Post on 04-Jul-2015
PROFESSORA: MARIA APARECIDA DE ARAÚJO
ÁREA DE EMPREGABILIDADE: MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS
TURMA: 1º MA3
TURNO: NOTURNO
PERÍODO: 3º BIMESTRE 2013
COORDENADORA: CLOTILDES CLERE DE ALCÂNTARA
ATIVIDADES COMPLEMENTARES NO
TURNO NOTURNO
ENTREVISTA REALIZADA COM O TÉCNICO RESPONSÁVEL NA FONTE NATURAL DE ÁGUA
MINERAL GRÃO MOGOL
REGISTROS EM GRÃO MOGOL
Palestra na fonte natural da Água Mineral Grão Mogol-Grão Mogol/MG
Plantio de mudas na Fonte Natural da Água Mineral Grão MogolAlunos visitantes
Indústria: Os alunos conheceram os processos de limpeza de galões,
envasamento e comercialização da Água Mineral Grão Mogol- Fonte Gangorra
Orientados pelo guia de turismo Paulinho, os alunos e professores entram no Parque Estadual de Grão Mogol e
ficam encantados com a diversidade da vegetação na região.
O Parque preserva uma fauna diversa com animais ameaçados de extinção e guarda uma flora que contém espécies raras.
A Vegetação na Serra Rica
Cactos
Serra Rica – Grão Mogol/MG
Cactos
Serra Rica – Grão Mogol/MG
Cactos no Parque Estadual de Grão Mogol
Conhecendo a Vegetação na Serra Rica: Vegetação nativa de cerrado e caatinga
Formações de canyons moldados no rio Itacambiraçu
Rio Itacambiraçu Canyons
Viagem a Grão Mogol
No dia 03 de setembro de 2013, às 6 horas, saímos da Escola Estadual Coronel Idalino Ribeiro com destino à cidade de Grão Mogol, com o
objetivo de realizar visita técnico-cultural na indústria de água mineral, à cidade histórica e região de Grão Mogol. Éramos 50 pessoas:
quatro professores, um pai de aluno e quarenta e cinco alunos das áreas de empregabilidades Turismo e Meio Ambiente. A viagem foi
maravilhosa, conhecemos vários lugares lindos da cidade, como rios, serras, cachoeiras, canyons e uma vegetação de cerrado e caatinga
muito diferente da nossa região aqui em Salinas. Na entrada da cidade encontramos o nosso guia de turismo, o Paulinho, que nos
acompanhou até o fim da viagem, mostrando as belezas da cidade e nos explicando tudo sobre a história de cada lugar e o que representam.
Logo, ele foi falando sobre a história da cidade que tem sua origem relacionada à descoberta de diamantes no final do século XVIII, que
atraiu pessoas de vários lugares do Brasil e da Europa para a região com a finalidade de extrair diamantes na serra geral. Fomos direto à
Fazenda Gangorra, fonte natural da Água Mineral Grão Mogol, recebemos um delicioso e farto lanche, e fomos visitar a indústria para
conhecer o processo de captação, envasamento e comercialização da água mineral, com palestra da técnica responsável. A paisagem do
lugar é maravilhosa, sem desmatamento e sem poluição. A fazenda funciona como reserva ambiental, onde a polícia federal e o IBAMA
soltam os animais recolhidos em cativeiro. Depois, fomos conhecer a cidade, monumentos de pedras, igrejas de pedras, casarões de pedras
e madeiras, cercas de pedras, tudo tombado pelo patrimônio histórico cultural mantido pela Casa da Cultura Terezinha Vasques.
Almoçamos no Restaurante Casarão, que também faz parte do patrimônio histórico de GrãoMogol, pelo seu estilo e importância histórica.
Depois, fomos conhecer a Casa da Cultura Terezinha Vasques, onde fizemos uma entrevista com a monitora responsável. Fomos conhecer o
Rio Itacambiraçu, rio de muitas pedras e areia branca, com formação de canyons fantásticos; a Gruta do Quebra Coco, escavada na serra
geral que servia de esconderijo de escravos fugitivos, está em bom estado de conservação; a Serra Rica descoberta e escavada para a
mineração em 1827 foi a primeira jazida de diamante minerada em rocha no mundo. A Trilha do Barão é uma trilha construída pelos
escravos do Barão de Grão Mogol, Guálter Martins Pereira, para ligar a sua fazenda ao Arraial de Grão Mogol. Tudo isso está dentro do
Parque Estadual de Grão Mogol que apresenta uma vegetação surpreendente de serrado e caatinga, guarda surpresas com sua fauna que
preserva animais ameaçados de extinção e sua flora, que guarda especíeis raras. Voltamos ao centro da cidade e fomos visitar o Presépio
Natural Mãos de Deus, maior presépio natural a céu aberto do mundo. O presépio foi idealizado pelo sociólogo, economista e empresário
Lúcio Bemquerer, que também patrocinou a sua construção com 3.000 m2 de área, com 72 metros de frente, 50 metros de fundo e altura de
30 metros da base na rua até o topo. Ficamos admirados com tanta beleza. O nosso guia de turismo explicou o que representava cada canto
do presépio e as personagens do presépio, todas em tamanho real. Ah! É hora de ir embora, daqui a pouco é noite e o motorista falou que a
BR 251 é muito mais perigosa à noite. Partimos, cansados, mas felizes. Foi um dia inesquecível. Aguardamos a próxima viagem. Até lá.
RELATO DA ALUNA Nathália Ferreira Santos
TURMA: MEIO AMBIENTE 1 – PROFESSORA MARIA APARECIDA ARAÚJO
AVALIAÇÃO
A visita técnica à cidade de Grão Mogol, realizada nos dias 03 e 05 desetembro de 2013 foi um sucesso, além de ampliar os conhecimentos dosestudos teóricos sobre águas subterrâneas e águas minerais, foi um ótimorecurso como atividade complementar nos estudos dos biomas caatinga ecerrado, bem como, questões ambientais em escala regional e aspectosgeográficos, turísticos e culturas regionais. Os alunos demonstraram muitointeresse e participação durante as visitas realizadas na cidade, na fontenatural e indústria de água mineral, rios , canyons, serra geral, grutas,Presépio Natural Mãos de Deus, Parque Estadual de Grão Mogol, outros.Fizeram anotações de todas as informações e palestras dos monitores,técnicos e do guia de turismo, registraram em imagens e vídeos, para facilitaro repasse para os colegas que não tiveram a oportunidade de viajar. Sendopossível construir conceitos a partir das observações feitas e enriquecer oprocesso de ensino e aprendizagem. Os objetivos estabelecidos para adisciplina de Meio Ambiente foram alcançados de forma satisfatória.
Maria Aparecida de Araújo – Professora de Meio Ambiente e RecursosNaturais