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ADMINISTRAÇÃO
Maria Francisca MorettiAula 1 e 2– 2014/1
ENGENHARIA MECÂNICA
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TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
Ênfase nas Tarefas
Ênfase na Estrutura Organizacional
Teoria Clássica (Fayol)
Teoria da Burocracia (Weber)
Teoria Estruturalista
Ênfase nas Pessoas
Escola das Relações Humanas (Elton Mayo / Kurt Lewin)
Teoria Comportamental
Ênfase na Tecnologia
Ênfase no Ambiente
Ênfase nas Competências e na Competitividade
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ÊNFASE NAS TAREFAS
Surgimento da Escola da Administração Científica, cujo nome se dá
em função da aplicação dos métodos da ciência (observação e
mensuração) aos problemas da administração, a fim de alcançar
elevada eficiência industrial.
A Escola surgiu no início do século XX (1856 – 1915), com o
engenheiro americano Frederick Taylor.
Preocupação inicial:
eliminar os desperdícios e perdas sofridas pelas indústrias americanas,
elevar o nível de produtividade por meio da aplicação de métodos e
técnicas da engenharia industrial.
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O estudo foi focado no trabalho individual de cada operário,
baseando-se na experiência pessoal anterior para definir como iria
realizar suas tarefas.
Ocorreu uma variação de métodos de trabalho, pois cada operário
tinha um esquema pessoal, o que dificultava a supervisão, controle e
padronização.
Taylor reformulou e impôs um método planejado e estudado por um
profissional especializado.
Estudo dos tempos e movimentos onde as tarefas mais complexas foram
subdivididas em atividades mais simples para então serem padronizadas.
Simplificação e padronização tornaram o trabalho mais eficiente.
ÊNFASE NAS TAREFAS
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Henry Ford utilizou na linha de montagem de veículos tal
fragmentação e simplificação em busca da padronização.
Ocorreu a redução drástica dos custos de produção e como resultado
o automóvel foi popularizado.
Ele não inventou novos métodos, apenas soube utilizar as inovadoras
técnicas oferecidas na época.
Houve a verdadeira revolução nos processos produtivos das
indústrias, melhorando métodos e processos, reduzindo custos e
incrementando a qualidade e produtividade.
ÊNFASE NAS TAREFAS
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Ao descobrir a “melhor maneira” de executar a tarefa, esta passava a
ser o método de trabalho.
O passo seguinte foi estabelecer o tempo e padrões de produção
cronometrando a execução do operário, a fim de definir o tempo médio
para realizar uma tarefa.
O novo desafio foi selecionar os operários mais aptos, treiná-los na
execução do método escolhido e oferecer-lhe condições ambientais
agradáveis, a fim de reduzir a fadiga (inimigo da eficiência).
Para estimular os operários a participarem no aumento da eficiência
foi oferecido planos de incentivos salariais e prêmios de produção.
ÊNFASE NAS TAREFAS
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A Administração Científica concentrou-se na tecnologia da produção
em massa, cujos princípios são:
Padronização: uniformização de máquinas e equipamentos,
arranjo físico, visando a variabilidade no processo produtivo.
Racionalização do trabalho: aplicação dos princípios ao trabalho
do operário.
Ritmo: movimento ordenado e cadenciado do produto na linha de
montagem em uma série de operações planejadas e sequenciadas.
ÊNFASE NAS TAREFAS
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Princípios da Administração Científica de Taylor
ÊNFASE NAS TAREFAS
Princípio do Planejamento
Princípio do Preparo
Princípio da Execução
Princípio da Exceção
Princípio do Controle
Substituir o critério individual do operário e a improvisação, por métodos baseados em procedimentos científicos, planejando-os.
Selecionar os operários de acordo com suas aptidões, prepará-los, treiná-los para produzirem conforme o método planejado. Preparar o ambiente, máquinas e equipamentos.
Distribuir as atribuições e as responsabilidades para que a execução do trabalho seja mais disciplinada.
Controlar o trabalho para certificar de que está sendo executado de acordo com as normas e o planejado.
As ocorrências fora do padrão devem atrair a atenção do superior para que haja as devidas correções.
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Essa teoria traz uma abordagem microscópica voltada para o nível do
operário e não envolve a empresa em sua totalidade.
Tem uma abordagem mecanicista (mecanismo sequencial,
engrenagem):
estudo dos tempos e dos movimentos
seleção científica do operário
aplicação do método planejado racionalmente
medidas para reduzir ou neutralizar a fadiga
estabelecimento de padrões de produção
ÊNFASE NAS TAREFAS
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Características da Ênfase nas Tarefas:
Pragmatismo: ênfase na prática e na aplicação do trabalho
organizacional.
Organização racional do trabalho por intermédio da análise e da
racionalização do trabalho.
Divisão do trabalho e especialização do operário.
Desenho de cargos e tarefas.
Utilização de princípios da administração às tarefas do operário.
Incentivos salariais e prêmios de produção.
Abordagem prescritiva (o que é mais correto) e normativa.
ÊNFASE NAS TAREFAS
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Administrar significa planejar e organizar a estrutura de cargos da
empresa, dirigir e controlar as suas atividades.
Utiliza-se a adequação dos meios (cargos) para alcançar os objetivos
desejados.
Subdivide-se nas seguintes abordagens:
Teoria Clássica (Henri Fayol, 1841-1925)
Teoria da Burocracia (Max Weber, 1864 - 1920)
Teoria Estruturalista
ÊNFASE NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
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Teoria Clássica: abordagem na estrutura organizacional, trazendo
uma visão sintética, global e universal da empresa.
Defendia a ideia de uma organização formal, onde a síntese dos
diferentes órgãos da estrutura, suas relações e funções compõem o
todo.
Toda empresa desempenha seis funções básicas: Funções técnicas: produção de bens e serviços
Funções comerciais: compra, venda e permuta.
Funções financeiras: relacionadas com a procura e gestão de capitais.
Funções contábeis: inventários, registros, balanços, custos e estatísticas.
Funções administrativas: integração, coordenação e sincronização com as demais
funções (níveis mais altos).
Funções de segurança: proteção e preservação dos bens e das pessoas.
ÊNFASE NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
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Funções administrativas dos níveis mais altos (próprio administrador): Prever: visualizar o futuro e traçar o programa de ação.
Organizar: constituir o duplo organismo material e social da empresa.
Comandar: dirigir e orientar o pessoal.
Coordenar: ligar, unir, harmonizar todos os atos e esforços coletivos.
Controlar: garantir que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as
ordens dadas.
Os elementos da administração encontram-se em qualquer nível
hierárquico ou em qualquer área de atividade.
O diretor, gerente ou supervisor (cada qual em seu nível)
desempenham as atividades acima.
ÊNFASE NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
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Para os autores assim como para a ciência, a
administração deve ser baseada em leis e princípios
universais que prescrevem como o administrador deve se
comportar:
Princípio da divisão do trabalho: consiste na designação de tarefas
específicas a cada órgão que compõe a empresa.
Princípio da autoridade e responsabilidade: autoridade é o poder derivado
da posição ocupada pela pessoa, direito de dar ordens; a responsabilidade
é uma consequência da autoridade. Ambas devem ser equilibradas entre si.
Princípio da unidade de comando: cada pessoa deve receber ordens de
um único superior (autoridade única).
.
ÊNFASE NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
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Princípio da hierarquia: deve ser feita em escalões, onde um nível
hierárquico deve ser subordinado ao nível superior acima.
Princípio da departamentalização: a divisão do trabalho conduz à
especialização dos órgãos; então, deve-se agrupar na mesma unidade
todos os que estiverem trabalhando no mesmo processo.
Princípio da coordenação: distribuição ordenada do esforço da empresa,
para obter um fim comum.
ÊNFASE NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
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Características da Teoria Clássica:
Adoção de princípios gerais da administração como um receituário
para o administrador.
Ênfase no processo administrativo de planejar, organizar, dirigir e
controlar.
Ênfase na organização formal da empresa.
Definição das funções básicas da empresa.
ÊNFASE NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
17
Teoria da Burocracia: para Weber o termo burocracia tem um
significado técnico que identifica características formais da empresa
voltadas para a racionalização e para a eficiência da empresa.
Dimensões da Teoria da Burocracia: Formalização: as atividades devem ser definidas por escrito (rotinas e procedimentos) e a
organização deve operar de com um conjunto de leis e regras (regulamentos, regimento interno,
estatutos) aplicáveis a todos.
Divisão do trabalho: cada pessoa tem um cargo ou posição definidos, com deveres oficiais,
atribuições especificadas e delimitadas.
Princípio da hierarquia: a burocracia deve ter uma hierarquia de autoridade. Cada função mais
baixa está sob controle e supervisão da mais alta. Cada funcionário tem um único chefe.
Estrutura hierárquica em forma de pirâmide.
Impessoalidade: o funcionário ideal é aquele impessoal no relacionamento com os demais. A
burocracia enfatiza o cargo e não as pessoas o que os ocupam. As pessoas entram e saem, mas
os cargos devem permanecer para garantir a continuidade.
ÊNFASE NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
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Dimensões da Teoria de Burocracia: Competência técnica: a seleção das pessoas é baseada na competência técnica e
na qualificação profissional do candidato. A origem dos testes e concursos advém
dessa teoria; as promoções são feitas com base no mérito funcional, dependendo do
julgamento do superior.
Separação entre propriedade e administração: os recursos para execução das
tarefas pertencem à organização, ao dono. A administração é feita por um
profissional especializado na gestão. Essa teoria permitiu o surgimento de
sociedades anônimas, uma vez que o dono não precisa estar no negócio.
Profissionalização: os funcionários são especialistas, assalariados de acordo com
suas funções ou posição hierárquica; o cargo é a principal atividade dentro da
empresa, são nomeados pelo superior imediato, atuam por tempo indeterminado,
seguem carreira dentro da empresa, não são proprietários dos recursos.
ÊNFASE NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
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Dimensões da Burocracia
Dimensões da burocracia
1 – Formalização2 – Divisão do trabalho3 – Hierarquia4 – Impessoalidade5 – Competência técnica6 – Separação entre propriedade e administração7 - Profissionalização do funcionário
ÊNFASE NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Consequências esperadas
Objetivo final
Padronização do desempenho dos
participantes
Previsibilidade do comportamento
humano
Máxima eficiência da organização
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Disfunções (anomalias do funcionamento) da Teoria de
Burocracia:
Despersonalização do relacionamento: os ocupantes de cargos se tratam
como tal e não como pessoas.
Internalização das diretrizes: as normas e regras passam a ser o foco
principal, sendo que os funcionários deixam de lado a execução do
trabalho.
Uso da categorização como técnica do processo decisório: a tomada de
decisão passa a ser conforme hierarquia, independente do conhecimento
sobre o assunto que está sendo decidido.
Excesso de formalização e de papelório: tendência de documentar e
formalizar tudo o que ocorre pode prejudicar o funcionamento da
organização.
ÊNFASE NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
21
Exibição de sinais de autoridade: surgem os símbolos que destacam a
autoridade (uniformes, tipo de sala e de mobiliário, locais reservados em
refeitórios, no estacionamento).
Superconformidade em relação às regras e regulamentos: verdadeira
devoção e obsessão pelo cumprimento, condicionando o desempenho aos
mesmos.
Propensão de se defender das pressões externas (clientes): as
mudanças que podem ocorrer na organização passam a ser vistas como
ameaças à posição que o funcionário ocupa, criando dificuldades em
atender tais necessidades.
Resistência às mudanças: as mudanças representam ameaças; os
funcionários se sentem mais seguros e protegidos com a rotina que domina.
ÊNFASE NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
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Para os autores assim como para a ciência, a
administração deve ser baseada em leis e princípios
universais que prescrevem como o administrador deve se
comportar:
Princípio da divisão do trabalho: consiste na designação de tarefas
específicas a cada órgão que compõe a empresa.
Princípio da autoridade e responsabilidade: autoridade é o poder derivado
da posição ocupada pela pessoa, direito de dar ordens; a responsabilidade
é uma consequência da autoridade. Ambas devem ser equilibradas entre si.
Princípio da unidade de comando: cada pessoa deve receber ordens de
um único superior (autoridade única).
.
ÊNFASE NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
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Princípio da hierarquia: deve ser feita em escalões, onde um nível
hierárquico deve ser subordinado ao nível superior acima.
Princípio da departamentalização: a divisão do trabalho conduz à
especialização dos órgãos; então, deve-se agrupar na mesma unidade
todos os que estiverem trabalhando no mesmo processo.
Princípio da coordenação: distribuição ordenada do esforço da empresa,
para obter um fim comum.
ÊNFASE NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
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Características da Teoria Clássica:
Adoção de princípios gerais da administração como um receituário
para o administrador.
Ênfase no processo administrativo de planejar, organizar, dirigir e
controlar.
Ênfase na organização formal da empresa.
Definição das funções básicas da empresa.
ÊNFASE NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
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Teoria da Burocracia: para Weber o termo burocracia tem um
significado técnico que identifica características formais da empresa
voltadas para a racionalização e para a eficiência da empresa.
Dimensões da Teoria da Burocracia: Formalização: as atividades devem ser definidas por escrito (rotinas e procedimentos) e a
organização deve operar de com um conjunto de leis e regras (regulamentos, regimento interno,
estatutos) aplicáveis a todos.
Divisão do trabalho: cada pessoa tem um cargo ou posição definidos, com deveres oficiais,
atribuições especificadas e delimitadas.
Princípio da hierarquia: a burocracia deve ter uma hierarquia de autoridade. Cada função mais
baixa está sob controle e supervisão da mais alta. Cada funcionário tem um único chefe.
Estrutura hierárquica em forma de pirâmide.
Impessoalidade: o funcionário ideal é aquele impessoal no relacionamento com os demais. A
burocracia enfatiza o cargo e não as pessoas o que os ocupam. As pessoas entram e saem, mas
os cargos devem permanecer para garantir a continuidade.
ÊNFASE NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
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Dimensões da Teoria de Burocracia: Competência técnica: a seleção das pessoas é baseada na competência técnica e
na qualificação profissional do candidato. A origem dos testes e concursos advém
dessa teoria; as promoções são feitas com base no mérito funcional, dependendo do
julgamento do superior.
Separação entre propriedade e administração: os recursos para execução das
tarefas pertencem à organização, ao dono. A administração é feita por um
profissional especializado na gestão. Essa teoria permitiu o surgimento de
sociedades anônimas, uma vez que o dono não precisa estar no negócio.
Profissionalização: os funcionários são especialistas, assalariados de acordo com
suas funções ou posição hierárquica; o cargo é a principal atividade dentro da
empresa, são nomeados pelo superior imediato, atuam por tempo indeterminado,
seguem carreira dentro da empresa, não são proprietários dos recursos.
ÊNFASE NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
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Dimensões da Burocracia
Dimensões da burocracia
1 – Formalização2 – Divisão do trabalho3 – Hierarquia4 – Impessoalidade5 – Competência técnica6 – Separação entre propriedade e administração7 - Profissionalização do funcionário
ÊNFASE NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Consequências esperadas
Objetivo final
Padronização do desempenho dos
participantes
Previsibilidade do comportamento
humano
Máxima eficiência da organização
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Disfunções (anomalias do funcionamento) da Teoria de
Burocracia:
Despersonalização do relacionamento: os ocupantes de cargos se tratam
como tal e não como pessoas.
Internalização das diretrizes: as normas e regras passam a ser o foco
principal, sendo que os funcionários deixam de lado a execução do
trabalho.
Uso da categorização como técnica do processo decisório: a tomada de
decisão passa a ser conforme hierarquia, independente do conhecimento
sobre o assunto que está sendo decidido.
Excesso de formalização e de papelório: tendência de documentar e
formalizar tudo o que ocorre pode prejudicar o funcionamento da
organização.
ÊNFASE NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
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Exibição de sinais de autoridade: surgem os símbolos que destacam a
autoridade (uniformes, tipo de sala e de mobiliário, locais reservados em
refeitórios, no estacionamento).
Superconformidade em relação às regras e regulamentos: verdadeira
devoção e obsessão pelo cumprimento, condicionando o desempenho aos
mesmos.
Propensão de se defender das pressões externas (clientes): as
mudanças que podem ocorrer na organização passam a ser vistas como
ameaças à posição que o funcionário ocupa, criando dificuldades em
atender tais necessidades.
Resistência às mudanças: as mudanças representam ameaças; os
funcionários se sentem mais seguros e protegidos com a rotina que domina.
ÊNFASE NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
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Características da Teoria da Burocracia:
Divisão do trabalho organizacional em hierarquia da autoridade.
Formalização da comunicação,através de papéis e documentos.
Adoção de normas legais.
Impessoalidade no relacionamento entre pessoas.
Adoção de rotinas e procedimentos para substituir decisões
individuais.
Meritocracia e competência técnica.
Profissionalização das pessoas.
Separação entre gerência e propriedade.
ÊNFASE NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
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ÊNFASE NAS PESSOAS
Administrar é lidar com pessoas, deixando em segundo plano a
estrutura e as tarefas.
Denominada como abordagem humanista, desdobrada em:
Escola das Relações Humanas
Teoria Comportamental
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ÊNFASE NAS PESSOAS
Escola das Relações Humanas
(Elton Mayo, 1880-1949 / Kurt Lewin, 1890-1947)
Abordagem voltada para democratizar e humanizar a administração
das empresas, fortalecer e reforçar seus pontos de vista.
Relegou os conceitos anteriores como organização formal,
autoridade, hierarquia, racionalização do trabalho, entre outros.
Conceitos voltados para a organização informal, motivação,
comunicação,liderança, incentivos sociais, dinâmica de grupo
A teoria caiu em descrédito por desconsiderar que o empresário quer
maximizar seus lucros e o trabalhador procura maximizar seu salário.
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ÊNFASE NAS PESSOAS
A Escola representa uma reação saudável à ênfase no trabalho
programado, no controle hierárquico rígido e no alto grau de
especialização do trabalhador.
Um dos objetivos foi quebrar o excessivo controle hierárquico e
encorajar a espontaneidade dos trabalhadores.
A Escola defendia que as organizações mais complexas tendem a
bloquear o crescimento individual e o autodesenvolvimento das
pessoas, levando-as à apatia, ao desperdício das capacidades
humanas e as atividades disfuncionais, como greves, redução do
trabalho e competição destrutiva.
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ÊNFASE NAS PESSOAS
Características da Escola das Relações Humanas
Ênfase na psicologia para o estudo das organizações.
Substituição da abordagem clássica (ênfase nas tarefas e na
estrutura) pela abordagem humanística (ênfase nas pessoas).
Adoção de conceitos humanísticos, como: grupo social, dinâmica de
grupo, motivação, comunicação, liderança, em substituição aos
conceitos técnicos.
Foco na organização informal e nos grupos sociais.
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ÊNFASE NAS PESSOAS
Escola do Comportamento Organizacional
(Herbert Simon – 1947)
Desenvolvida a teoria das decisões, onde a mesma se torna mais importante
do que a ação subsequente.
As empresas passam a ser vistas como sistemas de decisões, nos quais as
pessoas percebem, sentem, decidem e agem, definindo seus comportamentos
diante de situações com que se deparam.
Surge depois o movimento denominado Desenvolvimento Organizacional
(DO),voltado para as estratégias de mudança organizacional por meio de
diagnóstico, intervenção e mudança.
O modelo DO traz modificações estruturais associado às comportamentais, a
fim de melhorar a eficiência e eficácia das empresas.
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ÊNFASE NAS PESSOAS
Características da Escola Comportamento Organizacional
Ênfase no comportamento organizacional, isto é, na dinâmica e não
na estrutura.
Foco no processo decisório.
Ênfase em aspectos comportamentais como motivação, liderança,
comunicação, equipes.
Adoção de técnicas comportamentais.
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ÊNFASE NA TECNOLOGIA
Administrar significa lidar com a tecnologia para extrair dela a máxima
eficiência.
A tecnologia passou a moldar a estrutura e condicionar o
funcionamento da empresa.
A partir de 1960 essa teoria assume o papel importante junto às
empresas que utilizam-se da tecnologia sob diversas formas para
realizar suas operações e atingir seus objetivos.
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ÊNFASE NO AMBIENTE
Administrar significa lidar com as demandas do ambiente e obter o máximo de
eficácia da empresa.
O estudo das variáveis internas (endógenas) não proporcionava uma
compreensão mais ampla da estrutura e do comportamento organizacional.
Era necessário um estudo das variáveis exógenas, fora do ambiente
organizacional.
Surge a Teoria da Contingência, onde as características estruturais são
determinadas pelas ambientais que as rodeiam.
Empresas que não se adaptam ao contexto ambiental tendem a desaparecer.
Empresas bem-sucedidas se ajustam ao ambiente, pois nele encontram-se os
clientes, fornecedores, concorrentes e outros.
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ÊNFASE NO AMBIENTE
Características da Teoria da Contingência
Ênfase no ambiente como o determinante das características organizacionais.
Foco no ajustamento e na adaptabilidade da organização ao seu entorno.
Abordagem da adequação: a organização como variável dependente das
variáveis ambientais.
Crítica às organizações mecanísticas e tradicionais.
Relativismo organizacional: não há nada rígido em administração, tudo é
contingente (possibilidade de).
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ÊNFASE NAS COMPETÊNCIAS E COMPETITIVIDADE
Era da informação trouxe novos desafios às organizações.
Empresas passam a ser detentoras de competências atualizadas,
articuladas e aplicáveis, antes que os concorrentes façam.
Deixam de ser um conjunto de coisas físicas e se torna universo de
competências essenciais para o sucesso do negócio.
As competências são dinâmicas, intangíveis, mutáveis e garantidoras
da competitividade organizacional.
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A CIÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO
Constitui a maior inovação do século XX.
Permitiu um salto espetacular da riqueza, progresso e qualidade de vida.
Propiciou o desenvolvimento de países e economias.
O saber científico e tecnológico sem a Administração não conduz a resultados
concretos.
Administração é a ciência de se organizar as coisas para se chegar a um
propósito.
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CONTRIBUIÇÃO DAS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
Qual teoria apresentada é a correta?
Cada teoria é válida, porém mostra somente uma parte da variável do
sucesso organizacional: tarefas, estrutura, pessoas, tecnologia,
ambiente, competitividade.
Elas surgiram como resposta aos problemas empresariais mais
relevantes de cada época. Todas foram bem-sucedidas ao
apresentarem soluções específicas.
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ESTADO ATUAL DA TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO
É complexo, pois permite uma variedade de abordagem a respeito do seu
objeto de estudo.
Estuda a administração das empresas e tipos de organizações, suas
interações e interdependências entre as variáveis (tarefa, estrutura, pessoas,
tecnologia, ambiente e competitividade).
O comportamento das variáveis é sistêmico (afeta o todo). Modificações em
uma afeta as demais em maior ou menor grau.
A adequação dessas variáveis é o principal desafio da administração.
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AS VARIÁVEIS DA ATUALIDADE
Tarefas
Estrutura
Pessoas
Tecnologia
Ambiente
Competitividade
Excelência operacional que se traduz em produtos e serviços de alta qualidade
Integração e articulação interna de recursos e competências
Participação, envolvimento, engajamento, empowerment (autorização)
Infraestrutura tecnológica como base para operações e informações.
Foco no mundo dos negócios onde se situam clientes, fornecedores e concorrente
Foco em competências e em resultados sustentáveis
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PERSPECTIVAS FUTURAS DA ADMINISTRAÇÃO
As empresas estão continuamente se adaptando aos seus mutáveis
ambientes (pode ocorrer crescimento, estabilidade provisória ou enxugamento).
Adaptação organizacional envolve mudanças de estratégia, estrutura interna,
tecnologia, mercados, produtos e serviços .
Tendência para a continuidade de taxas elevadas de inflação (custos de
matéria prima, mão de obra, energia).
A concorrência se torna cada vez mais aguda: produtos e serviços que
demonstrarem segurança e modernidade serão os desejáveis.
Tendências para a crescente sofisticação da tecnologia.
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PERSPECTIVAS FUTURAS DA ADMINISTRAÇÃO
A internacionalização do mundo dos negócios é o fator mais significativo do
desenvolvimento das organizações.
Maior visibilidade das empresas.
Os desafios, pressões e ameaças que recaem sobre as empresas, sendo
cada vez maiores, precisam ser enfrentados.
Estamos em uma era da descontinuidade (mudanças rápidas e grandes)
novas tecnologias que não são desdobradas das atuais.
grandes mudanças na economia mundial (mercado único).
aspectos políticos da vida social e econômica se modificam rapidamente.
a maior mudança é a que ocorre com o conhecimento: tornou-se o
principal capital de uma empresa (pessoas com conhecimento e não com
experiência).