Post on 14-Apr-2016
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Terapia da Fala
Sempre Não (Conto Tradicional Português)
Um ca___aleiro, casado com uma da____a nobre e formosa, __eve de ir
___azer uma longa ___ornada: receando acon___ecesse algum caso
desagradável enquan__o es__ivesse ausente, ___ez com que a mulher lhe
prome___esse que enquan___o ele estivesse fora de casa diria a __udo: –
Não. Assim __ensava o ca__aleiro que resguardaria o seu castelo do
atrevimento dos __ajens ou de qualquer aven__ureiro que por ali __assasse. O
___avaleiro já havia ___uito que se de__orava na cort__e, e a mulher
a___orrecida na soli___ão do cas__elo não tinha outra dis__ração senão
__assar as tar__es a olhar para lon__e, da torre do mira__ouro. Um dia passou
um cavaleiro, todo galan__e, e cum__rimentou a dama: ela __ez-lhe a sua
mesura. O cavaleiro viu-a tão __ormosa, que sem___iu logo ali uma __rande
paixão, e disse:
– Senhora de __oda a formosura! Consen___is que des__anse esta __oite no
vosso solar?
Ela res__ondeu:
– Não!
O cavaleiro __icou um pouco admirado da secura daquele não, e com__inuou:
– ___ois quereis que se__a comido dos lo__os ao a___ravessar a serra?
Ela respon__eu:
– Não.
Mais pas___ado ficou o cavaleiro com aquela __udança, e insis___iu:
– E quereis que __á cair nas __ãos dos sal__ea___ores ao passar pela
flores__a?
Ela respondeu:
– Não.
Co__eçou o cavaleiro a com__reender que aquele Não seria ___alvez
ser___ão encomen__ado, e __irou as suas ___erguntas:
– Então __echais-me o ___osso cas___elo?
Marcela WanderleyFonoaudióloga/Terapeuta da Fala
Especialista em Motricidade Orofacial
Ela respondeu:
– Não.
– Re___usais que ___ernoite aqui?
– Não.
Dian___e destas respostas o cavaleiro en__rou no castelo e foi com__ersar
com a dama e a __udo o que lhe di__ia ela foi sem__re responden__o
– Não.
Quando no __im do serão se des__ediam para se re__olherem a suas
câ__aras, disse o cavaleiro:
– Consentis que eu __ique longe de ___ós?
Ela respondeu:
– Não.
– E que me re__ire do vosso quar__o?
– Não.
O cavaleiro ___ar___iu, e chegou à ___orte, onde es__avam muitos fidal__os
com__ersando ao braseiro, e com__ando as suas a__enturas. Cou__e a vez
ao que tinha che__ado, e contou a his__ória do Não; mas quando ia __á a
contar a modo como se me__era na cama da cas__elã, o marido já sem ter
mão em si, per__untou agoniado:
– Mas onde foi isso cava__eiro?
O outro perce__eu a aflição do marido e continuou sere__o:
– Ora quan__o ia eu a entrar para o quarto da dama, __ropeço no ta__ete,
sinto um grande sola__anco, e acordo! Fiquei deses__erado em in__erromper-
se um sonho __ão lindo.
O marido res__irou alivia__o, mas de __odas as histórias foi aquela a ___ais
es__imada.
Recolha de Teófilo Braga
Marcela WanderleyFonoaudióloga/Terapeuta da Fala
Especialista em Motricidade Orofacial