Atuação do Psicólogo da Saúde em Reprodução Humana Assistida

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INFERTILIDADE

Prof.ª Ana Larissa Marques PerissiniPsicóloga – Especialista em Psicologia da Saúde – Terapia

Cognitivo-Comportamental e Sexualidade

Mestre em Psicologia pela USP

É a incapacidade de engravidar após “um

ano de relacionamento sexual sem uso

de contracepção” (CORLETA; PASSOS, 2008).

• É uma incapacidade momentânea.

• Caracterizada como primária ou

secundária.

• Casal infértil.

• Infertilidade Primária: quando o casal nuncaconcebeu um feto.

• Infertilidade Secundária: como o fracasso daconcepção após haver ocorrido, com ou semsucesso, gestações anteriores.

Mulheres submetidas ou não a esterilização cirúrgica. (laqueadura tubária).

(FEBRASGO, 1997)

Em mulheres com idade acima de 35 anos e ou com incapacidade de levar uma gravidez a termo, o período de espera para iniciar a

investigação sofre redução de um ano para seis meses.

Aqueles casais que possuem algumas doenças com reconhecida correlação com a

fertilidade, não necessitam aguardar para iniciar uma investigação.

(FREITAS; DZIK; CAVAGNA, 2007)

A luta contra o tempo, fator limitador e uma realidade para a mulher, é altamente

ansiogênico e dependendo da idade em que ocorre a procura pelo tratamento pode ser

agravada.

(MELAMED, 2006)

Estima-se que, 10% da população brasileira (uma média de 18.640.500 pessoas) são afetadas pela

infertilidade.

Entretanto, é preciso dizer que, nos casais em idade fértil, essa incidência oscila entre os

pesquisadores, podendo variar entre 10 e 20%.

(TOGNOTTI, 2000; IZZO; IZZO, 2000; OMS, 2005).

♀ Fatores Tubários.

Obesidade.

Distúrbios Ovulatórios – S.O.P.

Endometriose.

Causas de países em desenvolvimento.

ISCA – Infertilidade Sem Causa Aparente.

Varicocele ( varizes no testículo)

Quimioterápicos

Esteróides anabolizantes

Drogas

Fatores ocupacionais (calor, radiação)

Tabagismo

É importante ter atenção para os problemas de sexualidade que podem interferir de maneira

definitiva no processo de fertilidade.

A disfunção sexual e a impotência são situações que podem vir mascaradas em uma consulta de

infertilidade.

• Trajetória Clínica Saúde Pública:

Mulheres Postos de Saúde Início da investigação clínica (exames básicos)

Tratamentos básicos

Baixo índice de sucesso com ou sem encaminhamentopara instituições de referência.

Insucesso e não encaminhamento para instituiçõesde referência.

A estruturação de um protocolo em reprodução assistidaconsiste em:

Consulta médica;

Investigação clínica (exames específicos);

Avaliação psicológica e social;

Orientação e terapia sexual e psicoterapia de apoio, quandonecessária).

Deve contar com profissionais de diversas áreas docontexto da saúde devido ao processo de investigação etratamento, envolver questões éticas, psicológicas esocioculturais.

(QUAYLE, 2006; CAMBIAGHI, 2004).

Instituições de referência:

É necessário que os membros envolvidos nessa equipe dominem o assunto para facilitar a

comunicação entre eles e o paciente, podendo, assim, focar o objetivo do trabalho

que está sendo realizado.

Para se constituir uma equipe é necessário que todos os membros estejam harmonizados no

que diz respeito a objetivos comuns e compartilhados.

(WEINBERG; GOULD, 2001; KAPLAN et al., 1997).

Essa união tem possibilitado o aumento da demanda de especialistas nos hospitais e, com isso,

proporcionado aos pacientes atendimento em uma única instituição por profissionais das áreas de

psicologia, fonoaudiologia, serviço social, terapia ocupacional, fisioterapia, biologia, direito,

pedagogia, farmácia, nutrição, enfermagem, terapia sexual, entre outras.

• 1ª Consulta: Mulheres >

Casais <

Contato com a equipe: médico, assistente social epsicólogo.

Atribui-se a problemática da infertilidade à

mulher, porque elas assumem a responsabilidade na

infertilidade conjugal, chegando sozinhas ao consultório

médico, acreditando ter algum “defeito” que as

impossibilitem de engravidar, sendo as protagonistas

dessa história; seus maridos, apenas os coadjuvantes.

Perissini e Pinto (2005)

É através da consulta conjunta – atendimento médico e psicológico –, realizada no primeiro contato do casal ou da paciente, que se inicia

a formação do vínculo equipe-paciente.

• Anamnese.

• Orientação da rotina estabelecida pela equipe.

• Adesão do casal.

• Solicitação de exames preliminares para o casal.

• Agendamento do grupo psicoeducacional – casal.

Rotina de Equipe Multidisciplinar em Reprodução

Humana Assistida:

A reflexão sobre a atuação conjunta dos diversos profissionais nessa pequena

intercessão do contexto da saúde em prol da qualidade de vida do casal infértil durante a

investigação clínica e o tratamento da infertilidade tem como objetivo mostrar a

necessidade de cuidado especializado e atenção não apenas no âmbito biológico, mas

também no psicológico, social, nutricional, sexual e até mesmo espiritual.

• Propedêutica Ginecológica:# Anamnese

Identificação

Idade

Cor

Naturalidade e procedência

Profissão

Estado Civil

Religião

# Queixa principal

#História da moléstia atual

#Interrogatório sobre os diversos aparelhos

# Antecedentes familiares

# Antecedentes pessoais

# Hábitos

# Operações

# Antecedentes Ginecológicos

# Sintomas Pré-menstruais e Menstruais

# Antecedentes Sexuais.

# Exames Físicos

# Exames Laboratoriais

Espermograma

Histerossalpingografia

Videolaparoscopia

Grupo Psicoeducacional:

Objetivo:

Orientar a importância do acompanhamento do casal;

Estimular o vínculo parental;

Desmitificar assuntos que envolvem o tema de sexualidade e

reprodução (prática sexual programada, ansiedade, adoção e limites

individuais do tratamento);

Orientar sobre as etapas do protocolo e seu tempo estimado de

investigação;

Tipos de tratamento existente em reprodução assistida;

Tratamentos oferecidos pela instituição, medicação e custo.

Essa organização, caracterizada como settinggrupal, é um conjunto de procedimentos queorganiza, normatiza e possibilita o processo grupal,que ele deve ser delimitado pelo coordenador, quedeve ter conhecimentos científicos e saberesdisponíveis da população alvo.

Santos et al (2005)

“dois casais não experimentam da mesma forma a infertilidade”, mas ao entrarem no programa com o

propósito de buscarem um tratamento para engravidar, os casais se deparam com a realidade de

não conseguirem engravidar por vias naturais, surgindo o sentimento de perda e a consequente

necessidade de fazer um luto por algo que não aconteceu.

Spring (1991, p.16)

Os casais que participam de grupos terapêuticos “[...] se utilizam de uma mesma linguagem e

partilham as mesmas vivências, proporcionando melhor adaptação ao tratamento, possibilitando-os aceitar e assumir o seu problema de fertilidade, de

forma menos conflituosa e humilhante”.

Moreira, Maia e Tomaz (2002, p. 79)

O depoimento de 1♀ (34 anos, superior completo, casada há 11 anos etentando engravidar há dois anos), usuária desse serviço, mostra que aspróprias pacientes sentem a necessidade do suporte emocional e que otrabalho em equipe já está sendo reconhecido pelos profissionais da áreade medicina:

(...) É engraçado que eu falei pra ele, que eu acho que vou precisar de umapsicóloga, porque eu to assim com a mente meia embaralhada. Sabe? Foibom quando a médica me disse que eu tinha que passar aqui... que eu iapassar por você, eu falei: Nossa, pra mim vai ser bom, porque eu tavaassim... depressiva, né? É... chateada. I... to contando né? Vamos, vamos aluta. Vamos ver o que que vai virar (risos). O que vai acontecer. Eu togostando, né? E é assim, quando eu tiver mais reunião com você ou comoutra psicóloga, eu vou procurar vir porque é... um apoio. Vocês tão sendoassim, como se diz... um apoio pra mim.

Durante o acompanhamento nos grupos psicoeducacionais, foi observada a tendência ao

isolamento social e familiar do casal devido à cobrança do outro e de si próprio. Daí a importância

do contato entre os casais com dificuldade de engravidar por sua identificação com o outro

(problemática), pela troca de experiências e por saberem que não estão sozinhos nessa luta.

É importante frisar que por se tratar de conceitos específicos da área de reprodução assistida e

pessoas com diferentes níveis socioculturais, o número de informações fornecidas para esses casais

nem sempre é processado na mesma velocidade, sendo necessária a continuidade das orientações

durante todo o processo por todos os profissionais envolvidos nessa rotina.

(CAMBIAGHI, 2004)

Outro obstáculo, encontrado pela equipe, é a dificuldade que os casais apresentam para

compreender as alterações apresentadas pelo seu próprio organismo.

Isso acontece devido à falta de conhecimento do próprio corpo e do parceiro, ou seja, o não

conhecimento do sistema reprodutor feminino e masculino.

(SANTOS et al., 2005),

PSICÓLOGO

Os serviços de Reprodução Humana estão cada vez mais convecidos sobre a necessidade do

profissional da área de psicologia fazer parte da equipe.

O papel do psicólogo da saúde, inserido nessa equipe, é

de cuidar do bem-estar do indivíduo que está comprometidopelo que se “pensa, sente e faz”, desempenhando papelimportante de auxiliar os casais na elaboração dos conflitospsicológicos, desencadeados ou agravados pela infertilidade.

(STRAUB, 2005, p. ; GERRITY, 2001; ERIKSEN, 2001).

Para melhor atender o casal infértil, o psicólogo inserido na equipe de reprodução humana assitida deve possuir uma visão que vá além do setting terapeutico, extrapolando o campo de atuação da psicologia da saúde.

A formação em sexualidade é outro requisito que se faz necessário para melhor amparar o

casal e trabalhar possíveis queixas sexuais que surgem durante o tratamento uma vez

que há uma confusão entre potência sexual e reprodução.

A equipe deve possuir objetivos psicológicos, levando o paciente aceitar sua disfunção ou incapacidade e estimulando a participação e a comunicação entre o casal,

assim como com os membros da equipe, para auxiliá-los a lidar com o estresse bem como

para estabelecer pausas ou até mesmo o término ou descontinuidade do tratamento.

Kusnetzoff (1997),

Para trabalhar nessa área é necessário que o psicólogo seja devidamente treinado a fim de atuar

como um recurso para os pacientes e a equipe.

O profissional proporcionará aconselhamento psicológico, direcionando informações sobre as

implicações; apoiará o casal nos períodos de estresse; e terá postura terapêutica, auxiliando os

pacientes a enfrentarem as consequências da infertilidade e do tratamento.

(CARVALHO, 2004).

• Avaliação Psicológica:

Consiste em uma entrevista com o casalpara avaliar a sua conduta, seucomportamento, suas angústias e fantasiassobre a gravidez; seu relacionamento; suasexpectativas e as da família, seu trabalho eseu enfrentamento social e familiar.

Quando observada a necessidade de acompanhamento psicológico (psicoterapia) de um

dos parceiros ou do casal, é realizado o agendamento para este acompanhamento ou o encaminhamento para uma psicóloga na cidade

onde reside o casal.

Neste último caso, é necessário um relatório do profissional para comprovação do tratamento

realizado fora da instituição bem como do estado do paciente.

A psicoterapia indicada nos casos de infertilidade é a do método breve, que pode ser trabalhada

individualmente, com o casal ou em grupo e adaptada para a realidade do contexto do

tratamento.

Psicoterapia breve – dinâmica que “se caracteria por um planejamento prévio do tratamento,

visando alcançar objetivos propostos num tempo determinado”.

(Moreira, Maia, e Tomaz, 2002)

Os casais com queixa de infertilidade que buscam o auxílio de um psicólogo devem procurar profissionais especializados não

apenas na área clína ou da saúde, mas também com o suficiente conhecimento em RHA, o que possibilita facilitar o processo de comunicação dos profissionais com o casal, esclarecer e desmitificar dúvidas e tratar as questões emocionais desencadeadas pelo

processo.

• Quanto maior o nível de ansiedade, menor a chancede gravidez em mulheres submetidas à inseminaçãoartificial.

• Outros transtornos mentais têm sido associados aalterações do ciclo menstrual e reprodutivo, taiscomo transtorno de estado de ânimo, transtornosadaptativos e transtornos de conduta alimentar.

Moreira et al. (2005)

A incerteza do sucesso do tratamento e a espera por ele podem gerar frustrações e

sentimentos de culpa no casal. Esse sofrimento quando prolongado pode

desencadear episódios depressivos leves e até mesmo uma depressão grave.

(OLMOS, 2003)

Goiabeira (22 anos, ensino médio, casada há três anos etentando engravidar há três anos) conta sobre a suaobsessão por um filho:

Eu sou tão psicopata que eu falo que chega a ser maníacaporque eu não consigo é... ver mulher grávida, me sinto mal,eu não consigo visitar um recém nascido, que eu conheça, eume sinto mal. Sabe? Às vezes é... atrasa meio dia pra mim,parece que eu já sinto a criança dentro de mim. Então eu soumeio assim paranóica com essas coisas, nesses últimos diasque eu venho tentando me libertar. Que eu falo que tenho queme libertar. Porque não é normal. Engordo um pouco e pareceque é uma coisa, é só você engordar 5 gramas todo mundoolha pra você e fala: você ta grávida? E não sei quê... e... aívocê já... fica fulo da vida porque você não engravida, você, eeu quero muito aquilo, acho que minha ansiedade tambémme atrapalha um pouco, mas a gente se dá bem. [...]Eu queromuito ter um bebê e ele também, mas não tanto quanto eu.

• Goiabeira descreve como estressante a trajetória do casal aprocura de um tratamento que os ajude a engravidar:

De vez em quando a gente volta estressada daqui (hospital) porquechega aqui um médico fala pra você: ó, é possível. Aí você vem verum outro exame já fala: ó, é mais complicado do que o outromédico imaginava, você volta baqueada por que... é um desejogrande, é um sonho. Então não é como se fosse fazer umsupermercado e não tivesse leite. Você procura em outro lugar, é...uma coisa séria né? Você volta preocupada, volta triste, daí vocêfica nervoso, os outros não pode olhar pra você que você já briga.[...] Hoje eu falo assim que a gente ta muito sensível, muito...[...]Mas porque eu tinha a... agente ta um pouco sensível, ele comessa cirurgia, eu com esses exames complexos que eu tenho quefazer, que cada um fala uma coisa. Um fala que dói, só na hora defazer que a gente vai sentir o que vai acontecer. Então fica commedo né?

O peso da cobrança social na construção da família, em especial na chegada do filho biológico, interfere na relação parental e

desencadeia diversos problemas emocionais como o estresse, a ansiedade, a cobrança social e familiar, causando grande desorganização na vida desses casais, que

no limite das suas angústias buscam clínicas e centros especializados na tentativa de

encontrar a causa dos seus problemas e um tratamento eficaz para a realização do

desejo de ter um filho biológico

Faz-se importante o casal compreender que para que

aconteça uma gestação e para a chegada de uma criança no lar, deve existir um equilíbrio no relacionamento do casal,

estabilidade emocional e financeira.

Atendimento ao casal infértil deve ir além do conhecimento e acompanhamento dos aspectos biológicos da infertilidade. Para que isso aconteça os profissionais devem estar unidos, reforçando e valorizando o

papel de todos os integrantes inseridos na equipe.

• BADALOTTI, M; TELOKEN,C; PETRACCO, A. Fertilidade e Infertilidade Humana. São Paulo: MEDDS, 1997.

• BRUNS, M.A.T; SANTOS, C. A Educação Sexual Pede Espaço: novos horizontes para a práxis pedagógica. São Paulo: Ômega Editora, 2000.

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