Post on 17-Jan-2016
description
AS FUNÇÕES DA LINGUAGEM NA
PUBLICIDADE INTERATIVA DAS MÍDIAS DIGITAIS
slide shareAriela Fernandes Sales (UFPB/IESP)Ana Flávia de Luna Camboim (UFPB/IESP)
Fatores de comunicação Emissor
Mensagem
Referente
Código
Canal
Receptor
Adaptado de HOFF e GABRIELLI, Redação Publicitária. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004
Fatores de comunicação
Emissor: emite a mensagem (indivíduo ou grupo);
Receptor: recebe a mensagem (indivíduo ou grupo);
Mensagem: conteúdo da comunicação; Canal: via de circulação das mensagens; Código: conjunto de regras para combinação
de signos. (codificação e decodificação); Referente: sobre o que se fala.
Funções da linguagem Jakobson (2000): “A linguagem deve ser
entendida em toda a variedade de suas funções.”
Dedica-se aos detalhes da função poética, sobre o que faz de uma mensagem verbal uma obra de arte;
As mensagens não preenchem apenas uma função, mas há uma predominante.
Funções da linguagem (Publicidade) Há uma predominância da função
referencial e apelativa na linguagem publicitária;
Outras funções também podem aparecer, por exemplo a emotiva.
Função Emotiva ou Expressiva Quem fala; Exteriorização de emoção (alegria, dor,
medo) Adjetivação, interjeição, pontuação
(exclamação, reticência,interrogação, aspas).
Presente em canções populares, nas novelas, a pintura expressionista, poesia lírica, etc.
Função Referencial É o fundamento de toda comunicação; Aquilo de que(m) se fala; Denota, referencia,informa; Verificabilidade; Evita ambiguidades e confusões entre a
mensagem e a realidade; Adjetivação comedida, pontuação
racional. Muito utilizada no gênero jornalístico.
Função Conativa Para quem se fala; Função por excelência das mensagens
publicitárias; Obter do receptor alguma reação; Vocativo e Imperativo: “(...) as sentenças imperativas diferem
fundamentalmente das sentenças declarativas, pois não podem ser submetidas à prova da verdade.” (JAKOBSON, 2000, p. 125).
Função Fática É uma mensagem que serve para
prolongar ou interromper a comunicação. Verificar se o canal funciona. Nas mensagens escritas: itálico,
sublinhado, negrito,caracteres maiúsculos, aspas, etc.
Função Metalinguística Definir o sentido dos signos que dificultam
a compreensão do receptor. Quer dizer..., isto é..., significa que...
Função Poética Potencialidades estruturais da língua; Sonoridade e visualização; Estranhamento;
“Qualquer tentativa de reduzir a esfera da função poética à poesia ou de confinar a
poesia à função poética seria uma simplificação excessiva e enganadora
(...).”(JAKOBSON, 2000, p. 128-9)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, Maria Margarida de e MEDEIROS, João Bosco. Comunicação em Língua Portuguesa: para cursos de jornalismo, propaganda e letras. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
CARRASCOZA, João Anzanello. A evolução do texto publictário: a associação de palavras como elementos de sedução na publicidade. São Paulo: Editora Futura, 1999.
CASTELO BRANCO, Renato; MARTESEN, Rodolfo Lima; REIS, Fernando (planejamento e coordenação). História da Propaganda no Brasil. São Paulo: T.A. Queiroz, 1990. – (Coleção coroa vermelha. Estudos brasileiros; v.21).
DÍAZ BORDENAVE, Juan E. O que é comunicação. São Paulo: Brasiliense, 2006. (Coleção Primeiros Passos).
DUARTE, Eduardo. Por uma epistemologia da comunicação. In: LOPES, Maria Immacolata Vassalo (Org.). Epistemologia da comunicação. São Paulo: Edições Loyola, 2003.
GRACIOSO, Francisco e PENTEADO, J. Roberto Whitaker. Cinquenta anos de vida e propaganda brasileiras. São Paulo:Mauro Ivan Marketing Editorial Ltda, 2001.
GUEDES, Marymarcia & BERLINCK, Rosane de Andrade (Orgs). E os preços eram commodos...: anúncios de jornais brasileiros do século XIX. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, 2000 (Série Diachronica).
HOFF e GABRIELLI, Redação Publicitária. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. JAKOBSON, Roman. Linguística e Comunicação. São Paulo: Cultrix, 2000. RAMOS, Ricardo. Um estilo brasileiro de propaganda in Revista da ESPM, edição especial de
aniversário. SANTAELA, Lúcia. Comunicação & Pesquisa: projetos para mestrado e doutorado. São Paulo:
Hacker, 2001. VANOYE, Francis. Uso da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1998.