de realização, sobretudo. Conhecendo a configuração
dos trabalhos que se desenvolve e a dimensão do alcance dos
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 204
resultados que se produz, consolidaremos a UFMS como uma
instituição que transforma erros em aprendizagem e obstáculos
em desafios.
10.1 HISTÓRICO DA AUTOAVALIAÇÃO NA UFMS
A Comissão Própria de Avaliação da UFMS (CPA/UFMS)
foi instituída pela Portaria RTR nº 735, de 2 de dezembro de
2004 e homologada pelo Conselho Universitário. Imediatamente
a CPA/UFMS iniciou os seus trabalhos, elaborando a proposta de
autoavaliação e a encaminhou ao INEP de acordo com o previsto
pelo SINAES.
Durante o primeiro semestre de 2005 a CPA/UFMS realizou
reuniões em todas as unidades da UFMS para discutir a proposta
de autoavaliação. Nessas reuniões sempre se buscou o
envolvimento de toda a comunidade universitária no processo.
Além disso, a CPA/UFMS formulou o planejamento da
autoavaliação, definindo objetivos, estratégias, metodologia,
recursos e cronograma. Uma das principais definições tomada
pela CPA/UFMS foi a de utilizar os instrumentos legais existentes
e de que o objetivo principal era o de criar a cultura de avaliação
na UFMS, sensibilizando a comunidade acadêmica para a
necessidade da adoção de instrumentos de avaliação para cada
uma das atividades desenvolvidas na UFMS.
Ainda neste período foram criados vários grupos de
trabalho e definido o cronograma do processo de autoavaliação.
Apesar da dificuldade, definiu-se pela criação de um portal de
informações (SIAI) integrando todos os instrumentos de avaliação
e os dados necessários para a avaliação quantitativa. Para a
avaliação discente, foi informatizado o instrumento de avaliação
existente na UFMS e para a avaliação docente foi criado um
instrumento que integrasse os dados utilizados na avaliação
docente, Lattes e as bases de dados da UFMS. No caso da
avaliação dos Cursos de Graduação os instrumentos foram
orientados pelo formato utilizado pelo INEP quando do
reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos.
Os instrumentos supracitados também foram projetados
para serem utilizados na elaboração do Relatório de Gestão da
UFMS e para os processos de promoção funcional na UFMS.
Todos os instrumentos utilizados foram integrados no sítio
www.siai.ufms.br.
Em outubro de 2005, os instrumentos para avaliação
discente foram disponibilizados para o preenchimento pelos
acadêmicos. Em novembro de 2005, iniciou-se a preparação para
o preenchimento dos instrumentos qualitativos pelas
Coordenações de Curso e pelas Chefias de Departamento. Em
março de 2006, as bases de dados da UFMS e do CNPq foram
integradas no sítio do SIAI, possibilitando o preenchimento dos
instrumentos de análise qualitativa nas diversas unidades da
UFMS. Em maio foram gerados os primeiros relatórios de
avaliação, possibilitando à CPA/UFMS elaborar o primeiro
Relatório da Autoavaliação.
A medida que os primeiros relatórios foram gerados, a
CPA/UFMS identificou erros e várias correções nos instrumentos,
visando a obtenção de informações mais precisas. Os resultados
obtidos foram disponibilizados para os órgãos de supervisão na
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 205
UFMS para a avaliação global de cada um dos itens das
dimensões avaliadas.
Visando a incorporação dos instrumentos de avaliação e a
consolidação do processo de avaliação na UFMS, várias ações
foram desenvolvidas pelos órgãos de supervisão
institucionalizando todo o processo de avaliação.
Os resultados preliminares foram discutidos em todas as
unidades da UFMS. Inicialmente, cada um dos gestores
institucionais discutiu os resultados em sua unidade, analisando e
comparando os resultados obtidos pela unidade com os
resultados obtidos pelas outras unidades.
No período de junho a agosto de 2006 foi elaborado o
primeiro Relatório Final da Autoavaliação Institucional da UFMS,
identificado como RELATÓRIO FINAL – MAIO DE 2007. O
Relatório foi apresentado para o Conselho Universitário (COUN)
e em um Seminário para a comunidade universitária.
Para elaborar o segundo Relatório de Autoavaliação
Institucional em 2009, foi mantida a metodologia anterior, tendo
em vista as sucessivas alterações dos membros da CPA/UFMS. A
montagem do relatório contou com a atualização das informações
anteriores junto a cada unidade e, simultaneamente, acessando o
SIAI e seus relatórios, os Relatórios de Gestão de cada um dos
anos do período 2006 a 2008 e, em alguns casos, o próprio
portal da unidade enfocada.
No início de 2010, o terceiro relatório de autoavaliação foi
elaborado, segundo os moldes anteriores. A divulgação dos
resultados dessa avaliação interna identificada como
AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA UFMS - RELATÓRIO
FINAL – MARÇO DE 2010, referente a 2009, foi efetuada através
do sítio www.siai.ufms.br, e por meio de publicação do relatório
pela Editora/UFMS.
Em 2010, a CPA/UFMS passou por um processo de
reestruturação, com a definição de um novo regulamento interno,
aprovado pela Resolução CD nº 20, de 31 de maio de 2010, que
instituiu as subcomissões nas Unidades Setoriais Acadêmicas da
UFMS. O regulamento definiu uma composição para a
CPA/UFMS com representantes dos setores administrativos e
acadêmicos da instituição. Ele também define uma estrutura
adequada para suporte às atividades da CPA/UFMS, com apoio
técnico na área de informática e de secretaria.
Os resultados da autoavaliação foram divulgados no
relatório intitulado como AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
DA UFMS - RELATÓRIO 2010 – Abril de 2011, disponibilizado
no sítio da CPA/UFMS e publicado pela Editora/UFMS.
Os relatórios de autoavaliação impressos foram
encaminhados à Reitoria, às Pró-Reitorias, aos Centros, às
Faculdades, aos Câmpus e à Biblioteca Central, para
conhecimento dos resultados e sugestões, possibilitando o
estabelecimento de metas e o planejamento de ações para o
redirecionamento da UFMS nos setores em que sejam necessárias
adequações para superar as deficiências encontradas.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 206
10.2 CPA/UFMS E AUTOAVALIAÇÃO EM 2012
O regulamento da CPA/UFMS em vigência, aprovado pela
Resolução CD nº 69, de 14 de dezembro de 2011, alterou as
subcomissões das unidades setoriais acadêmicas, que passaram a
ser denominadas Comissões Setoriais de Avaliação. Além disso,
definiu uma nova composição para a CPA com representantes
dos setores administrativos e acadêmicos da instituição, incluindo
um representante da Coordenadoria de Educação Aberta e a
Distância (CED/PREG) e dois representantes das comissões
setoriais. Apesar de a CPA/UFMS garantir em seu regulamento a
participação discente, em 2011, não houve manifestação da
entidade estudantil, mesmo após comunicados reiterando a
necessidade da indicação.
As comissões setoriais da CPA/UFMS foram instituídas em
todas as Unidades de Administração Setorial e na Coordenadoria
de Educação Aberta e à Distância (CED/PREG) visando melhorar
a coleta de informações, o processo de autoavaliação e a
divulgação dos seus resultados, bem como sensibilizar a
comunidade acadêmica, aproximando-a da comunidade
universitária local.
Algumas das atribuições das comissões setoriais são:
auxiliar na implementação do processo de avaliação
interna nas Unidades Setoriais Acadêmicas;
organizar estudos, seminários e discussões sobre a
avaliação institucional;
propor à CPA/UFMS, projetos, programas e ações,
visando à solução dos problemas identificados pelo
processo avaliativo; e
apoio a elaboração do relatório de autoavaliação.
Com a implantação das comissões setoriais, um dos
resultados esperados seria o aumento da capilaridade do
processo avaliativo e a consequente melhoria na captação dos
dados e na detecção de potencialidades e de fragilidade das
Unidades, uma vez que a comissão setorial é responsável por
elaborar um relatório com mais propriedade, dada a proximidade
dos seus membros com a realidade local. Infelizmente, algumas
comissões setoriais ou não foram implantadas em 2011 ou,
apesar de criadas, não foram atuantes.
O processo de autoavaliação, como informado
anteriormente, utilizava instrumentos disponíveis no sítio
www.siai.ufms.br para a captação de informações dos docentes,
acadêmicos e técnico-administrativos, entretanto, o sistema SIAI
não foi atualizado após a implantação da semestralização dos
cursos e se tornou incompatível com o Sistema Acadêmico
(SISCAD). A falta de manutenção inviabilizou a sua utilização
para a autovaliação. Atualmente a UFMS usa as informações do
SIAI apenas na política de progressão funcional dos docentes e
dos técnico-administrativos.
Em 2012 novos instrumentos utilizados na autoavaliação
foram criados e os demais atualizados, sendo os principais
descritos a seguir:
1) avaliação Discente: questionário qualitativo aplicado
aos acadêmicos de cursos presenciais abordando
aspectos das dez dimensões sugeridas pelo SINAES;
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 207
2) avaliação pelos Coordenadores, sobre a direção da
unidade setorial acadêmica e condições de gestão e
oferecimento do curso;
3) avaliação de diretores, sobre a gestão institucional;
4) questionamentos enviados aos setores administrativos
da instituição e entrevistas; e
5) solicitação de informações sobre os cursos de
graduação aos coordenadores de curso e, às
secretarias acadêmicas de todas as unidades setoriais
acadêmicas.
As comissões setoriais da CPA/UFMS tiveram fundamental
participação na divulgação e aplicação dos instrumentos de
avaliação discente e de coordenadores. A avaliação discente foi
realizada ao final de 2012 por meio de um sistema desenvolvido
exclusivamente para esse fim.
Lamentavelmente as avaliações com docentes e técnicos
não foram realizadas.
A UFMS tem se empenhado em superar os pontos fracos
dos resultados das avaliações internas e externas de cursos por
meio da contratação de mais docentes efetivos e pessoal de
apoio; reestruturação dos projetos pedagógicos dos cursos de
graduação; ampliação e atualização do acervo bibliográfico; e
construção e reforma dos laboratórios de ensino. O mesmo
ocorre com as atividades meio e a infraestrutura de apoio às
atividades de ensino, pesquisa e extensão, tais como, segurança,
transporte, reprografia, sistemas de refrigeração, sistemas de
comunicação e telefonias (convencional, móvel e VOIP), internet.
10.3 AVALIAÇÃO DISCENTE
Ainda no início do ano de 2013, durante os dias 14.01 e
17.02, foi realizada uma pesquisa com os discentes das 18
unidades setoriais da UFMS. A pesquisa ocorreu por meio do
Sistema Acadêmico on-line (siscad.ufms.br), no qual os discentes
preencheram formulários eletrônicos com questões sobre
diferentes aspectos da Instituição.
Desde a sua criação, a avaliação discente tem sido
reformulada para melhor subsidiar as políticas de gestão
institucional, além de incentivar a participação de alunos
avaliadores e facilitar o tratamento dos dados coletados.
Existem questões gerais sobre o curso, gestão universitária e
também questões específicas para cada disciplina e para a
atuação do próprio acadêmico e do docente, bem como a
atuação de coordenador do curso. Foram excluídas nove
questões em comparação com o ano base anterior e em seus
lugares inseridas outras nove, que tratam de assuntos como o
TCC, a atuação de representantes discentes, a divulgação e a
entrega de notas pelo professor etc., num total de 59 questões
aplicadas.
Os resultados gerais da pesquisa de cada unidade setorial
acadêmica serão disponibilizados no sítio da CPA/UFMS. Os
docentes poderão acessar o resultado de sua avaliação em cada
disciplina ministrada, os coordenadores terão uma visão do
desempenho das disciplinas e docentes avaliados em seus cursos,
e os diretores de centro, Câmpus e faculdades e membros das
CPAs setoriais terão acesso aos dados de todos os cursos de suas
unidades.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 208
A Avaliação Discente, em 2012, contou com a participação
de 39,74% dos 13.844 acadêmicos, representando um total de
5.502 respostas. A adesão ao questionário foi de 877 respostas
ou aproximadamente 6% em 2010, e 2.741 respostas ou
aproximadamente 20% em 2011. Considerando um nível de
confiança de 95%, utilizando a metodologia para o cálculo do
tamanho amostral para estimativa da proporção em populações
finitas, a margem de erro encontrada nesta avaliação de 2012 foi
de 1,03%, para mais ou para menos.
10.3.1 Participação discente em cada unidade
O gráfico abaixo mostra a porcentagem de acadêmicos
que participaram da avaliação relativa a cada unidade setorial.
Em geral, houve incremento na adesão ao questionário em quase
todas as unidades, à exceção do CPNA e da FAODO. Neste ano,
a CPA aplicou ainda o questionário para os diretores de centro,
câmpus e faculdades. Dos apenas 4 questionários respondidos, 3
deles são dos câmpus do interior que registraram as maiores
participações de discentes. O 4º questionário de direção recebido
foi o da FACOM.
Os resultados dos aspectos pesquisados na avaliação
discente para a UFMS como um todo são apresentados nas
seções seguintes.
0 20 40 60 80
CCBS
CCET
CCHS
CPAN
CPAQ
CPAR
CPBO
CPCS
CPCX
CPNA
CPNV
CPPP
CPTL
FACOM
FADIR
FAMED
FAMEZ
FAODO
2012 2011
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 209
UNIDADE
ANO
2011 2012
CCBS 28,8 51,07
CCET 12,3 46,26
CCHS 17,9 34,24
CPAN 29,6 40,79
CPAQ 4,6 30,58
CPAR 30,7 50
CPBO 23,9 50,92
CPCS 36,7 55,48
CPCX 12,2 56,84
CPNA 24,8 22,81
CPNV 44,1 51,91
CPPP 42,4 49,62
CPTL 21,3 32,12
FACOM 25,9 40,36
FADIR 14,4 41,65
FAMED 13,9 23,16
FAMEZ 15,4 44,08
FAODO 60,1 33,99
10.3.2 Curso
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 210
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 211
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 212
10.3.3 Coordenação
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 213
10.3.4 Disciplinas
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 214
10.3.5 Desempenho discente
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 215
10.3.6 Desempenho docente
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 216
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 217
10.3.7 Pesquisa e Extensão
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 218
10.3.8 Infraestrutura física
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 219
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 220
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 221
10.3.9 A responsabilidade social da instituição
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 222
10.3.10 A comunicação com a sociedade
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 223
10.3.11 Organização e gestão da instituição
10.3.12 Planejamento e avaliação, resultados e eficácia da
autoavaliação
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 224
10.3.13 Políticas de atendimento aos discentes
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 225
10.3.14 Considerações
Os resultados da pesquisa discente permitem-nos destacar
melhoras significativas em relação aos cursos ofertados pela
UFMS, e especificamente sobre a atuação de coordenadores,
professores, representantes discentes e dos próprios alunos.
Podemos resumir os indicadores citados como as potencialidades
da instituição. Permanecem, em contrapartida, em médias
regulares ou ruins, os indicadores sobre pesquisa, extensão,
infraestrutura específica (sinalização, laboratórios, acervo em
bibliotecas, espaço de lazer), responsabilidade social da UFMS,
sua comunicação com a sociedade, além das políticas de
atendimento aos discentes, podendo ser consideradas as nossas
fragilidades. É extremamente válida, ainda, uma atenta
observação ao gráfico 10.3.12, que trata das melhorias realizadas
no curso ou na unidade a partir do resultado de outras
autoavaliações.
10.4 AVALIAÇÃO DOCENTE
A realização da pesquisa junto ao corpo docente da
instituição ocorreu por meio da coleta de dados a partir do
preenchimento de um questionário eletrônico com 46 questões
fechadas e três questões abertas sobre a percepção dos docentes
em relação à administração, às condições de trabalho, à
infraestrutura para ensino, pesquisa e extensão, sobre o corpo
discente, sobre a coordenação de curso e uma autoavaliação.
Esse instrumento ficou disponibilizado on-line nos meses de
dezembro de 2012 e janeiro de 2013.
Inserida a partir da avaliação institucional de 2012, a
avaliação docente obteve um participação de 318 professores, o
que corresponde a 25,93% do quadro de servidores docentes, o
que aponta uma necessidade de um aprimoramento dos
mecanismos de conscientização e de sensibilização sobre a
importância do processo avaliativo na instituição.
Os resultados das variáveis pesquisadas junto ao corpo
docente participante são apresentados a seguir.
10.4.1 Direção e Setores Administrativos
Como você avalia a Direção da sua unidade setorial
acadêmica (centro, câmpus e faculdade) quanto à (ao):
1 - acesso do professor à Direção.
2 - agilidade da Direção no retorno às solicitações dos
professores, sejam elas positivas ou não.
3 - busca de soluções de problemas pela Direção.
4 - mediação de conflitos pela Direção.
5 - clareza das prioridades de atendimento, pela Direção,
em relação às solicitações dos professores.
6 - promoção, pela Direção, da integração entre os
professores dos diferentes cursos quanto às atividades de
ensino, pesquisa e extensão.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 226
7- comunicação/divulgação pela Direção das decisões do
Conselho de Câmpus e Administrativas.
8 - transparência administrativa.
9 - acesso e atendimento da Reitoria e das Pró-reitorias às
solicitações inerentes a esses setores
10 - treinamento/orientação recebida quanto às
responsabilidades e às atividades a serem desenvolvidas na
função de professor.
11 - atendimento da COAC.
12 - atendimento da COAD .
13 - atendimento da Biblioteca.
14 - atendimento da SECAC.
10.4.2 Condições de execução de seu trabalho
Como você avalia as condições de oferecimento do curso
relativo à (ao):
15 - espaço físico (salas de aulas, etc) disponível para o
oferecimento de suas disciplinas.
16 - espaço físico disponível nos laboratórios, em relação
ao número de acadêmicos matriculados nas suas
disciplinas.
17 - condições da biblioteca setorial com referência ao
acervo e outros equipamentos para o atendimento às
necessidades das suas disciplinas.
18 - equipamentos de laboratório e informática, e
compatibilidade com as necessidades das suas disciplinas.
19 - atendimento e disponibilidade de pessoal nos
laboratórios.
20 - colaboração do Colegiado do Curso e NDE nas suas
necessidades pedagógicas.
21 - disponibilidade da Coordenação em atender as
necessidades e solicitações para o desenvolvimento das
aulas e cumprimento do Plano de Ensino.
22 - relacionamento com a Coordenação?
23 - satisfação com a sua unidade de trabalho dentro da
UFMS?
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 227
10.4.3 Coordenação
Como você avalia a coordenação do curso relativo à (ao):
24 - preocupação com a integração de sua disciplina às
outras disciplinas da matriz curricular.
25 - atenção à execução de seu trabalho.
26 - informação sobre o sistema de avaliação de
aprendizagem definido no PPC.
27 - apoio às atividades de extensão.
28 - promoção da integração entre os professores do curso
quanto às atividades de ensino, pesquisa e extensão.
29 - comunicação sobre as decisões do Conselho de
Câmpus e do Colegiado.
30 - distribuição de disciplina.
31 - elaboração do horário.
32 - presteza no atendimento às solicitações.
33 - assiduidade e pontualidade.
34 - transparência nas ações da coordenação.
10.4.4 Pesquisa e Extensão
Como você avalia a pesquisa e a extensão no âmbito do(s)
curso(s) relativo à (ao)
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 228
35 - integração da pesquisa, ensino e extensão.
36 - apoio institucional à pesquisa e extensão.
37 - infraestrutura oferecida à pesquisa e à extensão.
10.4.5 Discentes
Como você avalia os discentes relativo à:,
38 - participação nos eventos programados pelo/para o
curso.
39 - cumprimento de prazos.
40 - interesse nas atividades complementares.
41 – assiduidade.
42 – pontualidade.
10.4.6 Autoavaliação
Como você avalia o seu desempenho como professor
quanto à (ao)
43 - grau de conhecimento dos documentos oficiais da
instituição (Estatuto, Regimento Geral, PDI, PPI, PPC,
Regulamento de atividades complementares, Relatório de
Autoavaliação Institucional).
44 - exercício das funções de professor.
45 - atendimento extra-classe aos alunos.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 229
46 - assiduidade e pontualidade.
10.4.7 Considerações
O conjunto de informações gerado pelo grupo de
professores participantes, como parte da autoavaliação
institucional, pode contribuir para uma reflexão sobre a
efetividade das diferentes atividades que a instituição realiza nas
suas diversas instâncias, pois auxilia na definição da qualidade
que a UFMS deseja imprimir em suas ações e a superar as
deficiências detectadas.
10.5 AVALIAÇÃO DIREÇÃO
As informações geradas pela avaliação institucional tornam-
se importantes fontes para o processo decisório. Dessa forma, o
conhecimento sobre as percepções dos dirigentes das unidades de
administração setorial da UFMS auxiliam o mapeamento das
potencialidades e das oportunidades de melhoria na gestão em
nível setorial e, por consequência, em nível institucional.
Apesar da baixa participação (apenas quatro diretores
responderam ao questionário, o que corresponde a
aproximadamente 21% do contingente de diretores), pode-se
observar uma relação direta entre a participação dos diretores
com o envolvimento de alunos e docentes no processo avaliativo,
dessa forma é possível inferir que o nível de participação discente
e docente no processo autoavaliativo depende também de uma
liderança local comprometida com esse propósito. Assim, para o
estabelecimento de novas estratégias de sensibilização e
mobilização no meio universitário para viabilizar uma adesão
efetiva à avaliação institucional, deve-se considerar a importância
do trabalho contínuo com as lideranças nos diversos câmpus da
UFMS a fim de promover uma cultura de autoavaliação baseada
em um processo construtivo de identificação das potencialidades
e fragilidades da Instituição.
Os resultados dessa avaliação foram obtidos a partir do
preenchimento de um questionário pelos diretores, com questões
sobre a gestão institucional e sobre a autoavaliação no
desempenho de suas funções apresentados a seguir.
10.5.1 Gestão Institucional
Como você avalia os órgãos da Administração Central da
UFMS, quanto ao:
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 230
1 – acesso aos órgãos da Administração Central (reitoria e
pró-reitorias);
2 - atendimento às solicitações de materiais e serviços
necessários ao desenvolvimento dos cursos de sua unidade
setorial;
3 – agilidade dos órgãos da Administração Central (reitoria
e pró-reitorias) no retorno às solicitações da direção, sejam
elas positivas ou não;
4 – atendimento ao plano de investimentos para o
desenvolvimento dos cursos;
5 – atendimento e atuação da PRAD;
6 - atendimento e atuação da PREAE;
7- atendimento e atuação da PREG;
8 - atendimento e atuação da PROPLAN;
9 - atendimento e atuação da PROPP;
10 - atendimento e atuação dos órgãos de assessoramento
e de apoio vinculados à Reitoria, incluindo a
Coordenadoria Geral de Gestão de Pessoal - CGGP;
10.5.2 Autoavaliação
Como você avalia seu desempenho como diretor
11 – Grau de conhecimento dos documentos oficiais da
instituição (Estatuto, Regimento Geral, PDI, PPI, Relatório
de Gestão, Relatório de Autoavaliação Institucional);
12 – Como tenho exercido as funções de Direção;
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 231
10.5.3 Considerações
Entende-se que, apesar da impossibilidade de realizar
maiores análises sobre os fatores, a percepção dos diretores de
unidades setoriais que responderam ao questionário sobre a
gestão institucional pode ser considerada boa. Ainda sim, é
importante salientar a necessidade de se garantir ações que
promovam a elevação da melhoria do atendimento interno
considerando, principalmente, pelas particularidades multicampus
da UFMS.
10.6 AVALIAÇÃO COORDENAÇÃO
No início do ano de 2013, foi realizada uma pesquisa com
os coordenadores de todas as unidades setoriais da UFMS. A
pesquisa ocorreu por meio de ofício enviado as unidades através
das Comissões Setoriais. Trata-se de um questionário abrangendo
temas relacionados diretamente ao trabalho e desempenho do
Coordenador de curso, bem como uma análise qualitativa do
mesmo e auto avaliação.
A Avaliação pelos Coordenadores de Curso, em 2012,
contou com a participação de 68 coordenadores, o que
representa cerca de 70% do total da UFMS.
Diante da pesquisa, observaram-se, dados importantes,
ressaltando o de que mais de 25% dos Coordenadores de Curso
acreditam que tem desenvolvido as suas funções de forma
regular. Relacionando esse dado com as questões que abrangem
as “Condições de gestão e oferta do curso”, houve um grande
percentual de respostas regulares, principalmente nas questões 2
a 9, que tratam de condições físicas de trabalho, e, também na
questão sobre Treinamento/orientação recebida quanto às
responsabilidades e às atividades a serem desenvolvidas na
função de coordenador ser avaliada na maioria como “Muito
Ruim” e “Regular” podendo-se perceber que enfrentam
dificuldades para a execução de suas funções.
E destacam-se como pontos positivos, o acesso dos
coordenadores à direção de sua unidade acadêmica, ter sido
avaliado como muito bom, bem como a avaliação dos docentes
de seu curso, ter sido em sua grande maioria, considerada boa e
muito boa. Ainda é preciso melhorar e investir na participação
dos discentes e na infraestrutura para as atividades de pesquisa e
de extensão.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 232
Os resultados dos aspectos pesquisados na Avaliação pelos
Coordenadores de Curso para a UFMS como um todo são
apresentados nas seções seguintes.
10.6.1 Direção
Como você avalia a direção da sua unidade setorial
acadêmica (centro, câmpus e faculdade), quanto ao:
1 – Acesso do coordenador de curso à direção:
2 – agilidade da direção no retorno às solicitações dos
coordenadores, sejam elas positivas ou não:
3 – busca de soluções de problemas pela direção:
4 - mediação de conflitos pela direção:
5 – clareza das prioridades de atendimento, pela direção,
em relação às solicitações dos cursos:
6 – promoção, pela direção, da integração entre os
coordenadores de curso da unidade quanto às atividades
de ensino, pesquisa e extensão:
7 – comunicação/divulgação de decisões dos conselhos
superiores e setoriais da UFMS:
8 – Acesso e atendimento da Reitoria e das Pró-reitorias às
solicitações:
9 – Treinamento/orientação recebida quanto às
responsabilidades e às atividades a serem desenvolvidas na
função de coordenador:
10.6.2 Condições de gestão e oferta do curso
Como você avalia as condições de oferecimento do curso
relativo a:
10 - atendimento da secretaria acadêmica.
11 – auxílio da COAC (Coordenação de Gestão
Acadêmica) e SAP (Secretaria de Apoio Pedagógico).
12 – espaço físico (salas de aulas, etc) disponível para o
oferecimento do curso.
13 - espaço físico disponível nos laboratórios, em relação
ao número de acadêmicos.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 233
14 – atendimento da biblioteca setorial com referência ao
acervo e outros equipamentos para o atendimento às
necessidades do curso.
15 – equipamentos de laboratório e informática,
compatíveis com as necessidades do curso.
16 – atendimento e disponibilidade de pessoal nos
laboratórios.
17 – atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE).
18 – disponibilidade de docentes para a oferta de
disciplinas do curso, quanto ao seu quantitativo, titulação e
previsão de aposentadorias para os próximos cinco anos?
19 - atualização do Projeto Pedagógico de Curso (PPC).
10.6.3 Docentes
Como você avalia os docentes do curso relativo a:
20 – preocupação com a integração de sua disciplina às
outras disciplinas da matriz curricular.
21 – atenção ao aprendizado dos alunos.
22 – adequação do sistema de avaliação de aprendizagem
empregado pelos docentes em relação ao definido no PPC?
23 – atendimento ao discente extra-classe.
24 – presteza no atendimento às solicitações da
coordenação.
25 – preenchimento do SISCAD.
26 – assiduidade e pontualidade.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 234
10.6.4 Pesquisa e Extensão
Como você avalia a pesquisa e a extensão no âmbito do
curso relativo a:
27 – integração da pesquisa, ensino e extensão no curso.
28 – apoio institucional à pesquisa e extensão.
29 – produção científica dos professores que atuam no
curso?
30 – infraestrutura oferecida à pesquisa e à extensão.
10.6.5 Discente
Como você avalia os dicentes do curso relativo a:
31 – participação nos eventos programados pelo/para o
curso.
32 – cumprimento de prazos.
33 – interesse nas atividades complementares.
34 – assiduidade.
10.6.6 Autoavaliação
35 – Grau de conhecimento dos documentos oficiais da
instituição (Estatuto, Regimento Geral, PDI, PPI, PPC,
Relatório de Autoavaliação Institucional).
36 – Como tenho exercido as funções de coordenação do
curso.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 235
10.6.7 Considerações
Diante dos resultados da pesquisa, observaram-se, dados
importantes, como o que indica que mais de 25% dos
Coordenadores de Curso acreditam que têm desenvolvido suas
funções de forma regular.
Relacionando ainda esse dado com as questões que
abrangem as “Condições de gestão e oferta do curso”, houve um
percentual considerável de respostas regulares, principalmente
nas questões que tratam de condições físicas de trabalho. Outro
ponto interessante a ser observado é na questão sobre
treinamento/orientação recebida quanto às responsabilidades e às
atividades a serem desenvolvidas na função de coordenador: foi
ser avaliada na maioria como “muito ruim” e “regular”, que pode
indicar dificuldades para a execução com qualidade de suas
funções.
Destacam-se como pontos positivos, o acesso dos
coordenadores à direção de sua unidade acadêmica, avaliado
como muito bom e a avaliação dos docentes de seu curso,
considerada boa e muito boa pela maioria dos participantes da
avaliação. Observa-se nas respostas dos coordenadores, a
necessidade de melhorar e investir na participação dos discentes
nas atividades acadêmicas de forma geral e na infraestrutura para
as atividades de pesquisa e extensão.
10.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os instrumentos avaliativos adotados pela Comissão
Permanente de Avaliação (CPA/UFMS) têm respaldado as
diretrizes do processo de autoavaliação institucional e aportado
contribuições significativas para a consolidação de uma cultura
voltada para o diagnóstico e a aprendizagem organizacional.
Inseridos em um contexto sistêmico, os instrumentos
avaliativos, quais sejam, os questionários aplicados à comunidade
universitária (discentes, docentes, diretores de Câmpus e
coordenadores de cursos), viabilizam uma percepção de conjunto
sobre as dimensões de atuação institucional, suas condições e
seus resultados. Com efeito, a devolutiva dos questionários reflete
o grau de satisfação da comunidade universitária com a gestão
organizacional em suas diversas interfaces, permitindo identificar
as omissões e os equívocos que necessitam serem superados a
partir do empreendimento das respectivas ações mitigatórias bem
como fortalecer os aspectos que ajudam a consolidar a missão, os
valores e o desenvolvimento institucional.
As diretrizes do processo de autoavaliação são condizentes
com as políticas de aperfeiçoamento das atividades acadêmicas e
administrativas, pelo que, nelas reside a substancial finalidade de
toda instituição, qualquer que seja o seu formato: promover a
sustentação da qualidade dos serviços prestados à sociedade em
um ambiente adequadamente integrado ao contexto e às
demandas da sua conjuntura.
Para conceber a autoavaliação como um instrumento de
apoio ao processo decisório e como uma prática de
fortalecimento do senso de responsabilidade, no meio acadêmico,
pela concretização dos objetivos institucionais, é necessário que
haja um comprometimento efetivo com o processo autoavaliativo
em todas as instâncias da organização para que ele não se limite
a uma prestação de contas junto ao sistema nacional de
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 236
avaliação, mas, que seja uma das ferramentas que conferem a
eficácia à gestão universitária e a soberania institucional.
Para o próximo ano, a CPA/UFMS pretende que todas as
avaliações sejam realizadas de maneira on-line e incluirá uma
avaliação com os técnico-administrativos, o que não ocorre
ainda.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 237
11 ATENDIMENTO AOS DISCENTES
A Assistência Estudantil na UFMS está em consonância
com a Política Nacional de Assistência Estudantil, que é
entendida como direito e espaço prático de ações educativas, da
construção do conhecimento, do exercício da cidadania e da
dignidade humana, devendo articular-se ao ensino, à pesquisa e
à extensão, gerando desenvolvimento transformador dos próprios
integrantes, da Universidade e da Sociedade.
Para que o acadêmico possa desenvolver sua plenitude
acadêmica é necessário associar a política de assistência
estudantil à qualidade do ensino ministrado. A Assistência
Estudantil se consolida com a implantação do Programa Nacional
de Assistência Estudantil (PNAES), por meio da Portaria
Normativa nº 39, de 12 de dezembro de 2007, e regulamentado
pelo Decreto nº 7.234, de 19 de julho 2010, cujo objetivo é
garantir o acesso, a permanência e a conclusão de cursos dos
estudantes de graduação das Instituições Federais de Ensino
Superior (IFES), na perspectiva da inclusão social, da formação
ampliada, da produção de conhecimento, da melhoria do
desempenho acadêmico e da qualidade de vida, além de agir
preventivamente nas situações de repetência e evasão escolar
decorrentes da insuficiência de condições financeiras.
Esta política está embasada nos princípios da afirmação da
educação superior como uma política de Estado; da gratuidade
do ensino; da igualdade de condições para o acesso, a
permanência e a conclusão de curso nas IFES; da formação
ampliada na sustentação do pleno desenvolvimento integral dos
estudantes; da garantia da democratização e da qualidade dos
serviços prestados à comunidade estudantil; da liberdade de
aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a
arte e o saber; da orientação humanística e preparação para o
exercício pleno da cidadania; da defesa em favor da justiça social
e eliminação de todas as formas de preconceitos; do pluralismo
de idéias e reconhecimento da liberdade como valor ético central.
As ações que compõem a assistência estudantil são:
moradia, alimentação, transporte, assistência à saúde, inclusão
digital, cultura, esporte, creche, apoio pedagógico e acesso,
participação e aprendizagem de estudantes com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento.
Neste contexto, a UFMS busca redimensionar as ações
desenvolvidas, implementando programas existentes e
implantando novas ações a partir das áreas estratégicas e linhas
temáticas definidas no Plano Nacional de Assistência Estudantil,
possibilitando o envolvimento dos acadêmicos beneficiários dos
programas assistenciais, em atividades relacionadas a sua área de
formação na interface com o ensino, a pesquisa e a extensão.
As respectivas ações estão voltadas às áreas estratégicas da
permanência, desempenho acadêmico, cultura, lazer, esporte e
assuntos da juventude, as quais são desenvolvidas por meio de
programas e projetos institucionais.
Para a inclusão do acadêmico nas ações que compõem as
linhas temáticas da permanência e desempenho acadêmico,
priorizam-se aqueles que se encontram em vulnerabilidade
socioeconômica e, para tanto, utilizam-se critérios condizentes
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 238
com essa realidade, definidas em regulamentos próprios para
cada ação. Em relação as demais áreas temáticas, estas não
utilizam critério de acesso, garantindo, dessa forma, o
atendimento a todos os acadêmicos interessados.
11.1 PROGRAMAS DE INCLUSÃO, ACOMPANHAMENTO DE
ESTUDANTES E APOIO FINANCEIRO
A Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis,
por meio da Coordenadoria de Assuntos Estudantis, reestruturou
as ações da assistência estudantil definindo a partir de 2010 e os
programas institucionais, para tanto, implementou os programas
já existentes e trabalhou na implantação de novas ações.
As respectivas ações estão voltadas às áreas estratégicas da
permanência, desempenho acadêmico, cultura, lazer, esporte e
assuntos da juventude.
Para a inclusão do acadêmico nas ações que compõem as
linhas temáticas da permanência e desempenho acadêmico,
priorizam-se aqueles que se encontram em situação de
vulnerabilidade socioeconômica, para tanto, utilizam-se critérios
condizentes com essa realidade, definidas em regulamentos
próprios para cada ação. Na seleção são analisados: as faixas de
renda per capita familiar, o rendimento escolar e a
disponibilidade do acadêmico para desenvolver atividades em
ensino, pesquisa e extensão, relacionadas à sua área de
formação.
Na ação bolsa permanência o acompanhamento ocorre por
meio de relatórios mensais com descrições das atividades
desenvolvidas sob a orientação de um tutor. O critério para a
continuidade do recebimento dos benefícios da bolsa
permanência e do auxílio-alimentação está diretamente
relacionado ao desempenho acadêmico.
Em relação às demais áreas temáticas, estas não utilizam
critério de acesso, garantindo, dessa forma, o atendimento a
todos os acadêmicos interessados.
1) Dentre os Programas de Apoio Pedagógico e
Financeiro, destacam-se os seguintes:
2) Programa de Apoio ao Estudante: bolsa permanência,
auxílio-alimentação, inclusão digital, brinquedoteca,
incentivo à participação em eventos, nivelamento,
suporte instrumental, inclusão à língua estrangeira,
cursos de informática, suporte médico, odontológico e
psicológico, incentivo à participação em fóruns e
eventos relacionados à assistência estudantil, apoio a
eventos do movimento estudantil e auxílio financeiro
ao estudante;
3) Programa de Recepção aos Calouros: ação realizada
por meio de atividades culturais. educativa, social e
recreativa. Consiste ainda na apresentação da estrutura
organizacional e administrativa da UFMS, informações
e orientações sobre procedimentos de atendimento às
necessidades e curiosidades que possam ocorrer;
durante a vida acadêmica;
4) Programa Qualidade de Vida: ações relacionadas ao
bem- estar biopsicossocial do acadêmico.
5) Programa de Orientação Profissional;
6) Programa Acessibilidade.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 239
Existem ainda, atividades como o acompanhamento de
acadêmicos estrangeiros do Programa de Estudante Convênio da
Graduação (PEC-G), gerenciado pela Pró-Reitoria de Ensino de
Graduação o qual conta com a participação da equipe da
assistência estudantil para promover a adaptação dos estudantes
advindos de convênios estabelecidos entre a UFMS e outros
países e, ainda, prover orientações e acompanhar as Comissões
Permanentes de Apoio e Assistência Acadêmica (CPACs)
instituídas na UFMS para que estas se tornem um canal de
comunicação entre as unidades setoriais acadêmicas e a PREAE,
em particular, nas questões que envolvem apoio, assistência e
permanência dos acadêmicos na Instituição, fortalecendo, assim,
a Assistência Estudantil na UFMS.
11.1.1 Estímulo à permanência
Dentre as ações de estímulo à permanência dos acadêmicos
nos cursos de graduação, destacam-se:
Auxílio-alimentação: tem por objetivo subsidiar a
alimentação dos acadêmicos em vulnerabilidade
socioeconômica;
Bolsa Permanência: tem por objetivo atender o
acadêmico em necessidade socioeconômica, prestando
auxilio financeiro, propiciando meio de integração
teórico-prático na sua área de formação, de modo a
despertar hábitos e aptidões compatíveis com a sua
futura atividade profissional, possibilitando a sua
integração com a comunidade acadêmica, garantindo,
dessa forma, a sua permanência na Universidade; para
a inclusão no programa é necessária a disponibilidade
de doze horas semanais para o desenvolvimento de
atividades vinculadas e de projetos de ensino, de
pesquisa ou de extensão;
Bolsa PROMEP (Programa de Melhoria das Condições
de Estudo e Permanência de Acadêmicos de
Graduação): seus objetivos são: incentivar a
participação dos acadêmicos nas atividades técnico-
administrativas da UFMS; promover a interação entre
o corpo discente, docente e técnico-administrativo da
UFMS; e auxiliar financeiramente o acadêmico
promovendo a sua manutenção e permanência no
curso. Mais informações sobre o PROMEP podem ser
obtidas na seção 3.1.12 deste relatório;
Incentivo à participação em eventos: possibilita
contribuir para a formação dos acadêmicos dos cursos
de graduação, mediante custeio de passagens
rodoviárias para que possam participar de
conferências, congressos, cursos e outros eventos que
versem sobre temas de cunho científico, cultural,
técnico, artístico ou equivalente, realizados no País;
Nivelamento: oferecer, por meio de bolsistas
supervisionados, aulas de reforço escolar aos
acadêmicos deficiência de aprendizagem e respectivo
baixo rendimento escolar, facilitando o
acompanhamento dos conteúdos ministrados em sala
de aula;
Suporte instrumental: aos acadêmicos que se
encontram em vulnerabilidade socioeconômica lhe são
garantidos o acesso a materiais básicos para o
acompanhamento dos conteúdos ministrados em sala
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 240
de aula, especialmente nos cursos de Arquitetura e
Urbanismo, Artes Visuais, Enfermagem, Engenharia
Civil, Engenharia Elétrica, Medicina, Medicina
Veterinária, Música e Odontologia.
Número de Bolsistas e Recursos financeiros:
Número de Bolsistas Recursos PNAES
2010 2011 2012 2010 2011 2012
Auxílio Alimentação
1126 1962 1866 R$1.600.00,00 R$3.090.921,40 R$3.608.265,54
Incentivo a Participação de Eventos
893 382 197 R$394.477,37 R$ 646.324,75 R$100.273,01
Permanência 1266 1561 1798 R$3.762.025,95 R$4.298.078,40 R$5.463.000,00
Restaurante Universitário
- 113 2230 - - R$700.332,89
Suporte Instrumental
8930 123 189 R$394.477,37 R$646.324,75 -
FONTE: PREAE
Quantidade de discentes atendidos:
Ano 2011 2012
Ação Apoio Pedagógico 1131 1110
Acessibilidade 1 11
Auxilio Alimentação 1962 4096
Ano 2011 2012
Bolsa Permanência 1561 1798
Incentivo a Participação em Eventos 382 197
Suporte Instrumental 9 9
Suporte médico, odontológico e psicológico 388 248
Restaurante Universitário - -
TOTAL 5434 7469
FONTE: PREAE
Quanto à ação Apoio Pedagógico, houve maior número de
apresentação de propostas e participação de todas as Unidades
da Instituição envolvidas na ação conforme meta proposta para
2012, porém, não houve ampliação do número de acadêmicos
atendidos, devido ao período em que não houve atividades nas
IFES em função do extenso período de greve nas IFES.
Outro fator que prejudicou o alcance da meta foi o não
oferecimento dos Cursos de Informática em toda UFMS. Os 29
projetos cadastrados e executados em 2011 possibilitaram
atendimento a 1.110 acadêmicos nas diferentes etapas dos cursos
oferecidos: Curso de línguas, Interpretação de texto, Matemática,
Biologia, Química, entre outros.
A ação de Acessibilidade foi desenvolvida através do apoio
do Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI/RTR) foi possível
verificar o quantitativo de alunos da Cidade Universitária e dos
Câmpus que no ato da matrícula afirmaram possuir algum tipo de
deficiência. Chegou-se a um total de 318 alunos. A partir do
resultado, foi realizada uma intervenção, via telefone, e a maioria
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 241
dos acadêmicos relataram que possuíam baixa visão, usavam
óculos e que não necessitavam de atendimento especializado.
Dos alunos que necessitavam de atendimento quatro são da
Cidade Universitária e um do Câmpus de Naviraí. Foi oferecida
orientação aos acadêmicos com deficiência, aos coordenadores,
professores, bolsistas e familiares. Foi elaborado documento de
orientação aos envolvidos no processo de ensino aprendizagem
dos alunos, informando como deve ser trabalhados os conteúdos
em aulas e como os pais podem facilitar para a aprendizagem
desses alunos.
No Auxílio Alimentação desde novembro de 2011, os
acadêmicos da Cidade Universitária passaram a acessar a ação
alimentação através do Restaurante Universitário. Foram
incluídos no ano de 2012, um total de 2.230 acadêmicos para
usufruírem do benefício. São servidos aos alunos uma média de
20.000 refeições mensais, entre café da manhã e almoço, com
subsídios parciais e integrais. Os Câmpus que ainda não possuem
Restaurante Universitário são atendidos com o auxílio-
alimentação como subsídio em espécie.
Em relação á Bolsa Permanência foi observado um alto
índice de indeferimento nas solicitações de benefícios por
documentação incompleta, preenchimento incorreto do
formulário, bem como não apresentação do perfil de renda
previsto pelo PNAES. E, para inclusão nas ações foi desenvolvido
um trabalho de orientação e divulgação, criando postos de
informação nas Unidades, ampliação do número de cartazes
fixados pelos Câmpus, bem como a disponibilidade de toda a
equipe para esclarecimentos. Ressalta-se que esse trabalho
contribuiu para diminuir o índice de indeferimento, porém,
detectamos que o mesmo necessita ser contínuo de forma a
facilitarmos o acesso às ações.
O Incentivo á Participação em Eventos (IPEV) atua com
prioridade quanto ao recebimento do auxílio financeiro para
aqueles que irão apresentar trabalho científico. Em 2012 do total
de acadêmicos participantes da ação 112 apresentaram trabalhos
e 85 participaram sem apresentação de trabalhos. Observamos
aumento do índice dos alunos que participaram da ação com
apresentação de trabalho em detrimento aos que participaram
sem apresentação de trabalho, se comparado ao ano de 2011. O
não alcance da meta prevista pauta-se em duas razões
fundamentais: do mês de maio a set/2012 foram deferidos apenas
as solicitações de acadêmicos que apresentariam trabalho e; De
outubro a dezembro o recurso disponível para IPEV foi
redirecionado para atender as ações de caráter continuidade, a
exemplo de Bolsa Permanência e Auxílio-alimentação.
Na ação Suporte Instrumental com a aquisição dos 43 Kits
em 2011, foi possível atender em 2012 nove cursos de graduação
(Arquitetura, Artes Visuais, Enfermagem, Engenharia Civil,
Engenharia Elétrica, Medicina, Música, Odontologia e Física).
Estes Kits são compostos por materiais de uso pedagógico
para o desenvolvimento do curso, tais como: calculadora
científica, telescópio, estetoscópio, réguas para desenho, entre
outros.
Foram atendidos 189 acadêmicos de cursos de graduação.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 242
A meta foi alcançada em 90% (por cento), não sendo
possível chegar a 100% (por cento) devido a priorização de
atividades de caráter continuo, a exemplo da Bolsa Permanência
e Auxílio-alimentação.
Suporte médico, odontológico e psicológico - Na área da
saúde, os encaminhamentos médicos estão sendo realizados via
Núcleo de Hospital Universitário (NHU/RTR), porém houve
redução no número de encaminhamentos médicos em função da
dificuldade de agendamento após a implantação do Sistema de
Regulação de Vagas – SIS-REG do Sistema Único de Saúde/SUS.
O atendimento odontológico é realizado diretamente na Clínica
de Odontologia da FAODO.
O atendimento psicológico é realizado pelas profissionais de
psicologia lotadas na Divisão de Assistência Acadêmica
(PREE/DIAA), com exceção dos Câmpus de Corumbá e de de
Três Lagoas que conta com esse profissional em seu quadro.
11.1.2 Apoio e orientação para os estudantes que apresentam
dificuldades acadêmicas e pessoais
A Coordenadoria de Assuntos Estudantis (CAE/PREAE)
está composta por duas Divisões atuando diretamente na
assistência estudantil: Divisão de Apoio e Assistência Acadêmica
(DIAA/CAE/PREAE) e Divisão de Apoio ao Estudante
(DIAE/CAE/PREAE).
A DIAA/CAE/PREAE é a unidade responsável pela
execução, acompanhamento e avaliação dos programas de
assistência, com a missão de atender as ações de caráter
continuado, atingindo as necessidades vitais do acadêmico,
prioritariamente em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
Integrada à esta Divisão e em processo de construção vem se
fortalecendo o Grupo de Acolhimento e Atendimento
Biopsicossocial, composto por assistentes sociais, psicólogos,
técnicos em assuntos educacionais e assistentes administrativos
com a missão de melhorar as condições de qualidade de vida do
acadêmico por meio da atenção e apoio biopsicossocial. Este
trabalho está se consolidando por meio do Programa Qualidade
de Vida, do Programa de Nivelamento, do Apoio
Psicopedagógico, da Acessibilidade e da Atenção à Saúde. O
conjunto destas ações possibilitará a redução das desigualdades
socioeconômicas, a melhoria na qualidade da vivência
acadêmica, bem como, a garantia da permanência e da
diplomação dos acadêmicos.
A DIAE/CAE/PREAE é a unidade responsável pela
execução, acompanhamento, orientação e informação acadêmica
destinada ao corpo discente e ainda com a missão de atender as
ações de caráter complementar, que somadas às ações de caráter
continuado, assegurem uma assistência estudantil integral. As
ações que compõem esta Divisão são: Incentivo à Participação
em Eventos, Suporte Instrumental, Brinquedoteca, Orientação
Profissional, Perfil dos Estudantes, Acompanhamento do
Estudante do PEC–G, gerenciado pela Pró-Reitoria de Ensino de
Graduação e a operacionalização dos cursos de informática,
língua estrangeira e nivelamento.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 243
Em relação à atenção à saúde, a UFMS oferece por meio
de equipe interdisciplinar formada por psicólogos, assistentes
sociais, técnicos em assuntos estudantis e assistentes
administrativos, escuta qualificada, orientação, atendimentos
psicológicos e sociais, trabalhos preventivos e encaminhamentos
à diversas especialidades de saúde e a outras áreas conforme a
necessidade do acadêmico. O conjunto destas atividades tem
como missão garantir uma melhor qualidade de vida durante o
período que compreende a vida acadêmica.
Outras ações também são ofertadas como: inclusão digital
por meio da disponibilização de laboratórios de informática;
inclusão a língua estrangeira por meio do PROGELE; apoio a
eventos do movimento estudantil, entre outros.
Acesso, participação e aprendizagem de estudantes com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades e superdotados:
Neste campo de ação, a UFMS tem como proposta o
“Programa UFMS Acessível: Laboratório de Educação Especial”,
cujo propósito é oferecer maior acessibilidades física, atitudinal e
pedagógica aos acadêmicos com deficiência, altas habilidades e
outros tipos de comprometimento que estejam dificultando o
processo de aprendizagem, visando o acesso, permanência e
conclusão com qualidade do curso.
Neste contexto a Pró-Reitoria avalia estar cumprindo os
objetivos do Programa Nacional de Assistência Estudantil
(PNAES) entendendo a assistência como um espaço de ações
educativas e de construção do conhecimento e, principalmente,
considerando-a como uma questão de investimento no momento
que promove a conclusão de curso dos seus acadêmicos.
11.2 PARTICIPAÇÃO DISCENTE NOS CONSELHOS
A UFMS estimula a organização e a participação estudantil
em todos os conselhos deliberativos e consultivos previstos em
seu Estatuto, Regimento Geral e PDI, além da participação nas
diversas comissões temáticas da Instituição, nos diversos níveis da
estrutura organizacional.
Garantida a proporcionalidade docente, prevista em lei, a
representação do técnico-administrativo e do discente está sendo
ampliada gradativamente, por meio de normativas institucionais.
A CPA/UFMS é uma das comissões da UFMS em que é
garantida a participação estudantil. Vale ressaltar que infelizmente
essa vaga não foi preenchida em 2011.
11.3 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL
De acordo com a Lei nº 7.295/1985, a representação
estudantil se organiza nas seguintes entidades: União Nacional de
Estudantes (UNE), União Estadual de Estudantes (UEE) e mais
especificamente, Diretório Central de Estudantes (DCE), que é o
representante dos estudantes da instituição. O Centro Acadêmico
(CA) e o Diretório Acadêmico (DA) são representantes dos
estudantes de um curso.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 244
Com mais de trinta anos de história, o DCE/UFMS tem
como pressuposto que a formação ética e cidadã é tão importante
quanto a formação técnica, e, por isso, incentiva a participação
do estudante não só na diretoria das entidades, mas também nos
órgãos colegiados em que for prevista a sua participação, nas
comissões de trabalho, projetos, fóruns, debates, manifestos e
atividades congêneres.
Os estudantes da UFMS são representados pelo Diretório
Central dos Estudantes (DCE).
Os acadêmicos estão representados em todos os órgãos
deliberativos, consultivos e normativos da Universidade,
conforme o estatuto da UFMS:
Conselho Universitário (COUN): dois representantes
discentes, preferencialmente, um da graduação e outro
da pós-graduação stricto sensu, indicados pelo DCE
para o mandato de um ano, permitida uma
recondução;
Conselho Diretor (CD): dois representantes discentes,
preferencialmente, um da graduação e outro da pós-
graduação stricto sensu, indicados pelo DCE para o
mandato de um ano, permitida uma recondução;
Conselho de Ensino de Graduação (COEG): um
representante discente indicado pelo DCE, escolhido
dentre os alunos regulares dos cursos de graduação,
com mandato de um ano, permitida uma recondução;
Conselho de Pesquisa e Pós-graduação (COPP): um
representante discente indicado pelo DCE, escolhido
dentre os alunos regulares dos cursos de pós-
graduação stricto sensu, com mandato de um ano,
permitida uma recondução;
Conselho de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis
(COEX): um representante discente, indicado pelo
DCE, escolhido dentre os alunos regulares dos cursos
de graduação, com mandato de um ano, permitida
uma recondução;
Conselho de Unidade da Administração Setorial
(Conselho de Centro, Conselho de Câmpus ou
Conselho de Faculdade): um representante discente
indicado pelo DCE, escolhido dentre os alunos
regulares dos cursos de graduação da Unidade da
Administração Setorial, com mandato de um ano,
permitida uma recondução;
Colegiado de Curso de Graduação: um representante
discente, regularmente matriculado no respectivo
curso, indicado pelo DCE, com mandato de um ano,
permitida uma recondução; e
Colegiado de Curso de Pós-Graduação stricto sensu:
um representante discente, regularmente matriculado
no respectivo curso, indicado pelo DCE, com mandato
de um ano, permitida uma recondução.
11.4 BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EXTENSÃO
A UFMS oferece quatro modalidades de bolsas para
discentes: Bolsa de Ensino, Bolsa de Extensão, Bolsa de Iniciação
Científica e Bolsa Permanência.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 245
As Bolsas de Ensino estão detalhadas no Capítulo 3 e as
Bolsas Permanência na seção 11.1.1, deste Relatório.
Quanto as Bolsas de Extensão, em 2005, foi implantado o
Programa de Apoio as Bolsas de Extensão (PBEXT) da UFMS,
aprovado pelo Conselho Diretor por meio da Resolução CD nº
59, de 16 de dezembro 2005, sendo no entanto revogada pela
Resolução CD nº36, de 1º de outubro 2008, em vigência.
Anualmente, é publicado um Edital da PREAE (PAEXT –
Programa de Apoio Financeiro às Ações de Extensão da UFMS)
para seleção e aprovação de Ações de Extensão que contenham
solicitação de Bolsas de Extensão para discentes de graduação e
de pós-graduação stricto sensu da UFMS vinculados à ações de
extensão cadastradas e recomendadas na UFMS, via SIGPROj-
MEC.
Em 2009, no Programa PAEXT/PBEXT, foram concedidas
154 Bolsas de Extensão aos Discentes participantes em Ações de
Extensão, totalizando R$ 255.120,00. Em 2010, no Programa
PAEXT/PBEXT, este número foi ampliado para 163 Bolsas de
Extensão totalizando R$ 253.350,00. Em 2011, no Programa
PAEXT/PBEXT, por concessão meritória, o número de Bolsas
aumentou para 167 Bolsas de Extensão, totalizando R$
399.600,00.
Através do PIBIC/CNPq/UFMS, são oferecidas Bolsas de
Iniciação Científica gerenciadas pela Pró-reitoria de Pesquisa e
Pós-Graduação (PROPP). Os editais e os selecionados constam
na página da PROPP, em www.propp.ufms.br. Por padrão,
anualmente os bolsistas são substituídos à medida que os projetos
de pesquisa a que estão vinculados vão sendo executados. Além
disso, o produto da pesquisa conjunta do acadêmico e do seu
orientador oferece àquele uma oportunidade de continuar sua
pesquisa em nível de pós-graduação. Durante o período em que
o bolsista estiver vinculado ao projeto, ele recebe uma bolsa no
valor de R$ 400,00, com recursos do CNPq/MCT e da própria
UFMS.
Mais dados a respeito da Iniciação Científica estão
disponíveis no Capítulo 4 deste Relatório.
11.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O ano de 2012 foi influenciado fortemente pela greve
ocorrida no segundo semestre na UFMS, o que diminuiu o
número de atendimentos, bolsistas e ações.
Para a execução das ações da assistência estudantil na
UFMS, a PREAE conta com a parceria das Comissões
Permanentes de Apoio e Assistência Acadêmica (CPACs), mesmo
assim, ficou evidente a necessidade urgente de ampliar a equipe
(assistentes sociais, psicólogos, psicopedagogos, técnicos em
assuntos educacionais e técnico-administrativo) para atender as
atuais demandas, mantendo a qualidade do trabalho.
Por meio das avaliações formais dos acadêmicos e dos
tutores, no encerramento das ações da Bolsa Permanência e
Auxílio-alimentação de 2012, ficou comprovado que estas ações
têm proporcionado crescimento intelectual, prático, social e
pessoal no desenvolvimento dos acadêmicos, além de contribuir
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 246
financeiramente para a melhoria da qualidade de vida, do acesso
às atividades na universidade (ensino, pesquisa e extensão), às
novas tecnologias, a aquisição de material didático, transporte,
permanência e a conclusão de curso.
Em relação aos recursos humanos, no ano de 2012, houve
a contratação por meio de concurso público de mais quatro
Assistentes Sociais, das quais dois foram designados aos Câmpus
do Pantanal e de Três Lagoas. Porém, no mesmo ano, duas
profissionais (um técnico de assuntos estudantis e uma assistente
social) se aposentaram.
Ainda em 2012, houve a mudança das regulamentações de
praticamente todas as ações, buscando seu aprimoramento e a
reativação do Restaurante Universitário na Cidade Universitária.
Da mesma forma, em 2012, iniciou-se algumas alterações
estruturais, com a mudança dos serviços de atendimento aos
acadêmicos para a (PREAE/DIAA), visando centralizar os serviços
e aproximar-se dos acadêmicos, possibilitando mais espaço para
atendimento mais acolhedor. A primeira ação realizada foi à
reorganização da equipe, de modo a garantir a atenção
psicossocial de forma interdisciplinar. Desta forma, garantiu-se
que assistentes sociais e psicólogos realizem a escuta qualificada,
orientação, encaminhamento e atendimento de forma integrada.
Contudo, é necessário ressaltar que a aposentadoria de um
técnico em assuntos estudantis fez com que a equipe se
desfalcasse novamente, indicando a necessidade de contração de
novos profissionais.
Mesmo com as mudanças acima relacionadas, e tendo em
vista as demandas crescentes em virtude da democratização do
acesso e das políticas afirmativas, observa-se à necessidade
preeminente de composição das equipes interdisciplinares na
UFMS por meio de realização de concursos públicos, organização
de uma política de assistência estudantil institucional e
aprimoramento dos mecanismos de gestão, como planejamento,
monitoramento, e avaliação.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 247
12 GESTÃO FINANCEIRA
12.1 POLÍTICAS DE GESTÃO
As diretrizes norteadoras do planejamento financeiro visam
resguardar a exeqüibilidade dos objetivos e metas de
desenvolvimento institucional declarados na LOA e no PDI 2010-
2014 e, obviamente, assegurar a oferta dos serviços em educação
superior com eficácia e transparência. Temos observado que a
gestão financeira vem adquirindo novas aplicações para a
administração pública. Atualmente, o processo de captar e alocar
recursos não mais se restringe a um balancete de entradas e
saídas em que o prestar contas é mais primordial do que a
eficácia financeira e orçamentária. A gestão financeira não é mais
só um referente contábil-legal; na administração pública
contemporânea a capacidade desse gerenciamento é um
referente de competência, de habilidades, de viabilização de
propostas. A missão, a visão e os valores institucionais estão
sobremaneira relacionados a todos esses referentes.
Ao longo do exercício de 2012, a UFMS esteve
comprometida em buscar novos instrumentos e alternativas para
melhorar a efetividade do sistema de gestão financeira para que
este possa se tornar um instrumento gerencial nuclear ao processo
decisorial embutido no planejamento estratégico, ressalte-se. Uma
das medidas empreendidas para melhorar a assertividade do
sistema de gestão financeira residiu na implementação de
matrizes para arbitrar a distribuição de recursos às unidades
acadêmicas e administrativas. Essa matriz distributiva se
fundamenta em variáveis quantiqualitativas que referenciam o
desempenho acadêmico (aqui estendido às práticas de ensino,
pesquisa e extensão) das unidades; assim, pela adoção de
critérios mensuráveis e auditáveis, a distribuição de recursos é
respaldada pelo princípio da meritocracia. Sabemos ser um
desafio permanente a construção de uma estrutura para arbitrar a
distribuição de recursos que incorpore uma descentralização justa
e que seja capaz de evitar a improvisação e o julgamento
particular sem, contudo, incorrer em “amarras fiscais” que
eliminem o grau de flexibilidade necessário ao planejamento
financeiro e orçamentário em uma organização. Ainda, os
princípios de justiça, coerência e eficácia da matriz devem ser
convincentes o bastante para evitar desconfianças e dissabores
internos. Seguiremos em busca desse equilíbrio para maximizar e
aproveitar as vantagens de um sistema de gestão financeira
calcado no mérito, administrando os infortúnios que uma
desagregação de pontos de vista possa causar. Um outro aspecto
que merece destaque refere-se à suplementação orçamentária do
governo federal no segundo semestre de 2012, o que nos
possibilitou ampliar o atendimento às demandas das unidades
acadêmicas e administrativas. No mais, esse implemento
pecuniário além de reforçar o orçamento e a composição do
patrimônio institucional demonstra que o setor Educação vem
sendo priorizado nas políticas de investimento público, levando-
nos a acreditar que a profissionalização da gestão dos recursos
orçamentários e financeiros torna-se cada vez mais indispensável.
Sobre evolução do orçamento à disposição da UFMS,
apresentamos a seguinte consolidação:
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 248
Evolução Orçamentária:
Componentes 2010
(R$)
2011
(R$)
2012
(R$)
Acumulado
(R$)
V.P
(%)
Tesouro 314.176.755,00 382.765.201,80 405.946.202,00 1.102.888.158,80 29,21
Próprio 9.300.366,00 10.497.567,00 15.505.196,00 35.303.129,00 66,71
TDC 23.288.494,05 9.334.216,50 8.096.112,89 1.138.191.287,80 (65,23)
TOTAL 346.765.615,05 402.596.985,30 429.547.510,89 2.276.382.575,60 23,87
FONTE: PROPLAN
As transferências orçamentárias do governo federal a
UFMS, em 2012, continuaram sendo incrementadas com o
Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das
Universidades Federais (REUNI) e com os Termos de
Descentralização de Créditos (TDC) e apresentaram, no
comparativo com o ano anterior, um crescimento de 6,7%. O
componente, TDC, apresentou uma variação negativa de 13,26%
no comparativo com 2011; este é um componente do orçamento
que reflete um imperativo ambiental de baixa ponderância para a
gestão financeira e orçamentária porque a transferência via TDC
envolve alguns fatores que a Instituição, muitas vezes, não
consegue atender em razão de determinadas circunstâncias
(linhas de estudo divergentes com as propostas do governo
federal, prioridade (do pesquisador) por outras fontes de
fomento, entre outras), portanto, o decréscimo observado na
tabela supramencionada espelha mais uma condição externa de
limitado controle que uma deficiência interna; por outro lado, é
um componente que desperta a atenção para a necessidade de
analisar a viabilidade desse incremento orçamentário nos
exercícios seguintes. Os recursos próprios, por seu turno,
obtiveram um crescimento de 47,70% no comparativo com 2011;
creditamos esse crescimento às ações de incentivo à geração de
recursos empreendidas nas diversas unidades da administração
central e setorial, a exemplo: projetos de extensão, prestação de
serviços remunerados, parcerias firmadas com organizações dos
setores produtivo e público, realização de concurso público, entre
outras ações.
Entendemos oportuno abordar sucintamente o método de
financiamento2 das IFES por ora vigente para depois discorremos
de forma breve o crescimento de 6,7% apontado no início desta
resenha. O método baseia-se em uma perspectiva de curto prazo
em que a programação financeira do exercício anterior é o
principal instrumento de arbitragem para a programação do
exercício seguinte. A cargo da administração de cada instituição
fica o desafio de alinhar um orçamento com lastro no passado e
as propostas de crescimento baseadas no futuro; portanto, o
percentual de crescimento apresentado espelhou esta realidade.
Devemos considerar, ainda, que as prioridades de investimento
do Governo Federal são instáveis e influenciadas tanto pelo
contexto político, social e econômico; este, muitas vezes, como
fator preponderante de decisão. O desafio de repensar o padrão
de financiamento e a capacidade gerencial e de inovação num
contexto dinâmico e incerto é uma constante para a gestão
universitária. Buscar a verdadeira autonomia financeira exige
uma definição clara sobre as ações necessárias para melhorar o
2 A programação financeira das IFES se dá por uma sistemática mista, quais sejam, o
Financiamento Incremental ou Inercial e o Financiamento por Fórmulas. Para uma análise mais profunda ver Nelson Cardoso Amaral em Financiamento da Educação Superior: Estado x Mercado. São Paulo: Cortez, Unimep, 2003
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 249
nível de resposta que a instituição é capaz de gerar; portanto,
estamos convictos de que, praticando o que se prega,
conseguiremos alcançar um percentual muito mais significativo
nos próximos exercícios.
12.2 EXECUÇÃO FINANCEIRA
A administração da execução financeira exerce um papel
central para a gestão universitária. Executar adequadamente o
orçamento disponível à organização não reflete apenas uma
habilidade contábil ou um ajustamento legal; seus
desdobramentos vão bem mais adiante. A utilização plena dos
recursos consignados no orçamento (LOA) é uma interface da
capacidade de planejamento e realização institucional porque a
programação das despesas traz em seu bojo esses aspectos. Se
não, qual seria a razão para vincular o Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) ao orçamento? Com efeito, o planejamento
estratégico, e todos os programas e metas de desenvolvimento
institucional nele pactuados, se materializa por meio das
disponibilidades financeiras e, inversamente, a execução do
orçamento se realiza por meio da utilização desses recursos
quando dos desembolsos efetivados para concretizar os
programas e metas em referência.
Pelas colocações aqui expostas, o processo de execução
financeira parece descomplicado, no entanto, ele exige muitas
outras ações para que seja executado em alta performance. Essas
ações se originam das despesas demandadas por cada unidade
acadêmica ou administrativa e se convergem nas principais
etapas da execução financeira, quais sejam, o empenho, a
liquidação e o pagamento. Para que esse fluxo de ações ocorra
satisfatoriamente é necessário que os procedimentos aí imanentes
respondam às exigências de dinamicidade e eficiência presentes
no processo de execução financeira; sendo necessário, portanto,
investir em maiores análises acerca da objetividade e efetividade
dos procedimentos que ensejam o fluxo da execução em
referência. Outrossim, é sempre proveitoso investigar os
obstáculos reais e potenciais que possam obstar a consolidação
da nossa soberania institucional.
A consolidação dos dados da execução financeira consta na
tabela a seguir.
Execução Financeira:
Grupo de Despesa Orçamento
(R$)
Execução*
(R$)
Saldo
(R$)
Execução
(%)
PESSOAL
Ativo 213.315.795,00 207.712.845,81 5.602.949,19 97,37
Inativo/Pensionista 88.729.998,00 87.860.208,46 869.789,54 99,01
Precatório 5.530.964,00 5.139.728,60 391.235,40 92,92
Subtotal 307.576.757,00 300.712.782,87 6.863.974,13 97,76
MANUTENÇÃO
Custeio 86.192.544,00 74.848.146,18 11.344.397,82 86,83
Capital 27.682.097,00 19.525.434,38 8.156.662,62 70,53
Subtotal 113.874.641,00 94.373.580,56 19.501.060,44 82,87
Total 421.451.398,00 395.086.363,43 26.365.034,57 93,74
FONTE: PROPLAN
*Executado é o termo utilizado para designar as despesas empenhadas, pagas e inscritas em restos a pagar no exercício de 2012.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 250
Em 2012 executamos 93,74% da nossa disponibilidade
orçamentária; esse percentual é considerado satisfatório
especialmente se considerarmos as implicâncias que a ausência
de procedimentos logicamente alinhados à sistemática de
execução financeira acarreta. Todos os procedimentos, em cada
unidade que se originem, devem corresponder eficientemente a
esse princípio, ressalte-se. Da consolidação
supramencionada, observa-se que o elemento de despesa Capital
apresentou o menor percentual de execução (70,53%).
Recordando que as despesas de capital são as que viabilizam,
entre outras, a expansão do patrimônio institucional, por outro
lado, é um elemento que detém um rito processual de execução
mais complexo. Retomando, esse percentual pode fazer alusões
sobre a adequação ou inadequação dos fluxos processuais, o
grau de profissionalização das pessoas envolvidas no processo da
execução financeira, o histórico de qualidade dos fornecedores
que participam desse processo, temporalidade hábil de cada
etapa da execução financeira e suas sistemáticas de
acompanhamento, enfim, são os aspectos adjacentes que
precisam ser investigados em profundidade para que possamos
concretizar o nosso desenvolvimento institucional com efetividade
e transparência.
12.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A função social das instituições de ensino público requer
estruturas e processos organizacionais dinâmicos e eficientes. Um
dos processos que merece atenção especial é a gestão financeira
haja vista se constituir um processo sem exclusividade de área,
pois todas as diversas unidades organizacionais acabam se
envolvendo, direta ou indiretamente, com a sistemática
financeira. Ademais, se bem conduzida, a gestão financeira tem
potencial suficiente para melhorar a eficácia organizacional.
A administração do fluxo de disponibilidade orçamentária
exige que a atividade operacional da organização seja compatível
com os princípios de agilidade e transparência para que a gestão
financeira possa gerar os resultados necessários à concretização
dos programas e metas de desenvolvimento institucional.
Oportunamente, ressalta-se que é por meio da gestão financeira
que a Instituição consolida a sua função social, afinal, apesar de
ausente o objetivo de lucro, presentes estão os custos em cada
atividade desenvolvida para honrar a missão institucional. Em
razão desses pressupostos, estamos buscando melhorar a eficácia
do sistema de gestão por ora vigente, testando novos arranjos
gerenciais para dotá-lo da dinamicidade e eficiência necessários à
condução do processo em si. Avaliando os resultados alcançados
em 2012, consideramos satisfatório o desempenho global da
gestão financeira, uma vez que a maioria dos programas e metas
de desenvolvimento institucional se realizou a contento tanto do
ponto de vista do planejamento estratégico quanto da execução
financeira. Naturalmente há ainda muitos aspectos que
necessitam ser alinhados aos objetivos da gestão financeira, é
necessário, ainda, discutir as atribuições de responsabilidade por
essa gestão que, longe do tradicionalmente apregoado, não se
restringem à área financeira; essa responsabilidade está diluída
amplamente em todas as unidades da organização.
Viabilizando as ações corretivas necessárias, incentivando o
cooperativismo institucional, estamos confiantes de que
desenvolveremos o modelo de gestão financeira mais apropriado
para alcançarmos a profissionalização e eficácia organizacional.
Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 251
13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Fundação Universidade Federal de Mato
Grosso do Sul. Autoavaliação institucional da
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS:
Relatório 2011 Final – Abril de 2012. Campo Grande:
Editora da UFMS, 2012.
Estatuto da UFMS, Resolução COUN nº 35, de 13 de
maio de 2011 (disponível em http://www-
nt.ufms.br/comunityservices/view/id/3).
Instrumento de Avaliação – Discente, Resolução CAEN
nº 167/2000, de 04/10/2000.
Plano de Desenvolvimento Institucional da UFMS
2010-2014 (disponível em www.ufms.br/pdi).
Plano Nacional de Assistência Estudantil.
Plano Nacional de Extensão Universitária.
Plano Nacional de Pós-Graduação 2005 – 2010
(disponível em www.capes.gov.br/sobre-a-capes/plano-
nacional-de-pos-graduacao).
Projeto Pedagógico Institucional da UFMS (PPI/UFMS)
(disponível em
http://www.preg.ufms.br/resolucoes/res272009.htm).
Proposta de Autoavaliação Institucional da
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, CI 01/05
de 21/02/2005.
Regimento Geral da UFMS, Resolução COUN nº 78,
de 22 de setembro de 2011 (disponível em
http://www.ufms.br/inform/regimento/regimento/regime
nto-geral.htm).
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do SulAv. Costa e Silva, s/nº, Cidade Universitária CEP: 79070-900,
Campo Grande-MS. 067 3345-7001 / www.ufms.br
Comissão Própria de Avaliação (CPA/UFMS) - 2012/2013
NAVIRAÍ
CORUMBÁ
AQUIDAUANA
BONITO
BOLÍVIA
PARAGUAI
PARANÁ
SÃO PAULO
MINAS GERAIS
GOIÁS
MATO GROSSO
CAMPOGRANDE
TRÊS LAGOAS
CHAPADÃODO SUL
PARANAÍBA
COXIM
PONTAPORÃ
NOVAANDRADINA
UFMS
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
Câmpus de Nova Andradina (CPNA)
Câmpus do Pantanal (CPAN)
Câmpus de Paranaíba (CPAR)
Câmpus de Ponta Porã (CPPP)
Câmpus de Três Lagoas (CPTL)Câmpus de Coxim (CPCX)
Câmpus de Aquidauana (CPAQ) Câmpus de Naviraí (CPNV)
Câmpus de Chapadão do Sul (CPCS)
Câmpus de Bonito (CPBO)