Post on 05-Jul-2018
8/16/2019 aula4 - Direções e planos cristalográficos (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/aula4-direcoes-e-planos-cristalograficos-1pdf 1/30
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIACampus – Brumado
Curso Técnico em MineraçãoMIN59221 – MineralogiaMódulo II
Profª.: Juliana Matias
8/16/2019 aula4 - Direções e planos cristalográficos (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/aula4-direcoes-e-planos-cristalograficos-1pdf 2/30
8/16/2019 aula4 - Direções e planos cristalográficos (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/aula4-direcoes-e-planos-cristalograficos-1pdf 3/30
Frequentemente é necessário identificar direções e planos específicos em
cristais. Por exemplo:
Determinação dos planos cristalográficos Deformação plástica
Propriedades de transporte
Foram estabelecidas convenções de identificação, onde três números
inteiros são utilizados para designar as direções e planos.
8/16/2019 aula4 - Direções e planos cristalográficos (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/aula4-direcoes-e-planos-cristalograficos-1pdf 4/30
As posições nas redes cristalinas são expressas como frações ou múltiplos
das dimensões da célula unitária. As posições podem ou não representar
as posições de átomos.
Uma dada posição no retículo cristalino em uma determinada célula
unitária é estruturalmente equivalente à mesma posição em outra célula da
mesma estrutura (simetria).
Uma face pode ser paralela a dois eixos e interceptar o terceiro, ou ser
paralela a um eixo e interceptar os outros dois, como também interceptar
os três eixos.
8/16/2019 aula4 - Direções e planos cristalográficos (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/aula4-direcoes-e-planos-cristalograficos-1pdf 5/30
As direções cristalinas são representadas como um vetor (segmento) que
se estende da origem até as posições de menores índices inteiros.
A direção [1 1 1] vai desde a origem dos eixos a, b, e c até a posição 1, 1,1, ou seja, intercepta os três eixos cristalográficos na posição 1.
8/16/2019 aula4 - Direções e planos cristalográficos (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/aula4-direcoes-e-planos-cristalograficos-1pdf 6/30
As seguintes características devem ser observadas:
As coordenadas de um ponto são medidas em relação ao parâmetro de
cada eixo. Portanto, não representam os valores reais das distâncias.
8/16/2019 aula4 - Direções e planos cristalográficos (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/aula4-direcoes-e-planos-cristalograficos-1pdf 7/30
8/16/2019 aula4 - Direções e planos cristalográficos (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/aula4-direcoes-e-planos-cristalograficos-1pdf 8/30
Os eixos cristalinos a, b e c são usados como direções básicas.
A direção [2 2 2] é idêntica a direção [1 1 1]. Assim sendo a combinação
com os menores valores deve ser adotada.
Direções como [1 1 2] também podem existir. Esta direção é uma reta que
passa pela origem e pelo centro da face superior da célula unitária.
Quando uma direção está orientada ao longo de um eixo negativo, a
notação dever representar isto com uma barra acima da direção que
atravessa tal eixo. Ex: [1 1 1]
8/16/2019 aula4 - Direções e planos cristalográficos (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/aula4-direcoes-e-planos-cristalograficos-1pdf 9/30
Planos (010)
São paralelos aos eixos x e z (paralelo à face)
Cortam um eixo (neste exemplo: y em 1 e os eixos x e z em ∞ )
1/∞, 1/1, 1/ ∞ = (010)
8/16/2019 aula4 - Direções e planos cristalográficos (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/aula4-direcoes-e-planos-cristalograficos-1pdf 10/30
Planos (110)
São paralelos a um eixo (z)
Cortam dois eixos (x e y)
1/ 1, 1/1, 1/ ∞ = (110)
8/16/2019 aula4 - Direções e planos cristalográficos (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/aula4-direcoes-e-planos-cristalograficos-1pdf 11/30
Planos (111)
Cortam os 3 eixos cristalográficos
1/ 1, 1/1, 1/ 1 = (111)
8/16/2019 aula4 - Direções e planos cristalográficos (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/aula4-direcoes-e-planos-cristalograficos-1pdf 12/30
8/16/2019 aula4 - Direções e planos cristalográficos (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/aula4-direcoes-e-planos-cristalograficos-1pdf 13/30
8/16/2019 aula4 - Direções e planos cristalográficos (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/aula4-direcoes-e-planos-cristalograficos-1pdf 14/30
Índices - vários métodos foram imaginados para definir as intercessões
das faces dos cristais com os eixos cristalográficos.
O método mais simples usado é o índice de Miller. Segundo o qual oíndice de uma face é dado por três números ou letras (quatro no sistemas
Hexagonal) que se referem aos eixo x, y, e z ou a, b e c
8/16/2019 aula4 - Direções e planos cristalográficos (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/aula4-direcoes-e-planos-cristalograficos-1pdf 15/30
A posição e a orientação de um plano em um cristal são determinados por
três pontos quaisquer pertencentes ao plano.
Se cada ponto estiver situado sobre um eixo cristalino, o plano pode serespecificado dando-se as posições dos pontos ao longo dos eixos em
termos de constantes da rede.
Ex: Três pontos apresentam as seguintes coordenadas cartesianas (4, 0,0), (0, 1, 0) e (0, 0, 2) relativas a vetores axiais de uma dada origem, este
plano pode ser representado por (4, 1, 2).
8/16/2019 aula4 - Direções e planos cristalográficos (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/aula4-direcoes-e-planos-cristalograficos-1pdf 16/30
Regras para determinação do índice de Miller:
Encontrar as interseções do plano sobre os eixos cristalográficos em
termos de constantes da rede.
Tomar os inversos dos valores e reduzi-los a três números inteiros com a
mesma razão entre si
O resultado é colocado na forma (h k l) onde h, k e l estão relacionados
aos eixos a, b e c respectivamente. Sendo h= 1/a, k= 1/b e l = 1/c.
8/16/2019 aula4 - Direções e planos cristalográficos (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/aula4-direcoes-e-planos-cristalograficos-1pdf 17/30
8/16/2019 aula4 - Direções e planos cristalográficos (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/aula4-direcoes-e-planos-cristalograficos-1pdf 18/30
8/16/2019 aula4 - Direções e planos cristalográficos (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/aula4-direcoes-e-planos-cristalograficos-1pdf 19/30
Plano A
h= 1/∞ = 0 k =1/(1/2) l = 1/∞ = 0
Índice de Miller (0 2 0) = (0 1 0) = ( 0 k 0)
Plano B
h= 1/1 = 1 k =1/(1/2) l=1/(1/2)
Índice de Miller (1 2 2) = (1 1 1) = (h k l)
8/16/2019 aula4 - Direções e planos cristalográficos (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/aula4-direcoes-e-planos-cristalograficos-1pdf 20/30
8/16/2019 aula4 - Direções e planos cristalográficos (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/aula4-direcoes-e-planos-cristalograficos-1pdf 21/30
8/16/2019 aula4 - Direções e planos cristalográficos (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/aula4-direcoes-e-planos-cristalograficos-1pdf 22/30
Antes de 1912, os cristalógrafos haviam deduzido corretamente, a partir da
clivagem, das propriedades ópticas e da regularidade da forma externa, que
os minerais possuíam uma estrutura ordenada, porém a opinião a cerca da
geometria dos retículos cristalinos não passava de uma hipótese.
Com a descoberta da difração de raios X foi possível não somente medir a
distância entre os planos atômicos sucessivos, mas também determinar as
posições dos vários átomos dentro do cristal.
8/16/2019 aula4 - Direções e planos cristalográficos (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/aula4-direcoes-e-planos-cristalograficos-1pdf 23/30
Aplicações
Medir a estrutura cristalina dos materiais
Determinar a estrutura de um novo material Identificar materiais a partir da sua estrutura
Como os raios – x têm comprimento de onda da ordem da distância entreos planos atômicos, eles sofrem difração quando são transmitidos ou
refletidos por um cristal.
8/16/2019 aula4 - Direções e planos cristalográficos (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/aula4-direcoes-e-planos-cristalograficos-1pdf 24/30
8/16/2019 aula4 - Direções e planos cristalográficos (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/aula4-direcoes-e-planos-cristalograficos-1pdf 25/30
O fenômeno de difração ocorre quando uma onda encontra uma série de obstáculosespaçados regularmente, que são capazes de espalhar a onda e o espaçamento entreeles é comparável em magnitude ao comprimento de onda.
A lei de Bragg é uma condição necessária, porém não suficiente, para difração decristais reais;
Ela especifica quando a difração irá ocorrer para células unitárias que possuem
átomos posicionados somente nos vértices da célula. Átomos situados em outroslocais atuam como centros de dispersão adicionais, que podem produzir uma
dispersão fora de fase;
O resultado líquido, é a ausência de alguns feixes difratados que deveriam estarpresentes
8/16/2019 aula4 - Direções e planos cristalográficos (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/aula4-direcoes-e-planos-cristalograficos-1pdf 26/30
8/16/2019 aula4 - Direções e planos cristalográficos (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/aula4-direcoes-e-planos-cristalograficos-1pdf 27/30
8/16/2019 aula4 - Direções e planos cristalográficos (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/aula4-direcoes-e-planos-cristalograficos-1pdf 28/30
8/16/2019 aula4 - Direções e planos cristalográficos (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/aula4-direcoes-e-planos-cristalograficos-1pdf 29/30
8/16/2019 aula4 - Direções e planos cristalográficos (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/aula4-direcoes-e-planos-cristalograficos-1pdf 30/30