As ações da CPA e o planejamento e execução das propostas ... · cpa lei nº 10.861, de 14 de...

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As ações da CPA e o planejamento e execução das propostas do PDI

Profa. Denise Sawaia Tofik

II Encontro Nacional de CPAs

Art. 11. Cada instituição de ensino superior, pública ou privada,

constituirá Comissão Própria de Avaliação - CPA, no prazo de 60

(sessenta) dias, a contar da publicação desta Lei, com as

atribuições de condução dos processos de avaliação internos da

instituição, de sistematização e de prestação das informações

solicitadas pelo INEP, obedecidas as seguintes diretrizes:

I – constituição por ato do dirigente máximo da instituição de ensino

superior, ou por previsão no seu próprio estatuto ou regimento,

assegurada a participação de todos os segmentos da comunidade

universitária e da sociedade civil organizada, e vedada a composição

que privilegie a maioria absoluta de um dos segmentos;

II – atuação autônoma em relação a conselhos e demais órgãos

colegiados existentes na instituição de educação superior.

A CONSTITUIÇÃO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

CPA

LEI Nº 10.861, DE 14 DE ABRIL DE 2004 (DOU Nº 72, 15/4/2004, SEÇÃO 1, P. 3-4)

II Encontro Nacional de CPAs

A CONSTITUIÇÃO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE

AVALIAÇÃO - CPA

PARTICIPAÇÃO

E INTERESSE

DA

COMUNIDADE

ACADÊMICA

INTER-RELAÇÃO

ENTRE

ATIVIDADES

PEDAGÓGICAS E

GESTÃO

ACADÊMICA E

ADMINISTRATIVA

SUSTENTAÇÃO

E

LEGITIMIDADE

DA CPA

II Encontro Nacional de CPAs

AS AÇÕES DA COMISSÃO PRÓPRIA DE

AVALIAÇÃO - CPA

Elaborar o projeto de avaliação interna da IES;

Conduzir e acompanhar o processo de Avaliação Interna da IES;

Implantar uma cultura de avaliação num processo reflexivo,

sistemático e contínuo sobre a realidade da IES;

Realizar um processo partilhado de produção de conhecimento sobre

a IES, que torne possível a revisão e o aperfeiçoamento de políticas,

práticas, tendo como referências o plano de desenvolvimento

institucional – PDI e o projeto pedagógico institucional – PPI;

Assegurar o envolvimento da comunidade interna e externa no

processo de avaliação interna, bem como nos seus resultados;

Elaborar relatórios parciais e final, encaminhando-os e aos órgãos do

Ministério da Educação – MEC;

II Encontro Nacional de CPAs

ETAPAS DA AVALIAÇÃO INTERNA

1ª ETAPA - PREPARAÇÃO

Consolidação da CPA

Sensibilização

Elaboração do projeto de avaliação

2ª ETAPA – DESENVOLVIMENTO

Ações

Levantamento de Dados e Informações

Análise das Informações – relatórios parciais

3ª ETAPA – CONSOLIDAÇÃO

Relatório

Divulgação

Balanço Crítico

II Encontro Nacional de CPAs

As Orientações Gerais para a Auto-Avaliação estão organizadas em

três núcleos:

Núcleo básico e comum – contempla tópicos que devem integrar os

processos de avaliação interna de todas as IES.

Núcleo de temas optativos – contém tópicos que podem ser ou não

selecionados pelas IES para avaliação, conforme sejam

considerados pertinentes à realidade e adequados ao projeto de

avaliação institucional.

Núcleo de documentação, dados e indicadores – são apresentados

dados, indicadores e documentos que podem contribuir para

fundamentar e justificar as análises e interpretações.

DIMENSÕES DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

II Encontro Nacional de CPAs

I – a missão e o plano de desenvolvimento institucional;

II – a política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a

extensão e as respectivas formas de operacionalização,

incluídos os procedimentos para estímulo à produção

acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais

modalidades;

III – a responsabilidade social da instituição, considerada

especialmente no que se refere à sua contribuição em relação

à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à

defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção

artística e do patrimônio cultural;

DIMENSÕES DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

II Encontro Nacional de CPAs

IV – a comunicação com a sociedade;

V – as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do

corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento,

desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho;

VI – organização e gestão da instituição, especialmente o

funcionamento e representatividade dos colegiados, sua

independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a

participação dos segmentos da comunidade universitária nos

processos decisórios;

DIMENSÕES DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

II Encontro Nacional de CPAs

VII – infraestrutura física, especialmente a de ensino e de

pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação;

VIII – planejamento e avaliação, especialmente os processos,

resultados e eficácia da auto-avaliação institucional;

IX – políticas de atendimento aos estudantes;

X – sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado

social da continuidade dos compromissos na oferta da

educação superior.

DIMENSÕES DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

II Encontro Nacional de CPAs

EIXOS DESCRIÇÃO DIMENSÃO SINAES DESCRIÇÃO

1 Planejamento e

Avaliação Institucional • Dimensão 8

• Planejamento e Auto

avaliação

2 Desenvolvimento

Institucional • Dimensão 1

• Dimensão 3

• Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional

• Responsabilidade Social da Instituição

3 Políticas Acadêmicas • Dimensão 2 • Dimensão 4 • Dimensão 9

• Políticas para o Ensino, Pesquisa e Extensão

• Comunicação com a Sociedade

• Políticas de Atendimento aos Discentes

4 Políticas de Gestão • Dimensão 5 • Dimensão 6 • Dimensão 10

• Políticas de Pessoal • Organização e Gestão da

Instituição • Sustentabilidade

Financeira

5 Infraestrutura • Dimensão 7 • Infraestrutura Física

II Encontro Nacional de CPAs

II Encontro Nacional de CPAs

ESTABELECER UMA GESTÃO DA INFORMAÇÃO À FORMAÇÃO DO

CONHECIMENTO;

ACOMPANHAR O USO E O DESENVOLVIMENTO DE

CONHECIMENTO ATRAVÉS DA MELHORIA DOS PROCESSOS

ACADÊMICOS E ADMINISTRATIVOS.

FORMULAR POLÍTICA ESTRATÉGICA DE DESENVOLVIMENTO E

APLICAÇÃO DO CONHECIMENTO NA INSTITUIÇÃO COMO UM

TODO;

DEFINIR E IMPLEMENTAR ESTRATÉGIAS DE CONHECIMENTO

COM A PARTICIPAÇÃO DE TODA COMUNIDADE ACADÊMICA;

II Encontro Nacional de CPAs

Representação convencionada de uma grandeza

qualquer;

Algo objetivo que corresponde precisamente ao

processo de coleta;

São um conjunto de fatos distintos e objetivos, relativos

a eventos;

GESTÃO DA INFORMAÇÃO

DADOS

Constituem a matéria prima da informação;

Dados sem qualidade levam a informações e decisões da

mesma natureza.

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Ela dá forma ao receptor, mas ela própria tem uma forma, está

organizada para alguma finalidade;

Pense em informação como dados que fazem a diferença;

INFORMAÇÃO

Tem significado – relevância e propósito.

É composta por um conjunto de dados relevantes

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CONTEXTUALIZAÇÃO: Sabemos qual a finalidade dos dados

coletados.

CATEGORIZAÇÃO: Conhecemos as unidades de análise ou os

componentes essenciais dos dados.

CÁLCULO: Os dados podem ser analisados matemática ou estatisticamente

CORREÇÃO: Os erros são eliminados dos dados

CONDENSAÇÃO: Os dados podem ser resumidos para uma forma mais concisa.

INFORMAÇÃO

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Envolve o aprendizado e o contínuo refinamento das noções do ambiente estudado;

O conhecimento leva à tomada de decisão e à ação.

Envolve a percepção sistematizada do que existe;

O aprendizado do passado e de experiências semelhantes a

nossa ou da sociedade;

CONHECIMENTO

II Encontro Nacional de CPAs

COMPARAÇÃO: de que forma as informações relativas a

esta situação se comparam a outras situações conhecidas?

CONSEQUÊNCIAS: Que implicações estas informações

trazem para as decisões e tomadas de ação?

CONEXÕES: Quais as relações deste novo conhecimento com o conhecimento já acumulado?

CONVERSAÇÃO: O que as outras pessoas pensam desta informação?

CONHECIMENTO

Criação de

Significado

Construção do

conhecimento Tomada de

decisões

CORRENTES DE EXPERIÊNCIA

Significados comuns

Novos conhecimentos

e capacidades

Comportamento

adaptativo orientado

para objetivos

O CICLO DO CONHECIMENTO

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GESTÃO DO CONHECIMENTO

bens intangíveis

dados

Informação

conhecimento

COMUNICAÇÃO

TOMADA DE

DECISÃO

Sistema de Comunicação

Gestão flexível

Objetivos e metas

Elaboração de caráter coletivo

Articula-se ao PPI

• cronograma de execução.

• Organização acadêmica • Infraestrutura

• Sustentabilidade econômica

• Perfil institucional • Gestão institucional

• Organização e gestão de pessoal

• Política de atendimento ao discente

•Aspectos financeiros

e orçamentários • Avaliação e

acompanhamento do desempenho

institucional

Eixos temáticos

PDI

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A COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO E O PLANO DE

DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PDI

Como deve ser gerenciado o conhecimento para assegurar o cumprimento

da missão institucional?

Quais são as categorias de informação necessárias a apoiar as estratégias

da instituição ?

Quais os departamentos e atividades são os mais relevantes no

cumprimento da missão institucional ?

Qual o estado atual do conhecimento institucional?

Como é o acesso rotineiro a informação?

Que categorias de informação relevantes são geradas externamente?

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CONCEPÇÃO FINALIDADES DA EDUCAÇÃO RELAÇÃO COM A SOCIEDADE

ENSINO E SUAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

PESQUISA EXTENSÃO

ARTICULAÇÃO ENTRE DOCUMENTOS E INSTRUMENTOS DE GESTÃO

VISÃO

MISSÃO

OBJETIVOS

DIRETRIZES

PRINCÍPIOS

PROPÓSITOS INSTITUCIONAIS

Documento central que estabelece as

políticas para o fazer acadêmico

fiel à filosofia institucional

PPI

Instrumento de alavancagem institucional,

norteado pelas Políticas

estabelecidas no PPI, utilizando

como referências o diagnóstico

situacional e a visão

de futuro da IES.

É contextualizado no PPI porque o planejamento

institucional deve estabelecer ações para dar cumprimento às políticas expressas no PPI.

PDI

Como construir o arcabouço institucional a partir das afirmações de intencionalidade?

Como Operacionalizar?

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LE BOTERF, G., Desenvolvendo a Competência dos Profissionais. Porto

Alegre: Artmed, 2003.

ALVARENGA NETO, R. C. D. Gestão do conhecimento em organizações:

proposta de mapeamento conceitual integrativo. São Paulo: Saraiva, 2008.

FREITAS JUNIOR, O.G. BARBIRATO, J.C.C. Um modelo de gestão por

resultados para aplicação nas organizações universitária. In. F REITAS

JUNIOR, O.G. BARBIRATO, J.C.C. (orgs). Gestão do conhecimento e

governança universitária: uma abordagem sistêmica. Maceió: UFA, 2009.

FIALHO, F. A. P. et al. Gestão do conhecimento e aprendizagem.

Florianópolis: Editora Visual Books Ltda, 2006.

MARCOVITCH, Jacques. A informação e o conhecimento. V.16,n.6, São

Paulo em Perspectiva: São Paulo,2002.

INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA – INEP, Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. São Paulo: INEP, 2010. Disponível em < http://www.inep.gov.br/superior/sinaes/>

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

VEIGA, Ilma Passos A., Projeto Político-Pedagógico da Escola : uma

construção possível, Campinas, SP: Papirus, 1995.

PERRENOUD, Philippe, THURLER, Monica Gather, As competências para

ensinar no século XXI – a formação dos professores e o desafio da

avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.

SILVA, Ana Célia Bahia, Projeto Pedagógico: instrumento de gestão e

mudança. Belém: Unama.2000

NONAKA, I. A empresa criadora do conhecimento. In.NONAKA,I; TAKEUCHI,

H. (orgs). Gestão do conhecimento. Porto Alegre: Bookman, 2008.

PERRENOUD, Philippe, Dez novas competências para ensinar. Porto

Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

MORIN, Edgar, Os sete saberes necessários à educação do Futuro. 4 ed.,

São Paulo:Cortez, 2001.

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OBRIGADA !!!