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GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS (RH)
Profa Míria Santos2014/01
Fundamentos de Administração em Enfermagem
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS (RH)
Objetivos- Definir Gestão de Recursos Humanos (RH)
- Apresentar os aspectos gerais da RH
- Estabelecer a relação entre trabalho mecanicista X trabalho emgrupogrupo
- Definir Gestão de Recursos Humanos (RH) e Enfermagem
- Conceituar dimensionamento de pessoal e enfermagem
- Realizar cálculo de dimensionamento de pessoal
- Apresentar: Escala mensal e Escala diária
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GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS (RH)
Gestão de recursos humanos, gestão de pessoas ou ainda administração de recursos humanos, conhecida pela administração de recursos humanos, conhecida pela
sigla ´´RH ´´
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS (RH)
RH é uma associação de habilidades e métodos, políticas,técnicas e práticas definidas, com o objetivo deadministrar os comportamentos internos epotencializar o capital humano nas organizações.potencializar o capital humano nas organizações.
RH é o conjunto dos empregados ou dos colaboradores deuma organização.
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS (RH)
O que é uma organização?
�É uma palavra originada do Grego "organon" (significainstrumento, utensílio, órgão ou aquilo com que seinstrumento, utensílio, órgão ou aquilo com que setrabalha).
�De um modo geral, organização é a forma como se dispõeum sistema para atingir os resultados pretendidos comvista a uma mesma finalidade.
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Organização FORMAL
Organização planejada e
Organização INFORMAL
Organização que têm natureza socialOrganização planejada e
estruturada seguindo hierarquia, classificação de cargos definidos
e um regulamento interno
social
onde as relações são geradas espontaneamente entre as
pessoas, resultado do próprio funcionamento e evolução da
empresa.
Teoria Geral de Sistemas nas organizações, apontam que a
cultura organizacional reflete as normas e valores do cultura organizacional reflete as normas e valores do
sistema formal como uma reinterpretação do sistema
informal.
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Cultura Organizacional
�É o conjunto de valores , crenças , normas de conduta.
�É a forma como a organização se relaciona com as pessoas (público interno e externo)
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O objetivo do (RH) é alinhar as políticas de RH com a estratégia da organização.estratégia da organização.
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ANTES - RH1. Admissão→ Controle do ponto (faltas e atrasos)→ Controle das férias→ Controle do atestado médico→ Controle do atestado médico2 .Pagamento3. Demissão ÄÆÐÙÖrqtxyv : recursos ( operações e mecânica e lucro)
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HOJE – Finalidade da RH
ATRAIR
MANTER
DESENVOLVER PESSOAS (desenvolvimento humano)
RHFundamentos de Administração em Enfermagem
RHFundamentos de Administração em Enfermagem
Gestão de Recursos Humanos na Enfermagem
Estrutura Organizacional do Serviço de Enfermagem(JERICO, Marli de Carvalho; PERES, Aida Maris and KURCGANT, Paulina. Estrutura
organizacional do serviço de enfermagem: reflexões sobre a influência do poder e da cultura organizacional. Rev. esc. enferm. USP [online]. 2008, vol.42, n.3, pp.
569-577)
Este estudo discute a cultura e o poder influenciando aEste estudo discute a cultura e o poder influenciando aestrutura organizacional do serviço de enfermagem em umhospital de ensino. A partir da necessidade de padronizar osprocedimentos de enfermagem por parte da administraçãogeral do hospital, foi desenhada a estrutura organizacional(organograma) do Serviço de Enfermagem. Os enfermeirosgestores ampliaram o espaço de poder, fortalecendo aEnfermagem no ambiente intra-institucional.
Estrutura Organizacional Vertical do Serviço de Enfermagem
EEstrutura Organizacional Funcional do Serviço de Enfermagem
Estrutura Organizacional Funcional do Serviço de Enfermagem
Estrutura Organizacional Funcional do Serviço de Enfermagem
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS e
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS e
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS e ENFERMAGEM
Dimensionamento de pessoal de enfermagem
Fixa e estabelece parâmetros para dimensionar o quadro de profissionais de enfermagem para as unidades profissionais de enfermagem para as unidades
assistenciais nas instituições de saúde e assemelhados.
COREN (2010)
GRH de ENFERMAGEM
Dimensionamento de pessoal
"Os aspectos quantitativos dos profissionais de enfermagemnas instituições de saúde são enfatizados para que haja agarantia da segurança e da qualidade de assistência aogarantia da segurança e da qualidade de assistência aocliente e a continuidade da vigília perante a diversidadede atuação nos cuidados e na atenção da equipe deenfermagem.“
Enf. Lidia Demeneghi (2005)
Resolução COFEN - nº 293/2004
Fixa e Estabelece Parâmetros para o Dimensionamento do Quadro de Profissionais de Enfermagem nas Unidades
Assistenciais das Instituições de Saúde e Assistenciais das Instituições de Saúde e Assemelhados
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Resolução COFEN - nº 293/2004
Art. 1º - Os parâmetros para dimensionar o quantitativo mínimodos diferentes níveis de formação dos profissionais deEnfermagem para a cobertura assistencial nas instituições desaúde.saúde.
§ 2º - As características da instituição também devem serconsideradas, podendo sofrer adequações regionais e/ou locais, deacordo com realidades epidemiológicas
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Resolução COFEN - nº 293/2004
• Art. 2º - O dimensionamento e a adequação quantiqualitativa doquadro de profissionais de Enfermagem devem basear-se emcaracterísticas relativas:
I - à instituição/empresa : Missão; Porte; Estrutura organizacional; Estrutura física; Tipos de serviços e/ou programas; Tecnologia e Estrutura física; Tipos de serviços e/ou programas; Tecnologia e
complexidade dos serviços e/ou programas; Política de pessoal; Política do RH; Política financeira; Atribuições e competências dos integrantes dos diferentes serviços e/ou programas; Indicadores tanto do Ministério
da Saúde quanto institucionais. Fundamentos de Administração em Enfermagem
II - ao serviço de Enfermagem: Fundamentação legal do exercício profissional
• (Lei nº 7.498/86 e Decreto nº 94.406/87); - Código de Ética dosProfissionais deEnfermagem, Resoluções COFEN e Decisões dosProfissionais deEnfermagem, Resoluções COFEN e Decisões dosCORENs; - Aspectos técnico administrativos;
• dinâmica de funcionamento das unidades nos diferentes turnos(manhã, tarde e noite);
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• modelo gerencial; modelo assistencial; métodos de trabalho;
jornada de trabalho (6h;8h; 12h; 24 h);
• carga horária semanal (20; 36; 40; 44h); padrões de desempenhodos profissionais; índice de segurança técnica (IST); taxa dedos profissionais; índice de segurança técnica (IST); taxa deabsenteísmo (TA) e taxa ausência de benefícios da unidadeassistencial; férias;
• proporção de profissionais de Enfermagem de nível superior e denível médio, e indicadores de avaliação da qualidade da assistência.
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III - à clientela: Sistema de Classificação de Pacientes (SCP), realidadesóciocultural e econômica
� Pacientes de cuidados mínimos (PCM)/autocuidadoPaciente estável, sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, efisicamente autossuficiente quanto ao atendimento das necessidadeshumanas básicas.humanas básicas.
� Pacientes de cuidados intermediários (PCI)Paciente estável, sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, requerendo
avaliações médicas e de enfermagem, com parcial dependência dosprofissionais de enfermagem para o atendimento das necessidadeshumanas básicas. Escore de Schein/Rensis Likert
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�Pacientes de cuidados semi-intensivos (PCSI)
Paciente grave e recuperável, com risco iminente de morte,sujeito à instabilidade das funções vitais, requerendoassistência de enfermagem e médica permanente eespecializada.
�Pacientes de cuidados intensivos (PCIt)
Paciente grave e recuperável, com risco iminente de morte,sujeito à instabilidade das funções vitais, requerendoassistência de enfermagem e médica permanente eespecializada.
Escore de Schein/Rensis LikertFundamentos de Administração em Enfermagem
Indicadores
• Estado Mental • Sinais Vitais • Motilidade • Oxigenação
Eliminação
• Cuidados Mínimos (até 17 pontos)
• Cuidados Intermediários (18 a • Eliminação • Terapêutica • Integridade Cutâneo-Mucosa • Cuidado Corporal • Alimentação
• Cuidados Intermediários (18 a 28 pontos)
• Cuidados Semi ( 29 a 39 pontos)
• Intensivos- Cuidados Intensivos (40 a 50 pontos)
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Art. 3º - O referencial mínimo para o quadro de profissionais de Enfermagem, incluindo todos os elementos que compõem a equipe, referido no Art. 2º7.498/86, para as 24 horas de cada Unidade de Internação, considera o SCP horas de cada Unidade de Internação, considera o SCP (Sistema de Classificação do Paciente), as horas de assistência de Enfermagem, os turnos e a proporção funcionário/leito.
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Art. 4º - Para efeito de cálculo, devem ser consideradas comohoras de Enfermagem, por leito, nas 24 horas(www.portalcoren-rs.gov.br):
• 3,8 horas de enfermagem por paciente, na assistência mínima ou autocuidado (PCM);
• 5,6 horas de enfermagem por paciente, na assistência • 5,6 horas de enfermagem por paciente, na assistência intermediária (PCI);
• 9,4 horas de enfermagem por paciente, na assistência semi-intensiva (PCSI);
• 17,9 horas de enfermagem por paciente, na assistência intensiva (PCIt).
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Considerar
Índice de segurança técnica – IST – 15% (nunca inferior)Jornada semanal de trabalho – JST – Considerar 20; 24; 30; 36 e 40 horasPeríodo de tempo – PT - 4, 5 e 6 horas
Distribuição percentual dos profissionais de enfermagem:
Assistência mínima e intermediária - 33 a 37% de enfermeiros e osAssistência mínima e intermediária - 33 a 37% de enfermeiros e osdemais são técnicos de enfermagem e/ou auxiliares de enfermagem;Assistência semi-intensiva - 42 a 46% de enfermeiros e os demaissão técnicos e/ou auxiliares de enfermagem;Assistência intensiva - 52 a 56% de enfermeiros, demais são técnicosde enfermagem e/ou auxiliares de enfermagem.
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Cálculo de Pessoal (QP)
� Fórmula de Fugullin
QP= Numero de leitos (% de ocupação) X Hs. de enf. X dias da semana______________________________________________________________________________________________________________________
Jornada semanal de trabalho
QP=Número de pessoalHS= Horas de enfermagem
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EXERCÍCIO
1. Qual a necessidade de pessoal de enfermagem para uma
unidade assistencial com 24 leitos de pacientes cirúrgicos
nos diferentes turnos, sendo que 16 pacientes com cuidados
intermediários e 08 com cuidados mínimos? (90% de
ocupação).
EXERCÍCIO 1
QUESTÃO 1. Fórmula de Fugullin
QP= Numero de leitos (% de ocupação) X Hs. de enf. X dias da semana___________________________________________________________
Jornada semanal de trabalho
N0 de pessoal = 90% de 16 leitos = 14 (cuidados internediários = 5,6)N0 de pessoal = 90% de 16 leitos = 14 (cuidados internediários = 5,6)90% de 08 leitos = 07 (cuidados mínimos = 3,8)
N0 de pessoal = (14 leitos x 5,6 horas + 07 leitos x 3,8) x 7 dias da semana______________________________________________
36
N0 de pessoal= (78,40 + 26,60) x 7 = 73536 36
N0 de pessoal= 735 = 20,4236
N0 de pessoal = 20.42 acrescidos de 15% de Índice de Segurança Técnica N de pessoal = 20.42 acrescidos de 15% de Índice de Segurança Técnica
(IST) / Resolução COFEN n 293/2004 = 20x15÷100 = 03
N0 de pessoal = 20,42 + 03 = 23 profissionais de enfermagem
Nota: Distribuição percentual dos profissionais de enfermagem:
Assistência mínima e intermediária - 33 a 37% de enfermeiros e os demais sãotécnicos de enfermagem ou aux. de enfermagem;
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ESCALA DE DISTRIBUIÇÃO DE PESSOAL
A distribuição de pessoal de enfermagem é uma atividade complexa,que despende tempo e requer do seu responsável conhecimentorelativo:
� necessidades da clientela,
� características da equipe,
� dinâmica da unidade
� leis trabalhistas.
Esta função deve ser, também, exercida de forma racional para assegurar que a assistência de enfermagem seja prestada da melhor maneira
possível.
ESCALA DE DISTRIBUIÇÃO DE PESSOAL
Tipos de escalas
1. Escala mensal
o É a distribuição ao longo dos dias do mês. e é onde são registrados as folgas, férias e licenças dos funcionários.as folgas, férias e licenças dos funcionários.
o Contempla os três turnos de trabalho: manhã, tarde e noite ou
[ M (7-13); T (13-19); MT (7-19), SN (19-7)]
ESCALA MENSAL
ESCALA DE DISTRIBUIÇÃO DE PESSOAL
Quem elabora ?
� Freqüentemente, a Gerente da Enfermagem / Gerente da Unidade éa responsável pela elaboração da escala mensal, podendo estaa responsável pela elaboração da escala mensal, podendo estafunção ser delegada a outra pessoa da equipe. Porém, aenfermeira-chefe deverá supervisionar a elaboração da escala.
Recomendações para a elaboração da ESCALA MENSAL
� Colocar o nome completo de cada funcionário e o cargo que o mesmo ocupa;
� Usar código para representar cada um dos turnos: M (Manhã); T(Tarde); MT (M/T); N (Noite) e F (Folga);(Tarde); MT (M/T); N (Noite) e F (Folga);
� ressaltar na escala os domingos e feriados;
� certificar-se do número de folgas correspondentes ao mês,registrando o mesmo no rodapé da escala;
� evitar deixar folgas de um mês para o outro, pois o acúmulo defolgas dificulta a elaboração das escalas;
� verificar o dia da última folga do mês anterior, para que não hajaperíodo maior do que sete dias seguidos sem folga;
� cuidar para que o retorno do funcionário de férias ocorra em diaútil;
� consultar a escala anterior para verificar o último plantão em que ofuncionário compareceu ao trabalho no mês;
� checar se há equilíbrio em número e qualificação profissional do� checar se há equilíbrio em número e qualificação profissional dopessoal nos plantões;
� fazer com que a distribuição das folgas dos funcionários, emdomingos e feriados, seja eqüitativa;
Escala Diária
� A escala diária é a divisão das atividades diárias da equipe deenfermagem;
� Têm por objetivo, de maneira eqüitativa, dividir a equipe a fim de� Têm por objetivo, de maneira eqüitativa, dividir a equipe a fim degarantir a supervisão, a assistência e evitar a sobrecarga de algunssujeitos e ociosidade de outros;
�Também conhecida como escala de atividade diária ( números deleitos ou tarefas)
ESCALA DIÁRIA
Quem elabora?É elaborada pelo enfermeiro responsável pelo plantão ou turno.
Método funcionalMétodo funcionalo Distribuição do atendimento, de acordo com as tarefas, às várias
categorias do pessoal de enfermagem.
Método integralo A distribuição é baseada no Sistema de Classificação de Paciente
(SCP)
Humanização da escala
� O ideal é que o acesso a escala seja facultativo a todos.
� O funcionário deverá ter alocado, dentro do possível, suas preferências de folga e férias
� A alocação em plantões deverá ser avaliada em equipe.
� O rodízio de folgas é importante para não haver favorecimentos.
� A escala deverá ser disponibilizada com antecedência para que todos consigam fazer suas atividades externas.
2. Você deve planejar uma unidade de internação 13 pacientescom cuidados semi-intensivos, distribuídos nas 24 h com 100%de ocupação.
Cálculo de Pessoal: 2 e 3
3. Em uma unidade pediátrica com ocupação de 80% , qual é oquadro de pessoal necessário para atendimento de 24 horas,06 pacientes com cuidados intensivos?