Post on 05-Jun-2020
AUGUSTO DE FREITAS LOHMANN MARIANA MARTINS MACHADO
REVISTA AMPI : uma revista online sobre a música nacional
UFRJ/ CFCH/ ECO Rio de Janeiro
2005
Augusto de Freitas Lohmann Mariana Martins Machado
REVISTA AMPI : uma revista online sobre a música nacional
Relatório Técnico apresentado à Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro como parte dos requisitos necessários à obtenção do grau de bacharel em Comunicação Social, habilitação em Radialismo
Orientador: Prof. Dr. Paulo César Castro
Rio de Janeiro 2005
Lohmann, Augusto de Freitas; Machado, Mariana Martins
Revista Ampi / Augusto de Freitas Lohmann e Mariana Martins Machado. Rio de Janeiro, 2005.
61 f.:il
Relatório Técnico (Comunicação Social) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Comunicação, 2005 Inclui CD-ROM
Orientador: Paulo César Castro
1. Universidade. 2. Website sobre Música. 3. Jornalismo na Internet I. Castro, Paulo César (Orient..). II. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola de Comunicação. III. Título.
CDD
Augusto de Freitas Lohmann Mariana Martins Machado
REVISTA AMPI : uma revista online sobre a música nacional
Relatório Técnico apresentado à Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro como parte dos requisitos necessários à obtenção do grau de bacharel em Comunicação Social, habilitação em Radialismo Rio de Janeiro, _____ de _________________ de 2005
_____________________________________________ Prof. Dr. Paulo César Castro, ECO/ UFRJ
_____________________________________________ Prof. Dr. Luciano Saramago, ECO/ UFRJ
_____________________________________________ Prof. Dr. José Henrique Moreira, ECO/ UFRJ
_____________________________________________ Profª. Drª Fátima Sobral Fernandes, ECO/ UFRJ
AGRADECIMENTOS
Ao Leo Giraldes, nosso sócio, por confiar em nosso talento e partilhar o sonho da Revista Ampi
Aos amigos Henrique e Bia pela amizade e confiança. Por estarem sempre perto, trabalhando junto, estudando junto, sofrendo junto e principalmente aprendendo e crescendo junto.
Aos amigos em geral pelo apoio, risos e paciência . Mariana, Patrícia, Cristianos, Kadu, Priscila e Caíque. Ao pessoal do primeiro período que estava lá no começo de tudo.
Ao Sintonia por nos mostrar que trabalho e prazer podem estar na mesma página
Aos nossos pais irmãos e cunhados por tudo.
Aos professores Paulo César Castro, Hugo Melo, Zé Henrique Moreira, Aluísio Trinta, Antonio Fatorelli, Herio Saboga, Fernando Fragozzo e Maurício Lissovsky por terem feito desses quatro anos uma experiência tão divertida.
E, finalmente, às bandas Exilados no Caos, El Efecto e Áudio 3 pela trilha sonora desses duros meses de trabalho.
RESUMO
LOHMANN, Augusto de Freitas; MACHADO, Mariana Martins. Revista Ampi: uma revista online sobre a música nacional. 2005. 61 f. Relatório Técnico (Graduação em Comunicação Social)- Escola de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2005.
Este documento apresenta a proposta da construção da Revista Ampi, um website em formato de revista voltado para a música nacional. O projeto trará em seu conteúdo entrevistas com artistas já consagrados no mercado da música nacional, além de entrevistas e matérias relativas a artistas ainda não inseridos nesse mercado, tidos como independentes, podendo dessa forma contribuir para o lançamento de novos talentos através da mídia Internet. No processo de desenvolvimento do projeto experimental aqui descrito, serão trabalhados desde a conceituação da marca até a construção da webpage, passando pelo desenvolvimento do conteúdo. Estão descritos nas próximas páginas como este projeto foi idealizado, seus objetivos e justificativas, além do planejamento passo a passo de sua execução.
UNIVERSIDADE, WEBSITE SOBRE MÚSICA, JORNALISMO NA INTERNET
ABSTRACT
LOHMANN, Augusto de Freitas; MACHADO, Mariana Martins. Revista Ampi: uma revista online sobre a música nacional. 2005. 61f. Relatório Técnico (Graduação em Comunicação Social)- Escola de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2005.
This document presents Revista Ampi, a website in a magazine shape about
Brazilian music artists. The project contains interviews and articles related to artists from the music industry, and also related to artists that are not yet inserted in the mainstream, known commonly as underground artists. This way the project will contribute to support new artists trough the Internet. When developing the project here described, all parts of the process will be worked, from the brand studies till the website construction. In the next pages you will find how and why this project was thought, its main objectives and the description of how it was developed.
UNIVERSITY, MUSIC WEBSITE, JOURNALISM AT INTERNET
LISTA DE APÊNDICES
APÊNDICE A - Cronogramas de Produção Inicial e Modificado 51
APÊNDICE B - Página Principal do site/ homepage 52
APÊNDICE C - Página da Seção Entrevistas 53
APÊNDICE D - Página da Entrevista Completa 54
APÊNDICE E – Página da Seção de Fotos das Entrevistas 55
APÊNDICE F – Página da Seção Matérias 56
APÊNDICE G – Página da Matéria Completa 57
APÊNDICE H – Página da Seção Colunas 58
APÊNDICE I – Página da Coluna completa 59
APÊNDICE J – Página de Comentários da Coluna. 60
APÊNDICE L – Página da Seção Contato 61
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 10
1.1 APRESENTAÇÃO 10
1.2 OBJETIVOS 11
1.3 JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA 12
2 FUNDAMENTOS TEÓRICOS 15
2.1 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO 15
2.2 USABILIDADE 18
2.3 WEBDESIGN 20
2.4 JORNALISMO NA INTERNET 23
3 A REVISTA AMPI 26
3.1 PLANEJAMENTO 26
3.2 DESIGN 27
3.3 SEÇÕES 30
3.3.1 PÁGINA PRINCIPAL 30
3.3.2 ENTREVISTAS 32
3.3.3 MATÉRIAS 37
3.3.4 COLUNAS 38
3.3.5 CONTATOS 40
3.4 BANCO DE DADOS 41
3.5 CONSTRUÇÃO E FINALIZAÇÃO DO WEBSITE REVISTA AMPI 44
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 47
REFERÊNCIAS 49
APÊNDICES 51
10
1 INTRODUÇÃO
1.1 APRESENTAÇÃO
Este trabalho consiste na proposta de realização da Revista Ampi, um website
em formato de revista voltado para a música nacional que será apresentado como
projeto final de graduação do curso de Comunicação Social da Escola de Comunicação
da Universidade Federal do Rio de Janeiro com habilitação em Radialismo.
A idéia de se construir um website vem do principio de que a internet se afirma
cada vez mais como uma mídia de extrema importância, pelo seu caráter democrático,
ágil e dinâmico no papel de difusor de informações.
Além disso, a construção de uma página na internet nos possibilita atuar em uma
diversidade de funções, por se tratar de uma mídia em que a importância não se dá em
apenas um aspecto, e sim da perfeita simetria entre diversos fatores como o visual
(através do layout, das cores, da marca), o conteúdo (matérias, entrevistas, colunas), a
navegabilidade (que possibilite ao usuário um fácil acesso ao conteúdo de seu
interesse), a interatividade, a divulgação do produto e tudo mais que envolva o
processo de construção de um website.
A escolha do tema musical, mais especificamente a abordagem sem distinção
entre bandas de renome e bandas não inseridas no mercado fonográfico, acompanha o
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forte interesse do próprio grupo pelo assunto, bem como a percepção do grupo de
haver um nicho em constante crescimento interessado e sempre em busca de
informações e novidades.
Para isso, o conteúdo do site será apresentado com uma linguagem simples
porém não muito coloquial para que possamos ter como público alvo não apenas
jovens, mas pessoas com interesse por música em geral. Apesar do foco principal da
revista ser o Rock, o Pop e a MPB, as entrevistas não serão limitadas a nenhum estilo
musical, ou a nenhuma segmentação de público, podendo, dessa forma variar do Rock
ao Samba, do Pop ao Funk ou da MPB ao Forró.
O layout da webpage também seguirá esse conceito, tendo características de
modernidade sem dificultar a usabilidade do site e sem ter características de nenhuma
“tribo”. Dessa forma, poderemos atingir a um maior número de pessoas com diferentes
interesses alcançando o ideal de unir o novo ao já consagrado.
1.2 OBJETIVOS
O Objetivo principal deste trabalho é, através do website Revista Ampi, unir dois
universos distintos da música nacional, o “underground” e o “mainstream”, num só
endereço virtual democrático e atual. Além disso, pretende-se atingir diferentes grupos
de usuários para o website, conseguindo atingir um grande número de visitações. Para
alcançar esses objetivos o conteúdo será trabalhado de maneira a não dar enfoque
somente a questões relativas a um estilo único de música ou a apenas artistas
nacionalmente consagrados. A Revista Ampi terá, portanto, um conteúdo inovador, em
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que serão apresentadas tanto entrevistas e matérias com artistas de renome da MPB,
do Rock e do Pop nacional, passando eventualmente por outros estilos, quanto
informações sobre artistas que ainda não foram revelados pelo mercado fonográfico
brasileiro.
A partir da experiência de produzir o website, aqui descrita, pretendemos
superar as dificuldades vindas do amadorismo da equipe, tendo como resultado final
um website com qualidade técnica semelhante ao trabalho de equipes já conceituadas
para, dessa forma, projetar o trabalho desta equipe no mercado profissional.
Por fim, iremos elaborar um relatório detalhado que poderá servir como um guia
referencial para outros alunos da Universidade e a pessoas interessadas no assunto
que queiram construir uma webpage. O relatório apresentará aos leitores uma análise
detalhada do passo a passo da construção de um website tratando não apenas de
aspectos técnicos mas também da organização e apresentação do conteúdo deste.
1.3 JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA
A proposição de um projeto dessa natureza parte, a principio, do grande
envolvimento de seus executores com a musica nacional, principalmente com o cenário
independente. A partir deste gosto particular pelo assunto pudemos observar que os
artistas desse crescente grupo têm grande necessidade de divulgar o seu trabalho e a
internet vem se mostrando como sua grande aliada. Através de sites especializados
eles divulgam suas composições com formato mp3, têm páginas particulares com
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biografias, fotos e vídeos. Na realidade, podemos inclusive encontrar algumas páginas
dedicadas a entrevistas e matérias relativas às “bandas novas”, como normalmente são
chamadas. No entanto, a partir da experiência pessoal, observamos que o acesso a
esses músicos e páginas de internet limita-se a um grupo restrito de jovens que têm
interesse em conhecer o trabalho de novos artistas. As informações do cenário
independente nacional não chegam diretamente ao grande público.
No caso de artistas e bandas consagradas pelo mercado fonográfico nacional
podemos encontrar alguns sites dedicados a sua divulgação, mas que deixam a
desejar, pois são, em sua maioria, webpages de revistas impressas que têm como
função principal divulgar a mídia impressa, aumentar o número de assinaturas e
vendas, e apresentam ao usuário da internet fragmentos das matérias e entrevistas
publicadas na sua versão impressa.
Para alcançarmos o objetivo de unir o cenário independente ao mercado musical
consagrado nacionalmente temos consciência de que as entrevistas com artistas
renomados serão de grande importância para atrair a atenção de um público que não
acesse normalmente páginas que tratem de assuntos relativos a bandas
independentes, mas que ao acessarem a entrevista de seu artista favorito encontram
facilmente matérias sobre artistas independentes que podem chamar sua atenção e,
assim, fazer com que estes usuários desenvolvam sua curiosidade em relação ao que
está acontecendo no cenário independente nacional.
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É importante comentar também que a construção do site vai trazer aos autores
do projeto a oportunidade de trabalhar diversas habilidades desenvolvidas durante o
período do curso de Comunicação Social na UFRJ. Entre elas podemos citar algumas
mais evidentes como, por exemplo, as habilidades de técnica de redação e entrevistas
ou os conhecimentos adquiridos nas aulas de fotografia a partir do momento em que
cada entrevista terá um pequeno ensaio fotográfico ilustrativo, passando pelo
desenvolvimento do layout onde aplicaremos as noções de webdesign apreendidas e
sem esquecer que também trabalharemos com o desenvolvimento e a divulgação da
marca da Revista Ampi, aplicando nossos conhecimentos de marketing.
Com tudo isso, não podemos deixar de comentar, que no final do processo iremos
também produzir um relatório objetivo, que abordará tanto questões técnicas da
construção de um website quanto questões mais subjetivas como as que envolvem a
escolha do conteúdo e sua apresentação e que virá a contribuir como fonte de
referência para futuros alunos ou interessados no assunto em geral.
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2 FUNDAMENTOS TEÓRICOS
A construção de um website envolve um número enorme de capacidades
diferenciadas. Além da habilidade técnica, é preciso compreender alguns conceitos
básicos que atuam diretamente no desenvolvimento de um projeto para web,
especialmente quando se trata da difusão da informação para um público diversificado.
Este capítulo tem a finalidade de apresentar, de maneira simples e resumida,
alguns dos mais importantes fundamentos teóricos essenciais à construção de um site
como a Revista Ampi, visando o sucesso, a eficácia e a eficiência deste produto. No
entanto, é preciso lembrar que cada projeto tem objetivos e funções diferentes e, por
isso, não se deve entender o material apresentado aqui como um tutorial para a
construção de um website, mas sim como um guia com conceitos essenciais que
poderão ajudar àqueles que estão iniciando seus trabalhos na grande rede.
2.1 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO
Um dos mais importantes processos, senão o mais importante, durante a
construção de um website é o planejamento. Durante essa etapa o idealizador de um
site precisa considerar não apenas qual vai ser o conteúdo de seu projeto, mas também
como este conteúdo será disponibilizado. A forma como o conteúdo é apresentado ao
usuário pode definir o futuro de um site, e para alcançar o sucesso é preciso entender o
conceito de “Arquitetura da Informação”.
Hoje em dia, o homem vem presenciando um enorme crescimento do número de
informações que lhe é disponibilizada, através de também inúmeros meios. A internet
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tem papel fundamental nesse processo, despejando sobre todos nós volumes cada vez
maiores de dados e de notícias, a velocidades impressionantes. No entanto, o excesso
de informações não significa aumento no conhecimento. Pelo contrário. O homem, não
sendo capaz de absorver tudo que lhe é apresentado encontra-se extremamente
vulnerável a erros de percepção. Nesse sentido, a Arquitetura da Informação vem para
organizar, eliminar o excesso e a inconsistência das informações disponibilizadas. A
Arquitetura da Informação envolve, portanto, a criação de um sistema de navegação
funcional, que permita ao usuário saber onde está, para onde ir, o que fazer e, a partir
disso, se interessar em voltar ao site.
Entender e pensar a Arquitetura da Informação é uma etapa estratégica e
necessária quando pensamos na criação de um projeto para a Internet. Isso porque
hoje em dia, o internauta quer praticidade, velocidade e, principalmente, rapidez na
localização do que procura, com o menor número de cliques possível. Em função disso,
o conteúdo de um site deve estar bastante organizado e estruturado de forma
inteligente. A classificação das informações prioritárias deve ser feita com barras de
navegação que remetam rapidamente à informação desejada, menus especiais para
acesso a áreas específicas, buscas avançadas otimizadas, acesso a arquivos
anteriores, entre outras estruturas que possam tornar o site ainda mais acessível ao
usuário.
Ao se pensar em Arquitetura da Informação devemos considerar alguns
conceitos importantes como a navegabilidade, a hierarquia da informação, o
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gerenciamento das informações e, por fim, mas não menos importante, a adequação
tecnológica.
A Navegabilidade trata da forma como você organiza em seu site as barras de
navegação (menus, barras laterais, links, etc). Esta deve ser clara e harmoniosa,
visando facilitar o acesso do usuário à informação específica que ele procura. Nesse
caso, quanto menor o número de cliques, melhor. De acordo com Bill Skeet, projetista
na operação de pesquisa e desenvolvimento de novas mídias da cadeia norte-
americana de jornais Knight-Ridder, nenhuma informação que o usuário queira obter
deve estar a mais de três cliques (do mouse) de distância do ponto em que ele se
encontra no site.
Em relação à informação, é preciso considerar a forma como o conteúdo é
exposto no site. Esta organização do conteúdo deve seguir níveis hierárquicos,
priorizando o que é mais relevante para o seu público. Além disso, todo projeto de
arquitetura de um site deve prever o gerenciamento do conteúdo: atualizações, histórico
de arquivos, novas implementações, manutenção de links, etc. para que, no futuro, a
navegabilidade e a usabilidade do website não sejam comprometidas pelo excesso de
informações ou pela falta de planejamento.
É importante lembrar que o conhecimento dos recursos tecnológicos disponíveis
para a construção de um website também faz parte da arquitetura da informação, pois é
através desses recursos que se pode implementar o que foi planejado da melhor
maneira possível.
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2.2 USABILIDADE
Junto ao conceito de Arquitetura da Informação vem o de Usabilidade.
Usabilidade virou uma palavra corriqueira no ambiente profissional web e é,
definitivamente, parte fundamental de um projeto de mídia interativa. Seu bom uso pode
realmente elevar o retorno de um projeto, seja em forma de visitações ou de
investimentos financeiros.
Esse conceito surgiu há algumas décadas, mas tomou força nos anos 80 quando
o desenvolvimento de softwares cresceu vertiginosamente. O salto do fundo preto de
um sistema como o D.O.S. para o colorido desktop com pastas e lata de lixo dos
sistemas operacionais Windows e Apple que usamos hoje em dia é um bom exemplo
da atenção que foi dada à usabilidade dos sistemas. No final da década de 90, com o
fenômeno Web, a questão da interface que até então era restrita ao desenvolvimento
de aplicativos de software espalhou-se e, em poucos anos, a necessidade de interfaces
eficientes aumentou de forma gigantesca, e tende a aumentar ainda mais. A esta
proliferação na criação de interfaces, soma-se o fato de um maior número de pessoas
ter começado a usar as referidas interfaces. Um número maior de pessoas significa
uma maior percentagem de usuários sem experiência com computadores, ou seja,
pessoas dos mais variados níveis educacionais, sociais e de campos profissionais não
necessariamente ligados à informática. Isto significa que as interfaces, para se tornarem
realmente úteis para estas milhões de pessoas, precisavam ser fáceis de usar,
intuitivas, e ao mesmo tempo poderosas funcionalmente. Assim, o quesito usabilidade
tornou-se fundamental para a Web.
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A definição do conceito de usabilidade também variou com o passar dos anos.
Hoje em dia, a definição oficial da Norma ISO 9241 é a seguinte: “Usabilidade é a
capacidade que um sistema interativo oferece a seu usuário, em um determinado
contexto de operação, para a realização de tarefas, de maneira eficaz, eficiente e
agradável”.
Um site eficaz permite que o usuário alcance os objetivos iniciais de interação de
forma correta e completa. Somando-se à eficácia, a outra medida de usabilidade, a
eficiência, se refere à quantidade de esforço necessário para se chegar a um
determinado objetivo, ou seja, trata dos recursos gastos para se conseguir ter eficácia
(tempo, dinheiro, produtividade, memória). A terceira medida de usabilidade, a
satisfação, é o que torna um site agradável ou não. Esta talvez seja a mais difícil de
medir e quantificar, pois pode estar relacionada a fatores altamente subjetivos. De
maneira geral, satisfação se refere ao nível de conforto que o usuário sente ao utilizar o
site e ao nível de aceitação de sua interface.
No entanto, como há um grande número de usuários de um mesmo sistema,
uma das principais dificuldades é proporcionar boa usabilidade para os usuários
experientes e também para os novatos. Para isso, a adaptabilidade é uma das boas
qualidades de uma interface com o usuário. Isto permitirá que diferentes usuários, em
diferentes estágios de competência, em diferentes tarefas e em diferentes ambientes
físicos, tecnológicos e organizacionais, possam alcançar seus objetivos com eficácia,
eficiência e satisfação. Alcançar uma boa usabilidade é uma maneira de se destacar
na multidão de serviços oferecidos na internet, viabilizar melhor o acesso ao conteúdo e
se manter na briga para bater a concorrência.
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2.3 WEBDESIGN
“Existem duas abordagens fundamentais ao design: o ideal
artístico de expressar-se e o ideal da engenharia de resolver
um problema do cliente” Jakob Nielsen,.
Além de aspectos como arquitetura da informação, usabilidade, navegabilidade e
conteúdo consistente, importantíssimos em projetos de websites, sabemos que a
estética – o tratamento gráfico – desempenha um papel extremamente importante,
mesmo em se tratando de uma mídia composta basicamente por textos. A linguagem
gráfica, o design, é responsável pela perfeita comunicação entre o conteúdo da
mensagem e seu público.
De acordo com o grande pensador do design Jay Doblin, a atividade do Design
toca quatro dimensões: a do ser humano, da arte, da tecnologia e da ciência. Em
relação à dimensão do ser humano afirma-se que a intervenção de design está
localizada entre o sujeito e o objeto, na interface, entre o ser humano e o mundo
artificial e, por isso, é fundamental conhecer os aspectos deste ser humano, tanto os
passíveis de serem medidos, como os intangíveis, cognitivos e difíceis de serem
medidos. Por sua vez, o Design toca a arte quando a forma, cor, textura, tipologia, e
movimento, entre outros, são usados no processo de criação do artificial (processo
conhecido como Styling). É preciso sensibilidade e conhecimento sobre a composição e
equilíbrio dos elementos para se trabalhar com o design como arte.
A dimensão da tecnologia trata dos processos de fabricação, materiais, e
mecanismos para a elaboração de um projeto em design. Já a dimensão da Ciência é a
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menos conhecida pelos designers. Ciência é a análise do objetivo, a busca do
entendimento do fenômeno físico, é olhar o mundo com lentes. É nesta dimensão onde
se encontram profundas investigações em design, onde se buscam teorias para
entender, simular ou otimizar o processo de design. Com tudo isso, é possível concluir
que pode-se ter uma inclinação maior para uma ou outra dimensão do design, mas não
se deve reduzir o conceito e a própria definição do design a nenhuma delas,
trabalhando-o como o conjunto de todas essas habilidades.
Além disso, é importante comentar que a boa ou má impressão visual causada
pelo sites visitados é determinante para a avaliação de seu conteúdo. Uma pesquisa
realizada em 2002 pelo Laboratório de Tecnologia Persuasiva da Universidade de
Stanford revela dados até hoje válidos sobre como os usuários avaliam a credibilidade
de um site. Para 46,1% dos participantes da pesquisa, o design do site é o principal
fator que determina sua credibilidade. Os pesquisadores relataram que na avaliação do
design foram levados em consideração fatores como a disposição do conteúdo e de
imagens, esquema de cores, tipografia e outras formas de composição de layout.
O design de um website deve levar em consideração os fatores de usabilidade e
navegabilidade do projeto além de questões estéticas que envolvem desde a definição
das cores até a definição de uma unidade estética para todo o site. Dessa forma, é
papel do webdesigner definir inicialmente uma linha de trabalho, onde são feitas as
opções estéticas que serão seguidas até o fim do projeto. Certamente essa linha de
operação deve ser flexível o suficiente para sofrer pequenas modificações ao longo da
construção do site.
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Construir o layout de um site envolve a escolha das fontes e dos padrões de
formas do texto que serão usados criando uma identificação imediata do texto com seu
valor hierárquico dentro das páginas. Por exemplo, o título principal das seções do
website deve ter um padrão de tipo de fonte, tamanho, cor e localização dentro da
pagina. O layout envolve também a escolha das formas e das cores que serão usadas
dentro do site.
A cor é uma importante propriedade estética em uma página na Web. Devido a
suas qualidades atrativas, podemos usar a cor para identificar os elementos que devem
atrair a atenção do usuário. No entanto, se usada indiscriminadamente, a cor pode ter
um efeito negativo que pode afetar não somente a reação do usuário em relação à
página, mas afetar a eficiência e a eficácia do site.
É importante lembrar que a percepção da cor é muito particular, variando de
indivíduo para indivíduo. A partir do momento em que uma cor é percebida,
desencadeiam-se três fases de evolução assimilativa: sensação, evocação e
associação. Estas fases se completam em aproximadamente dois segundos e são as
responsáveis pela sensação final que uma cor provoca. De acordo com estudos
desenvolvidos pela Universidade de São Paulo, um internauta leva de cinco a dez
segundos para decidir se vai, ou não, permanecer em um site e o que captura sua
atenção, neste primeiro momento, são as cores e imagens deste.
Percebe-se então, que as cores têm aplicações estratégicas, devendo sempre e
acima de tudo estar em consonância com o conteúdo da página. Dessa forma, pode-se
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afirmar que as cores não devem ser usadas somente como elemento decorativo, ao
contrário, devem satisfazer as propostas da página na Web. Em função disso. é comum
e recomendável o uso da mesma cor para agrupar elementos relacionados,
estabelecendo um código de cores, que deve ser usado por todo o projeto.
2.4 JORNALISMO NA INTERNET
Com a entrada de jornais e revistas na Internet um novo modelo de jornalismo
está sendo criado. Os sites noticiosos estão se transformando em veículos de
comunicação que reúnem características de diferentes mídias, como a instantaneidade
do rádio, a agilidade da televisão, a capacidade de detalhamento e análise dos fatos
jornalísticos das publicações impressas, as possibilidades de armazenamento de
informações dos sistemas de informática e a interatividade da multimídia. As
tradicionais tecnologias de comunicação - a mídia impressa, o rádio e a televisão - que
distribuem informação baseadas no modelo de "um para muitos" vêm sendo
complementadas por um novo modelo de comunicação onde a audiência, além de ter
acesso a um maior número de informações de maneira rápida e diversificada, passa a
poder produzir e disponibilizar suas próprias informações nas redes de comunicação.
Atualmente, existem na Internet mais de dois mil jornais e cerca de quatro mil revistas
digitais e cinqüenta novos jornais entram na Web a cada mês, segundo levantamento
realizado por Eric Meyer, consultor norte-americano em mídia. A Revista Ampi é, por
princípio, uma difusora online de notícias e, por isso, segue os preceitos das
publicações noticiosas da internet.
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As primeiras versões eletrônicas dos principais jornais brasileiros começaram a
aparecer na Web em 1995. Naquela época, os sites eram bastante simples em termos
de design e exploravam muito pouco os recursos de hipertexto, interatividade e
multimídia, limitando-se basicamente a transpor o conteúdo da edição impressa para a
versão eletrônica. Com o passar do tempo, os jornais e revistas nacionais na Web
multiplicaram-se rapidamente e aos poucos foram incorporando as principais
tendências e inovações do setor de editoração online. Hoje, as publicações brasileiras
na Internet já chegam a mais de 500 e embora um número cada vez maior de jornais e
revistas do mercado editorial brasileiro esteja entrando na rede, este crescimento se
deve, em boa parte, a iniciativas independentes que investem em projetos exclusivos
para a mídia online.
Há características específicas que envolvem as publicações digitais na Web .Em
primeiro lugar, é preciso perceber que as notícias não são mais distribuídas, como nas
formas anteriores de jornalismo (mídia impressa, rádio, TV, etc), mas sim
disponibilizadas em redes globais de computadores. Isto quer dizer que é preciso haver
um "movimento ativo" do leitor em busca das informações que lhe interessam em site
noticiosos, ou seja, os jornais e revistas na Internet precisam ser acessados pelo
usuário a partir de um endereço específico.
Outro aspecto que chama atenção no jornalismo online é a junção entre
comunicação de massa e interatividade. Há até pouco tempo, a dissociação entre
massivo e interativo era clara no âmbito da comunicação. O telefone é interativo, mas
não massivo, na medida em que é apenas uma extensão tecnológica de um diálogo
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entre dois interlocutores; a televisão, o rádio, as mídias impressas são massivas, porém
não interativas. O jornalismo na Internet é, no entanto, massivo e interativo.
É, no entanto, importante lembrar que, embora estejamos acostumados a usar a
expressão "jornal online" para designar versões eletrônicas de jornais impressos na
Internet, é preciso entender que o termo é uma metáfora. A noção de jornal sempre
esteve associada a um suporte material (o papel), enquanto que no caso da internet, a
noção de suporte se subordina à de interface. A digitalização da informação, o
desaparecimento do meio físico e os recursos de multimídia da Web fazem com que o
produto deixe de ser um jornal, tradicionalmente falando, para se tornar um meio de
veiculação de notícias muito mais sofisticado.
O uso da metáfora, entretanto, tem um efeito positivo. Ele ajuda a compreender
melhor o novo meio através da aproximação entre duas esferas midiáticas distintas, o
jornal e a web, pois é muito mais fácil para o usuário interagir com um produto que lhe
pareça familiar de alguma forma.
Em função disso, a maioria dos serviços de notícias na rede segue uma lógica
parecida com a das publicações impressas. Geralmente a "página" de abertura dos
sites noticiosos, a homepage, funciona como uma primeira página do jornal impresso,
com uma manchete em destaque e um resumo das matérias mais importantes, com
links para os respectivos textos. Além disso um outro recurso muito utilizado é o uso do
lead, concentrando os principais dados em uma chamada anterior ao texto completo.
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3. A REVISTA AMPI
Neste capítulo são apresentadas as diversas etapas da construção do website
Revista Ampi, desde o planejamento inicial, passando pela idealização do projeto, até a
sua finalização. Discute-se, com fundamentos nos aspectos abordados anteriormente,
todas as escolhas e soluções encontradas durante o processo.
De início, pode-se afirmar que a decisão primária de se construir um website
sobre música partiu da predileção do grupo tanto pelo assunto abordado no conteúdo
quanto pela mídia trabalhada. Desde o início sabia-se que o site Revista Ampi, por seu
caráter noticioso, deveria ser um site dinâmico, integrado a uma linguagem de
programação de banco de dados. Isso porque as atualizações das entrevistas, matérias
e colunas seriam facilitadas, assim como o acesso ao conteúdo de arquivo conforme o
passar do tempo. Todo o planejamento da estrutura e da organização da arquitetura do
site partiu, então, dessa decisão.
3.1 PLANEJAMENTO
O primeiro passo dado pela equipe responsável pelo site foi planejar
detalhadamente todas as etapas que envolveriam a construção da Revista Ampi. No
primeiro momento foi construído um cronograma inicial que deu origem a um plano de
ações. Apesar de ser bastante flexível, esse plano sofreu, ao longo do projeto, diversas
modificações em função das dificuldades enfrentadas pelo grupo. (Ver APÊNDICE A)
27
Em seguida, tendo definido os campos de atuação do projeto, o grupo iniciou um
planejamento individual e detalhado de cada uma das esferas que envolvem a
construção de um website: o design, a organização das informações em seções, a
estrutura do banco de dados, o desenvolvimento do conteúdo e, por fim, a construção
técnica do site Revista Ampi. Nas próximas páginas estão detalhadas cada uma dessas
etapas.
3.2 DESIGN
O primeiro pensamento em relação ao layout das páginas do site Revista Ampi se
deu no sentido de atingir uma unidade no design. Dessa forma, cada página deveria ter
características próprias, que variassem de acordo com a função e o conteúdo de cada
uma, mas essas características não deveriam superar o conceito de design do site
como um todo.
No segundo momento foi preciso definir, então, qual seria essa unidade a ser
seguida. O conceito de “modernidade” foi então adotado como sendo a característica
principal das páginas.
Pensando no público alvo, notou-se que as visitas seriam feitas por pessoas de
várias idades, de diferentes lugares do Brasil e com diferentes experiências em relação
à internet, em função da universalidade da música, assunto principal do site. Sendo
assim, o design estabelecido pelo site não poderia também ter nenhuma característica
que o segmentasse, sem relacioná-lo a nenhum grupo social. O site não poderia,
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portanto, ser jovial demais ou clássico demais, ter cores muito vibrantes ou cores muito
sóbrias, deveria estar entre os dois extremos.
Dessa forma, tentando manter a modernidade, sem exageros, decidiu-se pelas
cores branco e cinza como base para o site. O branco seria usado como fundo, pois,
além de facilitar a leitura, o grupo percebeu que a maioria dos sites que falam sobre
música tem fundos escuros, principalmente quando o site em questão é voltado para o
estilo Rock. No caso de sites relacionados à MPB são utilizadas cores como beges e
laranjas. De qualquer forma, a maioria deles parece muito poluída e o branco viria com
o objetivo de tornar o site “clean”, uma tendência de design bastante moderna. Além
disso, o branco foi tratado como conceito, pois sendo a mistura de todas as cores
simboliza a união dos estilos musicais e do “underground” ao “mainstream”.
No entanto, o branco e o cinza unicamente deixariam o layout do site muito
sóbrio, sem ter um foco de atenção. Para resolver esse problema o grupo escolheu a
cor vermelha, bastante vibrante, que contrastaria com o branco e o cinza criando focos
de atenção ao longo das páginas.
Ainda dentro dos conceitos da modernidade e do design “clean”, inseriu-se,
distribuídos por alguns pontos do site, grafismos em movimento com conjuntos de
círculos vermelhos de diferentes tamanhos, com o objetivo de dar mais fluidez e leveza
ao site.
29
Exemplo de Grafismo com Círculos
Depois de definir as cores, foram escolhidas as fontes que seriam utilizadas e a
posição da barra menu. A decisão de colocar o menu vertical à esquerda veio do fato
da maioria das pessoas já estarem acostumadas com esse padrão, o que facilitaria o
acesso à informação e não comprometeria a distribuição de volumes ao longo das
páginas. Além disso, todo o espaço central da página ficaria livre para o conteúdo, o
que limita a um só espaço a distribuição das informações pelo site, facilitando o acesso
do usuário.
Em relação à logomarca do site, o objetivo era criar algo simples, contendo
apenas o nome da revista e um grafismo complementar para facilitar o reconhecimento
da marca. Com isso veio a idéia de usar pequenos círculos, com pequenas variações
de tamanho e com uma organização simétrica, ajudando a transmitir logo de cara o
conceito de design escolhido para o site, associando paralelamente o dinamismo e o
movimento inerentes aos círculos com a fonte dura e estática do nome da revista. Essa
simplicidade, que se dá principalmente na ausência de detalhes ou variações de cor,
permite que, independente do tamanho utilizado ou das cores empregadas, a marca
esteja sempre clara e perceptível (por exemplo, no caso de precisar ser usada em preto
e branco, em filipetas de eventos, matérias de jornal, etc).
30
Logomarca da Revista Ampi
3.3 SEÇÕES
Depois de definir as características principais do design da Revista Ampi, foi
preciso definir quais seriam as seções do site. Desde o início sabia-se que as
entrevistas eram o assunto principal do site e que, por isso, deveria ter um maior
destaque. No entanto, o conteúdo não podia limitar-se às entrevistas, e por isso
decidimos complementar o site com outras seções como matérias, colunas, resenhas,
novidades, além de uma seção sobre o site. A seguir estão detalhadas cada uma
dessas seções.
3.3.1 PÁGINA PRINCIPAL
A Página Principal de um site deve ser encarada como seu “cartão de visitas”. É
função desta seção chamar a atenção do internauta a ponto de fazê-lo querer visitar as
seções do website e voltar a visitá-lo outras vezes.
31
Considerando esse conceito, a equipe de produção da Revista Ampi optou por
ter, na parte central da Homepage, destaque para partes de seu conteúdo. Além da
barra de menu com todas as seções do site, a primeira página disponibiliza a entrevista
principal em maior destaque, com título e chamada em tamanho maior, além de uma
animação em flash com fotos relativas ao entrevistado. Além desse destaque, outras
duas entrevistas teriam também destaque na página principal além de duas matérias.
(Ver APÊNDICE B).
É importante comentar que através da barra de menu o internauta cai em uma
página onde ele encontra uma listagem com os links específicos para todo o conteúdo
da seção que ele procura, precisando portanto de apenas dois cliques a partir da
página principal para atingir seu objetivo no site. Já os destaques da página principal
funcionam de maneira diferente. Clicando neles, o internauta acessa diretamente a
entrevista ou a matéria em destaque, ou seja, com apenas um clique a partir da página
principal ele acessa o conteúdo desejado.
Barra de Menu da Revista Ampi
32
Além do destaque para o conteúdo do site, é na primeira página que se
encontram os espaços para divulgação de banners de possíveis patrocinadores. Na
homepage da Revista Ampi há dois espaços distintos para divulgação de marcas de
empresas parceiras. O de maior relevância encontra-se ao lado da logomarca do site e
proporciona grande destaque para o banner no layout da página, enquanto o segundo
espaço fica localizado na barra lateral direita, onde pode-se exibir a marca de diversas
empresas em banners com um tamanho menor que o principal.
3.3.2 ENTREVISTAS
Para acessar o conteúdo das entrevistas o usuário tem duas opções. A primeira e mais
direta seria através do clique em um dos destaques na página principal que o levaria direto à
página com o conteúdo completo da entrevista. A segunda alternativa seria clicar, na barra de
menu, no botão Entrevista que redireciona o usuário a uma página onde encontra uma listagem
com os links para as diversas entrevistas do site. Nesta página estão disponibilizadas seis
entrevistas principais, sendo as três primeiras as que estavam em destaque na homepage. As seis
entrevistas apresentam uma foto, o título e uma chamada, como o lead jornalístico, que servem de
link para o conteúdo completo. Seguinte às seis entrevistas principais está uma lista simples com
outras dez entrevistas que apresentam apenas o título como link para o conteúdo completo. (Ver
APÊNDICE C)
33
Uma vez na página da seção Entrevista, o usuário tem a possibilidade de escolher
a entrevista que lhe interessa ler num determinado momento. Clicando em um dos links dessa
seção ele é redirecionado para uma página onde ele encontra a entrevista por completo. Vale
lembrar que até esse momento o usuário precisou de apenas dois cliques para chegar em seu
objetivo. Dentro dessa nova página o usuário encontra a foto de exibição, o título da entrevista, a
chamada e o corpo do texto com o conteúdo completo das entrevistas. (Ver APÊNDICE D)
Na página do conteúdo da entrevista, o internauta encontra um botão de “fotos” que, ao
ser clicado, abrirá uma janela pop-up com as fotos relativas ao artista que foi entrevistado. (Ver
APÊNDICE E)
Botão “Fotos”
Em função da utilização do banco de dados é preciso estabelecer um parâmetro
para organizar a distribuição das entrevistas no site, ordenando-as. O parâmetro
normalmente utilizado em situações semelhantes é o da data, onde a entrevista de
maior destaque é a mais recente. No entanto essa organização cronológica não é
interessante para a Revista Ampi a partir do momento em que as entrevistas serão
feitas com artistas de diferentes níveis de atração de público. Dessa forma, era preciso
utilizar um parâmetro que permitisse manter em destaque a entrevista de um
34
determinado artista de maior relevância, mesmo que outras entrevistas já tivessem sido
incluídas no site.
Para isso, a equipe de produção da Revista Ampi desenvolveu um sistema de
hierarquia no banco de dados. Esse sistema hierárquico segue uma numeração de zero
a seis, onde as entrevistas definidas com o número um aparecem na página principal
no destaque maior, e na página de detalhes aparecem sempre em primeiro lugar. As
entrevistas com números dois e três aparecem na página principal no destaque menor
e na página de detalhes seguindo a ordem da numeração. As entrevistas numeradas do
quatro ao seis não aparecem na página principal, mas têm destaque na página
específica da seção seguindo a ordem numérica crescente. As entrevistas que são
listadas apenas com o título como link têm o número zero como marca hierárquica.
A atualização das entrevistas é feita quinzenalmente e, quando atualizadas, as
entrevistas são exibidas na página principal podendo vir do destaque maior ou nos
espaços menores em função da hierarquia estabelecida. No entanto, na seção
Entrevistas a atualização significa a substituição de dois dos seis links em destaque em
que as duas entrevistas substituídas passam a utilizar a hierarquia de número zero e
seguem para a listagem de links simples da seção. Pelo mesmo motivo, à medida que
novas entrevistas de destaque vão acontecendo, estas vão entrando na frente da
hierarquia, ou seja, uma nova matéria de destaque passa a ser considerada “hierarquia
1”, e a que antes era o destaque principal passa de 1 para 2, e assim sucessivamente,
de forma a manter o dinamismo de informações do site.
35
O conteúdo das entrevistas merece também atenção especial. Como já foi dito
anteriormente, o objetivo do grupo é de mesclar entrevistas de artistas de grande relevância
nacional com entrevistas de artistas que ainda estão dando os seus primeiros passos no mundo da
música.
As entrevistas feitas com os artistas já renomados no mercado fonográfico brasileiro
seguem uma linha temática definida para a Revista Ampi que visa dar unidade ao conteúdo do
site. No entanto, isso não significa que as entrevistas são semelhantes, pelo contrário, cada uma
conta com informações exclusivas que variam de acordo com a carreira de cada artista
entrevistado. A linha temática das entrevistas tende a informar sobre os novos trabalhos dos
artistas entrevistados, no entanto, não se limitam a essa temática. Nas entrevistas aparecem
discussões sociais relativas ao papel dos artistas na sociedade sempre relacionadas ao caso e às
ações específicas de cada um deles. Além disso, com consciência no objetivo de unir os artistas
renomados aos novos talentos da música nacional, parte das entrevistas é voltada para a opinião
dos músicos em relação a questões que englobam o mercado fonográfico brasileiro. É importante
também conseguir o relato desses artistas de momentos relevantes do seu início de carreira,
promovendo a formação de uma fonte de informações para outros que estão trilhando o mesmo
caminho.
Em relação ao segundo grupo, a elaboração das entrevistas gira em torno da apresentação
do trabalho desses novos músicos para o grande público. Dessa forma, o foco das entrevistas gira
36
em torno das influências musicais da banda, do estilo seguido e do processo de composição das
canções. No entanto, é importante também conhecer melhor as dificuldades e os problemas com
que os artistas ou bandas independentes se deparam, ressaltando as soluções encontradas por eles.
O processo de elaboração das entrevistas tem algumas características importantes que
devem ser ressaltadas nesse momento. Para desenvolver as perguntas é preciso, em primeiro
lugar, fazer uma pesquisa profunda sobre a vida e a carreira dos artistas em questão. Muitas vezes
os artistas têm projetos paralelos, projetos de relevância social que, ao serem abordados, tornam a
entrevista mais interessante. A partir dessa pesquisa, os temas principais são separados para a
construção das questões. A intenção da revista é de publicar de 10 a 15 perguntas para que não
fique com um conteúdo inconsistente ou grande demais sendo cansativa para o leitor. Depois de
elaborara a entrevista é o momento de entrar em contato com os artistas. Na maioria das vezes é
possível obter um telefone e e-mail para contatos pela internet. É interessante fazer o primeiro
contato com a assessoria de imprensa do artista por telefone, para explicar melhor os objetivos da
entrevista e agendar a forma como esta será feita, se através de troca de e-mails, ou em um
contato ao vivo. A entrevista feita pessoalmente é mais interessante, no entanto, o artista muitas
vezes está no meio de uma turnê e não tem disponibilidade para se encontrar com jornalistas ,
mas podendo responder entrevistas por e-mail, o que já é bastante comum no meio artístico.
No caso da entrevista ser feita em um encontro, a equipe do site Revista Ampi conta com
o apoio de um fotógrafo que registrará os melhores momentos desse encontro criando uma sessão
fotográfica exclusiva para o site. No caso das entrevistas por e-mail, são publicadas as fotos de
divulgação do artista.
37
Pensando em incentivar ainda mais a troca de informações e a criação de uma rede de
relacionamentos entre os artistas e os leitores da Revista Ampi, em todas as entrevistas são
disponibilizados o endereço virtual do site dos entrevistados, além de e-mail e telefone para
contato.
3.3.3 MATÉRIAS
Como vimos anteriormente, o foco principal da Revista Ampi está nas
entrevistas. No entanto, o conteúdo do website que trata de um assunto tão vasto, a
música nacional, não poderia ser limitado a apenas uma forma de divulgação da
informação. Sendo assim, foi desenvolvida para o site a seção Matérias.
As matérias desenvolvidas para o site têm também grande importância em
termos de aumentar a visitação e, por isso, são destacadas na página inicial. Aqui não
há a necessidade de uma hierarquia (como foi criada na sessão Entrevistas), com sua
organização se dando apenas em função da ordem cronológica, começando sempre
pela matéria mais recente. Dessa forma, na página principal sempre estarão presentes
2 matérias em destaque, sendo sempre as mais atuais, contendo uma foto e uma
chamada que proporciona ao visitante a possibilidade de se interessar pelo conteúdo
completo.
38
Para ver o conteúdo das matérias o usuário tem, assim como nas entrevistas,
dois caminhos a seguir. O primeiro começa a partir do clique no destaque na página
inicial e leva o internauta diretamente ao conteúdo da matéria, precisando, portanto, de
apenas um clique para o acesso ao conteúdo. O segundo caminho seria através do
clique na seção Matérias localizada a barra de menu. Com esse clique o usuário é
redirecionado a uma página que exibe uma listagem com as 6 matérias mais recentes
em destaque (com foto e chamada), e as outras listadas logo abaixo, apenas com a
data e o título. (Ver APÊNDICE F)
O conteúdo dessa seção varia desde notícias sobre os principais acontecimentos
do mundo da música, até a cobertura de eventos de diversos estilos. É importante
comentar que, inicialmente, essa seção apresentaria resenhas de CDs. No entanto, a
equipe de produção se viu pequena demais para, num primeiro momento, lidar com um
grande volume de atualizações e a idéia das resenhas foi postergada. Ainda pensando
no tamanho da equipe, decidiu-se que as matérias poderiam ser feitas tanto pela
equipe fixa da Revista Ampi como também por colaboradores esporádicos que
participariam voluntariamente como jornalistas do site. (Ver APÊNDICE G)
3.3.4 COLUNAS
Além das seções de entrevistas e matérias a Revista Ampi utiliza a seção de Colunas como
mais uma forma de distribuir informações sobre a música brasileira. Essa seção é a única que
não tem destaque individual na página principal, tornando possível o acesso apenas pela barra
de menu, onde o usuário clica no botão “colunas” e é redirecionado para uma página onde ele
encontra todos os colunistas do site. Essa página está organizada pelo nome dos colunistas, em
39
ordem alfabética, e conta com a foto e uma pequena descrição de cada colunista. (Ver
APÊNDICE H)
A partir dessa página intermediária o usuário clica no colunista que o interessar e acessa o
conteúdo. Essa página de conteúdo segue a estrutura dos blogs, onde os textos são
apresentados seqüencialmente e ao final de cada mês seguem para um arquivo mensal relativo
a cada coluna. (Ver APÊNDICE I)
Detalhe da Foto do Colunista
Os colunistas são pessoas envolvidas com o meio da música - jornalistas ou músicos, por
exemplo – que aceitam o convite para participar do site Revista Ampi. Os autores têm total
liberdade em relação à construção de seus textos, ou seja, a temática de cada coluna pode
variar de acordo com os interesses de cada autor. A Revista Ampi tenta, no entanto, agrupar
autores de diferentes ambientes e de diferentes estilos e interesses para reafirmar a idéia de
não-segmentação do seu conteúdo. Além disso não se fixou um número de colunistas,
podendo incluir um novo autor sempre que desejado.
A seção de colunas da Revista Ampi tem atualização constante. Foi estabelecido que cada
colunista precisa inserir um novo texto em seu espaço pelo menos uma vez a cada quinzena.
40
Dessa forma, com apenas dois colunistas o site consegue uma atualização semanal mínima
para a seção. A idéia, no entanto, é ampliar sempre o número de colunistas, tendo um grande
número de atualizações para, com isso, incentivar a visitação constante dessa seção.
A característica mais interessante dessa seção se dá no âmbito da interatividade. Após ler
as colunas o internauta tem a possibilidade de participar de um “fórum de discussão” através
de um dispositivo de comentários disponibilizado para cada coluna. Dessa forma, o usuário
pode não só ler a coluna, como também ler os comentários relativos a ela deixados por outros
leitores, além de poder deixar seu próprio comentário. É interessante notar que para deixar seu
comentário numa coluna o usuário precisa de apenas três cliques a partir da homepage. (Ver
APÊNDICE J)
3.3.5 CONTATOS
Esta última seção “contatos” dá conta da parte institucional do site Revista Ampi. É nessa
seção que é divulgado o e-mail para contato com a equipe que produz e administra a
construção e o conteúdo da Revista Ampi. (Ver APÊNDICE L)
Na seção Contatos também é criado um espaço de interatividade onde o usuário
pode cadastrar-se para receber a mala-direta mensal de divulgação dos novos
conteúdos da Revista Ampi. Isso é feito a partir do preenchimento de um formulário que
também tem por objetivo obter um perfil dos usuários que visitam o site a partir do
41
momento em que se preenchem campos com informações pessoais como cidade,
estado, sexo e idade do usuário.
3.4 BANCO DE DADOS
A etapa mais difícil e, ao mesmo tempo, mais gratificante de todo o processo de
construção do website Revista Ampi foi a elaboração do Banco de Dados. Foi a etapa
mais complicada, pois os dois responsáveis pela construção do site tinham muito pouca
ou nenhuma experiência com a linguagem em questão. A orientação do professor
Paulo César, orientador deste projeto foi providencial para o sucesso do site que estava
sendo construído.
Em função de seu caráter noticioso, por ter uma atualização com grande
periodicidade, e por ter sistemas de interatividade imediata com o internauta, o site não
poderia ser construído sem o auxílio de linguagens dinâmicas.
A construção de um banco de dados possibilitou a atualização em tempo real do
conteúdo, sendo necessário apenas inserir os diferentes conteúdos em seus
respectivos campos. Um banco de dados é um conjunto de dados inter-relacionados,
representando informações sobre um domínio específico, ou seja, é o agrupamento
informações que se relacionam e tratam de um mesmo assunto.
O primeiro passo para se iniciar a montagem de um banco de dados é idealizar e
estruturar todas as seções que compõem um site. A partir daí, pode-se definir a melhor
42
maneira de estruturar as tabelas do banco de dados de maneira a torná-lo o mais
simples e funcional possível. A partir dessa estrutura inicia-se a montagem do banco de
dados utilizando um sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD), ou seja,
um software que possui recursos capazes de manipular as informações do banco de
dados e interagir com o usuário. No caso da Revista Ampi, por ser um empreendimento
de pequeno porte, não foi preciso utilizar um software de banco de dados profissional. A
equipe desenvolveu seu projeto com o Microsoft Access.
Essa análise detalhada de tudo que seria preciso no site orientou a opção por
dividir o banco de dados em: Autores, Entrevistas, Matérias, Colunas, FotosEntrevistas,
Comentários e MalaDireta.
A tabela Autores contém o nome do autor, o tipo de participação deste autor
(colunista, repórter, colaborador, etc), um resumo de sua experiência (usado somente
para os colunistas), o e-mail e uma foto do mesmo. É importante ressaltar que essa
tabela precisa se relacionar com as demais, a partir do momento em que tanto as
colunas como as entrevistas e as matérias possuem um autor, e essa informação,
sempre que necessária, é utilizada a partir desta tabela.
Já a tabela Entrevistas possui campos para o nome do entrevistado, para a
chamada da entrevista, para o título, para a entrevista completa, para a data em que foi
realizada, para uma foto (utilizada no destaque), para o site do entrevistado, bem como
para o e-mail e o telefone de contato do mesmo. Aqui também se encontra o campo
referente à hierarquia, que deve ser numerado de 0 a 6 de acordo com a relevância de
43
seu conteúdo, definindo a escolha dos destaques. Como já foi explicado, existe também
um campo onde é possível selecionar o autor, a partir do relacionamento com a tabela
Autores.
Em Matérias, a estrutura é basicamente a mesma das entrevistas, com exceção
dos campos referentes à hierarquia (que aqui não é utilizado) e ao campo com o nome
do entrevistado, que também não se faz presente em função de não haver entrevistado
na matéria. Mais uma vez, encontra-se presente um campo para escolha do autor,
relacionado com a tabela de autores.
Na tabela Colunas, a estrutura também é bastante parecida com as tabelas de
entrevistas e matérias. É composta de um campo para o título da coluna, um para o
texto da coluna, um para a data e um para possíveis fotos que venham a ser inseridas
para ilustrar a coluna. A foto do colunista, bem como seu nome e seu e-mail, mais uma
vez são puxados da tabela Autores.
A tabela FotosEntrevistas, como o nome já diz, foi criada para conter
especificamente as fotos referentes aos artistas entrevistados, e seu principal campo é
o que faz o link para o arquivo de flash que contém o “Ensaio Fotográfico” completo de
cada artista. Num primeiro momento, foram idealizados alguns outros campos como,
por exemplo, data das fotos, legenda das fotos, autor, mas tudo isso acabou sendo feito
no próprio arquivo de flash, não havendo necessidade de campos com ligações
dinâmicas no banco de dados.
44
As duas últimas tabelas, Comentários e MalaDireta, têm em comum o fato de
possibilitarem a interatividade do leitor com a revista. Em Comentários tem-se os
campos para o nome do autor do comentário, para seu e-mail e para o comentário em
si. Na tabela MalaDireta, que possibilita a análise detalhada do perfil do visitante do
site, encontra-se a maioria dos dados que são padrão em um cadastro: nome, telefone,
endereço, cidade, UF, data de nascimento, sexo e e-mail. Em ambas as tabelas, foi
necessário utilizar na estrutura do site um sistema de formulário, que possibilita que o
envio das informações seja adicionado automaticamente ao banco de dados.
3.5 Construção e Finalização do Website Revista Ampi
Finalmente, com toda a estrutura, design e seções definidas, e com o banco de
dados corretamente construído, é chegado o momento de arquitetar a união de todos
esses fatores para possibilitar o funcionamento idealizado do site. Nessa etapa, foi
utilizado o software Dreamweaver MX, onde montou-se uma página modelo, com todas
as características que seriam comuns ao site, como por exemplo a barra de menu
lateral (construído previamente no software Flash MX) e a logomarca, deixando-se
também espaços pré-definidos para as informações que são modificadas a cada seção.
A partir desta página modelo, as outras diversas páginas puderam ser montadas
uma a uma, e foi nessa etapa que pode-se confirmar se tudo que havia sido planejado
estava correto e, o mais importante, se iria funcionar da maneira pensada. Cada nova
página exigia uma construção de um relacionamento especifico com o banco de dados.
Tomando-se como exemplo a página referente à seção entrevistas, foi preciso criar a
45
conexão com a tabela Entrevista, presente no banco de dados, para que a medida que
os campos dessa tabela forem sendo preenchidos com novas informações, estas
passem a fazer parte da página. É nesse momento também que se define exatamente
onde serão posicionados os elementos que compõem essa página como a foto do
entrevistado, a chamada, o titulo da entrevista, além de criar o comando necessário
para que apenas as seis entrevistas com hierarquia definidas de 1 a 6 apareçam em
destaque, na ordem crescente, bem como definir que as entrevistas com hierarquia
definida como 0 aparecerão mais abaixo, apenas com a data e o titulo.
Mas é nas páginas de Comentários e de Contatos que se encontrou o maior
desafio para o grupo. Ao contrário da seção exemplificada (Entrevistas) e das outras
seções restantes, onde os dados inseridos no Banco de Dados vão para a página, em
Comentários e Contatos é a informação das páginas que deve ser enviada para o
banco de dados. Para isso, foi necessária a utilização de formulários, que permitem o
envio de informações digitadas pelo usuário diretamente para as tabelas do Banco de
Dados, podendo ser utilizadas como material para cadastro por parte da equipe da
revista (no caso das informações enviadas pela seção contatos) ou até mesmo
podendo ser reenviada para a página e ficar disponível para outros leitores (no caso da
seção Comentários).
Finalizada a construção do website iniciou-se a procura por um provedor apto a
receber o banco de dados construído. Não são todos os provedores que possibilitam a
utilização de linguagens dinâmicas, além disso, esse serviço costuma ser oferecido por
um preço adicional. É preciso lembrar que, nesse momento, o site já possuía seu
endereço http://www.revistaampi.com.br e foi preciso somente habilitar o serviço de
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banco de dados com o provedor e carregar a página. Finalmente a Revista Ampi está
no ar e pode ser visitada por todos os interessados em conhecer um pouco mais sobre
a música nacional.
47
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Dar espaço ao trabalho de novos artistas aproveitando a repercussão e a
experiência dos músicos já consagrados no mercado nacional era um desejo antigo dos
criadores deste projeto. A internet, sendo um meio de divulgação de informações
extremamente democrático, mostrou-se o terreno ideal para a divulgação e interação
entre os músicos brasileiros e interessados no assunto em geral. A revista Ampi, por
sua vez, se mostra como um forte incentivador ao surgimento de novos talentos e à
renovação da música nacional.
Nesse primeiro momento a equipe da Revista Ampi entrou em contato com
diversos artistas de grande relevÂncia para a música nacional. No entanto, como o site
ainda não se consolidou como uma fonte de divulgação de notícias e informações
reconhecida, todos os assessores de imprensa tiveram o mesmo posicionamento e
pediram para que as entrevistas fossem adiadas para um segundo momento, quando o
site já estivesse estabelecido. Considerando essa realidade, o site foi publicado com
entrevistas com bandas de menor porte, para alcançar estabilidade e ganhar a
confiança dos assessores de imprensa dos artistas maiores. Essa estratégia de ação
será utilizada durantes os primeiros meses de vida do projeto e projetará o site dentro
do cenário musical brasileiro.
A construção do website implicou em diversos meses de trabalho duro. No
entanto, é extremamente gratificante chegar ao fim de um projeto que incentivou, de
48
maneira tão profunda, o aprimoramento dos conhecimentos técnicos e teóricos
adquiridos durante o curso de Comunicação Social. Fim este que, perdoando o clichê, é
apenas o começo de um trabalho intenso e duradouro, que perdurará por muitos anos
como mais um aliado da música nacional.
O site Revista Ampi pode ser acessado pelo endereço
http://www.revistaampi.com.br.
49
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50
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SIMONE, José Fernando Arquitetura da Informação
51
6 APÊNDICES APÊNDICE A - Cronograma de Produção Inicial e Cronograma de Produção modificado
Cronograma de Produção Inicial
AGOSTO
SETEMBRO
OUTUBRO
NOVEMBRO
Primeira Quinzena
Primeira Reunião – Início do planejamento
Início da Contrução do Site
Elaborar entrevistas, colunas e matérias.
Segunda Quinzena
Desenvolvimento da idéia
Finalização da Contrução do Site
Lançamento do Site para o grande público
Mostra dos Projetos Finais
Cronograma de Produção Modificado
AGOSTO
SETEMBRO
OUTUBRO
NOVEMBRO
DEZEMBRO
Primeira Quinzena
Primeira Reunião – Início do planejamento
Início da Contrução do Site
Construção do site Início da elaboração das Entrevistas
Acionar Provedor e publicação do site
Lançamento do Site para o público Defesa do Proj Exp.
Segunda Quinzena
Desenvolvi- mento da idéia Estabelecer conteúdo e diretrizes para construção do site
Construção do site Início da elaboração das Entrevistas
Elaboração de Entrevistas e Matérias Busca por colunistas
Mostra dos Projetos Finais
52
APÊNDICE B - Página Principal do site/Homepage
53
APÊNDICE C - Página da Seção Entrevistas
54
APÊNDICE D - Página da Entrevista Completa
55
APÊNDICE E – Página da Seção de Fotos das Entrevistas
56
APÊNDICE F – Página da Seção Matérias
57
APÊNDICE G – Página da Matéria Completa
58
APÊNDICE H – Página da Seção Colunas
59
APÊNDICE I – Página da Coluna completa
60
APÊNDICE J – Página de Comentários da Coluna.
61
APÊNDICE L – Página da Seção Contato
62