AUT188 Resumo Esquadrias [Modo de Compatibilidade] · NBR 10821-1: esquadrias externas para...

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ESQUADRIASResumo da aula

Os vãos têm como funções a vedação e a comunicação dos ambientes internos e externos do edifício.

Ambos necessitam de obras e serviços, executadas com materiais, segundo determinadas técnicas e tecnologias para atender as condições de desempenho técnico-construtivo, a qualidade e a satisfação dos usuários.

Especificação das EsquadriasLocalização do edifício

• De acordo com a região em que se localiza um prédio, as características das esquadrias se alteram. A cada projeto, é necessário entender as condições climáticas e urbanas que a esquadria deverá atender.

• Essas condições variam de acordo com a latitude, a altitude, a longitude e a localização urbana do prédio.

Especificação das EsquadriasLocalização do edifício

• Dentro de cada região, a implantação - no topo de um morro, numa região elevada, com ventos predominantes, ou no fundo de um vale, por exemplo - também influencia nas condições das esquadrias.

• A norma NBR 10 821/2000, da ABNT, traz, entre outras coisas, um mapa com as regiões do país e as características dos caixilhos em desempenho e conforto ambiental (resistência ao vento, estanqueidade ao ar e à água, conforto termoacústico, entre outras).

Definição das Esquadrias -Portas

Principais critérios de dimensionamento e escolha de portas:

• Largura e altura de passagem;• Segurança;• Interferência com usos dos ambientes;• Custo e Manutenção.

Definição das Esquadrias -Janelas

Principais critérios de dimensionamento e escolha de janelas:

• Área a iluminar e a ventilar (exigências mínimas legais, cálculos de iluminação natural);

• Eficiência na renovação do ar;• Permeabilidade visual entre interior e

exterior;• Segurança;• Interferência com usos dos ambientes;• Custo e Manutenção

ANEXO I11 – COMPARTIMENTOS11.2 – ABERTURAS (PORTAS E JANELAS)As portas ou janelas terão sua abertura dimensionada na dependência da destinação do compartimento a que servirem, e deverão proporcionar resistência ao fogo, nos casos exigidos, isolamento térmico, isolamento e condicionamento acústicos, estabilidade e impermeabilidade.

CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES DESÃO PAULOLEI Nº 11.228

DE 25 DE JUNHO DE 1992

COE – SP Lei Nº 11.228

11.2.2 - As aberturas para aeração e insolação dos compartimentos poderão estar ou não em plano vertical e deverão, observado o mínimo de 0,60 m² (sessenta decímetros quadrados) ter dimensões proporcionais à área do compartimento de, no mínimo:a) 15% (quinze por cento) para insolação de compartimentos dos "GRUPOS A e B";b) 10% (dez por cento) para insolação de compartimentos do "GRUPO C“.

CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES DESÃO PAULOLEI Nº 11.228

DE 25 DE JUNHO DE 1992

COE – SP Lei Nº 11.228

11.2.2.1 - Metade da área necessária à insolação deverá ser destinada à aeração do compartimento.

CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES DESÃO PAULOLEI Nº 11.228

DE 25 DE JUNHO DE 1992

COE – SP Lei Nº 11.228

TIPOLOGIASDAS ESQUADRIAS

Tipologia de EsquadriasOs requisitos que devem ser observados quanto ao tipo de acionamento de abertura das esquadrias são os seguintes:

• Garantia da área mínima de ventilação;

• Facilidade de manuseio;

• Condições adequadas para limpeza e manutenção;

• Segurança;

• Estética do conjunto.

Categorias das Esquadrias

• Convencionais: empregados entre vãos.

• Especiais: do tipo cortina de vidro, utilizados geralmente em grandes edificações.

– Uso mais comum – maior disponibilidade, escala de produção e preço;

– Familiaridade da mão-de-obra com a colocação;

– Familiaridade do usuário com o uso;

– Pequena interferência com os ambientes (quando posicionada em cantos).

Comumente chamada “de abrir” (pivotante com dobradiças)

Portas

Portas

Pivotante (com eixo central, como na ilustração, ou excêntrico)

– Interferência em ambos os ambientes atendidos;– Largura de passagem reduzida pela posição do pivô.

PortasDe correr– Pequena interferência com ambientes;– Flexibilidade de posicionamento.

• Embutida

• Externa faceada com a parede

• Externa sobreposta à parede

Portas

– Menor interferência com ambientes atendidos;

– Flexibilidade na localização;

– Complexidade das ferragens (instalação e manutenção).

Sanfonada e pantográfica (“porta camarão”)

Porta pantográfica (“camarão”)

Porta sanfonada

Janelas

Fixa

– Área de ventilação zero;– Equacionar limpeza e

manutenção.

JanelasDe abrir (pivotante com dobradiça)

(a) folha dupla (b) folha simples

– 100% do vão de iluminaçãoútil para ventilação;

– Interferência do curso da bandeira com usos junto à esquadria.

(a) (b)

JanelasPivotante (com eixo horizontal (a) ou vertical (b), com eixo central (c) ou excêntrico)

(a) (b)

(c)

– Interferência com usos;– 100% do vão de iluminação

útil para ventilação;– Atenção ao equilíbrio da

peça.

JanelasDe correr – Área de ventilação = 50% da área de iluminação;– Pouca interferência com usos junto à esquadria;– Atenção ao detalhamento dos trilhos quanto a vedação e manuseio;– Janelas de 3 folhas

JanelasDe correr – Área de ventilação = 50% da área de iluminação;– Pouca interferência com usos junto à esquadria;– Atenção ao detalhamento dos trilhos quanto a vedação e manuseio;– Janela integrada.

Janelas

Sanfonada (“camarão”)– Pouca ou nenhuma

interferência com usos;– Quase 100% do vão de

iluminação útil para ventilação -eficiência na tiragem de ar quente e admissão de ar externo;

– Complexidade das ferragens (instalação e manutenção).

JanelasGuilhotina

– Com ou sem contrapeso;– Área de ventilação = 50% da área

de iluminação.

JanelasJanela de tombar

– Menor interferência com usos;– 100% do vão de iluminação

útil para ventilação - maior eficiência na tiragem de ar quente;

– Atenção ao peso da peça para manuseio.

Janelas

Oscilobatente– Menor interferência com usos– 100% do vão de iluminação

útil para ventilação– maior eficiência na tiragem de

ar quente– Atenção ao peso da peça para

manuseio

JanelasProjetante

– Interferência com usos na área externa;

– 100% do vão de iluminaçãoútil para ventilação – maior eficiência na entrada de ar fresco;

– Atenção ao peso da peça para manuseio.

JanelasProjetante deslizante

– Interferência com usos na área externa;

– 100% do vão de iluminaçãoútil para ventilação – maior eficiência na entrada de ar fresco;

– Atenção ao peso da peça para manuseio.

Janelas

Basculante– Pouca ou nenhuma

interferência com usos;– 100% do vão de iluminação

útil para ventilação - eficiência na tiragem de ar quente e admissão de ar externo;

– Segurança contra invasão;– Equilíbrio das peças facilita

operação (atenção para detalhamento de partes móveis).

NÍVEIS , REQUISITOS E CRITÉRIOS DE DESEMPENHO

PARA ESQUADRIAS

FONTE: NBR 10821-2: Esquadrias externas para edificações – Parte 2: Requisitos e classificação. Rio de Janeiro, 2011.

FONTE: NBR 10821-2: Esquadrias externas para edificações – Parte 3: Métodos de ensaio. Rio de Janeiro, 2011.

NÍVEL DE DESEMPENHO MÍNIMO (M)PERMEABILIDADE À ÁGUA

FONTE: NBR 10821-2: Esquadrias externas para edificações – Parte 3: Métodos de ensaio. Rio de Janeiro, 2011.

NÍVEL DE DESEMPENHO INTERMEDIÁRIO (I)PERMEABILIDADE À ÁGUA

FONTE: NBR 10821-2: Esquadrias externas para edificações – Parte 3: Métodos de ensaio. Rio de Janeiro, 2011.

NÍVEL DE DESEMPENHO SUPERIOR (S)PERMEABILIDADE À ÁGUA

FONTE: NBR 10821-2: Esquadrias externas para edificações – Parte 3: Métodos de ensaio. Rio de Janeiro, 2011.

NÍVEIS DE DESEMPENHOPERMEABILIDADE AO AR

M

I

S

INSTALAÇÃODAS ESQUADRIAS

VÃOS em ALVENARIA – VERGA E CONTRAVERGA

FONTE: Revista Techne Edição 196 - Julho2013.

VÃOS em ALVENARIA – VERGA E CONTRAVERGA

FONTE: Revista Techne Edição 196 - Julho2013.

VÃOS em ALVENARIA – VERGA E CONTRAVERGA

FONTE: Revista Techne Edição 196 - Julho2013.

VÃOS em ALVENARIA – COORDENAÇÃO MODULAR

FONTE: LUCINI, 2001.

VÃOS em ALVENARIA – COORDENAÇÃO MODULAR

FONTE: LUCINI, 2001.

VÃOS em ALVENARIA – COORDENAÇÃO MODULAR

FONTE: LUCINI, 2001.

VãoModular

(cm)

Ajuste Modular

(cm)

Marco + Contramarco

(cm)

Vão IluminaçãoVentilação (cm)

% Ilum-Ventsobre Vão

(cm)

60 x 60 2,5 2,5 50 x 50 70%

120 x 120 2,5 2,5 110 x 110 84%

160 x 220 2,5 2,5 150 x 210 89%

VÃOS em ALVENARIA – COORDENAÇÃO MODULAR

INSTALAÇÃODE ESQUADRIAS PADRONIZADAS

COM GRAPAS

Vão com folga perimetral de 2cm na largura e 3cm na altura, segundo o fabricante da esquadria

INSTALAÇÃO DE ESQUADRIAS PADRONIZADAS COM GRAPAS

Espaço para alojar a grapa

Fonte: http://www.sasazaki.com.br/fotos_opcionais_acessorios/FOR-234%20JB%20Silenfort.pdf. Acesso em 30/08/11

INSTALAÇÃO DE ESQUADRIAS PADRONIZADAS COM GRAPAS

Grapa

INSTALAÇÃO DE ESQUADRIAS PADRONIZADAS COM GRAPAS

INSTALAÇÃO DE ESQUADRIA PADRONIZADA POR COM GRAPAS

FONTE: IIZUKA, T. P., 2001.

FONTE: IIZUKA, T. P., 2001.

INSTALAÇÃO DE ESQUADRIAS PADRONIZADAS COM GRAPAS

INSTALAÇÃODE ESQUADRIAS

COM CONTRAMARCO

Contramarco (1)Marco (2)(inferior, superior e lateral)

Folha (3)Remates (4)Vidros (5)Baquetes (6)

INSTALAÇÃO COM CONTRAMARCO

FONTE: REIS, M. N., 2006.

contramarcopaulistinha

contramarcocadeirinha

INSTALAÇÃO COM CONTRAMARCO

INSTALAÇÃO COM CONTRAMARCO

INSTALAÇÃODE ESQUADRIAS

SEM CONTRAMARCOCOM BUCHAS,PARAFUSOS

EESPUMA DE POLIURETANO

INSTALAÇÃO SEM CONTRAMARCO

PERFIL APROPRIADOPERFIL APROPRIADOENCAIXE

PARA A GUARNIÇÃO

EXTERNA

CÂMARA DE EXPANSÃO

DE ESPUMA

ARREMATE INTERNO

INTEGRADO AO MARCO

planta

PARAFUSO E BUCHA PARA FIXAÇÃO MECÂNICA

INSTALAÇÃO SEM CONTRAMARCO

FONTE: IIZUKA, T. P., 2001.

FONTE: IIZUKA, T. P., 2001.

INSTALAÇÃO COM BUCHAS, PARAFUSOS E ESPUMA DE POLIURETANO

INSTALAÇÃO SEM CONTRAMARCOGabarito para requadramento do vão

Exemplo de instalação de janela de PVC com

buchas, parafusos e com preenchimento do vão

com espuma de poliuretano em alvenaria

Dimensões esquadria: 657x1882 mmDimensões do vão: 665x1890 mmTolerância: 8 mm (junta perimetral 4 mm)

Vãos

Exemplo de instalação de janela de PVC com buchas, parafusos e com preenchimento do vão com espuma de poliuretano em estrutura de madeira

Fonte: TEAM BRASIL. Project Drawings. PD #7. Solar Decathlon Europe 2012.Informações gerais sobre o projeto disponíveis em :http://www.sdeurope.org/wp-content/pdf/BRA_PD_7.pdf

Medidas em mm

Fonte: Solar Decathlon Europe, 2012. http://www.flickr.com/photos/sdeurope/page8/. Acesso em 05/02/13

Janelas instaladas

INSTALAÇÃODE PORTAS

Font

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1. Montante lateral2. Enchimento interno3. Enchimento interno4. Capa interna (e ~ 3 mm)5. Capa externa (e ~ 0,8 mm)

Porta semi-oca

Porta sólida

A Largura da folhaB Espessura da folhaC Ajuste lateral

C10 mm

B35

mm

A

Junta perimetral:1cm

Ex.: porta de 80x210 cm com batente de 4,5cm

Altura = 210 + 4,5 + 1 = 215,5 cmLargura = 1 + 4,5 + 80 + 4,5 + 1 = 91 cm

PORTAS

PORTAS x SISTEMAS LEVES LSF

FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE CHAPAS DE DRYWALL. Manual de Projeto de Sistemas Drywall –paredes, forros e revestimentos. São Paulo: Pini, 2006.

PORTAS x VEDAÇÕES EM GESSO ACARTONADO

FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE CHAPAS DE DRYWALL. Manual de Projeto de Sistemas Drywall –paredes, forros e revestimentos. São Paulo: Pini, 2006.

PORTAS x VEDAÇÕES EM GESSO ACARTONADO

FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE CHAPAS DE DRYWALL. Manual de Projeto de Sistemas Drywall –paredes, forros e revestimentos. São Paulo: Pini, 2006.

PORTAS x VEDAÇÕES EM GESSO ACARTONADO

FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE CHAPAS DE DRYWALL. Manual de Projeto de Sistemas Drywall –paredes, forros e revestimentos. São Paulo: Pini, 2006.

PORTAS x VEDAÇÕES EM GESSO ACARTONADO

NORMAS - ESQUADRIAS EXTERNAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.NBR 10821-1: esquadrias externas para edificações.Parte 1 – Terminologia. Rio de Janeiro, 2011.

______ NBR 10821-2: esquadrias externas paraedificações. Parte 2 - Requisitos e classificação. Rio deJaneiro, 2011.

______ NBR 10821-3: esquadrias externas paraedificações. Parte 3 - Métodos de ensaio. Rio de Janeiro,2011.

BIBLIOGRAFIA

NORMAS - PORTAS

______. NBR 15930-1: Portas de madeira para edificações– Parte 1: Terminologia e simbologia. Rio de Janeiro, 2011.

______. NBR 15930-2: Portas de madeira para edificações– Parte 2: Requisitos. Rio de Janeiro, 2011.

BIBLIOGRAFIA

NORMAS - DESEMPENHO DE EDIFÍCIOS

______. NBR 15575-1: Edificações Habitacionais –Desempenho – Parte 1: Requisitos gerais. Rio de Janeiro,2013.

______. NBR 15575-4: Edificações Habitacionais –Desempenho – Parte 4: Requisitos para os sistemas devedações verticais internas e externas. Rio de Janeiro,2013.

BIBLIOGRAFIA

NORMAS - VIDROS

______. NBR 7199: Projeto, execução e aplicações devidros na construção civil. Rio de Janeiro, 1989.

______. NBR NM 293: Terminologia de vidros planos e doscomponentes acessórios a sua aplicação. Rio de Janeiro,2004.

BIBLIOGRAFIA

NORMAS - PRESSÕES DE VENTO

______. NBR 6123: forças devidas ao vento em edificações.Rio de Janeiro, 1988.

BIBLIOGRAFIA

MANUAIS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO ALUMÍNIO - ABAL. Manualde portas e janelas de alumínio. Disponível em:<http://www.abal.org.br/servicos/manuais/portasejanelas/Manual.htm>. Acesso em: 23 set. 2013.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA CONSTRUÇÃOINDUSTRIALIZADA - ABCI. Manual Técnico de Caixilhos -Janelas. CIP – Câmara Brasileira do Livro. Editora Pini, SãoPaulo, 1991.

BIBLIOGRAFIA

MANUAIS

LUCINI, Hugo C. Manual Técnico de modulação de vãosde esquadrias. São Paulo: Pini, 2001.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DECHAPAS DE DRYWALL. Manual de Projeto de SistemasDrywall – paredes, forros e revestimentos. São Paulo: Pini,2006.

BIBLIOGRAFIA

DISSERTAÇÕESREIS, M. N. dos. Processo de produção e uso do alumíniona construção civil: contribuição à especificação técnicadas esquadrias de alumínio. Dissertação (Mestrado).Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Universidade de SãoPaulo. FAUUSP: São Paulo. 2006, 342 p.(http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16132/tde-29112010-101045/pt-br.php)

IIZUKA, M. T. Instalação de esquadrias de alumínio: práticae inovação. (Mestrado). Instituto de Pesquisas Tecnológicasdo Estado de São Paulo. IPT: São Paulo. 2001. 127 p.( http://www.ipt.br/mestrados_profissionais/dissertacoes)

BIBLIOGRAFIA