Post on 05-Jun-2015
0
SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR AMADEUS – SESA FACULDADE AMADEUS – FAMA
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO – NUPPE CURSO DE METODOLOGIA DO ENSINO DA MATEMÁTICA
SUELI MARIA DE SANTANA ROSA
A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DO JOGO NA APREDIZAGEM DAS QUATRO OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS COM NÚMEROS NATURAIS
LAGARTO – SE 2011
1
SUELI MARIA DE SANTANA ROSA
A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DO JOGO NA APREDIZAGEM DAS QUATRO OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS COM NÚMEROS NATURAIS
Artigo científico apresentado à Faculdade Amadeus como trabalho de conclusão de curso e requisito básico para obtenção do título de Especialista em Metodologia do Ensino da Matemática.
Orientadora: Professora Especialista Erisângela de Jesus Santos
LAGARTO – SE 2011
2
A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DO JOGO NA APREDIZAGEM DAS QUATRO OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS COM NÚMEROS NATURAIS
*Sueli Maria de Santana Rosa1
RESUMO
A Matemática tem se apresentado como uma das disciplinas mais temidas pelos
alunos, principalmente nos níveis Fundamental Maior e Médio. Essas dificuldades na
aprendizagem da Matemática podem ocasionar a retenção continuada do aluno chegando até
mesmo à evasão escolar. Aulas atraentes e motivadores é um estímulo a mais na
aprendizagem dos alunos. Apresentado a Matemática como uma disciplina de extrema
importância para o desenvolvimento social e cultural do indivíduo. Iremos promover a
socialização entre Escola e Comunidade. Por meio da aplicação de jogos de raciocínio lógico,
podemos tornar as aulas mais atraentes e assim conseguimos estimular a participação de
todos. Os jogos serão confeccionados a partir dos assuntos estudados e apresentados à
comunidade escolar por meio de festivais de jogos internos, com o objetivo de propor algo
interessante e desafiador aos alunos permitindo que os mesmos possam autoavaliar o seu
grau de conhecimento e de dificuldades de aprendizagem.
Em momentos de brincadeiras nos surpreendemos ao ver educandos desafiando uns
aos outros para a execução dos jogos. O lúdico manifesta – se na Matemática de uma maneira
muito intensa e é preciso que o professor tenha clareza para perceber que nos jogos os
educandos recriam e estabilizam aquilo que sabem sobre as mais diversas esferas do
conhecimento, em uma atividade espontânea e imaginária.
Palavras - chave: Matemática; dificuldade; jogos; aprendizagem.
RESUMO
Mathematics has emerged as one of the disciplines most feared by students, especially at
the elementary and middle Major. These difficulties in learning mathematics can lead to
the continuedretention of the student even coming to school dropout rates. Attractive and
motivating classes are an added stimulus on students' learning. Presented mathematics
as a discipline of extreme importance to the social and cultural development of the individual.
1*Graduada em Matemática pela UFS, especialista em Educação Física Escolar pela Faculdade de Atlântico e professora de Matemática na rede municipal de Simão Dias - SE
3
We will promote socialization between School and Community. Through the application
of logical reasoning games, we can make lessons more attractive and so we can stimulate the
participation of all. The games will be made from the subjects studied and presented to the
school community through festivals in games, aiming to offer something interesting and
challenging to students and allow them to self-evaluation the degree of knowledge and
learningdifficulties.
In moments of play we were surprised to see students challenging each other to carry
out the games. The play shows - on the mathematics in a very intense and requires that
the teacher has to understand clearly that the students recreate the games and stabilize what
we know about the most diverse spheres of knowledge, a spontaneous activity and imaginary.
Palavras - chave: Mathematics, difficulty, games, learning.
1 INTRODUÇÃO
A Matemática tem se apresentado como uma das disciplinas mais temida pelos
educandos, principalmente nos níveis Fundamental e Médio. As dificuldades na
aprendizagem podem ocasionar a retenção continuada do educando, chegando até mesmo à
evasão escolar. Mesmo antes de entrar na Escola as crianças já tem contato com a
Matemática, ao comprar doces e ao fazerem cálculos para saberem quanto gastaram e quanto
tiveram de troco.
Sabe – se também que as quatro operações fundamentais com números naturais (N)
deveriam ser pré – requisitos para os alunos do Ensino Fundamental Maior, mas passa a ser
um conceito que precisa ser bem definido, compreendido e não ignorado, trazendo reflexos
negativos nas séries seguintes.
Os recursos utilizados nas aulas devem atender aos anseios dos alunos e o professor
deve passar segurança, além de demonstrar paciência para se obter o aproveitamento
desejado.
Aulas atraentes e motivadoras é um estímulo a mais na aprendizagem dos alunos, e
para que isso aconteça, os professores têm que ter o domínio do conteúdo e estratégias que
dinamizem a permanência do aluno em suas aulas. Deve – se salientar que é necessário
envolver conceitos básicos das operações fundamentais com a realidade dos alunos.
4
Outro fato que deve ser levado em conta é o baixo rendimento dos alunos em
Matemática que vem crescendo assustadoramente e são inúmeras as evidências que deixam
transparecer que ela constitui como uma espécie de peneira para a conclusão do Ensino
Fundamental. No contato em sala de aula pode – se observar e conhecer um pouco as
carências e constatar que quando não se entende bem o conteúdo apresentado, tem – se a
desmotivação para a assimilação. Com isso a Matemática tem sido apontada como a
disciplina que contribui significativamente para as altas taxas de reprovação e,
consequentemente, do processo de evasão escolar, gerando a exclusão e conferindo à Escola
um papel elitista e discriminatório.
Nesse contexto, o jogo assume um papel importante na Matemática e, é através do seu
caráter lúdico que facilmente se divulga a Matemática e se diminui o peso psicológico que
esta assume na sociedade.
O presente estudo tem como título A importância da prática do jogo na aprendizagem
das quatro operações fundamentais com números naturais: experiência vivida na Escola
Municipal “Maria Rabelo Barreto”, cujo interesse surgiu durante a prática docente,
percebendo as dificuldades apresentadas pelos alunos.
O objetivo desse trabalho é propor algo interessante e desafiador aos alunos e de
permitir que os mesmos possam auto – avaliar o seu grau de conhecimento e de dificuldades
de aprendizagem, utilizando jogos confeccionados a partir dos conteúdos estudados e
aplicados para tornarem as aulas mais atrativas e participativas.
O trabalho foi estruturado para ressaltar a importância da utilização dos jogos em
nossas aulas para a construção e ampliação do conhecimento.
Apesar do ensino da Matemática hoje continuar sendo vista pela maior parte
sociedade como uma disciplina de resultados precisos e de procedimentos infalíveis, porém
para muitos cansativa, chata e desprazora, cujos elementos abordados são as operações
aritméticas, cálculos algébricos, geometria, muitas escolas abordam as sequências de regras, a
ênfase da memorização, o adestramento intensivo dos algoritmos. Percebe – se que a atual
preocupação Matemática deverá ter como parâmetros a interação da aprendizagem grupal e
jamais deverá ser vista por ângulo individualista, fazendo com que a Escola compartilhe o seu
conhecimento com a comunidade em geral. A matemática, assim como a Literatura, a Música,
os Esportes e a Ciência são um produto cultural e uma atividade culturalmente definida.
5
A relação entre os jogos e a Matemática deve oportunizar um espaço para explorar e
descobrir elementos da realidade que cerca e educando. Dando oportunidades de vivenciar
situações ricas e desafiadoras.
2 O JOGO NA APREDIZAGEM MATEMÁTICA
Ensinar Matemática é desenvolver raciocínio lógico, estimular o pensamento
independente, desenvolver a criatividade e a capacidade de manejar situações reais e resolver
diferentes tipos de problemas. Porém deve – se levar em conta, que o mesmo deve estar
adequado a realidade do aluno.
Todo jogo acontece em um tempo e espaço. Ele é o meio que auxilia na concretização
de determinados objetivos e promove o domínio do conhecimento. Segundo Mariotti (2003) o
jogo é uma ação livre, sentida com fictícia e voltada ao cotidiano. É uma atividade voluntária
do ser humano.
O jogo é liberdade de ação do jogador, a separação do jogo em limites de espaço e tempo, a incerteza que predomina o caráter improdutivo de não criar nem bens nem riquezas e suas regras. (Caillois 2006, p.27)
O jogo é uma atividade que permite aprender a relacionar – se com os outros, desenvolver a capacidade de pensamento e fantasia; comunicar – se.
Na concepção piagetina, os jogos consistem numa simples assimilação funcional, num
exercício de ações individuais já aprendidas. Geram ainda sentimento de prazer e domínio das
ações.
Para Jean – Jacques Rousseau (1712 – 1778) a criança tem que ter a oportunidade de
um ensino livre e espontâneo, gerado com alegria e descontração. Assim o jogo é uma
maneira de aprender sem sofrimento e lágrimas.
Froebel (1782 – 1852), idealizador dos jardins de infância coloca o jogo como parte
integrante de educação infantil, pois representa ações de liberdade e espontaneidade.
Spencer (1820 – 1903) elege o jogo como elemento que propicia o desenvolvimento da
vida intelectual em todos os aspectos, pois produz uma excitação mental e agradável e, ainda,
as crianças que com ele se envolvem denotam interesse e alegria.
De acordo com Schwartz (1996) valoriza a noção de jogo aplicado à educação
desenvolve – se vagarosamente e penetrou tardiamente, no âmbito escolar, sendo
6
sistematizada com atraso. Porém, trouxe transformações significativas, fazendo com que a
aprendizagem se tornassem divertidas.
Miguel de Gusman (1986) valoriza a utilização dos jogos para o ensino da Matemática,
sobretudo porque os jogos não apenas divertem, mas, também extrai das atividades, materiais
suficientes para gerar conhecimento, interessar e fazer com que os educandos pensem com
certa motivação.
De acordo com Borin, (1996) um dos motivos para a introdução de jogos nas aulas de
Matemática é a possibilidade de diminuir bloqueios apresentados pelos educandos.
Por ser livre de pressões e avaliações, o jogo cria um clima de liberdade, propício a
aprendizagem e estimulando a moralidade, o interesse, a descoberta e a reflexão.
O jogo de acordo com a abordagem construtivista enfatizada por Moura (2006, p.78)
deve ser usado na educação matemática obedecendo aos estágios de idades dos educandos.
Fundamentada em Piaget, Alves (2001, p.27) afirma que “os jogos são elementos que
devem ser utilizados em nossas aulas, pois são atividades prazerosas e interessantes”.
Para que os jogos sejam realmente úteis no processo educativo é necessário que os
mesmos sigam certos critérios:
Propor algo interessante e desafiador;
Permitir a autoavaliação;
Estimular a participação ativa do educando, do começo ao fim de cada jogo.
Mas devemos, também, ter alguns cuidados ao escolher os jogos a serem aplicados:
Não tornar o jogo algo obrigatório;
Escolher jogos que o fator sorte não interfira nas jogadas, permitindo que vença aquele
que descobrir as melhores estratégicas;
Utilizar atividades que envolvam dois ou mais alunos, para oportunizar a interação
social;
Estabelecer regras, que podem ou não serem modificadas no decorrer de uma rodada;
Trabalhar a frustração pela derrota, no sentido de minimizá –la;
Estudar o jogo antes de aplicá – lo (o que só é possível, jogando).
7
Temos que ter a consciência de que os sujeitos, ao aprenderem, não o fazem como
puros assimiladores de conhecimento, mas sim que nesse processo, existem determinados
componentes internos que não podem deixar de ser ignorados pelos educadores.
Não é necessário ressaltar a grande importância da solução de problemas, pois
vivemos em um mundo o qual cada vez mais, exige que as pessoas pensem, questionem e se
arrisquem propondo soluções aos vários desafios que surgem no nosso cotidiano.
Para que haja aprendizagem é necessário que o aprendiz tenha um determinado nível
de desenvolvimento. As situações de jogo são consideradas parte das atividades pedagógicas,
justamente por serem elementos estimuladores do desenvolvimento do raciocínio lógico.
Essa participação deve obedecer a certos critérios de acordo com a idade do educandos
e a sua capacidade de absorção de regras.
São classificados sob este rótulo: “Os jogos de combinação sensorial – motora (corrida, jogar bola de gude ou bola, etc.), competição de indivíduos (sem o que a regra seria inútil) e regulamentados por um código de geração a geração, que por acordos momentâneos (PIAGET (1975) citado por FARIA, 2001, p.111)
Tornar as aulas mais atrativas é fazê – las prazerosas, trazendo o conhecimento de fora
da sala de aula, no cotidiano dos alunos, porque não trazê – los para o nosso contexto escolar
e transformá – los em atividades a serem desenvolvidas pelos educandos.
2.1 O JOGO COMO RECURSO DIDÁTICO
A Matemática é fundamental em nossas vidas, e, principalmente quando atingimos um
nível de entendimento mais amplo. Ela é um método geral de pensamento aplicável a todas as
disciplinas e desempenha um papel dominante na ciência moderna.
Ensinar Matemática é desenvolver o raciocínio, estimular o pensamento independente,
a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Entre os recursos didáticos citados nos
PCN’s, destacam – se os jogos.
Finalmente, um aspecto relevante nos jogos é o desafio genuíno que eles provocam no aluno, que gera interesse e prazer. Por isso, é importante que os jogos façam parte da cultura escolar, cabendo ao professor analisar e avaliar a potencialidade educativa dos diferentes jogos e o aspecto curricular que se deseja desenvolver (PCN’s, 1998, p.48 – 49)
8
O uso de jogos e curiosidades no ensino da Matemática tem como objetivo fazer com
que as crianças e adolescentes gostem de aprender essa disciplina, mudando a rotina da classe
e despertando o interesse do aluno envolvido.
No contexto ensino – aprendizagem, o objetivo do professor no trabalho com jogos
deve valorizar seu papel pedagógico. Associar jogos pode tornar certos conceitos bem mais
claros e atrativos, sendo grande a variedade de temas de ensino Fundamental e Médio que
podem ser explorados, com destaque principalmente na Geometria.
Uma vez que o professor planeja a exploração do jogo, este deixa de ser atraente para o
aluno, porque visa à elaboração de processos de análise de possibilidades e tomada de
decisões. Jogos e resolução de problemas são abordados como produtores de conhecimento e
possibilidades da aquisição de conhecimentos matemáticos (MOURA 2006).
Os jogos podem ser utilizados para introduzir, amadurecer conteúdos e preparar o
aluno para aprofundar os itens já trabalhados. O jogo, na Educação Matemática, “passa a ter o
caráter de material de ensino quando considerado motor de aprendizagem. A criança,
colocada diante de situações lúdicas, apreende a estrutura matemática presente. “Cabe ao
professor selecionar e planejar todos os recursos a serem utilizados em sua prática docente.
“O professor deve ser organizador, facilitador, mediador, incentivador e avaliador”. (PCN’s,
1998)
Agindo desta forma a intervenção irá dinamizar o processo pedagógico e possibilitar
que o aluno construa uma linha de pensamento articulada. Uma vez que os jogos e
brincadeiras, a Matemática torna – se convidativa e atraente, motivando a criança ao trabalho
em grupo com imaginação e prazer.
O uso de jogos e curiosidades no ensino da Matemática tem como objetivo de fazer
com que as crianças e adolescente gostem de aprender essa disciplina, mudando a rotina da
classe e despertando o interesse do aluno envolvido. Uma boa maneira de estudar a
Matemática é por meio da exploração de conceitos de maneira lúdica, de forma que o prazer,
a criatividade e a satisfação pessoal estejam sempre presentes no processo de resolução de
problemas e divulgação dos resultados. Além de ser uma atividade prazerosa e criativa, o uso
dos jogos nas aulas de Matemática permite também o desenvolvimento de habilidades de
raciocínio lógico, bem como o de organização , atenção e concentração.
9
De acordo com os PCN’s os conteúdos de Matemática para o Ensino Fundamental
devem contemplar o estudo dos números e das operações, das formas, do espaço, das
grandezas e medidas. A aplicação dos jogos deve procurar conhecer o domínio por parte dos
educandos em relação aos conteúdos aplicados e a sua capacidade de absorção dos mesmos. A
discussão sobre a importância dos jogos no ensino da Matemática vem sendo bastante
questionado por educadores e comunidade em geral: a criança aprende os conteúdos
matemáticos brincando com a intervenção do professor?
A Matemática faz – se presente em diversas atividades realizadas pelos educandos, em
várias situações que possibilitam o desenvolvimento do raciocínio lógico, da criatividade e a
capacidade de resolver problemas, momento propício para aplicação de jogos nas aulas de
Matemática.
3 CONCLUSÃO
O uso dos jogos não deve se restringir apenas ao horário do intervalo. Neste sentido,
uma das formas de resgatar o gosto pela Matemática foi por meio da utilização dos jogos.
Porém se o professor propor o jogo como uma estratégia de ensino, não deverá tratá – lá como
um veículo de construção do conhecimento inserido num momento de descoberta, de criação
e de experimentação.
O trabalho por meio dos jogos possibilitou ao aluno um maior envolvimento com
conceitos que estavam sendo desenvolvidos, além de estimular o desbloqueio de alguns em
relação à Matemática, melhorando assim a motivação pessoal e a auto – estima. O jogo
motiva e desafia, pois provoca um conflito interno. Através do jogo a criança aprende a lidar
com suas frustrações, constrói e reconstrói a sua realidade.
Todo jogo deve ter regras claras para que se possa alcançar os objetivos demandados e
também para que o jogador possa delinear suas estratégias de ação. As estratégias, a tomada
de decisões, a análise dos erros, a capacidade de lidar com perdas e ganhos, a oportunidade de
repensar uma jogada em função de outro jogador são princípios fundamentais para o
desenvolvimento do raciocínio lógico e as estruturas cognitivas dos alunos.
A escola precisa definir objetivos concretos a serem alcançados, redirecionando os
conteúdos aplicados, buscando a interdisciplinaridade, oferecendo oportunidade de
atualização de professores para que estes não fiquem na mesmice. A Matemática é uma
10
disciplina que os alunos não têm atração, mas com a atualização de vários recursos (jogos,
modelagem, matemática, informática e outros) eles conseguem aprender o que for ensinado.
A prática com jogos não deve ser desenvolvida em sala de aula como uma linha única,
mas como uma proposta alternativa para a Matemática despertar a motivação, o interesse, a
criatividade e a autonomia dos alunos, bem como fazer com que o aluno sinta prazer em
aprender. Cabe a escola propiciar os meios para que se possa generalizar os resultados no
ambiente escolar.
Além de ser uma atividade prazerosa, os jogos desenvolvem a habilidade de convívio
em grupo, o raciocínio lógico, a motivação e nos ajuda a lidar com nossas frustrações,
principalmente em relação ao baixo rendimento dos alunos em Matemática, diminuindo assim
o peso psicológico que a mesma assume na comunidade escolar e consequentemente na
sociedade de forma geral.
Assim sendo o ensino da Matemática deve priorizar o avanço do conhecimento dos
educandos perante situações significativas de aprendizagem, sendo que o ensino por meio de
jogos deve acontecer de forma a auxiliar no ensino do conteúdo, propiciando a aquisição de
habilidades e o desenvolvimento operatório do educando, afastando a aversão às aulas
cansativas, tanto para o professor que não ver o seu trabalho render, como para o aluno que
acaba cansando e detestando a disciplina. Por meio dos jogos o educando desenvolve a
habilidade na resolução de problemas e a capacidade de compreender e explicar os fatos por
meio de conceitos matemáticos.
Os jogos são educativos, sendo assim, requerem um plano de ação que permita a
aprendizagem de conceitos matemáticos e culturais de uma maneira geral. Já que os jogos em
sala de aula são importantes, devemos ocupara um horário dentro de nosso planejamento, de
modo a permitir que o professor possa explorar todo o potencial dos jogos, processos de
solução, registro e discussões sobre possíveis caminhos que poderão surgir.
Jogar não é estudar nem trabalhar, porém ajuda ao educando a conhecer, compreender
e relacionar – se com o mundo social que o rodeia.
11
REFERÊNCIAS
ALVES, Eva Maria Siqueira. A ludicidade e o ensino da Matemática. 3ª edição; Papirus Editora
FARIA Anália Rodrigues. O desenvolvimento da criança e do adolescente segundo Piaget. São Paulo: Ática, 2001.
LARA, Isabel Cristina Machado de. Jogando com a Matemática de 5ª a 8ª série. 1ª edição; São Paulo; Rêspel, 2003.
MARIOTTI, Fabián. Jogos e Recreação. Tradução José Edil de Lima Alves. Rio de Janeiro: SHAPE, 2003.
PCN’s: Parâmetros Curriculares Nacionais: MEC/SEF, 1998.