Post on 13-Jul-2015
Emergncias Cardiolgicas
Enf Nilza SantanaPronto Socorro Hospital do Corao
Pronto SocorroUnidades EquipeRecepo 1 Enfermeiro Coordenador Triagem 16 Enfermeiros Consultrio 03 UTI 4 leitos 30 Tcnicos de Enfermagem Semi Intensiva 4 leitos 02 Mdicos Cardiologistas Sala de Observao 9 leitos Pequena Cirurgia - 1 01 Mdico Ortopedista Sala de Gesso Conforto mdico Copa / banheiro Expurgo Sala de Depsito Material Limpeza - DML
TriagemDefinio trier termo francs refere-se a seleo; refereProcesso dinmico para a seleo de pacientes de acordo com sua gravidade; 1997: Reino Unido iniciou o processo de triagem; Sistema de triagem de Manchester
Triagem de Pacientes no HCorTriagem HCor: incio em 2004; Modelo de Manchester; Uso de cores: vermelho, amarelo e verde.
Triagem de Pacientes no HCor
Vermelho: Vermelho: Emergncia Amarelo: Amarelo: Urgncia Verde: Verde: Urgncia Relativa
Emergncia e UrgnciaEmergncia: Emergncia: situao em a vtima necessita de atendimento imediato
Urgncia: Urgncia situao em que o paciente est em uma condio de desequilbrio, porm seu atendimento poder ser realizado em um tempo pr determinado pela instituio
Protocolo de Triagem (fluxo)TRIAGEM PRONTO SOCORRO
EMERGNCIA
URGNCIA
URGNCIA RELATIVA
VERMELHO
AMARELO
VERDE
UTI DO PS
LEITOS DE OBSERVAO
CONSULTRIOS
Sala de EmergnciaDefinioLocal dentro do PS onde se concentra todos os materiais e equipamentos que podero ser utilizados em uma situao de emergncia . importante definir junto com a equipe mdica e de enfermagem que todos os equipamentos devero ser conferidos diariamente e nenhum material ou equipamento poder ser trocado de lugar ou retirado as sala sem prvia autorizao.
Protocolo de Dor TorcicaDesconforto TorcicoTipo opresso/irradia Sudorese fria, palidez cutnea Estratificao do risco
SIM
NO
VERMELHO
AMARELO VERDE
UTI PS ECG
CONSULTRIO ECG
Protocolo de Dor TorcicaDor Torcica
Abordagem inicial Dor torcica no anginosa
Triagem ECG
Exames: Enzimas cardacas
Medicao analgsica Ansioltico
Protocolo de Dor TorcicaDor TorcicaAbordagem inicial Dor torcica tipo anginosa
Triagem ECG
ECG com Supra
ECG normal
Protocolo de IAM
Exames
Alterado
Normal
Arteriosclerosedoena crnica do sistema arterial caracterizada por espessamento e enrijecimento anormal das paredes dos vasos.
Aterosclerose
athero = material lipdico sclerosis = rigidezforma de arteriosclerose em que o espessamento e o enrijecimento so causados pelo acmulo de gordura na camada interna das artrias.
Doena AterosclerticaA aterosclerose definida como o espessamento da parede arterial com o acmulo de : Lipdios Macrfagos Linfcitos T Clulas musculares lisas Matriz extracecular Clcio e material necrtico.
Doena AterosclerticaA placa aterosclertica consiste de um ncleo rico em lipdeos, na poro central No lado do lmem do ncleo lipdico fica a capa fibrtica A placa fibrtica a nica barreira que separa o sangue circulante do forte sistema de coagulao gerador de trombos Placas com tendncias a rutura podem ser caracterizadas como tendo uma capa fibrtica fina
Doena Aterosclertica / Fatores de Risco
Doena Aterosclertica / EpidemiologiaEUA 40,6% das mortes so por doena cardiovascular 12 milhes so portadores de DAC isqumica / 1998 US$ 138 bilhes /1995- enfermidades cardiovasculares. BRASIL 32% das causas de morte. 13 mil mortes: doena cardaca e AVC: 2.000 300.000 bitos / ano. Custos do SUS 16,2% do oramento da sade.
UXO FL
Infarto Agudo do Miocrdio sem Supra desnivelamento de ST (IAM s/ supra) Angina Estvel
Doena Aterosclertica
Angina Instvel Infarto Agudo do Miocrdio com Supra desnivelamento de ST (IAM c/ supra)
Angina EstvelDor aos esforos Alvio da dor em repouso Tratamento pode ser clnico, com angioplastia ou cirrgico
Angina InstvelObstruo progressiva da artria No h obstruo total da artria Sem alteraes de enzimas cardacas Tratamento de emergncia
Locais Comuns de Dor Anginosa
Infarto Agudo do MiocrdioO IAM a causa lder de mortalidade no Mundo Ocidental, pela alta prevalncia e pela alta mortalidade pr-hospitalar 45 a 60% das mortes ocorrem na 1 hora do incio dos sintomas e 80% nas 1s 24h A grande maioria das PCR em ambiente pr-hospitalar so decorrentes de IAM
Infarto Agudo do MiocrdioDor intensa Obstruo total da artria Situao de emergncia Tratamento com medicamentos endovenosos Tratamento com angioplastia ou cirurgia Quanto mais cedo se inicia o tratamento melhor o prognstico
IAM - EstratificaoAdmisso no pronto socorro Coleta do histrico do paciente Caracterizar a dor Realizar o ECG
IAM Marcadores BioqumicosEnzimas Cardacas CKmb Troponina
CKmb massa
Mioglobina
Marcadores BioqumicosCKmb MassaEleva-se de 3 a 6 h aps o incio dos sintomas Pico entre 16 a 24 h Normaliza-se entre 48 e 72 h
CKmb
Eleva-se em 4 horas aps o incio dos sintomas Pico em 18 horas Normaliza-se entre 48 e 72 horas Baixa sensibilidade para o diagnstico precoce
Marcadores BioqumicosTroponina
Eleva-se de 3 a 8 horas aps o incio dos sintomas Pico entre 36 a 72 h Normaliza-se de 5 a 14 dias indispensvel a comparao com a CKmb, devido a doenas que diminuem a especificidade da CKmb.
ECG 12 Derivaes
ECG 12 Derivaes Supra Desnivelamento
TratamentoM orfina O xigenio N itrato A spirina B eta bloqueador C lopidogrel H eparina de baixo peso molecular
Analgesia e Sedao Diminui a hiperatividade adrenrgica. Diminui o aumento do consumo de O2. pelo miocrdico Sulfato de Morfina: 1 a 5 mg IV 5 a 30. Sulfato de Meperidina: 20 a 50 mg.
Cuidados de EnfermagemPreparo da diluio / administrao Ateno aos sinais de nuseas, sonolncia e rebaixamento do nvel de conscincia Padro respiratrio
OxigenioterapiaAlterao ventilao/ perfuso A administrao O2 : limita extenso da leso isqumica.
Cuidados de EnfermagemConforto na instalao do cateter tipo culos ou mscara de oxigenoterapia (no reinalante) Oxigenoterapia umidificada
NitratosVasodilatao e aumento da circulao colateral coronariana Diminue a dor Nitroglicerina: 10 a 20mg/min EV contnuo (Tridil) at 100 mg no mximo Isossorbida sub lingual
Cuidados de EnfermagemAcesso venoso perifrico de bom calibre Endovenoso em bomba de infuso Ateno nos sinais e sintomas de baixo dbito cardaco (hipotenso) Monitorizao cardaca
Agentes Antiplaquetrios
AAS (300mg ou 200mg se o paciente j faz uso) o AAS: diminui 40% bito Antagonistas dos receptores de Glicoprotena IIB/ IIIA. Plavix 300mg e dose diria de 75mg.
Cuidados de EnfermagemAdministrao - AAS , mastigvel ou macerado (gua) Diluio e administrao dos inibidores de glicoprotena IIb e IIIa bomba de infuso e via nica de infuso, alm de ser de alto custo
Betabloqueadores
Inibe efeitos deletrios das catecolaminas. Diminui FC e PA diminuindo o consumo de oxignio e desgaste miocrdico Agentes primeira escolha. No existe evidncias da superioridade de um betabloqueador sobre outro. Metoprolol 5 mg EV - a cada 5 (15mg) (Seloken) 500 a 100 mg VO a cada 12h.
Cuidados de EnfermagemMonitorizao cardaca (monitor desfibrilador, marcapasso transcutneo) Administrao endovenosa Ateno freqncia cardaca
AntitrombnicosHeparina no fracionada. Heparina de Baixo Peso Molecular
Cuidados de EnfermagemAdministrao da heparina de baixo peso sub-cutneo regio abdominal No retirar o ar da seringa (Clexane ) Rodzio de local da aplicao Endovenoso - bomba de infuso ou bolus
ANGIOPLASTIA PRIMRIAConsiste na desobstruo mecnica da artria culpada no IAM sem o uso prvio de fibrinolticos, com a inteno de restaurar a geometria interna do vaso e o fluxo coronariano de forma eficiente buscando com isso: Preservar a funo ventricular esquerda Reduzir a morbi-mortalidade Salvar o miocrdio
TRATAMENTOTromblise Qumica: trombolticos
Tromblise Mecnica: angioplastia
Puno Femoral
ANGIOPLASTIA PRIMRIA
Sucesso de 88% a 95% de recuperao do fluxo coronariano em pacientes tratados com balo(1990).
...pacientes submetidos a interveno percutnea apresentam menor isquemia recorrente e menor necessidade de revascularizao no seguimento tardio de que pacientes que se submeteram a alteplase (Gibbons et col., 1990, U.S.A.).
ANGIOPLASTIA PRIMRIA
Angioplastia com balo Angioplastia com balo e colocao de prtese STENT Angioplastia com balo, colocao de STENT e utilizao de Glicoprotenas 2b 3a Angioplastia com balo, colocao de STENT e utilizao de Glicoprotenas 2b 3a STENT com drogas
STENTSEndoprteses introduzidas por via percutnea. Sustentao parede arterial Mantm integridade luz do vaso Impede o fenmeno da retrao elstica Reduz o remodelamento negativo
ANGIOPLASTIA PRIMRIA Limitaesespecializados para realizar ATC Pessoal treinado e disponvel 24 h Alto custo Centros
ANGIOPLASTIA PRIMRIASoluo
Transferncia dos pacientes com IAM com supra de ST para centros com hemodinmica. Problemas
Retardo na reperfuso que poderia ser iniciada com trombolticos, em comparao com ATC Primria que levaria em mdia 2 a 3 horas para ser realizada.
ANGIOPLASTIA PRIMRIACuidados ao encaminhar o paciente para hemodinmica
Acesso venoso (se possvel MSE) Coleta de pr operatrio Tipagem sangunea Reserva de sangue Reserva de sala em centro cirrgico Transporte para o setor monitorizado em monitor desfibrilador e acompanhado da equipe multiprofissional
Coronrias
CORONARIA ESQUERDA
OAE-CRANIAL
OAD-CRANIAL
Wagner Pinto
OAD-CAUDAL
CX TCE septal AV
TCE CX septal
DA DGOAE-CRANIAL
MG
DA
DG
CX TCE AV
OAD-CRANIAL
DA MG DG
Wagner Pinto
OAD-CAUDAL
OAE
OAD-CRANIAL
CORONARIA DIREITAWagner Pinto
ramo do cone cateter
cateter
ramo do cone
ramo do n sinusal
ramo do n sinusal ramo agudo marginal
ramo agudo marginal ventricular posterior ventricular posterior
descendente posterior
descendente posterior
OAEWagner Pinto
OAD-CRANIAL
ASPECTOS TCNICOS RETIRADA DOS INTRODUTORES1- Imediatamente aps o cateterismo por via femoral retirado o introdutor e o paciente orientado a no mover o membro inferior cateterizado, evitando particularmente as flexes. Se houver algum sangramento local, o paciente comunicar o fato enfermagem. 2- O perodo mdio para a retirada, do introdutor arterial, aps interveno percutnea (Angioplastia e Implante de Stent ) de 2 3 horas. 3- Decidida a retirada do introdutor, o paciente dever ser posicionado horizontalmente, em seu leito. 4- A altura do leito deve ser ajustada de acordo com a altura do profissional que proceder a retirada, de forma que a compresso seja executada com o mximo de presso e com o mnimo de fadiga.
ASPECTOS TCNICOS RETIRADA DOS INTRODUTORES5- A seguir, toma-se o cuidado de localizar o pulso arterial, que deve ser sentido no momento da retirada do introdutor, e durante todo o tempo da compresso. 6- Os dedos mdios e indicador da mo esquerda do operador so posicionadas 2 cm acima do orifcio de puno, exercendo leve presso. O introdutor retirado com a mo direita e imediatamente aumenta-se a presso de compresso dos dedos da mo esquerda.
ASPECTOS TCNICOS RETIRADA DOS INTRODUTORES7. A seguir, para auxiliar a compresso, os dedos mdio e indicador da mo que retirou o introdutor so colocados sobre os da outra mo (que j est exercendo forte presso). 8- A compresso deve ser contnua, durante pelos menos, 10 a 15 minutos (evitando-se, neste perodo, qualquer curiosidade de verificao do efeito hemosttico). 9- Aps este perodo inicial de compresso, a presso dos dedos leve e progressivamente afrouxada. Obtendo-se hemostasia, o procedimento de retirada de introdutor est completo.
ASPECTOS TCNICOS10- Caso ocorra retorno do sangramento pelo orifcio de puno aps o afrouxamento da presso de compresso, o procedimento repetido por 10 a 15 minutos, seguindo-se os mesmos passos, j descritos. 11- Obtida a hemostasia, faz-se um curativo compressivo no local. 12- O paciente ento orientado a manter, por mais 4 horas, o membro inferior em questo, imobilizado, sem flexes. 13- Aps este perodo, e depois de verificados as condies do local de puno, pelo profissional responsvel, o paciente ser orientado no sentido de mover-se livremente.
DA-OT TCE
MGLIS
CX
MG1 MG2
DA PS IMPLANTE STENT
MG3 AV
MG4
stent liberado
Wagner Pinto
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO
Tratamento Cirrgico Revascularizao do miocrdio (RM) Utilizao de enxertos (pontes) Safena (veia) Mamria (artria) Radial (artria) Cirurgia de alta complexidade Recuperao lenta
Tratamento Cirrgico
Ps Operatrio
Recuperao em UTI (3 a 4 dias) Aproximadamente 6 a 8 dias na Unidade de Internao Mudana de hbito radical Acompanhamento clnico eterno Medicaes Restries importantes
Tratamento na Emergncia
Reverso de Arritmias
Onde achar mais sobre SCA
Condutas no paciente grave Elias Knobel ACLS- Emergncias em Cardiologia Barbara ACLSAehlert Ed. Elsevier Guia prtico para o ACLS Sergio Timmerman, Ana Paula Quilici, Maria Gonzalez Ed. Manole Guias de medicina ambulatorial e hospitalar UNIFESP Cardiologia Edson Stefanini www.cardiol.br www.socesp.org.br